SóProvas



Prova FCC - 2014 - TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
1332922
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. 

  • Fui na C fácil, mas olhando este : "...Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve..."

  • Fiquei entre a letra "C" e a "A", e acabei escolhendo a primeira. Errei.

    A letra C) está correta até o ponto em que fala que Shakespeare se utilizava da paródia, cujo significado, segundo o dicionário, é: Imitação burlesca, irônica. Escrito satírico que imita uma obra literária. (fonte: http://www.dicio.com.br/parodia/). Certo estaria se tivesse escrito "recriá-la".

    Já a letra A) afima que "Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para explicitar que, em sua obra: 1-Suassuna se apropria da literatura sertaneja; 2- reelaborando-a com um estilo próprio.

    Ela está correta devido a vários argumentos explícitos no texto. Para melhor compreender, vamos por partes, buscando pistas no texto:

    "A peça Auto da Compadecida, de Suassuna é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. ( esse trecho dá uma pista sobre a questão da reelaboração da literatura por Ariano Suassuna).  O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel". (literatura nordestina)

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque (ele apropriou-se da literatura sertaneja) a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.(Shakespeare reelaborava histórias, à semelhança do que o autor disse que Ariano Suassuna fazia).

     Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.(Aqui novamente aparece a ideia de reelaboração do texto).

  • 7º parágrafo:

       Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

    Conclusão: Portanto, para o Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua (reescrevê-la de seu modo), porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc.

    .

    .

    .

    Resumo do texto:

    As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Para justificar essa ideia, temos a peça Auto da Compadecida. Nela Suassuna recria uma história com base em uma linguagem teatral moderna. Para Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua, com suas características. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc. Logo, podemos concluir que o autor cordelista usava uma base (em regra de contos antigos) e, em seguida, desenvolvia o texto com suas características.

    Síntese: Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • 5º parágrafo:

    A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

    Aqui nós temos uma justificativa maior da tese, uma comprovação com dados (a peça Auto da Compadecida). Aqui o autor indica que Suassuna recriava histórias. Usava uma base (em regra de contos antigos) e desenvolvia o texto depois com suas características.

    .

    .

    6º parágrafo:

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

    A tese: As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • Escreva

    3º parágrafo:

    No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

    Obs.: novamente outro parágrafo narrativo. Veja as datas! Narração: é o relato de uma ou mais fatos ou acontecimentos reais ou fictícios, em que sequência lógica, com inclusão de personagens e desenrolando-se na linha do tempo, um após o outro. (sequência de ações). Obs: Há o personagem-observador e o personagem-narrador.

    Para narração o tempo é fundamental, bem como verbos de ação.

    4º parágrafo:

    O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

    Segue em narração. Na narração usa-se muito verbo no pretérito perfeito.

    seu comentário...

  • 2º parágrafo:

    Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

    Obs.: novo parágrafo narrativo. Ele narra sua trajetória. Veja: “com apenas 19 anos,...”

  • 1º parágrafo:

    O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

    Obs.: parágrafo típico narrativo. Ele narra sua trajetória. Isso de modo geral!

  • Em regra, os textos da FCC assim se dispõem:

    -tese (é aquilo que o autor pensa, sua ideia principal – suas declarações; sobre aquilo que irá falar. Como se acha a tese? Procure verbo na primeira pessoa; adjetivos que possam indicar subjetividade, consequentemente indicando pensamentos do autor do texto);

    -argumentos (é o desenvolvimento; pode ter um, dois, três, etc. Argumentos são: exemplos, fatos históricos, números e opiniões de terceiro);

    -conclusão (síntese da tese).

    Obs.: em regra, não se encontra a “tese” em uma afirmação negativa (parágrafo). Também não se encontra a “tese” em um parágrafo com característica narrativa (ex.: verbos no passado, com datas, etc).

    Outro dado importante é que nem sempre a tese estará no primeiro parágrafo. Ela pode vir no meio, ou até mesmo no fim do texto.

    Em texto da FCC quando ela pede, por exemplo: “depreende-se do texto”; “infere-se do texto” a resposta poderá ser encontrada na conclusão (ou na própria tese). Por quê? Pois depreender é traz uma ideia global do texto. Traz a essência do texto (aquilo de mais relevante, segundo as palavras do autor. Cuidado, não é aquilo que você acha!).

    Obs.: nem sempre a conclusão está no último parágrafo. Fique ligado com os conectivos de conclusão, a saber: assim, logo, portanto, etc.

    Veja no exemplo:

  • Por que não pode ser a letra "C"?

  • A resposta não é a letra C porque o texto não fala que Shakespeare fez uma paródia. Extrapolou o texto.

     

    Gab A


ID
1332925
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

  • porque não poderia ser a letra c?

  • Qual é a causa da influência da literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna? 

    efeito: a infância passada no sertão.

    Essa forma me ajuda a responder esse tipo de pergunta.

    Resp: E  

  • Por que não a 'D'?
     Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público.

    Meu raciocínio:
    A existência da noção de que a história torna-se patrimônio universal fez com que recontar uma história alheia a faça sua, ou seja, haja a originalidade.
  • Também marquei D, mas percebi que voltando ao texto é possível identificar a letra E como correta.


  • GAB. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional.... Dessa parte tirei a resposta correta.

  • Não pode ser opção D porque, de acordo com o texto, os cordelistas não são considerados originais, já que autoral  é só a forma escrita do texto?

  • Não dá para analisar apenas pela questão, corre-se um risco de erra a questão. O ideal é recorrer ao texto e fazer a correlação para se ter certeza de que está certa.

    desabafo:

    sacanagem da banca não mencionar o parágrafo nas questões. Isso toma um tempo precioso. 

  • Eu desconsiderei a leitra D porque a causa é sempre no passado, e na frase tem o verbo É( presente).

  • NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM

  • No último parágrafo, o vocábulo "porque" parece estar mais para conjunção explicativa do que para conjunção causal. Talvez seja essa a razão de não ser a alternativa D o gabarito.

  • O FATO DE ............... FEZ COM QUE!

  • Sacanagem da fcc não colocar o parágrafo.
  • A letra B é pegadinha, a FCC inverteu a causa e o efeito. Além disso olhem como estava o enunciado "Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre"

     

    Gabarito letra E

  • Pegadinha da FCC na letra B! :o

    "nessa ordem" .......

     

  • GABARITO: Letra E

     

    CAUSA e EFEITO (Nessa Ordem) => "O FATO DE... FEZ COM QUE..."

     

    O FATO DA infância passada no sertão /FEZ COM QUE influenciasse a literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • A resposta está no segundo período: A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

    A inversão de sentido da "c" está no quarto parágrafo: O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. 

    A negação da "d" está no ultimo parágrafo: Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral(originalidade) é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve. 

  • Não colocar parágrafo é pra fude no dia da prova mesmo!

  • exatamente isso!


ID
1332928
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Uma redação alternativa para um segmento do texto em que se respeitam as normas de concordância encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C 
    Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

  • Gabarito Letra C

    Complementando a questão:
    Os erros das demais:

    A) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, TRATA-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. (Como o verbo é "VTI" ele obrigatoriamente ficará no singular e o "-se" será Índice de Indeterminação do Sujeito)
    B) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.
    D) Embora DEVA haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste (A impessoalidade do verbo "haver" com o sentido de "existir" transmite-se para os demais verbos integrantes da locução verbal)
    E) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, DEU origem ao nome “cordel”.

    corrijam-me se eu estiver equivocado!
    Bons estudos

  • Resposta correta letra c.

    Quando o sujeito é formado pelas expressões: Cada um de (da), (do), (das), (dos) ou Nenhum de (da), (do), (das), (dos), a regra é que o verbo fique na 3ª pessoa do singular.

    Ex: Cada um dos advogados compareceu a seu modo à audiência. 

          Nenhuma das peças encontradas é do período holandês.

  • A) os verbos transitivos indiretos (tratar), intransitivos e de ligação, quando acrescidos da partícula "se", terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singular.

  • Índice de indeterminação do sujeito  quando está associado a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou relacionais (verbos de ligação). Vejamos alguns exemplos:

          De fato, não se devem assistir a filmes que atentem contra os bons costumes.

          “Entra-se na política por vocação legítima; não se entra por brincadeira.” (Machado de Assis)

          De fato, na vida não se deve morrer por tão pouco.

    Nova Gramática para Concursos - Rodrigo Bezerra


  • a) tanto histórias - tanto as histórias
    b) a recriação configura-se - configurar relaciona-se a recriação
    c) certa
    d) deve haver - a impessoalidade do verbo principal (haver no sentido de existir) tramite-se ao auxiliar dever
    e) o fato deu origem - o verbo dar relaciona-se a "o fato"

  • Quando o verbo tratar indicar identidade ele é impessoal, portanto não vai para o plural!


  • a) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, tratam-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. 

    TRATA = VTI ; SE= IIS

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     b) A recriação de histórias mais antigas configuram-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.

    CONFIGURA= concordando com a recriação

     

     c) Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

     REGRA:CADA UM DE/ DOS/ DAS FICA SEMPRE NA 3º P DO SINGULAR

     

     d) Embora devam haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste

     HAVER = EXISTIR 

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, deram origem ao nome “cordel”.

     DEU = concordando com o fato

  • BOA.

  • a) TRATA-SE DE processos de criação 

    b) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-SE 

    c) gabarito

    d) Embora DEVA HAVER histórias anteriores

     Embora DEVAM EXISTIR histórias anteriores 

    e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras, DEU origem ao nome "cordel".


ID
1332931
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considere o que se afirma abaixo sobre a pontuação do texto.

I. Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “atividades” no segmento As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções... (2o parágrafo)

II. No segmento Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina, a vírgula colocada imediatamente após “isso” pode ser corretamente substituída por dois-pontos, uma vez que a ela se segue uma explicação. (1o parágrafo)

III. Sem prejuízo para a correção gramatical, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “sertão”, no segmento A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com os temas e formas de expressão artística... (1o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Errado: separa os termos essenciais da oração;

    II - Correto: a vírgula tem tom explicativo.

    III - Errado: A primeira oração é sujeito oracional da segunda, e não se separa os termos essenciais nunca (SUJ-verbo-pred)

  • Assertiva correta: Letra C. 


    I - Colocar ou retirar vírgulas em um texto sem substituí-las por alguma coisa sempre altera o sentido do texto. Neste caso a vírgula estaria separando sujeito e verbo, o que não pode ocorrer.  
    II - CORRETO
    III - Sujeito, verbo e complemento, quando na ordem direta, não podem ser separados por vírgula.
  • http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3

     A palavra "que" pode ser, entre outras coisas, pronome relativo e conjunção integrante. Vejamos como estabelecer a diferença entre essas duas classes:

    O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva.

    O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

    Com a conjunção integrante não ocorre essa relação entre o verbo posterior e o substantivo anterior, e sim ela inicia uma oração que exerce uma dentre seis funções sintáticas concernentemente à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

    as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem  ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa (SEM VÍRGULAS), sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas.

    Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.  (http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php)

    I- ERRADA ASSIM, SE O "QUE" FOR PRONOME RELATIVO (REFERIR-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) A COLOCAÇÃO OU RETIRADA DA VÍRGULA ALTERA SEU SENTIDO ENTRE: EXPLICATIVO (COM VIRGULA) E RESTRITIVO (SEM VIRGULA)


  • Consegui acertar, mas faço uma ressalva. Muitas vezes se poderia considerar a (I) também correta, porque não mudaram necessariamente o sentido da frase, e sim a tornaram incorreta gramaticalmente - o que não está em questão. Há muitas resoluções que nos enganam usando essa pegadinha, o que felizmente não foi o caso dessa vez. Alguns colegas apontam que haveria mudança de sentido ao separar sujeito e verbo, ou termos essenciais, como erro de sentido além de gramatical. Acho que só haveria erro de sentido se a mudança/manutenção da vírgula alternasse a frase entre restritiva ou explicativa, o que não me pareceu ser o caso. Mas que bom, acertamos e não era pegadinha.

  • I - Mudaria do sentido restritivo para o explicativo.

    II-  Pode-se trocar a virgula por dois pontos.

    III- Não se separa o sujeito do verbo.

    O sujeito é a infância passada no sertão.

     

    GAB C


ID
1332934
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que... (7o parágrafo)

Sem prejuízo da correção e do sentido original, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA "E": Conj. Subordinativa CAUSAL


    LETRA A,B e D: Conj. Subordinativas CONCESSIVAS - oposição;


    LETRA C: Conj. Subordinativas PROPORCIONAIS;



  • "Na medida em que" pode ser substituído por "porque" ou "desde que".

    Outro exemplo, este de obra do colega Sérgio Nogueira Duarte da Silva:

    - Eles foram demitidos na medida em que não se dedicavam ao trabalho

     

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u674.jhtm

  • A) ainda que - concessiva;

    B) conquanto- concessiva;

    C) à medida que - proporcional;

    D) se bem que - concessiva;

    E) na medida em que- causal (pode ser substituida por : porque, porquanto, já que, visto que  etc).

  • na medida em que.. . significa causa

  • À media que ----> Proporcional

    Na medida em que ----> Causal


ID
1332937
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática ....II.... raízes estivessem fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou.

Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D: I- palavra feminina; II-pron. relativo de posse; III-Pron. relativo com artigo e prep.

  • Uma dica para quando tiver dúvida a respeito do uso da crase: tente trocar a palavra feminina por uma masculina. Se aceitar AO, com a feminina devemos usar crase.

    Ex: "O estímulo AO pensamento" => Estímulo À criação


  • Gabarito Letra D
    I - quem da estimulo,da estimulo (A) alguém + palavra feminina criação= À
    II- quais raízes estivessem fincadas?!As raízes da literatura dramática! da ideia de posse+palavra fem no plural = CUJAS
    III- se juntou(quem se junta?se junta A alguém ) +palavra no masc (ariano)= Ao
    Espero ter ajudado, bom estudo a todos!

  • Letra D.

    Na primeira lacuna, o substantivo “estímulo” pede a preposição a, e “criação de uma literatura dramática” obriga a presença do artigo a (o que elimina as alternativas B e C). A segunda lacuna deve ser preenchida por um termo que indica posse, pois as “raízes” são da “literatura dramática”; por não haver exigência de preposição, o correto é empregar cujas (o que já indica a alternativa correta). Na terceira lacuna, o pronome relativo empregado deve vir com a preposição a, devido a regência de “se juntou”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana
     

  • LETRA D.

    Estímulo a algo e criação aceita o artigo.

    Sentido de: as raízes da literatura dramática, ou seja, há relação de posse. Se é posse, é cujas.

    Quem se junta, se junta a algo. Ao qual para retomar grupo.

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana


ID
1332940
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e... (1o parágrafo)

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado na frase acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "levar": VTDI

  • O verbo 'familiarizou' não seria VTD??

  • Verbo Familiarizar - Fazer com que alguém se torne familiar, passar a pertencer a familiaridade de - Bitransitivo

                                     Fazer com que (algo ou alguém) se torne conhecido e comum - VTD
    A infância passada no sertão familiarizou  (ALGUÉM) o futuro escritor e dramaturgo com (ALGUMA COISA) temas e-  BITRANSITIVO
    Eu entendi assim...
  • roney mendes
    Nas alternativas "d" e "e" os verbos são intransitivos.

  • A transitividade verbal confunde muito se você ficar preso somente ao verbo e esquecer os outros termos da oração que vão ajudar tambem a classificar. Ai estamos lá na prova e perguntamos ao verbo " existir" ou ao "surgir": existi ou surgi algo ou alguma coisa ( mateeeei a questão é VTD), muita calma nessa hora, vamos respirar e analisar:

              

           d)

                     ...existe na cultura popular a noção de que a história..

    ( COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A noção de que a historia.....existe na cultura popular.) --> O que existe na cultura popular?  A noção....(sujeito); na cultura popular( ideal de lugar--> adjunto adverbial) ; Existir ( verbo intransitivo ).

                                                    A noção...... existe.  ( não pede complemento)

            e)

               ...surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel.

         (COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A chamada literatura de cordel surgiu no Nordeste). O que surgiu no Nordeste A chamada..(sujeito) ; no Nordeste ( adjunto adverbial); surgiu (verbo intransitivo)

     

     

    * A banca quer brincar justamente com isso, ela tira a frase da ordem direta para você achar que é um VTD, sempre desconfie e analise a oração toda, não confie somente na pergunta ao verbo.

  • Pensei que aí se tratasse de um verbo bitransitivo... errei a questão.

  • Familiariza- se algo VTD

    Com alguém ou com alguma coisa VTI:

    -Familiarizo-me com você

    -Familiariza o futuro escritor com temas...

    B) Quem leva, leva algo VTD

    para alguém VTI

    "Verbos Bitransitivos"

    Segui este raciocínio.

  • Aí você vai na explicação do professor e colocam um cara preguiçoso para explicar a questão..

  • Acredito que a resposta da questão está no sentido do verbo "familiarizar", que, neste caso, me parece ser de "tornar" ou até mesmo "fazer" o escritor apto aos temas e expressões do sertão.

    Dentro dessa interpretação, o verbo "familiarizar" se torna VTD (pense no verbo tornar ou fazer: se alguém FAZ, faz ALGO ou ALGUMA COISA; ALGO se torna, ALGUMA COISA se torna, e assim por diante).

    (A) FOI = VL (ser)

    (B) LEVAR = VTD (se leva, leva ALGO ou ALGUMA COISA)

    (C) REMONTA = VTI (se remonta, remonta A algo ou A alguma coisa)

    (D) EXISTE = VI (se existe, EXISTE. Não precisa de complemento; entendemos que algo existe e isso basta)

    (E) SURGIU = VI (se surge, SURGE. Não há complemento = entendemos que algo surgiu, apenas isso é suficiente).

    Este foi o meu raciocínio, resposta (B).

  • O verbo familiarizar está no sentido de VTDI.

    familiarizar ALGO com ALGO.

    A unica alternativa que tem verbo VTDI é a B)

    Quem LEVA, LEVA ALGO a alguém.

    foi assim que eu entendi.

  • No contexto, não está como bitransitivo! Cuidado ao analisar sem olhar o contexto!

  • A forma verbal “familiarizou” em destaque é classificada como transitiva direta e indireta, tendo como objeto direto “o futuro escritor e dramaturgo” e como objeto indireto “com temas e...”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma verbal “foi”, referente ao verbo “ser”, corresponde a um verbo de ligação.

    ALTERNATIVA B – CERTA – A forma verbal “levar” é classificada na frase como transitiva direta e indireta. O termo “o teatro” funciona sintaticamente como objeto direto e “ao povo”, objeto indireto.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “remonta” é classificada como transitivo indireto e tem como objeto indireto “aos autos medievais”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A forma verbal “existe” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a noção...” corresponde ao sujeito. Já “na cultura popular”, adjunto adverbial.

    ALTERNATIVA E – ERRADA - A forma verbal “surgiu” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a chamada literatura...” corresponde ao sujeito. Já “no Nordeste”, adjunto adverbial.

    Resposta: B

  • Eu entendi da seguinte forma: Quem familiariza, familiariza alguém (o futuro escritor) ou familiariza com alguma coisa (com temas...). sendo esse bitransitivo.

    Da mesma forma quem leva , leva algo (o teatro) ou leva a alguém (ao povo). Portando a letra B é gabarito pela bitransitividade dos dois verbos.

  • RESPOSTA B

    A infância passada no sertão familiarizou (VTDI) o futuro escritor e dramaturgo (Objeto direto) com temas e...(Objeto indireto)

    a) O caldo cultural do Nordeste (...) foi (VL) primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna.

    b) ...levar (VTDI) o teatro (OD) ao povo (OI) por meio de apresentações...

    c) que remonta (VTD) aos autos medievais...

    d) existe (VI) na cultura popular a noção de que a história...

    e) surgiu (VI) no Nordeste a chamada literatura de cordel.


ID
1332943
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerando-se o contexto, a palavra que no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • O erro da alternativa E é que esse "que" não é pronome e sim conjunção integrante que introduz um OD.

  • Que = isso : conjunção integrante;
    Que = as quais/ a qual/ os quais/ o qual: pronome.

  • a) ... que remonta aos autos medievais... (5 parágrafo) é um pronome com a função de objeto indireto. O O.I. do verbo é "aos autos medievais", logo não está relacionado com o "QUE", (ERRADA);

    b) As atividades que o grupo desenvolveu... (2o parágrafo) é uma conjunção que equivale a “conforme”. As atividades AS QUAIS... o que é um pronome relativo;

    c) ... temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar... (1o parágrafo) é uma conjunção que introduz o predicativo do sujeito. ... temas e formas de expressão artística AS QUAIS... o que assume o valor gramatical de pronome relativo;

    e) ... e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare... (6o parágrafo) é um pronome que introduz um objeto direto. ... e costuma dizer ISTO... o que é uma conjunção integrante, logo, não assume função sintática, pois para tal o "QUE" deve ser pronome relativo!


  • Na verdade, Fabiane, esse que é uma conjunção integrante realmente, porém introduz uma Oração Subordinada Substantiva. 


  • para resolver essa questão temos que observar as diferenças entre pronome relativo e conjunção, será conjunção normalmente que antes da partícula QUE vier um verbo, nunca neste caso será um pronome relativo, daí já é possível eliminar alguns itens,a outra dica é que pode ser substituído por OS QUAIS, neste caso é pronome relativo e retoma um termo da oração antecedente.

  • Para saber qual a função sintática do pronome relativo que

    d)... mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel. (5o parágrafo) é um pronome com a função de sujeito.

    Isole a oração do pronome relativo de modo que a outra tenha sentido completo: (que se dedicaram ao gênero do cordel) 

    Identifique o termo antecedente do pronome relativo: autores populares 

    Reconstrua a oração substituindo o pronome relativo pelo termo antecedente: Autores populares se dedicaram ao gênero do cordel.

    A função sintática do pronome relativo será a mesma do termo antecedente na oração que vc construiu: quem se dedicou ao gênero do cordel? Autores Populares = sujeito. Portanto a função sintática do pronome relativo é: Sujeito. 


    Fonte: Aulas da melhor professora de português, na minha opinião, Flávia Rita. Curso específico para a banca FCC. 

  • A FCC é mesmo melindrosa

  • Em A, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito (= isso remonta aos autos medievais). Em B, tem-se “que” como pronome relativo, com função de objeto direto.  Em C, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito. Resposta correta – letra D: Em D, tem-se  “que” como pronome relativo, com função de sujeito . Em E, tem-se “ que” como conjunção integrante,  introduzindo um objeto direto.

    Beijos

    Flávia Rita

    Português com quem mais aprova em concursos é com a professora Flávia Rita!

                Conheça nossos cursos: www.flaviarita.com

                Siga as nossas redes sociais e acompanhe nossas promoções, dicas e questões do dia gratuitas:

                https://www.facebook.com/ProfessoraFlaviaRita/?ref=bookmarks

                https://www.instagram.com/profflaviarita/

                http://blog.flaviarita.com/

                https://twitter.com/ProfaFlaviaRita

                https://www.linkedin.com/in/fl%C3%A1via-rita-coutinho-sarmento-4a2273b4

  • Portugues e mandarim pra mim era a mesma coisa, nao entendia nada, mas graças a Deus encontrei a Flávia Rita através do meus amigos do TJMG.Meus resultados tem sido cada dia melhor!

     

    Eu chego lá!!!É só questão de tempo.

  • " Espero que você tenha entendido" Arenildo.

    Que explicação mequetrefe. Aliás, não houve explicação da opção correta. 

    Melhore.

  • Macete do Alexandre que aprendi e nunca mais esqueci: Se tem verbo antes a conjunção é integrante

    Na letra E: costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare...

    Verbo dizer antes do que -> CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Nós usamos o Qconcursos mais pelas questões mesmo, porque pra depender da explicação pelo professor tá complicado.


ID
1332946
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

No poema, reforça-se a ideia de que, por meio da obra de Suassuna, fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino. Tal ideia se encontra no verso que está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • entendi no contexto , quando menciona "fantástico espaço Suassuna" e complementa "que ensina que o deserto funda"  , se referindo a sertão.

  • Questão crazy... mas concordo com o Eric.... pelo contexto parece que é nessa frase (da alternativa B) que ele fala especificamente da obra do Suassuna. 

    Vamos com Fé!

  • Palhaçada.

  • entendi, a pergunta é: fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino... certo? ai vc pensa: caldo cultural, comida? Não!!!! amigo concurseiro... a FCC usou linguagem informal... ela quis que o candidato informasse em qual alternativa há menção sobre uma criação ou um acréscimo do Sertão! tipo, colocar caldo na sopa... acrescentar algo! 
    Então, dentre as alternativas... 

    a que acrescenta algo é a B = que ensina que o deserto funda (do verbo FUNDAR e não de AFUNDAR) 

    Ok, quem tiver algo mais.... é só compartilhar!!! ;) 
  • Nem os fortes sabem... PQP

  • Questão muito ridícula. 

  • Caldo de Cultura. ... Na biologia esse termo trata de um 'meio nutritivo' – uma cultura - em que são inseridos células, tecidos ou até mesmo micro-organismos além de outros elementos com o objetivo de nutrir e estimular o desenvolvimento e crescimento


ID
1332949
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

Sem prejuízo do sentido original, substitui-se corretamente, no poema,

Alternativas
Comentários
  • Sestro: mania.

    Famélico: faminto.

    Feérico: fantasioso, mágico.

    Caatinga: vegetação.

    Fantástico: extraordinário.

    GABARITO: LETRA A.

  • po.. o cara que tem esse vocabulário está bem viu

  • toda prova da banca FCC cobra exatamente esse mesmo tipo de questão irrelevante... Num tem como estudar esse tipo de conteudo e tdo mundo chuta.

  • Sestro = mania (Sua sestra/mania me irrita)

    feérico = maravilhoso (Esse lugar é feérico/maravilhoso);
    famélico = faminto (A criança está famélica, faminta);
    famigerado = notável, famoso (Este caso é famigerado, famoso por suas intrigas)
    brenha = bosque, floresta (Os suspeitos fugiram pelas brenhas, pelo bosque)
  • esse é o tipo de questão que o examinador diz: essa é minha, se alguem acertar foi no chute........kkkkkkk

  • A alternativa e) é quase uma questão de geografia hahaha... Brenha pode ser utilizado para se referir a vegetação, mas diz respeito à mata espessa, floresta densa, diferentemente da caatinga, que é uma vegetação esparsa.

  • Aí você achou que iria gabaritar uma prova de Português da FCC e ela ri copiosamente da sua cara


ID
1332952
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal Regional do Trabalho pretende modernizar seus processos de trabalho, ampliando o processamento eletrônico de várias etapas e instituindo uma solução integrada de informática. Necessita, ainda, adquirir uma significativa quantidade de computadores com tecnologia e capacidade de processamento compatíveis com a solução a ser adotada. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, a autoridade competente

Alternativas
Comentários
  • letra d).    Fundamento: Lei 8.666/93:


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • - LETRA D - 

    Embora a Lei 8.666/93 afirme que a contratação de serviços de informática deve ser feita usando-se o tipo técnica e preço, a posição atual do TCU é no sentido de permitir a contratação pelo tipo menor preço, usado no caso do Pregão, para bens e serviços de informática classificados como comuns.

    O Decreto nº 7.174/10 reitera essa posição, no âmbito federal:

    Art. 9o Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 


  • Simples: Se conseguiu COMPROVAR que somente representante comercial exclusivo tem capacidade para fornecer, a exigibilidade é certa.

  •  Hipóteses de Inexigibilidade

    O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    “Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

    Verifica-se da análise de tal dispositivo legal, que as hipóteses previstas nos incisos são meramente exemplificativas, sendo que na existência de um caso concreto de inviabilidade de competição que não se enquadre em nenhuma das hipóteses ali referidas, aplica-se o caput do artigo. 

    A hipótese prevista no inciso I trata do caso de fornecedor exclusivo, ou seja, há um único sujeito em condições de fornecer.

  • Correção quanto ao comentário do Cássio: creio que ele quis dizer, ao final, que a INexigibilidade é certa, e não "exigibilidade é certa". Como já batido aqui, a 8666 não exige licitação para o caso.

  • Letra C (me confundiu! Ainda não ser a razão de estar incorreta)   =(

    Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados.

  • Acho que o fundamento para o erro da LETRA B é esse:

    Art. 45

    § 4o  Para contrataçãode bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art.3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatoresespecificados em seu parágrafo  2o eadotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço",permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decretodo Poder Executivo.

    Hipótese de dispensa:

    Há uma hipótese de dispensa envolvendo serviços de informática:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XVI - paraa impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso daadministração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãosou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.


  • Laura Freire, a pré-qualificação, no tipo concorrência, é uma FACULDADE e não uma obrigatoriedade, como a questão diz ao mencionar "DEVERÁ". 

    Conforme o artigo que você mesmo mencionou, o art. 114 da Lei 8666/93, a pré-qualificação é uma possibilidade, portanto, quando a questão diz que é obrigatório, torna a assertiva incorreta. 

  • errei pq n cheguei a ler inteiras as alternativas. 

  • Errei por saber demais, risos.

    Fui refletir a questão analisando sobre a lei do pregão e me dei mal... crianças não façam isso, é sobre 8.666, responda de acordo com a 8.666.Próxima!
  • A)poderá adquirir os computadores com inexigibilidade de licitação, optando, desde que justificadamente, por marca de sua preferência.Errado, é vedado a preferência de marca.

     

     b) poderá contratar, conjuntamente, o desenvolvimento da solução de informática e a aquisição dos computadores, com dispensa de licitação, se comprovar a economicidade da contratação.errado, no rol taxativo de dispensa nao consta nenhuma hipótese desse tipo. Art 24, 8666

     

     c)deverá realizar pré-qualificação das empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de equipamentos, para fins de escolha das propostas mais vantajosas. ERRADA, a pré-qualificacao será usada sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados, na forma do art 114, 8.666

     

     d)poderá contratar a aquisição dos computadores com inexigibilidade de licitação, se comprovar que somente podem ser fornecidos por representante comercial exclusivo.correta, trata- se de umas das hipóteses de inexigibilidade de licitação na forma do art 25, I,8.666

     e)poderá contratar os serviços e fornecimentos com inexigibilidade de licitação, desde que comprove que os mesmos não possuem natureza comum.errado. Não tem isso na lei

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSADA (ART 19 L8666)

     

    - DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    - PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    - PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (ART 24 L8666)

    - DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    - ROL TAXATIVO (FECHADO)

     

     

    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL (ART 25 L8666)

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • CASOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

     


    fornecedor exclusivo - atividades artísticas - serviço técnico especializado



    Fornecedor exclusivo ---> a licitação é inexigível para aquisição de equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, sendo, porém, vedada a preferência por marcas.



    Atividades Artísticas ---> a inexigibilidade de licitação apresenta-se em face de certas situações que, por natureza, não viabilizam o regime de competição.  Uma dessas situações é a contratação de profissionais de setor artístico, quando consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública.



    Serviço técnico especializado ---> outra situação específica é a necessidade de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Licitação

    Inexigibilidade* = Inexiste  Competitividade. lista exemplificativa

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

    Dispensável** = aDversários existem, mas licitar é facultável. TAxativa

    DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    ROL TAXATIVO (FECHADO)

    Dispensada*** = aDversários existem, mas a licitação é vedada. TAxativa

    DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS


ID
1332955
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão do Poder Judiciário contratou, mediante prévio procedimento licitatório, a prestação de serviços de vigilância, pelo prazo de 12 meses. O edital de licitação e o respectivo contrato previram a prorrogação do prazo originalmente estabelecido para a prestação dos serviços em questão. Referida previsão, à luz das disposições da Lei nº 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 57, Lei 8.666/93. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    (...)
    § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.


  • Gabarito letra A. 

    Duração do contrato, em regra: prazo dos contratos não pode ultrapassar a vigência dos créditos orçamentários. Vedados contratos por prazo indeterminado.

    Exceções:

    - projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual -> até o máximo de 4 anos 

    - prestação de serviços a serem executados de forma contínua -> até 60 meses. Em caráter excepcional: 60+12=72 meses.

    - aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática podem ser estendidos em -> até 48 meses 

    - até 120 meses : segurança nacional compras de material de uso pelas Forças Armadas, alta complexidade tecnológica e defesa nacional. 

  • Prestação de serviços de FORMA CONTINUADA poderá ser PRORROGADA por IGUAIS e SUCESSIVOS períodos, no LIMITE DE 60 MESES - ART. 57, II, 8.666.


    Sendo assim, tendo em vista que o prazo inicial de vigência foi de 12 meses, poderá haver prorrogações iguais e sucessivas até que se complete o limite legal de 60 meses.

  • DURAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINSTRATIVOS:

     

    1) RG: DURAÇÃO PACTUADA ENTRE AS PARTES (RESTRITO AO EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL) 

     

    2) EXCEÇÕES:

     

    I) PRODUTOS DE PROJETOS PREVISTOS NO PPA (LIMITAÇÃO ATÉ 04 ANOS )

    II) SERVIOS CONTINUOS (LIMITAÇÃO ATÉ 60 MESES PRORROGÁVEL EXCEPCIONALMENTE POR + 12 MESES) 

    III) ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA (LIMITAÇÃO ATÉ 48 MESES

    IV) CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS (PRAZOS SUPERIORES A 01 ANO)

    V) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL NAS HIPÓTESES QUE ENVOLVEREM: (LIMITAÇÃO ATÉ 120 MESES)

         - SEGURANÇA NACIONAL

         - FORÇAS ARMADAS

         - BENS DE ALTA COMPLEXIDADE TEC.

         - PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

     

     

     

    GABARITO LETRA A


ID
1332958
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ana, servidora pública federal, titular de cargo efetivo e investida da função de chefia de determinada repartição pública, recusou-se a assinar certidão de contagem de tempo de serviço solicitada por servidor público em face de desavenças pessoais com o requerente, recusando fé a referido documento público. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, que estabelece o regime jurídico dos servidores públicos federais, Ana sujeita-se à penalidade de

Alternativas
Comentários
  • A primeira penalidade para o servidor é a advertência.

    Gab A

  • Alternativa A

    Lei 8112/90

    "Art. 117. Ao servidor é proibido:

    III- recusar fé a documento público" .

    "Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, I a VIII e XIX (...)". 

    "Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência (...)"

  • a) Advertência:
    •Punição branda;
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 180 dias
    •Cancelamento de registro: 3 anos;
    •Procedimento necessário: sindicância;
    •Prazo para término da sindicância: 30 dias + 30 dias;
    •Irregularidades: art. 117, inc. I ao VIII e XIX.
    b) Suspensão:
    •Punição branda ou rigorosa;
    •Branda: até 30 dias – precedida de sindicância (término: 30 dias + 30 dias);
    •Rigorosa: de 31 a 90 dias – precedida de “PAD” (término 60 dias + 60 dias);
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 2 anos;
    •Cancelamento de registro: 5 anos.
    •Obs.: Conversão em multa: 50% sobre o vencimento ou remuneração diária, proporcionais aos dias em que restaria suspenso.
    •Irregularidades: art. 117, inc. XVII, XVIII e negar-se a exame médico determinado pela Administração.
    •Este último enseja suspensão por 15 dias, passiva de “arrependimento”.
    •Regra: tudo que deve ser punido com rigor, mas não cabe demissão, leva a suspensão.
    c) Demissão:
    •Punição rigorosa;
    •Precedida de “PAD” ou Rito Sumário;
    •Rito Sumário para as seguintes irregularidades:
    - Acúmulo de cargos: empregos e funções públicas;
    - Inassiduidade habitual: 60 dias, interpolados em 12 meses, de ausências injustificadas;
    - Abandono de cargo: mais de 30 dias consecutivos de ausências injustificadas
    •Prazo prescricional: 5 anos;
    •Cancelamento de registro: – ;
    •Irregularidade: art. 117, inc. IX ao XVI e art. 132.
    d) Cassação de Proventos:
    •Cassação de proventos de aposentadoria ou disponibilidade em decorrência de irregularidade passiva de demissão praticada quando na ativa.
    e) Destituição:
    De cargo em comissão
    De funções de confiança

  • ■ Casos + cobrados de advertência → recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil. (A REINCIDÊNCIA EM TAIS FALTAS GERA SUSPENSÃO).

    ■ Casos + cobrados de demissão (além dos casos do art. 132) → utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; proceder de forma desidiosa; atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
    OBS.: A demissão ou a destituição de cargo em comissão do servidor por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública OU por atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas (salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro), o incompatibiliza para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos.
    OBS.: Não há proibição constitucional de acumulação de proventos de aposentadoria do regime geral (art. 201, CF), com remuneração de cargo, emprego ou função pública. Os cargos comissionados estão sujeitos ao regime geral de previdência. Então, é permitido que aposentados exerçam cargos em comissão, acumulando assim proventos com a remuneração desses cargos.
    OBS.: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa. Hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Em regra, o servidor em cargo comissionado não poder exercer nenhum outro (por causa do regime integral de dedicação ao serviço). Havendo acumulação de cargos comissionados, acumula-se o exercício, mas não a remuneração.
    OBS.: É possível o acúmulo de um cargo efetivo e um cargo em comissão, desde que haja compatibilidade de horário e local.

    Fonte: http://gustavolpsouza.blogspot.com.br/2010/10/dicas-lei-811290.html

  • Gabarito - A


    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • GABARITO ITEM A

     

    NEGAR FÉ A DOCUMENTOS PÚBLICOS---> ADVERTÊNCIA E SE REINCIDIR É SUSPENSÃO


ID
1332961
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, considere:

I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva.

III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos. 
    Correto, atos discricionários podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade e respeita os direitos adquiridos, efeito Ex nunc. (Nunca retroage).

    II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 
    Correto, é possível convalidar um ato anulável, com vício sanável, para convalidar é preciso ter FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.

    III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. 
    Errado, atos vinculados não podem ser revogados.

    Gab, B

  • Gabarito: Letra B

    Corretas as afirmações constantes no I e II
    - Os atos discricionários são passíveis de revogação, com efeito ex nunc.
    - Os atos vinculados com vício de competência podem ser convalidados. Sendo que os atos vinculados não podem ser revogados, mas sim somente anulados.
  • atos vinculados podem ser anulados?

  • Sibelle,

    Atos vinculados quando contaminados de vício deverão ser anulados, não se permite revogar atos vinculados. Mas se o ato vinculado possuir vício sanável, ele poderá ser convalidado desde que a convalidação recaia sobre a forma e a competência.

    Espero ter ajudado!

  • Requisitos Sanáveis

       * Competência, desde que não seja exclusiva.

       * Forma, desde que não seja essencial à validade do ato. 


    Atos Vinculados

       * Não há liberdade de atuação.

       * Todos os requisitos (Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto) são vinculados.


    Atos Discricionários

       * Há liberdade de atuação.

       * Apenas o Motivo e o Objeto, quando discricionários.  Análise de mérito (oportunidade e conveniência).

       * Produz efeitos ex-tunc (retroativos).


    Convalidação

       Significa dar validade ao ato que tenha defeito, ou seja, concertar/corrigir o ato.

       Duas espécies de Convalidação:

       - Expressa: Ocorrerá para os atos que possuam defeitos sanáveis e desde que não cause lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

       - Tácita:  Ocorrerá quando a Administração não anular seus atos ilegais no prazo decadencial de 5 anos, salvo má fé.  Parte do princípio da segurança jurídica. 

      

  • Não há revogação em ato vinculado, mas nada impede que por conveniência e oportunidade a administração se veja obrigado a rever a edição de um ato vinculado a doutrina sugere a desapropriação do direito, restando indenizar o administrado pelos prejuízos sofridos ou então realizar a cassação expropriatória. 

  • Devem Sibelle! A menos que sejam passíveis de convalidação.

    Acerca do instituto da convalidação, deve-se lembrar da dica do colega: FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.
  • No meu manual tá completência PRIVATIVA. Competência privativa e exclusiva, nesse sentido, são a mesma coisa?

  • Permitam-me tecer um comentário:

    Se fosse numa prova dissertativa, esse pensamento de q ato vinculado não pode ser revogado cairia por terra, afinal a LICENÇA PARA CONSTRUIR (ato particular) PODE SIM SER REVOGADO.

    fica a dica ok?

  • O ato vinculado não pode ser revogado. No caso da licença para construir, é gerado um outro ato para a cassação da licença. Ou seja, o primeiro ato, que concedeu a licença, não foi revogado; ele gerou efeitos concretos que ficaram válidos por um período até que o outro ato cassasse a licença.

  • Apenas uma retificação no comentário do colega Leonardo Santos:

    - Revogação de ato discricionário gera Efeitos Ex Nunc (do momento para frente; não retroage)

  • Não existe a impossibilidade de convalidação quando tratar-se de vicio de competencia em razao da matéria??? =/

  • III. Atos vinculados não podem ser revogados. Outros atos q. não comportam revogação: atos q. integram um procedimento administrativo; atos q. exauriram seus efeitos; atos q. geraram direito adquirido a terceiros (Sum. 473 - STF) e atos enunciativos (ou atos meramente declaratórios ou, ainda, meros atos administrativos)

  • Quanto à polêmica acerca da possibilidade de revogação de uma licença, transcrevo trecho do manual do professor Matheus Carvalho, pg 292, 2ª edição:

    " Não se admite a revogação de:

    - Atos vinculados, haja vista estes atos não admitirem análise de oportunidade e conveniência. A RESSALVA fica feita em relação aos atos de licença PARA CONSTRUIR que, no entendimento da doutrina majoritária e da jurisprudência, ADMITE REVOGAÇÃO em razão de INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE, devidamente justificado, desde que INDENIZADO o particular prejudicado pelo ato de revogação."


    LICENÇA PARA CONSTRUIR = ATO VINCULADO QUE PODE SER REVOGADO = INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE = INDENIZADO O PARTICULAR prejudicado


  • Achei mal redigido o item II, pois dá a entender que o único caso de não sanação seria o da competência exclusiva, quando há também a forma prescrita em lei. A FCC sempre com redações ruins!


  • O ITEM III FOI PURAAAA INTERPRETAÇÃO


    ATO VINCULADO 

    --> PODE SER ANULADO OU CONVALIDADO, CONTUDO NADAAAA DE REVOGADO...rsrs, ate rimou.

    ATOS QUE TAMBEM NÃO PODEM SER REVOGADOS

    VC PODE DÁ

    V inculado
    C onsumado
    P rocesso Adm.
    O pinativos
    DE claratório
    D ireito A dquirido

     

     

    GABARITO "B"

     

  • Esse salvo da alternativa II está restringindo somente ao caso de competência exclusiva e sabemos que não pode convalidar tambem quando o vicio na competência for em razão de matéria, alguém concorda?

  • I. CORRETO - Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

    II. CORRETO - Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 

    III. ERRADO - Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. ATOS VINCULADOS SÃO IRREVOGÁVEIS.




    GABARITO ''B''
  • NA "III" HÁ UMA COISINHA CHAMADA PARALELISMO SINTÁTICO : Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.



    -> ATOS VINCULADOS NÃO PODEM SER REVOGADOS [ frase do Pedro Matos ] 

  • Pois então, errei a questão porque lembrei que, além da competência exclusiva, também impedem a convalidação a edição de ato normativo e decisão de grau recursal.....

  • Atos vinculados são irrevogáveis porque todos os seus elementos (COFIFOMOB), estão previstos em lei.

  • FOCO (FOrma e COmpetência) na CONVALIDAÇÃO.

  • ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO!

     

    GABARITO ''B''

  • Anulação --> ato ilegal insanável ou sanável

    Convalidação --> ato ilegal sanável (desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros)

    Revogação --> ato legal, porém inconveniente/inoportuno ao interesse público.

  • Os atos administrativos vinculados são irrevogáveis, mas podem ser anulados.

    _________________________________________________________________________

    São elementos (requisitos) dos atos administrativos ---> CO FI FO MO OB

    Competência ---> Convalidável, desde que a competência não seja exclusiva.

    Finalidade

    Forma ---> Convalidável, desde que a forma não seja essencial para a validade do ato.

    Motivo

    Objeto

  • Macete que aprendi aqui no QC:

    Atos administrativos que NÃO podem ser revogados: VC PODE DA

    V - Vinculados

    C - Consumados

    PO - Procedimentos administrativos

    D - Declaratórios

    E - Enunciativos

    DA - Direitos Adquiridos

  • Anulação - Atos ilegais de efeitos insanáveis.

    Regra: Ex-tunc (retroage)

    Revogação - ato legal, mas inoportuno ou inconveniente.

    Ex-Nunc (prospectivo)

    Convalidação -

    Att ilegal De efeitos sanáveis ( FO/CO)

    EX- Tunc


ID
1332964
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Tribunal pretende contratar consultoria especializada para desenvolver indicadores de desempenho e aplicar programa de desenvolvimento de competências gerenciais voltado a seu quadro de pessoal. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, o procedimento licitatório para a contratação em questão

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a

    elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei no 8.883, de 1994) 

  • Gabarito: Letra E

    Procedimento licitatório do tipo técnica e preço, pois trata-se de atividade intelectual - art. 46 da Lei 8.666.

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


  • Observação ao comentário da Ynara Carvalho. No item "c", o correto é critério de MENOR PREÇO e não maior lance


    Lei n. 10.520/02 - art. 4°, inciso X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Uma dica, meus correligionários, em qualquer questão sobre licitação sempre tenham em mente o bordão: "quem pode o mais, pode o menos", com essa informação dá pra acertar estatisticamente 92% das questões de licitação, como foi o caso desta aqui.

  • Para quem ficou em dúvida, assim como eu, em relação a letra B:

    o erro está em DEVERÁ e OBRIGATORIAMENTE, pois serviços técnicos profissionais especializados (como consultorias, estudos técnicos, assessorias...) podem ser preferencialmente celebrados mediante a realização de licitação na modalidade CONCURSO (busca da melhor técnica) - art 13 §1º.


    Não esquecendo que os tipos "melhor técnica" e "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza INTELECTUAL.

    LETRA E

  • atentar-se as palavras deverá e poderá.

  • alguém pode me auxiliar, como vcs estudam licitação? pelas leis?

  • Bem completa pra quem ainda tem dúvida.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991

    Art. 3o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a: (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)  (Vide Decreto nº 7.174 de 2010)

    I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País; (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 2o Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço.

    ÊXITO A TODOS.

  • Dejean, licitação estuda-se pela lei 8.666/1993.

    Leia e faça bastante exercícios, é a melhor maneira de vc aprender!

    Boa sorte!

  • Fugindo do assunto tipos de licitação, essa licitação poderia ser inexigível ou teria que falar em "notória especialização" e "serviços técnicos de natureza singular"?

  • Deverá = obrigatoriedade. Poderá= facultativo.

  • Letra B.

     

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm


ID
1332967
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard - BSC, cujos mentores são Robert Kaplan e David Norton, é

Alternativas
Comentários
  • Balanced Scorecard - Ferramenta que estabelece indicadores de desempenho.
    - Modelo de gestão estratégica
    - Voltado para o futuro
    - Alinha Missão, Visão e Estratégias a indicadores
    - Se faz o que se pode medir
    - O indicador é o que ela vai ter como resultado
    - Esforços na competência
    - Foco no comportamento e não no controle
    - Mecanismo de implementação das estratégias.

  • “O Balanced Scorecard pode se entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não-financeiros.”

    Fonte: Administração Pública – 3ª edição

    Autor: Agustinho Paludo

  • a) indicadores financeiros e não financeiros

    b) O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.

    d) Mapa estratégico: Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).

    Traduz a estratégia em guias operacionais

    e) BSC  pode  medir  inclusive  a  contribuição  individual  de  cada funcionário da organização.  Segundo  Kaplan  e  Norton,  as  empresas  têm  utilizado  o Balanced Scorecard  para  “alinhar  os  objetivos  individuais  e  da  unidade  com  a  estratégia  adotada  pela empresa

  • Outra questão da FCC sobre BSC com resposta muito semelhante:

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Analista do Tesouro Estadual

    Uma das metodologias bastante utilizada para viabilizar a avaliação e mensuração do desempenho das instituições, tanto privadas como governamentais, alinhada com o modelo de gestão estratégica, é o Balanced Scorecard - BSC, que

     a) prioriza os indicadores ligados ao aprendizado operacional, que substituem os de natureza estritamente financeira.

     b) utiliza a gestão por competências como principal ferramenta de definição estratégica.

     c) se fundamenta no conceito de reengenharia, com ampla revisão de processos e procedimentos.

     d) utiliza o mapa estratégico para definição dos indicadores alinhados às guias operacionais.

     e) alinha missão, visão e estratégias a conjunto equilibrado de indicadores, financeiros e não financeiros.
  • A - um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla apenas indicadores financeiros.  Trata-se de um ferramenta de gestão estratégica que além de indicadores financeiros, possui indicadores não financeiros como clientes, processo internos e etc.

    B- um mecanismo para formulação da estratégia da instituição voltado à missão de futuro e visão de longo prazo. Uma das principais ferramentas da gestão estratégica contribuindo para sua implementação e não para sua formulação.

    C - um modelo de gestão estratégica que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto de indicadores financeiros e não financeiros. CORRETA

    D - uma metodologia para avaliação e desenvolvimento de competências individuais orientada pelo denominado mapa estratégico. O mapa estratégico descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro perspectivas (processo internos, clientes, financeira, aprendizado e crescimento)

    E - uma metodologia de avaliação de desempenho organizacional e não individual, baseada em guias operacionais. O BSC alinha os objetivos individuais e da unidade com a estratégia adotada pela empresa e pode medir a contribuição  individual de cada funcionário da organização.


  • Só eu que já resolvi milhares de questões sobre BSC e ainda não entendi do que se trata esta porcaria?

  • PALAVRA CHAVE PRA BSC ---> INTEGRAR/ALINHAR

     

    FONTE: CARLOS XAVIER

     

     

    GABARITO C

  • Galera, permitam-me, com todo o respeito.

     

    Provavelmente no seu edital deve estar escrito o seguinte: Noções de Administração. 

     

    E mesmo que não esteja, vc aprendeu a resolver as questões? Está acertando? Ótimo. Está errando muitas questões? Leia mais, estude mais. 

     

    O objetivo é acertar questões. Essa é a verdade. Muita gente aqui dificilmente vai ser especialista em algumas disciplinas como Direito, Administração, etc. Concurseiro bom é aquele que sabe resolver questões e não aquele que é especialista em algum assunto.

    Aprendam a descobrir as palavras chaves de cada assunto. Não to falando de decoreba. Eu não sou da área de administração e nem gosto da matéria, mas acerto muitas questões sem muito decoreba, aprendendo conceitos, palavras chaves.
     

     

     


ID
1332970
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Ciclo PDCA inclui as seguintes etapas sequenciais:

Alternativas
Comentários
  • PDCA:
    P - Planning = Planejamento
    D - Do it = Execução
    C - Check - Controle
    A - Action - Ação

    B

  • Questão voltada para a área de Administração

  • QUESTÃO DE GESTÃO PÚBLICA, E NÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

  • Vocês não sacaram, galera. O site põe essas questões misturadas que é pra ver se o cabra tá preparado mermo. 

  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • É a letra B.

    São as etapas do ciclo PDCA.

  • Ciclo de melhoria contínua... B

    "O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai.” 


  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                     Planejamento

    Do it                                          Execução

    Check                                       Controle

    Action                                       Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.


ID
1332973
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Project Management Institute - PMI tornou-se referência como uma das principais associações profissionais em gerenciamento de projetos. O PMBOK é uma das principais publicações do instituto e envolve nove áreas do conhecimento, dentre as quais,

Alternativas
Comentários
  • Cfme PMBOK, são 9 as áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

    9.Gestão de Integração


  • O PMBOK 5ed possui 10 áreas de conhecimento:

    1. Escopo

    2. Tempo

    3. Custo

    4. Qualidade

    5. RH

    6. Comunicação

    7. Riscos

    8. Aquisição

    9. Integração

    10.  Partes Interessadas

  • Isso mesmo Guilherme Sena, vale ressaltar também que nesta 5ª ed. houve mudanças com o adicionamento e relocação dos processos de algumas dessas áreas.    

  • Nas provas vão cobrar até a 4ª edição, visto que a 5ª não tem tradução para o Português.

  • Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM QUALIDADE

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.

  • Já vi questão de concurso que cobrou a nova área de conheimento do PMBOK - Stakeholders

  • áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

     

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

     

    9.Gestão de Integração +

    10. ÁREA (STAKEHOLDERS - PARTES INTERESSADAS) DE ACORDO COM A 5º EDIÇÃO DO PMBOK

  • ATUALIZANDO O MNEMMONICO FANTÁSTICO DO THIAGO ALVES ( JÁ TEM 04 MESES QUE NÃO ESQUEÇO AS 10 ÁREAS DO PMBOK).

     

    Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM  A QUALIDADE DOS STAKEHOLDERS.

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    STAKEHOLDERS.

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.


ID
1332976
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com as disposições contidas na Resolução no 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário,

Alternativas
Comentários
  • Guerreiros,

    De acordo com o Art 2 da Resolução 70/CNJ,

    ''§ 1º - Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;''

    letra e)

  • Resolução 198 do CNJ:

    Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.

  • Erro da letra C: Conforme art. 2º da Resolução, quem fixa as metas é o Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados: STJ; TRF's e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • Erro da letra D: definição da visão, não da missão.

  • LETRA E - 

    § 1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

    I – ter abrangência mínima de 6 (seis) anos; (A)

    LETRA B - é um dos macrodesafios 

    Letra C - Metas nacionais, contínuas e periódicas.

    II – Metas de Medição Continuada (MMC): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ durante o período de vigência da Estratégia Nacional;

    III – Metas de Medição Periódica (MMP): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ para períodos predefinidos durante a vigência da Estratégia Nacional ;

    IV – Metas Nacionais (MN): conjunto de metas formado pelas Metas de Medição Continuada (MMC) e pelas Metas de Medição Periódica (MMP);

    Letra D - "ser reconhecido..." é a visão, a missão é Realizar Justiça

  • Situação atual desta resolução: Revogado

    http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=118

  • I - Missão: realizar justiça.

    II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social.

     

    III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade:

     

    a) credibilidade;

    b) acessibilidade;

    c) celeridade;

    d) ética;

    e) imparcialidade;

    f) modernidade;

    g) probidade:

    h) responsabilidade Social e Ambiental;

    i) transparência.

     

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

     

    a) Eficiência Operacional:

    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;

    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais;

    b) Acesso ao Sistema de Justiça:

    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;

    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões;

    c) Responsabilidade Social:

    Objetivo 5. Promover a cidadania;

    d) Alinhamento e Integração:

    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;

    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;

    e) Atuação Institucional:

    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições;

    Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;

    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;

    f) Gestão de Pessoas:

    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;

    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia;

    g) Infraestrutura e Tecnologia:

    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais;

    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação;

    h) Orçamento:

    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;

     


ID
1332979
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado, porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados. Essa ação foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo RENNÓ (2014: pág. 427):  Eficiência se relaciona com o uso dos recursos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi eficiente, é porque essa pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada.7  Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre--se de que esses recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas etc. 


    Eficácia é fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se realmente atingimos o objetivo que traçamos.


    Atenção: Existem autores que consideram que a efetividade é a soma da eficiência com a eficácia.

    A efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade.



  • efetividade é a qualidade do que atinge seu objetivo, é a capacidade de funcionar regularmente, satisfatoriamente, fazendo referência ao que é real e verdadeiro. Exemplo: “O resultado da reunião foi bastante efetivo”.

    eficiência é a qualidade do que se faz com excelência, que dá bom resultado, que produz o efeito desejado com competência. Exemplo: “O trabalho foi realizado com eficiência”.

    Eficácia é chegar ao objetivo proposto, é cumprir a função, a meta, é executar o que foi determinado. Exemplo: “O equipamento mostrou ser eficaz”.

    http://www.significados.com.br/efetividade/

  • Eficiência, eficácia e efetividade (Mazza, 2014, p. 183)

    - José dos Santos Carvalho Filho:

    ·  Eficiência: modo pelo qual se exerce a função administrativa;

    ·  Eficácia: meios e instrumentos empregados pelo agente;

    ·  Efetividade: resultados da atuação.

  • Gab. C

    Eficiência: relação entre resultados obtidos e recursos empregados.

    Eficácia: cumprimento das metas previamente estabelecidas; resultado.

    Efetividade: cumprimento dos objetivos/efeitos em termos de impactos sobre o público alvo.

    Economicidade: relação custo/benefício.

    Se foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado foi eficiente.

    Se não houve impactos sobre a sociedade não foi efetiva.


  • A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade.

    Eficiência: modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa, notadamente pela conduta de seus agentes.

    Eficácia: meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração.

    Efetividade: Resultados obtidos com as ações administrativas.

  • De um jeito bem direto...

    Eficácia - É fazer aquilo que estava proposto, sem levar em consideração tempo e custo.

    Eficiência - Fazer o que foi proposto, mas de maneira rápida, com maior qualidade e por um custo menor.

    Efetividade - Atingir o objetivo que a obra era proposta. [pavimentação da rua para evitar poças de lama]


    No caso em tela, temos que a obra foi eficiente porque a ação governamental foi realizada com custos reduzidos, mas não foi efetiva porque não gerou os benefícios esperados.


    Gab. C

  • Eficácia: Resultado; (Atingir o resultado, seja com for/Fazer a coisa certa)

    Eficiência: Menor custo; (Fazer corretamente o que deve ser feito reduzindo custos)

    Efetividade: Impacto. (Alcançar as expectativas positivas do resultado de uma conduta/Fazer o que tem que ser feito)

  • A observância às normas e a adequação às melhores medidas, a maneira correta como se procedeu, fez com que a obra fosse EFICIENTE, porém a não consecução dos resultados esperados, fez com que ela não atingisse a EFETIVIDADE.

  • A eficiência seria o modo pelo qual se exerce a função administrativa. A eficácia diz respeito aos meios e instrumentos empregados pelo agente. E a efetividade é voltada para os resultados de sua atuação ( José Dos Santos Carvalho Filho ).

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo), “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos.”


    Trecho de: Carvalho Filho, José dos Santos. “Manual de Direito Administrativo - 24 Ed. - 2011.” Livraria e Editora Lumen Juris Ltda, 2011. iBooks. 


  • Cuida-se de questão claramente extraída da obra de José dos Santos Carvalho Filho. Referido doutrinador, ao abordar o princípio da eficiência, traça distinções entre a noção de eficiência, propriamente dita, em relação à eficácia e à efetividade. 

    Eis o trecho relevante, para o que aqui interessa:

    “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 32)

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao enunciado da questão, parece claro que se está diante de ação governamental eficiente, na medida em que o modo pelo qual processou-se o desempenho da atividade administrativa revelou-se bastante satisfatório (no prazo estipulado, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado). Todavia, a ação acabou não se mostrando efetiva, porquanto os resultados alcançados não atenderam aos anseios da coletividade.


    Resposta: C
  • Eficiência - Relaciona-se ao custo da administração (é fazer mais com menos / tornar a administração burocrática em administração gerencial). 

    Eficácia - É fazer a coisa certa. 

    No exercício, a eficiência foi observada (baixo custo), porém, os benefícios esperados não foram alcançados (ineficaz) 


  • Eficácia - quantidade e qualidade, ocupa-se somente com atingimento da meta;;


    Eficiência - relação entre os recursos empregados e produtos entregues;

    Efetividade - impacto da ação, satisfação dos usuários

  • Eficiência - é praticar o ato da forma menos onerosa para o Poder Público, é fazê-lo bem feito. 

    Eficácia - é atingir o resultado colimado.

    Logo:

    Eficiência - relaciona-se à qualidade 

    Eficácia - relaciona-se ao resultado 

  • Não bastava saber o Direito, também teria que saber sobre Administração.

  • Eficácia = produto. Relacionado ao produto/serviço (resultado) final alcançado. Atingiu a meta: foi eficaz!

    Eficiencia = insumos/produtos. Relação entre os meios utilizados e o resultado alcançado. Atingiu a meta com o mínimo de recursos utilizados foi eficiente.

    Efetividade = impacto. Qual o impacto causado pela ação na sociedade.

  • Pode ser eficiente e não ser eficaz
  • EFICIENTE=Por ser uma ação governamental concluída no prazo estabelecido e com custo reduzidos.
    NÃO EFETIVA=Por não ser considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados.

     

    Gab. C

  • Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido (EFICÁCIA), com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado (EFICIÊNCIA), porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados (EFETIVIDADE)

     

    A ação foi EFICIENTE, porém não foi EFETIVA. Letra C.

  • Princípio da eficácia = fazer mais com menos. Eficiente = alcançar o resultado pretendido. Efetiva = causar impacto
  • Eficacia -> atingir os resultados -> FINS

     

    matou mosca com canhão ->>> foi eficaz, realizou a tarefa

     

     

    Eficiencia -> melhor uso dos recursos  -> MEIOS

     

    matou mosca com canhão ->> foi eficaz, póis matou a mosca, mas não foi eficiente no modo como matou 

    matou mosca com raquete eletrica ->> foi eficaz, pois matou a mosca e foi eficiente pois se utilizou a melhor maneira.

     

    Efetividade -> impacto gerado depois do resultado

     

    As moscas virão que você não perdoa, mata mesmo, e não voltaram mais rs

    Foi efetivo

  • Olha o comentário do @Fernando Salomé kkkkkkkkk

    Ajudou muitoooo! Se tivesse emoji de palminha eu colocava!

  • Foi Eficaz, eficiente, mas não efetiva.

  • Eficiênciacapacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos disponíveis. (maneira correta)- (gerencialismo)

    Eficáciarelação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa) - conseguir que os efeitos correspondam os resultados esperados. /(qualidade)(independe dos custos ) foco : metas.

    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade, produzir efeitos, impacto causado, satisfação ) (atendimento e satisfação das necessidades e anseios do público-alvo.)- resultados benéficos para sociedade .

    Equidade: Exigência para que o estado atue de maneira competente para realizar justiça social.


ID
1332982
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um ativo intangível adquirido com vida útil indefinida (por exemplo, Direito Autoral), é mensurado inicialmente pelo

Alternativas
Comentários
  • Ativo intangível com vida útil indefinida é mensurado pelo custo nao devendo ser amortizado, porém, está sujeito ao teste de recuperabilidade.

    Gab. B

  • De acordo com o CPC 04:

    Item 6. Um ativo intangível deve ser mensurado inicialmente pelo seu custo. 

                 Ativo intangível com vida útil indefinida

    Item 22. Um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

    Item 23. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, é exigido que uma entidade teste a recuperação de um ativo intangível com vida útil indefinida comparando o seu valor recuperável com o seu respectivo valor contábil, anualmente ou sempre que haja uma indicação de que o ativo intangível pode estar perdendo substância econômica


  • Um Intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado (afinal não temos a vida útil). No entanto, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil:

    (a) anualmente; e

    (b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / CPC 04

    Segundo o CPC 04, um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo. Além disso, vimos  que  o  ativo  intangível  com  vida  útil  indefinida  não  deve  ser  amortizado.  No  entanto, seguindo a orientação do CPC 01, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil anualmente e sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q368320 - Q435408 - Q370343 - Q913868 - Q415740 - Q994483 - Q336459 - Q370342 - Q463712 - Q370362 - Q548132 - Q934510 - Q477160 - Q894109 - Q792398 - Q460200 - Q536207 - Q435409 - Q370331 - Q368318 - Q254940 - Q353259 - Q348641 - Q304158 - Q339855 - Q892985 - Q79801 - Q339861 - Q244718 - Q560844 - Q1680314 - Q587884


ID
1332985
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Compra, Concerta & Revende S.A. realizou as seguintes transações durante o mês de abril de 2014:

I. Aquisição, à vista, de máquinas para serem revendidas.
II. Aquisição, à vista, de máquinas para serem utilizadas na prestação de serviços.
III. Aquisição, à vista, do direito de usar determinada marca por 5 anos.
IV. Aquisição e pagamento de um seguro contra incêndio com vigência de 12 meses.

A Cia. Compra, Concerta & Revende S.A. reconheceu as transações I, II, III e IV, respectivamente, como ativo

Alternativas
Comentários
  • I. Aquisição, à vista, de máquinas para serem revendidas. - Estoques = Circulante

    II. Aquisição, à vista, de máquinas para serem utilizadas na prestação de serviços. - Imobilizado = Não circulante

    III. Aquisição, à vista, do direito de usar determinada marca por 5 anos. - Marcas e Patentes - Intangível = Não circulante

    IV. Aquisição e pagamento de um seguro contra incêndio com vigência de 12 meses. - Seguros a apropria no período - Circulante

    Gab. D


ID
1332988
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Verde & Amarelo S.A. possuía, em 31/12/2013, um ativo imobilizado (equipamentos), cujo valor contábil, após o reconhecimento da depreciação de 2013, era composto por:

Custo de aquisição: .............................................................................................     R$ 420.000,00
Depreciação acumulada: .........................................................................................R$ 120.000,00
Perda por desvalorização reconhecida (em 2012):.....................................  R$    50.000,00

Em 31/12/2013, antes de elaborar suas demonstrações contábeis, a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade desse ativo e obteve as seguintes informações:

Valor em uso: .................................................................................................. R$ 235.000,00
Valor justo líquido de despesa de venda: .........................................  R$ 210.000,00

O valor recuperável para este ativo imobilizado, em 31/12/2013, era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Ele só quer saber o seguinte: 
    "Teste de Recuperabilidade desse ativo e obteve as seguintes informações: 

    Valor em uso: .................................................................................................. R$ 235.000,00 
    Valor justo líquido de despesa de venda: .........................................  R$ 210.000,00"

    O teste de recuperabilidade é o valor em uso ou o valor justo de venda, dos dois o MAIOR.

    LOGO, GAB C.

  • Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.

    Nesse caso, não precisou fazer cálculo nenhum, pois a questão já forneceu todas as informações necessárias.

    Valor líquido de venda = R$ 210.000,00 e Valor de uso = R$ 235.000,00, logo 

    Gabarito item C



ID
1332991
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Desembolsa adquiriu, em 31/03/2014, um ativo financeiro no valor de R$ 50.000,00 e o classificou, nesta mesma data, como “disponível para negociação imediata”. Este título remunera à taxa de 2% ao mês (juros compostos) e o valor justo deste título em 30/04/2014, um mês após a sua aquisição, era R$ 51.400,00. O valor que a Cia. Desembolsa apresentou em seu Balanço Patrimonial, em 30/04/2014, e o resultado reconhecido em sua Demonstração do Resultado do mês de abril, referentes a este ativo financeiro, foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Macete: 
    Mantidos até o vencimento - calcula pela taxa
    Disponível para negociação Imediata - é o valor justo.

    Gab. A

  • Os títulos destinados à negociação devem ter ajuste ao valor justo no resultado do exercício.

    Vamos aos lançamentos: 

    Reconhecimento dos juros ( 2%  x   R$50.000 = 1.000) 

    D - Titulo Disponível para Negociação Imediata - 1.000

    C - Receita Financeira - 1.000 

    Valor Justo 51.400 ( valor justo)  -  51.000 (valor atual com os juros) = 400

    D - Titulo Disponível para Negociação Imediata 400

    C - Resultado - Valorização de ativos 400 


  • Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda;


    Logo, o ativo financeiro "disponível para negociação imediata" deve ser apresentada no balanço pelo seu valor justo, qual seja R$ 51.400,00. Na DRE demonstra-se a receita financeira de R$ 1.400,00.

  • Os R$ 400,00 relativos à diferença entre o valor justo e o valor contábil não deveriam ser reconhecido como Ajuste de Avaliação Patrimonial, no PL?


  • Quando o título é Destinado à Negociação, a conta correta é Receita de Ajuste a Valor Justo , é uma conta de Resultado


    Quando o titulo é Disponível para venda , a conta correta é Ajuste de Avaliação Patrimonial , conta de PL


    Pelo menos, foi o que o Silvio Sande disse. Não achei a base legal ainda...

  •  

    ARMADILHAS DA FCC:

     

    ANGEL SILVA,  a diferença entre o valor  justo e o valor contábil é evidenciado no RESULTADO mesmo... o EXAMINADOR quis e conseguiu confundir os desatentos, ele trocou o DESTINADO para DISPONIVEL ,  na questão ele colocou " DISPONIVEL PARA NEGOCIAÇÃO IMEDIATA" que é o mesmo que " DESTINADO PARA NEGOCIAÇÃO IMEDIATA". Se atente para o tipo do instrumento financeiro que a questão solicita.

     

     

    DICA:

     

    Mantidos até o vencimento  -> NÃO É AFETADO PELO VALOR JUSTO.  É REGISTRADO PELO VALOR ORIGINAL.

     


    Disponível para venda futura   ->  É AFETADO PELO VALOR JUSTO. JUROS VÃO PARA O PL (Conta Ajuste de Avaliação Patrimonial)
     

     

    Destinados para venda imediata    ->  É AFETADO PELO VALOR JUSTO. JUROS VÃO PARA RESULTADO.    

     

     

    RESOLUÇÃO:

     

    Quando da aquisição do ativo financeiro em 31/03/2014:

    D – Ativos Financeiros Mantidos para Negociação
    C – Disponibilidades ou “Obrigação” R$ 50.000,00

     

    Juros correspondentes ao mês de abril:

    R$ 50.000,00 x (1 + 0,02)1 = R$ 51.000,00

    Logo, há uma receita financeira de R$ 1.000,00 a ser reconhecida no resultado de abril.

     

    Pelo reconhecimento do resultado financeiro em 30/04/2014:

    D – Ativos Financeiros Mantidos para Negociação
    C – Receitas Financeiras R$ 1.000,0

     

    Quando do reconhecimento a valor justo em 30/04/2014:

    D – Ativos Financeiros Mantidos para Negociação
    C – Receitas de Valorização de Ativos Financeiros R$ 400,00

     

    Após os registros terem sido efetuados, temos:

    Ativos Financeiros Mantidos para Negociação: R$ 51.400,00
    Resultado reconhecido: R$ 1.000,00 + R$ 400,00 = R$ 1.400,00

  • Classificações dos instrumentos financeiros: CPC'S 14,38,39,40 E OCPC 03

     

    Disponíveis para venda: Avaliado a Valor justo e Contrapartida em Ajuste de Avaliação Patrimonial;

    Destinados à negociação imediata: Avaliado a Valor justo e Contrapartida em Receita Financeira;

    Mantidos até o vencimento: Avaliado a Valor de custo ou de aquisição e Contrapartida em Receita Financeira;


ID
1332994
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 15/04/2014, a Cia. Amarela verificou que a despesa de depreciação de seu ativo imobilizado, referente ao ano de 2013, foi calculada considerando o valor residual incorreto. Sabendo que a diferença entre os valores (calculado e o que deveria ter sido calculado como despesa de depreciação) é material, a Cia. Amarela

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CPC 23 ( Políticas Contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro)  , A entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores, no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros . 


    GAB    E 

  • A) Erros materiais (que podem alterar a decisão dos usuários das demonstrações contábeis) devem ser ajustados de forma retrospectiva;

    B) Erros decorrentes de fraudes (material ou imaterial) devem ter aplicação retrospectiva.

    C) Alterações nas Políticas Contábeis devem ter aplicação retrospectiva, a não ser que isso seja impraticável.

    D) As alterações nas estimativas contábeis devem ser aplicadas de forma prospectiva.

  • Perceba que se trata de um erro, pois a despesa de depreciação foi calculada considerando o valor residual incorreto.

    Desta forma, a entidade deverá retificar este erro e corrigir suas demonstrações contábeis de 2013 de forma retrospectiva, inclusive divulgando este erro em 2014.

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
1332997
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Capital apresentava, em 31/12/2012, um Patrimônio Líquido composto pelas seguintes contas:

Capital Social:............................................................................................... R$ 2.000.000,00
Reserva Legal: .............................................................................................  R$    400.000,00
Reserva Estatutária: .....................................................................................R$     200.000,00
Reserva para Expansão: .............................................................................. R$    500.000,00

Durante 2013, a Cia. Capital apurou um lucro líquido de R$ 500.000,00 e seu estatuto determina a seguinte destinação desse lucro:

- Reserva Estatutária: 10% do lucro líquido.
- Reserva para Expansão: até 50% do lucro líquido.
- Dividendos mínimos obrigatórios: 40% do lucro líquido ajustado de acordo com a Lei no 6.404/1976.

Com base nestas informações e sabendo que a Reserva Legal é constituída nos termos da Lei no 6.404/1976, o valor total do Patrimônio Líquido que a Cia. Capital apresentou em 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Obs: Como a questão não diz quanto irá ser destinado para reserva legal do lucro líquido, a Lei determina que a Reserva Legal seja 20% do Capital Social, logo 20% de 2.000.000 = 400.000, ou seja, não há mais limite a ser destinado a reserva legal porque já atingiu o teto máximo. Fazendo a distribuição dos Dividendos:L.L 500.000 x 40% = 200.000 que será destinado ao Passivo Circulante como Dividendos a Pagar, o restante o saldo (300.000) ficará no PL e será distribuído em Reserva Estatutária e Reserva para Expansão.

    Logo, somando todos os valores que já estão no PL + 300.000 que sobrou do Lucro Líquido, chegaremos a 3.400.000
    Gab. E

  • Lucro Líquido do Exercício=R$ 500.000,00

    (-­) Prejuízos Acumulados = 0

    (-­) Reserva Legal=0 (não constitui, pois já atingiu olimite legal)

    (-­) Reserva de Contingências=0

    (+) Reversão de Reserva de Contingências=0

    (+/­) Ajustes de exercícios anteriores=0

    (+) Realização da Reserva de Reavaliação=0 

    (=) Lucro Líquido Ajustado=R$ 500.000,00 

    Nesse caso, o valor do LLE corresponde ao lucro LLE ajustado,pois não há deduções.

    Assim, 40% x R$ 500.000,00= R$ 200.000,00 (Dividendos aPagar – PC)

     PL:

    CapitalSocial:.......................................R$ 2.000.000,00 
    Reserva Legal: .................................... R$   400.000,00 
    Reserva Estatutária: .............................R$    200.000,00 
    Reserva para Expansão: ......................R$   500.000,00 

    Lucro Após Distribuição: ...................... R$   300.000,00 

    TOTAL do PL:....................................... R$ 3.400.000

  • Alguem pode me explicar por que não vai fazer o cálculo de reserva estatutária e de expansão?

  • Maria luiza, 

    Não sei se entendi tua pergunta, mas o fato de não ser necessário fazer o 
    calculo da reserva estatutária nem da res. de expansão, é porque a questão
    pede unicamente o saldo do PL, então se simplesmente alcançarmos o quanto
    será deduzido do lucro apurado (neste caso, são os 200.000 dos DMO) já
    obteremos a resposta, uma vez que esse dmo é o único valor que não fará 
    composição no PL ;)
    Espero ter ajudado.

    Sorte na caminhada ;)

  •  PL:

    CapitalSocial:.......................................R$ 2.000.000,00 
    Reserva Legal: .................................... R$  400.000,00 
    Reserva Estatutária: .............................R$    250.000,00 
    Reserva para Expansão: ......................R$  750.000,00 

    TOTAL do PL:....................................... R$ 3.400.000

    Não é necessário fazer a reserva legal, conforme 6404/76. A reserva está no limite 20% do capital social.
  • Lupa = Zoom


ID
1333003
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Sem Caixa S.A. obteve, em 30/11/2011, um empréstimo nas seguintes condições:

- Valor do empréstimo: R$ 300.000,00.
- Prazo do empréstimo: 12 meses (vencimento em 30/11/2012).
- Taxa de juros contratada: 1,5% ao mês (regime de capitalização composta).
- Forma de pagamento: 12 parcelas iguais de R$ 27.504,00 ao final de cada mês.
- Despesas de contrato pagas no dia da obtenção do empréstimo: R$ 6.000,00.
- Taxa de custo efetivo da operação: 1,83% ao mês.

São valores aproximados que a empresa deveria ter apresentado na Demonstração do Resultado de 2011 e no Balanço Patrimonial de 31/12/2011, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • 300.000 - 6000
    294.000 x 1,83% = 5.380.00 Despesa do Empréstimo

    Saldo Líquido = 294.000 + 5.380 - 27.504 = 271.876
    Gab. B

  • 294000 x 1.83% = 5380 (JUROS)
    PARCELA = AMORTIZAÇÃO + JUROS
    LOGO> 27.504 = A + 5380 => A= 22.124
    IMPLICA QUE 294000 - 22124 = 271.876

  • Como ficaria o lançamento?????????????

    D CX 288.620

    D DESP. FINANCEIRA 6000

    D DESP. EMPREST. 5380

    C EMPRESTIMO 300.000
  • CPC 08 – Custos de Transação


    12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transação da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos feitos ou a serem efetuados até a liquidação da transação.

    13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.


    30/11/2011

    Valor do Empréstimo:  300.000,00

    (-) Custos de Transação:  6.000,00

    = Valor Líquido Recebido:  294.000

    x Tx de Custo Efetivo da operação:  1,83% a.m

    = Despesa de Empréstimo em 31/12 (1mês) : 294.000 x 1,83% = 5.380,00


    Valor Amortizado = Parcela Paga – Despesa de Empréstimo do Mês

    Valor Amortizado = 27.504  - 5.380

    Valor Amortizado = 22.124


    BP-2011

    Valor Líquido Recebido-----------------294.000,00

    - Valor Amortizado-----------------------(22.124,00)

    = Empréstimo Líquido--------------------271.876,00



    gab: B

  • Não consigo entender porque é pelo custo amortizado. Quando estou quase aprendendo vem uma questão que não informa o negócio, daí degringola tudo de novo. Aff.

     


ID
1333006
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Ambiental S.A. está respondendo a diversos processos movidos contra ela em diversas áreas. Para a preparação do Balanço Patrimonial em 31/12/2012 foram obtidas as seguintes informações da área jurídica da empresa:   

                      
                          Processo                     Montante Estimado (R$)               Probabilidade Perda
                      Ação Fiscal − PIS                   400.000,00                                    Provável 
                      Ação Fiscal − CSSL                740.000,00                                    Possível 
                      Ação Trabalhista                   1.340.000,00                                   Provável 
                      Processo Ambiental                  320.000,00                                    Remota 

           

Sabendo-se que todos os valores estimados são confiáveis, o valor a ser contabilizado como provisão no passivo é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Provável - contabiliza e divulga
    Possível - não contabiliza mas divulga
    Remota - não contabiliza e nem divulga.

    400.000,00                                    Provável 
    1.340.000,00                                   Provável 
    Total = 1.740.000

  • Gabarito “C”

                         

                              Processo                     Montante Estimado (R$)               Probabilidade Perda

                          Ação Fiscal − PIS                   400.000,00                                    Provável

                          Ação Fiscal − CSSL                740.000,00                                    Possível

                          Ação Trabalhista                   1.340.000,00                                   Provável

                          Processo Ambiental                  320.000,00                                    Remota
     

    Provável = 400+1.340 = 1.740


ID
1333009
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Investe-X S.A. apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2011 o saldo de R$ 200.000,00, na conta Investimentos, correspondente a uma participação de 80% na Empresa Beta S.A.

As seguintes informações, relativas ao ano de 2012, são conhecidas:

- A Empresa Beta S.A. distribuiu dividendos aos seus acionistas no valor total de R$ 30.000,00.
- O Resultado Líquido apurado pela Empresa Beta S.A., em 2012, foi um prejuízo de R$ 20.000,00.
- A Empresa Investe-X S.A. não vendeu nem comprou qualquer participação societária.

O valor da conta Investimentos apresentado no Balanço Patrimonial da Empresa Investe-X S.A., em 31/12/2012, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Investimento: 200.000 (80%)

    Dividendo reduz a conta de investimento - 80 % de 30.000 = 24.000

    Prejuízo de 20.000 na investidora é reconhecido tb, sendo 80 % = 16.000

    Depois é só diminuir tudo do investimento: 200.000 - 24.000 - 16.000 = 160.000

     

  • Por puro acaso a resposta é igual a 200.00*80% kkkkkkk

  • alguém pode me explicar como a empresa teve prejuízo e distribuiu dividendos?? não entendi....  

  • Pode ser questão de estatuto, reservas de lucro a realizar, etc. O PL era de 250.000, prejuízo de 20.000, distribuição de 30.000 em dividendos(de alguma reserva de lucros), fica PL de 200.000; 80% -> 160.000

  • Complementando.....
    Gabarito D
    Lançamento do prejuízo 
    D - resultado de equivalência patrimonial 
    C - investimentos 16.000 

    Lançamento dos dividendos 
    D - dividendos a receber 
    C - investimentos 24.000


ID
1333012
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um contrato de arrendamento mercantil financeiro foi realizado por uma empresa para a obtenção de uma máquina. O contrato foi concretizado em 31/12/2012 e a empresa pretende ficar com o bem ao final do prazo do contrato de arrendamento. As condições e demais informações sobre o contrato de arrendamento são as seguintes:

- O prazo do arrendamento é de 5 anos.
- A empresa deverá pagar 5 parcelas anuais de R$ 24.000,00.
- A taxa de juros incluída no contrato é 10,425% a.a..
- O valor presente das parcelas do contrato de leasing, em 31/12/2012, era R$ 90.000,00.
- O valor justo da máquina na data de início do contrato era R$ 96.000,00.

Sabendo-se que a empresa pretende utilizar a máquina por 8 anos e que ao final deste prazo a máquina não terá valor de mercado, deveria ter sido contabilizado no ano de 2013, despesa

Alternativas
Comentários
  • Arrendamento Mercantil é o seguinte:
    Do valor presente ou do valor justo, dos dois o MENOR.
    Logo, 90.000/8 anos = 11.250, valor que será depreciado por ano.
    Gab B

  • Resolução e Comentários de Justino Oliveira (copiei do facebook dele)

    Em questões desta natureza, costumamos apresentar as suas principais informações, com o intuito de facilitar a obtenção da resposta esperada.

    * Data de aquisição: 31/12/2012
    * Valor presente das prestações: R$ 90.000,00
    * 5 prestações anuais de R$ 24.000,00 cada uma
    * Parcela residual: R$ 0,00
    * Taxa efetiva de juros: 10,425% a.a.
    * A empresa pretende ficar com o bem ao final do contrato. Trata-se, então, de uma compra e venda.

    Quando do pagamento da primeira prestação, o que ocorreu?!

    Saldo devedor inicial: R$ 90.000,00
    Valor da primeira parcela paga: R$ 24.000,00
    Juros incorridos na primeira parcela: 10,425% x R$ 90.000,00 = R$ 9.382,50
    Valor a amortizar na primeira parcela: R$ 24.000,00 – R$ 9.382,50 = R$ 14.617,50
    Saldo devedor após a primeira parcela: R$ 90.000,00 – R$ 14.617,50 = R$ 75.382,50

    Apuração dos encargos de depreciação no primeiro ano:

    * Valor de registro: R$ 90.000,00
    * Valor residual: R$ 0,00
    * Vida útil: 8 anos = 96 meses
    * Método utilizado para a apropriação dos encargos de depreciação: método das quotas constantes

    Encargos de depreciação no primeiro ano: (1/8) x R$ 90.000,00 = R$ 11.250,00

    Gabarito – D

  • O segredo da questão era saber que o valor a ser depreciado era o do valor presente do contrato de leasing 90.000

    assim: 90.000/8 = 11.250,00

  • Nesse tipo de questão você tem que saber arrendamento e Depreciação

    Reconhecimento Inicial = Comparação entre Valor Presente e Valor Justo, dos dois o menor

    No caso R$ 90.000,00

    Se você dividir por 8 = 11.250,00, mas na hora da prova pode dar branco

    O primeiro é ver quanto de despesa financeira se pagaria ao final do primeiro ano, conforme abaixo:

    ANO       SALDO DEVEDOR    AMORTIZAÇÃ JUROS PRESTAÇÃO

    0              90.000,00               

    1                                                                        9.382,50 24.000,00

    Juros = 90.000*0,10425 = 9.382,20

    Portanto, a resposta está na depreciação

  • pq deprecia em 8 anos e nao em 5 anos? alguem podia explicar isso, né

  • Respondendo:

    A questão informou que a "empresa pretende ficar com o bem ao final do prazo do contrato de arrendamento " e "a empresa pretende utilizar a máquina por 8 anos e que ao final deste prazo a máquina não terá valor de mercado"

    Nota-se que há uma razoável certeza de que o arrendatário terá a propriedade do bem ao fim da vida útil.

     

    Para acrescentar, acrescento a redação do CPC 06:

     

    CPC 06 - Arrendamento Mercantil (R1)

    10. A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento mercantil financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da transação e não da forma do contrato. Exemplos de situações que individualmente ou em conjunto levariam normalmente a que um arrendamento mercantil fosse classificado como arrendamento mercantil financeiro são:

    (a) o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o arrendatário no fim do prazo do arrendamento mercantil;

    (b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja suficientemente mais baixo do que o valor justo à data em que a opção se torne exercível de forma que, no início do arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será exercida;

    (c) o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida econômica do ativo mesmo que a propriedade não seja transferida;

    (d) no início do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmente todo o valor justo do ativo arrendado; e

    (e) os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma que apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes modificações.

     

    28. O valor depreciável de ativo arrendado deve ser alocado a cada período contábil durante o período de uso esperado em base sistemática consistente com a política de depreciação que o arrendatário adote para os ativos depreciáveis de que seja proprietário. Se houver certeza razoável de que o arrendatário virá a obter a propriedade no fim do prazo do arrendamento mercantil, o período de uso esperado é a vida útil do ativo; caso contrário, o ativo deve ser depreciado durante o prazo do arrendamento mercantil ou da sua vida útil, dos dois o menor.

     

    Resumindo:

    - Se houver razoável certeza de que o arrendatário obterá o bem ao fim do arrendamento, dessa forma o valor depreciável deve ter como base a vida útil do ativo (8 anos).

    - Se não houver a razoável certeza, usa o prazo do arrendamento ou vida útil, dos 2 o menor.

     

    Bons estudos.

  • Se a questão pedisse o total das despesas a serem contabilizadas em 2013, acredito que o cálculo de despesa financeira que a galera fez acima está errado.

    • Depreciação: 90.000 : 8 = 11.250
    • Despesa financeira do arrendamento: Perceba que são 5 parcelas anuais de 24.000, acredito que temos que trazer parcela por parcela a valor presente. Dessa forma ficaria:

    ano 1- 24.000 / 1,10425 = 21.734,2087

    ano 2- 24.000 / 1,21936806 = 19.682,3263

    ano 3- 24.000 / 1,34648718 = 17.824,1577

    ano 4- 24.000 / 1,48685847 = 16.141,4153

    ano 5- 24.000 / 1,64186347 = 14.617,537

    Juros ano 1: 24.000 - 21.734,2087

    Juros ano 2: 24.000 - 19.682,3263

    Percebam que se fizermos o cálculo: Juros incorridos na primeira parcela: 10,425% x R$ 90.000,00 = R$ 9.382,50, estaremos considerando a primeira parcela como se fosse 90.000, isso está errado.


ID
1333015
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O balancete de verificação da Empresa Vende Tudo S.A., em 31/12/2012, era composto das seguintes contas:

Estoques ......................................................................................................................              45.000,00
Contas a Pagar (que se vencem em até 180 dias) ........................................................19.000,00
Clientes (para receber em até 120 dias) .....................................................................   150.000,00
Empréstimos a Pagar ................................................................................................            85.000,00
Caixa e Equivalentes de Caixa .....................................................................................        88.000,00
Receita Bruta de Vendas ...........................................................................................          585.000,00
Capital Social ..........................................................................................................                195.000,00 

Custo das Mercadorias Vendidas ..................................................................................    230.000,00  
Despesas com Salários ................................................................................................          22.000,00
Reservas de Lucros .....................................................................................................           14.000,00
Despesas Antecipadas ............................................................................................             14.000,00
Investimentos em Coligadas ...........................................................................................     43.000,00
Devoluções de Vendas .............................................................................                         28.000,00
Salários a Pagar ..............................................................................................                        13.000,00 

Despesas com Impostos sobre Vendas ...........................................................               75.000,00
Impostos a Recolher (que se vencem em até 60 dias) ..................................             7.000,00
Lucro na Venda de Imóvel ...............................................................................                    9.000,00
Despesa de Depreciação .........................................................................                          15.000,00
Máquinas e Equipamentos ...................................................................................             130.000,00
Despesas com Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa ......  2.000,00
Estimativa de perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa ..................................... 6.000,00
Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................. 5.000,00
Despesa Financeira .............................................................................................                    2.000,00
Intangíveis .....................................................................................................................            24.000,00
Despesas com Comissão sobre Vendas ....................................................................      15.000,00
Contas a Receber (para receber em 2015) ....................................................................  35.000,00
Despesas com Propaganda e Publicidade ..................................................................    10.000,00

O Resultado Bruto com Vendas e o Resultado antes dos Impostos e Participações, apurado pela Empresa Vende Tudo S.A., em 2012, foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Eu não sei se to perdendo algum item no Resultado Bruto mas acho que essa questão ta errada.

    Receita Bruta de Vendas ...........................................................................................          585.000,00
    Custo das Mercadorias Vendidas ..................................................................................    (230.000,00)
    Devoluções de Vendas .............................................................................                         (28.000,00)

    Resultado Bruto ou Resultado Operacional Bruto = 327.000

  • Pesquisando no livro do Prof Ricardo Ferreira - Contabilidade Básica 7 edição, página 564, temos que:

    São deduções da receita bruta das vendas e serviços:

    1-devoluções de vendas;

    2-abatimentos concedidos sobre vendas e serviços;

    3-descontos concedidos incondicionalmente; e

    4-tributos incidentes sobre as vendas e serviços.


    Com base nesse conceito no cálculo do Resultado bruto temos: 585.000,00 - 230.000,00 - 28.000,00 - 75.000,00 = 252.000,00


    Espero ter ajudado.

  • Ahh verdade, não me atentei para este detalhe, obrigado Diana.

  • Gab. A
    Resolução.
    Receita de Venda:
    585.000
    (230.000)
    (28.000)
    (75.000)
    = Lucro Bruto de 252.000
    (22.000)
    9.000
    (15.000)
    (2.000)
    (2.000)
    (15.000)
    (10.000)
    = Lucro antes dos impostos e participações de 195.000

    Obs. Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................. 5.000,00 não entra no cálculo porque ele pede antes das despesas com impostos. Se ele pedisse Lucro Líquido, entraria na dedução e o resultado seria 190.000 que consta na C

  • GABARITO: A

    Neste tipo de questão, o candidato deve saber muito bem as contas de RESULTADO, pois a banca trás várias contas para nos confundir.

    Tentando ajudar quem tem dúvidas com DRE, assim como eu, cada questão, um novo desafio.

     

    (=)Receita Bruta de Venda....................................................585.000,00

    (-)Devoluções de vendas........................................................(28.000,00)

    (-)Impostos sobre a vendas....................................................(75.000,00)

    (=) Receita líquida de vendas................................................  482.000

    (-) CMV...................................................................................(230.000)

    (=) Lucro/Resultado operacional bruto..................................252.000

    ·         Aqui, já excluiria a: B, D e E

    (-) DESPESAS GERAIS

          Despesas de salários                      22.000,00

          Despesas de depreciação              15.000,00

          Despesas com PCLD                          2.000,00

           Despesas Financeira                        2.000,00

          Despesas c/ comissões s/ vendas 15.000,00

           Despesas c/ Prop. e publicidade  10.000,00

    (=) Lucro/Resultado operacional Líquido........................     186.000

    (+/-) OUTRAS RECEITAS

           (+) Lucro na venda de Imóvel.........................................9.000,00

    (=) Lucro Líquido Antes IR e CSLL (LAIR).............................195.000

    “ fim da questão”


ID
1333018
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com o objetivo de atender a insuficiência de caixa no exercício de 2014, o município de Brilhante Azul realizou contratação de operação de crédito por antecipação de receitas orçamentárias - ARO no valor de R$ 250.000,00. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, no balanço financeiro, estas operações de créditos são classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Crédito por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO é classificado como Receita extraorçamentária no balanço financeiro.
    Gab. D


ID
1333021
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ruy Sábio, secretário de governo de determinado estado brasileiro, alugou um prédio de cinco andares, para instalação do gabinete do governador, pelo prazo de 36 meses, no valor mensal de R$ 5.000,00, iniciando-se em 01/07/2013. Sob o aspecto orçamentário, nos termos da Lei Federal n° 4.320/1964, a classificação da despesa orçamentária e o valor empenhado para o exercício de 2013, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Duas dicas importantes para resolução:
    1 - A questão pede a classificação da despesa orçamentária e como sabemos só existem duas: Despesas correntes e de capital. Já eliminamos a C e a D, pois bem, despesas de capital é aquela que não é originada da atividade fim da empresa como alugar um prédio de acordo com o enunciado, já elimina a A.
    2 - Outro ponto é analisar qual valor irá para o exercício de 2013. Ora, eu não poderia empenhar uma despesa de 36 meses porque ela iria para Restos a Pagar se eu não liquidar e pagar tudo no mesmo ano, logo o empenho se dará a cada exercício financeiro com seu respectivo valor parcial.
    01/07/2013 até 31/12/2013 - 6 meses x 5.000 = 30.000 no final de 2013 - Gabarito E
    01/01/2014 ate 31/12/2014 - 12 meses x 5.000 = 60.000 no final de 2014
    01/01/2015 até 31/12/2015 - 12 meses x 5.000 = 60.000 no final de 2015
    01/01/2016 até 30/06/2016 - 6 meses x 5.000 = 30.000 
    Total 180.000


ID
1333024
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada entidade do Setor Público, realizou operações de créditos, para atender a financiamento de obras e serviços públicos, no valor de R$ 120.000.000,00, com prazo de amortização de 48 meses e juros mensais de R$ 1.200.000,00. Com relação à classificação econômica da despesa com amortização e os juros da dívida, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a amortização

Alternativas
Comentários
  • Despesas Correntes
    -Despesas de Custeio
    -Transferências Correntes
    --Juros da Dívida Publica.

    Despesas de Capital
    -Investimentos
    -Inversões Financeiras
    -Transferências de Capital
    --Amortização da Dívida Publica

    Gab. A

  • bizu despesas de capital:

    opera ali amor outras transf.

    operações de crédito

    alienação de bens

    amortização de emp

    outras rec de capital

    transf de capital.

    foco, força fé e café!


ID
1333027
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que os princípios de contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da contabilidade, sob a perspectiva do Setor Público, nos termos da Resolução CFC no 1.111/2007, refere-se ao princípio da prudência:

Alternativas
Comentários
  • A - Está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade = PRINCIPIO DA CONTINUIDADE

    B - É base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública. = PRINCIPIO DA OPORTUNIDADE

    C - As estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de procedimentos de mensuração que prefiram montantes, menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores maiores para passivos. = PRINCIPIO DA PRUDENCIA

    D - Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos componentes patrimoniais. = PRINCIPIO DO VALOR ORIGINAL

    E - Na mensuração de valores que afetam o patrimônio das entidades do setor público devem levar em conta os montantes maiores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores menores para passivos = FALSO, leva em conta montantes menores para ativos e maiores para passivo.

  • Princípio da prudência é um "susto positivo"

  • Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois ela está se referindo ao princípio da continuidade. Vejamos:

     

    A alternativa B) está errada, pois ela se refere ao princípio da oportunidade. Vejamos:

    A alternativa C) está certa, pois descreve exatamente o princípio da prudência.

    A alternativa D) está errada, pois ela se refere ao princípio do registro pelo valor original. Vejamos:

    A alternativa E) está errada, pois ela inverteu o modo prudente de mensurar ativos e passivos quando se tem dúvida. a maneira correta é como descreve a alternativa C).

    Gabarito: LETRA C


ID
1333030
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à  questão , considere a data do Balanço Patrimonial de determinada 

               entidade do setor público − 31/12/2013, classifique as contas patrimoniais em ativo e 
               passivo circulante e não circulante e utilize a equação patrimonial, nos termos das 
               Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.


      Contas do Ativo e Passivo                      Valor (em R$)        Data de realização dos ativos e das

                                                                                                             obrigações exigíveis (passivos) 


            Fornecedores                                               90                              Até  − 31/12/2014 

           Créditos a Receber                                     220                             Após − 31/12/2014 

           Caixa e Equivalente de Caixa                     100                            Livre movimentação 

           Empréstimos Externos                               140                             Após − 31/12/2014 

           Créditos Tributários a Receber                  150                               Até  − 31/12/2014 

           Empréstimos e Financiamentos Internos   160                             Após − 31/12/2014 

          Obrigações Trabalhistas                                60                               Até − 31/12/2014 

          Dívida Ativa Tributária                                 180                             Após − 31/12/2014 

          Provisão para Riscos Trabalhistas                150                             Após  − 31/12/2014 

          Investimentos e Aplicações Temporárias     50                              Até   − 31/12/2014 



O ativo circulante e não circulante do Balanço Patrimonial, somam, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • AC - 100 + 150 + 50 = 300
    ANC - 220 + 180 = 400

    Gab. B

  • Só complementando a resposta do colega, um erro comum em quem é iniciante (como eu) é esquecer de  computar a Dívida Ativa como Ativo, por pensar demais na contabilidade geral e esquecer que estamos lidando com a governamental, em que a dívida ativa representa:  o conjunto de créditos líquidos e certos que compõe o Ativo Permanente.

  •   ATIVO CIRCULANTE                                                                      PASSIVO CIRCULANTE     
            Caixa e Equivalente de Caixa                     100                                 Fornecedores                       90    
            Créditos Tributários a Receber                  150                                 Obrigações Trabalhistas      60
            Investimentos e Aplicações Temporárias     50
      
    ATIVO CIRCULANTE  NÃO CIRCULANTE                                      PASSIVO NÃO CIRCULANTE

               Créditos a Receber                                     220                             Empréstimos Externos        140

                Dívida Ativa Tributária                                 180                            Empréstimos e Financiamentos Internos   160  

                                                                                                                      Provisão para Riscos Trabalhistas                150

              

             AC =300

           ANC = 400

           

             


  • Porque os créditos a receber são ANC e não AC?...alguém me ajuda?

  • Iara Wagner, créditos a receber é AÑC pq a data de realização é após 31/12/2014.

     

    A classificação vai depender do prazo de realização no ativo ou exigibilidade do passivo.....

     

    Segue definições conceituais.....

     

    NBC T 16.6: Demonstrações Contábeis

     

    Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis;

     

    Não Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis após doze meses da data das demonstrações contábeis.


ID
1333033
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à  questão , considere a data do Balanço Patrimonial de determinada 

               entidade do setor público − 31/12/2013, classifique as contas patrimoniais em ativo e 

               passivo circulante e não circulante e utilize a equação patrimonial, nos termos das 

               Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.   

 

       Contas do Ativo e Passivo                      Valor (em R$)       Data de realização dos ativos e das

                                                                                                             obrigações exigíveis (passivos) 


            Fornecedores                                               90                              Até  − 31/12/2014 

           Créditos a Receber                                     220                             Após − 31/12/2014 

           Caixa e Equivalente de Caixa                     100                            Livre movimentação 

           Empréstimos Externos                               140                             Após − 31/12/2014 

           Créditos Tributários a Receber                  150                               Até  − 31/12/2014 

           Empréstimos e Financiamentos Internos   160                             Após − 31/12/2014 

          Obrigações Trabalhistas                                60                               Até − 31/12/2014 

          Dívida Ativa Tributária                                 180                             Após − 31/12/2014 

          Provisão para Riscos Trabalhistas                150                             Após  − 31/12/2014 

          Investimentos e Aplicações Temporárias     50                              Até   − 31/12/2014 



O passivo circulante e não circulante do Balanço Patrimonial, totalizam, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • PC - 90 + 60 = 150
    PNC - 140 + 160 + 150 = 450

    Gab. A

  • FORNECEDORES-PASSIVO CIRCULANTE

    CRÉDITOS A RECEBER- ATIVO NÃO CIRCULANTE

    CAIXA E EQUIVALENTE-ATIVO CIRCULANTE

    EMPRÉSTIMOS EXTERNOS- PASSIVO NÃO CIRCULANTE

    CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECEBER-ATIVO CIRCULANTE

    EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS INTERNOS-PASSIVO NÃO CIRCULANTE

    OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS-PASSIVO CIRCULANTE

    DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA-ATIVO NÃO CIRCULANTE

    PROVISÕES PARA RISCOS TRABALHISTAS- PASSIVO NÃO CIRCULANTE

    INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS-ATIVO CIRCULANTE 

  • Só complementando a resposta dos colegas, acho que a conta menos conhecida é a PROVISÕES PARA RISCOS TRABALHISTAS, essa  conta tem a seguinte descrição:  compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações trabalhistas. Dessa forma, temos que estar atentos nesse tipo de questão as Datas de realização dos ativos e das

    obrigações exigíveis (passivos) que são fornecidos no enunciado. Aliás na FCC, ler muito rapidamente o enunciado - principalmente em contabilidade - seguramente vai acarretar em vários erros. Ler bem e entender o que a questão pede é 50% do caminho.

  • Passivo Circulante = fornecedores + obrigações trabalhistas

    PC = 90 + 60 = 150

    Passivo Não Circulante = empréstimos externo + empréstimos e financiamento internos + provisões para riscos trabalhistas

    PNC = 140 + 160 + 150 = 450

    Gab: A


  • AC

    Cx - 100

    CR - 150

    APL - 50


    ANC

    CR - 220

    DA - 180


    PC

    FON 90

    FUN 60


    PNC

    EMP 140

    EMP 160

    PRO 150


ID
1333036
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à  questão , considere a data do Balanço Patrimonial de determinada entidade 

                do setor público − 31/12/2013, classifique as contas patrimoniais em ativo e passivo 

                circulante e não circulante e utilize a equação patrimonial, nos termos das Normas 

                Brasileiras de  Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. 


     Contas do Ativo e Passivo                      Valor (em R$)       Data de realização dos ativos e das

                                                                                                             obrigações exigíveis (passivos) 

            Fornecedores                                               90                              Até  − 31/12/2014 

           Créditos a Receber                                     220                             Após − 31/12/2014 

           Caixa e Equivalente de Caixa                     100                            Livre movimentação 

           Empréstimos Externos                               140                             Após − 31/12/2014 

           Créditos Tributários a Receber                  150                               Até  − 31/12/2014 

           Empréstimos e Financiamentos Internos   160                             Após − 31/12/2014 

          Obrigações Trabalhistas                                60                               Até − 31/12/2014 

          Dívida Ativa Tributária                                 180                             Após − 31/12/2014 

          Provisão para Riscos Trabalhistas                150                             Após  − 31/12/2014 

          Investimentos e Aplicações Temporárias     50                              Até   − 31/12/2014 




Considerando a equação patrimonial, o patrimônio líquido é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Equação patrimonial
    A = P+PL
    PL = A-P
    PL = 700 - 600 = 100

    Gab. B

  • Quem errou alguma das anteriores (meu caso) terá uma chance quase nula de acertar essa questão... No dia da prova temos que ter especial atenção a essas questões encadeadas.

  • Ativo

     Créditos a Receber                                     220                             Após − 31/12/2014 

    Caixa e Equivalente de Caixa                     100                            Livre movimentação 

     Créditos Tributários a Receber                  150                               Até  − 31/12/2014 

    Dívida Ativa Tributária                                 180                             Após − 31/12/2014 

     Investimentos e Aplicações Temporárias     50                              Até   − 31/12/2014 

                                                                      700


    Passivo

     Fornecedores                                               90                              Até  − 31/12/2014         

    Empréstimos Externos                               140                             Após − 31/12/2014      

    Empréstimos e Financiamentos Internos   160                             Após − 31/12/2014 

    Obrigações Trabalhistas                                60                               Até − 31/12/2014           

    Provisão para Riscos Trabalhistas                150                             Após  − 31/12/2014 

                                                                          600


    Patrimonio Liquido= ATIVO - PASSIVO - 700-600=100


             

  • Amigos, alguém pode esclarecer pq a dívida ativa tributária ficou no ativo?
  • Everton Rocha, 

    Dívida Ativa é um direito que o ente público tem perante terceiros.

    Imagine que você é contador de uma Prefeitura e existem cidadãos que não pagaram o IPTU, então você registra esses valores não pagos como Dívida Ativa.

    Eu também não sabia o significado, estou começando agora o estudo de contabilidade pública. Então fui pesquisar e encontrei o entendimento acima. Caso tiver cometido algum equívoco, colegas, por favor, corrijam-me. 


ID
1333039
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI, sistema informatizado que registra, controla e contabiliza toda a execução orçamentária, financeira e patrimonial da União, considere os principais documentos de entrada de dados:

I Anexo de Metas Fiscais - permite adotar medidas de revisão das metas no sentido de manter a política fiscal responsável.

II. Ordem Bancária - OB - permite registrar o pagamento de compromissos, bem como a transferência de recursos entre UG, liberação de recursos para fins de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub-repasse e afins.

III. Nota de Empenho - NE - permite registrar o comprometimento de despesa, bem como aos casos em que se faça necessário o reforço ou a anulação desse compromisso.

IV. Relatório de Gestão Fiscal - permite acompanhar as atividades financeiras e de gestão e adotar medidas corretivas, se ultrapassado qualquer dos limites estabelecidos na LRF.

V. Nota de Movimentação de Crédito - NC - permite registrar a movimentação de créditos interna e externa e suas anulações.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • questão bem obvia, relatório e anexo não são docs de entradas.

  • Resposta: E

    Elimina-se o AMF e RGF por não serem documentos de entrada, como pede a questão.


  • GABARITO: LETRA E 

     

    A entrada dos dados necessários à execução orçamentária, financeira e contábil é efetuada através dos seguintes documentos, cuja instrução de preenchimento está contida na transação correspondente:

     

    2.1.1 ‑ DARF ELETRÔNICO ‑ DF;

    2.1.2 ‑ GRPS ELETRÔNICA ‑ GP;

    2.1.3 ‑ NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO ‑ NC;

    2.1.4 ‑ NOTA DE DOTAÇÃO ‑ ND;

    2.1.5 – NO TA DE EMPENHO ‑ NE;

    2.1.6 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO POR EVENTO ‑ NL;

    2.1.7 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA ‑ NS;

    2.1.8 ‑ ORDEM BANCÁRIA ‑ OB; e

    2.1.9 ‑ PRÉ‑EMPENHO – PE.

     

     

    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020500

  • 3.1 ‑ DARF ELETRÔNICO ‑ DF

    3.1.1 – Finalidade

    Permite registrar a arrecadação de receitas federais efetivadas pelos Órgãos e Entidades, por meio de transferências de recursos intra‑SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

     

    3.2 ‑ GPS ELETRÔNICA ‑ GPS

    3.2.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar o recolhimento das contribuições para a Seguridade Social por meio de transferências de recursos intra‑SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

     

    3.3 ‑ NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO ‑ NC

    3.3.1 ‑ FINALIDADE

    Permite registrar a movimentação de créditos interna e externa e suas anulações.

     

    3.4 ‑ NOTA DE DOTAÇÃO ‑ ND

    3.4.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar valores decorrentes de desdobramento, por Plano Interno e/ou por Fonte de Recursos (quando detalhada), dos créditos previstos no OGU, bem como a inclusão dos créditos nele não consignados.

     

    3.5 ‑ NOTA DE EMPENHO – NE

    3.5.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar o comprometimento de despesa, bem como aos casos em que se faça necessário o reforço ou a anulação desse compromisso.

     

    3.6 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO POR EVENTO ‑ NL

    3.6.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos.

     

    3.7 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA ‑ NS

    3.7.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar eventos contábeis de forma automática.

     

    3.8 ‑ ORDEM BANCÁRIA ‑ OB

    3.8.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar o pagamento de compromissos, bem como a transferência de recursos entre UG, liberação de recursos para fins de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub‑repasse e afins.

     

    3.9 ‑ PRÉ‑EMPENHO ‑ PE

    3.9.1 ‑ Finalidade

    Permite registrar créditos orçamentários pré‑compromissados, para atender objetivos específicos, nos casos em que a despesa a ser realizada, por suas características, cumpre etapas com intervalos de tempo desde a decisão administrativa até a efetivação da emissão da NE.


ID
1333042
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os valores apresentados no Balanço Orçamentário de 2013 de determinada autarquia estadual e as informações abaixo (valores em reais). 

      Receitas Previstas      Execução das Receitas        Despesas Fixadas       Execução das Despesas 
        R$ 6.500.000,00              R$ 7.600.000,00                R$ 7.000.000,00             R$ 6.700.000,00 


I.   O resultado da execução orçamentária foi superavitário em R$ 900.000,00.

II.  A insuficiência de arrecadação foi de R$ 200.000,00.

III. O excesso de arrecadação foi de R$ 1.100.000,00.

IV. O resultado da execução orçamentária foi deficitária em R$ 500.000,00.

V.   A economia orçamentária foi de R$ 300.000,00.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Superávit orçamentária ocorre quando a despesa realizada é menor que a receita arrecadada. (7.600 - 6.700 = 900 )
    Economia orçamentária ocorre quando a despesa realizada é menor que a despesa fixada. (7.000 - 6.700 = 300)
    Excesso de arrecadação ocorre quando a receita arrecadada é maior que a receita estimada. (7.600 - 6.500 = 1.100)
     
    I.   O resultado da execução orçamentária foi superavitário em R$ 900.000,00.
    III. O excesso de arrecadação foi de R$ 1.100.000,00. 
    V.   A economia orçamentária foi de R$ 300.000,00. 

    Gab. E

  • Acredito que o item III é questionável, visto que a previsão atualizada da receita é de 7.000.000, pois a despesa fixada está também em 7000.000, indicando que houve abertura de crédito adicional. Porém, a única resposta possível era a letra E.


ID
1333045
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que, durante o exercício de 2013, determinado ente público realizou as seguintes transações, em reais: 


                               Transações                                           Valor R$ 

               Arrecadação de receita de capital                       1.800.000,00 

               Empenho de despesas correntes                         1.600.000,00 

               Arrecadação de receitas correntes                       2.200.000,00 

               Empenho de despesas de capital                         1.400.000,00 

               Recebimento em Doação de dois terrenos

               para construção de hospitais públicos                    900.000,00 

               Cancelamento da Dívida Ativa                                500.000,00 



De acordo com a Lei Federal no 4.320/1964, o resultado apurado no exercício, será indicado

Alternativas
Comentários
  • Lei Federal no 4.320/1964,
    Art. 104
    A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Gab. D

  • A questão pede o "resultado apurado no exercício", é só lembrar que esse resultado é apurado na DRE na Contabilidade Privada, demonstração "irmã" da DVP na Contabilidade Pública.

    Não é Balanço Orçamentário porque este apura o resultado orçamentário.

  • Segundo a Lei 4.320/64 Art. 101, "os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais". Então, a questão também exigia a análise das transações para exclusão das demais alternativas..

    LETRA A: Se a questão tratasse de BP, traria elementos como "Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I - O Ativo Financeiro; II - O Ativo Permanente; III - O Passivo Financeiro; IV - O Passivo Permanente; V - O Saldo Patrimonial; VI - As Contas de Compensação."

    LETRA B: A Lei 4.320/64 não trata da DMPL.

    LETRA C: As transações "Recebimento em Doação de dois terrenos" e "Cancelamento da Dívida Ativa", apesar de serem VPA e VPD, não são receita e despesa orçamentária, por isso, eliminamos o BO.

    LETRA E: O PL não demonstra o resultado do exercício em uma conta separada.


ID
1333048
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à  questão , considere a estrutura do Balanço Financeiro e do Patrimonial, 

                de acordo com a Lei Federal n° 4.320/1964, e as seguintes informações: 


− Saldo do Ativo Permanente do Balanço Patrimonial em 31/12/2012: R$ 200.000,00. 

− Saldo do Ativo Financeiro − Disponível − do Balanço Patrimonial em 31/12/2012: R$ 80.000,00. 

− No exercício de 2013 foram realizadas, por determinada entidade do Setor Público, as seguintes transações relativas às despesas empenhadas e pagas e o recebimento de receitas orçamentárias. 


                                                                             Transações                                        Valor (em R$) 

Despesas Empenhadas e Pagas 

− Contratação de serviços de manutenção e conservação de bens                                      20.000,00 

− Aquisição de veículos                                                                                                         90.000,00 

− Folha de pagamento de servidores efetivos e comissionados                                           60.000,00 

− Aquisição de material de construção para reparos em imóveis                                         40.000,00 

− Aquisição de imóvel destinado à construção do prédio para novas 

    instalações do gabinete do governo                                                                                  80.000,00

− Contração de serviços de manutenção de elevadores                                                        30.000,00 

− Aquisição de mobiliário para escritório                                                                               10.000,00


Receitas Orçamentárias 

− Receitas Correntes e de Capital                                                                                         350.000,00  




A partir das transações realizadas, o saldo do ativo permanente em 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Saldo do Ativo Permanente do Balanço Patrimonial em 31/12/2012: R$ 200.000,00. 
    Aquisição de veículos                                                                                                         90.000,00 

    Aquisição de imóvel destinado à construção do prédio para novas instalações do gabinete do governo        80.000,00
    Aquisição de mobiliário para escritório                                                                               10.000,00

    Total do Ativo Permanente = 200+90+80+10 = 380.000

  • moral da historia gastos para manutenção e conservação não reduzem o saldo do ativo permanente. O que poderia reduzir era uma conta retificadora do ativo como depreciação ou amortização acumulada.

  • Não tinha considerado o Imobiliário para escritório com Permanente, bobeira minha... Fica 380.000.

  • Errei a questão porque considerei os 40.000 de aquisição de material de construção para reparo em imóveis. Como comentou o Julio, essa conta não entra no Ativo Permanente porque não reduz ou aumenta o saldo.

  • Gabarito A


    O que pode confundir é a Aquisição de material de construção para reparos em imóveis. Neste caso, considerei estes gastos como gastos com manutenção do ativo; como manutenção é considerado despesa, logo, não considerei este valor como Ativo Permanente. Espero que tenha ajudado!


ID
1333051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à  questão , considere a estrutura do Balanço Financeiro e do Patrimonial, 

                de acordo com a Lei Federal n° 4.320/1964, e as seguintes informações: 


− Saldo do Ativo Permanente do Balanço Patrimonial em 31/12/2012: R$ 200.000,00. 

− Saldo do Ativo Financeiro − Disponível − do Balanço Patrimonial em 31/12/2012: R$ 80.000,00. 

− No exercício de 2013 foram realizadas, por determinada entidade do Setor Público, as seguintes transações relativas às despesas empenhadas e pagas e o recebimento de receitas orçamentárias. 


                                                                             Transações                                       Valor (em R$) 

Despesas Empenhadas e Pagas 

− Contratação de serviços de manutenção e conservação de bens                                      20.000,00 

− Aquisição de veículos                                                                                                         90.000,00 

− Folha de pagamento de servidores efetivos e comissionados                                          60.000,00 

− Aquisição de material de construção para reparos em imóveis                                         40.000,00 

− Aquisição de imóvel destinado à construção do prédio para novas 

    instalações do gabinete do governo                                                                                  80.000,00

− Contração de serviços de manutenção de elevadores                                                        30.000,00 

− Aquisição de mobiliário para escritório                                                                               10.000,00


Receitas Orçamentárias 

− Receitas Correntes e de Capital                                                                                         350.000,00  


Após os pagamentos de despesas e recebimentos de receitas, o saldo do Ativo Financeiro - Disponível - em 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Soma-se todas as saídas financeiras (20+90+60+40+80+30+10 = 330) e todas as entradas financeiras (saldo de 80+ 350 = 430)

    Diminui as entradas pelas saídas = 100. Gabarito letra E.

  • O próprio enunciado ajuda quando diz: Após os pagamentos de despesas e recebimentos de receitas, o saldo do Ativo Financeiro - Disponível - em 31/12/2013 foi, em reais

    soma-se todas as receitas e saldo (80+350) e diminui todas as saidas (20+90+60+40+80+30+10) =100 


ID
1333054
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O presidente de determinado Tribunal autorizou a contratação de empresa especializada para a construção de um prédio para abrigar os departamentos de almoxarifado e contabilidade. A obra foi orçada no valor de R$ 4.500.000,00, com prazo de execução de 24 meses. Assim, a modalidade de licitação a ser utilizada, nos termos da Lei Federal no 8.666/1993 e a classificação da despesa por grupo de natureza são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Obras de engenharia acima de 1.500.000 somente na modalidade concorrência
    Construção de um prédio é Despesa de Capital classificada em Investimentos
    Gab. A

  • Obra no valor de R$ 4.500.000,00 - modalidade CONCORRÊNCIA

    Art. 23, I, "c" Lei 8.666/93: concorrência: acima de R$ 1.500.000,00.

    Construção de prédio - INVESTIMENTO - despesa de capital

    Art. 12, parágrafo 4 da Lei 4.320/64: classificam-se como INVESTIMENTOS as dotações para o planejamento e a execução de OBRAS, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial.


  • Bonito quando misturam 8.666 e 4.320 =)

  • Letra A.

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:       

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

     

    Despesas de Capital:

    Investimento= agrega pib

    Inversão financeira= troca de moeda

  • Grupo de Natureza da Despesa (GND):


     forma de classificação da despesa, empregada na lei orçamentária, composta de seis categorias, a saber:

     

    1-Despesas com Pessoal e Encargos Sociais;

    2 – Juros Encargos da Dívida;

    3 – Outras Despesas Correntes;

    4 – Investimentos;

    5 - Inversões Financeiras;

    6 –Amortização da Dívida.

  • Para saber a modalidade de licitação, só precisaria ter conhecimento que a concorrência é adotada no caso de obras e serviços acima de R$1.500.000,00 como consta no:

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       

    De acordo com a lei 4320/ 64:

    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas ( resposta da questão)
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

    Alternativa a) o gabarito 

  • Fiquem atentos pois os limites constantes no artigo 23 da Lei 8.666/93 foram atualizados pelo Decreto 9.412 de junho de 2018, nos seguintes termos:


    I - Para obras e serviços de engenharia:

    a) Convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil)

    b) Tomada de Preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil)

    c) Concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil)


    II- Para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) Convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil)

    b) Tomada de Preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil)

    c) Concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil)


ID
1333057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Tribunal Regional do Trabalho - TRT da 13° Região necessitou de autorização para abertura de crédito adicional. Para a solução dessa situação, o Analista Judiciário - Área Contabilidade informou que havia a necessidade de obediência às seguintes exigências previstas na Lei no 4.320/1964: autorização por lei; existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa; exposição justificativa.

Essas exigências são pertinentes aos créditos adicionais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.  PALUDO (2013: pág. 261): 

    De acordo com o art. 43 da Lei no 4.320/1964, a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para autorização da despesa, e será precedida de exposição justificada.

    A Constituição Federal, art.167, estabelece que: “são vedados: (...) V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes”.

    Portanto, a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da prévia indicação da fonte de recursos, e tratando-se de créditos extraordinários essa fonte será indicada posteriormente. Mas ao final, todos eles necessitarão dos recursos para o pagamento das despesas, e esses recursos correspondem à fonte.

    A fonte de recursos indica a origem dos recursos, de onde virão os recursos, para garantir a realização das despesas referentes aos créditos adicionais; indica, portanto, como serão financiadas as despesas que serão realizadas com a aprovação e abertura de créditos adicionais.

    As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são:

    De acordo com a Lei no 4.320/1964, art. 43, § 1o consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

    De acordo com art. 5o, III, da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal:

    V – Reserva de contingência;

    De acordo com o art. 166, § 8o, da CF:

    VI – os recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual.

  • Existem apenas 3 tipos de créditos adicionais:
    Suplementares, Especiais e Extraordinário.
    Logo, os extraordinário são de uso imediato decorrente de calamidade pública, não pode esperar.
    O outros dois deverão passar pelo processo normal de verificação e aprovação.
    Gab. B

  • Crédito Extraordinário independe de autorização legislativa. Após a abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo, apenas :)

  • CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    São os destinados a reforço de dotação orçamentária. Terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei específica), porém são abertos por decreto do Poder Executivo. 
    Obs: Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    CRÉDITOS ESPECIAIS
    Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. São autorizados por lei específica (não pode ser na LOA), porém, são abertos por decreto do Poder Executivo. 
    Obs: Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.


    Para complementar com a Lei, vale destacar o Art. 43, da Lei 4.320/64:

    "Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa."



    Fonte: Prof. Sergio Mendes
    Bons estudos.

  • Lei 4.320/64 art. 42
    Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. 
    A abertura de créditos suplementares e especiais depende de existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativaart. 43
    Bons estudos!!!
  • Complementando:

     

     

                                                    Autorizado                                                         Aberto                                                   Reaberto

     

    Suplementar                                Lei                                                               Decreto                                                       Não

     

    Especial                                  Lei específica                                                     Decreto                                                    Decreto

     

    Extraordinário                         União: MP                                                          Decreto                                                    Decreto

                                                 Estados: MP ou Dec                                     ou publicação da MP

     

     

     

     

    OBS: Créditos extraordinários são abertos por decreto que o autorizou ou por medida provisória. 

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Lei 4.320/64 art. 42
    Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. A abertura de créditos suplementares e especiais depende de existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. art. 


ID
1333060
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Analista Judiciário - Área Contabilidade do TRT da 13a Região verificou a existência de despesas cuja inscrição como restos a pagar foi cancelada, mas permaneceu ainda vigente o direito dos credores. Nos termos do Decreto no 93.872/1986, esse tipo de despesa é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Despesas de Exercícios Anteriores

    Despesas de Exercícios Anteriores são aquelas cujas obrigações se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem se referir a um ou vários exercícios concomitantemente.

    As Despesas de Exercícios Anteriores podem ser oriundas de três situações: não terem sido processadas na época própria; tratar-se de Restos a Pagar com prescrição interrompida; serem reconhecidas após o encerramento do exercício. O Decreto no 93.872/1986 especifica essas despesas:

    a) Despesas que não se tenham processado na época própria: aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b) Restos a Pagar com prescrição interrompida: a despesa cuja inscrição como Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício: a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.


    Fonte: Paludo e Decreto nº  no 93.872/1986,

  • Art. 22, b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    Decreto 93872/86

  • esse decreto salva vidas

  • Restos a pagar com prescrição interrompida, será um futuro DEA (Despesas de Exercícios Anteriores)

  • Os RP com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores.

     

    GAB. A)

  • Resposta: A!!!

    Havendo o cancelamento de Restos a Pagar, se ainda subsistir permanecer vigente o direito de credor, esse credor poderá reclamá-lo junto à Administração que ocorrerá por intermédio de Despesas de Exercícios Anteriores, na modalidade Restos a Pagar com prescrição interrompida.

    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária para os Concursos de Técnico e Analista, Coleção Tribunais e MPU, Editora Juspodivm, Autor Marcelo Adriano Ferreira.


ID
1333063
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O TRT da 13a Região alienou imóvel que considerou não mais necessário para a realização de suas atividades. A receita advinda dessa operação pode ser aplicada em despesas com

Alternativas
Comentários
  •    Art. 15.Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.

     Art. 16.A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

      I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.


  • Se o órgão alienou imóvel entra como Receita de Capital, logo o montante dela só poderá ser gasto com Despesa de Capital e aquisição de automóveis é a única que se enquadra em Despesas de Capital, todas as outras são despesas correntes.
    Gab. E

  • LRF 

    Art. 44.É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos

  • Lembrando que, a LRF traz excessões quanto ao custeio de despesas correntes com receitas de capital. No caso da questão não houve menção a nesse mérito, mas vale a pena saber caso ocorra um questionamento dessa natureza:

    - Receita derivadda de alienação de bens e direitos não serão aplicadas ao financiamento de despesa corrente, salvo se for destinada por lei aos regimes de previdencia social, geral e próprio dos servidores públicos;

    - É vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

  • lembre-se: você não pode vender sua casa pra gastar com cachaça o dinheiro.

  • Art. 44.É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos



ID
1333066
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das inovações trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal foi a necessidade de emissão do Relatório de Gestão Fiscal por parte dos titulares de Poderes e Órgãos da Administração pública, o que inclui o TRT da 13a Região. Deve estar presente nesse relatório:

Alternativas
Comentários
  • LRF - LC 101/2000

    Art. 55.O relatório conterá:

    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

  • Geralmente quando cai na prova uma questão perguntando o que deverá conter o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), a questão mistura o que contém de um com o do outro. Para facilitar a memorização do conteúdo desses instrumentos de TRANSPARÊNCIA gestão fiscal é mais fácil guardar o que contém o RGF (é BEM MENOR) e por eliminação saberemos o do RREO.

    LRF: RGF

      "Art. 55. O relatório conterá

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: 

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; 

            b) dívidas consolidada e mobiliária; 

            c) concessão de garantias; 

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; 

            e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites

            III - demonstrativos, no último quadrimestre: 

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 

            1) liquidadas; 

            2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41; 

            3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 

            4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; 

            c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38."

    GABARITO: A

    As demais alternativas tratam-se de itens presentes no RREO (arts. 52 e 53 da LRF).

    BONS ESTUDOS A TODOS !!!
  • RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF:

    Art. 55. O Relatório conterá:II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;


    RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO:
    Art. 52: O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:
    II - demonstrativos da execução das:
    c) despesas, por função e subfunção.

    Art. 53. Acompanharão o RREO demonstrativos relativos a:

    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

     II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

     III - resultados nominal e primário;

     IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;

     V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.


    Alternativa A
    Bons estudos

  • Palavra chave para o RGF: L-I-M-I-T-E

    Falou em "Limite" é RGF!

    Gabarito - A


ID
1333069
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

O TRT da 13a Região é órgão sujeito ao controle externo que, nos termos da Constituição Federal, é exercido pelo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União

  • contorole externo âmbito federal - cn auxiliado pelo tcu.

    simétrico ao estados - estados cont. ext. al auxiliado pelo tce onde houver - (ce,ba,pa,go)  ou tcm (sp,rj) ou tcms onde houver

    mun - câmara municipal


ID
1333072
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria

A referência mundial para sistemas de controle interno é o Modelo The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO, que traz especificações relacionadas a uma

Alternativas
Comentários
  • COSO I - VOLTADO PARA CONTROLES INTERNOS

    COSO II - VOLTADO PARA AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS CORPORATIVOS

     

  • COSO I- Visa obtenção de normas onde abrange toda organização para uma padronização de controle Interno, onde todos os funcionários usam como uma cartilha de acesso a informação. COSO II- Direcionado para o gerenciamento de riscos gerenciais. 

    Esses riscos relevantes para administração. 
  • Letra A.

     

    O COSO I traz uma estrutura voltada para os controles internos e o COSO II foca mais em gerenciamento de riscos,

    embora também considere os controles internos como base para a gestão de riscos. De qualquer forma, por eliminação,

    a única alternativa possível seria a letra A.

     

     

     

    Gabarito: A

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • vimos que o COSO I traz uma estrutura voltada para os controles internos e que o COSO II foca mais em gerenciamento de riscos, embora também considere os controles internos como base para a gestão de riscos. De qualquer forma, por eliminação, a única alternativa possível seria a letra A.

    Gabarito: alternativa A

  • O COSO disponibiliza estruturas conceituais para implementação do controle interno. Um controle interno serve para gerir riscos. Detectar, prevenir e reagir aos riscos.

    Poderíamos eliminar sumariamente as letras B, C e E, já que versam sobre conteúdos de auditoria propriamente dito, enquanto o controle interno não se submete ou é implementado numa auditoria. O auditor apenas o avalia.

    A letra D tem enfoque específico e até poderia se relacionar aos referenciais teóricos de controle interno na área de TI, como é o caso do COBIT- Control Objectives for Information and related Technology, que versa sobre governança e controle interno na área de TI. Mas, é muito específico, não vamos forçar a barra! O mais famoso é o COSO e suas duas principais estruturas conhecidas como COSO I e COSO II de controle interno e gerenciamento de riscos respectivamente.

    Resposta: A


ID
1333075
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor interno pode realizar testes que permitam obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à Administração. O procedimento que consiste no acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C; 

    Argumento chave para resolver a questão é "acompanhamento durante a sua execução". Um exemplo de procedimento de observação é: a contagem de estoque acompanhada pelo auditor nos inventários realizados pelas organizações.

    Bons estudos. ;)

  • Somente complementando a informação:

    Os procedimentos de auditoria que podem ser utilizados pelo auditor tanto como Procedimentos de Avaliação de Riscos, como Testes de Controles ou como Procedimentos Substantivos:

    1) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos (exame documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo (inspeção física).

    Ex.: Inspeção de registros em busca de evidência de Autorização.

    2) Observação: consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros.

    Ex.: A observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle

    3) Recalculo: consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.

    Ex.: Cálculo de depreciação, provisão para devedores duvidosos

    4) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.

    Ex.: funcionários, Sócios, Fornecedores 

    5) Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade

    Ex.: Reexecução de conciliações bancárias

    6) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros, incluindo a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=RnTGoLuspn00j6YZthPTuZTN2xHAD4JsAXV21IdEvL4~
  • 12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:
    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

  • Quando o teste dá a ideia de acompanhamento, ou seja, o auditor não executa nada, só observa, temos a técnica da Observação.


ID
1333078
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Modelo COSO é estruturado sob a forma de componentes relacionados ao controle interno. É componente que diferencia o Modelo COSO I do COSO II,

Alternativas
Comentários
  • Basicamente, COSO I é voltado para controle interno e COSO II, gerenciamento de riscos. 

  • Basicamente, COSO I é voltado para controle interno e COSO II, gerenciamento de riscos. 

  • Alternativa E - definição dos objetivos- ("A menos pior":( )


    "No modelo COSO II, em vez de cinco componentes, são especificados oito elementos básicos de um processo de controle interno, quais sejam: (1) Ambiente interno; (2) Fixação de objetivos; (3) Identificação de eventos; (4) Avaliação de riscos; (5) Resposta a risco; (6) Atividades de controle; (7) Informação e comunicação e (8) Monitoramento. 


    Como se pode observar, a principal diferença entre os componentes do COSO I e do COSO II consiste na abordagem do risco, pois o componente "Avaliação e gerenciamento de riscos" do COSO I foi destrinchado em quatro componentes, a saber: Fixação de objetivos; Identificação de eventos; Avaliação de riscos e Resposta a risco"


    Referência: AVALIAÇÃO DE CONTROLES INTERNOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - GUSTAVO FERREIRA OLKOWSKI. Disponível em: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2436815.PDF

  • O COSO II apresenta 3 componentes que não aparecem no COSO I:

    1. Fixação de objetivos

    2. Identificação de eventos

    3. Resposta a Risco

  • Gabarito Letra E

    Componentes do COSO II:

    - Ambiente de Controle;

    - Fixação de Objetivos;

    - Identificação de Eventos;

    - Avaliação de Riscos;

    - Resposta a Risco;

    - Atividades de Controle;

    - Informações e Comunicações; e

    - Monitoramento

    Os requisitos em negrito são inovações do COSO II

     

    MENEMÔNICO: 3 A IMO

    COSO I

    - Ambiente de Controle;

    - Avaliação de Riscos;

    - Atividades de Controle;

    - Informações e Comunicações; e

    - Monitoramento

     

     

    Componentes do COSO II -INCLUI O 3A IMO +  "FIR " ( FIXAÇÃO de objetivos, IDENTIFICAÇÃO de eventos e RESPOSTA a riscos)

    - Ambiente de Controle;

    - Fixação de Objetivos;

    - Identificação de Eventos;

    - Avaliação de Riscos;

    - Resposta a Risco;

    - Atividades de Controle;

    - Informações e Comunicações; e

    - Monitoramento



    Bons estudos !!! Persistam sempre !

    Concurseira Arretada  + Renato . 

  • COSO I: Ambiente de Controle; Análise de Riscos; Atividades de controle; Informação e Comunicação; Monitoração.


    COSO II: Houve um desdobramento do item "Análise de Riscos" em 3:

    Fixação (definição) de objetivos; Identificação de Eventos; Resposta ao Risco;


    Apenas esses 3 acima são novidades, o restante permaneceu (reforçando que o Análise de Riscos foi substituído pelos 3 acima!!!).

  • No COSO II existem 8 componentes, quais sejam:

    - Ambiente de Interno;

    - Fixação de Objetivos;

    - Identificação de Eventos;

    - Avaliação de Riscos;

    - Resposta a Risco;

    - Atividades de Controle;

    - Informações e Comunicações; e

    - Monitoramento.

                   

                   Vejam que o COSO II apresenta três componentes que não aparecem no COSO I, quais sejam a fixação (definição) de objetivos, identificação de eventos e resposta a riscos.

    Gabarito: alternativa E

  • COSO I - 5 componentes : Ambiente de Controle; Análise de Riscos; Atividades de controle; Informação e Comunicação; Monitoração.

    COSO II: 8 componentes: na realidade, na versão COSO II o componente "Análise de Riscos" é subdividido em 3 componentes:

    Fixação (definição) de objetivos; Identificação de Eventos; Resposta ao Risco. Por esse motivo, os 5 tradicionais componentes se transformam em 8.

    Em provas de Auditoria independente, como o foco são as NBC TA's, geralmente se cobra o COSO I, pois estas são referenciadas nas normas de auditoria. Na área de controle geralmente avança-se no COSO II.

  • É meio chulo mais ajuda na hora do perrengue... lembra de uma vizinha fofoqueira...kkk

    MACETE:

    COSO I: AAAIM

    COSO II: MARIA FIA

    COSO I

    - Ambiente de Controle;

    - Avaliação de Riscos;

    - Atividades de Controle;

    - Informações e Comunicações; e

    - Monitoramento

     

     

    COSO II

    - Ambiente de Controle;

    - Fixação de Objetivos;

    - Identificação de Eventos;

    - Avaliação de Riscos;

    - Resposta a Risco;

    - Atividades de Controle;

    - Informações e Comunicações; e

    - Monitoramento


ID
1333081
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. É norma atinente ao relatório que

Alternativas
Comentários
  • O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
    b) a metodologia adotada;
    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
    f) os riscos associados aos fatos constatados; 
    g) as conclusões e recomendações resultantes dos fatos constatados.

    O relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo

  • Fonte NBC TI 01 - Da auditoria interna

  • NBC TI 01 - 12.3.2

  • A principal diferença entre as auditorias interna e externa é a finalidade do trabalho: na auditoria independente, o objetivo é a emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis da entidade, destinada, principalmente, ao público externo. Já na auditoria interna, o objetivo é a elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as conclusões obtidas e a recomendações e providências a serem tomadas.
    Assim, na auditoria interna, o auditor interno deve avaliar a necessidade de emissão de RELATÓRIO PARCIAL, na hipótese de constatar impropriedades, irregularidades e ilegalidades que necessitam de providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando a necessidade de informar à administração sobre a ocorrência de fraudes e erros.

  • O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado de seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

     

    O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    1)      O objetivo e a extensão dos trabalhos;

    2)      A metodologia adotada;

    3)      Os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    4)      Eventuais limitações ao alcance dos procedimentos;

    5)      A descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    6)      Os riscos associados aos fatos constatados;

    7)      As conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

     

    O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

  • Erro da C?


ID
1333084
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser verificado na fase de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    12.2 – NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

    12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna

    12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

    12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos

    trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;

    d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;


    e) o uso do trabalho de especialistas;

    f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;


    g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;


    h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e


    i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.


  • Letra C.

     

    Comentários:

     

    Para se auditar é preciso conhecer. Dessa forma, na fase de planejamento deve-se conhecer a política e os instrumentos

    de gestão de riscos do auditado, para melhor avaliação do risco e execução da auditoria.

     

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser verificado na fase de -- > PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

  • O primeiro passo do planejamento é conhecer a entidade. Isso envolve conhecer o seu controle interno, o seu ambiente de controle, qual seu apetite ao risco, a qualidade dos seus sistemas contábeis. O processo de conhecimento da entidade envolver também o seu ambiente de negócio, seu setor econômico, as pressões que sofre da economia, da regulação etc. É conhecer por dentro e por fora a entidade.

  • Antes do planejamento vc deve avaliar o controle interno >>> gestão de riscos


ID
1333087
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A aplicação a juros de um capital de R$ 3.000,00 resultou em um montante de R$ 3.300,00 ao final do período de 2 meses e meio. A taxa de juros simples anual desse investimento, em %, foi de

Alternativas
Comentários
  • Capital investido 3,000 => resultou em 300 reais de juros

    Representa 10% em 2 meses e meio = 75 dias

    360 dias / 75 dias = 4,8

    4,8 x 10% = 48% no ano

  • Capital (C) = 3.000,00

    Montante (M) = 3.300,00

    Tempo (n) = 2,5 meses

    Usemos M = C(1+in) para:

    3300 = 3000(1+i.2,5) => 1+2,5i = 1,1 => i = 0,1/2,5 => i = 0,04 ou 4% (taxa mensal)


    Como a questão pede a taxa anual, basta calcular a taxa proporcional:

    4% ao mês x 12 meses = 48% ao ano

    Obs.: é importante relembrar que no sistema de capitalização simples as taxas proporcionais

    são sempre equivalentes. O mesmo não ocorre na capitalização composta.


  • Taxa em 2,5 meses = 10% (3300/3000).

    Taxa mensal = 10% / 2,5 = 4% a.m.

    Taxa anual = 4% x 12 = 48.

  • juros= 300 em 2,5 meses, 600 em 5 meses, 1200 em 10 meses (...) 1200/10= juros de 120 por mes (...) 120 x 12= 1440

    Montante no ano = capital + juros= 3000 + 1440 = 4440

    M=C(1+in)

    M/C = (1 + in)

    4440/3000 = 1+i

    i= 444/300 -1 = 148/100 - 1= 148% - 1= 148% - 100% = 48%

    i= 48%

  • M= C+J

    3300= 3000+ J

    J=300

    J=C.i.t/100

    300=3000.i.2,5

    i=4a.m

    4*12= 48a.a

  • Fórmula: M = C ( 1+i.n)

    Aplicação:

    3300 = 3000 (1 + i . 2,5)
    3300 =  1 + 2,5i   -----> 1,1 = 2,5i -----> i = 0,1  =  0,04 (em meses) para ano multiplicar por 12 ---> 48!
    3000                                                           2,5  

     

     

  • Dados da questão:

    C = 3.000,00

    M = 3.300,00

    n = 2,5 meses

    Vamos usar a fórmula de montante simples para calcular a taxa mensal da aplicação, assim:

    M = C(1+i*n)

    3300 = 3000(1+i*2,5)

    1+2,5i = 1,1

    i = 0,1/2,5

    i = 0,04 = 4% a.m.

    No entanto, a questão pede a taxa anual de aplicação, para isso, basta multiplicarmos a taxa de juros mensal por 12 para obtermos a taxa anual, pois se trata de juros simples, logo:

    i = 4%*12 ao ano = 48% ao ano

    Gabarito: Letra "B".

  • Temos 2 meses e meio que é igual a 2,5

    Ele quer a taxa anual = 12 meses

    2,5 ------ 100%

    12----------X

     

    2,5x = 1200

    x=1200/2,5

    x=48%

     

  • Marquei A, não li anual no final ¬¬

  • M = C * (1+i*t) .: 3300 = 3000(1+2,5 i) 

    3300 = 3000 + 7500i

    300 = 7500i

    i = 0,04 a.MÊS!

    Para descobrir a taxa anual: 0,04 * 12 = 0,48

    Para transformá-la em porcentagem: 0,48 * 100 = 48%

     

  • C = 3.000 ; M = 3.300 ; logo o J = 300 ;

    T = 2m15d que transformado em meses fica 2 + (15/30) = 2 + (1/2) = 5/2 meses 

     

    Utilizando o T transformado em meses obteremos a taxa i em meses. OBS: utilizar 2,5 meses como valor de T só vai complicar os cálculos.

     

    O mais prático nessa questão, considerando as informações disponíveis, é usar a fórmula de Juros: J = C * i * T

    Observe que utilizando a fórmula J você vai lidar com o valor 300 e 3.000, enquanto a fórmula M [M = C * (1 + i * t)] você vai lidar com 3.300 e 3.000 (bem pior não?).

     

    Substituindo os valores na fórmula J: 300 = 3.000 * i * (5/2)

    1 passo - para facilitar o cálculo podemos cortar 2 zeros do 300 com 2 zeros do 3.000 ficando: 3 = 30 * i * (5/2)

    2 passo - para facilitar o cálculo podemos cortar o 2 com o 30 ficando: 3 = 15 * i * (5/1) , ou seja, 3 = 15 * i * 5

    3 passo - agora podemos isolar o i: i = 3 / (15 * 5)   

    4 passo -  para facilitar o cálculo podemos cortar o 3 com o 15 ficando: i = 1 / (5 * 5) , ou seja, i = 1/25 ao mês

     

    Achamos a taxa i ao mês. A questão quer a taxa anual, então vamos multiplicar por 12 ficando: i = (1/25) * 12 , ou seja, i = 12/25

    Essa conta fica bem fácil, resultando no valor 0,48 ou 48% ao ano.

     

  • letra B

    j=c.i.t

    300=3000.i.2,5

    300=7500i

    i=300/7500=0,04

    4% x 12 = 48

  • 10%------2,5 meses

    10/2,5= 4

    se pede ao ano:

    4x12= 48


ID
1333090
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa de juros aparente, que corresponde a uma taxa real de 0,60% em um determinado período e a uma inflação de 15,00% neste mesmo período é, em %, de

Alternativas
Comentários
  • fator taxa real=fator taxa aparente/fator taxa inflação

    1,006=Fa/1,15

    Fa=1,006x1,15

    Fa=1,1569 ... 15,69%

  • (1+taparente) = (1+treal)*(1+inflação)

  • Dados da questão:

    Inflação - I = 15% = 0,15

    Taxa de juros aparente = ia

    Taxa de juro real – r = 0,6% = 0,006

    Substituindo os dados na identidade de taxa real de juros, temos:

    (1 + ia) = (1 + r)*(1 + I)

    (1 + ia) = (1 + 0,006)*(1 + 0,15)

    (1 + ia) = (1,006)*(1,15)

    (1 + ia) = 1,1569

    ia = 0,1569 = 15,69%

    Gabarito: Letra “D".


  • 0,60/100= 0,006 acrescente o fator de acréscimo (1): 1,006.

     

    15/100= 0,15= 1,15

     

    R=A / I

    1,006=A / 1,15

    A=1,006x1,15

    A=1,1569= 15,69%

     


ID
1333093
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título com valor nominal de R$ 10.000,00 é resgatado três meses antes do vencimento, pelo valor líquido de R$ 8.500,00. A taxa de desconto comercial praticada nessa operação é de

Alternativas
Comentários
  • Desconto Comercial Simples = A = N (1 - in)

    8500 = 10000 (1 - 3i)

    8500 = 10000 - 30000i

    i = 1500 / 3000 = 0,05 = 5%

  • Podemos usar direto a fórmula: D = N . i . n -> 1500 = 10000 . i . 3 -> i = 3% a.m.

  • Mutnat,

    Esse formula só é válida se for desconto comercial composto. Nesse questão ele não especificou, mas foi aplicada a fórmula do desconto comercial simples, conforme Caco.

  • Assim e bem mais fácil: 

    A=N(1-i .n)

    8500=10.000(1-i.3)

    8.500/10.000=1-i.3

    0.85=1-i.3

    0.85-1= - i.3

    - 0.15= - i.3

    i = 0.15/3

    i = 0.05

    i = 0.05x100= 5% a.m. 

     

     

  • (N)Valor Nominal= R$ 10.000,00

    (A)Valor com Desconto= R$ 8.500,00

    Percebe-se que o desconto foi de R$ 1.500,00.

    -----------------------------------------------------

    10% de R$10.000= R$ 1.000,00

    5% de R$ 10.000,00= R$ 500,00

    Sabendo que a antecipação foi de 3 meses (t=3m), sabendo disso, qual o valor da taxa (i) ?

    MÊS1 (R$ 500,00)

    MÊS2 (R$ 500,00)

    MÊS3 (R$ 500,00)

    Ou seja, R$ 1500,00

    A taxa é 5%

     

    Gabarito: B

  • Gente, mas o regime não é composto?

  • Se usar o regime composto a resposta fica letra D. kkkk sacanagem nao especificar.


ID
1333096
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investimento resulta em três recebimentos parciais: R$ 3.373,40 ao final do primeiro mês, R$ 3.407,14 ao final do segundo mês e R$ 3.441,20 ao final do terceiro mês. Dada a taxa de desconto de 1,00% ao mês, e considerando o critério do desconto racional composto, o valor presente aproximado desse fluxo de caixa é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • É só trazer os valores para valores presentes:

    Investimento = R$ 3.373,40 / 1,01 + R$ 3.407,14 / (1,01)² + R$ 3.441,20 / (1,01)³

    Investimento = R$ 3340,00 + R$ 3340,00 + R$ 3340,00 = R$ 10.020,00

  • Como fazer na hora da prova:


    3441,2 / 1,01 = 3407,14

    3407,14 + 3407,14 = 6814,28 / 1,01 = 6746,81

    6746,81 + 3373,40 = 10120,20 / 1,01 = 10020


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • caramba, esses cálculos sem calculadora, é de pensar se vale a pena os minutos nela.

  • O problema nem é a questão mas o tempo que vc leva para fazer todos os cálculos. Como vcs conseguem?

  • Espasmo não é raro!

  • Segundo GV França é raro.


ID
1333099
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um empresário apresentou em um banco uma duplicata para desconto seis meses antes do seu vencimento. O título tinha valor nominal de R$145.000,00 e a taxa de desconto comercial simples utilizada pelo gerente da agência foi de 1,75% ao mês. A taxa efetiva da operação no período foi, em %, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • A(Dcom) = N(1-in)  

    A = 145000(1- 0,0175 x 6)  

    A = 129775


    A taxa efetiva (iefetiva) é a taxa que transforma o valor atual (A) no valor nominal (N) durante o período, ou seja:

    A(1 + iefetiva) = N

    129775 (1+ iefetiva) = 145000 

    1+ iefetiva = 1,1173  

     iefetiva = 0,1173 ou 11,73%

    Obs.: uma outra forma de encontrar a taxa efetiva do período seria calcular o desconto (D) e

    dividi-lo pelo valor atual (A). (N/A(Dcom))

    Gabarito: D

  • n (período) = (100/if) - (100/id)     obs: id =  taxa efetiva = taxa de desconto por dentro

    6 = (100/1,75) - (100/id)  = 1,955% ao mês

    => 1,955 % x 6 meses = 11,73% no período