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Prova IDECAN - 2013 - Prefeitura de Vilhena - RO - Advogado


ID
1659484
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Considerando suas características semânticas e textuais, é correto afirmar que o principal objetivo do texto é 

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto, Henrique Meirelles, pena que agora estamos pagando a conta...


ID
1659487
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

No título, ao estabelecer “Menos Estado, mais inclusão", o autor sugere a 

Alternativas

ID
1659490
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

No trecho “Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E." (9º§), o autor lança mão de uma figura de linguagem para construir sua proposição. Que figura é essa?  

Alternativas
Comentários
  • A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido

  • Acredito que a justificativa para ser uma metonímia, seja o que está escrito no parágrafo anterior. Onde diz, na última frase: ... QUE RESULTARAM NA CRIAÇÃO IMPRESSIONANTE DE EMPREGOS.

    Entendi que o início da frase seguinte, diz a mesma coisa com outras palavras. Ou seja, Um outro termo com o mesmo sentido.  

  • Resposta: d

     

    a) Ironia: Emprego de expressão ou palavra com sentido diverso do empregado habitualmente, produzindo humor sutil. ex: Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir.

     

    b) Antítese: Palavras ou expressões com sentidos contrparios; p.ex.:Eu sou velho, você moço.

     

    c) Matáfora: Comparação implícita, sem termo comum ou conectivo; p.ex.: Ela é uma flor ( bonita como uma flor). Teus olhos são duas pérolas (brilhantes como pérolas).

     

    d) Metonímia:  troca de uma palavra por outra, entre elas havendo relação real, objetiva; p.ex.: Gosto de ler Castro Alves ( autor pela obra); coma outro prato (continente pelo conteúdo) 

     

    e)  Eufenismo: suavização de ideia desagradável; p.ex.: ele não foi feliz no que disse; você está faltando com a verdade.

     

    Bons Estudos.     

  • Resposta D: Metonímia

    Empregou o termo ecolhimento no lugar de Diminuição.

  • IDECAN e seu caso de amor pela metonímia.

  • Metonímia é a substituição de uma palavra por outra, quando entre ambas existe uma relação de proximidade de sentidos que permite essa troca.

    encolhimento da classe E = Melhoria da condição das pessoas menos favorecidas, portanto diminuição da classe E

  • Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E."

    A metonímia é uma figura de linguagem em que se utiliza um termo no lugar de outro

    Parte pelo todo: Ele possuía inúmeras cabeças de gado.

    (a palavra "cabeças" se refere a bois inteiros, e não apenas "cabeças" de bois")

    Causa pelo efeito: Consegui comprar a televisão com meu suor.

    (a palavra "suor" se refere à palavra "trabalho")

    Autor pela obra: Muitas vezes, li Camões.

    ("Camões" se refere à obra literária desse autor, ou seja: Muitas vezes, li os livros de Camões)

    Inventor pelo Invento: Por que esperar? Pegue no seu Graham Bell e fale já com ela!

    (o inventor do telefone - Graham Bell - foi usado no lugar da sua invenção)

    Marca pelo produto: Meu pai adora tomar Nescau com leite.

    (a marca Nescau se refere a chocolate em pó

    https://www.todamateria.com.br/metonimia/

  • Gab: D

  • Gab: D


ID
1659493
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

São aspectos que, de alguma forma, contribuíram, segundo o autor do texto, para a promoção da igualdade no Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

       " [...] Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado "


ID
1659496
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Acerca do conteúdo do trecho “A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional." (7º§), é correto afirmar que

Alternativas

ID
1659499
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial."

O conteúdo do último parágrafo do texto se relaciona de que maneira com as ideias anteriormente apresentadas?

Alternativas
Comentários
  • b) o conectivo "Portanto" é conclusivo


ID
1659502
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Em “ a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos." (5º§), a palavra destacada possui a função de  

Alternativas
Comentários
  • A expressão introduz uma ideia que se contrapõe à ideia exibida imediatamente antes.

    Observa-se que a partícula "Já" retoma o parágrafo anterior apresentando uma ideia contraposta: §4º - O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.

    (...) Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos. (Ou seja, a geração de emprego não depende do aumento do Estado, como crê alguns).

    Gabarito "D".


ID
1659505
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

O trecho destacado em “A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária." (6º §) identifica a  

Alternativas

ID
1659508
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Analise o trecho “Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade [...]." (9º§). Assinale a alternativa que apresenta a classificação adequada da oração quanto ao seu tipo de sujeito.  

Alternativas
Comentários
  • Sujeito: essa geração

  • faz -se a pergunta :

    QUem foi a maior promotora da redução da desigualdade ?

    A resposta : Essa geração de Emprego

    É simples porque apresenta um núcleo ligado diretamente ao verbo, que no caso ´da questão é o verbo Foi ( na terceira pessoa do singular - Ele Foi

    Por Exemplo: A rua estava deserta.

    Observação: não se deve confundir sujeito simples com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural), um pronome, um numeral ou uma oração subjetiva.

    lembrando que o sujeito é ESSA GERAÇÃO DE EMPREGOS,  e não somente ESSA GERAÇÃO


  • Aula sobre tipos de sujeito (0800)! Não deixe de assistir, vale muito: https://www.youtube.com/watch?v=ijJe-Bu-aBw

  • O examinador inverte a ordem da frase para enganar o candidato. 

    Se a frase estivesse nessa ordem seria mais fácil o entendimento:

    "Essa geração de empregos foi a maior promotora da desigualdade..."

    suj.simples

    gabarito letra "b"

  • Letra B.

     

    É sempre bom ter cuidado com essas frases que se iniciam com verbo! Muitas das vezes a ordem de sujeito e verbo pode estar apenas trocada.

  • Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade.

    Essa geração de empregos Foi a maior promotora da redução da desigualdade.

    Verbo deslocado não leva vírgula;

    Sujeito deslocado não leva vírgula;

    Predicado deslocado não leva virgula.

    São termos subordinados. As virgulas se dão nos termos coordenados.

    São subordinados porque o sujeito depende de um predicado para existir, muito embora o predicado não dependa da existência de um sujeito, pois há oração sem sujeito.

  • Inverte a ordem: Essa geração de empregos Foi a maior promotora da redução da desigualdade.

     

    O que foi? a maior promotora da redução da desigualdade.

     

    Letra B - Sujeito simples.

  • GABARITO - B

     “Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade "

    Quem foi a maior promotora da redução da desigualdade  ?

    Essa geração de empregos.

    Sujeito simples : 1 só núcleo.

    ______________________________________

    Tipos:

    Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.

    Composto: Dois ou mais núcleos: Brasil e Argentina são grandes potências

    Oculto : Não está expresso, mas pode ser determinado pelo contexto!

    O professor chegou cedo e abriu a sala.

    Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível

    determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou

    experienciador da ação verbal.

    Exemplos:

    1- verbo na 3ª pessoa do plural

    - Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)2- verbo na 3ª pessoa do singular + se, índice de indeterminação do sujeito

    - Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)

    Sujeito Inexistente:também chamado deoração sem sujeito,é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.Exemplos:

    Verbos indicando Fenômeno da Natureza

    - Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.

  • GABARITO - B

     “Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade "

    Quem foi a maior promotora da redução da desigualdade  ?

    Essa geração de empregos.

    Sujeito simples : 1 só núcleo.

    ______________________________________

    Tipos:

    Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.

    Composto: Dois ou mais núcleos: Brasil e Argentina são grandes potências

    Oculto : Não está expresso, mas pode ser determinado pelo contexto!

    O professor chegou cedo e abriu a sala.

    Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível

    determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou

    experienciador da ação verbal.

    Exemplos:

    1- verbo na 3ª pessoa do plural

    - Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)2- verbo na 3ª pessoa do singular + se, índice de indeterminação do sujeito

    - Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)

    Sujeito Inexistente:também chamado deoração sem sujeito,é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.Exemplos:

    Verbos indicando Fenômeno da Natureza

    - Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.

  • Verbo de ligação = foi

    o sujeito será ligado ao seu predicativo pelo verbo de ligação.

    sintaxe composta por = sujeito , verbo de ligação, predicativo do sujeito)

    ''Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade ''

    essa geração de empregos (SUJEITO)

    FOI (V.Ligação)

    a maior promotora da redução da desigualdade  (predicativo do sujeito)

    Sujeito simples = essa geração.

    Sujeito não tem preposição, portanto esse ''DE EMPREGOS é o adjunto adnominal do sujeito.


ID
1659511
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Assinale a alternativa cuja alteração na pontuação NÃO acarreta alteração do sentido proposto no texto ou problemas na composição do trecho.  

Alternativas
Comentários
  • O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos [...].

    Todas as ocorrências de ;(ponto e vírgula) podem ser substituídas pelo . (ponto). 

  • a) texto : Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  

    questão: Na década seguinte o governo Lula promoveu a histórica estabilização, da economia.

    "na década seguinte" deve vir obrigatoriamente por vírgula, por se tratar de um adjunto adverbial de tempo longo e deslocado. O restante da oração está na ordem direta, não podendo ter vírgula.

    sujeito: governo Lula

    verbo transitivo direto : promoveu 

    objetivo direto: a histórica estabilização

    completo nominal: da economia (não pode ter vírgula)

    obs.: na ordem direta, é proibido separar termos essenciais e integrantes: sujeito + verbo + complementos verbais (objeto direto e indireto) + predicativos + complemento nominal + adjunto adverbial


    b) texto: Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego.

    questão : Existiu de fato ampla inclusão social no período, propiciada, por dois grandes fatores, o Bolsa Família e a geração de emprego.

    analisando a 1ª oração: "Existiu, de fato, ampla inclusão social no período"

    verbo transitivo direto: existiu

    adjunto adverbial de afirmação: de fato (adjunto adverbial longo deslocado, obrigado a estar entre vírgulas)

    sujeito: ampla divulgação social

    adjunto adverbial de tempo: no período

    analisando a 2ª oração: "propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego."

    observem que a oração está reduzida de particípio (pode ser subordinada ajetiva ou adverbial nesse caso). Na forma não reduzida ficaria: que propiciou dois grandes fatores. (é, assim, uma oração subordinada adjetiva explicativa). Se fosse adjetiva restritiva, restringiria o termo, e não existiria a vírgula entre período e propiciada

    verbo = propiciada

    objeto direto: dois grandes fatores (este termo não poderia ser separado por virgula, pois está na ordem direta)

    aposto explicativo: o bolsa família e a geração de emprego. (é possível sim substituir a vírgula por travessão nesse caso)


    da mesma forma da pra analisar as outras alternativas




  • O ponto e vírgula pode substituir o ponto em uma frase.


ID
1659514
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir. 

O chapéu panamá 

     Apesar do nome, esse chapéu não é fabricado no Panamá, e sim mais ____ sul, no Equador, numa cidade do interior do país chamada Montecristi.  
    Produzido com palha da planta Cardulovica palmata, é tecido em trama fechada. Recebeu esse nome porque o então presidente dos EUA Theodore Roosevelt, durante ____ visita ____ obras do canal do Panamá, em 1906, aderindo ____ hábitos dos trabalhadores locais, que o usavam para proteger-se e aliviar-se do calor e evitar____umidade, apareceu nos jornais americanos usando o tal chapéu. Virou moda na cabeça de personalidades como Winston Churchill, Harry Truman e os nossos Santos Dumont, Getúlio Vargas e Tom Jobim. [...]  
(Márcio Cotrim. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/96/o-chapeu.... Adaptado.)  

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o texto anterior.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Alternativa D.

    Sul é palavra masculina. Crase diante de palavra masculina é vedada.

    Durante a visita às obras ( quem visita, visita a alguém. O verbo visitar exige preposição e obras necessita de artigo)

  • visitas a que

  • a SUL / ( SUL: masculino, nada de crase... elimina-se logo B e C)

    a visita / (tchau: E)

    fica entre A e D

    às obras/ (VISITAR verbo de movimento não estático, requer preposição, sendo o termo regido feminino no plural temos "às"

    a hábitos/ (hábito é masculino não tem crase!)

    umidade /

    Alternativa D!

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Errei a questão, pois para mim esse "as" não tem crase, pois a regência do verbo visitar ,(VTD), não requer preposição, no entanto aprendi uma nova regra, para mim, sobre a crase

    O verbo "visitar" é transitivo direto e não exige complemento precedido de preposição — quem visita, visita algo ou alguém). Neste caso específico, não há crase, só haveria se o sentido de "escola" fosse determinado. Exemplo: Visita à escola da Maria.

    visita ____ obras do canal do Panamá

    Canal do Panamá, especifica a visita, então haverá CRASE

    ficando:

    visita às obras do canal do Panamá

    https://profes.com.br/tira-duvidas/portugues-para-estrangeiros/visita-a-ou-visita-a/


ID
1659517
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “O chapéu panamá" o trecho “Produzido com palha da planta Cardulovica palmata, é tecido em trama fechada.", classifica-se como  

Alternativas
Comentários
  • Obrigadoooo!
  • :)
  • É uma explicação.

    Como tem verbo é uma oração.

    Portanto: d)oração subordinada adjetiva explicativa.
  • Segue um link com a diferença entre aposto explicativo e oração subordinada adjetiva explicativa.

    Bem simples!

    http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1046113

  • O aposto e a oração subordinada explicativa SEMPRE estarão separados por vírgulas. No entanto, o aposto NÃO pode apresentar verbo (não pode ser oração). Já a oração subordinada explicativa terá verbo. Essa questão é difícil por não ser tão fácil identificar a oração subordinada adjetiva explicativa por conta da ausência do pronome relativo "que" que, nesse caso, não apareceu por conta da referência ao sujeito "chapéu" que não está explícito na frase.

  • nessa questão o fumo entrou em geral hehehe... o link passado pelo Antônio Souza ajudou.. não erro nunca mais.

  • Para ser oração subordinada adjetiva explicativa, tem que necessariamente conter verbos e tem que ser iniciada por pronome relativo.

    O aposto não pode conter verbo.


ID
1659529
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um determinado usuário instalou o programa Winamp em seu computador, mas não se adaptou à utilização do aplicativo. O procedimento para remover corretamente tal aplicativo do computador é clicar em Iniciar, Painel de Controle e clicar duas vezes em  

Alternativas

ID
1659535
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao digitar um texto na ferramenta Microsoft Word 2007 (configuração padrão), caso uma palavra seja muito grande para se ajustar ao final da linha, ela é movida automaticamente para o início da próxima linha. Selecionando determinado trecho desse documento, o procedimento para aplicar o recurso de hifenização dessa área é na guia  

Alternativas
Comentários
  • Layout da Página > Configurar Página > Hifenização 

    Alternativa E

  • Letra E)

    Na hifenização automática, o Office Word 2007 insere hifens automaticamente onde necessário. Se você editar o documento mais tarde e alterar as quebras de linha, o Office Word 2007 hifenizará o documento novamente.

        1. Verifique se não há texto selecionado.

        2. Na guia Layout de página, grupo Configurar página, clique em hifenização e, em seguida, clique em automático.


    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Inserir-um-h%C3%ADfen-0600e7af-9aee-4fc0-8e99-37b6b2d275d6#bm1

  • LETRA E, layuot da página, configurar página, hifenização  que além de  automática também aparece outros  modos   nenhuma  automático  e opções  de  hifenização. Isso no word 2010.

  • Layout da Página - Configurar Página - Hifenização

  • Hifenizacão-> separação de palavras através do uso do hífen.Ocorre no final de cada linha.

  • Há 3 tipos de hifenização:

    1. manual
    2. automática
    3. nenhuma

    guia layout da página ou somente layout se estivermos tratando do word 2016 -> configurar página -> hifenização

    obs: esse é uma das guias que mais cai em prova.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da localização dos comandos no Word 2007, mais especificamente quanto à localização do comando “Hifenização”.

     

    A) Incorreta – O grupo “Parágrafo”, da guia “Layout da Página”, possui comandos relacionados à alteração do nível de recuo do parágrafo e do espaçamento entre linhas.

    B) Incorreta – A guia “Inserir” possui comandos relacionados à inserção de elementos no documento, como, por exemplo, ilustrações, símbolos, smartart, gráficos, links, tabelas etc. Além disso, vale destacar que não há um grupo chamado “Opções” na guia “Inserir”.

    C) Incorreta – Além de não ser possível acessar ao comando “Hifenização” através da guia “Inserir”, vale destacar que não há um grupo chamado “Formatação” no Word.

    D) Incorreta – Além de não ser possível acessar ao comando “Hifenização” através da guia “Inserir”, vale destacar que não há um grupo chamado “Formatação” no Word.

    E) Correta –O comando “Hifenização” é utilizado para ativar a hifenização no documento a fim de ajustar palavras, que excedam uma linha, na linha seguinte. Para acessar esse comando, basta ir à guia “Layout da Página”, clicar no comando “Hifenização”, localizado no grupo “Configurar Página”, e selecionar o tipo de hifenização que será aplicado no documento.

     

    Gabarito – Alternativa E.


ID
1659538
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Excel 2007 (configuração padrão), o recurso de congelar painéis é utilizado para 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Quando você congela painéis, o Microsoft Excel mantém linhas ou colunas específicas visíveis durante a rolagem na planilha. Por exemplo, se a primeira linha da planilha contiver rótulos, será possível congelá-la para garantir que os rótulos das colunas permaneçam visíveis enquanto você rola para baixo na planilha.

  • Congelar Painéis no Excel - Aula Ninja do Excel

    https://youtu.be/YwfapmDbauo


ID
1659541
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as funções da ferramenta Microsoft Excel 2007 (configuração padrão), analise.

I. SOMA e CONCATENAR são funções da categoria Texto.

II. A função ARRED arredonda um número até uma quantia especificada de dígitos.

III. A função SE possui dois argumentos: a condição e o valor de Falso.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)  

Alternativas
Comentários
  • Viajei na letra E. Acredito que seja: 1 argumento --> se for verdadeiro, isso ---> se for falso, isso

  • (Se) Condição... (Então) conclusão

  • I - Apenas a função CONCATENAR é usada para texto
    II - Correto
    III - A função SE possui tres argumentos (Condição, valor se verdadeiro e valor se falso)


ID
1659544
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, subestimaram o custo que teriam com a parte social e ambiental dos projetos e terão de desembolsar o dobro do que previam. As despesas envolvem, por exemplo, a remoção de famílias ribeirinhas das áreas afetadas e sua realocação em outras regiões, além da retirada de animais das terras que serão inundadas. O consórcio que arrematou Jirau calculou um gasto de R$ 600 milhões com essas obrigações, custo que deve fechar em R$ 1,3 bilhão. Em Santo Antônio, o valor era R$ 970 milhões. A nova projeção está em R$ 2 bilhões.


(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/132533-custo-ambiental-e-social-dobra-em-usinas-do-madeira.shtml. Acesso em: 10/11/2013.)  

Assinale as causas principais para elevação do custo da obra citada pela reportagem.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B !

     


ID
1659547
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise as afirmativas sobre os aspectos geográficos do estado de Rondônia.

I. O ponto mais elevado do estado é a Serra dos Pacaás, com mais de 1.000 metros de altitude.

II. A vegetação predominante é a floresta fluvial amazônica.

III. Os principais rios, além do Madeira, são: Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré.

IV. O índice de precipitação é elevado, sobretudo entre os meses de dezembro a maio.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gab. E


    I- As altitudes mais elevadas são encontradas nas chapadas do Parecis e Pacaás Novos, localizando-se nesta última, o ponto culminante do Estado, o Pico de Tracuá com 1.120 metros de altitude, no município de Campo Novo de Rondônia.


    II- O Estado de Rondônia possui vegetação variada, apresentando regiões de Floresta Ombrófila Aberta (Floresta de Transição); de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Amazônica); de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Semicaducifólia); de Savana (Cerrados/Campos); e de Áreas das Formações Pioneiras de Influência Fluvial (Vegetação Aluvial).


    Obs.: No site da InfoEscola a informação é verdadeira e em todos os sites que pesquisei confirmava que a Floresta Amazônica é a predominante, uns dizendo que era fluvial,outros pluvial. Creio que esta questão deveria ser revisada. 


    Trecho do site InfoEscola: "A vegetação predominante no estado de Rondônia é a floresta fluvial amazônica. Existe uma área de cerrado, a oeste do estado, que devido à exploração de minérios, vem sendo desmatada."  http://www.infoescola.com/geografia/geografia-de-rondonia/


ID
1659550
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Localizado na parte oeste da região Norte, o estado de Rondônia encontra-se em área abrangida pela Amazônia Ocidental. A maior parte do território de Rondônia encontra-se incluída no Planalto Sul-Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central Brasileiro. Fazem limites com Rondônia, EXCETO:  

Alternativas
Comentários
  • Limites geográficos: Amazonas (norte), Mato Grosso (leste), Acre (oeste) e Bolívia (sul e oeste).


ID
1659553
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

De acordo com as crônicas históricas, bandeirantes originários de São Vicente e procedentes de Cuiabá teriam feito algumas incursões pelo atual território de Rondônia, ainda no século XVI. Grupos de missionários portugueses teriam igualmente adentrado a região por essa mesma época. Contudo, a ocupação colonial de Rondônia se inicia somente nas primeiras décadas do século XVII, com incursão de militares portugueses oficialmente destacados para aquele território com a missão de explorar a região amazônica. A causa diretora desse repentino interesse da Coroa pela região foi a/o(s)  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a)

     

    O que leva ao erro na alternativa d) é que as Expedições que visavam aprisionar os índios ou buscar as drogas do sertão aconteceram no séc XVI.

     

    A questão se refere ao séc XVII, período entre 1601 a 1700

    A causa diretora desse repentino interesse da Coroa pela região foi a Descoberta de ouro em Mato Grosso

     

    Algum tempo depois teve também o Ciclo do Ouro No Vale do Guaporé, no século XVIII (1730 - 1790) Q598214​

     

     

  • periodo colonial - visavam aprisionar os índios ou buscar as drogas do sertão aconteceram no séc XVI. No séc XVII foi a descoberta do OURO em MT.

    periodo Imperio - Séc XIX 1º CICLO DA BORRACHA...

    perido Republicano - Séc XX 2º ciclo da borracha (segunda guerra mundial)

    bons estudos.

     

  • Gabarito está errado. Em 1718, Pascoal Moreira Cabral, descobriu ouro no Rio Coxipó-Mirim, afluente do Rio Cuiabá (MT) onde surgem os primeiros povoamentos próximos das minas descobertas, ou seja, o ouro só foi encontrado na região a partir do século XIII, não no século XII como está explicito no preâmbulo da questão. Letra D "expedições que visavam aprisionar índios ou buscar as drogas do sertão" seria a resposta correta pois ocorreu no século XII com várias expedições oficiais da coroa portuguesa na região como a de Pedro Teixeira (1637).

    Fonte: Gabarito Concursos

  • Fico chateada, eu crente que acertaria a questão.

     

    Pq no enunciado menciona o século XVII, logo associo as primeiras expedições e as drogas do sertão, no qual marquei a letra D.

    E para minha surpresa errada ;/

     

    Até pq a descoberta de ouro teve inicio no vale do Guaporé (Séc. XVIII) 

     

    Vi alguns comentários e agora estou na dúvida, pq aprendi dessa forma. 

     

  • Uma galera marcou questão D, crente que iria acertar. Inclusive eu...

    hahahahaha


ID
1659556
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi construída no período de 1907 a 1912, interligando Porto Velho a Guajará-Mirim, estado de Rondônia. Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A ideia da obra era servir para o escoamento da borracha produzida na região. Como o rio Madeira tem muitas cachoeiras nesse trecho de Rondônia, a ferrovia levaria a borracha até um ponto em que os barcos pudessem navegar.

( ) Milhares de trabalhadores morreram durante a construção, não somente por acidentes de trabalho, mas vítimas de doenças tropicais.

( ) Logo após a inaguração, a ferrovia entra em decadência devido à ampliação do sistema rodoviário no Brasil, em especial pela construção da BR-364.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Em 25 de maio de 1966, depois de 54 anos de atividades, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré teve sua desativação determinada pelo então Presidente da RepúblicaHumberto de Alencar Castelo Branco. A ferrovia deveria ser, porém, substituída por uma rodovia, a fim de que não se configurasse rompimento e descumprimento do Acordo celebrado em Petrópolis, em 1903. Tal rodovia materializou-se nas atuais BR-425 e BR-364, que ligam Porto Velho a Guajará-Mirim. Duas de suas pontes metálicas ainda servem ao tráfego de veículos. Em 10 de julho de 1972 as máquinas apitaram pela última vez. A partir daí, o abandono foi total e, em 1979, o acervo começou a ser vendido como sucata para a siderúrgica de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Madeira-Mamor%C3%A9

     

  • Gabarito b) V, V, F

     

    Erro na útima alternativa "( ) Logo após a inaguração, a ferrovia entra em decadência devido à ampliação do sistema rodoviário no Brasil, em especial pela construção da BR-364."

     

    Não foi devido ao sistema rodoviário que a ferrovia entrou em decadência. Mas sim pela biopirataria da Hevea brasiliensis (seringueira) que aconteceu no Sudeste asiático, reduzindo de forma drástica os custos de produção.

  • O que torna o último item falso é: Logo após a inaguração, a ferrovia entra em decadência devido à ampliação do sistema rodoviário no Brasil, em especial pela construção da BR-364.

     

    Em 25 de maio de 1966, depois de 54 anos de atividades, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré teve sua desativação ....


ID
1659559
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Serafina, na defesa de seus direitos, procura uma repartição pública e solicita uma certidão sobre dados pessoais, a qual lhe foi negada sem qualquer fundamento, embora fizesse jus à sua obtenção. Em seguida, Washington procurou a referida repartição, buscando, por outro lado, acesso a informações de interesse coletivo, geral, também não obtendo êxito em seu pleito. Com por base no exposto, e valendo-se das disposições acerca dos remédios constitucionais, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Habeas Data é a ação que assegura o livre acesso de qualquer cidadão a informações a ele próprio relativas, constantes de registros, fichários ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. O que lhe é negado é a informação, que poderia ser dada até verbalmente. Na hipótese de Serafina, ela almeja um documento do qual tem direito liquido e certo. Ë uma outra situação e por isso a ação correta é o MS.

  • Letra (a)


    O Mandado de Segurança é uma ação que deve ser dirigida a uma Juiz, sempre através de um advogado. Tem por objetivo a proteção de direitos líquidos e certos, quer dizer, aqueles direitos que não dependem de provas.


    Por exemplo: se alguém solicita uma certidão a uma repartição pública e a certidão é negada, cabe entrar com um Mandato de Segurança, pois, como vimos anteriormente, todo têm direito a obter certidões de órgãos públicos para a defesa de situações de seu interesse.


    O mandado de segurança, que está regulamentado pela Lei n.º 1.533 de 31 de dezembro de 1951 e suas respectivas alterações, é meio para se proteger “direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” (art. 5º, LXIX da CF).  Nesse patamar é inconteste, hodiernamente, que o mandado de segurança é uma ação que visa proteger o titular de direito subjetivo lesado ou ameaçado de lesão por ato de autoridade pública, em que os fatos e situações são demonstrados de plano, isto é, que são comprovados de início.  Ou, nos dizeres do professor HELY LOPES MEIRELLES


    “Mandado de segurança é o meio constitucional posto à disposição de toda pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual, ou universalidade reconhecida por lei, para a proteção de direito individual ou coletivo, líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça (Constituição da República, art. 5º, LXIX e LXX – Lei 1.533/51, art. 1º).”

  • Por que Washington não poderia impetrar H.D? (letra B)

  • A letra B está errada pois ele só pode impetrar habeas data se for para obter informações a seu respeito. A questão informa interesse coletivo. Creio que por esse motivo a "B" está errada.

  • Serafina, na defesa de seus direitos, procura uma repartição pública e solicita uma certidão sobre dados pessoais, a qual lhe foi negada sem qualquer fundamento, embora fizesse jus à sua obtenção. 

    CF Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    POR FAVOR onde fica claro que NÃO CABERÁ O HABEAS DATA ???? no meu humilde conhecimento sobre direito constitucional caberia sim o HD

  • Guilherme,

    O comentário de Thiago Queiroz responde a sua duvida:

    veja: Habeas Data é a ação que assegura o livre acesso de qualquer cidadão a informações a ele próprio relativas, constantes de registros, fichários ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. O que (quando)lhe é negado é a informação, que poderia ser dada até verbalmente. Na hipótese de Serafina, ela almeja um documento do qual tem direito liquido e certo. Ë uma outra situação e por isso a ação correta é o MS.

  • MS = certidão

    HD = informação


    Esse é o pulo do gato

  • Prof. Aragone Fernandes:

    Mesmo que na certidão contenha informação de caráter pessoal, a recusa deve ser combatida com o mandado de segurança e não com o habeas data. Isso porque o que está sendo violado é o direito líquido e certo de o cidadão ter acesso à certidão (STF, RE n. 472.489).

    Para aproveitar o gancho, vale mencionar que a recusa imotivada em que as pessoas permaneçam em uma manifestação também será combatida via mandado de segurança, pois o que está em jogo são os direitos de reunião e de livre manifestação de pensamento, não a locomoção em si.

  • Pois é também cai nessa casca de banana que eu não sabia que mandato de segurança se referia também a informação que nesse caso só é mandato de segurança pela questão de ser certidão e eu achava que era só em relação a locomoção.


    Passada eu estava mas agora eu já sei, nessa casca de banana eu não caiu mais!

  • No caso do Washington, qual seria o remédio correto??

  • Direito líquido e certo não amparado por HC

  • GABARITO: A

    MS: Certidão

    HD: Informação

  • Respondendo alguns colegas, Washington não poderia impetrar o Habeas Data, pois este se destina unicamente para "assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante". Como as informações que ele procura são de interesse coletivo, e não particular, não caberia o Habeas Data, incidindo aí o caráter residual do Mandado de Segurança.

    Quanto à certidão é o que já disseram aqui. Destaca-se o inciso XXXIV do art. 5º da CF:

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    Sendo um direito líquido e certo à obtenção de certidão, caberia apenas o MS.

  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    "Art. 5° [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]"

    O direito de obter certidão é constitucionalmente assegurado. Vejamos o art. 5º, XXXIV, b, CF:

    "Art. 5° [...] XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    [...] b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; [...]"

    No caso da questão, o direito líquido e certo de obter a certidão por Serafina foi violado pela repartição pública. Assim, o remédio constitucional a ser utilizado é o mandado de segurança. 

    b) Incorreta. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. (art. 5º, LXXII, Constituição Federal). Washington busca informações de interesse coletivo e não informações pessoais, de forma que não cabe habeas data.

    c) Incorreta. Washington busca informações de interesse coletivo. O mandado de injunção, por outro lado, tem como objetivo a defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. (art. 5º, LXXI, CF)

    d) Incorreta. No caso de Serafina, cabe mandado de segurança, pois estamos falando da violação de um direito líquido e certo de conseguir a certidão. O Habeas data serve para o conhecimento ou retificação de informações pessoais em órgãos públicos, não para obtenção de certidão. Vale ressaltar que o habeas data é gratuito (art. 5°, LXXVII, CF).

    e) Incorreta. Tanto para Serafina quanto para Washington cabe mandado de segurança. Isso porque ambos tiveram seu direito líquido e certo violado. No caso de Serafina, o direito de obter certidão e, no caso de Washington, o direito de acesso a informações. Ressalte-se, no mais, que o habeas data, assim como qualquer ação judicial, requer a constituição de advogado. A exceção à regra quanto à necessidade de advogado constituído, dentre os remédios constitucionais, é o habeas corpus.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “A”

  • como os amigos já disseram:

    A letra B está errada pois HABEAS DATA é ação personalíssima, portanto não se pode conseguir informação coletiva e sim de si próprio apenas.

    sucesso a todos na caminhada!

  • gab=A

    CF/88 ART 5

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  "habeas-corpus"  ou  "habeas-data" , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Outro detalhe do mandado de segurança é que ele pode ser acionado para proteger direitos individuais e coletivos. Por isso, é possível que um grupo de pessoas entre com mandado de segurança para proteger um direito comum a todos eles que esteja sendo violado por uma autoridade pública – é o mandado de segurança coletivo. São exemplos de grupos autorizados a impetrar um mandado de segurança coletivo: ; entidades de classe; e  em funcionamento há mais de um ano.

  • Apareceu CERTIDÃO, pode marcar [MANDADO DE SEGURANÇA].
  • Se for só buscar informação, mandado de segurança. Se for alterar, habeas data. Lembrando que só cabe mandado de segurança se não puder impetrar habeas corpus ou habeas data. Não existe habeas data coletivo.

    Existe mandado de segurança coletivo.

  • CERTIDÃO: MANDADO DE SEGURANÇA

    Fonte: confia no pai.

  • Como requisito para impetrar o habeas data, deve haver a recusa pela via administrativa ao acesso a informação, como estabelece a Súmula nº 2 do Superior Tribunal de Justiça, que dispõe: “Não cabe o habeas data (CF, Art. 5º, LXXII, letra a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa. ”

    LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público".

    Havendo recusa no fornecimento de certidões (para a defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros), o remédio apropriado é o mandado de segurança, e não o habeas data.

  • Esta é uma questão que nos apresenta duas situações hipotéticas: em ambos os casos, o remédio constitucional cabível é o mandado de segurança, que será manejado para defender direito líquido e certo, quando há ameaça ou efetiva violação por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, e quando não é cabível “habeas corpus” ou “habeas data” (art. 5º, LXIX, CF/88). No caso de Serafina, o direito tolhido foi o de obtenção de certidões, previsto no art. 5º, XXXIV, ‘b’, CF/88. Já Washington teve violado seu direito de acesso a informações previsto no art. 5º, XXXIII, CF/88. Diante de todo o exposto, vejamos as alternativas:

    - Letra ‘a’: correta, sendo este o nosso gabarito. Corresponde adequadamente à possibilidade de Serafina impetrar o mandado de segurança.

    - Letra ‘b’: incorreta, pois o “habeas data” visa garantir ao impetrante o conhecimento ou ratificação de informações relativas a si mesmo que estejam em registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público (art. 5º, LXXII, CF/88);

    - Letra ‘c’: incorreta, porque o mandado de injunção é concedido quando falta norma regulamentadora que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/88);

    - Letras ‘d’ e ‘e’: incorretas, pois o “habeas data” é cabível para garantir o conhecimento ou ratificação de informações relativas à própria pessoa do impetrante. Além disso, vale destacar que o “habeas data” requer a constituição de advogado. 

  • NÃO CABE HD:

    • CERTIDÃO ▶ Remédio usado: MS

    • CÓPIA/VISTA do PROCESSO ADM ▶ Remédio usado: MS


ID
1659562
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O decreto expedido pelo chefe do Poder Executivo geralmente está subordinado à existência de lei. Todavia, excepcionalmente, prevê-se a edição de decretos que buscam fundamentos de validade diretamente na Constituição Federal. A doutrina os denomina decretos autônomos. Sobre os casos de decretos autônomos, assinale a alternativa correta.  

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    (Hely Lopes Meirelles – Direito Administrativo Brasileiro)Decretos Autônomos - Com a Emenda Constitucional no 32, de 11 de setembro de 2001, introduziu-se no ordenamento pátrio ato normativo conhecido doutrinariamente como decreto autônomo, i. É., decreto que decorre diretamente da Constituição, possuindo efeitos análogos ao de uma lei ordinária. Tal espécie normativa, contudo, limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago (art. 84, VI, da Constituição).

  • Art.84, VI, b) da CF/88

  • letra (d) e (e) são competencias privativas do Senado Federal

  • Gab b)

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    I ­ nomear e exonerar os Ministros de Estado;
    II ­ exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
    III ­ iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
    IV ­ sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
    execução;
    V ­ vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem
    criação ou extinção de órgãos públicos; 
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

     

    Bons Estudos !!!

  • FOI-SE O TEMPO DE QUESTÕES ASSIM

  • GABARITO - B

    Decreto autônomo pode:

    Extinguir cargos / empregos / funções públicos vagos

    NÃO PODE:

     implicar aumento de despesa nem

    criação ou extinção de órgãos públicos; 

    Pode ser delgado ao MIM PROCRA ADVOGADO:

    Art. 84, Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos da Constituição Federal referentes ao decreto autônomo.

    O decreto autônomo se encontra expresso, de forma taxativa, no inciso VI, do artigo 84, da Constituição Federal, o qual assim se dispõe:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    Cabe ressaltar que o decreto autônomo só pode ser utilizado nas situações acima.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois a criação de cargos ou empregos públicos deve ocorrer obrigatoriamente por intermédio de uma lei. Nesse sentido, dispõe o inciso X, do artigo 48, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    (...)

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;"

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, por, nesta, ter sido transcrito a alínea "b", do inciso VI, do artigo 84, da Constituição Federal, elencado acima.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, se há a criação e extinção de órgãos públicos, não é cabível a utilização do decreto autônomo, conforme a alínea "a", do inciso VI, do artigo 84, da Constituição Federal, elencado acima. Nesse sentido, dispõe o inciso XI, do artigo 48, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    (...)

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;"

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois dispõem os incisos V e VII, do artigo 52, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    (...)

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    (...)

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;"

    Por se tratarem de competências do Senado Federal, os incisos elencados acima são formalizados por meio de Resolução, sendo que, nesses casos, não cabe a utilização do decreto autônomo.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pelos motivos elencados na explicação da alternativa "d".

    Gabarito: letra "b".

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘b’, em razão do disposto no art. 84, VI, ‘b’, CF/88: “Compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos”. Quanto às demais alternativas, vejamos o porquê de estarem incorretas:

    - Letra ‘a’: “São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração” (art. 61, §1º, II, ‘a’, CF/88);

    - Letra ‘c’: “Compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos” – art. 84, VI, ‘a’, CF/88;

    - Letra ‘d’: “Compete privativamente ao Senado Federal autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios” (art. 52, V, CF/88);

    - Letra ‘e’: “Compete privativamente ao Senado Federal dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal” (art. 52, VII, CF/88).


ID
1659565
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda e a interpretação da Constituição. Como instrumento ao exercício desse mister, a CRFB/88 possibilita a determinados legitimados o ajuizamento de ações específicas ao controle da higidez constitucional, mais conhecida como ações de controle de constitucionalidade. Neste contexto, podem propor Ação Direita de Inconstitucionalidade, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:


    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.


  • Gab: B


    - PR.

    - MESA do SF

    - MESA da CD

    - MESA da Assembléia legislativa ou da CLDF

    - GOV (estado e DF)

    - PGR

    - CONSELHO da OAB

    - Partido político (com representação no CN.)

    - Confederação sindical ou Entidade de classe de âmbito nacional.


    (OBS: os mesmos legitimados acima podem propor também ADC, ADPF e edição, revisão ou cancelamento de SV no STF)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre legitimados para propositura de ADI. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. Trata-se de legitimado, nos termos do art. 103 da Constituição: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...) VI - o Procurador-Geral da República; (...)".

    Alternativa B – Incorreta! Não se trata de legitimado para propositura de ADI. Obs.: a Defensoria Pública é legitimada para propositura de Ação Civil Pública.

    Art. 103 da CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional".

    Art. 5º, Lei 7347/85: "Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (...) II - Defensoria Pública; (...)".

    Alternativa C - Correta. Trata-se de legitimado, nos termos do art. 103 da Constituição: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...) VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; (...)". 

    Alternativa D - Correta. Trata-se de legitimado, nos termos do art. 103 da Constituição: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...) IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional". 

    Alternativa E - Correta. Trata-se de legitimado, nos termos do art. 103 da Constituição: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...) IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (...)". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a exceção).

  • QUAIS SÃO O LEGITIMADOS?

    BIZÚ:

    3 PESSOAS:

    • Presidente da República (U)
    • PGR (U)
    • Governador do Estado ou do DF. (E)

    3 MESAS:

    • Câmara dos deputados (U)
    • Senado Federal (U)
    • Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF. (E)

    3 ENTIDADES:

    • Partido político com representação no CN (U)
    • OAB (U)
    • Confederação Sindical ou Entidade de classe de âmbito nacional. (E)

    (U) = Legitimado Universal = Não necessita de pertinência temática para propor as ações.

    (E) = Legitimado Especial = Necessita de pertinência temática para propor as ações.

    Acredite dos seus sonhos!

  • Complemento...

    Em ADI o Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    Legitimados Especiais:

    Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF. (E)

    Governador do Estado ou do DF. (E)

    Confederação Sindical ou Entidade de classe de âmbito nacional. (E)

    Legitimados Universais: Quem sobre

  • O art. 103 da Constituição Federal determina quem são os legitimados para propor a ação direta de inconstitucionalidade. À luz deste dispositivo, podemos afirmar que nosso gabarito está na letra ‘b’, pois o Defensor Público-Geral da União não se encontra neste rol. Por sua vez, as demais alternativas correspondem aos seguintes incisos:

    - Letra ‘a’: art. 103, VI, CF/88;

    - Letra ‘c’: art. 103, VIII, CF/88;

    - Letra ‘d’: art. 103, IX, CF/88;

    - Letra ‘e’: art. 103, IV, CF/88.

  • Gabarito B ✔️

    ROL TAXATIVO , CF 88,ART 103

    Procurador-Geral da República.

    Defensor Público-Geral da União.

    Partido político com representação no Congresso Nacional.

    Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

    Acrescentando > A jurisprudência entende que o rol de legitimados é divisível em universais e temáticos:

    universais :

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso

    Nacional;

    temáticos :

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara

    Legislativa do Distrito Federal;

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito

    nacional.

    Nunca desista dos seus sonhos !

  • Errei a questão, mas analisando um pouco e por eliminação, quem não propõe e só defende (defensor) as rebombadas é o Defensor Público-Geral da União. E geralmente a defesa espera o ataque (propostas) pra se armar (defender).

    GAB. B


ID
1659568
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Niño, angolano, encantado com as belezas naturais do Rio de Janeiro, decide mudar-se para o Brasil, fazendo do país sua nova nação. Ocorre que, passados vários anos, oportunidade em que já havia adquirido a nacionalidade brasileira, Niño se envolve com traficantes de uma conhecida favela carioca e acaba condenado, dentre outros, pelo crime de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06). Avaliando o caso apresentado, é correto afirmar que a 

Alternativas
Comentários
  • Prevê o art. 5º, LI, da CF: "Nenhum brasileiro será extraditado, SALVO o NATURALIZADO, em caso de crime comum, praticado ANTES da naturalização, OU de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    Assim, se for crime comum, este deverá ser praticado antes para que ocorra a extradição, mas se for por comprovado tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, a qualquer tempo o brasileiro NATURALIZADO poderá ser extraditado.

  • GABARITO: D

    Vigora o princípio geral de inextraditabilidade do brasileiro, seja nato ou naturalizado. A Constituição Federal (art. 5º, LI e LII) porém dá tratamento diferenciado, sob o prisma extradicional, aos brasileiros natos, naturalizados e aos estrangeiros, excepcionando a regra e dispondo que:

    1. O brasileiro nato, em nenhuma hipótese, será extraditado;

    2. O brasileiro naturalizado pode ser extraditado apenas em duas hipóteses:

        I.  Pela prática de crime comum antes da extradição;

        II.  Quando comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, não importando se antes ou depois da naturalização.

    Fonte: Profa. Dra. Luizella Giardino Barbosa Branco

  • De acordo com a CF/88:  brasileiro naturalizado pode ser extraditado apenas em duas hipóteses:

        I. Pela prática de crime comum antes da extradição;

        II. Quando comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, não importando se antes ou depois da naturalização

  • Essa questão está muito mal feita.

    Ele só pode ser extraditado quando o país solicita o extraditaNDO (Niño) por crime cometido em território do próprio país (Angola).

    No caso em questão, ele cometeu crime no Brasil, foi preso e condenado. Niño poderia solicitar uma transferência internacional de pessoa condenada, para que cumprisse sua pena em Angola e ficasse próximo de sua família, recebesse visitas da mãe, pai etc.

    No entanto, para ser extraditado, ele teria que ter cometido crime em território estrangeiro e o país no qual o crime foi cometido teria que requerer a extradição do indivíduo. Segundo o enunciado, o crime foi cometido no Brasil.

    Não se aplica extradição sob hipótese alguma. Essa questão deveria ter sido anulada.


ID
1659571
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A CRFB/88 é classificada pela doutrina, quanto à sua possibilidade de alteração, como rígida, pois possui um procedimento mais rigoroso para a sua reforma, possuindo, ademais, um estrito rol de legitimados para a propositura de emendas constitucionais, dos quais se incluem:

I. o Procurador-Geral da República;

II. um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados;

III. a Mesa do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados;

IV. o Presidente da República;

V. mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros.

Estão corretas apenas as alternativas

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


  • Resposta: CF, art. 60, "caput" e respectivas alíneas.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela MAIORIA RELATIVA de seus membros.

  • GABARITO: C

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre emenda constitucional.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Incorreta. O Procurador-Geral da República não é legitimado para propor emenda. A assertiva tenta confundir o candidato, pois o PGR é legitimado para propor ADI e ADC. Art. 103, CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...)VI - o Procurador-Geral da República; (...)".

    Assertiva II - Correta! É o que dispõe o art. 60, CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; (...)".

    Assertiva III - Incorreta. Os membros são legitimados, não as mesas. A assertiva tenta confundir o candidato, pois as mesas são legitimadas para propor ADI e ADC. Art. 103, CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...) II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; (...)".

    Assertiva IV - Correta! É o que dispõe o art. 60, CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) II - do Presidente da República; (...)".

    Assertiva V - Incorreta. A manifestação se dá por maioria relativa, não absoluta. Art. 60, CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (II e IV).

  • Conforme o art. 60 da Constituição Federal, são legitimados para propor emendas constitucionais: (I) um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; (II) Presidente da República; (III) mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. Portanto, conforme a redação do texto constitucional, e considerando ser este um rol taxativo, apenas os itens II e IV estão corretos, sendo o nosso gabarito a letra ‘c’. 

  • I. o Procurador-Geral da República; (Não faz parte do rol)

    II. um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados;

    III. a Mesa do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados; (Promulga as emendas)

    IV. o Presidente da República;

    V. mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros. (Maioria Relativa)

  • Tô até vendo as QC da PCCE/2021, boa sorte pra quem prestará a prova! rsrs

    A dificuldade é pra todos...

  • E eu que por pouco confundi com ADI


ID
1659574
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João, maior e capaz, possuía um terreno no município X, que sempre interessou a Joaquim, seu concorrente no ramo comercial. Ocorre que Joaquim já havia proposto a compra de referido imóvel por inúmeras vezes a João. Todavia, este se mostrava contrário a tal alienação, tendo em vista que referido bem se encontrava em sua família há diversas gerações. Joaquim, descobrindo que João mantinha relações extraconjugais, ameaçou tornar público o fato caso João não celebrasse o contrato de compra e venda nas condições exigidas por ele. Considerando as regras do Código Civil, é correto afirmar que o negócio jurídico é  

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: D

     

    Art. 151, "caput", CC: A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.

     

    Art. 178, I, CC: É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

  • gab D

    macete:

    DECADÊNCI4 ANOS:

    coação = dia que CESSAR

    lesão,dolo,erro,estado de perigo,fraude contra credores = dia que REALIZOU

    DECADÊNCIA 2 ANOS = prazo genérico, quando a lei não falar em prazo

  • DECADÊNCI4 ANOS:

    coação = dia que CESSAR

    lesão,dolo,erro,estado de perigo,fraude contra credores = dia que REALIZOU

    DECADÊNCIA 2 ANOS = prazo genérico, quando a lei não falar em prazo

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.406/2002 (Código Civil - CC), e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "João, maior e capaz, possuía um terreno no município X, que sempre interessou a Joaquim, seu concorrente no ramo comercial. Ocorre que Joaquim já havia proposto a compra de referido imóvel por inúmeras vezes a João. Todavia, este se mostrava contrário a tal alienação, tendo em vista que referido bem se encontrava em sua família há diversas gerações. Joaquim, descobrindo que João mantinha relações extraconjugais, ameaçou tornar público o fato caso João não celebrasse o contrato de compra e venda nas condições exigidas por ele. Considerando as regras do Código Civil, é correto afirmar que o negócio jurídico é "

    Veja que na história citada pela Banca, Joaquim coagiu João e tal vício enseja a anulação (nulidade relativa) do contrato (de modo que item "A" está incorreto). O contrato realmente existe (item "E" errado), mas é anulável, com prazo decadencial (item "C" errado) de 04 anos (item "B" errado), de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Aplicação dos arts. 151, caput e 171, II, CC:

    Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    Gabarito: D


ID
1659577
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tomando por base a Lei nº 8.666/93, os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, com a adoção da modalidade licitatória denominada  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Lei 8666; Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: (...) III - Adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
  • BENS IMÓVEIS

     

    DA ADMINISTRAÇÃO DIRETAAUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

     

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

     

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

     

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTIILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Além disso:

    Art. 19, Lei 8.666/93. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.  

    Assim:

    A. ERRADO. Concorrência.

    B. ERRADO. Tomada de preços.

    C. CERTO. Leilão ou concorrência.

    D. ERRADO. Tomada de preços ou leilão.

    E. ERRADO. Concorrência ou tomada de preços.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.


ID
1659580
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Anúbis, prefeito municipal de Alexandria, decide exonerar Ísis, servidora ocupante de cargo em comissão, fundamentando o ato exoneratório na necessidade de redução de despesas com folha de pagamento. Ocorre que, uma semana depois, Ísis descobre que Osíris fora nomeado para o mesmo cargo e já se encontrava desempenhando as mesmas funções que exercias, inclusive com a percepção dos mesmos rendimentos. Acerca do aludido ato exoneratório, é correto afirmar que  

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Veja o que leciona Hely Lopes Meirelles, ao tratar da teoria dos motivos determinantes:


    "A propósito dessa teoria, hoje corrente na prática administrativa dos povos cultos, o Prof. Francisco Campos assim se manifesta: 'Quando um ato administrativo se funda em motivos ou pressupostos de fato, sem a consideração dos quais, da sua existência, da sua procedência, da sua veracidade ou autenticidade, não seria o mesmo praticado, parece-me de boa razão que, uma vez verificada a inexistência dos fatos ou a improcedência dos motivos, deva deixar de subsistir o ato que neles se fundava" (in Direito Administrativo Brasileiro, 17.ª edição, p. 182).


    Podemos dizer, grosso modo, que a teoria dos motivos determinantes busca estabelecer o liame entre o motivo e a finalidade do ato pratica.


    Motivo: é o fundamento do ato administrativo, é o pressuposto de direito e de fato que serve para sua prática. É o conjunto de circunstâncias, situações e acontecimentos que levam a administração a praticar o ato. Como pressuposto de direito podemos remeter ao dispositivo legal que se deve levar em consideração, como base do ato.


    Motivação: é a exposição de motivos, ou seja, a exteriorização, a materialização dos motivos.


  • Anúbis exonera Ísis que posteriormente Osíris é nomeado para o cargo. 
    Parece um garoto de 14 anos fazendo o enunciado, ou alguém assistindo Moisés, o Rei do Egito", sei lá né.

  • Letra C,  exoneração  , cargo comissionado  teora dos  motivos determinantes.

  • O examinador parece que gosta da cultura Egípcia.

  • a - possui como elementos a competência, forma, finalidade, motivação e objeto, estando sua discricionariedade nestes dois últimos.

    Falso - motivação não é elemeto. O correto seria motivo.  

    b- Só poderia haver revisão pelo Poder Judiciário no caso de prévio concurso público, necessário à investidura do cargo, situação em que haveria direito subjetivo à reintegração do servidor.

    Falso - ato discricionário e vinculado se sujeita ao controle judicial. No caso o ato estava viciado, podendo ser revisto pelo judiciário.

    c- embora caiba nos cargos em comissão a exoneração ad nutum, o administrador motivou o ato, ficando vinculando às razões de fato e de direito que o levaram à sua prática, por força da teoria dos motivos determinantes.

    Certo.

    d - os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, não se aplicando na hipótese narrada a teoria dos motivos determinantes. É caso de mérito administrativo, cabendo ao administrador a análise da conveniência e oportunidade de sua prática. 

    Falso - Exoneração é livre e não precisaria de motivação, mas a partir do momento em que se motivou é necessário que a motivação seja real. No caso não era, visto que logo em seguida novo servidor foi nomeado, o que indica a existência de recursos. 

    e - por ser ato discricionário, o administrador tem liberdade na análise de conveniência e oportunidade em sua prática. O judiciário não poderá ser provocado para apreciação de tal ato, consistindo em exceção ao princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional.

    Falso - ato discricionário e vinculado se sujeita ao controle judicial, não quanto à conveniência e oportunidade do ato, mas sim sua legalidade. No caso o motivo espontaneamente indicado para a exoneração simplesmente era falso, o que autoriza verificação pelo judiciário. 

  • O peguinha na letra A deve derrubar muita gente.

  • motivos determinante - é a vontade da administração independente de qualquer situação, podendo ser discricionário ou vinculado, porém para que fosse solicitada a volta do funcionário seria necessário que a administração tivesse feito algo por escrito do motivo pelo qual o funcionário comissionado foi retirado do cargo e o funcionário utiliza-se daquela prova que seria tida como errada ao seu favor e ai sim poderia retornar ao seu posto, porém essa questão da administração fazer alguma prova é totalmente facultativa a ela.

    ex: a administração criou provas de que essa funcionária faltava muito, porém a funcionário tem como provar que as provas da administração são falsas assim o judiciário vai analisar e consequentemente dará favor a funcionário e isso é necessário para retornar ao cargo.

  • a ) possui como elementos a competência, forma, finalidade, motivação e objeto, estando sua discricionariedade nestes dois últimos.

    Dos elementos ou requisitos = Motivo e objeto = discricionários.

    -----------------------------------------------

    b) só poderia haver revisão pelo Poder Judiciário no caso de prévio concurso público, necessário à investidura do cargo, situação em que haveria direito subjetivo à reintegração do servidor.

    O judiciário pode analisar o caso, mesmo que a exoneração seja ato discricionário, entretanto o cuidado dever ser tomado , porque se fala em análise de legalidade e não de mérito.

    --------------------------------------------------

    c) Resumindo = O motivo exposto vincula o ato, assim, sendo : ilegal / inexistente ou inverídico = ato nulo.

    ----------------------------------------------------------

    d) A teoria dos motivos determinantes pode ser plicada a atos vinculados ou discricionários.

    -----------------------------------------------------------

    e) O judiciário pode analisar o caso, porque é análise de legalidade e não de mérito.

  • Gabarito C

    Teoria do motivos determinantes fala o seguinte :

    Não preciso descrever a motivação ,porém caso faça, ficarei vinculado a tal !

  • Motivo é elemento do ato administrativo e deve estar presente para que seja válido. Motivação é princípio constitucional expresso, é a explicação dos motivos. Não é obrigatória a motivação, nos atos administrativos, porém se houver motivação, ela deverá ser verdadeira sob pena de nulidade do ato. Motivação obrigatória ART 50 da lei 9784/99.
  • GABARITO: C

    Administração se vincula aos motivos indicados como fundamento para a prática do ato.

    Quando a Administração motiva o ato, mesmo que essa motivação não seja obrigatória, a validade daquele ato está sujeita à veracidade e à adequação destes motivos.

    STJ: Administração, ao justificar o ato administrativo, fica vinculada às razões ali expostas, para todos os efeitos jurídicos. A motivação é que legitima e confere validade ao ato discricionário, de modo que, enunciadas pelo agente as causas em que se pautou, mesmo que a lei não haja imposto tal dever, o ato só será legítimo se elas realmente tiverem ocorrido.


ID
1659583
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município autorizou a criação, através de lei ordinária específica, de uma empresa pública para exploração da atividade econômica, promovendo a inscrição de seus atos constitutivos no registro de pessoas jurídicas. Sobre esta pessoa jurídica, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • A letra E somente estaria correta se a empresa fosse prestadora de serviço. No caso, ela é exploradora de atividade econômica e será responsabilizada nos moldes do direito privado.

  • Gabarito: D

    a) ERRADA: Apenas competirá à Justiça Federal no caso de empresa pública federal.

    b) ERRADA: Lei ordinária autoriza a criação.

    c) ERRADA: O regime jurídico adotado pela empresa pública é o celetista.

    d) CORRETA

    e) ERRADA: Apenas aplica-se a responsabilidade objetiva no caso de empresa pública prestadora de serviço público.



  • FCC - Pode assumir qualquer forma admitida no direito. Se for uma sociedade limitada, seu capital social poderá ser dividido em cotas.


  • Regime de pessoal = CLT(celetista)

    Exploradora de "Atividade Econômica" = Responsabilidade "Subjetiva"

  • Quanto à sua forma de organização, o ordenamento jurídico brasileiro permite que tenha qualquer forma empresarial admitida em direito, podendo ser uma sociedade comercial (CERTO) ou até mesmo civil.(???). PODENDO SER UMA SOCIEDADE COMERCIAL E ATÉ MESMO UMA SOCIEDADE CIVIL.

    Entendo que a terminologia está inadequada, smj.

    No antigo CC tinhamos a distinção entre sociedade comercial e sociedade civil. Esta terminologia não existe mais.

    Procurei na Lei 13.303 e também não encontrei nada a respeito.

    Se alguém souber poderia postar.

    Abc.

  • Empresa Estatal Prestadora de Serviço Público: Responsabilidade Objetiva

    Empresa Estatal que desenvolve Atividade Econômica: Responsabilidade Subjetiva.

  • Por ser exploradora de atividade econômica a responsabilidade será subjetiva.

  • EMPRESA PÚBLICA

    Pessoa Jurídica de direito privado;

    Capital 100% público;

    Qualquer forma jurídica admitida;

    Regime CELETISTA;

    Responsabilidade Civil: DEPENDE DE SUA FINALIDADE. Se for prestadora de serviço público é objetiva. Se for exploradora de atividade econômica é subjetiva.

     

  • questao desatualizada EP e SEM só podem ser S/A.


ID
1659586
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A recuperação judicial, a extrajudicial e a falência sofreram nova regulamentação com o advento da Lei nº 11.111/2005. Considerando as disposições do referido diploma normativo, analise.

I. No tocante aos bens do falido, a guarda e a conservação dos bens arrecadados é da responsabilidade do administrador judicial (art. 108, §1º), não podendo o falido ser nomeado depositário.

II. O falido terá suspenso o seu direito constitucional de sigilo à correspondência, quanto aos assuntos pertinentes ao seu negócio.

III. Estão sujeitos à Lei nº 11.111/2005 (Lei de Falências) o empresário individual, a sociedade empresária e a empresa pública.

Está(ão) corretas(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.101/05:

    Art. 22. Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que esta Lei lhe impõe:

    III – na falência:

    d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for assunto de interesse da massa;

  •  Art. 108. Ato contínuo à assinatura do termo de compromisso, o administrador judicial efetuará a arrecadação dos bens e documentos e a avaliação dos bens, separadamente ou em bloco, no local em que se encontrem, requerendo ao juiz, para esses fins, as medidas necessárias.

      § 1o Os bens arrecadados ficarão sob a guarda do administrador judicial ou de pessoa por ele escolhida, sob responsabilidade daquele, podendo o falido ou qualquer de seus representantes ser nomeado depositário dos bens.

  • Gab b:

     

    I)  Art. 108. Ato contínuo à assinatura do termo de compromisso, o administrador judicial efetuará a arrecadação dos bens e documentos e a avaliação dos bens, separadamente ou em bloco, no local em que se encontrem, requerendo ao juiz, para esses fins, as medidas necessárias.

      § 1o Os bens arrecadados ficarão sob a guarda do administrador judicial ou de pessoa por ele escolhida, sob responsabilidade daquele,podendo o falido ou qualquer de seus representantes ser nomeado depositário dos bens.

     

    II)  art. 22.  Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que esta Lei lhe impõe: 

    III – na falência:        d)  receber  e  abrir  a  correspondência  dirigida  ao  devedor,  entregando  a  ele  o  que  não  for  assunto  de interesse da massa;

     

    III) Art. 2º  Esta Lei não se aplica a:
            I – empresa pública e sociedade de economia mista;
            II instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar,  sociedade  

    operadora  de  plano  de  assistência  à  saúde,  sociedade  seguradora,  sociedade  de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

     

    Artigos retirados da lei 11.101.

    Bons Estudos !!!!


ID
1659589
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O município de Pontal d'Areia, após o devido procedimento licitatório, realiza contrato de concessão comum com a empresa Acme Corporation para a prestação de serviços públicos. Acerca de tal contrato, é correto afirmar que  

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.


    IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

  • E) ENCAMPAÇÃO que é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.

  • Em relação à alternativa "b", a única forma de interrupção que dispensa o prévio aviso é a emergência, sendo imprescindível nas demais hipóteses: razões de ordem técnica ou segurança e inadimplemento do usuário. (art.6º, §3º, I e II da Lei 8.987/95)

  • Gabarito letra d).

     

     

    a) O município de Pontal d'Areia, ao realizar a concessão, transfere apenas a execução do serviço público. A titularidade do serviço ainda permanece sendo do município. Portanto, assertiva errada.

     

     

    b) Lei 8.987, Art. 6°, § 3° Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

     

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

     

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

     

    * Observação: Em situação de emergência, não é necessário o aviso prévio. Porém, por razões de ordem técnica, de segurança das instalações ou inadimplemento do usuário, é necessário o aviso prévio. Portanto, assertiva errada.

     

     

    c) Lei 8.987, Art. 2°, II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

     

    * A concessão de serviços públicos não se submete à modalidade licitatória específica, prevista na Lei Sobre Serviços Públicos (Lei nº 8.987/95), pois a modalidade cabível para a concessão de serviços públicos é a concorrência e ela está prevista na Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93). Portanto, assertiva errada.

     

     

    d) Lei 8.987, Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

     

     § 1° A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

     

    IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido.

     

    Anulação – invalidação do contrato de concessão por ilegalidade na concessão ou na sua formalização. Assim a anulação pressupõe um contrato ilegal, diferentemente das demais formas de extinção onde havia um contrato válido. Os efeitos são ex tunc, retroagindo ao início da concessão.

     

    * O descrito na letra "d" se enquadra em um dos casos para a declaração de caducidade do contrato de concessão. A anulação e a caducidade são termos diferentes e são aplicadas para situações diferentes (explicado acima). Tendo em vista isso, para o caso da letra "d", deve ser declarada a caducidade, e não a anulação. Portanto, assertiva correta.

     

     

    e) Lei 8.987, Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    * Segue um site que explica as diferentes formas para extinção do contrato de concessão:

     

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3070/Contrato-de-concessao-de-servicos-publicos

  • https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/81/edicao-1/formas-de-extincao-das-concessoes-e-seus-efeitos

  • GAB: D

     

     a) ERRADO. A titularidade continua sendo do poder público.

     b) ERRADO. A interrupção por razões de ordem técnica necessita de prévio aviso.

     c) ERRADO. A concessão ocorre na modalidade concorrência e são aplicadas as regras da Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93).

     d) CERTO. (Lei 8.987, Art. 38, § 1o) Caso a concessionária perca as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido, poderá ocorrer a extinção da concessão por caducidade, não sendo caso de anulação do contrato. 

     e) ERRADO. Conceito de encampação.


ID
1659592
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Manoel e Sebastião, agricultores e pecuaristas, comprometeram-se a entregar cinco touros para Artur em 25/05/2013, mediante pagamento à vista, em razão da proximidade de realização de um rodeio organizado por este, previsto para 01/06/2013, no qual os animais seriam utilizados. Ocorre que em 15/05/2013, sem que houvesse a concentração, todos os touros da fazenda de Manoel e Sebastião pereceram em razão de um desastre natural, do qual estes não tiveram culpa. Neste caso, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Dúvida sobre "E".

    Por que a obrigação é incerta, se a questão diz "comprometeram-se a entregar CINCO TOUROS"?

  • De acordo com o gabarito, a questão correta é a letra E , mas não entendi o "incerto" uma vez que a obrigação é de dar coisa certa "touros"

  • Coisa incerta porque ele fala em touros, e touros existe de várias raças. Ele não especificou a raça, então poderia ser feita a tradição com qualquer touro. Por isso é coisa incerta. Ex:quero que uma cantora seja contratada. (Coisa incerta) ex2: quero que A cantora Ivete seja contratada ( coisa certa). 

  • O fundamento do gabarito (LETRA E) está no art. 246 do CC:

    Art. 246. Antes da escolha [concentração], não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

  • RESPOSTA: E

     

    Art. 243, CC: A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.

     

    Enquanto a coisa certa é individualizada, como, por exemplo, um veículo que pode ser identificado pela marca, modelo, cor, chassi etc., a "coisa incerta" tem como objeto coisa indeterminada, mas determinável pelo gênero e quantidade. Carlos Roberto Gonçalves leciona que "é indispensável, portanto, nas obrigações de dar coisa incerta, a indicação, de que fala o texto. Se faltar também o gênero, ou a quantidade (qualquer desses elementos), a indeterminação será absoluta, e a avença, com tal objetivo, não gerará obrigação. Não pode ser objeto de prestação, por exemplo, a de "entregar sacas de café", por falta de quantidade, bem como de entregar "dez sacas", por faltar o gênero".

     

    Art. 244, CC: Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

     

    O ato de escolha ou de determinação da coisa, recebe o nome de concentração e constitui um ato jurídico unilateral.

     

    Art. 245, CC: Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. (DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA)

    Art. 246, CC: Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

     

    Na realidade, a expressão "antes da escolha", constante do art. 246, tem recebido inúmeras críticas da doutrina, porque não basta que o devedor selecione ou separe o objeto da obrigação. É necessário que, após a escolha, o devedor, para ficar exonerado da obrigação, pratique um ato positivo de colocar o objeto à disposição do credor. Esse ato dispositivo é representado pela ciência ao credor, indicada no art. 245 do Código. Uma vez superada tal observação, cabe retomar que, antes da escolha, não ocorrerá o perecimento ou desvalorização da coisa, ainda que por caso fortuito ou força maior, tendo em vista que o GENÊRO JAMAIS PERECE.

     

    Fonte: Vitor Bonini Toniello_2015

  • Muito bom o comentário da colega Isabela Costa!

  • D- Obrigação da dar coisa incerta: Caracterizada pelo gênero (Bois) e a quantidade (05), aplicando-se o jargão: "genus nunquam perit" (o gênero nunca perece).

  • discordo da letra E, pois, ainda que obrigado a dar coisa incerta, TODOS os touros de sua fazenda morreram, não restando nenhum que ele possa entregar. Então, não aplicaria o art. 246, CC, tendo em vista ser o gênero limitdo, no caso, finito, acabou. O que acham??

  • Carolina Chamie , o fato é que eles(Manoel e sebastião) não especificaram TOUROS DA NOSSA FAZENDA, o que faz com que eles pudessem dar touros de qualquer outro lugar, uma outra fazenda, entende ? Por não ser determinado , faz com que o art 246 seja aplicado e o gabarito seja a letra E mesmo.

     

  • Obrigada Isabela Costa!

  • A resposta correta é a alternativa E.

    Para melhor entender vamos ler o artigo 246 do Código Civil de 2002 que Expõe:

    Art. 246 " Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa

    ainda que por força maior ou caso fortuito."

    Manuel e Sebastião não realizaram a escolha, portanto não houve concentração.

    Houve a perda da coisa por força maior ou caso fortuito, assim a obrigação subsiste.

    Se a perda da coisa ocorresse após a concentração, ou seja, se os devedores tivessem feito a escolha estariam diante de uma obrigação de dar a coisa certa, neste caso se o objeto se perde sem culpa do devedor antes da tradição ou pendente a condição suspensiva fica resolvida a obrigação para ambas as partes.

  • A resposta correta é a alternativa E.

    Para melhor entender vamos ler o artigo 246 do Código Civil de 2002 que Expõe:

    Art. 246 " Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa

    ainda que por força maior ou caso fortuito."

    Manuel e Sebastião não realizaram a escolha, portanto não houve concentração.

    Houve a perda da coisa por força maior ou caso fortuito, assim a obrigação subsiste.

    Se a perda da coisa ocorresse após a concentração, ou seja, se os devedores tivessem feito a escolha, estariam diante de uma obrigação de dar a coisa certa, neste tipo de obrigação se o objeto se perde sem culpa do devedor antes da tradição ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes.

  • Art. 246 " Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa

    ainda que por força maior ou caso fortuito."


ID
1659595
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Antonela e Astrogildo, em união estável, adquiriram um imóvel em perímetro urbano, de 200 m², no valor de 50 mil reais, para moradia de sua família, em julho de 2005. Ocorre que, em agosto de 2011, Antonela fugiu com um trapezista de circo, abandonando o marido e os filhos, exercendo Astrogildo, a partir de então, a posse direta do bem, de maneira ininterrupta e exclusiva, sem qualquer oposição. Porém, em outubro de 2013, a ex-companheira retorna exigindo o valor correspondente à sua parte no bem, oportunidade em que Astrogildo opôs a existência de usucapião, já que não é proprietário de outro imóvel. Acerca dos fatos, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A Lei n° 12.424/11 acrescentou o art. 1240-A ao Código Civil, que prevê a possibilidade da usucapião da propriedade dividida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar àquele que exercer, por 2 anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250 metros quadrados, utilizando-o para sua moradia ou de sua família e desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • Letra A: Errada

    Astrogildo alega usucapião com base no art. 1240-A do CC, o qual prevê prazo de 2 anos ininterruptos para aquisição da propriedade via usucapião familiar;

    Letra B: Errada

    Mesmo que o presente caso não se encaixasse na regra do art. 1240-A (abandono de lar por ex-cônjuge = dois anos), seria o caso do art. 1240 (área urbana, até 250m², para sua moradia ou de sua família), que estabelece prazo de 5 anos ininterruptos, e não 10 anos como dita a alternativa;

    Letra C: Correta

    Usucapião familiar, nos termos do art. 1240-A do Código Civil: "Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural."

    Letra D: Errada

    O Código Civil admite usucapião familiar em face de ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar (art. 1240-A, CC).

    Ainda, o STJ no julgamento do REsp 1631859 admitiu a possibilidade de herdeiro adquirir a propriedade imóvel via usucapião extraordinária, cujo prazo é 15 anos, cumulado com a posse exclusiva, ininterrupta e sem oposição dos demais proprietários ou de terceiros.

    Fonte:

    Letra E: Errada

    O usucapiente quem deve demonstrar não possuir outro imóvel. O CC nada menciona acerca da necessidade do usucapido de não possuir outros imóveis (vide art. 1240-A, CC). (o que também não faria sentido, pois se ela não tivesse outro imóvel seria "mais grave" a situação)

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Antes de analisarmos as assertivas, vamos a um breve comentário. Dispõe o Art. 1.240-A do CC que “aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural".

    Como se sabe, usucapião é a forma originária de aquisição da propriedade e temos algumas classificações. Entre elas, há a usucapião especial urbana por abandono de lar conjugal, a que se refere o art. 1.240-A.

    Ressalte-se que o legislador traz, neste dispositivo, o menor prazo previsto para usucapião.


    A) De acordo com o art. 183 da CRFB “aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural".

    O legislador repete a previsão constitucional no art. 1.240 do CC: “Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural". Trata-se da usucapião especial urbana.

    De fato, Astrogildo não preenche o requisito temporal do art. 1.240 (cinco anos), mas preenche o do art. 1.240-A, que cai para dois anos. Incorreta;

    B) O legislador traz, no art. 1.238 do CC, a usucapião extraordinária, que independe de justo título e boa-fé, exigindo a posse mansa, pacífica e ininterrupta com “animus domini" por 15 anos. Acontece que esse prazo cai para dez anos, de acordo com o seu § ú: “O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo".

    O art. 1.242 do CC, que trata da usucapião ordinária, também traz um requisito temporal de dez anos, além da posse mansa, pacífica e ininterrupta com “animus domini": “Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos".

    Astrogildo não se enquadra dentro dessas hipóteses de usucapião. Incorreta;

    C) Em harmonia com as explicações iniciais. Correta;

    D) Vimos que o legislador, no art. 1.240-A do CC, admite a ocorrência da usucapião em face de ex-cônjuge ou ex-companheiro. Incorreta;

    E) Astrogildo faz jus à aquisição do bem por usucapião, sendo o requisito temporal de dois anos ininterruptos. Ele adquirirá o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Incorreta.





    Resposta: C 

ID
1659598
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sabe-se que o trânsito em julgado torna a sentença imutável e irrecorrível, entretanto, o ordenamento processual civil possibilita o ajuizamento de ação rescisória nos casos em que o vício, por sua gravidade, transcenda a formação da coisa julgada. Acerca do tema, assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas

ID
1659601
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Código de Processo Civil destina livro específico aos processos cautelares, dada a sua importância como forma de instrumentalização da tutela. Acerca do tema, assinale a afirmativa INCORRETA.  

Alternativas
Comentários
  • MEDIDA CAUTELAR

    É um procedimento intentado para prevenir, conservar ou defender direitos. Trata-se de ato de prevenção promovido no Judiciário, quando da gravidade do fato, do comprovado risco de lesão de qualquer natureza ou da existência de motivo justo, desde que amparado por lei. Deve-se examinar se há verossimilhança nas alegações (fumus boni iuris); e se a demora da decisão no processo principal pode causar prejuízos à parte (periculum in mora).


ID
1659604
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Competência é a parcela, quantidade ou medida de Poder. A doutrina fala em competência legislativa, administrativa e jurisdicional. Quanto à competência jurisdicional e suas regras, assinale a afirmativa correta, de acordo com as regras do Código de Processo Civil. 

Alternativas
Comentários
  • Artigo 110 da Lei nº 5.869 de 11 de Janeiro de 1973

    Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.


  • a)Dá-se a continência no caso de duas ou mais ações possuírem em comum o objeto ou a causa de pedir. ===> FALSO ( é conexão) . art. 104. "Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de perdir, mas o OBJETO de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.  

     

     

     b) O oferecimento de exceção de incompetência pela parte no processo não a impede  (IMPEDE SIM) de suscitar o conflito de competência. ===>> FALSO . art. 117 " Não pode suscitar conflito de competência a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência. 

     

     c)A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, mas a parte que lhe deu causa não poderá alegá-la. ===>  FALSO - art. 117. " NÃO PODE SUSCITAR CONFLITO A PARTE QUE, NO PROCESSO, OFERECEU A EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA". (≠ de quem lhe deu causa).    art. 113. " a incompetência absolutla deve ser declara de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independetemente de exceção". 

     

     

     d)Verifica-se a conexão entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.  ====>>> FALSO  ( é continência) - art. 103. " Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhe for comum o OBJETO ou a CAUSA DE PEDIR". 

     

     

     e)Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal. ===> VERDADEIRO - art. 110 do CPC


ID
1659607
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Acerca das normas contidas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), disciplinadoras das nulidades no âmbito do processo do trabalho, assinale a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 797 - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende

    B) Art. 798 - A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam conseqüência

    C) Art. 794 - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes

    D) ERRADO: Art. 796 - A nulidade não será pronunciada:

      a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato;

      b) quando argüida por quem lhe tiver dado causa


    E) Art. 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos


    bons estudos

  • LETRA

  • LETRA D

     

    O princípio do interesse, que só alcança as nulidades relativas, está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho e dispõe que somente terá interesse de postular a declaração de nulidade, a parte que foi prejudicada, mas não a que deu causa a ela. Q359582


ID
1659610
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição delimita regras específicas acerca da competência tributária dos entes federativos. Sobre o tema, é correto afirmar que compete  

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

  • Gab d)

     

    a) Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    IV ­ produtos industrializados;

     

    b) Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    VI ­ propriedade territorial rural;

     

    c) Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
    II  ­  operações  relativas  à  circulação  de  mercadorias  e  sobre  prestações  de  serviços  de  transporte
    interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

     

    d) Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
    II ­ transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
    física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

     

    e) Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
    II ­ transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
    física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

     

    Bons Estudos !!!!

  • ITBI = MUNICIPIO

    ITCMD = ESTADO

    ICMS = ESTADO

    Gravei pela regra inversa: onde tem M é ESTADO

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência tributária.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Trata-se de competência da União. Art. 153, CRFB/88: "Compete à União instituir impostos sobre: (...) IV - produtos industrializados; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Embora o Município possa arrecadar ITR, a competência para instituição do imposto é da União. Art. 153, CRFB/88: "Compete à União instituir impostos sobre: (...) VI - propriedade territorial rural; (...) § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (...) III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal ".

    Alternativa C - Incorreta. Trata-se de competência dos Estados. Art. 155, CRFB/88: "Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (...)".

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 156, CRFB/88: "Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (...)".

    Alternativa E - Incorreta. Trata-se de competência municipal. Art. 156, CRFB/88: "Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1659613
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A relação entre o Estado e as pessoas sujeitas à tributação não é relação simplesmente de poder, mas uma relação jurídica. Essa relação constitui objeto essencial do Direito Tributário, que é de natureza obrigacional. Acerca das obrigações tributárias, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) A obrigação acessória tem por objeto as prestações positivas ou negativas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    B) No que diz respeito à fonte de que surgem, as obrigações tributárias podem surgir de lei, quando se tratar de obrigação principal, ou da legislação tributária, caso se trate de obrigação acessória

    C) CERTO: Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal

    D) cumprimento da penalidade pecuniária é obrigação tributária principal, e não obrigação acessória:
    Art. 113 § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente
    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária

    E) Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional

    bons estudos

  • Boa Renato. Quando eu me tornar uma Concurseira forte. Vou ser igualzinha a vc.

     


  • CTN Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.


ID
1659616
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sabe-se que o Estado não pode exigir o pagamento do tributo em face da obrigação tributária, sendo necessária a constituição do crédito através de um lançamento, para, só então, ser exigível o pagamento. Acerca do crédito tributário, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 175. Excluem o crédito tributário:
    I - a isenção;
    II - a anistia

    B) CERTO: No denominado lançamento de ofício ou direto, a participação do sujeito passivo na atividade privativa da autoridade fiscal é nula, visto que, nesta modalidade, a autoridade fiscal, como decorrência do poder-dever imposto por seu ofício, diretamente procede ao lançamento do tributo, sem colaboração relevante do devedor.

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
    I - quando a lei assim o determine

    C) Art 175 Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente

    D) Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa

    E) Lançamento por declaração
    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação

    bons estudos

  • a) Extinguem o crédito tributário, a isenção e a anistia. = EXCLUEM

    b) Tanto o lançamento de ofício, quanto o lançamento por declaração e, ainda, o lançamento por homologação podem ser revistos. GAB

    c) Excluído o crédito tributário da obrigação principal fica dispensado o cumprimento das obrigações acessórias dela dependentes. = Obrigações principais e acessórias são independentes, aqui, no Direito Tributário, ou seja, excluída a obrigação principal, a acessória continua sendo devida.

    d) O lançamento por declaração é feito quanto aos tributos, cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa no que concerne à sua determinação. = conceito de lançamento porhomologação

    e) O lançamento por homologação é feito em face de declaração fornecida pelo contribuinte ou por terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa informações quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação. = conceito de lançamentopor declaração


ID
1659619
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sabe-se que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (art. 194, da CRFB). Assinale a alternativa que indique corretamente um dos princípios/objetivos da seguridade social.  

Alternativas
Comentários
  • Princípio da solidariedade é implícito e forma a base do sistema de repartição simples, do qual os ativos financiam, em regra, os inativos. Este princípio também é evidenciado quando o aposentado volta a trabalhar e mesmo já recebendo a aposentadoria contribui obrigatoriamente para previdência sobre o seu salário de contribuição devido ao emprego. (não sobre os proventos de aposentadoria).

    A questão embaralhou todos os princípios e ainda tentou confundir o candidato expressando o art. 194 no enunciado. 
  • A seguridade social é conjunto integrado de iniciativas geradas pela sociedade em conjunto com poder público, que visa assegurar saúde, assistência e previdência social, em respeito o disposto no artigo 194 da constituição federal.

  • A banca quis confundir o candidato misturando os princípios e objetivos, vamos organizá-los, colocando o erro da assertiva entre parênteses: GAB.  A
     

    a) Solidariedade (CORRETO, Art. 194 CF)

    b) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços (a banca misturou com a universalidade da cobertura e do atendimento);

    c) Diversidade da base de financiamento (a banca inventou a exclusividade estatal);

    d) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (a banca misturou com o princípio da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços);

    e) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (A banca trocou a palavra uniformidade por distributividade o que deixou a assertiva incorreta).
  • Até agora não entendi a tal "solidariedade". A justificativa que o Matheus deu eu consegui entender ao acompanhar a CF. Mas ainda não entendi aonde entra essa solidariedade.

  • O PRINCIPIO DA SOLIDARIEDADE NÃO ESTA EXPRESSO NA CF, SIGNIFICA QUE O SISTEMA PS É SOLIDÁRIO, OS ATIVOS FINANCIAM OS INATIVOS.

  • Citando as palavras do profº Ivan Kertzman, a respeito da solidariedade:


    "O princípio da  solidariedade  é  o  pilar de sustentação do regime previdenciário.


    Não é possível a compreensão do sistema sem que o conceito de solidariedade esteja consolidado: observe-se, contudo, que este princípio não é específico da seguridade social, não estando esculpido do parágrafo único, do artigo 194, da Constituição, onde estão todos os outros princípios aqui estudados.


    Trata-se de objetivo fundamental da República Federativa do Brasil (art. 3°,  1,  CF/88).
    Pode-se defini-lo como o espírito que deve orientar a seguridade social de forma que não haja, necessariamente, paridade entre contribuições e contraprestações se­curitárias. Através dele, tem-se em vista, não a proteção de indivíduos isolados, mas de toda a coletividade."

  • QUAL o erro da alternativa D???

    Pra mim, A e D estão corretas

  • O correto da D seria:

    Princípio da uniformidade dos benefícios e serviços às populções urbanas e rurais 

    ou

    Princípio da seletividade e distribuitividade na prestação de benefícios e serviços.

    Bagunçou tudo...

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • Emerson Alencar, o Princípio da Solidariedade Social trata que toda a sociedade contribui para a seguridade social, independentemente de se beneficiar, ou não, dos serviços por ela disponibilizados.

  • a D seria: II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais

  • Quem estuda pra Cespe não é bom fazer essa questão, para CESPE INCOMPLETO não é errado. Necessito de mais questões CESPE.



  • Haja decoreba

  • Se a prova fosse pesquisada eu ainda assim marcaria a letra D

    Vivendo e aprendendo!

    #avante


ID
1659622
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

João, empregado regular de uma fábrica de biscoitos, envolveu-se em um acidente de trabalho no dia 07/03/12. Afastado das atividades laborais habituais para recuperação, passou a receber auxílio-doença acidentário. Para que a produção de biscoitos não restasse prejudicada, no dia 01/04/12 o empregador contratou novo funcionário e dispensou João imotivadamente. Avaliando o caso apresentado, é correto afirmar que a dispesa é  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A estabilidade provisória do empregado acidentado está prevista na Lei 8.213/91 (Plano de Benefícios da Previdência Social), nos seguintes termos:

    Lei 8.213/91, art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

    SUM-378 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. CONSTITUCIONALIDADE. PRESSUPOSTOS
    II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego

    Até 15 dias = interrupção do contrato de trabalho
    Mais de 15 dias = suspensão do contrato de trabalho

    bons estudos

  • Para quem, como eu, estava desatualizada achando que vigorava os 30 dias:


    "Com a publicação da Lei 13.135/2015 e a perda da vigência da Medida Provisória 664, volta a vigorar o art . 59 da Lei 8. 213/1991, portanto, a partir de 18 de junho de 2015, caberá ao empregador custear somente  os 15 primeiros dias de afastamento do empregado por motivo de doença ou acidente, ficando a cargo do INSS a instituição de auxilio doença a partir do 16-o dia de afastamento. "

    **fonte: https://jus.com.br/artigos/40351/empregador-volta-a-ser-obrigado-a-pagar-somente-os-primeiros-15-dias-de-afastamento-do-empregado-por-licenca-medica

  • Todas as alternativas estão erradas.

    É a partir do 16 º dia que tem início a suspensão do contrato de trabalho e não a partir do 15 º dia como diz a letra B.


ID
1659625
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Arlindo, na reforma de sua fazenda, aproveitando-se das facilidades de seu cargo, utilizou máquinas, equipamentos e materiais de propriedade do município de Sucupira, no qual atua como Fiscal de Obras, valendo-se, ainda, do trabalho de servidores públicos do mencionado ente federativo. Em relação ao caso apresentado, com base na Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), assinale a afirmativa correta.  

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;


    Art. 12, I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Qual o erro da alternativa "c"?

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

      I - na hipótese do art. 9° (enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • ASSERTIVA D 

    Ato de Enriquecimento ilícito: Em caso de condenação, Arlindo estará sujeito à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, ressarcimento integral do dano, dentre outras sanções.Enrriquecimento ilícito: SUSPENSÃO: 8 A 10 ANOS; MULTA: ATÉ 3X O "GANHO"; PROIBIÇÃO: 10 ANOS.

  • Alguem pode explicar o erro da alternativa C?????

  • Pelo que entendi, o erro da letra C estaria em afirmar que existem sanções de cunho penal previstas Lei nº 8429. De fato, o diploma legal menciona a possibilidade de aplicação de tais sanções, no entanto não prevê nenhuma. As sanções da LIA são eminentemente cíveis e administrativas.

  • a letra C está errada pq as consequencias penais necessitam , necessariamente ,de uma ação penal. Ação de improbidade administrativa , por sí só , não basta para a aplicação das penas criminais.

  • O erro da letra "a " "... a ação principal, que terá rito ordinário será proposta pelo Ministério Público OU PELA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar" ou seja, não é atribuição privativa do MP

  • Qual o erro da Letra E?

  • Celimara,

     

    Conduto culposa também é ato de improbidade.

  • SEIYA, SUA EXPLICAÇÃO ESTÁ ERRADA!!

    Muito errada aliás, enriquecimento ilicito e atos que atentam contra os princípios da administração de fato não comportam a modalidade culposa.

    Celimara, o erro da letra E é quanto a indisponibilidade dos bens em caso de condenação, visto que não se trata de pena e sim de medida acautelatória.
    Ou seja, ninguém será condenado a "indisponibilidade dos bens", mas caso seja indiciado nas modalidades de lesão ao patrimonio público ou enriquecimento ilicito poderá ter decretada a indisponibilidade de seus bens 

  • Sobre a letra C

    A lei de improbidade Administrativa não trata de condenações penais, há apenas uma exceção para essa regra (artigo 19) , porém não tem haver com o texto do enunciado.

     

    A lei 8.429/1992 tem natureza CIVIL, caso o ação improba do agente seja também de natureza penal, faz-se necessário abrir um novo processo com uma ação dessa natureza.

    Por isso a alternativa está incorreta.

  • GABARITO = D

  • Explicando a letra E:


    "O ministro Teori afirmou que o elemento subjetivo é essencial à configuração da improbidade. Ele explicou que exige-se dolo para que se configurem as hipóteses típicas do artigo 9º (ato que resulta em enriquecimento ilícito) e artigo 11 (ato que atenta contra os princípios da Administração) da lei 8.429/92; e exige-se pelo menos culpa, nas hipóteses do artigo 10 da mesma lei (ato que cause prejuízo ao erário)."


    https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI116880,101048-STJ+Dolo+ou+culpa+sao+necessarios+para+configuracao+de+improbidade


    Erro da letra E: em caso de culpa, o agente ainda poderia ser responsabilizado por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que o dano seja provado. O rol da lei não é exaustivo. Como a questão fala em culpa, não poderiam enquadrar o ato em enriquecimento ilícito, nem em atos atentatórios aos princípios da ADM.

  • Sobre a letra "C" 

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente,

  • Indisponibilidade não é sanção, é Medida Cautelar

  • Erro da C : sanções administrativas e penais não estão previstas na Lei nº 8.429/1992, é Ação Judicial Cível (não criminal/não adm.)

  • ERRO DA E:

    Indisponibilidade não é sanção, é Medida Cautelar para assegurar ressarcimento dos valores ao erário e custear pagamento da multa

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    ========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Diogo França

  • Questão desatualizada, após o Pacote Anticrimes, o STF entendeu que seria possível a transação penal em atos de improbidade administrativa.

    O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral da validade de transação em improbidade no ARE 1.175.650/PR, Rel. Min. Alexandre de Moraes, j. 25/04/2019, tema 1.043, que ainda não foi julgado.


ID
1659628
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Orgânica do município de Vilhena/RO, que dispõe sobre os servidores públicos, é INCORRETO afirmar que  

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. É vedada a dispensa do servidor público sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até 01 (um) ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. (Emenda nº 019/1998)


ID
1659631
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A administração pública municipal é composta por vários órgãos, cargos e funções com competências, deveres e vedações delineados pela Lei Orgânica Municipal. Acerca do assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    CF88 Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;