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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Analista de Orçamento e Planejamento


ID
2725840
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        O combate à notícia falsa


      Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios. Caso paradigmático de efeito colateral negativo das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão, fundamental para uma democracia.

      De forma pioneira, a Alemanha apresentou uma possível solução para o problema das notícias falsas. No dia 1° de janeiro, entrou em vigor uma lei, aprovada em junho do ano passado, que obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios, como discurso de ódio e notícias falsas, de suas plataformas em até 24 horas após terem sido legalmente notificadas. As empresas que não cumprirem as novas normas poderão ser multadas em até € 50 milhões.

      A nova lei aplica-se a sites e redes sociais com mais de 2 milhões de membros. Facebook, Twitter e YouTube serão os principais afetados.

      Com a entrada da lei em vigor, o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais para que os cidadãos possam denunciar quando as redes sociais não removerem o conteúdo denunciado dentro do prazo estipulado. Recentemente, o Facebook informou que contratou centenas de novos funcionários na Alemanha para lidar com as denúncias no país dentro do novo marco legal. É um primeiro passo.

(O Estado de S.Paulo. http://opiniao.estadao.com.br. 07.01.2018. Adaptado)

É correto afirmar que o texto, referente à lei alemã para coibir a disseminação de notícias falsas,

Alternativas
Comentários
  • E) posiciona-se favoravelmente a essa iniciativa, como se sugere em: “... uma possível solução para o problema...” (2° parágrafo).


ID
2725843
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        O combate à notícia falsa


      Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios. Caso paradigmático de efeito colateral negativo das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão, fundamental para uma democracia.

      De forma pioneira, a Alemanha apresentou uma possível solução para o problema das notícias falsas. No dia 1° de janeiro, entrou em vigor uma lei, aprovada em junho do ano passado, que obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios, como discurso de ódio e notícias falsas, de suas plataformas em até 24 horas após terem sido legalmente notificadas. As empresas que não cumprirem as novas normas poderão ser multadas em até € 50 milhões.

      A nova lei aplica-se a sites e redes sociais com mais de 2 milhões de membros. Facebook, Twitter e YouTube serão os principais afetados.

      Com a entrada da lei em vigor, o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais para que os cidadãos possam denunciar quando as redes sociais não removerem o conteúdo denunciado dentro do prazo estipulado. Recentemente, o Facebook informou que contratou centenas de novos funcionários na Alemanha para lidar com as denúncias no país dentro do novo marco legal. É um primeiro passo.

(O Estado de S.Paulo. http://opiniao.estadao.com.br. 07.01.2018. Adaptado)

O vocábulo também, em destaque no primeiro parágrafo, enfatiza

Alternativas
Comentários
  • C) as consequências ambivalentes da evolução tecnológica.

  • Também no sentido de ser uma consequência de, vejam o texto: 

     

    "Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios."

     

    Ambievalente = 2 valores 

  • Sentido:

    Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível (...) ,ela também trouxe notícias falsas (consequências).

    Gabarito ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
2725846
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        O combate à notícia falsa


      Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios. Caso paradigmático de efeito colateral negativo das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão, fundamental para uma democracia.

      De forma pioneira, a Alemanha apresentou uma possível solução para o problema das notícias falsas. No dia 1° de janeiro, entrou em vigor uma lei, aprovada em junho do ano passado, que obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios, como discurso de ódio e notícias falsas, de suas plataformas em até 24 horas após terem sido legalmente notificadas. As empresas que não cumprirem as novas normas poderão ser multadas em até € 50 milhões.

      A nova lei aplica-se a sites e redes sociais com mais de 2 milhões de membros. Facebook, Twitter e YouTube serão os principais afetados.

      Com a entrada da lei em vigor, o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais para que os cidadãos possam denunciar quando as redes sociais não removerem o conteúdo denunciado dentro do prazo estipulado. Recentemente, o Facebook informou que contratou centenas de novos funcionários na Alemanha para lidar com as denúncias no país dentro do novo marco legal. É um primeiro passo.

(O Estado de S.Paulo. http://opiniao.estadao.com.br. 07.01.2018. Adaptado)

No trecho do primeiro parágrafo – ... notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão... –, a construção destacada contribui para

Alternativas
Comentários
  • B) chamar a atenção para os efeitos das notícias falsas.

  • Quem assiste aula do Professor Alexandre Soares e se lembrou ele falando rsrs, acertou !


ID
2725849
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • D) Cinquenta milhões de euros é o valor máximo a que poderão chegar as multas.

  • A) Ampliar os espaços de debates CONSTITUI... (O QUE CONSTITUI? AMPLIAR OS ESPAÇOS)

    B) Talvez tenha sido ENCONTRADA uma solução

    C) Deve-se remover os conteúdos impróprios, QUAISQUER que sejam...

    D) Gabarito

    E) Formulários digitais serão ENTREGUES (O QUE SERÃO ENTREGUES? FORMULÁRIOS DIGITAIS)

  • Alternativa correta: D.


    Complementando: quem chega, pode chegar a algum lugar ou em algum lugar. Sendo assim, a alternativa D está correta.

  • TRANSITIVIDADE DO VERBO CHEGAR

    QUEM CHEGA, CHEGA A ALGUM LUGAR! 

    CHEGA EM [X ERRADO]

    QUANDO O LUGAR TEM DETERMINANTE, EMPREGA-SE CRASE!

    CHEGUEI À CASA DA VOVÓ MARIA.

  • A)Ampliar os espaços de debates constituem um aspecto positivo da revolução digital.
    Frase correta: Ampliar os espaços de debates constitui um aspecto positivo da revolução digital.
    #dica: Omitir "os espaços de debate". (O constitui concorda com ampliar. Ampliar constitui). 

     

    B)Talvez tenha sido encontrado uma solução para o problema das notícias falsas. 
    Frase correta: Talvez tenha sido encontrada uma solução para o problema das notícias falsas. 
    #dica: Inverter - Uma solução talvez tenha sido encontrada. (Acompanha o UMA)

     

    C)Deve-se remover os conteúdos impróprios, qualquer que sejam, em até 24 horas.
    Frase correta: Deve-se remover os conteúdos impróprios, quaisquer que sejam, em até 24 horas.
    #dica: Plural de qualquer = quaisquer

     

    D)Cinquenta milhões de euros é o valor máximo a que poderão chegar as multas.
    Gabarito!

     

    E)Formulários digitais serão entregue à população para denunciar as redes sociais.
    Frase correta: Formulários digitais serão entregues à população para denunciar as redes sociais.

  • Deve-se remover os conteúdos impróprios, qualquer que sejam, em até 24 horas.

    Inverta a frase:

    Os conteúdos impróprios devem ser removidos, quaisquer que sejam .....


  • A frase estar na ordem indireta

    " O valor máximo é de 50(...) "

  • A dica que sempre me ajuda a encarar questões iniciadas com verbo é a substituição desta pela palavra como um substantivo...

    Nesse caso ficaria segundo a minha dica:

    A ampliação dos espaços debates constitui....

    Próxima...

  • Dica importante :Antes de muito, pouco, bastante, demais...(=indicação de preço, quantidade, medida, porção ou equivalente), o verbo SER fica no SINGULAR: “Mil dólares É MUITO por este trabalho.” “Dez quilômetros É DEMAIS para mim.” “Duas lutas SERÁ POUCO para ele ganhar experiência.”

    Fonte : G1 ,dicas de concordância.

    O segredo do sucesso é nunca desistir !!!

  • Boa tarde, pessoal!

    Por favor alguém pode me explicar a questão D)

    Obrigada!


ID
2725852
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível ________ pessoas, ela ______ trouxe novos desafios, entre _______ estão as falsas notícias.


De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Verbo tornar :

    Torna ALGO(informação mais acessível) Á ALGUEM (às pessoas) - Percebam que aqui pede o complemento a+a

    Verbo trazer:

    Traz ALGO(novos desafios) Á ALGUEM (ás pessoas, representado pelo pronome LHES)

     

    Na ultima lacuna, o termo necessário é o que retoma a expressão "novos desafios" na frase, por isso o correto é "os quais".

  • A + AS = ÀS pessoas ( plural e com crase)

    Ela ( a evolução tecnológica) _ lhes ( trouxe às pessoas)

    Desafios _ entre " OS QUAIS" estão ....Os quais retoma a ideia de trazer um desafio.

  • OS QUAIS  =  FAZ REFERÊNCIA A  DESAFIOS.

  • Gab. A

  • O que é acessível é acessível A alguém e Pessoas é palavra feminina então vai crase.


    ÁS PESSOAS.


    ela _LHES = A ELAS OU A ELES_ trouxe novos desafios.

    a INFORMAÇÃO trouxe novos desafios a elas , elas quem ÁS PESSOAS.


    entre _OS NOVOS DESAFIOS__ estão as falsas notícias.


    novos desafios é masculino então seu referente é OS QUAIS.

  • muito boa a explicação do Erick!

  • ASSOCIEI O "ESTÃO", AO FINAL DA ÚLTIMA FRASE, COM aquela regra de QUE NÃO SE PODE HAVER INCIDÊNCIA DE CRASE EM PRONOMES DEMONSTRATIVOS: COMO ESSA<ESTA

  • Nesse caso, tem-se a situação de preposição + artigo feminino. Logo, a crase é obrigatória.

    O "lhes" é usado por ter função de objeto indireto (trouxe a eles)

    Os quais retoma o substantivo "desafios". Logo, deve concordar com ele.

  • LHE, SEMPRE SE REFERE À PESSOA E SEMPRE SERÁ OBJETO INDIRETO.

    SE A PESSOA ESTIVER NO SINGULAR, O "LHE" FICA NO SINGULAR

    SE A PESSOA ESTIVER NO PLURAL, "ELE" FICARÁ NO PLURAL.


ID
2725855
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Sobre o ‘sobre’


      De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.

      A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.

      Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.

      Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.

(Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)

Um dos problemas que o autor aponta no uso de “sobre” em frases do tipo “não é sobre direitos, é sobre deveres” está relacionado ao fato de que esse uso

Alternativas
Comentários
  • c) acarreta desvio de sentido e prejudica a compreensão.

  • Alternativa C.

    O fundamento da resposta está no terceiro parágrafo no trecho seguinte: "O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto."


    No quarto parágrafo também : "Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação."

  • Prova aplicada dia 25.03.2018, mas o texto é de 29.10.2018:

    (Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)

     

    =O

  • Texto preconceituoso. É o preconceito linguístico tão defendido por Marcos Bagno. 

  • Texto do futuro? 

     

  •  A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman". ( Este é o valor correto de sobre de acordo com o texto )

    O autor continua....

    (...)Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.

    Conclusão: a forma que nos usamos é torto pois (C) acarreta desvio de sentido e prejudica a compreensão.


ID
2725858
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Sobre o ‘sobre’


      De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.

      A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.

      Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.

      Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.

(Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)

Com a expressão “chave inglesa”, no terceiro parágrafo, o autor

Alternativas
Comentários
  • E) reforça a crítica à inadequação do emprego do vocábulo “sobre” como uma tradução malfeita da construção inglesa “it’s not about”. 

  • "Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito."

  • Terceiro parágrafo? oi?


ID
2725861
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Sobre o ‘sobre’


      De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.

      A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.

      Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.

      Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.

(Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)

O emprego das aspas no último parágrafo serve ao propósito de

Alternativas
Comentários
  • B) evidenciar a presença da intenção sarcástica.

  • Intenção sarcástica = Irônia

  • Interessante ler o texto inteiro para saber o que autor quer explicitar com as aspas...

  • Partes do texto:

    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro...

    Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”...

    Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”.  Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso...

    No último parágrafo ele foi irônico, sarcástico.

    Gabarito ( B )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Gabarito B

    No texto apresentado, o uso das aspas se dá ao uso de palavras/expressões irônicas.

  • Essa questão só da para acertar se ler o texto


ID
2725864
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Sobre o ‘sobre’


      De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.

      A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.

      Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.

      Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.

(Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)

Atendo-se à regência da norma-padrão, o vocábulo destacado em – Era o “sobre” como “ter a ver com”. (2° parágrafo) – está corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Regências:

    Equivalente A algo

    Consonante necessita do complemento A ou COM, exemplo :

    Estou consonante a esta decisão.

    Esta questão está consonante com a reprovação

     

    E por incrivel que pareça, a regencia de corresponder é COM...

  • Não entendi nem o enunciado, o que estava pedindo?

     

    Alguém tem uma explicação sobre a questão?

  • A questão pede o uso de regência.

  • Em analogia A

    Em paralelo A/COM

    Em equivalência A

     

    Em consonância A/COM

     

    GABARITO D) Única em que a regência está correta.

  • Atendo-se à regência da norma-padrão,...

  • Pegadinha mental

  • Em correspondência com.

    D.

  • Gabarito D.- uso de regência.

    Era o “sobre” como “ter a ver com”

    a) em analogia contra: A (semelhança entre coisas ou fatos distintos).

    b) em paralelo por: COM/ENTRE (mesma direção - retas que não se cortam)

    c) em equivalente: A (tem igual valor, força, peso etc.)

    d) em correspondência com: COM (efeito de corresponder(-se) - reciprocidade.

    e) em consonância: COM (soar concomitantemente, concordância, acordo, conformidade).

  • “ter a ver com” = em correspondência COM

    Bons estudos.


ID
2725867
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação e à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • A) O sentido da palavra, segundo o autor, apresentava-se como uma tradução duvidosa da língua inglesa.

  • a) O sentido da palavra, segundo o autor, apresentava-se como uma tradução duvidosa da língua inglesa.

     

    b) São relativamente novas, as frases em que SE emprega o “sobre” com o sentido, de “ter a ver com”.

     

    c) É verdade que algumas traduções literais, não SE adaptam com naturalidade, à língua de chegada. 

     

    d) Muitos não têm SE apercebido da forte influência, da cultura anglófona sobre a nossa.

     

    e) Os filmes estrangeiros normalmente SE apresentam repletos, de expressões que soam estranhas ao ouvido.

  • Alguém sabe me informar se o erro da letra E é só a questão da virgula?

     

    Obrigado.

  • Wesley, o erro da letra é está no fato de que não se separam complementos - assim, fica: repletos de expressões.

  • Vamos lá!

    A) Não se inicia oração com próclise, então alternativa correta.

    B) "em que" pronome relativo que poderia ser substituído por "onde" palavra atrativa, ou seja, atrai a próclise.

    C) "não" palavra negativa atrai a próclise

    D) "Apercebido-se" verbo no particípio, proibido ênclise.

    E) "normalmente" é advérbio, atraindo a próclise.


    Qualquer erro só falar!



  • A)GABARITO

    B) PRONOME RELATIVO ATRAI PRÓCLISE- QUE SE EMPREGA

    C)PALAVRA NEGATIVA ATRÁI PROCLISE- NÃO SE ADAPTAM

    D)APÓS PARTICIPIO JAMAIS - TÊM SE APERCEBIDO

    E) ADVERBIO ATRAI PRÓCLISE- NORMALMENTE SE APRESENTAM

  • APÓS IDO/ADO NADA SERÁ COLOCADO !


  • A

    O sentido da palavra, segundo o autor, apresentava-se como uma tradução duvidosa da língua inglesa.

  • GABARITO: A

  • Fui pelas vírgulas...nem precisou ver colocação pronominal

  • Deus, me abençoe com uma dessas.

  • GABARITO: LETRA A

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     

    Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 

    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • o   Gabarito: A.

    .

    A. CORRETAO sentido da palavra, segundo o autor, apresentava-se como uma tradução duvidosa da língua inglesa. - Correta. Início de oração impõe o uso da ênclise ou mesóclise (quando o verbo estiver no futuro do pretérito ou do presente).

    B. ERRADA: São relativamente novas, as frases em que emprega-se o “sobre” com o sentido, de “ter a ver com”. - Ênclise incorreta, pois o pronome "que" é fator atrativo de próclise. O correto seria "que se emprega".

    C. ERRADA: É verdade que algumas traduções literais, não adaptam-se com naturalidade, à língua de chegada. - Ênclise incorreta, pois a palavra negativa "não" é fator atrativo de próclise. O correto seria: "não se adaptam".

    D. ERRADA: Muitos não têm apercebido-se da forte influência, da cultura anglófona sobre a nossa. - Ênclise incorreta. Em locuções verbais com o verbo principal no particípio, existindo fator de próclise, esta se imporá. No caso, há a presença de fator atrativo pela presença da palavra negativa "não". O correto seria: "não se têm apercebido".

    E. ERRADA: Os filmes estrangeiros normalmente apresentam-se repletos, de expressões que soam estranhas ao ouvido. - Há a presença do advérbio "normalmente", ensejando o uso de próclise. O correto seria: "normalmente se apresentam".


ID
2725870
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jonas leu 3 livros no mês de janeiro, sendo um livro de 348 páginas, outro de 441 páginas e um terceiro de 235 páginas. No dia primeiro de janeiro, ele leu 1/16 do total de páginas desses três livros e, em cada um dos demais dias do mês, ele leu o mesmo número de páginas. Jonas lia todo um livro antes de passar para o próximo e, no dia 21, ele terminou de ler o livro com o maior número de páginas. O dia de janeiro em que Jonas terminou de ler o primeiro livro foi

Alternativas
Comentários
  • Meu resultado deu A

  • De todos os livros ele 16 avos todos os dias, sendo apenas no primeiro ele leu todos juntos:

    Logo são duas partes o raciocinio.

    Quantas paginas ele lê por dia = (348 + 441 + 235)/16 = 64 paginas por dia, a partir do segundo dia.

    E quantas paginas foram lidas pelo primeiro livro. Ele leu apenas 16 avos no primeiro dia que seria = 348/16 =21,75 logo temos que restou 326,25 paginas para ler e como ele lê 64 por dia ele fará a leitura do primeiro livro em = 326,25/64 = 5,09 dias como queremos o dia que terminou seria 1 + 6 = 7º dia, visto que ele terminou de ler 6,25 paginas no último dia.

  • Esse enunciado está muito mal feito.
    Como vou saber qual a ordem que ele leu os livros se não fala no enunciado?!
    VUNESP viajou nessa questão. Não tenho bola de cristal pra adivinhar o que ela queria q eu calculasse 

  • I- Jonas leu no dia 1° de Janeiro 1/16 de 1024= 64 páginas

     

    II- Do dia 2° de janeiro ao 21° ele leu o primeiro livro de ( 348 - 64) Pg. e o segundo de 441 Pg., ou seja, em 20 dias leu 725 Pg.

     

    III- Como a partir do 2° dia ele leu a mesma quantidade de Pg. por dia, 725/20= 36,25 Pg. por dia.

     

    IV- O primeiro livro tem 348 Pg., descontando as 64 dos1° de janeiro ficaram 284 Pg. sendo lidas 36,25 Pg por dia ( 284/36,25= 7,83)

     

    V- Jonas leu 64 no 1° dia e precisou de mais 7,83 dias para ler o restante do primeiro livro, totalizando 8,83 dias. Como não tem dia fracionado, ele completou a leitura no dia 9 de Janeiro.

     

     

    Verifiquei e foi dado a "B" como certa.

     

     

     

    Tirando a prova da "B" dá erro.

     

    I- Jonas leu 348 em 7 dia. No 1° dia leu 64 páginas, e nos outros seis 47,33 páginas/dia.

    II- O enuciando diz que ele concluiu a leitura do livro de 441 páginas no dia 21, ou seja, após o primeiro livro ele leu 441 Pg. em 15 dias. Como a média de leitura após o 1° foi constante de 47,33 Pg./dia ele leu (15x47,33)= 710 páginas

  • O "x" da questão (mas que do meu ponto de vista, o enunciado não deixou claro!) é que ele termina de ler os 3 livros, no dia 21. 

    Então, fica assim:

    Ele leu 1/16 do total: 1/16 x 1024pgs = 64 pgs.

    Do restante (960), ele leu em 20 dias, Logo, 960/20 = 48pgs/dia

    O enunciado não cita a ordem de quem foi lido primeiro, então vai por tentativa!

    Se for o de 235 pgs: 235 - 64 (1dia) = 171 ... 171/48 ~ 4 dias, somado com o 1º dia, 5 dias, não tem essa alternativa!

    Se for o de 348 pgs: 348 - 64 (1dia) = 284 ... 284/48 ~ 6 dias, somado com o 1º dia, 7 dias! Logo, alternativa B! :)

    Do dia 01 ao 07, foi o livro de 348 pgs. Do dia 07 ao 11, o livro de 235 pgs. E do dia 11 ao 21, o de 441 pgs. 

  • 348+441+235= 1024    

    1024 menos as 64 q ele leu no 1ºdia é igual a 960. o Mês de janeiro tem 31 dias, então 960 dividido pelos 30 dias restantes é igua a 32 páginas lidas por dia. 32 * 20= 640 mais as páginas lidas no 1º dia, 704. Agora é só analisar quail dos livros daria para ele ter lido, que somado ao maior (441) caiba dentro de 704.

    441+ 235= 676  e 441+348= 789. Portanto o 1º livro lido foi o de 235 páginas.

    235-64= 171   e 171/32= 5,34. Assim sendo, Jonas leu no 1ºdia 64 p., no 2º,3º,4º, 5º e 6º dias leu 32 p. cada dia e no dia leu as 11 páginas restantes e iniciou a leitura do 2º livro.

    Obs: no dia 21 ele terminou de ler o 2º livro, que é o maior e iniciou a leitura do terceiro, terminando-o apenas no dia 31.

    Gabarito: B

     

  • Acredito que tenha muita gente confundindo. A questão está correta, reparem:

    O total de páginas corresponde a 1024; 

    1º Dia: leu 64 pgs, sobraram 960, para serem lidas em 30 dias (" em cada um dos demais dias do mês, ele leu o mesmo número de páginas");

    Ou seja nos demais dias ele leu 32 páginas por dia. (960 /30).

    Agora o exercício não nos informa qual a ordem ele leu os livros, mas deixa claro que ele "ele terminou de ler o livro com o maior número de páginas no dia 21".

    Ou seja sabemos que ele terminou de terminou de ler o livro de 441 páginas no dia 21. Agora resta descobrirmos por qual livro ele começou.

    Se ele terminou de ler o livro de 441 páginas no dia 21; e sabendo que ele le 32 páginas por dia então ele demoraria +- 13,8 dias para ler as páginas.

    Só por esse cálculo já se poderia chegar na alternativa b, pois 21 dias - 14 dias = 7 (que seria o dia que ele terminou o primeiro dia e começo o segundo).

    Agora vamos testar os outros livros:

    Livro de 348 páginas --> se ele leu 64 no primeiro dia sobrariam 284 páginas para terminar até o dia 7. Sabendo que ele lê 32 pgs por dia ele demoraria quase 9 dias para conseguir acabar fora o primeiro dia. Ou seja ele não começo por esse livro.

    Livro de 235 páginas --> se ele leu 64 no primeiro dia sobrariam 171 páginas para terminar até o dia 7. Sabendo que ele lê 32 pgs por dia ele demoraria 5,34 dias para ele terminar. Esse é o livro que ele começou, reparem:

    1º dia: 64 páginas

    5 dias(do dia 2 ao dia 6): 32 x 5 = 160 páginas

    7º dia: Leria as 11 páginas que estavam faltando.

    Não sei se fui claro. Mas a questão está correta.

     

  • Total de páginas: 384 + 441 + 235 = 1.024 páginas

    No primeiro dia ele leu 1/16 do total de páginas:
    Pega 1.024 divide por 16 e multiplica por 1 que será igual a: 64 páginas lidas no primeiro dia

    Janeiro é um mês com 31 dias. Sabendo que no primeiro dia leu 64 páginas, nos outros dias dias leu:
    1.024 páginas do total - 64 páginas do primeiro dia = 32 páginas por dia (durante 30 dias).

    Precisamos saber em quantos dias ele leu o livro com maior quantidade de páginas:
    441 páginas maior livro dividido por 32 páginas por dia = 13,78 dias (arredondar para 14 dias)

    Se ele terminou de ler o maior livro no dia 21:
    21 dias - 14 dias = 07 dias gastos com o livro anterior
     

  • Letra B

    - Total de páginas: 235 + 384 + 441 = 1.024

    - No primeiro dia ele leu 1/16 do total de páginas = 1024 / 16 = 64

    - Obs.: Janeiro tem 31 dias

    Cada dia do mês (tirando o 1º dia), ele leu o mesmo número de páginas

    1024 - 64 = 960 / 30 = 32 páginas por dia.

    Jonas terminou no dia 21 de ler o livro com o maior número de páginas

    - Vamos encontrar quantas páginas ele leu até o 20º dia:

    64 + (19 x 32) = 672 páginas..........Até o 20º dia ele já tinha lido 672 páginas......o que nos leva a concluir que ele já leu o livro de 235 páginas e quase todo o de 441 (235 + 441 = 676 páginas)

    No 21º dia, ele leu as 4 últimas páginas do livro maior e iniciou o livro restante (o de 384 páginas)

    - Agora, sabendo qual foi o primeiro livro lido, fica fácil achar a resposta:

    1º dia: 64 páginas

    2º dia: 32 páginas

    3º dia: 32 páginas

    4º dia: 32 páginas

    5º dia: 32 páginas

    6º dia: 32 páginas

    No 7ª dia Jonas termina o 1º livro lendo as últimas 11 páginas e inicia lendo as 22 páginas do próximo livro.

    Bons estudos a todos nós! Sempre!

     

  • Talvez a forma que utilizei seja um pouco mais simples, utilizei porcentagem:

    A soma das paginas dos 3 livros é 1024 entao, 1/16 de 1024 e 64, o livro com menor quantidade de paginas e 235

    entao 235/1024= 22%

    0,22*64=14

    se ele demorou 21 dias para terminar o livro com maior quantidade, entao por lógica ele comecou primeiro por esse e como ele disse que começou ao mesmo tempo os 3 da pra supor que ele terminou os 3 em 21 dias ou um pouco mais, então 21-14=7 dias gabarito C

  • Resolução do Canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/szGZUKolt7k

  • A redação da questão está ambígua. É preciso desfazer a ambiguidade, através de hipóteses, para corrigir o erro de construção da frase feita pelo examinador, antes de resolver. Dificilmente foi intencional. A VUNESP desliza bastante em enunciados.

  • Questão peca muito, mas muito mesmo pela ambiguidade e ainda pela falta de informação e clareza.

  • Ele pode ter lido 1/16 todo dia, de acordo a interpretação

  • Total de páginas = 1024

    No primeiro dia ele leu 1/16 = 64

    A questão quer saber quando ele terminou o primeiro livro, parti do princípio que ele terminou de ler primeiro o que era mais curto. (235 páginas)

    Se das 1024 do total ele já leu 64, restam 960 páginas.

    960 dividido por 30 = 32

    João leu 32 páginas por dia nos 30 dias seguintes.

    Se ele começou pelo livro que tem menos páginas, após o primeiro dia (235-64) = 171, restam-lhe 171 páginas.

    171/32 = 5, com resto 11

    ou seja, 5 dias, e restaram 11 páginas.

    Até aqui já temos 6 dias.

    Porém ele precisará de mais um dia para completar as 11 páginas e iniciar outro livro.

    Logo, demorou 7 dias para acabar o primeiro livro.

    GABARITO B

    #TJSP

  • Gabarito (b).

    Questão dificílima para o cargo proposto.


ID
2725873
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo tipo de peça é produzido por uma máquina A em 32 minutos. Esse tipo de peça é produzido por uma máquina B, a cada 36 minutos, e por uma máquina C, a cada 48 minutos. Essas três máquinas são ligadas ao mesmo tempo e começam a produzir essas peças. No momento em que as três máquinas finalizarem uma peça ao mesmo tempo, o total de peças que já terão sido produzidas será

Alternativas
Comentários
  • MMC de 32, 36, 48 é 288

    288= 32x

    36x

    48x

    os resultados dão 9, 8 e 6

    Somados: 23

  • primeiro faz o MMC entre 32,36,48 onde é encontrado 288. 

    288 é o momento em que as três máquinas finalizam a peça ao mesmo tempo.

    depois é só dividir o 288 pelo tempo em que faz-se a peça em cada máquina, que você encontrará os resultados 6,9,8. que é a quantidade de peça produzida por cada máquina, então soma 6+8+9=23.

    LETRA: A

  • MMC (32, 36, 48)

    32, 36, 48 | 2

    16, 18, 24 | 2

     8,   9,  12 | 2

     4,  9,     6 | 2

     2,  9,     3 | 2

     1,  9,     3 | 3

     1,  3,     1 | 3

     1,  1,     1 | MMC= 288--------------------------------------->>>>>> 288/32= 9

                                        ---------------------------------------->>>>>>288/36= 8

                                        ---------------------------------------->>>>>>288/48= 6

    TOTAL >>>>>>>>>>>> 9 + 8 + 6= RESULTADO 23 LETRA A

     

     

     

  • Para facilitar os cálculos simplifiquei todos os números por 4:

    32/4=8

    36/4=9

    48/4=12

     

    Calculei o MMC dos resultados acima:

    8, 9, 12 | 2

    4, 9,  3  | 2

    2, 9,  3  | 2

    1, 9,  3 | 3

    1, 3,  1 | 3

    1, 1,  1 |

    MMC = 2³*3²=8*9=72

    Dividi o MMC pela simplificação dos tempos.

    72/8=9

    72/9=8

    72/12=6

    Soma se o número das peças

    9+8+6=23 peças

  • Vai na explicação do cleyton luiz. Nos minimos detalhes para quem esta relembrando as regras. TOP!

  • Resolução do canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/fvTnxiCyMh0

  • acertei o mmc, porém,contudo,todavia, não soube chegar ao resultado.... :/ é importante fazer muitas questões, ver como a banda cobra.... RUMO A PMESP ! DEUS NO COMANDO!

  • Gabarito: A) 23.

    Esse tipo de questão de mmc, com máquinas que produzem algo em certo tempo, é muito cobrada pelas bancas. Temos que lembrar que apesar do mmc, cada máquina tem o seu tempo. Por isso a necessidade da divisão.

    32, 36, 48 / 2

    16, 18, 24 / 2

    8, 9, 12 / 4

    2, 9, 3 / 2

    1, 9, 3 / 3

    1, 3, 1 / 3

    1, 1, 1 / ----> 288

    A --> 288 / 32 = 9

    B --> 288 / 36 = 8

    C --> 288 / 48 = 6

    9 + 8 + 6 = 23

  • Comece fazendo o MMC dos valores: 32,36 e 48.

    achará que a cada 288 minutos as 3 maquinas terminam as peças ao mesmo tempo.

    288/32 = 9 peças A

    288/36 = 8 Peças B

    288/48 = 7 Peças C

    Somatório total: A+B+C

    9 + 8 + 7 = 23 peças.

    Alternativa A

  • Algum macete pra eu saber quando devo usar MMC ou MDC?

  • MMC-Próx encontro futuro

    MDC-Divisão em grupos


ID
2725876
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um aeromodelista possui 0,5 litro de um combustível comum e 3 litros de um combustível especial. Ele deseja fazer uma mistura apenas com esses dois combustíveis, de modo que contenha 80% de combustível especial. Nessas condições, o volume máximo dessa mistura que ele conseguirá fazer será, em litros, igual a

Alternativas
Comentários
  • O máximo q faz c 0,5 como 20 % 

    porcentagem dá 2,5

  • Volume Maximo = VL

    VL - 80%VL = 0,5

    VL - 80*VL/100 = 0,5

    VL - 0,8VL = 0,5

    0,2VL = 0,5

    VL  = 2,5 Litros

    Creio que seja isso.. :D

     

  • SABE- SE QUE:

    COMUM=0,5L=500ML

    ESPECIAL=3L=3000ML

    3000 ml------100%

        x-----------80%

    x=2400ml

     

    POR OUTRO LADO, SE TEM...

    500ML---------100%

        X-------------20%

    X=100ML

    LOGO TEMOS EM MENTE QUE:

    2,400ML + 0,100ML= 2500ML

    2500 ML = 2,5 LITROS

    GAB ; B

     

     

    FORÇA E HONRA!!!

  • Proporção de 80/20 = 4/1 ( quatro parte de comustível especial para uma parte de combustível comum). 

    3/0,5= seis parte para uma. 2,5/0,5= cinco parte para uma. 2,0/0,5= 4 parte para uma ( volume de 2,5L).

  • Multipliquei o 0,5 e o 3 por 10 para facilitar a equacao:

     

    5*0,20 + 30 * 0,80 = x

    1 + 24 = x

    x = 25

     

    No final dividi o resultado pelos 10 que eu tinha multiplicado no começo:

     

    25/10 = 2,5 

  • 0,5 x 20% = 0,1 l 

    3,0 x 80% = 2,4 l 

                      -----------

     Total 100%: 2,4 + 0,1 = 2,5 l

  • Questão mal formulada.

  • O pessoal está achando 2,4L do combustível especial e 0,1 L do comum, vejam que esse 2,4L não equivale aos 80% da mistura e sim 96% (2.4/2.5= 0,96). Portanto, apesar da resposta bater não é o correto, eu cheguei ao valor da seguinte forma...
    Como as alternativas só possuem valores abaixo de 3L, logo, como temos que usar os dois combustíveis, tiramos uma certa quantidade de combustível especial e permaneceremos com o total do comum (já que se pede o máximo de mistura possível).

     

    x= quantidade retirada do combustível especial

    T= total da mistura...montando a equação fica:

     

    (3-x)+0,5=T

    3-x=0,8T------>>>>T=2,5L e x=1L

     

    Portanto, foi retirado 1L do combustível especial e a mistura ficou 2L(especial) e 0,5L(comum) 

    Vejam que agora sim dará 80% do combustível especial na mistura, ou seja, 2/2,5=0,8 

  • Ele deseja fazer uma mistura apenas com esses dois combustíveis, de modo que contenha 80% de combustível especial.

    (...) o volume máximo dessa mistura que ele conseguirá fazer será, em litros, igual : 

    SÓ pegar o volume máximo do COMBUSTÍVEL COMUM dessa mistura fazer uma regra de três:

    500ml-----------------20%

    X-----------------------100%

    500x100=20X     50000 = 20X     2500= X

    X= 2500 é os 100%

    Ou

    500ml-----------------20%

    X-----------------------80%

    500x80=20X 40000 = 20X 2000= X

    X= 2000 é os 80% COMBUSTÍVEL ESPECIAL

    Prova Real:

    2,5 litros é os 100% dessa mistura de combustíveis

    2 litros de COMBUSTÍVEL ESPECIAL (80%)

    500ml de COMBUSTÍVEL COMUM (20%)

    ******GABARITO B

  •   Mistura = 20% de Comum + 80% de Especial

     

                 = 20% de 0,5 + 80% de 3

     

                 = 0,1 + 2,4

     

                 = 2,5             [Gabarito D]

     

  • Essa demora mais pra ler do que pra responder.

  • Resolução do canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/_cugDZMXGX0

  • Pessoal, da primeira vez que li essa questão não fazia ideia de como resolvê-la, mas aprendi um truque que ajuda a resolver muitas questões: testar as alternativas!

    A questão pede quanto vamos conseguir de uma mistura que tenha 80% de combustível especial (e, por conseguinte, 20% de comum).

    São nossos limites:

    COMUM: 0,5L

    ESPECIAL: 3L

    Opção A)

    80% de 2,4 = 1,92L de especial.

    20% de 2,4 = 0,48L de comum.

    Opa, dá certo! Mas a questão pede a quantidade máxima, então vamos testar a b.

    Opção B)

    80% de 2,5 = 2,00L de especial.

    20% de 2,5 = 0,5L de comum.

    Dá certo também! Consigo produzir 2,5L no total, respeitando as porcentagens do enunciado e os limites destacados acima! Notem que ficamos no limite da comum, ou seja, usamos 0,5L de 0,5L disponíveis.

    Logo, essa é a resposta, pois se possuirmos um total maior, vamos inevitavelmente usar mais combustível comum, mas só temos 0,5 disponíveis. Mas vamos testar a C por desencargo de consciência.

    Opção C)

    80% de 2,7 = 2,16L de especial.

    20% de 2,7 = 0,54L de comum.

    Não dá certo! Apesar de respeitar as porcentagens, estou usando 0,54L de comum, e só posso usar 0,5.

    Daqui pra frente as quantidades só aumentam. Logo, a correta só pode ser a Alternativa B.

  • Gabarito: B) 2,5.

    Ele deseja fazer uma mistura apenas com esses dois combustíveis, de modo que contenha 80% de combustível especial. <--- Ou seja, o que tem que mudar é o volume do combustível especial, apenas.

    0,5L (comum) ---> 20% (já que 80% será do combustível especial)

    x ------------------> 80%

    x = 2L

    2L + 0,5L = 2,5L

     

  • Resolvi da seguinte maneira, não sei se foi sorte.

    O fator limitante da mistura é o combustível comum.

    No enunciado diz que o Especial tem que ser 80% da mistura, logo o comum tem que ser 20%.

    Fazendo uma regra de 3, considerando que vai ser utilizado todo o combustível comum:

    0,5 L ----- 0,2 (20%)

    x ---------- 1 (100%)

    x=2,5 L

    Portanto, a mistura final deve ter 2,5 L.

  • Comum (C): 0,5L

    Especial (E): 3L

    M:Mistura

    M = C + E

    M = 0,2C + 0,8E

    M = 0,2*0,5 + 0,8*3

    M = 2,5 L


ID
2725879
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João coleciona selos e moedas. No dia 8 de janeiro, ele tinha 9 selos para cada 4 moedas. No dia 9 de janeiro, ele ganhou alguns selos e 46 moedas e, agora, para cada 9 selos, João tem 5 moedas. Se a soma do número de selos com o número de moedas que João passou a ter no dia 9 é igual a 420, o número de selos que ele ganhou nesse dia foi

Alternativas
Comentários
  • Questão um pouco cabulosa, mas consegui enquadrá-la no seguinte método de resolução:

    9X + S + 4X + 46 = 420, em que 9X e 4X é a razão inicial, e S e 46 são os fatores adicionais. Resumindo isso, temos o seguinte sistema:

    13X + C = 374

    (9X + C)/(4X + 46) = 9/5

     

  • Alternativa E

     

    Dados:

    Dia 8

    4 moedas / 9 selos

    Dia 9

    5 moedas / 9 selos

    Ganhou  moedas+selos

    Total 420

    Como tem 5 moedas + 9 selos = 14 grupos de moedas + selos

     

    420/14=30

     

    No dia 9

    5x30 = 150 moedas

    9x30 = 270 selos

     

    No dia 8

    150-46 = 104 moedas

    Para manter a proporção> 4/9

    104/4 = 26

    26x9 = 234 selos

     

    Total no dia 8

    104 moedas

    234 selos

     

    Número de selos ganhados:

    270-234=36

  • m+s=420 (final)

    Proporção final = s/m = 9/5 = 1,8. Então, s = 1,8m

    substituindo s:

    1,8m+ m = 420

    2,8m = 420

    m = 420 / 2,8 = 150 (final)

    então s = 420 - m

    s = 420 - 150 = 270 (final)

    m (inicial) = 150 - 46 = 104

    proporção inicial = 9/4

    s/104 = 9/4 [para achar s (inicial) regra da proporção] 

    s = (104 * 9 ) / 4 = 234 (inicial)

    Então, s (no dia 9) = s (final) - s (inicial) = 270 - 234 = 36

    gabarito E

     

  • https://brainly.com.br/tarefa/14908678

  • Em último caso eu pegaria nas respostas qual número é divisível por 4 e 9...

     

  • Os únicos números divisíveis por 9 são 18 e 36, eliminando de cara 3 alternativas!
  • REsolução do canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/lBNQkKrL__c

  • selos -> 9k + x = 9

    moedas -> 4k + 46 = 5

    s/m=9/5

    s+m=420 -> s=420-m

    resolve por sistema (substituição)

    m= 150

    s= 270

    selos -> 9k + x = 270

    moedas -> 4k + 46 = 150 -> k=26

    substitui k e encontra o x

    x= 36


ID
2725882
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um acampamento escolar comprou 900 picolés para a temporada de férias de maneira que cada aluno acampado ganhasse um picolé por dia, durante os 12 dias da temporada. O acampamento começou com 75 alunos, mas no quinto dia, antes da distribuição de picolés, 5 novos alunos chegaram, e, no oitavo dia, depois da distribuição de picolés, alguns alunos decidiram sair do acampamento e voltar para casa. Quando a temporada de férias terminou, ainda havia 8 picolés em estoque. Logo, o número de alunos que saíram do acampamento no oitavo dia foi

Alternativas
Comentários
  • I- Do dia 1 ao 4 tinha 75 alunos que consumiram (75x4)= 300 picolés.

     

    II- Do dia 5 ao 8 tinha 80 alunos que consumiram (80x4)= 320 picolés.

     

    III-Do dia 9 ao 12 tinha Y alunos que consumiram 900- (300+320+8)= 272 picolés.  [ Y= 68]

     

    IV- Pergunta-se a quantidade de alunos que sairam no 8 dia após chuparem os picolés (80-68)=12

  • 4 * 75 + 4 * 80 + 4 * ( 80 - X)  = 900 - 8.

  • Não faz sentido essas resoluções gente. Observem o texto:

    O acampamento começou com 75 alunos, mas no quinto dia, antes da distribuição de picolés, 5 novos alunos chegaram

    Portanto nunca houve 75 alunos consumindo, começou direto com 80, 

    Se aguem souber explciar agradeço.

  • Carol, como assim não faz sentido?? a resolução do Diego Pais está corretíssima, mesma forma que resolvi..

  • A pegadinha da questão está justamente no antes de depois da distribuição dos picolés, ou seja o quinto dia antes significa que foram distribuídos picolés somente para 75 alunos até o quarto dia (no quinto dia já haviam 80 alunos) e do oitavo dia depois significa que os 80 alunos comerão picolés neste dia (e depois que eles sairam do acampamento). 

  • Esta questão deveia ser anulada observe o texto:

    "O acampamento começou com 75 alunos, mas no quinto dia, antes da distribuição de picolés, 5 novos alunos chegaram"

    Iniciou a distribuição com 80 alunos...

    (80 x 8) + 4.X = 900-8

    640 + 4 X = 892

    4X = 892- 640

    X = 252/4

    X =63

    Sairam no oitavo dia 17 alunos 

    80-63 = 17 alunos

  • Pelos comentários eu percebi que algumas pessoas, assim como eu, ampliaram a leittura mal formulada do enunciado. 

     

     

    Realmente, a princípio, percebe-se que a distribuição dos picolés so começou após o quinto, ou entre o quinto e o oitavo, mas voltando na questão eu me ative ao que fala na primeira frase: "de maneira que cada aluno acampado ganhasse um picolé por dia, durante os 12 dias da temporada."

     

     

     

    Aí eu consegui resolver da seguinte maneira: 

     

    PICOLÉS = 900 

    TEMPORADA = 12 DIAS

    DIA 1 - PRIMEIRO DIA - JÁ HAVIA 75

    DIA 1 ATÉ O DIA 4 = 75.4= 300

    DIA 5 ATÉ O DIA 8 (CHEGRAM OS 5) = 80.4 (NOVAMENTE) = 320

     

     

    O QUE RESTOU PARA SER DISTRIBUÍDO NOS ÚLTIMOS 4 DIAS? 900 - 620 = 280, MASSSSSSSSSSSS SOBRARAM 8, CERTO? 

    ENTÃO TEMOS 280-8= 272

    IREMOS SUBSTITUIR NA SEGUINTE EQUAÇÃO: 

    DIAS RESTANTES: 4

    PESSOAS NO ACAMPAMENTO: X

    PICOLÉS: 272

     

     

    ENTÃO: 

    4.X= 272 

    X=272/4

    X= 68

     

    SE X É IGUAL A 68, SAÍRAM 12!

  • Resolução do canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/nWjsS_FYOyA

  • Eu resolvi assim:


    Inicio: 900

    até 4 dia= 900- (75*4)= 600 picolés

    até 8 dia= 600 - (80*4)= 280 picolés


    se eu tenho mais 4 dias para terminar (temporada 12 dias), então :


    80 alunos * 4 dias= 320 picolés ( que eu precisaria ter, caso continuassem)


    para dar 320 - 280 = 40 picolés -> 40/4 dias -> 10 pessoas sairam


    Porém, sobrou 8 picolés -> 8/4 dias = 2 pessoas


    Saiu: 10+2 = 12 pessoas.

  • PERÍODO                                 CONSUMO  (1 picolé por dia por aluno)       TOTAL DE PICOLÉS

     

    Do 1º ao   4º dia → 4 dias              75                   4 x 75 = 300                  900 - 300 = 600

    Do 5º ao   8º dia → 4 dias              80                   4 x 80 = 320*                600 - 320 = 280

    Do 9º ao 12º dia → 4 dias            80 - X                 4 x (80 - X)                   320 - 4X = 280 - 8 (que sobraram)

                                                                                                                           - 4X = -320 + 272

                                                                                                                               X = 48 / 4

                                                                                                                               X = 12 dias

     

    *5º dia, com 80 alunos, pois neste chegaram ANTES da distribuição

    *8º dia, com 80 alunos, pois neste foram embora APÓS a distribuição

     

    DICA: VIDE Q910891

  • 900 PICOLES

    Até o 4º dia 75 alunos x 4 dias = 300 picolés restaram 600

    do 5° ao 8° dia + 5 alunos, logo 80 alunos x 4 dias = 320 picolés (300+320) restaram 280

    sobraram ao final 8 picolés, então 280 - 8 = 272 picolés para 4 dias restantes (9° ao 12°)

    272 /4 = 68

    80 - 68 = 12


ID
2725885
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para limpar uma sala de cinema, 3 funcionários de igual capacidade trabalharam por 2h30. Para limpar quatro salas iguais à primeira, 8 funcionários irão trabalhar por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 3h45min 

    Vamos lá 

    3 funcionários - 2h30min - para limpar 1 sala 
    8 funcionários - x horas - par alimpar 4 salas  


    - Observação 1 : Quanto mais funcionários, em menos tempo limparão as salas certo? Logo são grandezas inversamente proporcionais
    - Observação 2 : 2h30min é a mesma coisa que 2,5 horas, logo adotarei o 2,5 no lugar de 2h30min para deixar em horas tudo.

    Portanto a regra de 3 ficará assim:

    2h e 30min está para x assim como 8 está pra 3 e 1 e 1 está para 4. 

    Numericamente: 

    2,5/x = 8/3 * 1/4    ~ simplificando o 8 com o 4 
    2,5/x = 2/3 * 1/1 
    2,5x = 2/3 
    x = 2,5 * 3 /  2 
    x = 7,5 / 2 
    x = 3,75 horas 


    3 horas e 0,75 horas (vamos transformar em minutos): 

    1 hora - 60 minutos
    0,75 horas - Z

    Z = 60 * 0,75 
    Z = 45 minutos


    Juntando tudo 


    3 horas e 45 minutos - gabarito C
     

  • Suponhamos que cada sala tenha 3 metros (Usar números pequenos simplifica a conta), portanto cada funcionário leva 2h30m para limpar um metro

     

    4 salas terão o total de 12 metros. Se são 8 funcionários, cada um terá 1,5 metros para limpar. Ou seja, se em 1 metro ele demora 2h30m, em 1,5 metros cada funcionário demorará 3h45min.

    Gabarito: C

  • 1 sala =  3 func x 2 horas e 30 min =  7h 30min

    logo 4 salas = 30 horas

    30 horas / 8 func =  3h 45min

    ou 30/8=3,75 transformando em horas 3h45min

  • Método JOSEMAR que funciona em 101% dos casos

    Causa e consequência

     

    Causa:                                                   Consequênica:

    3 funcionários de igual capacidade trabalhando por 2h30                1 sala limpa

    8 funcionários de igual capacidade trabalhando por "x" horas             4 salas limpas

     

    Multiplica em cruz (ordem das cores) sem se preocupar se é direta ou inversamente proporcional

     

    3 2,5 . 1

    8 .   . 4

     

    3 . 2,5 . 4   =   8 . x . 1

     

    x = (3 . 2,5 . 4) / (8 . 1)

     

    x = 3,75 ou 3h 45

     

    Vejam o próprio JOSEMAR em ação

    https://www.youtube.com/watch?v=Ltz0pvE-ZFo

  • Transforma horas em min 2,3 = 150min

     

    Funcionários     Salas     Horas

    3                         1           150min

    8                         4            x

     

    X= 3*4*150/8 (fatora)

    X= 3*4*150/2*4 (corta 4 e 4 e simplifica 2 e 150) 

    X= 3*75

    X= 225 min

     

    3*60=180   225-180=45   3horas e 45 min

     

    GABARITO C

     

     

     

     

     

     

  • Resolução do canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/EESiW60Pf7E

  • Transforma em minutos que é melhor...

  • na hora de dividir a quantidade de minutos para achar a horas NÃO faça ela inteira, pegue o RESTO ele será os minutos, faça o teste.

    espero ter ajudado.

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2725888
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma sala de aula havia 3 meninos a mais do que meninas. Cada menina escreveu um bilhete para cada menino e cada menino escreveu um bilhete para cada menina, num total de 176 bilhetes. O número de meninas nessa sala é um divisor de

Alternativas
Comentários
  • Questão solucionável mediante a seguinte equação do 2º grau:

    2{X(X + 3)}=176, em que x é o número de meninas, (x + 3) é o número de meninos, 2 é o multiplicador de reciprocidade (meninos escrevem p/ meninas, e meninas escrevem p/ meninos) e 176 é o total de cartas.

  • 2x(x+3) = 176
    x(x+3) = 88
    x²+3x-88=0

    Resolvendo essa equação do segundo grau, temos:

    x=8 ou x=-11(Não convém, pois x representa a quantidade de meninas)

    Logo existem 8 meninas na sala de aula.

    Observando as alternativas, vemos que 8 será divisor do 24.

     

  • Como resolver essa questão por MDC?

  • Resolvendo:

    176/ 2 

    88/2

    44/2

    22/2

    11/11

    logo, temos 2+2+2+2 =8 (meninas) e 11 ( meninos) 

    Sendo 8 multipo de 24.

     

  • Nem precisa complicar, é só fazer o MMC de 176.

  • Alguém explica essa do MMC? Não entendi a lógica

  • Podemos montar uma equação com essa questão... Tome cuidado em questões em que haja a reciprocidade...

     

    H= M + 3 ( O número de Homens (meninos) é igual ao número de Mulheres (meninas) + 3)

    E o número de Mulheres é M.

     

    Temos que o total de bilhetes é dado pela fórmula:

     2 x MH = 176 

     

    obs: perceba, o fator de multiplicação 2, pois os homens escrevem para mulheres e mulheres escrevem para homens( são coisas diferentes) ... 1 mulher e 1 homem teríamos 2 bilhetes, 2 mulheres e 2 homens teríamos 8 bilhetes... e assim por diante...

     

     

    Substituindo o H:

    2 x M x (M + 3) = 176 --> 2M² + 6M -176 = 0 ---> Simplificando por 2 : M² + 3M -88 = 0

     

     

    Resolvendo essa equação do 2° grau: Temos M= 8 e M= -11 (descarta esse valor negativo)

    Logo: O número de Mulheres é 8, e o número de Homens é 11

     

    Alternativa A ) 8 é divisor de 24

  • Não é possivel responder esse tipo de questão com MMC ou MDC como fez o colega Evandro Bomfim, veja:

    Em caso análogo, se tivéssimos os números de 4 meninas e 5 meninos, teriamos o total de 40 cartas (4x5 + 5x4), logo, usando o mesmo método do colega, teriamos o seguinte resultado:

    40/2

    20/2

    10/2

    5/5

    *No presente caso seria 2+2+2 = 6 (meninas) e 5 ( meninos) ERRADO

    Portanto, em casos semelhantes, recomenda-se o uso da equação de 2º grau.

  • E pq sera q indicam essa questão como mmc nao e ...? Não consegui resolver nem com equação...

     

  • Resolvi sim, mas não com mmc. Aff frustrante

  • https://www.youtube.com/watch?v=Dpc9CAiYuUw

  • está com dificuldade ? https://www.youtube.com/watch?v=dFcMAHoJFQQ





  • Resolvi procurando o MMC entre 176 e 3, resultou-me 528.

    Em seguida, apenas fiz a divisão de 528, pelas opções dadas, concluindo que a única divisão exata era por 24.

    Gabarito: A

  • 2x ( número de meninas mencionadas no comando da questão)

    3x é o número de meninos

    1º montar a equação do 2º grau

    2x(x+3)=176

    2x2+6x-176=0 (simplifica tudo por 2)

    x2+ 3x-88=0

    2º Você resolve utilizando a fórmula de Báskara, no final você encontrará

    x1= 8 e x2=-11. Iremos utilizar apenas o x1, pois é o único número positivo.

    8 é divisor de 24. Uma vez que 24/8= 3

    E 8x3= 24

    RESPOSTA CERTA LETRA A

  • 2x ( número de meninas mencionadas no comando da questão)

    3x é o número de meninos

    1º montar a equação do 2º grau

    2x(x+3)=176

    2x2+6x-176=0 (simplifica tudo por 2)

    x2+ 3x-88=0

    2º Você resolve utilizando a fórmula de Báskara, no final você encontrará

    x1= 8 e x2=-11. Iremos utilizar apenas o x1, pois é o único número positivo.

    8 é divisor de 24. Uma vez que 24/8= 3

    E 8x3= 24

    RESPOSTA CERTA LETRA A

  • https://www.youtube.com/watch?v=Dpc9CAiYuUw

  • Fiz direto: meninas x, meninos x+3

    se um escreve para o outro e vice-versa, basta o produto de um pelo outro : x(x+3) + (x+3)x = 176

    x2+3x+x+3x=176

    raizes= -11,8

    ou seja 8 divisor de 24, letra A

  • https://blog.professorferretto.com.br/equacao-do-2-grau-e-o-metodo-da-soma-e-produto/#:~:text=1.-,SOMA%20E%20PRODUTO,tamb%C3%A9m%2C%20como%20Rela%C3%A7%C3%B5es%20de%20Girard.


ID
2725891
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma turma escolar, a média das massas dos 12 meninos é 2 kg a mais do que a média das massas das meninas. Excluindo o menino de menor massa, que tem 32 kg, a diferença entre a média das massas dos 11 meninos e a média das massas das meninas passa a ser de 2,2 kg. A média das massas das meninas dessa turma, em kg, é igual a

Alternativas
Comentários
  • A Média dos 12 meninos é igual 2kg a mais que a Média das meninas: M12 = 2 + Mma

    A diferença entre a Média de 11 meninos e a Média das meninas é 2,2kg: M11 - Mma = 2,2

    Na 1ª fórmula: M12 = Total Kg / 12

    Na 2ª fórmula: M11 = Total Kg - 32 / 11 (Para achar essa nova média dos meninos, tiram-se os 32kg do Total Kg e divide pelos 11 meninos)

    Primeiro, acha-se o valor Total Kg, fazendo as substituições na fórmula de diferença: M11 - Mma = 2,2, onde Mma = M12 - 2, e onde tem M11 e M12, substitui pela 1ª e 2ª fórmula:

    (TKg - 32 / 11) -  (TKg/12 - 2) = 2,2

    (TKg - 32 / 11) - (TKg - 24 / 12) = 2,2

    MMC = 132

    12TKg - 384 - 11 TKg + 264 =  290,4

    TKg = 410,4

    Substituindo em M12 = 2 + Mma, TKg/12 = 2 + Mma > 410,4/12 = 2 + Mma > 34,2 - 2 = Mma > Mma = 32,2kg, alternativa D

  • x = massa das meninas

    12(x+2) - 32 = x + 2,2
            11

    12x + 24 - 32 = 11x + 24,2

    12x - 11x = 24,2 - 24 + 32

    x = 32,2 kg

  • Vou fazer um parecido com o da Larrissa de forma mais fácil de entender.

    x = média das massas das meninas (é o que o problema esta pedindo)

    Mh = soma da massa dos homens. Logo Mh/12 = média da massa dos homens

     

    Enunciado:  a média das massas dos 12 meninos é 2 kg a mais do que a média das massas das meninas. Para a equação 1

    1) Mh/12 = x + 2

     

    Enunciado:  Excluindo o menino de menor massa, que tem 32 kg, a diferença entre a média das massas dos 11 meninos e a média das massas das meninas passa a ser de 2,2 kg.  Para a equação 2

    2) (Mh-32)/11 = x + 2,2.  ---> Mh-32= 11x + 24,2  --> Mh=11x+56,2.  Este Mh é o mesmo da primeira equação porque foi dele que tirei os 32Kg.

     

    Substituir a aquação 2 na equação 1 --> (11x+56,2)/12=x+2  --> 11x+56,2=12x+24  --> x=32,2  Gabarito D

  • Massa Total dos 12 meninos = x

    Média da massa da meninas = y

    Portanto:


    No 1º caso:

    x/12 = y + 2

    Isolando o y ------- y = x/12 - 2


    No 2º caso (retirando o menino de menor massa):

    (x-32)/11 = y+2,2


    substituindo o y no 2º caso:

    (x-32)/11 = x/12 - 2 + 2,2

    (x-32)/11 = x/12 + 0,2

    (x-32)/11 = (x+2,4)/12

    x-32 = (11x + 26,4)/12

    12x - 384 = 11x + 26,4

    x - 384 = 26,4

    x = 410,4 (massa total dos 12 meninos)


    Assim: 410,4 / 12 = 34,2 (média da massa dos 12 meninos)

    Como a média da massa das meninas é 2kg a menos do que a média da massa dos 12 meninos, então:


    34,2 - 2 = 32,2 kg


    Prova real:


    410,4 (massa total dos 12 meninos) - 32 (menino de menor massa) = 378,4

    378,4/11 = 34,4 (nova média)


    34,4 - 2,2 = 32,2 kg




  • MÉDIA = soma dos valores/quantidade de valores

    Seja Mo a média da massa dos meninos e Ma, a das meninas, temos:

     

    "a média das massas dos 12 meninos é 2 kg a mais do que a média das massas das meninas" >>> Mo = 2 + Ma

    Mo = soma das massas dos meninos (So)/quantidade de meninos

    Mo = So/12

    2 + Ma = So/12

    So = 12(2 + Ma)

    So = 24 + 12Ma

     

    "excluindo o menino de menor massa, que tem 32 kg, a diferença entre a média das massas dos 11 meninos e a média das massas das meninas passa a ser de 2,2 kg" >>> Mo = So - 32/11 e Mo - Ma = 2,2

     

    isolando a segunda equação... Mo = 2,2 + Ma

     

    substituindo... (lembrando que So = 24 + 12Ma)

    Mo = So - 32/11

    2,2 + Ma = 24 + 12Ma -32/11

    11Ma -12Ma = 24 -32 - 24,2

    - Ma = -32,2 (-1)

    Ma = 32,2 Kg.

  • Resolução do Canal Matemática Professor LG

    https://youtu.be/uU23Rx7n4NQ

  • my = média meninas

    mx = média meninos


    FÓRMULA MÉDIA = SOMA DOS ITENS/QTD


    1) A média das massas dos 12 meninos é 2 kg a mais do que a média das massas das meninas

    1) mx[soma das massas dos meninos/12 = 2kg + my]


    soma das massas dos meninos = 24 + 12my



    2)Excluindo o menino de menor massa, que tem 32 kg,

    a diferença entre a média das massas dos 11 meninos e a média das massas das meninas passa a ser de 2,2 kg


    mx - my = 2,2

    mx = 2,2 + my

    soma das massas dos meninos[(24 + 12my - 32)/11 = mx ]

    soma das massas dos meninos[(24 + 12my - 32)/11 = 2,2 + my]


    24 + 12my - 32 = 24,2 + 11my

    my = 32,2

  • https://www.youtube.com/watch?v=uU23Rx7n4NQ


ID
2725900
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A ONU disse, neste domingo (22.10), que o número de refugiados rohingyas já ultrapassa os 600 mil. [...] A ONU classificou a situação como uma “emergência humanitária crítica” e afirmou que os refugiados, após esgotarem seus recursos na viagem, dependem de ajuda para comer e sobreviver.

(Agência Brasil – goo.gl/on24ay – acesso em 27.12.2017. Adaptado)


O grupo rohingya

Alternativas
Comentários
  • Quem são os rohingyas, povo muçulmano que a ONU diz ser alvo de limpeza étnica

     

    https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41257869

  • https://nacoesunidas.org/video-a-crise-dos-rohingya-explicada-em-90-segundos/

  • Rohingyas de Mianmar: minoria muçulmana apátrida

    <https://www.youtube.com/watch?v=_u6ZojuS0S8>

  • GAB C

  • Bunitinhooooooooo arhhhhhh!!!!!!

  • Os rohingyas é uma minoria muçulmana perseguida que vive em Mianmar, país do sul da Ásia de maioria budista.

    Por conta das diferenças religiosas e culturais dos rohingyas em relação aos budistas, este grupo étnico acaba não sendo, sequer, reconhecido como legítimo no país e seus membros não são tidos como cidadãos.

    Resposta: C


ID
2725906
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ícone da bossa nova, o cantor e compositor de 86 anos está, desde outubro, sob os cuidados da filha. A ação da filha “põe fim aos negócios temerários que o pai vinha sendo orientado a firmar, que resultaram na atual condição de quase miserabilidade do artista”.

(Folha de S.Paulo – goo.gl/LgXbXw. Acesso em 27.12.2017. Adaptado)


O famoso cantor citado na notícia é

Alternativas
Comentários
  • Filha consegue na Justiça a interdição de João Gilberto...

     

    https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/11/15/filha-consegue-na-justica-a-interdicao-de-joao-gilberto.htm

  • Tenho que começar a ler Ti Ti Ti

  • Matei a questão pelo enunciado: "ícone da bossa nova".

    Nenhum outro artista constante nas alternativas canta ou toca bossa nova.

     

    Milton Nascimento - MPB

    Emílio Santiago - MPB puxada pro samba

    Djavan - MPB

    Fagner - MPB tipo Fábio Júnior

     

  • Situação de João Gilberto é de fragilidade e miserabilidade, diz advogada de Bebel Gilberto

    RIO — Enfrentando um processo de despejo por conta de pagamentos atrasados, João Gilberto deixou o apartamento em que morava, no Leblon, na zona sul do Rio. O músico foi levado para um imóvel cedido por uma amiga da família. Aos 86 anos, ele vive numa situação de fragilidade física e mental, agravada pela condição de miserabilidade financeira, relatou nesta quarta-feira, 2, a advogada de sua filha Bebel Gilberto, Simone Kamenetz.

    Desde o fim do ano passado a cantora está na Justiça para interditar o pai. É uma forma de cuidar de sua saúde e resguardar suas finanças – pilar da música brasileira, e apesar de ter feito um acordo milionário com o banco Opportunity em 2013, como adiantamento do valor a ser ganho por uma ação  contra a gravadora EMI dois anos depois, João não tem recursos sequer para ter um plano de saúde.

     

    https://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,situacao-de-joao-gilberto-e-de-fragilidade-e-miserabilidade-diz-advogada-de-bebel-gilberto,70002291777


ID
2725909
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O julgamento sobre o tema se arrastava no STF há pelo menos 13 anos. Por 7 votos a 2, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em 29 de novembro, proibir, em todo o país, o uso desse produto, que é utilizado na fabricação de telhas e caixas d’água. Até então, embora “reconhecidamente cancerígena”, essa fibra podia ser comercializada no Brasil.

(UOL – goo.gl/Qg5aPk. Acesso em 27.12.2017. Adaptado)


O produto a que a notícia se refere, e que agora está proibido no Brasil, é

Alternativas
Comentários
  • STF proíbe em todo o país produção, venda e uso de materiais com amianto

     

    https://g1.globo.com/politica/noticia/stf-proibe-em-todo-o-pais-producao-comercializacao-e-uso-de-materiais-com-amianto.ghtml

  • acertei pq JA VI TELHAS DE AMIANTO BOA .-.

  • GAB C

  • O Amianto é um risco, principalmente a quem se expõe na sua fabricação.
  • questão identica caiu na AGU


ID
2725912
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia a reportagem de 09 de agosto.


No Brasil, em dez anos, este problema de saúde avançou em todas as faixas etárias, mas quase dobrou entre jovens de 18 a 24 anos – de 4,4% para 8,5%. E, embora a prevalência ainda seja maior entre pessoas com menor escolaridade, a doença tem avançado também entre aqueles com níveis médio e alto de estudo. A preocupação dos especialistas é que essa doença acarreta o surgimento de outras, como o diabetes.

(Folha de S.Paulo – goo.gl/iCsBC. Acesso em 28.12.2017. Adaptado)


A doença apontada na reportagem é a

Alternativas
Comentários
  • Obesidade quase dobra entre os jovens brasileiros em dez anos

     

    https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/08/1908212-obesidade-dispara-entre-jovens-do-pais.shtml

  • obesidade  causa diabetes = hiper tensão - apneia do sono - fígado gordo=  quase dobra entre os jovens de 18 a 24 anos em 10 anos.

  • GAB E

  • Dados do Ministério da Saúde de 2018 mostram que aproximadamente 20% da população acima de 18 anos nas capitais brasileiras é obesa. O percentual é 60,2% maior que o obtido na primeira vez que o trabalho foi realizado, em 2006, quando essa parcela era de 11,8%.

    Pessoas consideradas obesas são aquelas que tem Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30.

    No Brasil, em dez anos, a obesidade avançou em todas as faixas etárias e quase dobrou entre jovens de 18 a 24 anos – de 4,4% para 8,5%. A obesidade ocorre principalmente entre pessoas com menor escolaridade, mas tem avançado também entre aqueles com níveis médio e alto de estudo.

    Gabarito: E


ID
2725921
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na Área de Trabalho do MS-Windows 7, em sua configuração padrão, o usuário pode desfazer o envio de um arquivo para a Lixeira, que acaba de ser realizado, utilizando o atalho de teclado

Alternativas
Comentários
  • CTRL + V -> colar
    CTRL + C -> copiar
    CTRL + X -> recortar
    CTRL + A -> selecionar tudo
    CTRL + Z -> desfazer.

    GABARITO -> [E]

  • Por padrão no Microsoft Office Access 2007, você pode desfazer e refazer até 20 das suas últimas ações de digitação ou alterações de design. Para desfazer uma ação, pressione CTRL + Z. Para refazer uma ação, pressione CTRL + Y.

  • Ctrl -> Copia

     

    Alt -> Atalho

     

    Shift -> Move

     

     

    Ctrl+X = de tesoura    Recortar

     

    Ctrl+C    Copiar

     

    Ctrl+V    Colar

     

    Ctrl+Z    Desfaz

     

    Ctrl+Y    Refaz o que Ctrl+Z desfez

     

  • CTRL + Z --> DESFAZER

  • GABARITO E

    ATALHOS DO WORD

    CTRL + A: abre um arquivo já existente1

    CTRL + B: salva o documento

    CTRL + C: copia o texto selecionado

    CTRL + D: altera a formatação dos caracteres (comando Fonte, menu Formatar)

    CTRL + E: centraliza o texto

    CTRL + F: abre a caixa de diálogo de busca e pesquisa

    CTRL+F1: expandir ou ocultar a faixa

    CTRL + G: alinha à direita

    CTRL + H: substitui o texto e a formatação especial

    CTRL + I: formata o texto para itálico

    CTRL + J: formata o parágrafo para justificado

    CTRL + K: insere hyperlink

    CTRL + L: abre a pesquisa

    CTRL + M: insere parágrafo

    CTRL + N: formata o texto para negrito

    CTRL + O: abre um novo documento em branco

    CTRL + P: imprime seu documento

    CTRL + Q: formata o parágrafo para alinhar à esquerda

    CTRL + R: refaz a ação

    CTRL + S: sublinha o texto selecionado

    CTRL + T: seleciona todo o texto do documento

    CTRL + U: substitui texto, formatação ou outros itens

    CTRL + V: cola o texto copiado

    CTRL + X: recorta o texto selecionado

    CTRL + Y: refaz a última ação

    CTRL + Z: desfaz a última ação

    Ctrl+=: formatar com subscrito (espaçamento automático)

    Ctrl+Shift+Sinal de mais: aplicar sobrescrito (espaçamento automático)

    CTRL+seta para a esquerda: mover o cursor uma palavra à esquerda

    CTRL+seta para a direita: mover o cursor uma palavra à direita

    CTRL+seta para cima: mover o cursor um parágrafo para cima

    CTRL+seta para baixo: mover o cursor um parágrafo para baixo

    CTRL+PgDown: mover para o topo da próxima página

    CTRL+PgUP: mover o cursor para o topo da página anterior

    CTRL + ENTER: começa uma nova página no mesmo documento

    CTRL + F10: maximiza ou restaura a janela

    CTRL + SHIFT + A: formata as letras para maiúsculas

    Ctrl+Shift+D: aplicar sublinhado duplo ao texto

    CTRL + SHIFT + E: ativa ou desativa o controle de alterações

    Ctrl+Shift+H: aplicar formatação de texto oculto

    CTRL + SHIFT + W: sublinha somente as palavras, mas não os espaços

    CTRL + SHIFT + >: aumenta a fonte do texto

    CTRL + SHIFT + <: diminui a fonte do texto

    CTRL + ALT + L: começa uma lista

    Ctrl+Shift+: ir para a próxima nota de rodaé

    ALT + F4: sai do Word

    ALT + CTRL + D: insere uma nota de fim

    ALT + CTRL + F: insere uma nota de rodapé

    ALT + CTRL + S: divide a janela do documento

    ALT + SHIFT + C: remove a divisão da janela do documento

    ALT + CTRL + I: entra no modo de visualização de impressão

    ALT + CTRL + Z: alterna entre os últimos quatro lugares editados


ID
2725924
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-Outlook 2010, em sua configuração padrão, quando uma mensagem está sendo preparada, o usuário pode indicar aos destinatários que a mensagem precisa de atenção utilizando a marca de ______ . Esse recurso pode ser encontrado no grupo Marcas, da guia Mensagem.


Assinale a alternativa que apresenta a opção que preenche corretamente a lacuna do enunciado.

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

     

    Quando desejar que as pessoas saibam a que sua mensagem precisa de atenção urgente, defina a mensagem como alta prioridade. Se a mensagem é apenas um para informar ou se você estiver enviando email aos colegas sobre um tópico de trabalho não relacionada, você pode definir a mensagem como baixa prioridade.

    1.Clique em Novo Email para compor uma nova mensagem.

    2.No grupo marcas na faixa de opções, selecione Alta prioridade  ou de Baixa prioridade  .

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/marcar-uma-mensagem-com-alta-ou-baixa-prioridade-44be4160-d3d9-4f26-97bd-46359b845ae3

  • Exclamação.... Alta prioridade!!! Seta..... Baixa prioridade!!! Bandeira..... Acompanhamento!!!
  • Lembrando que as tags de "Alta Prioridade" ou "Baixa Prioridade" servem apenas como lembrete visual para o destinatário conhecer a importância da mensagem. Tais marcações não aceleram o envio da mensagem, nem nada do tipo.



  • Para os não assinantes:

    No MS-Outlook 2010, em sua configuração padrão, quando uma mensagem está sendo preparada, o usuário pode indicar aos destinatários que a mensagem precisa de atenção utilizando a marca de ALTA PRIORIDADE . Esse recurso pode ser encontrado no grupo Marcas, da guia Mensagem.

  • GAB. B.

    Marca de alta prioridade.

    No MS-Outlook 2010, em sua configuração padrão, quando uma mensagem está sendo preparada, o usuário pode indicar aos destinatários que a mensagem precisa de atenção utilizando a marca de ALTA PRIORIDADE . Esse recurso pode ser encontrado no grupo Marcas, da guia Mensagem.



  • Nem uso o Outlook, mas quando li "...a mensagem precisa de atenção utilizando a marca de ______." associei que o que precisa de atenção tem prioridade, logo, uma Alta Prioridade!

  • No outlook, há 3 tipos de marcas: acompanhamento, alta prioridade, baixa prioridade.

    Olha eles aqui: http://prntscr.com/p63n68

    Para achar a resposta correta, destaco o trecho "o usuário pode indicar aos destinatários que a mensagem precisa de atenção utilizando a marca de".

  • E o medo de marcar um negócio desse kkkk


ID
2895490
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O instrumento de planejamento pelo qual devem ser previstos os objetivos, diretrizes e metas da Administração Pública para as despesas relativas aos programas de duração continuada é

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    O Plano Plurianual (PPA) é um planejamento de médio prazo, que deve ser realizado por meio de lei. Nele, são identificados as prioridades para o período de quatro anos e os investimentos de maior porte. O projeto do PPA é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas ele só começa a valer no ano seguinte. Sua vigência vai até o final do primeiro ano do governo seguinte. Essa passagem do PPA de um governo para outro visa promover a continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano que está sendo encerrado.

    fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/ppa

  • O PPA tem o DOM (diretrizes, objetivos e metas). Traz despesas de capital e outras delas decorrentes. Programas de duração continuada.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O PPA  o D.O.M

  • O PPA  o D.O.M

  • Meu prof Cosme Sérgio sempre dizia: o PPA é D.O.M.!!!

    E não entendo porque eu escolhi LDO... :'(

  • PPA

    Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. Plano estratégico de médio prazo.

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • o PPA é DOM.

  • DOM de novo?

    A banca só tentou dar uma de esperta invertendo a ordem. Em vez de diretrizes, objetivos e

    metas (DOM), ela escreveu objetivos, diretrizes e metas. Que tremenda pegadinha (só que não)!

    Você já está sabendo:

    PPA regional DOM DK ODD PDC

    E aqui está o dispositivo constitucional para provar:

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

    diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e

    outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    § 1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    FONTE: CF 1988

  • A questão trata sobre INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, especificamente o Plano Plurianual (PPA), conforme disposto da Constituição Federal/88.


    De acordo com o art. 165, §1º, CF/88:

    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

    A banca cobrou a literalidade da norma.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2895493
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento Público Anual deverá conter

Alternativas
Comentários
  • B) Programação da execução orçamentária.

    C) O superavit do orçamento corrente será considerado como receita de capital.

    D) Pode conter autorização para créditos suplementares e operações de crédito, ainda que por antecipação de receita (ARO).

    E) O anexo de metas fiscais é instrumento da LDO.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A LOA deve conter apenas matérias atinentes à previsão das receitas e à fixação das despesas,

    sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para créditos suplementares e operações

    de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

  • Observação quanto ao item C:

     

    Acho importante diferenciar entre dois conceitos:

    1-SUPERAVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE (SOC) na elaboração e aprovação da LOA e

    2-SUPERAVIT CORRENTE de exercícios anteriores na execução da LOA.

     

    1- o SOC refere-se à elaboração e aprovação da LOA

    e será considerado receita de capital, cf. Lei 4.320:

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital

    § 1º - São Receitas Correntes........

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos

    financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de

    bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou

    privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e,

    ainda, o superávit do Orçamento Corrente (SOC).

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.

     

    Motivo: SOC na LOA é o que sobra das Receitas Correntes, descontadas as Despesas Correntes (Superávit Corrente) e que vai ser utilizado para cobrir o valor que está faltando para equilibrar as Despesas de Capital (geralmente deficitárias: as Receitas de Capital previstas são insuficientes para cobrir as Despesas de

    Capital fixadas).

     

    Princípio do Equilíbrio Orçamentário (que só pode ser seguido à risca na

    elaboração (e aprovação) da LOA; pois em sua execução, haverá

    desequilíbrios frequentes entre receitas arrecadas e despesas empenhadas).

     

    Para ficar mais claro, talvez a lei 4.320 pudesse ter dito: "não constituirá NOVO item de receita orçamentária"; sim, pois já está integrado no orçamento das rec/desp correntes; portanto, se "adicionássemos" na receita de capital, estaríamos contando duas vezes.

    Ver vídeo do prof. Giovanni Pacelli:

    “Temas Polêmicos - aula 04: O que é o Superávit do Orçamento Corrente?”

     

     

    2-SUPERAVIT CORRENTE de exercícios anteriores aparece na EXECUÇÃO da LOA.

    No Balanço Orçamentário do exercício atual ele não aparece como receita arrecadada, pois, de fato, já foi arrecadado no exercício anterior. Sua utilização dependerá de abertura de créditos

    adicionais (o que não ocorre com o SOC da elaboração e aprovação da LOA, o qual se refere a um superávit corrente do próprio exercício da LOA).

    -Na LOA (elaborada e aprovada até 22/12), vc ainda não sabe quanto será o superávit do exercício imediatamente anterior!

    -Já no Balanço Orçamentário da execução da LOA, vc vai ter um campo específico para

    colocar o superávit de exercício anterior e créditos adicionais.

    Não sei se me fiz entender, mas por favor, me corrijam se for necessário.

    Fontes: MCASP 7ª edição;

    Manual Completo de Contabilidade Pública - Impetus

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata sobre INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, especificamente da Lei Orçamentária Anual (LOA).


    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    Observe o art. 165, §5º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".

    A LOA compreende o Orçamento Fiscal, Orçamento Investimentos e Orçamento da Seguridade Social, organizada em programas de trabalho, sendo que as despesas de todos os Poderes e órgãos públicos estão classificadas nas respectivas funcional-programática. Portanto, o gabarito correto é a alternativa A.

    Na alternativa B, o cronograma de desembolso financeiro mensal, conforme art. 8 da Lei Responsabilidade Fiscal (LRF), NÃO faz parte da LOA. A alternativa C também NÃO faz parte da LOA. A LOA pode ter autorização somente para abertura de créditos adicionais SUPLEMENTARES (alternativa D), de acordo com o art. 165, §8, CF/88, mas não dos créditos especiais. O anexo de metas fiscais (alternativa E) faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme art. 4, §1º, LRF.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Gabarito: Letra A

    LOA = Receitas previstas + Despesas fixadas.


ID
2895496
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O fato de estabelecer a obrigatoriedade legal do registro de todas as receitas e despesas na LOA pelo valor total, vedadas quaisquer deduções, é característica do princípio

Alternativas
Comentários
  • letra B. O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. 

  • Pelo orçamento bruto, veda-se qualquer dedução. Caso contrário, seria orçamento líquido.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de crédito adixionais nos seus montantes líquidos.

    A diferença entre o princípio da universalidade é que apenas o orçamento bruto deve constar o total do orçamento sem qualquer dedução.

    Estratégia - Sérgio Mendes

  • Orçamento Bruto: Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

    Fonte: MCASP

  • Gab.: Alternativa B

    Todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • A questão falou “todas” e você já procurou o princípio da universalidade?

    Ainda bem que ele

    não estava nas alternativas, não é?

    Mas o que a expressão mais importante do enunciado é esta: “registro de todas as receitas e

    despesas na LOA pelo valor total, vedadas quaisquer deduções”. Ou seja: todas as receitas e

    despesas na LOA devem ser registradas pelos seus valores brutos!

    Que princípio é esse?

    Princípio do orçamento bruto!

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    Princípio do Orçamento Bruto:

    O princípio do Orçamento Bruto estabelece que todas as parcelas de receitas e despesas, obrigatoriamente, devem fazer parte do orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade.

    Esse princípio está explicitamente inserido no art. 6o da Lei no 4.320/1964, que diz que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente o Princípio do Orçamento Bruto.


    Observe o item 2.5, pág. 29 do MCASP:


    2.5. ORÇAMENTO BRUTO

    Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções".

    Segue art. 6, Lei nº 4.320/64:

    Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.


    - Princípio da Anualidade: O exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano;

    - Princípio da Unidade: LOA deverá conter todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação. 

    - Princípio da Exclusividade: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita;

    - Princípio da Legalidade: Não pode haver despesa pública sem a autorização legislativa prévia.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • DICAS DE MNEMÔNICOS PARA LEMBRAR DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    UAU (princípios expressos no art. 2º Lei n. 4.320/64)

    • Universalidade
    • Anualidade
    • Unidade

    o

    PENEC

    • Publicidade
    • Exclusividade
    • Não vinculação
    • Especificidade
    • Clareza

    deu um

    PULO

    • Programação
    • Unidade de caixa
    • Legalidade 
    • Orçamento bruto

    com

    EQUILÍBRIO


ID
2895499
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São exemplos de ingressos extraorçamentários:

Alternativas
Comentários
  • Receitas extraorçamentárias não transitam no Patrimônio Publico. Constituem passivos exigíveis, ou seja, existe a necessidade de que o recurso seja devolvido

    Exemplo: depósito em caução, operação de crédito por ARO, consignações diversas, etc...

  • As demais são receitas orçamentárias.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Extraorçamentárias: tais receitas não integram o orçamento publico e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito a autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de ingressos extraorçamentários. São exemplos de receitas extraorçamentários: deposito em caução, antecipação de receitas orçamentarias – ARO, consignações diversas, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

  • Receitas Extraorçamentárias: Caráter não devolutivo. ex: Superavit financeiro, cancelamento de Restos a Pagar.

    Ingressos Extraorçamentárias: Caráter devolutivo. ex: Cauções, ARO.

  • Ingressos extraorçamentários (ou receitas extraorçamentárias) são recursos financeiros de

    caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a

    autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem

    constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm

    reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos:

    Depósitos em caução;

    Restos a Pagar inscritos no exercício;

    Operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO);

    Retenções;

    Emissão de papel-moeda;

    Outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Essas são receitas correntes. E se são receitas correntes, são receitas

    orçamentárias.

    b) Errada. Mais receitas correntes.

    c) Errada. Essas os recursos oriundos dessas transferências pertencem à Administração ou ela

    estaria agindo como mera depositária? Não sei. Não dá para saber. Por isso não dá para afirmar se

    essas são receitas extraorçamentárias.

    d) Correta. Agora sim! Todas essas são receitas extraorçamentárias.

    e) Errada. Essas receitas pertencem à Administração. São receitas orçamentárias!

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Ingressos extraorçamentários:

    Para a SOF, esses ingressos possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. Tais receitas não integram o Orçamento Público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa.

    Ex.: depósito em caução, Antecipação de Receitas Orçamentárias – ARO, emissão de moeda e outras.

    Os ingressos extraorçamentários não alteram o patrimônio do ente público, não aumentam o saldo patrimonial: geram apenas um fato permutativo no patrimônio – entram recursos e geram-se obrigações.

    Para a STN, os ingressos extraorçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução.

    Esses ingressos não se encontram previstos no orçamento e a STN os denomina de recursos de terceiros.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Ingressos extraorçamentarios sao recursos financeiros de carater temporario, do qual o Estado é mero agente depositário.

    Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentaria Anual (LOA).

    Por serem constitiÌdos por ativos e passivos exigiveis, os ingressos extraorçamentarios em geral não tem reflexos no Patrimonio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentarios: os depositos em cauçãoo, as finanças, as operções de credito por antecipação de receita orçamentaria(ARO), a emisão de moeda, e outras entradas compensatorias no ativo e passivo financeiros.

    Gab D

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, com a Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:


    “Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito. Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias".


    Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.


    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA".


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) impostos, taxas e contribuições de melhoria.


    ERRADO. De acordo com art. 11, Lei nº 4.320/64 e também do MCASP, todas são consideradas receitas correntes, de origem tributária. Portanto, são receitas orçamentárias.


    B) receitas agropecuária, industrial e de serviços financeiros.


    ERRADO. De acordo com art. 11, Lei nº 4.320/64 e também do MCASP, todas são consideradas receitas correntes. Portanto, são receitas orçamentárias.


    C) transferências de instituições privadas, do exterior e de pessoas físicas. 


    ERRADO. De acordo com art. 11, Lei nº 4.320/64 e também do MCASP, todas são consideradas receitas de origem transferências correntes ou de capital. Portanto, são receitas orçamentárias.


    D) depósitos em caução, fianças e operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO). 


    CERTO. De acordo com o MCASP, todas são consideradas receitas extraorçamentárias.


    E) multas contratuais, indenizações e pagamento de juros.


    ERRADO. De acordo com art. 11, Lei nº 4.320/64 e também do MCASP, todas são consideradas receitas correntes. Portanto, são receitas orçamentárias.



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2895502
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, “é vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinado por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.” Trata-se de um procedimento conhecido como regra de

Alternativas
Comentários
  • http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/659854/Regra+de+Ouro+Informe+30-05/41c50e2b-ccf4-486a-905e-564973ad5394

    A Vunesp está considerando a regra de ouro o art. 44 da LRF. Mas, sendo mais completo tem como fundamento a CF/88:

    “Art. 167. São vedados: ... III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; ...” Em outras palavras, a Regra de Ouro busca evitar o uso de recursos provenientes de dívida para o pagamento de despesas correntes. 

  •   O espírito da regra de Ouro é: não se deve recorrer a endividamento público para custear despesas correntes, que são despesas de custeio/manutenção, cujos gastos não não contribuem diretamente para a aquisição ou formação de um bem de capital (material de consumo, diárias, passagens, serviços em geral, etc).

  • Gab. E

    A regra de ouro visa evitar a contratação de operações de crédito para financiar gastos correntes - despesas de custeio- que não contribuem diretamente para aquisição ou formação de um bem de capital.


    Você sabia? 
    - As operações de crédito por antecipção de receita que forem liquidadas, com os devidos juros, até 10/12 não são contadas para efeitos da regra de ouro.

  • Regra de ouro: em regra, endividamento é para investimento, salvo autorização legal.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO E

    Conforme regramento constitucional, o Poder Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta e finalidade precisa, a realização de operações de créditos (empréstimos) em montante superior às despesas de capital fixadas na LOA. Importante destacar que precisa ser para finalidade precisa.

    Exemplo: A União já possui previsto 100 mil em Operações de Crédito e 100 em Despesa de Capital. Sabendo que a “Regra de Ouro” determina que O montante previsto para Receitas de Operações de Crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital contantes no projeto da LOA, ela não poderia mais captar recursos por meio de operações de crédito. Porém ela poderá autorização ao Poder legislativo para autorizar o crédito suplementar ou especial (pois já existe previsão para esse tipo de receita).

    Essa regra é prevista na CF, artigo. 167 inciso III:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Este inciso é conhecido como “Regra de Ouro“. Essas Operações de Crédito devem ser aplicadas em Obras Públicas e não para Custeio da máquina ou pagamento de serviços de terceiros.

  • REGRA DE OURO

    Despesas correntes somente devem ser custeadas com despesas correntes. As receitas de capital não podem custear as despesas correntes.

    EXCEÇÃO: Operações de crédito feitas para custear despesas correntes desde que por maioria absoluta do poder Legislativo.

  • A vunesp inventou um novo conceito pra regra de ouro.

    Regra de Ouro é vedação quanto a abertura de créditos não ultrapassarem as receitas de capital

  • GABARITO LETRA E

    LC101/2000

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, conforme disposto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).


    Segue o art. 44, LRF:

    É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos".


    Então, a regra é somente aplicar o recurso derivado da alienação de bens somente em despesas de capital. Só cabe exceção no caso de destinado, por lei, aos regimes de previdência.


    Observe o item 3.2.2.2. Origens e Espécies de Receita Orçamentária de Capital, Código 2.2.0.0.00.0.0 – Receita de Capital (RK) – Alienação de Bens, da pág. 44 do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP): “Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital", são ingressos financeiros com origem específica na classificação orçamentária da receita proveniente da alienação de bens móveis, imóveis ou intangíveis de propriedade do ente público.

    Nos termos do artigo 44 da LRF, é vedada a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público, para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei aos regimes previdenciários geral e próprio dos servidores públicos".


    Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes: Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    IMPORTANTE: Alienação de Bens é uma origem das Receitas de Capital.


    Vamos agora tratar do conceito da REGRA DE OURO.


    Segue o art. 167, III, Constituição Federal (CF/88):

    “III – é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta".


    A Regra de Ouro proíbe que UMA origem das Receitas de Capital (Operação de Crédito) ultrapasse o montante de TODAS as Despesas de Capital. Tendo em vista que Operação de Crédito é uma origem da receita, a CF/88 objetiva evitar que o Governo venha a contrair empréstimos e financiamentos para aplicar esses recursos em Despesas Correntes, aumentando o endividamento. Só que a CF/88 permite que essa situação ocorra, desde que autorizada mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, conforme art. 167, III, CF/88.


    Então, a Regra de Outro é um instrumento de controle dos gastos públicos, válido para qualquer ente federativo. A finalidade é evitar que seja realizada Operação de Crédito para cobrir Despesas Correntes, em regra.


    A banca está considerando uma situação de ALIENÇÃO DE BENS igual à OPERAÇÃO DE CRÉDITO. São origens DIFERENTES das Receitas de Capital. Na minha opinião, o gabarito está em desacordo com os conceitos doutrinários sobre a regra de ouro. Portanto, a questão deveria ser anulada, tendo em vista que não há entre as alternativas uma resposta sobre a “preservação do patrimônio", conforme o art. 44, LRF. Porém, a banca considerou a alternativa E como a correta.



    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Nunca esqueci um comentário do professor Flavio Assis do Gran.

    "Não podemos vender a geladeira para comprar cerveja! "

    Regra de Ouro!!!!

    Bons estudos!


ID
2895505
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A partir da Constituição Federal, de 1988, passa a ser determinante estabelecer, de forma regionalizada, objetivos e metas para as despesas de capital e outras delas decorrentes por intermédio

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Plano Plurianual

    Esse é o documento que traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. Expressa a visão estratégica da gestão pública.

  • Falou em regionalizar o DOM (diretrizes, objetivos e metas), falou em PPA.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • CRFB

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • diretrizes, objetivos e metas PPA

  • Falou em regionalizar é PPA...ERREI POR CAUSA DISSO

  • PPA – PLANO PLURIANUAL

    Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. Plano estratégico de médio prazo.

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • PLANO PLURIANUAL

  • Plano Plurianual.

  • Uma lei que estabelece, de forma regionalizada, objetivos e metas para as despesas de

    capital (DK) e outras delas decorrentes (ODD), e está prevista na CF/88. Que lei seria essa?

    É o Plano Plurianual (PPA), olha só (CF/88):

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,

    objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras

    delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    O PPA estabelecerá diretrizes, objetivos e metas (DOM), de forma regionalizada, não só para

    as despesas de capital (DK), mas também para outras despesas decorrentes dessas despesas de

    capital (ODD – Outras Delas Decorrentes).

    Para memorizar isso, você pode utilizar os mnemônicos:

    PPA regional DOM DK ODD PDC

    Ou então:

    DOM Drift King Oráculo Da Direção Piloto De Corrida.

    Lembrando também que, como afirmou o enunciado da questão, o PPA (assim como a Lei de

    Diretrizes Orçamentárias – LDO) foi uma inovação da CF/88.

    Gabarito: D

  • Vamos analisar a questão:


    Importante artigo da Carta Magna, o art. 165 abre a seção II - DOS ORÇAMENTOS. Vejamos:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I - o plano plurianual; 
    II - as diretrizes orçamentárias; 
    III - os orçamentos anuais.
    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    A tentativa de fazer confundir o candidato entre o PPA e a LDO é constante nas provas, e é mister que o candidato esteja apto a fazer tal diferenciação. Nada de pressa.


    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2895508
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos suplementares e especiais, que forem autorizados por lei serão abertos por decreto do poder executivo, desde que ocorra(m)

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Consideram-se fontes hábeis de recursos:

    O superávit financeiro (apurado no balanço patrimonial do exercício anterior);

    O excesso de arrecadação;

    Os recursos provenientes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de outros créditos adicionais;

    O produto de operações de crédito autorizadas em lei.

    Reserva de Contingência

    Recursos sem despesas correspondentes

  • A letra A traz algumas fontes de créditos adicionais. O Henrique postou as demais. Dá uma conferida no comentário dele e corre pro abraço.

    Créditos especiais e suplementares:

    Autorizados por lei; abertos por decreto (se previsto na LDO, abertos pela própria lei instituidora - princípio da eficiência); necessita indicar os recursos que os financiarão.

    Créditos extraordinários:

    Não precisa nem de autorização legislativa, nem de indicação dos recursos (é o famoso na tora); abertos por Medida Provisória (se o ente não tiver essa ferramenta legislativa, abrem-se por Decreto Executivo); avisa o Legislativo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • pq nao pode ser a letra "E" ?

  • Lei 4.320

    Letra A

    Art. 43. A ABERTURA dos CRÉDITOS SUPLEMENTARES e ESPECIAIS DEPENDE da existência de RECURSOS DISPONÍVEIS para ocorrer a DESPESA e será precedida de EXPOSIÇÃO JUSTIFICATIVA.

    § 1º Consideram-se RECURSOS para o fim deste artigo, desde que NÃO COMPROMETIDOS:        

    I - O SUPERÁVIT FINANCEIRO apurado em BALANÇO PATRIMONIAL do EXERCÍCIO ANTERIOR;       

    II - OS PROVENIENTES de EXCESSO de ARRECADAÇÃO;         

                                                                   

    III - OS resultantes de ANULAÇÃO PARCIAL ou TOTAL de DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS ou de CRÉDITOS ADICIONAIS, AUTORIZADOS em LEI                                                       

  • § 1º Consideram-se RECURSOS para o fim deste artigo, desde que NÃO COMPROMETIDOS:        

    I - O SUPERÁVIT FINANCEIRO apurado em BALANÇO PATRIMONIAL do EXERCÍCIO ANTERIOR;       

    II - OS PROVENIENTES de EXCESSO de ARRECADAÇÃO;         

                                                                   

    III - OS resultantes de ANULAÇÃO PARCIAL ou TOTAL de DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS ou de CRÉDITOS ADICIONAISAUTORIZADOS em LEI                   

  • Eu inventei um mnemônico.

    SAE! Ó

    Superavit financeiro

    Anulação de dotações

    Excesso de arrecadação

    Operações de crédito

  • Fontes para abertura de créditos suplementares e especiais estão na'' ROSERA.''

    Reserva de contingência

    Operações de crédito autorizadas

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação

    Recursos sem despesas

    Anulação parcial ou total de dotações.

    Gab-A

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementar es e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 

    § 1o Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:               

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;             

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei             

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.  

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Observe o art. 42 da Lei nº 4.320/1964:

    “Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo".


    Além disso, segue art. 167, V, CF/88:

    “É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes".


    Observe o art. 43 da Lei nº 4.320/64: “A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa".


    O MCASP reforça dispositivo da Lei nº 4.320/64 (pág 96), a saber:

    “Consideram-se recursos disponíveis para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, conforme disposto no §1º do art. 43 da Lei nº 4.320/1964:

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las".


    Portanto, a banca está cobrando as fontes de recursos para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais. A alternativa correta que contém 3 das 4 fontes é a letra A. As demais alternativas não trazem as fontes de recursos para essa abertura, exceto a letra B, quando menciona excesso de arrecadação.



    Resposta: A


ID
2895511
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São despesas cujas obrigações referem-se a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

                                          DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - DEA:

      --> Despesas que não foram empenhadas ou que foram, mas tiveram seus empenhos cancelados.
      --> Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício financeiro, criados em virtude de lei.
      --> Restos a pagar com prescrição interrompida.

    Como se pode concluir, a despesa é realizada em um exercício, mas empenhada em outro.

  • Se não forem nem empenhadas, são despesas de exercícios anteriores.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Despesas que NÃO foram empenhadas ou foram, mas tiveram seus empenhos CANCELADOS ou ANULADOS = Despesas de Exercícios Anteriores

  • Filtro do QC ajudou nesse caso, kkkkk

  • Ora, Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) são aquelas cujas obrigações se referem a

    exercícios anteriores, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos

    cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a

    Pagar.

    Senão vejamos o artigo 37, da Lei 4.320/64:

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo

    consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham

    processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição

    interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício

    correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no

    orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem

    cronológica.

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Despesas de Exercícios Anteriores são aquelas cujas obrigações se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem se referir a um ou vários exercícios concomitantemente.

    As Despesas de Exercícios Anteriores podem ser oriundas de três situações: não terem sido processadas na época própria; tratar-se de Restos a Pagar com prescrição interrompida; serem reconhecidas após o encerramento do exercício.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - DEA:

     --> Despesas que não foram empenhadas ou que foram, mas tiveram seus empenhos cancelados.

     --> Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício financeiro, criados em virtude de lei.

     --> Restos a pagar com prescrição interrompida.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA), prevista na Lei nº 4.320/64 e também no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe item 4.8, pág. 129 do MCASP, que trata das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA):

    São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento."

    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.


    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:


    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente".


    Portanto, as Despesas de Exercícios Anteriores são despesas cujas obrigações se referem a exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, que não foram sequer empenhadas ou tiveram seus empenhos cancelados. As demais alternativas não guardam relação com a questão.



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2895514
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É forma de renúncia de receita, nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal:

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art.14

    § 1 A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    O erro da letra B,eu acredito que seja pelo fato de que não são todas as alterações de alíquota que se enquadram em renúncia, mas somente aqueles que implicam em redução discriminada de tributos ou contribuições...

  • Gab. D

    LRF, Art.14
    A renúncia compreende: anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Art.14 § 1 LRF A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Boa tarde a todos. Alguem poderia me explicar pq a letra B não esta correta.

  • letra B errada por causa do plural.

  • Crédito presumido: é aquele que representa uma dedução do tributo devido outorgado pela autoridade tributária, na forma de crédito do tributo e que foge da estrutura normal do sistema.

    Fonte: Paludo - Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF

  • Não é qualquer alteração de alíquota que é considerado renúncia, são apenas as alteração de alíquotas que impliquem redução discriminada de tributos ou contribuições.

  • Gab. D

    Comentando a B:

    A alteração da alíquota pode tanto diminuir quanto aumentar a receita tributária ou as contribuições. Modificação da base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições = renuncia de receita. Já modificação da base de cálculo que implique em majoração de tributos ou contribuições = aumento de receita tributária.

  • Renúncia de Receita compreende:

    1) Anistia = Perdão da multa

    2) Remissão = Perdão da dívida

    3) Subsídio = incentivo

    4) Crédito Presumido

    5) Isenção em caráter não-geral

    6) Alteração de alíquota OU modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos OU contribuições

    7) E outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado

  • A questão trata da RENÚNCIA DE RECEITA, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    O art. 14, LRF dispõe:

    “A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    § 1º - A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade na alternativa D. Já na alternativa B, só será renúncia a alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições. As demais alternativas não guardam relação com o comando da questão.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Sempre bom relembrar...

    Renúncia de Receitas:

    Anistia: é o perdão da multa (exceto o crédito tributário já em cobrança)

    Remissão: é o perdão da dívida (se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tornando impossível ao sujeito passivo solver o débito ou pela inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável);

    Subsídio: é um incentivo do estado a determinadas situações de interesse público;

    Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos;

    Isenção: dispensa legal, pelo estado, do débito tributário devido;

    Redução da base de cálculo: incentivo fiscal por meio do qual a lei modifica para menos a base tributável de determinado tributo.


ID
2895517
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos. Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ocorrer, de acordo com a LRF, a

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Gab. E
    Art. 9°, LRF 
    Se verificado
    , ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Limitação de empenho e movimentação financeira. Por ato próprio de cada Poder (decretos de contingenciamento).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A programação financeira é dinâmica e no decurso do exercício financeiro pode apresentar variações. Essas variações estão diretamente ligadas ao fluxo de realização das receitas, cuja avaliação deverá ser feita a cada bimestre; e ao cumprimento da meta fiscal estabelecida na LDO. Presente esses fatores, novos decretos alterando a programação financeira serão emitidos. No caso de déficit na arrecadação, o art. 9o da LRF estabelece que:
    Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
    O cálculo que proporciona a análise do cumprimento da meta fiscal é realizado pelo Bacen – Banco Central pelo método “abaixo da linha”. Esse método, também utilizado para identificar as necessidades de financiamento do setor público, não utiliza como parâmetro as receitas e despesas, mas o resultado final de um exercício em comparação com o exercício anterior. No entanto, a STN também vem apurando esse resultado através do método “acima da linha”, onde são utilizadas as informações das receitas e despesas. Os dois modelos chegam a números próximos, mas não iguais – de qualquer forma é louvável o cálculo pelos dois métodos, pois garante consistência e credibilidade às informações.
    ATENÇÃO 1  Meta fiscal/meta de resultado – é o montante de recursos que os entes públicos têm que economizar para o pagamento de juros da dívida pública.
    ATENÇÃO 2  Os instrumentos utilizados para garantir o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pela LDO são: limitação de empenho e movimentação financeira.
    No entanto, nem todas as despesas podem ser objeto de limitação, haja vista o contido no § 2o do art. 9o da LRF: “Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.”

  • Se frustrar a receita LIMITA!

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata do CONTINGENCIAMENTO, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Observe o art. 9, LRF:

    “Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias".
     

    O contingenciamento irá ocorrer caso a realização da receita (leia-se arrecadação da receita) venha a não cumprir com as metas de resultado. Isto é, a arrecadação da receita não está sendo realizada conforme a previsão constante da Lei Orçamentária (LOA). Portanto, ocorrerá a limitação de empenho e movimentação financeira, conforme disposto na LRF, sendo a resposta a alternativa E. As demais alternativas NÃO fazem parte do conceito de contingenciamento.



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2895520
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em janeiro de 2018, um servidor percebe que não recebeu, ao longo dos últimos três meses, auxílio alimentação e requer, junto à entidade, o pagamento retroativo. Nessa situação, o empenho deverá ser feito no elemento de despesa

Alternativas
Comentários
  • despesas de exercícios anteriores.

  • Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    fonte: lei n° 4.320/1964

  • Se não rolou empenho, vira despesas de exercícios anteriores. Se tivesse rolado empenho, viraria restos a pagar.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)

    -Despesas não empenhadas;

    -Empenho Cancelado;

    -Restos a pagar prescritos.

  • Em janeiro, um servidor percebe que não recebe o auxílio alimentação por 10 meses e requer que a entidade realize o pagamento retroativo. Nessa situação, a entidade deverá empenhar a respectiva despesa no elemento 92, por caracterizar uma despesa de exercício anterior.

    Fonte: Pág. 110 do MCASP

  • Esse é um dos casos de despesas de exercícios anteriores. É quando temos compromissos

    reconhecidos após o encerramento do exercício: obrigação de pagamento criada em virtude de

    lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício

    correspondente.

    É justamente o caso da questão. O exercício financeiro acabou, o ano virou, e só em janeiro foi

    que o servidor percebeu que não recebeu auxílio alimentação que se refere ao exercício de 2017.

    Para facilitar, lembre-se deste esquema:

    Gabarito: B

  • QUESTÃO MAGNÍFICA!

    Como a dívida do órgão não foi paga e o prazo do empenho já exauriu (em 31 de dezembro de 2017 com inscrição de restos a pagar), o reclamante pode reaver o direito de receber, gerando-se nos próximos período a conta "Despesa de Exercícios Anteriores", caso comprovado perante o ordenador de despesa.

    Fonte:Lei 4.320/64

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata de DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA), prevista na Lei nº 4.320/64 e também no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe item 4.8, pág. 129 do MCASP, que trata das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA):

    São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente".

     

    A situação da questão trata do direito de um servidor a receber auxílio alimentação e que NÃO recebeu na época própria. Esse servidor fez uma requisição, em janeiro de 2018, para receber. Então, ele está requerendo os auxílios dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2017. Como o orçamento anterior já foi executado, ele poderá receber no elemento de despesa de Despesas de Exercícios Anteriores, pois são despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. As demais alternativas não guardam relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2895523
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Trata-se de receita orçamentária não efetiva

Alternativas
Comentários
  • Fato contábil permutativo.

  • A) Receita efetiva.

    B) Receita extraorçamentária.

    C) Receita tributária é uma das origens da receita corrente (atualmente os manuais a classificam na origem "impostos, taxas e contribuições de melhoria").

    E) Receitas industriais e de serviços são origens da receita corrente.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no 

    passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de divida 

    ativa, que representa fato permutativo e, assim, não é efetiva.

  • LETRA D

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL:

     

    EFETIVAS = ALTERA POSITIVAMENTE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO. DECORRE DE UM FATO MODIFICATIVO AUMENTATIVO.

     

     

    NÃO-EFETIVAS = NÃO ALTERA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO. DECORRE DE UM FATO PERMUTATIVO.

     

    FONTE: ANDERSON FERREIRA - IMP

  • Só lembrando que todas as receitas correntes são efetivas, com exceção da Dívida Ativa, e todas a receitas de capital são não-efetivas, com exceção das Transferências de capital.

  • Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de

    recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não

    constituem obrigações correspondentes.

    Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de

    recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem

    obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    A pergunta aqui é:

    Houve alteração no patrimônio líquido?

    Se a resposta for:

    Sim: trata-se de receita efetiva;

    Não: trata-se de receita não efetiva.

    Portanto, se a situação líquida não for alterada, se estiver ocorrendo um fato permutativo,

    nós estamos falando de uma receita não efetiva!

    Procure e você encontrará que a alternativa D praticamente diz isso.

    Vamos pegar as demais na mentira agora!

    a) Errada. A receita orçamentária que aumenta a situação líquida patrimonial da entidade é a

    receita efetiva!

    b) Errada. Essa nem receita orçamentária é. É receita extraorçamentária!

    c) Errada. Se a origem é tributária, sabemos que é uma receita corrente. Mas receita corrente

    não é sinônimo da receita efetiva, muito menos de receita não efetiva. A dica é esta:

    Normalmente,

    as receitas correntes são receitas efetivas; e

    as receitas de capital são receitas não efetivas.

    Mas nem sempre é assim! Nem todas as receitas correntes são efetivas e nem todas as

    receitas de capital são não efetivas. Você sempre tem que avaliar se houve impacto sobre o

    patrimônio líquido! Por isso que eu disse que receita corrente não é sinônimo da receita efetiva,

    muito menos de receita não efetiva.

    d) Correta. No caso das receitas não efetivas, no momento do reconhecimento do crédito, a

    situação líquida patrimonial não será alterada. Por isso dizemos que o que acontece é um fato

    contábil permutativo.

    e) Errada. As receitas industriais e receitas de serviços são receitas correntes e, como já

    expliquei no comentário da alternativa C, isso não é sinônimo de receita efetiva ou não efetiva.

    Normalmente, receitas correntes correspondem a receitas efetivas, mas nem sempre isso acontece.

    E questão ainda estava perguntando sobre receitas não efetivas.

    Gabarito: D

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP: “Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser efetiva" ounão-efetiva":

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito".


    Segue entendimento doutrinário acerca do tema:

    Receitas efetivas – são aquelas que se integram ao patrimônio sem qualquer contrapartida de aumento do passivo ou diminuição do ativo, contribuindo, assim, para o aumento do patrimônio líquido. São oriundas de fatos modificativos aumentativos.

    Receitas não efetivas ou por mutação patrimonial - são as oriundas de mutações que nada acrescem ao patrimônio líquido, constituindo simples entradas ou alterações nos elementos que o compõem. São oriundas de fatos permutativos.

    Geralmente, as receitas correntes são consideradas receitas efetivas e as receitas de capital são consideradas receitas não efetivas (por mutação patrimonial).

    Logo,

    Receitas Correntes (RC) = Receitas Efetivas

    Exceção: Recebimento ou Cobrança de Dívida Ativa – é uma receita corrente, porém não é uma receita efetiva, visto que neste caso ocorre um fato permutativo. Isto é, recebe-se o valor da dívida, mas baixa-se o direito de recebê-la creditando a rubrica de “Dívida Ativa".

    Receitas de Capital (RK) = Receitas Não Efetivas ou por Mutação Patrimonial

    Exceção: Transferências de Capital – é uma receita de capital, porém não é considerada uma receita por mutação patrimonial, visto que ocorre a entrada de um numerário transferido de outro ente, com o propósito de aplicação em despesas de capital, debitando-se a conta Bancos, por exemplo, e creditando-se a conta de Receitas de Capital Arrecadada (Conta de Resultado). Assim, não ocasiona um fato permutativo, pois o patrimônio é aumentado por um valor (debitado na conta Bancos) sem a contrapartida de um crédito em conta patrimonial, que diminua um outro ativo ou aumente um passivo.

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) Aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade.

    ERRADO. Trata-se de Receitas Efetivas.


    B) Aquela de caráter temporário, cujo Estado é mero agente depositário.

    ERRADO. Trata-se de Receitas Extraorçamentárias (Ingressos extraorçamentários). São recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA).


    C) Aquela cuja origem é a receita tributária.

    ERRADO. Receita Tributária é uma origem da categoria econômica das Receitas Correntes e essas são, em regra, Receitas Efetivas.


    D) Aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo. 

    CERTO. É o gabarito, conforme explicado acima.


    E) Aquela proveniente do setor industrial e de prestação de serviços.

    ERRADO. Receita Industrial e Receita de Serviços são origens da categoria econômica das Receitas Correntes e essas são, em regra, Receitas Efetivas.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Falou em NÃO lembra de NÃO tbm

    NÃO efetiva = NÃO altera...

    efetiva = Altera ...

    G. D


ID
2895526
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Faz(em) parte do cálculo da Receita Corrente Líquida

Alternativas
Comentários
  • Art. 12

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9° do art. 201 da Constituição .

    fonte: LC n° 101/2000

  • Gab. D

    A Receita Corrente Líquida é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos, principalmente, os valores transferidos, por determinação constitucional ou legal, aos Estados e Municípios.

     

    RECEITAS CORRENTES - TRANFERÊNCIAS = RCL


ID
2895529
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São consideradas despesas correntes

Alternativas
Comentários
  • Despesas correntes: aquelas que são urgentes e não podem ficar sem pagar, como funcionários, pensões, dívida pública, previdência social, material de consumo, encargos diversos, subvenções e serviços de terceiros.

    Despesas de capital: aquelas que são como "investimentos" p/ o país, tais como obras públicas, aquisição de imóveis, inversões financeiras....

  • 3 - DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS CORRENTES: classificam-se nessa categoria todas as despesas que

    não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;

    4 - DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DE CAPITAL: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que

    contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Suprimento de Fundos, também denominado de regime de adiantamento, consiste na entrega de numerário a servidor para a realização de despesa precedida de empenho na dotação própria, que por sua natureza e excepcionalidade, não possa subordinar-se ao procedimento normal de processamento.

  • B) Despesa de capital - Inversão financeira.

    C) Despesa de capital - Amortização da dívida.

    D) Despesa de capital - Investimento.

    E) Despesa de capital - Investimento.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Desp. Capital - EM REGRA - não são suprimento de fundos (Fonte: Livro AFO-3D Prof. Giovanni Pacelli 2aEd. pág. 840.

    Bons estudos.

  • Essa é uma boa questão para se resolver por exclusão, senão vejamos...

    A aquisição de títulos de crédito (alternativa B) são inversões financeiras (Grupo de Natureza da

    Despesa – 2º nível da classificação por natureza da despesa), que são consideradas despesas de

    capital (categoria econômica – 1º nível). Lembrando que as inversões financeiras despesas

    orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos

    representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,

    quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do

    capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    As despesas com amortização da dívida (alternativa C) também é um GND das despesas de

    capital.

    Aquisição de imóveis (alternativa D), sejam eles “novos” ou já em utilização, também são

    despesas de capital.

    E as despesas com aquisição de equipamentos e o material permanente (alternativa E) são

    investimentos, um GND das despesas de capital.

    Viu? Todas essas despesas são consideradas despesas de capital. Sobrou a alternativa A:

    despesas com suprimentos de fundos. Essa sim pode ser considerada despesa corrente.

    Gabarito: A

  • Suprimento de Fundos

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata da DESPESA PÚBLICA, especificamente na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Segue o art. 12 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES (DC): Despesas de Custeio e Transferências Correntes;

    DESPESAS DE CAPITAL (DK): Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital".


    De acordo com o art. 13, da Lei nº 4.320/64, Equipamentos e Material Permanente são elementos do grupo dos Investimentos, que é Despesa de Capital.


    Conforme o art. 13, da Lei nº 4.320/64, Aquisição de Títulos de Crédito e Aquisição de Imóveis são elementos do grupo das Inversões Financeiras, que é Despesa de Capital.


    Observando o art. 13, da Lei nº 4.320/64, Amortização da Dívida é elemento do grupo das Transferências de Capital, que é Despesa de Capital.


    O art. 68, da Lei nº 4.320/64 menciona:

    “O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação". O regimento de adiantamento também é conhecido como suprimento de fundos.


    O suprimento de fundos, normalmente, é utilizando para as despesas miúdas, de pronto pagamento. Portanto, é considerado Despesas Correntes.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2895532
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Trata-se do ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora para inscrever o débito. Tal etapa se refere

Alternativas
Comentários
  • Art.  53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    fonte:

  • Gab. C

                                            ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA

    --> PREVISÃO: planejamento e estimativa de arrecadação de receitas que constarão na proposta orçamentária. 
    --> LANÇAMENTO: verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que o deve, visa inscrever o débito do devedor.
    --> ARRECADAÇÃO: entrega dos recursos , devidos ao tesouro, aos agentes arrecadadores.
    --> RECOLIMENTO: transferência dos valores arrecadados, pelos agentes ou instituições financeiras, à conta do tesouro.

  • O lançamento é um estágio característico das receitas tributárias. Falou em procedência do crédito fiscal, falou em lançamento.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO II

    Da Receita

    Art.  53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Letra C

    Estágio do lançamento:

    -Nem todas as receitas passarão por este estágio.

    -Apenas as receitas de origem Fiscal e rendas com vencimentos em lei, regulamento, contrato.

    -O fato gerador é apurado = Origem do crédito, agente passivo da obrigação(de quem cobrar), valor, vencimento.

    -Se o agente passivo não pagar, ele tem o valor inscrito na dívida ativa (Poder ser tributária ou não tributária).

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Grancursos.

    Bora pra cimaaaaa!!

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata do assunto ESTÁGIOS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    De acordo com a doutrina, os estágios da receita orçamentária podem ser resumidos em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Nessa ordem.


    Observe o item 3.5.2 – Lançamento, pág. 53 do MCASP:

    “O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

    Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2895535
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Constituem, correta e respectivamente, a primeira e a última etapa da realização da receita orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão deva ser anulada, visto que são 4 os estágios da receita, e o primeiro seria PREVISÃO e não lançamento.

    A receita pública passa por quatro estágios, sendo a previsão (aprovação do orçamento); lançamento (inscrição do débito); arrecadação e recolhimento (estágios de execução da receita) (CARVALHO, 2006).

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/contabilidade-publica-estagios-de-execucao-da-receita-e-da-despesa/44838

  • previsão,lançamento,arrecadação e recolhimento=estágios da receita

    questão fala de realização da receita e dá como primeira etapa o lançamento

    aguardando comentários do professor...

  • A previsão não está prevista na 4320; Apenas lançamento, arrecadação e recolhimento;

    A previsão é um estágio doutrinário, não legal.

    Considerando que a questão não cita pra onde olhar, penso que a questão deve ser anulada.

  • Marquei a B fácil

    Receita
    A receita pública passa por quatro estágios, sendo a previsão (aprovação do orçamento); lançamento (inscrição do débito); arrecadação e recolhimento (estágios de execução da receita) (CARVALHO, 2006).

    Previsão
    O estágio de previsão, conforme artigo 51 da Lei 4.320, de 1964, é a estimativa de quanto se espera arrecadar durante determinado exercício financeiro.

    Lançamento
    De acordo com o artigo 53 da Lei 4.320, de 1964, consiste no procedimento administrativo, “o lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta”.

    Arrecadação
    Conforme o artigo 56 da Lei 4.320, de 1964, incide no recolhimento pelo contribuinte ao agente arrecadador a uma instituição financeira oficial.

    Recolhimento
    Consiste no repasse da instituição financeira oficial ao cofre do tesouro nacional, conforme o artigo 56 da Lei 4.320, de 1964.

  • Estágio de realização (execução) da receita. Pelo fato de a previsão ser um estágio doutrinário e se referir a fase de planejamento, e não de execução, ela não entra no cômputo.

    OBS: Examinador de coração peludo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • 6.4. Etapas da receita pública
    6.4.1. Planejamento
    6.4.2. Execução
    6.4.2.1. Lançamento
    6.4.2.2. Arrecadação
    6.4.2.3. Recolhimento
    6.4.3. Controle e avaliação

    ___________________

     

    Previsão é a estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, que resulta da metodologia de projeção de receitas orçamentárias. A metodologia utilizada pelo Governo Federal está baseada na série histórica de arrecadação dos últimos anos ou meses anteriores, corrigida por parâmetros de variação de preços, de quantidade dos bens produzidos ou de alguma mudança de aplicação de alíquota em sua base de cálculo.
    Resumindo: considera-se a série histórica; as mudanças ocorridas na legislação (alteração de alíquotas); a previsão de crescimento da economia (quantidade a ser produzida); e a taxa de inflação (que afetará os preços).
    A previsão das receitas reveste-se de fundamental importância, haja vista que corresponde à base para a fixação das despesas na Lei Orçamentária Anual, inclusive para a determinação das necessidades de financiamento do Governo. Além disso, é necessário analisar seu comportamento mês a mês, visto que as receitas que superarem a previsão inicial constituem-se em fonte para a abertura de créditos adicionais.
    6.4.2. Execução
    A receita pública, desde a sua inclusão na proposta orçamentária até o seu recolhimento ao caixa único do Tesouro Nacional, percorre estágios ou fases.
    A etapa de execução compreende os “estágios” da Receita Orçamentária Pública na forma prevista na Lei no 4.320/1964: lançamento, arrecadação e recolhimento.
    Para o Manual de Procedimentos da Receita Pública, estágio (ou fase) da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão do ingresso de recursos.
    6.4.2.1. Lançamento
    Para a Lei no 4.320/1964, art. 53, o lançamento da receita é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta.
    Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142, é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
    O essencial a se verificar é a ocorrência do fato gerador, antes de se proceder ao registro contábil do direito a receber da Fazenda Pública, em contrapartida a uma variação ativa em contas do sistema patrimonial.

     

     

  • A questão cobra unicamente os estágios da Execução da receita.

    Como que se dá a execução da receita?

    Lançamento, arrecadação e Recolhimento.

    Quais são a primeira e ultima etapa?

    Lançamento e Recolhimento

    OBS: A Previsão ocorre no Planejamento antes da Execução.

  • PLAR (P) PREVISÃO seria segundo a doutrina

    LAR segundo a lei

    MAS NA QUESTÃO NÃO PEDE ESPECIFICAMENTE. Vai na sorte mesmo :/

  • Vide o comentário de Guilherme Nunes

  • A realização da receita ocorre na ARRECADAÇÃO e não no lançamento, como quer fazer crer a assertiva.

  • É importante lembrar que, a CESPE e outras bancas adotam a literalidade da lei, ou seja, lançamento, arrecadação e recolhimento como sendo esses os estágios da despesa. Entretanto, há outras bancas, como a FCC, que entendem que a PREVISÃO faz parte dos estágios, mesmo não estando na lei. Portanto, meus caros e caras (kkkk) o importante, Lembrar não é demais, quando definido o concurso e a banca examinadora, faz-se necessário, ao responder as questões, fixar-se somente naquela banca. Bons estudos. Abc

  • Aquela que derruba geral!

  • Excelente questão!

    OBS: NÃO PERCEBI A PALAVRA "EXECUÇÃO" E RODEI.

  • PREVISÃO - PLANEJAMENTO

    LANÇAMENTO, ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO - EXECUÇÃO

  • Etapa É DIFERENTE de Estágios !!!!!

    EtaPas ==> Previsão --> Execução (L-A-R) --> Controle

    EstáGios ==> Lançamento--> Arrecadação --> Recolhimento

    Cada banca inventa uma "frescura" neste sentido....... CESPE faz tal distinção, já VUNESP, não. Afffffff Maria.......

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata do assunto ESTÁGIOS OU ETAPAS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), Manual Técnico do Orçamento (MTO) e na Lei nº 4.320/64.


    De acordo com a doutrina, os estágios da receita orçamentária podem ser resumidos em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Nessa ordem. Mas, também pode ser considerado correto somente lançamento, arrecadação e recolhimento, pois a Lei nº 4.320/64 não menciona o estágio da previsão. Ambas são consideradas corretas, dependendo do comando de cada questão.


    Já o MTO, divide em 2 etapas as receitas orçamentárias: Planejamento e Execução.


    Observe o item 3.5.1 – Previsão, pág. 52 do MCASP:

    “Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)".


    Observe o item 3.5.2 – Lançamento, pág. 53 do MCASP:

    “O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

    Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato".


    Observe o item 3.5.3 – Arrecadação, pág. 53 do MCASP:

    “Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas".


    Observe o item 3.5.1 – Recolhimento, pág. 55 do MCASP:

    “É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964".


    De acordo com o item 3.3 - ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA, do Manual Técnico do Orçamento (MTO):

    “As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento".


    QUADRO





    Fonte: MTO 2020.


    A banca utilizou o MTO. Então, temos 2 etapas da receita orçamentária: Planejamento (inclui o estágio da previsão) e Execução (inclui os estágios do lançamento, arrecadação e recolhimento). O comando da questão pede “... primeira e a última etapa da realização da receita orçamentária". Portanto, o primeiro estágio da etapa da realização (execução) da receita é o lançamento e o último é o recolhimento, conforme a referida lei.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2895538
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os limites máximos com despesas de pessoal para cada poder, no município são:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 19. Para os fins do disposto no , a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

     Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

     I - na esfera federal:

            a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os  e  e o , repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;                  

            d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

     II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

            d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

  • Gab. A

    LIMITES MÁXIMOS COM DESPSA DE PESSOAL:
        --> 50% para a União:
        --> 60% para Estados e Municípios. 
    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Na União, será assim distribuído:                     Nos Estados, do seguinte:                        Nos Municípios:
      --> 40,9% para o Executivo.                                 --> 49% para o Executivo.                           --> 54% para o Executivo.
      --> 6% para o Judiciário                                       --> 6% para o Judiciário.                              --> 6% para o Legislativo + TCM
      --> 2,5% para o Legislativo + TCU.                       --> 3% para o Legislativo + TCE.                        60%
      --> 0,6% para o MPU.                                          --> 2% para o MPE                                                                                                       50%                                                                   60%

     

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  • 60% (sessenta por cento) no total, sendo: 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver, e 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.

    Letra A)

  • Complementando...

    Como o enunciado trata-se dos municípios, não existe poder judiciário neles... Então daria para eliminar aa alternativas D e E.

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    De acordo com art. 19, LRF: “Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento)".


    De acordo com art. 20, III, LRF: “Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    III - na esfera municipal:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.


    A alternativa B está com o percentual total incorreto. Já a alternativa C, o percentual total está correto, porém a repartição dos percentuais está incorreto. Na alternativa D, os percentuais são autorizados para os Estados. A alternativa E encontra-se toda incorreta.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2895541
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para municípios com menos de cinquenta mil habitantes, o prazo para divulgação do Relatório de Gestão Fiscal é

Alternativas
Comentários
  • LRF,art63

    RGF= a cada quadrimestre

    RGF para municípios pqnos(<50.000Hab)=semestralmente

  • Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil
    habitantes optar por:
    I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4º do art. 30 ao final do semestre;
    II - divulgar semestralmente:
    a) (VETADO)
    b) o Relatório de Gestão Fiscal;
    c) os demonstrativos de que trata o art. 53;

    Ou seja, na questão ter: o prazo para divulgação do Relatório de Gestão Fiscal poderá ser

  • Questão sobre os instrumentos de transparência da gestão fiscal, estabelecidos pela LRF.

    A LRF reforçou o princípio da transparência, abrangendo todo o planejamento (planos, diretrizes orçamentárias e orçamentos) até a execução dos programas e divulgação de resultados obtidos.

    Nesse contexto, a LRF define os instrumentos de transparência da gestão fiscal: planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF); e as versões simplificadas desses documentos.

    Dica! É muito comum cair em prova as diferenças entre os dois Relatórios. Uma das dicas que sempre dou é decorar que o RGF traz comparações com os limites da LRF, enquanto que o RREO traz o Balanço Orçamentário e demonstrativos diversos. O RGF só traz demonstrativos no último quadrimestre.

    A questão trata exatamente da periodicidade de divulgação do RGF para municípios com menos de cinquenta mil habitantes. Vejamos a LRF combinando os art. 54 e 63:

    "Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por:

    II - divulgar semestralmente:

    b) o Relatório de Gestão Fiscal;"

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o prazo de divulgação do RGF é, em regra, quadrimestral.

    B) Errado, vide alternativa A.

    C) Errado, vide alternativa A.

    D) Errado, vide alternativa A. O prazo do RREO que é bimestral.

    E) Certo, como vimos, o prazo para divulgação para municípios com menos de cinquenta mil habitantes poderá ser semestral.

    Atenção! Aqui temos uma imprecisão da banca. Pois o prazo especial de divulgação semestral é apenas para os municípios que optarem nesse sentido. Mas como não tem alternativa melhor que essa, podemos marcar essa opção.  
     

    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2895544
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, no seu art. 22, parágrafo único, há um limite prudencial para despesas com pessoal, que proíbe concessão de reajuste ou adequação de remuneração, bem como contratação de hora extra. O limite municipal é:

Alternativas
Comentários
  • Art22 limite prudencial = 95% dos limites estabelecidos no Art.20

    limite municipal ->6% legislativo+TCM *95%=5,7%

                             ->54% executivo *95%=51,3%

  • Basta saber que no municipio o limite é 60%; A unica alternativa que somados os poderes da 60% é o gabarito B

  • GABARITO B

    UNIÃO - (5 letras) - 50%

    ESTADOS E MUNICÍPIOS - 60%

    Só com isso resolvi a questão.

  • EXISTEM 3 LIMITES:

    LIMITE LEGAL "art 20 LRF"

    UNIÃO: 50% , DISTRIBUÍDOS: LEG 2,5%, JUD 6%, EXEC 40,9%, MP 0,6%

    ESTADOS: 60%, DISTRIBUÍDOS: LEG 3%, JUD 6%, EXEC 49% , MP 2%

    MUNICÍPIOS: 60%, DISTRIBUÍDOS: LEG 6%, EXEC 54%

    LIMITE ALERTA: 90% DO LIMITE LEGAL.

    LIMITE PRUDENCIAL: 95% DO LIMITE LEGAL

    95% DE 54 = 51,30

    95% DE 6 = 5,70

    GABARITO B

  • Alerta Prudencial: 95% do limite permitido pela LRF,

    Limite despesa com pessoal para os Municipios: 60% s/ RCL, este dividido em 54% para o Executivo e 6% para o Legislativo.

    95% s/ 54% = 51,30

    95% s/ 6% = 5,70

    RESPOSTA: B

  • Para mim não faz sentido, isto é com base nos limites que aprendi que existe para cada ente. Algum professor responde explica por favor?

  • Vamos analisar a questão:

    O assim chamado LIMITE PRUDENCIAL, do artigo 22, é um percentual aplicado sobre o limite para as despesas com pessoal apresentado no artigo 20. Os artigos 19 e 20 trazem limites para os Poderes e para os entes, União, Estados, DF e Municípios, tendo por base a Receita Corrente Líquida - RCL. Vejamos:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
    I - União: 50% (cinqüenta por cento);
    II - Estados: 60% (sessenta por cento); 
    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
    ...
    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:
    ...
    III - na esfera municipal: 
    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver; 
    b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.
    ...
    Art. 22.  ...
    Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, o vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    Assim aplicando-se a porcentagem de 95% sobre 54% e 6%, respectivamente Executivo e Legislativo, temos:

    - Executivo: 51,30% da RCL (95% de 54%); e
    - Legislativo, 5,7% da RCL (95% de 6%).


    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2895547
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Por meio dos critérios estabelecidos na LDO, há limitação de empenho quando as receitas previstas não se concretizarem. No entanto, ocorrem exceções, de acordo com o § 2° do art. 9° da LRF:

Alternativas
Comentários
  • Serviços da dívida é o nome que damos para os juros que um órgão, por exemplo, paga, religiosamente, por ter contraído uma dívida.

    A Lei 101 determina que o órgão pare de efetuar gastos se ele perceber que a receita futura não irá comportar as despesas. Contudo, o pagamento dos juros da dívida (chamados de serviços da dívida) não entrará nessa limitação de empenho, haja vista que, se isso fizesse, a dívida explodiria (juros comendo em cima de juros), e a situação financeira ficaria ainda mais caótica.

    Lei 101:

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Resposta: Letra A.

  • Não pode dar o calote, meu parça. Pode faltar comida. Pode faltar previdência. Mas os serviços da dívida continuam lá. Intactos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gab. A

    Não serão objeto de limitação:

    Despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Art. 9 § 2 Lei 101 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Alguém comenta a alternativa E ?

    Indiquem para comentário!

  • Kauê Gonçalves Coresma, eu eliminei a letra E pelo simples fato de que as despesas de exercícios anteriores sequer são empenhadas(foram reconhecidas). Por isso deduzi que não entram na exceção! Essa foi a minha linha de raciocínio.

  • Gab A

    Chutei essa também pelo simples fato das demais não haver lógica, na leitura da LRF.

    Art.9, LRF

    Regra é limitação de empenho, CASO a realização da receita poderá NÃO COMPORTAR o cumprimento das metas.

    Exceção: não serão objeto de limitação = despesas de obrigações constitucionais e pagamento de serviço da dívida

  • DOS não sofre limitação de empenho:

    Despesas ressalvadas pela LDO +

    Obrigações constitucionais ou legais +

    Serviços da Dívida.

    Fonte: Meu caderno e § 2° do art. 9° da LRF.

  • O DOS não sofre limitação de despesa/empenho

    ·        Despesas ressalvadas pela LDO;

    ·        Obrigações constitucionais;

    ·        Serviços da dívida.

  • Vejamos o dispositivo citado no comando da questão:


    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
    ...
    § 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Assim, as exceções para a limitação de empenho oriundo da não realização de receitas são:

    - despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente;
    - despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida; e
    - as ressalvadas pela LDO.


    Gabarito do professor: Letra A.

  • GAB A

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 177, de 2021).

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000


ID
2895550
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar e constituirão

Alternativas
Comentários
  • A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

    http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces

    A ELE a Gloria!!!!!

  • Os restos a pagar são ligeiros. A dívida flutuante é mais ligeira (até 12 meses). A dívida fundada é uma âncora (afunda). Mais consolidada.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gab. E

    DÍVIDA FLUTUANTE -> Visa atender insuficiências de caixas ou administrar bens e valores de terceiros.
    Faz parte da dívida flutuante:

      --> Operações de crédito por antecipação de receita.
      --> Restos a pagar.
      --> Emissão de papel moeda ou moeda fiduciária.
      --> Serviços da dívida a pagar.
      --> Depósitos.

    Prazo: em regra são dívidas de curto prazo, até 12 meses.

    Você sabia?
    - O prazo para resgate da dívida flutuante pode ser de longo prazo. Sim, pode, no caso dos cauções. 

  • Fiquei com uma dúvida, pois na página 459 do livro Manual Completo de Contabilidade Pública - 3ª Ed. do Deusvaldo e Marcio, diz que " Em sentido amplo, a dívida pública no Brasil compreende a dívida interna e externa (fundada e flutuante)..."

    Portanto eu entendi que a dívida externa seria igual a dívida flutuante, ficando em dúvida em duas alternativas! A e E.

    Alguém pode me ajudar?

  • Fiquei com uma dúvida, pois na página 459 do livro Manual Completo de Contabilidade Pública - 3ª Ed. do Deusvaldo e Marcio, diz que " Em sentido amplo, a dívida pública no Brasil compreende a dívida interna e externa (fundada e flutuante)..."

    Portanto eu entendi que a dívida externa seria igual a dívida flutuante, ficando em dúvida em duas alternativas! A e E.

    Alguém pode me ajudar?

  • Prezados,

    Resumo:

    A - Errada - Dívida externa é o somatório dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo

    B - Errada - Dívida Ativa é quando alguém deixa de pagar seu débito com a Prefeitura no prazo de vencimento, esse débito é inscrito em dívida ativa e a cobrança será feita pela Procuradoria Geral do Município por meios judiciais ...

    C - Errada - As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) referem-se às dívidas reconhecidas para as quais não existe empenho inscrito em Restos a Pagar, seja pela sua anulação ou pela não emissão da nota de empenho no momento oportuno

    D - Errada - Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    E - Correta - dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.


ID
2895553
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As variações patrimoniais podem ser classificadas em quantitativas e qualitativas. As variações qualitativas são aquelas que

Alternativas
Comentários
  •  quantitativas =aumenta ou diminui o PL

    qualitativas=não afeta o PL

  • O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) dispõe que "as variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o resultado".

    => As variações patrimoniais quantitativas decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

    => Já as variações patrimoniais qualitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.

    Assim, as variações quantitativas correspondem a fatos modificativos e, as variações qualitativas, a fatos permutativos.

    fonte: http://contabilidadenosetorpublico.blogspot.com/2013/01/variacao-quantitativa-e-variacao.html

  • Gab. B

    O que são as variações patrimoniais? São transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais do ente público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o resultado. Elas podem ser quantitativas ou qualitativas:
     

    --> As variações patrimoniais quantitativas: aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.
     

    --> Variações patrimoniais qualitativas: alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

  • very good.

  • easy breezy

  • Essa questão exige conhecimentos das Variações Patrimoniais.

    Vamos relembrar que: 

    Variações Patrimoniais podem ser entendidas como quaisquer alterações nos elementos patrimoniais (bens, direitos e obrigações), que podem implicar ou não modificações do patrimônio líquido. As Variações Patrimoniais podem ser classificadas em:

    - Variações Patrimoniais Qualitativas são decorrentes de fatos administrativos permutativos, ou seja, que alteram a composição dos elementos do patrimônio sem impactar o patrimônio líquido.

    - Variações Patrimoniais Quantitativas são decorrentes de fatos administrativos modificativos, ou seja, aqueles que provocam alteração nos elementos do patrimônio E que impactam o patrimônio líquido. Dividem-se em Aumentativas (quando aumentam o PL) e Diminutivas (quando reduzem o PL).

    Da definição de Variações Patrimoniais Qualitativas, tem-se que apenas a alternativa B corresponde à definição acima. Além disso, as alternativas A, C e E correspondem a Variações Patrimoniais Quantitativas e a alternativa D não faz sentido.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2895556
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As operações de crédito com prazo inferior a doze meses, com receitas previstas no orçamento, devem ser consideradas como:

Alternativas
Comentários
  •  A LRF sobre a dívida fundada ou consolidada conceitua:

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

    § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.  

  • Gab. C

    DÍVIDA FUNDADA / CONSOLIDADA

    Tem por finalidade atender desequilíbrios orçamentários e financeiros, assim como financiar obras e serviços públicos.

    • Em regra: Dívidas superiores a 12 meses.
    • Exceção: Operações de créditos inferiores a 12 meses que têm as receitas previstas no orçamento.
    • É registrada como despesa corrente.

     


ID
2895559
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, é tipo de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Tipos de Licitação:

    -Menor preço;

    -Melhor técnica;

    -Técnica e preço;

    -Maior lance ou oferta.

    Fonte: lei 8.666 Art. 45

  • Lembrando que existe diferença entre tipos de licitação e modalidades de licitação:

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    Art. 45, § 1  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:              

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

    Qualquer erro, só informar no privado que corrijo. 

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas". Augusto Cury

  • GAB- E

  • Gab - E

    Complemento aos comentários, caso alguém (assim como eu) tenha marcado a letra C.

    O sistema de registro de preços (SRP), ainda que esteja previsto na Lei n. 8.666/1993, não se trata de uma nova modalidade de licitação, mas sim de um procedimento utilizado com a finalidade de garantir a eficiência nas aquisições da administração pública.

  • Menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    Melhor técnica;

    Técnica e preço.

    Maior lance ou oferta - nos casos de  alienação  de bens ou concessão de direito real de uso.     

  • GABARITO E

    Complemento:

    1.      Características do REGISTRO DE PREÇOS:

    a.      Art. 15, II da Lei 8.666/1993 estabelece que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através de sistema de registro de preços;

    b.      O SRP não é uma modalidade, nem tipo de licitação como as previstas na  e no art. 1° da . Mas é uma maneira de realizar aquisições de bens e contratações de serviços de forma parcelada. Isso porque no SRP a Administração Pública não fica obrigada a contratar;

    c.      Será utilizada somente nas modalidades CONCORRÊNCIA e PREGÃO, que deverão usar o tipo Menor Preço. Exceção: na modalidade Concorrência, o tipo Técnica e Preço, desde que presentes os pressupostos do art. 46, (serviços de natureza predominantemente intelectual) ou art. 45, § 4º (bens e serviços de informática), ambos da Lei 8.666/93.

    d.      Prazo de validade da ata não será superior a 12 meses, incluídas eventuais prorrogações;

    e.      Contratações frequentes e/ou futuras contratações;

    f.       Âmbito federal não poderá adotar ata estadual ou municipal, o contrário poderá;

    g.      Regulamentado por DECRETO;

    h.      A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei No 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei N°10.520, de 200;

    i.        Quando possível, será informatizado;

    j.        A ata é vinculativa, obrigacional, compromisso para a futura contratação;

    k.      Não é necessário indicar a dotação orçamentária;

    l.       Vedada a alteração dos quantitativos.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Modalidade não é tipo!

  • Lei de Licitações:

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Os tipos de licitação encontram-se arrolados no art. 45, §1º, da Lei 8.666/93, de seguinte teor:

    "Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1o  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso."

    Como daí se depreende, a única alternativa que, de fato, contempla um dos tipos de licitação é aquela indicada na letra "e".


    Gabarito do professor: E

  • Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    Art. 45

    § 1º Constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    Menor preço

    Melhor técnica 

    Técnica e preço

    Maior Lance ou Oferta


ID
2895562
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da receita orçamentária é subdividida em números com código decimal composto por

Alternativas
Comentários
  • C.O.E.DDDD.T

  • Gab. B

    A classificação por natureza da receita possui 8 dígitos, são eles.

       1° - Categoria econômica;
       2° - Origem;
       3° - Espécie;
       4° a 7° - Desdobramento p/ identificação de peculiaridades;
       8° - Tipo.

    COE 4D T

     

  • Lembre-se de que esta é a classificação por natureza da receita.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Lembrando que:

    -- Nas receitas correntes ainda não há classificação para o número 8;

    -- Nas receitas de capital ainda não há classificação para os números de 5 a 8;

  • Só lembrando que são 8 dígitos e 6 NÍVEIS;

  • são 8 dígitos e 6 NÍVEIS 

  • GAB B CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA = COEDT 1º = CATEGIRIA ECONÔMICA 2º = ORIGEM 3º = ESPÉCIE 4º ao 7º = DESDOBRAMENTO P/ IDENTIFICAÇÃO DE PECULIARIDADES DA RECEITA 8º = TIPO AVANTE!
  • Estudante Solitário Ilário kkkkkkkk
  • Ainda bem que eu não errei na prova... Errei aqui e já fiquei com ódio, se tivesse errado na prova cairia dura de desgosto... kkkkkkkkk

  • Quem lembrou disto, não teve problemas na questão:

    C O E DDDD T

    Ou

    C O E 4D T

    São 4 letras “D” (ou então “4D”) porque o nível de “desdobramentos para identificação de

    peculiaridades da receita” possui 4 dígitos.

    Agora é só contar: 1 + 1 + 1 + 4 + 1 = 8 dígitos.

    Repare:

    Gabarito: B

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e da Portaria Int. 163/2001.


    Observe o item 3.2.1, pág. 33 do MCASP:

    “O § 1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita, mencionados no art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal. Convencionou-se denominar este código de natureza de receita.


    Em âmbito federal, a codificação da classificação por natureza da receita é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Já para estados e municípios, é feita por meio de Portaria Interministerial (SOF e STN).


    Importante destacar que essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.


    Assim, a natureza de receita é a menor célula de informação no contexto orçamentário para as receitas públicas; por isso, contém todas as informações necessárias para as devidas alocações orçamentárias.


    Na União, para o exercício de 2016, incluindo a elaboração do Orçamento, entrou em vigor a nova estrutura de codificação das Naturezas de Receita, de forma a prover melhorias na estrutura de formação dos códigos da classificação, aplicando lógica integralmente voltada para a gestão das receitas orçamentárias. A nova codificação estrutura os códigos de forma a proporcionar extração de informações imediatas, a fim de prover celeridade, simplicidade e transparência, sem a necessidade de qualquer procedimento paralelo para concatenar dados.


    Tal alteração foi estabelecida pela Portaria nº 05, de 25 de agosto de 20159, que também determinou que os desdobramentos específicos para atendimento das peculiaridades de estados, Distrito Federal e municípios serão promovidos pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. Ressalta-se que para os referidos entes, tal codificação é válida a partir do exercício financeiro de 2018, inclusive no que se refere à elaboração do respectivo projeto de lei orçamentária (que é elaborado durante o exercício de 2017).


    A estrutura da nova codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. A associação é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos, cujas posições ordinais passam a ter o seguinte significado:




    Quando, por exemplo, o imposto de renda pessoa física é recolhido dos trabalhadores, aloca-se a receita pública correspondente na natureza de receita código “1.1.1.3.01.1.1", segundo esquema abaixo:




    Como se depreende do nível de detalhamento apresentado, a classificação por natureza é a de nível mais analítico da receita; por isso, auxilia na elaboração de análises econômico-financeiras sobre a atuação estatal.


    A Portaria Int. 163/2001 trata o código da seguinte forma:

    “Art. 2 - A classificação da receita, a ser utilizada por todos os entes da Federação, consta do Anexo I desta Portaria, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades.

    § 4º - O código de oito dígitos numéricos de que trata este artigo é denominado Código de Natureza de Receita Orçamentária e possui a estrutura “a.b.c.d.dd.d.e", onde:

    I - “a" corresponde à Categoria Econômica da receita;

    II - “b" corresponde à Origem da receita;

    III - “c" corresponde à Espécie da receita;

    IV - “d" corresponde a dígitos para desdobramentos que permitam identificar peculiaridades ou necessidades gerenciais de cada natureza de receita; e

    V - “e" o Tipo da Receita, sendo: (...)".


    Portanto, o código atual da receita orçamentária é conhecido como C.O.E.D.DD.D.T, que contém 8 dígitos. A banca cobrou entendimento tanto do MCASP quanto da Portaria Int. 163/2001.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2895565
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Patrimonial, o ativo é classificado em ativo financeiro e ativo permanente, conforme o art. 105 da Lei n° 4.320/1964. O ativo permanente compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

                                                 BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO E PASSIVO

    ATIVO
    --> Financeiro: créditos e valores realizáveis independente de autorização oramentária e valores numerários.
    --> Permanente: bens, créditos e valores que dependem de autorização legislativa para mobilização ou alienação.


    PASSIVO
    --> Financeiro: dívida fundada + outros pagamentos que não dependem de autorização orçamentária
    --> Permanente: dívida fundada + outras dívidas que dependem de autorização legislativa para amortização ou resgate.

  • Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. (A)

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. (C)

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária. (B)

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. (D)

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

  • very good.

  • Macete

    Permanente => depende

    "O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa."


ID
2895568
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas empenhadas que não foram liquidadas no final do exercício devem ser inscritas em

Alternativas
Comentários
  • A norma legal ainda determina em seu Art. 36:

    Deste modo, a despesa orçamentária empenhada que não for paga até o dia 31 de dezembro, final do exercício financeiro, será considerada como Restos a Pagar, para fins de encerramento do correspondente exercício financeiro. Uma vez empenhada, a despesa pertence ao exercício financeiro em que o empenho ocorreu, onerando a dotação orçamentária daquele exercício.

    Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.

    Já os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada.

    Deus e bom.

  • Gab. D

    RESTOS A PAGAR: despesas empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício financeiro (31/12). Podem ser classificados em:

    • NÃO PROCESSADOS: despesas que foram apenas empenhadas, ainda falta liquidar para posterior pagamento.

    • PROCESSADOS: despesas empenhadas e liquidadas, aguardam pagamento.
  • Empenhou e liquidou, mas não pagou = Restos a pagar processados.

    Empenhou, mas não liquidou e nem pagou = Restos a pagar não processados.

    Se liga, meu parça: a principal diferença entre eles é o estágio da liquidação da despesa.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • As despesas empenhadas que não foram liquidadas no final do exercício devem ser inscritas em

    D - Restos a Pagar Não Processados

  •  

    restos a pagar não processados.

  • RESTOS A PAGAR PROCESSADOS = empenho e liquidação ocorrerão no mesmo ano.

    RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS= apenas empenhada.

    LETRA D.

  • Os Restos a Pagar são despesas que foram empenhadas, mas não foram pagas até o dia 31

    de dezembro. Empenhou, mas não pagou? Restos a pagar!

    Agora,

    Se a Administração Pública somente empenhou, não liquidou e não pagou:

    chamaremos isso de Restos a Pagar Não Processados – RPNP (porque não passou

    pelo estágio da liquidação);

    Se a Administração Pública empenhou, liquidou, mas não pagou: chamaremos isso de

    Restos a Pagar Processados – RPP (porque passou pelo estágio da liquidação).

    Portanto, as despesas empenhadas que não foram liquidadas no final do exercício devem ser

    inscritas em restos a pagar não processados, porque não passaram pelo estágio da liquidação.

    Gabarito: D

  • Empenhou e liquidou, mas não pagou = Restos a pagar processados.

    Empenhou, mas não liquidou e nem pagou = Restos a pagar não processados.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata de RESTOS A PAGAR. Esse assunto se encontra no contexto da DESPESA PÚBLICA. Está disciplinada na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Os Restos a Pagar (RP) estão dispostos no art. 36 da Lei nº 4.320/64, como segue:

    “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".

    É importante ter conhecimento de quais são os estágios da execução da despesa, pois a banca costuma “misturar" o entendimento desses estágios. Conforme item 4.4.2, pág. 98, do MCASP, a execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. Nessa ordem.

    Observe o item 4.7, da pág. 121 do MCASP:


    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação)".


    Entende-se que restos a pagar não processados (RPNP) são despesas que foram empenhadas, mas não foram liquidadas e não pagas no exercício.


    Os restos a pagar processados (RPP) são despesas que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram pagas no exercício.


    Então, os RP dividem-se em RPNP e RPP.


    Portanto, quando uma despesa empenhada NÃO é liquidada e nem paga, essas despesas devem ser inscritas em RPNP.


    As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) são despesas cujas obrigações se referem a exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, que não foram sequer empenhadas ou tiveram seus empenhos cancelados. As demais alternativas não guardam relação com a questão.



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2895571
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais são classificados em:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei nº 4.320/64 são de três tipos: suplementares, especiais e extraordinários.

    Deus abençoe

  • Gab. A

    Os créditos adicionais se classificam em:

    SUPLEMENTARES: reforça dotação já existente.

    ESPECIAIS: usado para atender uma despesa sem dotação específica.

    EXTRAORDINÁRIOS: visa atender despesas urgentes e imprevisíveis.

    Você sabia?

    Os créditos adicionais podem representar uma alteração quantitativa ou qualitativa no orçamento: o crédito suplementar representa uma alteração quantitativa. Já os especiais e extraordinários uma alteração qualitativa.

  • Suplementares (dá uma forcinha; reforça); Especiais (cria algo novo); Extraordinários (corre que deu ruim).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • suplementares, especiais e extraordinários.

  • São três os “tipos” de créditos adicionais:

    Suplementares;

    Especiais; e

    Extraordinários.

    Só precisava saber disso para resolver a questão!

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".

     

    Portanto, os créditos adicionais são classificados em suplementares, especiais e extraordinários. As demais alternativas não guardam relação com a questão.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2895574
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Equipara(m)-se à operação de crédito e está(ão) vedada(s), de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

            I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no ;

            II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

            III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

            IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

  • GABARITO A

    ART 37, LRF: Equipara-se a operações de crédito e estão vedados:

    I- captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do dispositivo no § 7º do art 150 da CF.

    art 150, § 7º- CF: A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 

  • Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.       Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

           Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

           I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no ;

           II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

           III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

           IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

  • Equipara(m)-se à operação de crédito e está(ão) vedada(s), de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal:

    A) a captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou de contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido. CERTO Art. 37 LRF: I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no 

    B) o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços. ERRADO Art. 37 II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

    C) a emissão e o aceite de título. ERRADO Art. 37 III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes

  • A questão versa sobre o art. 37 da LRF, que dispõe sobre transações equiparadas a operações de crédito e que são vedadas. Vamos relembrá-las:

    Numa leitura do quadro acima e dos itens da questão, podemos perceber que a alternativa A) está correta (conforme dispõe a LRF, art. 37, I) e as demais sequer fazer sentido, dispensando outros comentários.

    Gabarito: LETRA A

  • A questão trata de OPERAÇÕES DE CRÉDITO, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000 - LRF).


    Observe o art. 29, III, LRF: “Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    III - operação de créditocompromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros".


    De acordo com art. 29, §1º, LRF: “ Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16".


    Segue o art. 37, LRF: “Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7º do art. 150 da Constituição;

    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços".


    A banca cobrou o entendimento do art. 37 da LRF. Portanto, gabarito alternativa A. As demais alternativas são consideradas operações de crédito e não estão vedadas.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2895577
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa orçamentária não efetiva é aquela que,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

                                             CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA - QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL

    --> Despesa efetiva: reduzem a situação líquida patrimonial do Estado, provocando um fato contábil modificativo diminutivo.
    --> Despesa não efetiva: não provocam alteração na Situação Líquida Patrimonial do Estado.
     

    Material de AFO à venda em breve, solicite o seu!

  • Não efetiva = Não altera o patrimônio líquido.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”.

    Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

  • Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na

    situação patrimonial líquida em: efetiva ou não efetiva. A pergunta aqui é:

    Houve alteração no patrimônio líquido?

    Se a resposta for:

    Sim: trata-se de despesa efetiva;

    Não: trata-se de despesa não efetiva.

    Bastava lembrar disso para resolver a questão, quer ver?

    Só com isso você já lembra que as despesas não efetivas não alteram a situação líquida

    patrimonial da entidade, certo?

    Agora olhe para as alternativas. A alternativa A diz que a situação líquida patrimonial seria

    reduzida, a alternativa C diz que seria aumentada, a alternativa D nem fala em a situação líquida

    patrimonial. E a alternativa E diz que essa entrada não é registrada pelo sistema patrimonial, o que

    não é verdade, pois podemos ter entradas e saídas registradas no sistema patrimonial sem que a

    situação líquida patrimonial seja alterada, basta realizar um fato permutativo.

    Só sobrou a alternativa B, que diz exatamente isso! Mas só para confirmar, olha só a definição

    dada pelo MCASP 8ª edição: despesa orçamentária não efetiva: aquela que, no momento da sua

    realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    E aí, a questão foi retirada ou não do MCASP?

    Demais!

    Gabarito: B