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Prova VUNESP - 2019 - Câmara de Serrana - SP - Controlador Interno


ID
3161179
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o texto: "Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público."

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3161182
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

A frase “E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos.” refere-se à seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

    ? ?E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos.? ? temos o pronome demonstrativo "isso" com valor anfórico, ele retoma a seguinte ideia apresentada anteriormente: Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias [...]

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ID
3161185
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Conforme opinião do autor, constitui um dos mais importantes dilemas da atualidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto: E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

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  • Assertiva b

    a necessidade de contenção do aumento populacional, visando atenuar a exploração dos recursos naturais, e as consequências econômicas dessa medida.


ID
3161188
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Considere as frases:

•  No plano biológico, a reprodução é um imperativo...
•  A paternidade também encerra dimensões culturais...
•  ... do ponto de vista estritamente econômico...

As expressões destacadas nas frases têm como sinônimos adequados ao contexto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    "• No plano biológico, a reprodução é um imperativo... • A paternidade também encerra dimensões culturais... • ... do ponto de vista estritamente econômico..."

    uma imposição; (=uma autoridade, obrigação)

    contém; (sentido de trazer)

    precisamente. (=exatamente, rigorosamente)

  • GABARITO: LETRA A

    Imperativo: que impõe, que obriga; lembra-se dos verbos no imperativo, logo, ficamos mais perto da nossa resposta.

    Encerrar: por em lugar fechado, conter, guardar;

    Estritamente: de maneira exata, precisa.

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  • GABARITO: A.

     

    ✦ imperativo = que acentua o caráter de mando, de autoridade, ou que exprime uma ordem; autoritário.

    ✦ encerrar = conter em si, incluir, compreender

    ✦ estritamente = de forma rigorosa, precisa; exatamente, rigorosamente.

  • Comentário: Essa é uma questão em que basicamente deve-se encontrar, entre as alternativas dispostas, os sinônimos dos termos em negrito nas frases do enunciado. No entanto, uma maneira mais simples e rápida de resolver esse problema e, assim, poupar tempo é observando, em todas as alternativas, qual ou quais se adéquam ao sentido de “imperativo", que está presente no primeiro item a ser analisado. Ora, “imperativo" é o mesmo que uma ordem, um dever, uma imposição, uma obrigação. Percebemos que já a letra A apresenta um dos sinônimos correspondentes (imposição). Se as outras quatro alternativas não trouxerem um sinônimo adequado da palavra “imperativo", já temos a opção correta na letra A.

     Na letra B, a palavra propósito significa finalidade, intento, intenção. Ou seja, é algo que pode ou não ser concretizado, diferentemente de um imperativo, que deve ser obrigatoriamente conseguido. Já, na letra C, estímulo é sinônimo de animação, motivação para fazer algo, e não de obrigação de se fazer algo. Obsessão, palavra que inicia a alternativa D, é o mesmo que atração intensa, fixação por algo, o que também difere do sentido de algo que deve ser feito de forma obrigatória. Por fim, o termo afirmação, na letra E, tem o sentido de um enunciado, de uma assertiva, de uma declaração que se faz sobre algo ou alguém.

    Sendo assim, constatando que somente a letra A traz um sinônimo adequado para a palavra imperativo, conclui-se que ela é a opção correta. É importante ainda observar que questões desse tipo podem ser resolvidas sem mesmo consultar o texto de apoio como um todo e também – e isso é o mais interessante – sem sequer destrinchar todos os itens que compõem as alternativas.

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3161191
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

A frase do quarto parágrafo “Hoje, contudo, crianças ficaram caras.” estabelece, em relação ao que é enunciado no parágrafo anterior, relação com sentido de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “Hoje, contudo, crianças ficaram caras.”

    "contudo" introduz ideia de adversidade, oposição, sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas adversativas. (todavia, porém, mas)

  • GABARITO: LETRA C

    Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo, crianças ficaram caras.

    ? Conjunção coordenativa adversativa ? responsável por contrastar ideias apresentadas anteriormente ou causar uma relação de adversidade entre os períodos.

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ID
3161194
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.” expressa circunstância de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.”

    (i) Veja que o até está incluindo a democracia está incluída entra as instituições. (inclusão)

    (ii) "Até" representa (tempo). "filhos eram um ativo econômico" até ... o começo do século. (Tempo)

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.? ? temos uma palavra denotativa de inclusão, a qual equivale a "inclusive".

    ? ?Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.? ? indica uma delimitação temporal, até aquele tempo (começo do século 19).

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  • Assertiva A

    inclusão e de tempo, respectivamente.

  • Essa questão requer conhecimento acerca das classes gramaticais e o valor morfossintático do conectivo até.

    Em “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso", até é uma palavra denotativa (= focalizador) de inclusão. Pode ser substituída por “inclusive" e “também".

    Já em Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico", até é preposição compondo uma locução adverbial de tempo. Nesse caso, a palavra até exprime uma circunstância temporal.

    Logo, a alternativa correta é a (A).


    Gabarito da professora: Alternativa A.


ID
3161197
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o pronome que substitui a expressão destacada está em conformidade com a norma-padrão de uso e de colocação dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. / A pergunta do título lhes comporta. ⇢ comporta alguma coisa, temos um transitivo direto, não podendo ser incluído "-lhes". O correto é "comporta-os."

    B) A paternidade também encerra dimensões culturais... / A paternidade também encerra-lhes... ⇢ encerra alguma coisa, o verbo é transitivo direto. No objeto direto emprega-se o pronome oblíquo "as". O correto é "as encerra".

    C) ... demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. / ... demoram muito até começar a trazer-nas. ⇢ O verbo é terminado em -r, assim o correto é incluir o -la (-r + "as" = "-las"). O correto é "trazer-las".

    D) Para assegurar a sustentabilidade... / Para lhe assegurar... ⇢ mesmo caso da "c". O correto é "Para assegurá-la..."

    E) ... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las... ⇢ Gabarito

  • GABARITO: LETRA E

    A) A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. / A pergunta do título lhes comporta. >>> Comporta alguma coisa, logo não pode ser usado o pronome "lhe", o qual substitui um objeto indireto, no caso da assertiva o termo em destaque é um objeto direto. >>>A pergunta do título comporta os comporta.

    B) A paternidade também encerra dimensões culturais... / A paternidade também encerra-lhes...>>> Encerra alguma coisa, logo não pode ser usado o pronome "lhe", o qual substitui um objeto indireto, no caso da assertiva o termo em destaque é um objeto direto. >>>A paternidade também as encerra.

    C)... demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. / ... demoram muito até começar a trazer-nas. >>> Quem traz, traz alguma coisa. Verbos terminados em: r,s,z --- cortam-se essas letras e usa-se: lo(s), la(s) >>> demoram muito até começar a traze-los

    D) Para assegurar a sustentabilidade... / Para lhe assegurar... >>> Quem assegura, assegura alguma coisa, logo não pode ser usado o pronome "lhe", o qual substitui um objeto indireto, no caso da assertiva o termo em destaque é um objeto direto. >>> Para assegura-lá ou a assegurar.

    E)... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las... >>> Manter alguma coisa.

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  • Assertiva E

    ... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...

  • Verbos terminados em R,S,Z substitua por lo,las, los,las

  • Fundamento. Explico.

    Questão passível de anulação.

    Malgrado a assertiva (e) ser a mais correta, penso que a próclise neste caso deve prevalecer.

    Nossa sugestão é que a frase ficasse deste modo: ficaria muito difícil as manter, dado que há um advérbio antes, o que atrai próclise.

  • DIFICIL é adverbio kkkk


ID
3161200
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em cuja redação há emprego de palavra ou expressão em sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    “ Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico...” 

    suicídio ⇢ esta em sentido denotativo/sentido próprio, ou seja, significa tirar a própria vida/se matar.

  • GABARITO: LETRA E

    Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico...

    Lembrando: linguagem figurada --- CONotativa --- CONto de fadas

    linguagem sentido próprio --- Denotativa --- Dicionário.

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  • Assertiva e

    Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico...


ID
3161203
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita da frase do texto atende à norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) Dimensões culturais, econômicas e emocionais, também se encerram, na paternidade. culturais, econômicas e emocionais é o sujeito composto do verbo encerram, assim não se separa sujeito do verbo -> "na paternidade" introduz uma ideia de lugar, sendo assim um adjunto adverbial. Logo, não é introduzido por vigulas. 

    B) Colaboravam desde cedo, para o bem-estar, da família, ajudando nos trabalhos domésticos. Temos 3 adjuntos adverbiais "desde cedo", "para o bem-estar da família", "ajudando nos trabalhos domésticos". O termo "da família" é um adjunto adnominal de "bem-estar", logo não pode ser separado por virgula.

    C) Crianças, por demorarem muito a contribuir economicamente com os pais, ficaram caras. Gabarito.

    D) A criação de filhos, perdeu a condição de bem privado, passando a ser um bem público. Separou sujeito do verbo "A criação de filhos".

    E) Embora traga recompensas emocionais, o custo da paternidade, é alto para os genitores. Não separa sujeito do verbo por vírgula.

  • GABARITO: LETRA C

    Crianças, por demorarem muito a contribuir economicamente com os pais, ficaram caras.

    ? Oração intercalada separa por vírgulas, está correto.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    Crianças, por demorarem muito a contribuir economicamente com os pais, ficaram caras.

  • na moral, quando acerto uma questão deste tipo, eu fico é triste, pois bem diferente dos demais, e isso não é bom.

  • na moral, quando acerto uma questão deste tipo, eu fico é triste, pois bem diferente dos demais, e isso não é bom.

  • na moral, quando acerto uma questão deste tipo, eu fico é triste, pois bem diferente dos demais, e isso não é bom.

  • Se o autor é quem fez o texto ele é o autor e não o leitor

  • Se o autor é quem fez o texto ele é o autor e não o leitor


ID
3161206
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Com a substituição do verbo destacado na frase “ ... são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.”, a redação atende a norma-padrão de regência verbal em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) ... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos. ⇢ percebemos algo, temos um transito direto, assim não devemos incluir (à).

    B) ... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos. ⇢ quem constatou constatou alguma coisa, transitivo direto. Frase correta. 

    C) ... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos. ⇢ verificou alguma coisa, o verbo é transitivo direto. Não se inclui a preposição "de". 

    D) ... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos. ⇢ presenciou alguma coisa, o verbo é transitivo direto. Não se inclui a preposição "em". 

    E) ... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos. ⇢ acompanhou alguma coisa, o verbo é transitivo direto. Não se inclui a preposição "de". 

  • GABARITO: LETRA B

    A... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos. >>> Quem percebe, percebe alguma coisa.

    B)... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos. >>> Quem constata, constata alguma coisa. >>> Sem preposição.

    C... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos.>>> Quem verifica, verifica alguma coisa. >>> Sem preposição.

    D... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos. >>> Quem presencia, presencia alguma coisa. >>> Sem preposição.

    E... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos. >>> Quem acompanha, acompanha alguma coisa. >>> Sem preposição.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    ... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos.

  • Assegurar é VTD.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • Esperando 2020 acabar =/


ID
3161215
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor que o consumidor paga no botijão de gás de cozinha de 13 kg é constituído de três partes: uma é o valor cobrado pela Petrobras para fornecer o gás; a segunda corresponde ao valor dos impostos que o governo cobra ao longo de todo o processo e a terceira é o valor das taxas de distribuição e de venda final.

Considere, por exemplo, que, no final de novembro de 2018, um botijão custava R$ 70,00. Desse valor, R$ 23,10 era o valor cobrado pela Petrobras, R$ 13,30 era o valor dos impostos do governo e o restante era o valor da taxa de distribuição e de venda.

O gráfico que ilustra corretamente o percentual dos valores que compõem o preço do exemplo em questão é

Alternativas
Comentários

ID
3161218
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa feita no Brasil mostrou os carros que mais desvalorizam ao longo de um ano. Para tanto, a pesquisa levou em consideração o preço do carro zero quilômetro e o preço do carro exatamente um ano após a retirada da concessionária, de acordo com um site especializado em revenda. Dado que o primeiro colocado nessa pesquisa desvalorizou 19,8% e seu preço com um ano de uso era igual a R$ 88.220,00, a desvalorização desse carro com um ano de uso foi igual a

Alternativas
Comentários
  • O carro desvalorizou 19,8% e chegou ao preço de R$88.220,00. , isso representa então 80,2% do valor do carro.

    100-19,8=80,2%

    88220----------------------80,2%

    x-----------------------------100%

    x=88.220x100/80,2,

    x= 110.000 valor do carro antes , como ele desvalorizou 19,8%

    110.000-88220= R$.21.780,00

    Alternativa E

  • Para encontrar mais facilmente por onde começar, penso que seria como se eu tivesse ido à concessionária e lá me dessem 19,8% de desconto na compra do carro, ou seja, do valor total eu acabei pagando 80,2%, que saiu por 88.220,00.

    Fazendo a regra de três para saber quanto eu teria pagado (português correto é "pagado" mesmo rs) caso não tivesse ganhado o desconto:

    80,2 % ---------- 88.220

    100 % ------------ x

    =

    88.220 . 100 = 8.822.000

    8.822.000 : 80,2 = 110.000

    A diferença (resposta do questionamento da banca>> a desvalorização desse carro com um ano de uso foi igual a)

    110.000 - 88.220 = 21.780

    Gaba: E


ID
3161224
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um vendedor retornou ao escritório às 13h00, após visitar 8 clientes. Ele se comprometeu a enviar 3 orçamentos de pedidos para cada cliente até as 18h00 do mesmo dia. Para cumprir o acordado, ele terá, em média, que produzir e enviar cada orçamento em, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • 8.3= 24 orçamentos

    Das 13:00 às 18:00, são 5 horas (300 minutos)

    300/24 = 12 minutos e 30 segundos.

  • Das 13 às 18h = 5h

    Convertendo para minutos 5.60=300

    Clientes 8

    Orçamentos 3

    8.3=24

    Média:

    300/24=12,5

    ===================================================

    Por que a A é a resposta correta?

    12,5 = 12 minutos e meio.....logo....12 minutos 30 segundos.....

    ===================================================

    *Lembrando que na divisão da média o resultado é 12,5 e não 12 com resto 5.


ID
3161227
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Especialistas em segurança no trânsito apontam que a distância mínima D, em metros, necessária para que dois motoristas de habilidade média, conduzindo veículos que percorram, em sentidos opostos, uma mesma faixa de tráfego, possam evitar o choque frontal, recorrendo aos freios, pode ser obtida, de modo simplificado, pelo seguinte cálculo:

D = 2 ⋅ (0,5 ⋅ V + 0,01 ⋅ V2)

Na expressão indicada, V corresponde à velocidade máxima permitida, em km/h, que cada um dos veículos pode manter, no referido trecho, com V positivo.

A distância mínima de 300 m, necessária para evitar o choque frontal, está associada a uma velocidade V igual a

Alternativas
Comentários
  • D = 2 * (0,5 * V + 0,01 * ²)

    D= 300

    300 = 2 * (0,5 * V + 0,01 * V²)

    300 / 2 = 0,5 * V + 0,01 * 

    150 = 0,5 * V + 0,01 * 

    0,01V² + 0,5V - 150 = 0

    Usando o metodo do video a baixo inves da formula de bhaskara ganhamos tempo...

    https://www.youtube.com/watch?v=OSBPPi3Zk08&t=76s

    X1=100

    X2=- 150 

         

    GABARITO LETRA C

  • https://www.youtube.com/watch?v=Cqq-dRLvoUo

    Bons estudos!


ID
3161230
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Tadeu pretende instalar em sua residência um painel fotovoltaico para produção de sua própria energia. O resultado será uma economia mensal de 2/3 na sua conta de energia elétrica. O investimento de Tadeu para aquisição do painel será de R$15.000,00 e, baseado no valor médio mensal da conta de energia elétrica, estima-se que depois de 50 meses a economia acumulada na conta de energia elétrica será igual ao valor pago pelo equipamento.

Segundo essa estimativa de retorno, o valor médio da conta mensal de energia elétrica da casa de Tadeu antes da compra do painel é igual a

Alternativas
Comentários
  • Divide-se 15.000/50 = 300.

    300 é a economia que ele fará com esse painel (2/3 da conta.)

    se 2/3 = 300, então 1/3 = 150.

    150*3 (pois aí serão 3/3) = 450.

  • Gabarito: D

    (2x/3).50 = 15000

    (100x/3) = 15000

    100x = 45000

    x = 450


ID
3161239
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Serrana, no que diz respeito aos seus bens, pode-se afirmar como correto que

Alternativas

ID
3161242
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Serrana disciplina que não será admitido aumento de despesa prevista nos projetos

Alternativas

ID
3161245
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Regimento Interno da Câmara Municipal de Serrana estabelece que à Mesa compete, dentre outras atribuições previstas na Lei Orgânica do Município, a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara, especialmente, quanto aos trabalhos legislativos,

Alternativas

ID
3161248
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Com relação às Comissões, conforme disciplinado no Regimento Interno da Câmara Municipal de Serrana, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3161251
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Aos servidores que agirem de acordo com os requisitos estabelecidos no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Serrana, serão deferidas gratificações. Em relação a elas, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3161254
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Têm-se os seguintes recursos para aplicar na edição de um texto.

I – Formatação em negrito
II – Localizar e substituir
III – Alterar a fonte de letra

Considerando os aplicativos Bloco de Notas e WordPad, em um computador com Microsoft Windows 7, em sua configuração original, assinale a alternativa que indica corretamente onde cada recurso, de I a III, pode ser aplicado.

Alternativas
Comentários
  • Cabe recurso, pois o bloco de notas do windows 10 possui a opção de formatar o texto em negrito, itálico ou sublinhado. Basta clicar no menu Formatar>fonte

  • Audrei da Silva Paz Cabe recurso ao Bloco de Notas do Windows 10.

  • Na questão Q1053649 dá como gabarito a alternativa A

  • Gabarito: A

    I – Ambos; II – ambos; III – ambos.

  • ALTERNATIVA A é o gabarito senhores.... não estou entendendo a divergência aqui rs

  • Fiz a questão em janeiro, respondia a A e estava errada, gabarito B. Refiz a questão agora, respondi a B e está errada, agora o gabarito é A. Não estou entendendo.

  • NO windows 7 o bloco de notas não dispõe destes recursos

  • no windons 7 tem esses recursos no bloco de notas; editar-> substituir (CTRL+H); formatar-> fonte (edita negrito e fonte=ALT+F+O)

  • Sacanagem.. parti do pressuposto de que o bloco de notas não aceitava formatação e tomei no jaburu


ID
3161263
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando uma apresentação com 10 slides no Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, sendo que o slide ativo é o slide 10 e ele está oculto, assim como o slide 1 também está oculto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Ao pressionar a tecla F5 para iniciar o modo de apresentação, a apresentação inicia-se pelo slide 2.

  • Caso pressionasse SHIFT + F5 no 10 ou no 1 eles também seriam exibidos, porque essa opção exibe o Slide atual, independentemente dele estar oculto.

  • F5 = inicia a apresentação do primeiro slide, salvo se estiver oculto (nesse caso ele vai para o próximo)

    SHIFIT + F5 = inicia do slide que estiver, ainda que esteja oculto

  • Nas apresentações de slides, o Microsoft PowerPoint possui a opção Ocultar slide.

    Esta opção é usada para esconder o slide no modo de apresentação de slides, mas permanece disponível no modo Normal (edição) ou Classificação de Slides (miniaturas dos slides).

    Ao pressionar a tecla F5 para iniciar o modo de apresentação, a apresentação inicia-se pelo slide 2, apresentando de imediato a transição de slides.




    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Tecla ENTER exibirá o próximo slide, mesmo que este esteja oculto.

  • A) ... slide 10 B) ... slide 10 C) ... slide 2 D) ... slide 2 E) Resposta correta

ID
3161269
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública pode ser encarada sob diferentes formas, de maneira a identificar o objeto do chamado “direito administrativo”. A respeito das abordagens existentes quanto às espécies, formas e características da Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Administração Pública: Conceito, sentidos e princípios.

    a) sentido amplo: compreende todos os poderes estruturais do Estado (órgãos administrativos + órgãos políticos)

    b) sentido estrito: compreende apenas os órgãos administrativos

    c) sentido objetivo, material ou funcional: refere-se às funções administrativas que são exercidas

    d) sentido subjetivo, formal ou orgânico: é o conjunto de órgãos e pessoas que foram o aparelhamento necessário para o desenvolvimento das atividades administrativas.

    As entidades administrativas integrão a Administração Pública indireta ou descentralizada (o Estado realiza suas funções por meio de outras pessoas jurídicas, pressupondo, portanto, a existência de 02 pessoas jurídicas): a AUTARQUIA, FUNDAÇÃO, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTRA E EMPRESA PÚBLICO X UNIÃO, ESTADOS, DF OU MUNICÍPIOS (ENTIDADE POLÍTICAS).

    Gab. D

  • sobre a E> os demais poderes podem administrar, fato que torna a assertiva incorrecta.

  • Não sei porquê a letra A foi considerada incorreta.

  • Allan Carbonari, A e B com conceitos trocados

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    • Administração Pública Direta:

    Segundo Carvalho Filho (2018) a Administração Pública Direta pode ser entendida como o "conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado". 
    União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
    • Administração Pública Indireta:

    Para Carvalho Filho (2018) a Administração Pública Indireta se refere ao "conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva Administração Direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada".
    • Decreto-lei nº 200 de 1967: 

    Art. 4º A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios;
    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
    a) Autarquias;
    b) Empresas Públicas;
    c) Sociedades de Economia Mista;
    d) Fundações públicas. 

    A) ERRADO, de acordo com Matheus Carvalho (2015)  a administração pública no sentido OBJETIVO ou MATERIAL se confunde com a função administrativa - atividade administrativa exercida pelo Estado. 
    B) ERRADO, conforme indicado por Matheus Carvalho (2015) a Administração Pública com base no sentido FORMAL ou SUBJETIVO "designa o conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa, independentemente do poder a que pertençam". 
    C) ERRADO, pois os órgãos fazem parte da Administração Direta. Segundo Matheus Carvalho (2015) a Administração Direta "é o conjunto de órgãos que integram a pessoa federativa com competência para determinado exercício, sendo constituída dos serviços que integram a estrutura da Presidência da República e seus ministros e, pelo Princípio da Simetria, as esferas estaduais, municipais e distritais seguem a mesma estrutura". 
    D) CERTO, uma vez que a Administração Indireta ou Descentralizada é formada por pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado. São pessoas jurídicas de direito público: autarquias, fundações públicas, agências reguladoras e associações públicas. São pessoas jurídicas de direito privado: empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações governamentais (MAZZA, 2013).  
    Características dos entes da Administração Indireta ou Descentralizada: personalidade jurídica própria dos entes federativos responsáveis pela sua criação; necessidade de lei específica para sua criação - lei criadora ou autorizadora dependendo do ente; finalidade específica de interesse público e controle exercido pelo ente da Administração Direta (CARVALHO, 2015). 
    E) ERRADO, já que não é desempenhada exclusivamente pelo Poder Executivo. 

    Referências: 

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2013. 

    Gabarito: D
  • RESPOSTA D

    a) a Administração Pública no sentido subjetivo deve consistir na própria atividade administrativa exercida pelo Estado por seus órgãos e agentes, caracterizando, assim, a função administrativa.

    Sentido objetivo

    b) a Administração Pública no sentido objetivo consiste no conjunto de agentes, órgãos e pessoas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas, com ênfase sobre o sujeito que executa a função.

    Sentido subjetivo

    c)os órgãos da Administração Pública podem ser classificados em administração direta, indireta, autárquica ou desconcentrada, conforme o grau de autonomia de que gozem o ente em relação à pessoa jurídica de direito público à qual se vinculam.

    Órgãos fazem parte da administração direta

    d) a Administração Pública indireta é formada por entidades que gozam de personalidade jurídica própria, gozando de autonomia patrimonial, financeira, orçamentária e administrativa, e podem adotar, conforme a espécie, regime jurídico predominantemente público ou privado.

    Certo!

    e) a Administração Pública é a atividade desempenhada com exclusividade pelo Poder Executivo, com base nas leis que regem a atividade dos seus órgãos e entidades, tais como Ministérios, Secretarias Estaduais e Secretarias Municipais.

    Não é desempenhada somente pelo executivo

  • Pra não errar mais!

     SENTIDO SUBJETIVO, FORMAL ou ORGÂNICO (Administração Pública): Trata-se dos sujeitos que fazem parte da Administração Pública, ou seja, é o conjunto de pessoas jurídicas, órgãos públicos e agentes que compõem a administração e faz a atividade administrativa.  

     

    • Esses sujeitos são: Pessoas Jurídicas, Órgãos Públicos e Agentes Públicos. 

     

     

    SENTIDO OBJETIVO, MATERIAL ou FUNCIONAL (administração pública): Nesta perspectiva nada mais é do que seu objeto, ou seja, é a própria atividade administrativa exercida pelo Estado. O sentido objetivo, portanto, é o exercício da função administrativa (é a própria função administrativa)

  • Isso sim testa conhecimento

  • Acertei essa questão. Posso me considerar um degrau acima na escala de estudos?

  • Ué mais pode ser predominantemente privado? achei q tivesse de ser a maioria 50%+1 público.


ID
3161272
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São princípios que regem a Administração Pública direta e indireta no Brasil, conforme o caput do art. 37 da Constituição:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    impessoalidade, legalidade, publicidade, eficiência e moralidade.

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput:

     

    L = Princípio da Legalidade.

    I = Princípio da Impessoalidade.

    M = Princípio da Moralidade.

    P = Princípio da Publicidade.

    E = Princípio da Eficiência.

  • Beleza, Ariane. Agora é LIMPI, não mais LIMPE!!!!!!! Vai passar sim, pode apostar que vai ¬¬'

  • A questão indicada está relacionada com os princípios.

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    LIMPE: 

    L
    egalidade: "o administrador só pode atuar conforme determina a lei". A atuação administrativa está subordinada à lei (CARVALHO, 2015). 
    Impessoalidade: o princípio da impessoalidade se relaciona com uma atuação administrativa que não discrimina as pessoas seja para benefício seja para prejuízo. Outrossim, sob a ótica do agente, cabe informar que "quando o agente atua, não é a pessoa do agente quem pratica o ato, mas o Estado" (CARVALHO, 2015). 
    Moralidade: a moralidade se refere à lealdade de conduta do agente no exercício da função pública (CARVALHO, 2015).
    Publicidade: a publicidade "significa a proibição de edição de atos secretos, consubstanciando a ideia de que a Administração deve atuar de forma transparente, dando à sociedade conhecimento dos atos por ela praticados" (CARVALHO, 2015).

    Eficiência: "eficiência é produzi bem, com qualidade e com menos gastos" (CARVALHO, 2015). 

    A) CERTO, com base no art. 37, caput, da CF/88.

    B) ERRADO, o liberalismo não encontra-se indicado no caput, do art. 37, da CF/88.

    C) ERRADO, a liberdade e o moralismo não estão indicados no caput, do art. 37, da CF/88.

    D) ERRADO, pois a transparência e a supremacia do interesse público não encontram-se dispostos no caput, do art. 37, da CF/88. 

    E) ERRADO, já que a igualdade não está indicada no caput, do art. 37, da CF/88.

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: A
  • GAB. A

    Acerca da Supremacia do Interesse Público

    Os interesses públicos têm supremacia sobre os interesses individuais; é a essência do regime jurídico administrativo.

    Exemplos: Desapropriação, Tombamento e Cláusulas Exorbitantes.

  • Art. 37 A administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Pessoalidade

    Eficiência

  • L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P essoalidade

    E ficiência

  • meu amigo se vc foi na E, vai nanar um pouquinho tá, vc já ta cansado precisa dormir...

    Gab A só não colocaram na ordem do LIMPE

  • Errou pode ir pra casa.


ID
3161275
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É correto afirmar com relação ao regime constitucional dos servidores públicos que

Alternativas
Comentários
  • A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

    --------------------------------------------------------

    I-Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    II- ART. 41 § 4o Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

  • GABARITO: C.

     

    a) art. 39, § 2º a União, os Estados e os Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira.

     

    b) art. 39, § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

     

    c) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    → Avaliação ESpecial de desempenho = condição de EStabilidade

    → Avaliação PERiódica = PERda de cargo

     

    d) art. 39, § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.          

     

    e) art. 39, § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. 

     

  • Atenção!!! Esse assunto cobrado na A é alvo constante de pegadinha pelas bancas.

    Questão "a União, os Estados e os Municípios manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira."

    CF "A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados."

    Aqui no meu município tem escola Municipal, fizeram convênio com a IFMT

  • Questão incompleta não é questão incorreta, VUNESP...

  • 01

    PRAZOS ANUAIS QUE CAEM NO ESCREVENTE DO TJ SP:

    Sobre a Letra D (ERRADO)

    Na matéria do Escrevente onde tem mais anual/ 01 ano?

    Dentro do CPC:

    CPC. Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

     

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    CPC. Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código.

    § 4 Se o requerimento a que alude o § 1 for formulado após 1 (um) ano do trânsito em julgado da sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de carta com aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos, observado o disposto no  e no § 3 deste artigo.

    Art. 274. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.

    Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço.

  • 02

    PRAZOS ANUAIS QUE CAEM NO ESCREVENTE DO TJ SP:

    Sobre a Letra D (ERRADO)

    Na matéria do Escrevente onde tem mais anual/ 01 ano?

    Dentro das Normas:

    OUTROS PRAZOS QUE SÃO ANUAIS/ANUALMENTE/1 VEZ POR ANO:

    - A correição ordinária será realizada 1 vez por ano preferencialmente no mês de Dezembro. Realizada pelo juiz corregedor permanente – art. 8.

    - O classificador para CÓPIAS DE OFÍCIOS EXPEDIDOS, será aberta com folhas para o registro de todos os ofícios, com numeração sequencial e renovável anualmente. Ao lado do número de registro/número do processo/circunstância de não se referir a nenhum feito e destino – art. 77, §1º

    - Cópias e Ofícios espedidos e ofícios recebidos são conservados durante 01 ano nos respectivos classificadores, a partir da data de expedição Ou do recebimento pelo ofício de justiça – art. 78.

    - Os ofícios e mensagens eletrônicas das cópias de ofício expedidas e ofícios recebidos serão destruídos passado 01 ano, desde que reputados sem utilidade pelo escrivão, com autorização do juiz corregedor permanente/deve-se consignar os elementos indispensáveis à identificação do livro, e será arquivada em classificador próprio, com certidão da data e da forma de inutilização – Art. 78, §único + Art. 74, §2º.

    - Para cópias de ofícios expedidos/ofícios recebidos – prazo mínimo de 01 ano para conservação dos classificadores – Art. 78.

    - Os ofícios que não se refiram a feito do próprio ofício de justiça serão remunerados sequencialmente, em série renovável anualmente, de acordo com as respectivas datas de expedição, arquivada uma cópia no classificador próprio – art. 111, II.

     

    - Quando constatar a existência de peças não retiradas há 01 ano do desentranhamento, reiterará há 01 ano do desentranhamento, reiterará a intimação – Art. 175, I.  

    - Arquivamento provisório de execução de título judicial, há mais de 01 ano e NÃO tenha sido localizado bens do executado, mantido o nome das partes no Cartório Distribuidor. Os processos arquivados provisoriamente deverão ser excluídos das estatísticas mensais – Art. 179.

  • 03

    PRAZOS ANUAIS QUE CAEM NO ESCREVENTE DO TJ SP:

    Sobre a Letra D (ERRADO)

    Na matéria do Escrevente onde tem mais anual/ 01 ano?

    Dentro de Direito administrativo – anual

    Lei de Improbidade Administrativa - Art. 13. A posse (1) e o exercício (2) de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente     a̶ ̶f̶i̶m̶ ̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶p̶u̶b̶l̶i̶c̶a̶d̶a̶ ̶e̶m̶ ̶s̶í̶t̶i̶o̶ ̶e̶l̶e̶t̶r̶ô̶n̶i̶c̶o̶ ̶d̶o̶ ̶e̶n̶t̶e̶ ̶c̶o̶n̶t̶r̶a̶t̶a̶n̶t̶e̶.̶ ̶

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. A declaração de bens é na posse, a cada um ano de exercício e quando deixar o cargo.

    x

    Direito Administrativo - LIA - Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não Pois tem empregado., contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.        Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento (pegadinha: ERRADO) do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

      

  • 04

    PRAZOS ANUAIS QUE CAEM NO ESCREVENTE DO TJ SP:

    Sobre a Letra D (ERRADO)

    Na matéria do Escrevente onde tem mais anual/ 01 ano?

    CPP – Anual.

    CPP. Art. 425. Anualmente, serão alistados pelo presidente do Tribunal do Júri de 800 (oitocentos) a 1.500 (um mil e quinhentos) jurados nas comarcas de mais de 1.000.000 (um milhão) de habitantes, de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) nas comarcas de mais de 100.000 (cem mil) habitantes e de 80 (oitenta) a 400 (quatrocentos) nas comarcas de menor população.         

    Art. 426. A lista geral dos jurados, com indicação das respectivas profissões, será publicada pela imprensa até o dia 10 de outubro de cada ano e divulgada em editais afixados à porta do Tribunal do Júri. 

                       

    § 1o A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante reclamação de qualquer do povo ao juiz presidente até o dia 10 de novembro, data de sua publicação definitiva.

    § 5o Anualmente, a lista geral de jurados será, obrigatoriamente, completada.       

    x

     

    Dentro do Estatuto do Deficiente – Anual: RESOLUÇÃO 230/2016 – CNJ Serve de orientação ao Estatuto do Deficiente. Art. 21. Cada órgão do Poder Judiciário deverá manter umcadastro dos servidores1, serventuários extrajudiciais2 e terceirizados3 com deficiência que trabalham no seu quadro.

    § 2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano.

    § 3º Na revisão anual, cada um dos servidores 1, serventuários extrajudiciais2 ou terceirizado3 com deficiência deverá ser pessoalmente questionado sobre a existência de possíveis sugestões ou adaptações referentes à sua plena inclusão no ambiente de trabalho.

    § 4º Para cada sugestão dada, deverá haver uma resposta formal do Poder Judiciário em prazo razoável.

  • UNIÃO, ESTADOS D.F. E MUNICÍPIOS: Instituição de regime jurídico, instituição de conselho de política de administração e remuneração e lei para disciplinar aplicação de recursos orçamentários.

    UNIÃO, ESTADOS E D.F.: manterão escolas de governo para formação e aperfeiçoamento dos servidores públicos

  • Gabarito: C

    Seguem os dispositivos para a conferência:

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

     § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

    Art. 41. São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público. ( EC nº 19/98).

  • U, E e DF manterão as escolas de governo --> Municípios não tem essa obrigação expressa nesse artigo da CF.

    gabarito c

    #TJSP2021

  • AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO: hipótese de PERDA do cargo efetivo.

    AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO: condição para adquirir ESTABILIDADE.

  • CORREÇÃO:

     

    A - a União, os Estados e os Municípios manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira. (INCORRETA)

     

    De acordo com o art. 39, § 2º da CF o Distrito Federal manterá escolas de governo e não os Municípios, conforme redação abaixo:

     

    § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

     

    B - lei da União disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, vedado o pagamento de adicional ou prêmio de produtividade (INCORRETA)

     

    A questão acima está incorreta por excluir vários pontos do artigo 39, § 7º da CF, conforme redação destacada abaixo:

     

    § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

     

    C - são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, sendo, porém, condição para a aquisição da estabilidade a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade (CORRETA)

     

    Está correta de acordo com o artigo 41, § 1º inciso III.

     

    D - o Poder Executivo publicará anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos da sua estrutura de cargos e salários, sendo facultado ao Poder Legislativo e Judiciário procederem de igual forma. (INCORRETA)

    De acordo com o art. 39, § 6º da CF, ao Poder Legislativo e Judiciário não é facultada e sim obrigatório assim como ao Poder Executivo e o parágrafo não menciona ‘’estrutura de cargos e salários’’: 

     

    § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

     

    E - a remuneração dos servidores públicos organizados em carreira não poderá ser fixada na forma de subsídio, o qual se aplica apenas aos detentores de mandato eletivo, aos Ministros de Estado e aos Secretários Estaduais e Municipais.

    De acordo com o art. 39, § 8º da CF, a remuneração poderá ser fixada na forma de subsídio:

     

    § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.


ID
3161278
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O procedimento de licitação poderá ser anulado ou revogado pela autoridade competente, conforme a regra a seguir:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • SOBRE A ALTERNATIVA "e" --> INCORRETA

    Art. 49.  § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

  • Lei 8666/93 Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

    Gabarito letra C

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Anulação da licitação: "invalidação da licitação por motivo de vício de legalidade" (AMORIM, 2017). 
    Motivo: ilegalidade; Competência: Administração e Poder Judiciário; Efeitos: retroativos (ex tunc); Ato que realiza: ato anulatório; Natureza: decisão vinculada; Alcance: atos vinculados e atos discricionários; Prazo: 5 anos; Dica Especial: "anulação de atos ampliativos e dos praticados por funcionário de fato tem efeito ex tunc" (MAZZA, 2018).
    Revogação da licitação: "desfazimento da licitação em razão da ocorrência de fato superveniente, quando o certame se mostrar inconveniente ou inoportuno à consecução do interesse público" (AMORIM, 2017). 
    Motivo: Conveniência e oportunidade (interesse público); Competência: Somente a Administração; Efeitos: Não retroativos (ex nunc); Ato que realiza: Ato revocatório; Natureza: Decisão discricionária; Alcance: Atos discricionários perfeitos e eficazes; Prazo: não tem; Dica Especial: "A revogação só pode ser realizada com a superveniência de fato novo que deve constar da motivação do ato revocatório" (MAZZA, 2018). 
    A) ERRADO, uma vez que a revogação que decorre de fato superveniente. 
    B) CERTO, de acordo com o artigo 59, § único, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.59 A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. § Parágrafo único. A nulidade não exonera à Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa". 
    C) ERRADO, pois no caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 49, §3º, da Lei nº 8.666 de 1993.

    D) ERRADO, já que a anulação da licitação não deve ser precedida de revogação do processo administrativo.
    E) ERRADO, pois a nulidade do PROCEDIMENTO LICITATÓRIO que induz a do CONTRATO, nos termos do art. 49, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993.
    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitação e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

    Gabarito: B
  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Anulação da licitação: "invalidação da licitação por motivo de vício de legalidade" (AMORIM, 2017). 

    Revogação da licitação: "desfazimento da licitação em razão da ocorrência de fato superveniente, quando o certame se mostrar inconveniente ou inoportuno à consecução do interesse público" (AMORIM, 2017). 

    A) ERRADO

    B) CERTO,

    C) ERRADO, pois no caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 49, §3º, da Lei nº 8.666 de 1993.

    D) ERRADO, 

    E) ERRADO, pois a nulidade do PROCEDIMENTO LICITATÓRIO que induz a do CONTRATO, nos termos do art. 49, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitação e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017.

    Gabarito: B
  • B) CERTO, de acordo com o artigo 59, § único, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.59 A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. § Parágrafo único. A nulidade não exonera à Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa". 

  • a- poderá a autoridade anular a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta. Revogar

    b- a declaração de nulidade do contrato administrativo por motivo de ilegalidade na licitação gera obrigação de indenizar o contratado pelas parcelas já executadas, em virtude da proibição do enriquecimento sem causa.(Correto, mas incompleto: a regra diz que não há dever de indenizar, salvo o que já foi executado ou em virtude disso tenha gerado custo, desde que a causa da nulidade não seja do contratado)

    c- o desfazimento do processo licitatório independe de contraditório e ampla defesa, devendo ser realizado ex ofício pela Administração, em vista de indícios da existência de irregularidades no procedimento. Precisa

    d- a anulação da licitação por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, deverá ser precedida de revogação do processo administrativo, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. Anular está relacionado à legalidade, revogar à conveniência

    e- A nulidade do contrato administrativo induz à nulidade do procedimento licitatório, salvo convalidação do processo pela autoridade, por razões de interesse público superior e mediante parecer escrito. É o contrário: a nulidade da licitação induz à nulidade do contrato


ID
3161281
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município X contratou a empresa de engenharia ABC Ltda. para a realização de obra após regular processo de licitação. Ocorre, porém, que a empresa ABC Ltda. deixou de dar continuidade às obras, por extenso prazo, após a entrega de cerca de 60% do objeto contratado, dando causa à rescisão do contrato previamente assinado, sem culpa para a Administração. O Prefeito do Município está preocupado com o prazo de entrega das obras, que serão vitais para a redução das probabilidades de enchentes causadas pelas costumeiras chuvas de verão. É correto afirmar, nesse contexto, que a contratação do remanescente de obra poderá ser realizada

Alternativas
Comentários
  • Art. 24.  É dispensável a licitação:                

    ...

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Licitação:

    Segundo Mazza (2018) a licitação pode ser entendida como o procedimento obrigatório antecedente a celebração de contratos pela Administração Pública. Ressalta-se que "o poder público não pode escolher livremente um fornecedor qualquer, como fazem as empresas privadas". 
    A atuação da Administração deve respeitar a isonomia, a impessoalidade, a moralidade e a indisponibilidade do interesse público. 
    - Licitação dispensável (art.24, da Lei nº 8.666 de 1993) (DI PIETRO, 2018): 

    Na licitação dispensável há possibilidade de competição, porém, a lei faculta a dispensa.
    Competência discricionária da Administração.
    Hipóteses previstas no art. 24, da Lei nº 8.666 de 1993 - rol taxativo: em razão do pequeno valor, em razão de situações excepcionais, em razão do objeto e em razão da pessoa. 
    - Licitação dispensada (art.17, da Lei nº 8.666 de 1993) (DI PIETRO, 2018):

    A licitação dispensada é determinada por lei.
    Casos que escapam da competência discricionária da Administração. 
    Hipóteses do art. 17, I e II, da Lei nº 8.666 de 1993 - rol taxativo.

    - Inexigibilidade (art. 25, da Lei nº 8.666 de 1993) (DI PIETRO, 2018):

    Não é possível a competição.
    Existe apenas um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração.
    A competência é vinculada.
    Elenco exemplificativo.

    Assim, a única alternativa correta é a letra B).

    B) CERTO, com base no art. 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.24 É dispensável a licitação: XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido". 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 

    Gabarito: B 
  • GAB >>>B

    com base no art. 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.24 É dispensável a licitação: XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido". 

  • GABARITO: B.

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • GABARITO: B

    Art. 24. É dispensável a licitação:         

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • GABARITO B

    B) mediante dispensa de licitação, sem prejuízo das eventuais indenizações a serem pagas pela empresa responsável pelo contrato anterior, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor.

    -------

    JUSTIFICATIVA -> L 8.666/93

    ART. 24 - É dispensável a licitação:

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

    --

    ART. 59, PARÁGRAFO ÚNICO - A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa


ID
3161284
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das diferentes modalidades de licitação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/1993

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação.

    § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

  • Gabarito: A

    Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 

  • GABARITO: A

    Tomada de preços: modalidade licitatória na qual participam os licitantes previamente cadastrados no órgão (habilitação prévia) ou aqueles que cumprirem os requisitos do cadastro até 3 dias antes da data abertura da proposta, observada a necessária qualificação. Caso o pedido de cadastramento for negado, cabe recurso no prazo de 5 dias. Na modalidade tomada de preços, participam os particulares que possuem uma certidão especial expedida pela Administração Pública denominada Certidão de Registro Cadastral – CRC. Essa modalidade será utilizada para obras e serviços de engenharia de até R$ 1.500.000,00 e bens e serviços de até R$ 650.000,00 (objetos de vulto intermediário).

    Concorrência: modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. Essa modalidade será obrigatória para aquisição de bens e serviços de valor acima de R$ 650.000,00 e obras e serviços de engenharia acima de R$ 1.500.000,00. Contudo, por ser a modalidade mais ampla, ela poderá ser adotada para licitações cujo objeto contratado tenha valor mais baixo (quem pode mais, pode menos).

    Pregão: modalidade licitatória utilizada para aquisição de bens e serviços comuns, aqueles que podem ser designados no edital objetivamente com expressões usuais de mercado pela Administração Pública de todas as esferas federativas. A modalidade pregão será sempre do tipo menor preço, ou seja, necessariamente o vencedor será aquele que oferecer o menor preço. O pregão pode ser feito na modalidade presencial ou eletrônica.

    Convite: Participarão do convite no mínimo três convidados, cadastrados ou não, salvo comprovada restrição de mercado. Destaca-se que aquele que não é convidado e quiser participar deve estar cadastrado no órgão e demonstrar o interesse de participar do certame com antecedência mínima de 24 h da data de abertura das propostas. Nessa modalidade, não há edital de licitação, o que existe é uma carta convite, que não é publicada em Diário Oficial ou em jornal de grande circulação, a publicidade da carta se dá com o envio da carta-convite e sua afixação na repartição pública, em local visível ao público. O convite poderá ser utilizado para contratação de obras e serviços de engenharia de até R$ 150.000,00 e bens e serviços de até R$ 80.000,00. Cumpre ressaltar que há discricionariedade administrativa na escolha dos particulares convidados, contudo, a cada nova licitação na modalidade convite, a Administração deve alterar pelo menos um convidado. Além disso, o convite somente poderá prosseguir com menos de 3 propostas válidas nos casos de limitações do mercado ou situações devidamente justificadas no processo. Destaca-se que, no convite, os particulares convidados podem ter ou não Certidão de Registro Cadastral – CRC.

  • colega Ana, houve uma mudança no que tange aos valores das licitações. verifique ai na NET

  • Tomada = Três

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    • Licitação:

    Segundo Matheus Carvalho (2015) a licitação se refere a um "procedimento administrativo prévio a todos os contratos da administração. A princípio, toda vez que a administração precisar contratar, ela irá licitar. As exceções ficam a cargo das hipóteses de dispensa e inexigibilidade". 
    Para responder esta questão, o candidato deve estar atento aos dispositivos da Lei nº 8.666 de 1993.

    A) CERTO, com base no art. 22, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22 São modalidades de licitação: §2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas". 
    B) ERRADO, uma vez que a situação indicada está relacionada com a concorrência, nos termos do artigo 22, §1º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 22 São modalidades de licitação: §1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase da habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto".
    C) ERRADO, pois a modalidade descrita é o convite, com base no art. 22, §3º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 22 São modalidades de licitação: §3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas".
    D) ERRADO, já que a modalidade indicada é o concurso, de acordo com o art. 22, §4º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 22 São modalidades de licitação: §4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias". 
    E) ERRADO, pois a modalidade indicada é o leilão, com base no art. 22, §5º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 22 São modalidades de licitação: §5º Leilão é a modalidade entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação". 
    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: A) 

ID
3161287
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos podem ser modificados, anulados, revogados ou convalidados, conforme o caso, atendendo a alguns cuidados ligados à ideia de segurança jurídica, proteção ao direito adquirido e supremacia do interesse público. A este respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Gabarito: D Convalidação - efeito ex tunc
  • A) Não se revoga ato ilegal.

    B) Não existe um prazo para que se revogue..

    C) Também não há esta previsão para convalidação...

    D) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    E) Precisa ser publicado..

    Recomendo..

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2 Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à    validade do ato.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. (Vide: 9.784/99)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • IMPORTANTE:

    ANULAR: 5 ANOS

    REVOGAR: SEM PRAZO

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos. 

    • Atos administrativos:
    Segundo Mazza (2018) o ato administrativo tem um importante papel de controle sobre as atividades da Administração Pública.
    Cabe informar que a legislação não conceitua ato administrativo, mas a doutrina traz alguns conceitos. Para Mazza (2018) o ato administrativo pode ser definido como "toda manifestação expedida no exercício da função administrativa, com caráter infralegal, consistente na emissão de comandos complementares à lei, com a finalidade de produzir efeitos jurídicos". 
    A) ERRADO, pois a anulação que é por vício de legalidade e a revogação que é por conveniência ou oportunidade, com base na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal - STF. "Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". 
    B) ERRADO, já que não há limite temporal para a revogação dos atos administrativos.

    C) ERRADO, pois não existe prazo para convalidação. 

    D) CERTO, conforme indicado por Mazza (2018) a convalidação é uma forma de extinguir defeitos leves de ato administrativo para preservar a sua eficácia. Objeto da convalidação: ato administrativo, vinculado, discricionário, com vício sanável ensejador de anulabilidade. 
    E) ERRADO, de acordo com o art. 14, da Lei nº 9.784 de 1999. "Art.14 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial". 

    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 
    STF.

    Gabarito: D
  • Questão sujeita a recurso, quando fala que se os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, da a entender que são todos os atos, porém os atos que podem ser convalidados são só os que contem vicio de competência e forma.

  • FOCO NA CONVALIDAÇÃO!

    FORMA (DESDE Q NÃO ESSENCIAL POR LEI) E COMPETÊNCIA (DESDE QUE NÃO EXCLUSIVA

    LEMBRE-SE QUE A CONVALIDAÇÃO É UMA FACULDADE DA ADM PÚBLICA (ATO DISCRICIONÁRIO)

    A ANULAÇÃO ANTE A ILEGALIDADE É UM DEVER (ATO VINCULADO)

  • DESpicienda = DESprezível/insignificante.

    FONTE: https://dicionario.priberam.org/despicienda

    • GABARITO D
    • A) ERRADO. A Administração deve revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode anulá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. = anula-se quando a vício de legalidade.
    • B) CORRETO. O direito da Administração de revogar os atos administrativos de que decorram efeitos desfavoráveis para terceiros decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados. = Não há prazo para revogação.
    • C) ERRADO. A faculdade da Administração de convalidar os atos administrativos de que decorram efeitos benéficos para a Administração prescreve em dez anos, contados da data em que foram praticados. = Não há prazo para convalidação, produz efeitos retroativos - ex tunc.
    • D) CORRETO. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. = FOCO (forma e competência convalidam, salvo forma essencial a validade do ato e competência exclusiva, quando será aplicada anulação)
    • E) ERRADO. A revogação de ato administrativo, por interessar apenas à Administração, prescinde de publicação para a produção de efeitos, sendo despicienda a prévia intimação do interessado no ato para manifestação.

  • O erro da letra B:

    O direito da Administração de revogar (correto é ANULAR) os atos administrativos de que decorram efeitos desfavoráveis (correto é FAVORÁVEIS) para terceiros decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados.

    Lei 9784/99, Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Correta letra D:

    Lei 9784/99, Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.


ID
3161290
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes administrativos, é correto afirmar que o poder

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO - regulamentar, decorrência do poder hierárquico, representa o poder-dever de a Administração Pública punir seus servidores quando cometam faltas. (Poder Disciplinar).

    B) ERRADO - de polícia consiste no poder do Estado de editar normas gerais e abstratas que explicam a lei, complementando-a e permitem a sua correta aplicação nos casos concretos. (Poder Regulamentar).

    C) ERRADO - moderador é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, e à disciplina da produção e do mercado. (Poder de Polícia).

    D) ERRADO - disciplinar consiste no poder de regular matéria não contida em lei por meio de decretos autônomos, dentro da esfera de competências do Administrador Público, sendo apenas restrito pelas expressas proibições contidas em lei formal. (Poder Regulamentar).

    E) CORRETO - hierárquico compreende para o seu detentor as faculdades de dar ordens, de fiscalizar, de delegar, de avocar, e de rever os atos dos seus subordinados.

  • A questão indicada está relacionada com os poderes administrativos.

    • Poderes Administrativos:

    - Poder Regulamentar:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015) a doutrina tradicional trata o Poder Regulamentar como sinônimo do Poder Normativo. Modernamente, o Poder Regulamentar tem sido tratado como espécie do Poder Normativo. Destaca-se que, além de editar "regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros atos normativos, tais como deliberações, instruções e resoluções". 
    - Poder de Polícia:

    Segundo Di Pietro (2018) o poder de polícia pode ser definido como "a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público".
    - Poder Disciplinar:

    O Poder Disciplinar é o poder da Administração Pública para "apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa" (DI PIETRO, 2018). 
    - Poder Hierárquico: 

    O Poder Hierárquico pode ser entendido como um poder de ESTRUTURAÇÃO INTERNA da atividade pública (CARVALHO, 2015). 

    A) ERRADO, uma vez que a situação indicada na alternativa se refere ao Poder DISCIPLINAR.

    B) ERRADO, pois o poder de EDITAR NORMAS pode ser entendido como Poder REGULAMENTAR ou Poder NORMATIVO. 

    C) ERRADO, uma vez que o poder moderador foi extinto com a Proclamação da República. A situação indicada no enunciado está relacionada com o Poder de Polícia. 

    D) ERRADO, já que a situação indicada se refere ao Poder REGULAMENTAR ou Poder NORMATIVO.
    E) CERTO, segundo Meirelles (2016), o poder hierárquico "é o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MEIRELLES, Hely Lopes de. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 

    Gabarito: E
  • GAB E, seus lisos

  • Assertiva E

    hierárquico compreende para o seu detentor as faculdades de dar ordens, de fiscalizar, de delegar, de avocar, e de rever os atos dos seus subordinados.

  • Complemento..

    A) aqui é o poder disciplinar.

    Observações: aplica-se aos servidores ( nesse caso decorrendo da hierarquia) e aos particulares com vínculo.

    B) aqui é o poder normativo. Só não esqueça que o poder normativo tem caráter de ato normativo secundário e não pode inovar no ordenamento jurídico. (Regra)

    C) aqui é o conceito do poder de polícia. Não esquecer que o conceito pode ser extraído do Código tributário Nacional.

    D) estamos falando de poder normativo ou regulamentar.

    E) quando se fala em distribuir, escalonar, delegar e avocar competências = hierárquico.

    Bons estudos

  • GABARITO: LETRA E

    PODER HIERÁRQUICO

    É aquele pelo qual a Administração distribui e escalona as funções de seus órgãos, ordena e rever a atuação de seus agentes, estabelece a relação de subordinação entre os servidores públicos de seu quadro de pessoal. No seu exercício dão-se ordens, fiscaliza-se, delega-se e avoca-se.

  • Segundo a doutrina, a Administração concretiza, na sua atuação, o poder conferido pela norma para o atendimento de um fim:

    As principais modalidades de poderes da Administração Pública são: poder de polícia, poder hierárquico, poder regulamentador (ou normativo) e poder disciplinar. Há ainda quem defenda a existência de mais dois poderes, o poder discricionário e o poder vinculado.

    Poder de POLÍCIA - é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Art. 78 do CTN)

    Poder HIERÁRQUICO -  pode ser entendido como o poder de organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública.

    Poder DISCIPLINAR - é a poder de punir internamente as infrações cometidas pelos agentes administrativos, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. O poder disciplinar será sempre um poder interno da Administração Pública e por isso não se confunde com sanções penais.

    Ex.: Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a limpeza de um navio, sob pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo tenente, em caso de descumprimento de sua ordem, é disciplinar e deriva do poder hierárquico.

    Poder REGULAMENTAR - é um poder que tem como pressuposto a existência de lei que o institua. através dele, se tem a autorização para que o Chefe do Executivo possa expedir decretos e outros instrumentos regulamentadores e sua principal finalidade é viabilizar a efetiva execução das leis. (Art. 84, IV da CF). Ex.: a edição do referido decreto que concedeu fiel execução da lei caracteriza o exercício do PR.

    Poder VINCULADO - é o exercício de um ato cuja autonomia do agente para deliberar sobre ele inexiste, pois a própria lei estabelece todas as condutas a serem praticadas. Neste caso, quando não há margem de liberdade, o ato resultante é um "ato vinculado". 

  • O poder hierárquico é ..

    Fiscaliza

    Ordena

    Delega

    Avoca

    Diogo França

  • Poder Hierárquico compreende para o seu detentor as faculdades de dar ordens, de fiscalizar, de delegar, de avocar e de rever os atos dos seus subordinados.

  • Os Decretos Autônomos - D.A compreendem o poder regulamentar, mas em casos "especiais", sendo sua natureza originária (poder inovador no ordenamento jurídico).


ID
3161293
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do regime de prestação de serviços públicos pelo Estado, é correto afirmar, com base no ordenamento jurídico brasileiro, que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D é a correta. Vale salientar que nas concessões,a concorrência é a modalidade obrigatória, enquanto nas permissões, pode ser adotada qualquer modalidade.

  • Gabarito: Alternativa D.

    A) CF/Art. 175, Parágrafo único. A lei disporá sobre: II - os direitos dos usuários;

    B) incumbe ao poder público diretamente a prestação de serviços públicos, sendo passível de concessão ou permissão apenas os chamados serviços públicos exclusivos delegáveis.

    A classificação em “quase públicos” ou “privados meritórios” se refere aos bens e não aos serviços públicos.

    C) Lei 8987/95, Art. 2° Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    D) CF/Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    E) Lei 8987/95, Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato

  • Concessão é feita mediante licitação na modalidade concorrência e formalizada por contrato administrativo bilateral.

    Na Permissão a licitação é em qualquer modalidade, sendo ato unilateral, precário e discricionário (interesse Público).

    Na Autorização o interesse é do Administrado. Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.

  • A questão indicada está relacionada com os serviços públicos.

    • Serviços Públicos: 

    Segundo Dias et al. (2016) os serviços públicos podem ser classificados quanto à titularidade federativa em cinco categorias: federais, estaduais, distritais, municipais e comuns.
    - Federais: titularidade da União - transporte rodoviário interestadual;
    - Estaduais: competência dos Estados - transporte intermunicipal;
    - Distritais: concentra as competências estaduais e municipais.

    - Municipais: pertencem aos Municípios - transporte coletivo.
    - Comuns: serviços de titularidade comum dos Entes. 
     
    A) ERRADO, com base no art. 175, §único, II, da CF/88. "Art. 175 Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: II - os direitos dos usuários". 
    B) ERRADO, pois "quase públicos" ou "privados meritórios" se referem a bens. Segundo Enap (2017), os bens meritórios podem ser entendido como "bens que, embora possam ser explorados economicamente pelo setor privado, devem ou podem ser produzidos pelo governo para evitar que a população de baixa renda seja excluída de seu consumo, por não poder pagar o preço correspondente". 
    C) ERRADO, com base no art. 2º, IV, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art.2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: IV - permissão de serviço público: a delegação, a título PRECÁRIO, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre a capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco". 
    D) CERTO, de acordo com o art. 175, da CF/88. "Art. 175 Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos"
    E) ERRADO, de acordo com o art. 9º, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art.9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital, e no contrato". 
    Referências:

    DIAS, Licínia Rossi Correia et al. Nível superior: direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2016. 
    ENAP. Introdução ao Estudo da Economia do Setor Público. Brasília, 2017. 

    Gabarito: D
  • CONCESSÃO -   CONta e risco, licitação: CONcorrência( do tipo maior lance ou oferta, independentemente do valor do objeto.)

    PERMISÃO - NÂO HÁ MODALIDADE ESPECÍFICA.

    AUTORIZAÇÃO - SEM LICITAÇÂO.

  • LETRA D

    Vide artigo 175, CF

  • Gab d! Licitações em descentralização por colaboração:

    Concessão: modalidade obrigatória concorrência.

    Permissão: não há expressa.


ID
3161296
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle da Administração Pública pode ser exercido de diferentes formas. No caso dos municípios, a Constituição dedica artigo específico, o qual prevê que

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    a) Art. 31, CF. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    b) Art. 31, § 1o, CF. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    c) Art. 31, § 2o, CF. O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    d) Art. 31, § 3o, CF. As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    e) Art. 31, § 4o, CF. É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • A letra B ,tem dois erros grotescos, o correto seria:

    1 Controle externo/não interno

    2 Conselhos/ não Conselhos "tutelares"

  • legislativo faz controle externo.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    b) ERRADO: Art. 31, § 1o O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    c) CERTO: Art. 31, § 2o O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    d) ERRADO: Art. 31, § 3o As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    e) ERRADO: Art. 31, § 4o É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • A fiscalização do Município ficará a cargo mediante controle externo do Poder Lesgislativo Minicipal com o auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios,dos Estado e Conselhos e do tribunal de Conta do Municípios onde houver.

    E mediante controle interno do Poder Executivo do Município.

    As contas ficarão anualmente à disposição por 60 dias.

    Vedada a criação de tribunais, Conselhos, ou órgãos de Contas Municipais.


ID
3161299
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre os papéis de trabalho, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Esta questão se baseia na norma NBC TA 230 - Documentação de Auditoria

    a) o auditor não deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, com os responsáveis pela governança e outros, nem a natureza dos assuntos significativos discutidos, bem como quando e com quem as discussões ocorreram.

    É o contrário. Como estabelece a norma:

    10. O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram (ver item A14). 

    b) após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor pode apagar e descartar documentação de auditoria de qualquer natureza, mesmo antes do fim do período de guarda dessa documentação.

    É exatamente o contrário. Como estabelece a norma:

    15. Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa documentação (ver item A23). 

    c) o auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria a qual não substitui os registros contábeis da entidade.

    CORRETO! Como estabelece a norma:

    A3. A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros.

    (...)

    O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade. 

    d) o auditor deve incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, bem como cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos.

    É o contrário. Como diz a norma:

    A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata. 

    e) explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado ou para as conclusões obtidas, bem como não podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.

    O início da alternativa está correto, mas o final está errado. Como estabelece a norma:

    A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.

    Gab C

    Bons estudos

  • corrigindo a E: explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado ou para as conclusões obtidas, PORÉM podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.


ID
3161302
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando a disciplina constante da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre a renúncia de receitas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LRF.  

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:                               

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

            § 1 A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 2 Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

            § 3 O disposto neste artigo não se aplica:

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos ,,e , na forma do seu ;

            II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    A) Teve tratamento diferenciado é renuncia.

    B) Não pode afetar as metas do AMF.

    C) Não implica renuncia de receitas.

    D) Correto.

    E) nos dois anos seguintes.

  • Acertei a questão mas não curti esse deve na alternativa, visto que o art. 14 fala em pelo menos uma das condições. Ou seja, a renúncia de receita pode ser concedida levando em consideração apenas o disposto no inciso I.

  • Gab: D

    a renúncia deve estar acompanhada de medidas de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição, somente entrando em vigor após a implementação destas.

  • Vejamos as alternativas:

    a) Errada. Houve tratamento diferenciado? Então é renúncia de receita!

    E não tem essa história de "somente medidas de caráter geral têm o potencial de gerar perdas de arrecadação".

    Está vendo como as bancas adoram confundir isenção geral com isenção não geral?

    Renúncia de receita é isenção em caráter NÃO geral. Observe na LRF:

    Art. 14, § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    A isenção geral não é renúncia de receita, porque é concedida indistintamente a todos e não privilegia ninguém individualmente considerado. Não há tratamento diferenciado aqui.

    b) Errada. Se quiser uma renúncia de receita, o proponente deve atender a pelo menos uma das seguintes condições (LRF, art. 14):

    1.        demonstração pelo proponente de que a renúncia já foi considerada e não afetará as metas de resultados fiscais;

    2.        medidas de compensação (no exercício financeiro em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes).

    Portanto, primeiro: o proponente não tem, obrigatoriamente, que demonstrar que a renúncia já foi considerada. Ele pode escolher o outro caminho: medidas de compensação.

    Mas se ele escolher o caminho de demonstrar que a renúncia já foi considerada, tem que demonstrar também que isso não afetará as metas de resultados fiscais.

    c) Errada. Se o débito é de R$ 10,00, mas a Administração Pública precisa pagar no mínimo R$ 100,00 para cobrar esse débito, não seria melhor deixar para lá? Afinal, o resultado final seria negativo de R$ 90,00, ou seja, a Administração Pública sairia no prejuízo!

    Por isso que não há problema algum em cancelar um débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Nesse caso, as regras para renúncia de receita não se aplicam.

    d) Correta. Na verdade, acho que ficaria melhor se a questão dissesse que a renúncia de receita PODE estar acompanhada de medidas de compensação, ao invés de dizer "deve estar acompanhada". Isso porque a Administração pode escolher o outro caminho: demonstrar que a renúncia já foi considerada e que não afetará as metas de resultados fiscais.

    Aqui está o artigo completo da LRF:

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    e) Errada. Apenas da estimativa do impacto orçamentário-financeiro? Não. E a questão ainda colocou o prazo errado. É no no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

    Gabarito: D

  • Não deve estar acompanhada dessa medida, PODE ESTAR ACOMPANHADA.

    Pode estar acompanhada também de :

      I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

  • GABARITO: D.

     

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:      

     

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

     

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

  • Considerando a disciplina constante da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre a renúncia de receitas (todas as citações são do art. 14, LRF), vamos comentar item por item, a fim de encontrar o item correto:

    a) ERRADO.  § 1º A renúncia COMPREENDE anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    b) ERRADO.  Art. 14, I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    c) ERRADO. De acordo com o § 3º, II, do artigo 14, o disposto neste artigo não se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    d) CERTO. Art. 14, II.

    e) ERRADO. Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
3161305
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Fato gerador da obrigação acessória é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

  • Fato gerador da obrigação acessória é

    a) qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. CORRETA! art. 115, CTN.

    b) a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. ERRADA! Define fato gerador da obrigação PRINCIPAL. Art. 114, CTN.

    c) a atividade administrativa que determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. ERRADA! Define LANÇAMENTO, art. 142, CTN.

    d) a declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à efetivação do lançamento. ERRADA! Define MODALIDADE DE LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO, art. 147, CTN.

    e) a incidência de juros e multa pelo não pagamento do tributo no prazo legalmente fixado. ERRADA! A penalidade pecuniária faz parte da obrigação principal, art. 113, §1o, CTN.

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer o o dispositivo do CTN que trata do fato gerador da obrigação acessória.

    As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo.

    O fato gerador da obrigação acessória é tratado no art. 115, CTN. Recomendamos a leitura do dispositivo:


    "Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal".

    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Essa alternativa é a exata transcrição do art. 115, CTN. O fato gerador das obrigações acessórias é qualquer situação prevista na lei que imponha a prática ou abstenção de ato que não seja a obrigação principal. Correto.

    b) Essa descrição se refere ao fato gerador da obrigação principal, prevista no art. 114, CTN. Errado.

    c) Essa descrição se refere ao lançamento tributário, previsto no art. 142, CTN. Errado.

    d) Essa descrição se refere à modalidade do lançamento por declaração, prevista no art. 147, CTN. Errado.

    e) Juros e multas são prestações pecuniárias. Por isso se tratam de objeto da obrigação principal, nos termos do art. 113, §1º, CTN.  Errado.



    Resposta: A

  • 'Leve sua paixão para passear em Veneza'. Há comparativo implícito dos cosméticos como a paixão da pessoa

    .


ID
3161308
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional prevê que o lançamento será efetuado ou revisto de ofício pela autoridade administrativa quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

     I - quando a lei assim o determine;

     II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

     III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

     IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

      V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

     VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

     VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

     VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

  • Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

     

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

  • Minha dúvida é o motivo da B) não ser certa também.

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes

    casos:

    'VIII- quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento

    anterior;

  • Felipe José

    A alternativa a qual se refere possui a seguinte informação IN FINE: "por ocasião de lançamento anterior que já tenha sido homologado". Uma vez homologado, há a concordância da Fazenda com o pagamento antecipado que fora efetuado pelo sujeito passivo e, por conseguinte, extinto o crédito tributário. Não havendo que se falar, na alternativa proposta, em lançamento ou revisão de ofício pela autoridade administrativa.

  • Sobre a "A":

    Não basta a existência de indícios. Exige-se mais. Exige-se a comprovação.

  • Para responder essa questão, o candidato precisa saber os casos em que o lançamento pode ser efetuado ou revisto de ofício. Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos: art. 149, IX, CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nos termos do art. 149, IV, não basta que haja indício. É necessário que se comprove  falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória. Errado.

    b) Não previsão nesse sentido nas hipóteses do art. 149, CTN. Errado.

    c) Não previsão nesse sentido nas hipóteses do art. 149, CTN. Errado.

    d) Não previsão nesse sentido nas hipóteses do art. 149, CTN. Errado.

    e) O texto do enunciado associado ao texto da alternativa é a transcrição do art. 149, IX, CTN. Trata-se de hipótese em que o lançamento tributário pode ser revisto de ofício quando se verificar que o lançamento anterior foi efetuado com fraude, falta funcional ou omissão de ato formal da da autoridade. Correto.

    Resposta: E

  • Gabarito: letra E

    • CTN, Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    A - Errado

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    B - Errado

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    C - Errado

    não há item (inciso) correspondente no artigo 149.

    D - Errado

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    E - Certo

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    Lembrando que: Parágrafo único. A revisão do lançamento pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.


ID
3161311
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinada empresa, no ano de 2017, deixou de pagar ao Município onde está domiciliada o imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e a taxa de coleta de lixo. Os débitos encontram-se vencidos, tendo o Município notificado a empresa a recolher os valores devidos no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa. A empresa possui algum dinheiro disponível para pagar o Município, mas em montante insuficiente para quitá-los. Realizado o recolhimento dos valores e sendo eles insuficientes para quitar ambos os débitos, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a imputação

Alternativas
Comentários
  • Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

           I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

           II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

           III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

           IV - na ordem decrescente dos montantes.

  • O CTN apresenta no artigo 163 como deve ser o pagamento no caso descrito no enunciado da questão. Vejamos:

    Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo [PREFEITURA] para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária; [NÃO SE APLICA: IPTU E TAXAS SÃO DE OBRIGAÇÃO PRÓPRIA]

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos; [RESPOSTA DA QUESTÃO]

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição; [NÃO HÁ DADOS SUFICIENTES]

    IV - na ordem decrescente dos montantes. [NÃO HÁ DADOS SUFICIENTES]

    Resposta: E

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN que determinam as regras de imputação de pagamento.

    A imputação de pagamento é a ordem em que o Fisco deve considerar uma espécie de preferência entre os débitos aberto. A regra está prevista no art. 163, CTN, que deve ser lido com atenção:


    "Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:
    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;
    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
    IV - na ordem decrescente dos montantes."

    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) O inciso III do art. 163 determina que a imputação ocorre na ordem crescente dos prazos de prescrição. Errado.

    b) O CTN não prevê o vencimento como critério para imputação do pagamento. Errado.

    c) O CTN não diferencia o principal dos acréscimos para fins de imputação de pagamento. Errado.

    d) O inciso IV do art. 163 determina que a imputação ocorre na ordem decrescente dos montantes. Errado.

    e) A ordem de imputação entre as espécies tributárias está prevista no inciso II do art. 163, sendo em primeiro lugar as contribuições de melhoria, depois as taxas e por último os impostos. No caso concreto relatado no enunciado, do valor pago pelo contribuinte, primeiro é imputado o pagamento ao débito da taxa de coleta de lixo, para depois computar o débito do IPTU. Correto.

    Resposta: E


ID
3161314
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional, afirma-se em relação à prescrição e à decadência que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a decadência tributária.

    Art 174 Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

        I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

        II - pelo protesto judicial;

        III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

        IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    B) a prescrição não se interrompe nem se suspende, sendo computada continuamente, desde seu termo inicial.

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    C) o direito da fazenda pública de constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    D) a fazenda pública dispõe do prazo prescricional de cinco anos, contados da data da constituição definitiva do crédito tributário, para propor ação judicial para sua cobrança.

    Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

    E) a citação válida do devedor na execução fiscal interrompe a decadência (prescrição) tributária. 

    Art 174 Parágrafo único. A prescrição se interrompe:  I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;

  • a)ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a tributária.”

    Errada- interrompe a prescrição

    Art 174 Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

      IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    b) Errada, conforme o art. 174 a prescrição se interrompe nas seguintes hipóteses:

    Art. 174

    I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp no 118, de 2005)

    II - pelo protesto judicial;

     III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    c) “o direito da fazenda pública de constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício. “ Errada! O artigo não faz essa restrição aos lançamentos de ofício ou por declaração.

    d) certa!!! Art. 174 CTN

    e) a citação válida do devedor na execução fiscal interrompe a tributária. Errada, seria prescrição e não decadência. Se enquadraria no inciso I do art. 174, pois é um despacho que ordena a citação.

    Art 174

    Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;

  • CTN

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

    Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

    Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

    I - pela citação pessoal feita ao devedor;

    I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;             

    II - pelo protesto judicial;

    III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

  • Vou tentar ser sucinto:

    A decadencia não se interrompe nem se suspende, já a prescrição sim- (elimina A, B e E)

    Referente a C ela esta parcialmente certa. Pois no lançamento por homologação, a decadencia começa a contar da ocorrência do fato gerador, porem, quando agiu com dolo, fraude ou simulação ou falta de pgto, é igual o prazo das outras modalidades, a partir do 1°dia do exercicio seguinte. E os por declaração e de ofício se anulados por vicio formal, conta a partir da decisão.

    Sobrou a D

  • Como o enunciado blinda a questão ao determinar que é segundo o CTN, vamos ver o que diz o Código:

    CTN. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

    Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

    Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

    I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; 

    II - pelo protesto judicial;

    III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    Vamos corrigir cada alternativa:

    a) ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a decadência PRESCRIÇÃO tributária.

    b) a prescrição não se interrompe nem se suspende, sendo computada continuamente, desde seu termo inicial.

    c) o direito da fazenda pública de constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício.

    d) a fazenda pública dispõe do prazo prescricional de cinco anos, contados da data da constituição definitiva do crédito tributário, para propor ação judicial para sua cobrança.

    e) a citação válida do devedor na execução fiscal interrompe a decadência PRESCRIÇÃO tributária.

    Resposta: D

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer as regras de prescrição e decadência previstas no CTN.

    A prescrição e a decadência são modalidades de [[extinção]] do crédito tributário previstas no art. 156, V, CTN, e reguladas nos arts. 173 e 174, do mesmo diploma legal.

    Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos: Arts. 173 e 174, CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) As causas de interrupção do prazo prescricional estão nos incisos do art. 174, parágrafo único, CTN, sendo eles: o despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; o protesto judicial; qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. O erro da alternativa é afirmar que a interrupção é do prazo decadencial. Errado.

    b) Conforme apontado acima, o CTN prevê casos de interrupção da prescrição. Errado.

    c) A banca examinadora considerou essa alternativa errada, o que pode confundir o candidato. O texto se refere à regra de decadência prevista no art. 173, I, CTN, que é a regra geral de decadência. No art. 150, §4º, há uma regra especial referente aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, em que prazo é contado a partir do fato gerador. Doutrina e jurisprudência são pacíficas em entender que o art. 150, §4º, CTN se trata de um prazo decadencial. Ocorre que essa regra especial se aplica apenas quando não houver dolo, fraude ou simulação ou falta de pagamento. Se for esse o caso, aplica-se a regra do art. 173, CTN. Então, o que se percebe é que a banca examinadora considerou como errada a alternativa porque ela restringe a regra geral ao lançamento por declaração e de ofício, o que não é verdade, uma vez que é possível aplicação dessa regra aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, conforme explicado acima. Outra forma de considerar errada a alternativa é por ela ter restringido apenas à contagem do inciso I, do art. 173, se omitindo à regra do inciso II, em que se conta a partir da decisão definitiva que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. De uma forma ou outra, a questão está errada por estar incompleta e, por eliminação, a alternativa D é mais adequada que esta. Errada.

    d) A prescrição é uma das modalidades de extinção do crédito tributário prevista no art. 156, V, CTN, e regulada no art. 174, do mesmo diploma legal. Segundo esse último dispositivo, o prazo de prescrição para a cobrança do crédito tributário é de 5 anos, contados da data da sua constituição definitiva. Correto.

    e) O art. 174, parágrafo único, inciso I, CTN, previa a citação válida como caso de interrupção da prescrição. A redação desse dispositivo foi alterado pela LC 118/2005, passando a ser causa de interrupção o despacho do juiz que determinar a citação em execução fiscal. De qualquer forma, o erro da alternativa também está em se referir à decadência, e não à prescrição. Errado.

    Resposta: D
  • Lendo os comentários não ficou claro para mim o erro da alternativa C. Alguém saberia explicar de outra maneira?

    "o direito da fazenda pública de constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício."


ID
3161317
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado Município, necessitando incrementar a receita tributária no ano de 2018, edita lei que permite o cancelamento de multas já lançadas em razão do não pagamento do IPTU nos anos de 2014 a 2017, nos casos em que o contribuinte vier a realizar o pagamento do imposto até a data prevista na lei. Nos termos do Código Tributário Nacional, esta é uma hipótese de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    anistia é um favor legal que exclui somente as infrações tributárias (penalidades, multas), mantendo intacto o montante principal do tributo (arts. 180 do CTN).

  • EXCLUSÃO...

    Credito Tributário ---> Isenção

    Multa ---> Anistia

  • Não pode ser anistia ! Remissão parcial ... visto que anistia somente poderá ocorrer de multas que ainda não foram constituídas.

  • Fiquei na dúvida, pois no caso já foi constituída, já foi lançado, não seria remissão parcial?

  • Creio que a questão encontra-se errada tendo em vista que anistia é uma das causas de exclusão do crédito tributário, as quais tem por característica impedirem o próprio procedimento administrativo de lançamento.

    De acordo com Ricardo Alexandre "Existem, portanto, dois marcos temporais que delimitam a possibilidade de concessão de anistia. O benefício somente pode ser concedido após o cometimento da infração e antes do lançamento da penalidade pecuniária, pois se o crédito já está constituído, a dispensa somente pode ser realizada mediante remissão". (Direito Tributário, edição 14, página 607).

  • O CTN preconiza que “a anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede” (art. 180). Como a questão fala em cancelamento de MULTAS JÁ LANÇADAS, temos – portanto – um caso de anistia.

    Resposta: B 

  • Para responder essa questão, o candidato precisa saber o conceito de anistia previsto no CTN. Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A isenção é um causa de exclusão do crédito tributário, prevista no artigo 175, I, CTN, e regulada nos arts. 176 a 179, do mesmo código. Há diversas teorias sobre a isenção, mas atualmente prevalece no STF o entendimento que a "isenção é a dispensa do pagamento de um tributo devido em face da ocorrência de seu fato gerador." (ADI 286, Relator(a):  Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 22/05/2002, DJ 30-08-2002 PP-00088 EMENT VOL-02080-01 PP-00001). Como o caso se refere apenas às multas, não é possível considerar como isenção. Errado.

    b) A anistia é um causa de exclusão do crédito tributário, prevista no artigo 175, II, CTN, e regulada nos arts. 180 a 182, do mesmo código. Não há uma definição legal e expressa de anistia, mas é possível extrair do art. 180 que se trata de um perdão em relação às infrações tributárias. Correto.

    c) Nos termos do art. 156, IV, a remissão é uma das modalidades de extinção do crédito tributário. As normas gerais sobre remissão estão previstas no art. 172, CTN. A remissão é o perdão crédito tributário, e pode ser parcial ou total. O referido dispositivo prevê uma série de critérios a serem considerados para concessão da remissão. No presente caso não se trata de remissão, pois o perdão se refere às multas. Errado.

    d) A transação é uma das modalidades de [[extinção]] do crédito tributário, prevista no art. 156, III, CTN, com normas gerais previstas no art. 171, CTN. A transação tributária deve ser instituída por meio de lei, e se caracteriza por ser concessões mútuas que implique em término de litígio. No presente caso não se trata de transação, pois não há litígio, nem concessões mútuas. Errado.

    e) Compensação é uma modalidade de extinção do crédito tributário, previsto no art. 156, II, CTN, e regulado pelos arts. 170 e 170-A, do mesmo diploma. No âmbito tributário, só é possível compensação por meio de lei, bem como após o trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. O caso narrado no enunciado não guarda qualquer relação com esse conceito. Errado.


    Resposta: B
  • a dispensa de penalidade pecuniária, já lançada, constituindo crédito tributário, apenas pode ser realizada por remissão! o credito já existe. Anistia refere-se ao perdão de infrações que ainda não foram objeto de aplicação de penalidade. Gabarito não condiz com a realidade e a doutrina!

ID
3161320
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Pretendendo tornar-se um polo tecnológico, determinado Município concedeu isenção, pelo prazo de cinco anos, do ISSQN incidente sobre os serviços de informática para contribuintes que comprovassem o cumprimento de determinadas condições. Considerando a situação descrita e as disposições constantes do Código Tributário Nacional acerca do tema, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    (...) A anistia (sempre referente à multa) será estudada no tópico relativo às formas de exclusão do crédito tributário. Excluir significa impedir o lançamento, evitando o nascimento do crédito. Noutra mão, a remissão é forma de extinção de crédito tributário (referente à multa ou a tributo). Somente se extingue o que já nasceu. Portanto, se o Estado quer perdoar infrações cujas respectivas multas não foram lançadas, deverá editar lei concedendo anistia, o que impedirá o lançamento e consequente nascimento do crédito tributário. Se a multa já foi lançada, já existindo o crédito tributário, o perdão somente pode ser dado na forma de remissão, forma extintiva do crédito. 

    ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. Ed. Juspodivm, 2019

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente

  • A- norma que concede isenção deve ser interpretada LITERALMENTE

    Segundo o art111 , II , CTN , interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre outorga de isenção

    B-Prevê o , em seu art. , que a isenção pode ser revogada ou modificada por lei.

    C-GABARITO- A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente

    D- SÚMULA 544- STF-"Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas."

    E- A união não pode conceder isenções heteronomas. Somente a rep. fed. do Brasil.

    @JUIZAQUEGABARITA

  • Vamos analisar cada uma das alternativas:

    a) as empresas que prestam serviços de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza também podem requerer o benefício, pois a norma que concede isenção deve ser interpretada extensivamente.

    CTN. Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (...)

    II - outorga de isenção;

    b) a isenção do ISSQN pode ser concedida mediante decreto, desde que a norma seja específica.

    CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...)

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    c) as empresas prestadoras de serviços de informática não estão dispensadas do cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.

    CTN. Art. 175, parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    d) a qualquer tempo, o Município poderá revogar ou modificar por decreto a isenção concedida.

    CTN. Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo

    e) a União poderá, a qualquer tempo, revogar ou modificar a isenção concedida.

    CTN. Art. 13, parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder (...)

    Resposta: C 

  • São hipóteses de exclusão do crédito tributário:

    Bizu: ANIS

    ANistia

    ISenção

    Gabarito: letra c)

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer o efeito da isenção em relação às obrigação acessória.

    A isenção é um causa de exclusão do crédito tributário, prevista no artigo 175, I, CTN, e regulada nos arts. 176 a 179, do mesmo código.

    O parágrafo único do art. 175 expressamente determina que a exclusão do crédito não dispensa o cumprimento de obrigações acessórias. Recomenda-se a leitura do referido dispositivos:


    "Art. 175. Excluem o crédito tributário:
    I - a isenção;
    II - a anistia.
    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente."

    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas (da assertiva).

    a) No caso de isenção, que se trata de exclusão do crédito tributário, não é possível a interpretação extensiva, por força do art. 111, I e II, CTN, que determina a interpretação literal. Errado.

    b) O art. 176, CTN prevê que a isenção "é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração". Errado.

    c) Conforme demonstrado acima, o art. 175, parágrafo único, CTN prevê que quando há exclusão do crédito tributário, que é o caso da isenção, não se dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes obrigações principais. Assim, por exemplo, mesmo isentas, a legislação do município pode exigir que as empresas emitam nota fiscal de serviços. Correto.

    d) No caso relatado no enunciado, temos uma isenção condicionada. Assim, o art. 178, CTN prevê que não pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo. No mesmo sentido, temos a Súmula 544, STF: "Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas". Errado.

    e) A isenção heterônoma se caracteriza quando um ente institui isenção em relação a tributo de competência de outro ente. No sistema tributário brasileiro esse tipo de isenção é vedado, nos termos do art. 151, III, CF. Errado.

    Resposta: C


  • Excluem o crédito tributário: Isa

    Isenção => Dispensa tributo > Alcança fatos geradores posteriores à lei

    Anistia   => Dispensa multa > Alcança situações pretéritas à lei (Anistia: Antes)


ID
3161323
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A transferência da contabilização de uma obrigação resultante de despesa realizada no exercício atual para o ano subsequente está associada à quebra do princípio da

Alternativas
Comentários
  • Essa é uma questão de AFO, não contabilidade.

  • Se está deixando de contabilizar uma despesa pertencente ao exercício então está ferindo também o princípio da universalidade, que diz que todas as receitas e despesas devem constar no orçamento.

  • Concordo PLENAMENTE com o colega Marcel Morais, "but" a Banca é "quase" soberana.

  • Esta questão é absurda! O princípio explicitamente quebrado, segundo a descrição da questão, foi o da Anualidade, que não consta nas alternativas!

    O princípio da Totalidade não tem nada a ver com isso! Veja a descrição que o próprio site da Câmara dá:

    "O orçamento anual passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade." Ele possibilita a coexistência de múltiplos orçamentos que devem ser consolidados dentro do mesmo ente.

  • Esta questão é absurda! O princípio explicitamente quebrado, segundo a descrição da questão, foi o da Anualidade, que não consta nas alternativas!

    O princípio da Totalidade não tem nada a ver com isso! Veja a descrição que o próprio site da Câmara dá:

    "O orçamento anual passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade." Ele possibilita a coexistência de múltiplos orçamentos que devem ser consolidados dentro do mesmo ente.

  • Ignoremos a insensatez dessa questão e bora pra próxima.

  • Realmente é de lascar.

  • Nao há gab correto para essa bagaça!

  • eu fui por eliminação. tem um PDF que eu li sobre esse assunto que fala sobre o princípio da anualidade ou totalidade
  • Acredito que o gabarito esteja correto. A LOA é formada por 3 orçamentos: Fiscal, Investimento e Seguridade Social, sendo assim se faltar a previsão de algum desses orçamentos na LOA há uma quebra do princípio da UNIDADE/TOTALIDADE.

  • ESTÁ MAIS PARA O PRINCÍPIO DA (ANUALIDADE/PERIODICIDADE).

  • Para início de conversa, a transferência da contabilização de uma obrigação resultante de despesa realizada no exercício atual para o ano subsequente está associada à quebra do princípio contábil da competência.

    Tal procedimento fere também o princípio orçamentário da anualidade, o qual estabelece que as receitas e as despesas, correntes e de capital, devem ser previstas com base em planos e programas com duração de um ano. O orçamento é válido por um período de tempo chamado de exercício financeiro. Logo, os atos e fatos ligados à execução do orçamento devem ser registrados dentro do exercício financeiro, conforme prevê o art. 35 da Lei 4.320/64.

    A banca considerou o item C como o gabarito da questão.


    Gabarito da banca: C
    Gabarito do professor : Sem resposta.
  • Para início de conversa, a transferência da contabilização de uma obrigação resultante de despesa realizada no exercício atual para o ano subsequente está associada à quebra do princípio contábil da competência.

    Tal procedimento fere também o princípio orçamentário da anualidade, o qual estabelece que as receitas e as despesas, correntes e de capital, devem ser previstas com base em planos e programas com duração de um ano. O orçamento é válido por um período de tempo chamado de exercício financeiro. Logo, os atos e fatos ligados à execução do orçamento devem ser registrados dentro do exercício financeiro, conforme prevê o art. 35 da Lei 4.320/64.

    A banca considerou o item C como o gabarito da questão.

    Gabarito: sem resposta.
  • Nem vale a pena anotar essa questão no meu caderno. Não vou gastar meu grafite 4B com esse delírio da Vunesp.

  • Resposta: alternativa C.

    Os 10 principais princípios orçamentários:

    1.     Princípio da Unidade

    O orçamento deve ser uno. Isto é, apenas um orçamento para cada ente federativo. Não devendo, portanto, elaborar um orçamento para cada Poder.

    2.     Princípio da Totalidade

    Coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    3.     Princípio da Anualidade

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.

    4.     Princípio da Exclusividade

     A Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira.

    5.     Princípio do Equilíbrio

    O montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.

    6.     Princípio da Especialização ou Princípio da Discriminação

    As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    7.     Princípio do Orçamento Bruto

    Todas as receitas e despesas constarão na LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções.

    8.     Princípio da Universalidade

    O orçamento deverá conter TODAS as receitas e TODAS as despesas.

    9.     Princípio da não vinculação do produto dos impostos

    O art. 167, IV da Constituição consagra o assim chamado Princípio da Não-Afetação, proibindo a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    10. Princípio da Unidade de Tesouraria

    É vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. (todas as receitas em uma conta única.)

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/conheca-os-10-principais-principios-orcamentarios-e-gabarite-afo/

  • VIROU LOTERIA!

  • No meu ponto de vista a questão refere-se a Universalidade.

    Princípio da unidade (totalidade) Deve existir um único orçamento, uma única peça orçamentária (orçamento uno). Portanto, cada ente da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) deverá elaborar um único orçamento, uma única Lei Orçamentária Anual – LOA. 

    Princípio da universalidade (globalização) Todas as receitas e despesas devem estar contidas no orçamento. Relação entre princípio da unidade e princípio da universalidade: existe um único orçamento (princípio da unidade), o qual deverá englobar todas as receitas e despesas (princípio da universalidade)

    Se no orçamento está pendente alguma despesa.... feriu a Universalidade..... ponto!

    Para mim ficou clara a diferença entre os princípios, mas ..... sou mera mortal...

    Bons estudos pessoal!

  • questão absurda, anulação é o mínimo
  • Essa questão está com o gabarito errado. Não é princípio da totalidade não...

  • Um grande equívoco das bancas é achar que um ato ou fato errado estão associados a apenas um princípio.

  • Fiquei procurando alternativa e não achei nenhuma! --' A palavra chave para princípio da Totalidade é "consolidação". Orçamentos múltiplos para que sejam consolidados e concretizar o princípio da Unidade.

  • Fiquei procurando "anualidade" e simplesmente não tinha. Que isso Vunesp? pirou? o mínimo era a anulação pra essa questão...


ID
3161326
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 165, ocorre o processo de integração entre o planejamento e o orçamento por intermédio da lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • A LDO é o elo entre o PPA e a LOA. É a LDO que faz o meio de campo entre o PPA e a LOA. O PPA é mais abrangente, mais abstrato, representa o planejamento estratégico. A LOA é bem concreta e representa o planejamento operacional. Uma é 8 e a outra é 80! É como se tivéssemos um time de futebol só com zagueiros e atacantes: uns só sabem defender e outros só sabem atacar, mas ninguém sabe fazer esses dois grupos se comunicarem! Há um abismo entre esses dois! Precisávamos de algum instrumento que fizesse a comunicação entre esses dois instrumentos, e foi assim que surgiu a LDO.

    A LDO, portanto, representa o planejamento tático e busca dar concretude ao PPA.

    Gabarito: A

  • Metas e Prioridades

    LDO ( MP )

  • Vejamos parte do art. 165 da Constituição Federal de 1988:

     Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias; 
    III - os orçamentos anuais. 
    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
    Quem faz o assim chamado processo de integração (o "meio de campo") entre o planejamento (PPA) e o orçamento (LOA) é a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GABARITO: A.

     

     

    A LDO, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere.

     

    Dessa forma, ocorre o processo de integração entre o planejamento (PPA) e o orçamento (LOA) por intermédio da LDO.

     

  • A LDO é a ponte entre o PPA e a LOA

  • LDO é a ponte!

  • GAB A

    Segundo o art. 165 § 2º da CF/88: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    RESUMO PARA A PROVA:

    1. PPA - DOM - DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS. 
    2. LDO – MP "METAS E PRIORIDADES" 
    3. LOA - TRÊS ORÇAMENTOS - FISCAL, DE INVESTIMENTOS E DE SEGURIDADE SOCIAL. 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
3161329
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas na modalidade de aplicação “91”, que possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais como, por exemplo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    ⇢ As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas na Modalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social” que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais.

    ⇢ Na classificação da receita orçamentária por natureza, as “Receitas Correntes Intraorçamentárias” e as “Receitas de Capital Intraorçamentárias” são representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas.

    Dessa forma, a contribuição previdenciária “patronal” constitui uma despesa intraorçamentária para o ente e uma receita intraorçamentária para o RPPS.

    Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição

  • GABARITO: E

    RECEITAS CORRENTES – INTRA-ORÇAMENTÁRIAS: são receitas correntes de órgãos, autarquias, fundações, empresas dependentes e de outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, quando o fato que originar a receita decorrer de despesa de órgão, autarquia, fundação, empresa dependente ou de outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo.

    fonte: https://portal.fazenda.sp.gov.br

  • Questão sobre operações intraorçamentárias e a importância da modalidade de aplicação.

    Conforme o MTO, operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente federativo. Não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos.

    Nesse contexto, precisamos identificar essas operações (tanto as receitas quanto as despesas) para fins de consolidação das contas públicas. Caso contrário, a receita orçamentária recebida por um órgão público, quando meramente “repassada" na forma de despesa para outro órgão público, seria computada como nova receita para o orçamento do ente como um todo, contando uma mesma entrada de recursos duas vezes.

    Por isso, desmembramos as receitas, na categoria econômica, para identificar as orçamentárias e intraorçamentárias (códigos 1/2 e 7/8). Enquanto que, no lado das despesas, a identificação ocorre mediante a utilização da modalidade de aplicação 91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

    Dessa forma, na consolidação das contas públicas, as despesas executadas na modalidade de aplicação 91 poderão ser identificadas, de modo que se anulem os efeitos de duplas contagens decorrentes de sua inclusão no orçamento. Por exemplo, se um órgão faz uma despesa utilizando 91, isso gera obrigatoriamente uma receita intraorçamentária corrente ou capital, que na consolidação das contas, são excluídas.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por um exemplo de despesa decorrente de uma operação intraorçamentária:

    A) Errado, perceba que as organizações sociais não pertencem a administração pública e muito menos são integrantes do OFSS do ente. A despesa seria classificada na Modalidade de Aplicação como:

    50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
    Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.


    B) Errado, subvenções são despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos 16, parágrafo único, e 17 da Lei nº 4.320/1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.

    C) Errado, daí seria classificado na modalidade de aplicação 50, conforme alternativa A.

    D) Errado, a aplicação direta (sem especificação) não é classificada na modalidade de aplicação 91, conforme MTO:
    90 - Aplicações Diretas
    Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.


     E) Certo, conforme elucidativa explicação do MCASP:
    As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas na Modalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social" que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais. Na classificação da receita orçamentária por natureza, as “Receitas Correntes Intraorçamentárias" e as “Receitas de Capital Intraorçamentárias" são representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas.

    Dessa forma, a contribuição previdenciária patronal, de ônus do próprio ente, constitui uma despesa intraorçamentária para o ente e uma receita intraorçamentária para o RPPS.


    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

  • LETRA E

    A) Errado, perceba que as organizações sociais não pertencem a administração pública e muito menos são integrantes do OFSS do ente. A despesa seria classificada na Modalidade de Aplicação como:

    50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos

    Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.

    B) Errado, subvenções são despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos 16, parágrafo único, e 17 da Lei nº 4.320/1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.

    C) Errado, daí seria classificado na modalidade de aplicação 50, conforme alternativa A.

    D) Errado, a aplicação direta (sem especificação) não é classificada na modalidade de aplicação 91, conforme MTO:

    90 - Aplicações Diretas

    Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

     E) Certo, conforme elucidativa explicação do MCASP:

    As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas na Modalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social" que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais. Na classificação da receita orçamentária por natureza, as “Receitas Correntes Intraorçamentárias" e as “Receitas de Capital Intraorçamentárias" são representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas.


ID
3161332
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Caso ocorra uma inscrição em restos a pagar que fique inferior ao valor real a ser pago, a diferença deve ser

Alternativas
Comentários
  •  Lei nº 4.320/1964

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. 

    Acho que o caso da questão se encaixa na parte sublinhada.

  • GAB: D

    Valor real > valor inscrito em RP: a diferença será empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores.

    (Ou valor inscrito em RP < valor real- valor inscrito menor que o valor real)----> diferença DEA

    Valor real < valor inscrito em RP: o saldo existente será cancelado

  • O art. 37 da Lei nº 4.320/64 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.
    Trata-se de uma despesa do exercício anterior, para o qual havia o RAP Processado (liquidado e não pago), porém, insuficiente.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Quando o valor a ser pago for superior ao valor inscrito: a diferença deverá ser paga como despesa de exercícios anteriores 

    Quando o valor a pagar for inferior ao valor inscrito: a diferença deverá ser cancelada

    Augustinho Paludo

  • LETRA D

  • LETRA D

    O art. 37 da Lei nº 4.320/64 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

    Trata-se de uma despesa do exercício anterior, para o qual havia o RAP Processado (liquidado e não pago), porém, insuficiente.

    Fonte: Prof. QC

  • GABARITO: D

    Decreto nº 93.872/86, Art. 22:

    As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria.

    O § 2º do Art. 22 do referido Decreto explica as hipóteses que ensejam o pagamento a título de despesas de exercícios anteriores, definindo que:

    • Despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.
    • Restos a pagar com prescrição interrompida correspondem à despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor.
    • Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício são obrigações decorrentes de lei, em que o direito do credor somente foi reconhecido após o encerramento do exercício.

    A doutrina destaca, ainda, outra hipótese a ensejar o pagamento a título de despesas de exercícios anteriores, qual seja:

    • Quando o valor inscrito em restos a pagar for menor que o valor real a ser pago. A diferença deve ser empenhada como despesa de exercícios anteriores.

ID
3161335
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com a possibilidade de um cancelamento de restos a pagar não processados, tal anulação irá acarretar

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida na B e D.

    Mas os restos a pagar não processados normalmente devem ser cancelados no final do exercício, salvo alguns requisitos.

    se forem cancelados ele não irá aumentar a dotação fixada, o que elimina a letra D

    Segue a B)

    Consideram-se recursos disponíveis para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, conforme disposto no §1º do art. 43 da Lei nº 4.320/1964:

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

    Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.

    se eu estiver errado me avisem.

  • A inscrição do Restos a pagar entra como receita extra orçamentária, então elimina-se as alternativas A e E.

    Restos a pagar compõem a dívida flutuante, elimina-se a alternativa C.

    O pagamento de restos a pagar compõe as despesas extra orçamentárias, elimina-se a alternativa D.

    Restos a pagar são fontes para a abertura de créditos adicionais (especiais e suplementares), a categoria de anulação parcial ou total.

    Gabarito: B.

  • MCASP 8ª Edição, p. 50:

    b. Cancelamento de Despesas Inscritas em Restos a Pagar – consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.

    MCASP 6ª Edição:

     2 – O cancelamento de restos a pagar não-processados deve ser registrado como receita?

    O cancelamento de restos a pagar não-processados configura anulação de dotações orçamentárias comprometidas em exercícios passados. Portanto, acarreta o restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida referente às receitas arrecadadas em exercícios anteriores e constitui fonte para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais. O cancelamento de restos a pagar não-processados não deve, portanto, ser registrado como receita orçamentária.

    Lei 4.320/64

    Fontes de créditos adicionais (suplementares e especiais - extraordinários não necessitam da indicação prévia da fonte orçamentária:

    Art. 43, § 1º : 

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

  • Com a possibilidade de um cancelamento de restos a pagar não processados, tal anulação irá acarretar

    A) O cancelamento de Restos a pagar é desincorporação de passivos, logo não representa o efetivo ingresso de recursos (receita), embora aumente as disponibilidades financeiras do estado.

    B) Com a anulação do RAP houve a anulação de dotação orçamentária - a despesa antes comprometida agora pode ser utilizada para abrir créditos adicionais.

    C) Nada a ver, inscrição da dívida ativa é o reconhecimento líquido e certo do crédito vencido.

    D) Anulação de dotação comprometida.

    E) houve aumento da disponibilidade devido à anulação de dotação.

    Em síntese:: não houve receita orçamentária, nem extraordinária ou extraorçamentária, o que houve foi anulação da dotação anteriormente comprometida e, por isso, pode ser utilizada para abrir créditos adicionais.

    O governo não precisa mais dispender x reais para pagar Fulano, poderá agora gastar a mesma verba, que nem saiu do cofre público, para abrir créditos adicionais ou fazer uma aplicação financeira.

  • Essa foi uma boa questão...

    Melhor jeito de resolvê-la é imaginando a situação.

    Imagine que a Administração fez um empenho em 2019 para a compra de papel higiênico. Só empenhou, não liquidou. Inscreveu em Restos a Pagar Não Processados.

    Portanto, a Administração tem meio que uma obrigação para contratar, liquidar e pagar a empresa fornecedora de papel de higiênico. Falo "meio que uma obrigação", porque ela não tem essa obrigação de verdade mesmo. Ela só reservou uma parte do orçamento para pagar aquele fornecedor que ela "prometeu" contratar. Ela pode, posteriormente, simplesmente cancelar o RPNP.

    E é exatamente o que aconteceu na questão...

    Então existe uma parte do orçamento em 2020 que está reservada para pagar o fornecedor de papel higiênico. Esse crédito orçamentário está lá com a dotação de R$ 100,00.

    Assim: RPNP - Papel Higiênico - R$ 100,00

    Só que a Administração decidiu cancelar essa dotação!

    Ora, se a Administração tem uma despesa, uma "dívida", ao cancelar essa dívida, ela vai:

    aumentar sua receita? Não. Isso não vai afetar em nada a sua receita.

    diminuir sua receita? Também não. Já disse que sua receita não será afetada.

    inscrever em dívida ativa? Não! Dívida ativa é um direito, um crédito, que a Administração tem, quando algum devedor não lhe paga. A situação aqui é contrária: a Administração que não vai pagar o fornecedor.

    e isso vai aumentar sua despesa orçamentária do ano vigente? Também não. Se eu estou é anulando uma dotação, diminuindo as despesas autorizadas, como isso iria aumentar a despesa? Não faz sentido.

    Por exclusão, só nos resta a alternativa B: essa anulação irá acarretar fonte para abertura de créditos adicionais suplementares.

    E se você bem lembrar, a anulação (total ou parcial) de dotação orçamentária é mesmo uma fonte para abertura de créditos adicionais.

    Lembra do mnemônico SF É RARO?

    Além disso, a Lei 4.320/64 diz o seguinte:

    Art. 43, § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    Gabarito: B

  • Ora, o cancelamento de restos a pagar não-processados configura anulação de dotações orçamentárias comprometidas em exercícios passados.

    Portanto, acarreta o restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida referente às receitas arrecadadas em exercícios anteriores e constitui fonte para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.

    O cancelamento de restos a pagar não-processados não deve, portanto, ser registrado como receita orçamentária.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • No caso de cancelamento dos restos a pagar, o valor poderá ter dois destinos:

    • Segundo Art. 38 da Lei n. 4.320/1964, ele será convertido em receita do ano do cancelamento;

    • Já segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, os restos a pagar se convertem em dotação para a abertura de créditos adicionais. (caso da questão, por isso letra B)

    Fonte: Anderson Ferreira do Gran Cursos.

  • LETRA B

  • LETRA B

    Ora, o cancelamento de restos a pagar não-processados configura anulação de dotações orçamentárias comprometidas em exercícios passados.

    Portanto, acarreta o restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida referente às receitas arrecadadas em exercícios anteriores e constitui fonte para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.

    O cancelamento de restos a pagar não-processados não deve, portanto, ser registrado como receita orçamentária.

    Prof. QC


ID
3161338
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O balanço orçamentário público demonstra receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, no entanto, é possível ocorrer uma situação de desequilíbrio quando

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra E

    É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência6.

    Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário. O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência.

  • MCASP 8º

    2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

    Pagina 410

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.

    Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário. Recomenda-se a utilização de notas explicativas para esclarecimentos a respeito da utilização do superávit financeiro e de reabertura de créditos especiais e extraordinários, bem como suas influências no resultado orçamentário, de forma a possibilitar a correta interpretação das informações.

  • Questão que exige conhecimento sobre a demonstração contábil Balanço Orçamentário.

     A Lei 4.320/1964 prevê a elaboração do Balanço Orçamentário e dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 
    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    O Balanço Orçamentário é composto por:
    a. Quadro Principal;
    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e
    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.
    Em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada (é a situação trazida pelo comando da questão).

    O MCASP 8 explica esse desiquilíbrio da seguinte forma [grifos meus]:

    Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário.  O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência.  Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, visto que não foram empenhadas no exercício anterior.
    O Manual ainda apresenta mais um caso que gera desequilíbrio: a reabertura de créditos adicionais. Vejamos:

    Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de créditos adicionais porque aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação. Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo Saldo de Exercícios Anteriores, do Balanço Orçamentário.
    Desta forma, temos um caso de receita que não pertence ao exercício de referência (já o foi anteriormente), mas as despesas do exercício de referência são executadas à conta do superávit financeiro. É o que causa o desequilíbrio.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • quando falar em BO e desequilíbrio, lembra do MCASP, são dois casos: 1- a reabertura de créditos adicionais, e 2 os superávits financeiros de anos anteriores virarem créditos adicionais.


ID
3161341
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Entre outras finalidades, as demonstrações contábeis servem para os usuários tomarem as seguintes decisões:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

  • CPC 00 (R1) - Gabarito letra B

    Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:

    (a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;

    (b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;

    (c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;

    (d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

    (e) determinar políticas tributárias;

    (f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;

    (g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou

    (h) regulamentar as atividades das entidades.

  • Questão sobre uma das finalidades das demonstrações contábeis, conforme o CPC 00 Estrutura Conceitual – a tomada de decisões.

    Conforme Montoto¹, o objetivo fundamental da Contabilidade, de acordo com o American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), é: “prover os seus usuários de demonstrações financeiras com informações que os ajudarão a tomar decisões"; artigo publicado em 1973.

    Por isso o CPC 00 (R1), dispõe:
    Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:
    (a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;
    (b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;
    (c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
    (d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
    (e) determinar políticas tributárias;
    (f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
    (g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
    (h) regulamentar as atividades das entidades


    DICA: Repare que o examinador utilizou o CPC 00(R1) como base da questão, norma vigente a época da prova, mas que está atualmente revogada pelo CPC 00 (R2), desde o início de 2020. Entretanto, é um tanto quanto comum examinadores utilizarem normas revogadas para elaborarem questões de contabilidade e auditoria, que por encontrarem respaldo também na doutrina, acabam não sendo anuladas. Logo, é importante ficar ligado.  

    Com isso já podemos analisar as alternativas, de acordo com o CPC 00(R1):

    A) Errado, não há previsão para esse auxílio na norma, afinal, o foco dos usuários das DCs são os fatos contábeis, não os atos administrativos. 

    B) Certo, é o item (c) da norma. A análise das demonstrações contábeis, por meio dos indicadores de liquidez, por exemplo, permite a avaliação da capacidade de pagamento de seus empregados e outros passivos exigíveis.

    C) Errado, a norma diz políticas tributárias, não de distribuição de renda.

    D) Errado, não há previsão na norma.

    E) Errado, não há previsão na norma.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

ID
3161344
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilização de uma receita pela empresa implica, necessariamente, no aumento

Alternativas
Comentários
  • Receitas e Despesas são contas de resultado e não aparecem no Balanço.

    Receitas refletem positivamente no Patrimônio Líquido e Despesas refletem negativamente.

    Gabarito D

  • A Banca é soberana, mas particularmente discordo, entendo que deveria ser o ATIVO.

    Se a contabilização da Receita (conta credora), a contrapartida deve ser em "alguma conta Devedora". Affffff.....

  • Vejam que a FCC já cobrou uma questão absolutamente idêntica a essa em 2009 no concurso do TJ-PI. É a questão Q25393, para quem tiver interesse.

  • Questão sobre a definição de receita e sua contabilização.  

    Para resolvermos essa questão, precisamos conhecer o conceito clássico¹ de receita, que é consagrado nas normas, tanto pelo CPC 47 (NBC TG 47) quanto pelo CPC 00 (NBC TG EC). Começando pelo CPC 47 Receita de Contrato com Cliente, temos que:

    “Receita – Aumento nos benefícios econômicos durante o período contábil, originado no curso das atividades usuais da entidade, na forma de fluxos de entrada ou aumentos nos ativos ou redução nos passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, e que não sejam provenientes de aportes dos participantes do patrimônio. "

    De forma semelhante, mais resumida, dispõe o CPC 00 (R2) Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro:

    "Receitas são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio. "

    Veja que um dos requisitos indispensáveis para o reconhecimento da receita, conforme as normas, é o aumento no patrimônio líquido, em contrapartida de um aumento do ativo ou redução do passivo. Nesse sentido, dispõe o CPC 00 (R2):
    “5.4 As demonstrações estão vinculadas porque o reconhecimento de item (ou mudança em seu valor contábil) exige o reconhecimento ou desreconhecimento de um ou mais outros itens (ou mudanças no valor contábil de um ou mais outros itens). Por exemplo:
    (a) o reconhecimento de receita ocorre ao mesmo tempo que:
    (i) o reconhecimento inicial do ativo, ou aumento no valor contábil do ativo; ou
    (ii) o desreconhecimento do passivo, ou diminuição no valor contábil “


    Para consolidar, similar é a definição do Manual da FIPECAFI²:

    “As receitas implicam aumento do patrimônio líquido, na maioria das vezes por aumento de ativos, mas também às vezes por redução de passivos (adiantamentos recebidos que se transformam em receitas pelo cumprimento da obrigação de entregar bem ou serviço, ou perdão ou ajuste do valor de uma dívida, p. ex.). E as despesas, o contrário. “

    Feita essa revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, não necessariamente. Como vimos na explicação introdutória, a receita poderia ter como contrapartida a contabilização da redução de um passivo, por exemplo, no lançamento do perdão de uma dívida com o banco:

    D – Empréstimos (↓ PC)
    C -  Receita (↑ Resultado)

    B) Errado, o aumento do passivo não gera receita, e sim sua diminuição.

    C) Errado, não necessariamente. A receita de uma venda a prazo, por exemplo, poderia ter como contrapartida a contabilização de outras contas do ativo circulante:

    D – Clientes (↑ AC)
    C -  Receita (↑ Resultado)

    D) Certo, como vimos, a contabilização de uma receita, conforme a Estrutura Conceitual, implica necessariamente no aumento do PL.

    Para quem quiser aprofundar o tema, segue outro trecho elucidativo do manual:

    “Ou seja, a Estrutura Conceitual trabalha com uma definição extremamente simplista, não vinculando receita e despesa a desempenho da empresa em termos de atingimento de seu objeto social, não vincula às operações normais etc., apenas diz que receitas e despesas são todas as mutações do patrimônio líquido que não se configurem como transações de capital entre a companhia e seus sócios. Os bons livros de teoria contábil obviamente superam, em muito, o rigor e a natureza desses elementos patrimoniais. "


    E) Errado, não necessariamente, assim como explicado na alternativa C.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Receita aumenta o ativo ,reduz o passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido.

  • 4.68 Receitas são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio. 

    Portanto, a única máxima que podemos adotar para a receita é que ela necessariamente aumenta o patrimônio líquido.

    A receita PODE aumentar o ativo e PODE ser resultado da baixa de um passivo.

  • Pensava assim:

    RECEITA = +A; -P ou +PL

    DESPESA = -A; +P ou -PL

    Agora pela QT...

    R = +PL

    D = -PL

    Boiando! kkk

    G. D de Deu ruim! rssrs


ID
3161347
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as regras atuais da contabilidade, o ativo não circulante é composto pelo(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    (...)

    II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

  • GABARITO: A

    Lei no 6.404/76, art. 178, inciso II do parágrafo 1°:

    "ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível."

    – o gabarito é letra da Lei.

  • ATIVO DIFERIDO

    “Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)” 

  • Questão sobre a composição do Ativo Não Circulante (ANC) dentro do Balanço Patrimonial (BP).

    Conforme Montoto¹, o Balanço Patrimonial é um importante relatório da Contabilidade, porque apresenta o seu objeto, o Patrimônio. Esse relatório é um resumo dos saldos das contas patrimoniais. O Balanço Patrimonial, assim como os demais relatórios, tem como principal missão a de sintetizar em contas representativas a posição das contas do exercício findo e as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos seus usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, representado ao lado esquerdo do Balanço Patrimonial, são agrupados os saldos das contas que representam o conjunto de Bens + Direitos. O Ativo é subdividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC).

    A lei 6404/76 define os componentes do ativo BP:

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
    I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)


    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, conforme vimos no art. 178 da lei 6404/76. Segundo Montoto¹, esse grupo no balanço patrimonial foi criado pela Lei n. 11.941/2009, com a união dos antigos grupos Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP) e Ativo Permanente (AP). Essa foi uma das modificações que ocorreram para compatibilizar a Contabilidade brasileira com as normas internacionais (IAS/IFRS).

    B) Errado, o ativo permanente agregava antigamente os investimentos, imobilizados e intangíveis, por isso nem faz sentido falarmos dessas quatro contas de forma autônoma. Além disso, conforme as regras atuais, o ativo permanente não compõe o ANC.

    C) Errado, no subgrupo diferido eram classificados, até 31 de dezembro de 2008, apenas os gastos ou despesas pré-operacionais e os gastos com reestruturação que não se caracterizassem como despesas. O item V do art. 179 da Lei n. 6.404/76 foi revogado pela Medida Provisória n. 449/2008, convertida na Lei n.11.941/2009.

    DICA: A Lei n. 11.941/2009 revogou o item referente ao Ativo Diferido, impedindo que novas contabilizações possam ser feitas nesse grupo, mas não extinguiu esse grupo de contas para empresas que já o possuíam.

    D) Errado, ajustes presentes não é uma conta do ANC.

    E) Errado, não existe a conta “realizável" no ANC, apenas “ativo realizável a longo prazo". Como vimos, ativo permanente também não faz parte.   

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Segundo o art. 178, § 1º, da Lei n° 6.404/76 o ativo não circulante é composto pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
3161350
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os livros Diário e Razão são obrigatórios, de acordo com a legislação comercial, no entanto, o livro Razão

Alternativas
Comentários
  • O Livro Razão é indispensável em qualquer empresa, por demonstrar de forma analítica as contas escrituradas no livro diário.

    Ele é obrigatório para as empresas cuja tributação do Imposto de Renda tem, como base, o Lucro Real.

    A autenticação do Livro Razão é dispensada pela Junta Comercial, pois se trata de uma cópia autêntica daquilo que já foi escriturado no livro diário.

    A legislação atual do Imposto de Renda não impõe a obrigatoriedade de encadernação do Livro Razão. Ele apenas deve ser mantido em boa ordem e seguir as normas da legislação comercial e fiscal.

    Ainda assim, deve conter o termo de abertura e de encerramento, além da assinatura do representante legal da empresa e do contador responsável.

    Para os optantes pelo , a Resolução n° 140/2018, do Comitê Gestor do Simples Nacional, definiu que as empresas que fizerem a apresentação do Livro Diário e Livro Razão estão dispensadas do registro do Livro Caixa.

  • Segundo o Código Civil no Livro Diário, que é obrigatório, serão lançadas, com individualização, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.

    Por outro lado, o Livro Razão irá detalhar os lançamentos efetuados no Livro Diário. É um livro facultativo, pela legislação comercial, mas obrigatório pelo Regulamento do Imposto de Renda àquelas empresas obrigadas a declarar com base no Lucro Real. A Resolução CFC n° 1.330/2011 também elenca sua obrigatoriedade de escrituração.

    Segundo o Regulamento do Imposto de Renda "estão dispensados de registro ou autenticação o Livro Razão".

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Livro Razão

    O Razão é um livro fundamental ao processo contábil e exigido pela legislação brasileira para empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no Lucro Real.

    Por meio do razão é possível controlar separadamente o movimento de todas as contas. O controle individualizado das contas é importante para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuração de resultados e elaboração de demonstrações contábeis, como o balancete de verificação do razão, balanço patrimonial, etc.

    Ou seja, é o detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos.

    Este livro agrega as contas Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por ativo, passivo e patrimônio líquido e por receitas, despesas e custos.

    Antigamente, o razão existia apenas em forma de livros, onde se atribuía o título de uma conta para cada página. Desta forma, havia uma página para Caixa, outra para Banco, outra para Estoque, e assim por diante. Com o passar do tempo, as folhas avulsas foram substituindo as páginas do livro, sendo muito comum o uso das fichas razão hoje em dia.

    É dispensada a autenticação ou registro do livro pelos órgãos competentes, isto porque o Razão é cópia autentica do que foi escriturado no Livro Diário.

    Porém, na escrituração, deverão ser obedecidas as regras da legislação comercial e fiscal aplicáveis aos lançamentos em geral. 

  • Questão sobre livros contábeis no de acordo com a legislação comercial.

    Conforme Montoto¹, os livros utilizados pelas organizações para realizar suas escriturações de forma ampla estão subdivididos em quatro tipos:

    ■ Livros Fiscais;
    ■ Livros Societários;
    ■ Livros Trabalhistas;
    ■ Livros Contábeis.

    Os livros contábeis são o que nos interessam aqui, são aqueles que servem de base para o registro dos fatos contábeis, os quais estão normalizados pelo Conselho Federal de Contabilidade em diversas normas e são exigidos tanto pela legislação comercial como fiscal, no caso das empresas. Os principais livros são:

    ■ Diário;
    ■ Razão;
    ■ Livro de Registro de Duplicatas;
    ■ Contas correntes;
    ■ Caixa;

    Nesse rol temos livros obrigatórios e facultativos, a depender da natureza jurídica da entidade e consequentemente da legislação aplicável.

    Feita essa revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, conforme o RIR/2018:
    Art. 274. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e de acordo com as normas contábeis recomendadas, livro-razão para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no livro diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, caput ) .
    § 1º A escrituração deverá ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das operações

    B) Errado, o livro razão utiliza informações de outros livros, principalmente do livro diário, conforme o RIR/2018:
    Art. 274. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e de acordo com as normas contábeis recomendadas, livro-razão para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no livro diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, caput ) .

    C) Certo, o livro razão, diferentemente do livro diário, dispensa autenticação e registro público, justamente por ser o resumo do livro diário, que já deve ser autenticado conforme a legislação. Veja a disposição do RIR acerca do livro diário:
    Art. 273. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o livro diário, que deverá ser entregue em meio digital ao SPED ( Decreto-Lei nº 486, de 1969, art. 5º e art. 14 ; Lei nº 10.406, de 2002 - Código Civil, art. 1.180 ; e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 7º, § 6º ).
    § 4º O livro diário e os livros auxiliares referidos no § 3º deverão conter termos de abertura e de encerramento e ser autenticados nos termos estabelecidos nos art. 78 e art. 78-A do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996 ( Decreto-Lei nº 486, de 1969, art. 5º, § 2º ; e Lei nº 10.406, de 2002 - Código Civil, art. 1.181 ).


    D) Errado, o livro diário também deve garantir formalidades intrínsecas, como estar ordem cronológica, sem rasuras, emendas ou borrões, língua e moeda nacionais, etc.

    E) Errado, os dois livros são importantes para efeito de controle interno. Inclusive, o código civil dispõe que o diário é indispensável.
    Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Na contabilidade, o Livro Razão é um registro de escrituração que tem a finalidade de coletar dados cronológicos de todas as transações registradas no Livro Diário e organizá-las por contas individualizadas.

    Com o Livro Razão, é possível controlar o movimento de todas as contas contábeis separadamente. Esse controle individual permite apurar saldos e seus resultados (por exemplo, saldo de uma determinada despesa ou da receita de vendas).

    Dessa forma, o Livro Razão fornece um histórico detalhado de transações e o saldo atual de cada conta do sistema contábil, durante o período selecionado.

    No final do exercício, os livros, portanto, servem como fonte autorizada de dados para a criação de relatórios contábeis/financeiros de uma empresa, como o , balanço patrimonial, entre outros.

  • Gabarito: C

    A autenticação do Livro Razão é dispensada pela Junta Comercial, pois se trata de uma cópia autêntica daquilo que já foi escriturado no livro diário.


ID
3161353
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O que determina a classificação do curto e longo prazo na contabilidade de uma empresa de fabricação de navios é

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404 - Gabarito letra A

    Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

  • Lei 6404/76

    Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

    Gabarito A

  • Questão sobre a classificação do curto e longo prazo na contabilidade.

    Para entender de forma técnica os conceitos de curto e longo prazo, precisamos primeiro definir o significado de exercício social e ciclo operacional.

    Conforme Montoto¹ exercício social é o período em que calculamos o lucro e o distribuímos aos sócios. A Lei nº 6.404/76, no art. 175, define que o exercício social tem duração de um ano ou o que estiver definido pelos estatutos da empresa:

    “Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.
    Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa. "


    Já o ciclo operacional, em contabilidade, é o tempo que transcorre entre a compra da mercadoria, a venda e o pagamento feito pelo cliente à empresa que fez a venda. Para as empresas que possuem ciclo operacional inferior a um ano, vale a seguinte regra geral:

    Curto prazo são todos os direitos ou obrigações que vamos receber ou pagar respectivamente no próximo exercício (no próximo ano normalmente).
    Longo prazo são direitos ou obrigações que vamos receber ou pagar respectivamente nos anos que sucederem o ano seguinte ao que estamos elaborando as demonstrações.

    Entretanto, para empresas com o ciclo operacional mais longo, a lei nº 6.404/76 dispõe:
    “Art. 179. Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. "

    Por exemplo: em empresas que constroem navios (estaleiros), um navio é construído em até três anos. Por isso, admite-se que o conceito de curto prazo esteja associado a menos de três anos, pois o seu ciclo operacional é de três anos. O conceito de longo prazo, por sua vez, está associado a mais de três anos.

    Feita essa revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, é o caso que vimos no exemplo. O que determina a classificação do curto e longo prazo na contabilidade de uma empresa de fabricação de navios, ou em qualquer outra que tenha ciclo operacional maior que o exercício social (exemplo: Embraer fabricando aviões), é o ciclo operacional da empresa.

    B) Errado, o ano fiscal, uma mera presunção perante o fisco, não determina a classificação do curto e longo prazo.  

    C) Errado, determina a duração do exercício social, como exceção. Não determina a classificação de curto e longo prazo.   

    D) Errado, como vimos, o exercício social não determina o curto/longo prazo em companhias em que o ciclo operacional tiver duração maior que o próprio exercício social.  

    E) Errado, o calendário gregoriano, também conhecido como cristão ou ocidental, é o calendário comum, utilizado pela maioria dos países ocidentais, incluindo o Brasil. Não tem nada a ver com o curto/longo prazo da contabilidade.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • A questão não especifica se a empresa produz dentro do exercício social ou não, isso deve constar no estatuto social, via de regra segue o exercício social, a exceção (comumente associada a esse tipo de produção) é acompanhada do ciclo operacional. Ao meu ver, a questão está incompleta.

  • O ciclo operacional é o intervalo de tempo compreendido desde a compra das mercadorias ou dos materiais de produção até o recebimento da venda. Tempo em que não acontecem entradas e a empresa custeia a produção.

    Ano fiscal ou exercício é o período de tempo escolhido para se fazer a demonstração de resultados contábeis de uma empresa.

    A data de fundação/constituição é a data em que a empresa foi criada (constituída). Já a data de registro é a data em que a empresa foi registrada no órgão competente.

    Esse período deverá ter duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto social, por força artigo 175 da Lei 6.404/1976. Regra geral, o exercício social das entidades é coincidente com o ano civil, ou seja, de 01 de janeiro à 31 de dezembro de cada ano.

    O calendário gregoriano é um calendário de origem européia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo PapaGregório XIII [1] (1502-1585) em 24 de Fevereiro do ano 1582 em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100 a.C.- 44 a.C.) em 46 a.C.

  • Segundo o art. 189, parágrafo único, na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

    Em regra, o exercício social tem duração de 1 ano e coincide com o calendário gregoriano, ou seja, se inicia a partir de 01 de janeiro e se encerra em 31 de dezembro.

    Em empresas de fabricação de navios (estaleiros) o ciclo operacional é bastante dilatado, superior a 12 meses. Neste caso a classificação entre circulante e não circulante deve obedecer ao prazo do ciclo.

    Assim, correta a alternativa A. 

  • Olá, Guerreiros!!!

    ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO.

    Compreende itens que serão realizados (transformados) em dinheiro a longo prazo, ou seja, em período ser superior a um ano, ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante.

    Ex: Venda Imóvel, para receber em cinco anos classificará em realizável a longo prazo.

    Carlos Marion, José. Contabilidade Básica 7º edição

    força, foco e fé...