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Prova VUNESP - 2020 - Valiprev - SP - Analista de Benefícios Previdenciários


ID
3419497
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

É correto concluir que, a partir de um fato divulgado na mídia, o autor traça

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? uma caricatura da situação, tratada com humor (=O autor faz uma caricatura comparando a atitude dos filhos com a provável atitude dos pais, dizendo que ambos possuem o mesmo direto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    uma caricatura da situação, tratada com humor.

  • GABARITO: LETRA D

    uma caricatura da situação, tratada com humor.

  • Gente, se vcs não vão explicar o pq da resposta, não se deem o trabalho de colocar a resposta, pois o próprio site da ao clicar em "responder".... afff

  • estou procurando o humor. deve ser essa resposta

  • Legal, só faltou o humor. (Falta de sexo do avaliador.) <- isso é humor!

  • @Ana Paula de Oliveira, o pessoal coloca as respostas para a turma que não é assinante. Isso ajuda muito.

  • Gabarito: alternativa d (sem possibilidade de recursos)

    • Observem o título do texto: "Alô, filho, você quer mesmo sair?"

    • O quinto parágrafo também retrata com humor a situação.

    [A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).]



  • Para resolver esta questão, precisamos considerar os conceitos de interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. Já compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. O comando da questão indica que a banca exige do candidato interpretação textual, já que requer o entendimento do texto, uma conclusão a partir de um fato narrado. Portanto, vamos analisar o texto.

    ENTENDENDO O CONTEXTO

    Leia o texto com calma e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor. Fiz um mapa desse texto para que tenham uma noção da importância de conectar as ideias do texto. É óbvio que eu fiz com os requintes que o Word tem, mas você, na hora da prova, pode apenas fazer setas e ordenar as ideias. A ideia aqui não é a perfeição das formas, mas sim a resposta certa da questão, ok?







    Feita a interpretação do texto, temos propriedade agora para responder à questão.
    A) uma crítica ao fato, visto com intolerância.
    ERRADO – O autor tece uma crítica a respeito da postura do rapaz Raphael Samuel, mas não usa de intolerância, usa de humor para condenar a atitude do jovem.
    B) uma avaliação do fato, visto com desconfiança.
    ERRADO – Não existe uma avaliação do fato em si, mas sim uma crítica a respeito da atitude do rapaz ao processar os próprios pais.
    C) um questionamento do fato, considerado irresponsável.
    ERRADO – O autor não questiona, faz uma reflexão crítica acerca da atitude imatura do jovem.
    D) uma caricatura da situação, tratada com humor.
    CERTO – Caricatura é ressaltar os traços mais salientes detalhes para causar comicidade. No texto, percebemos que o autor trata da situação com humor e enfatiza o detalhe importante: mover um processo contra os pais por não poder dar o consentimento.
    E) um exame da situação, em tom de censura.
    ERRADO – Não há censura no texto. O autor faz uma reflexão crítica com humor acerca da situação. GABARITO: D
  • RESPOSTA COMENTADA

    Para resolver esta questão, precisamos considerar os conceitos de interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. Já compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. O comando da questão indica que a banca exige do candidato interpretação textual, já que requer o entendimento do texto, uma conclusão a partir de um fato narrado. Portanto, vamos analisar o texto.

    ENTENDENDO O CONTEXTO

    Leia o texto com calma e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor. Fiz um mapa desse texto para que tenham uma noção da importância de conectar as ideias do texto. É óbvio que eu fiz com os requintes que o Word tem, mas você, na hora da prova, pode apenas fazer setas e ordenar as ideias. A ideia aqui não é a perfeição das formas, mas sim a resposta certa da questão, ok?

    Feita a interpretação do texto, temos propriedade agora para responder à questão.

    A) uma crítica ao fato, visto com intolerância.

    ERRADO – O autor tece uma crítica a respeito da postura do rapaz Raphael Samuel, mas não usa de intolerância, usa de humor para condenar a atitude do jovem.

    B) uma avaliação do fato, visto com desconfiança.

    ERRADO – Não existe uma avaliação do fato em si, mas sim uma crítica a respeito da atitude do rapaz ao processar os próprios pais.

    C) um questionamento do fato, considerado irresponsável.

    ERRADO – O autor não questiona, faz uma reflexão crítica acerca da atitude imatura do jovem.

    D) uma caricatura da situação, tratada com humor.

    CERTO – Caricatura é ressaltar os traços mais salientes detalhes para causar comicidade. No texto, percebemos que o autor trata da situação com humor e enfatiza o detalhe importante: mover um processo contra os pais por não poder dar o consentimento.

    E) um exame da situação, em tom de censura.

    ERRADO – Não há censura no texto. O autor faz uma reflexão crítica com humor acerca da situação. GABARITO: D

  • Chorei de tanto rir --'

  • Ao eliminar as alternativas, fiquei em dúvida na C e D:

    analisando mais a fundo, não percebi nenhuma fala do autor criticando o indiano de irresponsável. O que deixa claro que pode não ser a C. 

    Por outro lado, é possível perceber diversas passagens com tom de humor, como por exemplo:

    "...Primeiro, que é uma pessoa sã." Quem concorda com a atitude do indiano não é uma pessoa "sã" na opinião do autor.

    "...forma de fazer doutrina"

    "o leitor INTELIGENTE" significando aqui que quem, por acaso, concordar com o indiano ao ler o texto não é inteligente.

    "...frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes" - adolescentes revoltados com coisas banais

    "...só um anjo nos pode salvar."

    Esse foi o meu ponto de vista para resolver a questão.

  • Engraçado em.


ID
3419500
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

O trecho que aponta um argumento a favor de processos para o filho indenizar os pais é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar (=essa alternativa marca uma ideia favorável à indenização, sendo, dessa forma, a nossa resposta).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.

    "Realidade " Fda

  • Mais uma questão duplicada!

  •  Note que, no enunciado, há a exigência de análise de cada trecho expresso nas alternativas para fazer o apontamento de um argumento positivo a favor de um filho que move processo contra os pais, embora o autor seja veementemente contrário à atitude. Logo, precisamos observar, com atenção, para identificar a única possibilidade existente no texto que valide a indenização contra os progenitores. Vamos analisar as alternativas para identificar a única que contém um argumento a favor de processos movidos por filhos.

    a) Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
    CERTO – Observe que o ingrato é o filho no contexto. Ao longo do texto, o autor explicita as atitudes de pessoas ao se tornarem pais e que não são consideradas pelos seus herdeiros. Portanto, ele chega à conclusão que, se nenhum desses feitos podem levar o jovem à consciência, o processo contra os pais é inevitável e apenas uma força divina poderá salvá-los desse tormento.
    b) Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
    ERRADO – O autor alega que a indenização exigida pelo filho seria uma forma de elaborar uma doutrinação para os possíveis pais que, ao quererem filhos, precisarão consulta-los se querem nascer. Além da impossibilidade do fato, o autor ironiza.
    c) Mas há, digamos, um “pecado original" que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento.
    ERRADO- Não valida o processo movido pelo rapaz, mas sim ironiza a atitude como indenização por um “pecado original".
    d) Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
    ERRADO – Observe que, nesta alternativa, existe uma orientação crítica para que os pais poupem para pagar a indenização, no entanto não valida a postura dos filhos.
    e) O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade.
    ERRADO – Não há argumento que valide a ação do filho contra os pais.
    GABARITO: A
  •  Note que, no enunciado, há a exigência de análise de cada trecho expresso nas alternativas para fazer o apontamento de um argumento positivo a favor de um filho que move processo contra os pais, embora o autor seja veementemente contrário à atitude. Logo, precisamos observar, com atenção, para identificar a única possibilidade existente no texto que valide a indenização contra os progenitores. Vamos analisar as alternativas para identificar a única que contém um argumento a favor de processos movido por filhos.

    a) Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
    CERTO – Observe que o ingrato é o filho no contexto. Ao longo do texto, o autor explicita as atitudes de pessoas ao se tornarem pais e que não são consideradas pelos seus herdeiros. Portanto, ele chega à conclusão que, se nenhum desses feitos podem levar o jovem à consciência, o processo contra os pais é inevitável e apenas uma força divina poderá salvá-los desse tormento.
    b) Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
    ERRADO – O autor alega que a indenização exigida pelo filho seria uma forma de elaborar uma doutrinação para os possíveis pais que, ao quererem filhos, precisarão consulta-los se querem nascer. Além da impossibilidade do fato, o autor ironiza.
    c) Mas há, digamos, um “pecado original" que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento.
    ERRADO- Não valida o processo movido pelo rapaz, mas sim ironiza a atitude como indenização por um “pecado original".
    d) Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
    ERRADO – Observe que, nesta alternativa, existe uma orientação crítica para que os pais poupem para pagar a indenização, no entanto não valida a postura dos filhos.
    e) O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade.
    ERRADO – Não há argumento que valide a ação do filho contra os pais.
    GABARITO: A
  • GABARITO DUVIDOSO!

    Gabarito da banca: letra A.

    Gabarito possível: letra E.

    A. argumento a favor dos pais = o filho querer fazer contas

    B. argumento a favor do filho processar os pais

    C. argumento a favor do filho processar os pais

    D. argumento a favor do filho processar os pais

    E. a flexibilidade de se usar os cálculos também enseja a possibilidade dos pais processarem os filhos ("da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.")

    Penso que a letra E não está de todo errada.

  • Entendi foi nada


ID
3419503
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve o segundo parágrafo de acordo com a norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A  

     a) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal ?The Guardian?, tentou processar os progenitores.
     b) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro que é uma pessoa sã, segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel ? 27 que segundo o jornal ?The Guardian?, tentou processar os progenitores ? vírgula incorreta separando a oração subordinada subjetiva.
     c) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas ? que é uma pessoa sã, primeiro. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, (27) que, tentou processar os progenitores (segundo o jornal ?The Guardian?) ? mesmo erro da letra "b".
     d) Isso pode significar, se o leitor nunca pensou nessa hipótese duas coisas - que é uma pessoa sã, primeiro, que segundo, nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27 (que tentou processar os progenitores) segundo o jornal ?The Guardian? ? o correto seria intercalar a oração subordinada condicional em destaque com vírgulas.
     e) Isso, se o leitor nunca pensou nessa hipótese pode significar duas coisas. Primeiro: que é uma pessoa sã, segundo: que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel ? 27 ?, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal ?The Guardian? ? vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    Numeral

    Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal “The Guardian”, tentou processar os progenitores.

  • QConcursos, prestem atenção. Mais uma questão duplicada!

  •  Para responder a esta questão, precisamos relembrar os conceitos de pontuação da Língua Portuguesa. Não se engane! A pontuação é estritamente ligada à sintaxe. Logo, para depreender bem os conceitos de pontuação no período, precisamos ter as funções sintáticas delimitadas na nossa mente. Lembre-se de que o princípio básico é não haver pontuação entre: SUJEITO X VERBO VERBO X COMPLEMENTO NOME X COMPLEMENTO As questões que abordam o conceito de reescritura com base em pontuação geralmente usam pontuação indevida entre os pares acima. Precisamos ter atenção redobrada. Além disso, precisamos ter o texto que será reescrito para identificar também possíveis inadequações na reescrita. Sabendo isso, vamos à análise das alternativas com base no segundo parágrafo do texto.

    Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian".

    A) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal “The Guardian", tentou processar os progenitores.
    GABARITO: A reescrita está totalmente correta de acordo com a norma culta da Língua. Observe que a alteração consiste na substituição acertada do ponto final após a expressão “duas coisas" por dois pontos uma vez que anuncia um aposto. Com a inserção dos dois pontos, o ponto após o vocábulo SÃ foi substituído por ponto e vírgula uma vez que existe uma sequência lógica referindo-se a DUAS COISAS. Também houve a troca correta das vírgulas que destacam a idade do indiano Raphael Samuel por parênteses. E, para fechar a correção, o adjunto adverbial de conformidade deslocado na construção foi destacado por vírgulas. Portanto, a reescrita está totalmente correta.

    B) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro que é uma pessoa sã, segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel – 27 que segundo o jornal “The Guardian", tentou processar os progenitores.
    ERRADO – Veja que a vírgula foi suprimida após o vocábulo PRIMEIRO trazendo uma inadequação ao texto uma vez que há um contexto explicativo. Ademais, a idade do indiano Raphael Samuel está entre parênteses no texto base e, na reescrita, utilizou-se apenas um travessão, no entanto, de acordo com a norma culta da Língua, os parênteses deveriam ser substituídos por dois travessões nesse caso, já que o texto possui sequência. Nota-se também que o adjunto adverbial de conformidade (Segundo o jornal “The Guardian") está deslocado na construção, logo deveria estar entre vírgulas, mas fora utilizada apenas uma única vírgula, que trouxe ao texto a perda de coerência visto que o pronome relativo que estava ligado à oração “TENTOU PROCESSAR OS PROGENITORES" passou a ligar-se ao adjunto adverbial.

    C) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas – que é uma pessoa sã, primeiro. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, (27) que, tentou processar os progenitores (segundo o jornal “The Guardian").
    ERRADO – Há algumas incoerências que precisam ser notificadas. Observe que, se o primeiro e o segundo referem-se às duas coisas e há um travessão, não ponto final, entre as ideias deveria haver ponto e vírgula. Além disso, no texto base, observamos que a vírgula veio após o vocábulo QUE, pois há um adjunto adverbial conformativo (... segundo o jornal “The Guardian") deslocado na construção. Na reescrita desta alternativa, observamos a vírgula após o vocábulo QUE, mas não há o adjunto adverbial deslocado. Portanto, a pontuação está separando o relativo de sua oração de forma inadequada.

    D) Isso pode significar, se o leitor nunca pensou nessa hipótese duas coisas - que é uma pessoa sã, primeiro, que segundo, nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27 (que tentou processar os progenitores) segundo o jornal “The Guardian".
    ERRADO – Note que até a leitura se tornou inviável devido a uma utilização inadequada da vírgula. Nesta alternativa, a reescrita violou o critério básico de pontuação por separar o verbo do objeto direto. Perceba que o complemento da locução verbal PODE SIGNIFICAR e a expressão DUAS COISAS, a qual, com a inserção da vírgula, perdeu o vínculo com a locução verbal citada e passou a fazer parte da oração subordinada condicional, desestabilizando a coerência da construção.

    E) Isso, se o leitor nunca pensou nessa hipótese pode significar duas coisas. Primeiro: que é uma pessoa sã, segundo: que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel – 27 –, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian".
    ERRADO – Observe que, nesta alternativa, a reescrita infringe o princípio básico da pontuação que é não se parar o sujeito do verbo. Há uma vírgula que separa o sujeito ISSO da locução verbal PODE SIGNIFICAR. O uso da vírgula está inadequado.


    GABARITO: A
  • Assinale a alternativa que reescreve o segundo parágrafo de acordo com a norma-padrão de pontuação.

    A) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal “The Guardian”, tentou processar os progenitores. [Gabarito]

    Outra Questão Sobre o Mesmo Assunto:

    Q1143745


ID
3419506
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir. – de acordo com a norma-padrão de emprego dos verbos e colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir.

  • Mais uma duplicada!

  • Letra (C) esssstranha.... ""SSE" + "RIA".

  • Em uma questão de reescrita frasal, o candidato deve estar atento a todos os critérios da Língua Portuguesa caso não seja exigida apenas uma única avaliação. Nesta questão, a banca exigiu a observância da colocação pronominal. Portanto, devemos relembrar os conceitos básicos para resolvê-la.
    A colocação pronominal é o estudo da posição dos pronomes oblíquos átonos em relação aos verbos e os fatores atrativos dos referidos pronomes.

    Próclise – Pronome oblíquo átono antes do verbo.

    Ex.: Você não ME engana.

    Ênclise- Pronome oblíquo átono depois do verbo.

    Ex.: Pegue-ME às vinte horas no hospital.

    Mesóclise – Pronome oblíquo átono no meio do verbo.

    Ex.: Amar-TE-ei durante toda a minha vida.

    Feita uma breve revisão, vamos analisar cada alternativa ciente de que devemos averiguar a colocação pronominal.

    A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir. ERRADO – Segundo a norma padrão da Língua Portuguesa, o pronome oblíquo átono é atraído por advérbio. Portanto, deveria estar em posição proclítica ao verbo convir da construção.

    B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir. ERRADO- Atente-se ao fato de que a colocação pronominal está correta, visto que o advérbio atrai o pronome oblíquo para antes do verbo. No entanto, ao observarmos a estrutura da construção frasal, percebemos que há uma ideia de um passado indicando ação habitual marcada pelos modalizadores adverbiais (antigamente e sempre). Logo, o verbo deveria estar no pretérito imperfeito do indicativo. “Antigamente, sempre nos CONVINHA..."

    C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir. GABARITO – CERTO – A colocação pronominal atende à prescrição gramatical pois o advérbio atrai o pronome oblíquo para antes do verbo; ficando, pois, em posição proclítica. Além disso, o advérbio TALVEZ indica uma relação de hipótese, possibilidade que é expressa pelo verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    D) Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir. ERRADO – A colocação pronominal está inadequada pois a locução adverbial de afirmação “POR CERTO" atrai o pronome oblíquo átono para antes do verbo. Logo, a posição proclítica é obrigatória. Há também uma incoerência no tempo verbal, já que o modalizador adverbial indica uma ideia habitual do passado, indicando que o verbo deveria estar no pretérito imperfeito.

    E) Futuramente, é possível que convirá-nos poupar primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos. ERRADO – Todas as conjunções subordinativas atraem o pronome oblíquo átono para a posição proclítica. Nesta alternativa, a conjunção subordinativa substantiva, também conhecida como conjunção integrante, atrai o pronome oblíquo átono para antes do verbo.

    GABARITO: C

  • Para matar esta questão temos que analisar, principalmente, os tempos verbais.

  • Correlação verbal mais famosa e que despenca em concurso. Pretérito do subjuntivo[SSE] + Futuro do pretérito do indicativo[RIA]. GAB LETRA C
  • A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Verbo no pretérito imperfeito + verbo no futuro. Não combina.

    B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir.

    Verbo no pretérito mais que perfeito com verbo no futuro. Não combina

    C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir.

    Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo + verbo no pretérito imperfeito do indicativo. Logo, dois verbos no mesmo modo.

    D)Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Por certo = locução adverbial de afirmação. Pode-se substituir por CERTAMENTE, logo, fator atrativo de próclise.

    E)Futuramente, é possível que convirá-nos poupar primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos.

    Conjunção integrante atrai o pronome, além do fato de ser proibida a ênclise em verbos no futuro.

  • Nem percam tempo analisando essa questão. A propria prof Isabel Vega, comentando em outra questão duplicada dessa, confirmou que a Alternativa "C" está incorreta em razão de sua colocação pronominal equivocada. O pronome nos deveria vir imediatamente antes do verbo "ir". E a conjugação desse verbo também está errada de acordo com ela.

  • Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir. – de acordo com a norma-padrão de emprego dos verbos e colocação pronominal.

    A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Verbo no pretérito imperfeito + verbo no futuro. Não combina.

    Futuramente, até nos convirá poupar primeiro para a indenização que eles nos pedirão.

    Verbo no futuro do presente do indicativo + verbo no  futuro do presente do indicativo. combina.

    até = (Advérbio) Fator atrativo de próclise.

    nos = Pronome solto entre dois verbos classificação errada segundo a gramática.

    -----------------------------------------

    B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir.

    Verbo no pretérito mais que perfeito com verbo no futuro do presente. Não combina

    Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos iriam pedir.

    Verbo no pretérito mais que perfeito + verbo no futuro do pretérito. combina

    -----------------------------------------

    C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir. [Considerada Gabarito]

    Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo + verbo no pretérito imperfeito do indicativo. Não combina

    nos = Pronome solto entre dois verbos classificação errada segundo a gramática.

    Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iriam pedir.

    [Seria o Gabarito]

    Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo + verbo no futuro do pretérito indicativo. Seria o modo correto.

    -----------------------------------------

    D) Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Antigamente, por certo nos conveio poupar primeiro para a indenização que eles iriam pedir.

    Verbo no pretérito perfeito do indicativo + verbo no futuro do pretérito do indicativo. Combina

    Por Certo (Locução Adverbial) Próclise Obrigatória

    nos = Pronome solto entre dois verbos classificação errada segundo a gramática.

    Conveio = Verbo no pretérito perfeito Combinando com Antigamente. mas o irão verbo no futuro do presente do indicativo. Não combinando

    -----------------------------------------

    E) Futuramente, é possível que convirá-nos poupar primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos.

    Verbo no futuro do presente do indicativo + verbo no  pretérito imperfeito do indicativo. Não combina

    Futuramente, é possível que nos convirá poupar primeiro para a indenização que eles irão pedir-nos.

    Verbo no futuro do presente do indicativo + verbo no futuro do presente do indicativo. Combina

    que = Conjunção integrante atrai o pronome, além do fato de ser proibida a ênclise em verbos no futuro.

    Questão igual, mas com outra nomenclatura e video explicativo: Q1143746


ID
3419509
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. – com correção e preservando o sentido original.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. ?

    ? Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional, a única conjunção com o mesmo valor semântico é na letra "e", a conjunção "caso".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

     Se o leitor nunca pensou = Caso o leitor nunca tenha pensado

  • Complementando os comentários dos amigos.

    Poderíamos fazer outras substituições na conjunção subordinativa condicional:

    Se o leitor nunca pensou = Caso/Contanto que/ A menos que/Sem que/ Salvo que o leitor nunca tenha pensado.

    Gostei

    (1)

    Reportar abuso

  • Esta questão tem como principal propósito a reescrita com base na substituição da conjunção mantendo o mesmo sentido além de preservar também a correção gramatical, ou seja, a sintaxe. Para fazer esta questão, é necessário relembrar os conceitos semânticos das conjunções. Cuidado! Esqueça aquela velha ideia de memorização das conjunções. Muitas possuem sentidos diversos em contextos diferentes. Portanto, analise a ideia do texto.A conjunção serve ao texto, não o texto serve à conjunção.
    Observe que o trecho destacado no enunciado:
    SE O LEITOR NUNCA PENSOU NESSA HIPÓTESE , isso pode significar duas coisas.
    Há uma ideia de hipótese relacionada à oração principal. Algo só pode significar duas coisas apenas com a condição de o leitor nunca ter pensado na hipótese. Logo, a conjunção que inicia o período é subordinativa condicional e introduz uma oração subordinada adverbial condicional. Sabendo isso, já podemos analisar a reescrita de cada alternativa.
    A) À medida que o leitor nunca pensasse
    ERRADO- No trecho de análise, a oração em destaque possui valor condicional. Nesta reescrita, percebemos um valor proporcional.
    B) Contudo o leitor nunca tenha pensado
    ERRADO- Há um valor de oposição nesta alternativa.
    C) Pois o leitor nunca pensou
    ERRADO – Há um valor causal nesta alternativa.
    D) Apesar de que o leitor nunca pense
    ERRADO – Há um valor de concessão nesta alternativa.
    E) Caso o leitor nunca tenha pensado
    CERTO – Observe que a conjunção subordinativa CASO possui valor de CONDIÇÃO, logo possui o mesmo valor do trecho em destaque.

    GABARITO: E


  • Esses textos são maravilhosos.

  • O se é casual. Letra E correta.


ID
3419512
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

A oposição entre “ambientalistas” e “negacionistas” refere-se, no texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Os fatos foram opostos ? inundação e fogaréu ?, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe ?ambientalistas? a ?negacionistas? quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas ? e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

    ? Temos aqueles que priorizam um tratamento voltado ao bem do meio-ambiente e aqueles que, simplesmente, negam a situação.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países.

  • Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural”

    B aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países. 

  • Interpretei que enquanto em Veneza o Executivo reconheceu a causa advinda do aquecimento global, em SIdney houve ignorânia ao chamar de "lunáticos" aqueles que atribuem o incêndio ao aquecimento global.

    Por isso, Gabarito B

  •  “Negacionistas” :

     Refere-se ao pensamento daqueles que negam a realidade do aquecimento global ou, ao menos, negam que os seres humanos tenham um papel relevante neste fenômeno

    Gabarito: B

  • Faz-se necessário, para responder a esta questão com total eficiência, entender o que é compreensão textual. Compreender implica registrar algo que está escrito no texto. Atentar-se fidedignamente ao registrado no contexto. Não faça, pois, em uma questão dessa abordagem, a conclusão do assunto, porque, em vez de compreender, você estará interpretando.
    Sabendo isso, vamos à exigência do enunciado. A questão exige do candidato no que consiste a oposição entre AMBIENTALISTAS e NEGACIONISTAS.
    Lendo o texto, conseguimos identificar que existem duas catástrofes em voga - inundação e fogaréu- que ocorreram em Veneza e Austrália respectivamente. Note que o texto evidencia o posicionamento do prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, e o vice-premiê australiano. O prefeito italiano sustenta que a inundação ocorreu devido à mudança climática. Esse posicionamento de Luigi contrasta com o ponto de vista da autoridade australiana que considera aquecimento global inexistente, algo criado e fomentado por "lunáticos". Logo, conseguimos observar um posicionamento de oposição entre ambientalista (prefeito de Veneza) e negacionista (vice-premiê da Austrália).
    Sabendo isso, vamos às alternativas.
    A) aos efeitos contrastantes das duas catástrofes que acometeram Veneza e regiões da Austrália. ERRADO- Não são os efeitos que se contrastam, mas o posicionamento das autoridades de cada região, país.
    B) aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países.
    GABARITO- O posicionamento das autoridades da Itália e da Austrália contrastam-se.
    C) à natureza incontrolável da inundação em Veneza, em oposição à possibilidade de controle do incêndio nas proximidades de Sidney.
    ERRADO- Não existe contraste entre os fenômenos, mas sim entre as opiniões registradas pelas autoridades de cada país.
    D) às diferentes dimensões dos fenômenos naturais que vitimaram pessoas e animais nos eventos citados.
     ERRADO - Não há oposição na dimensão dos fenômenos, mas sim na opinião de cada autoridade em relação a eles.
    E) às consequências das mudanças climáticas, reconhecidamente responsáveis pelas duas tragédias. ERRADO - A mudança climática é responsável pelas duas catástrofes, mas nem todas as autoridades citadas no texto pensam da mesma forma. O vice-premiê da Austrália deslegitima o aquecimento global como potencializador da tragédia.
    GABARITO: B
  • Um acredita nos fenômenos que causaram o HORROR!

    Outro não acredita em nada disso.

    Letra B

  • Em um embate sempre terá Pontos de vistas diferentes!


ID
3419515
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

É correto afirmar que, em relação ao assunto de que trata, a autora do texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Os fatos foram opostos ? inundação e fogaréu ?, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe ?ambientalistas? a ?negacionistas? quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas ? e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

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  • Assertiva D

    expressa atitude de reação, classificando os efeitos da inundação como “Um horror.”

  • Precisamos considerar, para resolver esta questão, os conceitos de interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. O comando da questão indica que a banca exige do candidato interpretação textual, já que requer o entendimento do texto, uma conclusão a partir de um fato narrado. Portanto, vamos analisar o texto.
    ENTENDENDO O CONTEXTO
    DICA: Leia o texto atentamente e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor.
    Entendimento do texto:
    O texto trata de dois fenômenos naturais- inundação e fogaréu – que aconteceram em Veneza, cidade da Itália, e Austrália respectivamente e de opiniões das autoridades de cada região citada acerca dos desastres ambientais. Ao longo do texto, a autora descreve a situação de cada região, expõe o contraste de postura entre o prefeito italiano e o vice-premiê, o que ela chama de “ambientalistas" e “negacionistas" diante das catástrofes e, sobretudo, imprime opinião ao expressar os relatos das tragédias, como podemos notar na expressão “um horror" na última linha do primeiro parágrafo.

    Feita a análise, podemos identificar, agora, o posicionamento da autora em relação ao tema.
    A) mostra distanciamento, vendo os fenômenos como decorrentes de mudanças climáticas.
    ERRADO – A autora não se distancia dos fatos, posiciona-se estarrecida diante das tragédias.
    B) toma partido acerca das reações dos governantes citados, vendo, em ambos, reações coerentes. ERRADO – Ela não toma partido acerca do posicionamento dos governantes, mas conclui que o italiano tem vertente ambientalista enquanto o australiano de negacionista diante das catástrofes. Assim, concluímos que ela não identifica todas as reações como coerentes.
    C) sugere que nada do que venha a ser feito poderá evitar a repetição dessas catástrofes.
    ERRADO- Não há esta sugestão uma vez que o aquecimento global pode ser contido se as orientações do Acordo de Paris de 2015 forem seguidas.
    D) expressa atitude de reação, classificando os efeitos da inundação como “Um horror."
    GABARITO - Ao escrever “Um horror." , a autora deixa claro que ficou estarrecida diante dos relatos das consequências da inundação.
    E) deixa explícito que sua avaliação dos eventos não mudará a atitude dos representantes dos países envolvidos.
    ERRADO- Ela não explicita posicionamento avaliativo na mudança de postura dos representantes. Evidencia-os e os caracteriza apenas.
    GABARITO: D
  • Analisando as alternativas

    A)mostra distanciamento, vendo os fenômenos como decorrentes de mudanças climáticas.

    Errada. A autora do texto está muito próxima do que está acontecendo.

    B)toma partido acerca das reações dos governantes citados, vendo, em ambos, reações coerentes

    Errada. Pelo contrário há incoerências , pois um vê o fato como algo catastrófico e o outro como algo natural

    C)sugere que nada do que venha a ser feito poderá evitar a repetição dessas catástrofes

    Errada. Os fenômenos podem ser evitados

    D)expressa atitude de reação, classificando os efeitos da inundação como “Um horror.”

    Correta. Um horror. Linha 5. Expressa a reação da autora devido a fatalidade ocorrida no local.

    E)deixa explícito que sua avaliação dos eventos não mudará a atitude dos representantes dos países envolvidos.

    Errada. Um representante está preocupado e o outro não.

    Quantas horas estudar para Concursos ?

    https://youtu.be/3uTl3z5Tfnc

  • Essa a resposta está na própria pergunta, como diz o professor Pablo Jamilk o que é cobrado de língua portuguesa numa prova de concurso é relativamente simples, para aprender português é preciso de base e treino !

  • O GABARITO É: D

    Porém, achei tão bobo que tive que voltar ao texto e relê-lo pra confirmar.

    Poderiam ter formulado algo mais elaborado para se equiparar ao nível do texto.


ID
3419518
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Com as expressões que indicam percentagens o verbo pode ficar no plural ou no singular, conforme o caso, já que a concordância pode ser feita com o número percentual ou com o substantivo a que ele se refere.

    fonte: https://www.tjsc.jus.br/web/servidor/dicas-de-portugues/-/asset_publisher/0rjJEBzj2Oes/content/como-concordar-frases-com-percentual-ou-porcentual-?inheritRedirect=false

  • Assertiva b

    85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

  • Com as expressões que indicam percentagens o verbo pode ficar no plural ou no singular.

  • A) ERRADO - 1 metro e meio foram o tamanho ...

    correção: 1 metro e meio foi o tamanho ...

    acredito que aqui entra a regra da concordância com o nº decimal "1,5 metro" -> a palavra que vem depois (milhão, bilhão, metro, quilômetro, etc.) concorda com o algarismo que antecede a vírgula. Se fosse 2,5 seria milhões pois concordaria com o 2.

    B) CORRETO - 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    Com porcentagem, o verbo e a concordância podem concordar com a porcentagem ou com o complemento. No caso da questão, está concordando com os 85%, a frase estaria correta, também, se concordasse com o complemento "85% da cidade de Veneza foi invadida pela água".

    C) ERRADO - Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atual.

    correção: Já se registraram cheias em Veneza, ainda maiores do que a atual.

    D) ERRADO -Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano.

    A questão estaria correta se "recursos" não estivesse com artigo. Porém, com a inclusão do artigo faz com que o verbo e o complemento concorde com ele.

    correção: Segundo o prefeito de Veneza, os recursos do governo italiano serão necessários.

    E) ERRADO - Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo.

    correção: Perto de 1000 quilômetros de área florestal foram destruídos pelo fogo. (verbo concorda com o numeral)

    Gabarito ( B )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Importantes observações..

    A) 1 metro e meio foram o tamanho das ondas.

    ☛Regra básica...Sujeito concordando com verbo

    Qual foi o tamanho das ondas?

    - 1 metro e meio ...

    B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    ☛Guarde no coração!

    A partir de 2% coloque no plural.

    1% veio ao colégio.

    1% dos alunos veio/vieram ao colégio.

    2% faltaram ao evento.

    2% do colegiado veio/vieram ao evento.

    C) Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atua

    ☛O que já foi registrado?

    Cheias foram registradas..

    D) Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano.

    O que vai ser necessário?

    Os recursos serão necessários..

    E) 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo.

    ☛1000 quilômetros Foram destruídos pelo fogo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • CREIO QUE, NA LETRA "A", O NÚCLEO DO SUJEITO SEJA TAMANHO.

    ORDEM DIRETA - O TAMANHO DAS ONDAS FOI DE UM METRO E MEIO.

  • ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR:

    01) Sujeito formado por expressão de quantidade aproximada (perto de, cerca de, mais de, ...) concorda com o numeral.

    Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo. (CORRETO: foram)

    02) Sujeito formado por expressão partitiva (a maioria de, a maior parte de, grande parte de) concorda com a expressão partitiva ou determinante plural.

    Grande parte dos eleitores não compareceu / compareceram.

  • Para resolver esta questão, é preciso uma observância dos conceitos de concordância verbal assim como da concordância nominal da norma padrão da Língua Portuguesa. A concordância verbal observa o vínculo estabelecido entre verbo e sujeito. O verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito. Já a concordância nominal é a adequada variação de número e gênero dos determinantes com o substantivo. Vamos analisar agora as alternativas com base nos critérios defendidos pela gramática tradicional a fim de identificar a correta concordância estabelecida. 

    A) 1 metro e meio foram o tamanho das ondas.
    ERRADO – O verbo deve estabelecer concordância com o núcleo do sujeito. Note que o núcleo é o numeral UM. Aqui, vale lembra esta dica muito importante de concordância: Até UM, a concordância é feita no singular, no entanto, se o sujeito for formado pelo numeral DOIS ou mais, a concordância é feita no plural. Portanto, o verbo deveria estar no singular.
    B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.
    GABARITO – Sempre que o sujeito for formado por número percentual acompanhado de termo especificador, o verbo poderá concordar com a porcentagem ou com o termo especificador indiferentemente. Portanto, nesta construção, a concordância está correta, pois o verbo concorda com a porcentagem 85% que demanda a variação plural.
    C) Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atual.
    ERRADO- Note que o verbo REGISTRAR está na voz passiva sintética (registrou-se). Isso significa que CHEIAS EM VENEZA é o sujeito da construção, não é objeto direto. Portanto, se o sujeito está no plural, o verbo deveria estar também no plural. A forma correta é: JÁ SE REGISTRARAM CHEIAS EM VENEZA...
    D) Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano.
    ERRADO- Observe que há duas incoerências gramaticais pertinentes à concordância. Veja que o sujeito da construção é a expressão OS RECURSOS, que está no plural, o que obriga o verbo SER a ficar no PLURAL e não no singular como está na frase. Além disso, o predicativo do sujeito NECESSÁRIO deve concordar em gênero e número com um sujeito acompanhado de determinante linguístico, que, neste caso, é o artigo OS. Portanto, o predicativo do sujeito deveria estar no masculino plural concordando com o determinante do sujeito.
    E) Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo.
    ERRADO – Sempre que o sujeito for formado pela expressão PERTO DE acompanhada de numeral, o verbo concordará com o numeral. Vale lembrar a seguinte dica: Até 1 – Singular. 2 ou mais – Plural. Portanto, o verbo deveria estar no plural concordando com a expressão numérica exposta no sujeito. GABARITO: B
  • gabarito b

    Porcentagem (maior que 1%)

    Sempre terá a opção de ser plural, pois o verbo irá concordar com o percentual.

    Se houver complemento substantivo no plural, obrigatoriamente o verbo vai para o plural: ex 85% das pessoas querem.

    Se houver complemento substantivo no singular, haverá escolha de manter o verbo no singular, concordando com ele, ex: 85% do povo quer (singular concordando com povo)

  • Sempre que o sujeito for formado por número percentual acompanhado de termo especificador, o verbo poderá concordar com a porcentagem ou com o termo especificador indiferentemente. Portanto, nesta construção, a concordância está correta, pois o verbo concorda com a porcentagem 85% que demanda a variação plural.

  • 4) Expressões de núcleo partitivos, aproximativos, percentuais e coletivos podem concordar tanto com esse núcleo quanto com o núcleo das expressões que as especificam (seus determinantes):

    -Um bando de vadios ASSALTOU a loja – concordando o verbo com o núcleo BANDO.

    -Um bando de vadios ASSALTARAM a loja – concordando o verbo com o núcleo da expressão especificadora (determinante) VADIOS.

    -68% da população ESTUDA em escola pública – concordância do verbo com população.

    -68% da população ESTUDAM em escola pública – concordância do verbo com 68%.

    Autor: Fabiana dos Anjos, Doutora em Letras pela UERJ, Mestra em Letras pela UERJ e Professora de Português do Colégio Pedro II (RJ), de Português, Literatura

  • B

    ERREI. ESSA EU NÃO SABIA:

    ''B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    ☛Guarde no coração!

    A partir de 2% coloque no plural.''

  • @Rafaela , Vou guardar com certeza.
  • Porque a forma correta não é "invadida" ?

    Não foi A cidade de veneza invadidA ?

  • Se tem numeral no Sujeito, o verbo concordará com ele. 85% da cidade foram invadidos pela agua. Quem foram/foi invadido pela agua? 85% da cidade. Quando o dito numeral foi maior ou igual a 2 o verbo deve ir ao plural.

  • A) 1 metro e meio foram o tamanho das ondas. [Incorreto, pois o verbo "ser" (foram) deveria concordar com o numeral inteiro (1).]

    B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água. [CORRETO. O verbo "ser" concordando com o numeral percentual. Seria correta, também, a concordância com o termo especificador. Nesse caso, o verbo ira para o singular: foi.] Gabarito.

    C) Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atual. [Incorreta. O verbo "registra" deve ir para o plural "registraram" para concordar com "cheias em Veneza". Cheias em Veneza foram registradas.]

    D) Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano. [Incorreta. O correto seria: serão necessários os recursos...]

    E) Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo. [Incorreta, pois nesse contexto de sujeito indicando quantidade aproximada a locação verbal deveria ir para o plural para concordar com o numeral. O correto seria: "foram destruídos"]

  • Entendo que a questão cabe recurso, pois o enunciado fala em Regência verbal e nominal.

    85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    No caso seria 85% da cidade de veneza foram invadidas pela água. palavra feminina.


ID
3419521
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

As expressões – materializaram e notabilizada –, destacadas no primeiro parágrafo, têm como sinônimos adequados ao contexto, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Os fatos foram opostos ? inundação e fogaréu ?, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe ?ambientalistas? a ?negacionistas? quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. 

    ? O verbo "materializaram" significa tomar uma consistência, uma natureza material; transformar(-se) numa realidade; concretizar(-se), corporificar algo; "notabilizada" é o mesmo que algo se tornou notável, célebre.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

     materializaram e notabilizada

     materializaram  Expressa o sentido de " corporificaram "

  • Cabe lembrar, para que resolvamos com precisão esta questão, que a sinonímia pertence às definições semânticas da Língua Portuguesa. A semântica investiga a significação das palavras em contextos ou isoladas. A sinonímia, que trabalha noções de significado e sentido das palavras, trata de palavras diferentes com sentidos aproximados ou iguais. Sabendo isso, podemos analisar a questão com base no contexto, que é a exigência do enunciado. Analisemos, pois, os fragmentos que contêm os vocábulos em destaque no enunciado.

    Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália MATERIALIZARAM o embate que contrapõe “ambientalistas" a “negacionistas" quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta.
    Observe que a palavra em destaque foi utilizada no sentido de TRANSFORMAR ALGO EM CONCRETO.
    Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, NOTABILIZADA por seus canais.
    Observe que o vocábulo em destaque, no contexto, significa TORNAR NOTÁVEL, CÉLEBRE.

    Assim, vamos às alternativas.
    A) reuniram e afamada.
    ERRADO: o vocábulo reunir possui sentido diferente de transformar algo em concreto. Afamada é adquirir fama.
    B) assumiram e ilustre.
    ERRADO: o vocábulo assumir possui sentido diferente de transformar algo em concreto. Ilustre é célebre.
    C) esclareceram e consagrada.
    ERRADO: o vocábulo esclarecer possui sentido diferente de transformar algo em concreto. Consagrada é aprovada.
    D) corporificaram e célebre.
    GABARITO: CORPORIFICAR possui o mesmo sentido de NOTABILIZAR no contexto. Os dois vocábulos significam TRANSFORMAR ALGO EM CONCRETO. E NOTABILIZAR possui o mesmo sentido de CÉLEBRE.
    E) delimitaram e cercada.
    ERRADO: o vocábulo delimitar possui sentido diferente de transformar algo em concreto e cercada significa ser rodeado.

    GABARITO: D

ID
3419524
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país ? correto, um apelo a algo (=preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "autoridades" (=crase).
     b) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais ? atingiu alguma coisa (=verbo transitivo direto, o correto é somente o uso do artigo definido "a").
     c) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada? ? crase incorreta antes de verbo.
     d) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis ? nenhum termo está regendo o uso da preposição, logo, o correto é somente o uso do artigo definido "a" (=a qual).
     e) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália ? estimar alguma coisa (=verbo transitivo direto, o correto é somente o uso do artigo definido "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país.

  • Dicas rápidas..

    I) Substitua o termo feminino pelo masculino..se aparecer "ao" =Crase.

    a) apelo às autoridades do país.

    Apelo aos moradores..

    b) O fogo que atingiu à Austrália.

    O fogo que atingiu o Japão.

    c) partir é verbo, o correto é “a partir .

    d) Sem preservar a natureza, à qual.

    Seguindo o mesmo raciocínio..

    Sem preservar O Ambiente , o qual.

    e) Não é possível estimar à tragédia

    Não é possível estimar o desastre.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país.

    B) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais.

    C) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada?

    D) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis.

    E) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália.

  •  CRASE PROIBIDA:

    1° Diante de nomes masculino:

    Ela adora andar a cavalo.

    Observação: Quando implícita a locução "à moda/maneira de", a crase é usada.

    Fez gol à Pele. (á moda de Pele)

    2° Diante de verbos:

    Não estou apto a discutir.

    3° Antes de pronomes pessoas e tratamento:

    Todos se dirigiram a ela.

    Dirigi-me a Vossa Excelência.

    Observação: Exceções para o pronome de tratamento: dona, senhora, senhorita.

    4° Relação a tempo futuro ou distância:

    Sairá daqui a pouco.

    Estou a 1 metro de distância.

    Observação: "a distancia" só é craseada quando especificada.

    Ex.: Estamos à distancia de 200 metros do palco.

    5° Palavras repetidas:

    Ficou cara a cara com o ladrão.

    6° Antes de pronomes indefinidos e demonstrativos:

    Refiro-me a isto.

    Obrigada a todos.

  • PERGUNTE AO VERBO !!!

    Dica:

    Ele foi atingido ou afetado diretamente pelo verbo (Sujeito) ou é apenas uma loucão adverbial (termos de acessórios na frase)

    A) Fez um apelo às Autoridade

    Fez um apelo A quem ? Às Autoridades (objeto indireto)

    Logo temos uma preposição + artigo feminino = (à)

    B) O fogo que atingiu a Austrália

    O fogo atingiu quem ? A Austrália (Objeto direto)

    Logo só temos o artigo feminino

    C) Nunca tem crase antes de verbo, não tem nem sentido pq não rege artigo feminino

    Pra saber se tem artigo ou não, use este macete:

    A partir estava bonito (N tem sentido)

    A sorrir estava bonito (N tem sentido)

    A andar estava bonito (N tem sentido)

    D) Mesmo raciocínio da alternativa C

    E) Estimar o que ? a tragédia

    Logo, temos só o artigo feminino

    É importante conhecermos regência e consequentemente Crase, pq se a gente não coloca a preposição pode alterar o sentido da frase:

    Cheirava a gasolina

    (Cheirava o que?) A gasolina

    Ele inalava gasolina

    Cheirava à gasolina

    (Cheirava a que ? À gasolina

    Tinha cheiro de gasolina

  • É necessário relembrar, para resolver com propriedade esta questão, o conceito de crase na Língua Portuguesa bem como o uso dos pronomes.
    A crase é a fusão de sons iguais em Português. Por isso, aprendemos que, sempre que houver a regência da preposição A e logo após vier o artigo A, haverá a crase.
    Exemplo: Refiro-me A A menina.
    Note que o verbo regeu a preposição A e o substantivo feminino está acompanhado do artigo feminino definido A. Isso causa um choque fonético, pois o som é idêntico. Para que evitemos esse choque, devemos fundir os dois sons. Essa fusão é chamada de CRASE.

    Fusão: Refiro-me À menina.

    Mas devemos nos atentar a três critérios importantes em nossa Língua.
    1º - O acento que marca a fusão não é crase. É ACENTO GRAVE.
    2º - Para haver crase, necessariamente deve haver a regência da preposição A.
    3º - A crase não é apenas a fusão de preposição A e o artigo definido A. É a fusão de sons iguais. Por essa razão, sempre que houver a regência da preposição A e logo em seguida vier o pronome demonstrativo AQUELE, AQUELA, AQUILO ou A, haverá crase.
    Exemplo: Dei flores A Aquele rapaz.
    Veja que a preposição foi regida pelo verbo DAR e logo após há o pronome demonstrativo AQUELE. Essa junção fonética gera o choque de sons iguais. A fim de que isso não ocorra, haverá crase no pronome demonstrativo.
    Dei flores ÀQUELE rapaz.

    Os pronomes, em Português, têm por função substituir ou acompanhar um substantivo. Portanto, dividem-se, basicamente, em dois aspectos:
    PRONOME SUBSTANTIVO – Substitui um substantivo.
    EU sou hiperativa.
    Observe que o pronome pessoal do caso reto EU está substituindo o meu nome. Logo, ele é classificado como PRONOME PESSOAL DO CASO RETO SUBSTANTIVO.

    PRONOME ADJETIVO – Acompanha um substantivo. Leia ESTE livro.
    Veja que o pronome demonstrativo ESTE está acompanhando o substantivo livro. Logo, ele é classificado como PRONOME DEMONSTRATIVO MASCULINO SINGULAR ADJETIVO.

    Além dessas classificações, cada grupo de pronomes tem suas especificidades. Veremos nas alternativas da questão.
    Relembrando esses conceitos, conseguiremos analisar as alternativas com base na exigência do enunciado. O enunciado requer do candidato a alternativa que confere correção no emprego de pronomes e a crase. Portanto, deveremos nos ater a isso para identificar a alternativa correta.

    A) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país. GABARITO – O pronome relativo CUJO foi utilizado de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa. Ao utilizar esse relativo, devemos nos atentar aos seguintes quesitos: - PRONOME RELATIVO CUJO FICA ENTRE PALAVRAS DE VALOR SUBSTANTIVO; - PRONOME RELATIVO CUJO CONCORDA EM GÊNERO E NÚMERO COM O TERMO CONSEQUENTE; - PRONOME RELATIVO CUJO NÃO ADMITE ARTIGO (POR ESSA RAZÃO, JAMAIS HAVERÁ CRASE DIANTE DESSE PRONOME); - PRONOME RELATIVO CUJO SÓ PODE SER UTILIZADO PARA EXPRESSAR IDEIA DE POSSE. Além disso, precisamos nos atentar também ao conteúdo de crase expresso na alternativa. Veja que o substantivo abstrato APELO rege a preposição A e após há um substantivo feminino plural acompanhado do artigo AS.
    ...um apelo A AS autoridades.
    Viram que haverá choque fonético? Para evitar o choque, temos, obrigatoriamente, a crase.
    ... um apelo ÀS autoridades.

    B) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais.
    ERRADO- Em “Atribuído à fenômenos naturais." , ocorre o uso indevido do acento grave, pois houve a regência da preposição A, mas o termo que segue – FENÔMENOS- é masculino. Portanto, não pode haver crase.
    C) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada? ERRADO – Diante de verbo não pode haver crase.
    D) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis.
    ERRADO – Em A QUAL só poderia haver crase se fosse regida uma preposição. Não há esta regência e esse pronome relativo exerce a função sintática de sujeito na construção, ou seja, jamais poderia vir com o acento grave. Além disso, Diante de verbo não pode haver crase.
    E) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália.
    ERRADO – Não houve regência da preposição A, portanto não pode haver crase em “A TRAGÉDIA", pois só há artigo, Além disso, note que o pronome relativo CUJO foi utilizado de maneira incorreta, uma vez que ele só pode ser utilizado entre palavras substantivas e, nesta alternativa, está entre substantivo e verbo.
    GABARITO: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • GABARITO: LETRA A

    ✘Não ocorre crase:

    ✦Diante de palavras masculinas:

    ▶Ex: Escrita a lápis.

    •Exceção: quando se subentende: à moda de, à maneira de, faculdade, universidade, empresa, companhia.

    ✦Diante de verbos:

    ▶Ex: Eu comecei a cantar.

     

    ✦Diante do artigo indefinido "Uma":

    ▶Ex: Fui a uma festa incrível.

    ✦Diante do pronome pessoal, incluindo os de tratamento:

    ▶Ex: Disse tudo a ela.

       Pedimos a vossa excelência que nos ouça.

    ✦Diante de nome de lugar que não admite artigo:

    ▶Ex: Vamos a Portugal.

    ✦Diante de pronomes:

    •Demonstrativos (com exceção de "a, aquele, aquela, etc):

    ▶Ex: Refiro-me a isso.

    •Indefinidos:

    ▶Ex: Você se refere a algum de nós?

    •Relativos (com exceção de" a qual, as quais").

    ▶Ex: A pessoa a quem comunicamos o fato está aqui.

    •Interrogativos:

    ▶Ex: Isso interessa a quantas pessoas?

    ✦Diante de numerais cardinais (com exceção das indicações de horas):

    ▶Ex: Lombada a 100 metros.

       Ficamos a duas quadras daqui.

    ✦Em expressões com palavras repetidas:

    ▶Ex: Gota a gota. Face a face.

    ✦Diante da palavra "casa" quando desacompanhada de determinantes (e se referir a própria casa de quem fala) :

    ▶Ex: Volto a casa cedo hoje.

    ✦Antes de substantivos femininos no plural:

    ▶Ex: Entreguei livros a alunas do primeiro ano.

    ✦Antes de substantivo indicativo de instrumento:

    ▶Ex: Gosto de escrever a caneta.

    ✦Antes de Nossa Senhora e nomes de santas:

    ▶Ex: Suplicava a Nossa Senhora e a santa Clara.

    ✦Depois de preposições:

    ▶Ex: Após as aulas.

    ✦Antes da palavra terra quando se opõe a bordo:

    ▶Ex: Assim que desembarcaram, desceram a terra.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • GABARITO: LETRA A

    ☸É facultativo o uso da Crase:

    ☉Diante de pronome possessivo.

    ↪Ex: Assistirei à sua apresentação.

           Assistirei a sua apresentação.

    ☉Diante de nomes próprios de pessoas do sexo feminino, quando não se costuma usar artigo não ocorre crase.

    ↪Ex: Esse vestido é de Maria.

          Entregue-o a Maria.

    - Quando há intimidade entre as pessoas e costuma-se usar artigo, há crase.

    ↪Ex: Esse vestido é da Maria.

          Entregue-o à Maria.

    ⇛ Meu resumo do Livro: Gramática - Ernani & Floriana.

  • GABARITO: LETRA A

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

           Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

           Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.


ID
3419527
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com R$ 120,00 é possível comprar 6 pastas, a R$ 4,00 a unidade, e 8 cadernos iguais, não restando troco algum. O maior número de pastas que podem ser compradas com o mesmo valor pago na compra de um caderno é

Alternativas
Comentários
  • 6 pastas × 4 reais= 24 reais

    120 - 24 = 96 reais

    96 reais ÷ 8 cadernos= 12 reais cada caderno

    Com 12 reais é possível comprar 3 pastas--> 12 ÷4 = 3 pastas

  • A equação é:

    120 = (6.4) + (8.x)

    Traduzindo:

    120 reais é igual a 6 pastas no valor de 4 reais cada mais 8 cadernos no valor de x reais cada.

    Calculando a equação passo a passo:

    120 = 24 + 8x

    120 - 24 = 8x

    96 = 8x

    96/8 = x

    x = 12

    ATENÇÃO!!! R$ 12,00 é o valor de cada caderno, mas não é isso que o problema quer!!!

    O problema quer saber quantas pastas dá para comprar com o valor de 1 caderno.

    Logo:

    caderno = R$ 12,00 cada

    pasta = R$ 4,00 cada

    12/4 = 3 pastas.

    GABARITO.: A

  • Vídeo com a resolução dessa questão

    https://youtu.be/1GyB5bXVIA0

  • Com R$ 120,00 é possível comprar 6 pastas, a R$ 4,00 a unidade, e 8 cadernos iguais, não restando troco algum. O maior número de pastas que podem ser compradas com o mesmo valor pago na compra de um caderno é

    Total: 120 R$

    Pastas: 6 x 4= 24 R$

    Restando = 120-24= 96

    Cadernos: 96/8= 12 R$

    ATENÇÃO: A questão pede quantas pastas dá para comprar com o preço de um caderno!

    Unidade de caderno equivale 12 R$

    Pastas: 12/4= 3 Unidades

    GAB. A


ID
3419530
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa trabalham 80 funcionários, dos quais 1/5 trabalha no setor administrativo. Entre os funcionários restantes, 7/8 trabalham no setor operacional e os demais na manutenção. Em relação ao número total de funcionários que trabalha nessa empresa, aqueles que trabalham na manutenção correspondem a

Alternativas
Comentários
  • 80 funcionários

    1/5 setor administrativo

    4/5(restante) * 7/8 = 28/40 = 14/20 = 7/10 setor operacional

    7/10 + 1/5  =  (7+2)/10 = 9/10

    1/10 manutenção

  • Total = 80

    A = 16

    O = 56

    M = 8

    Ele quer saber o valor da manutenção sobre o total.

    8/80 simplificando fica 1/10

  • 1/5 de 80= 16 trabalham no setor administrativo

    80- 16= 64 funcionários restantes

    7/8 de 64= 56 trabalham no setor operacional

    64-56= 8 funcionários trabalham na manutenção

    8/80 ÷8 (simplificando) = 1/10

  • Vídeo com resolução da questão pessoal.

    https://youtu.be/qdj0VYbfeSU

  • Em uma empresa trabalham 80 funcionários, dos quais 1/5 trabalha no setor administrativo. Entre os funcionários restantes, 7/8 trabalham no setor operacional e os demais na manutenção. Em relação ao número total de funcionários que trabalha nessa empresa, aqueles que trabalham na manutenção correspondem a

    Total: 80

    Setor Administrativo: 1/5.80= 16

    Restante: 80-16= 64

    Setor Operacional: 7/8.64= 56

    Restante: 64-56= 8

    Manutenção: 8

    Relação entre total e manutenção: 8/80 divide por 8= 1/10

    GAB. D

  • Como 1/5 trabalha no setor administrativo, logo resta 4/5 que trabalha nos demais setores(Operacional + Manutenção).

    Como 7/8 trabalham no setor operacional, logo resta 1/8 trabalha na manutenção.

    Assim, basta multiplicar 4/5*1/8=1/10.


ID
3419533
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa guardou em um vidro, somente moedas de R$ 1,00 e de R$ 0,50. Certo dia, ao contabilizar essas moedas, constatou que havia, no total, 84 moedas, e que a razão do número de moedas de R$ 1,00 para o número de moedas de R$ 0,50 era 5/7. As moedas de R$ 0,50, juntas, totalizavam o valor de

Alternativas
Comentários
  • Total de moedas = 84

    Moedas de R$ 1,00 ---- 5K

    Moedas de R$ 0,50 ---- 7K

    5K+7K = 84

    12K = 84

    K= 84/12

    K= 7

    7.7 = 49

    49/2 = R$ 24,50

    (no último passo, dividir por 2 é o mesmo que multiplicar por 0,5)

  • Método lúdico de fazer essa questão:

    A cada 5 de 1 real tinha 7 de 0,50. Sendo que no total existem 84 moedas

    5+7=12 --> 84/12= 7 . A partir disso existem ( 5x7= 35 moedas de 1 real) e ( 7x7= 49 moedas de 0,50)

    49/2 ou 49*0,5 = 24,50

  • Temos as quantidades de moedas, sendo:

    (x) de moedas 1,00 = x*1,00

    (y) moedas de 0,50 = y*0,50

    Então: y*0,50 = R$ ?

    Então:

    i) x + y = 84 (moedas)

    ii) x / y = 5/7 (moedas)

    Resolvendo o sisteminha (aplicando i em ii), obtemos a quantidade de moedas de valor correspondente a 0,50.

    x/y = 5/7

    (84-y) / y = 5/7

    5y = 588 - 7y

    12y = 588

    y = 49 (moedas de 0,50).

    Portanto:

    R$ = y * 0,50

    R$ = 49 * 0,50

    R$ = 24,50

    Gabarito: E


ID
3419539
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um rolo de fita adesiva tem 50 m de comprimento. Desse total, foram cortados 5 pedaços, cada um deles com 75 cm de comprimento, e 9 pedaços com 1,25 m cada um. O comprimento da fita, restante no rolo, é de

Alternativas
Comentários
  • Total da fita: 50m ou 5000cm

    5 pdç de 75 cm: 75 . 5 = 375cm

    9 pdç de 125cm: 125 . 9 = 1125cm

    5000cm - 1125cm - 375cm = 3500cm ou 35m (restantes)

    Gabarito ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
3419542
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinado número de pastas precisa ser colocado em caixas, de modo que cada caixa fique com o mesmo número de pastas. O funcionário responsável pelo serviço percebeu que era possível colocar 20 pastas em cada uma das caixas disponíveis, e que, dessa forma, não ficaria pasta alguma de fora. Porém, como 3 das caixas disponíveis foram utilizadas para outro serviço, então, foram colocadas 25 pastas, em cada uma das caixas restantes, e, dessa forma, também, nenhuma pasta ficou fora das caixas. O número total de pastas era

Alternativas
Comentários
  • C = número de caixas

    20C=25(C-3)

    20C=25C-75

    25C-20C=75

    5C=75

    C=15

    O problema disse que eram 20 pastas em cada caixa, logo 20*15=300

    letra A

  • Vídeo com resolução dessa questão.

    https://youtu.be/JooDUQyAjk0

  • Temos:

    Total de caixas = Tp ; Caixa = C

    Logo:

    i) Tp = 20 x C --> (primeira situação)

    ii) Tp = 25 x (C-3) --> (segunda situação)

    Igualando-se os Tp de ambas as situações, obtemos o valor do número de caixas,

    Tp = Tp

    20 x C = 25 x (C-3)

    C = 15

    Portanto, basta substituir o valor de C em qualquer uma das equações ( i ou ii) e obteremos o total de pastas.

    Tp = 20 x C = 20 x 15 = 300

    ou

    Tp = 25 x (C-3) = 25 x 12 =300

    Gabarito: A

  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    1º) Dados do enunciado:

    Cenário 1: Caixas (C) = X / Pastas (P) = 20X

    Cenário 2: Caixas (C) = (X-3) / Pastas (P) = 25 (X-3)

    2º) Agora, vamos substituir os valores:

    (P) = 25 (X-3)

    20X = 25 (X-3)

    X = 15

    3º) Calculando o número de pastas:

    (P) = 25 (X-3)

    (P) = 25(15-3)

    (P) = 300


ID
3419545
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um restaurante, há 40 mesas, algumas com 4 cadeiras e outras com 6 cadeiras, sendo que o número de mesas com 4 cadeiras supera o número de mesas com 6 cadeiras em 10 mesas. O número total de cadeiras de todas essas mesas juntas é

Alternativas
Comentários
  • Total: 40 mesas(diferença de 10 mesas = 25-15=10)

    25 mesas com 4 cadeiras e 15 mesas com 6 cadeiras

    25 * 4  = 100

    15 * 6  =  90

    100 + 90 = 190

  • Q = mesa com 4 cadeiras

    S = mesa com 6 cadeiras

    Q=S+10

    Q+S=40

    S+10+S=40

    2S=30

    S=15 e Q=25

    total de cadeiras: 15*6+25*4 = 90+100 = 190

    letra D


ID
3419557
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Determinado servidor público do Município de Valinhos requereu à Administração a concessão de licença para tratamento de saúde, pelo prazo de 60 dias, com base em atestado fornecido por um médico particular não credenciado pelo Município. Nessa hipótese, a Lei Municipal n° 2.018/1986 (Estatuto dos Servidores) estabelece que

Alternativas

ID
3419560
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No caso de penalidade a qualquer funcionário que se encontre afastado junto a outros órgãos ou entidades, as sanções disciplinares previstas na Lei Municipal n° 2.018/1986

Alternativas

ID
3419563
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Municipal n° 4.877/2013 (Lei da Criação do VALIPREV), independentemente de outros vínculos com o Município, considera-se segurado obrigatório do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS do Município de Valinhos, dentre outros,

Alternativas

ID
3419566
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Municipal n° 4.877/2013 (Lei da Criação do VALIPREV), na hipótese de um servidor municipal vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social do Município de Valinhos, que esteja afastado do serviço por motivo de doença por mais de 2 (dois) anos, esse servidor

Alternativas

ID
3419569
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No tocante ao salário-maternidade, a Lei Municipal n° 4.877/2013 (Lei da Criação do VALIPREV) estabelece que

Alternativas

ID
3419572
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, um usuário está editando uma frase no Wordpad e a formatou como negrito, sublinhado e itálico. Ao selecionar toda essa frase, pressionar as teclas CTRL+C, abrir o Bloco de Notas, em sua configuração original, e pressionar as teclas CTRL+V, assinale a alternativa que indica, corretamente, como estará formatada essa frase no Bloco de Notas.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Sem nenhuma das formatações de negrito, sublinhado e itálico.

    Toda a formatação parágrafo deve ser feita manualmente pelo usuário

    Formatação

  • No WordPad manteria a formatação.

  • Gabarito: Letra E!

  • O Bloco de Notas não tem tantas ferramentes de Formatação como o WordPad, por isso, ao transferir o texto para o Bloco de Notas fatalmente a Formatação não irá acompanhar.

    Gabarito: Letra E

  • Existem formatações no bloco de notas (as bem básicas), porém, ao efetuar essa cópia e cola, não serão mantidas as formatações originais do Word.

  • O sistema operacional Windows possui um conjunto de aplicativos disponíveis nativamente para a realização de atividades básicas de trabalho.
    São os acessórios do Windows.

    O WordPad é um acessório do Windows para arquivos de textos com formatação. Ele grava o arquivo no formato RTF (Rich Text Format).
    O Bloco de Notas trabalha com arquivos TXT de texto sem formatação.

    Ao copiar um texto formatado com negrito, sublinhado e itálico que estava no WordPad, uma cópia foi armazenada na Área de Transferência.
    A Área de Transferência é um espaço da memória RAM para armazenar temporariamente itens recortados ou copiados de um local, para serem colados em outro local.
    Ao colar o texto que estava na área de transferência no Bloco de Notas, os recursos de formatação serão descartados, mantendo apenas o texto sem formatação.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Wordpad extensão rtf com formatação

    Bloco de notas extensão txt sem formatação.

  • LETRA E

  • Detalhe:

    Formatações do Word Bloco de Notas (e vice-versa): Formatações são perdidas

  • Se fosse ao contrário, poderia manter as formatações feitas no WORDPAD

  • A formatação de um documento para o mesmo documento (no caso WordPad ou Word) ficaria normal.

    Façam o teste: Abram o Word (pelo pc ou celular) escrevam uma frase qualquer e formate-a. Depois copie essa frase, abra outro documento em branco do Word ou WordPad e cole-a.

    Verás que a formatação do documento anterior é mantida.

  • Pessoal alguém me ajude?? fiz o teste no Win 10 e sim colou a formatação Negrito e Itálico menos o sublinhado

  • bloco de notas = sem formatação

    wordpad= com formatação

    a questão pediu bloco de notas , a formatação é que foi feita no word pad

  • Lembrando que é possível fazer algumas formatações no Bloco de Notas, porém a formatação do texto será perdida ao colar no Word, por exemplo.

  • Gente, que pergunta maravilhosa!!

    TODO Ctrl+C vai para a "memória ram - área de transferência temporária"

    Mas como fica registrado, DEPENDE MUITO de O QUÊ você copiou, e de QUAL PROGRAMA você copiou, e AONDE vai colar!!

    Vamos aprofundar! (Vou tentar colocar tudo aqui para vcs!)

    (Estou usando o Windows 10 e Office 2016)

    1) Word - Para os demais

    2) Bloco de Notas - Para os demais

    3) WordPad - Para os demais

    4) Excel - Para os demais

    5) PowerPoint - Para os demais

  • (Estou usando o Windows 10 e Office 2016)

    1) Escreveu no Word: BOMDIA (Caixa alta, tudo junto, Sublinhado, Itálico, Negrito, Calibri, tam12)

    Selecionou

    tudo e Ctrl+C

    Ctrl+V:

     

    WordPad: FICA IGUAL DO WORD

     Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

     Excel: DEPENDE!

    a) Selecionou célula (com apenas 1 click) e fez Ctrl+V = FICA IGUAL

    b) Se - Selecionou a célula (e deu dois clicks = para escrever dentro da célula) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a célula selecionada)

     PowerPoint: DEPENDE!

    a) Não selecionou Caixa de Texto, apenas clicou no Slide para selecioná-lo, e fez Ctrl+V = MUDA APENAS TAMANHO DA FONTE – Demais fica igual

    b) Se, selecionou Caixa de Texto (para escrever dentro dela) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a Caixa de Texto)

    2) Escreveu no Bloco de Notas: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Arial, tam 14)

    Selecionou tudo e Ctrl+C

    Ctrl+V

    WordPad: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Word: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Excel: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Em ambas seleções de célula – Ficando a formatação anterior da célula)

    PowerPoint: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem - Em ambas seleções - Ficando a formatação padrão ou a da caixa de texto)

    MOTIVO: O bloco de notas é um programa que grava em .txt e portanto o conteúdo importa, mas a formatação não muito.

    3) Escreveu no WordPad: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Sublinhado, Vermelho, Times, tam 9)

    Selecionou tudo e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA IGUAL

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    Excel: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Em ambas seleções de célula – Ficando a formatação anterior da célula)

    PowerPoint: DEPENDE!

    a) Não selecionou Caixa de Texto, apenas clicou no Slide para selecioná-lo, e fez Ctrl+V = MUDA APENAS TAMANHO DA FONTE – Demais fica igual

    b) Se, selecionou Caixa de Texto (para escrever dentro dela) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a Caixa de Texto)

  • 4) Escreveu no Excel: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Sublinhado, Vermelho, Comic, tam 20)

    A) Selecionou O TEXTO DENTRO DA CÉLULA APENAS e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    WordPad: FICA IGUAL

    PowerPoint: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem - Em ambas seleções - Ficando a formatação padrão ou a da caixa de texto)

     

    B) Selecionou A CÉLULA e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA IGUAL (Sem a caixa da célula)

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    WordPad: FICA IGUAL (Sem a caixa da célula)

    PowerPoint: DEPENDE!

    a) Não selecionou Caixa de Texto, apenas clicou no Slide para selecioná-lo, e fez Ctrl+V = MUDA APENAS TAMANHO DA FONTE – Demais fica igual

    b) Se, selecionou Caixa de Texto (para escrever dentro dela) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a Caixa de Texto)

    5) Escreveu no PowerPoint: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Sublinhado, Vermelho, Century, tam 40)

    A) Selecionou O TEXTO, DENTRO DA CAIXA DE TEXTO, APENAS e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA SOMENTE CAIXA ALTA, NEGRITO, ITÁLICO, SUBLINHADO (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    WordPad: FICA IGUAL

    Excel: DEPENDE!

    a)Selecionou célula (com apenas 1 click) e fez Ctrl+V = FICA IGUAL

    b) Se - Selecionou a célula (e deu dois clicks = para escrever dentro da célula) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a célula selecionada)

     

    B) Selecionou A CAIXA DE TEXTO e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: COLA UMA CAIXA DE TEXTO IGUAL A DO POWERPOINT

    Bloco de Notas: NÃO COLA NADA – NÃO FUNCIONA

    WordPad: DA ESTRANHO! Ele cola uma caixa de texto, com a mesma formatação do PowerPoint, MAS que pode estar sobre uma formatação anterior de negrito, itálico, sublinhado, já selecionada no wordpad, mas que não agem sobre a caixa de texto. Ex: Se estiver selecionado sublinhado, a caixa de texto ficará sublinhada (?!).

    Excel: DEPENDE!

    a)Selecionou célula (com apenas 1 click) e fez Ctrl+V = FICA IGUAL (cola uma

    caixa de texto igual a do power point)

    b) Se - Selecionou a célula (e deu dois clicks = para escrever dentro da célula) e fez Ctrl+V = NÃO COLA NADA – NÃO FUNCIONA.

    PS:

    *BLOCO DE NOTAS: Ao selecionar a fonte, é para todo o texto do arquivo! (não dá para selecionar apenas uma parte ou palavra e mudar)

    No Excel:

    Ao copiar a célula individual, vai só o texto VISÍVEL (ou seja, não vai fórmula, se #ERRO, vai o texto “#ERRO”mesmo!), e some alinhamento.

    Ao copiar Mais de uma célula, vai o texto visível e a delimitação da célula.

  • WORDPAD = MANTÉM A FORMATAÇÃO

    BLOCO DE NOTAS = RETIRA A FORMATAÇÃO

  • Bloco de notas

    • txt
    • retira toda a formatação, exceto de fonte;
    • Barra de titulos: reduz o tamanho da janela/ botão fechar
    • Barra de menus: botão arquivo, editar, formatar, exibir, ajuda;
    • Barra de rolagem lateral

    #retafinalTJSP

  • WORDPAD = MANTÉM A FORMATAÇÃO; EXTENSÃO RTF

    BLOCO DE NOTAS = RETIRA A FORMATAÇÃO; EXTENSÃO TXT

  • Bloco de notas - retira toda a formatação (TXT)

    Wordpad - Mantem (RFT)


ID
3419584
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o uso do aplicativo Microsoft Outlook 2010, em sua configuração padrão, um usuário deseja enviar uma mensagem de correio eletrônico para 30 destinatários, mas quer evitar que qualquer um desses destinatários possa clicar em Responder para todos e, com isso, enviar respostas dessa mensagem original para qualquer um dos 30 destinatários originais. Para isso, esse usuário inicial precisa colocar todos os 30 destinatários

Alternativas
Comentários
  • (Q969135)No envio de e-mails é prática comum usar o campo Bcc ou Cco quando se deseja endereçá-lo, com o objetivo de:

    Ocultar a linha de destinatários.

    Para responder apenas ao remetente, selecione responder.

    Para responder ao remetente original e todos os outros destinatários em para e Cc linhas, selecione Responder a todos.

    Para enviar a mensagem para alguém não em para ou Cc linhas, selecione Encaminhar.

    https://support.office.com/pt-br/article/responder-ou-encaminhar-uma-mensagem-de-email-a843f8d3-01b0-48da-96f5-a71f70d0d7c8?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • Assertiva b

    no campo Cco, apenas.

    Desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) , ou endereço(s), que também receberão a mensagem.

  • GABARITO ALTERNATIVA B

    O campo Cco significa com cópia oculta. Os endereços de e-mail colocados nesse campo não serão visíveis para as outras pessoas.

    Boa aprovação!

  • CCo ou Bcc (Blind Carbon Copy): cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem. É usado para esconder endereço de e-mail de um destinatário.

    GAB - B

  • Quando alguém está no CC e responde para todos quem está em CCO não recebe resposta.

    Quando Alguém está em CCO e responde para todos ..todos recebem resposta exceto quem também está no CCO.

    Fonte: Outras questões da Banca.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Essa é uma questão que exige do candidato o conhecimento acerca da utilização de correios eletrônicos, nesse caso, em especial, do Microsoft Outlook 2010.

    Nessa questão, o usuário pretende evitar transtornos caso os diversos destinatários, para os quais ele enviou a mensagem, começarem a responder a todos os demais destinatários e não apenas ao remetente. Tais transtornos, podem ser considerados como um incidente de segurança da informação já que haverá divulgação de emails já verificados. Além disso, uso excessivo dos servidores de correio eletrônico.

    Vamos entender algumas coisas sobre envio de correio eletrônico:

    Para: Cada destinatário listado nesse campo terá conhecimento dos demais destinatários nesse campo, assim como os do campo cópia carbono (cc). Logo, ao selecionarem o botão Responder a Todos, todos os destinatários, tanto do campo Para, assim como do campo Cópia Carbono, receberão a mensagem de resposta.

    Cópia Carbono (Cc): Assim como no campo Para, cada destinatário listado nesse campo terá conhecimento dos demais destinatários tanto do campo cópia carbono como do campo para. Logo, terá o mesmo problema do campo anterior.

    Cópia Carbono Oculta (Cco): Diferente dos outros dois campos citados anteriormente, cada destinatário inserido neste campo não terá ciência dos demais destinatários. Dessa forma, ao responderem uma mensagem clicando no botão Responder a Todos, a mensagem somente será recebida pelo remetente, destinatários listados nos campos Para e Cópia Carbono.

    Diante disso, vamos analisar as alternativas:

    A) no campo Cc, apenas. (Errado, pois todos os destinatários listados no campo Cc receberiam as mensagens.)

    B) no campo Cco, apenas.

    C) no campo Para, apenas, e escrever no campo Assunto a palavra Oculto. (Errado, pois todos os destinatários listados nos campos Para receberiam as mensagens.

    D) nos campos Para e Cco, ao mesmo tempo.  (Errado, pois todos os destinatários listados nos campos Para e Cc receberiam as mensagens.)

    E) nos campos Cc e Cco, ao mesmo tempo. (Errado, pois todos os destinatários listados no campo  Cc receberiam as mensagens. Não se poderia dizer isso dos listados no campo Cco, porém a alternativa já está comprometida por conta dos destinatários inseridos no campo Cc).

    Diante ao exposto, temos como correta a alternativa que insere todos os destinatários no campo Cco (Cópia Carbono Oculta) que, como o próprio nome diz, os destinatários são ocultos entre si, não tendo ciência dos demais destinatários inseridos nesse campo.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Macete: CCo não vê nem interage com CCo

  • Meus resumos:

    Caixa de entrada: Recebidos

    Rascunhos: Salvos e não enviados

    Itens enviados: Enviados

    Itens excluídos: Apagados

    Caixa de saída: Pendentes de envio (ainda serão enviados ao servidor)

    Lixo eletrônico: Spam

    Fonte: Questões resolvidas

  • LETRA B

  • muita questao repetida

  • A respostas do Matheus Oliveira ta errada

  • Aprendi que se fui colocado em anonimato (cco), e as demais pessoas não (cc, "Para"), a partir do momento que eu respondo para todos, saio do meu anonimato e ficam sabendo que recebi aquele email.

    No caso em questão, ninguém vai receber a resposta alem do remetente, pq nenhum sabe da existência do outro.

    Caso esteja errado, peço que me corrijam kkk


ID
3454546
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Philippe e sua esposa Sophie são franceses. Quando Sophie completou sete meses de gestação, eles decidiram passar férias no Brasil, mas uma intercorrência provocou a aceleração do parto, e Marie, primeira filha do casal, nasceu prematuramente no Hospital Municipal de Valinhos.


Jéssica nasceu na Islândia, é filha de João, brasileiro, e Leona, finlandesa. Jéssica veio residir no Brasil e optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.


De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

     

    SOPHIE

    Art. 12. São brasileiros:I - natos:a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    JESSICA

     

    Art. 12. São brasileiros:I - natos:c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

  • Marie: brasileira nata pelo critério territorial (ius solis);

    Jessica: brasileira nata pelo critério sanguíneo (ius sanguinis) + residência + opção confirmativa.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO III

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (MARIE)

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (JESSICA)

    FONTE: CF 1988

  • São brasileiros natos

    1. Nascidos no Brasil, salvo filhos de pais estrangeiros (ambos) a serviço no país (basta um).

    2. Nascido no estrangeiro, pai ou mãe brasileiro e um deles a serviço do Brasil.

    Toda a administração direta e indireta da U, E, DF e M.

    3. Nascido no estrangeiro e os pais não estão serviço: deve registrar em repartição brasileira ou vir para o Brasil – opção após a maioridade a qualquer tempo.

  • Para Sophie aplica-se o critério do ius soli, nasceu no Brasil e os pais não estavam a serviço de seu país, mas a passeio; já Jéssica, aplica-se o critério do ius sanguini, nasceu fora do Brasil, desde que o pai OU a mãe brasileiro, e optou pela nacionalidade brasileira, após atingida a maioridade

  • brasileiros natos

    1. Nascidos no Brasil, salvo filhos de pais estrangeiros (ambos) a serviço no país (basta um).

    2. Nascido no estrangeiro, pai ou mãe brasileiro e um deles a serviço do Brasil.

    Toda a administração direta e indireta da U, E, DF e M.

    3. Nascido no estrangeiro e os pais não estão serviço: deve registrar em repartição brasileira ou vir para o Brasil – opção após a maioridade a qualquer tempo.

  • Questão induz ao erro, devemos analisar os seguintes aspectos:

    brasileiros natos

    1. Nascidos no Brasil, salvo filhos de pais estrangeiros (ambos) a serviço no país (basta um).

    2. Nascido no estrangeiro, pai ou mãe brasileiro e um deles a serviço do Brasil.

    Toda a administração direta e indireta da U, E, DF e M.

    3. Nascido no estrangeiro e os pais não estão serviço: deve registrar em repartição brasileira ou vir para o Brasil – opção após a maioridade a qualquer tempo.

    Logo:

    Para Sophie aplica-se o critério do ius soli, nasceu no Brasil e os pais não estavam a serviço de seu país, mas a passeio;

    Enquanto no caso de Jéssica,  aplica-se o critério do ius sanguini, nasceu fora do Brasil, desde que o pai OU a mãe brasileiro, e optou pela nacionalidade brasileira, após atingida a maioridade

    Assim:

    Marie: brasileira nata pelo critério territorial (ius solis);

    Jessica: brasileira nata pelo critério sanguíneo (ius sanguinis) + residência + opção confirmativa.

  • Brasileiro nato - Nascidos no Brasil mesmo que de pais estrangeiros e não estando a serviço do país deles .

  • Direto como sempre:

    Nasceu No Brasil e e filho de estrangeiro que não está a serviço de seu país =brasileiro nato.

    Nasceu no estrangeiro e é filho de pai ou mãe brasileira Não estando estes a serviço, mas depois de atingida a maioridade venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira= nato

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GAB D. Marie e Jéssica são brasileiras natas.

     Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

  • Gabarito D:

    As duas são brasileiras natas

    Art. 12. CF88:

    São brasileiros: I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (CRITÉRIO JUS SOLIS) - Caso de MARIE

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CRITÉRIO JUS SANGUINIS) - Caso de JÉSSICA

  • Marie

    Enunciado da questão - Philippe e sua esposa Sophie são franceses. Quando Sophie completou sete meses de gestação, eles decidiram passar férias no Brasil, mas uma intercorrência provocou a aceleração do parto, e Marie, primeira filha do casal, nasceu prematuramente no Hospital Municipal de Valinhos.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Jéssica

    Enunciado da questão - Jéssica nasceu na Islândia, é filha de João, brasileiro, e Leona, finlandesa. Jéssica veio residir no Brasil e optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    Resposta: D

  • Letra D Caso 1) A regra no Brasil é o Ius Soli, ou seja, nasceu no território brasileiro, já é brasileiro nato, salvo exceções dispostas na CF. Caso 2) Aplica-se o Ius Sanguini, que, nascendo em outros país, mas sendo filho de brasileiro ou brasileira e que após a maioridade venha ao Brasil e opte pela nacionalidade, é considerado brasileiro nato.
  • Sophie é brasileira nata, mas pô, que lugar para passar as férias e nascer heim kkkk. Veio fazer o que em Valinhos kkkk

  • BrasileiroNATO nascido fora do Brasil que os pais nao estejam a serviço do Brasil, pode existir em DOIS casos:

    a) nascido fora do Brasil de pai ou mãe brasileira e seja registrada no orgao competente

    OU

    b) resolva morar no Brasil com qualquer idade e depois de completar 18 anos, optar pela nacionalidade brasileira (que foi o caso de Jéssica)

  • A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional ligada aos direitos de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que Marie e Jéssica são brasileiras natas. Vejamos:


    Marie: brasileira nata pelo critério territorial. Conforme art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.


    Jéssica: brasileira nata pelo critério jus sanguinis + critério residencial + opção confirmativa. Conforme art. 12, CF/88 – “São brasileiros: I - natos: [...] c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

     

    A resposta, portanto, é a alternativa “d". Análise das demais alternativas:


    Letra “a": incorreta, pois ambas são brasileiras pelo critério de origem.


    Letra “b": incorreta, pois ambas são brasileiras pelo critério de origem.


    Letra “c": incorreta, pois ambas são brasileiras pelo critério de origem e não precisam se enquadrar em critério de aquisição de nacionalidade.


    Letra “e": incorreta, pois ambas são brasileiras pelo critério de origem.


    Gabarito do professor: letra d.

  • NASCEU NO BRASIIIIIIIL E NATO

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Jus Soli: que determina o "direito de solo.

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    Jus sanguinis: que significa "direito de sangue.

    "O Brasil, na questão de nacionalidade, adota com primazia o jus solis, mas também admite em várias circunstâncias o jus sanguinis."

    Gabarito Letra D

    Bons Estudos.

  • NACIONALIDADE PRIMÁRIA

    Resulta do fato natural (nascimento), a partir do qual, de acordo com os critérios adotados pelo Estado (sanguíneos, territoriais ou mistos), será estabelecida.

    Hipóteses de aquisição:

    Art. 12 da CR/88 São brasileiros:

    I - natos:

    O texto constitucional prevê TAXATIVAMENTE as hipóteses de aquisição da nacionalidade originária.

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Essa primeira hipótese de aquisição da nacionalidade originária é decorrente da aplicação do critério territorial: será considerado brasileiro nato o indivíduo nascido em território nacional, INDEPENDENTEMENTE da nacionalidade de seus ascendentes.

    Há, no entanto, uma RESSALVA: NÃO será contemplado com a nacionalidade originária aquele que, muito embora tenha nascido em nosso território, é filho de (ambos) pais estrangeiros e qualquer deles (ou ambos) estava no Brasil a serviço do país de origem.

    A excepcional NÃO aplicação da regra territorial depende, de início, da circunstância de AMBOS os pais serem estrangeiros.

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro OU mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    #CESPE2019 #ÉFAZENDOQUESTÃOQUESEAPRENDE Felipe é brasileiro naturalizado e foi morar no Japão, onde se casou com Júlia, uma mexicana. Quando Júlia estava a serviço de seu país na Alemanha, nasceu Alberto, filho do casal, que não foi registrado no consulado brasileiro nem no mexicano. Aos vinte anos de idade, Alberto veio para o Brasil, onde instaurou residência e, ato contínuo, optou pela nacionalidade brasileira. Nessa situação hipotética, no que diz respeito à nacionalidade, a CF estabelece que Alberto é brasileiro nato. (assertiva correta)

    Art. 12 da CR/88 São brasileiros:

    I - natos:

    (...)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    ATENÇÃO!  O dispositivo apresenta duas formas de aquisição de nacionalidade:

    1) o nascido no estrangeiro de pai brasileiro OU mãe brasileira (não importa se nato ou NATURALIZADO) que não estejam a serviço do seu país, TAMBÉM será considerado NATO, desde que que haja o registro em repartição brasileira competente. Repartição competente seria o consulado ou até mesmo uma embaixada;

    2) em outra hipótese o NASCIDO NO ESTRANGEIRO não teria sido registrado pelos seus pais em repartição competente, mas veio a morar no Brasil. Com isso, O NASCIDO NO ESTRANGEIRO, PODERÁ, APÓS ATINGIDA A MAIORIDADE, OPTAR pela NACIONALIDADE BRASILEIRA, hipótese na qual será considerado BRASILEIRO NATO.

  • GABARITO: D

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Autor: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

    A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional ligada aos direitos de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que Marie e Jéssica são brasileiras natas. Vejamos:

    Marie: brasileira nata pelo critério territorial. Conforme art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

    Jéssica: brasileira nata pelo critério jus sanguinis + critério residencial + opção confirmativa. Conforme art. 12, CF/88 – “São brasileiros: I - natos: [...] c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • GAB: D

    Tanto Marie e Jessica são brasileiras ''Natas''

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Faltou a informação referente ao registro na repartição.

  • são br natos:

    os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; 

    os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

  • Nessa questão, a VUNESP trouxe duas ocorrências fáticas para analisarmos. Vejamos cada uma delas:

    (i) Marie nasceu em território nacional, é filha de ambos os pais estrangeiros que aqui estavam de férias. Pelo art. 12, I, ‘a’, CF/88 (critério territorial), é brasileira nata.

    (ii) Jéssica nasceu no estrangeiro (Islândia), é filha de um brasileiro e veio residir no Brasil e optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Pelo art. 12, I, ‘c’-2ª parte, CF/88 é brasileira nata.

    Em conclusão, nossa resposta está na letra ‘d’, pois Marie e Jéssica são brasileiras natas.

    Gabarito: D

  • Jessica é não é brasileira nata,Então a D)"Pera aí " está errada a questão (os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira)

  • nasceu em Valinhos! Manoooo

  • Faltaram informações importantes na elaboração da questão.

    Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; 

    Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • LETRA D

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes

    não estejam a serviço de seu país;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados

    em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem,

    em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    GABARITO -> [D]

  • Complementando:

    STF: Filho de brasileiro(a) que vem residir no Brasil antes dos 18 anos adquire a nacionalidade brasileira automaticamente. Quando atinge a maioridade, a nacionalidade fica suspensa. Até os 18 é automático, depois de 18 suspende até a opção confirmativa. Se não optar, não é mais brasileiro nato. Se optar, é brasileiro nato. É a nacionalidade provisória até os 18 anos (nacionalidade potestativa)

  • Sair da França pra nascer em Valinhos...

  • LETRA D

    Natas!

  • Basta saber a resposta da assertiva II para matar a questão.

  • Marie: nata pelo critério ius solis, pois nasceu em território brasileiro e seus pais não estavam a serviço do seu país de origem

    Jéssica: nata pelo critério ius sanguinis, pois seu pai é brasileiro

  • Examinador comeu informações no enunciado.

    Vunesp, pare de exigir dos componentes da banca a criação de questões na hora do almoço.

  • 1º Caso – Marie é brasileira nata, eis que nasceu em solo brasileiro e seus pais estrangeiros estavam aqui de férias, ou seja, não estavam a servido de seu país, enquadrando-se no inciso I, “a”, do art. 12:

     Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     2º Caso – Jéssica é brasileira nata, pois nasceu no estrangeiro de pai brasileiro e venho residir no Brasil, optando, depois de atingir a maioridade, pela nacionalidade brasileira, se encaixando perfeitamente na hipótese prevista na letra “c”:

     Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    (…)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

     Portanto, ambas são brasileiras natas.

     

  • Art. 12. São brasileiros:I - natos:c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

    OU 

    venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.


ID
3454549
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos sociais, assinale a alternativa que está de acordo com a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 8º,VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    B) Art. 7º,XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    C) Art. 8º,VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    D) Art. 7º,XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    E) Art. 6º, São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Edu Mora Ali

    Saú Trabalha Lá

    Assis SEGue Transportando PreSo

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    Créditos:comentário no QC

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 8º. VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    b) ERRADO: Art. 7º. XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    c) ERRADO: Art. 8º. VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    d) ERRADO: Art. 7º. XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    e) CERTO: Direitos Sociais - (mnemônicos): TEMOS LPS DE MAISA para TRANSPORTAR

    Trabalho

    Educação

    MOradia

    Saúde

    Lazer

    PS Previdência Social

    DEsamparados Assistência

    MAternidade Proteção

    Infância Proteção

    Segurança

    Alimentação

    para TRANSPORTAR

  • Um outro mnemônico a respeito dos direitos sociais é o DILMAS SEM PTT.

    D esamparados;

    I nfância;

    L azer;

    M oradia; -- EC n 26/ 2000

    A limentação; -- EC n 64/2010

    S aúde;

    S egurança;

    E ducação;

    M aternidade;

    P revidência;

    T rabalho;

    T ransporte. -- EC n 90/ 2015

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

    FONTE: CF 1988

  • Assertiva E

    São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados

  • Direitos sociais: Rol exemplificativo. (Normas de eficácia limitada). 2ª dimensão.

    Também possuem aplicação imediata.

    1. Educação

    2. Saúde

    3. Alimentação*

    4. Trabalho

    5. Moradia*

    6. Transporte*

    7. Lazer

    8. Segurança (coletiva) # da segurança do art. 5º - individual

    9. Previdência social

    10.     Proteção à maternidade e a infância

    11.     Assistência aos desamparados

    FGV. Normas que definem programas como moradia, alimentação, saúde são programáticas, ou seja, de eficácia limitada - logo dependem de regulamentação para que possam ser efetivadas. Ainda, há a cláusula da reserva do possível.

  • Já que todos estão postando seus minemônicos, postarei o meu tb =D

    Edu Mora Lá

    Sau Trabalha Ali

    Assis Pro Seg Transportando preso.

  • A resposta está no artigo Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • a)Art.8º VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    b)Art. 7º XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    c) Tem direito de votar e ser votado; Art. 8º VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    d) XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    e)   Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.GABARITO

  • Obrigatório a participação do sindicato

    Jornada de 6 horas com revezamento

    Aposentado filiação tem direito votar e ser votado

    Aviso prévio proporcional no mínimo 30 dias

  • GABARITO E

    A - Art 8º. VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    B - Art 7º XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    C - Art 8º VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    D - Art 7º XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    E - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • GABARITO: E

    a) Fica facultada É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. (art. 7°, VI)

    b) Direito dos trabalhadores jornada de 8 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. (Art. 7°, XIV) Jornada de 8 horas ininterruptas seria muito cansativo! O máximo é 6 horas, tanto que há alguns lugares onde as pessoas começam a trabalhar ~7h para sair perto das 13h, ficando com o turno da tarde livre.

    c) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não e é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais.

    d) É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 30 dias. (art. 7°, XXI)

    e) São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. (art. 6° em sua literalidade)

    Algumas observações:

    Os direitos sociais vão do artigo 6° até o 12°. Os mais importantes:

    São descritos os direitos sociais no art. 6. Toda parte dos direitos do trabalhador urbano e rural, art. 7°. Associação profissional ou sindical, art 8°.

    Negociação coletiva é gênero, tendo como espécies a Convenção ou do Acordo Coletivo de trabalho.

  • A) Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. (ERRADA)

    ART 8°, CF - D. Sociais: VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    B) direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. (ERRADA)

    ART 7°, CF - D. Sociais: XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    C) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais. (ERRADA)

    ART 8°, CF - D. Sociais: VI - VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    D) É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias. (ERRADA)

    ART 7°, CF - D. Sociais: XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    E) São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. (CORRETA)

    ART 6°, CF - D. Sociais: Caput - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Neste podemos usar o Mnemônico DILMA SEM PTs

    D - Desamparado (assistência)

    I - Infância (proteção)

    L - Lazer

    M - Moradia

    A - Alimentação

    S - Segurança

    E - Educação

    M - Maternidade (proteção)

    P - P.S (Previdência Social)

    Ts - Trabalho e Transporte

  • ART 6°, CF - D. Sociais: Caput - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradiao transporteo lazera segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Neste podemos usar o Mnemônico DILMA SEM PTs

    D - Desamparado (assistência)

    I - Infância (proteção)

    L - Lazer

    M - Moradia

    A - Alimentação

    S - Segurança

    E - Educação

    M - Maternidade (proteção)

    P - P.S (Previdência Social)

    Ts - Trabalho e Transporte

    Esta e boa eu já decori Edu Saul e Assis

  • o   Gabarito: E.

    .

    A. ERRADA: Art. 8º. VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    B. ERRADA: Art. 7º. XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    C. ERRADA: Art. 8º. VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    D. ERRADA: Art. 7º. XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

    E. CORRETA: Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Edu mora lá, Saú trabalha ali. Assis prossegue transportando preso.

    o   Edu: educação.

    o   Mora: moradia.

    o   Lá: lazer.

    o   Saú: saúde.

    o   Trabalha: trabalho.

    o   Ali: alimentação.

    o   Assis: assistência aos desamparados.

    o   Pros: proteção à maternidade e à infância.

    o   segue: segurança.

    o   Transportando: transporte.

    o   Preso: previdência social.

  • ART 6 (Norma programática)

    EDU SAU ASSIS PRO PRE

    MORA TRAB E SEG SO.

    ALI LA TRANS

    EDU: EDUCAÇÃO

    MORA:MORADIA

    ALI: ALIMENTAÇÃO

    SAU: SAÚDE

    TRAB: TRABALHO

    LA: LAZER

    ASSIS: ASSISTÊNCIA A FAMÍLIA E OS DESAMPARADOS

    E

    TRANS: TRANSPORTE

    PRO: PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG: SEGURANÇA

    PRE: PREVIDÊNCIA

    SO: SOCIAL

  • Um outro mnemônico a respeito dos direitos sociais é o DILMAS SEM PTT.

    D esamparados;

    I nfância;

    L azer;

    M oradia; -- EC n 26/ 2000

    A limentação; -- EC n 64/2010

    S aúde;

    S egurança;

    E ducação;

    M aternidade;

    P revidência;

    T rabalho;

    T ransporte. -- EC n 90/ 2015

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais protegidos constitucionalmente. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.


    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015).


    Gabarito do professor: letra e.

  • LETRA A - ERRADA

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    LETRA B - ERRADA

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    LETRA C - ERRADA

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    LETRA D - ERRADO

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    LETRA E - CORRETA

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 

    TA SEM SAL PPT

    1.TRABALHO

    2. ALIMENTAÇÃO

    3. SAÚDE

    4. EDUCAÇÃO

    5. MORADIA

    6. SEGURANÇA

    7. ALIMENTAÇÃO

    8. ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    9. LAZER

    10. PROTEÇÃO À MATERNIDADE

    11. PREVIDÊNCIA SOCIAL

    12. TRANSPORTE

  • Mnemônico para gravar os direitos sociais descritos no art. 6, da CF:

    TA SEM SAL PPT:

    Transporte

    Alimentação

    Saúde

    Educação

    Moradia

    Segurança

    Assistência aos desamparados

    Lazer

    Previdência social

    Proteção à maternidade e à infância

    Transporte

    Fonte: Material das aulas de Direito Constitucional, da Prof. Nathalia Masson.

  • A) Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    ERRADO. É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    B) É direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    ERRADO. Quando se trata de turnos ininterruptos, são 6 horas.

    C) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais.

    ERRADO. O filiado aposentado tem direito de votar e ser votado.

    D) É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias.

    ERRADO. O aviso prévio será de, no mínimo, 30 dias.

    E) São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.

    CERTO. Bizu:

    Edu Mora Lá, Saú Trabalha Ali no Transporte, Assis Desamparado Pro Seg Pre So.

    Edu: educação.

    Mora: moradia.

    Lá: lazer.

    Saú: saúde.

    Trabalha: trabalho.

    Ali: alimentação.

    no

    Transporte: transporte.

    Assis Desamparado: assistência aos desamparados.

    Pro: proteção à infância e maternidade.

    Seg: segurança.

    Pre So: previdência social.

  • LETRA A - Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    LETRA B - É direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    LETRA C - O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais.

    LETRA D - É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias.

    LETRA E - São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.

  • art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

    art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

    art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...]

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de TRINTA DIAS

    art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

  • Alternativa A - errada

    A) Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    A CF obriga a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho,

    CF, art. 8°, VI -é OBRIGATÓRIA a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    Alternativa B - errada

    B) É direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    CF, art. 7°, XIV jornada de seis horas diárias para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

    Alternativa C - errada

    C) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais.

    CF, art. 8°, VII o aposentado filiado tem direito a votar E SER VOTADO nas organizações sindicais.

    Alternativa D - errada

    D) É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias.

    CF, art. 7°, XXI aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 DIAS, nos termos da lei.

    Alternativa E - Correta

    E) São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.

  • Bacana esse mnemônico do TA SEM SAL PTT.

  • PPAASSTTEL de M

    Previdência social

    Proteção à maternidade e à infância

    Assistência aos desamparados

    Alimentação

    Saúde

    Segurança

    Trabalho

    Transporte

    Educação

    Lazer

    de

    Moradia

  • EM RELAÇÃO A ASSERTIVA "A"

    >>> SINDICATOS

    >> INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Art 8º, VI, CF: é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho

    As centrais sindicais, embora constituam entidade de representação dos trabalhadores em âmbito nacional não podem firmar acordos e convenções coletivas de trabalho. Ou seja, sua participação nas negociações coletivas de trabalho é obrigatória, mas estão impedidas de firmarem acordos e convenções coletivas de trabalho. Elas apenas participam da negociação, não firmam acordos.

  • Artigos 06º e 07º da Constituição Federal.

    A - Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    É obrigatória a participação. Inciso VI do art. 07.

    B - É direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    Turno ininterrupto são 06 horas. Inciso XIV do art. 07.

    C - O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais.

    O aposentado filiado tem direito de votar e ser votado. Inciso VII do art. 7.

    D - É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias.

    Mínimo de 30 dias. Inciso XXI do art. 07.

    E - São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.

    Correta. Art. 06.

  • Alternativas corrigidas + fundamentação legal:

    A) É OBRIGATÓRIA a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. (Art. 8, VI)

    B) É direito dos trabalhadores jornada de 6 (SEIS) HORAS para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. (Art. 7º, XIV)

    C) O aposentado filiado tem direito a votar E É ELEGÍVEL para cargos de direção nas organizações sindicais. (Art. 8º,VII) 

    D) É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 30 DIAS. (Art. 7º,XXI)

    E) São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. (Art. 6º)

  • A alternativa que deve ser marcada é a da letra ‘e’. Nos termos do art. 6º, CF/88, são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos desamparados.

    Vejamos as demais alternativas:

    - Letra ‘a’: está incorreta. Conforme previsão do art. 8º, VI, CF/88, é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    - Letra ‘b’: está incorreta. O art. 7º, XIV, CF/88, prevê a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

    - Letra ‘c’: está incorreta. O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais (art. 8º, VII, CF/88).

    - Letra ‘d’: está incorreta. Conforme determina o art. 7º, XXI, CF/88, são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

    Gabarito: E

  • Para ajudar a gravar os direitos sociais, vocês podem usar a sigla: TA SEM SAL PPT

    Trabalho

    Alimentação

    Saúde

    Educação

    Moradia

    Segurança

    Assistência aos desamparados

    Lazer

    Proteção à maternidade e infância

    Previdência Social

    Transporte

  • A

    Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. A participação é obrigatória

    B

    É direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. 6 horas

    C

    O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais. Tem direito a votar e ser votado

    D

    É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias. 30 dias

    E

    São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. CORRETO.

    Todos os direitos sociais:

    T rabalho

    E ducação

    M oradia

    S aúde

    A limentação

    L azer

    DE

    M aternidade

    A ssistência aos desamparados

    I nfância

    S egurança

    P revidência social

    T ransporte

  • GABARITO: E

    a) Fica facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. 

    Art.8º, VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    b) É direito dos trabalhadores jornada de 8 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. 

    Art. 8º, XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    c) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não é elegível para cargos de direção nas organizações sindicais. 

    Art.7º, VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    d) É direito dos trabalhadores urbanos aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, que será de, no mínimo, 20 (vinte) dias.

    Art. 7º, XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    e) São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. .

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.            

    Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.

    Redação determinada pela EC 114 de 2021.       

  • PS: TTEMOS LAZER DEMAIS

    Previdência Social

    Trabalho

    Transporte

    Educação

    MOradia

    Segurança

    LAZER

    DEsamparados

    Maternidade

    Alimentação

    Infância

    Saúde

  • RESPOSTA LETRA E São direitos sociais, dentre outros, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.


ID
3454552
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que Joana é brasileira naturalizada e que, após a naturalização, ela praticou dois crimes de homicídio que resultaram na morte de Leonardo e Sandra, ambos brasileiros.


De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que Joana

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 5º, CF

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Obs: Os crimes foram após a naturalização.

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • Gab: A

    Únicas possibilidades de extradição de brasileiro naturalizados:

    1) Crime comum praticado ANTES da naturalização;

    2) Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Não sendo uma dessas duas possibilidades, o naturalizado preso terá os mesmos direitos que um brasileiro Nato!

    Dentre eles:

    > Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião (alternativa B);

    > São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos (alternativa C);

    > O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial (Alternativa D);

    > Impossibilidade de penas de banimento (Alternativa E).

  • GABARITO: A

    Se o crime foi praticado depois da sua naturalização, o interesse em punir o eventual infrator é do Estado brasileiro e não de Estado estrangeiro, justamente porque foi praticado por brasileiro naturalizado.

    O que a CF pretende, dizendo que extradita brasileiros naturalizados, caso cometam crimes antes da naturalização, é para não deixar impune o agente que, por exemplo, cometa um crime no Uruguai e depois venha para o Brasil, se naturalize, e não possa mais ser punido pelo crime que cometeu no País vizinho.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Após a naturalização, só será extraditado se o crime for de tráfico de drogas.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    FONTE: CF 1988

  • Assertiva A

    não será extraditada e não será levada à prisão ou nela mantida, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

  • "Homicídio que resultou na morte" foi top!

  • Em caráter complementar aos notáveis comentários.

    A extradição é um ato de cooperação internacional que consiste na entrega de uma pessoa, investigada, processada ou condenada por um ou mais crimes, ao país que a reclama.

    Conforme regramento estabelecido pelo artigo 5°, inciso LI, da Constituição da República, a extradição de:

    I. BRASILEIRO NATO: não é permitida é nenhuma hipótese.

    II. BRASILEIRA NATURALIZADO: por CRIME COMUM, cometido antes da NATURALIZAÇÃO. Assim, se o crime foi posterior naturalização, NÃO se estende a permissão da extradição. Por COMPROVADO ENVOLVIMENTO NO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES: cometido a qualquer tempo, antes ou depois da naturalização.

  • Letra A

    Art 5º LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • O brasileiro naturalizado tem os direitos equiparados a brasileiro nato, sendo para todos efeitos um Brasileiro como qualquer outro, seguindo apenas algumas restrições para cargos públicos, como presidente e vice presidente da república, presidente das mesas da câmara e do senado...

    Desta forma, seguindo os parâmetros do artigo 5º da CF temos:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Alternativa correta a assertiva "A":

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

  • Após a naturalização, o Naturalizado tem quase todos os mesmos direitos dos natos. Salvo crimes de tráficos e certos cargos políticos.

  • Extradição de brasileiros natos é vedado

    Extradição de brasileiros naturalizados é possível:

    (a) por crime comum, praticado antes da naturalização

    (b) por envolvimento em tráfico de drogas.

    No caso em tela, Joana não será extraditada

    Analisando as assertivas:

    b) Falso, é vedada extradição por crime político ou de opinião.

    c) Falso, como vimos, ela não será extraditada.

    d) Falso, é direito do preso ter identificados os responsáveis por sua prisão.

    e) Falso, como vimos, ela não será extraditada.

    Gab. A

  • Joana NÃO será extraditada pois o crime que cometeu é considerado comum e ocorreu após a naturalização.

    BRASILEIRO NATO: NUNCA será extraditado.

    BRASILEIRO NATURALIZADO: poderá ser extraditado somente em duas situações:

    I. crime comum, praticado ANTES da naturalização;

    II. comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (independentemente de ter sido antes ou depois da naturalização).

    NÃO haverá penas de banimento.

  • Após a naturalização crime comum não será extraditado .

  • A alternativa "A", considerada correta pelo gabarito, possui uma impropriedade, senão veja-se:

    A) não será extraditada e não será levada à prisão ou nela mantida, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

    Art. 5º, XLIII da CF “A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem”

    O enunciado aduz que Joana praticou dois crimes hediondos, logo, SÃO CRIMES QUE NÃO ADMITEM FIANÇA.

    bons estudos!!!

  • Quer resumir seu tempo?

    Não podemos ter extradição no Brasil de brasileiro nato.

    O naturalizado poderá ser extraditado por:

    Crime comum =antes da naturalização

    Comprovado envolvimento em Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. = antes ou depois da naturalização.

    3 ) não é possível extradição por crime político ou de opinião.

    Sucesso bons estudos não desista!

  • CF 88, art. 5, XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • Todas as respostas no art. 5° da CF.

    A) CORRETA.

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    B) ERRADA.

    LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

    C) ERRADA.

    Inciso LI – antes mencionado

    LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    D) ERRADA.

    LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

    E) ERRADA.

    XLVII - não haverá penas:

    d) de banimento;

  • Letra A

    Após a naturalização, a pessoa só pode ser extraditada caso venha a cometer o crime de tráfico de drogas.

    Para crimes comuns, responde normalmente como brasileiro.

  • Homicídio é somente equiparado a crime hediondo.

    Hediondo é o homicídio qualificado.

    Na questão não fala em homicídio qualificado e sim homicídio (crime comum).

  • A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional ligada aos direitos de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que Joana não será extraditada e não será levada à prisão ou nela mantida, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.


    Conforme art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.


    Joana, apesar de brasileira naturalizada, praticou o crime após a naturalização, sendo que o crime não está relacionado ao envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Portanto, não há nenhuma hipótese que permita a extradição, com base na CF/88.


    O gabarito, portanto, é a letra “a". Análise das demais assertivas:


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme a CF/88, art. 5º, LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.


    Alternativa “c": está incorreta. Vide comentário supra.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.


    Alternativa “e": está incorreta. Vide comentário supra.


    Gabarito do professor: letra a.

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    O crime comum (homicídio simples) foi praticado depois da naturalização, sendo assim não será extraditada.

    Gabarito: Letra A

    Letra B - Errada - LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

    Letra C - Errada - LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    Letra D - Errada - LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

    Letra E - Errada - Não é hipótese de extradição.

  • GABARITO: A

    Art. 5º. LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

  • Autor: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

    A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional ligada aos direitos de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que Joana não será extraditada e não será levada à prisão ou nela mantida, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

    Conforme art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    Joana, apesar de brasileira naturalizada, praticou o crime após a naturalização, sendo que o crime não está relacionado ao envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Portanto, não há nenhuma hipótese que permita a extradição, com base na CF/88.

    O gabarito, portanto, é a letra “a". Análise das demais assertivas:

  • GAB: A

    CF/88

    ART. 5º.

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • EXTRADIÇÃO

    Brasileiro Nato ~> Não pode ser extraditado

    Brasileiro Naturalizado ~> Por crime de tráfico de Drogas (Antes/Depois) e Crimes comuns (Antes)

    Estrangeiro ~> Pode ser extraditado (Exceto por crime político ou de opinião)

  • Sugiro iniciarmos a resolução desta questão recordando o que diz o art. 5º, LI, CF/88: “Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. 

    Após a leitura atenta desse dispositivo, podemos concluir que Joana não poderá ser extraditada, pois praticou os dois crimes de homicídio após sua naturalização. Nesse sentido, já podemos descartar as letras ‘b’, ‘c’ e ‘e’. 

    A letra ‘d’ também não pode ser assinalada, pois a Constituição Federal garante que o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial (art. 5º, LXIV). 

    Por fim, podemos assinalar como nossa resposta a letra ‘a’, pois está em harmonia com o art. 5º, LI e LXVI, CF/88. 

    Gabarito: A

  • Eu não entendo esse artigo. Um brasileiro naturalizado é extraditado por trafego de drogas mas por matar duas pessoas não! kkkk

  • A) GABARITO - Não será extraditada, pois é brasileira naturalizada e o crime foi cometido depois da naturalização e não se trata de tráfico de drogas.

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    B) ERRADA - Art. 5º LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião

    C) ERRADA - Art. 5º LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    D) ERRADA - Art 5º LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial

    E) ERRADA - Art. 5º XLVII - não haverá penas de banimento

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Artigo 05º da Constituição Federal.

    A - não será extraditada e não será levada à prisão ou nela mantida, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. Correta. Incisos LI e LXVI

    O brasileiro naturalizado por ser extraditado em caso de:

    a) crime comum (praticado antes da naturalização);

    b) comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas (antes ou depois da naturalização).

    B - apenas poderia ser extraditada por decisão do Supremo Tribunal Federal se cometesse crime político ou de opinião contra o interesse nacional.

    Não é concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. Inciso LII

    C - terá concedida sua extradição, e serão admissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista a gravidade dos crimes cometidos.

    No processo não se aceita provas obtidas por meio ilícito. Inciso LVI

    D - não será extraditada, mas, caso seja presa, ela não terá direito à identificação dos responsáveis por sua prisão.

    O preso tem direito a identificação dos responsáveis por sua prisão. Inciso LXIV

    E - será extraditada após o devido processo legal e poderá sofrer pena de banimento.

    Não há pena de banimento no Brasil. Inciso XLVII

  • LETRA A

  • Amo a Vunesp. Uma das bancas mais honestas que tem. Nunca vi questão dela trazendo posição minoritária da doutrina ou teses mirabolantes que ninguém nunca ouviu falar como a Cespe. É só letra de lei e cobrança conforme o edital. Meus parabéns

  • Cai no TJ SP escrevente

    Comentários ao art. 5, inciso LI, CF:

    Brasileiro nato NUNCA pode ser extraditado. Ao contrário do brasileiro naturalizado que pode ser extraditado nas seguintes hipóteses: crime comum praticado antes da naturalização / caso de tráfico de drogas (Art. 5, inciso LI, CF).

    O crime comum (homicídio simples) foi praticado depois da naturalização, sendo assim não será extraditada.

    Após a naturalização, só será extraditado se o crime for de tráfico de drogas.

     

    • No Brasil, quem julga extradição é o STF.

     

    • A tutela da extradição é feita pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/1980), ou seja, para se conceder a extradição é preciso respeitar os requisitos legais definidos nesse Estatuto .

     Além disso, deve-se observar o disposto na Súmula 421 do STF . Mesmo que a pessoa que está sendo extraditada, seja casada com brasileiro ou tenha filho brasileiro, vai continuar o tramite da extradição.

     

    Conforme a Constituição Federal, o brasileiro naturalizado pode ser extraditado nos casos de:

     

      crime comum - praticado ANTES DA NATURALIZAÇÃO

     

     comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas  afins - ANTES OU APÓS A NATURALIZAÇÃO

     

    Brasileiro nato – é vedada sua extradição.

    FONTE: Damásio / Qconcurso/ Vunesp.

  • Errei , mas questão é boa.

  • Eu achei a questão interessante e de fato se preocupou em medir o conhecimento do concurseiro.

  • Errei pelo simples fato de não ter lido toda a alternativa A... Falta de atenção e cansaço..

  • Questão que envolve conhecimento de Nacionalidade e Direito Penal.

  • A legislação brasileira é uma mãe.

  • Regra clara prevista na CF:

    Nenhum brasileiro será extraditado salvo o NATURALIZADO se cometeu crime comum antes da naturalização ou de comprovado envolvimento no trafico de entorpecentes ou drogas afins.

    • NÃO SE FALA EM CONTRA QUEM ELE COMETE O CRIME, NÃO HÁ RESSALVAS.

  • Pergunta e alternativas muito bem elaboradas

  • Só se lembrar que a visão da justiça é mais legalista, essas questões acabam ficando mais fáceis.

  • Questão bem elaborada e bem integrada. Excelente!

  • Gab: Letra A.

    Sem perca de tempo, vai em mais curtidos e procurem o comentário de Matheus Oliveira.

  • EXTRADIÇÃO:

    1] Nato: não pode;

    2] Naturalizado: pode, se: a) crime comum cometido antes da naturalização e b) tráfico de drogas a qualquer tempo;

    3] Estrangeiro: só não pode ser extraditado por crime político ou de opinião.

    Procedimento de Extradição:

    • STF julga a extradição e faz a análise jurídica
    • Decisão não vincula o presidente:

    Se autorizar: PR decide se extradita ou não;

    Se não autorizar: arquiva

    Para aprofundar:

    Faça a questão Q676560, Q472695 e leia o Informativo 859 STF a respeito da possibilidade de extradição de brasileiro nato que mora nos EUA , possui o green card e decide adquirir a nacionalidade norte-americana.

    ou não faça nada disso e fique sem saber :)

    _sic transit gloria mundi_

  • Não podemos ter extradição no Brasil de brasileiro nato.

    O naturalizado poderá ser extraditado por:

    Crime comum =antes da naturalização

    Comprovado envolvimento em Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. = antes ou depois da naturalização.

  • Para mais esquemas siga:https://www.instagram.com/guerreirosdemg/

    EXTRADIÇÃO

    Nato Nunca

    Naturalizado não , salvo em Crime: Comum(antes da naturalização) e Droga(antes ou depois)

    Estrangeiro sim, salvo em crime : politico ou de opinião

  • Questão muito boa!


ID
3454555
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Mário sequestrou Luísa há dois meses e que a mantém em cárcere privado durante todo esse tempo. Lucas é vizinho de Mário e, durante a noite do dia 10 de novembro, ouviu Luísa gritando, pedindo ajuda. De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    ART.5

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Gab: E

    Regra:

    Não é possível entrar em um domicílio sem consentimento do morador;

    Exceções:

    Flagrante delito;

    Desastre;

    Prestar socorro;

    Durante o dia por determinação judicial.

  • Bom dia!!!!

    gab:E

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    OBS: Em outras palavras:

    - por determinação judicial: apenas durante o dia;

    - em caso de flagrante delito, desastre, ou para prestar socorrodurante o dia ou à noite, não necessitando de determinação judicial.

    - com o consentimento do morador: em qualquer horário.

     

    OBS: Em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, não se faz necessário que haja autorização judicial, ou que seja durante o dia.

    (Anal. Jurídic./DPEAM-2018-FCC): Em certa pequena propriedade rural reside família que cultiva produtos agrícolas no mesmo local, tendo o imóvel sido dado em garantia de empréstimo contraído para custear o combate a pragas existentes na plantação.

    Não sendo liquidado o pagamento da dívida no prazo convencionado, o credor promoveu a respectiva cobrança judicial, motivo pelo qual foi expedido mandado judicial de penhora do referido imóvel. Ao cumprir o mandado de penhora, o oficial de justiça foi impedido pela família, tanto durante o dia, quanto durante a noite, de ingressar no imóvel.

    De acordo com a Constituição Federal, ao determinar a penhora da referida propriedade rural na situação narrada, o juiz agiu incorretamente, não podendo o oficial de justiça, ademais, ingressar no imóvel durante a noite, sem o consentimento do morador, para cumprimento de determinação judicial.

    BL: art. 5º, XI da CF/88.

    (Anal. Judic./TRF5-2017-FCC): Fernando passou mal de manhã em sua residência e, como estava sozinho, tentou sair para buscar ajuda, mas não conseguiu nem abrir o portão de casa.

    Fernando teve tempo apenas de pedir auxílio ao seu vizinho, Paulo, desmaiando logo em seguida, ali mesmo no jardim. Paulo, desesperado, rapidamente telefonou ao Corpo de Bombeiros.

    Nessa situação, à luz da Constituição Federal, os bombeiros estarão autorizados a adentrar no imóvel de Fernando, assim que chegarem, já que para a prestação de socorro pode-se penetrar na casa do morador, sem o seu consentimento, a qualquer hora. BL: art. 5º, XI da CF/88.

    (TJDFT-2008): Em caso de desastre, ou para prestar socorro, autoriza-se a entrada na casa, seja de dia ou de noite, tenha-se ou não anuência do morador ou autorização judicial. BL: art. 5º, XI da CF/88.

    fonte/cf/col.Eduardo/qc / eu.....

  • Pelo contexto da questão há situação de flagrante delito, pois trata-se de crime permanente, estando a alternativa B também correta.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

    FONTE: CF 1988

  • Assertiva E

    a casa é asilo inviolável do indivíduo, mas Lucas poderá penetrar na casa de Mário durante a noite e sem sua autorização expressa para prestar socorro a Luísa

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;        

  • que confuso a letra B

  • Confesso que acertei a questão, no entanto achei muito confusa o item B, mas vida que segue.

  • Pensando bem, a b pode estar errada pois ela fla de ser caso de desastre ou com o fim de prestar socorro, mas não fala nada sobre o flagrante de delito

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, NINGUÉM nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Para o STF, o conceito de casa revela-se abrangente, estendendo-se a:

    Þ   qualquer compartimento habitado;

    Þ   qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    Þ   qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal. Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    GAB - E

  • Em complementação aos notáveis comentários dos(as) colegas.

    [...] há 4 (quatro) exceções à inviolabilidade: a) flagrante delito; b) desastre; c) prestação de socorro; e d) determinação judicial (esta, somente durante o dia). Convém lembrar, também, que, de acordo com o magistério jurisprudencial do STF, o conceito de "casa" é amplo, abarcando (i) qualquer compartimento habitado (casa, apartamento, trailer, barraca); (ii) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva (hotel, apart-hotel, pensão); ou (iii) qualquer compartimento privado onde alguém exerça profissão ou atividade, incluindo as pessoas jurídicas (Bernardes e Ferreira, in Direito Constitucional - Tomo II). De outra banda, é majoritário, outrossim, o entendimento de que o termo "dia", para fins dessa garantia constitucional, segue critério físico-astronômico, compreendendo o interregno que vai da aurora ao crepúsculo (e não, pois, intervalo fixo entre 6h e 18h, como defendido por alguns) Fonte: Emajis.com.br

  • Por mais que a questão E esteja correta leva entender que o ato ocorrendo durante o dia não seria possível prestar socorro.

  • O erro da alternativa B está em falar que é "independentemete" do caso de desastre ou para prestar socorro.

    ---> Quando a alternativa diz que é "INDEPENDENTEMENTE" ela está dizendo que independe de estar acontecendo uma coisa ou outra para ele poder entrar, mas não já que a entreda DEPENDE do:

    -- FLAGRANTE DELITO;

    -- DESASTRE;

    -- PRESTAR SOCORRO.

  • R: O erro está em "durante o dia".

    R: O erro está na palavra independentemente.

    "XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;"

    R: O erro está na parte que ninguém poderá penetrar durante a noite sem o consentimento do morador.

    R: O erro está na palavra "somente".

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    R: Alternativa correta letra "E" !!!!

  • Pode adentrar a casa do sujeito em caso de desastre, de delito e para socorro e na parte do dia por ordem judicial.

  • Pessimamente formulada essa questão. Pois, a B também está certa. Uma vez que, as hipóteses citadas não eram as únicas possibilidades, e a situação narra um flagrante delito, logo, Lucas pode adentrar a casa sem consentimento e em qualquer horário, por conta do flagrante delito.

  • Art. 5° XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de: Flagrante delito ou desastre, para prestar socorro ou durante o dia, por determinação judicial.

    Resposta: E. Pode violar a qualquer hora do dia ou da noite para prestar socorro.

  • Muitos colegas estão questionando a letra B, pois entendem como certa também, mas vejamos...

    A letra B fala: "independentemente de ser caso de desastre, ou com o fim de prestar socorro, Lucas poderá penetrar na casa de Mário, sem seu consentimento, em qualquer horário."

    O fato de mencionar independentemente de ser caso de desastre dá margem para ser ou não caso de desastre, acredito que por este motivo torna a alternativa B errada, pois somente poderia ocorrer nos casos de flagrante delito ou desastre, para prestar socorro ou durante o dia, por determinação judicial.

    Gabarito letra E.

  • LETRA A - como a casa é asilo inviolável do indivíduo, Lucas apenas nela poderá penetrar para prestar socorro, sem o consentimento de Mário, durante o dia.

    LETRA B - independentemente de ser caso de desastre, ou com o fim de prestar socorro, Lucas poderá penetrar na casa de Mário, sem seu consentimento, em qualquer horário.

    LETRA C - já que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela poderá penetrar durante a noite sem consentimento do morador, ainda que em caso de flagrante delito.

    LETRA D - somente em caso de desastre, Lucas poderia penetrar na casa de Mário sem sua autorização expressa.

    LETRA E - a casa é asilo inviolável do indivíduo, mas Lucas poderá penetrar na casa de Mário durante a noite e sem sua autorização expressa para prestar socorro a Luísa.

  • Anulação absoluta, sem dúvida.

  • GABARITO:E

    Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro (nestes casos, durante o dia ou a noite), ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • GABARITO E

    Art.5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Questão muito mal elaborada, gera ambiguidade em 2 respostas.

    LETRA B - independentemente de ser caso de desastre, ou com o fim de prestar socorro, Lucas poderá penetrar na casa de Mário, sem seu consentimento, em qualquer horário.?????

    LETRA E - a casa é asilo inviolável do indivíduo, mas Lucas poderá penetrar na casa de Mário durante a noite e sem sua autorização expressa para prestar socorro a Luísa. ( Então ele pode entrar na casa com uma autorização escrita ???

  • GAB.E

    Considere que Mário sequestrou Luísa há dois meses e que a mantém em cárcere privado durante todo esse tempo. Lucas é vizinho de Mário e, durante a noite do dia 10 de novembro, ouviu Luísa gritando, pedindo ajuda. De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que a casa é asilo inviolável do indivíduo, mas Lucas poderá penetrar na casa de Mário durante a noite e sem sua autorização expressa para prestar socorro a Luísa.

    ART.5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  •  Alternativa B tenta confundir o candidato não inserindo como exceção de inviolabilidade do domicilio o flagrante delito, citando apenas o desastre e a prestação de socorro (hipóteses permissiva durante o período noturno), porém ao abranger a conduta de Lucas para penetrar na casa de Mário de qualquer modo (sem consentimento e em qualquer horário) feriu a própria regra de inviolabilidade.

    .

    B) Independentemente de ser caso de desastre, ou com o fim de prestar socorro, Lucas poderá penetrar na casa de Mário, sem seu consentimento, em qualquer horário.

    .

    Art. 5º, XI da CF – (REGRA) a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo (EXCEÇÕES) em caso de (1) flagrante delito ou (2) desastre, ou para (3) prestar socorro, ou, (4) durante o dia, por determinação judicial;

    .

    E) (REGRA) a casa é asilo inviolável do indivíduo, (EXCEÇÃO) mas Lucas poderá penetrar na casa de Mário durante a noite e sem sua autorização expressa para (3) PRESTAR SOCORRO a Luísa. (Gabarito)

  • Caia uma assim na minha prova po

  • Mas é melhor Lucas chamar a polícia.

  • A letra 'B' está completamente CORRETA. Lucas poderá sim, INDEPENDENTEMENTE de ser caso de desastre, ou com o fim de prestar socorro, penetrar nessa casa, sem consentimento de Mário, em qualquer horário, visto que se trata de hipótese de FLAGRANTE DELITO de crime PERMANENTE. Enquanto Luísa se encontrar em cárcere privado (art. 148 do Código Penal) no local, QUALQUER pessoa poderá entrar na casa, a qualquer dia e a qualquer hora, e prendê-lo em flagrante delito, independentemente de desastre, prestação de socorro, ou determinação judicial. Esses examinadores semi analfabetos em Direito querendo fazer questõezinhas vagabundas para induzir candidatos a erro... aiai...

  • Se Lucas é o examinador da Banca deveria se matar com um tiro na têmpora. Cambada de miseráveis!!

  • art.5

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Lucas está dentro da lei, pois está indo prestar socorro a Luísa que está em cárcere privado dentro de uma casa, por isso pode entrar a qualquer momento.

  • Não seria muito bom provocar examinadores de BANCAS,já que podem ficar bastante furiosos e só fazerem questões matando.

  • o   Gabarito: E.

    .

    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    .

    A regra geral aqui estabelecida é que ninguém em absoluto pode entrar no domicílio alheio sem permissão de seu proprietário.

    Entretanto, há 4 exceções a tal vedação:

    o   Caso de flagrante delito: crime está sendo praticado ou em qualquer das circunstâncias do artigo 302 do CPP. Ex: é possível ver pelo portão que alguém dentro da casa está sendo assassinado.

    o   Caso de desastre: casos de inundação, desabamento, explosão, etc.

    o   Para prestar socorro: por exemplo, um indivíduo vê idoso infartando dentro de seu quintal e pula o muro para socorrê-lo.

    o   Por determinação judicial, de dia: diferente das hipóteses anteriores, esta é limitada pelo horário, podendo ocorrer somente de dia, no período das 6 horas da manhã às 18 horas da tarde.

  • GALERA, NÃO DÁ PARA CONFUNDIR COM O ITEM B, POIS ESSE ITEM FALA EM "INDEPENDENTE DE SER CASO DE DESASTRE", OU SEJA, ELE COLOCA O CASO DA QUESTÃO COMO DESASTRE E NÃO É, É FLAGRANTE DELITO.

  • O avaliador nem sabe que é hipótese de flagrante delito.Concurso pequeno é uma droga
  • Que questão absurda!!

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática da inviolabilidade de domicílio. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que a casa é asilo inviolável do indivíduo, mas Lucas poderá penetrar na casa de Mário durante a noite e sem sua autorização expressa para prestar socorro a Luísa.

     

    Conforme art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.


    O gabarito, portanto, é a letra “e". Análise das demais assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. Durante o dia somente para cumprir ordem judicial. Prestar socorro é uma hipótese emergencial e pode acontecer a qualquer hora, incluindo noite.       


    Alternativa “b": está incorreta. Somente nas hipóteses emergenciais é possível entrar na casa a qualquer horário, sem o consentimento (desastre, prestar socorro e flagrante delito).


    Alternativa “c": está incorreta. O flagrante delito permite a entrada sem o consentimento a qualquer momento.


    Alternativa “d": está incorreta. Nas hipóteses emergenciais é possível entrar na casa a qualquer horário, sem o consentimento (desastre, prestar socorro e flagrante delito).


    Gabarito do professor: letra e.

  • Inviolabilidade de domicílio:

    #CESPE 2019 O STF entende que a entrada forçada de agentes estatais em domicílio, sem mandado judicial e no período noturno, é lícita somente quando amparada em fundadas razões de flagrante delito previamente justificadas. (assertiva: errada).

    Confira o que decidiu o STF, em sede de repercussão geral:

    [...]

    6. Fixada a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. (RE 603616, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-093 DIVULG 09-05-2016 PUBLIC 10-05-2016)

    #FCC2019 A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. (assertiva: correta).

    Não há direitos absolutos, de forma que a inviolabilidade domiciliar sofrerá, em algumas circunstâncias, restrições. EXCETUANDO-SE a hipótese de consentimento do morador, a entrada de um estranho em local considerado “casa” somente pode ocorrer:

    i) em hipótese de flagrante delito;

    ii) em caso de desastre;

    iii) para prestar socorro;

    iv) DURANTE O DIA, por determinação judicial.

    A licitude de busca e apreensão realizada em escritório de advocacia não se deve ao fato deste ambiente não ser reconhecido como domicílio. Em verdade, quando julgou o INQ 2.424, o STF enfatizou que a Constituição garante a inviolabilidade da intimidade e do domicílio dos cidadãos, sendo equiparados a domicílio, para fins dessa inviolabilidade, os escritórios de advocacia, locais não abertos ao público, e onde se exerce profissão (CP, art. 150, § 4º, III). Todaviaconsiderou que “tal inviolabilidade cederia lugar à tutela constitucional de raiz, instância e alcance superiores quando o próprio advogado seja suspeito da prática de crime concebido e consumado, sobretudo no âmbito do seu escritório, sob pretexto de exercício da profissão”, mormente porque o sigilo do advogado não existe para protegê-lo quando cometa crime, mas proteger seu cliente, que tem direito à ampla defesa, não sendo admissível que a inviolabilidade transforme o escritório no único reduto inexpugnável de criminalidade. STF Inq 2424/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, julgado em 26.11.2008 (Info 529). 

  • Gab. Letra E

    O ingresso na “casa” de um indivíduo poderá ocorrer nas seguintes situações:

     

     

    a) Com o consentimento do morador.

     

    b) Sem o consentimento do morador, sob ordem judicial, apenas durante o dia. Perceba que, mesmo com ordem judicial, não é possível o ingresso na casa do indivíduo.

     

    c) A qualquer hora, sem consentimento do indivíduo, em caso de flagrante delito ou desastre, ou, ainda, para prestar socorro.

  • GABARITO: E

    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • ATUALIZAÇÃO: LEI ABUSO DE AUTORIDADE.

     

                                                           HORÁRIO  REPOUSO NOTURO:       21h às 5h

    III - cumpre MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

  • Acredito que o ingresso de Lucas no domicílio de Mario estaria fundado na hipótese de flagrante delito. Além da previsão constitucionalidade de relativização da inviolabilidade de domicílio nessa hipótese, o artigo 301 do CPP autoriza qualquer do povo realizar a prisão em flagrante.

  • Sinceramente, acho que as alternativas B e E poderiam ser dadas como corretas, mas assinalei a alternativa E por achar que estava mais completa, bem como pela alternativa B dizer que" independentemente de ser caso de desastre, ou com o fim de prestar socorro, Lucas poderá penetrar na casa de Mário, sem seu consentimento, em qualquer horário", achei meio confusa.

  • O CERTO SERIA ELE CHAMAR A POLÍCIA, PARA DAR O FLAGRANTE!!!

  • C.F. - Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Eu não vi erro na alternativa B.

    Flagrante delito, desastre e prestar socorro pode entrar sem consentimento e a qualquer horário.

    Determinação judicial pode entrar durante o dia.

    Pelo o que entendi da Lei de Abuso de Autoridade (13.869/2019), artigo 22, mandado de busca e apreensão não pode ser cumprido das 21:00 às 05:00.

    Então qual seria o entendimento de dia?

    Das 06:00 às 20:00 ou das 05:00 às 21:00?

  • Entendo que, como é descrito no enunciado que "durante a NOITE do dia 10 de novembro, ouviu Luísa gritando, pedindo ajuda", então no caso prestaria socorro no momento em que ouviu-se os gritos ( a NOITE). E se tivesse ouvido gritos a qualquer horário do dia, também poderia adentrar a casa. No caso, como ele é só um vizinho, o horário de cumprimento de MANDADO NÃO SE APLICA a ele, pois não está na função de Oficial de Justiça ou Polícia Civil. O que se aplica é o Flagrante delito, independente de ser civil.

  • pessoal é o seguinte:

    ninguém pode entrar, sem consentimento do morador

    1 - mas se for em caso de flagrante delito ou desastre, prestar socorro PODE QQ HORARIO, SEJA DIA OU NOITE

    2 - mas se for por determinação judicial somente DURANTE O DIA,

  • Lembrando que o crime de sequestro é um crime de duração continuada, crime que se prolonga no tempo, ou seja, a qualquer momento é flagrante. Por isso ele pode invadir o domicilio (Direito Penal rs)

  • Acho que o examinador fez uma pegadinha aqui, pelo fato de ser, a princípio um "flagrante delito" para nós que nos foi dada a informação de cárcere privado, seria a qualquer momento, mas, o vizinho não tinha conhecimento desse fato, portanto somente viu a Luísa pedindo ajuda, e para o vizinho analisar o que a lei permite, seria letra E.

  • B - correta tbm... levando em conta a narrativa demonstrada.

  • DE DIA

    • por determinação judicial.

    DE DIA OU DE NOITE

    • flagrante delito;
    • desastre;
    • prestar socorro;
  • GABARITO: E

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)

    SEM CONSENTIMENTO:

    Socorro / Desastre / Flagrante delito / Determinação Jud. DIA

  • eu não fui em B, porque a questão não diz se o Lucas é agente público.

  • Gente pq vcs procuram chifre em cabeça de cavalo? Quem falou de flagrante? pelo amor de Deus a letra E esta gritando igual a Luisa e vcs ai nessa. kkkkk


ID
3454558
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tiago foi nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público e, após três anos de efetivo exercício, foi considerado estável no serviço público. De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que Tiago

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    DOS SERVIDORES PÚBLICOS

    Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.              

    FONTE: CF 1988

  • Assertiva c

    ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • Não sou de reclamar da banca! Mas essa ai, é bem F#

  • servidor estável tem o cargo extinto ou desnecessário será aproveitado em outro cargo; recebe remuneração proporcional ao tempo de serviço

  • LETRA E - adquiriu a estabilidade automaticamente ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício, pois tal garantia independe de avaliação especial de desempenho.

    A questão possui dois erros:

    Estabilidade ~> Adquirida com 3 anos de efetivo serviço.

    Estabilidade ~> Não é automática, pois precisa ser aprovado por comissão formada para esse fim.

  • GABARITO C

    CF/88 Art. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo

  • GAB. C

    CF/88

    Tiago foi nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público e, após três anos de efetivo exercício, foi considerado estável no serviço público. De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que Tiago ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    A) não poderia ter sido considerado estável, pois a estabilidade apenas se adquire após 5 (cinco) anos de efetivo exercício no serviço público. ERRADO - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    B) apenas poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. ERRADO- Art. 41.§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;  

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    D) não poderá perder seu cargo em virtude de processo administrativo, ainda que lhe seja assegurada ampla defesa. ERRADO- Art. 41.§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    E) adquiriu a estabilidade automaticamente ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício, pois tal garantia independe de avaliação especial de desempenho. ERRADO Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.   

  • A) ERRADO.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    B) ERRADO.

    Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    C) CORRETO.

    Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    D) ERRADO.

    Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    E) ERRADO. Dois erros:

    Primeiro erro - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    Segundo erro - § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • o   Gabarito: C.

    .

    A. ERRADA: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    B e D. ERRADAS: Art. 41. §1º O servidor público estável só perderá o cargo:  

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;   

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    C. CORRETA: Art. 41. §3º. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    E. ERRADA: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    §4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • ESTABILIDADE

    Estabilidade é a garantia constitucional de permanência no serviço público outorgada ao servidor que preencha os seguintes requisitos:

    - Investidura em cargo efetivo, o que pressupõe, necessariamente, a prévia aprovação em concurso público;

    - Três anos de efetivo exercício no cargo;

    - Aprovação em avaliação ESPECIAL de desempenho.

    OBS.: A expressão “efetivo exercício” indica que NÃO serão contados eventuais períodos de licenças ou afastamentos do serviço para fins de aquisição de estabilidade.

    Perda do cargo do servidor já estável:

    Art. 41 da CR/88

    (...)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    Pode ser sentença penal ou sentença decorrente da prática de ato de improbidade administrativa.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    Está relacionada à prática de infração funcional grave, que pode motivar a instauração de procedimento administrativo com aplicação da pena de demissão, assegurado, é claro, o direito a ampla defesa.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Não se trata de norma autoaplicável, eis que a CF determina que a avaliação periódica deve ser feita na forma de lei complementar, a qual, diga-se de passagem, ainda não foi editada.

    Além das hipóteses previstas no art. 41, §1º, o art. 169, §4º da CF acrescenta que se os limites previstos na LRF não forem observados, devem ser adotadas, sucessivamente, as seguintes providências:

    1. Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    2. Exoneração dos servidores NÃO estáveis.

    3. Exoneração dos servidores estáveis.

    OBS.: A exoneração dos servidores estáveis só poderá ser empreendida caso as duas medidas anteriores não forem suficientes para adequar os gastos com pessoal aos limites da LRF.

    Art. 41 da CR/88

    (...)

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.  

  • ILIDADE

    Estabilidade é a garantia constitucional de permanência no serviço público outorgada ao servidor que preencha os seguintes requisitos:

    - Investidura em cargo efetivo, o que pressupõe, necessariamente, a prévia aprovação em concurso público;

    - Três anos de efetivo exercício no cargo;

    - Aprovação em avaliação ESPECIAL de desempenho.

    OBS.: A expressão “efetivo exercício” indica que NÃO serão contados eventuais períodos de licenças ou afastamentos do serviço para fins de aquisição de estabilidade.

    Perda do cargo do servidor já estável:

    Art. 41 da CR/88

    (...)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    Pode ser sentença penal ou sentença decorrente da prática de ato de improbidade administrativa.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    Está relacionada à prática de infração funcional grave, que pode motivar a instauração de procedimento administrativo com aplicação da pena de demissão, assegurado, é claro, o direito a ampla defesa.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Não se trata de norma autoaplicável, eis que a CF determina que a avaliação periódica deve ser feita na forma de lei complementar, a qual, diga-se de passagem, ainda não foi editada.

    Além das hipóteses previstas no art. 41, §1º, o art. 169, §4º da CF acrescenta que se os limites previstos na LRF não forem observados, devem ser adotadas, sucessivamente, as seguintes providências:

    1. Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    2. Exoneração dos servidores NÃO estáveis.

    3. Exoneração dos servidores estáveis.

    OBS.: A exoneração dos servidores estáveis só poderá ser empreendida caso as duas medidas anteriores não forem suficientes para adequar os gastos com pessoal aos limites da LRF.

    Art. 41 da CR/88

    (...)

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho po

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional liga aos Servidores Públicos. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que Tiago ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Conforme a CF/88, temos que:


    Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    O gabarito, portanto, é a alternativa “a". Análise das demais assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: [...] II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 41, § § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.


    Gabarito do professor: letra c.

  • Imaginei que a B tivesse o segundo maior índice de escolha. Só reforçando:

    O servidor estável após 3 anos de efetivo exercício poderá sim perder o cargo em virtude de sentença transitada em julgado, mas não apenas dessa forma.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.                 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:            

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;            

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;            

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Sobre o gabarito na alternativa C:

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Bons estudos.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    b) ERRADO: Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    c) CERTO: Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    d) ERRADO: Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    e) ERRADO: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • GABARITO : C

    C- ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Art. 41 CF/88

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.              

  • artigo 41 , paragrafo 3 da CF/88

  • Tiago foi nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público e, após três anos de efetivo exercício, foi considerado estável no serviço público. De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que Tiago

    A) não poderia ter sido considerado estável, pois a estabilidade apenas se adquire após 5 (cinco) anos de efetivo exercício no serviço público.

    CF Art. 41 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    -------------------------------------------

    B) apenas poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    CF Art. 41 - [...]

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:  

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.  

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.   

    -------------------------------------------

    C) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    CF Art. 41 - [...]

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. [Gabarito]

    -------------------------------------------

    D) não poderá perder seu cargo em virtude de processo administrativo, ainda que lhe seja assegurada ampla defesa.

    CF Art. 41 - [...]

    § 1º O servidor público estável perderá o cargo:  

    [...]

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa 

    -------------------------------------------

    E) adquiriu a estabilidade automaticamente ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício, pois tal garantia independe de avaliação especial de desempenho.

    CF Art. 41 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    [...]

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.   

  • Boa, Tiago! Passou num concurso e agora já é estável! Show de bola! Agora vamos às alternativas:

    a) Errada. Tiago poderia sim ter sido considerado estável, pois a estabilidade pode ser adquirida após 3 anos (e não 5 anos) de efetivo exercício no serviço público, nos termos do caput do artigo 41, da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    b) Errada. Existem outras hipóteses de perda do cargo público, pelo servidor estável, além da decisão judicial transitada em julgado. Confira na CF:

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    c) Correta. Se o cargo de Tiago for extinto, ele realmente ficará em disponibilidade até seu adequado aproveitamento em outro cargo, porque Tiago já é estável. Observe a norma constitucional:

    Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

    d) Errada. Opa, poderá perder seu cargo em virtude de processo administrativo sim, de acordo com o artigo 41, § 1º, inciso II, da CF (visto nos comentários da alternativa B).

    e) Errada. Primeiro: a estabilidade não é adquirida automaticamente com o decurso do tempo. Existem outros requisitos para a aquisição da estabilidade. Segundo: a estabilidade pode ser adquirida após 3 anos (CF, art. 41). E terceiro: um dos requisitos para a aquisição da estabilidade é justamente a aprovação em avaliação especial de desempenho. Confira:

    Art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenhopor comissão instituída para essa finalidade.

    Gabarito: C

  • A

    não poderia ter sido considerado estável, pois a estabilidade apenas se adquire após 5 (cinco) anos de efetivo exercício no serviço público. (a estabilidade é com 3 anos mesmo)

    B

    apenas poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (tem mais duas hipóteses: 1. processo administrativo assegurado ampla defesa; 2. avaliação de desempenho assegurado ampla defesa)

    C

    ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. CORRETO

    D

    não poderá perder seu cargo em virtude de processo administrativo, ainda que lhe seja assegurada ampla defesa. (poderá perder o cargo)

    E

    adquiriu a estabilidade automaticamente ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício, pois tal garantia independe de avaliação especial de desempenho. (3 anos.)

  • AVALIAÇÃO ERIÓDICA DE DESEMPENHO:       hipótese de  ERDA do cargo efetivo.

    AVALIAÇÃO SPECIAL DE DESEMPENHO: condição para adquirir  STABILIDADE.

     

    II - Não há direito adquirido a regime jurídico, notadamente à forma de composição da remuneração de servidores públicos, observada a garantia da IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS.


ID
3454561
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da remuneração dos servidores públicos, com base na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 39, § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º[subsídio fixado em parcela única].

    B)Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    RE 650898 / RS Embora o dispositivo [art. 39, § 4º, da Constituição da República] fale em parcela única, a intenção do legislador fica parcialmente frustrada em decorrência de outros dispositivos da própria Constituição, que não foram atingidos pela Emenda.[...]

    Também não podem deixar de ser pagas as vantagens que têm caráter indenizatório, já que se trata de compensar o servidor por despesas efetuadas no exercício do cargo; é o caso das diárias e das ajudas de custo. Não se pode pretender que o servidor que faça gastos indispensáveis ao exercício de suas atribuições não receba a devida compensação pecuniária. Trata-se de aplicação pura e simples de um princípio geral de direito que impõe a quem quer que cause prejuízo a outrem o dever de indenizar” (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 607-608). 

    C) Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.  

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    D)Art. 39,§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 

    E)Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoPeca.asp?id=312496264&tipoApp=.pdf

    Página 26

  • Só pensar nos deputados que recebem vale paleto, moradia etc.

  • Adoro essa expressão: "PARCELA ÚNICA". Se é "parcela", significa que é parte de algo maior, então não é "única". Se é "única", significa que não há outras "partes" (ou "parcelas"). Enfim, é um paradoxo (nada relevante para resolver a questão, apenas uma curiosidade rs).

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 39, § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.

    b) CERTO: Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    c) ERRADO: Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.  

    d) ERRADO: Art. 39,§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 

    e) ERRADO: Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • Assertiva b

    A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.

  • A) ERRADA. O art. 39, §8° fala em remuneração. Esta poderá ser fixada nos termos do §4° do mesmo artigo (subsídio).

    Art. 39. § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º

    B) CORRETA. As vedações estão previstas no §4° do art. 37, e indenização não está entre elas.

    Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    C) ERRADA. O art. 39, §3° estabelece quais são os direitos dos trabalhadores (art. 7°) aplicáveis aos servidores. Dentre eles, não está contemplada a proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa. Obviamente devido à estabilidade que protege os servidores.

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    D) ERRADA. É faculdade dos entes federativos.

    Art. 39. § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    E) ERRADA.

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

     

  • GABARITO: B

    a) A remuneração de servidores públicos organizados em carreira d̶e̶v̶e̶r̶á̶ poderá ser realizada por subsídio.

    b) A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória. Verdade! Exemplo dos deputados: hospedagem, passagens aéreas, telefônicas, etc. O que é vedado pelo subsídio são gratificações. Indenização fica de fora, assim como para os outros servidores.

    c) Fica estendida aos servidores públicos a proteção da relação estatutária contra a despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da legislação, que preverá indenização compensatória. Não, isso acontece no caso de quem é regido pela CLT. (Art. 39, § 3º)

    d) Lei de cada ente federativo deverá estabelecer uma relação entre a maior e a menor remuneração recebida entre os servidores públicos, a fim de viabilizar o controle dos gastos com pessoal. Não é obrigatório, é uma possibilidade. (Art. 39, § 5º )

    e) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos cargos da mesma natureza pagos pelo Poder Executivo. Não podem ser maiores que o executivo (Art. 37, XII)

  • o   Gabarito: B.

    .

    A. ERRADA: Art. 39. §8º. A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.

    §4º. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    - Assim, não se trata de uma obrigatoriedade, mas de uma possibilidade.

    B. CORRETA: Art. 39. §4º. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    - Como se observa, a vedação é sobre o acréscimo de verbas remuneratórias, não mencionando qualquer proibição no tocante a verbas indenizatórias.

    C. ERRADA: Art. 39. §3º. Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    - Tal listagem, todavia, não menciona o inciso I, que contém a proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa.

    D. ERRADA: Art. 39. §5º. Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    - Novamente, há uma possibilidade, e não uma obrigatoriedade.

    E. ERRADA: Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    - Tal hipótese é, portanto, vedada pela CF.

  • Você vê o nível do examinador quando o ponto crucial da questão é a troca de um "poderá" por "deverá". Mas enfim, bora pra próxima e ser nomeado o quanto antes pra fugir disso!

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada aos Servidores Públicos. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Há uma diferença entre “deverá" e “poderá". Conforme art. 39, § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.

    Alternativa “b": está correta. Dentre as vedações, não se encontra a indenização. Conforme art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 39, § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 39, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.


    Gabarito do professor: letra b.
  • A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória ( POR ISSO TEM DESEMBARGADOR QUE GANHA 100 MIL POR MÊS)

  • O § 4º do art. 39 da CF/88 prevê que os servidores remunerados pelo regime de subsídio recebem “parcela única” mensal, sendo “vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”. Vale ressaltar, no entanto, que o art. 39, § 4º, da CF/88 não estabelece uma vedação absoluta ao pagamento de outras verbas além do subsídio. O modelo de remuneração por subsídio tem por objetivo evitar que atividades “normais” exercidas pelo servidor público, ou seja, atividades que são inerentes ao cargo que ele ocupa (e que já são remuneradas pelo subsídio) sejam também remuneradas com o acréscimo de outras parcelas adicionais. Dito de outra forma: o subsídio remunera o servidor pelas atividades que ele realiza e que são inerentes ao seu cargo, ou seja, as atividades “normais” de seu cargo. O art. 39, § 4º proíbe que este servidor receba outras verbas (além do subsídio) para exercer essas atividades “normais”. Contudo, o art. 39, § 4º, não proíbe que o servidor receba: a) valores que não ostentam caráter remuneratório, como os de natureza indenizatória; e b) valores pagos como retribuição por eventual execução de encargos especiais não incluídos no plexo das atribuições normais e típicas do cargo considerado. O que o art. 39, § 4º, da CF/88 impede é a acumulação do subsídio com outras verbas destinadas a retribuir o exercício de atividades próprias e ordinárias do cargo. Justamente por isso, é constitucional lei estadual que preveja o pagamento de gratificação para servidores que já recebem pelo regime de subsídio quando eles realizarem atividades que extrapolam as funções próprias e normais do cargo. Essas atividades, a serem retribuídas por esta parcela própria, detêm conteúdo ocupacional estranho às atribuições ordinárias do cargo e, portanto, podem ser remuneradas por gratificação além da parcela única do subsídio, sem que isso afronte o art. 39, § 4º, da CF/88. Essa gratificação somente seria inconstitucional se ficasse demonstrado que estaria havendo um duplo pagamento pelo exercício das mesmas funções normais do cargo. STF/2019 (Info 947).

  • Direitos Sociais do Servidor Público

    1) Salário Mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado

    2) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, aos que percebem remuneração variável

    3) 13º salário, com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria

    4) remuneração do trabalho noturno superior ao diurno

    5) salário família, pago em razão dos dependentes do trabalhador de baixa renda

    6) 8/44h de trabalho

    7) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

    8) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 à do normal

    9) gozo de férias anuais com, pelo menos, 1/3 a mais que o normal

    10) liçença-gestante e licença-paternidade

    11) proteção ao mercado da mulher, mediante incentivos específicos

    12) redução dos riscos inerentes ao trabalho

    13) proteção de diferença de salários por sexo, idade, cor ou estado civil

    _________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

  • verba indenizatória... acabou por destruir o princípio salutar do teto remuneratório.

  • Art. 39, parágrafo 4º: O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer GRATIFICAÇÃO, ADICIONAL, ABONO, PRÊMIO, VERBA DE REPRESENTAÇÃO OU OUTRA ESPÉCIE REMUNERATÓRIA, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, incisos.

  • Embasamento para o futuro penduricalho da galera que aspira ser: Juiz, Promotor, Delegado, Defensor Público e Procurador de Estado !

  • A respeito da remuneração dos servidores públicos, com base na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

    A) A remuneração de servidores públicos organizados em carreira deverá ser realizada por subsídio.

    CF Art. 39 - [...]  

    § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § .  

    § O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.  

    -------------------------

    B) A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.

    CF Art. 39 - [...] 

    § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.  

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.  [Gabarito]

    Obs: benefício de natureza comprovadamente indenizatória não se encontra entre as vedações.

    -------------------------

    C) Fica estendida aos servidores públicos a proteção da relação estatutária contra a despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da legislação, que preverá indenização compensatória.

    CF Art. 39 - [...] 

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    -------------------------

    D) Lei de cada ente federativo deverá estabelecer uma relação entre a maior e a menor remuneração recebida entre os servidores públicos, a fim de viabilizar o controle dos gastos com pessoal.

    CF Art. 39 - [...]

    § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 

    -------------------------

    E) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos cargos da mesma natureza pagos pelo Poder Executivo.

    CF Art. 39 - [...] 

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • Vejamos as alternativas:

    a) Errada. Na verdade, a remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá (e não deverá) ser realizada por subsídio (CF, art. 39, § 8º).

    b) Correta. Não veda mesmo. Os servidores remunerados por subsídio não podem receber acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Mas a Constituição não veda o acréscimo de benefício de natureza comprovadamente indenizatória.

    Vejamos a norma constitucional:

    Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratóriaobedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    O inciso XI do artigo 37 é o que trata do teto constitucional. E, como vimos, excluem-se do teto somente as parcelas de natureza indenizatória previstas em lei (ajuda de custo, diárias, auxílio transporte e auxílio moradia). Conforme § 11 do artigo 37 da CF:

    Art. 37, § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

    Assim, é possível que servidores que sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.

    c) Errada. A relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa (art. 7º, inciso I, da CF) não é um dos direitos trabalhistas que se aplicam aos servidores ocupantes de cargo público (CF, art. 39, § 3º).

    d) Errada. Novamente, o erro está no “deverá”. Confira na CF:

    Art. 39, § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 

    e) Errada. Na verdade, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (CF, art. 37, XII).

    Gabarito: B

  • Para quem estuda para o Escrevente TJ SP:

    Teve atualização recente Emenda Constitucional 109 de 2021 em artigo que cai no Escrevente (15 de março de 2021):

    CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    (...)

    § 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e dos resultados alcançados, na forma da lei.       

    Para quem estuda para os demais concursos teve outras atualizações na lei. Olhar o seu Vade Mecum se tem as disposições novas de 2021.

  • Lembrei que o PRF é remunerado por subsídio, mas recebe indenização por trabalhar em fronteira.

  • A) A remuneração de servidores públicos organizados em carreira deverá ser realizada por subsídio.

    Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    B) CORRETA

    A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.

    Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    C) Fica estendida aos servidores públicos a proteção da relação estatutária contra a despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da legislação, que preverá indenização compensatória.

    D) Lei de cada ente federativo deverá (PODERÁ) estabelecer uma relação entre a maior e a menor remuneração recebida entre os servidores públicos, a fim de viabilizar o controle dos gastos com pessoal.

    Art. 39, § 5 ° - Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    E) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos cargos da mesma natureza pagos pelo Poder Executivo.

  • REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO - (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Q1149633 - vunesp. 2020

    Q1151518 - VUNESP. 2020

    Q1702003 - quadrix 2021 

    Q1093924 - Vunesp. 2019.

    Q1092987 – Vunesp. 2019.

    Q1786102 – Quadrix. 2021.

    Q969170 – FCC. 2019.

    Q1735279 – CONTEMAX – 2020.

    Q1049401 – VUNESP. 2019.

    Q1180917 – VUNESP. 2017.

    Q1029612 – VUNEPS. 2019.

    Q1261276 – INSTITUTO AOCP. 2020.

    Q976120 – INSTITUTO AOCP. 2019.

    Q1064729 – FCC. 2019.

    Q1779598 – OBJETIVA. 2021.

    Q1133699 – IBFC. 2020.

    Q1775947 – INSTITUTO AOCP. 2021.

    Q1771664 – FGV. 2021.  

    Q1044466 – VUNESP. 2018.

    Q1812864 - IGECS. 2020.  

    Cai no Escrevente do TJ SP

  • O comentário da colega ali resolve não só essa mas várias questões parecidas. Lembre-se da PRF, em que o agente recebe uma porcentagem a mais por trabalhar em fronteira, ou do auditor fiscal que trabalha em aeroporto, ou de qualquer servidor que trabalha em período noturno, enfim.

  • Continuo errando desde quando comecei a estudar ....

  • 3 vezes já fiz, 3 vezes errei

  • Essas trocas de termos "poderá" para "deverá" mata a gente!!

    Tem que estar bem calmo e concentrado para acertar. Imagina isso no dia da prova. Dureza!

  • B

    Obs:

    É constitucional norma estadual que estabeleça o pagamento a parlamentar — no início e no final de cada sessão legislativa — de ajuda de custo correspondente ao valor do próprio subsídio mensal.

    STF. Plenário. ADI 6468/SE, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 2/8/2021 (Info 1024).

    Essa verba foi criada para indenizar os Deputados Estaduais pelos custos inerentes à sua acomodação na capital do Estado. Desse modo, tal verba possui natureza indenizatória.

    A verba de natureza indenizatória é uma exceção à regra de que o subsídio dos Deputados deve ser em parcela única, conforme entende o STF.

  • Gab b! indenização pode!

    Proibições:

    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;  

    PERMITIDO: INDENIZAÇÕES, (LEMBRAR DO PET SHOP)

    § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.     

    SOBRE O TETO, É APLICÁVEL A:

    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.  


ID
3454564
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que João era servidor público efetivo vinculado a autarquia municipal, ocupava cargo técnico e, após preenchidos os requisitos legais, solicitou a sua aposentadoria e passou a receber proventos. João tem uma trajetória funcional exemplar e sempre contou com a confiança dos seus superiores hierárquicos.


Considerando a situação hipotética e o disposto na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

  • Letra B

    Acumulação de cargos, empregos e funções expressa na CF/88, abrange:

    -> Entes Políticos (U/E/DF/M).

    -> Administração Indireta.

    -> Suas subsidiárias (EP e SEM) e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público.

    Requisitos:

    -> Compatibilidade de horários

    -> 2 cargos

    Hipóteses:

    Professor + Professor (sem exigência de área específica)

    Professor + Técnico/ Científico -> O caso de João

    Saúde + Saúde -> Profissões regulamentadas

    “Se tão poderoso você é, por que fugir?” - Yoda

  • Gab: B

    Em regra, acumulação de cargos públicos é vedado, mas o inciso XVI do Art 37 da CF traz suas exceções.

    Requisitos:

    > Compatibilidade de horários;

    Hipóteses:

    > Professor + Professor (Qualquer área);

    > Professor + cargo Técnico ou cargo científico;

    > Saúde + Saúde (cargos ou empregos privativos e profissões regulamentadas);

  • LETRA C) Caso conte com mais de 75 (setenta e cinco) anos, João não poderá ocupar cargo de livre nomeação ou exoneração na mesma autarquia.

    ERRADO.

    Aposentadoria compulsória NÃO SE APLICA a cargos comissionados.

    Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da CF, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão.

    Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice constitucional a que o servidor efetivo, aposentado compulsoriamente, permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração.

    STF. Plenário. RE 786540/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/12/2016 (repercussão geral) (Info 851).

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 37.  XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;              

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    FONTE: CF 1988

  • Assertiva b

    João poderá participar de concurso público e prover cargo público efetivo de professor, hipótese em que cumulará a remuneração e os proventos.

  • Alternativa E está errada porque não é possível assumir cargo do confiança sem ainda estar ligado ao serviço público, cargo de confiança é só para servidor público efetivo (concursado) em atividade. Diferente do que ocorre com cargo em comissão, caso em que o servidor pode ter ou não um vínculo com a administração. De todo modo fica a dúvida, os novos proventos poderão ou não aumentar a aposentadoria do servidor em questão?

  • Convém registrar a nova hipótese de acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções públicas, introduzida pela Emenda constitucional n° 101/19. Embora nao abordada diretamente na questão, guarda pertinência temática com ela.

    Em regra, a Constituição Federal veda a acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções públicos. Ademais, a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público (CF, art. 37, XVII).

    Entretanto, o art. 37, XVI, da Constituição Federal prevê algumas exceções, estabelecendo que será possível acumular, desde que haja compatibilidade de horários, quando a situação se enquadrar em alguma das hipóteses a seguir:

    (a) dois cargos de professor;

    (b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    (c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Porém, tais regras se aplicavam (antes da EC 101) apenas aos servidores civis. Logo, em linhas gerais, os militares não poderiam acumular.

    Existia, entretanto, a possibilidade de o militar das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, da área da saúde, acumular um cargo também na área da saúde com prioridade para a atividade militar, nos termos do art. 142, § 3º, VIII, da Constituição Federal.

    Agora, a Emenda Constitucional 101/2019 estende aos militares dos estados e do Distrito Federal a possibilidade de acumular cargos.

    Infelizmente, o constituinte derivado não utilizou a melhor redação, pois a simples menção ao art. 37, XVI, não deixa o assunto tão claro.

    Por exemplo, a alínea “a” do art. 37, I, prevê a acumulação de “dois cargos de professor”. Assim, temos um cargo de professor, mais um cargo de professor, certo? Mas o militar não é professor. Então, teremos que interpretar o que o constituinte quis dizer. Nesse caso, então, podemos deduzir que será possível acumular um cargo de militar com outro de professor. (Fonte: Estratégia Concursos).

    Art. 1º O art. 42 da   passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:

    Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar." (NR)

  • Comando constitucional vindo da reforma da previdência EC 103/19

    CF 88

    Art. 40

    § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

  • gab B

    complementação::

    Não ficou muito clara qual a intenção do constituinte ao estabelecer esta barreira (a acumulação era totalmente permitida antes da emenda). Talvez priorizasse a renovação dos quadros administrativos ou a ampliação do rol de pessoas que possam estabelecer vínculo com a Administração, evitando duplicar remunerações para uns, enquanto tantos outros arrostam o desemprego.

    Mas a vedação não é absoluta. A regra geral veio acompanhada de exceções. A primeira delas diz respeito ao próprio alcance da proibição: não afeta os inativos que até a data da publicação da emenda (16.12.98) tenham ingressado novamente no serviço público por concurso ou outra forma de provimento constitucional (art. 11, EC 20/98).

    Para todos os servidores (aposentados antes ou depois da EC 20/98) há também excepcional permissão em três hipóteses. A primeira delas concerne aos cargos acumuláveis, na forma da Constituição. Como regra, não é possível o exercício simultâneo de mais de um cargo, emprego ou função na Administração Pública (art. 37, inc. XVI, CF). Mas a Lei Maior também elenca exceções. Assim, se havia autorização constitucional para a acumulação durante a atividade (ex.: dois cargos de professor; um cargo de professor com outro, técnico ou científico; dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas), tal possibilidade remanesce com o advento da aposentadoria. Ao professor da rede pública, aposentado segundo as regras vigentes, é permitido, por exemplo, ocupar outro cargo de professor ou um cargo técnico ou científico, no setor público (na mesma Administração perante a qual serviu anteriormente ou em outra). O mesmo é possível dizer quanto ao médico, ao enfermeiro, ao dentista etc.

    A segunda exceção alcança os cargos eletivos. O servidor inativo não está impedido de ocupar cargo para o qual tenha sido regularmente eleito, no legítimo exercício de seus direitos políticos e com as bênçãos do voto popular. Não há impedimento, pois, para que desempenhe as atribuições do cargo de vereador, prefeito, governador, deputado, senador etc., sem prejuízo do que vinha percebendo em razão de sua aposentadoria.

    A última exceção diz respeito aos cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. São aqueles cargos para os quais não se exige concurso público e que se destinam às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Nada obsta, pois, que o servidor aposentado seja nomeado para um cargo de Secretário Municipal ou de assessor de gabinete de um Ministro, por exemplo.

    fonte: https://www.migalhas.com.br/depeso/38565/servidor-aposentado-pode-ocupar-outro-cargo-publico

  • A alternativa "c" está incorreta porque, segundo decidiu o STF "Aposentadoria compulsória não se aplica a cargos comissionados" . Além disso, os ministros entenderam ser possível ao servidor público efetivo, aposentado compulsoriamente, vir a assumir cargos ou funções comissionadas. ().

  • Letra A está errada.

    Na hipótese ele não opta por uma remuneração, ele acumula ambas remunerações.

  • Acredito que o contrário do que diz o item D é permitido. Ou seja, aposentado pelo Regime Geral pode assumir cargo público efetivo. Corrijam-me, caso eu esteja errado.

  • Aposentado só pode acumular na C&A:

    Comissionado

    &letivo

    Acumulável

  • LETRA E - Caso João passe a receber remuneração em função do exercício de cargo de confiança e a contribuir para o sistema próprio de previdência, ele poderá utilizar as novas contribuições vertidas em favor do sistema para majorar o seu benefício.

    Acredito que há dois erros na opção "E". Isto porque se João já se aposentou, este não poderá ocupar cargo de confiança, que é exclusivo de servidor efetivo. Mas isso não é o principal. Acredito que a questão erra ao dizer que as contribuições pelo cargo de confiança poderia aumentar seu benefício previdenciário. A fundamentação acredito que seja a seguinte:

    Art. 39, § 9º, CF - É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo

  • GABARITO D

    Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;   

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;        

    c) a de dois cargos privativos de médico;      

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • gab.B

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

  • Gabarito B.

    Art. 37. § 10. Em regra, não é possível acumular provento de aposentadoria de serviço público com remuneração de atividade pública. Mas tem exceção: - Se os cargos forem acumulados na atividade; - Acumular com a remuneração de cargo eletivo; ou - cargos em comissão

    CF. Art. 37. XVI. É vedado acumulação de cargos públicos, exceto, (desde que haja compatibilidade de horário e respeite o teto remuneratório): - dois cargos de professor; - cargo de professor com outro técnico ou científico; - dois cargos de profissionais de saúde; (também é possível acumular cargo efetivo com um de vereador).

    OBS: Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.

    CF Art. 37 XVII: a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

  • A questão diz que o cargo que João ocupava tinha natureza técnica.

    A – ERRADA. A CF veda a acumulação REMUNERADA de cargos em geral. As exceções, obviamente, dizem respeito aos cargos e às remunerações de ambos. Logo, não tem que optar pela remuneração de um deles.

    Art. 37. § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    B – CORRETA. Art. 37, XVI c/c Art. 37, §10°

    Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    C – ERRADA.

    Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração.

    STF. Plenário. RE 786540, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/12/2016 (repercussão geral) (Info 851).

    D – ERRADA.

    Art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    E – ERRADA.

    Art. 40. § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. 

     

  • o   Gabarito: B.

    .

    A. ERRADA: Art. 37. §10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

    - Assim, João poderia receber simultaneamente os proventos de aposentadoria e a função do cargo em comissão.

    B. CORRETA: Art. 37. §10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 

    - Se João exercia o cargo de técnico, poderá cumular tal aposentadoria com a remuneração pelo cargo de professor, tratando-se de cargos acumuláveis, nos termos do art. 37, inciso XVI, alínea b.

    C. ERRADA: Inexiste tal previsão, valendo o limite de idade da aposentadoria compulsória apenas para o ingresso em cargo de provimento efetivo, por meio de concurso público.

    D. ERRADA: Além de não se enquadrar nas exceções de percepção simultânea de aposentadoria e remuneração acima listadas, pressupõe que a administração indireta não se sujeita às regras de não cumulação, afirmação falsa tendo em vista o art. 37, inciso XVII da CF.

    E. ERRADA: Inexiste tal previsão.

  • É possível a acumulação de aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis. Desse modo,

    admite-se a acumulação de aposentadoria no cargo de professor com aposentadoria em cargo técnico ou científico. 

    O art. 37, §10, CF/88 estabelece importante regra sobre os proventos de aposentadoria. Como regra geral, é vedada a acumulação de proventos de aposentadoria pago pelo regime próprio de previdência social (RPPS) com a remuneração do cargo em atividade. Suponha, por exemplo, que João se aposente como Analista Judiciário. Depois de aposentado, ele é aprovado e toma posse no cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Poderá ele acumular a aposentadoria com a remuneração do cargo de Auditor? A resposta é não, nos termos do art. 37, §10, CF/88.

    § 10 - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art.40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    3 (três) exceções à vedação de percepção simultânea de proventos de aposentadoria do RPPS com a

    remuneração do cargo em atividade:

    a) Cargos acumuláveis: Um Analista Judiciário aposentado não pode receber os proventos de sua aposentadoria com a remuneração do cargo de Auditor-Fiscal RFB. No entanto, é possível que umAnalista Judiciário receba os proventos de sua aposentadoria e, além disso, a remuneração de um cargo público de professor. Isso será possível porque os dois cargos (Analista Judiciário e professor) são acumuláveis.

    b) Cargos eletivos: Um Analista Judiciário aposentado pode receber os proventos de suaposentadoria e a remuneração do cargo de Deputado Federal, para o qual foi eleito.

    c) Cargos em comissão: Suponha que um Delegado da Polícia Federal se aposente e, após isso, seja nomeado Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Como trata-se de cargo em comissão, ele poderá acumular a remuneração do cargo com os proventos de aposentadoria no cargo de Delegado da Polícia Federal.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional liga aos Servidores Públicos. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que João poderá participar de concurso público e prover cargo público efetivo de professor, hipótese em que cumulará a remuneração e os proventos.


    Em regra geral, acumulação de cargos públicos não é permitido constitucionalmente, contudo, o inciso XVI do art. 37 da CF/88 estabelece exceções.


    Conforme Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: [...] b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico


    Ademais, conforme art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)        (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998).


    O gabarito, portanto, é a alternativa “b”. Análise das demais assertivas:


    Alternativa “a”: está incorreta. A CF/88 veda a acumulação remunerada de cargos, estabelecendo exceções. Essas exceções, permitem a acumulação, não havendo que falar em opção por uma ou outra remuneração.


    Alternativa “c”: está incorreta. Não existe essa vedação constitucional.


    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.


    Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art. 40. § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.


    Gabarito do professor: letra b.

  • Fiquei boiando pra entender ...JESUS ACUDA!!

  • Jalício, auditor fiscal da Receita Federal, aposentou-se aos 70 anos de idade. 5 anos depois, foi nomeado para exercer cargo exclusivamente em comissão em autarquia estadual. Pode-se concluir, partindo-se da análise das normas presentes na Constituição Federal, que Jalício:

    Não poderá ocupar cargo público, uma vez que atingira a idade limite para aposentar-se compulsoriamente.

     

  • ERRO da Letra E:

    A reforma da previdência (EC 103/2019) vedou expressamente a possibilidade de complementação de aposentadoria, que antes existia como construção jurisprudencial.

    Art. 37, § 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 (arts. que falam do Regime de Previdência Complementar) ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social.  

    Então não pode complementação de aposentadoria se não for no regime de previdência complementar, ou em lei que extingue RPPS (existe norma programática nova na CF que prevê que devem ser extintos os RPPS e todo mundo passado para o RGPS).

    Pelo art. 7º da EC 103, isso só vale para depois da EC. Ressalvam-se as complementações já concedidas.

  • Mas o João não era aposentado?

    Como ele pode acumular aposentadoria com outro cargo público, já que é vedada e cumulação de aposentadoria com outra remuneração?

  • Nossa viajei nessa questão... pela segunda vez que tentei resolver errei... afffff cada dia mais complicado.

  • GABARITO: B.

     

    a) art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

     

    b) art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

     

    cargos acumuáveis: (art. 37, XVI)

    2 cargos de professor;  

    1 cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    → 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

     

    c) art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    art. 37, § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória.      

        Ou seja, a CF não veda a hipótese citada na alternativa. 

     

    d) art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

     

    art. 40, § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social

     

    e) art. 40, § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. 

     

         tudo isso pra falar que:

     

    só pode acumular APOSENTADORIA com REMUNERAÇÃO (aposentado que volta a trabalhar)

    ☛ cargos acumuláveis

    ☛ cargo eletivo

    ☛ cargo em comissão

  • Art. 37, XVI- é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Nesses casos pode acumular, inclusive quando se tratar de aposentadoria.

  • Exceções :

    ECA

    Eletivo

    Comissão

    Acumuláveis

  • a- João poderá ocupar cargo declarado por lei como de livre nomeação ou exoneração na mesma entidade, hipótese em que deverá optar pelo recebimento dos proventos ou da remuneração do cargo,(pode receber simultaneamente) no período em que estiver em exercício.

    b- João poderá participar de concurso público e prover cargo público efetivo de professor, ( § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998). Ele ocupava cargo técnico, hipótese em que cumulará a remuneração e os proventos.

    c- Caso conte com mais de 75 (setenta e cinco) anos, João não poderá ocupar cargo de livre nomeação ou exoneração na mesma autarquia.

    d- João poderá cumular o seu benefício previdenciário com salário caso passe a ser empregado de sociedade de economia mista, hipótese em que não se aplicarão as regras de controle relativas a cumulação, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998),

    e- Caso João passe a receber remuneração em função do exercício de cargo de confiança e a contribuir para o sistema próprio de previdência, ele poderá utilizar as novas contribuições vertidas em favor do sistema para majorar o seu benefício. § 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019).

  • -------------------------------------------

    D) João poderá cumular o seu benefício previdenciário com salário caso passe a ser empregado de sociedade de economia mista, hipótese em que não se aplicarão as regras de controle relativas a cumulação entre remuneração e proventos.

    CF Art. 37 - [...]

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;              

    b) a de um cargo de professor com outro "técnico" ou científico;               

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

    CF Art. 40 - [...]

    § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.

    -------------------------------------------

    E) Caso João passe a receber remuneração em função do exercício de cargo de confiança e a contribuir para o sistema próprio de previdência, ele poderá utilizar as novas contribuições vertidas em favor do sistema para majorar o seu benefício.

    CF Art. 37 - [...]

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

    CF Art. 40 - [...]

    § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.

  • -------------------------------------------

    C) Caso conte com mais de 75 (setenta e cinco) anos, João não poderá ocupar cargo de livre nomeação ou exoneração na mesma autarquia.

    CF Art. 37 - [...]

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

    CF Art. 40 - O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 

    [...]

    § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. 

  • Suponha que João era servidor público efetivo vinculado a autarquia municipal, ocupava cargo "técnico" e, após preenchidos os requisitos legais, solicitou a sua aposentadoria e "passou a receber proventos". João tem uma trajetória funcional exemplar e sempre contou com a confiança dos seus superiores hierárquicos.

    Considerando a situação hipotética e o disposto na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

    A) João poderá ocupar cargo declarado por lei como de livre nomeação ou exoneração na mesma entidade, hipótese em que deverá optar pelo recebimento dos proventos ou da remuneração do cargo, no período em que estiver em exercício.

    CF Art. 37 - [...]

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

    -------------------------------------------

    B) João poderá participar de concurso público e prover cargo público efetivo de professor, hipótese em que cumulará a remuneração e os proventos.

    CF Art. 37 - [...]

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 

    CF Art. 37 - [...]

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;  

    b) a de um cargo de professor com outro "técnico" ou científico;  [Gabarito]

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • A questão trata da acumulação de proventos e vencimentos. 

    Como regra, é vedado acumular proventos e vencimentos. No entanto, é permitida a acumulação de proventos com remunerações de (CF, art. 37, § 10): 

    • outro cargo/emprego/função acumulável caso em atividade estivesse;

    • cargos eletivos (de Deputado, Prefeito, Governador, por exemplo); e

    • cargos em comissão.

    Repare que João ocupava cargo técnico em autarquia municipal. Isso é importante para resolver a questão. 

    Agora vamos analisar as alternativas:

    a) Errada. João não precisa optar pelo recebimento dos proventos ou da remuneração do cargo. Ele pode acumular os seus proventos de aposentadoria com a remuneração de um cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    b) Correta. Primeiro: Para ocupar cargos e empregos públicos efetivos é obrigatória a aprovação prévia em concurso público (CF, art. 37, II). Segundo: João pode acumular os seus proventos de aposentadoria (que é de um cargo técnico) com a remuneração de um cargo efetivo de professoruma vez que esses dois cargos são acumuláveis na forma desta Constituição. Vamos conferir a literalidade da norma constitucional para fixar:

    Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicosexceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (...)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    “Aposentado só pode acumular na C&A”, lembra?

    c) Errada. A aposentadoria compulsória não se aplica a cargos comissionados, somente aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo. Esse é um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), veja só:

    “Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão; 2 - Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração"

    Por isso, mesmo com mais de 75 anos, João poderá ocupar cargo de livre nomeação ou exoneração.

    d) Errada. A vedação de acumular é bastante abrangente: salvo as exceções previstas, atinge todas as esferas de governo, todos os Poderes e toda a Administração Pública, direta e indireta, incluindo cargos em comissão. Confira:

    Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

    e) Errada, porque João não pode receber mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social. Se João fizer isso que a alternativa está propondo, ele estaria recebendo proventos de aposentadoria decorrentes do seu cargo técnico na autarquia municipal e do exercício de cargo de confiança. Isso é vedado, nos termos do artigo 40, § 6º:

    Art. 40, § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social,aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Gabarito: B

  • Gab b!!

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;         


ID
3454567
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos poderes de Estado, é correto afirmar que o Poder

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    PODERES DE ESTADO

    Poder Executivo

    Função Típica -> Administrar

    Função Atípica -> Legislar Obs: Doutrina incluí também Julgar

    Poder Legislativo

    Função Típica -> Legislar e Fiscalizar

    Função Atípica -> Administrar e Legislar

    Poder Judiciário

    Função Típica -> Julgar

    Função Atípica -> Administrar e Legislar

    “As guerras não fazem de ninguém melhor.” - Yoda

  • Gab: C

    Em regra, para cada função que um poder desempenha de forma típica, há mais duas que ele desempenha de forma atípica.

    PODER EXECUTIVO

    > Função típica (desempenha precipuamente):

    Administrar e executar as leis;

    > Função atípica:

    1) Jurisdição: em processo administrativo;

    2) Legislativo: medida provisória ou lei delegada;

    PODER JUDICIÁRIO

    > Função típica (desempenha precipuamente):

    Jurisdição;

    > Função atípica:

    1) Legislação: elaborar regimentos internos;

    2) Administração: licitação;

    PODER LEGISLATIVO

    > Função típica (desempenha precipuamente): desempenha duas funções típicas:

    1) Legislar, e

    2) Fiscalizar.

    > Função atípica:

    1) Jurisdição: julga autoridades por crimes de responsabilidade;

    2) Administração: licitação;

  • advérbio De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial; principalmente: o banco atua precipuamente no financiamento às atividades produtivas. Etimologia (origem da palavra precipuamente). Precípuo + mente.

  • precipuamente = principalmente

    poder executivo: função típica administrativa

    poder legislativo: funções típicas legislar E fiscalizar

    poder judiciário: função típica jurisdicional

  • questão de português... e eu caguei nesta... aff... se coloca na prova uma destas me mato...estudamos tanto e os cara inventam cada uma .

  • Assertiva C

    O Legislativo, por exemplo, além da função normativa, exerce a função jurisdicional quando o Senado processa e julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I, CF) ou os Ministros do Supremo Tribunal Federal pelos mesmos crimes (art. 52, II, CF). Exerce também a função administrativa quando organiza seus serviços internos (arts. 51, IV, e 52, XIII, CF).

  • Vunesp brincou de cespe
  • A separação dos poderes NÃO é total, sendo que todos os poderes exercem, de alguma forma, um pouco dos outros dois. Logo, a palavra exclusivamente está incorreta.

    Caso haja dúvida:

    Precipuamente: De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial

    Fonte:

  • GABARITO: C

    Poder Executivo

    Função Típica -> Administrar

    Função Atípica -> Legislar Obs: Doutrina incluí também Julgar

    Poder Legislativo

    Função Típica -> Legislar e Fiscalizar

    Função Atípica -> Administrar e Legislar

    Poder Judiciário

    Função Típica -> Julgar

    Função Atípica -> Administrar e Legislar

    Dica do colega Baby Yoda

  • É corretor dizer então que as funções típicas dos poderes nunca serão exclusivas ? Porque a função típica de cada poder será a atípica de outro, isto é, outro poder também exerce.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    .

    Funções: apesar da expressão separação de poderes ser costumeiramente utilizada, o Poder do Estado é uno e indivisível. O que ocorre é a diferenciação em 3 funções distintas exercidas pelo Estado, existindo, na verdade, as funções legislativa, executiva e judiciária.

    Atividades típicas e atípicas: a separação em funções, todavia, não é absoluta, posto que todos os “Poderes” exercem atividades típicas, devidamente competentes a si, e atípicas, atribuídas a outros poderes. Ex: o STF julga, mas também exerce função administrativa em relação a si próprio; o Congresso Nacional legisla, mas também julga os processos de impeachment ao Presidente da República.

  • Alguém poderia me explicar o erro da alternativa A? Para mim há uma grande diferença em dizer "exercer COM exclusividade" de "exerce EXCLUSIVAMENTE".

  • Hugo:

    exclusividade - só ele pode fazer (no contexto diz que outros não podem exercer mas o legislativo pode atipicamente, por exemplo, quando julga crimes de responsabilidade do presidente... então não tem exclusividade)

    EXCLUSIVAMENTE - Ele só faz isto ( no contexto sabemos que nenhum poder faz só uma função)

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à Organização dos Poderes, em especial no que tange às suas funções típicas e atípicas. Nesse sentido, é correto afirmar que:


    Alternativa “a": está incorreta. O judiciário não exerce com exclusividade a função jurisdicional. O Senado Federal (Poder Legislativo), por exemplo, tem competência exclusiva (CF, art. 52, I e II) para processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, as mais altas autoridades do Poder Executivo, do Ministério Público e do Poder Judiciário.


    Alternativa “b": está incorreta. A função precípua do Poder Executivo é administrar a coisa pública, exercendo a chefia de estado, de governo e da Administração Pública Federal. Atipicamente, o Poder Executivo exerce a função normativa (legislativa), por meio da edição de medidas provisórias (art. 62, CF/88) e das Leis Delegadas (art. 68, CF/88).


    Alternativa “c": está correta. O Poder Legislativo possui como funções típicas legislar função normativa) e fiscalizar (vide art. 70 da CF/88). Como atividades atípicas, ele administra e julga.


    Alternativa “d": está incorreta. Outros poderes também exercem, ainda que atipicamente, a função normativa. Veja comentários acima.


    Alternativa “d": está incorreta. Quem exerce precipuamente a função jurisdicional é o Poder Judiciário.


    Gabarito do professor: letra c.

  • Questão mal redigida! Por acaso o Legislativo e o Executivo têm função JURISDICIONAL juntamente com o Judiciário?! Até onde sei essa função é exclusiva deste Poder.

  • GABARITO: ALTERNATIVA C

    Significado de Precipuamente

    advérbio

    De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial; principalmente:

    É CORRETO AFIRMAR QUE O PODER Legislativo desempenha precipuamente a função normativa.

    O Poder Legislativo desempenha PRINCIPALMENTE a função normativa. A separação em funções, todavia, não é absoluta, posto que todos os “Poderes” exercem atividades típicas, devidamente competentes a si, e atípicas, atribuídas a outros poderes.

  • Típica questão pra quem sabe marcar a menos pior!

  • Gab C

    Erreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • Não se pode perder de vista que a arbitragem, tem natureza jurisdicional, porém não sei se esta é o fundamento utilizado pelo examinador.

  • Só o poder judiciário faz coisa julgada material, isso é competência de um Estado com jurisdição Una ou inglesa como é o Brasil. Então como a banca pode afirma que essa competência, ou seja, jurisdicional não é exclusiva do PODER JUDICIÁRIO.???? Antes que falem sei muito bem o que é função típica e atípica. Estamos a mercê dessa subjetividade das bancas.

  • Errei por pensar na unicidade da jurisdição!

  • A letra “a” está correta. No ordenamento jurídico brasileiro, a função jurisdicional é sim exclusividade do Poder Judiciário, diferentemente do sistema francês.

  • Interessante que função normativa e precípua do poder executivo, qual seja, editar decretos e regulamentos para dar fiel execução as leis. Pelo menos em direito administrativo aprendi dessa forma.

  • A função jurisdicional propriamente dita é exclusiva do Poder Judiciário, tendo em vista que somente a este se atribui o caráter de definitividade em suas decisões..


ID
3454570
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de terceiros. Por essa razão é que os bens e interesses públicos só podem ser alienados conforme o disposto em lei. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso à Administração.


É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A questão trata de um dos princípios basilares do Regime Jurídico administrativo:

    Indisponibilidade do Interesse Público

    -> Vedado Renunciar competências

    -> Proibido deixar de agir

    -> Os bens e interesses públicos da Adm não são disponíveis

    -> O administrador é mero gestor da coisa alheia

    -> Limitar o Poder Estatal (Ex: Nepotismo, Licitação, etc)

    “Faça ou não faça. A tentativa não existe” - Yoda

  • A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos

    Ou seja, os bens públicos são indisponíveis...

    Gab. A

  • A indisponibilidade do interesse público

    apresenta-se como a medida do princípio da supremacia do interesse público. Explica-se. Sendo a supremacia do interesse público a consagração de que os interesses coletivos devem prevalecer sobre o interesse do administrador ou da Administração Pública, o princípio da indisponibilidade do interesse público vem firmar a ideia de que o interesse público não se encontra à disposição do administrador ou de quem quer que seja.

    Exemplificando: a necessidade de procedimento licitatório para contratações é exigência que atende não apenas a legalidade, mas também o interesse público. Se o administrador desobedece esta imposição, agride o interesse público que, sendo indisponível, não pode ser desrespeitado.

    (Artigo do saudoso jurista Luiz Flávio Gomes, no site JUSBRASIL)

  • Gab. A

    A Administração não possui livre disposição dos bens e interesses públicos, uma vez que atua em nome de terceiros, a coletividade. Por consequência, impõem limitações à alienação de bens, que só podem ocorrer nos termos previstos em lei; à contratação de pessoal efetivo, que deve seguir a regra de concurso público; à escolha de fornecedores para firmar contrato, que depende da realização de licitação, e assim por diante.

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da indisponibilidade do interesse público:

    O supraprincípio da indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite tampouco que os agentes renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • fui seco na Moralidade, melhor aqui do que na prova...

  • A) Indisponibilidade pode ser analisada sobre dois pontos:

    1º define os limites da atuação administrativa e decorre do fato de que a impossibilidade de abrir mão do interesse público deve estabelecer ao administrador os seus critérios de conduta.

    2º não pertencem os bens da administração, ou seja, ele não o é titular do interesse público - portanto, não tem livre atuação, fazendo-o, em verdade, em nome de terceiros

    B) Trata-se do poder que a Administração Pública possui de ter o controle dos seus atos em suas mãos, podendo ela mesma revê-los para trazer regularidade às suas condutas. 

    c)exige a honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa

    D) exigência no sentido de que a atividade do Estado seja contínua, não podendo parar.

    e)seu principal emprego no Direito Administrativo está na proibição de aplicação retroativa de novas interpretações de dispositivos legais e normas administrativas 

     

  • O princípio da indisponibilidade do interesse público é um princípio implícito. Trata-se das sujeições administrativas.

    A Administração não possui livre disposição dos bens e interesses públicos, uma vez que atua em nome de terceiros, a coletividade. Por consequência, impõem limitações à alienação de bens, que só podem ocorrer nos termos previstos em lei; à contratação de pessoal efetivo, que deve seguir a regra de concurso público; à escolha de fornecedores para firmar contrato, que depende da realização de licitação, e assim por diante.

    Fonte: https://caiopatriotaadvocacia.jusbrasil.com.br/artigos/433355628/o-principio-da-indisponibilidade-do-interesse-publico

  • Gabarito letra A

     

    PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PUBLICO; fundamenta as restrições. Ligando ao principio da legalidade, também implica que os agentes não podem deixar de exercitar as prerrogativas.

    >Presente de forma direta em todo e qualquer atividade administrativa.

    *Interesse público primário interesses direto dos povos.

    *interesse público secundário interesse do estado de caráter patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos) e os atos internos de gestão administrativao interesse publico secundário só é legitimo quando não é contrario ao interesse publico primário”.

  • ·        Indisponibilidade do interesse público: É consequência da própria supremacia do interesse público. O interesse público não está à livre disposição do administrador, não há liberalidade. É um contrapeso/limitação ao princípio da supremacia do interesse público. O administrador exerce função pública, significando que a atividade é exercida em nome e no interesse do povo. Assim, o administrador é mero representante e não tem titularidade sobre o interesse público, não podendo, por esse motivo, dispô-lo. O administrador exerce um encargo, uma obrigação, um múnus público e tem o dever de bem servir, não pode comprometer o futuro da nação e criar entraves. Exemplos de aplicação: é violação à indisponibilidade ao interesse público a fraude à licitação, a fraude ao concurso público. O administrador não pode criar entraves, obstáculos ao sucessor.

    PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA, PROTEÇÃO À CONFIANÇA E BOA-FÉ 

    Este princípio é considerado viga mestra da ordem jurídica, sendo um dos subprincípios básicos do próprio conceito de Estado de Direito. 

    Com a teoria da ponderação dos interesses reconhecendo que não há no ordenamento jurídico nenhum princípio absoluto e que todos devem ser considerados conforme a importância dos interesses a serem protegidos, o princípio da segurança jurídica vem prevalecendo em inúmeras situações, especialmente no que tange à revisão de atos administrativos ilegais. 

    Assim, ocorrendo um ato ilegal, em razão do princípio da legalidade, a consequência natural é a sua retirada por meio de anulação, entretanto, quando tal conduta comprometer o princípio da segurança jurídica ou qualquer outro princípio do ordenamento, causando a retirada mais prejuízos que sua manutenção, o ato deve ser mantido, ainda que ilegal, estabilizando com isso os seus efeitos

  • Princípio da indisponibilidade do interesse público - o agente estatal não pode deixar de atuar, quando as necessidades da coletividade assim exigirem, uma vez que sua atividades são necessárias satisfação dos interesses do povo.

    Não se admite o principio da insignificância - sumula 599 - STJ

  • sponibilidade do interesse público: É consequência da própria supremacia do interesse público. O interesse público não está à livre disposição do administrador, não há liberalidade. É um contrapeso/limitação ao princípio da supremacia do interesse público. O administrador exerce função pública, significando que a atividade é exercida em nome e no interesse do povo. Assim, o administrador é mero representante e não tem titularidade sobre o interesse público, não podendo, por esse motivo, dispô-lo. O administrador exerce um encargo, uma obrigação, um múnus público e tem o dever de bem servir, não pode comprometer o futuro da nação e criar entraves. Exemplos de aplicação: é violação à indisponibilidade ao interesse público a fraude à licitação, a fraude ao concurso público. O administrador não pode criar entraves, obstáculos ao sucessor.

    PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA, PROTEÇÃO À CONFIANÇA E BOA-FÉ 

    Este princípio é considerado viga mestra da ordem jurídica, sendo um dos subprincípios básicos do próprio conceito de Estado de Direito. 

    Com a teoria da ponderação dos interesses reconhecendo que não há no ordenamento jurídico nenhum princípio absoluto e que todos devem ser considerados conforme a importância dos interesses a serem protegidos, o princípio da segurança jurídica vem prevalecendo em inúmeras situações, especialmente no que tange à revisão de atos administrativos ilegais. 

    Assim, ocorrendo um ato ilegal, em razão do princípio da legalidade, a consequência natural é a sua retirada por meio de anulação, entretanto, quando tal conduta comprometer o princípio da segurança jurídica ou qualquer outro princípio do ordenamento, causando a retirada mais prejuízos que sua manutenção, o ato deve ser mantido, ainda que ilegal, estabilizando com isso os seus efeitos

  • indisponibilidade do interesse público: 1 poder dever de agir 2 dever de probidade 3 dever de eficiência 4 dever de prestar contas

  • A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de terceiros = Indisponibilidade

  • A Administração é uma mera gestora dos serviços, não é dona.

  • o   Gabarito: A.

    .

    Indisponibilidade do Interesse Público

    o   Impõe que o uso dos poderes administrativos será balizado pelo interesse público, que impõe restrições legais à sua atuação.

    o   Como supracitado, é, juntamente com o Princípio da Supremacia do Interesse Público, um dos pilares do regime jurídico administrativo. Configura o fundamento das restrições do Estado, determinando que as prerrogativas concedidas pelo outro princípio são ferramentas que a ordem jurídica confere aos agentes públicos para alcançar os objetivos do Estado.

    o   Desse princípio decorre, por exemplo, a vedação à renúncia do exercício de competência pelo agente público, por estar atuando em interesse público – ou interesse da lei – e não particular.

  • Gab. "A"

    REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: Conjunto de normas e princípios que atribuem a adm. de um lado prerrogativas e de outro sujeições.

    -------> Supremacia do Interesse Público = Prerrogativas e privilégios da administração, ex: poder de polícia

    -------> Indisponibilidade do Interesse Público = Restrições impostas pela lei à Administração, ex: necessidade de concurso

    #DeusnoComando

  • no enunciado da questão: " A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de terceiros."

    esta limitando o poder publico ou seja, princípio da indisponibilidade do interesse pub.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do conteúdo dos princípios do direito administrativo. Alguns princípios são explícitos, pois estão previstos em lei. Outros são implícitos ao ordenamento jurídico brasileiro e tratados apenas pela doutrina e jurisprudência.

    O enunciado trata especificamente do princípio da indisponibilidade.

    Pelo princípio da indisponibilidade, “os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos. O princípio da indisponibilidade enfatiza tal situação. A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de terceiros. Por essa razão é que os bens públicos só podem ser alienados na forma em que a lei dispuser. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso para a Administração. O princípio parte, afinal, da premissa de que todos os cuidados exigidos para os bens e interesses públicos trazem benefícios para a própria coletividade" (José dos Santos Carvalho Filho).

    Portanto, a única alternativa que responde ao enunciado é a letra “A".

    GABARITO  DA PROFESSORA: LETRA “A".


  • Quando se trata da Vunesp é preciso ter calma demais, rsrs... quase marquei MORALIDADE, mas lendo e interpretando com calma realmente a questão falava da INDISPONIBILIDADE

  • A

    Colega Hugo Costa postando resposta errada. Deus tá vendo!

  • PODER-DEVER

  • O princípio da indisponibilidade do interesse público, em contraponto ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, fundamenta as restrições impostas à Administração. 

    Como ensina Carvalho Filho, os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seu s agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade. Portanto, por esse princípio, o interesse público é indisponível pela Administração. Esta somente pode atuar quando houver lei que autorize ou determine a sua atuação, e nos limites estipulados por essa lei, e não de acordo com a vontade própria dos seus agentes.

    A necessidade de licitação prévia para a celebração de contratos administrativos é um dos exemplos de restrições decorrentes do princípio da indisponibilidade do interesse público.

    Gabarito: alternativa “a”

  • gab a! administrador como mero gestor da máquina.


ID
3454573
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar que o Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos é uma

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    Autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração indireta.

  • Gabarito: alternativa E.

    A autarquia é um serviço autônomo, personalizado, com patrimônio e receita próprios, criado por lei para a execução de atividades típicas da Administração Pública.

  • Autarquias são PJ de direito PÚBLICO. São criadas para descentralização do serviço, e pertencem à administração INDIRETA.

    Quem também pertence à administração INDIRETA são as EP, e a SEM, mas estas tem personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO.

    Por fim, existem as fundações que podem ser tanto de direito público, quanto privado, fundações de direito público, nada mais são que autarquias fundacionais. As de direito privado são constituídas sob a forma da lei civil.

    Mais uma coisa: Autarquias são CRIADAS por lei.

    As outras são AUTORIZADAS por lei.

    @concursandodelta

  • Para a resolução da presente questão, há que se acionar a Lei instituidora do Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos - VALIPREV, que foi criado pela Lei municipal de Valinhos n.º 4.877/2013, cujos artigos 143 e 144 assim estabelecem:

    "Art. 143. Fica criado o Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos - VALIPREV, como entidade autárquica do Município, com personalidade jurídica de direito público, sede e foro no Município de Valinhos.

    Art. 144. O VALIPREV goza de autonomia econômica, financeira e administrativa."

    De tal maneira, conclui-se que a VALIPREV é uma autarquia, com personalidade de direito público, dotada de autonomia administrativa, financeira e econômica.

    Embora aí não conste do texto expresso da lei, é correto afirmar que, em sendo uma autarquia, também ostenta autonomia patrimonial, no sentido de que possui patrimônio próprio, o que decorre da própria definição de autarquia, vazada no art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Refira-se que, embora se trate de diploma destinado à administração federal, suas disposições servem como paradigma para os demais entes federativos, razão por que pode ser aqui invocado como fundamento válido.

    De toda a sorte, o próprio portal da VALIPREV na internet ressalta a autonomia patrimonial da entidade. É ler:

    "Criado em 01 de agosto de 2013, pela Lei Municipal nº 4.877 de 11 de julho de 2013, o VALIPREV – Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos é uma Autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que atua como gestora dos benefícios previdenciários dos servidores estatutários da Prefeitura, Câmara e DAEV (Departamento de Água e Esgoto de Valinhos)."


    Ademais, em se tratando de entidade autárquica, é possível afirmar, ainda, que integra a administração indireta do respectivo Município, na forma do art. 4º, II, "a", do acima citado Decreto-lei 200/67:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;"

    Logo, a teor das alternativas fornecidas pela Banca, percebe-se que a única correta é aquela indicada na letra E (autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Indireta).


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.  

    (...)

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

  • Gabarito: E

    Em suma:

    ADMINISTRAÇÃO DIRETAchefe do executivo (presidente, governador e prefeito) e seus ministériossecretariasnãoooo possui personalidade jurídica;  nãoooo possui patrimônio próprio;

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: a)Autarquias (criada por lei) Ex.: Banco Central, Universidades Federais, INSS; b)Fundações (autorizada por lei) Ex.: Funai, Procon; c)Empresas Públicas (autorizada por lei) Ex:Caixa Econômica Federal, Correios; d)Sociedade de economia Mista (autorizada por lei) Ex.: Banco do Brasil, Petrobrás; todas possueeeem personalidade jurídica; todas possueeeem patrimônio próprio;

  • Aqui é bom ter em mente o conceito exposto no del 200/67 , porque é muito abordado em prova:

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: E

    Autarquia é uma entidade de direito público, com personalidade jurídica e patrimônios próprios, destinada à execução de atividades destacadas da administração direta, ou seja, é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei e com capacidade de autoadministração, que visa ao desempenho de serviço público. Integrando a Adm. Indireta.

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    CARACTERÍSTICAS DA AUTARQUIA:

     1) São pessoas jurídicas de direito público ;

    2) Compõe a administração pública indireta, logo, descentralizada;

    3) São criadas e extintas por lei específica;

    4) nunca exercem atividade econômica;

    5) São imunes a impostos;

    6) seus bens são públicos;

    7) praticam atos administrativos;

    8) celebram contratos administrativos;

    9) o regime de contratação é estatutário;

    10) possuem as prerrogativas especiais da fazenda pública;

    11) responsabilidade objetiva e direta

    12) Devem realizar licitação;

    13) Possuem patrimônio e receita própria;

    14) Possuem autonomia.

    15) Não existe hierarquia com a pessoa jurídica que a instituiu.

    16) agência reguladora é uma autarquia.

    FONTE: QC

  • Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

    Para a resolução da presente questão, há que se acionar a Lei instituidora do Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos - VALIPREV, que foi criado pela Lei municipal de Valinhos n.º 4.877/2013, cujos artigos 143 e 144 assim estabelecem:

    "Art. 143. Fica criado o Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos - VALIPREV, como entidade autárquica do Município, com personalidade jurídica de direito público, sede e foro no Município de Valinhos.

    Art. 144. O VALIPREV goza de autonomia econômica, financeira e administrativa."

    De tal maneira, conclui-se que a VALIPREV é uma autarquia, com personalidade de direito público, dotada de autonomia administrativa, financeira e econômica.

    Embora aí não conste do texto expresso da lei, é correto afirmar que, em sendo uma autarquia, também ostenta autonomia patrimonial, no sentido de que possui patrimônio próprio, o que decorre da própria definição de autarquia, vazada no art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Refira-se que, embora se trate de diploma destinado à administração federal, suas disposições servem como paradigma para os demais entes federativos, razão por que pode ser aqui invocado como fundamento válido.

    De toda a sorte, o próprio portal da VALIPREV na internet ressalta a autonomia patrimonial da entidade. É ler:

    "Criado em 01 de agosto de 2013, pela Lei Municipal nº 4.877 de 11 de julho de 2013, o VALIPREV – Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos é uma Autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que atua como gestora dos benefícios previdenciários dos servidores estatutários da Prefeitura, Câmara e DAEV (Departamento de Água e Esgoto de Valinhos)."

    Ademais, em se tratando de entidade autárquica, é possível afirmar, ainda, que integra a administração indireta do respectivo Município, na forma do art. 4º, II, "a", do acima citado Decreto-lei 200/67:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Autarquia é uma entidade de direito público, com personalidade jurídica e patrimônios próprios, destinada à execução de atividades destacadas da administração direta, ou seja, é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei e com capacidade de autoadministração, que visa ao desempenho de serviço público. Integrando a Adm. Indireta.

  • A) autarquia com personalidade jurídica de direito público e privado, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Indireta. (somente público).

    B) fundação com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Indireta. (o texto refere-se a autarquia. Fundação tem autonomia administrativa, patrimônio próprio e funcionamento custeado por recursos da União. Em regra tem personalidade jurídica de direito público).

    C) autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Direta. (integra a ADM indireta).

    D) fundação com personalidade jurídica de direito público e privado, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Indireta. (fundação tem autonomia administrativa, patrimônio próprio e funcionamento custeado por recursos da União. Em regra tem personalidade jurídica de direito público).

    E) autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Indireta. (CORRETO)

  • A autarquia exerce atividades econômicas típicas de Estado, SEM FINS LUCRATIVOS." Serviços públicos personalizados".

    Gabarito:E

  • GAB E.

    AUTARQUIAS

    è Pessoa Jurídica de Direito Público.

    è Criados Diretamente por LEI ESPECIFICA. (SEM REGISTRO)

    è Finalidades à Atividades Típicas de Estado.

    Ex: INSS

    ESPECIES:     à Comuns ou Originários.

                           à Autarquias Fundacionais.

                           à Fundações Autárquicas.

                           à Agências Reguladoras.

                           à Territórios Federais.

    ANOTAÇÕES: à Não existe mais territórios federais.

                           à Se forem criados são uma espécie de AUTARQUIA.

                           à Se criarem um território federal ele não faz parte da Adm direta, ele não é um “Ente Federado”. O território se for criado faz parte da Adm Indireta à Autarquia.

    OBS: As autarquias em Regime Especial Possuem Regime Diferenciado e possuem mais liberdade perante Adm Direta em relação às demais autarquias comuns.

    è As AUTARQUIAS a depender da sua criação e sujeição legal, podem comportar, simultaneamente, dois regimes jurídicos de pessoal, o estatutário e o celetista.

    è Patrimônio e receitas próprios para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    è Possuem prerrogativas e privilégios, tais como despesas processuais pagas ao final do processo, impenhorabilidade de seus bens, presunção de legitimidade de seus atos, regime de precatórios e prazo prescricional especial.

    è Autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, financeira e patrimonial que integra a Administração Indireta.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!

    RUMO PCPR.

    EQUIVOCO CHAMA NO DIRECT.

  • Gab: E

                   

    São entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais determinadas. 

  • Gab c! Criada por lei de iniciativa do poder executivo do respectivo ente.

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;


ID
3454576
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que concerne ao Analista de Benefícios Previdenciários do Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3454579
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É o de que dispõe a Administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal. Dele decorrem algumas prerrogativas: delegar e avocar atribuições, dar ordens, fiscalizar e rever atividades de órgãos inferiores.


É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao poder

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa (B) Poder Hierárquico.

    a) Poder Disciplinar

    É a faculdade de punir o AGENTE PÚBLICO ou o PARTICULAR COM VÍNCULO

    É faculdade porque o Administrador tem LIBERDADE para determinar a falta e a gradação da sanção, mas atenção que a INVESTIGAÇÃO é obrigatória.

    b) Poder Hierárquico

    É a relação de coordenação e subordinação entre os órgãos

    Nele está contido a revisão dos atos administrativos podendo anular os atos ilegais ou revogar pela discricionariedade

    Pode ainda delegar ou avocar competências.

    d) Poder Regulamentar

    Ele serve para explicar ou complementar a lei. Não pode restringir, ampliar ou contrariar.

    É espécie do Poder Normativo

    Pode ser exercido: Chefe do Executivo (Di Pietro) / Qualquer autoridade (Carvalho Filho)

    Por meio de: Decreto (Di Pietro) / Qualquer ato (Carvalho Filho)

    Existe o Regulamento Autônomo que tem fundamento na Constituição Federal, art. 84, VI, "a" e "b", é exceção.

    e) Poder de Polícia

    É a faculdade discricionária que condiciona e restringe bens, direitos ou atividades individuais em face da coletividade.

    Regra: não cabe delegação ao particular, exceto os atos materiais (ex: instalação de radar)

    Sempre com fundamento normativo, ainda que não expresso

    Atributos: discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade

  • GABARITO: LETRA B

    Poder hierárquico.

    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

    Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.

    O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência.

    Pela hierarquia é imposta ao subalterno a estrita obediência das ordens e instruções legais superiores, além de se definir a responsabilidade de cada um.

    Do poder hierárquico são decorrentes certas faculdades implícitas ao superior, tais como dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, delegar e avocar atribuições e rever atos dos inferiores.

    Quando a autoridade superior dá uma ordem, ela determina, de maneira específica, os atos a praticar ou a conduta a seguir em caso concreto. Daí é decorrente o dever de obediência.

    Já a fiscalizar é o poder de vigiar permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados. Tal se dá com o intuito de mantê-los de acordo com os padrões legais regulamentares instituídos para a atividade administrativa.

    Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega. No nosso sistema não se admitem delegações entre os diferentes poderes, nem de atos de natureza política.

    As delegações devem ser feitas nos casos em que as atribuições objeto das primeiras forem genéricas e não fixadas como privativas de certo executor.

    Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.

    https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/poderes-da-administracao-hierarquico-disciplinar-regulamentar-e-de-policia-poder-de-policia-conceito-policia-judiciaria-e-policia-administrativa/

  • Ao se referir ao poder administrativo pelo qual a Administração distribui e escalona as funções de seus órgãos, bem assim ordena e revê a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal, sendo, ainda, daí decorrentes as prerrogativas de delegar e avocar atribuições, dar ordens, fiscalizar e rever atividades de órgãos inferiores, a Banca está fazendo clara menção ao poder hierárquico.

    Na linha do exposto, ilustrativamente, eis as considerações tecidas por Matheus Carvalho acerca do poder hierárquico:

    "Trata-se de atribuição concedida ao administrador para organizar, distribuir e principalmente escalonar as funções de seus órgãos, sendo o Poder que a Administração tem de se estruturar internamente determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre seus órgãos e agentes.
    (...)
    Dentro de uma estrutura hierarquizada surgem atribuições (poderes-deveres), como o dever de fiscalizar, o dever de obediência às ordens dadas pelos superiores, o controle sobre a atividade dos órgãos inferiores para verificar a legalidade de seus atos, podendo anular os ilegais e, até mesmo, revogar os inoportunos ou inconvenientes, bem como as atribuições de delegar e avocar competência, nos moldes autorizados por lei."

    Desta forma, confirma-se que a opção correta encontra-se na letra B.


    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. Salvador: JusPodivm, 2017.

  • PODER HIERÁRQUICO:

    FOCADAS

    Fiscalizar

    Ordenar

    Controlar

    Avocar

    Delegar

    Aplicar Sanções

    fonte: Arial 12

  • GABARITO: LETRA B

    Poder hierárquico, no magistério de Hely Lopes Meirelles, “é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal”

    É um poder interno e permanente exercido pelos chefes de repartição sobre seus agentes subordinados e pela administração central em relação aos órgãos públicos consistente nas atribuições de comando, chefia e direção dentro da estrutura administrativa.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Gabarito:B

    Poder Hierárquico é aquele que confere a Administração Pública a capacidade de organizar/coordenar, de dar ordens, de controlar, de delegar e de avocar.

    Somete é correto falar em exercício do Poder Hierárquico no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Assim, inexiste relação de hierarquia e subordinação entre os entes federativos (União, Distrito Federal, Estados, Municípios) e as respectivas entidades que compõem as suas administrações indiretas (Autarquia, Fundação Pública, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista).

  • Hierárquico: É o de que dispõe a Administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos (...)

    Disciplinar : a atribuição pública de aplicação de sanções àqueles que estejam sujeitos à disciplina do ente estatal

    D) regulamentar ou Normativo: Poder conferido à administração para expedir normas gerais e abstratas com efeito erga omnes.

    E) Poder de polícia : Atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO (B)

    Poder hierárquico:É o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal. Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.

  • DICA:

    Hierarquia é F O D A: Fiscaliza / Ordena / Delega / Avoca.

  • Gabarito B

    PODER HIERÁRQUICO

    O poder hierárquico tem por objetivo:

    → dar ordens;

    → editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;

    → fiscalizar a atuação e rever atos;

    → delegar competências;

    → avocar atribuições;

    → aplicar sanções;

    Conceito

    ▪ distribuição e escalonamento de funções dentro da Administração Pública, numa relação de coordenação e subordinação.

  • Assertiva B

     a Administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos"hierárquico."

  • o   Gabarito: B.

    .

    Hierárquico

    o   É o poder que se manifesta no escalonamento vertical da Administração Pública, na subordinação entre órgãos e agentes, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

    o   O controle hierárquico permite que o superior aprecie todos os aspectos dos atos de seus subordinados – quanto à legalidade e quanto ao mérito administrativo – podendo ocorrer de ofício ou a pedido, quando for interesse de terceiros, por meio de recurso hierárquico.

    o   Prerrogativas:

    Dar ordens;

    Fiscalizar a atuação dos subordinados;

    Revisar os atos dos subordinados, e, nessa atribuição:

    ·        Manter os atos vinculados legais e os atos discricionários legais, convenientes e oportunos;

    ·        Convalidar os atos com defeitos sanáveis;

    ·        Anular os atos ilegais;

    ·        Revogar os atos discricionários legais, inconvenientes e inoportunos.

    Aplicar sanções aos servidores que praticarem infrações funcionais;

    ·        Sim, é poder hierárquico, e não disciplinar, nesse caso.

    Delegar competências.

  • Contribuindo...

    Delegação e avocação são atos discricionários.

    Delegação pode ocorrer fora da estrutura hierárquica; já a avocação, não pode.

  • Gabarito: B

    Poder hierárquico

    ➟ dar ordens;

    ➟ editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;

    ➟ fiscalizar a atuação e rever atos;

    ➟ delegar competências;

    ➟ avocar atribuições;

    ➟ aplicar sanções.

    Fonte: Herbert Almeida

  • As principais modalidades de poderes da Administração Pública são: poder de polícia, poder hierárquico, poder regulamentador (ou normativo) e poder disciplinar. Há ainda quem defenda a existência de mais dois poderes, o poder discricionário e o poder vinculado.

    Poder de Polícia - é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Art. 78 do CTN)

    Poder Hierárquico -  pode ser entendido como o poder de organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública.

    Poder Disciplinar - é a poder de punir internamente as infrações cometidas pelos agentes administrativos, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. O poder disciplinar será sempre um poder interno da Administração Pública e por isso não se confunde com sanções penais.

    Poder Regulamentar - é um poder que tem como pressuposto a existência de lei que o institua. através dele, se tem a autorização para que o Chefe do Executivo possa expedir decretos e outros instrumentos regulamentadores e sua principal finalidade é viabilizar a efetiva execução das leis. (Art. 84, IV da CF)

    Poder Vinculado - é o exercício de um ato cuja autonomia do agente para deliberar sobre ele inexiste, pois a própria lei estabelece todas as condutas a serem praticadas. Neste caso, quando não há margem de liberdade, o ato resultante é um "ato vinculado". 

  • Delegar e avocar, vc já consegue ganha à questão. HIERÁRQUICO

  • ➥ Poder regulamentar: Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.

    ➥ Poder hierárquico: Poder hierárquico, no magistério de Hely Lopes Meirelles, “é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

    ➥ Poder disciplinar: O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais.

    ➥ Poder de polícia: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”

  • A hierarquia permite a delegação de competência, mas a delegação de competência não pressupõe hierarquia.

    ou seja. pode haver delegação entre órgão não ligados pelo vínculo hierárquico.

  • -> "delegar e avocar atribuições"

    Nessa parte a questão se entrega.

    Poder hierárquico:

    - Avocar ( trans pra sí)

    - delega ( joga pra alguém)

  • PC-PR 2021

  • o poder hierárquicoé o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal

    Gabarito B

  • Falou em delegar e avocar é poder hierárquico!
  • Gab b!

    Pressupostos do poder hierárquico: organização administrativa e distribuição de competências

    • Dever de ordem
    • Dever de obediência
    • Poder administrativo interno (também chamado de autotutela. Sim ela deriva do poder hierárquico)
    • Avocação de competências (Superior pega a tarefa do inferior de forma vertical)
    • Delegação de competências (proibido delegar: decisão de recursos adm, atos normativos,competência exclusiva)

    Fonte: prof Marcus Bitterncout

  • Quanto ao Poder Hierárquico:

    • Só existe no exercício de função administrativa;
    • Comando e subordinação;
    • Inerente a uma mesma pessoa jurídica
    • Não existe hierarquia entre:

    a) pessoas jurídicas distintas;

    b) inerente a uma mesma pessoa jurídica;

    c) entre Poder Legislativo, judiciário e Executivo;

    d) Administração Pública e particulares;

    e) Funções típicas do legislativo e judiciário: quando se tratar de atividade típicas de administração no exercício atípico da função de legislar, aí sim haverá poder hierárquico.

    Exceções ao Poder Hierárquico:

    • Ordem Manifestamente ilegal;
    • Atividade de consultoria jurídica ou técnica;
    • Competência exclusiva do subordinado;
    • Decisões de órgão com função de julgar recursos administrativos;

    Quando to poder disciplinar:

    "Poder disciplinar pune o particular"

    _sic transit gloria mundi_


ID
3454582
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


É correto afirmar que o texto do enunciado trata da

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.987/95

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    Falou pessoa física, precariedade, termo de adesão: Permissão.

  • Eu uso a letra inicial para ter uma noção nesse caso.

    Permissão para PF ou PJ

    Concessão para PJ ou Consórcio.

    Gab. E

  • Por que não poderia ser autorização?

  • Para a resolução da presente questão, há que se aplicar o teor do art. 2º, IV, da Lei 8.987/95, que assim enuncia:

    "Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco."

    Como daí se extrai, o conceito exposto pela Banca vem a ser aquele atinente à permissão de serviços públicos, de maneira que apenas a opção E contém a resposta correta.


    Gabarito do professor: E

  • Autorização não precisa de licitação.

  • CONCESSÃO

    1- Delegação da prestação de serviço público, permanecendo a titularidade com o poder público (descentralização por colaboração);

    2- Prestação do serviço por conta e risco da concessionária, sob fiscalização do poder concedente. Obrigação de prestar serviço adequado, sob pena de intervenção, aplicação de penalidades administrativas ou extinção por caducidade.

    3- Sempre precedida de LICITAÇÃO, na modalidade CONCORRÊNCIA;

    4- Natureza contratual

    5- Prazo determinado, podendo o contrato prever sua prorrogação, nas condições nele estipuladas;

    6- Celebração com PESSOA JURÍDICA ou CONSÓRCIO DE EMPRESAS, mas não com pessoa física;

    7- NÃO HÁ PRECARIEDADE;

    8- NÃO É CABÍVEL REVOGAÇÃO DO CONTRATO (exceto pelas hipóteses de extinção da lei 8987/95).

    -

    PERMISSÃO

    1-Delegação da prestação de serviço público, permanecendo a titularidade com o poder público (descentralização por colaboração);

    2-Prestação do serviço por conta e risco da permissionária, sob fiscalização do poder concedente. Obrigação de prestar serviço adequado, sob pena de intervenção, aplicação de penalidades administrativas ou extinção por caducidade;

    3-Sempre precedida de LICITAÇÃO. Não há determinação legal de modalidade específica;

    4-Natureza contratual. A lei explicita tratar-se de CONTRATO DE ADESÃO;

    5-Prazo determinado, podendo o contrato prever sua prorrogação, nas condições nele estipuladas;

    6-Celebração com PESSOA FÍSICA ou JURÍDICA, não prevista permissão a consórcio de empresas;

    7-DELEGAÇÃO À TÍTULO PRECÁRIO;

    8-REVOGABILIDADE UNILATERAL DO CONTRATO PELO PODER CONCEDENTE.

    -

    AUTORIZAÇÃO

    Ato administrativo DISCRICIONÁRIO mediante o qual é delegada a um particular em caráter PRECÁRIO, a prestação de serviço público que não exija elevado grau de especialização técnica, nem vultuoso aporte de capital. É modalidade de DELEGAÇÃO para cuja outorga NÃO SE EXIGE LICITAÇÃO, e sua utilização é adequada, regra geral, em casos de emergência ou em situações transitórias ou especiais, ou, ainda, quando o serviço seja prestado a usuários restritos, EM BENEFÍCIO EXCLUSIVO OU PRINCÍPAL DO PRÓPRIO PARTICULAR AUTORIZADO.

    -

    Meus resumos.

  • Para quem marcou a letra C:

    1. PERMISSÃO de serviços públicos:

    a) sempre EXIGE LICITAÇÃO, mas não necessariamente por concorrência;

    2. AUTORIZAÇÃO de serviços públicos:

    b) NÃO EXIGE LICITAÇÃO;

    Fonte: Estratégia concursos

  • GABARITO: LETRA E

    DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

     Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

  • GABARITO: LETRA E

    Capítulo I

    DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    FONTE: LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

  • Gab: E

    CONCESSÃO

    >> Licitação obrigatoriamente na modalidade concorrência;

    >> Pessoa jurídica ou consórcio de empresas;

    >> Por conta e risco;

    >> Prazo determinado;

    >> Não há precariedade;

    >> Natureza Contratual;

    >> Não cabe revogação (concedente pode extinguir);

    PERMISSÃO

    >> Licitação (não há modalidade específica);

    >> Pessoa física ou jurídica (não pode consórcio de empresas);

    >> Precário;

    >> Natureza contratual/contrato de adesão;

    >> Revogabilidade unilateral;

    AUTORIZAÇÃO

    >> Prestação indireta;

    >> Feito por meio de ato administrativo unilateral;

    >> Discricionário;

    >> Precário;

    >> Transitórios ou especiais/grupo restrito;

    >> O interesse na prestação parte do particular;

    >> Não exige licitação prévia.

  • Concessão: Pessoa Jurídica ou consórcios de empresas

    Permissão: Pessoa Jurídica ou Pessoa Física

  • PERMISSÃO: A Administração Pública FACULTA A EXECUÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO OU A UTILIZAÇÃO PRIVATIVA DE BEM PÚBLICO. O seu objeto é a utilização privativa de bem público por particular ou a execução de serviço público.

    1) Permite PARTICULAR DESEMPENHAR DE CERTA ATIVIDADE/SERVIÇO PÚBLICO.

    2) INTERESSE PARTICULAR E PÚBLICO (COM licitação).

    3) UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO, PRECÁRIO, CONSTITUTIVO [GAB. C]

  • o   Gabarito: E.

    .

    §  Permissão de Serviço Público: é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Segue resumo esquemático do livro Direito administrativo facilitado / Cyonil Borges, Adriel Sá. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015p.1236:

     

                                                                             SERVIÇOS PÚBLICOS

     

    CONCESSÃO

     

    Natureza: Contrato Administrativo

     

    Licitação (modalidade): SEMPRE exigida concorrência*

     

    *OBS.: Nas privatizações havidas no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, é possível o uso da modalidade de licitação leilão (§ 3.º do art. 4.º da Lei 9.491/1997). Com a venda das ações, o Estado transfere o controle acionário para particulares, os quais passam à condição de prestadores de serviços públicos.

     

    Vínculo: Permanência

     

    Partes envolvidas: Pessoas Jurídicas ou Consórcios de empresas*

     

    *OBS.: A concessão não pode ser formalizada com pessoa física, podendo ser celebrada com ente despersonalizado, como é o caso dos consórcios de empresas, os quais não têm personalidade jurídica.

     

    PERMISSÃO

     

    Natureza: Contrato Administrativo ( de adesão)

     

    Licitação (modalidade): SEMPRE exigida (Depende do valor)

     

    Vínculo: Precaridade e Revogabilidade

     

    Partes envolvidas: Pessoas jurídicas ou físicas*

     

    *OBS.:  As permissões não podem ser formalizadas com consórcios de empresas

     

    AUTORIZAÇÃO

     

    Natureza: Ato administrativo*

     

    *OBS.: Na Lei dos Portos (Lei 12.815/2013), o inc. XII do art. 2.º dispõe que a autorização é a outorga de direito à exploração de instalação portuária localizada fora da área do porto organizado e formalizada mediante contrato de adesão.

     

    Licitação (modalidade): Dispensada*

     

    *OBS.: A expressão “dispensada” não deve ser confundida com o conceito doutrinário de “licitação dispensada” do art. 17 da Lei 8.666/1993.

     

    Vínculo: Precariedade e Revogabilidade

     

    Partes envolvidas: Pessoas jurídicas ou físicas

  • ·      Concessão de Serviço Público: A concessão é o acordo de vontades entre a Administração Pública e um particular, pelo qual a primeira transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário – sempre deverá haver licitação, na modalidade concorrência.

    →  Somente para PJ ou consórcio de empresas.

    →  Por prazo determinado.

    →  Formalizada por contrato administrativo.

    →  Não cabe revogação unilateral.

    →  Concessão de obra pública: exemplo do pedágio.

     

    ·      Permissão de serviço público: É o ato pelo qual o Poder Público transfere ao particular a execução de um serviço público, para que este exerça em seu próprio nome, por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário. Tal ato é unilateral, discricionário e precário – somente por licitação (qualquer tipo).

    →  À título precário, sendo possível ser revogado unilateralmente.

    →  Para PF ou PJ.

    →  Formalizada mediante contrato de adesão.

    Letra E

  • GABARITO: E

    > Permissão: pessoa física ou jurídica;

    > Concessão: apenas para pessoas jurídicas ou consórcios de empresas.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Lei de Concessões:

    DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

           Art. 1 As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.

           Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus serviços.

           Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

           I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

           II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

           III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

           IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

            Art. 3 As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários.

           Art. 4 A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.

           Art. 5 O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

  • O pessoal do Qconcursos me faz acreditar naquela máxima de que o seu maior concorrente no concurso público é você mesmo, e mais ninguém. Pessoal procura sempre da melhor forma esclarecer o gabarito, postam seus resumos, reflexões, adendos e comentários. Um beijo no coração de todos e segue o jogo que a madrugada ainda é longa.

  • #PEGAAVISÃOSELIGANAQUESTÃO

    Falou em concessão: Se liga, somente pessoa jurídica ou consórcio de empresas.

    Falou em permissão: Somente pessoa física ou jurídica.

    Lei 8.987/95

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    Falou pessoa física, precariedade, termo de adesão: Permissão.

    #Pracimaavante

  • Permissão ("permite tudo"):

    pessoa física ou jurídica

    licitação em qualquer modalidade

  • E

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Pessoa física somente PERMISSÃO.

  • Gab e!

    Licitação + pessoa física ou jurídica = permissão.

    Licitação + pessoa jurídica ou consórcio = concessão

  • a concessão é um ato negocial?


ID
3454585
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar que o ato administrativo do Analista de Benefícios Previdenciários é dotado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra b.

    Com relação às alternativas A, C, D e E, o erro esta em afirmar que o poder judiciário poderá revogar os atos praticados. Não há que se falar em revogação nos casos submetidos ao controle de legalidade/legitimidade perante o poder judiciário, devendo falar-se em anulação do ato ilegal. Ademais, não cabe ao judiciário avaliar a oportunidade e conveniência dos atos em questão.

    bons estudos

  • gabarito: B

    SÚMULA 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    O Poder Judiciário não pode revogar os atos administrativos de outros Poderes!

  • a, c, d, e) falso, o Poder Judiciário não revoga atos administrativos, revogação deve ser feita pelo próprio Poder que emanou o ato.

    b) correto.

  • A, C, D e E são descartáveis, porque alegam que o PJ revoga atos.

  • O atributo da imperatividade permite que a Administração Pública constitua unilateralmente e por ato administrativo obrigações para os administrados. Trata-se de decorrência do poder extroverso do Estado, que tem como uma de suas características a possibilidade de a administração impor seus atos independentemente da concordância do particular.

    Fonte: cadernos de resumo ( não encontrei o nome do autor).

  • Gab. B

    complementando...

    Atributos dos Atos Administrativos: PITA!

    P = presunção de legitimidade (presente em TODOS OS ATOS)

    I = imperatividade (presente em apenas ALGUNS atos administrativos.)

    T = tipicidade (presente em TODOS OS ATOS)

    A = auto-executoriedade (presente em apenas ALGUNS atos administrativos.)

    dica: PT está presente em todos os atos.

  • Atributos dos atos administrativos: MACETE

    o PLV IMPÉ é AUTO!!

    PLV: presunção de legitimidade e veracidade

    IMPÉ: imperatividade

    AUTO: autoexecutoriedade

  • Princípio da Autotutela: A Administração Pública anula seus atos ilegais e revoga seus atos inconvenientes e inoportunos

    Princípio da Tutela: A Administração Pública fiscaliza a realização da atividade pela qual os ente da Adm. Indireta foi criado ou autorizado sua criação. (não há hierarquia, pois são pessoas jurídicas distintas)

    Obs: O Poder Judiciário não revoga ato da Administração Pública, apenas pode anulá-lo por ilegalidade. Porém, o Poder Judiciário pode revogar seus próprios atos administrativos internos (prestem atenção nesses aspecto, pois já foi cobrado em questão objetiva pelo cespe).

    Bons estudos!!!

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Princípio da autotutela:

    O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pú​blica exerce sobre seus próprios atos. Como con​sequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

    Está consagrado no art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. O dispositivo enfatiza a natureza vinculada do ato anulatório (“deve anular”) e discricionária do ato revocatório (“pode revogá-los”).

    O princípio da autotutela é decorrência da supremacia do interesse público e encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal:

    a) Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.

    b) Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • A MAIORIA DAS QUESTÕES VOCÊ JÁ ELIMINA PELA REVOGAÇÃO FEITA PELO JUDICIÁRIO. JUDICIÁRIO SÓ ANULA E A PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PODE REVOGAR SE FOR CONVENIENTE OU ANULAR....SE LIGA FO.CO NA CONVALIDAÇÃO...

  • vc consegue chagar ao gabarito através de duas informações (utilizadas quando o tema é Extinção dos atos)

    I. A revogação é privativa da administração e defesa ao judiciário (em regra)

    II. A presunção de veracidade diz respeito a fatos e causa a inversão do ônus da prova dos fatos alegados no ato administrativo.

    presunção de legitimidade presunção de que  o ato foi editado em conformidade com a lei e com o ordenamento jurídico.

    A) A autoexecutoriedade pode ser sintetizada na capacidade de por em execução os atos independentemente ou sem necessitar da anuência do poder judiciário, mas como dito, a análise de mérito somente é feita pela administração.

    cumpre lembrar que não se faz presente em todos os atos da administração.

    B) para algumas doutrinas coercibilidade pode ser considerada sinônimo de imperatividade esta que se define como a capacidade de por em execução o ato independente da vontade do particular .

    C) fora o equívoco da afirmativa em dizer que o judiciário pode revogar, acredito que não é acertado misturar os conceitos de presunção de legitimidade e veracidade..

    A presunção de veracidade diz respeito a fatos e causa a inversão do ônus da prova dos fatos alegados no ato administrativo.

    presunção de legitimidade presunção de que  o ato foi editado em conformidade com a lei e com o ordenamento jurídico.

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2.ed. Bahia: editora JusPODIVM 2015

    É importante salientar que há doutrinas que não costumas apontar estas diferenciações como A.Mazza.

    O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade

    significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito.(347)

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, 2ª edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2012.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • SOMENTE A ADMINISTRAÇÃO REVOGA! GAB:.B
  • Sabendo que o judiciário não pode revoga os atos da adm, vc mata a questão.

  • A revogação é forma de extinção do ato administrativo que está associada ao ato administrativo discricionário.

    Isso gera uma certa confusão.

    É preciso ter em mente duas coisas :

    1 - Poder Judiciário não Revoga Ato administrativo!!

    2- Poder Judiciário pode anular ato discricionário!!

    A impossibilidade de o judiciário revogar o ato administrativo não impede que ele anule um ato discricionário em contextos nos quais o agente ( apesar da margem conferida pela discricionariedade) ultrapassa as barreiras da legalidade, isto é, extrapola seus poderes!

  • Ao Poder Judiciário cabe apenas a anulação de atos da Administração, quanto à sua legalidade.

    A revogação cabe quando o ato é legal, mas não é mais conveniente ou oportuno à própria Administração Pública.

    A Alternativa A, C, D e E estão incorretas porque informam que o Poder Judiciário pode revogar o ato, quando o cabe apenas à própria Administração Pública (geralmente, ao Poder Executivo).

    Portanto, resta apenas a alternativa B como a correta.

  • Súmula 473 do STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    É fácil acertar a questão uma vez que é gritante o erro das demais (Poder Judiciário jamais REVOGA ATO ADM de outro Poder). Porém é necessário tomar cuidado.

    A IMPERATIVIDADE/ COERCIBILIDADE significa que os atos emanados da Administração Pública devém ser respeitados pelos administrados. O poder público tem a prerrogativa de impor condutas positivas ou negativas aos administrados. Porém esse atributo não é encontrado em todos os atos, a exemplo dos atos Administrativos Negociais.

  • A) autoexecutoriedade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração e pelo Poder Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    B) imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    C) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração e pelo Poder Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    D) imperatividade, uma vez que será executado, quando necessário e possível, ainda que sem o consentimento do seu destinatário, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder Judiciário, em razão de sua eventual ilegalidade.

    E) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder Judiciário, em razão de sua eventual ilegalidade.

  • Dá pra matar a questão só sabendo que o Judiciário não pode revogar

  • REVOGAÇÃO: SÓ A ADMINISTRAÇÃO PODE REVOGAR

    EFEITO EX NUNC NÃO RETROAGE O QUE FOI FEITO ANTES DA REVOGAÇÃO PERMANECE VÁLIDO PORQUE O ATO TEM OS REQUISITOS, OS ELEMENTOS ESSENCIAIS

    ADMINISTRAÇÃO ANULA QUANDO OS ATOS SÃO ILEGAIS

    ADMINISTRAÇÃO REVOGA QUANDO LEGAIS, MAS INOPORTUNOS OU INCONVENIENTES

    ANULAÇÃO: JUDICIÁRIO E ADMINISTRAÇÃO PODEM ANULAR

    EFEITO EX TUNC A ANULAÇÃO RETROAGE, APAGANDO OS EFEITOS DO ATO, DESDE SUA EDIÇÃO, COMO SE O ATO NUNCA TIVESSE EXISTIDO. ATACA ATO ILEGAL (FALTOU REQUISITO: COMPETÊNCIA, FINALIDADE, FORMA, MOTIVO OU OBJETO)

    JUDICIÁRIO SÓ PODE ANULAR (SÓ MEXE NA LEGALIDADE, NÃO INTERVEM NO MÉRITO, PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES)

  • Os Atributos dos Atos Administrativos, são:

    PRESUNÇÃO DE VERACIDADE E LEGITIMIDADE - É o atributo que confere a certeza de que o ato administrativo está de acordo com o fato (Veracidade) e com a Lei (Legitimidade).

    IMPERATIVIDADE - É aptidão que o ato administrativo tem de interferir na esfera jurídica de terceiro independente de sua concordância.

    AUTOEXECUTORIEDADE - É o atributo previsto apenas em alguns atos, que consiste na possibilidade de ser executado direta e imediata pela própria Administração independente de ordem ou autorização judicial ou de participação do destinatário.

    TIPICIDADE - Para Maria Sylvia Di Pietro.

    FONTE: MEGE

  • Essa eu matei excluindo todas as que afirmam que o Poder Judiciário pode revogar o ato.

    O poder Judiciário só pode revogar os próprios atos, em sua função atípica administrativa. O que ele faz na função judiciária é anular os atos.

  • Os atos de um Analista de Benefícios Previdenciários não são vinculados? Ele pratica também atos discricionários que podem ser revogados?

  • As alternativas A, C, D e E estão incorretas porque o Poder Judiciário não pode revogar o ato, pois revogação é exercício discricionário da Adm. Pública quando o ato for inoportuno ou inconveniente, podendo o judiciário apenas anular o ato, quando ilegal.

    No entanto, a alternativa B diz que "imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    Coercibilidade e Imperatividade são atributos que não se encontram em todos os atos administrativos.

  • O PODER JUDICIÁRIO, EM REGRA, SÓ REVOGA SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO INCONVENIENTES E INOPORTUNOS.

  • ATENÇÃO !!

    O enunciado menciona:

    o ato administrativo do Analista de Benefícios Previdenciários:

    Analista de Benefícios Previdenciários visa somente confundir, de forma geral a questão só quer saber conhecimentos sobre os atos administrativos.

  • revogação so a administração pode pois poderá convalidar...

  • "É correto afirmar que o ato administrativo do Analista de Benefícios Previdenciários é dotado de

    - imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna." Gabarito B

    Poder Judiciario nunca revoga atos administrativos de outros poderes!!

  • O poder judiciário não pode revogar atos da administração pública.

  • Pra quem gosta de macetes, quatro alternativas falam da revogação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário.

    O Poder Judiciário não revoga atos dos "outros", somente os dele quando manifestos na sua função atípica (administrativa). Sendo assim, só resta uma alternativa na qual não existe a revogação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário. LETRA B.

  • o   Gabarito: B.

    .

    Eliminei todas as outras pela impossibilidade do Judiciário de realizar revogação. haha

  • Galera, quando provocado o judiciário pode tanto revogar como anular ato administrativo sempre quando for a respeito da ilegalidade e nunca quanto a matéria.

  • Quando falamos dos atributos dos atos administrativos, temos que lembrar da "PATI" :

    Presunção de legitimidade: presunção de que ato foi praticado de forma legal/legítima.

    Autoexecutoriedade: possibilidade de execução do ato administrativo sem precisar do Poder Judiciário.

    Tipicidade: todo ato administrativo precisam estar previstos em lei.

    Imperatividade: impõe obrigação ao particular, sem se preocupar com sua vontade.

    #DICA:

    Vogais não estão presentes em todos os atos (Autoexecutoriedade e Imperatividade)

    Consoantes estão presentes em todos os atos (Presunção de leg. e Tipicidade)

    NÃO DESISTA... ABRAÇOS!!!

  • Quem souber que o poder judiciário não revoga ato dos outros "mata" a questão.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de atos administrativos, pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta:

    Antes de analisar cada alternativa, importante o parênteses de que, em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Deste modo, o Poder Judiciário NÃO revoga atos administrativos da Administração Pública. Por este único motivo, chegaríamos à resposta, já que apenas a alternativa "B" estaria neste sentido.

    De qualquer modo, analisemos:

    a) autoexecutoriedade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração e pelo Poder Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    Errado. A autoexecutoriedade é a possibilidade de executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial.Ex.: guinchamento de carro em local proibido.

    b) imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    Correto. A imperatividade ou coercibilidade é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência;

    c) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração e pelo Poder Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    Errado. De fato, a presunção de legitimidade é isso mesmo. Porém, em virtude da explicação de que o Poder Judiciário não revoga atos administrativos, torna a assertiva errada.

    d) imperatividade, uma vez que será executado, quando necessário e possível, ainda que sem o consentimento do seu destinatário, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder Judiciário, em razão de sua eventual ilegalidade.

    Errado. Conforme letra "b" e de que de que o Poder Judiciário não revoga atos administrativos.

    e) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder Judiciário, em razão de sua eventual ilegalidade.

    Errado. O Poder Judiciário não revoga atos administrativos.

    Gabarito: "B"

  • Bastava saber que o poder judiciário não revoga ato administrativo.

  • Judiciário não pode revogar o ato administrativo!!!

  • A,C,D e E fala que o poderá ser revogado pelo judiciário. Poder judiciário só revoga seus próprios atos, logo o gabarito é B.

  • O Poder Judiciário NÃO REVOGA atos administrativos.

  • Nos atos vinculados os elementos competência, finalidade, forma, motivo e objeto são vinculados. Nos atos discricionários somente competência, finalidade e forma é que são vinculados. O motivo e objeto são discricionários; juntos são chamados de “mérito administrativo”. O mérito ocorre segundo critérios de conveniência e oportunidade.

    OBS: o Poder Judiciário não pode adentrar no mérito administrativo dos atos discricionários. Porém, pode anular um ato se houver ilegalidade/ilegitimidade, se a Adm ultrapassou os limites da discricionariedade pois, uma vez rompido os limites da lei, o ato está eivado de ilegalidade. 

  • Sob a roupagem de “ato administrativo do Analista de Benefícios Previdenciários", o enunciado da questão pretende, na verdade, perquirir sobre os atributos do ato administrativo. A autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legitimidade são os principais alvos da questão, que também aborda o conceito de autotutela. Vejamos as alternativas, uma a uma.

    A)      Esta alternativa traria uma correta descrição da imperatividade, se, ao final, não tivesse atribuído o poder de revogar atos administrativos ao Poder Judiciário. Todavia, equivocadamente, liga o conceito descrito à autoexecutoriedade. Na verdade, a autoexecutoriedade é a prerrogativa de praticar atos e colocá-los em imediata execução, sem depender de qualquer manifestação judicial. Verificados os pressupostos legais do ato, a Administração pode praticá-lo imediatamente e executá-lo de forma integral, ainda que sem o consentimento do seu destinatário. A lei autoriza o exercício do poder de polícia com autoexecutoriedade, quando se faz necessária a proteção de determinado interesse coletivo. Incorreta.

    B)      A alternativa descreve corretamente o que a doutrina entende por imperatividade. Por todos, vejamos a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho: “Imperatividade, ou coercibilidade, significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses privados (...) O princípio da supremacia do interesse público justifica a coercibilidade dos atos administrativos. Decorre da imperatividade o poder que tem a Administração de exigir o cumprimento do ato. Não pode, portanto, o administrado recusar-se a cumprir ordem contida em ato administrativo quando emanada em conformidade com a lei. A exigibilidade, assim, deflui da própria peculiaridade de ser o ato imperativo". Além disso, de fato, a administração também possui autotutela de seus próprios atos, revogando aqueles considerados inoportunos e anulando aqueles eivados de vício de ilegalidade. Sobre o princípio da autotutela, leciona Carvalho Filho: “Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada. Na verdade, só restaurando a situação de regularidade é que a Administração observa o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários. (...) Registre-se, ainda, que a autotutela envolve dois aspectos quanto à atuação administrativa: aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; e aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento. A capacidade de autotutela está hoje consagrada, sendo, inclusive, objeto de firme orientação do Supremo Tribunal Federal, que a ela faz referência nas clássicas Súmulas 346 e 473". Correta a alternativa “B".

    C)      Apesar de correta a descrição do conteúdo do princípio da presunção de legitimidade dos atos do poder público, a alternativa peca, assim como a alternativa “A", por atribuir ao Judiciário o poder de revogar atos da Administração. É claro que, enquanto agir como seu próprio administrador (autoadministração), também o Judiciário tem poder de autotutela para revogar seus próprios atos administrativos. No entanto, não foi isso que a alternativa afirmou. A alternativa afirmou que o Judiciário poderia revogar atos da Administração, e, como tal, entende-se, pois, o Poder Executivo. Incorreta.

    D)      A alternativa “D" traz a descrição do princípio  da autoexecutoriedade dos atos do Poder Público, mas atribui o conceito descrito indevidamente à imperatividade. Ademais, novamente, atribui-se ao Poder Judiciário poder que somente deve ser conferido à própria Administração da qual emanou o ato, por ser questão claramente de mérito administrativo (conveniência e oportunidade). Incorreta.

    E)      A alternativa “E" descreve corretamente o princípio da presunção de legitimidade, porém afirma que o Judiciário poderia revogar os atos eivados de nulidade, quando o correto seria afirmar que o Judiciário, instado a se manifestar, poderia anular os atos eivados do vício de ilegalidade (e não revogar). Incorreta.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B

  • GABARITO B

    Na revogação não há ilegalidade. Por isso, o Poder Judiciário não pode revogar um ato praticado pela Administração.

  • Essa questão daria para responder por exclusão, pois somente a correta não aponta o Poder Judiciário com a possibilidade de revogar o ato administrativo, pois a revogação de ato administrativo só poder ser feita pela Administração Pública, nunca pelo Poder Judiciário, este só pode anular o ato administrativo.

  • Fiquei em dúvida nesta parte:

    Imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.

    Mas a imperatividade sobre os atos não é absoluta. Exemplo: atos de gestão

    Alguém pode elucidar este questionamento?

  • Não entendi a questão. Mas sei que o Poder Judiciário não revoga atos dos outros, assim deu pra acertar por eliminação.

  • Poder Judiciário nunca REVOGA. GAB LETRA B
  • E eu que já elogiei a VUNESP. A questão é bem ruim e vc consegue eliminar todas as incorretas apenas sabendo que jamais poderá o Judiciário revogar atos que não os próprios quando no exercício de sua função atípica.

  • A imperatividade NÃO ESTÁ PRESENTE nos atos enunciativos (ex. certidões, atestado, parecer) e nos atos negociais (ex. licença).

    Assim, data maxima venia (rs), entendo que a alternativa B também está incorreta, assim, a questão não tem gabarito.

    Peço que corrijam-me em caso de erros.

    Bons estudos a todos!

  • Única alternativa que não tem revogação pelo judiciário. Só poderia ser ela.

  • GABARITO LETRA B

    PJ não revoga ato dos outros, somente o dele!

  • Resolve fácil por exclusão. Onde tem "revogação" + "Judiciário", deve ser eliminada. Aí só sobra uma.

  • Quem soubesse que poder judiciário não revoga atos administrativos (somente a administração), precisaria nem saber a resposta correta, mas, somente, pela eliminação das erradas, acharia a alternativa correta.

  • Eu acertei a questão por eliminação, pelo mesmo motivo que os outros colegas citaram. Também achei duvidosa, no mínimo, a afirmação que diz que há sempre imperatividade no ato administrativo. Acontece também que raciocinei da seguinte forma: se o ato tem imperatividade, então ele sempre vai ter efeito coercitivo sobre o destinatário do ato. Acho minimamente plausível essa interpretação do texto da alternativa em relação ao texto do comando da questão. Se alguém tiver entendimento contrário, postar por favor um comentário.

  • O começo foi para encher linguiça e confundir o candidato. Foco na revogação (conveniência e oportunidade) somente pela Administração.


ID
3454588
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que um Analista de Benefícios Previdenciários, durante a sua atuação profissional na fiscalização dos benefícios concedidos, venha a causar um dano a um dos beneficiários. No que concerne à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Obs: A questão poderia ter dito se a responsabilidade que queria era do Estado ou do Agente

    Responsabilidade Civil do Estado

    -> Teoria do Risco

    -> Objetiva

    -> Não precisa comprovar culpa

    Responsabilidade Civil do Agente Público

    -> Ação de Regresso

    -> Subjetiva

    -> Precisa comprovar a culpa

    “Em um lugar escuro estamos nós. E mais conhecimento ilumina nosso caminho.” - Yoda

  • Gab: A

    >> Pela teoria do risco administrativo, adotada como regra geral no nosso ordenamento:

    > Exige apenas o ato lesivo injusto causado à vítima pela administração;

    > Dispensa prova de culpa da Administração;

    > Permite que o agente publico demonstre a culpa da vítima para excluir ou atenuar a indenização;

    > Não é a mesma coisa que "risco integral", no qual a administração responde absolutamente todo e qualquer dano, não admite excludentes de responsabilidade;

    > Sintaxe: fato do serviço + nexo direto entre fato e dano = obrigação de indenizar.

  • Questão sem gabarito. Há diferença da responsabilidade do servidor e a do Estado.

    Como foi falado anteriormente, a questão não deixa claro essa diferença.

    Todo servidor quando age, atua em nome do Estado, mas isso não altera em nada a sua responsabilidade subjetiva.

    Estado: Responsabilidade objetiva: Teoria do Risco;

    Agente Público: Responsabilidade subjetiva, necessária a prova de culpa.

  • Resumindo:

    O analista tá representando o Estado, por ser um servidor público e estar exercendo sua função - a ação q causou danos ao terceiro foi causada por um servidor público no exercício de sua função;

    A responsabilidade do Estado por danos causados a terceiros é objetiva - independe de dolo e culpa do agente q o representa;

    A responsabilidade do servidor público q cause danos a terceiros é subjetiva - no direito de regresso é necessário q se comprove q houve dolo ou culpa

    A única alternativa q vai de encontro - e não vai contra - o q foi dito acima é a alternativa A

    Espero ter ajudado

  • Assertiva A

    A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa do Analista de Benefícios Previdenciários.

  • Como afirmar que a alternativa "E" esta errada já que não especifica de que é a responsabilidade?

    A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios Previdenciários.

    A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva (do agente causador do dano) e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios Previdenciários.

    AÇÃO REGRESSÃO É quando o agente age com dolo ou culpa causando danos a terceiros, assim o Estado responderá o terceiro de forma objetiva e responsabilizará o agente de forma subjetiva na modalidade regressiva.

  • COMPLEMENTANDO: TEORIA DA DUPLA GARANTIA

    O Supremo Tribunal Federal, ao interpretar este dispositivo, consagrou o entendimento de que o particular lesado somente poderá demandar o ente público ou a pessoa jurídica de direito privado objetivando a reparação do dano causado, não sendo possível ajuizar ação contra o agente causador do Dano, tal faculdade cabe, apenas, a pessoa jurídica de direito público ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos.

    Constitui-se, assim, uma dupla garantia. A primeira para o particular que terá assegurada a responsabilidade objetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa do autor do dano; a segunda para o servidor, que somente responderá perante o ente estatal. Nesse sentido:

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO. O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    FONTEhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-a-teoria-da-dupla-garantia/

  • Formulação da questão um pouco confusa, pois as assertivas não deixam claro a quem é a responsabilidade objetiva atribuida. Mas como as alternativas A e C se excluem, pela lógica, a resposta estaria entre elas.

  • Formulação da questão um pouco confusa, pois as assertivas não deixam claro a quem é a responsabilidade objetiva atribuida. Mas como as alternativas A e C se excluem, pela lógica, a resposta estaria entre elas.

  • Complementando os comentários dos colegas com alguns dispositivos referente a responsabilidade civil do estado.

    CF 88

    Art. 37

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    8666/93

    Art. 70.  O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

    8987/95

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

  • Se não depende da comprovação da culpa, como garantir que foi ele mesmo que causou o dano? hahaha

    Como o amigo Silviney já explicou, resposta correta é a E.

  • Responsabilidade objetiva, devendo a instituição indenizar o beneficiário.

    Haverá uma ação regressiva da instituição contra esse funcionário.

    Se provado sua responsabilidade subjetiva.

  • A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja diretamente responsabilizado.

  • Se você foi de E não tente justificar a poha do seu erro como certa!

    Teoria do órgão: A agente faz a vontade do órgão, na questão é claro que o agente ta realizando a vontade do órgão. Então não tem o que se falar de responsabilidade subjetiva.

  • FOCO!

    Básico para todos:

    Não invente na hora de marcar o "X".

    Siga a regra. Simples assim.

    Não coloque o seu insucesso(falta de interpretação, compreensão textual, incipiência(ou insipiência) generalizada e multidisciplinar) na conta das questões. Se errou? Revise e estude mais!

    Deixe as suas abstrações bem longe do seu dia da prova que o sucesso chega.

    Bons estudos.

    Gabarito: A

  • Questão muuuuuito confusa, eu fui seco na ''E'', COMO A MAIORIA, mas como a maioria eu n vou na internet procurar textão para justificar pq é a ''A'' DEPOIS DE TER ERRADO, deveriam especificar a quem estão atribuindo a responsabilidade, se é do agente ou do órgão....

  • Fiquei na duvida se a questão queria saber a responsabilidade do órgão ou do agente.

  • A) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa do Analista de Benefícios Previdenciários.

    B) O Analista de Benefícios Previdenciários somente poderá ser responsabilizado civilmente se for comprovado o dolo.

    C) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios Previdenciários.

    D) O Analista de Benefício Previdenciário sempre será responsabilizado, comprovando-se ou não a sua culpa. (A responsabilidade do AGENTE público é subjetiva, exige-se a comprovação de dolo ou culpa).

    E) A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios Previdenciários.

  • Como dispõe o art 37 ss6 da CF, "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra responsável nos casos de dolo ou culpa".

    A responsabilidade do estado é objetiva, bastando que exista três elementos:

    1-Conduta

    2- Dano

    3- Nexo causal

    Essa é teoria do risco administrativa adotada no Brasil.

  • Vejamos cada uma das alternativas lançadas pela Banca:

    a) Certo:

    De fato, em se tratando de agente público, no exercício de suas funções, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, fundada na teoria do risco administrativo, abraçada em nosso ordenamento jurídico, na forma do art. 37, §6º, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Logo, firmada a premissa de que se cuida de responsabilidade objetiva, está correto aduzir o dever de indenizar independe da configuração de dolo ou culpa por parte do agente público causador dos danos.

    b) Errado:

    Na verdade, a responsabilidade civil do agente público, pessoa física, é de índole subjetiva, admitindo-se sua configuração mediante dolo ou culpa, e não apenas o dolo, conforme incorretamente asseverado pela Banca. É a conclusão que resulta do acima transcrito §6º do art. 37 da CRFB/88, em sua parte final.

    c) Errado:

    Em sendo a responsabilidade civil do Estado de índole objetiva, o que está correto afirmar, é equivocado aduzir que dependeria de dolo do agente (assim como de culpa), visto que este é elemento subjetivo da conduta, desnecessário de ser comprovado nos casos de responsabilidade objetiva.

    d) Errado:

    Como já comentada anteriormente, a responsabilidade do agente público é subjetiva, dependente, pois, da demonstração do elemento dolo ou culpa, o que demonstra o desacerto da presente opção.

    e) Errado:

    De novo, a responsabilidade do Estado é objetiva, e não subjetiva, como dito pela Banca, bem como não é acerto sustentar que dependa da comprovação de dolo por parte do agente público, no caso o Analista de Benefícios Previdenciários.


    Gabarito do professor: A

  • Quem causou o dando foi o analista. Eu aprendi que a responsabilidade do agente é subjetiva e depois cabe uma ação regressiva contra o servidor. Essa questão deveria ser anulada, simples assim!

  • EM NENHUM MOMENTO a questão utilizou a expressão RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. Então deixa a dúvida se querem saber acerca da responsabilidade do AGENTE ou do ESTADO.

  • Trata-se de uma servidora pública de uma autarquia federal (outra conclusão seria ilógica).

    Logo, a responsabilidade é objetiva.

    O problema da questão é que, neste tipo de responsabilidade, o Estado responde independentemente de dolo ou culpa do agente, mas devendo ficar demonstrado que a sua atuação gerou um dano (nexo causal + dano).

    Portanto, a alternativa mais coerente é a "A".

  • A VUNESP não distingue Estado de Servidor

  • Essa questao tem que ser anulada, como é que eu vou saber de QUEM é a responsabilidade se a da banca não fala.

  • Questão não especificou quanto a quem se trata no tocante à responsabilidade civil.

    Responsabilidade civil do Estado: Objetiva, independentemente de dolo ou culpa do agente, sendo necessário tão somente a comprovação de nexo causal entre o dano e a conduta do agente estatal (seja omissiva, seja comissiva)

    Responsabilidade civil do Analista: subjetiva, o que depende de comprovação de dolo ou culpa por parte do agente.

    Gabarito: sem gabarito.

  • Meus amigos, o raciocínio é simples: quando a questão vem falando de forma genérica sobre responsabilidade civil no serviço público, ela se refere à responsabilidade do Estado, que é quem o servidor representa, conforme teoria do órgão.

    Se a questão quiser dizer respeito à responsabilidade civil do servidor, ela irá ESPECIFICAR isso... não vamos viver de complicar as coisas, por favor. Brigar com a banca é besteira.

    Valeu!

  • A questão está correta e, apesar de não ter especificado a quem se referia, seria possível chegar à resposta correta por eliminação, pois letras B, C, E afirmam que a responsabilização depende da comprovação do dolo do agente.

    Ocorre que a responsabilização do agente público pode se dar em razão, de dolo, culpa ou erro grosseiro (art. 28 LINDB).

    Já a letra D afirma que o agente será responsabilizado independente da comprovação da culpa (aqui utilizada em seu sentido amplo), o que também não procede.

    Portanto a única alternativa correta é a letra A.

  • Questão mal formulada aff

  • Como houve um agir do funcionário que foi o motivo do dano ao terceiro. Evidentemente o Estado será responsável por indenizar esse terceiro e, nesse caso, a responsabilidade estatal será de forma objetiva, artigo 37, 6º, devendo o terceiro comprovar: a conduta, o dano e o nexo.

  • Correta, A

    De maneira sucinta: a comprovação do dolo/culpa do agente é elemento necessário para promoção da ação regressiva do Estado contra o Agente Público.

    A luta continua!!!

  • Amigos, excelente comentário do prof. do QC.

    GABARITO LETRA A

    SUCESSO!

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto. (fica caracterizado a omissão específica)

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • Responsabilidade do servidor em ação de regresso é subjetiva. Tem que provar que ele agiu ao menos com negligencia, imprudência ou imperícia.

  • Achei a questão confusa, não fala se a resposabilidade era em relação ao beneficiario ao a administração.

  • A questão foi mal elaborada, pois não fala a respeito de qual responsabilidade civil, se do estado ou do agente.

  • gab a!!

    cabendo a ação da administração contra o servidor (subjetiva)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


ID
3454591
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em matéria de seguridade social, assinale a alternativa que contempla o princípio comum para assistência social, saúde e previdência social.

Alternativas
Comentários
  • Art.10, Lei 8213 de 1991: "A Seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta ou indireta...

  • Gabarito: E

    A solidadriedade consiste no fato de toda a sociedade, indistintamente, contribuir para a Seguridade Social, independentemente de se beneficiar de todos os serviços disponibilizados. Como a Seguridade abranje a assistência social, a saúde e a previdência social (art 194 da CF) é correto afirmar que o princípio da solidadriedade é comum aos três, garantindo a prestação de benefícios e serviços, independente de contribuição individual.

     

    CF, Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-previdenciario/os-principios-e-objetivos-da-seguridade-social-a-luz-da-constituicao-federal/

    https://lucianarusso.jusbrasil.com.br/artigos/112319034/seguridade-social-e-o-mesmo-que-previdencia-social

  • Principio da seguridade social:

    Não consta no texto escrito da CF mas é reconhecido pela doutrina. A seguridade social compreende um grande instrumental para a consecução desse objetivo fundamental. Ela é solidária porque, com recursos advindos de uma ampla base de custeio, da qual participa significativa parcela da sociedade, segundo sua capacidade contributiva, se forma um orçamento próprio voltado para a proteção social dos indivíduos que se veem diante de contingências, seja pelo fornecimento gratuito de serviços de saúde, pela guarida assistencial aos necessitados ou pela prestação previdenciária aos segurados e dependentes. Não há uma correlação necessária entre o que se paga para o sistema de seguridade e o que recebe a título de saúde, assistência ou previdência. Busca-se a viabilidade do sistema e da proteção por ele conferida, concedendo-se prestações a quem delas precisar, e não necessariamente a quem colaborou no custeio.

    Manual de Direito Previdenciário - Phelipe Cardoso - ano 2020.

  • O que ocorreu na verdade foi a simples troca de ''equidade de participação e custeio'' por ''equidade da capacidade contributiva'' induzindo o candidato desatento como eu ao erro. Não mais, dava para ir apenas eliminando uma a uma até se chegar a solidariedade do art. 3, I, da CF que tem enorme aplicabilidade no âmbito da seguridade social, sendo objetivo da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária.

  • A solidariedade norteia toda a seguridade social na medida em que vivemos em uma República. Trabalhamos para todos, vivemos para todos e resguardamos todos, da mesma forma que somos resguardados.

  • Analisando a questão:

    A) Obrigatoriedade de contribuição – ERRADO. Somente a previdência é contributiva. A saúde é um direito de todos e a assistência social será devida a quem dela necessitar.

    B) Garantia do padrão médio de vida – ERRADO. Apenas a previdência social visa garantir a manutenção da subsistência do segurado. Não se trata sequer de manutenção de padrão de vida, mas tão somente subsistência, uma vez que os benefícios previdenciários substitutivos da remuneração não podem ser inferiores ao salário mínimo nem superior ao teto do RGPS. Art. 1º Lei 8213/91 A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

    C) Garantia da concessão do mínimo vital. ERRADO. Mesma justificativa do item anterior.

    D) Equidade da capacidade contributiva. ERRADO. Somente a previdência é contributiva.

    E) Solidariedade. CERTO. A solidariedade consiste no fato de toda a sociedade, indistintamente, contribuir para a Seguridade Social, independentemente de se beneficiar de todos os serviços disponibilizados. Como a Seguridade abrange a assistência social, a saúde e a previdência social (art 194 da CF) é correto afirmar que o princípio da solidadriedade é comum aos três, garantindo a prestação de benefícios e serviços, independente de contribuição individual.

    GABARITO: E

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "E". Solidariedade.

    Quanto à letra "A", explica Goes (2018, p. 39):

    "Das três áreas integrantes da Seguridade Social (previdência social, assistência social e saúde), a única que tem caráter contributivo é a Previdência Social. Saúde e assistência social independem de contribuição. Ou seja, nestes segmentos, o beneficiário não precisa comprovar qualquer tipo de recolhimento para a Seguridade Social. Apesar de serem prestadas independentemente de contribuição, a saúde e a assistência social possuem fontes de custeio, que são oriundas das contribuições sociais arrecadadas de toda a sociedade."

    Fonte: GOES, Hugo. Manual de direito previdenciário: teoria e questões. 14. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2018.

  • Os comentários dessa professora de Direito Previdenciário são excelentes!!!!

  • Solidariedade, sendo uma repartição solidária.

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  •  A solidariedade é uma contribuição para o sistema, não apenas visando o seu próprio direito, mas sim visando o bem comum, ou seja, o direito de toda a coletividade.


ID
3454594
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca das competências para legislar sobre seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

      CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    SEGURIDADE SOCIAL = COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO;

    PREVIDÊNCIA SOCIAL = COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE ENTRE U, E e DF;

    Bons estudos!

  • Município não tem competencia legislativa concorrente.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    FONTE: CF 1988

  • Observação interessante:

    a palavra proteção somente aparece na competência comum e na concorrente.

    Na competência privativa da União não há proteção a nada.

    Já na competência concorrente a palavra aparece 5x:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    É uma simples observação que ajuda muito.

    Bons estudos

  • O Município deveria estar escrito na redação, doutrina admite é também é possível o município na COMPETÊNCIA CONCORRENTE.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIII - seguridade social;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • U,E,DF => concorrente previdencia social

    U privativa => SEGURIDADE SOCIAL.

  • Trata-se de questão que requer do candidato o conhecimento da literalidade da constituição. De acordo com o art. 24, XII da Constituição de 1988, compete à União, Estados e DF legislar concorrentemente sobre previdência social.

    Municípios, por sua vez, têm a prerrogativa de instituir regimes próprios com base nos arts. 30, I da Constituição.

    Sendo a matéria de competência concorrente, cabe à União estabelecer normas gerais, preservando a autonomia dos demais entes federados (art. 24, § 1º, CF/88).

    Art. 24. CF/88 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Observação:

    -SEGURIDADE SOCIAL = COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO

    -PREVIDÊNCIA SOCIAL = COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE ENTRE U, E e DF

    Cumpre salientar que, com a Emenda 103/19, fica vedada a instituição de novos regimes previdenciários.

    Art. 40 § 22. CF/88 Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    GABARITO: B

  • CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE, ou seja, EXCLUSIVAMENTE à união LEGISLAR sobre:

    =>  Seguridade social “PAS”

    =>  A inatividade remunerada de bombeiros e policiais militares – * (Com a EC 103/19) *

    Art. 24. É competência CONCORRENTE entre a União, aos estados e ao DF LEGISLAR sobre:

    => Previdência social, Proteção e defesa da saúde,

    => Proteção e integração social das pessoas, portadores de deficiência, 

    => Proteção à infância e à juventude

    É Competência COMUM da União, dos Estados, do DF e dos municípios cuidarem ADMINISTRATIVAMENTE da:

    => Saúde e assistência pública e

    => Da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência.

    OBS.: Esta competência não é legislativa, mas administrativa, pois não se refere à capacidade de legislar.

                                                                      ATENÇÃO!

    No que concerne à SAÚDE e à ASSISTÊNCIA SOCIAL, a competência acaba sendo CONCORRENTE, cabendo à união editar normas gerais a serem complementados pelos demais entes políticos, conforme as suas peculiaridades regionais e locais.  

    GABARITO: LETRA B

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • RESPOSTA DA QUESTÃO

    CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde

    ---------------------------------------------------

    RESUMO

    Comp. Privativa = União = Seguridade Social

    Com. Concorrente = União, Estados e DF = Previdência Social

    *obs.: Municípios não possuem competência concorrente

  • em uma interpretação sistemática, a capacidade legislativa concorrente decorre sobretudo do fato dos Estados e Distrito Federal poderem legislar sobre o funcionamento dos seus respectivos regimes próprios, todavia, Municípios também podem legislar sobre a organização dos seus regimes próprios, essa possibilidade decorre do artigo 30, I da Constituição, que dá a este ente federativo o poder de competência em assuntos de interesse local. Baseado nesta interpretação a resposta correta seria a letra A.

  • Competências tem que seguir a letra da lei e excluir os municípios. Salvo, se a questão não trazer opção sem os municípios ou um texto que os incluam por força do art. 30.

  • Responsáveis pela legislação da previdência

    União;Estados; Distrito Federal, somente.

    Lei ordinária 

    -Regula qualquer outra matéria da constituição

     

    -Quórum de maioria simples/relativa( mais da metade dos presentes)

    ex: tinham 60 presentes, de um total de 81,  o quórum seria em cima dos presentes 60/2  30 (metade), 31 ( mais da metade). Então seriam necessárias 31 aprovações

    Lei complementar:

    -Regula matérias específicas indicadas na constituição 

    -Quórum da maioria absoluta

    ex: tinham 60 presentes, de um total de 81 ( 60/81), o quórum seria em cima do total ''oficial'', ficando 81/ 2 = 40,5= 41 ( necessário a aprovação)

    quórum: Quantidade de votos necessários para que a lei seja aprovada


ID
3454597
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o custeio da seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A) A seguridade social será financiada por toda a sociedade, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exceto as contribuições sociais do empregador e da empresa. [INCLUINDO]

    B) A lei não poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou a expansão da seguridade social. [PODERÁ SIM, DESDE QUE POR MEIO DE LEI COMPLEMENTAR, NÃO POSSUIR A MESMA BASE DE CÁLCULO NEM FATO GERADOR DE OUTRA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL JÁ EXISTENTE.

    *OBS: PODE POSSUIR BC E FG DE IMPOSTO JÁ EXISTENTE!]

    C) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, integrando o orçamento da União. [NÃO INTEGRANDO]

    D) Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. [GABARITO - CF ART. 195, §5]

    E) A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social poderá contratar com o Poder Público, porém dele não poderá receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. [NÃO PODERÁ]

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 195. § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    FONTE: CF 1988

  • Gabarito - D. Complementando os colegas, tratamos do princípio da preexistência ou da antecedência da fonte de custeio ou da contrapartida.

  • gabarito D

    Comentando a E:

    Resposta na CF/88

    Art. 195. A seguridade social será financiada (...)

    § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.  

  • A denominada regra da contrapartida encontra seu fundamento legal no artigo 195, parágrafo 5.º da Carta Constitucional de 1988, que estabelece:

    “§ 5.º. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total”

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    (A) CF, art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: [...]

    (B) CF, art. 195, § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    (C) CF, art. 195, § 1º - As receitas dos Estados, do DF e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    (D) CF, art. 195, § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    (E) CF, art. 195, § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

  • Vamos as alternativas da questão:

    A) A seguridade social será financiada por toda a sociedade, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exceto as contribuições sociais do empregador e da empresa. 

    A letra "A" está errada porque a seguridade social será financiada também pelas contribuições sociais do empregador, observem:

    Art. 195 da CF|88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:         
    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:    
     a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;       
    b) a receita ou o faturamento;      
    c) o lucro;        
    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       
    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.       
     
    B) A lei não poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou a expansão da seguridade social. 

    A letra "B" está errada porque o parágrafo quarto do artigo 195 da CF|88 estabelece que lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social.

    C) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, integrando o orçamento da União.

    A letra "C" está errada porque o parágrafo primeiro do artigo 195 da CF|88 estabelece que as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 

    D) Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 

    A letra "D" está certa porque abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:

    Art. 195 da CF|88 
    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    E) A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social poderá contratar com o Poder Público, porém dele não poderá receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 

    A letra "E" está errada porque de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 195 da CF|88 a  pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 

    O gabarito é a letra "D".

    Legislação: 

    Art. 195 da CF|88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:   
        
     I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:     a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;       b) a receita ou o faturamento;      c) o lucro;        

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.        

    § 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,  assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.        

    § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

    § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.         

    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput.       

    § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.         

    § 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput.         

    § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.        

    § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.         

  • Princípio da referibilidade

  • LETRA D CORRETA

    CF/88

    ART 195 § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • ART. 195, §5, cf:

    Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Já caiu em prova questão errada apenas porque omitiu a palavra “total” acima destacada! Isso se dá pq n pode aumentar um pouquinho da contribuição e aumentar muito o benefício, pois o custeio tem que ser TOTAL.

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • D

    Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.


ID
3454600
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Entre os princípios da previdência social, consta

Alternativas
Comentários
  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.         

  • rt. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.   

  • Atentem-se, a questão pede os princípios da PREVIDÊNCIA SOCIAL, previstos nos artigos 1º e 2º, da Lei 8.213/1991, e não os objetivos da seguridade social previstos no artigo 194, da CF/88.

    Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

    Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

    I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

    IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;

    V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

    VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

    VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

    VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.

  • Gabarito: A

    O princípio da contributividade está expresso no caput do art. 201 da CF, reconhece a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição por parte do segurado e costuma estar associado ao princípio da solidariedade, através do qual todos contribuem, em prol da universalidade da cobertura e do atendimento.

     

    Cf, Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:

  • Mais do que copia e cola da lei: Sempre lembre que a Previdência é formada pela contribuição da sociedade e sua filiação deve ser obrigatória, sob pena do sistema não ser eficaz a fim de proteger a população de problemas futuros como doença, morte e idade. Imagine assim que contribuímos não porque queremos, mas porque precisamos e para evitar colapsos futuros estatais.

  • Os princípios da Previdência Social estão previstos expressamente na Constituição Federal, Lei 8.213/91 e Lei 8.212/91.

    a) CORRETO. Pelo Princípio da Contributividade, a previdência social apenas concederá os seus benefícios e serviços aos segurados (e seus dependentes) que se filiarem previamente ao regime previdenciário, sendo exigido o pagamento de tributos classificados como contribuições previdenciárias, haja vista se tratar do único subsistema da seguridade social com natureza contributiva direta.

    Art. 201. CF/88 A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    b) ERRADO. A filiação é obrigatória (art. 201 CF/88). Os trabalhadores que exercem atividade remunerada estão automaticamente filiados à previdência social, independentemente de sua vontade. Trabalhou e recebeu remuneração, está filiado, ainda que não realize as contribuições previdenciárias.

    Ex: vendedor de picolé ambulante: pelo simples fato de estar trabalhando e recebendo remuneração, está filiado ao RGPS, ainda que não efetue o recolhimento das contribuições.

    c) ERRADO. Princípio da Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços às Populações Urbanas e Rurais: A uniformidade significa que o plano de proteção social será o mesmo para trabalhadores urbanos e rurais. Pela equivalência, o valor das prestações pagas a urbanos e rurais dever ser proporcionalmente igual. Os benefícios devem ser os mesmos (uniformidade), mas o valor da renda mensal é equivalente, não igual (art. 194, II, CF/88).

    d) ERRADO. Cálculo dos benefícios deve considerar o salários-de-contribuição. A renda dos benefícios no RGPS sempre guardou proporcionalidade coma remuneração que serviu de base de cálculo ao recolhimento das contribuições previdenciárias. Todavia, o sistema apresenta situações que fogem a regra, como é o caso do segurado especial.

    Art. 3º Lei 8212/91 A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
    Parágrafo único. A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente;

    e) ERRADO. A proposta do Princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios é de que o benefício não seja alterado no decorrer do tempo em seu valor real, ou seja, é a garantia de que o benefício não será reduzido pela inflação, mantendo-se assim inalterado, conservando o poder aquisitivo inicial (art. 194, IV, CF/88).

    GABARITO: A

  • CF 88 Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:

    Lei 8.213

    Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

    I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

    IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários de contribuição corrigidos monetariamente;

    V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

    VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

    VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

    VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.

  • Gab A

    a) contributividade.

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

     A Previdência Social é um sistema que exige contribuição do empregado e do empregador para a manutenção de aposentadorias e pensões. Trata-se de uma espécie de seguro, no qual o segurado contribuinte investe através de sua contribuição, com o intuito de um dia receber como aposentado o que recebia quando trabalhava. Tudo para tentar chegar à idade avançada com um mínimo de dignidade.

    b) filiação não obrigatória (filiação obrigatória) Refere-se a compulsoriedade da contribuição, ou seja, todo trabalhador devidamente segurado será amparado pelo regime desde que não esteja fazendo parte de outro regime previdenciário.

    c)a não equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

    A palavra que norteia este princípio é “igualdade”. Uniformidade significa os mesmos benefícios, e equivalência quer dizer benefícios na mesma proporção, de modo a não ser admissível a discriminação do empregado rural em face do empregado urbano; a ambos devem ser disponibilizados benefícios sociais, e o valor do benefício deverá se ater (na Previdência) apenas ao perfil contributivo, que, se for idêntico, deverá ensejar renda mensal exatamente igual.

    Colima o constituinte originário resguardar tratamento isonômico entre trabalhador rural e urbano, de forma a colocar fim no tratamento diferenciado que havia antes de 1988, época na qual a população que laborava nas lides rurais não integrava o mesmo regime previdenciário dos trabalhadores urbanos.

    d) cálculo dos benefícios desvinculados dos salários de contribuição.

    Os salários-de-contribuição são para a previdência social uma espécie de “retrato” da remuneração que o segurado recebia em determinada época ou do valor que ele declarou quando recolheu a contribuição (caso do segurado facultativo). Servem de base para a incidência da contribuição previdenciária. Os salários-de-contribuição são utilizados para o cálculo da maioria dos benefícios previdenciários. Logo, devem ser corrigidos monetariamente na época da concessão dos benefícios, para que reflitam com a maior precisão possível, nos dias de hoje, o que o segurado recebia ou declarou há tempos atrás, recompondo-se principalmente as perdas inflacionárias. 

    e) redutibilidade do valor dos benefícios. (irredutibilidade)

    Segundo a constituição, não é princípio restrito à Previdência, sua dimensão é a Seguridade Social. O STF, chamado a discorrer sobre a irredutibilidade do valor de benefícios, asseverou, na qualidade de guardião do texto constitucional, que essa norma veda a redução do valor nominal do benefício, ou seja, a impossibilidade de redução da expressão numérica da prestação periódica recebida pelo cidadão.

  • LETRA A CORRETA

    CF/88

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;          

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.  

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Erro de cada alternativa:

    A contributividade. (CORRETA)

    B filiação não obrigatória. ( A FILIAÇÃO É OBRIGATÓRIA)

    C a não equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. (EQUIVALÊNCIA SIM)

    D cálculo dos benefícios desvinculados dos salários de contribuição. (VINCULADOS)

    E redutibilidade do valor dos benefícios (IRREDUTIBILIDADE)

  • Dois princípios básicos: COMPULSORIEDADE e CONTRIBUTIVIDADE.

    O primeiro trata da filiação obrigatória... e o segundo, de que é preciso contribuir para poder se enquadrar e receber.


ID
3454603
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do Regime Geral de Previdência Social.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. CF, Art. 201, § 2º. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor inferior ao salário mínimo.

    b) ERRADA. Art. 201, § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciadores para a concessão de benefícios, ressalvada, nos termos da lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para a concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (Redação da EC 103/2019)

    I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar; (Incluído pela EC 103/2019)

    c) ERRADA. Art. 201, § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

    d) ERRADA. Art. 201, § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar. (Redação da EC 103/2019).

    e) CERTA. Art. 201, § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei. (Redação da EC 103/2019).

  • GABARITO LETRA E - CORRETA

    Artigos da CF

    a) INCORRETA.

    Art. 201, § 2º. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor inferior ao salário mínimo.

    b) INCORRETA.

    Art. 201, § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciadores para a concessão de benefícios, ressalvada, nos termos da lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para a concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (Redação da EC 103/2019)

    I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar; (Incluído pela EC 103/2019)

    c) INCORRETA.

    Art. 201, § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

    d) INCORRETA.

    Art. 201, § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar. (Redação da EC 103/2019).

    e) CORRETA.

    Art. 201, § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei. (Redação da EC 103/2019).

  • Todas as assertivas encontram amparo no art. 201 da Constituição Federal. Vejamos:

    a) ERRADA. CF, Art. 201, § 2º. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor inferior ao salário mínimo.

    ATENÇÃO! Podem existir benefícios cujo valor seja inferior ao salário mínimo? Sim! É o exemplo do salário família e do auxílio reclusão. Todavia, benefícios que substituam a remuneração não podem ser inferiores ao salário mínimo. Ex: aposentadoria, auxílio doença entre outros.

    b) ERRADA. Art. 201, § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciadores para a concessão de benefícios, ressalvada, nos termos da lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para a concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (Redação da EC 103/2019)
    I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar; (Incluído pela EC 103/2019)

    Importante ressaltar que a Lei complementar 142/13 disciplina a aposentadoria diferenciada para pessoas com deficiência.

    c) ERRADA. Art. 201, § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

    O servidor público integrante do RPPS poderá se filiar ao RGPS em qualquer categoria de segurado (empregado, contribuinte individual...) exceto como segurado facultativo pois já exerce atividade remunerada.

    d) ERRADA. Art. 201, § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar. (Redação da EC 103/2019).

    Antes da EC 103/19, o professor tinha direito a uma aposentadoria diferenciada com redução do tempo de contribuição. Após a referida emenda, passou a ser exigido do professor idade e tempo mínimo de contribuição.

    e) CERTA. Art. 201, § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei. (Redação da EC 103/2019).

    Contagem Recíproca de Tempo de Serviço pode ser conceituada como a soma de períodos de trabalho prestados sucessivamente na iniciativa privada e nos órgãos públicos ou vice-versa, para fins de implementação dos requisitos dos benefícios concebíveis pelos diferentes regimes nos quais são contemplados.

    GABARITO: E

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "E".

    As colegas já fizeram comentários incríveis que revelaram os erros das alternativas. Quanto à letra "C", todavia, cumpre mencionar uma distinção trazida pelo Regulamento da Previdência Social:

    Art. 11, § 2º, Decreto 3.048/99. É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.

    No âmbito da União, o art. 183, § 3º, Lei 8.112/90, permite a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais. Assim, essa disposição do RPS é inaplicável para os servidores federais.

    Fonte: GOES, Hugo. Manual de direito previdenciário: teoria e questões. 14. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2018.

  • LETRA E CORRETA

    CF/88

    ART 201 § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.

  • Em 19/07/21 às 06:30, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 06/05/21 às 18:44, você respondeu a opção B.Você errou !

    infernoooo

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Letra E

    CF/88

    Art.201, § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de

    contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.


ID
3454606
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em se tratando do regime próprio de previdência, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Letra C (gabarito):

    CF/88:

    Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos

    Letras A e B:

    CF/88:

    Art. 40, § 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22.   

  • Apenas a título de complementação, é bom lembrar que no RPPS (caso da questão) pode haver incidência de contribuição previdenciária sobre a aposentadoria e pensão, com fundamento no art. 40, caput e parágrafo 18 da CF. No entanto, no RGPS essa contribuição é vedada no art. 195.

    Art 195, CF - A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:  

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       

  • Complementando, sobre as letras D e E:

    CF/88. Art. 40. §13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

  • Compilando os comentários...

    GABARITO LETRA C - CORRETA

    a) INCORRETA.

    b) INCORRETA.

    FUNDAMENTO DA A E B

    CF, Art. 40, § 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22.  

    C) CORRETA

    CF, Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos

    d) INCORRETA

    e) INCORRETA

    FUNDAMENTO DA D E E

    CF. Art. 40. §13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego públicoo Regime Geral de Previdência Social.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) É possível a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com o parágrafo vinte do artigo 40 da CF|88 é vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar.

    B) É permitida a existência de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, exceto para integrante das forças armadas.

    A letra "B" está errada porque de acordo com o parágrafo vinte do artigo 40 da CF|88 é vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar. 

    C) Incide contribuição previdenciária sobre os proventos de aposentadorias de servidores aposentados pelo regime próprio de previdência. 

    A letra "C" está certa porque de acordo com o parágrafo 18 do artigo 40 da CF|88 incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 

    D) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração aplica-se o regime próprio de previdência social. 

    A letra "D" está errada porque o parágrafo treze do artigo 40 da CF|88 estabelece que será aplicado  ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.   

    E) Aplica-se o regime próprio de previdência social em caso de cargo temporário ou de emprego público. 

    A letra "E" está errada porque o parágrafo treze do artigo 40 da CF|88 estabelece que será aplicado  ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. 

    O gabarito é a letra "C".
  • Gabarito:"C"

    CF, art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos

  • Pessoal, já estudo a mais de 5 anos para o concurso do INSS e gravei a lei 8.213 de 91 completa em áudio e vídeo com todas as atualizações até o início de 2021, breves resumos e citações. Ela está disponível no meu canal do youtube: "tio san concurseiro" com material para download na descrição. Bons estudos a todos!

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!


ID
3454609
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca de acidente do trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Trata-se de uma das hipóteses previstas no art. 21 da Lei 8213/91:

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    CORRIGINDO:

    A)Art. 21. II - c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

    C)Art. 21. IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

    D) Art. 21. III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

    E) Art. 21. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

    FONTE: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Alternativa a: "Não se equipara a acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho". - Se houve imprudência, negligência ou imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho, o trabalhador acidentado não teve culpa ((ele estava a serviço da empresa) e tem, portanto, direito ao auxílio prestado pela Previdência Social.

    Alternativa c: "Não se equipara a acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado fora do local e horário de trabalho na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito'. - O trabalhador prestou auxílio de forma espontânea. Neste caso, não caberia o auxílio, já que foi opção deste prestar o serviço, sem exigência por parte da empresa, quando deveria estar descansando em casa ou exercendo suas atividades pessoais. Contudo, como houve boa intenção por parte deste, de forma a evitar prejuízo à empresa ou lhe prestar um benefício, o governo entende que ele foi induzido, pela boa fé, a trabalhar, não tendo escolha, devido aos seus princípios. Cabe, portanto, o auxílio.

    Alternativa d: "A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade não se equipara a acidente de trabalho".- Aqui, novamente, o empregado só adoeceu porque estava no desempenho de suas funções profissionais. Se estivesse em casa, talvez não tivesse adoecido. Cabe o auxílio, portanto.

    Alternativa e: "Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado não é considerado no exercício do trabalho". - Apesar de o trabalhador estar desempenhando ãtividades que nada condizem com a empresa (para satisfação de suas necessidade pessoais), ainda sim ele está na empresa, que deve lhe dar segurança enquanto estiver sob seu estabelecimento ou prestando serviços a esta fora dele, no horário estipulado.

    Ao invés de tentar decorar, devemos entender qual é o objetivo do benefício. A Previdência objetiva auxiliar o trabalhador ou seus dependentes quando não pode, por si, trabalhar para sustentar-se ou sustentar aos seus familiares. No caso do auxílio acidente, temporário, se ele não teve opção ao não ser trabalhar ou estar a serviço da empresa, o governo entende que ele não sofreu acidente por opção. Nestes casos, haverá o auxílio. Mas se ele tem opção de não ir trabalhar e vai (como no caso espontâneo, sem exigência da empresa, salvo a boa fé, como já dise), o governo pode entender que ele se aproveitou da situação para ficar em casa recebendo o auxílio (fraude à Previdência Social), não lhe dando direito ao benefício.

  • Dica:

    as hipóteses equiparadas a acidente do trabalho, previstas no art. 21, são bem amplas.

    Na dúvida, marque a alternativa que afirma tratar-se de situação equiparada a acidente do trabalho.

  • Antes de analisarmos cada assertiva é necessário que o candidato saiba a diferença entre doença do trabalho e doença profissional.

    A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à determinada atividade. PALAVRA CHAVE: ATIVIDADE. Ex: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).

    Já a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. É uma moléstia comum, que pode atingir qualquer pessoa, mas é provocada por condições especiais em que o trabalho é realizado. PALAVRA CHAVE: CONDIÇÕES DE TRABALHO. Ex: Disacusia (surdez) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso.

    Analisando a questão:

    A)ERRADO. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: II - c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

    B) CERTO. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    C)ERRADO. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

    D) ERRADO. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

    E) ERRADO. Art. 21. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

    GABARITO: B

  • A) Não se equipara a acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho. ERRADO

    É justamente o contrário.

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    [...]

    c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

    B) Equipara-se a acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. CORRETO

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    [...]

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    C) Não se equipara a acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado fora do local e horário de trabalho na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito. ERRADO

    A letra C apresenta uma hipótese que se equipara ao acidente de trabalho.

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

    [...]

    b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

    D) A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade não se equipara a acidente de trabalho. ERRADO

    O correto seria: A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade se EQUIPARA a acidente de trabalho.

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

    E) Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado não é considerado no exercício do trabalho. ERRADO

    Veja o parágrafo 1º, do art. 21, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

    Resposta: B

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • que falta de criatividade do examinador, apenas acrescentou um "nao" nas alternativas incorretas

ID
3454612
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Assinale a alternativa correta em se tratando do regime de previdência próprio dos funcionários públicos.

Alternativas
Comentários
  • eitcha!!

    CF/88 Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:           

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;           

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;                         

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.           

    § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.

    professora: 57 anos de idade e 25 anos de TC

    professor: 60 anos de idade e 30 anos de TC

  • eu acho que eu recorreria dessa questão. o que acham? me mande in box por favor

  • Gabarito preliminar: A

    Vamos indicar para o comentário do professor.

    Entendo que cabe recurso contra o gabarito e a questão deve ser anulada, por não existir resposta correta, em função da mudança de texto efetuada pela Emenda Constitucional 103, de 2019:

     

    CF, Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Red. p/ EC. nº 103, de 2019)

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    (...)

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (Red. p/ EC. nº 103, de 2019) ERRADA a letra LETRA A

    (...)

    § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) ERRADA a letra B

    § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) Portanto ERRADAS as letras C, D e E, uma vez que a idade mínima para professoras na educação infantil é de 57 anos.

  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    O gabarito somente será a alternativa A se não considerarmos a alteração realizada pela EC nº 103/19. Tem que verificar a data em que foi realizada a prova e o que constava no edital pra saber se a questão poderia ter cobrado as alterações da referida EC ou não.

    (A) CF, art. 40, § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela EC nº 41/03) [...] III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela EC nº 20/98) a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher; (Redação dada pela EC nº 20/98) (Vide EC nº 20/98)

    (B) CF, art. 40, § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em LCs, os casos de servidores: (Redação dada pela EC nº 47/05) [...] II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela EC nº 47/05) III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela EC nº 47/05) [...]

    (C) (D) (E) CF, art. 40, § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela EC nº 41/03) [...] III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela EC nº 20/98) a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher; (Redação dada pela EC nº 20/98) (Vide EC nº 20/98) [...] § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em 5 anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a" [55/30 (homem); 50/25 (mulher)], para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela EC nº 20/98)

  • A emenda constitucional não estabelece idade mínima no RPPS, fica a cargo das respectivas leis dos entes federativos. O inciso III diz "NO AMBITO DA UNIAO", ou seja, não se aplica aos Estados e municípios, a idade ali referida.
  • A EC 103/19 alterou o Regime Próprio de Previdência apenas dos servidores públicos FEDERAIS, modificando o artigo 40 da CF/88.

    Muito embora o enunciado se refira apenas a ''funcionários públicos'', iremos considerar a questão como desatualizada, pois não é possível afirmar se a assertiva se refere aos servidores públicos federais, estaduais, municipais ou distritais.

    (A) ERRADO. Não existe aposentadoria por idade nem aposentadoria por tempo de contribuição no RPPS mesmo antes das alterações promovidas pela EC 103/19. No RPPS as aposentadorias são: por incapacidade, compulsória e voluntária.

    -Redação anterior a EC 103/19 e ainda em vigor para servidores estaduais, municipais e distritais:

    Art. 40, § 1º CF Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
    a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher;

    -Redação após a EC 103/19:

    Art. 40, § 1º III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.

    (B) ERRADO. Antes da EC 103/19, a Constituição Federal já previa aposentadoria diferenciada para funcionários públicos que exerçam funções consideradas perigosas ou insalubres. Todavia, em virtude da ausência de regulamentação, foi editada a Súmula Vinculante nº 33:

    ''Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica''.

    -Redação anterior a EC 103/19:

    Art. 40, § 4º CF É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em LCs, os casos de servidores:
    II que exerçam atividades de risco;
    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

    -Redação após a EC 103/19:

    Art. 40 § 4º-C CF Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.

    (C) (D) (E) Pela redação anterior da Constituição Federal, o gabarito seria letra E em virtude da redução de 5 anos na idade e no tempo de contribuição para aposentadoria dos professores servidores públicos do ensino infantil, fundamental e médio. A regra na redução de 5 anos na idade e tempo de contribuição permanece a mesma, todavia, em virtude da alteração da idade da aposentadoria voluntária da mulher, que passou a ser 62 anos, a professora, após a EC 103/19 precisa atingir a idade mínima de 57 anos.

    -Redação anterior a EC 103/19:

    Art. 40, § 1º CF Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:
    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
    a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher;
    § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em 5 anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a" (55/30 - homem; 50/25 - mulher), para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

    -Redação posterior a EC 103/19:

    Art. 40 § 5º CF Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.

    GABARITO: DESATUALIZADA




ID
3454615
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Assinale a alternativa correta no tocante às disposições constitucionais relativas à Previdência Social.

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:         

    I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;         

    II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;         

    III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;         

    IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;         

    V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º.         

    § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.         

     Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    Gabarito: Letra D.

  • GABARITO: LETRA D

    Seção III

    DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Art. 201. § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

    FONTE: CF 1988

  • A alternativa B, na minha opinião, também está correta.

    b - Deve abranger cobertura aos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada e promover a integração ao mercado de trabalho.

    A Previdência também tem a função de integrar o profissional ao mercado de trabalho, até mesmo como forma de evitar o dispêndio regular de auxílios a este, além de cobrir eventos por morte (pensão), invalidez (aposentadoria por invalidez)e idade avançada (aposentadoria por idade).

    A questão deveria ter sido anulada, já que possui duas alternativas certas.

    Alguém, por favor, me corrija, se eu estiver errado.

    Obrigado!

  • Rodrigo, veja que a EC 103 alterou o art. 201 da CF.

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:         

    I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;          = REVOGADO

    I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;         )

    Ademais, apesar de concordar com sua colocação, a promoção da integração ao mercado de trabalho é um objetivo da ASSISTÊNCIA SOCIAL previsto na CF, não da PREVIDÊNCIA.

    Acredito que o examinador buscou confundir tais conceitos.

    Como o enunciado pediu a disposição constitucional sobre o assunto, acredito que a letra B está incorreta.

  • Edital publicado em 02.10.2019

    EC 103/2019 = 13 de novembro de 2019

    Foi cobrada redação antiga da CF

    Aos estudos!!!!!!

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) Ela será organizada sob a forma de regime geral, de caráter retributivo e de filiação facultativa. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com o caput do artigo 201 da CF|88 a previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    B) Deve abranger cobertura aos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada e promover a integração ao mercado de trabalho. 

    A letra "B" está errada porque o incio I do artigo 201 da CF|88 estabelece que a previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, dentre outros, a cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada.

    C) Ela deve atender, na forma da lei, a finalidade de proteção ao trabalhador em situação de desemprego voluntário e involuntário. 

    A letra "C" está errada porque a proteção ao trabalhador será somente na situação de desemprego involuntário, observem:

    Art. 201 da CF|88
    A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 

    D) o participante de regime próprio de previdência não pode filiar-se como segurado facultativo do regime geral. 

    A letra "D" está certa porque o parágrafo quinto do artigo 201 da CF|88 estabelece que é vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.      

    E) O amparo às crianças, aos idosos e aos adolescentes carentes é um dos objetivos do regime de previdência social no Brasil. 

    A letra "D" está errada porque o amparo às crianças, aos idosos e aos adolescentes carentes não é um dos objetivos do regime de previdência social no Brasil e sim da assistência social ( art. 203 da CF|88).

    O gabarito é a letra "D".

    Legislação: 

    Art. 201 da CF|88 A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:         
     I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;      
    II- proteção à maternidade, especialmente à gestante;      
    III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;       
    IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;        
    V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º.         

    § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados:          
     I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar;          
    II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.     

    § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.       
     
    § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.       

    § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.     

    § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.      

    § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.   

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:        
    I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;           
    II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.     
        
    § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.            
     
    § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e 143 e o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social ou a regime próprio de previdência social terão contagem recíproca para fins de inativação militar ou aposentadoria, e a compensação financeira será devida entre as receitas de contribuição referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regimes.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 10. Lei complementar poderá disciplinar a cobertura de benefícios não programados, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo Regime Geral de Previdência Social e pelo setor privado.            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.         (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    § 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda.    
      
    § 13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o § 12 terá valor de 1 (um) salário-mínimo.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 15. Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 16. Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, observado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • Também tive dúvidas em relação à letra "B": " Deve abranger cobertura aos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada e promover a integração ao mercado de trabalho.". Porém contatei que o erro da questão é inserir a promoção da integração ao mercado de trabalho, pois tal finalidade é prevista constitucionalmente como atribuição da assistência social:

    CF Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

  • § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.   Artigo 201 CF/88

  • Erros grifados em vermelho:

    A) Ela será organizada sob a forma de regime geral, de caráter retributivo (CONTRIBUTIVO) e de filiação facultativa (OBRIGATÓRIA).

    B) Deve abranger cobertura aos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada e promover a integração ao mercado de trabalho (objetivo da ASSISTÊNCIA SOCIAL e não da Previdência).

    C) Ela deve atender, na forma da lei, a finalidade de proteção ao trabalhador em situação de desemprego voluntário e involuntário.

    D) o participante de regime próprio de previdência não pode filiar-se como segurado facultativo do regime geral. GABARITO

    E) O amparo às crianças, aos idosos e aos adolescentes carentes é um dos objetivos do regime de previdência social no Brasil. (são objetivos da ASSISTÊNCIA SOCIAL)

  • LETRA D CORRETA

    CF/88

    ART 201 § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.  

  • Sobre a alternativa "B", o art. 201 da CF foi alterado e tem reflexo sobre todo o sistema da Previdência Social. O ideal é esquecermos termos como doença/invalidez e adotarmos a nova nomenclatura de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho.

    I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;         

    I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;         

  • Rodrigo Fazio

    A alternativa B está incorreta. Não é objetivo da PREVIDÊNCIA promover a integração ao mercado de trabalho, quem faz isso é a ASSISTÊNCIA.

    Veja a CF:

    Art. 201 A previdência social  [...] atenderá:

    I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;    

    [não fala nada em promover a integração ao mercado de trabalho]     

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    [...]

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    A previdência promove os serviços de habilitação e reabilitação profissional, te dá um certificado e tchau, "te vira".

    Se vc precisar de ajuda para reingressar ao mercado, será com auxílio da assistência.

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • A) ERRADA. Ela será organizada sob a forma de regime geral, de caráter (contributivo) retributivo e de filiação (obrigatória) facultativa.

    B) ERRADA. Deve abranger cobertura aos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada e (promover a integração ao mercado de trabalho - assistência social)

    C) ERRADA. Ela deve atender, na forma da lei, a finalidade de proteção ao trabalhador em situação de desemprego (voluntário) e involuntário. SOMENTE O INVOLUNTÁRIO.

    D) GABARITO. o participante de regime próprio de previdência não pode filiar-se como segurado facultativo do regime geral.

    Parágrafo 5º do art. 201 da CF/88

    E) O amparo às crianças, aos idosos e aos adolescentes carentes é um dos objetivos do regime (da assistência social) de previdência social no Brasil.

    Tudo no tempo de Deus. Creia que já deu tudo certo!

    Bons estudos.

  • Letra D

    CF/88

    Art. 201, § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.


ID
3454618
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, e compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base, dentre outros, no seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; 

    VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.       

  • Assertiva b

    equidade na forma de participação no custeio.

  • A questão trouxe uma troca de palavras entre os objetivos da seguridade social, dispostos no §único do art. 194, CF. Em certo ponto os conceitos são antagônicos, o que dificulta a compreensão, mas uma leitura atenta mostra que cada um tem uma função dentro do espectro da seguridade social.

    Universalidade de cobertura e do atendimento: Promoção de benefícios sociais ao maior número de pessoas, para que possa protegê-las dos riscos sociais previsíveis.

    Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: Não pode haver diferenças dos benefícios concedidos às populações urbanas e rurais. Historicamente a população rural possui uma defasagem em tais benefícios e serviços, tal disposição visa um resgate dessa injustiça.

    Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: Orienta a distribuição e prestação dos benefícios e serviços de forma que a população que apresente maiores carências sociais possam ser contempladas de forma eficaz. Para tanto, deve-se utilizar parâmetros objetivos na distribuição, priorizando determinados grupos sociais, conforme suas maiores necessidades.

  • NÃO CONFUNDIR!!

    -->OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL - CF Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes OBJETIVOS:

    • I - universalidade da cobertura e do atendimento;
    • II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
    • III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
    • IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
    • V - eqüidade na forma de participação no custeio;
    • VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  
    • VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.  

    -->OBJETIVOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - LEI 8213/91 Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes PRINCÍPIOS E OBJETIVOS:

    • I - universalidade de participação nos planos previdenciários;
    • II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
    • III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; (apenas beneficios)
    • IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;
    • V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;
    • VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;
    • VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;
    • VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.
  • GABARITO B

    CF Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes OBJETIVOS:

    (...)

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    ***Equidade na forma da participação do custeio: Tal objetivo está intimamente ligado à isonomia e à capacidade contributiva, tutela as diferenciações nas alíquotas das contribuições, dependendo da classe e do poder aquisitivo de cada sujeito de direito. Tal princípio permite uma tributação maior da empresa/empregador em relação ao segurado, por exemplo.

  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO II

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;          

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.         

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO: LETRA B

    Equidade na forma de participação no custeio – Trata-se de norma principiológica em sua essência, visto que a participação equitativa de trabalhadores, empregadores e Poder Público no custeio da seguridade social é meta, objetivo, e não regra concreta. Com a adoção deste princípio, busca-se garantir que aos hipossuficientes seja garantida a proteção social, exigindo-se dos mesmos, quando possível, contribuição equivalente a seu poder aquisitivo, enquanto a contribuição empresarial tende a ter maior importância em termos de valores e percentuais na receita da seguridade social, por ter a classe empregadora maior capacidade contributiva, adotando-se, em termos, o princípio da progressividade, existente no Direito Tributário, no tocante ao Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza (art. 153, § 2º, da CF). Em razão disso, a empresa passou a contribuir sobre o seu faturamento mensal e o lucro líquido, além de verter contribuição incidente sobre a folha de pagamentos.

    FONTE: Manual de Direito Previdenciário / Carlos Alberto Pereira de Castro, João Batista Lazzari. – 23. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020.

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  • Vamos comentar?

    Seletividade da cobertura e do atendimento: na verdade é universalidade. A seguridade social é seletiva em relação aos benefícios e serviços que cobrirá.

    Equidade na forma de participação no custeio: Perfeito! E não confunda equidade e igualdade. A equidade traz, na sua concepção grega, a ideia de possibilidade, de participação, de contribuição conforme o ideal, de forma justa. Já vi várias provas trocarem equidade por igualdade e tal troca tornaria a alternativa falsa.

    Diferenciação dos benefícios às populações urbanas e rurais. DEUS É MAIS! Já passamos a fase de discriminar as populações urbanas das rurais, ainda bem.

    Caráter centralizado da administração e gestão tripartite. Muito pelo contrário, a administração é descentralizada exatamente para beneficiar a todos e possibilitar não apenas um centro de poder, muito mais democrático, amigo.

    Vedação da diversidade na base de financiamento. Se vedarmos a diversidade na base de financiamento da seguidade social, esta ficará escassa. Pense como se fosse na casa de uma grande família, o que aconteceria se todos os problemas de saúde, idade, morte e meio ambiente ficassem apenas nas costas de um?

  • Objetivo = Princípios

    1- Universalidade da Cobertura(contingências) e do Atendimento(pessoas)

    2- Uniformidade e Equivalência($) dos Benefícios($) e Serviços às Populações Urbanas e Rurais

    3- Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benefícios($) e Serviços

    4- Irredutibilidade do Valor dos Benefícios($)(nominal-STF)

    5- Equidade(justiça social) na Forma de Participação no Custeio($-financiamento)

    6- Diversidade da base de Financiamento

    6- Caráter Democrático e Descentralizado da administração, mediante Gestão quadripartite (GATE)

  • Não se esqueça do caráter democrático, descentralizado e gestão quadripartite( empregados, empregados, aposentados e órgãos do governo) da seguridade social.

    Gabarito: B

  • A questão trata dos objetivos/princípios previstos no art. 194 da Constituição Federal.

    a) ERRADO. O inciso I do art. 194 refere-se ao princípio da universalidade da cobertura e do atendimento. Já o inciso III, trata da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

    A seletividade deverá lastrear a escolha feita pelo legislador dos benefícios e serviços integrantes da seguridade social, bem como os requisitos para a sua concessão, conforme as necessidades sociais e a disponibilidade de recursos orçamentários, funcionando como limitadora da universalidade da seguridade social (ART. 194, III, CF/88).

    A universalidade de cobertura deve ser entendida como as contingências que serão cobertas pelo sistema, como a impossibilidade de retornar ao trabalho, a idade avançada a morte etc. Já a universalidade do Atendimento refere-se às prestações que as pessoas necessitam, de acordo com a previsão em lei, como ocorre em relação aos serviços (art. 194, I, CF/88).

    b) CORRETO. O princípio da equidade na forma de participação no custeio está estabelecido no artigo 194, parágrafo único, inciso V, da Constituição Federal de 1988, estando amparado no princípio da Igualdade. Cabe destacar que este princípio decorre da observância da capacidade econômica do contribuinte prevista no art. 145 §1º, da Constituição Federal de 1988, que ressalta que todos os entes federativos poderão instituir tributos, sempre que possível serão graduados com a capacidade econômica do contribuinte.

    É uma forma de justiça fiscal. Um trabalhador não pode contribuir na mesma medida que a empresa, por não possuir as mesmas condições financeiras. Sendo que somente aqueles que estiverem em iguais condições contributivas é que terão de contribuir da mesma forma.

    Nestes termos, o princípio da equidade na forma de participação no custeio tem como finalidade garantir tratamento igual para aqueles que encontram em situações iguais, e diferentes para aqueles que estão em situação jurídica diferente.

    c) ERRADO. O inciso II do art. 194 da CF/88 traz o princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

    A uniformidade vai dizer respeito aos aspectos objetivos, às contingências que irão ser cobertas. A equivalência vai tomar por base o aspecto pecuniário ou do atendimento dos serviços, que não serão necessariamente iguais, mas equivalentes, na medida do possível, dependendo do tempo de contribuição, coeficiente de cálculo, sexo, idade etc.

    d) ERRADO. A organização da seguridade social é DESCENTRALIZADA e possui gestão QUADRIPARTITE.

    Art. 194 VII CF/88 - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    e) ERRADO. O princípio da diversidade na base do financiamento prega que a seguridade social deve ser financiada com recursos de toda a sociedade. Esses recursos vêm de folhas de pagamento dos funcionários, lucro líquido das empresas etc.

    Art. 194 VI CF/88 - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    GABARITO: B



  • Equidade na forma de participação no custeio: Norma dirigida ao legislador. Importa na responsabilidade compartilhada entre o Estado e a sociedade civil pela manutenção financeira da Seguridade Social. A participação no custeio, dessa forma, deverá levar em conta as condições contributivas do indivíduo (sua capacidade financeira). Sendo assim, a contribuição de cada um deve ser proporcional ao seu poder aquisitivo.

    Nesse sentido, a classe empregadora tende a contribuir com parcela maior que a dos empregados, e, dentre as empresas, aquelas cuja atividade importa em maior risco social devem verter maiores contribuições.

  • CF-88.  Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes OBJETIVOS:

    (...)

    V - equidade na forma de participação no custeio;

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  •  Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

            I - universalidade da cobertura e do atendimento;

            II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

            III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

            IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

            V - eqüidade na forma de participação no custeio;

            VI - diversidade da base de financiamento;

            VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.


ID
3454621
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considerando as diferentes categorias de segurados do Regime Geral de Previdência Social, previstas na Lei nº 8.213/1991, assinale a alternativa que aponta corretamente exemplo(s) de segurado obrigatório individual.

Alternativas
Comentários
  • Lei n 8213:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:                     

    I - como empregado: 

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.                  

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social ;                  

    V - como contribuinte individual:                  

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente à Previdência Social em razão de outra atividade ou a outro regime previdenciário, militar ou civil, ainda que na condição de ide natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;

    VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:             

    a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:                 

    1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;             

    2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do , e faça dessas atividades o principal meio de vida;              

    b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e                    

    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.                

    Gabarito: Letra A.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção I

    Dos Segurados

    V - como contribuinte individual:

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;  

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Lei 8213/91

    A) Contribuinte individual, artigo 11, V, C

    B) Empregado, conforme artigo 11, I, C;

    C) Empregado, artigo 11, I, H;

    D) Segurado Especial, artigo 11, VII;

    E) Empregado: artigo 11, I, G

  • Uma correção ao comentário do Rene:

    A redação atual art. 11, V , alínea c é a seguinte

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;                   

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa. 

    A letra "A" está certa porque a lei 8.213\91 em seu artigo 11 estabelece quem são os segurados obrigatórios da previdência social e, dentre eles está o contribuinte individual , observem:

    Art. 11 da Lei 8.213\91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individual: c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.               

    B) O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior. 

    A letra "B" não é o gabarito da questão porque menciona hipótese de segurado obrigatório da previdência social na condição de empregado que é o caso do brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    C) O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social. 

    A letra "C" não é o gabarito da questão porque menciona hipótese de segurado obrigatório na condição de empregado, observem:

    Art. 11 da Lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado:  h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social ; 

    D) A pessoa física residente em imóvel rural que exerce atividade na condição de produtor agropecuário, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros. 

    A letra "D" não é o gabarito da questão porque menciona hipótese de segurado obrigatório da previdência social na condição de segurado especial, observem:

    Art. 11 da Lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:             
    a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:                 
    1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;            
    2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;            
    b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e   
    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.               

    E) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.  

    A letra "E" não é o gabarito da questão porque abrange hipótese de segurado obrigatório da previdência social na condição de empregado, observem:

    Art. 11 da Lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregadog) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. 

    O gabarito é a letra "A". 

    Legislação:

    Art. 11 da Lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado: 
    a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; 
    b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; 
    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; 
    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; 
    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; 
    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; 
    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. 
    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social ; 
    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; 
    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; 

    II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;

    V - como contribuinte individual: a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo;             
    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;          
    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;                  
    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;              
    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;        
    g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;    
    h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;

    VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;

    VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:             
    a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:                 
    1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;            
    2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;            
    b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e                 
    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.               
  • GABARITO: A

    A) CORRETA

    Vide art. 11, v, "c" da Lei 8.213/91.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual:

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

    B) INCORRETA

    Vide art. 11, I, "c" da Lei 8.213/91.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:  

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    C) INCORRETA

    Vide art. 11, I, "h" da Lei 8.213/91.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:  

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; 

    D) INCORRETA

    Vide art. 11, VII da Lei 8.213/91.

    VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:   

    E) INCORRETA

    Vide art. 11, I, "h" da Lei 8.213/91.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:  

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.     

  • Lei 8.213\91

    Art. 11 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual:

     c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.  

  • . São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:                     

    I - como empregado: 

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.                  

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social ;                  

    V - como contribuinte individual:                  

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente à Previdência Social em razão de outra atividade ou a outro regime previdenciário, militar ou civil, ainda que na condição de ide natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;

    VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:             

    a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:         

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • LEI Nº 8.213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    (...)

    V - como contribuinte individual:

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;  

  • a) contribuinte individual

    b) empregado

    c) empregado

    d) segurado especial

    e) empregado


ID
3454624
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação aos beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado, nos termos da Lei nº 8.213/1991, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • As respostas estão na Lei Federal n. 8.213/91

    Letra A. INCORRETA. 

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    Letra B. INCORRETA.

    Art. 16.

    §2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. 

    Letra C. CORRETA.

    Art. 16.

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 

    §4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    Letra D. INCORRETA.

    Art. 16. 

    § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

    Letra E. INCORRETA. Os avós não estão incluídos.

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    II - os pais;

    §4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

     

     

  • Expandir o conhecimento acerca da alternativa B: Não é considerado dependente o menor sobre guarda .

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Dos Dependentes

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;  

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Importante ressaltar que mesmo que os avós não integrem o rol de dependentes, a jurisprudência tem aceitado que esses sejam considerados dependentes, para fins de pensão por morte e outros benefícios, desde que sejam considerados como "pais" e atendam aos demais requisitos legais.

  • Joel, permita -me fazer um adendo ao seu comentário:

    Pela letra da Lei 8.213 o menor sob guarda não é dependente.

    Contudo, há tese firmada no STJ o colocando como dependente para fins de pensão por morte, sob o argumento de que o ECA prevalece sobre a Lei 8213.

    Segue transcrição:

    Tema 732/STJ: "o menor sob guarda tem direito à concessão do benefício de pensão por morte do seu mantenedor, comprovada sua dependência econômica, nos termos do art. 33, § 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda que o óbito do instituidor da pensão seja posterior à vigência da Medida Provisória 1.523/96, reeditada e convertida na lei 9.528/97. Funda-se essa conclusão na qualidade de lei especial do Estatuto da Criança e do Adolescente (8.069/90), frente à legislação previdenciária".

  • Acredito que deveriam anular essa questão , pois a letra C , mesmo estando correta, á erros (que dispensam a prova de dependência econômica , e nesse caso, é indispensável, pois exige prova da dependência econômica. Vide Artigo 16, da lei 8.213, inciso I e § 4.

  • 6 ESPÉCIES DE DEPENDENTES NO TOTAL (3 CATEGORIAS)

    1. PRIMEIRA CATEGORIA (são 4, destes, 3 possuem presunção absoluta de dependência)

    1.1. CÔNJUGE (e ex-cônjuge, que é equiparado, se receber alimentos, ou só fazer jus a estes)

    1.2. COMPANHEIRO(A)

    1.3. FILHOS NÃO EMANCIPADOS (3 espécies, seja adotado, seja biológico)

    1.3.1. Menor de 21 (sem invalidez, deficiência, etc.)

    1.3.2. Inválido (de qq idade, mas a invalidez tem que ocorrer antes dos 21 anos) – é incapacidade laboral

    1.3.3. Filho com deficiência intelectual / ou mental / ou grave – (qq idade; não se exige incapacidade laboral, não se exige que seja inválido)

    1.4. EQUIPARADOS A FILHO: embora estejam dentro da 1ª categoria, estes precisam comprovar a dependência (e precisam ter sido declarados como tal perante o INSS, pelo de cujus).

    1.4.1. Enteado

    1.4.2. Menor tutelado

    1.4.3. Menor sob guarda (fundamento: ECA / STJ)

    2. SEGUNDA CATEGORIA: PAIS (sem presunção de dependência econômica)

    3. TERCEIRA CATEGORIA: IRMÃOS NÃO EMANCIPADOS, nas mesmas condições dos filhos (sem presunção de dependência econômica):

    3.1. Menor de 21

    3.2. Inválido

    3.3. Com deficiência intelectual, ou mental, ou deficiência grave

  • A VUNESP apresenta várias semelhanças com o estilo de prova da FCC, por isso vamos resolver esta questão.

    Repare que ela está quentíssima!! Foi aplicada neste ano!

    A) não pode ser considerado como dependente para os fins de obtenção de benefício previdenciário o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. ERRADO.

    O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave é considerado como dependente para fins de obtenção de benefício previdenciário. O irmão enquadra-se na terceira classe de dependentes.

    B) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho e dispensam a comprovação da dependência econômica, bastando, para essa finalidade, a declaração escrita de próprio punho do segurado. ERRADO.

    O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, desde que comprove dependência econômica e exista declaração do segurado. 

    C) a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos são exemplos de dependentes presumidos, que dispensam prova da dependência econômica. CORRETO.

    A alternativa apresenta os dependentes da primeira classe, para os quais a dependência econômica é presumida.

    Lembre-se de que as demais classes devem comprovar a dependência econômica.

    D) as provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, sendo admitida, porém, a prova exclusivamente testemunhal quando não houver provas documentais. ERRADO.

    Reescrevendo: as provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea aos fatos, sendo proibida a prova exclusivamente testemunhal, salvo caso fortuito ou força maior.

    E) os pais e os avós são considerados dependentes especiais do segurado e poderão obter o benefício por meio de simples apresentação do documento que comprove a relação de parentesco, dispensados outros meios de prova. ERRADO.

    Os avós não são considerados dependentes para fins previdenciários.

    Os pais, por outro lado, são dependentes da segunda classe. Porém, o recebimento do benefício fica condicionado à inexistência de segurados da primeira classe e à comprovação de dependência econômica.

    Resposta: C

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "C".

    Sobre a letra "b":

    Art. 23, § 6º, EC nº 103/19. Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.

    Acredito que o dispositivo da EC nº 103/19 tenha superado legislativamente a compreensão do STJ citada pela colega Francenise Almeida, uma vez que o texto do artigo é claro ao dispor que serão equiparados ao filho, para fins de recebimento do benefício de pensão por morte, EXCLUSIVAMENTE o enteado e o menor tutelado.

    Quaisquer erros, por favor, avisem-me no privado.

  • As assertivas encontram amparo na Lei 8.213/91.

    a) INCORRETA. O irmão não emancipado e menor de 21 ou inválido é considerado dependente de terceira classe.

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    b) INCORRETA. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, todavia, muito embora sejam dependentes de primeira classe, deverão comprovar a dependência econômica.

    Art. 16. §2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

    c) CORRETA. Os dependentes de primeira classe, regra geral, não precisam comprovar dependência econômica. Exceção: ex-cônjuge, enteado e menor tutelado, muito embora se encaixem na primeira classe, precisam comprovar dependência econômica para serem considerados dependentes.

    Art. 16. I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; §4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    d) INCORRETA. Regra geral a prova de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito.

    Art. 16. § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

    e) INCORRETA. Os avós não estão incluídos no rol de dependentes.

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: II - os pais;
    §4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    GABARITO: C
  • A VUNESP apresenta várias semelhanças com o estilo de prova da FCC, por isso vamos resolver esta questão.

    Repare que ela está quentíssima!! Foi aplicada neste ano!

    A) não pode ser considerado como dependente para os fins de obtenção de benefício previdenciário o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. ERRADO.

    O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave é considerado como dependente para fins de obtenção de benefício previdenciário. O irmão enquadra-se na terceira classe de dependentes.

    B) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho e dispensam a comprovação da dependência econômica, bastando, para essa finalidade, a declaração escrita de próprio punho do segurado. ERRADO.

    O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, desde que comprove dependência econômica e exista declaração do segurado. 

    C) a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos são exemplos de dependentes presumidos, que dispensam prova da dependência econômica. CORRETO.

    A alternativa apresenta os dependentes da primeira classe, para os quais a dependência econômica é presumida.

    Lembre-se de que as demais classes devem comprovar a dependência econômica.

    D) as provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, sendo admitida, porém, a prova exclusivamente testemunhal quando não houver provas documentais. ERRADO.

    Reescrevendo: as provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea aos fatos, sendo proibida a prova exclusivamente testemunhal, salvo caso fortuito ou força maior.

    E) os pais e os avós são considerados dependentes especiais do segurado e poderão obter o benefício por meio de simples apresentação do documento que comprove a relação de parentesco, dispensados outros meios de prova. ERRADO.

    Os avós não são considerados dependentes para fins previdenciários.

    Os pais, por outro lado, são dependentes da segunda classe. Porém, o recebimento do benefício fica condicionado à inexistência de segurados da primeira classe e à comprovação de dependência econômica.

    Resposta: C

    Fonte: Jessica Christina | Direção Concursos

  • A) INCORRETA

    Vide art. 16, III da Lei 8.213/91.

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    B) INCORRETA

    Vide art. 16, §2º da Lei 8.213/91.

    §2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. 

    C) CORRETA

    Vide art. 16, I, §4º da Lei 8.213/91.

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 

    §4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    D) INCORRETA

    Vide art. 16, §5º da Lei 8.213/91.

    § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

    E) INCORRETA

    Vide art. 16, II, §4º da Lei 8.213/91.

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    II - os pais;

    §4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    André Vinícius

  • Cônjuge/Companheiro (Primeira classe) = A dependência é presumida.

    Pais (Segunda Classe) = A dependência deve ser comprovada.

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!


ID
3454627
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Narciso é funcionário público do Município de Valinhos, titular de cargo efetivo, filiado a regime próprio de previdência social, e foi cedido a órgão estadual. Nessa situação hipotética, considerando o disposto na Lei nº 9.717/1998, é correto afirmar que Narciso

Alternativas
Comentários
  • Art. 1-A.  O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

  • LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

    Art. 1o-A. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

    Q1029625

  • GABARITO E

  • Esse artigo é o mais cobrado desta lei.

  • Art. 1-A.  O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem. 


ID
3454630
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei no 9.717/1998, a contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores

Alternativas
Comentários
  • Art. 2  A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

  • LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

    Art. 2o A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e

    fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior

    ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

  • COMENTÁRIO:

     A assertiva correta é a letra A, tendo em vista o disposto no art. 2º da  Lei nº 9.717/1998, vejamos:

     Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição

    Gabarito: A

  • GABARITO A

  • Art. 2  A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição. 


ID
3454633
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Portaria MPS nº 154/2008 estabelece que poderá ser emitida a CTC (Certidão de Tempo de Contribuição)

Alternativas
Comentários
  • Portaria MPS 154/2008

    Art. 5º O setor competente da União, do Estado, do Distrito Federal e do Município deverá promover o levantamento do tempo de contribuição para o RPPS à vista dos assentamentos funcionais do servidor.

    Parágrafo único. Até que leis complementares federais disciplinem as aposentadorias especiais previstas no § 4º do art. 40 da Constituição Federal, a informação na CTC sobre o tempo de contribuição reconhecido como tempo especial está restrita às hipóteses de: (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018):

    I - servidor com deficiência, com amparo em decisão judicial; (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018)

    II - exercício de atividades de risco, conforme Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985, ou com amparo em decisão judicial; e (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018)

    III - exercício de atividades sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, nos limites da Súmula Vinculante nº 33 ou com amparo em decisão judicial. (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018).

    Art. 11. É vedada a emissão de CTC: (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017)

    I - com contagem de tempo de contribuição de atividade privada com a de serviço público ou de mais de uma atividade no serviço público, quando concomitantes; (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017);

    II - em relação a período que já tiver sido utilizado para a concessão de aposentadoria em qualquer regime de previdência social;  (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017)

    III - com contagem de tempo fictício; (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017);

    IV - com conversão de tempo de serviço exercido sob condições especiais em tempo de contribuição comum; (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017);

    V - relativa a período de filiação a outro RPPS ou ao RGPS, ainda que o servidor tenha prestado serviços ao próprio ente emissor naquele período, e que esse tempo tenha sido objeto de averbação;  (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017)

    VI - para ex-servidor não titular de cargo efetivo, em relação a período posterior a 16/12/1998. (Incluído pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017) 

  • Gabarito: E

    A Certidão de Tempo de Contribuição ? CTC ? é o documento que permite ao servidor público que contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social levar o tempo de contribuição do INSS para o Regime Próprio de Previdência Social do órgão onde ele trabalha atualmente, para preencher mais cedo os requisitos da sua aposentadoria.

     

    Fonte: https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/certidao-de-tempo-de-contribuicao-ctc/

  • A Certidão de Tempo de Contribuição – CTC – é o documento que permite ao servidor público que contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social levar o tempo de contribuição do INSS para o Regime Próprio de Previdência Social do órgão onde ele trabalha atualmente, para preencher mais cedo os requisitos da sua aposentadoria.

    a) ERRADO. É vedada a emissão de CTC com contagem de tempo de contribuição de atividade privada com a de serviço público ou de mais de uma atividade no serviço público, quando concomitantes (art. 11, I).

    b) ERRADO. É vedada a emissão de CTC em relação a período que já tiver sido utilizado para a concessão de aposentadoria em qualquer regime de previdência social (art. 11, II). c) ERRADO. É vedada a emissão de CTC com contagem de tempo fictício (art. 11, III).

    d) ERRADO. É vedada a emissão de CTC com conversão de tempo de serviço exercido sob condições especiais em tempo de contribuição comum (art. 11, IV).

    e) CORRETO.

    Art. 5º O setor competente da União, do Estado, do Distrito Federal e do Município deverá promover o levantamento do tempo de contribuição para o RPPS à vista dos assentamentos funcionais do servidor.
    Parágrafo único. Até que leis complementares federais disciplinem as aposentadorias especiais previstas no § 4º do art. 40 da Constituição Federal, a informação na CTC sobre o tempo de contribuição reconhecido como tempo especial está restrita às hipóteses de: (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018)
    I - servidor com deficiência, com amparo em decisão judicial; (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018)
    II - exercício de atividades de risco, conforme Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985, ou com amparo em decisão judicial; e (Incluído pela Portaria MF nº 393, de 31/08/2018)

    GABARITO: E


  • Obrigada ao Qconcursos e aos colegas presentes aqui, por suas respostas!