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Prova CESPE - 2014 - Polícia Federal - Contador


ID
1110991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da legislação societária, julgue os itens subsequentes.

Na ausência de mercado ativo para um instrumento financeiro, o valor justo desse instrumento pode ser assumido como o valor que se obteria, em um mercado ativo, com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Pelo Principio da Prudencia: Os objetos devem ser avaliados pelo custo de aquisicao, deduzido de provisao para ajusta - lo ao valor de mercado, quando este for inferior.

  • Correta - De acordo com a Lei 6.404/76

     Art. 183.

     § 1o  Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)


      d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro

            1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • Valor Justo (VALOR DE MERCADO): preço que seria recebido pelo venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

     

     

    GABARITO: CORRETO.

  • CORRETO, nesse caso trata-se da técnica de mercado, na qual se utiliza ativos e passivos similares.

    a) Técnica de Custo = valor de reposição

    b) Técnica de Receita = valor presente

    c) Técnica de mercado = bens similares.

  • Questão que exige uma boa interpretação.

    A entendi dessa forma: Uma empresa não tem dinheiro no momento, mas quer comprar um produto de outra empresa sem pagar na hora(compra a prazo), porém ela garante que irá pagar futuramente (o valor justo desse instrumento pode ser assumido como o valor que se obteria, em um mercado ativo) pois venderá a mercadoria.

    Jamais desistam de seus objetivos!

  • Seguindo o CPC 46:

    38. Nesses casos, a entidade deve mensurar o valor justo do passivo ou instrumento patrimonial da seguinte forma:

    (a) utilizando o preço cotado em mercado ativo para o item idêntico mantido por outra parte como um ativo, se esse preço estiver disponível;

    (b) se esse preço não estiver disponível, utilizando outros dados observáveis, tais como o preço cotado em mercado que não seja ativo para o item idêntico mantido por outra parte como um ativo;

    Para definir o valor justo de um passivo, pode ser utilizado o preço cotado em um mercado ativo de dívidas ou, na impossibilidade desse primeiro critério, outra técnica de avaliação que maximize o uso de dados observáveis relevantes. (C)

  • Certo!

    É uma das técnicas de avaliação chamada abordagem de mercado que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos – como, por exemplo, um negócio – idêntico ou comparável (ou seja, similar). Nesse contexto, frequentemente, utiliza- se múltiplos de mercado obtidos a partir de um conjunto de elementos de comparação


ID
1110994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da legislação societária, julgue os itens subsequentes.

Os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda constituída no exercício devem ser deduzidos do resultado do exercício para fins de cálculo das participações estatutárias de empregados.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76. Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
    Gab: C

  • Importante conhecer a estrutura da DRE

    Faturamento Bruto 

    (-) IPI faturado 

    (=) Receita Operacional Bruta 

    (-) devoluções e vendas canceladas 

    (-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais 

    (-)  impostos  e  contribuições  sobre  as  vendas  e  serviços  (ICMS, ISS, 

    Cofins, PIS/Pasep) 

    (=) Receita Operacional Líquida 

    (-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados 

    (=) Resultado Operacional Bruto 

    (-) Despesas Operacionais 

    - Despesas com vendas 

    - Despesas gerais e administrativas 

    - Despesas financeiras 

    - Resultado negativo de equivalência patrimonial 

    - Variações monetárias passivas 

    (+) Receitas Operacionais 

    + Receitas financeiras 

    + Resultado positivo de equivalência patrimonial 

    + Variações monetárias ativas 

    + Receitas de aluguel 

    + Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)  

    (=) Resultado Operacional Líquido 

    (+) Outras Receitas 

    (-) Outras Despesas 

    (=) Resultado antes do IR e CSLL 

    (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 

    (-) Imposto de Renda (IR) 

    Resultado do Exercício antes das Participações 

    (-) Participações 

    Debêntures 

    Empregados 

    Administradores 

    Partes Beneficiárias 

    Contribuição  p/  Fundos  Assistência  e  Previdência  Social  dos 

    empregados 

    (=) Lucro Líquido do Exercício 

    (÷) número de ações do capital social 

    (=) Lucro Líquido por Ação do Capital 


    Gabarito: CERTO

  • Gabarito: CERTO

     

    Base de Cálculo para PEL [Participações Estatutárias sobre o Lucro]

     

    BC(PEL) = LAIR - PIR - Prejuízos Acumulados [exe.ant]

     

    [LAIR] Lucros Antes do Imposto de Renda

    [PIR] Provisão para Imposto de Renda e CSSL

     

  • Questão sobre DRE, e não sobre PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS.

  • Gabarito: CERTO

     

    Esquema básico: 

     

    Do resultado do exercício serão deduzidosantes de qualquer participação,

     

    > os prejuízos acumulado

     

    > provisão para o Imposto sobre a Renda.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    (-) Participações estatutárias sobre o lucro


    Debenturistas
    Empregados
    Administradores
    Partes beneficiárias
    Fundo de assistência/previdência a empregados

  • O que me fez errar foi ter dito provisão. Isso me confunde direto. Para mim provisão é uma estimativa de valor e não propriamente o valor aferido!

    A maior dificuldade, para mim em contabilidade, são as nomenclaturas.

  • Vamos aproveitar para verificar a redação do art. 189 da Lei n° 6.404/76.

    Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • 6404/76 - Art 189 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

    Gabarito correto.

  • Prejuízo acumulado não é Retificadora do PL??

  • É muito importante essa parte ficar bem explicada, pois realmente essas contas não são contas de resultado, o que acontece é assim, vamos refletir: após apuração da DRE, seria justo distribuir os lucros mesmo a empresa estando com prejuízo acumulado? NÃO, então primeiro precisa deduzir essas contas para depois distribuir qualquer lucro.

    Espero ter ajudado,

    CONTINUE, NA HORA CERTA DEUS HONRA.

  • Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidosantes de qualquer participaçãoos prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

    Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

  • galera fala , fala, copia , copia e não explica nada...

    .segue desenho esquemático.

    https://lh3.googleusercontent.com/proxy/7x1gXJA9Ojsgi23VJVBUOP5a2Z6k-bxQgMXCuQS03DoJ_CuGLBMreTIElDBhpuNsL-4NduWzeE9DcYZQqZjDff1BhZWETXpx35fYMRq_y32J9QkuCqgFdNBXzi0

    ...

  • A estrutura da DRE é "grande" mas é importante tentar gravar ou fazer o maior número de questões que envolve DRE.

    DRE de acordo com a lei 6404/76 - Lei da SA's.

    Receita Bruta (ou venda bruta)

    (-) Devoluções de vendas (ou vendas canceladas)

    (-) Descontos incondicionais (desconto no ato da venda)

    (-) Abatimentos concedidos

    (-) Tributos sobre vendas (ICMS, IPI, PIS, COFINS)

    (=) Receita Líquida de Vendas

    (-) CMV

    (=) Lucro Operacional Bruto

    (-) Despesas Gerais e Administrativas

    (-) Despesas Comerciais

    (-) Despesas Financeiras

    (-) Outras despesas operacionais

    (+) Outras receitas operacionais

    (=) Lucro Operacional Líquido

    (+) Outras receitas operacionais

    (-) Outras despesas

    (=) LAIR (Lucro antes do imposto de renda)

    (-) CSLL

    (-) IR (sobre a mesma base de cálculo do CSLL)

    (=) LADIR (Lucro depois do imposto de renda)

    (-) Debêntures (base de cálculo é o valor do LADIR)

    (-) Empregados (base de cálculo é o valor do LADIR - D)

    (-) Administradores (base de cálculo é o valor do LADIR - D - E)

    (-) Partes Beneficiárias (base de cálculo é o valor do LADIR - D-E-A)

    (-) Fundos de pensão (base de cálculo é o valor do LADIR - D-E-A-P)

    (=) Lucro Líquido do Exercício (LLE)

  •  6404/76 - Art 189 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

     

     

    Complementando o comentário do professor... A Conta Prejuízos Acumulados é uma conta retificadora do PLEla NÃO aparece a DRE. Porém, ela interfere no valor final da DRE. O prejuízo acumulado diminui a base de cálculo das participações.  

  •  6404/76 - Art 189 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

     

     

    Complementando o comentário do professor... A Conta Prejuízos Acumulados é uma conta retificadora do PLEla NÃO aparece a DRE. Porém, ela interfere no valor final da DRE. O prejuízo acumulado diminui a base de cálculo das participações.  

  • Calcula-se depois do LADIR.

    Gaba: C


ID
1110997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da legislação societária, julgue os itens subsequentes.

As demonstrações financeiras de companhias abertas — as quais devem ser auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários — deverão seguir as normas contábeis elaboradas em conformidade com os padrões internacionais adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76. Art. 177- 
    § 3°  As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.


    § 5°  As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

    Gab: C

  • Pra quem não tem acesso à aula do prof. Cláudio do qc, no início ele já esclarece que as alterações na 6404/76 possibilitaram uma padronização de normas contábeis seguindo os padrões internacionais abarcado por:


    > CVM -> Comissão de Valores Mobiliários

    > SUSEP-> Superintendência de seguros Privados

    > CFC -> Conselho Federal de Contabilidade


    OBS: lembrando que o regulamento de imposto de renda no Brasil não incluiu tais modificações

  • LEI 6.404/76 – LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES

    Demonstrações Financeiras Disposições Gerais

     

    § 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

    § 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3º deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

    § 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

     

    GABARITO: CORRETO

  • De acordo com o art. 177 da Lei nº 6.404/76:

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

    § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.

    § 2° A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.

    § 3° As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. 

    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

    § 5° As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3° deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

    § 6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • GABARITO CERTO!

    § 3 As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.                    

    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

    § 5 As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3 deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.                       

  • ingressando no universo da Contabilidade! errando todas!

  • A parte de que trata a questão se encontra no Art. 177 da Lei 6.404, §3º, que nos diz o seguinte:

    As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados

    Ainda no mesmo artigo, encontramos o §5º nos dizendo que:

    As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3  deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários

    Lembrando que, para as companhia fechadas, esse procedimento é FACULTATIVO

  • CAPITAL ABERTO (segue normas da CVM)

    CAPITAL FECHADO ("pode" seguir as normas da CVM)

    Prof. Cláudio Zorzo (RB)

  • De acordo com o art. 177 da Lei nº 6.404/76:

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

    § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.

    § 2° A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.

    § 3° As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. 

    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

    § 5° As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3° deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

    § 6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Lei 6.404/76. Art. 177- 

    § 3° As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

    § 5° As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.


ID
1111000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens a seguir.

O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros. 

Alternativas
Comentários
  • CONFORME CPC 04

    Fase de Desenvolvimento

    12. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deverá ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:

    (a) a viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;

    (b) sua intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;

    (c) sua capacidade para usar ou vender o ativo intangível;

    (d) a forma como o ativo intangível deverá gerar benefícios econômicos futuros.Entre outros aspectos, a entidade deverá demonstrar a existência de um mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;

    (e) a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e

    (f) sua capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

    GABARITO: CERTO


  • AT INTANGÍVEL GERADO INTERNAMENTE  1- GERAÇÃO DO ATIVO NA FASE DE PESQUISA 2 - NA FASE DE DESENVOLVIMENTO; 3- GASTOS COM PESQUISAS = RECONHECIDOS COMO DESPESAS QND INCORRIDO. So complementando o entendimento do CESPE:


    CPC 04 (R1) Ativo Intangível

    52. Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente

    atende  aos  critérios  de  reconhecimento,  a  entidade  deve

    classificar a geração do ativo:

    (a) na fase de pesquisa; e/ou

    (b) na fase de desenvolvimento.

    54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase

    de  pesquisa  de  projeto  interno)  deve  ser  reconhecido.  Os

    gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno)

    devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.


  • Alguém poderia me esclarecer se a parte da questão que diz: "destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros." não estaria errada? Haja vista que a contabilidade se preocupa com fatos históricos!

    Obrigado.

  • Outra questão semelhante:

     

    (CESPE/ABIN/2018) Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda.

     

    GABARITO: CERTO

  • Pensei que era pegadinha devido a essa parte:

    somente deve ser reconhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento

    Ou seja, depois de desenvolvido e pronto não é mais reconhecido como ativo???

    A gente tá acostumado com a CESPE fazendo pegadinha que fica com receio dessas afirmações.

  • CPC 04 (R4) – ATIVO INTANGÍVEL

     

    Um ativo é classificado como INTANGÍVEL quando for simultaneamente identificável, controlado e gerador de benefício econômico futuro.

    O Ativo Intangível gerado internamente ou adquirido que atender cumulativamente aos três requisitos, será classificado no Balanço Patrimonial, no Ativo Não Circulante Intangível.

    Para avaliar se um Ativo Intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo:

    a) na fase de pesquisa; e/ou

    b) na fase de desenvolvimento.

     

    GABARITO: CORRETO

     

    Fonte: Contabilidade 3D- Sérgio Adriano

  • dica:


    FASE DE PESQUISA: Despesa


    FASE DE DESENVOLVIMENTO:

    -gerar beneficio futuro: A. Intangível

    -Não geral beneficio futuro: Despesa



    Decora e segue o jogo.

    GABARITO ''CERTO''

  • Gabarito: CERTO

    Segundo o CPC 04, o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.

    Outros ativos intangíveis gerados internamente podem ser reconhecidos normalmente, para isso a entidade deve classificar a geração do ativo:

    (a) na fase de pesquisa; e/ou

    (b) na fase de desenvolvimento.

    No caso da fase de pesquisa, não são ativados, mas reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Já na fase de desenvolvimento, os gastos realizados pela entidade devem ser ativados, desde que a entidade possa demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:

    (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;

    (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;

    (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;

    (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;

    (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e

    (f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

    FONTE: Professor Igor Cintra

  • Os gastos realizados pela entidade durante a fase de desenvolvimento devem ser ativados, desde que a entidade possa demonstrar vários aspectos, como viabilidade técnica para concluir o ativo. Não só a viabilidade deve existir, mas a intenção da entidade em concluir, o intangível, usá-lo ou vende-lo. Além disso não basta ser viável, tecnicamente falando, a entidade deve ter disponibilidade de recursos (técnicos e financeiros). Enfim, há que se respeitar uma séria de requisitos básicos.

    Assim, correta a afirmativa.

    Isso tudo é muito óbvio, não é pessoal! Imagine como seria se a entidade pudesse reconhecer ativos sem demonstrar estes requisitos?!? Com criatividade teríamos entidades que reconheceriam, por exemplo, um intangível resultante de gastos realizados durante a fase de desenvolvimento de um estimulante sexual proveniente de pepitas de adamantium das montanhas congeladas de plutão.

    Há viabilidade técnica para isso? Claro que não! Evidente, portanto, que a entidade não tem capacidade de ativação deste gasto.

  • Gabarito: Certo.

    Ativo:

    • Fase de pesquisa = despesa;

    • Fase de desenvolvimento = pode ser intangível;

    Fonte: Prof Sílvio Sande – Estratégia Concursos.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6DYmqGNtw7w&t=139s

  • ^

    |

    |- Conclusão

    |

    | - Fase de desenvolvimento (Custo)

    -|----------------------------> Viabilidade econômica ( É a capacidade de gerar benefícios no uso e/ou na venda)

    |

    | - Fase de pesquisa (Depesa)

    |

    -|----------------------------> Viabilidade técnica

    A viabilidade técnica é utilizada pra provar a viabilidade econômica, através da fase de pesquisa.

    Tudo até provar a viabilidade econômica é considerado despesa.

    Depois que provamos a viabilidade econômica, entramos na fase de desenvolvimento.

    Tudo até a conclusão é considerado custo.

    Ou seja, a viabilidade econômica depende da viabilidade técnica.

    A viabilidade econômica é a capacidade de gerar benefícios no usou e/ou na venda.

    Por fim, chegamos na conclusão.

    GABARITO; CORRETO

  • Achei que fosse quando estivesse pronto pra uso
  • PESQUISA x DESENVOLVIMENTO

    Se NÃO POSSÍVEL SEPARAÇÃO o gasto deverá incorrer como PESQUISA;

    PESQUISA = DESPESA e NÃO RECONHECE;

    DESENVOLVIMENTO = INTANGÍVEL + REQUISITOS

    REQUISITOS:

    1. VIABILIDADE TÉCNICA;

    2. INTENÇÃO de USA-LO ou VENDE-LO;

    3. CAPACIDADE para USAR ou VENDER; 

    4. Demonstrar MERCADO ou sua UTILIDADE;

    5. DISPONIBILIDADE de RECURSOS

    6. CAPACIDADE de MENSURAR os GASTOS

  • Perfeito!!!

    O ativo intangível gerado internamente será:

    Na Fase de Pesquisa = Uma despesa

    Na Fase de Desenvolvimento =

    Despesa → quando não gerar benefícios econômicos;

    Ativo intangível → quando gerar benefícios econômicos;

  • CERTO

    INTANGÍVEL GERADO INTERNAMENTE

    (Regra) = Despesa

    • Só será reconhecido como Intangível se na fase de DESENVOLVIMENTO -> se for capaz de gerar benefícios econômicos futuros

  • Um adendo:

    Vale lembrar que não são todos os intangíveis que cabem nesse aspecto, pois o GOODWILL gerado internamente NÃO DEVE SER RECONHECIDO como ativo 

  • Gabarito Certo

    (CESPE\ABIN-2018)

    Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda.(C)

  • QUANDO UM INTANGÍVEL PODE SER RECONHECIDO ?

    Fase de Pesquisa DESPESA  

    Fase de Desenvolvimento; REGRA DESPESA 

    EXCEÇÃO:Reconhecido Como ATIVO INTANGIVEL quando a entidade for capaz de DEMONSTRAR: 

    • a viabilidade técnica para CONCLUIR o ativo intangível 
    • sua intenção de concluir o ativo intangível
    • sua capacidade para USAR ou VENDER o ativo intangível
    • forma como DE GERAR BENEFÍCIOS econômicos FUTUROS
    • disponibilidade de RECURSOS TECNICOS e FINANCEIROS e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento 
    • forma como DEMOSNTRAR A EXISTENCIA DE MERCADO
    • CASO este se DESTINE AO USO INTERNO, A SUA UTILIDADE;  
    • sua capacidade de MENSURAR COM SEGURANÇA os gastos atribuíveis


ID
1111003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens a seguir.

Em conformidade com o regime de competência, os gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido por uma entidade em local e condições que permitam o seu funcionamento de acordo com o planejado pela administração devem ser reconhecidos como despesas do período.

Alternativas
Comentários
  • Quando uma empresa compra um ativo imobilizado nao ha que se falar em despesa, pois diminui o caixa e aumenta - se os bens.

    D - caixa

    C - imobilizado

    Portanto, ocorreu um fato permutativo, nao alterando o PL.

  • Os chamados CUSTOS DE AQUISIÇÃO (frete, gastos com instalação, consultoria, seguros, ...) são incorporados ao valor do ativo, não sendo, portanto, contabilizados como despesas.

  • De acordo com o CPC 27


    Elementos do custo


    16.  O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 

    recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 

    abatimentos; 

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 

    necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 

    administração; 

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 

    local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a 

    entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 

    determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 

    período. 


  • Fato permutativo...

  • ERRADO

    Primeiramente o texto quis confundir em falar de regime de competência, onde é levado em consideração o FATO GERADOR, contudo os gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido devem ser reconhecidos como um ATIVO-IMOBILIZADO (DEBITA-IMOBILIZADO) E CREDITA (BANCO OU CAIXA) e não como despesas do período.

  • Investimento não é despesa!

  • Irá entrar no valor do ativo imobilizado adquirido.

    GAB: ERRADO

  • não é despesa, pois esse maquinário não ficou parado, a questão alega que ele está em plenas condições como planejado pela empresa, então supostamente está cumprindo seu papel pelo qual foi adquirindo, não podendo ser classificado como DESPESA.

  • ERRADO

     

    Não devem ser reconhecidos como despesas, mas como custos.

     

    Veja o que diz o CPC 27: 

     

    Todos os ativos permanentes imobilizados que atendam aos critérios de reconhecimento devem ser mensurados por seu valor de custo. Esse custo compreende os seguintes itens:

     

    ii) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e nas condições necessárias para funcionamento, na forma pretendida pela gerência;

     

    EXEMPLO DE CUSTOS INICIAIS DO ATIVO IMOBILIZADO:

     

    - Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    - Custos de preparação do local;

    - Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    - Custos de instalação e montagem;

    - Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente,

    - Honorários profissionais.

  • Anderson Miles..

    D - Ativo Imobilizado

    C - Caixa

    As contas do ativo aumentam por débito e diminuem por crédito...

  • ERRADO!

     

    BIZU:

    gastos antes de colocar pra venda -> custos

    gastos depois de colocar pra venda -> despesa

  • Segundo o CPC 27, Ativo Imobilizado é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

    Vimos que inicialmente um imobilizado é reconhecido pelo seu custo, compreendendo:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Com isso, incorreta a afirmativa, pois tais gastos devem ser ativados no imobilizado.

    Vou aproveitar para reproduzir o item 17 do CPC 27, que traz exemplos de custos diretamente atribuíveis ao Imobilizado:

    (a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    (b) custos de preparação do local;

    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    (d) custos de instalação e montagem;

    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    (f) honorários profissionais.

  • Errado

    Imobilizados não são considerados despesas , são ativos - investimento .

  • Os gastos mencionados no item devem ser reconhecidos como custo de aquisição do ativo imobilizado e não como despesa do período.

  • ERRADO

    Devem ser incorporados ao custo, e não reconhecidos como despesas.

    Acrescentando informações:

    Custo de estoque inclui: preço da compra; impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis); custo de transporte/frete; seguro; manuseio/instalação; custos diretamente atribuíveis.

    Custo de estoque NÃO inclui: tributos recuperáveis ( ICMS, PIS, CONFINS não cumulativos); revenda (ICMS, PIS, CONFINS não cumulativos); descontos comerciais (incondicionais); abatimentos.

  • GABARITO ERRADO

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. Os gastos mencionados no item devem ser, portanto, reconhecidos como custo de aquisição do ativo imobilizado e não como despesa do período. 

  • O custo de aquisição será composto por:

    Tributos não recuperáveis;

    Fretes/Seguros na compra;

    Gastos com instalação;

    Custos com montagem, desmontagem e remoção do bem;

    Valores gastos para colocar o bem em uso.

    > Informativos supracitados válidos até a data em que o bem entra em operação.

    > Reformas:

    Aumentam a vida útil ? ^ o valor do bem.

    Não aumentam a vida útil ? Despesa.

    Gabarito errado.

  • CUSTO DO ATIVO IMOBILIZADO (CPC 27):

    INCLUI:

    -Frete de aquisição + imposto de importação+imposto não recuperáveis

    -Preparação do local

    -Frete e manuseio por conta do comprador

    -Instalação e montagem

    -Testes

    -Honorários profissionais (engenheiros, arquitetos, por exemplo)

    -Custo de desmontagem (futuro, traz a valor presente)

    -Custo de remoção (futuro, traz a valor presente)

    -Outros custos diretamente atribuíveis

    NÃO INCLUI:

    -Desconto comercial e abatimentos

    -Custo de abertura de nova instalação

    -Frete por conta do vendedor

    - Propaganda e atividades promocionais

    -Custo de treinamento

    -Transferência posterior (novo local)

    -Custos administrativos

    -Outros custos indiretos

    -Remoção,desmontagem de máquinas antigas

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Errado

    CPC 27

    Deve ser reconhecido no custo do ativo

  • CPC 27

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condições necessárias para que seja capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. Os gastos mencionados no item devem ser, portanto, reconhecidos como custo de aquisição do ativo imobilizado e não como despesa do período. 

    INCLUI:

    -Frete de aquisição + imposto de importação+imposto não recuperáveis

    -Preparação do local

    -Frete e manuseio por conta do comprador

    -Instalação e montagem

    -Testes

    -Honorários profissionais (engenheiros, arquitetos, por exemplo)

    -Custo de desmontagem (futuro, traz a valor presente)

    -Custo de remoção (futuro, traz a valor presente)

    -Outros custos diretamente atribuíveis

    NÃO INCLUI:

    -Desconto comercial e abatimentos

    -Custo de abertura de nova instalação

    -Frete por conta do vendedor

    - Propaganda e atividades promocionais

    -Custo de treinamento

    -Transferência posterior (novo local)

    -Custos administrativos

    -Outros custos indiretos

    -Remoção,desmontagem de máquinas antigas

  • Custo do Ativo imobilizado.

    GAB: E 

  • Custo, não despesa. Vai para o valor do bem, o qual poderá sofrer depreciação.

  • Os chamados CUSTOS DE AQUISIÇÃO (frete, gastos com instalação, consultoria, seguros, ...) são incorporados ao valor do ativo, não sendo, portanto, contabilizados como DESPESAS

    GASTOS ANTES DE COLOCAR PARA A VENDA = CUSTOS

    GASTOS DEPOIS DE COLOCAR PRA VENDA = DESPESA

    QUESTÃO ERRADA!

  • Custo.

    Gabarito errado.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1nzeTFatLJc

  • ERRADO

    Segue um breve resumo:

    CUSTPOS DE AQUISIÇÃO

    Ex: FRETE

    Comprador: Mercadoria 80mil + 3mil de frete

    D: ESTOQUE (83MIL)

    C: CAIXA (83MIL)

    FRETE >> QUEM PAGOU ? >>> COMPRADOR >> CUSTOS

    ................................................>>> VENDEDOR >> DESPESAS DE VENDAS

  • Segundo o CPC 27, Ativo Imobilizado é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

    Vimos que inicialmente um imobilizado é reconhecido pelo seu custo, compreendendo:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Com isso, incorreta a afirmativa, pois tais gastos devem ser ativados no imobilizado.

    Vou aproveitar para reproduzir o item 17 do CPC 27, que traz exemplos de custos diretamente atribuíveis ao Imobilizado:

    (a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    (b) custos de preparação do local;

    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    (d) custos de instalação e montagem;

    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    (f) honorários profissionais.

  • Gab.: Errado

    MENSURAÇÃO DO CUSTO DO ESTOQUE

    CUSTO (uso ou venda):

    • Valor da compra
    • Frete sobre a COMPRA
    • Seguro sobre transportes
    • Impostos não recuperáveis
    • Impostos de importação
    • Desembaraço aduaneiro

    DESPESA (venda):

    • Salários e comissões de vendedores
    • Frete sobre VENDAS
    • Publicidade

    Fonte: Prof. Willian Notário

    Bons estudos!

  • ERRADO

    "...gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido por uma entidade em local e condições que permitam o seu funcionamento..."

    DEVEM SER INCLUÍDOS NO CUSTO DE AQUISIÇÃO.

  • o valor é integrado ao do imóvel, exemplo:

    vc comprou um monitor gamer que custa 1000 reais + o frete de 100 reais=monitor 1100.

  • Inicialmente um imobilizado é reconhecido pelo seu custo, compreendendo:

    (a) seu preço de aquisição; (frete, gastos com instalação, consultoria, seguros, ...)

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para funcionar;

    c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio)

    Custos diretamente atribuíveis ao Imobilizado:

    (a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    (b) custos de preparação do local;

    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    (d) custos de instalação e montagem;

    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    (f) honorários profissionais.

  • Os gastos mencionados na questão devem ser reconhecidos como custo de aquisição do ativo imobilizado e não como despesa do período.

  • Competencia=não importa quando

    Caixa =importa

  • CUSTO DE AQUISIÇÃO

  • Nos termos do CPC 27, itens 16 e 17:

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    • (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração

    • Exemplos de custo - Custos de benefícios aos empregados, preparação do local, frete e manuseio, instalação e montagem, testes de verificação do ativo e honorários profissionais.

    Nesses termos, pode-se concluir que os valores não transitam no resultado, eles integram o custo.

    Gabarito errado.

  • Gabarito: Errado

    No CUSTO DE AQUISIÇÃO são considerados todos os gastos incorridos na compra do bem, que são incorporados ao valor do ativo, à exceção dos tributos recuperáveis que devem ser excluídos, até a sua colocação em condições de uso ou em condições de venda.

  • gastos antes de colocar pra venda -> custos

    gastos depois de colocar pra venda -> despesa

  • É mais ou menos assim:

    Tudo que eu gasto para deixar meu ativo/estoques em condição de uso é CUSTO

    Tudo que eu gasto para efetivar a venda é DESPESA

    GASTOS ANTES DE COLOCAR PARA A VENDA = CUSTOS

    GASTOS DEPOIS DE COLOCAR PRA VENDA = DESPESA

  • Em conformidade com o regime de competência, os gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido por uma entidade em local e condições que permitam o seu funcionamento de acordo com o planejado pela administração devem ser reconhecidos como despesas do período.

    IMAGINEM QUE VOCÊ VAI COMPRAR UMA MOTO E , AO PEGAR A MOTO, VOCÊ A MANDA PARA A REVISÃO.

    VOCÊ PAGOU 2 MIL NA MOTO, A REVISÃO SAIU 200 REAIS. VOCÊ DEVE REGISTRAR OS 2,200. OU SEJA , O SEU BEM CUSTOU 2,200. ESSE FOI O CUSTO DELE.

    DEVE SER INCORRIDO COMO CUSTOS, NÃO COMO DESPESA.

    GABARITO ERRADO:

  • Gab.: Errado

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

    Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso. Um ativo imobilizado só pode ser reconhecido se duas condições forem satisfeitas: 1 – O custo pode ser mensurado com confiabilidade; 2 – Ele gerar benefícios econômicos futuros. 

    Então: os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso. Portanto, os gastos são custos do ativo imobilizado e não despesas. 


ID
1111006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens a seguir.

A intenção ou necessidade de uma entidade entrar em processo de liquidação não é condição suficiente para que suas demonstrações contábeis sejam elaboradas em bases distintas das utilizadas pelas entidades que têm a continuidade como premissa.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC:

    A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida 

    ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avalia-

    ção das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.


  • Justificativa da CESPE:

    "De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro: 4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada."


  • Resolução CFC número 750/93 - Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade:

    Art. 5 - O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta curcunstância.

    Logo, assume-se que se a Entidade, como disse a questão, tiver a intenção ou necessidade de entrar em processo de liquidação, suas demonstrações contábeis serão elaboradas de maneira diferente.

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @ltmentoriaconcursos

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

     

     

    Justificativa da CESPE:

    "De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro: 4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada."

     

    ou seja se a empresa tá lascada pode fazer as demonstrações contábeis de forma diferente.

  • CPC ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBILFINANCEIRO

     

    As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.​

     

    Reescrevendo o enunciado:

    A intenção ou necessidade de uma entidade entrar em processo de liquidação É CONDIÇÃO SUFICIENTE para que suas demonstrações contábeis sejam elaboradas em bases distintas das utilizadas pelas entidades que têm a continuidade como premissa.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • CPC ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBILFINANCEIRO

     

    As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.​

  • Gabarito: Errado.

    Premissa da continuidade operacional

    As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada.

    Fonte: Prof. Silvio Sande.

  • Pressupostos básicos de uma entidade, regra geral = princípios da Competência e CONTINUIDADE.

    Bons estudos.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MEN5Ws9u18k&t=8s

  • ERRADO

    Se a empresa está querendo fechar as portas, não faz o menor sentido elaborar as demonstrações contábeis iguais às das empresas que querem continuar em atividade nos próximos 10 anos.

    A parte teórica que serve de base para a resposta já foi publicada pelo nosso 01 da PF, Lucas Micas.

  • um dos objetivos das demonstrações e orientar a tomada de decisões se esta decidido o fechamento da empresa logo demonstrações se fazem desnecessárias


ID
1111009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens a seguir.

Para ser enquadrado na definição de ativo, um recurso precisa ser controlado pela entidade em decorrência de eventos passados e ser capaz de gerar benefícios econômicos futuros.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    ATIVO: e um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros beneficios economicos para a entidade, pois se nao houver a expectativa de contribuicao futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, nao existe o ativo.

  • Gabarito: CERTO

     

    Perfeito! O ATIVO é definido como sendo os “bens e direitos” da empresa. Segundo o CPC 00, ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

     

    Palavras chaves

     

    ATIVO

     

    > recurso controlado

     

    > resultado de eventos passados

     

    > espera que resultem futuros benefícios econômicos

  • cuidado viu, o ATIVO pode ser controlado sim pela empresa, mas isso não quer dizer que esse ativo PERTENÇA a essa empresa, pois lembremos da concessão de rodovias, onde não se adquire a rodovia, apenas o direito de explora-la.

  • Gabarito: CERTO

     

     

    Ativo (Bens + direitos) 

    - Recurso controlado, no entanto, não precisa ser de propriedade da empresa; esta correrá os riscos e benefícios. Exemplo leasing financeiro.

    - Evento passado, identificado e mensurado.

    - É o realizado/realizável da empresa em que, provavelmente irá gerar um benefício econômico futuro.

     

    Passivo 

    - Obrigação presente, existente.

    - Evento passado, identificado e mensurado.

    - É o exigível da empresa, visto que deve ser quitado.

     

  • Correto. Conceito extraído do CPC 00.

  • CPC 00

    Não é necessária a propriedade, mas tão somente o controle.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Ativo: É um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    -Benefício econômico;

    -Controle pela entidade;

    -Resultado de evento passado.

    Passivo: É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    -Obrigação presente;

    -Transferência de recurso econômico;

    -Resultado de evento passado.

    Patrimônio Líquido: É a participação residual nos ativos da entidade após a redução de todos os seus passivos.

    PL = Bens + Direitos - Obrigações

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • CERTO.

    ATIVO:

    > Controlado pela entidade;

    > Resultado de eventos passados;

    > Capaz de gerar benefícios.

  • Certa

    Ativo: Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. 

    Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos. 

     Recursos controlados

    Recursos de eventos passados.

    São capazes de gerar benefícios. 

                   Contas do Ativo: 

    Caixa e equivalentes. 

    Duplicatas a receber

    Estoques

    Máquinas

    Veículos

    Terrenos

    Marcas e patentes

  • CERTO.

    Lembrando que não basta ter o direito de propriedade, é mister manter o controle.

  • Gabarito: Certo

    O ativo da empresa corresponde aos bens e direitos que ela possui e que podem ser convertidos em dinheiro. É a parte positiva do balanço patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados.

  • Para ser enquadrado na definição de ativo, um recurso precisa ser controlado pela entidade em decorrência de eventos passados e ser capaz de gerar benefícios econômicos futuros.

    CERTO

    Só lembrar que ativo é composto por bens e direitos. Meu bens foram adquiridos (PASSADO) e são capazes de gerar benefícios (Futuro) com a venda deles. Assim como os direitos que eu tenho, por exemplo, marcas e patentes, pois adquiri e posso ganhar futuramente.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • Questão desatualizada. 

     

    Segue a nova definição de ativo de acordo com o CPC 00 R2:

     

    Um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.Um recurso econômico é um direito que tem potencial para produzir benefícios econômicos.

    A palavra FUTURO foi excluída da definição.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-l9oP8WEmFE&t=129s

  • Tudo eu acho que é pegadinha.

  • CERTO

    BREVE SÍNTESE.

    Contabilidade

    Ativo: É um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    Passivo: É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Patrimônio Líquido: É a participação residual nos ativos da entidade após a redução de todos os seus passivos.

  • Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    GABARITO: CORRETO.

  • está correto no gabarito, todavia, cabe ressaltar que houve alteração no CPC retirando a ideia de "futuro" tanto para elementos do ativo quanto para elementos do passivo!
  • Ativo:

    • Recurso presente
    • Derivado de eventos passados
    • Controlados
    • Potencial de produzir benefícios econômicos
  • Questão tão simples, mas e o medo de errar esse troço kkkkkkk fiquei lendo, lendo e lendo antes de marcar procurando pegadinhas.

  • Definição de ativo após a revisão de 2018, CPC 00: Um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Um recurso econômico é um direito que tem potencial para produzir beneficios econômicos.
  • A questão tornou-se desatualizada em razão do item 4.3 do CPC 00 (R2):

    Definição de ativo

    4.3 Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

  • Questão desatualizada


ID
1111012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens a seguir.

A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e a venda à vista de um item do ativo imobilizado são eventos que devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa CESPE

    JUSTIFICATIVA – De acordo com o Pronunciamento

    Técnico CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa:

    16. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de

    investimento são:

    (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo

    imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

    17. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de

    financiamento são:

    (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros

    instrumentos patrimoniais.

    Dessa forma, somente o primeiro evento pode ser classificado

    como fluxo de caixa das atividades de financiamento.


  • Um dia eu decoro essa porra toda de ATIVIDADE OPERACIONAL, INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO ( CPC 03). Mas la vai minha dica ( o cespe cobra bastante, então ja pegue o CPC e vai lendo e fazendo as questões. Assim que voce ver um que já caiu anote e parta para fazer mais exercicios hehe... um dia dá certo: está dando comingo!)

     

    GABARITO ERRADO

     

  • Temos duas questões distintas a julgar:

     

    1- Integralização de Capital - Atividade de Financiamento (predição de exigências de fluxos futuros).

    2- Venda de um Item Imobilizado - Nesse ponto vem a PEGADINHA, já que caso o bem imobilizado seja referente a aluguel a terceiros, entra como Atividade Operacional (pois é gerador de receitas) ou então se for para usufruto da própria empresa é Atividade Investimento (extensão dos gastos com a mesma finalidade de gerar lucros).

     

    De qualquer forma, a assertiva está ERRADA já que a número 02 não estaria certa em nenhuma das possibilidades, então nem precisaria conhecer a excessão à regra (Atividade Operacional) para responder a questão.

     

    PS: CESPE adora EXCEÇÕES.

  • A integralização do Capital Social em dinheiro é classificada como fluxo de caixa das Atividades de Financiamento.

    A venda à vista de um ativo imobilizado é classificada como fluxo de caixa das Atividades de Investimento.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • F inanciamento

    O peracional

    I nvestimento (Sell/Buy= ANC)

  • Integralização do Capital Social em dinheiro = Atividades de Financiamento

    Venda à vista de um ativo imobilizado = Atividades de Investimento.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=9FgNPE_Jg54&t=177s


ID
1111015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, tendo como parâmetro os princípios contábeis do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio da competência.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA – De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC n.º 1.282, de 28/5/2010:

    Artigo 9.º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos

    períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas

    correlatas.


  • Boa resposta...clara e objetiva!
  • nice!

  • Apenas reforçando o enunciado:

    CPC 26 (R5) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    Receita Bruta (ou Vendas Brutas)

    ( - ) Deduções de Vendas:

    ( - ) Impostos sobre Vendas

    ( - ) Devolução de Vendas

    ( - ) Abatimentos Sobre Vendas

    ( - ) Descontos Incodicionais Concedidos

    ( - ) Ajuste a Valor Presente de Vendas

    = RECEITA LÍQUIDA (ou Vendas Líquidas)

    ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 

    = LUCRO BRUTO

     

    O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que referem, independetemente do recebimento ou pagamento.

    O princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

     

     

    Gabarito: Correto

     

     

  • CPC 26 (R5) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    Receita Bruta (ou Vendas Brutas)

    ( - ) Deduções de Vendas:

    ( - ) Impostos sobre Vendas

    ( - ) Devolução de Vendas

    ( - ) Abatimentos Sobre Vendas

    ( - ) Descontos Incodicionais Concedidos

    ( - ) Ajuste a Valor Presente de Vendas

    RECEITA LÍQUIDA (ou Vendas Líquidas)

    ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 

  • O lucro bruto é evidenciado na DRE por meio da diferença entre a receita líquida de vendas e o CMV. Além disso, o regime de competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    GABARITO: CORRETO.

    Gilmar Possati.

  • Questão ótima para deixar em branco no dia da prova

  • GABARITO CERTO

    Receita Líquida - CMV = Lucro BRUTO

    Para aqueles que constantemente confundem o método das partidas dobradas com o princípio da competência, lembrem:

    Partidas dobradas -> Confrontação entre crédito e débito

    Competência -> Confrontação entre receitas e despesas

  • O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    Lucro Bruto = Receita líquida com vendas - CMV

  • De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.282, de 28/5/2010: o Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas

    Comentário professor Gilson Nogueira

  • Gab (c)

    Partidas dobradas = Confrontação entre crédito e débito Competência = Confrontação entre receitas e despesas.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=o15MtH-IcAw&t=3s

  • Questão certa! De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.282, de 28/5/2010: o Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

  • tipo, isso não cai na prova de agente, fds
  • Minha contribuição.

    O lucro bruto de fato é evidenciado na DRE por meio da diferença entre a receita líquida de vendas e o CMV. Além disso, o regime de competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Questão linda!! E pensar que eu errei ela em dezembro... A persistência com certeza fornece o êxito!!

  • CERTO

    (aconselho desenhar a estrutura até onde a questão pede)

    RECEITA BRUTA

    (-) abatimentos

    (-) descontos incondicionais (comerciais)

    (-) devolução de vendas (vendas canceladas)

    (-) tributos (icms, pis, cofins)

    = RECEITA LÍQUIDA

    (-) cmv

    = LUCRO BRUTO

    Competência = Receitas x Despesas

  • Estrutura da DRE

    Receita Bruta (ou Vendas Brutas)

    (-) Devoluções de vendas (ou vendas canceladas)

    (-) Descontos Incondicionais Concedidos (Descontos no momento da compra)

    (-) Abatimentos Concedidos

    (-) Tributos de Vendas (ICMS, IPI, PIS, COFINS)

    (=) Receita Líquida de Vendas

    (-)CMV

    (=) Lucro Operacional Bruto

    O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o CMV - custo das mercadorias vendidas.

    O princípio da competência determina que as transações devem ser reconhecidas no período que aconteceu, independentemente se recebeu ou não. O princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e despesas.


ID
1111018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os seguintes itens, tendo como parâmetro os princípios contábeis do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

De acordo com o princípio da prudência, o contador deve utilizar certo grau de precaução nos julgamentos com vistas à realização de estimativas em condições de incerteza, de modo a evitar que ativos e receitas sejam subestimados e que passivos e despesas sejam superestimados.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    E exatamente o contrario do que afirma a questao.

    Principio da Prudencia: Determina a adocao do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor aos do passivo, nos casos de incerteza e/ou mais de uma alternativa, por precaucao nas estimativas para obter o menor PL.

    Ativos e receitas devem ser subestimados e passivos e despesas devem ser superestimados.

  • Evita-se superestimar receitas e subestimar despesas.

  •  JUSTIFICATIVA

    – De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC n.º 1.282, de 28/5/2010:

    Artigo 10. Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.


  • Errado...o conceito utilizado é, justamente, o contrário...

  • GABARITO ERRADO.

     

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA.

    Art. 10.....

    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

  • GABARITO: ERRADO

     

    *A questão está com os conceitos trocados .

     

    - Ativos e Receitas: SUPERESTIMADOS
    - Passivos e Despesas: SUBESTIMADOS

  •  Ativos e receitas não sejam superestimados  e passivos e despesas nao sejam subestimados.

  • Conceito Invertido! É preciso EVITAR que ocorra ativos e receitas Superestimados e Passivos e Despesas Subestimados. Pelo conceito do princípio da prudência, O ativo e despesas deve ser AVALIADO para MENOS! Ou seja, Subestimá-lo. Já o do Passivo, ao contrário! É preciso AVALIÁ-LO PARA MAIS.

    Bizú: É Prudente AMar PM! = Prudência >>>> Ativo avaliar para Mais e Passivo para Menos!

     

  • O Princípio da Prudência pressupões o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ATIVOS e RECEITAS não sejam SUPERESTIMADOS e que PASSVIOS e DESPESAS não sejam SUBESTIMADOS, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.

     

    OBS: O CESPE trocou os conceitos apenas.

     

     

    GABARITO: ERRADO

     

    Fonte: Contabilidade 3D- Sérgio Adriano

  • Conceito invertido.

    ATIVOS E RECEITAS = SUPERESTIMADOS.
    PASSIVOS E DESPESAS = SUBESTIMADOS.

  • inverteu as paradas 

     

  • Inverteu as bolas.

     

    Anotem isso:

    ATIVOS E RECEITAS = SUPERESTIMADOS.
    PASSIVOS E DESPESAS = SUBESTIMADOS.

  • O "perigo" consiste em avaliar o ATIVO por uma valor acima de real, e apurar o PASSIVO por um valor menor que o real.

    Ou seja, Ativo superestimar, e Passivo subestimar.

  • ERRADO

    Sabendo que o Princípio da Prudência determina o menor valo do ativo e o maior do passivo , seria o correto .

    ATIVO-> Superestimar

    Passivo-> Subestimar

    BONS ESTUDOS !

  • GABARITO ERRADO

    De acordo com o princípio da prudência, o contador deve utilizar certo grau de precaução nos julgamentos com vistas à realização de estimativas em condições de incerteza, de modo a evitar que ativos e receitas sejam SUPERESTIMADOS e que passivos e despesas sejam SUBESTIMADOS.

    O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os ativos e receitas e o maior para passivos e despesas.

    Tudo que é bom avaliamos pra baixo -> Ativo, receitas e PL.

    Tudo que é ruim avaliamos pra cima -> Passivo e despesas.

  • Princípio da PRUDÊNCIA: determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior valor para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimonial.

    è   objetivo desse princípio é que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados.

  • ERRADO.

    Prudência: menor valor para os ativos e as receitas; e maior valor para os passivos e as despesas.

  • Gabarito: Errado

    Princípio da Prudência - determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido.

  • - Ativos e receitas: sejam superestimados.

    - Passivos e despesas: sejam subestimados.

  • Superestimar = Atribuir valor maior do que o real.

    Subestimar = Atribuir valor menor do que o real.

    Princípio da prudência: Quando possível, vou dar mais atenção aos passivos e despesas (pagar minhas dívidas) e menos atenção nos ativos e receitas.

    A questão apenas inverteu.

    Bons estudos!

  • De acordo com o princípio da prudência, o contador deve utilizar certo grau de precaução nos julgamentos com vistas à realização de estimativas em condições de incerteza, de modo a DEIXAR ativos e receitas  serem subestimados(ATRIBUIR MENORES VALORES POR SEGURANÇA, TER PÉ NO CHÃO) e passivos e despesas  superestimados(ATRIBUIR MAIORES VALORES POR SEGURANÇA PARA PAGAR DÍVIDAS).

  • De acordo com o princípio da prudência, o contador deve utilizar certo grau de precaução nos julgamentos com vistas à realização de estimativas em condições de incerteza, de modo a evitar que ativos e receitas sejam subestimados e que passivos e despesas sejam superestimados.

    ERRADO

    Ao contrário. Deve-se EVITAR superestimar (considerar maior) o Ativo e a Receita e subestimar (considerar menor) o Passivo e a Despesa.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • A banca inverteu os conceitos.

    GABARITO ERRADO

  • PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

    Se houver incerteza no lançamento sempre lance prevendo as piores situações

    Ativo - Adota-se o menor valor

    Passivo - Adota-se o maior valor

    A questão inverteu as bolas

  • Gab (e)

    • ATIVOS E RECEITAS = SUPERESTIMADOS
    • PASSIVOS E DESPESAS = SUBESTIMADOS
  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LdruaCIkUG0

  • Ordem INVERTIDA.

  • GAB: E

    A QUESTAO INVERTEU OS CONCEITOS

    SEGUNDO O PRINCIPIO DA PRUDENCIA:

    • CONTAS DO ATIVO DEVEM SER: SUBESTIMADAS (MENOR VALOR)
    • CONTAS DO PASSIVO DEVEM SER: SUPERESTIMADAS (MAIOR VALOR)
  • ERRADO

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

    O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o .

  • troca tudo, lê de novo e decora os conceitos do princípio da prudência, ativos a menor e passivos a maior.

  • FALOU PRINCIPIO DA PRUDÊNCIA:

    ATIVO É "SUB" -MENOR VALOR.

    PASSIVO É "SUPER" -MAIOR VALOR.

    REPETE 10X, NUNCA MAIS ESQUECE.

    #PartiuAmazônia.

  • ERRADO

    É exatamente o contrario. O principio da prudência trabalha com o pior cenário. Muitas obrigações e poucos bens (- ativo / + passivo).

    A prudência está exatamente em prever e evitar problemas. Saber agir com cautela, precaução.

  • é justamente ao contrario galera kkk

    portanto gabarito errado!

  • O certo seria:

    "de modo a evitar que ativos e receitas sejam superestimados e que passivos e despesas sejam subestimados".

    A questão inverteu. Gabarito errado.

  • Acredito que não não inverteu, a questão fala de modo a evitar 

    E de fato,

    • CONTAS DO ATIVO DEVEM SER: SUBESTIMADAS (MENOR VALOR)
    • CONTAS DO PASSIVO DEVEM SER: SUPERESTIMADAS (MAIOR VALOR)

    Questão exemplo: Q960284

    O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas sejam superestimados e que passivos e despesas sejam subestimados. (GAB. ERRADO)

  • Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)

  • Gabarito: errado

    Basicamente deve se adotar o menor valor para ativos e receitas e maiores valores para passivos e despesas. Assim:

    NÃO SE DEVE:

    superestimar os ativos e receita e não subestimar os passivos e despesas.

  • Inverte tudo e começa de novo

  • determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo

    O erro da questão está na palavra EVITAR

  • Gabarito: Errado

    Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

  • ERRADO

    Isso mesmo, mas ao contrário...

    ativos e receitas sejam subestimados.

    passivos e despesas sejam superestimados.

  • Mais português e lógica que contabilidade.


ID
1111021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito dos critérios de avaliação de estoques de companhias abertas.

Uma empresa comercial adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda. O preço à vista dessas mercadorias, à época da transação, era de R$ 200.000,00. Por se tratar de uma compra a prazo, a empresa adquirente acabou se comprometendo a pagar R$ 210.000,00 pelas mercadorias. Nessa situação, conforme o regime de competência, o procedimento contábil correto a ser adotado pela adquirente para o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor.

Alternativas
Comentários
  • Questão: CERTA

    Regime de Competência

    Receita -> Ganha

    Despesa -> Incorrida  

                                                                           Regime de Competência                                  Regime de Caixa

    Despesas incorridas e pagas                                       SIM                                                              SIM

    Despesas incorridas e NÃO pagas                              SIM                                                              NÃO

    Despesas NÃO incorridas e pagas                              NÃO                                                            SIM


    Fonte: Contabilidade Geral e Análise de Balanços Esquematizado

    Autor:  Eugênio Montoto
  • Anderson Veronezi Miles, não podemos misturar regime de caixa com regime de competência.

    competencia

    compra de mercadoria 200k
    despesa financeira 10k


  • CERTO (se considerarmos que foi uma compra a longo prazo)

    Segundo o CPC 12, "ponto" 21, e o art. 184 da lei 6.404/76, os valores somente serão ajustados a valor presente caso sejam de longo prazo (o artigo 184 fala em passivo não-circulante, que é longo prazo), ou, na hipótese de serem de curto prazo, havendo efeito relevante (que são aquelas que podem influenciar as decisões econômicas dos usuários). A diferença (de R$10.000) é apropriada como despesa financeira.

    Lançamento:

    D - Mercadorias (ativo)  R$ 200.000

    D - Despesa financeira (conta de Resultado) R$10.000

    C - Fornecedores (passivo) R$ 210.000

    O problema foi que a questão não faz qualquer menção se se trata de compra de curto ou longo prazo, não sabemos se deve ser utilizado o ajuste a valor presente. Ocorre a mesma coisa na questão Q370344  da mesma prova. 

    E Anderson, como disse o colega, não deixa de ser regime de competência. A própria questão afirma isso.

    Bons estudos!



  • Esses 10 mil não seriam "Juros a transcorrer" como retificadora de passivo?

  • Não sou nenhum especialista nesse assunto, mas achei a questão mais de interpretação, além de difícil rs

    Também fiquei com dúvida se não seria o caso de "juros a transcorrer" ou "juros passivos", mas analisando a questão, percebe-se que ele fala da aquisição como algo passado e ainda diz:"despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor."

    Pelo regime de competência, essa despesa seria contalizada durante o período do financiamento. Está correto...

    Vamos analisar:

     

    Aquisição:

    D- Estoque - 200.000

    C - Duplicatas a Pagar - 210.000 ( Perceba a frase: "a empresa adquirente acabou se comprometendo a pagar R$ 210.000,00")

    D- Juros a Transcorrer/Juros a apropriar - 10.000 (retificadora do passivo)

     

    Agora, tratando-se do "período do financiamento" -> Apropriação:

    D - Despesa com juros a transcorrer - 10.000

    C- Juros a transcorrer - 10.000

     

    Pagamento do fornecedor

     D - Duplicatas a pagar/Fornecedores - 210.000

    C - Banco - 210.000

     

    Hipótese (como aplicaria juros passivos (despesas)?) --> Caso o fornecedor cobrasse um juros de mora (atraso no pagamento).

    Ex.: juros 10% no caso de atraso

    D - duplicatas a pagar - 210.000

    C - Banco - 231.000 (210.000 + 21.000)

    D - juros passivos (despesa) - 21.000

     

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @ltmentoriaconcursos

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

     

  • Gabarito: Correto

    Uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento

    e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como

    despesa de juros durante o período do financiamento.

  • D - MERCADORIAS ..........200.000,00

    D - DESPESAS FINANCEIRAS A TRANSCORER ..........(10.000)

    C - FORNECEDORES .......... 210.000,00

    Força, foco e fé!

     

  • Juros é despesa, localizado no PC.

  • Na minha concepção, seria JUROS A TRANSCORRER, mas...

     

  • Certo.

    Nessa situação, conforme o regime de competência, o procedimento contábil correto a ser adotado pela adquirente para o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor.

    Obs:Certo,pois,a cada mês vai gerar despesa com os juros do financiamento.

  • Leonardo Araujo

     

    Falou muito, mas não falou nada. Apenas inverteu algumas orações da assertiva e usou como pressuposto pro comentário. Vamos tentar agregar valor. A questão é difícil e merece uma análise aprofundada. Se não for pra somar, não comente.

  • GABARITO: CERTA.

    A despesa financeira respeita o regime de competência e vai ser reconhecida no resultado conforme o passar do tempo (período concedido pelo fornecedor).

    Supondo que o fornecedor conceda 5 meses para o pagamento, com taxa de juros de (1% a.m).

    No momento de aquisição o registro seria:

    C - Fornecedor - 210.000

    D - Encargos financeiros à transcorrer (retificadora do passivo) - 10.000

    D - Mercadorias - 200.000

    Passado 1 mês (supondo juro simples, o pagamento seria 2.000 por mês)

    D - Despesa financeira - 2.000

    C - Encargos financeiros à transcorrer - 2.000

    E assim até acabarem os 5 meses (conforme regime de competência).

    A questão quis dizer isso, que ao reconhecer a aquisição a diferença do preço à vista e o preço a prazo da mercadoria, a despesa financeira deve respeitar o regime de competência, sendo reconhecida como despesa durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor.

  • Gabarito: CERTO

    Dois são os momentos:

    1°Momento da contratação/compra

    D- Estoque - 200.000

    D- Juros a Transcorrer/Juros a apropriar - 10.000 (retificadora do passivo)

    C - Duplicatas a Pagar - 210.000

    Obs: fato permutativo

    2°Momento da apropriação da despesa de juros

    D - Juros Passivos .... 10.000 (despesa)

    C - Juros a Transcorrer .... 10.000 (passivo)

    Obs: fato modificativo

    "[...]o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor."

    Pode-se entender, então, que "durante o período do financiamento" é essa apropriação no decurso do tempo. Outra coisa, a despesa de juros é considerada uma despesa financeira na DRE.

  • Perceba que o preço de aquisição à vista (R$ 200 mil) é inferior ao preço de aquisição a prazo (R$ 210 mil). Nesta situação, há um elemento de financiamento nesta operação, sendo que a diferença entre os preços não deve ser considerada como parte do custo de aquisição do estoque. Vamos aproveitar para verificar como será o lançamento desta operação no comprador e no vendedor.

    O comprador deverá lançar a diferença (R$ 10 mil) como Despesa Financeira a Transcorrer, retificando sua obrigação reconhecida no Passivo Exigível.

    D – Estoques                                                        R$ 200.000,00           (Ativo)

    D – Despesa Financeira a Transcorrer                  R$ 10.000,00             (Retif. do Passivo)

    C – Fornecedores                                                 R$ 210.000,00            (Passivo)

    O lançamento no comprador segue o mesmo raciocínio, ou seja, a diferença não deve ser reconhecida como receita líquida de vendas, mas sim como Receita Financeira a Transcorrer.

    D – Clientes                                                           R$ 210.000,00          (Ativo)

    D – Despesa com Ajuste a Valor Presente             R$ 10.000,00              (Dedução da Rec. Bruta)

    C – Ajuste a Valor Presente – Clientes                  R$ 10.000,00           (Retif. do Ativo)

    C – Receita Bruta de Vendas                             R$ 210.000,00           (Resultado)

    Com isso a diferença de R$ 10.000,00 será apropriada pelo comprador mensalmente, de acordo com o Regime de Competência, ao resultado como Despesa Financeira. O vendedor, por sua vez, apropriará o mesmo valor como Receita Financeira.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • "reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor."

    Pelo texto acima, se forçarmos, cabe uma interpretação:

    A despesa será reconhecida ao longo do período do financiamento, ou seja, mês a mês.

    O termo durante dá a ideia de continuidade.

    "Muita viagem nessa questão, aff!'

  • Dan Menezes, entendi o que o Leonardo quis dizer. Ele transpôs frases de suas posições para ao final explicar o que a questão, mesmo misturando, quis dizer: que a despesa será apropriada mês a mês.

  • Aquisição

    C - Fornecedores 210.000

    D - Juros a transcorrer 10.000

    D - Estoques 200.000

    Fato permutativo/qualitativo/compensatório

    Lançamento de terceira fórmula.

    De acordo com o regime de competência o reconhecimentos de receitas e despesas se darão conforme a ocorrência do fato gerador, portanto, os juros serão reconhecidos mês a mês, podendo gerar resultados diferentes a depender da data do pagamento, mas em suma fica assim:

    C - Juros a transcorrer

    D - Despesa financeira com juros

    Gabarito correto.

  • A despesa com juros será reconhecida mês a mês,

  • A despesa de juros é considerada uma despesa financeira na DRE.

    C - Fornecedores 210.000

    D - Juros a transcorrer 10.000

    D - Estoques 200.000

    Fato permutativo/qualitativo/compensatório

    Lançamento de terceira fórmula.

    Bons estudos!!!

  • "procedimento contábil correto a ser adotado pela adquirente para o registro contábil da diferença",

    Ou seja, eles poderiam dar qualquer gabarito que dava pra justificar.

    Inicialmente, o REGISTRO contábil da diferença fica numa retificadora, só sendo reconhecida a receita após o fato gerador (tempo, nesse caso).

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=IM60XRyBpiw

  • Vejamos o que diz o item 18 do CPC 16 (R1) Estoques, transcrito abaixo:

    18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

    Assim, a questão está certa quando afirma que a diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias deve ser reconhecida como despesa financeira (despesa de juros) durante o período do financiamento.

  • Se está falando no período do financiamento, então quer dizer que está reconhecendo mês a mês, correto ? Pensei dessa maneira.

    Não falou ''no momento da aquisição''

  • Perceba que o preço de aquisição à vista (R$ 200 mil) é inferior ao preço de aquisição a prazo (R$ 210 mil). Nesta situação, há um elemento de financiamento nesta operação, sendo que a diferença entre os preços não deve ser considerada como parte do custo de aquisição do estoque. Vamos aproveitar para verificar como será o lançamento desta operação no comprador e no vendedor.

    O comprador deverá lançar a diferença (R$ 10 mil) como Despesa Financeira a Transcorrer, retificando sua obrigação reconhecida no Passivo Exigível.

    D – Estoques                                                        R$ 200.000,00           (Ativo)

    D – Despesa Financeira a Transcorrer                 R$ 10.000,00             (Retif. do Passivo)

    C – Fornecedores                                                 R$ 210.000,00            (Passivo)

    O lançamento no comprador segue o mesmo raciocínio, ou seja, a diferença não deve ser reconhecida como receita líquida de vendas, mas sim como Receita Financeira a Transcorrer.

    D – Clientes                                                           R$ 210.000,00          (Ativo)

    D – Despesa com Ajuste a Valor Presente             R$ 10.000,00              (Dedução da Rec. Bruta)

    C – Ajuste a Valor Presente – Clientes                 R$ 10.000,00           (Retif. do Ativo)

    C – Receita Bruta de Vendas                             R$ 210.000,00           (Resultado)

    Com isso a diferença de R$ 10.000,00 será apropriada pelo comprador mensalmente, de acordo com o Regime de Competência, ao resultado como Despesa Financeira. O vendedor, por sua vez, apropriará o mesmo valor como Receita Financeira.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • C - Fornecedores 210.000

    D (-) Juros a transcorrer 10.000

    D - Mercadorias 200.000

    A diferença entre o valor à vista e a prazo será registrada em conta retificadora do passivo e será apropriada mensalmente, durante o período de financiamento; ou seja, de acordo com a ocorrência do fato gerador.

    Gabarito correto.

  • Uma vez um professor falou, que não temos despesa com mercadorias para revenda, pois repassamos o valor para o cliente.

  • (VUNESP - 2012 - SPTrans - Analista de Gestão Pleno - Contábil) De acordo com o CPC 16, a entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode, efetivamente, conter um elemento de financia- mento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago. Essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

    Logo, a questão está certa quando afirma que a diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias deve ser reconhecida como despesa financeira (despesa de juros) durante o período do financiamento.

  • A questão está certa, pois ele não está perguntando no momento em que o produto é adquirido, mas ao longo dos 60 dias quando for realizar o pagamento.

    "reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor"

    Se fosse no momento da compra, seria:

    D-merc

    C-caixa

    D-juros a transcorer

  • "...Nessa situação, conforme o regime de competência, o procedimento contábil correto a ser adotado pela adquirente para o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor."

    Se a banca dissesse, durante o ato da compra, seria juros a transcorrer.

  • Questão para nos deixar com um pé atrás. No entanto, após analisar detalhadamente, ela realmente está certa.

    Vamos direto ao ponto:

    No regime de competência os fatos contábeis são reconhecidos independentemente do recebimento ou pagamento, nesse caso, no momento da compra. Mesmo que os valores contenham juros ou não.

    Já no regime de caixa os valores são lançados somente na entrada ou na saída de dinheiro R$.

  • Gente, essa questão é a literalidade do CPC, não foi um termo elaborado pela banca.

    CPC 16 - Estoques

    18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

    Como se o fato gerador do reconhecimento do AVP fosse esse período que o CPC chama de "financiamento".

    Depois que li isso no CPC fiquei "ligada" nesse termo.

    Exatamente a questão que o Anderson Santos apresentou.

  • Gabarito CORRETO.

    Lançamento:

    D - Mercadorias  R$ 200.000

    D - Despesa financeira R$10.000

    C - Fornecedores R$ 210.000

  • juros passivos, depesa financeira!

    Na compra

    D - Mercadorias R$ 200.000

    D - Juros passivos a transcorrer R$10.000 (conta redutora do passivo)

    C - Fornecedores R$ 210.000

    No pagamento

    D - despesa de juros (despesa fianceira)

    C - juros passivos a transcorrer

  • Onde fala que é juros?

  • Onde fala que é juros?

  • Os comentários estão em questões diferentes.

    Assisti à aula do Prof Silvio Sande resolvendo a questão:

    (CESPE/CONTADOR/PF/2014) - No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito dos critérios de avaliação de estoques de companhias abertas.

    Uma empresa comercial adquiriu, à vista, mercadorias para revenda por R$1.200.000,00. Nesse valor estavam embutidos R$155.000,00 de ICMS e R$200.000,00 de IPI, mais o gasto adicional de R $1.000,00 com frete e seguro de transporte das mercadorias adquiridas. Nessa situação, o custo de aquisição dessas mercadorias foi inferior a R$1.000.000,00

    RESPOSTA:

    OBS.: Recupera ICMS mas IPI não.

    VALOR DA NOTA FISCAL = 1.200.000,00

    ( - 155.000,00 do ICMS, já que este é recuperável, ou seja, não integra o custo do estoque)

    (- 1.000,00 do Frete)

    Restou = 1.045.000,00 (Esse valor a empresa levará para os estoques)

    Portanto, está FALSA.

  • Perceba que o preço de aquisição à vista (R$ 200 mil) é inferior ao preço de aquisição a prazo (R$ 210 mil). Nesta situação, há um elemento de financiamento nesta operação, sendo que a diferença entre os preços não deve ser considerada como parte do custo de aquisição do estoque. Vamos aproveitar para verificar como será o lançamento desta operação no comprador e no vendedor.

    O comprador deverá lançar a diferença (R$ 10 mil) como Despesa Financeira a Transcorrer, retificando sua obrigação reconhecida no Passivo Exigível.

    D – Estoques                                                        R$ 200.000,00           (Ativo)

    D – Despesa Financeira a Transcorrer                 R$ 10.000,00             (Retif. do Passivo)

    C – Fornecedores                                                 R$ 210.000,00            (Passivo)

    O lançamento no comprador segue o mesmo raciocínio, ou seja, a diferença não deve ser reconhecida como receita líquida de vendas, mas sim como Receita Financeira a Transcorrer.

    D – Clientes                                                           R$ 210.000,00          (Ativo)

    D – Despesa com Ajuste a Valor Presente             R$ 10.000,00              (Dedução da Rec. Bruta)

    C – Ajuste a Valor Presente – Clientes                 R$ 10.000,00           (Retif. do Ativo)

    C – Receita Bruta de Vendas                             R$ 210.000,00           (Resultado)

    Com isso a diferença de R$ 10.000,00 será apropriada pelo comprador mensalmente, de acordo com o Regime de Competência, ao resultado como Despesa Financeira. O vendedor, por sua vez, apropriará o mesmo valor como Receita Financeira.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • CPC 16 - A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento

  • CORRETO

    Corroborando:

    Ele diz -> "reconhecer durante o "período".." isto está certo!!

    Despesas não passam de um período para o outro, isto é, de um exercício para o outro, uma vez que são contas de resultado, contas transitórias, então tem que ser reconhecidas aos períodos em que ocorrer os seus fatos geradores.

    Inicialmente, não temos uma despesa, mas sim uma conta retificadora, ou seja, juros passivos a transcorrer/a vencer/a apropriar, a qual retifica o passivo. Posteriormente, teremos uma despesa, quando ocorrido o fato gerador.

    Elas serão reconhecidas pro rata temporis, proporcional ao tempo, já que no regime de competência reconhece quando ocorre o fato gerador, normalmente mês a mês. Além disso, temos também a DRE, a qual segue o regime de competência.

    Em suma:

    [no momento da negociação= juros passivos a transcorrer] -> fato gerador( apropriação)-> despesa no "período".

    Regime de competência -> registra-se quando ocorre o fato gerador independente de pagamento ou recebimento.

  • D mercadorias 200000 C fornecedores. 200000 D despesa com Juros 10000 C caixa 10000 Essa despesa financeira me ferrou.
  • No momento do registro da compra a diferença do valor é redutora do passivo (juros a transcorrer). Porém, a questão fala "durante o período do financiamento", ou seja, está se referindo a apropriação do juros no decorrer do tempo que é sim uma despesa.

  • ATENÇÃO, muitos comentários precipitados.

    Segue explicação correta, de uma fonte segura, para essa assertiva.

    O fato é uma compra de mercadorias a prazo e com juros embutidos no valor a pagar, que deve ser registrado como despesa financeira a transcorrer, conta redutora do passivo.

    O registro da compra é o seguinte:

    D- mercadoria – 200.000.

    D- despesa financeira a transcorrer – 10.000 (redutora do passivo).

    C- Fornecedores – 210.000.

    Os juros serão reconhecidos (apropriados) como despesa financeira a partir que transcorrer o prazo do financiamento.

    Fonte: Grancursos, professor Cláudio Zorzo.

    Atenção nos detalhes da questão: Nessa situação, conforme o regime de competência, o procedimento contábil correto a ser adotado pela adquirente para o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento concedido pelo fornecedor.

  • despesa financeira a transcorrer, conta redutora do passivo.

    e mês a mês , vc vai dando baixa nela e debitando a despesa. , lembre-se que a contrapartida dela e uma despesa no resultado


ID
1111024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito dos critérios de avaliação de estoques de companhias abertas.

Uma empresa comercial adquiriu, à vista, mercadorias para revenda por R$ 1.200.000,00. Nesse valor estavam embutidos R$ 155.000,00 de ICMS e R$ 200.000,00 de IPI, mais o gasto adicional de R$ 1.000,00 com frete e seguro de transporte das mercadorias adquiridas. Nessa situação, o custo de aquisição dessas mercadorias foi inferior a R$ 1.000.000,00.

Alternativas
Comentários

  • Compra = Mercadoria (x) + ICMS (155.000) ----> ICMS não entra no cálculo do cmv, pois a empresa comercial o recupera.

    IPI = 200.000 (entra no cálculo do cmv)

    Frete/Seguro = 1.000 (entra no cálculo do cmv)

    x + 155.000 + 200.000 + 1.000 = 1.200.000

    x = 844.000 ( valor da Mercadoria)

    Logo, CMV = 844.000 + 200.000 + 1.000 = 1.045.000 (maior que o valor dito na questão) - Questão Errada.


  • Muito bom Mariana!!

    ICMS - e um imposto cobrado POR DENTRO.

    IPI - e um imposto cobrado POR FORA. (nao integra a receita bruta de vendas)

  • Em se tratando de mercadorias para revenda, o IPI não é recuperável e não entra na base de cálculo do Custo de aquisição.

    Valor pago pelas mercadorias: R$ 1.200.000,00
    (-) ICMS recuperável embutido no preço: R$ 155.000,00
    (+) Frete e seguro de transporte: R$ 1.000,00
    (=) Custo de aquisição: R$ 1.046.000,00

  • Só pra acrescentar nos comentários abaixo.


    Empresa comercial não recupera IPI

    MAS

    Industria recupera IPI

  • De acordo com o CPC 16:   O custo de aquisição é o preço de compra, os Impostos de importação e outros tributos NÃO recuperáveis, custos de transporte, seguro, manuseio e outros custos diretos. Deduzidos dos descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes que devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 


    IPI em uma empresa comercial é um imposto não recuperável, logo vai compor o custo de aquisição. 

    Gastos com frete e seguro também irão compor o custo de aquisição.

    ICMS não vai compor o custo de aquisição porque é um importo recuperável.


    O lançamento contábil dessa transação fica assim:


    D -Mercadorias - 1.045.000   (aqui está incluído o IPI e gastos com frete e seguros)

    D - ICMS a recuperar - 155.000

    C - Caixa                       1.200.000



    GAB E


  • ERRADO.

     

    IPI

    1. Não está embutido no valor de venda.

    2. Não cumulativo para as industrias

    3.Tributo de incidencia federal

     

     

     

  • Gab: ERRADO

     

    Segundo o CPC 16, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

     

    VALOR DE AQUISIÇÃO ......R$ 1.200.000,00.

    ( - )   IMPOSTOS COM ICMS........R$ 155.000,00

    ( + )  FRETE E SEGURO.................R$ 1.000,00

     

    Custo de aquisição dessas mercadorias =  R$ 1.046.000,00  ( Superior a R$ 1.000.000,00.)

     

    Portanto, já que o ICMS é um imposto RECUPERÁVEL, ele não entra na contabilização do custo. 

     

     

  • No comércio o IPI é inrrecuperável.

    Avante...

  • Gab.: Errada
    Se caso fosse equiparada a empresa industrial o IPI seria recuperável e nesse cenário, apenas nesse, seria inferior aos 1.000.000,00

  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Uma empresa comercial é contribuinte do ICMS mas não do IPI. Com isso, o valor do ICMS deve ser expurgado do custo de aquisição (isso é lógico, afinal tal valor será contabilizado como ICMS a Recuperar, no ativo da entidade).

    Com isso o custo de aquisição será de:

              Valor de Aquisição                    R$ 1.200.000,00

    ( – )    ICMS a Recuperar                     (R$ 155.000,00)

    ( + )    Frete/Seguro                             R$ 1.000,00

    ( = )    Custo de Aquisição            R$ 1.046.000,00

    Conclui-se, portanto, pela incorreção da afirmativa.

  • "Nesse valor estavam embutidos R$ 155.000,00 de ICMS e R$ 200.000,00 de IPI, mais o gasto adicional de R$ 1.000,00 com frete e seguro de transporte das mercadorias adquiridas"

    A questão, claramente, afirma q no 1.200.000 já tá incluído o valor do frete.

    Muito cuidado para não pagarem o frete duas vezes

  • Pra mim como a questão falou GASTO ADICIONAL o frete não está embutido no valor de R$ 1.200.000,00

    Sendo assim tinha que somar o FRETE com o custo dando o total de R$ 1.046.000,00

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: 

    https://www.youtube.com/watch?v=geGucIxtnlU

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/19rBWuKUiFEP4xm_04lC9t1_lx-0g2oHp/view?usp=sharing

  • Empresa Comercial (não recupera IPI) Obs.: Industria sim.

    Valor da Mercadoria R$ 1.000.000,00

    ICMS R$ 155.000,00 (imposto recuperável)

    IPI R$ 200.000,00 (imposto não recuperável)

    Total: R$ 1.200.000,00

    CUSTO DA AQUISIÇÃO

    Valor da Mercadoria R$ 1.000.000,00

    (-)ICMS R$ 155.000,00

    (+) IPI R$ 200.000,00

    (+) Frete R$ 1.000,00

    Total: R$ 1.046.000,00

  • D - Mercadorias 1.046.000.000

    D - ICMS a recuperar 155.000

    C - Caixa 1.201.000.000

    > IPI integra o CMV (cumulativo para empresas comerciais)

    > Frete/seguro na compra - CMV

    Gabarito errado.

  • Indústria = ICMS + IPI

    Comércio = ICMS

    Consumo interno: a empresa não recupera nem o IPI e nem o ICMS.

    Venda: a empresa recupera o ICMS, mas não o IPI.

    Uso como matéria prima: a empresa recupera o IPI e o ICMS.

  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Uma empresa comercial é contribuinte do ICMS mas não do IPI. Com isso, o valor do ICMS deve ser expurgado do custo de aquisição (isso é lógico, afinal tal valor será contabilizado como ICMS a Recuperar, no ativo da entidade).

    Com isso o custo de aquisição será de:

             Valor de Aquisição                   R$ 1.200.000,00

    ( – )   ICMS a Recuperar                    (R$ 155.000,00)

    ( + )   Frete/Seguro                            R$ 1.000,00

    ( = )    Custo de Aquisição            R$ 1.046.000,00

    Conclui-se, portanto, pela incorreção da afirmativa.

  • Ainda bem que não foi questionado a respeito se o frete estava incluso no total ou não.

    Na minha interpretação, mesmo com o "mais o gasto adicional", o "Nesse valor estavam embutidos" fala mais alto. Ou seja, para mim, o frete já está dentro do total.

    Ficou um pouco ambígua, mas eu tenderia para essa interpretação.

  • EMPRESA COMERCIAL:

    ICMS=recupera

    IPI=integra o custo

    EMPRESA INDUSTRIAL

    ICMS=recupera

    IPI=recupera

    ------------------------------------

    EMPRESA COMERCIAL E INDUSTRIAL

    IPI=não integra base de cálculo do ICMS

    COMPRAS PARA CONSUMO OU PARA O ATIVO IMOBILIZADO

    IPI=integra a base de cálculo do ICMS

  • "...estavam embutidos R$ 155.000,00 de ICMS e R$ 200.000,00 de IPI, mais o gasto adicional de R$ 1.000,00 com frete e seguro de transporte..."

    Entendi que o frete também já estava embutido, totalizando R$ 1.045.000,00

    Será??

    A questão fica errada do mesmo jeito. Mas se o examinador mudasse pra "superior a 1.045.000"... daí eu estaria fu**da

    Aiai... tô precisando descansar.

  • ERRADO

    O IPI vem por fora das custas. Já o ICMS vem junto com o valor do produto, podendo ser recuperado.

    IPI só a INDÚSTRIA recupera.

    ICMS INDÚSTRIA e COMÉRCIO recuperam.

    Valor das mercadorias: R$ 1.200.000,00

    (-) ICMS recuperável embutido no preço: R$ 155.000,00

    (+) Frete e seguro de transporte: R$ 1.000,00

    (=) Custo de aquisição: R$ 1.046.000,00

  • "Nesse valor estavam embutidos R$ 155.000,00 de ICMS e R$ 200.000,00 de IPI, mais o gasto adicional de R$ 1.000,00 com frete e seguro de transporte das mercadorias adquiridas." Tudo isso já está embutido no valor da mercadoria.

    Logo, Valor da Mercadoria = 1.200.000,00

    (-) ICMS (tributo recuperável) = 155.000,00

    --------------------------------------------------------------

    = 1.045.000,00

    Maior que 1.000.000,00

    Gab.: Errado

  • CUSTO DA AQUISIÇÃO EMPRESA COMERCIAL (RECUPERA SOMENTE ICMS)

    Valor da Mercadoria R$ 1.000.000,00

    (-)ICMS R$ 155.000,00

    (+) IPI R$ 200.000,00

    (+) Frete R$ 1.000,00

    RESULTADO 1.046.000,00 > 1.000.000,00

  • ERRADO

    O IPI vem por fora das custas. Já o ICMS vem junto com o valor do produto, podendo ser recuperado.

    IPI só a INDÚSTRIA recupera.

    ICMS INDÚSTRIA e COMÉRCIO recuperam.

    Consumo interno: a empresa não recupera nem o IPI e nem o ICMS.

    Valor das mercadorias: R$ 1.200.000,00

    (-) ICMS recuperável embutido no preço: R$ 155.000,00

    (+) Frete e seguro de transporte: R$ 1.000,00

    (=) Custo de aquisição: R$ 1.046.000,00

  • TRIBUTOS RECUPERÁVEIS

    1. MATÉRIA PRIMA: IPI, ICMS, PIS, COFINS
    2. MERCADORIA DE REVENDA: ICMS, PIS E COFINS

    INDÚSTRIA - > ICMS E IPI (RECUPERA) - TUDO COM i

    COMÉRCIO - > ICMS (RECUPERA) - SÓ COM M

    CONSUMO- > ICMS E IPI (NÃO RECUPERA) - NADA

  • venda: 1.200.000 + 1.000 (frete) -155.000 (ICMS) = 1.046.000

  • Errado.

    Como é mercadorias para revenda, somente será recuperado o valor do ICMS.

    Com a dedução do ICMS, o valor de aquisição ainda será maior que 1M.

  • ERRADO

    EMPRESA COMERCIAL

    • RECUPERA O ICMS
    • NÃO RECUPERA O IPI

    Mercadorias para revenda: 1.200.000

    (-) ICMS : 155.000

    (+) frete e seguro : 1.000

    Custo de aquisição1.046.000

  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Uma empresa comercial é contribuinte do ICMS mas não do IPI. Com isso, o valor do ICMS deve ser expurgado do custo de aquisição (isso é lógico, afinal tal valor será contabilizado como ICMS a Recuperar, no ativo da entidade).

    Com isso o custo de aquisição será de:

             Valor de Aquisição                   R$ 1.200.000,00

    ( – )   ICMS a Recuperar                    (R$ 155.000,00)

    ( + )   Frete/Seguro                            R$ 1.000,00

    ( = )    Custo de Aquisição            R$ 1.046.000,00

    gabarito: errado

  • Galera, se lembrem que a indústria recupera apenas quando compra PARA INDUSTRIALIZAR!

  • Comércio não recupera IPI somente ICMS, neste caso o ICMS deve ser descontado do custo da mercadoria.

    (1.200.000 + 1000) - 155.000 = 1.045.000

    Gabarito ERRADO

  • Sendo estes, Mercadorias para Revenda, desconta do cálculo, apenas, o ICMS que será recuperado em venda posterior. —> 1.200.000 - 155.000 = 1.045.000 (custo superior a 1.000.000)

    Demais gastos, inclusive IPI, somam ao custo de aquisição. (O IPI também recupera, quando a empresa em questão for uma Indústria).

  • Empresa comercial NÃO recupera IPI

  • Primeiro vamos olhar o que diz o CPC 16:

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição."

    Bom, pelo que entendi, o valor do frete também já estava incluso no valor de aquisição da mercadoria (dentro de R$ 1.200.000,00). Então ficaria:

    Valor pago pelas mercadorias: R$ 1.200.000,00

    (-) ICMS recuperável embutido no preço: R$ 155.000,00

    (=) Custo de aquisição: R$ 1.045.000,00.

    O valor do IPI, como se trata de empresa comercial, não será recuperado, por isso não será descontado do valor de aquisição da mercadoria.

    O valor do frete e seguro já estava incluso no valor da compra da mercadoria, por isso não precisa somar de novo como alguns colegas fizeram aí.

    Se eu estiver errado me corrijam, por favor.

    Vlw!


ID
1111027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca do ativo imobilizado de companhias abertas.

O valor contábil de um ativo imobilizado é o valor pelo qual ele é reconhecido na contabilidade, sendo deduzido da depreciação acumulada e da perda, também acumulada, por redução ao valor recuperável.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CPC 27


    6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

    - Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

  • CERTO

    O CPC 27 dispõe que após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
     

  • CPC 27

    ( + ) valor pelo qual um ativo é reconhecido

    ( - ) valor da depreciação acumulada
    ( - ) valor da perda por redução ao valor recuperável acumulada.

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    = VALOR CONTÁBIL

     

  • Quem tiver dúvidas com relação ao valor recuperável e quiser entender mais sobre, assista a essa aula, me ajudou muito:

    https://www.youtube.com/watch?v=Nsni1we-9Lw

  • Redação horrível...

  • jesus ........

  • Que questão linda ! Bem objetiva. Sem pegadinha. Nem parece que é questão CESPE .

     

  • O que pega em contabilidade, para quem não é da área, são as nomenclaturas!

    Vamos à questão:

    custo de aquisição - depreciação acumulada = valor contábil

    ex: Comprou um máquina por 700 mil que depreciará 10% a.a, qual seu valor contábil após um ano?

    700.000 - 70.000 = 640.000

  • CORRETO

    Valor contábil é o valor que o ativo é reconhecido , menos a depreciação deste , menos o valor da perda .

    Bons estudos

  • CERTO!

    CPC 27

    6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Ativo imobilizado é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=fHzRpHyWfvg

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/12MAAZLiQJPzt9--YnKKGLkFWU6n0wWpE/view?usp=sharing

  • ATIVO IMOBILIZADO

    Custo de Aquisição

    (-) Depreciação

    (-) Ajuste a Valor Recuperável

    ------------------------------------------

    = Valor Contábil

    Correta!

  • Alan Gomes,

    Seu comentário está incoerente.

    No valor contábil não é deduzido o valor depreciável como você menciona. Este só serve para encontrar a depreciação do período que será deduzida do custo de aquisição. Assim sendo, o valor contábil deduz-se a depreciação e as perdas por redução ao valor recuperável, como os colegas comentaram.

  • SALVE RAPAZIADA, SEI QUE ESTÁ DIFÍCIL E A CORRERIA TA GRANDE NESSA RETA FINAL DA PF 2021 MAS SEGUE AI O BIZU

    GUARDA ISSO NA ALMA

    CPC 16

    Conforme o pronunciamento contábil CPC 01 (R1), item 74, o “valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso”.

    A contabilização da perda de valor recuperável de um ativo imobilizado deve ser efetuada a débito de uma conta de resultado em contrapartida de uma conta redutora do ativo imobilizado.

    CPC 01 (R1), item 59. “Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo”.

    CPC 01 (R1), item 60. “A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação”.

    Lei n.º 6.404/1976, “Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.”.

     

    Ano: 2020 Banca: Órgão: Prova: Uma mercadoria cujo custo de aquisição não possa ser mais recuperável deve ser mensurada a valor justo até a sua venda definitiva ERRADO

    Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 

    Ano: 2014 Banca: Órgão: Prova:

    Julgue os próximos itens, acerca do ativo imobilizado de companhias abertas.

    O valor contábil de um ativo imobilizado é o valor pelo qual ele é reconhecido na contabilidade, sendo deduzido da depreciação acumulada e da perda, também acumulada, por redução ao valor recuperável.  CORRETO

  • CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

    • (=) Valor Contábil
    • (+) Custo - preço à vista na data RECONHECIMENTO
    • (-) Depreciação
    • (-) Perdas por Redução ao Valor Recuperável (PRVR)

    Em regra, os juros não são reconhecidos no custo, mas como despesa no regime de competência, exceto quanto aos ativos qualificáveis (CPC 08)

    • Custo: montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.

    • Valor contábil: Valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    • Custo de aquisição (-) Depreciação acumulada (-) Perda ao valor recuperável = Valor Contábil✅
  • O engraçado é que existe diferença entre "depreciação" e "depreciação acumulada", mas o CPC 27 usa o termo "depreciação". DEPRECIAÇÃO é despesa genérica, despesa operacional e DEPRECIAÇÃO ACUMULADA é o desgaste de um imobilizado. Apesar de existir essa diferença, se a questão usasse o termo "depreciação" estaria correta também, afinal, está no CPC27. É dose.

  • Eu interpretei mal, ou a questão diz que do valor contábil será subtraído a depreciação e a perda ?! Pq foi a isso que entendi e por isso achei que estaria errado. Visto que o valor contábil é o resultado da subtração da depreciação e da perda do valor de aquisição.

  • Saber as nomenclaturas/definições SÃO FUNDAMENTAIS nas provas, principalmente CESPE.

    Vejam prova TCE.RJ/2021 - Questão 151 - Prova Auditor Contr. Externo.

    Bons estudos.

  • Duas vezes “ Acumulada “ marquei certo com o c… na mão kkk

ID
1111030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca do ativo imobilizado de companhias abertas.

Uma companhia que detém o controle, os riscos e os benefícios de terrenos que estão sendo utilizados em suas operações deve reconhecê-los como ativos e classificá-los no ativo imobilizado. Se, no entanto, esses terrenos não tiverem uma destinação específica, a companhia deve classificá-los no ativo realizável a longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • Se, no entanto, esses terrenos não tiverem uma destinação específica, a companhia deve classificá-los como INVESTIMENTOS.

    Alguém sabe se é isso mesmo?!

  • Justificativa da banca: 

    De acordo com

    o inciso IV do art. 179 da Lei n.º 6.404/1976, e alterações posteriores:

    Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados

    à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou

    exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de

    operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e

    controle desses bens. Nesse sentido, a primeira afirmativa do

    item está correta. No entanto, os terrenos sem uma destinação

    específica devem ser classificados no ativo investimentos e não

    no ativo realizável a longo prazo.

  • É isso mesmo amigo ! Classifica em investimentos. A primeira afirmação está perfeita, a segunda que está errada

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

    Ativo Não Circulante:

    Ativo Realizável a Longo Prazo
    Investimentos 
    Imobilizado 
    Intangível

     

     

    Justificativa da banca: 

    De acordo com o inciso IV do art. 179 da Lei n.º 6.404/1976, e alterações posteriores:

    Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Nesse sentido, a primeira afirmativa do item está correta. No entanto, os terrenos sem uma destinação específica devem ser classificados no ativo investimentos e não no ativo realizável a longo prazo.

     

  • Devem ser classificados no ativo investimentos

  • Terrenos sem uma destinação específica --> INVESTIMENTOS

  • se não possuir destinação específica é classificado como INVESTIMENTO

  • De acordo com o inciso IV do art. 179 da Lei nº 6.404/1976, serão classificados no Ativo Imobilizado “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

    Nesse sentido, a primeira afirmativa do item está correta. No entanto, os terrenos sem uma destinação específica devem ser classificados no ativo investimentos e não no ativo realizável a longo prazo.

  • Os ativos que se destinam a manutenção da companhia (e não é imobilizado e nem intangível) só pode ser Realizável a longo prazo.

    Os ativos que NÃO se destinam a manutenção da companhia só pode ser Investimentos.

    Questão boa. Pega muita gente desprevenida.

  • ERRADO

    Terrenos sem destinação específica - INVESTIMENTO

    Bons estudos !

  • Classificação como investimento

  • BASTA LEMBRARMOS QUE ATIVOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO = ATIVOS NÃO CIRCULANTE. VALE RESALTAR, QUE O TERRENO ESTARÁ NOS ATVOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO, MAS A CONTA TERÁ O NOME DE INVESTIMENTOS,POIS ESSA CONTA ESTARÁ PRESENTE OS ATIVOS QUE NÃO ESTÃO EM USO PELA EMPRESA.
  • Gabarito: ERRADO

    .

    Uma companhia que detém o controle, os riscos e os benefícios de terrenos que estão sendo utilizados em suas operações deve reconhecê-los como ativos e classificá-los no ativo imobilizado. Se, no entanto, esses terrenos não tiverem uma destinação específica, a companhia deve classificá-los no ativo realizável a longo prazo.

    .

    Terrenos de uso (c/ destinação específica) -> ativo imobilizado

    Terrenos sem destinação específica -> ativo investimentos

  • ERRADO.

    A parte final da questão deixou-a errônea. Não é no grupo realizável a longo prazo. Será no grupo investimentos.

  • Ativo Não circulante:

    II - Ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    ·        os empréstimos a controladas, coligadas, diretores, acionistas e participantes no lucro, independente do prazo,

    serão classificados no ARLP.

    III - Investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    Participações em Outras Empresas; Ações de empresas Coligadas; Ações de empresas Controladas; Terrenos para Utilização Futura (terrenos não utilizados);

    ->Imóvel para Aluguel: Caso o aluguel não esteja relacionado com as atividades da empresa classificamos como investimentos (propriedade para investimento).

    IV – imobilizado(Permanente): os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; 

    CPC 27 – Ativo Imobilizado: é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período.

  • TERRENOS

    Se não estiverem prontos > classificado como IMOBILIZADO EM ANDAMENTO

    Não usado > Classificado como INVESTIMENTO

  • Gabarito: Errado

    Os terrenos sem destinação específica são classificados como investimentos.

    Investimentos faz parte do ativo não circulante de acordo com a Lei 6.404/76, art. 178, § 1º, inciso II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

  • Os terrenos sem uma destinação específica devem ser classificados no ativo Investimentos e não no ativo realizável a longo prazo. 

    GABARITO: ERRADO.

  • Gabarito ERRADO

    Vejamos o que diz o Manual de Contabilidade Societária editado pela Fipecafi (pag. 163, ed. 2010), sobre terrenos sem destinação específica: Ativo (...) com futuro incerto, entende-se que (...) é um investimento para especulação. A propriedade para investimento é classificada no Ativo Não Circulante, subgrupo Investimentos " 

    Assim, o terreno sem destinação específica é um ativo de futuro incerto e como tal deve ser classificado no Ativo Não Circulante, subgrupo Investimentos. 

    Analisando a assertiva:  

    Uma companhia que detém o controle, os riscos e os benefícios de terrenos que estão sendo utilizados em suas operações deve reconhecê-los como ativos e classificá-los no ativo imobilizado. Se, no entanto, esses terrenos não tiverem uma destinação específica, a companhia deve classificá-los no ativo realizável a longo prazo. (no ativo não circulante, subgrupo Investimentos)

  • Resolução:

    A primeira parte está perfeita, conforme inciso IV, art. 179 da Lei nº 6.404/76:

    Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das

    atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,

    inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os

    benefícios, riscos e controle desses bens.

    Na segunda parte, temos um erro, pois quando os terrenos não tiverem uma

    destinação específica, a companhia deve classificá-los no ativo não circulante

    investimentos.

    Gabarito: Errado.

  • Terrenos sem destinação específica: ANC - Investimentos.

  • GAB E

    TERRENOS -> USO OPERACIONAL PELA COMPANHIA

    ATIVO IMOBILIZADO

    Terrenos sem uma destinação específica -->

     INVESTIMENTOS

    .

  • Gabarito: E

     Nesse caso, a classificação é no Ativo Não Circulante Investimentos – Propriedade para Investimentos.

    Bons estudos

  • Uma companhia que detém o controle, os riscos e os benefícios de terrenos que estão sendo utilizados em suas operações deve reconhecê-los como ativos e classificá-los no ativo imobilizado.(CERTO)

    Se, no entanto, esses terrenos não tiverem uma destinação específica, a companhia deve classificá-los no ativo realizável a longo prazo.(ERRADO)

    ""INVESTIMENTOS""" (CORRIGINDO)

    Bons estudos!

  • Não se trata de grupo realizável a longo prazo. sim de investimentos.

    #PartiuAmazônia

  • O primeiro trecho do texto está correto. Todavia, no momento em que temos "terrenos sem destinação específica" temos que registra-los em investimentos.
  • O erro da questão é que sem finalidade vai para a conta investimentos. da pra vcs darem a resposta objetiva??? ninguém aqui tá querendo fazer TCC e nem se formar em contabilidade.
  • O erro está na segunda parte da afirmação, uma vez que, se os terrenos não tiverem uma destinação específica, deverão ser classificados em Investimentos.

  • Fico impressionada como algumas pessoas podem ser mal educadas!

    Galera quanto aos comentários sejamos maduros para filtrar o que é interessante. Sem fazer críticas ao colega. Pois objetividade para alguns pode ser bom e detalhamento para outros pode ser fundamental!!

    Agradeço a todos os comentários, pois imagino que a pessoa tentou compartilhar de alguma forma seu conhecimento.

    Muitas vezes aprendo mais com eles do que com a linguagem técnica de alguns professores.

    Sejamos humildes para aceitar as nossas dificuldades e não culpar ninguém ou poluir os comentários com idiotices que não agregam .

    #menosreclamaçãoemaiseducação

  • Terrenos sem uma destinação específica ?

    devem ser classificados no ativo investimentos e não no ativo realizável a longo prazo.

    Ativo Não Circulante:

    Ativo Realizável a Longo Prazo

    Investimentos (Terreno sem destinação)

    Imobilizado  (Se a empresa detém o controle, os riscos e os benefícios de terrenos que estão sendo utilizados em suas operações deve reconhecê-los como ativos e classificá-los no ativo imobilizado)

    Intangível

  • De acordo com o inciso IV do art. 179 da Lei nº 6.404/1976, serão classificados no Ativo Imobilizado “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens“.

    Nesse sentido, a primeira afirmativa do item está correta. No entanto, os terrenos sem uma destinação específica devem ser classificados no ativo investimentos e não no ativo realizável a longo prazo.

    Fonte: Direção Concursos

  • Imobilizado:

    • Auferir aluguel / valorização = Investimento [ou destinação não específica]
    • Para revenda = Estoques
    • Imobilizado = para sede, estacionamento, para operações da empresa... [destinação específica]

  • ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:

    os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os:

    derivados de vendas;

    ADIATAMENTOS ou EMPRÉSTIMOS a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem NEGÓCIOS USUAIS na exploração do objeto

    da companhia.

    INVESTIMENTOS:

    as participações PERMANENTES em outras sociedades e

    os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no AC, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia/empresa.

    AVANTE

  • Encontrei uma fonte [1] que diz que os terrenos quando não estão destinados para uma finalidade específica são investimentos. Essa fonte mencionou a Resolução CFC nº 1.177 de 24/07/2009, mas a resolução não faz essa afirmação. Eu consegui fazer algumas conclusões com o meu senso comum. Pensei: se eu compro um terreno e ele tende ficar mais valorizado, logo, isso é um investimento. Gostaria de uma afirmação mais objetiva e pautada em algum entendimento literário que justifique o motivo de um terreno ser investimento.

    [1] http://www.informanet.com.br/Prodinfo/boletim/2015/imposto/ativo_imobilizado_47_2015.php

  • Galera, Qual a diferença de um imóvel de aluguel para um imóvel comum? Obs: você é o proprietário de ambos.

    O imóvel de aluguel é classificado em INVESTIMENTOS, no ativo não circulante. Pois, seu objetivo principal é auforir lucro ao proprietário através de aluguel.

    O imóvel comum é classificado em IMOBILIZADO, no ativo não circulante. Pois, diferente do imóvel de aluguel, ele serve para realizar as atividades essências, como moradia ou utilização das atividades.

    Isso vale o mesmo para terrenos e outros ativos

    Aquele abraço o/

  • Se, no entanto, esses terrenos não tiverem uma destinação específica, a companhia deve classificá-los como INVESTIMENTO.


ID
1111033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de companhias abertas, julgue os itens que se seguem.

O reconhecimento inicial de um ativo intangível deve ser feito por meio de seu custo. Após esse reconhecimento inicial, e se não houver restrição por parte de lei ou norma legal regularmente estabelecida, a entidade pode optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para atualizar o valor contábil desse ativo.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CPC 04

    24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo. 


    72. A Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis que  consta do Pronunciamento Conceitual Básico do CPC prevê que a entidade pode, em  determinadas circunstâncias, optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para  a sua política contábil. Quando a opção pelo método de reavaliação não estiver restringida  por lei ou norma legal regularmente estabelecida, a entidade deve optar em reconhecer um  ativo intangível pelo método de custo (item 74) ou pelo método de reavaliação (item 75).  Caso um ativo intangível seja contabilizado com base no método de reavaliação, todos os ativos restantes da sua classe devem ser registrados utilizando o mesmo método, exceto  quando não existir mercado ativo para tais itens. 




  • MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE DO ATIVO INTANGÍVEL

     

    Ele é mensurado inicialmente pelo seu CUSTO 

     

    NO FIM DO EXERCÍCIO, NA APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES:

     

    Custo de aquisição

    (-) amortização - para os ativos intangíveis com vida útil indefinida;

    (-) perda por recuperabilidade - se há indícios de desvalorização (intangível normal)

    = valor contábil do imobilizado.

     

    GAB C

  • Discordo, parcialmente, do gabarito. Mas como o Concurso era da PF (órgão Público ligado ao Min. Justiça), e no âmbito do setor Público, a REAVALIAÇÃO ainda é aceita, ao passo que, na Contabilidade Privada, não mais.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Bens tangíveis (corpóreos, concretos, materiais)

    Ex.: Veículos, terrenos, mercadorias, imóveis etc.

    Bens intangíveis (incorpóreos, abstratos, imateriais)

    Ex.: Marcas, patentes, softwares etc.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Hoje em dia o método de de CUSTO OU REAVALIAÇÃO NÃO É mais permitido no Brasil.

    Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo,

    menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada.

    Lembrando que um ativo intangível com vida útil DEfinida DEve-se amortizar e um ativo intangível de vida indefinida NÃO deve ser amortizado.

    VAI CAIR ISSO AÍ 2021.

  • Questão desatualizada

    Nota do rodapé do CPC 04 (R1) IAS 38:

    Na data da aprovação deste Pronunciamento, a reavaliação de bens tangíveis ou intangíveis não é permitida devido às disposições contidas na Lei nº. 11.638/07, que alterou a Lei nº. 6.404/76, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2008. 

    Sobre contabilidade pública, o enunciado deixa bem claro "COMPANHIAS ABERTAS".

  • Lei n!! 6.404/76 ➔ os direitos classificados no intangível são avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;

    Método de Custo ou Método de Reavaliação (no Brasil não é permitido

    Após o seu reconheciment o inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada.

    PF2021

  • A questão não está desatualizada.

    Reconhecimento inicial do intangível: custo de aquisição

    Mensuração subsequente: método do custo ou método da reavaliação (se a legislação permitir a reavaliação)

    Se a legislação não permitir, como é o caso do Brasil*, a mensuração subsequente será realizada pelo custo.

    A questão cobrou o disposto no CPC 04 (p. 18): "Quando a opção pelo método de reavaliação não estiver restringida por lei ou norma legal regularmente estabelecida, a entidade deve optar em reconhecer um ativo intangível pelo método de custo ou pelo método de reavaliação."

    *Obs:

    No setor privado, a reavaliação é vedada pela legislação societária brasileira.

    No setor público, a reavaliação é permitida.

    Gabarito: CERTO

  • intangível:

    aquisição separada = custo

    gerado internamente = depende da fase do intangível

    combinação de negócio, subvenção governamental, permuta = valor justo

    e agora?

  • Intangível:

    -NÃO monetário

    -Identificável

    -SEM substância física

    -Reconhecimento inicial do intangível: custo de aquisição

    -Mensuração subsequente: método do custo ou método da reavaliação (se a legislação permitir a reavaliação)

  • Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo - OK

    [...] Quando a opção pelo método de reavaliação não estiver restringida por lei ou norma legal regularmente estabelecida, a entidade deve optar em reconhecer um ativo intangível pelo método de custo (item74) ou pelo método de reavaliação (item75) [...]

  • 24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

    72. [...] Quando a opção pelo método de reavaliação não estiver restringida por lei ou norma legal

    regularmente estabelecida, a entidade deve optar em reconhecer um ativo intangível pelo método

    de custo (item 74) ou pelo método de reavaliação (item 75) [...].

    Gabarito: Certo


ID
1111036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de companhias abertas, julgue os itens que se seguem.

Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis.

Alternativas
Comentários
  • Intangível é ativo NÃO-monetário sem substância física.

  • Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física(CPC, 04 R1). Já para Hoss et. al. (2010) Ativos intangíveis são incorpóreos representados por bens e direitos associados a uma organização. Independentemente de estarem contabilizados possuem valor e podem agregar vantagens competitivas, tal como é o caso de uma marca.

  • Reescritura correta.



    Ativos não-monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis.

  • Justificativa oficial do CESPE:

    De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) Ativo Intangível:

    Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    Nesse sentido, ativos monetários não podem ser considerados intangíveis para fins contábeis.


  • ERRADO

    CPC 04 - Ativo Intangível:

    - Não monetário

    - Identificável

    - Sem substância física (mas pode estar CONTIDO em elementos que possuem substância física. Não confunda)

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @ltmentoriaconcursos

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • Ativos NÃO monetários!!!

  • Ativo intangível é um ativo não monetário, identificável sem substância física.

    ITENS MONETÁRIOS são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro

    ITENS NÃO MONETÁRIOS são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos ou liquidados em dinheiro.

    GABARITO: ERRADO.

  • Não monetário

  • Por definição constante do CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. 

    Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de dinheiro. 

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • O Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

  • "O CPC 04 (item 8) define Ativo Intangível como sendo um Ativo não monetário, identificável, sem substância física. Perceba que o Intangível abrange as contas representativas dos recursos aplicados em bens imateriais (incorpóreos).

    Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de dinheiro".

    A definição de ativo não monetário, por sua vez, é residual, englobando os bens e direitos não enquadrados na definição de ativo monetário. Exemplo: equipamentos, veículos, etc.

    Fonte: Gilmar Possati (Estratégia)

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=Ly9oYWXDsfM

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1gCxDzfWegLHsc0KjFscn4fCzoDlLZaFv/view?usp=sharing

  • Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    Nesse sentido, ativos monetários não podem ser considerados intangíveis para fins contábeis.

  • Ativo intangivel não é monetário e não possui substancia fisica

  • ATIVO MONETÁRIO -->TEM SUBSTÂNCIA FÍSICA

    ATIVO NÃO MONETÁRIO --> NÃO TEM SUBSTÂNCIA FÍSICA

  • Você errou! Em 21/01/21 às 11:36, você respondeu a opção C.

    Você errou! Em 22/10/20 às 19:34, você respondeu a opção C.

    Um dia paro de cair nessa pegadinha

  • Um ativo intangível é um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais.

  • Um software ou a patente de uma marca então não é monetário? fiquei com duvidas nisso

  • pegadinha do satanás, mente cansada, já completa no automático, vc lê não monetário onde está escrito monetário... é isso, vacilar agora pra na hora da prova estar no modo escoteiro, sempre alerta!

  • ITENS MONETÁRIOS → são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro.

    ITENS NÃO MONETÁRIOS → são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos ou liquidados em dinheiro.

     A característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; ativo de direito de uso; e provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário.

  • ATIVO INTANGÍVEL

    Não Monetário: Não vale dinheiro

    Identificável: Eu seu que existe

    Sem substância física: Mas, não posso pegar

  • Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    NÃO MONETÁRIO: não deve ser representado por dinheiro ou por direitos que gerem dinheiro.

    IDENTIFICÁVEL: se for separável ou resultar direitos contratuais ou outros direito legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    SEM SUBSTÂNCIA FÍSICA: deve ser incorpóreo/imaterial.

  • ERRADO

    "Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis."

    ATIVO INTANGÍVEL

    • NÃO monetário
    • Identificável
    • SEM substância física
  • IN tangível

    • Identificável
    • Não monetário
    • Sem substância física
  • Nem conversa muito com a questão, achou o erro, marca errado e vai pra próxima(contanto que já tenha lido toda a questão e identificado o erro). Eu verifiquei que houve uma margem de erro significativa nessa questão, acredito que o inicio da questão passou despercebido por alguns.

    Ativos monetários (NÃO MONETÁRIO) identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis.

    Gabarito ERRADO.

  • GABARITO ERRADO

    Ativo intangível: Não monetário identificável e sem substância física.

    ex: Software

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin

  • ERRADO.

    Ativo Intangível é NÃO monetário, identificável e sem substância física ou incorpóreo, isto é, possui valor econômico, mas não tem existência física.

  • Para alguns pode parecer bobeira, mas quando vc passa dois anos estudando contabilidade e começa a certa as questões porque sabe a resposta é uma realização imensurável surreal.

  • Gabarito: Errado

    Ativo Intangível --- Trata-se de um ativo não monetário identificável sem substância física ou incorpóreo (CPC 04), isto é, possui valor econômico, mas não tem existência física.

  • CPC 04: Ativo NÃO MONETÁRIO identificável sem substância física é o ativo intangível.

  • Por definição constante do CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. 

    Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de dinheiro. 

    serão

    classificados no intangível: os direitos que tenham por objeto bens

    incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa

    finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    De acordo com o CPC 04, Ativo Intangível é um ativo não monetário,

    identificável e sem substância física.

    Com isso, incorreta a afirmativa.


ID
1111039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito de passivos de companhias abertas.

Passivos monetários que apresentem juros implícitos embutidos no seu valor devem ser avaliados a valor presente por ocasião do seu reconhecimento inicial.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa CESPE


    . JUSTIFICATIVA– De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 Ajuste a Valor Presente:

    9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value)


  • CERTO

    Veja como está disposto no CPC 12:
    “9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value).”
     

  • Ex.: empréstimo de 1000 reais com juros de 100 reais p/ pagar em 10 meses.

    Lançamento Inicial do Empréstimo:

    D - Banco 1000 (ativo)

    D - Juros Passivos a transcorrer 100 (redutora do passivo)

    C - Empréstimo a pagar 1100 (passivo)

     

    Pagamento do empréstimo:

    D - Empréstimo a pagar 1100

    C - Banco 1100

    Apropriação mensal dos juros:

    D - juros passivos 10 (despesa)

    C - juros passivos a transcorrer 10

     

    Resumindo, o empréstimo é contabilizado, inicialmente, pelo seu valor justo, visto que, não obstante tenha sido creditado R$ 1100 na conta empréstimos a pagar, há uma conta redutora -juros passivos a transcorrer, a qual diminui o valor do empréstimo  ao valor presente.

  • Suponhamos a compra de um IMOBILIZADO, a prazo com juros:

     

    lançamento

    D. imobilizado R$ 1000

    D. juros a transcorrer R$ 100

    C. fornecedores R$ 1100

     

    Repare que o lançamento a crédito na conta de fornecedores deve ser incluso o valor dos juros, porém a conta juros a transcorrer vai retificá-la quando incorrer a despesa financeira das parcelas.

     

    GAB. C

  • CPC 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE

    Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

     

    GABARITO: CORRETO

  • mas uma vez:

    há o certo, o errado e a resposta do CESPE

  • Segundo o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

    É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o efetivo custo de aquisição para o comprador. Em contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a valor presente do seu recebível como redução da receita, evidenciando que, nesse caso, terá obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=AlS50sBeAsU

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1WJ_7lbuc0XrWzAfcNiOD3zbIG36LkxLi/view?usp=sharing

  • Certo

    CPC 12

    Mensuração

    Diretrizes gerais

    9.Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário,não deve mais ser submetido a ajustes subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

  • Daí você tem a opinião de que o juros somente será lançado no mês seguinte e no fechamento do balanço patrimonial de um empresa, vem um lopping acrobático de circo de soleil me fazendo errar....

  • CERTO

    Inicialmente, vai reconhecer o passivo pelo valor que ele foi adquirido, o valor presente. Os juros são incluídos depois.

    Eu também pensei o seguinte, além da parte teórica do CPC 12... como é que você vai reconhecer, inicialmente, todos os juros do passivo? E se a empresa der o calote e ficar um ano sem pagar o boleto? Difícil prever isso tudo já de cara.

  • Gabarito: certo

    São passíveis de ajuste ao valor presente não somente os ativos realizáveis que tenham sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos financeiros, mas também aqueles que tenham sido negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros, porém com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições econômicas do momento e para os riscos das entidades envolvidas.

    (CESPE - 2012 - TJ-AC ) Admite-se avaliar os ativos e os passivos pelo valor presente, isto é, pelo valor descontado do fluxo futuro de entrada ou de saída líquida de caixa, respectivamente, no curso normal das operações da entidade.(Certo)

  • Segundo o CPC 12,

    9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value)


ID
1111042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito de passivos de companhias abertas.

Uma eventual valorização do real frente ao dólar provocará o aumento do valor do passivo exigível de uma companhia que possui empréstimos a pagar em dólar e a consequente diminuição do resultado do período em que ocorreu essa valorização.

Alternativas
Comentários
  • Se o real está valorizado, são precisos menos reais para comprar um dólar. Se a dívida é em dólares, ela acaba ficando menor!

  • É exatamente o contrário!

  • JUSTIFICATIVA – De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e alterações posteriores: Art. 184. No balanço, os elementos do passivo erão avaliados de acordo com os seguintes critérios: I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 

    II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.

  • Dois Erros:

    1º - Princípio do Registro pelo Valor Original. -> Ele determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelo valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    2º - Valorização do Real = Real + Forte, Dólar + Barato. Passível exigível diminui.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

    JUSTIFICATIVA – De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e alterações posteriores: Art. 184. No balanço, os elementos do passivo erão avaliados de acordo com os seguintes critérios: I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 

    II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.

  • contrário.

    Supõe-se que a dívida seja de 50 dólares

    1º momento: 1 dólar = 1 real, logo a dívida é de 50 reais.

    2º momento: 1 dólar = 1,5 real, logo a dívida é de aproximadamente 33,33 reais, ou seja, DIMINUIU, e, por consequência dessa diminuição, será lançada uma receita de valorização cambial no resultado, que o aumentará.

    D - Empréstimo a pagar - 16,67

    C - Receita de valorização cambial - 16,67.

  • ERRADO

     

    PELO CONTRÁRIO

  • haha, ao contrário, se ler devagar roda kkk

  • O tão normal  o dolar valorizar,  que nem atentamos para a leitura.

  • fui seco ¬¬

  • Se o Real valozizar, vai haver um aumento do resultado do período.

  • GABA ERRADO

    Uma valorização do real frente ao dólar provocará uma DIMINUIÇÃO do valor do passivo exigível de uma companhia que possui empréstimos a pagar em dólar,e o Real valozizando-se, vai haver um aumento do resultado do período

     

    Bons estudos!!!

  • De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e alterações posteriores:

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

    II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.

    III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

    Com isso, o lançamento a ser realizado em função da valorização do real frente ao dólar é:

    D – Fornecedores a Pagar                   (Passivo Exigível)

    C – Variação Cambial Ativa                 (Resultado)

    Perceba, portanto, que houve aumento do resultado, afinal a dívida ficou menor em moeda nacional (real). Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Ta difícil essa valorização do real hoje em dia em... kkkk Dólar na casa dos 5 reais... Deus tenha piedade de nós kkk ;(

  • VALORIZA O REAL, DESVALORIZA O DOLAR .

    Logo, se a empresa tinha uma obrigação em dolar e o dolar desvalorizou, consequente irá pagar menos por ele.

  • essa é no raciocínio lógico puro kkk
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=noQIHJ13bAc

    Material do vídeo: https://drive.google.com/file/d/1FztBt6H5OrdRy5o7CrJY2e1gnXqG98-I/view?usp=sharing

  • Gabarito: Errado.

    É só pensar num exemplo:

    Você tem que pagar 50 dólares. Quando você fez a dívida, 1 dólar custava R$ 4,95. Porém, o real valorizou e agora 1 dólar vale R$ 2,00. É melhor pra você PAGAR algo multiplicando por 4,95 ou por 2,00? Claramente por 2,00. Portanto, você diminui o teu passível exigível, ou seja, tua obrigação. Como diminui o passivo exigível, por consequência, aumenta o resultado do exercício.

    Bons estudos!

  • Passivo exigível em DÓLAR: suponhamos que a dívida é 20k em Dólares(supondo dólar a 4 reais, a dívida original seria no valor 5k reais)

    Porém, vou pagar em Reais/Temers/Bolsadecocoins

    Nesse meio tempo, valorizou o Real em relação ao Dólar, ou seja, minha dívida em Dólar DIMINUIU.

    Isso caracteriza a chamada Variação Monetária ATIVA. Vamos supor que de 4 reais o dólar agora ficou em 2 reais.

    Passivo exigível em DÓLAR: atual --> 10k

    Bons estudos!

    #DATTEBAYO

  • O nome disso é variação cambial ativa. Fato que provoca aumento no resultado do exercício e decréscimo no passivo.

    C - Variação cambial ativa (Receita)

    D - Fornecedores (Passivo)

    Gabarito errado.

  • Vamos lá. Creio que seja assim:

    como eu tomei em empréstimo, houve a seguinte escrituração:

    D-caixa (em dólar 200)

    C-empréstimos a pagar (em reais 1000)

    daí o real valorizou: como eu comprava o dólar por 5 reais, agora eu compro o dólar por 4 reais. Dessa forma, havendo uma (C)receita de 200 reais.

    quando o real valoriza, mas o dólar fica paradinho lá tem-se à partir do pagamento:

    D- empréstimos a pagar - 1000 reais

    C- caixa - 800 reais

    C - receita - 200 reais.

    se eu estiver errado, por favor, digam-me no meu instagram @marcos_oliversil (camisa social cor de vinho e calça bege.)

  • GABARITO ERRADO

    Se eles estão pagando o dólar com real, é obvio que o passivo exigível irá diminuir, se o capital monetário que eles utilizam para pagamento será maior que o capital monetário pago.

  • 5,66 e subindo

  • Desvalorização do REAL em relação ao DÓLAR - gera uma despesa e aumento no PASSIVO

    Valorização do REAL em frente ao DÓLAR - gera uma receita e diminuição no PASSIVO

     

    Valorização do DÓLAR em frente ao REAL - gera uma despesa e aumento no PASSIVO

    Desvalorização do DÓLAR em relação ao REAL - gera uma receita e diminuição no PASSIVO

  • Vou ter mais dinheiro!

  • De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e alterações posteriores:

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

    II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.

    III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

    Com isso, o lançamento a ser realizado em função da valorização do real frente ao dólar é:

    D – Fornecedores a Pagar                  (Passivo Exigível)

    C – Variação Cambial Ativa                 (Resultado)

    Perceba, portanto, que houve aumento do resultado, afinal a dívida ficou menor em moeda nacional (real).

    gabarito: errado

  • VARIAÇÃO MONETÁRIA / CAMBIAL

    Variação Monetária / Cambial Passiva

    D - Variação Cambial Passiva (Despesa)   ⇩ PL

    C - Empréstimo em Moeda Estrangeira ➜ ⇧ PL

    Variação Monetária / Cambial Ativa

    D - Empréstimo em Moeda Estrangeira ➜ ⇩ PL

    C - Variação Cambial Passiva (Receita) ➜ ⇧ P

    Uma valorização do real frente ao Dólar provocará uma DIMINUIÇÃO do valor do Passivo Exigível de uma companhia que possui empréstimos a pagar em dólar,e o Real valorizando-se, vai haver um AUMENTO do Resultado do período

    QUESTÃO: E

  • O efeito no passivo caso haja uma eventual valorização do real frente ao dólar é exatamente ao contrário do que afirmar a questão, ou seja, provocará uma diminuição do passivo e consequente aumento do resultado do período em que ocorreu a valorização.

    ERRADO


ID
1111045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito de passivos de companhias abertas.

A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda consiste em um passivo que não contempla tal incerteza.

Alternativas
Comentários
  • Correto. A conta provisão para imposto de renda é uma obrigação presente com prazo ou valor INCERTO. Enquanto que imposto de renda a pagar é uma obrigação presente com prazo ou valor CERTO.

  • JUSTIFICATIVA – De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.


  • CERTO

     

    Provisão: passivo de prazo ou valor incerto (é provavel que irá acontecer), então registra no passivo.

    Passivo: obrigação presente, resultado de evento passado cuja liquidação se espere que haja um beneficio economico pra empresa

    Passivo Contingente: é possivel que irá acontecer (mas nao tem certeza), então nao registra.

  • Por definição constante do CPC 25, provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.

    Neste sentido, a conta Provisão para Imposto de Renda possui incerteza quanto ao valor ou prazo, ao passo que a conta Imposto de Renda a Pagar não.

    Com isso, correta a afirmativa.

    Salienta-se que segundo o Manual FIPECAFI (2ª edição):

    “Merece também destaque a diferenciação entre as provisões propriamente ditas e as ‘provisões derivadas de apropriações por competência’ (accruals). Estas são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-se dizer que já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como ‘provisões’. São exemplos de passivos: férias e 13° salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos (...). Esses devem ser contabilizados como “férias a pagar”, “décimo-terceiro a pagar”, “dividendos a pagar etc.”

    Tenha atenção, pois veremos em questões futuras que este posicionamento foi adotado pelo CESPE!

  • CERTO.

    Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto. Já o passivo é uma obrigação presente, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que implique a saída de benefícios econômicos da entidade.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=PScKC7yuZS8

    MATERIAL DE APOIO:

    https://drive.google.com/file/d/1FztBt6H5OrdRy5o7CrJY2e1gnXqG98-I/view?usp=sharing

  • BIZU MASTER

    PROVISÃO é igual a PREVISÃO DO TEMPO... INCERTO

    GAB. CERTO

  • Correta.

    Essa é uma daquelas que são tão fáceis que a gente até desconfia hahahaha.

  • RESERVA PARA CONTINGÊNCIA É DIFERENTE DE PROVISÃO DE CONTINGÊNCIA.

    RESERVA PARA CONTINGÊNCIA= FATO INCERTO; PROVÁVEL ; VALOR PODE SER ESTIMADO; EXERCÍCIO FUTURO.

    PROVISÃO DE CONTINGÊNCIA= FATO JÁ OCORREU; AINDA NÃO HOUVE DESEMBOLSO.

    PASSIVO CONTINGENTE ( NÃO É CONTA DO PASSIVO, DEVIDO A POSSIBILIDADE DA OBRIGAÇÃO)

    • OBRIGAÇÃO PRESENTE
    • NÃO NECESSARIAMENTE HAVERÁ SAÍDA DE RECURSOS
    • NÃO PODE SER FEITA UMA ESTIMATIVA SUFICIENTEMENTE CONFIÁVEL

    PASSIVO CONTINGENTE PROVÁVEL = RECONHECE E DIVULGA EM NOTAS EXPLICATIVA;

    PASSIVO CONTINGENTE POSSÍVEL= NÃO RECONHECE, MAS DIVULGA EM NOTAS EXPLICATIVAS;

    PASSIVO CONTINGENTE REMOTO= NÃO RECONHECE E NÃO DIVULGA EM NOTAS EXPLICATIVAS.

  • CERTO

    Provisões = são passivos que possuem prazo ou valor INCERTO; ex: provisão para I.R

    Passivos (genuínos) = possuem prazo ou valor CERTO; ex: imposto de renda a pagar, duplicatas a pagar

  • A título de curiosidade, "imposto de renda a pagar" é considerado um ACCRUAL

    • Accrual -> Provisões derivadas de apropriações por competência
    • Obrigações já existentes, registradas no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante
    • É basicamente uma Despesa apropriada, mas não paga, daí vira um passivo
    • Ex: férias e 13º salários, daí fica no passivo com os nomes “férias a pagar", "décimo-terceiro a pagar"
  • Por definição constante do CPC 25, provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.

    Neste sentido, a conta Provisão para Imposto de Renda possui incerteza quanto ao valor ou prazo, ao passo que a conta Imposto de Renda a Pagar não.

    Com isso, correta a afirmativa.

    Salienta-se que segundo o Manual FIPECAFI (2ª edição):

    “Merece também destaque a diferenciação entre as provisões propriamente ditas e as ‘provisões derivadas de apropriações por competência’ (accruals). Estas são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-se dizer que já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como ‘provisões’. São exemplos de passivos: férias e 13° salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos (...). Esses devem ser contabilizados como “férias a pagar”, “décimo-terceiro a pagar”, “dividendos a pagar etc.”

    gabarito: certo

  • A questão perfeita não exis... (*^_^*)


ID
1111048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à utilização de custos para a tomada de decisão, julgue os itens subsecutivos.

Um aumento no valor dos custos fixos de uma empresa afeta tanto o seu ponto de equilíbrio contábil quanto a margem de contribuição unitária de seus produtos.

Alternativas
Comentários
  • Não afeta a margem de contribuição unitária.


    MC = PV - ( CV + DV )

    Onde:

    MC = Margem de contribuição;
    PV = Preço de Venda ou Receita Op. Bruta Total;
    CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV);
    DV = Despesa variável.

  • ponto de equilíbrio, favor corrigir se estiver errado.

    CUSTO VARIÁVEL = afeta o equilíbrio quanto a margem de contribuição unitária de seus produtos.

    CUSTO FIXO = Afeta o equilíbrio quanto a QTD de produtos a serem vendidos. 

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=wWjun3Irfco

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1-CwHhxvPkJ2fWO6sn-8URZIQWbj3fwKc/view?usp=sharing


ID
1111051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à utilização de custos para a tomada de decisão, julgue os itens subsecutivos.

Se uma empresa apresenta grau de alavancagem operacional igual a três, então o seu lucro líquido cresce três vezes mais rápido que as suas vendas.

Alternativas
Comentários
  • Grau De Alavancagem Operacional =                var% Lucro Líquido            

                                                                           ___________

                                                                               var% vendas     


    GAB C

  • Tem hora que perdemos questões por excesso de preciosismo, e esse é um erro crucial na banca Cespe...

  • GAO não é var%LL / var% vendas e sim var%LAJIR / var%vendas. 
    O grau de alavancagem combinada que é var%LL / var%vendas ou GAO.GAF. Para a resposta ser correta, o GAF deveria ser 1, o que não é possível afirmar.

    O gabarito deveria ser ERRADO, porque não podemos afirmar nada sobre o GAF apenas com as informações fornecidas. Há divergência na literatura, fato suficiente para anular a questão. O CESPE não anulou pois se baseou apenas em uma obra:

    "Segundo Garrison e Noreen (2001), "a alavancagem operacional é a medida do grau de sensibilidade do lucro líquido às variações percentuais das vendas. A alavancagem operacional funciona como um multiplicador: se ela é alta, um pequeno aumento percentual nas vendas pode produzir um grande aumento percentual no lucro líquido". Fórmula: Margem de Contribuição/Lucro Líquido. (GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W. Contabilidade Gerencial. 9ª Edição. Rio de Janeiro: LTC Editora. 2001.)"

  • JUSTIFICATIVA  CESPE:

    O grau de alavancagem operacional mede, num determinado nível de vendas, como uma variação percentual no volume de vendas afeta os lucros.
     

  • Grau de Alavancagem Operacional = variação em % do lucro / variação em percentual do volume de vendas.

    Grau de Alavancagem Operacional = 3 significa que com aumento do volume de vendas em 1%, o efeito multiplicador é de 3 em relação à variação em % do lucro.

    Resposta: CERTA.

  • O grau de alavancagem operacional mede, num determinado nível de vendas, como uma variação percentual no volume de vendas gera efeitos sobre os lucros.

    Essa questão foi questionada por alguns candidatos, mas a banca não aceitou recursos dando a seguinte justificativa:

    “Segundo Garrison e Noreen (2001), "a alavancagem operacional é a medida do grau desensibilidade do lucro líquido às variações percentuais das vendas. A alavancagem operacional funciona como um multiplicador: se ela é alta, um pequeno aumento percentual nas vendas pode produzir um grande aumento percentual no lucro líquido".

    Grau de Alavancagem Operacional

    GAO= Margem de Contribuição / Lucro Líquido

    Também pode ser calculado assim:

    Alavancagem operacional = Porcentagem de acréscimo no lucro / Porcentagem de acréscimo no volume

    Luciano Rosa, Júlio Cardozo

  • GAO=Var Lucro/Var Vendas

    Se 3=Var Luc/Var Vendas,

    então Var Luc = 3.Var Vendas


ID
1111054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que concerne a aplicação do método da equivalência patrimonial na avaliação de investimentos realizados por companhias abertas, julgue os itens seguintes.

Um imóvel vendido pela investida para a investidora, por valor superior ao seu valor contábil, provoca a geração de resultados não realizados, os quais não devem ser computados no patrimônio líquido da investida para fins de cálculo do resultado da equivalência patrimonial na investidora.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA – De acordo com o inciso I do art. 248 da

    Lei n.º 6.404/1976 e alterações posteriores:

    o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada

    será determinado com base em balanço patrimonial ou

    balancete de verificação levantado, com observância das

    normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no

    máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de

    patrimônio líquido não serão computados os resultados não

    realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com

    outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela

    controladas.

    FONTE: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_13_ADMINISTRATIVO/arquivos/DPF14_004_09.pdf

  • CORRETÍSSIMO!

    É o famoso goodwill gerado internamente!

    quando uma empresa compra algo por um valor maior que o valor contábil = goodwill e deve ir para o intangivel

    maaaaaaaaaaaaaaaaaaas, se esse goodwill foi gerado internamente, não deve ser registrado. (caso da questão)

  • Pessoal, com respeito à colega Gabriela, mas a questão NÃO trata de goodwill gerado internamente.

    O item versa sobre o tema "lucro não realizado", insculpido no CPC 18 (Investimentos em Coligadas e Controladas.)

    De acordo com o pronunciamento:

    "Os lucros não realizados nas transações, seja de venda da investida para a investidora, seja de venda da investidora para a investida, são eliminados para o cálculo do valor do investimento no balanço individual da investidora, através do Método da Equivalência Patrimonial"

    O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros de curto prazo, imobilizado ou intangível.

    Gabarito: Certo.

    Obs: Recomendo a leitura de um artigo muito bem redigido pelos professores Rabelo, Cardozo e Possati (Estratégia). Segue link pra baixar:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lucro-nao-realizado-aprenda/

  • O item versa sobre o tema "lucro não realizado", insculpido no CPC 18 (Investimentos em Coligadas e Controladas.)

    De acordo com o pronunciamento:

    "Os lucros não realizados nas transações, seja de venda da investida para a investidora, seja de venda da investidora para a investida, são eliminados para o cálculo do valor do investimento no balanço individual da investidora, através do Método da Equivalência Patrimonial"

    O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros de curto prazo, imobilizado ou intangível.

    Gabarito: Certo.

    Obs: Recomendo a leitura de um artigo muito bem redigido pelos professores Rabelo, Cardozo e Possati (Estratégia). Segue link pra baixar:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lucro-nao-realizado-aprenda/

  • Eu nem sei que diabos é goodwill, até o nome é difícil de escrever.

    Que Deus nos abençoe.

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jzfrKIfC3G4&t=235s

  • Item correto, de acordo com o Lei n.º 6.404/1976: Art. 248, I:

    (...) no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas.


ID
1111057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que concerne a aplicação do método da equivalência patrimonial na avaliação de investimentos realizados por companhias abertas, julgue os itens seguintes.

Os dividendos declarados pela investida em favor da investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de resultado que representa o reconhecimento da receita gerada na transação.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA – De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto: 10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período do investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do investimento. Dessa forma, o erro do item está no registro a crédito, cujo procedimento correto seria fazê-lo na própria conta que representa o investimento realizado, e não em conta de resultado, pois tal resultado já deve ter sido reconhecido no patrimônio da investidora por ocasião da geração do lucro pela investida. - cespe
  • Discordo do gabarito.

    Quando a investida declara o pagamento de dividendos, o lançamento na investidora é o seguinte:

    D - Investimentos

    C - Receita c/ dividendos

    No pagamento, o lançamento será o seguinte:

    D - Banco

    C - Investimento

    Logo, a questão está certa.

  • A questão está errada pois ela fala em INVESTIDA, não mencionando se é uma coligada, controlada ou uma investimento avaliado pelo método de custo. Dessa forma, os dividendos podem tanto ser considerados como receita (método de custo) como redução do investimento (método da equivalência), dependendo de qual investida será.

  • Errado

    Como a banca mesmo afirmou, "o erro do item está no registro a crédito, cujo procedimento correto seria fazê-lo na própria conta que representa o investimento realizado, e não em conta de resultado, pois tal resultado já deve ter sido reconhecido no patrimônio da investidora por ocasião da geração do lucro pela investida."

    Como lembrado pelo colega G Berns, existem dois métodos: o de custo e o de equivalência patrimonial. Pela explicação da banca, devemos tomar como método o da equivalência patrimonial, o qual o resultado da Investida (lucro ou prejuízo) reflete-se no balanço e no resultado da Investidora. Os dividendos diminuem o valor do investimento. Por esse método, a contabilização é a seguinte:

    D - Dividendos a receber (ativo)

    C - Investimento em coligadas e controladas (ativo)

  • concordo com o colega, G Berns... como vou saber se esse investimento é ou não avaliado pelo MEP se a questão só fala em investida e investidora?

  • A regra é avaliação pelo método de custo, e a exceção é o MEP que é feito quando o investimento é por coligada ou controlada...

  • Algumas pessoas não têm capacidade de ler o pequeno cabeçalho acima das questões da cespe e, então, erram. "No que concerne a aplicação do método da equivalência patrimonial na avaliação de investimentos realizados por companhias abertas, julgue os itens seguintes. "

  • ERRADO

     

    OBS: O próprio enunciado diz que é MEP.

     

    Suponha que a Investidora (Empresa A) comprou 80% das ações da Investida (Empresa B) por R$ 2.000,000.

    Suponha que o lucro da Investida (Empresa B) foi de R$ 1.000,000 e que ela deva pagar R$ 400.000 de dividendos para a Investidora (Empresa A).

     

    Lançamentos na Empresa A:

    D - Investimento (MEP)                               - R$ 800,00 (ATIVO)
    C - Receita com Equivalência Patrimonial       - R$ 800,00 (RECEITA)

    D - Dividendos a receber                           - R$ 400,00 (ATIVO)
    C - Investimento (Dividendos)                 - R$ 400,00 (ATIVO)

     

    Ou seja, os dividendos diminuem o valor do investimento

     

    Investimento: R$ 2.000,000
    (D) Investimento (MEP): R$ 800.000 
    (C) Investimento (Dividendos): R$ 400.000
    Total do Investimento= R$ 2.400,000

     

  • Não entendi nem a pergunta.

  • Registro a débito e direito a receber... já não poderia identificar o erro aí? 

  • Os dividendos declarados pela investida em favor da investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de resultado que representa o reconhecimento da receita gerada na transação. Errado

     

    Os dividendos declarados pela investida em favor da investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial ( É UM DIREITO - DIVIDENDOS A RECEBER- , PORTANTO É UMA CONTA DO ATIVO) que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de PASSIVO (É UMA OBRIGAÇÃO- DIVIDENDOS A PAGAR) que representa o reconhecimento da receita gerada na transação. 

  • No caso de Investimentos Permanentes avaliados pela Equivalência Patrimonial, os dividendos recebidos geram entradas no disponível em contrapartida a redução do valor do investimento, e não como Receita, como o enunciado sugeriu.

    D - Disponível

    C - Investimento Avaliado pelo MEP

  • Investimentos avaliados pelo custo: em regra, dividendos são receitas

    D - Dividendos a receber

    C - Receita de Dividendos

    Investimentos avaliados pelo MEP: dividendos reduzem o investimento

    D - Dividendos a receber

    C - Investimento

    A questão trata da aplicação do método da equivalência patrimonial (MEP). Assim, o correto seria creditar a conta de investimento.

    Gabarito: ERRADO

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MgDOa7nVVnI&t=243s

  • Como poderia registrar um Direito juntamente com uma Receita? Esse foi meu raciocínio. :)

  • Imaginem uma situação de distribuição de dividendos pela investida. Esses dividendos declarados pela investida reduzem o PL dela, né? Então, na investidora, os dividendos declarados pela investida irão DIMINUIR O INVESTIMENTO, a fim de ser mantida a equivalência patrimonial. Não faz sentido aumentar o investimento da investidora se a investida está diminuindo seu PL, pois isso "quebraria" o MEP, concordam? Se diminuir o PL da investida por algum motivo, diminuirá o investimento da investidora também; se aumentar o PL da investida, como no caso de um lucro numa venda, aumentará o investimento da investidora também.

    Não é possível tratar distribuição de dividendos como receita em situações de MEP, pois a distribuição de dividendos é um fato que diminui o PL da investida, e consequentemente, diminui o investimento de quem a investe, ou seja, diminui o investimento da investidora.

  • Pensa assim:

    Eu emprestei (investi) R$100 reais pro meu irmão.

    Quando eu invisto em alguém eu registro na conta Investimentos (do ativo). Esse investimento é um direito que eu tenho por ter dado esse dinheiro pro meu irmão e como é ativo surgiu por Débito, correto?

    Beleza

    Quando o meu irmão me retorna esse dinheiro que eu investi nele, a minha conta Investimentos (do ativo) agora vai diminuir porque o direito que eu tinha sobre ele (R$100) está sendo liquidado (no todo ou em parte). E para diminuir uma conta do Ativo a gente CREDITA e não debita como diz a questão.

  • que raivaaaaaaa dessa banca rs... achei até que eu estava no meu caderno de rlm... ainda errei

    meia hora relendo

  • Fui fazer essa questão no PDF e não tinha o trecho "No que concerne a aplicação do método da equivalência patrimonial"... aí não dá pra acertar, porque se for considerar o método do custo, o dividendo vai sim pro resultado, se for pelo MEP, não irá.

    Investimento com intuito especulativo/temporário > Ativo Financeiro

    Investimento com intuito de permanência > Custo ou MEP

    Contabilização na Investidora:

    • Investimento Avaliado pelo Custo (sem influência significativa)

    D - Dividendos a Receber/ Ativo

    C - Receita de Dividendos/ Resultado

    • Investimento Avaliado pelo MEP (coligadas, controladas, controle conjunto, empresas do mesmo grupo)

    D - Dividendos a Receber/ Ativo

    C - Investimento MEP/ Ativo

    Contabilização na Investida:

    D - Lucros Acumulados/ PL

    C - Dividendos a Pagar/ Passivo


ID
1111060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em 2/12/2013, uma empresa contraiu, junto a uma instituição financeira, empréstimo que deve ser integralmente pago em março de 2015, com juros de 2% ao mês.

Considerando essa situação, julgue os itens a seguir a respeito dos efeitos específicos da referida transação nos índices de liquidez e de endividamento da empresa na data em que lhe foi transferido o valor do empréstimo.

A relação capital de terceiros/capital próprio não sofreu alteração, ao passo que a participação das dívidas de curto prazo no endividamento total teve uma redução.

Alternativas
Comentários
  • Errada!

    Justificativa do Cespe: A relação capital de terceiros/capital próprio é representada pela seguinte fórmula: exigível total (passivo circulante + exigível a longo prazo)/patrimônio líquido. No caso específico, como o passivo exigível a longo prazo aumentou e o patrimônio líquido não sofreu alteração, tem-se que o indicador irá apresentar um valor maior do que o apresentado antes da obtenção do empréstimo. Nesse sentido, o item está errado. Com relação à participação das dívidas de curto prazo no endividamento total (passivo circulante/exigível total), observa-se uma redução no indicador, pois o exigível total aumenta e o passivo circulante permanece inalterado na situação hipotética apresentada.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_13_administrativo/arquivos/DPF14_004_09.pdf

    AVANTE PF!

  • Gabarito: Errado.

    Comentário:

    Não se pode afirmar que não há alteração na relação capital de terceiros/capital próprio quando a empresa contrai um empréstimo (no caso, de longo prazo), uma vez que o passivo exigível aumentou. Por outro lado, de fato a participação das dívidas de curto prazo no endividamento total sofreu uma redução, uma vez que só houve acréscimo no passivo não circulante.

  • Vamos imaginar os lançamentos:

    Em 02/12/2013 - Lançamento do empréstimo tomado:

    D - Caixa ou Banco

    C - Empréstimos de Longo Prazo - Exigível de longo prazo (desculpem, mas não sei o nome correto da conta) - 100

    O que ocorre com o ativo (regra geral: natureza devedora) ? Houve um débito, então aumenta seu saldo com débito.

    O que ocorre com o passivo (regra geral: natureza credora) ? Houve um crédito, então aumenta seu saldo com crédito.

    O que ocorre com o patrimônio líquido? Nada, pois não houve nessa transação nenhuma movimentação em suas contas.

    Com fica então a relação Capital de Terceiros (que é a mesma coisa que Passivo Total) e Capital Próprio (que é a mesma coisa que Patrimônio Líquido)?

    O Capital de Terceiros teve o saldo aumentado, enquanto o Capital Próprio permaneceu igual, logo essa relação sofreu sim alteração. (item errado)

    - Mas...Duty Dog, a segunda parte do item?

    No enunciado diz que o pagamento é para depois do fim do exercício subsequente (Em 2/12/2013, uma empresa contraiu, junto a uma instituição financeira, empréstimo que deve ser integralmente pago em março de 2015, com juros de 2% ao mês), logo é um empréstimo de longo prazo, sua conta será no Exigível de Longo Prazo (ou na antiga nomenclatura - Passivo Não Circulante). Logo a participação no endividamento total da dívida de longo prazo aumenta, por consequência a participação das dívidas de curto prazo no endividamento total diminui. (parte que está correta, mas como há um erro na primeira parte do item, ele é considerado errado).


ID
1111063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em 2/12/2013, uma empresa contraiu, junto a uma instituição financeira, empréstimo que deve ser integralmente pago em março de 2015, com juros de 2% ao mês.

Considerando essa situação, julgue os itens a seguir a respeito dos efeitos específicos da referida transação nos índices de liquidez e de endividamento da empresa na data em que lhe foi transferido o valor do empréstimo.

Os índices de liquidez corrente, seca e imediata aumentaram enquanto o índice de liquidez geral não sofreu majoração.

Alternativas
Comentários
  • All right

    Nos índices de liquidez corrente, seca e imediata aumentaram porque o empréstimo foi para o AC enquanto a parcela do empréstimo foi alocada no PNC. Já LG não sofreu majoração porque a parcela do empréstimo foi alocada no PNC.

    E segue o jogo !
  • JUSTIFICATIVA – O evento alterou simultaneamente o ativo

    circulante e o passivo não circulante da empresa.

    Considerando-se as fórmulas dos índices de liquidez,

    Liquidez corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante;

    Liquidez seca = Ativo Circulante (-) Estoques (-) Despesas

    Antecipadas/Passivo Circulante;

    Liquidez Imediata = Disponibilidades/Passivo Circulante;

    tem-se que a obtenção do empréstimo, aumenta o numerador

    de todos esses índices (o ativo circulante e as

    disponibilidades), mas não afeta o seu denominador, o passivo

    circulante. Assim, para esses indicadores existe um aumento de

    valor.

    No que se refere, no entanto, ao índice de liquidez geral, cuja

    fórmula, é ativo circulante + realizável a longo prazo/passivo

    circulante + exigível a longo prazo, não há aumento no valor

    do indicador, pois a transação aumenta o ativo circulante, mas

    aumenta também o passivo exigível a longo prazo. Nesse caso,

    o indicador tende a cair.


    FONTE: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_13_ADMINISTRATIVO/arquivos/DPF14_004_09.pdf

  • Discordo do gabarito, pois é possível que o índice de liquidez geral também tenha sofrido majoração. Segue a seguinte situação:

     

    Antes do Empréstimo.... Valores hipotéticos.

    AC------------ 100

    ARL ---------   50

    PC ----------- 150

    PNC -------- 50

    Antes do empréstimo, o Índice de Liquidez Geral era de: (AC + ARL) / (PC + PNC) = (100 + 50) / (150 + 50) = 150 / 200 = 0,75

     

    Depois do empréstimo... Digamos que o empréstimo tenha sido de 100!

    AC ----------- 200

    ARL ..........   50

    PC ............ 150

    PNC -------- 150

     

    Agora teremos o seguinte ILG = (200 + 50) / (150 + 150) = 250/300 = 0,83

     

    Ora... nessa situação, o ILG aumentou. Então, é possível que haja o aumento sim. 

    Claro, que em regra geral, se poderia admitir que o ILG não aumentaria. Mas que é possível, é! Quanto aos demais, não há dúvida que só haverá aumento, já que só há aumento no numerador da fração e o denominador não sofre variação (pois o denominador é o PC e o empréstimo foi de longo prazo).


ID
1111066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos princípios de contabilidade, sob a perspectiva do setor público, e na legislação federal referente à contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

O sistema de contabilidade federal passa por significativas alterações com vistas à implantação da contabilidade patrimonial no setor público, conforme previsto nas normas legais vigentes, que preveem o dever de o sistema de contabilidade federal evidenciar a situação financeira e patrimonial da União.

Alternativas
Comentários

ID
1111069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos princípios de contabilidade, sob a perspectiva do setor público, e na legislação federal referente à contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

Sob o enfoque contábil patrimonial do setor público, devem-se classificar no ativo circulante as aplicações e os investimentos temporários com grau de liquidez definida em face do vencimento até o término do exercício seguinte.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA – O ativo circulante é organizado de acordo com a estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), conforme a seguir especificado: caixa e equivalentes de caixa, créditos de curto prazo, demãos valores e créditos de curto prazo, investimentos e aplicações temporárias de curto prazo, estoques, variações patrimoniais diminutivas pagas antecipadamente etc. Investimentos e aplicações temporárias a curto prazo compreendem as aplicações de recursos em títulos e valores mobiliários não destinadas à negociação e que não integrem as atividades operacionais da entidade, resgatáveis até o termino do exercício seguinte, além das aplicações temporárias em metais preciosos- cespe
  • De fato, a justificativa apresentada pela banca foi a mencionada acima, conforme link: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_13_ADMINISTRATIVO/arquivos/DPF14_004_09.pdf

    Contudo, causou-me certa estranheza ao verificar a informação no PCASP (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/36610/PCASP_2015/2472ae3d-4297-431f-a6f4-e8a79956527e) e lá, consta da seguinte forma: 
    1.1.4.0.0.00.00 INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS A CURTO PRAZO Compreendem as aplicações de recursos em títulos e valores mobiliários, não destinadas à negociação e que não façam parte das atividades operacionais da entidade, resgatáveis no curto prazo, alem das aplicações temporárias em metais preciosos. 
    Podemos questionar qual seria a definição de "curto prazo" e se há, de fato, essa questão de "Realização até o final do exercício seguinte".
    Lá (no PCASP), temos a seguinte definição para Ativos Circulantes:

    2.2.3. Ativo Circulante e Ativo não Circulante

    Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:

    a. estiverem disponíveis para realização imediata; e

    b. tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis.

    Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

    Analisando, então, os dois manuais, podemos concluir que o gabarito da questão é CERTO.

    Alias, cabe o comentário que a definição de CIRCULANTE para a contabilidade pública, é exatamente a mesma da contabilidade privada (VIDE CPC 26, item 66 - http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2006.pdf)




ID
1111072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos princípios de contabilidade, sob a perspectiva do setor público, e na legislação federal referente à contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

De acordo com o princípio contábil da competência e com a Lei n.º 4.320/1964, a inscrição de despesa de serviços em restos a pagar reduz o patrimônio líquido, haja vista a ocorrência do fato gerador que dá suporte ao registro.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC n.º 1.282/2010. Art. 9.º O Princípio da competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Inscrição em restos a pagar não processados: a norma estabelece que, no encerramento do exercício, a parcela da despesa orçamentária que foi empenhada, mas ainda não foi paga, deve ser considerada restos a pagar. Os restos a pagar não processados são aqueles que não atingiram o estágio da liquidação, não tendo sido o serviço prestado. Se não ocorreu fato gerador da despesa, não se atendeu ao princípio da competência para o registro da despesa.
  • ERRADO

    Eu acredito que o erro tenha sido ao afirma princípio CONTÁBIL da competência.

    A inscrição de empenhos em restos a pagar ocorre em virtude do regime de competência ORÇAMENTÁRIO, informado no art. 35 da Lei nº 4.320/64, e não em virtude do regime de competência patrimonial.


    Segue comentários do prof. Deusvaldo Carvalho:

    "Em conformidade com o regime de competência, a despesa deve ser contabilizada no exercício financeiro em que foi gerada e classificada como despesa daquele exercício. Com relação ao princípio da competência, as bancas de concursos, em especial a do CESPE, entendem que a despesa apenas empenhada e não liquidada, mas inscrita em restos a pagar, atende ao princípio da competência.


    (CESPE – Analista/TCE-AC 2006) O regime de competência exige que as despesas sejam contabilizadas conforme o exercício a que pertençam, ou seja, em que foram geradas. Se uma despesa foi empenhada em um exercício e somente foi paga no seguinte, ela deverá ser contabilizada como pertencente ao exercício em que foi empenhada. Por ter sido realizada no ano anterior, o eventual pagamento da despesa no exercício seguinte deverá ser considerado como extraorçamentário. Tal situação é que gera, na execução financeira e orçamentária da despesa, a figura dos restos a pagar. (gabarito CERTO)"


    Bons estudos



  • A inscriçao de restos a pagar envolve apenas o subsistema orçamentario, no novo PCASP

  • A Contabilidade aplicada ao Setor Público pode ser estudada sobre dois enfoques:


    Enfoque Orçamentário - Lei 4320/64 - Pertence ao exercício: As despesas nele legalmente empenhadas. 

    (Se a questão estivesse pedindo apenas de acordo com a Lei 4320/64 estaria correta, porque como os Restos a Pagar são despesas empenhadas e não pagas, entraria na definição de despesa orçamentária de acordo com o Enfoque Orçamentário  - Lei 4329/640)



    Enfoque Contábil - NBCTs - Utiliza o regime de competência, ou seja, as despesas serão reconhecidas quando o FATO GERADOR tiver ocorrido.

    ( A questão está errada pois nos Restos a Pagar as despesas foram apenas empenhadas, isso não quer dizer que o fato gerador já ocorreu. Logo não podemos afirmar que de acordo com o princípio contábil da competência a inscrição de despesa em restos a pagar reduz o patrimônio líquido.)


    Gabarito - Errada

  • De acordo com o princípio contábil da competência e com a Lei n.º 4.320/1964, a inscrição de despesa de serviços em restos a pagar reduz o patrimônio líquido, haja vista a ocorrência do fato gerador que dá suporte ao registro.

    A redução do patrimônio líquido pode se dar, sob o aspecto orçamentário, quando ocorre o empenho. Ou, a redução do patrimônio líquido pode se dar, sob o enfoque patrimonial, quando ocorre a liquidação.

    A questão aborda o fato de registramos uma despesa que será transferida para o ano seguinte, pois não foi possível pagá-la já que o ano terminou. A mera inscrição dessa despesa para o ano seguinte (a rotulando como restos a pagar) não afeta o patrimônio líquido. O que afetou o patrimônio líquido, sob o aspecto orçamentário, foi o seu empenho, e não o seu registro para fins de transmissão do seu pagamento para o ano seguinte. Antes de ganhar o nome "restos a pagar" a despesa já havia afetado o patrimônio líquido, quando do seu empenho - sob a ótica orçamentária (que fique claro).

    Da mesma forma, o que afeta o patrimônio, sob o enfoque contábil, é a sua liquidação (não foi dito se é restos a pagar processados ou não processados). Mesmo que fosse, a inscrição da despesa como "restos a pagar" nada impacta o Patrimônio Líquido; apenas a liquidação - sob a ótica patrimonial / contábil.

    Resposta: errado.

  • Errei, mas depois entendi, assim:

    FG da despesa na Contabilidade se dá pela LIQUIDAÇÃO.

    A questão "embola" o enunciado e diz que a despesa foi inscrita em RP (empenhada e não paga), "pressupus" que ainda não houve a Liquidação, e, portanto, neste momento, ainda não afetou o Patrimônio Líquido Contábil.

    Bons estudos.

  • a questão é tão difícil, que realmente, para agente da PF NAO CAI!

ID
1111075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da composição do patrimônio público, do ativo, do passivo e das variações patrimoniais, julgue os itens que se seguem.

No balanço patrimonial da União, o saldo patrimonial corresponde à diferença entre o ativo real e o passivo real, sendo também igual ao patrimônio líquido, sob o enfoque patrimonial, conforme a estrutura do balanço definida no manual de contabilidade aplicada ao setor público, da Secretaria do Tesouro Nacional.

Alternativas
Comentários
  • 02.03.04 PATRIMÔNIO LÍQUIDO/SALDO PATRIMONIAL

    O Patrimônio Líquido/Saldo Patrimonial representa o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.

    Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é denominado passivo a descoberto.

    Integram o Patrimônio Líquido: patrimônio/capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria, resultados acumulados e outros desdobramentos do saldo patrimonial.

    No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores.


    Fonte - MCASP - parte II

  • O que torna a questão errada são as definições de ativo e passivo definidas na nomenclatura utilizada antes da edição da NBCT 16 e do proprio MCASP.

  • Os ativos e passivos financeiros e permanentes são avaliados para a definição do saldo patrimonial. Algumas transações que afetam o ativo real (exemplo do empenho que afeta o passivo financeiro) não têm influência do patrimônio líquido (enfoque patrimonial, contábil). Nesse caso, o patrimônio líquido fica diferente do saldo patrimonial.

  • Estou vendo contradição entre essas duas questões alguém pode explicar, por favor? Então o erro da outra é dizer que saldo patrimonial é igual ao PL?

    Q436235

    Contabilidade Pública 

    Sabe os assuntos desta questão?

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTAQ

    Prova: Analista Administrativo - Ciências Contábeis

    Resolvi certo

    Considerando os princípios de contabilidade no setor público, julgue os itens subsequentes.

    Se determinado órgão público apresentar ativo real líquido em seu balanço, o saldo patrimonial desse órgão será obrigatoriamente positivo. (certo)

  • No balanço patrimonial da União, o saldo patrimonial corresponde à diferença entre o ativo TOTAL e o passivo TOTAL, sendo também igual ao patrimônio líquido, sob o enfoque patrimonial, conforme a estrutura do balanço definida no manual de contabilidade aplicada ao setor público, da Secretaria do Tesouro Nacional.

     

     

  • GABARITO: ERRADO.

    São coisas distintas, vide abaixo definição do próprio MCASP - Parte V – 7a edição

    Patrimônio Líquido: Compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos.

    Saldo Patrimonial (III) = (I – II) , sendo I: Ativo e II: Passivo

  • Questão importante para chegarmos à conclusão de que a estrutura da Lei nº 4.320/64 é totalmente diferente do que prevê a nova estrutura proposta pela NBC T 16.6 e MCASP. 

     

    A estrutura da Lei 4.320/64 possui enforque orçamentário e divide o ativo e o passivo em financeiro e permanente. A nova estrutura (MCASP) divide o ativo e o passivo de acordo com o grau de conversibilidade/exigibilidade, ou seja, o critério basicamente está ligado ao prazo. 

     

    Nesse sentido, tendo em vista o enfoque diferente entre essas estruturas, o saldo patrimonial (estrutura da Lei 4.320) é diferente do Patrimônio Líquido (estrutura do MCASP). Veja a resposta a essa questão dada pela própria banca: 

     

    Os ativos e passivos financeiros e permanentes são avaliados para a definição do saldo patrimonial. Algumas transações que afetam o ativo real (exemplo do empenho que afeta o passivo financeiro) não têm influência no  patrimônio líquido (enfoque patrimonial, contábil). Nesse caso, o patrimônio líquido fica diferente do saldo patrimonial.

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Gilmar Possati

  • Estou iniciando agora na matéria de Contabilidade... acertei por resolver a equação simples de..

    Me ajudem! Este entendimento aplica-se, também, ao conceito em tela?

    A-P=PL

  • A questão afirma que o Patrimônio Líquido (Ativos - Passivos, da contabilidade privada) seria igual à Situação Patrimonial (Ativo real - Passivo real, da contabilidade da lei 4.320). Em poucas palavras, é errado, já que existem contas que são passivos financeiros mas não são passivos patrimoniais.

    Galera a diferença é bem verificada com um simples exemplo: os restos a pagar.

    Exemplo: a entidade empenhou uma despesa de 100 reais para um serviço de limpeza de vidros. Vamos considerar que deu 31/12 e o prestador de serviços ainda não apareceu na repartição para prestar o serviço.

    1) Pela visão patrimonial (BP segundo o quadro principal do MCASP) esse fato não gera o reconhecimento de nenhum item patrimonial, já que como ainda não ocorreu o fato gerador da despesa, não há qualquer passivo associado.

    2) Pela visão orçamentária (BP segundo a lei 4.320) esse fato gera o reconhecimento de um passivo financeiro, já que despesas empenhadas e não pagas serão inscritas em RP, integrando a dívida flutuante, e consequentemente aumentando o saldo do passivo financeiro.

    Uma passagem do MCASP que também nos dá uma dica de que existe essa diferença é quando o MCASP fala sobre quais contas do PCASP serão utilizadas para montar o quadro dos ativos e passivos financeiros e permanentes:

    Este quadro apresenta os ativos e passivos financeiros e permanentes, de acordo com o disposto no art. 105 da Lei nº 4.320/1964. Será elaborado utilizando-se

    c) bem como as contas que representem passivos financeiros, mas que não apresentam passivos patrimoniais associados, como as contas da classe 6 “Crédito Empenhado a Liquidar” e “Restos a Pagar Não Processados a Liquidar”

    Conclusão: Patrimônio líquido (Interesse residual entre ativos e passivos) nem sempre será igual à Situação Patrimonial (Ativo real - Passivo Real)

  • BP --> Que apresenta o Saldo Patrimonial advém da DVP (VPA x VPD).

    Bons estudos.

  • Esse é o tipo de questão imprescindível de compreensão. Quem não a entendeu não deve pular essa questão de forma alguma. Eu mesmo dediquei 45 minutos para entender o detalhe dela. Volte nela sempre que possível e recomendo muito a leitura atenta do comentário de " tms" nessa questão.

  • Simplificando:

    O saldo patrimonial ou PL conforme a 4320 é:

    Ativo Real - Passivo Real = Saldo Patrimonial ou PL

    Já o saldo patrimonial ou PL conforme o MCASP é:

    Ativo Total - Passivo Total = Saldo Patrimonial Líquido ou PL

  • a) Patrimônio Líquido ou Situação Patrimonial Líquida: diferença entre o Total de Ativos e o Total de Passivos apurada no Quadro Principal do Balanço Patrimonial:

    Patrimônio Líquido = Total do Ativo – Total do Passivo

    b) Saldo Patrimonial: é dado pela diferença entre a soma dos Ativos Financeiro Permanente e a soma dos Passivos Financeiro Permanente, que são registrados, na estrutura nova, em quadro próprio (o Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanente) e, na estrutura antiga, no quadro principal (e único). Vale dizer que na estrutura antiga a soma dos Ativos Financeiro Permanente denomina-se Ativo Real e a soma dos Passivos Financeiro Permanente denomina-se Passivo Real. 

    Saldo Patrimonial= (Ativos Financeiro + Permanente) - (Passivos Financeiro + Permanente)

    Material do Direção Concursos - Prof. Indio Artiaga e Marcel Guimarães

    Resumindo: Saldo Patrimonial # Patrimônio Líquido

    GAB. ERRADO

  • Basta ver o exemplo das vacinas. Imagine o empenho para a compra de vacinas que não foram entregues nem pagas no exercício. Esse fato irá gerar inscrição em Restos a Pagar, elevando o Passivo Financeiro e, consequentemente, o Passivo Real sob o enfoque Orçamentário, mas em nada afetará o Passivo Total sob o enfoque Patrimonial (afinal, não houve o fato gerador contábil de entrega das vacinas). Assim, o PL sob o enfoque Orçamentário será menor que o PL sob o enfoque Patrimonial. Por fim, se o PL sob o enfoque Orçamentário for positivo, então necessariamente o PL sob o enfoque Patrimonial também o será.


ID
1111078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da composição do patrimônio público, do ativo, do passivo e das variações patrimoniais, julgue os itens que se seguem.

A amortização da dívida pública constitui uma variação patrimonial qualitativa, na medida em que corresponde a fato contábil permutativo da despesa de capital.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária. É classificada na categoria econômica de despesas de capital.

    Não confundir com Juros e Encargos da Dívida (despesa corrente), nem com amortização de empréstimo (receita de capital).

    (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012) Aamortização da dívida é classificada na categoria econômica despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas correntes. (CERTO)


    (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas com o pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a

    amortização do principal da dívida constitui despesa de capital. (CERTO)

  • Resposta apresentada pela banca:

    JUSTIFICATIVA
    – As decisões dos gestores que não alteram a situação líquida patrimonial são denominadas de variações qualitativas, pois decorrem de fatos permutativos, tais como de amortização da dívida.

  • Olá Pessoal

    Gabarito Certo

    O MCASP(2019, pg. 291) nos mostra como é feita esta escrituração

    Ao final do contrato, em 31/12/20X2, o pagamento da despesa orçamentária correspondente ao valor residual da dívida ativa:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.2.x.x.xx.xx Juros e Encargos a Pagar de Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (F)

    C 1.1.1.1.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Estamos portanto de fatos permutativos entre Ativo e Passivo Circulante. Logo, temos uma VARIAÇÃO QUALITATIVA.

    Bons Estudos.

  • O fato permutativo é o fato que não altera o valor do PL. Ele pode apresentar as seguintes situações:

    • Aumento e diminuição do ativo.

    • Aumento do ativo e aumento do passivo.

    • Diminuição do ativo e do passivo.                                        

    • Aumento e diminuição do passivo.

    • Alterações dentro do PL sem alterar o valor.

  • Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos

  • não cai para PF! passa!

ID
1111081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da composição do patrimônio público, do ativo, do passivo e das variações patrimoniais, julgue os itens que se seguem.

O registro contábil do recebimento de veículo doado à Polícia Federal corresponde a fato extraorçamentário, o qual é apresentado na demonstração das variações patrimoniais como variação patrimonial quantitativa.

Alternativas
Comentários
  • São exemplos de Variações Patrimoniais Ativas Extra-Orçamentárias:

    - Recebimento de bens a título de doação


    D- Bens (Ativo Permanente)

    C- Acréscimos Patrimoniais (Variação Patrimonial Ativa Independente da Execução Orçamentária)


    Podemos ver que, neste caso, houve um aumento no Ativo sem a correspondência de um acréscimo no Passivo ou diminuição do próprio Ativo, alterando positivamente a situação líquida patrimonial.


  • Superveniencia de Ativos.. se for transferencia de PJ ou PF e nao da propria adm... se nao sera uma intereferencia Ativa.

  • Incorporação de bens móveis por doação corresponde à variação modificativa aumentativa na demonstração das variações patrimoniais.

    Doação é independente do orçamento, extraorçamentário.


  •  

    GABARITO: CERTO

     

    Variação ativa extra-orçamentaria - Superveniência do ativo.

     

    EXEMPLO:

     

    Inscrição em divida ativa

    Nascimento de semoventes

    Recebimento de bens em doação

  • 9.6.3. Doações

    Doações são transferências voluntárias de ativos incluindo dinheiro ou outros ativos monetários

    e bens em espécie para outra entidade.

    Para doações em dinheiro ou outros ativos monetários e bens em espécie, o evento passado que

    origina o controle de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros ou potencial de serviço é

    normalmente o recebimento da doação.

    As doações são reconhecidas como ativos e variações patrimoniais aumentativas quando for

    provável que os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços fluam para a entidade e que o

    valor justo dos ativos possa ser mensurado de maneira confiável.

    As doações recebidas em dinheiro, além de serem reconhecidas como variações patrimoniais

    aumentativas, por força do art. 57 da Lei no 4.320/1964, também, deverão ser reconhecidas como

    receitas orçamentárias.

    MCASP 8ª ed.

  • FATOS:

    - QUALITATIVOS: Permutativo (troca de contas)

    - QUANTITATIVOS:

    * Modificativo

    * Misto

    Doação: foto modificativo aumentativo -> e independe de orçamento.

  • Certo

    Doações são transferências voluntárias de ativos incluindo dinheiro ou outros ativos monetários e bens em espécie para outra entidade. Para doações em dinheiro ou outros ativos monetários e bens em espécie, o evento passado que origina o controle de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros ou potencial de serviço é normalmente o recebimento da doação.

    As doações são reconhecidas como ativos e variações patrimoniais aumentativas quando for provável que os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços fluam para a entidade e que o valor justo dos ativos possa ser mensurado de maneira confiável.

    As doações recebidas em dinheiro, além de serem reconhecidas como variações patrimoniais aumentativas, por força do art. 57 da Lei nº 4.320/1964, também, deverão ser reconhecidas como receitas orçamentárias.

    Os bens em espécie são reconhecidos como ativos quando são recebidos ou quando existe um acordo obrigatório para se receberem tais bens. Se os bens em espécie são recebidos sem condições atreladas, a variação patrimonial aumentativa é reconhecida imediatamente. Se condições estão atreladas, um passivo é reconhecido, na medida em que as condições são satisfeitas o passivo é reduzido e a receita é reconhecida. No reconhecimento inicial, doações, incluindo bens em espécie, devem ser mensurados por seu valor justo da data de recebimento.

    O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das VPA e o valor total das VPD, apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais do período.

    Caso o total das VPA sejam superiores ao total das VPD, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial.

    2.4.2.Reconhecimento das Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas

    Considera-se realizada a variação patrimonial aumentativa (VPA):

    a. Nas transações com contribuintes e terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela ocorrência de um fato gerador de natureza tributária, investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, ou fruição de serviços por esta prestados;

    b. Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

    c. Pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

    d. No recebimento efetivo de doações e subvenções.

    Considera-se realizada a variação patrimonial diminutiva (VPD):

    a. Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

    b. Diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

    c. Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

    MCASP


ID
1111084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da composição do patrimônio público, do ativo, do passivo e das variações patrimoniais, julgue os itens que se seguem.

O resultado patrimonial deficitário enseja que a soma das variações patrimoniais diminutivas com o déficit patrimonial do exercício seja igual às variações patrimoniais diminutivas

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA – No caso de déficit patrimonial, as variações patrimoniais aumentativas são menores que as variações patrimoniais diminutivas. Portanto, variação patrimonial aumentativa somada a déficit é igual à variação patrimonial diminutiva (VPA + D = VPD). Exemplo: 80(VPA) + 20(D) = 100(VPD). Nesse caso, a soma das variações patrimoniais aumentativas com o déficit equivale ao total das variações patrimoniais diminutivas.


    Fonte - www.notadecorte.com.br
  • CESPE:

    JUSTIFICATIVA – No caso de déficit patrimonial, as
    variações patrimoniais aumentativas são menores que as
    variações patrimoniais diminutivas. Portanto, variação
    patrimonial aumentativa somada a déficit é igual à variação
    patrimonial diminutiva (VPA + D = VPD). Exemplo: 80(VPA)
    + 20(D) = 100(VPD). Nesse caso, a soma das variações
    patrimoniais aumentativas com o déficit equivale ao total das
    variações patrimoniais diminutivas.
     

  • Gostaria de saber o que esse examinador fumou para elaborar esta questão!


ID
1111087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da composição do patrimônio público, do ativo, do passivo e das variações patrimoniais, julgue os itens que se seguem.

Na composição do patrimônio público, as provisões, por constituírem contas de despesas ou retificadoras do ativo, envolvem certo grau de incerteza quanto ao seu valor e à data prevista de pagamento, sendo, por isso, excluídas do exigível de curto prazo.

Alternativas
Comentários
  • Provisões não constituem contas de despesas. São contas do PASSIVO ou RETIFICADORAS DO ATIVO.

  • Na verdade não existe mais o termo provisão para contas do ativo, so cabe para o passivo, segundo a norma atual.. provisão sempre passivo...ativo são ajustes.

  •  JUSTIFICATIVA – Provisões são obrigações existentes da entidade provenientes de eventos passados e que se espera que resulte em uma saída de fluxo de recursos relacionados a benefícios econômicos ou potencial de serviços, com a característica de terem algum grau de incerteza quanto ao valor e à data prevista de pagamento. O passivo circulante compreende as obrigações conhecidas e estimadas, tais como as provisões de curto prazo.


  • Provisões são contas do passivo, não do ativo.

  • MCASP 7ª Edição: Provisão
    Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto.
    O termo provisão não deve remeter a elementos do ativo, como ajuste para perdas de recebíveis,
    por exemplo.


ID
1111090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação a mensuração de ativos, reavaliação, teste de recuperabilidade, impairment, depreciação, amortização e exaustão, julgue os próximos itens.

Para a realização do teste de recuperabilidade de um ativo intangível, deve-se considerar que o seu valor recuperável advém da comparação entre o valor justo e o valor em uso, sendo, dos dois, o maior.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC 01


    Mensuração do valor recuperável

    18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

  •  JUSTIFICATIVA – Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável, ocorrerá uma perda por redução ao valor recuperável do ativo, que reflete, portanto, um declínio na utilidade de um ativo para a entidade que o controla. Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de alienação de um ativo e o seu valor em uso. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso

  • Pensei que VALOR JUSTO fosse diferente de VALOR JUSTO LÍQUIDO DAS DESPESAS COM VENDA, Cespe.

  • BENS E DIREITOS SUJEITOS A TESTE DE RECUPERABILIDADE

    • Segundo a Lei n. 6.404/1976, seriam: ativos imobilizado e intangível.

    • Segundo os pronunciamentos contábeis, seriam todos os ativos (imobilizado, intangível e investimentos, exceto:

    – Estoques (vide CPC16)

    – Ativos biológicos (plantas e animais – CPC 29)

    – Propriedades para investimento (CPC 28)

  • Perfeito !!!

    CPC 01

     Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

  • Valor justo agora é igual à valor justo líquido das despesas de venda? Ai ai.. vivendo e aprendendo

  • certo lembro que o narigudinho falou sobre isso mesmo kkkk

  • "Para a realização do teste de recuperabilidade de um ativo intangível, deve-se considerar que o seu valor recuperável advém da comparação entre o valor justo e o valor em uso, sendo, dos dois, o maior."

    Mensuração do valor recuperável

    18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

    Cespe brinca

  • Questão coringa, VALOR JUSTO É DIFERENTE DE VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA, sério mesmo, faltou um recurso bem recursado nessa questão, sem dúvidas se fosse um concurso muito concorrido como Auditor, APF,.. a questão seria anulada ou gabarito seria trocado.

    Eu mesmo já vi questão com o gabarito errado por causa dessa diferença, só não lembro o código da questão, se não eu colocava aqui.

    incrível é esse povo defendendo esse gabarito só pro comentário subir nos likes.

    Concordo com o Leo Stein

    "Para a realização do teste de recuperabilidade de um ativo intangível, deve-se considerar que o seu valor recuperável advém da comparação entre o valor justo e o valor em uso, sendo, dos dois, o maior."

    Mensuração do valor recuperável

    18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

    Cespe brinca

  • Fiquei com dúvida..

    Não seria Valor Realizado Líquido? Valor realizado líquido é diferente de Valor justo.

    Sei lá, questão estranha..acho que caberia recurso

  • Resolução da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Edj0PunfyA4

  • VALOR RECUPERÁVEL: será o MAIOR valor entre o valor líquido de vendas e o valor em uso de um determinado ativo.

    A questão seguinte ratifica este entendimento:

    CESPE-2014-Câmara dos Deputados - Analista Legislativo

    A aplicação do teste de valor recuperável a um ativo ou grupo de ativos de longo prazo visa assegurar que seu valor contábil líquido não seja superior ao seu valor recuperável, definido como o menor valor entre o valor líquido de venda e o valor em uso.

    (ERRADO).

    Ou seja, Gabarito (CERTO)

  • Essa questão bateu o recorde do "incompleto não é errado"...

    O problema é que o valor justo e o valor justo líquido de despesas de venda são coisas diferentes (ou deveriam ser).

    Reescrevendo o enunciado de forma ainda mais incompleta, acredito reforçaria o gabarito correto da questão:

    "deve-se considerar que o seu valor recuperável advém da comparação entre o valores, sendo, dos dois, o maior."

    Agora sim, está muito incompleto, mas acredito que certo.

  • Q387884 A aplicação do teste de valor recuperável a um ativo ou grupo de ativos de longo prazo visa assegurar que seu valor contábil líquido não seja superior ao seu valor recuperável, definido como o menor valor entre o valor líquido de venda e o valor em uso. ERRADO, maior.

  • Gabarito: certo

    VALOR RECUPERÁVEL = O valor recuperável, por sua vez, é definido como o maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo.

    1. O valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda do ativo em uma transação em condições normais, deduzido das despesas necessárias para que essa venda ocorra.

    1. O valor em uso de um ativo imobilizado é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados.

    Se Valor Contábil > Valor Recuperável = Perda por desvalorização

  • O teste de recuperabilidade (impairment) consiste no confronto entre o valor contábil de um ativo com seu valor recuperável

    • Valor Contábil: Montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas
    • Valor Recuperável: Maior✅ valor entre valor "líquido de venda" do ativo ou *valor em uso* desse ativo

    Lembrando que:

    • Valor contábil < Valor recuperável ▶ Não faz nada. ✅
    • Valor contábil > Valor recuperável ▶ Perda por desvalorização

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Acredito que a quis tentar confundir com a avaliação de estoques, nesse caso deve ser avaliado pelo seu valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois, o menor. (Princípio da prudência)

  • Tem nem conversa não. Está errado e não é pouco errado não.

  • CERTO

    Valor recuperável do ativo: “J.U”

    Valor justo ou Valor em uso (dos 2 o MAIOR)

    _________

    (CESPE) O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso(CERTO)

    _________

    (CESPE) Para fins de teste do valor recuperável de um ativo, dois valores são considerados para a comparação com o valor contábil: o valor de venda e o valor em uso desse ativo, devendo ser escolhido o maior entre os dois(CERTO)


ID
1111093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a mensuração de ativos, reavaliação, teste de recuperabilidade, impairment, depreciação, amortização e exaustão, julgue os próximos itens.

A amortização de ativo intangível, independentemente de sua vida útil, deve ser suspensa a partir do momento em que o bem for classificado como disponível para venda, voltando a ser depreciado normalmente se essa situação for revertida

Alternativas
Comentários
  • A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente amortizado ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado - cespe
  • ERRADO

    O goodwill, o intangível com vida útil indefinida e o ativo intangível que ainda não está em uso são ativos que NÃO sofrem amortização.


     O CESPE tende a insistir no erro..

     Q292145 Prova: CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 2

    Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos. (ERRADO, ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados)


     Q254940 Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Contador

    Todas as contas de ativo intangível serão amortizadas a cada período, levando-se a contrapartida a débito de uma conta de resultado. (ERRADO pelo mesmo motivo)


  • Essa questão, até pra quem não tem muito conhecimento em contabilidade, dá pra resolver com um pouco de lógico/atenção/interpretação.

    veja só:


    A amortização de ativo intangível, independentemente de sua vida útil, deve ser suspensa a partir do momento em que o bem for classificado como disponível para venda, voltando a ser depreciado normalmente se essa situação for revertida.


    Como que um item antes era amortizado, e depois de ser revertida sua situação passa a ser depreciado? Não dá né.. Continua sendo amortizado.


    Mas como o colega abaixo ressaltou: ativo intangível com vida útil definida não é amortizável. 


    Para acrescentar, a lei 6404/76 trata em seu art. 183(par. 2) a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizados e intangiveis, são elas:

    Depreciação -> Somente em bens físicos

    Amortização -> Realizado no ativo intangível com vida útil definida

    Exaustão -> Decorrentes de exploração, ex: recursos minerais.


  • O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.

    A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

    O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.

    Destaca-se que um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, o que torna a afirmativa incorreta, pois mencionou “independente de sua vida útil”.

    É importante lembrar que independente da vida útil do ativo intangível (definida ou indefinida), há que se realizar o teste de recuperabilidade anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.

  • Se a vida útil do ativo intangível for definida devemos amortizar. Se for indefinida, não! Logo, a expressão “independentemente de sua vida útil” está errada, ademais, a expressão "depreciado" também esta errada.

  • A amortização de um ativo intangível, depende de sua vida útil.

    Intangível com vida útil definida, será amortizado;

    Intangível com vida útil indefinida, não será amortizado.

    Ademais, todos os dois - vida útil definida e indefinida - passarão pelo teste de recuperabilidade.

  • ERRADA

    Para fixar

    1. Ativo intangível com vida útil INDEFINIDA: NÃO deve ser amortizado. 
    2. Ativo intangível com vida útil DEFINIDA: DEVE ser amortizado
    3. Por oportuno, cabe lembrar o seguinte: os ativos intangíveis com vida útil definida estão sujeitos ao teste de recuperabilidade (impairment) e à amortização. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida também estão sujeitos ao teste de recuperabilidademas não estão sujeitos à amortização

    COMO FOI COBRADO:

    1.  amortização de ativo intangível com vida útil indefinida será iniciada quando o mesmo estiver disponível para uso. (ERRADO)
    2.  Se a vida útil do ativo intangível for indefinidanenhuma amortização deve ser contabilizada. (CERTO)
    3. Todas as contas de ativo intangível serão amortizadas a cada período, levando-se a contrapartida a débito de uma conta de resultado (ERRADO)
  • Igor Cintra | Direção Concursos

    09/12/2019 às 19:28

    O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.

    A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

    O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.

    Destaca-se que um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, o que torna a afirmativa incorreta, pois mencionou “independente de sua vida útil”.

    É importante lembrar que independente da vida útil do ativo intangível (definida ou indefinida), há que se realizar o teste de recuperabilidade anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.

  • #Respondi errado!!!


ID
1111096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a mensuração de ativos, reavaliação, teste de recuperabilidade, impairment, depreciação, amortização e exaustão, julgue os próximos itens.

Segundo as normas contábeis em aplicação na União, na reavaliação de bens do ativo imobilizado deve-se comparar o valor contábil líquido da depreciação com o valor reavaliado para que se faça a atualização, de que pode decorrer ganho ou perda em função do ajuste.

Alternativas
Comentários
  • Questão autoexplicativa!

  • REAVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO

    A entidade deve observar que, quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação

    acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo,

    atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.

    O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz

    parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado.

    É importante salientar que se um item do ativo imobilizado for reavaliado, é necessário que todo

    o classe/grupo de contas do ativo imobilizado à qual pertence esse ativo seja reavaliado.

    Os itens da classe de contas do ativo imobilizado são reavaliados simultaneamente para que seja

    evitada a reavaliação seletiva de ativos e a divulgação de montantes nas demonstrações

    contábeis que sejam uma combinação de valores em datas diferentes.

    Na reavaliação de bens imóveis específicos, a estimativa do valor justo pode ser realizada

    utilizando-se o valor de reposição do bem devidamente depreciado. Caso o valor de reposição

    tenha como referência a compra de um bem, esse bem deverá ter as mesmas características e o

    mesmo estado físico do bem objeto da reavaliação. Outra possibilidade é considerar como valor

    de reposição o custo de construção de um ativo semelhante com similar potencial de serviço.

    A reavaliação pode ser realizada através da elaboração de um laudo técnico por perito ou

    entidade especializada, ou ainda através de relatório de avaliação realizado por uma comissão

    de servidores. 

    Caso seja impossível estabelecer o valor de mercado do ativo, pode-se defini-lo com base em

    parâmetros de referência que considerem bens com características, circunstâncias e localizações

    assemelhadas.


    Fonte - MCASP PARTE II

  • Priscila, põe uma virgula que fica mais facil de entender:   =)

    Valor contábil, líquido da depreciação.
  • JUSTIFICATIVA DA BANCA

    A entidade deve observar que, quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.
    O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição (ganho ou perda) no valor contábil registrado. Uma vez adotado o método da reavaliação, esta não pode serrealizada de forma seletiva, ou seja, deve-se avaliar, na data das demonstrações contábeis, se há necessidade de se proceder à reavaliação de todos os itens da mesma classe. Isso pode ensejar aumentos ou diminuições de valores contábeis de ativos, já que o método tem por principal referência o valor de mercado.

  • Prezados,

    Na recuperabilidade não só registra a perda, pois se o valor contábil estiver menor deixa sem registrar!?

  • Alda,

    Há uma diferença entre a reavaliação no Setor Privado e no Setor Público, a questão ta tratando sobre Contabilidade Pública, que permite um registro de aumento do ativo.

    No setor privado, apesar de o CPC 04 permitir a reavaliação, por força legal (Lei n. 6.404/76) a reavaliação não é uma prática adotada. a contabilização pela reavaliação não mais existe no ordenamento pátrio, portanto, não deve ser aplicada nas demonstrações contábeis.

    No setor público, como a NBC TSP 08(Intangível) e a NBC TSP 07(imobilizado) permitem a reavaliação e não há restrição na legislação aplicável, a reavaliação é uma prática adotada. 

    Olha esse exemplo do MCASP 8ª Ed, pag 179. (editado). Lá também tem uma explicação, pois há dois casos diferentes, quando há reserva de reavaliação ou não.

    Um ente público procedeu a reavaliação de seus ativos:

    • Apuração do valor líquido contábil pela baixa da depreciação acumulada:

    Natureza da informação: patrimonial

    D (-) Depreciação acumulada

    C Ativo Imobilizado

    Valorização do Ativo pela Reavaliação

    Natureza da informação: patrimonial

    D Ativo Imobilizado

    C Reserva de Reavaliação do Ativo Imobilizado

  • Colegas.... A reavaliação não é proibida???


ID
1111099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a mensuração de ativos, reavaliação, teste de recuperabilidade, impairment, depreciação, amortização e exaustão, julgue os próximos itens.

Os valores de bens registrados no ativo imobilizado ou intangível podem ser aumentados em função de reavaliação ou de teste de impairment.

Alternativas
Comentários
  • Podem ser aumentados em função da reavaliação, porém o impairment apenas reduz o valor.

  • Impairment é uma palavra em inglês que significa, em sua tradução literal, DETERIORAÇÃO.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/testedeimpairment.htm

  • ERRADO

    Os valores do imobilizado e do intangível podem ser aumentados em função de reavaliação, como apontado por questão da mesma prova: 

    Q370363  [...] na reavaliação de bens do ativo imobilizado [...], de que pode decorrer ganho ou perda em função do ajuste.

    Porém, não pode ter seu valor aumentado em função do teste de recuperabilidade (impairment).

    "A finalidade do teste de recuperabilidade é assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação, ou seja, a intenção do teste de impairment é apresentar o valor real pelo qual um ativo será realizado."

    (Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa, Estratégia)

    A análise de recuperabilidade determinará a vida útil de determinado ativo e calculará a depreciação, exaustão e amortização dos mesmos (Q304251  ). O preço que seu computador vale hoje (defeituoso, com o touchpad desgastado) é menor que o preço original dele. (Tecnicamente falando, já que muitos têm vários GB de material).

  • Se o Bem estar avaliado por R$ 100. 000 com depreciação de R$ 20.000 e com Perda por desvalorização de R$ 10.000 ao final seu valor contábil é de  R$ 70.000. Porém, se o teste for realizado e o valor recuperável for de R$ 90.000, por exemplo, na contabilidade
    público é possível fazer a reversão anteriormente realizada por perda de desvalorização e então o bem passará para R$ 80.000.

    Se isso não se chama aumento , qual é o nome??

  • Prezado Guilherme da Mata.
    Tenho o mesmo raciocínio e inclusive comentei isto na questão Q368363.
    Mas pelo visto esse não é um entendimento do Cespe. Aí não adianta brigar.
  • JUSTIFICATIVA DA BANCA:

    Uma vez adotado o método da reavaliação, esta não pode ser realizada de forma seletiva, ou seja, deve-se avaliar, na data das demonstrações contábeis, se há necessidade de se proceder à reavaliação de todos os itens da mesma classe. Isso pode ensejar aumentos ou diminuições de valores contábeis de ativos, já que o método tem por principal referência o valor de mercado. O impairment é a desvalorização de um ativo quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Em função do teste de impairment, o valor contábil não pode ser aumentado.

  • o Impairment não aumenta em respeito ao princípio contábil da prudência.

  • reavaliação (aumenta ou diminui), porém, "impairment test" (somente diminui).

    Bons estudos.

  • Conceito de valor contábil: montante no qual o bem é registrado menos depreciação, amortização, exaustão e ajustes para perdas.

    Quando há reversão do valor do impairment, ou seja, quando aquela situação que reduzia o valor recuperável do ativo não existe mais, é possível REVERTER o valor recuperável até o limite da perda anteriormente reconhecida. Portanto, há nesse momento aumento do valor contábil do ativo. Não entendi o posicionamento da banca nessa questão.

  • O impairment é a desvalorização de um ativo quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. 

  • GABARITO: ERRADO

    A lei 11.638/07 expressamente proibiu a reavaliação de bens. Isso decorreu por causa do mau uso dos contadores para superavaliar os ativos das empresas. Portanto, a reavaliação de bens é proibida no Brasil.

    Além disso, o impairment também não aumenta o valor contábil de um bem. Impairment apenas reduz o valor, mas jamais aumenta.

    Já quando ocorre a reversão de uma perda, o máximo que pode ocorrer é a reversão total/parcial da Perda por Impairment.

    Veja esta questão:

    Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CADE Prova: CESPE - 2014 - CADE - Contador

    Acerca de ativos e passivos na contabilidade pública, julgue o próximo item.

    Os bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade de órgão público são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do valor da cota de amortização acumulada. Em função do teste de impairment, o valor contábil desses bens pode ser reduzido, mas não aumentado. (CERTO)

  • E quando há reversão?


ID
1111102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à mensuração de passivos, provisões, tratamento contábil aplicável aos impostos e contribuições e sistemas de custos, julgue os itens subsecutivos.

A receita tributária deve ser reconhecida em função da ocorrência do fato gerador, diante do que, caso uma entidade receba recursos antes da ocorrência de um evento tributável, registra-se uma variação patrimonial aumentativa

Alternativas
Comentários
  •  Os recursos recebidos antes da ocorrência de um evento tributável são classificados no Passivo. Não há o que se falar em Variação Patrimonial.

  • No direito de recolher o imposto:

    D  Imposto a receber

    C- V.Aumentativa


    Se receber antes do FG:

    C - Receita Tributa´ria

    D  - Caixa

      C- Imposto a receber (baixando o direito)

    D - V. Diminutiva (baixando o direito)


    Não seria então um fato só permutativo ?

  • Uma receita tributária recebida antes da ocorrência do evento tributável deverá ser encarada como qualquer outra receita antecipada. Ou seja, ela será lançada no passivo e, por essa razão, será uma variação patrimonial permutativa.

  • No curso normal das operações, uma entidade pode receber recursos antes da ocorrência de um evento tributável.

    Em tais circunstâncias, um passivo referente ao montante equivalente àquele do recebimento antecipado é reconhecido até que o evento tributável ocorra.

    Assim, os recursos de tributos recebidos antes da ocorrência do fato gerador são reconhecidos como um ativo e um passivo (recebimentos antecipados) — fato permutativo, não uma variações patrimoniais aumentativas — porque o evento que origina o direito da entidade aos tributos não ocorreu e o critério para o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa tributária não foi satisfeito, apesar de a entidade já ter recebido uma entrada de recursos. Os recebimentos antecipados relativos a tributos não são, em essência, diferentes de outros recebimentos antecipados. Deste modo, um passivo é reconhecido até que o evento tributável ocorra.

    Quando o evento tributável ocorre, o passivo é baixado e a variação patrimonial aumentativa é reconhecida (em momento posterior).


  •  

    Recebimento Antecipado de Tributos no Curto Prazo Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.0.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    C 2.1.8.8.1.xx.xx Demais Obrigações a Curto Prazo – Valores Restituíveis (F)

    ou

    C 2.1.8.9.1.xx.xx Outras Obrigações a Curto Prazo (F)

     

  • A receita tributária deve ser reconhecida em função da ocorrência do fato gerador, diante do que, caso uma entidade receba recursos antes da ocorrência de um evento tributável, registra-se uma variação patrimonial aumentativa. Resposta: Errado.


ID
1111105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à mensuração de passivos, provisões, tratamento contábil aplicável aos impostos e contribuições e sistemas de custos, julgue os itens subsecutivos.

A Lei de Responsabilidade Fiscal, além de estabelecer que a administração pública deva manter sistema de custos para a avaliação e o acompanhamento da gestão, fixa que a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a incumbência de tratar das normas específicas para o controle dos custos dos serviços públicos prestados conforme previsão orçamentária

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    LRF

    Seção II

    Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

    Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;


  • Correto.


    LRF, art. 50, § 3o A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.


    LRF, art. 4º - A LDO atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

    c) (VETADO)

    d) (VETADO)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;


  • Correto

    Vamos por partes....

    - A Lei de Responsabilidade Fiscal, além de estabelecer que a administração pública deva manter sistema de custos para a avaliação e o acompanhamento da gestão... ✅

    LRF. Art 50

    § 3  A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

    - fixa que a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a incumbência de tratar das normas específicas para o controle dos custos dos serviços públicos prestados conforme previsão orçamentária✅

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;


ID
1111108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à mensuração de passivos, provisões, tratamento contábil aplicável aos impostos e contribuições e sistemas de custos, julgue os itens subsecutivos.

O objeto de custo do setor público corresponde a determinada unidade para a qual se deve fazer a alocação e mensuração de custos, como, por exemplo, um programa do governo para a modernização da Polícia Federal.

Alternativas
Comentários
  • Objeto de custo: é a unidade para a qual se deseja mensurar os custos.

  • Definições

    9. Os seguintes termos têm os significados abaixo especificados:

    Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais objetos

    de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas orçamentário e

    patrimonial.

    FONTE: NBCT 16.11

  • JUSTIFICATIVA  DA BANCA:

     Objeto de custo: é a unidade para a qual se deseja mensurar os custos. Conforme a legislação define, a informação de custos deve subsidiar os gestores tendo como objeto de custo os programas e as unidades da administração. A forma típica de alocação de recursos para a prestação de serviços públicos, independentemente de contrapartidas, corresponde ao orçamento.


ID
1111111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à mensuração de passivos, provisões, tratamento contábil aplicável aos impostos e contribuições e sistemas de custos, julgue os itens subsecutivos.

As provisões e os passivos contingentes devem ser reconhecidos e registrados pela contabilidade, uma vez que, apesar de serem resultantes de eventos passados, constituem obrigações presentes, sendo provável a saída de recursos a fim de liquidar a obrigação no futuro.

Alternativas
Comentários
  •  Justificativa CESPE (com adaptações):

    Os passivos contingentes não são reconhecidos e registrados.

    Provisões são obrigações existentes da entidade provenientes de eventos passados e que se espera que resulte em uma saída de fluxo de recursos relacionados a benefícios econômicos ou potencial de serviços, com a característica de terem algum grau de incerteza quanto a valor e data prevista de pagamento.

    Os passivos contingentes, por seu turno, podem ser:

    a) uma obrigação possível (não provável como fala a questão) que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

    b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação. Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

  • ERRADO

    Somente as provisões são reconhecidas e registradas sempre. Os passivos contingentes podem ser ou não, a depender da situação.

    "Temos três possíveis situações:

    1) Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizado e divulgado em nota explicativa - Provisão.

    2) Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizado, mas deve ser divulgado em nota explicativa – Passivo contingente divulgado.

    3) Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem contabilizado e nem divulgadoPassivo contingente não divulgado.


    Para gravar! Se a saída de recursos for:

    Provável: contabiliza e divulga.

    Possível: não contabiliza, mas divulga.

    Remota: não contabiliza e nem divulga."

    (Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa)


    Bons Estudos!

  • Eu entendo que sempre que se falar em "passivo contingente" é pq não atende os critérios para classificar como provisão e, portando, NÃO REGISTRA NO BP, apenas em NE!


    Se a saída de recursos for:

    Provável: contabiliza e divulga. => PROVISÃO

    Possível: não contabiliza, mas divulga. => PASSIVO CONTINGENTE

    Remota: não contabiliza e nem divulga."


  • Opa! É verdade que as provisões devem ser reconhecidas e registradas pela contabilidade, haja vista constituírem obrigações presentes. No entanto, os passivos contingentes podem advir de obrigações possível E não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas (MCASP, 8ª ed., pg. 257).

    Item errado.

    Gabarito: ERRADO

  • - Provável: é uma contingência que a empresa vai perder; é uma provisão passiva, será reconhecida no passivo e divulgada nas notas explicativas.

    - Possível: é uma contingência que a empresa pode perder; esse caso não se encaixa no conceito de passivo e será somente divulgada em notas explicativas.

  • O TERMO CONTINGENTE IMPLICA O NÃO RECONHECIMENTO.

    PORÉM SE PASSIVO, JA REGISTRA DIRETO EM CONTAS DE CONTROLE DO PCASP E EM NOTAS EXPLICATIVAS

    SE ATIVO, SÓ SE REGISTRA SE COMPROVADA O INGRESSO DE RECURSO

    ABC

  • ERRADO

    As provisões são contabilizadas, os passivos contingentes não.

    Além disso, na provisão é provável a saída de recurso, enquanto que no passivo contingente é somente possível. 


ID
1111114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.

Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de exercícios anteriores, a qual se destina a corrigir erro imputável a exercício, integra a conta resultados acumulados, esta também evidenciada no patrimônio líquido, no balanço patrimonial

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca:

    No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores, além de outros itens.
    Patrimônio líquido:
    Patrimônio Social e Capital Social
    Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
    Reservas de Capital
    Ajustes de Avaliação Patrimonial
    Reservas de Lucros
    Demais Reservas
    Resultados Acumulados
    Resultado do exercício
    Resultados de exercícios anteriores
    Ajustes de exercícios anteriores
    (-) Ações / Cotas em Tesouraria


    A conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra o saldo decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da
    retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes,
    materializando os ajustes da administração direta, autarquias, fundações e fundos, integra a conta Resultados Acumulados.

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCQQFjAB&url=http%3A%2F

    %2Fwww.cespe.unb.br%2Fconcursos%2FDPF_13_ADMINISTRATIVO%2Farquivos%2FDPF14_004_09.pdf&ei=B03RVLfgGYemNqDTgagK&usg=AFQjCNGAk68lZBaBgbF7k2FWwJ98WIrJTw&sig2=dPBpIo9lb2zG6PxBgpSigA

  • A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da entidade. Dentre os itens demonstrados, podemos citar:
    a. os ajustes de exercícios anteriores;
    b. as transações de capital com os sócios, por exemplo: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações em tesouraria e os juros sobre capital próprio;
    c. o superávit ou déficit patrimonial;
    d. a destinação do resultado, por exemplo: transferências para reservas e a distribuição de dividendos; e
    e. outras mutações do patrimônio líquido.

     

    Resultados Acumulados
    Compreende o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos líquidos das empresas e os superávits ou déficits acumulados da administração direta, autarquias, fundações e fundos. A conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes, integra a conta Resultados Acumulados.

  • Para responder esta questão, vejamos primeiramente a definição de DMPL segundo o MCASP:

    A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução (aumento ou redução) do patrimônio líquido da entidade durante um período.

              Dentre os itens que devem ser demonstrados, o MCASP elenca os seguintes:

    a)      o resultado do período;

    b)     cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido em virtude de norma específica. Ex.: aumento ou redução por reavaliação e ganhos, quando utilizada a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de ajustes específicos de conversão para moeda estrangeira;

    c)      os ajustes de exercícios anteriores;

    d)     a destinação do resultado. Ex.: constituição de reservas e a distribuição de dividendos;

    e)     as transações de capital com os proprietários. Ex.: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações em tesouraria, os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários;

    f)       para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e da correção de erros.

              Além disso, o conceito de ajustes de exercícios anteriores é o seguinte (MCASP, 8ª ed., pg. 460):

                   A conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes, integra a conta Resultados Acumulados.

                   Note que a conta Ajustes de Exercícios Anteriores integra a conta Resultados Acumulados.

    Portanto, o item está certo.

    Gabarito: CERTO

  • erro imputável a exercício?

    não basta saber o conteúdo, tem que ter bola de cristal pra entender o que o examinador quis dizer com 'erro imputável a exercício'


ID
1111117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.

No plano de contas aplicado ao setor público, as contas de execução da receita e da despesa estão segregadas em classes de contas distintas, de natureza credora e devedora, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA - As classes apresentam a

    seguinte estrutura:

    1. Ativo;

    2. Passivo e Patrimônio Líquido;

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas;

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas;

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;

    7. Controles Devedores;

    8. Controles Credores.

    (...)

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.1 - Execução do Planejamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    6.3 - Execução de Restos a Pagar.

    As contas de execução da receita e da despesa estão juntas na

    mesma classe de contas (6.2 - Execução do Orçamento –

    natureza credora), diferentemente do plano de contas anterior.


  • Apenas para detalhar melhor a resposta do colega Bruno:

    6.2.0.0.0.00.00 Execução do Orçamento

    6.2.1.0.0.00.00 Execução da Receita

    6.2.2.0.0.00.00 Execução da Despesa

    Fonte: MCASP 8ª edição

  • Classe de EXECUÇÃO das Receitas e Despesas, no PCASP, é a MESMA (Classe 6).

    Bons estudos.


ID
1111120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.

No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente à reabertura de créditos suplementares e especiais reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca: 

    O balanço orçamentário evidencia o montante referente à reabertura de créditos especiais e extraordinários reabertos. Suplementares não podem ultrapassar o exercício em que foram instituídos.

    Lei n.º 4.320/1964. Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

  • Crédito SUPLEMENTAR não pode ser REABERTO no ano seguinte com a mesma autorização!!!!

    Os créditos ESPECIAIS e o EXTRAORDINÁRIOS podem se a autorização para sua abertura se der nos
    últimos 4 meses do ano.!

    bons estudossssss!

  • O erro está em afirmar que os créditos suplementares podem ser reabertos. Apenas os créditos extraordinários e especiais podem ser reabertos e, portanto, ser evidenciado como “saldos de exercícios anteriores” no balanço orçamentário. 

  • Sacanaagem.... o cara foi láaaaaaa em AFO!!

    rsrsrs...

    Eu sabia essa com maçãs! :P

  • No Balanço Orçamentário, o título Saldos de Exercícios Anteriores: demonstra o valor dos recursos provenientes de exercícios anteriores que serão utilizados para custear despesas do exercício corrente. Estão compreendidos nessa rubrica:

    a)Recursos arrecadados em exercícios anteriores;

    b) Superávit financeiro de exercícios anteriores;

    c) Créditos adicionais autorizados nos últimos quatro meses do exercício anterior ao de referência e reabertos no exercício de referência.

    Erro da questão: Créditos suplementares não podem ser reabertos no exercício seguinte:

    Lei 4320/64: Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

  • Misturou AFO e CASP

    CRÉDITO SUPLEMENTAR não pode ser Reaberto - AFO

    GAB- ERRADO


ID
1111123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.

O superávit patrimonial do exercício, apurado na demonstração das variações patrimoniais, somado ao patrimônio líquido do exercício anterior perfaz o total do patrimônio líquido do exercício corrente, o qual fica evidenciado no balanço patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca:

    A demonstração das variações patrimoniais é semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) da contabilidade empresarial. O resultado patrimonial do exercício deve compor o patrimônio líquido, sendo destacado na conta resultados acumulados. Para a apuração do balanço patrimonial, é necessário ter a apuração do resultado patrimonial do exercício, pelo confronto entre variação patrimonial aumentativa e variação patrimonial diminutiva (apurado na demonstração das variações patrimoniais). Uma vez apurado o resultado patrimonial do período, a contas de valor patrimonial passam a ter o saldo zerado, pela transferência para o resultado do exercício (demonstração das variações patrimoniais). Se houver superávit (variação patrimonial aumentativa maior que variação patrimonial diminutiva), ele será somado ao patrimônio líquido anterior para perfazer o patrimônio líquido atual.


  • O gabarito deveria ser ERRADO, pois o superávit patrimonial é apurado no Balanço Patrimonial e não na DVP como mostra a questão, nesta apura-se o resultado patrimonial.

    Alguém tem opinião diferente?

  • Simone, na DVP se apuram o resultado Patrimonial e o superávit patrimonial. No Balanço Patrimonial que se apuram o saldo patrimonial e o superávit financeiro do exercicio.

  • Estou tonta ate agora...

  • Pessoal, não entendi essa questão. As contas de ajuste de avaliação patrimonial, reserva de reavaliação e ajuste de exercícios anteriores não fazem parte do resultado patrimonial, porém fazem parte do patrimônio líquido. Logo, ao meu ver, não bastaria somar o resultado patrimonial do exercício com o PL do exercício anterior para resultar o PL atual, pois o ente pode ter incorrido, por exemplo, em um ajuste de avaliação patrimonial, sendo que este não está incluso no cômputo do Resultado patrimonial atual.

    Alguém, poderia me ajudar?

  • Mcasp 8a edição pg. 157

    O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das VPA e o valor total das VPD, apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais do período. Caso o total das VPA sejam superiores ao total das VPD, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial. 

    3.5.3. Equações Contábeis- pg 397

    Os valores registrados ao longo do período na Classe 3 (VPD) e na Classe 4 (VPA) são encerrados ao final do exercício, representando o resultado patrimonial levado para a conta de patrimônio líquido.

    GAB.CERTO, pois o resultado é somado ao PL do Exercício anterior = PL do exercício corrente

  • Certo

    Resultado Patrimonial = Variações Ativas – Variações Passivas; ou

    Resultado Patrimonial = PL final – PL inicial; porém,

    PL final = PL inicial + Resultado Patrimonial (superávit ou déficit)


ID
1111126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.

Os pagamentos de juros e encargos das dívidas interna e externa são considerados como desembolsos no fluxo de caixa das atividades de financiamento.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca:

    Desembolsos de financiamento correspondem à despesa orçamentária paga com amortização e refinanciamento da dívida, incluindo o pagamento dos restos a pagar processados e não processados referentes à amortização e ao refinanciamento da dívida.

    Fluxos de caixa das atividades das operações:

    juros e encargos da dívida;

    juros e correção monetária da dívida interna;

    juros e correção monetária da dívida externa.

  • juros-FC operacional

    principal-FC financiamento        empréstimos concedidos-FC investimento
  • MCASP, P 404:

    Desembolsos das Operações
    Compreendem as despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os
    desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida, as transferências concedidas e demais
    desembolsos das operações.
     

  • GABARITO: ERRADO

    O correto seria: "Os pagamentos de juros e encargos das dívidas interna e externa são considerados como desembolsos no fluxo de caixa das atividades OPERACIONAIS." 

     

    Fundamento no MCASP 2017, pág.402

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

    Ingressos das Operações: receitas relativas às atividades operacionais líquidas das respectivas deduções e as transferências correntes recebidas.

    Desembolsos das Operações: despesas relativas às atividades operacionais como desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida, as transferências concedidas e demais desembolsos das operações.

  • Atividades de financiamento:

    -Amortização do principal

    -Refinanciamento do principal

    Atividades operacionais:

    -Juros/encargos da dívida

    -Correção monetária

  • Mantra: Juros é operacional!

    Repita 1000 vezes

  • Segundo o MCASP 8ªed

    Juros Pagos e recebidos A. Operacional

    Dividendos* Pagos A. Financiamento

    Divdendos* recebidos A. Investimento

    *Dividendos e outras distribuições

  • Para auxiliar a entender:

    Receita / Despesa - De Capital = exercício que converte bens e direitos (FINANCEIRO) (ex: Empréstimo - Valor do empréstimo)

    Receita / Despesa - Corrente = exercício que decorre da exploração da atividade econômica (OPERACIONAL) (Ex: Juros)


ID
1111129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação a consolidação das demonstrações contábeis, a transações no setor público, à Conta Única do Tesouro, ao SIAFI e a regime contábil, julgue os itens seguintes.

No momento da concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada e liquidada, de que decorre a saída dos recursos da Conta Única do Tesouro, gerando-se o registro de uma variação patrimonial diminutiva

Alternativas
Comentários
  • Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva.-cespe
  • Apenas dando o devido destaque no comentário do Conc jka:

    Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada E PAGA no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva.-cespe

  • Página 109, MCASP, 6a EDIÇÃO.

    4.9. Suprimentos de Fundos (Regime de Adiantamento)

    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.

    QUESTÃO: No momento da concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada e liquidada, de que decorre a saída dos recursos da Conta Única do Tesouro, gerando-se o registro de uma variação patrimonial diminutiva
  • Sem enforque patrimonial.

  • VPD ocorrerá quando da comprovação (ou prestação de contas) do suprido.

    Bons estudos.

  • RESPOSTA E

    3# ##Para que o recurso de suprimento de fundos seja concedido ao suprido, devem ser percorridos os três estágios da despesa orçamentária — empenho, liquidação e pagamento. *** Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação [...] *** Art. 24. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Parágrafo único. Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa

    #SEFAZ-AL


ID
1111132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação a consolidação das demonstrações contábeis, a transações no setor público, à Conta Única do Tesouro, ao SIAFI e a regime contábil, julgue os itens seguintes.

Qualquer recebimento de dívida ativa tributária ou não tributária será registrada no SIAFI como receita orçamentária, o que gera uma variação patrimonial aumentativa em função do regime contábil da competência

Alternativas
Comentários
  • Receita corrente não gera aumento de patrimônio. O que gera aumento de patrimônio é a receita de capital. Creio que seja isso o erro da questão.

    Bons estudos!


  • 1º momento - Cobrança da dívida - Lançamento

    Não há lançamentos

    2º momento - Inscrição em dívida ativa pelo não pagamento

    No Sistema Patrimonial
    D - Dívida Ativa a Receber (no Ativo Permanente)
    C - Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária (VAIEO) - Conta de Resultado - Aumenta PL

    3º momento - Recebimento da dívida ativa
    No Sistema Financeiro
    D - Caixa
    C - Receita Orçamentária - Outras Receitas Correntes - Conta de Resultado - Aumenta PL

    No Sistema Patrimonial
    D - Mutações Patrimonais Passivas - Conta de Resultado - Reduz PL
    C - Dívida Ativa a Receber (no Ativo Permanente) - Pela redução da dívida paga (recebida)

    O resultado líquido não altera o PL pois a Receita Orçamentária é anulada pela Mutação Patrimonial Passiva.

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=lVruydePXdRaEY9Fmi46J719UUHqL4A9e27ySDLjwMU~

  • não altera nada, pois na inscrição se alterou ativamente, no recebimento só há compensação(mutação passiva)

  • ERRADO

    A questão erra ao dizer que ocorre uma variação patrimonial aumentativa, quando na verdade ocorre apenas um fato PERMUTATIVO.

    "Todo recebimento de dívida ativa, qualquer que seja a forma, deverá corresponder a uma receita orçamentária e simultânea baixa contábil de crédito registrado anteriormente no ativo. As receitas decorrentes de dívida ativa  tributária ou não tributária podem ser classificadas tanto como outras receitas correntes quanto outras receitas de capital.

    O recebimento de dívida ativa corresponde a uma receita, pela ótica orçamentária, com simultânea baixa contábil do crédito registrado anteriormente no ativo, sob a uma receita, pela ótica orçamentária, com simultânea baixa contábil do crédito registrado anteriormente no ativo, sob a ótica patrimonial. O crédito foi registrado anteriormente, o que já gerou a variação patrimonial aumentativa no momento da baixa, ocorre um fato permutativo."

    Prof. Deusvaldo Carvalho (ponto dos concursos)

  • MCASP, P. 313.

    A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor
    do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o crédito a receber
    contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente para inscrição
    é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa (VPA).
     


ID
1111135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação a consolidação das demonstrações contábeis, a transações no setor público, à Conta Única do Tesouro, ao SIAFI e a regime contábil, julgue os itens seguintes.

No processo de consolidação das contas públicas, a demonstração das mutações no patrimônio líquido será obrigatoriamente elaborada por ente incorporador de empresa estatal dependente.

Alternativas
Comentários
  • As empresas estatais dependentes não necessita da publicação da DMPL

  • deve ser elaborada APENAS pelas empresas estatais dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas. NBCT16.6

  • Complementando....

     

    Item 38-B da NBCT16.6.

     

     

    38B. A DMPL deve ser elaborada apenas pelas empresas estatais dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas. (Incluído pela Resolução CFC n.º 1.437/13).

  • DESATUALIZADA.

    A 5ª Edição do MCASP (em vigor à época do certame) previa que:
    A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido será
    obrigatória apenas para as empresas estatais dependentes e
    para os entes que as incorporarem no processo de
    consolidação das contas.
    Antigamente (já estamos na sétima edição do MCASP) a segunda alternativa
    estaria correta. Hoje, todavia, é falsa. Por dois motivos:
    1) Não é qualquer empresa estatal dependente que é atualmente obrigada
    a elaborar a DMPL. Apenas as constituídas sob a forma de sociedade
    anônima.
    2) As versões mais recentes do MCASP não contêm mais o trecho “para os
    entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas”.

    Profs. Luiz Airosa e Daniel Façanha 

     


ID
1111138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação a consolidação das demonstrações contábeis, a transações no setor público, à Conta Única do Tesouro, ao SIAFI e a regime contábil, julgue os itens seguintes.

O gasto com a aquisição de software deve ser classificado como despesa de capital e deve ser registrado no ativo intangível ou imobilizado.

Alternativas
Comentários
  • Software fará parte do patrimônio. Logo, despesa de capital.


    Bons estudos!

  • o software pode ser intangivel ou imobilizado. se atrelado a um bem fisico (hardware) e imobilizado, caso seja independente e intangivel

  • 4 – Despesas de Capital

    Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    4 – Investimentos

    Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.


    Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.


    gab: C

    Fonte: MCASP, 6ª edição. Págs 55 e 166.

  • Para diferenciar as situações em que o software é imobilizado ou intangível, trago aqui comentário esclarecedor do Professor Marcus Aurélio:

    "Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível. "

  • Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo.

    Lembre-se do sistema operacional do computador de uma entidade. O sistema operacional é um bem intangível, incorpóreo. No entanto, seu valor está agregado ao computador, pois este não funciona sem este software. Neste caso, o conjunto é classificado no Imobilizado.

    Por outro lado, caso a entidade adquira numa loja física uma licença do AutoCAD ou do CorelDraw, gravada em DVD, não há que se falar em classificação do imobilizado. Neste caso a entidade deve classificar o gasto com esta licença no Intangível.

    Enfim, o importante é que o CESPE foi bem nesta questão.

  • #ATIVO#

    -CIRCULANTE: Disponibilidades financeiras e bens e direitos realizáveis até o fim do exercício social seguinte

    -NÃO CIRCULANTE:

    -Razoável a longo prazo: Bens e direitos realizáveis após o final do exercício seguinte

    -Investimentos: Participações societárias permanentes e bens não usados na atividade

    -IMOBILIZADO: Bens corpóreos usados nas atividades

    -INTANGÍVEL: Bens incorpóreos usados nas atividades

  • A questão Q368325 mostra como o próprio CESPE é contraditório, às vezes

    Lá, ele disse uma coisa; aqui, outra

    tenham cuidado!

  • Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo.

    Lembre-se do sistema operacional do computador de uma entidade. O sistema operacional é um bem intangível, incorpóreo. No entanto, seu valor está agregado ao computador, pois este não funciona sem este software. Neste caso, o conjunto é classificado no Imobilizado.

    Por outro lado, caso a entidade adquira numa loja física uma licença do AutoCAD ou do CorelDraw, gravada em DVD, não há que se falar em classificação do imobilizado. Neste caso a entidade deve classificar o gasto com esta licença no Intangível.

  • Não faltou a "comissões de vendas"?

  • Prezado Phelipe, "comissões sobre vendas" é uma despesa operacional.

  • Esse imobilizado me pegou.

  • A CESPE agiu de má-fé e os comentaristas foram na mesma. A questão diz apenas software e, ainda, usa o termo DEVE.

    Na minha humilde opinião, deveria ser anulada ou mudar o gabarito.


ID
1111141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito de tributos, julgue os itens que se seguem.

Em virtude da imunidade tributária recíproca dos entes da Federação, os pagamentos efetuados por prefeitura municipal a empresa, em decorrência da prestação de serviço de coleta de lixo, não estão sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte.

Alternativas
Comentários
  • imunidade tributária recíproca, no Direito Tributário, estabelece que os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são reciprocamente imunes a impostos sobre renda, patrimônio e serviços instituídos entre estes. Esta imunidade tem seu fundamento na Carta Magna, em seu art. 150, VI, “a”, in verbis:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    Ainda, segundo o disposto no § 2º do mesmo artigo, a imunidade abarca também as fundações públicas e autarquias vinculadas a estas pessoas políticas, desde que a atividade preponderante esteja relacionada com a atuação estatal.


    Fonte - http://www.direitoeleis.com.br/Imunidade_tribut%C3%A1ria_rec%C3%ADproca


    Os rendimentos pagos ou creditados por pessoas juridicas, de direito publico ou privado, a outras pessoas juridicas, civis ou mercantis, pela prestacao de servicos de limpeza e conservacao de ruas e logradouros publicos estao sujeitos ao recolhimento do imposto de renda na fonte de que trata o art. 3 do decreto lei 2462.



  • A questão está incorreta: 1- a imunidade tributária recíproca refere-se a IMPOSTOS, conforme dispõe a CF. Na questão, a prestação de coleta de lixo é remunerada mediante TAXA (SV 19) e o imposto de de renda é imposto. Não há como haver imunidade recíproca entre taxa e imposto, mas tão somente entre impostos. Além disso, o serviço é prestado por empresa privada não abarcada pela imunidade da norma constitucional. Assim, não resta dúvida de que a questão está ERRADA. 

  • Percebo que o erro está no fato de o pagamento ser feito pela prefeitura a empresa, a questão somente cita a imunidade tributária recíproca para confundir o candidato. Apesar da imunidade, instituída pela constituição federal, tratar apenas de impostos, a norma que trata de retenções (IN RFB 1234/12) traz o mesmo texto constitucional, dessa forma se o pagamento fosse efetuado à prefeitura não haveria retenção do imposto. Quanto ao que o colega  "M Weber" citou, a questão não fala que o pagamento foi efetuado por meio de taxa, observando que a instituição desta é facultativa ao município.
  • Vou deixar aqui meu entendimento da questão.

    GABARITO: ERRADO.

    Nesse caso, a prefeitura está realizando pagamento à empresa, devendo portanto recolher o imposto de renda na fonte. Observe que o contribuinte de direito do imposto de renda é a empresa (quem está auferindo a renda), enquanto a prefeitura é apenas contribuinte de fato (responsável pelo recolhimento). Sabemos que o STF reconhece a imunidade somete no que tange aos contribuintes de direito e não aos de fato, logo, a prefeitura deve sim recolher o IR na fonte.

  • Colegas, acredito que o foco do erro da assertiva não seja o de que a imunidade recíproca não abrange taxas, como consta do comentário mais curtido.

     

    Nesse caso ilustrado pela questão, o que se observa é que a imunidade SUBJETIVA, como é o caso da recíproca (entre os entes da Federação), NÃO exime as pessoas por ela protegidas do dever de pagar tributos na condição de RESPONSÁVEIS, conforme entendimento pacífico do STF.

     

    É justamente este o caso da questão, e como bem destacado pelo colaborador Bernardo Oliveira, tendo em vista que a Prefeitura, em caso de pagamento de remuneração à empresa que presta o serviço de coleta de lixo, funciona como responsável tributária no que tange à retenção e ao recolhimento do Imposto de Renda, imposto este devido em razão dos rendimentos auferidos pela empresa privada a título de contraprestação.

  • Bernardo,

    Sua explicação do assunto é a mais correta! Na emissão da Nota Fiscal da Empresa contra a Prefeitura, ela terá que discriminar o valor total dos serviços efetuados e o valor dos importos (IR) referentes a esse serviço. Assim sendo, quando a PM for efetuar o pagamento à empresa, descontará o valor do IR e vai sim, efetuar o pagamento da Guia de Recolhimento do IR. Questão incorreta pois neste caso é contrário à parte final da assertiva quando afirma que: "não estão sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte".

     

  • Simplificando : Mesmo quem é imune ao pagamento de imposto, deve fazer a declaração do IR.

  • Bernardo deu a resposta mais certa, a imunidade é para o Município, e não para a empresa prestadora de serviços, esta é apenas um particular, que não tem imunidade a nada. Apenas um correção ao comentário dele: inverteu os conceitos de contribuinte de fato e de direito:

     

    direito: quem recolhe (neste caso Município)

    fato: de quem sai do bolso no final das contas, mesmo que indiretamente (neste caso a empresa particular)

  • Particular (a empresa) não tem imunidade, apenas o município.

  • Gente, sem complicar muito, tem-se que a imunidade recíproca não se aplica a empresas PRIVADAS, ou seja, a entes não integrantes da Administração Pública (direta ou indireta). A relação aí é entre União X Empresa (que provavelmente presta o serviço por meio de concessão de serviço público, na modalidade PPP, diante da contraprestação do Poder Público), se incide ou não IR sobre o valor por ela recebido do Município pelo contrato de concessão. Agora, e se essa empresa fosse uma Empresa Pública ou uma SEM??? Aí entrariam aqueles requisitos estipulados pelo STF: prestação de serviço público essencial e exclusivo de Estado ou não concorrente com a iniciativa privada (creio que seria o caso), não distribuição de lucros, aumento do patrimônio etc

ID
1111144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito de tributos, julgue os itens que se seguem.

Suponha que determinada lei tenha instituído norma reservando privativamente à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) o direito de fiscalizar as empresas aéreas em operação no país. Nessa situação, a regra criada não tem efeito sobre a competência das autoridades tributárias de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais das referidas empresas aéreas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 195, caput, do Código Tributário Nacional (Lei n.º 5.172/1966), quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar a contabilidade das pessoas jurídicas não têm aplicação para os efeitos da legislação tributária. - cespe
  • Art. 195, caput, do CTN. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

  •         Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação:

    1)   quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais,

    2)   dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

            Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

  • NÃO, pois isso é atribuição do Fisco.



    Resposta: C.

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

  • Como já mencionei, o poder de fiscalização é importantíssimo para o Estado, justamente por isso as autoridades fiscais têm o “poder” de fiscalizar as mercadorias, livros, arquivos, documentos, sendo que não tem aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas desse direito.

    Vamos conferir o Art. 195 do CTN:

    Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

    Resposta: Certa


ID
1111147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das contribuições sociais e do imposto sobre serviços (ISS), julgue os itens a seguir.

Considere que determinado órgão público da administração direta tenha assinado contrato com cooperativa de trabalho para a realização dos serviços de vigilância. Nessa situação, a cooperativa contratada ficará responsável pelo desconto na remuneração repassada ou creditada da contribuição previdenciária correspondente a contribuintes individuais.

Alternativas
Comentários
  • – Conforme a Instrução Normativa RFB n.º 971/2009, art. 65, inc. II, alíneas “a” e “b”, se o serviço tivesse sido prestado a entidades beneficentes isentas das contribuições patronais, a cooperativa seria obrigada a descontar 20% do valor da remuneração repassada. Como este não é o caso, uma vez que se trata de órgão público da administração direta, compete à cooperativa descontar a contribuição previdenciária correspondente ao contribuinte individual - cespe

ID
1111150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das contribuições sociais e do imposto sobre serviços (ISS), julgue os itens a seguir.

Suponha que determinado órgão público tenha efetuado pagamento a pessoa jurídica de direito privado a título de remuneração pela licença de uso, necessário à sua atividade fim, de programa de computador, sem previsão para a prestação de serviços de suporte técnico. Nessa situação, o órgão público pagador está dispensado de fazer a retenção da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Alternativas
Comentários
  • Questão correta. Se não há realização da atividade fim, consequentemente, não há a necessidade da retenção do CSLL pois não houve a prestação de serviço.

  • Solução de consulta nº 406, de 25 de novembro 2010

    "...não se considera remuneração de serviços profissionais, para fins da retenção de IRRF, CSLL, Cofins e Contribuição para o PIS/Pasep, a prestação dos serviços de:

     a) a comercialização do software produzido em série, também chamado de "cópias múltiplas" ou padronizado; 

    b) a licença de uso em caráter permanente de cópia de software de uso geral, não exclusivo, para uso em um mercado ou segmento de mercado; 

    c) o aluguel ou licença de uso provisória de cópia de software de uso geral, não exclusivo, para uso em um mercado ou segmento de mercado; 

    d) a manutenção e o suporte técnico remoto de software de uso geral voltada a manter o software sempre atualizado para que continue atendendo às necessidades dos licenciados no decorrer do tempo, desenvolvida em caráter geral, não exclusivo.


    Fonte: pág. 36. Seção 1. Diário Oficial da União (DOU) de 28 de Dezembro de 2010

  • Quem contribui é o prestador do serviço, e não o pagador.


ID
1111153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das contribuições sociais e do imposto sobre serviços (ISS), julgue os itens a seguir.

O regime monofásico de tributação da contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) consiste em um método de apuração em que o tributo é exigido por inteiro sempre que ocorre a hipótese de incidência, não havendo a possibilidade de crédito sobre os valores pagos em operações anteriores.

Alternativas
Comentários
  • A descrição feita no enunciado corresponde ao regime cumulativo de tributação do Programa de Integração Social (PIS). No regime monofásico, por outro lado, atribui-se a um único contribuinte da cadeia produtiva a responsabilidade pela contribuição devida por toda a cadeia-cespe
  • Se incide sempre que ha' hip. de incidencia, nao pode ser monofasico.  Redacao nao colaborou, mas e'isso.

  • O erro da questão está no: sempre que ocorre a hipótese de incidência.

    Se é monofásico, só incide uma vez na cadeia de produção.

    Resposta: E.


ID
1111156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das contribuições sociais e do imposto sobre serviços (ISS), julgue os itens a seguir.

Suponha que determinado órgão público tenha assinado contrato, a preço determinado, com pessoa jurídica de direito privado, para o fornecimento de serviço de bufê em cerimônias oficiais. Nessa situação, o pagamento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) deverá ser efetuado no momento em que a despesa for regularmente empenhada.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.833/2003
    Art. 1º - A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
  • Lei 9718/98:

    Art. 7º No caso de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, o pagamento das contribuições de que trata o art. 2º desta Lei poderá ser diferido, pelo contratado, até a data do recebimento do preço.

  • Acredito que o erro se encontra no final da questão ao dizer que o tributo deve ser pago no momento do empenho da despesa, pois o empenho é apenas a previsão da dívida no orçamento púbico. Na verdade o pagamento deve ocorrer no momento da liquidação da despesa, isto é, após o efetivo cumprimento do serviço.

    bons estudos.

  • COFINS se relaciona a recebimento de receita, não à despesa.

  • ERRADO!!


ID
1111159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das contribuições sociais e do imposto sobre serviços (ISS), julgue os itens a seguir.

Se determinada empresa privada obtiver permissão ou concessão para a exploração econômica de rodovia federal, ela será obrigada ao pagamento do ISS incidente sobre os serviços de conservação de vias públicas e devido aos municípios incluídos no curso da rodovia.

Alternativas
Comentários
  • Lei complementar 116/03:

    "Art. 3o - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local: 

    ...

    § 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

    ...

    Lista anexa item 22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais."


  • CF, art. 150

    (...)

    § 3º - As vedações do inciso VI, "a" (a saber, IMUNIDADE RECÍPROCA!), e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

  • GABARITO: CERTO

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3o  O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:

     

    § 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

     

    LISTA DE SERVIÇOS ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003

     

    22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.


ID
1111162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à legislação básica sobre tributos e contribuições, julgue os itens subsequentes.

Considere que determinada fundação mantida pelo poder público tenha contratado a prestação de serviços de instalação de andaimes em seu edifício principal. Considere, ainda, que o domicílio do prestador do serviço localize-se em município diverso daquele da sede da fundação. Nessa situação, prevalecerá como local para o pagamento do ISS o domicílio do prestador do serviço.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:      (Vide Lei Complementar nº 123, de 2006).

    II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

    3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

    Fonte - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm

  • para quem tem acesso limitado, o gabarito é ERRADA.

  • "O ISS somente será devido no domicílio do prestador se no local onde o serviço for prestado não houver estabelecimento. Neste caso, à exceção das hipóteses previstas nos incisos I a XXII do art. 3° da LC 116/2003, o imposto não será devido no Município onde foi prestado o serviço, mas sim onde está localizado o estabelecimento prestador;"

    Referência: http://refjur.com.br/sujeicao-ativa-do-iss-e-a-recente-jurisprudencia-do-stj/

  • ISS devido para o município onde estão instalados os andaimes, tendo como responsável tributário pela retenção do imposto a Fundação Pública, e Contribuinte do imposto a empresa que prestou os serviços.

  • LC 116: Art. 3o  O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: (...) II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Nesta situação, o serviço se considera prestado no local da instalação dos andaimes.  É uma exceção à regra geral, que seria o município do domicílio do prestador do serviço.

    ===

    TOME NOTA (!)

    ISS

    Vamos relembrar quais são os serviços que foram compreendidos na competência tributária dos Estados, os quais não podem sofrer a incidência do ISS

    • Serviços  de  transporte  interestadual  (entre  dois  Estados  distintos)  e  intermunicipal  (entre  dois Municípios); 
    • Serviços de comunicação (como a telefonia móvel, por exemplo). 

    ===

    ➥ O ISS incide sobre os serviços listados em lei complementar, desde que estejam fora do âmbito de incidência do ICMS. 

    ➥ Um detalhe a ser esclarecido é que a LC não institui o ISS, sendo esta tarefa de cada Município, que a exerce por meio de lei ordinária, em face do princípio da legalidade, estampado no art. 150, I, da CF/88. 

    ➥ O  tributo  cabe  ao  Município  onde  estiver  situado  o estabelecimento prestador ou o domicílio do prestador. Assim, se o estabelecimento estiver localizado no Município A, e prestar serviços a um tomador localizado no Município B, a  regra é  o ISS ser  devido ao Município A. Como dito, essa é a regra geral, possuindo diversas exceções quando tratamos sobre os contribuintes do ISS.


ID
1111165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à legislação básica sobre tributos e contribuições, julgue os itens subsequentes.

O servidor contratado pela União ou por qualquer uma de suas autarquias ou fundações de direito público deve ser considerado segurado empregado da contribuição previdenciária, ainda que seu contrato de trabalho seja por tempo determinado, para atender a necessidade temporária.

Alternativas
Comentários
  • – De acordo com o art. 11, inc. I, da Instrução Normativa RFB n.º 9712009, o servidor contratado pela União, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária é considerado trabalhador autônomo para fins de contribuição obrigatória do RGPS. - cespe
  • Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009

    Art. 11. Considera-se para fins de contribuição obrigatória ao RGPS:

    I - trabalhador autônomo, o servidor contratado pela União, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, até 9 de dezembro de 1993;

    II - equiparado ao trabalhador autônomo, até 28 de novembro de 1999, e contribuinte individual, a partir de 29 de novembro de 1999 até fevereiro de 2000, o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por RPPS.


    Essa questão deveria ser anulada, pois o caso em questão é limitado até  9 de dezembro de 1993!!!

  • Acredito que o erro esteja na generalização inicial "o servidor contratado pela União ou por qualquer uma de suas autarquias ou fundações de direito público deve ser considerado segurado empregado ". Isso porque, a questão dá a entender que qualquer servidor (inclusive o temporário) é segurado empregado. Entretanto, como a regra é que os servidores pertençam ao Regime Próprio, a questão torna-se errada.

  • A questão está errada por conta da seguinte afirmação da questão "ainda que seu contrato de trabalho seja por tempo determinado, para atender a necessidade temporária". Um trabalhador contratado por tempo determinado por de AVULSO ou CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, sendo diferente, portanto, do segurado empregado, afirmado pela questão.

  • GABARITO ERRADO 

     RPS, Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

      I - como empregado

     l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município,bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal; QUESTÃO:

    "O servidor contratado pela União ou por qualquer uma de suas autarquias ou fundações de direito público deve ser considerado segurado empregado da contribuição previdenciária, ainda que seu contrato de trabalho seja por tempo determinado, para atender a necessidade temporária."


  • O erro: "ainda que seu contrato de trabalho seja por tempo determinado, para atender a necessidade temporária".
    Mas a questão é polêmica devido à omissão quanto a data de admissão do segurado.

  • Justificativa oficial do CESPE:

    De acordo com o art. 11, inc. I, da Instrução Normativa RFB n.º 9712009, o servidor contratado pela União, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária é considerado trabalhador autônomo para fins de contribuição obrigatória do RGPS.

  • O comentário do Júnior F. é o correto. Ninguém é segurado da contribuição previdenciária. Errei por esse detalhe...rsrs

  • A questão traz dois erros:

    1) A falta do fragmento "de excepcional interesse público" ao meu ver ajuda a invalidar a questão.
    2) Erro ao afirmar "segurado empregado da contribuição previdenciária", o correto é "segurado empregado da previdência social ou RGPS".

  • GABARITO: ERRADO 

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 971/2009 (DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS DE TRIBUTAÇÃO PREVIDENCIÁRIA E DE ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DESTINADAS À PREVIDÊNCIA SOCIAL E AS DESTINADAS A OUTRAS ENTIDADES OU FUNDOS, ADMINISTRADAS PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB))

     

    ARTIGO 11. Considera-se para fins de contribuição obrigatória ao RGPS:

     

    I - trabalhador autônomo, o servidor contratado pela União, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, até 9 de dezembro de 1993;
     


ID
1111168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à legislação básica sobre tributos e contribuições, julgue os itens subsequentes.

Suponha que determinado servidor público tenha recebido suprimento de fundos para o pagamento de serviço por meio do cartão de pagamento do governo federal (CPGF) e que o serviço prestado esteja sujeito à tributação do imposto de renda e das contribuições sociais. Nessa situação, a retenção na fonte será efetuada pela entidade pagadora sobre o total a ser pago ao prestador do serviço, devendo o pagamento com o CPGF ser realizado pelo valor líquido.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO VII 

    DAS OPERAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO OU DE DÉBITO

    Art. 10. Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagador sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às despesas efetuadas com suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto nº 93.872, de 1986, e aos adiantamentos efetuados a empregados para despesas miúdas de pronto pagamento previsto no inciso XVI do art. 4º. ( Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.244, de 30 de janeiro de 2012 ) (Vide art. 3º da IN RFB nº 1.244/2012 ).


    Fonte - http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/2012/in12342012.htm

  • CERTO. 


    Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagador sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços. (Prof. Giovanni Pacelli) 

  • GABARITO: CERTO

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1234/2012 (DISPÕE SOBRE A RETENÇÃO DE TRIBUTOS NOS PAGAMENTOS EFETUADOS PELOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES FEDERAIS, EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS QUE MENCIONA A OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS PELO FORNECIMENTO DE BENS E SERVIÇOS)

     

    ARTIGO 10. Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagador sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços.

  • ERREI, ixi, não foi o que vi e li no site CGU.

    Bons estudos.


ID
1111171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma pessoa tenha aplicado um capital pelo período de 10 anos e que, ao final do período, ela tenha obtido o montante de R$ 20.000,00, julgue os itens a seguir.

Se o montante resultou da aplicação de um capital inicial à taxa mensal de juros simples de 0,5%, então o capital inicial era superior a R$ 10.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Questão de Juros simples, usemos M = C x (1+in)

    Taxa de 0,5% a.m tem que ser transformada para ano, 

    "concordando"com o tempo = 10anos, logo: 0,5 x 12 = 6%a.a = 0,06

    20 000 = C x( 1 + 0,06 x 10)

    20 000 = c + 0,6C

    C = 20 000/ 1,6 

    C = 12 500 > 10 000 Certo

  • A prova foi comentada pelo CESPE: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_13_ADMINISTRATIVO/arquivos/DPF14_004_09.pdf

  • Lembrando que 10 anos são 120 meses, temos:

    M = C x (1 + j x t)

    20.000 = C x (1 + 0,5% x 120)

    20.000 = C x (1 + 0,005 x 120)

    20.000 = C x (1 + 0,6)

    20.000 = C x 1,6

    C = 20.000 / 1,6

    C = 12.500 reais

    CORRETO.


ID
1111174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma pessoa tenha aplicado um capital pelo período de 10 anos e que, ao final do período, ela tenha obtido o montante de R$ 20.000,00, julgue os itens a seguir.

Considere que, com parte do montante, o aplicador tenha comprado um bem e aplicado o restante por 4 meses, à taxa mensal de juros compostos de 7% e recebido R$ 10.480,00 ao final desses 4 meses. Nessa situação, considerando 1,31 como valor aproximado para 1,074 , o bem custou mais de R$ 11.500,00.

Alternativas
Comentários
  • (20.000 – B)1,074 = 10.480 e 20.000 – B = 10.480/1,31 = 8.000. Logo, B = 12.000 - cespe
  • M=C(1+i)n

    10480=C(1,07)4

    10480=C(1,31)

    1,31C=10480

    C=10480

          1,31

    C=8.000,00

    Logo, o bem custou (20.000,00 – 8.000,00) = R$12.000,00

    Gab. Certo :      12000 > 11500

  • CESPE:

    JUSTIFICATIVA – (20.000 – B)1,074 = 10.480
    e 20.000 – B = 10.480/1,31 = 8.000. Logo, B = 12.000
     

  • 10480=c(1,31)

    10480/1,31=C

    C= 8000

    20000-8000= 12.000

  • Para obter o montante M = 10.480 reais após t = 4 meses e j = 7%am, o valor aplicado foi tal que:

    Assim, dos 20.000 reais sabemos que 8.000 foram aplicados, de modo que o valor utilizado para compra do bem foi 20.000 – 8.000 = 12.000 reais. Item CORRETO.

  • estou estudando pelo curso da receita federal e até o presente momento a teoria de juros compostos não foi abordada! Minha sugestão e realocar este item para vinculá-lo ao assunto correto.


ID
1111177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma pessoa tenha aplicado um capital pelo período de 10 anos e que, ao final do período, ela tenha obtido o montante de R$ 20.000,00, julgue os itens a seguir.

Se o montante for depositado, por um mês, em uma conta que remunera os valores depositados à taxa de juros compostos de 3% ao mês e se a inflação nesse mês for de 1%, então o ganho real nesse mês será superior a R$ 400,00.

Alternativas
Comentários

  • Taxa Real  ->  RIAReal  x  Inflação = Aparente )

    (1+R) x (1+I)=(1+A)

    1+R x 1,01=1,03

    1,01+1,01R = 1,03

    R=1,03-1,01 / 1,01

    R = 0,0198 ...

    Logo, 20000 x 0,0198 =360,00


  • Aline, tudo certo, exceto pela sua conta rsrs 

    2000 x 0,0198 não resulta em 360, mas sim 396.

    Abs!

  • Com taxa aparente j n = 3% e inflação i = 1%, a taxa real é:

    Assim, o ganho real foi de 20.000 x 1,98% = 396,03 reais. Item ERRADO.

  • Modo rápido de fazer essa questão: O ganho real calculado grosseiramente (de maneira errado) seria 3% -1% = 2%

    Sabemos que se a taxa real for de 2% o ganho real é de exatos 400. Porém, sabemos que a divisão entre 1,03/1,01 resulta em um valor menor do que a subtração (3%-1%). Logicamente, o valor só poderia ser inferior a 2% e a resposta, porquanto, ser menor que 400.

  • Modo rápido de fazer essa questão: O ganho real calculado grosseiramente (de maneira errado) seria 3% -1% = 2%

    Sabemos que se a taxa real for de 2% o ganho real é de exatos 400. Porém, sabemos que a divisão entre 1,03/1,01 resulta em um valor menor do que a subtração (3%-1%). Logicamente, o valor só poderia ser inferior a 2% e a resposta, portanto, ser menor que 400.


ID
1111180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma pessoa tenha aplicado um capital pelo período de 10 anos e que, ao final do período, ela tenha obtido o montante de R$ 20.000,00, julgue os itens a seguir.

Se o montante corresponder a 125% de uma dívida do aplicador em questão, então o valor dessa dívida será superiora R$ 15.000,00. 

Alternativas
Comentários
  • Acertei essa aí no chute. rssrr

  • 20.000 = 1,25x

    Logo, x = 16.000

  • 20000=125d/100 como 125/100 = 5/4 então d = 16000

  • JUSTIFICATIVA CESPE:

    O valor era igual a
    20.000/125 = 16.000
     

  • Gabarito: CORRETO

    Sendo X o valor da dívida, o montante será 125% da do valor da dívida. Assim:

    20000 = 125%.x ---> x = 20000/ 1,25 = 16.000

    Para facilitar o cálculo, poderíamos multiplicar os dois valores por 8. Vejamos: x = 20000 (x8)/ 1,25 (x8) ---> x= 160000/ 10 = 16000

    Podemos ver que o valor dessa dívida será superior a R$ 15.000,00.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Sendo D o valor da dívida, temos:

    M = 125% x D

    20.000 = 1,25 x D

    D = 16.000 reais

    Item CORRETO

  • Questão Correta.

    Dados: 

    O valor da dívida (x) = Valor do montante - 25%

                    

                     ou

    Montante conhecido = Valor da dívida (X) x 125% 

    20.000 = 1,25X  => X= R$ 16.000

    Portanto, o valor dessa dívida será superior a R$ 15.000,00.

  • Resolução Profº Jhoni Zini

    https://www.youtube.com/watch?v=2uByUqMzLqQ (26 min 16')

  • Podemos resolver isso com uma regra de 3 simples.

    O total que é 125% equivale aos 20.000. Então quanto 100% valeria?

             125 ------------ 20.000

    100 ------------ x

    125x = 2.000.000

    X = 2.000.000 / 125

    X = 16.000

    Pronto! Apesar do enunciado ser meio confuso, descobrimos o valor de 16 mil que é maior que 15 mil, então o Gabarito é Certo!

    Siga a melhor página de resolução de questões comentadas

    Instagram: @treinar_questoes

  • Sério q caiu uma questão de regra de 3 nesse concurso?

    Poxa, como eu gostaria de ter nascido uns 6 anos antes kkkk


ID
1111183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética a respeito de sistemas de amortização, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Em uma negociação, ficou acertado o pagamento de R$ 40.000,00 em 8 prestações, mensais e consecutivas, à taxa de juros de 5% ao mês; a primeira prestação será paga 1 mês após o acerto e o regime combinado foi o sistema de amortização constante (SAC). Nessa situação, o valor da terceira prestação será superior a R$ 6.800,00.

Alternativas
Comentários
  • É só montar a tabela

    Montante     Tempo     Amortização       Juros      Prestação

       40                0                  -                      -                 -

       35                1                  5                    2                 7

       30                2                  5                 1,75             6,75         

       25                3                  5                  1,5              6,5   ou   R$ 6.500                              


  • Pode-se chegar ao valor de qualquer prestação sem tabela, desta forma:

    40000 em 8 prestações amortiza 5000 mensalmente

    Ao se pagar a 3ª prestação o saldo devedor será de 30000, pois duas já foram pagas amortizando 10000.

    Os juros serão calculados sobre o saldo devedor, ou seja, 30000 x 0,05 = 1500  (este valor é somado ao valor amortizado mensalmente):

    5000 + 1500 = 6500

  • amortização: 40.000\8 = 5.000 cada parcela

    3ª = (40.000-5.000-5.000) x 0,05 = 1.500 de juros

    valor total da 3ª  prestação = 5.000 + 1.500 = 6.500

  • Let's go!

    SAC - Sistema de Amortização CONSTANTE
    Amortização = Empréstimo/ Períodos Totais ---> A= 40.000/8= 5000
    Saldo Devedor = [Empréstimo - (Nº da Parcela que se quer -1) x Amortização] ----> [ 40.000 - (3-1) x 5.000] = 30.000
    Juros= Saldo Devedor x taxa de juros (i) = 30.000 x 0,05= 1500
    Parcela = Amortização + Juros = 5000 + 1500= 6500

    "Fé em Deus que a NOMEAÇÃO sai!"
    AVANTE!

     

  • A amortização mensal é A = VP / n = 40.000 / 8 = 5.000 reais. Após pagar as 2 primeiras prestações, o saldo devedor é:

    SD = 40.000 – 2 x 5.000 = 30.000 reais

    Os juros do terceiro período foram: 

    J = 30.000 x 5% = 1.500 reais

    Assim, a terceira prestação foi:

    P = A + J = 5.000 + 1.500 = 6.500 reais

    Item ERRADO. 


ID
1111186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética a respeito de sistemas de amortização, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um empréstimo de R$ 20.000,00, pelo sistema Price, será amortizado em 4 prestações mensais, consecutivas e iguais, de R$ 5.509,80; a primeira será paga um mês após a tomada do empréstimo. Nessa situação, se a taxa de juros compostos cobrados na operação for de 48% ao ano, então, após o pagamento da segunda prestação, o saldo devedor será superiora R$ 10.000,00. 

Alternativas
Comentários
  • Questão complicada e acho que não seria viavel em fazer numa prova da cespe. Primeiro porque não tem tabela... Dei uma olhada na prova. Dai pra encontrar o fator você teria que usar a formula da tabela: FATOR DE VALOR ATUAL/FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SERIE DE PAGAMENTOS.


    Obs: eu fiz a questão  fazendo os cálculos na calculadora pra ser mais rápido.


    VALOR TOTAL: 20000

    PRESTAÇÕES: 4

    VALOR DE CADA PARCELA: 5509,80

    i: 48% a.a (transformando para meses já que as parcelas são mensais, isso é considerado taxa proporcional, porque não existe a taxa de 48% na tabela financeira para saber o fator a ser usado. Acima de 18% na tabela price deve-se usar o conceito de taxas proporcionais) = 4% a.m


    SOLUÇÂO: Quer saber o saldo devedor imediatamente após o pagamento da segunda parcela, então paguei 2 e me restam mais duas:

    T = 5509,80 . 1,8851

    T = 10386,52 R$

    A questão quer saber: "saldo devedor será superiora R$ 10.000,00". Sim será




  • Eu fiz na mão aqui sem tabela alguma. É possível sim.

    Para o primeiro mes, 4% sobre o primeiro mes dá R$ 20.800,00. Subtrai desse valor uma parcela, 5509,80. o Saldo fica R$ 15.290,20.

    Para o segundo mês, 4% sobre R$ 15.290,20, que é a única conta complicada da questão, eu calculei cerca de R$ 15.901,80 no papel. Subtrai disso mais uma parcela de R$ 5509,80, mas nem precisa fazer, porque dá para ver que vai ser maior que R$ 10.000,00. CERTO.

  • Pessoal,

    Nós não deveríamos transformar a taxa de 48% ao ano que está no regime de juros compostos para a taxa equivalente ficando a transformação (1,48)^1/12 = 1,0332

    Não entendi o porquê da banca ter dividido por 12 a taxa resultando em 4%. Esse procedimento não seria apenas se fosse a juros simples?

    Quem souber essa dúvida que levantei, por favor se posicione.

    Obrigada!

  • Concurseira, vc tem razão.

    Construindo a tabela com i = 3,3%, encontraremos o saldo de R$ 10.140,35 apos o pagto da 3 parcela.
  • Nao entendi a resolucao do  Helio!!

     

    Nao eh a Amortizacao que reduz o saldo devedor??

     

  • O Cespe nesse tipo de questão considera a taxa dada na questão como nominal. A taxa efetiva então é 4% a.m.

    Prestação 5.509,80 ; O valor da primeira amortização será 5.509,80 - ( 20.000 x 4%) = 4.709,80.

    O saldo devedor após a primeira parcela será: 20 000 - 4709,80 = 15 290, 20.

    Após a segunda parcela o saldo devedor será 15 290,20 - [5 509,80 - (15 290,20 * 4%)] = 10 392,01

  • nao tem nada de complicada e da para resolver SIM!!

  • A questão, de fato, é um pouco trabalhosa, mas com bastante treino dá pra fazer, considerando o tempo é claro!

     

    A dívida inicial é de 20.000

     

    A amortização é variável (considerando que se trata do sistema price)

     

    No primeiro pagamento os juros serão de 800, logo a amortização será de 4709,8.

     

    No segundo pagamento os juros serão de 611,6, pois já houve o abatimento de 4709,8. Logo, a amortização foi de 4898,2 que descontando do saldo devedor 15290,2-4898,2=10392. Item C. 

  • Gente, lembrem que é Price! Ou seja, a amortização começa baixa.

    Logo, mesmo tendo pago 50% das parcelas, o valor do SD ainda não atinge 50% de quitação (atingiria caso fosse SAC apenas!).

    Não precisa de cálculo nenhum :)

  • A CESPE quer que tu utilize 4% senão teria informado o valor para 1,48^1/12

  • Sendo j = 4% ao mês (taxa efetiva correspondente à taxa nominal de 48% ao ano), no primeiro mês temos:

    J = 4% x 20.000 = 800 reais

    A amortização deste mês foi:

    A = 5.509,80 – 800 = 4709,80

    O saldo devedor passou a ser:

    SD = 20.000 – 4.709,80 = 15.290,20 

    Os juros do segundo período foram:

    J = 4% x 15.290,20 = 611,60 reais

    A amortização foi:

    A = 5.509,80 – 611,60 = 4898,20 reais

    O saldo devedor passou a ser: 

    SD = 15.290,20 – 4.898,20 = 10.392 reais 

    Item CORRETO. 

  • Concurseira em ação, taxa efetiva é diferente de taxa equivalente.

    Pra transformar uma taxa nominal em efetiva, basta fazer a divisão/produto

    Exemplo: uma taxa nominal de 24% ao ano.

    Quero transformar essa taxa nominal em mensal: basta dividir por 12, já q 1 ano possui 12 meses.

    Essa fórmula q vc usou é para transformar uma taxa efetiva em outra efetiva (a equivalente), geralmente é usada quando a periodicidade da capitalização do juros não é igual à dada. é uma outra história.

    Exemplo. uma taxa efetiva de 24% ao ano, capitalizada trimestralmente. Qual a taxa trimestral?

    (1+j)^(quantidade de anos) = (1 + juros)^(quantidade de trimestre)

    Ficaria, portanto:

    (1,24)¹ = (1 + j)^4 , já q 4 trimestre formam 1 ano


ID
1111189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Cada um dos itens subsequentes apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de rendas ou anuidades.

Na venda de um veículo que custa R$ 40.000,00, uma concessionária ofereceu ao cliente as seguintes opções de pagamento:

I à vista, com 12,5% de desconto;

II em 4 parcelas mensais, iguais e consecutivas, de R$ 10.000,00, à taxa de juros de 10% ao mês; a primeira deve ser paga no ato da compra.

Nesse caso, considerando 0,91, 0,83 e 0,75 valores aproximados para 1,1-1 , 1,1-2 e 1,1-3 , respectivamente, a opção II será a mais vantajosa para o cliente.

Alternativas
Comentários
  • Valores Atuais:

    Opção I: 40.000 x (1 - 0,125) = 35.000

    Opção II: 10.000 + (10.000 x 0,91) + (10.000 x 0,83) + (10.000 x 0,75) = 10.000 + 9.100 + 8.300 + 7500 = 34.900

    Opção mais vantajosa para o cliente: opção II.

    Bons estudos. 

  • Essa questão deveria ter sido anulada! Pelo método do Flavio, a opção II resultou no valor de R$ 34900 e, por isso, seria a mais vantajosa. Contudo, pela fórmula do valor presente, o resultado da opção II seria R$ 35000, portanto, ela não seria a mais vantajosa para o cliente, uma vez que se igualaria à opção I.

  • Ate onde entendo, a forma como o Flavio calculou e o proprio Valor Presente das prestacoes...

  • Esta questão versa sobre rendas certas ou anuidades, conforme consta no comando da questão e não deveria ser anulada. Explico o porquê.

    Se os dois valores são equivalentes na data focal 0, logo parcelá-los seria mais vantajoso, uma vez que o cliente ficaria mais tempo com o dinheiro em posse dele, podendo aplicá-lo em outros investimentos.

    A fórmula a ser usada é A=P an,i em que an,i=[1-(1+i)^-n]/i] só que esta fórmula só pode ser usada quando o primeiro pagamento se der após a data focal 0, como a questão fala que o cliente pagou a primeira prestação no momento da aquisição do produto, devemos considerar 3 prestações e depois somar 10000 pois esta prestação já está no momento 0.

    a3,10%=1-(1+0,1)-3/0,1 em que foi dado na questão 1,1^-3

    a3,10%=1-0,75/0,1

    a3,10%=0,25/*0,1

    a3,10%=2,5

    A=Pa,3,10%+P

    P=10000

    A3,10%=2,5

    A=1000*2,5+10000=35000

     

  • Henrique Dantas, pela sua lógica a alternativa I é melhor, portanto o gabarito está ERRADO.

    É melhor receber os R$ 35.000 à vista e aplicar, do que recebê-los parceladamente.

    PV = PMT x 1 - (1+i)^-n / i = 35.000

    DEVERIA SER ANULADA

  • O valor à vista do veículo é:

    Valor à vista = 40.000 x (1 – 12,5%) = 40.000 x 0,875 = 35.000 reais

    Trazendo as prestações para a data t = 0, temos:

    Valor presente = 10.000 + 10.000/1,10 + 10.000/1,10 + 10.000/1,10

    Valor presente = 10.000 + 10.000x1,1 + 10.000x1,1 + 10.000x1,1

    Valor presente = 10.000 + 10.000x0,91 + 10.000x0,83 + 10.000x0,75

    Valor presente = 10.000 + 9.100 + 8.300 + 7.500

    Valor presente = 34.900 reais

    Portanto, considerando a taxa de juros de 10%am, o financiamento é mais vantajoso, pois seu valor presente (34.900 reais) é menor que o valor presente da compra à vista (35.000 reais). Item CORRETO.  

    Resposta: C

  • O cara tem 40 mil na mão.

    1a opção - com o desconto de 12,5%, o cara economiza 5 mil (40000*0,125)

    2a opção - o cara tem 40 mil na mão - parcela inicial: paga 10 mil e remunera 30 mil a 10%; parcela 1: tem 33 mil (30000*1.1) e tira 10 mil da parcela e remunera o restante de 23 mil a 10%; parcela 2: tem 25300 (23000*1.1) e tira 10 mil e remunera o restante de 15300 a 10%; parcela 3: tem 16830 (15000*1,1) e tira 10 mil e sobra 6830.

    Ou seja, a segunda opção é a mais vantajosa porque sobra mais grana pro cara!


ID
1111192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Cada um dos itens subsequentes apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de rendas ou anuidades.

Um empréstimo no valor de R$ 100.000,00 deve ser quitado em 2 prestações anuais, consecutivas e iguais, de R$ 90.000,00; a primeira deverá ser paga um ano após a tomada do empréstimo. Nesse caso, se a inflação em cada um desses dois anos for de 20%, o custo efetivo desse empréstimo será superior a 27% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • 100000 = 90000/(1+x) + 90000/(1+x)^2

    x = 0,5

    1,5/1,2 = 1,25 -> 0,25 < 0,27 ERRADO

  • Resolução

     

    -100000 +90000/(1+i) + 90000/(1+i)^2 = 0   -->
    -100.000 x^2 + 90.000x + 90.000 = 0 (/10.000)

    Utilizar Bhaskara
    -10x^2 + 9x + 9 = 0 -->> Delta = 9^2 - 4 (-10 . 9) -->> Delta = 81+360 -->> Delta=441 -->> Raiz quadrada de delta = 21
    x = -b +- raiz quadrada de delta / 2.a
    x' = - 9 - 21 /( 2.-10)
    x' = -30/-20
    x' = 1,5 -->> x = (1 + i) -->> 1,5 - 1 = i -->> 0,5 = i

    Verificar o custo efetivo --> (1 + ia) = (1 + ir).(1 + if)

    ia= 0,5 -->> inflação = 0,2 -->> ir = ?
    (1 + 0,5) = (1 + ir).(1 + 0,2)
    1,5 / 1,2 = 1 + ir
    1,25 - 1 = ir
    0,25 = ir -->> 25% = Questão ERRADA

    Bons Estudos!!

     


     

     

  • Empréstimo

    Valor = 100.000

    Prazo = 2

    Parcelas = 90.000

    Total = 180.000. Logo, o juros no período foi de 80%. 

     

    Inflação

    Juros= 20%

    Prazo= 2

    1,2 x 1,2 = 1,44 (inflação total no período de 44%)

     

    Juros Efetivo (dividir o juros do período pela inflação)

    1,80 / 1,44 = 1,25

    25% de custo efetivo 

     

  • Perído: 2 anos

    Juros: 80% = 1,80

    Inflação: 20% a.a. = 1,2^2 = 1,44

    Custo efetivo: 1,80/1,44 = 1,25 = 25% 

     

  • Agradeço enormemente pessoas que se dispõe a estruturar os cálculos aqui.


    Se dependesse das explicações da Prof. Michele Coutinho eu provavelmente iria VENDER MINHA ARTE NA PRAIA a aprender matemática!!!

  • Sendo j a taxa de juros desse empréstimo, temos:

    VP = P / (1 + j) + P / (1 + j)

    100.000 = 90.000 / (1 + j) + 90.000 / (1 + j)

    10 = 9 / (1 + j) + 9 / (1 + j)

    10 x (1 + j)= 9 x (1 + j) + 9

    10 x (1 + j) x (1 + j)= 9 x (1 + j) + 9

    10 x (1 + 2j + j)= 9 + 9j + 9

    10 + 20j + 10j= 9 + 9j + 9

    10j+ 11j – 8 = 0

    Portanto, em um ano temos a taxa nominal/aparente de 50%, e inflação de 20%, de modo que o custo efetivo é dado por:

    (1 + c) = (1 + c) / (1 + i)

    (1 + c) = (1 + 50%) / (1 + 20%)

    (1 + c) = 1,50/1,20

    (1 + c) = 1,25

    c = 25% ao ano

    Item ERRADO.

    Resposta: E


ID
1111195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para adquirir um imóvel, Arnaldo deposita R$ 2.000,00, mensalmente, em uma conta que remunera os depósitos à taxa de juros compostos mensais i. Considerando que os depósitos sejam realizados sempre na mesma data e assumindo 1,172 como valor aproximado para 1,028 , julgue os itens seguintes.

Se i for igual a 2%, então, no momento do oitavo depósito, o montante na conta será inferior a R$ 17.000,00

Alternativas
Comentários
  • T=P*(1+i)n -1  / i                        (T = Total, P = Parcelas, n = meses e i = taxa)

    T=2000*(1,02)8 -1  /  0,02

    T=2000 * 1,072-1  /  0,02

    T=2000*8,6

    T=17.200,00


  • http://www.matematicadidatica.com.br/InvestimentosDepositosPeriodicos.aspx

  • Pelo que entendi, no momento do depósito quer dizer logo após o oitavo depósito. Para mim, no momento do depósito quer dizer antes do oitavo depósito, consequentemente, o montante seria inferior a R$ 17.000,00, isto é, R$ 15.200,00.

  • $17165,94


  • Como foi no momento do 8º depósito e começou a contar a partir do tempo 0, considerei n=8.

    Depois foi só substituir na fórmula:

    VF = P*[(1+i)^n -1]/ i

    T=2000*[(1,02)^8-1]/0,02 -> Dados informados na questão

    T=2000 *[1,172-1]/0,02

    T=2000*8,6

    T=17200

    Gabarito: Errado

  • Primeiro veja o que a questão nos oferece de dados:

    Depositos mensais de R$ 2000,00; e

    Fap (Fator de juros presente) que nada mais é que (1+i)^n, ou seja, (1+0,02)^8 => 1,02^8 = 1,172 ou 17,2%a.p , logo deduz-se que:

    i = 2%a.m

    n = 8m

    A questão trata´se de uma série PADRÃO, no qual não é preciso mexer em nada.

    Assim, 

    Achamos o valor da FAC ( Fator de Acréscimo Constante) da seguinte maneira:

    FAC = Fap / i => 17,2% / 2%

    FAC = 8,6

    Sabendo o valor do FAC agora é só calcular:

    Montante =  Depósito mensal x FAC

    M = 2000 x 8,6

    M = 17200,00

    GABARITO: ERRADA

  • Temos:

    Item ERRADO.


ID
1111198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para adquirir um imóvel, Arnaldo deposita R$ 2.000,00, mensalmente, em uma conta que remunera os depósitos à taxa de juros compostos mensais i. Considerando que os depósitos sejam realizados sempre na mesma data e assumindo 1,172 como valor aproximado para 1,028 , julgue os itens seguintes.

Suponha que os 23 primeiros depósitos tenham sido feitos regularmente e que, no momento do 24.º depósito, Arnaldo tenha feito uma retirada, de modo que a taxa interna de retorno do fluxo de caixa dessa conta nesse período fosse de 2% ao mês. Nesse caso, considerando 1,61 como valor aproximado para 1,1723 , a retirada foi superior a R$ 58.000,00.

Alternativas
Comentários
  • S = 2000 * [(1,02)^24 -1]\0,02 = 61000. Gabarito correto.

  • Para saber mais pesquise: juros compostos com depositos mensais

  • Com as informações percebemos que se o valor foi retirado no 24 depósito o período do rendimento foi exatamente esse.
    A sacada para ser resolvida rapidamente, além da fórmula, é que para chegar no 24 precisamos juntar as informações de 1,02^8 e 1,172^3.
    Além disso, foi suficiente arredondar e utilizar apenas 2 casas após a vírgula.

    VF = 2000 * [((1,02)^8)^3 -1]/0,02
    VF = 2000 * [(1,17)^3 -1]/0,02 -> Desconsiderei a 3 casa após a vírgula para calcular
    VF = 2000 * [1,60-1]/0,02
    VF = 2000 * [0,60]/0,02
    VF = 2000 * 30
    VF = 60.000


    Gabarito: Certo

  • Dados da questão:

    Valor futuro –M=?

    Prestação - PMT = 2.000,00

    Taxa de juros - i = 2% a.m. = 0,02

    Prazo - n = 23 meses

    Usando a fórmula de valor futuro, com depósitos periódicos, temos:

    M = PMT *(1 + i)*{[(1 + i)^n] – 1}/i

    Substituindo os dados da questão:

    M = 2000 *(1 + 0,02)*{[(1 + 0,02)^23] – 1}/0,02

    M = 2000 *(1,02)*{[(1,02)^23] – 1}/0,02

    M = 2000 *{1,02^24 – 1,02}/0,02

    M = 2000 *{(1,02^8)^3 – 1,02}/0,02

    M = 2000 *{(1,172^3 – 1,02}/0,02

    M = 2000 *{(1,61 – 1,02}/0,02

    M = 2000 *0,59/0,02

    M = 2.000*29,5

    M = 59000

    Após a vigésima quarta parcela, ou seja, somando-se 2.000 ao montante das vinte e três parcelas, o valor da retirada é de R$ 61.000,00 = R$59.000+R$2.000.

    Gabarito: Correto.
  • Temos:

    CORRETO, pois a retirada foi de 61.000 reais.

  • Questão mal feita, pessoal. Não deixa claro que ele quer na verdade o valor futuro da série de depósitos mensais.

    #nãosechateieseerrar!.