SóProvas



Prova FAUEL - 2018 - AGEPAR - Especialista em Regulação - Advogado


ID
2706361
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir e responda a questão:


“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.

Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”


Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.

Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa que apresenta a interpretação mais adequada ao sentido geral do texto.

Alternativas
Comentários
  • Ótimo texto para reflexão!!!

     


ID
2706364
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir e responda a questão:


“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.

Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”


Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.

A respeito dos verbos “ensinaram” e “disseram”, presentes no primeiro parágrafo do texto, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.


I. Estão conjugados a partir da terceira pessoa do plural (eles/elas).

II. Estão empregados no pretérito perfeito, o que significa que as ações aconteceram e terminaram no passado.

III. Os verbos na sua forma infinitiva, ou seja, sem conjugar, são “ensinar” e “dizer.

IV. No texto, o sujeito que executa a ação do verbo “ensinaram” é “as professoras”.

Alternativas
Comentários
  • Os verbos estão empregados no pretérito perfeito - ações que acontecem e terminam no passado; (II)

    Conjugação:

    ENSINAR                    DIZER  --> O verbo na forma infinitiva é quando ele está na sua forma "normal" (III)

    eu ensinei                    eu disse
    tu ensinaste                 tu disseste
    ele ensinou                  ele disse
    nós ensinamos            nós dissemos
    vós ensinastes            vós dissestes

    eles ensinaram          eles disseram (I)

    IV

    "Na escola as professoras me ensinaram que o Brasil..." --> Quem ensinaram? as professoras ensinaram.. logo, as professoras é sujeito de ensinaram.
    Se tiver algum erro, me corrijam!!

  • Gabarito letra D

    Todas estão corretas 

  • Nossa, esse texto me desestabilizou. Ahahaha
  • Rubem Alves sempre arrasando :)

  • pretérito perfeito = ensinaram, disseram

    pretérito imperfeito = ensinavam, diziam

    pretérito mais que perfeito = ensinaram, disseram


ID
2706367
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir e responda a questão:


“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.

Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”


Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.

A respeito da frase “Não sabemos pensar”, presente no texto, analise as afirmativas a seguir, verifique quais são verdadeiras ou falsas, e assinale a alternativa correta.

I. Na frase, o termo “pensar” funciona sintaticamente como objeto direto.
II. O sujeito da frase é “pensar”.
III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural (nós).

Alternativas
Comentários
  • I. Na frase, o termo “pensar” funciona sintaticamente como objeto direto.

     

    ·         Não sabemos isso, isso o quê? Pensar. Sabemos VTD. Pensar OD.

     

    II. O sujeito da frase é “pensar”.

     

    ·         Incorreto: (Nós) não sebemos. Sujeito oculto.

     

    III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural (nós)

     

    ·         Correto. Primeira pessoa do plural, presente do indicativo.

    - Eu sei pensar.

    - Tu sabes pensar.

    - Ele sabe pensar.

    - Nós sabemos pensar.

    - Vós sabeis pensar.

    - Eles sabem pensar.

     

    Caso esteja errado, corrijam por favor.

  • I. quem sabe, sabe algo. O que sabemos?pensar.

    II. O sujeito é nós (oculto).

    III. (nós) “sabemos”

  • queria entender melhor a resposta certa alguem poderia me ajudar por favor

     

  • Frase: 'Não sabemos pensar."

    Reescritura: Nós não sabemos pensar.


    I- Nós não sabemos (precisa de complemento) pensar. (O.D. pois não há preposição no complemento). certa

    II- Sujeito: Nós (sujeito oculto). errada

    III- Nós sabemos (3º pessoa do plural). certa


  •         "(Nós) Não sabemos / pensar."

        Oração Principal           O. S. Subs. Obj. Direta

     

    I) Trata-se de um objeto direto e, por ser um verbo, é um objeto direto oracional;

    II. O sujeito da frase é oculto (elíptico ou desinencial);

    III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural, o que fica claro pela desinência verbal.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: B

  • Verbo Saber.

     

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    O sujeito oculto ou elíptico ocorre quando não está presente na oração, mas pode ser identificado pelo contexto. Também pode ser chamado de sujeito subentendido, desinencial ou implícito.

    O sujeito oculto pode ser identificado das seguintes maneiras:

    a) através desinência verbal – Como sabemos, o sujeito concorda com o verbo em número e pessoal. Desta forma, podemos deduzir o sujeito não expresso de uma oração pela desinência do verbo, como nos mostram os exemplos abaixo:

    Exs.:

    Dormiu até tarde. (ele)

    Caímos de bicicleta. (nós)

    Fui na festa ontem à noite. (eu)

    Nos exemplos acima, as orações possuem sujeito, porém, eles não são expressos. No entanto, podemos deduzi-los, já que os verbos nos dão “pistas” do sujeito. Na primeira oração, o verbo dormir está conjugado na 3ª pessoa do singular. Assim, o sujeito, que não está expresso é “ele”, ou seja, a 3ª pessoa do singular. O mesmo acontece com a segunda oração. Como podemos perceber, o verbo está conjugado na 1ª pessoa do plural. Deste modo, podemos concluir que o sujeito oculto é o “nós”. Por fim, na terceira oração ocorre a mesma situação, já que o verbo está conjugado na 1ª pessoa do singular e, com isso, podemos deduzir que o sujeito é a 1ª pessoa do singular, ou seja, “eu”.

    b) Através da identificação do sujeito em outra oração no mesmo período ou em um período próximo – Muitas vezes o sujeito não é expresso em uma ou mais orações para o texto não ficar repetitivo. Porém, o sujeito provavelmente é expresso em outras orações do mesmo período ou em períodos próximos àqueles sem sujeito expresso.

    Exs.:

    Neste fim de semana, Carla dançou, foi à praia, cantou, passeou com as amigas e foi ao cinema.

    No exemplo acima, o sujeito está expresso apenas na primeira oração. Nas orações seguintes o sujeito (Carla) está oculto, mas podemos deduzi-lo a partir das orações precedentes.

    FONTE: https://www.infoescola.com/portugues/sujeito-eliptico/

  • Que texto!


ID
2706370
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir e responda a questão:


“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.

Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”


Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.

A partir da frase “nos parecemos com os dinossauros”, é correto inferir que o autor se refere:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Segundo paragrafo. com a palavra nisto que retoma a fala do primeiro paragrafo.

    At.te


ID
2706373
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir e responda a questão:


“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.

Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”


Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.

Na frase “são as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela”, é correto afirmar que o autor lança mão da figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A
    Compara a dança com o dançar do pincel sobre a tela.
    Meu ponto de vista! Caso esta errado avisem!

  • metáfora

    designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro)

  • se tivesse alternativa prosopopeia eu marcaria

  • Eu acho que seria

     

    Prosopopeia/Personificação, pois ideias e tintas não dançam na realidade, mas no sentido figurado.

     

    Isto é, atribui-se caracteristicas de seres humanos a seres não humanos.

  • Na dúvida ? Metáfora !

  • Não consegui ver a metáfora... 

  • É só eu que acho essas questões de figuras de linguagem tuuuuuudo difícil?

  • Gab A

    A metáfora ocorre, dentre outros casos, quando há uma comparação implícita. Nesse caso, as palavras "ideias" e "tintas" são comparadas a seres que dançam.

  • se tivesse a opção prosopopeia eu teria marcado de primeira.

  • Erica, eu também acho hahaha


ID
2706376
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:


“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.

Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”


Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.

A respeito do gênero e da função do texto, é correto afirmar que se trata de:

Alternativas
Comentários
  • Que o texto foi escrito para a resvista "Isto É", todo mundo sabe. Mas onde está escrito que a revista pediu pro poeta escrever?

  • "E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo..."

  • GABARITO letra B

  • “E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo (...)

    (...)escrito pelo poeta para a revista “Isto É”.


ID
2706379
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:


“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.

Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”


Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.

Analise as afirmativas a seguir a respeito das vírgulas empregadas na frase “Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas…” e assinale a alternativa correta.

I. As vírgulas são como pontos finais e estão empregadas incorretamente, pois trata-se de licença poética.
II. A vírgula deve sempre separar o sujeito do predicado, por isso o seu uso está incorreto.
III. É expressamente proibido usar mais de uma vírgula na mesma frase, por isso o uso das vírgulas está incorreto.

Alternativas
Comentários
  • Correta, D


    I - A virgula empregada na frase separa elementos de uma enumeração.


    II - Uma oração é composta de sujeito e predicado. É princípio da pontuação não empregar vírgulas entre o sujeito e o predicado nem entre termos complementares (verbo e objetos, nome e complementos ou adjuntos adnominais). Porém, na frase do texto não se separa o seu sujeito do predicado, a virgula está sendo usada para separar elementos de uma enumeração.


    III - Errado, visto que pode ser usado mais de uma virgula na mesma frase. Além disso, a virgula também pode ser usada como um simples recurso estilístico.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Usar a vírgula corretamente em 10 regras simples :

     1. Enumeração de mais de dois elementos

    2. Para isolar o aposto explicativo (usar duas vírgulas)

    3. Para isolar o vocativo 

    4. Para marcar a supressão do verbo em uma oração

    5. Para separar orações que não apresentam conjunções que as interliguem

    6. Para isolar certas expressões exemplificativas, conformação e conjunções: Além disso, por exemplo, isto é, ou seja, a saber, aliás, ou melhor, ou antes, com efeito, a meu ver, por assim dizer, por outra, entretanto, no entanto, por isso, logo etc. 

    7. Antes das conjunções: mas, porém, pois, embora, contudo, todavia, portanto, logo:

    8. Antes de locuções adversativas como "e sim", "e não". Entretanto, não se devem isolar essas locuções adversativas com vírgula.

    Usa-se somente uma, precedendo-as

    9. Para separar, nas datas, o lugar , nos endereços, o número

    10 - Antes de “e”, quando as orações apresentarem sujeitos diferentes ou quando o “e” se repetir.

    FONTE: QC


ID
2706382
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:


“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.

Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”


Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.

A respeito do sinal de pontuação utilizado nas frases “Aí vai!” e “Nada disso!”, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ponto de exclamação [!] é um sinal de pontuação que confere à frase uma entonação exclamativa, estando relacionado com uma vertente emocional da linguagem e com a transmissão de um sentimento.

    É usado…

    Em frases exclamativas, expressando sentimentos diversos, como admiração, desejo, alegria, espanto, raiva, entre outros.


    Letra B


    Embora seja muito usada pelos poetas a norma padrão nada proibe o uso da exclamação,pelo contrário ,é amparada pela norma.


ID
2706385
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:


“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.

Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”


Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.

Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação que se correlaciona direta e corretamente a “Um poeta satisfeito não satisfaz”, podendo servir como explicação para o sentido geral da frase.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: C

  • ''Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação.'' (linhas 5-6)

    Gab C

  • Mario Quintana é demais.


ID
2706388
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:


“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.

Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”


Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.

A respeito do termo “nos”, presente na frase “Minha vida está nos meus poemas”, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.

I. Trata-se da junção da preposição “em” com o artigo definido “os” (em + os = nos).
II. Na frase, trata-se do pronome pessoal da primeira pessoa do plural (nós).
III. É sinônimo de ‘nós’ (primeira pessoa do plural), mas está no caso oblíquo.

Alternativas
Comentários
  • I - Trata-se da junção da preposição “em” com o artigo definido “os” (em + os = nos). CERTO (Não há o que acrescentar, auto-explicativo.)

    II -  Na frase, trata-se do pronome pessoal da primeira pessoa do plural (nós). ERRADO (O "nos" é a junção de em+os nessa oração e não traz o sentido de pronome)

    III -  É sinônimo de ‘nós’ (primeira pessoa do plural), mas está no caso oblíquo. ERRADO (Variação da segunda, também errado)

  •                           Combinações
    Preposições                &                    Artigos

            A                          +        O/A(S)   =  AO/AOS/À/ÀS

            DE                       +        O/A(S) ll UM/UMA(S)  =  DO/DA/DOS/DAS ll DUM/DUMA/DUNS/DUMAS

            EM                       +        O/A(S) ll UM/UMA(S)  = NO/NA/NOS/NAS ll NUM/NUMA/NUNS/NUMAS

            POR                            O/A(S) = PELO/PELA/PELOS/PELAS
     

    "A língua portuguesa é bizzara"

  • A primeira afirmação está correta, pois “nos” corresponde à contração da preposição “em” com o artigo “os” (em + os = nos). 

    Com base na correção da primeira afirmação, notamos que as demais estão erradas. 

    Gabarito: A 


ID
2706391
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Considere a seguinte análise sobre uma das principais obras da Literatura Brasileira e assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

“Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro é uma das grandes obras escritas por ______________ e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. Também a temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu”.
(Guia do Estudante, 23/10/12, com adaptações).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Publicado pela primeira vez em 1899, “Dom Casmurroé uma das grandes obras de Machado de Assis e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. Também a temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu.

    Fonte:

    https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/dom-casmurro-resumo-obra-de-machado-de-assis/

  •  a)Guimarães Rosa.

    Algumas obras:

     

    Sagarana, Corpo de Baile,Grande Sertão: Veredas, .Primeiras Estórias,Tataméia, Estas Estórias, Ave, Palavra, Magma

     

     b)José Saramago.

     

     

    ALGUMAS OBRAS:O Homem DuplicadoEnsaio Sobre a Lucidez,As Intermitências da MorteA Viagem do ElefanteCaimClaraboia. 

     

    c)Luís de Camões.

     

    Suas obras de maior destaque são :El-Rei Seleuco,Filodemo ,Os Lusíadas,Anfitriões ,Rimas 

     

    d)Machado de Assis.

     

    OBRAS:Dom Casmurro, 1899 Quincas Borba,A Mão e a Luva

  • Gabarito D

    Machado de Assis é um autor realista que escreveu obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro.


ID
2706394
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Analise a seguinte reflexão sobre um aspecto relevante da atualidade e assinale a alternativa que indica o conceito que preenche corretamente a lacuna.

“A ______________ coloca juntas sociedades que antes pareciam distantes, a compressão do tempoespaço acelera a velocidade com que se processam as relações econômicas e sociais e a rede universal de mídia satura todas as populações de informações e imagens. Esta mídia universalizada integra simbolicamente o mundo, esgarçando as fronteiras culturais. Não há mais possibilidade de isolamento cultural e o fundamentalismo é muitas vezes a forma de resistência e reafirmação de identidades que estão sendo solapadas”.
(LEITE, José Correa. As invenções da política. Tese de Doutorado. PUC-SP, 2005, com adaptações).

Alternativas
Comentários
  • A - globalização



ID
2706397
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia a seguinte crítica sobre uma das maiores produções do cinema brasileiro e assinale a alternativa que indica o título do filme a que se faz referência.

“O filme está entre as produções brasileiras que obtiveram maior repercussão internacional. Em 1999, concorreu ao Oscar de melhor produção estrangeira, mas acabou perdendo para o italiano ‘A Vida é Bela’. O filme narra a história de Dora, uma professora aposentada, interpretada por Fernanda Montenegro, que trabalha escrevendo cartas para analfabetos numa estação de trens no Rio de Janeiro. Uma das clientes de Dora é Ana, que deseja escrever uma carta com seu filho, Josué, um garoto de nove anos que sonha encontrar o pai que nunca conheceu. Na saída da estação, Ana é atropelada, e Josué fica abandonado. Mesmo a contragosto, Dora acaba acolhendo o menino e acaba levando-o para o interior do Nordeste, à procura do pai. Durante a viagem, ambos se aproximam e formam um forte laço de amizade”.
(Plano Crítico, 03/04/13, com adaptações).

Alternativas
Comentários

ID
2706400
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia atentamente a seguinte notícia jornalística sobre a relação entre saúde e meio ambiente.

“Enquanto aumenta a quantidade de casos de febre amarela no Rio de Janeiro, macacos - que não são transmissores - tornaram-se vítimas não só da doença, mas também da população. A Vigilância Sanitária já recolheu quase trinta primatas mortos somente este mês. Especialistas alertam que a morte dos animais prejudica o sistema de vigilância contra a doença, uma vez que eles funcionam como o primeiro alerta da circulação do vírus pela região.”
(Jornal O Globo, 23/01/18, com adaptações).

A este respeito, assinale a alternativa que indica a forma como a febre amarela é transmitida.

Alternativas
Comentários
  • No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).

    Fonte: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao


ID
2706403
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Considere os aspectos políticos a seguir e assinale um que NÃO é compatível com o conceito geral de democracia.

Alternativas
Comentários

ID
2706406
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Qual a relação que uma placa de rede “on board” e “off board” tem com a placa mãe?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi?

  • Não sabia . Mas meio que deduzi .. Se ambas tem nomes diferentes, não seriam iguais.. E no inglês.. on e off são palavras opostas. Assim como junto e fora ;3
  • Alternativa correta: A. 

     

    - placas on board: vêm soldadas na placa-mãe.

    - placas off board: vêm encaixadas na placa-mãe. 

     

    Um exemplo clássico são as placas de vídeo. Normalmente você conecta seu monitor em uma placa on board para usar seu computador. Entretanto, se você precisar rodar algum jogo mais pesado você vai precisar de uma placa com maior desempenho. Essa placa é comprada separada e encaixada na placa mãe, e o cabo do monitor passa a ser encaixado na saída dessa placa off board. 


ID
2706409
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Windows 10, possui suporte a diversas configurações de desligamento/ hibernação/suspensão para economia de energia, das funcionalidades abaixo, qual delas faz com que o sistema operacional volte mais rapidamente a seu estado anterior, antes do desligamento:

Alternativas
Comentários
  • Acho que foi anulada porque Windows 10 não tem opção hibernar. Pelo menos o meu não.

  • Hibernação

    Esta opção foi criada para notebooks e pode não estar disponível em todos os computadores. (Por exemplo, computadores com InstantGo não têm a opção de hibernação.) Hibernar usa menos energia do que Suspender e, quando você reinicializa o computador, volta do ponto onde estava (mas não tão rapidamente quanto a suspensão).

    Fonte: suporte Microsoft


ID
2706412
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No software Microsoft Excel 2016, a função SOMA pode auxiliar muitos usuários em seus cálculos nas extensas planilhas. No exemplo a seguir SOMA(A17;A127) o usuário irá obter como resultado _________________.

Alternativas
Comentários
  • =SOMA(A17;A127) ----> soma os valores das células A17 e A127;

    =SOMA(A17:A127) ----> soma os valores das células A17 até A127.


ID
2706418
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2013, podemos salvar um documento utilizando o ícone específico. Outra forma é ir no menu arquivo, e selecionar a opção salvar. Mas também existe um atalho de teclado para salvar um arquivo que é:

Alternativas
Comentários
  • Ctrl + S (coloca o texto selecionado em Sublinhado)

    Ctrl + N (coloca o texto selecionado em Negrito)

    Ctrl + I (coloca o texto selecionado em Itálico)

    Ctrl + B (salva as alterações feitas no texto)


ID
2706421
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do tema licitações, de acordo com a Lei 8.666 de 1993, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    a) Art. 60 da LLCOs contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de registro de NOTAS, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

    b) Art. 33, §1º da LLC: No consórcio de empresas Brasileiras e Estrangeiras a liderança caberá, obrigatoriamente, à Empresa Brasileira...

    c) Art. 48, § 3º da LLC: Quando TODOS os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, Facultada, no caso de Convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis.

    d) Art. 17, § 2º, II da LLC. Correta.

  • A questão exige conhecimento do conteúdo da Lei 8.666/93. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O art. 60, da Lei 8.666/93 estabelece que "os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem".

    Alternativa "b": Errada. O art. 33, § 1o, da Lei 8.666/93 dispõe que "no consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança caberá, obrigatoriamente, à empresa brasileira, observado o disposto no inciso II deste artigo". Por sua vez, o inciso II do mesmo artigo estabelece que a "indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital".

    Alternativa "c": Errada. O art. 48, § 3º, da Lei 8.666/93 estabelece que "quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis".                    

    Alternativa "d": Correta. Nos termos do art. 17, § 2o, II, da Lei 8.666/93, "A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se: (...) II - a pessoa natural que, nos termos de lei, regulamento ou ato normativo do órgão competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e exploração direta sobre área rural, observado o limite de que trata o § 1o  do art.6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009". 

    Gabarito do Professor: D
  • LICITAÇÃO DESERTA (Art. 24, V) => LICITAÇÃO DISPENSÁVEL!!!

    *Quando não aparecem interessados, diretamente pode ser determinada a dispensa (dispensável) de licitação, quando não puder ser repetida sem prejuízo da administração;

    *Na contratação direta devem ser mantidas as mesmas condições do edital;

    LICITAÇÃO FRACASSADA (Art. 24, VII):

    a) Todas as propostas de preço são desclassificadas => prazo de 8 (regra) ou 3 dias úteis (convite) para regularização (Art. 48, § 3º) => LICITAÇÃO DISPENSÁVEL!!!

    b) Todos os licitantes são inabilitados => prazo de 8 (regra) ou 3 dias úteis (convite) para regularização (Art. 48, § 3º) => não dispensa de licitação, mas uma NOVA LICITAÇÃO (não está no rol de licitação dispensável a hipótese de licitação fracassada pela inabilitação, mas somente a fracassada pela desclassificação das propostas de preços);

  • GABARITO: D

    Art. 17. § 2  A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:  II - a pessoa natural que, nos termos de lei, regulamento ou ato normativo do órgão competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e exploração direta sobre área rural, observado o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009;     


ID
2706424
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA, a respeito da concessão e permissão de serviços públicos, com base na Lei 8.987 de 1995.

Alternativas
Comentários
  • Item incorreto B.

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

  • Questão passível de anulação.

    Vejamos: A caducidade dá-se quando uma norma jurídica posterior torna inviável a permanência de situações antes permitidas pelo ordenamento.

    Ora, a transferência do controle socioetario de PJ não é considerada norma jurídica. Portanto, inexistente a figura da Caducidade.

  • A banca examinadora pede para indicar a alternativa incorreta. Vamos analisar cada umas das assertivas:

    Alternativa "a": Correta. A assertiva reproduz o teor do art. 27 da Lei 8.987/95: "A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão".

    Alternativa "b": Incorreta. O art. 40 da Lei 8.987/95 estabelece que "A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente".

    Alternativa "c": Correta. O art. 37 da Lei 8.987/95 dispõe que "Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior".

    Alternativa "d": Correta. A assertiva reproduz o teor do art. 32 da Lei 8.987/95: "O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes".

    Gabarito do Professor: B
  • Julio CEsar, no contrato de concessão de serviço público, a caducidade significa a rescisão unilateral do contrato pelo inadimplemento do particular contratado.

  • Julio Cesar, está expresso na L. 8.987:

    Art. 27, L. 8.987. A transferência de concessão ou [a transferência] do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a CADUCIDADE da concessão. 

  • a) CORRETA: Art. 27 da Lei nº 8.987/95 "A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade de concessão."

    b) INCORRETA: Art. 40 da Lei nº 8.987/95. "A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente."

    c) CORRETA: Art. 37 da Lei nº 8.978/95. "Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento de indenização, na forma do artigo anterior."

    d) CORRETA: Art. 32 da Lei nº 8.987/95. "O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes."


ID
2706427
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, com fulcro na Lei 9.433 de 1997, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

  • RESPOSTA - LETRA (art. 7° c/c art. 8°, ambos da Lei 9.433/1997)

    LETRA 'A' - INCORRETA

    Art. 12, II, Lei 9.433/1997: Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes recursos hídricos: [...] II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo.

    LETRA 'C' - INCORRETA. 

    Art. 14, §1°, Lei 9.433/1997: O Poder Executivo Federal poderá delegar aos Estados e ao Distrito Federal competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União.

    LETRA 'D' - INCORRETA

    Art. 12, §1°, Lei 9.433/1997: Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento: I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural.

     

  • GABARITO - LETRA B

    Justificativa no art. 6º, da lei n. 9.433/97:

    Art. 6º Os Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos.

  • gab. B

    Fonte: L. 9.433

    A Independe de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento, o direito de extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo. ❌

    Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo P. Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:

    ...

    II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;

    B Os Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos e serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País.

    Art. 6º c/c Art.

    C O Poder Executivo Federal poderá delegar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União. ❌

    Art. 14. ...

    § 1º O P. Executivo Federal poderá delegar aos Estados e ao DF competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União.

    D O uso de recursos hídricos, ainda que para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural, deverá ser precedido de outorga pelo poder público. ❌

    Art. 12. ...

    § 1º Independem de outorga pelo P. Público, conforme definido em regulamento:

    I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
2706430
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Acerca dos transportes aquaviário e terrestre, de acordo com a Lei 10.233 de 2001, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2706433
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Assinale a alternativa correta, de acordo com a Lei 9.277 de 1996.

Alternativas

ID
2706436
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com a Lei 15.608 de 2007, que estabelece normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos Poderes do Estado do Paraná.

Alternativas
Comentários
  • empreitada integral (E NÃO GLOBAL) - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

    empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;


ID
2706439
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a atividade de regulação no âmbito da área do saneamento básico, de acordo com a Lei 11.445 de 2007, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Deverá ser assegurada publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, INDEPENDENTE DA EXISTENCIA DE INTERESSE DIREITO

    B) A independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade REGULADORA, a transparência, a tecnicidade, a celeridade e a objetividade das decisões são princípios da função de regulação.

    C) GABARITO

    D)Constitui objetivo da atividade regulatória definir tarifas que assegurem TANTO O equilíbrio econômico e financeiro dos contratos COMO A MODICIDADE TARIFARIA , mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

  • A) Art. 26.  Deverá ser assegurado publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto.

    B) Art. 21.  O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios:

    I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora;

    II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

    C) Art. 23. § 1o  A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.

    D) Art. 22.  São objetivos da regulação:

    IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos quanto a modicidade tarifária, por meio de mecanismos que induzam a eficiência e a eficácia dos serviços e que permitam o compartilhamento dos ganhos de produtividade com os usuários. 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, 2019

    ART23ª § 1º A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora e o ato de delegação explicitará a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.                   

  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

    LEI 11.445/07:

    § 1º A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora e o ato de delegação explicitará a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas. 

  • CUIDADO! Art. 23, §1º alterado pela MP 868/2018!!

    § 1º A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora e o ato de delegação explicitará a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.                    

  • Aos assinantes, favor ir em '' NOTIFICAR ERRO'' e solicitar mudança, questão desatualizada.

    Obrigada!

  • As MPs que alteravam o 23p1 não foram convertidas em lei, então a questão deixou de estar desatualizada.


ID
2706442
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa correta, exclusivamente com base na Lei Complementar 101 de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):

Alternativas
Comentários
  • ART 39 LRF

    § 4o É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.

     

    GAB - D

  • GABARITO letra "D".

     

    LC 101/2000 

     

    Art. 39.  § 2o O Banco Central do Brasil só poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira.

     

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

     IV - estará proibida:

            a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

            b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

     

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

            II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

     

    Art. 39.  § 4o É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.

  • A) Errada. Art. 39, §2º, LC 101/00 - O Banco Central do Brasil poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira.


    B) Errada. Art. 38, IV, b, LC 101/00 - no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.


    C) Errada. Art. 29, I, LC 101/00 - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.


    D) Correta. Art. 39, §4º, LC 101/00 -  É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.

  • A letra D chama a atenção para letra C - uma leitura desatenta, igual eu fiz, mostra o conceito correto só que de dívida consolidada e não mobiliada.

    Ao ler a D que está correta, verifiquei o equivoco da C.

    Por isso que sempre termino de ler as alternativas, me recuso a achar que isso seja tempo jogado fora. Todo o estudo é direcionado para aquele dia, então se tem tempo na prova lei tudo com calma e releia se puder. Só não marque e depois queira conferir, ai é morte.


ID
2706445
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joana e Letícia decidem escolher quem utilizará um vale refeição que ganharam em uma promoção. A escolha será feita rolando um dado comum de seis faces, sendo que quem tirar o maior número poderá utilizar o vale. Se as duas pessoas tirarem o mesmo número, jogam os dados novamente, até uma vencedora ser definida. Se Joana tirar 2 em sua jogada, qual a probabilidade mais aproximada de Letícia ficar com o vale nessa jogada?

Alternativas
Comentários
  • (B)


    6----100%

    2----X%

    2x100% =200%

    200% / 6 = 33.3333

    100-33=67%

     

  • numeros maiores que 2

    3, 4, 5, 6 = 4 possibilidades

    faces do dado = 6

    4/6 = 0,66 = 66% resultado mais proximo como diz a questão

  • Reparem que a questão pede qual a probabilidade da Letícia ficar com o vale, então cuidado!

    Se Joana tirou o 2 num dado que possui 6 lados, para que a Letícia fique com o vale ela deve tirar 1 ou 2 (tirando igual joga o dado novamente).

    Ou seja a Letícia possui 2 chances em 6 de perder, e 4 em 6 de ganhar.

    Pode ser feita de duas maneiras:

    a) pela porcentagem de ganho (4/6):

    6 = 100

    4 = X

    Multiplica cruzado: 66,66% ou 67% aproximado - Letra B.

    b) pela porcentagem de perda (2/6):

    2/6 = 1/3

    Sendo que 1/3 = 0,33%, transforma pra 33,33% subtrai de 100% da a Letra B.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do prof. Felipe Cardoso no YouTube (Professor em Casa) 8:22s

    https://youtu.be/UJMyTw7iOV4


ID
2706448
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes afirmações: se um candidato ao concurso estuda muito, ele pode passar no concurso. Se o candidato não estuda, ele também pode ser aprovado no concurso. Se o candidato não possui o diploma de ensino superior, ele não será aprovado no concurso. Sabendo disso, assinale a alternativa que possui uma conclusão lógica:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é de conclusão lógica. É simples, pense que para cada assertiva você deve afirmar com certeza aquele ponto.

    Ex: Se estuda -> passa

    Se não estuda -> passa

    Se não tem diploma -> não passa

    Das alternativas a única que confirma o que foi dito no enunciado é a D.

    A C pode causar dúvida, mas não é a certa pois o candidato com diploma e que não estudou pode ainda passar.

  • Acredito que o erro da C é informar que o candidato SERÁ aprovado, quando na verdade ele PODERÁ ser aprovado.


ID
2810182
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA - ADI 4439, STF.

    (...) A Constituição Federal garante aos alunos, que expressa e voluntariamente se matriculem, o pleno exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os princípios de sua confissão religiosa e baseada nos dogmas da fé, inconfundível com outros ramos do conhecimento científico, como história, filosofia ou ciência das religiões. O binômio Laicidade do Estado/Consagração da Liberdade religiosa está presente na medida em que o texto constitucional (a) expressamente garante a voluntariedade da matrícula para o ensino religioso, consagrando, inclusive o dever do Estado de absoluto respeito aos agnósticos e ateus; (b) implicitamente impede que o Poder Público crie de modo artificial seu próprio ensino religioso, com um determinado conteúdo estatal para a disciplina; bem como proíbe o favorecimento ou hierarquização de interpretações bíblicas e religiosas de um ou mais grupos em detrimento dos demais (...).


    B) ERRADA - RHC 134.682, STF

    (...) Hipótese concreta em que o paciente, por meio de publicação em livro, incita a comunidade católica a empreender resgate religioso direcionado à salvação de adeptos do espiritismo, em atitude que, a despeito de considerar inferiores os praticantes de fé distinta, o faz sem sinalização de violência, dominação, exploração, escravização, eliminação, supressão ou redução de direitos fundamentais. Conduta que, embora intolerante, pedante e prepotente, se insere no cenário do embate entre religiões e decorrente da liberdade de proselitismo, essencial ao exercício, em sua inteireza, da liberdade de expressão religiosa. Impossibilidade, sob o ângulo da tipicidade conglobante, que conduta autorizada pelo ordenamento jurídico legitime a intervenção do Direito Penal. Ante a atipicidade da conduta, dá-se provimento ao recurso para o fim de determinar o trancamento da ação penal pendente (...).


    C) ERRADA - HC 82.424, STF

    (...) O Plenário do Tribunal, partindo da premissa de que não há subdivisões biológicas na espécie humana, entendeu que a divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político-social. Desse processo, origina-se o racismo que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista (...). 


    D) ERRADA - ADPF 187, STF

    (...) o Supremo Tribunal Federal liberou a realização dos eventos chamados “marcha da maconha”, que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da droga. Para os ministros, os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento garantem a realização dessas marchas. Muitos ressaltaram que a liberdade de expressão e de manifestação somente pode ser proibida quando for dirigida a incitar ou provocar ações ilegais e iminentes (...).


  • A presente questão versa acerca do entendimento jurisprudencial do STF sobre a cultura e a liberdade religiosa.


    a)Correta. A assertiva está correta, pois o STF entende ser constitucional o ensino religioso confessional, desde que seja de matrícula facultativa, sem que isso represente violação à laicidade do Estado. Julgamento da ADI 4439 do STF.


    b)Incorreta. O STF entende que a divulgação de livros proselitistas em que se defende a superioridade de uma religião sobre outra não se encaixa no direito de liberdade religiosa e sim no discurso sobre a crença alheia, especialmente quando se faça com intuito de atingi-la, rebaixá-la ou desmerecê-la. Um é tipicamente a representação do direito à liberdade de crença religiosa; outro, em sentido diametralmente oposto, é o ataque ao mesmo direito. Julgamento do ROHC 146.303.


    c)Incorreta. O STF já tem entendimento pacificado de que a divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político social e não tipicamente científico como a assertiva traz. O julgamento do HC 82.424 traz a adesão do Brasil a tratados e acordos multilaterais, que energicamente repudiam quaisquer discriminações raciais, aí compreendidas as distinções entre os homens por restrições ou preferências oriundas de raça, cor, credo, descendência ou origem nacional ou étnica, inspiradas na pretensa superioridade de um povo sobre outro, de que são exemplos a xenofobia, "negrofobia", "islamafobia" e o antissemitismo.


    d)Incorreta. O STF entende que a reunião organizada de pessoas em que se defende, explicitamente, a descriminalização do uso de substâncias psicoativas, o qual foi denominada como “marcha da maconha" É CONSTITUCIONAL, tendo em vista que é um movimento social espontâneo que reivindica, por meio da livre manifestação do pensamento, a permissão do consumo de drogas e não produz atos de violência. O Supremo fez uma interpretação do art. 287 do Código Penal conforme a Constituição Federal no julgamento da ADPF 187. 


    Gabarito da professora: A


  • Vale lembrar:

    A imposição legal de manutenção de exemplares de Bíblias em escolas e bibliotecas públicas estaduais configura contrariedade à laicidade estatal e à liberdade religiosa consagrada pela Constituição da República de 1988. STF. Plenário. ADI 5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/4/2021 (Info 1012).


ID
2810185
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta, a respeito do Superior Tribunal de Justiça, de acordo com a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

     

    NÚMERO DE MEMBROS DOS TRIBUNAIS:

     

    STF ("somos time de futebol") = 11

     

    STJ ("somos todos jesus") = No mínimo, 33

     

    TST ("trinta sem três") = 27

     

    STM ("são todas moças de 15 anos") = 15

     

    TSE = No mínimo, 7

     

    TRE = 7

     

    TRT = No mínimo, 7

     

    TRF = No mínimo, 7

     

     

    * Todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 ou, no mínimo, 7;

     

    ** O Tribunal de Justiça não tem o seu número de membros fixados constitucionalmente, vai depender de cada Estado.

     

     

    Fonte: http://www.nota11.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/apostilas/1/Resumo_Constituicao_v10_EC88.pdf

     

     

    b) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    b) o crime político.

     

     

    c) Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

     

    * Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território – Julgado pelo STF.

     

    ** Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país – Julgado pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ.

     

    *** DICA: RESOLVER A Q852513 E A Q852515.

     

     

    d) Art. 105, Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

     

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • 1) Compõe-se de, no mínimo, 33 ministros.

    2) Julgar crime político em RO compete ao STF.

    3) Com mais de 35 e menos de 65 anos de idade(se ler rápido corre o risco de errar)

  • Muito importante: Compete a JUSTIÇA FEDERAL julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. Outrossim, compete nesse caso julgar o RECURSO ORDINÁRIO O STJ.

    Contudo, se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território: Compete ao STF o julgamento.

    Compete a JUSTIÇA FEDERAL julgar o crime político, enquanto que o recurso ordinário quem julga é o STF.

  • GABARITO: C)

    A) O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no máximo, trinta e três Ministros.

    Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

    B) Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, o crime político.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II - julgar, em recurso ordinário: b) o crime político

    C) Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    D) Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Art. 104. Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Superior Tribunal de Justiça.

    A– Incorreta - O STJ possui o número mínimo de 33 ministros, não máximo. Art. 104, CRFB/88: "O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros".

    B– Incorreta - Trata-se de competência do Supremo Tribunal Federal, não do STJ. Art. 102, CRFB/88: "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (...) II - julgar, em recurso ordinário: (...) b) o crime político; (...)".

    C- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 105: "Compete ao Superior Tribunal de Justiça: (...) II - julgar, em recurso ordinário: (...) c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; (...)".

    D- Incorreta - A idade mínima correta é de 35 anos e a idade máxima correta é de 65 anos. Art. 104, parágrafo único, CRFB/88: "Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Alternativa ‘c’. Reproduz-se o art. 105, II, “c”, CF.

    A letra ‘a’ carece de acerto. O STJ compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

    A letra ‘b’ está errada. A competência para julgar em recurso ordinário o crime político é do Supremo Tribunal Federal (art. 102, II, “b”, CF).

    A letra ‘d’, por fim, está errada. O indicado deve ter mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos (art. 104, parágrafo único, CF).

    Gabarito: C


ID
2810188
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a saúde, de acordo com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra de lei, art. 198 e 199 da Cf:


    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade [Letra A]


    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. [Letra B]

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. [Letra D]

    § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. [Letra C]

  • A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

  • Sempre lembrar que não existe comercialização de órgãos na área da saúde.

  • É vedada a disposição do próprio corpo quando esta importar diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bons costumes (Art. 13, CC);

    Uma das exceções a esse direito da personalidade é tratada pela Lei ordinária n.º 9.434/1997, que regulamenta a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização de partes do corpo humano, nos termos do Art. 199, parágrafo 4º, CF;

  • GABARITO: C

    Art. 199. § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

  • Não é permitida a comercialização de órgãos.
  • VEDADA a COMERCIALIZAÇÃO!

    Lembre-se: Dignidade da Pessoa Humana (Art. 1º, III)!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 198: "As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade".

    B- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 199, § 1º: "As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos".

    C- Incorreta - A comercialização é vedada pela Constituição em seu art. 199. § 4º: "A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização".

    D-  Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 199, § 3º: "É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
2810191
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Art. 52 da Constituição Federal estabelece que compete privativamente ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Acerca da mais recente interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL DO ART. 52, X da CF: Efeito vinculante de declaração incidental de inconstitucionalidade.

    Ao final de 2017 acolhida por maioria: STF passa a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso.

    Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante, sem necessidade de suspensão da execução da lei por Resolução do Senado Federal para poder produzir tais efeitos.

    Houve mutação constitucional do art. 52, X, da CF/88. A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e "erga omnes" e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido.

    No julgamento da ADI 3.470, em que se decidiu pela constitucionalidade de lei fluminense que proibia a comercialização de amianto, a Corte teve que se pronunciar incidentalmente sobre a validade de lei federal que, em sentido exatamente oposto, autorizava o amianto. Em função de inúmeras antinomias semelhantes entre a norma nacional e diversas normas locais, a Corte decidiu dar eficácia erga omnes e efeito vinculante à declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 9.055/1995. Adotou-se, no caso, a tese do ministro Gilmar Mendes, que havia sido rejeitada na Reclamação 4.335, de que teria havido mutação constitucional do art. art. 52, X, da Constituição Federal de 1988. Para a surpresa de todos, a tese agora foi explicitamente endossada pelos ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Celso de Mello e Carmén Lúcia, vencidos apenas os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio.

    Enfim se decidiu que a declaração incidental de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal possui eficácia erga omnes, independentemente de manifestação do Senado Federal.


  • "A nova intepretação do art. 52, X, da CF/88 é a de que o papel do Senado no controle de constitucionalidade é simplesmente o de, mediante publicação, divulgar a decisão do STF. A eficácia vinculante, contudo, já resulta da própria decisão da Corte.

    Em uma explicação bem simples, a teoria da abstrativização do controle difuso preconiza que, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante".


    Fonte: Dizer o Direito

    https://www.dizerodireito.com.br/2017/12/stf-muda-sua-jurisprudencia-e-adota.html

  • Povo escreve tanto e não fala qual a resposta correta

  • O gabarito é a letra B, Gelso! ;)

  • Achei que o controle incidenter tantum fosse dotado de eficácia inter partes e não erga omnes.

    Não é? Algum colega pode comentar minha dúvida? Estou acompanhando os comentários. Grato desde já!

  • Concordo com o Mateus. Pra mim que o controle incidental tem eficácia inter partes. Só depois que o Senado edita a resolução é que os efeitos passam a ser erga omnes

  • O STF em 2017 passou a acolher a teoria da Abstrativização do controle difuso, ou seja, se o STF declarar a inconstitucionalidade de forma incidental essa decisão terá efeito vinculante e eficácia erga omnes, os mesmos efeitos portanto que o controle abstrato que cabe apenas no STF. Nesse sentido, entende ainda que o art. 52, X da CF teve mutação constitucional, mudou a interpretação da norma sem alterar o texto, opera-se então que o papel do Senado é apenas dar publicidade.

  • Gaba Letra B. Não cabe ao Senado editar em todo ou em parte a sentença definitiva da ADIn? Se assim for, como pode caber ao Senado apenas o ato de publicar? :/

  • Eu não entendi esse final da letra B???? Alguém sabe explicar...

  • GABARITO: B.

    A decisão de inconstitucionalidade operada em sede de controle incidental de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal é dotada de eficácia ergo omnes e efeito vinculante, de modo que o Senado tem apenas o papel de dar publicidade à decisão, mas os efeitos transcendentes do decidido dele não dependem.

    No julgamento da ADI 3406 de relatoria da ministra Rosa Weber foram feitas as seguintes ponderações:

    A partir da manifestação do ministro Gilmar Mendes, o Colegiado entendeu ser necessário, a fim de evitar anomias e fragmentação da unidade, equalizar a decisão que se toma tanto em sede de controle abstrato quanto em sede de controle incidental.

    O ministro Gilmar Mendes observou que o art. 535 do CPC reforça esse entendimento.

    Asseverou se estar fazendo uma releitura do disposto no art. 52, X, da CF, no sentido de que a Corte comunica ao Senado a decisão de declaração de inconstitucionalidade, para que ele faça a publicação, intensifique a publicidade.

    O ministro Celso de Mello considerou se estar diante de verdadeira mutação constitucional que expande os poderes do STF em tema de jurisdição constitucional.

    Para ele, o que se propõe é uma interpretação que confira ao Senado Federal a possibilidade de simplesmente, mediante publicação, divulgar a decisão do STF.

    Mas a eficácia vinculante resulta da decisão do próprio Supremo Tribunal Federal.

    A ministra Cármen Lúcia, na mesma linha, afirmou que a Corte está caminhando para uma inovação da jurisprudência no sentido de não ser mais declarado inconstitucional cada ato normativo, mas a própria matéria que nele se contém.

    O ministro Edson Fachin concluiu que a declaração de inconstitucionalidade, ainda que incidental, opera uma preclusão consumativa da matéria. Isso evita que se caia numa dimensão semicircular progressiva e sem fim.

  • Essa banca é show! Não me canso de elogiá-la.

  • Olá, pessoal!

    A questão cobra do candidato conhecimento jurisprudencial e doutrinário sobre controle de constitucionalidade e o Senado Federal.

    Tem entendido o Supremo Tribunal Federal que nos casos de controle difuso (incidental) na própria corte (ou seja, quando a decisão for do STF. Não se trata do controle difuso como um todo), ela terá eficácia erga omnes e efeito vinculante, cabendo então ao Senado somente fazer a publicidade da decisão.

    A justificativa é da mutação constitucional (altera-se a interpretação da norma sem a mudança propriamente dita) do inciso X do art. 52, adotando o STF a teoria abstrativização do controle difuso.

    Portanto, GABARITO LETRA B).


ID
2810194
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta, a respeito do Poder Executivo, de acordo com o Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A -INCORRETA - Art. 86, §4º§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.


    ALTERNATIVA B - INCORRETA - Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


    ALTERNATIVA C - INCORRETA - Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;


    ALTERNATIVA D - CORRETA - Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

  •   Art. 86, §4º§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • ALTERNATIVA C - INCORRETA - Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    s ssenta

     XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;


    Letra C e S são fonemas que emitem o mesmo som, portanto, vamos associar ,S de Congresso e os dois últimos SS da palavra sessenta, prazo para o Presidente prestar contas ao Congresso Nacional


    Abraços aos colegas

  • GAB: D

    CRFB/88, Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

  • Alternativa letra E

    C) Compete privativamente ao Presidente da República prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de noventa dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. (Art. 84,XXIV prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias(60 dias) após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;)

    O Presidente da República, na vigência de seu mandato, pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções, desde que admitida a acusação por dois terços dos membros do Congresso Nacional.( Art. 86 § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.)

    Admitida a acusação contra o Presidente da República, pela maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade (art. 86 Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade)

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

            I -  a existência da União;

            II -  o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

            III -  o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

            IV -  a segurança interna do País;

            V -  a probidade na administração;

            VI -  a lei orçamentária;

            VII -  o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

        Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

  • CRFB/88, Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    III - o exercício dos direitos

    PIS

    Políticos

    Individuais

    Sociais;

  • Bom, na lei descreve:

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    já a questão salienta:

    Admitida a acusação contra o Presidente da República, pela maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    Dois terços equivale a 342 parlamentares.

    Maioria Absoluta equivale a 513 parlamentares.

    Aí eu pergunto: só será admitida a acusação se for por dois terço (342 parlamentares) um voto a mais ou se todos os parlamentares votarem (513) NÃO SERÁ aceito a acusação pelo Senado Federal?

  • Esqueminha para memorização - Crimes do presidente

     

    Crime de responsabilidade: admissibilidade -> Câmara (2/3); julgamento -> Senado. O Presidente da República ficará suspenso a partir da instauração do processo pelo Senado.

     

    Crime comum: admissibilidade -> Câmara (2/3); julgamento -> STF. O Presidente da República ficará suspenso a partir do recebimento da denúncia ou queixa pelo STF

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 86, §4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    b) ERRADO: Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    c) ERRADO: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

    d) CERTO: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

  • RESPOSTA: D

     

    Com base na CF/88:

     

    A - ERRADA: Art. 86, §4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     

    B - ERRADA: Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    C - ERRADA: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

     

    D - CORRETAArt. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    Professor: João Pedro da Silva Rio Lima

  • Gabarito: D

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

  • GABARITO d.

    a) ERRADA. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 

    b) ERRADA. O quórum é dois terços.

    c) ERRADA. O prazo é 60 dias.

    d) CERTA. Entendimento conforme o art. 85 da CF/1988.

    Questão comentada pelo professor Luciano Dutra.


ID
2810197
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das imunidades tributárias, de acordo com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RE 601720 - Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo.

  • GAB: D

    Não incide o IPTU considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo.

  • GABARITO: D


    A) CORRETA. INFORMATIVO 856 DO STF.

    A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal (CF), aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo.

    Esse "suporte para fixá-lo" se refere aos dispositivos como por exemplo o Kindle, que faz as vias de papel, por isso tem imunidade tributária assim como o papel.

    Fonte: "Dizer o Direito"


    B) CORRETA. Literalidade do art. 150, VI, c) da CF/88

    150: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;


    C) CORRETA. Entendimento do STF em Recurso Extraordinário em regime de Repercussão Geral.

    Os requisitos para o gozo de imunidade hão de estar previstos em lei complementar.

    STF. Plenário. RE 566622, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 23/02/2017 (repercussão geral).

    Esse entendimento nesse recurso extraordinário em repercussão geral veio SUBSTITUIR o entendimento anterior de que bastava lei ordinária, julgado em 13/02/2014 e constante do INFORMATIVO 735 do STF. Portanto, o conteúdo desse informativo 735 referente a essa matéria está superado, valendo o exarado no RE.

    Fonte: "Dizer o Direito".


    D) INCORRETA: Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo.

    [Tese definida no RE 601.720, rel. min. Edson Fachin, red. p/ o ac. min. Marco Aurélio, P, j. 19-4-2017, DJE 200 de 5-9-2017 - Tema 437.]

  • Clássica pegadinha:


    Entidades de educação sem fins lucrativos = imune a impostos.

    Entidades de assistência social sem fins lucativos = imune a impostos e contribuição sociais.

  • Livros digitais => o STF julgou RE com repercussão geral reconhecida; uso da teleologia multifacetada para a interpretação da imunidade; não pode ser aplicada de forma ampla, geral, genérica e irrestrita a imunidade cultural (pois ela é objetiva); assim sendo, os livros digitais (suporte digital é como o papel) gozam da imunidade do livro, já que é importante que seu conteúdo seja veiculado; não se pode ficar preso ao método tradicional de produção de livros (adstrito ao papel, corpo físico); invariavelmente é preciso se curvar à tecnologia;

    *Ou seja: aplica-se ao livro eletrônico (E-book), e inclusive aos suportes utilizados para a leitura; ora, a imunidade se estende exclusivamente aos suportes digitais destinados a armazenamento dos livros digitais para possibilitar a sua leitura, mesmo que esses suportes contenham algumas ferramentas/funcionalidades adicionais (Ex.: grifos, dicionário, fonte, etc. – Kindle);

    *Contudo, em se tratando de aparelhos multifuncionais, não há que se falar em extensão da imunidade cultural (Ex.: tablets, smartphones, etc.);

  • Gabarito: Letra D - por ser a literalidade da tese com rep. geral tema 437 (STF).

    Porém, muito cuidado, na ratio decidendi do acórdão em que foi fixada a referida tese com repercussão geral foi ressaltado que a razão da não imunização tributária decorreu do tipo de atividade desenvolvida pela PJ cessionária do imóvel público, qual seja o exercício de atividade econômica com fins lucrativos (logo, a imunidade cede ao disposto no art. 150, §3°, da CF, que protege o princípio da livre concorrência) - ver Ricardo Alexandre, 13a Ed., 2019, páginas 223/224.

    Desse modo, se a pessoa que recebe a posse do imóvel público o utiliza em atividades de interesse social sem fins lucrativos, por exemplo, a resposta poderia ser diferente.

    Ademais, quanto a LETRA A, pesquisando no google "suporte para fixar livro", a resposta foi "Aproximadamente 10.300.000 resultados (0,36 segundos)" mostrando uma porrada de suportes em madeira, alumínio, além de fixadores diversos, etc, DECERTO não imunes a impostos..... questão poderia ser menos maldosa....

  •    

    A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias.

  • NOVA Súmula Vinculante 57 (aprovada em 2020): A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias.


ID
2810200
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da repartição das receitas tributárias, de acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

          I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

          II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;

          III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

          IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • GAB: B

    Pertencem aos Municípios vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • Art. 158, IV, CF:

    Pertencem aos Municípios vinte cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.


  • A) ERRADA

    art. 158.  III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;


    B) GABARITO

     art. 158     IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação


    C) ERRADA.

    art. 162 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio.


    D) ERRADA

    art. 159 A União entregará:

    II- do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

  • RESUMINDO:


    O Município fica com:

         

     I - 100% do IR arrecadado pela União incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;


     II - 50% do ITR da União relativamente aos imóveis neles situados (no Município), cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III (quando o próprio Município fiscaliza e arrecada; vem o ônus + o bônus!) ;


    III - 50% do IPVA do Estado em seu território;


    IV - 25% do ICMS do Estado (operações realizadas no território do Município).

  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

     I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; 

         II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados; 

         III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; 

         IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.


    Gab b).

  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

     I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; 

         II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados; 

         III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; 

         IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • Olá, pessoal!

    Temos aqui uma questão simples que pode ser resolvida diretamente com a letra seca da Constituição no que se refere a repartição de receitas tributárias.

    Vejamos o art. 158, inciso IV:

    "Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.".

    Podemos concluir então como GABARITO A LETRA B.


ID
2810203
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre as receitas e as despesas, de acordo com a Lei 4.320 de 1964, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    a) Art. 9o Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.

     

    b) Art. 12 Sâo Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

     

    c) Art. 12 §2o Classificam-se como TRANSFERÊNCIAS CORRENTES as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

     

    d) Art. 11 §1o São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

  • Sobre as receitas e as despesas, de acordo com a Lei 4.320 de 1964, é INCORRETO afirmar que: 

    a) Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.

    Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.

    b) São transferência de capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    c) Classificam-se como despesas de capital as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    Despesas de Capital: Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuirão para a produção ou geração de novos bens ou serviços e integrarão o patrimônio público, ou seja, contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    d) São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    GAB. LETRA “C”

  • Eliminei a C por causa da expressão "para manutenção", logo não condiz com despesa de capital.


ID
2810206
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta, a respeito do tombamento.

Alternativas
Comentários
  • Todas as respostas estão no Decreto-Lei 25/37:


    A) Art. 13 O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio. (GABARITO)

    B)  Art. 4º O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber:

    1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no § 2º do citado art. 1º.

    2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interêsse histórico e as obras de arte histórica;

    3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira;

    4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras.

    C) Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessôa natural ou à pessôa jurídica de direito privado se fará voluntária ou compulsóriamente.

    E) Art. 14 A. coisa tombada não poderá saír do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.

  • A) CORRETA - Conforme artigo 13.Mesma letra da lei.


    B)ERRADA- O SPHAN, possui quatro livros


    C)ERRADA- Artigo 6º -O tombamento se fará compulsória ou voluntariamente.


    D)ERRADA- Conforme artigo 14- A coisa tombada NÃO poderá sair do país, EXCETO por curto prazo

  • A questão exige conhecimento do teor do Decreto-Lei 25/37.

    Alternativa "a": Correta. A assertiva reproduz o teor do  art. 13, caput, do Decreto-Lei 25/37: "O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio".

    Alternativa "b": Errada. O art. 4º do Decreto-Lei 25/37 estabelece que "O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber: 1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no § 2º do citado art. 1º. 2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interesse histórico e as obras de arte histórica; 3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira; 4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras".

    Alternativa "c": Errada. O art. 6º do Decreto-Lei 25/37 dispõe que "O tombamento de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado se fará voluntária ou compulsoriamente".

    Alternativa "d": Errada. O art. 14 do Decreto-Lei 25/37 prevê que "A coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional".

    Gabarito do Professor: A

ID
2810209
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos servidores públicos, conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correta afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Cabe ao Poder Judiciário, ainda que não tenha função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia. INCORRETA

    Súmula Vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    Atualmente, a Carta Magna de 1988, em seu artigo 37, X, trata a questão com mais rigor, uma vez que exige lei específica para o reajuste da remuneração de servidores públicos.


    B) O limite de idade para a inscrição em concurso público é inconstitucional, por contrariar o princípio da moralidade e da isonomia, sendo inviável justificar limite de idade com base na natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. INCORRETA

    Súmula 683 do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.


    C) Tabeliães e oficiais de registro público não são considerados servidores públicos, de modo que é inconstitucional norma de Constituição local que lhes atribua aposentadoria de servidor público. CORRETA

    {...} Os serviços de registros públicos, cartorários e notariais são exercidos em caráter privado por delegação do poder público – serviço público não privativo. Os notários e os registradores exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade imposta pelo mencionado art. 40 da CF/1988 – aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade. [ADI 2.602, rel. p/ o ac. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 31-3-2006.]


    D) O regime de subsídio é compatível com outras parcelas remuneratórias de natureza mensal. INCORRETA

    {...} 2. O regime de subsídio é incompatível com outras parcelas remuneratórias de natureza mensal, o que não é o caso do décimo terceiro salário e do terço constitucional de férias, pagos a todos os trabalhadores e servidores com periodicidade anual.

    (RE 650898, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-187 DIVULG 23-08-2017 PUBLIC 24-08-2017)

  • São considerados Agentes Credenciados.

  • Agentes Delegatários (doutrina clássica, do professor Hely Lopes Meirelles)

     

     

    Os agentes delegatários ou delegados são particulares que têm a competência para a execução de certas atividades, obras ou serviços públicos, por sua conta e risco. Tais agentes sujeitam-se às normas e à fiscalização permanente do Estado, em especial do Poder Público delegante (da Administração direta e, conforme o caso, das agências reguladoras). São exemplos de agentes delegatários: concessionários, permissionários e autorizatários de serviços públicos, os titulares de cartório (tabeliães), leiloeiros e tradutores oficiais.

  • GABARITO C

     

    Apesar de ser uma espécie de descentralização do Poder Judiciário, os tabeliães são considerados particulares em colaboração com o poder público. Prestam concurso público para exercerem o cargo, mas não são considerados servidores públicos, não são remunerados por nenhum ente federativo e sim através das tarifas cobradas pela realização dos serviços cartorários, que possui finalidade pública. 

     

    Segundo Matheus Carvalho, não é pacífica essa classificação que, para o autor, não se dá em nome do Estado e sim em nome de uma empresa que presta serviços públicos por delegação, prestando esses serviços em nome próprio. 

     

    * Para a maioria da doutrina, são considerados agentes públicos (termo abrangente). 

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada aos servidores públicos. Analisemos as alternativas, com base na CF/88 e na jurisprudência acerca do assunto:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme Súmula Vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Segundo Súmula 683 - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    Alternativa “c”: está correta. Conforme o STF, “Os notários e os registradores exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade imposta pelo mencionado art. 40 da CF/1988 – aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade [ADI 2.602, rel. p/ o ac. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 31-3-2006].

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Segundo o STF, “O regime de subsídio é incompatível com outras parcelas remuneratórias de natureza mensal, o que não é o caso do décimo terceiro salário e do terço constitucional de férias, pagos a todos os trabalhadores e servidores com periodicidade anual” (RE 650898, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-187 DIVULG 23-08-2017 PUBLIC 24-08-2017).

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
2810212
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA, a respeito dos poderes administrativos.

Alternativas
Comentários
  • O PODER REGULAMENTAR PODE "inovar" ?



    como assim produção ?

  • Sobre a letra A, segundo a Di Pietro, o regulamento autônomo, diferente do regulamento executivo, é um ato primário, baseado na CF/88 e pode inovar na ordem jurídica. No Brasil, não existe regulamento normativo autônomo, mas existe regulamento administrativo autônomo (que é o caso do art 84 VI, a,b da CF/88).


    A letra C está incorreta pois o a tutela (controle finalístico) não está ligada ao poder hierárquico. Não confundam com AUTOTUTELA, esta sim esta ligada ao poder hierárquico e consiste no poder de revogar e anilar atos.


    A letra D foi novidade (para mim) :

    "Processo RMS 33317 DF - DISTRITO FEDERAL, Relator Min. TEORI ZAVASCKI:

    Orienta-se esta Corte no sentido de que as sanções disciplinares previstas na Lei n. 8.112/1990 são independentes em relação às penalidades previstas na LIA, não havendo necessidade de se aguardar o trânsito em julgado da ação de improbidade administrativa para aplicação das penas de demissão ou de cassação de aposentadoria. "

  • GABARITO C.

     

    O poder regulamentar possui seus subtipos: decretos de execução ou regulamentos e decretos autônomos

     

    Decretos de execução/ regulamentares: Os decretos de execução ou regulamentares, nos termos do art. 84, IV da CF, são regras editadas pelo Chefe do Poder Executivo com vistas a possibilitar a fiel execução das leis que, de algum modo, envolvam atuação da Administração Pública. São atos normativos secundários.

     

    Decretos autônomos, sentido estrito: têm como objetivo dispor sobre determinadas matérias de competência dos Chefes do Executivo, listadas no inciso VI do art. 84 da CF , as quais não são disciplinadas em lei. São regulamentos editados pelo Poder Executivo na qualidade de atos primários, diretamente derivados da Constituição, ou seja, são decretos que não se destinam a regulamentar alguma lei, não precisam de lei prévia para existir. Sua finalidade é normatizar, de forma originária, as matérias expressamente definidas na Constituição, inexistindo qualquer ato de natureza legislativa que se situe entre eles e a Constituição. No Brasil, a edição de decretos autônomos só pode ser feita para dispor sobre (CF, art. 84, VI):

    a) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    "O poder regulamentar consiste na possibilidade de a administração pública editar atos com conteúdos gerais e abstratos, prevendo o texto constitucional, expressamente, os regulamentos autônomos, ou seja, aqueles aptos a inovar o ordenamento jurídico, independentemente da existência de lei anterior sobre o tema."

     

     a letra A se encontra correta porque houve uma mistura de decretos de execução, primeira parte "O poder regulamentar consiste na possibilidade de a administração pública editar atos com conteúdos gerais e abstratos"

    e segunda parte, decretos autônomos: "os regulamentos autônomos, ou seja, aqueles aptos a inovar o ordenamento jurídico, independentemente da existência de lei anterior sobre o tema."

  • não é o poder normativo que edita atos gerais e abstratos?? muito viajada essa questão;

  • O poder hierárquico decorre da relação de subordinação entre o administrado e seu superior. Sabemos que não existe essa relação de subordinação entre a administração direta e indireta. Por isso a letra C está errada.

  • Com certeza há erro na letra C pois a hierarquia pressupõe a subordinação. E não há relação de subordinação entre a entidade da administração direta e a da administração indireta a ela ligada, o que existe é um controle finalístico.


    Mas, por favor, usar regulamento autônomo como sinônimo de decreto autônomo é forçar demais a barra. Pesquisei sinônimos de regulamento e tem vários, mas não decreto. E nada pode inovar na ordem jurídica senão a lei. O decreto autônomo é uma exceção. Decreto autônomo e não regulamento autônomo. Se eu tivesse feito essa prova entraria com recurso.

  • A- O poder-dever normativo da Administração Publica reside na competencia de editar atos normativos abstratos e gerais, entendidos como normas juridicas infralegais na medida em que são inferiores a lei. Por outras palavras, retiram desta o seu fundamento de validade, tanto é assim que, eventual revogação ou ab-rogação (supressão parcial da lei) dela, inviabilizado fica o ato administrativo regulamentar de operar. Não obstante, nessa ultima hipotese cumpre lembrar que aqueles que tiveram o seu direito constituido por um ato juridico perfeito, não serão prejudicados, porque a base da sua confiança a epoca da formação do ato foi legitima. PRINCIPIO DA SEGURANÇA JURIDICA, FACETA SUBJETIVA DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇA. Acontece que, excepcionalmente, a CF admite a deflagração de atos normativos vinculados diretamente na Constituição,equivale a dizer que são instrumentos juridicos autonomis, porque não submissos a lei que o precede. Um exemplo disso é o decreto autônomo do Presidente da republica, no sentido de organizar o funcionamento da Adm P Federal, desde que não crie ou extinga orgãos publicos (só pode por lei), menos ainda aumente a despesa publica. Assim como tambem pode extinguir cargos publicos, desde que vagos, hipoteses veiculada no art 84.

    .

    A função normativa ( de disciplinar as condutas humanas e a organização do Estado) é, por excelência, do Poder Legislativo. Justo por isso, o Congresso Nacional e as demais casas legislativas por simetria, podem e devem vigiar eventual invasão dos demais Poderes nas suas atribuiçãos, situações nas quais ensejará a sustação de tais atos abusivos. Essa proprosição é fixada na CF, a qual estatui o dever do Congresso Nacional sustar os atos do Executivo que exorbitem o poder regulamentar ou a delegação legistativa. Portanto, tais instrumentos normativos ingressam na seara do Poder Legislativo. Um evento fático que atraiu a aplicação dessa norma foi a sustação pelo Congresso de atos normativos formulados pela  Anvisa que, de maneira abusiva, segundo a Casa Legislativa da União, proibiram o Uso dos Inibidores de Apetite, os famigerados fepromporex, anfepramona... Daí que, o Congresso por meio de um Decreto legislativo sustou tal ato, ao argumento de que quem decide sobre condutas humanas é a Constituição e o Congresso por meio de Lei, não o Poder Executivo, não uma Agencia reguladora.

    .

    As punições disciplinares são autonomas em relação a ação de improbidade admnistrativa. Daí porque o servidor pode ser desligado do vinculo funcional, tanto pelo Processo Adm Disciplinar, quanto pela Ação de improbidade na via judicial.

  • Poder Regulamentar = ato normativo (primário: quando encontra fundamento direto da CF e quando inova a ordem jurídica - cria dever e obrigação -; secundário: quando encontra fundamento nos atos normativos primários, posto que não pode inovar a ordem jurídica - caráter infralegal).


    Poder regulamentar é, pois, conferido ao chefe do Poder Executivo para edição de normas complementares à lei.

  • Questão ridícula, mt mal elaborada

  • Ele pede a incorreta

    Letra c: não há subordinação entre adm. Direta e adm. Indireta, tem sim e um controle finalistico.

  • O erro da letra "c" está em afirmar que existe um poder hierárquico entre a Adm Direta e Indireta. Entre elas não há relação de subordinação, mas sim de vinculação. Portanto, não há poder hierárquico. Neste sentido, Rafael Carvalho, 2018, P. 288:

    "No âmbito da organização administrativa, existem relações de subordinação e de vinculação que não se confundem....

    A relação de subordinação decorre naturalmente da hierarquia existente no interior dos órgãos e das entidades administrativas, pois há hierarquia em toda e qualquer desconcentração administrativa (...) a subordinação tem caráter interno.

    Por outro lado, a relação de vinculação é encontrada entre entidades da Adm. Indireta e os respectivos entes federados (...). Em razão da autonomia dessas entidades, não existe hierarquia, mas apenas os controles previstos expressamente na legislação (vinculação). Trata-se de relação externa, envolvendo pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica própria e autonomia. "

  • A banca examinadora pede para indicar a alternativa incorreta. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Correta. O poder regulamentar consiste na possibilidade dos Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, expedidos para dar fiel execução à lei. O art. 84, VI, da Constituição Federal prevê os denominados "decretos autônomos", definindo dois temas que só podem ser disciplinados por decreto do Presidente da República: organização e funcionamento da administração federal e extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Ressalte-se que os regulamentos autônomos só podem existir mediante expressa previsão constitucional, pois os temas são retirados da competência do Legislativo e atribuídos ao Poder Executivo para disciplina via decreto.

    Alternativa "b": Correta. O art. 49, V, da Constituição Federal estabelece que "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa".

    Alternativa "c": Incorreta. O poder hierárquico, segundo Hely Lopes Meirelles, "é o instrumento disponibilizado à Administração para distribuir e escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal". Cabe destacar que não existe hierarquia entre a Administração Direta e as entidades da Administração Indireta, havendo apenas o denominado "controle finalístico".

    Alternativa "d": Correta. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça orienta-se  no sentido de que as sanções disciplinares previstas na Lei n. 8.112/1990 são independentes em relação às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, não havendo necessidade de se aguardar o trânsito em julgado da ação de improbidade administrativa para aplicação das penas de demissão ou de cassação de aposentadoria (STJ MS 12.660).

    Gabarito do Professor: C

  • Alternativa "a": Correta. O poder regulamentar consiste na possibilidade dos Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, expedidos para dar fiel execução à lei. O art. 84, VI, da Constituição Federal define dois temas que só podem ser disciplinados por decreto do Presidente da República: organização e funcionamento da administração federal e extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Ressalte-se que os regulamentos autônomos só podem existir mediante expressa previsão constitucional, pois os temas são retirados da competência do Legislativo e atribuídos ao Poder Executivo para disciplina via decreto.

    Alternativa "b": Correta. O art. 49, V, da Constituição Federal estabelece que "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa".

    Alternativa "c": Incorreta. O poder hierárquico, segundo Hely Lopes Meirelles, "é o instrumento disponibilizado à Administração para distribuir e escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal". Cabe destacar que não existe hierarquia entre a Administração Direta e as entidades da Administração Indireta, havendo apenas o denominado "controle finalístico".

    Alternativa "d": Correta.

    Gabarito do Professor: C







  • O poder hierárquico NÃO PODE FISCALIZAR as atividades exercidas pelas entidades da administração indireta a ela vinculadas.

  • Não vejo a alternativa A como correto .. Analisando bem o enunciado :

    O poder regulamentar consiste na possibilidade de a administração pública editar atos ( ... )

    Como podemos ver não é toda administração pública que pode editar um decreto autônomo e só o chefe do poder executivo , acho que ficou muito generalizada.

  • Sobre a LETRA A:

    O poder regulamentar é dividido em:

    DECRETOS REGULAMENTARES ( ou de EXECUÇÃO) - regra

    DECRETO AUTÔNOMO - exceção

  • GABARITO ( POLÊMICO ) : C

    Para mim a A e a D estão incorretas também. Os colegas já mencionaram as ressalvas.

  • Decreto autônomo= primário, delegável, art. 84 VI CF, pode inovar no ordenamento jurídico

    Decreto Regulamentar ou de Execução = secundário, indelegável, art. 84 IV CF, não pode inovar no ordenamento jurídico,

  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.


ID
2810215
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre licitação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    A) Não encontrei nada sobre o assunto. Se alguém puder comentar, agradeço. (Editado: Muito obrigada, Leila.)


    B) Art. 5º É vedada a exigência de:

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


    C) Art.22 § 4 o   Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.


    D) Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:             

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços; (Correto)


    Tudo posso Naquele que me fortalece!


  • Rachel Zane, Concurseira Dedicada :) Artigo 2º, § 3º, da Lei nº 12.232/10: adjudicação do objeto a mais de uma agência


    § 3o Na contratação dos serviços de publicidade, faculta-se a adjudicação do objeto da licitação a mais de uma agência de propaganda, sem a segregação em itens ou contas publicitárias, mediante justificativa no processo de licitação.

  • A questão aborda o tema "licitações".

    Alternativa "a": Errada. O art. 2o, § 3o, da Lei 12.232/10 estabelece que "Na contratação dos serviços de publicidade, faculta-se a adjudicação do objeto da licitação a mais de uma agência de propaganda, sem a segregação em itens ou contas publicitárias, mediante justificativa no processo de licitação".

    Alternativa "b": Errada. O art. 5º, III, da Lei 10.520/02 indica que na modalidade pregão é vedada a exigência de pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    Alternativa "c": Errada. O art. 22, § 4o , da Lei 8.666/93 dispõe que "Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias".

    Alternativa "d": Correta. O art. 15, II, da Lei 8.666/93 estabelece que "As compras, sempre que possível, deverão: (...) ser processadas através de sistema de registro de preços".

    Gabarito do Professor: D
  • Determina o Estatuto Federal das Licitações – Lei nº 8.666/93 – que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através do Sistema de Registro de Preços – SRP (art. 15, II).


ID
2810218
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as parcerias público-privadas no âmbito da administração pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

            I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação

     

    Artigo 9º, § 2o A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários admitidos a negociação no mercado.

     

    Artigo 5º, § 2o Os contratos poderão prever adicionalmente:         II – a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública;

     

      Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

  • Comentando a alternativa D.


    Para evitar controvérsias doutrinárias e jurisprudenciais, a Lei nº 11.079 no seu art. 4º, inciso III, previu expressamente que, na contratação de PPP, é indelegável as funções


    a) de regulação,

    b) jurisdicional,

    c) do exercício do poder de polícia e

    d) qualquer outra atividade exclusiva do Estado.


    A Lei, portanto, traz exemplos de atividades exclusivas do Estado e uma cláusula genérica "outras atividades exclusivas do Estado".


    Esse tipo de construção redacional possibilita a chamada interpretação analógica, muito estudada no âmbito do direito penal.



    Estude e confie.

    A aprovação está próxima.

  • A questão aborda o tema "parcerias público-privadas".

    Alternativa "a": Correta. O art. 5o, caput, I, da Lei 11.079/04 prevê que "o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação".

    Alternativa "b": Errada. O art. 5o, § 2o, II, da Lei 11.079/04 estabelece que "Os contratos poderão prever adicionalmente: (...) II - a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública".

    Alternativa "c": Errada. O art. 9o, caput, da Lei 11.079/04 dispõe que "Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria". O § 2o do mesmo artigo prevê que "A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários admitidos a negociação no mercado".

    Alternativa "d": Errada. O art. 4o, III, da Lei 11.079/04 indica que "Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: (...) III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado".

    Gabarito do Professor: A
  • a) A vigência do contrato não será inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.

    CORRETA. Conforme disposição legal:

    Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

    I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;

    b) Os contratos deverão prever a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública.

    INCORRETA. A lei fala expressamente em possibilidade, enquanto a alternativa coloca como dever. 

    Art. 5º, § 2o Os contratos poderão prever adicionalmente:

    II – a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública;

    c) Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, sob a modalidade de sociedade anônima, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

    INCORRETA

    Art. 9o Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

    (…)

    § 2o A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários admitidos a negociação no mercado.

    d) Na contratação das parcerias público-privadas são suscetíveis de delegação as funções de regulação e o exercício do poder de polícia, desde que previsto no instrumento convocatório.

    INCORRETA. Tais funções são indelegáveis, por disposição expressa da lei. 

    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    (…)

    III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

    Todos os artigos citados são da Lei 11.079/2004.

    Bons estudos!

  • GABARITO: A

    LEI 11.079/2004

     

     

    Art. 5° As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

     

    I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.

  • PPP's:

    1º Prazo: Mínimo 5 anos e Máximo 35 anos, incluindo possível prorrogação;

    2º Valor: Igual ou superior a 10 milhões de reais;

    3º Não pode ter como objeto único fornecimento de mão de obra, fornecimento e instalação de equipamentos ou execução de obra pública ( deve haver necessariamente a exploração de serviço);

    4º Se não houver remuneração do parceiro público ao parceiro privado, não é uma PPP;

    5º O parceiro público pode oferecer garantias de cumprimento da obrigação pecuniária ao parceiro privado;

    6º Antes da celebração do contrato deve haver a constituição de uma sociedade de propósito específico, que tem a finalidade de implantar e gerir o objeto da PPP. --> A Administração não pode ser dona da maioria do capital votante (vá olhar que tem uma exceção, hehehe).

    7º A SPE pode assumir a forma de companhia aberta e seus valores mobiliários podem ser negociados no mercado;

    8º FGP é um fundo de garantia de PPP, que conta com aporte de recursos dos cotistas e tem a finalidade... Adivinha? de garantir o pagamento de parcelas do contrato do parceiro público ao parceiro privado.

    9º O FGP tem natureza privada, patrimônio próprio e direitos e obrigações próprios;

    10º Não há responsabilidade conjunta entre as obrigações do FGP e os cotistas participantes;

    11º O FGP será criado, administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente por Instituição Financeira controlada pela União;

    É só um resumo, cabe mais coisa, qualquer erro, avisa para eu consertar.


ID
2810221
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos contratos administrativos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A)Art. 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos.(lei 8.666/96 )


    B) Art. 44-A. Nos contratos regidos por esta Lei, poderá ser admitido o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da  Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996 , e a mediação, para dirimir conflitos decorrentes da sua execução ou a ela relacionados.(lei 12462/11)


    C) Art. 57. § 3 o   É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.(lei 8.666/96 )


    D)Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.(lei 8.666/96 ) GABARITO

  • NULO: EFEITO EX TUNC

  • LETRA C


    ANULAÇÃO


    ·        Ocorre em razão de ilegalidade

     

    ·        Pode ser realizada pela própria Administração Pública, de ofício ou provocada, ou pelo Poder Judiciário, mediante provocação

     

    ·        Efeitos retroativos (ex tunc)

     

    ·        Indenização: O contratado tem direito a indenização caso a nulidade do contrato for imputável apenas à Administração.

     

    ·        Indenização: não lhe é devido caso o contrato tenha contribuído para a ilegalidade


  • A questão aborda o tema "contratos administrativos".
    Alternativa "a": Errada. O art. 63 da Lei 8.666/93 prevê que "É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos".

    Alternativa "b": Errada. O art. 44-A da Lei 12.462/11 estabelece que "Nos contratos regidos por esta Lei, poderá ser admitido o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a mediação, para dirimir conflitos decorrentes da sua execução ou a ela relacionados".

    Alternativa "c": Errada. O art. 57, § 3o, da Lei 8.666/93 dispõe que "É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado".

    Alternativa "d": Correta. A assertiva reproduz o teor do art. 59 da Lei 8.666/93: "A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos".

    Gabarito do Professor: D
  • gabarito D - A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.


ID
2810224
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o direito real de laje, de acordo com o Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil


    Art. 1.510-E. A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo:                 (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo;                 (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    II - se a construção-base não for reconstruída no prazo de cinco anos.  


  • Letra A) Incorreta.


    Art. 1.510-E. A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo:                   (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)


    I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo;                   (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)


    Letra B) Art. 1.510-A, caput. O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.


    Letra C) Art. 1.510-A, § 4 o  A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas.                     (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)


    Letra D) Art. 1.510-D, caput. Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.                   (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)


  • A questão trata do direito real de laje.



    A) A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje instituído sobre o subsolo. 

    Código Civil:

    Art. 1.510-E.  A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo:                 (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo;                 (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje salvo se este tiver sido instituído sobre o subsolo. 

     

    Incorreta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.

    Código Civil:

    Art. 1.510-A.  O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.                 (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.

    Correta letra “B”.



    C)  A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas. 

    Código Civil:

    Art. 1.510-A. § 4o  A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas.                   (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas. 

    Correta letra “C”.

    D)  Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.

    Código Civil:

    Art. 1.510-D.  Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.                 (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

    Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.

    Correta letra “D”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • NÃO EXTINGUIRÁ O DIREITO DE LAJE:

    => Direito de laje instituído sobre o subsolo

    => Construção-base que não for reconstruída em 5 anos.

    A sentença completa formada pelo caput e pelo inciso II demonstra um provável erro de redação legislativa. Formou-se uma incômoda dupla negativa, que, a interpretar-se literalmente, significa que se a construção-base for erguida novamente em até cinco anos, não haverá sobrevivência do direito de laje. A contrario sensu, se o imóvel-base for reconstruído, por exemplo, dez anos depois, então o direito de laje incide!

    É ilógico que seja esse o regramento. Mas é assim que se mostra, hoje, a redação desse importante preceito.


ID
2810227
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a pessoa natural, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    B) Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    D) 

    Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

    II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação

  • SERÃO REGISTRADOS X SERÃO AVERBADOS

  • GAB: B 

  • Estranho a letra B estar correta!

    Vejam essa questão:


    Os direitos da personalidade são estabelecidos em lei e tem por objetivo garantir condições mínimas para a vida cotidiana. Acerca do tema, assinale a alternativa incorreta:

     

    a) O Código Civil veda qualquer tipo de constrangimento que submeta a pessoa a tratamento médico com risco à vida

    b) É proibida a veiculação de nome alheio em peças publicitárias, exceto quando há autorização expressa

    c) Pode, qualquer parente em linha reta, buscar o judiciário para a reparação de danos quando do uso de imagem de parente morto. Sim, pois o parágrafo único do artigo 20 diz: o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

    d) É válido dispor sobre o próprio corpo para pesquisa científica após a morte, não podendo esse ato ser revogado a qualquer tempo. O erro em vermelho

    e) O Diploma Civil permite a disposição do próprio corpo, mesmo quando isso contrariar os bons costumes. Sim, por exigência médica.


    GABARITO letra D


    Percebam a letra E

  • Essa questão está com gabarito b, é isso mesmo???? Eu marquei d

  • Gabarito é letra B por expressa previsão do art. 13 do CC:

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.


    Vi que a maioria ficou em dúvida com a letra D. É aquela diferença entre averbação e registro. É difícil decorar, mas aprendi uma dica aqui no QC.

    Para os atos registrados, grave a seguinte frase: "Nasce, casa, emancipa, fica louco e morre." (nascimento, casamento, óbito, emancipação, interdição, ausência e morte presumida.)


    Para os atos averbados, é o que resta. (sentença que declare nulidade ou anulação de casamento, divórcio, separação, restabelecimento da sociedade conjugal, atos judiciais ou extrajudiciais que declarem ou reconheçam a filiação.)


    Bons estudos.

    Qualquer erro, me avisem.

  • Para que seja publicada uma biografia NÃO é necessária autorização prévia do indivíduo biografado, das demais pessoas retratadas, nem de seus familiares. Essa autorização prévia seria uma forma de censura, não sendo compatível com a liberdade de expressão consagrada pela CF/88.

    Caso o biografado ou qualquer outra pessoa retratada na biografia entenda que seus direitos foram violados pela publicação, ele terá direito à reparação, que poderá ser feita não apenas por meio de indenização pecuniária, como também por outras formas, tais como a publicação de ressalva, de nova edição com correção, de direito de resposta etc.

    STF. Plenário. ADI 4815, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 10/06/2015.

    Disponível em: https://www.dizerodireito.com.br/2015/06/para-que-seja-publicada-uma-biografia.html. Acesso em: 27 nov. 2018.

  • A galera q esta falando q é a D, não procede pq não é registrado mas sim averbado

  • A questão trata da pessoa natural.



    A) A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão provisória.

    Código Civil:

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    Incorreta letra “A”.



    B) É defeso o ato de disposição do próprio corpo quando forem contrariados os bons costumes.

    Código Civil:

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    É defeso o ato de disposição do próprio corpo quando forem contrariados os bons costumes.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.



    C) É inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo, entretanto, necessária a autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes.

    Código Civil:

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.        (Vide ADIN 4815)

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

    Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para dar interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do Código Civil, sem redução de texto, para, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua expressão, de criação artística, produção científica, declarar inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas). (...)ADI 4815. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 10.06.2015.

    É inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo, também, desnecessária a autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes.



    D) Os atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação serão registrados em registro público. 

    Código Civil:

    Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

    II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

    Os atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação serão averbados em registro público. 

    Incorreta letra “D”.



    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Defeso = Proibido

    Gab. B

  • Art. 13 do CC= "salvo por exigência medica,é defeso o ato de disposição do próprio corpo,quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes".

  • não marquei a letra B, pois pensei que estava incompleta.

  • Ação de indenização proposta por ex-goleiro do Santos em virtude da veiculação indireta de sua imagem (por ator profissional contratado), sem prévia autorização, em cenas do documentário “Pelé Eterno”.O autor alegou que a simples utilização não autorizada de sua imagem, ainda que de forma indireta, geraria direito a indenização por danos morais, independentemente de efetivo prejuízo. O STJ não concordou. A representação cênica de episódio histórico em obra audiovisual biográfica não depende da concessão de prévia autorização de terceiros ali representados como coadjuvantes. O STF, no julgamento da ADI 4.815/DF, afirmou que é inexigível a autorização de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais bem como desnecessária a autorização de pessoas nelas retratadas como coadjuvantes. A Súmula 403/STJ é inaplicável às hipóteses de representação da imagem de pessoa como coadjuvante em obra biográfica audiovisual que tem por objeto a história profissional de terceiro. STJ. 3ª Turma.REsp 1454016-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 12/12/2017 (Info 621).

  • Quanto a alternativa "d", além do método mnemônico do colega "I.V.N", acrescento a explicação da diferença entre "averbação" e "registro".

    Averbação é o ato de registrar algo em cartório. Entretanto, diferente do registro simples, ela feita por determinação judicial e que altera o registro em cartório já existente. Logo, há casos específicos que precisam, juridicamente, ser averbados.

    Bons estudos a todos;*

  • A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão DEFINITIVA


ID
2810230
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento do STJ, a relação entre concessionária de serviço público e o usuário final, para o fornecimento de serviços públicos essenciais, tais como água e energia:

Alternativas
Comentários
  • O relator do caso, ministro Herman Benjamin, afirmou que a jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que “a relação entre a concessionária de serviço público e o usuário final, para fornecimento de serviços públicos essenciais, tais como água e energia, é consumerista, sendo cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor”. Em caso de "falha na prestação de serviço, é caso de aplicação da prescrição quinquenal do artigo 27 do CDC".


    Fonte: http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Consumidora-ser%C3%A1-indenizada-por-interrup%C3%A7%C3%A3o-no-abastecimento-de-%C3%A1gua

  • Correta, C


    STJ - Jurisprudência:


    “a relação entre a concessionária de serviço público e o usuário final, para fornecimento de serviços públicos essenciais, tais como água e energia, é consumerista, sendo cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor”. Em caso de "falha na prestação de serviço, é caso de aplicação da prescrição quinquenal do artigo 27 do CDC".



  • A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça  possui entendimento pacífico no sentido de que a  relação entre a concessionária de serviço público e o usuário final, para fornecimento de serviços públicos essenciais, tais como água e energia, é consumerista, sendo cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Na hipótese de falha na prestação do serviço, deve ser aplicada a prescrição quinquenal do artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor (REsp 1629505).

    Gabarito do Professor: C
  • GABARITO:C

     

    A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça  possui entendimento pacífico no sentido de que a  relação entre a concessionária de serviço público e o usuário final, para fornecimento de serviços públicos essenciais, tais como água e energia, é consumerista, sendo cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Na hipótese de falha na prestação do serviço, deve ser aplicada a prescrição quinquenal do artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor (REsp 1629505).


ID
2810233
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca da ação rescisória, de acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) 966, § 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.


    b) 975, § 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.


    c) Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.


    d) – “Chama a atenção, desde logo, a referência, no caput do art. 966, do cabimento da rescisória contra decisão de mérito (não mais a sentença, como consta do caput do art. 485 do CPC de 1973), o que significa, pertinentemente, que também as decisões interlocutórias de mérito, desde que transitadas materialmente em julgado, podem ser objeto de rescisão, além de sentenças e acórdãos. https://estudosnovocpc.com.br/2015/09/03/artigo-966-ao-975/


  • Complementando:

    Alternativa D:

    Enunciado n.º 336 do FPPC: Cabe ação rescisória contra decisão interlocutória de mérito.

  • A) 966, § 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.(INCORRETA)

    B) 975, § 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.(CORRETA)

    C) Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.(INCORRETA)

    D)Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:(INCORRETA)

  • Prazo DECADENCIAL????

  • Sobre a lógica da letra A, já que o erro do enunciado está na lei ressalvar que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado. Ora, se o fato não representava ponto controvertido, é porque aquele fato foi, por exemplo, presumido verdadeiro, é como se o juiz tivesse sido enganado por aquele falso fato, e como ele nem se pronunciou, induziu o juiz em erro na decisão que já transitou em julgado. Agora, se já tivesse se pronunciado, significa que já abriu o contraditório pra debater sobre aquele FATO, realmente não fazendo sentido quebrar a coisa julgada em um ponto que já foi debatido entre as partes e fundamentadamente decidido pelo juiz.


ID
2810236
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em:

Alternativas
Comentários
  • B. 30 (trinta) dias.

    Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias.

    § 1o Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal. (sem prazo)

    § 2o Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

    § 3o Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o disposto nos artigos 534 e 535.

  • GABARITO:B
     

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

     

    DA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

     

    Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias. [GABARITO]

     

    § 1º Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal .

     

    § 2º Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

     

    § 3º Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o disposto nos artigos 534 e 535 .

  • Complementando:

    Sobre dois artigos que as bancas sempre tentam confundir os candidatos: 535 e 910.

    No 535 fala sobre a IMPUGNAÇÃO da execução pela Fazenda, e ela tem prazo de 30 dias a partir da INTIMAÇÃO.

    Já o 910 versa sobre os Embargos à execução pela Fazenda, com prazo de 30 dias a partir da CITAÇÃO.

    Os prazos são os mesmos, mas um conta a partir da intimação e o outro a partir da citação e é nesse ponto que as bancas tentam confundir os candidatos.


ID
2810239
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a respeito do princípio da fungibilidade recursal, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O CPC/2015 trouxe previsão legal expressa de que não cabe agravo para o STJ contra decisão que inadmite recurso especial quando o acórdão recorrido decidiu em conformidade com recurso repetitivo (art. 1.042).

     

    Tal disposição legal aplica-se aos agravos apresentados contra decisão publicada após a entrada em vigor do Novo CPC, em conformidade com o princípio tempus regit actum.

     

    Caso o Tribunal de origem decida em conformidade com entendimento firmado pelo STJ em recurso repetitivo, a parte deverá interpor agravo interno. Se, em vez disso, a parte interpuser o agravo em recurso especial para o STJ (art. 1.042), cometerá erro grosseiro.

     

    Chegando ao STJ este agravo, ele não será conhecido e ele não retornará para que seja julgado pelo Tribunal de origem como agravo interno.

    Assim, após a entrada em vigor do CPC/2015, não é mais devida a remessa pelo STJ, ao Tribunal de origem, do agravo interposto contra decisão que inadmite recurso especial com base na aplicação de entendimento firmado em recursos repetitivos, para que seja conhecido como agravo interno. STJ. 3ª Turma. AREsp 959.9

     

    Fonte: dizer o direito.

     

    Gab. C

  • De acordo com o STJ, Se a parte interpõe o agravo do art. 1.042 (agravo em RE ou REsp) em vez do agravo interno, não será conhecido o recurso, afastando a incidência do princípio da fungibilidade.

    O CPC/2015 trouxe previsão legal expressa de que não cabe agravo para o STJ contra decisão que inadmite recurso especial quando o acórdão recorrido decidiu em conformidade com recurso repetitivo (art. 1.042). Tal disposição legal aplica-se aos agravos apresentados contra decisão publicada após a entrada em vigor do Novo CPC, em conformidade com o princípio tempus regit actum. Caso o Tribunal de origem decida em conformidade com entendimento firmado pelo STJ em recurso repetitivo, a parte deverá interpor agravo interno. Se, em vez disso, a parte interpuser o agravo em recurso especial para o STJ (art. 1.042), cometerá erro grosseiro. Chegando ao STJ este agravo, ele não será conhecido e ele não retornará para que seja julgado pelo Tribunal de origem como agravo interno. Assim, após a entrada em vigor do CPC/2015, não é mais devida a remessa pelo STJ, ao Tribunal de origem, do agravo interposto contra decisão que inadmite recurso especial com base na aplicação de entendimento firmado em recursos repetitivos, para que seja conhecido como agravo interno. STJ. 3ª Turma. AREsp 959.991-RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 16/8/2016 (Info 589).

    Bons estudos!

  • Se o tribunal a quo negar seguimento ao RE ou REsp com base em entendimento firmado em regime de repercussão geral ou recursos repetitivos (analisa, ainda que indiretamente, o mérito), caberá agravo INTERNO.

    Se o tribunal a quo negar seguimento ao RE ou REsp por outros motivos (ausência de pressupostos recursais - intempestividade, irregularidade de representação, ausência de preparo, ausência de interesse processual etc.), caberá agravo para o STF ou STJ, conforme se trate de RE ou REsp.

    Caso o Tribunal de origem decida em conformidade com entendimento firmado pelo STJ em recurso repetitivo, a parte deverá interpor agravo interno. Se, em vez disso, a parte interpuser o agravo em recurso especial para o STJ (art. 1.042), cometerá erro grosseiro.

    Art. 1.042. Cabe agravo (P/ STF ou STJ) contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, SALVO quando fundada na aplicação de entendimento firmado em REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL ou em JULGAMENTO DE RECURSOS REPETITIVOS (nesse caso cabe AGRAVO INTERNO).

  • Não confunda como eu confundi:


    Art. 1024.

    §3ª. O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser esse o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do do recorrente para, no prazo de 5 dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1021, §1ª

  • d) contra decisão colegiada não é cabível a interposição de agravo interno (ou regimental, como era chamado antes do novo CPC), configurando erro grosseiro a reiteração desse recurso. Nos termos do art. 1.021 do CPC e do art. 258 do Regimento Interno do STJ, somente as decisões monocráticas são impugnáveis por agravo interno. Além disso, por constituir erro grosseiro, é vedada a aplicação do princípio da fungibilidade recursal para superar o não conhecimento do agravo nesses casos (não é possível recebe-los como embargos de declaração).

  • O princípio recursal da fungibilidade consiste na possibilidade de admissão de um recurso interposto por outro, que seria o cabível, na hipótese de existir dúvida objetiva sobre a modalidade de recurso adequada.


    É um princípio de aproveitamento do recurso interposto erroneamente, quando ocorra dúvida gerada pelo próprio sistema e que no âmbito do Código de Processo Civil (CPC) 2015 obtêm novos fundamentos normativos, como na propalada regra interpretativa da primazia (ou preponderância)da análise de mérito, prevista em seu artigo 4º, que busca o máximo aproveitamento da atividade processual.

  • Quanto à letra D:

    A interposição de agravo interno contra decisão colegiada constitui erro grosseiro, sendo inviável a aplicação do princípio da fungibilidade recursal para o recebimento do recurso como embargos de declaração.

    O agravo interno é cabível contra decisão monocrática 

    Outras hipóteses em que não haverá fungibilidade:

    Interposição de RESP quando cabível ROC 

    Pedido de reconsideração contra decisão colegiada 

    Interposição de AI contra sentença proferida em MS 

    Interposição de apelação contra DI que exclui litisconsorte do processo 

    Interposição de apelação quando cabível ROC 

    Interposição de AI quando cabível agravo interno 

    "Incabível a conversão de recurso extraordinário em ordinário, na hipótese de decisão denegatória de mandado de segurança, prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, mediante disposição expressa prevista no art. 102, II, a da Constituição Federal, ocorrendo o cometimento de erro grosseiro na utilização dos instrumentos processuais disponíveis para o acesso à devida prestação jurisdicional". 

    (AI 410552 AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJ 18-02-2005 PP-00031) 

    Súmula 272 - STF 

    Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão denegatória de mandado de segurança. 

  • A fungibilidade recursal, dentre outros requisitos, apenas poderá ocorrer, se houver dúvida objetiva.