SóProvas



Prova FCC - 2007 - MPU - Técnico Administrativo


ID
106384
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao longo de uma reunião, da qual participaram o presidente de certa empresa e alguns funcionários, foram servidos 28 salgadinhos em uma bandeja. Sabe-se que:

- todos os participantes da reunião sentaram-se ao redor de uma mesa circular;
- o primeiro a ser servido dos salgadinhos foi o presidente e, após ele, sucessivamente, todos os demais também o foram, um a um, a partir da direita do presidente;

- a cada passagem da bandeja, todas as pessoas se serviram, cada qual de um único salgadinho;

- coube ao presidente ser servido do último salgadinho da bandeja.

Considerando que as pessoas podem ter comido mais de um salgadinho, o total de participantes dessa reunião poderia ser

Alternativas
Comentários
  • De uma maneira mais simples:Se tinha 28 salgadinhos e começou e acabou no presidente, quer dizer que 27 salgadinhos foram suficientes pra dar X voltas à mesa e servir uma vez cada participante.Assim, o número de pessoas servidas poderia ser qualquer número que seja divisor de 27: 3, 9 ou 27.
  • Total de salgados = 28
    Primeira rodada começa pelo presidente; logo na primeira rodada o presidente come 1 salgado.
    A ultima rodada começa pelo presidente e termina no presidente, logo ele come 2 salgados
    Logo o que se sabe é que com certeza 2 salgados o presidente comeu

    Se forem comidos todos os salgados em apenas 1 rodada, temos:
    1°Rodada = 2 Presidente + x convidados
    28 salgados - 2 = 26 salgados
    26 salgados/1 rodada = 26
    26 + Presidente = 27 Pessoas
    É possivel, mas não está dentro das opçoes dadas pela questão

    Se forem comidos todos os salgados em 2 rodadas temos:
    1° Rodada = 1 Presidente + x convidados 
    2° Rodada = 2 Presidente + x convidados 
    28 salgados - 3 Presidente = 25 salgados 
    25 salgados/ 2 rodadas = 12.5 
    12,5 + Presidente = 13,5 pessoas
    O que não é possivel.

    Tentando em 3 Rodadas temos:

    1° Rodada = 1 Presidente + x convidados 
    2° Rodada = 1 Presidente + x convidados 
    3° Rodada = 2 Presidente + x convidados
    28 salgados - 4 Presidente = 24 salgados 
    24salgados/ 3 rodadas = 8
    8 + Presidente = 9 pessoas
    O que é possivel e está dentro das opções de resposta! 
  •  GABARITO: LETRA B

    Para resolver este tipo de problema de raciocínio lógico, o candidato deverá ser acostumar a estabelecer hipóteses e testá-las. Como o número de salgadinhos é par, e o presidente foi o primeiro a se servido, ele só será o último a ser servido se o número de particpantes for ímpar (por exemplo: se houver 3 salgadinhos para 2 pessoas, o presidente comerá o 1o, a outra pessoa comerá o 2o. e o presidente comerá o 3o.). Portanto, concluímos que o número de participantes é ÍMPAR.

    Como todos os participantes comeram "n" vezes e ainda sobrou 1 salgadinho a mais para o presidente, temos que o número "x" de pessoas na mesa é:
    n . x = 28-1
    x = (como cada participante comeu um salgadinho inteiro, 27 tem que ser múltiplo de "n")
    Se cada participante tiver comido n = 1  salgadinho, teremos 27 participantes na reunião. Não temos esta opção entre as alternativas.
    Se cada participante tiver comido n = 3 salgadinhos, teremos 9 participantes na reunião. Não temos esta opção entre as alternativas.
    Se cada participante tiver comido n = 9 salgadinhos, teremos 3 participantes na reunião. Achamos a alternativa correta.
     
    Fonte: Como Gabaritar RLM e Matemática em Concursos Públicos, página 30. Editora FOCO. Edição 2013
  • Letra B . .   Não sei o que aconteceu, mas APAGARAM VÁRIOS dos meus comentários (de matemática e raciocínio lógico) aqui no QC. É foda mesmo, porém vou colocá-los de volta pois sei que ajuda/ajudou a muitos. Bons estudos para todos nós! Sempre!
  • Na mesa há 1 presidente e N funcionários (total de participantes: N + 1). Em cada volta completa, são consumidos (N + 1) salgadinhos. Se forem dadas n voltas completas, serão consumidos (N + 1).n salgadinhos. Como o presidente pegou o último, significa que o total de salgadinhos foi (N + 1).n + 1. Mas temos 28 salgadinhos, assim:(N + 1).n + 1 = 28(N + 1).n = 27.O número 27 admite as seguintes decomposições em produto: 1x27, 3x9, 9x3 e 27x1. Para cada uma delas, temos:1x27: N + 1 = 1 e n = 27. Não pode, pois N seria zero e foi dito que há alguns funcionários;3x9: N + 1 = 3 e n = 9. Ok. O total de participantes poderia ser 3.9x3: N + 1 = 9 e n = 3. Ok. O total de participantes poderia ser 9.27x1: N + 1 = 27 e n = 1. Ok. O total de participantes poderia ser 27.Em resumo, o total de particiantes poderia ser 3, 9 ou 27. A alternativa B contempla uma dessas possibilidades.Letra B.Opus Pi.

ID
106390
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Floriano e Peixoto são funcionários do Ministério Público da União e, certo dia, cada um deles recebeu um lote de processos para arquivar. Sabe-se que:

- os dois lotes tinham a mesma quantidade de processos;

- ambos iniciaram suas tarefas quando eram decorridos 37/96 do dia e trabalharam ininterruptamente até concluí- la;

- Floriano gastou 1 hora e 45 minutos para arquivar todos os processos de seu lote;

- nas execuções das respectivas tarefas, a capacidade operacional de Peixoto foi 60% da de Floriano.

Nessas condições, Peixoto completou a sua tarefa às

Alternativas
Comentários
  • 1) O primeiro passo consiste em definir o horário de início das tarefas37/96 do dia é antes da metade do dia (meio dia = 48/96 = 12:00)Fazendo uma regra de três:48/12 horas, assim como 37/x horasx= (37 x 12)/ 48 = 9,25 h = 09 h 15 min2)Como Floriano gastou 1 h 45 min para executar sua tarefa ele a concluiu às:9 h 15 min + 1 h 45 min = 11:003)Peixoto tem uma capacidade operacional de 60% da capacidade de FlorianoFloriano gastou 1 h 45 min = 105 min (100%).Para acharmos o tempo gasto por Peixoto fazemos uma regra de três inversa100% - 105 min 60% - x minx = (100 x 105) / 60 x = 175 min = 2 h 55 minLogo Peixoto concluiu sua tarefa às 09:15(início da tarefa) + 2 h 55 min = = 12:10 = 12 h 10 min
  • Ambos iniciaram sua tarefa quando eram decorridos 37/96 do dia.

    37/96 x 24 horas = 37/4 horas = 9 horas + 1/4 de hora = 9 horas e 15 minutos.

    Floriano gastou 1 hora e 45 minutos (105 minutos) para arquivar todos os processos do seu lote. Como a capacidade operacional de Floriano foi 60% da de Floriano, temos a seguinte regra de três:

    Tempo     |  Capacidade

    105                  100

    x                          60

     

    Como o tempo e a capacidade são inversamente proporcionais, podemos concluir que o tempo gasto pelo Floriano foi:

    105/x  = 100/60

    1050/6 = 175 minutos = 2 horas e 55 minutos.

     

    LOGO, FLORIANO COMPLETOU SUA TAREFA ÀS 9H15min + 2H55min = 12 HORAS E 10 MINUTOS!!

     

     


ID
106393
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mensalmente, um técnico administrativo elabora relatórios estatísticos referentes à expedição de correspondências internas e externas. Analisando os relatórios por ele elaborados ao final dos meses de setembro, outubro e novembro de 2006, foi observado que:

- do total de correspondências em setembro, 20% eram de âmbito interno;

- em cada um dos meses seguintes, o número de correspondências internas expedidas aumentou 10% em relação às internas expedidas no mês anterior, enquanto que para as externas, o aumento mensal foi de 20%, em relação às externas.

Comparando-se os dados do mês de novembro com os de setembro, é correto afirmar que o aumento das correspondências expedidas

Alternativas
Comentários
  • Pra facilitar as contas, temos em setembro 20 cartas internas 80 externas.
    Em outubro, teremos 20 +10% de 20 = 22 cartas internas
                                e 80 + 20% de 80 = 88 cartas externas

    Em novembro, teremos 22 + 10% de 22 = 24,2 cartas internas
                                  e 88 + 20% de 88 = 115,2 cartas externas

    Portanto, o total de cartas em setembro era 20+80 = 100 e o total de cartas em novembro é 24,2 + 115,2 = 139,4 cartas, o que equivale a um aumento de 39,4%.
  • Suponhamos que o total de correspondências em setembro foi 100 unidades. Podemos elaborar uma tabela com os seguintes dados:

    _______ |  INTERNA | EXTERNA |     TOTAL

    SET            |   20          |        80        |      100

    OUT           |   22          |        96        |       118

    NOV           |   24,2       |       115,2    |       139,4

     

    Logo é correto afirmar que o aumento das correspondências expedidas foi:

    139,4 - 100 / 100 = 39,4/ 100 = 39,4 % (opção A)

     

  • “Total de correspondências em setembro, 20% eram de âmbito interno”, então as correspondências externas correspondem a 80%:

    Setembro:       CI = 20%                                             CE = 80%

    Em cada um dos meses seguintes:
    ·         O número de correspondências internas aumentou 10% em relação às internas expedidas no MÊS ANTERIOR:
    ·         O número de correspondências externas aumentou 20% em relação às externas do MÊS ANTERIOR:

    Outubro:         CI = 20% + 10% * 20% = 22%          CE = 80% + 20% * 80% = 96%
    Novembro:      CI = 22% + 10% * 22% = 24,2%       CE = 96% + 20% * 96% = 115,2%

    Total Setembro: 20% + 80% = 100%
    Total Outubro: 22% + 96% = 118%
    Total Novembro: 24,2% + 115,2% = 139,4%
    Novembro – Setembro = 39,4%
    Letra A.

ID
106411
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Dentre os princípios institucionais do Ministério Público, a indivisibilidade significa que seus membros

Alternativas
Comentários
  • O princípio da indivisibilidade enuncia que os membros do MP não se vinculam aos processos em que atuam, podendo ser substituidos uns pelos outros, de acordo com as regras legais, sem nenhum prejuízo para o processo.A indivisibilidade resulta do principio da unidade, pois o MP é uno, não podendo subdividir-se em MPs autônomos e desvinculados uns dos outros. A atuação dos membros do MP é atuação do orgão, indivisível por expressa disposição constitucional.
  •  ALTERNATIVA "E"

    Os PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS estão previstos no art. 127, §1º, da CF/88, bem como no art. 4º, da LC 75. ( unidade, a indivisibilidade e a independência funcional)

    Já em relação ao PRINCÍPIO INSTITUCIONAL DA INDIVISIBILIDADE, temos:

    INDIVISIBILIDADE

    • Os membros do Ministerio Publico podem ser substituidos uns pelos outros sem que haja alteração subjetiva na relacão jurídica processual.

     

    • O Ministério Público consiste em “um todo organico, nao estando sujeito a rupturas ou fracionamento”;
  •  "Unidade.
    O princípio da unidade deve significar a capacidade e a possibilidade dos membros do Ministério Público agirem como se fossem um só corpo, uma só vontade. A manifestação de um deles vale, portanto, como manifestação de todo o órgão.

    Indivisibilidade.
    A indivisibilidade é uma decorrência daquela unidade, pois torna possível a reciprocidade na atuação, podendo os membros do Ministério Público substituírem-se reciprocamente sem prejuízo do ministério comum.

    Independência funcional.
    Pelo princípio da independência funcional, os membros do Ministério Público não devem subordinação intelectual ou ideológica a quem quer que seja, podendo atuar segundo os ditames da lei, do seu entendimento pessoal e da sua consciência."

    Fonte: Portal Conteúdo Jurídico (http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.22547)

  • INDIVISIBILIDADE - Diz respeito à situação dos membros representantes da instituição.

    CARACTERIZA-SE PELO FATO QUE OS MEMBROS DA INSTITUIÇÃO PODEM SUBSTITUIR-SE RECIPROCAMENTE SEM QUE HAJA PREJUÍZO PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO COMUM. O MEMBRO, QUANDO ATUA NO PROCESSO, FAZ ISSO EM NOME DA INSTITUIÇÃO.

     

     

    B - ERRADO - FAZ REFERÊNCIA AO PRINCÍPIO DA UNIDADE. PORÉM, A UNIDADE DE COMANDO ESTÁ DENTRO DE CADA RAMO. O CERTO SERIA: ''integram um único órgão sob a direção de um Procurador-Geral.''

     

    C - ERRADO - FAZ REFERÊNCIA AO PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: QUE O MEMBRO DO MP TEM LIBERDADE DE ATUAÇÃO. AGE DE ACORDO COM A LEI E A SUA CONSCIÊNCIA, OU SEJA, O MEMBRO NÃO DEVE SUBORDINAÇÃO INTELECTUAL A QUEM QUER QUE SEJA, NEM MESMO A SUPERIOR HIERÁRQUICO.

     

    D - ERRADO - A INAMOVIDABILIDADE NÃO É PRINCÍPIO, E SIM GARANTIA AO MEMBROS. REMOÇÃO COMO FORMA DE PUNIÇÃO DETERMINADA PELO CONSELHO SUPERIOR DO RESPECTIVO RAMO POR MAIORIA ABSOLUTA.

     

     

     

     

    GABARITO ''E''

  • LETRA  E

     

    PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS DO MP:

    - UNIDADE

    - INDIVISIBILIDADE ------------------------> MEMBROS DA MESMA CLASSE PODEM SUBSTITUIR UNS AOS OUTROS.

    - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL.

     

    OBS> PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL É IMPLÍCITO, ELE VEDA DESIGNAÇÕES ARBITRÁRIAS, CASUÍSTICAS EM DETERMINADO PROCESSO E TAMBÉM PROÍBE O PROMOTOR "AD HOC", OU SEJA, VEDA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO POR ALGUÉM QUE NÃO SEJA MEMBRO DA INSTITUIÇÃO

     

    BONS ESTUDOS!! CONTINUE NA GARRA!!!


ID
106414
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

É certo que o Conselho Nacional do Ministério Público

Alternativas
Comentários
  • Comentando as alternativas:a) ERRADA - Não consta tal atribuição no rol do art. 130-A b) CERTA - Art. 130-A, § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.c) ERRADA - Art. 130-A: O CNMP compõe-se de 14 membros nomeados pelo Presidente da República,depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma reconduçãod) ERRADA - Art. 130-A, § 3º: O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do MP que o integram, vedada a reconduçãoe) ERRADA - Explicado na legra "c";)
  • Quanto a técnica de elaboração da prova, perceptível que a FCC gosta muito de explorar as quantidades, e se utiliza deste artifício em muitas questões deste certame.

    Nesta questão por exemplo, o que torna os itens A, C e E errados, é apenas a quantidade de quórum e de membros indicado nas afirmativas.

  • A) ERRADO Não há essa prerrogativa no rol de atribuições do CNMP (Art. 130-A, CF)

    B) CORRETO É a letra da lei do art. 130-A, § 2º da Constituição Federal.


    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:


    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    C) ERRADO São 14 membros e não 15 como diz a assertiva.


    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

    D) ERRADO O § 3º do art. 130-A da Constituição Federal diz que é vedada a recondução do mandato de Corregedor nacional.


    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

    § 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

    E) ERRADO São 14 membros e não 16 como diz a assertiva.


    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:


ID
106417
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Procurador da República, mesmo que em estágio probatório, dentre outras funções,

Alternativas
Comentários
  • Comentando:a) ERRADA - CF, Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo,no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que alei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processualpenal;b) ERRADA - CF, Art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público:IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe VEDADA a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.c) ERRADA - CF, Art. 129, III - promover o inquérito CIVIL e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivosd) ERRADA - Art. 129, I - promover, PRIVATIVAMENTE, a ação penal pública, na forma da lei;e) CERTA - CF, Art. 129, VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquéritopolicial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;)
  • existe algo que, enquanto esteja em estagio probatorio, não poderá fazer?

  • A - ERRADO - EM RELAÇÃO À QUEBRA DO SIGILO DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS (GRAVAÇÃO DO CONTEÚDO DA CONVERSA), TRATA-SE DE MEDIDA EXCLUSIVA DO PODER JUDICIÁRIO (RESERVA DE JURISDIÇÃO), NOS TERMOS DO ART. 5º, XII, DA CF/88. A MESMA REGRA VALE PARA O SIGILO FISCAL.

    Art. 8º, §2º da LC 75/93
    "Nenhuma autoridade poderá opor ao Ministério Público, sob qualquer pretexto, a exceção de sigilo, sem prejuízo da subsistência do caráter sigiloso da informação, do registro, do dado ou do documento que lhe seja fornecido".

     

    B - ERRADO - É VEDADA A CONSULTORIA JURÍDICA DE ENTIDADES PÚBLICAS E TAMBÉM É VEDADA A REPRESENTAÇÃO JUDICIAL.

     

    C - ERRADO - O MP PROMOVERÁ INQUÉRITO CIVIL, OU SEJA, ELE NÃO PRESIDE INQUÉRITO POLÍCIAL. MELHOR DIZENDO, O MP APENAS REQUISITA A INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL. ELE NÃO ENTRA NA SEARA DO PROCESSO EXTRAJUDICIAL DA POLÍCIA, ELE INSTAURA O SEU PRÓPRIO INQUÉRITO.

     

    D - ERRADO - PROMOVER A APP É ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA DO MP!

     

    E - GABARITO.

  • Complementando os comentários...

    INQUÉRITO CIVIL : Competência exclusiva do MP.

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA : Competência concorrente (terceiros podem ajuizar, mesmo que o MP possa propor).

    AÇÃO PENAL PÚBLICA: Competência privativa do MP.


ID
106420
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O órgão do Ministério Público Federal competente para determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno, é

Alternativas
Comentários
  • Lei 75, Art. 57:"Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal: XVI - determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal, indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno;";)
  • Decisões de coleguinhas : CSMP

    Decises sobre O Mp: colégio

     

  • BASTA LEMBRAR QUE O CONSELHO SUPERIOR É UM ÓRGÃO MÁXIMO DE DELIBERAÇÃO. ELE DETÉM O PODER NORMATIVO, PODER DISCIPLINAR, O PODER DE PUNIÇÃO E APROVAÇÃO DE ESCOLHAS.

     

     

     

    GABARITO ''C''

  •         Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal:

            XVI - determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal, indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno;

  • LC 75/93

     

     

    Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal:

     

     

    I - exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público Federal, observados os princípios desta Lei Complementar, especialmente para elaborar e aprovar:

     

    XII - opinar sobre o afastamento temporário de membro do Ministério Público Federal;

     

    XIV - determinar a realização de correições e sindicâncias e apreciar os relatórios correspondentes;

     

    XV - determinar a instauração de processos administrativos em que o acusado seja membro do Ministério Público Federal, apreciar seus relatórios e propor as medidas cabíveis;

     

    XVI - determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal, indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno;

     

    XVII - designar a comissão de processo administrativo em que o acusado seja membro do Ministério Público Federal;

     

     XIX - decidir sobre remoção e disponibilidade de membro do Ministério Público Federal, por motivo de interesse público;

     

    XX - autorizar, pela maioria absoluta de seus membros, que o Procurador-Geral da República ajuíze a ação de perda de cargo contra membro vitalício do Ministério Público Federal, nos casos previstos nesta lei;

  • Em se tratando de processo disciplinar...

     

    Cabe ao Procurador-Geral do respectivo ramo decidir sobre. Tanto contra membro da carreira ou contra servidor dos serviços auxiliares. Aplicando as sanções que sejam de sua competência. Vale para todos os ramos do MPU. 

     

    Caso membro do MPU, for indiciado ou acusado em processo disciplinar, caberá ao Conselho Superior do respectivo ramo, determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções.

     

  • ATENÇÃO HEIM:

     

    CSMPF:

     

    OPINA sobre afastamento TEMPORÁRIO de membro do MPF

     

    DETERMINA o afastamento PREVENTIVO de membro do MPF, indiciado ou acusado em Proc Disciplinar e o seu retorno.

     

    fácil fácil cair no MPU e inverter. Se ligueeeeeeeem :)

  •  

    Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:

            I - promover a integração e a coordenação dos órgãos institucionais que atuem em ofícios ligados ao setor de sua competência, observado o princípio da independência funcional;

            II - manter intercâmbio com órgãos ou entidades que atuem em áreas afins;

            III - encaminhar informações técnico-jurídicas aos órgãos institucionais que atuem em seu setor;

            IV - manifestar-se sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral;

            V - resolver sobre a distribuição especial de feitos que, por sua contínua reiteração, devam receber tratamento uniforme;

            VI - resolver sobre a distribuição especial de inquéritos, feitos e procedimentos, quando a matéria, por sua natureza ou relevância, assim o exigir;

            VII - decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal.

            Parágrafo único. A competência fixada nos incisos V e VI será exercida segundo critérios objetivos previamente estabelecidos pelo Conselho Superior.

  •         Art. 63. A Corregedoria do Ministério Público Federal, dirigida pelo Corregedor-Geral, é o órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público.

    Art. 65. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Público Federal:

            I - participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior;

            II - realizar, de ofício, ou por determinação do Procurador-Geral ou do Conselho Superior, correições e sindicâncias, apresentando os respectivos relatórios;

            III - instaurar inquérito contra integrante da carreira e propor ao Conselho Superior a instauração do processo administrativo conseqüente;

            IV - acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público Federal;

            V - propor ao Conselho Superior a exoneração de membro do Ministério Público Federal que não cumprir as condições do estágio probatório.

  •         Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal:

    XVI - determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal, indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno;

  • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução (...)

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    I zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;

    V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;

    VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;

    VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.

     

  •        Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

            I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

            II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição dos Tribunais Regionais Federais, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos de carreira, que contém mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, sempre que possível lotados na respectiva região;

            III - eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais da República e mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, quatro membros do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

            IV - opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição.

  • PGR, como Chefe do Ministério Público Federal:


    -->  Autorizar o afastamento de membros do Ministério Público Federal, depois de ouvido o Conselho Superior



    Conselho Superior:


    --> Opinar sobre o afastamento temporário de membro


    --> Determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal, indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno


ID
106423
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar que têm eles o dever, dentre outros, de

Alternativas
Comentários
  • TODAS AS OPÇÕES SÃO DEVERES,EXCETO A LETRA 'D', QUE É UMA PROIBIÇÃO.Vejamos:Art. 116. São deveres do servidor: IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; XI - tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Art. 117. Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos; :)
  • Art. 117. Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; III - recusar fé a documentos públicos; IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercero comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008 XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar debenefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
  • Continuação: XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.XV - proceder de forma desidiosa; XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações deemergência e transitórias; XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
  • Em relação aos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar que têm eles o dever, dentre outros, de recusar fé a documentos públicos. Artigo 117 da lei 8.112/90.Alternativa correta letra "D".
  • RECUSAR FÉ A DOCUMENTOS PÚBLICOS É PROIBIÇÃO E NÃO DEVER... PORTANTO...


    GABARITO ''D''

  • GABARITO: LETRA D

    Das Proibições

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    III - recusar fé a documentos públicos;

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
106426
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão se decorrido

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.:)
  • CÓDIGO CIVILDa Sucessão ProvisóriaArt. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
  • Certa letra "b".Art. 26, CC. Decorrido 1 ANO da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 3 ANOS, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
  • Faço um alerta para ficarmos atentos quanto aos prazos, a FCC ama explorar os números.

    Nesta questão a FCC requer unicamente a ciência dos prazos.

  • "Se o ausênte sumiu, AZAR o dele!!! AZAR = 13(1 ano e 3 anos)."Muito legal este macete do HELTON.
  • eu tinha esquecido o prazo ... e como eles fazem de tudo para confundir, embolando tudo, fui um pouco pela lógica e acertei.a A nao faz sentido 1 sem procurador e 6 meses com procurador? .. num da ne a C e D o prazo estava muito curto, eu estava em dúvida entre a B e a E mais como a E o prazo com procurador era bem menor, o q nao fazia sentido fui na B com "quase" certeza ...
  • Sucessão Provisória (REQUERER) 
    Prazos: 
    Com curador: 1 ano 
    Com mandatário: 3 anos

  •  Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    1 ano sem procurador/representante.

    3 anos com procurador/representante.


ID
106429
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das pessoas jurídicas analise:

I. As autarquias, os partidos políticos e as organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito público interno.

II. Em regra, se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes.

III. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.

IV. As fundações somente poderão constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO CIVILArt. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
  • Resposta: DI)ERRADA. As autarquias são PJ de direito público interno. Já os partidos políticos e organizações religiosas são de direito privado. II)CERTA. Art. 48,CC "Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso".III)CERTA. Art. 49,CC - "Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório".IV)CERTA. Art 62, CC - "A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência".
  • I. As autarquias, os partidos políticos e as organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito público interno. ERRADO!Art. 41, CC. São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.Art. 44, CC. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos. II. Em regra, se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes. CERTO!Art. 48, CC. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.III. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório. CERTO!Art. 49, CC. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.IV. As fundações somente poderão constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. CERTO!Art. 62, CC. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
  • eu tinha esquecido do fim moral. mas nao é meio estranho, qual seria exemplo de fim moral? não soa algo meio ultrapassado? tipo, vamos criar a fundação contra as mensagens sensuais e idiotizantes das músicas da lady gaga! bom, nesse caso seria urgencial! brincadeira, só pra distrair!

  • Para quem ainda fica com dúvidas sobre os fins das fundações:

    Art. 62, CC. A fundação somente poderá constituir-se para fins MARC (morais, de assistência, religiosos ou culturais).
  • Na minha opinião a letra A está errada.
    Art 62. Parágrafo Único - A fundação somente poderá constituir-se para fins RELIGIOSOS, MORAIS, CULTURAIS ou de ASSITENCIAS.
    Segundo comentário de um professor, esse rol, por mais que diga SOMENTE, é um rol exemplificativo. Contudo a FCC gosta mesmo é da letra da lei, desse modo a alternativa correta é a letra D.
  • Associações públicas: 
    São pessoas jurídicas de direito público, criadas após a celebração de consórcio público entre 
    entidades federativas. 

    OBS: a associação Pública pertence à administração indireta de todas as entidades. 
  • A FCC prioriza a letra da lei, Rodrigo. Muitas vezes posições doutrinárias e jurisprudenciais podem levar o candidato a "errar" uma questão elaborada por esta organizadora.
  • Fiquei com dúvida se a afirmativa III estava correta....infelizmente achei que estava incorreta e errei a questão....
  • Pois é Rafael, veja o detalhe que  o Código Civil menciona expressamente que deve haver requerimento de qualquer interessado para o juiz nomear administrador provisório. Há uma questão parecida em que a banca tenta confundir o candidato afirmando que o juiz poderá de ofício nomear o administrador provisório.

     
    Art. 49, CC. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.
  • Gabarito: letra D
  • Com a nova Alteração do Código Civil o Gabarito será letra "C".... Confiram  abaixo amigos concurseiros!

    Com a alteração do Código Civil dada pela (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)... Houve inclusão no Art 62. Parágrafo único... Vejam abaixo.

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:

    I – assistência social;

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

    III – educação;

    IV – saúde;

    V – segurança alimentar e nutricional;

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;

    IX – atividades religiosas; 

    X – (VETADO).

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

    ATENÇÃO PARA AS MUDANÇAS: No art. 62, PÚ, CC, foi acrescentado vários incisos!!!PÚ: A fundação somente poderá constituir-se para fins de:I - Assistência SocialII - 

    cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

    III – educação;

    IV – saúde;

    V – segurança alimentar e nutricional;

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;

    IX – atividades religiosas; 

    X – (VETADO).

  • Exatamente! Desatualizada conforme já foi dito. Alguém sabe como falamos diretamente com QC? Concursos chegando e precisamos dessas questões atualizadas.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA !


ID
106432
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com a classificação dos bens adotada pelo Código Civil brasileiro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO "E"CÓDIGO CIVILArt. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
  • Esse garabarito está incorreto. Letra E é a alternativa correta.
  • Gabarito errado! Correta letra E!Vejamos: Código Civila) ERRADAArt. 99. São bens públicos:I - os de uso COMUM do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;b) ERRADAArt. 80. Consideram-se IMÓVEIS para os efeitos legais:I - OS DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS e as ações que os asseguram;c) ERRADAArt. 83. Consideram-se MÓVEIS para os efeitos legais:I - as energias que tenham valor econômico;d) ERRADAArt. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.e) CORRETAArt. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
  • Gabarito errado, correta letra “e”.a) Os rios, mares, estradas, ruas e praças são considerados bens públicos de uso especial. ERRADO!Art. 99, CC. São bens públicos: I - os de USO COMUM DO POVO, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; b) Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram. ERRADO!Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: II - os direitos reais sobre objetos MÓVEIS e as ações correspondentes; c) Consideram-se bens imóveis para os efeitos legais, as energias que tenham valor econômico. ERRADO!Art. 83. Consideram-se MÓVEIS para os efeitos legais: I - as energias que tenham valor econômico; d) São infungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Art. 85. São FUNGÍVEIS os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. e) Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. CERTA!Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis PODEM TORNAR-SE INDIVISÍVEIS POR DETERMINAÇÃO DA LEI OU POR VONTADE DAS PARTES.
  • GABARITO ITEM E

     

    A)DE USO COMUM DO POVO

     

    B)BENS IMÓVEIS

     

    C)BENS MOVÉIS

     

    D)FUNGÍVEIS

  • sempre cai energia que tenham valor economico, bom decorar que é BEM MÓVEL

    responde dois itens o seguinta artigo:

    Art. 83. Consideram-se MOVEIS para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.


ID
106435
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em uma sala encontram-se cinco pessoas: Mário, Maria, Márcia, Mariana e Marcos. Mário é pródigo; Maria, por causa transitória, não pode exprimir sua vontade; Márcia é excepcional, sem desenvolvimento mental completo; Mariana, por deficiência mental, tem o discernimento reduzido e Marcos conta com dezessete anos de idade. É absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO CIVILArt. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:I - os menores de dezesseis anos;II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV - os pródigos.Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
  • Resposta letra "a" - Maria.Art. 3o. CC. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
  • a) Maria (por causa transitória, não pode exprimir sua vontade. Ex: Maria está em coma)- absolutamente incapaz. Certa;b) Mário (pródigo - ou gastador sem controle). É relativamente incapaz e, ainda, somente para os atos de disposição (emprestar, comprar, vender). Para os atos de administração (administrar a família ou pessoa sem dipor de bens ou dilapidar seu patrimônio) é plenamente capaz. Errada;c) Márcia (excepcional, sem desenvolvimento mental completo). Ex: Portador de Síndrome de Down que é empregado em lanchonete ou que seja cantor. É relativamente capaz. Errada;d) Mariana (deficiência mental, tem o discernimento reduzido). Mas, possui o necessário discernimento para certos atos. Também se enquadram nessa regra os hébrios habituais e os viciados em tóxicos (toxicômanos) com discernimento reduzido, portanto nem todos bêbado ou viciado é relativamente capaz. Errada;e) Marcos (dezessete anos). Entre 16 e 18, desde que não emancipados, são relativamente capazes. Errada.
  • Art.3º,III.Os que,mesmo por causa transitoria, não puderem exprimir sua vontade. Exemplo: É o caso do dependente tóxico que, sem haver evoluído ainda para um quadro clínico, esteja sob efeito do entorpecente, retardo, que o priva totalmente do discernimento.
  • Alerta aos colegas candidatos:Esta questão tem sido cobrada frequentemente nos mais variados certames, pois muita gente ainda se confunde quanto a incapacidade absoluta por causa transitória.
  • se formos analisar friamente o enunciado, vemos q Mario é prodigo (incapaz relativamente), maria (NAO PODE EXPRIMIR SUA VONTADE), marcia (NAO TEM O DESENVOLVIMENTO MENTAL COMPLETO) e mariana (TEM O DISCERNIMENTO REDUZIDO) E marcos tem 17 anos (incapaz relativamente) ... esta tá muito facil é so eliminar (SEM CITAR LETRA DA LEI) sai marcos e mario de cara ... e olha as pistas dada (NAO PODE EXPRIMIR SUA VONTADE, MESMO QUE TRANSITORIAMENTE, NÃO PODE IR AO UM TRIBUNAR, SE ESTIVER NUMA CTI, POR EXEMPLO) e os outros deu a entender que não eram totalmente incapaz usando a expressao (nao completo ou reduzido) portanto necessitando apenas de ASSISTENCIA e nao REPRESENTAÇÃO como a maria necessita por nao poder exprimir sua vontade... mesmo que nao lembrem, só analisar com calma e verá a resposta.
  • Resposta:  
    •  a) Maria.  Maria não pode NADA.  ELA É ABSOLUTAMENTE INCAPAZ, PRECISA SER REPRESENTADA.
    • - Mário é pródigo, pode algu mas coisas, o seu patrimônio está indisponível, mas pode trabalhar, relativamente incapaz.
    • - Márcia  é excepcional, sem desenvolvimento mental completo, pode fazer algumas coisas, incapaz relativamente.
    • Mariana, por deficiência mental, tem o discernimento reduzido, pode exercer alguns atos da vida civil.
    • Marcos conta com dezessete anos de idade, é maior que o dezesseis e menor de dezoito anos, necessitando apenas a assistência, não sendo representado, relativamente incapaz para exercer certos atos da vida civil.
    •  
    • São absolutamente incapazes (art. 3º, CC):

      - Menores de 16 anos

      - Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o discernimento necessário para a prática de atos da vida civil.

      - Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade


      São relativamente incapazes (art. 4º, CC):

      - Pródigos

      - Ébrios habituais, viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental tenham o discernimento reduzido

      - 18 anos

      - Excepcionais, sem desenvolvimento mental completo

    • Excelente Pergunta!!! Letra A (Maria). Artigo 3º do CC inciso III.

    • CUIDADO! Questão desatualizada. A Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) modificou o art. 3º do Código Civil, alterando o estatuto da capacidade civil no nosso ordenamento. Agora são absolutamente incapazes apenas o menores de 16 anos, estando todos os demais casos abarcados pela incapacidade relativa.

    • Cadê o administrador do site para classificar as questões desatualizadas...UM ABSURDO ISSO!

       

    • Que absurdo ....estou pagando por um produto que é fraude!

      praticamente todas as questões de direito civil que se refere às mudancas não foram classificadas como DESATUALIZADAS. 

      prefiro o tecconcurso

    • QUESTÃO DESATUALIZADA!!

      A partir da Lei nº. 13.146/2015, a redação do art. 4º do CC passou a ser a seguinte:

      Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

      I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

      II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

      III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  

      IV - os pródigos.

    • DESATUALIZADA!
    • ATUALIZADA - Em uma sala encontram-se cinco pessoas: Mário, Maria, Márcia, Mariana e Marcos. Mário é pródigo; Maria, por causa permanente, não pode exprimir sua vontade; Márcia é viciada em tóxico; Mariana, é ébria habitual e Marcos conta com 15(quinze) anos de idade. É absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

      (A) Maria

      (B) Mário

      (C) Márcia

      (D) Mariana

      (E) Marcos

      P A R T E  G E R A L

      LIVRO I

      DAS PESSOAS

      TÍTULO I

      DAS PESSOAS NATURAIS

      CAPÍTULO I

      Da Personalidade e da Capacidade

      Art. 1 Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.

      Art. 2 A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

      Art. 3 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

      I - ;

      II - ;

      III - .

      Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

      I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

      II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

      III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

      IV - os pródigos.

      Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

      Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

      Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

      I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

      II - pelo casamento;

      III - pelo exercício de emprego público efetivo;

      IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

      V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.


    ID
    106438
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor, a coisa recebida em virtude de contrato comutativo. Com relação aos vícios redibitórios é certo que

    Alternativas
    Comentários
    • CÓDIGO CIVILArt. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.§ 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.
    • CORRETA LETRA C.Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
    • (a)ERRADO! - art.445, CC/02 - " O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de 30 dias se a coisa for móvel, contado da entrega efetiva."(b)ERRADO! - art.443, CC/02 - " Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos, se o não conhecia, tão somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato".(c)CERTA!! - art.444, CC/02.(d) ERRADA! - arts. 441 e 442, CC/02. O adquirente poderá, não deverá. Cabe a ele optar.(e)ERRADO! - art. 445, CC/02. O prazo do direito de obtenção da redibição para bens imóveis é de 1 ano.
    • Ola, pessoal. Quando o assunto é prazo do vício redibitório ou oculto em um contrato comutativo (ex: compra e venda), devemos ter uma noção que esse prazo pode ser diferenciado, isto é, depende de qual é o tipo de relação, se esta é uma relação civel ou consumista. Pois caso seja consumista sera regulada pelo código do consumidor em seu art. 26, §3. Não obstante, há diferenças de prazo.
    • Só complementndo os comentários abaixo: a questão fala em vícios ocultos. Nesse caso, os prazos começam a correr da ciência do vício pelo adquirente, e não da entrega efetiva, como as alternativas "a" e "e" colocam.

    • Comentário objetivo:

      a) o adquirente, em regra, decai do direito de obter a redibição no prazo de sessenta dias se a coisa for móvel, contado da entrega efetiva.
      Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

      b) o alienante restituirá o que recebeu com perdas e danos, inclusive se não conhecia o vício ou defeito da coisa.
      Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.

      c) a responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. PERFEITO!!!
      Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.

      d) o adquirente deverá rejeitar a coisa, quando constatado o vício ou defeito oculto, redibindo o contrato, não podendo reclamar abatimento no preço.
      Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, pode o adquirente reclamar abatimento no preço.

      e) o adquirente, em regra, decai do direito de obter a redibição no prazo de dois anos se a coisa for imóvel, contado da entrega efetiva.
      Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

    • LETRA C

       

      VÍCIOS REDIBITÓRIOS: defeito oculto, que cause alteração (uso ou preço).

      Prazo para REDIBIR ("REjeitar") ou PEDIR ABATIMENTO no preço é decadencial:

      REGRA:
      Bem VEL: 30 dias (Pega o M e vira 90 graus em sentido horário... 30)
      Bem IMÓVEL: 1 ano.

      EXCEÇÃO (se já estava em uso, o prazo caí pela metade)
      Bem MÓVEL: 15 dias
      Bem IMÓVEL: 6 meses.

       

      Quando existente vício oculto, existem 3 opções:

      1- O alienante conhecia o vício: RESTITUIÇÃO DO QUE RECEBEU + PERDAS E DANOS = REDIBIÇÃO DO CONTRATO

      2- O alienante não conhecia o vício: RESTITUIÇÃO DO QUE RECEBEU + DESPESAS DO CONTRATO = REDIBIÇÃO DO CONTRATO

      3- O adquirente pode apenas: RECLAMAR ABATIMENTO NO PREÇO = SEM REDIBIR O CONTRATO

      Arts: 441, 442 e 443 do Código Civil

    • VÍCIO REDIBITÓRIO

      REGRA = NÃO ESTÁ NA POSSE DA COISA

      MÓVEL = 30 DIAS DA ENTREGA

      IMÓVEL = 1 ANO DA ENTREGA

      EXCEÇÃO = ESTÁ NA POSSE DA COISA

      MÓVEL = 15 DIAS DA ALIENAÇÃO

      IMÓVEL = 6 MESES DA ALIENAÇÃO

      VÍCIO REDIBITÓRIO SÓ CONHECIDO MAIS TARDE

      MÓVEL = 180 DIAS DA CIÊNCIA

      IMÓVEL = 1 ANO DA CIÊNCIA

      VÍCIO REDIBITÓRIO DE ANIMAL

      APLICA LEI ESPECIAL OU USOS LOCAIS

      NA FALTA DE LEI, APLICA VÍCIO REDIBITÓRIO CONHECIDO MAIS TARDE


    ID
    106441
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da

    Alternativas
    Comentários
    • "O Princípio da Legalidade (Nullum Crimen, Nulla Poena Sine Lege) formulado por Feuerbach, limitou o âmbito de ação do Estado no tocante à aplicação das medidas penais. O referido princípio encontra-se inserido no art. 1° do Código Penal: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”, a mesma redação foi alçada à dispositivo constitucional (art.5°, XXXIX, C.F.)""Conforme sua determinação, alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que o considere como crime. Ainda que o fato seja imoral, anti-social ou danoso, não haverá possibilidade de se punir o autor, sendo irrelevante a circunstância de entrar em vigor, posteriormente, uma lei que o preveja como crime.";)
    • O princípio da legalidade penalDestarte, o indivíduo se orienta segundo a lei e tudo o que ela não proibir é aceito. É assim que Maurício Lopes (1994), seguindo o pensamento de Celso ribeiro Bastos, afirma que o princípio da legalidade deixa de ser apenas um direito individual, visto que não tutela, especificamente, um bem da vida, mais sim uma garantia constitucional, já que assegura ao particular a prerrogativa de repelir as injunções que lhe sejam impostas por outra via que não seja a lei.Convém lembrar que o princípio da legalidade não é restrito apenas ao Direito Penal, mas sim um caráter de todo o Direito, possuindo apenas “no campo penal – em face dos valores fundamentais da pessoa humana postos em disputa pela sanção criminal – o ápice de sua projeção doutrinária, histórica e o cume da relevância dos seus efeitos concretos” (LOPES, 1994. p. 21).Esse princípio proporciona ao indivíduo uma esfera de defesa de sua liberdade cuja garantia inaugural é o primado da lei. “As ações humanas passíveis de reprovação penal que sujeitem o indivíduo a restrições à liberdade ou outras medidas de caráter repressivo devem estar previstas expressamente em lei vigente à época do fato e de cujo conteúdo tenha sido dado conhecimento público a todos quantos se achem sob jurisdição do Estado” (LOPES, 1994. p. 34).Fonte:www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2198/O-principio-da-legalidade-penal
    • Só complementando os dizeres dos colegas, o artigo 1° do CP, bem como a Constituição Federal trazem como princípio basilar do direito penal pátrio, o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, que tem como sinônimo PRINCÍPIO DA REVERVA LEGAL, pois apenas a Lei pode criar um crime e a quantidade de pena, contendo seu preceito primário (definição) e preceito secundário (pena).
    • PRINCIPIO DA RESERVA LEGAL ===> Decorre do principio da LEGALIDADE!
    • principio basilar, nao da p errar.....
    • Princípio Penal e Constitucional.

    •  O art.1 do CP consagra dois princípios: o princípio da reserva legal e o princípio da anterioridade da lei.O primeiro observa-se pelo fato de as penas só poderem ser criadas por leis no sentido estrito não sendo admitido medidas provisórias.o segundo pelo fato de que só pode haver crime se houver uma lei tipificando o fato anteriormente  se nãoo fato será atípico.

    • Sinceramente... fico indignada com questões desse nível!

      E detalhe... uma questão relativamente recente: 2007

    • Cabe lembrar um detalhe: é princípio constitucional previsto no inciso XXXIX do art. 5º da CF, e no entendimento de Rogério Greco possui quatro funções:

      1º Proibir a retroatividade da lei penal (nulla poena sine lege praevia, previsto também no inciso XL do mesmo art. da CF)

      2º Proibir a criação de crimes e penas pelo costumes

      3ºProibir o emprego da analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas

      4º Proibir incriminações vagas e indeterminadas

       

      Que Deus os abençõe!

    • Concordo Tatili...mesmo que seja pra técnico, ou pra qualquer tipo de cargo..é chamar o concurseiro de estúpido!
    • E o princípio da anterioridade???

      Também não é CONSAGRADO por este artigo?


    • a)   ERRADA: Trata−se de descrição do princípio legal e também constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide−se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto);

      b)    CORRETA: Como disse, trata−se de descrição do princípio legal e também constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide−se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto);

      c)   ERRADA: A presunção de inocência está ligada à impossibilidade de se considerar culpado o indivíduo que não possui contra si sentença penal condenatória transitada em julgado (lembrando que o STF começou a alterar seu entendimento sobre o tema, defendendo que a condenação em segunda instância, por órgão colegiado, já afasta a presunção de inocência);

      d)   ERRADA: O princípio da dignidade não está relacionado à descrição do enunciado da questão, estando previsto no art. 1˚, III da CRFB/88;

      e)  ERRADA: O princípio constitucional da isonomia determina que todos são iguais perante a lei, sem que possa ser legítima qualquer distinção arbitrária (que não se fundamente na necessidade de equalizar distorção fática existente).

      Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

    • GABARITO: B

       

      Constituição Federal de 1988:


      Art. 5, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

       

      Código Penal - Decreto lei de 2.848/1940:

       

      Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal

       

      Tal questão é literalidade da CF/88 e do CP, pois trata-se do princípio do da anterioridade, bem como da reserva Legal.

       

    • AJUDA BASTANTE:

      Legalidade/ reserva legal ou estrita legalidade (art.5º, XXXIX)

      Somente lei em sentido estrito pode prever tipos penais.

      NÃO se admite medidas provisórias ou outra espécie legislativa.

      São corrolários da reserva legal:

      Taxatividade/ Reserva legal/ Irretroatividade da lei penal

      Princípio da anterioridade:

      O crime e a pena devem estar previstos previamente.

      LESIVIDADE OU OFENSIVIDADENÃO há crime SEM OFENSA a bens jurídicos (exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado); 

       

      ALTERIDADE: A conduta a ser proibida deve lesionar DIREITO DE TERCEIROS. A infração penal NÃO pode atingir apenas o próprio autor. 

       

      PESSOALIDADE, PERSONALIDADE OU INTRANSCEDÊNCIA: A responsabilidade penal é PESSOAL, e não se estende a terceiros (mandamento constitucional - art. 5°, XLV, CF/88). 

       

      CULPABILIDADE: Autor da conduta deve ter agido com DOLO OU CULPA.

       

      ADEQUAÇÃO SOCIAL: Condutas tidas como ADEQUADAS pela sociedade NÃO merecem tutela penal.

       

      HUMANIDADE: Decorre do PRINCÍPIO DA DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA e proíbe que a pena seja usada como meio de VIOLÊNCIA, como tratamento CRUEL, DESUMANO E DEGRADANTE. 

       

       

      INTERVENÇÃO MÍNIMA: Direito Penal deve intervir na medida do que for ESTRITAMENTE NECESSÁRIO. 

            => DOUTRINA DIVIDE EM: 

                  *PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE: Somente bens jurídicos RELEVANTES merecem a tutela

      penal. 

                  *PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE: O Direito Penal somente tutela um bem jurídico quando os DEMAIS RAMOS DO DIREITO se mostrem insuficientes (atuação do Direito Penal como ultima r

      Fonte: QC + Manuais

    • Gabarito B

      Tal descrição se refere ao princípio da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo 1º do CP, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto).

    • O princípio da legalidade vem insculpido (gravado) no inciso XXXIX do art. 5º da Constituição Federal, que diz: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal – redação que pouco difere daquela contida no art. 1º do Código Penal.

      É o princípio da legalidade, sem dúvida alguma, o mais importante do Direito Penal. Conforme se extrai do art. 1º do Código Penal, bem como do inciso XXXIX do art. 5º da Constituição Federal, não se fala na existência de crime se não houver uma lei definindo-o como tal. A lei é a única fonte do direito penal quando se quer proibir ou impor condutas sob a ameaça de sanção. Tudo o que não for expressamente proibido é lícito em direito penal. Por essa razão, Von Liszt diz que o Código Penal é a Carta Magna do delinquente.

      Gabarito: B

    • Principio da Anterioridade: a lei não pode retroagir, salvo para beneficiar o réu; não há pena sem previa cominação legal (ato de desobedecer a lei); - Obs.: não se aplica durante a vigência de uma lei temporária.


    ID
    106444
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores,

    Alternativas
    Comentários
    • CPArt. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.:)
    • Irretroatividade: Quanto a tal pressuposto, é lógica resultante da legalidade, sendo fronte de defesa do cidadão contra arbitrariedades. Prega a Constituição o seguinte: “a lei penal não retroagirá, salvo quando para beneficiar réu”. Segundo tal preceito, que está disposto no artigo 5º, XL, a lei penal não poderá agravar a pena já estabelecida, mesmo que se agrave a pena por mudança legal e, ainda, defende que a lei posterior não poderá alcançar fato cometido antes da vigência do dispositivo. Pode, contudo, desde que beneficie o réu, a retroatividade da lei, lançando esta seus benefícios sobre o réu, que sofria por processo regido por disposições anteriores. Elucida Delmanto: “Sendo as leis editadas para o futuro, as normas incriminadoras não podem ter efeito para o passado, a menos que seja para favorecer o agente” (7) Assim, se o sujeito ativo de um crime, após o processo que seja concluído com sentença criminal condenatória transitada em julgado, recebe pena nos limites de 2 (dois) a 8 (oito) anos e multa, não pode, mesmo com o advento de lei posterior, ter sua pena aumentada para limites de 4 (quatro) a 12 (doze) anos, ainda que seja este o texto da nova lei. Pode, contudo, haver efeitos de lei nova. Mas apenas o dispositivo favorecer o réu, a lei nova deve beneficiar o sujeito que sofre com o processo penal (lex mitior). No Código Penal, artigo 2º o texto: “Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado”. Nota-se que tal enunciado é trata também do caso em que já sobreveio sentença, nestes cabe ao juiz de execução observar a norma mais favorável ao réu e, se o processo ainda navega, compete ao magistrado ou tribunal fazer tal aplicação.
    • Quanto ao método de elaboração de questões, a FCC usa aqui um método de indução ao erro.

      Perceba que os itens A, B, D e E (errados), iniciam da mesma forma ("desde que..."), apenas o item C, inicia com "ainda que...". No momento da prova, o candidato lê tantas vezes "desde que..." que o cérebro descarta inconcientemente a sentença que inicia com um termo diferente ("ainda que...").

      Estas estratégias de percepção nos ajudaram a adquirir maior segurança perante as bancas.

    • Excelente comentário do Ricardo, apesar da FCC não mais utilizar este tipo de questão.

    •  A lei mais benéfica irá regular os fatos anteriores mesmo que a sentença esteja transita em julgado.Isso se deve ao art.2 Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.Deve-se observar também que o juíz responsavél pela aplicação da lei mais benéfica é o juiz da execução. 

    • Base legal:

      Art.2, Parágrafo único, Código Penal - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

      Dica:

      Pessoal, como dica vale a seguinte afirmativa: A lei penal produz efeitos a partir de sua entrada em vigor. Nunca retroage, salvo se beneficiar o réu.

    • Comentário: o princípio da retroatividade de lei penal mais benéfica, previsto expressamente no parágrafo único do art. 2º do CP e no inciso XL do art. 5º da Constituição da República, deve ser interpretado do modo mais amplo possível. Seus efeitos, portanto, se aplicam imediatamente, ainda que a sentença condenatória já tenha transitado em julgado. Assim, salvo no caso de lei excepcional ou temporária, prevista no art. 3º do CP, a lei posterior mais benéfica sempre retroage.

      Resposta: (C)


    • Cabendo ao juiz da execução promover a sua aplicação.

    • Não esquecer que sobrevivem os efeitos civis.

      Veja como já foi cobrado:

      Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Agente de Polícia

      Em relação ao direito penal, julgue os próximos itens.

      A abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, principais e secundários, subsistindo os efeitos civis.

      (x ) certo () errado

    • Gab. C

      Lei penal no tempo

              Art. 2º -

             Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.


    ID
    106447
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Luiz foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão em outro país por crime cometido no Brasil. Após ter cumprido integralmente a pena, retornou ao território nacional e foi preso para cumprir pena de 2 (dois) anos de reclusão que lhe fora imposta, pelo mesmo fato, pela Justiça Criminal brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no estrangeiro

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
    • Em face da detração penal determinada pelo art. 8º do CP, no caso de extraterritorialidade incondicionada, a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Ex1: pena privativa de liberdade no exterior e pena privativa de liberdade no Brasil, será feita a compensação; ex2: multa no exterior e privativa de liberdade no Brasil, a pena a ser fixada pelo juiz brasileiro há de ser atenuada. Portanto gabarito alternativa "D"
    • O fato é bem simples como as duas penas foram penas privativas de liberdade (reclusão) será computada o tempo de pena.Caso fossem distintas os tipos de penas seria atenuada a pena do autor do delito.
    • Para não confundir lembrar da palavra:

      C I D A

      Computa se Identica e Atenua se Diversa (as penas)
    • Não entendi . Se as penas forem diversas haverá atenuação e se forem iguais será computada . Na questão , as penas são diversas - no Brasil foi de 2 anos e no exterior foi de 1 ano . Então era pra ser atenuada e não descontada . Para mim o certo é letra C
    • Quando a questão diz que nos dois países a pena é de reclusão ou seja a espécie de pena é a mesma=RECLUSÃO, por isso a pena é computada "DIMINUÍDA"!
      Se fora do país fosse pena de MULTA e no Brasil fosse privativa de liberdade , a pena seria atenuada: o juiz pode reduzir ou não a pena do infrator é discricionário!
    • [quebrei a cabeça pra decifrar... como pode ser a dúvida de outros, segue a fundamentação]
      ERRO DA ALTERNATIVA E:

      Inicialmente pensei ser a alternativa E, pensando no artigo 7º,

      Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
      [...]

       § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

              a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

              b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

              c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

              d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

              e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

      CASO fosse o caso desse artigo, a resposta seria E, visto estaria extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável.
      PORÉMMMM, não é o caso desse artigo, pois o caput fala em 'embora ocorrido no estrangeiro', e o fato, segundo o enunciado, foi praticado no Brasil.

      Assim sendo, vai cumprir a pena no Brasil deduzindo o já cumprido no estrangeiro, pelo que alternativa D.

      Se eu estiver enganado, favor me enviarem um recado pra eu corrigir :)

      Bons estudos a todos.

    • Comentário: o código penal brasileiro possui previsão expressa acerca da relevância da pena cumprida no estrangeiro em relação a um mesmo crime. Assim, nos termos do art. 8º do CP, a “pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.” Sendo assim, o tempo cumprido pelo condenado no estrangeiro será compensado em relação ao quantum  de tempo ao qual foi sentenciado no Brasil.

      Resposta: (D)


    • CIDA Computa Idêntica, Diferente Atenua.

    • Embora a maioria acerte a questão levando em conta somente o Art. 8º do CP, creio que a parte que mais deveria ser levada em conta não está sendo o foco dos comentários dos colegas:

      "Luiz foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão em outro país por crime cometido no Brasil. Após ter cumprido integralmente a pena, retornou ao território nacional e foi preso para cumprir pena de 2 (dois) anos de reclusão que lhe fora imposta, pelo mesmo fato, pela Justiça Criminal brasileira."

      Se o crime não fosse cometido no Brasil, o fato de Luiz já ter cumprido a pena no estrangeiro o isentaria de cumprir pena no Brasil:

       Extraterritorialidade

      Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

      II - os crimes:

       b) praticados por brasileiro;

      § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

       d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    • Qual é o erro da C?

    • GABARITO LETRA "D" 

      A pena a ser  cumprida no Brasil será abatida da pena cumprida no exterior. Isso é o que se chama de DETRAÇÃO PENAL. Nos termos do art 8º do CP, senão vejamos: Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas

      as penas "CIDA" 

      Computa

      I dênticas  

      Diversa

      Atenua

    •  Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

              Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
      [...]

              d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) ??????????????????

    • Lê o 8º, Bruno Cadore.

    • Artigo 8 CP (PROIBIÇÃO DA DUPLA PUNIÇÃO)
    • Se ele cumpriu INTEGRALMENTE a pena no exterior, não tem que se falar em cumpri-la novamente no Brasil. Exceção os casos do inciso i, artigo 7 do CP.

    • Código Penal


       Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua (torna menos grave) a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada (calculada), quando idênticas.

    •  Muito mal elaborada, como vou saber se o crime cometido por esse brasileiro se enquadra nos casos de extraterritorialidade incondicionada? Pois se o crime não se enquadrar nesses casos, será extinta a punibilidade. 

    • Art 8° faz referencia aos crimes incondicionados(o que não é explicito na questão)

    • Gabarito D

      Art. 8º, Código Penal - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

      Macete: CIDA

      Computa se Idênticas

      Atenua se Diversa

      @projetojuizadedireito

    • Luiz foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão em outro país por crime cometido no Brasil. 

      Mal elaborada! Não respondi !!!!

    • Letra D.

      d) Certo. As penas são IDÊNTICAS (duas penas do tipo privação de liberdade). Dessa forma, devemos computar (descontar o período já cumprido) e o sentenciado deve responder pelo saldo que restar.

      Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

    • C I D A

      Computa se Idêntica / Atenua se Diversa

    • Esta é a terceira questão que eu resolvo entre Cespe e Fcc, que não especifica nenhum crime de Estraterritorialidade INCONDICIONADA, e mesmo assim aplica o artigo 8° do CP, por tanto entrará no meu caderno a seguinte anotação: quando uma questão Cespe ou FCC tratar de crime a ser punido no Brasil e em outro país, sem especificar o crime e afirmar que ao retornar ao Brasil a pessoa FOI PRESA, e em seguida afirmar que aplica-se o art. 8°. Eu vou marcar certo com força!!!

    • O artigo 8º do cp vai se aplicar aos crimes de extraterritorialidade incondicionada, na extraterritorialidade condicionada, a pena cumprida no exterior elimina a pena a ser cumprida no brasil.

      A questão não faz menção a qual crime foi cometido pelo agente, fazendo assim a banca quer que adivinhemos o que ela ta querendo!

    • Regra do art. 8º do Codigo Penal. Se iguais, atenua, e sendo diferentes, computa-se a pena cumprida no estrangeiro.

    • mas isso não geraria bis in idem?

    •   Pena cumprida no estrangeiro 

             Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    • SE O CRIME FOI NO ESTRANGEIRO E ELE CUMPRIU = PAGOU!

       

      SE O CRIME FOI NO BRASIL = SERÁ CONDENADO LÁ+AQUI COM ABATIMENTO CIDA!

       

    • Se o crime não fosse cometido no Brasil, o fato de Luiz já ter cumprido a pena no estrangeiro o isentaria de cumprir pena no Brasil

      CASO fosse o caso do art. 7 (CRIME NO ESTRANGEIRO), a resposta seria E, visto estaria extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. PORÉMMMM, não é o caso desse artigo, pois o caput do 7 fala em 'embora ocorrido no estrangeiro',

      mas na questão, o FATO FOI PRATICADO NO BRASIL ART. 8, POR ISSO NÃO APLICA O Art. 7º E SE APLICARÁ A CIDA!

    • questão maliciosa, ao mencionar ´´atenuante`` no enunciado da letra C ,ele leva a pessoa que só tá acostumada com a letra de lei a se confundir

    • O CRIME FOI COMETIDO NO BRASIL...

      Por esse motivo aplica o art. 8 CP

    • PROXPERA!!!


    ID
    106450
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    No que tange à aplicação da lei penal, considere:

    I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

    III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no país em que foi praticado.

    Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativas I e IIArt. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:I - os crimes:c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;Alternativa IIIArt. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:II - os crimes:b) praticados por brasileiro;§2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
    • Ilustrando a assertiva III , podemos citar a possibilidade de em alguns paises o agente fazer uso lícito da maconha, ou ainda, o agente poder casar-se com mais de uma mulher concomitantemente(nesse caso específico, haja cartão de crédito)....
    • A questão não merece anulacão, haja vista que, na situação III, o agente só poderia ser punido no Brasil caso a conduta fosse considerada crime nos dois países e ainda dependeria de outros requisitos.

    • Se a alternativa III fosse verdadeira, quem fumasse um baseado em Amsterdâ seria preso ao retornar para o Brasil.
    • gabarito C!!

      item III está ERRADO, POIS é o caso de extraterritoriedade condicionada.

      CP Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes: b) praticados por brasileiro; §2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
    • Comentário: a questão diz respeito ao lugar da aplicação da lei penal. A fim de responder corretamente a questão, o candidato deve conhecer o que dispõe os art. 7º do CP. Assim, de acordo com o art. 7º, I, c, do CP, aplica-se a lei brasileira à conduta de quem, estando a seu serviço pratica crime contra a administração pública. Já segundo o art. 7º, I, d, do CP, a lei brasileira alcança, independentemente de onde tenha sido praticado, o crime de genocídio, desde que o agente seja brasileiro ou domiciliado no Brasil.

      Afora os casos de extraterritorialidade expressamente previstos em lei, não se admite a aplicação da lei penal brasileira a atos cometidos no estrangeiro, incidindo o princípio da territorialidade.

       Resposta: (C)


    • CORRETA: ALTERNATIVA C

      I - art. 7º, I, c - caso de extraterritorialidade incondicionada

      II - art. 7º, d - idem.

    • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

       I - os crimes:

      c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

      d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

      DTS,´,

    • I - Extraterritorialidade Incondicionada - CERTO

      II - Extraterritorialidade Incondicionada - CERTO

      III - Extraterritorialidade condicionada (princípio da personalidade ativa - art. 7º, II, "b" CP) - não preencheu a condição do art. 7º, §2º, "b" do CP. Portanto, não será aplicada a lei brasileira - ERRADO

       

      GABARITO: LETRA C

    • Faltou na assertativa III o que a doutrina chama de “ Dupla imputação “
    • Na mesma linha do comentário da Everlaine, ocorreu recentemente no Brasil um caso em que uma brasileira foi para a Colômbia e realizou um procedimento de aborto, em que lá era permitido. Nesse caso, ela não pode ser punida no Brasil, pois o fato não é punível no território em que foi praticado.

    • GAB: C

      #PMBA

    • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

       I - os crimes:

      c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

      d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 

      gb c

      pmgo

    • III - § 2º Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

      b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    • gabarito letra c

      são crimes incondicionados

      art 7

    • Sobre alternativa III, crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no país em que foi praticado.

      O que é punível aqui, quando não é punido lá, são os crimes praticados em aeronaves ou embarcações privadas

    • III está errado pois faltam OS OUTROS REQUISITOS CUMULATIVOS!!! Não basta um deles!

      § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições EPEN4:

       

      a) entrar o agente no território nacional;

      b) ser o fato punível também no país em que foi praticado

       c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

      d) não ter sido absolvido ou não ter cumprido pena desse pais

       e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou outro motivo, não extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 


    ID
    106453
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de

    Alternativas
    Comentários
    • TerritorialidadeArt. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
    • Territorialidade Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
    • Observe que em todas as alternativas as embarcações e as aeronaves possuem natureza privada,assim o que irá determinar qual lei vai ser aplicada é o território em que estiverem.Então se o território for estrangeiro será aplicada a lei estrangeira e se for brasileiro será aplicada a lei brasileira.Portanto, a letra correta é e). Caso na questão tivesse navios públicos ou aeronaves militares seria aplicada a lei deles independente do local onde estivessem.
    • Pelo princípio da reciprocidade, previsto no art. 5º, p. 2º, do CP, também se aplica a lei brasileira aos crimes praticados em embarcações ou aeronaves estrangeiras privadas, que se encontre em pouso ou vôo no espaço aéreo brasileiro, ou em porto ou mar territorial brasileiro.

       

      Se a embarcação ou aeronave for pública ou estiver a serviço de Governo estrangeiro, mesmo estando em mar territorial ou espaço aéreo brasileiro, aplica-se a lei do estrangeiro.

    • Colegas,

      Devemos ficar atentos a aplicação do Princípio da Passagem Inocente com relação aos crimes praticas abordo de embarcações que navegam em nosso território.

      Resumidamente, o princípio da passagem inocente é instituto jurídico próprio do Direito Internacional Marítimo e permite a uma embarcação de propriedade privada, de qualquer nacionalidade, o direito de atravessar o território de uma nação, com a condição de não ameaçar ou perturbar a paz, a boa ordem e a segurança do Estado costeiro (artigo 19, da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar).

      "(...) Trata-se, portanto, de um direito que cria uma situação intermediária entre a liberdade de navegação, princípio válido em alto mar, e a jurisdição territorial plena. A título exemplificativo, pode-se arrolar algumas atividades não contidas no conceito de passagem inocente: pesca, exercícios militares e atos de propaganda atentatório à segurança do Estado costeiro. Submarinos devem navegar à superfície com bandeira arvorada (art. 20). A passagem independe de autorização prévia. Isto vale mesmo para navios militares, embora alguns países não partilhem dessa interpretação e exijam autorização ou notificação nesses casos. (FIORATI, Jete Jane. A disciplina jurídica dos espaços marítimos na Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar de 1982 e na Jurisprudência Internacional. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 80-81).

    • GABARITO: E
      COMENTÁRIOS (Do Prof. Pedro Ivo - pontodosconcursos): O parágrafo 1º do artigo 5º do Código Penal considera como extensão do território nacional:
      • As embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública;
      • As embarcações e aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro;
      • As aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
      Sendo assim, segundo o CP, as embarcações e aeronaves mercantes só estarão sujeitas à lei brasileira se estiverem no país ou em alto-mar (ou no espaço aéreo correspondente), o que torna incorretas as alternativas “A”, “B”, “C” e “D”.
      Na alternativa “E” tem-se a situação em que uma embarcação estrangeira, de natureza privada, encontra-se em mar territorial brasileiro. Para este caso, haverá aplicabilidade do princípio da territorialidade e, portanto, da lei penal brasileira.
    • RESPOSTA LETRA "E"

      Como regra, o Código Penal pátrio adota o princípio da territorialidade, segundo o qual estão sujeitos à lei brasileira os crimes praticados dentro do território nacional, independentemente da nacionalidade do autor e da vítima.

      fonte: http://jus.com.br/revista/texto/20264/crimes-a-bordo-de-embarcacoes#ixzz2InahOAI8
    • A questão diz respeito à aplicação da lei penal no espaço. Com efeito, o examinador exige do candidato o conhecimento da lei penal. A. Nesses termos, rezam os dispositivos pertinentes (art. 5º e art. 7º, II, c, do CP) que: 
      "Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
      § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
      § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
      Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
      I – 
      (...) 
      II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
      (...) 
      c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
      (...)" 
      Lendo, portanto, o que dispõe a norma acerca da matéria, tem-se que a alternativa correta é a (E), nos termos do parágrafo segundo do artigo 5º do Código Penal. A lei penal brasileira apenas se aplica aos crimes praticados a bordo de embarcações privadas brasileiras situadas no estrangeiro, quando aí não forem julgados, hipótese que não é retratada na alternativa (D).

      Gabarito do professor: Letra E.


    • Acredito que o Princípio da Passagem Inocente precisa estar explícito na questão

    • Se em alguma das opções "a" a "d" houvesse "e aí não forem julgados", teríamos caso de extraterritorialidade condicionada e que poderia caber a aplicação de lei brasileira.

    •  mar territorial brasileiro. correta

      ESTRANGEIRO errada

    • . 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

      ]GB/ E

      PMGO

    • brasil………….mar territorial brasileiro…………...alto mar…………….terras estrangeiras

      *……………………….*………………………………..*………………………...*

      **……………………..**……………………………….**

      ***…………………..***

      * - avião e barco brasileiro – público ou a serviço do governo

      ** - avião e barco brasieleiro – privado ou mercantil

      *** - avião ou barco estrangeiro – privado ou mercantil

    • regras sobre embarcação e aeronave:

      pública- vale a bandeira.

      privada

      se em alto mar: vale a bandeira

      se em mar territorial: vale o território.

    • Apenas acrescentando... Rogério Sanches cita " o direito de passagem inocente"

      Se algum dia perguntarem !

      o reconhecimento desse direito exige que o navio privado estrangeiro utilize o mar territorial brasileiro somente como caminho (passagem) para seu destino, sem pretensão de atracar no nosso território. Nesse caso, ocorrendo crime a bordo d;;. embarcação, não se aplicará a lei brasileira, desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. 

      Bons estudos!

    • Eu entendi o porquê de a alternativa E estar correta, mas não conegui entender por que a alternativa C está errada. Alguém poderia me explicar?


    ID
    106456
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, será concedido

    Alternativas
    Comentários
    • CF/88, ART. 5º,LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;:)
    • CF/88, ART. 5º,LXXI - conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO ---sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável---- o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes --à nacionalidade,--- à soberania ---e à cidadania---.
    • Mandado de Injunção (Art. 5º,LXXI, CF/88)Ação própria à obtenção de decisão judicial que permita ao autor e exercício de um direito dado pela CF e não exercitável por não ter sido regulamentado.> Requisitos:1) Direito, garantia ou prerrogativa dados pela CF;2) Exercício dependente de regulamentação;3) Não regulamentado.4) Não exercitável por não ter sido regulamentado.Por entendimento do Supremo Tribunal Federal, é possível Mandado de Injunção Coletivo, nos mesmos moldes do Mandado de Segurança.
    • Letra A é a CORRETA.MANDADO DE INJUNÇÃO: será concedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à cidadania, à soberania e à nacionalidade.HABEAS DATA: será concedido para assegurar o conhecimento de informações rlativas à pessoa do impetrante, constante de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou para retificar dados.MANDADO DE SEGURANÇA: será concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.HABEAS CORPUS: será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.AÇÃO POPULAR: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo: - ao patrimônio público ou entidade de que o Estado participe; - à moralidade administrativa; - ao meio ambiente; - ao patrimônio histórico e cultural.
    • Letra A é a CORRETA.

      Galera,  vai abaixo uma ajudinha, essas são as pegadinhas mais comuns:

      MANDADO DE INJUNÇÃO: será concedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais ( LEMBRAR QUE DEVEM SER CONSTITUCIONAIS)  e das prerrogativas inerentes à cidadania, à soberania e à nacionalidade.

      HABEAS DATA: será concedido para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ( AS BANCAS COSTUMAM COLOCAR QUE SÃO RELATIVAS À TERCEIROS) , constante de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ( AQUI COSTUMAM DIZER ENTIDADES GOVERNAMENTAIS E PRIVADAS )  ou de caráter público, ou para retificar dados.

      MANDADO DE SEGURANÇA: será concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado ( COSTUMAM DIZER QUE É AMPARADO)  por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público ( ATENÇÃO POIS M.S SÓ CABE QDO FOR AUTORIDADE PÚBLICA OU AGENTE DE PJ NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBICO, CONTRA PARTICULAR NÃO CABE) 

      HABEAS CORPUS: será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder ( ILEGALIDADE PODE SER PRATICADA POR PARTICULAR, ABUSO DE PODER NÃO, ENTÃO HC CABE TANTO CONTRA PARTICULAR QTO CONTRA AUTORIDADE) 

      AÇÃO POPULAR: qualquer cidadão ( AQUI COSTUMAM DIZER " QQ PESSOA") é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo: 
      - ao patrimônio público ou entidade de que o Estado participe; 
      - à moralidade administrativa; 
      - ao meio ambiente; 
      - ao patrimônio histórico e cultural.

      ESPERO QUE AJUDE,

      Bons estudos!

    • MANDADO DE INJUNÇÃO.

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

       

      LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    • Gab. A

       Habeas Corpus - Ameaça à liberdade de locomoção.

       Mandado de Injunção - Ausência de norma regulamentadora de direitos e liberdades constitucionais.

       Habeas Data-  Recusa de fornecimento de informações constantes de bancos de dados do governo relativas ao lesado.

       Ação Popular - Ato lesivo, desde que, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

      Mandado de Segurança - Ofensa a direito líquido e certo do lesado, não amparado por habeas corpus ou habeas data 


    ID
    106459
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    De conformidade com a ordem constitucional vigente, dentre os direitos sociais, é assegurado à categoria dos trabalhadores domésticos

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
    • Só para ficar fixado. F.R.A.L.D.A.S P.I.LF - Férias de 30 dias [ + 1/3 do salário]R - Respouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos A - Aviso prévioL - Licença MaternidadeD - Décimo terceiro salárioA - AposentadoriaS - Salário MínimoP - Previdência I - Irredutibilidade do SalárioL - Licença Paternidade.
    • Muito bom o macete das FRALDAS PILF.

      Há um outro, para não esquecer dos direitos dos empregados domésticos, encontrado, na internet é só imaginar a cena de uma doméstica, torcedora do Flamengo tomando Sidra... SIDRA FLA
       
      S = Salário mínimo
      I = Irredutibilidade salarial
      D = Décimo terceiro salário
      R = Repouso semanal remunerado
      A = Aviso prévio

      F = Férias + 1/3
      L = Licenças gestante/paternidade
      A = Aposentadoria

      Fonte; http://www.macetesjuridicos.com.br/2009/09/direitos-dos-trabalhadores-domesticos.html
    • Um macete que eu uso é pensar no seguinte:

      * 2 direitos começam a letra A:
      Aviso-prévio 
      Aposentadoria

      * 3 direitos são relacionados ao salário:
      Salário-mínimo
      Irredutibilidade do salário
      Décimo terceiro salário

      * 3 direitos são formas de interrupção do contrato:
      RSR
      Férias (+ 1/3)
      Licença (paternidade / maternidade)


      Obs: não esquecer a integração no regime de Previdência Social.


    • Eu acertei a questão, mas fiquei com uma dúvida...os domésticos também têm um piso salarial, que varia de estado para estado, que deve ser respeitado. não é ?..ou eu estou enganado...fiquei um pouco na dúvida entre as letras b e E..mas acabei marcando a E pq tinha certeza que repouso semanal remunerado era direito dos domésticos..(graças ao Sidra Fla..rsrs..) Se alguem puder elucidar isso pra mim, fico grato.


      Bons estudos.
    • Direito essencial, sem dúvidas ;)
    • Olá pessoal!!

      Aí vai um bizu para aprender direitinho os direitos dos trabalhadores domésticos:

      FRALDAS PIL!!


      F érias anuais remuneradas;

      R epouso semanal remunerado;
      A viso prévio;
      L icença maternidade;
      D écimo terceiro;
      A posentadoria;
      S álário mínimo;

      P revidência;
      I rredutibilidade do salário; e
      L icença paternidade...

      CF, Art. 7º, Parágrafo único – São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os
      direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem
      como a sua integração à previdência social.

      Valeu!!
    • O site deveria ter uma ferramenta para excluir comentários repetitivos. Muitos teimam em inovar, mas no final fica tudo muito parecido.
       
    • Gente eu tenho um mnemônico (de um prof) que me ajuda muuuuito.

      LiLi Avisa a Federe que Previ aposenta irreduti.

      ou seja:

      Licença Maternidade
      Licença Paternidade
      Aviso prévio
      Salário mínimo
      rias
      cimo terceiro
      Repouso semanal
      Previdência social
      Aposentadoria
      Irredutibilidade de salário

      Espero ter ajudado..
    • Galera Comentem Bastante... mesmo que seja repetido.... o treinamento a repetição levam à perfeição...

    • Comentarios irretocáveis!

      Adicionando a seguinte informação!

      Instituído pela Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, e regulamentado pelo Decreto nº 95.247, de 17 de novembro de 1987, o vale-transporte é devido ao empregado doméstico quando da utilização de meios de transporte coletivos urbanos, intermunicipais ou interestaduais com características semelhantes ao urbano, para deslocamento residência/trabalho e vice-versa. Para tanto, o empregado deverá declarar a quantidade de vales necessáriios para o efetivo deslocamento. 

      Abraço meu povo!
    • Não aguento mais esse "macete" do FRALDAS PIL...

      Então, vou propor algo diferente, já que eu, pelo menos, sempre me confundo com as iniciais e acaba não resolvendo muito...

      A alternativa foi decorar o que os trabalhadores domésticos não têm direito:

      NÃO É PREVISTO CONSTITUCIONALMENTE AO TRABALHADOR DOMÉSTICO:

      SEGURO DESEMPREGO

      SEGURO ACIDENTE

      SALÁRIO FAMÍLIA

      REMUNERAÇÃO NOTURNA SUPERIOR A DIURNA

      HORA EXTRA

      FGTS


      São 6 itens, achei que ficou mais fácil. Escolha o que achar que funcionará melhor para você. É uma opção.
      Obrigada, Natália.

    • Quetão desatualizada!
    • Pessoal 

      questão desatualizada !!!!!!!

      se fosse nos dias de hoje a alternativa que fala sobre horas extras (letra d) também estaria correta  

      bons estudos ...
    • Completando o comentário da colega, nos dias de hoje, além do Repouso semanal remunerado (letra "e") aos trabalhadores domésticos TAMBÉM estariam asseguradas a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e o pagamento de horas extras pelo serviço extraordinário prestado, sendo certo que a remuneração do trabalho noturno superior ao diurno, ainda carece de regulamentação.
      AVANTE!

       

    • A emenda 72/2013 alterou o parágrafo único do artigo sétimo:

      Art. 7º

      (...)

      Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Parágrafo único com redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)

      Assim, vejamos os que não se aplicam aos trabalhadores domésticos:
      V - piso salarial de acordo com a complexidade do trabalho
      XI   - participação nos lucros da empresa
      XIV - jornada de 6 horas para turnos ininterruptos de revezamento
      XX - proteção ao mercado de trabalho da mulher
      XXIII - adicional de periculosidade e insalubridade
      XXVII - proteção em face da automação
      XXIX - prazos prescricionais
      XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual
      XXXIV - igualdade entre trabalhadores com vínculo permanente e trabalhadores avulso
    • a) proteção em face de automação a critério da empresa. ERRADA

      b) piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. ERRADA

      c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. CERT0

      d) pagamento de horas extras pelo serviço extraordinário prestado. CERT0

      e) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos CERT0

      nao desistam!!

       


    ID
    106462
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Também são considerados brasileiros natos os nascidos

    Alternativas
    Comentários
    • A- ERRADA!Art. 12. São brasileiros:I - natos:b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;B- CORRETA!Art. 12. São brasileiros:I - natos:a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;C- ERRADA!Art. 12. São brasileiros:I - natos:c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;D- ERRADA!Art. 12. São brasileiros:I - natos:b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;E- ERRADA!Art. 12. São brasileiros:I - natos:c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasile optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;;)
    • Nacionalidade (art.12 CF/88)Critérios para aquisição:a) JUS SOLIS - atribuição de nacionalidade pelo local de nascimento.b) JUS SANGUINIS - atribuição da nacionalidade do país.BRASILEIRO NATO (ART. 12, I CF/88)a) JUS SOLISNascidos no território brasileiro(físico ou jurídico), de país brasileiro ou estrangeiro (dupla nacionalidade: jus solis e jus sanguinis), exceto, neste caso, se em missão oficial (diplomático).b)JUS SANGUINISNascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, se em missão oficial (corpo diplomático, missões consulares e comitivas oficiais).c)JUS SANGUINIS (EC/54)Nascido no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira que lá não esteja em missão oficial.c.1)registro em repartição consular brasileira.ouc.2) opção formal perante juiz federal, se estiver residindo no Brasil e após a maioridade civil.
    • Gostaria de alertar os colegas para a estratégia de indução ao erro em que a FCC se ampara para confundir os candidatos.

      Perceba que todos os itens errados se iniciam com a expressão "no estrangeiro...", somente o item correto inicia-se com expressão diferente.

      Com o nervosismo na hora da prova, o cérebro anula a sentença diferente e nos faz enchergar apenas as demais repetidas.

      Esse recurso e indução ao erro é utilizado em pelo menos mais três questões nesta mesma prova.
    • Fundação Carlos Chagas adora casca de banana, uma questão não analisada não merece ser vivida. KKK

      a) ERRADO: aonde se lê: "desde que um deles NÃO esteja a serviço da RFB" é uma casca de banana, seria: "desde que um deles".
      b) CORRETO: Estrangeiro nascido no Brasil e cujo os pais não estão a serviço do pais.
      c) ERRADO: Depende de Optarem e se vierem morar no Brasil, pois há à opção de registrar em em repartição brasileira competente.
      d)ERRADO: Basta apenas um deles estarem a serviço do Brasil.
      e)ERRADO: Só apresentou uma opção e ainda por cima impondo o até a maioridade, quando na verdade é depois da maioridade.
    • Fiquei confuso, pois veja

      Art. 12. São brasileiros:
      I - natos:
      b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil

      Quando a questão A diz

      "a) no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que um deles não esteja a serviço da República Federativa do Brasil"

      significa que um deles NÃO ESTÁ a serviço da República Federativa do Brasil, mas O OUTRO ESTÁ, logo, satisfaz a condição imposta pelo item "b" do art. 12.

      Concordam???

    • Respondendo ao último colega.

      O que "MATA" a questão A é que o texto diz "desde que um deles não esteja", ou seja, exclui a possibilidade dos dois estarem a serviço do Brasil.  A lei diz que um deles deve estar a serviço, mas em nenhum momento diz que não é perimitido que os dois estejam. 

    • CORRETA: LETRA B 

       

      Cristiano, a alternativa A é para pegar aqueles que lêem rapidamente a questão. Se a pessoa ler rápido, facilmente marcará como correta!

       Abraço. Sucesso a todos nós, esforçados que passamos madrugadas em claro! rs

    •  O Ricardo Henrique, logo abaixo, fez uma observação super importante!

      Prestem atenção e reflitam sobre ela, momentos antes da prova!

    • Art. 12. São brasileiros:
      I - natos:
      a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de
      pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu
      país;
      b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe
      brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
      Federativa do Brasil;
      c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
      7
      brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira
      competente, ou venham a residir na República Federativa do Brasil
      antes da maioridade e, alcançada esta, optem em qualquer tempo
      pela nacionalidade brasileira;
    • Gente pq comentrar mil vezes a mesma coisa? Outra pessoa não já comentou? Não tá correto? Pronto! Não precisa comentar de novo.
    • Letra B absolutamente certa.(gabarito)

      Letra A parcialmente certa.


    • Cara, essa questão é foda! por uma ''Não" vc erra a questao

    •  São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja no exterior a serviço do Brasil ou de organização internacional.  Qual seria a resposta desta?

    • GABARITO B 

       

      Art. 12, I, a da CF 

    • GABARITO LETRA B

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 12. São brasileiros:

       

      I - natos:

       

      a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

       

      b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

       

      c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;    


    ID
    106465
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    A respeito dos servidores públicos, analise:

    I. Os Ministros de Estado serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, com acréscimo de gratificação e verba de representação.

    II. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    III. Os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União serão aposentados compulsoriamente, aos oitenta anos de idade.

    IV. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será reconduzido ou reintegrado em outro cargo público.

    É correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa I - FALSAArt. 39, §4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória (...)Alternativa II - CORRETAArt. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.Alternativa III - FALSAÁrt. 40, § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;Alternativa IV - FALSAArt. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.OBS: o servidor sem estabilidade será exonerado.
    • Eu não considerei a alternativa 4 errada !! Apesar de imcompleta o servidor estável será reaproveitado em outro cargo sim !! Essa questão é maldosa e tem tupla interpretação !! Caberia recurso !!
    • Unica correta é o item II.erros dos itens:I- subsídio é em parcela única SEM qualquer acrescimo salarial.III - aposentadoria compulsória aos 70 anos.IV - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneraçao proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamente em outro cargo (art. 41 parag 3 CF).
    • Cristina Ferreira Filgueiras, a IV está mesmo errada. Veja os institutos da Recondução, Reintegração e Reaproveitamento na Lei 8112.
    • I. Os Ministros de Estado serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, com acréscimo de gratificação e verba de representação. - ERRADO. Os Ministros, bem como membros de poder e detentores de mandato eletivo, ou secretários serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, vedado qualquer tipo de acréscimo. Vide Art. 39, §4º II. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. - CORRETO. Vide Art. 41. III. Os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União serão aposentados compulsoriamente, aos oitenta anos de idade. - ERRADO. A aposentadoria compulsória se dá aos setenta anos de idade. IV. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será reconduzido ou reintegrado em outro cargo público. - ERRADO. O servidor será reconduzido ou ainda posto em disponibilidade. A reintegração só acontece quando anulada sentença de processo administrativo que culminou na demissão do servidor. Nesse caso, ele é REINTEGRADO ao cargo, com todas as vantagens ressarcidas, ou, no caso de servidor não estável, exonerado do cargo. Vide Art. 41, § 3º
    • IV - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será reconduzido ou reintegrado em outro cargo público.

      A FCC GOSTA DE MISTURAR DUAS FORMAS DE PROVIMENTO EM UMA ÚNICA QUESTÃO. Várias questões da lei 8.112 feitas pela FCC mostram isso.

      Lembrando que as formas de provimentos são distintas entre si.
      Uso um mnemônico que parece complicado, mas na verdade não é:

      São formas de provimento:
      "PRO NO APRÔ"
      REA
      REVÊ
      REIN
      RECÔ ( a acentuação é para o mnemônico rimar)

      Que quer dizer:
      PROMOÇÃO
      NOMEAÇÃO
      APROVEITAMENTO
      READAPTAÇÃO
      REVERSÃO
      REINTEGRAÇÃO
      RECONDUÇÃO

    • IV. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será reconduzido ou reintegrado em outro cargo público.

      Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Lei 8112

      Art. 37.
      § 3o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31
      . Lei 8112
    • Galera, está havendo uma confusão, a colega Cristina está falando em reaproveitamento e não em recondução ou reintegração como a questão menciona.

      Cristina, ocorre que, segundo este Art. 41, § 3°, quando extinto o cargo o servidor ficará em disponibilidade, porém, de acordo com o parágrafo único do Art. 31 da 8.112, este servidor estando em disponibilidade será aproveitado em outro órgão ou entidade.

      "Art. 31.  O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.
      Parágrafo único.  Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)".

      Abs

    • CARA COLEGA CRISTIANE:
      A questão IV está erradíssima SIM, pq o servidor, qdo extinto o cargo ou declarado desnecessário, será posto em DISPONIBILIDADE com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

    • O pessoal comenta, comenta e esquece de colocar a alternativa correta.

    • IV. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será reconduzido ou reintegrado em outro cargo público.

      Dá para resolver usando a lógica. Se o cargo foi extinto ou declarada sua desnecessidade o servidor será RECONDUZIDO PARA ONDE? O cargo não existe mais ou não é mais necessário. O servido só será reconduzido se tiver sido afastado do cargo e após algum tempo retornar. A alternativa é incorreta.

    • I. ERRADO - Os Ministros de Estado serão remunerados EXCLUSIVAMENTE por subsídio fixado em parcela única, VEDADO o acréscimo de gratificação e verba de representação.


      II. CORRETO - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.


      III. ERRADO - Os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União serão aposentados compulsoriamente, aos 70 anos de idade OOOU AOS 75 ANOS NA FORMA DE LEI COMPLEMENTAR.



      IV. ERRADO - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável FICARÁ EM DISPONIBILIDADE, COM A REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO, ATÉ O SEU ADEQUADO APROVEITAMENTO EM OUTRO CARGO.
      Obs.: O servidor não estável será exonerado!


      GABARITO ''C''
    • Reintegrado é o servidor que foi exonerado e, após sentença que anula a sua exoneração, volta ao serviço público. 

      O servidor que é colocado em disponibilidade por extinção do seu cargo pode ser reconduzido, ou seja, levado a ocupar outro cargo.

    • I -> O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados EXCLUSIVAMENTE por subsídio fixado em parcela única, VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

      II -> Art. 41. São estáveis APÓS 3 ANOS de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.


      III -> § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:   
      II - COMPULSORIAMENTE, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70  ANOS de idade, ou aos 75 ANOS de idade, na forma de LEI COMPLEMENTAR;      


      IV -> § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

      GABARITO -> [C]

    •  c)

      II.


    ID
    106468
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    São privativos de brasileiro nato, dentre outros, os cargos de

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 12, §3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:I - de Presidente e Vice-Presidente da República;II - de Presidente da Câmara dos Deputados;III - de Presidente do Senado Federal;IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;V - da carreira diplomática;VI - de oficial das Forças Armadas.VII - de Ministro de Estado da Defesa.O famoso MP3.COM
    • è isso mesmo MP3.COM não falha...acrescente-se a isso os 06 brasileiros natos que compõem o conselho da república...
    • Desculpe minha ignorância, mas o que é MP3.COM?
    • Hmm, não tinha colocado pq tem em vários comentários sua explicação, mas ai vai:"M" - Ministros do Supremo Tribunal Federal;"P3" - Presidente da República, Câmara dos Deputados de Senado Federal; (por isso o "3" depois do "P")"." - O ponto é só uma ajuda mnemônica;"C" - Carreira Diplomática;"O" - Oficial das Forças Armadas;"M" - Ministro de Estado de Defesa (ou Ministro da Defesa)OBS: Corrigido após ressalva da colega Luana Oliva Araujo
    • (Pra quem não leu o primeiro comentário e foi direto pro último)A câmara a que o MP3.COM faz referência é a dos Deputados, não dos Vereadores, como o Matheus escreveu abaixo. Com certeza ele escreveu rápido e confundiu :)
    • MP3.COM - Perfeito, aprendi algo novo nos macetes.Vale lembrar que Deputados Federais podem ser ocupados por naturalizados mas o Cargo do Presidente da Mesa é privativo do Brasileiro nato para garantir a Linha sucessória do presidente e a Segurança Nacional!
    • gabarito letra A

      Art.12 §3º

      MP3.COM

      M-Ministro do Supremo Tribunal Federal
      P-Presidente e Vice-Presidente da República
      P-Presidente da Câmara dos Deputados
      P-Presidente do Senado Federal

      C-Carreira diplomática
      O-Oficial das Forças Armadas
      M-Ministro de Estado da Defesa
    • parabéns a quem criou este famoso MP3.com e show de bola 
    • O art. 12, § 3º, da CF/88 estabelece em seus incisos os cargos que são privativos de brasileiro nato. São eles: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de Ministro de Estado da Defesa. Portanto, correta a alternativa A.


      Resposta: Letra A

    • GABARITO A 

      Art. 12, § 3 da CF 

       

      Dica: Lembrar da linha sucessória da Presidência da República

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 12. São brasileiros:

       

      § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

       

      I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

      II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

      III - de Presidente do Senado Federal;

      IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

      V - da carreira diplomática;

      VI - de oficial das Forças Armadas.

      VII - de Ministro de Estado da Defesa  


    ID
    106471
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    A respeito da carreira da magistratura, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • a) Art. 93, II, d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; (ou seja, maioria qualificada)b) Art. 93, I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, (...)c) Art. 93, II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:d) CORRETAe) Art. 93, b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
    • CORRETA LETRA D:A) O TRUBUNAL, NA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE, SOMENTE PODERÁ RECUSAR O JUIZ MAIS ANTIGO POR VOTO FUNDAMENTADO DE 2/3 DE SEUS MEMBROS, CONFORME PROCEDIMENTO PRÓPRIO, E ASSEGURADA AMPLA DEFESA, REPETINDO-SE A VOTAÇÃO ATÉ FIXAR-SE A INDICAÇÃO.B)O CARGO INICIAL, PROVIDO MEDIANTE CONCURSO PÚBLICO, SERÁ O DE JUIZ DE SUBSTITUTO.C)A PROMOÇÃO DO MAGISTRADO NA CARREIRA, DE ENTRANCIA PARA ENTRANCIA, SERÁ FEITA POR ANTIGUIDADE E MERECIMENTO ALTERNADAMENTE, ATENDIDAS AS NORMAS ESTABELECIDADS NA CONSTITUIÇÃO.E)A PROMOÇÃO POR MERECIMENTO PRESSUPÕE 2 ANOS DE EXERCÍCIO NA ENTRÂNCIA E INTEGRAR O JUIZ A PRIMEIRA QUINTA PARTE DA LISTA DE ANTIGUIDADE, SALVO SE NÃO HOUVER COM TAIS REQUISITOS QUEM ACEITE O LUGAR VAGO. QUE DEUS AJUDE OS CONCURSEIROS QUE ESTUDAM!
    • Art. 93, b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
    • a) o tribunal, na promoção por antigüidade, somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado da metade de seus membros.

      Errado."Na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros
      conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa..;" Art. 93, II, b CF
    • MERECIMENTO - O TRIBUNAL NÃO PODERÁ RECUSAR

       

      ANTIGUIDADE - O TRIBUNAL PODERÁ RECUSAR POR 2/3

    • a) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; art 93° II, "d" 

      b) ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; art 93° I caput

      c) promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas. art 93° II caput 

      d)é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento; art 93° II, "a" 

      e) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; art 93° I, "b" 

    • Gabarito: Letra D

       

      a) ERRADO. Na apuração de antiguidade, o tribunal SOMENTEEE poderá recusar o juiz + antigo pelo voto fundamentado de 2/3 de seus membros - art. 93, I, d ; 

       

      b) ERRADO. O ingresso na carreira, cujo cargo INICIAL será o de JUIZ SUBSTITUTO - art.93, I;

       

      c) ERRADOPromoção de entrância para entrância , alternadamente , por antiguidade e merecimento, atendidas às normas constitucionais - art. 96, II;

       

      d) CERTO. É obrigatória a promoção de juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento - art. 96, II, a;

       

      e) ERRADO. A promoção por merecimento pressupõe, dentre outros requisitos, pelo menos 02 (dois) anos de exercício na respectiva entrância - art. 96, II, b.

    • GABARITO LETRA D

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

       

      II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

       

      a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;


    ID
    106474
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Dentre outras atribuições, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente,

    Alternativas
    Comentários
    • A-ERRADA!Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;B-CORRETA!Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:I - processar e julgar, originariamente:a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; C-ERRADA!Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;D-ERRADA!Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;E-ERRADA!Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; ;)
    • Autor (da ação) = Impetrante
      Paciente (que está sendo abusado) = Impetrado
      Coator = Autoridade que pratica a ilegalidade.
    • A letra "e" não está correta. Quando o COATOR for Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, compete ao STJ processar e julgar.
      No caso de ser PACIENTE, aí sim caber ao STF o processo e julgamento.

      RESUMINDO:

      HABEAS CORPUS

      COATOR: STJ

      PACIENTE: STF
    • "Contra ato do" e "quando o coator for" são expressões sinônimas que denotam a circunstância de quando a autoridade - no caso, os Ministros de Estado e os Comandantes das Forças Armadas - for a realizadora do ato impugnado pelo remédio.
    • ALTERNATIVA B)

       

      As outras alternativas são competências do STJ

    • Compete ao STF processar e julgar originalmente:

      A Ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo FEDERAL.

    • A-ERRADA! Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

       

      B-CORRETA! Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:I - processar e julgar, originariamente:a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 

       

      C-ERRADA! Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;

       

      D-ERRADA! Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;

       

      E-ERRADA! Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral

    • ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

      ADIN E ADC SÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF!!!!

    • Ministro de Estado / Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica

       HC - COATOR -> STJ

       HC - PACIENTE -> STF

    • GABARITO LETRA B

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

       

      I - processar e julgar, originariamente:

       

      a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;       

    • Controle de constitucionalidade Federal originariamente nas questões da FCC (Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIn - ou Ação Declaratória de Constitucionalidade - ADC) é SEMPRE STF


    ID
    106477
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O julgamento, em recurso especial, das causas decididas em única ou última instância pelos Tribunais de Justiça dos Estados, quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência, compete

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;:)
    • CORRETA LETRA EDICA: QUANDO O COMANDO FALAR SOBRE RECURSO:EXTRAÓRDINÁRIO: COMPETÊNCIA STFESPECIAL: COMPETÊNICA STJAS COMPETÊNCIAS DO STJ ESTÃO ENUMERADAS NO ART. 105 DA C.F, PODENDO SER DIVIDIDAS EM COMPETÊNCIA ORIGINÁRA(QUANDO O STJ É ACIONADO DIRETAMENTE, NAS AÇÕES EM QUE CABE A ELE O PRIMEIRO JULGAMENTO) E RECURSAIS ( QUANDO O STJ APRECIA OS RECURSOS ORIDINÁRIO E ESPECIAL)QUE DEUS ABENÇÕE OS CONCURSEIROS QUE ESTUDAM!
    •  COM A DICA DO INÍCIO DA QUESTÃO JÁ DARIA PARA RESOLVER A QUESTÃO.

      Resp      =       Recurso Especial         =    STJ
      RE  
               =     Recurso Extraordinário  =    STF
    • Gabarito letra e).

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL

       

      Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

       

      III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

       

      a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; (GABARITO)

       

      b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (MNEMÔNICO = "ATOLEI" -> ATO X LEI)

       

      c) der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

       

       

      CF, Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

       

      III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

       

      *DICA: EXCETO A ALÍNEA "d", TODAS AS OUTRAS CITAM "CONSTITUIÇÃO" OU SINÔNIMO.

       

      a) contrariar dispositivo desta Constituição;

       

      b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

       

      c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

       

      d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (LEI X LEI)

       

       

       

      => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

    • AS CAUSAS DECIDIDAS PELO PELO TRF OU TJ QUANDO A DECISÃO RECORRIDA:

       

      - CONTRARIAR TRATADO OU LEI FEDERAL, OU NEGAR-LHES VIG~ENCIA

       

      - JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL CONTESTADO EM FACE DE LEI FEDERAL

       

      - DER A LEI FEDERAL INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE DA QUE LHE HAJA ATRIBUÍDO OUTRO TRIBUNAL

    • BACANA!

    • falou em recurso especial.. lembra logo do STJ

    • GABARITO LETRA E

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

       

      III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

       

      a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;


    ID
    106480
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Determinado órgão público federal ligado à cultura pretende atribuir prêmio e ofertar remuneração a trabalho artístico, predominantemente de criação intelectual. Para a escolha do melhor trabalho, o administrador deverá realizar a modalidade de licitação caracterizada como

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com a lei 8666/93:Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
    • Conforme já comentado pelo colega abaixo a modalidade de licitação cobrada no enunciado da questão é CONCURSO.Segue abaixo algumas peculiaridades desta modalidade: 1- É exigido uma comissão especial formada por pessoas com conduta ilibada e comprovado conhecimento da matéria objeto do concurso, independente de serem servidores públicos.2- Os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados, quando NÃO forem caso de inexigilibidade, deverão preferencialmente ser celebrados a realização da licitação na modalidade concurso.
    • São modalidades de licitação:

       A- Leilão: Modalidade destinada a alienação de bens móveis e excepecionalmentede imóveis. Em regra, os bens imóveis são vendidos por concorrência, salvo se objeto da alienação judicial ou dação em pagamento. É conduzido por leiloeiro oficial ou servidor capacitado. Critério- maior lance ou oferta. Os bens móveis são alienados em leilão desde que possuam valores módicos ou sejam inservíveis (sem utilidade para a administração).

      B - Tomada de Preços: modalidade destinada a contratações de valores médios, abaixo do valor para a concorrência e superior p/o convite. Admite a participação de qualquer interessado já cadastrado ou que obtenha o cadastramento até o 3º dia anterior às apresentações das propostas.

      C- Convite: Modalidade menos formal, para contratações de baixo valor, regida sempre pelo critério do menor preço. Participam pelo menos 3 interessados que tenham sido selecionados pela própria administração dentre os que figurem no seu cadastro de fornecedores. Qualquer outro interessado pode participar desde que retire o convite ou manifeste interesse com 24hs de antecedência.

       D- Concurso: Modalidade destinada a contratações de serviços de natureza artística, intelectual e científica. É a modalidade preferencial para os serviços técnicos especializados. O julgamento é feito por comissão de conhecimento da matéria e reputação ilibada. O pagamento pode ser feito por prêmio ou remuneração aos vencedores.

      E-Pregão: Pode ser presencial ou eletrônico. O critério de julgamento sempre será menor preço ou menor lance. Vigora o Princípio da Oralidade e Informalismo, pois admite a modificação das propostas apresentadas à fase de negociação. Deve ser aplicado para contratação de bens e serviços de natureza comum.

       

       

    • Letra D - art. 22 4o

    • Quanto às MODALIDADES DE LICITAÇÃO:
      Importante lembrar que, além de
      - Concorrência,
      - Tomada de preços,
      - Convite,
      - Concurso,
      - Pregão,
      - Leilão

      também temos a modalidade de licitação CONSULTA,aplicada apenas às AGÊNCIAS REGULADORAS. Essa modalidade NÃO consta na lei 8.666/93,e sim na Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97).
    • Olá pessoal!!
      Vejam este mapa mental sobre o assunto: 


      O link do blog é este: 
      http://mapasconcursos.blogspot.com.br/
      Vale a pena conferir! Abração, galera!!
    • Gab: -D.


       § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
    • Gabarito letra d).

       

      Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

       

      Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3"

      Tomada de preços = Terceiro dia anterior.

      Concorrência = habilitação preliminar.

      Leilão = Apenas para Venda.

      Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio"

      Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns.

       

       

       

      => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


    ID
    106483
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Os atos administrativos puramente de administração dos bens e serviços públicos, e os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas são classificados, respectivamente, como atos de

    Alternativas
    Comentários
    • Os atos de gestão são praticados sem que a Administração utilize sua supremacia sobre os particulares. São atos típicos de administração, assemelhando-se aos atos praticados pelas pessoas privadas. Ex.: a alienação ou aquisição de bens pela Administração, o aluguel de imóvel de propriedade de uma autarquia.Os atos de expediente são atos internos da Administração que visam dar andamento aos serviços desenvolvidos por uma entidade, um órgão ou uma repartição. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles, tais atos não podem vincular a Administração em outorgas e contratos com os administrados, nomear ou exonerar servidores, criar encargos ou direitos para os particulares ou servidores. Ex.: o encaminhamento de documentos à autoridade que possua atribuição de decidir sobre mérito; a formalização de um processo protocolado por um particular e o cadastramento de um processo nos sistemas informatizados de um órgão público.Fonte:Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. :)
    • Resumindo:Atos de império: A administração está em posição de superioridade sobre os administrados.Atos de Gestão: Existe isonomia entre a administração e os administrados.Atos de expediente: atos rotineiros, tramitação dos processos.
    • UM COMENTÁRIO DE GUSTAVO BARCHET SOBRE ESSA QUESTÃO:

      ATOS DE IMPÉRIO: São aqueles produzidos pela Administração em posição de superioridade sobre os administrados.São atos fundados diretamente no poder soberano do Estado e que obrigam seus destinatários à obediência, concordem ou não com seu conteúdo. Uma multa por infração da legislação ambiental é exemplo de ato de império.

      Já os ATOS DE GESTÃO são aqueles em que prepondera a isonomia entre a Administração e os administrados. São atos típicos de administração dos bens e serviços públicos, semelhantes aos produzidos pelos particulares.
      Se formos analisar a matéria com mais vagar, daremos conta de que esses atos de gestão são melhor elencados entre os atos de direito privado  da administração. Todavia, para efeitos de prova, devemos aceitar que eles representam uma espécie de ato administrativo, fazendo oposição aos atos de império, antes analisados.

      Por fim, os ATOS DE EXPEDIENTE são aqueles por meio dos quais os agentes administrativos dão prosseguimento aos processos que tramitam na esfera administrativa. São os atos mais rotineiros da Administração, correspondendo ao maior volume de atos por ela produzidos. A anexação de um documento a um processo administrativo pode ser citada como exemplo de ato de expediente.
    • Atos de gestão são aqueles editados pela Administração sem fazer uso de sua supremacia sobre o administrado, estabelecendo-se uma relação horizontal (igualdade) e assemelhando-se aos atos de Direito privado, sendo possível citar como exemplo a aquisição de bens pela Administração, o aluguel de equipamentos, etc. Atos de expediente são os atos rotineiros praticados pelos agentes administrativos no interior da Administração, sem caráter vinculante e sem forma especial, que têm por objetivo organizar e operacionalizar as atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades públicas. Para exemplificar, podemos citar o preenchimento de um documento, a expedição de um ofício a um particular, a rubrica nas páginas de um processo administrativo, etc.

    • Classificação Fundamental dos atos administrativos quanto ao objeto: atos de IMPÉRIO, de GESTÃO ou de EXPEDIENTE. De império será o ato que retratar a supremacia do interesse público, expressando o poder de COERÇÃO do Poder Público (é chamado de "ato de autoridade", resultante da potestade). De gestão é o ato de administração de bens e serviços da Administração, sem qualquer coerção sobre os administrados, e bem assim os puramente negociais, quando convergem os interessses da Administração e do particular. De expediente é o ato de rotina interna e quase sempre preparatório de outros atos ou componente de um procedimento.
    • ✦  Os atos administrativos puramente de administração dos bens e serviços públicos: ALUGUEL DE IMÓVEL ou CONTRATAÇÃO DE SERV. PÚBLICOS ----> ATO DE GESTÃO .


      ✦  Os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas: ATOS ORDINATÓRIOS, ORDENS DE SERVIÇO, INSTRUÇÃO...----> ATO DE EXPEDIENTE.


      GABARITO ''A''

      A FCC aaaaaaaama trocar os conceitos! Fiquem atentos!

    ID
    106486
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No que concerne aos atributos dos atos administrativos, analise:

    I. Em regra, a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que argüidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade.

    II. A imperatividade é um atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para o seu cumprimento ou execução e está presente em todos os atos.

    III. A imperatividade decorre, somente, da existência do ato administrativo, não dependendo da sua declaração de validade ou invalidade.

    IV. A presunção de legitimidade e veracidade tem como conseqüência a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca.

    É correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa I - CORRETAEfeitos da presunção de legitimidade e veracidade- O ato administrativo, uma vez produzido, goza de imediata executoriedade, mesmo que impugnada sua validade pelo administrado;- O judiciário não pode apreciar de ofício aspectos da legalidade do ato administrativo não impugnados expressamente pelo administrado (Di Pietro)Alternativa II - ERRADANão está presente em todos os atos, pois não se encontra nos atos negociais e enunciativos (H.L.M)Alternativa III - CORRETASegundo Hely, "A imperatividade decorre da só existência do ato administrativo, não dependendo da sua declaração de validade ou invalidade. Assim sendo, todo ato dotado de imperatividade deve ser cumprido ou atendido enquanto não for retirado do mundo jurídico por revogação ou anulação, mesmo porque as manifestações de vontade do Poder Público trazem em si a presunção de legitimidade.Alternativa IV - CORRETASim, pois trata de presunção relativa, logo, admite prova em contrário e inverte o ônus da prova para o administrado.
    • SOBRE AS CORRETASI - Os atos administrativos tem como características a PRESUNÇÃO DE VERACIDADE (e a contestação desta é feita por provocação de terceiro) e AUTO EXECUTORIEDADE! (pode ser executado de imediato, sem a necessidade de se procurar o poder judiciário)Em suma, se um ato se pressupõe VÁLIDO então este automaticamente entra em vigor! (VISLUMBRA-SE AI O PRINCIPIO DA AUTO-EXECUTORIEDADE)E este assim permanece até que se decida a sua nulidade!III- Todo ato, a principio, é presumidamente VÁLIDO, e consequentemente auto EXECUTÓRIO e IMPERATIVO! (até que seja provado sua nulidade)IV - Uma vez que haja suspeita sobre a validade de um ato, cabe a quem o invoca, a responsabilidade de provar sua tese! (isso decorre do fato de que todo ato administrativo se pressupõe válido!)
    • Cabe dizer que para Di Pietro somente a presunção de veracidade possui esse efeito de transferir o ônus da prova, a presunção de legalidade enseja a presunção de que o ato tenha sido feito nos ditames da lei.

    • I. CORRETA. Em regra, a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que argüidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade.

      "A presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que arguidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade. Enquanto, porém, não sobrevier o pronunciamento de nulidade os atos administrativos são tidos por válidos e operantes, quer para a Administração, quer para os particulares. " (Hely Lopes Meireles)



      II. ERRADA. A imperatividade é um atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para o seu cumprimento ou execução e está presente em todos os atos.
       

       

       "A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Esse atributo não está presente em todos os atos, visto que alguns deles o dispensam. " (Hely Lopes Meireles) 

       


      III. CORRETA.  A imperatividade decorre, somente, da existência do ato administrativo, não dependendo da sua declaração de validade ou invalidade.

       

       "A imperatividade decorre da só existência do ato administrativo, não dependendo da sua declaração de validade ou invalidade. Assim sendo, todo ato dotado de imperatividade deve ser cumprido ou atendido enquanto não for retirado do mundo jurídico por revogação ou anulação." (Hely Lopes Meireles) 

       

       


      IV. CORRETA. A presunção de legitimidade e veracidade tem como conseqüência a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca.

      "Outra consequência da presunção de legitimidade e veracidade é a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca. Cuide-se de arguição de nulidade do ato, por vício formal ou ideológico ou de motivo, a prova do defeito apontado ficará sempre a cargo do impugnante, e até sua anulação o ato terá plena eficácia." (Hely Lopes Meireles)


      Bons estudos! ;)

    • Questãozinha maldita!

      Fiquei em dúvida em relação à primeira assertiva, sobre a arguição dos vícios ter ou não efetivamente levado o ato à invalidade. Pela resposta da questão, é óbvio que não, mas parece-me que eles pegaram a frase do HLM (incompleta, sem aquela parte final que lhe molda o sentido) pra dar essa ambiguidade e fazer-nos errar.
    • Acho que cabe recurso. Em regra a presunção de legitimidade apenas diz que o ato é legítimo, pois emana da Administração. O que dá poder ou autorização ao ato de imediata execução é a auto-executoriedade. A banca faz esses confrontos a todo tempo e não respeita suas próprias regras. Deixando impossível ao candidato de saber se ela quer a associação da letra da lei ou da interpretação de seus professores.


      Existem várias questões aqui em que legitimidade e finalidade são colocadas em discussões diretas e não subentendidas. Ora ela quer a literalidade, ora quer o que seus professores pensam. São dois pesos e duas medidas, quando ela quer o gabarito é "A" e quando não quer, o gabarito é "B". Um absurdo!!!!


       

    • "A imperatividade decorre da só existência do ato administrativo, não dependendo da sua declaração de validade ou invalidade. Assim sendo, todo ato dotado de imperatividade deve ser cumprido ou atendido enquanto não for retirado do mundo jurídico por revogação ou anulação." (Hely Lopes Meireles) 


      "Outra consequência da presunção de legitimidade e veracidade é a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca. Cuide-se de arguição de nulidade do ato, por vício formal ou ideológico ou de motivo, a prova do defeito apontado ficará sempre a cargo do impugnante, e até sua anulação o ato terá plena eficácia." (Hely Lopes Meireles)

    • Sobre o item I = a presunção de legitimidade dos atos adm. faz com que estes se reputem verdadeiros e legais até prova em contrário; assim, enquanto não desfeita esta presunção, por decisão adm. ou judicial, a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA tem legitimidade para executar os atos que tiver praticado, mesmo que o ato já tenha sido impugnado pelo interessado. = CORRETA



    • Errei, mas entendi o porquê do meu erro. Quando alternativa I fala "...mesmo que argüidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade.", isso quer dizer que, por não ter ainda havido a efetiva declaração de ilegalidade, o ato será considerado válido, muito embora tenha havido a sua arguição perante o Judiciário ou a própria Administração Pública. Tomando como analogia, é como se o ato administrativo fosse presumidamente "inocente". 




      Bons estudos!

    • Pela presunção de legitimidade o ato administrativo é válido até que se prove o contrário.
    • Eli

      Questãozinha maldita!

      Fiquei em dúvida em relação à primeira assertiva, sobre a arguição dos vícios ter ou não efetivamente levado o ato à invalidade. Pela resposta da questão, é óbvio que não, mas parece-me que eles pegaram a frase do HLM (incompleta, sem aquela parte final que lhe molda o sentido) pra dar essa ambiguidade e fazer-nos errar.

       

      Exatamente.

    • Alguns doutrinadores têm um culhão de colocar uns termos que confundem a nossa cabeça que pelo amor....

      R: D

    • vale ressaltar que  Para Di Pietro a presunção de veracidade inverte o ônus da prova; já a presunção de legitimidade não inverte


    ID
    106489
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação à invalidação dos atos administrativos, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • a) CORRETOb) A anulação tem eficácia retroativa (ex tunc), ou seja, retroagem.c) Anulação é o desfazimento do ato administrativo ilegal pela própria Administração, no exercício do seu poder-dever de autotutela, ou pelo Poder Judiciário, no exercício de sua função típica.d) Errado, vide comentário c)e) Segundo Hely, "(...) por força do princípio da segurança jurídica e da boa-fé do administrado, ou do servidor público, em casos excepcionais a anulação pode ter efeito ex nunc, ou seja, a partir dela".
    • Caro Matheus, só gostaria de acrescentar um detalhe que não foi citado, sobre a alternativa "e":Não se poderia obrigar o servidor a devolver os vencimentos percebidos, pois ele efetivamente prestou serviços para a Adm Púb, logo, seria um caso de ENRIQUECIMENTO ILÍCITO da Adm.Creio que esse seja o "detalhe" mais importante dessa alternativa...;)
    • Outro detalhe com relação a alternativa "E" é que, no direito do trabalho, temos que o salário (no caso a remuneração) tem caráter alimentar, não podendo mais o ex-servidor público devolver o que gastou com a remuneração.
    • Convenhamos que a questão está mal formulada. Cassação não é modalidade de anulação, mas sim de extinção dos atos administrativos. A própria anulação é uma modalidade de extinção dos atos administrativos. Mas dá para acertar a questão por exclusão.
    • A CASSAÇÃO de um ato administrativo, se aproxima muito da ANULAÇÃO, porém a diferença é que a primeira se baseia na nulidade de um ato administrativo por vicio na EXECUÇÃO do mesmo, ja o segundo decorre vicios na ORIGEM do ato. (suas características)
    • APESAR DE A QUESTÃO JÁ TER MUITOS COMENTÁRIOS BONS, VOU TRANSCREVER UM COMENTÁRIO SOBRE ESSA QUESTÃO FEITO POR GUSTAVO BARCHET:

      a) ESSE É UM POSICIONAMENTO DA FCC QUE SOMOS OBRIGADOS A ACEITAR, EXCLUSIVAMENTE PARA SEUS CONCURSOS. NO QUE DIZ RESPEITO A ESSA ALTERNATIVA, PODEMOS PERCEBER QUE A FCC É TAXATIVA AO AFIRMAR QUE A CASSAÇÃO É A MODALIDADE DE ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. NA NOSSA EXPLANAÇÃO, AFIRMAMOS QUE A CASSAÇÃO RECAI SOBRE UM ATO VÁLIDO. EVIDENTEMENTE, REUNINDO ESSAS CONSIDERAÇÕES, ESTAMOS PERANTE UMA CONTRADIÇÃO: A ANULAÇÃO DE UM ATO VÁLIDO.
      A QUESTÃO É QUE A FCC ADOTOU A LIÇÃO DE HELY LOPES MEIRELLES, SEGUNDO A QUAL A CASSAÇÃO É A EXTINÇÃO DE UM ATO POR VÍCIO DE ILEGALIDADE SUPERVINIENTE (NA VISÃO DO AUTOR, UMA ILEGALIDADE QUE SURGIU APÓS A PRODUÇÃO DO ATO). SE É CASO DE ILEGALIDADE, A CASSAÇÃO PODE SER TIDA COMO UMA MODALIDADE PRÓPRIA DE ANULAÇÃO. NESSA PERSPECTIVA, PODEMOS AFIRMAR QUE A ANULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA É DECORRENTE DE ILEGALIDADE PRESENTE NO ATO DESDE A DATA DE SUA PRODUÇÃO, E A ANULAÇÃO POR CASSAÇÃO É AQUELA DECORRENTE DE ILEGALIDADE SURGIDA POSTERIORMENTE.


      b) Corrigindo: A anulação produz efeitos retroativos, atingindo o ato desde a data em que produzido e todos  os efeitos dele decorrentes, ressalva feita aos terceiros de boa-fé, bem com à situação de que trata a última alternativa.

      c) Corrigindo: A segunda modalidade de ato extintivo é a revogação, que podemos definir como o desfazimento de um ato válido e discricionário por motivos de conveniência e oportunidade. Só se revoga ato válido.

      d) Corrigindo: A anulação pode ser determinada tanto pela Administração que o produziu, atuando a pedido ou de ofício, no exercício da função administrativa e com base no princípio da autotutela, quanto pelo Poder Judiciário, atuando mediante provocação do interessado, no exercício de sua típica função jurisdicional, com base no princípio da inafastabilidade da jurisdição.

      e) Corrigindo: A anulação produz efeitos retroativos, ressalvados os terceiros de boa-fé.
    • a) A cassação é a modalidade de anulação de ato administrativo que, embora legítimo em sua origem e formação, tornou-se ilegal na sua execução.

      Correto. A cassação é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e deus efeitos. No mais das vezes, a cassação funciona como uma sanção para aquele particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um determinado ato.

      b) Como regra, os efeitos da anulação dos atos administrativos não retroagem às suas origens, invalidando apenas as consequências futuras do ato anulado.

      Errado. Os efeitos da anulação são retroativos, ou seja, todos os efeitos produzidos pela anulação do ato, de regra, devem ser desfeitos.

      c) A anulação é a declaração de invalidação de um ato administrativo legítimo e legal, mas que se tornou inconveniente ou inoportuno ao interesse público.

      Errado. Trata-se do conceito de revogação.

      d) A administração que praticou ato ilegal não poderá anulá-lo por seus próprios meios, devendo a anulação ser procedida exclusivamente pelo Poder Judiciário.

      Errado. A administração pode anular atos administrativos, de ofício ou por provocação. O Poder Judiciário também pode anular atos administrativos, mas apenas por provocação.

      e) Anulada uma nomeação de servidor, deverá ele repor os vencimentos percebidos ilegalmente, inclusive se estiver de boa-fé, aplicando-se o princípio da segurança jurídica.

      Errado. Na anulação devem ser resguardados os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé. Isso não significa que ao ato nulo gere direito adquirido. Não há direito adquirido à produção de efeitos de um ato nulo. Depois de anulado, o ato não mais originará efeitos, descabendo cogitar a invocação de “direitos adquiridos” visando obter efeitos que o ato não gerou antes de sua anulação. O que ocorre é que eventuais efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé, antes da data de anulação do ato, não serão desfeitos, mas serão mantidos esses efeitos, e só eles, não o ato em si.
       

    • e) ...

      "...Comprovada, porém, a má-fé, caracterizada pela ciência da ilegalidade na sua

      investidura, os atos são nulos e a remuneração já percebida deve ser devolvida aos

      cofres públicos. Isso porque “nemo demnatur nisi per legale judicium” (ninguém pode

      se beneficiar da própria torpeza). Nesse caso, os atos serão nulos com eficácia ex

      tunc...."

      Alexandre Mazza - Manual do Direito Administrativo;
    • Complementado parte do comentário da nossa colega Jéssika Alves com um exemplo:


      a) A cassação é a modalidade de anulação de ato administrativo que, embora legítimo em sua origem e formação, tornou-se ilegal na sua execução.

      Correto. A cassação é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos. No mais das vezes, a cassação funciona como uma sanção para aquele particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um determinado ato.


      Um particular foi até a administração pedir uma licença para construção de um prédio comercial, a licença foi concedida,pois o particular preencherá todos os requisitos legais, porém com algumas restrições, o prédio só poderia ser construído até o quinto andar. Meses depois da licença concedida, um fiscal de obras inspecionado o local verificou que o prédio já está no sétimo andar... Resumindo: a licença será cassada.

      1. Cassação:

      Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do ato. Ex: Cassação do alvará de funcionamento do pasteleiro por não atingir condições de higiene.

      Para Hely Lopes Meirelles, a cassação seria espécie 



      http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Atos_Administrativos.htm

    • Sempre aprendi que cassação é modalidade de extinção e não de anulação. Questão ridicula!!!!

    • Muito estranha essa questão. A CASSAÇÃO é uma hipótese de RETIRADA e não anulação. São coisas distintas. Enfim...

    • Vamos analisar 

      Questão mais uma vez mal formulada :(

      Todas as questões estão erradas a menos ruim é a letra A

      Cassação é uma modalidade e a Anulação é outra forma modalidade, mas enfim...

      Definição:

      Cassação: É forma de EXTINÇÃO de um ato administrativo que na sua origem (criação) é de forma válida e se torna invalidado no momento de sua execução. Efeito EX NUNC

       

      Anulação: É forma de DESFAZIMENTO de um ato administrativo que foi criado em desconformidade com o direito e já nasce desrespeitando a LEI. Efeito EX TUNC

      Espero ter ajudado. 

    • A cassação é a modalidade de anulação de ato administrativo que, embora legítimo em sua origem e formação, tornou-se ilegal na sua execução.

      Sim, só é lembrar do playboy, sustentado pelos pais, que tira cnh e depois atropela alguém e tá pouco se fudendo pra ajudar a reparar os danos.

    • Pra guardar o que é cassação eu me lembro de um deputado que ao tomar posse foi tudo dentro da lei .Ô ato foi legal,mas quando chegou na Câmara cometeu uma série de ilegalidades . Então ele será cassado. É assim que eu memorizo a CASSAÇÃO.

    • NÃO ENTENDI A LETRA A, MAS SEI OS ERROS DAS OUTRAS, ENTÃO TUDO OK.

      A gente tem que entender que não dá pra aprender todos os assuntos, por isso aprendemos a resolver as questões, e isso vale mais que saber de tudo

    • Muito mal redigida a opção "A" da a entender que a própria modalidade de Extinção: a Cassação, é ilegal. Fica com cara de questão anulada. Fica parecendo errada como as demais opções.

    • A letra "A" pode causar uma certa estranheza, entretanto, é questão de interpretação de texto. O trecho "tornou-se ilegal na sua execução" parece ser da "Cassação", mas o adjetivo "legitimo" remete o " ato administrativo" (masculino) e não a Cassação (feminino).

    • GABARITO: A

      CASSAÇÃO: É a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos. Funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.

    • Qui viaje é essa véi ?????

      Boiando geral na letra A...


    ID
    106492
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    É certo que os contratos administrativos

    Alternativas
    Comentários
    • Comentando:a) ERRADO - O fato que mais chama a atenção no contratos adminstrativos é justamente a PRESENÇA de cláusulas exorbitantes;b) ERRADO - Existem contratos que não são onerosos, como alguns casos de concessão de direito real de uso ou de uso de bem público); há exemplo de contrato não-formal, o de pequenas compras e de pronto pagamento. (até R$4mil); e NEM SEMPRE são intuitu personae, pois, em alguns casos, pode haver SUBCONTRATAÇÃO PARCIAL;c) CORRETO , sobre essa alternativa gostaria de expor duas MODALIDADES de contrato:-Contrato de COLABORAÇÃO-Imputa ao particular, sem a contra partida de qualquer vantagem, a obrigação de executar algo em favor do Poder Público, o qual possui interesse prevalente no ajuste.-Contrato de ATRIBUIÇÃO-Ajuste no qual é deferida ao particular determinada vantagem pessoal, haja vista que é dele o interesse que prevalece. Nessa modalidade de contrato, a Adm. confere ao particular determinadas vantagens ou direitos, como, por exemplo, o uso especial de bem público.d) ERRADO - NÃO precisa haver previsão expressa da possibilidade de controle por parte da Adm, pois esse controle não está implícito na contratação pública.e) ERRADO - As penalidade podem, e geralmente o são, ser aplicadas diretamente pela Adm, sem prévia manifestação do Judiciário.;)
    • Principais modalidades de contratos administrativos:1- Contrato de colaboração: atribui ao particular, sem a contra partida de qualquer vantagem, a obrigação de executar algo em favor do Poder Público, o qual possui interesse prevalente no ajuste.2- Contrato de atribuição: é o contrato no qual é deferida ao particular determinada vantagem pessoal, haja vista que é dele o interesse que prevalece.3- Contrato de fornecimento: contrato de compra e venda que prevê a aquisição de coisas móveis, como por exemplo: material hospitalar, material escolar, equipamentos, gêneros alimentícios, necessárias à realização e à manutenção dos serviços da Administração Pública.4- Contrato de serviço: é o contrato que tem por finalidade a prestação, pelo contratado, de uma determinada atividade ao Poder Público 5- Contrato de gerenciamento: é o contrato através do qual a Administração transfere ao contratado o controle, a condução, o gerenciamento de um dado empreendimento, resguardando, no entanto, para si, o poder de decisão. 6- Contrato de obra pública: contrato no qual figura como objeto a construção, reforma ou ampliação de uma determinada obra pública.7- Contrato de gestão: é o contrato celebrado pelo Poder Público em parceria com o contratado, que pode ser uma dada entidade privada ou mesmo um ente da própria Administração indireta, constituindo desse modo um verdadeiro acordo operacional, por meio do qual o contratante torna-se destinatário de uma série de benefícios previstos em lei.8- Contrato de concessão: é o contrato de concessão de obra, serviço ou uso de bem público.
    • b) são sempre formais, onerosos, comutativos e realizado intui personae e, em regra, consensuais

      As principais caracteristicas dos contratos administrativos são eles sempre serem consensuais e em regra formais, onerosos, comutativos e celebrados intuitu personae.

      Alternativa correta C
    • letra c é o conceito dado por Hely Lopes Meirelles
    • Nunca tinha estudado as modalidades dos contratos administrativos, pois não estão expressos na Lei 8.666, consegui acertar por eliminação. As colocarei agora no meu resumo! Agradecimentos ao colega Anderson Santos!

    • A letra B está errada pois os contratos NÃO SÃO SEMPRE FORMAIS...
      Lembre que eles podem ser verbais no caso de pequenas compras de pronto pagamento em regime de adiantamento até 4 mil reais...

      Além disso, não são SEMPRE "intui personae"
      Primeiro, o certo é intuiTU personae.
      Segundo, é possível subcontratação parcial caso esteja prevista a possibilidade disso no edital e no contrato e seja autorizada pela administração (dentro dos limites estabelecidos por ela).

    • pq a letra B está errada? tbm ñ estou visualizando isso!

    • A regra segundo a qual os contratos administrativos são celebrados intuitu personae não é absoluta, esse é o ERRO da letra B por dizer "sempre".

       

      A lei 8.666/1993 prevê a possibilidade de subcontratação parcial, contando que esteja prevista no edital e no contrato e que seja autorizada, em cada caso, pela administração, que deve estabelecer os limites das partes do objeto do contrato cuja execução poderá ser subcontratada. MA & VP

    • O ERRO da letra B está em afirmar que os contratos são "sempre" intuitu personae, quando na verdade eles são, EM REGRAintuitu personae, formais, onerosos, comutativos e, SEMPRE (aí sim), consensuais. A banca inverteu as características para confundir o candidato. Vejam outra questão, para analista, semelhante a esta em que a banca coloca da forma contrária a letra B: Q53374

       

       

    • Cláusulas Exorbitantes - Mnemônico FARAÓ:

       

      F – iscalizar os contratos.

      A – plicar sanções (motivadamente pela inexecução total ou parcial do contrato).

      R – escindir unilateralmente.

      A – lterar (modificar para melhorar adequação às finalidades de interesse público, respeitos os direitos do contratado).

      O – cupar bens (nos casos de serviços essenciais – bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato).

    • Nunca nem tinha ouvido falar desse tal de contrato de atribuição :(

    • Questão que se resolve por eliminação, nunca tinha visto esse Contrato de Atribuição, mais tinha certeza que as outras alternativas estariam erradas. Avanteeee PM-ALAGOAS... 


    ID
    106495
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No que toca à formalização do contrato administrativo, analise:

    I. Para a formalização de contrato administrativo que exija concorrência e tomada de preço é obrigatório o termo do contrato.

    II. Em regra, o contrato administrativo regularmente publicado dispensa testemunhas e registro em cartório.

    III. As cláusulas contratuais que fixam o objeto do contrato são consideradas cláusulas acessórias.

    IV. As leis administrativas obrigam a Administração Pública à exigência de garantia a fim de assegurar a execução do contrato.

    É correto o que consta APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • I. CORRETA!Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. II. CORRETA!"O contrato administrativo regularmente publicado dispensa testemunhas e registro em cartório, pois, como ato administrativo, traz em si a presunção de legitimidade e vale contra terceiros desde a sua publicação."Art. 61, Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia(...). III. ERRADA!Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:I - o objeto e seus elementos característicos;:)
    • A questão está incompleta e devidamente informada à Equipe do QC. Faltou inserir o item IV que seria: IV. As leis administrativas obrigam a Administração Pública à exigência de garantia a fim de assegurar a execução do contrato.Gabarito: alternativa "E"
    • Gabarito letra E.

      Vejam que bastava saber que o objeto e seus elementos característicos são cláusulas necessárias em todo contrato para eliminar as alternativas A,B,C,D.

      Quanto ao item I... conforme manual do TCU, NÃO HÁ uma preocupação em diferenciar "termo" de "instrumento" de contrato.

    • O item IV também está correto. Explico:
      Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

      A lei 8.666/93 ao dizer que a "administração pode exigir" dá a entender que seria uma faculdade, mas não o é, e sim uma obrigação da Administração exigir a garantia a fim de garantir a execução do contrato, assim o IV está correto.
      Vejam o que fala Fernanda Marinela, Direito Administrarivo, 5ª edição, p. 447:

      "...trata-se de um poder-dever e não de mera faculdade. O fundamento para a exigência é a proteção do interesse público com o perfeito adimplemento do contrato e o princípio da indisponibilidade desse interesse, que impede que o Poder Público simplesmente deixe de exigi-la. A Administração exige a garantia, contudo a forma de presta-la é uma decisão do contratado, dentre as hipóteses previstas na lei."

      Assim , questão deveria ter sido anulada por falta de gabarito correto.

    • Se há erro na  questão, o problema é da lei e não da banca. A própria lei específica: A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

      Não há outra interpretação para tal artigo, senão o da faculdade de exigência da prestação de garantia.
    • Tem colegas que não entendem ainda o conceito de fontes do Direito, e ficam achando que uma simples posição de um autor qualquer(hoje está muito fácil publicar), serve de referência para se postular a anulação de uma questão.
      Se fosse Doutrina, com D maiúsculo, ainda assim seria somente uma das fontes do Direito, e somente pelo fato dela existir, não significa questão fechada. Existe muita Doutrina divergente.
      Se a lei de licitações fala que é facultado, ou que o administrador póde exigir garantia, isto é que vale; não é questão de interpretação.
      O ítem IV está errado. isto é questão indiscutível.
    • I) Art. 62 § 4º - Lei 8666
      É dispensavel o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independetemente de seu valor, nos casos de COMPRA COM INTREGA IMEDIATA e INTEGRAL DOS BENS ADQUIRIDOS, os quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
      -> nos outros casos o "termo de contrato" é obrigatório.
    • O povo fica tão bitolado em estudar doutrina que cria pelo em ovo em questões tão simples, e, além de não passarem nos concursos, ficam tentando anular tudo quanto é questão. 

      Por isso que digo, por mais que digam que a FCC está mudando, 98% das questões ainda são lei seca, basta ver as últimas de 2013.

    • Percebendo que o item III, onde diz que o será clausula acessória, está errada são cláusulas NECESSÁRIAS, dá pra ir por eliminação sobrando só uma alternativa correta.



    ID
    106498
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    É permitido o trabalho extraordinário, independentemente de acordo escrito ou contrato coletivo, e desde que dentro de 10 dias seja comunicado à autoridade competente, na hipótese de

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta: BDe acordo com:Art. 61 – Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.§ 1º – O excesso, nos casos deste Art., poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação.
    • CLT Art. 61 – Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

      § 1º – O excesso, nos casos deste Art., poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação.

    • Item: B
      Art. 61 , § 1º  da CLT
    • Só para aprofundar um pouco mais no tema.
        Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim.
    • Atenção ao limite de horas permitidas no caso do artç 61 da CLT.

      Somente no caso de realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto  é que vale o limite de 12 horas extras. No caso de força maior, o artigo não impõe limites.


      Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

              § 1º - O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação.

               § 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.


      Bons estudos

    • Cuidado com este §2º

      § 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.

      Vale a norma mais benéfica (CRFB)
      pelo menos, 50% (cinquenta por cento)
    • Complementando:

      CLT,  Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo:

              I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acôrdo coletivo nos têrmos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 44 horas semanais ou outro inferior legalmente fixada;

              II - excepcionalmente, por motivo de fôrça maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 50% sôbre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.

    • Alternativa B

      -> Insalubre e Perigosas - a autorização é PRÉVIA.

      -> Necessidade imperiosa - comunicação dentro de 10 dias.

    • Reforma:

       

      Art. 61. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

       

      § 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho(§ 1º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

    • Gab: B

      Complementando o comentário da Geovana Santana,

      não existe mais esse prazo de 10 dias para comunicação.

       

      Quanto à alternativa A: a reforma trabalhista trouxe o "princípio" do negociado sobre o legislado em que uma das hipóteses é:

      *Prorrogação da jornada em ambientes insalubres SEM LICENÇA PRÉVIA das autoridades competentes do MPT.

      OBS: notem que a norma só fala dos ambientes insalubres, não incluindo os ambientes perigosos.

    • Art. 61. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

       

      § 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 

       

      Não tem mais a comunicação dentro de 10 dias à autoridade competente

       

      GAB. B


    ID
    106501
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Um empregado trabalhou de 15 de janeiro de 1996 a 28 de outubro de 2005. Considerando a prescrição, poderá ajuizar reclamação trabalhista até 28 de outubro de

    Alternativas
    Comentários
    • O empregado saiu 28 de outubro de 2005. A partir daí, ele tem 2 anos para ajuizar a ação. Do dia que o fizer, será pertimitido a ele reclamar 5 anos (quinquenio) de créditos trabalhistas. Logo, 28 de outubro de2007 é prazo limite e ele resgatará os últimos 5 anos. Alternativa E. "art. 7° XXIV - Ação quanto aos creditos trabalhistas resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 ANOS para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho."
    • Letra "e", em consonância com o "art. 7° XXIV - Ação quanto aos creditos trabalhistas resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 ANOS para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho."
    • Apenas uma retificação quanto ao inciso em comento: trata-se no art. 7º, inciso XXIX da CF/88, abaixo transcrito:XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho
    • Supondo que ele entre com ação somente dia 28/10/2007, ela direito somente a direitos referente ao período entre 2003 e 2005 (3 anos), visto que se passaram 2 anos após o término do contrato de trabalho.
    • Trabalhou:

      1996/1997/1998/1999/2000/2001/2002/2003/2004/2005

      Dentro de 2 anos após a extinção do contrato foi ajuizada a ação 2005 (1 ano) 2006 (1 ano) 2007 (AÇÃO), ou seja, considera-se no prazo até 2007.

      PORÉM, ele só poderá requerer os direitos referentes ao último quinquenio, visto que os do primeiro quinquenio já presceveram.

      Gabarito letra E.

    • o prazo quinquenal é “móvel”, no sentido de que é contado PARA TRÁS, a partir da data do ajuizamento da ação. Assim, se a ação foi ajuizada no dia seguinte ao do desligamento, o trabalhador poderá reclamar os créditos constituídos nos cinco últimos anos do contrato de trabalho. Por sua vez, se a ação foi ajuizada no último dia do prazo, ou seja, dois anos após a extinção contratual, o trabalhador poderá reclamar os créditos constituídos nos três últimos anos do contrato de trabalho (dois anos decorridos desde o ajuizamento + três anos anteriores = cinco anos).
      Fonte : Blog do Prof. Ricardo Resende

      Em minha opinião tal entendimento fere o direito de pedir verbas indenizatórias dos ultimos 5 anos ( preceito constitucional ). " até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho". note: ATÉ . Retirar um ano de direito para o trabalhador que leva um ano para entrar com ação e suprimir direito liquido e certo.
      Como bem sabemos, a educação e a informação não chega a todos os brasileiros, em especial os de baixa renda, o que ao meu ver, na maioria das vezes são os  prejudicados por esste tipo de interpretação
      .
      Bons estudos a todos.

    • ALTERNATIVA E

      S. 308/TST - Prescrição Qüinqüenal da Ação Trabalhista

      I - Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a 5 anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato.

      II - A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.

    • A prescrição é quinquenária, limitada a dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
      Se ela trabalhou até 2005, então a questão deu a entender que ela não mais trabalha. Quando se fala em prescrição de 5 anos (quinquenária) quer dizer que ela só pode exigir os direitos dos cinco anos anteriores à reclamação trabalhista. Em relação à reclamação trabalhista, ela é bienal, ou seja, é limitada a dois anos após a extinção do contrato de trabalho, ou seja, se o contrato terminou em 2005 ela só tem até 2007 para ajuizar reclamação e exigir as verbas dos cinco anos anteriores (quinquênio) da data do ajuizamento da ação. Logo, a correta é a letra E.
    • CF XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,

      com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais,


      até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
    • Alternativa E.

      Súm. 308, I, TST e art. 7º, XXIX, CF.


      Súmula 308 do TST. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1).

      I. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)


      Art. 7º. [...]

      XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

    • De acordo com a Reforma Trabalhista, está questão está desatualizada.

    • Adriana Pereira, a questão não está desatualizada.


    ID
    106504
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que, a partir de 05 de outubro de 1988,

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta: CA licença-paternidade de 5 (cinco) dias foi concedida pela Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, XIX e art. 10, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, o que até então era de 1 (um) dia conforme estabelecia o artigo 473, III da CLT.
    • a) A CLT sempre previu o direito a aviso prévio no art. 487. A partir de 1988, coma promulgação da CF no inc. XXI do art. 7º, ficou estabelecido q o aviso prévio será de 30 dias.b) A CF determina no inc. IX do art. 7º que a remuneração do trabalho noturno será superior ao diurno. Não trata na CF acerca de qualquer percentual.c) Corretad)O percentual mínimo é de 50% conforme determina o inc. XVI do art. 7º da CF.e) O direito de greve está previsto no art 9º da CF.
    • Com o advento da CF/88 foi ampliado o prazo da licença paternidade. Anteriormente a promulgação da CF/88 o prazo da referida licença era de apenas 1 dia, passando a ser regido pela nova ordem Constitucional que culminou na ampliação do prazo para 05 dias, nos termos abaixo:A licença-paternidade de 5 (cinco) dias foi concedida pela Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, XIX e art. 10, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, o que até então era de 1 (um) dia conforme estabelecia o artigo 473, III da CLT.
    • Eu achei esta questão inadequada, porque a resposta dela exige conhecimento de legislação que foi revogada pela CF/88. Sabemos que a licença paternidade é de 5 dias hoje, pelo que está disposto no ADCT, mas acho que não faz o menor sentido exigir que o candidato saiba qual era o prazo da licença antes disso. Marquei por exclusão porque sabia que todas as outras alternativas estavam erradas, como já foi bem explicado pelos colegas.

    • Pessoal, em outra questão os colegas postaram que o período de licença paternidade foi elastecido com o advento da CF, mas consideraram como de 6 dias ( 5 dias previstos pelo ADCT + 1 dia previsto pela CLT para registro). Fiquei em dúvida. Em uma prova objetiva devo considerar apenas 5 dias, correto?
    • olá Alcione,veja só,

      Acontece que pela própria hierarquia das normas, a CF está acima da CLT. Decorre disso também que a CLT é de 1943 (pelo Vargas). Dessa forma, com o advento da Constituição de 1988, muitos itens da CLT, no que colidem com a CF, ficam REVOGADOS, COMPLETAMENTE OBSOLETOS,  ainda que isso não tenha se dado expressamente (há um projeto nesse sentido, que irá facilitar bastante a vida dos estudantes).

      Um desses casos está no artigo 473 da CLT no qual está definido, em seu inciso III:

      473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
      III - por 1 (um) dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

      Porém, em 1988, a partir do art. 7, XXIX da CF, teremos que é direito do trabalhador urbano e rural :

        XIX - licença paternidade, nos termos fixados em lei.

      Conseguintemente, temos o Ato de Disposições Constitucionais Transitórias, que diz:

      ADCT art 10 § 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no Art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.


      Dessa forma, esqueça o que diz a CLT sobre isso. A licença-paternidade é de cinco dias, e só. Não se deve somar os prazos constantes nas duas normas, nem considerar somente a CLT.

      Muitos colegas ficam preocupados e acabam memorizando e difundindo no site o raciocínio:

      "se a questão pedir de acordo com a CLT eu respondo assim, se a questão pedir de acordo com  CF eu respondo assado". Esse raciocínio está equivocado, visto que, por exemplo, assinalar numa questão que tal licença será de um dia, ou de seis dias, estaria incorreto, visto que o prazo é simplesmente CINCO DIAS. E importa nesse caso, qual norma está valendo e não o que diz cada uma.

      Também devemos ter atenção, pois o mesmo se dá com muitos outros dispositivos da CLT que, embora não expressamente revogados, tornam-se desconsiderados a partir da hierarquia das normas superiores.


    • Vale lembrar que se deve considerar as outras fontes do Direito do Trabalho como: 

      a) A Jurisprudência
      b) A analogia
      c) A equidade
      d) Os princípios
      e) Os usos e costumes
      f) O direito comparado


      Fonte: Professora Déborah Paiva ( Ponto dos Concursos )
    • Só não entendi porque a 'A' está errada. A cf/88 não é expressa quando garante o aviso prévio de, no mínimo, 30 dias?

    • Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que, a partir de 05 de outubro de 1988 a) foi garantido o aviso prévio na dispensa injusta.

      A afirmativa está incorreta porque a CF/88 apenas garantiu status constitucional ao aviso prévio. Tal direito no ordenamento jurídico brasileiro originalmente foi regulado pelo Direito Civil e posteriormente passou a ser objeto do Direito do Trabalho com o advento da CLT.


    • Tem que saber história...

    • Previsão na CLT de 1 dia, art  473, II. 

    • Por oportuno, saliento que o direito à licença paternidade foi originariamente previsto no art. 473, inciso III, da CLT, garantindo ao empregado o não comparecimento ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana. O que o legislador quis garantir na realidade, foi um tempo livre do trabalho, no caso um dia na primeira semana do nascimento do filho, para que o pai pudesse efetuar o registro civil do recém nascido.
      Porém, com o advento da CRFB/88, este dispositivo celetista não foi recepcionado, ou melhor, estendeu para cinco dias o direito de não comparecimento do pai ao serviço, sem prejuízo do salário, nos termos do art. 7º, XIX, c/c o art. 10, parágrafo 1º, do ADCT.
      Sérgio Pinto Martins defende a cumulação das duas licenças, pelo que a interrupção totalizaria seis dias, mas esta tese doutrinária não é acolhida pelas bancas de concursos, posto que minoritária.
      Aos concursandos recomendo atenção, pois alguma banca pode querer confundi-lo, inserindo questão que afirme ser de um dia o afastamento do trabalho, conforme a CLT, ou de seis dias, conforme a CLT mais a Constituição. Sempre valerá o previsto na Constituição, cinco dias corridos, como bem observou a colega acima, sendo esta a posição doutrinária majoritária, devendo ser considerada incorreta qualquer assertiva que dispor o contrário.

       

      Comentário de um colega  em uma outra questão.

    • O camarada tem que estudar história também.

       

    • Pessoal, em uma alternativa dessa não precisa saber o que ocorreu na data, apenas saber avaliar se as outras questões estão corretas ou o fato que as envolve esta correto, fica a dica ;)

    • Não. Não necessita saber história.

    • a) foi garantido o aviso prévio na dispensa injusta. Não há essa garantia!

      b) o trabalho noturno passou a ser remunerado com adicional de 30%. Adicional noturno: 20% trabalhadores urbanos e 25% para rurais.

      c) o período de licença-paternidade foi ampliado.

      d) o adicional de horas extras foi fixado em, no mínimo, 30% sobre a hora normal. Adicional hora extra: 50%

      e) foi proibido o exercício do direito de greve. Não é proibido! 

    • A primeira vez que eu vejo a maioria errar... assim como eu


    ID
    106507
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    O empregado pode considerar rescindido seu contrato de trabalho e exigir a indenização devida quando o empregador

    Alternativas
    Comentários
    • Correta letra A.Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
    • art. 166,CLT. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.SÚMULA TST Nº 289 INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITOO simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. (Res. 22/1988, DJ 24.03.1988)
    • A alternativa correta é a letra 'a' mas com base na alíena c do art. 483/CLT que prevê que o empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear indenização quando: correr perigo manifesto de mal considerável, que pode ser compreendido como na hipótese do empregado ser obrigado a trabalhar em local perigoso sem o fornecimento de EPI. Fonte: Renato Saraiva.

    • É interessante notar que as outras opções encerram direitos potestativos do empregador, uma vez que a ele é conferida prerrogativa de exigir, conceder e determinar as medidas elencadas na questão em tela, não podendo o empregado se opor sob pena de cometer ato de indisciplina ou insubordinação, conforme o caso, podendo até ter seu contrato de trabalho rescindido com justa causa.

    • O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

      a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por Lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato;

      b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;

      c) correr perigo manifesto de mal considerável;

      d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

      e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família ato lesivo da honra e boa fama;

      f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

      g) O empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.

      § 1º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com continuação do serviço.

      § 2º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregador rescindir o contrato de trabalho.

      § 3º Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado preitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.

      obs.dji.grau.4: Indenização Trabalhista

      obs.dji.grau.5: Aviso Prévio - Enunciado nº 31 - TST; Salários Atrasados - Mora - Contrato de Trabalho - Enunciado nº 13 - TST

      É claro o amparo da lei nesses casos, afinal de contas, a justiça do trabalho é pró operario, motivo pelo qual todo abuso por parte do empregador deve ser rechaçado. Mas para que ocorra essa recisão, deve ser observado alguns requisitos: Taxatividade, gravidade, imediatidade, causalidade, proporcionalidade e singularidade.Tais requisitos são os mesmos dispensados a justa causa do empregado.

      Nesse caso, o empregado põe fim ao contrato de trabalho sem a necessidade de cumprimento do aviso prévio.

      Há de se observar que existe uma necessidade do reconhecimento judicial, afinal de contas, é quase impossivel o empregador reconhecer que ele mesmo praticou algum tipo de infração capaz de gerar a recisão do contrato. Nesse caso, a justiça do trabalho deve ser provocada para que seja reconhecida a justa causa, bem como a dispensa indireta.

      Um outro ponto a ser observado e de suma importancia é que o empregado comunique, de forma expressa a empresa, afim de tal atitude não se confundir com o abandono do emprego. Veja que não é uma exigência da lei, todavia é uma maneira de ser honesto, transparente e precavido.

      Fonte: http://www.meuadvogado.com.br/entenda/rescisao-contrato-trabalho-parte-empregado.html

    • Marquei a alternativa "A" por eliminação das demais assertivas, pois dentre elas somente a alternativa "A" não se encontra no poder de direção do empregador, evidenciando ilegitimidade da conduta.

      Bons estudos! Força, Foco e Fé!
    • Súmula nº 372 do TST

      GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES (conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

      I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)

      II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003)

    • LETRA A


      Art. 158, parágrafo único, CLT.
    • Alternativa A - não houve alterações com a reforma trabalhista:

      CLT - Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

      ...c) correr perigo manifesto de mal considerável;

      Obs: Quando o empregador não fornece os equipamentos de proteção individual - EPI, o empregado terá direito ao recebimento de todas as suas verbas rescisórias como se fosse dispensado sem justa causa.

      Fonte: https://jusrafaelfds.jusbrasil.com.br/artigos/238324320/rescisao-indireta-do-contrato-de-trabalho


    ID
    106510
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    O contrato de experiência transforma-se automaticamente em contrato por prazo indeterminado quando

    Alternativas
    Comentários
    • Correta letra D.Pois se o contrato terminar em domingo ou feriado e a rescisão ocorrer no rimeiro dia útil já está prorrogado or prazo indeterminado.Nestes casos a rescisão deve ocorrer no dia anteriror para não caracterizar contrato por prazo indeterminado. ART. 455 cLT. Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. E apenas ode haver uma prorogação(renovação) no período.
    • Creio ter havido um pequeno engano. Refere-se, na verdade, ao Art. 445 da CLT (e não 455), em seu parágrafo único, que diz: O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.
    • CONTRATO DE EXPERIÊNCIAO contrato de experiência é uma modalidade do contrato por prazo determinado, cuja finalidade é a de verificar se o empregado tem aptidão para exercer a função para a qual foi contratado. Da mesma forma, o empregado, na vigência do referido contrato, verificará se adapta-se à estrutura hierárquica dos empregadores, bem como às condições de trabalho a que está subordinado. DURAÇÃOConforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias. PRORROGAÇÃOO artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado.ESTABILIDADE PROVISÓRIA A legislação previdenciária determina que o empregado que sofrer acidente do trabalho terá assegurada a manutenção de seu contrato de trabalho, pelo prazo mínimo de 12 meses a contar da cessão do auxílio-doença acidentário, independentemente da concessão de auxílio-acidente. RESCISÃO ANTECIPADA DO CONTRATO Qualquer das partes pode rescindir antes do prazo o contrato de experiência. Contudo, só haverá aviso prévio se houver no contrato cláusula recíproca de rescisão antecipada (artigo 481 da CLT).OBRIGATORIEDADE DA ANOTAÇÃO NA CARTEIRA DE TRABALHO O contrato de experiência deve ser anotado na parte do "Contrato de Trabalho", bem como nas folhas de "Anotações Gerais", conforme art. 29, caput, CLT: Art. 29 - A Carteira do Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de 48 horas para anotar, especificadamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver*, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.*o contrato de experiência se enquadra aqui.
    • CONTRATO DE EXPERIÊNCIA: CONTINUANDO.

      4. SUCESSÃO DE NOVO CONTRATO

      Para celebração de novo contrato de experiência, deve-se aguardar umprazo de 6 meses, no mínimo, sob pena do contrato ser considerado portempo indeterminado. Todavia, este novo contrato somente se justificapara uma nova função, visto que não há argumentos para se testar odesempenho da mesma pessoa numa mesma função já exercida anteriormente.

      5. CONTRATO COM TÉRMINO NA SEXTA-FEIRA

      A empresa sujeita ao regime de compensação deve pagar na semana dotérmino do contrato de experiência as horas trabalhadas para acompensação do sábado como extras, ou dispensar o empregado documprimento da referida compensação. Isto porque, a compensação dosábado fará com que o contrato de experiência se transforme em contratopor prazo indeterminado.

      6. CONTRATO COM TÉRMINO NO SÁBADO

      O contrato de experiência com término no sábado não dá direito aoempregado de receber o domingo, pois, senão. Passa a ser contado comode prazo indeterminado.

      7. CONTRATO COM TÉRMINO EM DIA NÃO ÚTIL

      O término do contrato de experiência em dia que não há expediente deveser pré-avisado ao empregado no último dia trabalhado e já comunicadoque deverá comparecer no primeiro dia útil ao término no departamentopessoal da empresa para recebimento das verbas rescisórias.

    • GABARITO LETRA "D"
      de forma objetiva:
      O fim do prazo no presente caso é contado dia a dia.
      Termina no dia que completar o prazo, independentemente de ser dia útil ou não, de estar o empregado trabalhando ou não.
      Se ultrapassar o prazo a exceção vira a regra, ou seja, prazo indeterminado. 
      BONS ESTUDOS
    • Não entendi a quetão. Ora, se o contrato era de prazo determinado e a sua vigência se expirou não há que se falar em rescisão.

       
    • Letra D.

      É simples. Vejamos as partes dos dispositivos que nos interessam:

      Dispositivos da CLT:

       Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos.

      Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

      Dispositivos do CPC:

      Art. 184, § 1o Considera-se prorrogado o prazo   até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado.

      Art. 175. São feriados, para efeito forense, os domingos e os dias declarados por lei.
        




      Por conseguinte, o contrato por prazo determinado foi prorrogado, sendo assim passará a vigorar sem determinação de prazo.

        
    • CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO.PRORROGAÇAO:"Segundo regra estabelecida pelo artigo 132 do Código Civil,computam-se os prazos, excluindo-se o dia do começo,e incluindo-se o do vencimento. Vencido o contrato de trabalho por prazo determinado em 15 de setembro de 2005, a sua prorrogação somente se poderia dar a partir do dia 16,como no caso dos autos. Não há norma legal que determine que o pacto da prorrogação deva ocorrer em data anterior à do término do primeiro contrato". Recurso ordinário a que se dá provimento para julgar improcedente a ação.132Código Civil

      (154200749102000 SP 00154-2007-491-02-00-0, Relator: DORA VAZ TREVIÑO, Data de Julgamento: 23/09/2008, 11ª TURMA, Data de Publicação: 14/10/2008, undefined) 

    • Felipe, o contrato de experiência é um contrato por prazo determinado (ou a termo) conforme consta da própria CLT (e da doutrina). Veja só:

      CLT, Art. 443 – O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

              § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. 

              § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:

                a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
              b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
              c) de contrato de experiência.

      Assim, não está correto você afirmar que: “a questão não trata de CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO, como explicitado por vc, mas sim de CONTRATO DE EXPERIÊNCIA,”
    • Ao meu ver essa questão poderia ser anulada, porque carece de informações. Se o contrato por experiência tiver sido celebrado por 30 dias, por exemplo, ele poderá ser prorrogado uma vez sem se transformar em contrato por prazo indeterminado. 
    • Pensei igual a Thaís. Haja vista não haver nenhum impedimento para se prorrogar um contrato de experiência, desde de que seja uma única vez e não ultrapasse os 90 dias.

      Como sendo uma questão de 2007 e não sabemos o posicionamento dos colegas à época, fica a indagação.
      Nos dias atuais, poderia ser anulada. Porém, em se tratando de FCC, a mais próxima de estar correta é a alternativa D.
    • Pessoal, o contrato de experiência transforma-se automaticamente em contrato por prazo indeterminado quando:

      D)  o seu término coincide com domingo ou feriado, dando-se a rescisão no primeiro dia útil que se seguir.
       
      Se o contrato tiver fim em domingo ou feriado, e não houver interesse na prorrogação, ele deve ser rescindido no dia útil anterior ao seu fim, ou seja,  neste caso, deveria ter sido rescindido na sexta –feira (caso ela fosse um dia útil). Como na questão a rescisão se deu no 1º dia útil que se seguiu, o prazo do contrato foi extrapolado, transformando-se assim em contrato por prazo indeterminado.

      Bons estudos.
    • Pessoal, existe alguma Súmula ou OJ a respeito?

      Agradeço desde já.
    • Que questão mais estranha.. quer dizer que só porque o contrato terminou no domingo ou feriado ele se transformou em indeterminado, então o empregador vai ter que pagar todas as verbas recisorias típicas de um contrato desse gênero??

    • Ontem deixei um comentário questionando se as verbas recisórias e indenizarórias tipicas de um contrato indeterminado deveriam ser pagas, simplesmente porque o contrato se deu em um domingo ou feriado, fazendo com que este se transformasse em indeterminado, mas esqueci de um dispositivo da CLT que pode responder a isso:

      Art. 478, parágrafo 1: o primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.

      Como o contrato de experiência só flui até noventa dias, se ele se transformasse em indeterminado, ainda assim, o empregador não teria que indenizar o empregado!!

      Temos sempre que imaginar mais além do que pede a questão, né?! Vai que uma examinador resolve dar uma passeada pelo fantástico mundo de bob!! rsr

    • O art. 478, parágrafo 1 da CLT não tem absolutamente nada a ver com a resposta da assertiva, se o contrato se transformar em indeterminado, o empregado passa a ter todos os direitos, inclusive a indenização, no caso de dispensa injustificada. Nos  casos em que o término se dá em final de semana ou feriado, a rescisão deve ser feita com antecedência, caso contrário o contrato transforma-se automaticamente em indeterminado. 

    • A resposta CORRETA é a LETRA D. O contrato de experiência é modalidade de contrato por prazo determinado, prevista no art. 443, §2º, alínea c, podendo ser estabelecido por período máximo e improrrogável de 90 dias (art. 445, parágrafo único), ultrapassado o qual passa a figurar como contrato por prazo indeterminado.

      Nos contratos por prazo determinado, gênero do qual é espécie o contrato de experiência, somente podem ser prorrogados uma única vez, sempre observando os períodos máximos de contratação, sendo certo que mais de uma prorrogação torna-o contrato por prazo indeterminado - art. 451, da CLT.

      Assim sendo, na hipótese sob análise, se o término do contrato coincide com domingo ou feriado, e nesses dias não há expediente, a rescisão ao operar-se no primeiro dia útil subsequente acaba por se realizar um dia após o prazo final, e portanto, seguindo as regras celetistas acima delineadas, terá ocorrido a convolação do prazo determinado em indeterminado, não havendo norma legal ou entendimento jurisprudencial que excepcionem tais situações.

      RESPOSTA: D




    • Alguém sabe dizer se tem alguma jurisprudência sobre isso nos dias de hoje 
      ?

    • A questão é simples:

      O contrato de experiência  deverá vigorar por no máximo 90 dias.

      O fato do 90º dia cair em domingo ou feriado, não faz com que o contrato seja prorrogado, devendo a rescisão ocorrer obrigatoriamente nesse dia. Se ultrapassar esse dia, o contrato passará a ser indeterminado.

      Lembrem-se  de que não se trata de prazo processual como disseram alguns.

      Portanto, não há que se falar em anulação da questão.

    • Pode ser que tenha havido um contexto na questão antes, se não seria totalmente passível de anulação por falta de informações condizentes com a resposta, visto que não fala se o contrato atingiu os 90 dias, nem se já havia sido prorrogado. 

      Ao contrário de muitos estarem argumentando a respeito da rescisão precisar se dar na sexta. Há de ter vista que o contrato pode ser prorrogado tacitamente, conforme o artigo 451 da CLT. 

      CLT. Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

      Questão muito mal formulada e não é simples como muitos estão argumentando.

    • "O fato do 90º dia cair em domingo ou feriado..."

      Como assim 90º dia? No enunciado não ta escrito nada disso amigo. E se for o 45º dia? Nesse caso não ultrapassou os 90 dias, Então, salvo o que o Aldo comentou, a questão tem sim que ser anulada.

    • A resposta CORRETA é a LETRA D. O contrato de experiência é modalidade de contrato por prazo determinado, prevista no art. 443, §2º, alínea c, podendo ser estabelecido por período máximo e improrrogável de 90 dias (art. 445, parágrafo único), ultrapassado o qual passa a figurar como contrato por prazo indeterminado. 

      Nos contratos por prazo determinado, gênero do qual é espécie o contrato de experiência, somente podem ser prorrogados uma única vez, sempre observando os períodos máximos de contratação, sendo certo que mais de uma prorrogação torna-o contrato por prazo indeterminado - art. 451, da CLT.

      Assim sendo, na hipótese sob análise, se o término do contrato coincide com domingo ou feriado, e nesses dias não há expediente, a rescisão ao operar-se no primeiro dia útil subsequente acaba por se realizar um dia após o prazo final, e portanto, seguindo as regras celetistas acima delineadas, terá ocorrido a convolação do prazo determinado em indeterminado, não havendo norma legal ou entendimento jurisprudencial que excepcionem tais situações.

      RESPOSTA: D

    • Concordo que o enunciado deveria dizer que o contrato foi firmado por 90 dias, já que o contrato de experiência pode ser firmado por tempo menor e nesse caso a resposta dada como certa pela banca estaria incorreta.

    • Então funciona assim ( nunca vi cai, a não ser 2007 hahaha, mas vai que cai de novo ne): SE O CONTRATO DE EXPERIENCIA COMPLETAR OS 90 DIAS NUM FERIADO, SABADO OU DOMINGO ( dia não util), TEM QUE DÁ COMO TERMINO O DIA UTIL ANTERIOR, CASO FAÇA NO DIA UTIL POSTERIOR AO domingo.. feriado... SERÁ CONSIDERADO COMO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO e fudeuuuuu TER QUE PAGAR TODAS AS VERBAS rescisão sem justa causa.

       

      GABARITO ''D''

    • ATENÇÃO PARA AS ALTERAÇÕES NA CLT SOBRE RESCISÃO DE CONTRATO:

       

      “Art. 477.  Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.

       
      § 1o (Revogado). O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.        

                     

      § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.

         

      § 3o (Revogado)- Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento dêste, pelo Juiz de Paz.    

           

        § 4o  O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: 


      I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou 


      II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.

       

      § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.

       

      § 6o  A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. 


      a) a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou  REVOGADA                  

       

      b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. REVOGADO. 

       

      § 7o  (Revogado).O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador. 

       

      § 8º A inobservância do disposto no §6º sujeitará o infrator a multa de 16- BTN, por trabalhador, bem assim o pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.

       

      §9º vetado.

       

      § 10.  A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada.” (NR) “

    • Só faltou dizer de quanto tempo era esse contrato pra gente saber se configurava tempo indeterminado ou não...

    • Olha, tá de parabéns essa pergunta, hein. Deus é mais, cê é loco.

       


    ID
    106513
    Banca
    FCC
    Órgão
    MPU
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    A alteração na estrutura jurídica da empresa

    Alternativas
    Comentários
    • Correta letra B.Tema é pacífico na doutrina e na jurispudência. Art. 10 CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 448 CLT - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
    • Alteração na estrutura jurídica:
      O exemplo clássico é a venda da Empresa, por exemplo, um posto de gasolina que muda de dono, mas para o empregado não muda nada, não interessa quem é o dono, ele continuará recebendo seu salário e cumprindo suas obrigações, e muitas vezes ele nem sabe quem é o dono do posto para o qual ele trabalha, pois essa informação é irrelevante para ele.
    • Complementando o comentário:
      Fazendo uma relação com extinção do contrato de trabalho,
      O art. 483, parág. 2º da CLT, dispõe que em caso de morte do empregador pessoa física, é facultado ao empregado, resilir o contrato de trabalho, ainda que o estabelecimento empresarial continue a funcionar.
       

    • Princípio da Inalterabilidade Contratual Objetiva
    • Questão fácil. 
    • Alternativa B - não houve alterações com a reforma trabalhista:

      CLT - Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

    • (A) AFETA APENAS OS CONTRATOS DE TRABALHO COM DURAÇÃO INFERIOR A UM ANO. ERRADA

      R : NÃO AFETA NENHUM CONTRATO.

      ____________________________________________________________________________________________________________

      (B) NÃO AFETA OS CONTRATOS DE TRABALHO DE SEUS EMPREGADOS. CORRETA

      ART. 10 CLT - QUALQUER ALTERAÇÃO NA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA NÃO AFETARÁ OS DIREITOS ADQUIRIDOS POR SEUS EMPREGADOS.

      ART. 448 CLT - A MUDANÇA NA PROPRIEDADE OU NA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA NÃO AFETARÁ OS CONTRATOS DE TRABALHO DOS RESPECTIVOS EMPREGADOS.

      ____________________________________________________________________________________________________________

      (C) FAZ SURGIR NOVO VÍNCULO DE EMPREGO. ERRADA

      R : NÃO GERA NOVO VÍNCULO, POIS SEGUNDO O ART 448 DA CLT, A MUDANÇA NA PROPRIEDADE OU NA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA NÃO AFETARÁ OS CONTRATOS DE TRABALHO DOS RESPECTIVOS EMPREGADOS.

      ____________________________________________________________________________________________________________

      (D) É CAUSA OBRIGATÓRIA DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. ERRADA

      R : ERRADAOS CONTRATOS DE TRABALHO SE MANTÉM, NÃO HÁ RESCISÃO ALGUMA.

      ____________________________________________________________________________________________________________

      (E) ENSEJA, AUTOMATICAMENTE, PEDIDO DE DEMISSÃO DO EMPREGADO. ERRADA

      R : ART. 10 CLT - QUALQUER ALTERAÇÃO NA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA NÃO AFETARÁ OS DIREITOS ADQUIRIDOS POR SEUS EMPREGADOS.

      _____________________________________________________________________________________________________________________

      Meu instagram @tecnico_judiciario_trt

      www.fernandosalome.com.br/custom -> para receber simulados e cadernos de questões inéditas