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Prova FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
1083232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

De acordo com o texto, Nise da Silveira

Alternativas
Comentários
  • Bem, assim eu raciocinei:

    a) errado = ela não adotou procedimentos em voga à sua época no tratamento de doenças mentais.

    b) certo  = ela, de fato, introduziu mudanças na psiquiatria e, ao confiar "que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença", pôs em xeque ditames da arte de seu tempo, já que a arte não era pensada dessa forma.

    c) errado = passou a trabalhar tendo como parâmetro os afetos "pelos" (e não "dos") pacientes, "por meio da" (e não "a despeito da") prática artística envolvida no tratamento da esquizofrenia. 

    d) errado = ela inovou, e não praticou o que havia de mais atual em termos de tratamento psiquiátrico; além do mais, sua proposta não pressupunha o contato com artistas consagrados de então. 

    e) errado = o texto nada diz nem permite inferir que o fundamento de sua visão sobre terapia ocupacional era a aceitação racional da doença por parte do paciente.

    Boa sorte a todos e continuem firmes!!!

  • A resposta está no segundo parágrafo:

    b) introduziu mudanças na psiquiatria, deixando de ver a loucura como um processo de degeneração mental, além de pôr em xeque ditames da arte de seu tempo.

    "Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte."


ID
1083235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O autor do texto considera que

Alternativas
Comentários
  • A resposta está presente logo no final do texto, logo após o autor dizer que "o elemento fundamental das das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto":

    "(...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    Ou seja, é a partir do afeto que os pacientes tornavam-se agentes em seus próprios tratamentos. Resposta letra C.

  • Bem, embora a questão se mostre relativamente fácil, em virtude das pistas do texto, a letra "e" pode causar algum transtorno. Eu me desviei da "e" pelo seguinte motivo:

    e) errado =  embora eu possa  dizer que "a arte contribui para a criação de um universo imaginário que distrai os pacientes do cerne de sua condição", seria ir além do texto dizer que ela serve de cura para as enfermidades dos pacientes, antes ela serve mais para um tratamento e não para a cura, afinal está no texto que "os problemas insolúveis arrefeciam" e não que eram eliminados. 

  • EU LI NO TEXTO ALGUMA COISA RELACIONADA A AFETO E VOU LA E ERRO ESSA QUESTAO PQP

  • Minha interpretação:

    a) o texto não diz nada disso, que "os avanços devem ser vistos com cautela em termos artísticos"

    b) errada: os pacientes não passaram a se adequar ao tratamento psiquiátricos. O que foi uma grande conquista, na verdade, foi o uso da arte para tentar amenizar os problemas dos pacientee e não o uso de "tratamentos psiquiátricos em voga", como diz a alternativa.

    c)resposta esta no último parágrafo, na frase: (...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    d) o texto não diz isso, que os doentes adquiriam equilíbriou com os tratatamento clínicos, o texto diz justamente o contrário, fala que o que causa equilíbrio é a terapia ocupacional através da arte.

    e) o texto não diz que a arte "distrai os pacientes" e nem que a arte cura as enfermidades


ID
1083241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

Uma redação alternativa para a frase acima, mantendo-se a correção gramatical e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • Alguem teria alguma dica como resolver questões da FCC que pede nova redação?


  • Olá

    Primeiramente analiso as regras gramaticais, e com as opções que sobrarem verifico o sentido ou a lógica.

  • Alguns erros que percebi:

    a) ERRADO (...), que abria com um bisturi o corpo de uma jia, (...) 1. Esta oração é OS adjetiva explicativa ,entretanto, na frase original foi um professor específico que realizou esta ação. Logo, a oração deveria estar sem vírgulas. 2. Ela não horrorizou-se por ser aluna de medicina (causa) e sim, quando era aluna de medicina (tempo). 3.Em nenhum momento a assertiva diz o estado do coração: ''pulsando''

    b) ERRADO.1. Muitas vírgulas desnecessárias alterando o sentindo e até mesmo a compreensão da frase (Difícil até de explicar o porquê, se alguém souber com base na gramática por favor explique!!) . 2. de modo a: oração consecutiva. Neste caso, deveria estar uma conjunção temporal

    c) ERRADO. 1. ''Nise da Silveira se horrorizou'' A próclise foi erroneamente colocada. correto: Nise da Silveira horrorizou-se 2. Posto que: locução de valor concessivo, explicativo ou causal. Neste caso, acredito que está trazendo a ideia de concessão equivalendo a 'embora'. Um jeito de diferenciar é verificar o modo do verbo após a locução, se estivesse no indicativo teria valor de explicação/causa. Ex.: Concordamos com o acordo posto que (pois, já que, porque) agrada a todos. Visse está no pretérito imperfeito do subjuntivo. 

    e) 1. ''Quando visse'' trás uma ideia de condição, verbo no subjuntivo. Entretanto, não é este o sentido e sim, quando viu (no modo indicativo - expressa um fato)

    Se tiver algo errado, por favor retifiquem !

  • Rosane, faço como o Ricardo nesse tipo de questão. Dou atenção à gramática, sobretudo pontuação que é o que mais se evidencia nessas questões; mal ligo para conjunção disso ou daquilo e, até o momento, com esse método, não me lembro de ter errado alguma questão desse porte. 
    -
    Patrícia, com o devido respeito, seu comentário da próclise quanto à letra C está equivocado. A próclise é facultativa quando há sujeito explícito no seguimento, que no caso é "Nise da Silveira". Assim sendo, pode ou não haver próclise.

  • Só notar que a alternativa C esquece de mencionar O PULSAR do coração da jia. Quem ficar entre as duas, vai automaticamente pra D.

  • O verbo "horrorizar" não exige a preposição A? Cadê ele na D?


ID
1083247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    A resposta está no último parágrafo, vejam:

     

    De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso. 

  • Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos.


ID
1083250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Considere as afirmações abaixo.

I. No trecho Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? (1o parágrafo), a pontuação contribui para o clima de perplexidade pretendido pelo narrador.

II. As perguntas Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos? (1o parágrafo) são retóricas, de maneira que se podem suprimir os pontos de interrogação.

III. No segmento ...olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito porque me achava ali (2o parágrafo), a vírgula imediatamente após “exterior” pode ser suprimida, sem prejuízo para o sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item III - No termo interferente (zonzo), ou as duas vírgulas se colocam, ou as duas vírgulas se tiram; e podem ser trocadas por parênteses ou travessões. Portanto, item errado.

  • Confesso que fiquei com dúvida na II, mas logo pensei que se é pergunta, logo tem interrogação rs. 

    letra A

  • Eu acho que a pontuação na asseriva I passa a ideia de suspense, não de perplexidade, mas a escolhi como correta, na falta de opção melhor.

  • I) Correta. As perguntas feitas denotam perplexidade quanto a quem estaria chamando Graciliano.

    II) Incorreta. As perguntas retóricas têm como essência o fato de que o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém. Muitas vezes, o próprio interlocutor acaba por responder a pergunta retórica. 

    No caso das perguntas do texto, sucedem de um convite do sujeito oculto, que solicita a Graciliano que suba no vão da janela. Assim, podemos até entender que foram feitas realmente ao sujeito que o convidou naquele momento, pois mostram a surpresa do narrador com o convite. Não podemos inferir que há uma resposta já contida nela mesma. Não há, há, sim, espanto e perplexidade, pois o narrador não parece acreditar que vai fazer aquilo mesmo.

    III) Incorreta. A retirada da vírgula caracteriza exterior, que passa a ser um "exterior zonzo", mudando a significação no contexto.

    GABARITO: A 

  • Letra A.

     

    Sinônimo de perplexidade

     

    11 sinônimos de perplexidade para 5 sentidos da palavra perplexidade:

    1 hesitação, indecisão, vacilação.

    2 surpresa, assombro, pasmo, dúvida.

     

    Indecisão:

    3 oscilação.

     

    Embaraço:

    4 confusão.

    5 enleio, perplexão.

     

     

    https://www.sinonimos.com.br/perplexidade/


ID
1083253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida...

Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, mantém- se a correção gramatical substituindo-se os elementos grifados pelo que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Olá, a pedidos, eis meus comentários sobre esta questão.  1º) É proibida a ênclise com verbo flexionado no futuro.  Por essa razão, as aternativas (a), (b) e (d) podem ser descartadas de imediato ("Saberia-a" é erro; "teria-me" também).  Restam as alternativas (c) e (e).  Deve-se atentar para a noção de passado contida em "afirmara" (texto original).  A forma "afirmara" aponta para tempo passado.  Essa noção de passado não é preservada com a forma "afirmaria" (b). Por isso, tal alternativa também dever ser descartada.  A resposta é a alternativa (e), pois o composto "teria afirmado" confere tom hipotético e, no caso, passado.  A questão envolve normas gramaticais e aspectos verbais.  Um grande abraço a todos.  

  • Apesar do cacófato "me teria...", só resta a alternativa "e", mesmo.

  • 1) Verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo iniciando a oração é caso obrigatório de mesóclise.

    2) Quando o verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo não iniciar a oração, pode-se optar pela próclise ou mesóclise.

    O tempo verbal que caracteriza hipótese no modo indicativo é o futuro do pretérito.

  • Me teria afirmado? Que banca lixo...

  • Valeu Professor adorei a dica.

  • Marquei a A sem nem pensar duas vezes, por seguir a regra de que verbo no pretérito mais que perfeito equivale à locução ter/haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio (único caso que continha isso era na A). Aliás, continuo sem entender muito bem a lógica da questão!

  • me teria é foda, literalmente!! hahahaha

  • A questão não pede por equivalentes, mas que os verbos sejam colocados na forma HIPOTÉTICA.

  • Ótimo comentário do professor. Amei a dica.

  • Adorei Professor....Agradecemos

  • Valeu Professor...vídeo e comentários ótimos...sucintos e direto ao ponto!!!...

  • E tem gente que reclama do Cespe......

  • Continuo sem entender...

    Para mim, tanto "teria me afirmado" quanto "me afirmaria" estão no futuro do pretérito, a diferença é que o primeiro está na forma composta e o segundo na simples, ou seja, os dois passam a ideia de hipótese e não há anterioridade de um com relação a outro...

  • Anelise, a diferença é que o verbo afirmaria, por estar no futuro do pretérito não pode vir em próclise. Verbos no futuro o uso da mesóclise é obrigatório, logo: o certo seria afirma-me-ia; porém nenhuma das alternativas a utilizou.

  • Questão difícil.

  • -

    questão muuuuuito boa.

    Misturou um monte de assunto e me fez errar... mas sei que um monte
    de gente errou junto comigo, viu a explicação do Professor e agora não
    errará mais!

    Depois dessa, não errarei mais as colocaçoes pronominais

    [me aguarde FCC -muuuaaaarrraaaa]
    ¬¬

  • Fui pela lógica e me dei bem!!

    A questão pede ideia hipotética, somente a letra E tem. 

  • Boa observação, Carla kkkk

     

  • Letra E.

     

    Professor Arenildo Santos diz:

    É proibido principiar um período com pronome obliquo átono;
    É proibido ênclise com verbo flexionado no futuro;
    É proibido ênclise com verbo no particípio.

  • CA RAAAAAÁ LEO!

    Perdi o rumo de casa, vou até a praça agora tomar uma!


    meteu mesóclise me phulascou.

  • Continue com esse nivel de explicação professor parabèns,pois ajuda em muito...... 

  • Fui procurando logo o tom hipotético, pois tentar entender essa questão e tentar achar boniteza é perca de tempo.kkk


ID
1083256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

... lamentei ver minha conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados podem ser substituídos, respectivamente, pelos seguintes pronomes:

Alternativas
Comentários
  • lamentei ver minha conterrânea... /  lamentei vê-la ( la com função de objeto direto.) ... atingi o vão da janela... /  atingi-o  (o- objeto direto) ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos./ misturavam-se-lhes (lhes- objeto indireto)

    Por exclusão: gabarito letra C  Observações: o LHE não pode ser complemento de alguns verbos: ASSISTIR ( ver) e ASPIRAR (almejar) Para a FCC, o LHE substitui coisas, mas para alguns gramáticos, o LHE só substitui seres animados. Verbos terminados em RSZ--> os pronomes oblíquos O,A, OS, AS transformam-se em LO,LA, LOS LAS. Quando há som nasal, transformam-se em NO,NA,NOS, NAS
  • Pensava que era 


    ATINGI-LO KkKkKk


    NAO ERRO MAIS....

  • 1. VER = VTD = TERMINADO EM R = LA

    2. ATINGI = O

    3. TEM PREPOSIÇÃO + PLURAL = LHES

  • RÁAAAAAAAAA pegadinha do malandro.
    E eu lá, por 5 minutos, pensando que era erro de digitação.

    Uma coisa é ATINGI -> O ATINGI ATINGI O
    Outra coisa é ATINGI LO.
    A resposta é atingi-o e não atingi-lo porque na frase em questão a palavra utilizada é 'atingi' e não 'atingir'. Se fosse atingir teríamos atingi-lo. Como a palavra utilizada não termina com 'r' não podemos ter a terminação -lo e sim a terminação -o.

    vê-la
    o atingi
    lhe = aos cabelos, a eles.

    GAB letra C

  • Caí no erro por não ter prestado atenção no enunciado: "Fazendo-se as alterações necessárias"

  • Em “... lamentei ver minha conterrânea...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “ver”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Este, ao se combinar com o verbo de final “-r”, se converte em “-la” (= ... lamentei vê-la...).

    Em ... atingi o vão da janela...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “atingi”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “o”(= ... atingi - o...).

    Em ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.”, o termo sublinhado funciona como objeto indireto do verbo “misturavam”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “lhes”. (= ... lhes misturavam-se alguns fios grisalhos...).

    Resposta: C


ID
1083259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz.

Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários

ID
1083262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

A voz reflexiva está empregada em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Ele está ACHANDO algo, e está sofrendo a ação de se achar. :). 

  • O verbo está na voz reflexiva quando o sujeito é o agente e o paciente ao mesmo tempo, isto é, o sujeito executa e recebe a ação verbal simultaneamente.

  • Letra E - Eu me achei ridículo e vazio.

    Ou seja achei a mim mesmo, o sujeito é agente e paciente (:

  • Alguém detalha letra por letra? Grato.

  • A voz reflexiva é aquela na qual o sujeito é agente e paciente "eu a mim mesmo" - modo inculto.

    Letra A - Fitava-me os bagulhos - Ela o fitava. Ele é apenas paciente
    Letra B - A desconhecida amiga exigia de mim - Ela exigia, ele era exigido
    Letra C - Uma voz chegou-me - A voz chega a ele
    Letra D - Nunca me havia aparecido - Criatura nunca havia aparecido para mim
    Letra E - Achei-e ridículo : Eu achei a mim mesmo ridículo. Sujeito agente e paciente da ação, configurando a reflexidade.

  • Outros verbos com REFLEXAO:


    Eu me limpava

    eu me olhava

    ele se cagou!

  • Achei a mim mesmo ridículo.


ID
1083265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava perambulando de uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    CRASE

    USAR 

    Na indicação de horas

    Em expressões femininas

    Em "aquele", "aquela" e "aquilo" quando couber

    NÃO USAR

    antes de palavra masculina

    Diante de Pronomes Pessoais

    Antes de verbos

    Antes de "um" e "uma"

  • Algum colega poderia explicar o porquê da ausência do sinal indicativo de crase em: ...e as tardes passava perambulando...

  • Gabarito letra b

    Estudava de manhã, e ...... tardes passava.

    de manhã ... as tardes

    É o caso de paralelismo sintático, em que dois ou mais elementos estão complementando com a preposição a ideia do termo.

    Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. 

    Se o primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo receberá a crase:

    A reunião será de 9 a 10 horas.                         A reunião será das 9 às 10 horas.

    Se o início do evento recebeu artigo, o término também receberá. (das 9 às 10 horas).

    Espero ter ajudado!



  • Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse.

     * Só se usa crase antes da palavra DISTÂNCIA se ela vier com um determinante.

    portanto usa-se crase antes: Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor, sem grande interesse

  • Como verbo prononimal [sentar-se], quando a ideia é «junto de» e com o valor de «tomar lugar; colocar-se; assentar-se», usa-se a preposição a. Exemplos:

    «Vá, sente-se à secretária e faça o relatório!»

    «Ela, pela tardinha, senta-se à janela.»

    «Naquele domingo, sentei-me à mesa numa cadeira muito alta.»

    «Sentando-o à sua mesa e provendo-o das coisas que lhe escasseavam.

  • "à distancia de 5 metros" - Utiliza-se crase quando a expressão a distância vem acompanhada de um determinante, no caso "5 metros".

    As tardes - na frase assume função de objeto direto de "passava". ( passava as tardes)
  • Gabarito. B.

    à = palavra feminina há crase

    as = não há junção de pronome + preposição  

    a = não há junção de pronome + preposição

    à = palavra feminina 


  • Outra é um pronome indefinido, portanto não há crase antes de pronomes indefinidos. "as tardes" parece a meu ver objeto direto de passava, portanto não há crase. 

  • Estudava de crase pra que.

    Estudava da crase há.

  • Não há crase em "às tardes" por que tardes ta no plural e o item ta no singular, só a preposição.

  • O gabarito correto é a letra B por questão de paralelismos: estudava de manhã, as tarde...

  • Gente, não é que não se usa crase antes de verbo. Só não se usa se o verbo estiver na sua forma infinitiva.

  • Viagem total em grande parte nos comentários. Aconselho comentar somente quanto tiver plena certeza.

  • Assistam ao video. Excelente explicação. 

    ".... Eu passava as tarde perambulando ..." 

  • Uma breve observação:

    Na palavra "distância", a crase ocorrerá sempre que vier acompanhada de determinantes.

    Ex.: Todos ficaram à distância de vinte metros do local do acidente (o termo em negrito é o determinante, logo, haverá crase)

           Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor


    É bom recordar também que a mesma situação ocorre com a palavra CASA:

    Ex.:  Ele se dirigiu à velha casa de seus avós. (as palavras em negrito são determinantes)

            Voltei à casa de meu amigo correndo por causa de um mal-estar.

    Se não houver determinação, não haverá crase diante da palavra "casa". Vejamos:

    Ex.: Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama.


    Explicação retirada do livro do professor Rodrigo Bezerra.

  • AS tardes é objeto direto do verbo perambulando???????? hein????

  • Obs.: Não obstante, pode haver crase:

    II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas, demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC equipara crédito consignado às demais operações.” / “De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

    Fonte: Gramatica para Concursos - Fernando Pestana.

    Alguém poderia me explicar ô porque de não haver crase antes de ´´outra``?

  • Maioria dos comentários de forma errada quanto à segunda ocorrência da crase.

     

    O sentido da oração é a seguinte : podemos inserir um sujeito, que está oculto na oração (ele).

     

     

    Então

     

    (Ele) sentava-se mais ou menos "à"distância de 5 mestros (distância com tempo determinante = crase).

     

    (Ele) passava as tardes perambulando (tardes = é objeto direto de 'passar').

     

     

    Essa regra de determinante "de" tal hora "até" tal hora não se aplica nesse caso, pois " tardes" está no plural e, se assim fosse, necessitaria de crase. 

     

    Então a justificativa não é essa, mas sim de que é objeto de "passar" = Ele (sujeito) passava as tardes perambulando.

     

    Vamos ter cuidado pra só comentar quando efetivamente souber.

     

    Valewww

  • Passava OS dias \ passava AS tardes ------ somente artigo sem preposição

  • O primeiro espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que a locução “a distância” é empregada com acento indicador de crase, quando é especificada a distância. Caso contrário, não havendo a especificação, não se emprega a crase.

    O segundo espaço deve ser preenchido com “as”, haja vista que “as tardes” é objeto direto da forma verbal “passava”.

    O terceiro espaço deve ser preenchido com a preposição “a”. Como não há artigo definido em “de uma praça”, não haverá também artigo antes de “outra”.

    Por fim, o último espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que ocorre a fusão da preposição “a” – requerida pela regência da forma verbal “entregue” (entregue a algo) – com o artigo “a” – solicitado pelo substantivo “discrição”.

    Resposta: B


ID
1083268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

De acordo com o poema,

Alternativas
Comentários
  • Margem de 
    erro: margem 
    de liberdade. 

    Essa passagem responde a questão.


    "o erro, ao desviar-se de uma finalidade predeterminada, abre a possibilidade do caminho inusitado, identificado aqui com a liberdade." 
    Interpretação: temos uma finalidade e que por erro desviamos dela, com isso temos outro caminho (inusitado) e que o poema identifica isso com a liberdade (liberdade de poder errar e encontrar outros caminhos).



  • Errei a questão e aprendi que tenho que estudar mais. Brincadeira =)


ID
1083274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    IV) Gabriela  não está mal humorada.


    Resolve-se a questão “voltando”, iniciando da última afirmação: Gabriela não está mal humorada  (V).


    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    (F)...............................................-->......................(F)


    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    (F)...............................................-->......................(F)


    I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    F................................................--> (?) .......^..........(F)


    Conclusões:

    Gabriela está mal humorada? FALSO

    Gabriela pensa que Tomás veio? VERDADEIRO

    Tomás ouve rádio? VERDADEIRO

    O diretor está no escritório? FALSO

    Rodrigo joga no computador? Não foi possível determinar (dados insuficientes)


    A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

    a) o diretor não está no escritório(V) e Tomás não ouve rádio(F)= F

    b) Gabriela pensa que Tomás não veio (F) e Tomás não ouve rádio (F) = F

    c) o diretor está no escritório(F) e Tomás ouve rádio(V)= F

    d) Tomás não ouve rádio (F) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V 

    e) o diretor não está no escritório(V) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V


    · Obs: "Gabriela não pensa que Tomás não veio" é uma DUPLA NEGAÇÃO, significa que "Gabriela pensa que Tomás veio"


  • a partir da afirmação de que gabriela não está mal humorada,deduz-se que: tomás ouve rádio e o diretor não está presente,resultando em que o diretor não está no escritório e gabriela não pensa que tomás não veio,pois ela ouve o rádio.alternativa e.

  • o se então só será falso quando a primeira  preposição for verdadeira e segunda falsa, sendo assim temos:

    p: diretor está no escritório

    q: rodrigo não joga

    r:  tomaz não ouve rádio

    u: gabriela pensa que tomaz não veio

    t: gabriela fica mal humorada

    ......................................

    p---q ^ r  (f) (f)

    r---u       (f) (f)

    u---t       (f) (f)

    conclusões começando a análise pela afirmação:

    ¨Gabriela não está mal humorada¨  (v)






  • Resolvi em 20 s essa questão ACREDITEM !!

    tODAS as premissas compostas que tiverem o termo repetido não poderão estar na resposta .. FCC não sabe fazer RLM rs

    Logo , só resta a Letra E

    que não tem os termos repetidos , ou seja a palavra RÁDIO , cujo se repete nas alt A,B,C,D

  • Basta saber que o "se... então" só é falso quando o "Se" é Verdadeiro e o "então" é falso. Desse modo, para afirmar que ele é verdadeiro, caso o "então" seja falso, o "se" também deverá sê-lo. 

  • Na premissa P1

     

    Eu analisei como ( P -> Q ) ^ R

    Sendo R = Falso, logo é obrigatoriamente FALSO,

    'Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio'

    Olhando a frase, é P -> Q ^ R ?

     

    Pra ser ( P -> Q ) ^ R

     

    Como ficaria a frase? Alguém poderia responder para tirar esta dúvida

  • Não pensa que não veio = Pensa que veio.

  • Método da premissa simples.

    Sempre que nas premissas tiver uma proposição simples ou uma conjunção pode-se:

    - Considerar que todas as premissas (proposições compostas) terão valor lógico V (serão verdadeiras);

    - Dar valor V a premissa com proposição simples;

    - Dar valor as proposições simples contidas nas premissas (proposições compostas);

    - Observar a conclusão e verificar se será:

    Verdadeira: o argumento será válido; Falsa: o argumento será inválido;


    Neste caso, a conclusão são nossas alternativas.


    Se o diretor está no escritório (P), então Rodrigo não joga no computador (~Q) e Tomás não ouve rádio (R). [P → ~Q ^ R]

    Se Tomás não ouve rádio (R), então Gabriela pensa que Tomás não veio (~G). [R → ~G]

    Se Gabriela pensa que Tomás não veio (~G), então ela fica mal humorada (H). [~G → H]

    Gabriela não está mal humorada (~H).


    Sabemos que a condicional somente será falsa quando V → F e que a conjunção será verdadeira quando V ^ V, assim:

    P (F) → ~Q (?) ^ R (F) = V

    R (F) → ~G (F) = V

    ~G (F) → H (F) = V

    ~H (V)

    Obs: não há como saber o valor lógico de ~Q, mas, isso não impede a resolução.


    Sabendo disso conclui-se que:

    O diretor não está no escritório;

    Tomás ouve rádio;

    Gabriela não pensa que Tomás não veio;

    Gabriela não está mal humorada.


    Como dito, as alternativas são a conclusão e, como são conjunções, para serem verdadeiras precisam de que as duas proposições sejam V.

    A) O diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio. 

    B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio. 

    C) O diretor está no escritório e Tomás ouve rádio. 

    D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

    E) O diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

  • Fiz a questão e não achava a alternativa. Depois verifiquei que na E) ele negou o que já estava negando, SACANAGEM HAHAAH.

    GABRIELA NÃO PENSA QUE TOMÁS NÃO VEIO.

  • Temos as seguintes premissas:

    P1 = Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    P2 = Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    P3 = Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    P4 = Gabriela não está mal humorada.

    Para obter a conclusão, devemos considerar que todas as premissas são V. Começamos pela P4, que é uma proposição simples. Vemos que Gabriela efetivamente não está mal humorada.

    Em P3, vemos que “ela fica mal humorada” é F, de modo que “Gabriela pensa que Tomás não veio” tem que ser F. Ou seja, Gabriela não pensa que Tomás não veio.

    Em P2, “Gabriela pensa que Tomás não veio” é F, de modo que “Tomás não ouve rádio” deve ser F também. Portanto, Tomás ouve rádio.

    Em P1, como “Tomás não ouve rádio” é F, a conjunção “Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio” é F, o que obriga “o diretor está no escritório” a ser F também. Assim, o diretor não está no escritório.

    Observando as conclusões que sublinhei, você pode marcar a alternativa E.

    Resposta: E


ID
1083277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mapeando 21 funcionários quanto ao domínio das habilidades A, B e C, descobriu-se que nenhum deles dominava, simultaneamente, as três habilidades. Já com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades. Também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for. O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas. Sabendo-se que o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas e que o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas, o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C é igual a

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe ? 

  • 21 - 12 = 9 (APENAS A)

    21 - 12 = 9 (APENAS B)

    9 + 9 = 18 (A e B)

    21 - 18 = 3 (APENAS C)

  • Resposta com a simplicidade dos gênios. Parabéns

  • Resolvendo pelo diagrama de Venn, parece haver um erro no gabarito!

    Fiz assim montei os 3 circulos (A, B e C) e suas interseções.

    O conjunto ABC é nulo já que o enunciado diz que não há ninguem com as 3 habilidades.

    O total de A é 12 e de B é 12 também, com as interseções e não repetindo o mesmo número o meu ficou assim:

    só A: 6 AB: 5 AC 1 (AB + AC + A dá 12) só B:4, BA:5 BC:3 (B + BA + BC dá 12), somando tudo (sem repetir, claro!) dá 19. Que faz restar pro só C apenas 2.

    Quem pode elucidar melhor??

  • @Adriano. O enunciado diz que no domínio de 2 habilidades existirá ao menos uma pessoa em cada. Além disso: "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas". Sendo assim, não podemos ter 9 pessoas somente em A e, também, 9 pessoas somente em B.

    Tentei responder pelo diagrama de Venn, mas, contudo, consegui 4 como resposta da seguinte forma:

    somente A: 4; AB: 7; AC: 1; somente B: 3; BC: 2. Somando-se tudo temos: 4+1+2+3+7 = 17. 21 - 17 = 4.

  • Questão bem chatinha, daquelas de tomar um bom tempo da nossa prova, mas... vamos lá!

    Antes da resolução, algumas considerações a respeito dos comentários dos colegas.


    Felipe Perminio

    A sua resolução atende a QUASE todos os critérios, porém, a questão pede que o grupo de funcionários que dominam apenas a habilidade C, deve ser o MAIOR POSSÍVEL. E sim, é possivel ter mais que 2 funcionários nesse grupo e atender a todos os outros critérios.


    Thiarllis Andrade

    A sua resolução atendeu a QUASE todos os critérios, porém, o grupo "somente A" e o grupo "somente C" ficaram com a mesma quantidade de funcionários, 4.

    Enfim, resolvi da seguinte forma:

    SOMENTE A= 2


    SOMENTE B= 1


    A e B= 6


    A e C= 4


    B e C= 5


    Desta maneira, somando os funcionários que dominam a capacidade A (2+6+4) teremos 12; bem como os que dominam a capacidade B (1+6+5 = 12).

    Restam então, para completar os 21 funcionários mapeados, 3 funcionários, que será a maior quantidade possível que domina apenas a habilidade C.



    Bons estudos a todos!

  • Sabe-se que na intersecção de todas as habilidades não existe nenhum funcionário (zero).

    Sobram então outras 3 intersecções e 3 grupos para preenchermos com o respectivo número de funcionários (façam o desenho).

    Como precisamos encontrar o maior número possível de pessoas que dominam a habilidade C deveremos utilizar os menores números possíveis para preencher cada campo, sendo que eles não se repetem. Portanto, utilizaremos 1, 2 , 3, 4 , 5 e 6.

    A=5      A/C=1     A/B=6 totalizando 12 funcionários

    B=4      B/C=2 totalizando 18 funcionários

    C=3 (21 - 18).

  • Achei difícil. Só entendi a resolução quando vi http://www.youtube.com/watch?v=i7hH9htfkWg

  • Vamos lá:

    Atividades a+b=6

    Só atividade a=6

    Só atividade b=6

    6+6+6=18

    No máximo 3 pessoas fazem a atividade c(21-18)

  • Pessoas apenas A: X
    Pessoas apenas B: Y
    Pessoas apenas C: Z
    A e B: K
    A e C: D
    B e C: E
    A, B e C = 0
    X + Y + Z + K + D +E = 21 de onde tiramos que X+ Y + K + D + E = 21-Z
    X+K+D=12
    Y+K+E=12
    X+K+D+Y+K+E =24 de onde tiramos que  X+K + D +Y +E = 24-k

    Ao comparar as duas expressões finais concluímos que: 24-k = 21-Z e portanto que  K-Z = 3 
    Assim se concluirmos que o número de pessoas com habilidade apenas para a atividade C (z) são 5 teremos que aquelas que dominam as outras duas habilidades (A e B) é igual a 8 (5+3). Então teríamos que achar 4 números diferentes cuja soma é 4. Impossível
    Partimos então para a análise do segundo maior número: 4 - então K seria 7. Precisaríamos de 4 números diferentes cuja soma desse 5, excetuando-se o 4. Impossível 
    Partimos então para o próximo número: 3. K então seria 6. Precisaríamos encontrar 4 úmeros distintos cuja soma fosse 6 excetuando-se o 3. Esses números seriam: 1 e 5, 2 e 4. O próximo passo seria seguir com as substituições e verificar se todas as propostas da questão conferem.
    X = 4
    Y = 5
    Z= 3
    K = 6
    D=2
    E = 1

    Os números são todos distintos, a soma deles é 21, as habilidades do grupo A e do grupo B são iguais a 12 e os que dominam apenas C foi a maior possível.

    Sei que ficou confuso, mas acredito que o raciocinio está correto


  • melhor explicação!
  • (A+B) - TOTAL DE FUNCIONÁRIOS = C

    12 + 12 - 21 = C

    24 - 21 = C

    C = 3

  • Melhor resolução pelo meio do diagrama de Venn que eu vi: https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Estava com dificuldade em entender, talvez na hora eu nem soubesse. Mas, tentando algumas vezes, o macete é desenhar os diagramas de venn e estudar o que acontece, lembrando que nenhum número pode ser igual e que você deve atribuir os menores números para as letras A e B para que sobrem os maiores números para C, sempre lembrando também que aqueles que compõe A e B devem somar 12. 

  • Não sei como resolver, mas se está dizendo "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas" a resolução do Adriano não pode estar correta.

  • Imagina você resolvendo isso na hora da prova sem a chance de ficar apagando com a borracha, a desorganização que vai ficar com o pouco espaço.

  • Achei a resolução do Fábio César muito interessante. Se aparecer esta ideia na hora da prova, a questão é resolvida em segundos.

  • Veja o diagrama, onde coloquei os conjuntos das pessoas que dominam A, B e C. Ninguém domina as 3 habilidades, portanto a intersecção central é igual a 0:

    Vamos interpretar as demais informações fornecidas:

    - com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades (portanto a, b, c são maiores ou iguais a 1);

    - também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for (ou seja, d, e, f também são maiores ou iguais a 1);

    - em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas (assim, os valores a, b, c, d, e, f são diferentes entre si);

    - o total de funcionários é igual a 21, ou seja, a + b + c + d + e + f = 21. E repare que a única soma de 6 números naturais, todos distintos entre si, que é igual a 21, é dada por 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6. Assim, a, b, c, d, e, f são iguais a 1, 2, 3, 4, 5, 6, não necessariamente nessa ordem;

    - o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas (a + b + f = 12);

    - o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas (a + c + d = 12);

    Foi solicitado o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C, ou seja, o maior valor possível do “e” no nosso diagrama. Para isto, é preciso que o total de pessoas dos conjuntos A e B seja o menor possível. Para que a união entre A e B tenha o menor número possível de pessoas, é preciso que a intersecção entre esses dois conjuntos seja o maior valor possível, ou seja, a = 6. Como sabemos que a + b + f = 12, que a + c + d = 12, e que a = 6, podemos dizer que b + f = 6 e que c + d = 6. As somas dos números disponíveis (de 1 a 5) que resultam em 6 são apenas 1 + 5 e 2 + 4. Assim, os números b, f, c, d são 1, 5, 2 e 4, não necessariamente nessa ordem.

    Deste modo, resta apenas o número 3 para a região “e”. Este é o maior número possível de pessoas que dominam apenas a habilidade C.

    Resposta: A

  • https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Questão bem difícil, requer muita visualização. Tem que ter frieza pra fazer uma dessas durante a prova kkk

  • Temos 21 func. com habilidades A,B e C

    Com duas hab. temos +- 1 e com uma o menos número +- 1

    ou seja, em cada hipótese temos que subtrair -1;

    Que da um total de -6, e subtrair com o 21 que é o total de FUNC.

    resultando em 15.

    Em seguida apenas subtrair com o 12 que foi dado do enunciado

    (21 -6 = 15) ====> 15- 12 = 3#


ID
1083283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

NÃO se inclui no ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua, a etapa de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    PDCA ou ciclo de melhoria Contínua

     ETAPAS AÇÕESP (PLAN)Planejar o trabalho a ser realizado através de um plano de ação, após aidentificação, reconhecimento das características e descoberta das causas principais do problema (projeto da garantia da qualidade).D (DO)Realizar o trabalho planejado, de acordo com o plano de ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos padrões).C (CHECK)Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).A (ACT)Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver); caso contrário, haverá a padronização e a conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva das causas, revisão das atividades e planejamento.

  • A sigla PDCA é um ciclo da melhoria da qualidade, criada por Walter A. Shewart e popularizada por William Edward Deming na década de 50, significa:

    1° Plan: Planejar;

    2° Do: Executar - Desenvolver, Fazer;

    3° Check: Verificar (Checar);

    4° Act: Agir (Atuar).

    Essa é a ordem da verificação deste método gerencial.

     

    Portanto, o único que não faz parte do processo PDCA é a letra C, gabarito - diagnóstico.

    Espero ter auxiliado!

  • PDCA:  O ciclo começa no planejamento (plan),  que consiste em estabelecer metas e criar planos de ação; depois vem o fazer (do), através da capacitação da organização para a implementação e da execução do plano em si; após a execução, é necessário checar (check) os resultados, verificando se ficaram dentro do que fora previsto; finalmente, caso os resultados tenham sido favoráveis o gestor irá agir (act) com o propósito de padronizar e treinar, caso os resultados tenham sido desfavoráveis, o gestor deverá agir corretivamente e recomeçar o ciclo. Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/04/qualidade-na-administracao-publica.html

    O "do" também é chamado de fase de execução e o "check" pode ser controle ou verificação. Portanto, a letra C está errada e é o gabarito, pois o "diagnóstico" não faz parte do ciclo PDCA.


  • Plan(Planejar) - Estabelece as diretrizes da organização;

    Do(Fazer/executar) - Treinar as pessoas, executar as tarefas exatamente como foi o planejamento e coletar dados para verificação do processo;

    Chek(verificar/Checar) - verificar se o executado está conforme o planejamento, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro da forma definida; e

    Act(Agir corretamente) - Caso hajam desvios, é necessário definir e implementar soluções eliminando suas causa, caso não sejam encontrados desvios, procura-se implementar melhorias ou manter o mesmo planejamento, pode-se corrigir também os padrões adotados ou qualquer outra parte do ciclo.


    Prof. Ravazolo

  • Letra C


    P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • Por favor, aprimorem as respostas. Saiam da caixa. Vão mais além. Não se limitem. Vejam o porque de certas alternativas na questão.


    Gráficos de Controle ou Folhas de Verificação:


    De todas as ferramentas de qualidades estudadas só o Gráfico de Controle é usado com esse e outros propósitos:


    Diagnóstico = avaliar a estabilidade do processo;

    Controle = determinar quando um processo necessita ser ajustado e quando necessita ser mantido como está;

    Confirmação = confirmar a melhoria de um processo.

  • C

    Não existe a fase de diagnóstico no ciclo PDCA.

  • Em outra questão aplicada pela FCC, ela colocou a seguinte definicação no cabeçalho da pergunta:

     

    "O ciclo PDCA é uma metodologia que tem como função básica o auxílio no diagnóstico, análise e prognóstico de problemas organizacionais, sendo extremamente útil para a solução de problemas."

     

    Vamos ficar bem atentos com essas nuances!

  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                   Planejamento

    Do it                                         Execução

    Check                                      Controle

    Action                                      Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.

  • a ferramenta sugerida para realizar o

    diagnóstico, que identifica o potencial de crescimento, bem como as falhas existentes e dimensiona o tempo necessário para a melhoria do processo é a análise SWOT. 


ID
1083907
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jorge é o funcionário responsável por criar uma senha mensal de acesso ao sistema financeiro de uma empresa. A senha deve ser criada com 8 caracteres alfanuméricos. Jorge cria as senhas com um padrão dele e não divulgou. Observe as senhas de quatro meses seguidos.

Janeiro: 008CA511
Fevereiro: 014DB255
Março: 026EC127
Abril: 050FD063

Jorge informou que as senhas seguem um padrão sequencial, mês a mês. Sendo assim, a única alternativa que contém 3 caracteres presentes na senha preparada para o mês de Junho é

Alternativas
Comentários
  • As senhas são formadas por 4 sequências:

    Janeiro: 008-C-A-511
    Fevereiro: 014-D-B-255
    Março: 026-E-C-127
    Abril: 050-F-D-063


    1ª sequencia: 008; 014; 026; 050

    Diferenças entre elas: 06-12-24....048-096-192


    O próximo número é sempre soma do anterior com  dobro da última diferença:

    Maio: 050 + 2*24=050+ 048= 098

    Junho = 098 + 2*048=098+096=194


    2ª Sequencia: C-D-E-F...G-H

    Maio: G

    Junho: H


    3ª Sequencia: A-B-C-D...E-F

    Maio: E

    Junho: F


    4ª sequencia: 511-255-127-63

    Diferenças: 256-128-64.....32-16-8-4-2

    O próximo é sempre a diferença do anterior pela metade da  última diferença:

    Maio: 63- 64/2= 63 – 32= 31

    Junho: 31 – 32/2= 31-16= 15


    Assim, no mês de junho teria a sequencia: 194-H-F-015


    Resposta: B 


  • Basta saber que a letra de Junho será H.
    Observando as alternativas, somente uma tem H, daí vc mata a questão!!


  • Cardoso Júnior o seu comentário não está certo, porque analisando as sequências da senha, em Junho tanto o H quanto o F aparecem na senha, o que poderia eliminar 3 alternativas restando 2. Sendo necessário a análise das demais sequências para achar a alternativa correta.

  • a senha de junho é 194HF015

  • Sei que nesse sempre funciona mas fiz assim:

    olhei as letras e vi que seguia uma sequencia alfabética:
    então se abril foi F o mes de maio seria G e o mes de Junho seria H como não há repetição nas alternativa logo seria a letra B a resposta correta;
    Bons estudos!
  • -começando pelas letras:


    janeiro---- CA

    fevereiro- DB

    março---- EC

    abril------ FD

    as letras são sequenciais por coluna, logo:

    maio----- GE

    junho---- HF

    porém, ainda não dá para matar a questão, pois há 2 opções possíveis


    -seguindo para a numeração do fim do código já dá para achar a resposta, mas vamos por ordem

    numeração inicial:

    Janeiro---- 008

    Fevereiro- 014

    Março----- 026

    Abril------- 050

    a sequência é o dobro menos 2, logo:

    maio------ 098

    junho---- 194


    numeração final:

    Janeiro---- 511 

    Fevereiro- 255 

    Março----- 127 

    Abril------- 063 

    a sequência é a parte inteira da divisão por 2, logo:

    maio------ 031

    junho----- 015


    LETRA B

  • Observe os 3 primeiros algarismos de cada senha. Eles seguem uma sequência onde começamos somando 6 (do 008 para 014), depois somamos 12 (do 014 para o 026), depois somamos 24 (do 026 para o 050). Para maio deveríamos somar 48, chegado em 098, e para junho deveríamos somar 96, chegando a 194.

    Veja agora a primeira letra de cada sequência. Temos a ordem alfabética C, D, E, F. Em maio teríamos G, e em junho o H.

    Veja a segunda letra de cada sequência. Temos novamente a ordem A, B, C, D. Em maio teríamos E, e em junho o F.

    Até aqui a senha de junho é 194HF.

    Veja agora os 3 últimos algarismos de cada senha. De 511 para 255 subtraímos 256 (que é 2). Do 255 para o 127 subtraímos 128 (que é 2). Do 127 para o 63 subtraímos 64 (que é 2). Para maio deveríamos subtrair 2 (que é 32), chegando a 31, e para junho deveríamos subtrair 2 (que é 16), chegando a 15. A senha final é: 194HF015. Na alternativa B temos dígitos que fazem parte desta senha.

  • Duro é resolver isso rápido em dia de prova...mas vamo que vamo!

  • O padrão de Jorge não funciona corretamente até o mês de dezembro, pois em setembro a primeira sequência de números já terá mais de 3 algarismos.


ID
1127377
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.
        Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.
       A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.
       A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.
       É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.
       Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam
.


                     (Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)


O segmento que explicita a causa de um acontecimento anterior é:

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão, porém fiquei também na dúvida com a letra C, alguem poderia iluminar-me sobre o porquê de não ser a letra C ?

  • Frederick, minha visão sobre esta alternativa é esta, mais longe de mim te dar certeza absoluta. Mas vê se ajuda clarear e se concorda: A visão de outro modo de Nice, confiando que o trabalho criativo... (parágrafo 5º) é a causa dele acreditar que o elemento fundamental.... (parágrafo 6º). Então esse segmento é consequência e não causa.


    Caso alguém tenha outra visão postar para nos ajudar!

  • Errei a questão pensando que era a "c". Mas depois analisei melhor, vamos ver:

    Segue a pergunta:
    O segmento que explicita a causa de um acontecimento anterior é:
    Obs.: sabemos que todo texto, pelo menos em regra, segue um sequência lógica.
    Segundo o quinto parágrafo: "É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras"
    Isto é, por causa de sua visão distinta de outros médicos, Nice aceitou a trabalhar no setor da "terapia ocupacional". Ou seja, o acontecimento anterior (aceitação da proposta de emprego: no setor ocupacional encontra-se no parágrafo anterior) é a aceitação da proposta. A causa é a visão distinta de Nice dos outros médicos. 
    Acho que é isso que justifica a resposta letra "b".

ID
1127380
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.
        Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.
       A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.
       A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.
       É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.
       Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam
.


                     (Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)


Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

O segmento cujo verbo possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

    Alguns dos artistas mais criativos = Sujeito

    saíram = V.T.I

    desses ateliês = obj. ind. / desses = de + esses

    sua visão mental diferia = V.T.I ( se difere, difere "de algo", "de alguém" )

    resposta: letra "a"

  • Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... =

    Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês

    sair = VTI ; desses ateliês = OI , porém em verbos que indicam movimento, muitos gramáticos encaram o complemento do verbo como complemento circunstancial de lugar, ou seja, ADV de lugar 

    sair = VI ; desses ateliês =  ADV de lugar

    a) ...sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros... VTI

    b) ... em que os problemas insolúveis arrefeciam.   VI

    c) ... a loucura era um processo progressivo de degenerescência... VL

    d) ... e inventou outro caminho... VTD

    e) ... o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre... VL

  • Questão passível de recurso, pois quem sai, simplesmente sai! Ou sai DE ALGUM LUGAR = advérbio de lugar. Quem sai não sai algo, ou de algo (não uso substantivo para completar seu sentido, mas advérbio). Eu assinalei a alternativa "b", pois "em que" refere-se ao universo mágico, advérbio de lugar, e arrefeciam é V.I, como sair. Alguém mais concorda comigo, ou pode me esclarecer em que ponto estou errado?

  • Questão 666...hahah...para quem está com dúvida como eu estava segue a resolução..

    http://www.youtube.com/watch?v=tS8Mu8wwrXE
  • GABARITOO (A) 

    Concordo com o amigo de baixo, SAIR é verbo intransitivo, o que vem depois dele é adjunto adverbial;Mas vai-se pela banca!

  • O verbo 'sair' está com sentido de 'vir', ter sido originado. 

  • Dai o cara acaba de estudar predicado verbal com uma professora top e linda, Flávia Rita, que diz que nem sempre um termo preposicionado pode ser objeto indireto, pois se expressar circunstância, de lugar por exemplo, será adjunto adverbial de tempo. 

  • A Fcc adota o entendimento do gramático Celso Pedro Luft em que ele admite que os verbos que indicam ''deslocamento'' como:

    ir ,voltar,chegar,regressar ,retornar,morar,residir e habitar, podem ser analisados como TRANSITIVO INDIRETO .

    Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

    SAÍRAM - VTI  / Desses ateliês -objeto indireto           

    INFELIZMENTE A  FCC adota esse entendimento do LUFT               


  • Observem antes de tudo se a frase não está INVERTIDA, depois é que se analisa o verbo. CUIDADO.

  • Jurava que era V.I. ! 

    Serião que as bancas vão sempre cobrar algo q está divergente , na gramatica , na doutrina do direito ? Pode isso Arnaldo?

  • Eu acertei a questão pela intuição de pensamento: o que sai SAI DE algum lugar (desses ateliês)/ Difere de. 

    Mais suave que essa, só meu vinho aqui de casa.

     

  • O problema é saber o que o examinador quer definir como certo

  • Esse professor faz parecer tão fácil hahaha

  • Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... 

    1ª observação --> não existe sujeito preposicionado 

    Colocando a oração na ordem direta:

    Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

  • Essa demorei pra captar hem! Sair até onde sei é VI, porém, no contexto, ''sair de algum lugar (ateliê)...até português mais nada é absoluto kkkkkkkkkkk

  • Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

    Colocando em ordem canônica...

    Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês

    Sujeito: alguns dos artistas

    Verbo: Sair ( vti) quem sai, sai de algum lugar ( mas pode ser uma predicação oscilante)

    OI: Desses ateliês

    Agora só achar qual verbo é transitivo indireto

    Letra a


ID
1127383
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Errância

              Só porque
               erro
              encontro
              o que não se
              procura

              só porque
               erro
              invento
              o labirinto

               a busca
              a coisa
              a causa da
              ;procura

              só porque
              erro
              acerto: me
              construo

              Margem de
               erro: margem
              de liberdade.

                            (FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)


Considere as afirmações abaixo.

I. A terceira estrofe do poema (A busca / a coisa / a causa da / procura) pode ser entendida como uma explicação do que seja o labirinto.
II. Nas duas últimas estrofes, os dois-pontos introduzem não apenas uma explicação, mas também uma consequência do que é dito anteriormente.
III. Em prosa, mantendo-se a correção e o sentido, as duas primeiras estrofes podem ser reescritas do se- guinte modo: “Só porque erro, encontro, o que não se procura só, porque erro invento, o labirinto”.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao item I, não entendi como se referindo ao labirinto. Alguém poderia me ajudar?

  • Questão difícil. Passando para o texto  para prosa, acho que ficaria assim: 

    Itens I e III: Só porque  erro,  encontro  o que não se  procura,  só porque  erro,  invento  o labirinto: (O que seria?)   a busca,   a coisa,   a causa da  procura.

    Item II:  

      Só porque erro, acerto: (vai explicar porque erro->acerto. Essa explicação também é a consequência, a minha construção pessoal ) me construo .

    Margem de  erro: margem de liberdade.  (Tenho liberdade para poder errar)

  • Natalia Oliveira, não é que vc "não entendeu". Na verdade, vc, assim como eu, não entende a terceira estrofe como se referisse a "labirinto". É interpretação de texto. Tem gente que entende que se refere a labirinto. A FCC também entendeu assim. Paciência... 

    Detalhe: uma vez (dentre muitas) pegaram um poema do Drummond e colocaram numa prova de interpretação de texto, em um vestibular da vida. Depois do gabarito deram a prova para o autor do poema "resolver" as questões. Ele afirmou: se eu tivesse feito essa prova teria errado algumas respostas.

    A banca deveria ter mais cuidado com essas interpretações de texto que têm ampla margem de subjetivismo, principalmente quando se trata de poemas. Se poemas tivessem um entendimento único, não teriam graça alguma.

    Abraços e bons estudos a todos.

  • No item III, a vírgula não pode ficar posposto ao verbo invento,pois estará separando a ordem direta,que é regra essecial à pontuação,Somente teriamos essa vírgula caso o complemento estivesse deslocado.


     

    Quem é que inventa?Eu





    Eu invento o quê?O labirinto


  • o item I é o próprio labirinto, agora venha a FCC dizer que não. Essa é minha subjetividade kkkk

  • Resposta: Letra A.

    Eeeeeita, quanta subjetividade nessa questão! Adoro questões assim, nas quais a banca decide deliberadamente qual será a resposta. Deixa eu ver se eu compro um aparelho pra adivinhar o que se passa no imaginário dos examinadores.

  • Subjetivismo total!!!! Até desanima uma questão dessa.

  • Todas as questões de português poderia ser como essa. Difícil, subjetiva, para nós forçar a ir no limite da reflexão e imaginação.

  • Se você observar: As palavras: A busca; a causa da procura... Primeiro pense na palavra labirinto. Quando se está em o que se procura encontrar, o que se busca? Óbvio que é a saída. Então labirinto é o motivo da busca e a causa da procura. Questão top! Amei!!! FCC show!!!


ID
1127386
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca do conceito de Gestão por Competências, considere:

I. Objetiva mapear as competências necessárias para a organização, identificar as competências já disponíveis e gerenciar, com vistas a eliminar, as lacunas ou gaps identificados.
II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas.
III. Aplica-se, também, às ações de recrutamento e seleção de pessoal, como forma de minimizar as lacunas de competência identificadas na organização.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião dois pontos, pelo menos, tornam a alternativa II errada:
    1) Remuneração por resultados é diferente de remuneração por competências. A competência contempla conhecimentos + habilidades + atitudes + resultados. Logo, os resultados são apenas parte da remuneração por competências, que seria consequência da gestão por competências;
    2) Creio que a remuneração por competências não seria vinculada a gestão de competências. Acho que seria possível existir gestão por competências sem necessariamente ocorrer remuneração por competências, mas tb não tenho ctz sobre essa afirmação.
    Segue conceito de gestão por competências: "A gestão por competências é composta por um conjunto de temas organizacionais que focam nas competências dos indivíduos, entre eles o mapeamento e descrição de competências, a mensuração de competências, a remuneração por competências, a seleção por competências, o desenvolvimento de competências, avaliação de desempenho por competências e o plano de desenvolvimento por competências" (http://www.adminconcursos.com.br/2014/06/gestao-por-competencias.html)

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia 

    A primeira afirmativa está perfeita: a gestão por competências busca mapear as competências necessárias para a organização e identificar as competências que faltam (os gaps)para que essas sejam buscadas no mercado (através do recrutamento e da seleção) ou desenvolvidas. 

    Já a segunda afirmativa está incorreta por uma “pegadinha” da banca. A remuneração não está vinculada ao mapeamento das competências, mas sim a etapa de avaliação. 

    Finalmente, a terceira afirmativa está certa: a gestão por competências relaciona-se também com os processos de recrutamento e seleçãoque passam a ter um foco nas competências e não mais nos cargos.


ID
1127389
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas:

Alternativas
Comentários
  • PMBOK é um livro que apresenta um conjunto de práticas em gestão de projectos ou gerenciamento de projetos publicado pelo Project Management Institute e constitui a base do conhecimento em gerenciamento de projetos do PMI. O Guia PMBOK identifica um subconjunto do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, que é amplamente reconhecido como boa prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI)

    Etapa inicial e base para implantação da qualidade total, o Programa 5S é assim chamado devido a primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri (triagem), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Seiketsu (normalizar) e Shitsuke (disciplina). O programa tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar toda a empresa para a Qualidade Total, através da organização e da disciplina no local de trabalho.

    A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.

    Gabarito: Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico. O caminho crítico é a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas programadas para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final. Se o prazo final for excedido, é porque no mínimo uma das atividades do caminho crítico não foi concluída na data programada.

    O Gerenciamento de Processos de Negócio ) ou Gestão de Processos de Negócio (em inglêsBusiness Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio.

  • Gabarito: d) Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico.

    PMBOK - não é metodologia de gerenciamento de projetos, mas sim um guia de projetos

    Programa 5S - não é metodologia de gerenciamento de projetos

    Reengenharia - não é metodologia de gerenciamento de projetos, mas sim relacionado a processos

    BMP - não é metodologia de gerenciamento de projetos, mas sim relacionado a processos

  • Alternativa A. Errado. O PMBOK é o livro/guia. O programa de certificação é o PMP.

    Alternativa B. Errado. O Programa 5S é um programa estudado dentro da gestão da qualidade.

    Alternativa C. Errado. A Reengenharia propõe abandonar os processos existentes, aplicando o princípio da “folha em branco” para definir a melhor forma de gerenciar um processo (e não um projeto).

    Alternativa D. Correto. O CPM é um método/ferramenta utilizada dentro do gerenciamento de projetos para estimar a duração de um projeto. Identifica-se o caminho crítico para que as atividades que integram esse caminho sejam acompanhadas de forma mais acurada para que se diminua a probabilidade de atrasos no projeto.

    Alternativa E. Errado. O BPM é o gerenciamento de processos e não de projetos.

    Gabarito: D


ID
1127392
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Monique, servidora pública federal, descumpriu ordens diretas de seu superior hierárquico, ordens estas decorrentes da própria lei, referentes ao exercício de atividades inerentes ao cargo por ela ocupado. Nos termos da Lei nº 8.112/90, Monique cometeu

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar? 

  • Lei 8112/90,

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

      V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

      VI - insubordinação grave em serviço;

      VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

      IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;

      XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

      XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • A lei exemplifica insubordinação grave? Assertiva ampla.

  • Exatamente.. como saber a definição de "grave" se a questão não cita? Grrrrrr

  • acho que a correta é letra C por ser "deduzível" insubordinação grave, já que ela desobedeceu ordens decorrentes da própria lei

  • Por exclusão sobra a letra C, pois é a única que há em texto legal (Art. 132, VI da Lei 8.112).

  • Gabarito. C.

    Art.132.

    VI- insubordinação grave em serviço;

  • TRT galera, CLT:

    Incontinência: conduta não aprovada em repartição
    Insubmissão: não existe isso acho na CLT (legislação trabalhista não é meu forte)
    insubordinação: não se subordinar a ordem imposta pelo seu chefe DIRETAMENTE a ti
    recalcitrância: faço a mínima ideia do que seja
    desinteligência: meu comentário (coice). 

  • Significados:

    Incontinência: Falta de continência, moderação.
    Insubmissão: Particularidade ou atributo do que é insubmisso; ausência de submissão; que não se submete; rebeldia. Comportamento que denota insubordinação; desobediência.
    insubordinação: não se subordinar a ordem imposta.
    Recalcitrância: Resistência obstinada, ou recusa de alguém em cumprir instruções, determinações, ou ordens da autoridade competente.
    Desinteligência: Falta de concordância entre opiniões; falta de acordo entre pontos de vista; desentendimento. 


  • acertei, mas fiquei na dúvida. achei muito pesado...ela desobecer uma ordem e poder ser demitida. oO que radical.

  • A lei não traz distinções de insubmissão minima, média e grave. A lei traz o termo "insubmissão grave". Justamente por esse motivo é que não se deve questionar se a insubmissão foi grave ou não. O que deve ser analisado é o ato de insubmissão do agente. Ordens diretas do superior hierárquico, decorrentes da própria lei, referentes ao exercício de atividades inerentes ao cargo devem ser cumpridas, e a lei 8112 diz que a insubordinação a elas é grave. Caso a ordem esteja eivada de vício, sabemos que o procedimento pelo agente é o de denunciar a ação do superior hierárquico. O Estatuto dos Funcionários Públicos (artigo 242) estabelece que o funcionário deve “cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais”. O inciso V, diz que o funcionário deve “representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções”. 

  • Os demais itens nem não possuem "conceito".

  • Casos de demissão:

    I- crime contra  a administração pública;

    II- abandono de cargo;

    III- inassiduidade habitual;

    IV- improbidade administrativa;

    V- incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI- insubordinação grave em serviço;

    VII- ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII- aplicação irregular de dinheiro público;

    IX- revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X- lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI- corrupção;

    XII- acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII-  transgressão dos incisos IX a XVI do artigo 117.


  • Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     VI - insubordinação grave em serviço

    Obs: O fato do comentário ser igual ao do colega anterior não se refere(pelo menos da minha parte) a querer ganhar "curtidas" mas como objetivo principal gravar uma lei ou até mesmo uma fórmula matemática. 

    Bons estudos! 

  • desobedecer o superior e a lei gera demissão

  • gente, vamos lembrar do poder hierárquico que existe na administração pública... 
    diz respeito à subordinação existente dentro de uma mesma pessoa jurídica, logo, se você quiser ser servidor, saiba que será um subordinado, em primeiro lugar... (se estiver errado me corrijam, por favor)...
    outra dica da questão, foi colocada a informação de que a insubordinação vinha do superior hierárquico, e não por acaso foi complementado que a ordem derivava da LEI..... ...
    então, vamos interpretar os enunciados porque a resposta está contida nele.......a insubordinação na 8112 somente aparece no artigo que fala da demissão, só há previsão de penalidade por insubordinação grave... ...logo, resposta C
  • Boa questão! Segue o jogo

  • A FCC bateu todos os recordes aqui: incontinência hierárquica, insubmissão dolorosa, recalcitrância administrativa e a melhor de todas: desinteligência hierárquica.

    O examinador estava zoeiro no dia em que "pariu" essa questão, hahahahahha!!!!
  • Essa dá para resolver por eliminação, afinal de todos os itens descritos nessa questão a insubordinação é a única que aparece na lei 8.112. 

  • Recalcitrância e desisteligência kkkkkkkkkkkk, essa foi boa

  • desinteligência kkkkkkkkkkkkkkkkk é pra rir na hr da prova

  • "Desinteligência" nunca tinha ouvido falar ! Aprendi mais uma ! Bons estudos ! Vamos que vamos !
  • Achei que "desinteligência" só existisse no dicionário dos PMs para entrevista em programas policiais sensacionalistas.

  • Desinteligência; Recalcitrância.. tá maneiro estudar Direito! kk

  • Incontinência Urinária, ops, hierárquica!

  • recalcitrância administrativa ? hahahaha


ID
1127395
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Jéssica, servidora pública federal, aposentou-se por invalidez em 2011. Decorridos dois anos, a junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria. Cumpre salientar que Jéssica, no início de 2013, completou 70 (setenta) anos de idade. A propósito do tema e nos termos da Lei nº 8.112/90,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112/90, Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade. 


    Reversão: volta do aposentado.

    Recondução: volta ao cargo anterior do servidor estável reprovado em estágio probatório em outro cargo ou em função de reintegração do anterior ocupante. 

    Readaptação: investidura do servidor em cargo compatível com a limitação física ou mental que tenha sofrido. 

    Reintegração: volta do servidor demitido.

  • Gabarito D:

     Lei 8.112/90 Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta)
    anos de idade

  • Gabarito. D.

    Art.27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70(setenta) anos de idade.


  • GABARITO: LETRA D


    REVERSÃO = retorno à atividade de servidor aposentado.


    Lei 8.112/90 Art. 27: Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • Atenção para a PEC da bengala... pelo que sei ainda não se aplica ao servidor público estatutário... mais alguém pode contribuir com essa minha dúvida?

  • Art 40 II §1° Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

    Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal."

  • GABARITO ITEM D

     

    REVERSÃO---> RETORNO DO APOSENTADO

     

    FEZ 70 ANOS NÃO PODE MAIS RETORNAR

  • Como a questão é de 2014, imaginei que a nova regra de aposentadoria poderia interferir neste artigo(o servidor retornar até 75 anos de idade). Verifiquei que para os servidores a aposentadoria aos 75 anos de idade não é válida até que se edite a lei complementar.De outra forma, para os Ministros do TCU E TRIBUNAIS SUPERIORES A regra já está valendo. 

    Para sanar eventuais dúvidas: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/esta-valendo-a-ec-882015-resultante-da-famosa-pec-da-bengala-saiba-o-que-mudou/

     

  • Cat, essa lei já veio.

    É a LC 152/2015

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp152.htm

    Portanto, a aposentadoria compulsória aos 75 anos já vale pra todo mundo.

  • Cuidado, jamais  8112 é 75anos.

    Há bancas que cobram dispositivos expressos.

    Não pode pela 8112.

    Mas pode pela LC 152/2015 -  que é 75.

  • Aposentadoria Compulsória

  • Ministros do STF, dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM) e do TCU: 75 anos - aprovação PEC da bengala - EC 88/2015 - art. 100, ADCT

    A EC 88/2015 autorizou que fosse editada Lei Complementar aumentando para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória para os demais servidores públicos.

    (Art. 40) § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados (...):

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

    *Lei Complementar nº 152/2015

  • A CF/88 dispõe, em seu art. 40, inciso ii que o servidor público, via de regra, se aposentará, COMPULSORIAMENTE, aos 70 anos.

    Art. 40 A aposentadoria se dará:

     II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

    Destarte, como poderia a servidora ser revertida ao cargo se ele preenche os requisitos da aposentadoria compulsória?

    Fica a dica!

     

  • Nos termos da Lei nº 8.112/90

  • Jéssica não é nome de quem tem 70 anos..rsrsrs

     

    GABARITO D

    Pois já atingiu a idade para aposentadoria compulsória (expulsória) rsrsrsrsrsrs

  • já cabou jéssica?

  • O instituto da reversão pode acontecer a pedido ou de ofício. Ademais, não poderá ser revertido o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade.

  • Não é possível a reversão, uma vez que Jéssica completou 70 anos de idade. Idade limite para aposentadoria compulsória.


ID
1127398
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O atraso injustificado na execução de determinado contrato administrativo fez com que o Estado de Alagoas - ente contratante - aplicasse à empresa contratada multa de mora pelo descumprimento contratual, o que foi feito unilateralmente e sem prévio processo administrativo. A propósito do tema e de acordo com a Lei nº 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Lei 8666/93

    Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    § 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.



  • Obrigada, Alan. Às Vezes penso q vou é ficar louca c essa lei!

  • O poder concedente deverá abrir regular processo admnistrativo para depois aplicar a multa, segundo o § 2º, do art 86.


ID
1127401
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública, em determinado pregão, fez as seguintes exigências:

I. Garantia de proposta.
II. Aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame.
III. Cobrança de taxa referente ao fornecimento do edital, não superior ao custo de sua reprodução gráfica.

Nos termos da Lei nº 10.520/02, é vedada a exigência do que consta em

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.520/02

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • Cuidado!!! 

    L8666/93 (Licitações) - Permite a garantia de proposta limitado a 1% do valor do objeto da contratação. (Art. 31º - III)

    L10520/02 (Pregão) - NÃO aceita garantia de proposta. VEDADO!! (Art. 5º)


    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


  • Cabe recurso à banca, pois o legislador "blindou" a questão quando se refere: nos termos da Lei nº 10.520. 

    Lei nº 10.520 - Art. 5º É vedada a exigência de: 

    I - garantia de proposta;


  • Á guisa de informação, há uma questão tbm relacionada ao assunto. Segundo a questão Q357656 da própria FCC: A Administração Municipal pretende realizar contrato de obra pública, precedido de licitação na modalidade tomada de preços, nos termos da Lei Federal no 8.666/93. Neste caso, NÃO é requisito obrigatório para a abertura da licitação a: previsão de prestação de garantia pelo contratado.  


    Art. 56, da Lei 8.666/93: "A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras".

  • Questao altamente capciosa! 

  • Questão boa essa! Vem pra selecionar mesmo!

  • PPP= 10%

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    No pregão é vedada a exigência de:

     

    Garantia de proposta (aquela limitada a 1% do valor orçado, para assegurar que o licitante honre sua proposta, possível

    nas demais modalidades de licitação; não é a garantia contratual, que pode sim ser exigida no pregão);

     

    Aquisição do edital como condição para participação no certame; e

     

    Pagamento de taxas e emolumentos, SALVO referentes ao custo de fornecimento do edital, que não serão superiores

    ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

     

    Prof. Erick Alves

  • RESUMO PREGÃO

     

    1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

     

    2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS, OBJETIVAMENTE DESCRITOS

     

    3) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = Ñ INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

     

    4) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

     

    5) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

     

    6) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

     

    7) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

     

    8) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

     

    9) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS )

     

    10) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

     

     

    GABARITO LETRA C


ID
1127404
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, a Cia. Itaquera S.A. adquiriu 15% de participação na Cia. Maracanã S.A. por R$ 180.000,00, passando a ter influência significativa. O Patrimônio Líquido da Cia. Maracanã S.A. era composto apenas pelo Capital Social de R$ 1.000.000,00, representado por 500 ações ordinárias e 500 ações preferenciais. A Cia. Itaquera S.A. adquiriu apenas ações ordinárias e, durante o ano de 2012, a Cia. Maracanã S.A. obteve um lucro líquido de R$ 300.000,00, distribuiu dividendos no valor de R$80.000,00 e reconheceu em Ajustes de Avaliação Patrimonial o valor de R$ 30.000,00 (saldo credor), decorrentes de algumas aplicações financeiras avaliadas ao valor justo e classificadas como disponíveis para venda futura.

Com base nestas informações e sabendo que, na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Maracanã era igual ao valor justo líquido de seus ativos e passivos identificáveis, a Cia. Itaquera S.A. reconheceu, em 2012, receita de

Alternativas
Comentários
  • Lançamentos

    Pela aquisição do Investimento 

    D- Investimento (MEP) - 180.000
    C- Cx/Banco - 180.000

    Pelo reconhecimento do Resultado MEP

    D- investimento - 45.000  (15% x LL 300.000 )
    C- Resultado por MEP - 45.000

    Pela Distribuição de Dividendos
    D- Cx/Banco - 12.000
    C- Investimento -MEP - 12.000  ( 15% x 80.000 )

    Pelo reconhecimento do AAP credor
    D- Investimento   -   4.500
    C- Outros Resultados Abrangentes - 4.500 ( 15% x 30.000 )

    Totais:

    Investimento pelo MEP : 180.000 + 45.000 - 12.000 + 4.500 = 217.500
    Resultado MEP : 45.000

    Sorte na caminhada! ;)

  • Alguém pode me explicar pq eu não reduzo o ágio pago na aquisição inicial? Os 30 mil.

  • Leonardo,

    O ágio é contabilizado em conta de investimento também da seguinte forma:

    D - Investimento 150.000,00

    D- Agio do Investimento 30.000 (conta do investimento)

    C - Caixa 180.000

  • Custo de Aquisição do investimento.....180.000

    Receita de Equiv. Patrim...300.000 x 15% = 45.000


    D - Investimentos

    C - REP....................45.000

    Dividendos...................80.000 X 15% = 12.000


    D - Dividendos a receber

    C - Investimentos...........12.000

    Ajuste de Avaliação Patrimonial...30.000 X 15% = 4.500


    D - Investimentos

    C - AAP.......................4.500


    Investimentos no BP: 180.000 + 45.000 - 12.000 + 4.500 = 217.500


    LETRA E

  • Resolução:

    31/12/11 - a Cia adquiriu 15% das ações ordinárias

    Capital social da Investida(PL) - 1.000.000,00 ( composto por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias),

    então o valor total das ações ordinárias(PL) será = 500.000,00

    Valor Pago pela Investidora = 180.000,00 (15% das ações ordinárias)

    Valor Contábil do investimento da Investidora (15% do Capital social referente as ações ordinárias da investida)= 15% de 500.000 = 75.000,00

    Valor justo = valor contábil (segundo informa o enunciado da questão: 75.000,00

    Em 31/12/2012

    Lucro = 300.000,00 x 15% = 45.000,00

    Dividendos = 80.000,00 x 15% = 12.000,00

    Ajuste de Avaliação Patrimonial (Credor) = 4.500,00

    Mais Valia = Valor Justo > Valor Contabil = zero (pois o valor justo = ao valor contábil segundo o enunciado) Portanto não teremos mais valia

    Goodwill = Valor pago > Valor Justo = 180.000,00-75.000,00= 105.000,00

     

    lançamentos:

    D - Participações permanentes - invest - 75.000,00

    D- goodwill - 105.000,00

    C - caixa - 180.000,00

    Apuração do Lucro

    D- Participações parmanentes - invst - 45.000,00

    C- Ganho por equivalência patrimonial (R) - 45.000,00

    Dist de Dividendos:

    D - Caixa/bancos - 12.000,00

    C - Participações permanentes - invest - 12.000,00

    Ajuste de Avaliação Patrimonial - (É uma conta do PL, e como tem saldo credor aumenta o PL, e consequentemente aumenta a conta invest)

    D - Participações permanentes - 4.500,00

    C - Ajuste de Avaliação Patrimonial - 4.500,00

    OBS: Se essa conta tivesse saldo devedor, o Investimento iria diminuir, creditando-se com isso a conta Investimentos e debitando-se a conta AAP.

     

    Ganho por equivalência Patrimonial = 45.000,00

    Participações Permanentes em investimentos = 75.000,00+105.000,00(goodwill)+45.000,00(Lucro)+4.500,00(AAP)-12.000,00 (dist. de dividendos) = 217.500,00

    Bons estudos!!!

     

  • Valor justo = Valor Contábil (15% x 1.000.000) ________R$ 150.000

     

    Goodwil: 180.000 - 150.000

    Goodwill: 30.000

     

    Valor Contábil (15% x 1.000.000) ________R$ 150.000

    (+) Goodwil _________________________R$ 30.000

    (+) Ajuste de Aval. Patrim (15% x 30.000)__R$ 4.500

    (+) Lucro Líquido (15% 300.000)_________R$ 45.000 (Equivalência Patrimonial)

    (-) Dividendos (15% x 80.000)___________(R$ 12.000)

    ______________________________________________________________

    TOTAL: R$ 217.500

     

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • Receita de dividendos => quando o investimento for avaliado peo MÉTODO DE CUSTO!!!!!

    Quando for MEP => o dividendo reduz a conta de "Investimento em participação"

  • O enunciado informa que a Cia. Itaquera S.A. passou a ter influência significativa na Cia. Maracanã. Assim, este investimento será avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial (empresa Coligada).

    Verifica-se que a investidora adquiriu 15% de participação na investida, pagando R$ 180.000,00 por isso. Como o Patrimônio Líquido da investida é de R$ 1.000.000,00, o valor contábil de 15% do PL é de R$ 150.000,00. Assim, verifica-se que houve ágio na compra!

    O enunciado afirma que o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Maracanã era igual ao valor justo líquido de seus ativos e passivos identificáveis. Assim, o Ágio de R$ 30.000,00 refere-se unicamente ao Goodwill. Assim, o investimento será registrado inicialmente:

    D – Investimentos em Coligadas             R$ 150.000,00

    D – Goodwill                                            R$ 30.000,00

    C – Caixa                                                   R$ 180.000,00

    Posteriormente a investida obteve um lucro de R$ 300.000,00. O lançamento desde lucro na investidora será realizado em função de sua participação, ou seja, 15% do Lucro.

    D – Investimentos em Coligadas                    R$ 45.000,00

    C – Ganho de Equivalência Patrimonial       R$ 45.000,00

    A distribuição de dividendos será registrada a crédito na conta que representa tal investimento. Assim:

    D – Dividendos a Receber                             R$ 12.000,00

    C – Investimentos em Coligadas                   R$ 12.000,00

    Por fim, o ajuste de avaliação patrimonial da investida será contabilizado na investidora diretamente no PL de forma reflexa, também em função de sua participação (15% de R$ 30.000,00):

    D – Investimentos em Coligadas                                 R$ 4.500,00

    C – Ajuste de Avaliação Patrimonial em Coligadas        R$ 4.500,00

    O saldo final do investimento será, portanto, de R$ 180.000,00 + R$ 45.000,00 – R$ 12.000,00 + R$ 4.500,00 = R$ 217.500,00


ID
1127407
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa adquiriu, em 31/12/2010, um equipamento por R$ 300.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada do equipamento, na data da aquisição, foi de 10 anos e o valor residual esperado era R$ 20.000,00. Em 01/01/2012, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era de 6 anos e o valor residual reestimado de R$ 41.000,00. Em 31/12/2012, antes de encerrar o exercício social, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo e obteve as seguintes informações:

- Valor em uso: R$ 230.000,00.
- Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 225.000,00.

Com base nestas informações, o valor da Perda por Desvalorização ( impairment) reconhecida em 2012 e o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2012, foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Primeiro faz-se a depreciação normal de 2011:
    (300.000 - 20.000) x 1/10 = 28.000
    Valor contábil em 31/12/2011 = 300.000 - 28.000 = 272.000

    A vida útil e o valor residual foram alterados, com isso os valores de 2012 deverão estar de acordo com essas alterações:
    (272.000 - 41.000) x 1/6 = 38.500
    Valor contábil em 31/12/2012 = 272.00 - 385.000 = 233.500


    Faz-se o teste de impairment quando o valor contábil supera seu valor em uso ou seu valor líquido de venda O valor de referência para o teste de recuperabilidade é o valor de uso ou  valor líquido de venda, dos dois o maior:

    Valor Contábil: 233.500
    Valor de uso: 230.000
    Valor líquido de venda: 225.000

    O valor de uso é maior que o líquido de venda, utilizaremos o valor de uso. Então o valor contábil supera o valor de uso em 3.500 (233.500 - 230.000), faz-se a perda por desvalorização.
    Em 31/12/2012 o valor contábil será de 230.000 (justamente porque sofreu o teste de recuperabilidade)



  • Olá a todos.


    Rápido e fácil:


    Impairment: Ocorrerá em duas situações, SENDO QUE UTILIZARÁ A MENOR PERDA entre as duas:

    1° = Valor da reavaliação em uso

    2° = Valor justo (valor de mercado)


    Com isso, qual a menor perda entre: R$ 230.000,00 e R$ 225.000,00?????????????????????????????


    R$ 230.000,00, única opção com "B"


    Bons estudos!

  • Ressalto que não é simplesmente verificar o maior valor entre o valor de uso e o valor realizável liquido porque dependerá do valor contábil se for maior. Caso o valor contábil encontrado fosse menor do que 230.000, não haveria perda.

  • Resolução e Comentários

    * Equipamento adquirido em 31/12/2010
    * Valor de aquisição: R$ 300.000,00
    * Vida útil inicialmente estimada em 10 anos
    * Taxa de depreciação anual: 100% / 10 anos = 10% a.a.
    * Valor residual inicial: R$ 20.000,00

    Cálculo dos encargos de depreciação de 2011:

    * Valor depreciável: R$ 300.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 280.000,00
    Encargos de depreciação: 10% x R$ 280.000,00 = R$ 28.000,00

    D – Depreciação
    C – Depreciação Acumulada – R$ 28.000,00

    Valor contábil ao final de 2011:

    Valor de registro: R$ 300.000,00
    (-) Depreciação Acumulada: (R$ 28.000,00)
    (=) Valor contábil: R$ 272.000,00

    Em 01/01/2012:

    * Vida útil remanescente estimada em 6 anos
    * Valor residual reestimado em R$ 41.000,00

    Cálculo dos encargos de depreciação de 2012:

    * Valor depreciável: R$ 272.000,00 – R$ 41.000,00 = R$ 231.000,00
    Encargos de depreciação: (100%/6) x R$ 231.000,00 = R$ 38.500,00

    D – Depreciação
    C – Depreciação Acumulada – R$ 38.500,00

    Valor contábil ao final de 2012 (antes do Teste de Recuperabilidade):

    Valor de registro: R$ 300.000,00
    (-) Depreciação Acumulada: (R$ 28.000,00( DEPRECIAÇÃO DO 1º ANO) + R$ 38.500,00( DEPRECIAÇÃO DO 2º ANO))
    (=) Valor contábil: R$ 233.500,00

    Teste de recuperabilidade efetuado ao final de 2012:

    * Valor contábil: R$ 233.500,00
    * Valor em uso: R$ 230.000,00.
    * Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 225.000,00.

    Máximo valor recuperável = R$ 230.000,00
    Ocorreu perda por desvalorização de R$ 3.500,00

    Gabarito – B

     

    "PROFESSOR JUSTINO OLIVEIRA"


ID
1127419
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Geral de Comércio S.A. adquiriu um estoque de mercadorias para revenda no valor de R$ 300.000,00. A compra foi realizada no dia 30/12/2011, o prazo para pagamento concedido pelo fornecedor foi de 210 dias e sabe-se que o preço das mercadorias seria R$ 280.000,00 se a compra fosse efetuada com pagamento à vista. A Empresa Geral de Comércio S.A. ficou responsável pela retirada das mercadorias na fábrica da empresa vendedora e efetuou o pagamento do frete no valor de R$ 2.000,00. A empresa possui um estudo estatístico confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este modelo, que as perdas de estoque, em função do seu processo de armazenagem e distribuição, representa 1% do valor total adquirido em cada compra. Os valores, em reais, apresentados pela empresa nas demonstrações contábeis de 2011, relativos às informações anteriores são:

Alternativas
Comentários
  • Vou mostrar como chegar aos valores

    Estoque = 280.000 + 2.000 = 282.000 - 1% ( da provisão) = 279.180
    Passivo: 280.000 
    Despesa com impairment: 282.000 x 1 % = 2.820

  • A FCC tá doida mesmo.Desde quando isso é impairment? Isso é despesa com ajustes para perdas prováveis com estoque. E usar o valor de à vista não possui fundamento já que ele diz que foi dado um prazo de 210 dias para pagamento, ou seja, venda a prazo. 

  • resposta que na minha opinao deve ser anulada.

    Nao há base legal para usar o Impairment para estoques.. o estoque deve ser avaliado ou por custo ou valor realizável liquido.

    Na NBC TG01(R2) Diz claramente:

    Alcance

    2.   EstaNorma deve ser aplicada na contabilização de ajuste para perdas pordesvalorização de todos os ativos, exceto:

    (a) estoques (ver NBC TG 16 – Estoques);


  • Tem outro motivo tambem para essa questao maluca ser anulada, ja q os totais do lancamento nao batem: 

    DEBITOS - 282.000
    CREDITOS - 280.000
  • Pessoal seguinte...

    De fato o CPC 01 (Redução ao Valor Recuperável de Ativos) menciona que:

    "Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:

    (a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques); ... "

    Porém, ao mencionar que não se aplica aos estoques, ele está dizendo que AQUELE CPC 01 não se aplica aos Estoque, e não que não existe redução ao valor recuperável destes; tanto é que no CPC 16, relativo aos Estoques, há sim a referência a redução ao valor recuperável destes:

    "O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso."

     

    Espero ter ajudado... Simbora

  • O valor à vista foi utilizado porque, embora seja operação de curto prazo, 20 mil são relevantes. Então deve ser feito ajuste a valor presente. 

  • o enunciado da questão fala bem no finalzinho que : A empresa possui um estudo estatístico confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este modelo, que as perdas de estoque, em função do seu processo de armazenagem e distribuição, representa 1% do valor total adquirido em cada compra. Qual foi o valor da compra? 300.000,00 + 2.000 (do frete) = 302.000 *1%  totalizando a perda em 3.020,00 que se chamará perda de valorização do estoque e não imperment com disse a FCC porque não estamos tratando com valor de uso e nem de valor realizável liquido.

    Agora quanto ao valor presente, só será ajustado caso seja referente a período de longo prazo e se não for de longo prazo, tem de ser relevante. No caso da nossa questão, não fala que é relevante e trata-se de curto prazo, ou seja 210 dias (7meses). Mas vamos considerar que seja relevante.

    D - Estoque 276.980

    C- Fornecedor 300.000

    D- (-) Ajuste a valor presente PASSIVO (juros a incorrer no período de competência) 20.000

    D - Despesa com perda de ajuste de estoque 3.020,00

    Na minha opinião, seria essa resposta. Encontrei, pra quem se interessar, a tentativa de recurso do professor Luciano Rosa http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sugestao-de-recurso-contabilidade-trt-19a/ que, não considerou o ajuste ao valor presente pelo motivo que mencionei acima (a questão não fala que é relevante pelo fato de ser de longo prazo).


    A banca resolveu assim:

    Estoque = 280.000 + 2.000 - 2820 = 279.180,00

    e ainda, considerou a perda como imperment sendo que nem fala sobre valor justo e valor liquido de venda

    Quanto ao total do passivo, concordo :

    C- Fornecedor 300.000

    D - Ajuste a Valor Presente no passivo 20.000

    totalizando o passivo em 280.000



  • ROSIALVESRAMU, creio que vc está equivocado parceiro, observe nas datas anunciadas, ele comprou dia 30/12/11 e está pedindo o saldo que será apresentado em 2011. O valor de 300.000 não vai entrar porque dentro dele está incluído juros e encargos que ainda não aconteceu, logo, devemos escriturar com o valor que seria pago caso a compra tivesse sido à vista.
     
    Estoques no valor de 280.000 + 2000 frete que logicamente entraria no saldo final pois aumentou meu custo.
    Valor total do estoque é 282.000 na data da compra, mas eu tenho 1% de perda que será 2.820. que irá para a conta despesa de imparment.

    Valor total que entrará no saldo de estoque é o valor da compra - a perda = 279.180
    No passivo será o valor da compra caso ela tivesse sido à vista = 280.000
    E a despesa com imparment é 2.820

    Uma dica:
    Se fosse por eliminação, a alternativa A,B,C e E apresentam Despesa de Frete, ora, se o frete será incluído no custo da compra para ser agregado no valor do meu estoque, esse valor é indevido!

    Espero ter ajudado!


  • Repare que no lançamento que fiz, existe uma conta redutora do Passivo

  • Lançamentos:

    Compra:

    D Estoque 280.000
    C Fornecedores 300.000
    C Ajuste a valor presente 20.000 (Retificador passivo)

    Pagamento do frete de compra:
    D Estoque 2.000
    C Caixa 2.000
    ***Frete sobre a compra integra do estoque, se fosse sobre a venda será despesa.

    Ajuste da Perda
    D Despesa com Impairment - 2820   (=282.000x0,01)
    C Estoque 2820

    Estoque: 280.000+2.000-2820 = 279.180
    Passivo: 300.000-20.000 = 280.000
    Despesa com Impairment - 2820  

    Bons estudos

  • Todas as alternativas, com exceção do gabarito letra (D), sem pensar muito, devem ser descartadas pois tratam o pagamento do frete pela compradora (= custo do estoque) como, ERRONEAMENTE, despesa.

  • como e importante saber os conceitos em contabilidade, assim, vc resolve questões em segundos.

    Nessa questão, se vc só soubesse que o FRETE NA COMPRA entra no valor da mercadoria e NÃO É DEPESA, vc eliminava todas as questões erradas e chegava a certa.

    Devagar e sempre. UM DIA A RFB SAI


ID
1127422
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa efetua suas vendas somente à vista e concede aos compradores uma garantia contra defeitos de fabricação por um prazo de um ano após a data da compra. A empresa vendeu um total de R$ 10.000,00 no ano de 2012 e estimou, com a utilização de um modelo estatístico validado e com alto grau de confiabilidade, que os gastos com peças e serviços para corrigir os eventuais defeitos correspondem a 2% do volume total de vendas. Os valores que devem ser apresentados em suas demonstrações contábeis de 2012, são, em reais:

Alternativas
Comentários
  • A própria questão já da o lançamento, mas pra melhor visualização:

    Da venda:
    D- Caixa - 10.000
    C - Rec. com vendas - 10.000

    Da provisão:
    D - Despesa com provisão - 200
    C - Provisão para garantia - 200 ( redutora do ativo)



ID
1127428
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, uma empresa realizou a emissão de debêntures para captação de recursos no valor de R$ 20.000.000,00. As debêntures apresentaram as seguintes características:

Prazo total: 10 anos.

Taxa de juros: 9% ao ano.

Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 3.116.402,00.

Para a emissão e colocação das debêntures no mercado, a empresa incorreu em custos de transação no valor total de R$ 400.000,00.

Tendo em vista que a expectativa do mercado futuro de juros era que ocorreria uma queda nos próximos anos, houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu obter um valor superior ao desejado, vendendo os títulos por R$ 22.000.000,00. A taxa de custo efetivo da emissão foi 7,2878% ao ano. Os valores aproximados de encargos financeiros apropriados no resultado de 2012 e o saldo apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2012, foram, em reais, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 22.000.000 - 400.000 = 21.600.000

    Encargos financeiros: 21.600.000 x 7,2878 % = 1.574.165

    Valor do passivo:

    21.600.000 + 1.574.165 - 3.116.402 = 20.057.763

  • Só não entendi o porquê que ele pede o saldo no BP e de cara nós calculamos o saldo do Passivo... Alguém pode ajudar?

  • Adriana, questão de interpretação.

    Saldo do Balanço Patrimonial no grupo do Passivo, só isso.
    Debêntures emitidas é uma obrigação que eu vou ter futuramente com aqueles que adquiriram as ações.

  • R$ 22.000.000 X 9% = 1.980.000

    Os juros efetivos consideram o acréscimo do prêmio e os outros custos da transação, como ele pede só os encargos financeiros consideramos o valor de 9%, os quais incidem sobre os valores recebido pelas debêntures.

  • Valor Justo inicialmente reconhecido:  20.000.000,00

    Custos de Transação (para emissão de deb.) : R$ 400.000,00.

    Prêmio na emissão de debêntures:  2.000.000

    Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 3.116.402,00.

    Taxa de custo efetivo da emissão foi 7,2878% ao ano.


    O lançamento inicial da emissão das debêntures fica assim:

    D - Caixa -------------------------------------------21.600.000  (20.000.000+Prêmio-C.Trans.)

    D - Custos a amortizar (ret. do passivo)------------400.000

    C - Debêntures a resgatar  (passivo) ----------------20.000.000

    C – Prêmio a apropriar (passivo)----------------------2.000.000


    Então a conta de Debêntures a resgatar vai ficar com o saldo líquido de 21.600.000 e os custos de transação serão apropriados no resultado pelo regime de competência.


    Cálculo dos encargos financeiros:

    Multiplica a taxa efetiva de juros pelo valor líquido das debêntures: 21.600.000 * 7,2878 %  = 1.574.164,80.


    Saldo BP = 21.600.000 + 1.574.164,80 – 3.116.402,00

    Saldo BP = 20.057.763,00.

  • Vamos lá : APRENDI ESSE MÉTODO COM O PROFESSOR FELIPHE ARAUJO:

    A QUESTÃO PEDE OS ENCARGOS FINANCEIROS E O SALDO LIQUIDO DO PASSIVO (SLP)
    FÓRMULAS:
    SLP= VLR+EF- PARCELAS PAGAS
    EF = VLR* Icef
    VLR = V EMISSÃO DE DEB+ PED(PRÊMIO NA EMISSÃO)- CT (CUSTOS DE TRANSAÇÂO)

    VLR - VALOR LÍQUIDO RECEBIDO
    EF - ENCARGOS FINANCEIROS
    Icef - TAXA DE CUSTO EFETIVA


    VLR = 20.000.000+2.000.000-400.000 = 21.600.000
    EF =  21.600.000* 7,2878% = 1.574.165,00 (JÁ TERÍAMOS A RESPOSTA, MAS VAMOS FAZER O CÁLCULO DO SLP PARA FINS DIDÁTICOS)

    SLP = 21.600.000+1.574.165,00-3.116.402,00(Como se passou um ano esse valor tem que ser deduzido)
    SLP = 20.057.763,00


    GABARITO C

  • O enunciado facilitou nossa vida e já deu a taxa efetiva de juros, de 7,2878%. Mas o que esta taxa efetiva representa? Esta é a Taxa Interna de Retorno (TIR), que iguala o valor presente dos fluxos de entrada de recursos ao valor presente dos fluxos de saída. Em outros termos, é a taxa efetiva de juros que faz com que, por exemplo, o valor presente líquido dos fluxos de caixa de determinado título de dívida ou empréstimo seja igual a zero, considerando-se, necessariamente, a captação inicial líquida dos custos de transação.

    Para você entender melhor tudo isso, vamos calcular o valor de captação líquida referente à emissão das Debêntures. 

    Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

    Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para o mesmo fim a que se refere o item anterior, apropriando-se ao resultado em função da fluência do prazo. Assim:

    Valor de Captação Líquida = Valor de Emissão + Prêmio – Custos de Transação

    Valor de Captação Líquida = R$ 20 milhões + R$ 2 milhões – R$ 400 mil

    Valor de Captação Líquida = R$ 21.600.000,00

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa R$ 21.600.000,00 (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar R$ 400.000,00 (Retificadora do Passivo)

    C – Debentures a Pagar R$ 20.000.000,00 (Passivo)

    C – Prêmio a Amortizar R$ 2.000.000,00 (Passivo)

    Veja, no esquema abaixo, o que a taxa efetiva (i) de juros representa:

    Efetuando tais cálculos encontraríamos que i = 7,2878%. É por isso que eu disse que a questão facilitou nossa vida quando forneceu a taxa efetiva de juros! Seria impossível calcularmos a taxa efetiva na hora da prova, na unha!

    Tá bom, mas na prática onde usaremos tal taxa?  

    Os efeitos anuais na DRE referem-se à taxa efetiva de juros, de 7,2878% ao ano, sobre o saldo inicial do período. Ou seja, os encargos financeiros de 2012 serão calculados pelo valor de captação líquida multiplicada pela taxa efetiva de juros, de 7,2878%. Assim:

    Encargos Financeiros = R$ 21.600.000,00 × 7,2878% = R$ 1.574.164,80.

    Só com isso já mataríamos a questão (alternativa C). Mas vou continuar a análise dos encargos financeiros do período. 

    Os encargos financeiros de R$ 1.574.164,80 representam os juros passivos de 9% sobre o valor das debêntures, adicionado da amortização dos custos de transação e da amortização do prêmio na emissão das debêntures. Assim:

    Vamos, então, calcular o valor dos Juros Passivos. Perceba que usaremos a taxa de 9%, que foi a taxa contratada na emissão das debêntures. 

    Juros Passivos = Valor das Debêntures×Taxa Contratada

    Juros Passivos = R$ 2.000.000,00 × 9% = R$ 1.800.000,00

    Vimos que:

    Encargos Financeiros = Juros Passivos + Amortiz. de Custos – Amortiz. de Prêmio

    Perceba que a parte de amortização de prêmio tem sinal oposto dos juros passivos, pois trata-se de receita. Então:

    (R$ 1.574.164,80) = (R$ 1.800.000,00) + Amortiz.de Custos – Amortiz.de Prêmio

    Amortiz.de Custos – Amortiz.de Prêmio = (R$ 225.835,20)

    Para saber o valor de cada amortização (custos e prêmio) é necessário proporcionalizar. Sabemos que o prêmio foi de R$ 2 milhões e o custo de R$ 400 mil. Ou seja, o prêmio é de 5 vezes o valor do custo. Então a amortização do prêmio (receita) será de cinco vezes o valor da amortização do custo (despesa). Assim:

    Amortiz.de Custos – Amortiz.de Prêmio = (R$ 225.835,20)

    X – 5X = (R$ 225.835,20)

    X = R$ 56.458,80

    Então:

    Receita com Amortização de Prêmios (4X) = R$ 282.294,00

    Despesa com Amortização de Custos (X) = R$ 56.458,80

    No fim do período a empresa irá efetuar o seguinte lançamento:

    D – Encargos Financeiros R$ 1.574.164,80 (Resutado)

    D – Prêmios a Amortizar R$ 282.294,00 (Passivo)

    C – Debêntures a Pagar R$ 1.800.000,00 (Passivo)

    C – Custos a Amortizar R$ 56.458,80 (Retif. do Passivo)

    Ainda há o registro do pagamento da primeira parcela das debêntures! O registro será:

    D – Debêntures a Pagar R$ 3.116.402,00 (Passivo)

    C – Caixa R$ 3.116.402,00 (Ativo)

    Finalmente vamos ver como ficam os razonetes em 31/12/2012.

    Assim, o saldo apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2012 é de:

    Debêntures a Pagar R$ 18.683.598,00 

    ( – ) Custos a Amortizar (R$ 343.541,20)

     + Prêmio a Amortizar R$ 1.717.706,00

     = Total R$ 20.057.762,80

    Confirmamos, portanto, o gabarito da questão!

    Obviamente que você não precisa fazer todas as análises acima. Apenas realizei para que você entenda a lógica destes lançamentos, ok?

  • Da emissão:

    D – Caixa (ativo) 21.600.000,00

    D – Custos a Amortizar (retificadora de passivo) 11.564.020,00

    C – Debêntures a Pagar (passivo) 31.164.020,00

    C – Prêmio na emissão de debêntures a amortizar (passivo) 2.000.000,00 

  • Primeiramente, devemos ver quanto efetivamente entra no caixa da empresa. Para tanto, pegamos o valor da venda dos títulos e subtraímos os custos de transação. Assim, temos:

    22.000.000 - 400.000 = 21.600.000

    Observe que entrou efetivamente no caixa da empresa o valor de 21.600.000,00, correspondente ao valor inicial do passivo. Sobre esse valor incidirá a taxa de custo efetivo de 7,2878% referente aos encargos financeiros. Assim, temos:

    21.600.000 x 7,2878% = 1.574.165,00

    Veja que não nos interessa a taxa de juros contratada de 9% ao ano, mas sim a  taxa de custo efetivo da emissão de 7,2878% ao ano.

    Já chegamos à resposta: C

    Mas, vamos calcular o saldo das debêntures apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2012.

    Para tanto, devemos somar o valor líquido captado (21.600.000), os encargos financeiros (1.574.165,00) e diminuir o valor da primeira parcela paga (3.116.402,00, dado na questão).

    Assim, temos: 21.600.000,00 + 1.574.165,00 - 3.116.402,00 = 20.057.763,00

    O gabarito é mesmo a alternativa C.


ID
1127437
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação aos princípios de contabilidade sob a perspectiva do setor público,

Alternativas
Comentários
  • Até concordo com a validade da alternativa E, porém, o que há de errado com a alternativa B? Será que esta questão não esta com dupla resposta correta? 

  • Pelo que entendi, segundo o art. 35 da Lei no 4.32/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas. REGIME DE CAIXA E NÃO PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA.
    O art. 35 se refere ao regime ORÇAMENTÁRIO, ou seja, CAIXA para receitas e competência para despesas. Em relação ao regime CONTÁBIL, atualmente as receitas e despesas obedecem ao regime de competência.

  • A alternativa B está errada pois quando se refere às receitas orçamentárias está associado ao regime misto subentendido no art. 35, inciso I da Lei nº 4.320/64: "Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas". Portanto, as receitas orçamentárias são registradas no momento de sua arrecadação (regime de caixa), nas quais são demonstradas no Balanço Orçamentário.

    O regime de competência é adotado para o reconhecimento da receita quando gera um direito a receber, ou seja, no momento do lançamento da mesma. Assim, é adotado o regime de competência.

  • alternativa  B  incorreta, reconhecimento da receita orçamentária, ou seja, o seu fato gerador, ocorre no momento do lançamento. A fase da arrecadação está relacionada com o Regime de Caixa.

  • Mutações patrimoniais não alteram o PL. Não entendi por quÊ a E


ID
1127440
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Em 16/04/2012, um Tribunal Regional do Trabalho adquiriu um equipamento por R$ 200.000,00, preço à vista, para ser utilizado em suas operações. Para colocar o equipamento em condições de uso, a entidade incorreu em gastos com fretes para entrega no valor de R$ 2.000,00 e com instalação no valor de R$ 8.000,00, em maio de 2012. Em 01/06/2012, o equipamento foi colocado em condições de uso e o Tribunal passou a utilizá-lo nesta mesma data. Em 01/06/2012, a vida útil econômica estimada do equipamento foi 10 anos e o valor residual R$ 30.000,00. Considerando que o Tribunal utiliza o método de depreciação por quotas constantes, referente a este equipamento e em 2012, reconheceu-se

Alternativas
Comentários
  • Valor do Equipamento - R$ 200.000,00

    Frete - R$ 2.000,00

    Instalação - R$ 8.000,00

    Obs.: O Frete e o Gasto com Instalação foram necessários para colocar o Equipamento em Condições de Uso, portanto os mesmos agregam-se ao valor do Equipamento.

    Equipamento + Gastos realizados = R$ 210.000,00

    Valor Residual - R$ 30.000,00

    Vida Útil - 10 anos.

    Valor do Equipamento (-) Valor Residual = R$ 180.000,00

    Depreciação = R$ 180.000,00 / 10 anos = 18.000,00 ao ano

    Depreciação Mensal = R$ 18.000,00 / 12 meses = R$ 1.500,00  ao mês.

    Equipamento em condições de Uso 01/06/2012 - até 31/12/2012  = 7 meses.

    Portanto.: R$ 1.500,00 (x) 7 meses = R$ 10.500,00 (depreciação).


     

  • Para complementar ao ótimo comentário do colega:


    Mensuração no reconhecimento

    15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.


    Elementos do custo

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.


    17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    (a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    (b) custos de preparação do local;

    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    (d) custos de instalação e montagem;

    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    (f) honorários profissionais.


    Fonte: CPC 27 - Imobilizado.

ID
1127443
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações extraídas do Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2012, de uma entidade pública:

Previsão Atualizada da Receita ................................................................................. R$ 7.600.000,00
Receita Arrecadada .................................................................................................. R$ 7.300.000,00
Dotação Inicial .......................................................................................................... R$ 7.000.000,00
Despesas Empenhadas .............................................................................................. R$ 7.400.000,00
Despesas Liquidadas ................................................................................................. R$ 7.150.000,00
Despesas Pagas ......................................................................................................... R$ 6.800.000,00
Abertura de Créditos Adicionais Especiais .................................................................. R$ 550.000,00

Com base nessas informações e no disposto da Lei nº 4.320/64, o resultado de execução orçamentária foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Resultado da Execução Orçamentária = Receita Arrecadada (-) Despesa Empenhada

    Receita Arrecadada R$ 7.300.000,00 (-) Despesa Empenhada R$ 7.400.000,00 = R$ (100.000,00).

  •  Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

      I - as receitas nêle arrecadadas;

     II - as despesas nêle legalmente empenhadas

    superavit=receita arrecadada (R$ 7.300.000,00) -despesa empenhada(R$ 7.400.000,00)= -R$100.000,00



ID
1127446
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária Anual .............................................................................................................................................................. R$ 12.000.000,00.
Lançamento de tributos ....................................................................................................................... R$ 3.600.000,00.
Arrecadação de tributos ...................................................................................................................... .. R$ 3.250.000,00.
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços ............................................................................. R$ 5.900.000,00.
Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa ................................................................ R$ 600.000,00.
Recebimento de aluguéis referentes a 2012 ......................................................................................... R$ 200.000,00.
Obtenção de operações de crédito de longo prazo ............................................................................. R$ 2.000.000,00.

Empenho de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais
...................................................................................................... ............. ........................................... R$ 2.500.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ......................................................................... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ...................................................... ...................... R$ 4.600.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ................................................... .......................R$ 2.000.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ................................................................................................................. R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ......................................................................................... R$ 2.400.000,00.

Liquidação de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais ................................................................................................................... R$ 2.300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria .............................................. ... ..........................R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ....................................................... ........................ R$ 4.230.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ..................................................... ..................... R$ 1.820.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ............................................................................................ ...................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ................................................................. ........................ R$ 2.150.000,00.

Pagamento de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais ........................................................................................... ......................... R$ 2.170.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ............................................................................. R$ 240.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ..................................................... . .......................... R$ 4.120.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ............................................................................. R$ 1.730.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ..................................................................................................................... R$ 45.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ............................................................. ............................. R$ 2.000.000,00.
Pagamento de Restos a Pagar Processados, referentes a despesas correntes........................................... R$ 800.000,00.
Depreciação de bens móveis e imóveis ...................................................................................................... R$ 390.000,00.
Aumento da Dívida Fundada ......................................................................................... R$ 65.000,00 (por variação cambial).
Recebimento de Depósitos Cauções ............................................................................................................ R$ 35.000,00.

Informações Adicionais:

- A despesa com Pessoal e Encargos é relativa aos servidores que prestam serviços à sociedade, com a manutenção das atividades governamentais.

- Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 4.000.000,00 em 2012 e não havia estoque inicial em 2012.

- Os serviços de consultoria foram prestados em 2012.

- Os juros e encargos são referentes ao exercício de 2012.


Com base no regime de competência, o resultado patrimonial do exercício financeiro de 2012 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!

    se alguém puder me ajudar ficarei muito agradecido! fiquei com as seguintes dúvidas nessa questão:

    1) pq considerar as receitas lançadas em vez das arrecadadas?
    2) e as despesas liquidadas em vez de empenhadas?

    já que, segundo a 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro: 

    1) as receitas nele arrecadas 
    2) e as despesas nele empenhadas

    abraços!

  • Olá caro Daniel, tentando tirar tua dúvida, a questão refere-se ao regime contábil de reconhecimento das receitas e despesas, atenção ao enunciado: "com base no regime de competência". A lei 4.320/64 refere-se ao regime orçamentário, o qual envolve as despesas empenhadas e as receitas arrecadadas (popularmente conhecido como regime 'Misto'). Logo, na questão hora em comento, não se deve utilizar o art. 35 da 4.320/64. 

       A outra dúvida, o porquê de se utilizar as despesas liquidadas e não as empenhadas, deve-se ao regime contábil da competência, ressalte que este reconhece as receitas e despesas no momento da ocorrência do fato gerador, independentemente do efetivo pagamento ou recebimento. 

       No caso das despesas, ocorre na liquidação, como fica claro com a interpretação da lei do orçamento que esse é o momento da ocorrência do fato gerador: "Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.". Assim, no empenho não há, ainda, a ocorrência do fato gerador, há, tão somente, uma reserva de 'capital' para a provável execução da despesa. 

       Por fim, o mesmo raciocínio deve valer para as receitas, melhor dizendo, deve-se utilizar as receitas lançadas e não as arrecadadas, pois neste momento ocorre o recebimento do numerário pelos agentes arrecadadores, ou seja, a efetiva entrada do dinheiro (regime de caixa), naquele (no lançamento), é o real momento da ocorrência do fato gerador, conforme o fundamento legal da 4.320/64: "Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.". 


  • 1º FATOS QUE GERARAM VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

    Lançamento de tributos ............... R$ 3.600.000,00

    Lançamento e arrecadação de receitas de serviço ------ R$ 5.900.000,00

    Recebimento de aluguéis referentes a 2012 ------ R$ 200.000,00

    TOTAL DA VPA ------ R$ 9.700.000,00


    2º FATOS QUE GERARAM VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA

    Pessoal e Encargos Sociais ------ R$ 2.300.000,00

    Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ---- R$ 300.000,00

    Outras Despesas Correntes  - Material de Consumo Adquiridos (Consumido) - R$ - 4.000.000

    Juros e Encargos da Dívida .......... R$ 50.000,00

    Depreciação de bens móveis e imóveis - R$ 390.000,00

    Aumento da Dívida Fundada - R$ 65.000,00 - (POR VARIAÇÃO CAMBIAL)

    TOTAL DO VPD - R$ 7.105.000,00

    RESULTADO PATRIMONIAL = VPA - VPD

    R$ 9.700.000 - R$ 7.105.000 = R$ 2.595.000,00 ( LETRA  A)


  • Muito obrigado, Carlos Eduardo!

    Ficou muito claro! excelente explicação!

    Abraço!

  • Excelente explicação Carlos Eduardo!

    Bons Estudos!!!

  • Boa noite, Carlos Eduardo

    Não entendi porque utilizou na soma das receitas o ( recebimento de alugueis) ele não estaria dentro de receitas de seviços?

  • Monica, se eu não me engano, receita com aluguel é classificada como Categoria Econômica : Receita Corrente - Origem: Patrimonial. ( e não de serviço ;) )

  • Resultado Patrimonial de 2012 = VPA - VPD

     

    VPA

    Lançamento de tributos ....................................................................................................................... R$ 3.600.000,00.    VPA

    Lançamento e arrecadação de receitas de serviços ............................................................................. R$ 5.900.000,00.  VPA

    Recebimento de aluguéis referentes a 2012 ......................................................................................... R$ 200.000,00.   VPA

    VPA Total = 9.700.000

     

    VPD

    - Pessoal e Encargos Sociais ................................................................................................................... R$ 2.300.000,00.   VPD

    - Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria .............................................. ... ..........................R$ 300.000,00.   VPD

    - Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ....................................................... ........................ R$ 4.000.000,00.  VPD (4.000.000 pois foi o valor consumido)

    - Juros e Encargos da Dívida ............................................................................................ ...................... R$ 50.000,00.  VPD

    - Depreciação de bens móveis e imóveis ...................................................................................................... R$ 390.000,00.    VPD

    - Aumento da Dívida Fundada ......................................................................................... R$ 65.000,00 (por variação cambial).  VPD

    VPD Total = 7.105.000            

     

    RPE = VPA – VPD

    RPE = 9.700.000 – 7.105.000

    RPE = 2.595.000

     

     

    Obs:

    Arrecadação de tributos ...................................................................................................................... .. R$ 3.250.000,00.  Qualitativa

    Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa ................................................................ R$ 600.000,00.  Qualitativa

    Obtenção de operações de crédito de longo prazo ............................................................................. R$ 2.000.000,00.   Qualitativa

    Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ..................................................... ..................... R$ 1.820.000,00.  Qualitativa

    Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ................................................................. ........................ R$ 2.150.000,00.  Qualitativa

    Recebimento de Depósitos Cauções ............................................................................................................ R$ 35.000,00. Qualitativa


ID
1127449
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária Anual .............................................................................................................................................................. R$ 12.000.000,00.
Lançamento de tributos ....................................................................................................................... R$ 3.600.000,00.
Arrecadação de tributos ...................................................................................................................... .. R$ 3.250.000,00.
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços ............................................................................. R$ 5.900.000,00.
Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa ................................................................ R$ 600.000,00.
Recebimento de aluguéis referentes a 2012 ......................................................................................... R$ 200.000,00.
Obtenção de operações de crédito de longo prazo ............................................................................. R$ 2.000.000,00.

Empenho de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais
...................................................................................................... ............. ........................................... R$ 2.500.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ......................................................................... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ...................................................... ...................... R$ 4.600.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ................................................... .......................R$ 2.000.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ................................................................................................................. R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ......................................................................................... R$ 2.400.000,00.

Liquidação de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais ................................................................................................................... R$ 2.300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria .............................................. ... ..........................R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ....................................................... ........................ R$ 4.230.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ..................................................... ..................... R$ 1.820.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ............................................................................................ ...................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ................................................................. ........................ R$ 2.150.000,00.

Pagamento de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais ........................................................................................... ......................... R$ 2.170.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ............................................................................. R$ 240.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ..................................................... . .......................... R$ 4.120.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ............................................................................. R$ 1.730.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ..................................................................................................................... R$ 45.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ............................................................. ............................. R$ 2.000.000,00.
Pagamento de Restos a Pagar Processados, referentes a despesas correntes........................................... R$ 800.000,00.
Depreciação de bens móveis e imóveis ...................................................................................................... R$ 390.000,00.
Aumento da Dívida Fundada ......................................................................................... R$ 65.000,00 (por variação cambial).
Recebimento de Depósitos Cauções ............................................................................................................ R$ 35.000,00.

Informações Adicionais:

- A despesa com Pessoal e Encargos é relativa aos servidores que prestam serviços à sociedade, com a manutenção das atividades governamentais.

- Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 4.000.000,00 em 2012 e não havia estoque inicial em 2012.

- Os serviços de consultoria foram prestados em 2012.

- Os juros e encargos são referentes ao exercício de 2012.


A execução do orçamento referente ao exercício financeiro de 2012 gerou um aumento do Passivo, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia responder esta questão?

  • Neste caso, Aumento do Passivo = Obtenção de operações de crédito de longo prazo + (Despesas Liquidadas - Despesas pagas).

    Aumento do Passivo = 2.000.000 + (10.850.000 - 10.305.000) = 2.545.000

  • Alguém poderia me explicar por que usamos Despesa Liquidada -Despesa Paga em vez de Despesa Empenhada - Despesa Paga?

  • João Carlos, Qual o parâmetro para realização deste cálculo?

  • A questão se resolve fazendo despesa liquidada - despesa paga porque a formação do passivo (conceito contábil e não orçamentário) se dá por regime de competência, e segundo esse regime as despesas são reconhecidas quando da ocorrência do fato gerador, normalmente expresso pela liquidação.


    Subtrai-se a parcela paga, porque o passivo é contituído de valores a pagar, o que já foi pago não mais consta no passivo.

    Soma-se a operação de crédito porque também se trata de um valor a pagar (D - Caixa (ativo) e C - Emprétimos a pagar (passivo))

    O aumento da dívida fundada por variação cambial e o recebimento de depósitos cauções também aumentam o passivo, mas não são considerados na conta porque a questão pede o valor de aumento no passivo gerado por execução orçamentária e esses dois itens são exclusivamente patrimonial e extraorçamentário, respectivamente.
  • Liquidação

    - Pessoal e Encargos Sociais .............................R$ 2.300.000,00. 
    - O.Desp. Correntes - Serv. de Consultoria ........R$ 300.000,00. 
    - O.Desp Correntes - Mat de Consumo ..............R$ 4.230.000,00. 
    - Invest- Equip. e Material Permanente ..............R$ 1.820.000,00. 
    - Juros e Encargos da Dívida ............................ R$ 50.000,00. 
    - Inver. Financ - Aquisição de Imóveis ...............R$ 2.150.000,00. 
    TOTAL................................................................R$ 10.850.000,00

    Pagamento de despesas com: 
    - Pessoal e Encargos Sociais ................................R$ 2.170.000,00. 
    - O.Desp. Correntes - Serv de Consult .................R$ 240.000,00. 
    - O;Desp. Correntes - Mat.de Consumo ...............R$ 4.120.000,00. 
    - Invest. - Equip. e Mat.Permanente .....................R$ 1.730.000,00. 
    - Juros e Encargos da Dívida ................................R$ 45.000,00. 
    - Inversões Financ - Aqui.de Imóveis ...................R$ 2.000.000,00. 
    -Obtenção de op. de créd de longo prazo ............
    R$ 2.000.000,00.
    TOTAL........................................................................R$10.305.000,00

    PASSIVO:..............................................................R$.2.545.000,00.

  • Eu não consigo entender o motivo de usar a despesa liquidada e não a empenhada, a questão fala sobre execução orçamentária para se achar o passivo, então por que usar a liquidada???  

  • Farias, a despesa liquidada é aquela realmente devida pelo ente público, uma vez que o contratado já cumpriu com sua parte do contrato restando apenas à administração pagá-lo. Assim, as despesas liquidadas são registradas no passivo. Contudo, a questão informa que algumas dessas já foram pagas. Logo, para saber o saldo remanescente no passivo, você deve deduzir os pagamentos dos valores que estava devendo.

    Espero ter ajudo.

  • Op. Créd. + Liquidação - Pagamento 

     

    Obtenção de operações de crédito de longo prazo ............................................................................. R$ 2.000.000,00.

    +
    Liquidação de despesas com: 

    - Pessoal e Encargos Sociais ................................................................................................................... R$ 2.300.000,00. 
    - Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria .............................................. ... ..........................R$ 300.000,00. 
    - Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ....................................................... ........................ R$ 4.230.000,00. 
    - Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ..................................................... ..................... R$ 1.820.000,00. 
    - Juros e Encargos da Dívida ............................................................................................ ...................... R$ 50.000,00. 
    - Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ................................................................. ........................ R$ 2.150.000,00. 

    (-) Pagamento de despesas com: 

    - Pessoal e Encargos Sociais ........................................................................................... ......................... R$ 2.170.000,00. 
    - Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ............................................................................. R$ 240.000,00. 
    - Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ..................................................... . .......................... R$ 4.120.000,00. 
    - Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ............................................................................. R$ 1.730.000,00. 
    - Juros e Encargos da Dívida ..................................................................................................................... R$ 45.000,00. 
    - Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ............................................................. ............................. R$ 2.000.000,00. 

    Alteração do Passivo = 2.000.000 + 10.850.000 - 10.305.000

    Alteração do Passivo = 2.545.000


    Pagamento de Restos a Pagar Processados, referentes a despesas correntes............... R$ 800.000,00.  (DISPÊNDIO EXTRAORÇAMENTÁRIO)
    Depreciação de bens móveis e imóveis ................................................................ R$ 390.000,00. ( VPD INDEPENDE DA EXEC. ORÇAMENTÁRIA)
    Aumento da Dívida Fundada ..............................................R$ 65.000,00 (por variação cambial). (VPD INDEPENDE DA EXEC. ORÇAMENTÁRIA) 
    Recebimento de Depósitos Cauções .............................................................................. R$ 35.000,00.  (RECEBIMENTO EXTRAORÇAMENTÁRIO)


ID
1127452
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária Anual .............................................................................................................................................................. R$ 12.000.000,00.
Lançamento de tributos ....................................................................................................................... R$ 3.600.000,00.
Arrecadação de tributos ...................................................................................................................... .. R$ 3.250.000,00.
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços ............................................................................. R$ 5.900.000,00.
Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa ................................................................ R$ 600.000,00.
Recebimento de aluguéis referentes a 2012 ......................................................................................... R$ 200.000,00.
Obtenção de operações de crédito de longo prazo ............................................................................. R$ 2.000.000,00.

Empenho de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais
...................................................................................................... ............. ........................................... R$ 2.500.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ......................................................................... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ...................................................... ...................... R$ 4.600.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ................................................... .......................R$ 2.000.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ................................................................................................................. R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ......................................................................................... R$ 2.400.000,00.

Liquidação de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais ................................................................................................................... R$ 2.300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria .............................................. ... ..........................R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ....................................................... ........................ R$ 4.230.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ..................................................... ..................... R$ 1.820.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ............................................................................................ ...................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ................................................................. ........................ R$ 2.150.000,00.

Pagamento de despesas com:

- Pessoal e Encargos Sociais ........................................................................................... ......................... R$ 2.170.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria ............................................................................. R$ 240.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo ..................................................... . .......................... R$ 4.120.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ............................................................................. R$ 1.730.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ..................................................................................................................... R$ 45.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ............................................................. ............................. R$ 2.000.000,00.
Pagamento de Restos a Pagar Processados, referentes a despesas correntes........................................... R$ 800.000,00.
Depreciação de bens móveis e imóveis ...................................................................................................... R$ 390.000,00.
Aumento da Dívida Fundada ......................................................................................... R$ 65.000,00 (por variação cambial).
Recebimento de Depósitos Cauções ............................................................................................................ R$ 35.000,00.

Informações Adicionais:

- A despesa com Pessoal e Encargos é relativa aos servidores que prestam serviços à sociedade, com a manutenção das atividades governamentais.

- Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 4.000.000,00 em 2012 e não havia estoque inicial em 2012.

- Os serviços de consultoria foram prestados em 2012.

- Os juros e encargos são referentes ao exercício de 2012.


Na Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de 2012, as atividades de investimentos consumiram caixa, em reais, no valor de

Alternativas
Comentários
  • - Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ............................................................................. R$ 1.730.000,00. 
    - Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ............................................................. ............................. R$ 2.000.000,00.

    Soma: 3.730.00,00

    Lembrete.
    - A DFC só trabalha com as receitas efetivamente arrecadadas e as despesas efetivamente pagas.

  • - Investimentos - Equipamentos e Material Permanente ............................................................................. R$ 1.730.000,00.

    - Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis ............................................................. ............................. R$ 2.000.000,00.

     

    Na Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de 2012, as atividades de investimentos consumiram caixa, em reais, no valor de: 3.730.000,00


ID
1127455
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 01/02/2012, o ordenador de despesa de um Tribunal empenhou despesa no valor de R$ 720,00, referente à assinatura de um periódico, cujo contrato prevê a entrega de dois volumes por mês durante 12 meses. O pagamento da despesa ocorreu em 01/03/2012, data a partir da qual o Tribunal começou a receber os dois volumes mensais. Com base nessas informações, houve

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia justificar cada alternativa?! 

  • Trata-se de uma despesa antecipa. O fato gerador vai ocorrendo mês a mês, não teve despesa. Por isso é "a apropriar".

    Explicação simples. Mas é preciso aprofundar o assunto para entender melhor.  Espero ter ajudado.

ID
1127458
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A inscrição de créditos tributários em dívida ativa provoca modificação

Alternativas
Comentários
  •      Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

      I - O Ativo Financeiro;

      II - O Ativo Permanente;

      III - O Passivo Financeiro;

      IV - O Passivo Permanente;

      V - O Saldo Patrimonial;

      VI - As Contas de Compensação


  • observem essa resposta muito bem exposta do blog: http://contadorconcurseiro.blogspot.com.br/2014/04/registro-ccntabeis-divida-ativa.html

    Vamos trabalhar os lançamentos, porém de forma resumida, não envolvendo contas de controle.

    Quando do reconhecimento do crédito tributário, ocorre o seguinte lançamento contábil:


    Órgão originário do Crédito

    D – Créditos Tributários a Receber (P) (Ativo)

    C – Variação Patrimonial Aumentativa

    A partir do não recebimento, este crédito será encaminhado para o órgão responsável pelos procedimentos de inscrição de dívida ativa.

    Órgão originário do Crédito (pela transferência do crédito tributário ao órgão responsável pela inscrição)

    D – Variação Patrimonial Diminutiva – Intra OFSS

    C – Créditos Tributários a Receber (P) (Ativo)

    Órgão responsável pela inscrição (após a adoção de todos os procedimentos para inscrição em dívida ativa)

    D – Divida Ativa Tributária (P) (Ativo)

    C – Variação Patrimonial Aumentativa – Intra OFSS

    Portanto, analisando os procedimentos acima, bem os itens da questão, concluímos que o demonstrativo impactado pela inscrição da Dívida Ativa é o Balanço Patrimonial.

    Resposta letra A.


  • divida ativa so usa conta de controle e patrimonial..so poderia causar alguma modificaçao no BP. mto obvia

  • Inscrição de crédito em Div. Ativa

    D - ANC

    C - AC

    * Lembrando que pode ser controlada de 2 formas: 1a) Envolvendo contas Patrimoniais e de Controle OU 2a) Somente contas Patrimoniais (vide lançto ACIMA).

    Fonte: MCASP 8a. Edição

    Bons estudos,


ID
1127461
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um órgão do Poder Judiciário pretende adquirir 100 unidades de um equipamento, com valor estimado de R$ 400.000,00, para a realização de audiências por videoconferência. Neste caso, a modalidade de licitação que poderá ser utilizada é

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666

    Art 23
    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior
    a) convite - até R$ 80.000
    b) tomada de preço - até R$ 650.000
    c) concorrência - acima de R$ 650.000

    Lembrando!
    - Onde pode convite, pode também tomada de preço e concorrência
    - Onde pode tomada de preço, pode também concorrência

  • GABARITO: LETRA D

  • VALORES ATUALIZADOS SOB O DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018


    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).



ID
1127464
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A previsão desse tipo de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual - LOA configura exceção ao princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • PALUDO: O princípio da exclusividade veda a inserção de matéria estranha em leis orçamentárias.


    Duas hipóteses de exceção já pacificadas: 

    a) autorização para abertura de créditos suplementares;

    b) contração de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita (ARO ou outra operação de crédito).


    Orçamento Público, AFO e LRF. Paludo, Augusto Vicente. Página 19.

  • GAB: D -  Exclusividade

    O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). 

  • A dívida da União, dos Estados e dos Municípios é proveniente de obrigações contraídas a fim de financiar investimentos não cobertos com a arrecadação. A dívida pública é dívida em flutuante e fundada.

    A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

    A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos.

    link: http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_structure/sitios/sitios-tesouro-navigation/coluna3/menu_sitio_relatorios/Relatorios-Divida?_afrLoop=4067657272175000&datasource=UCMServer%23dDocName%3A1706076&_adf.ctrl-state=18629boeup_9

  • ESTA QUESTÃO TEM DUAS RESPOSTAS CERTAS!

    As operações de crédito por antecipação de receita representam exceção a dois princípios orçamentários, ao da exclusividade, que é o gabarito, e ao da UNIVERSALIDADE. Vejamos as leis que corroboram esta afirmação:

    - Princípio da Exclusividade: art. 165 da Constituição, parágrafo 8º -  "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

    - Princípio da Universalidade: parágrafo único do artigo 3º da Lei 4.320/64 - "A lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Parágrafo único: Não se consideram para fins deste artigo as operações de crédito por antecipação de receitas, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros."

    Portanto, estão certas as letras B e D, sendo que a questão deveria, necessariamente, ter sido anulada.

  • Olá Miris! Com todo o respeito, mas você está enganada, a resposta é uma só, a "d", veja:

    - Princípio da Universalidade: ... Parágrafo único: Não se consideram para fins deste artigo as operações de crédito por antecipação de receitas, ... - "NÃO SE CONSIDERAM" é uma exclusão... Ou seja, não é exceção...


  • Concordo com a Miris. Também acredito que o princípio da universalidade pode se encaixar.

     

    Exceções ao princípio da universalidade:

    - tributos criados após a elaboração do orçamento e antes do início do exercício financeiro;

    - operação de crédito por antecipação da receita;

    - orçamento operacional das empresas estatais independentes;

    - emissões de papel-moeda;

    - entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro.

     

    Fundamentação:

    L. 4.320:

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

  • o Princípio Orçamentário da Exclusividade possui as seguintes exceções:

    • autorização para abertura de créditos suplementares;
    • autorização para contratação de operações de crédito;
    • autorização para contratação de operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

     

    1) CRÉDITO AD SUPLEMENTARES = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DAEXCLUSIVIDADE

     

    2) CRÉDITO AD ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  •  


    supLementar.

          Operação Crédito.

           Antecipação de Receita(ARO)


ID
1127467
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Muito embora o balanço patrimonial de um órgão público contenha informações de interesse público, registra valores que, por sua tecnicidade, são de difícil compreensão pela população em geral. É o caso da dívida ativa que, apesar do nome, corresponde, grosso modo, a um valor a receber e não a pagar. A inscrição de valores na dívida ativa, que pode ser de natureza tributária ou não tributária, envolve registros

Alternativas
Comentários
  • Aos que ficaram em dúvida, olha o que diz a obra de Augustinho Vicente Paludo: "A dívida ativa integra o agrupamento de contas a receber e constitui uma parcela do ativo de grande destaque na estrutura patrimonial dos entes federativos". 

    O eventual cancelamento, por qualquer motivo, da dívida inscrita em dívida ativa representa a extinção do crédito e por isso provoca diminuição na situação líquida patrimonial relativamente á baixa do direito, sendo classificada como Variação Patrimonial Passiva Independente da execução orçamentária  ou simplesmente  Variação Passiva Extraorçamentária. 


    PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. Pág. 159.


    Gab. A

  • "...a inscrição da dívida não constitui uma receita, e sim um direito a receber. No entanto, o recebimento do valor decorrente do ato do pagamento por parte do contribuinte, quitando os seus débitos junto ao Estado, será reconhecido como receita corrente, na data de seu recolhimento, considerando-se o regime contábil de caixa, relativo ao recolhimento dos recursos financeiros aos cofres públicos." (JUND, 2010)

  • SUBSISTEMA PATRIMONIAL APENAS

    DÉBITO - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECEBER

    CRÉDITO -  VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

  • Uma forma de fazer está questão foi eliminando a que tinha financeiro, que correspondia a 3 alternativas. Completando a resposta fiz uma pergunta o Órgão sabe quando vai receber a dívida ativa? NAO, então não está no orçamento.

ID
1127470
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações integrantes da Administração federal indireta poderão adquirir títulos de responsabilidade do Governo Federal com disponibilidades resultantes de receitas próprias, por meio do Banco Central do Brasil e na forma que este estabelecer. É condição para essa aquisição, a qual pode ser suspensa pelo Conselho Monetário Nacional,

Alternativas
Comentários

  • Segundo o artigo 7º do Decreto n° 93.872/86, As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações integrantes da Administração Federal Indireta, que não recebam transferências da União, poderão adquirir títulos de responsabilidade do Governo Federal com disponibilidades resultantes de receitas próprias, através do Banco Central do Brasil e na forma que este estabelecer.


ID
1127473
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A União inscreveu em restos a pagar valores referentes a despesas empenhadas no exercício, mas não pagas até 31/12/12. Posteriormente, cancelou a inscrição de algumas dessas despesas, mesmo ainda vigentes os direitos dos credores. Este procedimento é denominado

Alternativas
Comentários
  • As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).

     

     Considera-se:

    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

     

  • Os restos a pagar com prescrição interrompida são as despesas cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas cujo direito do credor permaneça vigente.

  • Restos a Pagar são despesas que foram empenhadas, mas não foram pagas até o dia 31 de

    dezembro.

    E restos a pagar com prescrição interrompida são as despesas cuja inscrição como restos a

    pagar tenha sido cancelada, mas cujo direito do credor permaneça vigente.

    Gabarito: E


ID
1127476
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento da União previu dotação destinada a cobrir diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda de arroz e feijão, itens que compõem a cesta básica. Esse ato é denominado

Alternativas
Comentários
  • O gabarito foi dado como B.


    Segundo o artigo 12 da lei 4.320, subvenção econômica está destinadas a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.


    Não entendi a filtragem da banca, se alguém souber, envie-se uma mensagem o amparo a qual esta se baseou. 


  • Vanessa, art.18 da 4320


    Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:

      a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Govêrno, de gêneros alimentícios ou outros materiais;

      b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.


  • Subvenções Sociais

    Despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos 16, parágrafo único, e 17 da Lei no 4.320/1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.  

    Subvenções Econômicas

    Despesas orçamentárias com o pagamento de subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações com características semelhantes.   


    MTO 2015.



ID
1127479
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu limites para os gastos com pessoal que serão calculados sobre a receita corrente líquida e inclui os Tribunais Regionais do Trabalho. No caso do Poder Judiciário, o limite das esferas federal e estadual é, em %, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LRF, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não
    poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

     I - União: 50% (cinquenta por cento);

    a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

    b) 6% para o Judiciário;

    c) 40,9% para o Executivo

     d) 0,6% para o Ministério Público da União;

      II - Estados: 60% (sessenta por cento); 

    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

      b) 6% para o Judiciário;

      c) 49% para o Executivo;

      d) 2% para o Ministério Público dos Estados;

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    a) 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% para o Executivo



     

  • PL+TC

    PJ

    PE

    MP

    União

    2,5%

    6%

    40,09%

    0,6%

    Estados

    3%

    6%

    49%

    2%

    Municipios

    6%

    54%


  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    BOTE UMA COISA NA CABEÇA:

     

    PODER JUDICIÁRIO SEMPRE É 6%, EM QUALQUER ESFERA.

     

     

     

    GABARITO LETRA A


ID
1127482
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria

Um auditor, ao final dos seus trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de trabalho e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e proporcionaram a melhor evidência alcançável por meio das técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas como

Alternativas
Comentários
  • 12.2.2.2 – O processo de avaliação das informações contábeis compreende:

    a) a obtenção de informações sobre todos os assuntos relacionados com os objetivos e alcance da auditoria interna. As informações devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis no fornecimento de evidências às conclusões e recomendações da auditoria interna:

    1. a informação suficiente é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;

    2. a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável através do uso apropriado das técnicas de auditoria interna;

    3. a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e recomendações da auditoria interna;

    4. a informação útil é a que auxilia a Entidade a atingir suas metas.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t12.htm

  • Gabarito B;

    Para não errarmos questões que falam sobre SUFICIÊNCIA e ADEQUAÇÃO, devemos observar palavras "chaves"... 

    Observem que na questão o examinador cita "confiáveis" e "melhor evidência".... Portanto, temos:

    1) Adequação ===> Qualidade ===> Confiabilidade e relevância;

    2) SuficiêNcia ===> QuaNtidade ==>Afetada por: riscos e pela qualidade.


    Bons estudos! ;)


  • Em resumo...

    Informações contábeis-

    SARU

    Suficiente - factual e convincente

    Adequada - confiável e propicia a melhor evidência

    Relevante - Dá suporte às conclusões

    Útil - auxilia a entidade a atingir suas metas

  •  

     

    NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA

    12.2.3.5 – O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:

    I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados com os objetivos e o alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:


    a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da
    mesma forma que o auditor interno;
    b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;
    c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
    d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.


    II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de procedimentos de Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem.
     

  • Letra B.
     
    Comentários:
     
    Outra questão literal sobre a NBC TI 01, segundo a qual:
    “I– a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aosobjetivos e ao alcance da Auditoria Interna,
    devendo ser observado que:
    a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada
    possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.
    b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado
    das técnicas de Auditoria Interna.
    c) A informação relevante é a que d฀á suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.
     
     
    Prof. Claudenir Brito

  • Essas informações consignadas nos papéis de trabalho compreendem as evidências de auditoria.

    As evidências precisam reunir 2 características: Adequada e suficiente.

    Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 

    Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.


ID
1127485
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante a auditoria, a equipe técnica responsável teve dúvida quanto à segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Para a solução desse problema, é necessária a aplicação de testes

Alternativas
Comentários
  • 12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t12.htm

  • Gabarito A

    Temos que nos lembrar:

    1) Falou-se em teste de OBSERVÂNCIA = controle interno;

    2) Falou-se em teste SUBSTANTIVOS = dados.

    Bons estudos!! ;)

  • NBC TI 01 - 12.2.3.2

  • Falou em Controles Internos (CI) falou em testes de observânCIa.

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos

    pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e
    administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
    b) observação  – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras

    das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    [...]

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Os testes de controle (de observância) são definidos para avaliar a eficácia operacional dos controles na prevenção, detecção e correção de distorções relevantes no nível da afirmação. A definição de testes de controles para obtenção de evidência de auditoria inclui a identificação de condições (características ou atributos) que indiquem a realização de controle, e condições de desvio que indiquem desvios da execução apropriada. A presença ou ausência dessas condições pode então ser testada pelo auditor.

    NBC TA 330, 4

    Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:

    Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

    (a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e

    (b) procedimentos analíticos substantivos.

    Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

    Gabarito A


ID
1127488
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor verificou que houve ato intencional de omissão de informação por parte de funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e)


    Fraude:

    - Ato intencional;

    - Envolve dolo para obtenção de vantagem injusta e ilegal.


    -Erro:

    Ato não intencional;

    Oriundo de desatenção, desconhecimento e má interpretação das demonstrações contábeis.


    Fonte: Notas de aula

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Fraude

     

    Quaisquer atos ilegais caracterizados por engano, dissimulação ou violação da verdade. Estes atos não dependem

    da aplicação de ameaça de violência ou força física. As fraudes são perpetradas por indivíduos e organizações para

    obtenção de dinheiro, propriedades ou serviços; para evitar o pagamento ou perda de serviços; ou para assegurar

    vantagem pessoal ou nos negócios.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

  • A questão buscou fundamento em norma de auditoria interna, entretanto, trata-se de questão doutrinária e teríamos a mesma resposta se o enfoque fosse a auditoria independente ou fiscal.

    Erro é ato não intencional de alteração de documentos valores etc. enquanto a Fraude é ato intencional. No caso de Fraude, tanto a auditoria interna quanto a externa tem o dever d comunicar à Administração no seu nível apropriado. Fique atento que em auditoria temos dois gêneros relevantes (Fraude e erro). As demais nomenclaturas citadas são espécies ( adulteração, inconsistência etc.), logo estão contidas nas definições de fraude ou erro.

    Resposta: E


ID
1127491
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade do auditor não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos. A avaliação desses riscos deve ser feita na fase de planejamento e considerar a

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01:

    12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna

    12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de 

    planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se 

    atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem 

    ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

    a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos 

    procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o 

    volume ou a complexidade das transações e das operações;

    b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de 

    especialistas.


  • Letra D.

     

    Comentários:

    Segundo a NBC TI 01, norma que trata de Auditoria Interna, a análise dos riscos da Auditoria Interna deve

    ser feita na fase de planejamento dos trabalhos e está relacionado à possibilidade de não se atingir, de

    forma satisfatória, o seu objetivo.

    Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

    - A verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna,

    a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações.
    - A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.

    Portanto, questão literal.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Apesar de ser literalidade da norma de auditoria interna, o entendimento do tema é universal e atende a doutrina da auditoria externa ou interna, ou pública.

    NBC TI 01, 12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna

    12.2.2.1 –A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

    a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações;

    b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.

  • FCC cobra muito está literalidade .

    FIQUEM LIGADOS!


ID
1127494
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor verificou a existência de irregularidades que necessitam de providências imediatas da administração da entidade auditada, não sendo possível aguardar o final dos exames. Nesse caso, o auditor deve emitir

Alternativas
Comentários
  • "4)  RELATÓRIOS PARCIAIS 

    Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara com fatos ou ocorrências que devem ser levadas de imediato ao conhecimento da gerência ou direção da empresa.

    É bastante comum que durante os exames surjam problemas que exijam correções imediatas para que se evite a continuidade de falhas e haja tempo suficiente para elaboração do relatório final.

    O Relatório Parcial é o recurso disponível para essa finalidade.

    Ao efetuar uma auditoria no departamento pessoal, por exemplo, o auditor constata que uma determinada alíquota da GRPS- Guia de Recolhimento da Previdência Social, vem sendo calculada erroneamente. Ele deve imediatamente elaborar um Relatório Parcial comunicando a situação existente e que deve ser corrigida.

    É evidente que esse relatório não terá a sobriedade e a mesma apresentação de um relatório completo sobre a extensão do ocorrido, porém, atende a necessidade de solucionar o problema.

    O Relatório Parcial pode ser apresentado em uma simples folha de papel de trabalho, devidamente identificada.

    O Relatório Parcial também serve para comunicar alguma dificuldade ou qualquer tipo de ocorrência que interfira diretamente no trabalho em execução ou, que de uma forma ou de outra, possa estar relacionado com a atividade do auditor."


    Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/relaud_introducao.htm

  • NBC TI 01 - Da Auditoria Interna.

    12.3.4  – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!.
  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    [...]

    A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial,na hipótese de constatar

    impropriedades/irregularidades/ ilegalidades quenecessitem providências imediatas da administração da

    entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
1127497
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No regime de juros simples e pelo prazo de 24 meses são realizadas as seguintes aplicações financeiras:

I. R$ 3.000,00, à taxa de 3,00% ao mês.
II. R$ 4.000,00, à taxa de 1,50% ao mês.
III. R$ 6.000,00, à taxa de 2,25% ao mês.
IV. R$ 7.000,00, à taxa de 4,50% ao mês.

A taxa média proporcional anual dessas quatro aplicações é, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • calculei a taxa media mensal usando o conceido de media ponderada: 3000x3% + 4000x1,5% + 6000x2,25% + 7000x4,5% dividido pela soma dos valores 3000 +4000 + 6000 + 7000 e tive como resultado media 3%. O examinador pediu a taxa media proporcional anual 36%

  • Gab. C 

    Usei a fórmula da taxa média =  Σcin/Σcn

    Lembrando que a taxa e o prazo estão em meses e a questão pede a taxa média anual.

    i = 600/20.000 = 3% 

    3% x 12 = 36%


  • Olha só a atenção para um detalhe:

    soma-se os juros calculados de um mes = 600 (já calculado pelos colegas)

    soma-se os valores dos capitais = 20000

    Quando calculamos 600/20000 = 0,03... AO MÊS!!!

    Desta forma basta multiplicar por 12 = 0,03 x 12 = 0,36 = 36%.


    Algo que me ajuda muito é sempre circular palavras que as vezes lemos e deixamos passar tipo: a taxa média proporcional ANUAL...


    Bons estudos gente!

  • solução mais rápida do Weslan do FC (http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/matem%C3%A1tica-financeira/149175-taxa-interna-de-retorno) :


    M1 = 3000,00 . (1+24.0,03) = 5160,00
    M2 = 4000,00 . (1+24.0,015) = 5440,00
    M3 = 6000,00 . (1+24.0,0225) = 9240,00
    M4 = 7000,00 . (1+24.0,045) = 14560,00

    Mtotal = 5160+5440+9240+14560= 34400,00

    Mt = Ct . ( 1 + 24.i)

    34400 = 20000 * (1+24.i)

    34400/20000 = 1+24.i

    1,72 = 1+24.i

    0,72 = 24.i

    i = 0,72/24 = 0,03 = 3% *** essa é a taxa mensal

    A taxa anual é 3% . 12 = 36%

  • Resolve os juros de apenas 1 mês, soma e depois divide pela soma do capital de 1 mês também, depois multiplica por 12 e transforma em porcentagem
    I. R$ 3.000,00, à taxa de 3,00% ao mês. 
    3000 ---- 100
       X ------ 3
    100x = 9000 
    x = 90

    II. R$ 4.000,00, à taxa de 1,50% ao mês. 
    4000 ---- 100
       X ------ 1,5
    100x = 6000 
    x = 60

    III. R$ 6.000,00, à taxa de 2,25% ao mês. 
    6000 ---- 100
       X ------ 2,25
    100x = 13500 
    x = 135


    IV. R$ 7.000,00, à taxa de 4,50% ao mês.

    7000 ---- 100
       X ------ 4,5
    100x = 31500 
    x = 315

    90 + 60 + 135 + 315 = R$ 600 de juros por mês

    3000 + 4000 + 6000 + 7000 = R$ 20000 de capital por mês

    600 / 20000 = 0,03 mensal

    A taxa média proporcional anual dessas quatro aplicações é, em %, igual a

    0,03 * 12 = 0,36 * 100 = 36%

  • Dados da questão: Aplicação 1: C1 = 3.000,00 i1 = 3% ao mês Aplicação 2: C2 = 4.000,00 i2 = 1,5% ao mês Aplicação 3: C3 = 6.000,00 i3 = 2,25% ao mês Aplicação 4: C4 = 7.000,00 i4 = 4,5% ao mês Prazo para as aplicações: n = 24 meses Aplicando a fórmula de juros simples para calcular o montante de cada aplicação teremos: M = C *(1 + n*.i) M1 = 3.000 * (1+24*0,03) M1 = 3.000 * (1+0,72) M1 = 3.000 * (1,72) M1 = 5.160 M2 = 4.000 * (1+24*0,015) M2 = 4.000 * (1+0,36) M2 = 4.000 * (1,36) M2 = 5.440 M3 = 6.000 * (1+24.*0,0225) M3 = 6.000 * (1+0,54) M3 = 6.000 * (1,54) M3 = 9.240 M4 = 7.000*(1+24*0,045) M4 = 7.000*(1+1,08) M4 = 7.000*(2,08) M4 = 14.560 Calculando o montante total (Mt) teremos: Mt = 5.160+5.440+9.240+14.560= 34400 Agora, aplicamos a fórmula do montante em juros simples para determinarmos a taxa média, para o prazo de 24 meses. Mt = Ct *(1 + 24*i) 34.400 = 20.000 * (1+24*i) 34.400/20.000 = 1+24*i 1,72 = 1+24*i 0,72 = 24*i i = 0,72/24 = 0,03 = 3% taxa mensal Definimos a taxa simples anual da seguinte forma: ia = 3% * 12 = 36% ao ano, já que 1 ano possui 12 meses.

    Gabarito: Letra “C".

  • Em concurso, não tem como usar calculadora. para ganhar tempo, o segredo é facilitar os cálculos.


    Como dito anteriormente acima pelos demais, calcula-se os juros para cada capital para um mês.


    Então, para ganhar tempo:


    1 - ignorar os "000" dos 3.000,00 4.000,00 6000,00 e 7000,00 e deixar as taxas em forma unitária ou seja, se é 3% fica 0,03 e assim para as outras taxas.

    Veja o exemplo:

    0,03 x 3 = 0,09 --> (multiplicação por base 10) então desloca a vírgula 3 casas para a direita, que é os três zeros de "3000". portanto, 0,09 fica 90.

    Repete o mesmo para

    0,015 x 4 = 0,06

    0,0225 x 6 = 0,135

    0,045 x 7 = 0,315


    Assim os resultados ficam: 90, 60, 135 e 315 (conforme exemplo acima)

    soma-se e chega aos 600.

    Soma-se os capitais, chegando a 20.000. Ou seja: 3000 + 4000 + 6000 + 7000.


    Depois acha-se a taxa média proporcional para um mês, como já dito nos comentários anteriores.


    IMPORTANTE: como é regime de juros simples e tem a palavra chave "PROPORCIONAL" Basta apenas então multiplicar direto a taxa encontrada pelo números de meses que compõem um ano (12 meses)

    600/20000 = 0,03

    Como em concurso, repito, não tem como usar calculadora, corta os zeros, sobra 6/200 que dá o mesmo valor. Veja que os "00" do 200, você desloca para a esquerda do 3.


    Assim: 6/2 = 3... como 200 tem dois zeros (00) e todo numeral tem vírgula ou seja 3 equivale a 3,00 então desloca a vírgula duas casas para a esquerda, que você chega aos 0,03.


    Então, por fim, 0,03 x 12 = 0,36 que significa a taxa em forma unitária. Para chegar a forma perecentual, multiplique por 100 ou desloque a vírgula duas casas para a direita, ou seja = 36 %.


    Valeu. Mesmo que redundante, comparando com as respostas anteriores, me preocupei em dizer que "É NECESSÁRIO GANHAR TEMPO!".

  • I. R$ 3.000,00, à taxa de 3,00% ao mês. 

    II. R$ 4.000,00, à taxa de 1,50% ao mês. 

    III. R$ 6.000,00, à taxa de 2,25% ao mês. 

    IV. R$ 7.000,00, à taxa de 4,50% ao mês. 

    Fiz a multiplicação da porcentagem (%) p/ 24

    3,00 x 24 = 72%

    1,50 x 24 = 36%

    2,25 x 24 = 54%

    4,50 x 24 = 108%

    RESPOSTA LETRA - C

  • Podemos fazer o cálculo por meio da fórmula:

    Como temos 12 meses no ano, a taxa média anual será 3% x 12 = 36% ao ano. O gabarito é a alternativa C.

              Vamos aproveitar para resolver de outra forma? Primeiramente, vamos calcular o valor dos juros de cada aplicação por meio da fórmula J = C x j x t, onde t = 24 meses.

    I. R$ 3.000,00, à taxa de 3,00% ao mês.

    J = 3000 x 0,03 x 24 = 24 x 90

    II. R$ 4.000,00, à taxa de 1,50% ao mês.

    J = 4000 x 0,015 x 24 = 24 x 60

    III. R$ 6.000,00, à taxa de 2,25% ao mês.

    J = 6000 x 0,025 x 24 = 24 x 135

    IV. R$ 7.000,00, à taxa de 4,50% ao mês.

    J = 7000 x 0,045 x 24 = 24 x 315

              Os juros totais, portanto, serão de 24 x (90 + 60 + 135 + 315) = 24 x 600 reais.

              O capital total das quatro aplicações será 3000 + 4000 + 6000 + 7000 = 20000 reais.

              Aplicando a fórmula dos juros, podemos obter a taxa média j capaz de produzir os mesmos juros no período de 24 meses. Perceba:

    J = C x j x t

    24 x 600 = 20000 x j x 24

    600 = 20000 x j

    j = 600 / 20000

    j = 300 / 10000

    j = 3 / 100

    j = 3 % am

    3x12= 36

    Outra resolução: por juros simples:

    Vamos analisar qual valor de juros mensal para cada aplicação, através de uma regra de três:

    I. R$ 3.000,00, à taxa de 3,00% ao mês.

    3000 reais --- 100%

    J --- 3%

    3000 x 3 = J x 100

    J = 90 reais

    II. R$ 4.000,00, à taxa de 1,50% ao mês.

    4000 reais --- 100%

    J --- 1,5%

    4000 x 1,5 = J x 100

    J = 60 reais

    III. R$ 6.000,00, à taxa de 2,25% ao mês.

    6000 reais --- 100%

    J --- 2,25%

    6000 x 2,25 = J x 100

    J = 135 reais

    IV. R$ 7.000,00, à taxa de 4,50% ao mês.

    7000 reais --- 100%

    J --- 4,5%

    7000 x 4,5 = J x 100

    J = 315 reais

    Os juros totais, portanto, serão 90 + 60 + 135 + 315 = 600 reais por mês.

    O capital total das quatro aplicações será 3000 + 4000 + 6000 + 7000 = 20000 reais.

    Aplicando a fórmula dos juros, com t = 1 mês, temos:

    J = C x i x t

    600 = 20000 x i x 1

    i = 600/20000

    i = 0,03 = 3% ao mês

    A taxa média anual, portanto, será 3 x 12 = 36% ao ano.

    Resposta: C


ID
1127500
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma operação de financiamento no valor de R$ 5.000,00 foi contratada para ser paga em prestações por quatro semestres consecutivos. Ainda assim, pode ser liquidada por meio de uma parcela única no valor de R$ 5.849,29 no final do período de quatro semestres. Tomando-se por base o cálculo de juros compostos, a respectiva taxa anual é, em %, de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil, não sei nem se seria viável fazer essa questão na prova dado ao tempo... Se pudesse usar uma calculadora pelo menos... Mas... Fiz dessa forma:

    Dados:
    C - 5000

    i - ?? a.a

    T - 4 Semestres ou 2 anos (transforme logo o tempo na taxa que a resposta já dá a taxa anual que a questão quer)

    J - 849,29

    M - 5849,29

    Formula do juros compostos: M = C.(1+i) ͭ

    5849,29 = 5000 . (1+i)²

    5849,29/5000 = (1+i)²

    1,1698 = (1+i) ²  --> Chegando nesse ponto só sai fazendo a raiz disso dai... que dar a seguinte resposta:

    i = 1,0815 - 1

    i = 0,0815 --> como a questão pede em % multiplica isso por 100 e tem o valor aproximado como pede a questão.

    i = 8,15% (Letra B)


  • Uma dica para resolver esse tipo de questão sem o auxílio de tabela ou logaritmo: 

    1º passo: posicionar os dados na fórmula de montante composto. 5.849,29 = 5.000,00 (1 + i)^2

    2º passo: dividir 5.849,29 por 5.000,00 e encontrar o resultado 1,169 (obs.: não precisa encontrar o resultado com mais casas decimais. Vai depender das opções que se tem nas alternativas);

    3º passo: testar as opções, começando pelos alternativas com menor número de algarismos. Por exemplo, começamos pela alternativa "A" 4% se obtém 1,0816 (1,04 x 1,04);

    4º passo: utiliza-se a aproximação de cálculo sem fazer conta. Se 4% deu como resultado 1,0816, que tal testarmos a alternativa "B" com 8,16, que é aproximadamente o dobro? Resultado 1,0816 x 1,0816 = 1,169 (Oba!!! Encontramos o resultado com poucos cálculos. Que maravilha.

    Marcar a alternativa "B".

    Bons estudos meus amigos!!! 

  • Questão inviável de se fazer através da formula, na hora da prova indico que faça assim:

    5.849,29 = 5.000 (1+i)^2 (você poderia elevar a 4 também, mas acharia a taxa em semestre, elevando a 2 ja acha a taxa anual ja que 4 semestres = 2 anos)

     

    Feito isso,  veja qual taxa elevada a 2 e multiplicada por 5.000 ta o resultado da equação.

     

    Letra A) 1,04x1,04 = 1,0816 x 5.000 = 5.408  Veja que esse valor não chegou a 5.849,29.

    Letra B) 1,0816 x 1,0816 = 1,169 x 5.000 = 5.849,29 Gabarito

     

     

     

     

     

  • Exatamente francisco. Parei nesse 1,1698 = (1+i)²

    Raiz disso sem calculadora é complicado. bem que no enunciado devia ter dado o valor dessa raiz.

  • Fórmula de aproximação de raiz:

    √x = x + Q / 2√Q

     

    em que Q é o quadrado mais próximo de X, logo considerando 1

    como a raiz mais próxima de 1,1698, temos:

     

    1,1698 = (1,1698 + 1) / 2.√1

    1,1698 = 2,1698 / 2

    1,1698 = 1,0849

     

    Aplicando o resultado a fórmula, temos:

     

    i= 1 - 1,0849

    i= 8,49 %

     

    Alternativa mais próxima = letra B

     

    Bons estudos, dê o seu melhor!


ID
1127503
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investimento resulta em três recebimentos parciais: R$ 1.686,70 ao final do primeiro período, R$ 1.703,57 ao final do segundo período, e R$ 1.720,60 ao final do terceiro período. Dada a taxa de desconto de 1,00% ao mês e considerando o critério do desconto racional composto, o valor presente, aproximado, desse fluxo de caixa é, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • valor presente = 1686,7/1,01 + 1703,57/(1,01)²+ 1720,6/(1,01)³

    VP = 1670 +1670 +1670 = 5.010

    Resposta letra C

    =]

  • Atenção para a diferença entre valor presente e valor presente líquido.

    No valor presente não há dedução do investimento - vp = x1/(1+i)^1 + x2/(1+i)2 ...

    Já no valor presente líquido, há a dedução do investimento inicial - vpl = -x + x1/(1+i)^1 + x2/(1+i)2 ...

  • Maravilha calcular isso sem calculadora =/


ID
1127506
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para apuração da taxa de juros real de um investimento com retorno prefixado de 8,75% e inflação no mesmo período de 6,33%, deve ser utilizada a fórmula

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão usa a formula: " 1+iA = (1+iR) x (1+i de infl) " ??

  • Porque se esse "retorno prefixado de 8,75%" for a taxa aparente, não estou conseguindo chegar a resposta certa. Alguem que saiba, pode ajudar? Obg!


  • Substituindo:

    Taxa real = [((1,0875/1,0633) - 1) × 100]

  • 2,27% pq sou curioso

  • 0,0875 + fator 1= 1,0875

    0,0633 + fator 1= 1,0633

    R=A / I

    1,0875= A / 1,0633

    A= 1,0875 / 1,0633

    A= 1,0227... tira o fator (1) então, 0,0227x100= 2,27

     

    Esse é o passo a passo, e alguém que saiba facilmente marcaria a letra D.

    Divide, tirar o fator 1 e multiplica por 100.

    FOCO


ID
1127509
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título foi apresentado em uma instituição financeira para desconto três meses antes do seu vencimento. O valor nominal da duplicata era de R$250.000,00 e a taxa de desconto comercial simples utilizada pelo banco foi de 3,65% ao mês. A taxa efetiva da operação no período foi, em %, de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Calculando:

    Desconto = 250.000(3x0.0365) = 27.375

    250.000 - 27.375 = 222.625 <- valor presente


    27.375/222.625 = 0,122964 = 12,2964% = 12,3%

    Resposta letra A