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Prova FCC - 2017 - PC-AP - Agente de Polícia


ID
2518840
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Ações e limites


      Quem nunca ouviu a frase “Conte até dez antes de agir”? Não é comum que se respeite esse conselho, somos tentados a dar livre vasão aos nossos impulsos, mas a recomendação tem sua utilidade: dez segundos são um tempo precioso, podem ser a diferença entre o ato irracional e a prudência, entre o abismo e a ponte para um outro lado. Entre as pessoas, como entre os grupos ou grandes comunidades, pode ser necessário abrir esse momento de reflexão e diplomacia, que antecede e costuma evitar os desastres irreparáveis.

      Tudo está em reconhecer os limites, os nossos e os alheios. Desse reconhecimento difícil depende nossa humanidade. Dar a si mesmo e ao outro um tempo mínimo de consideração e análise, antes de irromper em fúria sem volta, é parte do esforço civilizatório que combate a barbárie. A racionalidade aceita e convocada para moderar o tumulto passional dificilmente traz algum arrependimento. Cansamo-nos de ouvir: “Eu não sabia o que estava fazendo naquela hora”. Pois os dez segundos existem exatamente para nos dar a oportunidade de saber.

      O Direito distingue, é verdade, o crime praticado sob “violenta emoção” daquele “friamente premeditado”. Há, sim, atenuantes para quem age criminosamente sob o impulso do ódio. Mas melhor seria se não houvesse crime algum, porque alguém se convenceu da importância de contar até dez.

                                                                   (Décio de Arruda Tolentino, inédito

A recomendação de se distinguir entre o ato irracional e a prudência, no primeiro parágrafo, é retomada nesta outra formulação do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Consideração e análise [prudência], antes de irromper em fúria sem volta [ato irracional].

  • Vasão?

    VASÃO?????

    V-A-S-Ã-O???

  • Há várias interprestações, pelo menos 2 que se amoldam. Parabéns FCC

  • Veja:

    "consideração e análise,antes de irromper em fúria sem volta" .Se analisarmos este trecho do texto, ele retoma a idéia de distinguir entre o ato irracional e a prudência ,pois o ato irracional seria irromper em fúria sem volta e a prudência é retomada pela idéia de consideração e análise.Questão mais difícil, mas com calma dá para acertar!

  • @ Gabriel Sauro

    um vaso, desses de flor, só que bem grande...

  • Ato irracional = fúria sem volta.

    prudência = consideração e análise.

  • Acertei, mas pq não "c"?

     

    "é parte do esforço civilizatório (prudência) que combate a barbárie (ato irracional)".

  • Concordo com a colega: "é parte do esforço civilizatório (prudência) que combate a barbárie (ato irracional)".

  • Caraio, achei muito difícil essa questão; só eu?

  • Que porra foi essa?

     

  • Acertei, mas C parece interessante tbm

  • krl questao sinistra kkkkk.... porém, gostei !

  • questão dfc da prr

  • questão dfc da prr


ID
2518843
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Ações e limites


      Quem nunca ouviu a frase “Conte até dez antes de agir”? Não é comum que se respeite esse conselho, somos tentados a dar livre vasão aos nossos impulsos, mas a recomendação tem sua utilidade: dez segundos são um tempo precioso, podem ser a diferença entre o ato irracional e a prudência, entre o abismo e a ponte para um outro lado. Entre as pessoas, como entre os grupos ou grandes comunidades, pode ser necessário abrir esse momento de reflexão e diplomacia, que antecede e costuma evitar os desastres irreparáveis.

      Tudo está em reconhecer os limites, os nossos e os alheios. Desse reconhecimento difícil depende nossa humanidade. Dar a si mesmo e ao outro um tempo mínimo de consideração e análise, antes de irromper em fúria sem volta, é parte do esforço civilizatório que combate a barbárie. A racionalidade aceita e convocada para moderar o tumulto passional dificilmente traz algum arrependimento. Cansamo-nos de ouvir: “Eu não sabia o que estava fazendo naquela hora”. Pois os dez segundos existem exatamente para nos dar a oportunidade de saber.

      O Direito distingue, é verdade, o crime praticado sob “violenta emoção” daquele “friamente premeditado”. Há, sim, atenuantes para quem age criminosamente sob o impulso do ódio. Mas melhor seria se não houvesse crime algum, porque alguém se convenceu da importância de contar até dez.

                                                                   (Décio de Arruda Tolentino, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • ENSEJAR:

    - dar ensejo a, apresentar a oportunidade para; ser a causa ou o motivo de; possibilitar, justificar;

    - aguardar a oportunidade de; almejar.

     

  • Qual é o erro da d?

  • Gab: A

    Anita, creio que o erro da d), consiste na diferença entre convocar e instaurar.

    convocar - Chamar ou convidar para reunião; mandar reunir

    instaurar. - Começar alguma coisa que não existia anteriormente; instalar: instaurar uma teoria; instaurar uma doutrina.

    Logo convocar está mais em "chamar algo ou alguém" e instaurar está com a ideia de " da minha pessoa começar" algo.
     

     

    Sobre mediar e moderar, mediar nesse sentido da frase de fato está com a ideia de intermediar, controlar, e moderar também, mas os sentidos que elas possuem são:

    Mediar: 

                -  Dividir ao meio;

                -  mear.

                - Tratar ou discutir como mediador.

               -  Estar no meio;

               -  distar igualmente.

               -  Ser mediador ou medianeiro.

    Sinônimos de Mediar: interceder, intervir

    Moderar:

               -  Atenuar, diminuir.

              -  Conter-se, controlar-se.

     

    Fontes: https://www.dicio.com.br

    Caso eu esteja equívocado, peço para que me corrijam. Espero ter ajudado! Bom estudo para todos! 

  • @ Anita Concurseira

    instaurar

    verbo

    1.

    transitivo direto

    dar início a (algo que não existia); introduzir, implantar, instalar.

    "i. um regime"

    2.

    transitivo direto

    declarar o início de (algo), ger. com uma solenidade; abrir, inaugurar.

    "i. os trabalhos da assembleia"

    3.

    transitivo direto

    jur promover a instauração de (algo), seguindo os trâmites legais; dar início; abrir.

    "i. inquérito"

    Origem

    ⊙ ETIM lat. instaūro,āvi,ātum, āre 'estabelecer com solidez, construir, preparar, aparelhar, dispor etc.'

     

    instaurar NÂO é convocar

  • FCC, por favor, vazão se escreve com Z.

  • qual o erro da B?

  • Marquei letra E, até agora não vi erro nessa alternativa. Alguém me explica?

     

    A letra parece correta também haja vista "ocasião" significar circunstância oportuna para a realização de algo.

     

  • Nathan Felix, erro da letra E:

     

    Vasão = vaso grande, fora de contexto! 

  • MIYASATO 94, acredito que esse termo "vasão" da letra E nem pode ser levado em consideração para ter a alternativa como incorreta, pois no próprio texto aparece esse termo de forma equivocada, acredito, pelo contexto, que o que o autor quis dizer era "VAZÃO".

  • Nobre colega Paulo Veiga, o erro da alternativa "b" está no antagonismo entre as sentenças apresentadas, que contraria aquilo que é solicitado na questão.

    Vejamos:

    ...antecede e costuma evitar os desastres irreparáveis. Momento de reflexão e diplomacia pode evitar desastres irreparáveis (o pronome "que" retoma "momento de reflexão e diplomacia").

    ...precede os sobressaltos desconcertados. Essa sentença afirma que momento de reflexão e diplomacia precede os sobressaltos desconcertados. Isso é o mesmo que dizer que momento de reflexão e diplomacia precede desastres irreparáveis. Faltou dizer que esse momento pode evitar a situação.

    No contexto, "desastres irreparáveis" é sinônimo de "sobressaltos desconcertados" e "anteceder" é o mesmo que "preceder". Porém a primeira sentença fala em evitar desastres irreparáveis; e a segunda omite essa ação, o que leva a entender que os momentos de reflexão e diplomacia antecipam desastres irreparáveis. 

     

  • Devemos reescrever a frase no texto ou apenas buscar o sentido???

     

    Pergunto isso porque na alternativa A, há uma conjunção coordenada, que deveria atrais o pronome.

    A) nos dar a oportunidade de saber (2° parágrafo) // ensejar-nos a ocasião de ter ciência

    TEXTO ORIGINAL: Pois os dez segundos existem exatamente para nos dar a oportunidade de saber.

     

    Que acham?

  • Apenas o sentido em seu contexto.

  • Antecede é sinônimos de precede. Acredito que o erro esteja na palavra desconcertados.

    Desconcertados = algo sem ordem, pessoa confusa

    Desconsertado = algo avariado, desarranjado 

     

     

     

  • Oferecer ensejo (oportunidade) a; ser a razão de; possibilitar ou motivar: o prêmio do filho ensejou uma grande festa; a grande festa ensejou-lhes novos clientes.


    Gabarito: A



  • PQP descartei a letra A por causa da atração do pronome

  • Forçadíssima essa questão

    Saber tem a ver com sabedoria, em contrapartida ciência tem a ver com conhecimento. Existe essa diferença, logo, dizer que a primeira alternativa "traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto" é muito pouco coerente.

  • Nossa! E eu pensando que a CESPE era o pai de todos.

    Me enganei totalmente.

    Volta CESPE por favor.


ID
2518846
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Ações e limites


      Quem nunca ouviu a frase “Conte até dez antes de agir”? Não é comum que se respeite esse conselho, somos tentados a dar livre vasão aos nossos impulsos, mas a recomendação tem sua utilidade: dez segundos são um tempo precioso, podem ser a diferença entre o ato irracional e a prudência, entre o abismo e a ponte para um outro lado. Entre as pessoas, como entre os grupos ou grandes comunidades, pode ser necessário abrir esse momento de reflexão e diplomacia, que antecede e costuma evitar os desastres irreparáveis.

      Tudo está em reconhecer os limites, os nossos e os alheios. Desse reconhecimento difícil depende nossa humanidade. Dar a si mesmo e ao outro um tempo mínimo de consideração e análise, antes de irromper em fúria sem volta, é parte do esforço civilizatório que combate a barbárie. A racionalidade aceita e convocada para moderar o tumulto passional dificilmente traz algum arrependimento. Cansamo-nos de ouvir: “Eu não sabia o que estava fazendo naquela hora”. Pois os dez segundos existem exatamente para nos dar a oportunidade de saber.

      O Direito distingue, é verdade, o crime praticado sob “violenta emoção” daquele “friamente premeditado”. Há, sim, atenuantes para quem age criminosamente sob o impulso do ódio. Mas melhor seria se não houvesse crime algum, porque alguém se convenceu da importância de contar até dez.

                                                                   (Décio de Arruda Tolentino, inédito

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta

    B) A menos que se deixe haver um momento de reflexão, é forte nosso risco de NOS ARREPENDERMOS por conta da natureza dos nossos instintos. 

    C) Os que se deixam levar pelas emoções, via de regra, (vírgula) irão se arrepender por conta do gesto irrefletido de cujos efeitos serão abalados. 

    D) Não fossem aqueles segundos necessários A (sem crase) uma boa avaliação, muitos se arrependeriam por se haver DEIXADO dominar pelos impulsos de fúria. 

    E) Seremos mártires de nossos próprios impulsos, no caso de nos pormos à prova de barbárie, quando respondeRmos de forma instintiva a uma provocação. 

    É provável que tenha esquecido de algo, me corrijam ou me avisem, obrigado e bons estudos!

    ACREDITE! PERSISTA! FAÇA!

  •  "a) Não ocorrendo algum espaço de tempo entre o nosso impulso instintivo e alguma reflexão, incorreremos na violência da absoluta irracionalidade". Alguém saberia explicar a função sintática do termo " na violência da absoluta irracionalidade"  : Pensei que deveria ser:  "incorreremos à violência da absoluta irracionalidade" .

  • Por que será que entre duas alternativas marco sempre a errada??

    Hooo muié!!

  • a) Não ocorrendo algum espaço de tempo entre o nosso impulso instintivo e alguma reflexão, incorreremos na violência da absoluta irracionalidade. CORRETO

     

    b) A menos que se deixe haver um momento de reflexão, é forte nosso risco de NOS ARREPENDERMOS por conta da natureza dos nossos instintos. ERRADO.

     

    c) Os que se deixam levar pelas emoções, via de regra, (FALTOU A VÍRGULA) irão se arrepender por conta do gesto irrefletido POR cujos efeitos serão abalados (Serão abalados PELOS efeitos). ERRADO.

     

    d) Não fossem aqueles segundos necessários A (não há crase antes de pronome indefinido) uma boa avaliação, muitos se arrependeriam por se haver DEIXADO dominar pelos impulsos de fúria. ERRADO.

     

    e) Seremos mártires de nossos próprios impulsos, no caso de nos pormos à prova de barbárie, quando RESPONDERMOS de forma instintiva a uma provocação. ERRADO.

  • Não seria "...à prova DA barbárie..."?

     

    BARBÁRIE

    substantivo feminino

    1.

    qualidade, condição ou estado de bárbaro; barbarismo, selvageria.

    2.

    erro crasso de linguagem ou de escrita; barbarismo, barbaridade.

  • por que "nos arrependermos"?

    alguém tem uma justificativa mais detalhada para o erro da B por favor?

  • OBS: AS CORES

    CORRETO

    ERRADO

    A)Não ocorrendo algum espaço de tempo entre o nosso impulso instintivo e alguma reflexão, incorreremos na violência da absoluta irracionalidade.  CORRETO!

     

    B)A menos que se deixe haver um momento de reflexão, é forte nosso risco de SE (NOS) ARREPENDERMOS por conta da natureza dos nossos instintos. ERRADO!

     

     C)Os que se deixam levar pelas emoções, via de regra ( , ) irão se arrepender por conta do gesto irrefletido DE (POR) cujos efeitos serão abalados. ERRADO!

     

     D)Não fossem aqueles segundos necessários À (A)uma boa avaliação, muitos se arrependeriam por se haver DEIXADOS dominar pelos impulsos de fúria. ERRADO!

     

     E)Seremos mártires de nossos próprios impulsos, no caso de nos pormos à prova de barbárie, quando RESPONDERMOS de forma instintiva a uma provocação. ERRADO!

  • Leandro, a justificativa da B é a seguinte:

    "é forte nosso risco de nos arrependermos por conta da natureza dos nossos instintos"

    a construção "(nós) se arrepender de nossos instintos" é claramente errada.

  • Caraio, FCC ta praticando art. 213 (CP) qualificado comigo nesta prova.

  • Flavia Facioni, no dia que eu tiver essa resposta, vou começar a gabaritar provas.

  • A alternativa a) tem tudo menos clareza.


ID
2518849
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Ações e limites


      Quem nunca ouviu a frase “Conte até dez antes de agir”? Não é comum que se respeite esse conselho, somos tentados a dar livre vasão aos nossos impulsos, mas a recomendação tem sua utilidade: dez segundos são um tempo precioso, podem ser a diferença entre o ato irracional e a prudência, entre o abismo e a ponte para um outro lado. Entre as pessoas, como entre os grupos ou grandes comunidades, pode ser necessário abrir esse momento de reflexão e diplomacia, que antecede e costuma evitar os desastres irreparáveis.

      Tudo está em reconhecer os limites, os nossos e os alheios. Desse reconhecimento difícil depende nossa humanidade. Dar a si mesmo e ao outro um tempo mínimo de consideração e análise, antes de irromper em fúria sem volta, é parte do esforço civilizatório que combate a barbárie. A racionalidade aceita e convocada para moderar o tumulto passional dificilmente traz algum arrependimento. Cansamo-nos de ouvir: “Eu não sabia o que estava fazendo naquela hora”. Pois os dez segundos existem exatamente para nos dar a oportunidade de saber.

      O Direito distingue, é verdade, o crime praticado sob “violenta emoção” daquele “friamente premeditado”. Há, sim, atenuantes para quem age criminosamente sob o impulso do ódio. Mas melhor seria se não houvesse crime algum, porque alguém se convenceu da importância de contar até dez.

                                                                   (Décio de Arruda Tolentino, inédito

Considere estas orações:


Os impulsos instintivos são brutais.

A irracionalidade marca os impulsos instintivos.

Precisamos dominar nossos impulsos instintivos.


As orações acima estão articuladas, de modo claro, coerente e correto, no seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • E) Sendo brutais, os impulsos instintivos cuja marca é a irracionalidade, impõem-se que sejam dominados.

  • GAB B

  • Outro detalhe que torna a alternativa E errada é o uso do artigo depois do pronome relativo CUJA.

    O certo é CUJA MARCA.

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)

    Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.

    Exs:A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)

    Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.

    Exs:Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

    Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

    AVANTE!

  • Boa tarde pessoal.

    Na minha humilde opinião, o erro gramatical da letra "e" está apenas no emprego do pronome "cuja", porquanto ele não será seguido de artigo.

     

    Ainda na alternativa “e”, no que diz respeito ao verbo "impor", não acredito que ele deva concordar no plural, porque ao analisar o restante da oração, parece-me que temos um sujeito oracional (impõe-se que sejam dominados), e, neste caso, o verbo ficará na 3ºp do singular

    >>> o que se impõe? Isso(que...), logo, Isso (que...) se impõe.

     

    Ademais, acredito que sobre este mesmo fundamento a alternativa “b” está correta, inclusive no que tange ao emprego do verbo impor (se impõe que os dominemos).

     

    Esses são meus humildes dois centavos

    Espero ter contribuido para a construção do conhecimento.

  • Resolvi assim...

     

    A) "Dado que os instintos sejam brutais" -->  Brutal são so IMPULSOS instintivos, e não apenas os instintos 

    B) CORRETO

    C) " Urge que venhamos a dominar aos nossos impulsos instintivos --> DOMINAR é transitivo direito: Quem domina domina alguém: "dominar os nossos"

    D) " O domínio dos impulsos instintivos mais brutais precisam de se impor diante de sua irracionalidade" O dominio dos impulsos mais brutais precisa SER DOMINADO, e não se impor diante da irracionalidade

    E) " impõe-se que sejam dominados." ---> impõem-se  

  • Só mais uma observação em relação ao item e), pois não se usa artigo após o pronome cuja (o)

  • kd a vivi?

  • Sendo brutais, os impulsos instintivos cuja a marca é a irracionalidade, impõe-se que sejam dominados. 

    Acho que o erro também seria separar sujeito do verbo --> os impulsos instintivos sendo brutais

    já impõe-se isso --> verbo fica na 3 p.s.

     

     

     

  •  b) Os brutais impulsos instintivos caracterizam-se pela irracionalidade, motivo pelo qual se impõe que os dominemos. 
    ESSA ALTERNATIVA PASSOU-ME A IDEIA QUE EXISTEM IMPULSOS INSTINTIVOS QUE NÃO SÃO BRUTAIS.( ESTÁ PRESSUPOSTO QUE EXISTEM IMPULSOS INSTITIVOS QUE NÃO SÃO BRUTAIS)

    POR OUTRO LADO, A PRÓPRIA QUESTÃO AFIRMA QUE : Os impulsos instintivos são brutais. 

    TEMOS UM PREDICATIVO DO SUJEITO EVIDENTE.

    OU SEJA, O ESTADO DOS IMPULSOS INSTINTIVOS É BRUTAL.

     

  •  

    B) Os brutais impulsos instintivos caracterizam-se pela irracionalidade, motivo pelo qual se impõe que os dominemos

    Consegui resolver observando a colocação pronominal, lembrando que a próclise é obrigatoria quando há palavras invariáveis, neste caso, os pronomes relativos Qual e que .

  • Português com raciocínio lógico = FCC

  • entendi foi nada

  • Sendo brutais, os impulsos instintivos cuja a marca é a irracionalidade, impõe-se que sejam dominados. 

    Bem, não tenho certeza mas talvez tenha duas contruções para essa frase:

     

    1º: "Impulsos institivos" fazendo parte da primeira parte da oração e "que sejam dominados" ficando como sujeito oracional e o verbo impor fica no singular. 

    Sendo brutais os impulsos instintivos, cuja a marca é a irracionalidade, impõe-se que sejam dominados.

     

    Só não sei qual está correta...

     

    2º: "Impulsos instintivos" como sujeito do verbo impor, "que sejam dominados" fica como oração objetiva direta e o verbo impor fica no plural para concordar com o sujeito. 

    Sendo brutais, os impulsos instintivos, cuja a marca é a irracionalidade, impõem-se que sejam dominados.

  • Comecem sempre pelos erros de concordância e regência

  • O candidato deve sair extremamente fadigado de uma prova da FCC... Pêquêpê!

  • Uma dica: Procure os erros de Português, com isso vc já elimina assertivas ( no caso C, D e E)

  • Impõe [que nós dominemos os brutais impulsos instintivos. que caracterizam a irracionalidade]

    Impõe ISSO

    sujeito oracional

    Gabarito B


ID
2518852
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Ações e limites


      Quem nunca ouviu a frase “Conte até dez antes de agir”? Não é comum que se respeite esse conselho, somos tentados a dar livre vasão aos nossos impulsos, mas a recomendação tem sua utilidade: dez segundos são um tempo precioso, podem ser a diferença entre o ato irracional e a prudência, entre o abismo e a ponte para um outro lado. Entre as pessoas, como entre os grupos ou grandes comunidades, pode ser necessário abrir esse momento de reflexão e diplomacia, que antecede e costuma evitar os desastres irreparáveis.

      Tudo está em reconhecer os limites, os nossos e os alheios. Desse reconhecimento difícil depende nossa humanidade. Dar a si mesmo e ao outro um tempo mínimo de consideração e análise, antes de irromper em fúria sem volta, é parte do esforço civilizatório que combate a barbárie. A racionalidade aceita e convocada para moderar o tumulto passional dificilmente traz algum arrependimento. Cansamo-nos de ouvir: “Eu não sabia o que estava fazendo naquela hora”. Pois os dez segundos existem exatamente para nos dar a oportunidade de saber.

      O Direito distingue, é verdade, o crime praticado sob “violenta emoção” daquele “friamente premeditado”. Há, sim, atenuantes para quem age criminosamente sob o impulso do ódio. Mas melhor seria se não houvesse crime algum, porque alguém se convenceu da importância de contar até dez.

                                                                   (Décio de Arruda Tolentino, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

     

    verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: (Em outras palavras, o comando da questão quer saber quais dos elementos sublinhados é o núcleo do sujeito, para o verbo poder fazer a concordância certa). Vamos lá:

     

    a) Dez segundos entre a reação e a decisão (poder) representar a diferença entre a civilização e a barbárie. INCORRETA. O que podem representar a diferença ? Dez segundos entre...

     

    b) As palavras abismo e ponte, empregadas de modo expressivo, (constituir) uma relação de antítese ou oposição. INCORRETA. O que constituem uma relação... ? As palavras abismo e ponte.

     

    c) A distinção entre violenta emoção e premeditada violência (implicar) consideráveis abrandamentos na penalidade. CORRETA. O que implica consideráveis abrandamentos na penalidade ? A distinção entre... (Nessa alternativa, o verbo deverá flexionar-se para concordar com o elemento sublinhado, sendo o mesmo o núcleo do sujeito)

     

    d) Não (caber), aos violentos reincidentes, invocar razões de súbita emoção a cada crime que cometam. INCORRETA. O que não cabe ? invocar razões... (Nesse caso, estaríamos diante de um sujeito oracional, já que o verbo "caber" concorda com o verbo "invocar". E, por consequência, deveria permanecer no singular).

     

    e) Depois que se (deixar) dominar pelos selvagens instintos, não há como o homem violento reparar sua brutalidade. INCORRETA. O verbo "deixar" não concorda com o elemento sublinhado.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • Não consegui identificar o que a questão pedia.

  • Tá complicado fazer questão. Vocês do site deveriam sublinhar as questões pra podermos responder.

  • Na minha humilde opinião, essa foi uma das provas mais difíceis da história da FCC.

  • Fábio, o Sublinhado não está aparecendo em alguns navegadores. No Firefox e no Chrome aparece corretamente.

  • Alguem poderia explicar o porquê da letra C está correta?

    A distinção.... - Implicam....????

    Estou muito em dúvida se isso está certo. 

    Agradeço. 

     

  • c

    Esse tipo de questao quer saber com o que o verbo principal concorda: com sujeito ou objeto. 

    Quem tem dificuldades com estas questoes pode resumir o perido, deixando so o nucleo do sujeito. POr exemplo, "A distinção entre violenta emoção e premeditada violência (implicar) consideráveis abrandamentos na penalidade. "

    pode ser resumido como:

    A distinção implica....

  • Prova difícil!!!!!

  • Análise:

    a) E. O sujeito é: dez segundos. E a concordância do verbal gira em torno dele.
    b) E. O sujeito é: as palavras abismo e ponto (sujeito composto). E a concordância verbal gira em torno dele.
    c) C. Sujeito: A distinção entre ..., núcleo do sujeito: a distinção. A concordância verbal gira em torno dele.
    d) E. Sujeito: invocar ...Ordem direta: Invocar razões de súbita emoção a cada crime que cometam não cabem ...
    O verbo 'caber' gira em torno do sujeito oracional, devendo permanecer no singular.
    e) E. O sujeito é homem violento e a concordância gira em torno dele e não da palavra 'instintos'.

  • Rapaz, essa questão quase que mais dificil que responder, era entende-la! kkkk 

    "lute, persista e supere"

  • A distinção entre violenta emoção e (+) premeditada violência (implicar)

     

    eu entendi que são dois sujeitos, por isso deve ir para o plural o verbo. 

  • Letra C) Como o Roger Sampaio disse: O núcleo do sujeito " A distinção entre violenta emoção e premeditada violência" é Distinção, logo o verbo IMPLICAR concorda com o núcleo do sujeito 'distinção', que é sujeito simples. Um exemplo pra tentar melhor o entendimento é: A Diferença entre o cão e o gato é(e não são) pouca. O caso de o verbo IMPLICAR ir para o plural seria algo como: A distinção e (alguma coisa) entre a violenta... IMPLICAM.... Espero ter ajudado...

  • FCC pesando a mão nos concuros pelo jeito, DPE/RS, PC Amapá.... Que o lugar da Esaf e Cespe.

     

    Avante sempre!

  • Será que só eu apanho nesse tipo de questão? Já na pergunta eu não entendo nada kkkkk...só acertei pq lembrei da regra do implicar...mas foi mais chute mesmo!

  • O QUE ESTÁ DE VERMELHO É O SUJEITO.
    Sujeito oracional ---> verbo na 3ª pessoa do singular 
    D) Não (caber), aos violentos reincidentes, invocar razões de súbita emoção a cada crime que cometam. 

  • Galera, outra dica para resolver esse tipo de questão:

     

    Pergunte ao verbo:

    O que implica consideráveis abrandamentos na penalidade? ===> a distinção.

     

    É o termo que está sublinhado? Se sim, marque feliz!!! =D

  • Ah entendi...não me tinha atentado ao verbo e o elemento SUBLINHADO. 

  • PORRA, NÃO APARECE NADA SUBLINHADO!!!!!

  • PARA VISUALIZAR AS PALAVRAS SUBLINHADAS UTILIZE O NAVEGADOR GOOGLE CHROME.

  • se a distinçao esta no singular porque o implicar tem que ir para o plural?

  • Fábio, o implicar vai para a 3º pessoa do singular: implica.

     

    distinção (...) implica consideráveis abrandamentos na penalidade.

     

  • Pergunta pro verbo:

    O que é que implica?? A distinção

     

    (C)

     

  • Nao da pra ver sublinhado
  • o homem violento reparar sua brutalidade depois que se DEIXA dominar pelos selvagens instintos, não há como .

     

     

  • é... primeiro que eu não entendi nem o enunciado da questão

  • entendi nada

  • Traduzindo o enunciado da questão:

    Encontre o Sujeito

    (exceto se houver o verbo "ser")

  • O verbo CONCORDA com o sujeito em número e pessoa. 

     

  • Olha não se pode deixar de estudar a banca, às vezes sabemos o conteúdo, mas a banca tem uma maneira tão sinistra de fazer a pergunta, que nos confunde uma coisa que dominamos. Sinceramente, a banca Fcc tem um grande grau de dificuldade, mas exagera em perguntas capciosa.

  • inventou qualquer coisa ai e botou na prova

  • entendi nao.sinceramente

  • Mesmo lendo os comentários continuo sem entender o que a questão pede.

  • Aparentemente a questão busca a concordância entre sujeito e verbo.

    No caso, analisando quem sao sujeitos e respectivos verbos, a C é o gabarito.

  • No início não entendi o comando da questão.

    Achei que estava incompleta kkkkkkkkkkkkkk pqp (Na boa).

    Mas lendo os comentários dos colegas deu pra perceber que é uma questão muito bem elaborada.

    Tipo de questão que necessita de PURO treinamento, treinamento forte pra MATARRRRRRR essa questão na hora da prova.

    Como se fosse tão simples assim o pessoal aqui fala:

    Gente, pergunte ao verbo. (Perguntar como? Se nem consegui entender o que a questão estava pedindo kkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

    Sinistro, tem que treinar muito.

    Ohhhh! Meu Deus.

  • Pergunte sempre ao verbo!

  • Com tantos comentários ... continuo sem entender rs.

  • Sério, quem é que formula esse tipo de pergunta cara?

    NÃO DA PRA ENTENDER O QUE ESSES CARAS QUEREM, MEU DEUS.

  • Quem vê pela primeira vez desespera mesmo! Concordo que seja uma falta de respeito cobrar algo sem deixar claro o que quer, mas NÓS QUE DEVEMOS SE ADEQUAR À BANCA (infelizmente rsrsr) e não o contrário! Fazendo diversas questões de bancas vc vai aprendendo a jogar o jogo delas.

    Simplesmente nesta questão quer que vc ache o sujeito do verbo em negrito! Pregunte O QUE/QUEM para o verbo, se a resposta for o termo sublinha, resposta correta. Mas claro que a banca é esperta, sempre invertem as frases pra dificultar, mas com calma dá pra acertar!

    Abraços!

  • GAB: C

    A) Dez segundos (núcleo do sujeito) podem (verbo);

    B) As palavras (núcleo do sujeito) constituem (verbo);

    C) distinção (núcleo do sujeito) implica (verbo);

    D) Invocar (núcleo do sujeito) cabe (verbo);

    E) Homem (núcleo do sujeito) deixa (verbo)

  • distinção (implicar)

    substantivo feminino

    1. ação ou efeito de distinguir(-se).
    2. diferença, separação.
    3. "aqui todos são tratados sem nenhuma d."


ID
2518855
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O lugar-comum


      O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço. Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça. Ouvem-se aqui e ali frases como esta, dita ainda ontem por um político:

      − Este país não fugirá de seu destino histórico!

      O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma. Pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um império que desaba ou uma barata esmagada.

(Adaptado de: QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 52)

Segundo o escritor Mário Quintana, é próprio do lugar-comum

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    "O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma."

  • Enfadar = Aborrecer

  • a FCC está "enfiando a bota" em algumas provas, noutras já nem tanto.  Pra quem subestimava, agora chora.

  • Lugar-comum = zona de conforto

     a) acionar os mais espertos para que estes venham a descobrir o significado que o chavão costuma encerrar. (E) Os espertos não têm o que descobrir, pois "...embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma."

     

     b) deixar-se impregnar de um tipo de originalidade que acaba enfadando as pessoas mais acomodadas. (E) Ao contrário, o lugar-comum não apresenta originalidade.

     

     c) dever o sucesso de sua propagação ao fato de parecer dizer muito quando na realidade nada significa. (C) É o que diz o texto em "...O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma."

     

     d) provocar em quem o ouça uma reação positiva, marcada pela surpresa do ineditismo de sua formulação. (E) Não existe surpresa e nem ineditismo, na verdade traz algo comum e que estamos acostumados.

     

     e) atuar sobre nós como uma forma concentrada de sabedoria, que a poucos se dá a compreender. (E) Não há o que refletir no lugar-comum, o próprio texto diz isso em "...nos faculta falar e pensar sem esforço..."

  • A alternativa C extrapolou MUITO o texto. 

    Na minha leitura do texto, o sucesso do chavão não se deve ao fato de "parecer dizer muito", mas porque ele "nos faculta de falar e pensar sem esforço" e essa parece ser a causa pela qual "ninguém é levado a sério com ideias originais", uma vez as ideias originais tb possam parecer dizer muito e nada significar. Mais alguém?? 


ID
2518858
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O lugar-comum


      O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço. Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça. Ouvem-se aqui e ali frases como esta, dita ainda ontem por um político:

      − Este país não fugirá de seu destino histórico!

      O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma. Pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um império que desaba ou uma barata esmagada.

(Adaptado de: QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 52)

Há construção verbal na voz passiva e adequada articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Já  reli deversas vezes esta questão e, até agora, não entendi porque a últma alternativa é a correta.

  • Welbert, na alternativa E, o verbo assumiu sua forma passiva - ser desafiada. Quando a FCC solicitar construção verbal na voz passiva, procure pela alternativa em que o verbo esteja em sua forma passiva - ser/estar + particípio.

  • Segundo a grámatica Cegalla (2008), a voz passiva, frequentemente é formada:

    - pelo verbo auxiliar ser seguido do particípio do verbo principal. Nesse caso, a voz é passiva analítica. 

    Ex.: O homem é aflingido pelas doenças.

    - Pode também ocorrer com menas frequência a voz passiva analítica com outros verbos auxiliares.

    Ex.: A aldeia estava isolada pelas águas;

           A noiva vinha acompanhada pelo pai.

    - A voz passiva também pode ser formada com o pronome apassivador se associado a um verbo ativo da 3ª pessoa.  Nesse caso, há a formação da voz passiva pronominal

    Ex.: Regam-se as plantas de manhã cedo.

           Ainda não se lançaram as redes.

    Nesse sentido, na questão "a" temos o verbo na voz reflexiva: ... deveríamos ter-nos esforçado.

    Nas questões "b", "c" e "d" não temos o verbo na estrutura, verbo auxiliar ser + participio do verbo principal, cuja estrutura, está presente na alternativa "e":

     e) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original...

     

           

  • Verbo SER + PARTICÍPIO -> voz passiva analítica;

    VTD, VTDI + SE -> voz passiva sintética.

  • e) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões.

     

    O enunciado pede uma frase com voz passiva e correlação correta de tempos e modos verbais. A letra E está correta, portanto. A VOZ ATIVA desta frase seria: alguma expressão original não venha a desafiar a nossa preguiça.

  • Se restou dúvidas quanto à identificação de Ser+Particípio ou VTD + PApassivadora, busque interpretar.

    A letra E (do meu ponto de vista) é a única em que o Sujeito SOFRE a ação! Sofre a ação - Voz Passiva!

    ".. a nossa preguiça não venha a ser desafiada.." 

    A preguiça não vai desafiar. Ela será desafiada. Sofre a ação. Sujeito Paciente. Voz passiva! :)

  • Para ser voz passiva analítica, é necessário haver um verbo auxiliar SER ou ESTAR + VTD ou VTDI no particípio

    Quanto a correlação verbal :

    quisermos(quiser) (futuro do subj.) ----> venha (vir)/recorramos (recorrer)(presente do subj.) 

  • Alternativa "d"

    Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes. 

     

    Ordem direta

    Os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes ainda que não tivesse(correto) qualquer profundidade.ainda que não tivessem qualquer profundidade

     

    Conclusão:

    .....Os chavões (sujeito).... acabariam ....ok

    ainda que não tivessem ERRO 

     

     

     

  • Paulo estudante, discordo da sua análise, com todo respeito.

     

    Ordem bagunçada

     d)Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes. 

     

    Ordem Direta

     1ªH )Os chavões que ele diz, ainda que (eles - os chavões) não tivessem qualquer profundidade, acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes

     2ªH )Os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes, ainda que (eles - os chavões) não tivessem qualquer profundidade

     

  • BEM, ESSA QUESTÃO ANALISEI ASSIM...

     

    QUAL É A ÚNICA ALTERNATIVA QUE TEM O VERBO "SER"+ PARTICIPIO? É A LETRA "E"

  • Paulo estudante, o verbo "tivesse" está concordando com o que de acordo a sua análise? Concordo com Carminha. Tivessem está de acordo com os chavões.

  • questão dura porque tinha que ter voz passiva + correta correlação verbal.

     

    VOZ PASSIVA=  ser desafiada

    GABARITO ''E''

  • Voz passiva analítica

    Regra: Necessita de O.D

    Transformação: ser + particípio do verbo

    Ex: Eu li o livro >> O livro foi lido por mim

     

    Voz passiva sintética

    Regra: Necessita de O.D

    Transformação: Verbo + se (se atua como partícula apassivadora)

    Ex: Carros são vendidos >> Vendem-se carros

     

    Sujeito indeterminado

    Regra: Necessita de O.I (sempre preposicionado)

    Transformação: Verbo + se (se atua como índice de indeterminação do sujeito)

    Ex: Necessita-se de leis (sempre se mantém no singular, pois a preposição não permite concordância)

  •  a) Se quiséssemos falar e pensar sem muito esforço, deveríamos ter-nos esforçado para cultivar os lugares-comuns. 

     b) Frases como a indicada no texto serão capazes de nos convencer de sua sabedoria, ainda quando nada tiverem a dizer.

     c) Ao localizar a força de um lugar-comum na fala de um político, o autor do texto mostra certa aversão a determinados discursos. 

     d) Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele dizia acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes. (Obs.:o termo sublinhado não forma uma locução verbal, pois o sujeito é diferente tanto para o verbo "dizer", quanto para o verbo "acabar")

     

     

     A alternativa E está relacionando presente e futuro do subjuntivo, sinceramente, eu não achei um site que indicasse a validade dessa correlação, embora não soe tão estranha, portanto, daria para escolhê-la se compararmos. com as demais

  • mativer ou mantevesse estaria correto ao lado do se, acredito que na letra a tanto o quisermos ou quiséssemos estaria correto.

  • C - Ao localizar a força..............., o autor do texto mostraRÁ certa......

  • Gente, não entendi nenhum dos comentários. Tá punk.

  • Eu pensei que frases na voz ativa, com verbos de ligação, intransitivos ou verbos transitivos indiretos não pudessem ser passados para a voz passiva, mas com essa questão ficou tudo complicado, alguém poderia me ajudar com isso? 

  •  

    " Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original "

    O enunciado pede voz passiva de forma adequada. ( SER + PARTICÍPIO) + agente da passiva

  • Pensei assim.

    O particípio sozinho não resolveria a questão, pois a letra A também tem.

    Ocorre que nela há erro entre tempo e modo verbais.

     

    Para ficar correto deveria: Se queremos > devemos. Ocorre que assim não caberia “esforçado”. Daí, ficaria:

    Se quisermos > deveríamos ter-nos esforçado.

  • a) Se queremos falar e pensar sem muito esforço, deveríamos ter-nos esforçado para cultivar os lugares-comuns.

    Está na voz ativa = Se queremos falar e pensar.

     

    b) Frases como a indicada no texto são capazes de nos convencer de sua sabedoria, ainda quando nada tivessem a dizer. 

    VL = não é possível voz passiva

     

    c) Ao localizar a força de um lugar-comum na fala de um político, o autor do texto mostraria certa aversão a determinados discursos.

    Está na voz ativa

     

    d) Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes. 

    Está na voz ativa = ele diz = sujeito agente

     

    e) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões. 

    CORRETA. Verbo ser +particípio = ser + desafiada

     

  • Letra (e)

     

    SER ou ESTAR + VTD ou VTDI no particípio

     

    Outras questões que ajudam a responder: Q778074, Q795122, Q613224 e Q614908

  • Independente de encontrar a voz passiva... todas as alternativas de A a D os verbos  não se relacionam no que tange ao tempo verbal. Não são correlatos.

    a) "queremos - deveríamos" -> pra estar correto seria "se quiséssemos - deveríamos"

    b) "são capazes - nada tivessem" -> o correto seria " são capazes - quando nada têm"

    c) " ao localizar - o texto mostraria" -> o correto é "ao localizar - o texto mostra"

    d) "não tivessem - ele diz" -> para estar correto seria "não tivessem - ele dizia"

     

    Espero ter ajudado! Gabarito E

  • Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões. 

  • Alexandre Soares e Isabel Veiga e só!!!!! ARENILDO SANTOS É RUIM DEMAIS!!!!! PQP

  • se procurassem o verbo, que deverá ser VTD OU VTDI quando for caso de voz passiva conseguiriam matar metade da questão!

    voz passiva analitica verbo SER + PARTICIPIO+VTD OU VTDI SEGUIDO DE GERUNDIO(terminado em NDO em regra, mas há excessoes)

  • O futuro do subjuntivo(quisermos) se relaciona com o Imperativo( recorramos )
  • Quando se trata de voz passiva analítica, devemos nos basear no verbo ser+particípio+preposicãoassim, a única alternativa é a D.

    D) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões. CORRETA]

    obs:Se eu estiver errado, pfvr comunicar.

  • Fórmula mágica para matar a maioria das questões da FCC que envolvem VOZ PASSIVA: Saí procurando isso...

    ser/ter + particípio + preposicão

     

  • Vocês conseguem ver o comentário do professor pelo celular? Não consigo de jeito nenhum...
  • VOZ VERBAL PASSIVA SINTÉTICA

    DICA = UTILIZA PRONOME APASSIVADOR (SE)

    Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões.

    GABARITO= E

    Se queremos falar e pensar sem muito esforço, deveríamos ter-nos esforçado para cultivar os lugares-comuns.

    LETRA =A => VERBOS ESTÃO NO INFINITIVO.

  • Passiva Sintética: VTD + SE

    Passiva Analítica: Locução Verbal composta pelo verbo de ligação SER + Verbo principal no PARTICÍPIO (IDO,ADO)

  • Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões.

    A forma correta não seria viesse ?


ID
2518861
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O lugar-comum


      O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço. Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça. Ouvem-se aqui e ali frases como esta, dita ainda ontem por um político:

      − Este país não fugirá de seu destino histórico!

      O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma. Pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um império que desaba ou uma barata esmagada.

(Adaptado de: QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 52)

No segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    a) Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça, a exclusão da vírgula altera o sentido da frase. CORRETO. O "que" empregado na frase é um pronome relativo (Basta trocar por "o qual/a qual/os quais/as quais"). Sendo que o mesmo inicia uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA (pois está isolada por vírgula), ao se retirar a vírgula passará a ser ORAÇÃO SUBORDINADA ADJ. RESTRITIVA, alterando, dessa maneira, o sentido da frase.

     

     b) O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço, o elemento sublinhado tem o mesmo sentido de involuntariamente. INCORRETA. O "sem esforço" tem sentido de algo fácil, tranquilo... e não involuntário.

     

     c) Ouvem-se aqui e ali frases como esta, a forma verbal é exemplo de voz ativa. INCORRETA. Está na voz passiva sintética.

     

     d) embora os mais espertos possam desconfiar, o elemento sublinhado tem o mesmo valor semântico de uma vez que. INCORRETA. "Embora" é uma conjunção Concessiva. E "uma vez que" é uma conjunção Causal.

     

    e) nada foge mesmo ao seu destino histórico, a substituição de foge por se exclui permite manter o restante da frase tal e qual se apresenta. INCORRETA. Ao fazer a substituição, mudaria o restante da frase.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

     

  • Com vírgula:

    "Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça,"   -----> A SEGUNDA ORAÇÃO TEM SENTIDO EXPLICATIVO

     

    Sem vírgula:

    "Ninguém é levado a sério com ideias originais que desafiam nossa preguiça,"  ------> A SEGUNDA ORAÇÃO TEM SENTIDO RESTRITIVO

  • SEM VÍRGULAS ---> oração adjetiva RESTRITIVA


    COM VÍRGULAS ---> oração adjetiva EXPLICATIVA

  • "O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço, o elemento sublinhado tem o mesmo sentido de involuntariamente. "

    Só eu não estou vendo o tal elemento sublinhado? -_- Tem acontecido com várias questões aqui...

  • RESTRITIVA.sem virgula.

     

    EXPLICATIVA.com virgula.

  • Bernardo Pina, mude o navegador para fazer as questões. Às vezes não aparece em todos os navegadores. Em minha casa não aparece no Chrome!

  • Como faço pra lembrar:

    Com vírgula - Com explicação (explicativa)

    Sem vírgula - sem explicação (restrittiva).

  • Fcc e o seu grande amor pelas orações subordinadas adjetivas...

    Quando ela aborda esse tipo de questão (a retirada da vírgula alteraria o sentindo) sempre tem uma OSA no meio. 

    Então, fica a dica: PROCURE O PRONOME RELATIVO e reconheça a O.S.A explicativa (presença da vírgula).

    A retidada da vírgula acarreta a alteração do sentindo, uma vez que restringe o todo.  

    obs: Lembrar que na OSAE, a vírgula pode ser substituida pelo - / ()

  • Obrigado,Giovanna Soares!

     

    Bons Estudos! DEUS TE ABENÇOE.

  • Algo simples que me ajuda a lembrar:

    Explicativa - É com vírgula

    Restritiva - Retira a virgula.

  • Alguém sabe explicar qual a diferença no sentido da frase com e sem a virgula??

    Li os comentários sobre a parte teórica do gabarito, que com virgula fica explicativa e sem virgula fica restritiva, mas tem mudança no conteúdo da frase? no sentido dela?

    Pq com virgula ou sem virgula só consigo ver um sentido pro q está escrito.

    Se alguém puder me ajudar, ficarei agradecido.

  • Gab A

  • @Gabriel,

    Diferença entre oração com sentido de explicação x sentido de restrição:

    1 - Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça

    A oração acima tem sentido restritivo. Por que? Além do uso ou ausência de vírgula, outra maneira de saber o sentido do pronome relativo QUE é analisar o papel do termo que antecede o QUE (que é o termo ao qual o pronome relativo faz referência).

    No caso, temos o termo "ideias originais". A vírgula faz explicar o sentido empregado ao termo "ideias originais", dando a entender que toda ideia original desafia a nossa preguiça (ou seja, traz um sentido generalista ao que se diz na oração --> é como se a informação oferecida fosse aceita como um consenso por parte das pessoas, como se fosse um fato acabado, certo)

    2 - Ninguém é levado a sério com ideias originais que desafiam nossa preguiça

    Já na oração acima, restritiva, o sentido ideias originais se aplica somente ao contexto dessa oração. É como pudêssemos pegar "ideias originais" (como um gênero ou uma categoria maior) e particularizar outras subcategorias ou espécies a partir da ideia inicial. Há várias possibilidades de sentido, e o autor utiliza uma delas para contextualizar a informação que quer passar.

    "Há ideias originais que desafiam nossa preguiça", mas...

    Também pode haver ideias originais que não desafiam nossa preguiça...

  • Obrigado pela ajuda Jonathan Bradley, era exatamente o significado que eu não estava conseguindo entender.

    Aproveitei e fiz tmbm algumas questões iguais a essa e agora estou entendendo melhor.

    Obrigado novamente pela atenção.

  • Regência dos verbos:

    "Fugir a algo" ou "fugir de algo", ambas são admitidas

    "Excluir de algo", apenas admite a preposição "de"

  • GABARITO= A

    Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça, a exclusão da vírgula altera o sentido da frase.

    A RETIRADA DAS VÍRGULAS ( TORNA A FRASE RESTRITIVA ALTERANDO O SENTIDO)

  • errei pq não prestei atenção pÊquÊpÊ


ID
2518864
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre as iniciativas de desenvolvimento econômico do Amapá com preocupação de preservação ambiental, no século XX, podemos citar

Alternativas
Comentários
  • Apontamentos sobre a letra b)  -A inauguração da Rodovia Perimetral Norte br 210, o ultimo perímetro a cercar o norte do Brasil, nunca ocorreu. Um projeto audacioso criado em 1973,  que ligaria o Amapá a outros Estados, e o Brasil à Colombia, nunca saiu do papel.  Mais um projeto que ficou perdido no tempo, apenas entrou para história como projeto/promessa mesmo, tendo em vista que nunca foi realizado. Quase 2.500km, que cruzaria o Amapá, Pará, Roraima e Amazonas echegando até a Colombia. Um grande sonho e iniciativa do Regime Militar, só que a construção do projeto, passaria por dentro de tribos indígenas o que culminou na parada do projeto  em 1977.  Não há então, previsão de continuidade da BR 210, Rodovia Federal Transversal, conhecida como Perimetral Norte que foi planejada no auge do desenvolvimentismo econômico do regime militar para cortar a Amazônia brasileira desde o Amapá até a fronteira colombiana no Estado do Amazonas, fazendo parte do Plano de Integração Nacional - PIN.

    No Amapá, foi iniciada em 1973 aproveitando os 102 quilômetros já construídos pela ICOMI para exploração da Serra do Navio, saindo de Macapá, o projeto foi suspenso em 1977 depois de 170 km construídos que hoje terminam dentro da Terra Indígena Waiãpi.

  • Apontamentos sobre a letra A : ZONA FRANCA VERDE

    Com o principal atrativo da isenção fiscal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Zona Franca Verde (ZFV), sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no dia 18 de dezembro de 2015, criará um espaço econômico que permite a instalação de indústrias para a fabricação de produtos que utilizem matéria-prima da biodiversidade amapaense.

    Diferente da atual Área de Livre Comércio (ALC), na qual os incentivos fiscais limitem a compra e venda de produtos para circulação local, a Zona Franca Verde concederá benefícios para indústrias e os produtos produzidos poderão ser comercializados em todo o território nacional e exportados.

    O novo polo industrial, que será instalado na Área de Livre Comércio Macapá e Santana (ALCMS), traz muitos desafios ao Estado, e com isso uma nova perspectiva de desenvolvimento e crescimento econômico.

    O parque industrial do Amapá será composto não apenas por grandes empresas, mas também por pequenos empreendedores do Estado.

  • Gabarito Letra C. 

    A questão informa o período: Dentre as iniciativas de desenvolvimento econômico do Amapá com preocupação de preservação ambiental, no século XX, podemos citar: 

    C-  PDSA, PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO AMAPÁ.

  • c)

    o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, que estimulou a exportação de produtos derivados da castanha. 

  • Gabarito C

    O Programa de Desenvolvimento Sustentável, implementado em 1995, alia desenvolvimento com preservação ambiental.

    O incentivo aos castanheiros acabou se tornando a vitrine do Programa, pois além de criar reservas extrativistas, o Amapá incentivou e passou a financiar cooperativas que hoje exportam os produtos derivados da castanha.


ID
2518867
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o movimento social conhecido como Cabanagem, houve a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

     

    Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará), entre os anos de 1835 e 1840. Recebeu este nome pois a maioria dos revoltosos eram os chamados “cabanos”, pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. A situação da população pobre do Grão-Pará era péssima no início do Período Regencial. 

    A Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central, tendo seu início em 1835. As estimativas indicam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates, segundo historiadores.

     

    Fonte: Profº Aroldo e Profº Andlé 

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • PROF AROLDO E ANDLÉ..... OS MELHORES AQUI DO NORTE !!!

  • a) A “independência” do Grão-Pará não chegou a ser reconhecida por nações estrangeiras. ITEM INCORRETO.

    b) ITEM CORRETO.

    c) Não houve adesão de autoridades locais. ITEM INCORRETO.

    d) A Revolta não foi liderada por religiosos, mas por fazendeiros. ITEM INCORRETO.

    e) As elites locais eram parte importante dos revoltosos. ITEM INCORRETO.

    Resposta: B

  • Neste período ocorreram as principais guerras:

    GAB B

    Cabanagem (1835 - 1840) no Pará - o povo se revoltou contra o presidente da província, unindo-se aos fazendeiros e comerciantes, porém, estes queriam apenas participar da administração local, já o povo, vivia na miséria em pobres cabanas construidas às margens dos rios - por isso receberam o nome de cabanos.

    Sabinada (1837 - 1838) na Bahia - foi uma revolta militar apoiada pelas camadas médias da população, onde os militares se revoltaram contra o governo devido ao baixo salário, e também por querer enviá-los para até o sul do país, onde acontecia a Guerra dos Farrapos.

    Balaiada (1838 - 1841) no Maranhão - Neste conflito, três classes sociais (os vaqueiros, os fazedores de balaio - que originou o nome da revolução - e os escravos, se revoltaram contra as explorações dos proprietários rurais e pelos comerciantes, que controlavam o governo local.

    Guerra dos Farrapos (1835 - 1845) no Rio Grande do Sul - os farroupilhas ou revoltosos, queriam reformas econômicas, políticas e sociais para as províncias do Estado, já que estes eram muito prejudicados no comércio local, devido as políticas impostas pelo governo. Estes liderados pelo comandante Bento Gonçalves, conseguiram tomar o poder, e avançar para Santa Catarina, onde foram ajudados pelo italiano Giuseppe Garibaldi e sua esposa Anita Garibaldi, a tomar o poder local.

    Revolta dos Males foi um levante de escravos de maioria muçulmana na cidade de Salvador, capital da Bahia, que aconteceu na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835. Foi o levante de maior relevância da então província da Bahia. Os malês eram negros de origem islâmica, que organizaram o levante.


ID
2518870
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A criação de Territórios Federais no Brasil, dentre os quais se encontrava o Território Federal do Amapá, foi uma decisão que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

  • Contexto nacional: Ditadura do Estado Novo

    Justificativas da criação dos territórios:

    •Constitucional: a constituição de 1937 previa a criação de territórios federais cujas áreas seriam desmembradas dos Estados que não pudessem garantir o seu desenvolvimento.

    • Ideológica:

    * a doutrina da segurança nacional (DSN)

    O governo Vargas defendia a necessidade de defender as regiões de fronteira de possíveis ataques do EIXO(Alemanha, Itália e Japão) durante a segunda guerra mundial.

    O Amapá destacava-se em função da existência de uma base aérea e militar construída pelos Estados Unidos em 1942. (Sim éramos quintal deles) continuando...

    * A Doutrina da Integração Nacional (DIN):

    Vargas afirmava que essas áreas necessitavam ser integradas ao contexto nacional. Esta integração seria econômica, social, administrativa e cultural.

    Vale lembrar que os Governadores eram NOMEADOS pelo Presidente da República sendo o primeiro deles Janary gentil Nunes

     

  • O Território Federal do Amapá foi criado em 13 de setembro de 1943 pelo Gentúlio Vargas! Foi criado através do Decreto-Lei n 5812/1943 (nesse decreto é possivel ver o que o ato normativo considerava as fronteiras do novo território federal).

    1º capital foi o Município de Amapá, mas 2 meses depois, quando o 1º governador (Janary Nunes) chegou, ele alterou a capital para o município de Macapá, por entender ter maior estrutura para receber uma capital.

  • A criação do território do amapá se deu pelo Decret-Lei 5112/43 em 13 de setembro de 1943, tendo como primeiro governador Janary Gentil Nunes, que permaneceu até 1954. A capital escolhida foi amapá, mas foi transferida para Macapá em janeiro de 1944. Houve diversos motivos para justificar a criação do Território Federal do Amapá, entre eles a falta de segurança das fronteiras em razão da Segunda Guerra Mundial.

     

    Letra D. 


     

  • Quem manja de Constitucional mata essa questão.

  • LETRA D CORRETA

    O Território Federal do Amapá foi um Território Federal criado em 13 de setembro de1943, de acordo com o Decreto-lei n° 5.812, durante o governo do presidente Getúlio Vargas . A região foi desmembrada do estado do Pará, e equivalente ao atual estado do Amapá . A constituição do território se deu visando a fatores estratégicos e de desenvolvimento econômico, em plena Segunda Guerra Mundial, ou seja, em um contexto de guerra, isso contribuiria para a defesa da Nação, por serem áreas de fronteira que passariam a contar com o controle e a interferência direta do governo federal.


ID
2518873
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a hidrografia do Amapá, é correto afirmar que o rio

Alternativas
Comentários
  • Rio Matapi é um rio brasileiro que banha o estado do Amapá. O rio passa pele comunidade de Matapi, no município de Porto Grande, e deságua no rio Amazonas, no município de Santana, onde se localiza o porto no encontro dos rios.

    rio Araguari é um curso-d'água brasileiro que banha o estado do Amapá. Tem sua nascente na Serra Lombarda, norte do estado, e atravessa várias povoações, como as cidades de Porto Grande (cujos primeiros habitantes chegaram por ele), Ferreira Gomes e Cutias do Araguari. Por fim, o Araguari deságua no oceano Atlântico, na fronteira entre os municípios de Amapá e Cutias do Araguari, formando ondas que dão origem a uma pororoca, utilizada para campeonatos de surfe.

    rio Oiapoque é um curso d'água que delimita a fronteira entre o estado brasileiro do Amapá e o departamento de ultramar francês da Guiana. O Oiapoque nasce na serra Tumucumaque (ou Tumuc-Humac) e em seu trajeto é também chamado de OyapockIapocoIapoc. Deságua no oceano Atlântico após percorrer cerca de 350 km.

    Rio Pedreira é um rio brasileiro que banha o estado do Amapá. Neste rio é famoso por ter muitas pedras por isso o nome rio pedreira. Do rio foi retiradas pedras para a construção da fortaleza de são José no município de Macapá, é um dos principais rios do Amapá e passa pela cidade de Itaubal do Piriri e deságua no rio amazonas. O Rio Pedreira passa pelo Cabo Ipixuna Miranda.

    rio Jari é um curso de água que banha os estados do Pará e do Amapá, no Brasil. Desagua no rio Amazonas. Foi um rio importante na colonização da Calha Norte do rio Amazonas, servindo de via de transporte da castanha-do-pará e de outros produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial hidroelétrico na região de Santo Antônio da Cachoeira e Itapeuara.

     

  • Gab. E) O Rio Jari afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, separa o Amapá do Estado do Pará

  • O rio Jari tem 785 km de extensão, nasce na Serra do Tumucumaque e deságua na margem esquerda do Rio Amazonas, em frente a Ilha Grande de Gurupá, servindo de limite entre os estados do Pará e do Amapá. Este rio foi muito importante na colonização da Calha Norte do Rio Amazonas, servindo de via de transporte da castanha e de outros produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial hidroelétrico na região de Santo Antônio da Cachoeira e Itapeuara. É navegável da sua foz até a Cachoeira de Santo Antônio, é um dos afluentes da margem esquerda do rio Amazonas. Algumas cachoeiras se formam em seu curso como: Cachoeira de Santo Antônio, Cumari, Inajá, Aurora, Maçaranduba, Guaribas, do Rebojo e do Desespero.

     

     

    Letra E

  • e)

     Jari é divisa natural com o Estado do Pará e faz parte da bacia Amazônica. 

  • GABARITO (E).

    Fronteiras do Amapá:

    NORTE = GUIANA FRANCESA

    LESTE = OCEANO ATLÂNTICO

    SUL E OESTE= PARÁ - Rio Jari - Faz Sentido.

    NOROESTE = SURINAME

  • GABARITO (E).

    Fronteiras do Amapá:

    NORTE = GUIANA FRANCESA

    LESTE = OCEANO ATLÂNTICO

    SUL E OESTE= PARÁ - Rio Jari - Faz Sentido.

    NOROESTE = SURINAME


ID
2518876
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Considere as características demográficas:


I. Predomínio da população em idade adulta, entre 20 e 59 anos.

II. Forte presença da população na zona rural.

III. População indígena representa 15% da população total.

IV. Altas taxas de natalidade e fecundidade.

V. Aumento da expectativa de vida da população.


Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2015, a população do Amapá reunia APENAS as características

Alternativas
Comentários
  • D)

    I. Predomínio da população em idade adulta, entre 20 e 59 anos. -CERTO

    IV. Altas taxas de natalidade e fecundidade.-CERTO

    V. Aumento da expectativa de vida da população.-CERTO


ID
2518879
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Zona Franca Verde é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

     

    Com o principal atrativo da isenção fiscal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Zona Franca Verde (ZFV), sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no dia 18 de dezembro de 2015, criará um espaço econômico que permite a instalação de indústrias para a fabricação de produtos que utilizem matéria-prima da biodiversidade amapaense.

    Os empreendimentos vão receber incentivo com isenção do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) por fabricarem produtos que têm como matéria-prima ingredientes da Amazônia.

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • Zona Franca Verde é o mais novo esforço do governo federal voltado ao desenvolvimento socioeconômico das Áreas de Livre Comércio (ALCs). O objetivo é estimular de forma responsável a industrialização na Amazônia, de modo a garantir a sua preservação e, ao mesmo tempo, valorizar o aproveitamento de sua biodiversidade, contribuindo para que a matéria-prima regional se torne a base para o desenvolvimento sustentável, com produção de alto valor agregado e garantia de geração de emprego e renda na Amazônia. Esse novo estímulo ao desenvolvimento regional se dá através da isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para produtos em cuja composição haja preponderância de matériaprima regional, de origem vegetal, animal ou mineral, resultante de extração, coleta, cultivo ou criação animal na região da Amazônia Ocidental e Estado do Amapá. Trata-se de um marco regulatório estratégico para a área de atuação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), com reflexos positivos no incremento da indústria de transformação, e que repercute na maior união entre os Estados amazônicos envolvidos, em prol da defesa dos interesses regionais. A Zona Franca Verde foi criada pela Lei nº 11.898/2009, e regulamentada pelos Decretos nº 8.597, de 18 de dezembro de 2015, e nº 6.614, de 28 de outubro de 2008, que preveem a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) nas ALCs de Tabatinga, no Estado do Amazonas; Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia; Macapá e Santana, no Estado do Amapá; Brasileia/Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre; e Áreas de Livre Comércio de Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima.

    FONTE: http://site.suframa.gov.br/assuntos/zfv/conteudo-principal/roteiro-dos-incentivos

     


ID
2518882
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Michel Temer sancionou em 24 de maio o projeto da nova Lei da Migração. O texto será publicado no dia 25, no Diário Oficial da União.

(Adaptado de: http://brasil.estadao.com.br)


Sobre a lei da Migração são feitas as seguintes afirmações:


I. À semelhança do Estatuto do Estrangeiro, da década de 1980, a nova lei está voltada para a segurança nacional.

II. A nova lei determina a existência de um visto temporário para pessoas que precisam fugir dos países de origem, mas que não se enquadram na lei do refúgio.

III. A lei acaba com a proibição e garante o direito do imigrante de se associar a reuniões políticas e sindicatos.

IV. Para especialistas, a legislação endurece o tratamento para os imigrantes, o que fere os direitos humanos e incentiva a xenofobia.


Está correto somente o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa -A)

    http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,temer-sanciona-lei-da-migracao-com-diversos-vetos,70001812512

  • Manifestação política

    O Estatuto do Estrangeiro proibia imigrantes de participarem de qualquer atividade de natureza política. A nova lei acaba com a proibição e garante o direito do imigrante de se associar a reuniões políticas e sindicatos.

     

    Acolhida humanitária

    A nova lei determina a existência de um visto temporário específico para o migrante em situação de acolhida humanitária, para pessoas que precisam fugir dos países de origem, mas que não se enquadram na lei do refúgio. A legislação também contempla migrantes que vêm ao Brasil para tratamentos de saúde e menores desacompanhados.

     

     

     

    http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2017/05/confira-as-principais-mudancas-trazidas-pela-lei-de-migracao

  • GABARITO A

     

    A nova lei substitui o antigo “Estatuto do Estrangeiro“, de 1980, época em que o Brasil ainda passava pelo regime militar. A antiga lei adotava uma postura de segurança nacional e de criminalização do estrangeiro. Já a nova Lei de Migração trata o movimento migratório como um direito humano, combatendo a xenofobia e a discriminação contra o migrante.

     

    O que muda com a lei de migração?

     A nova lei facilitou o processo de obtenção de documentos para legalizar a permanência do imigrante no Brasil, bem como o acesso ao mercado de trabalho regular e serviços públicos.

    Os imigrantes não podem mais ser presos por estarem de modo irregular no país.

    Permite aos imigrantes que se manifestem politicamente, associando-se a reuniões políticas e sindicatos.

    Diferente do Estatuto do Estrangeiro, a lei também trata dos brasileiros que vivem no exterior.

    A nova lei repudia expressamente a discriminação e a xenofobia.

    A política de vistos humanitários foi institucionalizada.

     

    http://www.politize.com.br/nova-lei-de-migracao/

     

  • Respondi essa só vendo as tretas no Twitter. XD
  • AQUI PODE TUDO....

  • Não sabia nada sobre essa lei, mas acertei pq se tratando do Brasil, tudo pode, todos são coitadinhos.

  • Aqui tudo pode!!!

  • O pensamento retrógrado, politicamente raso, crê que o Brasil é nanico por natureza e precisa de leis medieváis para lidar com problemas modernos. Como pode alguém criticar uma lei que segue os princípios que regem as relações internacionais do Brasil e está de acordo com o que há de mais avançado em direitos humanos no mundo? O Brasil se forjou pela constante imigração, a mistura é nossa força, portanto vamos receber irmãos de braços abertos.

  • GAB. A - LEI 13.445/17

    Art. 14.  O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma das seguintes hipóteses:

    § 3o  O visto temporário para acolhida humanitária poderá ser concedido ao apátrida ou ao nacional de qualquer país em situação de grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário, ou em outras hipóteses, na forma de regulamento.

    Art. 4o  Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são assegurados:

    VII - direito de associação, inclusive sindical, para fins lícitos;

     

  • Não sou de torcer contra ninguém, mas é inevitável o desejo de que nenhum desses xenófobos passe em algum concurso público. #pas

  • A nova lei é baseada apenas em direitos humanos: facilita a regularização de estrangeiros, cria visto humanitário, permite associação à sindicato e promoção de reunião política, estrangeiros passam a ter os mesmos direitos trabalhistas dos brasileiros etc.

     

    O revogado Estatudo do estrangeiro, de 1980, era baseado em segurança nacional, ordem institucional, defesa socioeconômica do trabalhador brasileiro, não permitia a associação à sindicatos e promoção de reunião política, não previa direito à visto temporário.

  • Manifestar políticamente não é garantir o direito de voto, pelo amor de Deus. Não sejam ignorantes. Só brasileiros natos e naturalizados podem votar. Há uma proposta de EC no CN, mas ainda não foi votada (PEC 25/2012).

     

    A Lei ordinária não pode modificar o texto constitucional... 

  • I. À semelhança do Estatuto do Estrangeiro, da década de 1980, a nova lei está voltada para a segurança nacional. -> FALSO, a nova lei está voltada à preservação dos Direitos Humanos. 

    II. A nova lei determina a existência de um visto temporário para pessoas que precisam fugir dos países de origem, mas que não se enquadram na lei do refúgio. -> CORRETO.

    III. A lei acaba com a proibição e garante o direito do imigrante de se associar a reuniões políticas e sindicatos. -> CORRETO.

    IV. Para especialistas, a legislação endurece o tratamento para os imigrantes, o que fere os direitos humanos e incentiva a xenofobia. -> FALSO, é extamente o contrário: a legislação FAVORECE os Direitos Humananos e desestimula a xenofobia.

     

    Fonte: http://www.dw.com/pt-br/o-que-muda-com-a-nova-lei-de-migra%C3%A7%C3%A3o/a-41468597

  • Resolução por exclusão, os intens I  e IV estavão grintantes. 

     

  • Estranhei...  afinal estamos vivendo tempos de fascismo explícito. Sem contar o estado de exceção instaurado no país.

  • Letra B

    BRASIL, por isso a bandidagem está no controle. Não obstante os larápios daqui viverem impunes, aceitam qq tipo de lixo, entrar no país com direitos e garantias totais...QUE PAÍS É ESSE???????

  • Exemplos de Xenofobia A gente vê por aqui! Reclamam do estrangeiro, mas se tiver uma oportunidade fora do Brasil vai correndo e exige ser bem tratado!
  • Além de fazer de tudo pra conseguir a sua “cidadania italiana/ francesa / alemã” pq o bisavô do bisavô era um Imigrante no Brasil
  • A lei de Migração é uma afronta aos brasileiros isso sim! nenhum país é como o Brasil! não é que o estrangeiro deve ser mau visto mas sim deve ter regras mais firmes não abrir as pernas como ocorreu com essa lei.

    Alternativa Correta: LETRA A

  • GAB: A 

     

    I.  À semelhança do Estatuto do Estrangeiro, da década de 1980, a nova lei está voltada para a segurança nacional. (ERRADO)

    O Estatuto do Estrangeiro que era voltado para a segurança nacional. Essa nova lei o substituiu.

     

    IV. Para especialistas, a legislação endurece o tratamento para os imigrantes, o que fere os direitos humanos e incentiva a xenofobia. (ERRADO)

    A nova lei facilita a vida dos imigrantes e contempla princípios como a não-discriminação, o combate à homofobia e a igualdade de direitos de trabalhadores imigrantes e nacionais. 

     

     

    https://www.dw.com/pt-br/o-que-muda-com-a-nova-lei-de-migra%C3%A7%C3%A3o/a-41468597

  • No cenário mundial políticas de imigração estão se tornando em geral cada vez mais restritivas por todo o mundo em parte devido ao aumento do fluxo de pessoas buscando melhores condições de vida fora de seus países de origem em parte devido ao avanço de correntes políticas que apontam imigrantes como foco de problemas em suas sociedades. O texto de apoio aborda a aprovação da nova  lei de imigração e o enunciado ordena apenas buscas alternativas corretas sobre o assunto.

    Análise das alternativas:

    I De fato a lei anterior tinha foco em segurança nacional enquanto a de 2017 foca em facilitar a regularização de estrangeiros no Brasil. ITEM ERRADO

    II Foram definidas diversas situações que caracterizam a impossibilidade de seguir vivendo no país de origem e que permitem a possibilidade de obtenção do visto temporário. ITEM CORRETO

    III A proibição vem da época da migração europeia que levou a criação dos primeiros sindicatos brasileiros no início do século XX e de fato foi abolida com a nova lei. ITEM CORRETO

    IV Pelo contrário a lei é considerada um avanço nos direitos dos imigrantes sem deixar de permitir a proteção dos interesses nacionais. ITEM ERRADO 


    Alternativa A apenas II e III estão corretas.


    Considerações finais:


    O mundo hoje vivencia um grande aumento do fluxo de imigrantes por diversos países. No Brasil segundo estimativa do ministério da justiça existem mais de 700 mil imigrantes de diversas nacionalidades. Com a manutenção do viés de aumento no fluxo e crises em países vizinhos como Bolívia e Venezuela a relevância do tema no noticiário tende a se manter alta. 
  • Eu acredito que a alternativa III (III. A lei acaba com a proibição e garante o direito do imigrante de se associar a reuniões políticas e sindicatos.) esteja incorreta tb, pois na lei fala apenas de associação sindical. Logo a questão deveria ser anulada.

    Se eu estiver errado, por favor comentem.

  • A opção III, onde cita que a lei de imigração permite `"reuniões politicas", está errado! Portando o Gabarito A está Errado!

    O gabarito seria: Nenhuma das opções!! O que não existe nas opções de resposta!


ID
2518885
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A economia brasileira voltou a crescer após oito trimestres seguidos de queda. Nos três primeiros meses de 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,0% em relação ao 4° trimestre do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1° ) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Adaptado de: http://g1.globo.com)


Um dos fatores que contribuiu para o crescimento do PIB foi a

Alternativas
Comentários
  • A  >  Até que teve uma expansão singela nos setores, mas não tem expressividade nesse crescimento. 

    B > Quem dera, Mas de todo modo redução de desemprego é consequência de crescimento na economia e não causa.  

    C> Não, pelo contrário redução. 

    D> Gabarito !!  Recordes nas safras esse ano. 

    E> Embora seja uma forma de crescimento, dado as teorias Keynesianas. O governo hoje encontra-se em déficit de arrecadação, de modo que a política é de redução de gastos, ou seja, não tem dinheiro para ampliar os gastos.   

  • PIB do Brasil cresce 1% no 1º trimestre de 2017, após 8 quedas seguidas

    Agropecuária foi o destaque na primeira alta da economia em 2 anos. Tecnicamente, resultado positivo tira o país de sua pior recessão.

     

    https://g1.globo.com/economia/noticia/pib-do-brasil-cresce-10-no-1-trimestre-de-2017.ghtml

  • Eduardo - mimimimimimimi

  • Complementando:

     

    http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/05/ministra-anuncia-r-2028-bilhoes-para-plano-agricola-20162017.html

  • Agro é pop ,Agro é tudo....

    acertei no comercial da Globo

  • Agro é tec , agro é pop, agro é tudo.

    Acertei , mas continuo achando a Globo um lixo.

  • O Agronegócio tem se consolidade na economia capitalista,

    ressalvandos alguns anos em que fatores climáticos causam queda na produtividade. 

  • é o que da certo por enquanto aqui , boi, porco e plantações agropecuarias
    enquanto não pudermos explorar nossos minerais, vai continuar sendo isso nossa fonte mais preciosa

  • Pensei assim: Após o golpe, o que pode ter feito o Brasil crescer? Só pode ser o agronegócio, já que o país regride aceleradamente e volta a ser um exportador de commodities.

    Acertei!

  • Claro que seria o Agronegocio. A unica coisa que dá certo neste pais e que sustentou e sempre sustentará o PIB.

  • Golpe? Tá pensando nisso ainda? Pessoal, que horas termina o horário eleitoral nesse forum de perguntas aqui? 

  • Questões que abordam o PIB são bastante comuns e o assunto deve ser observado com atenção. O texto de apoio é uma notícia sobre a volta do crescimento do PIB depois de longo período de queda. O enunciado questiona sobre o principal fator relacionado a alta.

    Análise das alternativas:

    A) Comércio e serviços são os setores com maior participação na composição do PIB mas para crescerem dependem de fatores estruturais como aumento do poder de compra, emprego formal ou crédito ao consumidor final que não ocorreram nesse período.

    B)  O desemprego esteve em viés de alta até 2017 quando começou a cair suavemente até 2019, já a informalidade segue crescendo desde 2016 pelo menos. 

    C) A taxa básica de juros guarda pouca relação com o PIB não sendo capaz de por si só causar considerável crescimento econômico.

    D) A exportação de produtos agrícolas vem puxando o PIB para cima desde 2017 até pelo menos 2019. AFIRMATIVA CORRETA

    E) Políticas de austeridade fiscal tem caracterizado a atuação governamental desde pelo menos 2015 e assim seguem até pelo menos 2019. 


    Considerações finais:

    O Produto Interno Bruto tem previsão de retração histórica em função das medidas de isolamento social necessárias para a contenção da pandemia de COVID 19. Merecem bastante atenção os indicadores econômicos brasileiros e mundiais em 2020. 
    Gabarito: D.

ID
2518888
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Lei da Terceirização, foi sancionada pelo presidente Michel Temer, em 31 de março. Essa lei dispõe que:


I. A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade da empresa, tanto atividade-meio como atividade-fim.

II. O tempo de duração do trabalho temporário não deve ultrapassar três meses ou 90 dias.

III. Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à empresa após esperar três meses.


Está correto somente o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A. 

    LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017. 
    I) CORRETA.
    Art. 9º 
     O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços será por escrito, ficará à disposição da autoridade fiscalizadora no estabelecimento da tomadora de serviços e conterá: 
    § 3o  O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento de ATIVIDADES-MEIO e ATIVIDADES-FIM a serem executadas na empresa tomadora de serviços.” (NR) 

    II) INCORRETA.
    Art. 10.
     Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário. 

    § 1o  O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, NÃO poderá exceder ao prazo de CENTO E OITENTA dias, consecutivos ou não. 

    III) CORRETA. 
    Art. 10.  Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário. 
    § 5o  O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após NOVENTA dias do término do contrato anterior. 

  • Item III técnicamente incorreto. O art. 10, § 5°, diz expressamente (...) noventa dias...., que é diferente de três meses.

  • Não existe "técnicamente", Cleber Oliveira.

     

    TECNICAMENTE é o correto. Trata-se de uma paroxítona.

  • 3 meses "≠" 90 dias. 

    "(...) após NOVENTA dias do término do contrato anterior."

    exemplo: ano 2017: outubro  +  novembro   + dezembro  = 92 dias

  • I) CORRETA

    II)​ INCORRETA

    III) INCORRETA!!! 
    3 meses é diferente de 90 dias. O gabarito correto deveria ser a letra B.


    Art. 10.  
    § 5o  O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após NOVENTA dias do término do contrato anterior. 

  • 3 meses é diferente de 90 dias. Essa questão deveria ser anulada!!
  • Atividade-fim é aquela que compreende as atividades essenciais e normais para as quais a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do seu ramo de atividade expresso em contrato social.

    Atividades-meio é aquela não relacionada, diretamente, com a atividade-fim empresarial.

    https://trabalhista.blog/2016/09/02/atividade-fim-x-atividade-meio/

  • Eu tenho o plano completo do QC e ñ consigo assistir essas 25 aulas de atualidades q são sugeridas aq pelo QC.
  • Pega o mês de fevereiro pra contar esses 3 meses ¬¬'

  • GAB: E

    PESSOAL QUE ESTÁ RECLAMANDO QUE 3 MESES NÃO É 90 DIAS VAI SE ACOSTUMANDO PQ NÃO É SÓ ESSA BANCA QUE FAZ ISSO

  • ave maria heim,, como concurseiros, voces tem que saber que o mes tem 30 dias!! independente do tipo.. para o trabalho sempre e de 30 dias trabalhados!

  • em direito aprendi que 30 dias e um mês são coisas totalmente deiferentes.

     

  • resposta correta ( I e III )

  • Não entendo como uma empresa pode terceirizar uma atividade-fim. Alguém pode me dar um exemplo?

  • mas vai entender...90 dias não é a mesma coisa que três meses!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Alterações legislativas com potencial para mudanças mais profundas na sociedade são de grande repercussão e costumam ser abordadas com frequência. O texto de apoio trata da aprovação de lei que regulamenta a prática das terceirizações no Brasil. O enunciado ordena identificar as afirmativas corretas sobre a lei.

    Análise das alternativas:

    I Esse ponto foi o mais polêmico da lei já que altera dispositivos anteriores que eram considerados vitais em toda a questão, no caso a possibilidade de terceirização da atividade fim de uma empresa. AFIRMATIVA CORRETA

    II O tempo máximo definido para o trabalho temporário é de cento e oitenta dias consecutivos ou não. AFIRMATIVA ERRADA

    III A medida foi tomada como forma de evitar demissões em massa seguidas de recontratações seguidas. AFIRMATIVA CORRETA.


    A) apenas I e III estão corretas. 



    Considerações finais:

    Após essa lei outras relacionadas a flexibilização de encargos trabalhistas já foram tomadas e atualmente em função das graves consequências econômicas da pandemia de COVID 19 já estamos vendo o surgimento de novas propostas e ações. Observemos todas com bastante atenção do seu potencial para se tornar questão de prova.  
      
    Gabarito: A.
  • Alterações legislativas com potencial para mudanças mais profundas na sociedade são de grande repercussão e costumam ser abordadas com frequência. O texto de apoio trata da aprovação de lei que regulamenta a prática das terceirizações no Brasil. O enunciado ordena identificar as afirmativas corretas sobre a lei.

    Análise das alternativas:

    I Esse ponto foi o mais polêmico da lei já que altera dispositivos anteriores que eram considerados vitais em toda a questão, no caso a possibilidade de terceirização da atividade fim de uma empresa. AFIRMATIVA CORRETA

    II O tempo máximo definido para o trabalho temporário é de cento e oitenta dias consecutivos ou não. AFIRMATIVA ERRADA

    III A medida foi tomada como forma de evitar demissões em massa seguidas de recontratações seguidas. AFIRMATIVA CORRETA.


    A) apenas I e III estão corretas. 



    Considerações finais:

    Após essa lei outras relacionadas a flexibilização de encargos trabalhistas já foram tomadas e atualmente em função das graves consequências econômicas da pandemia de COVID 19 já estamos vendo o surgimento de novas propostas e ações. Observemos todas com bastante atenção da do seu potencial para se tornar questão de prova.  
      





     







     
  • Errei a questão porque 3 meses é diferente de 90 dias. Segundo o direito do trabalho
  • Claramente 3 meses é diferente de 90 dias, deveria trocar o gabarito ou anular a questão.


ID
2518891
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no dia 1 de junho de 2017 a saída do país do Acordo de Paris. Nesse sentido, o Brasil caminha na mesma direção, ou seja, do não cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris.

(Disponível em: https://www.cartacapital.com.br)


De acordo com ONGs internacionais de proteção ambiental, estão na base dos principais problemas ambientais brasileiros, entre outros,

Alternativas
Comentários
  • E

     

    ''Áreas protegidas viram moedas de troca do governo com a bancada ruralista.''

     

    Mas que belo tema!

     

     

    fonte : http://veja.abril.com.br/ciencia/amazonia-fim-de-reserva-pode-afetar-areas-protegidas-e-indigenas/

  • tava facil vai por eliminacao.

  • GABARITO E

     

    Sobre o acordo de Paris...

    As metas principais são:

     Redução de 37% nas emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005;

    Possível redução de 43% das emissões até 2030.

     

    Para alcançar tais metas, uma série de indicações terão de ser seguidas em diversos setores da gestão pública dos recursos naturais até 2030:

     

    Aumentar a participação da bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para 18%;

    Fortalecer o cumprimento do Código Florestal;

    Restaurar 12 milhões de hectares de florestas;

    Alcançar desmatamento ilegal zero na Amazônia brasileira;

    Chegar a participação de 45% de energias renováveis na matriz energética;

    Obter 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico;

    Promover o uso de tecnologias limpas no setor industrial;

    Estimular medidas de eficiência e infraestrutura no transporte público e áreas urbanas.

     

    http://cebds.org/blog/entenda-o-que-e-ndc-brasileira/#.WfyuYbpFzIU

  • Significado de Grilagem:

    Apossamento de terras mediante falsos títulos de propriedade. Organização ou maneira de se portar dos grileiros, das pessoas que buscam se apoderar de terras alheias, apresentando escrituras falsas.

  • É interessante, inclusive, a origem do termo "grilagem".

     

    É a ocupação irregular de terras, a partir de fraude e falsificação de títulos de propriedade. O termo tem origem no antigo artifício de se colocar documentos novos em uma caixa com grilos, fazendo com que os papéis ficassem amarelados (em função dos dejetos dos insetos) e roídos, conferindo-lhes, assim, aspecto mais antigo, semelhante a um documento original. A grilagem é um dos mais poderosos instrumentos de domínio e concentração fundiária no meio rural brasileiro.

     

    Fonte:http://www.incra.gov.br/oqueegrilagem

  • e) RENCA!

  • Antes de ler as alternativas, parei e pensei: hummm... tem de ser o desmatamento.

    A alternativa E era a que mais se enquadrava. Acertei.

  • A diplomacia do meio ambiente com seus tratados e complexas negociações é tema recorrente em provas do tipo devido a sua grande repercussão deve ser acompanhada com bastante atenção. O texto de apoio aborda notícia sobre o Acordo de Paris a retirada norte americana e o não cumprimento das metas de emissões de gases componentes de efeito estufa pelo Brasil. O enunciado questiona um problema de base das dificuldades brasileiras em proteção ambiental. 

    Análise das alternativas:

    A) Terras indígenas e quilombolas estão demarcadas por todo o país e mesmo o processo não sendo muito ágil sua criação por si só não garante a resolução total dos graves problemas de proteção ambiental brasileiros.   

    B) Os subsídios de países estrangeiros contribuem para a estrutura de organização de ações de proteção mas a vontade política de criar e fiscalizar normas ambientais não depende diretamente desses recursos.

    C) Apesar do brutal aumento de emissões de poluentes provenientes dessa opção de modal de transporte ela por si só não representa um problema maior que outros na nossa longa lista.

    D) A base da matriz energética brasileira é a geração hidráulica sendo considerada uma das mais limpas do mundo.

    E) Grilagem é quando ocorre uma apropriação seguida de uma regulamentação fraudulenta de terras que geralmente possuem ainda a cobertura vegetal original o que significa uma das principais causas de desmatamento no Brasil. Já a mineração tem o mesmo problema de causar desmatamento com o agravante de ocorrer na área de localização da jazida mineral o que nem sempre corresponde às bordas de áreas florestadas como na grilagem. Além disso ainda temos o garimpo que é a mineração totalmente clandestina que causa impactos ainda maiores. Lembrando que o desmatamento é uma das grandes causas de emissões de gases componentes de efeito estufa além  de reduzir a captura de carbono e sua fixação através das florestas. AFIRMATIVA CORRETA.



    Considerações finais:


    A questão ambiental atualmente tem se tornado um problema ainda maior com seguidas denúncias de aumento do desmatamento no Brasil, descumprimento sistemático de normas ambientais, flexibilização de ações de órgãos ambientais e interferência política em ações de fiscalização. Tudo isso somado tem colocado o Brasil no noticiário internacional como país que desconsidera a validade de acordos internacionais anteriormente firmados como as metas de redução de poluentes previstas no Acordo de Paris. 

      Gabarito: E.

ID
2518894
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Internet oferece grandes benefícios para a sociedade, porém representa uma oportunidade para atividades criminosas, como fraude e roubo de identidade. Para garantir a segurança das informações, é importante tomar medidas para reduzir o seu risco. Com relação a estas medidas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa foi pra ninguém zerar a prova.

  • É a mais correta a letra D, porém esta incorreta parcialmente, pois pode-se passar dados pessoais se , e-mail seguro (empresarial) e você souber quem está recebendo, por exemplo, eu posso passar do meu e-mail da minha empresa (www.minhaempresa.com.br) e não os gratuitos da vida, e enviar para meu e-mail pessoal do meu proprio servidor.

  • OPNIÃO PESSOAL : SOMENTE NÃO DAR AS INORMÇÃO PESSOAIS POR EMAIL ,NÃO QUER DIZER QUE ESTA SEGURO DE UMA INVASÃO/ TEM QUE TER UM BOM ANTEVIRUS E UM SUPER CUIDADO AO NAVEGAR PELA INTERNET.

    JA A OPÇÃO(A) um firewall instalado no computador evitará as ações danosas de intrusos, hackers e criminosos, garantindo proteção contra roubo de identidade na Internet. SIM ELE PODE GARANTIR CERTA SEGURANÇA /SÓ QUE NÃO SEGURANÇA TOTAL (POIS A QUESTÃO NÃO COLOCOU ESSE PONTO) 

    questão pode ser anulada con toda certeza

    não existe segurança total na internet 

  • O bruno timbo concorda em ser a opção a (que eu também marquei), porém a pegadinha está na palavra hacker.

    Hacker é uma pessoa que possui um grande conhecimento informático e que se encontra em constante estudo sobre a área, capaz de invadir o sistema de outrem para entretenimento e aprendizagem, e não a fim de criminalizar, bem como auxiliar aqueles que não possuem seu conhecimento. O termo acabou sendo associado à criminalidade porque, erroneamente, a mídia passou a utilizá-lo para caracterizar todo agente causador de um crime mediante computador.

     

    Cracker: pertencente ao “lado negro”. Possui um alto grau de conhecimento informático, tendo como foco principal em seu estudo o funcionamento dos softwares (programas). São responsáveis pela criação dos cracks, que são ferramentas utilizadas   na quebra da ativação de um software comercial, facilitando a pirataria. São definidos como criminosos, eis que operam em fraudes bancárias e eletrônicas, furto de dados, golpes, entre outros.

    Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/saiba-diferen%C3%A7a-entre-hackers-crackers-white-hat-black-hat-gray-hat-entre-outros

  • essa opção é tão obvia que eu errei. Respondi letra A.  

    questão tosca.

  • Sinceramente quando vi Polícia Civil eu já fui com cuidado pois as questões para esse cargo sempre são difíceis. Mas essa foi fácil. Letra D. Bons estudos.

  • Firewall: monitora as conexões de entrada e saída – o “porteiro” que controla o que entra e/ou sai.

  •  a) um firewall instalado no computador evitará as ações danosas de intrusos, hackers e criminosos, garantindo proteção contra roubo de identidade na Internet. 

    Sempre que houver GARANTINDO na questão levante suas orelhas, pois raramente algo é garantido em informática. O firewall não garante que você digite seus dados em sites que roubam suas informações.

     b) deixar apenas pessoas da família terem acesso ao computador garante que não haja riscos à segurança das informações. 

    Qualquer da família pode entrar em sites maliciosos, mesmo sem saber.

     c) abrir fotografias recebidas por e-mail não representa risco, já que este tipo de arquivo não pode conter códigos maliciosos. 

    Os códigos maliciosos podem estar presentes em fotografias, também.

     d) não se deve fornecer informações pessoais solicitadas por quaisquer empresas através de mensagem de e-mail. 

    Realmente, o melhor antivírus de um computador é o usuário.

     e) ter um computador com sistema operacional que não seja Windows garante a segurança, pois os criminosos preferem atacar os usuários desta plataforma. 

    Assim como o Android, o windows possuí diversos tipos de vírus, e isso não significa que outras plataformas não possam ter. O diferecial é que o número de usuários de Windows e Android é imenso e, lógicamente, quem está mal intensionado vai atacar onde há o maior número de "presas"

     

    PELO FIM DOS COMENTÁRIOS "RESPONDI USANDO A TÉCNICA NISHIMURA", ele é um excelente professor, mas comentar que acertou só por causa da técnica não ajuda outras pessoas a estudar.

  • Que questão fácil pra agente de polícia.

  • Daniela RFB☕ 

     

    Sério que tu vai comentar isso? Sinceramente? Então nem responda. Muito desreipeito com quem erra. né? No começo, sentia-me muito mal e inferior ao ler esses comentários. Então, peço para que os estudantes novos não levem esse comentário a sério.

     

    Sobre a letra A

     

    Não existe segurança absoluta na internet. Nunca é demais. Baixem antivírus, bem com o atualizem, façam backups.. Portanto, se a questão der a entender que ter um ou outro é ''suficiente'', marquem-na como errada.

     

    Contem comigo!

     

  • O gabarito é a letra D e pronto. Não tem essa de anular questão. mimimi do caramba. A letra A não é uma alternativa possível, pois o firewall não garante (100%) proteção contra roubo. O firewall controla o que entra/sai. 

    Quanto a letra D - Não se deve fornecer informações....  SIMMMM não deve mesmo. 

  • Não concordo com o Gabarito, na verdade não existe resposta correta.

    A letra D, é a menos errada, agora a FCC forçou a barra. dizer que é uma medida de segurança não fornecer por e-mail dados pessoais para "qualquer empresa", é um tanto ridículo.  Se fosse assim, nessa lógica, não deveria existir comércio eletrônico, ninguém ia fazer compras pela internet porque alguém pode obter seus dados pessoais. Como sabemos, nada é totalmente seguro quando se trata de informática, mas para a FCC a solução é deixar de usar. Pelo amor de Deus!

  • Realmente, não vamos enviar informações a ninguém, mesmo sabendo que o destinatário é confiável.

  • A FCC fez um massacre no TST nunca me esquecerei daquela tarde sangrenta de domingo. Rsrs
  • Dica infalível quando se trata de segurança da informação: Não existe segurança 100%, só com isso já poderiamos elimiar duas alternativas nessa questão.

     

    Bons estudos.

  • Essa alternativa "B" tá de sacangem, hein! Putz! 

    Hahaha!

  • Uma dica para eliminar muitas questões em Segurança da Informa: Não existe segurança, proteção 100%, mas as melhores formas para evitar é seguir os passos de não fornenecer e nem receber informaçoes, duvidosas ou de risco.

    No sentido da questão "C" que mostra dicas e informações.

      GABARITO D

  • Elimine todas as alternativas que garante segurança. 

  • Por oportuno, insta salientar que GARANTIR nunca é certeza. Nesse cenário, já dava de a gnt tirar três assertivas. 

  • Logo, fiz que nem a Rafaela.

  • Essa questão parecia mais de lógica do que informática.

    Em se tratando de informática nunca posso dizer que algo vaai ser 100% garantido.

  • Colegas existe uma técnica de espionagem chamada Man-in-The-Middle (Homem no Meio), que consiste num espião que recebe e envia as mensagens. Exemplo: Um emissor A envia email para um receptor B, mas na verdade esse email é rastreado/enviado pelo espião que captura, altera, apaga o conteúdo e repassa a informação que convir ao receptor B e este sequer identifica. Então, por segurança da informação, não é confiável repassar dados pessoais por email, mesmo estes sendo conhecidos. Portanto, letra D corretíssima!

  • parece mais um conselho

     

  • essa banca tem umas questoes sem  noçao

  • Fanboy de Linux colocaria a alternativa E

  • Como assim não fornecer dados pessoais a nenhuma empresa? Você contrata um Buffet para fazer sua festa e não manda seu endereço, telefone, CPF (para emissão de nota) para eles? Faz compra pela internet e não manda seu endereço?

    O que mais tem na internet é dados pessoais em currículos, diários oficiais, etc. Pesquise aí no google qualquer nome "cpf" "endereço" "telefone".

  • no cespe, tudo bem, "GARANTIR/DEVERÁ"  = sinal de erro, mas cobrar isso em múltipla escolha é baita sacanagem.

     

    Letra A também está certa. fooda 
    Se for ver a letra D também possui erro.

  • Juarez, no munda da Internet NADA é garantido!!! Somente por isso a letra A está errada.

  • comentários pertinentes. Em frente, colegas.

  • Acertei, mas a questão foi mal feita.

  • Hackers é do bem
    Chackers não é do bem

  • Tão óbvia que eu errei.

  • A Internet é uma rede mundial de computadores de acesso público e insegura.
    Não se deve fornecer informações pessoais solicitadas por quaisquer empresas através de mensagens de e-mail.
    Com a técnica de e-mail spoofing, é possível falsificar o endereço do remetente do e-mail, fazendo se passar por um remetente confiável ou conhecido.

    A letra A está errada, porque nada é 100% garantido, em termos de segurança da informação. A letra B está errada, porque usuário conhecido não significa usuário confiável. A letra C está errada, porque as imagens podem conter informações escondidas, através de uma técnica conhecida como esteganografia. A letra E está errada, porque todo dispositivo está sujeito à ataques e invasões, independente do sistema operacional utilizado.

    Gabarito: Letra D.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    A Internet é uma rede mundial de computadores de acesso público e insegura.

    Não se deve fornecer informações pessoais solicitadas por quaisquer empresas através de mensagens de e-mail.

    Com a técnica de e-mail spoofing, é possível falsificar o endereço do remetente do e-mail, fazendo se passar por um remetente confiável ou conhecido.

    A letra A está errada, porque nada é 100% garantido, em termos de segurança da informação. A letra B está errada, porque usuário conhecido não significa usuário confiável. A letra C está errada, porque as imagens podem conter informações escondidas, através de uma técnica conhecida como esteganografia. A letra E está errada, porque todo dispositivo está sujeito à ataques e invasões, independente do sistema operacional utilizado.

    Gabarito: Letra D.

  • CÓDIGO MALICIOSO EM IMAGENS ?
    TÁ DE SACANAGEM NÉ ? SÓ PODE.
    ARGHHH

  • Não é a correta, e sim a menos errada.. Letra D

  • O firewall não garante nada. Não adianta nada você contar com o melhor sistema anti-phising, antivirus, etc se você sair distribuindo clicks e informações pessoais para todo e-mail que te enviam.

    É verdade que o firewall pode evitar ações maliciosas, porém ele não pode te impedir de tomar certas atitudes que te exponham na rede. Ou seja, um firewall não é suficiente para não cair em ações danosas na internet.

  • A alternativa E) não está correta por ser uma afirmação, entretanto, deve-se levar em conta que parcialmente está correta. Não utilizar o Windows não te livra de malware, porém é MUUUUITO mais difícil pegar um utilizando Linux ou Mac.

  • Gabarito:D

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2518900
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Quando o computador é ligado, o processador executa instruções da Read Only Memory – ROM, acionando um programa contido nessa memória que dá início ao processo de boot, ou seja, de reconhecimento dos dispositivos de hardware e inicialização do computador. Trata-se do programa chamado

Alternativas
Comentários
  • BIOS é um acrônimo para Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Trata-se de um mecanismo responsável por algumas atividades consideradas corriqueiras em um computador, mas que são de suma importância para o correto funcionamento de uma máquina

  • Resposta correta: BIOS

    https://pt.wikipedia.org/wiki/BIOS

  • Letra B

    Apenas para reforçar... o SETUP é o programinha responsável pela configurações dentro da BIOS.

    O SETUP fica contido na CMOS, que não é uma memória ROM, já que permite mudanças (RAM)... por isso a necessidade da existência de uma bateria para manter essas configurações ativas qdo o computador é desligado.

  • Quando se inicia o pc o BIOS que está dentro da memoria ROM executa o POST para fazer os autotestes no hardware

    Tipos de firmware que fazem o BOOT (inicialização) do computador:

    1. BIOS – contém instruções para a inicialização do computador

    2. POST – verifica se as peças principais estão ali e se estão se comunicando entre si

    3. SETUP – permite que o usuário configure o computador

    CMOS - Os parâmetros de configurações alterados por meio do setup são armazenados na CMOS


ID
2518903
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No texto da Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado do Amapá, consta:


§ 1° Policial Civil é a pessoa legalmente investida de cargo público do Grupo Polícia Civil, em provimento efetivo, com denominação, função e subsídio próprio e número certo.

§ 2° É proibida a prestação de serviços gratuitos à Polícia Civil.


A inserção do caractere § em um texto criado no LibreOffice Writer 5.3, em português, pode ser feita a partir de um clique no menu

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem a assinatura, o Gabarito é a letra "A"... Menu inserir>>>Caractere especial

  • Esse tipo de questão quebra.

  • Usando os conhecimentos adquiridos em Word e tendo uma noção do que são "Símbolos" e a usabilidade das "Ferramentas" dá pra ter um bom chute nesse questão.

  • lembrando que o menu do writer 5.3 é:

     

    Arquivo -editar -inserir - formato - estilos -tabela -ferramentas -janela -ajuda

     

    já dá pra eliminar a E, pagina inicial não é menu.

  • GABARITO - A

     

    No word 2016

     

    Inserir > Símbolos > Mais símbolos > Carateres especiais

     

    OU

     

    CTRL+ALT+=

  • Tambem com atalho ALT + 21

  • Letra A

     

    no writer : Inserir -> Caractere especial

     

    no word : Inserir -> Símbolos -> Mais símbolos -> Carateres especiais

     

    não desista, se você está lendo isso, você é da resistência e que a força das “horas bundi” estudando esteja com você.

  • Como é ingrata a tal da informática!! =(

  • "horas bunda na cadeira"

  • Por oportuno, insta salientar que haveria de ser ou a A ou  a D, pois foram escritas no mesmo sentido, mudando apenas numa palavrinha. Contudo, isso nem sempre acontece. Nesse cenário, usei dessa técnica nessa questao, por nao saber nada e acabei errando. No entanto, declaro que nunca mais errarei questao como essa.

  • Vejo comentários magníficos nos Direitos da vida e me pergunto o que estes concurseiros tão inteligentes ainda estão fazendo aqui no QConcurso? mudo pra informática, ética, português e lógica e logo entendo o porquê... kkkkkkkkkkkkkkkkk a vida não é só específicas gente. Estudem tudo!!!!

  • Caracólis,

    o povo aqui manja dos dizeres jurídicos, rsrsrsrsrs!!!!

     

    a) Inserir e na opção Caractere especial.

  • LETRA A

     

    Questão repetida da FCC.

     

    Q464133 Notam-se no trecho alguns símbolos especiais, como § e º. No BrOffice.org Writer versão 3.1 em português esses símbolos, tradicionalmente usados em textos da área de Direito, podem ser obtidos a partir da opção ....I.... contida no menu ....II... .

    As lacunas ... I... e ....II... são preenchidas, correta e respectivamente, com : d) I- Caractere Especial / II - Inserir

     

    Macete retirado de lá  :

    Inserir => CaracTERe especial  (WriTER

    Inserir => Símbolo (Word - MS)

  • Quão desnecessário são perguntas desse tipo....

    O servidor pode pesquisar isso facilmente pelo Google...

    E ao invés de cobrar conteudo de verdade, cobram isso!

  • Caraca, eu faço isso pelo teclado mesmo! HAUHAUAHUAHA

  • Colega Resumex, já mentalizei o seu "Por oportuno, insta salientar" pra lançar mão dele no fecho das minhas redações!! haha 

  • A

    Inserir e na opção Caractere especial.

  • Vou dar uma ideia melhor: ALT GR junto com a tecla "+ =" no seu computador resulta no símbolo de parágrafo.

    Uma segunda opção de atalho é CTRL mais ALT mais a tecla "+ =" que também funciona.

  • Tem questões de informática que basta observar bem para acertar, o próprio enunciado já entregava a questão. Observe:

    A inserção do caractere § em um texto criado no LibreOffice Writer 5.3, em português, pode ser feita a partir de um clique no menu

    resposta

    (A) Inserir e na opção Caractere especial.

  • Vale lembrar que o caractere especial é também encontrado na barra de ferramentas padrão do Writer, além do menu inserir.

  • Menu “Inserir” → Caractere especial (Writer)

    Guia “Inserir” → Símbolos (Word)

  • Em 01/02/21 às 18:30, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 24/09/20 às 14:01, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 25/08/20 às 11:55, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 14/07/20 às 15:51, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 03/07/20 às 11:55, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    pc pr

  • PM-PR / PC-PR 2021

  • GABARITO - A

    Opções disponíveis em Inserir:

    Quebra de página ( Ctrl + Enter )

    Gráfico

    Objeto

    caixa de Texto

    Fontwork

    Hiperlink

    Indicador

    Caractere especial

    sumário e índice

    Nota de rodapé e nota de fim

    campo

    cabeçalho e rodapé

    (...)


ID
2518906
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere:


I. Delegado de Polícia.

II. Bacharel em Direito.

III. Concursado na carreira ou investido em cargo comissionado.

IV. Exerce, em matéria de polícia judiciária, poder público para consecução dos fins do Estado.

V. Integrante da carreira jurídica do Poder Executivo Estadual.


No que se refere à Autoridade Policial, aplicam-se os itens

Alternativas
Comentários
  • autoridade policial = delegado de polícia

  • GABARITO: Letra C

     

    Lei 0883/2005 (Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado do Amapá)

     

    Art. 3 § 2º Considera-se Autoridade Policial o Delegado de Polícia (item I) que, bacharel em Direito (item II), concursado na carreira (item III), integrante da carreira jurídica do Poder Executivo Estadual (item V), e investido na forma da lei, exerce, em matéria de polícia judiciária, poder público para consecução dos fins do Estado (item IV).

     

    Somente o item III está incorreto, já que não há previsão de está investido em cargo comissionado.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • Misericórdia!! kkk

  • SE A QUESTÃO SE REFERE A 066/93, POR QUE A RESPOSTA ESTÁ NA LEI ORGÂNICA DA PC? SANGUE E FOGO!


ID
2518909
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere às atribuições da Polícia Civil do Estado do Amapá, a Lei Ordinária n° 883/2005 dispõe que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

     

    a) INCORRETA. Art. 5º III - praticar atos necessários para assegurar a apuração de infrações penais, inclusive em relação à representação e ao cumprimento de mandados de prisão, a realização de diligências requisitadas pelo Poder Judiciário ou Ministério Público nos autos do inquérito policial, e o fornecimento de informações para a instrução processual;

     

    b) INCORRETA. Art 5º VI - organizar, executar e manter serviços de registro, cadastro, controle e fiscalização de armas, munições, explosivos e demais produtos controlados e expedir licença para aquisição e porte, na forma da legislação específica;

     

    c) INCORRETA. Art. 5º VIII - organizar, executar e manter serviços de estudo, análise, estatística e pesquisa policial da criminalidade e da violência, inclusive mediante convênio com órgãos congêneres e entidades de ensino superior;

     

    d) CORRETA. Art 5º XI - supervisionar, controlar, fiscalizar os serviços privados de vigilância e segurança patrimonial, observada a legislação pertinente;

     

    e) INCORRETA. Art. 6º. As atribuições que forem reservadas, legalmente, à Polícia Civil são indelegáveis, e somente poderão ser exercidas por servidores do respectivo quadro de pessoal efetivo da carreira policial, sob pena de responsabilidades civil, penal e administrativa.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !


ID
2518912
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere os seguintes departamentos da Polícia Civil.


I. Departamento de Inteligência.

II. Departamento de Polícia Administrativa.

III. Departamento de Ações Especializadas.

IV. Departamentos das Centrais Integradas de Operações em Segurança Pública e Unidades de Polícia da Capital e do Interior.


Nos termos da Lei n° 883/2005, esses departamentos integram, respectivamente, órgãos de funções

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

     

    Art. 24. Os Órgãos de Execução Programática ficam compreendidos no âmbito da Delegacia Geral da Polícia Civil - DGPC e compreendem:

    I – Órgãos de Funções Estratégicas:

    a) Departamento de Inteligência (item I)

    b) Departamento de Polícia Administrativa (item II)

    II – Órgãos de Funções Tático-Operacionais:

    a) Departamento de Ações Especializadas (item III)

    b) Departamentos das Centrais Integradas de Operações em Segurança Pública e Unidades de Polícia da Capital e do Interior.(item IV)

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !


ID
2518915
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Polícia Civil do Amapá realizou ações referentes ao tipo criminal ou relativas ao tipo de operações táticas, em que se deu o emprego direto da força legítima e proporcional ao ato de violência que enfrentou. Segundo dispõe a Lei n° 883/2005, essas ações são consideradas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

     

    Lei 0883/2005 (Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado do Amapá)

     

    Art. 27 § 1º Consideram-se ações especializadas, as referentes ao tipo criminal ou relativas ao tipo de operações táticas, em que se dá o emprego direto da força legítima e proporcional ao ato de violência que se enfrenta.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !


ID
2518918
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei n° 66/1993, que estabelece o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais do Amapá, dispõe que a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A 

     

    Art. 11 - Promoção é a passagem do servidor estável de uma classe para a imediatamente superior àquela que ocupa na respectiva carreira, obedecidos os critérios de avaliação de desempenho, qualificação profissional e cumprimento de adequado interstício.

            § 1º- Para primeira promoção na carreira, o interstício não poderá ser inferior a 02 (dois) anos de efetivo exercício na classe.

            § 2º - Por ato do Chefe do Poder Executivo serão baixadas, em regulamento, os critérios que orientarão a avaliação de desempenho e o processo de promoção, obedecidas as diretrizes estabelecidas em Lei.

     

    bons estudos

  • Formas de Provimento em cargo público:

    NOMEAÇÃO; -  aprovação não é forma de investidura.

    Promoção;

    Readaptação;

    Reintegração;

    Reversão;

    Aproveitamento e

    Recondução.

  • Art. 6º - Os cargos públicos serão providos por:

    I - nomeação;

    II - recondução;

    III - promoção;

    IV - ascensão;

    V - reintegração;

    VI - aproveitamento;

    VII - reversão;

    VIII - readaptação;

    IX - transferência;

    X - transferência ou opção.

  • A) Correta. Fundamento: Art. 11, §1º.

    B) Art. 6º: nomeação é forma de provimento.

    C) Art. 7º, inciso II: nomeação tbm ocorre para cargos de provimento em comissão.

    D) Art. 5º: investidura em cargo público ocorre com a posse.

    E) Art. 14, caput e art. 16: o art. 14 fala em direito a ressarcimento do servidor reintegrado, não em indenização, ao mesmo tempo em que o art. 16 afirma que o eventual ocupante da vaga não tem direito à indenização.

  • Art. 11. Promoção é a passagem do servidor ESTÁVEL de uma CLASSE para a imediatamente superior àquela que ocupa na respectiva carreira, obedecidos os critérios de avaliação de desempenho, qualificação profissional e cumprimento de adequado interstício. 

    § 1º Para primeira promoção na carreira, o interstício não poderá ser inferior a 02 (dois) anos de efetivo exercício na classe. 

     

    § 3º Os Cargos Efetivos serão providos mediante Concurso Público de provas ou de provas e títulos

     

    Art. A nomeação far-se-á: 

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; 

    II - em Comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração. 

     

    Art. 5º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder, enquanto a investidura ocorrerá com a posse

     

    Art. 16. Invalidada a demissão por sentença, o servidor será reintegrado e o eventual ocupante da vaga, SE ESTÁVEL, retornará ao cargo de origem sem direito a indenização

  • A alternativa correta é a letra A, tendo em vista o disposto no artigo art. 11, §1º, da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos:

    Art. 11 - Promoção é a passagem do servidor estável de uma classe para a imediatamente superior àquela que ocupa na respectiva carreira, obedecidos os critérios de avaliação de desempenho, qualificação profissional e cumprimento de adequado interstício.

    § 1º- Para primeira promoção na carreira, o interstício não poderá ser inferior a 02 (dois) anos de efetivo exercício na classe.

    Alternativa B: Os cargos serão providos por: (I - nomeação; II - recondução; III - promoção; IV - ascensão; V - reintegração; VI - aproveitamento; VII - reversão; VIII - readaptação; IX - transferência; X - transferência ou opção (art. 6º da Lei nº 66/1993).

    Alternativa C: A nomeação ocorre para cargos efetivos ou em comissão (art. 7º Lei nº 66/1993).

    Alternativa D: A investidura ocorrerá com a posse (art. 5º Lei nº 66/1993).

    Alternativa E: O servidor reintegrado terá direito ao ressarcimento de todas as vantagens (art. 14 Lei nº 66/1993), porém, o eventual ocupante da vaga não tem direito à indenização (art. 16).

    Gabarito: A.


ID
2518921
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei n° 66/1993, a posse não realizada no prazo legal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

    Lei 066/93 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais)

     

    Art. 29 § 4º - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • posse 30+30 dias a requerimento do interessado

  • A alternativa correta é a letra A, tendo em vista o disposto no artigo Art. 29, §1º e § 4º, da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos:

    Art. 29. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterado; unilateralmente por qualquer das partes, ressalvadas os atos de ofício previstos em Lei.

    § 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado.

    § 4º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo.


ID
2518924
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei n° 66/1993, vacância é a abertura de claro no quadro de pessoal do Estado, permitindo o preenchimento de cargo vago. É gerador da vacância

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

     

    Lei 066/93

     

    Art. 43 - Vacância é a abertura de claro no quadro de pessoal do Estado, permitindo o preenchimento de cargo vago, e decorrerá de:

    I - recondução;

    II - promoção;

    III - readaptação;

    IV - aposentadoria;

    V - exoneração;

    VI - demissão;

    VII - falecimento;

    VIII - ascensão;

    IX - posse em outro cargo inacumulável.

     

    Obs: Na 066/93, a Recondução, Promoção e Readaptação são formas de Provimento e Vacância.

    Obs: Na Lei 8.112/90, somente a Promoção e a Readaptação que são formas de Provimento e Vacância.

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • Minemonico:RR PP E FADA.

     

  • Na 066/93 é o famoso PADRE PRF

    Promoção;

    Aposentadoria;

    Demissão;

    Recondução;

    Exoneração.

    Posse em outro cargo inacumulável.

    Readaptação;

    Falecimento.

  • CAPÍTULO V

    DA VACÂNCIA

    Art. 43. Vacância é a abertura de claro no quadro de pessoal do Estado, permitindo o preenchimento de

    cargo vago, e decorrerá de:

    I - recondução;

    II - promoção;

    III - readaptação;

    IV - aposentadoria;

    V - exoneração;

    VI - demissão;

    VII - falecimento;

    VIII - ascensão;

    IX - posse em outro cargo inacumulável.

  • ei 066/1993

    Art. 43 - Vacância é a abertura de claro no quadro de pessoal do Estado, permitindo o preenchimento de cargo vago, e decorrerá de:

    I - recondução;

    II - promoção;

    III - readaptação;

    IV - aposentadoria;

    V - exoneração;

    VI - demissão;

    VII - falecimento;

    VIII - ascensão;

    IX - posse em outro cargo inacumulável.

  • Ahh Nao Tem: Aproveitamento,Nomeação e Transferência.

    kkk

  • A alternativa correta é a letra E, tendo em vista o disposto no artigo 43 da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos:

    Art. 43 - Vacância é a abertura de claro no quadro de pessoal do Estado, permitindo o preenchimento de cargo vago, e decorrerá de:

    I - recondução;

    II - promoção;

    III - readaptação;

    IV - aposentadoria;

    V - exoneração;

    VI - demissão;

    VII - falecimento;

    VIII - ascensão;

    IX - posse em outro cargo inacumulável.


ID
2518927
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei n° 66/1993, que estabelece o regramento acerca das licenças que os Servidores Públicos Civis do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais do Amapá, dispõe que

Alternativas
Comentários
  •  

    GABARITO: Letra B

     

    Lei 066/93

     

    a) INCORRETA. Art. 93 § 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV e VII.

     

    b) CORRETA. Art. 93 § 3º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença, prevista no inciso I deste artigo.

     

    c) INCORRETA. Art. 97 Parágrafo único - A licença será concedida mediante o pedido devidamente instruído que deverá ser renovado de 02 (dois) em 02 (dois) anos.

     

    d) INCORRETA. Art. 98 § 2º - A licença será concedida com o vencimento ao cargo, descontando-se, porém, a importância que o servidor perceber, na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens remuneratórias do serviço militar, o que implicará a perda do vencimento.

     

    e) INCORRETA. Art. 100 - Ao servidor poderá ser concedida licença sem remuneração durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária como candidato a cargo eletivo, e a véspera de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • Art. 93. Ao servidor poderá ser concedida licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família; [...] § 3º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença, prevista no inciso I deste

    artigo.

  • Gabarito: 

    Comentário: 

    A) o servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 meses.

    INCORRETA. Art. 93 § 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV e VII.

    B) é vedado o exercício de atividade remunerada pelo servidor em licença por motivo de doença em pessoa da família durante o período da licença.

    CORRETA. Art. 93 § 3º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença, prevista no inciso I deste artigo.

    C)a licença para acompanhar o cônjuge ou companheiro que for deslocado para outra localidade deve ser renovada anualmente.

    INCORRETA. Art. 97 Parágrafo único - A licença será concedida mediante o pedido devidamente instruído que deverá ser renovado de 02 (dois) em 02 (dois) anos.

    D) a licença para o serviço militar será obrigatoriamente sem vencimento do cargo, uma vez que receberá importância na qualidade de incorporado.

     INCORRETA. Art. 98 § 2º - A licença será concedida com o vencimento ao cargo, descontando-se, porém, a importância que o servidor perceber, na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens remuneratórias do serviço militar, o que implicará a perda do vencimento.

    E) a licença do servidor para atividade política será remunerada durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária como candidato a cargo eletivo, e a véspera de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    INCORRETA. Art. 100 - Ao servidor poderá ser concedida licença sem remuneração durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária como candidato a cargo eletivo, e a véspera de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

  • Qual é a ideia ao copiar o comentário alheio pra dizer que sabe?

  • A alternativa A está incorreta tendo em vista o disposto no art. 93 § 2º da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos:  Art. 93 § 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; e VII - para desempenho de mandato classista.

    A alternativa B está correta tendo em vista o disposto no art. 93 § 3º da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos: Art. 93 § 3º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença, prevista no inciso I - por motivo de doença em pessoa da família.

    A alternativa C está incorreta tendo em vista o disposto no art. 97 da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos: Art. 97 Parágrafo único - A licença será concedida mediante o pedido devidamente instruído que deverá ser renovado de 02 (dois) em 02 (dois) anos.

    A alternativa D está incorreta tendo em vista o disposto no art. 98 § 2º da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos: Art. 98 § 2º - A licença será concedida com o vencimento ao cargo, descontando-se, porém, a importância que o servidor perceber, na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens remuneratórias do serviço militar, o que implicará a perda do vencimento.

    A alternativa E está incorreta tendo em vista o disposto no art. 100 da Lei nº 66/1993 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá), vejamos: Art. 100 - Ao servidor poderá ser concedida licença sem remuneração durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária como candidato a cargo eletivo, e a véspera de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    Gabarito: B.


ID
2518930
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um agente fiscal de rendas, responsável pela fiscalização de determinada região, diminuiu as visitas feitas às empresas sob sua responsabilidade, entendendo desnecessária a diligência em se tratando do setor em que atuavam. Passou, ao invés de comparecimento presencial, a entrar em contato com os representantes das empresas e apenas colher declarações sobre a regularidade da situação fiscal das pessoas jurídicas. Ultrapassado um exercício fiscal, a administração superior do ente constatou relevante queda na arrecadação estimada para aquela circunscrição. Instaurada uma auditoria fiscal, verificou-se que as empresas estavam lançando mão de prática irregular fiscal, anotando créditos indevidamente e, reduzindo, com isso, o saldo de imposto a recolher. Em regular processo administrativo foi apurado que o agente fiscal de rendas não promovia diligências externas há mais de um ano. O servidor público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    LEI 8.429/92

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público.

     

     

    * Descrevo abaixo meu esquema:

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (ART.9°) = APENAS DOLO

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO (ART.10) = DOLO OU CULPA

     

    ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ART.11) = APENAS DOLO

     

    ** Portanto, o servidor público pode ser responsabilizado pelo ato de improbidade administrativa descrito acima, pois a modalidade de improbidade que causa prejuízo ao erário (Art. 10) admite a forma dolosa e a culposa.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Enriquecimento ilícito:

       ⮩ Conduta dolosa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

       ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

     Prejuízo ao erário:

       ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

       ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    Atentam contra os princípios administração:

       ⮩ Conduta dolosa.    

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

       ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

  • Questão linda!

  • BELA QUESTÃO! Lembrando que apenas prejuízo ao erário admite culpa!

  • A questão versa sobre a Lei nº 8.429 de 2 de junho 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Nesse contexto, perceba que, ao invés de comparecimento presencial, a entrar em contato com os representantes das empresas e apenas colher declarações sobre a regularidade da situação fiscal das pessoas jurídicas, o agente fiscal incorreu em ato de improbidade que causa lesão ao erário, pois agiu negligentemente na arrecadação de tributo, conforme o art. 10, inciso X, da LIA:

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    [...]

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

     

    Assim, o servidor pode ser responsabilizado por ato de improbidade, na modalidade que causa prejuízo ao erário, que admite a imposição da sanção independentemente de dolo, bastando culpa, tendo em vista que agiu com negligência no exercício de suas atribuições de fiscalização e arrecadação de tributos.

     

    Portanto, gabarito LETRA D.

     

     

    Comentário Professor Marcelo Sales

  • Culpa: caracterizada por ato danoso causado por negligência, imprudência ou imperícia.

    - Negligência: dano por omissão.

    - Imprudência: profissional que não age com o cuidado que se espera dele.

    - Imperícia: dano por ação.

  • Gabarito - D

     

     

    a) pode responder por ato de improbidade, tenha agido com culpa ou dolo, na modalidade que atenta contra os princípios da Administração pública, em razão de ofensa aos princípios da legalidade e, em especial, da eficiência. 

     

     

    → Errado, in casu, a conduta do agente enquadra-se na modalidade de prejuízo ao erário Art. 10 X. Ademais, no caso da modalidade que atenta contra os princípios da administração o critério subjetivo para a conduta é apenas o dolo.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     b) responderá por ato de improbidade desde que haja comprovação de dolo, o que absorverá a responsabilidade disciplinar pela sua conduta em desacordo às normas que estabelecem os deveres dos servidores públicos. 

     

     

    →  Errado, o dolo não é um requisito imprescindível para caracterização do ato ímprobo, pois na modalidade de prejuízo ao erário, basta a culpa do agente. Ademais, a caracterização do ato de improbidade não exclui a esfera administrativa de julgar o caso, tendo em vista a esfera cível, penal e administrativa serem independentes entre si. (Lei 8.112, Art. 121)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     c) deve ser penalmente responsabilizado e, se condenado, poderá ser demandado civilmente a ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados, uma vez que há necessidade de preenchimento do requisito subjetivo dolo. 

     

     

    → Errado, novamente, o dolo não é um requisito imprescindível à caracterização do ato ímprobo.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     d) pode ser responsabilizado por ato de improbidade, na modalidade que causa prejuízo ao erário, que admite a imposição da sanção independentemente de dolo, bastando culpa, tendo em vista que agiu com negligência no exercício de suas atribuições de fiscalização e arrecadação de tributos. 

     

     

    → Correto, Art. 10 X.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) deve ser concomitantemente submetido às instâncias civil, penal e administrativa para apuração de sua conduta, cabendo, em todas as instâncias, a demonstração da autoria e do dolo pelos dos atos que lhe foram imputados. 

     

     

    → Vide (c).

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Nunca mais errei questões desse tipo:

     

    Lembre-se:

     

    PREJÚ tem CUlpa.

     

    Que HORROR Dilminha....

     

    - Nada minha filha, aprendo até o Ilarie da XUXA ao contrário com a voz do Temer para passar no concurso!!

     

     

  • Retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício é violação aos princípios da administração pública. 

  • Muita gente falando errado: O fato de eu retardar um ato de ofício, num primeiro momento, é ato contra os princípios. Porém, contudo, todavia se vc causou dano ao erário ou então se enriqueceu, RESPONDE PELO MAIS GRAVE!

    Logo, notem na questão que ele não fez ato de ofício, mas ''a administração superior do ente constatou relevante queda na arrecadação estimada para aquela circunscrição.'', ou seja ,causou prejuízo ao erário. Então qual o mais grave? Princípios ou prejuízo aos cofres públicos? Por isso, ele causou responde por CAUSAR PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

  • GABARITO: D

    Bela questão, mas sabe o mais curioso?

    Acabei de fazer uma questão para delegado, do mesmo concurso e a questão é ridícula de fácil ()

    Ai vem essa para nível médio totalmente bem elaborada.

    E pra mim não cabe o argumento: "ah nível médio a concorrência é muito grande..."

  • GABARITO: D

    Bela questão, mas sabe o mais curioso?

    Acabei de fazer uma questão para delegado, do mesmo concurso e a questão é ridícula de fácil ()

    Ai vem essa para nível médio totalmente bem elaborada.

    E pra mim não cabe o argumento: "ah nível médio a concorrência é muito grande..."

  • GABARITO: D

    Bela questão, mas sabe o mais curioso?

    Acabei de fazer uma questão para delegado, do mesmo concurso e a questão é ridícula de fácil ()

    Ai vem essa para nível médio totalmente bem elaborada.

    E pra mim não cabe o argumento: "ah nível médio a concorrência é muito grande..."

  • GABARITO: D

    Bela questão, mas sabe o mais curioso?

    Acabei de fazer uma questão para delegado, do mesmo concurso e a questão é ridícula de fácil (Q839580)

    Ai vem essa para nível médio totalmente bem elaborada.

    E pra mim não cabe o argumento: "ah nível médio a concorrência é muito grande..."

  • Inicialmente, cabe mencionar que a conduta do agente fiscal configura ato de improbidade que causa lesão ao erário, nos termos do art. 10, X, da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: (...)
    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

    Agora vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. O agente fiscal praticou ato de improbidade que causa lesão ao erário. Tal modalidade de ato de improbidade pode ser praticada mediante dolo ou culpa.

    Alternativa B: Errada. Conforme mencionado acima, os atos de improbidade que causam lesão ao erário admitem a modalidade culposa ou dolosa. Ademais, a prática de uma única conduta indevida pelo servidor pode ensejar sua responsabilização na esfera penal, civil e administrativa, em virtude da independência das instâncias. Cada uma das instâncias tem fundamento diverso das demais.

    Alternativa C: Errada. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125 da Lei 8.112/90). Em virtude da independência das instâncias, poderá haver a instauração de processos na esfera civil e administrativa independente da conclusão do processo penal.

    Alternativa D: Correta. Conforme já mencionado, a conduta do agente fiscal configura ato de improbidade que causa lesão ao erário, que pode ser praticada  mediante dolo ou culpa.

    Alternativa E: Errada. A prática de uma única conduta indevida pelo servidor pode ensejar sua responsabilização na esfera penal, civil e administrativa, em virtude da independência das instâncias. Cada uma das instâncias tem fundamento diverso das demais. No caso em tela, para a responsabilização do agente público por ato de improbidade basta a demonstração de culpa.

    Gabarito do Professor: D

    DICA: Única exceção à independência: a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126 da Lei 8.112/90).


  • questão está desatualizada. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º .

    OBS: TODOS OS ATOS DE IMPROBIDADE SÓ PODERÃO SER IMPUTADOS, SE HOUVER DOLO.       


ID
2518933
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aquisição e alienação de um imóvel pela Administração pública pode se dar por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Na desapropriação a adm pública adquiri o bem imóvel de forma originaria, sem encargo ou ônus. Garantindo-se, como regra, prévia e justa indenização em dinheiro. 

    Requisitos para Alienação de bem IMÓVEL

    → Interesse Público Justificado

    → Avaliação Prévia

    → Autorização Legislativa (Salvo para Empresa P. e S.E.M)

    → Licitação na Modalidade Concorrência (Salvo se dispensada no caso da questão)

  • Gab. B

    Apenas acrescentando o comentário do colega Órion Junior, 

    Formas de aquisição de bens públicos

     

    *Relações contratuais (Contratos de Direito Privado)

    compra e venda

    permuta

    dação em pagamento

    resgate no contrato de aforamento

     

    *Usucapião

    Não é possível usucapir terrenos públicos, mas o Poder Público pode usucapir terrenos particulares.

     

    *Desapropriação (intervenção do Estado na propriedade)

    forma de aquisição originária da propriedade para atender interesses sociais, necessidades ou utilidades públicas.

     

    *Acessão natural

    formação de ilhas

    aluvião (acréscimos ao longo das margens)

    avulsão (destacamento de um prédio para se juntar a outro)

    abandono de álveo (mudança de curso de rio – surgimento de área nova)

    construção de obras ou plantações.

     

    *Direito hereditário (Aquisição causa mortis)

    Como manifestação de última vontade do de cujus (testamento).

    Ou por não possuir herdeiros ou sucessores – herança vacante/jacente.

    Ausência de sucessores ou sua renúncia.

     

    *Arrematação

    PJs de Direito Público podem participar de leilões.

     

    *Adjudicação

    Direito do credor de adquirir bens penhorados oferecendo preço não inferior ao fixado na avaliação.

     

    *Resgate na enfiteuse

    Para terrenos de marinha (situados em uma distância até 33m do mar), cujo domínio real é da União.

    É o resgate do domínio útil.

     

    *Aquisição decorrente da lei

    Exemplo: nos loteamentos, mesmo particulares, as ruas, praças, avenidas, etc, automaticamente passam a integrar o patrimônio público.

     

    *Pena de perdimento dos bens

    Bens apreendidos em atividades ilícitas são perdidos em favor do Estado.

     

    *Abandono de bens

    Quando os bens estão abandonados, são recolhidos pelo Estado. Passado um período, passa à titularidade pública.

     

    Fonte: http://aulas.goldstep.com.br/direito/direito-administrativo/bens-publicos-aquisicao-alienacao-e-utilizacao/332/

     

  •  

    O ERRO DA ALTERNATIVA

    A aquisição e alienação de um imóvel pela Administração pública pode se dar por meio de 

    c) desapropriação e licitação, respectiva e obrigatoriamente, garantindo-se indenização na primeira hipótese e, na segunda, o princípio da igualdade com a ampla competição. 

     

    A FORMA DE AQUISIÇÃO DE UM IMÓVEL NÃO É OBRIGATORIAMENTE PELA DESAPROPRIAÇÃO.

  • A aquisição e alienação de um imóvel pela Administração pública pode se dar por meio de 

    a) Errado. A Administração pode alienar seus imóveis desafetados, mediante prévia autorização legislativa, apuração de interesse público devidamente justificado, avaliação prévia e concorrência (art. 17, I, da Lei 8.666/93). Agora, a aquisição de imóveis pela Administração Pùblica pode ocorrer nos seguintes casos: desapropriação, expropriação, compra, recebimento de doação, permuta, usucapião, acessão, herança etc. A compr, que é excepcional, se sujeita à licitação, conforme exigência do art. 37, XXI da CF. Tal licitação ocorre na modalidade de concorrência (art. 23, § 3º, da Lei 8.66/93), sendo dispensável quando se tratar de imóvel destiando ao serviço público, cujas necessidades de instalação ou localização condicionem a sua escolha e o preço seja compatível com o valor de mercado apurado em avaliação prévia (art. 24, X, da Lei 8.666). 

    b) Certo. Como comentamos no item "a", a Administração pode adquirir bens por diversas maneiras, dentre elas a compra e a desapropriação, sendo que há casos de desapropriação que são passíveis de indenização em dinheiro (desapropriaçaõ utilitária - art. 5º, XXIV, da CF), outras passíveis em Títulos da Dívida Pública (art. 182 CF), outras em Títulos da Dívida Agrária (art. 186 da CF) e, por fim, a desapropriação confiscatória (art. 243 CF). Todavia, pela leitura do art. 5º, XXV da CF, infere-se que em regra, a desapropriação é em dinheiro. E, de fato, a alienação pública de bens imóveis pela Administração Pública depende de licitação, sendo dispensável nos casos do art. 17, I, da Lei 8.666/93: a) dação em pagamento; b) doação a outro órgão ou endidade da adminsitração público; c) investidura; d) venda à Administração Pública. 

    c) Errado. Não é só por desapropriação que o poder público forma seu património. Ademais, nem toda desapropriação gera indenização, como ocorre no caso da desapropriação confiscatória (art. 243 CF). 

    d) Errado, dentre outros motivos, pelo fato de haver desapropriação paga em títulos, e não em dinheiro, necessariamente. 

    e) Errado. A formação do patrimônio público não ocorre só pela compra e nem se submete integralmente ao regime de direito privado. Ademais, desafetado um bem público, ele passa a integrar o patrimôno disponível e se torna passível de alienação, observadas algumas condições. 

  • Pessoal, eu tenho dificuldade de entender alienação pela adm de imóvel, no caso  ela ja tem um imóvel e quer alienar ?/ ou ela nao tem o imóvel e quer comprar? fico na duvida pq caso contrario , se ela quer comprar um imovel pertencente a um particular nao se aplica o artigo 17 nao é? nao entendi , se puderem me marcar ou mandar inbox agradeco! 

  • Em 07/08/2018, às 21:52:08, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 21/03/2018, às 00:27:17, você respondeu a opção C.Errada!

     

    :(

  • Marquei a B por eliminação, porque até agora eu não entendi o início da assertiva: "desapropriação ou venda e compra". O que diabos esse cara quis dizer com isso?


    Será que é tão difícil redigir um texto claro? Porque parece que os caras querem testar sua capacidade de decifrar códigos, não seu nível de conhecimento sobre o tema.


    Quanto à letra C, via de regra, indenização quando da desapropriação, mudando apenas o momento dela. Se for imóvel urbano, a indenização é prévia e em dinheiro, se rural, posterior e em títulos da dívida agrária. Um dos erros, na minha opinião, é esse.


    Não haverá indenização quando ocorrer expropriação, mas isso é uma exceção aos casos de desapropriação forçada.


    O outro erro da C ocorre quando o item afirma que deve haver, obrigatoriamente, licitação, pois há casos em que a licitação para alienação de imóveis é dispensada.

  • que redação péssima!

  • Formalização da Alienação:

    • Contrato de compra e venda: transferência do domínio do bem público a terceiro, mediante pagamento de preço certo e em dinheiro;

    • Doação: transferência, por liberalidade, do bem público para outrem.

    • Permuta: troca do bem público por outro bem, público ou privado.

    • Dação em pagamento: é a dação de prestação diversa da que é devida para quitação de obrigação, com o consentimento do credor.

    •Investidura: Existem duas hipóteses de investidura.

    a.)Alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse o montante de R$ 88.000,00.

    b) Alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão (art. 17, § 3º, II, da Lei 8.666/93).

    • Incorporação: Incorporação de bens ao patrimônio de entidade da Administração Indireta instituída pelo Estado.

    • Retrocessão: Alienação do bem desapropriado ao patrimônio do expropriado, que tem direito de preferência da aquisição, quando o bem não for utilizado para atendimento da utilidade pública, necessidade pública ou interesse social, o que caracteriza desvio de finalidade (tredestinação).

  • A questão indicada está relacionada com a aquisição e alienação dos bens públicos.


    • Aquisição e alienação de bens públicos:


    Pode-se dizer que é muito rara a compra de imóveis pela Administração Pública, tendo em vista que ela pode desapropriar imóveis. 


    A desapropriação encontra-se disposta no artigo 5º, Inciso XXIV, da Constituição Federal de 1988 e poderá ocorrer por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, por intermédio de justa e prévia indenização em dinheiro, salvo os casos previstos na Constituição Federal de 1988.


    Quando a aquisição de imóvel for pela compra, exige-se que seja adotada a modalidade concorrência, nos termos do artigo 23, § 3º, da Lei nº 8.666 de 1993, entretanto é dispensável quando se tratar de bem destinado ao serviço público, nos casos em que as necessidades de instalação ou localização condicionem a sua escolha, contanto que o preço seja compatível com o valor de mercado de acordo com a avaliação prévia - artigo 24, Inciso X, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    A) ERRADO. A aquisição de imóveis pode ocorrer por compra e venda e por desapropriação. Como foi falado acima, é rara a compra de imóveis, já que a Administração Pública pode desapropriar. Nos casos em que a aquisição for pela compra, deverá ser exigida a modalidade concorrência, com base no artigo 23, § 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Pode-se dizer que é dispensável quando o imóvel for destinado ao serviço público, as necessidades de instalação ou localização condicionarem a sua escolha e o preço for compatível com o valor de mercado - averiguado após avaliação prévia - artigo 24, Inciso X, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    B) CERTO. A aquisição de imóveis pode ocorrer por compra e venda e desapropriação.  A desapropriação em geral é indenizada em dinheiro, com base no artigo 5º, Inciso XXIV, da CF/88. Em se tratando de compra de imóveis, há situações em que é cabível a dispensa de licitação, nos termos do artigo 24, Inciso X, da Lei nº 8.666 de 1993.

    Com relação aos bens desafetados, cabe informar que podem ser alienados respeitadas as disposições no artigo 17, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    C) ERRADO. Em regra, as desapropriações geram indenização, entretanto, na desapropriação confiscatória não é paga qualquer indenização ao proprietário, nos termos do artigo 243, da CF/88. 


    D) ERRADO. Pode-se dizer que em regra geral, as indenizações na desapropriação são pagas em dinheiro, com base no artigo 5º, Inciso XXIV, da Constituição Federal de 1988. Na desapropriação para a Reforma Agrária, a indenização é paga em títulos da dívida agrária, com cláusulas de preservação do valor real, com base no artigo 184, da Constituição Federal de 1988. 


    E) ERRADO. A aquisição de imóvel pela Administração Pública pode ser por desapropriação, venda ou compra. A compra de imóveis deve respeitar o disposto na Lei nº 8.666 de 1993. 

    Os bens inalienáveis são aqueles que estão afetados pelo interesse público. Os bens desafetados podem ser alienados, desde que respeitadas as disposições no artigo 17, da Lei nº 8.666 de 1993. Assim, os bens desafetados poderão ser alienados contanto que exista autorização legislativa, declaração de interesse público, avaliação e LICITAÇÃO. 


    Gabarito do Professor: B)


    Referências:

    Constituição Federal de 1988. 
    Lei nº 8.666 de 1993. 
  • Malícia arretada da banca, inverteu a ordem das palavras "COMPRA e VENDA" para confundir os candidatos. E conseguiu. kkkkkk. Haaaaa miserável!!!!!!!!

  • BENS PÚBLICOS

    3 Espécies:

    1 - Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito/ilimitado

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos:

    Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas e etc

    2 - Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito/limitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •São aqueles de uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Exemplos:

    Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    3 - Bens púbicos de uso dominicais

    •Disponível

    •Uso particular da administração 

    Alienáveis (está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos:

    Prédios, terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial podem ser alienados quando desafetados.

    •Bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO

    1 - Afetação

    Ocorre quando o bem público possui destinação pública específica

    2 - Desafetação

    Ocorre quando o bem público não possui destinação pública específica

  • BENS PÚBLICOS

    3 Espécies:

    1 - Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito/ilimitado

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos:

    Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas e etc

    2 - Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito/limitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •São aqueles de uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Exemplos:

    Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    3 - Bens púbicos de uso dominicais

    •Disponível

    •Uso particular da administração 

    Alienáveis (está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos:

    Prédios, terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial podem ser alienados quando desafetados.

    •Bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO

    1 - Afetação

    Ocorre quando o bem público possui destinação pública específica

    2 - Desafetação

    Ocorre quando o bem público não possui destinação pública específica


ID
2518936
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Iniciada nova gestão de determinada Administração pública estadual, o Secretário da Educação, diante da proximidade do término da vigência do contrato de fornecimento de refeições para as unidades escolares de ensino técnico, decidiu elaborar termo de referência com sensíveis alterações em relação à última licitação. De acordo com a motivação, as refeições, que incluíam merenda e almoço, deveriam, obrigatoriamente, basear-se em parâmetros de alimentação saudável, com indicação expressa de itens e categorias cuja inclusão no cardápio era vedada, tais como frituras e produtos industrializados. De outra parte, havia também elenco de categorias e grupos de alimentos obrigatórios, cabendo ao contratado apresentar mensalmente ao administrador o cardápio que seria aplicado no mês subsequente, viabilizando eventuais alterações. O valor do contrato mostrou-se sensivelmente superior ao anteriormente executado, mesmo se considerados reajustes e correção monetária do primeiro. O contratado anterior, não tendo logrado êxito em vencer a nova licitação, impugnou judicialmente e junto ao Tribunal de Contas a licitação, sob o argumento de que a decisão da Administração elevou, de forma desarrazoada, as despesas com o fornecimento de refeições, onerando desnecessariamente os cofres públicos. Sob o prisma do controle externo, a cargo do Judiciário e do Tribunal de Contas,

Alternativas
Comentários
  • Esse é o fato de anular e revogar.

    anular - apenas quando o ato for ílegal

    revogar - apenas quando for por interesse da ADM, sendo que não existe nada errada no contrato, e também não poderá haver prejuízo ao privado.

  • A discricionariedade, que é a escolha entre as opções legalmente conferidas à administração, não pode ser objeto de ánalise do Controle Externo, mas tão somente a vinculação a legalidade.

    Portanto, alternativa A.

     

  • a)

    cabe analisar a regularidade do procedimento de tomada de decisão pelo administrador, ao qual compete o juízo discricionário na escolha das políticas públicas, de forma que estando justificada a alteração do objeto da licitação e preenchidos os requisitos de legalidade, não procedem as impugnações feitas. (CORRETA)

    b)

    pode o Tribunal de Contas exercer o controle sobre a atuação discricionária da Administração pública, razão pela qual, no caso proposto, pode ANULAR (só cabe anulação se fosse ilegal, não é o caso; controle discricionário é de Mérito, portanto, é revogação. Na prática o TC suspenderia o edital) o contrato e a licitação operados, determinando a realização de novo certame, com os parâmetros de economicidade. 

    c)

    exerce o Judiciário o controle de legalidade sobre os atos da Administração, de modo que, no caso apresentado, pode analisar o MÉRITO (judiciário não faz controle de mérito, só TC faz e a própria ADM) da decisão administrativa que reformulou o fornecimento de refeições para as unidades escolares, tendo em vista que acarretou sensível acréscimo nas despesas do ente. 

    d)

    cabe a esses órgãos a revisão das decisões da Administração pública sob os aspectos da legalidade e da discricionariedade, razão pela qual podem ANULAR os contratos administrativos que se mostrarem excessivamente onerosos (anular só se manifestamente ilegais, portanto, errado; fcc bateu na mesma tecla)

    e)

    cabe ao Tribunal de Contas examinar os aspectos de legalidade, discricionariedade, economicidade e oportunidade dos atos e negócios da Administração pública durante o procedimento licitatório, findo o qual o controle de legalidade fica ADSTRITO ao Poder Judiciário (apesar do nosso sistema de jurisdição única apontar que o judiciário tem a palavra final quanto análise de legalidade, tanto a própria AP quanto os TC's podem efetuar controle de legalidade, portanto, NÃO É ADSTRITO ao judiciário), mediante provocação dos eventuais prejudicados. 

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União

  • ANTES DE LER AS ALTERNATIVAS, JÁ DAVA PARA PENSAR NA RESPOSTA TRANQUILAMENTE:

     

    Iniciada nova gestão de determinada Administração pública estadual, o Secretário da Educação, diante da proximidade do término da vigência do contrato de fornecimento de refeições para as unidades escolares de ensino técnico, decidiu elaborar termo de referência com sensíveis alterações em relação à última licitação. De acordo com a motivação, as refeições, que incluíam merenda e almoço, deveriam, obrigatoriamente, basear-se em parâmetros de alimentação saudável (ATENDENDO AO INTERESSE PÚBLICO - SAÚDE), com indicação expressa de itens e categorias cuja inclusão no cardápio era vedada, tais como frituras e produtos industrializados. De outra parte, havia também elenco de categorias e grupos de alimentos obrigatórios, cabendo ao contratado apresentar mensalmente ao administrador o cardápio que seria aplicado no mês subsequente, viabilizando eventuais alterações. O valor do contrato mostrou-se sensivelmente superior ao anteriormente executado (LÓGICO QUE SERÁ SUPERIOR, ARROZ INTEGRAL É MAIS CARO QUE MIOJO), mesmo se considerados reajustes e correção monetária do primeiro (NÃO IMPEDE O AUMENTO DO VALOR). O contratado anterior, não tendo logrado êxito em vencer a nova licitação, impugnou judicialmente e junto ao Tribunal de Contas a licitação (MIMIMI), sob o argumento de que a decisão da Administração elevou, de forma desarrazoada, as despesas com o fornecimento de refeições, onerando desnecessariamente os cofres públicos (MUITO PELO CONTRÁRIO - DESONEROU NA ÁREA DA SAÚDE; E VAI FACILITAR O APRENDIZADO DAS CRIANÇAS - MENOS REPETENTES E MAIS MÃO DE OBRA QUALIFICADA NO FUTURO). Sob o prisma do controle externo, a cargo do Judiciário e do Tribunal de Contas, 

     

    PRONTO, NÃO HÁ NADA DE ERRADO COM A LICITAÇÃO, E AINDA BEM QUE O GESTOR PÚBLICO TOMOU ESTA DECISÃO. NÃO HAVENDO INDÍCIOS DE ILEGALIDADE E DEVIDAMENTE MOTIVADA A LICITAÇÃO, A IMPUGNAÇÃO É IMPROCEDENTE.

  • e essa questao aqui

    2017

    os atos administrativos discricionários sujeitam-se à apreciação do controle judicial, exceto quanto ao mérito, não podendo o juiz, portanto, apreciar os motivos que precedem a elaboração do ato.

    errada

  • Inicialmente, vamos dar um breve contexto sobre licitações no âmbito da administração pública.

    Conforme estabeleceu o inciso XXI do art. 37 da CF/88, ressalvados os casos especificados na legislação,  as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes , com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

    Podemos definir  licitação como:

    Procedimento administrativo formal em que a Administração Pública  convoca, por meio de condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite),  empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços  (Tribunal de Contas da União, 2010, p. 19). Nesse sentido, a regulamentação do supratranscrito inciso XXI do art. 37 da CF/88 foi feita pela  Lei 8.666/1993, a qual estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos  pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações  no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Já o caput do art. 3 da Lei 8.666/1993 estabeleceu  alguns princípios que regem as licitações e contratações públicas:

    A licitação destina-se a garantir  a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável  e será processada e julgada em estrita conformidade com  os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo  e dos que lhes são correlatos.  

    Cumpre frisar que “seleção da proposta mais vantajosa para a administração" não é sinônimo de “proposta mais barata", já que, além do preço, outros critérios podem ser estabelecidos pela administração da pública.

    Vamos então à análise das assertivas:

    A) CORRETA. Inicialmente, registra-se que, nos termos do § 1º do art. 113 da Lei 8.666/1993, o licitante possui legitimidade para representar ao Tribunal de Contas contra irregularidades identificadas em licitações.

    De acordo com o enunciado da questão, o licitante derrotado alega, em suma, que o Secretário da Educação promoveu alterações no Termo de Referência para contrato de fornecimento de refeições em unidades de ensino, o que, segundo o representante, teria elevado, de forma desarrazoada, as despesas com o fornecimento de refeições, onerando os cofres público.

    Ressalta-se que o simples fato de aumento no valor no Termo de Referência não constitui irregularidade. Ademais, dado que o gestor introduziu novos critérios no objeto da licitação, visando a uma alimentação saudável, é razoável que haja um acréscimo de valor em relação ao contrato passado.

    Nesse sentido, a análise do Tribunal de Contas recairia sobre o respeito aos ditames legais referentes ao procedimento licitatório, incluindo aí as justificativas para alteração do objeto da licitação, sem, contudo, invadir o “mérito administrativo'.

    Logo, se o certame foi conduzido dentro da legalidade e restar-se justificado pelo gestor a alteração do objeto da licitação, para inclusão desses novos parâmetros alimentares, a impugnação seria improcedente.

    B) INCORRETA. Cabe destacar que os Tribunais de Contas podem analisar aspectos dos atos discricionários, desde que respeitada a discricionariedade administrativa, cujos limites são estabelecidos pela lei [1]. Nesse sentido, não pode o gestor alegar “discricionariedade" se o ato praticado extrapola a margem discricionária estabelecida pela lei.

    Dito isso, no caso em análise, o licitante representante apenas indicou que houve alteração do termo de referência, o que aumentou o valor previsto para contratação em comparação com o contrato anterior. Como já visto na análise da alternativa A, isso, por si só, não constitui qualquer irregularidade.

    Ademais, outro erro na questão é afirmar que o Tribunal de Contas poderia “anular" o contrato. A Constituição Federal não outorgou competência ao Tribunal de Contas da União e, por simetria, aos demais Tribunais de Contas, para sustar ou anular contratos celebrados pela administração pública. O TC pode determinar à autoridade administrativa que promova a anulação, conforme expresso abaixo no entendimento do Supremo Tribunal Federal:

    O TCU, embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos , tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou.[MS 23.550, rel. p/ o ac. min. Sepúlveda Pertence, j. 4-4-2002, P, DJ de 31-10-2001.] = MS 26.000, rel. min. Dias Toffoli, j. 16-10-2012, 1ª T, DJE de 14-11-2012 (grifou-se)

    C) INCORRETA. Conforme ensinamentos de DI PIETRO (2017, p. 252) [1], “não pode o Poder Judiciário invadir o espaço reservado, pela lei, ao administrador, pois caso contrário, estaria substituindo, por seus próprios critérios de escolha, a opção legítima feita pela autoridade competente com base em razões de oportunidade e conveniência que ela, melhor do que ninguém, pode decidir diante de cada caso concreto".

    Logo, assim como no controle externo exercido pelos Tribunais de Contas, não cabe ao Poder Judiciário, em sede de controle judicial, substituir o gestor em suas decisões.

    Isso, não significa, contudo, que atos discricionários não sejam passíveis de controle judicial e/ou externo. De acordo com DI PIETRO (2017, p. 251 e 252) [1], o judiciário, por exemplo, pode examinar se a discricionariedade administrativa respeitou os limites estabelecidos pela lei, se houve desvio de poder, se os motivos indicados para prática do ato administrativo são verdadeiros.

    D) INCORRETA.  De início, já vimos que os Tribunais de Contas não detêm competência unilateral para sustar ou anular contratos administrativos (No caso da União, o Congresso Nacional detém a competência para sustar contratos). Ademais, não pode o Poder Judiciário ou Tribunal de Contas substituir o papel do gestor público. Nesse sentido, conforme já abordado anteriormente, a análise de atos discricionários deve respeitar o 'mérito administrativo'.

    Frisa-se que, no controle judicial exercido pelo Poder Judiciário, caso detectada alguma ilegalidade, poderá ser decretada a nulidade do ato administrativo.

    Todavia, com a inovação promovida em 2018 na Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, a decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas (art. 21 do Decreto-Lei 4.657/1942)

    E) INCORRETA.  Conforme versaram os art. 70 e 71 da CF/88, os Tribunais de Contas possuem competência para examinar a legalidade, legitimidade e economicidade de atos praticados pelos seus jurisdicionados. Nesse esteio, essa análise não se restringe à fase do procedimento licitatório, como afirma essa assertiva, abarcando também a execução do contrato.

    Ademais, cumpre relembrar que certos aspectos dos atos discricionários podem ser objeto de análise por parte do Controle Externo e/ou Controle Judicial, desde que respeitado o “mérito administrativo".

    GABARITO LETRA A.

    Por fim, transcrevem-se abaixo alguns entendimentos jurisprudenciais do Tribunal de Contas da União acerca do controle de atos discricionários e o respeito ao mérito administrativo:

    Acórdão 906/2015-Plenário | Relator: BRUNO DANTAS: O TCU pode proferir determinações não somente nos casos de ocorrência de ilegalidade, como também nos casos de falhas ou impropriedades, inclusive as de ordem operacional (art. 70 da Constituição Federal c/c art. 1º, inciso II, art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992 e art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU) . Fica no âmbito de discricionariedade do administrador público a escolha da melhor solução a ser adotada para corrigir as falhas verificadas; 
    Acórdão 1077/2015-Plenário | Relator: AROLDO CEDRAZ: O TCU, no uso de suas competências constitucionais, exerce o controle do poder discricionário da Administração Pública, por meio da proteção e da concretização dos princípios constitucionais e diretrizes legais aplicáveis, bem assim pelo critério da razoabilidade, controlando eventuais omissões, excessos ou insuficiências na atuação dos órgãos e entidades envolvidos; 
    Acórdão 600/2019-Plenário | Relator: AUGUSTO NARDES: Medidas afetas à discricionariedade do gestor ou que impõem ao órgão público obrigações não previstas na legislação não podem ser objeto de determinação do TCU, e sim de recomendação;
    Acórdão 1614/2019-Plenário | Relator: ANA ARRAES: O TCU, ao prolatar decisões que imponham ao administrador público o dever de corrigir ou alterar atos eivados de irregularidades, não deve se imiscuir nos procedimentos que serão adotados pela autoridade competente, sob pena de ferir o princípio da discricionariedade dos atos administrativos, uma vez que o responsável, dentro do seu juízo de conveniência e oportunidade, deve decidir como operar para corrigir tais atos, adotando medidas para resguardar o interesse público.

    REFERÊNCIAS: [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella.  Direito administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.

ID
2518939
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quando o Estado atua no domínio econômico pode fazê-lo

Alternativas
Comentários
  • A intervenção direta do Estado na ordem econômica, segundo as balizas do artigo 173 da Constituição Federal, será permitida quando necessários aos imperativos da segurança nacional ou diante da presença do relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. São conceitos vagos, que conferem aos Poderes Legislativo e Judiciário ampla margem discricionária dentro de seus campos de atuação.

     

     

    A intervenção indireta do Estado na ordem econômica, está disposta no artigo 174 da Constituição Federal - como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo (fomento) e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

     

  • Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: 

    I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; 

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; 

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; 

    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; 

    V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    § 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.

    § 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

  •  a) diretamente, por meio de empresas públicas ou sociedades de economia mista, pessoas jurídicas de direito público que integram a Administração pública indireta mas atuam no mercado em regime de competição com o setor privado. (são pessoas jurídicas de direito privado)

     b) por meio de intervenção direta, seja na propriedade privada, seja regulando o mercado em seus diversos setores, não podendo, contudo, submeter-se a regime jurídico de direito privado quando envolver emprego de recursos públicos. (a intervenção direta no domínio econômico por meio de EP/SEM necessita a submissão a regime jurídico de direito privado)

     c) diretamente ou indiretamente, neste caso admitida a modalidade de fomento, incentivando o fortalecimento ou desenvolvimento de determinados segmentos, categorias ou setores de mercado conforme o interesse público, afastada, contudo, qualquer possibilidade de favorecimento. (correto)

     d) preferencialmente de forma direta em alguns setores da economia, criando pessoas jurídicas de direito público e privado para atuarem em regime de concorrência ou parceria com a iniciativa privada. (na verdade a intervenção direta deve ser restrita a determinados setores da economia, e em regime de concorrência só atuam pessoas jurídicas de direito privado)

     e) por meio da prestação de serviços públicos de forma direta, seja pela Administração direta, seja pela indireta, não se incluindo na atuação a delegação dos referidos serviços, hipótese em que o Estado transfere ao particular a responsabilidade pela atuação no domínio econômico. (prestação de serviços públicos não se confunde com atuação no domínio econômico)

  • "diretamente ou indiretamente, neste caso admitida a modalidade de fomento, incentivando o fortalecimento ou desenvolvimento de determinados segmentos, categorias ou setores de mercado conforme o interesse público, afastada, contudo, qualquer possibilidade de favorecimento. "

    Essa parte final do gabarito não seria conflitante com o artigo 170, IX, CRFB? 

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

  • Lucas, pensei o mesmo que vc. Só por isso não marquei a C e continuo na dúvida :/

  • GABARITO: LETRA C.

     

    MODALIDADES DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ORDEM ECONÔMICA:

     

    1. INTERVENÇÃO DIRETA: Estado atua na economia como agente econômico.

    1.1. Absorção: art. 177 da CF/88 (monopólio);

    1.2. Participação: art. 173 da CF/88.

     

    2. INTERVENÇÃO INDIRETA: Estado atua como agente normativo e regulador.

    2.1. Direção, fiscalização e planejamento: normas legais ou administrativas para a prátca da atividade econômica.

    2.2. Indução: indução, estímulos (normas premiais) ou desestímulos.

  • Letrac: afastada, contudo, qualquer possibilidade de favorecimento. 

     

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 

     

    Mas o artigo 170 trata das pessoas jurídicas criadas por particulares. No que diz respeiro às pessoas jurpidicas criadas pelo poder público, tem-se que obsevar o artigo art. 173, § 2º.

     

    Art. 173Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

     

    Bons estudos

  • Só acrescentando, de acordo com o professor Alexandre Mazza (Manual de Direito Administrativo, 7ª edição):

    Formas de prestação de serviços públicos:

    1. Prestação direta: Realizada pelo próprio Estado de dois modos: a) pessoalmente pelo Estado através de órgãos públicos da Administração Direta ou b) com o auxílio de particulares contratados por processo de licitação;

    2. Prestação indireta POR OUTORGA: Realizada pelas entidades administrativas da Administração Pública INdireta;

    3. Prestação indireta POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO: realizada após licitação por meio de concessionários e permissionários.

  • Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    § 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.

    § 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

     

    ???

  • UÉ, e fomento não seria diabos um favorecimento?. 

     

     

  • Quando o Estado atua no domínio econômico fica afastada, contudo, qualquer possibilidade de favorecimento.

  • Concordo com esse gabarito não

  • Aline, o favorecimento indicado no enunciado diz respeito a eventual afronta ao princípio da impessoalidade.

  • GABARITO= C

    O ESTADO ATUA DIRETAMENTE OU INDIRETAMENTE.

    DIRETA= INVESTE DINHEIRO NA ECONOMIA PARA FOMENTAR

    INDIRETA= REDUZ ALGUM ENCARGO, TRIBUTO OU IMPOSTO DE DETERMINADO SETOR.

    AVANTE GUERREIROS.

    UM DIA VOU CONSEGUIR SE APROVADO DENTRO DAS VAGAS.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. (DIRETAMENTE)

     

    ARTIGO 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. (INDIRETAMENTE)
     

  • Aline, fomento é um incentivo equânime entre todos, favorecimento é a predileção de um em detrimento dos demais.

  • A Ordem Econômica brasileira é baseada na liberdade de iniciativa econômica, sendo garantido o direito de propriedade privada dos meios de produção. Todavia, a própria ordem constitucional instituiu princípios sob os quais se subordinam e limitam o processo econômico, com o fito de direcioná-lo para a persecução do bem-estar de toda a sociedade, visando a melhoria na qualidade de vida.

    Nestes termos, segundo o artigo 170 da Constituição Federal, a ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, e tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios da soberania nacional; propriedade privada; função social da propriedade; livre concorrência; defesa do consumidor; defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; redução das desigualdades regionais e sociais; busca do pleno emprego; tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.  

    Salienta-se que qualquer atividade econômica se condiciona à realização, principalmente, da dignidade humana (art. 170). Para atingir tal objetivo, é conjugado um modelo capitalista a um perfil intervencionista de Estado, em três formas:

    - Direta: hipótese do artigo 173, como medida excepcional, o Estado poderá explorar determinada atividade econômica quando necessário aos imperativos da segurança nacional ou quando referente a elevado interesse coletivo, a ser definido em lei;

    - Indireta: com base o artigo 174, CF/88. Aqui o Estado não assume como um agente econômico, mas sim com um agente normativo regulador da atividade. Não poderá o Estado ser considerado um partícipe no jogo de mercado, mas sim um sujeito acima, que fixa as normas para que o jogo seja jogado e fiscaliza sua observância.

                Assim, realizada uma abordagem geral sobre o tema, passemos à análise das assertivas, onde deve ser assinalada a alternativa que contém o que o Estado pode fazer quando atua no domínio econômico.

    a) ERRADA -  Nos termos do art.5º, II, do Dec.-lei nº200/67,  Empresa Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica [...]

    A sociedade de economia mista, de acordo com o art. 5º, III, Dec.-lei 200/67 é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privada [...]

    Deste modo, o erro da questão está ao afirmar que Empresa Pública e a Sociedade de economia mista são empresas de direito público.

    b) ERRADA – De acordo com o art.173, §1º da Constituição Federal, o Estado poderá intervir no domínio econômico, através de Empresas Públicas, Sociedades de economia mista e suas subsidiárias, observado os imperativos de segurança nacional ou relevante interesse coletivo.

    Como demonstrado na explicação da “Letra A" tais entidades são de direito privada, de modo que, o erro da alternativa consiste em afirmar que a intervenção não poderia se submeter a regime de direito privado.

    c) CORRETA

    d) ERRADA – Inicialmente importante destacar que, a Constituição Federal não determina a intervenção, de modo preferencial, em alguns setores da economia, mas sim, elenca critérios objetivos que norteiam o legislador para a intervenção.

    De mais a mais, o regime de concorrência só é aplicável a pessoa s jurídicas de direito privado.

    e) ERRADA – A prestação de serviço público não se confunde com a atuação do Estado no domínio econômico. Aquela, segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, é toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a lei atribui ao Estado para que exerça diretamente ou por meio dos seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob o regime jurídico total ou parcialmente público. Nesta, o Estado atua como regulador, ou executa atividade econômica que, a princípio, deveria ser exercida pelo particular.


    De mais a mais, a intervenção no domínio econômico é disciplinada no art. 175 da CRFB/88, e os serviços públicos no art. 175 da CRFB/88.

    GABARITO: LETRA C


ID
2518942
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um servidor da Polícia Civil foi submetido a processo disciplinar para apuração de responsabilidade pela prática de infração disciplinar apenada com demissão. Concluídas as fases do processo e proferida a decisão pela demissão do servidor, este demandou o Poder Judiciário, para buscar a anulação do ato administrativo, sob o fundamento de que as provas colhidas no processo não seriam suficientes para demonstrar sua culpabilidade. Afirmou, assim, não ter havido correta aplicação da lei ao caso concreto. A pretensão do servidor

Alternativas
Comentários
  • Essa fiquei na dúvida porque os processos podem ser analisando, independente , de qualquer momento indiciado ou não. Sendo que esse recurso cabe ao judicíario quando o acusado já tenha sido sentenciado. 

     

    não entendi a questão. 

  • nem eu, e o art. 5 inciso XXXV da cf 88 onde fica???

     

  • Se o órgão judicial chega à conclusão de que a decisão adotada pelo executivo não é ponderada deve declarar sua invalidez. Neste caso, se no processo se puder chegar à conclusão de que só há uma decisão conforme as exigências de ponderação, em princípio, o juiz pode impor essa única solução ponderada. Se existem várias possíveis soluções conforme a exigência de ponderação, não deve poder o juiz substituir, com sua decisão, a favor de uma delas, a decisão do órgão executivo. (http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14141)

     

  • TJ-RJ - APELACAO APL 4146864620088190001 RJ 0414686-46.2008.8.19.0001 (TJ-RJ) Data de publicação: 12/08/2010 Ementa: "PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. REEXAME DAS PROVAS PRODUZIDAS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO. IMPOSSIBILIDADE. CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. LIMITE. REGULARIDADE FORMAL. AMPLA DEFESA. CONSELHO DE DISCIPLINA. EXCLUSÃO DE PRAÇA. ATO PRIVATIVO DO COMANDANTE GERAL DA CORPORAÇÃO. COMPETÊNCIA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. O ato administrativo deve observar os princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade e publicidade. 2. O controle judiciário dos atos administrativos está limitado pela legalidade, sendo vedada a ingerência do Poder Judiciário no mérito administrativo. 3. Regularidade formal do procedimento, asseguradas as garantias da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal. 4. Pretende o recorrente, o reexame das provas produzidas nos autos do Processo Administrativo Disciplinar, vez que argumenta que não restou comprovado naqueles autos sua participação no evento. 5. Em que pese o inconformismo do apelante, a valoração das provas produzidas nos autos do Processo Administrativo cabe ao Comandante Geral da Polícia Militar, não podendo o Judiciário reexaminar a matéria ventilada, sob pena de violar o princípio da separação dos Poderes. 6. Recurso a que se nega provimento."
  • "INDICAR PARA COMENTÁRIO" (Y)

  • nada a ver essa apelação TJ-RJ - APELACAO APL 4146864620088190001 RJ 0414686-46.2008.8.19.0001 (TJ-RJ) 

    argumentar pode-se argumentar tudo, mas o Brasil adotou o sistema inglês no ordenamento juridico.

  • A questão B, fala que o judiciário exerce o controle integral de legalidade, ate aqui eu concordo, mas quando se trata de discricionariedade, não cabe a ele controle de mérito.

  • Isso se chama “insegurança jurídica “
  • A) A não procede, tendo em vista que seria necessário ao Poder Judiciário adentrar ao exame de provas no processo disciplinar para que fosse possível a anulação de ato administrativo vinculado.

  • Lei 66/93 Art 93. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao secretário de estado da administração ou autoridade equivalente que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. Art. 194 A revisão ocorrerá em apenso ao processo originário. Parágrafo único. Na petição inicial o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

ID
2518945
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, ao tratar dos direitos e deveres individuais e coletivos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    A) assegura-os aos brasileiros residentes no País, mas não aos estrangeiros em trânsito pelo território nacional, cujos direitos são regidos pelas normas de direito internacional. ERRADO

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    Como se observa, primeiramente, a Constituição prevê os direitos individuais aos brasileiros sem condicionar que aqui residam.

    Em segundo lugar, entende-se, majoritariamente, que, a Constituição disse menos do que queria, de sorte que os direitos individuais igualmente se aplicam aos estrangeiros não residentes:

     

    “O caput do art. 5.º faz referência expressa somente a brasileiros (natos ou naturalizados, já que não os diferencia) e a estrangeiros residentes no País. Contudo, a esses destinatários expressos, a doutrina e o STF vêm acrescentando, mediante interpretação sistemática, os estrangeiros não residentes (por exemplo, turistas), os apátridas e as pessoas jurídicas.”

    (Direito Constitucional Esquematizado).

     

     

    B) prescreve que a natureza do delito praticado não pode ser critério para determinar o estabelecimento em que a pena correspondente será cumprida pelo réu. ERRADO

    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

     

     

    C) atribui ao júri a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assegurando a plenitude de defesa, a publicidade das votações e a soberania dos veredictos. ERRADO

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

      b) o sigilo das votações;

     

     

    D)  CERTO. XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

     

     

    E) determina que a prática de crime hediondo constitui crime inafiançável e imprescritível. ERRADO

     

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 

  • RAção [Imprescritíveis]

    (R)acismo

    (ação) de grupos armados

     

    H-T3 [Insuscetíveis de graça ou anistia]

    Crimes (H)ediondos

    (T)errorismo

    (T)ráfico

    (T)ortura

     

    RAção H-T3 [Inafiançáveis]

     

    At.te, CW.

    http://resumoscw.blogspot.com.br/2017/10/cf-crimes-art-5.html

  •  a) assegura-os aos brasileiros residentes no País, mas não aos estrangeiros em trânsito pelo território nacional, cujos direitos são regidos pelas normas de direito internacional. 

    FALSO

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)

    �o fato de o paciente ostentar a condição jurídica de estrangeiro e de não possuir domicílio no Brasil não lhe inibe, só por si, o acesso aos instrumentos processuais de tutela da liberdade nem lhe subtrai, por tais razões, o direito de ver respeitadas, pelo Poder Público, as prerrogativas de ordem jurídica e as garantias de índole constitucional que o ordenamento positivo brasileiro confere e assegura a qualquer pessoa que sofra persecução penal instaurada pelo Estado� (STF, HC 94016 MC/SP, rel. Min. Celso de Mello, j. 7/4/2008).

     

     b) prescreve que a natureza do delito praticado não pode ser critério para determinar o estabelecimento em que a pena correspondente será cumprida pelo réu. 

    FALSO

    Art. 5. XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

     

     c) atribui ao júri a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assegurando a plenitude de defesa, a publicidade das votações e a soberania dos veredictos. 

    FALSO

    Art. 5. XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

     d) excepciona o princípio da irretroatividade da lei penal ao permitir que a lei seja aplicada aos crimes cometidos anteriormente a sua entrada em vigência, quando for mais benéfica ao réu, regra essa que incide, inclusive, quando se tratar de crime hediondo. 

    CERTO

    Art. 5. XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

     

     e) determina que a prática de crime hediondo constitui crime inafiançável e imprescritível. 

    FALSO. Os crimes hediondos são prescritíveis;

    Art. 5. XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • Gravei assim: 3T + hediondo não tem graça, nem fiança.

  • D

     

     

     

    A) Todos são iguais perante a lei: garantia de direitos ao brasileiro, assim como ao estrangeiro; É IGUAL! .Art. 5 CF88

     

    B) Estabelecimento  : de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; Art 5. XLVIII 

     

    C) Obs: O sigilo das votações; Art 5.  XXXVIII

     

    D) gabarito 

     

    E) RAÇÃO -->  RACISMO , AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA  contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 

  • Assinalei a "alternativa A" pq a questão pede de acordo com a CF/88. E de acordo com essa, o dispositivo só contempla os Brasileiros natos/naturalizados e Estrangeiros domiciliados no Brasil. No entanto, quem interpreta que esse direito também é acessível aos Estrangeiros em trânsito é o STF e a doutrina!

  • Creio que a FCC considerou a alternativa "A" errada por conta da expressão "brasileiros residentes".

    Não concordo com o gabarito da banca. Evidente que a constituição não restringe os direitos e garantias individuais e coletivos aos brasileiros residentes no país, mas também a questão não restringiu.

    Dizer que a alternativa "A" está errada conduz à conclusão absurda de que os direitos e garantias fundamentais NÃO se aplicam aos brasileiros residentes no país.

    Transformando a assertiva em pergunta teríamos o seguinte: A Constituição assegura aos brasileiros residentes no país os direitos e deveres individuais e coletivos? A resposta é um evidente SIM. Logo a alternativa é verdadeira. 

    Por outro lado, se considerarmos a alternativa "A" errada pelo simples fato de não haver correspondência exata com o texto da constituição, pelo mesmo motivo, a alternativa "D" também deveria ser considerada errada.

    Embora não exista qualquer dúvida no sentido de que a regra da retroatividade benigna da lei penal se aplica aos crimes hediondos, o fato é que o texto constitucional não faz essa previsão expressa.

    Ou seja, do mesmo modo que a constituição não precisa mencionar que os direitos e garantias fundamentais se aplicam aos brasileiros residentes no país, também não precisa mencionar que instituto da retroação benéfica se aplica aos crimes hediondos.

    Sendo assim, a questão deveria ter sido anulada pois ou as alternativas A e D estão ambas corretas (e a questão teria duas respostas) ou ambas estão erradas (e a questão não teria resposta alguma)!  

    Ódio profundo dessas questões!

  • Lei penal retroagirá apenas em benefício do réu, inclusive, quando crime hediondo.

  • Luiz Oliveira - A primeira parte da questão (A) está correta. porém a segunda parte está errada e é ela que inválida a questão. 

    assegura-os aos brasileiros residentes no País! Sim correto.

    mas não aos estrangeiros em trânsito pelo território nacional, cujos direitos são regidos pelas normas de direito internacional! ERRADO. 

  • Crimes hediondos são insuscetíveis de Graça ou Anistia, por isso, pode haver confusão quanto a opção da letra D! No caso desta questão a lei beneficia, não extingue a punibilidade.

    "a) A anistia exclui o crime, rescinde a condenação e extingue totalmente a punibilidade; a graça e o indulto apenas extingue a punibilidade, podendo ser parciais; (...)"

     

    https://julianaseixas83.jusbrasil.com.br/artigos/172140916/diferencas-entre-indulto-graca-e-anistia

  • É importante gravar isto:

    TODOS são inafiançáveis.
    Racismo e Ação de grupos armados são imprescritíveis.
    e "3T + H NÃO TEM GRAÇA", ou seja, Terrorismo, Tráfico e Tortura + Hediondos, são insucetíveis de Graça ou Anistia.

  • Alguem mais travou no "excepciona"........errei a questão por interpretar erroniamente.......acabei por eliminação indo na letra C........mas vamos lá:

    Significado de Excepcionado

    Excepcionado vem do verbo excepcionar. O mesmo que: excecionado.

    Significado de excepcionar:Colocar exceção em juízo a.

     

    "Treino difícil jogo fácil"

  • A - Aos estrangeiros residentes e em trânsito no país também são assegurados os direitos individuais;

    B - O estabelecimento onde será cumprido a pena pelo detento será determinado pela idade, sexo, antecedentes, crimes e etc;

    C - No tribunal do Júri é garantido o sigilo das votações e não a publicidade;

    D - Gabarito;

    E - Inafiançável e insuscetível de graça e anistia;

    Bons estudos;

  • Cometi o mesmo erro ROVER!

  • deveria não prescrever... ;/

     

  • Apenas a RAÇÃO é Imprescritível.

    ---> Racismo

    ---> Ação de Grupos Armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

  • Faço a seguinte tabelinha:

                                                               INAF(iançável) IMP(rescritível) INSUSC(etível)

    R(acismo)                                           S                       S                      N

    A(ção de grupo armado)                    S                       S                      N

    T(ortura, terrorismo e tráfico)             S                       N                      S

    H(ediondo)                                         S                       N                      S

  • Na verdade, essa alternativa D não é a opção correta, porém é a menos errada. Haja vista, não ser a regra e sim a exceção. Pois, no Brasil a REGRA é a IRREtroatividade de lei, salvo(exceção) a MAIS BENÉFICA. Logo, o examinador não se ateve a este tipo de questionamento. Portanto, a alternativa encontra-se correta(MAS não é o certo. Pelo menos, não para o CESPE).

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • A letra D) não é "menos errada", pois está integralmente correta, porquanto se inicia com a expressão "EXCEPCIONA". Ora, se se excepciona o princípio da irretroatividade penal, logo tal princípio é a regra.


    Gabarito corretíssimo letra D).



  • IMPRESCRITÍVEL - RAÇÃO

    INAFIANÇÁVEL - RAÇÃO + 3TH

    INSUSTENTÁVEL - 3TH

  • Pqp ... oo banca pra elaborar questões!!!

  • Quanto se trata do júri, eu falo que nem o Cebolinha: é PleSiSo Competência

    [CF, Art 5o] XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

     

  • INCLUSIVE=INCLUINDO

  • A Constituição Federal de 1988, ao tratar dos direitos e deveres individuais e coletivos,

    A) assegura-os aos brasileiros residentes no País, mas não aos estrangeiros em trânsito pelo território nacional, cujos direitos são regidos pelas normas de direito internacional. 

    CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    ------------------------

    B) prescreve que a natureza do delito praticado não pode ser critério para determinar o estabelecimento em que a pena correspondente será cumprida pelo réu. ERRADO

    CF Art. 5º [...]

    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

    ------------------------

    C) atribui ao júri a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assegurando a plenitude de defesa, a publicidade das votações e a soberania dos veredictos. 

    CF Art. 5º [...]

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

    ------------------------

    D) excepciona o princípio da irretroatividade da lei penal ao permitir que a lei seja aplicada aos crimes cometidos anteriormente a sua entrada em vigência, quando for mais benéfica ao réu, regra essa que incide, inclusive, quando se tratar de crime hediondo.

    CF Art. 5° - [...]

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; [Gabarito]

    ------------------------

    E) determina que a prática de crime hediondo constitui crime inafiançável e imprescritível.

    CF Art. 5º [...]

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    Ração (Racismo, ação de grupos armados [...] constituem crime inafiançável e imprescritível)

    3TH ( Tortura, Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, Terrorismo e Crimes Hediondos São inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia)

  • Inicialmente, é importante mencionar que a Constituição Federal de 1988 trouxe em seu Título II os direitos e garantias fundamentais, subdividindo-os em cinco capítulos, quais sejam, direitos individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos e partidos políticos.

                Em regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediata.

                A questão versa sobre os Direitos e Garantias Individuais e Coletivos, presentes no artigo 5º, Constituição Federal e aborda o aspecto literal do referido dispositivo, muito cobrado em prova.

                Passemos ao comentário individualizado de cada assertiva.

    a) ERRADO – O artigo 5º, CF/88, estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

    O artigo 95 do Estatuto do Estrangeiro (Lei Federal nº 6.815, de 19 de agosto de 1981) prevê o seguinte que o estrangeiro residente no Brasil goza de todos os direitos reconhecidos aos brasileiros, nos termos da Constituição e das leis.

     Ocorre que não obstante as referidas normas jurídicas refiram-se literalmente a “estrangeiros residentes no País", a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal fixou o entendimento segundo o qual também os estrangeiros que estejam de passagem no território brasileiro gozam dos mesmos direitos reconhecidos aos brasileiros. Vejamos:

    EMENTA: Ao estrangeiro, residente no exterior, também é assegurado o direito de impetrar mandado de segurança, como decorre da interpretação sistemática dos artigos 153, caput, da Emenda Constitucional de 1969 e do 5º., LIX da Constituição atual. Recurso extraordinário não conhecido. (RE 215.267, Primeira Turma, relatora Ministra Ellen Gracie, DJU 25.05.2001).

    “(...) No que concerne ao estrangeiro, quando a Constituição quis limitar-lhe o acesso a algum direito, expressamente estipulou. Assim, quando a própria Constituição estabelece que determinados cargos só podem ser providos por brasileiros natos, enquanto outros, por natos ou naturalizados, certo que estrangeiros, naturalizados brasileiros, nacionais brasileiros passam a ser. Quando a Constituição quis fazer essas discriminações, ela o fez. Mas, o princípio do nosso sistema é o da igualdade de tratamento. (...)" (voto do Ministro Néri da Silveira no RE 161.243, Primeira Turma, relator Ministro Carlos Velloso, DJU19.2.1997, pp. 775-776).

    b) ERRADO – O artigo 5º, XLVIII, CF/88 afirma que a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado.

    c) ERRADO – O artigo 5º, XXXVIII, CF/88 estabelece que é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

    d) CORRETO – O artigo 5º, XL, CF/88 estabelece que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    e) ERRADO – O artigo 5 º, XLIII, CF/88 estipula que a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    GABARITO: LETRA D

    DICA: O artigo 5º da Constituição Federal é um dispositivo demasiadamente cobrado em provas, tanto em sua literalidade, como em seus aspectos doutrinários e jurisprudencial. Por isso, é necessário que o estudante/candidato memorize-o de maneira detalhada.


  • Gabarito "D" para os não assinantes.

    Erro da "C"

    Atribui ao júri a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assegurando a plenitude de defesa, a ERRO~> "publicidade das votações<~ e a soberania dos veredictos.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.


ID
2518948
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, ao tratar das competências legislativas dos entes federativos, atribui aos Estados a competência para

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA.
    CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre: XI - procedimentos em matéria processual;
    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas GERAIS.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas PECULIARIDADES.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    B) INCORRETA. Vide letra B.

    C) INCORRETA. Competência PRIVATIVA da UNIÃO.
    CF, art. 22. 
    Compete privativamente à União legislar sobre:
    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    D) INCORRETA. Competência PRIVATIVA da UNIÃO.
    Art. 22, CF. XV
    - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
    Parágrafo único. LEI COMPLEMENTAR poderá autorizar os Estados a legislar sobre QUESTÕES ESPECÍFICAS das matérias relacionadas neste artigo.

    E) INCORRETA. Competência PRIVATIVA da UNIÃO.
    Art. 22, II - desapropriação. 

  • E) A Constituição Federal, ao tratar das competências legislativas dos entes federativos, atribui aos Estados a competência para 

    legislar sobre desapropriação, na hipótese não haver lei federal dispondo sobre a matéria (ERRADO, pois o Estado somente legislará sobre matéria privativa da União caso a união por meio de lei complementar LIBERE o Estado para isso), sendo que a superveniência da lei federal suspende a eficácia da lei estadual naquilo que lhe for contrário. 

     

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Não entendi a questão. Direito Processual não é competencia PRIVATIVA da União?

  • Anderson, a alternativa A trata de "procedimentos em matéria processual" - conteúdo cuja competência é concorrente:

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XI procedimentos em matéria processual.

     

    O conteúdo, portanto, é diverso do tratado no art. 22 (privativa da União): Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

  • Direito Processual -> Competência legislativa privativa da União

    x

    Procedimentos em matéria processual -> Competência legislativa concorrente

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 

      XI - procedimentos em matéria processual

          § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais

          § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais  NÃO exclui a competência   suplementar dos Estados. 

          § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     a)

    suplementar as normas gerais da União(§ 2º)   sobre procedimentos em matéria processual  (XI)  cabendo-lhes, na hipótese de não haver normas gerais da União, exercer a competência legislativa PLENA para atender a suas peculiaridades. ( § 3º )

  • Direito processual sim, procedimentos processuais concorrente

  • A COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO É A UNICA QUE PODE SER DELEGADA, POIS NO CASO DOS MUNICIPIOS ELES NÃO TEM PARA QUEM DELEGAR SUA COMPETENCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA. JÁ  A COMPETENCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS É REMANESCENTE, OU SEJA É SO AQUILO QUE SOBRAR, O QUE NÃO FOR DE INTERESSE LOCAL QUE É DOS MUNICIPIOS, NEM DE INTERESSE DA UNIÃO SOBRA PARA OS ESTADOS. PORTANTO, AO CONTRARIO DOS MUNICIPIOS E DOS ESTADOS A UNIÃO POR MEIO DE LEI COMPLEMENTAR PODERÁ DELEGAR PARA OS ESTADOS A COMPETENCIA PARA LEGISLAR SOBRE DETERMINADOS ASSUNTOS DE COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

  • Matéria processual - Competência Concorrente

  • Direito processual -> privativa U

    matéria processual -> Concorrente (U, E, DF)

  • Legislar sobre questões específicas dependendo de lei complementar delegando a competência: COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DA UNIÃO

     

    Legislar normas específicas suplementando a legislação federal ou exercendo a competência legislativa plena na ausência de lei federal: COMPETÊNCIAS CONCORRENTES. 

     


  • União:  Legislar, Editar:

    Estado: Legislar Concorrentemente ? A fim de Suplementar?

  • não entendi pq a C está errada?!

  • Valéria Pequena, a alterrnativa C está errada porque está mencionando a competência privativa da União, em seu Art. 22, XXI, CF/88.

  • A) CORRETA.

    Pois compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

     XI - procedimentos em matéria processual;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas PECULIARIDADES.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • art. 24, XI c/c § § 1º e 2º, CF/88

  • a)suplementar as normas gerais da União sobre (procedimentos) em matéria processual, cabendo-lhes, na hipótese de não haver normas gerais da União, exercer a competência legislativa plena para atender a suas peculiaridades. (CERTO)

    b)editar normas específicas sobre direito processual, independentemente de delegação da União, desde que não contrariem as normas gerais editadas pela União nessa matéria. (ERRADO - Haja vista, legislar APENAS em procedimentos e NÃO ao PROCESSO)

    c)legislar, privativamente, em matéria de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares. (ERRADO - Logo, é competência da UNIÃO)

    d)editar normas específicas sobre emigração e imigração no território do Estado, independentemente de delegação da União, desde que não contrariem a legislação federal nessa matéria. (ERRADO - Essa está bem óbvia, pois trata de pessoas oriundas de outras nacionalidades, portanto lei FEDERAL deve tratar do tema, assim, competência da UNIÃO)

    e)legislar sobre desapropriação, na hipótese não haver lei federal dispondo sobre a matéria, sendo que a superveniência da lei federal suspende a eficácia da lei estadual naquilo que lhe for contrário. (ERRADO - Competência da UNIÃO)

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Momento em que o "capacete de pm" é ineficaz

  • a)CORRETO, Ao contrário do Direito Processual - que está no âmbito da legislação privativa, legislar sobre Procedimentos processuais é concorrente cabendo à União editar Normas Gerais e aos estados suplementar. Ademais, os estados "§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades"

    b)ERRADO, Direito Processual é está no âmbito da legislação privativa, o qual só caberia aos estados editar normas específicas após lei complementar autorizadora e que delegasse a todos os demais estados essa competência. "Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas."

    c)ERRADO, material bélico é competência privativa da União. Além disso, compete á União legislar sobre as requisições civis e militares(a CF88 não trata da requisição de bombeiros militares) apenas em casos de iminente perigo e em tempo de guerra, "requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;. Por fim, a competência da União para legislar sobre remuneração e afins da polícia militar, limita-se ao Distrito Federal.

    d)ERRADO, competência da União

    e)ERRADO, trata-se de competência privativa da união

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XI - procedimentos em matéria processual;

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.  
           
    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.       

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.  

  • A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências legislativas, administrativas e tributárias, sendo, pois, um dos pontos caracterizadores e asseguradores do convívio no Estado Federal.

                A competência é a prerrogativa juridicamente atribuída a uma entidade, órgão ou agente do Poder Público para emitir decisões.

                A CF determinará as matérias próprias de casa um dos entes federativos, a partir do princípio da predominância do interesse, o qual consubstancia-se na ideia de que à União caberá questões de interesse geral, ao passo que aos Estados matérias de interesse regional, enquanto aos Municípios assuntos de interesses locais. Quanto ao DF, por dicção do artigo 32, §1º, CF, acumulam-se competências estaduais e municipais, em regra, com a exceção prevista no artigo 22, XVII, CF/88.

                O legislador estabeleceu quatro pontos básicos no que tange à competência:

    1) Reserva de campos específicos de competência administrativa e legislativa, sendo a União com poderes enumerados no artigo 21 e 22, CF; Estados no artigo 25,§1º, CF; Município no artigo 30, CF; Distrito Federal no artigo 32, §1º, CF;


    2) Possibilidade de delegação presente no artigo 22, § único, CF, onde lei complementar pode autorizar Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União;

    3) Áreas comuns de atuação paralela, presentes do artigo 23, CF;

    4) Áreas de atuação legislativa concorrentes, presentes no artigo 24, CF.

                Assim, feitas as considerações gerais sobre o tema, analisaremos detalhadamente as assertivas, onde deve ser assinalada aquela que se refere à competência dos Estados.

    a) CORRETO – O artigo 24, XI, CF/88 estipula que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre procedimentos em matéria processual.

                É importante mencionar que o artigo 24, §1º, CF/88 estabelece que no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

                O §2º, por sua vez, afirma que a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 

                Ademais, o §3º explicita que inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.     

                Logo, a assertiva está correta, pois no caso de competência concorrente, a União legislará sobre normas gerais, enquanto ao Estado caberá suplementar tais normas. E, se não houver lei federal sobre tais normas gerais, os Estados exercerão competência legislativa plena.

    b) ERRADO – O artigo 22, I, CF/88 estipula que compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

                O parágrafo único deste mesmo artigo 22, CF/88 estabelece que lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

                Desta forma, em caso competência privativa da União, há que se existir uma lei complementar para autorizar os Estados a legislarem sobre pontos específicos de tais matérias.

    c) ERRADO – Trata-se de competência privativa da União, onde o artigo 22, XXI, CF/88 determina que compete privativamente à União legislar sobre normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares. 

    d) ERRADO – O artigo 22, XV, CF/88 estipula que compete privativamente à União legislar sobre emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros.

                O parágrafo único deste mesmo artigo 22, CF/88 estabelece que lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

                Desta forma, em caso competência privativa da União, há que se existir uma lei complementar para autorizar os Estados a legislarem sobre pontos específicos de tais matérias.


    e) ERRADO – O artigo 22, II, CF/88 estipula que compete privativamente à União legislar sobre desapropriação.

                O parágrafo único deste mesmo artigo 22, CF/88 estabelece que lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

                Desta forma, em caso competência privativa da União, há que se existir uma lei complementar para autorizar os Estados a legislarem sobre pontos específicos de tais matérias.

    GABARITO: LETRA A


  • Competências concorrente

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;     

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;        

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;        

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.       

  • a) suplementar as normas gerais da União sobre procedimentos em matéria processual, cabendo-lhes, na hipótese de não haver normas gerais da União, exercer a competência legislativa plena para atender a suas peculiaridades.

    Procedimentos em matéria processual (CONCORRENTE) Direito Processual (PRIVATIVA)


ID
2518951
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito dos princípios constitucionais da Administração pública:


I. Viola o princípio da ........ o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé.

II. Atende ao princípio da ........ o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

III. Viola o princípio da ........ o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.


Os trechos acima transcritos tratam, respectivamente, dos princípios da

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

     

    I. Viola o princípio da moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé.

    II. Atende ao princípio da eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

    III. Viola o princípio da impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.

     

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo:

    Princípio da Moralidade: O princípio da moralidade impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta.

    Princípio da Eficiência: A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes.

    Princípio da Impessoalidade: a Administração há de ser impessoal, sem ter em mira este ou aquele indivíduo de forma especial.

  • PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

     

    “Objetiva coibir a prática de atos que visem a atingir fins pessoais, impondo, assim, a observância das finalidades públicas. O princípio da impessoalidade veda portanto, atos e decisões administrativas motivadas por represálias, favorecimentos, vínculos de amizade, nepotismo, dentre outro sentimentos pessoais desvinculados dos fins coletivos.”

  • I- Princípio da legalidade (ou juridicidade): atuar conforme a lei e o Direito (legalidade em sentido amplo – juridicidade). A Administração deve cumprir a lei, os regulamentos, as instruções. Enfim, cumprir todos os atos normativos e agir cf. o Direito (p. ex.: outros princípios e regras).

    II- Busca-se romper com o modelo burocrático e formal de gerir a coisa pública. Tal modelo (burocrático), focado no procedimento, na forma e na legalidade estrita revelou-se caro, lento e ineficiente – a administração esqueceu-se de dar resultados, de maximizar recursos. Todavia, A Administração não pode, a pretexto de ser eficiente, esquecer-se dos outros princípios.  Celso Antônio Bandeira de Mello: princípio da boa administração (Direito italiano). 

    III- Lei n. 9.784/99, art. 2º: “A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.  Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:  III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades”. “Objetividade no atendimento do interesse público”: a Administração enxerga a todos indistintamente – não prefere e não preteri.  
     
    Observação: para Hely Lopes Meirelles, impessoalidade é sinônimo de finalidade – ideia expressa na Lei n. 9.784/99, a qual conceitua finalidade como impessoalidade.  
     

  • A)  I − moralidade, II − eficiência e III − impessoalidade. 

     

  • I. Viola o princípio da Moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé.

    II. Atende ao princípio da Eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

    III. Viola o princípio da Impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.

     

    É importante saber que o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE apresenta quatro sentidos:

    1- Principio da Finalidade

    2- Principio da igualdade ou isonomia

    3- Vedação de promoção pessoal

    4- Impedimento a suspeição

  • limpe

  • FCC ama impessoalidade. Estudando os principios, de 10 questoes teve pelo menos 5 que a impessoalidade tava relacionada. 

  • FCC bate e assopra.  

  • Princípio da legalidade (ou juridicidade): atuar conforme a lei e o Direito (legalidade em sentido amplo – juridicidade). A Administração deve cumprir a lei, os regulamentos, as instruções. Enfim, cumprir todos os atos normativos e agir cf. o Direito (p. ex.: outros princípios e regras).

    II- Busca-se romper com o modelo burocrático e formal de gerir a coisa pública. Tal modelo (burocrático), focado no procedimento, na forma e na legalidade estrita revelou-se caro, lento e ineficiente – a administração esqueceu-se de dar resultados, de maximizar recursos. Todavia, A Administração não pode, a pretexto de ser eficiente, esquecer-se dos outros princípios.  Celso Antônio Bandeira de Mello: princípio da boa administração (Direito italiano). 

    III- Lei n. 9.784/99, art. 2º: “A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.  Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:  III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades”. “Objetividade no atendimento do interesse público”: a Administração enxerga a todos indistintamente – não prefere e não preteri.  
     
    Observação: para Hely Lopes Meirelles, impessoalidade é sinônimo de finalidade – ideia expressa na Lei n. 9.784/99, a qual conceitua finalidade como impessoalidade.  
     

  • Questão boba, mas válida para revisar.

  • É o famoso LIMPE

    GABA "a"

  • As alternativas trazem seis princípios diferentes: moralidade; eficiência; impessoalidade; razoabilidade; dignidade da pessoa humana e igualdade. Apenas conhecendo o art. 37, caput, da CF/88, podemos resolver a questão. Isso porque esse artigo traz os princípios constitucionais expressos da Administração Pública, que formam o “famoso” LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. A única alternativa que traz somente esses princípios é a A, nosso gabarito. Assim:

    I.  Viola o princípio da moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé.

    II.   Atende ao princípio da eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

    III.    Viola o princípio da impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.

    De qualquer forma, vamos analisar os demais princípios apresentados:

    -  Razoabilidade: inicialmente, temos que esse não é um princípio expresso na Constituição. É um princípio administrativo, com previsão expressa na Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal). A razoabilidade impõe que, ao atuar dentro da discrição administrativa, o agente público deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas.

    -   Dignidade da pessoa humana: é um princípio constitucional basilar de todo o estado democrático de direito, sendo um valor inerente à todas as pessoas. Não é um princípio específico da Administração Pública, como pediu o enunciado.

    -   Igualdade: a Constituição Federal estabelece que todos são iguais perante a lei (art. 5º, caput), sendo que eventuais tratamentos diferenciados só podem ocorrer quando houver previsão legal. Assim, a Administração deve atender a todos os administrados sem discriminações. Esse princípio não consta expressamente como um princípio da Administração Pública na CF/88, mas é considerado uma vertente do princípio da impessoalidade.

    Gabarito: alternativa A.


  • gab. A

  • Se usar a lógica consegue acertar.

  • Comentário:

    Questão bem tranquila. Vamos apenas completar as lacunas:

    I. Viola o princípio da moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé.

    II. Atende ao princípio da eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

    III. Viola o princípio da impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Aí chega no dia e cai minha prova: ''O princípio da poha da hipotenusa, segundo o filósofo... ''

  • I. Viola o princípio da Moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé.

    II. Atende ao princípio da Eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

    III. Viola o princípio da Impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.

     

    É importante saber que o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE apresenta quatro sentidos:

    1- Principio da Finalidade

    2- Principio da igualdade ou isonomia

    3- Vedação de promoção pessoal

    4- Impedimento a suspeição

  • A questão indicada está relacionada com os princípios.


    Itens:


    I - Viola o princípio da moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé.


    II - Atende ao princípio da eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público. 


    III - Viola o princípio da impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas. 


    O princípio da moralidade está relacionado com a atuação administrativa que deve ser pautada na honestidade, na probidade, na ética e na boa-fé.


    O princípio da eficiência está relacionado com a economicidade, qualidade e celeridade.


    O princípio da impessoalidade comporta dois sentidos, o primeiro relacionado com a atuação impessoal do agente, que não pode privilegiar nem beneficiar as pessoas e a vedação à promoção pessoal, na medida em que o agente representa o Estado e, por isso, não deve utilizar da máquina pública para se promover. 


    A) CERTO. I - moralidade; II - eficiência e III - impessoalidade.


    B) ERRADO. O item III não se refere ao princípio da razoabilidade. O princípio da razoabilidade está relacionado com as funções desempenhadas pelos agentes públicos, que devem ser pautadas no equilíbrio, no bom senso e na coerência. 


    C) ERRADO. O II item se refere a eficiência.


    D) ERRADO. O item I se refere à moralidade e o III à impessoalidade. O princípio da dignidade da pessoa humana está relacionado com a observância dos direitos fundamentais, pela Administração Pública ao desempenhar suas atividades. A dignidade da pessoa humana está disposta no artigo 1º, Inciso III, da CF/88.
    A igualdade ou isonomia, por sua vez, faz com que a Administração Pública adote um tratamento idêntico a todos os administrados que estejam na mesma situação jurídica. 


    E) ERRADO. O item I se refere à moralidade, o II a eficiência e o III a impessoalidade. 


    Gabarito do Professor: A
  • GABARITO: A

    Essa foi para dar uma animada no meu dia, depois de ter sido devastada nas questões de informática.


ID
2518954
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as prerrogativas e incompatibilidades dos congressistas estabelecidas na Constituição Federal, os Senadores e os Deputados Federais não podem, desde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    a) diplomação, ser sócios dirigentes de pessoa jurídica de direito privado, ainda que a empresa não mantenha relação jurídica com entidade de direito público. ERRADO

     

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

     

     

     b) CERTO. Art. 53 § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.  

     

     

    c) diplomação, ser responsabilizados penal, civil e administrativamente por suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato, desde que as manifestações ocorram na respectiva Casa Legislativa. ERRADO

     

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

     

    No âmbito municipal é que há a inviolabilidade condicionada à circunscricção do Município (art. 29, VIII).

     

    “Prevista no art. 53, caput, a imunidade material garante que os parlamentares federais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que proferidos em razão de suas funções parlamentares, no exercício e relacionados ao mandato (trata-se de manifestações que possuem nexo de casualidade com a atividade parlamentar), não se restringindo ao âmbito do Congresso Nacional. ”

    Lenza, Direito Constitucional Esquematizado.

     

     

    d) posse, ser processados pela prática de crimes cometidos após o início do mandato, ficando suspenso o prazo prescricional nesse período.  ERRADO

     

    e) expedição do diploma, sem autorização da respectiva Casa Legislativa, ser processados pela prática de crimes cometidos antes da diplomação. ERRADO

     

    Art. 53, § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • Geralmente os políticos legislam da melhor forma para si. Ajuda a responder questões sobre o assunto. Na dúvida, opte pelo melhor ao político.

  • Fixar alguns conhecimentos:

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 

     

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

     

    Bons estudos!

     

  • Gravei de uma forma meio louca, mas acerto as questões assim:

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

  • Pessoal, qual a diferença entre .. b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior (Desde a expedição do diploma).... e  b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a" ( Desde a posse).

    Desde já, grata!

    Fora isso,

    Gostei da dica da @Renata Chiabai , copiei e relacionei Diploma com uniforme (escolar)...

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do DIPLOMA

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas UNIFORMES.

  • FIA da POSSE

    Desde a diplomação:

     FI rmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes
    A ceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

     

    Desde a posse:
    P atrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I,
    O cupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I.
    S er titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
    SE r proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

  • Amy Sousa, o link abaixo responde sua dúvida!

    https://www.youtube.com/watch?v=jBMCnDMkSw0&index=18&list=PLhTKk53U8pNkGdYEBTg0LuJwj5BKST497

  • legisladores são melhores pra fazer leis do que a fcc em fazer questões. 

    gab B

  • Resuminho


    Expedição do diploma:

    >>> não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
    >>> firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público.
    >>> aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado.
     

    Desde a posse:

    >>> ser proprietários, controladores ou diretores de empresa.
    >>> patrocinar causa em que seja interessada.
    >>> ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

     

  • PARA REVISAR!!!

    FIA da POSSE

    Desde a diplomação:

     FI rmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes

    A ceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

     

    Desde a posse:

    atrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I,

    O cupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I.

    S er titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    SE r proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

  • B) CERTO. 

    Art. 53 § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.  

    Para carreiras policiais não cai em prova, despenca!

  • QUE ABSURDO

  • Tem como essa imundice de país dar certo algum dia?....

  • GABARITO: B

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.  

     

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão

  • e) expedição do diploma, sem autorização da respectiva Casa Legislativa, ser processados pela prática de crimes cometidos antes da diplomação. 

     

    Art. 53, § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

    A questão trata da IMUNIDADE FORMAL PARA O PROCESSO. No caso, há dois erros na assertiva, uma vez que conforme a EC 35/2001, oferecida a denuncia, o ministro do STF pode recebê-la sem prévia licença da casa parlamentar.

    ASSIM, não há mais necessidade de prévio pedido de licença para se processar parlamentar federal no STF.

    Além disso, não há mais imunidade formal processual em relação a crimes praticados antes da diplomação, de modo que não há necessidade do STF dar ciência a casa respectiva de ação penal por crime praticado antes da diplomação. e, por conseguinte, a casa não poderá sustar o andamento da ação, por iniciativa de partido político nela representado.

  • COMPLEMENTANDO

    B) - O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos DURANTE o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. (STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018). GABARITO

    C) A imunidade parlamentar material, que confere inviolabilidade, na esfera civil e penal, a opiniões, palavras e votos manifestados pelo congressista (CF, art. 53, caput), INCIDE DE FORMA ABSOLUTA quanto às declarações proferidas no recinto do Parlamento. 2. Os atos praticados em local distinto escapam à proteção absoluta da imunidade, que abarca apenas manifestações que guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com o desempenho das funções do mandato parlamentar.

    (STF - RE: 606451 DF , Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 23/03/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-072 DIVULG 14-04-2011 PUBLIC 15-04-2011 EMENT VOL-02504-01 PP-00173)

  • Inicialmente, há que se fazer uma abordagem geral sobre o tema Imunidades, incansavelmente cobrado em concursos públicos.

                As Imunidades são garantias funcionais, normalmente divididas em material e formal, tendo a função preponderante de possibilitar o livre desempenho do ofício dos membros do Poder Legislativo.

                As Imunidades Materiais ou Inviolabilidade parlamentar estão presentes no artigo 53, caput, Constituição Federal, onde afirma que os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

                Dessa forma, nas opiniões, palavras ou votos dos parlamentares jamais se identificarão os chamados crimes de opinião, tais como os crimes contra a honra, incitamento ao crime, vilipêndio oral a culto religioso, etc, já que o fato típico deixa de constituir crime por claro afastamento realizado pelo norma constitucional.

    Salienta-se que para isso, é necessário que as suas declarações tenham conexão (relação) com o desempenho da função legislativa ou tenham sido proferidas em razão dela, inclusive se praticados na rede social, restando excluídas as manifestações que não guardem pertinência temática com o exercício do mandato.

    O Pretório Excelso tem estabelecido que esta prerrogativa protege o parlamentar em suas declarações ratione muneris, ainda que emitidas fora do recinto da Casa Legislativa, sendo absoluta e perpétua, pois sua extensão se aplica mesmo depois de cessado o mandato.

    Destaca-se, ainda, que há diversos julgados do STF afirmando que a imunidade parlamentar material (art. 53 da CF/88) é absoluta quando as afirmações do Deputado ou Senador sobre qualquer assunto ocorrem dentro do Congresso Nacional. Para este posicionamento, ofensas feitas DENTRO do Parlamento, a imunidade seria absoluta, ou seja, o parlamentar ficaria imune ainda que a manifestação não tenha relação direta com o exercício de seu mandato. As ofensas feitas FORA do Parlamento teria uma imunidade relativa, sendo que para que o parlamentar ficasse imune, seria necessário que a manifestação feita tenha relação com o exercício do seu mandato. Oportuna a transcrição de precedente nesse sentido:

    A palavra 'inviolabilidade' significa intocabilidade, intangibilidade do parlamentar quanto ao cometimento de crime ou contravenção. Tal inviolabilidade é de natureza material e decorre da função parlamentar, porque em jogo a representatividade do povo. (...)

    Assim, é de se distinguir as situações em que as supostas ofensas são proferidas dentro e fora do Parlamento. Somente nessas últimas ofensas irrogadas fora do Parlamento é de se perquirir da chamada 'conexão com o exercício do mandato ou com a condição parlamentar' (Inq 390 e 1.710). Para os pronunciamentos feitos no interior das Casas Legislativas não cabe indagar sobre o conteúdo das ofensas ou a conexão com o mandato, dado que acobertadas com o manto da inviolabilidade. Em tal seara, caberá à própria Casa a que pertencer o parlamentar coibir eventuais excessos no desempenho dessa prerrogativa. No caso, o discurso se deu no plenário da Assembleia Legislativa, estando, portanto, abarcado pela inviolabilidade. Por outro lado, as entrevistas concedidas à imprensa pelo acusado restringiram-se a resumir e comentar a citada manifestação da tribuna, consistindo, por isso, em mera extensão da imunidade material." (STF. Plenário. Inq 1.958, Rel. p/ o ac. Min. Ayres Britto, julgado em 29/10/2003).

                Igualmente foi decidido em RE 463671 AgrR Rel. Min. Sepúlvida Pertence, julgado em 19/06/2007.

             A Imunidade Formal, por sua vez, é o mecanismo que garante ao parlamentar a impossibilidade de ser ou permanecer preso ou, ainda, a possibilidade de sustação do andamento da ação penal por crimes praticados após a diplomação. Assim, a imunidade formal abrange a prisão penal e civil, impedindo sua decretação e execução em relação ao parlamentar, que não pode sofrer nenhum ato de privação de liberdade, exceto o flagrante de crime inafiançável. O STF posiciona-se, ainda, pela possibilidade de prisão parlamentar em virtude de decisão judicial com trânsito em julgado.

                Quanto à prerrogativa de foro em razão da função, os congressistas somente poderão ser processados e julgados, nas infrações penais comuns, pelo Supremo Tribunal Federal.

                Aqui é de extrema importância mencionar o atual entendimento do STF, em julgamento da AP 937 QO/RJ, julgado em 03/05/2018, cujo relator fora o Min. Roberto Barroso, em que restou estabelecida a tese de que o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

                Assim, feitas as considerações gerais sobre Imunidades em âmbito federal, passa-se a análise das Imunidades em âmbito Municipal, especificamente cobradas na questão.

                Sabe-se que o Prefeito é o chefe do Poder Executivo, cabendo-lhe a direção administrativa e política do Município. Ressalta-se que o inciso X do artigo 29 da Constituição Federal concede-lhe foro privilegiado, ao dispor que somente serão julgados pelo Tribunal de Justiça respectivo, ou seja, sempre do Estado da Federação onde estiver seu Município, seja pelo Plenário ou órgão fracionário competente.

                Insta salientar o que o atual entendimento do STF é no sentido de que somente prevalece o foro por prerrogativa de função se a infração penal, além de ter sido cometida durante o exercício do cargo seja em razão dele. (STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018)


                É necessário mencionar que o legislador não foi totalmente claro quanto à fixação desta competência (comum, eleitoral, federal), ficando à cargo da Jurisprudência fixar essa definição. Assim, restou estabelecido que em casos de crimes comuns - delitos sujeitos à competência da justiça local - sem ofensas a bens federais, eleitorais, por exemplo, o Tribunal de Justiça ficou definido como juízo natural dos prefeitos municipais, amoldando-se perfeitamente ao delito mencionado na questão em comento.

                Apenas a título de complementação, nos crimes cometidos por Prefeitos contra bens, serviços ou interesse da União, suas autarquias ou de empresas públicas federais, a competência será do Tribunal Regional Federal. Tratando-se de delitos eleitorais, o prefeito deverá ser processado e julgado, originariamente, pelo Tribunal Regional Eleitoral.

                Em relação a crimes de responsabilidades, a situação diferencia-se, já que será necessário entender se tratar de próprio ou impróprio. Enquanto os crimes de responsabilidade próprios são infrações político-administrativas, cuja sanção corresponde a perda do mandato e suspensão dos direitos políticos, os impróprios são essencialmente infrações penais, apenados com pena privativa de liberdade.

                Desta forma, os crimes de responsabilidade impróprios serão julgados pelo Poder Judiciário, conforme artigo 29, X, Constituição Federal. Já os de responsabilidade próprios serão julgados perante a Câmara Municipal.

                Por fim, destaca-se aqui que a previsão constitucional do art. 86, § 4º, da Constituição da República se destina expressamente ao chefe do Poder Executivo da União, não autorizando, por sua natureza restritiva, qualquer interpretação que amplie sua incidência a outras autoridades.

                No que tange aos Vereadores, nosso Direito Constitucional não previu Imunidade Formal para eles, não existindo óbice caso a Constituição Estadual passe a prever o Tribunal de Justiça como juízo competente para os processos e julgamentos dos vereadores nas infrações comuns, em face do artigo 125, §1º, Constituição Federal. Se a Constituição Estadual não trouxer nenhuma regra, tais autoridades serão julgadas em 1ª instância.


    Concernentemente à Imunidade Material, sabe-se que é extensível a todos os membros do Poder Legislativo, em razão de seu objetivo maior explicitado na Introdução, qual seja, propiciar o livre exercício das funções do parlamentar.

                Todavia, especificamente no caso dos Vereadores, conforme artigo 29, VIII, Constituição Federal, devem ser cumpridos determinados requisitos constitucionais para a garantia da inviolabilidade, são eles: manifestação de vontade através de opiniões, palavras e votos; relação de causalidade entre essa manifestação e o exercício do mandato e abrangência na circunscrição do Município. Neste sentido também o Informativo 775, STF.

                Devido à complexidade do concurso previsto na questão, foi necessária tamanha abordagem, para que o candidato entenda todos os detalhes/nuances que a matéria enseja, e, assim, consiga resolver diversas outras sobre o mesmo tema, que, inclusive, é muito cobrado, especialmente após a recente tese fixada pelo STF em AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, já explicitada alhures.

                Passemos, assim, a análise de cada assertiva.

    a) ERRADO -  O artigo 54, II, a, CF/88 estabelece que os Deputados e Senadores não poderão desde a posse ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada.

    b) CORRETO – O artigo 53, §2º, CF/88 estipula que desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 

    c) ERRADO – Conforme visto, o Pretório Excelso tem estabelecido que esta prerrogativa protege o parlamentar em suas declarações ratione muneris, ainda que emitidas fora do recinto da Casa Legislativa.

    As ofensas feitas FORA do Parlamento teria uma imunidade relativa, sendo que para que o parlamentar ficasse imune, seria necessário que a manifestação feita tenha relação com o exercício do seu mandato. Nesse sentido: RE 463671 AgrR Rel. Min. Sepúlvida Pertence, julgado em 19/06/2007.

    d) ERRADO – O artigo 53, §3º, CF/88 estabelece que recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 


    O § 5º do mesmo dispositivo afirma, ainda, que a sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. 

    e) ERRADO – Vide assertiva anterior.

                Aqui é interessante mencionar que, em 2018, o STF decidiu restringir o foro por prerrogativa de função. Assim, o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. (STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 -Info 900).

                Quadro exemplificativo:

    CRIMES COMETIDOS POR DEPUTADO FEDERAL OU SENADOR

    Situação

    Competência

    Crime cometido antes da diplomação como Deputado Federal ou Senador.

    Juízo de 1ª instância

    Crime cometido depois da diplomação (durante o exercício do cargo), mas o delito não tem relação com as funções desempenhadas.

    Crime cometido depois da diplomação (durante o exercício do cargo) e o delito está relacionado com as funções desempenhadas.

    STF

    GABARITO: LETRA B

  • O QC não colocou um comentário, colocou um livro. O cara parece dialogar com um ministro do STF e não com um estudante de concurso.

  • Alexandre Imoraes rasgou a prerrogativa e botou o deputado Daniel Silveira no xadrez.....

  • vamos encontrar a resposta pensando no marca temporal que é mais vantajoso para o político: // 1- expedição do diploma é o que vem primeiro: desde este momento não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. // 2- diplomação é o que vem na sequência: a casa respectiva poderá sustar o andamento da ação por denuncia ocorrida após a diplomação. (ou seja, primeiro o parlamentar se livrou da prisão, depois se livrou da denuncia). // 3 - por fim vem a posse: o parlamentar pode exercer direção ou ser proprietário de pessoa jurídica até o último segundo, só fica impedido, finalmente, após a posse. // Tudo de melhor e mais cômodo ao parlamentar!!
  • a)

    ERRADO - O artigo 54, II, a, CF/88

    estabelece que os Deputados e Senadores não poderão desde a posse ser

    proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor

    decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer

    função remunerada.

    b)

    CORRETO – O artigo 53, §2º, CF/88 estipula que desde a expedição do diploma, os

    membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de

    crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e

    quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros,

    resolva sobre a prisão. 

    c)

    ERRADO – Conforme visto, o Pretório

    Excelso tem estabelecido que esta prerrogativa protege o parlamentar em suas

    declarações ratione muneris, ainda

    que emitidas fora do recinto da Casa Legislativa.

    As

    ofensas feitas FORA do Parlamento teria uma imunidade relativa, sendo que para

    que o parlamentar ficasse imune, seria necessário que a manifestação feita

    tenha relação com o exercício do seu mandato. Nesse sentido: RE

    463671 AgrR Rel. Min. Sepúlvida Pertence, julgado em 19/06/2007.

    d) ERRADO

    – O artigo 53, §3º, CF/88 estabelece que recebida a denúncia contra o Senador

    ou Deputado, por crime ocorrido após a

    diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que,

    por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de

    seus membros, poderá, até a decisão final, sustar

    o andamento da ação. 

    O

    § 5º do mesmo dispositivo afirma, ainda, que a sustação do processo suspende a

    prescrição, enquanto durar o mandato. 

    e)

    ERRADO – Vide assertiva anterior.

               Aqui é interessante mencionar que, em 2018, o

    STF decidiu restringir o foro por prerrogativa de função. Assim, o foro por

    prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o

    exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. (STF. Plenário. AP

    937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 -Info 900).

  • O cara foi resolver a questão no gabarito comentado e acabou escrevendo o Alcorão.


ID
2518957
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes atividades:


I. Policiamento ostensivo e preservação da ordem pública.

II. Apuração de crime de furto de equipamentos de propriedade da União.

III. Proteção de esculturas instaladas em parques municipais.

IV. Prevenção à prática de crimes de contrabando e descaminho.


De acordo com a Constituição Federal, essas atividades são atribuições das

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Diante a enumeração taxativa do artigo 144 da Constituição Federal, as várias policias detém competências pré-determinadas:

     

    Polícia Federal – possui atribuições tanto de policiamento ostensivo como de polícia judiciária. Tendo com exclusividade a  função a de polícia judiciária no âmbito da União.

    Atenção: embora a competência constitucional de policia judiciária da União seja da Polícia Federal, órgãos superiores (STF e STJ) têm entendido serem possíveis investigações diretamente realizadas pelo Ministério Público.

    Polícia Ferroviária Federal – exerce as funções de policiamento ostensivo das ferrovias federais. (Acredito ser um verdadeiro elefante branco em nosso texto constitucional, pois, se muito, há uns 300 profissionais devidamente concursados).

    Polícia Rodoviária Federal – exerce patrulhamento ostensivo das rodovias federais (nas rodovias estaduais esse patrulhamento é de competência das Polícias Militares).

    Polícias Civis – vinculadas aos respectivos poderes estaduais, dirigidas por delegados de carreira e subordinam aos respectivos governadores. Possuem atribuições de Polícia Judiciária, sendo seu campo de ação RESIDUAL, ou seja, investigam os ilícitos criminais que não sejam de atribuição da Polícia Federal e nem os definidos como crimes militares.

    Polícias Militares – exercem função de policiamento ostensivo no âmbito estadual (PF âmbito da União), para preservação da ordem pública.

    Corpo de Bombeiros Militares – exerce função de defesa civil (combate a fogo, auxílio a casos de acidentes ou desastres naturais e outros). Além de outras tarefas definidas por lei.

    Essas duas últimas corporações se submetem aos respectivos governadores de seus Estados Federados e são consideradas como forças auxiliares de reserva do Exercito, podendo serem chamadas por esta instituição militar em caso de necessidade.

    Guardas Municipais –  não tem natureza de polícia, pois não cuidam da segurança pública, mas sim da proteção dos bens e serviços do município aos quais são vinculadas.

    Embora haja Propostas de Emenda à Constituição para alterar o teor dos arts. 21, 24 e 144 da Constituição, de forma a reestruturar o modelo de segurança pública,  e permitir a inserção das guardas municipais como quadro, Constitucional, dos integrantes da segurança pública, esse fato ainda não se consumou.

     

    ATENÇÂO: É INCOSNTITUCIONAL LEIS ESTADUAIS QUE LEGISLEM NO SENTIDO DE INSERIREM O DETRAN COMO ÓRGÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA, EM DECORRÊNCIA AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA CONSTITUCIONAL.

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Gabarito letra D. Todos os artigos da CF/88.

     

    I – (PM) Art. 144. § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

     

    II – (PF) Art. 144. § 1º § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

     

    III – (GUARDA MUNICIPAL) Art. 144. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

     

    IV – (PF) Art. 144. § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • I - 144, § 5º, da CF:  Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública

    II - 144, § 1º, I da CF: A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    III - 144 § 8º da CF: Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    IV - 144, § 1º, II, da CF: A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...) II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Órgãos de Segurança Pública:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    Polícias da União:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    Polícia Rodoviária Federal – Art. 144, §2° - Proteção das rodovias federais.

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    Polícia Ferroviária Federal – Art.144, § 3° - Proteção das ferrovias federais.

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

    Polícias Estaduais

    § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    § 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    Polícias do DF – Regime híbrido. A polícia civil do DF é organizada e mantida pela União, embora se subordine ao Governador do DF. As guardas do DF seguem as regras concernentes às guardas municipais.

    Guardas Municipais

    § 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • Você que errou, volte duas casas...

  • Policiamento ostensivo não é atribuição da polícia militar devido a constituição. O que a constituição prevê é POLÍCIA OSTENSIVA  e não policiamento.

    " Mas  há diferença nisso?"

    Claro. Policia ostensiva comprende todas as 4 fases do poder de polícia (Consentimento, fiscalização, ordem e sanção) Políciamento ostensivo compreende a fase de fiscalização somente.

    "Mas ainda tem diferença?". Siiiiim jovem. A contituição de 88 inovou e trouxe o termo POLÍCIA OSTENSIVA ausente na CRFB de 69, ampliando o Rol de competência da políica militar.

    Tá, mas se não tá na constituição de 69 nem de 88 o termo Policiamento ostensivo, de onde que tiraram que polícia militar faz ou fazia políciamento ostensivo? DECRETO-LEI Nº 667, DE 2 DE JULHO DE 1969 : Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Território e do Distrito Federal, e dá outras providências.

     

     Art. 3º - Instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, compete às Polícias Militares, no âmbito de suas respectivas jurisdições:    (Redação dada pelo Del nº 2010, de 1983)

            a) executar com exclusividade, ressalvas as missões peculiares das Forças Armadas, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;  

    Alguns vão dizer, com base nesse decreto, que policiamento ostensivo é exclusivo da PM. Enganam-se. Até a vigilancia sanitária, quando na fiscalização de estabelecimento realiza policiamento ostensivo( Dentre as fases do porder de polícia, exercer a "fiscalização").

  • Art. 144.

    § 5º Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;
    Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de DEFESA CIVIL.

     

    § 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela UNIÃO e estruturado em carreira, destina-se a:
    I - apurar INFRAÇÕES PENAIS contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão INTERESTADUAL ou INTERNACIONAL e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
     

    § 8º Os MUNICÍPIOS poderão constituir GUARDAS MUNICIPAIS destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
     

    II - PREVENIR e REPRIMIR:
    1 -
    O tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
    2 - O contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    GABARITO -> [D]

  • Dica: caso já descubra a resposta, vá logo marcando e parta para próxima questão. Não fique matutando em questões simples, haja vista não haver tempo hábil pra isso. Portanto, seja preciso e objetivo. Assim, conquistará o tão sonhado cargo público.

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • LETRA D.

    I - 144, § 5º, da CF: Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública

    II - 144, § 1º, I da CF: A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    III - 144 § 8º da CF: Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    IV - 144, § 1º, II, da CF: A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...) II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

  • Essa questão ai não pega nem desavisado.

  • Para resolver essa questão, devemos relacionar as competências dispostas nos itens trazidos pela banca com as atribuições constitucionais dos órgãos de segurança pública enunciados no art. 144, CF/88.

    A competência listada no item I pertence às polícias militares, por força do art. 144, §5º do texto constitucional.

    As competências II e IV incumbem à polícia federal, conforme §1º, incisos I e II do art. 144.

    Por fim, a competência trazida no item III é da guarda municipal, conforme §8º do art. 144.

    Deste modo, a letra ‘d’ deverá ser marcada como correta! 

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - PF;

    II - PRF;

    III - PFF;

    IV - PC ;

    V - PM e CBM.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    STF: É inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 

  • Essa é mamão

  • A Constituição Federal preceitua que a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sem, contudo, reprimir-se abusiva e inconstitucionalmente a livre manifestação de pensamento, por meio dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos.

    Cada órgão possui suas atribuições específicas.

    Passemos, assim, à análise das assertivas, onde poderemos aprofundar neste tema e entender suas atribuições.

    I –Conforme estabelece o artigo 144, §5º, CF/88, às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.

    II – O artigo 144, §1º, I, CF/88 estipula que a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

    III – Conforme artigo 144, §8º, CF/88 os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    IV – O artigo 144, §1º, I, CF/88 estipula que a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

                Assim, temos a seguinte sequência: I – Polícia Militar; II – Polícia Federal; III – Guarda Municipal; IV – Polícia Federal. Logo, gabarito é a letra D.

    GABARITO: LETRA D

  • PODERIA CAID UMA DESSAS NA PMPA

  • D de DELTA!

    Vem PC PARÁ!

    Temos gp no wpp,msg in box

  • PM PB BORAH


ID
2518960
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Base: Art. 29, §2º do CP.

    A cooperação dolosamente distinta impede que alguém responda por um fato que não estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento, ou seja, considerando o exemplo acima Mário não poderá responder pelo crime de latrocínio praticado por Mauro pelo fato de não partilhar a intenção de subtração + morte (sem prejuízo da súmula 610), mas apenas a intenção de furto.

    Cooperação dolosamente distinta também é chamada pela doutrina de desvios subjetivos entre os agentes ou participação em crime menos grave.

    Trata-se de uma exceção pluralística a teoria unitária ou monista, adotada pelo CP, art. 29.

  • Complemetando os colegas:
    Sobre a alternativa C.
    Era possível elimina-lá só pela imputação a Mário de furto simples porque o mesmo responderá por furto qualificado em concurso de pessoas.
    O Furto, Art. 155,  é qualificado quando: 
    IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • Correta, E

    Ou seja, o agente (MÁRIO) responde pelo crime que INCIALMENTE ia ser praticado (MENOS GRAVE) que, no caso da questão, foi o FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE PESSOAS(CP Art.155) . O fato de MAURO ter levado a arma (grave ameaça, elementar do roubo), e ter matado um dos moradores, configura o tipo Latrocínio, que é o Roubo seguido de morte. 

    Fundamentando:

    CP - Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    cooperação dolosamente distinta - exceção pluralística a teoria unitária ou monista (Art.29 caput!!!):

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    Como vimos, não foi possivel prever o resultado mais grave, visto que MARIO não sabia que MAURO estava armado.

  • Mário responderá por furto QUALIFICADO pelo concurso de pessoas. A questão está incompleta, mas ok!

  • Cooperação dolosamente distinta -> Art. 29, § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    GABARITO E

  • Sobre a alternativa "D":

     

    Além do roubo qualificado, o agente responderá também pelo porte ilegal de arma de fogo (art. 14 ou 16, da Lei n.° 10.826/2003)?

     

    Em regra, não. Geralmente, o crime de porte ilegal de arma de fogo é absorvido pelo crime de roubo circunstanciado. Aplica-se o princípio da consunção, considerando que o porte ilegal de arma de fogo funciona como crime meio para a prática do roubo (crime fim), sendo por este absorvido.

    [...]

    No entanto, vale ressaltar que poderá haver condenação pelo crime de porte em concurso material com o roubo se ficar provado nos autos que o agente portava ilegalmente a arma de fogo em outras oportunidades antes ou depois do crime de roubo e que ele não se utilizou da arma tão somente para cometer o crime patrimonial.

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2012/08/sete-perguntas-interessantes-sobre-o.html

  • Muito cuidado aqui. Caso tenha vindo à mente de mais alguém esse julgado, deixo aqui pra que não gere dúvidas. No caso da questão, o enunciado deixa claro que "sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado". No caso do julgado, diferentemente, o agente deixou as vítimas com seu comparsa sob a mira de um revólver, por isso responde pelo crime de latrocínio:

     

    Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância. O agente assumiu o risco de produzir resultado mais grave, ciente de que atuava em crime de roubo, no qual as vítimas foram mantidas em cárcere sob a mira de arma de fogo. STF. 1ª Turma. RHC 133575/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 21/2/2017 (Info 855).

    Ex: João e Pedro combinaram de roubar um carro utilizando arma de fogo. Eles abordaram, então, Ricardo e Maria quando o casal entrava no veículo que estava estacionado. Os assaltantes levaram as vítimas para um barraco no morro. Pedro ficou responsável por vigiar o casal no cativeiro enquanto João realizaria outros crimes utilizando o carro subtraído. Depois de João ter saído, Ricardo e Maria tentaram fugir e Pedro atirou nas vítimas, que acabaram morrendo. João pretendia responder apenas por roubo majorado (art. 157, § 2º, I e II) alegando que não participou nem queria a morte das vítimas, devendo, portanto, ser aplicado o art. 29, § 2º do CP. O STF, contudo, não acatou a tese. Isso porque João assumiu o risco de produzir resultado mais grave, ciente de que atuava em crime de roubo, no qual as vítimas foram mantidas em cárcere sob a mira de arma de fogo.

    [...] João tinha domínio do fato e sua conduta não pode ser considerada meramente acessória ou de menor importância, estando ciente de que atuava em um roubo, no qual as vítimas era mantidas em cárcere sob a mira de uma arma de fogo, tendo anuído e aderido à conduta violenta do corréu, sendo a sua ação fundamental para a concretização da subtração do patrimônio visado. Não tendo havido rompimento do liame subjetivo entre os agentes, não há que se falar em participação de menor importância, tampouco em responsabilização por crime menos grave, pois em se tratando de roubo, respondem pelo resultado morte todos aqueles que, mesmo não tendo de mão própria realizado o ato letal, planejaram e executaram o tipo básico, assumindo o risco do resultado mais grave durante a ação criminosa.

    Comentários do Dizer o Direito.

     

    Isso já foi cobrado na prova do MPE-RR (cespe) e o enunciado pediu o entendimento do STF: Q821258

  • Mário concordou em praticar o furto, mas  não sabia da arma nem lhe era previsível que Mauro poderia cometer latrocínio --> responde pelo crime menos grave, furto qualificado pelo concurso de pessoas (art.155, §4º, IV, CP)

    DESDOBRAMENTO IMPREVISÍVEL 

    Por que nesse caso não se aplica a causa de diminuição do art.29, §1º do CP (participação de menor importância)? Porque Mário não agiu como párticipe de latrocínio, partícipe é a pessoa que pratica uma conduta que, considerada isoladamente, constitui um indiferente penal. Ele seria partícipe se tivesse ficado de vigia no portão, sabendo que Mauro estava armado e disposto a matar quem aparecesse.  

    Mário foi coautor? Não, para ser coautor teria que agir com consciência e vontade de cometer o mesmo crime. 

     

    Mário concordou em praticar o furto, mas sabia que Mauro poderia levar uma arma  --> responde pela participação de menor importância, furto qualificado pelo concurso de pessoas com causa de aumento de pena da parte geral do CP (art.155, §4º, IV c.c. art.29, §2º, CP) 

    DESDOBRAMENTO PREVISÍVEL 

     

    Mário concordou em praticar furto, mas sabia que Mauro estava armado no momento do crime e lhe era previsível que o comparsa mataria quem aparecesse, não se importando com o resultado mais grave  --> Mário agiu com dolo eventual - responde por latrocínio com causa de aumento pelo concurso (art. 157, §§ 2º e 3º, lembrando que latrocínio é crime hediondo)   

    DESDOBRAMENTO PREVISTO E ACEITO 

     

    Concurso de pessoas no furto --> qualifica 

    Concurso de pessoas no roubo --> majorante 

     

    Só a título de complementação ao assunto, Súmula 442 do STJ: "É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo". 

    Alguns juízes achavam a pena do furto qualificado pelo concurso de pessoas muito alta, então aplicavam no lugar a causa de aumento pelo concurso de pessoas do roubo. O STJ entendeu ser inadmissível, devendo ser aplicada a pena expressa, ainda que desproporcional, prevista no CP.

  • O X da questão está (...) sem que Mário saiba (...). Portanto, ele quis participar de crime menos grave e não do latrocinio. Art. 29, §2º, primeira parte.

  • Se o exercício não fala que o porte é ilegal, a resposta D já se torna incorreta.

     

    Não resta dúvidas que é a E.

  • Cooperação dolosamente distinta.

  • complemetando os comentários dos colegas, temos aqui a teoria monista: Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas,  na medida de sua culpabilidade.

  • Art. 29 / CP - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

     § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

     

    Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

     

    Art. 14 / Lei 10.826 - Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar,

    remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em

    desacordo com determinação legal ou regulamentar:

     

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

     

    Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do

    agente. (Vide Adin 3.1121)

  • Alternativa 'e' correta, porque se associaram para a prática de furto, porém, se a associação fosse para a prática de roubo e somente um deles fosse o autor do tiro, ambos responderiam por latrocínio. 

    INF. 855, STF. Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância. 

  • LETRA E CORRETA 

    CP

     Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave

  • " Enquanto Mário separava os objetos para subtração..."

     

    Não me parece que houve a inversão da posse e a consumação do crime de furto e a questão não informa se eles levaram ou não os bens separados.

    Separado pra mim não significa que chegaram a estar na posse dos bens, portanto, na minha humilde opinião não houve nem furto, apenas a tentativa...

     

    Em relação ao latrocínio, sempre achei que fosse roubo seguido de morte e não furto seguido de morte. Novamente, na minha humilde opinião, Mauro cometeu tentativa de furto + homicídio.

  • Não cabe tentativa, pois o iter criminis já estava na execução e o furto com resultado morte, igual a latrocínio. Responde a pena menos grave quem tiver participação de menor importância.

  • QUESTÃO DUVIDOSA POIS O CRIME EM SI JÁ CONFIGURA O FURTO QUALIFICADO MEDIANTE CONCURSO DE PESSOAS (ART.155 §4° INC IV)

  • GABARITO: E

     

    CP. Art. 29. § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

  • CP. Art. 29. § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    OBS: Entretanto, se o crime mais grave era previsível (o que não é o caso ), o agente continuará respondendo pelo crime menos grave, mas com a pena elevada até a metade .

    fonte: Direito penal, parte geral, juspodivm, pag.378.

  • Questão identica cobrada na prova de Delegado PC-GO 2016/Cespe. (Q773154)

    Para resolver é necessário ter conhecimento do INFO 670/STF:

    Em regra, o coautor que participa de roubo armado responde pelo latrocínio ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. Essa é a jurisprudencia do STF e STJ.  Entretanto, se um dos agentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste. Logo, se o coator que nao atirou nao queria participar do latrocínio, não responderá por esse crime mais grave.

     

    Excelente comentário no DizeroDireito: http://www.dizerodireito.com.br/2012/06/questao-interessante-sobre-latrocinio.html + Vade Mecum de Jurisprudencia, pag. 638, 2017

  • Furto = Sem violência ou ameaça

    Roubo = Com violência ou ameaça

  • Trata-se do instituto da cooperação dolosamente distinta (desvio subjetivo). Conforme o art. 29, §2º, do CP. 

  • Questão muito boa!

     

    Mário não responderá por furto simples porque agiu juntamente com Mauro, logo, estava em concurso de pessoas, enquadrando-se no tipo de furto qualificado (Art; 155, parágrafo 4º, IV, CP). Todavia, como Mário não sabia da existência da arma, responderá tão somente pelo crime por ele pretendendido ao passo que Mauro responderá por latrocínio consumado.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • excelente questão !

    Força ! 

    DEPEN 2018!!

  • GABARITO LETRA E

    Art. 29 Código Penal- Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

            § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

     

    Orás. Mario e Mauro queriam Furtar ! ok

    mas Mauro se arma com revolver, SEM QUE MARIO SAIBA ( se Mario soubesse, ou se a questao falasse que Mauro Comumente andava armado) ai Mario teria o aumento de pena da metade, pois seria previsivel saber que o comparsa sempre andava armado;

    Logo, ao ser surpreendido Mauro atirou, matou ( o que era um furto, nao é mais e sim roubo, pois o morador apareceu, e na sequencia do roubo, se tornou latrocinio, roubo seguido de morte,)

    Assim Mario responde pelo furto OK

    Mauro responde pelo Latrocinio OK

  • Letra "E" Mário saiu pra cometer o crime de furto, crime sem violência, assim, por não saber que Mauro estava preparado para executar crime com violência não responde Mário pelo latrocínio. Caso ambos tivesse saido para cometer roubo, crime com violência, e Mário não soubesse que Mauro estava armadado e no desfeço da ação tivesse ocorrido o evento morte, ambos responderiam pelo latrocínio.

  • complementando a questão,Mário respoderá por FURTO QUALIFICADO mediante concurso de pessoas.

     

    Vá e Vença!

  • NÓS ESTAMOS TRABALHANDO COM O ELEMENTO SUBJETIVO AÍ GALERINHA...

    ENTRETANTO COMO MAURO SAIU ARMADO ELE AGIU COM

    NEGLIGENCIA,IMPRUDENCIA E IMPERICIA, ASSIM QUANDO SURGIU OPORTUNIDADE ELE DISPARA O TIRO NA VITIMA E ASSIM SE CONSAGRANDO O LATROCINIO OBS:PORQUE O MOTIVO ERA A PRATICA DO FURTO.

    E O SEU COLEGA RESPONDERÁ PELA PRATICA DE FURTO(ESSE É O ELEMENTO SUB DELE).

  • Não houve comunicação.
  • O DIREITO PENAL, SÓ IRÁ PUNIR O QUE O AGENTE QUERIA  FAZER!  (ELEMENTO SUBJETIVO)

    PORTANTO MÁRIO FOI COM DOLO DE FURTO, SO IRÁ RESPONDER POR ESTE CRIME.

    MAURO QUE AO LEVAR A ARMA,  SABIA DA POSSIBILIDADE DE USÁ-LA, IRÁ RESPONDERÁ POR LATROCÍNIO CONSUMADO! JÁ QUE MATOU O MORADOR DA RESIDÊNCIA!

    CONCURSO DE PESSOAS:
    ART.29. QUEM, DE QUALQUER MODO, CONCORRE PARA O CRIME, INCIDE NAS PENAS A ESTE COMINADAS, NA MEDIDA DE SUA CULPABILIDADE.
      § 2º - SE ALGUM DOS CONCORRENTES QUIS PARTICIPAR DE CRIME MENOS GRAVEM SER-LHE-Á APLICADA A PENA DESTE..


    *AO COLEGA THIAGO FARIAS, HORA NENHUMA A QUESTÃO DIZ QUE ELE AGIU COM CULPA POR IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA. O MAURO AGIU COM DOLO INDIRETO/EVENTUAL, QUANDO O AGENTE PREVÊ O RESULTADO,NÃO QUER, MAS ASSUME O RISCO! 

    FORÇA GUERREIRO!!!

  • Caso Mario soubesse que Mauro estivesse armado, Mario tambem respodenria por Latrocinio?Pois o Elemento subjetivo do Mario é o furto, ou ele cairia no dolo indireto(mesmo não sendo ele o autor da ação) pois sabia que Mauro estava armado?Vlw galera.

  • designo de vontade

  • Thiago, acho que entra naquela do concurso de pessoas de responder pelo crime menos grave e ter pena aumentada caso o mais grave fosse previsível. Como Mário não sabia da arma, não poderá responder pelo latrocínio, mas se soubesse seria caracterizado como "previsível o resultado mais grave"... eu acho né, rsrsrs

     

    Aguardo alguém mais experiente para esclarecer essa dúvida :D

     

     

    PAZ

  • Thiago e Futuro Investigador:

     

     

    - o agente quis participar de crime menos grave e não era previsível o crime mais grave = responde pelo crime menos grave sem aumento de pena.
    - o agente quis participar de crime menos grave mas era previsível o crime mais grave = responde pelo crime menos grave com aumento de pena.
    - o agente quis participar de crime menos grave mas assumiu e aceitou o risco do resultado mais grave = responde pelo crime mais grave (dolo eventual) Ex: Roubo a banco com arma (fica evidente que um tiroteio pode ocorrer)

     

     

    Q773154 -> Questão interessante para entender mais sobre 

     

     

  • GABARITO LETRA "E"

     

    Mario: Furto cometido mediante concurso de pessoas, não tinha conhecimento da arma de Mauro, nesse sentido o art. 29 do CP:

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).

    No que tange ao porte de arma, será absorvido, pois a questão não fala que Mauro tinha a arma em seu poder anteriormente, apenas que se arma, desta feita, responderá por latrocínio, art. 157, §2º. 

     

    Observação: a meu ver, Mario responderia por furto qualificado nos termos do art. 155, §4º, IV

     

    Bons estudos!

  • Resultado imprevisível pois mario nao sabia que mauro estava armado, logo nao imaginava que poderia ocorrer o latrocínio

  • Aplica-se ao caso narrado no enunciado da questão, a regra estabelecida no artigo 29, §2º, do Código Penal, que trata da cooperação dolosamente distinta nas hipóteses de concurso de pessoas. Tal fenômeno ocorre quando um dos que concorrem para a prática do crime desejava, na verdade, praticar um determinado delito, sem ter condição de prever que outro(s) concorrente(s) tinham a intenção de praticar um crime mais grave. É o que a doutrina denomina de desvios subjetivos entre os co-autores e partícipes. O agente que quis praticar crime menos grave deve responder apenas por ele, sob pena de incidir a responsabilidade objetiva, não admitida em nosso ordenamento jurídico-penal. Sendo assim, Mário responderá apenas pelo crime de furto, enquanto Mauro responderá pelo crime de latrocínio, previsto no artigo 157, §3º, II, do Código Penal. Com efeito, a resposta correta é a que se encontra no item (E).
    Gabarito do professor: (E)
  • Questões desses tipos são complicadas. Já ví questões parecidas com essas que consideravam o gabarito como letra "a". O fundamento seria a previsibilidade.

  • Desvio subjetivo de conduta ou cooperação dolosamente distinta. Quem quis participar de crime menos grave, responderá por este. No caso do resultado mais grave ter sido previsível, embora a pena continue sendo a do crime que o agente quis participar, ela poderá ser aumentada até a metade.
  • LATROCÍNIO

    1.assalto à mão armada no qual o efeito da arma pode não ir além da intimidação.

    2.homicídio com objetivo de roubo, ou roubo seguido de morte ou de graves lesões corporais da vítima

    Mario responderá  pela prática de furto porq não sabia que Mauro estava como revólver. 

  • Vá para o comentário da Verena =)

  • o latrocínio não era previsível já que ele nem sabia que o fdp tava armado

  • QUESTÃO REVISÃO==> TOP ++

  • Logo no começo os dois responderiam por furto qualificado pelo concurso de pessoas, no segundo ato o Mário não poderá responder por latrocínio pois não sabia da arma e não era previsível o resultado.

    No caso:

    Mario responde por Furto qualificado com pena de 2 a 8 ano

    Mauro responde por latrocínio consumado(não importando se houve subabitação da coisa com a morte já se consuma)

  • O agente que se associa para a prática de roubo assume o risco de responder como coautor de latrocínio, independentemente de sua intenção de concorrer para o crime diverso, notadamente se previsível o resultado mais grave.

     

    Não foi o caso, visto que Mário não sabia que Mauro estava armado. Logo, Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio, sendo cada agente punido pelas condutas que efetivamente foram cometidas.   

     

     

    Resposta: letra E.

    Bons estudos! :)

  • Jay Costa, não necessariamente necessita de ter combinação prévia para ocorrer o concurso de pessoas. Veja uma situação que uma pessoa corra de uma segunda pessoa que deseja matá-la e nesse intendo uma terceira pessoa observa a oportunidade, pois a vítima vinha em sua direção, já que também deseja matá-la, e sem combinar previamente, ambos cometem o crime de homicídio.

  • Há ausência de liame subjetivo entre as condutas de Mário e Mauro: Mário não sabia que Mauro estava armado. 

  • Crime monossubjetivo de furto com concurso de pessoas.

    Tento em vista que o combinado era o crime de furto e que Mário não tinha a previsibilidade do crime mais grave, este responde apenas pelo fato pretendido.

    ABraço.

  • Gabarito: E.

    Art. 29 §2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste.

    No exemplo Mário quis participar apenas do furto, portanto, responde por este.

    Se fosse o caso de ser previsível por Mário o resultado mais grave, a pena de furto seria aumentada até a metade. Porém, não é o caso, já que ele não sabia que Mauro levara uma arma de fogo.

  • Mario deveria responder por furto qualificado pois a o concurso de duas ou mais pessoas conforme descrito no inciso IV do § 4º do artigo 155 e Mauro pelo crime de latrocínio.

  • questão linda de ser responder.

  • Neste caso ocorreu o fenômeno da cooperação dolosamente distinta, ou “participação em crime menos grave”, previsto no art. 29, §2º do CP:

    Art. 29 (...) § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Neste caso, o agente que quis participar do crime menos grave (furto), no caso, Mário, responderá apenas por este crime. O outro agente, Mauro, que acabou praticando um crime mais grave (roubo com resultado morte = latrocínio), responderá por este crime.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.


  • Só observação : Mario responderá pelo crime de furto qualificado 

  • Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • O comentário da Carolina Rocha (o mais curtido) está equivocado...

    Mesmo se fosse roubo, o resultado morte, no caso específico da questão, não seria imputado ao Mário. Isso porque, a questão deixa claro que ambos combinaram um furto, porém Mauro levou uma arma escondida. Não se pode punir Mário se não tinha o conhecimento da existência dessa arma (vários fundamentos para isso, como a vedação de responsabilidade objetiva)

    No informativo 885, mencionado pela colega,o caso concreto era diferente (o comparsa sabia da existência da arma).

  • Questão confusa!! rs

  • LETRA E

    Mauro responde por latrocínio, pois matou a vítima em uma situação de furto, que virou roubo.

    Já o outro, como não sabia da arma, sua intenção era apenas furto.

  • furto qualificado pelo concurso de pessoas, e não furto simples como fala a questão..

  • MAURO : LATROCÍNIO ( SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE CONSUMADA = LATROCÍNIO CONSUMADO) ROUBO

    MÁRIO: FURTO

  • SE MÁRIO SOUBESSE DA ARMA ELE TAMBÉM RESPONDERIA PELO LATROCÍNIO, POIS ASSUMIRIA TAMBÉM O RISCO DO QUE ERA POSSÍVEL ACONTECER (RESULTADO).

  • E se eles invadissem a residência com a intenção de furtar, porém um deles é surpreendido e desfere um tiro na pessoa, porém ela não morre, o outro pega os objetos, fogem e a pessoa fica agonizando,porém é socorrida, seria qual crime?

  • Mauro teve a aplicação do princípio da consunção.

    O crime de latrocínio absorveu o crime de porte ilegal de arma de fogo.

  • RESPOSTA - concurso de agentes no roubo. e somente mauro no roubo seguido de morte.

    Larissa cristina,

    se ocorrer oq vc descreveu,

    mario segue pagando pelo roubo

    e mauro depende da intensão desse tiro que ele deu

    se queria apenas lesionar , responde roubo e lesão corporal.

    se queria matar, responde por roubo e tentativa de homicídio.

  • Cooperação Dolosamente Distinta

  • Art.29§2º. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste...

  • Vai entender uma hora os dois respondem, uma hora um responde... pelo amor de deus.

  • CP, Art. 29, § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Artigo 29 § 2º Código Penal

    Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • ASP-GO 2019

  • GABARITO: E

    Art. 29. § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Alguém aqui pensou em roubo impróprio? Errei por esse motivo ,como o enunciado diz que associaram para furto e só ouve violência na saida para que concretizarem o fato.

  • A resposta correta, a letra E), está incompleta, mas ok, nada que interfira demasiadamente na questão.

    Mário: Furto QUALIFICADO - concurso de agentes

    Mauro: Latrocínio.

  • Asp-go 2019

    Aqui é Focus.

  • Essa resposta vai de acordo com a boa vontade do examinador kkkkkk... já vi questões da própria FCC que daria a A como certa

  • Caso ele soubesse da arma de fogo e mesmo que não portasse uma no ato, responderia pelo latrocínio. Neste caso da questão, aplicar-se-a o Princípio da Individualização da pena.

    Equívocos, me corrijam colegas.

    GAB E

  • Houve concurso de pessoas correto? Assinalei a alternativa A
  • Luisf Gamba, sim, houve concurso de pessoas, porém nesse caso trata-se de Cooperação dolosamente distinta, também chamada de desvios subjetivos entre os agentes. Está previsto no art. 29 §2º. Veja que Mário queria praticar somente o furto e ele não sabia da arma, ou seja, concorrerá somente ao crime menos grave.

    Mário e Mauro estão em concurso diante do furto, porém somente Mauro irá ser responsabilizado pelo crime mais grave (homicídio) que no caso furto + homicídio: latrocínio.

  • Gab E

  • Não caberia a letra A por Mário não saber da arma. Se ele soubesse, por mais que não carregasse uma, ou carregasse mas não utilizasse, ele responderia pelo latrocínio por saber das tais consequências. Princípio da individualização da pena.

  • A )Mário e Mauro responderão pela prática de latrocínio.

    Jamais poderia ser a letra A , tendo em vista que Mário tinha o dolo de furtar e mauro agiu sem haver liame subjetivo de mário para o crime de latrocínio , devendo esse responder por latrocínio consumado ainda que não ocorra a subtração .

  • Houve concurso, mas cada um responde na medida dos seus atos

  • Cooperação dolosamente distinta/ Desvio Subjetivo de conduta, c/ possibilidade de aumento de 1/2 da pena caso haja possibilidade de previsibilidade do resultado mais gravoso.

  • A QUESTÃO IDUZ O CANDIDATO A MARCAR PORTE ILEGAL DE ARMA QUANDO NA VERDADE NEM SOBRE A SITUAÇÃO DE TAL PORTE A MESMA SE REFERE - “SIMPLIFICAR PARA FACILITAR”

  • GAB: E, Mário responderá por furto qualificado em concurso de pessoas, Mauro por latrocínio.

  • o Latrocinio é roubo, com resultado morte. a questão fala em furto. não entendi

  • "Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro"

    Enunciado confuso.

    Cada um responderá na medida de sua culpabilidade.

    E.

  • Gente, veja bem, houve sim o concurso de pessoas, portanto Mário responde por furto e Mauro por latrocínio ( crime hediondo), pelo fato de ter usado arma de fogo.

  • cada um responde na medida de sua culpabilidade

  •         resp."E" - Mário responderá pela prática de furto simples e Mauro pelo crime de latrocínio

    furto - art. 155 c/c art.29§2º

    Não há concurso de pessoas, já que faltam dois requisitos:

    O liame subjetivo - veja, Mario e Mauro não atuaram com a intenção de contribuir para o mesmo resultado, ou seja não havia uma mesma identidade de desígnios.

    Uma identidade de crime para ambos criminosos

  • Thaymyson Rodrigues, a questão nao encontra-se desatualizada, pois o item afirma que Mário responde por furto, não especificando se é furto simples ou qualificado. Desta forma, a questão está certa!

  • Se Mário ( isso mesmo aquele Mário que vc bem conhece rsrsrsrs) SOUBESSE que Mauro estava armado, responderia pelo furto aumentado na metade, pois o resultado mais grave era previsível, caso desse m***... parte final do parágrafo 2°, art.29!

    Abraços e até a posse!

  • ALTERNATIVA - E = CORRETA

    - Regra: É vedado no direito penal a versari in re illícita (responsabilidade objetiva pelo resultado), deste modo, se Mário não ajustou a morte de alguém, não poderá responder por latrocínio.

    - A questão não mencionou a jurisprudência, e deixou claro que Mário não sabia, se quer, que Mauro estava armado, razão pela qual, aplica-se a regra acima.

    - O STF tem entendimento que responde pelo latrocínio, o comparsa que mesmo não tendo ajustado a morte, assumiu o risco, assim, segundo o entendimento do STF, se Mário soubesse da arma teria assumido o risco do resultado e, por isso, responderia também por latrocínio (informativo 855 do STF).

  • Eu discordo do gabarito. Pq em que pese Mario responda por furto, este deveria ser qualificado pelo concurso de agentes, o que o gabarito nao diz.

  • Artigo 29 § 2º, CP

    Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave (Mário), ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    O enunciado da questão comenta o fato de Mário não ter conhecimento da arma de Mauro justamente para excluir a segunda parte do Art 29º onde o resultado mais grave seria previsível.

    Portanto, Mário responde apenas pelo crime de furto.

  • GABARITO: E

    Art. 29. § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Gab e

    errei, marquei a

  • Mario, não responderia pelo furto na forma qualificada?

    DÚVIDA CRUEL.

  • Mário só responde pelo crime que aceitou participar, como não sabia da arma que Mauro portava não podia presumir o resultado mais grave.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Latrocínio é roubo seguido de morte

    Letra E

  • Quem não estudou o concurso de pessoas talvez tenha tido certa dificuldade...

    Como Mário foi tão somente para furtar, não sabendo que o comparsa estava armado, responde pelo furto! Se ele soubesse que o comparsa tinha costume de andar armado, seria previsível alguma mer*da, respondendo, neste caso, por furto mais o aumento da metade!

    Agora se eles foram pra meter o loko mesmo, aí ambos responderiam por latrocínio, ainda que só um tivesse efetuado o disparo!

  • Mario responderá pela prática de furto qualificado( Art.155 $4 mediante concurso de duas ou mais pessoas) e Mauro pelo crime de latrocínio.

  • "STJ - Na esteira do entendimento desta Corte, a ciência a respeito da utilização de arma de fogo no delito de roubo impõe, a princípio, a responsabilização de todosos agentes por eventual morte da vítima, haja vista ser tal resultado desdobramento ordinário da ação criminosa em que todos contribuem para realização do evento típico."

    Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro

    Por isso que ambos não respondem por latrocínio.

  • O princípio da Consunção absorve o crime de porte ilegal de arma de fogo, com esse entendimento podemos eliminar a letra D. o crime de Latrocínio e qualificado o com pena de 20 a 30 anos, sendo assim ficando como gabarito a letra E.

  • Não entendi, pois o Direito Penal puni o agente pelo que ele queria fazer, eles queriam furtar e não roubar, latrocínio é o roubo seguido de morte, não consegui entender o pq do latrocínio na resposta, ao me ver seria homicídio, fui baseado nessa premissa e errei a questão, alguém pode me explicar por gentileza.

  • RESP.: "E"

    COMENTÁRIO

    "Pelo que ele queria fazer" = isso explica apenas o dolo do agente, voce precisa se apronfundar mais!!!

    1- Mas vamos olhar além disso para o resultado

    Art. 18 - Diz-se o crime:Crime doloso  I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; (Mario e Mauro queriam Furto)

    2- Vamos olhar para a conduta de Mauro, verificando nexo causal com o resultado.

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    Mauro deu a causa da morte do Morador dentro do contexto fatico de uma subtração = tipificação, LATROCÍNIO.

    3- Agora olhemos para Mario pela teoria da cooperação dolosamente distinta

    Art.29,§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;(1ª parte). Neste caso: A cooperação dolosamente distinta impede que alguém responda por um fato que não estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento. Considerando a questão Mario não poderá responder pelo crime de LATROCÍNIO praticado por B pelo fato de não partilhar a intenção deste, mas apenas a intenção de furto.

    4 - Não há mais CONCURSO DE CRIME - por quebra de dois requisitos - a identidade da infração - Portanto, não haverá concurso de pessoas quando um agente quer um resultado, mas o executor pratica outro - outro requisito quebrado é o liame Subjetivo é a ligação ou vínculo psicológico e subjetivo entre os agentes do delito.

  • Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Trata-se de furto qualificado pelo concurso de agentes, sendo aplicável ao Mário o crime menos grave em razão do seu vínculo psicológico em aderir a ele, pois deconhecia que Mauro leva uma arma de fogo.

    Aplicando-se ao Mauro o latrocínio, o qual é uma forma qualificada do roubo.

  • COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA!

    --> Mário quis participar de crime menos grave

    --> Mario desconhecia o uso de arma do outro agente

    --> Responderá por furto, apenas.

    O outro iniciou um furto, porém empregou violência e grave ameaça e resultou, ainda , em morte. Latrocínio.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    ARTIGO 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    ======================================================================

    Furto

    ARTIGO 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    ======================================================================

    Roubo

    ARTIGO 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    § 3º Se da violência resulta:        

    I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;         

    II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (=LATROCÍNIO)   

  • Trata-se de exceção a Teoria Monista, também chamada de cooperação dolosamente distinta: § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    No caso em tela Mario tem o ajuste com Mauro para praticar crime de furto e em momento algum na questão diz que Mario sabia de arma ou previu o resultado, pois não sabia que Mario andava armado, logo, Mauro vai responder pelo crime que topou participar (FURTO), caso o ajuste fosse crime de roubo, Mario responderia por latrocínio, porque para ocorrer o crime de roubo deve haver grave ameaça ou violência a pessoa.

  • Art. 29

     § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave

    Conclusão:

    Levanto em conta que Mauro não sabia que o comparsa tinha uma arma:

    Mauro quis participar de crime menos grave -> furto -> ser-lhe-á aplicada a pena deste

  • Mario seria furto qualificado
  • A questão deixa claro: Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. 

    Se Mario soubesse da arma ? ambos responderiam pelo latrocinio, mesmo que somente um praticasse o homicidio.

  • O ruim é que já vi questão colocando latrocínio para ambos.

  • Porque não a D, Já que o LATROCINIO é uma forma qualificada do crime de roubo,(O ATO PRATICADO NO ENUNCIADO FOI FURTO) com aumento de pena, quando a violência empregada resulta em morte. Esta enquadrado no artigo 157, §3, II do Código Penal, que consta no capitulo dos crimes contra o patrimônio e não dos crimes contra vida como muito pensam.

  • Quem não estudou o ''concurso de pessoas'' talvez tenha tido certa dificuldade...

    Como Mário foi tão somente para furtar, não sabendo que o comparsa estava armado, responde pelo furto! Se ele soubesse que o comparsa tinha costume de andar armado, seria previsível alguma mer*da, respondendo, neste caso, por furto mais o aumento da metade!

    Agora se eles foram pra meter o loko mesmo, aí ambos responderiam por latrocínio, ainda que só um tivesse efetuado o disparo!

  • Sem o comparsa saber: furto.

    Comparsa sabendo que anda armado: Responde os dois por latrocinio

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  • Coleta Maeli Terleski, segue a resposta ao seu comentário:

    Vontades distintas entre os agentes quando um leva uma arma escondida com vontade de cometer crime mais grave.

    Chama-se de cooperação dolosamente distinta.

    O agente só responderá pelo crime que queria cometer, no caso de Mário o crime furto, conforme combinado, no caso de Mauro o roubo qualificado (latrocínio), pois foi o que resolveu cometer na situação (progressão criminosa).

  • Cooperação dolosamente distinta.

    Mário: praticar crime de furto. Não sabia do revólver e não havia como prever a morte. Responde por furto.

    Mauro: revolver – mata a vítima. Responde por latrocínio.


ID
2518963
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nilson, na companhia de sua namorada, Ana Paula, ambos maiores e capazes, subtraem a quantia de R$ 200,00 da carteira do avô de Nilson que, na data do furto, contava 62 anos de idade. Diante da situação hipotética apresentada,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Art. 155, Código Penal

    Furto qualificado

            § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

            II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

            IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

     

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.          

  • O Estatuto do Idoso acrescentou o inciso III do artigo 183 do Código Penal (descrito no comentário abaixo), como forma de proteção aos que possuem idade igual ou superior a 60 anos (considerados idosos pelo CP).

     

    LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003

    "Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária."

     

    Percebam que uma das formas que o poder público encontrou para cumprir o seu papel de proteger os idosos foi acrescentando o já mencionado inciso III do 183 CP.

  • Qualificação - concurso de 2 ou mais pessoas.

  •   Isento de pena: CAD (Cônjuge, Ascendente e Descendente) 
    Mediante representação: CITS (Cônjuge desquitado/separado, Irmão legítimo ou ilegítimo, TIo ou sobrinho que coabite com o agente) 

    NÃO se aplica: 
    - Violência/grave ameaça
    - + 60 anos
    - Estranho que participa do crime. 

  • GABARITO C

     

    COMPLEMENTANDO:

     

    BIZU I:

    Súmula 442 - 
    É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo.

    O que significa isso? Em alguns julgados, desconsiderava-se a qualificadora do furto e aplicava-se a hipótese do patamar do aumento de pena do crime de roubo, sendo assim, ao invés de dobrar a pena base, aumentava-se ela de 1/3 a ½ (criando uma verdadeira aberração jurídica).
    A fundamentação era a de estabelecer a equidade, proporcionalidade e razoabilidade entre um fato e outro.

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

     Roubo

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:

    II - se há o concurso de duas ou mais pessoas.

     

    BIZU II:

    Se o crime for cometido por associação criminosa (antigo delito de quadrilha ou bando, art. 288 do CP), já decidiu o STJ que a incidência de qualificadora do concurso de agentes não acarreta bis in idem: “ Não acarreta BIS IN IDEM a condenação por crime de formação de quadrilha e furto qualificado pelo concursos de agentes, ante a autonomia e independência dos delitos”.

    HC 123.932/SP, DJe 03/08/2009.

    Basta olhar os tipos penais e ver que cada um tem sua própria tutela penal, ou seja, são de naturezas diferentes (o que evita o BIS IN IDEM): furto (dos crumes contra o patrimônio); associação criminosa (dos crimes contra a paz pública).

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Maria Lontra, não fale coisas que nao tenha certeza para nao confundir aqueles que estão iniciando. A qualificadora que incide no caso é em razão de haver concurso de pessoas, art 155, §4º, IV CP

  • A vítima é ascendente de Nilson, se fosse somente por esta condição não caberia ação penal. 
    Porém como seu avô tem mais de 60 anos, há possibilidade de ação penal incondicionada.

     

    CP - Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.  

           

    Portanto Nilson e sua namorada responderão por furto, e como foi cometido em concurso de pessoas, há uma qualificadora de Pena.
    Furto qualificado


            § 4º - A pena é de reclusão de 2 a 8 anos, e multa, se o crime é cometido:
            IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

     

    Questão correta: C

    Nilson e Ana Paula responderão pelo crime de furto qualificado, não incidindo a isenção de pena para nenhum dos agentes.  

  • Correta, C

    Complementando

    Concurso de agentes (2 ou mais pessoas):

    - no Furto > qualificadora;

    - no Roubo > causa de aumento de pena.

  • Se não houver queixa-crime, eles poderão responsabilizados??? Desculpem não entendi!

  • Gab. C

     

    De acordo com o Código Penal, se a vítima for maior de 60 anos, não haverá insenção de pena.

     

     Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:            (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

            Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.           (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)

  • A letra "E" está errada,pois, na legislação em vigor, o furto é crime de ação penal pública incondicionada. Exige-se a representação do ofendido, ou de seu representante legal, em sendo o caso, apenas na hipótese de furto de coisa comum, regulada pelo art. 156, caput, do Código Penal. Mesmo se fosse publica condicionada o termo seria representação e nao queixa, pois esta refere-se à ação penal privada.

  • Se praticado contra maior de 60 anos

  • PERCA UMS MINUTOS PARA SUA PROVA, MAS NAO PERCA SUA PROVA POR CAUSA DE UMS MINUTOS SEMPRE VALE A PENA LER A LEI SECA

     Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - a reincidência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) por motivo fútil ou torpe;

            b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

            c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;

            d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;

            e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

            f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

            g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

            h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;

            j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;

            l) em estado de embriaguez preordenada.

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

    II - ao estranho que participa do crime.

    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • Não se aplica escusa para Nilson,pois o crime foi cometido no coroa tem + de 60 anos

  • Não se aplica a escusa absolutório pois, apesar de o crime ter sido cometido contra ascendente, este era maior de 60 anos. 

     

  • LETRA C.

    A) ERRADA. Nilson não ficará isento de pena, pois a vítima possuia mais de 60 anos de idade (art. 183, III, CP). Nesse caso, não se aplica a escusa absolutoria do art. 181, II, CP.

    B) ERRADA. Como dito no item anterior, Nilson não estará isento de pena.

    C) CORRETA.

    D) ERRADA. Ao ler o enunciado da questão, presumi que houve abuso de confiança (alguém me corrija se eu estiver errada!), portanto ambos respondem pelo furto qualificado.

    E) ERRADA. Dependerá de representação.

  • Gabarito: Letra C

     

    Furto Qualificado = CONCURSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS

  • O enunciado da questão pode induzir a pessoa a achar que apenas Nilson responderá por furto qualificado, por abuso de confiança, porém ambos (Nilson e Ana Paula) estão agindo em concurso de pessoas, portanto, os dois responderão por furto qualificado. 

  • tinha que dar um trato nesses lixos

  • CONCURSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS - furto qualificado, e mesmo o crime tendo sido cometido por ascendente (no caso de Nilson), não isenta de pena, pois o avô tinha mais de 60 anos.

  • CONCURSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS - furto qualificado, e mesmo o crime tendo sido cometido por ascendente (no caso de Nilson), não isenta de pena, pois o avô tinha mais de 60 anos.

     

    (Gustavo Barboza)

  • Concurso eventual ou necessário?

  • thiago bruno  eventual. so é necessario se o tipo penal preve que obrigatoriamente sao necessarios 2 ou mais pessoas. no caso de furto é eventual e ocorrendo é circunstancia que vai qualificar o tipo. espero ter ajudado. :)

     

  • Art. 155, Código Penal

    Furto qualificado

            § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

            II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

            IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • De tempos em tempos venho aqui e erro essa questão. Já aconteceu umas 30x. Sempre a mesma coisa: faço os 5 ou 6 links com o raciocínio correto e no fim erro porque penso "ele abusou da confiança, ela não" esquecendo que ela entra pelo viés do concurso de agentes.

    Olha, vou te contar, viu.

  • LETRA C

    Não se estende ao outro agente.

    Cuidado se vítima = ou + que 60 anos, não se aplica isenção.

    Furto é qualificado se 2 ou + pessoas, já no roubo é majorado/causa de aumento de pena de 1/3 até metade.

  • Uma dúvida, se a vítima tivesse 50 anos, ela estaria isenta, ok? Mas e o seu cúmplice, tbm aplicaria essa isenção de pena?

  • Fiquei horas pensando se a namorada se encaixa no abuso de confiança ou não e acabei concluindo que não, porque isso só é visto no caso concreto, dentro do processo penal (sim, há casos). Entretanto, ela responde com qualificadora pelo inciso do concurso de pessoas.

    Céus, esqueci do concurso de pessoas.

  • "Letra C" - A principio, Nilson incidiria na escusa absolutória, mas em razão do avô ser maior de 60 anos (devido atualizações do estatuto do idoso), responde, portanto, pelo furto qualificado pelo concurso de agentes, pois praticou tal delito junto com sua namorada.

  • Código Penal:

        Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: 

           I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

           Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Disposições gerais dos crimes contra o patrimônio:

    Isenção de pena: quem comete o crime contra: (imunidade absoluta)

    • Cônjuge/companheiro (na constância ou separado de fato)

    • Ascendente ou descendente

    Ação condicionada à representação: contra: (imunidade relativa)

    • Cônjuge desquitado/judicialmente separado

    • Irmão

    • Tio ou sobrinho que coabitam

    Exceções em que não haverá imunidade:

    • Crimes de roubo ou extorsão

    • Crimes com violência ou grave ameaça

    • Estranho que participa de crime

    • Crime contra igual ou maior de 60 anos

  • SE O CRIME FOR PRATICADO POR PESSOA MAIOR DE 60 ANOS- E FOR CONTRA ASCENDENTE, DESCENDENTE- NÃO SERÁ ISENTO DE PENA

  • Qualificado pois teve concurso de 2 ou + pessoas.

  • LETRA C.

    Vem que tá fácil.

  • Disposições gerais dos crimes contra o patrimônio:

    Isenção de pena: quem comete o crime contra: (imunidade absoluta)

    • Cônjuge/companheiro (na constância ou separado de fato)

    • Ascendente ou descendente

    Ação condicionada à representação: contra: (imunidade relativa)

    • Cônjuge desquitado/judicialmente separado

    • Irmão

    • Tio ou sobrinho que coabitam

    Exceções em que não haverá imunidade:

    • Crimes de roubo ou extorsão

    • Crimes com violência ou grave ameaça

    • Estranho que participa de crime

    • Crime contra igual ou maior de 60 anos

  • GABARITO: C

    Art. 155. § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.     

  • GABARITO: C

    Art. 155. § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.   

  • Pode-se dizer qualificado pro Nilson por abuso de confiança e pela namorada por concurso de pessoas?

    GAB C

  • Gabarito: C

    VI- Mediante concurso de duas ou mais pessoas

  • Gabarito : C, conforme os artigo 155, §2º, incisos II e IV e artigo 183, inciso III, ambos do Código Penal.

  • Com essas duas informações você acertará cerca de 90% desse tipo de questões que cobram aumento/qualificação de crime de furto e roubo.

    O furto só majora pelo repouso noturno (o resto é qualificadora).

    O roubo só qualifica pelo resultado (lesão corporal grave ou morte - latrocínio, o resto é majorante).

  • Nilson e Ana irá responder por furto qualificado por concurso de 2 ou mais pessoas e não será isento de pena por ter sido cometido contra pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.

  • Ela responde de forma qualificada pelo concurso ,porque o abuso de confiança,entendo eu, era pra ele, e isso não passa pro outro autor por ser caráter subjetivo!

  • bizu válido :

     Isento de pena: CAD (Cônjuge, Ascendente e Descendente) 

    Mediante representação: CITS (Cônjuge desquitado/separado, Irmão legítimo ou ilegítimo, TIo ou sobrinho que coabite com o agente) 

    NÃO se aplica: 

    - Violência/grave ameaça

    - + 60 anos

    - Estranho que participa do crime

  • Sem delongas.

    Maior de 60

    Crime cometido com V.G.A

    Estranhos,

    Não se aplica o instituto da ESCUSA.

  • GABARITO C

    Art. 155, Código Penal

    Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

         II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

        IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

     

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

        II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

           Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.    

  • C.

      Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:      (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

        I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

        II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

     Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

        I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

        II - ao estranho que participa do crime.

        III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.  

  • E quanto ao valor irrisório de 200 reais? Ainda qualifica o crime?

  • Não se aplica o instituto da insignificância?

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Furto

    ARTIGO 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    ======================================================================

    ARTIGO 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:      

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    ARTIGO 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

    II - ao estranho que participa do crime.

    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.  

  • ISENÇÃO DE PENA NO FURTO

     

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

    II - De ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.  

     

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:

    I - Do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; 

    II - De irmão, legítimo ou ilegítimo; 

    III - De tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • Estelionato - MAIOR de 70 anos AÇÃO PENA INCONDICIONADA

    • ESTELIONATO - SETENTA

    Escusa - até 60 anos.

    • E S C U S A = seis letras - 60 ANOS.

    CONFUNDE DEMAIS.

  • NÃO SE APLICA AOS ACIMA DE 60 ANOS, COM GRAVE AMEAÇA , ESTRANHO QUE PARTICIPA DO ROUBO.

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  • Sem enrolação.

    GABARITO: C

    Art. 155. § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.  


ID
2518966
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Com base no texto da Lei n° 9.605/1998, considere:


I. É circunstância que agrava a pena dos delitos ambientais, quando não constitui ou qualifica o crime ter o agente cometido a infração facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

II. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

III. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante é crime punido com detenção.

IV. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção é crime punido com reclusão.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I) CERTA. Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (...) 

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

     

    II) CERTA. Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    (...)

    § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

     

    III) ERRADA. Art. 35. Pescar mediante a utilização de:

    I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

    (...)

    Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

     

    IV) ERRADA. Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:

    Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

     

    G: B

  • Lei 9.605 / 1998

    I  correta - art. 15 São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem  ou qualificam o crime

            II- ter o agente cometido a infração:

                r ) facilitada por funcionário público no exercício de suas funcoes

    II correta 

    III - art. 35 Pescar mediante a utilização de :

                 I- explosivos ou substâncias que, em contato com a água , produzam efeito semelhante;

                 II- substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente :

                         Pena- Recllusao , de 1 a 5 anos.

    IV - art. 38 Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação,ou utilizá-la com infrigencia das normas de proteção:

                          Pena - Detenção  1 a 3 anos, ou multa , ou ambas as penas cumulativamente.

  • I. É circunstância que agrava a pena dos delitos ambientais, quando não constitui ou qualifica o crime ter o agente cometido a infração facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    CERTO

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: II - ter o agente cometido a infração: r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

     

    II. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

    CERTO

    Art. 29. § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

     

    III. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante é crime punido com detenção.

    FALSO

    Art. 35. Pescar mediante a utilização de: I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

    Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

     

    IV. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção é crime punido com reclusão.

    FALSO

    Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:

    Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

    Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.

     

  • Letra B - I e II corretas. De fato a I traz uma hipótese dentre as 17, que será uma agravante. E o II traz a questão do Perdão Judicial, ou seja , quando existe a guarda doméstica de animal silvestre que não esteja em extinção.

    Força!!

  • Vale a pena lembrar:

    Art. 16 da Lei 9605. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos.

  • Ter de memorizar se cabe pena de  reclusão ou de detenção é doído!...se preferir não acentue !

    Foco ,PRF!

  • I. É circunstância que agrava a pena dos delitos ambientais, quando não constitui ou qualifica o crime ter o agente cometido a infração facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    - Verdadeiro. Agravante prevista no art. 15, II, da Lei n. 9.605/1998.

     

    II. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

    - Verdadeiro. No título dos crimes contra a fauna, esta previsão encontra-se no art. 29, § 2º da Lei n. 9.605/1998.

     

    III. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante é crime punido com detenção.

    - Falso. O delito é punido com reclusão de 01 a 05 anos, nos termos do art. 35 da Lei n. 9.605/1998.

     

    IV. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção é crime punido com reclusão.

    - Falso. Ao contrário do que se possa imaginar, é crime punido com detenção, de 01 a 03 anos, OU multa, OU ambas as penas cumulativamente.

     

    Resposta: letra B. 

  • O item I está correto. Nos termos do art. 15, uma das circunstâncias agravantes ter o agente cometido a infração facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    O item II está correto, reproduzindo o texto do art. 29 § 2º.

    O item III está incorreto. Na realidade a pena cominada para o crime do art. 35 é de reclusão de um ano a cinco anos.

    O item IV está incorreto. A pena para o crime do art. 38 é de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

     GABARITO: B

  • -->Punidos com reclusão:

    ◘Art. 30 = exportar pele (anfíbios/répteis)

    ◘Art. 35 = pescar mediante explosivo/veneno

    ◘Art. 40 = causar dano à UC (ou10km)

    ◘Art. 41 = provocar incêndio (mata/floresta)

    ◘Art. 45 = cortar/transformar em carvão madeira de lei

    ◘Art. 50-A = desmatar floresta nativa/plantada

    ◘Art. 54 = causar poluição (+dano/mortandade/destruição)

    ◘Art. 56 = produzir/comercializar substância tóxica

    ◘Art. 61 = disseminar doença/praga

    ◘Art. 61 = destruir bem/arquivo/biblioteca protegido

    ◘Art. 63 = alterar aspecto de bem protegiro

    ◘Art. 66 = fazer f.p. afirmação falsa no licenciamento

    ◘Art. 69-A = licenciamento florestal falso/enganoso

  • Dava pra matar eliminando... Saber pena realmente é complicado, mas nesse caso sabendo o básico da lei dava pra matar:

    I):

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    (...)

    II - ter o agente cometido a infração:

    (...)

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    II):

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

    (...)

    § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

  • IV

    Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:

    Pena - detenção, de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

    Comentário: o artigo permite interpretação que culmina em ampla/total destruição da floresta de preservação permanente. E, como consequência, pasmem: detenção (com multa possível) em vez de reclusão.

  • Quem soubesse as circunstâncias agravantes e a de perdão judicial, resolveria a questão sem saber se as penas eram de reclusão ou detenção... observei em outras questões o mesmo padrão: pergunta a pena, mas é possível responder por eliminação com conhecimentos básicos sobre a matéria...

  • I – CORRETA. O agente que comete o crime com a “ajudinha” de um funcionário público no exercício de suas funções terá sua pena agravada. 

     Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    II - ter o agente cometido a infração:

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    II – CORRETA. O juiz, considerando as circunstâncias, pode deixar de aplicar a pena ao agente que possui guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

     

    III – INCORRETA. A pesca mediante o uso de explosivos é crime que prevê pena de RECLUSÃO.

    Art. 35. Pescar mediante a utilização de:

    I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

    II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente:

    Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

     

    IV. O crime de destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção é crime punido com DETENÇÃO.

    Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:

    Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

     

    Está correto o que se afirma apenas em I e II, o que torna a letra b) o nosso gabarito!

    Resposta: B

  • LCA:

    Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras:

    Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente.

    Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas:

    I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público;

    II - quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente;

    III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.

    Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente:

    Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

    Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem:

    I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;

    II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;

    III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas.

    Art. 35. Pescar mediante a utilização de:

    I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

    II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente:

    Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

    Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.

  • Dessa vez não pedi música pro Fantástico rsrsrsr

    Em 14/10/20 às 15:10, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 16/06/20 às 18:40, você respondeu a opção D.

    !Você errou!

    Em 17/06/19 às 15:32, você respondeu a opção D.

    !Você errou!

  • Essa não esqueço mais, graças à bizarrice que é esse artigo 38: se eu DESTRUIR uma floresta considerada de preservação permanente a pena será de detenção... piada!

  • BIZU:

    • Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente DETENÇÃO

    • Art. 40. Causar dano direito ou indireto às Unidades de ConservaçãoRECLUSÃO
  • I. É circunstância que agrava a pena dos delitos ambientais, quando não constitui ou qualifica o crime ter o agente cometido a infração facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    Certo.

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    (...)

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    II. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

    Certo.

    2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

    III. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante é crime punido com detenção.

    Errado.

    Art. 35. Pescar mediante a utilização de:

    I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

    Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

    IV. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção é crime punido com reclusão.

    Errado.

    Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:

    Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.


ID
2518969
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Patrícia, ao visitar seu companheiro Jorge, que cumpre pena em regime fechado pela prática de crime de roubo, tenta ingressar no estabelecimento prisional trazendo consigo um aparelho de telefone celular que seria entregue a Jorge, ocasião em que é surpreendida pelos agentes penitenciários no momento da revista. Considerando a situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  •   Favorecimento real

            Art. 349-A.  Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela Lei nº 12.012, de 2009).

            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei nº 12.012, de 2009).

    " Objeto material: é o aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio (aparelho que emite e recebe ondas radiofônicas - exemplos walkie-talkies, Nextel etc.), ou similar (qualquer outro meio de comunicação entre pessoas - exemplo: aparelho de informática e conversação via webcam). Há um unico crime quando o sujeito ativo a título inlustrativo, ingressa com dois ou mais aparelhos de comunicação no estabelecimeto prisional, com destino ao mesmo preso. Esta circunstância, deve ser sopesada na dosimetria da pena-base, funcionando como circunstância judicial desfavorável, a teor do art 59, caput, do código penal."(pp 1026)

    Cleber  Masson

     

  • GAB.: E. 

    NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA PARA O CRIME DE FAVORECIMENTO REAL. 

  • GABARITO: LETRA E

     

    Favorecimento real

    Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. 

  • GABARITO E

    FAVORECIMENTO REAL

    Art. 349-A, CP.  Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional.

            Pena: detenção, de 3 meses a 1 ano.

  • Favorecimento real impróprio

  • o que essa questão está fazendo na parte de "culpabilidade"?

  • Código Penal -    Art. 349-A.  Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela Lei nº 12.012, de 2009).

            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei nº 12.012, de 2009).

     

    OUTRAS INFORMAÇÕES

    Princípio da proteção insuficiente de bens jurídicos - violado diante da cominação de pena baixa (infração penal de menor potencial ofensivo)

    Objeto material - aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio e similar 

    Elemento normativo do tipo - "sem autorização legal"

    Consumação - crime formal, de consumação antecipada de resultado cortado. 


     OBS. caso o funcionário público receba alguma vantagem indevida para fazer chegar às mãos do preso algum aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, o fato se subsumirá ao tipo do art. 317 do CP, que prevê o delito de corrupção passiva, cuja pena é significativamente maior do que aquela prevista para o delito em análise. 


    JULGADOS 

     

    TJDF - A proibição de ingresso com aparelho de telefonia móvel em estabelecimento prisional, instituída pela Lei 12.012/2009, tem por bem juridicamente protegido a administração da justiça e caracteriza delito de perigo abstrato

    STJ - a jurisprudência do STJ manifesta-se no sentido que, ainda que o aparelho celular não possua bateira e/ou chip, continua configurada a falta grave, mormente após a edição da Lei nº 11.466/2007. 

    STF- Este Superior Tribunal firmou o entendimento de que não só a posse do  aparelho de telefonia celular como também o de acessório essencial a seu funcionamento ensejam o reconhecimento de falta grave.

  • uaii a letra A e a B é praticamente a mesma coisa kkk

  • Só lembrando que há um tipo penal específico para o diretor/agente público que deixa de vedar ao preso o acesso a celular :  

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

  • Só em uma alternativa é crime... logo, esse é o gabarito! ninguem errou ne?

  • piada essa questão kkk

     

  • inacreditavelmente, 984 pessoas erraram essa questão! :D

  • Marquei E, mas fiquei procurando uma câmera escondida

  • Deu ruim pra você Pati kkkk

  • GABARITO: E

     Favorecimento real

            Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional.

           Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 

  • GABARITO: E

     Favorecimento real

            Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional.

           Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 

  • É o chamado favorecimento real impróprio.

  • GABARITO = E

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Esses que querem ser servidores públicos e ficam rindo de quem eventualmente errou essa questão... parabéns pelo caráter. Se cada um respeitasse o próximo seria melhor. Alô você.

  • Gabarito Letra E, infelizmente. Pois a pena para este crime deveria ser mais severa no Brasil.

  • Letra E

    Obs: quando é o diretor, configura-se um crime específico:

    1)Diretor de Penitenciária ou agente público

    Prevaricação imprópria :Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    2) Particulares

    Favorecimento Real Impróprio :Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    3)Internos (presos)

    Configura falta grave, prevista no artigo 50, inciso VIII, da Lei 7.210/84 – Lei de Execução Penal.

  • Vai responder pelo art. 349-A, com previsão de aumento de pena. Vejamos:

    FAVORECIMENTO REAL

    Segundo disposto no art. 349 do CP, se o criminoso efetuar qualquer auxílio/ajuda a fim de assegurar a prática criminosa, fora dos casos de coautoria ou de participação, incorrerá nas penas de detenção (1 a 6 meses), e multa.

    “assegura o proveito do crime (por amizade ou em obséquio ao criminoso)”

    Previsão Legal:

    "Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa."

    [...]

    Ainda temos uma outra previsão:

    Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional.

    • Pena: detenção, de 3 meses a 1 ano.

    [...]

    Logo, Gabarito: Letra E

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Favorecimento real

    ARTIGO 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

  • As alternativas tentam confundir o candidato com a causa excludente de culpabilidade prevista no art. 348, § 2º do CPB. Vejamos:

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    Se a figura equiparada do art. 349-A estivesse na posição topográfica do art. 348, Patrícia seria isenta de pena.

  • Configura o crime do art. 349-A do CP onde se localiza dentro do crime " Favorecimento real". Porém a doutrina intitula este crime como " Ingresso de aparelho telefônico/similar em presidio".

    ARTIGO 349-A: Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. 

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    E lembrando que Introduzir chip de aparelho celular em presídio não caracteriza crime. A conduta de ingressar em estabelecimento prisional com chip de celular não se subsome ao tipo penal previsto no art. 349-A do Código Penal. (INFORMATIVO 693 STJ)

  • Alguém errou essa questão?

  • FAVORECIMENTO REAL IMPRÓPRIO

  • Favorecimento real

    Art. 349. Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

    Pena – detenção, de um a seis meses, e multa.

    Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

  • Favorecimento real IMPROPRIO

            Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela Lei nº 12.012, de 2009).

           Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei nº 12.012, de 2009).

    " Objeto material: é o aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio (aparelho que emite e recebe ondas radiofônicas - exemplos walkie-talkies, Nextel etc.), ou similar (qualquer outro meio de comunicação entre pessoas - exemplo: aparelho de informática e conversação via webcam). 

  • Não cai no Escrevente do TJ SP

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

  • ✔️ PARA AJUDAR A FIXAR

    TRATA-SE DE CRIME DE FAVORECIMENTO REAL IMPRÓPRIO

    INGRESSAR COM CELULAR, RÁDIO...

    ATENÇÃO!

    CHIP --> NÃO CONFIGURA CRIME - STJ (FONTE: ALFACON)

    LEMBRANDO: O FUNCIONÁRIO QUE PERMITE A ENTRADA NÃO RESPONDE PELO MESMO DELITO, MAS SIM POR PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA

    ✍ GABARITO: E

  • TRATA-SE DE UMA MODALIDADE ESPECIAL DO CRIME DE FAVORECIMENTO REAL.

    • SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA, CRIME COMUM.
    • MODALIDADE ESPECIAL DE FAVORECIMENTO REAL.
    • CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA.

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
2518972
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constituem contravenções penais previstas no Decreto-Lei n° 3.688/1941:


I. Mendigar, por ociosidade ou cupidez.

II. Praticar vias de fato contra alguém.

III. Servir bebidas alcoólicas a criança ou adolescente.

IV. Fingir-se funcionário público.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    I.  Art. 60. Mendigar, por ociosidade ou cupidez.  (Revogado pela Lei nº 11.983, de 2009)

     

    II. Art. 21. Praticar vias de fato contra alguem.

     

    III.  Art. 63. Servir bebidas alcoólicas: I – a menor de dezoito anos;  (Revogado pela Lei nº 13.106, de 2015)

     

    IV. Art. 45. Fingir-se funcionário público.

  • Complementando sobre o item III:

     

    O QUE FEZ A LEI N.° 13.106/2015:

     

    • Passou a prever, expressamente, que é crime vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar bebida alcoólica a criança ou a adolescente.

     

    • Revogou a contravenção penal prevista no art. 63, I, do Decreto-lei 3.688/41, considerando que esta conduta agora é punida no art. 243 do ECA.

     

    • Fixou multa administrativa de R$ 3 mil a R$ 10 mil para quem vender bebidas alcoólicas para crianças ou adolescentes (essa multa é independente da sanção criminal).

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2015/03/a-lei-131062015-e-o-art-243-do-eca.html

  • Correta, D

    Observações básicas sobre Contravenções:

    - Não são puniveis na forma tentada (a tentiva pode até existir, porém, por expressa previsão legal, não será punida).

    - Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício - A ação penal nas contravenções é pública e incondicionada, não sendo necessária qualquer manifestação do ofendido.

    - Justiça Estadual Comum – mesmo quando praticadas em detrimentos de bens da União.

    - São infrações de menor potencial ofensivo – lei 9099/95.

    - São apenadas com Prisão simples e multa.

    - Mendicância – não é mais considerado uma contravenção penal - Mendicância. Revogado Lei 11.983.

    - Admite a penalidade exclusiva de MULTA.
     

  • Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. 

  • Desconciderem minha ignorância, mas o enunciado não pede de acordo com Decreto-Lei n° 3.688/1941? Segundo meu entendimento de acordo com a lei, são todas contravenções, óbvio posteriormente revogadas, mas não é o que pede o enunciado. Alguém poderia me explicar?

  • Caro colega Ronivan, é justamente o fato de terem sido revogadas é que as descaracterizam como contravenções!!! se revogadas... deixam de ser!!! Simples assim!

  • Mendicancia nao é mais contravenção, porem vadiagem pasmem ainda sim continua a ser Contravenção.

  • Sobre o intem III - Revogou a contravenção penal prevista no art. 63, I, do Decreto-lei 3.688/41, considerando que esta conduta agora é punida no art. 243 do ECA. Ressalta-se, que não trata-se de uma abolitio criminis, mas sim do principio da continuidade normativa típica. 

  • GABARITO: D

     

    I. Art. 60. Mendigar, por ociosidade ou cupidez:          (Revogado pela Lei nº 11.983, de 2009)

     

    II.   Art. 21. Praticar vias de fato contra alguem:

     

    III. Art. 63. Servir bebidas alcoólicas:

            I – a menor de dezoito anos;          (Revogado pela Lei nº 13.106, de 2015)

     

    IV.    Art. 45. Fingir-se funcionário público:

  • A MENDICÂNCIA NÃO É MAIS CONTRAVENÇÃO PENAL DESDE 2009.

    GAB.: D

  • Só cuidado pra não confundir mendicância com Vadiagem.

    Mendincância: Foi abolido do texto das contravenções

    Vadiagem ainda é contravenção

     

    "Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita:

  • Correta, D

    Observações básicas sobre Contravenções:

    - Não são puniveis na forma tentada.

    - Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício - A ação penal nas contravenções é pública e incondicionada, não sendo necessária qualquer manifestação do ofendido.

    - Justiça Estadual Comum – mesmo quando praticadas em detrimentos de bens da União.

    - São infrações de menor potencial ofensivo – lei 9099/95.

    - São apenadas com Prisão simples e multa.

    - Mendicância – não é mais considerado uma contravenção penal - Mendicância. Revogado Lei 11.983.

    - Admite a penalidade exclusiva de MULTA

  • A III foi revogada e tornou-se crime do ECA : 

     

    Art. 243.  Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:            (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

     

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.   

  • GABARITO - Letra D.

    Constituem contravenções penais previstas no Decreto-Lei n° 3.688/1941:

    I. Mendigar, por ociosidade ou cupidez.

    II. Praticar vias de fato contra alguém. (artigo 21, da Lei das Contravenções Penais)

    III. Servir bebidas alcoólicas a criança ou adolescente.

    IV. Fingir-se funcionário público. (artigo 45, da Lei das Contravenções Penais).

  • Gabarito: D

     

                                                                            Contravenções expressamente REVOGADAS

     

    Art. 27. Explorar a credulidade pública mediante sortilégios, predição do futuro, explicação de sonho, ou práticas congêneres:        

    Pena – prisão simples, de um a seis meses, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis.  (Revogado pela Lei nº 9.521, de 27.11.1997)

     

    Art. 60. Mendigar, por ociosidade ou cupidez:

     Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses. (Revogado pela Lei nº 11.983, de 2009)

     

    Art. 63. Servir bebidas alcoólicas: I – a menor de dezoito anos; (Revogado pela Lei nº 13.106, de 2015)

     

    Art. 69. Exercer, no território nacional, atividade remunerada o estrangeiro que nele se encontre como turista, visitante ou viajante em trânsito:        

    Pena – prisão simples, de três meses a um ano. (Revogado pela Lei nº 6.815, de 19.8.1980)

  • Achei TOP a pergunta. As pessoas que não leram o texto da lei = LASCOU

  • Contravenções expressamente REVOGADAS

     

    Art. 27. Explorar a credulidade pública mediante sortilégios, predição do futuro, explicação de sonho, ou práticas congêneres:        

    Pena – prisão simples, de um a seis meses, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis.  (Revogado pela Lei nº 9.521, de 27.11.1997)

     

    Art. 60. Mendigar, por ociosidade ou cupidez:

     Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses. (Revogado pela Lei nº 11.983, de 2009)

     

    Art. 63. Servir bebidas alcoólicas: I – a menor de dezoito anos; (Revogado pela Lei nº 13.106, de 2015)

     

    Art. 69. Exercer, no território nacional, atividade remunerada o estrangeiro que nele se encontre como turista, visitante ou viajante em trânsito:        

    Pena – prisão simples, de três meses a um ano. (Revogado pela Lei nº 6.815, de 19.8.1980)

     

    (Concursanda TRF)

  • I. Mendigar, por ociosidade ou cupidez.

     

    II. Praticar vias de fato contra alguém.

     

    III. Servir bebidas alcoólicas a criança ou adolescente.

     

    IV. Fingir-se funcionário público.

     

    Rumo à PCSP!

  • I e III já foram contravenção e, por isso estão riscadas na lei.

    I. virou fato atipico

    III. virou crime previsto no ECA

  • questão facil de mais ..

  • Usei da seguinte lógica:
    III- todos os CRIMES que envolvam MENORES DE 18 ANOS, são agravantes de pena.
    "Nisso, se exclui as alternativas que possuem a III opção. Ou seja, ficam somente as alternativas C e D"
    IV - Fingir, não é um fato CRIMINOSO ou ALTAMENTE PREJUDICIAL, ou seja, pode ser considerado uma INFRAÇÃO LEVE (CONTRAVENÇÃO)

    Uso sempre da lógica em questões de alternativas.

  • Bebida a menor é CRIME!!!

  • Complementando o comentário do Patrulheiro

     

    Excepcionalmente, contravenção pode ser julgada na justiça federal na hipótese de foro por prerrogativa de função.

  • 1 e 3 revogados.


    Artigo 243 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida:

    Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)


    A partir do dia 16 de julho, data em que começou a viger a lei 11.983/09, a mendicância deixou de ser contravenção penal. A Lei das Contravenções Penais, editada em 1941, no governo de Getúlio Vargas, um ano após o Código Penal, traz uma série de condutas protetivas à pessoa, patrimônio, incolumidade pública, paz pública, fé pública, organização do trabalho, polícia de costumes e administração pública.

  • O item I está incorreto. Havia previsão de contravenção relacionada à mendicância no art. 60, mas este dispositivo foi revogado pela Lei n. 11.983/2009).

    O item II está correto, conforme previsão do art. 21.

    O item III está incorreto. Temos aqui mais um dispositivo revogado, dessa vez pela Lei n. 13.106, de 2015. Hoje quem serve bebida a criança ou adolescente incorre no crime tipificado pelo art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

    O item IV está correto, conforme previsão do art. 45.

     GABARITO: D

  • Letra D.

    d) Integram o rol de contravenções penais as condutas de vias de fato (art. 21 da LCP) e de fingir-se funcionário público (art. 45 da LCP). Lembre-se de que as condutas de mendicância e de servir bebidas alcoólicas à criança ou adolescente já foram contravenções penais, mas ambas se encontram revogadas atualmente.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Ato de servir bebida alcoólica para criança ou adolescente é crime agora - ART. 243 do ECA.
  • Itens I e III FORAM REVOGADOS.

  • Fui por eliminação, pois a conduta de "Servir bebidas alcoólicas a criança ou adolescente." agora está no ECA.

  • SE FOSSE A VUNESP O GABARITO SERIA A ALTERNATIVA "A", POIS MESMO DISPOSITIVOS REVOGADOS ELES QUEREM QUE O CANDIDATO SAIBA...CADA BANCA COM SEU CRITÉRIO...

  • Servir bebida alcoólica a criança/adolescente foi revogado pelo ECA, o qual passou a prevê em seu art. 243 a tipificação específica de tal conduta. Ocorrendo, portanto a chamada continuação típica normativa.

  • CONTRAVENÇÕES PENAIS:

    Art. 60 Mendigar, por ociosidade ou cupidez [=mendicância]. (Revogado pela Lei nº 11.983, de 2009)

    Art. 63 Servir bebidas alcoólicas: I – a menor de dezoito anos (Revogado pela Lei nº 13.106, de 2015) --> agora, a partir da entrada em vigor no dia 18 de março de 2015, resp lá pelo art. 243 do ECA (reformatio in pejus)

  • Lei 13. 106

    Art. 1º O art. 243 da , passa a vigorar com a seguinte redação:

  • NÃO CONFUNDA!

    CONTRAVENÇÃO PENAL (art. 45, LCP):

    Fingir-se funcionário público: Pena – prisão simples, de um a três meses, ou multa;

    O particular se apresenta como funcionário público.

    CRIME DE USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBICA (art. 328, CP):

    Usurpar o exercício de função pública: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    O particular exerce a função de funcionário público.

  • Item III é diferente de VENDER.

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Crime venda de bebidas alcoólicas a crianças e adolescentes

    Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:     (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.      (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

    A LUTA CONTINUA..BORA VENCER.

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ID
2518975
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o mandado de prisão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Art. 285, Código de Processo Penal.  A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

    Parágrafo único.  O mandado de prisão:

     

    a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

    b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

    c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

    d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

    e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

  • GABARITO: Letra A

     

    Art. 285 CPP.  A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

    Parágrafo único.  O mandado de prisão:

    a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade; (LETRA E)

    b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos; (LETRA D)

    c) mencionará a infração penal que motivar a prisão; (LETRA B)

    d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração; (GABARITO DA QUESTÃO)

    e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução. (LETRA C)

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  •  a) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração. 

    CERTO

    Art. 285. Parágrafo único.  O mandado de prisão: d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

     

     b) dispensa a menção à infração penal em casos de crime hediondo. 

    FALSO

     Art. 285. Parágrafo único.  O mandado de prisão: c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

     

     c) deve ser dirigido à pessoa que será presa. 

    FALSO

    Art. 285. Parágrafo único.  O mandado de prisão:  e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

     

     d) prescinde da designação da pessoa que tiver que ser presa, podendo ser complementada após a efetivação da prisão. 

    FALSO

    Art. 285. Parágrafo único.  O mandado de prisão: b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

     

     e) deve ser lavrado pelo Delegado de Polícia. 

    FALSO

    Art. 285. Parágrafo único.  O mandado de prisão: a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

  • LETRA A CORRETA 

    CPP

      Art. 285.  A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

            Parágrafo único.  O mandado de prisão:

            a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

            b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

            c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

            d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

            e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

  • LETRA "A"CORRETA 

      Art. 285.  A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

            Parágrafo único.  O mandado de prisão:

            a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

            b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

            c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

            d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

            e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

     

    A Deus toda honra e Glória
    instagram: @marcuslealadv

  • Art. 285.  A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

            Parágrafo único.  O mandado de prisão:

            a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

            b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

            c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

            d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

            e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

  • nunca entendo essa referencia sobre o mandado ser lavrado

  • Dollynho, esse termo LAVRAR, no linguajar jurídico quer dizer que é alguem imbuído de certa competência de subscrever um documento público, que neste caso é o Auto de Prisão em Flagrante. E a pessoa competente é o escravão, ops, escrivão kkkk. Consequentemente, após ser lavrado o APF a autoridade competente (Delegado de Polícia) assinará o termo.

  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

    Parágrafo único. O mandado de prisão:

    a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

    b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

    c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

    d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

    e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.


    Gabarito: A

  • ART 285, D.

  • O mandado de prisão deve conter alguns requisitos, nos termos do art. 285, § único e art. 286 do CPP:

    Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado. Parágrafo único. O mandado de prisão:

    a)  será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

    b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

    c)  mencionará a infração penal que motivar a prisão;

    d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

    e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

    Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão, um dos exemplares com declaração

  • Se fosse uma questão da CESP a letra "C" também estaria correta!

  • QUESTÃO FCC

    Quem é o Presidente do Brasil (data 17/7/2019):

    a) Luiz Inácio Mexilhão da Silva

    b) Michel Pinteco

    c) Jair Messias B.

    d) Jair M. Bolsonaro

    e) Fernando Henrique Foicero

    GABARITO DA BANCA: letra D ou C, vai do humor do examinador no dia. O concurseiro vai na sorte.

  • O mandado é dirigido ao agente que o efetuará, embora deva constar na ordem a identificação do "alvo".

  • A. CERTO

    B. DEVE HAVER MENÇÃO DO CRIME

    C. DIRIGIDA A PESSOA QUE EXECUTA A PRISÃO

    D. DEVE ESPECIFICAR A PESSOA

    E. LAVRADO PELO ESCRIVÃO E ASSINADO PELA AUTORIDADE POL.

    #PAS

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • deve ser dirigido à pessoa que será presa. - errado

    deve ser dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução

  • O mandado de prisão deve ser dirigido à autoridade competente para cumpri-lo/executá-lo.

  • FCC sem vergonha na cara!!!

    Um dispositivo que não é usado faz mais de um milhão de anos......

  • Art. 285.  A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

    Parágrafo único.  O mandado de prisão:

    a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;

    b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;

    c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;

    d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;

    e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

  • acabei de responder uma questão que a cespe considerou a regra geral dizendo que o delegado de polícia é quem lavrará o APF. Complicado saber o que a banca quer...
  • Michelle Vieira, a alternativa D diz que o Delegado de Polícia lavrou o mandado de prisão... evidentemente errada (somente o poder judiciário pode emitir mandado de prisão). Isso não tem nada a ver com lavrar APF (atribuição da Polícia Judiciária), como na questão que vc se referiu... e povo ainda curtindo o comentário equivocado.

  • 338 pessoas afirmaram que quem manda na Delegacia é o Escrivão.

  • Delegado de polícia REPESENTA, mediante uma peça, pelo pedido de prisão. A lavratura é feita pelo escrivão

  • A declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração.

    CERTO. Art. 285, CPP

    .

    .

    .

    B dispensa a menção à infração penal em casos de crime hediondo.

    ERRADO. Tem que colocar a infração né? A primeira coisa que vc perguntaria é: por que estou sendo preso?!

    .

    .

    .

    C deve ser dirigido à pessoa que será presa.

    ERRADO. Será dirigido a quem tiver a capacidade de prender, no caso as polícias.

    .

    .

    .

    D prescinde da designação da pessoa que tiver que ser presa, podendo ser complementada após a efetivação da prisão.

    ERRADO. Imagine um mandado de prisão sem o nome da pessoa que deve ser presa...

    .

    .

    .

    E deve ser lavrado pelo Delegado de Polícia.

    ERRADO. Delegado lá lavra nada... é o escrivão. O Delegado só assina.


ID
2518978
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Incumbe à autoridade policial:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B ( CERTA)

    CPP- INQUÉRITO POLICIAL

       Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

            I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

            III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

            IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • a) presidir a instrução processual penal. ERRADA (Art. 399  § 2o  O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença)

     

     b)realizar as diligências requisitadas pelo Ministério Público. CORRETA ( Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial: II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público)

     

     c)citar e intimar o réu e as testemunhas. ERRADA ( Art. 351 e 370 serão feitas pelos Juízes )  

     

     d)promover a ação penal pública. ERRADA  ( Art. 257.  Ao Ministério Público cabe: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código..)

     

     e)decretar a prisão preventiva. ERRADA (Art. 282. § 4o  No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único).

  • “Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.”

     

    CPP

  • Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:

      I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

      II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

      III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

      IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • LETRA B CORRETA 

    CPP

        Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

            I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

            III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

            IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • Boa tarde

     

    A) Juiz

    B) Correta

    C)Juiz

    D) MP

    E) Juiz

     

    Bons estudos

  • Gabarito: B

    CPP - Art 13 - Cabe à Autoridade Policial:

    I - Fornecer às Autoridades as informações necessárias è instrução e Julgamento dos Processos;

    II - Realizar Diligências requisitadas por Autoridades Judiciária;

    III - Cumprir os mandados de prisão expedidos por Autoridades Judiciárias;

    IV - Representação a cerca de Prisão Preventiva;

    Bons Estudos Guerreiros!!

  • >>>    DILIGÊNCIAS "REQUISITADAS" PELO MP AO DELEGADO DE POLÍCIA É UMA ORDEM     ???

     

    APROFUNDANDO NO ASSUNTO ... 

     

    Requisição é a exigência para a realização de algo, fundamentada em lei, e não se confunde com
    ordem, porquanto o Promotor de Justiça e nem mesmo o Juiz são superiores hierárquicos do
    Delegado de Polícia, razão pela qual não podem lhe dar ordens. Na verdade, o Delegado de Polícia
    determina o cumprimento da exigência ministerial não para atender à vontade particular do Promotor
    de Justiça, mas sim em fiel observância ao princípio da obrigatoriedade, que impõe às autoridades
    estatais, inclusive Delegados de Polícia, um dever de agir de ofício diante da notícia de infração
    penal.

     

    À evidência, o Delegado de Polícia não é obrigado a atender requisições manifestamente ilegais.
    Aliás, ao tratar do poder de requisição ministerial, a própria Constituição Federal faz referência à
    indicação dos fundamentos jurídicos de sua manifestação. Nesse caso, fazendo-o de maneira
    fundamentada, incumbe ao Delegado se recusar a cumprir requisições manifestamente ilegais,
    comunicando a ocorrência ao respectivo Procurador-Geral de Justiça para as providências
    funcionais pertinentes.

     

    Fonte: Renato Brasileiro

  • qual erro da E

  • EGNALDO BOMFIM,

    quem decreta (ordena) a prisão é o juiz.

    Bons estudos!

  • EGNALDO BOMFIM, letra E) errada.

    Somente a autoridade judicial poderá  decretar a prisão prevenviva.  A Autoridade policial apenas requisita tal providência.  É o que se extrai dos seguites artigos: 

     

     CPP - Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial

     

    Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

            I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

            III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

            IV - representar acerca da prisão preventiva.

     

     

  • LETRA B

     

    Art. 13, II, CPP:

    Autoridade policial realiza diligências REQUISITADAS pelo JUIZ ou MP.

  • Quem preside a instrução processual penal é o juiz. Já a autoridade policial (delegado) preside o inquérito policial.

    Deus é fiel.

     

  • ART.311, CPP. A PRISÃO PREVENTIVA SERÁ DECRETADA PELO JUIZ NA FASE INVESTIGATIVA OU PROCESSUAL:
    DE OFICIO PELO JUIZ, SE NO CURSO DA AÇÃO PENAL; 
    A REQUERIMENTO DO MP; 
    A REQUERIMENTO DO QUERELANTE OU DO ASSISTENTE; 
    POR REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL.

  • Quem cita e intima o réu e as testemunhas é o Juiz, até porque na fase investigativa não se fala em "réu", mas sim indiciado.

  • Art. 13, II do CPP.

  • O delega é o capataz do M.P.

  • Gab B

     

    Art 13°- Imcumbe à autoridade policial:

     

    I- Fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos

     

    II- Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público

     

    III- Cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias

     

    IV- Representar acerca da prisão preventiva. 

  • GABARITO B

    PEGADINHA ESSA LETRA É EM !!!!

    PMGO.

  • GB/ B

    PMGO

  • SOBRE A LETRA E:

    Autoridade policial : representa acerca da prisão preventiva

    Juiz : decreta a prisão preventiva.

  • Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

           I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

           II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

           III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

           IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

           I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

           II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

           III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

           IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • GAB. B)

    realizar as diligências requisitadas pelo Ministério Público.

  • espero caiam perguntas desse nível na minha prova

ID
2518981
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a competência no processo penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    a) Será determinada, de regra, pelo lugar do primeiro ato de execução criminosa

    Art. 70, Código de Processo Penal.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

     

     

    b) O direito brasileiro desconhece a figura da competência pelo domicílio ou residência do réu, pois regula-se pelo lugar do crime

     Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

     

     

    c) A competência será determinada pela continência quando duas pessoas forem acusadas pelo mesmo crime. 

            Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

     

    A despeito da legislação prever também em número superior, note-se que, se duas pessoas forem acusadas do mesmo crime, certamente será o caso de competência por continência.

     

     

    d) Apenas os crimes dolosos contra a vida podem ser julgados pelo Tribunal do Júri. 

    Art. 74, § 3o  Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para outra atribuída à competência de juiz singular, observar-se-á o disposto no art. 410; mas, se a desclassificação for feita pelo próprio Tribunal do Júri, a seu presidente caberá proferir a sentença.

     

     

    e) Se na mesma circunscrição judiciária houver mais de um juiz igualmente competente para determinado crime, prevalece o critério da antiguidade na carreira

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

  • Pow a banca fez sacanagem com a inversão de palavra

    fui seco na D

     

    :(

  • D) ERRADA.

     

    A alínea d, inc. XXXVIII, do art. 5º, CF, estabelece que o tribunal do júri possui a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, abrangendo tanto os crimes dolosos tentados como os consumados.

     

    Fala-se que referida competência é mínima, ou seja, o tribunal do júri deverá, no mínimo, julgar os crimes dolosos contra a vida, nada impedindo que lei determine o julgamento de outras infrações penais (o que não existe hoje). Trata-se, como todo o art. 5º, CF, de cláusula pétrea.

     

    Além dos crimes dolosos contra a vida, o tribunal do júri julgará as infrações penais conexas, ainda que não sejam dolosas contra a vida, ou seja, independentemente da natureza, incluindo as infrações de menor potencial ofensivo, devendo-se aplicar, se cabíveis, os institutos despenalizadores, estudados alhures.

  • Jurisprudência sobre o tema exposto na letra D:

     

    CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO TENTADO, TRÁFICO INTERESTADUAL DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO E RESTRITO. TENTATIVA DE HOMICÍDIO PRATICADA CONTRA POLICIAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO. SÚMULA 147 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O TRIBUNAL DO JÚRI. CONEXÃO ENTRE A TENTATIVA DE HOMICÍDIO E DEMAIS DELITOS. ART. 76, II, DO CPP. INTENÇÃO DE OCULTAR E GARANTIR O PROVEITO DOS DEMAIS CRIMES. POSSIBILIDADE DE O TRIBUNAL DO JÚRI JULGAR CRIMES CONEXOS PRATICADOS POR AGENTES QUE NÃO FORAM DENUNCIADOS PELA PRÁTICA DE CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. CONEXÃO RECOMENDÁVEL PARA SE EVITAR RESULTADOS DÍSPARES. COMPETÊNCIA MÍNIMA DO JÚRI PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PREVALÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI RECONHECIDA NO ART. 78, I, DO CPP. CONFLITO CONHECIDO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

    (...)

    3. Possibilidade de se estender a competência constitucional do Júri aos agentes que não foram denunciados pelo crime doloso contra a vida. A conexão autoriza o julgamento pelo Tribunal do Júri de todos os delitos praticados nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar, considerando-se que a tentativa de homicídio foi praticada com o intuito de ocultar outros delitos e garantir o proveito dos crimes. Ainda que a tentativa de homicídio tenha sido praticada apenas por um dos denunciados, o julgamento conjunto pelo Tribunal do Júri afasta a possibilidade de resultados díspares, sendo de todo recomendável o julgamento conjunto.

    4. A redação do art. 76, II e 78 I do CPP permite a extensão da competência do Tribunal do Júri a delitos conexos ao crime contra a vida e não autoriza concluir que o Tribunal do Júri esteja proibido de julgar réu acusado de praticar crime conexo na hipótese de não ter sido também acusado pela prática do crime doloso contra a vida.

    5. A remansosa jurisprudência desta Corte Superior reconhece a competência prevalente do Tribunal do Juri na hipótese de conexão entre crimes dolosos contra a vida e crimes não dolosos contra a vida. Precedentes. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 12ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Ceará, o suscitado.
    (CC 147.222/CE, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 24/05/2017, DJe 31/05/2017)

  • a) ERRADO - em regra, pelo lugar da consumação. Caso haja tentativa, pelo lugar do último ato de execução.

    b) ERRADO - quando não conhecido o lugar do crime, a competência se firma pelo domicílio ou residência do réu. E ainda, nas ações penais privadas, o autor pode escolher entre as duas opções (lugar do crime ou domicílio/residência do réu).

     

    c) CERTO A competência será determinada pela continência quando duas pessoas forem acusadas pelo mesmo crime. 

     

    d) ERRADO - O Tribunal do Júri também pode julgar outros tipos de crime, caso haja conexão/continência com os dolosos contra a vida.

     

    e) ERRADO - nessa hipótese, a competência será firmada pela precedência na distribuição.

     

  • Gabarito C

    • Continência por cumulação subjetiva (art. 77, I do CPP) – É o caso no qual duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração (concurso de pessoas). Diferentemente da hipótese de conexão, aqui há apenas um fato criminoso, e não vários.• Continência por cumulação subjetiva (art. 77, I do CPP) – É o caso no qual duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração (concurso de pessoas). Diferentemente da hipótese de conexão, aqui há apenas um fato criminoso, e não vários.

    Fonte: Meu material rs

  • Sobre a Letra D, ver artigo 492, §2º, do CPP:

    "§ 2o  Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso contra a vida será julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, aplicando-se, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo. "

  •  a) Será determinada, de regra, pelo lugar do primeiro ato de execução criminosa. 

    FALSO

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

     

     b) O direito brasileiro desconhece a figura da competência pelo domicílio ou residência do réu, pois regula-se pelo lugar do crime.  

    FALSO

    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

            § 1o  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

            § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

    Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

     

     c) A competência será determinada pela continência quando duas pessoas forem acusadas pelo mesmo crime. 

    CERTO

      Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando: I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

     

     d) Apenas os crimes dolosos contra a vida podem ser julgados pelo Tribunal do Júri. 

    FALSO

    Art. 74. § 2o  Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação para infração da competência de outro, a este será remetido o processo, salvo se mais graduada for a jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua competência prorrogada.

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri

     

     e) Se na mesma circunscrição judiciária houver mais de um juiz igualmente competente para determinado crime, prevalece o critério da antiguidade na carreira. 

    FALSO

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

            Parágrafo único.  A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.

  • As possibilidades de competência estão enumeradas no art.69 do CPP: 

     Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

            I - o lugar da infração:

            II - o domicílio ou residência do réu;

            III - a natureza da infração;

            IV - a distribuição;

            V - a conexão ou continência;

            VI - a prevenção;

            VII - a prerrogativa de função.

  • letra "a" falsa por conta do artigo 70 do CPP
    "b" falsa por conta do artigo 72 do CPP

    "c" verdadeira, artigo 77, I.

    "d" falsa, artigo 74.

    "e" falsa, artigo 75.

     

  • DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

     

    CONEXÃO - ART. 76, CPP: duas ou mais condutas com dois ou mais crimes

     

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, emboora diverso o tempo e lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras (interssubjetiva);

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar (teleológica) ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas (consequencial);

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração (instrumental ou probatória).

     

    CONTINÊNCIA - ART. 77, CPP: cada pessoa realiza uma única conduta podendo haver dois ou mais crimes

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - no caso de infração cometida nas condições de:

    ***concurso formal

    ***erro na execução

    ***resultado diverso do pretendido

  • Gaba: c

     

    Continência por cumulação subjetiva – É o caso no qual duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração (concurso de pessoas).


    Continência por concurso formal – Mediante uma só conduta o agente pratica dois ou mais crimes.

  • CONEXÃO: Concurso de CRIMES!

    CONTINÊNCIA: Concurso de AGENTES – mesma infração!

  • Lembrar que para o Processo Civil, o conceito de continência é outro:

     

    Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

     

    Força nos estudos!

  • Continência: um só crime praticado por duas ou mais pessoas, ou uma só conduta que dessagua em dois ou mais resultados.

  • LETRA A - INCORRETA. Será determinada, de regra, pelo lugar EM QUE SE CONSUMAR A INFRAÇÃO.  

    LETRA B - INCORRETA.A O direito brasileiro CONHECE a figura da competência pelo domicílio ou residência do réu 

    LETRA C - CORRETA. A competência será determinada pela continência quando duas pessoas forem acusadas pelo mesmo crime. 

    LETRA D - INCORRETA.os crimes dolosos contra a vida E SEUS CONEXOS são julgados pelo Tribunal do Júri. 

    LETRA E - INCORRETA. Se na mesma circunscrição judiciária houver mais de um juiz igualmente competente para determinado crime, prevalece o critério da PREVENÇÃO.

  • CONEXÃO: Concurso de CRIMES!

    CONTINÊNCIA: Concurso de AGENTES – mesma infração!

  • Crime culposo tbm pode ser julgado pelo júri ex: Maria da Penha na modalidade culposa

  • d) Apenas os crimes dolosos contra a vida podem ser julgados pelo Tribunal do Júri. 

     

    LETRA D - ERRADA 

     

    Concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum (art. 78, I, do CPP)

     

    Ordinariamente, são da competência do júri casos como o de agente que pratica um crime de estupro e, logo após, para conseguir a impunidade, mata a vítima. Ambos os delitos – o estupro e o homicídio – serão processados perante o juízo do júri e submetidos, posteriormente, ao Tribunal Popular. Logo, são aplicáveis ao Tribunal do Júri as regras de conexão e continência previstas na legislação ordinária. Quanto à ponderação de que a competência do Tribunal do Júri é constitucionalmente definida para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, tal não impede a atração ao julgamento perante os jurados de crimes sem essa natureza se lhes forem conexos ou continentes, mesmo porque a regra inserida no art. 5.º, XXXVIII, d, da CF estabelece a competência mínima do Tribunal Popular, nada impedindo seja ela aumentada pela legislação infraconstitucional.

     

    FONTE: NOBERTO AVENA

  • Desculpem colegas, mas é uma SACO ficar lendo copia e cola do CPP. Vão comentar? Por gentileza, AGREGUEM CONHECIMENTO.

    Poste uma dica, um macete legal ou algo realmente interessante.

    #menosémais

  • GABARITO: LETRA C. 
    COMENTÁRIOS: Perfeito. Quando duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração, temos a continência subjetiva. 
    Art. 77. A competência será determinada pela continência quando: 
    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração; 
    LETRA A: Incorreto, pois a regra é a fixação de competência pelo local da consumação da infração. No entanto, em caso de tentativa, a competência será do lugar em que foi praticado o último ato de execução. 
    Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. 
    LETRA B: Na verdade, a regra do domicílio ou residência do réu existe, porém, é subsidiário.  
    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu. 
    LETRA D: Errado. O Júri pode julgar crimes conexos, ainda não sejam de sua competência. 
     Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: 

    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; 
    LETRA E: Incorreto. Nesse caso, haverá fixação de competência pela distribuição. 
    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente. 

  • Discordo totalmente da Regina Concurseira! Quando erro uma questão, gosto de ir direto ao fundamento da resposta, sem delongas e perda de tempo. Podem continuar comentando com copia e cola do CPP, pra mim é muito útil, obrigada!

  • RIXA = CONTINÊNCIA = ÚNICO

    OBSERVAÇÃO: o crime de rixa NÃO se enquadra na hipótese de CONEXÃO POR RECIPROCIDADE por se tratar de crime único cometido ao mesmo tempo por três ou mais pessoas, configurando exemplo de continência.

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

  • Imaginem se não tivesse o copia e cola e tivéssemos que rolar a barra até o final hem...continuem copiando e colando sim!

  • Regina Concurseira, coleguinha, ta pegando boi que outros alunos estão poupando o seu trabalho de ir na lei... Lê aí e fica de boa...

  • Sem muita literalidade, o tribunal do júri tem competência para julgar crimes dolosos contra vida + crimes conexos a estes.

  • Crime é espécie , Infração Gênero, me confundi com isso mas acertei .

  • Perfeito. Quando duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração, temos a continência subjetiva.

    Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    LETRA A: Incorreto, pois a regra é a fixação de competência pelo local da consumação da infração. No entanto, em caso de tentativa, a competência será do lugar em que foi praticado o último ato de execução.

    Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    LETRA B: Na verdade, a regra do domicílio ou residência do réu existe, porém, é subsidiário.

    Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    LETRA D: Errado. O Júri pode julgar crimes conexos, ainda não sejam de sua competência.

     Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:

    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;

    LETRA E: Incorreto. Nesse caso, haverá fixação de competência pela distribuição.

    Art. 75. A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

  • Crime conexos tambem são julgados no júri

  • GAB C

    Quase marquei a D, mas existem os crimes conexos que são abrangidos pela competência do Júri.

  • Art. 69. DA COMPETÊNCIA:

    Resumo:

    REGRA GERAL:

    Local da infração.

    Art. 70 - A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    Se o local for incerto: Prevenção.

    Se o local for desconhecido: Domicílio do RÉU.

    CRIME CONTINUADO/PERMANENTE:

    Prevenção.

    CRIMES CONEXOS / CONTINENTES: na seguinte ordem:

    Conexão (concurso de crimes) – Quando ocorre dois ou mais crimes, ou seja, se houver UM crime, nunca será conexão. Poderá ser continência.

    Continência (concurso de agentes) – Quando duas ou mais pessoas forem acusadas pelo mesmo crime.

    1 - Local do crime com pena mais grave.

    2 - Local do maior número de crimes.

    3 - Prevenção.

    Competência no caso de crimes cometidos contra agências dos Correios:

    Agência própria (explorada diretamente pela ABCT): Competência da Justiça Federal;

    Agência comunitária: Competência da Justiça Federal;

    Agência franqueada (explorada por particular): Competência da Justiça Estadual.

  • DA COMPETÊNCIA

    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração:

    II - o domicílio ou residência do réu;

    III - a natureza da infração;

    IV - a distribuição;

    V - a conexão ou continência;

    VI - a prevenção;

    VII - a prerrogativa de função.

    COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

    Art. 70.  A competência será de regra determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU

     Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO

    Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.

    § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos crimes dolosos contra a vida consumados ou tentados. 

    COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

    Parágrafo único.  A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.

    COMPETÊNCIA PELA CONTINÊNCIA

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos 

    TRIBUNAL DO JÚRI

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

    (O TRIBUNAL DO JÚRI PROCESSA E JULGA TAMBÉM OS CRIMES CONEXOS COM OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA)

  • ( A ) - Em regra - teoria do resultado (racione loci)

    ( B ) - domicílio do réu

    > ação penal pública

    > ação penal privada

    ( C ) - gabarito ART. 77, I. do CPP

    ( D ) - crimes consumados ou tentados

    ( E ) - será por DISTRIBUIÇÃO

    #força

  • A letra C é a correta pelo fato de está ao pé da letra da lei, ou seja, é o Art. 77° do nosso CPP.

    deem uma lida na lei!

    espero ter ajudado.

  • Art. 70, Código de Processo Penal.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

      

     Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

            Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.


ID
2518984
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão em flagrante é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    a) Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

     

    b)  GABARITO: art. 304,  § 4o.  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 

     

     c) Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 

     

    d)  Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

            Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

            I - está cometendo a infração penal;

            II - acaba de cometê-la;

            III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

            IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    Assim, é hipótese de prisão em flagrante expressa, e não de prisão preventiva, ainda... em regra...

     

    e) art. 304,  § 2o.  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • A título de curiosidade, o paragrafo quarto do art. 304 do CPP foi acrescentado pela Lei 13.257, de 2016, in verbis:

    § 4o  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

     

  • O índice de erros nessa questão está alto. Em termos de Carreira Policial, esses tipos de questões não podemos errar !  

  • Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

     Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

            I - está cometendo a infração penal;

            II - acaba de cometê-la;

            III – Com perseguição logo após,

            IV - é encontrado, logo depois, com indícios.

    Art. 304,  § 2o.  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante, mas assinara duas pessoas idôneas.

  • LETRA B CORRETA 

    CPP

    ART 304   § 4o  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.     

  •  a) inexiste dever da autoridade policial comunicar a prisão à família do preso, constituindo mera liberalidade quando realizada. 

    FALSO

    Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

     

     b) da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 

    CERTO

    Art. 304. § 4o  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

     

     c) o auto de prisão em flagrante deve ser comunicado ao juiz competente em até 48 horas após a realização da prisão. 

    FALSO

    Art. 306.  § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

     

     d) a pessoa que for encontrada, logo depois, com instrumentos e objetos que façam presumir ser ele o autor do crime, a autoridade policial deve representar pela prisão preventiva, pois o flagrante delito já se esvaiu no tempo. 

    FALSO

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:  IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

     

     e) a falta de testemunhas do crime impede a realização do auto de prisão em flagrante. 

    FALSO

    Art. 304. § 2o  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Correta, B

    Parágrafo recém implantado no CPP, mais precisamente em 2016, vejamos: CPP Art.304 § 4o  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016),

    Complementando sobre a letra C:

    Comunincação de IMEDIATO ao Juiz/ MP/ Família do Preso/ Ou pessoa por ele indicada

    - a prisão da pessoa;
    - local onde está custodiada/presa/retida.

    Em ATÉ 24 HRS: encaminhada ao Juiz competente:

    - apf - auto de prisão em flagrante;
    - cópia do apf para a Defensoria Pública, caso o autuado não informe o nome de seu advogado
    - entrega ao preso da Nota de Culpa.

     

  • Gabarito: letra B

     

    Letra "a": FALSA 
    CPP Art. 306, caput: "A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada."

     

    Letra "b": VERDADEIRA 
    CPP Art. 304, §4º: "Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa."

     

    Letra "c": FALSA 
    Prisão e auto de prisão são coisas diferentes. A prisão deve ser comunicada imediatamente (Art. 306 caput) e o auto de prisão deve ser encaminhado dentro de 24 horas (Art. 306, §1º)

     

    Letra "d": FALSA 
    Caso de Flagrante Presumido, ainda é flagrante. Ver Art. 302, IV

     

    Letra "e": FALSA 
    CPP Art. 304, §2º: "A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade."

     

    Bons estudos :)

  •  a) inexiste dever da autoridade policial comunicar a prisão à família do preso, constituindo mera liberalidade quando realizada. 

     

    b) da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma def iciência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 

     

     c) o auto de prisão em flagrante deve ser comunicado ao juiz competente em até 48 horas após a realização da prisão. 

     

     d) a pessoa que for encontrada, logo depois, com instrumentos e objetos que façam presumir ser ele o autor do crime, a autoridade policial deve representar pela prisão preventiva, pois o flagrante delito já se esvaiu no tempo

     

     e) a falta de testemunhas do crime impede a realização do auto de prisão em flagrante. 

  • Se estiver estudando para a polícia e errou essa questão, como já dizia o mestre Evandro Guedes, enfia a cabeça na parede!  rsrsrsrsr   Zoas, não cairás mais nesta questão ;) 

  • Aprisão deve ser comunicada imediatamente ao juiz competente. Art 306 CPP

    O auto de prisão deve ser encaminhado em até 24 h após a prisão. Art 306 CPP

  • a) ERRADA: Item errado, pois o art. 306 do CPP estabelece que “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada”.

     

    b) CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão contida no art. 303, §4º do CPP, que foi incluído no CPP pela Lei 13.257/16.

     

    c) ERRADA: Item errado, pois o APF deve ser encaminhado ao Juiz competente dentro de 24h da realização da prisão, na forma do art. 306, §1º do CPP. d) ERRADA: Item errado, pois neste caso a autoridade policial deverá proceder à prisão em flagrante do indivíduo, por se tratar de flagrante presumido, nos termos do art. 302, IV do CPP.

     

    e) ERRADA: Item errado, pois a falta de testemunhas da infração não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, nesse caso, com o condutor, deverão assinar o APF pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade, na forma do art. 304, §2º do CPP.

     

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

     

    Fonte: Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos 

  • Sobre a ''B''

    Trata-se de alteração legislativa recente promovida no art. 6º CPP pelo Marco Legal da Primeira Infância ( LEi nº 13.257/2016 ). A finalidade da diligência é a proteção dos filhos menores e/ou deficientes do preso em flagrante.

  • Observação letra "D"

    A pessoa que for encontrada, logo depois, com instrumentos e objetos que façam presumir ser ele o autor do crime, a autoridade policial deve representar pela prisão preventiva, pois o flagrante delito já se esvaiu no tempo.

    Caso de Flagrante Ficto ou Presumido

    Modalidade de flagrante FICTO ou PRESUMIDO. Constitui-se na situação do agente que, logo depois da prática do crime, embora não tenha sido perseguido, é encontrado portanto instrumentos, armas, objetos ou papéis que demonstrarem, por presunção, ser ele o autor da infração penal (Art. 302, IV, CPP).

  • ERRADO

    a) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

     

    CORRETO

    b) Art. 304, § 4o.  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 

     

    ERRADO

     c) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 

     

    ERRADO

    d)  Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

           Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

           I - está cometendo a infração penal;

           II - acaba de cometê-la;

           III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

           IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    Assim, é hipótese de prisão em flagrante expressa, e não de prisão preventiva, ainda... em regra...

     

    ERRADO

    e) art. 304, § 2o.  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Gabarito: B

     

    Espécies de flagrante:

    - próprio: cometendo ou acabou de cometer;

    - impróprio: perseguido + logo depois;

    - ficto: logo depois + objetos.

  • a) ERRADA: Item errado, pois o art. 306 do CPP estabelece que “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada”.

    b) CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão contida no art. 303, §4o do CPP, que foi incluído no CPP pela Lei 13.257/16.

    c) ERRADA: Item errado, pois o APF deve ser encaminhado ao Juiz competente dentro de 24h da realização da prisão, na forma do art. 306, §1o do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois neste caso a autoridade policial deverá proceder à prisão em flagrante do indivíduo, por se tratar de flagrante presumido, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, pois a falta de testemunhas da infração não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, nesse caso, como condutor, deverão assinar o APF pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade, na forma do art. 304, §2o do CPP.

    Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • O art. 306 do CPP e seu § 1° tratam da comunicação acerca da prisão do apresentado:

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • A questão cobrou o conhecimento do candidato relativo ao tema “Prisão".

    A - Errada. A comunicação da prisão de qualquer pessoa a sua família  está prevista no art. 5°, inc. LXII da Constituição Federal e no art. 306 do Código de Processo Penal que dispõe:

    Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.  

    Comete crime previsto no art. 12, paragrafo único, inc. II da lei n° 13.869/2019 (Lei de abuso de autoridade), a autoridade que deixar, injustificadamente de comunicar a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada:

    Art. 12.  Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem:

    (...)

    II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;

    Obs. Para que haja crime de abuso de autoridade deve haver a finalidade (dolo) específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro (art. 1°,§1° da lei n° 13.869/2019).

    B – Correto. Conforme o art. 6o   do Código de Processo Penal: “Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    (...)

    X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.   

    C – Errada. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada (art. 306, caput, do CPP) e em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante (Art. 306, §1°, primeira parte, do CPP). 

    D – Errado. Quem for encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração poderá ser preso em flagrante delito.

    De acordo com o Código de processo penal:

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    Neste caso estamos diante do flagrante presumido. Os demais tipos de flagrantes previstos no art. 302 do CPP são: flagrante próprio (inc. I e II) e  flagrante impróprio (inc. III).

    E – Errada. A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade (art. 304 §2° do CPP).

    Gabarito, letra B

  • Assertiva B

    da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

  • Vem PM-PA

  • Do interrogatório deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016 – Estatuto da Primeira Infância)

  • § 4o Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    -

    a) ERRADA: Item errado, pois o art. 306 do CPP estabelece que “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada”.

    b) CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão contida no art. 303, §4o do CPP, que foi incluído no CPP pela Lei 13.257/16.

    c) ERRADA: Item errado, pois o APF deve ser encaminhado ao Juiz competente dentro de 24h da realização da prisão, na forma do art. 306, §1o do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois neste caso a autoridade policial deverá proceder à prisão em flagrante do indivíduo, por se tratar de flagrante presumido, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, pois a falta de testemunhas da infração não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, nesse caso, como condutor, deverão assinar o APF pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade, na forma do art. 304, §2o do CPP.

  • A) inexiste dever da autoridade policial comunicar a prisão à família do preso, constituindo mera liberalidade quando realizada.

    Errado. Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    B) da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

    Gabarito. § 4 Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 

    C) o auto de prisão em flagrante deve ser comunicado ao juiz competente em até 48 horas após a realização da prisão.

    Errado. Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    D) a pessoa que for encontrada, logo depois, com instrumentos e objetos que façam presumir ser ele o autor do crime, a autoridade policial deve representar pela prisão preventiva, pois o flagrante delito já se esvaiu no tempo.

    Errado. Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (Inexiste qualquer previsão temporal para cessação da prisão em flagrante)

    E) a falta de testemunhas do crime impede a realização do auto de prisão em flagrante.

    Errado. § 2   A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Art. 304, § 4º - Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    ➥ Vejamos: 

    a) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

     

    b) GABARITO: art. 304, § 4o.  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 

     

     c) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 

     

    d)  Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

           Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

           I - está cometendo a infração penal;

           II - acaba de cometê-la;

           III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

           IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    Assim, é hipótese de prisão em flagrante expressa, e não de prisão preventiva, ainda... em regra...

     

    e) art. 304, § 2o.  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • GAB. B

    Estava com dúvida na alternativa B devido a não lembrar alguns detalhes, mas com a certeza das demais opções acertei a questão. ;)

  • Dica, não é todos os casos, mas a maioria, quando a alternativa está bem elaborada é uma chance muito alta da alternativa está correta.

  • a) ERRADA: Item errado, pois o art. 306 do CPP estabelece que “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada”.

    b) CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão contida no art. 303, §4º do CPP, que foi incluído no CPP pela Lei 13.257/16.

    c) ERRADA: Item errado, pois o APF deve ser encaminhado ao Juiz competente dentro de 24h da realização da prisão, na forma do art. 306, §1º do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois neste caso a autoridade policial deverá proceder à prisão em flagrante do indivíduo, por se tratar de flagrante presumido, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, pois a falta de testemunhas da infração não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, nesse caso, com o condutor, deverão assinar o APF pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade, na forma do art. 304, §2º do CPP.


ID
2518987
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o Código de Processo Penal, é cabível a prisão domiciliar quando o agente for

Alternativas
Comentários
  • LETRA E ( CERTA)                                                                                           

     

                                                                                                 CAPÍTULO IV
                                                                                         DA PRISÃO DOMICILIAR
                                                                    

    Art. 317.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.             (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:          (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;            (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;                (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;           (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.             (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • Apenas complementando:

    Para conceder a homem não basta ter filho de até 12 anos incompletos, ele deve ser o único responsável pelos cuidados do filho.

  • Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I maior de 80 (oitenta) anos

    II- debilitado por doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados menor de 6 anos de idade ou com deficiência;

    IV - gestante; 

    V – mulher (homem, caso seja o único responsável) com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; 

    bons estudos...

  • LETRA E CORRETA 

    CPP

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:       

    I - maior de 80 (oitenta) anos;         

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;          

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;           

    IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.           

    IV - gestante;          

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;        

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  

  • Atenção à nova redação do art. 318, CPP, dada pela Lei nº 13.257/16:

     

    Art. 318, CPP.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

     

    I - maior de 80 anos;      

     

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;  

     

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência;      

           

    IV - gestante;         

     

    V - mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos;         

     

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos.

     

     

    G: E

  • Dica: 80612/70

    Art. 318, CPP.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:      

    I - maior de 80 (oitenta) anos;    

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;         

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;

    IV - gestante;           (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.

    *Requisitos mais rígidos.

     

    2 PRISÃO DOMILICIAR SUBSTITUTIVA DO REGIME ABERTO ( Art. 117, LEP) [ A pessoa já está na prisão pena (processo transitado em julgado), mas no regime aberto e vai para prisão domiciliar]

    Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:

    I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II - condenado acometido de doença grave;

    III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV - condenada gestante.

  • Se não me engano a esposa do ex governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral está cumprindo prisão domiciliar nessas circunstácias.

     

  • Gaba: E

     

    Lembrando que antes era necessário que a gravidez fosse de alto risco. Agora basta estar grávida.

  • Só lembrar do caso da Esposa do Cabral  kkkkk   

  •  a) mulher com netos [filho] até 12 anos. 

     b) maior de 70 anos. [80 anos]

     c) mulher com mais de 60 anos

     d) homem com filho adolescente

     e) mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. 

  • #Cabral kkkkk
  • Beneficio que só a Mulher do Ségio Cabral conseguiu... kkkkkkkkkkkkkk

  • Prisão domiciliar: +80 -12 -6 + doente e gestante

  • Lei n° 13.257/16 - Estatuto da Primeira Infância         

  • Cuidado com questões desse tipo ! 

    Pede - se no enunciado: "Segundo o Código de Processo Penal".

     

  • Prisão domiciliar = +80 -12 -6 + doentes e gestantes.

  • Cabe aqui diferenciarmos as duas prisões que mais causam confusão nas provas...

    A)   PRISÃO DOMICILIAR PENA: está no art. 117 da LEP, pressupõe trânsito em julgado. É pra quem está no aberto (de acordo com a LEP) e no caso de falta de vaga em estabelecimento prisional (súmula v. 56).

     Requisitos: maior de 70 anos

         Condenado acometido de doença grave (que não pode tratar no presídio)

         Condenada com filho MENOR ou DEFICIENTE (não fala em idade)

         Gestante (não fala em meses)

    A súmula v. 56 é independente dos demais requisitos, então se a hipótese da súmula for a única, mesmo que saudável, novo e sem filhos, ele vai pra casa, mas enquanto não tiver vaga. Assim que abrir vaga, ele volta.

     

    B)   PRISÃO PROCESSUAL. Art. 317/318 do CPP. Esta substitui a prisão preventiva.

     Requisitos: maior de 80 anos

       EXTREMAMENTE debilitado por motivo de doença grave

       IMPRESCINDÍVEL aos cuidados especiais de MENOR ou DEFICIENTE.

      Gestante (não falou em idade)

      Mulher para cuidado de filho de até 12 anos de idade

      Homem que comprova que é ele quem cuida desse menor de até 12a

     

    Fonte: meus caderninhos :3

    Espero ter ajudado!

  • O art. 318 do CPP estabelece as hipóteses de cabimento da prisão domiciliar:

    Art. 318.     Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - maior de 80 (oitenta) anos;               (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;                 (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III  - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;                        (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;                 (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V  - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;                     (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.                (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.                   (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Como se vê, a alternativa correta é a letra E, nos termos do art. 318, V do CPP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

  • Sobre a pena privativa de liberdade, cabe diferenciar as penas domiciliares.

    A)  PRISÃO DOMICILIAR PENA: está no art. 117 da LEP, pressupõe trânsito em julgado. É pra quem está no aberto (de acordo com a LEP) e no caso de falta de vaga em estabelecimento prisional (súmula v. 56).

    * Requisitos:

    maior de 70 anos

        Condenado acometido de doença grave (que não pode tratar no presídio)

        Condenada com filho MENOR ou DEFICIENTE (não fala em idade)

        Gestante (não fala em meses)

    * A súmula v. 56 é independente dos demais requisitos, então se a hipótese da súmula for a única, mesmo que saudável, novo e sem filhos, ele vai pra casa, mas enquanto não tiver vaga. Assim que abrir vaga, ele volta.

    B)  PRISÃO PROCESSUAL. Art. 317/318 do CPP. Esta substitui a prisão preventiva.

    * Requisitos:

    maior de 80 anos

      EXTREMAMENTE debilitado por motivo de doença grave

      IMPRESCINDÍVEL aos cuidados especiais de MENOR ou DEFICIENTE.

     Gestante (não falou em idade)

     Mulher para cuidado de filho de até 12 anos de idade

     Homem que comprova que é ele quem cuida desse menor de até 12a.

    Fonte: meus cadernos.

    Boa nomeação!

  • FCC adora cobrar prisão domiciliar

  • GABARITO: LETRA E.


    COMENTÁRIOS: A questão cobra conhecimentos sobre prisão domiciliar. O assunto está no artigo 318 do
    CPP.
    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:   
    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;  
    Realmente, se a mulher tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ela poderá ser beneficiada.
    LETRA A: Errado. Como vimos, é mulher com filho (não neto) de até 12 anos de idade incompletos.
    LETRAS B e C: Incorretas. O artigo 318, I do CPP fala em pessoa maior de 80 anos. 
    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:   
    I - maior de 80 (oitenta) anos;    
    LETRA D: Na verdade, o artigo 318, VI diz que o homem poderá ser beneficiado se for o único responsável pelos cuidados de filhos de até 12 anos incompletos. Não se fala em filho adolescente.
    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:   
    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.     
    Incorreta a assertiva.

  • ATENÇÃO PARA MAIS UMA ALTERAÇÃO!

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:                 

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                 

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.                 

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.                 

  • Art. 318.     Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - maior de 80 (oitenta) anos;               (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;                 (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III  - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;                        (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;                 (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V  - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;                     (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.                (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.                   (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    gb e

    pmgooo

  • Da Prisão Domiciliar

    A Lei 12.403/11 trouxe mais uma inovação. Trata-se da possibilidade de, em alguns casos, o Juiz decretar a prisão preventiva, mas substituí-la pela prisão domiciliar. Nos termos do art. 318 do CPP:

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - + 80 anos;

    II - Extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência;

    IV - gestante;

    V - mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos;

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos.

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:                 

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.                 

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código (medidas cautelares diversas da prisão).          

    GAB: E

  • NETO NÃO

    IDADE É A PARTIR DE 80

    ADOLESCENTE NÃO

    #PAS

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • PODERÁ

    HOMEM E MULHER, CRIANÇA DE 12 ANOS GEMI ATÉ 6.

    HOMEM ÚNICO RESPONSÁVEL FILHO ATÉ 12 ANOS INCOMPLETOS

    MULHER FILHO ATÉ 12 ANOS INCOMPLETOS

    GESTANTE

    EXTREMAMENTE DEBILITADO DOENÇA GRAVE

    MAIOR DE 80 ANOS

    IMPRESCINDÍVEL AOS CUIDADOS ESPECIAIS MENOR DE 6 ANOS OU PESSOA COM DEFICIÊNCIA

    SERÁ

    MULHER GESTANTE

    MULHER MÃE

    MULHER RESPONSÁVEL POR CRIANÇAS OU PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

    CRIME

    SEM VIOLÊNCIA/GRAVE AMEAÇA À PESSOA

    OU

    NÃO CONTRA SEU FILHO/DEPENDENTE

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:     (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - maior de 80 (oitenta) anos;     (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;      (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;       (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;      (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;      (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.      (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.      (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

  • Prisão domiciliar = +80 -12 -6 + doentes e gestantes.

  • COMENTÁRIOS: A questão cobra conhecimentos sobre prisão domiciliar. O assunto está no artigo 318 do CPP.

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:  

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos

    Realmente, se a mulher tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ela poderá ser beneficiada.

    LETRA A: Errado. Como vimos, é mulher com filho (não neto) de até 12 anos de idade incompletos.

    LETRAS B e C: Incorretas. O artigo 318, I do CPP fala em pessoa maior de 80 anos.

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:  

    I - maior de 80 (oitenta) anos;   

    LETRA D: Na verdade, o artigo 318, VI diz que o homem poderá ser beneficiado se for o único responsável pelos cuidados de filhos de até 12 anos incompletos. Não se fala em filho adolescente.

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:  

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.    

    Incorreta a assertiva.

  • Lembrando que a questão pediu pelo CPP, se fosse pela LEP a idade seria de 70 anos.

  • ·        Art. 318, do CPP.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;

    IV - gestante;

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. 

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.  

    EXTRA:

    Além disso, temos a decisão do STF do HC 143641/SP julgado em 20/2/2018 (Info 891) que diz o seguinte:

     

    REGRA:

     Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que sejam

    - gestantes

    - puérperas (que deu à luz há pouco tempo)

    - mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) ou

    - mães de pessoas com deficiência.

     

    EXCEÇÕES:

    Não deve ser autorizada a prisão domiciliar se:

    1) a mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça;

    2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou netos);

    3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.

  • Assertiva E

    Artigo 318-a cpp

    mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos.

  • A questão cobrou o conhecimento do candidato sobre o tema Prisão domiciliar, previsto nos art. 317 a 318 –B do Código de Processo Penal.

    ATENÇÃO:  Prisão domiciliar tem previsão legal no Código de Processo Penal e na Lei de Execução Penal, mas há diferença entre as duas espécies de recolhimento domiciliar. A prisão domiciliar prevista no CPP tem natureza jurídica de medida cautelar, já na Lei de Execução Penal tem natureza jurídica de Pena. Neste caso a questão cobra a prisão domiciliar  “segundo o Código de Processo Penal".

    De acordo com o CPP a prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial (art. 317).

    A – Errada. De acordo com Art. 318 do CPP:  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    (...)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    B. Errado. De acordo com Art. 318 do CPP:  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    C – Errado. Independente de ser homem ou mulher tem que ter mais de 80 anos, a não ser que seja mulher e se enquadre nas demais situações descritas nos incisos do art. 318 do CPP  como gravidez, filho menor de 12 anos e etc.

    D – Errado. De acordo com Art. 318 do CPP:  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    (...)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

     Ou seja, o filho deve ser uma criança.

    E – Correto. De acordo com Art. 318 do CPP:  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    (...)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos

    Gabarito, letra E


  • Prisão domiciliar

    LEP- maior de 70 anos

    CPP- maior 80 anos

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:       

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.

    Abraço!!! 

  • CPP, Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    Gabarito E

  • Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.                

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:       

    I - Maior de 80 anos;         

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; (não basta a doença grave)  

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante; (basta estar gestante - não exige tempo de gravidez)     

    V - mulher com filho de até 12 anos incompletos;        

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos incompletos.      

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.         

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:                

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;               

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.      

  • Fique claro que a prisão domiciliar é medida cautelar e não modalidade de cumprimento de pena definitiva. Ela poderá ser decretada em substituição à prisão preventiva, nos casos previstos em lei, pois entende-se que nesses casos a preventiva se torna muito prejudicial a vida do réu ou a quem dependa dele.

    É interessante analisar o tratamento diferenciado dado pela lei aos homens e mulheres no caso de prisão domiciliar. Quando a prisão domiciliar é para a mulher que tem filho de até 12 anos de idade incompletos, não se exige, para a decretação da prisão domiciliar, que ela seja a única capaz ou responsável pela criação ou cuidado do mesmo.

    Imagine-se que no lugar onde a mulher morava também residia todo o restante da família, existindo vários outros familiares capazes de dar suporte ao filho: nesse caso, a lei ainda admite que a mãe goze desse privilégio da prisão domiciliar (mesmo que a lei esteja tutelando os interesses do filho, não deixa de ser um "privilégio" para a mãe, na minha opinião).

    Por outro lado, quando o sujeito é homem, só é admitido a ele gozar de tal benefício quando o mesmo, possuindo filho de até 12 anos de idade incompletos, for ó único responsável pelos cuidados dele.

    O legislador entendeu aqui que a presença da mãe na criação do filho até a citada idade é de caráter mais significante que a presença do pai.

    Para debater se o posicionamento do legislador foi correto, deve-se partir do ponto de que a lei preocupa-se em atender as necessidades do filho menor, e não a necessidade dos pais em ter por perto seus descendentes.

    Dizer qual dos dois genitores é mais importante à criança nessa faixa de idade não é uma resposta fácil. Há que se apoiar nos conhecimentos de outras áreas, como a psicologia e a medicina.

    Despejei aqui minha reflexão. Quem quiser se aprofundar no tema, vá em frente!

  • O período em que o indivíduo esteve em prisão domiciliar deve ser considerado para fins de detração da pena?

    SIM.

    Qualquer prisão processual deve ser detraída da pena final imposta, não importa o local de seu cumprimento - cadeia, domicílio ou hospital -, devendo, portanto, a decisão ser mantida por seus próprios fundamentos.

    Assim, mesmo o tempo em que o indivíduo ficou em prisão domiciliar também deve ser detraído do tempo total de pena.

    STJ. 6ª Turma. AgRg no AgRg nos EDcl no HC 442.538/PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 05/03/2020.