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Prova FCC - 2018 - DPE-AM - Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Ciências Contábeis


ID
2605675
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

Considere as afirmações abaixo.


I. A mimese, prática observada apenas em seres humanos, consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la, conferindo-lhe novo significado.

II. Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado.

lll. A imitação e o arremedo, práticas importantes para certas áreas, como o teatro, são condenáveis quando se trata de uma composição literária, já que, conforme se infere da opinião do autor, podem, nesse caso, constituir plágio.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A, para quem estuda no celular.

  • GABARITO LETRA A

     

     

     

     

    ATENÇÃO PARA AS CORES: A ASSERTIVA E O QUE NO TEXTO É REFERENTE A ELA

     

    I - CORRETA

    A mimese, prática observada apenas em seres humanos, consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la, conferindo-lhe novo significado.

    "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano."

     

    II - CORRETA

    Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado.

     As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

     

    III - INCORRETA

    Em momento algum o autor mencionou plágio, pelo contrário ele alega que é bom a imitação para chegar a perfeição.

     A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

  • @julia okvibes, o que me fez errar foi o fato de que na letra A, tem no final:"novo significado" quando o autor fala em "um fim superior ", para se referir à mimese.

  • Pessoal, 

     

    Esse tal 'fim superior' encontrado na passagem do texto "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação." não tem o mesmo significado tem o mesmo sentido sentido de 'conferindo-lhe novo significado.'

     

    No texto, o tal fim superior é o de reencenar e representar um evento ou relação. Já no item I, a passagem diz que alem de ter a finalidade de reinterpretá-la, ainda lhe confere novo significado, o que não é dito no texto expressamente e nem passa essa impressão não. Não estou querendo ser vago na minha interpretação, mas não podemos inferir mais do que a banca nos deu.

     

    Posso estar errado, obviamente, mas acredito que faz sentido. 

  • A minha confusão foi quando o autor diz que o mimese incorpora o arremedo ou a imitação.

    no texto diz que a mimese incopora o arremedo E a imitação. 

    O QUE EU ENTENDI É A INCORPORAÇÃO DE AMBOS AO MESMO TEMPO. Para quem estuda raciocínio lógico basta ver que o E é diferente do OU.

    Por favor me corrija se estiver errado. Estou aberto a esclarecimentos.

  • Questão muito ruim. O texto dá a entender que as crianças gostam de terra firme (conhecido) com progressões inovadoras, mas em nenhum momento aborda o "inusitado".

  • I - CORRETA - A mimese, prática observada apenas em seres humanos, consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la, conferindo-lhe novo significado.

    Texto: "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação."

    O final da assertiva (conferindo-lhe novo significado) me deixou confusa, mas acredito que os termos "reencenar" (fazer nova encenação) e "representar" (reproduzir) trazem esse conceito de produzir algo novo que, mesmo recriado, tem seu significado próprio, um novo significado a partir da reinterpretação. 

    II - CORRETA - Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado.

    Texto: As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas (familiar), mas, ao mesmo tempo, inovadoras (inovador). Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro (conhecido), e exploram o que é novo e nunca foi experimentado (inusitado).

  • Texto muito interessante, sobretudo quando se fala isso: " A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo."

     

    Desta forma, percebe-se que é aplicado diretamente ao nosso mundo de concurso, vez que somos cercados a um mar de informações. Nesse contexto, faz-se necessário que saibamos administrar essa quantidade de conteudo que nos cerca, formando o conhecimento nessário para aplicar quando da prova do concurso para o qual estudamos.

  • Lucas Garcia errei a questão pelo mesmo motivo que tu ae explicastes chupamos bala amigo, mas a luta segue blza !!

  • Gabarito: A (I e II estão corretas).

    Em azul: trechos que confirmam os quesitos;

    Em vermelho: a explicação do "conferindo-lhe novo significado", do I.

     

     

    I. A mimese, prática observada apenas em seres humanos (A), consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la (B), conferindo-lhe novo significado (C).

     

    (A) "O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano."

    (B) "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação."

    (C) "Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. (*) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação." (**)

     

    (*) Subentende-se que a imitação não é tão exata quanto o arremedo, que produz uma duplicata o mais exata possível;

    (**) A mimese leva um quê de representatividade à imitação, que já não é tão exata quanto o arremedo, que é literal. Ou seja: confere-lhe um novo significado.

    Nesse momento a gente entende o ponto "pressupostos e subentendidos" do edital.

     

     

     

    II. Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado (D).

     

    (D) "As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado."

     

     

     

    III. A imitação e o arremedo, práticas importantes para certas áreas, como o teatro, são condenáveis quando se trata de uma composição literária (E), já que, conforme se infere da opinião do autor, podem, nesse caso, constituir plágio. 

     

    (E) "A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita."

     

    Obs.: qualquer erro ou explicação melhor ao finalzinho do I, fiquem à vontade para me corrigir!

  • ruben bringhenti e Lucas Garcia, também errei pelo mesmo pensamento. Percebi, depois, que dificilmente a FCC faz essa tipo de pegadinha nas questões de português. 

    Bala chupada e bora pra cima deles!

  • medo dessa II

    quando ele diz que as crianças curtem brincandeiras imitativas e repetitivas, mas ao mesmo tempo inovadoras

    Eu interpretei assim: criança curte as antigas, desde que inovadoras

     

    dae quase marquei a II errada

     

    maaaasss

     

    fui no bom senso

  • Errei mas acho que sei onde...kkkkkk

    "A mimese "adiciona uma dimensão" representativa à imitação."...se ela adiciona algo, ela RECRIA!

    E apenas o ser humano tem a capacidade de dar um novo significado para as coisas...

    Mas com um texto desse tamanho...meldels.. 


ID
2605678
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

No contexto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Para quem usa no celular, gabarito D.

  • GABARITO LETRA D

     

     

     

    a) INCORRETA - NÃO HÁ CRÍTICA, APENAS EXPOSIÇÃO DO SENTIDO.

    "o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível."

     

    b) INCORRETA - ESSE PERÍODO DE INCUBAÇÃO SE REFERE A PREPARAÇÃO DO INCONSCIENTE E PARA QUE O SUBCONSCIENTE ASSIMILE E INCORPORE INFLUÊNCIAS.

    "A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal."

     

    c) INCORRETA - NO FINAL DA FRASE O AUTOR ADUZ SEM PRECEDENTES, ISSO CONFIRMA QUE É CRIATIVO.

    "Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes."

     

    d) CORRETA

    "Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados."

     

    e) INCORRETA - REFERE A LÍNGUA

    A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais.

  • Letra (d)

     

    Quanto a letra (e):

     

    A questão pediu o conhecimento do candidato(a) sobre recurso anaforico e cataforico que no caso é o (domínio dos mecanismos de coesão textual):

     

    -> ao que foi dito anteriormente é chamada de recurso anafórico

    -> para o que ainda vai ser dito ou escrito é chamada de recurso catafórico

     

     


ID
2605681
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

ainda que horrível, na minha opinião (6° parágrafo)


O segmento sublinhado acima estabelece, no contexto, noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    A ideia de contraste na oração subordinada adverbial concessiva, traz em si o fundamento de transgressão, ou em outra palavra o não cumprimento de uma lei, ou, ainda mais resumidamente --> Fazer aquilo que não se é esperado, ou seja, uma contradição. 

     

     

    suas decorébas são =  embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por pouco que, por muito que

     

    Embora eu a ame, não demonstro.

     

    2°Ser ou não ser? Conquanto que a dor acabe, morrerei.

     

    3°Uma espécie de náusea, ainda que fosse ruim, era boa.

     

    Mesmo que eu compre uma bmw quando passar no concurso, a tristeza ainda estará aqui.

     

    Apesar de tudo isso meus caros amigos, eu amo ler hemingway, shakespeare, dostoéveisk ,e até henry miller.

    _____________________________________________________________________________________________

    Q. semelhantes.

    Q862911 <--

    Q834377 <-- 

     

  • Letra (b)

     

    Concessivas: exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal.

     

    As conjunções são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).


    Gostava de Matemática, embora tivesse dificuldades com cálculos.
    Por incrível que pareça, eles não conheciam ‘pen-drive’.
    Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações.

     

    Deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de conjunção ou locução conjuntiva por preposição ou locução prepositiva.

     

    Décio Terror

  • Basta substituir pela conhecida conjunção concessiva: EMBORA. 

  • Olá Qc friends!

     

    Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    Exemplos: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que, etc.

     

    - Semanticamente, as conjunções adversativas são muito próximas às concessiva. Há duas maneiras básicas de diferenciarmos uma da outra:

     

    I - Memorize o grupo de ambas, pois as conjunções adversativas nunca são iguais às concessivas, exceto não obstante - mas o modo verbal que se seguirá a esta expressão irá diferenciá-las: indicativo (adversativa), subjuntivo (concessiva).

     

    II - Perceba que a oração a seguir introduzida pela conjunção adversativa tem peso argumentativo, dando realce à oração que introduz; já a oração a seguir introduzida pela conjunção concessiva não tem peso argumentativo.

    -> Maria tem boa reputação, mas não parece ter. (adversativa; maior peso argumentativo em relação à oração anterior) / 

    -> Embora não pareça (concessiva, menor peso argumentativo em relação à oração posterior), Maria tem boa reputação.

     

    Fonte : A Gramática para Concursos Públicos / Fernando Pestana ( págs. 539, 540 - 2ª Edição)

  • Insta salientar que:

     

    Contanto -> é sinônimo de -> Desde que.

    Conquanto -> é sinônimo de -> Embora.

     

    Abraços.

  • Decore as conjunções!

     

     

    Fonte: Fernando Pestana.

  • 6C                                          PTF (PT É FALSO)

    CAUSAIS                               PROPORCIONAIS

    CONDICIONAIS                     TEMPORAIS

    CONCESSIVAS                       FINAIS

    COMPARATIVAS

    CONFORMATIVAS

    CONSECUTIVAS

    Decore as conjunções. Pelo menos duas de cada!!

  • tanto que ainda que... essa porra toda concessivas... tentando decorar aqui, um otimo professor pra ensinar essa parada ai Zambeli!!!

  • Concessivas: quando iniciam oração que exprime que um obstáculo – real ou suposto – não impedirá ou modificará a declaração da oração principal: ainda que, embora, posto que, se bem que, apesar de que, etc.:


    “Ainda que perdoemos aos maus, a ordem moral não lhes perdoa, e castiga a nossa indulgência”

  • Sempre quando tiver concessiva lembre que elas expressam as mesmas ideias das adversativas (oposição de ideias) a única diferença são os concectivos, esses temos que decorar;

     

    ...voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião)

     

  • Embora ... 

  • Conjunção Subordinativa Concessiva ( concessão, contraste, quebra de expectativa): embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante.

     

    GAB.:B

  • Aproveitei a oportunidade para entender a diferença entre oração subordinada adverbial concessiva e oração coordenada adversativa. http://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/

  • O examinador foi bonzinho nessa questão, se tivesse colocado um ''adversativo'' muita gente cairia...

  • ...A classe lucrativa tem conduta adversa ao estilo de vida da camada dirigente, não obstante a explore, e viva...

     

    2017

    Na linha 65, a substituição de “não obstante” por contudo preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto

    errada

     

     

    2016

    Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952.

    Na frase acima, a conjunção grifada apresenta sentido

     a) consecutivo.

     b) condicional.

     c) concessivo.

     d) temporal.

     e) causal.

     

     

     

    2014

    Mesmo com muita gente querendo se aproveitar da epidemia" (R.35-36): Conquanto houvesse muita gente querendo se aproveitar da epidemia.

    certa

     

  • Concessiva: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, etc.

  • Concessiva: Embora, ainda que, mesmo que, por mais que, apesar que, posto que...

    Ex.: Fui trabalhar, por muito que me sentisse doente. 
                                (posto que)

    Ex.: Conquanto gritasse, não me ouviam.
           (Por mais que eu gritasse... \ ainda que gritasse...)

                                                                                           (QConcursos) 

  • Dois exemplos de ainda que:

     

    Ainda que eu falasse
    A língua dos homens
    E falasse a língua dos anjos,
    Sem amor eu nada seria.

    Monte Castelo, Legião Urbana

     

    Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

    Salmos 23:4

  • Não tem jeito, tem que decorar.

  • Concessiva: Indica um fato contrário ao que está na oração principal.

    Oração principal: "E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária"

    Fato contrário à oração principal: "(ainda que horrível, na minha opinião)"

    EX.: Ainda que, embora, a menos que, se bem que...

  • GABARITO: B

  • GAB: B

     

    Essa é uma locução conjuntiva concessiva, que indica concessão.

    Outros exemplos: embora, apesar de que, conquanto, etc

  • Concessão = esforço em vão ou quebra de regra

    Ainda que estivesse frio, entraram na piscina (frio + piscina = quebra de regra)

    Embora estudassem muito, não aprendia (esforço em vão)

    ...

    Lembre-se... passado é knem dente podre: vai tá contigo pro resto da vida

  • COCESSIVA = RESSALVA

  • B

    CONCESSÃO

  • II _ Concessivas – Introduzem um oração que expressa ideia contraria a da principal , sem no entanto impedir sua realização .

    São elas : Ainda que , apesar de que , embora , mesmo que , conquanto , se bem que , por mais que , posto que ...

    Ex1: Embora fosse tarde , fomos visita-lo

    Ex2: Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem

    Observação : Concessiva verbo no subjuntivo , se não tiver no subjuntivo está errada 

  • GABARITO > B) CONCESSIVA;

    DIRETO AO PONTO: Veja a Conjunção ainda que, ela leva sentido de CONTRADIZER A ORAÇÃO PRINCIPAL, além da Oração Principal falar bem da voz do Wagner, mas a opinião do locutor é distinta ^^

    Acertei em 20/06/2019

    Bons estudos!

  • Ainda que é uma locução conjuntiva de valor concessivo, equivalente a “embora, conquanto, posto que, malgrado...”.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Concessão dá uma ideia contrária à oração principal, SEM IMPEDIR A SUA CONTINUIDADE

  • Letra A: Item incorreto, pois não há uma ideia conclusiva. Há sim um contraste: “voz extraordinária” versus “voz horrível” do mesmo indivíduo. Não poderíamos substituir o “ainda que” – concessivo - por “portanto” - conclusivo.

    Letra B: Item correto, pois a concessão está justamente na quebra de uma regra, na existência de uma condição que teria força para estabelecer um padrão em todos os casos, mas não teve força naquele caso específico. A voz de Wagner é “extraordinária”, contudo é “horrível”. Ora, se ela é “extraordinária”, pressuporíamos que ela fosse bonita, mas o que vem depois quebra essa expectativa.

    Letra C: Ser “horrível” não é a finalidade de ser “extraordinária”, por isso não poderia “ainda que” ser substituído por “a fim de que”.

    Letra D: Mais uma alternativa incorreta, as duas situações não têm relação de causa-consequência entre si.

    Letra E: Alternativa incorreta, pois não se expressa uma regra segundo a qual a outra ideia se subjugará. Em face disso, não poderíamos substituir “ainda que” por “conforme”, por exemplo.

  • A conjunção concessiva é subordinada e traz uma quebra de expectativa

    A conjunção adversativa é coordenada e indica oposição.


ID
2605684
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

O verbo que, no contexto, pode ser flexionado em uma forma do plural, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     

     

     

     

    SUBLINHEI O SUJEITO PARA COMPROVAR QUE ESTÁ NO SINGULAR E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO PODERÁ IR PRO PLURAL.

     

    a) ... apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis...

     

    b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. 

     

    c) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes...

     

    d) ... a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa... EXPRESSÃO PARTITIVA - O VERBO PODE OU NÃO SER FLEXIONADO NO PLURAL

     

    e) Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre... 

     

     

     

     

    DICA DO PONTO DOS CONCURSOS:

    Em primeiro lugar, o que são “termos partitivos”?

    São os que indicam “uma parte do todo”, como “maioria”, “minoria”, “grande parte”, “a maior parte”.

    Quando essas expressões estiverem acompanhadas de substantivos ou pronomes no plural, a concordância verbal é facultativa:

    se realizar a concordância gramatical, o verbo fica no singular, concordando com o termo partitivo (maioria, minoria, parte);

    se realizar a concordância ideológica (= com a ideia), pode concordar com o complemento.

    Exemplos:

    “A maioria dos alunos SAIU (= maioria) / SAÍRAM (= alunos).”

    “Grande parte dos eleitores REJEITA (= parte) / REJEITAM (= eleitores).”

  • Questão recorrente em concurso:

     

    A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a. , 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande parte de”, “mais da metade”.

    Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:

    Exs:

    A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)

    Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)

    Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”)  acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

    Exs.:

    A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.

    Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.

    Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.

    Mas há uma sutil diferença de sentido:

    a)    conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa parte”, “menos da metade”).

    b)    conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.

    Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente

     

    GABARITO D

  • Letra (d)

     

    As expressões partitivas a maior parte, grande parte, a maioria, grande número, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto adnominal). (Décio Terror)

     

    Essa é a concordância literal -> ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa...

                                                                                                        Adj. Adn

    Parte da doutrina começou a concordar com o adjunto adnominal, para enfatizá-lo -> ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carecem de alguma centelha criativa...

     

    Veja outros exemplos:


    Grande parte dos torcedores aplaudiu a jogada.
    Grande parte dos torcedores aplaudiram a jogada.

  • A questão pede a afirmativa em que a concordância é facultativa

     

    D) ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa...

                   SUJEITO                                                        VERBO

        ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, careceM de alguma centelha criativa...

                    SUJEITO                                                       VERBO

     

    Sendo o sujeito uma das expressões quantitativas a maior parte de, a maioria de, grande número de, etc..., seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo, quando posposto ao sujeito, pode ir para o singular ou plural.

     

    Fonte: Domingos paschoal cegalla, NOVISSÍMA GRAMÁTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA.

  • Melhor resposta JULIA Okvibes.

     

  • Nesse tipo de questão, a primeira coisa que vc faz é procurar uma expressão partitiva, que admite concordância lógica ou atrativa.

     

     

    Grande parte... 

     

    A maioria de/dos/das..

     

    A minoria de/dos/das..

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Letra A é maldosa.

    Ga.D

  • Só um detalhe para não confundirmos expressões partitivas, como muito bem explicado pelos colegas, com expressões aproximativas, tais como: mais de um, menos de dois, cerca de, menos de... Nesses casos, a concordância segue o numeral.

     

    Ex: Mais de um cliente se queixou;

    Ex: Mais de dois clientes se queixaram;

    Ex: Menos de dois clientes se queixaram;

    Ex: Cerca de mil pessoas se queixaram.

  • Questão típica da FCC.

  • expressão partitiva

  • O verbo "carecer" concorda com o termo "a maioria" por estarem no singular, ao mesmo tempo que se este verbo for colocado no plural (carecem), ele continuará concordando com o termo a maioria porque ela representa uma quantidade maior ou igual a dois. Uma maioria de qualquer coisa nunca será igual a um.

  • o termo carece concorda com a mairia e jovens por isso podem ser flexionado para carecem

  • O verbo "carece" está retomando o núcleo do sujeito "jovens", que está no plural. Portanto, cabe torná-lo plural.

  • d) ... a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa...

    Nessa alternativa há duas formas de concordância.
    A maioria Carece
    Jovens Carecem

    É facultativo, isso acontece sempre quando aparece "a maioria De', "a minoria de"

  • Nem tudo são flores. Nem tudo é flores. Tudo aqui seria partitiva?

  • Ia comentar mas o EDUARDO SILVA já disse tudo...

     

    Segue o baile e foco na missão!

  • essa é mais manjada que o cabelo do neymar

     

    Concordância com nomes partitivos ⇒ facultativo → singular ou plural

     

     

    2017

    Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente desses grupos socioeconômicos” (l. 17 e 18), a forma verbal “chegam” poderia ser corretamente flexionada no singular. Nesse caso, o pronome “que” retomaria o núcleo do sujeito da oração principal.

    Certa

     

    2013

     

    ....A maioria das residência possui....

     

    A forma verbal “possui" (R.8) poderia ser flexionada no plural sem prejuízo para a correção gramatical do período.

    certa

     

  • A título de curiosidade, "punhado" também é expressão partitiva, da mesma forma que maioria, mas no caso da alternativa "A", falta a expecificação do que seria esse punhado para poder concordar com um verbo no plural. Em outras palavras, se a frase fosse "apenas um punhado de jovens irá produzir composições musicais memoráveis" o irá poderia concordar com punhado e irão poderia concordar com com jovens.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O tremo “um punhado” é sujeito de “irá”. Se houvesse flexão, deveríamos mudar o sujeito para “dois punhados” ou “alguns punhados”.

    ALTERNATIVA B: Outra situação em que o sujeito teria que ser modificado para que o verbo fosse flexionado no plural. Assim, “a mimese” teria que ficar no plural para “adiciona” ser flexionado no plural. Alternativa incorreta.

     ALTERNATIVA C: Mais uma alternativa incorreta. A forma verbal “envolve” tem como “a criatividade”. Não há como alterar a flexão de número do verbo sem mexer no sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois, como “a maioria desses jovens” tem o partitivo “a maioria”, o verbo poderia tanto estar no singular (concordando com “a maioria”) como no plural (concordando com “desses jovens”).

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O sujeito “Merlin Donald” não teria condições de ficar no plural, sendo assim, seu verbo (faz) também não poderia ser flexionado.

  • Por que Letra D?

    Porque temos um caso de Coletivo que está sendo especificado, admitindo tanto o singular, quanto o plural.

    " A maioria desses jovens

    (maioria = coletivo; Jovens = especificador)

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O tremo “um punhado” é sujeito de “irá”. Se houvesse flexão, deveríamos mudar o sujeito para “dois punhados” ou “alguns punhados”.

    ALTERNATIVA B: Outra situação em que o sujeito teria que ser modificado para que o verbo fosse flexionado no plural. Assim, “a mimese” teria que ficar no plural para “adiciona” ser flexionado no plural. Alternativa incorreta.

     ALTERNATIVA C: Mais uma alternativa incorreta. A forma verbal “envolve” tem como “a criatividade”. Não há como alterar a flexão de número do verbo sem mexer no sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois, como “a maioria desses jovens” tem o partitivo “a maioria”, o verbo poderia tanto estar no singular (concordando com “a maioria”) como no plural (concordando com “desses jovens”).

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O sujeito “Merlin Donald” não teria condições de ficar no plural, sendo assim, seu verbo (faz) também não poderia ser flexionado.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O tremo “um punhado” é sujeito de “irá”. Se houvesse flexão, deveríamos mudar o sujeito para “dois punhados” ou “alguns punhados”.

    ALTERNATIVA B: Outra situação em que o sujeito teria que ser modificado para que o verbo fosse flexionado no plural. Assim, “a mimese” teria que ficar no plural para “adiciona” ser flexionado no plural. Alternativa incorreta.

     ALTERNATIVA C: Mais uma alternativa incorreta. A forma verbal “envolve” tem como “a criatividade”. Não há como alterar a flexão de número do verbo sem mexer no sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois, como “a maioria desses jovens” tem o partitivo “a maioria”, o verbo poderia tanto estar no singular (concordando com “a maioria”) como no plural (concordando com “desses jovens”).

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O sujeito “Merlin Donald” não teria condições de ficar no plural, sendo assim, seu verbo (faz) também não poderia ser flexionado.


ID
2605687
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

Será que lhes faltam características (5° parágrafo)


O segmento que exerce a mesma função sintática do sublinhado acima está também sublinhado em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

     

    Será que lhes faltam características . [SUJEITO.]

     

    A) no ar.                                                     [Adjunto adverbial de lugar]

     

    B) Adiciona uma dimensão representativa.      [OBJETO DIRETO]

     

    C) que as reorganize em algo pessoal.              [OBJETO DIRETO]

     

    D) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini.  [OBJETO DIRETO]

    Obs: Lembre-se, o verbo Haver, no sentido de existir,  é impessoal, 3° pessoa do singular, ñ tem sujeito.

     

    E) A criatividade                                                       [SUJEITO SINGULAR]

  • Douglas ,só duas observações:

    C) que as reorganize em algo pessoal.            [Objeto direto]

     

    Verbo reorganizar --> Vtd , portanto o pronome oblíquo funciona como objeto direto.

    Está retomando influências no texto

     

    D) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini.  [Objeto direto]

    Verbo haver com o sentido de existir é impessoal , o que parece ser o seu sujeito , na verdade é o objeto direto.

  • Corrigi meus erros. Obrigado por colaborar, felipe, meu amigo, e continue comentando. Você já é um dos melhores! 

    Forte abraço. Força!

  • Quando se fala em análise sintática, é importante primeiro procurar identificar o sujeito e depois partir para as demais funções. As bancas gostam de deslocá-lo dentro das frases ou separá-lo por orações intercaladas.

    Analisando a frase: "Será que lhes faltam características" Fazendo a pegunta: o que faltam: "As características faltam a eles" - por tanto devemos buscar o sujeito nos itens.

    a) - Adjunto adverbial, lembrando que os verbos estar, permanecer, continuar geralmente são classificados como de ligação, porém quando indicam a posição espacial do sujeito serão verbos intransitivos.

    b) - objeto direto, primeiro procuro o sujeito e identifiquei que é "A Mimese", depois vou buscar as demais funções.

    c) Objeto direto, o pronome está retomando um termo anterior, sendo od do verbo reorganize.

    d) O verbo haver no sentido de existir não possui sujeito e exerce a função de VTD, por isso os demais termos são OD.

    e) Gabatiro - sujeito está na ordem direta, sempre mantendo a mesma regra, vou primeiro identificar o sujeito, e depois as outras ações.

     

    Bons estudos, todos os dias temos dificuldades e nos enchemos de perguntas, mas no final teremos as respostas. 

  • Quando você não souber de jeito nenhum, chute na opção que for sujeito, a FCC adora esse tipo de questão, deslocando o sujeito pra confundir o candidato. 

  • ¯\_(ツ)_/¯

     

    Jurava que fosse objeto direto....

  • Não sei se estou correta, mas como o verbo FALTAR flexionou em relação ao número da palavra CARACTERÍSTICAS, então entendi que fosse o sujeito da oração.

  • GABARITO: ALTERNATIVA E.

    Para resolver essa questão, temos que saber, primeiramente, que função sintática exerce o termo sublinhado no período apresentado em sua introdução. Para isso, é necessário reconhecer que ele possui dois verbos e, por conseguinte, duas orações. São elas: “será” e “que lhes faltam características”. O termo sublinhado, por sua vez, faz parte da segunda oração e é ela que devemos analisar.

    O único verbo do segmento “que lhes faltam características”, por sua vez, é o verbo faltar. Logo, é por intermédio dele que iremos encontrar o sujeito da oração. Quem (ou o quê) falta? Características faltam (reparem na concordância). Por sorte, a função sintática do termo sublinhado era a de sujeito, facilitando a nossa análise.

    Com essa informação, devemos agora descobrir em qual oração presente nas alternativas acima encontramos um termo sublinhado que exerce a função sintática de sujeito. Para isso, teremos que perguntar a seus respectivos verbos:

    a. Quem (ou o quê) está? As ideias.

    b. Quem (ou o quê) adiciona? A mimese.

    c. Quem (ou o quê) reorganiza? Influências.

    d. Quem (ou o quê) há? Ecos, imitações, paráfrases de Rossini. No entanto, esse é um caso especial, uma vez que o verbo haver não admite sujeito!

    e. Quem (ou o quê) envolve? A criatividade.

    A alternativa em que a resposta bate com o termo sublinhado é a alternativa (e). Logo, trata-se da resposta correta.

     

    Para saber mais: www.revisandoseutexto.com.br/portugues-para-concurso/

  • Para resolver, primeiro é necessário separar as orações:

     

    1ª oração - Será

    2ª oração - que lhes faltam caracterísiticas. E é nesta que o termo está sublinhado e iremos analisá-la.

     

    Basta colocá-la na ordem direta: As características faltam a eles (pronome que se refere aos jovens). Logo, percebe-se que o termo sublinado exerce a função de sujeito e a alternativa que tem o termo sublinado com a mesma função encontar-se na letra E :)

  • Mesmo dominando a matéria de português, vc demora aprender a fazer questões da FCC. Mas quando aprende, sai de baixo!

  • Para mim não esta mostrando nenhum termo sublinhado. Assim, fica complicado QC!!

  • Cidinha Amorim isso acontece em alguns navegadores. No Google Crhome não aparece o sublinhado, já no Mozila, aparece!

  • como resolvi a questão.:

    primeiro eliminei o termo (será que) já que a presença deles em nada influenciaria na análise. então a frase ficou assim.: "lhes faltam caracteristicas".

    em segundo lugar, parti da premissa de que não existe oração sem sujeito.

    terceiro, pronome lhe exerce funçao sintática de objeto indireto, e pode ser substituido por a ele.

    nesses três pontos ja da para ter a resposta. ja que, se o lhe não é sujeito e toda oração tem sujeito, então "caracteristicas" é sujeito.

    quarto, pra garantir, reescrevi a frase assim.: "caracteristicas faltam a eles."

    portanto: características (sujeito) faltam (VTI)  eles (OI)


     

  • Como eu sei qual o termo está destacado, aqui não aparece sublinhado.

  • No primeiro momento, achei que era objeto direto, mas quando dei outra olhadinha, percebi que era sujeito. "maledeta".

     

  • Também fiquei na dúvida entre objeto direto e sujeito, então fiz por lógica: já que na questão existem 3 alternativas com obj direto só poderia ser SUJEITO, como encontrado na letra E.

    Em algumas questões já consegui matar dessa forma, por isso deixei a dica...

    Paz e bem!

  • Assim como o pessoal, acabei marcando a B. Entretando, se fosse realmente OBJETO DIRETO a D,c e a B estariam certas, vez que em todas há o objeto direto.

     

    Eu declaro que nunca mais errarei questao como essa. Abraço.

  • na dúvida, rola transformar a sentença de forma que o sublinhado se torne sujeito, pra ver se o sentido bate. Mesmo o verbo "faltar" não admitindo essa conjugação, pensem em "características são faltadas a eles". Sei que é esquisito mas funciona :D

  • Com a FCC pode colocar na ordem direta desse jeito:

    De "Será que lhes faltam características" para "Será que características faltam a elas" 

     

    Pergunte Quem/O que faltam? 

    Resposta - Caractetísticas 

    Por isso é o sujeito

  • Letra E

     

    A FCC foi bem boazinha nessa questão...

    Tudo indicava ser um OD, né?

    Mas observe que há mais uma uma alternativa em que a função sintática do elemento sublinhado é OD

     

    a) As ideias estão no ar. = Adjunto Adverbial de lugar

    b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação.= OD ... bobinho que achou a questão facinha... kkkkk

    c) que as reorganize em algo pessoal.= OD  Quem reoorganiza, reorganiza algo... VTD e "as" é o seu OD.

    d) ecos, imitações, paráfrases de Rossini. = OD "Há" no sentido de "ocorrer/existir" é sempre impessoal e VTD.

    e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento. = Sujeito

     

    Se fosse OD vc teria 3 alternativas!!!! ATENÇÃO GALERA!!!

    Dessa forma, vc precisaria desconfiar daquilo que vc interpretou primeiramente.

  • Era para perceber que o verbo "faltam" estava no plural concordando com o termo "características", portanto é sujeito. 

    Aliás, nas alternativas há duas opções de objeto direto, logo correto o gabarito "E". 

  • Em celulares e tablets geralmente não aparem sublinhados... às vezes aparece quando damos um zoom. Em português prefira responder por PC se puder...

  • SEGUNDO MEUS CONHECIMENTOS: 

     

    FRASE: Será que lhes faltam características (5° parágrafo) (Sujeito Simples)


      a)As ideias estão no ar. (Adjetivo)


      b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. (VTDI)


      c) que as reorganize em algo pessoal. (Artigo)


      d) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini. (Enumeração)


      e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento. (Sujeito Simples) 

  • Odeio os hipérbatos!!! 

  • É só sacar a maldade da banca. Há três OD nas alternativas.

  • primeira coisa olhar o verbo, ele está no plural, o seu sujeito também deve estar, por isso características é o sujeito

    características faltam

  • CARACTERÍSTICAS FALTAM A ELES.

  • (Jamila Ibrahim) também achei que fosse OD...Mas tinha certeza que D e a B eram objetos direitos, ai não poderia ter 2 certas.... então tentei ve-lo como sujeito e deu certo...

     

    (Alexandre Martino) depois que vi no google o que era HIPÉRBATOS... Passei a odiar também...NUNCA SEI QUE TERMO É O QUE.... ANALISE SINTATICA É O PIOR..

  • A dúvida aqui é se "características" é sujeito ou objeto direto. Caso não houvesse várias alternativas com objeto direto para facilitar a exclusão, a melhor forma de se solucionar a incerteza seria tentando passar a frase para a voz passiva.

     

    ex.: Começaram as aulas no cursinho. (sujeito)

     

    As aulas foram começadas no cursinho. (?) Se não for possível realizar a passagem, o termo não é objeto direto e é provável que seja o sujeito.

     

    ex.: Compraram muitas coisas no mercado. (Objeto direto)

     

    Muitas coisas foram compradas no mercado. (Sujeito paciente) Se for possível realizar a passagem, então o termo é objeto direto; o objeto direto se transforma em sujeito durante a passagem.

  • (Pestana,A Gramática para concursos e-book, cap. de Sintaxe)  

    Há determinadas construções de sujeitos simples tão grandes que dentro delas há outros
    termos exercendo outras funções sintáticas (como adjuntos adnominais), inclusive outras
    orações dentro do próprio sujeito (como orações adjetivas), mas não se preocupe. É o
    chamado sujeito “complexo” para certos gramáticos, como Eduardo Carlos Pereira. Você
    deve observar o núcleo do sujeito e a relação dele com o verbo da oração. Veja dois
    exemplos:
    – O novo desentendimento público entre os ministros Joaquim Barbosa (relator) e
    Ricardo Lewandowski (revisor) expôs a ponta de uma questão que pode se tornar a
    mais grave deformação no julgamento da Ação Penal 470, chamada de mensalão.

  • O que confundiu foi colocar o "lhe" ja faz remeter "características" como OD, porém,sempre que faço análise sintática, a pergunta do sujeito ao verbo deve prevalescer para impedir esses erros, principalmente quando se coloca o sujeito na frente.

  • GAB. E

    Será que lhes faltam características. (SUJEITO)

    Sempre faça a perguntinha mágica ao verbo.

    O que é que faltam???

    Caracteristicas lhes faltam.

    E - O que é que envolve?

    A criatividade-SUJEITO

    Outra dica mágica também é que o sujeito normalmente não vem preposicionado ( lembrando que na maoria dos casos).

     

  • Verbo faltar é pessoal, logo haverá sujeito. Observem que faltam concorda com características.

     

    Pela regra básica de concordância verbal , o verbo tem que concordar com o sujeito.  Assim:

     

    Características                       faltam                                                 a eles (lhes)

    sujeito                          verbo transitivo indireto                          objeto indireto

     

     

    Atenção! O pronome LHES nunca será sujeito.

  • Cuidado com a letra "A". O verbo "estar" geralmente é de ligação, mas "no ar" dá ideia de lugar e portanto é Adjunto adverbial, deixando assim o verbo "estar" que poderia ser considerado de ligação, sendo um verbo intransitivo.

    Sobre o gabarito que é a letra "E" temos sempre que catar primeiro o sujeito (Zambelle). Então é só fazer a clássica pergunta: QUE É QUE ENVOLVE?

    Resposta: A criatividade.

  • LETRA E

    O verbo "faltam" é transitivo indireto, o pronome "lhes" é o objeto indireto e "características" é o sujeito. Assim, temos que encontrar o sujeito sublinhado nas alternativas.


    Na alternativa (A), "no ar" é o adjunto adverbial de lugar.
    Na alternativa (B), "A mimese" é o sujeito, "adiciona" é verbo transitivo direto e "uma dimensão representativa" é o objeto direto.
    Na alternativa (C), o verbo "reorganize" é transitivo direto e "as" é o objeto direto.
    Na alternativa (D), o verbo "Há" é transitivo direto e "ecos, imitações, paráfrases de Rossini" é o objeto direto composto.
    A alternativa (E) é a correta, pois "A criatividade" é o sujeito e "envolve" é verbo transitivo direto e "anos de preparação e treinamento" é o objeto direto.

  • Nesse tipo de questão analise se há, primeiramente, um sujeito (relacionado ao verbo), caso não, você terá que identificar se é objeto direto ou indireto.

    Macete para FCC.

  • Seguindo o passo a passo da análise sintática da oração, a primeira pergunta que devemos fazer à forma verbal é quem funciona como seu sujeito. Ao perguntar “O que falta?”, a resposta é “características”.

    Dessa forma, “características” atua como sujeito da forma verbal “faltam”.

    Vejamos as demais opções:

    Letra A – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como adjunto adverbial de lugar.

    Letra B – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como objeto direto de “adiciona”.

    Letra C – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como objeto direto de “reorganize”.

    Letra D – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como objeto direto do verbo impessoal – sem sujeito – “Há”.

    Letra E – CERTA - O termo em destaque nesta opção atua como sujeito de “envolve”.

  • Verbo haver no sentido de EXISTIR é impessoal e não existe sujeito preposicionado.

  • Antes de resolvermos a questão, devemos lembrar da estrutura base de uma oração: sujeito + verbo + complemento. Dessa forma, para encontrar o gabarito de forma mais fácil, devemos identificar primeiro o verbo; logo após devemos fazer a pergunta para esse verbo e encontrar o sujeito.

    Essa estratégia se encaixa muito bem nesta questão, pois a banca está trabalhando com o sujeito fora de sua posição habitual. Portanto, pode haver confusão entre a função sintática ser um objeto direto ou ser um sujeito.

    Vamos classificar a oração do enunciado: Será que lhes faltam características

    Temos o verbo faltam. Fazemos a pergunta para o verbo: o que faltam? A resposta é: lhes faltam as características. Sendo assim, características é o sujeito da oração.

    Portanto, nas alternativas, devemos encontrar também um sujeito.

    Vejamos:

    a) As ideias estão no ar.

    Incorreta. Neste caso, temos um adjunto adverbial. O verbo estar pode gerar dúvidas, pois, na maioria das vezes, ele exerce papel de verbo de ligação. No entanto, nessa oração o verbo possui sentido de posição espacial. Dessa forma, estar é um verbo nocional.

    b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação.

    Incorreta. Neste caso, temos um objeto direto. Encontramos o verbo (adiciona); seu sujeito (a mimese) e o complemento (uma dimensão representativa).

    c) que as reorganize em algo pessoal.

    Incorreta. O termo destacado é um objeto direto, ou seja, temos um pronome que está retomando o objeto direto do verbo reorganize.

    d) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini.

    Incorreta. Temos também aqui objeto direto. O verbo haver está no sentido de existir. Dessa forma, ele é impessoal e não possui sujeito.

    e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento.

    Correta. Temos uma oração com a estrutura base em sua posição habitual: sujeito + verbo + complemento. Assim, o termo destacado é um sujeito.

    Gabarito do professor: E
  • Macete pra quem confunde Sujeito com OD:

    Pergunta antes do verbo: O que é que faltam? características.

    Pergunta após o verbo: Faltam o quê? características.

    Se a resposta for a mesma pra ambas as perguntas = sujeito.

  • Macete pra quem confunde Sujeito com OD:

    Pergunta antes do verbo: O que é que faltam? características.

    Pergunta após o verbo: Faltam o quê? características.

    Se a resposta for a mesma pra ambas as perguntas = sujeito.

  • DICA: PARA FAZER UMA ANÁLISE SINTÁTICA COMECE PROCURANDO O VERBO, DEPOIS PROCURE O SUJEITO - TODO VERBO TEM UM SUJEITO INDEPENDENTE DA SUA CLASSIFICAÇÃO 'INEXISTENTE, INDETERMINADO,SIMPLES,COMPOSTO OU ORACIONAL' , ENCONTRE O SUJEITO!!! LOGO EM SEGUIDA PROCURE O OBJETO OU PREDICATIVO DO VERBO E POR ÚLTIMO ,NÃO MENOS IMPORTANTE, ENCONTRE O ADJUNTO ADVERBIAL.

    FAÇA ESSE PROCESSO E ASSIM VOCÊ NÃO FICARÁ PERDIDA PROCURANDO AQUILO QUE VOCÊ NEM SABE O QUE ESTÁ PROCURANDO.

  • Achava que era objeto direto tbm , mas quando vi a B e C com objeto direto marcado , preferi procurar uma diferente , aí notei que poderia ser sujeito

ID
2605690
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

As vírgulas indicam a elipse de um verbo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C 

     

    elipse é caracterizada pela omissão de termos da oração sem que se prejudique o entendimento da mesma;

    Há 4 tipos de elipses: 

     

    1°Elipse do sujeito- Neste Carnaval, vou sambar até amanhecer! (elipse do pronome pessoal eu)

     

    2°Elipse de verbos- O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.  

     

    3°Elipse de preposições: A modelo saiu do camarim, cara lavada, pronta para a sessão de maquiagem. (elipse da preposição de)

     

    4°Elipse de conjunções: Gostasse você de mim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo! (elipse da conjunção se)

    _____________________________________________________________________________________

    Copyright: https://www.normaculta.com.br/elipse/

  • A bem da verdade, deveria ter sido posto no enunciado ''zeugma'' em vez de ''elipse''. Há diferença. O primeiro caracteriza a omissão de um termo já mencionado, ao passo que o segundo significa a de um termo de fácil reconhecimento, não mencionado. De qualquer forma, a questão que apresenta a figura de linguagem é a letra C. Nesta, pode-se ver que uma locução verbal está omissa.  Veja:

     

    "O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano."

     

    Imediatamente antes da contração "em" pode-se inserir a locução "é vista", porém optou-se por retirá-la, assim como se deu logo adiante, antes do advérbio "apenas". Essa ocultação, cujo nome é "zeugma", deve ser marcada com vírgula, tal como corretamente traz a alternativa.

     

    Letra C

  • Gabarito Letra C

    Note que a vírgula foi utilizada para substituir a locução verbal "é visto", caracterizando a elipse do verbo.

     

    "O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação,(é vista) em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese,(é vista) apenas no ser humano."

     

  • GABARITO: C

     

    Acertei por ter essa explicação/exemplo em minhas anotações:

     

    → A zeugma é caracterizado pela omissão de termos da oração já anteriormente mencionado, não prejudicando assim o entendimento da mensagem.

    Exemplo de zeugma: Minha filha cursou letras; meu filho, economia.

     

     

    Bons estudos.

  • A letra  D também. Palavra Abertura .

     

  • Essa vírgula que substitui um termo é também chamada de Vírgula Vicária.

  • Resposta letra C.

    Sr. Shelking, o zeugma é um tipo de Elipse.

    Digamos que Elipse é o gênero e o Zeugma é uma espécie de Elipse. Por essa razão o enunciado não está errado.

  • WanderSilva eu tbm pensei nisso, mas a C esta muito mais evidente. Como na questão só é uma certa, fui pela mais coerente. Alternativa C!

  • Basta lembrar que elipse é um termo subentendido, oculto.

    O arremedo [SEGUNDO MERLIN] é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.  A alternativa D poderia confudir o candidato devido a uso do [ ], porém se for analisar o texto verá que [ ] não há como identificá-lo.

    GABARITO: C

  • Para os colegas que consideraram a "D"  (palavra Abertura) como certa, observem que na questão ele pede a elipse de um verbo, portanto, não pode ser esta alternativa.

     

  • C)---->>>>>>ZEUGMA

  • Elipse = OMISSÃO

  • Não pode ser a letra D porque "a abertura" é substantivo, e ele pede a elipse de um verbo :D

  • A elipse é uma figura de construção que se constitui como a omissão de um termo em um segmento textual quando ele é perfeitamente identificável pelo contexto ou pela sua repetição, que foi evitada. Isso posto, analisemos as opções:

    ALTERNATIVA A: As vírgulas que separam “muitas vezes sem perceber” são colocadas pela intercalação deste termo adverbial no meio da oração principal. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA B: Mais uma alternativa em que a vírgula se justifica pela intercalação de uma expressão. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta. A primeira expressão cria uma lógica de leitura. Teremos uma característica (“arremedo”, “imitação” e “mimese”) como sujeito e seres vivos como objeto. Sendo assim, podemos inferir que o segmento verbal “é visto” se repetirá em todas essas organizações, vindo depois dos sujeitos. Como a repetição desse verbo traria uma leitura repetitiva, trazendo incômodo textual e falta de conhecimento vocabular, usou-se a vírgula para indicar a elipse, como a regra gramatical reza. O período, então, seria assim entendido: “O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação é vista em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese é vista apenas no ser humano”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois as vírgulas indicam a separação do aposto explicativo.

    ALTERNATIVA E: A vírgula antes de “mas” indica a separação de uma oração coordenada adversativa, ao passo que a vírgula depois de “imitar” separa os elementos de uma enumeração, que exercem mesma função sintática. Alternativa incorreta. 


ID
2605693
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis... (4° parágrafo)


Sem prejuízo para a correção e o sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Oração subordinada adjetiva

     

     

     

    Restritiva:   Sem vírgula: Aquele carro que comprei ontem é bom.

     

    Explicativa: Com vírgula: A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática

  • Letra (b)

     

    Ao construir orações, nem sempre os pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são empregados adequadamente. Além disso, o pronome “cujo” é um dos que mais geram dúvidas na hora da escrita. Seguem explicações sobre como utilizá-lo adequadamente.

     

    “Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e número é feita com a palavra seguinte ao “cujo”.

     

    Ex:

    O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

     

    Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome.

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)

     

    Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.

     

    Exs:

    A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)

    Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.

     

    Exs:

     

    Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

    Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

    Atenção, portanto, ao uso do pronome relativo “cujo”.

     

    Fonte: http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/

  • porque nao cabe a crase ! o Verbo possui não exige preposiçaõ, pois é VTD. Por isso não pode haver crase !

  • Complementando:

     

     

     

     

    A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis... (4° parágrafo)

     

     

     

     

     

    a) o qual é papel fundamental. [O ''que'' faz referência a imitação,que tá no feminino. Logo cabe ''a qual''. Assim: erro de concordância]

     

     

     b) cujo papel é fundamental. [Cujo é um pronome relativo, que deve estar entre dois substantivos(imitação-papel) indicando posse, como na questão.]

     

     

     c) onde há um papel fundamental. [Onde deve ter um referente LOCATIVO, o que não ocorre na questão.]

     

     

     d) à qual possui um papel fundamental. [Não há crase, quem imitita, imita alguém.. não há termo que exige a preposição a ]

     

     

     e) pelo qual se constitui papel fundamental. [Além do erro de concordância (pelo), não há termo que exige a regência da preposição por]

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Apesar de o verbo "ter" ser classificado como VTD, conforme dito pelo colega, não cabe crase, pois a função sintática do pronome relativo nessa frase é de sujeito e não há sujeito preposicionado. Com essa informação já da para matar os itens c), d), e). O termo antecedente "A imitação" está no feminino, não pode ser "o qual". Lembrando que o pronome relativo cujo passa uma ideia de posse e concorda com o termo consequente (por isso está no masculino ao concordar com papel), não admite artigo posposto. 

    Para identificação do sujeito é só fazer a pergunta para o verbo: Quem tem papel fundamental? - Resposta - A imitação que está sendo substituída pelo pronome relativo cujo.

    Bons estudos.

  •  A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. 

     

    O pronome relativo esta substituindo a palavra imitação:

     

     A imitação tem um papel fundamental nas artes cênicas

    A imitação  também é importante na pintura e na composição musical e escrita. 

     

    a)o qual é papel fundamental 

     A imitação, o qual tem um papel fundamental nas artes cênicas. Acredito que o correto seria: A imitação a qual tem um papel fundamental nas artes cênicas...pra concordar com imitação que é palavra feminina

     

     b)cujo papel é fundamental 

    A imitação, cujo papel é fundamental nas artes cênicas

    -Cujo deve indicar posse: papel da imitação (segundo do primeiro)

    -vem entre dois substantivos: imitação e papel

    -concorda com o consequente: papel (masculino)

    -não adminite posposição do artigo "o" (cujo o é proibido)

     

    GABARITO

     

     c)onde há um papel fundamental

    A imitação, onde há um papel fundamental nas artes cênicas

    O pronome onde só pode ser usado para fazer referência a lugares, pois funciona como adjunto adverbial.

     

     d)à qual possui um papel fundamental 

    A imitação, à qual possui um papel fundamental nas artes cênicas

    Quem possui, possui alguma coisa, portanto o verbo é transitivo direto e sendo assim não poderia haver crase antes do "qual"

     

     e) pelo qual se constitui papel fundamental 

    A imitação, pelo qual se constitui papel fundamental nas artes cênicas

    Quem possui, possui alguma coisa, portanto o verbo é transitivo direto e sendo assim não poderia haver a preposição  "pelo" antes do a qual

     

    Por favor, me corrijam se eu estiver errado!!!!

  • Lembrar que: 

    1º. Orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronome relativo: que, o qual e seus derivados, cujo, onde, quem. 
    2º. A conjunção "QUE" equivale a "O QUAL" e seus derivados.

    Entretanto, deve-se se cuidar quanto à efetiva substituição de "que" por "o qual" e seus derivados. 
    Pois a gramática não admite que na oração subordinada adjetiva RESTRITIVA (ou seja, sem vírgula) seja substituída a conjunção "que" por "o qual" e seus derivados. 
    Somente é admissível a substituição da conjunção "que" por "o qual" e seus derivados no caso de oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA (ou seja, com vírgula).

    3º. O acréscimo ou supressão de vírgulas sempre manterá a correção gramatical, uma vez que depende da intenção do escritor (pode usar uma expressão no sentido figurado/conotativo ou denotativo/dicionário), mas acarretará, SEMPRE, alteração de sentido.

  • CUJO

    - Indica posse

    - Sua concordância ( gênero e nº) são feita, com a palavra seguinte de do cujo.

    - Ex: O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

    - ex: Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

  • Complementando o belíssimo comentário do Thiago:

    Como saber se do "CUJO" tem sentido de posse: basta fazer a troca EX:

     

    O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto. ( Funcionário do projeto)

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve. (Fachada da empresa)

    QUESTÃO: A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas... (Papel fundamental da imitação)

    *

    #FÉFORÇAFOCO

     

  • A utilização de "onde", na passagem do texto, está correta?

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em que, no qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão. (Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php)

  • Há uma relação de posse entre PAPEL  e IMITAÇÃO. 

    Fui na B mesmo

  • Só eu não consegui ver essa relação de posse?


ID
2605696
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner


Transformando-se o segmento sublinhado acima em sujeito da frase, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    O sujeito agente vira agente da passiva. O verbo transitivo direto vai para a forma passiva com verbo + particípio do verbo ser.

     

    Outras questões que ajudam a responder:

     

    Q764147, Q763280, Q738929, Q853669, Q868128, Q869046, Q778074 (Todas FCC)

  • Pediu implicitamente para passar a frase p voz passivaverbo ser + particípio

    Como Fica: 

    E entao, de súbito, a voz de Wagner é ouvida

  • Esquematizando:

     

     

    Voz ativa      ---->    Voz passiva Analítica

     

     

    Obj.direto    ---->   Sujeito

     

    Sujeito        ---->   Agente da passiva

     

    Verbo          ---->  Verbo vai p/ particípio + acréscimo vb ''ser''

     

     

     

    Análise da frase: 

     

    -E então, de súbito,   (VTD)ouvimos    a voz de Wagner(OD)

     

     

    -E então, de súbito,  A voz de Wagner(SUJ)     é ouvida(VB NO PARTICÍPIO + ACRÉSCIMO VB 'SER')

     

     

     

    OBS: Veja que na passagem para a voz passiva , a locução ''é ouvida'' concorda com '''voz'', núcleo do sujeito na frase.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO: C

     

     

    "E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner "

    Voz de Wagner está exercento a função de OBJETO DIRETO

     

    Quando o objeto direto vira SUJEITO é porque temos a transposição para a voz PASSIVA ANALÍTICA

    Para isso devemos acrescentar o verbo SER e modificar o verbo principal para o PARTICÍPIO

    A voz de Wagner é ouvida.

  • O certo nao seria FOI  ouvida, n entendi pq é ouvida

  • Não Larissa!!

     

    O verbo ouvimos está no presente do indicativo.

    Logo, é preciso seguir o tempo e o modo - é ouvida.

     

  • Larisse, a princípio eu tbm pensei que fosse "foi ouvida". Mas o verbo "ouvir" tem a mesma conjugação na 1ª pessoa do plural "ouvimos", tanto no presente do indicativo quanto do pretérito perfeito do indicativo. 

  • Vendem-se carros -> voz passiva Sintética

    Carros são vendidos -> voz passiva Analítica.

     

    VOZ PASSIVA SÓ É ADMISSÍVEL EM CASO DE VERBO TRANSITIVO DIRETO E VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO.  

    AS DEMAIS OPÇÕES DIZEM RESPEITO À VERBO INTRANSITIVO, TRANSITIVO INDIRETO E VERBO DE LIGAÇÃO, OS QUAIS INADIMITEM A TRANSPOSIÇÃO

     

    EU COMPREI ESTE CARRO. (VERBO TRANSITIVO DIRETO) = ESTE CARRO FOI COMPRADO POR MIM

    ----------------------------------------------------

     

    DECORA ISSO KARAI:

    VOZ ATIVA - > VOZ PASSIVA: os verbos tem que ser VTD ou VTDI.

    #Só com essa dica vc acerta MUITAS questões de vozes na FCC.

     

    _____________________________

     

    VOCES TEM QUE SABER A DIFERENÇA ENTRE VOZ PASSIVA ANALÍTICA DE VOZ PASSIVA SINTÉTICA. A FCC AMA ISSO.

     

    voz passiva sintética = Verbo flexionado na 3°pessoa (plural ou singular) + pronome apassivador.

    Esperam-se os ipês com igual ansiedade

     

    Resumão

     

    Eu compro o resumo do Bruno-> voz ativa

    Compram-se os resumos do bruno -> Voz passiva sintética

    Os resumos do bruno são comprados -> Voz passiva analítica

  • E então, de súbito, a voz de Wagner é ouvida (voz passiva analítica)

  • E então, de súbito, a voz de Wagner é ouvida por nós. Voz Passiva Analítica.

  • O verbo deve concordar com o sujeito sempre!

     

    Se na voz ativa o verbo estava no plural (ouvimos) é porque concorda com o sujeito (nós) implícito.

     

    Quando passamos para a voz passiva, o que era sujeito vira agente da passiva e o objeto direto vira o sujeito, por sua vez, o verbo torna-se analítico com acréscimo do 'ser' no mesmo tempo/modo/número deste novo sujeito:

    ... ouvimos a voz de Wagner (voz ativa)

    (nós) Ouvimos - VTD 3ª pes. do presente do indicatico → A voz de Wagner É ouvida (verbo SER auxiliar na 1ª pes. do presente do indicativo concordando com o sujeito da passiva 'a voz de Wagner' + verbo principal ouvir no particípio).

     

     

  • Mandou bem nos exemplos, Brunao rsrsrs

  • essa foi pra ver se o candidato estava respirando

  • Questionável.

    Alguns colegas comentaram que o verbo "ouvir" tem a mesma conjugação na 1ª pessoa do plural "ouvimos", tanto no presente do indicativo, quanto no pretérito perfeito do indicativo.

    Porém, no contexto da frase só tem sentido ouvimos no passado:

    E então, INESPERADAMENTE, ouvimos a voz de Wagner.

     

     

  • Testei cada alternativa: 

    * Vozes verbais é presente em qualquer prova da FCC

     a) é ouvido. 

    a voz de Wagner É OUVIDO

     

     

    b) se ouvem. 

    a voz de Wagner SE OUVEM

     

    d) fomos ouvidos. 

    a voz de Wagner FOMOS OUVIDOS

     

     

     e) foram ouvidas. 

    a voz de Wagner FORAM OUVIDAS

     

     

     

    LETRA C

     

  • Para não perder tempo nesse tipo de questão, basta saber em que tempo e modo o verbo está conjugado, no exemplo o verbo está na terceira pessoa do plural do indicativo = Nós Ouvimos), então o verbo auxiliar também tem de estar conjugado no presente do indicativo, só que terá de concordar com o objeto direto, que no nosso caso é "a voz de Wagner" e transformá-lo em sujeito paciente.

    A voz de Wagner É ouvida.

    Gabarito: C

     

    Dividir para somar sempre!

  • Gab: C

     

    A voz de Wagner é ouvida.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. Para que se mantivesse adequada a frase com “a voz de Wagner” como sujeito, teríamos que passar o trecho para a voz passiva. Sendo assim, “a voz de Wagner” forçaria o emprego da forma “ouvido”. Note que alternativa A não promove a concordância de gênero adequada, já que “ouvido” não concordaria com “voz”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. Também incorreta, pois assim não teríamos a flexão correta em número, já que “a voz de Wagner” é singular.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta. “E então, a voz de Wagner é, de súbito, ouvida” é a forma adequada de transformar o termo grifado em sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, já que o sujeito, com a construção proposta, seria “nós”, e não “a Voz de Wagner”.

    ALTERNATIVA E: Mais uma incorreta. Neste caso, temos incorreção tanto em número (plural em “foram ouvidas”) quanto temporalmente, já que se mudaria o tempo para o pretérito perfeito.

    Resposta: C

  • P/ voz passiva ...

    Ser = particípio:

    E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner

    E então, de súbito, a voz de Wagner é ouvida.

  • Esta foi fácil! hahaha

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:35

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. Para que se mantivesse adequada a frase com “a voz de Wagner” como sujeito, teríamos que passar o trecho para a voz passiva. Sendo assim, “a voz de Wagner” forçaria o emprego da forma “ouvido”. Note que alternativa A não promove a concordância de gênero adequada, já que “ouvido” não concordaria com “voz”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. Também incorreta, pois assim não teríamos a flexão correta em número, já que “a voz de Wagner” é singular.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta. “E então, a voz de Wagner é, de súbito, ouvida” é a forma adequada de transformar o termo grifado em sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, já que o sujeito, com a construção proposta, seria “nós”, e não “a Voz de Wagner”.

    ALTERNATIVA E: Mais uma incorreta. Neste caso, temos incorreção tanto em número (plural em “foram ouvidas”) quanto temporalmente, já que se mudaria o tempo para o pretérito perfeito.

    Resposta: C


ID
2605699
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

Afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - CASO SUPRIMISSE O A DEVERIA SER CRASEADO, VISTO QUE O A DA FRASE É ARTIGO

    que talvez sejam essenciais À realização criativa

     

    b) INCORRETA - O VERBO ADICIONAR É VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO. ASSIM, É OBRIGATÓRIO O USO DA CRASE.

    A mimese adiciona uma dimensão representativa à arte de imitar.

     

    c) INCORRETA - USO INADEQUADO DE CRASE. NÃO PODE HAVER CRASE DIANTE DE PRONOME.

     

    d) INCORRETA - USO INADEQUADO, VISTO QUE É PROIBIDA CRASE ANTES DE VERBO.

     

    e) CORRETA - É O CASO DE FRASE OPCIONAL

     

     

     

    DICAS:

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

     

    Uso facultativo da crase

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

     

     

  • Crase facultativa:

     

    BIZU: "ATÉ SUA JÉSSICA"

     

    ***** Após a preposição ATÉ

    ***** Diante de PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS NO SINGULAR

    ***** Diante de NOMES PRÓPRIOS FEMININOS

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • Letra (e)

     

    Observação: Tratando-se de pessoa célebre com a qual não se tenha intimidade, geralmente não se usa o artigo nem o acento indicativo de crase, salvo nos casos em que o nome esteja acompanhado de especificativo.

  • USO FACULTATIVO DA CRASE:

    1.Antes de nome próprio feminino;

    EX.:Refiro-me à (a) Maria

     

    2.Antes de pronome possessivo feminino;e

    Ex.:Dirija-se à(a) sua fazenda

     

    3. Depois da preposição "até".

    Ex.: Dirija-se até à (a) porta.

  • O sinal indicativo de crase é facultativo antes de pronome possessivo feminino;

    Não pode antes de verbo, antes de palavras masculinas, de artigos indefinidos, pronomes de tratamento e pronomes indefinidos;

    Continuemos.

  • Considerações sobre todas as alternativas:

     

    a) No segmento que talvez sejam essenciais para a realização criativa, o elemento sublinhado pode ser suprimido, uma vez que se encontra diante da preposição “a”.

    ERRADO, o "a" após "para" é um Artigo.

     

    b)Caso o elemento sublinhado em A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação seja substituído por “arte de imitar”, o sinal indicativo de crase deve ser suprimido.

    ERRADO, continua sendo necessário em razão de "arte" também ser um substantivo feminino no singular.

     

    c)Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento sublinhado em Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro pode ser substituído por “à elas”. 

    ERRADO, "elas" está no plural, não cabe crase.

     

    d) Na frase “vemos em todo ser humano e em muitos animais propensões psicológicas, e até fisiológicas, à imitar”, o uso do sinal indicativo de crase é adequado.

    ERRADO, o uso da crase é inadequado antes de verbos no infinitivo

     

    e)O sinal indicativo de crase no segmento fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta é facultativo e pode ser suprimido.

    CORRETO, uma das poucas exceções de crase de uso facultativo, diante de pronomes possessivos femininos.

  • Gabarito: letra E.

    Justificativa: Casos facultativos de crase: diante de pronomes possessivos femininos so singular quando o termo regente exigir a preposição "a".

    Exemplo: Ele desistiu de viajar devido A/À sua doença. Para explicar as mãos inchadas, menti A/À minha mãe.

    Mas cuidado: Se o pronome possessivo estiver no plural, não haverá mais um caso de crase facultativa. Exemplo: Jamais me submeterei passivamente A/Às tuas ordens.

  • Antes de pronomes possessivos no singular o emprego da crase é facultativo

  • Pronome possissivo, singular e que não subententdam palavras a CRASE será facultativa. 

  • A regra é que a crase será facultativa antes de PRONOMES POSSESSIVOS ADJETIVOS FEMININOS. Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele que substitui um substantivo), a crase será obrigatória! Cuidado.

  • Tem que ter cuidado que a faculdade só ocorre com o pronome possessivo no SINGULAR.

  • E

    É facultativo a crase antes de pronomes possessivos femininos no singular que não subentendam palavras !

  • Uso de Crase em Pronomes Possessivos:

    1. Regência "A" + Pronome Possessivo Feminino + Substantivo = Crase Facultativa 

    Ex: Fui à (a) sua residência.

    2. Regência "A" + Pronome Possessivo Feminino = Crase Obrigatória

    Ex: Você não foi à minha.

    3. Sem regência "A" + Pronome Possessivo Feminino = Sem Crase

    Ex: Comprei a sua ideia.

    4. Regência "A" + artigo "As" + Pronome Possessivo Plural = Crase Obrigatória

    Ex: Eu me referi às suas apostilas.

  • Cuidado! Se o pronome possessivo não vier especificado, DEVE usar a crase

    d) A Luciana, deram outra oportunidade.

    E) Minhas razões são idênticas as suas.

    primeira --> opcional, mulher

    segunda --> pronome substantivo, substitui o pronome, logo DEVE ser usado

     

    2015

    No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (R.7), é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase.

    CERTA

  • Gabarito: letra E.

    Justificativa: Casos facultativos de crase: diante de pronomes possessivos femininos so singular quando o termo regente exigir a preposição "a".

    Exemplo: Ele desistiu de viajar devido A/À sua doença. Para explicar as mãos inchadas, menti A/À minha mãe.

    Mas cuidado: Se o pronome possessivo estiver no plural, não haverá mais um caso de crase facultativa. Exemplo: Jamais me submeterei passivamente A/Às tuas ordens.

  • GAB E

     

    Casos facultativos de crase:

     

    1) Antes do pronome possessivo adjetivo feminino, que é o caso da assertiva E.

    2) Depois da considerada locução prepositiva "até a"

    3) Antes de nomes próprios femininos

    4) Diante de certos topônimos, como Europa, Ásia, África, França, Inglaterra...

     

    ver Q917572


    (Fonte: Fernando Pestana)

  • Anote...Diante de Pronome possessivo singular feminino

  • Antes de pronome possessivo feminino no singular ( minha, tua, nossa, vossa) crase facultativa.

  • Cuidado quer crase antes de nome próprio feminino, caso seja especificado, é crase obrigatóriaaa!

    ex: Eu me referi a/à Sueli ( facultativo)

    Eu me referi à Sueli das Primas ( nome especificado, crase obrigatória!

  • representativa a ... a arte de imitar (à)

    a elas ("a" singular x plural)

     à imitar (crase antes de verbo ñ pode)

  • Letra E

    Crase e Acento Facultativo.

    Os pronomes possessivos, quando determinam os substantivos, podem também vir antecedidos de

    artigo, porém tal uso é facultativo. Para o assunto crase, interessam-nos os possessivos femininos: minha, tua, sua, nossa, vossa.

    Tal tema é recorrente nos concursos, por isso procure fazer ampla distinção entre a estrutura singular e

    a plural:

    . ACENTO FACULTATIVO:  Ele foi à nossa festa.  ou  Ele foi a nossa festa.

    . ACENTO PROIBIDO:   Ele foi a nossas festas.

    . ACENTO OBRIGATÓRIO:  Ele foi às nossas festas.

    Fonte: https://joaobolognesi.com/category/crase/

    Material curso Damásio Educacional

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta, pois “para” é uma preposição anterior a um artigo definido “a”, que serve para definir o substantivo “realização”. Seria possível não omitir, mas substituir “para” pela preposição “a”, resultando na fusão da preposição com artigo “à”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta, pois o verbo “adiciona” pede uma preposição “a” introduzindo seu objeto indireto. Além disso, “arte de imitar” pode aceitar sem incorreção o artigo “a”. Portanto, a substituição feita não impõe a remoção do sinal indicativo de crase.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta, pois não existe crase antes de pronome pessoal, caso de “elas”.

    ALTERNATIVA D: Não pode haver crase antes de verbos, caso pelo qual “à imitar” impõe um uso inadequado do acento grave.

    ALTERNATIVA E: A gramática normativa prevê que a existência de artigo antes de pronomes possessivos é facultativa, o que é o caso de “nossa”. Como ocorre a presença da preposição “a” e o artigo definido é facultativo, a crase se torna facultativa nessa construção. Portanto, alternativa correta.

    Resposta: E

  • GABARITO: LETRA E

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Para quem ficou com dificuldade de encontrar a preposição:

    Vamos trocar " nossa volta" por "nosso redor"

    • Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura ao nosso redor

ID
2605702
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

    Embora o sujeito da oração seja composto por verbos no infinitivo, veja que são dois os verbos:INVENTAR e CRIAR.. por isso que o verbo fica no plural

  • Grande pegadinha na letra C:

     

    Atraído pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

     

    *** Não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias, atraídas pela narrativa.

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  •  A) Apresenta-se nas brincadeiras de fingir o impulso de imitar, frequentemente usando brinquedos para ensaiar e reprisar relações já existentes. 

              VERBO                                                            SUJEITO

    B) Constituem um arremedo a reprodução exata de uma expressão facial  ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

                                                                             sujeito composto (vígulas indevidas) sujeito- verbo-complemento

    arremedo: cópia, reprodução, remedo,imitação deficiente, cópia malfeita.

     

    C)  Atraídas pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

     Quem são atraidas pela narrativa? 

    Resposta: as crianças

     

    D) Inventar histórias e criar mitos são atividades primordialmente humanas e universais, um modo fundamental de tentar compreender o mundo que nos cerca. (CORRETO) (infinitivos determinados)

     

    E) No período em que se relegam os problemas ao esquecimento e a mente se distrai, parece que existe uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só.               sujeito

    Ordem direta

    uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só parece que existe  no período em que  os problemas são relegados ao esquecimento e a mente se distrai.

  • Com o tempo você se ligando que a FCC adora trocar a ordem das coisas. Muitas vezes ela coloca o verbo bem no começo e o sujeito lááááááááá no final. Tem que se ligar nisso.

  • Existe uma regra também que as bancas amam cobrar.

    Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo no plural, pode-se usar tanto o infinitivo flexionado quanto o infinitivo não flexionado.

    ex: Mandei os garotos sair/saírem

  • Alguem pode me explicar uma coisa?

    tem dois verbos no infinito na letra d (inventar e criar), o verbo ser nao deveria estar na 3° pessoal do singular (é) 

     

  • Junio

    O verbo está flexionado corretamente, pois há "dois sujeitos" (inventar histórias E criar mitos). O verbo concorda com o sujeito, que nesse caso é composto. Abs

  • Mas entao, Fabi araujo, eu vi na apostila de concurso que quando tem sujeito composto no infinitivo impessoal, o verbo ser fica na 3°pessoa e ainda complementa com um exemplo:

    Ex: Trabalhar e estar é minha vida...

  • Todos os verbos estão flexionados na 1° e 2° conjugação do infinitivo.

  • Letra B está errada porque o correto não é constitue, mas constitui.

  • regra básica da letra D( gabarito)

    Núcleos no infinitivo ----->>>> verbo na 3° plural

    caminhar e correr faz bem

    TOADAVIA, se o núcelo for antônimo ou estiver determinado ------->>>> verbo no plural

    o caminhar e o correr fazem bem  ---- determinado

    amar e odiar fazem parte ----- antônimo

  • Galera, apenas para enriquecer os conhecimentos...

     

    Na letra e, o trecho "...questões por si ..." está tbém ERRADA.

    O certo seria "...questões por si sós". 

     

    http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/a-gramaticalidade-vale-por-si-so/11248

  •  a) Errado: Apresentam-se nas brincadeiras de fingir o impulso de imitar (sujeito), frequentemente usando brinquedos para ensaiar e reprisar relações já existentes. 

    Correto: O impulso de imitar apresenta-se nas brincadeiras de fingir.....

     

     b) Errado: Constitue um arremedo, a reprodução exata de uma expressão facial, ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

    Certo: Constitui e a vírgula.

     

     

     c)Errado: Atraído pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

    Certo: Atraídos 

     

     

     d) Certo: Inventar histórias e criar mitos são atividades primordialmente humanas e universais, um modo fundamental de tentar compreender o mundo que nos cerca. 

    Sujeito composto: Inventar E criar.

     

     

     e) Errado: No período em que se relega os problemas ao esquecimento e a mente se distrai, parece que existe uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só. 

     

    Certo: Os problemas no período em que se relegam ao esquecimento e a mente se distrai, ...... sós

  • Mario Ribeiro, sua explicação está correta com exceção da letra C). O certo seria:

     

     

    " Atraídas pela narrativa (...) "

     

     

    Ordem direta:           As crianças, atraídas pela narrativa, solicitam, apreciam e também criam histórias.

     

     

  • Matéria da letra D- Sujeito composto com dois infinitivos


    Infinitivos não determinados -> verbo no singular
    andar e nadar faz bem à saúde

     

    Infinitivos determinados -> verbo no plural
    [O andar] e [o nadar] fazem bem à saúde
    [Inventar histórias] e [criar mitos] são atividades primordialmente humanas

     

    Infinitivos antônimos -> verbo no plural
    Rir e chorar fazem parte da vida

  • a) Apresenta-se nas brincadeiras de fingir o impulso de imitar, frequentemente usando brinquedos para ensaiar e reprisar relações já existentes. 

     

    b) Constituem um arremedo a reprodução exata de uma expressão facial ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

     

    c) Atraídas pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

     

    d) Inventar histórias e criar mitos são atividades primordialmente humanas e universais, um modo fundamental de tentar compreender o mundo que nos cerca. 

     

     e) No período em que se relegam os problemas ao esquecimento e a mente se distrai, parece que existe uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só. 

  • Sobre a B

    Regra do sujeito composto com a conjunção "ou": se exprimir ideia de soma ou adição, o verbo vai para o plural.

    Além disso, não tem essa vírgula separando os 2 sujeitos antes do "ou".

     Constituem um arremedo, a reprodução exata de uma expressão facial ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

    A primeira vírgula demonstra que a oração está deslocada. Frase na ordem correta:

      A reprodução exata de uma expressão facial ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio constituem um arremedo.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O termo “o impulso de imitar” é sujeito passivo de “apresentam-se”. Sendo assim, o verbo descrito deveria estar no singular. Note que o SE exerce a função de partícula apassivadora.

     ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta. A grafia do verbo “constitue” está inadequada, sendo corrigida como “constitui”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “atraído”, que deveria concordar com o sujeito plural “crianças”, deveria estar no plural.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta. O verbo SER está cercado de duas coisas – o sujeito oracional “Inventar histórias e criar mitos” e o predicativo “atividades”. Estando o verbo SER entre coisas, dá-se preferência pela concordância com a coisa plural. Lembremo-nos de que definimos com coisa tudo aquilo que não é pessoa ou pronome reto.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. A forma verbal “se relegam”, por ter pronome apassivador, tem como sujeito paciente “os problemas”, devendo ficar no plural para concordar adequadamente com este elemento.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O termo “o impulso de imitar” é sujeito passivo de “apresentam-se”. Sendo assim, o verbo descrito deveria estar no singular. Note que o SE exerce a função de partícula apassivadora.

     ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta. A grafia do verbo “constitue” está inadequada, sendo corrigida como “constitui”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “atraído”, que deveria concordar com o sujeito plural “crianças”, deveria estar no plural.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta. O verbo SER está cercado de duas coisas – o sujeito oracional “Inventar histórias e criar mitos” e o predicativo “atividades”. Estando o verbo SER entre coisas, dá-se preferência pela concordância com a coisa plural. Lembremo-nos de que definimos com coisa tudo aquilo que não é pessoa ou pronome reto.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. A forma verbal “se relegam”, por ter pronome apassivador, tem como sujeito paciente “os problemas”, devendo ficar no plural para concordar adequadamente com este elemento.


ID
2605705
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

O autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito encontra-se no 4° paragrafo:

     

    Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

     

    Letra c, portanto.

  • Trechos do texto que corroboram a alternativa C, porém temos que inferir em relação a evocar as gerações passadas:

     

    Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

     

    Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • GABARITO LETRA C

     

     

     

     

    a) INCORRETA - O autor não presenta teorias pedagógicas, e sim apresenta uma teoria que é a da Universidade de Princeton.

     

    b) INCORRETA - O autor enaltece a caligrafia de uma criança. 

     

     c) valoriza o uso da palavra escrita à mão, ainda que seja num muro ou para-choque de caminhão, pois evoca um legado das gerações passadas. 

    Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

    Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

     

    d) INCORRETA - há extrapolação uma vez que o último paráfro cita o poeta para exemplificar a beleza da escrita e não a importância da caligrafia.

    "Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

     

    e) INCORRETA - O autor concorda com o pesamento de Carlos Drummont.

    Veja: Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

    Posteriomente o autor diz que faz o mesmo: " Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador."


ID
2605708
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Considerando-se o contexto, o segmento sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. O que é fenecer: Extinguir-se, morrer, falecer.

     

    b) Errado. O que é intransigente: adj. Que não transige; que não realiza concessão; intolerante.

     

    c) Errado. O que é atávico: adj. Hereditário; transmitido ou adquirido de maneira hereditária.

                    O que é latente: adj. Que não se manifesta; que não está aparente; oculto.

     

    d) Errado. O que é submete: Ato de submeter, subjugar, dominar. (lembrei dos filmes e do livros 50 tons, kkkk)

     

    e) Errado. O que é remete: Conjugação do verbo remeter.Diz-se daquele que envia alguma coisa a outra pessoa. É um termo utilizado também quando se quer fazer menção, fazer referência a alguém.

     

     

    Fonte:  www.dicio.com.br

  •  

    Significado de Fenecer:

    Extinguir-se, morrer, falecer.

     

    Exemplo do uso da palavra Fenecer:

    "Até meu padecer de todo fenecer.." 
    ( Rosa, Pixinguinha)

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/fenecer/376/

  • a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece extinguir-se com o advento do minúsculo teclado e sua tela, ou seja, com uso do celular o autor acredita que pode ocasionar um desfecho não muito agradável na caligrafia. eu particularmente sinto falta tbm da minha caligrafia, quando eu tava ali no ensino médio.

  • Por eliminação Letra A

  • que chutou a letra A pq não sabia o que a letra C significava dá um like

  • FCC e suas palavras rebuscadas! eita!


ID
2605711
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Constituem uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Nesse tipo de questão, deve-se ler atentamente o texto e buscar as correlações da oração subordinada adverbial causal, com os conectivos “porque”, “porquanto”, “já que” e “visto que”, que preservam o valor.

     

    Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

  • Não voltei no texto, apenas fui encaixando O FATO DE... FAZ COM QUE:

     

    O FATO DE os estudantes filmares e fotografarem as aulas FAZ COM QUE alguns cursos da Universidade de Princeton proíbam o celular e o Tablet.

     

    ADENDO: "proíbam o celular e o Tablet"

    *** O artigo "o" tem que SER repetido aqui devido ao PARALELISMO SINTÁTICO, ou vulgo, "traquinas para os dois"

    Exemplo: DAS 12 ÀS 14 horas (DE+AS / A+AS) => "AS" para os dois

    De 2 a 6 feira => aqui não aparece crase ( PREPOSIÇÃO "DE" / ARTIGO "A")

     

    CRÉDITO: CARLOS ZAMBELLI

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • Dica que vi aqui no QC:

     

    Falou em causa e consequência, lembre logo: O FATO DE (CAUSA), FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA)

     

    Gab.: E

  • Justamente. Os tablets e celulares foram proibidos por causa dos alunos fotografarem e filmarem as aulas.

  • O fato de os estudantes filmarem  e fotografarem as aulas deu ensejo, em alguns cursos da Universidade de Princeton, à proibição  de celular e de tablet.  

     

  • Alguém pode me exclarecer... efeito e consequência é a mesma coisa né?!

  • Questão tranquila.

  • erro da B? ao escrever a palavra (causa) ele vê os seres (efeito/consequência)...

  • essa é carimbada na fcc

     

    2018

    Expressam uma causa e sua consequência, nesta ordem, os seguintes segmentos

     a) A política implicada nesta ou naquela escolha / diz muito das convicções de quem administra (2° parágrafo)

     b) diz respeito ao modo e à qualidade de vida das pessoas / à dinâmica instituída em seu cotidiano (1° parágrafo)

     c) O desafio está, sobretudo, em escolher os usos do território urbano / em privilegiar este ou aquele meio de transporte (2° parágrafo)

     d) este é fatalmente limitado / há que se encontrar medidas que otimizem seu uso e favoreçam a mobilidade (2° parágrafo)

     e) Como regra geral / o poder público deve se envolver sobretudo com o que seja coletivo (3° parágrafo)

  • kaze é sim

  • Por causa dos alunos filmarem e e fotografarem as aulas, tiveram como CONSEQUÊNCIA: a proibição do uso de celulares e de tablets.

     

    Letra E

  • O mais difícil nessa questão, é que na hora prova não tem computador pra apertar f3 e digitar as palavras pra achar onde está a poha da frase no texto! Custa colocar a linha????????????


ID
2605714
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

O segmento em que se exprime noção de finalidade está em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para (a fim de) alcançar o que desejava expressar. 

  • Letra (d)

     

    Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que):

     

    Afastou-se depressa, para que não o víssemos.
    Viemos aqui a fim de que realizássemos um acordo.

     

    Décio Terror

  • GABARITO: D

     

     

    São conectivos finais:

    Para, para que, a fim de que,
    de modo que, de forma que,
    de sorte que, porque.

     

     

    Bons estudos.

     

  • GABARITO D)

     

    Dica, a FCC ainda continua entregando de bandeja questões pedindo NOÇÃO DE FINALIDADE e lá nas alternativas você vai encontrar uma com a conjunção PARA.

  • O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para (com a finalidade de) alcançar o que desejava expressar. 

  •  

     d) O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para  ou (afim de) alcançar o que desejava expressar. / finalidade

     

     

  • 2017

    A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. (3° parágrafo)

    Consideradas as relações de sentido, as duas frases acima podem ser articuladas em um único período, fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre minúscula e maiúscula, com o uso, no início, de:

     a) Apesar de

     b) Na medida em que

     c) Em contrapartida

     d) Conquanto

     e) Em detrimento de


     

    2016

    A substituição da expressão “na medida em que" (l.2) por uma vez que manteria o sentido e a correção gramatical do texto.

    Certa

  • Alguém poderia explicar o erro da B?

  • Analisando as alternativas:

    a) as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios.

    Errada. Ideia de comparação.

     

    b) Se você quer fumar um charuto aperte um botão.

    Errada.  Porque há uma ideia de condição.

     

    Há N formas de transpormos algumas delas são:

    Se você quer fumar um charuto, aperte um botão.

    Se você quer fumar um charuto ENTÃO aperte um botão.

     

     

    c) esse empenho tão grande acabou por exauri-lo.

    Errada. Ideia de causa e consequência.

     

     e) O celular na palma da mão desconcentra o estudante.

    Errada. Ideia de causa e consequência.

  • tiago, o erro da letra B é a particula SE que traz consigo ideia de condicional, ou seja, exprime condição, hipotise...  

  • Gabarito letra D.

    A única oração que indica finalidade é aquela introduzida pela preposição “para”: O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar

    O objetivo do esforço é era alcançar o que deseja expressar. 

  • A única oração que indica finalidade é aquela introduzida pela preposição “para”: O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar

    O objetivo do esforço é era alcançar o que deseja expressar.

    Gabarito letra D.

    O outro conectivo que apareceu no texto foi o SE condicional, (Se você quer fumar).

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • PARA + INFINITIVO!

    Quem conhece a banca, não erra! Aí a importância de entender os ''pegas'' de cada uma!

    Abraços e até a posse!


ID
2605717
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Está correta a redação alternativa do seguinte segmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • ERROS

     

    a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, cuja a maquininha subtrai ou até mesmo anula.  NÃO EXISTE ARTIGO APÓS A PRONOME POSSESSIVO CUJO

     b) A caligrafia tem uma longa história, da qual remonta os milenares hieróglifos egípcios, que já se gravava em pedra e engloba, desde as palavras escritas em pergaminho até a mais recente receita médica. A QUAL

     c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.

     d) Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de lhes copiar para o computador. OS COPIAR

     e) É necessário atenção a proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida que os alunos muitas vezes usavam-lhes para brincar com joguinhos eletrônicos. À PROIBIÇÃO (ATENÇÃO A ALGUMA COISA)

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • Na letra  "e" para além da crase já comentada, ainda tem a locução: na medida que ...o correto seria na medida em que

  • Na letra b, tiraria a vírgula após "engloba"

    Na d, ainda se escrevem

    Na letra e", acredito que: É necessári atenção" 

    O que acham?

  • Mariana,

    Usaria necessária se vinhesse um artigo definido atenção "É necessária a atenção". Como não tem esse artigo, usa-se necessário mesmo. 

     

    Na letra D, ainda tem o erro do escreve, que na verdade como se refere aos textos, o correto seria escrevem.

  • Complementando

     

     

    Alguns erros rotineiros nesse tipo de questão da FCC:

     

     

    - Depois do pronome relativo ''cujo'' não pode haver artigo

     

    - Não existe a locução ''na medida que'' ( O que existe é ''na medida em que'' que expressa proporcionalidade. Também existe a locução  ''a medida que'' que expressa noção de causa)

     

    - Não pode haver crase antes de palavras masculinas

     

    - Erros de concordância

     

    - Erros de colocação pronominal (colocam uma palavra atrativa pra puxar a próclise, e não colocam o pronome na sua posição proclítica)

     

     

     

    Analisando as assertivas, temos(não estou colocando todos os erros, só os mais chamativos):

     

     

    (a) O erro está na colocação do artigo após o reltivo 'cujo'

     

    (b) O erro está em ''da qual'', tendo em vista que o termo regente(remonta) exige prep ''a'' ... quem remonta, remonta a alguma coisa. Pode se observar outro erro, desta vez de concordância, em ''gravava''(faltou o plural). Ora, os hieróglifos eram GRAVADOS em pedra(exige flexão de plural).             

     

    (d) O erro está em ''à mão'' uma vez que nao há crase antes de palavra masculina.

     

    (e) O erro está na locução ''na medida que'' a qual se quer existe.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Penso que o erro da alternativa D esteja na regência do verbo copiar, já que trata-se de um VTD.

    "Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de lhes copiar para o computador." 

    OliverQueen, certamente, se confundiu.

  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão.

    FONTE: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm

  • e) vale lembrar da diferença entre na medida em que à medida que:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Está aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm
    .

  • Calma, Sonny.

    O Oliver Queen contribui bastante em diversas questões da FCC. Apenas se equivou nessa. 

    Todos estamos sujeitos a erros. O importante é nos corrigirmos (com educação e respeito) para que todos possamos crescer à medida do nosso merecimento.

    Abraço

  •  

    "Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista"

    Cadê o "mardito" sujeito dessa parte??

  •  a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, cuja a maquininha subtrai ou até mesmo anula.

    Obs: Cuja nao tem artigo

     

     b) A caligrafia tem uma longa história, da qual remonta os milenares hieróglifos egípcios, que já se gravava em pedra e engloba, desde as palavras escritas em pergaminho até a mais recente receita médica. 

    Obs: a qual

     

     c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.

     

     

     d) Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de lhes copiar para o computador. 

    Obs: -lhes se refere a pessoas e nao objetos

    Obs: quem esta com dificuldade em saber se e ou nao craseado, so mudar a palavra que vem depois da suposta crase por um substantivo masculino, no caso mao, se o novo sentido pedir a preposiçao "ao", entao tera crase, caso contrario nao tera crase. Por exemplo:

    "...impossível escrever textos à mão no trabalho..."

    "...impossível escrever textos com pe no trabalho..."

    Nesse caso pediu outra preposiçao e nao a preposiçao "ao", entao nao ha crase

    e outra: à mão nao e locuçao adverbial

     

     e) É necessário atenção a proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida que os alunos muitas vezes usavam-lhes para brincar com joguinhos eletrônicos. 

    Obs: 

    - necessario: esta correto porque nao tem determinante, por isso nao vai concordar com atençao

    - lhes: nao se usa porque ele esta se referindo a objetos

  • a qual remonta aos milenares...

  • FCC não tem mistério em concordância... longas frases com inversões que você só precisa reescrever de modo claro. O prolema é só a fadiga na alma que isso causa.

  • C - ainda se escreve alguns...

     

    Além dos outros erros dessa alternativa (já apontados nos comentários abaixo) acredito que o correto seria escrevem.

     

    Nahiana Marano, o correto é "é necessário" mesmo, pois se trata de uma expressão estereotipada sem determinante.

     

    Ex.

    É necessário autenticação.

    É necessária a autenticação.

  • Vejo muitos erros na D:

    "É necessário atenção à (faltou crase) proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida em que ("na medida em que" é a conjunção causal correta) os alunos muitas vezes usavam-lhes ("lhes" é pronome oblíquo tônico, que substitui objeto preposicionado de "a", além de ser exclusivo de pessoas) para brincar com joguinhos eletrônicos"

  • Oliver queen,

    Mão é susbtantivo feminino. A crase está correta.

  • Outro detalhe da alternativa "a", está no fato de o sujeito composto estar posposto ao verbo, o que faz com que este possa ficar tanto no singular como no plural:

    Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, ... (correta)

    Revelam-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, ... (correta)

  • ESTOU COMEÇANDO A PEGAR O JEITO DE RESPONDER AS QUESTÕES DA FCC.

    GAB. CCCCCC

  • a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, cuja_maquininha subtrai ou até mesmo anula.  

     

    b) A caligrafia tem uma longa história, a qual remonta os milenares hieróglifos egípcios, que já se gravava em pedra e engloba, desde as palavras escritas em pergaminho até a mais recente receita médica. 

     

    c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.

     

    d) Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de os copiar para o computador. 

     

    e) É necessário atenção a proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida que os alunos muitas vezes usavam-os para brincar com joguinhos eletrônicos. 

  • CARLOS, PARA RESOLVER QUESTÕES DA FCC BASA MUITA ATENÇÃO E TÁTICA, POIS ESTA COSTUMA SER REPETITIVA EM SUAS AVALIATIVAS, ISTO É, ELA Ñ SAI MUITO DO SEU CENTRO DE FAVORITOS.

  • Para aprender a responder questões da FCC basta fazer questões da FCC. Assim vale para as outras bancas!

    Pra nível de concurso, se fizer essa matéria de várias bancas, irá ir bem não!

  • Lucas Ferreira, obrigada pelo comentário!! Apenas uma observação em relação a letra d: acredito que "mão" não é palavra feminina.

  • Cuidado com alguns comentários equivocados.

    "Escrever à mão" é uma locução feminina. Há acento indicativo de crase.

    "Na medida que" não existe.

    "Na medida em que" indica ideia de causa (já que, uma vez que, visto que, tendo em vista que).

    "À medida que" indica proporcionalidade (à proporção que). Há acento indicativo de crase.


ID
2605720
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere os seguintes itens:


I. promover a ação penal privada e a subsidiária da ação pública.

II. promover a ação cível em todos os atos até o final.

III. exercer a defesa do menor.


Conforme estabelece a Lei Complementar n° 1/90, os itens referem-se à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

    Lei 01/90

    Art. 3°. São FUNÇÕES INSTITUCIONAIS da Defensoria Pública: IX - promover a ação penal privada e a subsidiária da ação pública;​ X - promover a ação cível em todos os atos até o final; XI - exercer a defesa do menor.


ID
2605723
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Consoante estabelece a Lei Complementar n° 1/90, é prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A

    Lei 01/90

    Art. 30 - O Defensor Público do Estado está sujeito a regime jurídico especial e goza das seguintes GARANTIAS: (1) I - independência funcional no desempenho de suas atribuições; II -inamovibilidade; III -irredutibilidade de vencimentos; IV - estabilidade. (Garantias são 4, o resto é prerrogativa)

    Art. 34 - São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado: III -receber o mesmo tratamento reservado aos Magistrados e demais titulares dos cargos das funções essenciais à justiça;

  • COMPLEMENTANDO:

    Coloquei essa palavra da na mente:

    3iE

    3i = independência funcional, inamovibilidade e irredutibilidade dos vencimentos;

    E = estabilidade;

    OBS: existe a possibilidade de remoção compulsória na LC nº 80/94, desde que respeitado o devido procedimento legal com prévio parecer do Conselho Superior.


ID
2605726
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

No que se refere à organização da Defensoria Pública da União, a Lei Complementar n° 80/94 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • LC 80

    Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º (VETADO).

    § 2º (VETADO).

    Art. 7º  O Defensor Público-Geral Federal será substituído, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para mandato de 2 (dois) anos.    (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    Parágrafo único.  A União poderá, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

  • Gabarito: E

    a) a União terá apenas um Subdefensor Público-Geral Federal. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 7º, Parágrafo único.  A União poderá, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

     

    b) para o mandato do Defensor Público-Geral Federal não é permitida a recondução. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.​ 

     

    c) a nomeação do Defensor Público-Geral Federal é feita pelo Presidente da República e deve ser precedida de aprovação no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.​ 

     

    d) o Subdefensor Público-Geral Federal será escolhido pelo Conselho Superior e nomeado pelo Presidente da República e precedido de aprovação na Câmara dos Deputados. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 7º  O Defensor Público-Geral Federal será substituído, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para mandato de 2 (dois) anos. 

    *A lei não menciona a aprovação pela Câmara dos Deputados.

     

    e) o Defensor Público-Geral Federal é escolhido por voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros. CORRETA

    LC 80/94 - Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.​ 

     

  • Eu amo essas pessoas que comentam. S2

  • a) errado

    Não é regra que a Defensoria da União tenha somente um subdefensor. Conforme o art. 7 parag. único, a União, segundo suas necessidades, poderá ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

    b) errado

    É permitida a recondução, porém, apenas uma e precedida de nova aprovação do Senado Federal.

    c) errado

    A afirmação esta correta, porém, no final há o equívoco: A nomeação do Defensor Público Geral é feita pelo Presidente da República e deve ser precedida de aprovação no Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. Somente aprovação do Senado.

    d) errado

    Isso mesmo... Escolhidos pelo Conselho Superior, nomeados pelo Presidente da República e precedido de aprovação pela SENADO FEDERAL.

    e) certo

    VOTO DIRETO, SECRETO, PLURINOMINAL E OBRIGATÓRIO DE SEUS MEMBROS.


ID
2605729
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, quanto aos direitos e deveres individuais e coletivos, estabelece que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXVIII - e reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

    c) a soberania dos veredictos;

  • Art. 5º, CF.

     

    a) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: [...] c) a soberania dos veredictos; CORRETA

     

    b) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; ERRADA

     

    c) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; ERRADA

     

    d) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  ERRADA

     

    e) XXII - é garantido o direito de propriedade;  e XXIII - a propriedade atenderá a sua função socialERRADA

  • Letra (a)

     

    A soberania dos veredictos traduz ideia que, como regra, a decisão do tribunal do júri não pode ser substituída por outra, proferida pelos os tribunais do Poder Judiciário.

     

    MA e VP

  • a)é garantida a soberania dos veredictos do júri. 

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

     b)é inviolável a liberdade de crença, sendo vedado o anonimato.  

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

     

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

     

     

     

     c)é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, sendo exceção legal se por ordem judicial para fins de investigação civil ou criminal. 

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

     

     

     

     

     d)a casa é asilo inviolável do indivíduo, sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito ou a qualquer hora para prestar socorro e no caso de desastre. 

     

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

     

     

     

     

     e)garantido o direito de propriedade, a qual atenderá sua função social, se necessário. 

     

     

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

     

     XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

     

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

     

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

     

     

  • Tribunal do Júri

    Plenitude de Defesa

    Sigilo das votações

    Soberania dos Veredictos

    Comp. para julgas crimes dolosos contra a vida.

     

    Ainda que prevaleça sua soberania, poderá ser ele desconstituído quando houver vício.

  • Veredictos? SEI NEM OQUE É ....

  • Evandro Araújo, a alternativa "D" esta errada por conta, essencialmente, da pontuação, que alterou completamente o sentido da colocação, misturando as hipóteses em que permitida a violação do domicílio. ex: "... sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito...". A penetração, sem o consenso do morador, pode se dar durante o dia, mdiante mandado judicial, PONTO FINAL. A questão emendou o fragmento "nos casos de flagrante", hipótese em que é permitida a penetração INDEPENDENTE de mandado judicial ou do horário. 

     

    Bons papiros a todos. 

  • LIBERDADE DE CRENÇA É DESDOBRAMENTO LÓGICO DE LIBERDADE DE PENSAMENTO, EM QUE PESE O BRASIL TER DITO EXPRESSAMENTE "SOB A PROTEÇÃO DE DEUS " É LAÍCO..

    SERÁ QUE O EXAMINADOR QUIS COBRAR A LITERALIDADE E DIZER QUE NO BRASIL NÃO TEMOS LIBERDADE DE CRENÇA POR FALTA DE PREVISÃO LEGAL EXPRESSA?.

     

  • a) O item abordou o texto constitucional de forma diferente, trocando a ordem das palavras, sem torná-lo incorreto. Vejamos:

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

    O que diz a letra A: é garantida a soberania dos veredictos do júri.

    -----------------------------------------------------------

     

    b) O item tentou confundir a liberdade de pensamento com a liberdade de crença. Visto que, de acordo com o texto da CF, a que veda o anonimato é a liberdade de pensamento.

    Vejamos:

     

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 

    -----------------------------------------------------------

     

    c) O erro do item é citar a investigação civil como umas das causas para quebra de sigilo telefônico.

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    -----------------------------------------------------------

     

    d) O que torna o item incorreto são os casos citados para impetrar a casa por decisão judicial. As hipóteses citadas na questão não necessitam de ordem judicial, pois de acordo com o inciso XI:

     

    - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Um bom exemplo para os casos que podem se dar por determinação judicial é a busca e apreensão de traficante;

    -----------------------------------------------------------

     

    e) O direito de propriedade SEMPRE atenderá sua função social.

     

    XXII - é garantido o direito de propriedade; e

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

     

    Gabarito: Letra A

  • Gab. A

     

     XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

     a) a plenitude de defesa;

     

     b) o sigilo das votações;

     

     c) a soberania dos veredictos;

     

     d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • Passível de anulação!

  • questao qeu gerou duvidas e sinceramente, mal formulada...

  • O erro da D e' a falta de um virgula... questao interessante que exige boa leitura.

  • Questão passivel de anulação não vejo erro na letra D.

  • Erro da letra D: não é nos casos de flagrante delito durante o dia por determinação judicial, ou seja, nos casos de flagrante delito não precisa de determinação judicial. Apenas faltou uma vírgula após "durante o dia" para deixar a questão correta.

  • tantas questões pra elaborar, e o examinador me vem com erro de vírgula?

    me poupe, se poupe, nos poupe

  • O enunciado da questão nos diz que a CF estabelece. Se estabele então podemos deduzir que as assertivas deverão guardar a expressividade nas suas afirmações. Sendo assim, a única alternativa que é expressiva é a letra A. 

  • Ainda sobre a letra D:

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

    salvo:

    1) em caso de flagrante delito, por determinação judicial. (errado).

    2) ou desastre,

    3) ou para prestar socorro,

    4) ou, durante o dia, por determinação judicial. (correto).

     

     

    ----

    "Se tem um sonho, treine sua mente para protegê-lo."

  • Pessoal, na verdade, a LETRA está incorreta em sua segunda parte, veja bem, ela diz assim:

    "É inviolável a liberdade de crença, sendo vedado o anonimato"

    Quando ele menciona "vedado o anonimato", quer dizer que você não pode exercer sua crença anonimamente, deve esplanar para todos a sua liberdade de crença... Essa é a sacanagem da questão, e que confundiu muita gente...

  • Complementando o comentário do colega CLEBER MELO, o erro da B está em ligar a inviolabilidade da liberdade de crença à vedação ao anonimato, na constituição essa relação é feita quanto à manifestação do pensamento.

    CF Art. 5.º

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma de lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

  • questão boa para pegar quem leu rápido a D ali acabaria marcando ela.

    mas na falta de uma virgula, o autor acaba afirmando que precisa de autorização judicial para entrar em caso de FLAGRANTE DELITO E DESASTRE. Fato que torna a questão incorreta.

  • NOSSA QUE QUESTÃO DOIDA DE PEDRA! EU CONFERI NA CONSTITUIÇÃO E A LETRA D ESTÁ ERRA PORQUE ELE NÃO COLOCOU SALVO.DEU A ENTENDER QUE PODE ENTRAR SEM O CONCENSO DO MORADOR EM UM CASO OU NO OUTRO SEM CITAR A EXCEÇÃO.BOA PEGADINHA PRA QUEM NÃO SABIA A DO TRIBUNAL DO JÚRI!

  • errei super feliz marcando a D kkkkkk
  • Errei super feliz marcando a D kkkkkk 2 

  • O erro da D está em dizer, também, que poderá entrar na casa com o consentimento da pessoa por ordem judicial. Mas com a ordem não se faz necessário o consentimento... creio eu. 

    Quanto a alternativa A :

    É reconhecida a istituição do JÚRI, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) A SOBERANIA DOS VEREDICTOS;

    d) a competencia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

    Peguei de algum amigo aqui do QC. 

  • errei super feliz marcando a D kkkkkk (3)

  • Na verdade colega Williane Pâmela, ta errada a letra D pq em flagrante deito nao precisa de MANDODO JUDICIAL;

    .....sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito .....

    flagrante é a QUALQUER HORA e sem mandado!

  • Eu marquei a B e o @HeiDePassar definiu ela como eu interpretei... No caso da Letra D, no meu ponto de vista, ela diz que permite que você entre na casa mesmo que o dono não autorize... E no inciso XI diz que "Ninguém nela podendo penetrar sem consentimento..." 

    Muitos questionaram a vírgula, mais ela está lá na questão, o que muda é a forma como foi interpretado.

    Bons estudos!!!

  • ERRO da ''D''  esta na falta da ,VÍRGULA, após o ''durante o dia''  e no ''OU a qualquer hora''!!!

    OU SEJA embolaram tudo com palavras certas!!!  

     

     

  • Vai... deixa de estudar assuntos considerados fáceis pra vê se na prova não erra! a FCC tem o dom da re-re-interpretação por meio de inversão e supressão de palavras. Também o dom de por nas provas o que olhos dinâmicos não acham necessário ler :(

    Macetes não são tudo na vida. Ler entendendo, sim.

  • nos casos de:   ¹flagrante delito              ,  é possível a violação ao domicílio sem consetimento/autorização judicial e a qualquer hora

                             ²desastre

                             ³prestação de socorro

     

    A letra D reduz ao período da manhã e pressupõe a ordem judicial para tal, sendo esse seu erro.

     

  • A) CORRETA

    B) " Diz o artigo 5º, inciso VI, da Constituição: "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias".

    C) art. 5º , XII , da Constituição estabelece ser "inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal"

    D) art.5, inciso XI da CF: “XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;”

    E) Artigo 5°, inciso XXII: é garantido o direito de propriedade[3].
        Artigo 5°, inciso XXIII: a propriedade atenderá a sua função social[4].

  • entende que a alternativa D também está correta, apesar de não refletir o artigo em comento.

  • A D é para acabar com quem está cansado e desatento, meu caso, visto que afirma ser possível entrar em uma residência apenas com autorização judicial. Ler mais de uma vez sempre!

  • Flagrante delito, desastre ou para prestar socorro (qualquer horário)

    Determinação Judicial (durante o dia) 

     

    Walkers, lembrando disso na hora da prova já saberia que não era a D, porque esta limita que flagrante delito é durante o dia. 

     

  • O que a supressão de uma vírgula não é capaz de fazer?

     

  • Errei super feliz marcando a D kkkkkk 3

  • soberania dos veredictos = A decisão coletiva dos jurados, denominada veredicto, é soberana, ou seja, o mérito da decisão do Conselho de Sentença não pode ser modificado por um Tribunal formado por juízes togados. Isto não significa que as decisões sejam irrecorríveis e definitivas. Aos desembargadores não é possível substituir os jurados na apreciação do mérito da causa já decidida pelo Trubunal do Júri, todavia, não é afastada a recorribilidade de suas decisões, sendo possível que o Tribunal determine a casação de tal decisum, para que o acusado seja submetido a novo julgamento perante o Tribunal do Júri. Portanto, é plenamente possível que o Tribunal dê provimento ao recurso para sujeitar o acusado a novo julgamento. A soberania dos veredictos, embora prevista constitucionalmente, ostenta valor meramente relativo, pois as decisões emanadas do Conselho de Sentença não se revestem de intangibilidade.

    Referências bibliográficas:

    LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 4. ed. Salvador: JusPodivm, 2016.

  • a) C. O tribinal tem competência para julgar crimes dolosos contra a vida (em regra, podendo a lei estabelecer outras hipóteses de julgamento).
    b) E. Confusão de conceitos. Uma coisa é a liberdade de crença, outra é anonimato (em caso de denúncias).
    c) E. A exceção é para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
    d) E. A redação está confusa, vamos ver o correto.
     A casa é asilo inviolável do indivíduo sendo que ninguém pode penetrar nela sem o consentimento do morador salvo:
     1 - por determinação judicial - durante o dia.
     2 - flagrante delito, desastre ou prestar socorro - a qualquer hora.
    e) E. A propriedade sempre deverá atender a função social.
     

  • Lendo aqui a CF, e nada de é garantida a soberania dos veredictos do júri. 

    Alguém pode fundamentar onde esta (lei) dentro do que pede o enunciado????

  • A CF/88. Art. 5º- XXXVIII-(c)  Assegura (GARANTE)  A SOBERANIA DOS VEREDICTOS. 

  • Criminal e processual penal - Para nunca mais esquecer: só lembrar que crime tem a ver com pena etc ou vice versa. 


    As bancas adoram pegar essa parte e trocarem por civil 

  • Rosane Domingues, leia mais atentamente então:

     

    Art. 5º, XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A letra C e D não estão corretas tambem ?

  • Ricardo,

     

    A C) está errada porque só se pode quebrar o sigilo das telecomunicações para fins de investigação criminal e instrução processual penal (art. 5º, inciso XII); ou seja, o sigilo não pode ser quebrado para fins de investigação civil (por exemplo, a Adm. em um PAD não pode decretar a quebra de sigilo das telecomunicações do investigado);

     

    A D) está errada pois restringe a autorização judicial de entrada na casa, sem o consentimento do morador, à hipótese de flagrante delito, quando a única restrição a essa possibilidade é que ela tem que acontecer durante o dia (art. 5º, inciso XI); obs.: a violação da casa por motivo de delito flagrante, ou por desastre, ou por socorro, não depende de autorização judicial;

  •  XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     a) a plenitude de defesa;

     b) o sigilo das votações;

     c) a soberania dos veredictos;

     d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • a) é garantida a soberania dos veredictos do júri. PERFEITA!

     

     

     b) é inviolável a liberdade de crença, sendo vedado o anonimato.  ERRADO! A banca pegou dois incisos diferentes e os fundiu, tornando inválida a alternativa, tendo em vista que a frase como está não constitui inciso nenhum. 

     

     

     c) é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, sendo exceção legal se por ordem judicial para fins de investigação civil ou criminal. ERRADO! Não cabe para investigação civil.

     

     

     d)a casa é asilo inviolável do indivíduo, sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito ou a qualquer hora para prestar socorro e no caso de desastre. ERRADO! No caso de flagrante delito também pode ser a qualquer hora.

     

     

     e)garantido o direito de propriedade, a qual atenderá sua função social, se necessário. ERRADO! A função social deve ser atendida e não, se necessária.

     

    Letra A.

  • A palavra Soberania na alternativa A me deixou um pouco em dúvida...mas como não tive dúvida quanto aos erros nas outras alternativas  fui nela mesmo...Segue trecho da CF que trata do gabarito da questão.

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     a) a plenitude de defesa;

     b) o sigilo das votações;

     c) a soberania dos veredictos;

     d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • sabia q a D tava estranha kkkkkkkkk

  • Salada de fruta danada

  • Alguém leu mas de 5 vezes a D? Kkkk

  • Art. 5º, XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A alternativa D, faltou uma vírgula.

  • Gabarito: A

    Eis o tipo de questão que exige a exata memorização do texto da lei.

  • depois pessoal fala que se cair artigo quinto é mole...kk as bancas tem o poder de tornar o básico difícil

  • Faltou conteúdo na hora de elaborar essa questão??Questões assim não medem o conhecimento de ninguém e favorecem, apenas, àqueles que memorizam o conteúdo.

  • Só não caí na D porque tinha certeza da A kkkkkk..pegadinha bem fdp mesmo!

    Abraços!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • GABARITO A

    Art 5º da CRFB/88

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A letra D fizeram uma bagunça na escrita dela, eu só acertei pq conhecia de cor e também porque tive um excelente professor de português!

  • A alternativa D é a típica questão para pegar desavisados rsrs.


ID
2605732
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes itens:


I. Ação individual de mandado de segurança.

II. Ação coletiva de mandado de segurança.

III. Ação de habeas corpus.

IV. Ação de habeas data.


A Constituição Federal estabelece que são gratuitas as ações previstas nos itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

     

    LETRA B)

  • E são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na foma da lei:
    a) o registro civil de nascimento;
    b) a certidão de óbito.

  • HC,HD e Ação popular, exceto esta em caso de má-fé.

      

     

  • Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

     

        O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

  • Legal o resumo da Camila,bem didático e simples, foi para a minha coleção.Não erro mais a partir de agora.

  • Top Camila Moreira !!

     

  • Letra (d)

     

    O Habeas Corpus é ação de natureza penal, de procedimento especial isenta de custas. E tanto no procedimento administrativo quanto a ação judicial de habeas datas são gratuitos.

     

  • Gabarito Letra B

     

    Art5°  LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

    Indo um pouco mais além. sobre cada um dos remédios.

                  

     

                                                                              MANDADO DE SEURANÇA INDIVIDUAL                                                                                   

     CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO sim                                                                                                                                     FINALIDADE: proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”.                                                              LEGITIMADOS ATIVOS: Todas as pessoas físicas ou jurídicas, as universalidades reconhecidas por lei como detentoras de capacidade processual, alguns órgãos públicos e o Ministério Público                                                                                                                            LEGITIMADOS PASSIVOS; Poder públicos e particulares no exercício da função pública                                                                           NATUREZA civil                                                                                                                                                                                     ISENTO DE CUSTAS; não                                                                                                                                                                       MEDIDA LIMINAR; Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in mora”, mas há exceções

     

                                                            

                                                                      MANDADO DE SEGUNRANÇA COLETIVO

     

    CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO: sim

    FINALIDADE: Proteger direitos líquídos e certos coletivos ou individuais homogêneos, não amparados por HC ou HD (caráter residual) LEGITIMADOS ATIVOS:

    * Partido político com representação no Congresso Nacional 

    * Organização sindical e entidade de classe 

    *Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 01 ano 

    LEGITIMADOS PASSIVOS: Autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público

    NATUREZA: civil

    ISENTO DE CUSTAS: não

    MEDIDA LIMINAR: Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in mora

    observações: Substituição processual

  • GABARITO B

    Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. (Regulamento)

    Art. 5º LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1989)

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

  • GABARITO B

     

    Complementando:

    São remédios constitucionais de cunho gratuitos, porém há uma sensível diferença entre ambos, dentre outras, com relação a constituição de advogado:

    a)      HC – não há a necessidade de constituir advogado;

    b)      HD – há a necessidade de constituir advogado.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • macete que aprendi aqui no QC:

    Se você MANDA, você PAGA.

    portanto, mandados são ações pagas.

  • Rodrigo Ramos e Concurseiro RN, CUIDADO!

     

    O entendimento de vocês está desatualizado, pois a Gratuidade dos assentamentos do registro civil de nascimento e de óbito, bem como a primeira Certidão respectiva APENAS para os reconhecidamente pobres já foi superado pelo STF no julgamento da ADI 1.800 e da ADC 5, ISENTANDO A TODOS (brasileiros e estrangeiros, pobres ou não), INDEPENDENTEMENTE DE SUA CONDIÇÃO OU SITUAÇÃO ECONÔMICA, do pagamento dos emolumentos devidos pela expedição dos mesmos.

     

    Espero ter ajudado.

  • B, HC / HD

  • LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Para complementar ainda mais os comentários dos queridos amigos, trago a seguinte tabela sobre gratuidade na CF. Aprendi aqui no QC :)
     

     

    GRATUIDADE                                                                    Observações

     

     

    1) Direito de Petição                                   Incondicionada(independe do pagamento de taxas)

     

    2) Direito de Certidão                                 Incondicionada(independe do pagamento de taxas)

     

    3) Ação Popular                                                         Condicionada à boa-fé do autor

     

    4) Assistência jurídica integral               Condicionada à comprovação da insuficiência de recursos.

     

    5) Certidão de Nascimento                     Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

     

    6) Certidão de Óbito                                Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

     

    7) Habeas Corpus                                                                     Incondicionada

     

    8) Habeas Data                                                                         Incondicionada

     

    9) Atos necessários ao exerc. da cidadania                     gratuitos na forma da lei

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Esquema da Questão Q868141, elaborado pelo colega Leonardo TRT/TST

     

    1º) DIREITO DE PETIÇÃO E DE OBTER CERTIDÃO: isento ("independe") do pagamento de taxas;
    2º) AÇÃO POPULAR: isenta de custas e ônus da sucumbência, salvo comprovada má-fé;
    3º) HC e HD: gratuitos;
    4º) ATOS NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA: gratuitos, na forma da lei;
    5º) REGISTRO DE NASCIMENTO E CERTIDÃO DE ÓBITO: gratuitos aos reconhecidamente pobres;
    6º) ASSISTÊNCIA JURÍDICA E INTEGRAL PELO ESTADO: gratuita a quem comprove insuficiência de recursos.

    7º) CASAMENTO: O casamento é civil e gratuita a celebração

  • Gab. B

     

     LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.  

  • Já vi questões com pegadinhas perguntando se o HC e o HD são gratuitos para os comprovadamente pobres. Sim, o HD e o HD é gratuito para todos na forma da lei aos atos necessários para a cidadania.

  • Pra ser Rápido

    Art 5º LXXVII

  • Que bizu massa, Camila. Obrigadãaaaaaaao

  • Mandado de $egurança não é gratuito. 

  • LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • MS

    – NÃO É GRATUITO,  TEM CUSTAS,  MAS NÃO TEM HONORÁRIOS

    TEM REEXAME NECESSÁRIO, MAS A SENTENÇA É EXECUTADA PROVISORIAMENTE

     

    MS COLETIVO

    – REQUISITO DE 1  ANO – SÓ PARA ENTIDADE DE CLASSE e ASSOCIAÇÃO

    PARTIDO POLÍTICO DO CN, SINDICATO

    EM REGRA, DIREITO DIFUSO É PROTEGIDO POR AÇÃO CIVIL PÚBLICA

    PARTIDO POLÍTICO NÃO PODE IMPUGNAR A MAJORAÇÃO DE TRIBUTO

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    – PARA GARANTIR DIREITO OU LIBERDADE CONSTITUCIONAL, NACIONALIDADE, SOBERANIA E CIDADANIA

    (SOMENTE NORMA CONST. DE AFICÁCIA LIMITADA)

    - NÃO CABE LIMINAR

    STF – TEORIA CONCRETISTA INDIVIDUAL – INTERPARTES, PODENDO-SE CONFERIR EFICÁCIA ERGA OMNES PELA

    TEORIA CONCRETISTA GERAL, INCLUSIVE EDITANDO SÚMULA VINCULANTE COMO NO CASO DE GREVE E

    APOSENTADORIA ESPECIAL DOS SERVIDORES

     

    1º DEVE-SE DETERMINAR UM PRAZO PARA O LEGISLATIVO E ESTABELECER CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO PLEITEADO, CASO NÃO SUPRIDA A MORA NO PRAZO.

     

    - COMPETÊNCIA DO STJ CASO A ELABORAÇÃO DA NORMA FOR ATRIBUIÇÃO FEDERAL,

    SALVO COMPETÊNCIA DO STF, STM, TST, TSE ou TRIBUNAL FEDERAL

     

     

    MI COLETIVO

    – NÃO É GRATUITO, PRECISA DE ADVOGADO

    PARTIDO CN – PARA ASSEGURAR SUAS PRERROGATIVAS

    SINDICATO, ENTIDADE DE CLASSE OU ASSOCIAÇÃO COM 1 ANO – PARA PROTEGER SUAS FINALIDADES INSTITUCIONAIS, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO especial

    MP – NA DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, REGIME DEMOCRÁTICO, INTERESSES SOCIAS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS

    DP – NA DEFESA DE DIREITOS HUMANOS, INDIVIDUAIS OU COLETIVOS DOS NECESSITADOS

     

    HABEAS DATA

    – AÇÃO PERSONALÍSSIMA

    – CABE CONTRA PJ DE DIREITO PRIVADO QUE DETENHA BANCO DE DADOS DE CARÁTER PÚBLICO,

    EXIGE NEGATIVA NA ESFERA ADMINISTRATIVA COMO PROVA DO INTERESSE DE AGIR (NECESSIDAE  E ADEQUALÇÃO)

    É GRATUITO, MAS PRECISA DE ADVOGADO

     

    IMPROCEDENTE AÇÃO POPLAR – TEM REEXAME NECESSÁRIO – TRAMITA NO 1º GRAU

    JULGADA PROCEDENTE – APELAÇÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO

    NÃO TEM CUSTAS, SALVO NO CASO DE MÁ-FÉ

    SÓ O CIDADÃO COM TÍTULO DE ELEITOR

     

    CF – GRATUITOS PARA OS POBRES – REGISTRO NASCIMENTO E ÓBITO

    CERTIDÃO DE CASAMENTO SÓ O CÓDIGO CIVIL GARANTE A GRATUIDADE

     

    ACP

    – ADM PUB DEVE DEMONSGTRAR PERTINÊNCIA TEMÁTICA NA DEFESA DOS INTERESSES QUE COINCIDEM COM SUAS FINALIDADES

     

    NÃO CABE ACP PARA DEFESA DE POLÍTICA PÚBLICA NÃO REGULAMENTADA,

    - SE JÁ ESTIVER LEGISLADA, MAS NÃO IMPLEMNETADA, CABE

     

     

    COMPETÊNCIA FUNCIONAL – LOCAL DO DANO

     

    PRES DO TJ, POR REQ DA ENTIDADE DE DIR PÚBLICO, PODE, PARA EVITAR LESÃO A ORDEM PÚBLICA, À SAÚDE, À SEGURANÇA,

    À ECONOMOMIA SUSPENDER A EXECUÇÃO DA LIMINAR – CABENDO AGRAVO INTERNO EM 5 DIAS

     

    MULTA – ASTREINTE –  EXIGÍVEL APÓS TRANSITO EM JULGADO OU NA PENDÊNCIA DE AGRAVO CONTRA negativa  RE /RESP

     

    CERTIDÕES E INFO POR REQ DOS LEGITIMADOS – DEVEM SER FORNECEDAS EM 15 DIAS

     

     

    PARA INSTAURAR ACP, MP PODE REQUISITRAR CERTIDÕES E INFO, EXAMES, PERÍCIAS NO PRAZO QUE ASINAR,

    NÃO INFERIOR A 10 DIAS ÚTEIS

     

    - SÓ PODEM SER NEGADAS SE A LEI IMPUSER SIGILO

     

    - É CRIME PUNIDO COM  RECLUSÃO DE 1 A 3ANOS E  MULTA até 1000 OTN, RECUSAR, RETRADAR, OMITIR

    DADOS INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DE ACP 

     

  • Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    OBS. AS AÇÕES DE HABEAS CORPUS NÃO NECESSITAM DE ADVOGADO, PORÉM, O HABEAS DATA, SIM.

  • Uma questão dessa não cai na minha prova kkkk

  • Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

     

  •  

    DICA.

     

    Gratuidade:

     

     Assegurada a todos: HC, HD.

     

    Macete: O que tem é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

     

     Aos que comprovarem insuficiência: assistência jurídica integral;

     

     Aos reconhecidamente pobres: registro civil de nascimento e certidão de óbito;

     

    Isenção de taxas:

     

    ● Petição (ilegalidade ou abuso) e certidão.

     

    Isenção de custas judiciais e do ônus da sucumbência:

     

    ● Ação popular;

     

    Fonte: comentários de colegas do QC. Grata.

     

  • PALAVRAS-CHAVE REMÉDIOS CONSTITUICONAIS

     

     

     

    HABEAS CORPUS (HC)  ↓

     

    →  Violência ou coação.

     

    →  Liberdade de locomoção.

     

    →  Gratuito.

     

     

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     

    →  Retificação de dados.

     

    →  Obter informações pessoais.

     

    →  Gratuito.

     

     

    MANDANDO DE SEGURANÇA (MS)  ↓

     

    →  Proteger direito líquido e certo.

     

    →  Não amparado por HC ou HD.

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO (MI)  ↓

     

    →  Falta de norma regulamentadora.

     

    →  Omissão de lei.

     

     

    AÇÃO POPULAR (AP)  ↓

     

    →  Qualquer cidadão.

     

    →  Anular ato lesivo ao patrimônio.

     

    →  Gratuito, salvo - má-fé.

     

     

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (MSC)  ↓

     

    →  Partido político com representação no CN.

     

    →  Organização, entidade ou associação em funcionando há pelo menos, 1 ano.

     

     

     

    Aulinha que gravei compilando este assunto  -  https://www.youtube.com/watch?v=sa5LvbaBTQE&feature=youtu.be

  • OBS: MS (INDIVIDUAL OU COLETIVO) NÃO HÁ SUCUMBÊNCIA!!!

  • Tem H é gratuito. Tem M tem liberar a grana.


    Calma, calma, eu estou aqui.

  • Artigo 5° LXXVII- São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data,e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania;

  • GABARITO: B

      LXXVII - são gratuitas as ações de  habeas corpus  e  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 

  • ° LXXVII- São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data,e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania;

  • habeas corpus  e  habeas data

  • Graças a essa dica abaixo, nunca mais errei essa questão:

    Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

       O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Ao criador dessa dica, muito obrigada!

  • Os habeas são gratuitos; os mandados, onerosos.

  • GABARITO: B

    Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Fonte: Dica da colega Camila Moreira

  • HC e HD são gratuitos

  • se tem H, é gratuito .

  • Habes Corpus e Habeas data são gratuitos;

  • Lembrar que em MS não cabe honorários sucumbenciais.


ID
2609005
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2016 a Cia. Calacrada adquiriu 60% das ações da Cia. Topa Tudo por R$ 9.000.000,00 à vista. Na data da aquisição o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Topa Tudo era R$ 14.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 18.000.000,00, sendo que a diferença era decorrente da avaliação a valor justo de um terreno que a Cia. Topa Tudo havia adquirido dois anos antes.


No período de 01/01/2017 a 31/12/2017 a Cia. Topa Tudo reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:


− Lucro líquido: R$ 500.000,00

− Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00

− Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (valor negativo)


O valor reconhecido no Balanço Patrimonial individual da Cia. Calacrada, na conta Investimentos em Controladas, em 31/12/2016 e 31/12/2017 foram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Calculando a aquisição da participação

    Participação societária: 14.000x0,6 = 8400
    Mais valia: (18.000x0,6) - 8400 = 2400


    Se Investimentos em Controladas > Caixa, temos a diferença reconhecida em Ganho por compra vantajosa
    Se Investimentos em Controladas < Caixa, temos a diferença reconhecida em Goddwill

    Lançamento 31/12/2016
    D Investimento mais valia 2400
    D Investimento Participação 8400
    C Caixa 9000
    C Ganho por compra vantajosa 1800


    Fatos contábeis até 31/12/2017

    1) Lucro líquido: R$ 500.000,00
    D investimento
    C  Receita de Equivalência Patrimonial  300.000      =500.000x0,6
     

    2) Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
    D Dividendos a pagar/BCM
    C Investimento                             60.000             =100.000x0,6

    3) Ajustes acumulados de conversão de demonstrações contábeis de investidas no exterior: R$ 100.000,00 (devedor) 
    D Outros resultados abrangentes
    C Investimentos                60.000                  =100.000x0,6

    Valor investimento em 31/12/2017
    10800+300-60-60 = 10980

    bons estudos

  • Grande Renato!. Aprovado no concurso da SEFAZ RO nas cabeças. Perderemos um grande comentarista aqui no QCONCURSOS. Sucesso na nova jornada.

  • Parebéns pela aprovação Renato

  • Somente uma CORREÇÃO no comentário do Renato

     

    2) Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
    D Dividendos a RECEBER (e não a pagar)
    C Investimento                             60.000             =100.000x0,6

  • QC tem que fazer um artigo especial sobre o Renato. Parabéns, camarada!

     

  • Custo aquisição R$ 9.000.000,00 = Participação de  60%

    PL/Contábil R$   14.000.000,00  x  60%=  R$ 8.400.000,00

    PL/Valor Justo Liquido R$ 18.000.000,00 x 60% : R$  10.800.000,00 

    Transações 

    LLE R$         500.000,00 x 60% :      R$  300.000,00  (aumenta investimento)

    Dividendo R$         100.000,00 x 60%:   R$ 60.000,00 (diminui investimento)

    ACEXT R$         100.000,00  x  60%    R$   60.000,00 (diminui investimento)

    Valor do investimento após as transações

    R$  10.800.000,00 +  R$  300.000,00 - R$ 60.000,00 - |R$ 60.0000,00 :  R$ 10.980.000,00

     

  • Gualter Fernandes, é DIVIDENDOS A PAGAR MESMO. A INVESTIDORA ESTÁ PAGANDO DIVIDENDOS NA PROPORÇÃO DE SUA PARTICIPAÇÃO.

  • Excelente questão.

  • Para quem pretende fazer concurso dessa banca, Q471278 SEFAZ-PI, Q351485  SEFAZ-RJ. outras como mesmo raciocínio de resolução.

  • Parabéns, mestre Renato! Todos aqui do qc sabem que sua aprovação foi mais do que justa e merecida!
  • Ganho por COMPRA VANTAJOSA (Deságio)

    Paga-se menos (custo) do que realmente vale (Valor justo):

    ->Registro pelo que vale (Valor Justo x %participação)

    -> Registro receita (Valor justo - custo de aquisição)

     

    Qualquer excedente da participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser incluído como RECEITA na determinação da participação do investidor nos resultados da investida no período em que o investimento for adquirido.

    O deságio não deve ser contabilizado como ativo redutor do investimento. Dessa forma, o registro não é pelo custo, mas pelo valor proporcional ao PL (% da participação x valor justo).

     

    Débito (AC) Banco 9.000.000

    Débito (ANC) Investimento 8.400.000 (14.000.000 x 60%)

    Débito (ANC) Mais Valia 2.400.000 - relativa aos ativos subavaliados ((18.000.000 - 14.000.000) x 60%)

    Crédito (Resultado) Deságio - 1.800.000 (10.800.000 - 9.000.000) -> valor justo - custo de aquisição, se menor

     

     

    Menos valia em controlada e coligada

    Só ocorrerá quando o ativo da investida valer contabilmente (Valor Contábil registrado) mais do q ue o valor justo (de mercado). Nestes casos, o CPC informa que antes da concretização da transação da aquisição das controladas e coligadas, os ativos e passivos devem ser ajustados utilizando a mesma prática contábil do adquirente.

     

    Portanto, se o ativo da investida estiver superavaliado, deve-se primeiro aplicar o teste de impairment para, só então, ocorrer a transação de aquisição da coligada. Lembrando que um ativo não pode estar registrado por valor em montante superior aos benefícios economicos futuros que poderão ser trazidos por ele (não pode estar superavaliado).

     

    Dessa forma, o impairment aplicado irá acarretar uma PERDA no resultado da ADQUIRIDA e em uma redução no valor daquele ativo (superavaliado). Com isso, NÃO há que se falar em registro de menos valia pelo adquirente em sua contabilidade, pois a cagada deve ser concertada antes da  aquisição.

  • Alguem poderia me ajudar a entender, estou começando contabilidade agora: 

    A empresa pagou R$ 9.000.000,00 por um PL que tinha um valor contabil de R$ 8.400.000,00 (60%), ate aqui tudo bem. Mas o valor justo do PL era R$ 14.000.000,00 ? A questão fala que o "valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 18.000.000,00," . Não entendi essa parte: Ativo + Passivo = 18.000.000,00?  Ativo + passivo = PL ? fiquei boiando aqui 

  • Regra geral o investimento é mensurado, incialmente, pelo custo de aquisição (R$ 9 milhões). No entanto, tenha cuidado, pois há uma exceção: quando há ganho por compra mais vantajosa na aquisição (ou goodwill negativo), quando o investimento é avaliado inicialmente por seu valor justo.

    A forma mais fácil de verificar os valores do ágio mais-valia e goodwill é elaborar uma tabela, levando em consideração o percentual adquirido pela investidora.

    A partir disso conseguimos calcular facilmente o valor do ágio mais-valia e do goodwill.

    Como há a figura do goodwill negativo (ou ganho por compra mais vantajosa), o reconhecimento inicial se dará pelo valor justo, de R$ 10,8 milhões.

    D – Investimentos em Controladas            R$ 10.800.000        (ANC)

    C – Caixa            R$ 9.000.000     (AC)

    C – Ganho por Compra Mais Vantajosa     R$ 1.800.000         (Resultado)

    Vamos verificar os lançamentos contábeis referentes aos fatos contábeis ocorridos ao longo de 2017.

    − Lucro líquido: R$ 500.000,00

    A entidade investidora deverá aplicar o Método de Equivalência Patrimonial, de acordo com o lucro apurado pela investida e seu percentual de participação.

    MEP = 60% × LLE = 60% × R$ 500.000 = R$ 300.000

    D – Investimentos em Controladas      R$ 300.000            (ANC)

    C – Caixa            R$ 300.000            (Resultado)

    − Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00

    A entidade investidora deverá reconhecer os dividendos a receber de acordo com seu percentual de participação.

    D – Dividendos a Receber            R$ 60.000            (AC)

    C – Investimentos em Controladas         R$ 60.000            (ANC)

    − Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (valor negativo)

    A entidade investidora deverá reconhecer de forma reflexa em seu próprio patrimônio líquido, também de acordo com seu percentual de participação.

    D – Ajustes Acumulados de Conversão            R$ 60.000            (PL)

    C – Investimentos em Controladas            R$ 60.000            (ANC)

    Assim, após todos os lançamentos a débito e a crédito na conta Investimentos em Controladas conclui-se que o saldo final do investimento será de R$ 10.980.000.

  • Dá gosto ver os comentários do Renato.

    Eternamente grato pela grande ajuda em muitas questões. Merece o resultado que teve!

  • Na data da compra, o valor do investimento é o Valor Justo ou o Valor Pago, dos dois o maior.

    Valor Pago: $9.000.000

    Valor Justo: $18.000.000 x 60% = $10.800.000

    Assim, o valor inicialmente contabilizado em Investimento é de $10.800.000

    Ficamos entre A e C.

    Na data de aquisição podem ocorrer as seguintes situações: goodwill, Mais-Valia de Ativos Líquidos e Ganho por Compra Vantajosa.

    Daí, considerando a participação de 60% no valor justo, no PL contábil, no Lucro líquido, na Distribuição de dividendos e nos Ajustes acumulados de conversão, temos que o valor no BP em 31/12/17 será:

    (+) Valor contábil da Investida = 8.400.000.000

    (+) Mais-Valia = 2.400.000

    (+) Ganho equivalência patrimonial = 300.000

    (-) Dividendos = (60.000)

    (-) Ajustes de conversão = (60.000)

    (=) Total = 10.980.000,00

  • COLABORANDO

    CPC.15 Combinação de Negócios ==> Reconhecimento INICIAL do Investimento (Vr. Pago OU Vr. Justo) = dos 2 o MAIOR.

    Bons estudos.

  • 1) Participação 60%

    2) Atenção ao item Balanço Patrimonial INDIVIDUAL (e não consolidado)

    3) A resolução está em etapas, com saldos parciais da conta investimentos apresentados

    1°) Cálculo do registro inicial

    PLcontábil (14 x 0,6) = 8.400.000

    *****Mais Valia = 600.000

    Custo = 9.000.000

    *****Deságio = 1.800.000 (vai para a DRE no registro inicial, ver item 32 do CPC 18)

    PLjusto = (18 x 0,6) = 10.800.000

    Registro Inicial

    BCM 9.000.000 (Crédito)

    Receita 1.800.000 (Crédito) - receita pelo deságio (compra vantajosa, pagou menos do que o valor justo)

    Saldo Inicial da conta Investimentos 10.800.000 (Débito)

    2°) Equivalência Patrimonial

    obs.: o terreno (vida infinita) avaliado ao valor justo não sofre depreciação, portanto, não há que ser deduzido do resultado

    GEP = %Participação x LLE = 500.000 x 0,6

    GEP = 300.000

    Registro

    Investimento 300.000 (Débito)

    Receita 300.000 (Crédito)

    Saldo da conta investimeno = 10.800.000 + 300.000 = 11.100.000

    3°) Os dividendos afetam direamente o valor do investimento, na proporção da participação

    Dividendos propostos = 100.000 x 0,6 = 60.000

    Registro

    Dividendos a receber (Débito) 60.000

    Investimento (Crédito) 60.000

    Saldo da conta investimento = 11.100.000 - 60.000 = 11.140.000

    4°) Apresentação reflexa dos resultados abrangentes na contabilidade da investidora (CPC 26)

    ORA na investida = (100.000) x 0,6 = (60.000)

    Registro

    Investimento (Débito) 60.000

    PL / Outros Resultados Abrangentes (Aj. Acum. Conv.) (Crédito) 60.000

    Saldo da conta investimento 11.140.000 - 60.000 = 10.980.000

    Saldo Final da conta Investimentos = 10.980.000

  • #REVISAR


ID
2609008
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Profile S.A. adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 420.000,00 à vista. Adicionalmente, a empresa incorreu em gastos para instalação adequada da mesma no valor de R$ 60.000,00. Na data da aquisição, a empresa definiu que a vida útil econômica da máquina seria 6 anos e o valor residual esperado no final da vida útil seria R$ 30.000,00. A empresa adota o método das cotas constantes para cálculo da depreciação.


Em 30/06/2017, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000,00 à vista. O resultado apurado na venda da máquina foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Primeiro temos que calcular a depreciação

    Custo de aquisição: 420.000+60.000 = 480.000

    Depreciação = (custo de aquisição - valor residual)/ vida util
    = (480.000-30.000)/6
    = 450.000/6
    = 75.000 de depreciação por ano

    De 31/12/2015 até 30/06/2017 transcorreu 1,5 ano. Logo, a depreciação e o valor contabil do ativo será:
    Depreciação total: 75.000x1,5 = 112.500
    Valor contabil: 480.000-112500 = 367.500

    Venda do ativo
    350-367.500 = (17.500)

    bons estudos

  • Cuidado com a pegadinha....

    Para vc determinar o valor que será considerado no calculo da depreciação é necessário considerar a diminuição do valor residual (480.000,00 - 30.000,00)

    Mas quando for subtrair a depreciação encontrada (1,5 ano) é fácil vc acabar pegando o valor de 450.000,00 ao invés do valor de aquisição 480.000,00. Neste caso já tem uma arapuca armada para esse erro que é a alternativa C.

    Eu cometi esse erro na pressa....

  • Custo de aquisição      R$ 420.000,00 +   R$ 60.000,00=  R$ 480.000,00

    valor residual R$                   30.000,00

    base depreciação R$                 450.000,00

    vida util                                       72 meses

    encargo mensal   R$ 6.250,00

    período depreciado  18 meses

    encargo do período depreciavel    R$   112.500,00

    Valor contábil   R$                 367.500,00

    Valor de venda  R$                 350.000,00

      diferença      - R$                  17.500,00

  • Minha duvida era se os gastos com a instalação eram considerados como despesa ou entravam como valor da maquina! No caso aparentemente entra como valor da maquina!

  • Pedro, 

    entrou no valor da máquina pq foi um gasto essencial para colocar o ativo disponível.

     

    CPC 27:

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

  • Renato, wlw muito obrigado pelo seus comentários 

  • Tenho a mesma visão da colega "Srta. Auditora". Os tais 60mil para instalar a máquina devem ser tratados como gastos, entrando na DRE e não no balanço patrimonial. O valor inicial da máquina é quanto ela valeria caso fosse convertida em dinheiro. Não é possível embutir, pela norma contábil, o custo de instalação no valor de venda da máquina.


    Portanto, temos 420mil da máquina, tirando os 30mil residuais, teríamos 390mil para fazer a conta da depreciação.


    390/6= 67,5. Como transcorreu um ano e meio, fazemos 67,5x1,5, que dá 97.500.


    390.000-97.500= 292.500.


    No momento da venda, R$292.500 é o número que se deve calcular para ter o resultado quando da venda (ganho de capital).


    R$350.000 é o que o comprador paga. Para a empresa, a máquina vale 292.500. A empresa obteve um ganho de capital da ordem de R$57.500.

  • Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 420, incorrendo custos de instalação de R$ 60 mil. Com isso, conclui-se que o custo total do imobilizado foi de R$ 480 mil. A partir disso vamos analisar o valor da despesa anual de depreciação.

    Assim, o valor contábil do item será, em 31/06/2017, de:

    Custo  R$ 480.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 112.500)  →   R$ 75.000 x 1,5 ano

    ( = )  Valor Contábil  R$ 367.500

    Como, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000, valor inferior ao valor contábil do item, conclui-se que houve uma perda de capital de R$ 17.500.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • 31.12.2015

    Va= 420.000

    Vinst= 60.000 (esse valor entra no valor da máquina)

    ______________________

    Vtotal= 480.000

    Vutil=6 anos

    Vresidual= 30.000

    480.000 - 30.000 =450.000 (valor depreciado) \6 = 75.000 dep/ano

    31.12.2015 até 31.12.2016 = 75.000 (depreciação)

    31.12.2016 até 30.06.2017 = 37.500 (75.000/2)

    75.000 + 37.500 = 112.500 (valor depreciado no período)

    Valor justo da época: 480.000 - 112.500 = 367.500

    Valor vendido: 350.000

    prejuízo: 17.500 ou 17.500 negativos.

    Letra B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Gilmar Possati 

    Primeiro passo é calcular o valor contábil em 31/12/2015. 

    • Preço aquisição    420.000,00 
    • (+) Instalação     60.000,00 
    • (=) Valor Contábil    480.000,00 

    ===

    Agora, temos que calcular a depreciação acumulada do período (31/12/2015 até 30/06/2017 = 1,5 anos ou 18 meses

    • Valor Contábil     480.000,00 
    • (-) Valor Residual    (30.000,00) 
    • (=) Valor Depreciável  450.000,00 

    Depreciação Anual = 450.000,00/6 anos à 75.000,00 

    Depreciação do Período = 75.000,00 x 1,5 = 112.500,00 

    ===

    Agora, vamos calcular o valor contábil em 30/6/2017: 

    Valor Contábil = 480.000,00 – 112.500,00 à 367.500,00 

    Assim, o resultado apurado na venda da máquina foi: 

    • Valor da Venda  350.000,00 
    • (-) Valor Contábil  (367.500,00) 
    • (=) Resultado  (17.500,00) 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Custo de ativo imobilizado 

    Preço de Aquisição 

    (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis 

    (+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e condição necessárias ao seu funcionamento 

    (-) descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 

    ===

    * Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 

    • ➤ Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado 
    • ➤ Custos de preparação do local 
    • ➤ Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação) 
    • ➤ Custos de instalação e montagem 
    • ➤ Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente 
    • ➤ Honorários profissionais

    ===

    Não fazem parte do custo de ativo imobilizado 

    • ➤ Custos de abertura de nova instalação
    • ➤ Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); 
    • ➤ Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria 
    • de clientes (incluindo custos de treinamento); 
    • ➤ Custos administrativos e outros custos indiretos.  

    ==

    PRA AJUDAR:

    Q1251600 Q1061791 Q1096747 - Q1682516 Q1251599


ID
2609011
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2014, a Cia. Só Concreto adquiriu um equipamento por R$ 1.300.000,00 à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou que a vida útil econômica seria 10 anos e o valor residual esperado seria R$ 300.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil econômica remanescente para 8 anos e o valor residual para R$ 200.000,00.


Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado pela Cia. Só Concreto, no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Primeiro passo: Calcular valor contábil (VC) e a depreciação do imobilizado antes da reavaliação


    Depreciação = (custo de aquisição - valor residual)/ vida util
    = (1300-300)/10 anos
    = 1000/10
    = 100 de depreciação anual

    Duração da depreciação: 31/12/2014 até 01/01/2016 exatamente 1 ano
    Valor contábil: 1300-100 = 1200

    Segundo passo: Calcular valor contábil (VC) e a depreciação do imobilizado depois da reavaliação
    Depreciação = (custo de aquisição - valor residual)/ vida util
    = (1200-200)/8anos
    = 1000/8
    = 125 de depreciação anual

    Valor contábil do ativo após 1 ano: 1200-125 = 1075

    bons estudos

  • Será que foi somente eu que não se tocou que tinha passado, apenas, 1 ano!! Estava calculando com 2 anos e a conta não fechava nunca...

  • Custo de aquisição R$             1.300.000,00

    valor residual R$                 300.000,00

    base para depreciação R$             1.000.000,00

    vida util                                 10 anos 

    Encargo anual R$                 100.000,00

    Valor contábil R$             1.200.000,00

    Reavaliação

    Novo valor residual R$                 200.000,00

    Nova base para depreciação R$             1.000.000,00

    Nova vida util                                    8 anos

    Encargo anual R$                 125.000,00

    valor contabil = R$ 1.200.000,00 - 125.000,00 =    R$  1.075.000,00

  • Amigos, neste tipo de questão, à primeira vista pode parecer difícil, porém, basta dividí-la em etapas.

    Outro ponto que merece destaque, ATENTEM-SE AO PRAZO DE DEPRECIAÇÃO (01 ou 02 ANOS, etc.), pois a desatenção pode fazer perder muito tempo.

    Bons estudos e bora quebrar as bancas!

  • Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.

    Antes da Revisão

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (1.300.000 - 300.000) / (10 anos) = R$ 100.000

    Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2014, seu valor contábil em 31/12/2015 será o seguinte:

    Custo  R$ 1.300.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 100.000)       

    ( = )  Valor Contábil  R$ 1.200.000

     

    Após a Revisão

    Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor residual). 

    Assim:

    Depreciação Anual = (Valor Contábil - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (1.200.000 - 200.000) / (8 anos) = R$ 125.000

    Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para este equipamento era de:

    Custo R$ 1.300.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 225.000)       →     ref. 2015 a 2016

    ( = )  Valor Contábil  R$ 1.075.000

    Assim, correta a alternativa A.

  • I – valor contábil antes da reavaliação

    Depreciação Anual = (1.300.000 – 300.000)/10 anos = 100.000,00

    Valor Contábil (31/12/2015) = 1.300.000,00 – 100.000,00

    Valor Contábil (31/12/2015) = 1.200.000,00

     

     

    II – valor contábil após a reavaliação

    Depreciação Anual = (1.200.000 – 200.000)/8 anos = 125.000,00

    Valor Contábil (31/12/2016) = 1.200.000,00 – 125.000,00

    Valor Contábil (31/12/2016) = 1.075.000,00

     

    Gabarito: Letra A.

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Marco Diniz

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Gilmar Possati / CPC 27

    Efetuando os cálculos, temos: 

    • Valor Contábil     1.300.000,00 
    • (-) Valor Residual    (300.000,00) 
    • (=) Valor Depreciável  1.000.000,00 

    Depreciação Anual = 1.000.000,00/10 anos ⟹ 100.000,00 

    ======

    Valor Contábil (31/12/2015) = 1.300.000,00 – 100.000,00 ⟹ 1.200.000,00 

    ======

    Como houve a reavaliação, devemos efetuar novamente o cálculo com os novos valores: 

    • Valor Contábil     1.200.000,00 
    • (-) Valor Residual    (200.000,00) 
    • (=) Valor Depreciável  1.000.000,00 

    Depreciação Anual = 1.000.000,00/8 anos ⟹ 125.000,00 

    Valor Contábil (31/12/2016) = 1.200.000,00 – 125.000,00 1.075.000,00

    =====

    TOME NOTA (!)

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:  

    • (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;  
    • (b) quaisquer  custos diretamente atribuíveis*  para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;  
    • (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.  

    ===

    Custo de ativo imobilizado 

    Preço de Aquisição 

    (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis 

    (+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e condição necessárias ao seu funcionamento 

    (-) descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 

    ===

    * Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 

    • ➤ Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado 
    • ➤ Custos de preparação do local 
    • ➤ Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação) 
    • ➤ Custos de instalação e montagem 
    • ➤ Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente 
    • ➤ Honorários profissionais

    ===

    Não fazem parte do custo de ativo imobilizado 

    • ➤ Custos de abertura de nova instalação
    • ➤ Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); 
    • ➤ Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria 
    • de clientes (incluindo custos de treinamento); 
    • ➤ Custos administrativos e outros custos indiretos.  


ID
2609014
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Açúcar & Sal adquiriu produtos para serem utilizados no seu processo industrial. Os produtos foram adquiridos à vista pelo valor total de R$ 120.000,00. No valor pago pelos produtos estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 25.000,00 e tributos não recuperáveis de R$ 15.000,00. Na mesma data, a Cia. pagou frete e seguro no valor de R$ 8.000,00 para transporte dos produtos até a empresa. Na aquisição dos produtos, a Cia. Açúcar & Sal efetuou nas contas Caixa e Estoques os seguintes lançamentos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CPC 16 - estoques

     

    Custos de aquisição

    11.  O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    Custo do estoque
    120.000-25.000+8.000 = 103.000

    Lançamento;
    D Estoques   103.000
    D Impostos a recuperar 25.000
    C Caixa 128.000

    bons estudos

  • Depois do Renato ter dissecado a questão >>>>> no comments

  • Não entendi! :(

  • Lembrando que os impostos não recuperáveis devem compor o custo de aquisição.

    Os impostos recuperáveis, tá certo, tem que ser retirado do custo mesmo, mas o que a empresa não recupera, deve compor o custo do estoque, por exemplo, se é um entidade do comércio e adquire produtos de uma indústria, não será destacado o "IPI a Recuperar".

     

  • 120.000,00

    (25.000,00) Tributos Recuperaveis

    8.000,00 Frete e Seguros

    103.000,00 Custo do Estoque 

    LANÇAMENTO:

    D Estoques -------------------------- 103.000,00

    D Tributos Recuperáveis ------- 25.000,00

    C Caixa ------------------------------- 128.000,00 

                         

  • Valor total R$                 120.000,00

    tributos recuperaveis-R$                  25.000,00

    frete e seguro  R$                     8.000,00

    Custo de Aquisição/Estoque R$                 103.000,00

    Caixa R$                 128.000,00

  • Compra : R$ 120.000,00

    Frete : R$ 8.000,00

    Desenbolso total : R$ 128.000,00

    A questão versa que dos R$ 120.000,00 estão INCLUSOS R$ 25.000,00 de impostos recuperáveis e mais  R$ 15.000,00 de impostos não recuperváveis, este último portanto fará parte do custo, pois segundo  o cpc 16 inclui-se ao custo de aquisição os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis e, também inclui-se frete, seguro e manuseios. Portanto, 

    custo de aquisição:

    R$ 120.000,00

    (-) 25.000,00

    + 8.000,00

    total = R$ 103.000,00

    contabilizando : 

    C = Caixa - 120.000+8.000 = 128.000

    D= Estoque = 120.000-25.000+8.000= 103.000

    D = Impostos recuperáveis = 25.000,00

     Letra E... 

     

  • vide comment of Renato friend.

  • O que pode gerar dúvida é que geralmente fazemos a associação de impostos não recuperáveis a IPI. Porém, nesse caso, se trata de uma indústria, ou seja, o IPI é recuperável, mas mesmo assim teremos um imposto não recuperável incidindo sobre a compra (que, portanto, não é o IPI). Percebam que se a questão trouxesse IPI e ICMS, por exemplo, a resolução seria totalmente diferente, pois os dois seriam recuperáveis.

     

  • Renato!


    Salva várias!

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Assim, vamos calcular o custo dos produtos adquiridos. 

    Preço dos Produtos  120.000

    ( – )  Tributos Recuperáveis  (25.000) 

    ( + )  Frete/Seguro  8.000

    ( = )  Custo de Aquisição  103.000

    Com isso, conclui-se que a entidade vai realizar o seguinte lançamento contábil na data da aquisição dos estoques.

    D – Estoques R$ 103.000 (Ativo Circulante)

    D – Tributos a Recuperar R$ 25.000 (Ativo Circulante)

    C – Caixa R$ 128.000 (Ativo Circulante)

    Assim, correta a alternativa E.

  • obrigado Qconcursos colocaram um professor para explicar a matéria.

  • achei que tivesse que diminuir o não recuperavel do recuperavel

  • GABARITO LETRA E

    CPC 16 - estoques

     

    Custos de aquisição

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    Custo do estoque

    120.000-25.000+8.000 = 103.000

    Lançamento;

    D Estoques  103.000

    D Impostos a recuperar 25.000

    C Caixa 128.000

  • Professor matou de cara minha dúvida!! Estava errando o calculo, pois não estava me atentando pelo fato de os Impostos não recuperáveis já estarem inclusos no valor de compra.

  • Entendi agora. Eu fiz uma interpretação errada na questão anterior.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Assim, vamos calcular o custo dos produtos adquiridos. 

    Preço dos Produtos  120.000

    ( – )  Tributos Recuperáveis  (25.000) 

    ( + )  Frete/Seguro  8.000

    ( = )  Custo de Aquisição  103.000

    Com isso, conclui-se que a entidade vai realizar o seguinte lançamento contábil na data da aquisição dos estoques.

    D – Estoques R$ 103.000 (Ativo Circulante)

    D – Tributos a Recuperar R$ 25.000 (Ativo Circulante)

    C – Caixa R$ 128.000 (Ativo Circulante)

    Assim, correta a alternativa E.


ID
2609017
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Bana & Lara apresentava, em 31/12/2016, os seguintes saldos em algumas contas contábeis, com valores em reais:


Compras de mercadorias .........................................................15.000,00

Estoque inicial de mercadorias ................................................ 35.000,00

Receita de vendas ................................................................... 64.000,00

Devolução de vendas .............................................................. 4.500,00

Estoque final de mercadorias ................................................... 20.500,00

Comissões de vendas .............................................................. 7.000,00

Devolução de compras ............................................................ 4.000,00

Despesas financeiras ................................................................ 2.000,00

Impostos sobre vendas ............................................................. 9.000,00

Frete sobre vendas ................................................................... 3.000,00


Com base nestas informações, o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CMV

    CMV = EI + Compras Líquidas - EF
    CMV = 35.000 + (15.000-4.000)  - 20,500
    CMV = 25,500

    DRE
    Receita de vendas ................................................................... 64.000,00
    (-) Devolução de vendas ..............................................................   4.500,00
    (-) Impostos sobre vendas .............................................................   9.000,00
    (=) Receita líquida de vendas .............................................................   50.500,00
    (-) CMV .............................................................   25.500,00
    (=) Lucro Bruto .............................................................   25.000,00

    bons estudos

  • Receita    R$                   64.000,00

    CMV         -R$                  25.500,00

    Devoluções  -R$                     4.500,00

    imposto sobre vendas  -R$                     9.000,00

    Lucro Bruto R$                   25.000,00

     

    CMV = EI + CL -EF 

    EI=  R$   35.000,00 

    Compras  Bruta: R$ 15.000,00 - Devolução de compra R$ 4.000,00 = R$ 11.000,00

    Estoque Final =  R$  20.500,00

     CMV: 35.000,00 + 11.000,00 - 20.500,00:  R$  25.500,00

  • frete sobre vendas entraria no resultado posteriormente como despesas operacionais?

  • Por que o frete sobre vendas não entra no valor das Compras líquidas somando Compras de mercadorias ?

  • Isso marcelo

  • Nagila Sobral, porque frete sobre vendas é despesa de venda, despesa operacional.

    Entraria no custo da mercadoria se fosse frete sobre compras.

  • Sabemos que o CMV (custo das mercadorias vendidas) é a contrapartida da saída de estoques de mercadorias da empresa. Dessa forma, ele é calculado pela expressão:

    Ou

    Sendo assim, com os dados da questão, temos (veja que as compras líquidas são fruto da diferenças entre as compras (brutas) e as devoluções de compras:

    Pelo que vimos na aula de hoje, o lucro Bruto é obtido da diferença entre a receita líquida de vendas e o CMV. Por sua vez, a receita líquida é obtida da diferença entre a receita bruta e as deduções (DEDIICAA):

    Como disse, costumo chamar as deduções da receita bruta de DEDIICAA, mnemônico que abrevia: Devoluções de vendas, Descontos Incondicionais concedidos, Impostos e Contribuições sobre as vendas, Abatimentos e Ajuste a valor presente das contas a receber (incluído pela lei 12.973/14).

    Observando quem faz parte do DEDIICAA na questão, encontramos apenas as devoluções de vendas e os impostos sobre as vendas.

    Perceba que as comissões de vendas e o frete sobre vendas, apesar de parecerem deduções da receita bruta, não são, pois se enquadram no grupo das despesas operacionais (lembre sempre disso!!). Assim:

  • Para calcular do Lucro Bruto precisamos da Receita Líquida deduzida do Custo das Mercadorias Vencidas, que não foi fornecido diretamente pelo enunciado. Assim:

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = 35.000 + (15.000 - 4.000) - 20.500 = R$ 25.500

    A partir disso vamos calcular o valor do Lucro Bruto.

             Receita Bruta de Vendas       64.000

    ( – )    Impostos sobre Vendas        (9.000)

    ( – )    Devolução de Vendas             (4.500)

    ( = )    Receita Líquida de Vendas     50.500

    ( – )    CMV             (25.500)

    ( = )    Lucro Bruto           25.000

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Resposta : B

    Deduções da receita bruta de DEDIICAA:

    Devoluções de vendas,

    Descontos Incondicionais concedidos,

    Impostos e Contribuições sobre as vendas,

    Abatimentos e

    Ajuste a valor presente das contas a receber

    Comissões de vendas e o frete sobre vendas, não são deduções da receita bruta, pois se enquadram no grupo das despesas operacionais.

  • Frete sobre COMPRAS-----------> Custo da Mercadoria

    Frete sobre VENDAS-------------->Despesas comerciais


ID
2609020
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Fantástica possuía em seu estoque um lote de mercadoria e, em 01/12/2016, vendeu 60% desse lote por R$ 650.000,00 para ser recebido em 30/03/2018. Sabe-se que se o cliente tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pago R$ 554.333,00, que não há incidência de qualquer tributo na compra nem na venda das mercadorias e que a taxa de juros cobrada pela empresa foi 1% ao mês.


Com base nestas informações, a Cia. Fantástica reconheceu na Demonstração do Resultado de 2016, Receita de vendas no valor de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Questão sobre ajuste a valor presente CPC12

    Lançamento da venda do estoque
    D Clientes 650.000
    C Receita de vendas  554.333
    C Ajuste a valor presente 95.667

    Como a mercadoria foi vendida em 01/12/2016, reconhecemos 1 mês e juros no resultado
    554.333 x 0,01 = 5.543,33 de receita financeira

    bons estudos

  • Apenas complementando:

    Juros compostos = 554.333 - (1,01^16 * 554.333) = 95.667

    1° mês (01/12/16 @ 31/12/16) - Juros transcorridos a serem apropriados como receita financeira J.T. = 554.333 - (554.333 * 1,01) = 5.543,33

    CMV e Estoques - não há como definir os lançamentos apenas com os dados informados.

     

    Lançamento completo (31/12/16, ou seja, um mês transorrido):

    Clientes a receber 554.333 (D)

    Juros a transcorrer 90.123,67 (D) - verifique que já não são mais 95.667 de juros pois o mês de dezembro está sendo contabilizado como receita

    Estoque x (C)

    Receita de vendas 554.333 (C)

    Receita financeira 5.543,33 (C)

    CMV x (D)

     

    Para conferênia, verificar o saldo pelo método das partidas dobradas (créditos = débitos).

  • Receita Bruta                   R$ 650.000,00

    Ajuste    AVP                     R$  95.667,00

    Receita líquida ajustada   R$  554.333,00

    Juro por competencia  1% =  R$ 5.543,33

  • Segundo o enunciado a entidade vendeu mercadorias a prazo por R$ 650.000. Se as mercadorias tivessem sido comercializadas à vista a entidade teria cobrado R$ 554.333. Assim, vamos analisar o lucro bruto desta operação.

    Receita Bruta R$ 650.000

    ( – ) Ajuste a Valor Presente de Vendas (R$ 95.667)

    ( = ) Receita Líquida R$ 554.333

    Além disso, a entidade vai reconhecer, em 31/12/2106, a receita financeira atrelada aos juros cobrados pela venda ter sido realizada a prazo Assim:

    Receita Financeira = R$ 554.333 × 1% = R$ 5.543,33

    Com isso, correta a alternativa C.

  • De acordo com o CPC 12, os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais. O AVP envolve operação de compra e de vendas

     

    Os dados são os seguintes:

    Valor Nominal = 650.000,00

    Valor Presente = 554.333,00

     

    Nestes termos, o valor das vendas será R$ 554.333,00 (valor presente) e o valor da receita financeira será:

    receita financeira = 554.333 x 1%

    receita financeira = 5.543,33

     

    Gabarito: Letra C.

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Marco Diniz

  •  O valor da venda à vista será a nossa receita de venda: R$ 554.333,00

    A, C ou E?

    A venda foi efetuada no dia 01.12.2016 e a questão quer saber o efeito no resultado na demonstração do resultado do exercício de 2016 (apenas1 mês – 01/12/2016 a 31/12/2016). Se não nos atentarmos a esse detalhe, vamos considerar que temos que reconhecer apenas a receita de venda, mas, como passou-se um mês, já temos que reconhecer a receita financeira no resultado.

    Como a taxa de juros cobrada pela empresa foi 1% ao mês, vamos aplicá-la na receita de venda para descobrir a receita financeira:

    Receita Financeira = Valor Presente x Taxa de Juros = 554.333,00 x 1% = 5.543,33

    O gabarito é letra c. 

  • #Respondi errado!!!


ID
2609026
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apresenta em seu Balanço Patrimonial um ativo intangível correspondente ao direito de uso de ativos obtidos em um leilão de privatização. A concessão foi obtida em 01/01/2010 pelo prazo de 30 anos, o valor pago foi R$ 60.000.000,00 e a empresa passou a ter controle e fazer uso dos ativos em 01/07/2010.


O valor contábil apresentado pela empresa para este ativo intangível, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CPC 04 - Intangível

    97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com a NBC TG 31, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo

    Para que o ativo intangível esteja disponível para o uso, é necessário que ele atenda à definição de ativo intangível (ver itens 8 a 17) e aos critérios de reconhecimento (ver itens 21 a 23) , dentre eles, o de CONTROLE (itens 13 a 16).

    Assim, a partir da data que ele consiga o controle, será a data que comecaremos a amortizá-lo.

    Amortização:
    = 60.000/30
    = 2.000 ao ano

    01/07/2010 até 31/12/2013 = 3,5 anos

    Valor contábil
    60.000 - (2.000x2,5)
    60.000 - 7.000
    53.000

    bons estuds

  • Renato no seu cálculo do valor contábil o correto seria:

    60000 - (2000x3,5) = 53000

  • A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso. No caso em tela, a partir do momento em que a entidade passou a ter o controle do item, ou seja, em 01/07/2010. Vamos, portanto, calcular o valor da Amortização Anual.

    Desta forma, em 31/12/2013, exatamente 3,5 anos após o início da amortização, o item estará contabilizado da seguinte forma:

    Custo   R$ 60.000.000

    ( – )  Amortização Acumulada  (R$ 7.000.000)    referente à 3,5 anos

    ( = ) Valor Contábil  R$ 53.000.000

    Assim, correta a alternativa C.

  • (60M / 360 meses) x 42m = R$ 7M deprec. acumulada

    Vc. = 60M - 7M = 53M.

    Bons estudos.


ID
2609029
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 30.000.000,00 que foi contratado com taxa de juros compostos de 0,9% ao mês. O empréstimo foi liberado pela instituição financeira no dia 01/12/2012 e será liquidado em 10 parcelas semestrais de R$ 3.984.418,94, vencendo-se a primeira parcela no dia 01/06/2013. Para a obtenção dos recursos, a empresa incorreu em custos de transação no valor total de R$ 884.384,29, fazendo com que o custo efetivo da operação fosse de 1% ao mês.


O valor do saldo contábil líquido apresentado no balanço patrimonial de 31/12/2012 para o passivo relativo ao empréstimo obtido foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Primeiro passo: achar o valor líquido do empréstimo
    30.000.000 - 884.384,29 = 29.115.615,71

    Segundo passo: apropriar as despesas financeiras não pagas ao empréstimo
    29.115.615,71 x 1,01 = 29.406.771,87

    Terceiro passo: Deduzir do empréstimo a parcela, caso paga.
    OBS: veja que o pagamento é semestral, ou seja, só em 01/06/2013, como a questão quer até 31/12/2012, nesse caso nao haverá pagamento do emprestimo, essa etapa fica zerada

    Assim, valor do empréstimo no BP: 29.406.771,87

    bons estudos

  • FCC sempre cobra essa questão... que nem deveria ser de contabilidade e sim de matemática financeira... obrigando a gente fazer esses cálculos sem noção....acorda FCC aprende com a CESPE...

     

    29.115.615,71 x 1,01 = 29.406.771,87 ??? Somos máquina de calcular por acaso ???
     

  • Esse Renato sempre arrebenta! Sabe mais que os próprios professores do QC

  • ESSA TAXA DE 1,01 É O JUROS COMPOSTO CERTO?

  • Gabriel Oliveira,

    em Matemática Financeira os Juros simples (lineares) e compostos (exponenciaias) coecidem quando o período é 1.

    Foi exatamente o caso em questão (01/06/2013 a 31/12/2012), ou seja, 1 mês.

  • Poderiam colocar os lançamentos?

  • De onde foi tirada essa taxa de 1,01?

  • Atenção, na maioria das questões o examinador ja dá a TAXA de custo efetivo, nesse caso vc ja usa o valor que tá la, esquece a matematica financeira, caso ele de apenas o custo efetivo, caso em tela, ai sim vc calcula os juros. M= C( 1+i) ^t

  • emprest. 30M - custo captação = emprest. líquido x 1,01 juros mês - parcela = Passivo/31-12 => R$ 29.406.771,87.

  • Inicialmente vamos apurar o impacto desta operação evidenciado na demonstração do resultado do exercício (valor dos encargos financeiros). Sabe-se que:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido × Taxa Efetiva

    O Valor de Captação Líquido (VCL) é dado pelo valor do empréstimo, de R$ 30 milhões, deduzido dos custos de transação envolvidos, de R$ 884.384,29. Assim:

    VCL = 30.000.000 - 884.384,29 = R$ 29.115.615,71

    Assim:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido × Taxa Efetiva

    Encargos Financeiros = 29.115.615,71 × 1% = R$ 291.156,16

    Para calcular o valor total do Passivo relacionado à operação de empréstimo apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2012 devemos utilizar a seguinte fórmula:

    Saldo no BP = Valor de Captação Líquido + Encargos Financeiros - Pagamentos

    Saldo no BP = 29.115.615,71 + 291.156,16 = R$ 29.406.771,87

    Assim, correta a alternativa B.

  • 30.000.000 - 884.384,29 = 29.115.615,71

    Despesa Financeira: 29.115.615,70 * 1% = 291.156,16

    P2= P1 - Amortização + Despesa Financeira

    P2= 29.115.615,71 - 0 + 291.156,16 = 29.406.771,87

    Resolução Professor Sílvio Sande

  • Gilmar Possati: Primeiramente devemos ver quanto efetivamente entra no caixa da empresa. Para tanto, pegamos o valor da obtenção do empréstimo e subtraímos os custos de transação. Assim, temos: 30.000.000 – 884.384,29 = 29.115.615,70

    Observe que entrou efetivamente no caixa da empresa o valor de 29.115.615,70, correspondente ao valor inicial do passivo. Sobre esse valor incidirá a taxa de custo efetivo de 1% referente aos encargos financeiros. Não nos interessa a taxa contratada, mas sim a efetiva.

    Assim, temos: 29.115.615,70 x 1% = 291.156,16

    Por fim, temos que verificar se houve pagamento nesse primeiro ano. Veja que a questão informa que a primeira parcela vence no dia 01/06/2013, ou seja, no primeiro ano (2012) não houve pagamento!

    Assim, o saldo do empréstimo no balanço será: 29.115.615,70 + 291.156,16 = 29.406.771,87

    Gabarito: B


ID
2609041
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações a seguir referentes à aquisição e utilização de um lote de pastas para processos judiciais por uma determinada entidade pública:


− 20/10/2017: empenho da despesa para a aquisição do lote de pastas.

− 26/10/2017: entrega do lote de pastas pelo fornecedor e início da fase da execução da despesa “em liquidação”.

− 30/10/2017: liquidação da despesa com a aquisição do lote de pastas.

− 10/11/2017: utilização das pastas na prestação de serviços de assistência jurídica para a população.

− 14/11/2017: pagamento da despesa com a aquisição do lote de pastas.


De acordo com o Regime Contábil (Patrimonial), um fato modificativo ocorreu na entidade pública em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

     

    Fatos modificativos: são fatos que alteram a composição do Patrimônio Líquido e modificam para mais (modificativos aumentativos) ou para menos (modificativos diminutivos) a situação líquida da empresa. 

    Ou seja, no dia 10/11/2017, quando houve a utilização das pastas, foi registrada uma VPD pela utilização das mesmas, o que consitui um fato modificativo (diminutivo).

     

    Fonte: http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/fatos_contabeis.php

  • Material de consumo só se torna um fato modificativo diminutivo no momento da utilização.

  • O empenho ou compra da pasta é um fato permutativo, a variação diminutiva somente ocorrerá com a utilização.

  • O regime de competência diz que as receitas e despesas devem ser apropriadas no momento do fato gerador ,logo não está ligado com o recebimento ou pagamento. Sendo assim , o empenho , a liquidação ou o pagamento não importa , pois o momento do fato gerador é o momento da utilização das referidas pastas.

  • 4.5.1.3.  Apropriação da VPD após a liquidação 
    Há situações em que o fato gerador da obrigação exigível ocorre antes ou concomitante  à liquidação, porém, a apropriação da VPD ocorre após a liquidação. 
    Exemplo: na aquisição de material de consumo que será estocado em almoxarifado para uso em momento posterior, no qual será reconhecida a despesa orçamentária: (...)

    e.  No momento do reconhecimento da VPD por competência (no momento da saída do estoque):

    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.3.1.1.1.xx.xx  Consumo de Material – Consolidação
    C 1.1.5.6.x.xx.xx  Estoques – Almoxarifado (P)

     

    Fonte: MCASP, p. 106 e 107

    Gabarito: letra D

  • Fato modificativo é aquele que altera a situação líquida patrimonial da entidade. Vamos analisar as etapas da aquisição do lote de pastas apresentadas pelo enunciado.

     

    20/10/2017 - O empenho não gera nenhuma obrigação, uma vez que o fato gerador não ocorreu e o credor não possui direito.

     

    26/10/2017 - Enquanto não houver a liquidação, o credor não possui direito.

     

    30/10/2017 - Com a liquidação, o credor possui direito a receber pelas pastas. Porém, como as pastas são bens que vão para o almoxarifado, o registro da obrigação com o fornecedor é compensando pela entrada do bem no almoxarifado. Portanto, não é fato modificativo.

     

    10/11/2017 - A retirada das pastas do almoxarifado é o momento da redução patrimonial, uma vez que reduz o valor do ativo sem contraprestação. 

     

    14/11/2017 - A saída do caixa com o pagamento é compensada com a baixa da obrigação ao fornecedor, não constituindo fato modificativo.

     

    Gabarito: D

     

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Felipe Rios

  • Pessoal, fato modificativo é aquele que altera o patrimônio líquido. Podem ser aumentativos (quando elevam o patrimônio líquido) ou diminutivos (quando diminuem o patrimônio líquido).

             Ou seja, vamos analisar as alternativas e identificar aquela na qual ocorreu um fato que alterou o patrimônio líquido. Vamos lá:

              A alternativa A) está errada, pois nada muda no patrimônio líquido apenas com o empenho. Não há assunção de obrigação no passivo, nem saída de recurso. Em resumo, não é uma Variação Patrimonial Qualitativa.

              A alternativa B) está errada, pelos mesmos motivos da alternativa A).

              A alternativa C) também está errada! Muitos poderiam marcar essa alternativa. No entanto, aqui também não há alteração do patrimônio líquido ainda! No caso de materiais permanentes, o reconhecimento da VPD vem apenas com a utilização do material.

              A alternativa D) está certa. Aqui houve uma alteração do patrimônio líquido, uma vez que o bem foi utilizado. Ou seja, houve apenas uma alteração diminutiva no ativo.

              A alternativa E) está errada, pois aqui também não houve alteração no patrimônio líquido, uma vez que saiu dinheiro e uma obrigação foi extinta.

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre regime de contabilização e Variações Patrimoniais.

    Fato modificativo é aquele que altera o patrimônio líquido. Podem ser aumentativos (quando elevam o patrimônio líquido), as chamadas Variações Patrimoniais Aumentativas, ou diminutivos (quando diminuem o patrimônio líquido), as chamadas de Variações Patrimoniais Diminutivas.

    Assim, resta analisar as alternativas e identificar aquela na qual ocorreu um fato que alterou o patrimônio líquido. Vamos lá:

    A) Essa alternativa está errada, pois nada muda no patrimônio líquido apenas com o empenho. Não há assunção de obrigação no passivo, nem saída de recurso. Em resumo, não é uma Variação Patrimonial Qualitativa.

    B) Essa alternativa está errada, pois nada muda no patrimônio líquido apenas com a entrega do produto. Não há assunção de obrigação no passivo, nem saída de recurso. Em resumo, não é uma Variação Patrimonial Qualitativa.

    C) Essa alternativa também está errada, uma vez que nessa data ainda não ocorreu alteração do patrimônio líquido. No caso de materiais "para uso", o reconhecimento da Variação Patrimonial Diminutiva vem apenas com a utilização do material.

    D) Essa alternativa está certa. Aqui houve uma alteração do patrimônio líquido, uma vez que o bem foi utilizado. Ou seja, houve apenas uma alteração diminutiva no ativo.

    E) Essa alternativa está errada, pois aqui também não houve alteração no patrimônio líquido, uma vez que saiu dinheiro e uma obrigação foi extinta em contrapartida.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2609044
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública adquiriu um imóvel que será utilizado para a prestação de serviços para a população. O processo de incluir o imóvel, mensurado pelo custo, no Balanço Patrimonial da entidade, corresponde

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

     

    Quando trata-se de imóveis, sempre teremos o reconhecimento no Ativo Imobilizado da entidade, haja vista ser um bem de posse da organização para o exercício de suas atividades.

  • Gabarito Letra A

    A entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo.

    O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção.

    O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável.

    Fonte: MCASP 7ED
    bons estudos

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Os imóveis são classificados no ativo imobilizado. Nos termos da NBC TSP – Estrutura Conceitual,  

    • O reconhecimento é o processo de incorporar e de incluir um item, expresso em valores a serem demonstrados no corpo da demonstração contábil apropriada, que satisfaça a definição de elemento e possa ser mensurado de maneira que observe as características qualitativas, levando em consideração as restrições sobre a informação incluída nos RCPGs.   

    Logo, o processo de incluir o imóvel no balanço patrimonial da entidade corresponde ao reconhecimento de um ativo imobilizado. 


ID
2609047
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público, uma receita de transação sem contraprestação, de acordo com as determinações da NBC TSP 01 − Receita de Transação sem Contraprestação, é aquela oriunda de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

     

    São receitas de transação SEM contraprestação: tributos e transferências (monetárias ou não monetárias), incluindo subsídios, perdão de dívidas, multas, heranças, presentes e doações.

     

    Fonte: NBC TSP 01 - Receita de Transação Sem Contraprestação (Item 5, "a" e "b").

  • Vamos relembrar da definição de transação sem contraprestação:

    Transação sem contraprestação: em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos.

    Vamos também recorrer ao nosso resumo esquemático sobre os tipos de transações sem contraprestação:

    Dessa forma, a única transação que se amolda a definição e que está contida no resumo acima é a letra E) “doação em dinheiro recebida sem condições a ela relacionadas”, que é nossa resposta. 

    Gabarito: LETRA E

  • Segundo o MCASP, transação sem contraprestação, em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos.

    O MCASP também destaca que, ao contrário do que ocorre no setor privado, a maior parte das variações patrimoniais aumentativas (VPA) das entidades do setor público decorrem de transações sem contraprestação relativas a: tributos, recebimentos antecipados, transferências voluntarias, doações e multas.

    Gab: E

  • a. São instituídos mediante lei (não cabe o estabelecimento de tributos por meio de contratos ou outros meios legais de acordo);

    b. Compulsoriedade de pagamento (ninguém pode se esquivar de pagar tributos, salvo nas permissões instituídas mediante lei); 


ID
2609050
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 02 − Receita de Transação com Contraprestação, uma das condições que deve ser satisfeita para que ocorra o reconhecimento da receita decorrente da venda de bens é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

     

    A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:

     

    (a) a entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade dos bens;

    (b) a entidade não mantiver envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, nem em grau normalmente associado à sua propriedade nem relacionado ao efetivo controle de tais bens;

    (c) o valor da receita puder ser mensurado confiavelmente;

    (d) for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação fluirão para a entidade; e

    (e) os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados confiavelmente.

     

    Fonte: NBC TSP 02 - Receitas de Transação Com Contraprestação (Item 28).

  • NBC TSP 02

    28. A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:

    (a) a entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade dos bens;

    (b) a entidade não mantiver envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, nem em grau normalmente associado à sua propriedade nem relacionado ao efetivo controle de tais bens;

    (c) o valor da receita puder ser mensurado confiavelmente;

    (d) for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação fluirão para a entidade; e

    (e) os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados confiavelmente

     

    GABARITO - C

  • Vamos analisar as alternativas.

    A alternativa A) está errada, pois uma das condições para o reconhecimento da VPA decorrente da venda de bens é que a entidade transfira ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade dos bens

    A alternativa B) está errada, pois uma das condições para o reconhecimento da VPA decorrente da venda de bens é que a entidade não matenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, nem em grau normalmente associado a sua propriedade nem relacionado ao efetivo controle de tais bens.

    A alternativa C) está certa, pois essa é justamente uma das condições de reconhecimento da VPA decorrente de venda de bens (MCASP, 8ª ed., pg. 243).

    A alternativa D) está errada, pois uma das condições para o reconhecimento da VPA decorrente da venda de bens é que seja provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços decorrentes da transação fluirão para a entidade.

    A alternativa E) está errada, pois uma das condições para o reconhecimento da VPA decorrente da venda de bens é que os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados confiavelmente.

    Gabarito: LETRA C

  • É sempre bom lembrar:

    MANUTENÇÃO DOS RISCOS:

    Mantém riscos significativos -> a transação NÃO é venda

    VPA NÃO é reconhecida

    Risco Insignificante -> transação É VENDA

    VPA É RECONHECIDA


ID
2609053
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Durante a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, no primeiro trimestre de 2016, um ente público verificou, em 17/03/2016, que havia sido citado como réu em um processo judicial na área tributária. Nesta mesma data, o setor jurídico do ente público julgou que existia a obrigação e a saída de recursos que incorporavam benefícios econômicos ou potencial de serviços era provável, contudo, não era possível estimar com confiabilidade o valor da obrigação. Em 31/12/2016, o julgamento do setor jurídico sobre o referido processo judicial continuava o mesmo. De acordo com a NBC TSP 03 − Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, nas demonstrações contábeis referentes ao exercício financeiro de 2016, o ente público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

     

    Vejamos o que diz a NBC TSP 03 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes:

     

    >> Provisão: é um passivo de prazo ou valor incerto;

     

    >> Ativo contingente: é um ativo possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não ocorrência de um ou mais eventos futuros incertos não completamente sob o controle da entidade;

     

    >> Passivo contingente: é uma obrigação possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não completamente sob o controle da entidade; ou é uma obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque: é improvável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação; ou o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

     

    Assim, como a questão menciona que "não era possível estimar com confiabilidade o valor da obrigação", temos a figura do passivo contingente.

  •  

    Complementando...

    Passivo Contingente ---> Apenas Notas Explicativas.

    Provisão ---> Reconhece no Balanço Patrimonial.

  • Reconhecimento

    Provisões

    22. A provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem obrigação presente (formalizada ou não) decorrente de evento passado;

    (b) for provável que seja necessária a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para que a obrigação seja liquidada; e

    (c) uma estimativa confiável possa ser realizada acerca do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem atendidas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Ou seja, são cumulativas, inexistindo qualquer uma das 3 condições não será provisão.

     

    Fonte : NBC TSP 03, página 06.

     

  • (...) Nesses casos em que nenhuma estimativa confiável possa ser realizada, o passivo, embora exista, não pode ser reconhecido, mas deverá ser divulgado como passivo contingente. (MCASP, p. 219)

    (...) Os  passivos  contingentes  não  devem  ser  reconhecidos  em  contas  patrimoniais.  No  entanto, deverão  ser  registrados  em  contas  de  controle  do  PCASP  e  divulgados  em  notas  explicativas.  (MCASP, p. 222)

     

    Gabarito: letra A

  • Massete:

    PROVISÃO = PROVÁVEL

    PASSIVO CONTINGENTE = POSSÍVEL

  • NBC TSP 03

    100 - A menos que a possibilidade de qualquer saída para a liquidação seja remota, a entidade deve divulgar, para cada tipo/classe de passivo contingente na data das demonstrações contábeis, uma breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando aplicável:

    (b) uma indicação das incertezas em relação ao valor ou à periodicidade de saída; 

  • Notem que não era possível estimar com confiabilidade. Por si só, isso já descarta a possibilidade de reconhecimento de provisão. Vejamos o nosso resumo esquemático sobre isso:

    Com isso podemos descartar a alternativa B). 

    Além disso, como se trata ainda de uma obrigação sobre a qual paira incerteza, não é o caso de registrar uma variação patrimonial, o que nos leva a descartar as alternativas C) e E).

    Vejamos agora nosso resumo esquemático sobre passivos contingentes:

    Note que é justamente o caso de uma obrigação presente (uma vez que a entidade entendeu que existia a obrigação), mas que não é reconhecida por que não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Entretanto, o MCASP é claro ao falar que os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. Dessa forma, está errada a alternativa D) e certa a alternativa A).

    Gabarito: LETRA A

  • Essa questão versa sobre mensuração de passivos.

    Note que não era possível estimar com confiabilidade. Por si só, isso já descarta a possibilidade de reconhecimento de provisão, que corresponde à alternativa B. Vejamos o nosso resumo esquemático sobre isso:



    Fonte: Elaboração própria do professor.

    Além disso, como se trata ainda de uma obrigação sobre a qual paira incerteza, não é o caso de registrar uma variação patrimonial, o que nos leva a descartar as alternativas C e E.

    Vejamos agora nosso resumo esquemático sobre passivos contingentes:



    Fonte: Elaboração própria do professor.

    Note que é justamente o caso de uma obrigação presente (uma vez que a entidade entendeu que existia a obrigação), mas que não é reconhecida por que não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Entretanto, o MCASP, 8ª ed., pg. 257, é claro ao falar que os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. Dessa forma, está errada a alternativa D e certa a alternativa A.


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2609059
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública adquiriu, em 31/10/2016, um veículo no valor de R$ 86.400,00, cuja vida útil econômica e valor residual, nesta mesma data, foram estimados, respectivamente, em 6 anos e R$ 18.000,00. Sabendo que o método de depreciação utilizado pela entidade pública é o das quotas constantes, o valor da variação patrimonial diminutiva reconhecida em 2016 referente ao veículo adquirido em 31/10/2016 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 86400-18000 = 68400

     

    950x12 = 11400 (depreciação anual)

     

    como o veículo foi depreciado por 2 meses tendo uma depreciação mensal de 950, logo houve uma variação patrimonial diminutiva reconhecida em 2016 referente ao veículo no valor de 1900.

     

    Gabarito letra C

  • 86.000 - 18.000 = 68.400,00

    68.400,00/6=11.400,00 por ano

    11.400,00/12 = 950,00 por mês

    950 x 2 =1.900,00 a depreciação reconhecida em 2016.

  • Mas a vida útil de um veículo não é 5 anos? Porque se considera conforme o enunciado, e não conforme a lei? ou mesmo pela Legislação Fiscal?

  • Na contabilidade pública a vida útil do bem é definida por uma comissão do próprio orórg e não pela legislação fiscal

  • 86400-18000 / 6 anos = R$ 11400/ano

     

    31/10/2016 ------------------ 31/12/2016 = 2 meses

     

    11400 -------12 meses

         x ---------- 2 meses

    12x=22800

    x= 1900

  • Valor Contábil 86.400,00

    (-) Valor Residual (18.000,00)

    (=) Valor Depreciável 68.400,00

    Depreciação Anual = 68.400,00/6 anos = 11.400,00

    Depreciação Mensal = 11.400,00/12 meses = 950,00

    O veículo foi adquirido em 31/10/2016. Logo, temos que reconhecer a VPD de depreciação de 2 meses (novembro e dezembro).

    VPD Depreciação (2016) = 950,00 x 2 = 1.900,00

    Gabarito: C

  • Valor contábil: R$ 86.400,00

    (-) valor residual: R$ 18.000,00

    (=) valor depreciável: R$ 68.400,00

    Depreciação anual = R$ 68.400,00 / 6 anos à R$ 11.400,00

    Depreciação anual = R$ 11.400,00 / 12 meses à R$ 950,00

    Para completar o ano civil de 2016, faltam 2 meses: novembro + dezembro

    R$ 950,00 x 2 = R$ 1.900,00


ID
2609062
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2016, uma entidade pública anulou o empenho, no valor de R$ 13.500,00, referente à despesa com a aquisição de material de consumo. Entretanto, em 03/01/2017, o fornecedor entregou o material conforme prazo contratado com a entidade pública. O material adquirido foi utilizado pela entidade pública em 16/01/2017. Nesse caso, em 03/01/2017, ocorreu

Alternativas
Comentários
  • No presente caso, não houve liquidação de RP, pois para que fosse RP (despesas empenhadas e não pagas), era necessário o empenho (acho que houve uma liquidação sem prévio empenho, se é que isso é possível). Deve-se lembrar que a contabilidade deve evidenciar as mutações patrimoniais, independentemente da regularidade do processo orçamentário. Assim, no dia 03.01, a empresa deve reconhecer um aumento do ativo por meio de um débito no material de consumo, com uma contrapartida no passivo (fato permutativo, uma vez que, por competência, a VPD ocorre com o consumo no dia 16.01) a crédito com uma obrigação perante o terceiro fornecedor. Gabarito D 

  •  a) a liquidação de restos a pagar não processados

    Não há que se falar em restos a pagar uma vez que a entidade anulou o empenho no dia 31/12/2016, não ficando saldo devedor para o exercício seguinte.

     b) o empenho de despesa no elemento de despesa Material de Consumo. 

    Uma vez anulada a despesa no dia 31/12, no dia 03/01 a entidade empenhou a despesa no elemento de despesa Despesas de Exercícios Anteriores, e não no elemento Material de Consumo

     c) um fato modificativo que aumentou o passivo.

    D - Materias de Consumo (ativo)

    C - Fornecedores (passivo)

    Portanto não houve fato modificativo.

     d) um fato permutativo que aumentou o ativo. (GABARITO)

    D - Materias de Consumo (ativo)

    C - Fornecedores (passivo)

    Portanto houve fato permutativo.

     e) uma Despesa de Exercício Anterior que diminuiu a situação patrimonial líquida.

    Sob a ótica contábil a despesa ocorreu no dia 16/01, data em que o material de consumo foi utilizado. A Despesa de Exercício Anterior é ótica orçamentária e portanto não diminui a situação patrimonial líquida, ou PL. Ademais, no dia 03/01 não houve fato modificativo que diminuisse o PL, mas somente fato permutativo que não alteram o patrimônio líquido.

  • no mesmo execicio financeiro 

    d) um fato permutativo que aumentou o ativo. (GABARITO)

  • aff, o que me quebra em contabilidade é a linguagem ultilizada pra expressar coisas bestas do cotidiano! 

  • Essa questão condunde muito pra quem tem uma noção prática de administração pública.

     

  • Você aprende que fato permutativo não modifica o PL. Aí a questão diz que o fato permutativo aumentou o ATIVO e você cai. --'

  • a) Como o empenho foi cancelado, não há de se falar em restos a pagar. Errado

     

    b) Como o empenho original foi cancelado, a despesa não foi inscrita em restos a pagar. Assim, o novo empenho deve ser realizado no elemento 92, referente às despesas de exercícios anteriores. Errado

     

    c) A entrega do material gerou aumento do ativo (entrada do material) e aumento do passivo (obrigação de pagamento), portanto é um fato permutativo. Errado

     

    d) A entrega do material gerou aumento do ativo (entrada do material) e em contrapartida aumentou também o passivo (obrigação de pagamento), portanto é um fato permutativo. Correto

     

    e) Não ocorre diminuição da situação patrimonial líquida, uma vez que o aumento do passivo (obrigação de pagamento) é compensado pelo aumento do ativo (entrada do material). A diminuição da situação líquida ocorre com a utilização do material em 16/01/2017. Errado

     

    Gabarito: D

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Felipe Rios

  • Vamos analisar a questão.

    Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:
    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar. 
    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Na Contabilidade Pública, temos que considerar receitas e despesas segundo dois enfoques: orçamentário e patrimonial. Diferentemente do enfoque orçamentário que consideramos as despesas realizadas no momento do empenho, por força do art. 35 da lei 4.320/64, no enfoque patrimonial, contabilizamos a despesa no momento da ocorrência de seu fato gerador, registrando uma variação patrimonial diminutiva (VPD), conforme NBC TSP – Estrutura Conceitual.

    Dica! Como vimos, registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador (FG). Mas é importante saber que este pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa orçamentária. Exemplos:
    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário.
    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos.

    Feita a revisão, agora podemos analisar cada alternativa, de acordo com o registro contábil correto a ser realizado em cada momento:

    A) Errado, em 03/01/2017, o fornecedor apenas entregou o material conforme prazo contratado com a entidade pública, não houve verificação dos documentos (liquidação) por parte do servidor público.

    B) Errado, como o empenho em 31/12/2016 foi anulado, o novo empenho emitido deveria ser no elemento de despesa 92, Despesas de Exercícios Anteriores, conforme MCASP:
    92 – Despesas de Exercícios Anteriores
    Despesas orçamentárias com o cumprimento do disposto no art. 37 da Lei nº 4.320/1964, que assim estabelece:
    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.


    C) Errado, a entrega do material de consumo é um fato permutativo, pois gera lançamentos em contas patrimoniais (débito no ativo e crédito no passivo) sem modificação da situação líquida patrimonial. Segue exemplo de lançamento no MCASP:
    Na aquisição de material de consumo que será estocado em almoxarifado para uso em momento posterior, no qual será reconhecida a despesa orçamentária:
    b. No momento do recebimento e incorporação ao estoque:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.5.6.x.xx.xx Estoque - Almoxarifado
    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)


    D) Certo, como vimos na explicação anterior, no momento do recebimento e incorporação ao estoque (entrega do material), ocorre um fato permutativo: entra o material no estoque (débito no ativo) junto com uma obrigação de pagar o fornecedor (crédito passivo).

    E) Errado, o registro da Despesa de Exercício Anterior não diminui a situação patrimonial líquida. Isso ocorrerá somente em 16/01/2017, quando o material adquirido é utilizado (consumido) pela entidade pública, conforme exemplo do MCASP:
    e. No momento do reconhecimento da variação patrimonial diminutiva por competência (no momento da saída do estoque):
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.3.1.1.1.xx.xx Consumo de Material – Consolidação
    C 1.1.5.6.x.xx.xx Estoques – Almoxarifado (P)



    Gabarito do Professor: Letra D.
  • A questão não diz quando ocorreu o pagamento, se ele for feito no mesmo mês da entrega do material, não haverá aumento do ativo.


ID
2609065
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para o registro contábil da previsão inicial da receita orçamentária, são utilizadas contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público das classes

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. (numeros 5 e 6)

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas. (numeros 1 a 4)

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.(números 7 e 8)

    bons estudos

  • a. Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita
    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    MCASP.

  • O Plano de Contas Aplicados ao Setor Público (PCASP) será devido segundo as seguintes Natureza:

    Patrimonial

    Orçamentária 

    Controle

    Codificação do Plano de Contas

     

    1. Ativo  - Natureza Patrimonial 

    2. Passivo e Patrimônio Líquido - Natureza Patrimonial 

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) - Natureza Patrimonial 

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) - Natureza Patrimonial 

    5. Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento - Natureza Orçamentária 

    6. Controle de Execução do Planejamento e Orçamento - Natureza Orçamentária 

    7. Controle Devedores - Natureza de Controle

    8. Controles Credores - Natureza de Controle

  • a.  Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária:
     
    Natureza da informação: orçamentária
    D 5.2.1.1.x.xx.xx  Previsão Inicial da Receita
    C 6.2.1.1.x.xx.xx  Receita a Realizar

     

    Gabarito: letra A

    Fonte: MCASP, p. 53

  • Complementando os colegas, insiro aqui a fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/495099/MCASP+7+Parte+IV+PCASP.pdf/f517a70a-0d6f-4ca2-b580-0c7ca1f97a80


  • 1 a 4 - Natureza Patrimonial

     

    5 e 6 - Natureza Orçamentária

     

    7 e 8 - Natureza Controle

     

    Resposta: Letra A. 


ID
2609068
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as transações a seguir ocorridas em novembro de 2017 em uma entidade pública:


− Lançamento e arrecadação de receita de prestação de serviços no valor de R$ 3.000.000,00.

− Pagamento dos salários dos servidores, referente a outubro de 2017, no valor de R$ 7.950.000,00.

− Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais, referentes a novembro de 2017, no valor de R$ 8.700.000,00.

− Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 569.000,00.

− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 128.000,00.

− Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável referente ao ativo intangível no valor de R$ 327.000,00.

− Pagamento de restos a pagar processados referentes a despesas com serviços de terceiros − pessoa jurídica no valor de R$ 422.000,00.


No mês de novembro de 2017, as transações independentes da execução orçamentária, em conjunto, geraram uma redução do resultado patrimonial da entidade pública de, em reais, 

Alternativas
Comentários
  •  

    Transações independentes da execução orçamentária: Ocorre despesa somente no PATRIMÔNIO (DVP/BP). Não há impacto ORÇAMENTÁRIO (EMPENHO). SÃO INSUBSITÊNCIAS DO ATIVO!!!

     

    − Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado......................................................................R$ 569.000,00.

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques......................................................................................R$ 128.000,00.

    − Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável referente ao ativo intangível.............................R$ 327.000,00.

    (=) TOTAL.............................................................................................................................................R$ 1.024.000,00

     

    GAB. D

  • COMPLEMENTANDO

    − Pagamento de restos a pagar processados referentes a despesas com serviços de terceiros − pessoa jurídica no valor de R$ 422.000,00.

    apesar de independente da execução orçamentária, nao altera o PL

  • Sacanagem essa questão. Entendi que ele queria o resultado patrimonial.

  • Vamos analisar as operações e identificar aquelas que são VPA e VPD independentes da execução orçamentária: 

    Assim, temos um total de VPD independentes da execução orçamentária de:

    569.000,00 + 128.000,00 + 327.000,00 = 1.024.000,00

              Logo, a alternativa correta é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • As transações que independem da execução orçamentária são:

     

    − Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 569.000,00. 

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 128.000,00. 

    − Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável referente ao ativo intangível no valor de R$ 327.000,00. 

     

    Podemos verificar que independem da execução orçamentária, uma vez que são ajustes patrimoniais e que não passam pelos estágios da despesa, como o empenho, liquidação ou pagamento.

     

    Em todas as outras transações elencadas ocorreram estágios da execução orçamentária (empenho, pagamento, liquidação, lançamento e arrecadação).

     

    Portanto, a redução patrimonial da entidade devido as transações independentes da execução orçamentária é 569.000 + 128.000 + 327.000 = 1.024.000

     

    Gabarito: D 

    Fonte: Tec Concursos - Prof. Felipe Rios


ID
2609074
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os itens, a seguir, do patrimônio de uma entidade pública em 31/12/2016:


I. Valores pagos a título de prêmio de seguros que deverão ser totalmente apropriados durante o exercício financeiro de 2017.

II. Obrigações por danos causados a terceiros e que deverão ser totalmente pagas no exercício financeiro de 2018.

III. Superávits acumulados de exercícios anteriores.


No Balanço Patrimonial de 31/12/2016, os itens I, II e III foram classificados, respectivamente, como Ativo

Alternativas
Comentários
  • I. Valores pagos a título de prêmio de seguros que deverão ser totalmente apropriados durante o exercício financeiro de 2017. (então classifica-se em ativo circulante). 

    Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: (a) estarem disponíveis para realização imediata; (b) tiverem a expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis.

    II. Obrigações por danos causados a terceiros e que deverão ser totalmente pagas no exercício financeiro de 2018. (classificam-se no passivo não circulante as obrigaçõe exigíveis após doze meses da data das demonstrações contábeis.

    III. Superávits acumulados de exercícios anteriores.(fica no PL)

    Resposta: D

  • No automático, li 2016 no item II.

     

    atenção atenção atenção

  • MCASP 7

    4. BALANÇO PATRIMONIAL
    4.1. INTRODUÇÃO
    O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle).
    Os ativos e passivos são conceituados e segregados em circulante e não circulante, conforme critérios estabelecidos na Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PCP) deste Manual.
    A Lei nº 4.320/1964 confere viés orçamentário ao Balanço Patrimonial ao separar o ativo e o passivo em dois grupos, Financeiro e Permanente, em função da dependência ou não de autorização legislativa ou orçamentária para realização dos itens que o compõem.
    Por isso, as estruturas das demonstrações contábeis contidas nos anexos da Lei nº 4.320/1964 foram alteradas pela Portaria STN nº 438/2012, em consonância com os novos padrões da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP). A partir de então, no Balanço Patrimonial tem-se a visão patrimonial como base para análise e registro dos fatos contábeis.
    Assim, o Balanço Patrimonial é composto por:
    a. Quadro Principal;
    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;
    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e
    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

     

  • RESOLUÇÃO:

             O item I refere-se a valores a receber (ou seja, um ativo) durante o exercício de 2017, ou seja, até 12 meses após a data das demonstrações contábeis. Logo, trata-se de um Ativo Circulante. Vejamos: 

    Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:

    a) Estiverem disponíveis para realização imediata; e

    b) tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis

             O item II refere-se a obrigações (ou seja, um passivo) durante o exercício de 2018, isto é, mais de 12 meses após a data das demonstrações contábeis. Logo, trata-se de um Passivo Não Circulante. Vejamos:

                      Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a valores exigíveis até DOZE meses após a data das demonstrações contábeis.

             Por fim, o item III versa sobre superavits acumulados de exercícios anteriores. Aqui basta lembrar que, segundo o MCASP, no Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores. Ou seja, são registrados os resultados, que podem ser superavitários, de exercícios anteriores. Logo, é um registro do Patrimônio Líquido.

             Assim, a alternativa correta é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    I. Ativo Circulante. Os valores pagos a título de prêmio de seguros que deverão ser totalmente apropriados durante o exercício financeiro de 2017 representam VPDs (despesas) pagas antecipadamente, ou seja, representam direitos da entidade e classificados no ativo circulante por terem expectativa de realização em até doze meses.

    II. Passivo Não Circulante. As obrigações por danos causados a terceiros e que deverão ser totalmente pagas no exercício financeiro de 2018 representam um passivo não circulante, pois possuem exigibilidade superior a 12 meses.

    III. Patrimônio Líquido. Os resultados acumulados de exercícios anteriores (superávits ou déficits) são classificados no PL


ID
2609077
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 09/01/2017, a repartição competente de uma determinada entidade pública estadual verificou a procedência de crédito referente a “Taxas pela Prestação de Serviços” e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta. Em 20/02/2017, o devedor pagou a taxa em uma instituição financeira autorizada pela entidade e, em 24/02/2017, o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Estadual. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a receita orçamentária classifica-se quanto à

Alternativas
Comentários
  • Classificação da Receita Orçamentária

    C O E DDDD T: 8 dígitos 5 níveis

    Taxa pela prestação de servio

    1º nível Categoria Econômica: Corrente

    2 º nível Origem: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhorias

    3º nível Espécie: Taxas

     

     

     

     

  • 09/01/2017 ---- LANÇAMENTO

    20/02/2017 ---- ARRECADAÇÃO

    24/02/2017 ---- RECOLHIMENTO

  • GABARITO: C

    C - Categoria econômica -  corrente ( corrente ou Capital)

    O- Origem - Tributária   ( TRIBUTA CON P A I S - Tributaria, contribuições, Patrimonial, Agropecuaria, Industrial, Serviços, Transferencias Correntes) 

    E - Especie - Taxa  ( impostos, taxas e contribuição de melhoria )

    D- desdobramento para identificação de peculiaridades da receita 

    T- Tipo

    09/01/2017 ---- LANÇAMENTO

    20/02/2017 ---- ARRECADAÇÃO

    24/02/2017 ---- RECOLHIMENTO

    OBS. as 3 (tres) primeiras classificações são as com maior incidência nas provas 

     

  • Daniel,

    a origem Tributos não existe mais, foi substituída pela origem "Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria".

  • Taxa de prestação de serviços é uma receita da categoria econômica corrente, origem tributária e espécie taxas.

     

    Os três estágios da execução da receitas são:

     

    a) A origem de receita é tributária e em 09/01/2017 ocorreu o lançamento da receita. Errado

     

    b) A origem de receita é tributária e em 24/02/2017 realmente ocorreu o recolhimento. Errado

     

    c) A espécie da receita é taxas e em 09/01/2017 ocorreu o lançamento da receita orçamentária, que é a etapa na qual é verificada a procedência do crédito, a pessoa devedora e ocorre a inscrição do débito. Correto

     

    d) A espécie da receita é taxas e em 20/02/2017 realmente ocorreu a arrecadação da receita. Errado

     

    e) A espécie da receita é taxas e em 24/02/2017 ocorreu o recolhimento da receita. Errado

     

    Gabarito: C

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Felipe Rios

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:  Sérgio Mendes - Estratégia

    Como  se  trata  de  “Taxas  pela  Prestação  de  Serviços”,  estamos  diante  de  uma  espécie  de  taxa.  Vamos analisar todos os estágios da receita citados: 

    09/01/2017:  a  repartição  competente  de  uma  determinada  entidade  pública  estadual  verificou  a procedência de crédito referente a “Taxas pela Prestação de Serviços” e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta. Trata-se do estágio do lançamento da receita. 

    20/02/2017: o devedor pagou a taxa em uma instituição financeira autorizada pela entidade. Trata-se do estágio da arrecadação da receita. 

    24/02/2017: o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Estadual. Trata-se do estágio do recolhimento da receita. 

    Logo, a receita orçamentária classifica-se quanto à espécie em Taxas, sendo que em 09/01/2017 ocorreu o lançamento da receita orçamentária.


ID
2609080
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as transações ocorridas no mês de setembro de 2017 em uma determinada entidade pública estadual:


− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.

− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.

− Empenho e liquidação de despesa referente à amortização do principal da dívida pública interna no valor de R$ 650.000,00. A despesa foi paga em 02/10/2017 pelo valor do empenho.

− Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.

− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. A despesa foi liquidada em 03/11/2017 e paga em 10/11/2017 pelo valor do empenho.

− Empenho de despesa referente à ampliação do edifício-sede da entidade, com aumento dos benefícios econômicos do ativo, no valor de R$ 50.000,00. A despesa foi liquidada em 02/10/2017 e paga em 13/11/2017.

− Devolução de depósito caução recebido no valor de R$ 40.000,00.

− Reconhecimento do ajuste de perdas com material de consumo no valor de R$ 9.000,00. O material de consumo foi adquirido em janeiro de 2017.


Com base nessas informações, o total da despesa corrente que impactou o resultado de execução orçamentária, conforme Lei n° 4.320/1964, referente ao exercício financeiro de 2017 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.

    Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.

    − Empenho e liquidação de despesa referente à amortização do principal da dívida pública interna no valor de R$ 650.000,00. A despesa foi paga em 02/10/2017 pelo valor do empenho.

    Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. A despesa foi liquidada em 03/11/2017 e paga em 10/11/2017 pelo valor do empenho.

    − Empenho de despesa referente à ampliação do edifício-sede da entidade, com aumento dos benefícios econômicos do ativo, no valor de R$ 50.000,00. A despesa foi liquidada em 02/10/2017 e paga em 13/11/2017.

    − Devolução de depósito caução recebido no valor de R$ 40.000,00.

    − Reconhecimento do ajuste de perdas com material de consumo no valor de R$ 9.000,00. O material de consumo foi adquirido em janeiro de 2017.

     

    Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00.

    Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00.

    Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00.

     

    = 42.000,000.

     

    L4320, Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

     

    1. DESPESAS CORRENTES

    1.1 Despesas de Custeio

     

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros

    Encargos Diversos

     

    1.2 Transferências Correntes

     

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

  • Quando a questão falou "conforme lei n° 4320/1964" significa que é pra ser baseado no regime orçamentário, logo devemos considerar apenas as despesas correntes empenhadas, e não considerar o reconhecimento do ajuste de perdas com material, o qual deveria ser considerado apenas no regime patrimonial.

    letra D

  • A questão pediu o Total da Despesa Corrente, sendo assim era pra analisar somente o que fosse despesa corrente.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.

    − Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.

     Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.

    Era importante atentar para os Juros da dívida pública que são despesa corrente. O montante principal não é.

     

    R$ 30.000,00

    R$   5.000,00

    R$   7.000.00

    R$ 42.000,00

     

  • resultado orçamentário sofre variação no EMPENHO.

    Assim, busque as despesas correntes empenhadas:

    30+5+7 = 42 mil

  • Para quem tem dúvida sobre a classificação das despesas correntes e despesas de capital, segue o disposto na Lei 4.320/64:

     

    DESPESAS CORRENTES

     

    Despesas de Custeio

     

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

     

    Transferências Correntes

     

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

     

    DESPESAS DE CAPITAL

     

    Investimentos

     

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

     

    Inversões Financeiras

     

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

     

    Transferências de Capital

     

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.


ID
2609083
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 09/01/2017, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública emitiu empenho no valor de R$ 300,00 referente a um suprimento de fundos para custear despesas com pedágios para viagem de um servidor por interesse da administração da entidade. Em 10/01/2017, a despesa foi liquidada e paga pelo valor total empenhado e a prestação de contas do saldo utilizado foi realizada pelo suprido em 06/02/2017. De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o empenho emitido em 09/01/2017 deve ser classificado no elemento de despesa

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo: Compreende o somatório das variações patrimoniais diminutivas com manutenção e operação da máquina pública, exceto despesas com pessoal e encargos que serão registradas em grupo específico (despesas de pessoal e encargos). Compreende: diárias, material de consumo, material de distribuição gratuita, passagens e despesas com locomoção, serviços de terceiros, arrendamento mercantil operacional, aluguel, depreciação, amortização, exaustão, entre outras.

     

    Fonte: http://contabilidadepublica.com/demonstracao-variacoes-patrimoniais/

  • 33 – Passagens e Despesas com Locomoção
    Despesas orçamentárias, realizadas diretamente ou por meio de empresa contratada, com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais ou marítimas), taxas de embarque, seguros, fretamento, pedágios, locação ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas respectivas bagagens, inclusive quando decorrentes de mudanças de domicílio no interesse da administração

     

    Obs.: NÃO existe o elemento "suprimento de fundos".

  • Alguém sabe explicar o porquê de a variação patrimonial ter sido reconhecida só 06/02/2017 se o empenho aconteceu no dia 09/01/2017. Obrigado!

  • Prezado Fernando Moreira,

    Na despesa com suprimento de fundos a Variação Patrimonial é reconhechida no momento da prestação de contas, MCASP pág. 134:

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD

    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

     

  • Fernando M., 

    é justamente o que o Manoel Filho citou. Na despesa com "suprimento de fundos" a Variação Patrimonial é reconhecida no momento da prestação de contas. 

    a. Momento do empenho da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    b) Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    c. Momento do pagamento ao suprido:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD

    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

     

    Fonte: MCASP (2017)

  • Caí no Suprimento de fundos tbm. Mas não existe esse elemento de despesa.

  • O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. 

    No caso, a dotação própria é para Passagens e Despesas com Locomoção. Não é para registrar em um hipotético elemento suprimento de fundos. Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva

    Logo,  o  empenho  emitido  em  09/01/2017  deve  ser  classificado  no  elemento  de  despesa  Passagens  e Despesas  com  Locomoção,  sendo  que  uma  variação  patrimonial  diminutiva  foi  reconhecida  em 06/02/2017.


ID
2609086
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 25/11/2016, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública emitiu empenho no valor de R$ 60.000,00 para aquisição de um veículo. Em 30/12/2016, o veículo foi entregue pelo fornecedor e o ativo foi reconhecido pela entidade, no entanto, a despesa foi liquidada e paga somente em 05/01/2017, pelo valor total empenhado. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em 31/12/2016, o valor de R$ 60.000,00 foi inscrito em Restos a Pagar

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    Em 25/11/2016, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública emitiu empenho no valor de R$ 60.000,00 para aquisição de um veículo.

     

    Em 30/12/2016, o veículo foi entregue pelo fornecedor e o ativo foi reconhecido pela entidade, no entanto, a despesa foi liquidada e paga somente em 05/01/2017, pelo valor total empenhado.

     

    em 31/12/2016, o valor de R$ 60.000,00 foi inscrito em Restos a Pagar

     

    L4320

     

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

     

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

     

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

     

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

     

    -> RP Não Processados em Liquidação: no momento da inscrição a despesa estava em processo de liquidação, ou seja, estava na fase em liquidação.

     

    D93872

     

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.

  • Tiago falou falou e não explicou nada..

    Fui de D...

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Alguém pode explicar?

  • Despesas em liquidação: aquelas com execução iniciada, mas não liquidadas devido a pendência na entrega, ateste ou aferição do bem ou serviço; e

    Despesas a liquidar: aquelas com a execução não iniciada.

  • GABARITO "E"

     

    Esclarecendo a questão levantada pelo colega Marcelo Vaiano, temos que o art. 103 trata do balanço financeiro e portanto, o seu parágrafo único que diz: "Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentáriadeve ser entendido como, em relação ao demonstrativo balanço financeiro, os RPs pagos devem ser evidenciados do lado direito, no campo das despesas, bem como os RPs inscritos no exercício do lado esquerdo, no campo da receita, para compensar e assim fechar o balanço. É a única explicação plausível. Assim, pelo meu entendimento, o pagamento de RP é, em verdade, uma DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA, embora de fato, aparentemente contrarie o dispositivo legal.

     

    Veja o que ensina o professor Gilmar Possati, sobre este parágrafo único do art. 103:

     

    Trata-se de um artifício contábil para que os valores da execução da despesa orçamentária sejam compatíveis nos balanços financeiro, orçamentário e na demonstração das variações patrimoniais. Esse artifício é utilizado para fechar o Balanço Financeiro com equilíbrio. Para tanto, os valores correspondentes aos Restos a Pagar são registrados dos dois lados do balanço (ingressos e dispêndios).

    Restos a pagar inscritos  ingressos extraorçamentários


    Restos a pagar pagos  dispêndios extraorçamentários


    Tal fato deve-se à necessidade de o ente saber o montante de despesas empenhadas e não pagas (incluídas as liquidadas) para o exercício seguinte, possibilitando uma avaliação da suficiência das disponibilidades frente a essas despesas, inclusive por exigência da Lei de Responsabilidade
    Fiscal. Entretanto, para evitar desequilíbrio no balanço financeiro, há a necessidade de inserir nos ingressos extraorçamentários os valores de restos a pagar inscritos no exercício, a fim de compensar os valores correspondentes das despesas orçamentárias que não foram pagas
    .
     

    Assim, ao que parece, o gabarito E é realmente o correto.

  • empenhado                                 liquidado                               pago

    25/11/16                                         5/1/17                                05/1/17

     

    restos a pagar não processados porque foi empenhado mas não foi liquidado até 31/12/2016;

    em liquidação porque o bem foi entregue(atesto).

    pagamento de despesa inscrita  em restos a pagar é despesa extraorçamentaria

  • Se não liquidou é não processado

    Se entregou mas não liquidou é em liquidação

     

    INSCRIÇÃO RAP - RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA

    PAGAMENTO RAP - DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA

     

    NOVIDADE MCASP 7 edição

    4.4.2.2.  Em Liquidação
    O PCASP incluiu a fase da execução da despesa  “em liquidação”, que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro. Quanto aos demais lançamentos no sistema orçamentário e de controle, permanecem conforme a Lei nº 4.320/1964. 

  • NOVIDADE MCASP 7 edição


    Se empenhou, ENTREGOU, mas não liquidou é não Processados EM LIQUIDAÇÃO

    Se empenhou, NÃO ENTREGOU e não liquidou é não Processados A LIQUIDAR


    4.4.2.2. Em Liquidação

    O PCASP incluiu a fase da execução da despesa “em liquidação”, que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro. Quanto aos demais lançamentos no sistema orçamentário e de controle, permanecem conforme a Lei nº 4.320/1964. 


  • Esta questão exige conhecimentos de despesa pública e, mais especificamente, do conceito de Restos a Pagar.

    Vamos lembrar primeiramente que se denominam Restos a Pagar, ou Resíduos Passivos, as despesas que foram regulamente empenhadas, no exercício atual ou em anteriores, liquidadas ou não, e que não foram pagas ou canceladas até 31 de dezembro, data de encerramento do exercício.

    Ainda, tem-se que eles se dividem em dois tipos:

    Restos a Pagar Processados (RPP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação.

    Restos a Pagar Não Processados (RPNP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício e que NÃO percorreram a fase de liquidação (ou seja, despesas a liquidar ou em liquidação).

    Tendo isso em mente, vamos analisar a questão. Como ela afirma que a despesa foi liquidada apenas em janeiro de 2017, tem-se que no que tange a 2016, temos um Resto a Pagar não processado. Como o bem já havia sido fornecido e o ativo foi reconhecido pela entidade ainda em 2016, dizemos que a despesa estava em liquidação. Por fim, temos que o pagamento de Restos a Pagar é considerado uma despesa extraorçamentária, haja vista que o reconhecimento da despesa orçamentária ocorreu no exercício no qual se deu o empenho. Dessa forma, a alternativa correta é a letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2609089
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 01/06/2017, uma determinada entidade pública estadual recebeu uma transferência voluntária de recursos no valor de R$ 890.000,00 a título de assistência financeira, cujo transferidor foi o governo federal. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a transação realizada em 01/06/2017 gerou uma transferência

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Contabilização de Transferências de Recursos Intergovernamentais

     

    - Ente Transferidor: despesa ou como dedução de receita, dependendo de como foi elaborado o orçamento.

    *** Para transferências voluntárias, a contabilização deve ser feita como dedução de receita.

     

    - Ente Recebedor: contabilização de acordo com tipo de transferência.

    *** Transferências constitucionais e legais: deve reconhecer direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa. No momento do ingresso efetivo do recurso, o ente recebedor deverá efetuar a baixa do direito a receber (ativo) versus banco. Simultaneamente, deve-se registrar a receita orçamentária realizada em contrapartida da receita a realizar nas contas de controle da execução do orçamento. 

    *** Transferências voluntárias: deve registrar a receita orçamentária apenas no momento da efetiva transferência financeira, pois sendo uma transferência voluntária não há garantias reais da transferência. 

     

    MCASP 7a edição

     

    "3.6.4. Transferências de Recursos Intergovernamentais

     

    3.6.4.1. Conceito

    As Transferências Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado “transferidor”) a outro (chamado “beneficiário”, ou “recebedor”). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal.

    Ainda sobre o conceito de transferência intergovernamental, é importante destacar que, como seu próprio nome indica, essas transferências ocorrem entre esferas distintas de governo, não guardando relação, portanto, com as operações intraorçamentárias ocorridas no âmbito do orçamento de cada ente.

     

    3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais

    As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. No entanto, em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência."

  • Os recursos da transferência ficam vinculados à finalidade pública e não a pessoa. Podem ocorrer a nível intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmo governo) ou intergovernamental (governos diferentes, da União para estados, do estado para os municípios, por exemplo), assim como recebidos de instituições privadas (do exterior e de pessoas).

     

    Registros das Transferências Intergovernamentais

    As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. No entanto, em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência.

     

    FONTE: MCASP

  • Código 2.4.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Transferências de Capital
    Na ótica orçamentária, são recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público
    ou privado e destinados para atender despesas em investimentos ou inversões financeiras11, a fim de
    satisfazer finalidade pública específica; sem corresponder, entretanto, a contraprestação direta ao ente
    transferidor.
    Os recursos da transferência ficam vinculados à finalidade pública e não a pessoa. Podem ocorrer
    a nível intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmo governo)
    ou intergovernamental
    (governos diferentes, da União para estados, do estado para os municípios, por exemplo), assim como
    recebidos de instituições privadas (do exterior e de pessoas)

     

    3.6.4. Transferências de Recursos Intergovernamentais
    3.6.4.1. Conceito

    As Transferências Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de
    capital, de um ente (chamado “transferidor”) a outro (chamado “beneficiário”, ou “recebedor”).
    Podem
    ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de
    determinação constitucional ou legal.
    Ainda sobre o conceito de transferência intergovernamental, é importante destacar que, como
    seu próprio nome indica, essas transferências ocorrem entre esferas distintas de governo, não
    guardando relação, portanto, com as operações intraorçamentárias ocorridas no âmbito do orçamento
    de cada ente.

     

    FONTE: MCASP

  • Gabarito A

     

    Transferência intragovernamental ocorre no âmbito do mesmo ente.

     

    Transferência intergovernamental,  ocorre da União para uma entidade estadual, ou seja, ocorre entre dois entes políticos diferentes.

     

    As cotas de receitas que uma entidade pública transferir para outra será considerada despesa, no orçamento da entidade que estiver transferindo e será considerada receita, no orçamento da entidade que estiver recebendo.

    Art. 6º, § 1º, da Lei 4320/1964

  • Resumindo:

    Intergovernamental: Ente federal para ente estadual, portanto de esferas diferentes.

    Quem recebe: Receita

    Quem transfere: Despesa

  • Gabarito "a"

     

    RESUMO SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS

     

    - Transferências Voluntárias => DEVEM ser contabilizadas como despesas no ente transferidor

    - Transferências Constitucionais ou Legais => PODEM ser contabilizadas como despesas ou dedução da receita no ente transferidor.

     

    Fonte MCASP 7ª edição

     

    Sucesso!

  • INTER ( = ENTRE) e INTRA (= DENTRO MESMO ENTE, INTERNO) --> de cara letras (C), (D), (E) são eliminadas.

    Bons estudos.

  • Essa questão exige conhecimentos sobre transferências intra e intergovernamentais.

    Vejamos o conceito de ambas, conforme dispõe o MCASP, 8ª ed., pgs. 63 e 457.

    "Transferências Intergovernamentais:

    As Transferências Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado “transferidor") a outro (chamado “beneficiário", ou “recebedor"). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal.

    Transferências Intragovernamentais:

    Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação."

    Da definição desses conceitos, já é possível concluir que a transferência da questão é uma transferência intergovernamental, uma vez que se processa entre entes diferentes (União e estado). Agora, precisamos identificar a maneira correta de se processar o seu registro contábil.

    A transferência voluntária (assim entendida como a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS)), deve constar do ente recebedor como receita orçamentária e deve consta do orçamento do ente transferidor como despesa orçamentária.

    Essas conclusões correspondem à alternativa A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Não é uma questão diretamente do tópico “princípios orçamentários”, mas o conhecimento do princípio do orçamento bruto nos ajudará a respondê-la.

    Trata-se de uma transferência intergovernamental, pois ocorre da União para uma entidade estadual, ou seja, ocorre entre dois entes políticos diferentes. Seria uma transferência intragovernamental se ocorresse no âmbito do mesmo ente.

    As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º, § 1º, da Lei 4320/1964).


ID
2609092
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, o demonstrativo relativo à apuração da receita corrente líquida deve acompanhar o

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    LRF

     

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • LETRA D.

     

    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

            I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

     

     

     Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

     

            IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

     

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

  • Essa questão deu pra responder usando a lógica. Observem que as letras B e E falam de alienação de bens. Sabendo que estas estão na receita de capital, já dá para excluí-las. Beleza, sobram 3. Tanto na alternativas A quanto na C, todos as receitas fazem parte das correntes. Portanto, elas se auto-anulam, pois se uma for correta, a outra também. Desta forma, só sobra a letra D.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Resumo:

     

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO 

     

    -> balanço orçamentário (receitas por fonte e despesas por grupo de natureza)
    -> demonstrativos da execução das:

    receitas (por categoria econômica e fonte)

    despesas (por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, e por função e subfunção)

    Obs: os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida

    -> demonstrativos relativos a:

    apuração da receita corrente líquida 

    receitas e despesas previdenciárias

    resultados nominal e primário

    despesas com juros

    restos a pagar 

     

    Relatório de Gestão Fiscal - RGF

     

    -> comparativo com os limites de que trata a LRF, das:

    despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas

    dívidas consolida e mobiliária

    concessão de garantias

    operações de crédito, inclusive por ARO

    -> indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassando qualquer dos limites

     -> demonstrativos, no último quadrimestre:

    do montande das disponibilidades de caixa em 31/12

    da inscrição em restos a pagar (das despesas liquidadas; empenhadas e não liquidadas até o limite do saldo de disponibilidade de caixa; não inscritas por falta de diponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados)

     

  • Para memorização!

    Estudar até o infinito e alémmmm!

    DICA:

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO

    Dois “2” RR = Bimestral – Publicado até 30 dias pelo Poder EXECUTIVO

    ·         Balança Orçamentário – B.OReceitas por fonte (Origem e destinação legal) informando a realizada, a realizar e a previsão atualizada e Despesas por GND(Corrente: Pessoal e Encargos, Juros e Encargos da Divida e Outras Despesas corrente e Capital: investimentos, Inversões Financeiras e Amortização da Dívida) discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo.
     

    ·         Demonstrativos da execução das: Receitas por categoria econômica(Corrente/Capital) e fonte e Despesas por categoria econômica e GND.

     

    ·         Despesas por função (Área de atuação. Ex: Educação) e subfunção (Nível inferior à função. Ex. Ensino Fundamental)

    ACOMPANHARÃO RREO - Demonstrativos relativos:
    • Apuração da receita corrente líquida-RCL (Mês atual + 11 meses anteriores)
    • Receitas e despesas PREVIDENCIÁRIAS; 
    • Resultados NOMINAL e PRIMÁRIO; 
    • Despesas com JUROS;
    RESTOS A PAGAR

     


    Relatório de Gestão Fiscal – RGF - QUADRIMESTRAL 

    ü  Comparativo com os limites de que trata a LRF: 
    •Despesa total com PESSOAL, distinguindo a com inativos e pensionistas; 
    • Dívida CONSOLIDA e MOBILIÁRIA
    • Concessão de GARANTIAS
    OPERAÇÕES DE CRÉDITO, inclusive por ARO; 

     

    ü  Indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassando qualquer dos limites.

     

    ü  Demonstrativos no último quadrimestre: 
    • Do montante das disponibilidades de caixa em 31/12; 
    • Da inscrição em RESTOS A PAGAR (das despesas liquidadas; empenhadas e não liquidadas até o limite do saldo de disponibilidade de caixa; não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados).

     

    ü  Cumprimento da regra de Liquidação de Operação de Crédito por ARO até dia 10 de dezembro. (obs. Proibição de contratação de ARO no último quadrimestre do mandato do chefe do Executivo).

     

  • LRF

    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

        I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2º, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

                               art. 2º, IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

  • Gabarito: letra B.

     

    Para quem, como eu, confunde RREO e RGF: apenas o RREO possui demonstrativos que o acompanham. Tudo que for relacionado à parte administrativa no setor público estará no Relatório de Gestão Fiscal e se for relacionado a orçamento (receita/ despesas), no RREO.

  • É "flórida" você decorar ou saber o que acompanha cada relatório.

  • dica besta que funcionou pra mim agora, quem sabe ajuda mais alguém:

    O RREO é o único previsto constitucionalmente, antes da LRF surgir (inclusive tem questão da FCC questionando qual deles veio expressamente previsto na CF antes da LRF). Como a RCL (receita corrente líquida) aparece várias vezes na CF, seja na parte das Finanças Pública como na parte da Ordem Social, Tributário, Emendas legislativas etc, fiz o link "RCL + RREO" aparecem na CF desde antes da LRF, então provavelmente a apuração da RCL integra o RREO.. marquei D de "deu certo" kkk

    bons estudos e ótima semanas pra nós o/

  • O raciocínio da Letícia está perfeito!

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

  • Atente-se, ALIENAÇÃO DE BENS é RECEITA DE CAPITAL e não entra na apuração da RCL.

    Constarão na RCL:

    - receita tributária (imposto, taxas, contribuições de melhoria)

    - receita de contribuições (contribuições sociais, sistema "s", CIDE...)

    - receita de serviços

    - receita industrial (exploração pelo Poder Público de atividade industrial - venda de produtos)

    - receita agropecuária (exploração pelo Estado de atividade agropecuária - venda de produtos agropecuários)

    - receita patrimonial (exploração do patrimônio público - ex.: aluguel recebido)

    - outras receitas correntes (ex.: multa)

    - transferências correntes (transferências financeiras de um ente (de Direito Público ou Privado) para outro quando o recebedor aplicar em despesa corrente)

  • O RREO trata da execução orçamentária. Ele permite o acompanhamento da execução

    orçamentária. E a Receita Corrente Líquida (RCL) é um parâmetro importantíssimo para isso, pois

    todos os limites (exceto os Restos a Pagar) são definidos em termos de percentual (%) da RCL.

    A RCL permite a verificação do cumprimento das metas de resultado primário ou nominal,

    indicando a necessidade de contingenciamento de gastos (limitação de empenho e movimentação

    financeira), constante no art. 9º da LRF. A RCL também permite o cálculo do limite da despesa total com pessoal e da dívida consolidada, indicando se o ente já ultrapassou o limite de alerta (90%),

    prudencial (95%) ou máximo (100%). E tudo isso acontece ao longo da execução orçamentária. É

    por isso que a RCL está no RREO.

    Agora vamos conferir na LRF:

    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2 o , sua

    evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

    Lembre-se também que a RCL é a soma das receitas correntes (não das receitas de capital).

    Lembre-se que as receitas correntes são:

    Tributa Con PAISTO

    Onde:

    A: receita Agropecuária;

    S: receita de Serviços;

    T: Transferências correntes; e

    Gabarito: D

  • A questão trata dos RELATÓRIOS DE TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000 - LRF).


    De acordo com o art. 53, I, LRF:

    Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício".

    Como a questão menciona a receita corrente líquida (RCL), segue o art. 2, IV, LRF:

    “IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos (...)".


    A banca cobrou a literalidade do art. 53, I, LRF e deve-se somar, entre outras, a receita agropecuária, a de serviços e transferências correntes. As alternativas A, B e C tratam do Relatório de Gestão Fiscal (RGF). Já alternativa E, menciona duas receitas correntes (receita tributária e outras receitas correntes) e uma receita de capital (alienação de bens).

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Dica boba na questão: duas letras citam alienação de bens. Como o comando fala em Receita Corrente Liquida, já dava pra eliminar essas opções.


ID
2609095
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, a avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos deve ser apresentada no Anexo de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    LRF

     

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

     

  • LRF
    ART.4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 

    §2º O anexo conterá ainda:

      IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

  • Gabarito "D"

    Para complementar...

    Em conformidade com o artigo 4° da Lei Complementar n° 101/00, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO atenderá a Constituição Federal e disporá sobre: o equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas nos artigos 9° e 31 dessa LC; normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; e também sobre demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

  • triste por que errei, mesmo tendo passado horas estudando...

  • Alguém tem dica de como decorar esse tipo de informação? Estou apanhando nas questões de LRF, mesmo ja tendo lido a lei diversas vezes, são muitas informações parecidas nos artigos, coisas para confundir... Existe BIZU pra ajudar? SOCORRO! 

  • Qual a diferença das metas para os riscos?
  • Prezados, errei esta questão ao marcar o gabarito E, porém, fiquei com grande dúvida quanto às letras da Lei.

     

    O § 1º do art. 4º da LRF diz que "Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais [...].

     

    Bem, considerando que a avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos está disposta no art. 4º, § 2º, IV, "a" da LRF, sem dúvidas, ela (a avaliação) compõe o Anexo de Metas Fiscais.

    Porém, como grifei acima, NÃO é na Lei de Diretrizes Orçamentárias que referido anexo se encontra, mas no PROJETO DE LEI.

    Quem compõe a LDO é o Anexo de Riscos Fiscais, vejam:

    § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais [...].

     

    O gabarito (D) dado como correto diz que o Anexo de Metas Fiscais está na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, ao pé da letra, também não está correto, acredito.

     

    Acaso esteja equivocado, por favor, algum dos colegas pode explicar-me?

  • parece que já estou engolindo esta Lei. Na primeira vez eu errei, mas agora, mais de um mês depois, refazendo a questão eu acertei. Oh! Glória.

  • Para memorização! 

    Estudar até o infinito e alémmmm!

    LDO                                                                                                                                     (LRF - ART.4 )

    Disporá:

    ·         EQUILÍBRIO entre receitas e despesas;

    ·         CRITÉRIOS E FORMA DE LIMITAÇÃO DE EMPENHO;

    ·         Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    ·         Condições e exigências para TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS a entidades públicas e privadas;

    Integrará o PLDO ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

            § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá ANEXO DE RISCOS FISCAIS, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomado, caso se concretizem.

  • Gab. D 

    -> Anexos da LDO

    - Anexos de METAS fiscais: são estabelecidas METAS anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominais e primário, e montante de dívida pública, para o exercício a que se referem e para os 2 seguintes.

    - Anexos de RISCOS fiscais: serão avaliados os passivos contingentes e outros RISCOS capazes de afetarem as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • Gabarito: D

    Respondendo a dúvida do Amadeus Neto:

    Como todos sabemos quem elabora o Anexo de Metas Fiscais, de Riscos Fiscais e o Projeto de LDO é o Poder Executivo. Enquanto quem faz a Lei é o Poder Legislativo. Então, no Projeto de LDO e na LeiDO, ambos conterão os anexos exigidos pela LRF. Para vê isso na prática sugiro que acesse: https://planejamento.es.gov.br/GrupodeArquivos/ldo lá você verá o PLDO 2019 e a Lei 10700 - LDO2018 e constatará que em ambos encontraremos: Art. 1º § 1º Integram este PLDO ou esta Lei: I - Anexo I - Anexo de Metas Fiscais; II - Anexo II - Anexo de Riscos Fiscais; e III - Anexo III - Prioridades e Metas.

    Espero ter ajudado!

  • GABARITO: LETRA D

     

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

     

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

     

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

  • Anexo de Metas Fiscais -  serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    ......................................................................

     

    Características:

     

    ......................................................................

     

    Integrará o projeto da LDO 

     

    ......................................................................

     

    Conterá avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

     

    ......................................................................

     

    Conterá demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

     

    ......................................................................

     

    Conterá evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     

    ......................................................................

     

    Conterá avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

     

    ......................................................................

     

    Conterá avaliação da situação financeira e atuarial dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

     

    ......................................................................

     

    Conterá demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

          

     

  • A LDO só tem dois anexos:

    Anexo de Metas Fiscais (AMF); e

    Anexo de Riscos Fiscais (ARF).

    Sugiro que você pense no nome de cada um: Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos

    Fiscais. O Anexo de Metas Fiscais conterá metas e Anexo de Riscos Fiscais conterá riscos. E o

    Anexo de Riscos Fiscais (ARF) basicamente só contém a avaliação dos passivos contingentes e

    outros riscos capazes de afetar as contas públicas e as providências a serem tomadas caso os

    riscos se concretizem. Todo o resto está no Anexo de Metas Fiscais (AMF).

    Só com isso você já resolve a questão sem precisar saber que o AMF, um anexo da LDO,

    contém especificamente a avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de

    previdência social e próprio dos servidores públicos.

    Se você quiser conferir na lei:

    § 2 o O Anexo conterá, ainda:

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social (RGPS) e próprio (RPPS) dos servidores

    públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT);

    Essa é a seguinte parte do nosso mnemônico:

    “Avaliou a situação do FIAT. Ele também ganhou um pouco de peso. Portanto, fez um regime

    porque estava FAT (...).”

    Gabarito: D

  • A questão trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), especificamente do Anexo de Metas Fiscais (AMF).


    A LDO trata do AMF nos §§ 1º e 2º do art. 4, LRF, a saber:

    “§ 1º - Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2º - O Anexo conterá, ainda:

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial".

    A banca cobrou a literalidade do art. 4, §2º, IV, b, LRF. As alternativas C e E mencionam o Relatório de Gestão Fiscal (RGF). Já as alternativas A e B informam os outros instrumentos de planejamento (PPA e LOA).


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
2609098
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O ordenador de despesa de uma determinada entidade pública emitiu empenho em 02/12/2016 no valor de R$ 3.000,00 referente à aquisição de material de consumo. Em 30/12/2016, o material adquirido foi entregue pelo fornecedor, no entanto, em decorrência de erros nos procedimentos internos da entidade, em 31/12/2016, o empenho no valor de R$ 3.000,00 foi cancelado, sendo que um novo empenho foi emitido, liquidado e pago em 03/01/2017. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a despesa referente ao empenho emitido em 03/01/2017 deve ser classificada no elemento de despesa

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    L4320

     

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

     

    -> São aquelas obrigações que se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Resto a Pagar.

  • Elemento de despesa 92 - DEA

  • MCASP

    Elemento de Despesa Orçamentária - Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins.

    92 – Despesas de Exercícios Anteriores


    Despesas orçamentárias com o cumprimento do disposto no art. 37 da Lei nº 4.320/1964, que assim estabelece:
    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

     

  • letra d

    4.8. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

    São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva
    ocorrer o pagamento.

    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o
    orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se
    tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os
    compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à
    conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre
    que possível, a ordem cronológica.


    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:
    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho
    tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício
    correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua
    obrigação;
    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a
    pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;
    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de
    pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante
    após o encerramento do exercício correspondente.
     

     

    fonte: MCASP

  • 1- Ao final de um exercício, determinada despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado.

    2- o credor havia, dentro do prazo estabelecido,cumprido sua obrigação.

    3 - O pagamento vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em Despesas de Exercícios Anteriores.

    GAB. D 


     

  • Essa questão versa sobre despesas públicas.

    Trata-se aqui de despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, o que é a definição de Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Vejamos as hipóteses de DEA:


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP, 8ª ed. e no Decreto 93.872/1986.

    A questão não deixa claro se a despesa chegou a ser inscrita em Restos a Pagar. Se não foi inscrita, a hipótese seria "despesas que não se tenham processado na época própria" e se foi inscrita, a hipótese correta seria "Restos a pagar com prescrição interrompida".

    Assim, a alternativa correta é a letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2609101
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O documento editado pelo Instituto Rui Barbosa, em 2010, denominado Normas de Auditoria Governamental Aplicáveis ao Controle Externo − NAGs,

Alternativas
Comentários
  • 1100 – Conceitos Básicos

    1101 – ACCOUNTABILITY: obrigação que têm as pessoas ou entidades, as quais foram confiados recursos públicos, de prestar contas, responder por uma responsabilidade assumida e informar a quem lhes delegou essa responsabilidade

  •  

    gabarito: letra B

     

     ACCOUNTABILITY: obrigação que têm as pessoas ou entidades, as quais foram confiados recursos públicos, de prestar contas, responder por uma responsabilidade assumida e informar a quem lhes delegou essa responsabilidade

  • a) As NAGs, que incluem diretrizes fundamentais para a realização de auditorias contábeis, operacionais e de cumprimento, estão divididas em quatro grupos de normas, a saber: NAG 1000 - Normas Gerais; NAG 2000 - Relativas aos Tribunais de Contas; NAG 3000 - Relativas aos Profissionais de Auditoria Governamental; NAG 4000 - Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental.

     

    b) gabarito.

     

    c) O TC deverá desenvolver e regulamentar sistemática para a avaliação do seu desempenho institucional, bem como o desempenho de seus profissionais de auditoria governamental, estabelecendo critérios justos, objetivos e claros.

     

    d) A auditoria governamental é o exame efetuado em entidades da administração direta e indireta, em funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades e operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços, sistemas e sobre a guarda e a aplicação de recursos públicos por outros responsáveis, em relação aos aspectos contábeis, orçamentários, financeiros, econômicos, patrimoniais e operacionais, assim como acerca da confiabilidade do sistema de controle interno (SCI).

     

    e) (NAG 1000) 1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade.

     

    As Normas Relativas aos Profissionais de Auditoria Governamental (Série 3000) estabelecem os requisitos de competência técnica, zelo, responsabilidade, independência, ética e sigilo profissional, bem como orientam os profissionais para a obtenção de evidências que permitam fundamentar suas conclusões e atingir os objetivos do controle externo, assim como a forma de se relacionar e se comunicar e ao aprimoramento de conhecimentos e capacidade técnica.

     

    Respostas retiradas de: http://www.tce.sc.gov.br/sites/default/files/Normas%20de%20Auditoria%20Governamental-NAGs%20-%20miolo.pdf

  • aprendemos que as NAG incluem diretrizes fundamentais para a realização de auditorias governamentais e servem como instrumento de orientação e aprimoramento para a atividade de controle externo exercida pelos Tribunais de Contas do país.

    As normas estão divididas em quatro grupos:

    - NAG 1000 - Normas Gerais;

    - NAG 2000 - Relativas aos Tribunais de Contas;

    - NAG 3000 - Relativas aos Profissionais de Auditoria Governamental;

    - NAG 4000 - Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental.

    Apenas com esse conhecimento já poderíamos eliminar as alternativas A, C e E.

    Vimos que quando a norma trata dos trabalhos de auditoria (NAG 4000), mais especificamente nos objetivos da auditoria de regularidade, auditar o sistema de controle interno (SCI) e as funções da auditoria interna, é um dos principais objetivos da auditoria do controle externo. A norma também trata da importância do relatório do SCI. Portanto a letra D está INCORRETA.

    Quanto à letra B, que está correta, apesar do conceito de accountability ser mais amplo, podemos resumir como sendo o princípio de prestar contas. Veja como está na norma:

    Tribunal de Contas (TC): órgão constitucional que auxilia o Poder Legislativo no exercício do controle externo, objetivando assegurar e promover o cumprimento da accountability no setor público, incluindo-se o apoio e o estímulo às boas práticas de gestão.

    Gabarito: alternativa B

  • A questão versa sobre as Normas de Auditoria Governamental (NAGs) elaboradas e mantidas pelo Instituto Rui Barbosa.


    Conforme Instituto Rui Barbosa [1], essas normas incluem diretrizes fundamentais para a realização de auditorias contábeis, operacionais e de cumprimento.


    Vamos então para análise das alternativas:


    A) INCORRETA. Estão divididas em quatro grupos de normas [1]:


    NAG 1000 – Normas Gerais;

    NAG 2000 – Relativas aos Tribunais de Contas;

    NAG 3000 – Relativas aos Profissionais de Auditoria Governamental;

    NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental.


    B) CORRETA. Conforme NAG 1000 [1], define-se Accountability como:


    Obrigação que têm as pessoas ou entidades, as quais foram  confiados  recursos  públicos,  de  prestar  contas,  responder  por  uma responsabilidade assumida e informar a quem lhes delegou essa responsabilidade [1].


    Logo, esta alternativa é o nosso gabarito.


    C) INCORRETA. Conforme NAG 1000 [1], um dos objetivos do referido documento é "oferecer subsídios para o processo de avaliação de desempenho institucional dos TCs, bem como o de avaliação das equipes de trabalho e de cada profissional de auditoria governamental, individualmente".


    Logo, alternativa incorreta.


    D) INCORRETA. Conforme NAG 1000 [1],  a Auditoria Governamental consiste em:


    Exame efetuado em entidades da administração direta e indireta, em funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades e operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços, sistemas e sobre a guarda e a aplicação de recursos públicos por outros responsáveis, em relação aos aspectos contábeis, orçamentários, financeiros, econômicos, patrimoniais e operacionais, assim como acerca da confiabilidade do sistema  de  controles  internos  (SCI) [1]. 


    Nesse mesmo sentido, as NAG 4000 [1] estabelecem que, no  âmbito  da  auditoria  governamental, devem  estar  considerados  os trabalhos  de  avaliação  do  sistema  de  controles  internos  (SCI)  dos  entes  e responsáveis pela coisa pública.


    Logo, alternativa incorreta.


    E) INCORRETA.  Conforme visto acima, as NAG 3000 versam sobre Profissionais de Auditoria Governamental.


    A definição de auditoria operacional se encontra na NAG 1000 e as normas que discorrem sobre elas estão abrangidas pelas NAG 4000.


    Logo, alternativa incorreta.



    Fonte:


    [1] Instituto Rui Barbosa. Normas de Auditoria Governamental – NAGs. Disponível em: site do Irbcontas. Acesso em 15/6/2021.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2609104
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Tribunal de Contas é uma secular Instituição Brasileira com assento constitucional desde a carta de 1891, cujas competências foram confirmadas e expandidas pela Constituição Federal de 1988, que encarrega o Tribunal de Contas de

Alternativas
Comentários
  • CF Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

     

    GABARITO E

  • Letra (e)

     

    CF.88

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

     

    A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que, na auditoria promovida pelo Tribunal de Contas sobre órgãos públicos, o contraditório se forma entre os referidos órgãos e o TCU, não se admitindo a integração do feito por eventuais terceiros.
    [MS 31.707 AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 24-11-2017, 1ª, DJE de 7-12-2017.]

  • III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

     

    Interpretação:

    irá apreciar atos de admissão de pessoal (NÃO aprecia cargo em comissão) e concessões de aposentadorias, reformas e pensões (NÃO aprecia as melhorias posteriores).

  • A questão versa sobre as atribuições e competências dos Tribunais de Contas à luz da Constituição Federal de 1988.

    Conforme versou o art. 71 da CF/1988, o titular do controle externo no âmbito da administração pública Federal é o Congresso Nacional, o qual exerce-o com auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Consoante LIMA (2019) [1], podemos dizer que o controle externo tem como objeto “os atos administrativos em todos os poderes constituídos nas três esferas de governo e atos de gestão de bens e valores públicos" (grifou-se).

    Nesse sentido, o supramencionado artigo constitucional estabeleceu as competências do Tribunal de Contas da União e, por simetria, dos demais Tribunais de Contas.

    Vamos então à análise das alternativas.

    A) INCORRETA. Os Tribunais de Contas NÃO APRECIAM, para fins de registro, a legalidade dos atos de nomeação para CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO (inciso III do art. 71 da CF/88).

    B) INCORRETA. Nos termos do inciso I do art. 71 da CF/88, o Tribunal de Contas da União APRECIA, mediante PARECER PRÉVIO e NÃO VINCULANTE, as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. A Corte de Contas NÃO JULGA as contas de governo do Presidente. 

    Quem julga
    as contas de governo do Presidente da República é o Congresso Nacional.

    C) INCORRETA. De acordo com o inciso III do art. 71 da CF/88, compete ao TCU:

    "III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, RESSALVADAS as melhorias posteriores que NÃO alterem o fundamento legal do ato concessório;"

    D) INCORRETA. De início vamos relembrar os critérios para nomeação de Ministros do Tribunal de Contas da União. Os § § 1º e 2º, do art. 73 da CF/88 assim versam:

    "§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    § 2º do art. 73 da CF/88, os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional."

    Pessoal, lembrando que o termo "auditores" empregados pela Constituição Federal refere-se aos Ministros Substitutos e NÃO aos servidores, denominados de Auditores Federais de Controle Externo.

    Dito isso, em todas as hipóteses acima, conforme dispõe o inciso XV, do art. 84 da Carta Magna, compete privativamente ao Presidente da República nomear os Ministros do Tribunal de Contas da União.

    E) CORRETA.
    Consoante, inciso IV, do art. 71 da CF/88, compete ao Tribunal de Contas:

    "Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II."


    Fonte:

    [1] LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo – Teoria e jurisprudência para os Tribunais de Contas. 8ª ed. São Paulo: Editora Método, 2019.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2609107
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade é o objetivo

Alternativas
Comentários
  • Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

     

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.

     

    Gabarito C

  • dica: Sis​temas de informação relacione com Testes Substantivos.

  • NBC T-12

    12.1.2 – PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.

    12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

    12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.

  • TESTES DE CONTROLE estão para TESTES DE OBSERVÂNCIA (visam a razoável segurança de os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.)

     

    TESTES DE DETALHES estão para TESTES SUBSTANTIVOS (visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, a exatidão e a validação dos dados produzidos pelos sistemas contábeis e administrativos.)

  • NBC T-12

    12.1.2 – PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.

    12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

    12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.

  • Letra (c)

    Viu na questão o trecho (obter evidências quanto à Suficiência...) não precisa nem ler o resto, é Testes Substantivos.

  • : aprendemos que o procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Visa à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade. Portanto, correta a letra C. Vejam que a banca mais uma vez tratou “testes” como sinônimo de “procedimentos”, mas já estamos preparados para isso não é mesmo?

              A alternativa A está incorreta pois não existe essa classificação de testes de políticas públicas. A letra B está incorreta pois já vimos na primeira aula o conceito de Auditoria Operacional, a qual consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. A Letra D está incorreta pois os testes de observância (testes de controle) visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. A letra E está incorreta, sendo que esse assunto será abordado ainda nesta aula.

     

    Gabarito: alternativa C.

  • O que testa controle é o teste de controle (ou observância).

    O que testa os dados (saldos, transações etc) é o teste substantivo.

    Apenas as letras C e D são gêneros de testes de auditoria.

    Apenas “C” responde à questão.

    Resposta C

  • RESPOSTA C

      4,0# Os TESTES SUBSTANTIVOS visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos DADOS produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em: a) testes de transações e saldos; e b) procedimentos de revisão analítica. *** Os testes substantivos de auditoria dividem-se em testes de TRANSAÇÕES E SALDOS e procedimentos de REVISÃO ANALÍTICA. *** A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade é o objetivo dos TESTES SUBSTANTIVOS.

    #questãorespondendoquestões #sefaz-al


ID
2609110
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Analisando uma série de notas fiscais em processos relativos a adiantamentos de fundos, o servidor encarregado do controle interno lembrou-se de ter visto o nome do mesmo estabelecimento comercial em outro processo que já havia sido aprovado.


Ele procedeu à recuperação do processo no arquivo e, comparando documentos, pôde averiguar que se tratava da imagem do mesmo cupom fiscal juntado em duas prestações de contas.


Acerca dessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • Segundo a BC TA 240 "As distroções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou Erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis".

    1) Houve intenção do agente em cometer o Fato?
    Não há elementos suficientes qwue nos levem a tal conclusão.
    2) Houve má fé do agente?
    também não podemos obter conclusão se houve ou não a má fé do agente.
    erros das alternativas:

    a) O controlador interno agiu corretamente no âmbito de suas atribuições.
    b) Há o que ser feito sim na primeira prestação, visto que a administração pública possui mecanismos para controle.

    c)Não podemos concluir que ocorreu fraude, pelos fatos citados nos comentários acima.

    d)GABARITO

    e) Isso não supre o vício detectado. É necessário apurar os fatos administrativamente.
    gabarito D

  • Letra (d)

     

    A questão abordou sobre: erro x fraude

     

    -> Fraude – distorção intencional
    -> Erro – distorção não intencional

     

    Lembrando, que não é do auditor externo a responsabilidade de prevenir e detectar fraudes e erros.

     

    Acresce:

     

    Esaf 2010 Susep - O auditor interno, ao realizar seus procedimentos e testes de auditoria, quanto à identificação de fraudes e erros, evidencia três fatos:


    I. O departamento fiscal da empresa, com o objetivo de reduzir o volume de impostos a recolher, cadastrou no sistema de faturamento, a alíquota do IPI que deveria ser de 11%, com o percentual de 5%.


    II. Ao analisar a folha de pagamentos, evidenciou funcionários demitidos, constando do cálculo da folha, sendo que a conta a ser creditado o pagamento, destes funcionários, pertencia a outro colaborador do departamento pessoal.


    III. O contador da empresa, ao definir a vida útil da máquina que foi introduzida em linha de produção nova, estabeleceu alíquota, estimando a produção de um milhão de unidades, nos próximos 5 anos. O projeto foi revisto e se reestimou para 10 anos.
     

    I – Fraude. Houve intenção de sonegar impostos, haja vista a alteração deliberada da alíquota atribuída a determinado tributo.
    II – Fraude. Desvio intencional de recursos da entidade.
    III – Erro. Trata-se de estimativa inicialmente equivocada, alterada assim que se revisou o projeto. Não há dados para reconhecer dolo nesse fato.


ID
2609113
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TP 01 – Norma Técnica de Perícia Contábil, o Termo de Diligência é o instrumento por meio do qual o Perito

Alternativas
Comentários
  • LETRA A 

    Termo de Diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicitam documentos, coisas, dados, bem como quaisquer informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.

    http://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TP_01.pdf

  • Gabarito: A

     

    Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer técnico contábil.

     

    Serve também para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e ainda para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele determinados ou solicitados por quem de direito, desde que tenham a finalidade de orientar ou colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais.

     

    (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

  • NBC TP 01 – Perícia Contábil

     

    TERMO DE DILIGÊNCIA

    49. Termo  de  Diligência  é  o  instrumento  por  meio  do  qual  o  perito  solicita documentos,  coisas,  dados,  bem  como  quaisquer  informações  necessárias  à elaboração do laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.

     

    Diligência (Houaiss) - Duas definições:

     

    3    medida necessária para alcançar um fim; providência
    Ex.: mandou tomar as d. que a situação exigia 

     

    4    busca minuciosa; pesquisa, averiguação, investigação
    Ex.: d. policial 

  • Letra (a)

    Termo de diligência

    41. Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer técnico contábil.

    42. Serve também para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e ainda para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele determinados ou solicitados por quem de direito, desde que tenham a finalidade de orientar ou colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais.

    43. O termo de diligência deve ser redigido pelo perito, ser apresentado diretamente ao perito assistente, à parte, a seu procurador ou terceiro, por escrito e juntado ao laudo.

    44. O perito deve observar os prazos a que está obrigado por força de determinação legal e, dessa forma, definir o prazo para o cumprimento da solicitação pelo diligenciado.

    45. Caso ocorra a negativa da entrega dos elementos de prova formalmente requeridos, o perito deve se reportar diretamente a quem o nomeou, contratou ou indicou, narrando os fatos e solicitando as providências cabíveis.

    NBC TP 01 – Perícia Contábil


ID
2609116
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei n° 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF,

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    LRF

     

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

     

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

  • eu fiquei em duvida entre C e D, alguem pode explicar o erro da alternativa D

  • Franklin júnior, o Relatório de Gestão Fiscal é documento de periodicidade QUADRIMESTRAL, o bimestral é o RREO.

    "Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal..." LRF

  • a) Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

     

    b) Art. 48. § 1o   A transparência será assegurada também mediante:                    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;       

     

    c) Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    I - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; 

     

    d) Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:...

     

    e)

  • Franklin Júnior, o erro da assertiva D é que o Relatório de Gestão fiscal não possui periodiciadade bimestral. Na verdade, o RGF será emitido ao final de cada quadrimestre. Observe:

     

    LC 101/2000

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo (...)

     

    Ademais, também está incorreto dizer que ele pode ser editado como uma alternativa ao RREO, pois eles possuem funções diferentes e a LRF é clara ao expor que são instrumentos da transparência tanto o RREO quanto o RGF. Logo, os dois devem ser apresentados.

     

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • a) (ERRADA!) as contas anualmente prestadas pela Defensoria Pública do Estado devem ser juntadas àquelas do Chefe do Poder Executivo para receber parecer prévio em separado do respectivo Tribunal de Contas.

    Base legal: (Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.)

     

    b) (ERRADA!) o incentivo à participação popular na elaboração do orçamento não está entre suas disposições.

    Base legal: (Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante: 

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos)

     

    c) (CORRETA) a transparência será assegurada por meio da liberação, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira em meios eletrônicos de acesso público.

    Base legal: (Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante:  

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público​)

     

    d) (ERRADA!) o Relatório de Gestão Fiscal é documento de periodicidade bimestral (quadrimestral) que pode ser editado alternativamente ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

    Base legal: (Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal...

    combinado com o:

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.)

     

    e) (ERRADA!) o ordenador de despesa tem responsabilidade exclusiva quanto ao cumprimento da LRF até o final do exercício financeiro, não cabendo ao Tribunal de Contas fazer qualquer sorte de advertência ou alerta.

    Base legal: (Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar...

    § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20...

    § 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.)

     

    Bons estudos pessoal!

  • Lembrando que o RGF poderá ser semestral, caso o município (até 50 mil habitantes) faça a opção. 

  • Artigo 48, parágrafo único, ll da LRF:

    ll - liberação ao pleno conhecimento  e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

     

  •  a) as contas anualmente prestadas pela Defensoria Pública do Estado devem ser juntadas àquelas do Chefe do Poder Executivo para receber parecer prévio em separado do respectivo Tribunal de Contas.  ❌

     

    COMENTÁRIO:

    ✔️ Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

    ~~~~

     

    b) o incentivo à participação popular na elaboração do orçamento não está entre suas disposições.  ❌

     

    COMENTÁRIO:

    ✔️ Art. 48. 

     § 1o   A transparência será assegurada também mediante: 

            I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;   

    ~~~~

     

    c) a transparência será assegurada por meio da liberação, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira em meios eletrônicos de acesso público.  ✔️

     

    COMENTÁRIO:

    ✔️ Art. 48. 

     § 1o   A transparência será assegurada também mediante: 

     II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público

     

    Ano: 2018

    Banca: CESPE

    Órgão: EBSERH

     

    ✔️ As informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira de todos os entes da Federação devem ser divulgadas em meios eletrônicos de acesso público.​

    ~~~~

     

    d) o Relatório de Gestão Fiscal é documento de periodicidade bimestral que pode ser editado alternativamente ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária. ❌

     

    COMENTÁRIO:

    ✔️ Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal [...]

     

    ✔️ Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição (RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMNTÁRIA) abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de [...]

    ~~~~

     

    e) o ordenador de despesa tem responsabilidade exclusiva quanto ao cumprimento da LRF até o final do exercício financeiro, não cabendo ao Tribunal de Contas fazer qualquer sorte de advertência ou alerta. ❌

     

    COMENTÁRIO:

    ✔️  Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

     

     § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

  • a) Errada. Primeiro, porque o artigo 56 da LRF não incluiu as contas da Defensoria Pública na

    prestação de contas do chefe do Executivo. Segundo, porque o caput do artigo 56 está suspenso

    pela ADIn 2.238-5.

    “Por que mesmo, hein, professor?”

    Porque os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio somente sobre as contas do chefe

    do Poder Executivo.

    Agora vejamos o caput desse artigo na íntegra, só para gravar (marquei em vermelho a parte

    problemática):

    Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas

    próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do

    Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente,

    do respectivo Tribunal de Contas.

    b) Errada. Claro que está! Quer ver? Olha aqui:

    Art. 48, § 1 o A transparência será assegurada também mediante:

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os

    processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e

    orçamentos; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    Não me vem com essa, FCC!

    c) Correta. É isso mesmo! Confira aqui:

    Art. 48, § 1 o A transparência será assegurada também mediante:

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de

    informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios

    eletrônicos de acesso público; e

    d) Errada. Falei sobre essa pegadinha clássica, não é?

    O RGF é quadrimestral! RG Fisqual. E a alternativa falou “bimestre” que é o período do

    RREO.

    E a alternativa ainda diz que ele pode ser editado alternativamente ao Relatório Resumido de

    Execução Orçamentária. Nada disso. São dois relatórios distintos e obrigatórios!

    e) Errada. É claro que o Tribunal de Contas faz advertências e alertas. O grande papel desses

    órgãos é melhorar a gestão pública, salvaguardar os recursos públicos e isso é feito de forma muito

    mais eficaz se o controle for prévio ou concomitante.

    Pensando nisso, a LRF já inseriu dispositivos designando aos Tribunais de Contas a obrigação

    de alertar os Poderes ou órgãos de que algum risco ao equilíbrio das contas públicas está

    acontecendo. Observe:

    Art. 59, § 1 o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20

    quando constatarem:

    I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4 o e no art. 9 o ;

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do

    limite;

    III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da

    concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos

    limites;

    IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em

    lei;

    V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de

    irregularidades na gestão orçamentária.

    Gabarito: C

  • A questão trata diversos dispositivos da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar nº 101/2000 - LRF).


    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) as contas anualmente prestadas pela Defensoria Pública do Estado devem ser juntadas àquelas do Chefe do Poder Executivo para receber parecer prévio em separado do respectivo Tribunal de Contas.  

    ERRADA. De acordo com o art. 56, caput, LRF: “As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas".  Portanto, as contas da Defensoria não fazem parte da norma.


    B) o incentivo à participação popular na elaboração do orçamento não está entre suas disposições.  

    ERRADA. De acordo com o art. 48, §1º, II, LRF: “§ 1º - A transparência será assegurada também mediante: I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos". Portanto, o incentivo à participação popular também faz parte da transparência da gestão fiscal.


    C) a transparência será assegurada por meio da liberação, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira em meios eletrônicos de acesso público. 

    CERTA. De acordo com o art. 48, §1º, II, LRF: “§ 1º - A transparência será assegurada também mediante: II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público". A banca cobrou a literalidade da norma.

    D) o Relatório de Gestão Fiscal é documento de periodicidade bimestral que pode ser editado alternativamente ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

    ERRADA. De acordo com o art. 54, caput, LRF: “Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: (...)".

    De acordo com o art. 48, caput, LRF: “São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos".

    Portanto, tanto o RREO quanto o RGF fazem parte dos instrumentos de transparência da gestão fiscal e divulgados conforme disposto em lei, cada um obedecendo o seu prazo. Não são editados de forma alternada. Cabe observação sobre as “versões simplificadas desses documentos", que se referem ao RREO e ao RGF.


    E) o ordenador de despesa tem responsabilidade exclusiva quanto ao cumprimento da LRF até o final do exercício financeiro, não cabendo ao Tribunal de Contas fazer qualquer sorte de advertência ou alerta. 

    ERRADA. De acordo com o art. 59, caput, LRF: “O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: ...".

    Segue o art. 59, § 1º, LRF: “Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem: (...)".

    Portanto, a responsabilidade do cumprimento da LRF cabe ao Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público. Além disso, cabe aos Tribunais de Contas alertar quando houver alguma situação descrita na referida lei.

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
2609119
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Risco de amostragem pode ser definido como

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Segundo a NBC TA 530 - Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.

    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

    Fonte: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf 

  • Amostragem é um procedimento de auditoria que seleciona uma porcentagem da população, inferior a 100%, a fim de proprocionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda população. Essa amostragem precisa proporcional uma maneira que todas as unidades tenham a mesma chance de serem escolhidas. Quanto maior for o fator de confiança exigido pelo auditor, maior deverá ser o tamanho da amostra, o que acarretará um maior nível de segurança obtido a partir da aplicação dos testes naqueles itens da amostra.

     

    Não se recomenda amostragem quando:

     

    1- população ou amostra muito pequena,

    2- população com características de fácil mensuração,

    3- Quando há necessidade de alta precisão na amostra é recomendável o censo (100%)

     

  • RISCO DE AMOSTRAGEM --> o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

  • NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria.

     

    Definições

     

    5. Para  fins  das  normas  de  auditoria,  os  termos  a  seguir  têm  os  significados  a  eles atribuídos:

    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse  ser  diferente  se  toda  a  população  fosse sujeita  ao  mesmo  procedimento  de auditoria. 

  • RISCO DE AMOSTRAGEM --> o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

  • Letra (d)

    11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    11.11.2.6.4. O tamanho da amostra é afetado pelo nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

  • Segundo a NBC TA 530, o Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Questão retirada de maneira literal da norma.

    Gabarito: alternativa D.

  • NBC TA 530, 5

    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

    Resposta: D

  • NBC TA 530, o Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    letra D

  • LETRA E = ANOMALIA


ID
2609122
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Tribunal de Contas, no julgamento dos demonstrativos relativos ao exercício financeiro de 2016, determinou que se realizasse uma auditoria do saldo "restos a pagar", por esse ter apresentado crescimento exagerado e progressivo nos últimos exercícios.

A Controladoria Interna do órgão procedeu a inspeção do saldo, constatando as seguintes irregularidades:


I. na mesma rubrica "restos a pagar" estão evidenciados tanto notas fiscais com aceite, quanto empenhos não liquidados;

II. há empenhos dos exercícios de 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016 integrando o saldo;

III. todos os pagamentos à conta da rubrica são realizados pelo setor responsável observando o procedimento de reconhecimento de dívida, ainda que a liquidação tenha ocorrido no exercício financeiro imediatamente anterior ao do pagamento.


Considerando tal situação hipotética, é correto afirmar que  

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 93.872

     

    Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI).
    (Revogado pelo Decreto nº 9.428, de 2018)

     

  • -Restos a pagar processados: despesas empenhadas e liquidadas e não pagas;

    -Restos a pagar não processados: despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas.

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca das atividades do controle externo e da auditoria governamental.


    Vejamos as alternativas:


    A) A análise não poderia ter sido instalada de ofício na Controladoria Interna, pois não é sua atribuição apoiar a missão institucional do Tribunal de Contas.


    Errado. A análise citada no enunciado poderia ter sido instalada pela Controladoria Interna, pois dentre outras funções cabe a ela resguardar a entidade pública por meio de análises técnicas nas áreas contábil, financeira, orçamentária e patrimonial, verificar a legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e desempenho na administração dos recursos e bens públicos.


    B) O Tribunal de Contas não tem competência para formular tal determinação, pois somente a autoridade maior do órgão ou o Poder Judiciário podem verificar ilegalidades na conduta administrativa.


    Errado. O controle externo é exercido pelo Tribunal de Contas e tem a finalidade de exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta.


    C) As eventuais evidências de falhas atinentes à prescrição, à não distinção das despesas processadas das não processadas e ao excesso administrativo no pagamento de dívida líquida e certa devem ser relatadas à administração superior.


    Certo. O auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança aspectos qualitativos significativos das práticas contábeis da entidade, incluindo políticas e estimativas contábeis, e divulgações nas demonstrações contábeis.


    D) O relatório pode ser arquivado mesmo sem comunicação à administração superior e ao Tribunal de Contas.


    Errado. O relatório de auditoria não poderá ser arquivado sem que seja realizada a comunicação a autoridade superior na estrutura da governança da entidade e ao órgão de controle externo que determinou a análise.


    E) A auditoria da conta "restos a pagar" não é relevante para o controle interno, pois se referem a movimentações extraorçamentárias.


    Errado. Os chamados “Restos a pagar" são relevantes ao controle interno, pois são as despesas orçamentárias empenhadas pela Administração Pública na vigência do exercício financeiro corrente e que não foram pagas até 31 de dezembro deste mesmo exercício.



    Gabarito do Professor: Letra C.