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Prova FUMARC - 2017 - Câmara de Santa Luzia - MG - Advogado do Procon


ID
4893907
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quantos amigos seus estão na cracolândia?
                       
                                               Antônio Prata

    Carl Hart é psicólogo, psiquiatra e foi o primeiro negro a alcançar o posto de professor titular de neurociências na Universidade de Columbia, em Nova York. Em 2015, Hart veio ao Brasil divulgar seus estudos sobre drogas e vício. Numa entrevista ao Drauzio Varella, falou sobre sua pesquisa com ratos e macacos, em laboratório. Quando se coloca um animal sozinho numa jaula, capaz de acionar uma alavanca e receber uma dose de cocaína ou meta-anfetamina na veia, o bicho acionará a alavanca até morrer. Quando, porém, há mais estímulos na jaula, além da alavanca, como um outro animal sexualmente ativo, uma rodinha (no caso dos ratos) ou doces, as cobaias sobrevivem.
    Extrapolando seus insights para humanos, o que Hart prega é que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga. A cracolândia, ele insistiu em entrevistas e palestras, por aqui, não pode ser pensada pela perspectiva do vício sem ser pensada antes pela perspectiva da miséria.
    Imagine que você é um mendigo viciado em crack. Seus pertences são uma calça esfarrapada, uma camiseta imunda, um par de Havaianas, um isqueiro. Você se lembra vagamente de ter tido metade de um pente, num passado não muito distante, mas não sabe onde foi parar. Sua existência se resume a pedir dinheiro no farol e a fumar crack. Nos minutos que duram a viagem, você se esquece de tudo. O resto do tempo é o inferno.
    Um belo dia você decide parar com o crack. Você luta, faz um esforço sobre-humano e depois de meses está curado. Você deita sob uma marquise na rua Helvétia, apoia a cabeça num paralelepípedo, dá um gole numa poça d'água e pensa: agora eu sou um mendigo saudável! Pensa no futuro. Posso arrumar um trapo para limpar os vidros dos carros, no farol. Quem sabe, vender Suflair? Se me esforçar bastante, consigo um carrinho e um cachorro, virarei catador. Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se estivesse naquela situação, escolheria o crack. Ficaria na minha jaula acionando a alavanca até morrer. 
    É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe. A maioria, segundo censo da prefeitura, não completou o ensino fundamental. São pobres, negros e pardos. Quando aparece alguém de fora desse estrato é um espanto, como foi a suspeita de que o irmão da Suzane Richthofen era viciado. Claro que parte da comoção com a notícia tem a ver com a tragédia daquele garoto. Mas uma parte do susto é: meu Deus, um loiro na cracolândia! Um descendente de alemães! Que estudou em escola particular!
    Quantas pessoas do seu círculo consomem álcool regularmente? E maconha? Aposto que você conhece pessoas profissionalmente ativas e bem-sucedidas que consomem cocaína. E crack? Quantos viciados em crack há na sua família, na sua turma de escola, dormindo no chão, na praça Princesa Isabel? Princesa Isabel, veja só. 
    Em 2015, Carl Hart, negro, com dreads, foi barrado na entrada de um hotel, em São Paulo. Questionado a respeito, disse não entender por que as pessoas estavam tão chocadas por ele ter sido barrado no hotel, mas não se chocavam com o fato de não haver um só negro no público de suas palestras.
    Infelizmente, entre nós, o choque mais comum diante da desigualdade é a tropa.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/06/1890076-quantos-amigosseus-estao-na-cracolandia.shtml Acesso em: 30 set. 2017.    
    
    

O propósito do texto é

Alternativas
Comentários
  • (E ) A chamar a atenção da sociedade para o problema do crack.não é o foco principal

    (E ) B chamar a atenção para o preconceito racial existente em nossa sociedade.mostra sem ser o foco principal.

    (C ) C demonstrar que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga.

    (E ) D demonstrar que o crack não é usado em classes sociais mais altas.Ao contrário mostra sim situações em que os mais afortunados usam sim.

  • Letra C - demonstrar que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga.

    Extrapolando seus insights para humanos, o que Hart prega é que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga. A cracolândia, ele insistiu em entrevistas e palestras, por aqui, não pode ser pensada pela perspectiva do vício sem ser pensada antes pela perspectiva da miséria.

  • Entendo totalmente ao contrário ao gabarito. Usou do assunto "cracolândia" para levantar questões raciais.

    Observe:

    Introduz o texto dizendo: "Carl Hart é psicólogo, psiquiatra e foi o primeiro negro..."

    Conclui o texto dizendo: "Em 2015, Carl Hart, negro, com dreads, foi barrado na entrada de um hotel, em São Paulo."

    Durante o desenvolvimento do texto:

    "É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia [...]  São pobres, negros e pardos. "

    "Quando aparece alguém de fora desse estrato é um espanto"

  • Falou muito mais de questão racial do que de alternativa para a droga!

  • Que a letra C tá no texto todo mundo já sabe, bastava ler. Porém, dizer que chamar a atenção da sociedade para o problema do crack, sendo que a palavra "crack" e "cracolandia" foram usadas 11 vezes no texto, está errado, voce só pode ta de brincadeira comigo examinador...


ID
4893910
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quantos amigos seus estão na cracolândia?
                       
                                               Antônio Prata

    Carl Hart é psicólogo, psiquiatra e foi o primeiro negro a alcançar o posto de professor titular de neurociências na Universidade de Columbia, em Nova York. Em 2015, Hart veio ao Brasil divulgar seus estudos sobre drogas e vício. Numa entrevista ao Drauzio Varella, falou sobre sua pesquisa com ratos e macacos, em laboratório. Quando se coloca um animal sozinho numa jaula, capaz de acionar uma alavanca e receber uma dose de cocaína ou meta-anfetamina na veia, o bicho acionará a alavanca até morrer. Quando, porém, há mais estímulos na jaula, além da alavanca, como um outro animal sexualmente ativo, uma rodinha (no caso dos ratos) ou doces, as cobaias sobrevivem.
    Extrapolando seus insights para humanos, o que Hart prega é que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga. A cracolândia, ele insistiu em entrevistas e palestras, por aqui, não pode ser pensada pela perspectiva do vício sem ser pensada antes pela perspectiva da miséria.
    Imagine que você é um mendigo viciado em crack. Seus pertences são uma calça esfarrapada, uma camiseta imunda, um par de Havaianas, um isqueiro. Você se lembra vagamente de ter tido metade de um pente, num passado não muito distante, mas não sabe onde foi parar. Sua existência se resume a pedir dinheiro no farol e a fumar crack. Nos minutos que duram a viagem, você se esquece de tudo. O resto do tempo é o inferno.
    Um belo dia você decide parar com o crack. Você luta, faz um esforço sobre-humano e depois de meses está curado. Você deita sob uma marquise na rua Helvétia, apoia a cabeça num paralelepípedo, dá um gole numa poça d'água e pensa: agora eu sou um mendigo saudável! Pensa no futuro. Posso arrumar um trapo para limpar os vidros dos carros, no farol. Quem sabe, vender Suflair? Se me esforçar bastante, consigo um carrinho e um cachorro, virarei catador. Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se estivesse naquela situação, escolheria o crack. Ficaria na minha jaula acionando a alavanca até morrer. 
    É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe. A maioria, segundo censo da prefeitura, não completou o ensino fundamental. São pobres, negros e pardos. Quando aparece alguém de fora desse estrato é um espanto, como foi a suspeita de que o irmão da Suzane Richthofen era viciado. Claro que parte da comoção com a notícia tem a ver com a tragédia daquele garoto. Mas uma parte do susto é: meu Deus, um loiro na cracolândia! Um descendente de alemães! Que estudou em escola particular!
    Quantas pessoas do seu círculo consomem álcool regularmente? E maconha? Aposto que você conhece pessoas profissionalmente ativas e bem-sucedidas que consomem cocaína. E crack? Quantos viciados em crack há na sua família, na sua turma de escola, dormindo no chão, na praça Princesa Isabel? Princesa Isabel, veja só. 
    Em 2015, Carl Hart, negro, com dreads, foi barrado na entrada de um hotel, em São Paulo. Questionado a respeito, disse não entender por que as pessoas estavam tão chocadas por ele ter sido barrado no hotel, mas não se chocavam com o fato de não haver um só negro no público de suas palestras.
    Infelizmente, entre nós, o choque mais comum diante da desigualdade é a tropa.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/06/1890076-quantos-amigosseus-estao-na-cracolandia.shtml Acesso em: 30 set. 2017.    
    
    

Sobre a constituição do texto, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No terceiro e quarto parágrafo não é uma referência, mas sim uma situação hipotética

  • Letra D. Vejam que o locutor não faz uma referência à vida dos mendigos para exemplificar a vida de um deles. Ele traz uma situação hipotética sobre a vida de um mendigo para exemplificar a vida deles.

  • Usa hipóteses ou suposições não referências


ID
4893913
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quantos amigos seus estão na cracolândia?
                       
                                               Antônio Prata

    Carl Hart é psicólogo, psiquiatra e foi o primeiro negro a alcançar o posto de professor titular de neurociências na Universidade de Columbia, em Nova York. Em 2015, Hart veio ao Brasil divulgar seus estudos sobre drogas e vício. Numa entrevista ao Drauzio Varella, falou sobre sua pesquisa com ratos e macacos, em laboratório. Quando se coloca um animal sozinho numa jaula, capaz de acionar uma alavanca e receber uma dose de cocaína ou meta-anfetamina na veia, o bicho acionará a alavanca até morrer. Quando, porém, há mais estímulos na jaula, além da alavanca, como um outro animal sexualmente ativo, uma rodinha (no caso dos ratos) ou doces, as cobaias sobrevivem.
    Extrapolando seus insights para humanos, o que Hart prega é que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga. A cracolândia, ele insistiu em entrevistas e palestras, por aqui, não pode ser pensada pela perspectiva do vício sem ser pensada antes pela perspectiva da miséria.
    Imagine que você é um mendigo viciado em crack. Seus pertences são uma calça esfarrapada, uma camiseta imunda, um par de Havaianas, um isqueiro. Você se lembra vagamente de ter tido metade de um pente, num passado não muito distante, mas não sabe onde foi parar. Sua existência se resume a pedir dinheiro no farol e a fumar crack. Nos minutos que duram a viagem, você se esquece de tudo. O resto do tempo é o inferno.
    Um belo dia você decide parar com o crack. Você luta, faz um esforço sobre-humano e depois de meses está curado. Você deita sob uma marquise na rua Helvétia, apoia a cabeça num paralelepípedo, dá um gole numa poça d'água e pensa: agora eu sou um mendigo saudável! Pensa no futuro. Posso arrumar um trapo para limpar os vidros dos carros, no farol. Quem sabe, vender Suflair? Se me esforçar bastante, consigo um carrinho e um cachorro, virarei catador. Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se estivesse naquela situação, escolheria o crack. Ficaria na minha jaula acionando a alavanca até morrer. 
    É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe. A maioria, segundo censo da prefeitura, não completou o ensino fundamental. São pobres, negros e pardos. Quando aparece alguém de fora desse estrato é um espanto, como foi a suspeita de que o irmão da Suzane Richthofen era viciado. Claro que parte da comoção com a notícia tem a ver com a tragédia daquele garoto. Mas uma parte do susto é: meu Deus, um loiro na cracolândia! Um descendente de alemães! Que estudou em escola particular!
    Quantas pessoas do seu círculo consomem álcool regularmente? E maconha? Aposto que você conhece pessoas profissionalmente ativas e bem-sucedidas que consomem cocaína. E crack? Quantos viciados em crack há na sua família, na sua turma de escola, dormindo no chão, na praça Princesa Isabel? Princesa Isabel, veja só. 
    Em 2015, Carl Hart, negro, com dreads, foi barrado na entrada de um hotel, em São Paulo. Questionado a respeito, disse não entender por que as pessoas estavam tão chocadas por ele ter sido barrado no hotel, mas não se chocavam com o fato de não haver um só negro no público de suas palestras.
    Infelizmente, entre nós, o choque mais comum diante da desigualdade é a tropa.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/06/1890076-quantos-amigosseus-estao-na-cracolandia.shtml Acesso em: 30 set. 2017.    
    
    

Percebe-se o tom irônico do locutor do texto em:

Alternativas
Comentários
  • “Quantos viciados em crack há na sua família, na sua turma de escola, dormindo no chão, na praça Princesa Isabel? Princesa Isabel, veja só”.Há ironia no fato da Princesa Isabel der dado liberdade aos escravos e hj a pça que leva seu nome abriga os escravos da droga.


ID
4893916
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quantos amigos seus estão na cracolândia?
                       
                                               Antônio Prata

    Carl Hart é psicólogo, psiquiatra e foi o primeiro negro a alcançar o posto de professor titular de neurociências na Universidade de Columbia, em Nova York. Em 2015, Hart veio ao Brasil divulgar seus estudos sobre drogas e vício. Numa entrevista ao Drauzio Varella, falou sobre sua pesquisa com ratos e macacos, em laboratório. Quando se coloca um animal sozinho numa jaula, capaz de acionar uma alavanca e receber uma dose de cocaína ou meta-anfetamina na veia, o bicho acionará a alavanca até morrer. Quando, porém, há mais estímulos na jaula, além da alavanca, como um outro animal sexualmente ativo, uma rodinha (no caso dos ratos) ou doces, as cobaias sobrevivem.
    Extrapolando seus insights para humanos, o que Hart prega é que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga. A cracolândia, ele insistiu em entrevistas e palestras, por aqui, não pode ser pensada pela perspectiva do vício sem ser pensada antes pela perspectiva da miséria.
    Imagine que você é um mendigo viciado em crack. Seus pertences são uma calça esfarrapada, uma camiseta imunda, um par de Havaianas, um isqueiro. Você se lembra vagamente de ter tido metade de um pente, num passado não muito distante, mas não sabe onde foi parar. Sua existência se resume a pedir dinheiro no farol e a fumar crack. Nos minutos que duram a viagem, você se esquece de tudo. O resto do tempo é o inferno.
    Um belo dia você decide parar com o crack. Você luta, faz um esforço sobre-humano e depois de meses está curado. Você deita sob uma marquise na rua Helvétia, apoia a cabeça num paralelepípedo, dá um gole numa poça d'água e pensa: agora eu sou um mendigo saudável! Pensa no futuro. Posso arrumar um trapo para limpar os vidros dos carros, no farol. Quem sabe, vender Suflair? Se me esforçar bastante, consigo um carrinho e um cachorro, virarei catador. Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se estivesse naquela situação, escolheria o crack. Ficaria na minha jaula acionando a alavanca até morrer. 
    É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe. A maioria, segundo censo da prefeitura, não completou o ensino fundamental. São pobres, negros e pardos. Quando aparece alguém de fora desse estrato é um espanto, como foi a suspeita de que o irmão da Suzane Richthofen era viciado. Claro que parte da comoção com a notícia tem a ver com a tragédia daquele garoto. Mas uma parte do susto é: meu Deus, um loiro na cracolândia! Um descendente de alemães! Que estudou em escola particular!
    Quantas pessoas do seu círculo consomem álcool regularmente? E maconha? Aposto que você conhece pessoas profissionalmente ativas e bem-sucedidas que consomem cocaína. E crack? Quantos viciados em crack há na sua família, na sua turma de escola, dormindo no chão, na praça Princesa Isabel? Princesa Isabel, veja só. 
    Em 2015, Carl Hart, negro, com dreads, foi barrado na entrada de um hotel, em São Paulo. Questionado a respeito, disse não entender por que as pessoas estavam tão chocadas por ele ter sido barrado no hotel, mas não se chocavam com o fato de não haver um só negro no público de suas palestras.
    Infelizmente, entre nós, o choque mais comum diante da desigualdade é a tropa.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/06/1890076-quantos-amigosseus-estao-na-cracolandia.shtml Acesso em: 30 set. 2017.    
    
    

Percebe-se a interferência do locutor do texto, demonstrando a sua preocupação com a situação dos mendigos, em:

Alternativas
Comentários
  • “Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se estivesse naquela situação, escolheria o crack”. Correto.

    A situação dos mendigos é tão ruim que o narrador preferiria usar o crack como fuga, mesmo tendo conhecimento acerca de seus malefícios, do que viver na realidade vida desprovida que levam. Essa vida que foi tanto citada no texto, sem nenhuma perspectiva de melhora.

  • Percebe-se a interferência do locutor do texto, demonstrando a sua preocupação com a situação dos mendigos, em:

    Penso que é a alternativa B, conforme é o gabarito, porque ele se põe no lugar da situação de um mendigo.

    Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se (eu) estivesse naquela situação, escolheria o crack”.

  • O autor prefere o uso de um droga mais forte ( morrer mais rápido ) a viver como mendigo.

    Gab: B


ID
4893919
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quantos amigos seus estão na cracolândia?
                       
                                               Antônio Prata

    Carl Hart é psicólogo, psiquiatra e foi o primeiro negro a alcançar o posto de professor titular de neurociências na Universidade de Columbia, em Nova York. Em 2015, Hart veio ao Brasil divulgar seus estudos sobre drogas e vício. Numa entrevista ao Drauzio Varella, falou sobre sua pesquisa com ratos e macacos, em laboratório. Quando se coloca um animal sozinho numa jaula, capaz de acionar uma alavanca e receber uma dose de cocaína ou meta-anfetamina na veia, o bicho acionará a alavanca até morrer. Quando, porém, há mais estímulos na jaula, além da alavanca, como um outro animal sexualmente ativo, uma rodinha (no caso dos ratos) ou doces, as cobaias sobrevivem.
    Extrapolando seus insights para humanos, o que Hart prega é que não adianta combater o vício sem apresentar alternativas à droga. A cracolândia, ele insistiu em entrevistas e palestras, por aqui, não pode ser pensada pela perspectiva do vício sem ser pensada antes pela perspectiva da miséria.
    Imagine que você é um mendigo viciado em crack. Seus pertences são uma calça esfarrapada, uma camiseta imunda, um par de Havaianas, um isqueiro. Você se lembra vagamente de ter tido metade de um pente, num passado não muito distante, mas não sabe onde foi parar. Sua existência se resume a pedir dinheiro no farol e a fumar crack. Nos minutos que duram a viagem, você se esquece de tudo. O resto do tempo é o inferno.
    Um belo dia você decide parar com o crack. Você luta, faz um esforço sobre-humano e depois de meses está curado. Você deita sob uma marquise na rua Helvétia, apoia a cabeça num paralelepípedo, dá um gole numa poça d'água e pensa: agora eu sou um mendigo saudável! Pensa no futuro. Posso arrumar um trapo para limpar os vidros dos carros, no farol. Quem sabe, vender Suflair? Se me esforçar bastante, consigo um carrinho e um cachorro, virarei catador. Talvez você seja uma pessoa mais solar do que eu, mas devo admitir que, se estivesse naquela situação, escolheria o crack. Ficaria na minha jaula acionando a alavanca até morrer. 
    É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe. A maioria, segundo censo da prefeitura, não completou o ensino fundamental. São pobres, negros e pardos. Quando aparece alguém de fora desse estrato é um espanto, como foi a suspeita de que o irmão da Suzane Richthofen era viciado. Claro que parte da comoção com a notícia tem a ver com a tragédia daquele garoto. Mas uma parte do susto é: meu Deus, um loiro na cracolândia! Um descendente de alemães! Que estudou em escola particular!
    Quantas pessoas do seu círculo consomem álcool regularmente? E maconha? Aposto que você conhece pessoas profissionalmente ativas e bem-sucedidas que consomem cocaína. E crack? Quantos viciados em crack há na sua família, na sua turma de escola, dormindo no chão, na praça Princesa Isabel? Princesa Isabel, veja só. 
    Em 2015, Carl Hart, negro, com dreads, foi barrado na entrada de um hotel, em São Paulo. Questionado a respeito, disse não entender por que as pessoas estavam tão chocadas por ele ter sido barrado no hotel, mas não se chocavam com o fato de não haver um só negro no público de suas palestras.
    Infelizmente, entre nós, o choque mais comum diante da desigualdade é a tropa.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/06/1890076-quantos-amigosseus-estao-na-cracolandia.shtml Acesso em: 30 set. 2017.    
    
    

Todas as extrapolações abaixo podem ser feitas com base no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente temos que ver o que é extrapolação:“ir além”, ultrapassar os limites, exceder

    Ao afirmar que infelizmente, entre nós, o choque mais comum diante da desigualdade é a tropa, o locutor se refere à tropa de choque da polícia.CORRETO.

    Ao citar o caso do irmão de Suzane Richthofen, o locutor demonstra seu desprezo pela situação em que o rapaz se envolveu.ERRADO( NÃO É UMA SENSAÇÃO DE DESPREZO MAS INCOMPREENSÃO)

    Ao constatar que o resto do tempo em que o mendigo está sem o crack é um inferno, o locutor deixa claro como é difícil a vida de quem vive nas ruas.CORRETO( O CRACK É UMA FUGA , MEIO DE ANESTESIAR O SOFRIMENTO)

    Ao mencionar a pesquisa do psicólogo Hart, o locutor teve o objetivo de demonstrar como as situações se equivalem e deveriam servir de exemplo.CORRETO.

    ENTÃO ALTERNATIVA: C

  • tropa de choque da policia???????

  • sinceramente tropa de choque, dificil viu FUMARC

  • KKKKKKK pra acabar mesmo, até nas questões colocam o erro nas costas da polícia.


ID
4893922
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe”, temos um período composto, em que a oração destacada exerce a função de

Alternativas
Comentários
  • É VERDADE QUE ( ISSSO ) ....

    1) PROCURE O SUJEITO ---- O QUE É QUE É VERDADE ? ---- QUE MUITAS PESSOAS ESTÃO NA CRACOLÂNDIA,

  • É VERDADE QUE ( ISSSO ) ....

    1) PROCURE O SUJEITO ---- O QUE É QUE É VERDADE ? ---- QUE MUITAS PESSOAS ESTÃO NA CRACOLÂNDIA,

  • É uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA.

    GABARITO: D

  • Esse grifo está confuso, dois trechos grifados ,

  • Galera, o trecho ficou confuso porque apresenta uma uma oração subordinada adjetiva restritiva no meio da oração subordinada substantiva subjetiva. Todo o trecho em negrito (preto) é uma oração subordinada substantiva subjetiva. Já o trecho sem grifar "que estão na cracolândia" é uma oração subordinada adjetiva restritiva, nesse tipo não se usam vírgulas.

    “É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga"

    que = pronome relativo (o que refere-se a pessoas. Ou seja, de todas as pessoas, somente as que estão na cracolandia é que chegaram à mendicância por causa da droga.)

    Não sei se consegui explicar bem, mas fica aqui minha contribuição. Qualquer erro corrijam-me

  • A primeira pergunta que se faz ao verbo busca-se sempre o sujeito. Depois vem a transitividade.

    O que é verdade? QUE MUITAS PESSOAS ESTÃO NA CRACOLÂNDIA...portanto esse é o sujeito

  • Para responder esta questão, exigia-se do candidato conhecimento em sintaxe. O candidato deve indicar em qual assertiva indica corretamente a classificação dos termos destacados.. Vejamos:

     Em: “É verdade que muitas das pessoas que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe”, temos um período composto, em que a oração destacada exerce a função de

    a) Incorreta.

    Não pode ser complemento nominal, pois está sempre vem diante de preposição.

    Ex: Tenho certeza de que não perdemos.( O termo destacado completa o sentido do substantivo abstrato “certeza”)

    b) Incorreta.

    O objeto direto completa o sentido do verbo transitivo direto, entretanto, o verbo “é” é de ligação.

    Ex: Eu comi pão. (O termo destacado completa o sentido do verbo “comi”)

    c) Incorreta.

    Predicativo entrega uma característica ao sujeito, na frase, o predicativo é a palavra “verdade”.

    d) Correta.

    O termo em questão é o sujeito, pois se alguém diz que é verdade, de imediato iremos querer saber, é verdade o quê? Que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe.

    Podemos também mudar toda parte que inicia com a partícula “que” por ISSO. Vejam:

    Isso é verdade. 

    Que estão na cracolândia chegaram à mendicância por causa da droga, mas não vieram de muito longe é verdade.

    A banca examinadora apenas gritou fragmentos para dificultar a pergunta, entretanto, o sujeito é toda a parte após a partícula “que”.

    Gabarito do monitor: D

  • quando respondi, não entendi, quando os comentários li, menos percebi, entendi, me perdi, desiludi, e pra próxima parti...

ID
4893925
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da crase é facultativo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (B)

    A crase será facultativa diante de pronomes possesivos

    ex: meu, seu, sua, nosso, vosso, teu etc......

  • gab. B.

    a crase será facultativa diante de Pronome Possessivo Feminino: minha, tua, sua, nossa, vossa.

  • A questão é sobre crase e quer que saber em qual das alternativas o uso da crase é facultativo. Vejamos:

     .

    A) Comeu um bife à milanesa.

    Errado. A crase, nesse caso, é obrigatória. Bife à milanesa = à moda de Milão.

    A locução prepositiva feminina “à moda de” receberá o acento grave mesmo quando o termo “moda de” vier subentendido.

    Ex.: Era uma tela à Portinari. / Fez um gol à Pelé.

     .

    B) Desejo felicidades à sua irmã.

    Certo. A crase, nesse caso, é facultativa.

    É facultativo o uso da crase antes de pronome possessivo.

    Ex.: Entregue os livros a minha irmã. (ou: à minha irmã) / Dirija-se a sua sala. (ou: à sua sala)

     .

    C) Queremos que fique à vontade.

    Errado. A crase, nesse caso, é obrigatória.

    SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina.

    Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, às claras, às escondidas...

     .

    D) Vou à Bahia no próximo mês.

    Errado. A crase, nesse caso, é obrigatória. DICA: "Se venho DA, crase no A. Se venho DE, crase pra quê?". Venho DA Bahia, logo há crase.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Só um bizu sobre o uso facultativo da crase:

    ATÉ SUA MARIA

    -> Após a preposição até;

    -> Diante de pronome possessivo feminino (no singular + acompanhando substantivo feminino) como minha, tua,sua, nossa, vossa;

    -> Diante de nome próprio feminino: Maria.

  • Correta, B

    Desejo felicidades à sua irmã - certo - uso facultativo de crase.

    Desejo felicidades às suas irmãs - certo - uso obrigatório de crase.

    Desejo felicidades a sua irmã - certo - uso facultativo de crase.

    Desejo felicidades à suas irmãs - errado - uso incorreto de crase.

    Ou seja: antes de pronomes possessivos femininos no singular, a crase será facultativa, todavia, no plural, será obrigatória.

    A título de fixação: pronome possessivos femininos: minha, tua, sua, nossa, vossa, etc...

  • b) Desejo felicidades à sua irmã.

    A crase é facultativa nos seguintes casos principais:

    • Antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro:

    Exemplo:

    Dirigiu-se à (a) minha casa, e não à sua.

    No português moderno dá-se preferência ao emprego do possessivo com artigo e, neste caso, ao a acentuado.

    • Antes de nome próprio feminino:

    Exemplo:

    As alusões eram feitas à (a) Ângela.

    • Antes da palavra casa quando acompanhada de expressão que denota o dono ou morador, ou qualquer qualificação:

    Exemplo:

    Irei à (a) casa de meus pais.

    • Até: Esta preposição indica o limite, o termo de movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido) pode vir ou não seguida da preposição a:

    Exemplo:

    Caminharam até à (a) escola.

    Fonte: Bechara.

  • GAB. B

    A crase será facultativa diante de Pronome Possessivo Feminino: minha, tua, sua, nossa, vossa.

  • Gab B

    Casos Proibidos de Crase:

    --> Antes de verbos

    --> Antes de palavra masculina

    --> Antes de palavra no plural

    --> Antes de pronomes ( exceção)

    --> Antes de objeto direto - Não pede preposição

    --> Entre palavras repetidas.

    Casos Facultativos:

    --> Antes de nomes próprios femininos

    --> Antes de pronomes possessivos femininos

    --> Depois da preposição até

  • Quem vai a ... e volta da ... = crase há.

    Quem vai a ... e volta de ... = crase pra que?

    Exp.: Vou à Bahia!

    Vou a Roma!

  • GAB. B

    A CRASE será facultativa diante de Pronome Possessivo Feminino: (minha, tua, sua, nossa, vossa).

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. To sempre postando motivação nos storys S2

  • Casos facultativos de crase mais cobrados

    depois da preposição ATÉ ( fui até a praia ou fui até à praia )

    antes de pronomes possessivos ( cedi o lugar a minha avó ou cedi o lugar à minha avó)

    diante de nome feminino não determinado ( entreguei minha arma a Maria ou entreguei minha arma à Maria)

    Gab: B


ID
4893928
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A concordância verbal é permitida com o verbo no plural ou no singular em:

Alternativas
Comentários
  • Expressões partitivas ---- maioria, grande parte,

    todavia nesta questão não entendi o pq que a letra b não foi dada como correta.

  • Quando o sujeito é precedido por expressões como cerca de, mais de, menos de e outras que indicam quantidade aproximada, o verbo concorda com o numeral.

    Cerca de cem pessoas ____________ ao ver a polícia. (fugiram)

    Quando o sujeito é representado por expressões partitivas (a maioria de, parte de, uma porção de, metade de) acompanhadas por nome, o verbo pode concordar com o partitivo ou com o nome.

    Grande parte dos convidados _____________ mais cedo. (chegou/chegaram)

  • Como regra, a concordância se dá com o núcleo do sintagma nominal. Quando digo "a maioria do alunos (está/estão)", a ligação sintática mais forte é sempre com o núcleo do sintagma, portanto, "a maioria dos alunos está confusa". Em termos partitivos, porém, quando o elemento identificador (delimitador) está no plural, manter o verbo no singular pode causar estranhamento no ouvinte/leitor, principalmente na linguagem oral, daí a razão pela qual a gramática admite a concordância com o definidor partitivo: "a maioria dos alunos estão confusos". Mas perceba que essa concordância no plural só é possível se o elemento partitivo está no plural. Nas expressões como "mais de um", "cerca de um" e equivalentes, só há singular, portanto permanece o verbo no singular. Já em expressões como "cerca de cem pessoas", "mais ou menos mil alunos" a concordância deve ser estabelecida com o núcleo do sintagma, no caso, os substantivos.

  • GABARITO - C

    A) Não foram eles que __________ o trabalho. (fez/fizeram)

    Quando o sujeito é o pronome relativo que. Neste caso, o verbo posterior ao pronome relativo (com função de sujeito!) concorda com o antecedente do relativo.

    Exemplo:

    – Depois de participar da promoção, presentearam a mim, que nunca ganhei um “par ou ímpar

    B) Mais de um candidato __________ aprovado. (foi/foram)

    Mais de um foi aprovado

    Quando sujeito é formado pelas expressões mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.

    O verbo concorda com o numeral. – Mais de um aluno não compareceu à aula. 

    C) Grande parte dos convidados _____________ mais cedo. (chegou/chegaram)

    Expressões partitivas = Singular ou Plural.

    Grande parte chegou

    Grande parte dos convidados Chegaram.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) Cerca de cem pessoas ____________ ao ver a polícia. (fugiu/fugiram)

    Quando sujeito é formado pelas expressões mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.

    O verbo concorda com o numeral. – Mais de um aluno não compareceu à aula. 

    Cerca de cem pessoas fugiram.

    --------------------------------------------------

    Fonte: Pestana, aula 28.

    Bons estudos!

  • GABARITO C

    Quando o sujeito é a expressão: A MAIORIA DE, ou PARTE DE, ou UMA PORÇÃO, ou O RESTO DE, ou GRANDE NÚMERO DE, seguida de um substantivo ou nome no plural, o verbo pode ficar no SINGULAR ou PLURAL.

    Exemplos:

    1 - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação.

    2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados.

    3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação.

    Bons estudos! 

     

  • Quando o sujeito é a expressão: A MAIORIA DE, ou PARTE DE, ou UMA PORÇÃO, ou O RESTO DE, ou GRANDE NÚMERO DE, seguida de um substantivo ou nome no plural, o verbo pode ficar no SINGULAR ou PLURAL.

    Exemplos:

    - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação.

    2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados.

    3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre concordância verbal. O candidato precisa indicar qual assertiva poderia ser feita concordância no singular ou no plural. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "Não foram eles que fizeram o trabalho."

    O verbo irá concordar com o sujeito "eles" no plural.

    b) Incorreta.

    "Mais de um candidato foi aprovado."

    Em expressões "mais de”, ‘menos de”, “cerca de”, “perto de”, o verbo irá concordar com o numeral, como o número é singular "um", o verbo deve seguir no singular.

    c) Correta.

    "Grande parte dos convidados (chegou/chegaram) mais cedo. "

    Em expressões partitivas "parte de", metade de", a maioria de", 'a maior parte de", "grande parte de", o verbo concorda no singular com essas expressões ou com o seu determinantes que no caso em tela é "dos convidados"

    d) Incorreta.

    "Cerca de cem pessoas fugiram ao ver a polícia."

    Segue a explicação da assertiva "b", entretanto, aqui o numeral é plural "cem".

    Gabarito do monitor: C

  • 1- Relação harmônica entre sujeito e verbo. Se o sujeito estiver no singular o verbo também deve estar, se no plural o verbo também estará.

    Ex: o rapaz estudava com muito foco / rapaz= 3ª singular + estudava= verbo 3ª singular.

    Ex: Os estudantes estavam focados / os estudantes= 3ª plural + estavam= 3ª plural.

    2- Coletivos partitivos metade, menor, maioria e minoria:

    Ex: A maioria dos moradores concorda ou concordam com a decisão = verbo no singular ou plural.

    3- Sujeito pronome relativo que ou quem:

    Ex: Fui eu que briguei com ele = verbo concorda com antecedente(eu) do pronome.

    Ex: Fui eu quem brigou com ele = verbo concorda com antecedente(eu) do pronome.

  • GAB: C

    Quando o sujeito é a expressão: "A MAIORIA DE", ou "PARTE DE", ou "UMA PORÇÃO",ou "O RESTO DE", ou "GRANDE NÚMERO DE", seguida de um substantivo ou nome no plural, o verbo PODE ficar no SINGULAR ou PLURAL.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. To sempre postando motivação nos storys S2

  • Expressão partitiva

    Grande parte dos convidados chegou mais cedo

    grande parte dos convidados chegaram mais cedo

    PODE CONCORDAR COM EXPRESSÃO PARTITIVA OU COM O NOME

    Gab: C


ID
4893931
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A regência verbal está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    a) Nós pisamos a grama descalços.

    Correto. De acordo com Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.405, o verbo "pisar" pode ser VTD e VTI, regendo múltiplas preposições nesta última ocorrência, entre elas a preposição "em". Na literatura brasileira, excedem construções com a regência "pisar em": Machado de Assis, Gregório de Matos, Pe. Antônio Vieira são apenas alguns a serem citados;

    b) O cargo que aspiras é muito bom.

    Incorreto. De acordo com Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.76, em registro culto, "aspirar", na acepção de desejar ardentemente, é VTI e rege as preposições "a", "para" ou "por" — estas duas últimas de uso raríssimo. Correção: "O cargo a que aspiras é muito bom";

    c) O gerente visou a todos os cheques com caneta preta.

    Incorreto. Com o sentido de pôr o visto em, "visar" é VTD e não rege preposição alguma. Correção: "O gerente visou todos os cheques com caneta preta";

    d) Eles usaram os artifícios que dispunham.

    Incorreto. "Dispor", no sentido em tela, é VTI e rege preposição "de", suprimida da estrutura. Correção: "Eles usaram os artifícios de que dispunham".

    Letra A

  • Apenas complemento...

    .No sentido de ‘esmagar com os pés’, ‘pisotear’, usa-se a regência direta: Pisam as uvas nos lagares. / Tirei a lagarta da planta e a pisei.

    3. Em certas expressões consagrou-se a regência indireta: pisar na bola (errar, enganar-se);

    pisar em ovos (andar de mansinho, agir com cuidado);

    pisar nos calos de alguém (atingir o ponto sensível, ofender).

    4. Diz-se pisar nele e não pisar-lhe: Arrancou o prego da tábua: alguém poderia pisar nele. / Catei os cacos de vidro para que não pisassem neles.

    5. Usa-se como v. intransitivo, na acepção de andar: Ela dirigiu-se ao portão de saída, pisando firme.

    Fonte: D. P. Cegalla , 301, Regência.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em regência verbal. O candidato deve indicar qual assertiva possui regência correta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Nós pisamos a grama descalços."

    De acordo com o Dicionário de Regência Verbal de Pedro Celso Luft, pode-se usar a transitividade direta ou indireta.

    "Pisar I. TD: pisá-lo. TI: pisar em, sobre, em cima, por cima de... (OBS.). Calcar com os pés; pôr os pés (sobre); pisotear; tocar com os pés: Pisar (no) solo pátrio. Passar, andar, caminhar (em cima de): Pisar (em) terras estranhas. Pisar (na) grama. Pisar (em) terreno minado. Pisar (n)as flores. Pisar sobre brasas. “ Vinha pisando p o r cima dela " (José Lins do Rego: Melhoramentos). Pôr os pés (em); entrar; percorrer: Pisar (no) interior do país."

    b) Incorreta.

    "O cargo que aspiras é muito bom."

    O verbo "aspirar" com sentido de desejar é transitivo indireto e exige a preposição "A", "POR", "PARA"

    c) Incorreta.

    "O gerente visou a todos os cheques com caneta preta."

    O verbo "visar" com sentido de pôr o visto é transitivo direto, e não rege preposição..

    d) Incorreta.

    "Eles usaram os artifícios que dispunham."

    O verbo "dispor" com sentido de possuir é transitivo indireto e rege a preposição "DE"

    Forma correta: Eles usaram os artifícios de que dispunham"

    Referência bibliográfica: LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. 8º ed., 12.reimpr. - São Paulo :Ática, 2008

    Gabarito do monitor: A

  • a) CERTA. Quem pisa, pisa em algo ou em alguma coisa. Aceita transitividade direta ou indireta.

    b) ERRADA. verbo aspirar no sentido de almejar exige preposição.

    c) ERRADA. O verbo visar no sentido de por em visto não exige preposição.

    d) ERRADA. Quem dispõe dispõe DE algo ou DE alguma coisa. Exige preposição VTI.


ID
4893934
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mesmo processo de formação da palavra INFELIZMENTE é observado em:

Alternativas
Comentários
  • Ocorreu um processo chamado derivação prefixal e sufixal ou prefixação e sufixação. Isso acontece quando a palavra primitiva recebe, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo, independentes entre si. ... E se tirarmos o sufixo "dade", a palavra desigual também existe. Portanto, eles são independentes.

    GAB:A

  • Há três processos em língua portuguesa: a derivação, a composição e a onomatopeia.

    A derivação:

    1) Derivação sufixal – anexação de um sufixo a uma base: camarada + -agem = camaradagembilhete + -agem = bilhetagem;

    2) Derivação prefixal – anexação de um prefixo a uma base: hiper- + mercado = hipermercadohiper- + centro = hipercentro;

    3) Derivação parassintética (parassíntese) – anexação simultânea de prefixo e sufixo: des- + osso + -ar = desossaren- + surdo + -ecer = ensurdecer;

    4) Derivação conversiva (conversão ou derivação imprópria) – emprego de uma palavra de uma determinada classe lexical em outra classe: O impossível acontece (o vocábulo impossível, empregado normalmente como adjetivo, é usado como substantivo);

    5) Derivação siglada (siglagem ou acronímia) – formação de palavras a partir de grafemas, sílabas ou de excertos de palavras ou bases existentes na língua: Febraban (Federação Brasileira de Bancos); Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais);

    6) Derivação truncada (abreviação vocabular, truncamento ou truncação) – formação de uma palavra por meio de um corte na base: odonto (odontologia); cesária (cesariana); responsa (responsabilidade).

    O da composição, que consiste na criação de uma palavra a partir de duas ou mais bases existentes na língua: salário-família (salário + família); deputado-cantor (deputado + cantor); agrotóxico (agro- + tóxico).

    A onomatopeia é a tentativa do falante de imitar os ruídos ou movimentos do mundo exterior: miar, sussurrar, zum-zum, farfalhar, tique-taque.

    fonte: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/formacao-de-palavras

  • GABARITO: LETRA A

    PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

    Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.

    Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:

    *Justaposição (sem perda de elementos):

    Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.

    *Aglutinação (com perda de elementos):

    Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).

    Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:

    Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).

    Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:

    Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.

    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

    Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.

    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).

    Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.

    Infelizmenteateísmodesordenamento.

    Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

    Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.

    Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).

    Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).

    Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.

    jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

    Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    Estrangeirismo:

    Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:

    *Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.

    *Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.

    RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROFº PABLO JAMILK.

  • Derivação parassintética (parassíntese) -

    Se houver a retirada de um dos afixos, a apalavra torna-se inexistente.

    ex: Velhecer não existe

    Derivação prefixal e sufixal -

    Se houver a retirada de um dos afixos, a palavra continua existente.

    mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado.

    ex: Infelizmente

    felizmente existe.

  • A questão exige conhecimento sobre formação de palavras. O candidato deve informar em qual das assertivas ocorre a mesma derivação que na palavra "infelizmente". Vejamos o conceito:

    A derivação das palavras ocorre quando há acréscimo em uma palavra primitiva normalmente. A derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria.

    A prefixal há ganho de elemento para trás da palavra, sufixal há ganho para frente, parassintética ocorre ganho de afixos dos dois lados sem que nenhum possa ser retirado, regressiva é quando há perda de elementos e, por fim, a imprópria é quando a palavra muda sua classe gramatical.

    Ex: comum- incomum (prefixal).

    Ex: Laranja- laranjada (sufixal).

    Ex: enrijecer (parassintética).

    Ex: O saber (imprópria, porque o verbo "saber" está sendo substantivado.

    Ex: Beijar- beijo ( regressivo).

    Após vermos o conceito, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    INFELIZMENTE⇢ in (sufixo) + feliz (palavra original) + mente (sufixo). Percebe-se que mesmo retirando o prefixo e o sufixo, ainda há uma palavra fazendo sentido (feliz), ou seja, há uma derivação prefixal e sufixal.

    a) Correta.

    Desigualdade⇢ des (sufixo) + igual (palavra original) + dade (sufixo). Percebe-se que mesmo retirando o prefixo e o sufixo, ainda há uma palavra fazendo sentido (feliz), ou seja, há uma derivação prefixal e sufixal. Portanto, este é o nosso gabarito.

    b) Incorreta.

    Anoitecer⇢ a- (prefixo) noit- (radical) ecer (sufixo), ou seja, se retirar o prefixo ou o sufixo, não terá uma palavra com sentido, ou seja, há uma derivação parassintética.

    c) Incorreta.

    Envelhecer⇢ en- (prefixo) velh- (radical) ecer (sufixo), ou seja, se retirar o prefixo ou o sufixo, não terá uma palavra com sentido, ou seja, há uma derivação parassintética.

    d) Incorreta

    Envernizar⇢ en- (prefixo) vern- (radical) izar (sufixo), ou seja, se retirar o prefixo ou o sufixo, não terá uma palavra com sentido, ou seja, há uma derivação parassintética.

    Gabarito do monitor: A

  • GAB: A

    O mesmo processo de formação da palavra INFELIZMENTE é observado em:

    'IN'FELIZMENTE = FELIZMENTE (CERTO)

    A: 'des'igualdade = IGUALDADE (CERTO)

    B: anoitecer = NOITECER (ERRADO) SEM HARMONIA

    C: envelhecer = VELHECER (ERRADO) SEM HARMONIA

    D: envernizar = VERNIZAR (ERRADO) SEM HARMONIA

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. To sempre postando motivação nos storys S2


ID
4893937
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Santa Luzia, a participação popular no processo legislativo é

Alternativas

ID
4893940
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a relação entre o Município de Santa Luiza e as organizações religiosas, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
4893943
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos vereadores do Município, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa D.

    D) Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato em qualquer lugar que estejam.

    Art. 29, VIII, da CF/88: "inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município."

  • eu errei por não prestar atenção na letra A que dizia "cargo ELETIVO" e "taquei" o dedo na alternativa A kkk

  • GABARITO - D

    A imunidade material de Vereadores restringe-se ao Limite da vereança.

    Nos limites da circunscrição do município e havendo pertinência com o exercício do mandato, garante-se a imunidade do vereador”.

    STF. Plenário. RE 600063, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 25/02/2015.

    Bons estudos!

  • ARTIGO 29, inciso VIII da CF==="inviolabilidade dos vereadores por sua opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na CIRCUNSCRIÇÃO DO MUNICÍPIO".

  • Referente a B

    Decreto-lei 201/1967:

    Art. 7º A Câmara poderá cassar o mandato de Vereador, quando:

    II - Fixar residência fora do Município;

  • Resolvendo questões fiquei na dúvida, sobre esse sistemas majoritário é proporcional. Porque tinha uma questão que afirmava que o prefeito era eleito pelo sistema Majoritário...Enfim tem diferença eu pensava que era tudo igual Vou deixar para os colegas o texto....Talvez alguém tenha tido mesma dúvida! rsrsr

    O sistema majoritário é aquele em que prevalece o número de votos válidos que cada candidato recebeu. Pode se dar como maioria simples ou absoluta - neste último caso, é necessário um segundo turno. No Brasil, é aplicado nas eleições para presidente, governador, prefeito e senador.

    Já no sistema proporcional, que no Brasil vale para deputados e vereadores (na modalidade de lista aberta), estabelece-se um mínimo de votos necessário para se eleger um candidato, chamado de quociente eleitoral. O cálculo desse quociente é assim: dividem-se todos os votos válidos (nominais e de legenda) pelo número de vagas a serem preenchidas para aquele cargo (deputado em cada estado, deputado federal no país ou vereador em cada município). Todos os partidos que atingirem o quociente eleitoral terão direito a vaga. A quantidade é distribuída por meio de outra conta, a do quociente partidário, resultado do número de votos que cada partido recebeu dividido pelo quociente eleitoral. Por exemplo: se o quociente eleitoral daquele cargo foi 10 mil e um partido recebeu 35 mil votos, ele terá direito a três cadeiras (arrendonda-se o resultado para menos). O sistema proporcional tem ainda a modalidade de voto único transferível, que também funciona com o cálculo de uma quota mínima de votos, mas com foco no candidato e não no partido. Nesse caso, o eleitor, ao votar, estabelece uma lista de candidatos, em ordem de prioridade, independentemente do partido de cada um. Os votos excedentes e aqueles depositados em candidatos que não atingiram o mínimo para serem eleitos são transferidos para os candidatos posicionados logo na sequência na lista do conjunto dos eleitores.

    Fonte: http://www.epsjv.fiocruz.br/sistema-majoritario-e-sistema-proporcional

  • Macete que me serviu:

    Sistema Majoritário (lembra dos "maiorais" que seriam os chefes do executivo =  presidentegovernadorprefeito e acrescenta o senador).

    Sistema Proporcional (lembra "povo" = logo seriam os vereadores e deputados estaduais e federais).

  • GAB. D

    INCORRRETO:

    Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato em qualquer lugar que estejam.

    CORRETO:

    Art. 29, VIII, da CF/88: "inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município."

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

ID
4893946
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os atos referentes à situação funcional dos servidores da Câmara Municipal são de competência

Alternativas

ID
4893949
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A duração da legislatura coincide com

Alternativas

ID
4893952
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

As normas que definem faltas contra a Ética e Decoro Parlamentar

Alternativas

ID
4893955
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Na hipótese de violação do Código de Ética por Vereador, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
4893958
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o concurso público, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    é requisito inafastável para o acesso a cargo de provimento efetivo.

  • Agentes públicos

    Conceito

    Pessoa física (não pode ser pessoa jurídica)

    Exerce

    Cargo público, emprego público, mandato ou função pública

    Por meio

    Nomeação, eleição, designação ou qualquer outra forma ou vínculo

    Ainda que de forma

    Transitória e não remunerada

    Classificação de agentes públicos

    Agentes políticos

    Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    1 - Estatutários

    2 - Empregados públicos (celetista)

    3 - Temporários

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    1 - Agentes honoríficos

    2 - Delegatários

    3 - Credenciados

    Definição de cada um deles:

    Agentes políticos

    São aqueles do mais alto escalão

    Possui algumas regras diferenciadas

    Possui suas competências prevista na CF

    Exemplo:

    Chefes do poder executivo:

    Presidente, Governador e Prefeito

    Auxiliares imediatos - Ministro de estado, Secretário de estado e municipal

    Membros do poder legislativo:

    Senador, Deputado e Vereador

    Membros da magistratura e do ministério público

    Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    Estatutários

    Administração pública direta, autarquias e fundações públicas

    Vínculo - estatuto

    Titular- cargo público

    Cargo público efetivo

    Tem concurso público

    Tem estágio probatório

    Tem estabilidade

    Cargo público em comissão

    livre nomeação e exoneração

    Servidores de carreira

    Não tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Empregados públicos (celetista)

    Empresa pública e de sociedade de economia mista

    Vínculo- CLT (trabalhista)

    Titular- emprego público

    Tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Observação: Não pode demitir o concursado sem justa causa

    Temporários

    Administração pública direta e indireta

    Atender necessidade temporária de excepcional interesse público

    Vínculo- contrato

    Titular - função pública

    Admitido através de processo seletivo simplificado - PSS

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    Agentes honoríficos

    São as pessoas convocadas, designadas ou nomeadas para prestar serviços a administração

    Possui função pública especial

    De forma transitória e não remunerada

    Exemplos:

    Mesário eleitoral

    Jurados do tribunal do júri

    Agentes delegatários

    Particular que explora atividades, obras e serviços públicos em nome próprio, por conta própria e assumi os riscos

    Agentes credenciados

    Designado para praticar um ato

    Representar a administração

    De forma não remunerada

  • A respeito do tema Agentes Públicos, sobre concurso público, considerando as disposições da Lei Municipal 1.474/1991 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Município de Santa Luzia):

    a) INCORRETA. O provimento de cargo efetivo ocorre somente mediante concurso público:
    Art. 14 A investidura em cargo de provimento efetivo depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    b) CORRETA. Conforme art. 14 citado na alternativa A.

    c) INCORRETA. É requisito para provimento de cargo efetivo. Art. 14.

    d) INCORRETA. Está previsto no Título II, Capítulo I, Seção III (arts. 14 a 16) do Estatuto.

    Gabarito do professor: letra B


ID
4893961
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a responsabilidade do servidor, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão trata das responsabilidades dos servidores públicos, previstas na Lei 8.1112/90, que determina o regime jurídico dos servidores públicos civis federais.

    Alternativa “a" incorreta: de acordo com o art. 125 da referida lei, as sanções civis, penais e administrativas são independentes entre si e, por este mesmo motivo, podem cumular-se, razão pela qual essa alternativa encontra-se incorreta.

    Alternativa “b" incorreta: é comum o uso da expressão ação regressiva para nominar a ação a ser movida pelo Estado contra seu agente, consoante o art. 122, §2º, da Lei 8.112/90: “Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva”. Como se vê, o servidor responderá em ação regressiva, não “direta e primariamente” como sustentado nessa alternativa.

    Alternativa “c" incorreta: de modo diverso ao contido nessa alternativa, o art. 121, da Lei 8.112/90 determina que “O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições”.

    Alternativa “d" correta: é exatamente o que determina o art. 122, da Lei 8.112/90, que a seguir reproduzo em sua integralidade, para uma maior comodidade do estimado leitor: “Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros”.

    GABARITO: D.

  • [GABARITO: LETRA D]

    Das Responsabilidades

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

    § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    ⇛ LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Agentes públicos

    Conceito

    Pessoa física (não pode ser pessoa jurídica)

    Exerce

    Cargo público, emprego público, mandato ou função pública

    Por meio

    Nomeação, eleição, designação ou qualquer outra forma ou vínculo

    Ainda que de forma

    Transitória e não remunerada

    Classificação de agentes públicos

    Agentes políticos

    Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    1 - Estatutários

    2 - Empregados públicos (celetista)

    3 - Temporários

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    1 - Agentes honoríficos

    2 - Delegatários

    3 - Credenciados

    Definição de cada um deles:

    Agentes políticos

    São aqueles do mais alto escalão

    Possui algumas regras diferenciadas

    Possui suas competências prevista na CF

    Exemplo:

    Chefes do poder executivo:

    Presidente, Governador e Prefeito

    Auxiliares imediatos - Ministro de estado, Secretário de estado e municipal

    Membros do poder legislativo:

    Senador, Deputado e Vereador

    Membros da magistratura e do ministério público

    Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    Estatutários

    Administração pública direta, autarquias e fundações públicas

    Vínculo - estatuto

    Titular- cargo público

    Cargo público efetivo

    Tem concurso público

    Tem estágio probatório

    Tem estabilidade

    Cargo público em comissão

    livre nomeação e exoneração

    Servidores de carreira

    Não tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Empregados públicos (celetista)

    Empresa pública e de sociedade de economia mista

    Vínculo- CLT (trabalhista)

    Titular- emprego público

    Tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Observação: Não pode demitir o concursado sem justa causa

    Temporários

    Administração pública direta e indireta

    Atender necessidade temporária de excepcional interesse público

    Vínculo- contrato

    Titular - função pública

    Admitido através de processo seletivo simplificado - PSS

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    Agentes honoríficos

    São as pessoas convocadas, designadas ou nomeadas para prestar serviços a administração

    Possui função pública especial

    De forma transitória e não remunerada

    Exemplos:

    Mesário eleitoral

    Jurados do tribunal do júri

    Agentes delegatários

    Particular que explora atividades, obras e serviços públicos em nome próprio, por conta própria e assumi os riscos

    Agentes credenciados

    Designado para praticar um ato

    Representar a administração

    De forma não remunerada

  • Responsabilidade civil do estado

    Responsabilidade objetiva

    Conduta + nexo causal + dano

    Responsabilidade civil do servidor

    Responsabilidade subjetiva

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Ação da vítima perante o estado

    A vítima entra com ação diretamente contra o estado e não contra o servidor

    Ação regressiva do estado perante o servidor

    Se ficar comprovado dolo ou culpa na conduta do servidor o estado entra com ação regressiva contra ele

  • A respeito da responsabilidade civil do servidor público, considerando as disposições da Lei Municipal 1.474/1991 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Município de Santa Luzia):

    a) INCORRETA. São independentes e pode haver cumulação: 
    Art. 167 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. 

    b) INCORRETA. Neste caso, o servidor responde perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
    Art. 164, §2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    c) INCORRETA. Responde civil e penalmente também:
    Art. 163 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    d) CORRETA. Nos termos do art. 164:
    Art. 164 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo à Fazenda pública.

    Gabarito do professor: letra D

  • A responsabilidade PRIMÁRIA é do estado, o servidor responde de forma regressiva e nos casos de dolo ou culpa (tese da dupla garantia);


ID
4893964
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O servidor público que pratique crime contra a Administração Pública incorre em causa ensejadora de

Alternativas
Comentários
  • B

    Demissão.

  • Lei 8.112/90

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

  • Se pegar arts. 312 ao 327 do CP (crimes praticados por funcionário público contra a administração pública), vai ver que existem diversos tipos prevendo pena de multa. Obviamente, concomitantemente, no âmbito administrativo, dada a gravidade da prática de infração penal, possivelmente haverá previsão de demissão também no estatuto do servidor público do respectivo ente federativo (U/E/DF/M).

    Gabarito B (mas acho que deveria ter sido alterado para C ou anulado)

  • Gabarito: B

    LEI 8112/1990

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  •  Art. 92 - São também efeitos da condenação:   

     I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:      

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;        

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.       

    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

  • Lei 8.112/90

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

  • Com vistas a responder à questão, faz-se necessária a verificação de qual das alternativas constantes dos seus itens está em consonância com a situação mencionada no seu enunciado. 
    O cerne da questão trata, em verdade, dos efeitos da condenação. No caso de servidor público que pratica crime contra a Administração Pública, há a previsão da perda do cargo, desde que incida a hipótese prevista na alínea "a" do inciso I do artigo 92 do Código Penal, ou seja, "quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública".
    Não há a previsão legal da incidência de efeitos da condenação como advertência, suspensão ou multa. Como visto, cabe apenas a demissão que, no caso, pode ser entendida como o mesmo que a perda do cargo.


    Assim sendo, a alternativa verdadeira é a contida no item (B).
    Gabarito do professor: (B)

  • isso é Direito Administrativo, é não Penal

ID
4893973
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Todas as afirmativas abaixo sobre as opções disponíveis no grupo “Estilo” da guia “Página Inicial” do Microsoft Excel, versão português do Office 2010, estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A opção da alternativa B está na grupo Células da Pagina Inicial, e é a opção formatar.

  • GABARITO B

    Em Página Inicial ---------------------------- Células ------------------------------------ ( Formatar )

    Bons estudos!

  • Outra vez, essa questão


ID
4893982
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O princípio da legalidade, previsto no Art. 37, caput, da Constituição da República de 1988, aplicado aos poderes da Administração Pública, resulta na

Alternativas
Comentários
  • O princípio da legalidade, previsto no Art. 37, caput, da Constituição da República de 1988, aplicado aos poderes da Administração Pública, resulta na vedação aos denominados decretos autônomos do Chefe do Poder Executivo.

  • nao entendi o comentario do colega

  • Entendi foi nada dessa questão

  • LETRA D.

    O Decreto autônomo só é cabível nas hipóteses permitidas pela CF. Caso contrário, seria um eterno "manda e desmanda" sem precedentes e motivos: ferindo a legalidade (o gestor público ser amarrado à lei) e impessoalidade também.

  • ola Ana Beatriz obrigada pela resposta me ajudou!

  • Sim, sabemos que impede a criação de decretos autônomos, mas o princípio da Legalidade, que todos sabem que diz respeito a lei, também nao impossibilitaria que a Administração Pública criasse normas? Já que quem legisla é o Legislativo.

    E ainda, o princípio da Legalidade existe, e mesmo assim existem decretos autônomos.

  • Questão confusa; para mim, nenhuma das assertivas responde o enunciado; decreto autônomo não é vedado, porém há as hipóteses, assim como AP pode criar normas internas em algumas hipoteses: Receita Federal, INSS, com suas portarias, resoluções. FUMARC é tensa viu; questões mal elaboradas

  • quando o estagiário elabora uma questão sem entender do assunto...

  • O princípio da legalidade, previsto no Art. 37, caput, da Constituição da República de 1988, aplicado aos poderes da Administração Pública, resulta na vedação aos denominados decretos autônomos do Chefe do Poder Executivo.

    Isso ocorre porque o princípio da legalidade tem como postulado o império da Lei, tanto que a Administração só pode praticar atos prescritos em Lei bem como em observância a estrita legalidade.

    No que tange aos Decretos autônomos, são atos primários (característica da Lei) expedidos pelo chefe do executivo (Federal, Estadual, Distrital e Municipal) e estão sujeitos ao controle de constitucionalidade.

    Os Decretos autônomos foram instituídos pela EC n° 32/2001. Então seu fundamento de validade é retirada do próprio texto constitucional, contudo, não são editados em função de qualquer lei.

  • Depois dessa questão entendi pq a banca é conhecida como FUMARCRACK.

  • credo

  • Como uma questão dessa não foi anulada?


ID
4893985
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A hipótese de inexigibilidade de licitação, prevista no Art. 25, da Lei 8666/1993, para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, pressupõe todas as seguintes variáveis:

Alternativas
Comentários
  • gab.: A

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • #EXTRA: No caso do inciso II, temos a posição do TCU:

    Súmula 252 do TCU: A inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, a que alude o inciso II do art. 25 da Lei nº 8.666/1993, decorre da presença simultânea de três requisitos: serviço técnico especializado, entre os mencionados no art. 13 da referida lei, natureza singular do serviço e notória especialização do contratado. 

  • [GABARITO: LETRA A]

    ➥ DAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    ▶I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivovedada a preferência de marcadevendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    ▶II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especializaçãovedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    ▶III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivodesde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    ⇛ LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 8.666/1993 (Lei de Licitações) e pede ao candidato que julgue o item correto, no tocante as variáveis de inexigibilidade de licitação, para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 25, da referida Lei que preceitua:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    Portanto, é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, especificidade do produto e a comprovação da exclusividade, de modo que somente o item "a" está correto.

    Gabarito: A

  • Não entendi porque não é personalíssimo e a B tá errada.


ID
4893988
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a hipótese de rescisão unilateral de contrato pela Administração Pública, motivada pelo descumprimento culposo de cláusulas contratuais pelo contratado, é INCORRETO o que consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A - Administração Pública não deverá pagar pela parcela executada do objeto.

  • Conforme se verifica da leitura dos artigos 77, 78 e 79 da Lei nº 8.666, a inexecução culposa do contrato pelo contratado acarreta a rescisão unilateral do contrato: 

    Art. 77.  A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    (...)

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    (...)

    As consequências, entretanto, são diversas em caso de haver ou não culpa do contratado pela inexecução. Senão vejamos:

    Art. 79, § 2 Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

    I - devolução de garantia;

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

    III - pagamento do custo da desmobilização.

    Por fim, no que se refere ao pagamento do executado pelo que já houver executado do contrato, ainda que a rescisão seja advinda de sua culpa, decorre da própria vedação ao enriquecimento sem causa pela Administração Pública, fazendo com que a alternativa C seja a incorreta.

  • Quanto aos contratos administrativos. nos termos da Lei 8.666/1993, deve ser marcada a alternativa INCORRETA:

    Quanto à rescisão unilateral devido ao descumprimento de cláusula contratual de forma culposa pelo contratado:

    Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

    Analisando as alternativas:

    a) CORRETA. O não cumprimento de cláusula contratual enseja a rescisão unilateral por parte da Administração:
    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior.
    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos.

    b) INCORRETA. A Administração só deve pagar pela execução do contrato até a data da rescisão quando não houver culpa do contratado (art. 79, §2º, II). Ademais, seria enriquecimento ilícito por parte da Administração Pública.

    c) CORRETA. Nos termos do art. 80, III.
    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:
    III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos.

    d) CORRETA. Neste caso, o contratado é ressarcido dos danos sofridos, é devolvida a garantia, e há pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e do custo de desmobilização:
    Art. 79, §2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
    I - devolução de garantia;
    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
    III - pagamento do custo da desmobilização.

    Gabarito do professor: letra B

  • b

    A Administração pública deverá para pagar as prestações executadas pelo contratado, sob pena de enriquecimento ilícito do Estado,


ID
4893991
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do instrumento do contrato no âmbito das contratações das quais seja parte a Administração Pública, é CORRETO afirmar que é

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93 Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
  • [GABARITO: LETRA C]

    Da Formalização dos Contratos

    Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A questão pondera sobre a necessidade do instrumento do contrato no âmbito das contratações das quais seja parte a Administração Pública e pede ao candidato que assinale o item correto.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 62 da Lei n. 8.666/93, que preceitua:

    Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    Portanto, a única alternativa que se demonstra correta é a da letra "C", eis que o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços.

    Gabarito: C


ID
4893994
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as prerrogativas dos bens públicos, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

    C) A inalienabilidade decorre do fenômeno da afetação, próprio dos bens públicos do domínio público.

  • Gab: C

    Afetação: um bem passa a sofrer destinação ao fim público, se tornando bem de uso comum do povo ou de uso especial;

    > Desafetação: ocorre por meio de ato em que um determinado bem vinculado ao uso coletivo ou ao uso especial tem suprimida essa destinação pública.

    - Se um prédio sede de uma agência reguladora implica na sua desafetação;

  • Os bens públicos são aqueles do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem (art. 98 do Código Civil).

    Os bens públicos podem ser, quanto à titularidade, federais, estaduais, distritais ou municipais; e, quanto à destinação, de uso comum do povo, uso especial ou dominical. 

    a) INCORRETO. Consiste na não onerabilidade dos bens públicos, isto é, os bens públicos não podem ser destinados a pagamento de dívidas.

    b) INCORRETO. A impenhorabilidade recai sobre todos os bens públicos.

    c) CORRETO. Os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial possuem destinação específica, são bens afetados e não podem ser alienados. Os bens dominicais não possuem destinação pública e podem ser alienados.

    d) INCORRETO. Os bens públicos são imprescritíveis. Art. 102 do Código Civil:
    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 

    Gabarito do professor: letra C


  • Para respondermos a esta questão deveríamos ter conhecimento de 2 pontos da "matéria bens públicos".

    Primeiro deveríamos saber o conceito de bens públicos. Existem 3 correntes que conceituam bens públicos: CORRENTE EXCLUSIVISTA, que está embasada no art. 98 do CC, que prevê que “são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem” e, portanto, limita a abrangência de bens públicos às pessoas jurídicas de direito público interno, excluindo do conceito os bens pertencentes às empresas públicas, sociedades de economia mista prestadoras de serviço público e concessionárias e permissionárias com bens afetados à prestação de serviço público; a CORRENTE INCLUSIVISTA considera como bens públicos aqueles que estão ligados à atividade pública e, portanto, exclui do conceito de bens públicos apenas aqueles pertencentes às concessionárias e permissionárias com bens afetados à prestação de serviço público; e a CORRENTE MISTA que entendi como bens públicos aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito publico interno, mas que ao mesmo tempo estão ligados à atividade pública.

    Na DOUTRINA prevalece a corrente MISTA. Na LEGISLAÇÃO prevalece a CORRENTE EXCLUSIVISTA. E na JURISPRUDÊNCIA do STJ também prevalece a CORRENTE EXCLUSIVISTA, mas o Tribunal dá a mesma proteção aos bens particulares afetados ao serviço público.

    Sendo bens públicos, a eles são aplicados os seguintes ATRIBUTOS/CARACTERÍSTICAS:

    - IMPENHORABILIDADE, que não se admite a constrição judicial (penhora);

    - NAO ONEROSIDADE, não se admite a contrição extrajudicial (o bem público não se submete a direitos reais de garantia, como penhor, hipoteca, anticrese etc.);

    - INALIENABILIDADE, que impõe a ideia de que os bens públicos só podem ser vendidos se cumpridos alguns requisitos;

    - IMPRESCRITIBILIDADE, que traz a ideia de que os bens públicos não se submetem a prescrição aquisitiva e, portanto, não se submete à USUCAPIÃO.

  • A) Administração Pública, desde que autorizada pelo Poder Legislativo, pode dar em garantia real qualquer de seus bens.

    B) A impenhorabilidade alcança os bens de propriedade da Administração Direta, mas é inaplicável aos bens da Administração Indireta.

    C) A inalienabilidade decorre do fenômeno da afetação, próprio dos bens públicos do domínio público.

    D) Os bens de uso especial podem ser adquiridos por usucapião


ID
4893997
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos e garantias fundamentais, contidos na Constituição da República de 1988, podem ser reivindicados pelos titulares na ausência de lei que os regulamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ridículo. Adianta é nada aprendermos terminologia de conceitos jurídicos se a questão inventa sinônimos afff
  • Gente, esta questão cobra sobre i) Classificação das normas constitucionais; II) Mandado de injunção.

    Existem três tipos de normas constitucionais: Plena, Contida e Limitada.

    A plena e a contida podem ser reivindicados sem problema algum, já que possuem aplicabilidade direta.

    Já a limitada (precisa de regulamentação), se não regulamentada, há a possibilidade de se utilizar o mandado de injunção.

  • lembrando da função do mandado de injunção, já mata a questão.

  • Mandado de injunção

    Falta de norma regulamentadora

    •Omissão legislativa

    •Não é gratuito

  • Gente, esta questão cobra sobre i) Classificação das normas constitucionais; II) Mandado de injunção.

    Existem três tipos de normas constitucionais: Plena, Contida e Limitada.

    A plena e a contida podem ser reivindicados sem problema algum, já que possuem aplicabilidade direta.

    Já a limitada (precisa de regulamentação), se não regulamentada, há a possibilidade de se utilizar o mandado de injunção.

  • eficácia plena são as mais fáceis de identificar nas questões de concurso. São aquelas normas que desde a entrada em vigor da Constituição já estão aptas a produzir eficácia. Por isso, são definidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral.

    eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia). Já as normas constitucionais de eficácia limitada têm a sua aplicabilidade indireta, mediata e diferida (postergada, pois somente a partir de uma norma posterior poderão produzir eficácia).

    eficácia limitada podem, ainda, ser divididas em dois grupos, quais sejam, normas de princípio institutivo (ou organizativo) e normas de princípio programático.

  • Gabarito: D

  • só vale o que a banca inventa

  • art. 5, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

  • José Afonso da Silva observa que as normas constitucionais de eficácia limitada produzem um mínimo efeito, ou, ao menos, o efeito de vincular o legislador infraconstitucional aos seus vetores. Assim, essas normas tem eficácia jurídica imediata, direta e vinculante, já que:

    a) estabelecem um dever para o legislador ordinário;

    b) condicionam a legislação futura, com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem;

    c) informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação jurídica, mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores da justiça social e revelação dos componentes do bem comum;

    d) constituem sentido teleológico para a interpretação, integração e aplicação das normas jurídicas;

    e) condicionam a atividade discricionária da Administração e do Judiciário;

    f) criam situações jurídicas subjetivas, de vantagem ou de desvantagem. Todas elas — em momento seguinte concluiu o mestre10 — possuem eficácia ab-rogativa da legislação precedente incompatível (Geraldo Ataliba diria “paralisante da eficácia destas leis”, sem ab-rogá-las — nosso acréscimo) e criam situações subjetivas simples e de interesse legítimo, bem como direito subjetivo negativo. Todas, enfim, geram situações subjetivas de vínculo.

  •  – As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”

    Gabarito: "D"

  • Descomplicando a questão...

    Os direitos e garantias fundamentais, contidos na Constituição da República de 1988, podem ser reivindicados pelos titulares na ausência de lei que os regulamente?

    R: Sim.

    Por quê?

    R: Porque a regra é que as normas de direitos e garantias fundamentais são de eficácia plena, direta e imediata, MAS caso não seja possível a sua aplicação por falta de norma regulamentadora, cabe aos titulares reivindicarem via MI.

    Simbora! A vitória está logo ali


ID
4894000
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O pressuposto direito líquido e certo no mandado de segurança resulta na seguinte consequência:

Alternativas
Comentários
  • Art 5, LXIX da CF- "Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo..."

    A partir do momento que o mandado de segurança serve para amparar um direito LÍQUIDO e CERTO, a consequência é não poder discutir provas no processo, justamente por ter um suporte fático comprovável documentalmente. Logo, são necessárias: prova pré-constituída + inexistência de qualquer dilação probatória no processo.

    Que Deus guie a todos através dessa caminhada e que vocês vençam mais cedo do que imaginam!!!

    A vitória é certa! Sigamos

  • mandado de segurança requer prova pré-constituída de modo a demonstrar de plano a procedência das alegações do impetrante, ou seja, o direito líquido e certo afirmado, não comportando dilação probatória. Na ausência desse pressuposto impõe-se a extinção do processo, sem julgamento do mérito.

  • Extraído de citação de artigo da Dr. Geilza Diniz

    "O conceito de direito líquido e certo é de cunho processual, relaciona-se à possibilidade de comprovação de forma incontestável, em regra de forma documental, dos fatos no processo (BARBI, 2009, p. 85)"

    Artigo: Teoria da argumentação jurídica e love’s knowledge no caso da antecipação do parto do feto anencéfalo.

    Fundamentação: BARBI, Celso Agrícola. Do mandado de segurança. 10.ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2000.

  • Extraído de citação de artigo da Dr. Geilza Diniz

    "O conceito de direito líquido e certo é de cunho processual, relaciona-se à possibilidade de comprovação de forma incontestável, em regra de forma documental, dos fatos no processo (BARBI, 2009, p. 85)"

    Artigo: Teoria da argumentação jurídica e love’s knowledge no caso da antecipação do parto do feto anencéfalo.

    Fundamentação: BARBI, Celso Agrícola. Do mandado de segurança. 10.ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2000.

  • Historicamente, entende-se que o mandado de segurança foi criado em 1934, sendo regulado posteriormente na Lei 191/36 e 1.553/51. Hoje, encontra amparo na CRFB/88, em seu art. 5º: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data (caráter residual), quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    A doutrina entende ser sua natureza jurídica mista (remédio + ação civil sumária). Inclusive o STJ entende que há litispendência entre o writ e uma ação civil ordinária, ou seja, a diferença é meramente procedimental.

    A sentença é classificada como mandamental (inexistente fase executória). O mérito no mandado de segurança é a compatibilidade entre a afirmação e a prova da afirmação, por isso, admite-se apenas provas pré-constituídas (sem dilação probatória).

    #CUIDADO: Prova Documental x Prova Documentada: A prova documentada não é substrato legítimo para impetração de mandado de segurança, por exemplo, declaração escrita de uma testemunha. Isso, querendo ou não, é uma prova testemunhal, só que exteriorizada em documento.

  • Súmula 625, STF: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • GABARITO LETRA A

    Exigência de apresentação de prova pré-constituída pelo impetrante e inexistência de dilação probatório no curso do procedimento.

  • istoricamente, entende-se que o mandado de segurança foi criado em 1934, sendo regulado posteriormente na Lei 191/36 e 1.553/51. Hoje, encontra amparo na CRFB/88, em seu art. 5º: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data (caráter residual), quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    A doutrina entende ser sua natureza jurídica mista (remédio + ação civil sumária)Inclusive o STJ entende que há litispendência entre o writ e uma ação civil ordinária, ou seja, a diferença é meramente procedimental.

    A sentença é classificada como mandamental (inexistente fase executória). O mérito no mandado de segurança é a compatibilidade entre a afirmação e a prova da afirmação, por isso, admite-se apenas provas pré-constituídas (sem dilação probatória).

    #CUIDADO: Prova Documental x Prova Documentada: A prova documentada não é substrato legítimo para impetração de mandado de segurança, por exemplo, declaração escrita de uma testemunha. Isso, querendo ou não, é uma prova testemunhal, só que exteriorizada em documento.

  • Complemento...

    O MS tutela direito líquido e certo : O direito líquido e certo é aquele que pode ser demonstrado de plano mediante prova pré-constituída, sem a necessidade de dilação probatória. Trata-se de direito manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração.

    Pedro Lenza.

    Bons estudos!

  • Não cabe mandado de segurança das decisões interlocutórias exaradas em processos submetidos ao rito da Lei 9.099/1995.

    [, rel. min. Eros Grau, j. 20-5-2009, P, DJE de 7-8-2009, Tema 77.]

  • O pressuposto direito líquido e certo no mandado de segurança resulta na seguinte consequência

    Exigência de apresentação de prova pré-constituída

  • dilação probatória ocorre quando o juiz concede um aumento no prazo para que sejam produzidas as provas do processo. 


ID
4894003
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constatando o Município que há em seu território uma grande quantidade de exploradores de uma determinada atividade comercial lícita, o Prefeito Municipal propõe à Câmara de Vereadores projeto de lei que visa delimitar a quantidade máxima de estabelecimentos daquela natureza no espaço urbano e estabelecer a distância mínima a ser respeitada entre os estabelecimentos em questão.
Em face de tal hipótese, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Súmula Vinculante nº 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

  • Súmula Vinculante nº 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

  • aí está a importância de ler as súmulas vinculantes

    errar questão de SV é imperdoável

    bons estudos!

  • pois acontece direto isso na minha cidade --'

  • apenas usando a lógica a questão pode ser respondida.

    apenas uma alternativa trata sobre vedação, ou seja, se marcar a letra A ou D, vc estaria se contradizendo na resposta.

  • A resposta está na súmula vinculante 49, já exposta pelos colegas.

    Lembrando que município não é competente para fixar horário de estabelecimento bancário, mas pode fixar normas de melhoria em relação a organização e atendimento ao público.

  • GAB. B

    A Lei em questão feriria o direito fundamental à liberdade de iniciativa, porque autorizaria ingerência estatal em negócios privados vedada pela Constituição.

    Súmula Vinculante nº 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

  • Olá, pessoal!

    A questão em tela cobra do candidato conhecimento sobre competência municipal, mais especificamente sobre a possibilidade de limitar número de estabelecimentos comerciais da mesma natureza.

    Primeiramente se aponta o art.1º, inciso IV da Constituição, que estabelece como fundamento da República a livre iniciativa, um verdadeiro direito fundamental. Assim sendo, não se poderia limitar em quantidade os estabelecimentos de determinada natureza em um local.

    A prova disso se encontra na Súmula Vinculante nº49, ainda que não seja diretamente ligada ao enunciado da questão (a questão fala em número de estabelecimentos no Município, a Súmula fala em "determinada área") tem o mesmo fundamento constitucional:

    "Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.".

    Portanto, GABARITO LETRA B)




  • GAB: B

    "O Prefeito Municipal propõe à Câmara de Vereadores projeto de lei que visa DELIMITAR A QUANTIDADE MÁXIMA DE ESTABELECIMENTOS daquela natureza NO ESPAÇO URBANO e estabelecer a distância mínima a ser respeitada entre os estabelecimentos em questão. "

    ERRADA PORQUE:

    A Lei em questão feriria o direito fundamental à liberdade de iniciativa, porque autorizaria ingerência estatal em negócios privados vedada pela Constituição.

    LEIAM COM ATENÇÃO!! SÓ DE LER DA PRA SABER QUE FERE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. To sempre postando motivação nos storys S2


ID
4894006
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Ministério Público, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Erros das outras alternativas?

  • B)A instituição pode ter suas atribuições definidas pela legislação federal, estadual e municipal, definida a repartição conforme a esfera territorial de atuação dos Promotores de Justiça.

    O princípio da unidade significa que os membros do Ministério Público integram um só órgão, chefiado por um só Chefe com poder hierárquico meramente administrativo, não podendo ele se imiscuir nas convicções jurídicas dos demais membros. É claro que a unidade não se confunde com o caráter nacional da instituição. Com efeito, a unidade é princípio que vigora dentro de cada um dos Ministérios Públicos, sem embargo de seu caráter nacional, conforme demonstra perfunctória leitura do caput e do § 5º do art. 128, do art. 61, § 1º, inciso II, lera “d” da Constituição Federal.    

    C) Seus membros são agentes estáveis, sujeitando-se ao regime estatutário próprio dos servidores de sua respectiva esfera da Federação.

    Tal como os magistrados, a Constituição da República de 1988 dotou os membros do Ministério Público das prerrogativas da vitaliciedade, inamovibilidade, e irredutibilidade de subsídios.

    d) Suas atribuições no que se refere ao controle da Administração Pública não alcançam a Administração no âmbito do Poder Legislativo.

    É um órgão de controle do Executivo e do Legislativo, e até do Judiciário, com autonomia, sem o que não consegue exercer seu mister.

    Fonte: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/121/edicao-1/ministerio-publico:-aspectos-gerais

  • O Ministério Público (MP) é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado. Os princípios institucionais do MP são:

    unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Art. 127. § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    Art. 128. § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

  • O MP pode exercer controle sobre todos os Poderes, até o Judiciário, é o fiscal da lei

  • Sobre a letra c)

    vitaliciedade e estabilidade diferem. Enquanto a estabilidade requer o decurso de três anos de exercício, na vitaliciedade o prazo é de dois anos. Ademais, os que detêm a vitaliciedade apenas perdem o cargo por sentença judicial transitada em julgado.

    Bons estudos!

  • GAB A

    Forte nos termos do art. 127, §1º da CF/88 - o Ministério Público foi criado pelo poder constituinte originário que institucionalizou atividades profissionais com status de funções essenciais à justiça, dentre eles, o MP.

    Unidade = sob a égide de um só Chefe, o MP deve ser visto como uma instituição única, sendo a divisão existente somente sob a visão funcional.

    Indivisibilidade = é possível que um membro do MP substitua outro, dentro da mesma função, sem que isso importe implicação prática, isso porque, em essência é una.

    Independência funcional = trata-se de autonomia de convicção, na medida em que os membros do MP não se submetem a nenhum poder hierárquico no exercício de seu mister, podendo agir, da forma que melhor entende.

    Direito Constitucional Esquematizado - Pedro Lenza - 2016

  • Gab A

    Art127°- §1°- São Princípios Institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • A) CERTO. O princípio institucional da independência funcional pode ser visto sob dois aspectos:

    • Em relação à instituição: dotada de prerrogativas e garantias para evitar ingerência e pressões externas;
    • Em relação aos seus membros: liberdade no exercício de sua atuação, vinculados somente à CF, à legislação e às finalidades institucionais. Não há subordinação funcional em relação ao Procurador-Geral, mas apenas hierarquia administrativa.

    B) ERRADO. Art. 128, § 5º: Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros (...).

    C) ERRADO. Os membros do MP são vitalícios após 2 anos de efetivo exercício da função e a perda do cargo só se dará em virtude de sentença judicial transitada em julgado. A vitaliciedade não se confunde com a estabilidade.

    D) ERRADA. O MP sofre sim controle externo, exercido pelo Poder Legislativo. Um exemplo é o caso da nomeação do Chefe do MPU (PGR), a qual depende de aprovação prévia da maioria absoluta do Senado Federal.

  • GAB: A

    A independência funcional dos membros do Ministério Público, veda a ingerência do Poder Executivo no exercício de suas atribuições, são funcionalmente independentes, resguardados por regime peculiar de garantias.


ID
4894009
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O julgamento da constitucionalidade em abstrato de lei municipal constitui competência do

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C também não está correta? Querendo ou não, o Supremo pode fazer o julgamento da constitucionalidade de uma lei municipal em abstrato através de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental...

  • O Supremo Tribunal Federal não tem competência originária para efetuar, por meio de ação direta, a fiscalização concentrada de constitucionalidade de leis municipais. Essa foi a tese do ministro Celso de Mello ao determinar o ajuizada pelo Partido da República contra reajuste feito pelo município de Fortaleza no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade.

    O partido argumentou que a mudança, feita por meio da Lei Complementar Municipal 155/2013, violaria os princípios constitucionais da razoabilidade e da moralidade, bem como da isonomia, da capacidade contributiva e da vedação dos efeitos confiscatórios de um tributo. Segundo Mello, porém, “inexiste, no sistema institucional brasileiro, a possibilidade de efetuar-se, qualquer que seja o órgão do Judiciário, a fiscalização abstrata, mediante ação direta, de constitucionalidade de lei municipal em face da Constituição Federal”.

    Segundo ele, “a única possibilidade” de se fazer o controle abstrato da constitucionalidade de uma lei municipal é ajuizar uma ação direta perante o Tribunal de Justiça local. Deve-se, porém, usar como base a Constituição Estadual.

    “O controle de constitucionalidade de leis municipais, quando contestadas em face de Constituição Federal, somente se justifica na hipótese de fiscalização meramente incidental, pelo método difuso, em razão de uma dada situação concreta”, justificou o ministro. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

    Clique para ler a decisão.

    ADI 5.089

    FONTE: https://www.conjur.com.br/2014-fev-18/controle-abstrato-leis-municipais-nao-papel-stf-celso-mello

  • MATÉRIA MUNCIPAL CHEGA AO STF POR MEIO DE ADPF ( REGRA)

  • Acredito que faltou mencionar o parâmetro de controle.

    Leis municipais podem sim sofrer controle de constitucionalidade abstrato perante o STF, por exemplo, por meio de ADPF. Neste sentido:

    Art. 102, § 1º da CF: A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

    O TJ realiza controle de constitucionalidade abstrato de lei municipal quando o parâmetro de controle é a constituição estadual. Neste sentido dispõe o artigo 125, par. 2 da CF:

    Art. 125 (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão

    Data venia, creio que a questão tem dois gabaritos, sendo portanto nula.

  • O julgamento da constitucionalidade em abstrato de lei municipal TAMBÉM É FEITO POR ADPF.

    Questão mal elaborada...

  • COMPLEMENTADO COM UM IMPORTANTE JULGADO SOBRE O TEMA

    TJ pode julgar ADI contra lei municipal tendo como parâmetro norma da Constituição Federal?

    Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos estados. STF. Plenário. RE 650898/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 1º/2/2017 (repercussão geral) (Info 852)

  • Faltou mencionar o PARÂMETRO.

    Do jeito que tá, a questão tem 02 respostas ("c" e "d").

    Se o parâmetro for a CRFB, é ADPF no STF.

    Se o parâmetro for CE, é no TJ.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988 dispõe e a jurisprudência entende sobre controle de constitucionalidade.

    A- Incorreta. Vide alternativas C e D.

    B- Incorreta. Vide alternativas C e D.

    C- Incorreta, de acordo com a banca. Todavia, a alternativa está correta se o parâmetro for a CRFB/88. Nesse caso, o STF é competente para julgar ADPF, que é instrumento subsidiário de controle concentrado, em face de lei municipal. Art. 1º, Lei 9.882/99: "A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;”

    D- Correta. Sendo o parâmetro norma de constituição estadual, compete ao Tribunal de Justiça apreciar a constitucionalidade abstrata de leis municipais. Art. 125, § 2º, CRFB/88: "Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão”.

    O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa D, mas a questão deveria ser anulada, pois a alternativa C também está correta.


ID
4894012
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de servidor público, segundo o Direito Penal Brasileiro, constitui

Alternativas
Comentários
  • Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de servidor público, segundo o Direito Penal Brasileiro, constitui

  • GAB. B

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • GABARITO - B

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Informações sobre este tipo :

    I) Não exige a qualidade de advogado

    II) O interesse deve ser de outrem

    III) Conduta >

    patrocinar o agente, direta ou indiretamente, ainda que não no exercício do cargo, emprego ou função, mas valendo-se da sua qualidade de funcionário, interesse privado perante a Administração Pública. 

  • A questão pede a correta tipificação da conduta narrada no enunciado, de acordo com o que dispõe o Código Penal (CP).

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. A conduta narrada configura crime, melhor tratado na Letra B.

    Letra B: correta. A conduta narrada no comando configura o delito de advocacia administrativa, previsto no art. 321, do CP: “Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário”.

    Letra C: incorreta. O delito de corrupção ativa traz conduta diversa, como nos mostra o art. 333, do CP: “Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”.

    Letra D: incorreta. As condutas consideradas “atos de improbidade administrativa” têm natureza cível, e não penal. A única conduta prevista como crime na Lei de Improbidade Administrativa (LIA) – Lei 8429/92, está tipificada no art. 19, da mencionada Lei, que diz: “Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente”.

    Gabarito: Letra B.

  • A fim de responder à questão, cabe o cotejo entre as alternativas contidas nos seus itens com a conduta descrita no enunciado com o fito de verificar qual delas contém o crime correspondente.
    Item (A) - Conduta atípica é aquela que não está prevista em nenhum tipo penal constante do ordenamento jurídico. A conduta descrita no enunciado da questão, entretanto, está prevista no artigo 321 do Código Penal, que tipifica o crime de advocacia administrativa e assim dispõe: "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário". Com efeito, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - O crime de advocacia administrativa está tipificado no artigo 321 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário". Logo, a alternativa constante deste item  corresponde perfeitamente ao delito descrito no enunciado da questão, sendo, portanto, verdadeira.
    Item (C) - O crime de corrupção ativa está previsto no artigo 333 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício". Com toda a evidência, o crime descrito no enunciado da questão não se subsome ao tipo penal ora transcrito, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (D) - Improbidade administrativa não é crime, mas conduta ilícita que vai de encontro com os princípios e os valores da boa gestão administrava cuja disciplina e cujo sancionamento estão contidos em lei própria, qual seja a Lei nº 8.429/1992. A presente alternativa é, desta forma, falsa.


    Gabarito do professor: (B)

  • Advocacia administrativa

     Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Forma qualificada       

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • GAB - B

    IMPORTANTE LEMBRAR QUE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NÃO É CRIME, SOMENTE PUNIDO NA ESFERA ADMINISTRATIVA E\OU CÍVEL.

  • GABARITO LETRA " B"

    CÓDIGO PENAL

     Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    OBS:

    • Crimes de menor potencial ofensivo.
    • Funcionário público contra a administração pública em geral

    BONS ESTUDOS, GALERA!! VALEUUU

  • PC MG- 2021

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo

    (FORMA QUALIFICADA): Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 

  • Peculato = apropriar-se 

     Concussão = exigir 

     corrupção ativa = oferecer, prometer

    corrupção passiva = solicitar, receber, aceitar   

     Extorsão= exigir mediante grave ameaça  

     Advocacia Administrativa = patrocinar                           

     Excesso de exação: exigir tributos.

  • ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (ART. 321, CP): Patrocinar interesse privado perante a Administração Pública;

    CRIME FUNCIONAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (ART. 3º, III, LEI Nº 8.137/90): Patrocinar interesse privado perante a Administração Fazendária

  • b) Crime de advocacia administrativa.

    Patrocinar, aqui, tem o significado de defender, advogar. O funcionário público, portanto, atua como se fosse advogado, cuidando e fazendo a defesa de um interesse privado perante a Administração Pública.

    Esse patrocínio pode ser direto, ou seja, levado a efeito pelo próprio funcionário público, ou mesmo indireto, quando o fun­cionário, evitando aparecer diretamente, se vale de interposta pessoa, também conhecida como “testa de ferro”, que atua segundo o seu comando e, como diz Hungria, “à sombra de seu prestígio (ex.: um seu filho)”.

    Crime próprio no que diz respeito ao sujeito ativo (pois que somente o funcionário público pode praticá-lo) e comum quanto ao sujeito passivo (uma vez que não somente a Administração pode figurar nessa condição, como qualquer pessoa que tenha sido prejudicada com o comportamento praticado pelo sujeito ativo).

    Fonte: Rogério Greco - Codigo Penal Comentado - 5° edição.

  • GAB: B

    (ART. 321, CP): CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA : Patrocinar interesse privado perante a Administração Pública.

    CRIME FUNCIONAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (ART. 3º, III, LEI Nº 8.137/90): Patrocinar interesse privado perante a Administração Fazendária.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA: "carolrocha17" S2...

  • artigo 321 do CP==="Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

  • GABARITO B

    Ajuda na hora da prova:

    CORRUPÇÃO PASSIVA –> “SOLICITAR OU RECEBER"

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – >CEDE A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM

    CORRUPÇÃO ATIVA –> OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    EXCESSO DE EXAÇÃO – >GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO.

    PREVARICAÇÃO –> RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA –> “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL –> AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – >APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO –>TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PARA SI OU PRA OUTREM( OBS: SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA)

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA–>PATROCINAR

    TRÁFICO DE INFLUENCIA –> PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – >INFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO...)

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA –> DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.

    EXTORSÃO->EXIGIR PARA SI OU PARA OUTREM + VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEÇA

  • FALOU DE PATROCÍNIO DE INTERESSE PRIVADO, ENTÃO FALOU DO CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA!!!

    PATROCINAR: CORRESPONDE A DEFENDER, PLEITEAR, ADVOGAR JUNTO A COMPANHEIROS OU SUPERIORES HIERÁRQUICOS O INTERESSE PARTICULAR.

    PARA QUE CONFIGURE O CRIME, NÃO BASTA QUE O AGENTE OSTENTE A CONDIÇÃO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO, É NECESSÁRIO E INDISPENSÁVEL TAMBÉM QUE PRATIQUE A AÇÃO APROVEITANDO-SE DA FACILIDADES QUE SUA QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO LHE PROPORCIONA.

    NÃO IMPORTA O FATO DE SER LÍCITO OU ILÍCITO O INTERESSE APADRINHADO PELO AGENTE, CONFIGURANDO-SE, EM QUALQUER UMA DAS HIPÓTESES. ALIÁS, SE O INTERESSE VISADO FOR ILÍCITO, INCIDIRÁ A QUALIFICADORA

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''


ID
4894015
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tratando-se de crime praticado por servidor público contra a Administração Pública, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

           § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.     

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • Apenas complemento..

    Trata-se de uma norma autêntica

    Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia

    Prescreve o art. 327 do CP: “considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.”

    Tal norma traduz exemplo de interpretação

    B) autêntica..

  • Quanto a alternativa D.

    Tráfico de influência é um dos crimes praticados por particular contra a administração em geral. Consiste em solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. 

  • A incidirá aumento de pena, se o autor do crime for ocupante de função de direção ou assessoramento no âmbito do Município. (correto)

    Art. 327 (...)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

    ------------------------------------------------------

    B o autor do crime não poderia ser um empregado público nem empregado de empresa concessionária de serviço público. (errado)

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    ------------------------------------------------------

    C o crime não poderá ser de prevaricação. (errado)

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    ------------------------------------------------------

    D o crime poderá ser de tráfico de influência. (errado)

    Tráfico de influência é crime praticado por particular contra a administração em geral;

  • Obs:

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal (CP), incidente nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, quando os autores forem ocupantes de cargos em comissão, função de direção ou assessoramento, não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias.

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise das alternativas contidas nos seus itens de modo a verificar qual delas está em consonância com a proposição contida no seu enunciado. 
    Item (A) - Em relação aos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração pública, há previsão expressa da majorante descrita neste item no §2º do artigo 327 do Código Penal, senão vejamos: "a pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público". A ocupação pelo agente de cargo de assessoramento no âmbito do Município enquadra-se de modo perfeito ao dispositivo legal transcrito, o que faz desta alternativa verdadeira.
    Item (B) - A empresa concessionária de serviço público é aquela que é contratada para a prestação de atividade típica da Administração Pública. Portanto, por força do disposto no § 1º do artigo 327 do Código Penal, tanto o empregado público como o empregado de concessionária de serviço público se equiparam a funcionário público, sendo certo, portanto, ao contrário do asseverado neste item, que podem ser autores de crime praticado por servidor público contra a Administração Pública. Assim sendo, a presente assertiva é falsa.
    Item (C) - O crime de prevaricação, previsto no artigo 319 do Código Penal, é um dos crimes classificados pelo referido diploma legal como crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, sendo a assertiva contida neste item falsa. 
    Item (D) - O crime de tráfico de influência, previsto no artigo 332 do Código Penal, não se enquadra dentre os crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral. Na espécie, trata-se de crime cujo sujeito ativo é particular, ainda que o crime seja praticado em detrimento da administração em geral. Com efeito, a presente alternativa é falsa.


    Gabarito do professor: (A)

  • Artigo 327, §2º "A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público."

  • CAPÍTULO I

    CRIMES PRATICADOS

    POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    Prevaricação própria

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Prevaricação imprópria       

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:         

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    Equiparados a funcionário público

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.  

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    (Não inclui autarquia)

    CAPÍTULO II

    CRIMES PRATICADOS POR

    PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    Tráfico de Influência 

    Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. 

  • SE FOR OCUPANTE DE CARGO COMISSIONADO A PENA AUMENTA EM 1\3

  • Gab A

    Art327°- §2°- A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste capítulo forem ocupantes de cargo em comissão ou função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • CP MG - 2021

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem

    ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    Bizu: o STF entende que a majorante se aplica aos agentes políticos (prefeitos, governadores, etc.).

  • 1.    No tocante ao Chefe do Poder Executivo (Ex.: Governadores dos Estados e do DF) e aos demais agentes políticos, o Supremo Tribunal Federal assim se pronunciou, favoravelmente à incidência da causa de aumento da pena no § 2º, do art. 327 do CP (noticiado no informativo 757 do STF).

     

    2.    A causa de aumento não se aplica aos parlamentares, pois a situação jurídica de tais agentes políticos não se enquadra no art. 327, § 2, do Código Penal. Como já decidido pelo Supremo Tribunal Federal: Inq 3.983/DF, rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, j. 03.03.2016.

     

    3.     Essa majorante é aplicável aos agentes detentores de mandato eletivo que exercem, cumulativamente, as funções política e administrativa (STF: RHC 110.513/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2.ª Turma, j. 29.05.2012, noticiado no Informativo 669 do STF).

     

    4.    Ademais, a causa de aumento prevista no § 2º, do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex.: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações (noticiado no informativo 950 do STF).

     

    5.    Equipara-se a funcionário Público:

     

     a) Diretor de organização social (STF. 1ª Turma. HC 138484/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 11/9/2018 (Informativo 915).

    b) Administrador de Loteria (STJ. 5ª Turma. AREsp 679.651/RJ, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 11/09/2018).

    c) Advogados dativos (STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Informativo 579).

    d) Médico de hospital particular credenciado/conveniado ao SUS, após a Lei 9.983/2000 (STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1101423/RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 06/11/2012).

    e) Estagiário de órgãos ou entidades públicas (STJ. 6ª Turma. REsp 1303748/AC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 25/06/2012).

    Fonte: comentários do QC

  • Gabarito A

    A causa de aumento prevista no artigo 327, § 2º, do Código Penal, não inclui os dirigentes de autarquias, pelo que, não existindo previsão expressa neste sentido e tratando-se de norma prejudicial ao réu, não pode o referido dispositivo ser interpretado de forma extensiva ou com o uso de analogia, por ser a tese desfavorável ao réu. A matéria foi objeto de exame pelo Supremo Tribunal Federal, que adotou este entendimento em vários julgados, dentre os quais na Ação Ordinária 2093 / Rio Grande do Norte, que teve como Relatora a Ministra Carmén Lucia, julgado na Segunda Turma em 03/09/2019.

    Fonte: comentário do professor.

    Q1149284 - Banca: IBFC - Prova: 2020 Analista Judiciário

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal (CP), incidente nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, quando os autores forem ocupantes de cargos em comissão, função de direção ou assessoramento, não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (CERTO)

  • § 2º - A pena será AUMENTADA da terça parte quando os AUTORES dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    - Causa de aumento do § 2º do art. 327 não se aplica para autarquias.

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex.: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações. STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950). 

    - Causa de aumento do § 2º do art. 327 aplica-se ao Chefe do Executivo e demais agentes políticos.

    A causa de aumento de pena prevista no § 2º do art. 327 do CP aplica-se ao Chefe do Poder Executivo (ex.: Governador do Estado) e aos demais agentes políticos. STF. Plenário. lnq 2606/MT, Rel. Min. Luiz Fux. julgado em 4/9/2014 (Info 757).

    - O simples fato de o réu exercer mandato eletivo não é suficiente para a causa de aumento do art. 327, § 2", do CP.

    O simples fato de o réu exercer um mandato popular não é suficiente para fazer incidir a causa de aumento do art. 327, § 2", do CP. É necessário que ele ocupe uma posição de superior hierárquico (o STF chamou de "imposição hierárquica"). STF. Plenário. lnq 3983/0F, Rel. Min. Teori Zavascki, julgodo em 02 e 03/03/2016 (Info 816). 

  • a) Incidirá aumento de pena, se o autor do crime for ocupante de função de direção ou assessoramento no âmbito do Município.

    Funcionário público

     Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.    

     § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    Na hipótese em que os autores dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral forem ocupantes de cargos em comissão, ou seja, aqueles que, na definição de Celso Antônio Bandeira de Mello, são “vocacionados para serem ocupados em caráter transitório por pessoa de confiança da autoridade competente para preenchê-los, a qual também pode exonerar ad nutum, isto é, livremente, quem os esteja titularizando”, para cujo provimento não há necessidade de concurso público, ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • GAB: A

    ART 327 § 2º - A pena será AUMENTADA da TERÇA parte quando os autores dos crimes forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    OU SEJA, POLÍTICOS QUE COMETEM CRIME, TEM SUAS PENAS AUMENTAS DA TERÇA PARTE..

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA: "carolrocha17" S2..

  • artigo 327, parágrafo segundo do CP==="A pena será aumentada de 1-3 quando os autores dos crimes previstos neste capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundações instituídas pelo poder público".

  • tráfico de influência===é crime pratica por particular contra a administração em geral.

  • ADENDO

    Causa de aumento de pena nos crimes contra a Administração Pública

     

    1/3 quando os autores forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, SEM, EP ou Fundação instituída pelo poder público. 

    • Aplica-se para agente político detentores de mandato eletivo, mas apenas quando exerce função de chefia. (Governador, Prefeito, PR, Secretários de Estado.);( Parlamentar = X.)

     

    -STF Info 816 - 2016: O simples fato de o réu exercer um mandato popular não é suficiente para fazer incidir a causa de aumento do art. 327, § 2º, do CP. É necessário que ele ocupe uma posição de superior hierárquico (“imposição hierárquica").

     

    Autarquias ? Dado que legislador foi omisso,  sob pena de violação da reserva legal e da taxatividade, não se aplica. (STF Info 950 - 2019; ex: Detran)

  • A - CORRETO - incidirá aumento de pena, se o autor do crime for ocupante de função de direção ou assessoramento no âmbito do Município. OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO OU ASSESSORAMENTO DE ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA (OU SEJA, UNIÃO ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS), SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, EMPRESA PÚBLICA OU FUNDAÇÃO INSTITUÍDA PELO PODER PÚBLICO. 

    B - ERRADO - o autor do crime não poderia ser um empregado público nem empregado de empresa concessionária de serviço público. QUEM OCUPA CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA!

    C - ERRADO - o crime não poderá ser de prevaricação. CRIME PRÓPRIO PRATICADO SOMENTE POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE VENHA A SATISFAZER O INTERESSE PESSOAL MEDIANTE A PRATICA OU OMISSÃO INDEVIDA DE ATO DE OFÍCIO.

    D - ERRADO - o crime poderá ser de tráfico de influência. TRATA-SE DE CRIME PRATICADO POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''


ID
4894018
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da taxa, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    CTN, Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • Gab: C

    A) ERRADA: Ao dizer que um tributo é vinculado ou não, estamos dizendo que o fato gerador está vinculado ou não a uma atividade realizada pelo Estado relativa ao contribuinte. Como exemplo de tributo vinculado, como já vimos, pode-se citar as taxas e as contribuições de melhoria;

    B) ERRADA: Não respeitam nada (Nem a anterioridade nem a noventena):

    1- II

    2- IE

    3- IoF

    4- Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário

    C) CORRETA: Art. 77, CTN, (...) têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição;

    D) ERRADA: A instituição ou majoração de qualquer taxa, sendo esta uma espécie tributária, deve ser feita por lei, jamais por Decreto, conforme previsto no art. 97 , inc. II , do Código Tributário Nacional, e artigo 150, da CRFB/88.

  • o "pode ser" me deixou em dúvida, mas não me liguei que é serv público ou poder polícia
  • Um exemplo para fins de reflexão é referente aos serviços de coleta de lixo, onde a cobrança de taxa é lícito, por se tratar de serviço público específico e divisível. Como disposto na S.V 19 do STF.

ID
4894021
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o Imposto Predial Territorial Urbano, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • é mais que relevante: é essencial.

  • Letra A. para os não assinantes.

  • A) Correto

    B) Errado: O critério da localização do imóvel é insuficiente para que se decida sobre a incidência do IPTU ou ITR, sendo necessário observar-se o critério da destinação econômica (Recurso Especial 1.112.646/SP)

    C) Errado: o lançamento do IPTU rege-se pela modalidade de lançamento direto ou de ofício, de sorte que, uma vez notificado o contribuinte do ato do lançamento tem-se por definitivamente constituído o crédito tributário.

    D) Errado: O CTN define o que é zona urbana.

    Art. 32, §1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

    I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

    II - abastecimento de água;

    III - sistema de esgotos sanitários;

    IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

    V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

    §2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.

  • O critério da localização do imóvel é insuficiente para que se decida sobre a incidência do IPTU ou ITR, sendo necessário observar-se o critério da destinação econômica (Recurso Especial 1.112.646/SP)

  • Definição do critério espacial do IPTU:

    Regra: Utiliza-se a localização do imóvel, sendo ele tributado pelo IPTU quando inserido na área urbana ou urbanizável/expansão urbana.

    Exceção: Utiliza-se o critério da destinação do imóvel, o qual derroga a localização do mesmo, afastando-se a incidência do IPTU e incidindo o ITR. (Seria o caso de um imóvel localizado na Avenida Paulista em SP (zona notadamente urbana) que explore atividade eminentemente rural).

  • A) Correto

    B) Errado: O critério da localização do imóvel é insuficiente para que se decida sobre a incidência do IPTU ou ITR, sendo necessário observar-se o critério da destinação econômica (Recurso Especial 1.112.646/SP)

    C) Errado: o lançamento do IPTU rege-se pela modalidade de lançamento direto ou de ofício, de sorte que, uma vez notificado o contribuinte do ato do lançamento tem-se por definitivamente constituído o crédito tributário.

    D) Errado: O CTN define o que é zona urbana.

    Art. 32, §1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

    I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

    II - abastecimento de água;

    III - sistema de esgotos sanitários;

    IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

    V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

    §2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.


ID
4894024
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre isenção tributária, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    a) CTN, Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

    b) CTN, Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    c) A alternativa troca "imunidade" por "isenção".

    d) CTN, Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104. 

  • Apenas um adendo:

    Quando a isenção for não geral é efetivada por despacho da autoridade.

  • Alternativa "C" traz o conceito de imunidade tributária, estando incorreta, portanto, de acordo com o que pede o enunciado.

    A imunidade é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. É uma limitação constitucional ao poder de tributar. Já a isenção pode ser considerada uma hipótese de não incidência legalmente qualificada ou a dispensa legal do pagamento de determinado tributo devido. Conforme o Código Tributário Nacional, trata-se de uma exclusão do crédito tributário, pois, embora tenha acontecido o fato gerador do tributo, o ente tributante está impedido de constituir e cobrar o crédito tributário, não dispensando, todavia, o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal.

    O Supremo Tribunal Federal considera que a isenção inibe o lançamento do tributo, tendo ocorrido o fato gerador e nascido o liame jurídico-obrigacional. Não se fala em relação jurídico-tributária quando se estuda a imunidade, pois a norma imunizadora está fora do campo de incidência do tributo, constituindo um obstáculo à incidência de tributos sobre os fatos, situações e pessoas que a Constituição assim estabeleceu.

    A imunidade só poderá deixar de existir através de uma Emenda Constitucional, enquanto a isenção desaparecerá se a lei que a criou seja revogada ou se tratar de uma isenção temporária. Outra diferença é que, ao contrário do que ocorre com as isenções, a interpretação das imunidades pode ser feita por base nos princípios, conforme os precedentes do STF.

    Fonte: https://direitodiario.com.br/imunidades-e-isencoes-tributarias-diferencas-normativas/

  • é só colocar NAO É CORRETO AFIRMAR que meu cerebro entra em depressão pos parto

  • A isenção é concedida por opção do entre tributante.

  • Marquei a D, erroneamente, 5x já


ID
4894027
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Suponha que seja interposta ação em face do Município: o autor da ação pleiteia prestação de saúde, constatando-se que o autor não apresentou nenhum pedido no âmbito administrativo reivindicando tal prestação à autoridade competente da Administração Pública.
Nesse caso, seria CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia apresentar a justificativa para a resposta correta ser a B?

    Obrigado :*

  • A lide é caracterizada por uma pretensão resistida. Somente se houvesse negativa, expressa ou tácita, do Município, haveria necessidade da prestação jurisdicional. Isso é o interesse processual. Não havendo requerimento, não há que se falar em negativa ao pedido, nem em resistência à pretensão.
  • a questão nao traz informação sobre negativa do porder público. Desconheço exigencia de existencia de pedido administrativo como requisito de admissibilidade de uma demanda judicial. Aliás, nem é preciso haver negativa, pode ser uma demanda judicial por conta de uma demora no atendimento, alguma urgencia...na minha opinião essa questão deveria ser anulada, existem poucas possibilidades de exigencia de existencia de procedimento adm para ingresso judicial, tais como a judicialização de questões de justiça desportiva e tambem alguns assuntos relativos ao INSS, nos demais casos há o principio da inafastabilidade da prestação jurisdicianal, não há falta de interesse processual, nesse caso, por conta de inexistencia de procedimento administrativo.

  • E a inafastabilidade da jurisdição?

  • Se uma pessoa está doente em casa, o poder público não tem como saber disso. Portanto, para ingressar em juízo, o autor deveria primeiro tentar o tratamento diretamente na respectiva unidade pública de saúde. Em outras palavras, o interesse de agir surge quando existe uma pretensão resistida. No caso, a pretensão não foi resistida.
  • Não sou de xingar banca. Até porque quem estuda para passar nelas sou eu. Mas é o seguinte: começando pela redação da questão, o examinador já demonstra ostentar ignorância quanto ao correto uso do vernáculo. Não se interpõe ação, O verbo correto é propor ou ajuizar. Ademais, não há necessidade de esgotar via administrativa para ajuizar uma ação neste caso, na medida em que a constituição e o CPC são silentes.

  • Eu imagino que a questão trata apenas acerca das condições da ação. No caso, como não houve uma pretensão resistida por parte do poder público, mostra-se ausente uma das condições da ação, qual seja: o interesse de agir, conforme disposição do artigo 17 do CPC, que dispõe: "Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade".

  • O enunciado generaliza direito a saúde. Nao existe uma pretensão resistida para dar início a lide, por isso não tem interesse processual.

    Não é um pedido de medicamentos, cirurgia, transferência hospitalar.

  • RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO E INTERESSE DE AGIR. 1 A instituição de condições para o regular exercício do direito de ação é compatível com o art. 5º, XXXV, da Constituição. Para se caracterizar a presença de interesse de agir, é preciso haver necessidade de ir a juízo. A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado, não se caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo INSS, ou se excedido o prazo legal para a sua análise. É bem de ver, no entanto, que a exigência de prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas (...). (RE 631.240, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 03/09/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO Dje -220 DIVULG 07-11-2014 PUBLIC 10-11-2014).

    Verifica-se a necessidade de primeiro se ter uma ameaça de lesão ou lesão para depois ir ao judiciário. Não se trata de esgotamento das vias administrativas, mas apenas um motivo para se pleitear tal demanda ao judiciário, ou seja, o indivíduo ao menos requerer a prestação da saúde, a qual se negada ou não respondida justifica a demanda judicial.

    Como exemplo, tem-se as ações de indenizações referentes ao seguro DPVAT. O sujeito pega a cópia do boletim de ocorrência, cópia do laudo do IML e vai direto ao judiciário, mas sem fazer o requerimento administrativo perante a seguradora, não preenchendo, assim, o interesse de agir.

    Temos vários acordos no sentido de que “não há interesse processual para se pleitear seguro DPVAT enquanto não tiver a negativa ou não resposta da seguradora”.

    Ensinamento retirado da aula do Professor Renato Castro

  • Alguém pode me responder por que não pode ser a C?

  • Justificativa para ser a B:

    Concurso para procurador. Arranje um argumento e defenda o município.

  • Suponha que seja interposta ação em face do Município: o autor da ação pleiteia prestação de saúde, constatando-se que o autor não apresentou nenhum pedido no âmbito administrativo reivindicando tal prestação à autoridade competente da Administração Pública. Nesse caso, seria CORRETO afirmar que: falta ao autor da ação interesse processual.

  • Pessoal, a questão deve ser respondida com "olhos de advogado público".

    É TESE da advocacia pública alegar, EM PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO, falta de interesse processual, quando o autor não tiver realizado pedido administrativo. A jurisdição, é sim, inafastável. Mas criou-se essa tese favorável a advocacia pública por questão de razoabilidade. Tendo dois importantes princípios, nós temos que realizar a ponderação deles!

    Por este motivo a TESE é muito bem acolhida nos TRIBUNAIS.

    PORQUE? porque não justifica-se o movimento da máquina do poder judiciário (que já é tão atarefado para resoluções de lides reais, qualificadas por pretensão resistida), vez que não houve recusa por parte da administração (pretensão resistida).

    Questões como essa são questões inteligentes. Não cobram apenas conhecimento de lei seca e sim de raciocínio de um advogado público!

  • Absurdo o gabarito. Existem algumas hipóteses excepcionais na qual o princípio da inafastabilidade da jurisdição é relativizado, tais como no caso da justiça desportiva ou ainda no instituto do habeas data. Mas não é o caso da questão, pois prevalece o entendimento de que não há necessidade sequer da postulação administrativa, quanto mais da negativa administrativa.

  • Existe INTERESSE PROCESSUAL quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela jurisdicional pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático. Verifica-se o INTERESSE PROCESSUAL quando o direito tiver sido ameaçado ou efetivamente violado".

    Neste sentido não há que se falar em direito violado, pois em momento algum é possível identificar tal situação na assertiva, posto que descaracteriza o ineteresse processual.

  • No caso o Procurador arguirá a preliminar de falta de interesse processual. Porém, fadada a rejeição. Jus esperneandi.

  • interesse de agir: NECESSIDADE e adequação. Gabarito B

  • Acho que pra responder poderia se pensar no procedimento das ações de medicamentos. Um dos requisitos é a negativa de fornecimento, então o ente poderia arguir que carece de interesse de agir, já que não houve esse pedido administrativo.

  • "interposta ação em face (...)"

    Ação não é interposta. Ação é proposta. Interposto é recurso.


ID
4894030
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a figura do amicus curiae no vigente Código de Processo Civil, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - (C)

      Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

  • alternativa C e D entram em contradição, logo só podia ser uma das duas... e sabemos que não é só PJ que pode atuar como amicus curiae, portanto, gabarito C! :D

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    Fonte: CPC/15

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • GABARITO = C

    NCPC/15:

     Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia (LETRA A), poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada (LETRA C), com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência ( LETRA B) nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

    § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae .

    § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

  • ATENÇÃO!

    Não parece ser entendimento consolidado, mas parece que o STF está se inclinando em restringir a atuação de pessoas FÍSICAS como amicus curiae:

    "Caso conhecido este recurso, nego-lhe provimento, seja em razão da inobservância, por parte do ora agravante, da exigência pertinente à “adequacy of representation”, seja, ainda, em decorrência da inadmissibilidade da defesa de direitos e interesses individuais em sede de controle normativo abstrato."

    https://www.conjur.com.br/2020-ago-06/pessoa-fisica-nao-ingressar-acao-amicus-curiae

  • Amigo do tribunal é admitido, seja por pessoa física ou jurídica.

  • Acerca do amicus curiae, a doutrina explica: "O 'amigo da Corte' é um terceiro, representativo de certo grupo, categoria ou interesse, cuja intervenção se faz por determinação judicial, a requerimento da parte de processo, ou por iniciativa do próprio terceiro. O objetivo da intervenção é o aperfeiçoamento da decisão judicial, subsidiando o magistrado e o processo com argumentos e considerações mais profundas, para a adequada definição do litígio. Embora não se exija imparcialidade do amicus curiae, a função de auxiliar do Judiciário que lhe é inerente impõe, ao menos, que o amigo da Corte não tenha nenhum interesse jurídico (relação jurídica conexa ou dependente da relação deduzida no processo) no feito, sob pena de essa intervenção transformar-se em uma assistência escamoteada (art. 119, CPC). A admissão do amicus curiae no processo exige a aferição de sua representatividade adequada, ou seja, da efetiva verificação de que ele (pessoa natural ou jurídica) tem condições de representar certo grupo, categoria ou interesse e que efetivamente o faz ao longo do processo. Se, no curso do processo, o juiz perceber que o amicus curiae perdeu essa representatividade, pode excluí-lo do feito" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 210).  

    Essa modalidade de intervenção de terceiro está prevista no art. 138, do CPC/15.  

    Alternativa A) De fato, a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia são requisitos para a intervenção do amicus curiae, estando estes previstos expressamente no art. 138, caput, do CPC/15: "O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação". Afirmativa correta.

    Alternativa B) O art. 138, §1º, do CPC/15, é expresso em afirmar que a intervenção do amicus curiae não implicará em alteração da competência. Afirmativa correta.

    Alternativa C) Dispõe o art. 138, caput, do CPC/15, que "o juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação". Conforme se nota, não apenas a pessoa jurídica poderá intervir no processo na qualidade de amicus curiae, mas também a pessoa natural. Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) É certo que a representatividade adequada é um requisitos para que haja a intervenção do amicus curiae, estando prevista expressamente no art. 138, caput, do CPC/15: "O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação". Afirmativa correta.  

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Nas ações de controle concentrado abstrato, o STF somente admite PESSOAS JURÍDICAS como amicus curiae (<https://www.conjur.com.br/2020-ago-06/pessoa-fisica-nao-ingressar-acao-amicus-curiae>). O CPC, contudo, não trouxe vedação nesse sentido no bojo do art. 138, admitindo "pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada."

  • ALTERNATIVA INCORRETA: LETRA C

    CPC

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia (A), poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural (C) ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada (D), no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    ________________________________________________________________________________________________

    PARA DICAS SOBRE CONCURSO, SIGA NO INSTAGRAM: instagram.com/omanualdoconcurseiro.

    João Cechet

    Servidor Público Federal do TRT 4 desde os 19 anos.

  • Gabarito C está incorreta.

    Amicus pode ser pessoa natural, pessoa jurídica, órgão ou entidade especializada.


ID
4894033
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO. As empresas públicas não gozam de prazo em dobro para suas manifestações processuais

    ART 183: A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    b) CORRETA. ART 496,§ 4º: Também não se aplica o disposto neste artigo (remessa necessária)quando a sentença estiver fundada em: I- súmula de tribunal superior

    c) ERRADO. ART. 179 Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o MP: II- poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    d) ERRADO. ART.148: Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição: I- ao MP

    II- aos auxiliares da justiça

    III- aos demais sujeitos imparciais do processo

  • Trazendo apenas a respeito da alternativa A uma vez que Patrícia já comentou as demais.

    A) As empresas públicas gozam da prerrogativa de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    Não é possível a concessão às empresas públicas de prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar. As normas que criam privilégios ou prerrogativas especiais devem ser interpretadas restritivamente, não se encontrando as empresas públicas inseridas no conceito de Fazenda Pública previsto no art. 188 do CPC. Precedente citado: REsp 429.087-RS, DJe 25/10/2004. AgRg no REsp 1.266.098- RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 23/10/2012.

    P.S.: Aqui temos uma decisão anterior ao CPC/2015. Caso, alguém encontre decisão sobre o mesmo assunto mais recente, por gentileza, postar nos comentários.

  • Ainda não entendi pq a A está errada

  • AMANDA, PQ EMPRESAS PÚBLICAS NÃO ESTÃO INCLUÍDAS NO ROL DO ART183.

  • A questão em comento versa sobre prazos processuais em dobro, remessa necessária, atuação do MP como fiscal da lei, suspeição e impedimento.

    A resposta está na literalidade do CPC.

    Diz o art. 496, §4º, I, do CPC:

    “Art. 496

    (...)§ 4º: Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em: I- súmula de tribunal superior"

     

     

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Empresas públicas não tem prazo processual em dobro.

    “Art. 183: A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal."

    LETRA B- CORRETA. Reproduz o art. 496, §4º, I, do CPC. De fato, em havendo súmula de Tribunal Superior, não há que se falar em remessa necessária.

    LETRA C- INCORRETA. O MP, mesmo como custos legis, pode produzir provas.

    Diz o art. 179, II, do CPC:

    “Art. 179 Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o MP:

    (...) II- poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer."

    LETRA D- INCORRETO. Os motivos de suspeição e impedimento não ficam adstritos ao Judiciário e Ministério Público. Diz o art. 148 do CPC:

    “Art.148: Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição:

     I- ao MP

    II- aos auxiliares da justiça

    III- aos demais sujeitos imparciais do processo"

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • Não temos reexame necessário quando a sentença estiver fundada em:

    I - súmula de tribunal superior;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

  • motivos de impedimento e de suspeição se aplicam aos auxiliares tb

  • LETRA A- INCORRETA. Empresas públicas não tem prazo processual em dobro. “Art. 183: A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal." LETRA B- CORRETA. Reproduz o art. 496, §4º, I, do CPC. De fato, em havendo súmula de Tribunal Superior, não há que se falar em remessa necessária. LETRA C- INCORRETA. O MP, mesmo como custos legis, pode produzir provas. Diz o art. 179, II, do CPC: “Art. 179 Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o MP: (...) II- poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer." LETRA D- INCORRETO. Os motivos de suspeição e impedimento não ficam adstritos ao Judiciário e Ministério Público. Diz o art. 148 do CPC: “Art.148: Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição: I- ao MP II- aos auxiliares da justiça III- aos demais sujeitos imparciais do processo"

ID
4894036
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a questão resolvida na fase de conhecimento de cuja decisão não caiba agravo de instrumento, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

    § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões

  • A resposta é a literalidade da lei, presente no art. 1009, § 1, do CPC:

    § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1009, §1º, do CPC:

    § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

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    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • ao agravo de instrumento cabe apelação.
  • A questão em comento versa sobre decisão não passível de agravo de instrumento e indaga se é caso de preclusão. A resposta está na literalidade do CPC.

    Diz o art. 1009, §1º, do CPC:

    Art. 1009

    (...)§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    Logo, o que não for passível de agravo de instrumento, em se tratando de decisão interlocutória no curso do processo,  não preclui se houver manejo da matéria nas preliminares de apelação.

    Cabe, diante do exposto, expor as alternativas da questão e comentar.

    LETRA A- INCORRRETA. Não há agravo retido na sistemática do CPC dos dias atuais.

    LETRA B- INCORRETA.Não há necessidade, nem adequação processual de ação autônoma.

    LETRA C- INCORRETA. Não há que se falar em preclusão no caso em tela, tudo em nome do previsto no art. 1009, §1º, do CPC.

    LETRA D- CORRETA. Não há que se falar em preclusão no caso em tela, tudo em nome do previsto no art. 1009, §1º, do CPC.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Vale lembrar:

    As questões resolvidas na fase de conhecimento que não comportam agravo de instrumento devem ser suscitadas em preliminar de apelação (logo não são cobertas pela preclusão).


ID
4894039
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Conforme o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/1990), é critério determinante para a caracterização de consumidor:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

  • Erro da "c": CDC, Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

  • Com as devidas mitigações... a regra é essa.

    Gabarito: A

  • A questão trata de elementos da relação de consumo.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    A) a aquisição ou utilização de produto ou serviço como destinatário final.

    A aquisição ou utilização de produto ou serviço como destinatário final.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) para o consumidor de serviço, que seja o prestador sujeito integralmente a regime privado.

    Para o consumidor de serviço, que seja destinatário final.

    Incorreta letra “B”.

    C) ser adquirente ou usuário individualizado ou individualizável. 

    Ser adquirente ou usuário, como destinatário final.

    Incorreta letra “C”.

    D) ser pessoa física.

    Pode ser pessoa física ou jurídica, mas a aquisição ou utilização de produto ou serviço deve ser como destinatário final.

    Incorreta letra “D”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
4894042
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O fornecedor que deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço ao veicular publicidade

Alternativas
Comentários
  •  Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

    § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

    § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

  • A questão trata de publicidade.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

    § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

    A) pratica conduta lícita.

    Pratica conduta ilícita.

    Incorreta letra “A”.

    B) incorre em publicidade enganosa por omissão. 

    Incorre em publicidade enganosa por omissão. 

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) não pode ser proibido de veiculá-la por força da liberdade de expressão.

    Pode ser proibido de veiculá-la, pois é enganosa por omissão, sendo vedada por lei.

    Incorreta letra "C".

    D) não se sujeita ao Código de Defesa do Consumidor.

    Se sujeita ao Código de Defesa do Consumidor, pois fornecedor de serviços.

    Incorreta letra “D”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Gabarito:"B"

    • CDC, art. 37,§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
  • art.37 § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço


ID
4894045
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca da proteção contratual do consumidor, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B) Errado. Vinculam o fornecedor, vide art. 48, CDC.

  • CDC, Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

  • a) CORRETA.  Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

    b) GABARITO. Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

    c) CORRETA. Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

    d) CORRETA. artigo 49.  Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

  • Se não vinculassem pra que existiriam?

    Gabarito: B

  • A questão trata da proteção contratual do consumidor.

     

    A) As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor;

     

    Código de Defesa do Consumidor:


    Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

    As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

    Correta letra “A”.   

    B) As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo não vinculam o fornecedor.


    Código de Defesa do Consumidor:


    Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

    As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor.

    Incorreta letra “B”. Gabarito da questão.   

    C) Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo.

     

    Código de Defesa do Consumidor:


    Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

    Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo.


    Correta letra “C”.     

    D) Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto no Código de Defesa do Consumidor, os valores eventualmente pagos serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.


    Código de Defesa do Consumidor:


    Art. 49. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

    Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto no Código de Defesa do Consumidor, os valores eventualmente pagos serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

    Correta letra “D”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Alternativa B) Conforme descrito no artigo 48 do CDC: As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.


ID
4894048
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do uso do nome ou da imagem da pessoa por terceiros, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Segue os fundamentos de cada assertiva encontrados no CC:

    Letra A: não encontrei o artigo..rs

    Letra B: Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Letra C: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Letra D: Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

  • Sobre a letra A. A proteção ao nome e imagem não se extingue com a morte, conforme podemos concluir com base nos seguintes dispositivos do CC:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. 

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

  • Legitimidade para ação (lesados indiretos do morto):

    Direito de Imagem- C.A.D. (cônjuge, ascendente e descendente)

    Direito de Personalidade - C.A.D.I. (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão), e ainda, parente até 4° grau

  • Sobre os direitos ao nome e imagem, deve-se analisar as alternativas e assinalar a que está correta.


    Antes, porém, é importante lembrar que tais direitos são direitos da personalidade, os quais estão tratados nos arts. 11 a 21 do Código Civil.


    A) Conforme se depreende da leitura do art. 12, os direitos da personalidade não se extinguem com a morte, visto que seus parentes podem continuar exercendo os direitos previstos neste artigo após o


    "Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau".


    Dessa forma, a assertiva está incorreta.


    B) O art. 17 dispõe que:


    "Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória".


    Ou seja, independentemente de haver intenção difamatória, o nome não pode ser utilizado em publicações ou representações que exponham a pessoa ao desprezo público, portanto, a afirmativa está incorreta.


    C) Diferentemente do que afirma a alternativa, "o pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome" (art. 19), logo, a assertiva está incorreta.


    D) A afirmativa está correta, de acordo com o art. 18:


    "Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial".


    Gabarito do professor: alternativa "D'.
  • Pela lógica hermenêutica a assertiva B está correta também; se não poder utilizar o nome em propaganda comercial expondo ao desprezo, ainda que sem intenção de difamar; tão pouco poderá utilizar se tiver a intenção, ora; examinador trocou a redação, mas isto não invalida o item.

  • Em 14/02/21 às 12:10, você respondeu a opção B!

    Em 27/11/20 às 10:00, você respondeu a opção B!

  • Reiterando os comentários dos colegas, a letra B apenas não está escrita na forma literal da lei. Mas isso, por si só, não a torna incorreta. Em minha opinião, merecia anulação.

  • O erro da questão B é condicionar à intenção difamatória, enquanto o artigo diz que independe de tal condicionante.

  • A alternativa B é ridícula. Se a intenção é difamatória, ainda mais o nome da pessoa não pode ser usado.

  • A possibilidade de proteção ao nome e à imagem se extingue com a morte de seu titular.

    Sobre a letra A. A proteção ao nome e imagem não se extingue com a morte, conforme podemos concluir com base nos seguintes dispositivos do CC:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, se houver intenção difamatória.

    Letra B: Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    O pseudônimo não goza de proteção no âmbito dos direitos de personalidade.

    Letra C: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. CERTA

  • GAB. D

    ART.18: Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    ERRO DA B:

     ART.17: O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

  • Essa banca é uma das piores.

  • Gab: D

    CC: Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Complementando..

    Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • Então se tiver intenção difamatória, aí pode.. kkkkk

  • ENTAO PODE - SE USAR PRA DIFAMAR?? AH AH

  • Art 18, CC.

  • GAB. D

    ART.18: Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    E pra quem pensou que era a B:

     ART.17: O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.


ID
4894051
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

São elementos inerentes à relação de emprego, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C.

    "Requisitos:

    Pessoa física (Pessoalidade);

    Não eventualidade;

    Onerosidade;

    Subordinação.

    1.2. Elementos não essenciais à configuração da relação de emprego

    1.2.1. Exclusividade

    Não há na CLT exigência de que o empregado preste serviços com exclusividade. Não é um requisito para configurar o vínculo empregatício que ele trabalhe para apenas um único empregador. Há possibilidade de vários contratos de trabalho, com empresas diversas, simultaneamente. Exemplo: empregado presta serviços na padaria, pela manhã. À tarde, é empregado da central de telemarketing. Nesse caso, a Carteira de Trabalho será assinada pelos dois empregadores, possuindo, o empregado, dois contratos de trabalho ao mesmo tempo."

    Fonte: CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para os concursos de Analista do TRT, TST e MPU. 12.ª edição. Revista, atualizada e ampliada. Salvador: Juspodivm, 2018.

  • A questão exige o conhecimento do conceito de empregado trazido pela Consolidação das Leis Trabalhistas. É importante destacar que, se não houver algum desses requisitos previstos no art. 3º, não haverá uma relação de emprego, mas sim de trabalho.

    Os requisitos essenciais encontram-se previstos no art. 3º da CLT: considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    PESSOALIDADE: o prestador de serviços deve ser sempre a mesma pessoa, aquela que foi contratada para exercer as atividades. Assim, a prestação é intuitu personae. O empregado não pode se fazer substituir por terceiros.

    SUBORDINAÇÃO: a subordinação se verifica quando o empregador exerce o poder diretivo sobre o trabalho do empregado, dirigindo, coordenando e fiscalizando a prestação dos serviços.

    A subordinação do empregado é jurídica, ou seja, decorre da lei, pouco importando as subordinações técnica ou econômica.

    HABITUALIDADE: também conhecida como não eventualidade. Significa dizer que o trabalhador deve disponibilizar sua força de trabalho de forma permanente.

    Observe que dizer que o trabalho deve ser permanente não é o mesmo que dizer “todos os dias”. O trabalho pode, perfeitamente, ser prestado uma vez por semana, uma vez por mês, uma vez a cada dois meses… sem que isso descaracterize a habitualidade.

    ONEROSIDADE: o trabalhador coloca sua força de trabalho para receber a contraprestação salarial, que pode ser pagamento em dinheiro, em utilidades, parcelas fixas ou variáveis, entre outros. Além disso, o pagamento pode ser diário, semanal ou mensal.

    Destaco, ainda, que o atraso ou inadimplemento do salário por parte do empregador não retira a característica da onerosidade do contrato de trabalho.

    Em relação ao tema central da questão, destaco os dois requisitos NÃO essenciais para uma relação de emprego:

    • Exclusividade: o empregado pode ter vários empregadores, e será considerado empregado para cada um deles

    • Local da prestação de serviços: não importa o local que o empregado preste seus serviços; seja na empresa ou em casa (trabalho remoto/teletrabalho/home office). Havendo os requisitos do art. 3º da CLT, ele será considerado empregado

    Logo, a única alternativa trazida que não corresponde a um requisito da relação empregatícia é a letra C: exclusividade.

    GABARITO: C

  • Complementando: Relação de emprego - PEPENOS

    PEssoa física

    PEssoalidade

    Não eventual

    Onerosidade

    Subordinação

  • GABARITO: C

    A relação de emprego somente ocorrerá se presentes seus elementos caracterizadores, quais sejam:

    i) a alteridade,

    ii) a subordinação,

    iii) a pessoalidade, i

    v) a onerosidade, e

    v) a não eventualidade.


ID
4894054
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Santa Luzia - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Sobre as decisões interlocutórias no processo do trabalho, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO= LETRA D

    CLT:

    Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos:                   

    I - embargos;                 

    II - recurso ordinário;                  

    III - recurso de revista;            

    IV - agravo.                 

    § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.  

  • Gabarito: Letra D

    Complementando o comentário do colega:

    Súmula 214/TST - As decisões interlocutórias não ensejam recurso de imediato, salvo nas hipóteses de decisão:

    a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou OJ do TST;

    b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;

    c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado

    Bons estudos.

  • A questão exige o conhecimento do princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias. Dessa forma, a parte não poderá recorrer dessas decisões interlocutórias imediatamente, devendo aguardar o recurso definitivo.

    Art. 893, §1º, CLT: os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.

    Cuidado: no processo civil, as decisões interlocutórias são atacadas por agravo de instrumento. Já no processo do trabalho ele é utilizado para destrancar recursos que tiveram seu seguimento negado, enquanto as decisões interlocutórias, em regra, não são recorríveis de imediato.

    Exceções ao princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias (súmula 214 TST):

    • Decisão de TRT contrária à súmula ou OJ do TST: cabe recurso de revista

    • Decisão suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo tribunal: cabe agravo

    • Decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para o TRT distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado: cabe recurso ordinário

    Assim, a única alternativa correta é a letra D: sujeitam-se à regra da irrecorribilidade.

    GABARITO: D

  • Súmula 214 TST

    Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias NÃO ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT é impugnável via recurso ordinário

  • a questão não foi clara, uma coisa é a irrecorribilidade, outra, a irrecorribilidade imediata. As decisões em referencia são sim recorriveis, mas em momento diferido.

  • pensei na súmula 214 e me lasquei!

  • GABARITO: D

    Art. 893, § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.