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Prova INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Advogado (HU-UFJF)


ID
1677682
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade."

  • Gabarito B por eliminação. 

  • A leitura do texto é indispensável. Porém, nesse caso, nem precisei ler. rsrs

     

     

  •    "Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.

         Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.

        Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima."

    Gabarito: b) o clima hostil e agressivo encontrado no mundo virtual está se estendendo para os relacionamentos interpessoais do mundo real.


ID
1677685
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

No excerto “Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu.", o termo destacado significa

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O que é suscitar: v.t.d. Causar ou originar; prover o nascimento ou ocasionar o aparecimento de ...

  • d-

    Suscitar significa provocar, ensejar etc. Ele suscitou um inquérito civil, ele suscitou a fúria do oráculo etc

  • GABARITO D

    SUSCITA vem do verbo suscitar: O mesmo que: causa, fomenta, motiva, ocasiona, origina, promove, provoca. 

     

     


ID
1677688
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada.”, o termo destacado expressa

Alternativas
Comentários
  • Ledra D.

    Tem o significado de conclusão.

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

     

    São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • d-

    Conjunções/locuções conjuntivas coordenadas conclusivas são: pois, então, portanto, destarte, logo, etc

  • CONCLUSIVA:

    LOGO, PORTANTO, POIS, POR CONSEGUINTE, EM VISTA DISSO, ASSIM, POR ISSO, ENTÃO, DESTARTE.

  • GABARITO: LETRA D

    Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência.

    logo

    portanto

    por isso

    assim pois

    por conseguinte

    então

    em vista disso

    – Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.

    – A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre. Portanto, abracemos a causa!

    – Ele não passou no concurso dessa vez, por isso terá de conciliar o estudo com o trabalho.

    – Você não pode engordar, assim evite comer de uma em uma hora.

    – Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua recompensa.

    FONTE:  A Gramática Para Concursos Públicos – Pestana,Fernando.  


ID
1677691
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.”, as aspas, no trecho destacado, foram utilizadas para realçar

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a letra C tbm está correta 

  • -a

    A passagem está entre aspas porque esta repetindo verbatim o que um dos personagens disse. Caso fosse uma citação indireta, deveria haver reajuste do tempo verbal para retratar que o que foi dito.

  • GABARITO LETRA A.

     

    USO DAS ASPAS:Trata-se, portanto, de um sinal de pontuação utilizado na produção textual para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações de algum texto.

     

    1-Enfatizar Discurso

    2-Citações Diretas

    2-Estrangeirismo

    3-Neologismo

    4-Gírias:  

    5-Citar Obras

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/uso-das-aspas/

  • Para quem não sabe o que é NEOLOGISMO!

     

    Neologismo é o processo de criação de uma nova palavra na língua devido à necessidade de designar novos objetos ou novos conceitos ligados às diversas àreas: tecnologia, arte, economia, esportes etc.

    Um neologismo é criado através de processos diversos como: justaposição, aglutinação, prefixação, sufixação, abreviação, importação de vocábulosexistentes em uma outra língua ou ainda, através de um novo sentido dado a uma palavra já existente.

     

    https://www.significados.com.br/neologismo/

  • Achei a letra A e a letra C corretas

  • GABARITO LETRA A.

     USO DAS ASPAS:Trata-se, portanto, de um sinal de pontuação utilizado na produção textual para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações de algum texto.

     1-Enfatizar Discurso

    2-Citações Diretas

    2-Estrangeirismo

    3-Neologismo

    4-Gírias:  

    5-Citar Obras

     Fonte: https://www.todamateria.com.br/uso-das-aspas/

  • Uma maneira eficaz de notar um "discurso direto" é verificar se há verbo dicendi.

    (Verbo dicendi)=>>São verbos que irão introduzir a fala de um personagem, ou seja, o discurso direto e, logo após, terá pontuação que pode ser: Dois pontos, dois pontos e travessão, e aspas.

    ex: Os cidadãos diziam: Queremos justiça!!

    Observem que o verbo dicendi é o "diziam"

    ex²: José disse:--Minha mãe precisa praticar esporte.

    Observem que aqui o verbo dicendi é "disse" e, logo após, aparece a pontuação

    lista de verbos dicendi mais cobrados: Afirmar, Falar, Gritar, Perguntar, Pedir etc.

    FONTE: Meu material


ID
1677694
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos,...”, o termo destacado pode ser substituído, sem que haja prejuízo semântico ou sintático, por

Alternativas
Comentários
  • “Muitas mães e pais, os quais vivem declarando..."

  • A passagem é uma oração subordinada adjetiva explicativa porque tem "que" como pronome relativo em função anáfora ao sujeito da oração principal. Logo, o "que" pronome relativo também faz função de sujeito, mas dentro da oração subordinada. Logo, deve ter adjunto adnominal concordante -os-. (em sujeito composto de masculino + feminino, o masculino predomina na forma plural).

  • Acertei, mas porque não se usou os NOS QUAIS?

     

  • Gabarito: E

     

    Para usar o pronome relativo qual e suas flexões, o termo deve vir acompanhado de um artigo. Desta forma, ele é usado depois de preposições com duas sílabas ou mais e de locuções prepositivas.

    De acordo com a professora, no é a junção do termo em + o. Sendo assim, para essa expressão aparecer no texto, a frase deve exigir a preposição em.

    "No qual" deve ser usado com verbo transitivo indireto e "o qual" deve ser usada com verbo transitivo direto.

  • PRONOME RELATIVO

    Introduz oração subordinada adjetiva, sempre retoma um termo antecedente, lembre-se de que o antecedente pode ser um "o", pronome demonstrativo, caso DR.

    flávia rita.


ID
1677697
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza...”, as vírgulas foram utilizadas para

Alternativas
Comentários
  • ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!
     Vocativo

    Senhor presidente,queremos nossos direitos!
      Vocativo

    A vida, minha amada,é feita de escolhas.
      Vocativo

    Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.

    Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.

    Por Exemplo:

    Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.
    Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!
    Eh! Gente, temos que estudar mais.

    Distinção entre Vocativo e Aposto

    - O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.

    Por Exemplo:

    Criançasvamos entrar.
     Vocativo

    - O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.

    Por Exemplo:

    A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.
     Sujeito  Aposto


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint23.php

  • Gab. C.  

  • Giovana Soares, tu és um saco hein! 

  • GABARITO LETRA C.

     

    A) separar termos de mesmo valor sintático

    ERRADO= geralmente são termos enumerativos.

    Ex.: Eu comi maçã, abacaxi e laranja.

     

    B) separar uma oração temporal antecipada.

    ERRADO= hoje não é oração, pois não tem VERBO.

     

    C) separar um termo que denota tempo e que está antecipado e intercalado.

    CORRETO= Hoje é ADVÉRBIO DE TEMPO e está antecipado e intercalado entre vírgulas.

     

  • qual o erro da `D`?

  • O erro da D é falar que refere-se a lugar, sendo que está referindo a tempo. Foi isso que tornou a questão errada

  • O erro da D é falar que refere-se a lugar, sendo que está referindo a tempo. Foi isso que tornou a questão errada


ID
1677700
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima.”, o termo destacado expressa

Alternativas
Comentários
  • ADVÉRBIO DE DÚVIDA. Os advérbios de dúvida ou hesitação são aqueles que indicam incerteza ou hesitação nas frases.

     

    Exemplos:

    possivelmente, talvez, aparentemente, supostamente, provavelmente, acaso, casualmente, porventura, quiçá.

  • GABARITO LETRA B

     

    Advérbios de Dúvida: Os advérbios de dúvida ou hesitação são aqueles que indicam incerteza ou hesitação nas frases.​

    Exemplo: Acaso, casualmente, possivelmente, provavelmente, talvez, quiçá, será.

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/adverbios-de-duvida/

  • GABARITO: LETRA B

    Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Acredito que a letra B refira-se a oposição.

  • Acredito que a letra B refira-se a oposição.

    O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Cível Originária 164, na década de 90, firmou entendimento de que a ação de oposição não pode ser proposta após a prolação da sentença, entendimento que, a nosso ver, resulta da simples leitura do artigo  do :

    “Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos”.


ID
1677703
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos.”, o termo destacado pode ser substituído, sem que haja prejuízo semântico ou sintático, por

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que todas as conjunções adversativas podem ser deslocadas ou intercaladas, exceto a conjunção MAS.

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Entretanto = conjunçao coordenativa adversativa.

    Traz a ideia de adversidade, como porem

  • conjunções adversativas

     

    ENTRETANTO, mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, todavia, senão, que, e

     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • a pior sensação do mundo é trocar a alternativa certa pela errada, dá vontade de chorar, REAL


ID
1677706
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A doçura como virtude
Rosely Sayao

     Muita gente já observou e comentou a respeito do clima tenso e até violento dos comentários na internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim por diante.
     Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil que encontramos na rede tem se manifestado também nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em muitas empresas, funcionários reclamam da maneira áspera com que são tratados por colegas e chefes, e também dos gritos que ouvem quando cometem alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos gritos, palavrões e choros em ambientes organizacionais.
    Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem nos espaços públicos entre pessoas que não se conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns dos outros e, em estado de guerra, andam sempre armados e prontos para rebater o que consideram desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é suficiente para provocar uma saraivada de impropérios.
     Os relacionamentos pessoais e afetivos também têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se destratam por motivos banais e demoram para perdoar uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e desavenças, perdem o controle de seus impulsos e usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos a ambos.
     E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães e pais, que vivem declarando amor incondicional aos filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o resultado dessas lições que elas têm aprendido com os adultos: à medida que crescem, cresce também a hostilidade que manifestam a seus pares na convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos interpessoais e no trato com as crianças.
     A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por ele não ter respondido em tom agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue de barata!”.
     É possível ensinar o que for preciso aos filhos com doçura. Mesmo em situações estressantes – quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que se identificam como “muito chatos” com os filhos ou bem rigorosos na educação que praticam podem manifestar ternura em seus atos.
    As reclamações sobre os estilos dos relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos pais tentam proteger seus filhos, colocando-os em verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que essa realidade mude.

Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2015/02/1590810-

Em “A doçura é uma virtude.”, o termo destacado é

Alternativas
Comentários
  • https://www.facebook.com/video.php?v=618925761578448 , explicação da resposta.

  • PREDICATIVO DO SUJEITO é o termo que atribui características ao sujeito através do verbo de ligação.

     

    Pincipais verbos de ligação: SER, ESTAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR

    Resposta letra: "A"

  • GABARITO A

     

    Viu verbo de ligação já procura logo o predicativo do sujeito, que é quem dá qualidade ao sujeito.

     

                  “A doçura é uma virtude.”

                         Quem é uma virtude? A DOÇURA

     

                 "Virtude" está dando qualidade ao SUJEITO "a doçura", logo PREDICATIVO DO SUJEITO

     

     

    Bons estudos.

  • Acomapanha o substantivo Caracterizando E verbo entre eles,

    Predicativo do Sujeito

    A

  • Com verbo de ligação é (ser) sempre será predicativo do sujeito.

    Professora Yara Coeli

    gabarito: A

    Verbos de ligação: SER, ESTAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR

  • Trata-se de predicativo do sujeito, pois o termo destacado está após verbo de ligação (ser) e atribui uma qualificação ao sujeito "doçura".

ID
1677709
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à acentuação dos pares.

Alternativas
Comentários
  • Aos colegas que não têm acesso: ALTERNATIVA E

  • Muito Obrigada Rui.

  • Proparoxítonas são acentuadas

  • Obrigado Rui

  • RUMO À PMES

  • Gabarito letra E

    Como ninguém comentou e a banca AOCP às vezes pede sinônimos, segue:

    »Significado de Unívoco: Que admite somente uma interpretação ou significado; sem teor ambíguo. Uniforme; que apresenta uniformidade; que é homogêneo.

    Unívoco é sinônimo de: uníssono, uniforme, homogêneo, inequívoco, sinônimo.

    Unívoco é o contrário de: multívoco, plurívoco, ambíguo.

    Classe gramatical: adjetivo

    Separação silábica: u-ní-vo-co

    Plural:  unívocos

    Feminino:  unívoca

    https://www.dicio.com.br/univoco/

  • Não é novela da Globo , mas é um Amor de mãe

    kkk valeu

  • Não é novela da Globo , mas é um Amor de mãe

    kkk valeu


ID
1677712
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o conjunto A sendo o conjunto de todos os animais do planeta Terra, o conjunto B sendo o conjunto de todos os seres humanos e x representando uma caneta. Sendo assim, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Muita gente confunde.


    O símbolo "c" significa está contido.

  • Que viagem! kkkkkkkkkkkkkkk

  • A=Todos os animais do planeta Terra

    B= Seres humanos          OBS. Os seres humanos pertence aos animais da terra.

     

    "⊂" significa está contido, ou seja pertence aquilo.    

     

    B ⊂ A        OBS. Como observamos os seres humanos estão contidos nos animais da terra.

     

    Gabarito: D

     

     

  • A caneta diferentona!  XD   XD   XD   

  • Diferença entre 'contém' e 'pertence' :

     

    Contem é uma relação entre conjuntos. Quer dizer, um conjunto contem um subconjunto

     

    Ex

    C = {a, b}

    subconjuntos de C: {a}, {b},{a, b},{  }

     

    Então, A contem {a} e os outros

     

    Pertence. É relaçao de pertinecia, relaciona conjunto com elemento

    Ex

    C = {a, b}

        elemento a pertence a C o outro tb

  • 1 conj contém todos os animais, racionais & irracionais. outro contém somente racionais. Logo, 1 conj. esta contido no outro.

    B ⊂ A

  • GABARITO: D

  • O homem é um animal? rsrs Isso é prova de advogado ou biologia?

  • As duas relações possíveis seriam essas:

    -B está contido em A

    -A contém B

  • e a caneta,?entrou aonde .kkkkkk
  • É só lembrar da Dilma: "o dia das crianças... É também o dia dos animais."


ID
1677715
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa, 65% dos 1600 entrevistados se diziam compulsivos por compras pela internet. Dentre esses 65%, 3/8 são mulheres. Assim, o número de mulheres que responderam à pesquisa e que se disseram compulsivas por compras pela internet é 

Alternativas
Comentários
  • 65% de 1.600 = 1.040

    1040 x 3 / 8 = 390

  • Total= 1600 Entrevistados

    Compras pela Internet= 65% *1600    =      1600* 65/100 = 1040

    Mulher que Compras pela Internet= 3/8 * 1040 = 390

     

    Gabarito: A

  • Alguém pode explicar um pouco mais essa questão?

     

  • total = 1600

    .......................

    65 de (x) 1600 são compulsivos por compras = 65/100 x 1600 = 1040

    ..........................................................................................................

    destes 1040 ..... 3/8 são MULHERES ..... 3/8 x 1040 = 390 MULHERES

  • Obrigada Rafael!

  • Em uma pesquisa, 65% dos 1600 entrevistados (1600____100%. ; x____65%. 65% de 1600 é 1040.) se diziam compulsivos por compras pela internet. Dentre esses 65%, 3/8 são mulheres. (3/8 de 1040. 1040*3/8 = 390) Assim, o número de mulheres que responderam à pesquisa e que se disseram compulsivas por compras pela internet é

    390


ID
1677718
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que as proposições p, q e r têm valores lógicos, respectivamente, V, V e F, assinale a proposição composta a seguir que tenha F como valor lógico.

Alternativas
Comentários
  • Basta seguir a regra.

    V---> F = F

    Assuntos: NEGAÇÃO e PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


    Devemos resolver por partes:



    LETRA A (resultado é um valor verdadeiro)

    A questão diz que p é verdadeiro

    Que q é verdadeiro

    E r é falso

    Assim temos:

    ~ p (Negação de p) = Falso

    F (falso) “v” (ou)  V (Verdadeiro)  = Verdadeiro

    O sinal de “v” significa “ou” e só dá Falso se tudo for falso.

    Assim F “v” (ou)  V é verdadeiro.

    Negação de r = Verdadeiro

    F ou V → V

    V → V

    A setinha significa “se então” e só dá falso na seguinte hipótese: V → F

    Logo o valor lógico da LETRA A é verdadeiro.



    LETRA B (resultado é um valor verdadeiro)

    V ou V = verdadeiro

    Negação de r = verdadeiro

    O sinal de “v” significa “ou” e só dá Falso se tudo for falso.

    Assim temos:

    V ou V → V

    V → V

    A setinha significa “se então” e só dá falso na seguinte hipótese: V → F

    Logo o valor lógico da LETRA B também é verdadeiro.



    LETRA C (resultado é um valor verdadeiro)

    O sinal “” significa “e” e só é verdadeiro se tudo for verdadeiro.

    V F = F

    F→ V

    A setinha significa “se então” e só dá falso na seguinte hipótese: V → F

    Logo o valor lógico da LETRA C também é verdadeiro.



    LETRA D (resultado é um valor verdadeiro)

    Se o r é falso não precisa nem continuar

    A setinha significa “se então” e só dá falso na seguinte hipótese: V → F

    Quando tem setinha e a primeira parte dá F o resultado sempre será verdadeiro.

    Logo o valor lógico da LETRA D também é verdadeiro.



    LETRA E (resultado é um valor FALSO)

    Restou apenas a letra E. Vejamos:

    P = Verdadeiro

    V→  q r

    V→  V “” F = Falso

    V→  F = Falso

    A setinha significa “se então” e só dá falso na seguinte hipótese: V → F

    A LETRA E é a resposta que a questão pede.

  • Para não errar mais vejam as seguintes aulas


    Professor Renato Oliveira

    Raciocínio Lógico:


    Fundamentos da Lógica - Proposições Simples e Compostas e Operadores Lógicos - Parte 1


    Fundamentos de Lógica - Proposições Simples e Compostas e Operadores Lógicos - Parte 2


    Negação - Parte 1


    Negação - Parte 2

     

  • NÃO PRECISA IR MUITO LONGE....

    PARA UM POUCO E DA UMA OLHADA QUE TODAS AS 3 PRIMEIRAS O FINAL É V ENTAO POR ELIMINAÇÃO O VALOR LOGICO JAMAIS SERA F

     a)( ~ p ∨ q ) → ~ r --> V

     b)( p ∨ r ) → ~ r --> V

     c)( p ∧ r ) → q ---> V

     d)r → p ∧ r  ===> r = F ( Se o R é igual a F entao consequentemente jamais sera F o valor final)

    ENTAO POR ELIMINAÇÃO  marque a 5 e corra para o abraço

  • Quando for para testar cada opção, comecem pela letra E. Não é garantido, como é de se esperar, mas a chance de o gabarito ser uma das últimas alternativas é grande.

  • Por que ninguem desenvolveu o resultado da letra "D"? Só vi atalhos dando respostas.

  • Manoel, na Condicional, a única forma de a proposição ter valor lógico F é se a primeira for V e a segunda F.

     

    No caso da letra D, vamos verificar o valor lógico dessa Condicional, sabendo que "p, q e r têm valores lógicos, respectivamente, V, V e F":

     

    r →   p ∧ r

    F --> V ^ F

     

    O valor da primeira parte já é F, ou seja, a Condicional terá sempre valor lógico V.

  • Gabarito letra e).

     

    Antes de responder à questão, deve-se saber as seguintes informações:

     

     

    1) A operação conjunção ("e"/) só é verdadeira quando todas as proposições são verdadeiras.

     

    2) A operação disjunção ("ou"/"") só é falsa quando todas as proposições são falsas, ou seja, basta uma ser verdadeira para a sáida ser verdadeira.

     

    3) Na condicional (""), a saída só sera falsa se a condição suficiente for verdadeira e a condição necessária falsa. Se der V seta F, então saída falsa (V → F).

     

    DICA: SE DER "VERA FISCHER", ENTÃO SAÍDA É FALSA.

     

    4) Na bicondicional (""), a saída só será verdadeira se todas as proposições possuírem o mesmo valor lógico. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  V ou F  F. Do contrário, a saída será falsa.

     

    5) Na disjunção exclusiva (""), a saída só será verdadeira se todas as proposições possuírem diferentes valores lógicos. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  F ou F  V. Do contrário, a saída será falsa.

     

     

    QUESTÃO

     

    P         Q        ~P        R        ~R           ~P  Q           (~P  Q) → ~R           P  Q           (P  Q) → ~R           P  Q           (P  Q) Q

    V         V           F        F           V                 V                            V                       V                          V                       V                         V

     

     

    P         Q        R           P  Q           R (P  Q)           Q  R           P (Q  R)

    V         V         F              V                        V                      F                        F

     

     

     

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  • Na letra d, a condicional r → p será verdadeira, mas usando juntamente com o conectivo "and" r será falsa. Como a questão pede o valor lógico falso, então temos que analisar as duas proposições para uma única saída. Então eu entendo que a saída é falsa também. Se fosse somente r → p, o valor lógico seria verdadeiro. E p ∧ r é falso.

  • Pelo amor de Deus, 

    Se algúem poder fazer a tabala da verdade da ALTERNATIVA (D) e me mandar por e-mail serei enternamente grato. Porque na minha cabeça ta dano falso 

    R -> P = V

    V ^ F(R) = F

    1ª resolvi R->P e o resultado(v) fiz "e" com R que é falso = F

    Mas todos estão dizendo que é verdadeiro, me ajudem a enchergar, sem atalhos por favor, pois vi por atalhos e deu no mesmo na minha cabeça 

     

    arthurestudos95@gmail.com 

  • Pessoal, para quem ficou com dúvidas a respeito da letra D, como a questão nos diz que r é falso, automaticamente já será verdadeira independente do resultado posterior, pois na "Se então" para ser falso há apenas uma opção V → F (Vera Fischer).

  • Resposta letra E

    IMPORTANTE: A sequência de resolução quando não há parênteses é (~)(^) (v) (->) (<->).

    Resumindo, é como se estivesse escrito assim, não podendo ser resolvido de outra forma. :

    Altenativa D) r → (p ∧ r)

    Alternativa E) p → (q ∧ r)

    Importante: não podemos mudar os valores dos argumentos,como alguns colegas comentaram (a questão não pede isso), sendo em todas as alternativas P é verdadeiro, Q é verdadeiro. e R é falso e valor lógico da proposição é FALSO

    Muitos colegas perceberam que a alternativa "D" poderia estar correta (a depender da ordem da resolução, fazer primeiro R --> P), no entanto, a informação da sequencia da resolução sem parenteses é primordial para perceber o erro da resposta.

    Fonte de embasamento teórico: Raciocínio lógico facilitado, Bruno Villar.

  • e-

    sao todas condicionais. em condicional, para se ter um argumento F, é necessario premissa verdadeira e conclusao falsa. v->f. as combinacoes V sao v->v, v->f, f->f.

    descartam-se as opcoes a, b & c, que têm como conclusao V.

    a opcao d é f->f. novamente, argumento valido.

    somente 'e' tem valor F porque inicia com V (valor de p) e termina com F (conjuncao de v com f resulta em F).

  • Famosa Vera Fischer


ID
1677721
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as proposições: p = “Maringá é uma cidade", q = “Pedro gosta de viajar". Assinale a alternativa que corresponde à proposição (p → ~ q).

Alternativas
Comentários
  • ~q = Pedro não gosta de viajar
    → = Condicional (Se... então...)

    Então, 
                     Se Maringá é uma cidade então Pedro não gosta de viajar. 
    Alternativa c.

  • p → ~ q Significa se p, então não q.

    Se Maringá é uma cidade (p) então Pedro não gosta de viajar (~q).

  • Coloquem na cabeça que essas preposicoes nao devem fazer sentido. Basta seguir os conceitos decorados!


ID
1677724
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A proposição ~ ( p ∨ q ) é equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Negações

    ~(A ∨  B) = ~A ~B
    ~(A ∧ B) = ~A ∨  ~B 
    ~ (A → B) = A ∧ ~B

  • Alguém  poderia ajudar nessa questão? 

  • em momento algum esta pedindo negaçao mas vamos la irei ajudar quem não compreendeu 

    ¬ (P V Q)

     P _______Q                 (p __v____Q)      AGORA É SO NEGA O RESULTADO QUE SERÁ ESSE

    V_______V_____________V    ____________F            

    V______F______________V______________F

    F______V_____________V_______________F

    F______ F______________V______________V

    A SSERTIVA CORRETA É A LETRA (E)  

    ¬P _____¬Q______ (.¬P^ ¬Q)

    F_______F_________f

    F_______V_________F

    V_______F_________F

    V______V__________V  

    ESPERO TER AJUDADO

     

  • Ediene e Rafael,

     

    quando a questão coloca ~(p ∨ q), é o mesmo que pedir "a negação da proposição p ∨ q". Ou seja, o "~" na frente da proposição entre parênteses indica o comando da negação da mesma.

     

    Daí a resposta correta ser a letra E, ~p ∧ ~q, já que a negação do v (disjunção) se faz com com ∧ (conjunção), e vice-versa.

     

    Espero ter ajudado

  • Trata-se da lei de DE MORGAN.

  • Me confundi nessa.. 

    Ele não pede o equivalente? 

    Não teria que negar e ver qual o equivalente? 

  • Na dúvida, basta fazer a tabela verdade:

     

    p    q      ~p   ~q      ~(p v q)   =>   ~ p ^ ~ q

     V    V       F      F            F                      F

     V     F       F     V            F                      F

     F     V       V     F            F                      F

     F      F      V     V            V                     V

     

    bons estudos

  • ~ ( p ∨ q )

    NEGAÇÃO ( p ∨ q )

    NEGA AMBAS e de  OU passa a ser E

    NÃO P E NÃO Q  

    LETRA E. 

  • Lembrando que a questão está pedindo a Equivalência da Negação.

  • A proposição ~(NEGAÇÃO)DE ( p ∨ q ) é equivalente a.

     

    Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “OU” , basta negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo  “ou” pelo conectivo”e”. Ou seja, “transformaremos” uma disjunção inclusiva em uma conjunção.

    Afirmativa: “Augusto é feio ou Maria é Bonita”.  (P V Q)

    Negativa: "Augusto NÃO é feio E Maria NÃO é Bonita. (~P ^ ~Q)

     

     

  • e-

    ~ antes de parenteses inverte tudo, incluindo o operador. \/ se torna ^

  • Negar Ou ou com E ! Nega tudo e troca o conectivo.

  • ~ ( p ∨ q )

    NEGAÇÃO ( p ∨ q )

    NEGA AMBAS e de OU passa a ser E

    NÃO P E NÃO Q 

    LETRA E. 


ID
1677727
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) com sede e foro em Brasília e com escritório, representações, dependências e filiais em outras unidades da federação, regulamentada pela Lei n.° 12.550/2011, tem por finalidade

Alternativas
Comentários
  • LETRA B 


    LEI Nº 12.550/2011


    Art. 3o  A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da Constituição Federal, a autonomia universitária.

  • C) objetivos do SUS art 5º lei 8080/90

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do  art. 207 da Constituição Federal, a autonomia universitária.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011


ID
1677730
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH foi regulamentada pela Lei n.° 12.550/2011 que dispõe sobre as competências que deverão ser realizadas. Acerca de suas competências, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E ERRADA


    Art. 4o  Compete à EBSERH:


    I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS;


    LETRA B - II - prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social;


    LETRA A - III - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação das residências médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS;


    LETRA C - IV - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres;


    V - prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; e


    LETRA D - VI - exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto social.


  • GABARITO: LETRA E

    Abaixo as competências da EBSERH presentes na Lei 12.550 em seu Art 4:

    Art. 4º Compete à EBSERH:

    I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS;

    II - prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social; (LETRA B)

    III - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação das residências médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; (LETRA A)

    IV - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres;

    V - prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; (LETRA C)

    VI - exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto social. (LETRA D)

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1677733
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à EBSERH, a Lei n.° 12.550/2011 determina os recursos que serão destinados ao seu funcionamento. Referente ao que abrangem esses recursos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ANULADA PELA BANCA.

  • nenuma resposta correta

    alternativa correta.

     a) Exercer atividades que não são inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto social.

     b) Os recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento dos Estados e Municípios.

     c) As doações, somente realizadas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

     


ID
1677736
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH, empresa pública dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, será regida pelo Estatuto Social que foi aprovado pelo Decreto n.° 7.661/2011. Para o Estatuto, a EBSERH estará sujeita à supervisão do

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO SOCIAL DA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS


     HOSPITALARES S.A. - EBSERH


    CAPÍTULO I


    DA NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E DURAÇÃO


    Art. 1o A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, empresa pública dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.


    Parágrafo único. A EBSERH fica sujeita à supervisão do Ministro de Estado da Educação.

  • GABARITO: LETRA D

    DA NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E DURAÇÃO

    Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, empresa pública dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.

    Parágrafo único. A EBSERH fica sujeita à supervisão do Ministro de Estado da Educação.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1677739
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH prestará serviços para as instituições federais de ensino ou instituições públicas congêneres por meio de um contrato. O que deverá estar contido nesse contrato, obrigatoriamente?

Alternativas
Comentários
  • Art. 9o  A EBSERH prestará os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições públicas congêneres, o qual conterá, obrigatoriamente:

    I - as obrigações dos signatários;

    II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes; e

    III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem aplicados. 

    Parágrafo único.  A EBSERH dará ampla publicidade aos contratos firmados, inclusive por meio de sítio na Internet.

  • GABARITO: LETRA A

    § 1º O contrato de que trata o caput estabelecerá, entre outras:

    I - as obrigações dos signatários;

    II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes;

    III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem aplicados; e

    IV - a previsão de que a avaliação de resultados obtidos, no cumprimento de metas de desempenho e observância de prazos pelas unidades da EBSERH, será usada para o aprimoramento de pessoal e melhorias estratégicas na atuação perante a população e as instituições federais de ensino ou instituições congêneres, visando ao melhor aproveitamento dos recursos destinados à EBSERH.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1677742
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A lei que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências é

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela Banca no Gabarito Definitivo.

  • Não tem alternativa correta...kkkk 

    Seria Lei 8.080, de 19 de SETEMBRO de 1990.


ID
1677745
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Conforme a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990, à direção municipal do Sistema Único (SUS) compete

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela Banca no Gabarito Definitivo.

  • a)Nacional;

    b)Nacional;

    c)Estadual;

    d)Municipal...não entendi o porquê da anulação.

    e)Estadual

     

     

     

  • O erro esta em "Conforme a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990, à direção municipal do Sistema Único (SUS) compete" o correto é "Conforme a Lei n.º 8.080, de 19 de Setembro de 1990....


ID
1677748
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

No âmbito da União, o Sistema Único de Saúde (SUS) é dirigido

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

     

    Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

     

    I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

    II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

    III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

  • ART 9° LEI 8080/90

    Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

    I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

    II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

    III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente

  • No âmbito da União --->  pelo Ministério da Saúde;

     

    No âmbito dos Estados e do Distrito Federal --->  pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

     

    No âmbito dos Municípios --->  pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

  • Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

    I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

    II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

    III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

    I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

    II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

    III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
1677751
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde, desenvolveu apenas ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, com destaque às campanhas de vacinação e controle de endemias. Foi um período marcado pela rearticulação das forças políticas nacionais e de discussão e mobilização popular pela democratização da saúde e do próprio regime político do país. Acerca da evolução histórica da organização do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela Banca no Gabarito Definitivo.

  • Eu marcaria provavelmente a letra C nesta questão.

  • Provavelmente a letra A também está errada, ja que, o INAMPS era voltado para trabalhadores que tivessem carteira de trabalho assinada.

  • Eu marcaria a C também

    A ideia, portanto, da descentralização/municipalização da saúde parece ter um potencial significativo, no sentido de que o Município pode assumir e atuar como base da Federação, com maior agilidade para provocar as devidas transformações, principalmente na área das políticas sociais, particularmente na saúde, enquanto política pública. O que não significa isolamento, mas uma progressiva e permanente articulação e integração com o nível Estadual e Federal, no seu respectivo e competente papel constitucional e das Legislações Complementares.

    fonte:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/a-descentralizacao-do-sistema-unico-de-saude-sus/29083


ID
1677754
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES - compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde. Qual é o prazo que o Ministério da Saúde tem para publicar as atualizações da RENASES?

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


    Seção I

    Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES


    Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.


    Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

    Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da RENASES.


ID
1677757
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem seus fundamentos. Assinale a alternativa que indica corretamente os fundamentos do Estado Democrático de Direito.

Alternativas
Comentários
  • Após recursos dos candidatos, o Gabarito foi alterado para LETRA A.


    Vejam o GABARITO DEFINITIVO no LINK e confiram A RESPOSTA DA QUESTÃO 26 - CARGO ADVOGADO


    GABARITO FOI ALTERADO PARA LETRA A:


    http://www.institutoaocp.org.br/concursos/arquivos/ufjf_gabaritodefadm.pdf?

  • Letra (a)


    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:


    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.


    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    So-Ci-DI-Va-Plu

  • faltou pluralismo político ai pq a questão está certa?

  • Questão simples, é só lembrar do famoso SOCIDIVAPLU.

    SOberania;

    CIdadania; 

    DIgnidade da pessoa humana;

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político.

    GAB:A

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

     

    ---> É O PRIMEIRO ARTIGO DA CF

    ---> OS FUNDAMENTOS SÃO OS VALORES ESTRUTURANTES DE UM ESTADO

    ---> SÃO 5 :  SO - CI- DI- VA- PLU

     

     

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

     

     

    #valeapena

  • RUMO AO TRT

  • QUESTAO INCOMPLETA, MAS NAO TINHA COMO ERRAR!!

    FOCO NOS ESTUDOS!!

  • SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO # PLURIPARTIDARISMO

     

  • Faltou o pluralismo político GABARITO (a)
  • Fundamentos do Estado Democrático de Direito??? O correto não seria fundamentos da República Federativa do Brasil?

  • Fiquei minutos procurando o gabarito, complicado! SO CI DI VA PLU
  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

     

    ---> É O PRIMEIRO ARTIGO DA CF

    ---> OS FUNDAMENTOS SÃO OS VALORES ESTRUTURANTES DE UM ESTADO

    ---> SÃO 5 :  SO - CI- DI- VA- PLU

     

     

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

     

  • Fiquei na dúvida por causa do comando: FUNDAMENTOS DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

    Sabendo que SOCIDIVAPLU (art. 1º) são fundamentos da República e os objetivos do Estado Democrático estão no preâmbulo e são diferentes ...

    Mais alguém ficou confuso?

  • -> Fundamentos: So Ci Di Va Plu:

    Soberania

    Cidadania

    Dignidade da pessoa humana

    Valores sociais trabalho e livre iniciativa

    Pluralismo político (que não se confunde com pluripartidarismo, atenção!!!)

     

    -> Objetivos: Con Ga Pro Er (lembra da Gretchen):

    Construir uma sociedade livre, justa e solidária..

    Garantir o desenvolvimento nacional..

    Promover o bem de todos..

    Erradicar a probreza..

     

    -> Princípios:

    Divididos em três blocos:

    - os princípios que regem as relações internacionais com previsão no artigo 4º;

    - os direitos e garantias fundamentais do homem e do cidadão, com previsão no artigo 5º;

    - e os direitos sociais, com previsão nos artigos 6º a 11.

  • O gabarito inicial dava letra C, agora vi que foi alterado para A, obrigado Niko

  • ART.1º FUNDAMENTOS:

    I - A SOBERANIA;

    II - A CIDADANIA;

    III - A DIGNIDADES DA PESSOA HUMANA;

    IV - OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA;

    V - PLURALISMO POLITICO.

    ART. 3º OBJETIVOS:

    I - CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA;

    II - GARANTIR O DESENVOLVIMENTO SOCIAL;

    III - ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS;

    IV - PROMOVER O BEM ESTAR DE TODOS, SEM PRECONCEITO DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAIQUER OUTRAS FORMAS DE DICRIMINAÇÃO.

    ART.4º RELAÇÕES INTERNACIONAIS E PRINCIPIOS:

    I - INDEPENDÊNCIA NACIONAL;

    II - PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS;

    III - AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS;

    IV - NÃO-INTERVENÇÃO;

    V - IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS;

    VI - DEFESA DA PAZ;

    VII - SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS;

    VIII - REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO;

    IX - COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE;

    X - CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO.

     

  • SO - CI- DI- VA- PLU

  • Os fundamentos da RFB podem ser representados pelo famoso mneumônico SO-CI-DI-VA-PLU.

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO

    Logo, gabarito LETRA A.

  • Gab A

     

    So - Ci - Di - Va- Plu

     

    Soberania

    Cidadania

    Dignidade da pessoa humana

    Valores sociais do Trabalho e da livre iniciativa

    Pluralismo político

  • CF/88

    ART. 1º = FUNDAMENTOS:SO.CI.DI.VA.PLU

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

  • Faltou o Pluralismo Político

  • Questão bem fácil, mas, a meu ver, caberia recurso. Quando o comando diz: "'OS' fundamentos...", entendo que está limitando aos citados.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;            

    V - o pluralismo político.

  • O fato de faltar um dos fundamentos não retira essa qualidade dos demais elencados. Então está correta a questão.

  • Galera no nivél que os concursos Públicos está, nao da pra errar mais essas questões...

    Fundamento: SOCIDIVAPLU

  • GABARITO: A

    Fundamentos da República Federativa do Brasil – Art. 1º da CF/88

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania

    Ci – cidadania

    Di – dignidade da pessoa humana

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Plu – pluralismo político

  • A questão em tela versa sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil.

    Conforme o artigo 1º, da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

    SO - soberania.

    CI - cidadania.

    DI - dignidade da pessoa humana.

    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    PLU - pluralismo político.

    Conforme o artigo 3º, da Constituição Federal, constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

    CON - construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    GARRA - garantir o desenvolvimento nacional.

    ERRA - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    POUCO - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Conforme o artigo 4º, da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, da prevalência dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, da não-intervenção, da igualdade entre os Estados, da defesa da paz, da solução pacífica dos conflitos, do repúdio ao terrorismo e ao racismo, da cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e da concessão de asilo político.

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

    A - autodeterminação dos povos.

    IN - independência nacional.

    DA - defesa da paz.

    NÃO - não-intervenção.

    CON - concessão de asilo político.

    PRE - prevalência dos direitos humanos.

    I - igualdade entre os Estados.

    RE - repúdio ao terrorismo e ao racismo.

    CO - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    S - solução pacífica dos conflitos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a".

    GABARITO: LETRA "A".

  • A questão exige conhecimento acerca dos fundamentos da República. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. São todos fundamentos da República, ademais do pluralismo político. (art. 1°, CF)

    “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  

    V - o pluralismo político.”

    b) Incorreta. Não intervenção e concessão de asilo político são princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil. (art. 4°, IV, X, CF)

    “Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    [...] IV - não-intervenção;

    [...] X - concessão de asilo político.”

    c) Incorreta. É fundamento da República o pluripartidarismo (e não o fundamento apartidário). (art.1°, V, CF).

    A repristinação ocorre quando uma norma revogada volta a vigorar quando a norma que a revogou perder validade. Via de regra, é vedada no ordenamento jurídico brasileiro (art. 2°, §3°, LINDB).

    “Art. 2°. [...] § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.”

    d) Incorreta. É fundamento da República o pluripartidarismo (e não o fundamento apartidário).

    e) Incorreta. Normas de eficácia limitada são um tipo de classificação das normas constitucionais que necessitam de regulamentação futura para que tenham eficácia (sejam aplicadas). Tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    ex: "Art. 91. [...] § 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional."

    (a estruturação do Conselho de Defesa Nacional necessita de regulamentação, pois a norma constitucional não define).

    A recepção ocorre quando a constituição recebe as normas editadas antes de sua vigência como normas infraconstitucionais. É uma forma de dar continuidade às relações sociais e possibilitar o exercício de direitos. 

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “A”


ID
1677760
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito das “CLÁUSULAS PETREAS”, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 5 II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

    B) Art. 5 IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença

    C) Art. 5 XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    D) Art. 5 XXX - é garantido o direito de herança

    E) ERRADO: Art. 5 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    bons estudos

  • Letra (e)


    Mas acredito pelo o enunciado poderia ter sido anulada a questão, pois até onde eu sei as cláusulas pétreas estão previstas na Constituição Federal (CF) de 88 no artigo 60, § 4º e surgem como instrumentos de preservação dos ideais e valores do poder Constituinte originário, por constituírem verdadeiro “cerne essencial do sistema” constitucional. Essas vedações funcionam como garantia de “conservação da identidade e dos princípios fundamentais da Constituição”, através de verdadeiras limitações materiais ao Constituinte derivado, resguardando-a enquanto “pacto fundante”.

  • Concordo com o Tiago Costa, o enunciado da questão não foi condizente com as alternativas e consequentemente com o gabarito oficial, os quais somente trataram do Direitos Fundamentais e não das Clausulas Pétreas, como explicitado no enunciado da questão. 


  • Os direitos elencados nas alternativas são clausulas pétreas. Não vejo nenhum erro na questão.

  • E) "MESMO" em caso de ... o correto é "SALVO"

  • Todas as alternativas são cláusulas pétreas (direitos induviduais), salvo a letra e (pois a palvra SALVO foi substituída por MESMO).

  • A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

     

    Sertão brasil !

  • GABARITO: LETRA E

    e) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, mesmo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Conforme o art. 5º, XI, da CF/88: "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial."

  • São Clausulas Pétreas:

    FOrma federativa do Estado

    DIreitos e garantias individuais (art's: 5°, 16 e 150 da CF/88)

    VOto direto, secreto, universal e periódico. (ATENÇÃO: o voto pode deixar de ser OBRIGATÓRIO)

    SEparação dos poderes

  • GABARITO: E

    a) CERTO: II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    b) CERTO: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    c) CERTO: XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    d) CERTO: XXX - é garantido o direito de herança;

    e) ERRADO: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre as cláusulas pétreas (nesse caso, os direitos e garantias individuais constantes no art. 5º). ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, II: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".

    Alternativa B - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, IX: "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXV: "no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXX: "é garantido o direito de herança".

    Alternativa E - Incorreta! Em caso de flagrante delito, flagrante desastre, para prestar socorro, ou, ainda, durante o dia, por determinação judicial, é possível entra em casa alheia sem consentimento do morador. Art. 5º, XI, CRFB/88: "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (já que a questão pede a incorreta).

  • Exceções à Inviolabilidade de domicílio :

    ( Não tem dia ou Hora ) >>>>

    Flagrante delito

    Desastre

    Prestação de socorro

    ( Somente durante o dia ) >>>>

    Cumprimento de Ordem Judicial

  • Tenha cuidado para que não leia muito rápido e acaba perdendo questão de bobeira.


ID
1677763
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Uma mulher é professora no curso de direito em uma Instituição de Ensino Superior, localizada na cidade de Juiz de Fora (MG). Ocorre que ela já completou o período aquisitivo de férias, todavia, foi demitida por justa causa. Com relação às verbas rescisórias, é correto afirmar que a funcionária tem direito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Verbas na dispensa por justa causa, O empregado faz jus ao:

    (+1 ano de trabalho)

    Saldo dos dias trabalhados

    Férias vencidas, se houver.
    1/3 constitucional

    Salário-Família

    (-1 ano de trabalho)

    Saldo dos dias trabalhados

    Salário-Família


    O empregado perderá:

    ·  Aviso prévio

    ·  13.º salário proporcional

    ·  Férias proporcionais

    ·  Movimentação e multa de 40% do FGTS

    ·  Seguro Desemprego


    bons estudos

  • DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA

     

    VERBAS RECEBIDAS: 

    * Saldo de Salário

    * Férias integrais + 1/3

     

    OBS: Conforme Súmula 171, TST não tem direito às férias proporcionais.

     

  • Gabarito: D

     

    O trabalhador que é dispensado SEM JUSTA CAUSA tem direito:

     

    1. Ao saldo de salário;

    2. Ao aviso prévio, que pode ser de 30 dias ou mais, conforme o tempo de serviço;

    3. Férias vencidas, se houver, mais 1/3;

    4. Férias proporcionais mais 1/3;

    5. 13º salário proporcional ao meses trabalhados naquele ano;

    6. Saque do Fundo de Garantia;

    7. Saque da multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia depositado;

    8. Guias para dar entrada no Seguro Desemprego.

     

    O aviso prévio pode ser trabalhado, ou indenizado, de qualquer forma, ainda que seja indenizado, integra o contrato de trabalho como contagem de tempo para o pagamento das férias e do 13º salário.

     

    Quando o aviso prévio é trabalhado, o trabalhador tem direito à redução de 2 horas diárias da sua jornada de trabalho, ou então, à redução dos 7 últimos dias corridos de trabalho.

     

    O trabalhador que é dispensado COM JUSTA CAUSA tem direito:

     

    1. Ao saldo de salário;

    2. Férias vencidas, se houver, mais 1/3.

     

    Neste caso, não tem direito ao pagamento de verbas proporcionais, seja férias ou 13º salário, não tem direito ao aviso prévio, ao saque do FGTS, à multa de 40% sobre o FGTS, nem ao Seguro Desemprego.

     

    Quando o tempo do contrato de trabalho é superior a um ano, a rescisão deve ser homologada pelo sindicato da categoria ou, por órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego.

     

    O trabalhador que PEDE DEMISSÃO tem direito:

     

    1. Ao saldo de salário;

    2. Férias vencidas, se houver, mais 1/3;

    3. Férias proporcionais mais 1/3;

    4. 13º salário proporcional ao meses trabalhados naquele ano.

     

    Com relação ao aviso prévio, o trabalhador deverá pagar o aviso, ou com trabalho, ocasião em que avisará o patrão com 30 dias de antecedência e continuará trabalhando normalmente, sem redução da jornada. Ou poderá pagar em dinheiro, através do desconto correspondente ao valor do aviso prévio do pagamento de suas verbas rescisórias.

     

    Neste caso, o saldo do Fundo de Garantia permanece da conta vinculada do trabalhador, mas ele não pode sacar o valor correspondente. Também não tem direito à multa de 40% sobre o saldo do FGTS, nem ao recebimento do Seguro Desemprego.

     

    Súmulas do TST:

     

    Nº 081 - Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro.

     

    Nº 171 - Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado nº 51).

     

    Nº 328 - O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII.

     

    Ler também: Súmula Nº 450 do TST, os artigos 134, 137 e 145 da CLT e Art. 7º inciso XVII da CF de 1988.

     

    Fonte: https://moniagamavallim.jusbrasil.com.br/artigos/338392891/acertando-as-contas

  • Observação:

    Não é mais obrigatório homologar as Rescições Trabalhistas.

    "Quando o tempo do contrato de trabalho é superior a um ano, a rescisão deve ser homologada pelo sindicato da categoria ou, por órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego." Essa premisssa não é verdadeira, desde novembro de 2017, com o advento da revisão das normas da CLT.

    É faculdade do empregado querer que seja homologado.

  • Gab. Letra D

    Na justa causa não recebe NADA que é proporcional. Nem é indenizado no FGTS. Recebe Férias +1/3 VENCIDAS não pagas (é direito adquirido); E o saldo de salário.

  • A – Errada. Por ter sido dispensada por justa causa, a professora não terá direito a aviso prévio e 13º proporcional, mas tão somente ao saldo de salário e, se houver, férias vencidas + 1/3. O enunciado informa que “ela já completou o período aquisitivo de férias”. Portanto, as férias vencidas são devidas.

    B – Errada. Por ter sido dispensada por justa causa, a professora não terá direito à multa de 40% do FGTS e ao aviso prévio. Só terá direito à multa do artigo 477 da CLT se a empresa não lhe pagar as verbas rescisórias devidas (saldo de salário e férias vencidas) no prazo de 10 dias.

    Art. 477, § 6o, CLT - A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.

    § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. 

    C – Errada. Por ter sido dispensada por justa causa, a professora não terá direito a aviso prévio e multa de 40% do FGTS. terá direito. Terá direito apenas ao saldo de salário e, se houver, férias vencidas + 1/3, como ocorre no caso concreto.

    D – Correta. Por ter sido dispensada por justa causa, a professora terá direito apenas ao saldo de salário e, se houver, férias vencidas + 1/3. O enunciado informa que “ela já completou o período aquisitivo de férias”. Portanto, as férias vencidas são devidas.

    E – Errada. Por ter sido dispensada por justa causa, a professora não terá direito a aviso prévio e multa de 40% do FGTS, mas tão somente ao saldo de salário, mencionado na alternativa como “salário proporcional”. O enunciado informa que “ela já completou o período aquisitivo de férias”. Portanto, as férias vencidas são devidas.

    Gabarito: D


ID
1677766
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a emenda à Constituição Federal, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal


    B) ERRADO: Art. 60 § 1º A Constituição NÃO poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio

    C) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta
    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros

    D) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta
    II - do Presidente da República

    E) Art. 60 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais


    bons estudos
  • A CF não pode ser emendada nos casos de: Estado de Sítio, Estado de Defesa e na Intervenção Federal. Em que pese a questão não ter pedido, é mister salientar que isso acima constitui UMA LIMITAÇÃO CIRCUNSTANCIAL AO PODER CONSTITUINTE DERIVADO! Muitaaas provas perguntam isso..
  • A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Alternativa correta: b.

    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

    A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO: B

    a) CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    b) ERRADO: Art. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    c) CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    d) CERTO: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: II - do Presidente da República;

    e) CERTO: FOi VOcê que SEPARou os DIREITOS?

    FOrma Federativa

    VOto Direto, Secreto, Universal e Periódico

    SEPARação dos Poderes

    DIREITOS e Garantias Individuais

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre emendas constitucionais. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o art. 60 da CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; (...)".

    Alternativa B - Incorreta! A Constituição não poderá ser emendada nessas situações. Art. 60, § 1º, CRFB/88: "A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 60 da CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 60 da CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) II - do Presidente da República; (...)".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe o art. 60, § 4º, CRFB/88: "Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).


ID
1677769
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Homem nascido em 25/01/1975 na cidade de Juiz de Fora (MG), todavia, recebeu alta do hospital no dia 31/01/1975. Durante sua vida,exerceu a atividade profissional de advogado. Faleceu em um acidente automobilístico no dia 11/01/2015. O dia que esse homem adquiriu a personalidade jurídica, que foi 

Alternativas
Comentários
  • O correto seria a letra A

    Código Civil
    Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro

    Mas os caras erraram na data: "em 25/01/2015, data do seu nascimento", quando era para ser em 1975.

    bons estudos

  • 6575850 questões de direito civil anuladas.

  • KKKKKKKKK é brincadeira! Se os caras não estão atentos em uma simples data, imagine para elaborar uma questão complexa com concatenação de ideias. Errar é humano, acontece. Mas vindo desta banca, fica difícil perdoar, pq é cada showw de erros.


ID
1677772
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à vigência, aplicação, eficácia e interpretação da lei, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Após recursos dos candidatos, o Gabarito foi alterado para LETRA D.


    Vejam o GABARITO DEFINITIVO no LINK e confiram A RESPOSTA DA QUESTÃO 31 - CARGO ADVOGADO


    GABARITO FOI ALTERADO PARA LETRA D:


    http://www.institutoaocp.org.br/concursos/arquivos/ufjf_gabaritodefadm.pdf?

  • A- Art. 1º. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada.


  • a) - ERRADO - Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

     b) - ERRADO - Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

     

     c) - ERRADO - Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

     d) - CORRETO - Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.     (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

     e) - ERRADO - § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (A teoria adotada no Brasil é a da Não-Represtinação)

  • Represtinaçao?

  • Letra E - É repristinação. Gabarito letra D.

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo este em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente deste, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Direito Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.

    Para tanto, em relação à vigência, aplicação, eficácia e interpretação da lei, pede o examinador a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A) INCORRETA. Salvo disposição contrária a lei começa a vigorar em todo o país cento e oitenta dias depois de oficialmente publicada.

    A alternativa está incorreta, pois conforme previsão do artigo 1° da LINDB, salvo disposição contrária a lei começa a vigorar em todo o país QUARENTA E CINCO DIAS depois de oficialmente publicada, e não cento e oitenta dias. Vejamos:

    Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    B) INCORRETA. Todos podem deixar de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    A alternativa está incorreta, pois consoante estabelece o artigo 3° da LINDB, depois de publicada e uma vez decorrido o prazo da vacatio legis (se houver), a lei passa a ser obrigatória para todos, sendo inescusável o erro e a ignorância sobre a mesma. Senão vejamos:

    Art. 3o NINGUÉM SE ESCUSA DE CUMPRIR A LEI, alegando que não a conhece.

    C) INCORRETA. Quando a lei for omissa o juiz decidirá de acordo com suas convicções.

    A alternativa está incorreta, pois assevera o artigo 4° da LINDB:

    Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a ANALOGIA, OS COSTUMES E OS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO.

    Veja que nos casos em que a lei for omissa, cabe ao magistrado utilizar-se das fontes integradoras, que incluem a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    A utilização da analogia se dá quando o juiz busca em outra lei, que tenha suportes fáticos semelhantes, disposições que a própria lei não apresenta. Já o uso dos costumes, que tratam da prática reiterada de um hábito coletivo, público e notório, pode ter reflexos jurídicos na falta de outra disposição. Finalmente, também pode o magistrado socorrer-se dos princípios gerais de direito, regras que pontificam critérios morais e éticos como subsídios do direito.

    D) CORRETA. A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    A alternativa está correta, pois encontra-se em plena harmonia como o que prevê o Art. 6º da LINDB:

    Art. 6°: A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. §1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    Perceba então que o artigo 6° trata da intangibilidade do ato jurídico perfeito (ou seja, o ato já consumado de acordo com a lei vigente ao tempo em que se efetuou), do direito adquirido (aquele que já se integrou ao patrimônio e à personalidade de seu titular, seja por se ter realizado o termo estabelecido, ou por se ter implementado a condição necessária, de modo que nem norma ou fato posterior possam alterar situação jurídica já consolidada sob sua égide), e a coisa julgada (decisão judicial que não caiba recurso), consagrados constitucionalmente.

    Desta forma, a lei nova só incidirá sobre os fatos ocorridos durante seu período de vigência, não podendo a mesma alcançar efeitos produzidos por relações jurídicas anteriores à sua entrada em vigor, alcançando apenas situações futuras.

    E) INCORRETA. A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, uma vez que a legislação brasileira adotou a Teoria da Repristinação.

    A alternativa está incorreta, diante do que dispõe o artigo 2°, § 3º, da LINDB.

    Vejamos:

    § 3o Salvo disposição em contrário, A LEI REVOGADA NÃO SE RESTAURA POR TER A LEI REVOGADORA PERDIDO A VIGÊNCIA.

    Tal previsão legal trata do instituto da “Repristinação", que se dá quando a lei revogada se restaura em face da lei revogadora ter perdido a vigência.

    Conforme se observa do artigo, em regra, a repristinação não se aplica no Direito brasileiro. Assim, em havendo uma “LEI A", e, sendo esta revogada pela “LEI B", caso a “LEI B" (revogadora) venha a ser revogada, não retornam automaticamente os efeitos da “LEI A", no Direito brasileiro.

    A repristinação tácita não é admitida no ordenamento jurídico pátrio. No entanto, ressalte-se que possível a repristinação expressa, como refere o texto de lei: “salvo disposição em contrário". Importa colacionar, para fins de esclarecimento, decisão do Superior Tribunal de Justiça, em Recurso Especial sob o n. 1120193 / PE, que trata acerca da questão:

    PROCESSO CIVIL - TRIBUTÁRIO - CONSELHOS DE PROFISSÕES - ANUIDADE - FUNDAMENTO NORMATIVO - LEI 6.994/82 - REVOGAÇÃO PELAS LEIS 8.906/94 E 9.649/98 - AUSÊNCIA DE REPRISTINAÇÃO - ACÓRDÃO - CARÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO – NÃO OCORRÊNCIA. 1. Acórdão que explicita exaustivamente as razões de decidir não pode ser acoimado de carente de fundamentos. 2. A Lei 6.994/82 foi expressamente revogada pelas Leis 8.906/94 e 9.649/98. Precedentes do STJ. 3. Salvo disposição de lei em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido vigência. 4. Recurso especial não provido.

    Gabarito do Professor: letra “D".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação – Planalto.

    Jurisprudência disponível no Site do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    b) ERRADO: Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    c) ERRADO: Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    d) CERTO: Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.    

    e) ERRADO: Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.


ID
1677775
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Durante o prazo de vacatio legis, qual lei se aplica?

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    A lei antiga só é revogada quando a lei nova entra em vigor.

  • Art.2º da LINDB: 

    Não se destinando a vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou a revogue.

     

  •  

    Vacatio Legis é um termo jurídico, de origem latina, que significa vacância da lei, ou seja "a Lei Vaga", que é o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor, ou seja, que tem seu cumprimento obrigatório.

    A Vacatio Legis, fundamentada juridicamente, é estabelecida para que haja um período de assimilação da nova lei que entrará em vigor depois do prazo determinado. Esse período é em média de 45 dias, contando da data da publicação da lei.

    É possível também que a nova lei dispense a Vacatio Legis e assim deve conter o seguinte artigo: "Esta lei entrará em vigor na data de sua pulicação".

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo este em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente deste, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Direito Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas. Assim, feito esse breve esclarecimento, passemos à análise da questão, à luz do que é exigido: 

    Durante o prazo de vacatio legis, qual lei se aplica? 

    Inicialmente, antes de adentramos à análise das alternativas, importante que o candidato tenha conhecimento do que se trata a vacatio legis: 

    Vacatio legis é o período que medeia entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor. Tem a finalidade de fazer com que os futuros destinatários da lei a conheçam e se preparem para bem cumpri-la, tenham ciência do novo regramento e de sua existência, assim como possam compreender sua sistematização para regulação da conduta. 

    Feitas essas breves consideração. Vejamos:

    A) O Código Civil, uma vez que trata-se de uma lei geral. 

    B) A lei antiga. 

    Conforme previsão expressa da LINDB:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Ora, a lei tem um caráter geral de permanência. Isto significa que, salvo disposição em contrário, terá vigor até que outra a modifique ou revogue, é o que dispõe o caput do artigo 2°. Outrossim, a revogação pode ser expressa, tácita ou implícita, cabendo ao intérprete solucionar esta omissão. Ademais, importante destacar que uma lei com disposições gerais ou especiais ao lado de leis já existentes sobre uma mesma matéria não a revoga automaticamente; já uma lei nova que regule inteiramente assunto de lei precedente a estará revogando. E, extinguindo-se a vigência da lei revogadora, a lei revogada não se restaura automaticamente, de acordo com o parágrafo 3º. Esta repristinação da lei antiga só ocorre por disposição expressa. Necessário atentar que a situação não se confunde com a inconstitucionalidade — declarada inconstitucional, a lei é tida como se nunca tivesse existido.

    C) A lei nova que foi publicada. 

    D) A lei que mais beneficiar o réu. 

    E) Os advogados das partes indicarão uma legislação, para que o juiz aplique. 

    Gabarito do Professor: B

    Bibliografia: 

    Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
  • A lei antiga, uma vez que esta ainda está válida.

  • LETRA B

    CONTINUIDADE DAS LEIS. ART. 2º, CAPUT

  • Durante o prazo da vacatio, essa nova lei fica suspensa. Isto significa que será aplicada a lei anterior (lei antiga), eis que a vigente.

  • E tinha lei anterior?


ID
1677778
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca das pessoas naturais e jurídica.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA -  Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:  I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    Obs.: os menores de 16 anos são considerados absolutamente incapazes (art, 3º, inciso I do CC).



    b) ERRRADA - Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.



    c) ERRADA - Art. 3o São absolutamente INCAPAZES de exercer pessoalmente os atos da vida civil:  II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;



    d) ERRADA - Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.



    e) CORRETA - Apesar de o tema ainda gerar polêmica, principalmente, no âmbito doutrinário, o entendimento jurisprudencial é no sentido da  aplicabilidade  dos danos morais em face da pessoa jurídica.



    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.



    SÚMULA N. 227 STJ

    A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.



    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. MORTE DE AVES. DANO MORAL. PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DE CARACTERIZAÇÃO DA PERDA DE CREDIBILIDADE NO ÂMBITO COMERCIAL. 1. A pessoa jurídica pode ser objeto de dano moral, nos termos da Súmula 227/STJ. Para isso, contudo, é necessária violação de sua honra objetiva, ou seja, de sua imagem e boa fama, sem o que não é caracterizada a suposta lesão. 2. No caso, do acórdão recorrido não se pode extrair qualquer tipo de perda à credibilidade da sociedade empresária no âmbito comercial, mas apenas circunstâncias alcançáveis pela ideia de prejuízo, dano material. Assim, descabida a fixação de dano moral na hipótese. 3. Recurso especial provido.

    (STJ - REsp: 1370126 PR 2013/0047525-4, Relator: Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento: 14/04/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/04/2015)


  • Desatualizada quanto a alternativa C. 

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)          (Vigência)

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

     II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;      

     III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;   

    IV - os pródigos.

  • Um adendo sobre a letra C atualmente: Os deficientes mentais foram alçados à categoria de PLENAMENTE CAPAZES,consoante o Estatuto da pessoa com deficiência!
  • De acordo com CCB/02

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.   

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:     

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;  

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;     

    IV - os pródigos.

  • Gente, cuidado com a letra C. Atualmente, os deficientes mentais são considerados plenamente capazes. Pelo código civil, portanto, somente são considerados absolutamente incapazes os menores de 16 anos.
  • A)  Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    B) Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    C) Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

     II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

     III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    D) Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    E) Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

  • Atualmente estão corretas as alternativas: "C" e "E".


ID
1677781
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Domicílio é a sede jurídica da pessoa natural, na qual ela se estabelece com ânimo definitivo, ou seja, desenvolve suas relações pessoais, negociais, familiares e de trabalho. Assinale a alternativa de quem NÃO possui domicílio necessário ou legal.

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela Banca no Gabarito Definitivo.

  •  

     

    Segundo o CC:

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapazo servidor públicoo militaro marítimo o preso.
    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do presoo lugar em que cumprir a sentença.
    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
    I – da União, o Distrito Federal;
    II – dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
    III – do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
    IV – das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

  • No caso dos circenses será considerado seu domicílio, o local em que for encontrado. Art.73 do C.C.

  • Alguém sabe pq a questão foi anulada?

    O gabarito não deveria ser letra D?

  • A questão pede que se indique qual das alternativas não possui domicilio necessário ou legal. Ao que tudo indica ela foi anulada porque em todas as alternativas existe um domicílio a ser indicado, vejamos:

    A) Errada Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

     

    B) Errada Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    C) Errada Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    D) Errada  Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    E) Errada Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

     

  • Flávio Tartuce:

    O que vem a ser domicílio necessário?

    Domicílio necessário ou legal, é o imposto pela lei, a partir de regras específicas que constam no artigo  do , a saber:

    a) O domicílio dos absolutamente e relativamente incapazes (arts.  e  do )é o mesmo dos seus representantes

    b) O domicílio do servidor público ou funcionário público é o local em que exercer, com caráter permanente, as suas funções;

    c) O domicílio do militar é o do quartel onde servir ou do comando a que se encontrar subordinado (sendo da Marinha ou da Aeronáutica);

    d) O domicílio do marítimo ou marinheiro é o local em que o navio estiver matriculado

    e) O domicílio do preso é o local em que cumpre a sua pena.

    A resposta seria letra E. Não entendi pq anularam!

  • O domicílio do circense se enquadraria no domicílio voluntário e não no necessário ou legal. Não compreendi porque a questão foi anulada.

  • Estava fora de edital essa questão?? Nao entendi pq foi anulada


ID
1677784
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta com relação aos princípios que regem a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte


    (LIMPE)

  • Que banca. Enquanto umas questões são muitos difíceis no tema licitação outras beiram a imbecilidade.


  • Questão dada de graça!!!

  • No meu concurso nunca cairia uma questão dessas, kkkk. 

    O famoso LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • GABARITO:A


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ​ [GABARITO]

  • Essa foi pra não zerar kkkkk...

    (LIMPE)

  • Vejam o Cargo: ADVOGADO , se ainda colocassem os da lei 9784 para confundir um pouco 

  • Vai achando que vai vim bonitinho assim no TRT-RJ...vai!

  • Ora cobra umas questões facílimas e ora cobra umas questões que sabe Deus de onde veio...

  • Sério que cai LIMPE??? hahahhaa

    Mas é bom pra galera nova nos concursos treinar...

  • Dica: Lembre do LIMPE
  • Espero que não caia uma questão dessa na minha prova, todos meus concorrentes iriam acertar.

  • Sempre tem uma questão pra não zerar, kkkk

  • LIMPE

    Gab. A

  • Olha a questão pra advogado

    putssss

  • Letra A. L.I.M.P.E. - Princípios expressos no artigo 37 da CF.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. CERTO. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1677787
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A Administração deve atuar da melhor maneira possível, com base em um ideal de qualificação estrutural e funcional.” O trecho anterior descreve o princípio da Administração pública denominado princípio

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela Banca no Gabarito Definitivo.

  • Eficiência

  • O QC deveria expor os motivos alegados para a anulação da questão.

  • Quando se fala em atuar da melhor maneira possível e com qualidade, estamos diante do Princípio da Eficiência.

    Alguém sabe o motivo da anulação????

  • Eficiência ou boa administração. Por isso a questão foi anulada.

  • Senhores por favor seria possível colocar questão anulada em vermelho ou azul entre o enunciado e as alternativas ou suprimi-las ?

  • Senhores por favor seria possível colocar questão anulada em vermelho ou azul entre o enunciado e as alternativas ou suprimi-las ?

  • Motivo da anulação:

    Já Hely Lopes Meirelles fundamenta que o princípio da eficiência se caracteriza como “o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração” ... (Meirelles, 2002).


ID
1677790
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com Wander Garcia, o princípio da Administração Pública “que impõe o dever de a Administração Pública atender satisfatoriamente às necessidades dos administrados, bem como de o administrador público fazer o melhor, como profissional, diante dos meios de que dispõe”, é o

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Principio da Eficiência: é aquele que impõe o dever de a Administração Publica atender satisfatoriamente ás necessidades dos administrados, bem como de o administrador publico fazer melhor, como profissional, diante dos meios de que dispõe. Cabe ressaltar que a Administração Publica Federal também tem regras voltadas para a eficiência. Com a Reforma do Estado, ocorrida em 98, percebeu-se a necessidade de trazer um principio geral da eficiência. Tal reforma estava preocupada em diminuir o controle de meio e focar no controle de fins, controle este que se volta para os resultados, ou seja, para a eficácia. Cabe salientar que não se pode buscar a eficiência a qualquer custo. Esse princípio deve ser obedecido sem desconsiderar os demais princípios.

  • O que mata a questão é: "o administrador público fazer o melhor, como profissional, diante dos meios de que dispõe"

    A Eficiência está relacionada aos meios, ao modo de fazer.

  • GABARITO:D


     

    Princípio da eficiência (Direito Administrativo)


    O princípio da eficiência implementou o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal. Nesse sentido, economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos por referido princípio.


    Fundamentação:


    Artigo 37, caput, da Constituição Federal


    Artigo 116 da Lei nº 8.112/90

  • Princípio da Eficiência: Fazer mais utilizando o mínimo de recursos possível. E dessa forma prover o melhor resultado, no menor tempo e no menor custo. 

  • Essa aí é para não zerar na prova.


    FAZER O MELHOR = SER EFICIENTE.

  • Eficiência:

    I - O agente público deve atuar com o máximo de rendimento;

    II - A Administração Pública deve organizar-se para privilegiar o maior rendimento.

  • A questão estava bem fácil, mas quem é Wander Garcia mesmo ?

  • Gabarito D. Fazer melhor (...) com o que dispõe.

  • GABARITO: LETRA D

    Eficiência: aquele que impõe o dever de a Administração Pública atender satisfatoriamente às

    necessidades dos administrados e de o administrador público fazer o melhor, como profissional, diante dos

    meios de que dispõe. Introduzido pela EC n. 19/98 e reafirmado na EC n. 45/2004 (art. 5.º, LXXVIII). Impõe

    celeridade e qualidade. 

    http://ww3.lfg.com.br/material/OABRetaMG_Direito_Administrativo.pdf

  • Essa banca já me apresentou uns 5 doutrinadores diferentes só em ADM.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis, e outros princípios não expressos que devem ser observados pela Administração Pública.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Além disso:

    Assim:

    Princípio da Segurança jurídica. Não é um dos princípios constitucionais expressos no art. 37, porém deve ser observado pela Administração Pública. O princípio da segurança jurídica ou da confiança visa garantir a estabilidade e a previsibilidade das ações já praticadas pelo poder Público. Deste modo, almeja-se evitar que alterações abruptas possam provocar prejuízos aos particulares.

    D. CERTO. Princípio da eficiência.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
1677793
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prefeitura de uma cidade, com objetivo de construir um ginásio de esporte no valor estimado de R$ 3.800.000,00 (três milhões e oitocentos mil reais), deve licitar mediante

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:


    I - para obras e serviços de engenharia:


    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);


    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:


    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).

  • Obras de engenharia:


    150.000,00 __________________1.500.000,00_______________

          Convite                                Tomada de preço                           Concorrência 


    Compras e serviços:


    80.000,00 __________________650.000,00_______________

          Convite                                Tomada de preço                           Concorrência



    Comentário do Renato - comentarista profissional do QC heheh ( abençoado seja)

  • Lembrando que...

    * Se o valor da licitação for de até 10% do valor do teto do convite ($150.000,00 e $80.000,00) pode haver DISPENSA da licitação.

    * No caso de consórcios públicos:

          - com até 03 entes: dobram o limites

          - com mais de 03 entes: triplicam os limites

     

  • Gabarito letra c).

     

    Compras e Serviços (NÃO SEJA DE ENGENHARIA)

     

    Convite = até R$ 80.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 650.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 650.000,00

     

     

    Obras e Serviços de engenharia:

     

    Convite = até R$ 150.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 1.500.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 1.500.000,00

     

     

    Lei 8.666/93, Art. 23, § 4° Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    *OBS. Possível ver uma "hierarquia" entre essas modalidades.

     

    1°) Concorrência

    2°) Tomada de Preços

    3°) Convite

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO:C

     

    Modalidades da Licitação


    As modalidades da licitação são a concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão.


    Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. [GABARITO]


    Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.


    Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação  das propostas.


    Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial.


    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 


    Na hipótese da modalidade convite, existindo na praça mais de 3(três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.  


    Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de 3(três) licitantes, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.


    É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

  • Em relação ao Pregão sem limite de valor, mas Bens e serviços comuns

    Art. 1º  da LEI  10520 - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Fiquei procurando a pegadinha e realmente não tinha...
  • Com o Decreto 9412/2018 foram atualizados os valores das modalidade de licitação, sendo:

    Obras e serviços de engenharia:

    a) Convite - Até 330 mil

    b) Tomada de Preço - Até 3,3 milhões

    c) Concorrência - Acima de 3,3 milhões

    Demais compras e serviços:

    a) Convite - Até 176 mil

    b) Tomada de preço - Até 1,43 milhões

    c) Concorrência - Acima de 1,43 milhões

  • QUESTÃO DESATUALIZADA pelo Decreto nº 9.412/2018 que atualiza os valores limite de três modalidades de licitação – convite, tomada de preços e concorrência.

    ______________Obras e Serviços de Eng.//// Compras e demais serviços

    Concorrência: Acima de 3.300 milhões______Acima de 1.430 milhões

    Tomada de P.: Até 3.300 milhões___________Até 1.430 milhões

    Convite: _____Até 330 mil ________________Até 176 mil

  • Lembremos que os valores foram alterados, todavia, a questão encontra-se correta.

    Alternativa - C

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!!

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);    

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);     

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);  

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);  

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).

    FONTE: LEI N° 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

  • [2019-2020] ATUALMENTE O GABARITO É (B) TOMADA DE PREÇOS.

  • Para de falar besteira, Felipe Jesus. Tomada de preços, atualmente, no tocante a obras e serviços de engenharia, pode ser utilizada até 3,3 milhões de reais. Não é adequado ao caso concreto.


ID
1677796
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os bens públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela Banca no Gabarito Definitivo.

  • Todas as questões estão certas, que doideira!!!!!!

  • Letra D - incorreta.


  • como gabarito da banca foi letra D, acho que erro da banca foi perdir a correta , a questão quer a incorreta ja que a letra D é única alternativa incorreta teve ter sido por isso que anulam a questão.

    A negativa da usucapião em bens públicos é protegida Constitucionalmente nos artigos 183 § 3º e 191 § único; vejamos:

     

    Art. 183.: Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

     

    § 3º.: Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

  • Vc está equivocado, Delson Rodrigues.

    A assertiva D está incorreta, uma vez que os bens públicos não estão sujeitos ao usucapião.

    O erro da questão, provavelmente foi pedir a alternativa correta ao invés da incorreta, razão da anulação.


ID
1677799
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Homem, brasileiro, casado, vendedor de canetas, realiza contrato de forma verbal com a Prefeitura de Juiz de Fora (MG) para a venda de canetas. Este tipo de contrato é válido desde que o valor não seja superior a

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8666, Art. 60 Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:


    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)


    5% de R$ 80.000,00 = R$ 4.000,00

  • Alternativa C.

     

    Em regra, todo e qualquer contrato verbal com a Administração é considerado nulo e de nenhum efeito. Exceção: pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento, assim entendidas aquelas que não ultrapassem o valor de R$ 4.000,00 reais. 

  • CONTRATOS VERBAIS

     

    - REGRA: Nulo e de nenhum efeito

    - EXCEÇÃO:  - pequenas compras/pronto pagamento (Regime de adiantamento)

                           - até 4.000,00 reais (5% limite convite p/ compras)

     

    L8666 Art. 60 [...] Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

     

    GAB. C

     

  • MODALIDADE                                         COMPRAS OU SERVIÇOS

     

    CONVITE                                                Acima de R$ 8.000,00 Até R$ 80.000,00 (contratos até 5% desse valor podem ser verbais)

     

    TOMADA DE PREÇOS                           Acima de R$ 80.000,00 Até R$ 650.000,00

     

    CONCORRÊNCIA                                    Acima de R$ 650.000,00

  • O CONTRATO ADMINISTRATIVO TEM COMO REGRA A FORMA ESCRITA, ENTRETANTO, HÁ UMA EXEÇÃO A ESSA REGRA AUTORIZANDO A CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO VERBAL PARA PEQUENAS COMPRAS DE PRONTO PAGAMENTO, FEITAS EM REGIME DE ADIANTAMENTO NO VALOR DE ATÉ R$ 4000.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA - SEM RESPOSTA AGORA! 

    L8666, Art. 60 Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

    Ocorre que com o advento do Decreto nº 9.412, de 18 de junho de 2018, houve atualização dos valores do art. 23 da Lei 8.666/93, nos seguintes termos:
     

    "Art. 1º (...)

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00;

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00; e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00; e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00;

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00; e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00.

    Deste modo, 5% de R$ 176.000 = R$ 8.800


ID
1677802
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No Direito do Trabalho, o Contrato de Trabalho é classificado como uma fonte

Alternativas
Comentários
  • Esta banca não segue a classificação clássica do CT, visto que o contrato é considerado uma fonte Formal Autônoma (classificação doutrinária majoritária).

  • Considerando que no contrato de trabalho são lançados termos e condições do trabalho a ser realizado pelo empregado, esse é considerado uma fonte específica do direito laboral.

    Gabarito letra A.

  • Segundo Vólia Bomfim (2014, p. 68), "o contrato de trabalho é o acordo bilateral entre empregado e empregador. Por isto, caracteriza-se em norma pessoal, concreta e específica, criadora de obrigações. Logo, não pode ser considerado como fonte formal autônoma de Direito do Trabalho por lhe faltarem três requisitos para sua caracterização como fonte:abstração, generalidade e impessoalidade. Isto não quer dizer que o contrato não faça lei entre as partes contratantes. Ao contrário, o princípio do pacta sunt servanda é amplamente aplicado no Direito do Trabalho. Desta forma, aquilo que for ajustado acima da lei obrigará o empregador ao respectivo cumprimento.

    Todavia, não há que se confundir fonte de Direito do Trabalho com obrigações assumidas pelas partes contratantes. São institutos diferentes.  As fontes, para se caracterizarem como tal, necessitam da abstração, generalização e impessoalidade, isto é, assemelham-se à lei. Quer dizer, aplicam-se abstratamente a todos que se enquadrarem naquelas condições e hipóteses nela prevista. A impessoalidade significa que a norma não foi dirigida a uma pessoa identificável, mas sim a um grupo, categoria ou coletividade não identificável. A generalidade significa que não regula uma situação concreta, mas sim geral. Ora, o contrato de trabalho é feito entre o empregador A e o empregado B, conforme as cláusulas constantes no contrato de trabalho C. Logo, não se aplica a todos os trabalhadores em geral daquela empresa.

    Em sentido contrário Orlando Gomes, Rodrigues Pinto, Süssekind, Alice e Carrion, que defendem que o contrato de trabalho é fonte de direito."


  • para maurício godinho delgado contrato de trabalho não é fonte.

  • Paulo & Alexandrino - Manual de Direito do Trabalho para Concursos - 18ª edição, p. 44

    "As cláusulas contratuais não constituem fonte do direito, tendo em vista regularem obrigações e direitos específicos, referentes à relação trabalhista entre as partes contratantes. Não se caracterizam, portanto, como comandos gerais, abstratos e impessoais".

  • O contrato de trabalho é fonte especifica

  • Gente, essa classificação é uma das adotadas por Sérgio Pinto Martins! Tem que saber identificar o autor!

  • Sacanagem colocar posicionamento doutrinário, sorte que as outras estavam claramente erradas.

  • O que irrita é isso. Essas bancas colocam posicionamentos doutrinários divergentes. Aí vc perde meia hora numa questão dessa pra depois tentar anular, e talvez nem consiga. 

  • ACERTEI PELA LÓGICA, MAS

     

    EU

     

    NUNCA

     

    OUVI

     

    FALAR

     

    DISSO.

  • Classificação conforme Sérgio Pinto Martins

    a) Quanto à origem

       a.1) ESTATAL: provenientes do Estado. Ex: CF/LEIS/SENTENÇA NORMATIVA

       a.2) EXTRAESTATAL: Quando emanadas ds grupos e não do Estado. Ex: ACT/CCT/COSTUME/CONTRATO DE TRABALHO/REGULAMENTO EMPRESARIAL

       a.3) PROFISSIONAL: Estabelecidas pelos trabalhadores e empregadores interessados. Ex: ACT/CCT

    OBS: o Sérgio Pinto Martins, na origem, coloca o ACT e CCT tanto como fonte EXTRAESTATAL quanto fonte PROFISSIONAL. Então, muito cuidado na hora da prova.

     

    b) Quanto à vontade

        b.1) VOLUNTÁRIA: quando depende da vontade das partes para sua elaboração. Ex: ACT/CCT/CONTRATO DE TRABALHO/REGULAMENTO EMPRESARIAL BILATERAL

        b.2) IMPERATIVA: Quando alheia à vontade das partes. Ex: CF/LEIS/SENTENÇA NORMATIVA.

     

    c) Fontes comuns e Peculiares: 

        c.1) COMUNS: aplicam-se a todos os ramos do direito. Ex: CF/LEIS.

        c.2) PECULIARES: são peculiares ao direito do trabalho. Ex: SENTENÇA NORMATIVA/ACT/CCT/REGILAMENTO DE EMPRESA/CONTRATO DE TRABALHO. 

     

    QUANTO À QUESTÃO: 

    Acho que ela se baseou na última classificação que coloquei, que foi das FONTES PECULIARES. Sérgio Pinto Martins também deve chamar de ESPECÍFICAS

     

    --> NÃO ADIANTA! Tem que decorar as classificações conforme GODINHO, ALICE MONTEIRO DE BARROS (que cita Orlando Gomes) e SÉRGIO PINTO MARTINS. Na hora da prova tem que ver qual que a banca está cobrando. 

  • Nunca nem vi...

  • Não sabia nem pra onde ir, mas parei pra pensar um pouco, e chutei a correta, pensei se um contrato de trabalho é personalissimo, ele é específico daquele acordo entre o empregado e empregador, so poderia ser específico, fazendo uma questao dessa em casa da pra matar o problema é se cai algo no tipo na hora da prova, você nao esta com a cabeça calmar pra fazer estas analogias

  • Eu errei. Sei lá nunca ouvi falar

  • Resolvi pela lógica, como contrato de trabalho gera obrigação entre as partes acaba sendo uma fonte específica para as partes, apesar de nunca ter lido em lugar nenhum que contrato de trabalho é fonte do Direito do Trabalho.

  • Também nunca ouvi falar. Mas dava para responder por eliminação.

     

    Então é bom ficar de olho na classificação das fontes feita pela Vólia Bomfim, na qual a banca se baseou para elaborar a questão, já que será AOCP a organizadora do TRT-1.

  • tentei considerar a orientação do ministro godinho (abstração, generalidade). o que não tem no contrado. marquei a opção E. 

  • boiei

  • Entendo como fonte formal autônoma. negociação direta entre empregado e empregador (elaborada pelos próprios destinatários)

     

     

  • Fonte autonoma. Como o ACT, CCT e os contumes.

    Tudo que é criado pelos proprios destinatarios.

  • O contrato de trabalho é considerado, por parte da doutrina, como fonte específica do Direito do Trabalho, uma vez que estabelece normas, obrigando as partes (empregado e empregador).

    Há fontes comuns que se aplicam a todos os ramos do Direito, como a Constituição Federal, por exemplo. Já o contrato de trabalho é uma fonte específica ou peculiar, pois é própria do Direito do Trabalho.

    Gabarito: A


ID
1677805
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa correta com relação aos princípios específicos do direito do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Princípio da Proteção
    Também chamado de princípio protetor ou tutelar, consiste na utilização da norma e da condição mais favoráveis ao trabalhador, de forma a tentar compensar juridicamente a condição de hipossuficiente do empregado.

    Princípio da Irrenunciabilidade
    Este princípio é também denominado princípio da indisponibilidade de direitos, princípio da inderrogabilidade ou princípio da imperatividade das normas trabalhistas, e informa que os direitos trabalhistas são, em regra, irrenunciáveis, indisponíveis e inderrogáveis. Dado o caráter de imperatividade das normas trabalhistas, estas são, em regra, de ordem pública (também chamadas cogentes), pelo que os direitos por elas assegurados não se incluem no âmbito da livre disposição pelo empregado

    Princípio da continuidade da relação de emprego
    O princípio da continuidade da relação de emprego autoriza a presunção de que os contratos são celebrados por prazo indeterminado, pois há interesse do trabalhador na permanência do contrato, fonte de sua subsistência.

    Princípio da primazia da realidade
    É o princípio segundo o qual os fatos, para o Direito do Trabalho, serão sempre mais relevantes que os ajustes formais, isto é, prima-se pelo que realmente aconteceu no mundo dos fatos em detrimento daquilo que restou formalizado no mundo do direito, sempre que não haja coincidência entre estes dois elementos.

    FONTE: Ricardo Resende

    bons estudos

  • Princípio da Proteção

    Este princípio tem como objetivo a proteção do empregado, parte mais frágil da relação de emprego. Assim, cabe ao legislador no momento da criação das normas objetivar sempre a melhoria da condição social do trabalhador. A partir desse princípio, surgem outros três princípios, o da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador, o da condição mais benéfica ao trabalhador e o in dubio pro operario.


    Princípio da Irrenunciabilidade

    O princípio da irrenunciabilidade de direitos, consagrado nos artigos 9º e 468 da CLT, surge como conseqüência das normas cogentes, que visam a proteção do trabalhador e são a base do contrato de trabalho. Do princípio da irrenunciabilidade de direitos, decorre a mais marcante peculiaridade do direito do trabalho brasileiro, que é a ausência quase total de autonomia da vontade quando se trata do trabalhador.

    Os direitos trabalhistas como um todo, sejam decorrentes de lei, acordo ou convenção coletivos, ou mesmo de ajuste direto entre empregado e empregador, não podem ser objeto de renúncia por parte do empregado, a não ser em situações excepcionalíssimas, cercadas de formalidades que sempre têm por objetivo garantir que a manifestação de vontade do empregado não está viciada.

    Ou seja, a renúncia de direitos somente será possível se feita de forma expressa e dentro das situações previstas em lei, inexistindo, no Direito do Trabalho, o que ocorre nos demais ramos do Direito Privado, ou seja, a possibilidade de renúncia tácita. O direito ao aviso prévio, por exemplo, é irrenunciável pelo empregado, conforme entendimento jurisprudencial sumulado no Enunciado nº 276 do TST.


      Princípio da Continuidade da Relação de Emprego

    Esse princípio determina que, em regra, os contratos de trabalho são válidos por tempo indeterminado. Tal disposição é mais uma garantia que o trabalhador tem em relação a seu emprego, e encontra amparo tanto constitucional quanto do TST.

    Princípio da Primazia da Realidade

    De acordo com esse princípio os fatos prevalecem sobre a forma, ou seja, havendo desacordo entre a realidade e aquilo que está documentado, deverá prevalecer a realidade. Esse princípio tem grande importância para o Direito do Trabalho, uma vez que é possível a existência de contrato de trabalho tácito, ou seja, que só pode ser verificado com a prática do trabalho, sem uma documentação formal.


  • Principio da primazia da realidade os fatos prevalecem sobre a forma havendo desacordo entre aquilo que esta documentado e os fatos deverá prevalecer a realidade, principio da proteção visa sempre se existirem mais de uma norma referente ao mesmo assunto aplica-se a norma e condição mais favorável ao empregado objetivando sempre a melhoria da condição social do trabalhador. A partir desse princípio, surgem outros três princípios, o da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador, o da condição mais benéfica ao trabalhador e o in dubio pro operario 

    Principio da continuidade da relação de emprego tem por prioridade preservar o empregado , interesse no trabalho Principio da Indisponibilidade ou imperatividade os direitos trabalhistas são irrenunciaveis
  • PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE = PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS

     

  • Com essa deforma , a letra C e D na prática passarama serem corretas kkkkkkk 

     

  • Gabarito A

    Proteção

    Irrenunciabilidade/Indisponibilidade

    Primazia da realidade

    Intagibilidade salarial

    Continuidade da relação de emprego

    Inalterabilidade contratual lesiva

  • Primeiramente, lembre-se que os princípios específicos do Direito do Trabalho são: proteção (que se desdobra em in dubio pro operário, norma mais favorável e condição mais benéfica), irrenunciabilidade ou indisponibilidade de direitos, continuidade da relação de emprego, primazia da realidade, inalterabilidade contratual lesiva e intangibilidade salarial.

    A – CORRETA. Todos os princípios mencionados são princípios específicos do Direito do Trabalho.

    B – ERRADA. Não existe princípio da “renunciabilidade”. Há o princípio da “irrenunciabilidade”.

    C – ERRADA. Não há “princípio da proteção do empregador”, mas sim ao empregado.

    D – ERRADA. Não há princípio da “norma mais favorável ao empregador”, mas sim ao empregado.

    E – ERRADA. Não há “princípio do contrato de trabalho”. 

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    Mnemônico: PIPICI

    Proteção

    Irrenunciabilidade/Indisponibilidade

    Primazia da realidade

    Intagibilidade salarial

    Continuidade da relação de emprego

    Inalterabilidade contratual lesiva

    Dica da colega Concurseira Determinada


ID
1677808
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” São elementos característicos do vínculo empregatício, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • E. correta! Via de regra, um empregado pode prestar serviço em mais de um local, SALVO se houver proibição contratual.

  • FINE PERSON


    FI - pessoa física

    NE - não eventualidade (ou habitualidade)

    PER - personalíssimo

    S - subordinação

    ON - onerosidade (ou remuneração)


  • GABARITO ITEM E

     

    BIZU: ''SHOPA''

     

     

    SUBORDINAÇÃO JURÍDICA

    HABITUALIDADE(NÃO-EVENTUALIDADE OU CONTINUIDADE)

    ONEROSIDADE

    PESSOALIDADE

    ALTERIDADE ( A FCC ÀS VEZES TAMBÉM COBRA ESSE)

  • SHOP- A

  • O art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que “Considera-se empregado toda pessoa física (=pessoalidade) que prestar serviços de natureza não eventual (=habitual)a empregador, sob a dependência deste (=subordinação jurídica) e mediante salário (=remuneração/onerosidade/$).” São elementos característicos do vínculo empregatício, EXCETO!!

     

    A resposta é exatamenteo o que não consta no enunciado! Exclusividade! 

     

    Gab.: E

     

  • S.H.O.P

    S - subordinação

    H - habitualidade

    O - onerosidade 

    P - pessoa física

     

    NÃO DESISTA!

     

     

  • PF NÃO SOPA

    PF: PESSOA FÍSICA

    NÃO: NÃO EVENTUALIDADE

    S: SUBORDINAÇÃO JURÍDICA

    O: ONEROSIDADE

    P: PESSOALIDADE

    A: ALTERIDADE

  • CLT - 

    Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

  • a titulo de informação, alguns elementos que tambem não são essenciais no contrato 

    * local da prestação de serviço

    * prossifionalidade

    * exclusividade

    * anotação na ctps

     

  • NOPS:

    Não eventualidade

    Onerosidade

    Pessoalidade

    Subordinação

    (O macete mais fácil de decorar é aquele que você faz!)

  • Resumindo...

    Exclusividade não é requisito da relação de emprego. O empregado pode ter mais de dois empregos, basta lembrar do Julius...

  • GABARITO: E

    Mnemônico: SHOP

    Subordinação

    Habitualidade

    Onerosidade 

    Pessoa física

  • Entre as alternativas, a única que não apresenta um requisito do vínculo de emprego é a letra E: a exclusividade não é um requisito do vínculo de emprego. Isso ocorre porque é possível que o empregado tenha vínculo com vários empregadores ao mesmo tempo.

    Cabe ressaltar que a não-eventualidade também é chamada de “habitualidade” (letra B). Além disso, o requisito da onerosidade foi apresentado como “remuneração” (letra D). 

    Gabarito: E


ID
1677811
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O Contrato de Trabalho por prazo determinado NÃO poderá ser estipulado por prazo superior a

Alternativas
Comentários
  • CLT: Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

  • CLT

    Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 anos.

     

    contrato determinaDO - DOis anos.

     

    GAB. B

  • Acredito que o gabarito correto seria a opção E = 5 anos.

     

    CLT - Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses nem superior a cinco anos. Parágrafo único. Não se aplica ao contrato especial de trabalho desportivo do atleta profissional o disposto nos arts. 445 e 451 da CLT.

     

    CLT - Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.

     

     

    Ora, se (i) atleta profissional é contrato de prazo determinado, (ii) de até 5 anos e (iii) está expresso que não se aplica o Art 445 (2 anos),

     

    então é correto dizer que "o contrato de trabalho por prazo determinado NÃO poderá ser estipulado por prazo superior a" - (e) 5 anos.

     

     

    Observações:

     

    1) Se a banca deseja saber uma determinada regra (no caso, a regra mais ampla), então ela deve deixar isso claro. Exemplo: "Como regra geral, o contrato de trabalho...". A partir do momento em que a redação não traz NENHUM tipo de inclinação para uma determinada regra (mais ampla ou mais específica), está criada uma situação em que o correto é interpretar o CONJUNTO de regras que formam a Lei.

     

    2) Aqui não é correto dizer que "se a banca não falar nada, ela quer a regra, não a exceção". Neste caso específico, não há regra e exceção. Há somente regra, no caso duas: artigo 30 e artigo 445. E não há hierarquia entre artigos de uma lei (salvo se expresso, o que não é o caso). A lógica de "regra e exceção" é aplicável, por exemplo, quando há artigo (regra) e parágrafo/inciso (exceção) a ele subordinado.

  • CONTRATOS A TERMO:

    -Máximo: 2 anos;

    -Exceção: contrato de experiência: 90 dias (<> de 3 meses, atenção!);

    - Podem ser prorrogados 1 vez, desde que não ultrapassem o prazo máximo.

  • CLT 

    Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.

    Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.

    Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

  • GABARITO: B

    Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 

  • Em regra, o contrato de trabalho por prazo determinado não pode ser estipulado por prazo superior a 02 anos. Cabe destacar que, no caso de contrato de experiência, o prazo não poderá exceder de 90 dias.

    Art. 445, CLT - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.    

    Parágrafo único.

    Gabarito: B


ID
1677814
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto ao horário noturno.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Ao que parece, a banca se apegou tanto à literalidade da CLT que esqueceu que esse percentual atualmente não foi recepcionado em relação às previsões da CF, portanto essa alternativa seria correta e a questão deveria ser anulada.
    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna

    B) CERTO: Art. 73 § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos

    C) Art. 73 § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte

    D) Art. 73 § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem

    E) Art. 73 § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos

    bons estudos

  • Renato, a CF não prevê nenhum percentual específico para o adicional noturno, apenas dispõe sobre a garantia de que a hora noturna será maior remunerada que a diurna. Desta feita, sem nenhuma controvérsia, o adicional de 20% previsto no art. 73 da CLT está plenamente vigente e vem ao encontro das normas constitucionais. Portanto, a letra A está incorreta ao prever o adicional como sendo de 50%.


    Muito provavelmente confundisse com a Hora Extra, esta sim em claro conflito CLT x CF.

  • ACREDITO QUE ESTA QUESTÃO PODERIA SER ANULADA, HAJA VISTA QUE A MESMA GENERALIZA. 

    DEVERIA NA ALTERNATIVA INFORMAR QUE SE TRATA DO HORÁRIO NOTURNO URBANO, POIS O HORÁRIO NOTURNO RURAL É DE 60 HORAS.

  • Questões dessa banca devem ser respondidas observando a alternativa "menos pior". Porque sem especificar que a hora noturna urbana é de 52'30'', generaliza, posto que a hora noturna rural é de 60'. Sob a análise da CESPE esta alternativa também está errada. 

    Por isso que é essencial conhecer a banca que realizará seu concurso.

  • A Súmula 213 do STF derrogou o Art. 73 da CLT "Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna"

    STF – Súmula nº 213 - Adicional noturno - regime de revezamento

    É devido o adicional de serviço noturno, ainda que sujeito o empregado ao regime de revezamento.

  • CLT

    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

    § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

    § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

    § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem. 

    § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 

    b) CERTO: Art. 73, § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

    c) ERRADO: Art. 73, § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

    d) ERRADO: Art. 73, § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.  

    e) ERRADO: Art. 73, § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.  

  • A – Errada. O adicional noturno corresponde a 20% sobre o valor da hora diurna. 

    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

    B – Correta. A hora noturna é computada como 52 minutos e 30 segundos.

    Art. 73, § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 

    C – Errada. Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 05 horas do dia seguinte.

    Art. 73, § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

    D – Errada. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo.

    Art. 73, § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem. 

    E – Errada. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o regramento previsto no capítulo

    II da CLT, que trata da duração do trabalho.

    Art. 73, § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.    

    Gabarito: B


ID
1677817
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Um rapaz exerce a função de caixa no supermercado “XV de Novembro”, considerando que no período aquisitivo das férias o funcionário teve 10 (dez) faltas injustificadas. É correto afirmar que ele terá direito a quantos dias de férias?

Alternativas
Comentários
  • Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;   (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.  (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.  (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.(Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

  •                   SE LIGA (art. 130, CLT)

    (+9) FALTAS          FÉRIAS (-6)

          0-5 (+9)    >>>       30 (-6)

          6-14 (+9)  >>>       24 (-6)

        15-23 (+9)   >>>      18 (-6)

        24-32 (+9)   >>>      12 

          33-           >>>        sem férias

  • FÁCIL.

  • Por favor! Se alguém puder me explicar essa tabela do comentário AM gostaria de entendê-la... Ficaria muito grata. Bons estudos!
  • D CONCURSADA, basta ler o primeiro comentário para entender a tabela.

  • Explicando a tabela postada pela colega: a cada 9 dias de faltas injustificadas, você perde 6 dias de férias.

     

    A conta começa a partir do 5 (quinto) dia: 

     

    até 5 dias de falta --> 30 de férias

    até 14 (5+9) dias de faltas --> 24 (30-6) de férias

    até 23 (14+9) dias de faltas --> 18 (24-6) de férias

    até 32 dias de faltas (23+9) --> 12 (18-6) de férias 

     

    Esta é a famosa regra do 69 ;)

  • Veja se esta tabela é mais fácil:

    QUANTIDADE DE FALTAS................... DIAS DE FÉRIAS 
    ...............Até 5 faltas............................ 30 dias 
    ..................6 a 14. ................................ 24 dias 
    .................15 a 23.................................. 18 dias 
    .................24 a 32................................. 12 dias 
    ..............Mais de 32....................... Perde o direito às férias

  • Macete pra tabela: os dias de falta você soma sempre 9 e os dias de férias subtrai sempre 6.

  • CLT

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 

    30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;

    II 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;

    III 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas

    IV 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.

  • Muito bom esse macete! Estudei por livro que não dava esse bizu e nem percebi esse padrão (-6/+9). Achei melhor me preocupar com outras coisas do que ficar decorando número, mas com esse padrão é perfeitamente possível.

  • GABARITO: B

    Cálculo dos dias de férias considerando o número de faltas INJUSTIFICADAS

    ▻ 30 dias corridosquando não houver faltado ao serviço mais de 5x.          

    ▻ 24 dias corridosquando houver tido de 6 a 14 faltas.           

    ▻ 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas.           

    ▻ 12 dias corridosquando houver tido de 24 a 32 faltas.  

    Dica do colega Leonardo Galatti

  • O empregado que tiver de 6 a 14 faltas injustificadas no período aquisitivo, como é o caso do enunciado (10 dias), terá direito a 24 dias de férias.

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (…) II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 

    Gabarito: B


ID
1677820
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil – Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, em relação à citação/intimação é correto afirmar que o prazo começa a correr

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Comentários
  • LETRA A


    CPC


    Art. 241. Começa a correr o prazo: 


    I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento; 


    II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido; 


    III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido; 


    IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida;

     

    V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz. 


  • NCPC

    Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica
     

  • GABARITO ITEM A

     

    NCPC

     

    Art. 231.  Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:

    I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; (LETRA C)

     

    II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;(LETRA B)

     

    III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria;

     

    IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; (LETRA A)

     

    V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;

    VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta(PRECATÓRIA,ROGATÓRIA OU DE ORDEM). (LETRA E)

     

    VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;

    VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.

     

    § 1o Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput. (LETRA D)

  • Discordo, não é quando finda a dilação, mas no dia seguinte.


ID
1677823
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O interesse de agir é

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Comentários
  • O INTERESSE DE AGIR é uma das Condições da Ação, que depende de dois aspectos relevantes:

    a. Necessidade/Utilidade da Ação – o processo deve ser o meio necessário, além de qualquer outro, para que o autor possa ter por satisfeita a sua pretensão. Isto é, o órgão judiciário não pode ser utilizado como mais uma forma do autor “resolver seu problema”, devendo ser o único caminho existente para solução do conflito. O Judiciário não é órgão de simples consulta pelo autor, devendo atuar apenas e tão somente quando não houver outra forma de dirimir a lide. O processo deve ser o meio necessário e útil para a parte ver seu conflito resolvido.


    b. Adequação da Ação – a ação proposta pelo autor deve ser a adequada para o caso apresentado (o procedimento iniciado pela Ação deve ser o correto, adequado e previsto na norma processual). Não há como o cidadão interpor uma Ação Popular quando for

    caso de Mandado de Segurança. Apesar de ser bastante criticado tal requisito, tem sido o prevalecente em provas e para a doutrina majoritária.


  • Alterada com o NCPC

    ART 17 NCPC= Interesse e legitimidade

  • De acordo com o NCPC:

    Condição da ação: Capacidade/legitimidade e Interesse Processual;

    Elementos da ação: Pedido;Partes e Causa de Pedir

  • Questão desatualizada segundo a doutrina de Freddie Didier

    O novo código de processo civil não fala mais em condições da ação, pois esses elementos serão analisados no mérito, dessa forma o que antes erá condições da ação passou a ser pressupostos processuais. Segundo Freddie Didier não se fala mais em condição da ação no CPC/15.

    Encontrei outra questão da CESPE de 2017 onde foi considerada como correta que a legitimidade e o interesse de agir seria condições da ação (Q854416) porém pelo visto isso ainda não é um entendimento pacífico na doutrina.

  • Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • No novo CPC, a legitimidade ad causam e o interesse de agir serão analisadas no primeiro momento da propositura da ação, ocasião em que devem ser aferidas as condições da ação:

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

    Resposta: A

  • GABARITO: A

    A) O interesse processual ou interesse de agir refere-se sempre à utilidade que o provimento jurisdicional pode trazer ao demandante. ... Essa última situação ocorre nas chamadas ações constitutivas necessárias nas quais o exercício da jurisdição para a obtenção do resultado pretendido é indispensável.

    B) A intervenção "iussu iudicis" no processo civil trata-se de instituto que permite a atuação oficiosa de chamar terceiro ao processo, desde que se acredite na conveniência dessa medida. De uma maneira mais simplificada: É uma intervenção de terceiro determinado pelo Juiz, "ex officio", ou seja, o juiz determina de ofício que o terceiro venha ao processo.

    Em que pese não haja previsão EXPRESSA no Novo CPC (assim como era no CPC/73) para tal instituto, o NCPC prevê, ao menos, três casos de intervenção de iussu iudicis:

    1) Intervenção do "amicus curiae" (O CPC/73 NÃO previa essa hipótese).

    2) Integração do litisconsórcio necessário não citado (art. 115, § único, NCPC). Ressalta-se que essa hipótese já existia no CPC/73 para a intervenção iussu iudicis, que foi mantido.

    3) Art. 382, § 1º, NCPC - na ação de produção antecipada de prova o juiz pode, de oficio, trazer quem ele pressupõe ser interessante participar ao processo (O CPC/73 NÃO previa essa hipótese).

    C) A oposição é uma forma de intervenção espontânea de terceiros que tem natureza jurídica de ação. A oposição enseja a formação de um novo processo independente, mas que será distribuído por dependência e será julgado em conjunto com a ação principal.

    D) A faculdade de ação, assim, diante da constituição do Estado-Juiz, nasceu o direito de ação, que consiste na faculdade de requerer ao órgão público competente uma prestação jurisdicional, com o fim de se tutelar interesses e se definir situações litigiosas.

    E) Litisconsórcio, etimologicamente, significa consórcio (pluralidade de partes) na instauração da lide; a mesma sorte na lide. Admite-se litisconsórcio em qualquer processo ou procedimento, inclusive nas causas da competência dos Juizados Especiais (art. 10 da Lei no 9.099/95).

  • Gabarito A

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.(art. 17, CPC).


ID
1677826
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a nulidade no processo civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CPC
    DAS NULIDADES


    LETRA A - ERRADA - Art. 243. Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que Ihe deu causa.


    LETRA B - CORRETA - Art. 244. Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, Ihe alcançar a finalidade.


    LETRA C - ERRADA - Art. 245. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

    Parágrafo único. Não se aplica esta disposição às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão, provando a parte legítimo impedimento.


    LETRA D - ERRADA - Art. 247. As citações e as intimações serão nulas, quando feitas sem observância das prescrições legais.


    LETRA E - ERRADA - Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqüentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

  •                                                                                             NCPC

    Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

    Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

    Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na 1º  oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

    (...)

    Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.

  • a) INCORRETA. A parte que deu causa à nulidade não poderá requerer a sua decretação!

    Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

    b) CORRETA. Pelo princípio da instrumentalidade das formas, o ato será considerado válido se alcançar a sua finalidade essencial, mesmo que tenha sido realizado de outro modo.

    Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, alcançar-lhe a finalidade.

    c) INCORRETA. A nulidade relativa dos atos deverá ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

    Já a nulidade absoluta poderá ser alegada, de fato, a qualquer momento.

    Art. 278. A nulidade [relativa] dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

    Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício [absolutas], nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.

    d) INCORRETA. A princípio, as citações e intimações devem ser feitas em conformidade com as prescrições legais. Contudo, se feitas de outro modo e tiverem alcançado a sua finalidade principal, o juiz as considerará válidas.

    e) INCORRETA. A nulidade de uma parte ato não prejudicará as outras que com ela não guardem relação.

    Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.

    RESPOSTA: B


ID
1677829
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil estão impedidos de depor

Alternativas
Comentários
  • Art. 405 do CPC


    Não confundir pessoas incapazes, impedidas e suspeitas.


    LETRA A - INCAPAZ


    LETRA B - INCAPAZ


    LETRA C - INCAPAZ


    LETRA D - IMPEDIDO


    LETRA E- INCAPAZ

  •                                                                                     NCPC

    Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.

    § 1o São incapazes:

    I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental;

    II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;

    III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos;

    IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.

    § 2o São impedidos:

    I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;

    II - o que é parte na causa;

    III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.

    § 3o São suspeitos:

    I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;

    II - o que tiver interesse no litígio.

    § 4o Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.

    § 5o Os depoimentos referidos no § 4 o serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.

    Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos:

    I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau;

    II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.

    Art. 449. Salvo disposição especial em contrário, as testemunhas devem ser ouvidas na sede do juízo.

    Parágrafo único. Quando a parte ou a testemunha, por enfermidade ou por outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer, mas não de prestar depoimento, o juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-la.