SóProvas



Prova UECE-CEV - 2018 - Prefeitura de Sobral - CE - Auditor Fiscal de Tributos Municipais


ID
3931006
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São municípios limítrofes com Sobral:

Alternativas

ID
3931009
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA:

I. A UVA foi reconhecida pelo Conselho de Educação do Ceará no ano de 1994.

II. O Parecer do Conselho de Educação do Ceará reconhecendo a UVA foi homologado pelo Governador Cid Ferreira Gomes.

III. Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo foi o fundador e o primeiro reitor da UVA.

IV. A UVA é uma autarquia estadual.

Está correto o que se afirma somente em

Alternativas
Comentários
  • IV - UVA É UMA FUNDAÇÃO PÚBLICA E NÃO UMA AUTARQUIA ESTADUAL - ERRADO.

    A Fundação Universidade Estadual do Vale do Acaraú constitui órgão da Administração Pública Indireta do Estado do Ceará sob a formação de Fundação Pública, com personalidade de Direito Público, vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará.


ID
3931012
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A cidade de Sobral, em 1919, foi palco de um evento científico de cunho internacional a partir do fenômeno astronômico denominado de eclipse total do Sol, que permitiu a comprovação da

Alternativas

ID
3931015
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Foram eleitos para o cargo de prefeito de Sobral:

Alternativas

ID
3931018
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Diocese de Sobral foi criada, em 1915, pelo Papa

Alternativas
Comentários
  • Uma já foi!

    Letra D: Finado BENTO XV

    RUMO A PMCE 2021

  • PAPA BENTO XV

    De 3 de setembro de 1914 a 22 de janeiro de 1922


ID
3931021
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Relacione corretamente os periféricos mostrados a seguir com seus respectivos tipos, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.


Coluna I



1. Dispositivo de Entrada

2. Dispositivo de Saída

3. Dispositivo de Entrada e Saída



Coluna II



( ) Caixa de som

( ) Tela touch screen

( ) Impressora

( ) Scanner



A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • O bizu é analisar o último ,pra não perder tempo , Gabarito C

  • RESPOSTA- C

    scanner- entrada, SABENDO ESSA MATEI A QUESTÃO.

  • Monitores tácteis (Touch Screen) Funcionam como dispositivos de entrada e saída de dados, e têm as características de saída equivalentes aos monitores normais, mas permitem a introdução de dados através de toques na área de ecran. Fonte: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.dei.isep.ipp.pt/~nsilva/ensino/ti/ti1998-1999/dispintrsaida/dispintrsaida.htm%23:~:text%3DMonitores%2520t%25C3%25A1cteis%2520(Touch%2520Screen),toques%2520na%2520%25C3%25A1rea%2520de%2520ecran.&ved=2ahUKEwjLmZq5xd3uAhUxILkGHTXnDkwQFjABegQIAhAE&usg=AOvVaw3tqkzdp5NFJxjKkU9r69E-
  • A questão aborda conhecimentos acerca da diferença entre dispositivos de entrada e de saída, bem como os exemplos desses periféricos.

     

    Antes de analisarmos os itens, vale destacar a diferença entre dispositivos de entrada e saída:

    • Dispositivos de entrada – Os dispositivos de entrada são os dispositivos que apenas inserem informações no computador. Dentre os tipos de periféricos de entrada, pode-se destacar o teclado que apenas insere informações no computador quando, por exemplo, executa comandos através de suas teclas.
    • Dispositivos de saída - Os dispositivos de saída são os dispositivos que apenas recebem informações no computador. Dentre os periféricos de saída, pode-se destacar os monitores -exceto os touchscreen – que apenas recebem informações do computador e transmitem esses dados em forma de imagem.
    •  Dispositivos de entrada e saída - Os dispositivos de entrada e saída são os dispositivos que inserem e recebem informações no computador. Dentre esses periféricos, pode-se destacar os monitores touchscreen que inserem informações; quando utilizam a função touch; e recebem informações para transmitir imagens ao usuário.

     

     

    Caixa de Som – As caixas de sons são periféricos que recebem informações do computador e reproduzem esses dados em sons. Como apenas recebem dados, a caixa de som é caracterizada como periférico de saída.

    Tela Touch Screen – As telas touch screen tanto recebem informações, quando funcionam como monitor, quanto inserem informações do computador, ao registrar dados ao utilizar o modo touch screen. Dessa forma, a tela touch screen é considerada um periférico de entrada e saída de dados.

    Impressora – A impressora é o hardware responsável por receber informações do computador e imprimi-las. Como apenas recebe dados, a impressora é caracterizada como periférico de saída.

    Scanner – Scanner é um hardware que tem como função digitalizar documentos, fotos ou imagens e transferi-los para o computador. Como apenas insere informações na máquina, o scanner é considerado um periférico de entrada.

     

    Dessa forma, ficamos com a seguinte sequência: 2, 3, 2, 1.

     

    Gabarito – Alternativa C.


ID
3931024
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atente ao que se diz a seguir sobre diretórios e comandos Bash do GNU/Linux, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) O /home é um dos diretórios com arquivos pessoais do usuário root do sistema.

( ) O /etc é um diretório com arquivos de configuração.

( ) O comando clear esvazia todo o conteúdo de um diretório, inclusive arquivos escondidos.

( ) O comando rm -i apaga arquivos sem a necessidade de confirmação.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Alternativas

ID
3931027
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O componente do hardware do computador que tem como função interligar diversos outros componentes é a

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    A placa mãe é a principal placa de um computador. ELa é responsável pela comunicação entre os outros componentes da máquina através de vias denominadas Barramentos.


ID
3931030
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Angélica enviou um e-mail para três colaboradoras, Luíza, Rafaela e Tatiana, tendo preenchido os campos do destinatário da seguinte forma:

Para: luiza@email.com.br
Cc: rafaela@email.com.br
Cco: tatiana@email.com.br
Assunto: reunião importante

Todas as três colaboradoras receberam o e-mail de Angélica e o responderam através do comando “Responder a todos”. Considerando a situação ilustrada, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    O Cco não tem conhecimento dos demais destinatários.

  • Gabarito B

    Como Tatiana está em CCO, quando as outras duas responderem a todos, só irão responder quem estava em "De/Para/CC".

    Obs: Angélica, Luiza e Rafaela irão receber a resposta de Tatiana. E com isso, Luiza e Rafaela saberão que tinha(m) outra(s) pessoa(s) em CCO.

  • Uma boa pergunta: Rafaela e Luiza recebem o e-mail de Tatiana?

  • Sim @Fernando.

    Rafaela e Luiza recebem o e-mail de Tatiana, caso ela utilize o recurso "responder a todos".

    Quem está no campo Cco visualiza e pode interagir com todos os integrantes do e-mail, o contrário não, pois só quem visualiza o Cco é o REMETENTE.

  • E-MAIL:

    Quem está em Para vê apenas quem está em PARA e em CC

    Quem está em Cc vê apenas quem está em PARA e em CC

    Quem está em Cco vê apenas quem está em PARA e em CC

    Quem está em Cco não vê os demais que estão lá!

    - O e-mail que está em Cco não recebe a resposta quando OUTRO usuário clica em 'responder a todos'.

    - Quando o Cco 'responder a todos', todos recebem, exceto quem também estiver em Cco.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade do comando “Responder a todos”, presente em correios eletrônicos.

     

    Antes de analisarmos a situação apresentada, vale destacar a funcionalidade dos campos “Para”, “CC”, “CCO” e “Assunto” utilizados no enunciado:

    Campo “Para” – O campo “Para” é utilizado para inserir os endereços de e-mail dos destinatários principais. Dessa forma, o endereço “luiza@email.com.br” receberá a mensagem como uma destinatária principal.

    Campo “CC” – O campo “CC” é utilizado para inserir os endereços de e-mail que receberão uma cópia da mensagem, ou seja, os destinatários secundários. Dessa forma, o endereço “rafaela@email.com.br” receberá uma cópia da mensagem, sendo uma destinatária secundária.

    Campo “CCO” – O campo “CCO” é utilizado para inserir os destinatários que receberão uma cópia da mensagem, mas que terão seu endereço de e-mail ocultado aos outros destinatários. Dessa forma, o endereço “tatiana@email.com.br” receberá uma cópia da mensagem e terá seu endereço ocultado aos demais destinatários.

    Campo “Assunto” – O campo “Assunto” é utilizado para definir o assunto da mensagem a ser enviada. No caso da mensagem apresentada no enunciado, o assunto é uma “reunião importante”.

     

    A) Incorreta – Caso um usuário tenha recebido um e-mail e utilize a opção “Responder a todos” e envie uma resposta, todos os destinatários receberão a mensagem, exceto os endereços incluídos no campo “CCO”.

    B) Correta – Como o endereço de Tatiana foi incluído no campo “CCO”, ela não receberá a resposta dos outros destinatários caso utilizem a opção “Responder a todos”.

    C) Incorreta – A Angélica, que é a remetente, também recebeu as resposta enviadas através da opção “Responder a todos”,

    D) Incorreta – Tatiana, que foi incluída no campo “CCO”, não recebeu nenhuma resposta das demais destinatárias.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
3931033
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que diz respeito a buscas no site Google.com.br, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    É possível realizar uma pesquisa filtrando os resultados, por exemplo, por país, idioma e/ou data.

  • Erro da letra ''A'' não são asteriscos são ASPAS.

    GABARITO C

  • Fui no é possível

    Na informatica quase tudo e possível

  • Assertiva C

    É possível realizar uma pesquisa filtrando os resultados, por exemplo, por país, idioma e/ou data.

  • Sobre a letra "D", o motor de busca google não é case sensitive isso significa que ele não diferencia letras maiúsculas de letras minúsculas na pesquisa.

  • E como seria essa diferenciação por país, idioma e data na prática?


ID
3971989
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que diz respeito à Auditoria Interna, é correto afirmar que os programas de trabalho

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Conforme a NBC TI 01

    12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.

    --

    Letra A - Trata-se do planejamento de auditoria interna.

    Letra B - Trata-se dos procedimentos de auditoria interna.

    Letra C - Trata-se do planejamento de auditoria interna.

  • 1. Principais pontos da NBC TI 01

    Planejamento

    O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;


ID
3971992
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos de Auditoria Interna que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade denominam-se testes

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Conforme a NBC TI 01:

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.


ID
3971995
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Conforme a NBC TA 200, o ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:

    a. evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;

    b. informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria;

    c. condições que possam indicar possível fraude;

    d. circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBCs TA.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: NBC TA 200(R1) 

    Ceticismo profissional 

    Item 15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. 

     

    A20. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 

    • evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
    • informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria; 
    • condições que possam indicar possível fraude
    • circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs. 

     

    A21. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: 

    • ignorar circunstâncias não usuais; 
    • generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; 
    • inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 

    [...] 


ID
3971998
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. Essas informações são chamadas de

Alternativas
Comentários
  • NBC T- 12 – DA AUDITORIA INTERNA

    (...)

    12.1.2 – PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA

    (...)

    12.1.2.4 – As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações.

    Mais uma dessas questões que se utilizam da literalidade da norma.

    Gabarito: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Questão aborda o conceito de evidências de auditoria, segundo a NBC TI 01. Veja:

    12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.

    No mesmo sentido, a NBC TA 200(R1) define evidências de auditoria como sendo “as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações”

    Em relação às demais alternativas, são dimensões avaliadas numa Auditoria Operacional. O anual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.11) define Auditoria Operacional ou auditoria de desempenho (performance auditing) da seguinte forma:

    1 Auditoria operacional (ANOp) é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    2 As auditorias operacionais podem examinar, em um mesmo trabalho, uma ou mais das principais dimensões de análise.

  • Evidência (adequada e suficiente) são as informações utilizadas para chegar as conclusões que fundamentam a opinião. Essas informações são obtidas através dos procedimentos de auditoria. É o julgamento profissional que determina se a evidência é adequada e suficiente. Tem natureza cumulativa e em alguns casos a ausência de informações também pode ser uma evidência.

     

    Adequação = qualidade                              Suficiência = quantidade

     

    Deve considerar a relevância e a confiabilidade, quando as evidências são elaboradas com a utilização de especialista da administração deve:

    (a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista;

    (b) obter entendimento do trabalho do especialista; e

    (c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria para a afirmação relevante.

    A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pela relevância e confiabilidade das informações em que ela se baseia.

    Resposta: D - Evidência


ID
3972001
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que diz respeito à escrituração contábil, assinale a afirmação FALSA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

    No "Diário" serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.

    fonte: www.portaldecontabilidade.com.br

  • Escrituração contábil é a um técnica de registro permanente de movimentação econômica

    da empresa com obediência aos preceitos legais da contabilidade.

  • Trata-se de conceitos básicos da escrituração contábil conforme a ITG 2000 (R1) – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL. 

    Resolução: No que diz respeito à escrituração contábil, assinale a afirmação FALSA.

    A. Documentação contábil compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.

    A alternativa "A" é VERDADEIRA. Segundo o item 26, documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.

    B. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

    A alternativa "B" é VERDADEIRA. Segundo o item 7, o registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

    → C. No Livro Diário devem ser lançadas todas as operações ocorridas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, quando provocarem variações patrimoniais quantitativas.

    A alternativa "C" é FALSA. Houve restrição quanto a variações quantitativas. Segundo o item 14, no Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.

    → D. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

    A alternativa "D" é VERDADEIRA. Segundo o item 36, os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo. 

    Gabarito: Letra C.

  • O livro diário é um livro contábil no qual as empresas escrituram todas as movimentações que envolvem valor, podendo ser modificativas ou permutativas. Nesse livro, são lançados, dia a dia, os fatos contábeis em partidas dobradas, ou seja, todos os créditos e débitos deverão sempre ter resultados iguais.

    O erro na letra C está na parte em negrito por ter limitado:

    No Livro Diário devem ser lançadas todas as operações ocorridas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, quando provocarem variações patrimoniais quantitativas.

    Fonte: Meus resumos

  • A alternativa C está incorreta, pois limita a atuação do Livro Diário aos fatos contábeis que provocarem variações patrimoniais quantitativas.


ID
3972004
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade, os recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos quais se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade são denominados de

Alternativas
Comentários
  • CPC 00 (R2) - Gabarito letra A

    Definição de ativo

    4.3 Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    4.4 Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    4.5 Esta seção discute três aspectos dessas definições:

    (a) direito (ver itens de 4.6 a 4.13);

    (b) potencial de produzir benefícios econômicos (ver itens de 4.14 a 4.18); e

    (c) controle (ver itens de 4.19 a 4.25). 


ID
3972007
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A situação patrimonial líquida positiva ocorre quando

Alternativas
Comentários
  • Receita maior que despesa é uma situação em que ocorre lucro, apresentado na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). Receita e Despesas são contas de resultado. Ativo, Passivo e PL são contas patrioniais, apresentadas no Balanço Patrimonial.

  • Patrimônio Líquido é o patrimônio residual, os ativos depois de deduzidos os passivos.

    Equação patrimonial: PL= Ativo - Passivo exigível

  • Se houver situação patrimonial positiva (PL positivo) significa que o Ativo acompanha essa situação.

    Ou seja, o aumento do PL aumenta também o Ativo, e os Passivos continuam iguais

  • A situação líquida positiva (Ativa, Superavitária ou Favorável) ocorre quando o valor do ativo é superior ao valor do passivo exigível.

    Assim, correta a alternativa C.

  • ativo maior que passivo exigivel


ID
3972010
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O instrumento contábil elaborado com a finalidade de apresentar todas as contas, com seus respectivos saldos, em termos monetários, sejam devedores ou credores, é o

Alternativas
Comentários
  • O instrumento contábil elaborado coma finalidade de apresentar todas as contas como pede a questão é aprentado em duas colunas, uma de saldo devedor e a outra de saldo credor, sendo ele o balancete de verificação que é o instrumento contábil elaborado com a finalidade de apresentar todas as contas, com seus respectivos saldos, em termos monetários, sejam devedores ou credores.

    letra B

  • balancete de verificação é um demonstrativo contábil que reúne todas as contas em movimento na empresa e seus respectivos saldos (saldos de débito/saldos devedores e saldos de crédito/saldos credores).

    Através do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a Contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos contábeis importantes, como por exemplo, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP).

    É a relação de Contas extraídas do livro Razão (razonetes) da empresa, ou seja, é o conjunto de todas as contas (patrimonias e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos finais. O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não apenas de acordo com o grupo a que pertence.

    Ou seja, para elaborar um balancete, cada Conta será transferida do razonete para ele, com seu respectivo saldo. Assim, se a Conta no razonete apontar saldo final devedor (lado esquerdo), este saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete. Se a Conta apresentar no razonete saldo final credor (lado direito), este saldo será transportado para a coluna do saldo credor do balancete.

    Importante: a soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se houver desigualdade, é sinal de que há erros na Contabilidade da empresa.

    Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. Em todos eles deve existir o cabeçalho onde se indica o nome da empresa e a data do balancete. É possível representá- lo com os saldos iniciais de cada conta (devedor ou credor) e com os respectivos movimentos no período (débitos e créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas (devedor ou credor). Este último caso é o mais comum e também o mais prático.

  • É uma demonstração contábil que é elaborada para verificar o fiel cumprimento do método das partidas dobradas. Verifica se o total de crédito é igual ao total de débito.

  • Errei por falta de atenção. O balanço patrimonial(que foi a opção que marquei) não é elaborado com a finalidade de apresentar todas as contas, mas apenas as contas patrimoniais. Neles não aparecem as contas de resultado.

  • O instrumento contábil elaborado com a finalidade de apresentar todas as contas, com seus respectivos saldos, em termos monetários, sejam devedores ou credores, é o:

    Balancete de verificação.

    O segredo estava em ler esse pedacinho ali!

    espero ter ajudado!

  • É possível ter balancete de verificação com no mínimo duas e no máximo oito colunas.

  • BALANCETE DE VERIFICAÇÃO CONTAS = PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

    BALANÇO PATRIMONIAL = CONTAS PATRIMONIAIS SEM CONTAS DE RESULTADO.

  • Gabarito B.

    RESUMÃO MAROTO DE BALANCETE DE VERIFICAÇÃO:

    1) Facultativo

    2) Principal função é analisar se o método das partidas dobradas foi respeitado

    => É IMPRESCINDÍVEL para verificar se o método foi respeitado.

    3) Não consegue identificar todos os erros

    4) Se for usado para demonstrações contábeis externas, é obrigatória a assinatura de contador habilitado

    5) Possui um mínimo de 2 colunas (menos detalhes) até 8 colunas (mais detalhes)

    6) Apuração de TODAS as contas, sejam patrimoniais ou de resultado <==== RESPOSTA DA QUESTÃO!

    7) Obtém informações do livro RAZÃO

    8) É facultativo pois não há legislação que o obrigue. A portaria que o obrigava antigamente foi REVOGADA.

    9) É essencialmente INTERNO e GERENCIAL, mas nada impede que possa ser usado externamente.

    10) É normalmente realizado MENSALMENTE, mas nada impede que seja feito diariamente, mensalmente, anualmente, etc.

    11) O Saldo INICIAL evidenciado nas colunas de informação pode ter como sinônimo "saldo existente nas rubricas contábeis no FINAL do período anterior"

    12) Não é uma DEMONSTRAÇÃO contábil mas sim um DEMONSTRATIVO contábil.

    13) Não precisa ser divulgado (não precisar não significa ser proibido).

    14) O Balancete de verificação ABERTO (ainda não apurado) apresenta TODAS as contas

    15) O Balancete de verificação FECHADO (apurado) apresenta SOMENTE as contas PATRIMONIAIS.

    Fonte: Meus resumos baseado nas aulas do prof. Claudio Zorzo e Gabriel Rabelo.

    Bons estudos.


ID
3972013
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade empresarial ou exercidos com essa finalidade são classificados como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    LEI 6.404/76, ART. 179.

    III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • Os bens podem ser classificados em:

    a) Bens numerários: relacionados com a disponibilidade financeira (dinheiro) da entidade. Como exemplos, pode-se citar: caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata

    b) Bens de venda: são destinados à comercialização da entidade. Ex.: matéria-prima e mercadorias

    c) Bens de renda: são bens que não são essenciais à manutenção das atividades da entidade. Esses bens podem gerar renda, por exemplo: imóveis para aluguel e ações de empresa controladas.

    d) Bens de uso: são essenciais à manutenção das atividades da entidade. tais bens se dividem em:

    d.1) tangíveis: corpóreos, concretos, materiais: Ex.: veículos, imóveis, equipamentos etc

    d.2) intangíveis: incorpóreos, abstratos, imateriais: Ex.: marcas e patentes.

  • LETRA C

    LEI 6.404/76 - Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: VI – NO INTANGÍVEL: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

  • São classificados no ativo intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Ainda segundo o CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender CUMULATIVAMENTE a três requisitos:

    1. Ser identificável;
    2. Ser controlável;
    3. Ser gerador de benefícios econômicos futuros.

    Em síntese, os intangíveis são aqueles ativos que não têm existência física.

    Gabarito: C


ID
3972016
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão, considere as seguintes informações:

Neste mês, a empresa ABC, que adota o sistema de inventário permanente, adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, já incluso ICMS de 12%. Além disso, a empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000,00, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30,00 de frete na entrega da mercadoria vendida.

As deduções da receita bruta totalizaram

Alternativas
Comentários
  • = Receita bruta: 1000

    (-) ICMS de 18% = 180

    =Receita líquida = 820

    A única dedução da receita bruta foi o icms de 18% incidente na venda.

  • Conforme a legislação societária.

    Obs.: considerando que os eventos ocorreram a prazo.

    Trata-se de uma empresa comercial. Portanto, pode recuperar ICMS.

    ➥ Aquisição de mercadorias para revenda de R$ 1.000, já incluso ICMS de 12%.

    D: Estoques (AC) R$ 880

    D: ICMS a recuperar (AC) R$ 120

    C: Fornecedores (PC) R$ 1.000

    A empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30 de frete na entrega da mercadoria vendida.

    ➥ Pela venda:

    → Reconhecimento de receita:

    D: Clientes (AC) R$ 1.000

    C: Receita com vendas (DRE) R$ 1.000

    → Reconhecimento de ICMS sobre vendas (18%):

    D: ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    C: ICMS a recolher (PC) R$ 180

    → Reconhecimento de CMV (75%):

    D: CMV (DRE) R$ 660

    C: Estoques (AC) R$ 660

    → Reconhecimento de despesa com frete:

    D: Despesas com frete (DRE) R$ 30

    C: Contas a apagar (PC) R$ 30

    ➥ Levantamento da DRE:

    (+) Receita com vendas R$ 1.000

    (-) Deduções R$ 180

    - ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    (=) Receita líquida R$ 820

    (-) CMV R$ 660

    (=) Lucro Bruto R$ 160

    (-) Despesas com frete R$ 30

    (=) Lucro antes do IR R$ 130

    Por fim, as deduções da receita bruta totalizaram R$ 180.

    Gabarito: Letra D.


ID
3972019
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão, considere as seguintes informações:

Neste mês, a empresa ABC, que adota o sistema de inventário permanente, adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, já incluso ICMS de 12%. Além disso, a empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000,00, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30,00 de frete na entrega da mercadoria vendida.

A receita líquida foi da ordem de

Alternativas
Comentários
  • = Receita bruta: 1000

    (-) ICMS de 18%: 180

    = Receita líquida: 820

  • Conforme a legislação societária.

    Obs.: considerando que os eventos ocorreram a prazo.

    Trata-se de uma empresa comercial. Portanto, pode recuperar ICMS.

    ➥ Aquisição de mercadorias para revenda de R$ 1.000, já incluso ICMS de 12%.

    D: Estoques (AC) R$ 880

    D: ICMS a recuperar (AC) R$ 120

    C: Fornecedores (PC) R$ 1.000

    A empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30 de frete na entrega da mercadoria vendida.

    ➥ Pela venda:

    → Reconhecimento de receita:

    D: Clientes (AC) R$ 1.000

    C: Receita com vendas (DRE) R$ 1.000

    → Reconhecimento de ICMS sobre vendas (18%):

    D: ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    C: ICMS a recolher (PC) R$ 180

    → Reconhecimento de CMV (75%):

    D: CMV (DRE) R$ 660

    C: Estoques (AC) R$ 660

    → Reconhecimento de despesa com frete:

    D: Despesas com frete (DRE) R$ 30

    C: Contas a apagar (PC) R$ 30

    ➥ Levantamento da DRE:

    (+) Receita com vendas R$ 1.000

    (-) Deduções R$ 180

    - ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    (=) Receita líquida R$ 820

    (-) CMV R$ 660

    (=) Lucro Bruto R$ 160

    (-) Despesas com frete R$ 30

    (=) Lucro antes do IR R$ 130

    Por fim, a Receita líquida totalizou R$ 820.

    Gabarito: Letra B.

  • Nesse caso o frete não impacta na receita líquida?

  • Wellington Silva

    O frente sobre venda é despesa, então não impacta na receita liquída.

    Se voce olhar a estrutura da DRE, a despesas com frentes é dedução do lucro bruto, ou seja, não interfere em nada na receita liquida

  • Olá amigos do QC,

    Observe Wellington Silva que o frete é despesa de venda e pela demonstração da DRE abaixo, vem depois da RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS. Então não impacta.

    DEMONSTRAÇÃO DA DRE

    RECEITA BRUTA DE VENDAS

    deduções

    abatimentos

    impostos sobre venda

    RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS

    custos das mercadorias vendidas

    LUCRO BRUTO

    despesas gerais e administrativas

    despesas financeira

    despesas de venda

    despesas operacionais

    LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL

    outras despesas e outras receitas

    RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ANTES DO IR

    provisão para IR

    LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

    (-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados

    LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

    Grande abraço, bons estudos e Deus é bom


ID
3972022
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão, considere as seguintes informações:

Neste mês, a empresa ABC, que adota o sistema de inventário permanente, adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, já incluso ICMS de 12%. Além disso, a empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000,00, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30,00 de frete na entrega da mercadoria vendida.

O custo das mercadorias vendidas foi de

Alternativas
Comentários
  • = Compra de Mercadoria: 1000

    (-) ICMS de 12%: 120

    = Custo de Mercadoria: 880

    Como vendeu 75% da mercadoria

    CMV: 880 x 75% = 660

  • Conforme a legislação societária.

    Obs.: considerando que os eventos ocorreram a prazo.

    Trata-se de uma empresa comercial. Portanto, pode recuperar ICMS.

    ➥ Aquisição de mercadorias para revenda de R$ 1.000, já incluso ICMS de 12%.

    D: Estoques (AC) R$ 880

    D: ICMS a recuperar (AC) R$ 120

    C: Fornecedores (PC) R$ 1.000

    A empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30 de frete na entrega da mercadoria vendida.

    ➥ Pela venda:

    → Reconhecimento de receita:

    D: Clientes (AC) R$ 1.000

    C: Receita com vendas (DRE) R$ 1.000

    → Reconhecimento de ICMS sobre vendas (18%):

    D: ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    C: ICMS a recolher (PC) R$ 180

    → Reconhecimento de CMV (75%):

    D: CMV (DRE) R$ 660

    C: Estoques (AC) R$ 660

    → Reconhecimento de despesa com frete:

    D: Despesas com frete (DRE) R$ 30

    C: Contas a apagar (PC) R$ 30

    ➥ Levantamento da DRE:

    (+) Receita com vendas R$ 1.000

    (-) Deduções R$ 180

    - ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    (=) Receita líquida R$ 820

    (-) CMV R$ 660

    (=) Lucro Bruto R$ 160

    (-) Despesas com frete R$ 30

    (=) Lucro antes do IR R$ 130

    Por fim, o CMV totalizou R$ 660.

    Gabarito: Letra A.


ID
3972025
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão, considere as seguintes informações:

Neste mês, a empresa ABC, que adota o sistema de inventário permanente, adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, já incluso ICMS de 12%. Além disso, a empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000,00, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30,00 de frete na entrega da mercadoria vendida.

O lucro bruto das vendas fechou em

Alternativas
Comentários
  • Ao fazer a compra da mercadoria, o lançamento pelo inventário permanente será:

    D- Estoque - 880

    D - ICMS a recuperar - 120

    C - Banco - 1000

    Ao fazer a venda, o lançamento será (Macete : use o método REI - RECEITA/ESTOQUE/IMPOSTO):

    D - Caixa - 820

    D - CMV - 660 (pois só foi utilizado 75% do estoque)

    D- ICMS sobre vendas - 180

    C - ICMS a recoher - 180

    C- Estoque 660 (pois só foi utilizado 75% do estoque)

    C - Vendas - 820

    C- Banco- 30

    D - Despesa com frete - 30 (Coloquei frete separadamente, pois é despesa e despesa não entra no lucro bruto.

    Agora, é subtrair, conforme a estrutura da DRE:

    Receita Bruta de Vendas = 1000

    (-)Deduções = 180

    (=) Receita Líquida de Vendas - 820

    (-)CMV = 660

    (=) Lucro Bruto - 160 - letra C

  • Conforme a legislação societária.

    Obs.: considerando que os eventos ocorreram a prazo.

    Trata-se de uma empresa comercial. Portanto, pode recuperar ICMS.

    ➥ Aquisição de mercadorias para revenda de R$ 1.000, já incluso ICMS de 12%.

    D: Estoques (AC) R$ 880

    D: ICMS a recuperar (AC) R$ 120

    C: Fornecedores (PC) R$ 1.000

    A empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30 de frete na entrega da mercadoria vendida.

    ➥ Pela venda:

    → Reconhecimento de receita:

    D: Clientes (AC) R$ 1.000

    C: Receita com vendas (DRE) R$ 1.000

    → Reconhecimento de ICMS sobre vendas (18%):

    D: ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    C: ICMS a recolher (PC) R$ 180

    → Reconhecimento de CMV (75%):

    D: CMV (DRE) R$ 660

    C: Estoques (AC) R$ 660

    → Reconhecimento de despesa com frete:

    D: Despesas com frete (DRE) R$ 30

    C: Contas a apagar (PC) R$ 30

    ➥ Levantamento da DRE:

    (+) Receita com vendas R$ 1.000

    (-) Deduções R$ 180

    - ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    (=) Receita líquida R$ 820

    (-) CMV R$ 660

    (=) Lucro Bruto R$ 160

    (-) Despesas com frete R$ 30

    (=) Lucro antes do IR R$ 130

    Por fim, o Lucro Bruto totalizou R$ 160.

    Gabarito: Letra C.


ID
3972028
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão, considere as seguintes informações:

Neste mês, a empresa ABC, que adota o sistema de inventário permanente, adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, já incluso ICMS de 12%. Além disso, a empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000,00, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30,00 de frete na entrega da mercadoria vendida.

As despesas operacionais líquidas alcançaram a cifra de

Alternativas
Comentários
  • Despesa operacional -

    Contratação de frete - 30,00

  • Conforme a legislação societária.

    Obs.: considerando que os eventos ocorreram a prazo.

    Trata-se de uma empresa comercial. Portanto, pode recuperar ICMS.

    ➥ Aquisição de mercadorias para revenda de R$ 1.000, já incluso ICMS de 12%.

    D: Estoques (AC) R$ 880

    D: ICMS a recuperar (AC) R$ 120

    C: Fornecedores (PC) R$ 1.000

    A empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de R$ 1.000, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30 de frete na entrega da mercadoria vendida.

    ➥ Pela venda:

    → Reconhecimento de receita:

    D: Clientes (AC) R$ 1.000

    C: Receita com vendas (DRE) R$ 1.000

    → Reconhecimento de ICMS sobre vendas (18%):

    D: ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    C: ICMS a recolher (PC) R$ 180

    → Reconhecimento de CMV (75%):

    D: CMV (DRE) R$ 660

    C: Estoques (AC) R$ 660

    → Reconhecimento de despesa com frete:

    D: Despesas com frete (DRE) R$ 30

    C: Contas a apagar (PC) R$ 30

    ➥ Levantamento da DRE:

    (+) Receita com vendas R$ 1.000

    (-) Deduções R$ 180

    - ICMS sobre vendas (DRE) R$ 180

    (=) Receita líquida R$ 820

    (-) CMV R$ 660

    (=) Lucro Bruto R$ 160

    (-) Despesas operacionais líquidas R$ 30

    - Despesas com frete R$ 30

    (=) Lucro antes do IR R$ 130

    Por fim, as despesas operacionais líquidas totalizam R$ 30.

    Gabarito: Letra A.


ID
3972031
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que apresenta uma conta credora, integrante do grupo patrimônio líquido, nos termos da Lei nº 6.404/76.

Alternativas
Comentários
  • a) ações em tesouraria ------- retificadora do PL (devedora)

    b) capital a realizar ------------ retificadora do Pl ( devedora)

    c) prejuízos acumulados ----- devedora , se fosse lucro (credor)

    d) reserva de lucros a realizar ----- credora

  • Conforme a Lei 6.404/76:

    No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    → ativo circulante; e

    → ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível".

    No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    → passivo circulante;

    → passivo não circulante;

    → PL, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Resolução: Assinale a opção que apresenta uma conta credora, integrante do grupo PL.

    A. Ações em tesouraria.

    ERRADO. É uma conta DEVEDORA do PL.

    B. Capital a realizar.

    ERRADO. É uma conta DEVEDORA do PL.

    C. Prejuízos acumulados.

    ERRADO. É uma conta DEVEDORA do PL.

    D. Reserva de lucros a realizar.

    CERTO. É uma conta CREDORA do PL.

    Gabarito: Letra D.

  • Reservas de Lucro (contas do PL, de natureza credora):

    - Reserva Legal (única obrigatória);

    - Reserva de Contingência;

    - Reserva Estatutária;

    - Reserva de Lucros a Realizar;

    - Reserva de Lucros Retidos (ou Reserva Orçamentária);

    - Reserva (Especial) de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos;

    - Reserva de Incentivo Fiscal;

    - Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures.

  • As contas do Patrimônio Líquido têm, em regra, natureza credora. No entanto, há algumas contas que apresentam o comportamento oposto, ou seja, possuem natureza devedora (diminuem o valor do patrimônio líquido). Este é o caso das seguintes contas:

    – Ações em Tesouraria: representam o valor gasto com a aquisição de ações próprias;

    – Capital a Realizar: representam o valor do Capital Subscrito pelos sócios ainda não integralizado (ou

    realizado);

    – Prejuízos Acumulados: representam os prejuízos apurados em exercícios anteriores e que não foram

    absorvidos.

    Com isso, a alternativa D é a única que apresenta uma conta do Patrimônio Líquido com natureza credora (Reserva de Lucros a Realizar). Não se preocupe com tal conta neste momento, pois teremos uma aula específica apenas a respeito das Reservas de Lucros.

    GABARITO: D

  • GABARITO: D

    • As contas do Patrimônio Líquido têm, em regra, natureza credora.

     No entanto, há algumas contas que apresentam o comportamento oposto, ou seja, possuem natureza devedora (diminuem o valor do patrimônio líquido).

    Este é o caso das seguintes contas:

    1. Ações em Tesouraria: representam o valor gasto com a aquisição de ações próprias; RETIFICADORA DO PL
    2. Capital a Realizar: representam o valor do Capital Subscrito pelos sócios ainda não integralizado (ou realizado); RETIFICADORA DO PL
    3. Prejuízos Acumulados: representam os prejuízos apurados em exercícios anteriores e que não foram absorvidos. RETIFICADORA DO PL

    Fonte: pdf direção concursos.

  • As contas do Patrimônio Líquido têm, em regra, natureza credora. No entanto, há algumas contas que apresentam o comportamento oposto, ou seja, possuem natureza devedora (diminuem o valor do patrimônio líquido). Este é o caso das seguintes contas:

    Ações em Tesouraria: representam o valor gasto com a aquisição de ações próprias;

    Capital a Realizar: representam o valor do Capital Subscrito pelos sócios ainda não integralizado (ou realizado);

    Prejuízos Acumulados: representam os prejuízos apurados em exercícios anteriores e que não foram absorvidos.

    Com isso, a alternativa D é a única que apresenta uma conta do Patrimônio Líquido com natureza credora (Reserva de Lucros a Realizar). Não se preocupe com tal conta neste momento, pois teremos uma aula específica apenas a respeito das Reservas de Lucros. 


ID
3972034
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As taxas cobradas pelo Município de Sobral, para o funcionamento de estabelecimento de produção, comércio, indústria, prestação de serviços e similares, decorrem

Alternativas
Comentários
  • A taxa em razão do poder de policia consiste numa atividade da administração pública que limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades e, também, regula a prática de ato ou a abstenção de fato do sujeito passivo, nos termos do art 78, do CTN.

    Gab : A

  • PODER DE POLÍCIA.

  • →  Poder de Polícia ou Poder de Polícia Administrativa: possibilidade de o poder público aplicar restrições e condições aos particulares no exercício de bens, direitos e atividades.

    ·      Visa a proteção do interesse público.

    ·      Ilícitos de ordem administrativa.

    ·      Como regra é preventiva (evita danos ao interesse público). É repressiva se for descumprida uma determinação.

    ·      Obs.: O novo CPC atribui ao juiz o exercício de poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial ou a segurança interna dos fóruns e tribunais, por exemplo.

    ·      Decorre do poder extroverso ou de império – a adm. pública age em pé de desigualdade frente o particular.

    Letra A

  • No básico a atividade de polícia atua disciplinando e limitando direitos e liberdades individuais em nome do interesse públicos e isso é visto principalmente na cobrança de taxas.

    ex: Taxas que são cobradas por agências reguladoras.

  • Como se depreende da leitura do enunciado da questão, a hipótese é de cobrança de taxas relativas ao desempenho de atividades privadas, por particulares, vale dizer, para o funcionamento de estabelecimento de produção, comércio, indústria, prestação de serviços e similares.

    Trata-se, portanto, de taxas cobradas em razão de atos de consentimento de polícia, que vêm a constituir espécie de atos administrativos praticados com apoio no poder de polícia, que abrange os seguintes tipos de atos (ciclo de polícia):

    - ordens de polícia;

    - consentimentos de polícia;

    - fiscalização de polícia; e

    - sanções de polícia.

    Logo, confirma-se como acertada apenas a letra A.


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO: A

    Poderes administrativos

    Poder vinculado: Ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder discricionário: Quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder regulamentar: É a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando.

    Poder hierárquico: É a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder disciplinar: É definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: É a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/


ID
3972037
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A incidência do Imposto sobre a propriedade territorial urbana (IPTU) depende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Item D

    CTN

    Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

  • alguém sabe responder a esta questao?

    (CONCURSO BREJO SANTO/2019) Um

    imóvel comercial localizado em Brejo Santo

    possui valor venal de R$ 455.000,00.

    Verificando as tabelas a seguir assinale a alternativa que contém o valor do IPTU a

    ser pago à vista, com desconto de 10%:

    A) R$ 3.694,50

    B) R$ 4.105,00

    C) R$ 4.513,50

    D) R$ 5.332,50

    E) R$ 5.935,00

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !


ID
3972040
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre as hipóteses de incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza, é correto afirmar que o referido imposto incide sobre

Alternativas
Comentários
  • LETRAS A, B e D: Art. 2º, II, I e III, LC 116/2003

    LETRA C: Art. 1º p. 3º, LC 116/2003

  • LEI COMPLEMENTAR 116/2003

    Art. 1

    § 3  O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

    Art. 2 O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.


ID
3972043
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, NÃO se refere

Alternativas
Comentários
  • LETRA B, NÃO ASSINANTES

    REFERE-SE DO SIMPLES NACIONAL- art 146 CF e Lei complementar 123.

    Cadastro nacional único, Regime de tributação unificado, centralizado, que poderão ser compartilhado e fiscalizado por entes

    Tributos como:

    ISS

    IRPJ

    IPI

    CSLL

    COFINS

    PIS / PASEP

    CPP

    ICMS

    Erro da questão

    isenção

    Correto Seria

    Eliminação, redução e simplificação das obrigações

  • lembrei disto:

    Art. 151. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.


ID
3972046
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A autoridade administrativa fiscal terá ampla faculdade de fiscalização, podendo, especialmente,

Alternativas
Comentários
  • A - Não é delegada a pessoa subordinada

    B - Art 195 - Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram

    C - Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações...

    D CTN Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.


ID
3972049
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base nas normas relativas ao Parcelamento Administrativo de Débitos (PADE), no âmbito do Município de Sobral, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3972052
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, no parágrafo 7º do art.37, diz: “A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas”. Este dispositivo apresenta um exemplo de norma constitucional de eficácia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Norma constitucional de eficácia limitada: Preleciona a Profª Nathália Masson (Manual de D. Constitucional, 2014) “são aquelas que só produzem seus efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário”. 

  • As normas constitucionais de eficácia limitada são normas cuja aplicabilidade é mediata, indireta e reduzida. Dependem da emissão de uma normatividade futura, em que o legislador, integrando-lhes a eficácia mediante lei, dê-lhes capacidade de execução dos interesses visados.

    Publicado por REDE DE ENSINO LUIZ FLÁVIO GOMES

  • Normas de Eficácia Limitada São as que dependem de regulamentação futura para produzirem todos os seus efeitos.

    A aplicabilidade é indireta, mediata e reduzida, pois somente produzem integralmente seus efeitos quando regulamentadas por lei posterior que lhes amplia a eficácia. 

    Odin deu um olho por conhecimento, mas eu daria muito, muito mais.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da classificação das normas constitucionais. Vejamos:

    A. CERTO. Limitada. As normas de eficácia limitada ou reduzida apenas manifestam a plenitude dos efeitos jurídicos objetivados pelo legislador constituinte após a interferência do legislador ordinário através da produção de atos normativos previstos ou requeridos pela Constituição Federal. Sua aplicabilidade é indireta, mediata e reduzida. Embora a eficácia positiva não seja sempre presente, a eficácia negativa sempre acontecerá, no sentido de não recepcionar a legislação anterior incompatível e de proibir a edição de normas em sentido oposto as suas determinações. Exemplo, Art. 37, §7º, CF.

    B. ERRADA. Contida. Normas de eficácia contida: apresentam aplicabilidade direta, imediata, mas possivelmente não integral. Elas são aptas a regular os interesses relativos ao seu conteúdo desde sua entrada em vigor, ou seja, não dependem da atuação do Poder Legislativo, no entanto, pode ocorrer a atuação legislativa no sentido de reduzir sua abrangência. Apresentam eficácia positiva e negativa. Porém, caso não haja a elaboração da norma regulamentadora restritiva, a sua aplicabilidade será integral, como se fossem normas de eficácia plena passíveis de restrição. Um exemplo é aquela encontrada na CF, art. 5º, XII.

    C. ERRADA. Pragmática. A classificação define como normas programáticas aquelas de aplicação diferida. São comandos-valores com destinatário principal o legislador, que estabelecem a necessidade de implementação de programas sociais e econômicos. Um exemplo é aquela encontrada na CF, art. 174, §1º.

    D. ERRADA. Plena. Normas de eficácia plena apresentam aplicabilidade direta e imediata, não dependendo de legislação posterior para sua inteira operatividade, ou seja, independem da intermediação do legislador, desta forma, seus efeitos essenciais (eficácia positiva e negativa) ocorrem desde sua entrada em vigor. Não admitem restrições infraconstitucionais, mas é possível a sua regulamentação. Um exemplo de norma de eficácia plena é aquela encontrada na CF, art. 145, § 2º.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

    Fonte: Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional. 13.ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2018.

  • NORMAS CONSTITUCIONAIS E SUAS EFICÁCIAS

    NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA PLENA

    SÃO AQUELAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUE NÃO DEPENDE DE NENHUMA CONDIÇÃO ESPECIFICA E NEM DE OUTRA NORMA PARA QUE ELA POSSA PRODUZIR TODOS OS SEUS EFEITOS LEGAIS.

    APLICABILIDADE:

    DIRETA

    IMEDIATA

    INTEGRAL

    NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA CONTIDA

    SÃO AQUELAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUE EXIGE UMA CONDIÇÃO ESPECÍFICA PARA QUE POSSA PRODUZIR TODOS OS SEUS EFEITOS LEGAIS.

    APLICABILIDADE:

    DIRETA

    IMEDIATA

    NÃO-INTEGRAL

    NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA LIMITADA

    SÃO AQUELAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUE EXIGE UMA REGULAMENTAÇÃO OU QUE DEPENDE DE UMA NORMA INFRACONSTITUCIONAL PARA QUE POSSA PRODUZIR TODOS OS SEUS EFEITOS LEGAIS.

    APLICABILIDADE:

    INDIRETA

    IMEDIATA

    RESTRINGIDA

  • Gabarito Letra A

    Dica para diferenciar as "contidas" das "limitadas".

    1) Em regra, sempre que houver expressões como "salvo disposto em lei..." será norma de eficácia contida.

    2) E sempre que houver expressões como "a lei disporá..." será norma de eficácia limitada.

  • DICA:

    CONTIDA: "Estabelecidos em lei"/ "Salvo disposto em lei"

    LIMITADA: "Na forma da lei"/ "A lei disporá"

    Entra no grupo de estudos do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • De acordo com os professores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito constitucional descomplicado, 2020) "as normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que não produzem, com a simples entrada em vigor, os seus efeitos essenciais, porque o legislador constituinte, por qualquer motivo, não estabeleceu, sobre a matéria, uma normatividade para isso bastante, deixando essa tarefa ao legislador ordinário ou a outro órgão do Estado. São de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente a partir de uma normaçao infraconstitucional ulterior que lhe desenvolva a eficácia.

    GABARITO: A

  • Eficácia Plena -aplica-se todos seus efeitos sem necessitar de complemento

    Eficácia Contida (Restrita ou Prospectiva) - também aplica-se todos os efeitos, masss lei infraconstitucional vem para REDUZÍ-LA. "salvo disposição em lei"

    Eficácia Limitada- a norma produz poucos efeitos, visto que necessita COMPLEMENTÁ-LA. "a lei disporá"..."por lei complementar"

  • pragmática kkkkkkkkk

  • Trata-se de eficácia limitada, pois, se inexistir lei infraconstitucional que a regule, não produz todos seus efeitos. Ademais, não vincula um programa a ser implementado pelo Estado visando à realização de fins sociais. Logo, é uma norma constitucional de eficácia limitada declaratória de princípio institutivo.

  • GABARITO: A

    Normas de Eficácia Plena: São leis que produzem seus efeitos imediatos desde a sua criação.

    Normas de Eficácia Contida: São normas aptas a produzir todos os seus efeitos, mas que podem ser restringidas.

    Normas de Eficácia Limitada: São aquelas que dependem de regulamentação para produzir seus efeitos.

    EBOOK GRATUITO DE TÉCNICAS DE ESTUDO (VEJA MEU PERFIL)

  • DICA: Salvo disposição em lei: CONTIDA

    A lei disporá: LIMITADA

  • As limitadas podem ser dividas em:

    Institutivo " A lei disporá "

    princípio institutivo (ou organizativo) são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade.

    __________________________________

    princípio programático:

    são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.


ID
3972055
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle concentrado de constitucionalidade em face da Constituição Federal é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B)

    O controle concentrado é realizado, em tese, em abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração. Nesta ação, o objeto principal é a declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal ou estadual impugnado em face da Constituição Federal.

    Por sua vez, o controle difuso, repressivo, ou posterior, é também chamado de controle pela via de exceção ou defesa, ou controle aberto, sendo realizado por qualquer juízo ou tribunal do Poder Judiciário. A declaração de inconstitucionalidade dá-se de forma incidental (incidenter tantum), prejudicialmente ao exame do mérito, em um caso concreto. Pede-se algo ao juízo, fundamentando-se na inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo.

  • Concentrado ( abstrato , reservado, via de ação) - contra lei em tese. --> modelo austríaco kelseniano. ( entendia que a fiscalização das leis deveria ser realizada somente por uma Corte Constitucional)

    ###    

    Difuso (incidental, aberto, concreto, via de exceção) - exige lesão comprovada um direito; caso concreto. --> modelo norte-americano. (todo o poder judiciário realiza )

    --> Brasil adota modelo misto/híbrido.

  • Existem dois tipos de controle de constitucionalidade:

    1°) Controle Preventivo - tem como objeto o projeto de lei ou o projeto de EC, sendo, aqui, "ANTES" da promulgação, podendo ser realizado pelo poder Executivo (veto jurídico), pelo poder Legislativo (por Parecer da CCJ ou por votação de projetos) e, de forma excepcional, pelo poder Judiciário (apenas se provocado através de um Mandado de Seguranca)

    2°) Controle Repressivo - tem como objeto a lei, ato normativo ou EC "APÓS" a promulgação, que se divide em: a)Controle Concreto (ou Difuso ou Norte-Americano ou Inter-Partes ou Incidental Indireto ou por Via de Defesa) - que poderá ser difundido por qualquer orgão do poder judiciário em casos concretos, ou seja, apenas as partes daquela ação; b) Controle Concentrado (ou Austríaco ou Abstrato ou Principal ou por Via de Ação) - sendo, aqui, de forma abstrata, relacionado a verificação de constitucionalidade de uma lei ou EC, ou seja, o guardião máximo da constituição, ora o STF, será provocado para para analisar a compatibilidade do ato normativo promulgado com a Constituição Federal

  • Dois órgãos do poder judiciário fazem o controle concentrado de constitucionalidade, o STF e os TJ's. No entanto, no caso do controle de constitucionalidade concentrado em face da constituição federal somente o STF. O TJ no controle concentrado atuará na proteção das constituições estaduais. (E o TJDFT da lei orgânica do Distrito Federal). Lembrando que no controle difuso, todos os órgãos do poder judiciário são legitimados. Como a questão trata do controle concentrado e da constituição federal, só pode ser o STF.

ID
3972058
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete privativamente à União legislar sobre

Alternativas
Comentários
  • Ignore a palavra independente. Isto é, você pode salvar as páginas dentro do PC, seja ela no C! Ou outra unidade, disco removível tambem, podendo salvá -la em html. Para leitura posteiror ou mesmo offline, sem a internet. Só não terá atualização direta igual ao site, pois só será exibido aquela que você salvou. Independe da origem que a mesma se encontra ou é, pode ser salvo no seu disco rígido C.
  • Valeu Jua!
  • Gabarito: D

    CRFB/88: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

    XXIII - seguridade social;

    Outras alternativas:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    IV - custas dos serviços forenses;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    III - juntas comerciais;

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;         

  • Gab ( D )

    A) assistência jurídica e Defensoria pública. Concorrente ( Art. 24, XIII)

    custas dos serviços forenses / Concorrente ( Art. 24, IV)

    procedimentos em matéria processual. Concorrente Art. 24, XI .

    b) Concorrente / Art. 24, XI - procedimentos em matéria processual;

    c) juntas comerciais = Concorrente

    P.U.F.E.T.O

    orçamento, direito tributário e financeiro.

    d) Privativa - XXIII - seguridade social / XI - trânsito e transporte;

    Bons estudos!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à organização político-administrativa do Estado.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Conforme o artigo 24, e os seus incisos, da Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre assistência jurídica e Defensoria Pública. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra b) Conforme o artigo 24, e os seus incisos, da Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre custas dos serviços forenses e procedimentos em matéria processual. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra c) Conforme o artigo 24, e os seus incisos, da Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre juntas comerciais, orçamento, direito tributário e financeiro. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra d) Conforme o artigo 22, e os seus incisos, da Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre seguridade social, trânsito e transporte. Logo, esta alternativa está correta e é o gabarito em tela.

    DICA:

    Seguem alguns mnemônicos e dicas acerca do assunto abordado por esta questão:

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

    "C= Civil

    "A= Agrário

    "P= Penal

    "A= Aeronáutico

    "C= Comercial

    Obs:

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União.

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

    "E= Eleitoral

    "T= Trabalho + Transito e Transporte

    "E= Espacial

    "DE= Desapropriação

    "P= Processual

    Obs:

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

    "M= Marítimo

    "S= Seguridade Social

    Obs:

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

    - Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

    - Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União.

    - Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

    "P" = Penitenciário

    "U" = Urbanístico

    "F" = Financeiro

    "E" = Econômico

    "T" = Tributário

    "O" = Orçamento

    1) Quando a competência é comum, não há a expressão "legislar". Se aparecer competência comum e legislar, o item estará errado.

    2) No âmbito da competência concorrente, conforme o caput do artigo 24, não há Municípios. Portanto, a expressão "concorrente" e "Municípios" se excluem.

    3) Competência privativa (Art. 22) e concorrente (Art. 24) = LEGISLAR.

    4) Competência exclusiva da União (Art. 21) e competência comum (Art. 23) = COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS + NÃO HÁ "LEGISLAR".

    GABARITO: LETRA "D".

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    ____________________________________________________

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

  • Gabarito: D

    CRFB/88: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

    XXIII - seguridade social;

  • Direito processual

    competência privativa da união

    Matérias processuais

    competência concorrente da união, estados e do DF

    Seguridade social

    competência privativa da união

    Previdência social

    competência concorrente da união, estados e do DF


ID
3972061
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Disciplina constitucional aplicada aos servidores públicos, em geral, diz que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CRFB/88

    Art. 41.§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.  

    Outras alternativas:

    A)Art. 40.§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.  

    B)Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.       

    D) Existem outras hipóteses de perda do cargo, todas previstas na constituição. O servidor estável perderá o seu cargo nas seguintes hipóteses:

    1)em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    2)mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    3)mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa (acrescentada pela EC 19/1998);

    4)no caso de o Poder Público não cumprir os limites de gastos com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

  • A) ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, aplica-se o regime de previdência próprio do ente político que lhe nomeou.

    Resposta: Art 40 - § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    B) extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor público estável ficará em disponibilidade, com direito ao recebimento de sua remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro órgão ou cargo.

    Resposta: Art 41 - § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

    C) invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade. (gabarito) Art. 41 - § 2º.

    D) o servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo disciplinar, depois de assegurada, em ambos os casos, a ampla defesa.

    Resposta: Art 41 - § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:            

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;             

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;  

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.   

    Erros, notifiquem-me!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo relacionado à Administração Pública.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Conforme o § 13, do artigo 40, da Constituição Federal, aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra b) Conforme o § 3º, do artigo 41, da Constituição Federal, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra c) Conforme o § 2º, do artigo 41, da Constituição Federal, invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. Logo, esta alternativa está correta e é o gabarito em tela.

    Letra d) Conforme o § 1º, do artigo 41, da Constituição Federal, o servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa e mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Logo, esta alternativa está incorreta, devido a não ter constada, nesta alternativa, a hipótese de se perder o cargo público mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Assertiva C

    invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    Vunesp

  • PESA

    PERIÓDICA AVALIAÇÃO

    EXCESSO DE DESPESA

    SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADO EM JULGADO

    PAD ADM.

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:          

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;          

    II - exoneração dos servidores não estáveis.                   

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de Jó cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.         

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.         

    § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.         

    § 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.

  • Sempre acompanha-me e ajuda bastante:

    Reintegração - Servidor INjustiçado -Invalidada por sentença judicial

    § 2º  Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço

  • Nunca abandone a letra seca da lei.

    Leve isso para a vida.

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES .

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA ! !

    #ESTABILIDADE SIM ! !


ID
3972064
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a opção que NÃO corresponde a órgãos ou entidades integrantes da Administração pública.

Alternativas

ID
3972067
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para o exame dos casos de responsabilidade civil, por danos causados pelo Estado ou seus agentes, nosso sistema jurídico adotou a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A teoria do risco administrativo baseia-se no risco que a administração pública assume ao atuar em nome da coletividade, risco esse consubstanciado na possibilidade de seus atos acarretarem danos a certos membros da coletividade, impondo-lhes um ônus não suportado pelos demais. Para compensar essa desigualdade individual, oriunda das atividades da própria administração, todos os outros integrantes da coletividade devem concorrer para a reparação do dano, através das indenizações pagas ao erário.

    Com a repartição do ônus financeiro da indenização, evita-se que somente alguns suportem os prejuízos causados por uma atividade desempenhada pelo Estado no interesse de todos. (...) Exatamente por dispensar a apreciação de elementos subjetivos (dolo ou culpa), a teoria do risco administrativo serve de fundamento para a chamada responsabilidade objetiva do Estado, que tem merecido acolhimento nos Estados modernos, inclusive no Brasil, desde a constituição de 1946.

    Apostila de Direito Administrativo para o MPU, aula 7, págs. 7-8, Estratégia Concursos.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    para complementar e fica filé na hora da prova

    no art 6 diz "terceiros" esse terceiros abrange usuários e não usuários do serviço.

    ex.: Empresa Pública de transporte público motorista avança sinal e bate no carro de um particular. Tanto as pessoas dentro do ônibus(usuários) quanto o particular a responsabilidade do Estado em face dessas pessoas será objetiva.

    excepcionalmente adotamos a TEORIA DO RISCO INTEGRAL art 21, inc XXIII, alinea D, da CF.. casos de acidente nuclear é um desses exemplos

    pertencelemos!

    Insta: @Patlick Aplovado

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto de Responsabilidade Civil do Estado.

    A responsabilidade civil do Estado, via de regra, segue a Teoria do Risco Administrativo e, portanto, é objetiva em relação aos danos que causar a terceiros. Nesse tipo de responsabilidade - objetiva -, não é necessária a comprovação do dolo ou culpa, bastando, para que a caracterize, a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade. Importa destacar, também, que existem causas de excludentes na responsabilidade objetiva.

    Ademais, cabe salientar que, em certos casos, a responsabilidade civil do Estado pode ser subjetiva, baseada na Teoria da Culpa do Serviço que também é conhecida pela Teoria da Culpa Anônima, pela Teoria da Falta do Serviço ou Teoria da Culpa Administrativa, ou integral, como no caso de danos nucleares (CF, Art. 21, XXIII, "d"). Quanto à Teoria Subjetiva, destaca-se que, além da comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade, deve-se comprovar também a comprovação do dolo ou culpa do agente causador do dano.

    Vale ressaltar que não é possível que o terceiro lesado ingresse com uma ação diretamente contra o agente causador do dano, devendo aquele ingressar com uma ação contra a pessoa jurídica (União e Autarquia, por exemplo) ao qual o agente causador do dano está vinculado. Após o ressarcimento do dano, se houver, a pessoa jurídica irá ingressar com uma ação, denominada ação de regresso, contra o agente causador do dano para que este ressarça a Administração Pública pelos prejuízos causados. Por fim, importa acrescentar que a ação de regresso segue a Teoria da Responsabilidade Subjetiva.

    Nesse sentido, cabe acrescentar que a ação de regresso é uma ação da qual o Estado dispõe para que este, após ressarcir os danos causados a terceiros, possa responsabilizar pessoalmente o agente público causador do dano, ou seja, é uma ação que envolve o Estado e o agente público. A ação regressiva baseia-se na ideia de responsabilidade subjetiva. Nesse tipo de responsabilidade - subjetiva -, além de ser necessária a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade, deve haver a comprovação do dolo ou da culpa do agente.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com que foi explanado é a letra "a", na medida em que a questão abordou a regra em nosso ordenamento jurídico quanto à responsabilidade civil do Estado, sendo que a regra é a teoria do risco administrativo (responsabilidade extracontratual do Estado).

    GABARITO: LETRA "A".

  • Sobre as outras:

    A) teoria do risco administrativo.

    A responsabilidade do estado independe de dolo ou culpa. ( Admite as excludentes de responsabilidade )

    São considerados elementos caracterizadores de resp. civil>

    Conduta ------------Nexo -----------------Dano.

    B) responsabilidade civil subjetiva.

    Adotada em casos de omissão ( regra)

    D) teoria do risco civil integral. ( Não admite as excludentes de responsabilidade)

    Adotada em casos específicos .

    Atividade Nuclear

    Problemas ambientais

    Atentado terrorista a aeronave brasileira..

  • Teoria do Órgão

     -> Os atos de seus agentes são imputados à pessoa da qual fazem parte.

    Teoria do Risco Administrativo

    -> Responsabilidade Objetiva

    -> Responderão Pessoas Jurídicas de D. Público/ de D. Privado prestadoras de serviços públicos.

    -> Deve ser comprovado apenas -> Conduta + Nexo Causal + Dano

  • Gab. A

    Haverá teoria do risco integral se a questão mencionar uma das hipóteses apresentadas: dano nuclear, atos terroristas ou atos de guerra contra aeronaves brasileiras.

    Fora disso, vá sempre de risco ADMINISTRATIVO.

    Fonte: Gran

  • GABARITO LETRA A

    a) teoria do risco administrativo. CERTO.

    --- > Risco administrativo: responsabilidade objetiva

    Basta o nexo da causalidade entre a ação estatal e o dano.

     > A administração pode alegar excludente de responsabilidade

    > Conduta + Dano + Nexo

    --------------------------------------------

    b) responsabilidade civil subjetiva. ERRADA.

    DICA!

    1. A responsabilidade do Estado é objetiva: o Estado responde pelos danos causados por seus agentes independentemente de culpa.

    2. A responsabilidade do agente é subjetiva: agente responde ao Estado, em ação regressiva, só se agir com dolo ou culpa.

    --------------------------------------------

    c) responsabilidade contratual do Estado. ERRADA

    --------------------------------------------

    d) teoria do risco civil integral. ERRADA

    ---> Risco integral: Responsabilidade objetiva.

    Basta o nexo de causalidade entre a ação estatal e o dano, a administração não pode alegar excludentes de responsabilidade.

  • Gabarito A

    Teoria do risco administrativo

    Existe relação entre  Conduta, Dano e Nexo

    Responsabilidade Objetiva.

    Foco, força e fé!

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou da culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    •Danos decorrentes de omissão do Estado

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • T. do risco administrativo: se comprovado o nexo de causalidade, todos devem arcar com os danos causados pelo Estado.

  • Gabarito letra A

    Na CF foi adotado a TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO como regra geral.


ID
3972070
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a alienação de bens da Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    LEI Nº 8.666/93- Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    § 2  A- Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:

    I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel;    

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos cada uma das alternativas:

    A. ERRADO.

    Art. 17, Lei 8.666/93. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações (Lei. 8.666/93) exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    B. ERRADO.

    Art. 19, Lei 8.666/93. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

    C. ERRADO.

    Art. 19, Lei 8.666/93. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

    D. CERTO.

    Art. 17, Lei 8.666/93. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    § 2º. A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:

    I- a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel

    Gabarito: ALTERNATIVA D.

  • gabarito: D

    a Administração Púbica poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel.


ID
3972073
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
3972076
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    LEI Nº 8.666/93- Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

  • A questão em tela versa sobre a lei de licitações (lei 8.666 de 1993) e o assunto inerente aos contratos administrativos.

    Conforme o artigo 65, da citada lei, depreende-se que os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    1) Unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos, e quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.

    2) Por acordo das partes quando conveniente a substituição da garantia de execução, quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários, quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço e para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    Conforme o § 1°, do mesmo artigo, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    DICA:

    * Quando o objeto do contrato for reforma de edifícios ou de equipamentos, o limite será de até 50%, que só se aplica para acréscimos e não para supressões, cujo limite permanece 25%.

    ** De acordo com o § 2°, do mesmo artigo, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no § 1° (destacado acima), salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

    *** Note que a lei admite a extrapolação dos limites apenas para as supressões (e não para os acréscimos!), e desde que haja acordo entre as partes.

    **** ESQUEMATIZANDO:

    1) REGRA = + 25% E - 25%;

    2) EXCEÇÃO (CASO DE REFORMA) = + 50% E - 25%;

    NOS CASOS "1" E "2", A ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES.

    3) ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Assertiva A

    por acordo das partes, quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários.

  • LETRA A (GABARITO) Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. .

  • A) Administração pode modificar unilateralmente:

    1) projeto e suas especificações (modificação qualitativa)

    2) valor contratual (modificação quantitativa).

    B) Deve haver acordo entre as partes para modificar:

    1) substituição de garantia.

    2) regime de execução de obra ou serviço.

    3) forma de pagamento (vedada o adiantamento sem contraprestação)

    4)para manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

  • Analisemos as opções propostas:

    a) Certo:

    De fato, aqui se encontra hipótese que autoriza a modificação dos contratos administrativos, porquanto devidamente embasada na norma do art. 65, II, "b", da Lei 8.666/93, litteris:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    (...)

    II - por acordo das partes:

    (...)

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;"

    Assim sendo, correta esta opção.

    b) Errado:

    Em rigor, a hipótese aqui mencionada dá ensejo à alteração unilateral do contrato, e não de forma bilateral, tal como equivocadamente sustentado pela Banca. Neste sentido, a regra do art. 65, I, "b", da Lei 8.666/93:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    (...)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    c) Errado:

    De novo, trata-se de caso de alteração unilateral, pela Administração, e não por acordo das partes, consoante se vê do art. 65, I, "a", da Lei 8.666/93:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;"

    d) Errado:

    Na realidade, a substituição da garantia de execução encontra-se prevista dentre os casos de alteração por acordo das partes, não podendo ser efetivada unilateralmente pela Administração. A propósito, a regra do art. 65, II, "a", da Lei 8.666/93:

    "Art. 65 (...)
    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;"


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO: LETRA "A".

    LEI n 8.666\93

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  


ID
3972079
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, as autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas. Nesse contexto, é correto afirmar que esses instrumentos

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.

    Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.

  • A - ERRADO: Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas

    Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.  

    B - ERRADO: Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas. Como ver, o artigo não menciona nada de poder DECISÓRIO.

    C - ERRADO: Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas

    Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão. Ou seja, não há nada de TEMPO INDETERMINADO.

    D - ERRADO: Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas

    Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.  Não existe esta de ERGA OMNES.

  • Olha, estou com Alex...

    Uma vez que a questão cobra letra fria da lei, o termo "tempo indeterminado" tem caráter interpretativo e não consta, expressamente, na norma.

    De igual maneira, se considerarmos a interpretação do dispositivo como critério, a alternativa A poderia ser considera correta, afinal "órgão ou entidade a que se destinam" deve ser entendido como entidade vinculada as esferas administrativa, controladora e judicial, o que, analisando apenas tal expressão, tornaria essa alternativa correta. O que torna, no entanto, a alternativa A incorreta, é o termo: "poderão ter caráter vinculante", quando o parágrafo único do artigo 30 uso o termo "terão". Determinante para entendimento normativo.

    Tudo isso pra dizer que, responderia a letra C, por ser a mais correta dentre todas, mas, sob o meu ponto de vista, não há gabarito correto. Questão totalmente passível de recurso.

    Trazer todas essas vertentes não é fazer confusão, é tornar o estudo o mais amplo possível, o que é essencial pra quem almeja nomeação.

    Espero ter ajudado. Bons estudos, pessoal! :D

  • parágrafo único do art. 30 da LINDB: Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão

  • Art. 30. Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.

    O tempo indeterminado está implícito na expressão "até ulterior revisão", ou seja, enquanto não for revisado o conteúdo, dos regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas, terá efeito vinculante por tempo indeterminado.

  • A questão exige conhecimento quanto às disposições da LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - que estabelece regras sobre a aplicação das normas em geral.


    Pois bem, neste caso específico, deve-se ater ao texto do art. 30 da LINDB, vejamos:


    "Art. 30.  As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.
    Parágrafo único.  Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão".



    Observa-se, então, que a LINDB estabelece que as autoridades públicas tem o dever de propiciar, na aplicação das normas, a segurança jurídica, inclusive valendo-se de regulamentos, súmulas administrativas e respostas consultivas.


    O parágrafo único, por sua vez, deixa claro que, quando estiverem atuando desta forma, os atos editados pelas autoridades públicas terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até que haja decisão em contrário, se houver.


    Sabendo disso, deve-se destacar a alternativa correta:


    A) Como visto, o caráter vinculante dos atos das autoridades públicas está relacionado com os órgãos ou entidades a que aqueles atos se destinam. Ademais, por serem atos do poder público, eles tem força administrativa, logo, a afirmativa está incorreta.


    B) O art. 30 da LINDB deixa claro que suas disposições se aplicam a qualquer autoridade pública, não havendo restrição quanto à existência de poder decisório, portanto, a assertiva está incorreta.


    C) A afirmativa está correta, em consonância com o parágrafo único explicado acima. Como visto, os atos em questão estão sujeitos à revisão, no entanto, permanecem com a força vinculante até que isso ocorra, ou seja, o caráter vinculante tem tempo indeterminado de duração.


    D) A eficácia erga omnes implicaria em que a força vinculante dos atos se aplicasse a qualquer um, isto é, "contra todos", o que não é o caso em tela, já que, como visto, o caráter vinculante está relacionado ao órgão ou entidade a que os atos editados pela autoridade pública se destinam. Dessa forma, a assertiva está incorreta.


    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Você errou!

    Em 04/01/21 às 17:58, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 28/12/20 às 18:00, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 07/12/20 às 17:40, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 25/11/20 às 16:11, você respondeu a opção D.

    Difícil!

  • Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, as autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas. Nesse contexto, é correto afirmar que esses instrumentos

    Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.                          

    Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.                         

  • Uma observação quanto a letra A

    Eu acho, que pra além do que os amigos escreveram a alernativa A possui outra incorreção. Simples súmulas não podem ter caráter vinculante em relação ao poder judiciário na sua função fim, pois as súmulas, via de regra, são sistemas de orientação interpretativa, não possuem efeito vinculante em relação ao judiciário no exercício da justidição.


ID
3972082
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O negócio jurídico é anulável quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CC:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  • Lembrando que em caso de simulação o negócio jurídico será nulo

  • GABARITO: LETRA B

    cc

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; (D- INCORRETA)

    IV - não revestir a forma prescrita em lei; (C - INCORRETA)

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; (A- INCORRETA)

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (B- CORRETA)

  • A questão exige conhecimento sobre as hipóteses de anulabilidade dos negócios jurídicos, de acordo com o Código Civil.

    Pois bem, é importante lembrar que o negócio jurídico válido é aquele que preenche os requisitos do art. 104 do Código Civil, isto é, possui (i) agente capaz; (ii) objeto lícito, possível e determinado ou determinável; e (iii) forma prescrita ou não defesa em lei.

    Mas, conforme ensina a doutrina, há, ainda, o pressuposto da vontade livre, o qual, embora não esteja previsto expressamente no dispositivo do art. 104, "está inserido seja dentro da capacidade do agente, seja na licitude do objeto do negócio" (TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. Volume único. 6ª ed. Método: São Paulo, 2016, p. 231).

    Certo é que a inobservância destes requisitos acarreta a nulidade ou anulabilidade (também chamada pela doutrina de nulidade relativa) do negócio, conforme for o caso. O art. 171 do Código Civil estabelece que:

    "Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    I - por incapacidade relativa do agente;
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores".


    Assim, verifica-se que a alternativa que corretamente traz uma hipótese de anulabilidade do negócio jurídico é a  "B", com base no inciso II do art. 171 acima transcrito. Tratam-se de vícios que acometem o pressuposto da vontade livre, portanto, denominados vícios de consentimento ou defeitos do negócio jurídico.

    As demais alternativas enumeram hipóteses de nulidade dos negócios jurídicos, senão vejamos:

    "Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção".


    A) inciso V do art. 166;
    C) incisos IV e VI do art. 166;
    D) incisos II e III do art. 166.

    Gabarito do professor: alternativa "B".
  • Só é anulável a alternativa B, todos os demais serão NULOS.


ID
3972085
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As prefeituras municipais são

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    A Prefeitura é o órgão onde se desempenha o Poder Executivo do Município; é comandada por um prefeito e dividida em secretarias de governo, por exemplo: Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação, etc.

     

    A Câmara Municipal (também chamada de Câmara dos Vereadores) é o órgão responsável pelo exercício do Poder Legislativo, no qual se reúnem os Vereadores, de acordo com a Lei Orgânica do Município, para promover a elaboração de leis e realizar o controle da Administração local, principalmente quanto aos atos e as contas do Poder Executivo Municipal.

  • Gabarito: A

    Órgãos públicos

    Conceito: são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada a pessoa jurídica a que pertence (Hely Lopes Meirelles). Não possuem personalidade jurídica, pense neles como departamentos do Estado.

    Os órgão públicos não possuem personalidade jurídica em decorrência da desconcentração administrativa.

    DescOncentração CRIA ÓRGÃO

  • Prefeitura: órgão despersonalizado

    Município: pessoa jurídica de direito público interno( é um ente).

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta.

    Inicialmente, importante entendermos que a Administração é composta por dois tipos diferentes de estruturas: a direta e a indireta:

    Decreto Lei 200/1967. Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas. 

    Dito isso, precisamos também entender os fenômenos da desconcentração e da descentralização. Quando se fala da descentralização, há uma repartição externa de funções, ou seja, determinada pessoa jurídica irá repassar, por lei, contrato ou ato administrativo, a execução de determinado serviço para outra pessoa.

    Quando se fala da desconcentração, por sua vez, entende-se que há uma repartição interna de funções, ou seja, temos uma única pessoa jurídica que distribui suas diversas atribuições entre diversos órgãos.

    E aqui, pergunta-se, qual a diferença entre pessoas e órgãos?

    As pessoas, também denominadas de entidades, possuem personalidade jurídica, e, portanto, são titulares de direitos e obrigações. Já os órgãos, por sua vez, são entes despersonalizadas, não possuindo personalidade jurídica, logo, não podendo ser sujeitos de direitos e obrigações.

    Assim, temos como exemplo de pessoa jurídica os Municípios, e como órgãos, as Prefeituras Municipais. Assim, a Prefeitura municipal é uma pessoa diferente do Município? Evidente que não. Trata-se, na verdade, de um órgão dele. Assim, tudo que for realizado pela Prefeitura será considerado como realizado pelo próprio Município, pois é ele o detentor da personalidade e titular de direitos e obrigações.

    Dito isso, analisemos agora as alternativas:

    A. CERTO. Órgãos despersonalizados.

    B. ERRADO. Entes dotados de personalidade jurídica. Como afirmado acima, o Município é dotado de personalidade jurídica, não a prefeitura municipal.

    C. ERRADO. Pessoas jurídicas de direito público interno. Novamente, os Municípios são pessoas jurídicas de direito público interno, não as prefeituras municipais.

    D. ERRADO. Unidades da Federação. Os Municípios são unidades da Federação, assim como a União, os Estados e o Distrito Federal.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

    Fonte: Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • kkkkkkk eu li "prefeituras", mas na minha cabeça veio "municípios"
  • Complementando: as Prefeituras são órgãos Independentes: não possuem outros superiores a eles; sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.

    Foco, guerreiros !

  • Só um adendo: Vc resolveria sabendo que órgãos públicos não tem personalidade jurídica, Todavia tome cuidado:

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas - Prova 1

    Texto associado

    Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

    (x)certo () errado

  • Os Municípios são entes federativos, mas as Prefeituras municipais são ORGÃOS.

  • Municipio: Entidade;

    Prefeitura, Câmara, Secretarias: Orgãos.

  • Os Municípios são entes federativos, mas as Prefeituras municipais são ORGÃOS.

  • Segundo Hely Lopes Meirelles PREFEITURA é orgão executivo do MUNICÍPIO, orgão independente composto, central unipessoal, como orgão público a prefeitura não é pessoa jurídica, é simplesmente a unidade central da estrutura administrativa do Município.

    ALÉM DISSO O ART.41 CC/2002 DISPÕE QUE:

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias;

    (Revogado)

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

    LOGO A ALTERNATIVA CORRETA É LETRA (A)


ID
3972088
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos bens públicos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 100. CC. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Me corrijam se eu estiver errado, mas a meu ver um bem público pode ser desafetado e, com isso, perder a sua qualificação de bem público, podendo ser alienado.

  • Questão horrível... bem público de uso comum do povo é INALIENÁVEL.... se ele deixar de ser... daí é outra coisa... A letra A é mais incorreta que a B... Enfim, não tá fácil pra ninguém...

  • Gab. B

    A - Art. 100. CC. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    C - Art. 101. CC. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • BENS PÚBLICOS

    3 Espécies:

    1 - Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito/ilimitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos: Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas e etc

    2 - Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito/limitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •São aqueles de uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Exemplos: Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    3 - Bens púbicos de uso dominicais

    •Uso particular da administração 

    Alienáveis (está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos: Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

  • Vejamos as opções, uma a uma:

    a) Certo:

    De fato, de uma maneira ampla, é possível dizer que os bens públicos, em regra, apresentam a característica da inalienabilidade. Trata-se, todavia, de regra geral, que admite afastamentos, especialmente em relação aos bens dominicais, desde que sejam observadas as exigências legais para sua alienação.

    b) Errado:

    A ressalva que se pode estabelecer no tocante à vedação à alienação de bens de uso comum do povo diz respeito à sua desafetação. Ou seja: uma vez que sejam desafetados, os bens de uso comum do povo passam a poder ser alienados, muito embora, nesse caso, deixem de ser bens de uso comum do povo e passem à categoria de bens dominicais. No entanto, no plano fático, estamos a tratar dos mesmos bens, que apenas deixaram de estar voltados à satisfação de interesses públicos. Assim sendo, não é verdadeiro aduzir que a proibição de alienar bens públicos de uso comum do povo não admite ressalvas.

    c) Certo:

    Assertiva que tem apoio expresso no teor do art. 101 do CC/2002:

    "Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei."

    d) Certo:

    Realmente, o ordenamento jurídico prevê um tratamento diferenciado em relação aos bens público, se comparados aos bens privados, em especial considerando as características de alienabilidade condicionada, imprescritibilidade, impenhorabilidade e não onerabilidade.


    Gabarito do professor: B

  • GABARITO: B

    Bens públicos

    1. Bens de uso comum do povo: são bens do Estado, mas destinados ao uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. As regras para o uso desses bens será determinada na legislação de cada um dos entes proprietários.
    2. Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim, compete a cada ente definir os critérios de utilização desses bens.
    3. Dominicais: constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse. São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/222/Bens-publicos

    Características peculiares aos bens públicos

    1. Inalienabilidade: Essa qualidade não significa que os bens públicos não poderão ser alienados. Poderão ser, desde que respeitada a legislação genérica (Lei de Licitação), a lei específica aplicável ao caso e caso se tratem de bens dominicais. Essas características estão previstas nos arts. 100 e 101 do Código Civil.
    2. Impenhorabilidade: Segundo essa característica, é vedada a penhora de bem público. É incabível, em uma execução contra entidade pública, a constrição judicial de bem público, pois a penhora tem por finalidade a subsequente venda para que o valor arrecadado seja utilizado na satisfação do crédito.
    3. Imprescritibilidade: Significa que os bens públicos não são suscetíveis de usucapião, pois se trata de uma modalidade de prescrição aquisitiva.
    4. Impossibilidade de oneração: É a qualidade pela qual o bem público não pode ser dado em garantia real através de hipoteca, penhor e anticrese. Decorre da impenhorabilidade e inalienabilidade dos bens públicos, conforme disposto no art. 1.420 do Código Civil.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/37255/caracteristicas-peculiares-aos-bens-publicos

  • Nossa, que questão lixo. "Não admite ressalvas" Está correto. A inalienabilidade do bem de uso comum é ABSOLUTA, a ressalva é que se ele pderder a qualificação de bem de uso comum, ele passa a ser alienável. Sendo que neste caso, NÃO É MAIS de uso comum.

    Se a questão tivesse dito que a inalienabilidade de BENS PÚBLICOS não admite ressalvas, aí sim estaria incorreto.

    Essas bancas pequenas são uns lixos, mds


ID
3972091
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, pode(m) ser objeto de penhor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CC- Art. 1.451. Podem ser objeto de penhor direitos, suscetíveis de cessão, sobre coisas móveis.

  • Complementando o comentário do colega Thiago:

    A) as estradas de ferro, aeronaves e navios. (hipoteca)

    B) o direito de uso especial para fins de moradia. (hipoteca)

    C) os direitos, suscetíveis de cessão, sobre coisas móveis. (penhor)

    D) os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles. (hipoteca)

    Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:

    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;

    II - o domínio direto;

    III - o domínio útil;

    IV - as estradas de ferro;

    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;

    VI - os navios;

    VII - as aeronaves.

    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;

    IX - o direito real de uso;

    X - a propriedade superficiária .

    § 1º A hipoteca dos navios e das aeronaves reger-se-á pelo disposto em lei especial.

    § 2º Os direitos de garantia instituídos nas hipóteses dos incisos IX e X do caput deste artigo ficam limitados à duração da concessão ou direito de superfície, caso tenham sido transferidos por período determinado.

  • lembrando que penhor é garantia de coisas moveis e hipoteca pra imoveis, bem basicao!!!

  • O penhor, assim como a hipoteca e anticrese, é uma modalidade real de garantia, por meio do qual "o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação" (art. 1.419 do Código Civil).

    Ou seja, o próprio bem é a garantia real do cumprimento da obrigação.

    No caso específico do penhor, sujeitam-se os bens móveis suscetíveis de alienação:

    "Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.
    Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar".

    Por exemplo: uma pessoa precisa de um empréstimo e dá como garantia real (penhor) um anel de diamantes. Este anel ficará na posse do credor como garantia até que o empréstimo seja pago.

    Vejamos, então, as alternativas, devendo assinalar a correta:

    A) As estradas de ferro podem ser objeto de hipoteca (art. 1.473, IV), mas não de penhor, logo, a assertiva está incorreta.

    B) O direito de uso especial para fins de moradia também pode ser objeto de hipoteca (art. 1.473, VIII), mas não de penhor, assim, esta incorreta.

    C) Conforme visto, as coisas móveis suscetíveis de alienação podem ser penhoradas.

    Pois bem, como se vê no art. 98 os direitos sobre coisas móveis são considerados bens móveis.

    Assim sendo, os direitos sobre coisas móveis podem ser objeto de penhor, então, a assertiva está correta.

    D) Como se viu, o penhor destina-se aos bens móveis, logo, a assertiva está incorreta.

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Bizu que me ajuda!

    Penhor = móvel (n lembra m)

    Anticrese = imóvel (n lembra m)

    hipoteca = imóveis (lembrando que navio e aeronaves são bens móveis que podem ser hipotecados)


ID
3972094
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a opção que corresponde ao tipo societário cuja atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Código Civil

    ❏  Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

  • Código Civil

    Sociedade em Comandita Simples

    Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.  

    Sociedade em Conta de Participação

    Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.  

    Sociedade Simples

    Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas de cada um.

    (...)

    Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.  

    Sociedade em comum

    Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.  

  • A questão tem por objeto tratar da sociedade em conta de participação. A sociedade em conta de participação é uma modalidade de sociedade despersonificada. Esse tipo societário é diferente da sociedade em comum, tendo em vista que nesta, após inscritos os atos constitutivos, a sociedade deixa de ser despersonificada, passando a adotar um dos tipos societários que escolheu. Já aquela, ainda que inscrito seu ato constitutivo no órgão competente, permanece despersonificada. Por esta razão muitos doutrinadores sustentam que a sociedade em conta de participação não seria uma espécie de sociedade, mas sim um contrato de participação entre os sócios participantes e ostensivos.

    A sociedade em conta de participação é regulada pelos arts. 991 a 996, CC.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Esse tipo societário, por contemplar duas modalidades de sócios, deverá discriminar no contrato social: a) os sócios comanditados, que devem ser obrigatoriamente pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e b) os Sócios comanditários, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas e são responsáveis limitadamente pelo valor de suas cotas. Aos sócios comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.

    Os sócios comanditários podem participar das deliberações da sociedade e fiscalizar as operações, mas sem praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome incluído na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.

    Letra B) Alternativa Correta. Na sociedade em conta de participação temos duas modalidades de sócios: o sócio ostensivo e o sócio participante.

    O Sócio ostensivo é aquele que exerce unicamente em seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade o objeto social, obrigando-se diretamente perante terceiros, e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. A responsabilidade do sócio ostensivo é ilimitada. 

    Não existe restrição quanto à pluralidade de sócios ostensivos, e havendo pluralidade de sócios o contrato deverá determinar a participação e atuação de cada um deles. Nesse caso, cada um atuará em seu nome, respondendo pelos atos que forem praticados, e as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo. Não há entre os sócios ostensivos a solidariedade perante terceiros, já que cada um responde pela sua obrigação.

    Já o sócio participante pode ser pessoa física ou jurídica, que investe dinheiro ou fornece recursos à sociedade, participando dos lucros ou prejuízos consequentes. Tem responsabilidade limitada ao valor do investimento, não assumindo riscos pelo insucesso da atividade perante terceiros com quem o sócio ostensivo contratou. 

    Os sócios participantes/ocultos podem fiscalizar a gestão dos negócios sociais, porém, sem poder tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.


    Letra C) Alternativa Incorreta. O tipo societário “sociedade simples pura” é destinado àquelas atividades que estão excluídas do conceito de empresário, uma vez que não exercem empresa (como, por exemplo, sociedade para exercício exclusivo da profissão intelectual, atividade rural, e atividades não organizacionais). Esse tipo societário regulamenta as antigas sociedades civis sem fins econômicos, que ganharam a roupagem de sociedade simples.

    Letra D) Alternativa Incorreta. O conceito estampado no art. 996, CC, considera comum a sociedade enquanto não inscritos seus atos constitutivos no Registro competente. Nesse caso, serão regidas pelas normas dos arts. 996 a 990, CC, e, subsidiariamente, em suas omissões, pelo capítulo de sociedade simples. A exceção a essa regra são as sociedades por ações em organização. 

    A sociedade será comum nas seguintes hipóteses: a) quando ela não possuir um contrato; b) quando ela tem contrato, mas, não foi levado a registro; c) quando levar o contrato a registro, mas, em órgão incompetente.

    Destaca-se que, nos termos do Enunciado nº 383, IV Jornada, CJF: “A falta de registro do contrato social (irregularidade originária – art. 998) ou de alteração contratual versando sobre matéria referida no art. 997 (irregularidade superveniente – art. 999, parágrafo único) conduzem à aplicação das regras da sociedade em comum (art. 986)”.

    Como a sociedade não adquire personalidade jurídica, não terá capacidade e legitimação própria para o exercício de direitos.       

    Gabarito do Professor: B


    Dica: Quanto à personalidade jurídica das sociedades: Sociedades personificadas e sociedades não personificadas.

    A personalidade jurídica da sociedade se inicia com a inscrição no registro próprio e na forma da lei e dos seus atos constitutivos. São sociedades personificadas: a sociedade simples, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples, sociedade limitada, sociedade em comandita por ações, sociedade anônima e as cooperativas.

    São sociedades não personificadas (despersonificadas) aquelas que não têm personalidade jurídica. São duas as espécies de sociedade despersonificada: sociedade comum e sociedade em conta de participação.

  • CC - Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

    Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.


ID
3972097
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.013. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios.

  • Conforme o código civil em seu Artigo 1.013. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios.

  • A administração que compete a todos os sócios e é exercida separadamente é chamada de ADMINISTRAÇÃO DISJUNTIVA.

  • A questão tem por objeto tratar da administração da sociedade. A administração é um órgão que representa a sociedade. O administrador age em nome da sociedade, representando seus interesses, sendo responsável pelo cumprimento do objeto social, executando a vontade da sociedade.

    O administrador da sociedade deverá ser obrigatoriamente, uma pessoa natural, sócio ou não, por força do art. 997, VI, CC, sendo vedada a administração por pessoa jurídica. O administrador não poderá ser substituído no exercício da sua função, sendo-lhe facultado constituir mandatário, especificando todos os atos que este pode praticar (art. 1.018, CC).

    Não podem exercer o cargo de administrador aqueles que têm impedimento legal, bem como os previstos no art. 1.011, §1º, CC, como, por exemplo, aqueles condenados por crime falimentar, de prevaricação, suborno, economia popular, peculato, dentre outros. 


    Letra A) Alternativa Correta. Se o contrato for omisso quanto à administração da sociedade, esta competirá separadamente a cada sócio. Nesse caso, cada um poderá impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos, respondendo por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (1.013, §2º, CC).


    Letra B) Alternativa Incorreta. Se o contrato for omisso quanto à administração da sociedade, esta competirá separadamente a cada sócio. Nesse caso, cada um poderá impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos, respondendo por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (1.013, §2º, CC).


    Letra C) Alternativa Incorreta. Se o contrato for omisso quanto à administração da sociedade, esta competirá separadamente a cada sócio. Nesse caso, cada um poderá impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos, respondendo por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (1.013, §2º, CC).


    Letra D) Alternativa Incorreta. Se o contrato for omisso quanto à administração da sociedade, esta competirá separadamente a cada sócio. Nesse caso, cada um poderá impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos, respondendo por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (1.013, §2º, CC).


    Gabarito do Professor: A


    Dica: A nomeação do administrador poderá ocorrer no contrato social ou em ato separado. Se for nomeado em ato separado, deverá averbá-lo à margem da inscrição da sociedade, e, pelos atos que praticar, antes de requerer a averbação, responderá pessoal e solidariamente à sociedade. O sócio nomeado no contrato social como administrador não poderá ser destituído (poderes são irrevogáveis), salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios. Já o administrador, sócio ou não, nomeado em ato separado, poderá ter seus poderes revogados a qualquer tempo.

  • Letra A) Alternativa Correta. Se o contrato for omisso quanto à administração da sociedade, esta competirá separadamente a cada sócio. Nesse caso, cada um poderá impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos, respondendo por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (1.013, §2º, CC).

    Gabarito do Professor: A

    Dica: A nomeação do administrador poderá ocorrer no contrato social ou em ato separado. Se for nomeado em ato separado, deverá averbá-lo à margem da inscrição da sociedade, e, pelos atos que praticar, antes de requerer a averbação, responderá pessoal e solidariamente à sociedade. O sócio nomeado no contrato social como administrador não poderá ser destituído (poderes são irrevogáveis), salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios. Já o administrador, sócio ou não, nomeado em ato separado, poderá ter seus poderes revogados a qualquer tempo.


ID
3972100
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em se tratando de Sociedade Limitada, é correto afirmar que depende(m) da deliberação do Conselho Fiscal:

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra conhecimento sobre a sociedade limitada, portanto sua resposta está no Código Civil, em especial, no art. 1.069, inc. V.

    Art. 1.069. Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente, os deveres seguintes:

    V - convocar a assembléia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes;

    GABARITO: ALTERNATIVA D

    Não obstante, importante mencionar:

    Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples.

    Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.

  • Algumas alternativas podem ser extraídas deste excerto:

    Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    I - a aprovação das contas da administração;

    II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;

    III - a destituição dos administradores;

    IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;

    V - a modificação do ;

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;

    VIII - o pedido de recuperação judicial ou extrajudicial.

  • A questão tem por objeto tratar da sociedade limitada, no tocante ao conselho fiscal.

    O conselho fiscal é órgão de atuação facultativa nas sociedades limitadas. Se existir, sua composição será de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no País.

    É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos 1/5 (um quinto) do capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o respectivo suplente.

    A eleição dos membros do conselho fiscal será realizada em assembleia anual (art. 1.066, CC c/c art. 1.078, CC).

    O art. 1.068 § 1°,CC, trás o rol dos impedidos de fazerem parte do conselho fiscal. Além dos inelegíveis enumerados no § 1o do art. 1.011, CC, não poderão fazer parte os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau.

    A investidura do membro ou suplente do conselho fiscal depende da assinatura do termo de posse lavrado no livro de atas e, não sendo realizada nos trinta dias seguintes ao da eleição, está se tornará sem efeito (art. 1.067, CC).


    Letra A) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.071, CC que dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato: I - a aprovação das contas da administração; II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado; III - a destituição dos administradores; IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; V - a modificação do contrato social; VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; VIII - o pedido de concordata.


    Letra B) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.071, CC que dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato: I - a aprovação das contas da administração; II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado; III - a destituição dos administradores; IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; V - a modificação do contrato social; VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; VIII - o pedido de concordata.


    Letra C)  Alternativa Incorreta. A remuneração dos membros do conselho fiscal será fixada, anualmente, pela assembleia dos sócios que os eleger.

    Letra D) Alternativa Correta. A competência do conselho fiscal é fiscalização dos atos de administração e sua atuação além das hipóteses previstas no contrato ou aquelas elencadas abaixo:

    I - examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas;

    II - lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos no inciso I deste artigo;

    III - exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado econômico;

    IV - denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à sociedade;

    V - convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes;

    VI - praticar, durante o período da liquidação da sociedade, os atos a que se refere este artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação.


    Gabarito do Professor: D


    Dica: As decisões que dependem de deliberação dos sócios deverão observar o quórum do art. 1.076, CC, de acordo com as matérias do art. 1.071, CC.

    MATÉRIA

    QUORUM (ressalvado o disposto nos art. 1.061, CC)

    I - a aprovação das contas da administração;

    Pela maioria dos votos presentes

    II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;

    Mais da ½ do capital social (maioria absoluta)

    III - a destituição dos administradores;

    Mais da ½ do capital social (maioria absoluta)

    IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;

    Mais da ½ do capital social (maioria absoluta)

    V - a modificação do contrato social;

    Pelos votos correspondentes a no mínimo ¾ do capital social

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    Pelos votos correspondentes a no mínimo ¾ do capital social

    VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;

    Pela maioria dos votos presentes (maioria simples)

  • GABARITO: D

    Art. 1.071, CC. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    I - a aprovação das contas da administração;

    II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;

    III - a destituição dos administradores;

    IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;

    V - a modificação do contrato social;

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;

    VIII - o pedido de concordata.

    a) Errado. Inciso VII

    b) Errado. Inciso VI

    c) Errado. Inciso IV

    d) Correto. Não consta no rol do art. acima.

    Sic mundus creatus est

  • As alternativas a, b e c tratam de matérias que dependem de deliberação social (em assembleia ou reunião) - todas previstas no art. 1.071. Enquanto que a alternativa d é a única que traz hipótese de competência do Conselho Fiscal (art. 1.069 - rol exemplificativo). Lembrando que o Conselho Fiscal é órgão facultativo na LTDA, mas uma vez instalado suas competências são exclusivas.


ID
3972103
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

As sociedades anônimas, reguladas pela Lei nº 6.404/76, podem criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal, estranhos ao capital social. Esses títulos são denominados

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".

    Lei nº 6.404/76

  • GABARITO B

    AÇÕES ORDINÁRIAS

    Ações são valores mobiliários que correspondem a parcelas do capital social da sociedade anônima. Podem ser classificadas, com relação aos direitos e obrigações, em ordinárias, preferenciais e de fruição. As ordinárias não conferem nenhum direito ou vantagem em relação aos demais sócios, mas também não se sujeita a nenhuma restrição (como ocorre com titulares de outras espécies de ações).

    PARTES BENEFICIÁRIAS

    A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias". As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais (art. 46, caput e §1º, LSA).

    BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO

    Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações (art. 75, parágrafo único, LSA). Um bônus de subscrição pode ser usado quando a sociedade já estiver planejando o aumento de capital, sendo uma forma bem atraente para a captação prévia de recursos.

    DEBÊNTURES

    A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado (art. 52, LSA). O debenturista não é sócio da sociedade anônima, mas, sim, um credor de um título (debênture) de longo prazo.

    FONTES

    TEIXEIRA, Tarcísio. Direito empresarial sistematizado. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019, p. 293.

    CRUZ, André Santa. Sinopse de Direito Empresarial. 3ª Ed. Salvador: Juspodivm, 2020, p. 243.

  • PARTES (T)BENEFICIÁRIAS – lucros anuais

    (máx 10% (TEN) do lucro /// só fechada///10 anos///nominais///pode votar)

    Partes beneficiárias: títulos que conferem participação dos lucros ao possuidor, em até 10%.

    Não possuem valor nominal, pois o valor de base somente é definido no fechamento da DRE.

    Lembrando que as CIAs abertas não podem criar partes beneficiárias. Lei 6404/76, artigo 47.

    Partes Beneficiárias são títulos negociáveis sem valor nominal e estranhos ao capital social, que podem ser criados a qualquer tempo pelas Sociedades por Ações de Capital Fechado.

    Esses títulos podem ser negociados pela companhia ou cedidos gratuitamente aos acionistas, fundadores ou terceiros, como os empregados e clientes, entre outros, em remuneração pelos serviços prestados à companhia, de acordo com a vontade desta, nos termos de seu estatuto ou conforme deliberação em assembléia geral dos acionistas. 

    O único direito que o detentor desses títulos tem é a participação nos lucros anuais da companhia, que não poderá ser superior a 10% do lucro apurado, nos termos do artigo 46 e parágrafos da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976 ("Lei das S.A.").

  • Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".

  • A questão tem por objeto tratar das sociedade anônimas no tocante a emissão dos valores mobiliários.       
    As espécies de valores mobiliários que podem ser emitidos por uma companhia encontram-se enumerados no art. 2°, Lei 6.385/1976:  I - as ações, debêntures e bônus de subscrição; II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II; III - os certificados de depósito de valores mobiliários; IV - as cédulas de debêntures; V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; VI - as notas comerciais; VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e   IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.                  


    Letra A) Alternativa Incorreta. As ações ordinárias ou também chamadas de ações comuns conferem aos seus titulares direitos essenciais a todos os acionistas, sem nenhuma restrição. Cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações da assembleia-geral, se o estatuto não estabelecer limitação ao número de votos de cada acionista. 

    Letra B) Alternativa Correta. Diferente das ações que representam valor mobiliário de emissão obrigatória pela sociedade anônima existem outros títulos que podem ser emitidos como forma de captação de recursos da companhia, mas que não são de emissão obrigatória, como por exemplo, as partes beneficiárias (art. 46, LSA).

    As partes beneficiárias são títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, emitidos pela sociedade que conferem ao seu titular o direito de crédito eventual consistente na participação dos lucros anuais da companhia.          

    Letra C) Alternativa Incorreta. O bônus de subscrição é um valor mobiliário que confere ao seu titular, nas condições previstas no certificado, o direito de preferência para subscrição de novas ações do capital social.

    Somente é possível a emissão dessa espécie de valor mobiliário se a companhia for de capital autorizado. Ou seja, quando o estatuto prever o aumento do capital independentemente de reforma estatutária.     

    Letra D) Alternativa Incorreta. As debêntures são valores mobiliários emitidos pela companhia com a finalidade de  captação de recursos, tratando-se de um “mútuo”. Se a companhia necessita de dinheiro para investir ao invés de pegar um empréstimo no banco com taxas de juros altas, ela emite as debêntures para captar recursos. Nada impede, porém, que ela também seja emitida com outro objetivo, como a novação, penhor, dentre outros.

    Gabarito do professor: B


    Dica: Somente as companhias fechadas podem emitir partes beneficiárias, sejam a título gratuito ou oneroso, sendo vedado à emissão por companhias abertas. Se o título for emitido de forma gratuita para fundadores, terceiros ou acionistas como forma de contraprestação de serviços prestados à companhia, o prazo de duração não ultrapassará 10 (dez) anos, salvo as destinadas a sociedades ou fundações beneficentes dos empregados da companhia.           

  • Sociedade Anônima.

    Partes beneficiárias:

    Conceito: Títulos negociáveis, sem valor nominal e representativo do capital social, que conferem direitos de crédito contra a sociedade, consistente na participação dos lucros, em no máximo, 10% do lucro liquido anual.

        Finalidade: Pode ser emitido para incentivar, por exemplo, os empregados (principalmente os administradores).

       Vedação:

    a.       só é possível a emissão de partes beneficiárias nas SA de capital fechado, que não seja instituição financeira.

    b.      Não pode atribuir outros direitos, tais como o voto.

    c.       Não podem ser eternos: máximo de 10 anos no caso de serviços prestados

    Observação: muito pouco utilizado hoje em dia.

    Debêntures

        Conceito: títulos representativos de um empréstimo público emitido pela SA para captar recursos financeiros diretamente no mercado mobiliário (público).

       Característica:

    a.       podem ser livremente negociados no mercado mobiliário após a sua emissão;

    b.      Pode ter lançamento no exterior, mediante autorização do Banco Central do Brasil

    c.       há comunhão de interesses: a dívida é una, fracionada em vários debenturistas (credores)

                                                                 i.      Pode haver uma Assembleia Geral e um Agente Fiduciário que representa os debenduristas.

       SA fechada: facultativo

       SA aberta: obrigatório, fiscalizado pela CVM

    d.      Podem ser convertidas em ações: tem que estar previsto no ato de emissão a possiblidade de conversão. É um direito (e não obrigação) do debenturista.

       Vantagens:

    a.       fiscais, pois os juros pagos são dedutíveis como despesas;

    b.      pode fazer uma grande captação financeira diretamente no mercado mobiliário

    c.       foge-se das taxas e juros bancários

    d.      geralmente para pagamento em longo prazo;

    e.        

    f.       Pode instituir correção monetária, juros (fixos ou variáveis), participação nos lucros da sociedade, prêmio no reembolso (acréscimo no valor pactuado).

         Emissão:

    a.       Compete ao Conselho de Administração, caso não haja clausula contraria no estatuto.

    b.      Deve conter todos os detalhes da operação: público ou privado; valor; prazo de duração; resgate; vantagens, etc

         Garantias:

    a.       Garantia Real

    b.      Garantia flutuante

    C - Bônus de Subscrição

    1.    Conceito: títulos emitidos pelas SA que confere aos seus titulares o direito de conversão em ações. E somente isso!

    2.    Característica: direito de preferencia de compra de uma ação

    http://www.albergaria.com.br/pt/Aula/67/


ID
3972106
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que concerne às espécies tributárias, assinale a afirmação FALSA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Item C (O exercício pediu o item incorreto)

    CTN

    Item A (Correta)

     Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Item B (Correta)

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Item C (Incorreta)

    O item não especificou qual o tipo de contribuição que seria exclusividade do ente federativo União. Por exemplo, se fosse a contribuição de melhoria a especie tributária em tela, então ela poderia ser cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.

    Item D (Correta)

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    Art. 149. ...

    § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

  • alem dos erros já apontados da assertiva c, o empréstimo compulsório é exclusivo da união.(art. 148, CF)


ID
3972109
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete a todos os entes da Federação a instituição de contribuições.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CRFB/88:  

    Art. 149.§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.

  • Sobre as alternativas incorretas:

    Artigo 149 da Constituição Federal - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • A questão exige conhecimento acerca do Sistema Tributário Nacional e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando o item que compete a todos os entes da Federação, a contribuição...

    a) de intervenção no domínio econômico.

    Errado. Trata-se de competência exclusiva da União, nos termos do art. 149, caput, CF: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    b) para o custeio do regime próprio de previdência de seus servidores.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de competência da União, Estados, DF e Municípios. Inteligência do art. 149, § 1º, CF: § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões. 

    c) de interesse das categorias profissionais.

    Errado. Trata-se de competência exclusiva da União, nos termos do art. 149, caput, CF: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    d) econômicas e sociais.  

    Errado. Trata-se de competência exclusiva da União, nos termos do art. 149, caput, CF: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    Gabarito: B


ID
3972112
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A proibição constitucional de os entes federados cobrarem tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou NÃO se aplica ao imposto sobre

Alternativas
Comentários
  • A questão refere-se as exceções ao princípio da anterioridade anual previsto no artigo 150, inciso III, alínea "b", da CRFB/88.

    EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL:

    *IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II)

    * IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE)

    * IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO (IPI)

    * IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)

    *IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA

    *EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO PARA CALAMIDADE OU GUERRA EXTERNA

    *CIDE-COMBUSTÍVEL

    *ICMS MONOFÁSICO-COMBUSTÍVEL

    EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL:

    *IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II)

    * IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE)

    * IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)

    *IMPOSTO DE RENDA (IR)

    *IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA

    *EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO PARA CALAMIDADE OU GUERRA EXTERNA

    *BASE DE CÁLCULO DO IPTU E IPVA

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES .

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA ! !

    #ESTABILIDADE SIM ! !


ID
3972115
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Por determinação constitucional, o governo federal transfere, mensalmente, às prefeituras municipais, recursos financeiros do Fundo de Participação dos Municípios. É correto afirmar que a receita desse Fundo decorre de parte do produto da arrecadação dos impostos

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    CF/88 - Art. 159. A União entregará:  

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    [...]

  • Gab D

    CF/88 - Art. 159. A União entregará:  

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

  • Repartição tributária-- de acordo com Manual de Aparecido em Contabilidade Fiscal e tributária

    IOF

    DF---100%

    ESTADOS-30%

    MUNICÍPIOS--70%

    IR

    DF---100%

    ESTADOS-100%

    MUNICÍPIOS--100%

    IMPOSTOS RESIDUAIS

    ESTADOS-20%

    ITR

    MUNICÍPIOS--100% ( SE RESPONSABILIZAR EM FISCALIZAR)

    MUNICÍPIOS--50%

    ICMS

    MUNICÍPIOS--25%

    IPI

    ESTADOS-100%

    MUNICÍPIOS--25%

    IPVA

    MUNICÍPIOS--50%

    OBS: NÃO INSERIR TODOS, SÓ O QUE ME RECORDO+ COBRADOS

  • Gab D

    CF/88 - Art. 159. A União entregará:  

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    Repartição tributária-- de acordo com Manual de Aparecido em Contabilidade Fiscal e tributária

    IOF

    DF---100%

    ESTADOS-30%

    MUNICÍPIOS--70%

    IR

    DF---100%

    ESTADOS-100%

    MUNICÍPIOS--100%

    IMPOSTOS RESIDUAIS

    ESTADOS-20%

    ITR

    MUNICÍPIOS--100% ( SE RESPONSABILIZAR EM FISCALIZAR)

    MUNICÍPIOS--50%

    ICMS

    MUNICÍPIOS--25%

    IPI

    ESTADOS-100%

    MUNICÍPIOS--25%

    IPVA

    MUNICÍPIOS--50%

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA ! !

    #ESTABILIDADE SIM ! !

  •  Art. 159

    .A União entregará:  I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados

  • Dória em São Paulo, acha, que é um País.

    Jesus, a casa caiu.

    O Brasil é nosso.

    Sim, sem mi mi mi mi mi tá

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. Não há disposição constitucional nesse sentido.

    b) Incorreta. Não há disposição constitucional nesse sentido.

    c) Incorreta. Não há disposição constitucional nesse sentido.

    d) Correta. A União fará o repasse do FPM aos Municípios a partir da arrecadação do IR (imposto de renda) e do IPI (imposto sobre produto industrializado) (art. 159, I, CF).

    “Art. 159. A União entregará:    

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:   

    [...] b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;             

    [...] d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;         

    [...] e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano;”   


ID
3972118
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

À luz das normas gerais de direito tributário, é correto afirmar que, para qualificar a natureza jurídica específica de um tributo, é condição “sine qua non

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Primeiramente, devemos esclarecer que condição “sine qua non", é o mesmo que "condição essencial/condição indispensável", ou na melhor interpretação “sem a/o qual não pode ser”.

    Feito este esclarecimento, conforme a inteligência do art. 4º do CTN, a determinação do fato gerador da respectiva obrigação é esta condição necessária para qualificar a natureza jurídica específica de um tributo. in verbis:

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

           I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

           II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    Segundo Sabbag (2018, p. 137), o fato gerador é o momento, na linha do tempo, de significativa relevância, uma vez que a natureza do tributo (taxas, impostos, contribuições de melhoria) aí se define.

    Portanto, o gabarito realmente é a alternativa "B".

    Sabbag, Eduardo - Código Tributário Nacional Comentado, Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

  • "A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação [...]" (art. 4º, caput, Lei 5172/66)

  • O CTN definiu que, para identificarmos a natureza jurídica específica do tributo, isto é, a espécie tributária (impostos, taxas, etc.), deve-se levar em consideração apenas o fato gerador.

    Assim, para o legislador, a denominação e as demais características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do produto da arrecadação do tributo são irrelevantes para definir a sua natureza jurídica.

    Todavia, após a CF/1988, o entendimento predominante é o de que existem não apenas três, mas cinco espécies tributárias, dando origem à corrente pentapartida.

    Assim é importante saber que os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais são tributos finalísticos, ou seja, a destinação do produto de sua arrecadação é um critério relevante para diferenciá-los dos demais tributos.


ID
3972121
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que concerne à competência tributária, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão pela analogia. Sancionador pensei em tipo daí lembrei da abordagem do CABM no tema em questão. Nota-se que á para concurso de cartório um dos mais concorridos do país.

  • Gabarito: Item D

    CTN

    Item A (Incorreta)

     Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

    Item B (Incorreta)

    A competência tributária é indelegável, sendo a capacidade tributária de arredar e fiscalizar tributos passível de delegação.

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos (capacidade tributária), ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

    Item C (Incorreta)

    Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

    Item D (Correta)

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos (capacidade tributária), ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.


ID
3972124
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza, tributo de competência municipal, incide sobre a prestação de serviços de

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Item A (Incorreto)

    Incide o ICMS sobre a prestação de serviços de comunicação, inclusive de telefonia.

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

    Item C (Incorreto)

    Essa é imunidade tributária que veda a instituição de impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços dos entes da federação.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    Item D (Incorreto)

    Incide o ICMS sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal.

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

  • O Item C

    É incorreto porque de acordo com o art. 155, § 3º, da Constituição Federal, sobre energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País somente podem incidir II, IE e ICMS.

    Não há falar em imunidade de tributo indireto.

  • Não há resposta correta para a questão. A jurisprudência rechaça a incidência do ISS sobre o fornecimento de água encanada, o que, ademais, não possui previsão na LC 116/2003. Deve ser anulada a questão.


ID
3972127
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A legislação tributária que regular – seja em caráter geral, seja especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar – a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação deve ser aplicada apenas às pessoas

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.

           Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.

  • Um raciocínio simples é pensar que, como se trata de poderes do Fisco, não faz sentido algum limitá-los apenas a determinadas pessoas. O Estado, para a satisfação de seus interesses, deve atingir todos.

  • GAB A artigo 194 § único CF

  • Simples.

    A única forma de se ter certeza que uma pessoa é contribuinte ou não e se realmente merece a imunidade ou isenção é fiscalizando.

  • eu acredito que ao final do parágrafo único do art. 194, CTN, deveria ser incluído o termo "no que couber" pois nem tudo previsto pela legislação tributária se aplicaria aos imunes e isentos.

ID
3972130
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação à capacidade tributária passiva, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    CTN - Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    Comentário:

    Leciona Sabbag (2018, p.126), que a incidência tributária ocorrerá independentemente da regular constituição da pessoa jurídica, mediante a inscrição ou registro dos seus atos constitutivos no órgão competente. Se, à revelia dessa formalidade legal – o que torna a empresa comercial existente “de fato”, e não “de direito” –, houver a ocorrência do fato gerador, v.g., a comercialização de mercadorias, dar-se-á a imposição do tributo, exigível, no caso, sobre os sócios da pessoa jurídica, haja vista a responsabilização pessoal constante do art. 135, caput, do CTN.

    Sabbag, Eduardo - Código Tributário Nacional Comentado, Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

  • GABARITO C

    A) configura a capacidade econômica do contribuinte em sujeitar-se à imposição tributária.

    ERRADO. Este é o conceito de capacidade contributiva (art. 145, §1º, CF).

    Art. 145, CF. (...)

    §1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    .

    B) depende da capacidade civil do sujeito passivo para realizar o fato gerador da obrigação tributária.

    ERRADO. Art. 126, CTN. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    .

    C) não depende de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    CERTO. Art. 126, CTN. A capacidade tributária passiva independe:

    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    .

    D) não pode ser imposta aos loucos de todo o gênero, quando comprovada sua plena incapacidade para a prática de atos civis.

    ERRADO. Mesma justificativa da alternativa "B".

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !


ID
3972133
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A multa aplicada pelo Fisco, por descumprimento de obrigação acessória relativa ao imposto sobre serviços de qualquer natureza,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Item B

    A imposição de multa ocorre devido ao descumprimento de obrigação tributária acessória, segundo o CTN - Código Tributário Nacional, quando esta converte-se em obrigação principal.

    CTN

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

           § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

           § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

           § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Gabarito B, pois a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la; Quanto multa, a sua natureza é estritamente punitiva, sancionante. A função da multa é sancionar o descumprimento das obrigações, dos deveres jurídicos.

  • " [...] O que ocorre é o fato gerador da penalidade, que concede ao fisco o direito de lançar um crédito tributário contra o infrator: a multa. [...] O tributo como é sabido não se confunde com penalidade, a sanção do ato ilícito. Ao estabelecer a conversão em obrigação principal, não quis o CTN misturar esses institutos; quis apenas assegurar ao Fisco o mesmo regime jurídico para cobrança de ambos, que se tornam, indistintamente, crédito tributário. - Sinopse Juspodvm Direito Tributário, Roberval Rocha p; 168.

    Agora eu me pergunto, que raios de resposta é essa????????

  • CTN

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Respondi utilizando este art. para achar a resposta.

  • Entendi nada.

  • Tentando esclarecer um pouco a questão. É necessário ter em vista o conteúdo dos seguintes artigos do CTN:

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada .

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória .

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    SMJ, o que a questão busca é a natureza jurídica da multa tributária, por descumprimento de obrigação tributária acessória. Como o artigo 3º do CTN indica, exclui-se da definição de tributo qualquer sanção oriunda de ato ilícito. Nesse sentido, parece claro o entendimento de que não pode configurar tributo qualquer multa, sanção ou gravame oriundo de descumprimento de obrigação acessória.

    O que pode gerar confusão é a redação dos §§ 1º e 3º do art. 113 do CTN. Conforme a redação do §1º, a obrigação principal pode ter por objeto pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Mas isto não significa que obrigação principal se equivale a tributo - SÃO DOIS CONCEITOS DISTINTOS.

    A obrigação principal é definida como OBRIGAÇÃO DE PAGAR, e só; enquanto a obrigação acessória pode ser obrigação de fazer, não fazer, tolerar etc. De acordo com o §3º do art. 113, ocorre a conversão da obrigação acessória em principal a pelo simples descumprimento daquela. Nesse sentido, a conversão ocorre entre uma obrigação de fazer, não fazer EM OBRIGAÇÃO DE PAGAR (obrigação principal - na modalidade "penalidade pecuniária", conforme o art. 113, §1º).

    Espero ter ajudado. Qualquer dúvida/erro me mandem MP.

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !

  • Para mim esta errado a B não se enquadrando nas hipóteses abaixo, correto seria a D(por exemplo, não guardou todas as NFs dos serviços do mês, gerando multa pelo fisco)

    De um modo geral, os ilícitos tributários, representativos do descumprimento de uma lei fiscal, podem se originar de 3 espécies de infração:

    1) Infração exclusivamente tributária, assim entendida aquela descrita apenas na lei fiscal. 

    É o caso, por exemplo, da aplicação errada de uma alíquota do ICMS menor que a correta, hipótese em que aplica-se tão somente uma sanção administrativo-fiscal calculada, em regra, sobre a diferença não recolhida aos cofres públicos estaduais.

    2) Infração simultaneamente tributária e penal, o que ocorre, por exemplo, quando um contribuinte falsifica uma Nota Fiscal ou uma guia de recolhimento de um tributo. 

    Esse ato sujeitará o infrator a um procedimento administrativo, mais precisamente a um Auto de Infração, no qual será exigido o efetivo pagamento do tributo e da correspondente penalidade, além da aplicação da sanção prevista na lei penal em razão dessa falsificação ser também tipificada como um ilícito penal, um crime, a ser apurado e decidido através de um processo judicial.

    3) Infração puramente penal, onde o ato ilícito praticado está apenas descrito como crime ou contravenção na lei penal, sem qualquer enquadramento na lei tributária.

  • CTN

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

     § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservânciaconverte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.


ID
3972136
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Sobral - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base nas normas legais sobre lançamento do crédito tributário, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Item D

    CTN

    A impugnação do sujeito passivo não suspende a exigibilidade do crédito tributário. Seguem as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário descritas no artigo 151 do CTN - Código Tributário Nacional. (Item A)

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

           I - moratória;

           II - o depósito do seu montante integral;

            III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

            IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

            V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;  

              VI – o parcelamento.

    O lançamento do crédito regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser alterado pela impugnação do sujeito passivo, pelo recurso de ofício e pela iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

           I - impugnação do sujeito passivo;

           II - recurso de ofício;(Item B)

           III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149. (Item C)

    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. (Item D)

  • ALTERNATIVA A - ERRADA

    "IMPUGNAÇÃO" enquadra-se dentro do gênero "RECLAMAÇÕES" (art. 151, III, CTN).

    Conferir em: ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 11 ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2017, p. 470.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !