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Prova VUNESP - 2018 - PauliPrev - SP - Controlador Interno


ID
3258700
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


Conforme o texto, o conflito em que estão envolvidos os profissionais de saúde mental americanos se deve

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto, 3º parágrafo:

    ? O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    (A) à divulgação, pela imprensa, de informações sobre a saúde mental do presidente Donald Trump, extraídas de um estudo ainda em andamento.

     ⇢ Antes da campanha eleitoral os profissionais de saúde mental diziam sobre o estado de Trump.

    (B) ao debate quanto ao direito desses profissionais de levar a público seu conhecimento e à questão ética de se manifestar sobre casos que não examinaram.

    ⇢ Segue o trecho "que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado."

    (C) à disputa entre jornalistas e advogados, favoráveis e contrários à publicação do livro sobre Donald Trump, sem levar em conta a opinião dos psiquiatras.

     ⇢ Os profissionais não podem dar opiniões sobre pessoas que não tenham examinado, mas o livro não tem qualquer disputa entre outros profissionais.

    (D) à tentativa de advogados e de jornalistas de desacreditar o trabalho organizado pela psiquiatra Bandy Lee, por considerá-lo essencialmente político.

    ⇢ Pelo contrário, veja o trecho "no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções."

    (E) ao fato de o trabalho desenvolvido por esses profissionais não ter convencido jornalistas de que Donald Trump tem a saúde mental comprometida.

    ⇢ Mesmo caso da letra D


ID
3258703
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


O trecho do texto em que o autor aponta o que considera ser um aspecto negativo da obra The Dangerous Case of Donald Trump é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

    ? Para o autor do texto, o fato de a obra ter um cunho político é algo negativo (=tanto que a ideia é apresentada por uma oração coordenada adversativa, trazendo oposição à qualidade mencionada anteriormente).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    Segundo o 2o parágrafo: "mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política."

    Segundo o 2o parágrafo: "Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem."

    ⇢ Para o autor o ponto negativo era que não podia acreditar na obra, podendo se tratar de política.


ID
3258706
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


Na opinião do autor manifestada no último parágrafo do texto,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    a prática médica deve permanecer alheia às questões políticas, sob o risco de prejuízo para a medicina.

  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o último parágrafo: A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo.

    ? Ou seja, política de um lado e medicina do outro, sem mistura, correndo o risco de ocorrer o pior.

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  • Gabarito D

    Segundo o último parágrafo: " Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo."

    ⇢ Se a medicina e a políticas "bater de frente", a medicina logicamente saí perdendo.


ID
3258709
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


Na frase do penúltimo parágrafo do texto “... mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.”, o termo em destaque refere-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

    ? Pronome demonstrativo "isso" com valor anafórico (=retoma uma ideia apresentada anteriormente, no caso, refere-se à atitude de alertar a vítima potencial).

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  • Gabarito E

    Segundo o penúltimo parágrafo: "Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional."

    》Isso implica alertar a vítima em potencial.

  • Isso, termo Anafórico, dito Anteriormente.

    Isto, Catafórico, algo que ainda vai ser dito.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.


ID
3258712
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


Assinale a alternativa em que o trecho da frase em destaque expressa uma condição para que um evento possa se realizar.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial...

    Se = 99% na vunesp = Condição

  • GABARITO: LETRA E

    ? Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial...

    ? Conjunção subordinativa condicional "se", pode ser substituída por "caso" e traz matiz semântica de possibilidade, hipótese, algo que pode vir a acontecer e está condicionado a alguma coisa; dá início a uma oração subordinada adverbial condicional.

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  • Gabarito E

    Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial...

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL Condicional: ideia de condição.

  • Letra A: INCORRETA:Depois da posse e dos primeiros “tweets” presidenciais, essas vozes se multiplicaram...”, DEPOIS DE = tempo.

    Letra B: INCORRETA. “O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz...”, DESDE = tempo.

    Letra C: INCORRETA. “autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião...”, MAS = oposição, adversidade.

    Letra D: INCORRETA. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.”, BEM COMO = adição, acréscimo.

    Letra E: CORRETA. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial..., SE = condição, hipótese, que possa se realizar.

    Resposta: E

  • FAMOSO = SE ENTÃO = CONDIÇÃO.

    GABARITO = E

    Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial..

    TROCA POR (CASO)

    CASO O MÉDICO DESCONFIAR ......

    CONDIÇÃO.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Gabarito E – SE, Oração subordinada adverbial condicional

    Apresenta uma condição para a realização ou não do acontecimento da oração principal.

    Pode ser iniciada por: se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contando que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,…

  • Subjuntivo = Concessiva, Condicional, Final.

  • Aquele momento em que Português e Raciocínio Lógico se encontram...kkkkkkkkkk

  • (SE)-quando puder se trocado por "caso"(conjunção subordinativa condicional) vai dar ideia de condição.

    #rumo a pmce

  • Vamos pelo raciocínio logico.

    Qual é a condição para que o medico alerte a vitima ?

    • Quando ele desconfiar de seu paciente psicótico.

    Logo, há uma ideia de condição, a condição para ele alertar a vitima será, portanto, a desconfiança.


ID
3258715
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

•  A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

O termo robusta, em destaque no trecho, pode ser corretamente substituído, sem prejuízo de sentido ao texto, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

    ? O adjetivo em destaque marca a ideia de vigor, solidez, algo resistente; ou seja, uma separação que deve ser mais sólida/robusta.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    Palavra robusto: De constituição física forte: forte, machucho, potente, resistente, sólido.

  • Significado de Robusto

    adjetivo Vigoroso; que possui força; de estrutura física muito forte, resistente. Sadio; cujo aspecto físico é saudável; que aparenta ter boa saúde.

  • Intermitente - algo que não tem continuidade.


ID
3258718
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

•  A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

O termo em destaque na frase “A ideia é evitar diagnósticos pela TV...” expressa ideia de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Pela = expressa ideia de "meio."

  • GABARITO: LETRA A

    ? A ideia é evitar diagnósticos pela TV [...]

    ? Por qual meio os diagnósticos devem ser evitados (=pela TV, o meio que efetua os diagnósticos).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

     “A ideia é evitar diagnósticos pela TV...” Temos uma ideia de meio (por meio da TV).

  • “A ideia é evitar diagnósticos pela TV...”, a contração PELA, revela clara ideia de MEIO, “por MEIO da TV”.

    Resposta: A

  • Gabarito: A

    Pela TV = através da TV

    Ou seja, um meio.

  • O termo expressa uma ideia de meio, pois se entende do texto que se utiliza o meio televisivo para fazer diagnóstico.

  • GAB. A

    meio.


ID
3258721
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

•  A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho está de acordo com a norma-padrão de pontuação e conserva o sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    A regra, cuja ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política, foi reforçada em 2017.

  • GABARITO: LETRA B

    A) Reforçada em 2017 a ideia da regra, é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta, a separação entre psiquiatria e política ? vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo.

    B) A regra, cuja ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política, foi reforçada em 2017 ? correto, termos intercalados entre o sujeito e o verbo, os termos separados pelas vírgulas são: oração subordinada adjetiva explicativa e oração coordenada aditiva.

    C) Foi reforçada em 2017, a regra que tem, a finalidade de evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política. ? respectivamente, sujeito separado pelo verbo e objeto direto separado pelo verbo, ambos usos incorretos.

    D) Em 2017, foi reforçada a regra cuja ideia, é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política ? faltando a vírgula para separar a oração adjetiva explicativa e a vírgula em vermelho incorreta.

    E) A regra que tem a finalidade, de evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política foi reforçada, em 2017 ? vírgula separando incorretamente o complemento nominal de seu substantivo.

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  • ALTERNATIVA A: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. Ausência da vírgula depois de “Reforçada em 2017”, pois essa expressão adverbial temporal está deslocada e anteposta; 2. Vírgula separando sujeito (a ideia da regra) de verbo (é); 3. Vírgula separando verbo (tornar) do seu complemento (separação).

    ALTERNATIVA B: OPÇÃO CORRETA. Vírgula isolando oração intercalada de caráter reforçativo e aditivo.

    ALTERNATIVA C: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. vírgula separando a expressão verbal de seu sujeito (foi reforçada) de seu sujeito ( a regra); 2. vírgula separando o verbo (tem) de seu complemento (a finalidade).

    ALTERNATIVA D: OPÇÃO INCORRETA. ERRO: VÍRGULA separando sujeito de verbo: “cuja ideia, é.“

    ALTERNATIVA E: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1º - a vírgula separando o nome de seu complemento (“a finalidade, de evitar;” 2º - ausência de vírgula depois de “política” (A regra que tem (....) pela TV, bem como tornar (...) entre psiquiatria e política ERRO foi reforçada(...).

    Resposta: B


ID
3258724
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


Caracteriza-se pelo emprego de palavra ou expressão em sentido figurado a seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva a

    Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem.

    ? Linguagem figurada marcando a ideia de que Trump já apresentava problemas mentais, não estava muito bem da cuca.

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  • Gabarito A

    "Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem"

    O termo "Trump não batia bem" está expressa em linguagem figurada.


ID
3258727
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiquiatras em pé de guerra

      Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado mental.

      Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer suas funções. Os textos trazem considerações interessantes e muita informação, mas não dá para ignorar que a obra é acima de tudo política.

      O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.

     Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.

       A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos. Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos que a prática médica e a política se misturem, é quase certo que a medicina sairá perdendo. * tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)


Considere o seguinte trecho, escrito a partir do texto.

_____________________pela psiquiatra Bandy Lee, a obra traz um longo e instigante debate sobre a suficiência ou não dos argumentos ______________para tentar impedir que__________________ opiniões sobre o estado de saúde mental de pacientes por profissional de saúde que não __________tenha examinado.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Organizada ... existentes ... sejam divulgadas ... os

  • GABARITO: LETRA C

    ? Organizada pela psiquiatra Bandy Lee, a obra traz um longo e instigante debate sobre a suficiência ou não dos argumentos existentes para tentar impedir que sejam divulgadas opiniões sobre o estado de saúde mental de pacientes por profissional de saúde que não os tenha examinado.

    ? Organizada (=referindo-se à obra, termo no singular);

    ? Argumentos existentes (=substantivo no plural "argumentos");

    ? O quê seja divulgado? Opiniões (=substantivo no feminino e no plural ? sejam divulgadas).

    ? Tenha examinado quem? Os pacientes (=pronome oblíquo no plural, pois refere-se a um substantivo que está no plural).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ORGANIZADA pela psiquiatra Bandy Lee, a obra traz um longo e instigante debate sobre a suficiência ou não dos argumentos EXISTENTES para tentar impedir que SEJAM DIVULGADAS opiniões sobre o estado de saúde mental de pacientes por profissional de saúde que não OS tenha examinado.

  • Seguem sublinhados os elementos que devem estar em concordância entre si, o que ocorre na opção indicada.

    Organizada (obra) pela psiquiatra Bandy Lee, a obra traz um longo e instigante debate sobre a suficiência ou não dos argumentos existentes para tentar impedir que sejam divulgadas opiniões (sujeito) sobre o estado de saúde mental de pacientes por profissional de saúde que não os (pacientes) tenha examinado.

    Resposta: C

  • Complemento..

    I. A obra organizada pela psiquiatra Bansy lee..

    II. Os argumentos existentes...

    III, As opiniões sejam divulgadas.

    IV. Profissionais de saúde que não tenham examinado alguém (OD).

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3258730
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, no Dia da Secretária, cada secretária comprou uma flor para cada outra secretária, sendo que nenhuma delas comprou flor para si mesma. Três diretoras compraram, cada uma, duas flores para cada secretária. A presidente da empresa comprou onze flores para apenas uma secretária. Se no total foram compradas 137 flores, o número de secretárias dessa empresa é divisor de

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Secretárias = x

    Se cada uma deu 1 rosa para a outra, e ninguém deu uma rosa a si própria: x * (x-1)

    se três diretoras deram 2 rosas para cada secretária: 2x + 2x + 2x

    Se a presidente comprou 11 rosas para 1 secretária; 11

    Juntando tudo:

    x * (x-1) + 6x + 11 = 137

    x² - x + 6x + 11 - 137 = 0

    Virou uma equação do 2º grau

    x² + 5x - 126 = 0

    Delta: 5² - 4 * 1 * (-126)

    Delta: 529

    x= -5 +- 23 / 2

    Como não pode dar negativo, usaremos apenas o resultado positivo:

    -5 + 23 / 2 = 9

    9 é divisor de 459.

  • Resolução do professor: youtube.com/watch?v=3o4hKndjsyE

    A partir de 1:18


ID
3258733
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André, Bernardo e Carlos organizaram as pastas contidas em três arquivos, A, B e C. André organizava 14 pastas por vez do arquivo A, Bernardo organizava 18 pastas por vez do arquivo B, e Carlos organizava 24 pastas por vez do arquivo C. Se cada um desses rapazes organizou o mesmo número de pastas, a quantidade total de pastas organizadas pelos 3 funcionários é, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • Questão de MMC

    MMC 14, 18, 24 = 504

    504 x 3 = 1512

    Resposta Letra B

  • GABARITO: B

    14 + 18 + 24 = 56

    56 x 2 = 112

    112 x 2 = 224

    224 x 3 = 672

    672 + 56 = 728

    728 x 2 = 1456

    1456 + 56 = 1512

  • Explicando.

    André 14 pastas por vez

    Bernardo 18 pastas por vez

    Carlos 24 pastas por vez

    O número que cada um deles organizou precisa ser um múltiplo destes números pois eles organizaram o mesmo número de pastas e também precisa ser o minimo. Qual é o minimo múltiplo destes 3 números?

    MMC de 14, 18, 24 = 504 --> cada um deve organizar no minimo 504 pastas

    Como são 3 pessoas ---> 3 x 504 =1512 pastas no minimo.


ID
3258736
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um laboratório possui vários frascos de misturas de água e álcool. As misturas do tipo A contêm 30% de álcool, as do tipo B contêm 40% de álcool, e as do tipo C contêm 75% de álcool. Para preparar 12 litros de uma mistura de água e álcool contendo 55% de álcool, serão misturados um certo volume da mistura do tipo A, com o triplo desse volume da mistura do tipo B, com um certo volume da mistura do tipo C, em litros. O volume da mistura do tipo C que foi misturado está compreendido entre

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar?

  • https://www.youtube.com/watch?v=xXaudZ7jy3M

    Esse professor explica muito bem!!!

  • https://www.youtube.com/watch?v=xXaudZ7jy3M

    Esse professor explica muito bem!!!

  • Quando eu acho que estou entendendo matemática, vem um trem desses...SOCORRO

  • Gabarito:C

    30% A - 0,3 A

    40% B - 0,4 B

    75% C - 0,75 C

    A + B + C = 12 (LITROS)

    0,3 A + 0,4 B + 0,75 C = 12 X 5,5 (55% DE ÁLCOOL)

    SABE-SE QUE B = 3XA SUBSTITUI

    A + 3 A + C = 12

    0,3 A + 0,4 (3A) + C = 12 X 5,5

    SIMPLIFICANDO

    4 A + C = 12 ---- C = 12 - 4 A

    1,5 A + 0,75 C = 6,6 (12 X 5,5)

    SUBSTITUINDO

    1,5 A + 0,75 (12 - 4 A) =6,6

    1,5 A + 9 - 3 A = 6,6

    -1,5 A = - 2,4

    A = 1,6

    SUBSTITUI

    C = 12 - 4 A

    C = 12 - 4(1,6)

    C = 12 - 6,4

    C = 5,6

    PORTANTO ENTRE 5,1 E 6,0 LITROS

  • essa foi de cair o c* da calça...

  • Essa questão deveria ser proibida....kkkkkkkk q loucura....


ID
3258739
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a realização de uma atividade em um congresso, os 235 participantes foram divididos em grupos com 2 homens e 5 mulheres ou grupos com 3 mulheres e 5 homens. O número de grupos com 8 participantes excedeu o número de grupos com 7 participantes em 5, logo a diferença entre o número de mulheres e o de homens participantes é

Alternativas
Comentários
  • Conseguimos resolver esse problema através de um sistema simples.

    Fazendo:

    Grupo com 7 indivíduos (2H e 5M) = X

    Grupo com 8 indivíduos (5H e 3M) = Y

    A soma do "Grupo X" com "Grupo Y" terá que dar 235, logo:

    7X + 8Y =235 (Equação 1)

    Agora, temos que achar a segunda equação do sistema. O exercício nos disse que o grupo com 8 participantes (Y) excede o grupo com 7 participantes (X) em 5, logo:

    Y = X + 5

    -X +Y = 5 (Equação 2)

    Agora podemos montar nosso sistema:

    7X + 8Y = 235

    -X +Y = 5 (Vamos multiplicar essa equação por 7, para "cortar o X")

    7X + 8Y = 235

    -7X +7Y = 35

    15Y = 270

    Y = 270/25

    Y = 18 ... substituindo em 2:

    -X + 18 = 5

    X = 13

    Agora que sabemos a quantidade de grupos é só multiplicar e achar o nº de homens e mulheres:

    Grupo com 8: 54M (3*18) e 90H (5*18)

    Grupo com 7: 65M (5*13) e 26(13*2)

    TOTAL: M 119 H 116

    119 - 116 = 3 (LETRA A)

  • Para quem gosta de acompanhar a resolução em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=grSHT0Mkw9g

  • Pode ser que o raciocínio não esteja correto, mas resolvi essa questão da seguinte forma:

    2H e 5M = 7

    3M e 5H = 8

    "O número de grupos com 8 participantes excedeu o número de grupos com 7 participantes em 5"

    8-5=3

    R: A

  • Outra maneira de fazer, sem equação.

    H=Homem M=Mulher

    Grupo de 7 pessoas G1=2H + 5M

    Grupo de 8 pessoas G2=5H + 3M

    Dado: O número de grupos com 8 participantes excedeu o número de grupos com 7 participantes em 5

    Em 5 grupos G2 teremos 25H + 15M =40 participantes --> O que excedeu.

    235 participantes - 40 participantes = 195 participantes

    7 do G1 + 8 do G2 = 15 participantes ---> 195/15=13 logo teremos 13 G1 e 13 G2 (13 de cada porque 15 é a soma dos dois)

    13G1= 26H + 65M

    13G2= 65H + 39M

    5 G2 = 25H + 15M

    TOTAL=116H+119M = 235 participantes (somei só para garantir que ia dar certo)

    A questão pede M-H= 119-116 = 3 --> gabarito A


ID
3258742
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa produz 20 cadeiras por dia, usando a mão de obra de 3 homens quaisquer. Essa empresa precisa produzir 240 cadeiras em três dias e, para isso, contou com 4 homens por dia, nos dois primeiros dias. Para finalizar o pedido no terceiro dia, o total de homens que precisam trabalhar na produção é

Alternativas
Comentários
  • Se 3 homens produzem 20 cadeiras/dia (c/dia), 4 homens produzem?

     ∴ 3x = 80 → x = c/dia

    Em dois dias os mesmos 4 homens juntos produzem?

     × 2 = 160/3 cadeiras em 2 dias

    Se em 2 dias foram feitas 160/3 cadeiras, restam quantas a serem feitas no terceiro dia?

    240 - = = c/dia

    Agora, precisamos descobrir quantos homens será preciso para concluir as 240 cadeiras até o 3º dia.

     20 cadeiras  - 3 homens

    560/3 cadeiras - x homens

     × 3 = 20x 

    x = 

    x = 28 homens

    Logo, a resposta é a letra E

  • Regra de 3

    20-3

    240-x == 20x=720 ==x=36 homens no total, MENOS 8 HOMENS , dos dois dias, sobram 28.

    Alternativa E

  • Cada um dos comentários tem um jeito diferente de fazer, cada professor ensina de um jeito... tá difícil entender.

  • vídeo no youtube: Prova resolvida de analista previdenciário realizada em 18 de março de 2018 (banca vunesp)

    tempo: 26:52

  • Também não entendi essa questão direito.

    Mas seguindo o raciocínio típico das regras de três compostas você chegará à resposta com valores quebrados, o que pode confundir na hora de uma prova.

    3 homens em 1 dia produzem 20 cadeiras.

    4 homens em dois dias produziriam quanto?

    3h-----1d-----20c

    4h-----2d------X

    Mais homens mais cadeiras serão produzidas, mais dias trabalhados mais cadeiras serão produzidas.

    3.1X= 4.2.20

    3X= 160

    X= 160/3

    X=53,333...

    Não posso produzir esse valor então arredondo para 53 cadeiras completas.

    Como já produziram 53 cadeiras, faltam 187 delas para 240.

    4h------2d-----53c

    X--------1d------187c

    Se aumento o número de cadeiras produzidas, preciso de mais homens trabalhando. Se o tempo de trabalho diminui, precisarei de mais homens para manter a tarefa, aqui será inversamente proporcional:

    X.1.53=4.2.187

    53X=1496

    X=1496/53

    X=28,226...

    Não posso ter essa valor quebrado, então Arredondo também para 28 homens em 1 dia.

  • 3 homens fabricam 20 cadeiras por dia

    Então:

    multiplicando 3 homens por três dias terei 9 homens

    9 homens fazem 60 cadeiras.

    Quantos homens preciso para fazer 240 cadeiras ?

    Regra de 3 simples, diretamente proporcional

    60-----9

    240-----x

    60.x = 240.9

    x = 2160/60

    x = 36

    Para fazer 240 cadeiras preciso de 36 homens, como já usei 8 homens agora é só subtrair

    36 - 8 = 28.

    Letra E


ID
3258745
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André jogou 5 partidas de bolinha de gude. Na primeira, ele perdeu 4 bolinhas; na segunda, ele perdeu dois terços das bolinhas que ainda tinha; na terceira, ele ganhou 2 bolinhas; na quarta, ele perdeu um sexto das bolinhas que ainda tinha; e, na quinta partida, ele ganhou 15 bolinhas. Em relação ao número de bolinhas que André tinha antes do primeiro jogo, ele perdeu 74 bolinhas. Logo, ao fim do último jogo, André ficou com um número de bolinhas que é múltiplo de

Alternativas
Comentários
  • VAMOS FALAR QUE TEMOS X BOLINHAS NO TOTAL

    PARTIDAS

    TUDO O QUE ELE PERDE VAMOS SOMAR E O QUE ELE GANHA VAMOS SUBTRAIR

    1) X- 4

    2) (X-4). 2\ 3

    3) GANHA 2 BOLINHAS

    4) (X-4).2\3 - 2\6

    5) GANHA 15

    FICA

    (X-4) + (X-4).2\3 - 2+ (X-4).2\ 3 - 2 \6 -15= 74

    FAZENDO A CONTA DA 154 BOLINHA NO TOTAL EU TINHA

    NA 5 JOGADA, CONTUDO, EU PERCO DESSAS 154, 74 BOLINHAS FICAND0 UM TOTAL DE 80 BOLINHAS NA 5 JOGADA.

    ESSE NUMERO É MULTIPLO ( DIVISIVEL) POR 5

  • Número de bolinhas = x

    Partida 1

    (Perdeu 4 bolinhas)

    X-4

    Partida 2

    (Perdeu 2/3 das bolinhas. Logo, ficou com 1/3)

    1-[2/3] =1/3

    (X-4)*1/3 = (x-4)/3

    Partida 3

    (Ganhou 2 bolinhas)

    (x-4)/3 + 2 = (x-4)/3 +(6/3) = (x+2)/3

    Partida 4

    (Perdeu 1/6 das bolinhas. Logo, ficou com 5/6)

    1-[1/6] = 5/6

    [(x+2)/3]*(5/6) = (5.x+10)/18

    Partida 5

    (Ganhou 15 bolinhas)

    (5.x+10)/18 + [15] = (5.x+10)/18 +[270/18] = (5.x+280)/18 (representa a quantidade de bolinhas que André ainda tem)

    Conclusão

    (5.x+280)/18 = x-74

    (5.x+280)/18 = (18.x - 1332)/18

    5.x+280 = 18.x-1332

    13.x = 1612

    x = 124

    Portanto, André tinha 124 bolinhas quando começou a jogar.

    Após 5 partidas, ele ficou com 50 bolinhas (124 - 74). [50 múltiplo de 5]

  • Esse vídeo explica muito bem essa questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=zqeGH5WeFBk

    Mas haja espaço na prova para desenvolver essa questão e tempo também, pelo amor....


ID
3258748
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A média aritmética simples dos salários de 30 funcionários de uma empresa era R$ 1.610,00. Esses funcionários tiveram um aumento em seus salários de maneira que os que recebiam R$ 1.500,00 ou mais tiveram um acréscimo de R$ 20,00, e os que recebiam menos de R$ 1.500,00 tiveram um acréscimo de R$ 50,00. Após esse reajuste, a média dos salários dos 30 funcionários passou a ser R$ 1.641,00; logo o número de funcionários que tiveram um aumento de R$ 50,00 é um número entre 

Alternativas
Comentários
  • ANTES: 30 funcionários x R$1.610,00 = R$48.300,00

    DEPOIS: 30 funcionários x R$1.641,00 = R$49.230,00

    Diferença: R$930,00

    Se um número de pessoas "X" ganhou um aumento de R$50 e um número "Y" ganhou um aumento de R$20 e isso resultou numa diferença de R$930, logo:

    50x+20y=930

    x+y=30 (número total de funcionários)

    Isola x: x = 30-y e substitui na equação:

    50(30-y)+20y=930

    1500-50y+20y=930

    1500+20y=930+50y

    30y=1500-930

    30y=570

    y=19

    Se x+y=30, logo x=11.

    RESPOSTA D

  • REZANDO!

  • diferença entre as médias: 1641 - 1610 : 31

    A (os que receberam aumento de 20) + B (os que receberam o aumento de 50) = 30 , ou seja, A = 30 - B

    Agora vamos montar.

    31 = A* 20 + B*50/ 30 (tem que dividir o A e o B pelo número de funcionários)

    31 = (30-B)*20 + B* 50 /30

    31 = 600 -20B + B50/30

    31*30 = 600 + 30B (o 30 que estava dividindo foi para o outro lado multiplicando)

    930= 600 + 30B

    930 - 600 = 30B( 600 estava somando e foi para o outro lado subtraindo)

    330 = 30B

    330/30 = B (o 30 estava multiplicando e foi para o outro lado dividindo)

    11 = B

    RESPOSTA LETRA C. 11 é o número de funcionários que tiveram 50 reais de aumento.

  • Me+ 1641 - 1610 = 31 que receberam a mais em média

    X funcionários + Y funcionários = 30 funcionários => x + y=30

    X funcionário recebe 20 reais + Y funcionários recebe 50 reais dividido pelo total de 30 funcionários é igual a 31 reais a mais na média

    então x + y=30 e 20x + 50y/30 =31 ==> 20x+50y=31x30 => 20x+ 50y= 930

    x+y=30

    20x+50y+930 => podemos dividir por 10 para simplificar os números

    x+y=30 ( vamos multiplicar por (-2) para igualar as bases)

    2x+5y=93 ( foi simplificado por 10 para ficar menor)

    -2x-2y=60

    2x+5y=93

    3y=33

    y=33/3

    y=11

    x= 30-11

    x= 19

    como y representa quem ganhou 50 reais, temos que 11 está entre 7 e 12, letra D

  • ÓTIMA EXPLICAÇÃO DESSA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=klP-djm4fjs&ab_channel=Matem%C3%A1ticaProfessorLG

  • Essa provinha de matemática da VUNESP, hein? rsrs. Ô provinha chata... Mas vamos lá, né? Não tenho outro caminho senão resolver estes exercícios.


ID
3258751
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ricardo possui 230 notas, entre notas de R$ 2,00, R$ 5,00 e R$ 10,00, tendo pelo menos uma nota de cada um desses valores. Se, ao todo, essas notas totalizam R$ 500,00, o número de notas de R$ 10,00 que Ricardo possui é

Alternativas
Comentários
  • A + B + C = 230 notas

    2A + 5B + 10C = 500 R$ FORMOU UM SISTEMA

    A = 230 - B - C

    SUBSTITUINDO

    2(230 - B - C) + 5B + 10C = 500

    460 -2B - 2C + 5B + 10C = 500

    3B + 8C = 40

    SABENDO QUE TEM UM VALOR EM CADA NOTA. PORTANDO NEM A, B e C não pode ser Zero.

    Então o C não pode ser maior que 5.

    colocando o valor do C = 2 encontramos o valor.

    3B + 8.2 = 40

    3B + 16 = 40

    3B = 24

    B = 8 notas de 5

    deu um número inteiro, fazendo com os outro número até o 4, o valor do B não vai ser inteiro. com isso;

    A = 220 notas de 2

    B = 8 notas de 5

    C = 2 notas de 10

    letra A

  • A única forma de descobrir o C=2 é supondo o valor? Eu não conseguiria supor não.

  • Complementando a conta do Welton Lucena, o que esta em negrito apenas copiei.

    A + B + C = 230 notas

    2A + 5B + 10C = 500 R$ FORMOU UM SISTEMA

    Sistema com 2 equações e 3 incógnitas, na teoria um sistema impossível de resolver, mas o problema nos dá mais uma informação que é temos pelo menos 1 nota de cada e temos que pensar que o número de notas precisa ser um número inteiro também. Isolando o A e substituindo na B temos:

    3B + 8C = 40

    Para resolução é preciso fazer suposições e testes.

    Tenho que ter pelo menos 1A, 1B e 1C vejam se se C for 5, ou maior, já teríamos o 40 não pode ser

    Se o C for 4 daria 3B=8 não é número inteiro não pode ser

    Se o C for 3 daria 3B=16 não é número inteiro não pode ser

    Se o C for 2 daria 3B=24 ---> B=8 ---> Gabarito tenho 2 notas de 10 (alternativa A)

    Se o C for 1 daria 3B=32 não é número inteiro não pode ser


ID
3258757
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um paralelepípedo é formado por paredes muito finas e tem em seu interior certo volume de água. Quando o paralelepípedo é apoiado sobre a face de menor área, a altura da água atinge 8 cm. Quando o paralelepípedo é apoiado sobre a face de maior área, a altura da água atinge 3 cm. Se a menor aresta desse paralelepípedo mede 12 cm, a sua maior aresta mede, em cm,

Alternativas
Comentários
  • Imaginemos um paralelepípedo com as arestas X, Y e Z em que Y é a menor aresta valendo 12cm e X e Z formam a maior área voltada para baixo e apoiada no solo. Neste caso, temos, como medidas para o volume, X, Z e 3 (altura da água):

    X . Z . 3

    Então, vamos tombar o paralelepípedo, de modo que ele fique com a área formada pelas arestas X e Y (menor área) voltada para baixo e apoiada no solo. Neste caso, temos, como medidas para o volume, X, Y e 8 (altura da água):

    X . Y . 8

    Agora é só igualarmos uma coisa com a outra (até porque são iguais mesmo!) e encontrarmos o valor de Z, que é a maior aresta pedida na questão.

    X . Z . 3 = X . Y . 8

    Eliminamos o X e temos:

    Z . 3 = Y . 8

    E substituímos o Y por 12 (menor aresta informada na questão)

    Z . 3 = 12 . 8

    Z = (12 . 8)/3

    Z = 32

  • RESPOSTA NESTE VÍDEO https://youtu.be/4F6_mq3uzOY se sumir o link: YouTube MATEMÁTICA PROFESSOR LG
  • Para quem gosta de entender diferentes abordagens da resolução, além do vídeo indicado pela Isis Vanessa, há este vídeo também (última questão resolvida pelo professor): https://www.youtube.com/watch?v=3o4hKndjsyE

  • Menor área/aresta – maior altura

    Maior área/aresta – menor altura

    A = maior aresta.

    Multiplicando em cruz:

    12x8 = 3xA

    A = 32 cm. 

  • No primeiro exemplo a menor área esta voltada ao chão, então o paralelipípedo está em pé, seu volume:

    12.12.8= 1152 cm2

    No segundo exemplo ele está deitado, com a maior face voltado ao chão, o volume continua o mesmo, e já sabemos que parte da maior aresta mede 8 cm, a outra parte faltante será X

    12.3(8+X) = 1152

    36(8+X) = 1152

    288+36X= 1152

    X= 864/36

    X= 24

    A parte que falta, 24, mais 8= 32 centímetros a maior aresta.


ID
3258760
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar Municipal nº 17/2001, ao entrar em exercício, o funcionário nomeado e empossado em cargo de provimento efetivo sob o regime da referida lei ficará sujeito a estágio probatório por período de 3 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão, sistematicamente, objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados, entre outros, os seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C)

    Artigo16. Ao entrar em exercício, o funcionário nomeado e empossado em cargo de provimento efetivo sob o regime desta lei complementar, ficará sujeito a estágio probatório por período 3 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão, sistematicamente, objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados, entre outros, os seguintes fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade e iniciativa;

    IV - produtividade e eficiência;

    V - responsabilidade;

    VI - idoneidade moral.

  • Art. 16 - Ao entrar em exercício, o funcionário nomeado e empossado em cargo de provimento efetivo sob o regime desta lei complementar, ficará sujeito a estágio probatório por período 3 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão, sistematicamente, objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados, entre outros, os seguintes fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade e iniciativa;

    IV - produtividade e eficiência;

    V - responsabilidade;

    VI - idoneidade moral.

    § 1º - Até 4 (quatro) meses antes de findo o período de estágio probatório, em permanecendo no cargo, será submetido à homologação pela autoridade competente, na forma do que dispuser o regulamento.

    § 2º - O funcionário não confirmado no estágio probatório será exonerado do cargo, ou se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no regulamento.

    § 3º - O Poder Executivo regulamentará por decreto os procedimentos referentes aos processos avaliatórios do estágio probatório.


ID
3258763
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética.

Analista Previdenciário X, responsável pelo controle de ponto, tem atribuído, constantemente, frequência para agentes públicos faltosos, cujo ponto deveria fiscalizar. Analista Previdenciário Y, que trabalha na mesma repartição que o Analista Previdenciário X, é assíduo e frequente, mas percebe que X está praticando tal conduta irregular.

Diante do previsto no Estatuto dos Servidores do Município de Paulínia, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 86 - A advertência será aplicada por escrito, no caso de inobservância do Art. 80 e ou de violação dos incisos I a VIII do Art. 81, ambos desta lei complementar.

    Art. 80 - São deveres do funcionário:

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior, as irregularidades e ilicitudes de que tiver ciência em razão do cargo;

    Art. 81 - Ao funcionário é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuições que sejam de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se ou desafiliarem-se de associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função pública;


ID
3258766
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as definições da Lei Complementar Municipal nº 18/2001, são segurados obrigatórios

Alternativas

ID
3258769
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Consideram-se beneficiários do regime de previdência social de que trata a Lei Complementar Municipal nº 18/2001, na condição de dependentes do segurado:

Alternativas

ID
3258772
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito da aposentadoria por invalidez, prevista na Lei Complementar Municipal nº 18/2001, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3258778
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um recurso que agiliza a edição de documentos no MS-Word 2010, em sua configuração padrão, é a inserção de trechos de conteúdo reutilizável como título, autor e outros campos e propriedades do documento.

Tal recurso está disponível no grupo Texto da guia Inserir e é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Partes rápidas fazem parte de um conjunto de recursos que o Word oferece para aumentar a sua produtividade. O recurso está disponível na guia Inserir, grupo Texto.

  • nunca tinha observado esta ferramenta no Word...Partes Rápidas

  • guia inserir;

    texto;

    partes rápidas.

    Gab A

  • Guia Inserir.

    Grupo Texto.

    Ícone Partes rápidas.

  • Errei essa, mas descobri que no Word 2013 é o mesmo caminho:

    Guia Inserir.

    Grupo Texto.

    Ícone Partes rápidas.

  • Os outros...

    A) Inserir--------Texto--------Explorar partes rápidas.

    B) Inserir-------Texto-------Caixa de Texto.

    C) Inserir-------cabeçalho e Rodapé.

    D) Inserir--------Links----------Hiperlink (Ctrl + K)

    E) Referências-------Legenda-------Inserir Legenda.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A própria questão já dá uma dica, pra quem não soubesse e fosse chutar:

    Um recurso que agiliza = partes rápidas.

  • Teve uma galera marcando "Cabeçalho/Rodapé". Esse recurso não está no grupo Texto, mas no grupo "Cabeçalho e Rodapé". "Hiperlink" está na guia "Links". "Legenda" está na guia referencias.

  • Assertiva A

    Partes Rápidas.

  • Conteúdo reutilizável

    Partes rápidas seria um ato de "colar" que nunca se perde.

  • Olha ele aqui: http://prntscr.com/vcwnx8


ID
3278020
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um determinado julgado, o Supremo Tribunal Federal – STF afirmou que “a destinação de verbas públicas para o custeio de evento cultural tipicamente privado, sem amparo no regime jurídico-administrativo, traduz-se em favorecimento a segmento social determinado, incompatível, portanto, com o interesse público e com os preceitos constitucionais...”.
Os princípios constitucionais que regem a Administração Pública e aos quais a afirmação do STF se refere são:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "Traduz-se em favorecimento a segmento social determinado" -> Isonomia -> Impessoalidade / Moralidade

    "Incompatível, portanto, com o interesse público" -> Atenta contra -> Finalidade -> Impessoalidade

    "Sou tão lindo que quando olho no espelho, o reflexo bate palmas" - Jhonny Bravo

  • "sem amparo em regime juridico" - Se isso nao for violação a legalidade administrativa nada mais sera.

  • Destinação de verbas públicas a algo sem amparo no regime jurídico e não é falta de legalidade? Questão passível de recurso

  • Quando a Vunesp tenta sair da letra da lei é isso que acontece.

  • Letra C.

    Tbm se encaixa ai o Princípio da Legalidade. Inserir verba pública para um evento privado seria ir contra a legalidade, já que a administração só pode fazer o que a lei manda e não há na lei assunto que permita verba pública para o fim exemplificado na questão.

  • Complemento..

    Palavras-chave:

    favorecimento a segmento social determinado, incompatível, portanto, com o interesse público e com os preceitos constitucionais.

    Impessoalidade> a atuação do agente público deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial 

  • preceitos constitucionas - moralidade

    interesse público - impessoalidade

  • Na minha opinião também fere o princípio da Legalidade.

  • GABARITO COMPLETAMENTE EQUIVOCADO

    FERE OS DIREITOS DA LEGALIDADE E MORALIDADE ADMINISTRATIVA

    GABARITO CORRETO B

  • Não fere diretamente a legalidade- Pois está na lei que o Poder publico pode sim ajudar a trabalhos culturais, mas o que se fere é a Impessoalidade e moralidade, pois no caso citado o dinheiro foi emprestado por motivos pessoais, por interesso pessoal do privado.

  • O enunciado da questão faz referência a decisão do Supremo Tribunal Federal, proferida no julgamento da ADI 4180/DF. Vejamos:

    Ação direta de inconstitucionalidade. “Brasília Music Festival". Lei Distrital n. 3.189/03. 2. Previsão de encargos orçamentários às secretarias de Estado de Cultura e de Segurança Pública. Projeto de lei encaminhado por parlamentar. Vício de iniciativa. Violação aos arts.61, § 1º, II, “b", e 165, III, da Constituição Federal. 3. Lei de roupagem supostamente genérica. Circunstâncias fático-jurídicas que permitem seja identificado um único favorecido. Violação à moralidade e à impessoalidade administrativas. Precedente. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para reconhecer a inconstitucionalidade da Lei Distrital n. 3.189/03.

    Tal julgado menciona os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.

    Matheus Carvalho aponta que o princípio da impessoalidade se traduz na ideia de que a atuação do agente público deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial - ou seja, a norma prega a não discriminação das condutas administrativas, que não devem ter como norte a pessoa que será atingida pelo seu ato.

    O princípio da moralidade, por sua vez, estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a atender as necessidades coletivas.

    Gabarito do Professor: C

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Na minha opinião também fere o princípio da legalidade.
  • Na minha opinião fere o princípio da Legalidade também, meio equivocada a questão...

  • Impessoalidade = Favorecer ou desfavorecer alguém com base pessoal.

    Moralidade= Além de cumprir a lei o agente público deve observar padrões éticos e morais de conduta.

  • Na minha opinião acaba ferindo também o princípio da publicidade, porquê a festa seria em um ambiente privado e utilizando verba pública.

  • Alan, só feriria o princípio da publicidade se fosse um evento secreto, fechado, não sabido do povo.

  • O poder público só pode agir diante da permissão legal.

    Do texto, verifica-se que não há, de forma que não há observância da legalidade: "sem amparo no regime jurídico-administrativo". Questão equivocada.

  • O principio da publicidade refere-se ao ato administrativo dar o conhecimento a sociedade sobre decisões ou coisas que a administração faz, é dar transparência aos atos...

  • Fiquei entre B e C, mas quando li "... sem amparo no regime jurídico-administrativo..." fui no princípio da legalidade kkkkkk. Vivendo e aprendendo.

  • Procurei a alternativa que tivesse IMPESSOALIDADE e LEGALIDADE, mas como não tinha, fui na menos errada.

  • STF: "...sem amparo no regime jurídico-administrativo, traduz-se em favorecimento a segmento social determinado, incompatível, portantocom o interesse público e com os preceitos constitucionais..."

    Fere a Finalidade do princípio da Impessoalidade: Interesse Público.

    Fere o princípio da Moralidade, pois fere os preceitos constitucionais; a ética, a moral, a lealdade.

  • Ao meu ver, fere primeiramente o principio da legalidade. Pode até ferir o princípio da impessoalidade mas para isso acredito que o ato deve ser legal e não haver observado a isonomia na destinação da verba pública.

  • Não adianta brigar com a VUNESP, falou em tratamento especial é impessoalidade, VUNESP AMA esse princípio

  • Pela lógica seriam 3 possibilidades: legalidade, moralidade administrativa e impessoalidade. Mas a questão não quer saber de lógica e sim do bom e velho decoreba (fazer o que né?!!!)...

    Ela diz: "a afirmação do STF"

    QC foi o único local que encontrei um entendimento melhor sobre isso...

    "O enunciado da questão faz referência a decisão do Supremo Tribunal Federal, proferida no julgamento da ADI 4180/DF. Vejamos:

    Ação direta de inconstitucionalidade. “Brasília Music Festival". Lei Distrital n. 3.189/03. 2. Previsão de encargos orçamentários às secretarias de Estado de Cultura e de Segurança Pública. Projeto de lei encaminhado por parlamentar. Vício de iniciativa. Violação aos arts.61, § 1º, II, “b", e 165, III, da Constituição Federal. 3. Lei de roupagem supostamente genérica. Circunstâncias fático-jurídicas que permitem seja identificado um único favorecido. Violação à moralidade e à impessoalidade administrativas. Precedente. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para reconhecer a inconstitucionalidade da Lei Distrital n. 3.189/03.

    Tal julgado menciona os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.

    G:C

  • ...  favorecimento a segmento social determinado, incompatível, portanto, com o interesse público...

    Atenda contra os princípios da legalidade e moralidade.

  • A questão quando traz julgado (no caso do STF) é dose heim!

    Se não tivesse tal referência no comando da qt acredito que a letra B chagaria mais próxoma do gabarito.

    Quastão diz: "Em um determinado julgado, o Supremo Tribunal Federal – STF afirmou que “a destinação de verbas públicas para o custeio de evento cultural tipicamente privado, sem amparo no regime jurídico-administrativo, (LEGALIDADE) traduz-se em favorecimento a segmento (IMPESSOALIDADE) social determinado, incompatível, portanto, com o interesse público e com os preceitos constitucionais...”"

    Poderia até entrar a MORALIDADE.

    Mas a questão pegou mesmo foi um julgado...

    A decisão do Supremo Tribunal Federal, proferida no julgamento da ADI 4180/DF....

    "Ação direta de inconstitucionalidade. “Brasília Music Festival". Lei Distrital n. 3.189/03. 2. Previsão de encargos orçamentários às secretarias de Estado de Cultura e de Segurança Pública. Projeto de lei encaminhado por parlamentar. Vício de iniciativa. Violação aos arts.61, § 1º, II, “b", e 165, III, da Constituição Federal. 3. Lei de roupagem supostamente genérica. Circunstâncias fático-jurídicas que permitem seja identificado um único favorecido. Violação à moralidade e à impessoalidade administrativas. Precedente. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para reconhecer a inconstitucionalidade da Lei Distrital n. 3.189/03."

    Fala dos princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.

    G: C

    Desistir não é uma opção!


ID
3278023
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se a Administração Pública considerar que determinado serviço público deve ser prestado de forma indireta, a delegação poderá ser efetuada por meio de

Alternativas
Comentários
  • II- concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

    FONTE:  lei 8987

    #FocoeFé

  • Letra E

    Concorrência -> Concessão

    "Sou tão lindo que quando olho no espelho, o reflexo bate palmas" - Jhonny Bravo

  • CF/88 - art. 175 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Permissão, autorização e licença são atos administrativos negociais, nos quais a manifestação de vontade da Administração é coincidente com o interesse do particular.

    1) Permissão

    -> Ato discricionário e precário

    -> Interesse predominantemente público (exemplo: permissão de serviços públicos - vide CF/88 art. 175)

    -> Formaliza-se mediante contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    2) Concessão

    -> (Lei 8.987/95 - Art. 2°) Contrato entre a Administração Pública e uma PJ ou consórcio de empresas

    -> (Lei 8.987/95 - Art. 4°) Aconcessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato (...)

    3) Autorização

    -> Ato discricionário e precário

    -> Interesse particular predominante

    -> A Administração faculta (ou não) ao interessado o uso de bem público, a prestação de serviço público, o desempenho de atividade material ou a prática de ato.

    4) Licença

    -> Ato unilateral, vinculado e definitivo (salvo descumprimento de condições)

  • A questão aborda a delegação de serviços públicos. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. A permissão de serviço público é uma forma de delegação de serviço público materializada através de contrato. Ressalte-se que a permissão de serviço público não se confunde com a permissão de uso, sendo que esta última se qualifica como ato administrativo unilateral e precário.

    Alternativa "b": Errada. A autorização de serviço público possui natureza de ato administrativo unilateral, precário e discricionário. Através dela, o Poder Público consente que o particular realize determinada atividade.

    Alternativa "c": Errada. O contrato de concessão de serviços públicos somente pode ser celebrado com pessoas jurídicas ou consórcios de empresas, não se admitindo a contratação com pessoas físicas.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa "b", a autorização é ato administrativo discricionário e, como tal, não necessita de licitação.

    Alternativa "e": Correta. A concessão deverá ser precedida de procedimento licitatório na modalidade concorrência, nos termos no art. 2o , II, da Lei 8.987/95.

    Gabarito do Professor: E
  • Gabarito E

    Autorização

    Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.

    Interesse predominantemente privado.

    Permissão

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    É feito um contrato de adesão e se revogado não gera indenização.

    O permissionário pode ser pessoa jurídica ou física.

    Concessão

    Delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    É formalizada por contrato administrativo

    Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. 

    Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.

    Preponderância do interesse público.

    Fonte: Peguei esse comentário daqui do QC, só não me lembro de quem foi.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • CF/88 - art. 175 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Permissão, autorização e licença são atos administrativos negociais, nos quais a manifestação de vontade da Administração é coincidente com o interesse do particular.

    1) Permissão

    -> Ato discricionário e precário

    -> Interesse predominantemente público (exemplo: permissão de serviços públicos - vide CF/88 art. 175)

    -> Formaliza-se mediante contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    2) Concessão

    -> (Lei 8.987/95 - Art. 2°) Contrato entre a Administração Pública e uma PJ ou consórcio de empresas

    -> (Lei 8.987/95 - Art. 4°) Aconcessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato (...)

    3) Autorização

    -> Ato discricionário e precário

    -> Interesse particular predominante

    -> A Administração faculta (ou não) ao interessado o uso de bem público, a prestação de serviço público, o desempenho de atividade material ou a prática de ato.

    4) Licença

    -> Ato unilateral, vinculado e definitivo (salvo descumprimento de condições)

  • Gabarito: E

    Delegação concessionária: LICITAÇÃO

    Delegação permissionária: CONTRATO

    Delegação Autorizatária: ATO

  • II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    Bizu: CONcessão -> CONcorrência

    VUNESP/TJ-MT/2018/Juiz de Direito: A concessão de serviço público deve ser feita mediante licitação na modalidade concorrência. (correto)

  • Apenas para atualizar!

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;    


ID
3278026
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Município de Paulínia decide construir um Hospital Municipal de Urgências, para integrar o Sistema Único de Saúde, e o valor estimado da obra a ser contratada é de R$ 1.600.000,00. A licitação, neste caso, pode se dar

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    ...

    V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

  • Essa questão é passível de anulação.

    O RDC é aplicável sim as obras no âmbito do SUS, mas nada impede que se use a Tomada de Preços ou Concorrência no âmbito da Lei 8.666/93, como uma contratação não diferenciada.

  • Com atualização dos valores , a questão está desatualizada cabendo tomada de preços também e é claro concorrência

    DECRETO Nº 9.412

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais);

  • atualmente, o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), previsto na Lei nº 12.462/2011, poderá ser utilizado para as licitações e contratos necessários à realização:

    1) da Copa das Confederações de 2013; (já encerrada)

    2) da Copa do Mundo de 2014; (já encerrada)

    3) dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016;

    4) das obras de infraestrutura e dos serviços para os aeroportos das capitais dos Estados distantes até 350 km das cidades sedes dos eventos acima;

    5) das ações do PAC;

    6) das obras e serviços de engenharia no âmbito do SUS;

    7) obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia;

    8) das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística;

    9) das obras e serviços de engenharia para estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo;

    10) das ações no âmbito da segurança pública;

    11) dos contratos de locação sob medida (built to suit) (art. 47-A).

    FONTE: DOD


ID
3278029
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética:

O Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia - PAULÍNIA PREVI contratou uma determinada empresa terceirizada, a empresa X, para realizar a limpeza das dependências do Instituto, após esta ter sido vencedora de licitação. Passados três meses da contratação, constata-se que os serviços estão sendo prestados a contento, mas que, na realidade, todos os serviços são prestados pela empresa Y, que foi contratada pela empresa X.

Neste caso, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • São os contratos que são realizados levando-se em consideração a pessoa da parte contratada. Baseiam-se, geralmente, na confiança que o contratante tem no contratado. Só ele pode executar sua obrigação.

     

    Ex:

    - A procuração é outorgada à pessoa de confiança do mandante.

    https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6196

  • São os contratos que são realizados levando-se em consideração a pessoa da parte contratada. Baseiam-se, geralmente, na confiança que o contratante tem no contratado. Só ele pode executar sua obrigação.

     

    Ex:

    - A procuração é outorgada à pessoa de confiança do mandante.

    https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6196

  • Lei 8.666/93

    Caso fosse partes da obra, a empresa poderia sim subcontratar, com base no art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

    Na assertiva diz que todos os serviços estavam sendo prestados pela empresa Y, o que fere o princípio da Licitação.

    A permissão de que se faça a subcontratação de partes do objeto licitado é outra forma de garantir a competitividade no certame e está prevista no art. 72 da Lei nº 8.666/1993.

    A ideia da subcontratação é permitir que o licitante vencedor execute serviços mais especializados mediante a contratação de terceiros, por sua responsabilidade. Permite-se, inclusive, que os licitantes se habilitem na licitação com a apresentação de atestados das empresas que subcontratará, desde que se comprometam a firmar contrato exclusivamente com aquela empresa.

  • A Pessoalidade (intuitu personae) é uma das características do contrato administrativo;

    Obs.: Ademais, a subcontratação não isenta o particular contratado das suas responsabilidades legais e contratuais.

  • Conforme preleciona Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo na obra "Direito Administrativo Descomplicado":

    Os contratos administrativos, em regra, são contratos PESSOAIS, celebrados INTUITU PERSONAE, ou seja, a execução do contrato deve ser levada a termo pela mesma pessoa (física ou jurídica) que se obrigou perante a administração.

    Como decorrência direta da natureza pessoal dos contratos administrativos, não é possível, em princípio, a subcontratação, ou seja, o contratado não pode livremente cometer a terceiros a execução do objeto do contrato.

    .

    Va/le dizer, é possível a subcontratação PARCIAL, nos termos da lei 8.666/93, no entanto, é necessário que haja previsão em edital e contrato, e, ainda, haja autorização conforme o caso, pela própria administração. Portanto, a alternativa "D" apresenta-se fundamentadamente CORRETA.

  • Gabarito D

    art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

    TCU: “é inadmissível subcontratação total, por ofensa às normas regentes dos contratos administrativos” (TCU, Plenário, Acórdão 21.89/11, Rel. Min. José Jorge, 17.08.2011, Informativo de Jurisprudência sobre Licitações e Contratos do TCU n. 76).

  • Para o exame desta questão, é preciso ter em conta o disposto no art. 72 da Lei 8.666/93, que assim preconiza:

    "Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração."

    Como daí se depreende, a legislação de regência admite a subcontratação parcial, desde que observado o limite admitido, caso a caso, pela Administração.

    Deve-se combinar, ademais, referido dispositivo, com a norma do art. 78, VI, da Lei 8.666/93, que prevê como causa de rescisão do contrato a subcontratação, total ou parcial, não admitida no edital e no contrato.

    "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    (...)

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;"

    Forte nestes preceitos normativos, vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Como visto acima, apenas a subcontratação parcial é admitida, e, ainda assim, desde que observados os limites aceitos pela Administração.

    Refira-se que o TCU possui compreensão na linha de que "é inadmissível subcontratação total, por ofensa às normas regentes dos contratos administrativos." (TCU, Plenário, Acórdão 2189/11, rel. Ministro José Jorge, 17.8.2011. Informativo de Jurisprudência sobre Licitações e Contratos do TCU n. 76)

    Assim, tendo em conta que, na espécie, a subcontratação teria sido total e à revelia da Administração, haveria vício insanável.

    b) Errado:

    Conforme exposto nos comentários anteriores, a legislação de regência da matéria veda a subcontratação total, o que, ademais, também constitui compreensão firmada pelo TCU, de modo que a hipótese seria de nulidade absoluta, sem possibilidade de convalidação.

    c) Errado:

    A uma, existe nulidade, como já demonstrado sobejamente nos comentários anteriores. A duas, os contratos administrativos apresentam, sim, como característica o caráter intuitu personae, isto é, personalíssimo, de modo que o objeto deve ser executado pelo licitante vencedor, porquanto ofertou a melhor proposta e demonstrou condições para fazê-lo, ressalvando-se, tão somente, as possibilidades de subcontratação parcial, acima já apontadas.

    d) Certo:

    Em perfeita sintonia com todos os fundamentos anteriormente expendidos.

    e) Errado:

    Conforme já exposto, o vício em questão não é sanável, mas sim absoluto, não havendo, portanto, possibilidade de convalidação da subcontratação em tela, na medida em que feita de forma total, o que é vedado pela lei, bem como por ter se dado à revelia da Administração.


    Gabarito do professor: D

  • Personalíssimo (intuitu personae): O contrato é celebrado com o licitante que apresentou a melhor proposta. A escolha impessoal do contratado faz com que o contrato tenha que ser por ele executado, sob pena de burla aos princípios da impessoalidade e da moralidade. Todavia, não se pode emprestar caráter absoluto a essa exigência, admitindo-se, nas hipóteses legais, a alteração subjetiva do contrato (ex.: os arts. 72 e 78, VI, da Lei 8.666/1993 admitem a subcontratação parcial, até o limite permitido pela Administração, desde que essa possibilidade esteja prevista no edital e no contrato).

    Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.


ID
3278032
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo considerado apto a produzir efeitos, não dependendo de nenhum evento posterior, como, por exemplo, termo, condição, aprovação ou autorização, é classificado como ato

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    É importante correlacionar as expressões para que não haja confusão, pois a perfeição diz respeito ao processo de formação do ato (ou ocorreram todas as fases e é perfeito, ou não e é imperfeito), validade refere-se à verificação da conformidade do ato com a lei (ou está de acordo e é válido ou não e é inválido) e eficácia é a possibilidade, atual e imediata, de produção dos efeitos típicos do ato, que são aqueles inerentes ao ato praticado como, por exemplo, o ato de demissão tem como efeito cessar o vínculo do servidor com a Administração Pública.

    Ao serem combinados esses três conceitos, verifica-se que o ato pode ser:

    -> perfeito, válido e eficaz: concluiu o ciclo de formação, está em conformidade com a lei e está disponível para a produção de seus efeitos típicos;

    -> perfeito, inválido e eficaz: concluiu o ciclo de formação, não está em conformidade com a lei e está disponível para a produção de seus efeitos típicos;

    -> perfeito, válido e ineficaz: concluiu o ciclo de formação, está em conformidade com a lei e não está disponível para a produção de seus efeitos típicos;

    -> perfeito, inválido e ineficaz: concluiu o ciclo de formação, não está em conformidade com a lei e não está disponível para a produção de seus efeitos típicos.

    DIREITO ADMINISTRATIVO - Leandro Bortoleto

  • Apesar do gabarito, um ato não possui eficácia antes de concluir seu ciclo de formação. Portanto, sob essa perspectiva a assertiva "c" também estaria correta.
  • Essa classificação diz respeito à formação e à produção de efeitos do ato.

    Ato perfeito: todas as etapas do seu processo de formação foram concluídas. É diferente do ato válido, pois este está em conformidade com a lei, aquele não necessariamente estará, pois a perfeição está relacionada com o processo de formação do ato e não com a sua validade.

    Ato imperfeito: é aquele que não completou o seu ciclo de formação, como a falta de uma assinatura ou o ato não publicado. O ato imperfeito, rigorosamente, não existe como ato administrativo.

    Ato eficaz: já está disponível para a produção de seus efeitos e não depende de evento posterior como uma condição suspensiva, um ato de controle. Um ato inválido pode ser eficaz, pois é um ato perfeito e está disponível (eficaz).

    Ato pendente: é aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição (evento futuro e incerto) ou termo (evento futuro e certo) para que comece a produzir efeitos. É sempre um ato perfeito, completamente formado, mas que só poderá iniciar seus efeitos quando ocorrer o evento futuro.

    Ato consumado (ou exaurido): é aquele que já produziu todos os efeitos que estava apto a produzir.

    Ato ineficaz: qualquer ato que não tenha possibilidade efetiva de produzir efeitos. Pode ser um ato que não esteja formado (imperfeito) ou um ato que já foi extinto, por exemplo, um ato revogado. Também são ineficazes os atos consumados e os atos pendentes

    Fonte: minhas anotações ( comentário que salvei de uma questão aqui do QC).

  • Resumo:

    Ato Perfeito - Completou seu ciclo de formação;

    Ato Válido - Praticado em conformidade com a Lei;

    Ato Eficaz - Capaz de gerar efeitos;

    Ato Exequível - Apto a gerar efeitos imediatos;

    Ato Pendente - Sujeito a termo ou condição para gerar seus efeitos;

    Ato Consumado - Já gerou todos os seus efeitos.

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo.

    • Ato administrativo:

    Segundo Odete Medauar (2018) "o ato administrativo constitui, assim, um dos modos de expressão das decisões tomadas por órgãos e autoridades da Administração Pública, que produz efeitos jurídicos, em especial no sentido de reconhecer, modificar, extinguir direitos ou impor restrições e obrigações, com observância da legalidade".
    A) ERRADO, o ato PENDENTE pode ser entendido como o ato perfeito, que ainda não pode produzir efeitos, uma vez que DEPENDE do IMPLEMENTO de um termo ou condição - todo ato pendente é ineficaz (ALEXANDRINO, 2017). 
    B) CERTO, conforme indicado por Alexandrino (2017)"é o que, desde já, pode produzir efeitos, é o que pode produzir efeitos atuais, imediatos, não depende de nenhum efeito futuro para poder iniciar a produção de seus efeitos". 
    C) ERRADO, já que o ato PERFEITO é o que está PRONTO, que já concluiu suas etapas de formação. 
    D) ERRADO, tendo em vista que o ato EXAURIDO ou CONSUMADO se refere ao ato que já PRODUZIU todos os efeitos que estava apto a produzir. 
    E) ERRADO, pois o ato SIMPLES é aquele que decorre de uma ÚNICA manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal - ato simples singular - ou colegiado - ato simples colegiado. 
    Referências: 

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018. 

    Gabarito: B
  • LETRA B

    Ato Eficaz: nele existe a possibilidade, atual e imediata, de produção dos efeitos típicos do ato, que são aqueles inerentes ao ato praticado como, por exemplo, o ato de demissão tem como efeito cessar o vínculo do servidor com a Administração Pública.

  • ver o comentário de luis Carlos.
  • Mas para um ato administrativo ser eficaz ele não dependeria de sua publicação ?

  • Perfeito: completou seu ciclo de formação. Não necessariamente produz plenamente efeitos.

    Eficaz: produz seus efeitos.

    Gabarito: alternativa B.

  • Classificação:

    a) pendente.

    é aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição (evento futuro e incerto)

    b) eficaz.

    Capaz produzir efeitos.

    c) perfeito.

    atendem a todos os requisitos para sua plena exequibilidade;

    d) atos consumados ou exauridos: produziram todos os seus efeitos. Exemplo: edital de concurso exaurido após a posse de todos os aprovados. 

    e) simples.

    são aqueles que resultam da manifestação de um único órgão, seja singular (simples singulares) ou colegiado (simples colegiais ou coletivos). Exemplos: decisão do conselho de contribuintes, declaração de comissão parlamentar de inquérito.

    Bons estudos!


ID
3278035
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O agente público que está investido na posição de superior pode tomar medidas concretas de controle, como a manutenção dos atos válidos, convenientes e oportunos, a convalidação de atos com defeitos sanáveis, a anulação de atos ilegais e a revogação de atos discricionários inoportunos ou inconvenientes. Tais medidas são tomadas no exercício do poder

Alternativas
Comentários
  • (A)

    A própria questão deixou expressa a resposta vejamos:

    "O agente público que está investido na posição de superior pode tomar medidas concretas de controle"

    Logo,(Poder Hierárquico).

    (A)Poder hierárquico:é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

    Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.

    (B)Poder disciplinar: Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

    (C)Poder de polícia: MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".

    (D)Poder Vinculado: Também denominado de "poder regrado", ocorre quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada pela Adminsitração Pública, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir. O ato resultante do exercício dessa competência é denominado ato vinculado. Exemplo: realização do lançamento tributário (artigo 3º do CTN).

    (E)Poder Discricionário: É a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Sendo assim, tem-se por discricionariedade a liberdade de ação da Administração Pública dentro dos limites estabelecidos na lei. Tal não se confunde com arbitrariedade, que extrapola os limites fixados pela lei, tornando o ato ilegal.

  • Complemento:

    1) Não esqueça que o poder hierárquico é base para a avocação e delegação.

    2) Não existe Hierarquia externa

    3) Só existe hierarquia dentro da mesma pessoa jurídica.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Investido na condição de superior ...]

    Se fosse aplicar punição -> Poder Disciplinar

    Se for Gestão -> Hierarquia

  • Assertiva A

    A expressão abrange os poderes da Administração Pública:

     

    ->“Ipod Divino"

    HI = Poder Hierárquico.

    PO = Poder de Polícia.

    DI = Poder Disciplinar.

     

    DI. = Poder Discricionário.

    VI. = Poder Vinculado.

    NO. = Poder Normativo.

  • Sinceramente, achei o enunciado extremamente confuso. Em que pese o fato de as demais assertivas estarem flagrantemente erradas, acho difícil estabelecer com certeza que as condutas ali descritas encaixam-se no poder hierárquico. O fato de dizer "posição de superior" não deve, por si só induzir à resposta de tratar-se do poder hierárquico, pq o que a questão pediu foi o poder que correspondia às condutas ali descritas.

    Veja, "manutenção dos atos válidos, convenientes e oportunos, a convalidação de atos com defeitos sanáveis, a anulação de atos ilegais e a revogação de atos discricionários inoportunos ou inconvenientes" em nada indicam o exercício do poder de hierarquia, que é marcada, predominantemente, pela relação de subordinação entre os agentes. Tais condutas não indicam poder de comando.

    O que indica poder de comando: revisão de atos do subordinado, função fiscalizatória interna, edição de atos normativos "interna corporis", delegação e avocação de competências e o próprio poder de ordenar a atuação administrativa do órgão.

    Não gostei da questão, embora tenha acertado por exclusão das demais alternativa.

    Bora!

  • GABARITO: A

    Poder Hierárquico: aquele pelo qual a Administração distribuiu e escalona funções dos órgãos, ordenar e rever a atuação dos agentes, estabelecendo relação de subordinação entre os servidores (diferente de controle ou tutela). A hierarquia confere amplos poderes ao órgão superior, ao passo que o controle somente permite que a entidade controladora fiscalize a controlada no que a lei dispuser e quanto a possíveis desvios de finalidade da entidade. A delegação e avocação são institutos intimamente ligados ao respectivo poder.

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    A) CERTO, pois o Poder Hierárquico
     se refere a um poder interno e permanente exercido pelos chefes da repartição sobre seus agentes subordinados e pela administração central em relação aos órgãos públicas nas atribuições de comando, chefia e direção dentro da estrutura administrativa (MAZZA, 2020).
    A hierarquia é atribuição conferida ao administrador para organizar, distribuir e principalmente escalonar as funções de seus órgãos, "sendo o Poder que a Administração tem de se estruturar internamente determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre seus órgãos e agentes" (CARVALHO, 2015).
    B) Poder Disciplinar: é o poder que a Administração tem de aplicar penalidades aos agentes públicos que cometerem infrações funcionais (MAZZA, 2020).
    C) Poder de Polícia ou limitação administrativa: "representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público" (MAZZA, 2020).
    D) Poder Vinculado ou poder regrado: é aquele em que a lei atribui determinada competência delimitando todos os aspectos da conduta a ser adotada, sem conferir margem de liberdade para o agente público escolher qual a melhor forma de agir (MAZZA, 2020).
    E) Poder Discricionário: é aquele em que o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando margem de liberdade para que o agente público selecione entre as opções predefinidas a mais apropriada para defender o interesse público. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A
  • Nenhum dos exemplos que o enunciado citou tem alguma relação com poder hierárquico.

  • Alguém me explica a letra "e"? Pois o exposto trás as palavras chaves do discricionário: revogar, conveniência, oportunidade..

  • Algumas prerrogativas decorrem do poder hierárquico:

    • Dar/receber ordens: poder de dar ordens aos subordinados nos limites da lei, e consequentemente, o dever de obediência – exceto para as ordens manifestamente ilegais (art. , , Lei /90);
    • Fiscalizar: controle dos atos inferiores, sendo possível anular atos ilegais, e revogar os inoportunos ou inconvenientes (de ofício ou mediante provocação);
    • Rever: revisão de atos inferiores;
    • Delegar atribuições:
    • para subordinados (hierarquicamente inferiores) ou não subordinados (conforme art. 12 da Lei 9.784/99);
    • somente pode-se delegar parte da competência (não se pode delegar toda a competência porque senão é como se estivesse renunciando, e a competência é irrenunciável);
    • não se pode delegar as competências do art.  da Lei /99, como as competências exclusivas;
    • quem responde é o delegado (quem recebeu a delegação), e não o delegante.
    • Avocar atribuições:
    • Superior puxa a competência do inferior;
    • Lei /99, art. : excepcional, temporária, órgão hierarquicamente inferior.

    fonte: https://renatavalera.jusbrasil.com.br/artigos/243842145/poderes-da-administracao-publica

    PS: ainda sim achei o enunciado meio confuso por causa do poder discricionário...


ID
3278038
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que exerce o controle externo sobre o Município de Paulínia e, consequentemente, sobre a PAULIPREV, caracteriza-se por

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal,

    Gabarito Letra E - não decidir com definitividade o direito aplicável a um caso concreto litigioso.

    O Tribunal de Contas só julga contas e a natureza de suas decisões tem caráter administrativo. Para dizer o direito aplicável em definitivo cabe ao Poder Judiciário pelo princípio da Inafastabilidade de Jurisdição.

    CF88 - Art. 5º- XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    Desistir Não é Uma Opção!


ID
3278041
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética:

Controlador Interno da PAULIPREV verifica que um agente público desse Instituto de Previdência está concedendo benefícios de aposentadoria fraudulentamente, em nome de pessoas já falecidas, que em momento algum foram agentes públicos, causando grande prejuízo ao Erário.

Diante disso, para que o Controlador Interno não seja responsabilizado solidariamente pelas irregularidades constatadas, a Constituição Federal prevê que ele deverá dar ciência de tais irregularidades

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1o Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Correta, A

    Para fixar:

    O Controle Externo da Adm.Pública (em âmbito federal) é exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional) o qual conta com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

  • Olá pessoal!  temos aqui uma questão que cobra diretamente um conhecimento da Constituição.

    Temos que ter em vista o que é Controlador interno e suas funções, fato que pode ser melhor entendido com o art. 74:

    "art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    Então basicamente o Controlador interno tem função de fiscalização de como esta sendo gasto o dinheiro público, bem como, de seu controle a fim de que se busque os objetivos da administração pública.

    O referido art. 74, em seu §1º, ressalta que:

    "§ 1o Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. "

    Assim sendo, gabarito letra A.

ID
3278044
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre o objetivo e o alcance da auditoria de demonstrações contábeis, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200

    Auditoria de demonstrações contábeis

    3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

    GAB B.

    Quanto a letra E, a opinião do auditor é persuasiva e não conclusiva.

  • Atenção, algumas bancas tratam de uma "Pequena sutileza", qual seja:

    Objetivo da AUDITORIA (aumentar o grau confiabilidade nas DCs por parte dos usuários) X Objetivo do Auditor (assegurar que as DCs como um todo e em face das evidências obtidas atendem à ERFA - (E)strutura (R)elatório (F)inanceiro (A)plicável.

    Apesar de ambas se inter-relacionarem.

    Bons estudos.

  • Palavra chave da resposta: grau de confiança pelos usuários e opinião do auditor.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:   NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. 

    As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, ELABORADAS pela sua ADMINISTRAÇÃO, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

    As NBC TAs NÃO IMPÕEM responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e NÃO SE SOBREPÕE às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. 

    A auditoria das demonstrações contábeis NÃO EXIME dessas responsabilidades a ADMINISTRAÇÃOou os responsáveis pela governança (ver itens A2 a A11).


ID
3278047
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

“Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas e são afetados pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos.”

(NBC-TA 200 (R1))

Esse texto está ligado ao conceito fundamental de materialidade, a respeito do qual é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) GABARITO. Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.

    B) A opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.

    C) É aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas.

    D) Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas e são afetadas pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos.

    E) Na avaliação da materialidade, é considerado o efeito de distorções identificadas (dos usuários gerais) sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis.

    Fonte: NBC-TA 200 (R1)


ID
3278050
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme as normas brasileiras aplicáveis ao trabalho dos auditores independentes, assinale a alternativa que apresenta a definição correta.

Alternativas
Comentários
  • Distorção – é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

  • Evidências de Auditoria: os relatórios devem ser fundamentados, logo, evidências de auditoria são as informações utilizadas para fundamentá-los.

    Informação contábil histórica: são informações expressas em termos financeiros, advindas principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos econômicos e condições passadas. Posteriormente, comporão as demonstrações contábeis.

    Distorção: diferença entre o valor relatado nas DC e o exigido de acordo com a ERFA. Podem ser ocasionadas por fraudes (há intenção) ou por erros (não há intenção).

    Ceticismo Profissional: trata-se de uma característica inerente do auditor, que cobra uma mente questionadora e alerta para possíveis distorções. Ou seja, deve sempre partir da premissa de que as DC’s estão eivadas de distorções. Deve ter uma avaliação crítica, o que inclui estar alerta a: a) evidências que contradigam outras evidências; b) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos coletados e das respostas às indagações; c) condições que possam indicar possível fraude; d) circunstâncias que demandem procedimentos adicionais.

    Julgamento Profissional: também é uma característica inerente do auditor, que cobra a aplicação de treinamento, conhecimento e experiência na tomada de decisões ao longo do trabalho.

    Auditor: pessoa que conduz a auditoria (sócio do trabalho/firma);

    Administração: pessoas com responsabilidade executiva pela condução das operações.

    Responsável pela Governança: seria a instância superior, que supervisiona a direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade.

    Demonstrações Contábeis: representação estruturada das informações financeiras históricas, incluindo as divulgações, com o fim de informar os recursos e obrigações da entidade em uma data determinada.

  • A fonte é a NBC TA 200

    https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ta-de-auditoria-independente/

  • Gabarito: C

  • Para quem marcou a alternativa D

    É A DEFINIÇAO DE  Julgamento Profissional– é a aplicação de treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

    MISTUROU CETICISMO COM JULGAMENTO

    ABS

    SUCESSO NA SUA JORNADA!!


ID
3278053
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito do relatório do auditor independente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    a) São formas de expressão da opinião do auditor independente no relatório de auditoria: (i) opinião não modificada; (ii) opinião com ressalva; (iii) opinião adversativa nominal; (iv) abstenção de opinião; e (v) opinião de ênfase.

    Errado. O correto seria: (i) opinião não modificada; (ii) opinião com ressalva; (iii) opinião adversa; (iv) abstenção de opinião. (NBC TA 705)

    b) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas para as demonstrações contábeis. (NBC TA 705)

    c) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando não é possível obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. (NBC TA 705)

    d) O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados. (NBC TA 705)

    e) Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis, ele deve incluir parágrafo de ênfase. (NBC TA 706)

    Correto.

    Obs.: opinião adversa: quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. (NBC TA 705)

  • Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis, ele deve incluir parágrafo de ênfase.

  • Relatório de Auditoria ==> 1-Introdução, 2-Escopo (objeto do trabalho), 3-Opinião, 4-Par. Ênfase (se houver, e informações já apresentadas nas DCs, mas que no julgamento profissional do auditor são relevantes e merecem destaque especial).

    Obs.: FUNDAMENTAL ==> Parágrafo de Ênfase deve, SEMPRE, vir APÓS a Opinião, e JAMAIS ANTES !!! (despenca)

    Bons estudos.

  • Questão muito legal.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Normas de Auditoria Governamental - NAG 4700

    A NBC TA 706 trata das comunicações adicionais incluídas no relatório do auditor, quando este as considerar necessário para: 

    (a) chamar a atenção dos usuários para assuntos apresentados ou divulgados nas demonstrações contábeis, de tal importância que sejam fundamentais para seu entendimento; ou 

    (b) chamar a atenção dos usuários para quaisquer assuntos que não os apresentados ou divulgados nas demonstrações contábeis e que sejam relevantes para os usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o seu relatório.   

    Os parágrafos de ênfase e de outros assuntos são os meios pelos quais o auditor efetua essas comunicações adicionais. A diferença entre ambos é bem clara.  

    No  parágrafo de ênfase, é comunicado assunto que já foi apresentado ou divulgado  nas demonstrações, mas que é de tal importância que se justifica um destaque com intuito de chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. 

    Importante ressaltar que um parágrafo de ênfase não substitui uma opinião modificada.

    Já o parágrafo de outros assuntos é utilizado para destacar  assunto não originalmente apresentado ou divulgado nas demonstrações, mas que é relevante para que os usuários compreendam a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o próprio relatório. 


ID
3278056
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio da legalidade em matéria tributária é essencial para a proteção do cidadão contra a expropriação injusta do seu patrimônio pelo Estado. A este respeito e com base no Código Tributário Nacional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) A instituição de tributos ou a sua extinção poderão ser determinadas por decreto do Poder Executivo em situações especiais ligadas a calamidades públicas ou iminência de guerra externa. ⇢ Apenas por Lei.

    B) Somente a lei pode estabelecer a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas. ⇢ Art. 97 V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    C) Não se considera majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, ainda que resulte em torná-lo mais oneroso, podendo ser veiculada por ato infralegal. ⇢ Art. 97 § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.

    D) Constitui majoração de tributo, sendo matéria reservada à lei, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. ⇢ Art. 97 § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

    E) Tratados e convenções internacionais se sujeitam à legislação tributária interna, devendo observar a legislação nacional que lhes sobrevenha Art. 97 Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

  •  Somente a lei pode estabelecer a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas. (princípio da legalidade do ART. 97 do CTN).

  • GABARITO LETRA 'B'

    A A instituição de tributos ou a sua extinção poderão ser determinadas por decreto do Poder Executivo em situações especiais ligadas a calamidades públicas ou iminência de guerra externa. INCORRETA

    CTN. Art. 97 I Somente LEI pode instituir ou extinguir tributos

    B Somente a lei pode estabelecer a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas. CORRETA

    CTN. Art. 97 V

    C Não se considera majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, ainda que resulte em torná-lo mais oneroso, podendo ser veiculada por ato infralegal. INCORRETA

    Art. 97 § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.

    D Constitui majoração de tributo, sendo matéria reservada à lei, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. INCORRETA

    Art. 97 § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

    E Tratados e convenções internacionais se sujeitam à legislação tributária interna, devendo observar a legislação nacional que lhes sobrevenha. INCORRETA

    Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

  • os impostos extraordinários de guerra e o emprestimos compulsórios para tratar de calamidade publica não estão submetidos a reserva legal, ou estão?

  • Vamos analisar cada alternativa!

    a) Errado: qualquer tributo só pode ser criado e extinto por lei; essa é uma regra sem exceção! A exceção ao princípio da legalidade é quanto à alteração das alíquotas!

    b) Correto: é o que prevê o CTN no inciso V do artigo 97.

    c) Errado: a alteração da base de cálculo pode ser considerada majoração do tributo. Por exemplo, no caso da atualização da base de cálculo do IPTU. O STJ sumulou entendimento que “é defeso [ = proibido], ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária” (Súmula 160).

    d) Errado: conforme visto no item “c”, se a atualização for em percentual menor ou igual ao índice oficial de correção monetária, não é considerada majoração.

    e) Errado: é o contrário, a lei interna que se sujeita aos tratados e convenções internacionais (CTN, art. 98).

    GABARITO: B

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    Vamos analisar cada alternativa!

    a) Errado: qualquer tributo só pode ser criado e extinto por lei; essa é uma regra sem exceção! A exceção ao princípio da legalidade é quanto à alteração das alíquotas!

    b) Correto: é o que prevê o CTN no inciso V do artigo 97.

    c) Errado: a alteração da base de cálculo pode ser considerada majoração do tributo. Por exemplo, no caso da atualização da base de cálculo do IPTU. O STJ sumulou entendimento que “é defeso [ = proibido], ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária” (Súmula 160).

    d) Errado: conforme visto no item “c”, se a atualização for em percentual menor ou igual ao índice oficial de correção monetária, não é considerada majoração.

    e) Errado: é o contrário, a lei interna que se sujeita aos tratados e convenções internacionais (CTN, art. 98).

    GABARITO: B

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Legislação tributária.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas abaixo:

    A) A instituição de tributos ou a sua extinção poderão ser determinadas por decreto do Poder Executivo em situações especiais ligadas a calamidades públicas ou iminência de guerra externa.

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (instituir ou extinguir é via LEI, apenas):

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;


    B) Somente a lei pode estabelecer a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas.

    Correto, por respeitar o seguinte dispositivo do CTN:

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;



    C) Não se considera majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, ainda que resulte em torná-lo mais oneroso, podendo ser veiculada por ato infralegal.

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (considera-se sim):

    Art. 97. §1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.



    D) Constitui majoração de tributo, sendo matéria reservada à lei, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. 

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (não constitui majoração):

    Art. 97. § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.


    E) Tratados e convenções internacionais se sujeitam à legislação tributária interna, devendo observar a legislação nacional que lhes sobrevenha.

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (revogam ou modificam):

    Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

     

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Acrescentando que Decreto poderá criar obrigação acessória, mas não impor penalidade, que é matéria reservada à Lei.


ID
3278059
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O conceito de fato gerador possui importância central no direito tributário, sendo utilizado como critério de definição da natureza jurídica do tributo. A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

  • A - a denominação do tributo assim como a sua destinação legal são elementos constituintes do fato gerador.

    ERRADA:

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    B - o conceito de fato gerador se confunde com o conceito de obrigação tributária, não havendo na legislação distinção entre os temas.

    ERRADO:

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    C - a autoridade administrativa não poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador.

    ERRADA - Art. 116 - Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.   

    D- a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    CORRETA: Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    E - o fato gerador surge com a ocorrência da obrigação principal e tem por objeto o pagamento de tributo ou a penalidade pecuniária.

    ERRADO - Conceitos INVERTIDOS!!!

    Art. 113. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • Vejamos cada item:

    a) Errado: o fato gerador determina a natureza jurídica do tributo, sendo irrelevantes a denominação do tributo assim como a sua destinação legal (CTN, art. 4º).

    b) Errado: fato gerador e obrigação tributária não se confundem. A obrigação tributária principal é consequência do fato gerador (“A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador”. CTN, art. 113, §1º).

    c) Errado: o artigo 116 em seu parágrafo único prevê que “a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo (...)”

    d) Correto: literalidade do artigo 118, inciso II do CTN.

    e) Errado: trocou a ordem dos termos: a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (CTN, art. 113, §1º).

    GABARITO: D

  • Sobre a Letra A o CTN traz: Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

           I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

           II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • A questão apresentada trata de conhecimento dos conceitos relativos a fato gerador:

     

     

    A alternativa A encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 118 de nosso CTN:

     

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    B - o conceito de fato gerador se confunde com o conceito de obrigação tributária, não havendo na legislação distinção entre os temas.

     

     

    A alternativa B encontra-se incorreta. Nos termos dos artigos 113 e 114 do CTN:

     

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

     

    A alternativa C encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 116, p. único do CTN:

     

    Art. 116 - Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

     

    A alternativa D encontra-se correta. Nos termos do artigo 118 do CTN:

     

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos

    A alternativa E encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 113, p. 1º, do CTN:

     

    113. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.



    O gabarito do professor é a alternativa D.

ID
3278062
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na definição do aspecto quantitativo da regra matriz de incidência tributária, a base de cálculo e a alíquota do tributo são determinantes. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • B - ERRADA: CTN, Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    [...]    

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    [...]  § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

    Obs.: Logo, por não ser considerada majoração do tributo, não se submete à exigência de lei.

    C - ERRADA: CF, Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:       

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;        

    [...]

    § 1º O imposto previsto no inciso I: 

    [...]

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

    Obs.: O Senado também determinará marges das alíquotas no ICMS (art. 155, §2º, IV e V) e IPVA (art. 155, §6º). Em resumo, determinará em todos os impostos estaduais.

    D - ERRADA: CTN, art. 77, Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

    E - Errada: CTN,   Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

    [...]

    II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

  • Gabarito A:

    A tributação pode ocorrer com base em alíquotas ad rem, (baseadas em quantidades), ou por alíquotas ad valorem (baseadas num percentual sobre uma base de cálculo). No caso da alíquota ad rem, ao invés de se aplicar um percentual incidente sobre valor da importação (ad valorem), se estabelece um valor fixo, por exemplo, R$5,00 por quilo de produto importado (ad rem).

    A alíquota ad rem não era muito utilizada no Brasil devido a grande inflação que havia. Era muito difícil estabelecer um valor específico, que logo se tornava desatualizado. Com e estabilização da economia essa tributação foi implantada em setores que tinham muita sonegação e subfaturamento, tais como, bebidas, cigarros, combustíveis.

    O artigo 2º da Lei 11.727/2008 estabelece que “o Poder Executivo poderá definir alíquotas específicas (ad rem) para o Imposto de Importação, por quilograma líquido ou unidade de medida estatística da mercadoria, estabelecer e alterar a relação de mercadorias sujeitas à incidência do Imposto de Importação sob essa forma, bem como diferenciar as alíquotas específicas por tipo de mercadoria”

    Para os impostos sobre as vendas ou sobre o consumo, é possível calcular o imposto a ser cobrado de duas formas distintas. Uma – a mais conhecida e mais aplicada no Brasil – é calcular o imposto sobre o valor da transação. São assim impostos "ad valorem". A outra é estabelecer um valor fixo para cada unidade transacionada. Este imposto é conhecido como imposto específico ou "ad rem". Tome-se o exemplo de um imposto sobre a venda de cervejas. O imposto pode corresponder a uma percentagem, chamada de alíquota, do valor vendido – 30%, por exemplo – ou a um montante específico por unidade vendida, digamos 30 centavos por lata de cerveja. Com o preço da lata igual a um real, os dois impostos redundariam no mesmo valor.

  • A questão se relaciona à legislação tributária, perguntando sobre o aspecto quantitativo da obrigação tributária, em especial alíquotas, bases de cálculo e como aquelas referentes as taxas.

    A alternativa A está correta pois as alíquotas podem ser ad valorem ou específicas, tal como se ilustra pelo art. 149, p. 2, I e II da CF.

    A alternativa B está incorreta pois a depender dos aspectos de extrafiscalidade, as alíquotas podem ser alteradas por decreto, tal como consta no p. 1 do art. 153 da CF.

    A alternativa C está incorreta já que há margens fixadas em legislação de âmbito nacional, ou seja, CTN, norma geral de tributação.

    A alternativa D está incorreta porque nos termos do art. 145, p. 2 da CF as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    A alternativa E está incorreta pois confronta o art. 165 do CTN.




    Assim, o gabarito do professor está na alternativa A.

ID
3278065
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A sociedade InterFlix Ltda. é empresa que atua no ramo de disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet. Considerando que os serviços prestados pela sociedade passaram a estar sujeitos ao imposto sobre serviços por decorrência de uma alteração recente na legislação do município em que os serviços são prestados, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    A – A atividade constitui prestação de serviço, conforme se depreende da leitura da lista anexa com a atualização da LC 157/16:

    1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

    É bem interessante memorizar as novas hipóteses de incidência trazidas pela referida lei complementar. São elas:

    ·        1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres

    ·        1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres.

    ·        1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS).

    ·        6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres.

    ·        7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios.

    ·        11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes.

    ·        13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS.

    ·        14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos quaisquer.

    ·        14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento.

    ·        16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.

    ·        16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal.

    ·        17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).

    ·        25.02 - Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

    ·        25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento.

    B – Na verdade o ISS geralmente é lançado por homologação, mas também poderá ser lançado de ofício. Além disso, a assertiva traz o conceito de lançamento por homologação.

    C - A utilização de novos critérios de apuração ou processos de fiscalização pode se dar em relação aos fatos posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação. Já o lançamento deve observar a legislação da data da ocorrência do fato gerador.

    D – Errado. Vejamos as possibilidades de alteração de lançamento segundo o CTN:

    CTN Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de

    I - impugnação do sujeito passivo

    II - recurso de ofício

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    E – Correto! O ISS respeita o princípio da anterioridade segundo o qual a instituição ou majoração de tributos possui eficácia apenas no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei. Ainda:

    CTN Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada

    Gabarito E

  • Art. 144. O lançamento REPORTA-SE À DATA DA OCORRÊNCIA DO FATO gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

     § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros

  • Para mim a questão merece ser anulada... Não se trata do princípio da anterioridade (aplicação no exercício financeiro seguinte) mas sim da irretroatividade tributária (proíbe que os entes cobrem tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado).

  • Questão absurda e que passou batido para quase todo mundo.

    O princípio que veda a cobrança de Tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado é da Irretroatividade tributária, e não o Princípio da Anterioridade.

  • GABARITO: E

    A) "... o fato gerador em questão não consiste na prestação de serviço". ERRADA

    LC 116/2003:

    Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    (...)

    Lista de serviços(...)

    1 – Serviços de informática e congêneres.

    (...)

    1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

    B) "A situação descrita comporta apenas a modalidade de lançamento por declaração...". ERRADA

    "A espécie de lançamento vai depender da regulamentação criada pela lei local de cada um dos Municípios, mas normalmente o ISSQN variável é realizado por meio de lançamento por homologação (art. 150 CTN) e o ISSQN fixo pelo lançamento por ofício (art. 149, I do CTN)." LUSTOZA, Helton Kramer. Impostos Municipais para concursos. 3ª edição.

    C) "Não seria possível a utilização de novos critérios de apuração ou processos de fiscalização..." ERRADA

    Art. 144 do CTN. (...)

    § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

    D) Eventual lançamento tributário realizado pela administração tributária em face do sujeito passivo na situação descrita somente poderia ser alterado em decorrência de impugnação do sujeito passivo. ERRADA

    CTN

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    E) Estarão sujeitos ao imposto os fatos geradores ocorridos após a entrada em vigor da lei municipal, respeitado o princípio da anterioridade, pois o lançamento tributário reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. CORRETA

    CTN

    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

  • Questão sem resposta.

    Alternativa E deveria ser princípio da irretroatividade da lei tributária.

    Demais alternativas incorretas pelos motivos que os colegas abaixo já citaram.

  • A solução da questão passa pelo conhecimento do Fato Gerador de ISS, Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar, Princípios Tributário, Princípio da Anterioridade, Obrigação Tributária e  própria da LC 116/03 sobre ISSQN que tem na lista anexa os serviços de internet e congêneres em:  1.09 - - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS).  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016).

    A letra (A) está incorreta porque a atividade dada pela questão é fato gerador de ISSQN por constituir uma obrigação de fazer em sua estrutura tipológica nos termos do direito civil e consta na lista da LC 116/03 como atividade a ser tributada pelo ISS, nos moldes da jurisprudência dos tribunais superiores.

    A letra (B) está incorreta porque confunde o candidato nos termos afetos a modalidade de lançamento. Em ISS fala-se em lançamento por homologação, onde o sujeito passivo deve antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, e não o lançamento por declaração.

    A letra (C) está incorreta porque respeitados os princípios e limites constitucionais tributários (como o da legalidade, da anterioridade tributária e da irretroatividade) leis locais não podem legislar sobre base de cálculo de ISS de forma diversa da CRFB/1988 que deve constar em LC. Ainda, quanto ao processo de fiscalização seria possível novos critérios a serem adotados para fatos geradores futuros, em consonância com o princípio da legalidade.

    A letra (D) está incorreta porque é plenamente possível a revisão e recurso de ofício do lançamento e não apenas por impugnação do sujeito passivo. O art. 145 do CTN apresenta as formas de alteração do lançamento por impugnação do sujeito passivo, recurso de ofício ou mesmo a iniciativa de ofício da autoridade administrativa nos casos do art. 149 do CTN (I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;  III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial).

    A letra (E) está correta porque de fato o sujeito passivo estará sujeito ao imposto diante dos fatos geradores ocorridos após a entrada em vigor da respectiva lei municipal, com o devido respeito as limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 150 CRFB/1988, tal como o princípio da anterioridade), já que o lançamento tributário, nos moldes do art. 144 do CTN, reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente (princípio da legalidade),, ainda que a mesma for posteriormente modificada ou revogada.

    Diante da fundamentação acima, a letra (E) é o gabarito que apresenta a opção correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA (E).



ID
3278068
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre imunidades e isenções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Imunidade e isenção possuem, do ponto de vista extrajurídico, uma grande semelhança, isso porque na prática as duas figuras liberam o contribuinte de efetuar o pagamento do tributo.

    Do ponto de vista do Direito Tributário, porém, imunidade e isenção são institutos inconfundíveis.

    Como visto nos itens anteriores, a imunidade é uma norma constitucional que limita a competência tributária, afastando a incidência de tributos sobre determinados itens ou pessoas.

    Assim, a imunidade opera no plano constitucional interagindo com as regras que definem a competência para instituição de tributos antes que o fato gerador ocorra.

    A isenção é um benefício legal concedido pelo legislador que, excluindo o crédito tributário (art. 175 do CTN), libera o contribuinte de realizar o pagamento do tributo após a ocorrência do fato gerador.

    Mazza, Alexandre - Manual de direito tributário.

  • GABARITO 'B'

    A imunidade - não incidência tributária constitucionalmente qualificada. É uma limitação constitucional ao poder de tributar.

    Isenção - não incidência legalmente qualificada ou a dispensa legal do pagamento de determinado tributo devido. Conforme o Código Tributário Nacional, trata-se de uma exclusão do crédito tributário, pois, embora tenha acontecido o fato gerador do tributo, o ente tributante está impedido de constituir e cobrar o crédito tributário, não dispensando, todavia, o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal.

  • Gabarito B

    A) não há diferenças tributárias entre imunidades, isenções e casos de não incidência, não havendo a formação do crédito tributário em qualquer dos casos.

    ⇢ A isenção tem previsão em Lei. A Imunidade tem previsão no texto constitucional. A não incidência dispensa a existência de norma constitucional específica protegendo o contribuinte contra a ação do fisco.

    B) as imunidades tributárias consistem em casos de não incidência qualificada constitucionalmente, não se podendo falar, nesses casos, de formação do crédito tributário. ⇢ A imunidade opera no âmbito da própria delimitação de competência, não há sequer cogitarmos no nascimento da obrigação tributária, para então constituirmos o crédito tributário pelo lançamento.

    C) as isenções constituem hipótese de extinção do crédito tributário, devendo-se reconhecer, portanto, que, diferentemente dos casos de não incidência, na isenção, o crédito tributário é formado e posteriormente extinto por força da legislação isentiva. ⇢ isenções constituem Exclusão do Crédito.

    D) do ponto de vista conceitual, os casos de não incidência são idênticos à situação de definição de alíquota de zero por cento para determinado tributo. ⇢ As imunidades são benefícios concedidos diretamente pelo Texto Constitucional, já alíquota zero é sempre conferida no plano infraconstitucional.

    E) as imunidades tributárias podem estar previstas em lei, tratados internacionais ou decretos executivos. ⇢ As imunidades são benefícios concedidos diretamente pelo Texto Constitucional.

  • Exclusão do Crédito Tributário: ANIS - Anistia e Isenção.

  • gb b

    sobre a letra d- Nos casos de alíquota zero, o ente tributante tem competência para criar o tributo, e o fato gerador ocorre no mundo concreto, mas a "obrigação tributária" dele decorrente, por uma questão de cálculo, é nula.

    Frise-se que ao contrário das imunidades, que são benefícios concedidos diretamente pelo Texto Constitucional, a alíquota zero é sempre conferida no plano infraconstitucional, tanto por meio de lei quanto via ato administrativo.

    Não incidência: não incide porque simplesmente não se encaixa na hipótese da norma. O STF decidiu que aviões e navios não se tratam de veículo automotor, não se subsumindo a previsão normativa geral de incidência do IPVA. É caso de não incidência. O fato gerador não se concretiza.

    - A isenção é uma opção quanto a não tributação, fazendo um recorte na sua competência tributária. A isenção é representativa de uma opção do ente pelo não exercício da competência tributária.

    - Alíquota zero é uma modalidade de isenção, segundo doutrina e jurisprudência. mas n é majoritário esse entendimento

  • GABA b)

    As imunidades tributárias consistem em casos de não incidência qualificada constitucionalmente

    Imunidade - CF

    Isenção - Lei

  • DISCURSIVA: Diferencie a Isenção da Imunidade tributária e da Alíquota Zero

    limitação constitucional ao poder de tributar é gênero, formado por duas espécies, quais sejam: princípios constitucionais tributários e imunidades tributárias.

     

    Gênero: DESONERAÇÃO: nomenclatura genérica para designar qualquer benefício capaz de reduzir a carga tributária. Ex: imunidade, isenção, alíquota zero.

     

    Espécies:

     

    A) Isenção: Consiste na dispensa legal do pagamento do tributo. Assim, o ente político tem competência para instituir o tributo e, ao fazê-lo, opta por dispensar o pagamento em determinadas situações. Opera no âmbito do exercício da competência.

    b) IMUNIDADE: norma inibidora de competência impositiva/ face negativa da norma de competência tributária/norma de incompetência tributária.

    Assim, a Imunidade: É limitação constitucional ao poder de tributar consistente na delimitação da competência tributária constitucionalmente conferida aos entes políticos. Opera no âmbito da delimitação de competência.

    Ademais, a imunidade é regra que garante a Federação (art. 60, § 4º, inciso I c/c art. 150, VI, a da CF/88), pois mantem preservada a autonomia dos entes políticos uns perante os outros (a União poderia, por exemplo, utilizar da tributação para fazer pressão sobre os Estados, pondo em risco a sua autonomia; principal sustentáculo da federação)

    c) Alíquota Zero: é uma forma de desoneração tributária por meio da qual o legislador ou Poder Executivo elimina a tributação sobre determinado item zerando a alíquota incidente sobre a base de cálculo de modo a excluir qualquer valor devido pelo contribuinte. Há fato gerador, nasce a obrigação tributária, mas não há valor devido.

    Ocorre com tributos extrafiscais, em que o governo decide temporariamente reduzir a zero a carga de determinados produtos. O governo quer reduzir sem isentar.

    FONTE: UMA MISTURA DE COMENTÁRIOS COLEGUINHAS QC

  • c) explicação: As isenções são hipóteses de EXCLUSÃO do crédito tributário e não de EXTINÇÃO como afirmado na alternativa. Além disso, esse instituto evita que o CT seja constituído.

    Opera no exercício da competência tributária, ou seja, o ente detém competência tributária, mas opta por não exercê-la.

  • A alíquota zero é uma forma de desoneração tributária por meio da qual o legislador ou o Poder Executivo elimina a tributação sobre determinado bem ou serviço zerando a alíquota incidente sobre a base de cálculo, de modo a excluir qualquer valor devido pelo contribuinte. Há fato gerador, nasce a obrigação tributária e o crédito, mas, por uma questão puramente matemática, não há valor a ser recolhido, eis que a conjugação de uma alíquota zero com qualquer base de cálculo, por óbvio, resulta sempre em zero. Costuma ser aplicada a tributos extrafiscais, em que o ente tributante decide provisoriamente reduzir a zero a carga tributária incidente sobre determinados produtos ou serviços, como forma de fomentar seu consumo. É dizer: a Administração reduz pontualmente a carga tributária, mas sem isentar a operação em si, a exemplo do que outrora se deu com a redução do IPI sobre eletrodomésticos da “linha branca”, por meio da zeragem temporária da alíquota desse imposto. 

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Princípios tributários e IPTU.

     

    Para pontuarmos nessa questão, devemos entender que o tema Imunidade é restrito ao texto constitucional, logo, não há imunidades tratadas por lei.

    Já as isenções sim, são tratadas por lei. Não estão no texto constitucional. E também não são causas de extinção do crédito tributário.

    Segundo Eduardo Sabbag (em Manual de direito tributário, 2020):

    “A imunidade para tributos representa uma delimitação negativa da competência tributária. É que o legislador constituinte adotou a técnica de traçar, de modo cuidadoso, as áreas que refutam a incidência das exações tributárias, levando-se em consideração nosso sistema rígido de distribuição de competências impositivas. Sendo assim, “a imunidade não exclui nem suprime competências tributárias, uma vez que estas representam o resultado de uma conjunção de normas constitucionais, entre elas, as de imunidade tributária"."

     

    E esse autor continua:

    “Para o STF, que se fia a esses rudimentos conceituais aqui brevemente expostos, o que se inibe na isenção é o lançamento do tributo, tendo ocorrido fato gerador e nascido o liame jurídico-obrigacional. Na imunidade, não há que se falar em relação jurídico-tributária, uma vez que a norma imunizadora está fora do campo de incidência do tributo, representando o obstáculo, decorrente de regra da Constituição, à incidência de tributos sobre determinados fatos, situações ou pessoas."

     

    Assim, o enunciado é corretamente completado com a Letra B:

    Sobre imunidades e isenções, é correto afirmar que as imunidades tributárias consistem em casos de não incidência qualificada constitucionalmente, não se podendo falar, nesses casos, de formação do crédito tributário.

     

    Gabarito da Banca e do Professor: Letra B.

     

  • LETRA B


ID
3278071
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Tem sido bastante recorrente no Brasil a edição de leis contendo autorização para parcelamento e perdão de dívidas tributárias. Tais leis sofrem críticas de especialistas, pois induziriam a um comportamento oportunista por parte de devedores, conhecido por “risco moral” ou “moral hazard”, tornando mais difícil a arrecadação normal de tributos. Sobre as regras gerais relativas a esse tipo de legislação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA C

    CTN, Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica.          

    § 1 Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas.           

    § 2 Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei, relativas à moratória.      

    § 3 Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial.          

    § 4 A inexistência da lei específica a que se refere o § 3 deste artigo importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.             

  • GABARITO: C

    A) Considera-se anistia a extinção (multa) causada por lei que perdoa o principal da dívida de responsabilidade do contribuinte, devendo ser precedida de estudos técnicos que apontem medidas compensatórias à sua aprovação.

     *DICA: Nos casos de exclusão do crédito tributário, Art. 175 do CTN (Isenção e Multa), você mata a diferença assim:

     Isenção --> Exclusão do Crédito Tributário

    Anistia --> Exclusão da Multa

     B) Considera-se remição a exclusão (extinção) do crédito tributário decorrente de lei que, atendendo à situação econômica do sujeito passivo, cria benefício fiscal de natureza pessoal e intransferível.

    C) O parcelamento será concedido na forma e na condição estabelecidas em lei específica e, salvo disposição de lei em contrário, não exclui a incidência de juros e multas.

     

    D) Não é possível a edição de lei específica com a previsão de regras sobre as condições de parcelamento de créditos tributários de devedor em recuperação judicial.

    CTN

    Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica.

    (...)

     § 3 Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial.

     

    E) A moratória (Não) aproveita inclusive aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

    Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

           Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

  • Remissão não é o mesmo que Remição

    "Remição" (com ç), significa "resgate, reaquisição, libertação, quitação".

    Ex.: O direito de remição é transferível e cabe, primeiramente, ao próprio devedor.

    "Remissão" (com ss), significa "indulto, perdão, referência, envio".

    Ex.: "Concedei-nos a remissão de nossos pecadores..."

    Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=5622

  • A questão aborda tema afeto ao parcelamento e suspensão de crédito tributário muito perguntado em concursos públicos.

    A alternativa A está incorreta, conforme art. 180 e ss do CTN, não existe tal necessidade exposta pela alternativa.

    A alternativa B está incorreta porque a remissão extingue o crédito tributário conforme art. 156 do CTN.

    A alternativa C está correta nos exatos termos do art. 155-A do CTN.

    A alternativa D está incorreta pois é possível lei específica para tratar das condições estabelecidas em lei específicas, conforme art. 155-A do CTN.

    A alternativa E está incorreta porque conforme parágrafo único do art. 154 do CTN "A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele."




    Considerando o exposto, o gabarito do professor é a alternativa C.





ID
3278074
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio da segurança jurídica exige a estabilização de relações jurídicas em decorrência da passagem do tempo. A respeito desse tema, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    CTN Art. 174: "A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contatos da data da sua constituição definitiva."

  • Correção das alternativas:

    a) a prescrição é a perda do direito à cobrança judicial do tributo por decorrência da passagem do tempo.

    b) a decadência, em matéria tributária, não se interrompe nem se suspende.

    c) a decadência consiste na extinção do direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, passados cinco anos do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

    d) a ação para a cobrança do crédito tributário prescreverá em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, estabilizando eventual relação tributária em respeito ao princípio da segurança jurídica.

    e) o direito tributário contempla as noções de prescrição e de decadência. (art.173 e 174 do CTN)

  • A Prescrição é a perda do direito à cobrança judicial do tributo no tempo.

    A decadência consiste na extinção do direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário.


ID
3278077
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação ao pagamento de tributos no Brasil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) é possível, atualmente, o pagamento de tributos em papel-moeda, moeda escritural ou até mesmo criptomoedas.

    ⇢ Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

    B) o pagamento do tributo é causa de exclusão do crédito tributário, ainda que realizado de forma parcelada.

    ⇢ Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 

    C) a imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

    ⇢ Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

    D) o crédito pago com criptomoeda somente se considera extinto com o resgate desta pelo sacado.

    ⇢ mesmo caso letra A.

    E) é vedada a consignação judicial da importância de crédito tributário pelo sujeito passivo.

    ⇢ Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

  • A Receita Federal do Brasil fiscaliza as movimentações relacionadas a criptomoedas ou criptoativos, mas não as considera moeda corrente para fins de pagamento de débitos tributários. 

  • Q1053177

    QUESTÃO TAMBÉM VUNESP

    Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Campo Limpo Paulista - SP - Controlador Interno

    Nos termos do Código Tributário Nacional, o pagamento do crédito tributário pode ser efetuado

    (X) em moeda corrente, cheque ou vale postal e, nos casos previstos em lei, em estampilha, papel selado, ou por processo mecânico.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Pagamento tributário.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:

    A) é possível, atualmente, o pagamento de tributos em papel-moeda, moeda escritural ou até mesmo criptomoedas.

    Falsa, pois a assertiva demanda o conhecimento da literalidade do art. 162 e seus incisos do CTN, abaixo transcrito:

    Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

     

    B) o pagamento do tributo é causa de exclusão do crédito tributário, ainda que realizado de forma parcelada.

    Errada, pois o parcelamento é causa de suspensão do crédito tributário (inciso VI):

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;    

    VI – o parcelamento

     

    C) a imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

    Essa é a assertiva verdadeira, pois segundo Eduardo Sabbag (em Manual de direito tributário, 2020, p. 1114):

    “É imperioso lembrar que a imposição de penalidade, decorrente do não cumprimento da obrigação acessória ou por ausência de recolhimento do tributo, não dispensa, por óbvio, o pagamento integral do tributo devido. A penalidade é uma sanção pela infração à lei, e de maneira nenhuma pode substituir o tributo, conforme se depreende do art. 157 do CTN. Observe-o:

    Art. 157. A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário."

     

    D) o crédito pago com criptomoeda somente se considera extinto com o resgate desta pelo sacado.

    Errado, pois como dito na letra A, não há pagamento em criptomoeda.

     

    E) é vedada a consignação judicial da importância de crédito tributário pelo sujeito passivo.

    Falso, pois cabe a consignação judicial, conforme vemos no artigo 164 do CTN:

    Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

    I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

    II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

    III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

    § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.

    § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

     

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Alguém mais achou essa questão usando o filtro de informática: criptomoedas ? Sei nem errar isso


ID
3278080
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em um determinado exercício social, o total do Ativo da Cia. Delta representou 4/3 do total de seu Passivo. O capital total à disposição da referida sociedade no mesmo exercício montou a R$ 1.800.000,00. Pode-se concluir que o Patrimônio Líquido da Cia. Delta, nesse exercício, equivaleu, em R$, a

Alternativas
Comentários
  • Ativo=(4/3)*Passivo

    O capital total à disposição da referida sociedade no mesmo exercício montou a R$ 1.800.000.

    Passivo + PL=R$ 1.800.000

    __________________________________________________________________

    Ativo=Passivo + PL

    __________________________________________________________________

    R$ 1.800.000=(4/3)*Passivo

    Passivo=R$ 1.350.000

    __________________________________________________________________

    Pode-se concluir que o PL da Cia. Delta, nesse exercício, equivaleu:

    Passivo + PL=R$ 1.800.000

    R$ 1.350.000 + PL=R$ 1.800.000

    PL=R$ 450.000

    Gab. C

  • Segundo o enunciado o Ativo da entidade (capital total à disposição) é de R$ 1.800.000. Também há informação de que o total do Ativo da Cia. Delta representou 4/3 do total de seu Passivo Exigível. Sendo assim:

    Ativo = 4/3 × Passivo Exigível

    1.800.000 = 4/3 × Passivo Exigível

    Passivo Exigível = R$ 1.350.000

    Através da Equação Fundamental do Patrimônio podemos calcular o valor do Patrimônio Líquido da entidade.

    Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo Exigível

    Patrimônio Líquido = 1.800.000 - 1.350.000 = R$ 450.000

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Efetuando os cálculos, temos:

    Ativo = 4/3 do passivo

    1.800.000 = 4/3 do passivo

    Passivo = 1.350.000 (1800/4 * 3)

    Ativo = P + PL

    1.800.000 = 1.350.000 + PL (1.350.000 para chegar a 1.800.00 faltam 450.000, pois o A=P+PL)

    PL = 450.000,00

    G: C

  • sabemos que :

    ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU SEJA:

    A = P + PL

    O ATIVO FOI DE R$ 1.800.000,00

    O PASSIVO 4/3 DO ATIVO

    UTILIZANDO O PRODUTO DO MEIO PELOS EXTREMOS TEREMOS:

    1800 = 4/3 + PL ( 4 X 1 = 4 e 1800 X 3 = 5400 )

    5400/4 = PL

    PL = 1350

    COMO SABEMOS QUE A = P + PL ENTÃO DEVEMOS IGUAL 1800 ( R$ 1.800.000,00 ) COM 1800 ( R$ 1.800.000,00)

    ENTÃO SE A = 1800 E NO PL = 1350 FALTAM ENTÃO 450 QUE É O FALTANTE DO PASSIVO ( P)

    EM OUTRAS PALAVRAS... 1800 TEM QUE SER IGUAL A 1800. ISTO É, A = P + PL.

    A = 1800

    P = 450

    PL = 1350

    A = P+ PL

    1800 = 450 + 1350

  • Ativo = 4/3 do passivo

    1.800.000 = 4/3 do passivo

    Passivo = 1.350.000

    Ativo = P + PL

    1.800.000 = 1.350.000 + PL

    PL = 450.000,00

  • Se o ativo representou 4/3 do passivo, o passivo representou 3/4 do ativo; falta 1/4 para o PL

    1/4 * 1.800.000 = 450.000

    Sem complicação, apenas lógica.

    Gabarito: C

  • Ativo = 1.800.000

    Passivo = ?

    Patrimônio líquido = ?

    Se o ativo é 4/3 do passivo, então:

    Ativo = 4/3 x Passivo

    1.800.000 = 4/3 x P

    (Fiz regra de três) --> 4/3 x P = 1.800.000 --> P = 3 x 1.800.000/4

    P = 1.350.000

    Então:

    A= 1.800.000

    P= 1.350.000

    PL = A - P --> PL= 1.800.000 - 1.350.000 --> PL=450.000,00

  • Quando vc faz a regra de três ela inverte as posições:

    1800=4/3xP

    o 3 passa multiplicando os 1800

    1800x3=4xP

    o 4 passa dividindo (por isso inverte) ai vc tem duas opções: pegar o complementar (1/4 de 1800= 450)e ir direto ou:

    1800x3/4=5400/4=1350

    Pl=A-P

    Pl=1800-1350=450

  • A = 4/3 X P

    P = 3A / 4

    P = (3 x 1.800) / 4

    P = 1.350 , e A = 1.800 ==> Então: PL 450 (A = P + PL)

    Bons estudos.

  • Minha contribuição.

    Efetuando os cálculos, temos:

    Ativo = 4/3 do passivo

    1.800.000 = 4/3 do passivo

    Passivo = 1.350.000

    Ativo = P + PL

    1.800.000 = 1.350.000 + PL

    PL = 450.000,00

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Minha contribuição.

    1) Passivo Total = Passivo Exigível + Passivo Não Exigível

    2) Capital Total à disposição da empresa = Capital de Terceiros + Capital Próprio

    Como o total do ativo (capital aplicado) é igual ao total do passivo (capital total à disposição da empresa), temos:

    Capital Aplicado = Capital Total à Disposição da Empresa

    3) Origem dos Recursos = Recursos de Terceiros + Recursos Próprios

    Como o total do ativo (aplicações dos recursos) é igual ao total do passivo (origem dos recursos), temos:

    Aplicações dos Recursos = Origem dos Recursos

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • A lógica falada em alguns comentários é:

    1.800(dividido por) 1 = 4P (dividido por) 3

    AGORA FAZ A REGRA DE 3:

    ( 1.800 X 3 = 4P X 1)

    54000 = 4P

    P = 5400 / 4 ----> P = 1350.000

    então, se

    ATIVO = 1.800.000

    PASSIVO = 1.350.000

    O PL será = 450.000

    GAB: C

  • Capital Total = 1.800.000 (subtende-se que o Ativo Total também corresponde à 1.800.000,

    assim como o Passivo Total)

    Ativo Total = 1.800.000 ou 4/3 do Passivo Exigível

    Passivo Exigível = 3/4 do Ativo

    PL ?

    Regra de três simples:

    1.800.000 -----------> 4/3 (1.800.000*3 = 5.400.000)

    PE (PE*4 = 4PE)

    4PE = 5.400.000,00

    PE= 5.400.000,00 / 4

    PE = 1350.000,00

    Ativo = 1.800.000

    Passivo = 1.350.000

    PL?

    EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    A = P + PL

    PL = A - P

    PL = 1.800.00 - 1.350.00

    PL = 450.000

    Gabarito Letra C


ID
3278083
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Observe a relação de contas transcrita a seguir.

•  Caixa e Equivalente Caixa
•  Tributos Diferidos
•  Provisões para Assistência Técnica
•  Receitas financeiras
•  Juros sobre o Capital Próprio a Pagar
•  Despesas administrativas
•  Custo dos Produtos Vendidos
•  Receitas a Apropriar
•  Resultado da Equivalência Patrimonial
•  Reversão de Provisões

O número de contas de resultado que consta dessa relação é

Alternativas
Comentários
  • Receitas a apropriar é passivo

  • Caixa e Equivalente Caixa (Patrimonial - AC); Tributos Diferidos (Patrimonial - PNC); Provisões para Assistência Técnica (Patrimonial - P); Juros sobre o Capital Próprio a Pagar (Patrimonial - PC); Juros sobre o Capital Próprio a Pagar (Patrimonial - PC); Receitas a Apropriar (Patrimonial - P): a empresa recebeu o $ da receita, mas não ocorreu ainda o fato gerador por isso fica no passivo até ocorrer de fato e ser transferida para a conta de Receita no Resultado

    1 Receitas financeiras (RESULTADO)

    2 Despesas administrativas (RESULTADO)

    3 Custo dos Produtos Vendidos (RESULTADO)

    4 Resultado da Equivalência Patrimonial (RESULTADO)

    5 Reversão de Provisões (RESULTADO)*

    A constituição de uma Provisão é realizada segundo o seguinte lançamento:

    D - Despesa com Provisão (Resultado)

    C - Provisão (Passivo Exigível)

    Assim, a reversão de saldo não utilizado é realizada segundo o lançamento:

    D - Provisão (Passivo Exigível) pela baixa do saldo não utilizado

    C - Receita com Reversão de Provisão (Resultado)

    Gab: D

  • Custo dos Produtos Vendidos, porque é conta de resultados???


ID
3278086
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os dados a seguir, em R$, foram extraídos da escrituração contábil da Cia. Comercial Ômega, referentes ao exercício social encerrado em dezembro de 2017.

•  Receita de Vendas 1.360.000,00
•  Estoque Final de Mercadorias 290.000,00
•  Compras efetuadas no exercício 870.000,00
•  Estoque Inicial de Mercadorias 340.000,00

Na Receita de Vendas, segundo os atuais preceitos das Normas Brasileiras de Contabilidade, estão excluídos todos os impostos sobre vendas e, para as vendas de prazo superior a um ano, já foi feito o respectivo ajuste a valor presente.

O valor do lucro bruto, indicado na Demonstração do Resultado do Exercício da entidade, relativa ao exercício de 2017, em R$, foi de

Alternativas
Comentários
  • (+) Estoque Inicial de Mercadorias 340.000

    (+) Compras efetuadas no exercício 870.000

    (-) Estoque Final de Mercadorias 290.000

    (=) CMV 920.000

    _______________________________________________

    (=) Receita de Vendas 1.360.000

    (-) CMV 920.000

    (=) Lucro Bruto 440.000

    Gab. C

  • O Lucro Bruto é dado pela diferença entre a Receita Líquida e o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV). Sendo assim, vamos calcular o CMV do período.

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = 340.000 + 870.000 - 290.000 = R$ 920.000

    A partir disso podemos, enfim, calcular o Lucro Bruto.

                Receita de Vendas            1.360.000,00

    ( – )    CMV            (920.000)

    ( = )    Lucro Bruto          440.000

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
3278089
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As participações societárias permanentes, classificadas no subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante, são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial quando efetuadas

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76

    Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas

    Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial [...]

    Gab. B

  • em todas as coligadas e controladas.

  • Os investimentos permanentes em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

    Assim, correta a alternativa B.


ID
3278092
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre as demonstrações contábeis obrigatórias, segundo a Lei das S/A e as Normas Brasileiras de Contabilidade em vigor, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a Demonstração das Mutações Patrimoniais deve evidenciar os efeitos dos outros resultados abrangentes da sociedade na variação do Patrimônio Líquido entre dois exercícios subsequentes.

  • A publicação da DMPL é exigida nos termos do CPC 26

    As principais finalidades da DMPL são:

    apresentar o resultado abrangente;

    • indicar a formação e a reversão das reservas de capital e de lucros;

    • demonstrar as transações com os sócios, o capital social, o montante de dividendos e

    JSCP distribuídos aos proprietários durante o período e o respectivo montante por ação;

    • demonstrar os ajustes feitos em decorrência de erros ou mudanças de critérios

    ocorridos em exercícios anteriores;

    • permitir a aplicação do método da equivalência patrimonial pelas empresas investidoras.

  • DMPL --> CONTÉM OS RESULTADOS ABRANGENTES (NÃO CONTÉM NEM ELIMINA A DRA)


ID
3278095
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É classificada como receita de capital a receita orçamentária decorrente de

Alternativas
Comentários
  • a) Receita corrente - Patrimonial;

    b) Receita corrente - transferências correntes;

    c) Correto;

    d) Não é receita orçamentária e sim extraorçamentária;

    e) Receita corrente - outras receitas correntes.

  • LEI 4320/64:

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.                   

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.                  

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.                    

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o , não constituirá item de receita orçamentária.                

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:                  

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

  • GABA c)

    operações de crédito (orçamentária)

    operações de crédito por antecipação de receita (EXTRAorçamentária)

  • Questão sobre a classificação da receita orçamentária por natureza, que tem por fundamento a Lei nº 4.320/64. É uma classificação utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.

    As receitas de capital, segundo o MCASP, são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, mas que diferentemente das receitas correntes, em geral, não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    É o que ocorre com a receita de capital proveniente da alienação de um bem, por exemplo. Imagine, uma venda em dinheiro de um carro pelo mesmo valor que estava registrado na contabilidade. Apesar de entrar dinheiro no caixa pela venda, ocorre a baixa do ativo registrado, não provocando efeito no PL.

    Vamos analisar as questões, procurando por uma receita de capital.

    A) dividendos pagos por companhia da qual o ente público seja acionista.

    Errado, veja que esses dividendos recebidos pelo ente público aumentam o PL e por isso são considerados receita corrente, conforme MCASP:

    “Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.".

    B) transferências de arrecadação de tributos efetuadas por outro ente público.

    Errado, essas transferências oriundas de receitas tributárias são consideradas receita corrente, conforme MCASP:

    “Código 1.7.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Transferências Correntes

    Dentre as oito espécies de transferências correntes, podemos citar, como exemplos, as seguintes:

    a. Transferências da União e de suas Entidades.

    Recursos oriundos das transferências voluntárias, constitucionais ou legais, efetuadas pela União em benefício dos estados, Distrito Federal ou municípios, como as transferências constitucionais destinadas aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM)"

    C) Certo, veja que essas operações de crédito não afetam o PL, pois registra-se um ativo (disponibilidades) junto com um passivo (obrigação de pagar a operação). Por isso são consideradas receita de capital, conforme MCASP:

    “Código 2.1.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Operações de Crédito

    Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital", são recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas.

    " A operação de crédito por antecipação de receita (ARO), é excluída dessa classificação pois tem natureza extraorçamentária:

    “São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros."

    D) depósitos a título de caução efetuados por sociedades que participarão de processo de licitação.

    Errado, pois esses depósitos têm natureza extraorçamentária, não comportando a classificação segundo a natureza (corrente ou capital), conforme MCASP:

    “São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros."

    E) juros sobre a dívida ativa do ente público.

    Errado,
    pois até o MCASP 6, essas receitas eram classificadas como Receitas correntes - outras receitas correntes, entretanto, com o advento do 8º dígito (Tipo) a natureza da receita de juros sobre dívida ativa segue a natureza da receita principal.

    Simplificando, se a receita principal for receita de capital, (ex: receita de amortização de empréstimo concedido) o “juros sobre a divida ativa" dessa receita será receita de capital. Se a receita principal for receita corrente (ex:multa), o “juros sobre a divida ativa" será receita corrente.

    Como não podemos afirmar o que é, a alternativa está errada.

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Opera Amor Ali Transfere Outras

  • CAPITAL? AL O AMOR TRANSOU

    Alienaçao de Bens

    Operaçao de Crédito

    Amortizaçao de empréstimo

    Transferência de capital

    Outras Receitas


ID
3278098
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Observe os dados extraídos da contabilidade de um ente federado no exercício social findo em 31.12.2017, em R$.

•  Despesas orçamentárias empenhadas no exercício 840.000,00
•  Despesas de exercícios anteriores 33.000,00
•  Despesas liquidadas no exercício 580.000,00
•  Despesas orçamentárias pagas no exercício 510.000,00
•  Restos a pagar pagos no exercício 42.000,00

É correto afirmar que o total de restos a pagar não processados no exercício de 2017 dessa unidade federada equivaleram, em R$, a

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    (+) Despesas orçamentárias empenhadas no exercício 840.000

    (-) Despesas liquidadas no exercício 580.000

    (=) RP ÑP 260.000

  • E - L = Restos a pagar não processados

    L - P = Restos a pagar processados


ID
3278101
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

. Em relação às licitações do setor público, reguladas pela Lei no 8.666/93 e alterações posteriores, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Lei 8.666/93 - Art. 3º, §5º, II:

    § 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:

    [....]

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • Em relação à letra D:

    Lei 8666/93

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

  • a) é vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, sem quaisquer ressalvas.

    L.8666 - art 1 § 1   É vedado aos agentes públicos:

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte 

    b) poderá participar da licitação o autor do projeto, básico ou executivo, seja pessoa física ou jurídica, devido à sua notória habilitação para o desenvolvimento da obra ou serviço correspondente.

    Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    Contudo, existe uma ressalva

    § 1   É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    c) a alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, desde que sejam bens imóveis, não precisará ser precedida de avaliação prévia nem de autorização legislativa.

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência,

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação,

    d) é obrigatória, para a consecução de obras e serviços de engenharia, a utilização da modalidade de licitação denominada concorrência, qualquer que seja o valor estimado da empreitada.

    Existem alguns casos em que a modalidade de licitação concorrência é obrigatória, porém, no caso citado pela assertiva, ela segue a regra dos valores, conforme abaixo

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)

    Espero ter ajudado =)

  • OS COLEGAS COLOCARAM OS VALORES ANTIGOS REFERENTES À CONCORRÊNCIA, TOMADA DE PREÇOS E CONVITE.

  • Apenas atualizando os valores:

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993,

    DECRETA:

    Art. 1o Os valores estabelecidos nos , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

    Art. 2o Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

    Brasília, 18 de junho de 2018; 197o da Independência e 130o da República.

    MICHEL TEMER

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666 de 1993.

    • Licitação:  

    Segundo Carvalho Filho (2018) a licitação pode ser entendida como o "procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico". 
    A) ERRADO, já que há ressalvas, com base no art. 3º, §1º, II, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
    §1º É vedado aos agentes públicos: II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei nº 8.248 de 23 de outubro de 1991". 
    B) ERRADO, de acordo com o art. 9º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 9º NÃO poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: I - autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica". 
    C) ERRADO, com base no art. 17, I, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 17 A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades estatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade concorrência". 
    D) ERRADO, de acordo com o Decreto nº 9.412 de 2018 as obras e serviços de engenharia até R$ 330 mil adotarão a modalidade de convite; de até R$ 3,3 milhões a Tomada de Preços; acima de R$ 3,3 milhões - Concorrência.
    E) CERTO, com base no art. 3º, §2º, V, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 3º, §2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação". 
    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    • Decreto atualiza valores para licitações e contratos - Decreto nº 9.412 de 2018:

    - Obras e Serviços de Engenharia: 

    Convite - até R$ 330 mil; Tomada de Preços - até R$ 3,3 milhões; Concorrência - acima de R$ 3,3 milhões. 
    - Demais licitações (Compras e serviços, excluindo-se obras e serviços de engenharia).

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    Gabarito: E

ID
3278104
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Do Balanço Financeiro de um determinado município, foram extraídas as seguintes informações, em R$:
•  Receita Orçamentária 1.800.000,00
•  Pagamentos Extraorçamentários 280.000,00
•  Transferências Financeiras Concedidas 150.000,00
•  Recebimentos Extraorçamentários 320.000,00
•  Transferências Financeiras Recebidas 110.000,00

Sabendo-se que o Resultado Financeiro positivo apurado no referido demonstrativo equivaleu a R$ 320.000,00, o valor da Despesa Orçamentária do município, nesse exercício, em R$, foi de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    (+) Receita Orçamentária 1.800.000

    (+) Transferências Financeiras Recebidas 110.000

    (+) Recebimentos Extraorçamentários 320.000

    (-) Despesa Orçamentária (X?)

    (-) Transferências Financeiras Concedidas 150.000

    (-) Pagamentos Extraorçamentários 280.000

    (=) Resultado Financeiro R$ 320.000

    ________________________________________________________

    Despesa Orçamentária (X?) =1.480.000

    Gab. A

  • MCASP 8ª

    PAGINA 424

    3. BALANÇO FINANCEIRO

    (+) Receita Orçamentária 1.800.000

    (+) Transferências Financeiras Recebidas 110.000

    (+) Recebimentos Extraorçamentários 320.000

    (-) Despesa Orçamentária (X?)

    (-) Transferências Financeiras Concedidas 150.000

    (-) Pagamentos Extraorçamentários 280.000

    (=) Resultado Financeiro R$ 320.000

    ________________________________________________________

    Despesa Orçamentária (X?) =1.480.000

    Gab. A

    O engraçado da questão é que os saldos das Transferências Financeiras Recebidas e Recebimentos Extraorçamentários é igual ao saldo das Transferências Financeiras Concedidas e Pagamentos Extraorçamentários.

    Dessa forma se o candidato realiza-se a operação Receita Orçamentária - Resultado Financeiro encontraria o valor das despesas orçamentarias.


ID
3278107
Banca
VUNESP
Órgão
PauliPrev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes operações foram registradas na contabilidade de um determinado ente federado no exercício social em curso:

•  Arrecadação de tributos R$ 300.000,00
•  Alienação de imóveis R$ 250.000,00
•  Recursos obtidos em operações de crédito R$ 120.000,00
•  Despesas com pessoal R$ 165.000,00
•  Despesas com aluguéis de imóveis R$ 80.000,00
•  Outras despesas de custeio R$ 90.000,00
•  Amortização da dívida ativa R$ 50.000,00
•  Amortização da dívida pública interna R$ 95.000,00
•  Juros e outros encargos sobre a dívida ativa R$ 18.000,00
•  Juros e outros encargos sobre a dívida pública interna R$ 33.000,00
•  Receita Patrimonial R$ 10.000,00

Na alienação de imóveis, foi obtido um ganho de capital de R$ 25.000,00. Considerando-se APENAS essas operações descritas, o resultado patrimonial do exercício foi

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    (+) VPA: R$ 353.000

    • Arrecadação de tributos R$ 300.000

    • Ganho de Alienação de Imóveis R$ 25.000

    • Juros e outros encargos sobre a dívida ativa R$ 18.000

    • Receita Patrimonial R$ 10.000

    (-) VPD:R$ 368.000

    • Despesas com pessoal R$ 165.000

    • Despesas com aluguéis de imóveis R$ 80.000

    • Juros e outros encargos sobre a dívida pública interna R$ 33.000

    • Outras despesas de custeio R$ 90.000

    (=) Resultado Patrimonial (R$ 15.000)

    Gab. D

  • Nesse tipo de questão procuro logo identificar todas as operações que alteram a SL patrimonial.

    VPA= Tributos+ juros divida ativa + Rec. patrimonial + ganho

    VPD = pessoal + aluguel + outras despesas + juros divida interna

  • Questão sem pé nem cabeça. A questão pede o resultado patrimonial do exercício, que é aquele obtido pelo confronto entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas. Percebam que, pelo fato de estarmos falando de resultado patrimonial, as receitas e despesas devem ser consideradas pela ótica do regime de competência. Isso sigifica que a receita, via de regra, será reconhecida quando do lançamento, ao passo que a despesa, na liquidação.

    A resolução do jeito certo não é a apresentada pelo colega @Alan Brito e o examinador foi tão infeliz que sequer há resposta correta para a questão.

    (+) VPA = 53.000

    (+) Juros e encargos sobre a dívida ativa

    (+) Ganho com alienação de imóveis

    (+) Receita PAtrimonial

    (-) VPD = 368.000

    (-) Despesa com pessoal

    (-) Despesa com aluguéis

    (-) Juros e outros encargos da dívida pública interna

    (-) Outras despesas de custeio

    Resultado patrimonial = VPA - VPD = 53.000 - 368.000 = -315.000

    Como anteriormente dito, a arrecadação de tributos não é receita sobre a ótica patrimonial, mas sim o lançamento. Triste ver um "erro técnico", como o colega disse, grosseiro numa questão dessas.