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Prova CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 2


ID
876436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à depreciação e à amortização de ativos, julgue os
itens a seguir.

Os ativos com valor residual maior que zero estão sujeitos à redução do seu valor depreciável. Isso faz que o valor contábil desses ativos, ao final de sua vida útil, represente os benefícios econômicos futuros que a venda desses bens ainda será capaz de proporcionar à empresa que detém o seu controle.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 - Ativo Imobilizado

    "Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil."
    "51.  O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23...."

    Questão corretíssima!


     
  • Valor residual de um ativo é o valor estimado que uma entidade obtivesse com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Exigência fiscal regulamentada pela Lei 11.638/07

    Exemplo:

    - Bem Valor Original: R$1.000,00

    - Vida Útil: 5 anos, Taxa de Depreciação: 20%

    Sem valor residual informado:

    1.000 / 60 meses = 16,67 à valor mensal

    Com valor residual informado (Valor residual =  R$990,00):

    (1.000 – 990) / 60 = 0,17 à valor mensal

    No momento em que o valor líquido do bem chegar ao valor de R$990,00, o bem não sofrerá mais depreciação, pois chegou ao seu valor residual informado.


  • CORRETO


    Segundo o professor Cláudio Zorzo do CERS:

    Valor Residual: representa uma parcela do valor do bem que a empresa não tem interesse em depreciar; é o valor que a empresa deseja manter no ativo e não entrará na base de cálculo da depreciação.

    Pode-se afirmar que o valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.


  • A questão versa sobre depreciação de ativos imobilizados, prevista no Pronunciamento nº 27 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 27).

     

    Cabem, aqui, as seguintes definições:

     

    I. Valor Residual de um Ativo – é o valor pelo qual um ativo pode ser vendido, deduzidas as despesas estimadas com a venda, após a atribuição de todas as cotas de depreciação. A partir deste valor o ativo NÃO mais será depreciado.

    II. Depreciação – é o valor da cota calculada para a redução sistemática do valor do ativo ao longo de sua vida útil.

    III. Valor Depreciável – é a diferença entre o valor do ativo quando do seu reconhecimento no patrimônio e o seu valor residual.

     

    No comando da questão, o examinador traz como hipótese ativos com valor residual acima de zero. Assim, reduzir o valor depreciável corresponde a aumentar o seu valor residual, fato que é possível, quando a expectativa atual para o valor residual difere da estimativa feita anteriormente, seja pela redução das cotas de depreciação ou pelo aumento da vida útil.

     

    A segunda parte da assertiva também encontra-se correta, tendo em vista a definição de Valor Residual apresentada no item I acima. Sendo o valor residual acima de zero e ocorrendo a redução do valor depreciável, o valor residual tornar-se-á maior, gerando maior benefício econômico para a empresa numa futura alienação do bem.

     

    Portanto, a assertiva está CORRETA.

  • A questão versa sobre a possibilidade de alteração do valor da depreciação, pois se o valor residual for maior que 0, poderá haver nova estimativa da base de depreciação em caso de reconhecimento do valor de uma perda. A questão tenta fazer confusão com a possibilidade de o valor residual ser maior que o valor contábil, nesse caso, não mais ocorreria depreciação.

  • GABARITO: CORRETO

    Nos termos do CPC 27:

    50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

    51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.  

  • Se a empresa considera um valor residual para determinado bem, então ela vislumbra ter um resultado econômico ao final da sua realização.

  • Eu quero saber se a entidade arrendatária pode vender uma coisa que ela detém o controle... Eu pensei que pra vender precisava ter a propriedade...

    Enfim, pra mim parece errada.


ID
876439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à depreciação e à amortização de ativos, julgue os
itens a seguir.

Comparativamente aos métodos dos saldos decrescentes e das unidades produzidas, o método linear resulta em despesas de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo, refletindo um padrão instável do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27


    62.

    Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes

    Alternativa Errada!

  • a) METODO DAS QUOTAS CONSTANTES OU MÉTODO LINEAR
    A depreciação pode ser calculada de duas formas:
    - Aplicando-se uma taxa constante durante o tempo de vida útil estimado para o bem.
    Taxa constante x valor depreciável do bem, ou
    Taxa de depreciação= 100% tempo de vida útil
    - Dividindo-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil
    Valor depreciável tempo de vida útil
    Ex1: Custo do bem: R$ 10.000,00
    Vida útil estimada: 5 anos → tx. anual = 100%/5anos = 20%a.a
    Tempo de uso: 3 anos
    Encargo de depreciação (anual): 10.000 x 20% = R$ 2.000 a.a ou
    Encargo de depreciação: 10.000,00 = R$ 2.000 a.a
    5 anos

    b) METODO DA SOMA DOS DIGITOS OU METODO DE COLE
    1- Somam-se os algarismos que compõem o número de anos de vida útil do bem.
    2- O valor encontrado será o denominador das taxas de depreciação, as quais serão variáveis, considerando o calculo em quotas crescentes ou decrescentes. - Denominador é constante e o numerador variável.
    - É um método em que a taxa é variável, mas a base de cálculo é constante.
    3 - Método Decrescente: perda é maior no início da vida útil do bem e menor ao seu final.
    4 - Método Crescente: perda é menor no início da vida útil do bem e maior ao seu final.
    Ex. Custo do bem: R$ 6.000,00
    Vida útil estimada: 5 anos
    Soma dos algarismos que compõem o número de anos da vida útil: 1+2+3+4+5 = 15 (denominador da fração)
    Quotas decrescentes
    Ano
    Fração
    Depreciação Anual
    1
    5/15 x 6.000,00
    2.000,00
    2
    4/15 x 6.000,00
    1.600,00
    3
    3/15 x 6.000,00
    1.200,00
    4
    2/15 x 6.000,00
    800,00
    5
    1/15 x 6.000,00
    400,00
    Quotas Crescentes
    Ano
    Fração
    Depreciação Anual
    1
    1/15 x 6.000,00
    400,00
    2
    2/15 x 6.000,00
    800,00
    3
    3/15 x 6.000,00
    1.200,00
    4
    4/15 x 6.000,00
    1.600,00
    5
    5/15 x 6.000,00
    2.000,00
  • Método Linear (ou das Quotas Constantes ou da Linha Reta): Neste método, que é o mais utilizado em prova, a depreciação
    acumulada varia de maneira constante e diretamente proporcional ao tempo.

    Método da Soma dos Dígitos: Também conhecido como Método Cole, este método pode ter suas quotas de depreciação calculadas de maneira crescente ou decrescente.

    Método das Unidades Produzidas: Consiste em estimar o número total de unidades que devem ser produzidas pelo bem ao longo de sua vida útil. A quota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número de unidades produzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem produzidas ao longo de sua vida útil.

  • ERRADO


    Prezados, observem: "...resulta em despesas de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo...". O item está errado, a depreciação linear é "LINEAR", constante ao longo de toda a vida útil do bem. Vamos lembrar?

    O método linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para um bem; é o método mais freqüentemente utilizado. A depreciação é calculada pela seguinte fórmula:

    DA = VB – VR / VU

    DA = depreciação acumulada

    VB =  valor do bem

    VU = vida útil

    VR = valor residual

    Valor Residual: representa uma parcela do valor do bem que a empresa não tem interesse em depreciar; é o valor que a empresa deseja manter no ativo e não entrará na base de cálculo da depreciação.

    Pode-se afirmar que o valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.



  • Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas.

    A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.

    VALOR DEPRECIÁVEL= VALOR DE AQUISIÇÃO - VALOR RESIDUAL

    DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO= VALOR DEPRECIÁVEL/ VIDA ÚTIL

    O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados.

    A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão. 

  • Errado

    o método linear resulta em despesas de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo, refletindo um padrão instável .

    O método linear é constante e estável

  • GABARITO ERRADO

    O método linear ou das cotas constantes é o método mais simples. O valor da depreciação é o mesmo para cada período (mensal ou anual).

    Como é calculado linearmente, para obter-se a depreciação anual basta dividir por 12. Já para obter a depreciação anual a partir da mensal, multiplica-se por 12.

  • CPC 27:A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.

  • No Método Linear as perdas são constantes.

    Exemplo: Imobilizado adquirido por R$ 5.000 com vida útil de 5 anos. 5.000/5 = 1.000 por ano.

    Ano 1: - R$ 1.000

    Ano 2: - R$ 1.000

    ...

    Ano 5: - R$ 1.000

  • CPC 27

    Método Linear: a depreciação pelo método linear resulta em despesas CONSTANTES durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere

    Método dos Saldos Decrescentes: Despesa descrescente durante a vida útil

    Método das Unidades Produzidas: Despesa baseada no uso ou produção esperados

    INCONSTANTE - Os dois ultimos. Método linear é cte.

    fonte: Simulados do Missão

  • ERRADO

    "o método linear resulta em despesas de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo" = É constante

    _______________________________

    exemplo: Compra de um veículo no valor de R$ 10.000, com vida útil de 5 anos. Qual valor da Depreciação acumulada no Terceiro ano?

    Valor do bem = 10.000

    Vida útil = 5 anos

    3° ano =?

    Depreciação: 100% / 5 = 20% ao ano

    20% de 10.000 = 2.000 AO ANO

    __________________________________

    OU SEJA, MANTÉM UMA CONSTÂNCIA


ID
876442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à depreciação e à amortização de ativos, julgue os
itens a seguir.

Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos.

Alternativas
Comentários
  • art. 183 Lei 6.404/76 - amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
  • A amortização corresponde à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercicio de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado

  • Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. OK!
    Ativos intangíveis com vida útil indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos. 
    ERRADO!!
    CPC 04 (R1): Ativo Intangível
    107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

    Obs: antes da convergência das normas brasileiras às normas internacionais, o Goodwill era amortizado em 10 anos, independente de qualquer coisa, era regra. Daí que o CESPE tirou essa questão! ;)
  • Os ativos intangíveis com prazo de amortização indefinido devem se submeter anualmente ao teste de recuperabilidade. 
    Caso seja comprovado que o seu valor recuperável (valor de venda ou beneficio futuro, dos dois o maior) seja menor que o valor contábil, então o intangível terá seu valor reduzido, mas não devido a amortização e sim ao teste de recuperabilidade.
  • Se há vida útil limitada, confiavelmente determinada, utliza-se o método de abordagem de amortização (amortization approach).
    Se não há vida útil conhecida, ou sua delimitação é impossível de se obter, utliza-se o método de abordagem dos testes de recuperação (impairment approach). Esse, de acordo como o CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável -, deverá ser feita no mínimo anualmente ou sempre quando houver evidências persuasivas de  que o intangível não gerará os benefícios econômicos futudos esperados.
  • ativos intangíveis com vida útil indefinida não devem ser amortizados.


  • CPC 04 - Ativo Intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Amigos, quando se fala em contabilização de ativo intangível temos que associar a sua vida útil. O esquema é o seguinte:

     

    > Ativo intangível com VIDA ÚTIL DEFINIDA -->  Deve ser amortizado

     

    > Ativo intangível com VIDA ÚTIL INDEFINIDA --> NÃO deve ser amortizado, sujeitando-se, todavia, ao teste de recuperabilidade.

  • Vida útil indefinida não amortiza. Simples. Passa pelo teste de recuperabilidade, somente.

  • Gab E

    Ativo Intangível tem vida útil é sim, é amortizável, se for DEFINIDO. Porém, os que são Indefinidos, não serão amortizados, e sim Recuperáveis.

  • Intangível com vida útil INDEFINIDA não sofre amortização, sofre apenas impairment.

    intangível vida útil DEFINIDA:

    > amortização + sofre impairment

    > quando? sempre que houver indícios de desvalorização

    intangível vida útil INDEFINIDA

    > NÃO amortiza + sofre impairment

    >quando? sempre que houver indícios de desvalorização e NO MÍNIMO anualmente

  • GABARITO ERRADO

    A amortização consiste no reconhecimento da perda do valor do ativo intangível ao longo do tempo. É semelhante a depreciação, mas enquanto esta se aplica aos bens do ativo imobilizado, a amortização aplica-se aos bens aos bens do ativo intangível que POSSUAM PRAZO DE DURAÇÃO.

    A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, tendo como contrapartida " amortização acumulada"

    Requisitos para amortização de um bem:

    O bem deve ser incorpóreo e ser utilizado nas atividades da entidade.

    O bem deve possuir prazo de duração limitado.

    Inexistência de indenização ao final do prazo de fruição do direito.

  • Ativo intangível com vida útil indefinida: teste de recuperabilidade

    Ativo intangível com vida útil definida: amortização

  • Não se amortiza o que não se define.

    Intangível com vida útil DEFINIDA: Amortiza

    NÃO amortiza, mas há teste de recuperabilidade (impairment), no mínimo, anualmente:

    • Intangível com vida útil indefinida
    • Goodwill
    • Intangível que não está em uso
  • Não há que se falar em amortização de intangíveis com vida útil indefinida.

  • Ativo intangível de vida útil indefinida NÃO amortiza!

    Obs. Todavia, pode sofrer teste de recuperabilidade.


ID
876445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à depreciação e à amortização de ativos, julgue os
itens a seguir.

O reparo e a manutenção de um ativo podem preservar suas condições originais, mas não evitam a necessidade de depreciá-lo. No entanto, o programa de reparos e de manutenção é considerado na determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor da depreciação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  Certo.

    CPC 27: Ativo Imobilizado


    56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:
    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;
    (b) desgaste físico normal esperado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção;
    (d) limites legais no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.
  • A política de manutenção e reparos da empresa pode também afetar a vida útil do ativo, resultando num prolongamento da vida útil ou num aumento no valor de resgate

  • CORRETO

    suponha que você tenha um carro que custou R$ 100.000 com vida útil de 10 anos e sem valor residual .

    valor histórico = 100.000

    valor residual = 0

    100.000/10= 10.000 depreciação ( anual )

    ======================================================

    Ai você realizou reparos e o seu carro agora tem a vida útil de 12 anos ;

    100.000/12=8.333 depreciação anual

    =====================================================

    veja que sofreu impacto na depreciação .

    STAY HARD !!!

  • Errei por usar a lógica de que a manutenção não impacta o valor contábil do bem. Mass a questão está se referindo á VIDA ÚTIL.

  • que questão bem feita pela banca

ID
876448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao efeito contábil das transações realizadas por uma
companhia aberta, julgue os itens a seguir.

Os itens de estoques que, normalmente, não são intercambiáveis são avaliados pelos seus custos individuais, os quais devem ser ajustados aos seus valores realizáveis líquidos sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos.

Alternativas
Comentários
  • CPC 16 (R1)
    23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.
     
    28. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
  • Alguém poderia me ajudar aqui ?
    lembrar do princípio da prudência neste item estaria correto para ajudar-me a acertar tal proposição?
  • Américo, é isso mesmo. O princípio da prudência nos leva a fazer um ajuste a valor de mercado (conta redutora de estoques), quando o valor realizável líquido é menor do que o custo.
  • quando se revelarem inferiores.

  • de acordo com o CPC 16 - Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    quando o custo de aquisição do estoque não puder ser recuperável, deve-se utilizar o valor realizável líquido e não o valo justo.

    um bizu pra ajudar a matar algumas questões sobre estoques intercambiáveis e não intercambiáveis:

    Não Intercambiáveis: IdeNtificação de custos INdividuais.

    Intercambiáveis: PEPS ou Média ponderada.

    GABARITO: ERRADO

  • Os itens de estoques que, normalmente, não são intercambiáveis são avaliados pelos seus custos individuais, os quais devem ser ajustados aos seus valores realizáveis líquidos sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos.

    Apenas quando se revelarem inferiores!

    CPC 16

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

  • GABARITO: ERRADO

    1 ª parte da questão - Os itens de estoques que, normalmente, não são intercambiáveis são avaliados pelos seus custos individuais (correto) --> tendo em vista que não sendo intercambiáveis e de fácil identificação, os itens podem ser avaliados pelo seu custo unitário (esse é um dos métodos de avaliação dos custos dos estoques).

    2 ª parte (aqui reside o erro) - (...) os quais devem ser ajustados aos seus valores realizáveis líquidos sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos. --> a regra é que os estoques devem ser mensurados pelo seu valor de custo ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois o menor. Portanto:

    A) se o valor realizável líquido for superior ao valor de custo ---> não há nenhum ajuste a valor recuperável, uma vez que houve uma valorização do ativo (receita) e a conta "ajuste a valor recuperável líquido" é conta retificadora do estoque que, posteriormente, virará uma despesa;

    B) se o valor realizável líquido do ativo for inferior ao valor de custo ---> há sim um ajuste a valor recuperável, uma vez que houve uma desvalorização do ativo e, portanto, uma despesa.

    Assim, peca a questão quando diz que o estoque deverá ser mensurado pelo valor realizável líquido sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos, vez que só haverá esse "ajuste a valor realizável líquido" quando o valor de custo (VC) for superior ao valor realizável líquido (VRL).


ID
876451
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao efeito contábil das transações realizadas por uma
companhia aberta, julgue os itens a seguir.

O pagamento antecipado por um serviço a ser prestado por terceiros, no prazo máximo de um ano, não causa impacto imediato no resultado, devendo ser registrado a débito de uma conta do ativo circulante e a crédito de disponibilidades.

Alternativas
Comentários
  • Adiantamento de despesa. A despesa está paga mais ainda não ocorreu. O fato gerador da despesa ainda não ocorreu.
    D Despesa antecipada
    C Disponibilidades
    Na medida que a despesa vier a ocorrer, será reconhecida no resultado.
  • Gabarito Certo

    Bom, a minha empresa pagou adiantado por um serviço. TODA A VEZ que eu PAGAR ADIANTADO por algo, eu terei um DIREITO, SEMPRE = Ativo Circulante.

    Isso significa que estou tendo uma DESPESA ANTECIPADA.
    Toda despesa antecipada/ a vencer/ despesa paga antecipadamente significa que eu tenho um DIREITO, e direito é ativo. É circulante pois estará no prazo de 1 ano.
    Por ser uma despesa adiantada, essa conta será uma conta de RESULTADO (o enunciado mesmo diz isso) e
    contas de RESULTADO (lançamento das despesas e receitas) NÃO APARECEM NO BALANÇO! 

    Por não aparecerem no balanço, debitarei DESPESA ANTECIPADA (paguei por algo adiantado = tenho um direito com o fornecedor - lembre-se: despesa antecipada é ATIVO!!) e creditarei a conta CAIXA ou DISPONIBILIDADE (pois saiu dinheiro para pagar o fornecedor, como o colega Pedro já mostrou).

    A conta resultado significa que só registrarei minhas despesas (soma de perdas) ou receitas (soma de ganhos). De novo: ELA NÃO APARECE NO BALANÇO. Por isso, as mesmas são registradas na data do fato ocorrido, usando, assim, o regime de competência.
    De acordo com o nosso colega, quando eu receber o serviço que tenho direito e paguei adiantado, aí sim, lançarei:

    D - Despesa
    C - Despesa antecipada/ a vencer


  • Ly Centurion, você só errou na conta debitada. A conta "adiantamento a fornecedores" é um direito também, portanto, indevida nesse lançamento.
    Quando houver a prestação do serviço, o lançamento será:
    Despesa de ....
    a Despesa antecipada ou despesa a vencer.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!
  • 1) Registro do adiantamento concedido ao fornecedor:

    D - Adiantamentos a Fornecedores - (Estoque - Ativo Circulante)
    C - Caixa ou Banco Conta Movimento (Disponibilidade - Ativo Circulante)
  • GAB: CERTA

    1. No balanço patrimonial as despesas antecipadas serão classificadas como ativo, logo, elas não causam impacto imediato no resultado.
    2. o que são Despesas antecipadas? 

    Elas são entendidas como os gastos que são realizados no período corrente, mas que beneficiarão o exercício seguinte ou o subperíodo de tal exercício, como, por exemplo, os prêmios de seguros pagos antecipadamente. 

    Sobre o assunto em questões:

    (CESPE/TJ-AM/2019) Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço.(CERTO)

    • Representam um DIREITO --> Por isso, trata-se de um ATIVO;
    • Ativo Circulante --> Nos próximos 12 meses;

    (CESPE/EBSERH/2018) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante.(CERTO)

    Fonte: comentários do colega Mauro auditor - QC

  • Os ativos são bens e direitos, a partir do momento que você gera uma despesa antecipada (saída de dinheiro do caixa ou equivalente = crédito) surge um DIREITO de receber o bem ou serviço (aumentando a débito, no caso da questão, será no ativo circulante por estar planejado para acontecer em até um ano)

  • No pagamento não causa impacto imediato no resultado, devido ao Regime de competência.

    Pagamento à vista 

    D- Seguros antecipados

    C- Banco

    A prazo 

    D- Seguros antecipados

    C- Seguros a pagar

    (CESPE) Seguros pagos antecipadamente diminuem o resultado da empresa no momento do pagamento, provocando, assim, uma redução concomitante no saldo de uma conta de disponibilidades. (ERRADO)

    (CESPE) O pagamento antecipado por um serviço a ser prestado por terceiros, no prazo máximo de um ano, não causa impacto imediato no resultado, devendo ser registrado a débito de uma conta do ativo circulante e a crédito de disponibilidades. (CERTO)

    (CESPE) 

    A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um pressuposto do princípio da competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De acordo com esse princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da empresa no momento de sua ocorrência. (CERTO)

    Por outro lado, na apropriação é diferente. 

    Na apropriação 

    D- Despesa de seguro 

    C- Seguros antecipados

    (CESPE) No momento da apropriação mensal de um seguro contratado para doze meses, o crédito deverá ser feito na conta bancos ou na conta caixa. (ERRADO)

    Na apropriação mensal, não há que se falar em crédito em conta de banco ou caixa e sim em crédito de seguros antecipados.

  • D - pgto antecipado (um direito)

    C - caixa (origem de onde saiu o $ e é uma conta de disponibilidades)

    máximo de um ano - AC

    qualquer erro me avisem pfvr


ID
876454
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao efeito contábil das transações realizadas por uma
companhia aberta, julgue os itens a seguir.

A baixa de uma duplicata cujo valor está totalmente provisionado não impactará o resultado contábil da empresa, que deverá lançar um débito na conta retificadora de ativo em que está registrado o valor acumulado da provisão.

Alternativas
Comentários
  • a Conta Provisão já foi reconhecida previamente. No momento do reconhecimento da Provisão, há o reconhecimento da despesa. Assim, quando é reconhecida a certeza do não recebimento de determinada duplicata, tal duplicata é baixada em contrapartida com a conta Provisão.

    Debita Provisão (PDD)
    Credita Duplicatas a receber.
  • Acho que está questão é passível de anulação.
    Não existe mais a conta de provisão para perdas no subgrupo Clientes (duplicatas a receber), conforme o Manual de Contabilidade Societária, página 54, esta conta foi substituida pela PECLD - Perdas Estimadas de Crédito de Líquidação Duvidosa.
    Obs.: Provisão só existe para o passivo.
    Além disso, cadê o crédito?
    Não concordo com a clareza da questão.
  • A gente não pode se prender totalmente a nomenclatura utilizada pela banca. Apesar do nome da conta ter mudado, a sua natureza é a mesma.
    Há muitas questões que a banca utiliza nomenclatura antiga e nem por isso anula. Portanto não acho que é possível de anulação não, visto que o conceito está correto.
  • a questão não esta clara...nao diz se a baixa da duplicata foi pelo recebimento do valor. Caso tenha recebido, o lançamento correto é débito em provisão e credito na conta de resultado e, nesse caso, impacta o resultado da empresa....
  • O enunciado não está claro, pois não deixa claro se a baixa da duplicata é (Recebimento ou Pagamento).

    Se é a baixa de uma duplicata devido ao recebimento de um título, cuja provisão para devedores duvidosos foi feita anteriormente, concordo com o gabarito. Mas, essas informações não estão claras.
  • Cara Carina,

    1 - Conforme já mencionado pela Raissa, o conceito da conta está correto. Não devemos nos prender às nomenclaturas das contas, pois é exatamente aí que a banca tenta nos confundir.

    2 - Quanto à observação de que "Provisão é só no Passivo", seguem alguns exemplos de Provisão do Ativo:
    - Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado;
    - Provisão p/ Devedores Duvidosos (ou Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa)
    - Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização de Investimentos;
    - Provisão p/ Ajuste ao valor Recuperável (ou Provisão para Perdas)
    (Contabilidade Geral - Ed Luiz Ferrari - p. 249)

    3 -  A falta de especificação do crédito não torna a questão errada, pois não esta falando de escrturação completa, apenas do tratamento de uma conta de provisão do ativo.
  • Caro Gilvan,

    Provisão para não pagamento pela empresa?
    Não existe esta provisão.

    A questão só pode estar tratando do não Recebimento de Cliente.
  • questão correta.

    Simplesmente o reconhecimento da despesa já havia sido feito no resultado. Resumindo: o credor já tinha reconhecido todo o valor a receber como provisão para créditos de liquidação duvidosa e, quando entendeu  que a dívida era, realmente, incobrável, baixou a duplicata no ativo em contrapartida à provisão (redutora do ativo).

    Duplicatas a receber - 100

    Reconhecimento da liquidação duvidosa - neste momento, altera-se o resultado.

    D - Despesa Créditos liquidação duvidosa - 100 (resultado)

    C - Provisão p/ créditos liq. duvidosa (redutora do ativo) - 100

    Dívida INCOBRÁVEL: baixa da duplicata a receber.

    D - Provisão p/ créditos liq. duvidosa - 100

    C - Duplicatas a Receber - 100

     

  • Errei por considerar que pode impactar sim; pois caso não houvesse a baixa (ou seja, caso a dívida fosse devidamente quitada pelo nosso cliente), a conta PDD (ret. do ativo) seria debitada e em contrapartida a conta receitas de duplicatas (resultado) seria -- na possibilidade de a conta PDD fechar o período positiva -- creditada. 

    No entanto, essa é apenas uma opção para a empresa, a qual poderia simplesmente complementar, se necessário, a conta PDD para atingir o percentual coberto (normalm. considerado 3% dos créditos a receber) para o exercício seguinte. E dessa forma poderíamos entender que não haveria impacto -- direito, pois haveria indireto sim, uma vez que a empresa renheceria uma despesa com PDD menor no exercício seguinte, caso a dívida tivesse sido paga -- no resultado.

    Apreciados os pontos acima, penso que o raciocínio da banca tenha sido o seguinte:
    D - PDD (ret. do ativo)
    C - Duplicatas a receber (ativo)
    De forma que não houve impacto no resultado.

    Agradeço se alguém com mais conhecimentos de contabilidade puder validar a análise que fiz acima.

  • Talis, o meu raciocínio foi parecido com o seu.

    Quando é feito um lançamento em uma conta de perda estimada com clientes podemos ter três situações. A primeira no qual a perda se confirma. Nesse caso não há lançamento em conta de resultado. Podemos ter uma situação no qual a perda é maior do que a estimativa feita e outra situação no qual a perda é menor que a estimativa feita. Só para exemplificar vamos imaginar uma situação no qual a perda é menor do que a estimativa feita.

    Venda

    D- Cliente (Ativo) - 100

    C- Receita de vendas (Ativo) -100

    Estimativa de perda

    D - Despesa com Perda estimada com clientes (Resultado) - 5

    C - Perda estimada com clientes (Retificadora do ativo) - 5

    No recebimento

    D - Caixa - 98

    C - Clientes - 98

    Se a opção for a reversão da perda estimada com clientes teremos:

    D - Perda estimada com clientes - 3

    C - Receita com reversão de perda estimada com clientes - 3

    Ou seja, teremos impacto no resultado contábil da empresa. 

    É muita imaginação pensar nisso? Entendo que não. O que acho que não pode acontecer é termos que inferir o que a banca está pensando. Ela tem que deixar claro na questão o que ela quer. No final das contas a baixa da duplicata se dará contra a conta de estimativa de perdas ou contra uma conta de resultado. Se for contra uma conta de resultado a questão está errada.

    Alguém tem um pensamento diferente aqui?

     

  • CORRETO

    Suponhamos que eu tenho uma empresa que vende cursos XYplus z ;

    Vendi alguns materiais para o João no valor de 500 reais a prazo, porém, já tenho uma experiência com ele e sei que ele não paga, ou seja, "é caloteiro ":

    Clientes/ duplicatas a receber -> saldo -> 500

    Contabilização da "provisão" da perda estimada :( fato modificativo, ou seja, altera o Pl é o resultado )

    D - Despesa com créditos liquidação duvidosa ......................500,00 ( resultado )

    C - Perda estimada para créditos liquidação duvidosa ..........500,00 ( retifica a conta duplicatas a receber )

    Passou-se o tempo, é o provável virou certeza,o João não me pagou. Ou seja, eu tenho que baixar a duplicata e dar baixa na respectiva perda estimada para créditos de liquidação duvidosa;

    Contabilização da perda:

    D -perda estimada para créditos de liquidação duvidosa................... 500,00

    C - Duplicatas a Receber ...................................................................500,00

    É um fato permutativo, ou melhor, não impacta o resultado, pois envolve apenas contas patrimoniais isso no caso de estar totalmente provisionada como dito na questão.

    Provisão para ativos não é empecilho para o cespe:

    (CESPE -"" 2018"" - Polícia Federal)Para uma empresa que realize vendas a prazo e constitua "provisão para créditos de liquidação duvidosa", essa provisão deverá ser adicionada ao lucro líquido na apuração do lucro real. Correto!

  • Fato permutativo

    o que impactou o patrimonio da entidade,negativamente, foi no momento de registrar a provisão.

  • Neste caso:

    Provisão = PECLD

  • a CESPE sempre faz gracinha com o termo " provisão", isso se constata em diversas questões. A dica é, SE a questão não for diretamente sobre provisões, seja bem leniente com essa terminologia, releve. Em muitas questões a CESPE utiliza o termo provisão no seu sentido mais amplo, como se fosse um valor "separado" para as perdas prováveis de acontecer. No caso da questão a perda provável seria do direito (ativo) de receber a duplicata (duplicata a receber- o que tb não ficou claro).


ID
876457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao efeito contábil das transações realizadas por uma
companhia aberta, julgue os itens a seguir.

Os impostos recuperáveis não compõem o custo de aquisição de estoques e não são reconhecidos como ativos na contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • A primeira parte está correta, ou seja, os impostos recuperáveis realmente não compõem o custo de aquisição dos estoques, mas a segunda parte está incorreta. Os impostos recuperáveis são reconhecidos no Ativo como Impostos a Recuperar.
  • Os impostos recuperáveis não compõem o custo de aquisição de estoques (CERTO)
    não são reconhecidos como ativos na contabilidade. (ERRADO)


    A questão começou certa e terminou errada. Logo, ERRADA.

    Exemplo do lançamento:
    Aquisição de Mercadorias no valor de 10.000 com 18% de ICMS recuperável (nem sempre o ICMS é recuperável)
    D - Estoques (AC)...............8.200
    D - ICMS a recuperar (AC)....1.800
    C - Caixa (AC)....................10.000

    Dessa forma, verifica-se que os tributos passíveis de recuperação não compõe o custo da mercadoria, todavia representam um ativo circulante da entidade.
  • Custos de aquisição do estoque

     

    No valor dos estoques devem ser incluídos todos os custos de aquisição, de transformação (material direto, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação) e outros incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Por isso, devem compreender o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, desde que não recuperáveis, custo de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuídos à aquisição de produtos, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos diretamente do preço na determinação do custo de aquisição, lançando-se o estoque pelo valor líquido.

     

    Fonte: Ricardo Ferreira, 2017.

  • Não compõem o custo dos estoques, visto que serão recuperados, entretanto, são registrados, sim, no ATIVO.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Tributos não recuperáveis --> Entra no custo do estoque.

    Tributos recuperáveis -->NÃO entra no custo do estoque.

  • ERRADO

     

    VEJA O ICMS, por exemplo. É um imposto "por fora", ou seja, não entra no custo do estoque, justamente para evitar a tributação em efeito cascata. Os tributos recuperáveis são registrados no ativo, exemplo ICMS a recuperar.

  • Corrigindo a questão:

    ''Os impostos recuperáveis não compõem o custo de aquisição de estoques, no entanto são reconhecidos como ativos na contabilidade.''

  • Gabarito: Errado

    O erro está em dizer que não são reconhecidos como ativos.

  • Impostos a recuperar é a conta a que se destinam os impostos recuperáveis, tal conta é pertencente ao ativo.

  • Os impostos recuperáveis não compõem o custo de aquisição de estoques = Certo

    Os impostos recuperáveis não são reconhecidos como ativos na contabilidade = Errado

  • A primeira parte da afirmação está certa, porque realmente os impostos recuperáveis não irão compor o custo de aquisição (e, consequentemente, o valor dos estoques), mas a segunda parte está incorreta, porque serão, sim, reconhecidos como ativos na contabilidade.

  • Eles não compõe o custo do estoque e, consequentemente, não participam do cálculo do CMV. Assim como os descontos incondicionais que sequer entram no balanço. Contudo, o gasto incorrido no valor da mercadoria + os impostos recuperáveis saem das Disponibilidades da empresa.

    C-Disponibilidade

    Mas como esses impostos são pagos pelos consumidores, ou seja, os clientes, esse tributo é recuperável, e, enquanto não recuperou (por não ter vendido todo estoque), ele permanece na conta ATIVOS.

    Podem ter nomes variados, como Impostos/tributos a recuperar, Tributos a compensar. etc.

    Bons estudos.

  • Raciocinei da seguinte maneira: os impostos recuráveis são obrigações dessa maneira pertencem ao ativo. Afinal, esses impostos serão retornados a entidade.

    Falei abrobrinha? Hiroshima e chama no Zap!

  • BIZUUU !!!

    ELES RECOLHEM - PASSIVO

    EU RECUPERO - ATIVO (DIREITO)

  • Gabarito: Errado.

    Impostos recuperáveis, a exemplo do ICMS em caso de compra, não compõe o custo da mercadoria. Uma compra de 100.000 com 18% de ICMS implica dizer que a mercadoria custa, na verdade 82.000 e que o valor total gasto foi 100.000. Porém, os 18.000 de ICMS são a recuperar, o que implica em um direito, classificado no ativo circulante, da entidade.

    Bons estudos!


ID
876460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a demonstrações financeiras, julgue os itens
subsequentes.

Uma obrigação com vencimento em 2013, para a qual o devedor tem a expectativa e o poder discricionário, garantido em contrato, de diferir o seu pagamento para 2014, deverá ser classificada como um passivo não circulante no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2012.

Alternativas
Comentários
  • Nos contratos com vencimento a longo prazo, devem ser reclassificadas para o Passivo Circulante  as parcelas a vencer no período de 12 meses após o encerramento do balanço ;
    Questão certa;
  • Elizabeth, não entendi o seu comentário com a questão.
    A questão fala que será classificada o não circulante e não no passivo circulante.

    pelo seu comentario a questão deveria estar errada, pois a data do vencimento é em 2013, então deveria ser classificada em circulante.
    eu errei essa questão e não sei porque ele considerou a data da expectativa e não a data do efetivo vencimento.

    se alguém souber de algum respaldo legal, por favor me mande uma mensagem
  • A questão está correta, conforme o item 73 do CPC 27 (R1)

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do  balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar  a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro  de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não  houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

     
  • Apenas um detalhe: trata-se do CPC 26 R1 (e não 27 como citado)
  • Como sempre, questão incompleta, veja que o enunciado diz vencimento em 2013, mas não fala a data da operação - se em 2012 ou no ano corrente- ou seja, ela pode ter vencimento em 2013 em qualquer mês, logo, em 2014 poderá vencer de janeiro a dezembro. Assim, não dá pra saber se haverá mais de 12 meses entre o balanço e a data para o pagamento. Na minha humilde concepção a questão resta errada. Poder-se-ia considerar que ela pode estar correta, mas não necessariamente correta, pois pode ser que o vencimento ocorrera no início de 2013 e seu vencimento para 2014 se daria após o balanço ultrapassando os 12 meses do vencimento.
  • CPC 26 Item 73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

  • DEVERIA SER ANULADA AO MEU VER!! Pois não fornece todas as informações necessárias!

     

    Quala data foi realizada a operação??? 2011, 2012, 2013???

    Poxa, se ele está em 2013, o PASSIVO CIRCULANTE vai até o fim do exercício seguinte (ou seja 2014). Nesse caso estaria dentro do Passivo Circulante.

    Para estar correta, eu deveria imaginar várias situações que a questão NÃO trouxe.

    Penso igual ao CLAUDEMIR...

     

     

  • Uma obrigação com vencimento em 2013, para a qual o devedor tem a expectativa e o poder discricionário, garantido em contrato, de diferir o seu pagamento para 2014, deverá ser classificada como um passivo não circulante no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2012.

  • Uma entidade que possui poder discricionário de refinanciar/substituir (ROLL OVER) uma obrigação por pelo menos 12 meses após a data do balanço = DEVE CLASSIFICAR A OBRIGAÇÃO NO Ñ CIRULANTE.

  • CORRETO

    Segregação entre Circulante e Não Circulante no Balanço Patrimonial

    Considerando que o objetivo das demonstrações financeiras de uma empresa é o fornecimento de informações úteis aos usuários em suas avaliações e tomadas de decisões econômicas, e que, para que a informação seja útil, ela deve ser relevante e fidedigna, a informação deve representar adequadamente as transações com base na sua essência e realidade econômica e não meramente sua forma legal.Ou seja , a forma legal na questão é 2013 ,porém a essência e 2014 ,já que melhor representa as expectativas da empresa.

    2012 BP (obrigação)-----------------------2013 ( forma legal )-------------------------essência (2014)

    No § 2º do artigo 1º da Resolução n. 750/93, o CFC estabelece que na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

    Esse texto da Resolução evidencia a "primazia da essência sobre a forma", bandeira insubstituível nas normas internacionais de contabilidade derivadas do IASB.

     

  • nessa questão eu buguei

  • Comentando para lembrar de revisar.

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante. 

    (CPC 26)

  • Achei que o princípio da prudência também se aplicaria à classificação quanto a liquidez

    "A mesma forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas. Essas divulgações distorcidas podem levar à superavaliação ou subavaliação de receitas ou despesas em períodos futuros. "


ID
876463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a demonstrações financeiras, julgue os itens
subsequentes.

A legislação societária estabelece que as obrigações classificadas no passivo não circulante devem ser apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor presente, desde que o efeito desse ajuste seja relevante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  Errado.

    Lei 6404/76 Art. 184.
    No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
            I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
           II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
            III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    Resumindo:
    Passivo Circulante: Ajuste a Valor Presente somente quando houver efeito relevante.
    Passivo não Circulante: Ajuste a Valor Presente independente se houver efeito relevante.
  • Vale destacar que a regra citada pelo colega também se aplica ao Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo.

    "L6404, art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
    (...)
     VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante."
  • ERRADO

     

    Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante.

     

  • passivo não circulante: DEVEM ser ajustados.
    Os do passivo circulante, somente se houver efeito relevante.

     

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    Ativo não circulante e passivo NÃO CIRCULANTE: Ajusta a valor presente.

     

    Ativo circulante e passivo CIRCULANTE: Ajusta a valor presente apenas se houver EFEITO RELEVANTE.

  • ERRADA!

    Serão ajustados a valor presente:

    > sempre: não circulante (obrigatório)

    > qdo houver efeito relevante: circulante (opcional)

    CESPE2009/INMETRO ERRADA

    O ajuste a valor presente aplicar-se-á a TODOS os ativos e passivos de CURTO e longo prazo. Um exemplo dessa aplicação é o registro de juros embutidos que não foram contabilizados corretamente no momento da operação.

  • ERRADO

    Arts; 184 III, e art : 183VIII da lei 6404/76

    Ativos e passivos de longo prazo= sempre ajusta a valor presente

    Ativos e passivos de curto prazo = se houver efeito relevante

  • G-E

    > Ativo / Passivo de Longo prazo [ Não circulante ] -> SEMPRE AJUSTA A VALOR PRESENTE

    > Ativo / Passivo de Curto prazo [ Circulante ] -> Só ajusta a valor presente, SE TIVER EFEITO RELEVANTE

    [CESPE] Uma obrigação de longo prazo com fornecedores registrada no passivo da entidade deve ser ajustada pelo seu valor presente. G-C


ID
876466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a demonstrações financeiras, julgue os itens
subsequentes.

As doações e as subvenções para incentivos fiscais recebidas por sociedades anônimas devem ser registradas como reservas de capital no balanço patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Antes da Lei 11.638/07: as doações ou subvenções recebidas do Poder Público eram classificadas como Reservas de Capital.
    Após a Lei 11.638/07 (atual) : as doações ou subvenções recebidas do Poder Público são classificadas no Passivo não Circulante, como Receitas Diferidas de Doação (Subvenção).
    Fonte: Contabilidade Geral 3D, pg 484, prof. Sérgio Adriano.
  • De acordo com a Lei das S/ A's (Lei Nº 6.404/ 76):
    Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
  • Muito cuidado ao responder uma questão como esta.
    A princípio os valores são contabilizados no PNC, e, após apuração do resultado, podem transformar-se em Reserva de Incentivos Fiscais, que é uma Reserva de Lucros!
  • Lei 11.638/2007 _   Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404  , de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

    Reserva de Incentivos Fiscais
    Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).

  • Também é importante destacar que a partir do exercício social de 2008, conforme Pronunciamento Técnico CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais, as doações e subvenções recebidas pela companhia deverão transitar pelo RESULTADO, e terão seus registros contábeis determinados em função das condições estabelecidas para recebimento dessas doações.
    Por exemplo, se uma entidade receber subvenções ou outros tipos de incentivos e não houver absolutamente nenhuma obrigação adicional a cumprir, o reconhecimento como RECEITA será imediato.
  • NBC TG07

    Apresentação da subvenção no balanço patrimonial
     
    24.     A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

    15B.  Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados.
  • Com as modificações recentes ocorridas na contabilidade

    (Leis 11.638 e 11.941) as doações e subvenções para investimento e os

    prêmios na emissão de debêntures não serão mais classificados como

    reservas de capital, devendo ser registrados como receitas do exercício, de

    acordo com o Princípio da Competência.

  • Antes da Lei 11.638/07: as doações ou subvenções recebidas do Poder Público eram classificadas como Reservas de Capital.

    Após a Lei 11.638/07 (atual) : as doações ou subvenções recebidas do Poder Público são classificadas no Passivo não Circulante, como Receitas Diferidas de Doação (Subvenção).

    Lei 11.638/2007 _ Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. 

    “Reserva de Incentivos Fiscais 
    Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório(inciso I do caput do art. 202 desta Lei).

  • As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não serão mais classificados como reservas de capital, devendo ser registrados como receitas do exercício, de acordo com o Princípio da Competência.

    GABARITO: ERRADO.

  • (ERRADO)

    RIF Reservas de lucro

  • as doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não

    serão mais classificados como reservas de capital, devendo ser registrados como receitas do

    exercício, de acordo com o Princípio da Competência. O gabarito é errado

  • Fiscal quer LUCRO

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Gabarito: Errado.

    Trata-se de reserva de lucro.

    Bizu que ajuda a lembrar: Reservas de Lucro LECOREFI.

    Reserva Legal, Reserva para Contingências, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva Estatutária, Reserva de Incentivos Fiscais.

    Bons estudos!

  • ERRADO

    Reserva de Incentivos Fiscais

    Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que PODERÁ SER EXCLUÍDA da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei.

  • Gabarito: Errado

    RESERVAS DE CAPITAL

    1 - Reserva de correção monetária do capital;

    2 - Reserva de ágio na emissão de ações;

    3 - Reserva de alienação de partes beneficiárias;

    4 - Reserva de alienação de bônus de subscrição.

    RESERVAS DE LUCROS

    1 - Reserva Legal;

    2 - Reserva estatutária;

    3 - Reserva para contingência;

    4 - Reserva de lucros a realizar;

    5 - Reserva de retenção de lucros;

    6 - Reserva de incentivos fiscais;

    7 - Reserva de prêmio na emissão de debêntures.


ID
876469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a demonstrações financeiras, julgue os itens
subsequentes.

O saldo positivo apresentado na conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido, decorrente da avaliação a valor justo dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda, é um item que deve ser apresentado, pelas companhias abertas, na demonstração de resultado abrangente do período.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Manual de Contabilibade Societária, página 482: O DRA "apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o patrimônio líquido, mas que não são reconhecidas (ou não foram reconhecida ainda) na Demonstração de Resultado do Exercício... compreendem - ajuste de avaliação patrimonial relativo aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponível para venda (CPC 38)...".
     

  • A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:
     
    (a)    resultado líquido do período;
     
    (b)   cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto montantes relativos ao item (c);
     
    (c)    parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e
     
    (d)   resultado abrangente do período.
  • Alguém poderia dizer exatamente qual o erro desta questão?
  • Pelo meu entendimento o erro da questão está em: O saldo positivo...

    A Lei nº 6.404/76 art. 183, § 1º, “d” determina que os instrumentos financeiros devem ser avaliados pelo valor justo (valor de mercado) e no §º 3º do art. 182 determina que serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do exercício, em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência de sua avaliação a valor justo.
    Os ajustes de avaliação patrimonial fazem parte do PL como outros resultados abrangentes e englobam os ajustes de instrumentos financeiros.
     
    Ou seja, o valor que deve ir para a DRA é o das contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência de sua avaliação a valor justo e não o saldo da conta de AAP.

    Acrescentando um exemplo ao comentário para ficar mais elucidativo:
    Suponhamos que no exercício anterior a conta AAP ficou com um saldo positivo de R$ 5.000,00 e no exercício atual a empresa adquire um título de dívida, em 01/12, no valor de R$ 1.000.000,00. No dia 31/12 o valor de mercado do título era de R$ 1.010.000,00. Nessa data (31/12), a empresa deve reconhecer um acréscimo de R$ 10.000,00 no PL como outros resultados abrangentes, na conta AAP, e este valor (10.000,00) deve ser levado para a DRA, isto é, o valor da contrapartida do aumento do ativo decorrente da avaliação a valor justo e não o saldo da conta AAP, pois o saldo da conta AAP seria R$ 15.000,00.
  • Colegas, 
    Existem duas demosntracoes principais: BP e DRE.
    - BP -  posicao estatica e economica da empresa.
    - DRE - dinamico e finaceiro...
    o art. 182, par. 3o dispoe que 
    Serão classificadas como "ajustes de avaliação patrimonial", enquanto não computadas no resultado do exercício (= DRE)  em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei.

    ou seja: o termo "SALDO" é irrelevante! Entao eles vao para o Balanco patrimonial, nao para o DRE, por enquanto!

    O erro da questao é dizer que ele DEVE ir para para a DRE! Ele pode ficar em um OU outro (BP ou DRE) dependendo do seu momento! Por forca do regime de competencia algumas entradas nao podem ser automaticamente registradas na DRE!
  • Ana Karla, a questão se refere à Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) e não à Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
  • Karina, nao existe essa "DRA" na lei 6404. va no art. 176.
     Logo "periodo abrangente" = exercício.
    Esqueca o seu esquema; TUDO parte da norma=lei!
  • Ana Karla, segundo o CFC – resolução 1.185/09 e o CPC 26(R1) a demonstração do resultado abrangente – DRA – é obrigatória, mesmo não sendo prevista na Lei 6.404/76.

    Não existe período abrangente e sim resultado abrangente que é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.

    Outra coisa, a questão não faz referência explícita à Lei 6.404, por conseguinte você deve observar tanto ela quanto as normas e os pronunciamentos contábeis, até porque a questão se refere  à DRA e não à DRE.

    Transcrevendo a questão:
    O saldo positivo apresentado na conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido, decorrente da avaliação a valor justo dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda, é um item que deve ser apresentado, pelas companhias abertas, na demonstração de resultado abrangente do período.

    Aconselho a você estudar os CPCs, pois são de observância obrigatória.
  • Pelas definições do CPC 26 > Existem itens que aumentam ou diminuem o Patrimônio Líquido que, no ato de suas contabilizações, não correspondem ao conceito de receitas ou despesas (daí serem chamados de "outros" resultados abrangentes), mas futuramente se transformarão em receitas ou despesas quando ocorrerem seus fatos geradores, de forma que serão considerados ajustes de reclassificação quando isso ocorrer, isto é, serão reclassificados como receitas ou despesas, integrando assim o resultado do período.
    • Resulado Abrangente = Resultado do Período + Outros Resultados Abrangentes

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    [ QUESTÃO ]  O saldo positivo apresentado na conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido, decorrente da avaliação a valor justo dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda, é um item que deve ser apresentado, pelas companhias abertas, na demonstração de resultado abrangente do período.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A DRA é a demonstração contábil que tem por objetivo apresentar todos os itens que aumentaram ou diminuíram o valor do PL (exceto aqueles originários de transações com os sócios na qualidade de proprietários, tal como subscrição de ações, a qual aumenta o PL, ou a distribuição de dividendos, a qual diminui o PL),
    incluindo o resultado do período (lucro ou prejuízo do período) e os outros abrangentes.

    Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que
    não são reconhecidos na demonstração de resultado como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC.
    Um dos componentes dos outros resultados abrangentes que
    incluem:

    Ex.: Ajuste de avaliação patrimonial relativo aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda (consulte no Pronunciamento Técnico CPC38 _ Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração)

  • Conforme afirmou a Karina, o erro da questão está em dizer que o SALDO deve ir para a DRA. Apenas a movimentação deve ser informada, já que a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial não é zerada ao fim de cada exercício. Caso a companhia opte por informar os resultados abrangentes na DMPL (é uma opção), aí sim, seria informados SALDO E MOVIMENTAÇÃO.
  • Justificativa para alteração de gabarito do CESPE de certo para errado: "O item contábil em questão não deve, dentro da situação descrita, ser apresentado na demonstração de resultado abrangente do período, motivo suficiente para a alteração do gabarito."
  • O que é DRA?

     

    LUCRO LÍQUIDO – DRE

    +

    Outros RESULTADOS ABRANGENTES

    (receitas e despesas que não podem ser reconhecidos na demonstração do resultado – CPC 26)

     

    ·         Variações na reserva de reavaliação quando permitidas;

    ·         Ganhos e perdas atuariais em planos de pensão;

    ·         Ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior;

    ·         Ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda;

    ·         Efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa.

  • Acredito que o erro esteja em restringir "deve ser apresentado, pelas companhias abertas..." Uma vez que, tanto a Cia aberta quanto a fechada é obrigada, pela lei 6404/76, de citar o item na DRA.

  • Bati muito a cabeça pra pegar a essência dessa questão. Ela é muito boa. A DRA é uma demonstração transitória, como a DRE, e, portanto, é apresentado apenas as variações de um determinado período.


    No CPC 26 diz: "(da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 4.1.2A do CPC 48; (Incluída pela Revisão CPC 12)"


    Item significa o AAP. Na DRA entra apenas a variação da AAP, que participa da formação do resultado abrangente do período.

  • Meus amigos. Essa questão queimou meus últimos neurônios pré-prova da PF

  • A classificação dos instrumentos financeiros que abrangia "ativo financeiro disponível para venda" está ultrapassada, hoje eles são classificados em:

    (1) Ativo Financeiro avaliado ao custo amortizado;

    (2) Ativo Financeiro avaliado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; e

    (3) Ativo Financeiro avaliado ao valor justo por meio do resultado.

    Acredito que o erro da questão está em afirmar que um ativo disponível para venda tenha sua flutuação de valor justo registrado na DRA, um vez que, os ativos financeiros avaliados a VJ tem essa alteração no valor justo contabilizada diretamente no Resultado.

    QUANDO Ativo Financeiro Avaliado ao VJ por meio do resulto -> Alterações no VJ contabilizadas diretamente no resultado;

    QUANDO Ativo Financeiro Avaliado ao VJ por meio de outros resultados abrangente -> Alterações no VJ contabilizadas em Outros Resultados Abrangente (o qual pertence a DRA).

    Assim, se a questão fala de ativo que está no BP com a intenção apenas de ser vendido este deve ser classificado como: Ativo Financeiro Avaliado ao VJ por meio do resulto e, consequentemente, alterações no VJ desse ativo irão para o resultado.

    Qualquer erro, sinalizem.


ID
876472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere a bens e patrimônio público, julgue o item
abaixo.

Os bens de uso comum devem ser incorporados ao patrimônio público quando absorverem recursos públicos.

Alternativas
Comentários
  • A Resolução CFC Nº. 1.137/2008 estabelece que:
    “Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional.”
  • Complementando a resposta do colega acima:
    São exemplos de bens e uso comum: Rios, Mares, Estradas, Ruas e Praças.
    Só comporá o patrimônio do ente público os bens de uso comum que absorvem (ou obsorverão) recursos públicos. (Assertiva Correta)
    Rios e Mares não comporão (via de regra)
    Estradas, Praças e Ruas comporão, por terem consumido recursos em sua instalação/manutenção.
  • Como os bens de uso comum absorvem recursos públicos???????

  • Com certeza, bens de uso comum que absorvem recursos públicos devem sim serem incorporados ao patrimonio.


ID
876475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca dos créditos adicionais, do subsistema de informações
orçamentárias e do saldo em espécie dos balanços financeiros,
julgue os itens que se seguem.

A abertura de créditos adicionais suplementares, especiais e extraordinários deve ser precedida de uma alteração orçamentária que importa na criação de um novo programa de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Errado!
     

    Por se tratar de aumento de despesa do orçamento corrente, cada solicitação de crédito adicional deve ser acompanhada da fonte de recursos.

    Consideram-se fontes hábeis de recursos:

    • O superávit financeiro (apurado no balanço patrimonial do exercício anterior);
    • O excesso de arrecadação;
    • Os recursos provenientes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de outros créditos adicionais;
    • O produto de operações de crédito autorizadas em lei.
  • ERRADO
    A questão diz:
    "A abertura de créditos adicionais suplementaresespeciais e extraordinários deve ser  precedida de uma alteração orçamentária que importa na criação de um novo programa de trabalho".

    LEI 4.320/64:

    • Art.. 42.  Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
    • Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
    A abertura de crédito adicional extraordinário independe da existência prévia de recursos e serão abertos por decreto do Poder Executivo, que informará de imediato ao Poder Legislativo sobre a providência tomada, de acordo com o artigo 44:
    • Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
    Resumindo:
    • Os créditos suplementares e especiais dependem da existência de recursos disponíveis e precisam ser precedidos de exposição justificativa.
    • Os créditos extraordinários independem da existência de recursos e são abertos por decreto do Poder Executivo.
    ESPERO TER AJUDADO.
  • Somente será necessário novo Programa de Trabalho (PT) para os créditos adicionais ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS, não sendo necessário para um crédito SUPLEMENTAR, tendo em vista que este é apenas um reforço de dotação já existente.
    Assertiva ERRADA
  • Segundo o Manual técnico de orçamento federal:
     
    7.2.5.1. ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS QUALITATIVAS
     
    Nos casos de abertura de créditos especiais ou extraordinários, em que há necessidade de 
    criação de um novo programa de trabalho, deve-se proceder à solicitação de uma alteração 
    orçamentária qualitativa. Tal alteração implica a criação de uma nova ação com todos os seus 94
    atributos, ou no desdobramento de uma ação existente em novo subtítulo. A solicitação de alteração 
    qualitativa pode partir da UO, do órgão setorial ou mesmo da SOF. 

    MTO 2014, PÁG 93.
  • 7.2.5.1. ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS QUALITATIVAS

    Nos casos de abertura de créditos especiais ou extraordinários, em que há necessidade de criação de um novo programa de trabalho, deve-se proceder à solicitação de uma alteração orçamentária qualitativa.

    Tal alteração implica a criação de uma nova ação com todos os seus atributos, ou no desdobramento de uma ação existente em novo subtítulo. A solicitação de alteração qualitativa pode partir da UO, do órgão setorial ou mesmo da SOF. 

    Ao identificar a necessidade de criação de programa de trabalho para créditos especiais ou extraordinários, a UO, ou o órgão setorial, deve fazer a solicitação por meio do módulo qualitativo do SIOP.

    A UO solicitante, ou o órgão setorial, deve prestar informações claras e precisas para o entendimento e a análise do pedido.


ID
876478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca dos créditos adicionais, do subsistema de informações
orçamentárias e do saldo em espécie dos balanços financeiros,
julgue os itens que se seguem.

O registro do empenho da despesa no subsistema de informações orçamentárias reduzirá o saldo da conta crédito disponível no valor correspondente ao empenho emitido.

Alternativas
Comentários
  • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP - Exercício 2013
    Parte IV - Plano de Contas Aplicadas ao Setor Público

    RESUMO:

    1- Fixaxão da Despesa:

    Código da Conta          Título da Conta
    D 5.2.2.1.1.xx.xx             Dotação Inicial
    C 6.2.2.1.1.xx.xx             Crédito Disponível

    2 - Empenho:

    Código da Conta          Título da Conta
    D 6.2.2.1.1.xx.xx            Crédito disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx           Crédito empenhado a Liquidar

    D 6.2.2.1.3.01.xx           Crédito empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.02.xx           Crédito empenhado em liquidação

    3 - Liquidação

    Código da Conta          Título da Conta
    D 6.2.2.1.3.02.xx            Crédito empenhado em liquidação
    C 6.2.2.1.3.03.xx            Crédito empenhado liquidado a pagar
  • Decreto 93.872/86 [Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências.]
    Art . 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido.

    Lei 4.320/64
      [Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.] 
    Art. 58.
    O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.


ID
876481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca dos créditos adicionais, do subsistema de informações
orçamentárias e do saldo em espécie dos balanços financeiros,
julgue os itens que se seguem.

O saldo em espécie para o exercício seguinte, apurado no balanço financeiro, é obtido pela soma dos ingressos menos os dispêndios realizados no exercício.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Questão bem legal. O Balanço Financeiro deve ser lido no sentido horário. Desse modo, parte-se do saldo do exercício financeiro anterior. Depois disso, acrescentam-se as receitas orçamentárias e extraorçamentárias, descontando-se as despesas orçamentárias e extraorçamentárias, determinando-se assim o saldo que passa para o exercício seguinte. Veja que o erro está em considerar apenas " a soma dos ingressos menos os dispêndios", ou seja, faltou saldo  do exercício anterior.

    Fonte: Lei 4320/64, Prof. Marcel Guimarães.
  • O resultado financeiro, apurado no balanço financeiro, é obtido pela soma dos ingressos menos os dispêndios 
  • Errado, pois faltou a palavra "anterior" após exercício.
  • Praticamente a fórmula (essencial) de um Fluxo de Caixa.
    Saldo do exercício anterior + entradas do execício - saídas do execício = saldo final do exercício (a passar para o seguinte)
  • O Resultado Financeiro pode ser calculado de 2 formas. Vejamos:

    1) Receitas (Orç + Extraorç.) - Despesas (Orç. + Extraorç.) = Resultado Financeiro

    2) Saldo para o Exercício Seguinte (SSeg) - Saldo Anterior (SAnt.) = Resultado Financeiro


    Igualando as duas equações, temos :

    Receitas - Despesas = SSeg - SAnt.

    SSeg = Receitas - Despesas + SAnt.


    Logo: SALDO SEGUINTE = Receitas - Despesas + SALDO ANTERIOR


    Portanto, Gab: Errado.
  • Corrigindo:

    O Resultado Financeiro (ou saldo de disponibilidades), apurado no balanço financeiro, é obtido pela diferença da soma dos ingressos menos os dispêndios realizados no exercício.

    Resposta: Errado.

  • Saldos das Disponibilidades ou Saldo para o Exercício Seguinte (Sse) apesar de ter relação com é coisa diferente de Resultado Financeiro (Cuidado):

    Saldo para o Exercício Seguinte (Sse):

    Sse = San + Ingressos - Saídas

    *San - Saldo Transferido do Exercício Anterior

    Já o Resultado Financeiro (RF):

    RF = Sse - San

    ou

    RF = Ingresso - Saídas

    Para deixar o item correto, assim deveria ser reescrito:

    O saldo em espécie para o exercício seguinte, apurado no balanço financeiro, é obtido pela soma do saldo anterior mais os ingressos menos os dispêndios realizados no exercício.

  • ERRADO

    SALDO ANTERIOS + RECEITAS ( O e EXT ) + DESPESA ( O e EXT ) = SALDO ESP EX SEGUINTE.

    ABC


ID
876484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a classificação da receita, gestão patrimonial e
variações patrimoniais, julgue os próximos itens.

O valor depreciado, apurado mensalmente e reconhecido nas contas de resultado, é uma variação patrimonial resultante da execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • O valor depreciado, apurado mensalmente e reconhecido nas contas de resultado, é uma variação patrimonial resultante da execução orçamentária.
    Questão errada....é uma VPD
  • A NBC T 16.9 estabelece que o valor depreciado, amortizado ou exaurido, apurado mensalmente, deve ser reconhecido nas contas de resultado do exercício como decréscimo patrimonial e, no balanço patrimonial, representado em conta redutora do respectivo ativo.
  • Errado.
    A despesa de depreciação (variação patrimonial diminutiva) é independente de execução orçamentária. Assim como constituição de provisões .
    Fonte: MCASP - Parte II - Variações Patrimoniais - Página 21
    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/Parte_II_-_PCP.pdf
  • QUESTÃO ERRADA!!

    Para o registro da depreciação, amortização e exaustão devem ser observados os seguintes aspectos:
    - obrigatoriedade do seu reconhecimento;
    - valor da parcela que deve ser reconhecida no resultado como decréscimo patrimonial, e, no balanço patrimonial, representada em conta redutora do respectivo ativo;
    - circunstâncias que podem influenciar seu registro.

    O valor depreciado, amortizado ou exaurido, apurado mensalmente, deve ser reconhecido nas contas de resultado do exercício.

    Lembrando que a depreciação não depende de execução orçamentária.

    FONTE: http://www.crcsp.org.br/portal_novo/legislacao_contabil/resolucoes/Res1136.htm

  • O erro da questão é por que um depreciação e resultante e independente de uma execução orçamentária , ela não depende de uma execução orçamentária , ocorre no decorrer do tempo.

  • Errado.

    NBC T 16.5 - Registro Contábil

    RECONHECIMENTO E BASES DE MENSURAÇÃO OU AVALIAÇÃO APLICÁVEIS

    [...]

    21. Os registros contábeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstrações contábeis do período com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execução orçamentária.

    É isso. Bons estudos.

  • Depreciação, na CASP, independe de execução orçamentária, no sentido de que não há necessidade de se empenhar para reconhecer a despesa de depreciação. Faço as seguintes pontuações:

    1) Depreciação é uma VPD (despesa patrimonial), entretanto não é uma despesa orçamentária (não é empenhada, liquidada e paga)

    2) Seu registro ocorre totalmente dentro do subsistema patrimonial do PCASP, não há nada orçamentário.

    3) Por ser uma VPD, impacta a Demonstração das variações patrimoniais, entretanto não impacta o balanço orçamentário (pois não é despesa empenhada)


ID
876487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a classificação da receita, gestão patrimonial e
variações patrimoniais, julgue os próximos itens.

As receitas dos royalties são originadas pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Receitas Patrimoniais: são receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/royalties, concessões e permissões, entre outras.
    As receitas patrimoniais são obtidas por meio da exploração do patrimônio público.
  • Receita originária -  Rendimentos que os governos auferem, utilizando os seus próprios recursos patrimoniais industriais e outros, não entendidos como tributos. As receitas originárias correspondem às rendas, como os foros, laudêmios, aluguéis, dividendos, participações (se patrimoniais) e em tarifas (quando se tratar de rendas industriais). www.fazenda.gov.br

    Segundo a STN:

    Os royalties incidentes sobre a exploração de recursos hídricos e minerais são recolhidos ao Tesouro Nacional e depois distribuídos aos Estados e Municípios por meio de transferências intergovernamentais.

    Questão Certa

  • QUESTÃO CORRETA!!!


     São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.


    Os créditos patrimoniais decorrentes de receita patrimonial podem ser constituídos no prazo de 10 (dez) anos e cobrados em 05 (cinco) anos, a partir do lançamento, nos termos do artigo nº Lei nº 9.636 /98. II ? Os royalties do petróleo, possuindo natureza de receita patrimonial/originária advinda da exploração de uma parcela do patrimônio da União, se submetem aos prazos de decadência e prescrição previstos na Lei nº 9.636 /98. III ? Quanto à forma de constituição dos créditos referentes ao royalties, sendo a Agência Nacional do Petróleo responsável pela administração dos direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural em território nacional, já que tais direitos pertencem à União, compete a ela utilizar os meios necessários à obtenção da mencionada finalidade.

    FONTE: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/298083/receita-originaria

  • É isso mesmo. As receitas patrimoniais (origem que compõe a categoria econômica das receitas correntes) são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, bens mobiliários ou imobiliários), ou, ainda, de participações societárias.

    Gabarito: Certo

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    10/12/2019 às 01:49

    É isso mesmo. As receitas patrimoniais (origem que compõe a categoria econômica das receitas correntes) são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, bens mobiliários ou imobiliários), ou, ainda, de participações societárias.

    Gabarito: Certo


ID
876490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação a classificação da receita, gestão patrimonial e
variações patrimoniais, julgue os próximos itens.

O Sistema de Custos da Secretaria do Tesouro Nacional deve permitir o acompanhamento da gestão patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • LRF 101/2000 -  Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:
    § 3º  A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
  • Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC – é um Data Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da administração pública federal, tal como SIAPE, SIAFI e SIGPlan, para a geração de informações.

    Tem por objetivo subsidiar decisões governamentais e organizacionais que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público; sendo essencial para a transformação de paradigmas que existem atualmente na visão estratégica do papel do setor público.

    Sua existência atende ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a Administração Pública a manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. E, conforme a Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001, que organiza e disciplina o Sistema de Contabilidade Federal do Poder Executivo, compete à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) tratar de assuntos relacionados à área de custos na Administração Pública Federal.
  • PCASP 2012 pg. 13

    c) Subsistema de Custos
    – registra, processa e evidencia os custos da gestão dos recursos e do patrimônio públicos, subsidiando a administração com informações tais como:

    I) Custos dos programas, dos projetos e das atividades desenvolvidas;

    II) Bom uso dos recursos públicos; e

    III) Custos das unidades contábeis.

     

  • QUESTÃO CORRETA!!!


    Os objetivos são dotar a Administração Pública e os órgãos que a ela se equiparam (Empresas Públicas, Autarquias, etc.) - de uma ferramenta gerencial para medir, controlar, avaliar os gastos/custos, disponibilizando aos gestores informações e dados de apoio no processo de tomada de decisões; e atender o § 3º do art. 50, da LRF; que dispõe:

    “A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.”

    FONTE: http://www.ibdes.org.br/publicacao_view.asp?cod=1642&tip=4

ID
876508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do orçamento público e de restos a pagar, julgue os itens
subsequentes.

No que diz respeito ao orçamento de investimento das empresas estatais dependentes, as orientações para elaboração do projeto de lei orçamentária anual constam do plano plurianual vigente.

Alternativas
Comentários
  • Uma empresa estatal dependente participará do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Integram o Orçamento de Investimento apenas as empresas estatais não dependentes.

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Fonte: Sérgio Mendes, 3a edição, p.53 e CF/88
  • Concordo com a colega. Segundo o prof Valdecir Cabral:

    As empresas estatais cuja programação conste integralmente dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social 
    não integrarão o Orçamento de Investimento. Ou seja, as empresas estatais dependentes de recursos do 
    Tesouro Nacional, cujas programações constam integralmente dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
    não integrarão o Orçamento de Investimento
  • Concordo com os colegas quanto à diferenciação das empresas estatais dependentes e independentes, mas acredito que o erro da questão está no fato das orientações para elaboração do projeto de lei orçamentária constar na LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias e não no PPA - Plano Plurianual.

    Bons estudos!
  • O parágrafo 5-165 cf correlaciona com a  Mariana de Góes. e fiquei debatendo as respostas até chegar nisso. o 
    referido artigo diz que isso consta na LOA e não no PPA. Bons estudos.
  • O orçamento público é um único documento, dividido em três partes: o Orçamento de Investimento das
    Empresas Estatais, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento Fiscal.
    ...
    O Orçamento de Investimento das Empresas Estatais apresenta os investimentos das empresas dirigidas pelo Governo Federal, mas só das empresas estatais independentes, isto é, aquelas que não necessitam de recursos do governo para manter ou ampliar suas atividades. São
    exemplos: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
    ...

    BIBLIOGRAFIA: http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/sof/orcamento_13/OFAT_2013.pdf
  • É a LDO e não o PPA quem norteara a elaboração, aprovação e execução da LOA.
  • OF = empresa estatal dependente

    OI = Empres estatal nao dependende 

    Esse é o erro da questão !!
  • O orçamento de investimento das estatais: Como é conhecido, diz respeito às aplicações de recursos de capital social de empresas das quais a União direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social, com direito a voto, ou seja, são empresas em que a União tem a supremacia no tocante as decisões sobre sua atuação. Encontram-se nesse grupo tanto as empresas públicas, quanto as sociedades de economia mista.
    Idealmente, as empresas estatais, por sua natureza de Direito Privado e sua atuação geradora de receitas, não precisariam de recursos públicos para sua manutenção. Aquelas que se enquadram nessa descrição, ou seja, empresas estatais independentes, estarão beneficiadas pelo orçamento público apenas no âmbito do orçamento de investimento, ou seja, receberão recursos, normalmente, para reforços da participação da União em  seu capital social, a título de investimento, como diz o nome da peça.
    Por outro lado, empresas estatais cuja atividade não resulte em recursos suficientes que permitam se manter sozinhas, dependendo da transferência de recursos públicos para suas atividades de custeio e de investimentos "normais", aparecerão beneficiadas por ações do orçamento fiscal e da seguridade social.

    Em suma: 
    Estatais dependentes: Orçamento fiscal e da seguridade;
    Estatais independentes: Orçamento de investimento.
  • Glr cuidado nessas questões... Resolvi uma questão aqui no QC do CESPE em que ele se baseava na CF e a questão dizia que uma empresa estatal dependente poderia participar do orçamento de investimentos e fiscal... A questão foi considerada correta pq a CF não faz distinção entre independentes e dependentes. Vejo como erro o PPA quando deveria ser LDO.
  • Em relação às empresas estatais dependentes parece que elas podem fazer parte do orçamento de investimentos e do orçamento fiscal, AO MESMO TEMPO, uma coisa não exclui a outra, como nessa questão:

    "Empresa classificada como empresa estatal dependente deve ser incluída no orçamento fiscal e no orçamento de investimento das estatais do ente federativo a que pertença." GABARITO CORRETO (!) Q326390 


  • "sendo uma empresa estatal considerada dependente, ela participará do orçamento fiscal e da seguridade social. Integram o orçamento de investimentos apenas as chamadas empresas estatais não dependentes"

     

     

    Fonte: Livro do prof Sergio Mendes- pg 35

  • Pessoal, acredito que muitos comentários estão equivocados no que diz respeito à inclusão de certas operações de um empresa em determinado Orçamento da LOA. Quando nós estudamos por livros doutrinários importantes, como o do Paludo, Sérgio Mendes, Giacomoni, uma leitura superficial e não pormenorizada pode fazer com que a gente se perca em conceitos um pouco complexos. Não podemos ser extremistas no sentido de que é isso, ou aquilo! Não podemos limitar nossa cabeça para conceitos limítrofes, sem dar o devido entendimento. 

     

    O Orçamento de Investimentos abarca todas as empresas controladas, dependentes e não dependentes. As empresas dependentes entram no Orçamento Fiscal e DE NOVO no Orçamento de Investimentos. É preciso ter um cuidado maior na distinção do que realmente seja um orçamento de investimento ou fiscal.

     

    Quando falamos do Orçamento Fiscal, entram aí as atividades operacionais de uma empresa (água, luz, telefone, pessoal... ou seja, de manutenção operacional). E no orçamento de Investimento entram as atividades de investimentos dessa empresa (compra de maquinário para produção de materiais, transformação de produtos, ampliação de seu parque industrial, compra de ações de outras empresas).

     

    Uma mesma empresa estatal tem diversos tipos de operações, sejam elas de custeio de seu pessoal, de suas atribuições, do seu dia a dia, sejam elas de investimento, no intuito de investir em determinada operação para fazer futuramente aumentar seu patrimônio.

     

    Então o cuidado que devemos ter é o seguinte: em uma empresa dependente, quando se tratar de seu custeio operacional e de manutenção, essas operações serão tratadas no Orçamento Fiscal. Nessa mesma empresa, quando se tratar de suas operações como forma de investimento, serão consideradas no Orçamento de Investimentos.

     

    Já em empresas não dependentes, como a Petrobrás, CEF, BB, tanto as operações que envolvam gastos operacionais e de manutenção, quanto as operações como forma de investimento, serão tratadas no Orçamento de Investimentos. Isso porque essas empresas não são subsidiadas com recursos da União, elas não dependem desses recursos para pagar seu pessoal e encargos, não precisam desses recursos para se manter.

     

    Acredito que o erro dessa questão em específico seja nessa parte "as orientações para elaboração do projeto de lei orçamentária anual constam do plano plurianual vigente." Na verdade, elas constam da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

     

    Espero que tenha ajudado nessa compreensão. Tive que estudar muito essa parte até chegar numa efetiva conclusão.

     

    Abraços!

  • Independente = orçamento de investimento

    Dependentes = orçamento fiscal, e da seguridade social

  • No que diz respeito ao orçamento de investimento das empresas estatais dependentes, as orientações para elaboração do projeto de lei orçamentária anual constam do plano plurianual vigente. Resposta: Errado



    Veja só essa questão da CESPE!!!

    (Ministério da Saúde/Técnico em Contabilidade -2009) As empresas públicas dependentes podem constar da lei orçamentária anual no orçamento fiscal e no orçamento de investimento das empresas estatais.
     

     

    Para o CESPE: Empresas estatais dependentes PODEM constar em qualquer orçamento (FISCAL, SEGURIDADE e até de INVESTIMENTO das estatais). 

    Empresas estatais dependentes DEVEM constar nos orçamentos FISCAL e da SEGURIDADE;

     

    Já as estatais INDEPENDENTES constam apenas no orçamento de INVESTIMENTO (regra; existe exceção, em que pode-se usar orçamento fiscal e da seguridade em empresas DEPENDENTES também, mas pra não confundir, fiquem só com a regra por enquanto).

     

    Essa última parte foi tirada do comentário do colega Moisés Santiago  na questão Q65247

     

    Tirando a parte ' orçamento de investimento' a questão estaria correta. Veja:

     

    43) (CESPE – Analista Administrativo – MPU – 2010) Para que se atinja o equilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis desigualdades interregionais, o orçamento fiscal deve ser compatível com o plano plurianual. Resposta: Certa

     

    Segundo o § 7.º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

     

    Apenas o Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
     


     

  •  

    A orientaçao consta na LDO e não no PPA. Simples assim!

     

    Espero ter ajudado de alguma forma! 

  • É o seguinte: se cair na prova empresas estatais dependentes e independentes x orçamento de investimento, deixarei em branco.

    O Cespe não pacificou o entendimento de sua própria doutrina.

    Tenho no meu arquivo de questões pelo menos umas 7 questões do Cespe com entendimentos diferentes.

     

  • Gab: Errado

     

    No que diz respeito ao orçamento de investimento das empresas estatais dependentes (ERRADO)

    Se estamos falando do orçamento de INvestimento então deveria ser estatais INdependentes (não dependentes)

     

     

    as orientações para elaboração do projeto de lei orçamentária anual constam do plano plurianual vigente. (ERRADO)

    Quem orienta a elaboração da LOA é a LDO e não o PPA


ID
876511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do orçamento público e de restos a pagar, julgue os itens
subsequentes.

Diferenciam-se os restos a pagar processados dos não processados pela existência, ou não, do empenho da despesa.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.
    A diferenciação entre restos a pagar processados e não processados diz respeito à liquidação ou não da respectiva despesa, isto é, diz respeito a verificação do implemento de condição, ou seja, verificação objetiva do cumprimento contratual. Nesse sentido, é feita uma verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do crédito.
  • Restos a Pagar Processados: despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas até 31/12. Nesse caso, já foram cumpridos integralmente os dois primeiros estágios da despesa, restando apenas o efetivo pagamento.
    Restos a Pagar Não-Processado: despesas empenhadas mas não liquidadas nem pagas até 31/12.Nesse caso, só foi cumprido integralmente o primeiro estagio: empenho.
    Ou seja, tanto no Restos a Pagar Processado quanto no Restos a Pagar não-processados acontece o Empenho, porém a diferença é que os Restos a pagar Processados para ser concluído só falta o pagamento e o outro não falta ainda a liquidação e o pagamento.
  •      Lembrando ainda que para ser restos a pagar é nescessário no minímo o seu empenho mas, a diferença entre os dois reside em haver ou não liquidação ( a qual  ocorre quando o fornecedor cumpre com sua obrigação contratual e o administrador dá o aceite) . Os  restos a pagar empenhados e liquidados = processados e os somente empenhados = não processados.
    Observando que estes após sua inscrição serão despesas extra-orçamentárias.

    Bons Estudos.
  • Art. 1o  O art. 68 do Decreto no 93.872, de 23 de dezembro de 1986, passa a vigorar com a seguinte redação: 
    Art. 68.  A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa.  
    § 1o  A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas. 
    § 2o  Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7654.htm
  • Pessoal, esse artigo é importantíssimo, haja vista que foi alterado significativamente pelo Decreto 7.654 de 2011. Portanto, cabe ressaltar que o § 3º diz o seguinte:
    Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2o (30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição), os Restos a Pagar não processados que:
    I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, DF e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o (30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição);ou
    II - sejam relativos às despesas:  
    a) do PAC;  
    b) do Ministério da Saúde; ou   
    c) do Ministério da Educação (financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino).
  • Restos a Pagar
    Processado: empenhado e liquidado no dia 31 de dezembro inscrição do resto que não foi pago. O credor tem até cinco anos para protelar o direito a partir da data da inscrição.
    Não processado: no dia 31 de dezembro só foi empenhado,nao liquidado, regra cancela o empenho, mas se no ano seguinte verifica que o serviço foi prestado ai no ano seguinte faz outra nota empenho, mas no ano seguinte é outra LOA e o Fato gerador é do ano passado ai teremos uma despesa de exercício anterior (DEA), o empenho será no orçamento vigente.
  • Caro colega concurseiro, parceiro de sofrimento,
    Se voce quer ajudar na resolução das questões e no enriquecimento dos debates (um gesto válido ao qual somos extremamente gratos ), pesquise em seu material, em fóruns, na Internet, onde for, mas apenas publique comentários referentes a opiniões abalizadas, revestidas de fundamentação teórica que ajude a entender a resposta da questão. De nada adianta a publicação da letra fria da lei. Comentários que começam com... "acho que a resposta é..." não ajudam. A banca não quer saber nossa opinião, quer a resposta certa com base na lei, doutrina, seja lá o que for. Espero não ter ofendido os colegas e ter ajudado de alguma forma.
    Forte abraço e desejo de sucesso a todos.
  • Olá pessoal;

    Erro da questão:

     A diferença não será pela existência ou pela falta de existência do empenho, pois tanto os RPPs quanto os RPÑPs terão qeu OBRIGATORIAMENTE passar pela fase do empenho,mas essa diferença se dará pela fase da LIQUIDAÇÃO..(realização da obrigação por parte do fornecedor)...


  • As duas foram empenhadas.

    Não processada = Não foi liquidada.

    Processada = Liquidado.

    É isso.

  • PROCESSAMENTO=LIQUIDAÇÃO

  • Errado. Restos a pagar processados equivalem às despesas liquidadas. Restos a pagar é despesa orçamentária na inscrição e despesa extraorçamentária no pagamento.

  • Empenho é uma condição necessária de restos a pagar, ou seja se não há empenho também não há restos a pagar.

  • Processadas (Liquidadas) => Empenhadas - Liquidadas - Não Pagas

    Não Processadas (não liquidadas) => Empenhadas - Não Liquidadas - Não Pagas
  • Restos a Pagar Processados  - Despesas empenhadas, liquidadas e não pagas.


    Restos a Pagar Não Processados - Despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas.

  • Todos os restos a pagar são empenhados a condicionante de processado ou não - processado é tão somente o estágio da liquidação.

  • Macete: " O processador é tipo um liquidificador", portanto, restos a pagar processados são os de despesas liquidadas.

  • Liquidação da Despesa, e não Empenho da Despesa.

  • Fiz mais ou menos uma equação do caminho ao restos a pagar, nunca mais errei kkkk (EMPENHO, LIQUIDAÇÃO, PAGAMENTO, RESTOS A PAGAR) onde: RPNP OU RPP= E-L-P    E-L=RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS(RPNP) empenhado e não liquidado.

    Quando for L-P=RESTOS A PAGAR PROCESSADOS(RPP) liquidados e não pagos.

    Segue o Fluxo, Deus não está morto!!!!!!

  • Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou  executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.

    Já os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada.

    Fonte: Reinaldo Luiz Lunelli

  • questão: errada

    de forma bem objetiva!

    o RAP são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. podem ser:

    PROCESSADAS: empenhadas, liquidadas e não pagas

    NÃO PROCESSADAS: empenhadas, não liquidadas e não pagas






  • Gabarito: ERRADO

     

    Ficaria certa assim:

     

    Diferenciam-se os restos a pagar processados dos não processados pela existência, ou não, da LIQUIDAÇÃO da despesa.

  • ERRADA

     

    TANTO NOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS QUANTO NOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS, IRÁ HAVER O EMPENHO, O QUE VAI DIFERENCIAR UM DO OUTRO É SE HOUVE OU NÃO A LIQUIDAÇÃO

     

    BONS ESTUDOS!!!!

  • etapas da despesa - fixação - empenho - liquidação - pagamento

    restos a pagar não processado (não houve liquidação nem pagamento).

    restos a pagar processado (já liquidado mas não houve pagamento).

  • RPNP = E - L

    RPP = L - P

    O que diferencia RPNP e RPP é a fase da LIQUIDAÇÃO.

    Bons estudos.


ID
876514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o manual técnico do orçamento, elaborado pela
Secretaria de Orçamento Federal, na estrutura atual do orçamento
público, as programações orçamentárias estão organizadas em
programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e
quantitativas, sejam físicas ou financeiras. Acerca desse assunto,
julgue os itens seguintes.

As informações principais do programa temático estão no objetivo e na iniciativa.

Alternativas
Comentários
  • Os Objetivos expressam as escolhas do governo para a implementação de determinada política pública. Possuem metas associadas e se desdobram em Iniciativas. Metas apontam compromissos que o governo deve perseguir, e podem ser quantitativas ou qualitativas. Por sua vez, as Iniciativas declaram as entregas à sociedade de bens e serviços, resultantes da coordenação de ações orçamentárias, institucionais, normativas, de pactuação entre entes federados, entre Estado e sociedade e de integração de políticas públicas.
  • O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando a concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em:

    1. Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação governamental. Sua abrangencia deve ser a necessária para representar os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as tranversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade. O programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas.

    2. Programas de gestão, manutenção e serviços do Estado: (...)

    AFO - Sérgio Mendes.
  • Gabarito: Certo
    Os Programas Temáticos são parte integrante do Plano Plurianual 2012-2015 (Plano Mais Brasil).

    Os Objetivos expressam as escolhas do governo para a implementação de determinada política pública. Possuem metas associadas e se desdobram em Iniciativas. Metas apontam compromissos que o governo deve perseguir até 2015, e podem ser quantitativas ou qualitativas.

    Por sua vez, as Iniciativas declaram as entregas à sociedade de bens e serviços, resultantes da coordenação de ações orçamentárias, institucionais, normativas, de pactuação entre entes federados, entre Estado e sociedade e de integração de políticas públicas.

    Fonte: http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=494&sub=644&sec=62
  • Informações Principais do Programa:

    Objetivo  O que será feito?

    Iniciativa  O que será entregue?

  • Um programa será TEMÁTICO quando o produto desse programa for ofertado para a sociedade - quem ganha é a sociedade.
    Ex.: "Apoio ao Transporte Escolar para a Educação Básica", "Caminho da Escola".

    Um programa será de GESTÃO quando for utilizado para a manutenção de um órgão - quem ganha é o governo.
    Ex.: "Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça"

    Prof. Wilson Araujo
    .
  • Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;

    Informações Principais do Programa
    Objetivo: O que se pretende alcançar com a implementação da Política Pública?
    Iniciativa: O que será entregue pela Política Pública?

     

    Fonte: MTO, 2018

  • Não existem mais programas temáticos, agora são finalísticos.


ID
876517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o manual técnico do orçamento, elaborado pela
Secretaria de Orçamento Federal, na estrutura atual do orçamento
público, as programações orçamentárias estão organizadas em
programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e
quantitativas, sejam físicas ou financeiras. Acerca desse assunto,
julgue os itens seguintes.

A área da despesa em que a ação governamental da ANP será realizada deve ser identificada na classificação funcional.

Alternativas
Comentários
  • Certa.
    Essa classificação é aplicada a todos os entes federados. Divíde-se em dois níveis e cinco dígitos. _ _ | _ _ _. 
    A finalidade da classificação funcional é fornecer as bases para a apresentação de dados e estatísiticas sobre os gastos públicos nos principais segmentos em que atuam as organizações do Estado. 
  • A classificação funcional está ligada a área de atuação do órgão e a área de atuação governamental, onde os dois primeiros dígitos representam a missão institucional do órgão (função) e os tres outros dígitos a atuação (subfunção), sendo que a subfunção poderá ser combinada com outras funções más não poderá ser combinada com ações diversas, isto é, para cada subfunção teremos apenas uma ação correspondente.
  • Segundo o MCASP da STN:

    "A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada." 
  • Gabarito: Correto

    Segundo o Manual Técnico de Orçamento, citado no enunciado:

    A classificação funcional é formada por funções e subfunções e busca responder basicamente à indagação “em que áreas de despesa a ação governamental será realizada?”. Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam. 

    A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria no 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão (MOG), e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nos três níveis de Governo. Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2014.pdf


ID
876520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o manual técnico do orçamento, elaborado pela
Secretaria de Orçamento Federal, na estrutura atual do orçamento
público, as programações orçamentárias estão organizadas em
programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e
quantitativas, sejam físicas ou financeiras. Acerca desse assunto,
julgue os itens seguintes.

O tema da política pública é definido na classificação institucional.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada

    Ele é definido na classificação programática.

      As Classificações Orçamentárias foram instituídas com o objetivo de padronizar, em todos os níveis do governo, a terminologia a ser utilizada no processo de integração entre o planejamento, o orçamento, a execução e o controle, fornecendo informações mais amplas sobre as programações do governo.

     

    Subdivide-se em:

    • Classificação Institucional;
    • Classificação Funcional;
    • Classificação Programática;
    • Classificação da Despesa Quanto à Sua Natureza.

     

    CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL - Identifica quem é o responsável pela despesa, ou seja, a unidade administrativa responsável pela execução da despesa. Aquela que recebe os recursos orçamentários e que executa o Programa de Trabalho contemplado no orçamento. Compreende os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias.

    A codificação é composta de 5 dígitos.

     

    Identificação

    1º e 2º dígitos - indicam o órgão

    3º a 5º dígitos - indicam a Unidade Orçamentária

     

    Para se aprofundar na questão a codificação pode ser obtida no Manual Técnico do Orçamento/2002 - MTO-02.
    (Manual Técnico do Orçamento/2002 - MTO-02).

  • A questão está errada...

    Só complementando o comentário acima, resumidamente, temos as seguintes associações:

      a) Estrutura Programática– responde à indagação “Para que” os recursos são alocados? (finalidade). b) Classificação Institucional – responde à indagação “Quem” é o responsável pela programação? c) Classificação da Despesa por Natureza– responde à indagação “O Que” será adquirido e “Qual” efeito econômico da realização da despesa ? d) Classificação Funcional - responde à indagação “Em que área” de ação governamental a despesa será  realizada?

    Fonte : 
    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2002.pdf

    Bons estudos!! Foco , Força e Fé!! 
  • GABARITO: ERRADO

     

    Classificação institucional -> “quem faz” a despesa.

  • BLOCOS DA ESTRUTURA               |           ITEM DA ESTRUTURA              |          PERGUNTA A SER RESPONDIDA

     

    _____________________________________________________________________________________________________________
     

    •  Classificação por Esfera                               Esfera Orçamentária                                   Em qual Orçamento?

     

    _____________________________________________________________________________________________________________
     

    • Classificação Institucional                                      Órgão                                              Quem é o responsável por fazer?
                                                                        Unidade Orçamentária

     

    _____________________________________________________________________________________________________________
     

    • Classificação Funcional                                       Função                                                Em que áreas de despesa a ação

                                                                                                                                         governamental será  realizada?

                                                                            Subfunção 

     

    _____________________________________________________________________________________________________________
     

    •  Estrutura Programática                                     Programa                                             Qual o tema da Política Pública?

     

    _____________________________________________________________________________________________________________
     

    • Informações Principais do Programa                    Objetivo                                               O que se pretende alcançar com a

                                                                                                                                         implementação  da  Política Pública?
                                           

                                                                             Iniciativa                                           O que será entregue pela Política Pública?

    _____________________________________________________________________________________________________________
     

     

  • Errado

     

     Classificação por Esfera  Orçamentária-----------------> Em qual Orçamento?


     Classificação Institucional--------------------------------> Quem é o responsável por fazer?
                                                                       

     Classificação Funcional------------------------------------> Em que áreas de despesa a ação governamental será  realizada?

                                                           

     Estrutura Programática-------------------------------------> Qual o tema da Política Pública?

     

     

  • O tema da política pública é definido no programa, lá na classificação por estrutura programática, que faz parte da programação qualitativa da estrutura da programação orçamentária. Confira aqui:

    Gabarito: Errado

  • QUESTÃO ESTRANHA, MAS A O ORÇAMENTO TRAZ OS OBJETIVOS ESTATAIS, ESTRUTURADO EM PROGRAMA PARA SE ATINGIR AS METAS / OBJETIVOS DO PPA.

    DE QQ FORMA NÃO ESTARIA CERTA MESMO.

    ABC

  • Programática - política pública

    PPP


ID
876523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o manual técnico do orçamento, elaborado pela
Secretaria de Orçamento Federal, na estrutura atual do orçamento
público, as programações orçamentárias estão organizadas em
programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e
quantitativas, sejam físicas ou financeiras. Acerca desse assunto,
julgue os itens seguintes.

A estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação.

Alternativas
Comentários
  • Esta informação consta na página 34 do Manual Técnico de Orçamento – MTO 2010. O documento traz as características da programação financeira, relacionando cada item a uma pergunta a ser realizada.

    Item da estrutura                                           Pergunta a ser respondida   
    Natureza da Despesa: Quais insumos que se pretende utilizar ou adquirir? 
        -Categoria Econômica da Despesa: Qual o efeito econômico da realização da despesa?
        -Grupo de Natureza de Despesa: Em qual classe de gasto será realizada a despesa?
        -Modalidade de Aplicação: Qual a estratégia para realização da despesa?
        -Elemento de Despesa: Quais insumos que se pretende utilizar ou adquirir?
    Identificador de UsoOs recursos utilizados são contrapartida?
    Fonte de Recursos: De onde virão os recursos para realizar a despesa?
    Identificador de Operação de Crédito: A que operação de crédito ou doação os recursos se relacionam?
    Identificador de Resultado Primário: Como se classifica essa despesa em relação ao efeito sobre o Resultado Primário da União?
    Dotação: Quanto custa?
    Justificativa: Qual é a memória de cálculo utilizada?
     

    O Art 6° da Portaria STN n° 163/01 diz: "Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. "
     
    Gabarito: Correto

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2010.pdf e http://www.controleconthabil.com.br/leis_federais/portaria/163.pdf
  • ITEM CORRETO

    Complementando:


    Modalidade de Aplicação da despesa

    A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.

    A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    São, atualmente, as modalidades de aplicação:

     

    20 - Transferências à União

    30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal

    40 - Transferências a Municípios

    50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos

    60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos

    70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais

    71 - Transferências a Consórcios Públicos

    80 - Transferências ao Exterior

    90 - Aplicações Diretas

    91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos

    e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade

    Social

    99 - A Definir

  • "A modalidade de aplicação tem a finalidade de identificar o modo de utilização de recursos. Ela permite identificar se a aplicação se dará mediante transferência financeira para outras esferas de governo, seus órgãos ou entidades, ou, ainda, se a sua utilização ocorrerá diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou mediante descentralização para outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de governo."

    "A modalidade de aplicação especifica a estratégia de utilização dos recursos públicos, e objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados"

    Fonte: Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e Lei de Responsabilidade Fiscal. Augustinho Vicente Paludo. 2ª edição, páginas 190 e 191.
  • ITEM DA ESTRUTURAPERGUNTA A SER RESPONDIDA

     

    Natureza da Despesa

     

    Categoria Econômica da Despesa  ======>  Qual o efeito econômico da realização da despesa?

     

     

    Grupo de Natureza de Despesa (GND)=====> Em qual classe de gasto será realizada a despesa?

     

     

    Modalidade de Aplicação===============> De que forma serão aplicados os recursos?

     

     

    Elemento de Despesa=================> Quais os insumos que se pretende utilizar ou adquirir?

     

     

    Identificador de Uso (IDUSO)============> Os recursos são destinados para contrapartida?

     

     

    Fonte de Recursos====================> De onde virão os recursos para realizar a despesa?

     

     

     

     

    MTO 2018

  • Modalidade da despesa remete às perguntas: de que forma serão aplicados os recursos? Diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades? Os recursos serão aplicados diretamente pela unidade detentora do crédito ou mediante transferência para entidades públicas ou privadas? Isso é estratégia.

    Resposta: Certo.

  • GABARITO: CERTO.

    A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.

    A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    Por tudo isso, pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos.

  • Daí tu DECORA que o troço é "uma mera informação gerencial e que não muda nada" e se ferra...

    rsrsrsrsrsrsrsrs


ID
876526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As ações orçamentárias são classificadas como

operações especiais, quando contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.

Alternativas
Comentários
  • As ações orçamentárias são classificadas como operações especiais (projeto), quando contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.
    Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;
    Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
    Gabarito: Errado
  • Memorização!!

    Operações Especiais

     * não contribuem para a manutenção das ações de governo;
     *não resulta um produto;
     *não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
  • Conceituação das Categorias Programáticas:

    Atividade: É um instrumento de programação para alcançar o objetivo de  um programa, envolvendo um
    conjunto de operações, que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto
    necessário à manutenção, funcionamento ou operação da ação do Governo.

    Projeto:  É um instrumento de programação para alcançar o  objetivo de um programa, envolvendo um
    conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para expansão
    (física ou quantitativa) e aperfeiçoamento (melhoria de qualidade) da ação do Governo. Para efeito de
    programação apresenta os tipos: Obras e Outros Projetos, abrangendo, este último, estudos e pesquisas
    sócio-econômicas; modernização administrativa; informatização de procedimentos e outros.

    Operação Especial: É aquela que representa despesas que não contribuem para a manutenção da ação
    do governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta
    sob a forma de bens
    ou serviços. Nela são enquadradas, geralmente, as despesas relativas à amortização e encargos da
    dívida, aquisição de títulos, pagamento de  sentenças judiciais, transferências, ressarcimentos,
    indenizações, pagamento de inativos, participações acionárias, contribuições a organismos nacionais e
    internacionais, compensações financeiras e outras assemelhadas.

    Fonte: material LFG.
  • Gostaria de ajudar!
    Vamos tentar resumir:
    as ações orçamentárias são:


    Atividade: .....
    contínuo e permanente, ...
    necessário à manutenção, ........


    Projeto: .....alcançar o objetivo de um programa,....
    , limitadas no tempo, ....
    concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo


    Operação Especial:.....
    não contribuem para a manutenção .....
    não resulta um produto e
    não geram
    contraprestação direta.



  • O ORÇAMENTO PROGRAMA 

    PROGRAMA: FERRAMENTA UTILIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA PRODUZIR "AÇÕES PÚBLICAS"

    O PROGRAMA UTILIZA TRÊS ESPÉCIES DE FERRAMENTAS:
    *PROJETOS: VAI GERAR UMA AÇÃO (AÇÃO É UM PRODUTO FÍSICO, EX: UMA ESCOLA, UMA RODOVIA);
    *ATIVIDADE: AÇÕES QUE NÃO GERAM O PRODUTO FÍSICO, VAI GERAR UM SERVIÇO DE APOIO A ADMINISTRAÇÃO (SERVIÇO PÚBLICO DIRETO À POPULAÇÃO);
    *OPERAÇÕES ESPECIAIS: VÃO ORGANIZAR AS DESPESAS QUE NÃO GERAM NEM UM PRODUTO OU UM SERVIÇO. ex: RESTITUIÇÃO DE IR, PAGAMENTO DE PERDAS JUDICIAIS.
    OPERAÇÕES ESPECIAIS NÃO INTEGRARÃO O PPA
  • Q70453 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista Administrativo

    As despesas que não resultam em produto específico e não geram contraprestação direta em bens ou serviços são denominadas operações especiais.

  • GABARITO: ERRADO

     

    (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações orçamentárias são classificadas como operações especiais, quando *NÃO contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.

     

    * Faltou o *NÃO para ficar correta.

  • projetos, quando contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental. 

  • (Na LOA) operações especiais (encargos especiais) NÃO GERAM PRODUTO - NÃO PPA

  • As ações orçamentárias são:

    Atividade: contínuo e permanente;Necessário à manutenção.

    Projeto: alcançar o objetivo de um programa; limitadas no tempo;concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Operação Especial: não contribuem para a manutenção; não resulta um produto e não geram contraprestação direta.


ID
876529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As ações orçamentárias são classificadas como

projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.

Alternativas
Comentários
  • As ações orçamentárias são classificadas como projetos (atividades), se realizadas de modo contínuo e permanente.
    Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
    Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;
    Gabarito: Errado

  • GABARITO: ERRADO
    Fazem partes das ações orçamentárias.
    • Projetos
    • Atividades
    • Operações Especiais
  • Gostaria de ajudar!
    Vamos tentar resumir:
    as ações orçamentárias são:

    Atividade: .....
    contínuo e permanente, ...
    necessário à manutenção, .......


    .
    Projeto: .....alcançar o objetivo de um programa,....,
    limitadas no tempo
    , ....
    concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.


    Operação Especial:.....
    não contribuem para a manutenção .....
    não resulta um produto e
    não geram
    contraprestação direta.

  • Muito bom, João. Simplicidade, coesão e objetividade.
  • Projeto: conjunto de operações limitadas no tempo. Produto que expande/aperfeiçoa o governo. Intensivo.

  • GABARITO: ERRADO

     

    (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações orçamentárias são classificadas como projetos (ERRADO) ATIVIDADES, se realizadas de modo contínuo e permanente.

  • Gab. E

    Ações:

    -projetos: limitados no tempo

    -atividade: contínua e permanente

    -operações especiais: resto


ID
876532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As ações orçamentárias são classificadas como

atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.

Alternativas
Comentários
  • As ações orçamentárias são classificadas como atividades (projeto), quando envolvem operações limitadas no tempo.
    Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;
    Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
    Gabarito: Errado

  • Gostaria de ajudar!
    Vamos tentar resumir:
    as ações orçamentárias são:

    Atividade: .....
    contínuo e permanente, ...
    necessário à manutenção, ........


    Projeto: .....alcançar o objetivo de um programa,....,
    limitadas no tempo
    , ....
    concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.


    Operação Especial:.....
    não contribuem para a manutenção .....
    não resulta um produto e
    não geram
    contraprestação direta.
  • GABARITO: ERRADO

     

    (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações orçamentárias são classificadas como atividades (ERRADO) PROJETOS, quando envolvem operações limitadas no tempo.

  • Lembrem-se, atividade é uma coisa que vc precisa fazer constantemente....


ID
876535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, referente ao regime
orçamentário, é correto afirmar que pertence ao exercício
financeiro de 2011

a receita prevista e lançada em 2011, porém arrecadada e recolhida em 2012.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    São quatro as Etapas de execução da Receita ou Estágios da Receita: Previsão,Lançamento, Arrecadação e Recolhimento.

    A receita será contabilizada no estágio da Arrecadação, ou seja, pertecem ao exercício financeiro as receitas arrecadadas neste. No caso em questão é correto afirmar que as receitas serão contabilizadas no ano de 2012. 

    Fonte: Caderno prof. Valdecir Pascóal
  • Lei 4320/64, art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas.
  • Receitas > Regime de Caixa (Pertencem ao exercício em q são recolhidas). Na questão pertencem a 2012.
    Despesar > Regime de Competência (Pertencem ao exercício em q são empenhadas).
  • Apenas para complementar, conforme solicitado:
    O ente da organização prevê a receita para o ano seguinte, como? Segundo a LRF Art12, com as receitas realizadas nos últimos 03 anos e a projeção para os 02 anos seguintes, além de considerar as metodologias de calculos e premissas utilizadas.  Deve-se considerar também normas técnicas e legais, efeitos das alterações na legislação, variação dos índices de preços, crescimento econômico e outro fator relevante. 
    Apartir da receita estipulada para o exercicio subsequente ele poderá empenhar as despesas levando em consideração as de caráter continuado e de expansão. 

    Bons estudos!
  • ERRADO

    Lei 4320/64:
    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I- as receitas nele arrecadadas;
    II- as despesas nele empenhadas.

  • Gab. Errado

    Assim, sob o enfoque orçamentário, para fins de administração financeira e orçamentária, acompanhamento da arrecadação das receitas e autorização para execução de despesas e liberação de recursos financeiros, o administrador público deve observar as receitas efetivamente arrecadadas e não pela ocorrência do fato gerador. Já as despesas, seguindo a prudência fiscal, consideram-se realizadas no empenho (etapa de sua execução), momento ainda anterior ao do pagamento, conforme informa o art.35 da lei 4.320/64.

    Fonte: Aula Ponto dos Concursos Contabilidade Pública – Teoria e Exercícios Professores Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato

  • Prevista em exerício, arrecadas no exercício.

  • Arrecadada no exercício. 

  • Lei 4.3220 -
    Art. 35 - Pertencem ao exercício financeiro = * Receitas --> nele arrecadadas [regime de caixa];
                                                                         * Despesas --> nele empenhadas [regime de competência].

  • GABARITO: ERRADO

     

    Lei 4320/1964:


    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I – as receitas nele arrecadadas;
    II – as despesas nele legalmente empenhadas.

     

    Exercício financeiro de 2011 -> Receita arrecada em 2011

    Exercício financeiro de 2012 -> Receita arrecada em 2012


ID
876538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, referente ao regime
orçamentário, é correto afirmar que pertence ao exercício
financeiro de 2011

a despesa empenhada em 2011, porém liquidada e paga em 2012.

Alternativas
Comentários
  • Correto

            A despesa  é  considerada orçamentária do ano em que foi realizado o empenho da mesma no caso em questão do ano de 2011, pois foi quando surgiu o ato emando de autoridade pública criando para o Estado a obrigação de pagamento .Sendo que após a sua inscrição em restos a pagar sendo liquidada e paga no ano de 2012 ela será receita extra-orçamentária deste. 

    caderno do Prof Valdecir Páscoal. Bons estudos.
  • De acordo com a Lei n. 4.320/64, Art. 35 temos que: Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas.

    A questão está correta, ela apenas cobrou a literalidade da lei.

  • De acordo com a Lei n. 4.320/64, Art. 35
    Pertencem ao exercício financeiro 
    as receitas nele arrecadadas (regime de caixa)
    e
     as despesas nele legalmente empenhadas (regime de competência)
  • Marquei como errado devido a questão colocar como condição de pertencer ao exercício, que além de ser empenhada, no caso, em 2011,  teria que ser também  liquidada e paga em 2012. Quando o art. 35, da Lei 4.320/64 consta: ...II- as despesas nele legalmente empenhadas.
  • CERTO

    Lei 4320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I- as receitas nele arrecadadas;
    II- as despesas nele empenhadas.


  • Lei 4320/64



    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:



    I- as receitas nele arrecadadas; (Regime de Caixa)


    II- as despesas nele empenhadas. (Regime de Competência)

  • Questão bizarra, porque a despesa empenhada em 2011 (ok), porém liquidada e paga em 2012, (o jeito que foi colocado ficou parecendo que é um condição ser liquidada e paga em 2012, o que não é verdade) a empenhada liquidada e paga em 2011 também pertence a 2011.


ID
876541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, é inexigível a licitação para

contratar empresa de notória especialização para a realização de curso.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Quadro Sinóptico 
    Bons Estudos:


       Exceções à obrigatoriedade de Licitar

    Dispensa

    Inexigibilidade

    Há viabilidade de competição, mas o legislador obriga dispensa da licitação ( a administração não pode fazer licitação) ou faculta (a adm faz licitação se quiser) a dispensa de licitar.

    Há inviabilidade jurídica de competição. (não há competidor)

    As situações são TAXATIVAS (não estão tds na 8666/93) 

    As situações são EXEMPLIFICATIVAS. 
     
    A dispensa abrange duas situações:

    Dispensa (as duas são situações taxativas)

    Obrigatória: alienação de bens. Art 17; I e II.

    LICITAÇÃO DISPENSADA. (Aqui o legislador obriga a administração a não fazer a licitação) (A regra geral da alienação é licitar, as exceções são essas.)

    Facultativa: Art 24 (são 32 situações).

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL. (aquii o legislador deixa a administração resolver se faz ou não licitação.)


    Fonte: aulas Prof. Lidiane Coutinho - site evp.

     


     
  • O colega acima está correto: o gabarito preliminar dava a questão como correta, porém, após os recursos, houve alteração. Segundo a banca: "Na situação descrita pelo item não incide a inexigibilidade da licitação, motivo pelo qual se opta pela alteração do gabarito do item".
    Gabarito: Errado
  • Não consigo entender a justificativa para a mudança. Já postaram o art. 25, II, então eu vou postar o art. 13, II que, ao meu ver, justifica a questão como correta.

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.
  • Concordo, pois no artigo 13, VI-Treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.

    Só se o Cespe entende curso como sendo totalmente diferente de treinamento ou aperfeiçoamento.
  • Depois de uma breve discordância, percebo que a Cespe parece ter entendido que faltou a "natureza singular".

    Logo, inexigibilidade para os serviços técnicos profissionais especializados =  notória especialização + natureza singular
  • Marquei o item como correto, embora a questão seja passível de anulação, pois se esse curso for algo que exija notória especialização de seus palestrantes (como por exemplo um curso para capacitação de Magistrados, elaborado por um corpo de Desembargadores ou mesmo um escritório privado de advocacia especializada em determinada matéria) aí certamente caberá inexigibilidade! A questão não deixou claro que tipo de curso seria esse, faltou a adjetivação (se um curso qualquer ou algo especializado), por isso nem é certo nem errado, pois não temos subsídios suficientes para responder o item com certeza.
  • Entendo que a assertiva está errada, exatamente pelos motivos levantados acima!

    Não há informações suficientes na assertiva que justifique a aplicação da exceção à regra, ou seja, a INEXIGIBILIDADE de licitação!

    Por isso, aplica-se a regra e a administração pública deve, OBRIGATORIAMENTE, LICITAR.


    É isso aí galera!
  • São 2 requisitos cumulativos pra configurar a inexigibilidade:
    NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO + ATIVIDADE SINGULAR

    A questão somete apresentou um, logo errada.
  • Essa pergunta exige um pouco de atenção, pois a assertiva quase inteira está correta. Para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, devem estar preenchidos três requisitos:

    a) serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13;
    b) natureza singular do serviço;
    c) notória especialização do contratado.

    A realização de curso pode se enquadrar no item de “treinamento e aperfeiçoamento de pessoal”. Todavia, faltou o requisito “natureza singular do serviço”, ou seja, as características próprias e específicas do objeto do contrato que fazem com que somente aquele profissional atenda às condições exigidas.
    Por esse motivo, está errada a questão.

  • A questão está incorreta por não mencionar a NATUREZA SINGULAR do serviço.

    Art. 25.

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • empresa de que? Se não especificar, está errada.

  • Tive o impulso imediato de igualizar o termo 'Curso' à expressão ' treinamento de pessoal' ,mas todo o curso será necessáriamente para esse fim de tal modo que seja dispensada a expressa mensão de que o curso será  para treinamento de pessoal? 

    Com certeza não

    Daí o Gabarito está Errado.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Essa pergunta exige um pouco de atenção, pois a assertiva quase inteira está correta. Para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, devem estar preenchidos três requisitos:


    a) serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13;
    b) natureza singular do serviço;
    c) notória especialização do contratado.


    A realização de curso pode se enquadrar no item de “treinamento e aperfeiçoamento de pessoal”. Todavia, faltou o requisito “natureza singular do serviço”, ou seja, as características próprias e específicas do objeto do contrato que fazem com que somente aquele profissional atenda às condições exigidas. Por esse motivo, está errada a questão.

     

    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     (✖)  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) 凸(¬‿¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ☆♪ (☞゚∀゚)☞  ☆♪

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:



    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

     _/|''|''''\__    (°ロ°)☝ 
    '-O---=O-°

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

  • Alguem ai me explica como funciona a cabeca do CESPE?  na questao Q336707 da ANTT 2013 dizia o seguinte:

    É possível a contratação direta de empresa de consultoria, por inexigibilidade de licitação, ainda que haja várias empresas que prestem o mesmo serviço, desde que a empresa a ser contratada possua reconhecida idoneidade e o objeto da contratação seja singular.
    Gabarito : CERTO

    observa-se que nas duas questoes houve uma incompletude no enunciado que diz respeito as tres condicoes simultaneas que devem ser respeitadas para que haja inexigibilidade de licitacao.

  • Sabia que estava incompleto, mas quem disse que tive coragem de marcar errado, já vi muita banca dar como correta! Mas a simplicidade do enunciado realmente "indicava" que queria que o candidato enxergasse a incompletude.Cespe, afinal.

  • A banca mudou o gabarito dizendo o seguinte "Na situação descrita pelo item não incide a inexigibilidade da licitação, motivo pelo qual se opta pela alteração do gabarito do item".

     

    EM OUTRAS PALAVRAS: "ah, tava errado, vamo mudar". Isso mesmo, sem nenhuma explicação, justificativa do porque não incide essa prr% nem nada. Como é que aceitam isso?

     

    E MAIS: A expressão "de natureza singular" não está restringindo os tais serviços técnicos, pois se estivesse restringindo não apareceria entre vírgulas. Entre vírgulas ela tem valor explicativo e, portanto, geral!

     

    BASTA REESCREVER O ARTIGO USANDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA EXPLICATIVA PRA PERCEBER ISSO: 

     

    "para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, que possuem natureza singular [de natureza singular], com profissionais ou empresas de notória especialização..."   OU AINDA: 

     

    "para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, os quais possuem natureza sigular, com profissionais ou empresas de notória especialização..." 

     

  • Em Terra de CESPE quem tem bola de cristal é rei. !!!

  • GABARITO: ERRADO

    Melhor ir direto ao comentário da "Resiliência! Fé"

  • Para a contratação de serviços técnicos especializados será necessário cumprir 3 requisitos:

    => serviço técnico especializado;

    =>notória especialização

    =>natureza singular do serviço

    Nesse caso, faltou o Natureza singular do serviço. Por isso a questão está errada.

  • Gab: Errado

     

    Pessoal percebam que a questão está afirmando que será inexigível a licitação, porém só podemos dar certeza disso se, além da notória especialização, tiver também a natureza singular do serviço. Logo, como a questão não diz nada sobre a natureza singular eu não posso dar certeza que a licitação será inexigível.

     

     

    Vou tentar deixar mais claro com essa outra questão

    Q17782

    Ano: 2009

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas

     

    Caso a União, visando recuperar recursos públicos federais desviados por uma quadrilha composta por diversos servidores públicos, pretenda contratar um escritório de advocacia localizado nos Estados Unidos da América, com notória especialidade nesse tipo de ação, tal contrato poderá ser firmado com inexigibilidade de licitação. (CERTO)

     

    Percebam que nesta questão também está faltando a natureza singular do serviço, porém o examinador não está afirmando com certeza que o contrato será firmado por inexigibilidade, ele simplesmente diz que o contrato PODERÁ (ou não) ser firmado com inexigibilidade. É apenas uma possibilidade caso haja a natureza singular do serviço.

  • Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização

  • Cespe kkkk

  • Comentários:

    essa questão exige um pouco de atenção, pois a assertiva quase inteira está

    correta. Para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, devem estar

    preenchidos três requisitos:

    a) serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13;

    b) natureza singular do serviço;

    c) notória especialização do contratado.

    A realização de curso pode se enquadrar no item de “treinamento e aperfeiçoamento de

    pessoal”. Todavia, faltou o requisito “natureza singular do serviço”, ou seja, as características

    próprias e específicas do objeto do contrato que fazem com que somente aquele profissional

    atenda às condições exigidas.

    Por esse motivo, está errada a questão.

    Gabarito: errado.

    Estratégia concursos

  • Para a contratação de serviços técnicos especializados será necessário cumprir 3 requisitos:

    => serviço técnico especializado;

    =>notória especialização

    =>natureza singular do serviço

    E a máxima da CESPE que questão incompleta não está errada!?

  • ja respondi mais de 40 questoes sobre dispensa d licitação e a maioria incompleta estava certa, agora essa veio com essa palhaçada

  • Para o CESPE, o incompleto é quase sempre certo!!! Daí vem essa questão e nao segue esse padrão, deixando o concurseiro sem conseguir entender a vontade do CESPE

  • A realização de curso pode se enquadrar no item de “treinamento e aperfeiçoamento de pessoal”. Todavia, faltou o requisito “natureza singular do serviço”, ou seja, as características próprias e específicas do objeto do contrato que fazem com que somente aquele profissional atenda às condições exigidas.

  • Piada. Existem dezenas de questões que não apresentam expressamente todos os requisitos para inexibilidade e mesmo assim a cespe considera correta mesmo estando incompleta.

  • Tendo em conta que o gabarito da questão abaixo (ainda mais incompleta) foi considerado como certo pela CESPE, não me surpreende o gabarito desta.

    (Cebraspe – PGE PE/2019) A contratação direta por notória especialização é caso especial de inexigibilidade de licitação.

    Mais uma vez, a CESPE brincando com a vida das pessoas...


ID
876544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da lei de responsabilidade fiscal (LRF), julgue os itens a
seguir.

As empresas estatais independentes não compõem o campo de aplicação da LRF.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta. As empresas estatais DEPENDENTES que compõem o campo de aplicação da LRF.

    LRF: (LC 101/00)
    Art. 1§ 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

            § 3o Nas referências:

            I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

            a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

            b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

            II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

            III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

  • As empresas estatais independentes são autosustentáveis, pois não dependem de recursos financeiros do Estado para manutenção de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital. Sendo assim, elas não participam do orçamento da seguridade social e fiscal. Mas, por lidarem com dinheiro público, essas empresas independetes, apesar de fugirem do campo de aplicação da LRF, seus investimentos fazem parte da LOA, compondo o orçamento de investimento das estatais. Isso ocorre para que a empresa tenha liberdade de atuação e ao mesmo tempo o Estado tenha controle sobre os investimentos públicos que integram seu capital social. A Petrobras, por exemplo, é empresa estatal indepentende. Ela não sofre as restrições da LRF, porque tem de ser dinâmica para concorrer com a iniciativa privada e não recebe recursos públicos para despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital. Por outro lado, o Estado, como ente controlador da maior parte de suas ações, tem o poder de influenciar onde a Petrobras aplicará seus investimentos e a população deve ter conhecimento dessa aplicação mediante o orçamento de investimento das estatais.
  • GABARITO: CERTO

    O que leva à “dependência” ou não de uma empresa estatal é a característica da autossustentabilidade quanto a suas atividades normais de manutenção e de investimento. O tipo de recursos que são transferidos pelo ente público às estatais reflete justamente essa característica. Nesse sentido, estatais dependentes recebem recursos para cobertura de suas despesas correntes, rotineiras, relativas ao pagamento de pessoal e de custeio geral, bem como para suas despesas com investimentos. Vale dizer, as estatais dependentes não conseguem se manter sem a transferência de recursos do ente controlador. Suas atividades não envolvem, como regra, a obtenção de lucro. Por essas características, as empresas
    estatais dependentes normalmente estão abrangidas pelos orçamentos fiscal e da seguridade social.

    Já as estatais independentes, quando recebem recursos do ente controlador, os recebem tipicamente como aumento de participação acionária, ou seja, como forma de ampliação do controle, pelo ente público, sobre a administração da empresa. Esse “perfil” leva as estatais independentes a serem contempladas no orçamento de investimento.
  • Gabarito CERTO:
    Lei complementar nº 101/2000 (LRF)
    Art. 2º III - Empresa estatal dependente; empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;
    Na lei de responsabilidade fiscal não está relacionada empresas estatais independentes não compondo o campo de aplicação da LRF
  • CORRETO. De fato, somente as empresas estatais DEPENDENTES é que estão obrigadas a cumprirem os dispostos na LRF.[1]



    [1] LRF, Art. 1º, § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. § 3º Nas referências: I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos (...) b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

  • São exemplos de empresa estatais independentes, que constam tão-somente no orçamento de investimento: Petrobras, Eletrobrás, BB, CEF, INFRAERO etc. Exemplos de empresas estatais DEPENDENTES: CONAB, EMBRAPA, RADIOBRÁS.

  • A lei de responsabilidade fiscal obriga a União, Estados, DF e Municípios nos quais estão compreendidos:

    * Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas;
    *As administrações diretas, autarquias, fundos, fundações e estatais dependentes.
  • § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

            § 3o Nas referências:

            I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

            a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

            b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

  • Sequer são citadas na LRF.

  • Art. 1º § 3o Nas referências:
    b) as respectivas
    1 - administrações diretas,
    2 -  fundos,
    3 - autarquias,
    4 - fundações e
    5 - empresas estatais DEPENDENTES;

    CERTA!

  • As Estatais INdependentes, INdepende da LRF

  • li rapido e achei q era dependentes 

  • ESAF - as empresas estatais não dependentes estão sujeitas à Lei de Responsabilidade Fiscal. (correta)

  • É isso mesmo! As Empresas Estatais Independentes (EEI) não estão sujeitas à LRF.

    Gabarito: Certo


ID
876547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da lei de responsabilidade fiscal (LRF), julgue os itens a
seguir.

A receita corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de referência e nos onze meses anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada.

    LC 101/00:

    Art. 2º.  § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Bons estudos!
  • GABARITO: ERRADO

    RCL (Receita Corrente Líquida) : são as receitas lançadas NO MÊS DE CONTABILIZAÇÃO e nos 11 meses anteriores.

    Fiquem espertos!
  • Errei a questão porque esqueci que, para as receitas, se usa o REGIME DE CAIXA, e, como ressaltou a Lorrayne, só se contabiliza as receitas efetivamente ARRECADADAS, e não lançadas como disse a questão..
  • Na questão cita "ENGLOBA todas as receitas..."

    Creio que o complemento deveria ser o disposto no inciso IV do art. 2º

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    ...

  • A receita corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de referência e nos onze meses anteriores.


    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, DEDUZIDOS:

      a)na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

      b)nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

      c)na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

      § 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

      § 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19.

      § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas ARRECADADAS no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.


    Resumindo, são dois erros: o primeiro porque tem para apurá-la deduzindo o acima exposto e o segundo erro é porque não são as receitas Lançadas e sim as Arrecadadas.


  • ERRADO. O principal erro da questão é com relação ao termo “lançadas”, uma vez que, por se tratar de regime de caixa, somente serão consideradas as receitas efetivamente ARRECADADAS. No mais, há uma omissão quanto à exclusão das duplicidades, o que, por si só, não tornaria a questão incorreta.[1]


    [1] LRF, Art. 2º, IV, § 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas ARRECADADAS no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • A questão peguinha.

    Qual o objetivo de uma questão dessas??

  • As vezes não da pra entender a CESPE. Incompleto as vezes esta correto e as vezes esta incorreto.

    Affff
  • Aém do termo "lançadas", mesmo se fosse "arrecadadas" estaria incorreto.

    Isso porque, RCL é a receita corrente menos as deduções.

    Art. 2º, IV (LRF) - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

  • Art. 2 Parágrafo 3 - "A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades."

  • Não engloba todas as receitas. A receita corrente líquida soma as receitas do mês atual mais as dos 11 anteriores, excluindo a duplicidade, porém deduz-se:


    *Os valores transferidos da União para os Estados e Municípios
    *Os valores entregues do Estado ao Município
    *Na União, Estados e Municípios: As contribuições dos servidores utilizadas para sustentação do sistema previdenciário e assistência social
  • receitas arrecadadas, não lançadas...

  • receitas arrecadadas, não lançadas...

  • Para facilitar os colegas que consultarem os comentários, procurem pelos feitos por Rafael Schaeffer e George Amaro que estão corretos e completos. Resumindo o que os referidos colegas comentaram, existem dois erros na assertiva: primeiro que são receitas arrecadadas e não lançadas e segundo que não são todas as receitas correntes, deve-se atentar para as deduções. 

  •  Rafael Schaeffer, a meu ver, a questão não trata do conceito de cálcuo da RCL, mas sim o que engloba a RCL. Portanto o erro da questão está simplesmente em afirmar que são as receitas lançadas e não as arrecadadas.

     

    Fundamento: Artigo 2, § 3o A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades.

     

    Bons estudos.

  • tudo que é líquido verifica-se uma saída, nao apenas entradas

  • Pessoal, cuidado, a questão contém DOIS ERROS!

     

    O primeiro esta no fato de que a Receita Corrente Líquida NÃO ENGLOBA TODAS as receitas correntes, haja visto que ha deduções, se fosse referente às receitas correntes totais estaria certo, mas a "líquida" é porque ja houve as deduções. O outro erro é que são as receitas ARRECADADAS e não lançadas, de acordo com o regime orçamentário.

     

    Fonte: Prof. Giovani Pacelli

     

    Bons estudos.

  • Art. 1o. § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas ARRECADADAS NO MÊS em referência e NOS 11 ANTERIORES, EXCLUÍDAS AS DUPLICIDADES.

    ERRADA!

  • Ótima questão. assunto simples mas pega o pessoal e me pegou também.


    Resumo de erros:

    1 - Receitas ARRECADADAS e não Lançadas;

    2 - Não são TODAS as receitas correntes; deve-se excluir as duplicidades.


    Abraços!

  • Gab: ERRADO

    DICA: Sempre que vier uma questão sobre RCL em sua prova e você não vir pedindo "dedução" marque errado. FIM!

  • art.35, Lei 4320/64 ==> RECEITAS ARRECADADAS. (Regime de CAIXA).

    Bons estudos.

  • RCL = soma das receitas correntes ARRECADADAS no mês de referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Gab. ERRADO


ID
876550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da lei de responsabilidade fiscal (LRF), julgue os itens a
seguir.

As metas de inflação para o exercício subsequente devem constar do anexo específico à mensagem de encaminhamento do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    LC 101/00.

    Art.4º. § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

    Bons estudos!
  • ressalto apenas que o anexo específico não faz parte da LDO e nao compoe metas nem riscos fiscais.
  • GABARITO: CORRETO

    Tanto a LOA quanto a LDO devem ser COMPATÍVEIS com o Anexo de Metas Fiscais.

    Sobre este tema é interessante saber que para a União está previsto um terceiro anexo chamado Anexo Especial Federal. A mensagem presidencial que encaminhar o PLDO ao Congresso deverá conter um anexo que trate dos seguintes pontos, referentes ao exercício subsequente:
    • objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial;
    • parâmetros e projeções para os principais agregados e variáveis dessas políticas;
    metas de inflação.

    Assim, quando saem na mídia notícias sobre as “metas de inflação para o ano que vem”, repare que o PLDO deve ter entrado em discussão no Congresso.
  • Gabarito CERTO

    art 4 LRF

    § 4o A mensagem que encaminhar o projeto (da LDO) da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

  • Ressaltando que esse anexo específico diz respeito apenas à LDO da União, conforme art. 4º, §4º da LRF.

  • A mensagem que encaminhar o projeto da União deverá conter anexo específico, detalhando as políticas monetária, cambial e creditícia, bem como os parâmetros e projeções, e as metas de inflação.

  • A mensagem que encaminhar o projeto da União LDO  deverá conter anexo específico, detalhando as políticas monetária, cambial e creditícia, bem como os parâmetros e projeções, e as metas de inflação

  • Art. 4o A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico:
    1 - Os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial,
    2 - Bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis,
    3 - E ainda as metas de inflação, para o EXERCÍCIO SUBSEQÜENTE.

    CERTA!

  • Quando falar em econômico, é anexo específico: monetária, creditícia, cambial. Metas de inflação.

     

    Anexo de Riscos Fiscais: Contingência

     

    Anexo de Metas Fiscais: receitas, despesas, resultados.

     

  • GAB: CERTO

    AE - ANEXO ESPECÍFICO

    ->Por meio da MENSAGEM que ENCAMINHAR o projeto da UNIÃO

    *Objetivos das POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL

    *PARÂMENTROS E PROJEÇÕES para os PRINCIPAIS AGREGADOS e VARIÁVEIS

    *METAS DE INFLAÇÃO ------ P/ o exercício SUBSEQUENTE.


ID
876553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de pregão, julgue os itens a seguir.

O pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10520/02.

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Decreto 3555/ 00

    Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.

    Bons estudos!

  •  Só uma observação, pois o Cespe  em virtude de decisões recentes dos Tribunais já considerou obras e serviços de Engenharia de pequeno valor como Serviços comuns se enquadrando assim na Modalidade de Pregão Eletrônico.

    Aspectos Jurisprudenciais

    O conflito acerca da inconsistência dos Decretos regulamentares do pregão fez com que a Administração Pública muitas vezes dependesse da jurisprudência para poder utilizar-se da modalidade de licitação pregão para a contratação de obras e serviços de engenharia.

     Decisões dos Tribunais de Contas dos Estados e Municípios

    Os Tribunais de Contas Estaduais e Municipais vem acolhendo, em regra, as decisões prolatadas pelo Tribunal de Contas da União, no sentido de permitir a contratação de obras e serviços de engenharia através da modalidade de licitação pregão, quando estes fossem enquadrados como comuns.



    Conteúdo extraído do site ConLicitação: http://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/a-aplicacao-da-modalidade-de-licitacao-pregao-na-contratacao/#ixzz2UWod0pEe .

    Bons Estudos.

  • Cespe, seu lindo! rsrsrsrs!
  • Exatamente como o Rafael comentou; Sou servidor chefe do Setor de Licitaçoes de meu orgao e vivenciei há pouquissimos tempo essa celeuma. Há obras e Sv Eng que podem ser suficientemente descritos utilizando-se especificaçoes comuns de mercado, alçando-os à condiçao de Obras/Sv Comuns de Engenharia. Exemplo: troca de janela de dimensões padronizadas; colocações de pisos especiais cujo preço é aferido pelo m2, pintura de parede, dentre vários outros mais. São de Enegnharia porque, a par da simplicidade, demandam o acompnhamento de Profissional Tecnico inscrito em conselho de classe; Se o Termo de referencia consguir descrever suficientemente o objeto com especificaçoes usuais d mercado, o pregão é aplicável, inclusive na forma de Sistema de Registro de Preços. Já há consistente decisoes no ambito do TCU nesse sentido.

    MAS DUVIDO QUE O CESPE ACEITASSE ESSE ARGUMENTO....infelizmente, concurso é uma tema desprotegido da tutela jurisdicional....e, para não se deparar com a avalanche de casos a serem julgados, o Judiciario achou mais prático dizer que a Banca é soberana
  • O pregão não se aplica às contratações de obras, às locações imobiliárias e às alienações

    em geral. Com relação aos serviços de engenharia, embora seu uso seja vedado pelo art. 5.º, do

    Anexo I, do Decreto n.º 3.555/00, já houve posicionamentos do Tribunal de Contas da União

    quanto à possibilidade de adoção da modalidade em situações nas quais tais serviços possam ser

    considerados comuns, a exemplo do Acórdão n.º 817/2005 - Primeira Câmara, que considerou legal

    a utilização do pregão para a aquisição e a instalação de sistemas de ar condicionado do tipo split. É

    possível, também, nos termos do Anexo II, do Decreto n.º 3.555/00, o emprego do pregão nas

    contratações de serviços de manutenção predial.

    Fonte: Apostila de Licitações e Contratos; autores: Mário Vinícius Claussen Spinelli e Vagner de Souza Luciano

  • O pregão não se aplica às contratações de obras, às locações imobiliárias e às alienações em geral. Com relação aos serviços de engenharia, embora seu uso seja vedado pelo art. 5.º, do Anexo I, do Decreto n.º 3.555/00, já houve posicionamentos do Tribunal de Contas da União quanto à possibilidade de adoção da modalidade em situações nas quais tais serviços possam ser considerados comuns, a exemplo do Acórdão n.º 817/2005 - Primeira Câmara, que considerou legal a utilização do pregão para a aquisição e a instalação de sistemas de ar condicionado do tipo split. É possível, também, nos termos do Anexo II, do Decreto n.º 3.555/00, o emprego do pregão nas contratações de serviços de manutenção predial.

    Fonte: Apostila de Licitações e Contratos; autores: Mário Vinícius Claussen Spinelli e Vagner de Souza Luciano

  • É complicado, se ao menos o texto associado fosse formulado "de acordo com a lei 8666" ou algo semelhante, não haveria discussão, mas foi genérico ao pedir "sobre o pregão". Ora, isso abarca doutrina, jurisprudência e, naturalmente, posicionamentos e acórdãos do TCU, TCE's e TCM's. Paciência, não tem pra onde fugir mesmo, agora é decorar que o CESPE pensa assim e bola pra frente.

  • PARA OBRAS REALMENTE É VEDADO. PORÉM, É POSSÍVEL PARA SERVIÇOS DE ENGENHARIA. OU SEJA, A QUESTÃO ESTARIA ERRADA,HOJE, UMA VEZ QUE A CONJUNÇÃO E ABARCA AS DUAS SITUAÇÕES.

    SÚMULA 257/2010 - TCU:

    O USO DO PREGÃO NAS CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA ENCONTRA AMPARO NA LEI Nº 10.520/2002"

    Vale salientar que para a utilização da modalidade Pregão, o serviço deverá estar devidamente caracterizado pelo gestor como serviço de engenharia que seja comum. Caso contrário poderá ensejar questionamentos por parte dos órgãos fiscalizadores


  • Questão correta. 

    Sintetizando, a modalidade pregão poderá ser utilizada para serviços COMUNS de engenharia, que conforme o entendimento do TCU encontra amparo na lei 10.520/2002. A título de curiosidade, a questão estaria errada, caso seu texto trouxesse a seguinte afirmativa "obras e serviços COMUNS". 

    SÚMULA 257/2010 - TCU:

    O USO DO PREGÃO NAS CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA ENCONTRA AMPARO NA LEI Nº 10.520/2002"


  • Tem-se no Decreto 3.555/2000 que: "Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração." Como pode ser visto, esse decreto se deu anteriormente a Lei que regulamente o Pregão (Lei nº 10.520/2002). Desse modo, o TCU se posicionou da seguinte maneira: "Súmula 257/2010 - TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002". Assim, permanece vedado o uso do pregão para as obras de engenharia.  

  • Esse Link explica bem sobre o assunto: https://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/artigos/contratacao-servicos-de-engenharia-pregao/

  • Dec. nº 3.555/200. Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração (Lei nº 8.666/93, Art. 1º).

     

    Dec. nº 5.450/ 2005.  Art. 6. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônicanão se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

     

    Súmula 257 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de ENGENHARIA encontra amparo na Lei nº 10.520/2002. A Lei 10.520/2002 e o Decreto 5.450/2005 amparam a realização de pregão eletrônico para a contratação de serviços comuns de engenharia. (TCU, Acórdão n. 286/2007. Plenário. Relator Min. Agusto Sherman  Cavalcanti. DOU 16.02.2007.).


ID
876556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de pregão, julgue os itens a seguir.

É necessário curso de capacitação específico para que o servidor atue como pregoeiro.

Alternativas
Comentários
  • Questão certa.

    Decreto 3555/00:

    Art 7º. Parágrafo único.  Somente poderá atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitação específica para exercer a atribuição.

    Bons estudos!
  •  Só complementando o Ótimo comentário da Lorrayne

    Do Pregoeiro

    A Lei Federal 10.520/02 trouxe uma inovação, criando a figura do pregoeiro e da equipe de apoio. Diferente das outras modalidades previstas pela Lei Federal 8.666/93, em que a responsabilidade pelo procedimento é de uma equipe de servidores que fazem parte da comissão de licitação, na modalidade pregão, o pregoeiro é o único responsável da Administração, escolhido dentre os servidores do órgão em que será feito o procedimento licitatório. A equipe de apoio não possui poder decisório, somente servindo para auxiliar o pregoeiro (MONTEIRO, 2010).

    O inciso IV do artigo 3° da Lei Federal 10.520/02 prevê as atribuições do pregoeiro, trazendo a seguinte redação:

    Art. 3º [...]

    IV – a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor (BRASIL, 2011c).

    Foi dada ao pregoeiro a responsabilidade de tomar decisões ágeis e firmes ao longo do certame. Por ser uma modalidade dinâmica, o pregoeiro tem a obrigação de conhecer o mercado fornecedor e ter as informações necessárias dos custos envolvidos na contratação (MONTEIRO, 2010).



    Conteúdo extraído do site ConLicitação: http://portal.conlicitacao.com.br
  • Para responder a questão o edital deveria prever o Decreto nº 3.555/00, do contrário, a afirmativa está incorreta.

    Somente com a Lei nº 10.520/2002 não é possível afirmar a necessidade de curso de capacitação para ser leiloeiro. Aliás, trago ao conhecimento dos colegas o disposto pelo doutrinador Márcio Pestana, na obra LICITAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL, Editora Atlas, 2013, pág. 344, que ensina: "Embora não exija habilitação técnica específica, o agente que venha a ser credenciado como pregoeiro para desempenhar essa importante função deverá ter conhecimento da legislação aplicável, do procedimento a ser obedecido, além de contar com a destreza necessária para conferir celeridade aos atos a serem praticados nesses domínios, bem como vivacidade e capacidade de bem negociar com os participantes da licitação, estimulando melhoras nas propostas apresentadas e trazendo-as para os patamares valorativos que se adequem às expectativas da Administração Pública".

    Portanto, considerar CERTA a afirmativa, depende da previsão concomitante tanto da Lei 10.520/2002 como do Decreto 3.555/200, havendo previsão apenas da Lei 10.520/2002, a afirmativa está ERRADA..

  • Entendimento segundo o DEC. 5450/05

    Art. 10. As designações do pregoeiro e da equipe de apoio devem recair nos servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, ou de órgão ou entidade integrante do SISG.

    § 1o A equipe de apoio deverá ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração pública, pertencentes, preferencialmente, ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora da licitação.

    § 2o No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

    § 3o A designação do pregoeiro, a critério da autoridade competente, poderá ocorrer para período de um ano, admitindo-se reconduções, ou para licitação específica.

    § 4o Somente poderá exercer a função de pregoeiro o servidor ou o militar que reúna qualificação profissional e perfil adequados, aferidos pela autoridade competente.

    Art. 11. Caberá ao pregoeiro, em especial:

    I - coordenar o processo licitatório;

    II - receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital, apoiado pelo setor responsável pela sua elaboração;

    III - conduzir a sessão pública na internet;

    IV - verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

    V - dirigir a etapa de lances;

    VI - verificar e julgar as condições de habilitação;

    VII - receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à autoridade competente quando mantiver sua decisão;

    VIII - indicar o vencedor do certame;

    IX - adjudicar o objeto, quando não houver recurso;

    X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e

    XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade superior e propor a homologação.

    Art. 12. Caberá à equipe de apoio, dentre outras atribuições, auxiliar o pregoeiro em todas as fases do processo licitatório.


  • pelo decreto do pregão, não!

  • GABARITO: CERTO

    Art. 7º  À autoridade competente, designada de acordo com as atribuições previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe:

    Parágrafo único.  Somente poderá atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitação específica para exercer a atribuição.

    FONTE: DECRETO N° 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000.


ID
876559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de pregão, julgue os itens a seguir.

Em pregão, é proibida a participação de empresas reunidas em consórcio.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 3555/00.

    Art. 17.  Quando permitida a participação de empresas reunidas em consórcio, serão observadas as seguintes normas:

            I - deverá ser comprovada a existência de compromisso público ou particular de constituição de consórcio, com indicação da empresa-líder, que deverá atender às condições de liderança estipuladas no edital e será a representante das consorciadas perante a União;

            II - cada empresa consorciada deverá apresentar a documentação de habilitação exigida no ato convocatório;

            III - a capacidade técnica do consórcio será representada pela soma da capacidade técnica das empresas consorciadas;

            IV - para fins de qualificação econômico-financeira, cada uma das empresas deverá atender aos índices contábeis definidos no edital, nas mesmas condições estipuladas no SICAF;

            V - as empresas consorciadas não poderão participar, na mesma licitação, de mais de um consórcio ou isoladamente;

            VI - as empresas consorciadas serão solidariamente responsáveis pelas obrigações do consórcio nas fases de licitação e durante a vigência do contrato; e

            VII - no consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança caberá, obrigatoriamente, à empresa brasileira, observado o disposto no inciso I deste artigo.

            Parágrafo único.  Antes da celebração do contrato, deverá ser promovida a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso referido no inciso I deste artigo.

    Questão errada.

  • "Errado"

     

     

    Pregão Eletrônico - Decreto 5.450/05

     

     

     Art. 16.  Quando permitida a participação de consórcio de empresas, serão exigidos:

            I - comprovação da existência de compromisso público ou particular de constituição de consórcio, com indicação da empresa-líder, que deverá atender às condições de liderança estipuladas no edital e será a representante das consorciadas perante a União;

           (...)

    Parágrafo único.  Fica impedida a participação de empresa consorciada, na mesma licitação, por intermédio de mais de um consórcio ou isoladamente.

     

     


ID
876562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de pregão, julgue os itens a seguir.

O ordenador de despesas é o responsável pelo credenciamento dos interessados em participar de pregão.

Alternativas
Comentários
  • O responsável é o Pregoeiro.
  • Decreto 3555/00.

    Art. 9º  As atribuições do pregoeiro incluem:

            I - o credenciamento dos interessados (...)

    Bons estudos!

  • Possível entendimento segundo DEC. 5450/05.

    Art. 10. As designações do pregoeiro e da equipe de apoio devem recair nos servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, ou de órgão ou entidade integrante do SISG.

    § 1o A equipe de apoio deverá ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração pública, pertencentes, preferencialmente, ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora da licitação.

    § 2o No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

    § 3o A designação do pregoeiro, a critério da autoridade competente, poderá ocorrer para período de um ano, admitindo-se reconduções, ou para licitação específica.

    § 4o Somente poderá exercer a função de pregoeiro o servidor ou o militar que reúna qualificação profissional e perfil adequados, aferidos pela autoridade competente.


  • Ordenador de despesa: qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pelos quais responda.

    Fonte: Tesouro Nacional

    O decreto 3555, regulamentador de pregão, diz o seguinte

     III - a autoridade competente ou, por delegação de competência, o ordenador de despesa ou, ainda, o agente encarregado da compra no âmbito da Administração, deverá:

            a) definir o objeto do certame e o seu valor estimado em planilhas, de forma clara, concisa e objetiva, de acordo com termo de referência elaborado pelo requisitante, em conjunto com a área de compras, obedecidas as especificações praticadas no mercado;

            b) justificar a necessidade da aquisição;

            c) estabelecer os critérios de aceitação das propostas, as exigências de habilitação, as sanções administrativas aplicáveis por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos e das demais condições essenciais para o fornecimento; e

            d) designar, dentre os servidores do órgão ou da entidade promotora da licitação, o pregoeiro responsável pelos trabalhos do pregão e a sua equipe de apoio;

     

     

  • O pregoeiro credencia.
  • O próprio licitante que se credencia, a autoridade competente só SOLICITA o credenciamento do pregoeiro e equipe de apoio junto ao sistema:

    " Decreto 5.450:

    Art. 13.  Caberá ao licitante interessado em participar do pregão, na forma eletrônica:

            I - credenciar-se no SICAF para certames promovidos por órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e de órgão ou entidade dos demais Poderes, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado termo de adesão;"
     

    Art. 8o  À autoridade competente, cabe:

            I - designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro e dos componentes da equipe de apoio;

  • Quem deve ser previamente credenciado perante o provedor do sistema eletrônico?

    Resposta: Pregoeiro, membros da equipe de apoio e os licitantes (Decreto 5.450/2005, art. 3º, caput).

    .

    À quem compete solicitar o credenciamento do Pregoeiro e da Equipe de Apoio?

    Resposta: Autoridade competente (Decreto 5.450/2005, art. 8º, I).

    .

    À quem compete credenciar os interessados?

    Resposta: Pregoeiro (Decreto 3.555/2000, art. 9º, I).


ID
876565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de pregão, julgue os itens a seguir.

No início da sessão de pregão, os interessados devem entregar, em envelopes separados, a proposta de preços e a documentação de habilitação. A documentação referente à habilitação deve ser analisada antes da verificação das propostas.

Alternativas
Comentários
  • A habilitação é analisada após a classificação das propostas.
  • Questão errada.

    Decreto 3555/00.

    Art. 11.  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)   
    V - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes legais entregarão ao pregoeiro, em envelopes separados, a proposta de preços e a documentação de habilitação;

            VI - o pregoeiro procederá à abertura dos envelopes contendo as propostas de preços e classificará o autor da proposta de menor preço e aqueles que tenham apresentado propostas em valores sucessivos e superiores em até dez por cento, relativamente à de menor preço;

            VII - quando não forem verificadas, no mínimo, três propostas escritas de preços nas condições definidas no inciso anterior, o pregoeiro classificará as melhores propostas subsequentes, até o máximo de três, para que seus autores participem dos lances verbais, quaisquer que sejam os preços oferecidos nas propostas escritas;

            VIII - em seguida, será dado início à etapa de apresentação de lances verbais pelos proponentes, que deverão ser formulados de forma sucessiva, em valores distintos e decrescentes;

            IX - o pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de forma seqüencial, a apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta classificada de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor;

           X - a desistência em apresentar lance verbal, quando convocado pelo pregoeiro, implicará a exclusão do licitante da etapa de lances verbais e na manutenção do último preço apresentado pelo licitante, para efeito de ordenação das propostas; (Redação dada pelo Decreto nº 3.693, de 2000)

            XI - caso não se realizem lances verbais, será verificada a conformidade entre a proposta escrita de menor preço e o valor estimado para a contratação;

            XII - declarada encerrada a etapa competitiva e ordenadas as propostas, o pregoeiro examinará a aceitabilidade da primeira classificada, quanto ao objeto e valor, decidindo motivadamente a respeito;

            XIII - sendo aceitável a proposta de menor preço, será aberto o envelope contendo a documentação de habilitação do licitante que a tiver formulado, para confirmação das suas condições habilitatórias, com base no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF, ou nos dados cadastrais da Administração, assegurado ao já cadastrado o direito de apresentar a documentação atualizada e regularizada na própria sessão; (...)

    Bons estudos!

  •  No Pregão há uma inversão de fases: Veja: 

     A fase licitatória é resumida em seis etapas, quais sejam: fase inicial, que é o momento em que é feita a verificação da admissibilidade; fase de julgamento, na qual se faz a escolha da melhor proposta; fase de habilitação, que é o momento para a análise das condições pessoais para a celebração do contrato; fase de recursos, sendo esta concentrada ao final da sessão pública; fase de adjudicação, que encerra o trabalho de escolha do licitante com aptidão para a contratação; fase de homologação, que é a última etapa e envolve a análise de todo o ocorrido pela autoridade superior, e posterior segue-se para a assinatura do contrato.


    Sendo assim  nesta modalidade o Julgamento das propostas vêm antes da habilitação (entrega de documentos). A intenção do legislador foi tornar o processo licitatório mais célere. 

    O que torna a questão ERRADA.

    Conteúdo extraído do Caderno: Fernanda Marinella.
  • Errado. Uma das principais características do pregão é justamente essa, a inversão das fases. Com isto, a Administração Pública consegue atingir maior celeridade nos certames pois não precisa conferir um por um os documentos de habilitação de cada candidato (como ocorre na maioria das outras modalidades). Esta verificação apenas é feita com o vencedor do pregão, aquele que ofereceu o menor preço aceitável.

  • ERRADO!

    A Habilitação do Pregão é realizada a posteriori

  • Inicialmente temos a verificação das propostas (classificação) e depois temos a habilitação. ERRADA

  • BIZÚ DO PREGÃO:

     

    PREGÃO VAI ATÉ O CHÃO

     

    Classifica

    Habilita

    Adjudica

    Omologa (Com "O" pra não esquecer mais)

     

    Gab: Errado

  • [ERRADO]

    Outra ajuda a entender:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: CNJ Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    No pregão, diversamente do que ocorre na concorrência, só haverá o exame dos documentos de habilitação do licitante que tiver apresentado a melhor proposta. - CERTO

  • Prmeiro verifica as propostas (CLASSIFICAÇÃO) para depois analisar a documentação (HABILITAÇÃO). Isso referente ao pregão, já referente à lei 8.666 é o contrário, como ja falaram.


ID
876568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de
auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes.

Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • É a auditoria externa, e não a interna, que surge da necessidade de a empresa captar recursos de terceiros. Sua finalidade é opinar sobre as demonstrações contábeis, aumentando assim o grau de confiança em tais demonstrativos por parte dos usuários. Portanto, o item está errado.

    A auditoria interna decorre da necessidade de um acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa. Sua finalidade principal é agregar valor à entidade, promovendo melhorias na gestão. Auxilia a organização a alcançar seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de risco, controle e governança corporativa.
  • Só para aprofundar um pouco mais já que cai bastante:

    Auditoria Interna x Auditoria Externa: principais diferenças

    Elementos Principais diferenças Externa Interna Profissional Profissional Independente Funcionário da empresa Ação Exame das demonstrações contábeis e trabalhos especiais Exame dos controles internos Finalidade Opinar sobre as demonstrações contábeis Promover a melhoria dos controles internos Produto final Parecer contábil Recomendações para eficiência administrativa Independência Amplo Restrito Responsabilidade Empresa, público, clientes, fornecedores e governo Empresa Continuidade Periódico Contínuo
  • A tabela tem um pequeno erro, se puder consertá-la, ficaria melhor. Obrigado!
  • Acho que quem tinha que consertar as configurações é o site "questões de concursos", tb já tentei colocar tabelas nos comentários e a configuração do site acaba deslocando as linhas com as colunas.
  • O erro da questão é atribuir à auditoria interna uma função que é da
    auditoria externa. Esta é que tem como objetivo emitir uma opinião
    (parecer, relatório) sobre as demonstrações contábeis.
    Em relação à parte da evolução, está correto. Foi a partir da
    necessidade de aumento de confiança por parte dos investidores em
    relação aos números divulgados pela empresa que a auditoria
    independente se tornou cada vez mais importante.

  • Segundo a NBC TI 01


    12.3.1  –  O relatório (NÃO PARECER) é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.


    Gabarito: errado
  • A questão se resolve somente com a primícia que para ser auditor interno não precisa ser contador, concluindo que não pode dar opinião em algo que não é especializado. 

  • Errado.

     

    Comentários:

     

    A primeira parte da questão está correta, pois a evolução da atividade empresarial e a necessidade de captação de

    recursos de terceiros trouxe a necessidade de demonstrar aos usuários externos que as empresas estavam em boa

    situação financeira.

    Entretanto, a afirmação está incorreta na medida em que a credibilidade dada à posição financeira da empresa é dada

    por meio do relatório do auditor independente, e não da auditoria interna.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • A primeira parte da questão está correta, pois a evolução da atividade empresarial e a necessidade de captação de recursos de terceiros trouxe a necessidade de demonstrar aos usuários externos que as empresas estavam em boa situação financeira. Entretanto, a afirmação está incorreta na medida em que a credibilidade dada à posição financeira da empresa é dada por meio do relatório do auditor independente, e não da auditoria interna.
     

    Gabarito: E
     

    Prof. Claudenir Brito

    www.estrategiaconcursos.com.br
     

  • Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria EXTERNA das entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis. 

  • Errado

    "A primeira parte da questão está correta, pois a evolução„o da atividade empresarial e a necessidade de captação de recursos de terceiros trouxe a necessidade de demonstrar aos usuários externos que as empresas estavam em boa situação financeira. Entretanto, a afirmação está incorreta na medida em que a credibilidade dada à posição financeira da empresa é dada por meio do relatório do auditor independente, e não da auditoria interna."

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/auditoria-p-tce-mg-analista-todas-especialidades-pos-edital/

  • Para tornar a assertiva correta basta substituir “auditoria interna” por “auditoria externa”

    Resposta errado

  • A "a posição financeira e patrimonial das entidades" é mostrada nas Demonstrações Contábeis. A auditoria externa apenas dá mais credibilidade àquelas demonstrações quando a opinião é favorável. Portanto "conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades" NÃO "ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria", nem que ela fosse a externa.


ID
876571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de
auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes.

O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela gerência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o professor Marcelo Aragão, '' a doutrina aponta que o escopo dos trabalhos feitos pelo auditor interno normalmente é determinado pela gerência, enquanto o escopo ou extensão dos exames do auditor externo é determinado pelas normas usuais, reconhecidas no país ou requeridas por legislação específica'' .
    Dessa forma, a questão está errada ao falar que o escopo dos trabalhos de auditoria externa é predefinido no contrato.
  • O professor Sérgio Jund, em seu livro Auditoria: Conceitos, Normas, Técnicas e Regulamentos (2005), ainda nos ensina que:

    "Uma das características que distingue a auditoria externa é justamente o grau de independência que o auditor pode, e deve, manter em relação à entidade auditada. A independência do auditor externo deve ser absoluta, e jamais poderá aceitar imposições da empresa quanto ao procedimento que deverá adotar para a realização da auditoria, nem quanto às conclusões a que deve chegar."


    Abraços e bons estudos!
  • Acredito que o uso da palavra gerência esteja errado. A auditoria mesmo interna deve estar associada aos mais autos niveis da organização. Tá mais relacionado a governança e os conselhos que gerência ou gestão ou até mesmo a diretoria executiva.

    Não sei se foi isso que o CESPE considerou.

     

     

  • não vejo erro na questão, visto que o trabalho do auditor externo - tipo de auditoria externa que será realizada -, realmente, é estabelecido no contrato...

    Auditoria Contábil; Auditoria Operacional ...

    Asseguração Razoável; Asseguração Limitada...

    Ou seja, ao meu ver, a questão não disse em momento algum que a empresa contratada irá influir no "modo de trabalho" do auditor externo.

     

  • Gabarito.: errado

    Ora, se a própria norma dá indicações de como realizar a auditoria, e não obrigações taxativas, não é o contrato que vai comprometer a independência do auditor externo.

  • Não concordo. Já trabalhei em diversas empresas como Coordenador Financeiro em que a Diretoria contratava uma auditoria externa e era acertado em contrato que o Escopo dos trabalhos iria se dar "SOMENTE" no Departamento Financeiro e Contábil. Em outra empresa o Escopo era "SOMENTE" para trabalhos específicos nas atividades de Marketing e Comercial. Importante não confundir o Escopo dos trabalhos contratados, com a metodologia a ser empregada pelo Auditor, este seguirá o que a legislação diz, mas o que a Diretoria ou o Conselho de Administração define em contrato é o que vai ser observado pelo Auditor. Isso não quer dizer que durante os trabalhos de auditoria ele indentifique uma atividade correlacionada ao Escopo definido que o deixe em dúvida a respeito de fraude ou prejuízo à empresa, ele não posso relatar o fato (por escrito e reservadamente é claro). Essa é minha opinião.

    Vamos caminhando pois nossa luta é árdua!!!

     

  • O escopo dos trabalhos de auditoria interna é definido pelo próprio auditor, a partir de seu julgamento profissional. O auditor interno, entretanto, por ser um funcionário da empresa, deve levar em consideração os objetivos e as diretrizes da alta administração.

    O escopo do auditor externo também é definido pelo próprio auditor externo, e isso não está definido em contrato. O que será definido no contrato celebrado entre auditor externo e empresa contratante são as condições do trabalho a ser realizado, como valor, número de profissionais, objetivo do trabalho, etc.

  • A atividade de auditoria interna deve ser livre de interferências na determinação do escopo da auditoria interna, na execução do trabalho e na comunicação de resultados. Quanto ao auditor externo a definição do escopo deve seguir as normas pertinentes aos trabalhos de auditoria (e não necessariamente o que prevê o contrato de trabalho).

  • O auditor externo não pode ficar restrito a contrato, uma vez que seu objetivo é emitir uma opinião sobre as demonstrações a respeito da sua fidedignidade e deste modo aumentar a confiança dos usuários dessas demonstrações. Na busca desse objetivo, o contrato pode ser um limitador. O auditor é livre para utilizar seu julgamento profissional até que consiga evidências suficientes e adequadas.

    Resposta errado

  • O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas e processos a fim de definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

  • Gestor diz para a empresa de auditoria independente (auditoria externa): "olha vocês irão analisar só essa parte das demonstrações contábeis".

    Resposta: errado.

  • De acordo com o Prof. Arthur Leone: "O auditor externo não pode ficar restrito a contrato, uma vez que seu objetivo é emitir uma opinião sobre as demonstrações a respeito da sua fidedignidade e deste modo aumentar a confiança dos usuários dessas demonstrações. Na busca desse objetivo, o contrato pode ser um limitador. O auditor é livre para utilizar seu julgamento profissional até que consiga evidências suficientes e adequadas"

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    A primeira parte da questão está errada, segundo normas do IIA  (Institute of Internal Auditors). Veja: 

    • 1110 – Independência Organizacional 
    • O diretor executivo de auditoria deve estar subordinado a um nível dentro da organização, que permita à atividade de auditoria interna cumprir suas responsabilidades. 

    • 1110.A1 – A atividade de auditoria interna deve ser livre de interferências na determinação do escopo da auditoria interna, na execução do trabalho e na comunicação de resultados

    A  segunda  parte  da  questão  também  está  errada.  O  auditor  externo  (independente)  deve cumprir as exigências éticas relevantes e as normas de auditoria, inclusive as pertinentes à independência,  no  que  se  refere  aos  trabalhos  de  auditoria  de  demonstrações  contábeis, bem como o seu escopo. Em outros termos, a definição do escopo deve seguir as normas pertinentes aos trabalhos de auditoria. 


ID
876574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de
auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes.

Quanto à natureza dos procedimentos realizados durante a auditoria, o auditor é limitado em sua investigação pela possibilidade de distorção nas informações fornecidas pela administração da auditada.

Alternativas
Comentários
  • Existem algumas limitações que são inerentes ao trabalho de auditoria, dentre as quais podemos citar, por exemplo:
    a) a possibilidade de distorção nas informações fornecidas pela administração da entidade auditada;
    b) erros de julgamento por parte do auditor em razão de informações inadequadas a ele repassadas, restrição de tempo e outros motivos;
    c) fraudes não detectadas pelos controles internos e nem pela auditoria externa, etc.

    Dessa maneira, percebe-se que o item está correto
  • O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. 

  • A auditoria sofre limitações de diversas origens. O auditor realiza amostragem e não o exame integral, o julgamento humano é falho, a administração pode impor obstáculos ao trabalho, há limitações de tempo, custo etc.

    Resposta certo

  • Segundo item A47, da NBC TA 200(R1), “o auditor não é obrigado e não pode reduzir

    o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as

    demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso

    porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das

    evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a

    sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. ” As limitações inerentes de uma auditoria

    originam-se da:

    • natureza das informações contábeis;

    • natureza dos procedimentos de auditoria; e

    • necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a

    um custo razoável.

    fonte: PDF Estratégia Concursos , aula 00, professores: Guilherme Sant Anna e Tonyvan de Carvalho Oliveira


ID
876577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de
auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes.

Uma solicitação da entidade para que o auditor mude os termos do trabalho de auditoria pode ser atendida pelo auditor, caso essa solicitação seja decorrente de mal- entendido sobre a natureza da auditoria originalmente solicitada.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 210, temos que:

    14. O auditor não deve concordar com uma mudança nos termos do trabalho de auditoria quando não há justificativa razoável para essa mudança (ver itens A29 a A31).
     
    A29. Uma solicitação da entidade para que o auditor mude os termos do trabalho de auditoria pode ser decorrente de mudança nas circunstâncias que afetam a necessidade pelo serviço, um mal-entendido sobre a natureza da auditoria conforme originalmente solicitada ou uma restrição no alcance do trabalho de auditoria, imposto pela administração ou causado por outras circunstâncias. O auditor, conforme requerido pelo item 14, considera a justificativa dada para a solicitação, especialmente as implicações da restrição sobre o alcance do trabalho de auditoria.

    Por estar de acordo com a legislação, o item está correto.

ID
876580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere a controle interno, parecer de auditoria e normas
gerais de auditoria governamental, julgue os itens seguintes.

A auditoria de acompanhamento de gestão é realizada ao longo do exercício financeiro em curso, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos, com vistas a certificar a regularidade das contas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    A banca misturou dois tipos, veja:

    Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.......
     
  •  

    Errado

    A auditoria de acompanhamento de gestão é realizada ao longo do exercício financeiro em curso, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos, com vistas a certificar a regularidade das contas. 

  • I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados. [...]

    II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. [...]

    IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. [...]

    V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. [...]


    Logo, alternativa errada pois quem trata de certificar a regularidade das contas é a Auditoria de Avaliação e não a de Acompanhamento.

  • Pegadinha típica do Cespe. Ao fazer uma leitura rápida, podemos marcar a assertiva como correta, pois palavras como “ao longo do exercício” induz o candidato a classificar esse tipo de auditoria como acompanhamento de gestão. Entretanto, é a auditoria de Avaliação da Gestão que certifica a regularidade das contas.

    Gabarito: ERRADO.

  • Faltou somente comentar a fonte...

  • Lá vem o CESPE fazendo graça!

    Auditoria de Acompanhamento da Gestão:

    Objetivo: atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    Auditoria de Avaliação da Gestão:

    Objetivo: emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

     


ID
876583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere a controle interno, parecer de auditoria e normas
gerais de auditoria governamental, julgue os itens seguintes.

Por meio da técnica de auditoria de correlação das informações obtidas, o auditor realiza a confrontação de informações obtidas de fontes independentes e distintas junto a fontes externas ao auditado, com a finalidade de obter informações em fontes diversas.

Alternativas
Comentários
  • Esta técnica chama-se circularização. 
  • ERRADO:

    Segundo a Instrucao Normativa 01/2001, topico de Procedimentos e Tecnicas, item 10, VI: "Correlacao das informacoes obtidas - cotejamento de informacoes obtidas de fontes independentes, autonomas e distntas, NO INTERIOR DA PROPRIA ORGANIZACAO. Essa tecnica procura a consistencia mutua entre diferentes amostras de evidencias.

  • Concordo com a colega: é circularização! Veja o que Marcelo Aragão diz:

    "Em que consiste a circularização?
    Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade."

    Já a correlação das informações obtidas compara "o sistema contábil de partidas dobradas". O exemplo dado pelo autor é: "recebimento de duplicatas a receber, que afetam as disponibilidades e contas a receber".
  • Correlação das Informações Obtidas: Cotejamento de informações obtidas de fontes INDEPENDENTES, AUTÔNOMAS e distintas, no interior da própria organização.


  • O erro está na finalidade dessa técnica:  procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência.

  • Há dois erros na questão:

     

    Na IN nº01/SFCI/2001,

    Correlação das Informações Obtidas é o cotejamento de informações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização.

    Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência. O primeiro erro é que a técnica de correlação de informações utiliza fontes de dentro da entidade auditada.

     

    O segundo erro é quem tem a finalidade de obter informações em fontes diversas é técnica de confirmação externa. Portanto, item errado.

  • Errado

    Confirmação Externa /circularização  - confirmar junto de fontes externas à unidade/entidade, da fidedignidade das informações obtidas internamente. 

     


    Correlação das Informações Obtidas - cotejamento de informações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas no interior da própria organização.


ID
876586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere a controle interno, parecer de auditoria e normas
gerais de auditoria governamental, julgue os itens seguintes.

O controle interno, por mais eficaz que seja, não proporciona à entidade segurança razoável para a obtenção de demonstrações contábeis plenas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o COSO I - Estrutura de Controles Internos temos que:
    '' Controles internos são um processo, conduzido pelo conselho de diretores, por todos os níveis de gerência e por outras pessoas da entidade, projetado para fornecer segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas seguintes categorias: a) eficácia e eficiências das operações; b) confiabilidade de relatórios financeiros; c) cumprimento de leis e regulamentações aplicáveis.''

    Não importa quão bem planejado ou executado esteja, o controle interno não pode dar segurança absoluta à gerência, em relação ao alcance dos objetivos gerais. Em vez disso, as diretrizes reconhecem que apenas um nível razoável de segurança pode ser alcançado.
    A segurança razoável equivale a um nível satisfatório de confiança sob certas condições de custos, benefícios e riscos.

    Por tanto, o item está errado ao dizer que o controle interno não proporciona segurança razoável para a obtenção de demonstrações contábeis plenas. O que o controle interno não pode garantir é a segurança absoluta.
  • O controle interno,  proporciona à entidade segurança razoável para a obtenção de demonstrações contábeis plenas.O controle interno não proporciona é SEGURANÇA TOTAL/ABSOLUTA.

  • Não proporciona segurança absoluta

    Proporciona segurança razoável.

    Resposta errado

  • Cuidado para não ler a questão rápido e comer mosca, rum!

    Por mais eficaz que seja, o controle interno possui limitações. Por isso, ele não consegue proporcionar à organização uma segurança ABSOLUTA.

    Mas uma segurança razoável ele consegue, sim.

    Vale mencionar que as demonstrações contábeis são informações que são protegidas pelos controles internos, quando estes asseguram, razoavelmente, o atingimento dos objetivos de divulgação


ID
876589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere a controle interno, parecer de auditoria e normas
gerais de auditoria governamental, julgue os itens seguintes.

Na emissão do parecer de auditoria, o auditor independente deve fazer referência do trabalho de especialistas contratados para auxiliar a execução dos trabalhos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Segundo o livro dos autores Davi Barreto e Fernando Graeff - AUDITORIA teroria e exercicios comentados, segunda edicao, pagina 116: "Regra geral o auditor nao deve fazer referencia ao trabalho do especialista do auditor em seu relatorio que contenha opiniao modificada...Em alguns casos pode a legislacao requerer uma referencia ao trabalho do especialista..."
  • RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº 1.023 DE 15.04.2005

    1.8.6. REFERÊNCIA AO ESPECIALISTA NO PARECER DO AUDITOR

    1.8.6.1. A responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência profissional.

    1.8.6.2. Em se tratando de um parecer sem ressalva, o auditor independente não pode fazer referência do trabalho de especialista no seu parecer.

    1.8.6.3. Em situações onde especialista legalmente habilitado for contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, para executar serviços que tenham efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, este fato deve ser divulgado nas demonstrações contábeis e o auditor, ao emitir o parecer de forma diferente ao mencionado no item 1.8.6.2, pode fazer referência ao trabalho do especialista.

  • Especialista do auditor”, de acordo com a NBC TA 620, é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou  não auditoria, CONTRATADO PELO AUDITOR, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada

    O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada (ver item A41).

    Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva ou outra modificação na sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência não reduz a sua responsabilidade por essa opinião 

    O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista contratado pelo auditor (doravante especialista do auditor ou especialista). No entanto, se o auditor, tendo utilizado o trabalho desse especialista e seguido esta Norma, concluir que o trabalho desse especialista é adequado para fins da auditoria, o auditor pode aceitar que as constatações ou conclusões desse especialista em sua área de especialização constituem evidência de auditoria apropriada. 

  • "Pode fazer" referência e não " Deve fazer".

  • Gab: Errado

    1.8.6.2. Em se tratando de um parecer sem ressalva, o auditor independente não pode fazer referência do trabalho de especialista no seu parecer.

     

    1.8.6.3. Em situações onde especialista legalmente habilitado for contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, para executar serviços que tenham efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, este fato deve ser divulgado nas demonstrações contábeis e o auditor, ao emitir o parecer de forma diferente ao mencionado no item 1.8.6.2, pode fazer referência ao trabalho do especialista.

  • nos itens 14 e 15, da NBC TA 620 - Utilização do Trabalho de

    Especialistas. Veja:

    Referência ao especialista do auditor no relatório do auditor independente

    14. O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do auditor em seu

    relatório que contenha opinião não modificada.

    15. Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu relatório

    porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva ou outra modificação na

    sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência não reduz a sua

    responsabilidade por essa opinião.

  • Ele poderá fazer em alguns casos.

    Relatório sem ressalva – não faz referência.

    Relatório com ressalvas, adversa, abstenção de opinião – poderá fazer referência.

    NBC TA 620

    14. O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada.

     

    15. Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva ou outra modificação na sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência não reduz a sua responsabilidade por essa opinião.

    Resposta errado

  • 1.8.6.3. Em situações onde especialista legalmente habilitado for contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, para executar serviços que tenham efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, este fato deve ser divulgado nas demonstrações contábeis e o auditor, ao emitir o parecer de forma diferente ao mencionado no item 1.8.6.2, pode fazer referência ao trabalho do especialista.

    ERRADO!

    VÁ E VENÇA!


ID
876592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Acerca da administração de caixa, julgue os itens a seguir.

Considere que uma empresa tenha optado por manter determinado nível de caixa com o propósito de adquirir estoques no momento em que os preços desses ativos sinalizarem uma possibilidade de valorização atraente no futuro. Nessa situação, a conduta realizada pela empresa é motivada pela precaução.

Alternativas
Comentários
  • Gab: Errado.


    Interpretei como sendo uma conduta motivada pela rentabilidade (maximização dos lucros), não pela precaução, que é o ato de se prevenir de algo.
  • A resposta para pergunta se encontra na última frase: Nessa situação, a conduta realizada pela empresa é motivada pela PRECAUÇÃO = é algo de se prevenir de alguma coisa, na afirmação anterior o intuito era de obter certo lucro o que descaracteriza a precaução.

  • Caixa para aquisições oportunas : ESPECULAÇÃO

    Prevenção contra variações imprevistas nas entradas e nas saídas de caixa : PRECAUÇÃO


ID
876595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Acerca da administração de caixa, julgue os itens a seguir.

Uma indústria que consiga de seus fornecedores de insumos básicos um prazo de dois meses, contados a partir do recebimento desses insumos, para efetuar o pagamento de suas compras, deve apresentar um ciclo de caixa de duração inferior, em exatamente dois meses, à do seu ciclo operacional.

Alternativas
Comentários
  • GAB: Certo


    Talvez o link abaixo, ajude na resolução da questão para quem tem uma noção de administração financeira: http://www.renatoaulasparticulares.com.br/capital_de_giro.htm#texto_link_3


    Eu entendi que o ciclo de caixa deve ser sempre inferior ao ciclo operacional, que no caso, inicia-se com o recebimento dos produtos. Agora não entendi o porquê do "exatamente em 2 meses". Caso alguém queira complementar... :)

  • Quanto menor o ciclo financeiro, menor a necessidade de capital de giro.


    Ciclo de Caixa - pagamento dos fornecedores até o recebimento das vendas

    Ciclo Operacional - data da compra até o recebimento dos clientes

    Ciclo Econômico - Tempo em que a mercadoria permanece em estoque (prazo médio de estocagem)



  • Ciclo de Caixa = Ciclo Operacional - Prazo  Médio de Pgto a Fornecedores (PMPF) 

    Ciclo de Caixa = Ciclo Operacional - 2 meses

    Logo, o ciclo de caixa sera inferior em exatos 2 meses à do ciclo operacional.
  • Ciclo de Caixa = Ciclo Operacional - Prazo  Médio de Pgto a Fornecedores (PMPF) 
    Ciclo de Caixa = Ciclo Operacional - 2 meses


    nota: ciclo caixa é mesmo que ciclo financeiro

    flw
  • No meu entendimento este "deve" força bastante o entendimento. Creio que um "corresponderá ou perfaz" ficaria melhor.

  • Gente,

    Acho q não é tão complicado assim...

    Se o Ciclo de Caixa = Ciclo Operacional - PMPF  

    e, nesse caso, PMPF = 2, então....

    Ciclo de Caixa = Ciclo Operacional - 2

    Ou seja, qq q seja o valor do CICLO OPERACIONAL, o CICLO de CAIXA (neste caso) vai ser SEMPRE o C.O. subtraído de 2!


ID
876598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Com relação à administração de estoques, julgue os itens que se
seguem.

A curva ABC é construída exclusivamente com base nas quantidades de cada item que compõe o estoque. O objetivo é identificar os itens cujas quantidades sejam mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    O objetivo é identificar os intens cujas quantidades sejam menos significativas, porém estão sujeitos a um controle mais rígido, já que representará uma parcela grande do valor financeiro do estoque. Ou seja, os produtos A da curva terão quantidades físicas menores em estoque porém em valor financeiro, terão quantidades significativas no valor total do estoque.

    Bons estudos!
  • Também achei confusa essa questão.
    Conceito de Curva ABC: "método de classificação de informações para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número.". (Guimarães Jr., Administração Geral para Concursos, Brasília: Ed GranCursos, 2012)

    Conceito de Curva ABC na questão: "A curva ABC é construída exclusivamente com base nas quantidades de cada item que compõe o estoque. O objetivo é identificar os itens cujas quantidades sejam mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido."

    Para a questão, a identificação é feita nas quantidade mais significativas (maior número), o que é
    errado, pois na Curva ABC, o maior número está concentrado nos itens C (maior número e menor valor). Os itens A são os prioritários pois são os de menor número e maior valor.
  • O erro está em dizer que é EXCLUSIVAMENTE com base nas QUANTIDADES, pois deve-se levar em consideração também o VALOR dos itens para se construir a curva ABC.

  • Átila matou a questão!! não apenas quantidade, mas também levar em consideração o valor do item!
  • "A curva ABC é construída exclusivamente com base nas quantidades de cada item que compõe o estoque. O objetivo é identificar os itens cujas quantidades sejam mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido."

    1 ERRO: "
    exclusivamente com base nas quantidades de cada item que compõe o estoque."
    * A curva ABC tb leva em consideração o valor de cada item, não tem como base apenas a quantidade. 

    2 ERRO: 
     O objetivo é identificar os itens cujas quantidades sejam mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido.
    *
    O outro erro da questão é dizer que os itens cujas quantidades sejam mais significativas (itens C) estão sujeitos a um controle mais rígido. Os itens do tipo A são os que necessitam de um controle mais rigoroso, tendo em vista seus altos valores financeiros, além de deterem as menores quantidades no estoque.
  • Átila matou a questão [2]

  • Existe erro nessa frase: "...O objetivo é identificar os itens cujas quantidades sejam mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido. "
    pois os itens cujas QUANTIDADES sao mais significativas sao os classificados como de classe C, os quais NAO estarão sujeitos a um controle mais rígido, pois sao itens menos importantes e menos custosos.

    se a frase fosse 
    "...O objetivo é identificar os itens cuja criticidade seja mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido" tais itens seria de classe A e sim estariam sujeitos a um controle mais rígido.
  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    De acordo com a classificação ABC, o critério utilizado para divisão dos itens de consumo nos grupos A, B e C é

     a) o valor financeiro do consumo anual.

    GABARITO: LETRA "A".



    É correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em função do valor e da quantidade de consumo.

    GABARITO: CERTA.

  • A curva ABC leva em consideração o valor de demanda de cada item, ou seja, valor unitário x consumo; e não apenas as quantidades de cada item que compõem o estoque.

  • veja também:

    Prova: CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Curva ABC; 

    É correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em função do valor e da quantidade de consumo.

    GABARITO: CERTA.


  • A ideia principal da curva ABC não é a quantidade de cada, mas sim o valor e quantidade de consumo. 

  • ERRADO.

    A questão erra em falar exclusivamente com base nas quantidades, já que na curva ABC o valor também é considerado.

  • Não podemos afirmar que a  curva ABC é construída exclusivamente com base nas quantidades pois os valores são imprescídiveis.

  • A curva ABC é construída exclusivamente com base nas quantidades de cada item que compõe o estoque. O objetivo é identificar os itens cujas quantidades sejam mais significativas, os quais estarão sujeitos a um controle mais rígido. ERRADA.

     

    OBS> A CURVA ABC TAMBÉM CONSIDERA O VALOR.

  • Deve-se levar em consideração o valor e a quantidade. 

  • galera essa palaviinha exclusivamente já liga o alerta de errado.


ID
876601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Com relação à administração de estoques, julgue os itens que se
seguem.

Considere que uma empresa industrial consuma sessenta unidades de matéria-prima por semana e que deseje manter um estoque de segurança de trinta unidades durante o tempo de reposição de suprimentos, sendo de duas semanas o prazo para receber do fornecedor cada novo lote de matéria-prima adquirida. Nessa situação, o ponto de reposição de matéria- prima dessa empresa será igual a cento e vinte unidades.

Alternativas
Comentários
  • espero que ajude!

    PP= C X TR + E. Mn.

    onde:

    PP-ponto de pedido
    C- consumo médio mensal
    TR-tempo de reposição
    E.Mn= estoque mínino ou de segurança.

    dados da questão:

    C= 60 Unidades de matéria prima.
    TR= 2 semanas (prazo para receber do fornecedor cada novo lote de matéria-prima)
    E.mn = 30 Unidades (estoque de segurança)

    Logo:

    PP= 60 x 2 + 30 
    PP= 150.

    Foco,Força e Fé. (:
  • Ponto de Pedido = (C x Tr) + Es

    = 60 por semana =  240 por mes

    Tr = 2 semanas = 0,5 mes

    Es = 30

    PP = (240 x 0,5) + 30 = 150
  • Uma dica é manter os valores todos na mesma unidade de tempo. A moça acima usou os valores como estavam na questão, em semanas, o rapaz já os transformou para mês. Penso que quanto menos alterarmos os valores melhor. Minha resolução foi igual a da moça.

    Abraço e boa sorte.
  • Realmente ao que parece cespe considera estoque mínimo = estoque de segurança.

  • PP=ES+CMMXTR

    PP=30+60X2

    PP=30+120

    PP=150

    DICA: CUIDADO! MUITA GENTE ERRA A QUESTÃO PORQUE COMEÇA PELA SOMA DEPOIS FAZ A MULTIPLICAÇÃO!!!!!!!!


  • P= es+ (d xTr) 30+60x2= 30+(120)= 150

  • Existe algum macete pra decorar essas fórmulas? 

    A) CONSUMO MÉDIO MENSAL C = CONSUMO ANUAL

    B) ESTOQUE MÍNIMO EM = C X F

    C) ESTOQUE MÁXIMO EM = EM + C X I

    D) PONTO DE PEDIDO PP = EM + C X T

    E) QUANTIDADE A RESSUPRIR Q = C X I


  • ERRADO.

    Vamos ao recolhimento de dados: 

    *Consumo da empresa por semana: 60 unidades;

    *Estoque de segurança: 30 unidades;

    *Prazo para receber do fornecedor cada lote de matéria-prima adquirida: 2 semanas;

    Pergunta: O ponto de reposição da matéria-prima será de 120 unidades ?


    Vamos aos cálculos:

    Com essas informações descobrimos que a fórmula a ser usada será: Ponto de Pedido= Consumo médio x Tempo de reposição + Estoque de segurança:

    Consumo médio: 60 unidades;

    Tempo de reposição: 2 semanas;

    Estoque de segurança: 30 unidades.

     PP: 60 x 2 + 30=150 unidades


    Portanto, o ponto de reposição de matéria- prima dessa empresa será igual a cento e cinquenta unidades. 

  • FIZ DESSA FORMA, ESPERO QUE ESTEJA CORRETO:

    PP= C x TR + ES

    PP= 240 ( 4 semanas x 60 ) x 0,5 ( meio mês) + 30

    PP= 150


ID
876604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Com relação à administração de estoques, julgue os itens que se
seguem.

No modelo de lote econômico, a quantidade ótima de estoques que deve compor cada pedido de compra é aquela em que os valores dos custos dos pedidos são iguais aos dos custos de manutenção dos estoques.

Alternativas
Comentários
  • Alguém, por favor, pode me esclarecer essa questão??
  • O lote econômico de compra, como o próprio nome remete, consiste no cálculo do lote otimizado de compra para determinado produto (Ex: matéria-prima). Por otimizado, você deve entender: lote de compra com a melhor combinação entre o custo de armazenagem do produto e o custo do pedido, para certa demanda.

    Por exemplo: na fabricação de camisetas do Atibaia Futebol Clube, uma das matérias-primas é o tecido do manto sagrado. Supondo que o fornecedor faça a entrega de um rolo de tecido e cobre R$200 de frete. No entanto, se a organização pedir cinco rolos, o fornecedor cobraria (neste exemplo) o mesmo frete. Então o que compensa mais: a organização solicitar: um rolo ou cinco rolos? Aparentemente, compensaria pedir os cinco rolos de uma vez, não? A resposta é “depende”. Não podemos nos esquecer da máxima da Administração de Materiais: “estoque parado é dinheiro parado”. Isto quer dizer que se a organização comprar muitos rolos, é possível que, com isso, deixe dinheiro parado, que poderia circular para propósitos mais importantes, sobretudo geração de mais dinheiro.

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini.
  • Ótimo comentário do nosso colega acima, em suma...
    *Lote Econômico de Compras (LEC)
    É a quantidade ideal a ser comprada, onde os custos de armazenagem e pedido são iguais e o custo é mínimo.
    Bons Estudos!

  • O custo dos pedidos e o custo de estoque são inversamente proporcionais. Portanto, quando efetuo compras com maior frequência, e em pequena quantidade, o custo de estocagem diminuirá e o de compra crescerá. Se comprarmos em menor frequência, e em maior quantidade, o custo de compra diminui e o de estoque aumentará.
    Logo, o ponto ótimo é quando o custo de compra e o custo de estoque coincidem, não havendo sobreposição de nenhum custo.


    Fonte: Fernandes 1954
  • LEC - Lote Econômico de Compra

    Conceito - Segundo Bowersox / Closs, é a quantidade ótima de um pedido, equilibrando os custos de estoques e encomenda.

    Fórmula - O LEC é calculado através da seguinte fórmula:

    Onde:

    A = Custo de Aquisição (de pedir)

    Ip = Custo anual de manutenção de estoque

    Q = Demanda (volume anual) em unidades

    Pu = Custo unitário

    O lote econômico é ponto de equilíbrio (menor custo total) entre o seguinte trade-off: quantidade de pedidos (custo de pedir) x estoque (custo de estoque), conforme figura abaixo:


     

    Explorando um pouco cada item da fórmula:

    1) A = Custo de Aquisição: normalmente calculado como o custo total anual do departamento de compras dividido pelo número de pedidos. Para um melhor resultado, devem ser considerados os custos totais do ciclo do pedido, ou seja, desde o setor de compras, passando pelo recebimento até o almoxarifado.

    2) Ip = Custo de manutenção de estoque: geralmente calculado como a quantidade média de estoque dividido pelo custo de estoque de uma unidade. É bom ressaltar que fazem parte desse custo: seguros pagos, desgastes de imóveis, mão de obra, risco de obsolescência, etc.

    3) Q = Demanda anual: simplesmente a demanda em unidades utilizadas de um produto / material ao longo do ano.

    4) Pu = Custo unitário: é o custo de uma unidade do produto / material.

    Fonte: Danilo Melo.

  • certo?! o custo de armazenagem é a mesma coisa q custo de manutenção??
  • sim, custo de armazenagem é sinonimo de custo de manutenção ou custo de estoque

  • é só recordar o conceito de lote ECONOMICO de compras: é a quantidade de compra ou fabricação capaz de EQUILIBRAR os custos de PEDIDO e os custos de ESTOQUES.

  • Lote econômico tem por objetivo equilibrar os custos de pedido e os custos de estoque.
  • LOTE ECONÔMICO DE COMPRA = tentar um equilibrio/IGUALAR entre CUSTO DE ARMAZENAGEM e CUSTO DO PEDIDO

  • "Custo de estoque" nunca vi nada mais patético.


ID
876607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em relação à administração de valores a receber, julgue os itens
de 58 a 60.

Espera-se que a concessão de descontos financeiros por pagamentos antecipados, apesar de provocar uma despesa adicional para a empresa, apresente benefícios como redução do nível de investimentos em valores a receber, suavização do impacto das despesas relacionadas a perdas com devedores duvidosos e diminuição das necessidades de caixa da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Gostei do comentário do amigo acima.kkk


ID
876610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à administração de valores a receber, julgue os itens
de 58 a 60.

Uma empresa que apresente o indicador Dias de Vendas a Receber (DVR) igual a quarenta dias, margem de lucro igual a 20% e que realize vendas médias por dia no valor de R$ 200.000,00 deve dispor de R$ 1.600.000,00, em média, para investir em valores a receber.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi! Os valores a receber não englobam apenas o lucro diário, mas sim o valor bruto diário das vendas?

    Então, os valores a receber seriam de R$ 200.000 * 40 dias = R$ 8.000.000,00. É isso???
  • acho que o entendimento é esse 200 * 20% = 40
    200 - 40 (lucro) = 160 * 40(dias)= 6400
  • Acho que é: DVR: 40 dias

                        Lucro: 20%

                        Venda/dia: 200.000 -------> calcula-se o lucro/dia: 20 /100 * 200.000 = 40.000 de lucro por dia

    Mas ele não conta com o lucro, devendo descontar este valor do total vendido por dia: 

                          200.000 - 40.000 = 160.000

    Agora com este resultado líquido, multiplica-se o número de dias que a questão pede:

                          160.000 * 40 dias = R$ 6.400.000,00

    Portanto, a questão está errada

  • Acredito que esse DVR seria um dinheiro em caixa de reserva para cobri as despesas, ou seja, capital de giro.

    seria 200.000 menos o lucro de 40.000= 160.000

    160.000x 40 dias= 6.400.000


ID
876613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em relação à administração de valores a receber, julgue os itens
de 58 a 60.

A decisão de uma eventual alteração nas políticas de crédito de uma empresa requer a utilização de uma análise marginal. Para tal avaliação, o critério geral prevê que o custo do investimento marginal em valores a receber deve ser confrontado com a variação obtida nos resultados em decorrência da alteração, tomando-se por base a taxa de retorno mínima exigida pela empresa ou o próprio custo de financiar esse investimento adicional.

Alternativas

ID
876628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja vende um smartphone por R$ 1.755,00, divididos em
12 parcelas mensais iguais e com juros de 1% ao mês. Com
base nessas informações e considerando 0,0889 e 0,0780
como valores aproximados para 0,01*1,0112/(1,0112 – 1) e
0,01/(1,01*(1,0112 – 1), respectivamente, julgue os itens seguintes.

Um cliente que comprar, a prazo, um smartphone na loja pagará prestação inferior a R$ 155,00.

Alternativas
Comentários
  • Fazendo a equação com os dados do problema, sabendo que a fórmula para FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTO IGUAIS é : VP = P * [(1 + i) n - 1]/ (1 + i) n * i
    Sendo, VP = Valor presente e P = Parcela
    Percebe-se que no enunciado, os valores dados são o inverso da fórmula ---- 0,0889 =
    (1 + i) n * i / (1 + i) n - 1 ===> 1/ 0,0889 = (1 + i) n - 1 / (1 + i) n * i
    1.755 = P * [1/ 0,0889]
    P = 1.755 * 0,0889
    P = 155,7195
    Logo SE  P > 155,00 ===> QUESTÃO ERRADA

  • P= C * FATOR

    P = 1755 * 0.0889 = 156,0195

    QUESTÃO ERRADA

  • Eu acertei a questão, pois já memorizei as referidas fórmulas.

    Entretanto, fiquei com uma curiosidade sobre a segunda fórmula. Ela "existe"? Pois ela me parece uma "mistura" das duas fórmulas de VAtual..

    Abraços


ID
876631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja vende um smartphone por R$ 1.755,00, divididos em
12 parcelas mensais iguais e com juros de 1% ao mês. Com
base nessas informações e considerando 0,0889 e 0,0780
como valores aproximados para 0,01*1,0112/(1,0112 – 1) e
0,01/(1,01*(1,0112 – 1), respectivamente, julgue os itens seguintes.

Suponha que um consumidor não possua recursos suficientes para comprar o aparelho à vista e que decida depositar mensalmente, durante 12 meses, certa quantia em uma aplicação que renda 1% a.m. Nessa situação, esse cliente atingirá seu objetivo depositando menos de R$ 135,00 por mês.

Alternativas
Comentários
  • Fazendo a equação com os dados do problema, sabendo que a fórmula para FATOR DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS IGUAIS é : VP = P * [(1 + i) n - 1]/ i
    Sendo, VP = Valor presente e P = Parcela
    Percebe-se que no enunciado, os valores dados são o inverso da fórmula ---- 0,0780 = 
    i / (1 + i) n - 1 ===> 1/ 0,0780 = (1 + i) n - 1 / i
    1.755 = P * [1/ 0,0780]
    P = 1.755 * 0,0780
    P = 136,89
    Logo SE  P > 135,00 ===> QUESTÃO ERRADA
  • Não entendi. Concordo com a explicação acima, porém para que o valor de 0,0780 fosse o inverso da fórmula, ela deveria ser 0,01 / (1,0112 - 1) e não 0,01 / [1,01 * (1,0112-1)].
  • Pois é... essas questões não foram anuladas, muito embora o enunciado esteja grotescamente errado.
  • Seja:

    FV = future value
    PMT = parcela mensal
    1755 = FV 
    0,078 = [ i ] / [ (1+i) x [(1+i)- 1]

    Aplicando a fórmula:
    PMT = FV[ i ] / [ (1+i) x [(1+i)- 1]

    PMT = 1755x0,078
    PMT = 136,89

    A parcela mensal deveria ser maior que 135

    Portanto, ERRADO

    Complementando:

    Percebam que nesse tipo de questão basta mutiplicar pelo VALOR dado no enunciado. 

    PMT = PV x VALOR1
    PMT = FV x VALOR2

    VALOR1 = [ (1+i)nx i ] / [ (1+i)n - 1 ]
    VALOR2 = [ i ] / [ (1+i) x [(1+i)- 1]
  • Acredito que a dúvida seja na segunda fórmula dada no problema. Essa fórmula é aquela que torna o investimento antecipado.

    PMT= FV. i / ((1+i)^12 - 1)* 1 / 1+i

    Essa multiplicação de 1/1+i na fórmula postecipada de um investimento ( montante é adquirido no momento do depósito da última parcela) torna o investimento antecipado ( que significa adquirir o montante após 1 mês do último depósito da parcela).

    A confusão que a banca queria fazer era colocar a fórmula antecipada do investimento.

    Para saber quanto o cliente teria de montante no mês 12, teria que descobrir pela fórmula antecipada dada no problema e depois de descobrir quanto tinha de montante após 1 mês do décimo segundo mês, era só voltar para o período 12, descapitalizando o montante de um investimento antecipado (FV / 1+i). Esse é o entendimento dessa questão. Porém nada disso precisava ser feito, porque a nossa querida CESPE colocou a fórmula de um investimento antecipado, ou seja, ela queria que o rapaz comprasse o aparelho depois de um mês do seu último depósito. Será? Queria ver se os valores fossem bem aproximados do antecipado para o postecipado. A Cespe não disse no problema se o rapaz ia nos exatos 12 meses comprar o aparelho, uma vez que existe a possibilidade de ter um investimento postecipado na matemática financeira. Mais dava pra matar tranquilo, porém se fosse detalhista ,a questão, daria problema como sempre acontece nessas questoes duvidosas da CESPE.

    Falei isso tudo aqui para tirar a dúvida do postecipado e antecipado.


  • FV = PMT . FFV(i,n)

    F = A . (1+i) . (1+i)n – 1

                                i

    (1+i). (1+i)n – 1

                    i

    1 / 0,078  = 12,82

    F = 135 . 12,82 = 1730


  • O consumidor deve poupar um valor P a cada mês de modo a, no final de 12 meses, obter o valor futuro R$1755,00. Trazendo esta quantia ao seu valor presente, com a taxa de 1%am, temos:

    VP = 1755 / (1,01)

    Trazendo as 12 economias mensais de valor “P” para a data inicial, temos:

    VP = P x a

    VP = P x a

    Igualando o valor presente do smartphone com o valor presente das economias feitas pelo consumidor, temos:

    Foi dado que 0,01/(1,01*(1,01 – 1)) = 0,078. Fazendo algumas manipulações, temos:

    0,01/(1,01*(1,01 – 1)) = 0,078

    0,01/1,01 = 0,078*(1,01 – 1)

    1/1,01 = 0,078*(1,01 – 1) / 0,01

    1/(1,01*0,078) =(1,01 – 1) / 0,01

    12,69 = (1,01 – 1) / 0,01

    Assim,

    P = 138,29 reais

    Item ERRADO, pois P > 135 reais.

    Resposta: E

  • Cuidado que o valor de 0,780 é para j/(1+j)*((1+j)^n-1)! Ou seja, para achar o valor do fator de multiplicação precisa multiplicar 0,0780*1,01=0,0788 afetando o valor da prestação, mas não alteraria a resposta: ERRADA


ID
876634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja vende um smartphone por R$ 1.755,00, divididos em
12 parcelas mensais iguais e com juros de 1% ao mês. Com
base nessas informações e considerando 0,0889 e 0,0780
como valores aproximados para 0,01*1,0112/(1,0112 – 1) e
0,01/(1,01*(1,0112 – 1), respectivamente, julgue os itens seguintes.

A taxa de juros cobrada pela loja corresponde a uma quantia composta anual efetiva inferior a 12%.

Alternativas
Comentários
  • A taxa efetiva anual seria = [(1 + 0,01)12 -1] = 1,126825 - 1 = 0,126825 = 12,6825% > 12%
    Portanto QUESTÃO ERRADA.
  • Sabemos por definição que juros composto é sempre maior que simples, no enunciado ele fala em 12% ao ano (12 meses x 1% am) no juros simples.  ou seja, de fosse juros compostos ia dar mais de 12%, nem precisamos fazer conta.

    Ou seja.  juros compostos é sempre SUPERIOR a juros simples
  • Apenas fazendo uma pequena correção.

    Marcos Carvalho, seu raciocínio é válido para esta questão e eu também resolvi sem fazer cálculos, porém...

    NEM SEMPRE o juro composto é superior ao simples. No intervalo de tempo entre 0 e 1 a capitalização simples é superior à composta.
    Veja o exemplo: 100 reais aplicados por 0,5 mês a uma taxa de 10% a.a

    Juros compostos = 100 x (1,1)^0,5 - 100 = 4,88
    Juros simples = 100 x (0,1 x 0,5) = 5,00

    Esse conceito é muito importante para questões teóricas, pois muitas vezes a banca tenda induzir o candidato ao erro afirmando que o juro composto é SEMPRE superior ao simples, o que não é verdade.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!

ID
876637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja de roupas está em promoção: pagamento com cheque
para noventa dias ou pagamento à vista, com 10% de desconto
sobre o preço da vitrine. Com base nessas informações e
considerando 0,899 e 0,902, respectivamente, como valores
aproximados de 0,9653 e 1,035–3, julgue os itens seguintes.

A taxa mensal de desconto comercial simples concedida a quem comprar roupas na loja, pagando à vista, será inferior a 3,5%.

Alternativas
Comentários
  • Supomos o preço da vitrine igual a 100 (para facilitar), um desconto de 10% sobre este preço seria igual a 10 e o valor a se pagar a vista seria 90. Substituindo na fórmula de desconto comercial (por fora):
    Capital = Montante ( 1 - in)
    90 = 100 (1 - i x 3) >>> 3i = 1 - 0,9 >>> i = 0,1 / 3 = 0,03333 = 3,33%
    taxa menor do que 3,5 % , resposta certa.
  • Concordo com o colega, veja se assim fica mais fácil:

    Item CERTO, a taxa no Desconto Comercial Simples  R$ 10,00 em 3 meses (10,00/3= 3,333333% a.m.)
  • Outra forma utilizando a formula do desconto simples comercial: d = N.i.n

    Valor do produto N = R$ 100,00 |  desconto de 10%a.m -->  d=R$ 10 |  Prazo 90 dias = 3 meses

    10 = 100 . (i / 100) . 3    -->   10/3 = i  -->  3,33%am = i

     

  • Seja P o preço a ser pago por uma roupa, daqui a 90 dias (t = 3 meses). Este é o valor nominal “N”.

    Se o pagamento for a vista, há incidência do desconto de 10%, de modo que o valor a ser pago no momento “presente” (ou valor atual) é:

    A = P – 10% x P

    A = 0,90P

    Considerando o desconto comercial simples, temos:

    A = N x (1 – j x t)

    0,90P = P x (1 – j x 3)

    0,90 = 1 x (1 – j x 3)

    0,90 = 1 – j x 3

    3j = 0,10

    j = 0,10 / 3 = 0,0333 = 3,33%

    Item CORRETO, pois 3,33% < 3,5%.


ID
876640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja de roupas está em promoção: pagamento com cheque
para noventa dias ou pagamento à vista, com 10% de desconto
sobre o preço da vitrine. Com base nessas informações e
considerando 0,899 e 0,902, respectivamente, como valores
aproximados de 0,9653 e 1,035–3, julgue os itens seguintes.

A taxa mensal de desconto racional simples concedida a quem comprar roupas na loja, com pagamento à vista, é superior a 3,5%.

Alternativas
Comentários
  • Considere o preço da vitrine = 100. Com desconto de 10% o valor pago a vista seria 90. Substituindo na fórmula de desconto racional (por dentro):
    Montante = Capital (1 + in) >>>> 100 = 90 ( 1+ i x 3) >>> 1,111 = 1 + 3i >>>3 i = 0,111 >>> i = 0,037 = 3,7 %. Portanto maior que 3,5 %. Resposta correta.
  • vejam se assim fica mais fácil:


    Calculando R$ 100,00 (etiqueta /R$ 90,00 ( avista) = 1,1111 / 3meses = 0,370, ou seja 3,70% portanto superior a 3,50%
  • Preço vitrine(N): X

    Á Vista(A): 0,9X

    Desconto(D): 0,1X

    i: ?

    n = 90 dias = 3 meses

    Logo,


    D = A . i . n

    0,1X = 0,9X . i . 3

    0,1/0,9 = 3i

    i = 0,1/2,7

    i = 3,703%


  • Outra forma utilizando a formula do desconto simples racional: d = A.i.n

    Valor do produto N = R$ 100,00 |  desconto de 10%a.m -->  d=R$ 10 | Atual A = R$  90,00 |  Prazo 90 dias n = 3 meses

    d = A.i.n
    10 = 90 . ( i / 100) . 3
    10 = 270 /100 i
    10 / 2,7 = i
    3,7%am = i

  • Aqui também temos t = 3 meses, A = 0,90P e N = P. Usando o desconto racional simples:

    N = A x (1 + j x t)

    P = 0,90P x (1 + j x 3)

    1 = 0,90 x (1 + j x 3)

    1 = 0,90 + 2,7j

    0,10 = 2,7j

    j = 0,10 / 2,7 = 0,037 = 3,7%

    Item CORRETO, pois 3,7% >; 3,5%.


ID
876643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja de roupas está em promoção: pagamento com cheque
para noventa dias ou pagamento à vista, com 10% de desconto
sobre o preço da vitrine. Com base nessas informações e
considerando 0,899 e 0,902, respectivamente, como valores
aproximados de 0,9653 e 1,035–3, julgue os itens seguintes.

A taxa mensal de desconto comercial composto concedida a quem comprar roupas na loja, com pagamento à vista, é inferior a 3,5%.

Alternativas
Comentários
  • Montante = 100, Capital passa a ser 90, com o desconto de 10 %. Substituindo na fórmula de desconto comercial composto:
    Capital = Montante (1 - i ) ^n  >>>>> 90 = 100 ( 1 - i ) ^3  >>>>> 0,9 = ( 1 - i )^3. A partir deste ponto precisamos fazer a análise dos valores fornecidos:
    a direfença (1 - i ) necessariamente dará um valor entre zero e 1. Assim temos que analisar o valor fornecido 0,899 = (0,965)^3. Perceba que dentro do parêntese o valor 0,965 poderia ser igualado a 1 - i, fornecendo um i = 0,035. Mas a questão quer saber se a taxa é maior ou menor que 3,5 %. Agora a análise é 100% racional. Veja que o valor de (1 - 0,035)^3 dará um valor exatamente igual a 0,899. se a taxa for maior que 0,035 o valor elevado ao cubo será menor que 0,965 dando um resultado menor que 0,899. Mas o nosso resultado é 0,9, portanto maior que 0,899, então, sabemos que a taxa necessáriamente tem que ser menor que 3,5% para dar os 0,9 desejados.
    Sei que não é muito fácil perceber, mas é isso aí.
  • Ítem CERTO - Nesse caso eu calculei o valor dado de 3,5%, vejam:

    No enunciado eles deram o fator 0,902, bastava multiplicar esse valor por R$ 100,00 (etiqueta) e sairia R$ 90,20,como o  valor de desconto na verdade foi de R$ 90,00 ele foi INFERIOR a R$ 90,20 (que é o cálculo com taxa de 3,5%.)
  • Meu caro Marcos Carvalho, seu raciocínio foi incorreto duas vezes:
    1º) você utilizou o desconto RACIONAL composto em seu cálculo;
    2º) ao utilizar o DRC, o percentual teria que ser maior e não menor, pois com 3,5% não conseguimos chegar ao valor de R$ 90,00.

  • Fórmula do Desconto Comercial Composto: A = N . (1 –  i) ⁿ

    Exemplo: N = R$ 100,00 | desconto de 10% d = R$ 10,00 | Atual A = R$ 90,00 | n =  3 meses (90 dias)

    Taxa mensal de 3,5%am para ser verificada. Dados da questão: para 0,965^3 = 0,899.

    A = 100 . ( 1 - 0,035)^3

    A = 100 . (0,965)^3

    A = 100 . 0,899

    A = 89,99 diferente de  A = 90,00

    Neste caso para o valor do atual ser maior deve-se utilizar uma taxa inferior a 3,5%. 

    Questão CORRETA.

  • Não precisa de cálculo.

    Se pelo desconto comercial composto usando 3,5% já dá um valor superior aos 10% (fator de 0,899), para chegar nos mesmos 10% o valor mensal terá, necessariamente, que ser menor de 3,5%.