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Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Sem Especialidade


ID
2355139
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Internet e as novas mídias: contribuições para a

                    proteção do meio ambiente no ciberespaço

      A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

      Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta. E não apenas nos tradicionais meios de comunicação, tais como jornais impressos, rádio, televisão, revistas, dentre outros, como também nos espaços virtuais de interatividade, por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, tem-se o debate sobre a problemática ambiental.

      O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

      As novas mídias, por meio da utilização da Internet, estão sendo consideradas como novos instrumentos de proteção do meio ambiente, na medida em que proporcionam a expansão da informação ambiental, de práticas sustentáveis, de reivindicações e ensejo de decisões em prol do meio ambiente.

      No ciberespaço, devido à conectividade em tempo real, é possível promover debates de inúmeras questões como a construção da hidrelétrica de Belo Monte, o Novo Código Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decisões políticas, jurídicas e sociais. [...]

      Vislumbra-se que a Internet é um meio que aproxima pessoas e distâncias, sendo utilizada por um número ilimitado de pessoas, a custo razoável e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefícios, pois, além de promover a circulação de informações, a curto espaço de tempo, muitos debates virtuais produzem manifestações sociais. Assim sendo, tem-se a democratização das informações através dos espaços virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especializados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discussões e, por vezes, influenciando nas tomadas de decisões dos governantes e na proliferação de movimentos sociais. Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

      Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias, a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais. Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.

(SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mídias: contribuições para a proteção do meio ambiente no ciberespaço. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponível em: http://ambito - juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

De acordo com as informações e ideias acerca do assunto tratado no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O meio virtual tornou-se um espaço que propicia não só a participação do cidadão em questões de relevância social, mas também o exercício efetivo da cidadania advinda de tal prática.

( ) Em uma sociedade de característica predominantemente informacional, é notório que a comunicação atua como um dos elementos transformadores de ideias e estruturas anteriores que preconizavam um sistema inconsequente.

( ) As transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ( V ) O meio virtual tornou-se um espaço que propicia não só a participação do cidadão em questões de relevância social, mas também o exercício efetivo da cidadania advinda de tal prática.

    De fato, podemos confirmar no seguinte trecho "Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

     

    ( V ) Em uma sociedade de característica predominantemente informacional, é notório que a comunicação atua como um dos elementos transformadores de ideias e estruturas anteriores que preconizavam um sistema inconsequente.

    Correta, no 3º§ o autor diz que o capitalismo foi reestruturado a partir de transformações científicas e tecnológicas, e isso, configura-se a sociedade informacional. E essa reestruturação é feita para que deixe os sistema inconsequente, dito no 1º§.

     

    ( F ) As transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais.

    Ao meu ver, extrapolou as informações do texto trazendo conceito que não foi explorado pelo autor.

     

    Gab. A

  • VÍDEO COM A CORREÇÃO DA PROVA NO LINK https://www.youtube.com/watch?v=aOvM5QAD0AY

  • não consegui visualizar um sistema inconsequente no texto :/

  • Boa noite, GUERREIRA CONCURSEIRA, no primeiro parágrafo quando o autor diz : "Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana." , ele se refere a um sistema inconsequente, eu errei também kkk mas tá ali.

  • GABARITO LETRA A, QUESTÃO É DE CONPREENSÃO/INTELECÇÃO

     

     

    Primeiramente temos que ter em mente a diferença entre  COMPREENSÃO/INTELECÇÃO e INTERPRETAÇÃO

    compreensão, a informação está no texto. 

    interpretação: a informação está fora do texto, ou seja, é subjetivo você deduz conforme seus conhecientos.

     

    De acordo com as informações e ideias acerca do assunto tratado no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

    ( V ) O meio virtual tornou-se um espaço que propicia não só a participação do cidadão em questões de relevância social, mas também o exercício efetivo da cidadania advinda de tal prática. "ESTÁ PREVISTA NO TEXTO ESSA PASSAGEM "(os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço) ". "(a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente) .

     

    ( V ) Em uma sociedade de característica predominantemente informacional, é notório que a comunicação atua como um dos elementos transformadores de ideias e estruturas anteriores que preconizavam um sistema inconsequente.  "(A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

    O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

     

    ( F )As transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais. (EM NENHUM MOMENTO O TEXTO FALA EM "crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação"  ESSA PASSAGEM NÃO ESTÁ EXPRESSA NO TEXTO NO TEXTO)

  • III) As transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais.

    Errado.

    As preocupações se voltam para questões ambientais: "Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta."

  • Essa questão pega no segundo item onde diz que o anterior é inconsequente(passado), e o presente é transformador com a virtualidade. 

    Me corrijam se eu estiver errado. Questão que requer um raciocínio mais afundo.

  • ( V ) O meio virtual tornou-se um espaço que propicia não só a participação do cidadão em questões de relevância social, mas também o exercício efetivo da cidadania advinda de tal prática.

     

    ( V ) Em uma sociedade de característica predominantemente informacional, é notório que a comunicação atua como um dos elementos transformadores de ideias e estruturas anteriores que preconizavam um sistema inconsequente

     

    ( F )As transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais.

  • Na prova eu fiquei indo e voltando entre as alternativas A e C, foi a que mais demorei em marcar. O "inconsequente" realmente pega, mas depois que você relê com cuidados você o vê claramente no 1º parágrafo.

  • Gabarito A

     

    Pessoal, aqui está o erro da segunda assertiva:

     

    "Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana."

     

    Logo, agiu de forma inconsequente.
     

  • Vi em uma aula e achei interessante. Há uma diferença entre questões de interpretação de texto e compreensão de texto. A interpretação é o raciocínio que o leitor tem que ter alcançado quando leu o texto, a compreensão você tem que identificar o raciocínio do autor. A interpretação é mais subjetiva enquanto a compreensão é objetiva. O comando e o enunciado da questão que irá determinar qual é qual. Neste caso, é muito claro que é uma questão de compreensão ("De acordo com as informações e ideias acerca do assunto tratado no texto"). 

  • Ajudando na segunda assertiva. 

    "Em uma sociedade de característica predominantemente informacional, é notório que a comunicação atua como um dos elementos transformadores de ideias e estruturas anteriores que preconizavam um sistema inconsequente" (V).

    base no 1º parágrafo:

    "Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências ..." Não Medir as Consequências = ser inconsequente...Verdadeiro

  • "construção da hidrelétrica"  #Notexto.

  • Esse "Efetivo Exercicio da cidadania" me fez perder 5 minutos refletindo...

  • Sobre a última assertiva:

    As transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais.

    As preocupações que o texto fala é referente ao meio ambiente e não aos interesses capitalistas. De fato, o texto faz uma crítica ao desenvolvimento incessante das economias de massas, porém traz a ideias de que através dos meios de comunicações (dentre eles os virtuais) é possivel discutir o desenvolvimento sustentável.

  • Na minha opinião o texto diz que "configura-se a chamada sociedade informacional" , não diz que a sociedade é "predominantemente informal". 

  • É.... A PROVA DO ENEM PERDEU PRA ESSA DO TRF 2º ......Vá se lascar com tanto texto rapaz!! .. :( 

  • Que texto medonho. Falta um mínimo de coesão e harmonia.... Parece que se lê uma redação infantil.

  • pra mim a ultima esta certa

    " Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana."

  • I - CORRETA - Expresso no texto - ...Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

    II - CORRETA - Ideia no texto ... um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.  - Só lembrar que estamos na era da informaçao e do conhecimento. 

    SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO - Acesso democratizado, universal, global e total a informação e ao conhecimento, através dos meios de comunicação e equipamentos eletrônicos. A Internet inaugura uma nova sociedade chamada de Sociedade da Informação.

    SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - Se produziu a partir das redes sociais, das interações e colaborações, entre os indivíduos membros. São pessoas discutindo questões, refletindo sobre elas, ensinando e aprendendo, umas com as outras, em todas as áreas de conhecimento.

    III - ERRADAAs transformações vistas na sociedade refletem o crescimento econômico desordenado ( 1º parágrafo) na medida em que as preocupações se voltam para os interesses capitalistas através dos meios mais diversos de comunicação, entre eles, os virtuais. O texto nao fala e nem dá a entender que isso se deu através dos meios diversos de comunicaçao...

  • A CONSULPLAN  adora trazer termos explicítos no texto de forma generalizada nas alternativas: 

    "...o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento..." > "...sistema inconsequente

    Isso abre muito o entendimento e dificulta nossa vida. Mas.... fazer o que? 

  • Olha, na verdade, os meios de comunicação atuais até poderiam ser resultado da transformação de ideias anteriores que preconizavam um sistema inconsequente. Porém, os únicos meios de comunicação que atuaram na transformação dessas ideias são os antigos, como: o rádio, a televisão, jornais e outros. Perceba que a assertiva diz atua, no presente, logo, está falando dos meios de comunicação atuais. Na minha humilde opinião, a segunda assertiva está errada. 

     

    De qualquer forma, o candidato não iria perceber isso na hora da prova. Gab A


ID
2355142
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Internet e as novas mídias: contribuições para a

                    proteção do meio ambiente no ciberespaço

      A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

      Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta. E não apenas nos tradicionais meios de comunicação, tais como jornais impressos, rádio, televisão, revistas, dentre outros, como também nos espaços virtuais de interatividade, por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, tem-se o debate sobre a problemática ambiental.

      O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

      As novas mídias, por meio da utilização da Internet, estão sendo consideradas como novos instrumentos de proteção do meio ambiente, na medida em que proporcionam a expansão da informação ambiental, de práticas sustentáveis, de reivindicações e ensejo de decisões em prol do meio ambiente.

      No ciberespaço, devido à conectividade em tempo real, é possível promover debates de inúmeras questões como a construção da hidrelétrica de Belo Monte, o Novo Código Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decisões políticas, jurídicas e sociais. [...]

      Vislumbra-se que a Internet é um meio que aproxima pessoas e distâncias, sendo utilizada por um número ilimitado de pessoas, a custo razoável e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefícios, pois, além de promover a circulação de informações, a curto espaço de tempo, muitos debates virtuais produzem manifestações sociais. Assim sendo, tem-se a democratização das informações através dos espaços virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especializados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discussões e, por vezes, influenciando nas tomadas de decisões dos governantes e na proliferação de movimentos sociais. Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

      Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias, a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais. Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.

(SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mídias: contribuições para a proteção do meio ambiente no ciberespaço. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponível em: http://ambito - juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

Acerca dos elementos linguísticos empregados em “Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas.” (1º§), assinale o comentário cujas informações estão corretas de acordo com a norma padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. O termo "adequarem" é o responsável pela exigência de preposição que sucede, não a que antecede. Se adequa, adequa A alguma coisa ..

     

    b) Errada. Claro que mantém relação com o termo regente. "..a adequarem-se às necessidades e (adequarem-se às) vontades humanas.. Não é pelo fato de não haver repetição que inexiste relação. 

     

    c) Gabarito

     

    d) Errada. Na verdade, o termo não exige preposição. 

  • VÍDEO COM A CORREÇÃO DA PROVA NO LINK https://www.youtube.com/watch?v=aOvM5QAD0AY

  • GABARITO LETRA C 

     

    às vontades E às necessidades  são termos coordenados, não dependem sintaticamente um do outro e estão ligados por uma conjunção coordenativa aditiva "E"

  • Parabéns! Você acertou!

  • erro da E quem se desenvolve se desenvolve de, entao o de esta certo, mas o e nao.

  • REGÊNCIA VERBAL:  relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

    Quem se adequa, se adequa a algo.

    Adequam-se às necessidades humanas.

    Adequam-se às vontades humanas.

    RESPOSTA: (C)

  • às vontades E às necessidades  são termos coordenados e estão ligados por uma conjunção coordenativa aditiva "E"

  • Gente, essa banca é bizarra.. Despreparada, desorganizada... Mas cabe a nós recorrer e brigar no caso de questoes assim..  Nao adianta ficar puto e deixar pra la. Caberia tranquilamente recurso, podendo ser anulada.

  • b) Errada. Claro que mantém relação com o termo regente. "..a adequarem-se às necessidades e (adequarem-se às) vontades humanas.. Não é pelo fato de não haver repetição que inexiste relação. 

     

    às vontades E às necessidades  são termos coordenados e estão ligados por uma conjunção coordenativa aditiva "E"

  • eu nao gostava da CESPE e nem da FCC, mas essa banca supera!! uma das piores!

  • Gabarito C 

    no começo eu nao entendia muito a questoes da consulplan nao , mas depois de muitas questoes voce acaba aprendendo 

    e so persistir 

     

  • Quase marco errado pelo erro da banca, pois não tem paralelismo sintático !

ID
2355145
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Internet e as novas mídias: contribuições para a

                    proteção do meio ambiente no ciberespaço

      A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

      Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta. E não apenas nos tradicionais meios de comunicação, tais como jornais impressos, rádio, televisão, revistas, dentre outros, como também nos espaços virtuais de interatividade, por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, tem-se o debate sobre a problemática ambiental.

      O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

      As novas mídias, por meio da utilização da Internet, estão sendo consideradas como novos instrumentos de proteção do meio ambiente, na medida em que proporcionam a expansão da informação ambiental, de práticas sustentáveis, de reivindicações e ensejo de decisões em prol do meio ambiente.

      No ciberespaço, devido à conectividade em tempo real, é possível promover debates de inúmeras questões como a construção da hidrelétrica de Belo Monte, o Novo Código Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decisões políticas, jurídicas e sociais. [...]

      Vislumbra-se que a Internet é um meio que aproxima pessoas e distâncias, sendo utilizada por um número ilimitado de pessoas, a custo razoável e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefícios, pois, além de promover a circulação de informações, a curto espaço de tempo, muitos debates virtuais produzem manifestações sociais. Assim sendo, tem-se a democratização das informações através dos espaços virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especializados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discussões e, por vezes, influenciando nas tomadas de decisões dos governantes e na proliferação de movimentos sociais. Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

      Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias, a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais. Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.

(SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mídias: contribuições para a proteção do meio ambiente no ciberespaço. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponível em: http://ambito - juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

A reescrita de “Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.” (1º§) em que a correção gramatical e o sentido foram preservados pode ser indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que essa questão será anulada.

  •            O termo “provocando” pede complemento sem preposição. Na reescrita temos 3 complementos ao termo “provocando” ligados pela conjunção aditiva “e”: (1) “o desequilíbrio ao meio ambiente (2) “a própria ameaça” (3) “à vida humana”.

     

               A reescrita está errada. O complemento “à vida humana” ao estar precedido da conjunção aditiva “e” deixou de complementar o termo “ameaça” e passou a complementar o termo “provocando”, porém temos a contração de um artigo com uma preposição, que não foi pedida pelo termo “provocando”.

  • Também creio que será anulada. Além da alternativa B (gabarito), as alternativas A e C possuem um "e" ao final do trecho, que o faz perder o sentido:

     

    "desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça e à vida humana"

  • Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".

    Habitualmente utiliza-se "não obstante" para expressar que determinada situação aconteceu de forma contrária daquela que se esperava; algo que deveria ter acontecido de um modo, mas que por algum motivo aconteceu de outro.

    Fonte: https://www.significados.com.br/nao-obstante/

  • Na letra D o sentido muda.

     

    Comando da questão:

    " de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana."

     

     Obserque:  ►desequilibrio ao meio ambiente

                         ► ameaça à vida humana

     

     

    Na alternativa D:

    "...pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio e a própria ameaça ao meio ambiente e à vida humana."

     

    Observe: aqui gerneralizou, está errado.

                   Desequilibrio e ameaça estão se referindo à vida e ao meio ambiente.

     

                                          

  • Gabriela Pereira, a banca alterou o gabarito para Letra D. Você pode ver no site oficial da Consulplan. O QC não fez nada de errado.

  • Letra D correta, sem controversias.

    É uma questão de interpretação e paralelismo, tanto no enunciado quanto na alternativa "D" permanecem o a correção e o mesmo sentido: ou seja, "desequilíbrio permanece relacionado ao meio ambiente" e "própria ameaça relacionada à vida humana".

  • Complicadinha. Como vocês resolvem uma questão dessas? Análise s. das frases uma a uma? Eu iria pela conjunções e a circunstância expressa por elas.

  • Letra D ( deveria ser anulada)

     

    "pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio e a própria ameaça ao meio ambiente e à vida humana".

     

    No comando da questão fica bem claro o sentido: "de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana".

    Provoca o desequilibrio a duas coisas:  meio ambiente e a propria ameaça à vida humana.

  • Leia a frase: "Provoca desequilíbrio a própria ameaça à vida humana".

    Desequilibrar a própria ameaça??? No meu entendimento essa construção não faz o menor sentido...

    Por essa razão afirmo que:  "desequilíbrio permanece relacionado ao meio ambiente" "própria ameaça relacionada à vida humana".

  • De fato, o sentido do trecho original é preservado na letra D. A diferença entre as duas frases é que no texto fica bem claro que "desequilíbrio" está relacionado ao "meio ambiente" e que "própria ameaça" está relacionada à "vida humana", enquanto que na reescritura esse sentido fica ambíguo, porém preservado, dando margem, no entanto, a outras interpretações.

  • Gabarito pela banca:B.

  • Gabarito: D.

    /

    Estou chegando a conclusão que as questões da consulplan são um desserviço. 

    /

    Na minha cabeça de tatu da barrolândia: 

    "..provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana"

    não é igual a

    "..provocar o desequilíbrio e a própria ameaça ao meio ambiente e à vida humana."  

     

  • Sinceramente, estou desesperada com essa banca!!! Não sou ruim em Português,minhas notas são sempre acima de 85% -90% nas bancas CESPE/FCC/FUNDEP, mas meu rendimento é péssimo nessa banca.Não sei se sou eu que piorei de repente!!!

  • Esta questão deveria ser anulada.

  • Vídeo que esclarece essa questão:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=aOvM5QAD0AY&t=896s

  • O gabarito da banca foi B ou D?

  • Não respondi pq não tem resposta :(

     

  • no fim das contas, a banca considerou somente a correção gramatical, visto que a gabarito preliminar(alternativa B) traz um erro quanto a crase. A alternativa D (gabratio definitivo após recurso) NÃO preserva o sentido.
    Questão deveria ser anulada.

  • Eu sempre reclamei da dificuldade do CESPE, mas já estou até sentindo saudades. A CONSULPLAN parece uma banca amadora. Os erros no edital do TRE-RJ são ridículos. "Irrelegibilidades", "desencompatibilização", sem contar com a parte de Direito Civil e Processual que foi retirada do edital. Essa questão é um bom exemplo disso. Não há resposta.

  • banca bosta

  • Fernanda Ferreira, igual a mim! Erro horrores!

  • Merda de Banca... não concordo com a Bruna!

  • Nossa, teve gente que justificou essa questão? kkkkkkkkkkkkk

  • palhaçadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa......... desmotiva até estudar

  • Acredito que o erro da letra C está na palavra "logradas" = enganadas, iludidas.

    Porém, também não concorco com a letra D.

  • Que lixooooo de banca!!! 

  • Ao analisarmos as consequências do "tal desenvolvimento" seriam: provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a ameaça à vida humana. Ou seja dois alvos: meio ambiente e vida humana.

    Se observarmos nas opções A, B,C "ameaça" aparece como mais um "alvo" podemos observar pela presença da conjunção "e" antes desta palavra.

    A)..."provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a ameaça e a vida humana"

    B)..."provocando o desequilíbrio ao meio ambiente e a ameaça e a vida humana"

    C)..."provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a ameaça e a vida humana..."

    Na questão pedia que conservasse o sentido e na letra D o sentido foi conservado mesmo jogando tudo "num mesmo saco" : ameaça ao meio ambiente e à vida humana, até porque, o desequilíbrio é uma forma de ameaça também.

    Espero ter ajudado, não achei a questão honesta, mas as outras três possuem erros gramaticais gritantes .

  • Interpretação de texto da CONSULPLAN.

    Costuma extrapolar a compreensão do texto.

    Você dificilmente concordará com o gabarito

    Marque a menos errada.

     

  • O foda é quando não tem nem A MENOS ERRADA :( :( 

  • Alguém pode explicar a letra B? Obrigada.

  • Pqp... a letra D só teria o mesmo sentido se "desequilíbrio" fosse sinônimo de "ameaça", o que é óbvio que não é!

  • Ué, a D está quase igual ao texto base, marquei na desconfiança, do tipo "não pode ser tão fácil".

  • O erro da B seria a voz passiva, que contraria o sentido original de ativo, apesar de letra D haver alterações , as da letra B certamente causam maior impacto sobre a reescritura.

  • Se nem os professores de português acertaram a questão, não irei criar caso com a banca, segue o jogo.

  • Eu discordo do gabarito pelo seguinte:

    no original

    ...de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

    dá a entender que desequilíbrio está para meio ambiente e própria ameaça está para vida humana.

    alterando (D)

    ... de modo a provocar o desequilíbrio e a própria ameaça ao meio ambiente e à vida humana.

    dá a entender que desequilíbrio e a própria ameaça estão para meio ambiente e à vida humana.

    Então houve sim mudança de sentido.

    Por isso marquei letra B e errei.

    P.S.: Essas questões interpretativas da Consulplan, estão parecendo mais só um jeito chique de dizer "porque eu quero assim!".

  • Concordo com o Hugo Gaiba Freitas, pois a mudança da letra B está na transposição para a voz passiva sintética. Tonando o sentido claramente alterado.

    Já na letra D, a recolocação da palavra também altera o sentido.

    Resumindo: Compre uma bola de cristal


ID
2355148
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Internet e as novas mídias: contribuições para a

                    proteção do meio ambiente no ciberespaço

      A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

      Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta. E não apenas nos tradicionais meios de comunicação, tais como jornais impressos, rádio, televisão, revistas, dentre outros, como também nos espaços virtuais de interatividade, por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, tem-se o debate sobre a problemática ambiental.

      O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

      As novas mídias, por meio da utilização da Internet, estão sendo consideradas como novos instrumentos de proteção do meio ambiente, na medida em que proporcionam a expansão da informação ambiental, de práticas sustentáveis, de reivindicações e ensejo de decisões em prol do meio ambiente.

      No ciberespaço, devido à conectividade em tempo real, é possível promover debates de inúmeras questões como a construção da hidrelétrica de Belo Monte, o Novo Código Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decisões políticas, jurídicas e sociais. [...]

      Vislumbra-se que a Internet é um meio que aproxima pessoas e distâncias, sendo utilizada por um número ilimitado de pessoas, a custo razoável e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefícios, pois, além de promover a circulação de informações, a curto espaço de tempo, muitos debates virtuais produzem manifestações sociais. Assim sendo, tem-se a democratização das informações através dos espaços virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especializados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discussões e, por vezes, influenciando nas tomadas de decisões dos governantes e na proliferação de movimentos sociais. Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

      Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias, a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais. Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.

(SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mídias: contribuições para a proteção do meio ambiente no ciberespaço. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponível em: http://ambito - juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

No desenvolvimento textual, é notório que o emprego de conectivos e operadores argumentativos contribui para a eficácia da argumentação, deste modo, a sua ampla compreensão se faz necessária. Nesta perspectiva, em “[...]entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, [...]” (7º§) pode-se afirmar acerca do termo destacado que

Alternativas
Comentários
  • a) Gabarito. Perceba que foi utilizado a conjunção "pois" que é explicativa.

     

    b) Errada. Não os tornam equivalentes.

     

    c) Errada. Conclusão implícita? Não! Mesmo que o "pois" estivesse entre virgulas, estabelecendo o sentido conclusivo, não seria de forma implícita.

     

    d) Errada. Não indica pressuposição, mas sim uma explicação.

     

  • conjunção POIS antes do verbo é EXPLICATIVA.

    conjunção POIS depois do verbo seria CONCLUSIVA.

    gab. A

  • A menina chorou, pois seu pai morreu. 

    é explicativo ou causal ? 

    A menina chorou , pois seus olhos estava vermelhos.

    e agora? 

     

    Português não existe macetes, existe você entende o assunto. 

    Cada frase uma nova análise. 

    A primeira frase é a causa da menina chorar.

    A segunda frase é a explicação da afirmação na oração principal.

     

  • POIS antes do verbo --- EXPLICA

    POIS depois do verbo --- CONCLUI

  • Conjunção "pois" que é explicativa.

  • Quando o "pois" aparecer, tente substituir por:

    "porque" (explicativo) e "portanto" (conclusão).

  • Acertei na prova e errei aqui 

  • “[...]entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância (TESE, IDEIA), pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos (ARGUMENTO), [...]” 

     

     

    a) articula, em um enunciado, tese e argumento estabelecendo uma ligação semântica (a conjunção POIS faz essa ligação) em que há uma relação de explicação. 

     

     

    Comentário: Além do macete do POIS (antes do verbo equivale a PORQUE que dá ideia de Explicação e depois do verbo - entre vírgula - equivale a PORTANTO e dá ideia de CONCLUSÃO), era só observar a LIGAÇÃO SEMÂNTICA entre TESE e ARGUMENTO.

  • Olha a dica da CONSUPLAN NO ENUNCIADO .

    Galera que vai prestar TRE-RJ  : TACA-LHE PAU NOS CONECTIVOS E OPERADORES ARGUMENTATIVOS 

  • Para os não-assinantes:

     

    a) Gabarito. Perceba que foi utilizado a conjunção "pois" que é explicativa.

     

    b) Errada. Não os tornam equivalentes.

     

    c) Errada. Conclusão implícita? Não! Mesmo que o "pois" estivesse entre virgulas, estabelecendo o sentido conclusivo, não seria de forma implícita.

     

    d) Errada. Não indica pressuposição, mas sim uma explicação.


ID
2355151
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Internet e as novas mídias: contribuições para a

                    proteção do meio ambiente no ciberespaço

      A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

      Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta. E não apenas nos tradicionais meios de comunicação, tais como jornais impressos, rádio, televisão, revistas, dentre outros, como também nos espaços virtuais de interatividade, por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, tem-se o debate sobre a problemática ambiental.

      O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

      As novas mídias, por meio da utilização da Internet, estão sendo consideradas como novos instrumentos de proteção do meio ambiente, na medida em que proporcionam a expansão da informação ambiental, de práticas sustentáveis, de reivindicações e ensejo de decisões em prol do meio ambiente.

      No ciberespaço, devido à conectividade em tempo real, é possível promover debates de inúmeras questões como a construção da hidrelétrica de Belo Monte, o Novo Código Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decisões políticas, jurídicas e sociais. [...]

      Vislumbra-se que a Internet é um meio que aproxima pessoas e distâncias, sendo utilizada por um número ilimitado de pessoas, a custo razoável e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefícios, pois, além de promover a circulação de informações, a curto espaço de tempo, muitos debates virtuais produzem manifestações sociais. Assim sendo, tem-se a democratização das informações através dos espaços virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especializados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discussões e, por vezes, influenciando nas tomadas de decisões dos governantes e na proliferação de movimentos sociais. Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

      Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias, a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais. Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.

(SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mídias: contribuições para a proteção do meio ambiente no ciberespaço. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponível em: http://ambito - juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

O último parágrafo do texto, principalmente,

Alternativas
Comentários
  • Na conclusão do texto geralmente Autor propõe solução em textos dissertativos

  • Último parágrafo: Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias (1a parte sublinhada: indica algumas práticas que os cidadãos devem buscar): , a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais  (2a parte subinhada: indica a finalidade, ou seja, o objetivo de aplicar a 1a parte sublinhada). . Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. (3a parte sublinhada: indica mais ações que os cidadãos podem buscar) E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.  (4a parte sublinhada: indica os benefícios que as novas mídias podem proporcionar, pois atende às questões apresentadas de modo real e transformador).

    Gabarito D.

  • Nao concordo com a letra D.

    O autor propoe praticas concretas  (que podem ser de diversos tipos) mediadas pela particiaçao cidada

    " Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa..."

  • Fiquei entre as assertivas "B" "D"

    Não entendo porque a letra "B" esta errada

  • O motivo de não ser a letra B é porque o último parágrafo não expressa a situação atual novamente, isso já foi feito ao longo do texto!

    Entre as alternativas que dizem corretamente que o último parágrafo propõe soluções ao problema apresentado (o que é caractéristico das argumentações dissertativas), a mais correta é a letra D, que elenca inúmeras práticas a serem materializadas para se chegar à solução.

    Bons estudos.

  • A questão quer saber qual das assertivas expressam A PRINCIPAL INTENÇÃO DO ÚLTIMO PARÁGRAFO DO TEXTO. Ao analisá-lo é possível perceber que ele não busca somente APRESENTAR, EXPRESSAR OU PRESSUPOR dados, informações ou ideias. Mais do que isso. Ele na verdade PROPÕE várias práticas para tentar resolver a problemática APRESENTADA E EXPRESSA no terxto.

  • propõe (faz-se necessário ...) o desempenho de um conjunto de práticas cidadãs cujo objetivo é atender às questões apresentadas de modo real e transformador.


ID
2355154
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Internet e as novas mídias: contribuições para a

                    proteção do meio ambiente no ciberespaço

      A sociedade passou por profundas transformações em que a realidade socioeconômica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produção desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se às necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilíbrio ao meio ambiente e a própria ameaça à vida humana.

      Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, sendo centro de tomada de decisões, diante da grave problemática que ameaça romper com o equilíbrio ecológico do Planeta. E não apenas nos tradicionais meios de comunicação, tais como jornais impressos, rádio, televisão, revistas, dentre outros, como também nos espaços virtuais de interatividade, por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, tem-se o debate sobre a problemática ambiental.

      O capitalismo foi reestruturado e a partir das transformações científicas e tecnológicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicação e a informação constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

      As novas mídias, por meio da utilização da Internet, estão sendo consideradas como novos instrumentos de proteção do meio ambiente, na medida em que proporcionam a expansão da informação ambiental, de práticas sustentáveis, de reivindicações e ensejo de decisões em prol do meio ambiente.

      No ciberespaço, devido à conectividade em tempo real, é possível promover debates de inúmeras questões como a construção da hidrelétrica de Belo Monte, o Novo Código Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decisões políticas, jurídicas e sociais. [...]

      Vislumbra-se que a Internet é um meio que aproxima pessoas e distâncias, sendo utilizada por um número ilimitado de pessoas, a custo razoável e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefícios, pois, além de promover a circulação de informações, a curto espaço de tempo, muitos debates virtuais produzem manifestações sociais. Assim sendo, tem-se a democratização das informações através dos espaços virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especializados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discussões e, por vezes, influenciando nas tomadas de decisões dos governantes e na proliferação de movimentos sociais. Desse modo, os cidadãos acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrática no ciberespaço. [...]

      Faz-se necessária a execução de ações concretas em prol do meio ambiente, com adaptação e intermédio do novo padrão de democracia participativa fomentado pelas novas mídias, a fim de enfrentar a gestão dos riscos ambientais, dentre outras questões socioambientais. Ainda, são necessárias discussões aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinaridade para escolhas sustentáveis e na difusão do conhecimento. E, embora haja inúmeros desafios a percorrer com a utilização das tecnologias de comunicação e informação (novas TIC’s), entende-se que a atuação das novas mídias é de suma importância, pois possibilita a expansão da informação, a práxis ambiental, o debate e as aspirações dos cidadãos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do meio ambiente.

(SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mídias: contribuições para a proteção do meio ambiente no ciberespaço. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponível em: http://ambito - juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

Analise os trechos a seguir.

I.[...] adequarem-se às necessidades e vontades humanas.” (1º§)

II.Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências [...]” (1º§)

III.Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, [...]” (2º§)

IV.[...] por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, [...]” (2º§)

Os verbos que, no contexto, exigem o mesmo tipo de complemento verbal, foram empregados em apenas

Alternativas
Comentários
  • I. “[...] adequarem-se às necessidades e vontades humanas.” (1º§) objeto indireto - verbo exige preposição.

    II. “Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências [...]” (1º§) objeto direto - verbo não exige preposição

    III. “Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, [...]” (2º§) preocupação (sujeito) / meio ambiente (adjunto adnominal) / "é" (verbo de ligação)

    IV. “[...] por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, [...]” (2º§) objeto direto - verbo não exige preposição.

     

    Gab. C

  • III. “Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, [...]”

    Ser é verbo de ligação.

  • VÍDEO COM A CORREÇÃO DA PROVA NO LINK https://www.youtube.com/watch?v=aOvM5QAD0AY

  • I- VTI

    II - VTD

    III - VL

    IV - VTD

  • GABARITO LETRA C.

    SÃO DOiS VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS.

  • Analise os trechos a seguir.

    I.[...] adequarem-se às necessidades e vontades humanas.” (1º§) - VTI

    II.Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências [...]” (1º§) - VTD

    III.Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, [...]” (2º§) - VL

    IV.[...] por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, [...]” (2º§) - VTD

    Os verbos que, no contexto, exigem o mesmo tipo de complemento verbal, foram empregados em apenas  

  • I. “[...] adequarem-se às necessidades e vontades humanas.” (1º§)

    Verbo transitivo direto e indireto ou Bitransitivo (Adequar alguém a alguma coisa)

     

    II. “Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências [...]” (1º§)

     

    Verbo transitivo direto (Quem mede mede algo)

     

    III. “Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, [...]” (2º§)

     

    Verbo de ligação ser, conjugado na 3° pessoa do singular do presente do indicativo

     

    IV. “[...] por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, [...]” (2º§)

     

    Verbo transitivo direto (Quem representa, representa algo) Atenção: O verbo é VTD nessa situação, mas o verbo representar também pode ser VTDI, quando no sentido de "estar diante de alguém, fazer ua queixa", exemplo: "O professor representou contra a turma as reclamações recebidas"

     

    Bons estudos

  • II   -    MEDE, MEDE ALGO = VTD, SEM PREPOSIÇÃO OU VL (ser, estar, premanecer, tornar)

     

    IV -     REPRESENTA, REPRESENTA ALGO = VTD, SEMPREPOSIÇÃO OU VL.

     

     

     

                IDENTIFICAR OS VERBOS: 

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

    QUEM PREFERE, PREFERE (VTI) A OUTRA

    CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

     

              -       VTD            O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =    

     

      SEM o "A" alguém

     

                                              QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS. SEGUIDOS DE ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

                             

    -         VERBOS INTRANSITIVOS:    nasce, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

     

    -     VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar

     

     

    -        VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

     

     

    OBJETO DIRETO  PREPOSICIONADO      

     

                                                                           QUEM AMA, AMA A DEUS

                                                                           QUEM AMA, AMA AO PRÓXIMO

                                                                            QUEM CULPA, CULPA ALGUÉM

     

    Q644949

    O objeto regido ser constituído de oração infinitiva. 

     

    Normalmente, a regência do verbo "aprender" é a de um verbo transitivo direto (não tem preposição): "aprendi inglês"; "aprendi cálculo". Porém, quando seu objeto é uma oração infinitiva (que tem como núcleo um verbo no infinitivo - "ler", no caso apresentado), o verbo deve ser regido por preposição: "aprendi a ler (...)".

     

    O verbo assistir, no sentido de "ver, presenciar", é transitiro indireto. Se você assiste (ver), assiste a alguma coisa. Não se pode confundir com o verbo ver, que é transitivo direto. Renan viu o desfile. Renan assistiu ao desfile.

    O verbo assistir, no sentido de "prestar assistência, ajudar, auxiliar" é transitivo direto. "O médico assiste o paciente".

     

     

     

     

     

     

  • Na frase III, a frase não estaria na voz passiva, sendo o "é questionada" uma locução de passiva?

     

    Até compreendo que o verbo "ser" PODE ser Verbo de Ligação, mas desde que tenha um predicativo de sujeito. NÃO HÁ VERBO DE LIGAÇÃO SEM O PREDICATIVO DO SUJEITO.

  • Jeane Fonseca, estude mais!

     

  • Analise os trechos a seguir.

    I. “[...] adequarem-se (VTI) às necessidades e vontades humanas.” (1º§)

    II. “Contudo, o homem não mediu (VTD) as possíveis consequências [...]” (1º§)

    III. “Desse modo, a preocupação com o meio ambiente (SUJEITO PACIENTE) é  questionada (LOCUÇÃO DE PASSIVA - SER+PARTICIPIO) (VERBO INTRASITIVO), [...]” (2º§)

    IV. “[...] por meio das novas mídias, as quais representam (VTD) novos meios de comunicação, [...]” (2º§)

    Os verbos que, no contexto, exigem o mesmo tipo de complemento verbal, foram empregados em apenas 

    O mesmo complemento verbal foi exigido na alternativa II e IV

  • Admiração profunda por quem entende bem de sintaxe, pois, não consigo aprender isto de forma alguma...

  • No item III o verbo é de ligação e está na voz passiva analítica, contudo o agente da passiva não está expresso. Então cuidado para não confundir vozes verbais com o agente da passiva (normalmente indicado pela preposição por/pelo).

  • Como na frase III é verbo de ligação, se não tem predicativo do sujeito?

  • Gabarito C 

    II OD e IV OD

  • Veja que na III "preocupação" é substantivo, ok? Não vem com essa de "quem se preocupa se preocupa com" que você erra!

  • No caso de "preocupação", a regência é nominal, e não verbal.

    A questão pede as alternativas que possuem os mesmos complementos VERBAIS.

  • 2 e 4 vtd

  • I. “[...] adequarem-se às necessidades e vontades humanas.” (1º§)

    Aqui apareceu crase, logo, o verbo é VTI, pedindo OI.


    II. “Contudo, o homem não mediu as possíveis consequências [...]” (1º§)

    Quem mede, mede algo! VTD, pedindo OD.


    III. “Desse modo, a preocupação com o meio ambiente é questionada, [...]” (2º§)

    Verbo "ser", neste caso, é VL, pedindo PS.


    IV. “[...] por meio das novas mídias, as quais representam novos meios de comunicação, [...]” (2º§

    Quem representa, representa algo ou alguém! É VTD, pedindo OD.

  • "Adequarem-se" seria pis? Porque se for acho que tem algo que não entendi. Para ser pis teria que ser um v.t.i. na terceira pessoa do singular. Alguém pode explicar? A concordância não estaria errada?

  • Demorei dois meses para entender Sintaxe e ainda sou surpreendido. Paciência galera...


ID
2355157
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quatro amigos: Alexandre, Breno, Cássio e Diogo pretendem fazer uma viagem em um automóvel, porém apenas um deles tem a carteira de habilitação em dia. Considere que eles fizeram as afirmações a seguir e que somente um deles disse a verdade:

Alexandre: a carteira de Breno está em dia;

Breno: a carteira de Diogo está em dia;

Cássio: minha carteira está vencida; e,

Diogo: minha carteira não está em dia.

Quem tem a habilitação para dirigir o automóvel nessa viagem?

Alternativas
Comentários
  • Basta ir supondo as afirmativas.

    Alexandre: a carteira de Breno está em dia; F

     Breno: a carteira de Diogo está em dia; F

     Cássio: minha carteira está vencida; e, F

     Diogo: minha carteira não está em dia. V 

     CÁSSIO ESTÁ APTO A DIRIGIR

  • Correção prova de RL https://www.youtube.com/watch?v=Lpa2NcT_C5c

  •   Método da contradição, em que há uma afirmativa verdadeira e uma falsa.

      Alexandre: a carteira de Breno está em dia;(falsa)

      Breno: a carteira de Diogo está em dia; (contradição)

      Cássio: minha carteira está vencida; (verdadeira)

      Diogo: minha carteira não está em dia.(contradição)

     

  • Fazendo suposições com as possibilidades dadas em que apenas um fala a verdade e os demais falam mentira, a única hipótese que nos daria uma conclusão não conflitante seria a de Diogo falar a verdade e todos os demais mentirem.

    Alexandre: a carteira de Breno está em dia; Mentira! A carteira de Breno não está em dia.

    Breno: a carteira de Diogo está em dia; Mentira! Carteira de Diogo está vencida.

    Cássio: minha carteira está vencida; Mentira! Carteira não vencida.

    Diogo: minha carteira não está em dia. Verdade! Carteira vencida.

     

  • Se um fala a verdade, é só ver onde está a contradição.

    Assim um estará falando a verdade e o outro mentindo.

    Depois atribui falso pro resto e acha a resposta.

     

    Negócio de ir supondo é perca de tempo, deixa pra concorrência. 

    Josimar padilha

  • Ou a carteira de diogo está vencida ou não está. Assim, forçosamente uma dessas afirmações é a correta.

    Se somente uma dessas afirmações é correta e todas as outras são falsas, então  a afirmação de cássio é necessáriamente falsa.

    Se essa afirmação é de que a carteira dele está vencida, e é falsa, logo é a carteira dele é a apta.

     

  • não entendi essa questão! nem no dia da prova, nem agora com as explicações! 

  • Sõ o Diogo fala a verdade. É a única opção onde nâo há contradição

  • Pra mim.... isso é raciocício lógico e não interpretação de texto!

  •  Alexandre: a carteira de Breno está em dia;(falsa)

      Breno: a carteira de Diogo está em dia; (contradição) V ou F

      Cássio: minha carteira está vencida; (falsa)

      Diogo: minha carteira não está em dia. (contradição) V ou F

     

    Quem tem a habilitação para dirigir o automóvel nessa viagem?  

     

    Cássio. 

  •  

     

     

    Pelo enunciado sabemos que apenas 1 diz a verdade. Então estamos diante de uma CONTIGÊNCIA (onde as proposições se alternam entre V e F). 

     

    Dica 1:
     

    Vamos considerá-las TODAS FALSAS. Só que como encontramos uma CONTRADIÇÃO, as afirmativas contraditórias ficam como incógnitas, pois não temos como atribuir valor V ou F para elas. Por isso vamos DESCONSIDERÁ-LAS: 

    • Alexandre: a carteira de Breno está em dia; = B (F)

    • Breno: a carteira de Diogo está em dia; = D (contradição) não temos como saber se é F ou V

    • Cássio: minha carteira está vencida; = ~C (F)

    • Diogo: minha carteira não está em dia. = ~D (contradição) não temos como saber se é F ou V

     

    Dica 2:

     

    Agora, ficamos APENAS com as afirmativas: 

     

    • Alexandre: a carteira de Breno está em dia; = B (F)

     

    • Cássio: minha carteira está vencida; = ~C (F)

     

    Como consideramo-as que AMBAS COMO FALSAS, basta apenas concluirmos as OBVIEDADES:

     

    a) Se Alexandre está MENTINDO, então BRENO NÃO ESTÁ COM A CARTEIRA EM DIA. 

     

    b) Se Cássio está MENTINDO, então CÁSSIO ESTÁ COM A CARTEIRA EM DIA. 

     

    Resposta: A - Cássio. 

     

     

  • O condutor pode dirigir com a CNH vencida por até 30 dias. >< por isso que eu marquei !

  • Por verdades e mentiras você procura um mentiroso eum que fala a verdade. Temos Breno e Diogo. Em contradição.

    O resto mente! Como Cassio mente,concluimos o gabarito A.

    Força!!

  • Slá devo estar tão fritado que não consegui fazer.


ID
2355160
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre uma mesa encontram-se 3 garrafas de mesma capacidade e materiais distintos contendo em cada uma delas uma certa bebida em quantidades diferentes, estando uma delas cheia, uma quase cheia e a outra pela metade:

• a garrafa que está quase cheia é a de plástico ou a de alumínio;

• a garrafa cujo líquido está pela metade tem suco e não é a de plástico;

• o volume contido na garrafa de refrigerante é inferior ao volume contido na garrafa de leite; e,

• o leite não está armazenado na garrafa de vidro e o refrigerante não está armazenado na garrafa de plástico.

As garrafas com menor e maior volume de líquido são, respectivamente, as de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

                               Cheia     Q/cheia       1/2             Suco         Refri          Leite 

    Plástico                  S             N             N                N              N               S

    Vidro                      N             N             S                S              N               N

    Alumínio                 N             S             N                N              S               N      

     

     

    • a garrafa que está quase cheia é a de plástico ou a de alumínio;

    • a garrafa cujo líquido está pela metade tem suco e não é a de plástico;

    • o volume contido na garrafa de refrigerante é inferior ao volume contido na garrafa de leite; e,

    • o leite não está armazenado na garrafa de vidro e o refrigerante não está armazenado na garrafa de plástico.

     

     

    Observe que na terceira premissa ele diz:  o volume contido na garrafa de refrigerante é inferior ao volume contido na garrafa de leite. Ora, o refrigerante não está na embalagem cuja quantidade é a metade e como ela é inferior e garrafa de Leite, logo conclímos que o refrigerante está na garrafa cuja quantidade é a quase cheia.

  • Correção prova de RL https://www.youtube.com/watch?v=Lpa2NcT_C5c

  • Essa é mais chata.

    Fiz por Associação. Professor Tacio Maciel.

    Gab letra D.

  • resolução: https://imgur.com/RsTKOkY

  • errei porque troquei o menor pelo maior na hora de responder.Desatenção!

  • Essa deu pra suar!

    GAB D

  • errei porque troquei o menor pelo maior na hora de responder.Desatenção! ²

    Gostei (

    1

    )


ID
2355163
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três amigos compraram lapiseiras em uma papelaria da seguinte forma:

• Marcos comprou duas lapiseiras de 0,7 mm e uma de 0,9 mm e pagou R$ 20,00;

• Marcelo comprou duas lapiseiras de 0,5 mm e uma de 0,7 mm e pagou R$ 19,00; e,

• Maurício comprou uma lapiseira de 0,5 mm, uma de 0,7 mm e uma de 0,9 mm e pagou R$ 22,00.

Nessa papelaria a lapiseira mais cara e a mais barata são, respectivamente, aquelas cujas espessuras dos grafites são iguais a:

Alternativas
Comentários
  • 0,5 mm = X
    0,7 mm = Y
    0,9 mm = Z

    (1) 2Y + Z = 20
    (2) 2X + Y = 19
    (3) X + Y + Z = 22

    Isolando Z em (1) temos: Z = 20 - 2Y
    Isolando X em (2) temos: X = (19 - Y)/2
    Substituindo (1) e (2) em (3) temos: (19-Y)/2 + Y + 20 - 2Y = 22

    Multiplicando a expressão por 2 (dois) temos:

    19 - Y + 2Y + 40 - 4Y = 44

    Isolando Y ficamos com:

    - Y + 2Y - 4Y = 44 - 19 - 40

    Realizando as somas algébricas:

    - 3Y = - 15

    Logo Y = 5

    Então Z = 10 e X = 7

    Como X é 0,5 mm e Z é 0,9 mm a resposta correta é letra D, logo o gabarito oficial está incorreto.

  • Vai ficar longo, mas tentarei ser o mais didático possível.

     

    0,5mm = x     0,7mm = y     0,9mm = z

     

    Ele diz que:

    Marcos comprou duas lapiseiras de 0,7 mm e uma de 0,9 mm e pagou R$ 20,00; -> 2y + z = 20

    Marcelo comprou duas lapiseiras de 0,5 mm e uma de 0,7 mm e pagou R$ 19,00; -> 2x + y = 19

    Maurício comprou uma lapiseira de 0,5 mm, uma de 0,7 mm e uma de 0,9 mm e pagou R$ 22,00. -> 1x + 1y + 1z = 22

     

    Agora vamos montar nosso esquema:

    x  +  y  +  z  = 22 -> Vamos multiplicar por (-2) para que possamos eliminar alguma das opções.

    -2x -2y - 2z = -44

    2x + y + 0 = 19

    0  + 2y + z = 20

          y -  z = - 5  (-1)  ---> z = 5 + Y   Achamos uma equação de primeiro grau e vamos utilizar em outra equação.

     

    Vou utilizar a seguinte equação: 2y + Z = 20

     

    Substituindo:

    2y + 5 + y = 20

    3y = 20 - 5

    y = 15/3

    y = 5  (0,7mm)

     

    2x + y = 19

    2x + 5 = 19

    2x = 19 - 5

    2x = 14

    x = 14/2

    x = 7 (0,5mm)

     

    x + y + z = 22

    7 + 5 + z = 22

    z = 22-7-5

    z = 10 (0,9mm)

     

     

    A mais cara = 0,9mm

    A mais barata = 0,7mm

     

    Gabarito C

  • Eric , a pergunta foi a mais cara e a mais barata. Vc resolveu correto é no final se confundiu. A X(0,5) custou 7 reais, a Y (0,7) custou 5 reais e a Z(0,9) custou 10.

    Logo, a mais cara é  a Z e a mais barata a Y, gabarito correto

  • Comparando a compra de Marcos com a de Maurício, descobre-se que a 0,5 e mais cara do que a 0,7

    Comparando a compra de Marcelo com a de Maurício, descobre-se que a 0,5 e mais barata do que a 0,9

    Logo, temos por ordem crescente de valor 0,7 - 0,5 - 0,9

     

     

  • Correção prova de RL https://www.youtube.com/watch?v=Lpa2NcT_C5c

  • Sei que não é mais correto, mas fui atribuindo valores para cada ponta para ver se batia com os preços finais e cheguei à conclusão dos colegas que resolveram pelas equações. Na hora da prova, com o nervosismo, pode ser uma saída.  

  • x = 0,7 ... y = 0,9 .... z = 0,5

    2x + y = 20 --> y = 20 - 2x

    2z + x = 19 --> z = 19-x/2

    z + x + y = 22

    --19-x/2 + 2x/2 + 40-4x/2 = 44/2

    --x = 5

    Logo, 0.9mm = 10  ----  0.7mm = 5 ---- 0.5mm = 7

     

  • A explicação do Professor do video que o Sérgio Jr postou deixa a questão muito fácil de ser compreendida. Gostaria até de pedir para os colegas se existem outras questões desse tipo aqui no qconcursos para continuar praticando.


ID
2355166
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do Decreto Federal nº 7.746/2012, são membros da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP), EXCETO um representante da:

Alternativas
Comentários
  • Letra B, a AGU não compõe a CISAP conforme o Decreto 7.746/2012:

    Art. 10. A CISAP será composta por:

    I – dois representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sendo:

    a) um representante da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, que a presidirá; e

    b) um representante da Secretaria de Orçamento Federal;

    II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá a vice-presidência;

    III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;

    IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;

    V – um representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

    VI – um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;

    VII – um representante do Ministério da Fazenda; e

    VIII – um representante da Controladoria-Geral da União.

  • sacanagem!!!!! pediram para estudar um dos assustos mais completos sobre o tema de sustentabilidade e perguntaram isso??? isso mata qlqr concurseiro.

  • LETRA B CORRETA 

    DECRETO 7.746

    Art. 10. A CISAP será composta por:

    I – dois representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sendo:

    a) um representante da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, que a presidirá; e

    b) um representante da Secretaria de Orçamento Federal;

    II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá a vice-presidência;

    III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;

    IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;

    V – um representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

    VI – um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;

    VII – um representante do Ministério da Fazenda; e

    VIII – um representante da Controladoria-Geral da União.

  • Essa é chute com certeza. Maldade essa questão.....

  • Questão desatualizada. O item D foi revogado pelo Decreto nº 9.178 de 2017. 

    Art. 10.  A CISAP será composta pelos seguintes membros, titulares e suplentes:                       (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    I - um representante da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que a presidirá;                       (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá a vice-presidência;

    III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;

    IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;

    V - um representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços;                        (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    VI - um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;                        (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    VII – um representante do Ministério da Fazenda; e

    VIII - um representante do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

  • Esta questão está DESATUALIZADA!. Foi exatamente, o item D que fora revogado pelo Decreto nº 9.178 de 2017.


ID
2355169
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as entidades mencionadas a seguir, assinale aquela que NÃO tem o dever de licitar para aquisição de bens e serviços.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A
    Conselhos de Classe são  autarquias profissionais sujeitando-se, portanto, às regras de licitação, conforme expressa determinação do parágrafo único do art. 1º da Lei 8.666/93. Todavia  o STF na ADI 3026 assentou que a OAB não é uma entidade da Administração Indireta, mas sim uma categoria ímpar, com os privilégios das autarquias, mas sem suas obrigações. Logo, não tem o dever de licitar.

    Consórcios Públicos, Agências Executivas e SEM que exploram serviço público possuem esse dever, por força do § único do art. 1º da Lei n. 8.666/93:

    "Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da
    administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as
    empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas
    direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    Obs.: o parágrafo único do art. 24 da Lei n° 8.666/93 apenas aumenta os valores das dispensas de licitação previstos nos incisos I e II do mesmo artigo.

  • Alisson, não só as SEM que exploram serviço público, mas as que exploram atividades econômocas também.

  • Obrigatoriedade de licitação para:

     

    Poder Legislativo;

    Poder Judiciário;

    Ministério Público;

    Tribunais de Conta;

    Órgão da Administração Pública;

    Autarquias e fundaçoes públicas;

    Agência Reguladoras e Agências Executivas;

    Associações Públicas;

    Consórcios Públicos;

    Fundações Governamentais;

    Fundos Especiais - FGTS;

    Fundação de Apoio;

    Serviço Sociais do Sistema S;

    Conselho de Classe.

     

    Entidades que não se sujeitam ao dever de licitar:

     

    Empresas Privadas;

    Concessionárias de Serviço Públicos;

    Permissionárias;

    OS, exceto para contratação com utilizaçãodireta de verbas provenientes de repasse voluntários da União;

    OSCIP, exceto para contratações com a utilização direta de verbas provenientes de repasse voluntário da União;

    Ordem dos Advogados do Brasil.

     

    Mazza.

  • OAB É SUIS GENERIS, É UM BAGULHO ESTRANHO DIREITO.  

  • De acordo com o Mestre José dos Santos Carvalho Filho:

    "É importante, também, assinalar que tem havido algumas controvérsias e dúvidas a respeito do regime jurídico da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. Decidiu-se, entretanto, que tal autarquia não integra a Administração Indireta da União, configurando-se como entidade independente; assim, não está vinculada a qualquer órgão administrativo, nem se sujeita ao respectivo controle ministerial. Além do mais, é entidade que não pode ser comparada às demais autarquias profissionais, porque, além de seu objetivo básico – de representação da categoria dos advogados – tem ainda função institucional de natureza constitucional. Por outro lado, seu pessoal é regido pela CLT, mas não se submete ao art. 37, II, da CF, que exige prévia aprovação em concurso público para a contratação dos servidores".

     

    Obs. O STF na ADI 3026 assentou que a OAB não é uma entidade da Administração Indireta, mas sim uma categoria ímpar, com os privilégios das autarquias, mas sem suas obrigações. Logo, não tem o dever de licitar.

     

    #segueofluxooooooooooooooooooo

  • Lembrando apenas que as Empresas Públicas e SEM agora são regidas pelo Estatuto próprio, LEI Nº 13.303/2016.

  • Agências executivas são autarquias ou fundações que recebam essa qualificação, ou seja, são entidades da Administração indireta, então devem licitar.

    As sociedades de economia mista, independentemente da atividade que exercem, integram a Administração indireta e também possuem o dever de licitar (atualmente, elas seguem as regras da Lei 13.303/2016, que estabelece o regime licitatório das empresas estatais, incluindo hipóteses de dispensa e inexigibilidade; porém a regra é licitar).

    Consórcios públicos integrarão a Administração indireta quando possuírem personalidade de direito público (se for de direito privado, não há consenso se integram ou não a Administração indireta). Porém, em qualquer caso, os consórcios públicos devem licitar, conforme determina o art. 6º da Lei 11.107/2005.

    A OAB, ainda que exerça a fiscalização de classe profissional, não faz parte da Administração e, por isso, não se submete ao dever de licitar ou de fazer concurso público, conforme já decidiu o STF em alguns casos.

     

    Herbert Almeida 

  • Essa questão me fez lembrar de quando fiz essa prova do TRF 2 aqui no RJ e tomei um ferro que me deixou nocauteado e com raiva dos estudos durante uma semana. Pensei em desistir de estudar, confesso! Ainda não fui aprovado, mas hoje, com toda certeza, sei muuuuuuuuuuuito mais do que sabia quando fiz essa prova, em março do ano passado. Bora, galera, vamos estudar pra passar no próximo concurso porque nossos sonhos estão esperando para serem realizados. "Avante, concurseiro que derrama sangue nos olhos e está louco pra pagar imposto de renda." (Neto, Lucas 2016).

  • Inicialmente, salienta-se que o enunciado solicita que seja assinalada a entidade que não deve licitar para aquisição de bens e serviços.

      

    a) Ordem dos Advogados do Brasil. – não deve licitar.

     

    Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, a OAB não faz parte da administração pública indireta e nem se submete a esse regime, sendo assim, não tem obrigação de licitar para a aquisição de bens e serviços. Portanto, a presente alternativa deve ser assinalada.

  • Oab não precisa licitar, nem fazer Concurso!


ID
2355172
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Fernanda, servidora do Tribunal Regional Federal, se ausenta imotivadamente do serviço por quarenta dias consecutivos, no período de doze meses. Nesse sentido, foi aberta sindicância, a qual concluiu pela demissão da servidora do cargo, em decisão do Presidente do Tribunal Regional Federal.” Sobre a hipótese, assinale a alternativa correta com base na Lei nº 8.112/1990.

Alternativas
Comentários
  •         Art. 146. da 8112/90 Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Primeiro ponto: 
    Inicialmente, no enunciado da questão a banca já começou a misturar os conceitos de "abandono de cargo" com "inassiduidade habitual"' uma vez que mistura os requisitos dos dois institutos". Assim, para ocorrer o "abandono de cargo" basta a "ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos". 
    Portanto, o requisito "no período de 12 meses" é requisito exigido e compatível apenas com a inassiduidade habitual, a qual ocorre com 60 dias interpoladamente (dentro de 12 meses).

    Vejamos na lei 8.112/90:
    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: 
            I - crime contra a administração pública; 
            II -abandono de cargo; 
            III - inassiduidade habitual; 
            IV - improbidade administrativa; 
            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
            VI - insubordinação grave em serviço; 
            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; 
            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; 
            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
            XI - corrupção; 
            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
    ...
            Art. 138.  Configura abandono de cargo ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos.
            Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.
    ...


    Segundo ponto:
    A Sindicância pode ser de duas espécies:
    Punitiva: destinada a investigar e punir faltas consideradas leves puníveis com advertência ou suspensão até 30 dias. Art. 145, II, Lei 8.112/90.

    Preparatória: funciona como uma investigação preliminar para futura instauração do PAD. Nessa sindicância busca-se indícios de autoria e/ ou materialidade. É verdadeiro procedimento preparatório para o PAD, assim como é o Inquérito Policial para o processo criminal. 

    Logo, segundo o enredo da questão, o fato somente poderia ter sido apurado mediante processo administrativo disciplinar -PAD -, uma vez que abandono de cargo é punível com demissão (Art. 132,  II).


            Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

     

    Obs: Para auxiliar no comentário foi utilizada a obra do professor João Trindade Cavalcante Filho, da coleção leis especiais para concursos 2017(Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais - Lei 8.112/90),  Ed. JusPODIVM.

  • Gabarito: C

     

    A banca tento foi aplicar um peguinha pra confundir, por isso misturou o assunto. 

     

     Art. 138.  Configura abandono de cargo ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos.
            Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

     

     Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, seráobrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • A Suspensão pode ser de 1 a 90
    Suspensão 1-30= Sindicância 
    Suspensão 31-90=P.A.D.

    SindicânciA 
    Suspensão 
    Advertência =   Até 30 dias 

    BONS ESTUDOS ((d-.-b))

  • Olá amigos do QC!

     

    Compartilho com vcs este importante post publicado pelo querido professor Márcio André Lopes Cavalvante ( Dizer o Direito)  sobre PAD  e julgados importantes sobre PAD do STF e do STJ! Vale muito a pena pessoal!

     

    https://docs.google.com/file/d/0B4mQkJ-pSXwqVmtqRlVSMXpXX1k/edit

     

  • A) Errada;

    B) Errada, conforme artigo 141 da Lei 8.112/90:

      Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

            I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    C) Correta, conforme artigos 140 e 145 da Lei 8.112/90:

    Art. 140.  Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, ...

    Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

                    III - instauração de processo disciplinar.

    D) Errada, conforme artigos 138 e 139 da Lei 8.112/90:

     Art. 138.  Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.

     Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

     

  • c)

    A demissão foi irregular, uma vez que a pena de demissão de servidor público federal deve ser apurada em processo administrativo disciplinar e não em sindicância. 

  • LETRA C

     

    Lei 8112

     

    Macete

    Art. 145.  Da SINdicÂnciA poderá resultar:

     

    Suspensão e Advertência = 30 dias

    Arquivamento

    INstauração de PAD

     

    Logo , não resulta em demissão

     

    Macete 2 :

    Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    DEMISSÃO e CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE

    - Presidente da República

    - Presidente da Câmara dos Deputados

    - Presidente do Senado Federal

    - Presidente do Tribunal (STF, STJ, TRF, TRT, etc.)

    - Procurador-Geral da República

     

    SUSPENSÃO maior que 30 DIAS

    - Autoridades hierárquicas imediatamente inferiores às acima indicadas.

     

    ADVERTÊNCIA e SUSPENSÃO menor ou igual a 30 DIAS

    - Chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos e regulamentos.

     

    DESTITUIÇÃO DO CARGO EM COMISSÃO

    - Autoridade que fez a nomeação.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Quanto às penalidades dos servidores públicos federais, o art. 132, II  da Lei 8112/90 estabelece que o abandono de cargo, que é a ausência intencional do servidor por mais de trinta dias consecutivos (art 138) enseja a pena de demissão, que deve ser aplicada pelo presidente do órgão a que se vincula, no caso, pelo Presidente do Tribunal Regional Federal (art. 141, I ). No entanto, a demissão é uma das penas em que é necessário processo administrativo disciplinar, nos termos do art. 146, o que torna a questão errada.

    Gabarito do professor: letra C. 
     
  • LETRA C

     

     Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor

    ensejar a imposição de penalidade de

    suspensão por mais de 30 (trinta) dias,

    de demissão,

    cassação de aposentadoria

    ou disponibilidade,

    ou destituição de cargo em comissão,

    será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • O caso é de PAD Sumário!! 

     

    Bons estudos!!

  • Art. 140 - Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o PROCEDIMENTO SUMÁRIO a que se refere o art. 133...

              ==> Art. 133 - ... adotara PROCEDIMENTO SUMÁRIO para a sua apuração e regularização imediata, cujo PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR...

  • abriu uma sindicância e dessa investigação concluiu em uma demissão. É uma questão que se não tiver  tranquilidade erra, a pessoa tem o direito de se defender e isso não acontece na sindicância ,o PAD da a oportunidade da pessoa tentar se defender ,por isso foi fácil achar a resposta

  • Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. 

     

    Art. 145.  Da sindicância poderá resultar: 
    I - arquivamento do processo; 
    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; 
    III - instauração de processo disciplinar. 
    Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

  • d) A demissão foi irregular, uma vez somente se configura abandono de cargo para fins de demissão quando há falta imotivada por sessenta dias consecutivos.  

    Passei batido na palavra "consecutivos" e errei a questão :(

     

  • Letra C

    1º) Fernanda cometeu abandono de cargo: quando o  servidor de forma intencional se ausenta por mais de 30 dias consecutivos.

     

    2º) A sindicância é uma investigação para apurar autor e irregularidade cuja penalidade aplicada seria de advertência ou suspensão de até 30 dias.

    3º) A situação apresentada exigiria somente abertura de processo disciplinar já que a penalidade será de demissão.

  • ABANDONO DE CARGO decorre da:

    ·        *ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos

     

    INASSIDUIDADE HABITUAL representa a:

    ·       * falta ao serviço, sem causa justificada por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses

  • Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • sindicância >>>>> PAD >>>>>> demissão

     

  • no caso de abandono de cargo deve ser aberto o PAD para atribuir pena de demissão

  • Fiquei em dúvida porque lembrei que nos casos de inassiduidade habitual, abandono de função (caso concreto da questão) e acúmulo ilegal de cargos o procedimento é o sumário...

  • Que rasteiraaaaaa! o PAD é obrigatório para caso de demissão. 

  • Que questão capciosa. 

  • Cai igual pato!

    :( 

    kkkkk

  • Gabarito do professor: letra C.

    Quanto às penalidades dos servidores públicos federais, o art. 132, II da Lei 8112/90 estabelece que o abandono de cargo, que é a ausência intencional do servidor por mais de trinta dias consecutivos (art 138) enseja a pena de demissão, que deve ser aplicada pelo presidente do órgão a que se vincula, no caso, pelo Presidente do Tribunal Regional Federal (art. 141, I ). No entanto, a demissão é uma das penas em que é necessário processo administrativo disciplinar, nos termos do art. 146, o que torna a questão errada.

  • LETRA C CORRETA

    LEI 8.112

      Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

           I - crime contra a administração pública;

           II - abandono de cargo;

           III - inassiduidade habitual;

           IV - improbidade administrativa;

           V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

           VI - insubordinação grave em serviço;

           VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

           VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

           IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

           X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

           XI - corrupção;

           XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

           XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Alternativa correta é a C. Porém, eu acredito que seja passível de recurso, uma vez que nessa situação deveria instaurar um Processo Sumário e não o PAD propriamente dito. O processo sumário deverá ser instaurado em casos como: Abandono de cargo (isso é o que ocorre na questão), inassiduidade habitual e posse em cargo inacumulável. Bons estudos, galera!

  • A demissão foi CORRETA, porém IRREGULAR...

  • O que pode resultar da sindicância?

    Advertência

    Suspensão de até 30 dias

    Arquivamento do processo

    Instauração do processo disciplinar


ID
2355175
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

“A Administração Pública Federal deixa de editar ato administrativo, violando, com isso direito de sociedade empresária a ter reconhecida isenção tributária. A sociedade empresária prejudicada consulta seu advogado sobre o cabimento de utilização de reclamação constitucional, tendo em vista que a omissão administrativa viola entendimento do Supremo Tribunal Federal, positivado em súmula vinculante.” Sobre a hipótese, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não sei à qual Súmula Vinculante a situação se refere... mas quanto ao cabimento da Reclamação, seguem os artigos retirados da Lei nº. 11.417/2006:

     

    Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de Súmula Vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após o esgotamento das vias administrativas.

    § 2º Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada, determinando que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso.

     

    Gabarito: alternativa B.

     

    Bons estudos! ;)

  • LETRA B

     

    Em regra, o particular poderá ir ao Judiciário recorrer contra lesão ou ameaça de lesão de direito a qualquer momento, independentemente do fim das instâncias administrativas. No entanto, existem exceções, isto é, existem casos em que, primeiro, deve-se esgotar a análise administrativa: habeas data; controvérsias desportivas (CF, art. 217, § 1º); reclamação contra o descumprimento de súmula vinculante.

  • Para complementar os estudos: NCPC,

    Art. 988.  Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

    I - preservar a competência do tribunal;

    II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;

    III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;                   (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)

    IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência;                  (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)

    § 1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.

    § 2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.

    § 3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.

    § 4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.

    §  5º É inadmissível a reclamação:                

    I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada;         

    II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias.  (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)

  • Uma sumula comum não tem caráter vinculante então a ADM pode acatar ou não já As sumulas vinculantes emitidas pelo STF são normas obrigatórias

    Em regra, o particular poderá ir ao Judiciário recorrer contra lesão ou ameaça de lesão de direito a qualquer momento, independentemente do fim das instâncias administrativas. No entanto, existem exceções, isto é, existem casos em que, primeiro, deve-se esgotar a análise administrativahabeas data; controvérsias desportivas (CF, art. 217, § 1º); reclamação contra o descumprimento de súmula vinculante.

     

    .Gab: B

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg

  • Reclamação de violação de preceito inscrito em súmula vinculante é admissível contra atos comissivos ou omissivos da administração publica.

    LEI 11.417/2006 - Regulamenta o art. 103-A da Constituição Federal e altera a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, disciplinando a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal, e dá outras providências:

    Art. 7º, §1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamaçãoserá admitido após esgotamento das vias administrativas.

    Achei essa questão bem complicada pra técnico, pq pra resolver com segurança tinha q conhecer essa lei q eu nem sei se estava no edital!

    Mas, vambora!


ID
2355178
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Determinada associação privada faz requerimento administrativo formal à Administração Pública, buscando informações acerca de contrato administrativo que suspeitam ter irregularidades.” Acerca do princípio da publicidade das informações da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Publicidade: está previsto no art. 37, caput da CF. Implica a transparência na atuação administrativa (ciência do ato administrativo ao administrado); ñ se confunde com publicação (oficialização do ato), que é condição de eficácia e nem sempre é obrigatória. Suas exceções são segurança nacional e privacidade, intimidade, honra e imagem da pessoa (princípio não absoluto).

  • Artigo 5º da CF/88:

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • O DIREITO DE INFORMAÇÃO PERANTE ÓRGÃOS PÚBLICOS: (CF/88, art. 5°, LXXII)

     

     a)É possível a restrição de informações caso haja risco à intimidade de alguma das partes envolvidas no ato ou processo administrativo, bem como haja risco à segurança do Estado. (CORRETO. Não há princípio absoluto, nem mesmo o da publicidade dos atos ADM e judiciais, caso firam a privacidade e a segurança da sociedade e do Estado).

     

    b)As informações administrativas buscadas somente podem ser prestadas aos diretamente envolvidos, demonstrado o legítimo interesse, por meio de habeas data. (ERRADO. O próprio art. 5°, LXXII, estabelece que TODOS têm direito de receber dos órgãos informações do seu interesse, ou do INTERESSE COLETIVO ou GERAL). 

     

    Lembrando: caso esse direito à informação seja negado: Interesse particular ----> Habeas Data e passível de pena de Responsabilidade.  Interesse Coletivo ou Geral ----> Mandado de Segurança, também passível de pena de Responsabilidade. 

     

     c)É possível que haja restrição de informações pela Administração Pública, mas somente decorrente de decisão judicial, em que expostos os motivos do sigilo.  (ERRADO.Não há qualquer previsão constitucional que indique uma prévia decisão judicial para a liberação de informações em órgão público) 

     

     d)Todas as informações administrativas buscadas devem ser prestadas, tendo em vista o princípio da publicidade, materializado no direito constitucional de petição. (ERRADO. Conforme dito anteriormente, nenhum princípio é absoluto, inclusive o da Publicidade. Portanto, mesmo que a regra seja de dar ciência a todos sobre os atos adm e judiciais, EXISTEM EXCEÇÕES QUE DEVEM SER RESPEITADAS, a favor do bem estar geral, quais sejam, ferir intimidade de particular, segredo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado)

    Essa alternativa ainda tentou misturar outro direito, de Petição em Poderes Públicos, que na verdade não fala extamente em Publicidade, mas sim em Gratuidade

     

  • GAB: A

    LEI 12.527/2011

     ACESSO A INFORMAÇÃO

    Art. 23.  São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: 

    I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional; 

    II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais; 

    III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; 

    IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País; 

    V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas; 

    VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; 

    VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou 

    VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações. 

  • Enquanto a A e  B, CF:

    art. 5º - LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    &

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • REGRA:

     PUBLICAS TODOS OS ATOS

     

    EXCEÇÃO:

    1)RISCO À INTIMIDADE DE ALGUMA DAS PARTES ENVOLVIDAS NO ATO OU PROCESSO ADMINISTRATIVO

    2) RISCO À SEGURANÇA DO ESTADO

  • Amigos!  Cuidado às mensagens SUBLIMINARES que aprecem nas alternativas,  fazendo com que elas fiquem ERRADAS. Não são em todas as questões, mas vira e volta aparecem. Mas quando aparecer fiquem espertos!!! Observem:

    A) CORRETA

    B) ERRADA   - SOMENTE PODEM... (TORNA A ALTERNATIVA ERRADA)

    C) ERRADA - ... MAS SOMENTE... (TORNA A ALTERNATIVA ERRADA)

    D) ERRADA - TODAS AS INFORMAÇÕES... (TORNA A ALTERNATIVA ERRADA)

    PALAVRAS OU EXPRESSÕES COMO: NÃO/NUNCA/TODOS/SOMENTE/APENAS - NA MAIORIA DAS VEZES ESTÃO ERRADAS!

    Obseervaram? Que mesmo sem discutir o assunto eu consegui acerta a questão? É lógico que não vai ser sempre assim! 

    Mas são pequenos detalhes que podem fazer a diferença no RESULTADO FINAL!!! 

     

     

     

    A VITÓRIA VIRÁ! QUANDO VOCÊ ESTIVER PREPARADO!!!

     

  • Artigo 5º da CF/88:

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Reportar abuso

  • Lembro-me que fiz essa prova como "turista" . Ai meu Deus pq não levei a sério os estudos naquela época ???

  • A questão exige conhecimento acerca do princípio da publicidade e pede ao candidato que assinale o item correto.

    Sobre o tema, importante expor que o princípio da publicidade, com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. A função deste princípio é garantir a transparência no trato da coisa pública e de a sociedade ter acessos às informações de interesse público. Todavia, caso a publicidade da informação puder causar danos à segurança da sociedade e do Estado, poderá a Administração Pública decretar o sigilo, conforme preceito do art. 5º, XXXIII, CF: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;  

    Vejamos as alternativas:

    a) É possível a restrição de informações caso haja risco à intimidade de alguma das partes envolvidas no ato ou processo administrativo, bem como haja risco à segurança do Estado.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, conforme explicação acima.

    b) As informações administrativas buscadas somente podem ser prestadas aos diretamente envolvidos, demonstrado o legítimo interesse, por meio de habeas data.

    Errado. A publicidade é a regra e todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral.

    c) É possível que haja restrição de informações pela Administração Pública, mas somente decorrente de decisão judicial, em que expostos os motivos do sigilo.

    Errado. A própria Administração pode restringir acesso às informações.

    d) Todas as informações administrativas buscadas devem ser prestadas, tendo em vista o princípio da publicidade, materializado no direito constitucional de petição.

    Errado. Embora a redação da questão possa levar a erro o candidato, o sentido do item quando diz que "todas as informações administrativas buscadas devem ser prestadas" tem o sentido de expor que independentemente da informação buscada - que coloque em risco à segurança da sociedade e do Estado, por exemplo - deve ser prestada, o que não é verdade.

    Gabarito: A

  • O princípio da publicidade comporta três exceções (MACETE: SSP)

    • 1 - casos de Soberania (ex: art. 1º, inciso I da CF/88);
    • 2 - casos de Segurança Pública (ex: art. 20 do CPP);
    • 3 - casos Previstos em Lei (ex: art 234-B do CP).


ID
2355181
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Poder Público Estadual tem por objetivo celebrar contrato administrativo com empresa privada pelo prazo de quinze anos, que tenha como objeto a concessão do serviço público de transporte, em que o particular seja também encarregado de realizar as obras de infraestrutura necessárias à prestação do serviço, sendo remunerado pelo usuário do serviço, bem como pelo Ente Público contratante. Sobre o caso anterior, assinale qual formato de contrato administrativo deve ser celebrado pelo Poder Público Estadual.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal essa matéria estava no edital????

    LEI Nº 11.079/2004 que trata das parcerias público-privadas.

    ?????

     

  • A)Contrato de gestão, disciplinado pela Lei nº 9.637/1998.  Acordo operacional firmado entre Administração central e Organizações sociais ou Agências executivas para fixar metas de desempenho permitindo melhor controle de resultado. 

    Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.

    B)Contrato de consórcio público, disciplinado pela Lei nº 11.107/2005.  Contarto administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para a persecução de objetivos comuns, que resulta na criação de uma nova pessoa jurídica de direito público, caso emq ue recebe o nome de associação pública, ou de direito privado. 

     

  • C)Contrato de parceria público-privada, disciplinado pela Lei nº 11.079/2004. PPPs são um instrumento contratual concebido pra incentivar o investimento privado no setor público, por meio de repartição objetiva dos riscos entre o Estado (parceiro público) e o investidor particular (parceiro privado). 

    Lei 11.079/2004 - Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.  §1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    D)Contrato de concessão administrativa, disciplinado pela Lei nº 8.987/1995.  O nome "concessão" é utilizado pea legislação brasileira para designar diversas espécies de contratos ampliativos nos quais a Administração Pública delega ao particular a prestação de serviço público, a execução de obra pública ou o uso de bem público. 

    É a delegação da prestação de serviço público feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, que terá procedimento diferenciado à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para prestá-lo, por sua conta e risco, e por prazo determinado. Porde ser precedido de obra pública ou não. 

    Lei 8987 - Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    Fonte: Mazza e Farnanda Marinela e respectivas leis. 

     

  • Só um detalhe, acredito que essa questão será anulada pois o edital não mencionava a lei 11.079 ou qualquer dispositivo que trata-se de contratos administrativos.

  • Essa matéria não consta no edital.

  • Gente, essa matéria não estava no edital! Vamos encher de recurso em cima! Não deixem de recorrer! Quanto mais recurso, mais possibilidade de anulação!

  • Não tem que anular essa questão e sim toda a prova.

  • Essa questão se refere a contrato administrativo. 

    Que fica dentro de direito administrativo. 

    Então não vejo motivo de anulação já que não cobra assunto específico sobre a lei.

  • Não é preciso conhecimento da lei 11.079 para resolver a questão.

    A PPP é uma concessão patrocinada (remuneração pelo usuário e pelo poder público). Quem não sabia disso poderia acertar por eliminação pois as outras alternativas estão claramente erradas. 

    Massssss...considero vacilo da banca mencionar numa resposta correta uma lei que não consta no edital.

     

    OBS: Quem estudou pelo material do Estratégia Concursos deve ter acertado, pois esse tópico estava explicadinho lá na matéria de Serviços Públicos. 

  • Onde posso ver as respostas que a banca deu para os recursos dessa prova?

  • Letra C

    O texto de uma outra questão dessa mesma banca dá a resposta correta, vejamos:

    (Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção) A Parceria Público Privada – PPP – é uma das principais ferramentas utilizadas pelo Governo para a realização de investimentos na área de infraestrutura. Por meio de uma PPP, a União, os Estados ou Municípios podem escolher e contratar empresas privadas, as quais serão responsáveis pela prestação de serviços de interesse público por prazo estabelecido.

  • Acho que só faltou falar no valor mínimo, 20 milhões

  • Analisando o enunciado da questão: 
    I - contrato administrativo com empresa privada pelo prazo de quinze anos;
    II - concessão de serviço público de transporte, em que o particular também deve realizar as obras para o serviço; 
    III - remuneração do particular pelo usuário do serviço e pelo contratante.

    Estas são as características da concessão patrocinada de serviço público, ou parcerias público-privadas, em que há um contrato administrativo para a realização de obras públicas, pelo prazo de no mínimo 5 e no máximo 35 anos, em que a remuneração pelo serviço ocorre tanto pelo particular, quanto pelo poder público. Estas disposições estão na Lei 11.079/2004, sendo a letra C a alternativa correta.

    Gabarito do professor: letra C.

     



  • Ainda não consegui entender a diferença entre a letra C e a D. Li a explicação da amiga que recebeu mais votos positivos, mas pra mim as duas situações pareceram idênticas... 

  • Ótima questão! Letra da Lei.

  • Raphael Gibson A questão diz que tanto a administração quanto o usuário remunerarão o contratado. Essa é uma característica da parceria público privada apenas (e não dá concessão comum).
  • ESPÉCIES/MODALIDADES DE PPP

                Lei 11.079 lei das PPP

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

             Concessão patrocinada: Usuário e poder público paga

             Concessão administrativa:  Poder público paga

     

    > Concessão patrocinada: o concessionário perceber recursos de duas fontes, uma decorrente do pagamento das respectivas tarifas pelos usuários, e outra, de caráter adicional, oriunda de contraprestação pecuniária devida pelo poder concedente ao particular contratado (2 fontes)

                O parceiro privado planeja, executa e opera uma atividade de caráter público, precedida, ou não, de obra pública, em que parte da remuneração do serviço entregue a população, será paga pelo parceiro público, na forma de contraprestação adicional, em espécie. O usuário pagará o restante dos custos do investimento,  por intermédio de uma tarifa decorrente do uso do equipamento público. 

    Lei 11.079./2004. Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada a: (...) 

    § 3o As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.

     

    > Concessão Administrativa, assim considerada a prestação de serviço "de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens" (art. 2º, § 2º),não comporta remuneração pelo sistema de tarifas a cargo dos usuários, eis que o pagamento da obra ou serviço é efetuado diretamente pelo concedente.             Poderão os recursos para pagamento,contudo, ter origem em outras fontes (1 fonte).

  • Acertei na hora da prova por eliminação, mas de uma forma geral esse certame estava uma bagunça pela quantidade de coisa que foi cobrada apesar de não estar no edital. Problema do pregão é esse, menor preço nem sempre é o melhor, ainda mais pra prova de concurso.

     

    Bom, de volta aos estudos pois choro não passa ngm em concurso!

  • Isaias Silva, é no mínimo 5 anos.

     

     Art. 2o  

    § 4o  É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou (..)

     

    Art. 5o

    I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.

     

     

  • Resposta do QCONCURSOS: "Estas são as características da concessão patrocinada de serviço público, ou parcerias público-privadas, em que há um contrato administrativo para a realização de obras públicas, pelo prazo de no mínimo 5 e no máximo 35 anos, em que a remuneração pelo serviço ocorre tanto pelo particular qto pelo pider público. Estas disposições estão na lei 11079/2004. "
  • Bala no Alvo, não é só vc que é cavalo meu filho, o Isaías também é kkkkkkkkkk

    5 anos meu filho, o prazo mínimo da PPP.

  • Vale lembrar:

    PPP:

    • Concessão patrocinada: Usuário paga e poder público pode complementar o pagamento quando necessário
    • Concessão administrativa: Poder público usa direta ou indiretamente o serviço.

    Concessão comum: não é PPP.


ID
2355184
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Iliel e Anel travaram intenso debate a respeito da relevância da distinção, para a República Federativa do Brasil, do conceito de nacionalidade, em especial sob o prisma da fruição de direitos e garantias individuais. Para Iliel, os direitos e garantias individuais são privativos dos brasileiros, natos ou naturalizados. Anel, por sua vez, acresceu que somente quem tem direitos políticos possui direitos e garantias individuais.” À luz do disposto na Constituição da República, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Os direitos e garantias fundamenais são garantidos aos brasileiros natos, naturalizados e aos estrangeiros que estejam transitando no território brasileiro. Já os direitos políticos não são condição necessária para se garantir o acesso aos direitos e garantias individuais. 

  • Iliel e Anel estão errado -> CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

  • LETRA B

     

    Do Art.5 da CF o único direito que os estrangeiros não possuem é a Ação Popular (só cidadão) . Entende o STF que não importa se o estrangeiro reside ou não no país , pois o legislador no caput do Art. 5 disse menos do que queria dizer quando limitou aos estrangeiros residentes. Imagine só se um estrangeiro a passeio no Brasil não tivesse direito a vida , nem a liberdade...) 

  • Raciocício lógico constitucional o item II

  • CF/88

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • Ufa...os caras estão ficando criativos nas perguntas !!!

  • letra B,imaginem estrangeiros nao tendo direito e garantias fundamentais é um pouco de lógica também,questão excelente

  • Direito a vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade!

     

    Os direitos e garantias individuais, segundo a letra da lei, são garantidos a brasileiros e estrangeiros residentes no pais (isso inclui PF e PJ)

    * Segundo STF, os estrangeiros de passagem por território nacional também têm acesso a esses direitos

    ** Pessoas Jurídicas e estrangeiros têm garantia dos direitos, mas não a TODOS os direitos, cabendo a eles os compatíveis com as suas situações de estrangeiro/pessoa jurídica.

  • GABARITO B 

     

    Ambos estão incorretos. 

     

    Os direitos e garantias individuais são assegurados aos brasileiros, estrangeiros residentes e não residentes.

  • Comentando a questão:

    Ambas as afirmações estão erradas. Para responder a questão é preciso pensar no art. 5º, caput da CF. Pelo disposto em tal artigo percebe-se que os direitos e garantias individuais são gozados tanto aos brasileiros quantos aos estrangeiros, fato que contradiria o pensado por Iliel.
    Por derradeiro, vale destacar que o estrangeiro não possui direito político (conforme art. 14, parágrafo 2º da CF), mas mesmo assim goza de direitos e garantias individuais, portanto a afirmação de Anel estaria errada. 

    A) INCORRETA.

    B) CORRETA.

    C) INCORRETA.

    D) INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B












  • são inerentes também aos estrangeiros que estegam na circunscrição territórial do pais.

     

  • Estão completamente errados esses dois, sugiro estudar um pouco mais a constituição kkk

     

    GAB.: B

  • PESSOAL, 

    Quando a questão diz "À luz do disposto na Constituição da República" esqueca o STF! se acertar a questão será por sorte.

  • Aqui no QC tem um camarada bem ativo chamado Eliel, Aliel, ou qualquer coisa terminada com Iel. Bora perguntar diretamente pra ele!?

  • Todos são titulares dos direitos, mas não TODOS os direitos. 

  •    OS EXTRANGEIROS NÃO TÊM DIREITOS POLITICOS NEM EXERCEM  O DIREITO À AÇÃO POPULAR, QUE SÃO DIREITOS INERENTES AO CIDADÃO.

       SÓ É CONSIDERADO CIDADÃO AQUELE QUE TEM DIREITOS POLÍTICOS, ISSO INCLUI O BRASILEIRO NATO E O NATURALIZADO, NÃO O EXTRANGEIRO. PARA SE TER DIREITOS POLITICOS DEVE-SE PODER VOTAR E SER VOTADO. ALGUNS DOUTRINADORES DIZEM QUE SÓ SE ATINGE A CIDADANIA PLENA  AOS 35 ANOS, QUE É A IDADE LIMITE PRA  SE CANDIDATAR AO CARGO DE PRESIDENTE E CONSEQUENTEMENTE AOS OUTROS CARGOS.

     

     

  • “Iliel e Anel  precisam estudar mais DIREITO CONSTITUCIONAL.

  • Iliel e Anel não vão passar no concurso, #paz!

     

    Base legal:

     

    TÍTULO II
    Dos Direitos e Garantias Fundamentais
    CAPÍTULO I
    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL DE 1988

    ..............................................................................................................................................................................................

    CAPÍTULO I
    Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantin-
    do-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
    a inviolabilidade do direito à 
    vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    [....]

    ..................................................................................................................................................................................................

    LETRA : B

     

    "Repose-toi dans la fidélité de Dieu, il ne faillit jamais."

  • Questão fácil e não prestei atenção. Af!!

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantin-
    do-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País....  Não são todos os direitos que são extensivos aos estrangeiros mas no geral grande  parte se estende a qualquer estrangeiro que esteja no Brasil morando ou não, um turista pode Fazer um B.O caso seja roubado por exemplo.

    Quanto a segunda afirmação.

    Des de o nascimento com vida todos tem acesso aos direitos individuais porém só quem tem direitos políticos tem acesso pleno a eles.

    .Gab: B

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg

  • Eu comentando sobre a prova depois do concurso! Hahaha

  • Faltou acrescentar que estavam num buteco. Conversa de bêbado!

  • GAB: B

    PRESTEM ATENÇÃO NO SOMENTE

  • Faltou os residentes no país .

  • Iliel afirmou que “os direitos e garantias individuais são privativos dos brasileiros, natos ou naturalizados”.

    A afirmação está errada, uma vez que os estrangeiros também são titulares de direitos fundamentais.

    Anel afirmou que “somente quem tem direitos políticos possui direitos e garantias individuais”.

    A afirmação está errada, uma vez que qualquer pessoa é titular de direitos individuais. Apenas como exemplo, qualquer pessoa tem direito à vida. Não há necessidade de que se tenha direitos políticos para isso.

    O gabarito é a letra B

  • À luz da Constituição Federal de 1988, podemos afirmar que Iliel e Anel estão totalmente incorretos. Assim, nosso gabarito está na alternativa ‘b’. Note que o caput do art. 5º prevê que: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Portanto, o texto constitucional garante expressamente aos brasileiros, natos e naturalizados, e aos estrangeiros residentes no País, a fruição de direitos e garantias fundamentais. Ademais, a jurisprudência e a doutrina possuem firme entendimento no sentido de que os direitos e as garantias fundamentais descritos em nosso texto constitucional são extensíveis a todas as pessoas, incluindo estrangeiros não residentes e apátridas, pelo simples fato de serem pessoas humanas. Por fim, um detalhe importante: nem todos os direitos poderão ser fruídos por todas as pessoas. Alguns exigirão que o indivíduo seja nacional, outros somente serão desfrutados por pessoas físicas (e não jurídicas), outros só poderão ser acionados por cidadãos. 

  • Quem é que saber de conversar sobre isso kkk.


ID
2355187
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o Art. 71, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil, “o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (...)”. À luz da interpretação do referido preceito constitucional e das normas que lhe são correlatas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. O TCU não é órgão do poder judiciário.

     

    b) Errada. De fato, o TCU é órgão auxiliar do Congresso Nacional, porém, o Congresso não tem competência para rever ou reformar decisões do TCU. Na verdade apenas o próprio TCU pode rever suas decisões.

    Exemplos:

    1) Quando o Presidente envia para o TCU as contas de governo e este faz a apreciação (não o julgamento) e devolve o processo ao Congresso, que JULGA. Portanto, não se trata de rever, mas sim de confirmação ou rejeição do parecer do tribunal.

    2) Quando o TCU julga as contas de um administrador público, somente o próprio TCU pode rever sua decisão. Porém, o poder judiciário pode anular a decisão baseado na legalidade do processo, não no mérito. Caso a decisão seja anulada pelo judiciário, o TCU deverá fazer novo julgamento das contas.

     

    c) Errada. Ao contrário, esse é objetivo atribuído pela própria Constituição ao TCU.

     

    d) Gabarito. De fato, o TCU possui competências próprias, estabelecidas pela CF, exercidas de forma autônoma. Com relação a subordinação ao Congresso, há de se esclarecer: O TCU não é subordinado, apenas presta auxílio no exercício do controle externo.

  • DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

  • O Tribunal de Contas auxilia o Congresso Nacional no exercício do controle externo da atividade administrativa dos três Poderes, inclusive do próprio Poder Legislativo. Não havendo, entretanto subordinação, nem tampouco posição inferior em suposta escala hierárquica, não existe superioridade de um em relação ao outro. O Tribunal de Contas um órgão autônomo consoante manifesta vontade constitucional, conforme leciona Odete Medauar (1993, p. 141):

    “ [...] a Constituição Federal, em artigo algum utiliza a expressão ‘órgão auxiliar’; dispõe que o Controle Externo do Congresso Nacional será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas; a sua função, portanto, é de exercer o controle financeiro e orçamentário da Administração em auxílio ao poder responsável, em última instância, por essa fiscalização. [...]”
    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9704&revista_caderno=4 

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. O TCU não é órgão do Poder Judiciário. O TCU é vinculado ao Poder Legislativo (vale destacar que vinculação é diferente de subordinação).

    B) INCORRETA. Não há subordinação do TCU para com o Congresso Nacional, por isso não há possibilidade de revisão da decisão do TCU pelo Congresso Nacional.

    C) INCORRETA. Embora o TCU auxilie o Congresso Nacional a realizar o controle externo, fica adstrito ao referido controle qualquer pessoa física ou jurídica, de qualquer natureza, que utiliza, arrecade, guarde, gerencie valores públicos ou pelos quais a União responda, conforme art. 70, parágrafo único da CF. 

    D) CORRETA. A assertiva está de acordo com o art. 71, caput e demais incisos.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D









  • Apesar de VINCULADO ao Poder Legislativo, o TC não se submete a ele, tendo suas competências próprias fixadas na CR.

  • Bruna Sales CUIDADO, essa corrente que diz que o TC é vinculdo ao Poder Legislativo é minoritária!!

  • Sobre o gabarito ser a letra "d", há de se esclarecer o seguinte:

    O controle externo é sem dúvidas exercido pelo Congresso Nacional (órgão pólítico), que é o titular da função fiscalizatória.

    Já o órgão técnico-administrativo (autônomo e auxiliar), o Tribunal de Contas, auxilia o Poder Legislativo na função fiscalizatória (fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade).

    O Tribunal de Contas emite um parecer prévio (sobre a legalidade dos atos da administração direta ou indireta, apenas para fins de registro, ou seja, legal ou ilegal) sobre as contas prestadas anualmente.

    Para uma melhor visualização dessas informações, recomenda-se ler a Lei n°.8.443/92 (Dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União e dá outras providências).

    Abraços e bons estudos.

    Att,

    JP.

  • Por que a letra C está errada? O TCU não age diretamente como controlador externo, e sim o CN.

  • Gab. d de Deus.

    De fato, o TCU possui competencias próprias, estabelecidas pela CF, exercidas de forma autônoma. Com relação a subordinação ao CN, há de se esclarecer: O TCU não é sbordinado ao CN, apenas presta auxílio no exercício do controle externo.

    A doutrina dominante afirma que o TCU (Tribunal de Contas da União), por exercer o controle técnico sobre os três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), não pertence a nenhum deles. Caso contrário, a idoneidade do controle restaria maculada. Não há como controlar se há submissão.

  • Pedro Antunes, acredito que a letra c) esteja errada porque o TCU ser auxiliar do Congresso Nacional no exercício do controle externo não significa necessariamente sua impossibilidade de exercer o controle direto. É o caso do artigo 71, III, CF:

    III - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos das administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário.

    Esse foi meu entendimento. Se eu estiver errada, corrrijam-me, por favor.   

     

  •  a) ERRADA - O Tribunal de Contas da União, como órgão do Poder Judiciário, não está subordinado ao Congresso Nacional.  Apesar da denominaçao de "tribunais",as cortes de contas nao exercem jurisdiçao.

     b)ERRADA - Como o Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Congresso Nacional, as decisões que profira podem ser revistas por este último. Quanto ao mérito, objeto principal do processo, só cabe recurso ao TCU.Como as decisões do TCU são administrativas, cabe recurso ao Judiciário em relação a aspectos legais e formais.

     c)ERRADA - O Tribunal de Contas da União não exerce diretamente o controle externo, sob o prisma financeiro e orçamentário, dos entes da administração direta e indireta. 

    Art. 71, CF: O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, a qual compete: 

    São competências próprias e privativas do TCU, ou seja, apenas ele pode exercer tais competências, nem mesmo o Congresso Nacional ou suas Casas podem.

    I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; ( O TCU aprecia e não julga as contas do Presidente da República, mediante parecer prévio, que deve ser emitido em 60 dias a contar do recebimento das contas pelo Tribunal).

     d) CERTA - O Tribunal de Contas da União possui competências próprias, que exerce de modo autônomo, sem subordinação ao Congresso Nacional.  São competências próprias e privativas do TCU, ou seja, apenas ele pode exercer tais competências, nem mesmo o Congresso Nacional ou suas Casas podem.

  • Para fins de complementação do conteúdo...

    A fim de possibilitar o exercício do controle externo, a Carta Magna conferiu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a missão de auxiliar o Congresso, mediante a definição de competências próprias e privativas para a Corte de Contas (CF, art. 71). Da mesma forma, o controle externo nos Estados e Municípios é realizado pelas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais com o auxílio dos tribunais de contas locais, os quais possuem as mesmas competências próprias e privativas atribuídas pela Constituição Federal ao TCU, adaptadas, no que couber, pelas Constituições e Leis Orgânicas de cada ente.

    Cuidado com o termo “auxiliar”, que pode levar a interpretações equivocadas. O Tribunal de Contas não é subordinado ao Poder Legislativo!

     

    Estratégia Concursos. Professor Érique Alves.

  • Sinceramente, pra mim está "C" está errada justamente pq a CF prevê que o controle externo é EXERCIDO pelo CN com AUXÍLIO do TCU. O fato do TCU julgar contas não significa que ele está no exercício do controle externo, ele está apenas auxiliando o CN nesse exercício, tanto é que nada impede que o CN faça o controle externo de uma autarquia, por exemplo. Pra mim, totalmente passível de recurso.

  • A letra B pode enganar o candidato. Se as decisões do TCU fossem revistas pelo congresso, a autonomia daquele seria mitigada por este.

  • Galera uma justificativa simples para a alternativa C:

     

     

    Controle externo indireto: "I -  apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;"

    -> Neste caso o controle não é direto , pois é apenas um auxilio à tomada de decisão final do legislativo.

     

     

    Controle externo DIRETO "   II -  julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    -> É cristalino o entendimento de que o controle pode ser exercido DIRETAMENTE pelo TCU neste inciso , uma vez que o próprio julgará (podendo aceitar ou recusar) as contas, sem interferência do legislativo. 

  • Sobre os TC's

     

    → Os tribunais de contas são órgãos vinculados ao Poder Legislativo.

     

    → Auxiliam no exercício do controle externo da administração pública, sobretudo o controle financeiro.

     

    → Os tribunais de contas não praticam atos de natureza legislativa, somente atos de fiscalização e controle, de natureza administrativa.

     

    → Não exercem jurisdição, suas decisões não fazem "coisa julgada" em sentido próprio.

     

    Não existe qualquer vínculo de subordinação institucional dos Tribunais de Contas ao respectivo Poder Legislativo.

     

    Gabarito: D

     

     

  • gabarito : D

    bizus:

    Art. 84 XXIV – compete ao presidente: prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento;

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     O TCU aprecia , e o CN julga as contas 

     

    Art. 51 - CF. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60dias após a abertura da sessão legislativa

     

    Quem: 

    procede?  a camara dos deputados

    julga? Congresso nacional

    aprecia?  Tribunal de Contas-TCU

  • Gabarito D

     

    a O Tribunal de Contas da União, como órgão do Poder Judiciário (TCU NÃO É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO), não está subordinado ao Congresso Nacional.  

    b Como o Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Congresso Nacional, as decisões que profira podem ser revistas por este último.(SE PUDER SER REVISTA ISTO CARACTERIZA SUBORDINAÇÃO; MAS, O TCU NÃO É SUBORDINADO AO C.N) 

    c O Tribunal de Contas da União não exerce (SIM; EXERCE) diretamente o controle externo, sob o prisma financeiro e orçamentário, dos entes da administração direta e indireta.  

    d O Tribunal de Contas da União possui competências próprias, que exerce de modo autônomo, sem subordinação ao Congresso Nacional.(GABARITO)  

  • A)Errado: O Tribunal de Contas da União, como órgão do Poder Judiciário(é autônomo e não vinculado a nenhum poder) , não está subordinado ao Congresso Nacional.  

     b)Errado: Como o Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Congresso Nacional(é autônomo e não vinculado a nenhum poder), as decisões que profira podem ser revistas por este último. 

     c)Errado: O Tribunal de Contas da União não exerce diretamente o controle externo, sob o prisma financeiro e orçamentário, dos entes da administração direta e indireta(Ele auxilia de forma autônoma os 3 poderes, por isso não é atrelado a nenhum deles). .  

     d)Correto: O Tribunal de Contas da União possui competências próprias, que exerce de modo autônomo, sem subordinação ao Congresso Nacional.
     

    Gab: D

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg

     

  • a) TCU não é órgão do poder judiciário.

  • Vejamos as alternativas:

    - letra ‘a’: incorreta. O Tribunal de Contas da União não é órgão do Poder Judiciário, de acordo com o art. 92, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. Não se trata de atribuição do Congresso Nacional a revisão das decisões do Tribunal de Contas da União, conforme se depreende das atribuições elencadas nos artigos 48 e seguintes da Constituição Federal de 1988;

    - letra ‘c’: incorreta. “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete (...)” – art. 71, CF/88;

    - letra ‘d’: correta, de acordo com o art. 71, CF/88, sendo, portanto, o nosso gabarito.


ID
2355190
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Ednaldo, estudante de direito, informou ao seu colega Pedro que tinha realizado amplos estudos a respeito das competências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Por fim, alcançou três conclusões: (1) todos os órgãos do Poder Judiciário estão sujeitos ao controle do CNJ; (2) o CNJ realiza o controle dos atos administrativos, financeiros e jurisdicionais praticados pelos órgãos do Poder Judiciário; e, (3) o CNJ, no exercício de sua competência constitucional, pode expedir recomendações.” À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • São constitucionais as normas que, introduzidas pela EC 45, de 8-12-2004, instituem e disciplinam o CNJ, como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. Poder Judiciário. Caráter nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado-membro. Inadmissibilidade. Falta de competência constitucional. Os Estados-membros carecem de competência constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. Poder Judiciário. CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, caput, I, letra r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito.

    [ADI 3.367, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de 22-9-2006.]

  • Fiquei puto por ter errado essa. Tão banal. Mas isso que dá se fixar muito só na letra de lei. Enfim, essa informação não está na CF, é um entendimento do próprio STF que pensou "se eu julgo as demandas do CNJ, então ele não pode exercer controle sobre mim". Dito e feito. Mas segundo a literalidade da CF, dá a entender que teria controle sobre o STF.

  • art. 103 B CF- pela letra de Lei entendemos q o controle é de todo o poder judiciário. :///

     

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 

    I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; 

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; 

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 

    IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; 

    V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; 

    VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; 

    VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.

  • GABARITO LETRA C

    sobre o CNJ:

    1ª) O CNJ NÃO tem controle sobre o STF, visto que esse é o orgão supremo do poder judiciário.

    2ª) o CNJ NUNCA JULGA(não exerce jurisdição). O CNJ é órgão administrativo do Poder Judiciário.

    3ª) CORRETÍSSIMA, O CNJ pode expedir recomendações

  • Isso vai numa questão de lógica se o STF é o órgão máximo do poder judiciário e o presidente do CNJ é o presidente do STF, logo a número 1 está errada. Lembrando di Corno Não Juga, matava a 2 errada também. E a número 3 está deboa

  • Sérgio Mustafá, não está expresso na CF, mas o próprio STF decidiu que o CNJ não exerce controle sobre ele. Está errada a primeira conclusão, portanto.

    "(...) Poder Judiciário. CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, caput, I, letra r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito." [ADI 3.367, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de 22-9-2006.]

     

  • A palavra constitucional para o CNJ na opção III que me confundiu pois ele exerce apenas o controle dos atos administrativos.

  • AMPLIANDO CONHECIMENTO:

     

     

     

    Q798473

     

    A competência do STF para processar e julgar demanda contra o CNJ restringe-se às ações tipicamente constitucionais.

     

    Conforme entendimento do STF, sua competência originária contra atos do CNJ deve ser interpretada de forma restrita e se limita às ações tipicamente constitucionais

  • sobre a exclusão  do STF:
     

    O CNJ, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura – excluídos, no entanto, do alcance de referida competência, o próprio STF e seus ministros (ADI 3.367/DF) –, qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus conselheiros ou, ainda, do corregedor nacional de justiça, fiscalizar, reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em geral, razão pela qual se mostra arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional a deliberação do corregedor nacional de justiça que, agindo ultra vires, paralise a eficácia de decisão que tenha concedido mandado de segurança.

    [MS 28.611 MC-AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 14-10-2010, P, DJE de 1º-4-2011.]

    = MS 29.744 AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 29-6-2011, P, DJE de 4-10-2011

    Vide MS 27.708, rel. min. Marco Aurélio, j. 29-10-2009, P, DJE de 21-5-2010

     

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=8750

  • Comentando a questão:

    1) INCORRETA. O Supremo Tribunal Federal não está adstrito ao controle do CNJ. Lembrar que o STF é órgão de maior posição do Poder Judiciário, dessa forma o CNJ não possui controle sobre o STF. 

    2) INCORRETA. O CNJ não exerce controle sobre atos jurisdicionais. Sempre lembrar que o CNJ é órgão do Judiciário de controle da atividade administrativa e financeira.

    3) CORRETA. O CNJ pode expedir recomendações sobre o funcionamento do Poder Judiciário (são as famosas resoluções do CNJ). A afirmação está corroborada no art. 103-B, parágrafo 4º, VII da CF. 

    A) INCORRETA

    B) INCORRETA.

    C) CORRETA.

    D) INCORRETA. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
















  • Ednaldo precisa estudar mais...

  • Ótima questão!!!

  • 2 coisinhas sobre o CNJ:
    -> STF não é obrigado a responder a ele

    -> não tem função jurisdicional

    -> é um orgao do poder judiciario 

     

    ops, sempre fui ruim de conta rsrs! Erros, avise-me.

    GABARITO ''C''

  • CNJ não alcança STF (órgão de cúpula, nem mesmo é tribunal superior, é supremo). CNJ não exerce função jurisdicional. 

  • Esse estudo todo e só falou bobeira.

  • 1) O STF é o órgão máximo do Poder Judiciário, não estando sujeito ao controle do CNJ.

    2) O CNJ realiza controle dos atos administrativos e financeiros, porém não realiza controle dos atos jurisdicionais.

    3) O CNJ pode expedir atos regulamentares ou recomendar providências.

     

  • Errei na prova e errei aqui de novo.

  • Hahaha o Mario Porto sempre chega primeiro. De fato, o rapaz da questão estudou tanto e só conseguiu acertar uma das proposições que formulou.

  • O Pedro - do enunciado - tirou umas conclusões bem ruinzinhas...rss

    :)

     

  • Digo:  o Ednaldo!

    hahaha

     

  • 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo­lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I ­ zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

  • CNJ: Corno Nunca Julga ; ou seja, não pratica nem aprecia atos jurisdicionais.

    Além disso, o mnemônico tem 15 letras, mesmo número de membros do CNJ.

  • que estudo foi esse em Ednaldo????????????????

  • GABARITO C

    “Ednaldo, estudante de direito, informou ao seu colega Pedro que tinha realizado amplos estudos a respeito das competências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Por fim, alcançou três conclusões: (1) todos os órgãos do Poder Judiciário estão sujeitos ao controle do CNJ (ERRADO. EXCETO O STF); (2) o CNJ realiza o controle dos atos administrativos, financeiros e jurisdicionais praticados pelos órgãos do Poder Judiciário (ERRADO. Tatuar no braço: O CNJ NÃO EXERCE JURISDIÇÃO); e, (3) o CNJ, no exercício de sua competência constitucional, pode expedir recomendações (CORRETO).”

  • O conselho nacional de justiça ( cnj ), apesar de ser órgão do poder judiciário, atuando no controle interno das funções administrativas e financeiras , não exerce jurisdição.

  • ART 103-B

    4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo­lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I ­ zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

  • (1) todos os órgãos do Poder Judiciário estão sujeitos ao controle do CNJ( CNJ não tem controle no STF);

    (2) o CNJ realiza o controle dos atos administrativos, financeiros e jurisdicionais praticados pelos órgãos do Poder Judiciário; e,

    (3) o CNJ, no exercício de sua competência constitucional, pode expedir recomendações(O CNJ pode expedir atos regulamentares ou recomendar providências.).

    Gab: C

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg

  • Conclusão principal: Ednaldo precisa estudar mais a Constituição Federal! Hahahaha! =)


    Avante!

  • 1- NÃO TEM CONTROLE SOBRE O STF

    2- NÃO REALIZA CONTROLE JURISDICIONAL, SOMENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

    3- CORRETA PODE EXPEDIR REGULAMENTOS E OU RECOMENDAR PROVIDÊNCIAS

    GAB.C

  • Ednaldo está sabendo legal de CNJ...

  • puts, não alcança o STF... vacilei


ID
2355193
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Após proferir sentença desfavorável aos interesses de Alfa, influente político da localidade, determinado Juiz Federal recebeu a ‘ameaça’ de que sofreria uma representação, na qual seria solicitada a sua remoção compulsória para outra Seção Judiciária. Nesta representação, seriam narrados supostos ilícitos praticados pelo magistrado.” À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que o Juiz Federal, caso viesse a sofrer a representação noticiada por Alfa e fosse confirmada a conduta inadequada,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a CF/88:

     

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto de maioria absoluta absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

    Gabarito: alternativa D.

     

    Bons estudos! ;)

  • Mas a remoção por interesse público não é diferente da remoção compulsória, pena disciplinar aplicada aos magistrados, com base no art. 42 da Lei Orgânica da Magistratura?

  • Achei confusa a questão!! Primeiro vem dizendo que seriam supostos ilícitos ae no final a conduta inadequada se confirma! Errei neh?! 

     

    Mas..

     

    Toca o barco..

  • GABARITO LETRA D

    O ENUNCIADO DA QEUSTÃO FOI SÓ PRA ENCHER LINGUIÇA, A QUESTÃO QUERIA SABER AS HIPÓTESES EM QUE O MAGISTRADO SERÁ REMOVIDO.

    O magistrado goza de algumas garantias constitucionais previstas no art.95 da C.F. entre as quais está a da (INAMOVIBILIDADE), no entanto nada é absoluto no direito.

     

    Conforme art 93, VIII Da C.F "O ato de REMOÇÃO, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

  • Ao meu ver como o artigo 93, VIII fala somente em interesse público a remoção como caráter de punição é inconstituiconal.

    Mas o próprio CNJ aplica tal dispositivo previsto no artigo 42, III da Loman.

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/78921-cnj-decide-pela-remocao-de-magistrado

  • No caput do Art 93 da CF88, fala que Lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    No inciso VIII fala do ato de remoção por interesse público e não por penalidade.

     

    Já na lei complementar que o caput fala, que é a Lei complementar nº 35, 1979, no seu artigo 42, diz:

     

    Art. 42 - São penas disciplinares:

            I - advertência;

            II - censura;

            III - remoção compulsória;

            IV - disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço;

            V - aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço;

            VI - demissão

     

    Bons estudos...

  • Acertei essa questão no dia e errei hj... Ler rápido é ferro...

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART. 93 VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Pode ser removido por decisão da maioria absoluta do Tribunal a que esteja subordinado ou do Conselho Nacional de Justiça, conforme art. 93, VIII da CF.

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    D) CORRETA. A assertiva está de acordo com o art. 93, VIII da CF.  Pode ser removido ou pode decisão do Tribunal a que esteja subordinado ou por decisão do CNJ, desde que haja o quórum de maioria absoluta nas supracitadas decisões.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D










  • De acordo com a CF/88:

     

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • d)  poderia ser removido compulsoriamente pelo voto da maioria absoluta do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa.  

     

     

    CF/88

    ART. 93 VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 

  • Atentar que é uma remoçao por penalidade e não por interesse público!

  • ATENÇÃO:        fosse confirmada a conduta inadequada !!!!!!!

     

    Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

    Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Pode ser removido por decisão da maioria absoluta do Tribunal a que esteja subordinado ou do Conselho Nacional de Justiça, conforme art. 93, VIII da CF.

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    D) CORRETA. A assertiva está de acordo com o art. 93, VIII da CF.  Pode ser removido ou pode decisão do Tribunal a que esteja subordinado ou por decisão do CNJ, desde que haja o quórum de maioria absoluta nas supracitadas decisões.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público fundar em decisão por voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou CNJ, assegurada ampla defesa art. 93 VIII
  • Não sei hein... Acho que não poderia remover assim, pois não é pelo interesse público. Remoção não é punição.
  • Também achei a questão mal formulada pois o situacional nos passa um claro desvio de finalidade do recurso da remoção por interesse público. 

     

    Porém a banca quis saber,  "À luz da sistemática constitucional", o que é correto afirmar sobre tal remoção. Então: 

     

    d) poderia ser removido compulsoriamente pelo voto da maioria absoluta do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa.  CORRETO

     

    Ademais:

     

    Por ser decisão de caráter ADM - Está sob a competência do CNJ

                                                        - Segundo a CF/88, art. 94, X: as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros (do Tribunal ou CNJ); 

  • Banquinha podre!

  • Conforme o comentário dos colegas, para remover magistrado é necessária decisão por voto de maioria absoluta do respectivo Tribunal ou CNJ (93, VIII, CF). Para quem ainda confunde o quórum, há um resumo bem interessante. Vejamos:

     

    Quórum de 2/3 na parte da CF relativa ao Poder Judiciário:

    - 2/3 para recursar juiz mais antigo (93, II, d, CF)

    - 2/3 para recusar repercussão geral (102, §3º, CF)

    - 2/3 para súmula vinculante (103-A, caput)

    - 2/3 para modular efeitos ADI/ADC

  • Não concordo com a explicação. A remoção do magistrado só se dará nas condições previstas pelo Art. 93, VIII da CF, em caso de interesse público. Que eu saiba a inamovibilidade , uma das garantias dos magistrados, serve justamente para evitar pressões políticas de terceiros quando o juiz proferir decisões contrárias aos interesses destes. 

    Se for assim, todos os juízes devem proferir sentenças favoráveis aos interesses daqueles  que detêm o Poder, caso contrário , terão de ser submetidos a decisão da maioria absoluta dos membros do tribunal a que estão subordinados. 

  • O juiz só pode ser remivo por INTERESSE PÚBLICO, por mais que o juiz tenha praticado algum ilícito não se justifica sua REMOÇÃO. O que não desconsidera a aplicação de outra medida.

     

  • Não importa se na LC o quórum de remoção por penalidade é o mesmo da remoção por interesse público. A questão é sobre Direito Constitucional (a não ser que no edital constasse essa LC no conteúdo programático). É só mais uma questão lixo dessa banca escrota.

  • Pessoal , não há nada de errado com a questão , vejam :

    Art 93 , X - As decisões administrativas do tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as DISCIPLINARES TOMADAS PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS .

  • “Após proferir sentença desfavorável aos interesses de Alfa, influente político da localidade, determinado Juiz Federal recebeu a ‘ameaça’ de que sofreria uma representação, na qual seria solicitada a sua remoção compulsória para outra Seção Judiciária. Nesta representação, seriam narrados supostos ilícitos praticados pelo magistrado.” À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que o Juiz Federal, caso viesse a sofrer a representação noticiada por Alfa e fosse confirmada a conduta inadequada: 

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Segundo a Lei Complementar 35/79 :

    Art. 42 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - censura;

    III - remoção compulsória;

    IV - disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço;

    V - aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço;

    VI - demissão.

    D) CORRETA - Foi apresentada a representaçao e confirmado o ilícito, entao, será aplicada uma das penalidades segundo a lei complementar.

  • I - Inamovibilidade, exceto por interesse público, necessário a maioria absoluta dos votos do respectivo Tribunal

    Interesse público = " Alfa, influente político da localidade, " . Logo, o interesse dos eleitores de Alfa foram prejudicados, ou seja, interesse público. Não precisa ser um interesse unanime, apenas da maioria. (interpratação pura)

  • GABARITO: D

     

    Art. 93. VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Pelo que percebi na questão a uma pegadinha ele narra a conduta do juiz inicialmente correta porém na pergunta ele afirma que o juiz proferiu sentença de forma incorreta ou seja confirmando tal fato poderá o juiz ser removido por interesse público sim
  • Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

    Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Pode ser removido por decisão da maioria absoluta do Tribunal a que esteja subordinado ou do Conselho Nacional de Justiça, conforme art. 93, VIII da CF.

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    D) CORRETA. A assertiva está de acordo com o art. 93, VIII da CF.  Pode ser removido ou pode decisão do Tribunal a que esteja subordinado ou por decisão do CNJ, desde que haja o quórum de maioria absoluta nas supracitadas decisões.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Ana Nunes explica bem o raciocínio que se deve ter para interpretar corretamente a questão. 

  • MIDEEEE PAPAI...

  • Pelo que entendi da questão, ela pede se for confirmada a conduta inadequada do Juiz, que será apresentada em representação ao CNJ pela empresa Alfa, se neste caso o mesmo poderá ser removido. Remoção pode ser forma de punição atende ao interesse público, nesse caso, e segue o rito do artigo 93 VIII.

  • Mas tem que ser por interesse publico!!  O interesse da remoção do juiz é apenas do ALFA.... pra mim ta errado isso aí

  • A questão deveria trazer informações mais decisivas, por exemplo... ( Partindo do pressuposto de que a representação foi aceita, mesmo que de forma equivocada por revestir-se de ilegalidade e etc...) mas... n foi.

  • Confundi a remoção com a perda do cargo, esta somente seria (em caso de juiz já vitalício) por sentença judicial transitada em julgado. Já a remoção pode ser por decisão por maioria absoluta do tribunal ao qual pertence, aseegurado o contraditório e a ampla defesa.

  • CONSULPLAN, ONDE ESTÁ O INTERESSE PÚBLICO NAS OPÇÕES????

    Caramba! Não basta você ter a letra de Lei memorizada! Vem questões tão incompletas, quando não erradas, que você fica enrolado pra responder e acaba errando uma coisa que se sabe. Tinha quase certeza que era a opção D, mas não falou NO INTERESSE PÚBLICO, com isso me confundi e "chutei outra".

  • Gente, vou desabafar, não concordo!

     

    Se o enunciado fala que o juiz está sofrendo perseguição como que ele será removido?

     

    #NãoRemoveOJuiz

     

    #ConsulLouca

     

    #VouENTRARcomRECURSO

  • C: É incorreta pois a tentativa é apenas de remover o Juiz, não tem pq ser uma decisão judicial pois o mesmo não fez nada de errado. 

    D: Correta: Esse é o processo normal de remoção

    Gab:D

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg


  •  

    Aí foi a pegadinha da questão! Começa a falar em perseguição, mas no final diz ''caso fosse confirmada a conduta inadequada''...Ou seja, como se ele realmente tivesse feito algo errado!

  • Não adianta explicar inexplicável, a questão e sem cabimento, mesmo que fosse aceita a denuncia não haveria interesse social para mover magistrado contra a vontade. Péssima questão.
  • Discordo do gabarito !!!

  • Tá! Mas cadê o interesse público? Para ser removido não é necessário ter interesse público?

  • Dica:

    reMoção = Maioria absoluta

  • Pessoal para respondermos corretamente devemos nos atentar ao fato de que o enunciado diz " [...] caso a conduta fosse confirmada]"

    Deixo aqui o comentário do professor.

    Autor: Diego Passos, Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região, de Direito Constitucional, Direito Penal

    Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Pode ser removido por decisão da maioria absoluta do Tribunal a que esteja subordinado ou do Conselho Nacional de Justiça, conforme art. 93, VIII da CF.

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    D) CORRETA. A assertiva está de acordo com o art. 93, VIII da CF. Pode ser removido ou pode decisão do Tribunal a que esteja subordinado ou por decisão do CNJ, desde que haja o quórum de maioria absoluta nas supracitadas decisões.

  • Art. 93 (Atualizado) - VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • Gabarito: D

    CF

    Art. 93. VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;  

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    GABARITO: D

    ALTERNATIVA A) por força da garantia da inamovibilidade, não poderia ser removido compulsoriamente.

    ALTERNATIVA B) somente poderia ser removido compulsoriamente por decisão unânime dos membros do CNJ, assegurada ampla defesa.

    ALTERNATIVA C) somente poderia ser removido por força de decisão proferida em processo judicial, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    ALTERNATIVA D) poderia ser removido compulsoriamente pelo voto da maioria absoluta do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa.

    Art. 93, VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;


ID
2355196
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Ednaldo, servidor público estável, titular de cargo de provimento efetivo, teve séria discussão com o seu superior hierárquico. Na ocasião, foi informado pelo departamento de recursos humanos que, nos termos de resolução interna, caso lhe fossem atribuídos três conceitos baixos, de modo consecutivo, em suas avaliações de desempenho, seria determinada a sua imediata exoneração.” À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a resolução interna que dispusesse da maneira indicada estaria

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Constituição Federal o gabarito é a letra A:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.          

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:          

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;  

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.      

     

    Assevero que a lei de avaliação de desempenho do servidor público não existe.

  • Alguém pode explicar o motivo de LEI COMPLEMENTAR prever exoneração de servidor estável por razão de inassiduidade? Não entendi essa questão e para mim todas as alternativas estão erradas.

  • Entendi a explicação do colega Wilson Yuki, mas fiquei em dúvida pq o Art. 247. complementa o art. 41:

    Art. 247. As leis previstas no inciso III do § 1º do art. 41 e no § 7º do art. 169 estabelecerão critérios e garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor público estável que, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Estado.

     

    Parágrafo único. Na hipótese de insuficiência de desempenho, a perda do cargo somente ocorrerá mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa.

     

    Nesse caso, não deveria haver um PAD? Entendo que a alternativa C tb estaria correta... O servidor estável pode perder o cargo sem um PAD?

  • LETRA A

     

    CF

     

    O servidor público pode perder o cargo em 4 oportunidades

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

     

    Processo Administrativo Disciplinar

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da LEI COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa.  

  • A questão induz o candidato ao erro! Pois conta uma narrativa e depois pergunta algo genérico!  Se a pergunta estivesse relacionada com o caso narrado seria letra "c". Pois Ednaldo, na ocasião, com base no que foi narrado, só poderia perder o cargo pelo PAD. 

    Outro fator é o de que exoneração não é punição! 

     

    Toca o barco!

  • Se fosse pela via administrativa, teria que ser necessariamente um processo administrativo. Porém a opção C coloca de forma geral que a via adminsitrativa seria a única pela qual o servidor estável poderia ser exonerado.  

  • E a ampla defesa somente ocorreria dentro de um PAD (Processo Administrativo Disciplinar)!!!

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.          

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:          

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;  

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.     

  • - ENUNCIADO: "nos termos de RESOLUÇÃO INTERNA"
    - CF Art.41.§ 1º, III: "na forma de LEI COMPLEMENTAR"

  • GABARITO A

    RESOLUÇÃO INTERNA nao, LEI COMPLEMENTARCF Art.41.§ 1º, III: 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa

    Comentário: Exoneraçao nao é puniçao!

    O servidor ocupante de cargo efetivo somente pode ser exonerado em casos específicos, uma vez que possui a estabilidade.

    A Lei 8.112/1990 relaciona a exoneração a pedido ou de ofício, seja por:

    (i) inabilitação em estágio probatório, se não estável;

    (ii) quando o servidor não entrar em exercício no prazo após a sua posse. 

     

    Outras hipóteses:

     ocorrer insuficiência de desempenho (hipótese de exoneração de servidor estávelCF, art. 41, §1º, III);

     por excesso de despesa com pessoal (hipótese de exoneração de servidor estávelCF, art. 169, §4º).

  • O servidor público pode perder o cargo em 4 oportunidades

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

     

    Processo Administrativo Disciplinar

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

  •  

     

     

     

    a)

    errada, pois a perda do cargo, na hipótese descrita, precisa estar prevista em lei complementar. 

     

     

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • ART.41 CF - 1º O SERVIDOR PÚBLICO ESTÁVEL SÓ PERDERÁ O CARGO:

    I- EM VIRTUDE DE SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO;

    II- MEDIANTE PROCESSO ADMINISTRATIVO EM QUE LHE SEJA ASSEGURADA AMPLA DEFESA;

    III- MEDIANTE PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO, NA FORMA DA LEI COMPLEMENTAR, ASSEGURADA AMPLA DEFESA;

  • Era só o que faltava! huehuehuehuhuehuee

  • Uma dúvidas direcionadas aos colegas: mesmo nas hipóteses de corte de gastos e, como em tela, insuficiência, a perda do cargo ocorre via exoneração (sem punição) e não pela demissão (como punição)?

  • GABARITO - LETRA A

    art.41, §1º, inciso III CF: O servidor público estável perderá o cargo:  [...] mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • pegadinha da banca>

  • MAS A LETRA B TAMBEM ,,,, É ASSEGURADA CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NA AVALIAÇÃO PERIODICA .... EAÍ... VAI FALAR O QUE ??


ID
2355199
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal

Assinale a alternativa que apresenta um crime praticado contra a Administração Pública, cujo Código Penal prevê a sua punição a título de culpa.

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    CP:    Art. 312 

    Peculato culposo

            § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano.

            § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • GABARITO LETRA C

    CPP: ART 312: PECULATO CULPOSO

  • Ressalta-se que no Titulo XI DOS CRIMES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA há apenas duas previsões de crimes na modalidade culposa: a) peculato culposo ( art. 312 par 2, CP) e b) fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança (art 351 par 4, CP).
  • Condescência crimonosa é crime doloso?

  • Devendo ser assinalado o crime contra a administração pública que pode ser punível a título de culpa, vejamos cada um isoladamente, iniciando por aqueles que somente são punidos a título de dolo, lembrando que somente pode ser punido a título de culpa o crime que expressamente contenha essa possibilidade, sendo a regra geral a punição somente do tipo doloso:

    Desacato
    Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    Corrupção ativa
    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    Condescendência criminosa
    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
     
    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
    Peculato culposo
    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano.
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Assim, nota-se que o único crime com previsão legal de punição para a hipótese de culpa é o peculato, nos termos do artigo 312, §2º, do CP.

    Gabarito do Professor: C

  • No que concerne ao peculato culposo, sua previsão está no art. 312, § 2º, do CP: “Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem”. 

  • (a)  Desacato

    Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    (b)  Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Peculato

    Art. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    (c)  Peculato culposo. ALTERNATIVA CORRETA.

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    (d)  Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa


    Fonte: CP.


ID
2355202
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a descrição da conduta típica do crime de corrupção passiva.

Alternativas
Comentários
  • Em conformidade com o Código Penal, as condutas descritas nas assertivas são:

     

    A) Corrupção ativa (art. 333);

     

    B) Corrupção passiva (art. 317);

     

    C) Concussão (art. 316);

     

    D) Prevaricação (art. 319).

     

    Gabarito: alternativa B.

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO LETRA B

     

    CORRUPÇÃO ATIVA: O verbo é OFERECER OU PROMETER (O PARTICULAR PRATICA)

    CORRUPÇÃO PASSIVA: o verbo é SOLICITAR ou RECEBER ( O FUNC. PUB. PRATICA)

    CONCUSSÃO: o verbo é EXIGIR.

    PREVARICAÇÃO: o verbo é RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR

  • a) Corrupção Ativa (art. 333)

    b) Corrupção Passiva (Art. 317)

    c) Concussão (Art. 316)

    d) Prevaricação (Art. 319)

  • A) Corrupção ativa.
    B) GABARITO.
    C) Concussão.
    D) Prevaricação.

  • Corrupção passiva

     

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

     

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. ( CORRUPÇÃO PASSIVA MAJORADA )

     

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:   ( CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA )

     

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa

  • PALAVRA CHAVE:

     

    CORRUPÇÃO ATIVA : OFERECER OU PROMETER  - praticada por particular contra a adm pública

    (Você quer x reais? Eu te prometo x reais)

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA : SOLICITAR OU RECEBER - praticada por funcionário público contra a adm em geral.

    (Eu preciso de x reais para fazer x coisa. Eu aceito os x reais)

     

    CONCUSSÃO: EXIGIR - praticado por funcionário público contra adm em geral

    (Eu exigo que você me de x reais, caso contrario não faço x coisa)

     

    PREVARICAÇÃO: RETARDAR OU NÃO PRATICAR ATO DE OFICIO, PARA SATISFAZER SENTIMENTO PESSOAL.  -praticado por funcionário público contra adm em geral.

    (Estou fazendo uma blitz mas minha namorada bebeu um pouco e passou na rua em que eu estava fiscalizando, deixei ela passar, tadinha do meu amor, foram só 50 copos de vinho) 

  • A questão exige que seja assinalada a alternativa que contém a conduta típica para o crime de corrupção passiva:

    Corrupção passiva
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Assim, a alternativa que corresponde ao mencionado crime é a de letra B.

    Gabarito do Professor: B

  • GABARITO B

     

    ERRADA - Corrupção ativa (OP). Pena: reclusão de 2 a 12 anos + multa - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 

     

    CORRETA - (SAR) - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 

     

    ERRADA - Concussão. Pena: reclusão de 2 a 8 anos + multa - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

     

    ERRADA - Prevaricação - Pena: detenção de 3 meses a 1 ano + multa - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

  • a)Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. = CORRUPÇÃO ATIVA

    b) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. ( CERTO)

    c) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. = CONCUSSÃO

    d) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.  = PREVARICAÇÃO

  •  CORRUPÇÃO ATIVA - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 

     CORRUPÇÃO PASSIVA - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 

     CONCUSSÃO - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

     PREVARICAÇÃO - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

  • DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

     Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.


    Gabarito Letra B!

  • É SÓ LEMBRAR QUE NA CORRUPÇÃO PASSIVA O AGENTE É QUEM SOLICITA (ELE AGE, NÃO SOFRE A AÇÃO)

  •  

    MACETE:

    CORRUPAÇÃO PASSIVA É:

    S-olicitar

    A-ceitar

    R-eceber

    Nunca mais escquecí!!

     

  • Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    AVANTE!! SERTÃO BRASIL .......

     

  • Gab B 

    A) Corrupção Ativa

    C)Concussão

    D)Prevaricação

  • Ativa: Oferecer ou prometer 

    Passiva: Solicitar, receber ou aceitar.

  • Pra nunca mais errarem o conceito de CORRUPÇÃO PASSIVA, basta lembrar do LULA.

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA = > LULA ( Lula, em razão da função,  ACEITOU PROMESSA de recebimento de um apartamento tríplex, em Guarujá, em troca de contratos superfaturados com a Petrobras.
     

     

    O Código Penal define CORRUPÇÃO PASSIVA quando um funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida ou aceita promessa de vantagem, em razão da função que ocupa, ocupou ou ocupará. Este crime é próprio, pois exige que o sujeito ativo do crime somente pode ser o funcionário público.

    -----------------------------------------------//--------------------------------------------------------------------//------------------------------------

    Já no caso de CORRUPÇÃO ATIVA lembrem do Léo Pinheiro

     

    CORRUPÇÃO ATIVA =>Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. (Leo Pinheiro ofereceu a reforma do triplex ao Lula (Funcionário público) em troca de contratos com a Petrobras.

     

    CORRUPÇÃO ATIVA é o ato de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Neste crime, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, portanto NÃO É PRÓPRIO. O sujeito passivo é a Administração Pública (União, Estado, Distrito Federal e Município).

  • GABARITO C

     

    Forma para vincular o tipo ao verbo.

     

    Oferecer – corrupção ativa;

    Receber – corrupção passiva;

    Exigir – concussão;

    Exigir tributo – excesso de exação;

    Retardar ou deixar de praticarprevaricação (se for em razão de interesse ou sentimento pessoal) ou corrupção passiva privilegiada (se for cedendo pedido ou influência de outrem).

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
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  • Gabarito: Alternativa B.

  • gabarito e a letra B,e não a C.

  • gabarito e a letra B,e não a C.

  • Oferecer - C. Ativa /// Solicitar ou Receber- C passiva /// Exigir- Sempre será concussão /// Sentimento pessoal- Prevaricação
  • Oferecer passiva: ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticaromitir ou retardar ato de ofício: Pena - reclusão, de 1 (um) ano a 8 (oito) anos, e multa.

    Retardar ou deixar de praticar – prevaricação (se for em razão de interesse ou sentimento pessoal) ou corrupção passiva privilegiada (se for cedendo pedido ou influência de outrem).

  • Assinale a alternativa que apresenta a descrição da conduta típica do crime de corrupção passiva.

    A) Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Corrupção ativa.

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    -----------------------------------------

    B) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. [Gabarito]

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    -----------------------------------------

    C) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    -----------------------------------------

    D) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

  • A (Corrupção ativa)

    Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    B (Corrupção passiva)

    Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    C (Concussão) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    D (Prevaricação) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.


ID
2355205
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

NÃO incorre na mesma pena do crime de Descaminho o agente que

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Código Penal:

     

    Descaminho

    Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    § 1º Incorre na mesma pena quem:

    I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos previstos em lei (alternativa A);

    II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;

    III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou impotou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem (alternativa C);

    IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou inustrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabem serem falsos (alternativa B).

     

    A alternativa D traz a descrição do crime de CONTRABANDO:

     

    Contrabando

    Arr. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

     

    Gabarito: alternativa D.

     

    Bons estudos! ;)

     

    Obs.: para mais informações sobre as diferenças entre contrabando e descaminho, recomendo a leitura de post do site Dizer o Direito: "https://drive.google.com/file/d/0B4mQkJ-pSXwqaEVPMU1CaXdMRjg/edit".

  • DOS CRIMES PRATICADOS POR
    PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

     Descaminho

    Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria.

     

     

    NAO ESTAVA NO EDITAL

  • Gente, essa matéria não estava no edital! Vamos encher de recurso em cima! Não deixem de recorrer! Quanto mais recurso, mais possibilidade de anulação!

  • Recursos? Querem contar com a clemência dessa banca? Tem é que processar na Justiça Federal. Apesar de o judiciário não interfirir no mérito de avaliação das bancas, como o STF já decidiu, ele pode interfirir quanto à ilegalidade e inconstitucionalidade.

    STF: RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.853

    Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.

    -segundo este julgado, não estando o conhecimento cobrado na prova previsto no conteúdo programático do edital, será possível a atuação do Judiciário.

    Coloquem na Justiça. Dezenas de milhares de pessoas foram lesionadas por causa dessa banca examinadora, inclusive eu. Se eu morasse no RJ, sede do TRF, eu processava. Viajei 2000 km para fazer essa prova e eles me hulmilharam desta maneira. Cadê o respeito à dignidade humana do concurseiro?

    PS: eu acertei a questão, mas  o que pleiteio não é a anulação dessa questão e sim de toda a prova. 40 questões e 10 anuláveis, isso é inadmissível, ainda mais para a envergadura desse certame.

  • Estava na Aula de Penal do Renan do Estratégia. Inclusive ele enfatizou que o crime de descaminho e contrabando, que eram tipificados juntos, foram separados e tiveram suas devidas penas aumentadas. 

     


ID
2355208
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) traz diversas regras dispondo sobre a forma como serão praticados os atos processuais. Acerca do tema proposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - errada. Art. 236. § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

    B - gabarito. Art. 237.  § único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

    c - errada. Trata-se de CARTA ARBITRAL.
    Art. 237. IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

    d - errada. Art. 252.  Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

  • Art. 237.  Parágrafo único. NCPC. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • GAB  B

     

     

    Será expedida carta:

     

    I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236;

     

    II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

     

    III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

     

    IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

     

     

     

    Art. 260

    § 3o A carta arbitral atenderá, no que couber, aos requisitos a que se refere o caput e será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e de sua aceitação da função.

  • GB B 
     

    Art. 236.  Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial.

    § 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.

    § 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede. ( CARTA DE ORDEM)
     

    § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. (GABARITO)

    Art. 237.  Será expedida carta:

    I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236;

    II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

    III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

     

    IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.
     

    Parágrafo único.  Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • Gab. B

     

    a) ERRADO  →  Se admite sim atos por vídeoconferência - Art. 236 § 3º

     

    b) CORRETO  →  Art. 237.  § único. 

     

    c) ERRADO  →  Na situação apresentada será expedida CARTA ARBITRAL - Art. 237 IV

     

    d) ERRADO  →  Basta o Oficial ir na casa do cara 2x e diante de suspeita de ocultação, fazer a citação por HORA CERTA - Art. 252

     

    •  Oficial vai 2x na casa do cara, e não o encontra.

    •  Há suspeita de ocultação.

    •  O oficial irá intimar parente ou vizinho de que no dia útil imediato voltará, NA HORA QUE DESIGNAR

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da resspectiva comarca. Assim, não restam dúvidas de que o juízo estadual poderá cumprir carta precatória ou de ordem oriunda de juízo federal, sempre que, para tanto, não haja justiça federal na comarca em que o ato deva ser praticado.

  • Art. 237. Parágrafo único. NCPC. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.


    Comentário: se uma carta precisa ser enviada para uma vara federal, só que naquele local não há uma vara federal, então ela pode direcionada para justiça estadual. Isso acontece porque nem todos estados têm vara federal, mas todos estados tem justiça estadual. 

  • B. Se um ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca. correta

    Art. 237. 

    Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  •  Art. 237. § único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • A questão exige do candidato o conhecimento das disposições gerais acerca da comunicação dos atos processuais, as quais estão contidas nos arts. 236 e 237, do CPC/15.

    Alternativa A) Em sentido oposto, dispõe o art. 236, §3º, do CPC/15: "Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real". Diversamente do que se afirma, portanto, o CPC/15 admite a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de sons e imagens em tempo real, tal como se extrai, a título de exemplo, dos seguintes dispositivos legais: "Art. 385, §3º, CPC/15: O depoimento pessoal da parte que residir em comarca, seção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento"; "Art. 937, §4º, CPC/15. É permitido ao advogado com domicílio profissional em cidade diversa daquela onde está sediado o tribunal realizar sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao da sessão". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 237, parágrafo único, do CPC/15: "Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca". Afirmativa correta.
    Alternativa C) A hipótese é de expedição de carta arbitral e não de carta de ordem, conforme se verifica no inciso IV, do art. 237, do CPC/15: "Art. 237. Será expedida carta: I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do §2º do art. 236 ['O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede']; II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro; III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa; IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Para que possa ser realizada a citação por hora certa, o oficial de justiça deve ter tentado localizar a parte em seu domicílio ou residência por duas vezes - e não três -, havendo suspeita de ocultação, senão vejamos: "Art. 252, caput, do CPC/15: "Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) traz diversas regras dispondo sobre a forma como serão praticados os atos processuais. Acerca do tema proposto,é correto afirmar que: Se um ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

  • Gabarito B

    Art. 237.  (...)

    Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 236, § 3º Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

    b) CERTO: Art. 237, Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

    c) ERRADO: Art. 237. Será expedida carta: IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

    d) ERRADO: Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

  • Código de Processo Civil.

    Art. 237. Será expedida carta:

    I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2º do art. 236 ;

    II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

    III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

    IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

    Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 237, parágrafo único, do CPC/15: "Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca". Afirmativa correta.


ID
2355211
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Poder Judiciário deve se nortear pela atividade satisfativa dos direitos discutidos em juízo. Nessa vertente, o Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) tutela, entre suas normas fundamentais, o princípio da primazia da resolução do mérito. Com base nas normas processuais em vigor que tratam do instituto da coisa julgada e dos seus efeitos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Correta. Art. 489 § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

     

    B) Errada. Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - homologar a desistência da ação;

     

    C) Errada. Art. 504.  Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

     

    D) Errada. Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

  • gab letra A- 

    § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:

    I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;

    II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;

    III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

    IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

    V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

    VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

  • Dentro desse assunto, segue julgado:

    O julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas  partes,  quando  já  tenha  encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador possui o dever de enfrentar apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada na decisão recorrida. Assim, mesmo após a vigência do CPC/2015, não cabem embargos de declaração contra a decisão que não se pronunciou sobre determinado argumento que era incapaz de infirmar a conclusão adotada. STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 8/6/2016 (Info 585).

    Bons estudos!

  • A) ART. 489. § 1o NÃO se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;



    B) Art. 485.  O juiz NÃO RESOLVERÁ O MÉRITO QUANDO:  VIII - homologar a desistência da ação;



    C) ART. 504.  NÃO FAZEM COISA JULGADA: I - OS MOTIVOS, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - A VERDADE DOS FATOS, estabelecida como fundamento da sentença.



    D) Art. 496.  Está sujeita ao DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
    I - proferida contra:
    1. A União,
    2. Os Estados,
    3. O Distrito Federal,
    4. Os Municípios e
    5. Suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

     

    GABARITO -> [A]

  • Desistência - Extinção SEM resolução de mérito; Renúncia - Extinção COM resolução de mérito.
  • Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:


    I - indeferir a petição inicial;
    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
    VIII - homologar a desistência da ação;
    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
    X - nos demais casos prescritos neste Código.

  • Desistência NAO resolve o mérito. Renuncia SIM. O CPC prestigia a VERDADE FORMAL enquanto o CPC persegue a VERDADE REAL. #fique de olho.
  • in·fir·mar

    verbo transitivo

    1. Tirar a força, a validez ou a autoridade a.

    2. Invalidar.

    3. Revogar.

    4. Anular.


    "infirmar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/infirmar [consultado em 23-06-2017].

  • RESPOSTA: A

     

    FUNDAMENTAÇÃO EXAURIENTE

  • Alternativa A) O art. 489, §1º, do CPC/15, traz as hipóteses em que a decisão judicial não será considerada fundamentada por violar o princípio da motivação das decisões judiciais, e dentre elas encontra-se justamente a mencionada pela questão, senão vejamos: "Art. 489, §1º, CPC/15. § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento". Afirmativa correta.
    Alternativa B) Em caso de desistência, o processo será extinto sem resolução do mérito: "Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Ao contrário do que se afirma, a lei processual é expressa no sentido de que os motivos e a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da sentença não fazem coisa julgada: "Art. 504.  Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) A remessa necessária continua sendo prevista no novo Código de Processo Civil. Ela apenas foi regulamentada de forma diversa, sendo estabelecidos limites diferentes para que a remessa ocorra em relação a cada um dos entes da federação, senão vejamos: "Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público; II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. § 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á. § 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária. § 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público; II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público. § 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em: I - súmula de tribunal superior; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Infirmar é sinônimo de: eliminar, rescindir, invalidar, derrogar, cassar, cancelar, anular, abortar, ab-rogar, terminar, revogar.

     

    Significado de Infirmar:

    Diminuir ou cessar a força jurídica de uma ação; declarar uma ação jurídica nula ou sem efeito: o advogado apresentou motivos suficientes para infirmar as razões da ação.Enfraquecer; tirar a credibilidade, a competência, o poder de: o palestrante infirmava os comentários da plateia.

     

    https://www.dicio.com.br/infirmar/

  • Gab. A

     

    Art. 489 § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar (TIRAR A FORÇA DA) conclusão adotada pelo julgador;

  • Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

     

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

     

    II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.

     

    § 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.

     

    § 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.

     

    § 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:

     

    I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;

     

    II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;

     

    III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.

     

    § 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:

     

    I - súmula de tribunal superior;

     

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

     

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

     

    IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

  • Gabarito da banca: LETRA A

     

    Contudo, deve-se prestar atenção no INFORMATIVO 585 STJ:

    "O julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas  partes,  quando  já  tenha  encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador possui o dever de enfrentar apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada na decisão recorrida. Assim, mesmo após a vigência do CPC/2015, não cabem embargos de declaração contra a decisão que não se pronunciou sobre determinado argumento que era incapaz de infirmar a conclusão adotada. STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 8/6/2016."

     

    Questão pertinente :)

     

    Bons estudos pra todos!

  • GABARITO A 

     

    CUIDADO!

     

    SEM resolução de mérito --- HOMOLOGAR  a desistência da ação;

     

    COM resolução de mérito --- HOMOLOGAR

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

  • DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO

    01 -  sentença contra União, Estados, DF, Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas;

    02 - embargos à execução fiscal procedentes, no todo ou em parte

     

    -----> EXCEÇÃO ao duplo grau obrigatório (remessa necessária)

    (SE FOR SENTENÇA ILÍQUIDA, INDEPENDENTE DO VALOR, SOBE)

    § 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido INFERIOR 

    01 - Condenação contra Unão, suas autarquias e fundações públicas - até 1000 salários-mínimos;

    02 - Condenação contra Estados, DF, Capitais de municípios, suas autarquias e fundações públicas - até 500 salários-mínimos;

    03 - Condenação contra demais Municípios, suas autarquias e fundações públicas - até 100 salários-mínimos;

     

    § 4o Também NÃO SE APLICA o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:

    04 - Súmula de Tribunal Superior (STJ, TST, TSE, STM, STF)

    05 - Julgamento de Recurso Repetitivo do STF e STJ;

    06 - IRDR ou IAC

    07 - Parecer ou súmula administrativa vinculantes de ente público.

     

    Súmula 490 do STJ: A dispensa de reexame necessário,  quando o valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a 60 salários mínimos,  não se aplica a sentenças iliquidas.

  • D - Remessa necessária em sentença contra M,E,U,DF e suas autarquias/fundações.

    A exceção seria:

    sentença baseada em sumulas dos tribunais superiores

    acórdão do STF e STJ (repetitivos)

    feitos repetitivos ou assunção de competência

    sumula administrativa vinculante do próprio órgão

  • GAB.: A - sem encher linguiça!

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 489, § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

    b) ERRADO: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - homologar a desistência da ação;

    c) ERRADO:  Art. 504. Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

    d) ERRADO: Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

  • Alternativa A) O art. 489, §1º, do CPC/15, traz as hipóteses em que a decisão judicial não será considerada fundamentada por violar o princípio da motivação das decisões judiciais, e dentre elas encontra-se justamente a mencionada pela questão, senão vejamos: "Art. 489, §1º, CPC/15.

     § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:

    I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;

    II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;

    III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

     IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

    V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

    VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento".

    Afirmativa correta.

    Alternativa B) Em caso de desistência, o processo será extinto sem resolução do mérito: "Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação". Afirmativa incorreta.

    Alternativa C) Ao contrário do que se afirma, a lei processual é expressa no sentido de que os motivos e a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da sentença não fazem coisa julgada: "Art. 504. Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) A remessa necessária continua sendo prevista no novo Código de Processo Civil. Ela apenas foi regulamentada de forma diversa, sendo estabelecidos limites diferentes para que a remessa ocorra em relação a cada um dos entes da federação, senão vejamos: "Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público; II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. § 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á. § 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária. § 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: I - 1.000 (mil) salários-mínimo.... ERRADO

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2355214
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 disciplina o princípio do juiz natural. Este princípio possui desdobramentos no Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) voltados à concepção que deve existir um determinado juízo, previamente criado e estabelecido, para julgar a causa submetida à sua apreciação. Sobre as regras processuais que disciplinam a distribuição e o registro dos procedimentos em âmbito judicial, analise as afirmativas a seguir.

I. Todos os processos estão sujeitos a registro e, onde houver mais de um juiz, devem ser distribuídos. Tal distribuição que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

II. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda.

III. A citação válida, quando ordenada por juízo incompetente, não produz quaisquer efeitos.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito; letra D


    I e II - corretas

    Art. 284.  Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz.

    Art. 285.  A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

    Art. 286.  Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

    II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

    -------

    III - errada. Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

  • sobre o ITEM III- 

    Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nosarts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

    ERRADO

    sobre o ITEM I-

    Art. 284.  Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz.

    Art. 285.  A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

    Parágrafo único.  A lista de distribuição deverá ser publicada no Diário de Justiça.

     

    sobre o ITEM II-
     

    Art. 286.  Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

    I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;

    II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

    III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3o, ao juízo prevento.

    Parágrafo único.  Havendo intervenção de terceiro, reconvenção ou outra hipótese de ampliação objetiva do processo, o juiz, de ofício, mandará proceder à respectiva anotação pelo distribuidor.

     

  • Essa questão não tem relação com a parte do CPC denominada "Sujeitos da Relação Processual".

  • rt. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

     

    § 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.

     

    § 2o Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1o.

     

    § 3o A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.

     

    § 4o O efeito retroativo a que se refere o § 1o aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei.

     

    Art. 241.  Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

     

    Art. 242.  A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

     

    § 1o Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.

     

    § 2o O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habilitado para representar o locador em juízo.

     

    § 3o A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.

     

    Art. 243.  A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.

     

    Parágrafo único.  O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.

     

    Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:

    I - de quem estiver participando de ato de culto religioso;

     

    II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;

     

    III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;

     

    IV - de doente, enquanto grave o seu estado.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA D

     

    Apenas para complementar os comentários dos colegas que me antecederam, com relação ao item II, Rinaldo Mouzalas, João Otávio Terceiro Neto e Eduardo Madruga afimam que (2016, pág. 360): "Para que tal previsão incida, é preciso que haja identidade objetiva entre as demandas, ou seja, que o pedido e a causa de pedir sejam os mesmos. Por outro lado, a identidade subjetiva pode ser apenas parcial, na medida em que é possível, na nova ação, incluir litisconsorte(s) ativo(s), bem como alterar parcialmente o polo passivo da demanda."

  • I) Art. 284 e 285, "caput", do CPC. 
    II) Art. 282, II. 
    III) Art. 240, "caput", CPC.

  • I. Todos os processos estão sujeitos a registro e, onde houver mais de um juiz, devem ser distribuídos. Tal distribuição que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

     

     

     

    II. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda.

     

     

    III. A citação válida, quando ordenada por juízo incompetente, não produz quaisquer efeitos.

     

    Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

     

     

    DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO

     

     

    Art. 284.  Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz.

     

     

     

    Art. 285.  A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

     

     

     

     

    Parágrafo único.  A lista de distribuição deverá ser publicada no Diário de Justiça.

     

     

    Art. 286.  Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

     

     

    I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;

     

     

    II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

     

     

    III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3o, ao juízo prevento.

     

     

    Parágrafo único.  Havendo intervenção de terceiro, reconvenção ou outra hipótese de ampliação objetiva do processo, o juiz, de ofício, mandará proceder à respectiva anotação pelo distribuidor.

     

     

    Art. 287.  A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico.

     

     

    Parágrafo único.  Dispensa-se a juntada da procuração:

     

     

    I - no caso previsto no art. 104;

     

     

    II - se a parte estiver representada pela Defensoria Pública;

     

     

    III - se a representação decorrer diretamente de norma prevista na Constituição Federal ou em lei.

     

     

    Art. 288.  O juiz, de ofício ou a requerimento do interessado, corrigirá o erro ou compensará a falta de distribuição.

     

     

    Art. 289.  A distribuição poderá ser fiscalizada pela parte, por seu procurador, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública.

     

     

    Art. 290.  Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.

     

     

  • Sobre o item II (distribuíção por dependência):

     

    Nos casos de continência ou conexão de várias causas, a competência para todas elas já está definida pela prevenção do juiz que se tornou competente para o primeiro processo. A distribuição dos feitos subsequentes será feita, por isso, por dependência, isto é, os feitos conexos serão atribuídos pelo distribuidor ao mesmo juiz da causa anterior. A distribuição, como todos os demais atos processuais, é ato público, de sorte que poderá ser livremente fiscalizada pela parte, por seu procurador, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública.

     

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1715/Distribuicao-por-dependencia

     

  • I) Art. 284, CPC: Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz.

    Art. 285, CPC: A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

    Item correto.

    II) Art. 286, II, CPC: Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda.

    Item correto.

    III) Art. 240, CPC: A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

    Item incorreto.

  • I) Art. 284, Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz.

    Art. 285, A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade.

    II) Art. 286, II, Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda.

    III) Art. 240, A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

  • Gabarito: D

    FUndamento: Artigo 284

    #AVAGAÉMINHA

  • Serão distribuídas por DEPENDÊNCIA as causas de qualquer natureza:

    I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;

    II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

    III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º , ao juízo prevento. (Art. 55, § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles).


ID
2355217
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Um dos principais paradigmas que nortearam a elaboração do Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) foi a busca por um processo mais célere e eficiente, capaz de tutelar, em menor tempo e com o maior grau de abrangência possível, os interesses dos jurisdicionados. Sobre o tema proposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Correta. Art. 212  § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

     

    B) Errada.  Art. 229  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

     

    C) Errada.  Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

     

    D) Errada. Embora a primeira parte da alternativa esteja correta e de acordo com o art. 213 do NCPC, o erro da alternativa está em mencionar que não há prorrogação caso o ultimo dia do prazo seja um dia não útil. Com a nova sistemática para a contagem de prazos processuais, não podemos considerar na contagem sábados, domingos e feriados. Portanto, se o penúltimo dia foi na sexta-feira, será desconsiderado sábado e domingo, sendo o último dia do prazo segunda-feira.

  • sobre a letra E- 

    Art. 213.  A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.

    Parágrafo único.  O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do praz
     

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

     

    Art. 216.  Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

  • Gabarito letra A.

    Observe a diferença entre o NCPC e a CLT, no que se refere a necessidade de prévia autorização do Juiz para realização de penhora:

    NCPC

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    (...)

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

    X

    CLT

    Art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.

  • A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias, fundações públicas e empresas estatais gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da publicação na imprensa oficial. 

     

    -----> Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • Importante ressaltar outro equívoco na alternativa "C" é o fato de mencionar o benefício dos prazos em dobro para as empresas estatais, como já transcrito pelos colegas, o art. 183, CPC não menciona essas entidades, mas tão somente pessoas jurídicas de direito público.

  • Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido, observadas as regras constitucionais atinentes à inviolabilidade do domicílio.

    O termo em destaque é perigoso, dessa vez estava certo, mas fique de olho.

     

    valeu, bons estudos

  • a) Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido, observadas as regras constitucionais atinentes à inviolabilidade do

    domicílio.

     

    b) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, ainda que associados ao mesmo escritório de advocacia, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.  

     

    c) A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias, fundações públicas e empresas estatais gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da publicação na imprensa oficial.  

     

    d) Os atos processuais pela via eletrônica podem ser praticados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo, não sendo este passível de prorrogação caso seu término se dê em um sábado, considerado dia útil pela nova sistemática processual para efeitos forenses. 

  • A) Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em DIAS ÚTEIS, das 6 às 20 HORAS. § 2o INDEPENDENTEMENTE de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal. [GABARITO]


    B) Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em DOBRO para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.


    C) Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    D)Art. 213.  A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 HORAS do último dia do prazo.

     

     

  • Empresa Estatal (Emp. pública ou Soc. Economia Mista), por ter personalidade jurídica de direito privado, não goza de privilégios de Fazenda Pública, logo, jamais poderá ter prazo em dobro para se manifestar em processo.

     

    GAB. A

  • Alternativa A) É o que dispõe, expressamente, o art. 212, §2º, do CPC/15: "Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, XI, da Constituição Federal" [inviolabilidade do domicílio]. Afirmativa correta.
    Alternativa B) Essa prerrogativa somente se aplica se os procuradores estiverem vinculados a escritórios de advocacia distintos, senão vejamos: "Art. 229, CPC/15. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento". Acerca do tema, é preciso lembrar, ainda, a título de complementação dos estudos, de duas situações especiais trazidas pelo mesmo dispositivo, quais sejam: "§ 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) É certo que a Fazenda Pública terá o benefício do prazo em dobro para se manifestar nos autos, porém, a contagem desse prazo terá início a partir de sua intimação pessoal e não da publicação de sua intimação na imprensa oficial: "Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) De fato, dispõe o art. 213, do CPC/15, que "a prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo. Parágrafo único.  O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo". A mesma lei processual, porém, considera o sábado como dia feriado, devendo o vencimento do prazo ser prorrogado caso ocorra neste dia, senão vejamos: "Art. 216.  Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense. (...) Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único.  O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • https://www.youtube.com/watch?v=fL_7uzPJuLE

    Vejam se este esquema ajuda...

  • VIDE   Q702520  Q677105

     

    Citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses bem como nos feriados e nos dias úteis fora do horário regular, independentemente de autorização judicial, respeitando-se a regra constitucional da inviolabilidade de domicílio.

     

     

    PEGADINHA DO NOVO CPC:

     

    Q792449

     

     

     

    -     o juiz poderá reduzir os prazos peremptórios COM a anuência das partes. 

     

    -    O juiz NÃO PODE reduzir os prazos processuais, sem a anuência das partes

     

    -      O terceiro que demonstre interesse jurídico poderá requerer ao juiz certidão do DISPOSITIVO da sentença, no caso de processo que tramite sob segredo de justiça.

     

     

     

     

    VIDE  Q795426    Q800715     

     

     

    Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, desde que de escritórios distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, tratando-se de autos físicos. 

     

     

    Q677105

     

     

    Citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses bem como nos feriados e nos dias úteis fora do horário regular, independentemente de autorização judicial, respeitando-se a regra constitucional da inviolabilidade de domicílio.

     

     

    Q801866

     

    De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação SOMENTE:

     

    1. Nulidade 

    2. abusividade de cláusula em contrato de  adesão

    3. manifesta vulnerabilidade da parte 

     

     

     

     

  • LETRA A CORRETA 

    NCPC

    ART. 212 § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • a)  Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

     

    b)  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

     

    c) A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

     

    d) Art. 213.  A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.

    Parágrafo único.  O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo.

    Art. 214.  Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o;  -----> Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas

    II - a tutela de urgência.

  •  Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E PENHORA

    II - a tutela de urgência.

     

    Art. 215.  Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:

     

    I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;

     

    II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;

     

    TRF1   -   A atividade jurisdicional será ininterrupta, funcionando o Tribunal, nos dias em que não houver expediente normal, em regime de plantão permanente.

     

    § 1º Os desembargadores federais gozarão de férias individuais conforme escala semestral, aprovada pelo presidente.

     

    As férias não poderão ser gozadas por período inferior a 30 dias, salvo imperiosa necessidade do serviço.

     

     O período de recesso do Tribunal compreende os dias 20 de dezembro a 6 de janeiro.

     

     Além dos fixados em lei, serão feriados no Tribunal:

    I – os dias da Semana Santa compreendidos entre a quarta-feira e o Domingo de Páscoa;

    II – segunda e terça-feira de Carnaval; I

    II – os dias 11 de agosto, 1º e 2 de novembro e 8 de dezembro.

     

    Os feriados nos municípios  poderão suspender as atividades judicantes, desde que requerido pelos diretores de foro com antecedência mínima de 30 dias, instruindo-se o pedido com a planilha de compensação, para a apreciação do Conselho de Administração.

     

    O plantão no Tribunal será exercido pelo presidente, pelo vice-presidente e pelo corregedor regional, em sistema de rodízio, de 15 em 15 dias, cabendo ao plantonista, durante esse período, decidir pedidos de liminar em mandado de segurança e habeas corpus, determinar liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão e examinar outras medidas que reclamem urgência.

     

    O plantão, nos dias úteis, é das 19 horas às oito horas do dia seguinte.

     

     Os desembargadores federais indicarão seu endereço para eventual convocação, durante as férias, para atuação em sessão extraordinária, em face de questão peculiar.

     

    Os desembargadores federais que cumprirem plantão durante o recesso previsto no art. 62, I, da Lei 5.010/1966 terão direito a compensar os dias trabalhados, na mesma proporção.

     

    Os prazos para os desembargadores federais, salvo acúmulo de serviço e se de outra forma não dispuser este Regimento, são os seguintes:

     

    I – dez dias para atos administrativos e cinco dias para os despachos;

     

    II – 20 dias para o revisor incluir o feito em pauta;

     

    III – 30 dias para o relator encaminhar o feito ao revisor, se for o caso.

     

    Salvo disposição em contrário, os servidores do Tribunal terão o prazo de 48 horas para praticar os atos processuais.

     

    O servidor anotará, no termo de conclusão, a data em que está encaminhando os autos ao gabinete do desembargador federal, sob pena de responsabilidade funcional

     

    O termo de conclusão é dispensável no processo digital,

  • CPC 
    a) Art. 212, par. 2. 
    b) Art. 229, par. 1. 
    c) Art. 183, par. 1. 
    d) Art. 213, "caput" e Art. 219, "caput".

  • Para quem tb estuda processo do trabalho:

    CLT - Art. 770 - Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.

    -

    NCPC - Art. 212. § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Descartei o item "a" baseado no raciocínio do Gabriel.

     

    Quanto ao item "b", tal prerrogativa do artigo 229 é inaplicável na Justiça do Trabalho.

    TST OJ-SDI1-310 Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.

  • *Durante as férias forenses e feriados não serão praticados atos processuais, exceto: citações, intimações, penhoras, e TUTELA DE URGÊNCIA (Art. 214);

    *Citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas nos períodos de:

                   - Férias forenses (20/12-20/01 - suspensão dos prazos processuais);

                   - Feriados (incluídos: sábado, domingo, dias sem expediente);

                   - E nos dias úteis fora do horário regular;

    *Independentemente de autorização judicial, respeitando-se a regra constitucional da inviolabilidade de domicílio (durante o dia por determinação judicial) – Art. 212, § 2º, CPC;

    *Não confundir com o processo do trabalho: Art. 770, CLT. Parágrafo único – A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente;

  • @RL, CUIDADO!

    Os CORREIOS é empresa pública federal que, nos termos do Decreto-Lei nº 509/1969 (recepcionado pela Constituição Federal de 1988), goza dos privilégios concedidos à Fazenda Pública, quer em relação à imunidade tributária, impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços, quer no concernente a foro, prazos e custas processuais. Assim, mesmo sendo constituída como empresa pública, a jurisprudência pátria (STF e STJ) acabou por incluí-la no conceito de Poder Público, tendo em vista a prestação com exclusividade do serviço público postal – serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, não consubstanciando atividade econômica.

    Tendo o art. 12 do Decreto – Lei n. 509/69 sido recepcionado pela CF, permanecem os privilégios concedidos á Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos como pessoa jurídica equipara à Fazenda Pública (STJ AgRg no Ag 418.318/DF, Rel Min. João Otávio de Noronha, 2ª Turma, julgado em 02/03/2004, DJ 29/03/2004 p. 188).

    FONTE: MATERIAL DO CURSO VORNE

    GABARITO: A

  • Quanto a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público, terão prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. Serão excluídos os prazos propios, ou seja, quando a ele estabelecer prazo para a manifestação do ente publico esse prazo não sera dilatado. O mesmo se aplica ao MP, a Defensoria Publica.

  • A) Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido, observadas as regras constitucionais atinentes à inviolabilidade do domicílio.

    NCPC Art. 212 § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal. [Gabarito]

    Constituição Federal

    "Art. 5º (...)

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; "

    -------------------------------------

    B) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, ainda que associados ao mesmo escritório de advocacia, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    NCPC Art. 229 Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

    -------------------------------------

    C) Errada. Art. 183.

    -------------------------------------

    D) Os atos processuais pela via eletrônica podem ser praticados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo, não sendo este passível de prorrogação caso seu término se dê em um sábado, considerado dia útil pela nova sistemática processual para efeitos forenses.

    NCPC Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 HORAS do último dia do prazo.

    Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo.

    NCPC Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o (Art. 212. [...]

    § 2º Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art 5°, inciso XI, da Constituição Federal)

    II - a tutela de urgência.

  • A. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido, observadas as regras constitucionais atinentes à inviolabilidade do domicílio. correta

    Art. 212 

    § 2° Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Art. 212 §2. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo ...

    Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - atos previstos no art 212§2. (citação, intimação e penhora).

    ii - a tutela de urgência.

    Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:

    I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento

    II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor ou curador

    iii - os processos que a lei determinar.

  • Art. 212. Os atos processuais serão realizados em DIAS ÚTEIS, das 6 às 20 HORAS.

    § 2o INDEPENDENTEMENTE de autorização judicial, as citaçõesintimações penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal

  • Um dos principais paradigmas que nortearam a elaboração do Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) foi a busca por um processo mais célere e eficiente, capaz de tutelar, em menor tempo e com o maior grau de abrangência possível, os interesses dos jurisdicionados. Sobre o tema proposto, é correto afirmar que:  Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido, observadas as regras constitucionais atinentes à inviolabilidade do domicílio.

  • Está com dificuldade para saber o que é Férias Forenses x Recesso Judiciário x Férias do Advogado x Feriados????

    Olhar essa tabela que pode ajudar:

    https://ibb.co/jWFqz2z

    Em caso de erro acessar (somente remover os espaços e apertar enter)

    www . ibb . co / jWFqz2z

    Q1295551

    Q785070

    Q702520

    Q677105

    Q1120529

    Q1611678

    Q1318941

     

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 212, § 2º Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal .

    b) ERRADO: Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    c) ERRADO: Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    d) ERRADO: Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.

  • LETRA A

    TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS SEÇÃO I DO TEMPO

    (TJ-SP 2006) Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    TJ-SP 2006) § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

    § 3o Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.

    Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo.

    (TJ-SP 2012) Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o;

    II - a tutela de urgência.

    (TJ-SP 2018) Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:

    I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;

    II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;

    III - os processos que a lei determinar.

    (TJ-SP 2006) Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense


ID
2355220
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) buscou combater o excesso de formalismo que existia nos diplomas processuais que o precederam, corroborando a máxima doutrinária de que “o processo não é um fim em si mesmo”. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ITEM B

     

    NCPC

     

    A)ERRADO. Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

     

    B)CERTO.Art. 932. Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

     

    C)ERRADO.Art. 352.  Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.​

     

    D)ERRADO. Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

  • Excelente resposta Murilo TRT...

    Só objetivando enriquecer a temática abordada na questão, é bom frisar que o assunto possui nuances que fogem a simplicidade exposta na questão.

    Embora não cobrada na questão, reforço!

    É que essa abertura de prazo para retificação somente seria cabível nas hipóteses de recurso inadmissível, mas não nas de situações de recurso prejudicado ou de recurso que não tenha feito a impugnação específica dos fundamentos da decisão recorrida.

    Pois a depender do tipo do juízo de admissibilidade, ou seja, se não conhecer de recurso inadmissível, ou se o Recurso for inadmissível, ou se o Recurso for prejudicado, ou ainda se o Recurso que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida...teremos uma análise diferente.

    Ufa...Sei são muitos considerandos e situações, pois o tema 
    Recurso inadmissível é o gênero.

    Há espécies nas quais o legislador optou por prevê-las de forma expressa e separada, exigindo aplicação diversa a depender do caso.

    A título de exemplo temos a questão dos  Vícios Formais.

    O tema foi discutido na 1ª Turma do STF, tendo esta assentando o seguinte saber:

    "O prazo de 5 dias previsto no parágrafo único do art. 932 do CPC/2015 só se aplica aos casos em que seja necessário sanar vícios formais, como ausência de procuração ou de assinatura, e não à complementação da fundamentação.

    Assim, esse dispositivo não incide nos casos em que o recorrente não ataca todos os fundamentos da decisão recorrida. Isso porque, nesta hipótese, seria necessária a complementação das razões do recurso, o que não é permitido.

    STF. 1ª Turma. ARE 953221 AgR/SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 7/6/2016 (Info 829)."

    Por isso há peculiaridades...

    Temos posição do STF, Enunciados do Fórum Permanente de Processualistas Civis, doutrinas... que merecem leitura acurada só com relação ao parágrafo único do artigo. 932, do CPC.

    Há um artigo excelente de autoria de Márcio Cavalcante, aos 25 Junho 2016, no blogue dizer o direito. ( http://www.dizerodireito.com.br/2016/06/art-932-paragrafo-unico-do-cpc15-nao-e.html?m=1)

    Recomendo a leitura.

    De lá extraímos melhor as informações aqui repassadas.

    Bom estudo a todos!

  • Alternativa D - Errada.

    Fundamento: Código de Processo Civil-  Parte Especial - Título I - Capítulo II - Seção I - Dos requisitos da Petição inicial. -  Art. 321

    Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    Parágrafo único.  Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • GAB: B

     

    Sobre a letra A, lembre-se:

    Juiz + Partes= fixar calendário

    Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    Juiz (sozinho)= dilatar prazos ( se ainda não encerrados) e alterar a ordem das provas

    Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

    VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;

    OBS: Prazo peremptório o juiz NÃO pode reduzir, exceto: se houver anuência das partes

    Art. 222.  Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    § 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    Partes (sozinhas)= estipular mudança no procedimento, ANTES e DURANTE o processo

     Importante: Há o controle do juiz nos casos de nulidade, clausula abusiva em contrato de adesão ou parte em situação vulnerável 

    Art. 190.  Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Parágrafo único.  De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade

     

  • para quem está estudando para TRIBUNAIS TRABALHISTA,  a REFORMA  veio na contramão do julgamento que dá primazia ao exame do mérito na nova redação do art

    “Art. 840 CLT.  ..............................................................

    § 1º  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.

    § 2º  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1º deste artigo.

    § 3º  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.” (NR) sem oportuniar a correção pela parte ;(

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    ART 932 Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

  • Alternativa A) Trata a hipótese do que a doutrina denomina de realização de um negócio jurídico processual. Essa possibilidade está prevista na lei processual nos seguintes termos: "Art. 190.  Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único.  De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário". Conforme se nota, é certo que as partes podem fixar calendário para a prática de atos processuais, porém,  não podem fazê-lo sem a aquiescência do juiz. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 932, parágrafo único, do CPC/15: "Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível". Afirmativa correta.
    Alternativa C) O prazo é de 30 (trinta) dias e não de dez. Tal disposição consta no art. 352 do CPC/15, senão vejamos: "Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Antes de indeferir a petição inicial, o juiz deverá conceder ao autor a oportunidade de emendá-la ou corrigi-la no prazo de 15 (quinze) dias. É o que dispõe a lei processual: "Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único.  Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial"

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Esse prazo de 30 dias do art. 352 é apenas para correção de vícios das alegações do réu?

  • RESPOSTA: B

     

    PRIMAZIA DO JULGAMENTO DE MÉRITO

  • Baymax Hero, entendo que o prazo do art. 352 é para correções de vícios sanáveis do processo, (e não das alegações do réu) a fim de que o juiz possa proferir julgamento conforme o estado do processo (art. 353).

  • Resumindo, guarde estes prazos:

    Prazo de 15 dias para o autor emendar ou completar inicial. (art. 321)

    Prazo máximo de 30 dias para corrigir irregularidades ou vícios sanáveis do processo. (art. 352)

    Prazo de 5 dias para o recorrente sanar vício ou complementar documentação exigível do recurso. (art. 932, p.u.)

     

     

  • Alternativa estava paltada no princípio do dever geral de prevenção. Com o NCPC, conforme previsão apontadas pelos demais colegas, no art. 932, parágrafo único.

    A alternativa D encontra-se correta: ART 932 Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

    Obs: Este prazo é apenas para sanar vícios formais, ex: ausência de assinatura e não para complementação como afirma a questao!

  • Indico: Comentário do Murilo TRT !

  • Muitas vezes os comentários dos colegas são mais enxutos e didáticos que o dos professores do QC. Pulem para o comentário do Murilo TRT.

  • GABARITO: B

    Art. 932. Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

  • Gabarito - Letra B.

    A) ERRADA

    Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.  

    B)CORRETA

    Art. 932. Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

    C)ERRADA

    Art. 352.  Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.​

    D) ERRADA

    Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    CPC/2015

  • [...] Relator pode decidir o processo monocraticamente (hipóteses do Art. 932, III a V):

    a) Não conhecer do recurso (inciso III):

    I. Por ausência dos pressupostos recursais de admissibilidade (inadmissível) => Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível (Art. 932, § único); ou

    II. Quando prejudicado; ou

    III. Quando não tiver impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;

    *O prazo de 5 dias do § único do Art. 932 do CPC (correção de vício) se aplica aos casos em que seja necessário sanar vícios formais, como ausência de procuração, assinatura, preparo e não à complementação da fundamentação;

    *Esse dispositivo não é aplicável nos casos em que o recorrente não ataca todos os fundamentos da decisão recorrida (vício material) => isso porque, nesta hipótese, seria necessária a complementação das razões do recurso, o que não é permitido;

    [...]

  • Alternativa A) Trata a hipótese do que a doutrina denomina de realização de um negócio jurídico processual. Essa possibilidade está prevista na lei processual nos seguintes termos: "Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário". Conforme se nota, é certo que as partes podem fixar calendário para a prática de atos processuais, porém, não podem fazê-lo sem a aquiescência do juiz. Afirmativa incorreta.

    Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 932, parágrafo único, do CPC/15: "Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível". Afirmativa correta.

    Alternativa C) O prazo é de 30 (trinta) dias e não de dez. Tal disposição consta no art. 352 do CPC/15, senão vejamos: "Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) Antes de indeferir a petição inicial, o juiz deverá conceder ao autor a oportunidade de emendá-la ou corrigi-la no prazo de 15 (quinze) dias. É o que dispõe a lei processual: "Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial"

    Gabarito do professor: Letra B.

  • A) Podem as partes, independentemente da aquiescência do juiz da causa, fixar calendário para a prática de atos processuais.

    NCPC Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

    ------------------------

     B) NCPC Art. 932. [Gabarito]

    ------------------------

    C) Caso verifique a ocorrência de vícios sanáveis ou de irregularidades no processo, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a dez dias.

    NCPC Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.​

    ------------------------

    D) Verificando que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o juiz deverá indeferi-la e extinguir o processo sem resolução do mérito.

    NCPC Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • B. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

    Art. 932 

    Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

  • Recurso = 5 Vicio = 30 Petição = 15
  • Não cai no TJSP 2021!

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    b) CERTO: Art. 932, Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.

    c) ERRADO: Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

    d) ERRADO: Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

  • A resposta não cai no TJSP

  • Desde quando interessa saber em qual concurso cai ou não a questão?

    Esses comentários só servem para atrapalhar o estudo.

  • Tangamandápio

    servem pra quem esta estudando pra este concurso não "perder" tempo tentando ler e resolver questoes que cobram por exemplo jurisprudencias ou artigos que nao estao no edital. (ja que o concurso do TJ é de nivel medio).

    e NAO, Nao atrapalha em nada o estudo das outras pessoas. Se não serve pra vc, simplismente role pra baixo e siga sua vida!

    Menos odio e mais empatia!!!!!


ID
2355223
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com os avanços tecnológicos e a utilização cada vez mais acentuada dos meios informáticos e telemáticos, a adoção do processo eletrônico revelou-se como a única alternativa viável ao operador do Direito. Assim, o legislador brasileiro fez a opção correta ao regulamentá-lo no Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15). Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 367.  O servidor lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença, se proferida no ato.

    § 1o Quando o termo não for registrado em meio eletrônico, o juiz rubricar-lhe-á as folhas, que serão encadernadas em volume próprio.

    § 2o Subscreverão o termo o juiz, os advogados, o membro do Ministério Público e o escrivão ou chefe de secretaria, dispensadas as partes, exceto quando houver ato de disposição para cuja prática os advogados não tenham poderes.

    § 3o O escrivão ou chefe de secretaria trasladará para os autos cópia autêntica do termo de audiência.

    § 4o Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o disposto neste Código, em legislação específica e nas normas internas dos tribunais.

    § 5o A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.

    § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

  • GABARITO ITEM A

     

    A)ERRADO.Art. 367. § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

     

    B)CERTO.Art. 106.  Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

    § 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.

     

    C)CERTO.Art. 236. § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

     

    D)CERTO.Art. 246. § 1o Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.

     

    BONS ESTUDOS.

  • De acordo com o Código de Processo Civil Moruno, editado na republiqueta de Curitiba, a audiência só pode ser gravada diretamente pela parte com a autorização do juiz...kkkkkk

  • Gente, no caso do Sergio Moro era Processo penal e NÃO Processo Civil, por isso não se aplica esse art.

  • Lembrando que no juizado especial nao é obrigatória transcrição das filmagens. #fiquedeolho
  • Acerca das disposições do NCPC sobre o processo eletrônico, vejamos as alternativas corretas.

    A alternativa B está correta, pois, no caso de mudança de endereço do advogado atuando em causa própria em que este não a comunica nos autos, será válida sua intimação por meio eletrônico, nos termos do artigo 106, §2º, do NCPC:

    Art. 106.  Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:
    I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações;
    II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
    § 1o Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição.
    § 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.

    A alternativa C está correta, pois contém a literalidade do que dispõe o artigo 236, §3º, do NCPC.

    Art. 236.  Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial.
    § 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.
    § 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede.
    § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

    A alternativa D está correta, pois contém a correta determinação do artigo 246, §1§, do NCPC.

    Art. 246.  A citação será feita:
    I - pelo correio;
    II - por oficial de justiça;
    III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;
    IV - por edital;
    V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.
    § 1o Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.

    A alternativa incorreta é a de letra A, pois a gravação da audiência por qualquer das partes é permitida, nos termos do artigo 367, §6º, do NCPC.

    Art. 367.  O servidor lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença, se proferida no ato.
    (...)
    § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

    Gabarito do Professor: A

  • Green Arrow, vc não precisa apontar o desacerto do comentário do colega chamando o cara de "lulista". Isso só depõe contra vc, me desculpe.

  • Me desculpe Deus fiel, mas quando o cidadão utiliza expressões do tipo "republiqueta de Curitiba" ou "juiz acima da lei" não é mero equívoco, é lulismo mesmo.

  • Galera, vamos deixar de politicagem, a gente sabe muito bem o propósito dessa zona de comentários, mais cavalheirismo por favor

  • Sem adentrar em questões políticas, mas meramente didática, eu também não havia entendido porque não permitir a gravação da audiencia, mas depois me interando do assunto entendi o motivo e explico: a defesa do citado réu, queria levar uma equipe de profissionais para a gravação com câmera profissional.

    Na minha opinião, isso desvirtua o processo, ou seja, há um tumulto do processo, e a ideia da gravação era meramente politica, tanto é verdade que foram disponibilizados vários videos, então porque levar uma equipe de profissionais. A defesa poderia  gravar por celular.

    Se no caso concreto existisse uma violação, seria fácilmente revertida atraves de recursos nos tribunais superiores. Bom quem sabe fato semelhante não é cobrado em prova, então é uma boa discussão. Por fim, reforço, não adentremos em questões políticas, ou subjetivismos.

     

     

  • LETRA A INCORRETA 

    ART 367 

    § 5o A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.

    § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

  • Dianta não! Meu cérebro já tá programado pra caçar a correta. Pode escrever em caixa alta, negrito e colorido "INCORRETA" que ele vai atrás da correta.

  • Gabarito A

     

    A) É vedada a gravação da audiência de instrução e julgamento realizada diretamente por qualquer das partes, salvo quando houver autorização judicial para fazê-lo. ERRADO

     

    Art. 367, § 5o A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.

    § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

     

     

    B) Quando o advogado que postular em causa própria não comunicar sua mudança de endereço ao juízo, poderá ser intimado por meio eletrônico.  CERTO

     

    Art. 106.  Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

    II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

    § 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.

     

     

    C) CERTO

    Art. 236, § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

     

     

    D) CERTO

     

    Art. 246, § 1o Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.

     

     

    OBS)

    É cediço que o código de processo civil tem aplicação subsidiária ao código de processo penal, não tendo a ausência de sua menção no art. 15 do Novo CPC a aptidão de excluir tal sistemática, ante a própria lógica intrínseca da persecução criminal (arts. 3o, 139, 362 e 790 do CPP):

     

     

    "Diante da ausência de previsão legal expressa, de rigor a aplicação subsidiária, nos termos do art. 3º do CPP, da cláusula geral de suspeição do art. 145, IV, do Novo Código de Processo Civil, para considerar a existência de suspeição nas hipóteses em que houver interesses extra processuais do promotor no julgamento da causa".

    (HC 216.239/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 16/03/2017, DJe 23/03/2017)

     

     

    E inexiste qualquer incompatibilidade do art. 367, § 6, do NCPC com o processo penal; pelo contrário, reforça o mandamento constitucional de que as sessões de julgamento sejam públicas (art. 93, IX), ressalvados os excepcionais casos de segredo de justiça.

     

    Tentar corrigir os outros erroneamente e desqualificar suas corretas asserções como meramente interessadas é o que consubstancia, ironicamente, alienação ideológica.

     

  • esses INCORRETOS derrubam a gente por falta de atenção #focoooo! 

  • a audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei

  • Complementando:

    As cooperativas não estão dispensadas, somente as ME e EPP!

    - FCC - 2018 - trt15

    "com exceção das microempresas, das cooperativas e das sociedades de responsabilidade limitada, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio." (ERRADO)

  • A. É vedada a gravação da audiência de instrução e julgamento realizada diretamente por qualquer das partes, salvo quando houver autorização judicial para fazê-lo. INCORRETA

    Art. 367. § 6° A gravação a que se refere o § 5° também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial. 

    Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

    II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

    § 2° Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.

    Art. 236.

    § 3° Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. 

    Art. 246.

    § 1° Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.

  • NOVO CPC. ART. 367, § 5o. A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.

    § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

  • Gabarito A

    Marcar a incorreta

    Art. 367,§ 5º,NCPC

    (...)

    § 5º A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.

    § 6º A gravação a que se refere o § 5º também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 367, § 6º A gravação a que se refere o § 5º também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

    b) CERTO: Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço. § 2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.

    c) CERTO: Art. 236, § 3º Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

    d) CERTO: Art. 246, § 1º Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.

  • (TJ-SP 2010) § 5o A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.

    § 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

    (TJ-SP 2017) Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz.

    § 1o Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, o prazo, que formará com o da prorrogação um só todo, dividir-se-á entre os do mesmo grupo, se não convencionarem de modo diverso.

    § 2o Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.

  • ATUALIZAÇÃO DA ALTERNATIVA "D"

    "Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio."

    Art.246 § 1º As empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio. 

    § 5º As microempresas e as pequenas empresas somente se sujeitam ao disposto no § 1º deste artigo quando não possuírem endereço eletrônico cadastrado no sistema integrado da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).   

    § 6º Para os fins do § 5º deste artigo, deverá haver compartilhamento de cadastro com o órgão do Poder Judiciário, incluído o endereço eletrônico constante do sistema integrado da Redesim, nos termos da legislação aplicável ao sigilo fiscal e ao tratamento de dados pessoais.    


ID
2355226
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o tema inquérito policial, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alterações promovidas pela lei 13.344 de 2016 que incluiu o art. 13 A no CPP.

  • CPP

    A) Correta - Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    B) Correta - Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    C) Correta - Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    D) Incorreta - Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia PODERÁ requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. 

     

    Código Penal - Seqüestro e cárcere privado  Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado

  • Olá amigos do QC l ( GABARITO LETRA D)

     

    A banca pede a INCORRETA!  Questão muito interessante e que cobrou a inovação promovida pela Lei 13.344/2016 ( NOVIDADE SEMPRE CAI EM PROVAS)

    ----------------------------------------------------

    CPP: Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.            (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 

    ------------------------------------------------------------

    Resolvi fazer um resumo para não sermos pegos de surpresa novamente nas provas sobre os crimes que tanto o MP quanto o DELEGADO DE POLÍCIA poderão requisitar dados cadastrais  e informações de qq órgão público ou empresas da inciativa privada ou de  vítimas ou suspeitos ( é uma exceção à reserva de jurisdição, sendo um rol taxativo)

     

    CP. ART148 - SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO;

    CP ART149- REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO;

    CP AR.149-AAgenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso​...( LEIAM O ARTIGO TODO INCLUÍDO PELA LEI 13344/2016)

    CP ART 158- EXTORSÃO;

    CP ART. 159 - EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO;

    ECA 239 -  Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:

     

    Façam das suas derrotas os degraus para o seu sucesso! Tudo no tempo de Deus, não no nosso!

     

     

     

     

  • SILVIA VASQUES, você colocou em seu resumo:


    Resolvi fazer um resumo para não sermos pegos de surpresa novamente nas provas sobre os crimes que tanto o MP quanto o DELEGADO DE POLÍCIA poderão requisitar dados cadastrais  e informações de qq órgão público ou empresas da inciativa privada ou de vítimas ou suspeitos ( é uma exceção à reserva de jurisdição, sendo um rol taxativo)


    Na verdade, eles poderão requisitar:

    - De qualquer órgão público ou
    - De qualquer empresa privada

     

    O quê?

    - dados cadastrais e informações das vítimas;
    - dados cadastrais e informações dos suspeitos;

     

    Acho que houve confusão, porque o seu texto dá a entender outra coisa.

     

    Abraços

  • Observação: Nos crimes que envolvam restrição de liberdade. Segundo o Art 13A e 13 B do CPP.
    -Podem ser requisitados pela Polícia ou pelo MP diretamente.
    *Diligência junto a empresa de telefônia ou congênere.(Empresas Privadas)
    *Dados qualificadores.
    *Sinais de localização de aparelhos.
    *Informações cadastrais das vítimas ou de suspeitos etc.

    Bons estudos, e não se esqueça a Deus toda a glória!

  • Gabarito, D

    complementando:

    Não se esqueçam que esta autorização direta pelo Delegado ou membro do MP, nos crimes que envolvam restrição da liberdade da vitima, não dão direito ao acesso a comunicação telefônica, que deverá ser precedida de autorização judicial devidamente motivada. O que o artigo 13A e 13B do CPP, incluidos pela redação da nova lei 13.344/2016, da acesso tão somente à:

    a - dados qualificadores - nome; endereço; telefone, profissão, etc...

    b - sinais de localização de aparelhos - ou seja, a cobertura da rede, para localizar o local onde encontra-se o agente delituoso;

    c - informações cadastrais das vitimas ou de suspeitos - cadastros feitos em lojas, bancos, e demais empresas.

  • Art. 13-A.  Nos crimes

    SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO;

    REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO;

    TRÁFICO DE PESSOAS

    EXTORSÃO

    EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO

    ENVIO DE CRIANÇA AO EXTERIOR 

    , o MP ou o delegado poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.          

     

    A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá:             

     

    I - o nome da autoridade requisitante;             

    II - o número do inquérito policial; e            

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação.          

     

    Art. 13-B.  Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.     

     

    Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.    

            

    O sinal:             

    I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial, conforme disposto em lei;    

            

    II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período;             

     

    III - para períodos superiores 30 + 30 será necessária a apresentação de ordem judicial.             

     

    § 3o  Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial.             

     

    § 4o  Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas,

    a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso,

    com imediata comunicação ao juiz. 

  • A banca pede a INCORRETA!  Questão muito interessante e que cobrou a inovação promovida pela Lei 13.344/2016 ( NOVIDADE SEMPRE CAI EM PROVAS)

    ----------------------------------------------------

    CPP: Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.            (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 

     

    MP E DPC poderão requisitar:

    - De qualquer órgão público ou
    - De qualquer empresa privada

     

    O quê?

    - dados cadastrais e informações das vítimas;
    - dados cadastrais e informações dos suspeitos

    ------------------------------------------------------------

    Resolvi fazer um resumo para não sermos pegos de surpresa novamente nas provas sobre os crimes que tanto o MPquanto o DELEGADO DE POLÍCIA poderão requisitar dados cadastrais  e informações de qq órgão público ou empresas da inciativa privada ou de  vítimas ou suspeitos ( é uma exceção à reserva de jurisdição, sendo um rol taxativo)

     

    CP. ART148 - SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO;

    CP ART149- REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO;

    CP AR.149-A - Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso​...( LEIAM O ARTIGO TODO INCLUÍDO PELA LEI 13344/2016)

    CP ART 158- EXTORSÃO;

    CP ART. 159 - EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO;

    ECA 239 -  Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:

    Art. 13-A.  Nos crimes

    SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO;

    REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO;

    TRÁFICO DE PESSOAS

    EXTORSÃO

    EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO

    ENVIO DE CRIANÇA AO EXTERIOR

     

    Façam das suas derrotas os degraus para o seu sucesso! 

  • a) Art.12, CPP

    b) Art. 9,CPP  

    c) Art.18,CPP

    d) ERRADA. Art.13-A . Mesmo no crime de sequestro, o delegado de polícia PODERÁ requisitar, de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

  • Sobre a alternativa D, caso a empresa se recusar ao fornecimento dos dados, ela poderá responder pelo Art. 21 lei 12.850/13 Da organização criminosa 

    ( Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova )

  • sempre me ferro no Correto e Incorreto , por falta de atenção

  • A)  Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    B) Art. 9o  TODAS as peças do inquérito policial serão, num só processado, REDUZIDAS A ESCRITO ou DATILOGRAFADAS e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    C) Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a AUTORIDADE POLICIAL poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    D)
    Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148 (Sequestro e cárcere privado), 149 (Redução a condição análoga à de escravo) e 149-A (Tráfico de Pessoas), no § 3º do art. 158 (Extorsão)e no art. 159 do Código Penal (Extorsão mediante sequestro), e no art. 239 Estatuto da Criança e do Adolescente, o membro do MINISTÉRIO PÚBLICO ou o DELEGADO DE POLÍCIA poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

    Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro: (...)


    GABARITO ->[E]

  • Mesmo no crime de sequestro, o delegado de polícia não poderá requisitar, de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos, dependendo de decisão judicial. ERRADO, ELE PODE SIM REQUERER SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, TENDO A EMPRESA ATÉ 24H PARA FORNECER OS DADOS CADASTRAIS. OBS: DADOS DE LOCALIZAÇÃO DA VITIMA OU SUSPEITO, SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, FORNECIDA IMEDIATAMENTE.

  • Art. 13-A CPP

     

    Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? NÃO.

    Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

    Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

    Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de criança ao exterior.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 13-B CPP

     

    Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? SIM.

    Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.

    Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

    Quais crimes? Tráfico de pessoas!

    O que é sinal?  Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

    A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de autorização judicial prevista em LEI.

    Período de fornecimento do sinal? 30 dias renovável, UMA ÚNICA VEZ, por + 30 dias. Para períodos superiores a esse, somente com autorização judicial.

    Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

    Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas. Ultrapassado tal prazo, a autoridade requisitará o sinal de localização diretamente à empresa de telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.

     

  • olha uma forma que eu encontrei pra gravar essa "pezeta":

    o artigo 13-B do CPP comporta a regra do "S"... MNEMÒNICO: o "S" é de "Sinal"...  e "S" de "só" um crime (tráfico de pessoas.

     

    Espero ter colaborado!!!

    QQ erro, favor notificar-me in box.

  • REQUERER DADOS CADASTRAIS
        > QUEM PODE REQUERER?
            autoridade policial / MP
        > PARA QUEM?
            empresas públicas / privadas
        > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL?
            não
        > PRAZO PARA ATENDER
            24h
        > EM QUAIS CRIMES?
            1) Sequestro e cárcere privado;
            2) Redução à condição análoga à de escravo; 
            3) Tráfico de pessoas; 
            4) Extorsão; 
            5) Extorsão mediante sequestro; 
            6) Envio de criança ao exterior.


    REQUERER LOCALIZAÇÃO DE SINAL
        > QUEM PODE REQUERER? 
            autoridade policial / MP
        > PARA QUEM?
            empresas especializadas em telecomunicações e/ou telemáticas
        > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL?
            sim
        > PRAZO PARA ATENDER
            IMEDIATAMENTE
        > EM QUAIS CRIMES?
            1) Tráfico de pessoas
        > PERÍODO
            30d + 30d

    Bons Estudos! 

    Gabarito: E

  • DADOS CADASTRAIS:

    - MP ou Delegado;

    SEM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada;

    24h para atenderem solicitação.

     

    SINAIS DE LOCALIZAÇÃO:

    - MP ou delegado;

    COM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada

    72h para instaurar inquérito, contados da ocorrência policial;

    30 dias é o tempo que as empresas vão fornecer os sinais, prorrogável por igual período;

    - 12h juiz inerte, manda bala, pede direto para a empresa e só comunica o juiz depois, ou seja, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL POR INÉRCIA DO JUIZ POR 12h

    COMENTARIO COPIADO DE OUTRO COLEGA DO QC

  • Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.            (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)          (Vigência)

  • GABARITO: D

    Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.    

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 13-A

  • Poder de requisição do delegado

    Requisitar dados cadastrais:

    Sequestro ou carcere privado

    Redução à condição análoga a escravidão

    Extorsão mediante restrição de liberdade (sequestro relampago)

    Extorsão mediante sequestro

    Facilitação de envio de criança ou adolesce ao exterior

    Trafico de pessoas

    Requisitar (mediante autorização judicial) dados de localização

    Trafico de pessoas

  • Gabarito: D

    Mesmo no crime de sequestro, o delegado de polícia não poderá requisitar, de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos, dependendo de decisão judicial.

    Correção da questão abaixo.

    Nos crimes de sequestro e cárcere privado, redução a condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, extorsão mediante sequestro e envio de criança ao exterior, o delegado ou membro do MP poderá requisitar, de empresas da iniciativa privada ou pública, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos, independendo de decisão judicial.

  • Sobre o tema inquérito policial, é correto afirmar que:

    O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.  

  • Trata-se de questão com abordagem estritamente voltada para a literalidade do texto de lei e que demanda conhecimento sobre inquérito policial e procedimento investigatório.

    A) Correta. A assertiva traz a informação de que o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra, o que está correto, uma vez que encontra respaldo legal no CPP.

    B) Correta. A afirmativa anuncia que todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade, o que está em consonância com a literalidade do art. 9º do CPP.

    C) Correta. A assertiva traz a ideia de que, depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia, estando de acordo com a previsão do art. 18 do CPP.

    D) Incorreta. A assertiva mostra-se equivocada ao dispor que, no crime de sequestro o delegado dependerá de decisão judicial para requisitar, de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos, o que está incorreto, tendo em vista que, de com o art. 13-A, caput do CPP, tratando-se do crime de sequestro e cárcere privado (art. 148 do CP), dentre outros, é possível que o delegado de polícia requisite dados cadastrais da vítima ou de suspeito, sem a necessidade de autorização judicial.

    Por outro lado, o art. 13-B, caput do CPP apresenta medidas específicas a serem adotadas apenas nos crimes de tráfico de pessoas, o que pode ser objeto de pegadinha, por isso, atenção!

    De acordo com o dispositivo legal referenciado, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.

    Assim, tratando-se de tráfico de pessoas, é necessário autorização judicial para que se proceda com os requerimentos. Esta decisão deve ser expedida em até 12 horas e, caso contrário, o próprio requerente poderá requisitar diretamente às empresas as informações necessárias para localização da vítima ou dos suspeitos, hipótese em que impõe-se a comunicação ao juiz.

    Gabarito do professor: alternativa D.
  • Art. 13-A

  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos  e , no  e no , e no , o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.                       

  • Nos crimes de Sequestro e Cárcere, Redução a condição de escravo, Tráfico de pessoas, Sequestro relâmpago e Extorsão mediante sequestro, o MP e o Delegado podem REQUISITAR a órgão público ou empresa privada o fornecimento de dados e informações da vítima e do suspeito, isso em 24 horas. Se tratanto de Tráfico de pessoas esses podem requisitar sinais, informação, e outros sobre a localização da vítima e do suspeito mediante autorização judicial. Se o Juiz nao atender em até 12 horas a polícia pode realizar e a medida que faz comunica ao juiz competente. O prazo para esse último ep de 30 dias prorrgáveis (mas com autorização judicial. Nessa hipótese o inquérito deve ser instaurado em até 72horas.

  • Confundi com tráfico de pessoas...

ID
2355229
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos casos em que somente se procede mediante queixa, NÃO considerar-se-á perempta a ação penal:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A - CPP, Art. 60, IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. CORRETA.

    ALTERNATIVA B - Essa perempção diz respeito aquela do CPC, Art. 486, § 3º. INCORRETA

    ALTERNATIVA C - CPP, Art. 60, I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos. CORRETA.

    ALTERNATIVA D - CPP, Art. 60, III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais. CORRETA.

     

    ALTERNATIVA B

     

  • GABARITO LETRA B

    QUESTÃO MALDOSA, COLOCOU O ART.486, §3º DO CPC 

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

            Art. 61.  Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.

  • Gabarito, B

    complementando:
     

    No processo penal, a perempção resulta da inércia do querelante no curso da ação penal privada, impedindo a demanda de prosseguir, acarretando a extinção da punibilidade do querelado. Note-se que a perempção apenas se aplica à ação penal privada exclusiva, e não na subsidiária à pública. As causas que acarretam a perempção estão elencadas no art. 60, do Código de Processo Penal

  • Menino, que questão maldosa. Quem deixou pra fazer processo penal por último... :(

     

    Letra B. 

    A informação até está correta mas refere-se a perempção no Processo Civil, e não no Processo Penal.

  • A questão demanda que o candidato assinale a alternativa que não contém hipótese de perempção.

    Vejamos o que dispõe o CPP sobre esse instituto:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    A alternativa A contém uma hipótese de perempção, constante do artigo 60, IV, do CPP.

    A alternativa C contém uma hipótese de perempção, constante do artigo 60, I, do CPP.

    A alternativa D contém uma hipótese de perempção, constante do artigo 60, III, do CPP.

    A única alternativa que não contém hipótese de perempção é a de letra B, pois não há previsão legal de que a conduta descrita no enunciado implique em perempção.

    Gabarito do Professor: B

  • Essa foi copiar e colar.

     

  • No processo penal, a perempção resulta da inércia do querelante no curso da ação penal privada, impedindo a demanda de prosseguir, acarretando a extinção da punibilidade do querelado. Note-se que a perempção apenas se aplica à ação penal privada exclusiva, e não na subsidiária à pública.

    As causas que acarretam a perempção estão elencadas no art. 60, do Código de Processo Penal, sendo elas

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixa de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos;

    II - quando, falecido o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor".

    No processo civil, por seu turno, (QUE É O CASO DA LETRA D) a perempção resta configurada pelo sucessivo abandono da mesma causa pelo mesmo autor. Ela decorre da inércia do autor, que motivou por três vezes a extinção de um mesmo tipo de ação. Em sendo constatada, o juiz deve extinguir o feito sem resolução de mérito, impedindo o autor de ingressar com uma nova demanda idêntica, razão pela qual é classificada como um pressuposto processual negativo.

    http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/858/Perempcao     (fonte)

  • Letra da LEI, ART. 60 CPP. 

  • Que safadeza, colocaram uma alternativa de CPC numa questão de Processo Penal.

  • É incrível como os comentários de alguns colegas nas questões são muuuuito mais didáticos, objetivos e esclarecedores do que os comentários dos professores!! 

  • Boa madrugada,

     

    Este é aquele momento que o cara que estudou pouco processo civil e muito processo penal acerta a questão rindo hahahaha essa Consulplan, Deus me livre.

     

    Bons estudos

  • Art. 60 do CPP 
    a) IV 
    b) I 
    c) I 
    d) III

  • Perempção:

    • É a extinção da punibilidade pela desídia (desleixo) do querelante;

    • O ofendido deixa de realizar atos processuais no prazo sem motivo justificado;

     Pode ocorrer em 5 situações:

    1 – Falecimento do querelante e inércia de seus substitutos processuais;

    2 – Querelante vivo deixa de dar andamento ao processo por 30 dias consecutivos;

    3 – Querelante deixa de comparecer ao ato do processo ao qual deveria estar presente;

    4 – Querelante deixa de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    5 – Querelante PJ que deixa de existir e não deixa sucessor.

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

     

  • a) Considera-se perempta. Art. 60, IV do CPP.

     

    b) Não se considera perempta! A hipótese não se revela no rol taxativo de perempção, previsto no art. 60 do CPP. Todavia, o art. 486, § 3º do CPC dispõe: "se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá". Resta claro, portanto, que o dispositivo possui aplicabilidade apenas no âmbito processual civil, não no penal que, por dispor de regra própria, não carece de aplicação subsidiária.

     

    c) Considera-se perempta. Art. 60, I do CPP.

     

    d) Considera-se perempta. Art. 60, III do CPP.

     

     

    Resposta: letra B.

     

    Bons estudos! :)

  • Nobres, apenas complementando :

     

    Importante ressaltar que a perempção é um instituto exclusivo da ação penal priva.

    "Impossível reconhecer a extinção da punibilidade pela perempção em ação penal privada subsidiária de ação penal pública". 
    (RHC 26.530/SC, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, DJe 21/11/2011)

  • Confundi com o CPC

  • Perempção do CPC kkk

  • LEMBRE-SE DE NUNCA TROCAR A P**** DA ALTERNATIVA.

  • A questão demanda que o candidato assinale a alternativa que não contém hipótese de perempção.

    Vejamos o que dispõe o CPP sobre esse instituto:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    A alternativa A contém uma hipótese de perempção, constante do artigo 60, IV, do CPP.

    A alternativa C contém uma hipótese de perempção, constante do artigo 60, I, do CPP.

    A alternativa D contém uma hipótese de perempção, constante do artigo 60, III, do CPP.

    A única alternativa que não contém hipótese de perempção é a de letra B, pois não há previsão legal de que a conduta descrita no enunciado implique em perempção.

    Gabarito do Professor: B

  • Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo.

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.

  • Nos casos em que somente se procede mediante queixa, NÃO considerar-se-á perempta a ação penal: Quando o autor der causa, por três vezes, a sentença fundada em abandono da causa ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.

  • a) nesse caso, não havendo sucessor para assumir o polo ativo da demanda, a ação penal restará perempta. 

    b) dar causa, por três vezes, a sentença fundada em abandono de causa, é regra de perempção específica do processo civil e não do processo penal. 

    c) essa é a previsão do artigo 60, inciso I, do CPP. 

    d) essa é a previsão expressa do artigo 60, inciso II, do CPP.

    Gabarito: Letra B.

  • Não confunda a perempção do processo civil com a perempção do processo penal.

    Código de Processo Civil, artigo 486, §3:

    "Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito."

    Código de Processo Penal, artigo 60 (vide comentários dos colegas)

    A banca foi muito astuta.

  • GABARITO LETRA B.

    Nos casos em que somente se procede mediante queixa, NÃO considerar-se-á perempta a ação penal:

    A) Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. COMENTÁRIO: Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante “queixa” (QUEIXA CRIME / AÇÃO PENAL PRIVADA / OFENDIDO), considerar-se-á “PEREMPTA” a ação penal: IV - quando, sendo o quereLANTE PESSOA JURÍDICA, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    GABARITO / B) Quando o autor der causa, por três vezes, a sentença fundada em abandono da causa ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.

    C) Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos. COMENTÁRIO: Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante “queixa” (QUEIXA CRIME / AÇÃO PENAL PRIVADA / OFENDIDO), considerar-se-á “PEREMPTA” a ação penal: I - quando, iniciada esta, o quereLANTE deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos;

    D) Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais. COMENTÁRIO: Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante “queixa” (QUEIXA CRIME / AÇÃO PENAL PRIVADA / OFENDIDO), considerar-se-á “PEREMPTA” a ação penal:  III - quando o quereLANTE deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    CPP

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante “queixa” (QUEIXA CRIME / AÇÃO PENAL PRIVADA / OFENDIDO), considerar-se-á “PEREMPTA” a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o quereLANTE deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos;

    II - quando, falecendo o quereLANTE, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ; (comparecimento de mais de uma pessoa com direito a queixa = CADI);

     III - quando o quereLANTE deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o quereLANTE PESSOA JURÍDICA, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    • Inércia do querelante por 30 dias seguidos.
    • morte do querelante não comparecendo algum sucessor até 60 dias.
    • não comparecimento do querelante em algum ato processual.
    • extinção da pessoa jurídica seguida da falta de sucessor.

ID
2355232
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Procuradores Regionais da República deverão ser processados e julgados nos crimes comuns pelo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

     

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

     

    ALTERNATIVA CORRETA C. 

  • Gabarito CORRETO, nos termos do Art. 105, I, A, CF/88

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

     

    Para complementar os estudos vale destacar que nos termos do Art. 108, I, "A" da CF/88 é da competência dos Tribunais Regionais Federais, processar e julgar, originariamente:

    A) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 

     

    Assim,  Membros do Ministério Público da União que não oficiem perante Tribunais são julgados nos crimes comuns e de responsabilidade pelo TRF, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

     

  • O gabarito está correto, pois os Procuradores Regionais da República são os membros do MPU que atuam perante os TRFs, ou seja, atuam na segunda instância. Estes membros do MPU possuem foro por prerrogativa de função perante o STJ, ou seja, nos crimes comuns e nos crimes de responsabilidade são processados e julgados pelo STJ, nos termos do art. 105, I, “a” da CRFB/88.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

    FONTE: GABARITO TRF 2 – TJAA – Comentários às questões de penal e processo penal – Renan Araujo - 06/03/2017

  • O gabarito está correto, porém pra saber que o Procurador Regional da República é um membro que oficia perante tribunais, é necessário que o candidato tenha conhecimento do Estatuto do MPU, que em ennhum momento foi cobrado pelo edital! vamos recorrer, galera! Quanto mais recurso, melhor!

  • Quem atua em VARAS é o PROCURADOR DA REPÚBLICA que é processado/julgado pelo TRF - ART. 106, I, a

    Quem atua em TRIBUNAIS é o PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA processado/julgado pelo STJ - ART. 105, I  a.

    alternativa: C

  • Procuradores REGIONAIS da República

    Três dias após a prova percebi qual foi o meu erro. ¬¬

  • I – Cargo inicial: Procurador da República atua nos Estados, Municípios e perante os Juízes Federais (1° inst.) e são processados e julgados pelo respectivo TRF no cometimento de crimes comuns e de responsabilidade.

    II – Cargo intermediário: Procurado Regional da República → ao serem promovidos a este cargo, passam a atuar nos TRF’s (2° inst.) das diferentes regiões do país e são processados e julgados pelo STJ no cometimento de crimes comuns e de responsabilidade.

    III – Último cargo: Subprocurador Geral da República → após nova promoção passam a atuar nas ações de última instância, perante o STJ, TSE e STF e são processados e julgados pelo STJ no cometimento de crimes comuns e de responsabilidade.

     

    Obs. O cargo de PGR não é da carreira, ou seja, exerce a função de chefe do MPU nomeado pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.

  • Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

  • O principal tipo de processo julgado pelo STJ é o recurso especial. Esses recursos servem fundamentalmente para que o tribunal resolva interpretações divergentes sobre um determinado dispositivo de lei.

    Por exemplo: um tribunal em São Paulo chega a uma determinada interpretação de um artigo de uma lei, mas um tribunal de Minas Gerais chega à conclusão diferente ao ler o mesmo artigo. Pode ser possível recorrer das decisões, para que o STJ defina qual é a mais adequada. Essa decisão do STJ passa então a orientar as demais cortes.

    Crimes de autoridades, magistrados e políticos

    O STJ julga crimes comuns praticados por governadores, desembargadores estaduais, federais, eleitorais e trabalhistas, conselheiros de tribunais de contas e procuradores da República, entre outros. Nesses casos, um ministro do STJ preside o inquérito, conduzido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. É do ministro relator a competência para autorizar ou determinar diligências e prisões nessa fase preliminar.

    Direitos humanos

    O Procurador-Geral da República (PGR) pode solicitar ao STJ a “federalização” de processos quando houver grave violação de direitos humanos e risco de descumprimento pelo Brasil de tratados internacionais sobre o tema. Para isso, o PGR suscita o chamado incidente de deslocamento de competência (IDC), que é julgado pelo STJ. Se acolhido o incidente, o inquérito ou processo passa da justiça estadual para a federal.

    Outras ações

    O STJ julga também habeas corpushabeas data ou mandado de segurança, quando o ato ilegal for praticado por governadores, desembargadores ou conselheiros de tribunais de contas, entre outras autoridades. Os habeas corpus e mandados de segurança também chegam ao tribunal em recursos, quando o pedido é negado pelos tribunais regionais federais ou de justiça.

    É ainda de responsabilidade do STJ resolver conflitos de competência entre tribunais. Isso ocorre, por exemplo, quando um tribunal trabalhista julga matérias que também estão afeitas a uma vara de falências.

    O tribunal julga ainda mandados de injunção e reclamações para preservação de sua própria competência e autoridade e homologa sentenças estrangeiras.

    A lista completa de atribuições consta no art. 105 da Constituição Federal.

    Funções administrativas

    O STJ é responsável também pela administração da Justiça Federal, por meio do Conselho da Justiça Federal. A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados também funciona junto ao tribunal. 

  • Nem acredito que eu errei esta na provao do TRF2... Doi

  • errei essa na prova tbm, mas agora não erro mais!

  • Atenção ao comentário do Vig Costa.

    PGR é escolhido dentre os membros da carreira sim!

    Art. 128, da CF/88

    (...)

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • eu filtrei por, tribunais e juízes dos estados, e caiu essa questão do art 105 que o cnteudo se enconhtra no STJ, chutei e errei.

  • Eu não sabia que os PRR são membros do MPU que oficiam perante os trribunais.

    Rodrigo Barcelos, vlw!

  • No Ministério Público Federal, há três níveis na carreira de membro. O primeiro nível é de procurador da República, designado para atuar junto aos juízes federais e aos Tribunais Regionais Eleitorais, onde a Procuradoria Regional da República não tiver sede. O segundo nível da carreira é o de procurador regional da República, que atua junto aos Tribunais Regionais Federais. O último nível da carreira é o de subprocurador-geral da República, que atua no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nas Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF. No STF e no TSE, os subprocuradores-gerais da República são designados por delegação do procurador-geral da República. Há funções que são exclusivas dos subprocuradores-gerais da República. São elas: vice-procurador-geral da República, vice-procurador-geral eleitoral, corregedor-geral do MPF, procurador federal dos Direitos do Cidadão e coordenadores de Câmaras de Coordenação e Revisão.
  • ► Membros do Ministério Público Estadual que atuem na primeira instância jurisdicional

    - nos crimes comuns e de responsabilidade – TJ

    - nos crimes eleitorais – TRE

     

    ►Integrantes do MPU que atuem na primeira instância jurisdicional     

                (Ministério Público Militar integra o MPU)

    - nos crimes comuns e de responsabilidade – TRF

    - nos crimes eleitorais – TRE

     

    ►Membros do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais

    -nos crimes comuns e de responsabilidade – STJ

     

    ►Procurador-Geral da República

    -nos crimes comuns – STF

    -nos crimes de responsabilidade – Senado

     

    ►Procurador-Geral de Justiça

    -nos crimes comuns – TJ

    -nos crimes de responsabilidade - Poder Legislativo Estadual/DF + Colégio de Procuradores - art. 128, § 4º da CF + art. 9º da Lei 8.625/93

  • Gabarito C

    Foi uma questão para os fortes.

  • Pesada...

  • I – Cargo inicial: Procurador da República → atua nos Estados, Municípios e perante os Juízes Federais (1° inst.) e são processados e julgados pelo respectivo TRF no cometimento de crimes comuns e de responsabilidade.

    II – Cargo intermediário: Procurado Regional da República → ao serem promovidos a este cargo, passam a atuar nos TRF’s (2° inst.) das diferentes regiões do país e são processados e julgados pelo STJ no cometimento de crimes comuns e de responsabilidade.

    III – Último cargo: Subprocurador Geral da República → após nova promoção passam a atuar nas ações de última instância, perante o STJ, TSE e STF e são processados e julgados pelo STJ no cometimento de crimes comuns e de responsabilidade.

  • "Será que um dia eu vou vencer na vida?"

  • Juro que li Procuradores GERAIS !!!

    Hora de tomar um café.

  • li GERAL....partiu café forte para seguir

  • Nossa! Também li "gerais". Hora de dar uma pausa...

    Sou professora de Português e Redação formada pela UERJ e pós graduanda em Ensino e Produção textual. Atualmente tenho um projeto de correção de discursivas através de pdfs. O valor de cada correção é dez reais. Qualquer dúvida, só falar comigo no 21987857129.


ID
2355235
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Será admitida a decretação da prisão preventiva desde presentes os requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade. NÃO se refere a uma condição de admissibilidade para decretação da prisão preventiva:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Código de Processo Penal:

     

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (alternativa A)

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (alternativa B)

    IV - revogado.

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (alternativa D)

     

    Somente a assertiva C não se encontra no rol acima. Gabarito: alternativa C.

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO LETRA C

     Será admitida a decretação da prisão preventiva: : Nos crimes dolosos apenados com reclusão. (ERRADO. CONFORME ART. 313, II se tiver sido condenado por OUTRO CRIME DOLOSO, em sentença transitada em julgado,

     

  • letra C - ERRADA - a questão tenta confundir com hipótese que possibilita a autorização para interceptação telefônica.

  • Acerca das condições de admissibilidade para decretação da prisão preventiva, dispõe o CPP o seguinte:

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:       
     I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
    IV -            (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).
    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.       

    A alternativa A corresponde ao disposto no artigo 313, I, do CPP.

    A alternativa B corresponde ao disposto no artigo 313, III, do CPP.

    A alternativa D corresponde ao disposto no artigo 313, parágrafo único, do CPP.

    A alternativa C não contém condição de admissibilidade que autorize a decretação da prisão preventiva.

    Gabarito do Professor: C

  • Apenas complementando, para que se decrete a prisão preventiva é necessário que haja condições de admissibilidade (de que trata a questão), pressupostos e motivos razoes ou fundamentos.

     

    As condições de admissibilidade são:

    Crime doloso e ppl > 4 anos

    Reincidência nos termos do art. 64 do cp

    Dúvida sobre identidade civil 

    Para garantir a execução de medidas protetivas de urgência 

     

    Pressupostos:

    PECISA

    Presunção de Existência do Crime, Indícios Suficientes de sua Autoria.

     

    Motivos, razões ou fundamentos:

    Garantia da ordem pública

    Garantia da ordem econômica

    Conveniência da instrução criminal

    Assegurar aplicação da lei penal

     

    Se tiver dúvidas procure o canal Saber Direito no youtube (programa da TV Justiça), lá é disponibilizado um curso de 5h bem detalhado a respeito deste tema.

  • Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (alternativa A)

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (alternativa B)

    IV - revogado.

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Observação: a redação anterior do art. 313, CPP, diferenciava a prisão preventiva quanto ao crime ser apenado com reclusão ou detenção, ou seja, utilizava um critério qualitativo da pena. Vejam:

     

    Art. 313. Em qualquer das circunstâncias, previstas no artigo anterior, será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos: (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

    I - punidos com reclusão; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

    II - punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

     

    A atual redação do referido artigo, cf. a L. 12403/11, de outro lado, utiliza agora um critério quantitativo. Vejam:

     

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos

  • Autor: Gabriel Wilwerth , Advogado

    Acerca das condições de admissibilidade para decretação da prisão preventiva, dispõe o CPP o seguinte:

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:        
     I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
    IV -            (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).
    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.       

    A alternativa A corresponde ao disposto no artigo 313, I, do CPP.

    A alternativa B corresponde ao disposto no artigo 313, III, do CPP.

    A alternativa D corresponde ao disposto no artigo 313, parágrafo único, do CPP.

    A alternativa C não contém condição de admissibilidade que autorize a decretação da prisão preventiva.

    Gabarito do Professor: C

  •  a) Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos

     

     b) Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.  

     

    c) Nos crimes dolosos apenados com reclusão.  

     

     d) Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.  

  • Ao meu ver, a questão NÃO ESTÁ DESATUALIZADA.

    As pessoas estão confundindo. 

    Ok, realmente agora existe um novo tipo penal para o caso de descumprimento de medida protetiva (art. 24-A), com pena máxima de 02 anos.

    Ok, mesmo tendo pena menor a 04 anos, o delegado não pode conceder fiança (trata-se de exceção)

    Mas a questão não trata sobre isso na letra B.

    Por mais que tenha novo tipo penal, em caso de descumprimento da medida protetiva de urgência, PODERÁ SIM ser decretada a prisão preventiva do acusado.

    Vejamos o que diz a lei:

    "§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis."

    Como vimos, o descumprimento de medida protetiva pode ensejar:

    • a execução da multa eventualmente imposta; e

    • a decretação da prisão preventiva do autor.

    O que este § 3º explicita é que tais consequências continuam acontecendo mesmo agora com a existência de um tipo penal específico para essa conduta.

    Roney Pessotti

  • Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da PRISÃO PREVENTIVA:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima SUPERIOR a 4 ANOS;

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, RESSALVADO o disposto no inciso I do caput do art. 64 Código Penal;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, SALVO se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

     


    GAABRITO -> [C]

  •  Art. 313. e incisos. 

    * Meu resumo de forma sintetizada dos requisitos para a decretação da prisão preventiva: 

    -Crimes dolosos com pena privativa de liberdade superior a 4 anos

    -violência doméstica;

    -quando não houver identificação civil;

    -condenação anterior por crime doloso. ( últimos 5 anos )

  • Delta Vader tem razão!

  • Existe clime doloso com pena de reclusão que seja < 4a ?

  • Art. 313, CPP. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos.

     

    COMENTÁRIO:

    As penas privativas de liberdade podem ser: Reclusão e Detenção, conforme art. 33, CP.

    A alternativa C está incorreta pois restringe a aplicação da prisão preventiva apenas a reclusão.

     

    Um exemplo de crime doloso punido com pena detenção acima de 4 anos é o infanticídio.

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

  • TEM QUE DECORAR (GALOPEI a MEDICA D4)

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como....

    Garantia da...

    Aplicação da Lei

    Ordem Pública,

    Econômica,

    Instrução criminal, existência do crime e indício suficiente de autoria.

    .

    a

    .

    Mulher,

    Enfermo,

    Deficiente

    Idoso

    Criança,

    Adolescente,

    .

    Dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    É só pra passar na prova, depois esquece

  • Antes da alteração da Lei 12.403/11, no Art. 313 havia previsão para ADMISSIBILIDADE da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com reclusão e punidos com detenção. Todavia, com a atual redação do referido artigo, o critério passa a ser QUANTITATIVO.

    -

    O importante é não desistir! Nunca! Siga o plano, PERTENCEREMOS!

  • GABARITO: C

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; 

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;   

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;    

    IV - (revogado).   

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Adriano, existe sim cara.

    Exemplo --> Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. (Art 122);

    Se lesão grave pena de R 1-3.

  • Será admitida a decretação da prisão preventiva desde presentes os requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade. NÃO se refere a uma condição de admissibilidade para decretação da prisão preventiva: Nos crimes dolosos apenados com reclusão.

  • Para acrescentar (afinal, novidades sempre são cobradas!):

    O pacote anticrime trouxe um novo parágrafo ao artigo 313 do CPP: "§ 2º. Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)".

    Força galera!


ID
2355238
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Da decisão que denegar apelação ou a julgar deserta cabe(m):  

Alternativas
Comentários
  • CPP, Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

     

    ALTERNATIVA CORRETA A.

  • A) CORRETA.

     

    Importante diferenciar:

     

    Art. 581, CPP.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta.

     

    Art. 639, CPP.  Dar-se-á carta testemunhável:

    I - da decisão que denegar o recurso;

    II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.

  • GABARITO: A

     

    Caberá RESE (NO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO E SUMÁRIO), no prazo de 5 DIAS DA: [

    1)      Decisão   2) Despacho   3) Sentença

    a)      Que DENEGAR A APELAÇÃO ou a julgar DESERTA;

     

     

    DICA: No procedimento comum sumaríssimo (JECRIM) caberá apelação no prazo de 10 dias da decisão, do despacho e da sentença.

     

  • ART. 581 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

  • Art. 581. Caberá RECURSO, NO SENTIDO ESTRITO (RESE), da decisão, despacho ou sentença:
    XV - que
    denegar a APELAÇÃO ou a julgar deserta;

    GABARITO -> [A]

  • Eu tenho um medo enorme de marcar letra A.

  • GABARITO: A

    MNEMÔNICO:

    Denegou?

    RECURSO SENTIDO ESTRITO AJUDE SUCOLICO  FI  HC . Ajude, por favor! rs . Tudo para acertar uma questão! haha.

    A = Apelação

    JUDE = Julgar Deserta

    SUCO = SUspensão COndicional

    LICO = LIvramento COndicional

    FI = Fiança

    HC = Habeas Corpus

     

  • A carta testemunhável é um recurso subsidiário. Ou seja, só pode ser manejada pela parte se inexistir previsão de outro recurso para a decisão.

    Ex. 1: Juiz não recebe a apelação? Cabe Rese (CPP, art. XV);

    Ex. 2: TJ nega seguimento ao RE ou ao RESP? Cabe agravo em RE/RESP (CPC, art. 1.042).

  • O recurso oponível é o RESE, nos termos do art. 581,  XV  do CPP (o dispositivo em questão apresenta um rol taxativo de cabimento do dito recurso).

     

    Resposta: letra A.

     

    Bons estudos! :)

  • B) Art. 609. CPP

    Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.   

    .

    Na esfera penal, caberão embargos infringentes, conforme o artigo 609 do Código de Processo Penal, quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu.

    .

    C)    Art. 639. CPP

    Dar-se-á carta testemunhável:

    I - da decisão que denegar o recurso;

    II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. 

    .

    Ela é cabível contra decisão que denegar um  ou, embora admitindo-o, o juiz de alguma forma venha a obstar sua expedição e seguimento para o juízo  (tribunal que deveria julgar o recurso).

    D)Só caberá agravo de instrumento, "quando se tratar de decisão susceptível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida". 

    .

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    .

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Agravo_de_instrumento

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_testemunh%C3%A1vel

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Embargos_infringentes

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm

  • Denegar Apelação:Dizer que foi perdido o prazo quando na realidade o recurso foi praticado de forma tempestiva.

    Julgar Deserta: Quando o juiz alegar que não foi paga as custas e na realidade foi efetuado o pagamento.

  • Art. 581, CPP.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta.

     

  • Da decisão que denegar apelação ou a julgar deserta cabe(m):

    A) Recurso em sentido estrito.

    Art. 581, CPP.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    XV - que denegarapelação ou a julgar deserta. [Gabarito]

    --------------------------

    B) Embargos infringentes.

    Art. 609. CPP

    Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.   

    .

    --------------------------

    C) Carta testemunhável.

    Art. 639. CPP

    Dar-se-á carta testemunhável:

    I - da decisão que denegar o recurso;

    II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. 

    --------------------------

    D) Art. 1.015. NCPC

    Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º ;

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

  • A presente questão traz à baila o tema “recursos" no processo penal, que, de forma breve, pode ser conceituado como instrumento processual voluntário para impugnar decisões judiciais e que é utilizado na mesma relação jurídica processual, com o fim de reformar, invalidar, integrar ou esclarecer determinada decisão judicial.

    O recurso em sentido estrito está previsto nos arts. 581 a 592 do CPP, e visa a impugnação das decisões interlocutórias. As hipóteses de cabimento estão estritamente previstas no art. 581 do CPP. Parte minoritária da doutrina defende que o rol do art. 581 do CPP é taxativa, porém o entendimento majoritário é no sentido da possibilidade de interpretação extensiva das hipóteses de cabimento do RESE.

    Recomenda-se a leitura integral do art. 581 do CPP, pois as hipóteses de cabimento do RESE costumam ser cobradas frequentemente nos certames. Entre essas hipóteses, no inciso XV, está a resposta do enunciado, sendo cabível recurso em sentido estrito da decisão que denegar apelação ou a julgar deserta:

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
    (...) XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    Não confundir com a Carta Testemunhável, cabível em face da decisão que denegar o recurso interposto ou obstar sua expedição, nos termos do art. 639 do CPP:

    Art. 639.  Dar-se-á carta testemunhável:
    I - da decisão que denegar o recurso;
    II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.

    Entretanto, conforme o art. 581, inciso XV, do CPP, contra a decisão que denegar a apelação ou a julgar deserta deve ser interposto recurso em sentido estrito.


    Gabarito do(a) professor(a): alternativa A.
  • Denegou a apelação cabe R.E.SE

    Denegou Recurso qualquer cabe a carta testemunhável

  • Alguém sugeriu, na dúvida, chutar em RESE: costuma dar certo.

  • GABARITO: A

    Denegar apelação: R.E.S.E

    Denegar Recurso: Carta testemunhável


ID
2355241
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto ao sujeito passivo tributário e suas características, pode-se afirmar que responsável tributário é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

    Art. 121, II, do CTN
     

       Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

            Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

          (...)

            II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    Conforme ensina o Prof. Fábio Dutra "O responsável, então, não possui relação direta com o fato gerador, mas está obrigado a adimplir a obrigação tributária principal, por expressa disposição legal".

    Em arremate, o art. 128 do CTN:
    Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

    O professor acima citado dá como exemplo, ao explicar este artigo, o art. 45, CTN:    Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.

    Essa atribuição nada mais é que um mecanismo facilitador de cobrança e recolhimento do imposto.

  • Essa questão eu acertei fazendo o seguinte racioncínio: o responsável precisa de lei para assim o ser e não tem relação direta. Era única coisa que lembrava, então exclui as letras a e d, ficou a b e c, mas a b era única que falava em lei, então fui nela.

  • Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

    I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

    II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei

  • marcelo b, valeu a dica, é isso que preciso aprender, além de ficar lendo CTN DESESPERADAMENTE.

  • LETRA B CORRETA 

    CTN

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

            Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

            I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

            II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei

  • Esse "...por motivos de facilidade de cobrança e de fiscalização do recolhimento..." que me atrapalhou.

  • O Estado nunca perde ou deixa de arrecadar, por esse motivo eu considerei a letra B.


ID
2355244
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em determinada ação de anulação de débito fiscal é apresentada carta de fiança bancária para suspender a exigibilidade do crédito tributário, que a Fazenda está cobrando e, ao mesmo tempo, obter certidão fiscal positiva com efeitos de negativa. Neste caso, a fiança bancária é:

Alternativas
Comentários
  • Para resolver esta questão, seria necessário relembrar a Súmula 112 do STJ, que afirma ser o depósito do montante integral necessariamente em dinheiro. Portanto, outras formas de garantia, como a fiança bancária, não se equiparam ao depósito do montante integral, não caracterizando medida que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.

    Por outro lado, o oferecimento da referida garantia permite a obtenção da certidão de regularidade fiscal, isto é, certidão positiva com efeitos de negativa.

    Gabarito: Letra C

     

    Fábio Dutra - Estratégia Concursos

  • PROCESSUAL  CIVIL  E TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.
    REGISTRO   NO  CADIN  ESTADUAL.  FIANÇA  BANCÁRIA.  INEXISTÊNCIA  DE SUSPENSÃO   DA   EXIGIBILIDADE  DO  CRÉDITO  TRIBUTÁRIO.  LEGISLAÇÃO ESTADUAL.   INTERPRETAÇÃO  DE  LEI  LOCAL.  IMPOSSIBILIDADE.  SÚMULA 280/STF.
    1. Esta Corte possui entendimento pacífico de que somente o depósito em dinheiro do montante integral devido possui o condão de suspender a  exigibilidade  do  crédito  tributário,  não  se  incluindo nesse conceito a fiança bancária. Incidência da Súmula 112/STJ.
    2.  A  leitura  da  tese  recursal  expõe  a  presença do impeditivo descrito  na  Súmula  280/STF, porquanto a fundamentação do aresto é calcada em interpretação de lei e decretos estaduais.
    3. Agravo interno a que se nega provimento.
    (AgInt no REsp 1576817/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 25/10/2016, DJe 07/11/2016)
     

  • SÚMULA 112 do STJ - O DEPOSITO SOMENTE SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CREDITO TRIBUTARIO SE FOR INTEGRAL E EM DINHEIRO.

  • Mais uma questão a ser anulada!

  • Leandro Cass pq??? 

  • Essa questão merece ser anulada pois há 2 entendimentos. Vários julgados informando que a fiança é autorizadora da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 

    http://www.velosodemelo.com.br/o-seguro-garantia-nas-execucoes-fiscais-suspende-ou-nao-suspende-exigibilidade-do-credito-tributario/

    "A discussão sobre o tema começa exatamente nos seguintes pontos:

    1 – O rol do artigo 151 do CTN não prevê como hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário o seguro garantia e,

    2 – O STJ entende que o seguro garantia não pode ser equiparado a depósito em dinheiro para fins de suspender a exigibilidade do crédito tributário.

    Diante desta situação, vem a pergunta que todo contribuinte faz quando está diante de tal informação, qual seria então a vantagem de se fazer um seguro garantia se o crédito tributário não estaria suspenso.

    Ocorre que mesmo diante da sumula do STJ e da não previsão no rol do artigo 151 do CTN os Tribunais vem entendendo que há a possibilidade de atribuir essa suspensão da exigibilidade do crédito tributário, sobretudo após o julgamento do repetitivo RESP 1156668/DF, que possibilitou a expedição da Certidão Positiva de Débito com Efeito de negativa (...)"

    A Lei n. 6.830 /80 (Lei de Execuções Fiscais) equipara a fiança bancária ao depósito judicial como forma de garantia da execução fiscal, como se depreende dos artigos 9º , § 3º e 15 , da LEF , por serem institutos de liquidação célere, de alta liquidez, trazendo segurança para a satisfação do interesse do credor. - Por não se tratar de hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, é plenamente possível o aceite da fiança bancária apresentada como forma de se promover a garantia do juízo, inexistindo motivo justo a amparar a recusa da Fazenda Pública, mormente por haver previsão legal expressa, conferindo-lhe liquidez equiparável ao depósito judicial, que se concilia ao princípio da menor onerosidade do devedor (art. 620 do CPC ).

  • Recursos? Querem contar com a clemência dessa banca? Tem é que processar na Justiça Federal. Apesar de o judiciário não interfirir no mérito de avaliação das bancas, como o STF já decidiu, ele pode interfirir quanto à ilegalidade e inconstitucionalidade.

    STF: RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.853

    Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.

    -segundo este julgado, não estando o conhecimento cobrado na prova previsto no conteúdo programático do edital, será possível a atuação do Judiciário.

    Coloquem na Justiça. Dezenas de milhares de pessoas foram lesionadas por causa dessa banca examinadora, inclusive eu. Se eu morasse no RJ, sede do TRF, eu processava. Viajei 2000 km para fazer essa prova e eles me hulmilharam desta maneira. Cadê o respeito à dignidade humana do concurseiro?

    PS: O que pleiteio não é a anulação dessa questão e sim de toda a prova. 40 questões e 10 anuláveis, isso é inadmissível, ainda mais para a envergadura desse certame.

  • Entendo que a questão não deva ser anulada pelas seguintes razões:

     

    1. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

      I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

      V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;           

      VI – o parcelamento

     

    De acordo com a maioria da doutrina, por todos, Ricardo Alexandre-Pág 398-Esquematizado 2016, o rol deste artigo é exaustivo. Portanto, fiança bancária não teria o condao de suspender a exigibilidade. 

    Contudo, de acordo com a LEF, a fiança bancária está expressamente prevista como uma das formas de se garantir a execução, sendo neste caso, meio hábil a se permitir a expedição de certidão positiva com efeito de negativa, sem todavia suspender a exigibilidade do crédito.

  • Questão absurda e ainda tem gente que procura justificativa. Se a fiança não é apta a suspender o crédito tributário, com que fundamento deve ser expedido certidão positiva com efeito de negativa?. Esses avaliadores sabem menos que nós concurseiros.

  • Não confundam a possibilidade de garantir o juízo com suspender a exigibilidade do credito tributário.Rol para suspensão é taxativo.

  • Existem 2 pontos a ser analisados:

     

    1) a fiança bancária suspende a exigibilidade do crédito tributário? 

    Não. segundo sumula 112 do STJ. Da mesma forma, em nenhum momento a Lei 6830/80 estabelece que a garantia do juízo suspende a execução. A garantia do juízo tem por única finalidade permitir o oferecimento de Embargos. 

     

    2) permite a obtenção de certidão positiva com efeitos de negativa? 

    Sim. Segundo art. 206 do CTN. Garantido o juízo por qualquer meio o executado tem esse direito.

  • LETRA C CORRETA 

    Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 

    MO DE RE CO PA

    MOratória 

    Depósito

    Recursos

    COncessão de Liminar em MS

    PArcelamento 

  • Súmula 112/STJ - 11/07/2017. Tributário. Depósito. Execução fiscal. Suspensão da exigibilidade. Necessidade de ser integral e em dinheiro. CTN, art. 151, II. Lei 6.830/80, arts. 9º, § 4º, 32 e 38.

    «O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

    Equipe Fábio Dutra em Concursos de Tribunais - Prova Comentada – Direito Tributário – TRF 2 – TJAA

    Comentário: Para resolver esta questão, seria necessário relembrar a Súmula 112 do STJ, que afirma ser o depósito do montante integral necessariamente em dinheiro. Portanto, outras formas de garantia, como a fiança bancária, não se equiparam ao depósito do montante integral, não caracterizando medida que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.

    Por outro lado, o oferecimento da referida garantia permite a obtenção da certidão de regularidade fiscal, isto é, certidão positiva com efeitos de negativa.

    Gabarito: Letra C

     

    Hipóteses de suspensão do crédito tributário: MODERE LIMASE TU LIMPAR

     Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

            I - moratória; MO

            II - o depósito do seu montante integral; DE

            III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; RE

            IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. LIMASE

            V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; TU LIM  

              VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)  PAR

     

  • é uma coisa meio esquizofrênica, se não serve para suspender, extinguir ou excluir o crédito, como é possível então que seja prestada a Certidão negativa?? Seria com base em que?

  • Fabiano, nos termos do art 9º, §4º da Lei de Execução Fiscal, a fiança bancaria produz os mesmo efeitos da penhora. Assim, considerando que é possivel emissão de CDA com efeitos de negativa nos casos em que a execução esteja garantida por penhora, no caso em tela, também será possível.

    Por outro lado, o CTN não lista a fiança como hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito.

  •  C)Insuficiente para a obtenção da suspensão da exigibilidade do crédito tributário, porém hábil à obtenção da certidão positiva com efeitos de negativa.

    Comentário: Correta - Apenas as hipóteses previstas no art. 151 do CTN têm o efeito de suspender a exigibilidade do Crédito Tributário. A Fiança, nesse sentido, que possui natureza de garantia, não suspende a exigibilidade do crédito, mas dá ao contribuinte a possibilidade de obter a CPDEN (art. 206, CTN)


ID
2355247
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015

“Em certa execução fiscal, uma parcela do valor executado estava fundada em lançamento baseado em lei, que foi posteriormente declarada inconstitucional, através de controle difuso. Nos embargos, o devedor afirma que o título seria ilíquido e, portanto, incapaz de subsidiar a execução fiscal, devendo ser declarado nulo e a execução extinta.” Aponte a única alternativa que dá solução correta à questão posta em Juízo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar por que a declaração de inconstitucionalidade em controle difuso (sem nem mencionar qual órgão do judiciário fez esse controle) teve efeito nessa execução fiscal?

  • Segue ementa que embasou a questão

    RECURSO ESPECIAL Nº 1.115.501 - SP (2009/0003981-0)

    EMENTA

    PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ARTIGO 543-C, DOCPC. EMBARGOS À EXECUÇAO FISCAL. CERTIDAO DE DÍVIDA ATIVA (CDA) ORIGINADA DE LANÇAMENTO FUNDADO EM LEI POSTERIORMENTE DECLARADA INCONSTITUCIONAL EM SEDE DE CONTROLE DIFUSO (DECRETOS-LEIS 2.445/88 E 2.449/88). VALIDADE DO ATOADMINISTRATIVO QUE NAO PODE SER REVISTO. INEXIGIBILIDADE PARCIAL DO TÍTULO EXECUTIVO. ILIQUIDEZ AFASTADA ANTE A NECESSIDADE DE SIMPLES CÁLCULO ARITMÉTICO PARA EXPURGO DA PARCELA INDEVIDA DA CDA. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇAO FISCAL POR FORÇA DA DECISAO, PROFERIDA NOS EMBARGOS À EXECUÇAO, QUE DECLAROU O EXCESSO E QUE OSTENTA FORÇA EXECUTIVA. DESNECESSIDADE DE SUBSTITUIÇAO DA CDA.

     

  • Vitor Adrien

    Recorri dessa questão devido ao fato de que o enunciado não deixa expresso o órgão jurisdicional que exerce o controle difuso, não se podendo verificar se se trata de um precedente vinculante ou não. A meu ver, a questão prejudica o entendimento.

  • Rosângela, então eles pegaram só a ementa e usaram na questão? Sem nem saber o contexto? Nesse Recurso especial aí ele fala isso aqui:

    "1. A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 1.115.501/SP, Rel.Min. Luiz Fux, julgado em 10.11.2010 pela sistemática do art. 543-Cdo CPC e da Res. STJ 8/08 consolidou entendimento segundo o qual adeclaração de inconstitucionalidade, em controle difuso, não é suficiente, por si só, para ilidir a presunção de liquidez e certezada CDA fundamentada em preceito declarado inconstitucional, razãopor que é incabível a extinção ex officio da execução fiscal."

    (STJ - AgRg no REsp: 1254773 PE 2011/0113499-0, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 04/08/2011, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/08/2011)

  • Cara, que banca doida. Devo ter muita calma nesse domingo na hora de responder às questões e já me preparar psicologicamente para entrar com os recursos.

  • Carlos Florido,

     

    Também recorri, com base no mesmo argumento.

  • Recursos? Querem contar com a clemência dessa banca? Tem é que processar na Justiça Federal. Apesar de o judiciário não interfirir no mérito de avaliação das bancas, como o STF já decidiu, ele pode interfirir quanto à ilegalidade e inconstitucionalidade.

    STF: RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.853

    Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.

    -segundo este julgado, não estando o conhecimento cobrado na prova previsto no conteúdo programático do edital, será possível a atuação do Judiciário.

    Coloquem na Justiça. Dezenas de milhares de pessoas foram lesionadas por causa dessa banca examinadora, inclusive eu. Se eu morasse no RJ, sede do TRF, eu processava. Viajei 2000 km para fazer essa prova e eles me hulmilharam desta maneira. Cadê o respeito à dignidade humana do concurseiro?

    PS: O que pleiteio não é a anulação dessa questão e sim de toda a prova. 40 questões e 10 anuláveis, isso é inadmissível, ainda mais para a envergadura desse certame.

  • Cabe recurso! Não há qualquer referência na ementa de Noções de Direito Tributário no edital apresentado pela banca Consulplan. Dessa forma, entendemos que esta questão não poderia ser cobrada na prova. Deve, pois, ser anulada.

    No caso da questão, como apenas parcela do valor objeto da execução fiscal se refere à lei declarada inconstitucional, os embargos devem ser parcialmente acolhidos para que a execução fiscal prossiga pelo valor remanescente não atingido pela legislação declarada inconstitucional.

    Isso ficaria mais claro caso a banca mencionasse que a execução fiscal se referia a créditos autônomos, representados por títulos executivos distintos.

    Gabarito Preliminar: Letra A

    Fonte: Estrategia concursos

  • Independente da discussão de ser anulada ou não, segue abaixo o julgado do STJ que creio ter sido usado na criação da questão.

     Informativo 591 do STJ.

    A declaração de inconstitucionalidade do art. 3º, § 1º, da Lei n. 9.718/1998, pelo STF, não afasta automaticamente a presunção de certeza e de liquidez da CDA, motivo pelo qual é vedado extinguir de ofício, por esse motivo, a Execução Fiscal. STJ. 1ª Seção. REsp 1.386.229-PE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/8/2016 (recurso repetitivo) (Info 591).

    fonte: site dizer o direito.

  • De início, é preciso notar que o enunciado afirma que somente uma parcela do valor executado estava fundada em lançamento baseado em lei posteriormente declarada inconstitucional - e que esta inconstitucionalidade superveniente foi objeto de embargos. Isso significa que a outra parcela do valor executado - a que não foi objeto dos embargos - permaneceu não impugnada, razão pela qual a execução deve prosseguir sobre ela.

    No que diz respeito aos embargos opostos sobre a parcela do valor executado - que estava fundada em lançamento baseado em lei posteriormente declarada inconstitucional, é certo que estes devem ser acolhidos, haja vista que o art. 535, §5º, do CPC/15, determina que "para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo (inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação), considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Só lembrando, no âmbito do Direito Constitucional, o tribunal (através do sal-gozo entendimento do Gil Gil) mudou de entendimento e passou a aplicar força cogente aos seus entendimentos de controle difuso à outras partes, ou seja, controle difuso com EFEITOS ERGA OMNES.

    Se já não bastasse saber as ADIs, agora temos de saber as ações individuais que chegam até lá (que não são, nem de longe, poucas, em se tratando de uma Corte Constitucional).

  • Resposta letra A. Fundamento: art. 535, §5º, CPC:

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    (...)

    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    § 5º Para efeito do disposto no inciso III do  caput  deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a , em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.


ID
2355250
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

“Sandra conseguiu o seu primeiro emprego na empresa Calçados Perfeitos Ltda., lá permanecendo por dois anos, vindo a ser dispensada por justa causa porque praticou ato de improbidade. Quando da dispensa, Sandra encontrava-se grávida de dois meses. Sete meses depois Sandra teve o seu bebê.” Considerando a situação retratada e a legislação previdenciária em vigor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.213

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

    § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

    § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

    § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

  • Decreto nº 3.048

    Art. 97.  O salário-maternidade da segurada empregada será devido pela previdência social enquanto existir relação de emprego, observadas as regras quanto ao pagamento desse benefício pela empresa. (Redação dada pelo Decreto nº 6.122, de 2007)

            Parágrafo único.  Durante o período de graça a que se refere o art. 13, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do salário-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, situações em que o benefício será pago diretamente pela previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 6.122, de 2007)

     

    Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

            I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

            II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

            III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

            IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

            V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e

            VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

            § 1º  O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

            § 2º  O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego.

            § 3º  Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdência social.

            § 4º  Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1º ao segurado que se desvincular de regime próprio de previdência social.            (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

            § 5º  A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.            (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

            § 6º  Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o número de contribuições mensais exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.            (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

  • questão boa que exige conhecimento de direito do trabalho e previdenciário....No primeiro caso, é em relação à demissão dela onde foi dispensada por justa causa por ato de improbidade que, apesar de estar grávida, é permitida. No segundo, ela ainda estava no período de graça, que no caso de segurado empregado é de 12 meses após a demissão e pago pela previdência (obs.: se ela ainda estivesse empregada, quem iria pagar o salário-maternidade seria a empresa e os valores seriam descontados na contribuição patronal). Bons estudos galerinha!!!

     

    Gabarito -----> D

  • Ótima questão! 

     

    Sandra poderia ser despedida

    Conforme o art.10, I, "b" do ADCT, fica VEDADA a dispensa arbitrária ou SEM JUSTA CAUSA: da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Logo, a despeito de gozar da estabilidade, o ato ímprobo caracteriza justa causa (art.482, a da CLT), fato que justifica a dispensa. 

     

    O que é o período de graça? 

    À luz do art.15 da Lei 8.213/91, podemos caracterizar o período de graça como aquele em que o segurado mantém a qualidade de segurado independentemente do aporte de contribuições. Para o segurado EMPREGADO, o período de graça poderá ser de 12 meses (tendo o termo a quo a data que cessar a atividade remunerada ou após cessar a segredo daquele acometido de doença de segregação compulsória. Incisos II e III), 24m (se o segurado possui mais de 120 contribuições. §1º), 36m (segurado desempregado. §2º) ou sem limite de prazo (quando estiver no gozo de benefício, art.15, I). Logo, o ser humano estava no período de graça. 

     

    O salário maternidade exige carência? 

    Nos termos do art.24 da Lei 8.213/91, a carência corresponde ao número de contribuições mínimas para o segurado fazer jus ao benefício. Para a segurada EMPREGADA, o salário maternidade independe de carência (art.26, VI da Lei 8.213/91). Assim, ela tem direito ao benefício. 

     

    Quem em paga o salário maternidade? 

    Coforme o art.72, §1º da Lei 8.213/91, cabe à EMPREGADORA pagar o salário maternidade, sendo que depois o INSS faz uma compensação com as contribuições que a empregadora tem de pagar sobre a folha de salários (art.195, I, a da CF). Não obstante, em alguns casos o salário maternidade será pago diretamente pela Previdência, tal como no presente caso ou quando o empregador for MEI (art.72, §3º).

     

    Era isso, espero que ajude, porque eu dei uma boa revisada aqui escrevendo isso hasusahu.

    Pra cima deles

  • Obrigado pelo excelente comentário, Diego santana!

  • LETRA D CORRETA 

    CARENCIA

    Ap. Idade
    Ap. por tempo de contribuição             = 180 contribuições mensais
    Ap. especial

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    Ap. invalidez
    Aux. doença                                          = 12 contribuições mensais

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    Salário maternidade exige carência para 

    Contribuinte Individual, Facultativo e Especial   = 10 contribuições mensais

    Para o restante não é exigido carência

    -------------------------------------------------------------------------------------------
    Aux. acidente                                            = não exige carência
    Aux. reclusão
    Salário família

    Pensão por morte

  • O Salário Maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 dias, com início 28 dias antes e término 91 dias
    depois do parto. Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser prorrogados

    de mais 2 semanas, mediante atestado médico específico.

     

    SALÁRIO MATERNIDADE é o único benefício previdenciário considerado Salário de Contribuição (SC).

     

    Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito
    ao Salário Maternidade correspondente a 2 semanas (14 dias).

     

    devido o Salário Maternidade à Segurada Especial, que comprovar  o exercício de atividade rural nos últimos 10 meses
    imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício, quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontínua.

     

    se o parto ocorrer no 7.º mês, exigir-se-á apenas 8 meses de atividade rural. Essa regra de antecipação
    aplica-se também a contribuinte individual (C) e a segurada facultativa (F).

     

    é pago, em regra, diretamente pela Previdência (INSS),  exceto no caso do segurado empregado,

    sendo que a renda mensal desse benefício será calculada das seguintes formas, a depender da classe da segurada:

     


    Segurada Empregada (E): o Salário Maternidade consiste numa renda mensal igual a sua remuneração integral e será pago pela
    empresa (EXCEÇÃO). Esse benefício não superior ao subsídio pago aos ministros do STF (R$ 33.763,00).

     

     

    segurada empregada do MEI - LC 123 (Simples), DOMÉSTICA, AVULSA e ESPECIAL-RURAL

     terá o seu benefício pago diretamente pela Previdência (INSS)

     

     

    - Seguradas Contribuintes Individuais, Facultativas  e Seguradas Empregada em Período de Graça:

    O Salário Maternidade será pago diretamente pelo INSS e consiste numa renda mensal equivalente a

     1/12 da soma dos 12 últimos salários de contribuição, apurados em período não superior a 15 meses.

     

     

    Segunda a legislação, garante-se  à segurada desempregada, durante o período de gestação, o recebimento do Salário Maternidade pelo INSS nos casos de demissão antes da gravidez ou, durante a gestação,

    nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido.

     

     

    - Todavia, a doutrina majoritária e a TNU asseveram que cabe ao INSS suportar diretamente o pagamento do

    Salário Maternidade também no caso de demissão sem justa causa, não sendo razoável impor à empregada demitida,

    com ou sem justa causa, o encargo de buscar da empresa a satisfação pecuniária do benefício, quando, ao final,

    quem efetivamente suportará o pagamento do benefício é o INSS, em face do direito do empregador à compensação.

     

     

    - Salário Maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade 

    (Aposentadoria por Invalidez, Auxílio Doença e Auxílio Acidente).

     

     

    - Salário-Família e o Salário Maternidade são os únicos benefícios previdenciários reembolsáveis ao empregador

  • Diego santana obrigado pelo comentário, e por ñ ter copiado e colado

  • Gabarito: letra D

    Durante o período de graça, a segurada desempregada faz jus ao recebimento do sal·rio-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, situações em que o benefício ser pago diretamente pela previdência social.

    (Ivan Kertzman)

  • Lei de Benefícios:

        Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições (PERÍODO DE GRAÇA):

           I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

           II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

           III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

           IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

           V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

           VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

           § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

           § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

           § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

           § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Gabarito: d

    --

    Demissão da empregada grávida sem justa causa: empresa quem paga o salário maternidade;

    Demissão da empregada grávida com justa causa: INSS quem paga o salário maternidade.

  • Sandra conseguiu o seu primeiro emprego na empresa Calçados Perfeitos Ltda., lá permanecendo por dois anos, vindo a ser dispensada por justa causa porque praticou ato de improbidade.

    Quando da dispensa, Sandra encontrava-se grávida de dois meses.

    Sete meses depois Sandra teve o seu bebê.

    OBS: 2 + 7 = 9

    Decreto 3048/99:

    Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    § 3º. Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

    Art. 97, Parágrafo único. Durante o período de graça a que se refere o art. 13, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do salário-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, situações em que o benefício será pago diretamente pela previdência social.

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre as garantias da gestante, assim como sobre o benefício salário-maternidade.


    Inteligência do art. 10, inciso II, alínea b do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal, é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.


    Consoante o art. 15, inciso II da Lei 8.213/1991, mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições por até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social. Ainda, corroborando com o mesmo entendimento, o Decreto 3.048/1999 no art. 13, inciso II dispõe a mesma redação. Tal benesse é denominada período de graça.


    Ademais, o art. 97, parágrafo único do Decreto supramencionado, dispõe que, durante o período de graça, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do salário-maternidade, situação em que o benefício será pago diretamente pela previdência social.


    A) Inteligência do art. 15, inciso II da Lei 8.213/1991 e art. 13, inciso II do Decreto 3.048/1999, o período de graça é de 12 (doze) meses após a cessação das contribuições.


    B) Nos termos do art. 97 do Decreto 3.048/1999, durante o período de graça, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do salário-maternidade, independentemente da razão da dispensa.


    C) O art. 10, inciso II, alínea b do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal veda somente a dispensa arbitrária ou sem justa causa da gestante. Como se trata de dispensa por justa causa, não é ilegal.


    D) Haja vista que a Requerente foi dispensada com dois meses de gravidez, e o parto ter ocorrido após sete meses, essa ainda estava no gozo do período de graça, que é de 12 (doze) meses, conforme art. 15, inciso II da Lei 8.213/1991 e art. 13, inciso II do Decreto 3.048/1999, portanto, correta a assertiva.


    Gabarito do Professor: D

  • Art. 13, Dec. 3.048/1999 Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:        

    I - sem limite de prazo, o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto na hipótese de auxílio-acidente;      

    II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou das contribuições, observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-E;       

    III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

    V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e

    VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.


ID
2355253
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

“Daniel é cuidador de um idoso, ganha dois salários mínimos mensais, teve a carteira profissional assinada pelo empregador e trabalhou nesta condição pelo tempo necessário para se aposentar. Ao dirigir-se a um posto do INSS, e após consultado o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), Daniel verificou que o empregador doméstico não efetuara qualquer recolhimento previdenciário durante o longevo tempo trabalhado.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CTPS tem presunção de veracidade e a questão em nenhum momento informa que haveria alguma suspeita de incorreção sobre os valores lançados na CTPS do segurado d eforma a se utilizar da previsão legal de conceder com base em um salário-mínimo. A consulplan deve ter achado que estava fazendo prova para o INSS e não para o TRF (local que trabalho, em juizado previdenciário, e que sei que nesses casos se utiliza o valor que consta na CTPS, salvo comprovada fraude no documento).

    Questão que claramente passível de recurso.

  • Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Rosana, a CTPS serve como prova, no enunciado não há nada que desqualifique a CTPS apresentada como instrumento idôneo.

  • Vitor, se vc diz que é passível de recurso, poderia fundamentar melhor a sua narrativa? Eu tb errei essa questão! 

  • Pode ser fundamentada no próprio decreto 3.048/99, pelo art. 214, II:

     Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:

     II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observados os limites mínimo e máximo previstos nos §§ 3º e 5º;

    A questão deixa bem claro que ele era empregado doméstico (quando fala que não foram recolhidos "pelo empregador doméstico"), o que faz com que inexistam quaisquer dúvidas sobre a aptidão da CTPS de comprovar o valor do salário de contribuição.

    Mesmo que ele não fosse doméstico, pela jurisprudência têm-se admitidos os valores da CTPS, cabendo ao INSS afastar a presunção de veracidade dos valores lançados.

    A questão nitidamente está com gabarito errado.

  • Vitor, concordo com vc. A CTPS é prova plena, somente podendo ser desqualificada fundamentadamente.

    A questão deve ser anulada, pois a alternativa "b" também possui um problema, uma vez que não se pode afirmar que o valor da aposentadoria será integral, sem os demais dados do requerimento.

  • Harumaki, na hora que fui resolver a questão também cheguei a pensar nisso. A falta de dados na questão impede de afirmar que ele receberia integral, mas também não afasta essa hipótese. Foi pensando nisso que escolhi ela. Concordo que a melhor opção é anular a questão mesmo.

     

  • Se você olhar o enunciado da questão, não está expresso que o empregado deu entrada na aposentadoria, apresentando a CTPS. Diz apenas que ele tem CTPS e que CONSULTOU o INSS sobre seu CNIS. Nem tinha reparado isso antes. Acho que está aí a maldade.

     

    Segue: [...] teve a carteira profissional assinada pelo empregador e trabalhou nesta condição pelo tempo necessário para se aposentar. Ao dirigir-se a um posto do INSS, e após consultado o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), Daniel verificou que o empregador doméstico não efetuara qualquer recolhimento previdenciário durante o longevo tempo trabalhado [...]

     

    A resposta, portanto, fica no art. 35 da lei 8.213: Art. 35.  Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição.       (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

  • Gente, vamos mandar recurso em cima! A questão, além de contribuir para entendimento dúbio, NÃO ESTAVA PREVISTA NO EDITAL! Percebam que a banca restringe os conteúdos da Lei 8213 no edital. Em momento nenhum o instrumento convocatório cita a Seção ''Renda mensal de benefício'', citando expressamente diversas outras Seções, o que faz o candidato presumir que essa Seção não será cobrada! Não podemos deixar de recorrer, galera. Quanto mais recurso em cima, mais probabilidade de alteração!

  • Carlos Florido, sem dúvida a assertiva foi baseada nesse dispositivo. Porém, entendo que o beneficiário teria como provar o seu salário de contribuição por meio da CTPS. Por que motivo desconsiderar as suas anotações? Vejamos o seguinte: se a CTPS pode comprovar o vínculo por meio de suas anotações, por que não o salário? Abraços.

  • Recursos? Querem contar com a clemência dessa banca? Tem é que processar na Justiça Federal. Apesar de o judiciário não interfirir no mérito de avaliação das bancas, como o STF já decidiu, ele pode interfirir quanto à ilegalidade e inconstitucionalidade.

    STF: RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.853

    Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.

    -segundo este julgado, não estando o conhecimento cobrado na prova previsto no conteúdo programático do edital, será possível a atuação do Judiciário.

    Coloquem na Justiça. Dezenas de milhares de pessoas foram lesionadas por causa dessa banca examinadora, inclusive eu. Se eu morasse no RJ, sede do TRF, eu processava. Viajei 2000 km para fazer essa prova e eles me hulmilharam desta maneira. Cadê o respeito à dignidade humana do concurseiro?

    PS: eu acertei a questão, mas  o que pleiteio não é a anulação dessa questão e sim de toda a prova. 40 questões e 10 anuláveis, isso é inadmissível, ainda mais para a envergadura desse certame.

  • Essa questão é passível de anulação.

     

    O artigo 37 da Lei 8213 dispõe que "para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições."

     

    Entretanto, com o advento da LC 150/2015 (artigos 34 e 35), houve a revogação tácita desse dispositivo.

  • Harumaki, se você olhar o enunciado da questão, não está expresso que o empregado deu entrada na aposentadoria, apresentando a CTPS. Diz apenas que ele tem CTPS e que CONSULTOU o INSS sobre seu CNIS. Nem tinha reparado isso antes. Acho que está aí a maldade. PQP!

    Segue: [...] teve a carteira profissional assinada pelo empregador e trabalhou nesta condição pelo tempo necessário para se aposentar. Ao dirigir-se a um posto do INSS, e após consultado o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), Daniel verificou que o empregador doméstico não efetuara qualquer recolhimento previdenciário durante o longevo tempo trabalhado [...]

  • Carlos Florido, se ele não deu entrada como que vão conceder uma aposentadoria de um salário mínimo?

    E não foi ele quem consultou o INSS, o INSS que consultou o CNIS dele.

    Acho que você precisa reler a questão com calma.

  • Pelo enunciado da questão, nota-se que Daniel é segurado obrigatório da Previdência na condição de empregado doméstico. Em relação ao doméstico, assim como ocorre em relação ao segurado empregado e ao avulso, o desconto e o repasse à Receita das contribuições são presumidos, de modo que o empregado não será prejudicado por eventual descumprimento dessa obrigação por parte do empregador. Além disso, nos termos do art. 35 da Lei 8.213/91, “ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição”. Desse modo, a alternativa a ser marcada é a “c”.

    Gabarito: C.

    fonte: ponto dos concursos

  • Vitor Adrien, estou sereno. Vamos lá:

     

    Informação 1: “Daniel [...] teve a carteira profissional assinada pelo empregador e trabalhou nesta condição pelo tempo necessário para se aposentar.

     

    Informação 2: "Ao dirigir-se a um posto do INSS, e após consultado o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), Daniel verificou que o empregador doméstico não efetuara qualquer recolhimento previdenciário durante o longevo tempo trabalhado.”. Irrelevante ter sido o INSS a consultar CNIS. O CNIS inclusive pode ser acessado pelos servidores do MF lotados na RFB. Não se pode presumir que há um processo administrativo de pedidode aposentadoria com base na informação de que houve consulta ao CNIS.

     

    Análise da alternativa correta: c) Daniel terá o cômputo do tempo de serviço, mas receberá o benefício na razão de um salário mínimo, a ser recalculado se e quando provado o recolhimento.

     

    TERÁ = indica futuro. Haverá um processo administrativo junto ao INSS em que será analisado o deferimento de benefício.

     

    RECEBERÁ = idem acima, indica futuro. Não há na questão nada que diga que ele saiu de lá RECEBENDO benefício.

  • Presume-se que ele apresentaria a CTPS,  

  • Não há como justificar esse gabarito. Além de tudo que o Vitor Adrien comentou abaixo, vejamos o artigo da lei versus a assertiva dada como correta:

     

    Art. 35 (Lei 8.213/91) -  "Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição."

    O que deve ser apresentado pelo aposentando é a prova dos SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO, não a prova do recolhimento (como consta da assertiva C).

    Paro por aqui porque isso é motivo mais que suficiente para anulação (ou alteração para letra B, muito mais consetânea com a lei).

    Consulplan tem realmente decepcionado ultimamente (faço concursos da FCC, mas não posso deixar de comentar isso).

  • GAB. D

    Bom dia. Pessoal, não vejo nenhum problema na questão. De fato, o art. 36 da Lei 8.213/91 aduz expressamente que caso o segurado empregado domésco não comprove o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício em seu valor mínimo. 

    A CTPS é prova plena sim, mas este documento não prova o efetivo recolhimento, mas tão somente o vínculo empregatício e possíveis remunerações do segurado. Desconheço qualquer jurisprudência em sentido contrário. No entanto, mesmo que haja, como o enunciado da questão deixa claro que devemos nos basear na legislação previdenciária, entendo que não há nenhum erro na questão. 

  • Caramba! Tanta discussão por uma questão, em que o gabarito está previsto no artigo 36, da Lei 8.213/91! Tão simples...

    E, por favor, estudem com lei atualizada!

  • Não seria a letra B por causa do art abaixo??

     

    Art. 34.  No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados:               (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

     

    I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5o do art. 29-A;  

  • Questão desatualizada. Resposta correta letra b.

    art. 34, inciso I LEI 8213/91 COM ALTERAÇÃO DA LC 150/2015.

     

    Frederico Amado- Direito Previdenciário 9ª edição 2018, pg 241:

    Exemplo "Se o empregado doméstico demostrar que possuia salário de contribuição de R$ 1.500,00, mas o seu empregador nunca recolheu a contribuição, Após a LC 150/2015 deverá o INSS considerar os salários de contribuição de R$1.500,00 no cálculo do salário de benefício, e não mais conceder o benefício mínimo, tendo havido revogação tácita do art. 36 da lei 8.213/91.

     

  • Tiago LS e Luana xlx na minha opinião não seria letra B, pois NÃO é responsabilidade do Estado pagar as contribuiçoes que não foram pagas pelo pelo empregador, sendo assim  a letra C está correta, pois como cita à questão:

     Daniel terá o cômputo do tempo de serviço, mas receberá o benefício na razão de um salário mínimo, a ser recalculado se e quando provado o recolhimento. 

    Sendo assim poderá recolher o que for de direito depois da regularização.

    Espero ter ajudado.

     

  • Art. 34.  No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados:               (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5o do art. 29-A;                  (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    Art. 35.  Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição.                (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

    Realmente questão difícil, pensei e não cheguei a um resultado, por causa do artigo 35 e 36, no 35 diz que não comprovar o salário, pois ele tem como comprovar tem a CTPS assinada, logo deveria receber normal, ai vem o 36 e diz não comprovar o recolhimento, uai, o recolhimento e responsabilidade do empregador, esses artigos não estariam em contradição, alguém poderia esclarecer m elhor o entendimento desses artigos?

  • Lei 8213

     

    Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

  • Quando  questõa falou assim:

    " Daniel verificou que o empregador doméstico não efetuara qualquer recolhimento previdenciário durante o longevo tempo trabalhado." 

    Logo eu imaginei que ele não teria direito a nada pois eu também imaginei que ele sequer tinha sido filiado.. Acho que viajei..

  • GABARITO SIMPLES,


    Regra para quem não conseguiu, até então, provar suas contribuições perante o RGPS, é que o benefício deve ser deferido com um salário mínimo vigente à data do deferimento.


    Tranquilidade amigos

  • Questão simples!

    A briga fica entre B e C

    B: sim é irrelevante pois a obrigação fica por conta do EMPREGADOR e não da fiscalização

    Logo a C está certa pois quando não se sabe usa-se o salário mínimo após os cálculos ocorre o reajuste

  • Tinha que ser Consulplan!!!

    Com toda certeza respondi letra B. Como segurado empregado domestico, o recolhimento fica a carga do empregador. O segurado não pode ser prejudicado pelo não cumprimento do dever do empregador. E sim, é dever do Estado a fiscalização. Como o enunciado afirma, ele tinha carteira assinada, o que prova o vinculo empregatício e é prova de seu "salario de contribuição" se tivesse sido recolhido.

    Seria letra C se ele não conseguisse provar o valor para cálculo do salário de contribuição. Mas há como provar pela Carteira assinada. Simples assim.

    Vejamos o art 214 do Decreto 3048/99

    Entende-se por salário de contribuição:

    II- para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observados os limites minimo e máximo previstos nos §§ 3º e 5º;

  • Este empregado não é doméstico. Ele é Contribuinte individual.

  • Bom dia guerreiros(as)

    Quem pode me dizer o erro da letra A? Não vejo erro nenhum.

  • Erro da B:

    "É irrelevante para Daniel que não tenha havido contribuição, pois a fiscalização é responsabilidade do Estado, razão pela qual ele terá acesso à aposentadoria pelo valor integral."

    Como não houve contribuição por parte do empregador, não dá para comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas. Em outras palavras o valor não poderá ser integral, pois não há como calcular.

    Por isso, aplica-se a norma do art. 36, da Lei 8213/91:

    Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

  • Sabendo estes pontos, consegui resolver a questão.

    As vezes é bom não ''trocar ideia'' com a questão.

  • também foi de B..

  • a) ERRADA: a obrigação do recolhimento previdenciário é do Empregador e não do Empregado, de modo que este não pode sofrer as consequências pela desídia daquele.

    b) ERRADA: não é garantido o valor integral. A questão sequer especifica a espécie de aposentadoria para tal análise.

    c) CORRETA: a resposta pode ser extraída do texto do artigo 36 cumulado com o art. 11, II, ambos da Lei de Benefícios (Lei n. 8.213/91), senão vejamos:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: [...];

    II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; [...].

    Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

    d) ERRADA: desconheço qualquer previsão legal semelhante.

  • Daniel é cuidador de um idoso, ganha dois salários mínimos mensais, teve a carteira profissional assinada pelo empregador e trabalhou nesta condição pelo tempo necessário para se aposentar. 

     

    Ao dirigir-se a um posto do INSS, e após consultado o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), Daniel verificou que o empregador doméstico não efetuara qualquer recolhimento previdenciário durante o longevo tempo trabalhado.

     

    Lei 8213/91:

     

    Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

  • Art 27 - Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições:

    - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015).

    A contagem é a partir da da data da filiação. Em caso de ausência da contribuição/recolhimento a responsabilidade é da empresa/empregador e a lei pede a data da FILIAÇÃO que é quando a carteira foi assinada. O empregado não tem culpa.

    Fiquei com uma dúvida CRUEL messa questão.

  • Na lei 8.213 o artigo 36 está em conflito com o 35.

    O 35 foi incluído pela LC 150 de 2015.

    No 35 tem a previsão que o empregado doméstico pode comprovar o valor do SC e daí será recalculado o benefício. Já no 36 fala que tem que comprovar o recolhimento. É bem mais fácil comprovar o SC que o recolhimento.

  • LETRA C.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • É uma questão de interpretação, galera.

    Letra B: "É irrelevante para Daniel que não tenha havido contribuição, pois a fiscalização é responsabilidade do Estado, razão pela qual ele terá acesso à aposentadoria pelo valor integral."

    Eu entendi o erro da letra B da seguinte forma: não é porque ele preencheu os requisitos para a concessão de uma aposentadoria que irá receber o seu valor integral.

    Ex: antes da reforma da previdência, eu poderia aposentar por tempo de contribuição desde que tivesse 30 anos de contribuição. Se eu completasse os 30 anos, poderia pleitear, mas não significa que receberia no valor integral, pq teria que analisar a minha idade para ver se incidiria o fator previdenciário ou não, o que poderia me impedir de receber o valor integral.


ID
2355256
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

“Reinaldo é aposentado por idade e nesta condição recebe do INSS 2,5 salários mínimos mensais. Porém, Reinaldo continua trabalhando e recebe do seu empregador 1,5 salário mínimo por mês. Em dezembro de 2016, Reinaldo foi acometido por uma doença grave, que o impossibilitou de trabalhar por 50 dias.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.213, art. 18

     § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. 

    Gabarito = B

  • A) Errada;

    B) Correta, conforme artigo 124, I, Lei 8213/91:

     Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

            I - aposentadoria e auxílio-doença;

    C) Errada, literalidade do disposto nos artigos 60, § 3º, e 61, da Lei 8213/91, mas não é possível a aplicação por causa do disposto acima;

    D) Errada.

  • http://www.dizerodireito.com.br/2016/10/analise-juridica-da-decisao-do-stf-que.html

     

    No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do direito à ‘desaposentação’, sendo constitucional a regra do artigo 18, parágrafo 2º, da Lei 8.213/1991.

    RE 381367, RE 827833 e RE 661256, Rel. para acórdão Min. Dias Toffoli, julgados em 26/10/2016 (repercussão geral).

  • LETRA B CORRETA 

    Não é permitido:

    --> + de 1 aposentadoria

     

    --> aposentadoria + auxílio-doença

     

    --> aposentadoria + auxílio-acidente

     

    --> auxílio-doença + auxílio-acidente (mesmo fato gerador)

     

    --> + de 1 auxílio-acidente

     

    --> salário-maternidade + auxílio-doença

     

    --> + de 1 pensão deixada por cônjuge ou companheiro

    Obs.: é possível acumular 2 pensões caso sejam de regimes diferentes. Ou seja, uma do RGPS e outra do RPPS.

    Se o seu marido do RGPS falecer, case-se com outro do RPPS que, dessa forma, você poderá acumular 2 pensões.

     

    --> seguro desemprego com qualquer prestação continuada

    (exceto: pensão por morte, auxílio-reclusão e auxílio-acidente)

     

  • Em decorrência dessa nova ocupação, Reinaldo deverá se filiar ao RGPS, conforme artigo a Lei nº 8.212/91:

    “Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: [...]

    § 4º. O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de custeio da Seguridade Social.”

    Contudo, conforme artigo 18, 2º, da Lei nº 8.213/91,

    O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado

    Este artigo já teve sua constitucionalidade confirmada pelo STF:

    No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do direito à ‘desaposentação’, sendo constitucional a regra do artigo 18, parágrafo 2º, da Lei 8.213/1991.

    RE 381367, RE 827833 e RE 661256, Rel. para acórdão Min. Dias Toffoli, julgados em 26/10/2016 (repercussão geral).

    Para compreender melhor o tema, vejam a questão: Q677165


     

  • SEGURADO APOSENTADO QUE VOLTAR A EXERCER ATIV REMUNERADA DO  RGPS - 

    TEM DIREITO A SALÁRIO-FAMÍLIA, REABILITAÇÃO

    E SALÁRIO-MATERNIDADE

  • BENEFÍCIOS QUE NÃO PODEM ACUMULAR.

     

    Aposentadoria com:

     

    ·         mais de uma aposentadoria;

    ·         auxílio-acidente;

    ·         auxílio-doença;

    ·         auxílio-reclusão;

    ·         abono de permanência em serviço.

     

    Auxílio-acidente com:

     

    ·         mais de um Auxílio-acidente;

    ·         auxílio-doença decorrente do mesmo acidente ou da mesma doença que o gerou, SENDO ASSIM, se forem de fatos geradores distintos pode acumular;

    ·         qualquer aposentadoria.

     

    Salário-maternidade com:

     

    ·         auxílio-doença.

     

    Auxílio-reclusão, pago as dependentes, com:

     

    ·         auxílio-doença;

    ·         aposentadoria ou;

    ·         abono de permanência em serviço do segurado recluso.

     

    Mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa, SENDO ASSIM, se for uma pensão deixada, por exemplo: pelo filho, pode acumular.

     

    Vale o adendo, apesar de não ser benefício do Regime Geral de Previdência Social.

    É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer beneficio de prestação continuada da Previdência Social, EXCETO pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente ou abono de permanência em serviço.

     

    Fonte: meus resumos!

  • pela relevância do tema (sendo-lhe correlato): Decisão mais importante de 2018 em direito previdenciário

    A partir de agora, você deve anotar que o STJ deliberou, na sistemática de recurso repetitivo, ser devido o acréscimo de 25% em todas as modalidades de aposentadoria pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A assistência é prevista no artigo 45 da Lei 8.213/1991 apenas para as aposentadorias por invalidez e se destina a auxiliar as pessoas que precisam da ajuda permanente de terceiros. Dessa maneira, houve a fixação do TEMA 982, assim estabelecido: “Comprovada a necessidade de assistência permanente de terceiro, é devido o acréscimo de 25%, previsto no artigo 45 da Lei 8.213/1991, a todas as modalidades de aposentadoria”.

    fonte:https://blog.ebeji.com.br/o-adicional-de-25-grande-invalidez-deve-ser-concedido-para-qualquer-aposentadoria/

  • GABARITO: B

     

    O enunciado da questão é um exemplo claro e prático do PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE.

    É DEVER do aposentado pelo RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por esse regime, ser SEGURADO OBRIGATÓRIO em relação a essa atividade, ficando sujeito as contribuições previdenciárias para fins de CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL. Nessa situação, o segurado NÃO FARÁ JUS a PRESTAÇÃO ALGUMA, EXCETO ao SALÁRIO FAMÍLIA e à REABILITAÇÃO PROFISSIONAL quando empregado.

     

    É importante ressaltar que a segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, conforme dispõe o art. 103 do Decreto n. 3.048/1999.

  • Lei de Benefícios:

        Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, NÃO É PERMITIDO o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

           I - aposentadoria e auxílio-doença;

           II - mais de uma aposentadoria;  

           III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

           IV - salário-maternidade e auxílio-doença;   

           V - mais de um auxílio-acidente;  

           VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. 

           Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Reinaldo é aposentado por idade e nesta condição recebe do INSS 2,5 salários mínimos mensais.

    Porém, Reinaldo continua trabalhando e recebe do seu empregador 1,5 salário mínimo por mês.

    Em dezembro de 2016, Reinaldo foi acometido por uma doença grave, que o impossibilitou de trabalhar por 50 dias.

    Lei 8213/91:

    Art. 18, § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.

  • GABARITO LETRA B

    Questão um pouco mais trabalhada, apresentou alternativas que podem induzir o candidato a erro.

    Mas a Lei 8213/91 responde:

    Lei 8.213, art. 18, §2º O aposentado pelo RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.

    Fé.

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre acumulação de benefícios.


    Nos exatos termos do art. 18, §2º da Lei 8.213/1991, o aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.


    Corroborando com o disposto no artigo supramencionado, dispõe o art. 124, inciso I da referida Lei que não é permitido o recebimento conjunto de aposentadoria e auxílio-doença pela Previdência Social, exceto casos de direito adquirido. A partir disso, é possível responder a questão abaixo.


    A) Conforme art. 18, §2º da Lei 8.213/1991, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional.


    B) Correto, nos termos dos arts. 18, §2º e art. 124, inciso I da Lei 8.213/1991.


    C) Como regra, não é permitido o recebimento conjunto de aposentadoria e auxílio-doença pela Previdência Social, de acordo com art. 124, inciso I da Lei 8.213/1991.


    D) Como regra, não é permitido o recebimento conjunto de aposentadoria e auxílio-doença pela Previdência Social, nos termos do art. 124, inciso I da Lei 8.213/1991.


    Gabarito do Professor: B