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Prova FCC - 2015 - SEFAZ-PI - Analista do Tesouro Estadual - Conhecimentos Específicos


ID
1430623
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento é uma das principais peças de planejamento de políticas públicas. A sequência das etapas para a elaboração e execução do orçamento é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. PALUDO (2013):  De acordo com o MTO SOF, 2012,23 para nortear o desenvolvimento desse processo de trabalho, a SOF toma como base um conjunto de premissas, que compreende:

    • orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    • ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    • acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9o, § 2o, da LRF;

    • ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    • avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    • atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    • elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade.

    O processo de elaboração da proposta orçamentária sofre constante atualização, com o objetivo de fazer com que o orçamento, cada vez mais, seja utilizado como um instrumento confiável e realístico.

  • O Ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível. E apresenta 4 fases;

    - Elaboração ( planejamento da proposta orçamentária )

    - Discurssao ( estudo e aprovação da Lei de Orçamento )

    - Execução orçamentária e financeira 

    - avaliação e controle 

    Fonte: estrategia concursos / professor Sérgio Mendes/ 2015

  • Gabarito A

     

     

    Pessoal, vejam a Q355803

    O ciclo tem 4 fases (tradicional), mas existe o ciclo orçamentário AMPLIADO (8 FASES).

    _formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    _apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    _proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    _apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    _elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    _apreciação, adequação e autorização legislativa;

    _ execuçãodos orçamentos aprovados;

    _avaliação da execução e julgamento das contas.

  • Ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível. E apresenta 4 fases;

    - Elaboração ( planejamento da proposta orçamentária )

    - Discurssao ( estudo e aprovação da Lei de Orçamento )

    - Execução orçamentária e financeira 

    - Avaliação e controle 

  • O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final. É um rito legalmente estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e avaliação do orçamento. Portanto, a sequência das etapas para a elaboração e execução do orçamento é denominada ciclo orçamentário.

    Gabarito: A


ID
1430626
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao estudar o orçamento anual do Estado do Piauí, um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram selecionados os objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o alcance de tais fins. Tais aspectos evidenciam o atendimento ao princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. PALUDO (2013): 

    . Princípios do planejamento e da programação

    Esses princípios são modernos e recentes. O princípio do planejamento, de acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 165, § 1o, refere-se à obrigatoriedade de elaboração do PPA – Plano Plurianual, e a obrigatoriedade de todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serem elaborados em consonância com ele (art. 165, § 4o), reforçado pela LRF, art. 1o, § 1o, que exige a ação planejada: “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas...”.

    Haja vista a importância do planejamento plurianual para a Administração Pública, ele obrigatoriamente deverá ser aprovado mediante lei, não sendo admitida sua formalização mediante Medida Provisória (CF/1988, art. 62, § 1o, d).

    O princípio da programação surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento. Todas as despesas são inseridas no Orçamento sob a forma de programa.

    Programa é o instrumento que o Governo utiliza para organizar suas ações de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação dos recursos públicos e maximizar os resultados para a sociedade.

    Como o “programa” é o elo entre planejamento e orçamento, esses princípios são apresentados juntos.

  • Princípios do Planejamento e da Programação

    a)  Princípio do Planejamento

    ·  É a obrigatoriedade do Governo elaborar o PPA (Plano Plurianual);

    ·  A obrigatoriedade de todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serem elaborados em consonância com o PPA;

    ·  E a exigência da ação planejada e transparente, capaz de prevenir riscos e corrigir desvios.

    b)  Princípio da Programação

    ·  Institui o ‘orçamento-programa’, que é o elo entre o planejamento e o orçamento;

    ·  O orçamente deve evidenciar o programa de trabalho do Governo;

    ·  Todas as despesas devem ser inseridas no Orçamento sob a forma de programa.

    c)  Não há exceção.

  • gabarito E

    SÃO OS PROJETOS GASTOS QUE DEVEM CONSTAR NA LOA

  • O orçamento deve relacionar os programas de trabalho do governo enfatizando as metas e os objetivos a serem alcançados.Inerente ao princípio da programação,temos que os planos e programas nacionais,regionais e setoriais previstos na CF/88 serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual.

  • Trata-se do princípio do planejamento ou da programação. Consiste basicamente em determinar objetivos a alcançar e as ações a serem realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para a sua execução

  • Letra E

     

    PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO:   O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada, planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e a forma de programação. Assim, alguns autores defendem que o princípio da programação é decorrente da evolução das funções do orçamento e que não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento- programa. O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à finalidade do plano plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.

     

    Sérgio Mendes/ Estratégia Concursos

  • Princípio da programação- Buscar veicular a programação de trabalho de governo, isto é, os obejtivos e metas perseguidos, bem como os meios necessários para tal.

  • O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada,
    planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação
    do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e
    a forma de programação.
    Assim, se um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram selecionados os
    objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o
    alcance de tais fins, está evidenciado o atendimento ao princípio orçamentário
    da programação.
    Resposta: Letra A

  • O princípio da PROGRAMAÇÃO assenta-se em dois elementos básicos, os objetivos e os meios. O objetivo é que cada bem ou serviço que as entidades públicas se propõem a colocar à disposição da comunidade devem focar no cumprimento de suas finalidades para satisfazer as necessidades coletivas. Dessa forma, o princípio orçamentário da programação preocupa-se com ações planejadas partindo do pressuposto do objetivo a ser atingido e da utilização dos meios disponíveis para atingi-los.

    Falou em objetivos, meios, fins... Pode marcar princípio da programação sem medo.

  • Copiando

    PALUDO (2013): 

    . Princípios do planejamento e da programação

    Esses princípios são modernos e recentes. O princípio do planejamento, de acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 165, § 1o, refere-se à obrigatoriedade de elaboração do PPA – Plano Plurianual, e a obrigatoriedade de todos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serem elaborados em consonância com ele (art. 165, § 4o), reforçado pela LRF, art. 1o, § 1o, que exige a ação planejada: “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas...”.

    Haja vista a importância do planejamento plurianual para a Administração Pública, ele obrigatoriamente deverá ser aprovado mediante lei, não sendo admitida sua formalização mediante Medida Provisória (CF/1988, art. 62, § 1o, d).

    O princípio da programação surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento. Todas as despesas são inseridas no Orçamento sob a forma de programa.

    Programa é o instrumento que o Governo utiliza para organizar suas ações de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação dos recursos públicos e maximizar os resultados para a sociedade.

    Como o “programa” é o elo entre planejamento e orçamento, esses princípios são apresentados juntos


ID
1430629
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Estado do Piauí entregou recursos de capital a outro ente da Federação a título de cooperação. Esse fato é denominado transferência voluntária, pois não decorreu de determinação constitucional ou legal e nem se referiu aos recursos destinados ao Sistema Único de Saúde. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, inclui-se, dentre as regras atinentes a esse tipo de repasse,

Alternativas
Comentários
  • Esta questão tem duas alternativas corretas! A "D" também é correta, conforme item b, do inciso IV do parágrafo 1º do art. 25 da LRF. Prezado administrador do site, ela não foi anulada?

  • Essa questao so tem um gabarito: letra B


    O erro da letra D esta na palavra "OU", o certo seria "saude E educacao".

  • Putz, verdade... caí na palavra OU da letra D.

    Mais FOCO e ATENÇÃO!!!!!

  • Gab. B

    a) Errada. A utilização dos recursos não é livre - art. 167, X CF

    Art. 167. São vedados:

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) Correta. As transferências voluntárias não podem ser usadas para pagamento de despesas com pessoal ativo. - art. 167, X CF

    c) Errada. Não há essa exceção no art. 25 da LRF.

    d) Errada. O beneficiário comprovar o cumprimento do limite constitucional relativo à saúde E à educação - art. 25 LRF

    e) Errada. A LRF exige dotação específica - art. 25 LRF.

    Art. 25.Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

      § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

      I - existência de dotação específica;

      II - (VETADO)

      III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;

      IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

     a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

      c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

      d) previsão orçamentária de contrapartida.

      § 2o É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

     § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.


  • Art. 25. , § 1o  da LRF: São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

     I - existência de dotação específica;

     II - (VETADO)

     III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição, ou seja, é vedado o uso da transferência voluntária com para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (resposta da questão).

     IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

     a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

     b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

     c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

     d) previsão orçamentária de contrapartida.

     § 2oÉ vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

  • Na verdade, essa questão tem duas respostas: a "b" e a "d". Concurseiro sofre! 

  • O examinador certamente não sabe português, porque a conjunção coordenativa "OU" pode indicar exclusão ou adição. Considerando as limitações dessa banca ruim que quer que você decore exatamente a letra da lei, consideraremos errada a letra D.

  • Questão refere-se claramente à LRF, mas a resposta pode ser encontrada na CF/88 Art. 197, X. Vai entender! Aff! OOO vida de concurseiro....

  • Pessoal, o erro da D é claro: "Ou" não é a mesma coisa que "E".Do jeito que está na alternativa bastaria atender a um dos dois (saúde ou educação) O QUE NÃO É VERDADE. Tem que atender AOS DOIS!

    Até na Tabela Verdade em Raciocínio Lógico a gente aprende isso...rsrs

  • Correção da D: 

    d) o beneficiário comprovar o cumprimento do limite constitucional relativo à saúde E à educação

  • a) a utilização dos recursos pelo beneficiário ser livre.

    COMENTÁRIO: E vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.
     

    b) a vedação para o pagamento de despesas com pessoal ativo.

    COMENTÁRIO: É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
     

    c) a previsão orçamentária de contrapartida somente poder ser dispensada em caso de calamidade pública.

    COMENTÁRIO: uma das exigências para a transferência voluntária é a previsão orçamentária de contrapartida.

     

    d) o beneficiário comprovar o cumprimento do limite constitucional relativo à saúde ou à educação.

    COMENTÁRIO: cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

     

    e) a existência de, pelo menos, dotação genérica.

    COMENTÁRIO: Existência de dotação específica;
     

  • Dhiego Fonseca, tá bom de você estudar um pouco de raciocínio lógico, principalmente a parte que trata de conectivos.

  • art. 167 da constituição

  • “Professor, antes de você analisar a questão, me tira uma dúvida. Estado do Piauí entregou

    recursos de capital a outro ente da Federação a título de cooperação. Recursos de capital! Isso é

    transferência voluntária mesmo?”

    É sim. Os recursos entregues podem ser recursos correntes ou de capital. Tanto faz! Olha só:

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a

    entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de

    cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação

    constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    Ok. Mas a questão não quer saber disso. Ela quer saber das regras atinentes a esse tipo de

    repasse. Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Opa! Livre não! Vinculada! Porque:

    Art. 25, § 2º É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

    pactuada.

    b) Correta. É vedado fazer transferência voluntária ou conceder empréstimo para pagar

    salários, para pagar despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista! Essa regra está lá na

    CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por

    antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras,

    para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do

    Distrito Federal e dos Municípios.

    c) Errada. Não existe essa regra de dispensar a previsão orçamentária de contrapartida.

    d) Errada. E está errada por conta de uma pequena palavra. Muita gente que errou a questão,

    marcou justamente essa alternativa.

    Veja só o que diz a LRF:

    Art. 25, § 1 o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

    estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: (...)

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: (...)

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

    Encontrou o erro?

    A questão falou que o beneficiário tinha que comprovar o cumprimento do limite constitucional

    relativo à saúde ou à educação. Ela disse que um ou outro já bastava.

    Mas isso é mentira! O beneficiário precisa cumprir os dois limites constitucionais: o da saúde e

    o da educação.

    É... está achando que é fácil receber uma transferência voluntária?

    e) Errada. Pelo menos? Dotação genérica? Nada disso! Precisa é ter dotação específica!

    Olha só:

    Art. 25, § 1 o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

    estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

    I - existência de dotação específica;

    Gabarito: B


ID
1430632
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Até mesmo um planejamento bem feito pode necessitar de alterações em razão de fatos supervenientes. Assim, as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são denominadas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Para conciliar essa situação a Lei no 4.320/1964 permite que sejam abertas novas dotações para ajustar o orçamento com os objetivos a atingir: são os créditos adicionais, assim definidos no art. 40: “São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.”

    Também chamados “mecanismos retificadores do orçamento”, os créditos adicionais proporcionam certa flexibilidade à programação orçamentária, procurando ajustar o orçamento aprovado com a realidade constatada na execução.

    De acordo com Claudiano Albuquerque, Marcio Medeiros e Paulo H. Feijó, “o orçamento não deve ser uma ‘camisa de força’ que obrigue aos administradores seguirem exatamente aquilo que está estabelecido nos programas de trabalho e naturezas de despesas aprovados na lei dos meios”.39

    O orçamento como processo é contínuo, dinâmico e flexível (lembra-se?), se assim não fosse, certamente despesas desnecessárias seriam realizadas e outras despesas importantes ficariam sem recursos para a sua execução.


  • Minha dúvida é que dentro dos creditos adicionais, temos os suplementares ; os extraordinários  e os especiais . Mas somente o créditos especiais tem a finalidade de atender as despesas não previstas no orçamento. Sendo assim achei que a alternativa "d" -  (dotações não estimadas) séria a + adequada; 

  • Elaine, a questão pede os créditos que tem a finalidade de atender às despesas não previstas (especiais e extraordinários), e também às  despesas insuficientemente dotadas (suplementares), ou seja, todos os créditos adicionais.

  • São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Lei 4.320/64 art. 40

    Bons estudos!!!



ID
1430635
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Governo do Estado do Piauí promoveu licitação para a aquisição de cestas básicas destinadas à população carente, tendo os fatos ocorridos da seguinte forma: 

                                            FATOS                                                                                      DATA 
Publicação do edital de licitação                                                                                          10/01/14
Empenhamento do total da despesa                                                                                   10/03/14
Pagamento da primeira parcela (referente ao primeiro lote de cestas básicas)                  10/04/14
Entrega do primeiro lote de cestas básicas                                                                         15/04/14
Entrega do segundo e último lote de cestas básicas                                                           15/05/14
Pagamento da segunda e última parcela (referente ao segundo lote de cestas básicas)   10/06/14  


Essa cronologia de fatos, permite inferir que

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A ordem é:
    Empenho, Liquidação e Pagamento.
    Houve o empenho e a adm pagou o fornecedor antes de receber a mercadoria, logo houve falha pois o pagamento foi realizado sem a regular liquidação.

  • Artigos da lei 4320

    a) Errada . Art. 60 § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    b) Errada.  Primeiro deve ocorrer a liquidação por meio do comprovante de entrega do material e depois ocorrerá o pagamento.

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Art. 63 § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

      I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

      II - a nota de empenho;

      III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    c) Errada. Pode ser feito o empenho global para pagamentos parcelados em que o valor é conhecido.

    d) Correta 

    e) Errada. O pagamento da segunda parcela foi regular já que ocorreu primeiramente a entrega do produto que será a base para a liquidação.


  • ESTAGIOS DA DESPESA 

    F E L P

    FIXACAO, EMPENHO, LIQUIDACAO, PAGAMENTO.

  • GABARITO D

    Claramente houve um errro no pagamento do primeiro lote de cestas básicas....

  • Acho que a resposta deveria ser a letra C, pois como o empenho foi o total da despesa e não empenho global,ou seja, parcelado. Sendo assim, o pagamento só deveria ocorrer com a entrega do último lote,após a liquidação.

  • Primeiro vc recebe tudo (liquidação) para só então efetuar o pagamento.

  • Empenho ORDINÁRIO: despesa com montante previamente conhecido, pagamento de uma só vez.

    Empenho por ESTIMATIVA: gastos regulares com valores que variam (conta de água) - pode ser pagamento parcelado ou único.

    Empenho GLOBAL: é feito o empenho do valor total, mas a liquidação é aprcelada. O montante da despesa é difinido, assim como no empenho ordinário, mas o pagamento é parcelado. Caso da questão.

    OBS: Licitação: consoante o manual de procedimentos orç. da STN, a licitação faz parte da etapa de planejamento.

  • Pelo estágio da despesa você mata onde foi a falha. 

    E

    L

    P

    Pagou antes de Liquidar. 

    GAB. E

     

     


ID
1430638
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas públicas podem ser classificadas como correntes, quando não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem, e como de capital, quando são realizadas pelas instituições públicas para a criação/aquisição de bens de capital. Essa classificação é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Segundo o Glossário do Portal do Orçamento: "Classificação das receitas e despesas em operações correntes ou de capital, objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das transações do setor público."

    http://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario

  • Lei nº 4.320/64

    Capítulo III - Da Despesa
    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: (Vide Decreto-lei nº 1.805, de 1980)
    DESPESAS CORRENTES
    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes
    DESPESAS DE CAPITAL
    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital

  • Categoria eCOnômiCA

    Despesas COrrentes
    Despesas de CApital
  • ART 12  LEI 4320/64

    AS CATEGORIAS ECONOMICAS SAO DESPESAS CORRENTES E DE CAPILTAL.

  • Categorias econômicas

    Categorias econômicas da Despesa
    DESPESAS CORRENTES - não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital
    Despesas de Custeio e Transferências Correntes
    DESPESAS DE CAPITAL  - contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital
    Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital

    Categorias econômicas da Receita - Art 11
    RECEITA CORRENTES - provocam efeito positivo no patrimônio líquido do Estado
    Impostos, taxas, contribuicoes de melhorias (receitas tributárias), Contribuições, Receita Patrimonial, agripecuária, indústrial, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes.
    RECEITA DE CAPITAL - não acrescentam nada ao patrimônio
    Operações de crédito, Alienação de bens, Amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.

    Nada é impossível para aquele que persiste!


ID
1430644
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As metas da Administração pública para as despesas relativas aos programas de duração continuada e as disposições sobre alterações na legislação tributária são, respectivamente, conteúdos atinentes

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 167 da CF

    § 1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2o A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 


  • Retificando, art, 165, CF/88.

  • kkk errei no desespero

  • GABARITO ITEM B

     

    CF

     

    Art. 165. 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, daCF/1988).
     

    Resposta: Letra b

  • A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

     

     A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, §2º, da CF/1988).

     

    Resposta: Letra C

  • GABARITO: B

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art.165, § 1º, da CF/1988)

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agência financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988)

  • Gabarito B

    PPA (art. 165, § 1º, da CF/1988).

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    LDO -(Art. 165, § 2º, da CF/1988).

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento


ID
1430647
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades, inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas. Essas transferências denominam-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo PALUDO (2013) —  As subvenções, os auxílios e as contribuições são identificados pelos elementos de despesas e definem o objeto do gasto, enquanto que as transferências identificadas através da modalidade de aplicação definem a estratégia de utilização dos recursos.

    Esses elementos de despesa identificadores são: 41 – para Contribuições, 42 – para Auxílios e 43 – para Subvenções Sociais, que somente podem ser utilizadas em operações especiais.

  • Esse enunciado se enquadra tanto com a alternativa A como com a E, mas analisando parte a parte transferência de capital só ocorre para investimento.

    GAB-B

  • subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.


  • Existem duas espécies de subvenções:

    a)subvenções sociais, as que se destinam a instituições públicas ou privadas, de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    b)subvenções econômicas, as que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/19577/subvencoes-sociais#ixzz3U0ZJ0tuH

  • gabarito: B

    Todos os artigos sao da lei 4320

    art 12 (...)

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

      I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

      II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    (d) § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    (a) (c) (e) § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.


  • OUTRAS DESPESAS CORRENTES.

    subvencoes.

  • Gabarito: B

     

    Sobre a letra A:

     

    Lei 4320

    III

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

     

    Auxílio---------------------> Deriva da LOA

    Contribuições------------> Lei especialmente anterior

  • Tendo conhecimento das despesas corrente, essa parte resolve a afirmativa subdividem-se em sociais e econômicas.

    TRANFERENCIA CORRENTE: subvenções sociais/subvenções econômicas 


ID
1430650
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na elaboração e execução do orçamento, tanto a previsão como a arrecadação das receitas devem obedecer às fases previstas na Lei n° 4.320/64. Nesses termos, o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é denominado

Alternativas
Comentários
  • PALUDO (2013):   Para a Lei no 4.320/1964, art. 53, o lançamento da receita é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta.

    Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142, é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    O essencial a se verificar é a ocorrência do fato gerador, antes de se proceder ao registro contábil do direito a receber da Fazenda Pública, em contrapartida a uma variação ativa em contas do sistema patrimonial.


    Gabarito E

  • Fases da receita, lembrar de PLAR

     

    Previsão – expectativa de receita constante na LOA

    Lançamento – ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, a pessoa que lhe é devedora  (registra no sistema)

    Arrecadação – estado recebe os tributos e demais créditos a ele devido (rede bancária)

    Recolhimento – entrega do numerário a conta única do tesouro (princípio da unidade)

  • Alguns doutrinadores entendem como estágios da receita:

    -Previsão: fase em que se prevê a receita que pode ser auferida dado perspectivas econômicas, socias e políticas;

    -Lançamento: É a fase em que se identifica o sujeito devedor e se emite a ordem de pagamento, sendo pendente ou não de implemento de condição. Pode-se pensar como um exemplo de receita corrente tributária a emissão da ordem de pagamento do IPTU;

    -Arrecadação: É o comparecimento do sujeito devedor às redes bancárias credenciadas e a efetiva realização do pagamento da ordem de pagamento. No caso do ente federal, O Banco do Brasil é responsável por relaizar a arrecadação;

    -Recolhimento: É a transferência das receitas das instituições bancárias credenciadas à conta única do Tesouro Nacional.

    OBSERVAÇÕES: A fase de previsão é considerada tanto por alguns doutrinadores, como também, pela legislação vigente como fase de planejamento orçamentária, razão pela qual não a consideram como estágio ou fase da receita orçamentária. As outras fases correspondem à execução orçamentária. Portanto, para O SOF e o STN, via Manual de Receita, os estágios são: planejamento, execução, avaliação e controle. Outras visões, como do Professor João Angélico, consideram apenas: lançamento, arrecadação e recolhimento como estágio da receita orçamentária. 

  • Gabarito: Letra E

     

    Para a Lei no 4.320/1964, art. 53, o lançamento da receita é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta.

  •   Lei no 4.320/1964, art. 53, o lançamento da receita é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta.

     


ID
1430653
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Governo do Estado do Piauí decidiu alugar imóveis de sua propriedade. Em relação a um deles, os aluguéis não foram pagos. Ao final do exercício, o valor correspondente integrará

Alternativas
Comentários
  • C)

    De acordo com o Manual da dívida ativa da STN,33 a dívida ativa constitui-se de um conjunto de direitos ou créditos de várias naturezas, em favor da Fazenda Pública, com prazos estabelecidos na legislação pertinente, vencidos e não pagos pelos devedores.

    A dívida ativa divide-se em tributária (oriunda de impostos, taxas e contribuições) e não tributária (oriunda dos demais direitos a receber). Ambas incluem juros, multas e atualizações, que formarão o valor principal.


  • Gab. C

    Lei 4320

    art. 39 § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. 

  • Hahahaha! Birita agora tá difícil... Hahaha!! Tô estudando o dia inteiro e tirando só o domingo para descansar... Tá tensooo! Mas vai valer a pena! Vai vir pra SP para o MPSP? Abs.!
  • Domingo? Cabô domingo mermão. É um ótimo dia para ler aquelas leis sobre inquérito civil de SP. hahhahaha Eu fiz a inscrição, mas quase infartei quando vi os R$250,00. Porque tudo isso? Ainda não sei se farei. Força aí. Abraço
  • Pois é... R$ 250 é caro demais! Acho que o mais caro que já vi... Eu tô tirando o sábado para estudar as matérias específicas... Vamos ver! Hahaha! Força aí! E vamos nos falando... Abs!
  • Como é que pode ser dívida ativa se o comando da questão nem falou em ação de cobrança? 

  • Italo, digamos que vc me empŕestou R $100,00 para eu pagar em 2 dias. Passaram-se 10 dias e eu não ti paguei e vc tb não me cobrou ...só pq vc não me cobrou, significa que eu não tenho uma dívida com vc? Não né rs  ... a dívida existe independente da sua cobrança! Assim se dá no Orçamento e quando houver a inscrição da dívida que a questão se refere, ela será inscrita como dívida ativa não tributária.


    Me corrijam se eu tiver cometido algum engano, por favor...


    Bons estudos!

  • Tem razão , Joelma. Pergunta besta essa minha. :)

  • Ótima explicação da colega Joelma! :)

  • Como pode ser a resposta C se na própria lei vem escrito um exceto!?

    Lei 4320

    art. 39 § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios,alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. 


  • Viviane,

    o exceto refere-se somente as multas tributárias que serão inscritas como dívidas ativa tributárias. Nota que está entre vírgulas, isso é um aposto e não o início  de uma enumeração de exceções de dívidas ativas não tributárias. Coloquei em negrito como deve ser lido, o exceto deveria ter sido posto no final pra facilitar, mas vai entender o legislador ...provavelmente ele quis  enfatizar que as multas tributárias não constam desta relação.


    ...e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza , exceto as tributárias , foros, laudêmios,alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.


    Fico feliz em ter ajudado os 2 colegas e espero ter ti ajudado também.


    Bons estudos a todos.


    Quem acredita sempre alcança!!!





  • Obrigada Joelma

  • O prof. Augustinho Paludo comentou esta questão, vejam:

     

    "O Governo alugou, logo tem a receber: trata-se de direito a receber do poder público, que não tem origem em impostos, taxas e contribuições, mas na locação de imóvel público.

    Segundo Paludo (2015) “A dívida ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram.

    A dívida ativa divide-se em tributária (oriunda de impostos, taxas e contribuições) e não tributária (oriunda dos demais direitos a receber)”. Portanto, a alternativa D é a verdadeira e a resposta da questão.

     

     

    Fonte:http://www.comopassar.com.br/provas-comentadas2015-adm-publica-e-orcam-publicoafolrf/

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos

    e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como

    os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza,

    exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados

    por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente

    julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança,

    aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).

     

    Logo, deve ser inscrito em dívida ativa não tributária o aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não

    pago no prazo legal.

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Pessoal, prestem atenção que em momento algum o comando da questão fala em MULTAS. A questão informaapenas que não foram pagos os alguéis. Por isso, o referido crédito trata-se de dívida ativa NAO tributária.

    Logo, o gabarito é a letra C mesmo.

    Bons estudos!

  • O que é a dívida ativa?

    A dívida ativa são créditos da Fazenda Pública vencidos e exigíveis por determinado prazo de tempo. A dívida ativa é como a conta Clientes, direitos ou duplicatas a receber utilizado na Contabilidade Empresarial; ou seja, são direitos que o Poder Público possui sobre terceiros, diante do não-pagamento de quaisquer elementos presumidos receita orçamentária. A receita da dívida ativa inclue tanto elementos tributários, como também, elementos não tributários, além de juros, multa, atualização monetária e mora.

    Por que dívida ativa não-tributária?

    Como já classificara, a dívida ativa tanto inclue elementos tributários, como também, não tributários. Por exemplo, se você estiver devendo valores referentes às despesas judiciais de um processo, o não pagamento acarretará a inscrição na dívida ativa, ou seja, sua dívida não se refere a um tributo, mas sim, à frustração da receita pública.

    Sobre o aluguel de imóveis:

    Estudando detidamente a questão da receita, encontrar-se-à na doutrina e na legislação essa classificação da receita:

    CRITÉRIO PATRIMONIAL: O CRITÉRIO PATRIMONIAL SEGREGA AS RECEITAS EM EFETIVAS E NÃO-EFETIVAS, DE ACORDO COM A ALTERAÇÃO DA SITUAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. FATOS MODIFICATIVOS AUMENTATIVOS, POR EXEMPLO, RECEITAS PATRIMONIAIS, GERAM MODIFICAÇÃO NA EQUAÇÃO CONTÁBIL BÁSICA - QUANTITATIVA. FATOS PERMUTATIVOS, POR EXEMPLO, A ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS, NÃO GERAM MODIFICAÇÃO NA EQUAÇÃO CONTÁBIL BÁSICA - SÃO DE ORDEM APENAS QUALITATIVA, POR EXEMPLO, VOCÊ TINHA 500 REAIS EM BENS, AGORA, VOCÊ 500 REAIS EM DINHEIRO, OU SEJA, VOCÊ TEM 500 REAIS DE QUALQUER JEITO.

    CRITÉRIO DA COERCITIVIDADE E DA AFETAÇÃO: ESSE CRITÉRIO SEGREGA A RECEITA EM ORIGINÁRIA E DERIVADA. A PRIMEIRA ADVÉM DA EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS À COLETIVIDADE. O SEGUNDO ADVÉM DO PODER COERCITIVO QUE DETÉM O ESTADO DE REQUERER CONTRIBUIÇÕES, PRINCIPALEMENTE, IMPOSTO DIRETO - SOBRE A RENDA.

    CRITÉRIO INSTITUCIONAL: AVALIA A CAPACIDADE DE SE AUFERIR A RECEITA A PARTIR DOS ÓRGÃOS

    QUANTO À NATUREZA OU CATEGORIA ECONÔMICA: SEGREGAM-SE EM RECEITAS DE CAPITAL E RECEITA CORRENTE

    RECEITA CORRENTE POR FORÇA DA CLASSIFICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 101/2000:

    -RECEITA PATRIMONIAL - OS ALUGUEIS DE IMÓVEIS SE ENQUADRAM AQUI;

    -RECEITAS AGROECUÁRIAS;

    -RECEITAS CONTRIBUITIVAS;

    -RECEITAS TRIBUTÁRIAS - REFERENTES AOS IMPOSTOS, ÀS TAXAS E ÀS CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA;

    -RECEITAS INDUSTRIAIS;

    -RECEITAS DE SERVIÇOS; 

    -OUTRAS RECEITAS CORRENTES;

    -TRANSFERÊNCIAS CORRENTES;

    RECEITAS DE CAPITAL SEGUNDO O ENTENDIMENTO DA DOUTRINA:

    -ALIENAÇÕES DE BENS; 

    -OPERAÇÕES DE CRÉDITO;

    -TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL;

    -OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL;

    -AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS;

    -SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE (TOMANDO COMO REFERÊNCIA O ARTIGO 11 DA LEI 4320/64). BONS ESTUDOS!

     

  • Gabarito: Letra C

     

    (4.320) Art. 39: § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

  • Passou o prazo para pagamento, o crédito é líquido e certo? Inscreve em dívida ativa!

    Afinal, segundo o MCASP 8ª edição: “dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não

    tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei

    ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após

    apuração de certeza e liquidez.”

    E a dívida ativa, portanto, pode ser:

    Tributária: é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação

    legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

    Não tributária: são os demais créditos da Fazenda Pública.

    Aluguéis de imóveis não são tributos. Portanto, estamos diante de uma dívida ativa não

    tributária!

    Gabarito: C

  • Dívida ativa tributária: tributos ( impostos, taxas, contribuições de melhorias);

    Divida ativa não tributária: todas as demais receitas.

    gabarito C


ID
1430656
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Governo do Estado do Piauí realizou operação de crédito junto a uma instituição financeira para o recapeamento de rodovias estaduais, contudo, isso não estava previsto originalmente no orçamento. Essa receita deve ser classificada como

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3. desta lei (ARO, Papel-moeda e entradas compensatórias do AF e PF) serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

    GABARITO: D

  • O art. 3 e 57 citado é da lei 4320

  • por mais que essa operação não esteja prevista na LOA, operações de crédito será receita orçamentária e a ARO será receita extraorçamentária (evitando a dupla contagem). 

  • Receitas Orçamentárias CORRENTES         Receitas Orçamentárias de CAPITAL

    TRIBUTAria                                                     OPERAção de Crédito

    CONtribuições                                                  ALIenação de Bens

    Patrimoniais                                                      AMORtização de Empréstimos

    Agropecuárias

    Industriais 

    Serviços

  • Não é porque não estava previsto na lei que necessariamente será receita extraorçamentária, nesse caso temos sim uma receita orçamentária pois a receita de operação de crédito será integrada ao orçamento podendo a Administração usar como quiser, seria extraorçamentária se fosse ARO.

    Diferente do comentário do colega Samuel Alves, o gabarito é letra D.

  • Operação de Crédito = RECEITA ORÇAMENTÁRIA;

    Operação de crédito por ARO = RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA;


    Obs.: Não importa se a operação constou ou não na LOA. O fator relevante é se a receita foi oriunda ou não de antecipação de receita orçamentária.

  • Errei porque pensei que deveria ser ARO. =(

  • errei porque a questao me confundiu com  junto a uma instituição financeira 


    ai eu falei-> SÁPORRA É ARO

    ME FERREI. FERREI-ME

    NAO DESISTAMMMM
  • pessoal, a questão diz quando é uma operação financeira é por antecipação de receita. ATENÇÃO!

  • Art. 98. A DIVIDA FUNDADA compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos.  

    Dívida Flutuante: Op Créd ARO - Receita Extraorçamentária

    Dívida Fundada: Operação de Crédito - Receita Orçamentária

  • OPERAÇÕES DE CREDITO=ORÇAMENTÁRIA

    OPERAÇÃO DE CREDITO POR ANTECIPAÇÃO DA RECEITA= EXTRAORÇAMENTÁRIO

  • Classificação da Receita Pública:

     

    Receita Orçamentária: Fonte de recursos que são do Estado e que não serão devolvidos. São usados nas despesas públicas e podem ser previstas na lei orçamentária anual.

     

    Receita Extra-Orçamentária: São patrimônios que serão devolvidos futuramente, pois se tratam de recursos transitórios do Estado e que não podem ser previstos no orçamento. É usado para pagar as despesas extra-orçamentárias e podem ser convertidas em orçamentárias no momento em que o Estado consegue se beneficiar de decisões administrativas favoráveis. MACETE:  FICA ARO E EMITE MOEDA RETIDA

    FIança

    CAução

    ARO

    EMIssão de MOEDA

    RETenção na fonte (consignação em folha, contribuições previdenciárias)

     

    Receita Intraorçamentária: oriundas de operações realizadas entre orgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e demais entidades da administração pública integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera do governo.

  • O gestor poderá responder civil, administrativa e criminalmente por essa ação, mas não é por isso que a receita, em desacordo com o orçamento, receberá outra classificação.

     

  • Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3. desta lei (ARO, Papel-moeda e entradas compensatórias do AF e PF) serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

  • ARO= Antecipação de Receita Orçamentária
  • Operação de Crédito: receita Orçamentária- de Capital

    ARO: Receita Extraorçamentária, compõe a dívida flutuante!

  • Gabarito: Letra D

     

    Operação de crédito: Receita Orçamentária

     

    Operação de crédito por antecipação de receita (ARO): Receita Extraorçamentária

  • Na verdade, o pronome isso se refere ao recapeamento ds rodovias estaduais, ou seja, essa despesa não estava prevista originariamente no orçamento, não havendo, portanto, dotação orçamentária para sua execução. Diante da situação se fez necessária então a abertura de créditos adicionais especiais, sendo indicado como fonte de custeio a operação de crédito citada na questão.

     

    A partir do momentoque a despesa foi incluída no orçamento por meio dos créditos especiais, ela se tornou uma despesa orçamentária e a receita utilizada para fazer frente a ela (a da operação de crédito) é, então, receita orçamentária.

  • PEGADINHA do malandro

  • As receitas orçamentárias são entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público. Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento.

    Resposta: Letra E


ID
1430659
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O regime de adiantamento, também conhecido como suprimento de fundos, consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de prévio empenho, para a realização de despesas que não podem se subordinar ao processo normal de aplicação. Nos termos da Lei no 4.320/64, o servidor estará impedido de receber numerário para essa finalidade se

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.


    Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamento 


  •  De acordo com Mota (2005), servidor em alcance é aquele que não prestou contas no prazo regulamentar ou o que teve suas contas recusadas ou impugnadas em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores.


    fonte:http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055720.PDF

  • São exatas 6 hipoteses de impedimento de receber adiantamento( Suprimento de Fundos)

    1) a quem não seja servidor( Obvio)

    2) servidor já responsável por 2 suprimentos

    3)a servidor que tenha a guarda ou utilização do material a adquirir( ja possui)

    4) a servidor que esgotado o prazo para prestaçao de contas nao o tenha feito

    5) servidor em alcance( remete a anterior)

    6) servidor que esteja respondendo  a IA( Inquerito adm)

  • Lei 4320/64

    ART. 45 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a)a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.


    IN nº 10/01 – STN

    Não se concederá suprimento de fundos: A servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo.



  • Não entendi

     

    O pedro no item 2 da sua explicação não é o mesmo da letra c da questão?

    C)Já for responsável por um outro adiantamento.

  • Maykon Rosa...a letra "c" fala sobre um único suprimento de fundos, o limite para os servidores é de dois suprimentos como o Pedro explicou, o que significa que tendo só um o servidor ainda pode receber outro suprimento de fundos, o lque invalida a letra "c"como resposta.

  • GABARITO:D


    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.



    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.


    Da Despesa

     

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.


    Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamento.


    Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas não tenham sido aprovadas.

  • De forma simples:

    Não será concedido suprimento de fundos a servidor declarado em alcance, ou seja, não prestou conta ou as contas estão irregulares (impugnadas)

  • Proibidio conceder SUPRIMENTO DE FUNDOS:

     

    1. A servidor declarado em alcance

    Servidor em Alcance é aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente. 

  • ART. 45 .......................

     

    NÃO se concederá suprimento de fundos:

     

     

    a) responsável por DOIS suprimentos;

     

     

    b) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, SALVO quando não houver na repartição outro servidor;

     

     

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

     

     

    d) a servidor declarado EM ALCANCE.


ID
1430662
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Governo do Estado do Piauí incluiu no orçamento a previsão do pagamento de precatórios judiciais. Ao final da execução orçamentária, a parcela desses precatórios que não foi paga integrará, para fins de limite de endividamento,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    LRF
    Art. 30, § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites. 

  • Alguém pode explicar porque não poderia ser DEA?

  • Precatórios não se tornam DEA, pq são despesas fixadas no orçamento, por força do art. 100, § 5, CF/88. Podem compor o resto a pagar, pois, teoricamente, o prazo para pagto é até o final do exercício seguinte àquele referente ao orçamento. 

    Como o precatório é de sentença transitada em julgado, o ordenador da despesa não poderá cancelar o resto a pagar, pois ele é liquido e certo, impedindo que o precatório venha a se "transformar", em exercício futuro, numa DEA.

    art. 100: "§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)."

  • LRF Art. 30 parágrafo 7 - "Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.


    Gabarito: E
  • Despesas de Exercícios Anteriores são aquelas cujas obrigações se referem a exercícios
    findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados –
    indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem
    se referir a um ou vários exercícios concomitantemente.

    Paludo

  • LRF Art. 30 parágrafo 7 - "Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.


    Quando um cidadão ou uma empresa ganha um processo judicial contra o Estado e tem direito a indenização, o pagamento do valor devido é feito por meio dos chamados precatórios. Trata-se de uma ferramenta que permite ao governo quitar a dívida, sem prejudicar a execução do Orçamento da União, dos estados ou dos municípios.


    "O precatório é expedido pelo poder judiciário. Pela legislação vigente, os precatórios expedidos até primeiro de julho devem ser encaminhados para o poder executivo para que sejam incluídos no orçamento e pagos no exercício seguinte. Os precatórios expedidos após essa data serão incluídos no orçamento do próximo ano."


    A sistemática dos precatórios é muito importante para os governos, porque permite aos gestores saber com antecedência quanto será gasto com essa despesa obrigatória. Assim, eles podem programar com mais eficácia os pagamentos.

  • Errei porque entendi que se tornariam Restos a Pagar, portanto Dívida Flutuante.

  •   I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;


    § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.




ID
1430665
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo estabelece a LRF, os percentuais de despesas com pessoal são apurados pela comparação do montante gasto a esse título com a receita corrente líquida, que deve ser apurada, excluídas as duplicidades, com base no período de

Alternativas
Comentários
  • FCC fez uma pegadinha de aritmética dentro do Direito Financeiro?  Eu fiquei meio chocada com a E, mas me arrisquei. Geralmente as questões cobram onze meses — a literalidade domina — e ao me deparar com a E fiquei tonta. 


    LEI

     § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.



  • É porque ela pediu o total do tempo Vanessa, logo é doze meses mesmo.

  • Gab E Eco

    Vai nessa de decoreba...

    Questão ao meu ver simples 11 meses + 1 mês (referência) = 12 meses

  • 1 (mês em referência) + 11 anteriores = 12


    Resposta: E
  • LRF ART 18 §2º no mes de referencia com as dos onze imediatamente anteriores,adotando-se o regime de competencia


ID
1430668
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da LRF, a repartição dos limites globais de gastos com pessoal do Estado do Piauí considerará o Poder Legislativo (incluindo o Tribunal de Contas), o Poder Judiciário, o Poder Executivo e o Ministério Público do Estado e não poderá exceder, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  •     Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

            d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

            III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.


  • Complementando:

     I - na esfera federal:

            a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;      (Vide Decreto nº 3.917, de 2001)

            d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;


  • Limites com Pessoal por poder e órgão

                         Federal     Estadual   Estadual(com TC dos M - BA,PA,CE,GO)                 Municipal
    Legislativo        2,5%         3%                                  3,4%                                        6% 
    Judiciário         6%            6%                                  6%                                            -
    Executivo        40,9%       49%                                48,6%                                       54%
    M.Público        0,6%          2%                                   2%                                            -
    TOTAL            50%          60%                                  60%                                        60% 



    Lembrando que não tem MP municipal e Judiciário municipal.



    Abraços, Bons estudos

  • Dicas : Judiciário sempre é 6%, lembrando que município não tem.

    Legislativo terá % sempre maior que MP, da mesma forma que o Executivo é maior que o Legislativo.

    Menos coisas para gravarmos neh !! Bons estudos galera !


ID
1430671
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Governo do Estado do Piauí formalizou confissão de dívida perante a União. Nos termos da LRF, esse fato é equiparado a

Alternativas
Comentários
  • § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • Gab. A

    LRF

     Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16

  • Que questão sem cabimento!

    É operação de crédito para a União, não para o Estado. Se o sujeito da questão é o Estado (Piauí) não sentido algum dizer que esse fato é operação de crédito.

    Caso eu não tenha entendido, por favor, me envie uma MP.

  • É confuso, realmente. Operação de crédito é uma receita orçamentária de capital, enquanto que uma confissão de dívida está relacionado com uma despesa.

    Acho que deve ser porque a operação de crédito, apesar de gerar uma receita, também gera um passivo para o ente federativo, já que é meramente um empréstimo. Então a interpetração é que a confissão de dívida, provavelmente de um empréstimo anterior, é equivalente a essa dívida gerada por uma operação de crédito.

  • GAB: A

    Equipara-se a OPERAÇÃO de CRÉDItO:
    Assunção, reconhecimeno e confissão de dívida pelo ente federado

  • texto de lei, galera:

    LRF, ART. 29:

            Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    ( . ..)

            § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

    Do mais, a operação de crédito é reconhecida como receita de capital, no entanto gera, naturalmente, uma obrigação (passivo) ao ente. Desta forma, temos, em seu lançamento no sistema de contas patrimonial do SIAFI:

    D - Mutação Passiva - operações de crédito

    C - Obrigações a longo prazo

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos

     

  • A importância de vc ler de maneira estratégica essa LRF, que é cheia de textos complicados.

    Quando falou de "equipara" vc lembra a parte da lei que fala "equipara-se a operações de crédito e estão vedadas..."

    Acho que é o unico momento na lei que ele fala esse tipo de coisa, então fui sem medo em Op. de crédito


ID
1430674
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A LRF regulamentou a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoa jurídica, determinando que as condições para sua realização devem estar estabelecidas

Alternativas
Comentários
  •  Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

            § 1o O disposto no caput aplica-se a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

            § 2o Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.


  • Não entendi. Se  de acordo com  o  Art. 26. "A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais", ou seja a lei disse "atender às condições previstas na LDO e não constar e logo após ainda diz "e estar prevista no orçamento", orçamento não é a LOA?

  • Mariana, acho que vc está confundindo as coisas aí rsrs


    Condições estabelecidas - na LDO

    Autorização - por Lei específica

    Previsão - na LOA ou nos Créditos Adicionais


    a questão pergunta onde devem estar estabelecidas as condições para a realização ...como vc mesma assinalou .. na LDO.


    Enunciado da questão:

    A LRF regulamentou a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoa jurídica, determinando que as condições para sua realização devem estar estabelecidas

    c) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.


    LRF

     Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.


    Bons estudos!

  • A LRF atribui à LDO  outras matérias, por exemplo: estabelecimento das metas fiscais, critérios de limitação de empenho, margem de expansão das despesas obrigatórias. 


  • Entendendo o Art. 4º da LRF mata quase todas as questões de LDO..

    Vejamos: 
    Art. 4º, I
    f) demais condições e exigências para transferências de recursos

    a entidades públicas e privadas;


    Apesar da banca ter copiado e colado o Art. 26 da LRF, sabendo o Art. 4º dava pra matar a questão.

    Quando a banca vier falando sobre normas de transferência ou destinação de recursos, quase sempre é LDO e pronto.

    Força ai pessoal!

     
  • LRF.

    LRF.

            Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

            § 1o O disposto no caput aplica-se a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

            § 2o Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.

  • Certo.

     

    Comentário:

     

    A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas

    jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias

    e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais

    (art. 26, caput, da LRF).

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Onde estão as condições para a destinação de recursos para cobrir necessidades de pessoas

    físicas ou déficits de pessoas jurídicas?

    A resposta para essa pergunta está no artigo 26 da LRF:

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de

    pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica,

    atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no

    orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Viu? As condições para a destinação de recursos para cobrir necessidades de pessoas físicas

    ou déficits de pessoas jurídicas estão estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    Gabarito: C


ID
1430677
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

 Um Analista do Tesouro Estadual, durante os trabalhos de preparação da prestação de contas do Governador, se deparou com um demonstrativo de despesas, conforme segue: 

1 − aquisição de imóveis
2 − aumento de capital de entidades financeiras
3 − aquisição de material permanente
4 − obras públicas
5 − aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento 


Dessas despesas, são classificadas como investimentos as de número

Alternativas
Comentários
  • Despesas de capital destinadas ao planejamento e à execução de obras públicas, à realização de programas especiais de trabalho e à aquisição de instalações, equipamento e material permanente.


    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/glossario?p_p_id=glossario_WAR_glossarioportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-9&p_p_col_count=1&_glossario_WAR_glossarioportlet_busca=I

  • Aquisição de imóveis tbm é classificado como investimento
    Agora se o imóvel adquirido já estiver em utilização, ele será classificado como inversão financeira, né não????

    O que faz da letra E ser a correta é que a 2 - aumento de capital de entidades financeiras é inversão financeira, logo vc eliminaria A, B, C e D

  • Gab E Eco

    Lei 4320

    Art 12

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

  • segue um artigo interessante diferenciando Inversoes Financeiras de Investimentos => https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/AlipioReis/alipio_toque24.pdf


  • Resumindo o excelente comentário do colega Thiago Freitas, segue um resumo sobre Despesas de Capital, extraídos da própria Lei 4320:

     (**)Inversões Financeiras

       -imóveis ou bens já em utilização

       -titulos(não importem aumento de capital)

       -consituição ou aumento de capital 

        (instituições caráter comerc. e financeiro)



     (**)Investimentos

       -planejamento e a execução de obras

       -imóveis ou bens (para execução de obras)

       -titulos(importem aumento de capital)

       -consituição ou aumento de capital 

        (instituições sem caráter comerc. financeiro)



     (**)Transferencias de Capital

       -Amortização da dívida Pública

       -Envio de recursos a outros entes para cobrir

        Invserões e Investimentos (desp. capital)


  • Nossa, o povo gosta de inventar conceito. Falta do que fazer.


    Mas enfim, estava lendo para descobrir uma diferença conceitual entre inversão financeira e investimento e descobri o seguinte:

    Inversão financeira: simples transformação do capital e transferência de titularidade, sem agregar valor. Ex: Adm. pública compra um imóvel já usado. O que ocorre aqui é apenas uma transferência de propriedade, sem nenhum ganho de capital ou acréscimo ao PIB brasileiro.

    Investimento: a concretização do objeto agrega valor ao capital investido. Ex: Adm. pública compra um prédio pra executar obra. Em teoria, o valor da obra pública concluída é maior que o capital utilizado para comprar o prédio.




  • Gente, penso essa questão tem uma pegadinha cruel: simplesmente não existe um item que contemple TODOS os investimentos da lista, que seria 1, 3 e 4. 

    Daí, se você tem certeza que "aquisição de imóvel" É investimento e desconfia que "aumento de capital de entidades financeiras" NÃO É... então na hora da prova você fica meio doido com uma questão assim.

    Enfim, não basta estudar, tem que apurar também o seu lado psicotécnico!

    Valeu pela dica Thiago.

  • Gabarito E
    aumento de capital de entidades comerciais e financeiras = inversões financeiras
    Logo, era só saber que o item 2 está errada.
    Bons estudos

  • Lei 4320 Art 12 § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que NÃO sejam de caráter comercial ou financeiro.

    de acordo com o paragrafo acima o aumento de capital de empresas que NÃO SEJA DE CARÁTER FINANCEIRO o item 2 fala em "− aumento de capital de entidades financeiras "

    POR ISSO O ITEM 2 ESTÁ ERRADO

  • Resposta: Letra E.

    Pegadinha muito maldosa da banca, eu caí.

    Os itens que correspondem Investimentos são 1, 3 e 4, aí você fica procurando entre as alternativas essa resposta e não acha, começando a duvidar se a sua resposta estaria correta. Porém o enunciado não diz "Assinale a questão que contêm TODAS as despesas de capital / investimentos da lista acima", diz apenas "São classificadas como investimentos as de número", e realmente, dentre as opções apresentadas, as despesas 3 e 4 são Despesas de Capital / Investimentos.

  • FGV brincando de FCC. 

    O Item 1 está certo, mas ela não colocou nas alternativas. E o cão toma de conta na hora da prova...

  • Inversão financeira ou investimento (depende se já utilizava o bem antes) -> 1 − aquisição de imóveis 
    Inversão financeira -> 2 − aumento de capital de entidades financeiras 
    Investimento -> 3 − aquisição de material permanente 
    Investimento -> 4 − obras públicas 
    Inversão financeira ou investimento (depende se aumenta ou não o capital social) ->5 − aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento 

  • Alternativa E

    1 − aquisição de imóveis --> Pode ser inversão financeira ou investimento dependendo da destinação do imóvel após a aquisição. Se o imóvel se destinar a demolição para a construção de outro, é investimento; se se destinar diretamente ao uso como foi comprado, é inversão financeira. Exclui-se tal assertiva porque ela não especifica.
    2 − aumento de capital de entidades financeiras --> é inversão financeira, até mesmo se fosse a criação do zero de um banco estatal, assim como concessão de empréstimos.
    3 − aquisição de material permanente --> é investimento, assim como os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos.
    4 − obras públicas --> é investimento, inclusive as dotações para o planejamento de tais obras.
    5 − aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento --> É inversão financeira. 


    Atenção à natureza das entidades ou empresas:

    # Constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos COMERCIAIS ou FINANCEIROS: Inversão Financeira.

    # Criação ou aumento de capital de uma empresa AGRÍCOLA, INDUSTRIAL etc (que NÃO seja comercial ou financeira): Investimento.


    Fonte: Direito Financeiro e Controle Externo, 8ª Edição, Prof º Valdecir Pascoal [2013]

  • Acredito que seja o seguinte:

     

    1 - pode ser investimento ou inversão; se for imóvel já em utilização, inversão financeira.
    2 - pode ser investimento ou inversão; se visar objetivos comerciais ou financeiros, será inversão financeira;
    3 - investimento;
    4 - investimento;
    5 - pode ser investimento ou inversão; se não importar aumento de capital, será inversão financeira.

  • NÃO AUMENTOU... NÃO CONSTITUIU...> SEMPRE: INVERSÃO FINANCEIRA

    AUMENTOU... CONSTITUIU:
    - É EMPRESA COMERCIAL OU FINANCEIRA.> INVERSÃO FINANCEIRA
    - NÃO É EMPRESA COMERCIAL OU FINANCEIRA... INVESTIMENTO

  • A classificação dos manuais se divide nas categorias 3. Despesa Corrente, 4. Despesa de Capital e 9. Reservas. Dentre as despesas de capital, temos:

    4.4. Investimentos:  

    - Aquisição de Softwares;

    - Obras e aquisições relacionadas; e

    - Instalações, equipamentos e material permanente

     

    Desta forma, alternativas 3 − aquisição de material permanente e 4 − obras públicas são as alternativas corretas.


ID
1430680
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A fixação dos limites globais para o montante da dívida consolidada dos entes federativos, o que inclui o Estado do Piauí, compete

Alternativas
Comentários
  •  Art. 30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

            I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

            II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal a que se refere o inciso XIV do art. 48 da Constituição, acompanhado da demonstração de sua adequação aos limites fixados para a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do § 1o deste artigo.


  • Senado Federal

     

    Senado Federal: limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípioslimites para o montante da dívida mobiliária dos Estados e Municípios.

     

    Congresso Nacional: limites para o montante da dívida mobiliária federal.

  • Letra D.

     

    Senado: Montante da Dívida Mobiliária dos Estados, DF e Município.

    Senado: Dívida Consolidada da União, Estados, DF e Município.

    Congresso Nacional: Montante da Dívida Mobiliária da União.


ID
1430683
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O sítio eletrônico do Tesouro Nacional define a dívida pública como aquela contraída pelo Governo para financiar o déficit orçamentário, incluindo o refinanciamento da dívida pública. Nos termos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, a atualização monetária do principal da dívida pública refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na legislação específica ou

Alternativas
Comentários
  •  § 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

  • Art. 5, parág. 3 da LRF

  • Atualização monetária da div mobiliária refinanciada - ñ > q indice previsto em LDO e lei específica

  • Gabarito B.

    Art. 5o da lei 101 de 2000 -  O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    § 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

     

  • LDO é campeã

  • GABARITO ITEM B

     

    LRF

    Art. 5o   § 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

  • LETRA B

     

    A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

    DO PRINCIPAL DA DÍVIDA MOBILIÁRIA REFINANCIADA

    NÃO PODERÁ SUPERAR

    A VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE PREÇOS

    PREVISTOS NA LDO OU EM LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA


ID
1430686
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Constituição Federal veda a realização de operação de crédito que exceda o montante das despesas de capital, disposição conhecida como “Regra de Ouro”. A própria Constituição prevê uma exceção e as suas condições, desde que seja autorizada

Alternativas
Comentários
  • C). 


    III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Trata-se da chamada “regra de ouro”. Se as operações de crédito forem superiores às despesas de capital, então o ente público estará se “endividando” para custear despesas correntes ou de manutenção – o que é inaceitável. No entanto, a regra de ouro pode ser “quebrada” – e nesse caso teremos a única lei em matéria orçamentário-­financeira que exige maioria absoluta para sua aprovação.


    PALUDO (2013)

  • Resposta C


    "É vedada a realização de operações de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta."a

  • Constituição Federal - Art. 167. São vedados:

    (...)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

  • Gab C

    Vedação CF

    Art. 167, III

    Regra de ouro

    Ressalvadas: S.E suplementares + especiais = aprovadas pelo Legislativo = maioria absoluta

  • A Regra de ouro foi estabelecida pela CF de 1988 e reforçada pela LRF com vistas a conter o excesso de operações de crédito que endividavam os entes públicos, muitas vezes contratadas sem critérios e para fins não relevantes.

     

    A LRF- Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu ação planejada e responsável; estabeleceu limites e introduziu importantes regras a respeito das operações de crédito, dentre elas a regra de ouro no artigo 12, § 2º.: “o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”.  Esse artigo da LRF foi suspenso em 2007 pelo STF, por extrapolar o texto constitucional.

     

    Mas a “regra de ouro” continua válida amparada no art. 167, III, da Constituição Federal, que assim estabelece: “é vedada a realização de operações de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”.


ID
1430689
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos pilares da boa política fiscal é o planejamento por meio da especificação de metas. Nos termos da LRF, se verificado que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado nominal ou primário, deverão ser adotadas medidas relacionadas

Alternativas
Comentários
  • D)

    Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

  • LRF art. 9

  • Ao final do bimestre se verificado a falta de capacidade para o cumprimento da meta estabelecida no anexo de metas fiscais, deverá ser implementado pelos poderes e pelo mp, plano de limitação de empenho e de movimentação financeira, segundo critérios da Lei de Diretrizes orçamentárias.

  • Lei Complementar 101/2000. Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • O que é limitação de empenho?

    O empenho é uma das fases do estágio da despesa. Este já contempla a fase de execução orçamentária, sendo classificada no meio contábil como a autorização da autoridade administrativa competente para a realização de despesas. Ou seja, é como se além da autorização legal, decorrida das leis orçamentárias na fase de fixação das despesas, ainda fosse necessário um ''aval'', uma ''anuência'' para a realização de despesa. Já conceituado o empenho, a limitação pode ser classificado como um contigenciamento, congelamento de autorizações para a realização da despesa. Em suma, sem a autorização administrativa, a despesa não pode ser realizada, não havendo possibilidade de se migrar à liquidação e ao pagamento.

    Como a limitação de empenho é realizada?

    As formas de limitação de empenho estão tipificadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que determina o modo pelo qual se deve realizar a limitação de empenho, NÃO OBSTANTE, SE A PROJEÇÃO E EFETIVA CONSECUÇÃO DE RECEITAS VOLTAR A ESTÁGIOS PREVISÍVEIS, O EMPENHO PODERÁ SER REALIZADO, PROPORCIONALEMENTE À RECUPERAÇÃO DAS RECEITAS - PARA ESCLARECER, A LDO NÃO DEFINE COMO ESSE RETORNO AO EMPENHO DEVE SER REALIZADO.

    Por que bimestralmente?

    A limitação de empenho, caso haja frustração de receitas, é realizado de forma concomitante à entrega do relatório resumido de execução orçamentária, o qual deve ser bimestralmente. Avaliando-se o panorama orçamentária, faz-se ou não se faz a limitação de empenho. A limitação de empenho é avaliada em termos de resultado primário e nomial, pois o primeiro é crucial para o pagamento de obrigações, sobretudo, em relação à dívida pública.

    Quais os objetos que não podem sofrer limitação de empenho?

    A Lei Complementar 101/00 tipifica: obrigações constitucionais e legais e pagamento do serviço da dívida. Bons estudos!

     

     

  • SE VERIFICADO

    AO FINAL DE 1 BIMESTRE

    QUE A REALIZAÇÃO DA RECEITA PODERÁ NÃO COMPORTAR

    O CUMPRIMENTO DAS METAS DE RESULTADO PRIMÁRIO OU NOMINAL

    ESTABELECIDAS NO ANEXO DE METAS FISCAIS

    OS PODERES E O MINISTÉRIO PÚBLICO

    PORMOVERÃO POR ATO PRÓPRIO

    NOS 30 DIAS SUBSEQUENTES

    LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

    SEGUNDO OS CRITÉRIOS FIXADOS PELA LDO

  • Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade de correções e monitoramento das metas.


ID
1430692
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Secretaria da Fazenda do Governo do Estado do Piauí adquiriu uma geladeira. O processamento dessa despesa ocorreu da seguinte forma: empenhamento em 10/12/13; recebimento da geladeira em 30/12/13; pagamento da despesa em 10/01/14. A contabilização da aquisição da geladeira atendeu as normas previstas na Lei n° 4.320/64. Assim, essa despesa foi registrada em 31/12/13 como

Alternativas
Comentários
  • E)

    Para os restos a pagar não processados:

    Regra Geral: Os restos a pagar não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição.

    Regras Específicas:

    I – Para os Órgãos do Poder Executivo: as despesas executadas diretamente ou mediante transferência ou descentralização – cuja execução foi iniciada até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da inscrição em restos a pagar  a vigência dos restos a pagar inscritos continua;

    Considera-se como execução iniciada: na aquisição de bens, a entrega parcial atestada e aferida; nos serviços e obras, a realização parcial atestada e aferida.

    II – Para os restos a pagar relativos às despesas: a) do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC; b) do Ministério da Saúde; ou c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino  a vigência dos restos a pagar inscritos continua.

    ATENÇÃO  Em 30 de junho do segundo ano seguinte ao da inscrição a STN fará o bloqueio no SIAFI de todos os restos a pagar não processados e não liquidados. Caberá as Unidades Gestoras – cujos empenhos se enquadrem nos itens I ou II acima elencados – providenciar o desbloqueio para assegurar a continuidade da vigência.

    Em seguida, a STN providenciará o cancelamento de todos os demais empenhos não processados e não liquidados.


    PALUDO (2013)

  • GABARITO: LETRA E

    Restos a pagar processados (a geladeira foi entregue em 30/12) houve a liquidacao.

  • Achei bem questionável essa questão pelos seguintes fatos:

    - O recebimento de um bem não ensejará imediatamente a liquidação ao meu ver.

    - Não houve a informação de que o bem foi liquidado, ficou subentendido .

    Nesse contexto se tornaria RP não processados.


  • A despesa pública no Brasil é realizada em consonância com o orçamento de determinado exercício. Uma vez que um dos princípios orçamentários é a anualidade, que determina a vigência do orçamento, para somente o exercício ao qual se refere, não sendo permitida a sua transferência para o exercício seguinte, conclui-se que a despesa orçamentária é executada pelo regime de competência, conforme Art. 35, II da Lei nº 4.320/64, que indica pertencer ao exercício financeiro somente as despesas nele legalmente empenhadas.

    Contudo, a norma legal ainda determina em seu Art. 36:

    "Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.”

    Deste modo, a despesa orçamentária empenhada que não for paga até o dia 31 de dezembro, final do exercício financeiro, será considerada como Restos a Pagar, para fins de encerramento do correspondente exercício financeiro. Uma vez empenhada, a despesa pertence ao exercício financeiro em que o empenho ocorreu, onerando a dotação orçamentária daquele exercício.

    Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou  executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.

    Já os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/restosapagar.htm

  • "essa despesa foi registrada em 31/12/13" ... ou seja, liquidada nessa data, nao??

  • Contribuindo....

    Lei 4320/64, art. 63

    A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     Ele entregou a geladeira e o almoxarifado recebeu. O fornecedor adquiriu o direito de receber.

  • Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou  executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.

  • quando ele disse q foi recebido a geladeira no dia 30/12, é a mesma coisa q dizer que foi liquidado, ou seja, processado e so falta pagamento, entao sera RPP (Restos a Pagar Processado).

    Não tem mistério...


    Se já foram liquidadas, foram processadas.

    F

             >

    E

             > RP Não Processadas

    L

             > RP Processadas

    P



    Onde: 

    F - Fixação

    E - Emprenho

    L - Liquidação

    P - Pagamento


  • restos a pagar processadados. A liquidação é o atesto, a verificação. Ela é formalizada com a nota fiscal.

  • Alguém quer comentar a diferença entre Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores .

  • Há um pega na questão: a despesa foi liquidada antes do fim do exercício, pois não há pagamento sem prévia liquidação. Como o ano virou, pendendo o pagamento, isso daí foi um resto a pagar processado.

  • Fabiana Concurseira , devido ao tempo decorrido, desde de sua dúvida , acho que vc já sabe diferanciar .

    mas vai que...

     

    O que são despesas de exercícios anteriores? Como diferi-la dos Restos a Pagar?

    Despesas de exercícios anteriores, segundo o mestre Francisco Glauber Lima, são:

    - RESTOS A PAGAR COM PRESCRIÇÃO INTERROMPIDA;

    - DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES QUE NÃO FORAM PROCESSADAS NA ÉPOCA CORRETA;

    - COMPROMISSOS RECONHECIDOS EM VIRTUDE LEI QUE SÓ FORAM REQUERIDOS APÓS O EXERCÍCIO FINANCEIRO; 

    - VALOR INSCRITO EM RESTOS A PAGAR MENOR QUE O VALOR REAL DA DESPESA.

    Em síntese, as despesas de exercícios anteriores são despesas que não foram corretamente computadas no exercício financeiro em que foram incorridas, seja por não serem realmente computadas, seja por serem insuficientemente computadas. Na ótica contábil, é como se as despesas de exercícos anteriores fossem ERROS DE CONTABILIZAÇÃO, QUE NÃO FORAM SANADOS NEM MESMO NO PERÍODO DE AJUSTE. Como o Poder Público utiliza um regime contábil misto (regime de competência para as despesas e regime de caixa para as receitas), as despesas incorridas no exercíco de X1, por exemplo, deveriam ser contabilizadas e onerar o orçamento de X1. Por não terem sido corretamente computadas, uma despesa de X1 onera o orçamento de X2 ou X3.

     

    Como diferir as despesas de exercícios anteriores dos Restos a Pagar?

    Restos a Pagar são despesas legalemente fixadas e empenhadas, processadas ou não processadas; não obstante não pagas até o final do exercício financeiro - em suma, utilizando como parâmetro o artigo 20 da lei 4320/1964, até 31 de Dezembro. Notem que diferentemente das despesas de exercícios anteriores, aqui a despesa fora CORRETAMENTE COMPUTADA NO EXERCÍCIO FINANCEIRO NO QUAL INCORRERA. O CRITÉRIO QUE SEGREGA UMA DA OUTRA É A CONTABILIZAÇÃO; PORTANTO, NÃO CONFUNDAM COM A QUESTÃO DO PAGAMENTO. BONS ESTUDOS! COMO DICA SUGIRO FORTEMENTE QUE LEIAM O LIVRO DO PROFESSOR FRANCISCO GLAUBER LIMA MOTA!

  • Alguém me diz onde fala nessa questão que a despesa foi liquidada? 

  • Daywyanny Ataíde 

     

    No momento em que ele diz "recebimento da geladeira em 30/12/13". Pois a liquidação é o direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária, ou seja, neste momento o fornecedor dos bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer, restanto a Administração cumprir sua parte com a faze de pagamento, fato que ocorreu em 10/01/14.

     

    Ela se torna um DESPESA PROCESSADA pois houve o EMPENHO + LIQUIDAÇÃO mas NÃO FOI PAGA até a data informada, 31/12/13.

     

    Espero ter ajudado. 

  • Quando ele falou que a geladeira foi entregue em 30/12, daí você já desconfia que a informação não ia aparecer por nada,

    embora ele tenha pago no ano seguinte, mas quando ela foi entregue ele já pôde liquidar, vendo o caso concreto que se trata de uma geladeira a verificação do recebimento que tá tudo em conformidade é bem mais simples. Se ele não tivesse mencionado na questão esse recebimento em 30/12 vc poderia normalmente deduzir que era Não processados.

  • Já ia caindo na pegadinha e marcando Despesas de exercício anterior.

    Vejamos, foi EMPENHADA, só aí já se exclui essa DEA e caracteriza RAP - Restos a Pagar.
    Cabendo agora identificar se foi ou não PROCESSADA.


    A geladeira foi entregue em 30/12 -> bingo foi liquidada.
    Portanto, restos a pagar PROCESSADO só está aguardando o pagamento.

    restos a pagar NÃO PROCESSADO -> empenhados padecem de liquidação e pagamento.

    Liquidação -> Verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    GAB LETRA E.

  • Empenho = Quando a adm púlica reserva dotação p/ execução do serviço ----> compra da geladeira

    Liquidação = Quando a adm pública recebe o bem ou serviço ----> recebeu a geladeira

    Pagamento = O fornecedor recebe o dinheiro da adm pública ----->Não pagou a geladeira até 31/12

    RPP = E + L - P

    RPNP = E - L - P

     

    Obs: A prescrição de restos a pagar é de 5 anos

  • Em várias questões a FCC entende que a Liquidação ocorre na entrega no bem adquirido, mesmo que fique implícito na questão. 

  • Gente, não força, entrega do bem não siginifica necessariamente liquidação. E se a geladeira foi entregue fora das especificações? E mesmo dentro das especificações, nada garante que o reconhecimento da despesa se dará no mesmo dia... pode ser que sim, mas pode ser que não.

    E se não afirmou que foi liquidada é RP não processado.

    Mas para fins de concurso (FCC) vamos decorar essa aberração.

  • Por eliminação responderíamos essa questão, nosso objetivo deve ser sempre acertar a questão, o objetivo das bancas é eliminar candidatos.

  •  

    restos a pagar processados.


ID
1430695
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentre os tipos de despesa pública está a obrigatória de caráter continuado. Nos termos da LRF, essa despesa fixa para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a

Alternativas
Comentários
  • B)

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • Gabarito B.


    Mas afinal, o que são as “despesas obrigatórias de caráter continuado”?


    Elas possuem quatro características:

    1ª) são despesas correntes, ou seja, relativas a pessoal ou a custeio;

    2ª) são derivadas de lei ou de ato administrativo normativo;

    3ª) criam obrigação legal de pagar;

    4ª) seus impactos tem que ser superiores a dois exercícios, pelo menos.


  • Art 17 da LRF

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

    normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art. 17, caput, da LRF).

     

     

     

     

     

    Resposta: B

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Gab B

    Período superior a dois exercícios

    Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art. 17, da LRF).


ID
1430698
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A LRF dedicou atenção especial à renúncia de receitas e estabeleceu regras rígidas para sua realização. Nesse sentido, durante a execução do orçamento do Governo do Estado do Piauí ocorreram os seguintes fatos: 1 - anistia; 2 - remissão; 3 - concessão de isenção em caráter geral; 4 - subsídio; 5 - cancelamento de débito cujo montante era inferior ao do respectivo custo de cobrança. Configuram renúncia de receita os eventos de número

Alternativas
Comentários
  • D)

       § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Resposta: letra D LRF, Art. 14, parágrafo 1º

    "A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm
  • Item 5. A Renuncia da receita não se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior aos dos respectivos custos de cobrança. ( art 14§ 3º, II)

  • Item 5. A Renuncia da receita não se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior aos dos respectivos custos de cobrança. ( art 14§ 3º, II)

  • Item 5. A Renuncia da receita não se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior aos dos respectivos custos de cobrança. ( art 14§ 3º, II)

  • Pau no toba dessa questão. Ficar decorando que concessão de isenção em caráter geral não é renuncia e não geral é. É renuncia, de todo modo vai arrecadar menos. Palhaçada 

  • Essa é a FCC

  •        § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Gabarito D.

      Art. 14 da lei 101 de 2000 (LRF) -  A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:       (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)       (Vide Lei nº 10.276, de 2001).

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Renúncia da receita compreende:

    1)anistia

    2)remissão

    3)crédito presumido

    4)isenção de caráter nao geral

    5)alteração de aliquotas

    6)contribuições/Subsídios

    * A Renúncia da receita não se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior aos dos respectivos custos de cobrança.

  • pegadinha mequetrefe hein...kkkkkkkkkkkkk

  • *** MODALIDADES DE RENÚNCIAS DE RECEITA:

     

    - ANISTIA;

     

    - REMISSÃO;

     

    - SUBSÍDIO;

     

    - CRÉDITO PRESUMIDO;

     

    - CONCESSÃO DE ISENÇÃO EM CARÁTER NÃO GERAL;

     

    - ALTERAÇÃO DE ALÍQUOTA OU MODIFICAÇÃO DE BASE DE CÁLCULO;

     

    - OUTROS BENEFÍCIOS QUE CORRESPONDAM A TRATAMENTO DIFERENCIADO.

     

     

    NÃO configura renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • LETRA D

    A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter NÃO geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Gabarito: Letra D

    Art. 14.

    § 1  A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 3 O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos ,,e , na forma do seu ;

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.


ID
1430701
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A transparência das contas públicas ganhou força com o advento da LRF. Tanto isso é fato que essa lei foi alterada justamente para o aprimoramento das regras de transparência. Uma dessas modificações foi a exigência de disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica de dados quanto à despesa pública, que deve ocorrer

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: (Incluído pela Lei Complementar no 131, de 2009).

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;  


  • Na lei, a liberação da informação é em "tempo real", contudo na realidade ....art. 48, pu, II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
  • Entes disponibilizarão a qquer PF ou PJ -> infos sobre desp no momento de sua realização


ID
1430704
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das funções do Analista do Tesouro Estadual é acompanhar e controlar as dívidas flutuantes e fundadas interna e externa do Estado do Piauí, devendo saber que integram a dívida fundada os

Alternativas
Comentários
  • E)

     Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.       (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

  • Gab E Eco

    Se não me engano, os itens de A a D, compõe a Dívida Flutuante

  • A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.


  • Trata-se da Lei 4.320 de 64 (Normas Gerais de Direito Financeiro).


     "Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. "


     "Art. 92. A dívida flutuante compreende:

            I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

            II - os serviços da dívida a pagar;

            III - os depósitos;

            IV - os débitos de tesouraria."


    Dessa forma, observa-se que as alternativas A a D trazem casos de DÍVIDA FLUTUANTE.


    GABARITO: "E"


    Complemento:

    Na LRF (LC 101 de 2000) tb temos o conceito de DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU FUNDADA:

    " Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: 

            I -  dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações 

    financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da 

    realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;"


    BONS ESTUDOS !!!



         



ID
1430707
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos principais instrumentos da transparência fiscal, que deve conter um comparativo com os limites relacionados às operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, e que deverá ser assinado pelo controle interno, é o

Alternativas
Comentários
  • D)

    Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

      I - Chefe do Poder Executivo;

      II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

      III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

      IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

      Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como poroutras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.





  • Gab. D

    Art. 55. O relatório conterá:
    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: 
    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; 

    Art. 54. 
    Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20. 

  • Relatório de Gestão Fiscal:

    -emitido ao final de cada quadrimestre
    -despesa com pessoal
    -dívida consolidada imobiliária
    -concessão de garantias-operações de crédito - ARO
    -disponibilidade de caixa e restos a pagar (último quadrimestre)
  • LRF 101/00

     

     Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público:

     

     - os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;

    - as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;

    - o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF);

    - as versões simplificadas desses documentos.

     

     

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal (RGF), assinado pelo:

            I - Chefe do Poder Executivo;

            II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

            III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

            IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

            Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

  • LRF: Seção IV Do Relatório de Gestão Fiscal [...]

    Art. 55. O relatório conterá: [...]

    III - demonstrativos, no último quadrimestre: a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

  • Dica: quando a questão disser que COMPAROU UMA COISA COM SEUS LIMITES---> RGF


ID
1430710
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em razão das regras previstas na LRF para o planejamento público, é obrigatória a elaboração de um demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Esse demonstrativo é parte integrante do

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 4°, § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda: 
    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 

  • GABARITO: C

    Para complementar:
    C) O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será integrado pelo Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes
    D) O Anexo de Riscos Fiscais está previsto na LRF, em seu art. 4º, § 3º, conforme transcrito a seguir: “Art. 4º ... § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem”
    O Anexo de Riscos Fiscais, como parte da gestão de riscos fiscais, é o relatório da LDO que identifica e estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções estrategicamente escolhidas para enfrentar riscos
  • Plano Plurianual – estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. CF 88 art 165 § 1º


    Relatório de Gestão Fiscal - emitido ao final de cada quadrimestre com comparativos com os limites de despesa com pessoal, dívida consolidada imobiliária, concessão de garantias, operações de crédito – ARO, disponibilidade de caixa e restos a pagar (último quadrimestre). . LRF Art. 55o


    Anexo de Metas Fiscais – integra a LDO, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. LRF Art. 4o § 1o


    Anexo de Riscos Fiscais - integra a LDO, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. LRF Art. 4o § 3o


    Relatório Resumido da Execução Orçamentária - emitido ao final de cada bimestre, composto de balanço orçamentário, demonstrativos da execução das receitas e despesas. Acompanhado da receita corrente líquida, receitas e despesas previdenciárias, resultados nominal e primário, despesas com juros, restos a pagar. LRF Art. 53o

  • Até quando a resposta não contém a alternativa "LDO", no fundo o gabarito está na LDO.

  • depois de tanto errar esta m**** decidi esquematizar:

     

     

    Anexo de METAS FISCAIS ➝ integra LDO
     
                                                                                ➝ receitas
                                                                                ➝ despesas
       estabelece METAS ANUAIS ➝ relativas a                                                                    ➝  p/ o exercício a que se referirem
                                                                                                                                                        e p/ os 2 seguintes
                                                                                ➝ resultados NOMINAL PRIMÁRIO
                                                                                ➝ montante da dívida pública

     

     

      avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior

      demonstrativo das metas anuais

      evolução do patrimônio líquido

     

     

                                                                                   ➝ RGPS
                                                                                   ➝ RPPS
      ➝ avaliação da situação financeira e atuarial
                                                                                   ➝ FAT
                                                                                   ➝ d+ fundos públicos e programas de natureza atuarial

     

     

     

                                                                                      ➝ da renúncia de receita
       demonstrativo da estimativa compensação  
                                                                                      ➝ e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

  • LOA.

    Anexo de metas Fiscais.


ID
1430713
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria econômica utiliza o termo trade-off para explicar a tomada de decisões por parte das pessoas. Segundo a teoria, toda a decisão requer a comparação entre custos e benefícios dentre variadas possibilidades alternativas de ação. O trade-off enfrentado pelo agente econômico implica um custo

Alternativas
Comentários
  • O tradeoff é uma expressão que define uma situação de escolha conflitante, isto é, uma situação em que determinada ação econômica implica, inevitavelmente, deixar de realizar uma ou mais ações alternativas (estas definem ocusto de oportunidade). A tomada de decisões exige,portanto, escolher um objeto em detrimento de outro.

    Acesso em: https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2010/03/gabarito-lista-1.pdf

  • Eu sinceramente não lembrava do conceito, mas no momento que pensei o termo TROCA veio uma ideia de oportunidade. Contudo fiquei pensando também na ideia de eficiência. Afinal, uma troca, se não tem por finalidade uma eficiência maior pela parte ´trocada', por que trocar? Quando eu troco meu dinheiro por alimentos, preciso mais do alimento do que do dinheiro e o oposto é válido para aquele que comercializa.

     

    Não contente em ter acertado e meio encucado com a resposta fui olhar o dicionário Oxford de Economia, de John Black e fiquei mais confuso ainda. Pelo que entendi o termo trade-off pode tanto dar a idéia de OPORTUNIDADE quanto de EFICIÊNCIA. Vejam:

     

    Trade-off: the process of deciding whether to give up some of one good or one objective to obtain more of another (ideia de oportunidade).The need to trade off goods or objectives against one another is a sign of economic efficiency (ideia de eficiência); if it is possible to get more of one good without accepting less of another, or to achieve one objective more fully without sacrificing another, the economy is not organized Pareto-optimally.

     

    Alguem concorda, discorda?

     

     

  • O termo trade-off significa um dilema, uma necessidade de se escolher algo em detrimento de algo.

              No caso do agente econômico, o trade-off enfrentado pelo agente implica um custo de oportunidade.

              Se eu escolho ir ao cinema ao invés de estudar, o custo de oportunidade de ir no cinema são as horas de estudo que eu deixo de obter.

              Se as provas dos concursos A e B são realizadas ne mesmo dia em lugares diferentes, o custo de oportunidade de prestar o concurso A é não prestar o concurso B.

    Resposta: A

  • GAB: LETRA A

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Complementando!

    Mankiw define tradeoff como uma situação de escolha conflitante, na qual é preciso abrir mão de algo para obter outra coisa.

    Esse “algo” de que se abre mão é o que constitui o chamado de custo de oportunidade, ou melhor, o benefício que essa escolha que fica para escanteio é o custo de oportunidade.

    Custo marginal é algo aprofundado em outras circunstâncias, enquanto os outros termos estão mais relacionados com finanças do que com economia, fugindo ao escopo da pergunta.


ID
1430716
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria econômica define as estruturas de mercado de acordo com o grau de homogeneidade dos bens comercializados, o número de compradores e vendedores e sua influência sobre a quantidade transacionada de bens e serviços e os seus preços, e a presença de barreiras à entrada e saída etc. Nesse sentido, considere:

I. os bens ofertados para a venda são homogêneos entre si.

II. um único comprador influencia o preço de mercado e a quantidade demandada do bem ou serviço.

III. um pequeno grupo dominante de vendedores determina a quantidade a ser ofertada no mercado.

IV. numerosos vendedores competem nesse mercado e buscam auferir provisoriamente lucros de monopólio por meio de diferenciações em relação a seus concorrentes, os quais conseguem copiar tais inovações com baixo custo após um curto período.

V. informações sobre as condições de mercado são completas e perfeitas. 

É correto afirmar, em relação aos itens acima, que

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    I - concorrência perfeita

    II -monopsônio 

    III - Oligopólio

    IV - Concorrência monopolistica

    V - Concorrência perfeita

  • A letra "b" fala em traços, pois bens homogênios são características também do oligopólio que opera em duas frentes: homogênio (ex.: produção de cimento) e diferenciado (produção automobilística).

  • a) Errado! No III, temos oligopólio, no IV, temos concorrência monopolística e no V, temos uma premissa de concorrência perfeita.

    b) Errado! Nem em I, nem em II, temos concorrência monopolística.

    c) Perfeito! O IV descreve a concorrência monopolística e em I e V temos homogeneidade de produtos e informações completas e perfeitas, premissas de concorrência perfeita.

    d) Em nenhum deles temos monopólio (vendedor único).

    e) Errado! Sufixos em “psônio” se referem ao poder de mercado de compradores. Apenas um item trata disso.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:24

    a) Errado! No III, temos oligopólio, no IV, temos concorrência monopolística e no V, temos uma premissa de concorrência perfeita.

    b) Errado! Nem em I, nem em II, temos concorrência monopolística.

    c) Perfeito! O IV descreve a concorrência monopolística e em I e V temos homogeneidade de produtos e informações completas e perfeitas, premissas de concorrência perfeita.

    d) Em nenhum deles temos monopólio (vendedor único).

    e) Errado! Sufixos em “psônio” se referem ao poder de mercado de compradores. Apenas um item trata disso.

    Resposta: C


ID
1430719
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A estática comparativa descreve os ajustamentos de preço e quantidades sofridos por um mercado em resposta a uma mudança em alguma das variáveis que afetam seu funcionamento. Partindo-se de uma posição inicial de equilíbrio entre o preço e a quantidade, um mercado atinge seu novo equilíbrio quando:

I. um aumento autônomo da quantidade demandada desloca a curva de demanda para a direita, aumentando tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio.

II. um acontecimento que reduza a quantidade ofertada desloca a curva de oferta para a esquerda, ocasionando a elevação do preço de equilíbrio e da quantidade de equilíbrio.

III. uma queda da renda dos consumidores diminui a quantidade demandada desloca a curva de demanda para a esquerda, de forma que tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio aumentam.

IV. um aumento da quantidade ofertada a qualquer preço dado desloca a curva de oferta para a direita. O preço de equilíbrio diminui e a quantidade de equilíbrio aumenta.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Perfeito, de fato um aumento na quantidade demandada desloca a curva de demanda para a direita e isso fará com que o preço e a quantidade de equilíbrio se elevem. Isso ocorre porque se tem mais pessoas querendo comprar (aumento da demanda) os preços vão subir e os produtores vão querer produzir mais (aumentando a oferta). Isso ocorre porque se os preços são maiores eles vão querer vender mais.  Para todos os itens se você desenhar o gráfico com as curvas de oferta e demanda ficará muito mais simples de visualizar o que descreve cada item.

    II -  Este item está errado. De fato, a redução na quantidade ofertada desloca a curva de oferta para a esquerda, entretanto, esse acontecimento fará com que os preços de equilíbrio se elevem, porque terão menos produtos a disposição e, por consequência, vai gerar uma redução na demanda de equilíbrio.

    III - Errado, de fato uma queda na renda fará com que a curva de demanda se desloque para a esquerda, mas isso fará com que tanto os preços de equilíbrio quanto a demanda de equilíbrio diminuam e não aumentem conforme afirmou a banca.

    IV -  Perfeito, um aumenta na quantidade ofertada realmente desloca a curva de oferta para a direita. E se tem mais produto a disposição para os compradores a tendência é que os preços caem e assim eles poderão comprar mais produtos, daí o acerto da questão em afirmar que os preços de equilíbrio caem e a quantidade demandada aumenta.

  • I. O termo “autônomo” usado em economia significa “exógeno”. E sabemos que um aumento em variável exógena da demanda é representado por um deslocamento da curva para a direita. Sabemos também que, para uma oferta constante, expansão da demanda gera preço e quantidade de equilíbrio maiores. Correto, portanto.

    II. De fato, a contração da oferta é representada por um deslocamento da curva para a esquerda. Mas isso ocasiona queda da quantidade de equilíbrio e não o contrário. Errado, então.

    III. Errado também! Quando a curva de demanda se contrai (desloca-se para a esquerda), com todo o resto constante, há uma queda do preço de equilíbrio e e da quantidade demandada não uma alta.

    IV. Certo! A expansão da oferta tem o poder de reduzir o preço de equilíbrio e elevar a quantidade negociada no mercado.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

     

    I. um aumento autônomo da quantidade demandada desloca a curva de demanda para a direita, aumentando tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio. 

    Isso está correto. Qualquer fator que não seja o preço deslocará a curva de demanda, e como estamos falando de um aumento, isso só poderá se dar pelo deslocamento da curva para a direita. 

    II. um acontecimento que reduza a quantidade ofertada desloca a curva de oferta para a esquerda, ocasionando a elevação do preço de equilíbrio e da quantidade de equilíbrio.  

    O erro da afirmação está em dizer que haverá aumento da quantidade de equilíbrio, quando o deslocamento da curva de oferta para a esquerda tem efeito contrário: redução da quantidade ofertada em equilíbrio. *Note que já temos nosso gabarito, já que I está correta e II errada, e apenas uma alternativa admite isso: D. 

    III. uma queda da renda dos consumidores diminui a quantidade demandada desloca a curva de demanda para a esquerda, de forma que tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio aumentam.  

    A queda na renda de fato desloca a curva de demanda para a esquerda. Mas isso provocará queda no preço e na quantidade de equilíbrio. Afirmativa errada. 

    IV. um aumento da quantidade ofertada a qualquer preço dado desloca a curva de oferta para a direita. O preço de equilíbrio diminui e a quantidade de equilíbrio aumenta. 

    Essa está correta, então não há muito o que acrescentar. 


ID
1430722
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Conforme a teoria microeconômica, o conceito de elasticidade define a sensibilidade de uma variável dependente a mudanças em variáveis que influenciam o seu comportamento. No caso da demanda, variações no preço do bem e na renda do consumidor afetam a quantidade demandada do produto no mercado sob análise. Sobre o conceito da elasticidade é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra A porque as outras estão bastante absurdas, mas, na verdade, não concordo com a letra A pois existe a exceção que seria o Bem de Giffen o que tornaria essa letra A falsa já que ele diz "sempre". Alguém concorda comigo?

  • Concordo com você, alexandre. A questão merece anulação, mas acredito que a banca vai argumentar que citou a lei geral da demanda.

  • a)  elasticidade-renda da demanda pode ser positiva, nula ou negativa, ao passo em que a elasticidade-preço da demanda é sempre negativa (fora do módulo) devido à lei geral da demanda.

    b) demanda é sensível em relação ao preço quando a elasticidade - em módulo - é menor que 1, de modo que a quantidade varia proporcionalmente mais do que a mudança no preço.

    Varia menos

    c) demanda é perfeitamente elástica ao preço quando a elasticidade-preço da demanda é igual a 0, de modo que a quantidade varia proporcionalmente mais do que o preço.

    Não varia. Qualquer alteração a quantidade vai a ZERO.

    d) demanda é perfeitamente inelástica à renda quando a elasticidade-renda da demanda converge ao infinito.

    A elasticidade é ZERO.

    e) demanda é elástica ao preço quando a elasticidade - em módulo - é menor que 1, de forma que a quantidade varia proporcionalmente menos do que o preço.

    INelástica
  • Questão absurda. Existem bens que possuem elasticidade preço da demanda positivo. Caviar é um bom exemplo.

  • a) Incorreta. A demanda será elástica ao preço quando a elasticidade, em módulo, for MAIOR que 1, de forma que a quantidade varie proporcionalmente MAIS do que o preço.

    b) Correta. Não tem muito o que acrescentar. Vale apenas ressaltar que se a Elasticidade Renda for menor que 0, o bem é inferior. Se a ERD for igual a 0, o bem é de consumo saciado. Se a ERD estiver entre 0 e 1, o bem é normal. Por fim, se a ERD for maior que 1, o bem é de luxo (normal, mas classificado como de luxo/superior).

    c) Incorreta. A demanda será elástica ao preço quando a elasticidade, em módulo, for MAIOR que 1.

    d) Incorreta. A demanda será perfeitamente elástica ao preço quando a elasticidade, em módulo, for igual a INFINITO. Se a Epd for igual a 0, a demanda é perfeitamente INELÁSTICA.

    e) Incorreta. Não existe demanda perfeitamente inelástica à renda, apenas quanto ao preço.

    Resposta: B

  • GAB: LETRA A -> ATENÇÃO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A resolução desta questão é muito importante para sua preparação! Vamos ver cada alternativa:

    a) elasticidade-renda da demanda pode ser positiva, nula ou negativa, ao passo em que a elasticidade-preço da demanda é sempre negativa (fora do módulo) devido à lei geral da demanda.

    A primeira parte está correta, como vimos, a elasticidade renda da demanda pode ser positiva (caso dos bens normais), nula (bens de consumo saciado) ou negativa (bens inferiores). O problema da questão é afirmar que a elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Vimos que, no caso dos bens de Giffen, ela pode ser positiva. Ou seja, quando aumentar o preço, a quantidade demandada também aumenta. Alternativa Errada.

    b) demanda é sensível em relação ao preço quando a elasticidade - em módulo - é menor que 1, de modo que a quantidade varia proporcionalmente mais do que a mudança no preço.

    Quando a elasticidade é menor do que 1, a demanda é inelástica, ou seja, insensível ao preço.Significa que quando o preço variar a quantidade vai variar proporcionalmente menos. Alternativa errada.

    c) demanda é perfeitamente elástica ao preço quando a elasticidade-preço da demanda é igual a 0, de modo que a quantidade varia proporcionalmente mais do que o preço.

    Errado! Nesse caso, a demanda é perfeitamente inelástica, e a demanda não varia apesar de variações no preço.

    d) demanda é perfeitamente inelástica à renda quando a elasticidade-renda da demanda converge ao infinito.

    É o contrário. Se converge ao infinito, estamos falando de uma demanda infinitamente elástica, na qual uma alteração qualquer no preço tem um efeito extremo na quantidade demandada.Alternativa errada.

    e) demanda é elástica ao preço quando a elasticidade - em módulo - é menor que 1, de forma que a quantidade varia proporcionalmente menos do que o preço.

    Nada disso! Quando a elasticidade é menor do que 1, significa que a demanda é inelástica em relação ao preço. Nesse caso, de fato, a quantidade demanda varia proporcionalmente menos do que o preço.Alternativa errada.

    ===

    Epa! Estão todas erradas! E agora?

    Nos cabe, é achar a alternativa “menos errada”. As alternativas “b”, “c”, “d” e “e” trazem afirmativas absurdas e contrariam conceitos básicos.

    A alternativa ”a” apenas ignora a existência dos bens de Giffen – que no final das contas é mesmo um caso excepcionalíssimo – e é tanto o gabarito, quanto aquela que eu marcaria.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:06

    a) Incorreta. A demanda será elástica ao preço quando a elasticidade, em módulo, for MAIOR que 1, de forma que a quantidade varie proporcionalmente MAIS do que o preço.

    b) Correta. Não tem muito o que acrescentar. Vale apenas ressaltar que se a Elasticidade Renda for menor que 0, o bem é inferior. Se a ERD for igual a 0, o bem é de consumo saciado. Se a ERD estiver entre 0 e 1, o bem é normal. Por fim, se a ERD for maior que 1, o bem é de luxo (normal, mas classificado como de luxo/superior).

    c) Incorreta. A demanda será elástica ao preço quando a elasticidade, em módulo, for MAIOR que 1.

    d) Incorreta. A demanda será perfeitamente elástica ao preço quando a elasticidade, em módulo, for igual a INFINITO. Se a Epd for igual a 0, a demanda é perfeitamente INELÁSTICA.

    e) Incorreta. Não existe demanda perfeitamente inelástica à renda, apenas quanto ao preço.

    Resposta: B

  • Não sei se essa questão foi anulada, porém, todas as alternativas estão erradas.

    A) Foi apontado como Gabarito, é a menos errada, pois ignora os bens de Giffen (que possuem EPD negativa). É a exceção, mas existe....

    B) EPD < 1 = inelástica;

    C) a demanda é perfeitamente elástica quando tende ao infinito. Eles descreveram a situação contrária, perfeitamente inelástica quando EPD = 0, não varia apesar das alterações no preço;

    D) é o caso da demanda perfeitamente elástica, quando converge ao infinito;

    E) Quando a elasticidade é menor do que 1, significa que a demanda é inelástica em relação ao preço. A quantidade demanda varia proporcionalmente menos do que o preço.

    B, C, D e E estão muito erradas, A está errada, mas fazer o quê né?

    GAB: A

    GAB de verdade: deveria ter sido anulada.

  • a) elasticidade-renda da demanda pode ser positiva, nula ou negativa, ao passo em que a elasticidade-preço da demanda é sempre negativa (fora do módulo) devido à lei geral da demanda. (MENOS ERRADA)

    A primeira parte está correta, como vimos, a elasticidade renda da demanda pode ser positiva (caso dos bens normais), nula (bens de consumo saciado) ou negativa (bens inferiores). O problema da questão é afirmar que a elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Vimos que, no caso dos bens de Giffen, ela pode ser positiva. Ou seja, quando aumentar o preço, a quantidade demandada também aumenta. Alternativa Errada.

    b) demanda é sensível em relação ao preço quando a elasticidade - em módulo - é menor que 1, de modo que a quantidade varia proporcionalmente mais do que a mudança no preço. (ERRADO)

    Elasticidade menor que 1 = demanda inelástica = insensível ao preço. Preço varia -> Quantidade varia proporcionalmente menos.

    c) demanda é perfeitamente elástica ao preço quando a elasticidade-preço da demanda é igual a 0, de modo que a quantidade varia proporcionalmente mais do que o preço. (ERRADO)

    Demanda perfeitamente inelástica não varia apesar de variações no preço.

    d) demanda é perfeitamente inelástica à renda quando a elasticidade-renda da demanda converge ao infinito. (ERRADO)

    Converge ao infinito = Demanda infinitamente elástica -> alteração qualquer no preço tem um efeito extremo na quantidade demandada.

    e) demanda é elástica ao preço quando a elasticidade - em módulo - é menor que 1, de forma que a quantidade varia proporcionalmente menos do que o preço. (ERRADO)

    Elasticidade menor que 1 = Demanda inelástica em relação ao preço.

    Assim, a quantidade demanda varia proporcionalmente menos do que o preço.

    As alternativas “b”, “c”, “d” e “e” trazem afirmativas absurdas e contrariam conceitos básicos. A alternativa ”a” apenas ignora a existência dos bens de Giffen – que no final das contas é mesmo um caso excepcionalíssimo – e é tanto o gabarito, quanto aquela que eu marcaria. Gabarito: “a”


ID
1430725
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um diagrama no qual representa-se uma reta de demanda por um bem em um mercado qualquer. O preço do bem é medido no eixo y e a quantidade demandada, no eixo x. O intercepto da reta no eixo y é dado pelo ponto A. Admitindo-se que B representa o ponto de equilíbrio de mercado em que o preço P1 está associado a uma quantidade demandada Q1, encontramos o excedente do consumidor por meio da área do triângulo ABC. Portanto, quando o preço cai de P1 para P2, a quantidade demandada aumenta de Q1 para Q2, e o excedente do consumidor é dado pela área do triângulo ADE. Alternativamente, quando o preço sobe de P1 para P3, a quantidade demandada diminui de Q1 para Q3, e o excedente do consumidor é encontrado pela área do triângulo AFG. Sobre o excedente do consumidor é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Vou tentar explicar sem gráficos... vamos lá:

    O excedente do consumidor é a diferença entre o preço pago pelo bem e o valor que o consumidor estaria disposto a pagar por ele, em outras palavras: diferença entre PREÇO REAL e PREÇO POSSÍVEL. Isso ocorre porque, geralmente, há uma diferença entre o preço que pagamos e aquele que implicitamente definimos como ideal para cada bem (falo isso de maneira bem simplista).

    Assim, quando um preço aumenta o excedente do consumidor diminui, já que a diferença entre preço real e preço possível diminuiu... essa redução é ocasionada justamente pelo aumento do preço, ou seja, quem comprava o bem agora paga mais caro e quem começar a comprar o bem pagará mais caro.

    Exemplo: preço do lei é R$2, porém, implicitamente, os consumidores "aceitam" pagar até R$3. Se o "Mercado do Zé" começar a cobrar R$2,5, o excedente do consumidor, que era R$1 (R$3 - R$2), diminuirá (agora será R$0,5).


    Espero que tenha ficado claro.

    Abs.


  • Quando o preço de um bem aumenta, o seu excedente (excedente monetário) diminui, ou seja, se você tivesse 10 reais para pagar por um bem e o preço fosse de 5 reais, seu excedente financeiro (o troco, a sobra) seria de 5 reais. No entanto, quando há um aumento no preço como diz a questão e no nosso exemplo esse bem fosse vendido por 9 reais e você optasse mesmo assim em adquiri-lo, seu excedente passaria a ser de apenas 1 real, uma diminuição considerável.

  • Só não entendi a parte que diz que "novos consumidores entram no mercado ao preço mais alto". 
    Não seria justamente o contrário? Alguns consumidores deixaram de comprar porque o preço está mais alto, e isso gera uma redução do excedente(?)

     

  • Tem razão Bruno santos. Mesmo comentário q vc fez, o professor Heber carvalho fez. E na opinião dele , a questão C , por dizer " "novos consumidores entram no mercado ao preço mais alto"  estaria tambem incorreta.

  • Pessoal, isso é definição. Quando há uma variação no excedente do consumidor, para mais ou para menos, essa variação é explicada por dois canais:

    1) Excedente dos que já consumiam o bem.

    2) Excedente de novos consumidores.


ID
1430728
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A taxa de crescimento do produto potencial da economia pode ser calculada com base na metodologia da função de produção. Assim, a função de produção é dada como:

                                             Yt = At F(ut Kt , Ht Lt )

Onde:

Y é o produto agregado; A é a produtividade total de fatores; u é o índice de utilização da capacidade instalada; K é o estoque de capital físico disponível na economia; H é o capital humano por trabalhador e L é o número de horas trabalhadas.

uK pode ser definido como sendo o total de

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Necessita dos conceitos na ponta da língua.

    Analisando os significados:

    u: utilização da capacidade instalada é quanto da fábrica está sendo usado no processo produtivo. Por exemplo, se a fábrica tem capacidade para produzir 100 unidades por dia e o índice equivale a 90%, logo a fábrica produzirá 90 unidades e os 10% restantes se encontram ociosos.

    K: capital físico pode ser definido como os bens e equipamentos necessários ao ato de produzir.

    Logo, ao se multiplicar  a utilização da capacidade instalada pelo capital físico, tem-se a quantidade de capital empregado na produção. Gab A.



  • Na verdade, trata-se do nível de CONTRIBUIÇÃO do capital na geração do produto, e não quanto é utilizado. Por isso a alternativa C está errada.

  • Entendo que a C está errada pois não se trata apenas da utilização do capital fixo na formação bruta da produção, mas também do capital variável.


ID
1430731
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Refere-se à Contabilidade Nacional:

I. O balanço de pagamentos, o qual registra o movimento financeiro externo de um país e suas relações com os demais países.

II. O orçamento público federal e também o orçamento público nos estados e municípios apresentam os dados relativos às receitas e despesas de cada um dos níveis de governo de um país.

III. As contas operacionais correspondem aos fatos geradores de recebimentos, deduzidas as transferências de recursos ao exterior. A conta de caixa registra o movimento dos meios de pagamento internacionais à disposição do país.

IV. As receitas da União, do Distrito Federal, Estados e Municípios são os impostos, as taxas e contribuições recebidos, descritos no Código Tributário Nacional - CTN e em leis Complementares. As despesas são todos os gastos públicos efetivamente pagos de conformidade com o previsto no orçamento público.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Qual é o fundamento desse item IV? Salvo engano, me parece um grande absurdo, não?

  • Questão anulável, pois a contabilidade nacional utiliza o sistema misto, ou seja, a receita é registrada no regime de caixa e as despesas no regime de competência. Isso significa que não é necessário o efetivo pagamento, basta o empenho da despesa.

  • Depois de muito estudar essas matérias desanima ver questões como essa, em que o examinador simplesmente arrota conceitos extremamente mal escritos. 

  • Aqui a FCC deveria ter pedido para assinalar as assertivas MENOS ABSURDAS, não as corretas. 


ID
1430734
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

De acordo com as contas do Balanço de Pagamentos, a Necessidade de Financiamento Externo - NFE é obtida por meio

Alternativas
Comentários
  • Gab c  - A necessidade de financiamento externo representa o déficit em conta corrente do país menos os ingressos de IED, considerado capital de melhor qualidade para financiar as contas externas.

  • Segundo o Banco Central, a necessidade de financiamento externo (NFE) ocorre entre a diferença do déficit em transações correntes (balanço de rendas, balança comercial (FOB), balanço de serviços, transferências unilaterais) e os investimentos estrangeiros diretos.


ID
1430737
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que a condição de equilíbrio da relação Dívida Pública/PIB, seja igual a fórmula:

                                        h = d . [(i - y) / (1 + y)] - s

Onde:

h = superávit primário do setor público, expresso como proporção do PIB
d = relação Dívida Pública/PIB
y = taxa de variação nominal do PIB
i = taxa nominal de juros
s = relação de senhoriagem/PIB

Essa fórmula indica que, em termos algébricos, o superávit primário como proporção do PIB, requerido para estabilizar a relação dívida/PIB, é uma função

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil: envolve mais conhecimento matematico que economico.

  • Realmente o superávit primário tem relação direta com a dívida/PIB:

    1) Significa que a política fiscal está ajustada, uma vez que havendo superávit primário quer dizer que o governo economizou nos gastos para pagamento da dívida, diminuindo a mesma e afetando a relação dívida/PIB.

    Por outro lado a relação superávit primário e crescimento nominal são diametralmente opostas pela razão abaixo:

    2) A redução do superávit primário ao contrário do que muitos pensam é uma medida necessária para estimular o crescimento econômico. Visa permitir ao governo expandir seus investimentos, gerando um impacto expansionista sobre o produto (coeteris paribus). Com isto a relação dívida/PIB cairia, uma vez que o PIB aumentaria substancialmente, o que possibilitaria queda dos juros reais, e que, por sua vez, estimularia mais ainda a expansão do produto.


  • Não é que envolve mais ou menos conhecimentos matemáticos ou econômicos pra resolver a questão. Economia usa matemática para solucionar seus problemas. Essa questão, por exemplo, é resolvida sem ter a necessidade de entender os conceitos dos assuntos em torno dela. O que precisamos no momento é colocar o xis no lugar certo e aplicar os conhecimentos em álgebra acredito ser o caminho mais curto pra bolinha no lugar certo em questões desse tipo.

  • Gente, essa questão parece super complicada, mas não tem nada demais. 

    Ela apenas pede a relação do superávit primário como proporção do PIB (o h da fórmula) com as outras variáveis da equação. 

    Não tem nada a ver propriamente com o superávit primário ou a dívida pública: estes assuntos foram apenas a roupagem da questão. Os conhecimentos que a questão realmente está exigindo são conhecimentos matemáticos, de saber olhar para a fórmula e saber se uma variável tem relação direta ou inversa com outra. 

    Uma relação direta ocorre quando temos a situação na qual se uma variável aumentar, a outra também aumentará ou se uma variável diminuir a outra também diminuirá. 

    A relação será inversa se quando uma variável aumentar (ou diminuir) outra variável diminui (ou aumenta). 

    Bom, a fórmula trazida pelo enunciado é esta:

    h = d . [(i − y) / (1 + y)] − s

    Não é necessário para resolver a questão, mas vamos reescrever a fórmula acima, para facilitar o entendimento:

    h = d .(i-y)(1+y) − s

    Bom, agora, só precisamos relacionar as variáveis da fórmula. A questão nos pede para relacionar o superávit primário como proporção do PIB (o h) com as demais. Assim, vamos lá:

    Quanto maior o d (dívida pública/PIB), maior será o h. Por isso, a relação entre d e h é direta. 

    Quanto maior o i (taxa de juros nominal), maior será o h. Assim, a relação entre i e h também é direta. 

    Agora, com o crescimento da economia (y) é diferente! Repare que temos um sinal negativo na frente do y. Isso significa que quanto maior o crescimento da economia (y), menor será o h. Só por aí já conseguimos dizer que a relação entre y e h é inversa. 

    E o y no denominador da equação? Mesma coisa! Quando maior o y, menor será o h. Assim, confirmamos que a relação é inversa.

    A relação senhoriagem/PIB (s) também apresenta um sinal negativo antes e, portanto, sua relação também é inversa. 

    Bom, temos d e i com razão direta de h. E y e s com razão inversa de h. Por isso, está correta a alternativa C.

    Vale ressaltar que a equação dada pelo enunciado é apenas um exemplo. Não significa que toda e qualquer economia tenha a relação de superávit primário dessa fórmula, ok? 

    Resposta: C


ID
1430740
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a elasticidade-preço da demanda e da oferta de um bem qualquer e as formas de incidência tributária na economia de um país:

I. Quando a oferta de um bem é mais elástica à variação do preço do que a demanda (preço-inelástica), a incidência tributária recai mais pesadamente sobre os produtores do que sobre os consumidores.

II. Quando a oferta de um bem é mais elástica à variação do preço do que a demanda (preço-inelástica), a incidência tributária recai mais pesadamente sobre os consumidores do que sobre os produtores.

III. Quando a demanda por um bem é mais elástica à variação do preço do que a oferta (preço-inelástica), a incidência tributária recai mais pesadamente sobre os consumidores do que sobre os produtores.

IV. Quando a demanda por um bem é mais elástica à variação do preço do que a oferta (preço-inelástica), a incidência tributária recai mais pesadamente sobre os produtores do que sobre os consumidores.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I e II - Falso, se a oferta é mais elástica (sensível) a variação nos preços do que a demanda, a incidência tributária recairá mais sobre os consumidores. Pois se o governo elevar a tributação os empresários irão ofertar menos produtos e, com isso, pagar menos tributos. Por outro lado, se a demanda é menos elástica (sensível), os consumidores não terão outra saída a não ser adquirir aquele produto, logo, a incidência tributária recairá mais sobre eles.

    III e IV - Aqui é o inverso, se a demanda é mais elástica (sensível) ao aumento de preço (devido à tributação), os consumidores não vão querer pagar mais pelos produtos, eles simplesmente vão migrar para outros produtos. Por outro lado, se a oferta é menos elástica os produtores terão menos alternativas, restando a eles  suportar uma maior tributação.

  • Impostos   Elástica         Inelástica

                        Recai mais pesadamente

    Demanda   Produtor        Consumidor

    Oferta        Consumidor   Produtor

  • Gabarito Letra D

    Demanda

    perfeitamente inelastico: Consumidor pagará todo o imposto, e o produtor não paga nada
    inelastico: Consumidor pagará mais impostos que o produtor
    elastico: Produtor pagará mais impostos que o consumidor
    perfeitamente elastico: Produtor pagará todo o imposto, e os consumidores não pagam nada

    Oferta
    perfeitamente inelastico: Produtor pagará todo o imposto, e os consumidores não pagam nada
    inelastico: Produtor pagará mais impostos que o consumidor
    elastico: Consumidor pagará mais impostos que o produtor
    perfeitamente elastico: Consumidor pagará todo o imposto, e o produtor não paga nada

    bons estudos


ID
1430746
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Cia. Vende a Prazo S.A. apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013 os seguintes saldos relativos às suas vendas a prazo:

- Duplicatas a Receber de Clientes: R$ 500.000,00
- Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): R$ 25.000,00

Em fevereiro de 2014, a Cia. Vende a Prazo S.A. foi informada de que um importante cliente não tinha condições de saldar a sua dívida no valor de R$ 20.000,00 que foi considerada incobrável.

Ao reconhecer este evento, a Cia. Vende a Prazo S.A.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Constituição da Provisão
    D - Despesa com Provisão (despesa)
    C - PCLD (AC - retificador)

    Perda Consumada
    D - PCLD (AC - retificador)
    C - Duplicatas a Receber de Clientes

    Reversão da Provisão
    D - PCLD
    C - Reversão de provisão (receita)

  • Gabarito E.


    - Duplicatas a Receber de Clientes:                                                                  R$ 500.000,00 (natureza devedora)
    - Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD):     R$ 25.000,00    (natureza credora, retificadora do Ativo)


    com o evento:


    Perda Consumada
    D - EPCLD (AC - retificador)                   20.000
    C - Duplicatas a Receber de Clientes    20.000  
    >> Ao reconhecer este evento, a Cia. Vende a Prazo S.A. reduziu o saldo de Duplicatas a Receber de Clientes. De 500.000 para 480.000




  • Para contribuir com os já esclarecedores comentários dos colegas:


    Provisão para Devedores Duvidosos


    Constituição da Provisão:

    D – Despesa com Provisões

    C – Provisão para Devedores Duvidosos ou PCLD 


    Quando os créditos forem considerados incobráveis, sua baixa deverá ocorrer em contrapartida com a conta de provisão:

    D – Provisão para Devedores Duvidosos

    C – Duplicatas a Receber


    Se a provisão não for suficiente para a baixa dos créditos incobráveis, a diferença deverá ser lançada em conta de despesa:

    D – Provisão para Devedores Duvidosos

    D – Despesa com Duplicatas Incobráveis

    C – Duplicatas a Receber


    A parcela não utilizada da provisão deve ser revertida ao resultado, como  receita:

    D – Provisão para Devedores Duvidosos

    C – Receitas de Reversão de PDD


    A recuperação de perdas incorridas em  períodos anteriores também é registrada como receita:

    D – Banco Conta Movimento

    C – Receita com Recuperação de Perdas



    Como a provisão de 25.000 já era suficiente para a baixa do incobrável de 20.000, basta debitar a provisão e creditar a conta a receber. Se não fosse suficiente, deveria ser registrada uma Despesa (Perdas com clientes), além da baixa da provisão.

  • Quando uma duplicata é considerada incobrável a previsão inicial de perda se confirmou, não é? Então a empresa deverá realizar a baixa do título considerado incobrável em contrapartida da utilização da estimativa de perda realizada anteriormente, veja:

    D – EPCLD                                    R$ 20.000,00              (utilização do saldo da EPCLD)

    C – Duplicatas a Receber             R$ 20.000,00              (baixa do título incobrável)

    Assim, correta a alternativa E.


ID
1430749
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as seguintes aquisições realizadas pela Cia. Ativa S.A.:

Ativo 1 - Aquisição de um imóvel para ser utilizado em suas atividades. Após 5 meses da data da aquisição o imóvel sofreu uma valorização de 40%, em função de obras realizadas no entorno.

Ativo 2 - Aquisição de uma Marca cuja vida útil é indeterminada.

Ativo 3 - Aquisição de 40% das ações ordinárias da Cia. Acionária com o objetivo de diversificar suas atividades, passando a ter influência na administração da investida, sem deter controle.

Em relação aos critérios de mensuração dos respectivos ativos, é correto afirmar que, após a mensuração inicial, o ativo

Alternativas
Comentários
  • Acho que é isso:

    a) Imóveis e todos os outros bens classificados no imobilizado e Intangível devem ser avaliados pelo CUSTO DE AQUISIÇÃO.

    b) Os Ativos Intangíveis devem ser amortizados ao longo de sua vida útil, quando for possível determiná-la.

    c) Se tanto as controladas como as Coligadas devem ser mensuradas por Método da Equivalência Patrimonial (MEP), mas não é uma controlada é uma coligada (sutil mas foi esse erro que encontrei), inclusive no final do Ativo 3 - descreve como "sem deter controle" ou seja é uma COLIGADA. 

    d) CORRETA, lembrem-se todos os bens do imobilizado e do intangível devem ser avaliados pelo Custo de Aquisição e também periodicamente de preferência no final de cada exercício deve ocorrer a análise sobre a recuperação dos valores registrados (impairment)

    e) Como é uma Coligada o valor deve ser mensurado pelo (MEP) não pelo custo de aquisição.

  • Lembrando que Ativo Intangível com vida útil indeterminada não sofre amortização, mas sim teste por recuperabilidade sempre que houver indícios de desvalorização.


ID
1430752
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as seguintes informações:

- A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses.
- A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias.
- A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo.
- A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos.

Os equipamentos no Balanço Patrimonial da Cia. Gama, da Cia. Beta e da Cia. Industrial e o direito adquirido no Balanço Patrimonial da Cia. Alfa foram classificados, respectivamente, no ativo

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    - A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses. Faz parte do ciclo de produção dela, então vai para estoque no ativo circulante.

    - A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias. Faz parte do ciclo de produção dela, então vai para estoque no ativo circulante.

    - A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo. Equipamentos para utilizar no processo é Ativo Imobilizado, então vai para o Ativo não circulante.

    - A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos. Ativo não circulante na conta investimento.

  •  Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

      I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

      II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

      III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

       VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

     Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

  • A Marca não seria intangível?

  • Pedro,

    Sim, e por isso fazem parte do ANC, pois este é composto dos seguintes subgrupos:
    Ativo realizável a longo prazo
    Investimentos
    Imobilizado
    Intangível

    Bons estudos, Elton

  • I) Considerar o ciclo operacional como 18 meses, portanto, AC

    II) Aquisição de estoque para revenda C.P., portanto, AC

    III) Aquisição de imobilizado para utilização, portanto, ANC (Imobilizado)

    IV) Aquisição de direito de uso de marca, portanto, ANC (Intangível)

  • Questão que explora a classificação dos itens no Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante. Segundo o artigo 179, I, da Lei n° 6.404/76, serão classificados no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 

    O parágrafo único deste artigo diz que na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

    Vamos analisar os itens!

    − A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses.

    É o caso do parágrafo único do artigo 179 da Lei n° 6.404/76. Neste caso os equipamentos são estoques, que normalmente são classificados no Ativo Circulante.

     

    − A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias.

    Equipamentos para revenda (estoques) cujo prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias devem ser classificados no Ativo Circulante.

     

    − A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo.

    Trata-se de Imobilizado, classificado no Ativo Não Circulante.

     

    − A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos.

    Trata-se de Intangível, classificado no Ativo Não Circulante.

    Assim, correta a alternativa B.

  • Gabarito: letra B.

    => Equipamentos especiais para revenda são estoques (ativo circulante).

    => Equipamentos utilizados em processo produtivo são imobilizados (ativo não circulante).

    => Direito de usar marca é intangível (ativo não circulante).

  • ..

    Eu fiquei com dúvida pelo fato da Cia. Gama produzir equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses.

    Porém a produção está dentro do ciclo operacional da empresa e deve ser apresentado como “produtos em elaboração” no estoque dentro do ativo circulante.

  • Gabarito: B

    A classificação em circulante ou não circulante está relacionada com o prazo de realização dos ativos e de liquidação dos passivos.

    A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda cujo prazo de produção é 18 meses. A produção está dentro do ciclo operacional da empresa e deve ser apresentado como “produtos em elaboração” no estoque dentro do ativo circulante.

    A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias. Mercadoria para revenda deve ser apresentada no estoque dentro do ativo circulante.

    A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo. Os equipamentos que serão utilizados pela empresa devem ser apresentados no imobilizado, dentro do ativo não circulante.

    A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos. Direito de uso de marca é um intangível e deve ser apresentado no ativo não circulante.

  • A) A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses. A produção está dentro do ciclo operacional da empresa e deve ser apresentado como “produtos em elaboração” no estoque dentro do ativo circulante.

    B) A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias. Mercadoria para revenda deve ser apresentada no estoque dentro do ativo circulante.

    C) A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo. Os equipamentos que serão utilizados pela empresa devem ser apresentados no imobilizado, dentro do ativo não circulante.

    D) A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos. Direito de uso de marca é um intangível e deve ser apresentado no ativo não circulante.

    Fonte: Grancursos.

  • Questão que explora a classificação dos itens no Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante. Segundo o artigo 179, I, da Lei n° 6.404/76, serão classificados no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 

    O parágrafo único deste artigo diz que na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

    Vamos analisar os itens!

    − A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses.

    É o caso do parágrafo único do artigo 179 da Lei n° 6.404/76. Neste caso os equipamentos são estoques, que normalmente são classificados no Ativo Circulante.

     

    − A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias.

    Equipamentos para revenda (estoques) cujo prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias devem ser classificados no Ativo Circulante.

     

    − A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo.

    Trata-se de Imobilizado, classificado no Ativo Não Circulante.

     

    − A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos.

    Trata-se de Intangível, classificado no Ativo Não Circulante.

    Assim, correta a alternativa B.

     Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

     I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

     II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

     III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

      VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

     Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.


ID
1430755
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Cia. Piauiense é uma empresa comercial. As seguintes informações, referentes ao ano de 2014, são conhecidas sobre ela:

- Receita de Vendas: R$ 1.000.000,00
- Impostos sobre vendas: R$ 180.000,00
- Custo das Mercadorias Vendidas: R$ 430.000,00

Sabendo que não havia estoques iniciais, que todo estoque adquirido em 2014 foi vendido e que os impostos recuperáveis incluídos no valor total dos produtos adquiridos em 2014 foram de R$ 64.000,00, o Valor Adicionado Gerado pela Cia. Piauiense em 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Receita de Vendas ___________________ 1.000.000
    CMV + Impostos da compra ____________ 494.000

    Valor Adicionado Bruto _______ 506.000

  • Alguém explica melhor, tipo pq  os impostos recuperaveis entram...seriam pq são deduzidos depois na distribuição do valor?

  • O valor adicionado Bruto é a diferença entre o valor das vendas e os insumos adiquiridos de terceiros. Dentro do valor das vendas está a venda de mercadorias, produtos e serviços, incluindo o valor dos tributos. Dentro dos insumos, está o custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos, considerando os tributos incluídos no momento da compra, daí resultar no seguinte raciocínio:

    Receita de Vendas ______________R$ 1.000.000,00

    Insumos:_____________________  R$   (494.000,00)

    CMV _________________________R$ (430.000,00) (Como o Estoque inicial e final foram zerados, equivale ao valor da Compra Líquida)

    Impostos Recuperáveis__________R$ (64.000,00)

    Valor Adicionado = _____________R$ 506.000,00

  • Fabio, conceitualmente o valor adicionado está relacionado ao valor criado pela empresa que se somará ao PIB do país. O Lucro dela e os impostos líquidos não existiriam se não fosse essa transação. Ela agregou esse valor à economia. Os impostos recuperáveis não entram porque são parte do valor agregado da operação anterior(imposto não-cumulativo; compra de mercadoria para revenda), estarão na dva do fornecedor.

  • Nesse caso a FCC considerou essa Receita de Venda (R$ 1.000.000) como RECEITA BRUTA DE VENDAS.

    Esses Impostos sobre a Venda (R$ 180.000) devem ser desconsiderados pois já estão inclusos na Receita de Vendas.

    Depois disse é só reduzir do CMV e dos Impostos Recuperáveis. Resultado de R$ 506.000

    OBS: A Banca não deixou claro o que seria essa Receita de Vendas (R$ 1.000.000), pois em questões anteriores ela especificava em Bruta ou Líquida e que pode pegar o candidato.

  • Achei esse vídeo legal sobre DVA   >>  https://www.youtube.com/watch?v=MiR97o8E2j4



    DESCRIÇÃO 
    R$ Mil 
    1 – RECEITAS 
    1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
    1.2) Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão / (Constituição) 
    1.3) Não operacionais 
    2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 
    2.1) Matérias-primas consumidas 
    2.2) Custo das mercadorias e serviços vendidos 
    2.3) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros 
    2.4) Perda / Recuperação de valores ativos 
    3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
    4 – RETENÇÕES 
    4.1) Depreciação, amortização e exaustão 
    5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 
    6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
    6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
    6.2) Receitas financeiras 
    7 – VALOR ADICIOADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
    8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO* 

    8.1) Pessoal e encargos 
    8.2) Impostos, taxas e contribuições 
    8.3) Juros e aluguéis 
    8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 
    8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício 
    * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 

  • A questão não deixou claro se a Receita de Vendas seria a Líquida ou a Bruta. Eu errei a questão, mas depois com calma, percebi que o candidato deve tentar com as duas receitas, como a resultado encontrado com a receita bruta(somando a receita que ele nos fornece com os impostos sobre vendas) nao consta em nenhuma alternativa, deve-se considerar a receita como bruta mesmo. 

  • Na Demonstração do Valor Adicionado o valor de venda das mercadorias deve incluir o valor dos tributos incidentes tais vendas. Da mesma forma, dentro da análise dos Insumos Adquiridos de Terceiros, o Custo das Mercadorias Vendidas devem ser considerados os tributos, recuperáveis ou não.

    Perceba que no Custo das Mercadorias Vendidas não estão inclusos os tributos recuperáveis, afinal, tais tributos não foram ativados aos estoques. Assim, o Custo das Mercadorias Vendidas para efeitos de DVA será de R$ 494.000,00 (CMV + tributos recuperáveis sobre compras). Assim:

               1. RECEITAS

                     Vendas de Mercadorias                                            R$ 1.000.000,00

               2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

                     Custo das Mercadorias Vendidas                            (R$ 494.000,00)

               3. VALOR ADICIONADO BRUTO                        R$ 506.000,00

    Assim, correta a alternativa C.          


ID
1430761
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/09/2012, uma empresa adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 800.000,00. A empresa ficou responsável pela retirada das mercadorias no depósito do fornecedor e incorreu em gastos com frete no valor total de R$ 3.000,00 e também em gastos no valor de R$ 2.000,00 pela contratação de um seguro contra roubo das mercadorias durante o transporte do depósito do fornecedor até o seu depósito.

Sabe-se que, em 20/11/2012, a empresa vendeu 90% do lote de mercadorias que havia comprado em 30/09/2012 pelo valor de R$ 850.000,00. O valor do Estoque referente a este lote evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2012 foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Ele quer o valor do estoque final, ou seja, os 10% que não foram vendidos.

    Minha compra foi de 800.000 + 2.000 + 3.000 de custos
    Valor total de 805.000
    Saiu 90% = 724.500

    Logo, 10% = 80.500

  • Questão que dá até medo de fazer na hora da prova!

     

    CMV = Todos os gastos incorridos até o bem ficar perfeito para utilização

    CMV = R$ 800.000,00 + R$ 2.000,00 + R$ 3.000,00

    CMV = R$ 805.000,00

     

    Se vendeu 90%, sobraram 10%, portanto:

     

    Mercadorias = CMV/10

    Mercadorias = R$ 80.500,00


ID
1430764
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/09/2013, uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 200.000,00 que será liquidado integralmente (principal e juros) em 30/09/2016. A taxa de juros compostos contratada foi 1% ao mês e o saldo do empréstimo é corrigido por um índice de preços que variou 3% entre a data da obtenção do empréstimo e a data de 31/12/2013. Considere que os meses são de 30 dias corridos.

O valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 deste empréstimo foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • FV=PV(1+i)ˆn

    FV=200.000 (1,01)ˆ3

    FV=206.060,20


    Correção índice de preços de 3%

    206.060,20*3%=212.242,01

  • Na hora da prova

    2 x 1,01 = 2,02

    2,02 x 1,01 = 2,0402

    2,0402 x 1,01 = 2,060602

    2,060602 x 1,03 = 212.242,006 = 212.242,01

  • Gabarito “B”

    Questão sobre CONTABILIDADE GERAL - INVESTIMENTO - EMPRÉSTIMOS.

    Perceba pelo enunciado da questão que os custos não estão incluídos nesses 200.000 (Valor presente do empréstimo), isso significa que não teremos que encontrar o valor presente, pois ele já é informado no comando da questão. Já o valor futuro desse empréstimo da data do balanço de 31/12/2013 teremos que encontrar (Vf = data do balanço, “3 meses depois”). Sendo assim, temos:

    Valor presente(VP) = 200.000

    Valor Futuro(VF) = ?

     Sabendo-se que: VF = VP. (1+ i) ^ n, Então temos:

     VP = 200.000

    VF =?

    I = 0,01

    N = 3 meses.

     VF = 200.000. (1 + 0,01)^3

    VF = 200.000. 1,01^3 (1,01 x 1,01 x 1,01, cálculo na hora da prova)

    VF = 200.000. 1,030301

    VF = 206.060,2

     Como o comando da questão diz que o valor do empréstimo foi “corrigido por um índice de preços que variou 3%”, devemos atualizar os “206.060,2” aplicando a taxa de 3%. Então temos:

    Empréstimos corrigido = 206.060,2* (1+0,03) = 212.242,01



    Por: Fernando de Sousa Leal
    Meu grupo de estudo de Contabilidade Geral
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/?fref=ts

  • O problema conceitual da questão é aplicar a atualização a variação do índice de preços, que corresponde aos 3 últimos meses, sobre um saldo que incorpora os juros após a data de obtenção do empréstimo. 

  • Que examinador ruinzinho...

    (1,01)^3 = 1,030301

    Se você fizer a conta aproximando para 1,03, no final de tudo vai encontrar R$212.180,00.


ID
1430767
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As transações de compra e venda de uma determinada mercadoria realizadas por uma empresa, durante o ano de 2013, são apresentadas, em ordem cronológica, no quadro a seguir: 

 Data                                        Transação 
18/02     Compra de 100.000 unidades ao preço unitário de R$ 2,00.
10/04     Pagamento de frete pela compra efetuada em 18/02 no valor total de R$ 20.000,00.
20/06     Compra de 100.000 unidades ao preço unitário de R$ 2,40.
30/07     Venda de 100.000 unidades pelo valor total de R$ 60.500,00.
20/08     Devolução de 10.000 unidades da compra efetuada em 18/02 por não atenderem
              às especificações.
18/10     Concessão de um abatimento de R$ 500,00 na venda realizada em 30/07. 

Sabendo-se que a empresa não mantinha estoque da mercadoria no início do ano de 2013 e que adota o Método da Média Ponderada Móvel para a avaliação do estoque, o valor evidenciado para a conta Estoque no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Pede-se o valor final do estoque,
    18/02     Compra de 100.000 unidades ao preço unitário de R$ 2,00. ________________________ 200.000,00
    10/04    Pagamento de frete pela compra efetuada em 18/02 no valor total de R$ 20.000,00. ______ 20.000,00
    20/06    Compra de 100.000 unidades ao preço unitário de R$ 2,40. _________________________ 240.000,00
    Saldo da Compra = 200.000 Unidades com o preço total de 460.000, cujo preço unitário é 2,3 (460.000/200.000)

    30/07    Venda de 100.000 unidades pelo valor total de R$ 60.500,00. 
    Minha venda foi de 100.000 unidades com o preço de 2,3 = 230.000

    Logo meu novo saldo é 100.000 a 2,3 = 230.000
    20/08    Devolução de 10.000 unidades da compra efetuada em 18/02 por não atenderem 
                  às especificações.
    100.000 - 10.000 = 90.000 Unidades
    10.000 x 2 (preço da 1°compra) = 20,000

    Portanto, 230.000 - 20.000 = 210.000

  • Abatimentos sobre vendas não é registrado em fichas de estoques.

  • Em questoes assim primeiro olhe o que se pede para não ficar calculando CVM, Lucro Bruto, Lucro Líquido etc.... a toa.

     

    No caso faça uma razonete dos estoques

    200k

    +20k

    +240k

    Vendeu 100k de unidade. O preço médio no caso está em 2,30 (460k/200k).

    Então teremos 230k nos estoques depois da venda.

    Devolveu 10k de unidades (20.000): então é 230k - 20k (valor da primeira compra. Obs: frete não se estorna afinal pagou tá pago)

    Resultado 210k.

     

    Esses 500 são outros 500.... deveria ser calculado se pedisse o lucro liquido. No caso não interefere na conta.

  • Pra mim a conta teria que dar 208 já que o frete é calculado no custo do produto..teria que devolver o frete tbm em 10%. Alguem ajuda?

  • Vamos resolver a questão com o auxílio da Ficha Controle de Estoques.

    Obs.: perceba que o valor do frete, de R$ 20 mil, foi incluído na compra no dia 18/02.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • É impossível devolver um serviço !! Os fretes entram como "perdas com fretes" (Contabilidade Geral 3D, 2018)


ID
1430770
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma máquina foi adquirida pelo valor de R$ 10.000.000,00 em 02/01/2012. A empresa definiu que a máquina seria utilizada por 10 anos e o valor residual esperado no final deste prazo era R$ 1.000.000,00. Sabendo-se que a empresa adotou o método das quotas constantes para a determinação da depreciação e que optou por vender a máquina no dia 30/06/2014 por R$ 8.000.000,00, o resultado apurado na venda da máquina que será evidenciado na Demonstração do Resultado de 2014 será, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    01/2012
    Máquina _________ 10.000.000
    Valor Residual _____ 1.000.000
    9.000.000 / 10 vida útil = 900.000

    Ele vendeu em 06/14, ou seja, houve depreciação de 2anos e 6meses
    logo, 10.000.000 - 2.250.000 = 7.750.000

    Vendi por 8.000.000
    Portanto, obtive um lucro de 250.000

  • não seria só 2 anos e 5 meses de depreciação, já que faz 2 anos em janeiro e aparti de feveriro começa contar.

  • Jocerli soares,


    Sim, faz 2 meses em janeiro de 2014, mas exatamente no dia 02/01/2014, assim, temos que contar esse mês também.... já que o mês de jan de 2012 também foi contado.


    Uma dúvida que poderia surgir é se deveria ou não depreciar a máquina no mês de venda.? No caso, em junho de 2014. E a resposta é sim, já que foi utilizado o mês todo.

    Caso a máquina tivesse sido vendida dia 10/06/2014, por exemplo, (para a ESAF e CESPE, não me recordo da FCC) não depreciaria o mês de 06/2014!!


    bons estudos!!


ID
1430773
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/09/2012, uma empresa adquiriu veículos pelo valor de R$ 180.000,00. Todos os veículos têm vida útil econômica de 5 anos para a empresa e o valor residual estimado para todos os veículos, em conjunto, no final do 5º ano é R$ 30.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação. No final de 2012, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do custo (“impairment") para os bens do ativo imobilizado e identificou os valores disponíveis, conforme a tabela a seguir, referentes aos veículos adquiridos em 30/09/2012:

                       Data             Valor Justo          Valor em uso
                  31/12/2012     R$ 155.000,00        R$ 170.000,00 

O valor contábil dos veículos, considerados em conjunto, evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2012 foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Veículos 180.000
    Valor residual (30.000)
    150.000 / 5 anos = 30.000 de depreciação por ano

    30.000/12 = 2.500 depreciação mensal
    2.500 x 3 meses que depreciou em 2012 = 7.500

    Valor contábil = 180.000 - 7.500 = 172.500

    Depois de realizado teste de recuperabilidade, do valor justo e valor em uso, considero o MAIOR.
    Comparando o valor contábil e valor em uso temos:
    172.500 e 170.000.
    Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, fazer provisão com a diferença. (2.500)

    logo, meu valor contábil ficará de acordo com o valor em uso depois do teste de recuperabilidade = 170.000


ID
1430776
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Italiana S.A. apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2012 os seguintes saldos em contas específicas de investimentos em outras empresas: - Investimento na Empresa Roma = R$ 300.000,00

- Investimento na Empresa Milão
= R$ 40.000,00

O investimento na Empresa Roma é avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e o investimento na Empresa Milão é avaliado pelo Método de Custo. Durante o ano de 2013, a empresa Italiana S.A. recebeu os seguintes valores de dividendos:

- Da Empresa Roma = R$ 20.000,00
- Da Empresa Milão = R$ 5.000,00

A empresa Italiana S.A. detém uma participação de 60% na Empresa Roma e de 5% na Empresa Milão e os resultados líquidos apurados pelas duas empresas, em 2013, foram os seguintes:

                              Empresa        Lucro Líquido em 2013
                               Roma                  R$ 50.000,00
                               Milão                   R$ 20.000,00 

Os valores correspondentes ao Investimento na Empresa Roma e ao Investimento na Empresa Milão que devem ser evidenciados no Balanço Patrimonial individual da empresa Italiana S.A. de 31/12/2013 são, respectivamente, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Errei, falta de atenção, mas vai a dica pra não vacilar:
    No método de equivalência patrimonial, o dividendo não é reconhecido como receita, mas como redução do valor do investimento.

    Portanto, temos:
    300.000 - 20.000 = 280.000
    60% do lucro de 50.000 = 30.000
    Investimento na empresa Roma = 310.000

    Empresa Milão é 40.000 integral, não devo deduzir dividendos nem acrescentar o lucro.

  • Se fizer menos de 6 meses que as ações foram adquiridas(método do custo), o valor dos dividendos é subtraído do valor do investimento.

  • Uma coisa que me ajudou a memorizar foi entender os lançamentos:

    No MEP:

    LL: D - investimento

          C - Receita com equivalência patrimonial

    Dividendos: D - Caixa

                       C - Investimento

    No método de custo:

    LL: não há lançamento

    Dividendos:

    D - Caixa

    C - Receita com dividendos


  • Os investimentos avaliados pelo custo não sofrem alteração em função dos lucros apurados pela investida. Assim, o investimento na Empresa Milão continuará a ser evidenciado pelo seu valor de custo, de R$ 40.000,00.

    Lembre-se, ainda, que os dividendos recebidos das empresas investidas que são avaliadas pelo custo são contabilizados como Receita Operacional.

    Apenas com este raciocínio poderíamos marcar a alternativa A.

    Por outro lado, os lucros apurados pelas investidas que são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial (Empresa Milão) afetam o valor evidenciado no Balanço Patrimonial da seguinte forma:

    Result.de Equiv. Patrimonial = Lucro Líquido da Investida × % de Partic.

    Result.de Equiv. Patrimonial = R$ 50.000,00 × 60% = R$ 30.000,00

    O lançamento contábil será:

    D – Investimentos em Controladas       R$ 30.000,00           (ANC – Investimentos)

    C – Result. de Equiv. Patrimonial            R$ 30.000,00           (Resultado)

    Mas veja que o enunciado informa que houve o recebimento de R$ 20.000,00 de dividendos da Empresa Roma. Tais dividendos são contabilizados da seguinte forma:

    D – Dividendos a Receber            R$ 20.000,00          (AC)

    C – Investimentos em Controladas            R$ 20.000,00            (ANC – Investimentos)

    Com isso, perceba que após estes dois lançamentos o valor da conta “Investimentos em Controladas” teve uma variação positiva de R$ 10.000,00. Como o saldo inicial desta conta é de R$ 300.000,00, conclui-se que em 31/12/2013 seu saldo será de R$ 310.000,00.

    Assim, confirmamos a alternativa A como gabarito da questão.

  • Gabarito letra E

     

    1) Investimento na empresa Milão

     

    Como esse investimento é avaliado pelo Método de Custo, não será adicionado o valor referente a participação sobre seu lucro e não será diminuído o valor dos dividendos.

     

    Assim, o valor desse investimento será evidenciado no Balanço Patrimonial por R$ 40.000,00

     

    Só com essa análise, já chegamos ao gabarito da questão: letra E.

     

    2) Investimento na empresa Roma

     

    Esse investimento é avaliado pelo método da equivalência patrimonial e assim devemos subtrair os dividendos e somar o resultado da participação sobre o lucro.

     

    Saldo inicial Investimento = 300.000,00

    (-) dividendos = (20.000,00)

    (+) participação lucro = 30.000,00 ( 50.000 x 60% )

    (=) Saldo final Balanço = 310.000,00

    No método de equivalência patrimonial, o dividendo não é reconhecido como receita, mas como redução do valor do investimento.

    Portanto, temos:

    300.000 - 20.000 = 280.000

    60% do lucro de 50.000 = 30.000

    Investimento na empresa Roma = 310.000

    Empresa Milão é 40.000 integral, não devo deduzir dividendos nem acrescentar o lucro.

    Se fizer menos de 6 meses que as ações foram adquiridas(método do custo), o valor dos dividendos é subtraído do valor do investimento.

    A pegadinha era que o valor do dividendo já foi recebido:

    Dividendo recebido de roma = 20.000,00. Como a participação é de 60%, então a empresa Roma na verdade havia distribuído 20000/0,6 = 33.333,33 em dividendos.

    Investimento em Roma = 300.000,00-20.000,00+0,6*50.000,00 = 310.000,00

    O Investimento avaliado pelo custo não é alterado pelos dividendos e pelos lucros.

    Excelentes estudos !!!


ID
1430779
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor total do Patrimônio Líquido de uma empresa constituída na forma de sociedade por ações, em 31/12/2012, era R$ 2.720.000,00. O valor do Capital Social Realizado registrado era R$ 1.900.000,00, a Reserva Legal constituída até esta data totalizava R$ 360.000,00 e não havia Reserva de Capital. O lucro líquido obtido pela empresa, em 2013, foi R$ 760.000,00 e a empresa não constituiu nenhuma reserva além da estabelecida por lei (Reserva Legal).

Sabendo-se que o estatuto social da empresa previa a distribuição de 40% do lucro passível de distribuição (Lucro Líquido diminuído da Reserva Legal constituída no período), os valores da Reserva Legal e do Patrimônio Líquido evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Capital Social de 1.900.000
    20% = 380.000
    Minha reserva legal é de 360.000, logo, só posso acrescentar mais 20.000

    Lucro Líquido de 760.000
    Reserva legal é 5% = 38.000, mas só vai 20.000 por causa do limite

    Dividendos é 40% do Lucro Ajustado, ou seja, 760.000 - 20.000
    40% de 740.000 = 296.000

    Logo, Reserva Legal é 380.000, obedece o limite
    PL é o valor que total mais a diferença do Lucro que foi para os dividendos
    2.720.000 + 464.000 = 3.184.000

    bons estudos!

  • Patrimônio Líquido (2012)  R$ 2.720.000,00

    Capital Social Realizado   R$ 1.900.000,00

    Saldo Reserva Legal   R$ 360.000,00

    Lucro Líquido do Exercício de 2013  R$ 760.000,00


    Constituição dos Lucros Acumulados:

    D - Lucro do Exercício

    C - Lucros Acumulados    760.000,


    1º) Reserva Legal de 2013 = 5% do Lucro Líquido

    Reserva Legal = 5% x 760.000

    Reserva Legal = 38.000


    Limite Obrigatório da Reserva Legal: 20% do Capital Social

    Limite = 20% x 1.900.000

    Limite = 380.000


    Saldo da Reserva Legal + Reserva Legal do Exercício = Saldo Final

    Saldo Final = 360.000 + 38.000 = 398.000. (Vedado! Não pode exceder 20% do Capital Social)


    Aqui vemos uma inconsistência, haja vista que a Reserva Legal não pode exceder em 20% o Capital Social. Assim, ao invés de constituir os 38.000 de Reserva Legal do Exercício, será constituída Reserva Legal de 20.000.

    D – Lucros Acumulados

    C – Reserva Legal  20.000,


    Assim, o saldo no PL da Reserva Legal será de 380.000 (360.000 + 20.000).


    2º) Dividendos Obrigatórios Mínimos: 40% do Lucro Ajustado.


    Lucro Líquido do Exercício   760.000

    (-) Res. Legal   (20.000)

    (-) Res. P Contingências   -

    (+) Rev. da Res. P Contingências   -

    (-) Res.p Incentivos Fiscais  -

    = Lucro Ajustado  740.000

    X 40% 

    = Dividendo Mín. Obrigatório  296.000


    D – Lucro Acumulado

    C – Dividendo a Pagar  296.000,

    Aqui, reduz o PL. 


    PL 2013:

    PL Inicial   2.720.000

    Lucros Acumulados  740.000

    Reserva Legal  20.000

    (-) Dividendos  (296.000)

    PL Final   3.184.000

  • Pessoal, só lembrando que o limite da reserva legal (20% do capital social) é calculada sobre o capital REALIZADO.

    Se você calculasse equivocadamente a reserva com base no capital social total (ao invés de realizado) encontraria os resultados da alternativa A.


ID
1430785
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor do Patrimônio Líquido da Cia. Bons Negócios, em determinada data, era R$ 36.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era, na mesma data, R$ 45.000.000,00. A Cia. Investidora adquiriu, nesta data, 60% das ações da Cia. Bons Negócios por R$ 33.000.000,00.

Sabendo que a Cia. Investidora passou a deter o controle da Cia. Bons Negócios e que a participação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Bons Negócios, os valores reconhecidos no grupo Investimentos (no balanço individual da Cia. Investidora) e no grupo Intangíveis (no balanço consolidado) foram, respectivamente, em reais:

Alternativas
Comentários
  • 1) Valor Contábil = PL X % participação da investidora

    Valor Contábil = 36.000.000,00 X 60% = R$ 21.600.000,00

    2) Cálculo da Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil 

    Mais Valia = (45.000.000 X 60%) – 21.600.000,00

    Mais Valia = 27.000.000 – 21.600.000,00 = R$ 5.400.000,00

    3) Cálculo do Goodwill:  valor pago pelo investimento - valor justo do ativo líquido: 

    Goodwill: 33.000.000,00 - 27.000.000 = R$ 6.000.000,00


    D – Investimento Cia Montanhosa 21.600.000,00
    D – Investimento Cia Montanhosa – Mais Valia 5.400.000,00
    D – Investimento Cia Montanhosa – Goodwill 6.000.000,00
    C – Caixa/bancos 33.000.000,00


  • O valor do Investimento no BP é aquele pelo qual a Cia Investidora comprou, ou seja, 33.000.00.

    Já o que será registrado como Ativo intangível (Goodwill), é o valor pago deduzido do percentual de participação do valor justo, ou seja, 33.000.000 - (45.000.000 X 60%) = 6.000.000.

  • No intangível serão lançadas todas as aplicações em conhecimento técnico (investimentos na formação dos participantes da empresa, bolsas de estudos, etc.). Lançamos também o valor referente ao goodwill (fundo de comércio) adquirido junto a terceiros.

  • Mais Valia: 27.000.000 - 21.600.000

    Mais Valia: 5.400.000

     

    Goodwill: 33.000.000 - 27.000.000 = 6.000.000 (vai para o intangível/consolidado)

     

    Valor Contábil do Investimento ____________R$ 21.600.000

    (+)  Mais-Valia _________________________R$ 5.400.000

    (+) Goodwil ___________________________R$ 6.000.0000

    _________________________________________________________________

    TOTAL: R$ 33.000.000

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • Errei por acreditar que ágio por mais -valia e ágio (goodwill) iriam para o Intangível na DC consolidada. Fica a lição.

     

    Apesar de não ter encontrado nada falando que a mais-valia tem que ficar no Investimento na DC consolidada, acho que esses trechos do CPC de aula do Qconcuros podem ajudar :

    "O Goodwill deve ser registrado como Intangível nos demonstrativos consolidados e nos demonstrativos individuais no Ativo não circulante como Investimento."

    Não menciona a mais-valia, então deixa ela no próprio Investimento.

     

    Aula do site:

    "O CPC, se refere ao ágio, como se reportando exclusivamente ao “ágio por expectativa de rentabilidade futura" (goodwill), também chamado de ágio por fundo de comércio;

    o ágio por mais-valia de ativos líquidos é referendado apenas nos CPC’s como mais-valia de ativos líquidos (sem a expressão ágio), apesar de,essencialmente, essa “mais-valia” também ser uma espécie de ágio, visto que carrega o sentido original dessa expressão que é o  “algo pago a mais” por alguma razão que se possa justificar economicamente."

     

    Vamo que vamo.

     

     

  • Bom, o que embananou a minha cabeça nessa questão foi que quando vi as opções elas pareciam indicar que o Goodwill iria ser contabilizado duas vezes, uma como investimento e outra como intangível, mas esqueci que o intangível é um subgrupo do investimento.

     

    (Lei nº 6.404/1976, art. 179)

    As contas do Ativo são assim classificadas:

    b) no Ativo Não Circulante:

    b.2) em Investimentos:

    b.2.1) as participações permanentes no capital social de outras sociedades, ou seja, o investimento feito pela empresa ao tornar-se sócia de outra pessoa jurídica; e

    ...

    b.4) no Intangível - os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

     

    Assim, o valor do intangível é parte do valor do inverstimento. Se alguém teve a mesma dúvida, espero ter ajudado.

  • Em demonstração consolidada NÃO ENTRA MAIS VALIA

     

    V. pg --- 33.000 (60%)

    V. Pat. --- 36.000 (21.600 = 60%)

    V. Justo --- 45.000 (27.000 = 60%)

     

    Goodwill = v. pg - v. justo

    = 33.000 - 27.000

    = 6.000

  • O valor a ser reconhecido no grupo Investimentos é o valor pago pelas ações, de R$ 33 milhões. Apenas com isso ficaríamos entre as alternativas C e D. Parte deste preço de aquisição é composto pelo ágio mais-valia e parte pelo goodwill (ágio pago por expectativa de rentabilidade futura). Para calcular tais valores basta comparar o preço pago com o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis e o valor do Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa, veja:

    Destaca-se que o Goodwill é classificado no balanço individual da Cia. Investidora no grupo Investimentos. Já no Balanço Consolidado é reclassificado para o grupo Intangível.

    Assim, correta a alternativa B.

  • Júlio Cardozo, Luciano Rosa: O valor inicial do Investimento é o Valor Pago ou o Valor Justo, dos dois o maior.

    Valor Pago = $ 33.000.000

    Valor Justo = $ 45.000.000 x 60% = $27.000.000

    Assim, o valor do Investimento é de $ 33.000.000. Já podemos eliminar as alternativas A, D e E.

    O valor do Intangível no Balanço Consolidado é o Goodwill. No Balanço Individual, o Goodwill fica em Investimento. No balanço consolidado, é reclassificado para o Ativo Intangível.

    Goodwill = Valor Pago $33.000.000 – Valor Justo $27.000.000

    Goodwill = $6.000.000

    A contabilização inicial fica assim:

    D - Investimento: 33.000.000, dividido em

    Valor patrimonial 19.800.000

    Mais Valia 7.200.000

    Goodwill 6.000.000

    C – Caixa/Bancos 33.000.000

    No Balanço Consolidado, a Mais Valia fica junto com os ativos que a originaram. E o Goodwill vai para o Intangível.

    O gabarito é letra b.

  • Prestar atenção:

    O valor a ser reconhecido no grupo Investimentos é o Valor Pago ou o Valor Justo, dos dois o maior.

    No Balanço Individual: Goodwill e Mais Valia fica no grupo Investimentos.

    No Balanço Consolidado: Goodwill vai para o grupo Intangível e Mais Valia fica no grupo Investimentos.


ID
1430788
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com relação aos princípios de contabilidade sob a perspectiva do setor público, considere:

I. O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.

II. O Princípio da Continuidade da entidade pública, entre outros, está vinculado ao estrito cumprimento da finalidade de interesse público, a aplicação das receitas arrecadadas no atendimento das necessidades sociais e a geração de lucro ou superávit destinado à manutenção da entidade.

III. O Princípio da Prudência determina que as estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de procedimentos de mensuração que prefiram montantes, menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores maiores para passivos.

IV. O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.

V. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, desde que o recebimento ou pagamento ocorra no exercício financeiro do fato gerador.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Entidade - autonomia e responsabilização
    Continuidade - destinação social do patrimônio
    Oportunidade - Integridade e fidedignidade 
    Registro pelo valor Original
    Competência - reconhecidos no período que se referem
    Prudência - montantes menores para ativos e maiores para passivos.

  • Segundo o Apêndice II à Resolução CFC nº 750/1993, o princípio da entidade afirma-se, para o

    ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia

    patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela

    obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.


    Sob a perspectiva do setor público, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da

    destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto

    perdurar sua finalidade (Apêndice II à Resolução CFC nº 750/1993).

  • Gabarito: Letra A

    Resolução 1.111/2007 (Conselho Federal de Contabilidade)

    Princípios - Perspectivas do Setor Público:

    I - Princípio da Entidade: O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. (Item I, correto)
    II - Princípio da Continuidade: No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação do seu patrimônio, ou seja, a continuidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. (Item II, errado)
    III - Princípio da Prudência: As estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de procedimentos de mensuração que prefiram montantes menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores maiores para passivos. A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturado por determinados valores, segundo os princípios do Valor Original e da Atualização Monetária, surgirem possibilidades de novas mensurações. A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a situações classificáveis como manipulação do resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores. (Item III, correto)
    IV - Princípio da Oportunidade: O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. (Item IV, correto)
    V - Princípio da Competência: O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público. Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas. (Item V, errado)

    Boa sorte!
  • Sabendo que concurso também leva em consideração o tempo que se leva para responder as questões, para esta questão bastava saber que a I está certa e II está errada, que nem precisaria ler as outras. Por eliminação chegava-se a alternativa a.


ID
1430791
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos orçamentos previstos na Constituição Federal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 165, CF

    § 3o O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. 


  • *Os créditos suplementares, tem vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

    *Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência alem do exercício em que forem autorizados, salvo se o ATO DE AUTORIZAÇÃO for PROMULGADO NOS ÚLTIMOS 4 MESES daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger ate o termino do exercício financeiro subsequente. 

  • a) Art. 167. São vedados:I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;


    b) 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


    c)Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.


    d)CORRETA.


    e) Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

     I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43

  • CF Art. 165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    e) incorreto, pois créditos suplementares são reforços de dotações orçamentárias existente na LOA e não créditos especiais (atende à categoria de programação não contemplada na LOA) ou extraordinários (imprevisíveis).


  • GABARITO LETRA D.

     

     

    A) ERRADO.  Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

     

     

    B) ERRADO. Art. 165. § 5º A (LOA) lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

     

    C) ERRADO. Art. 167. São vedados: V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; Art. 167. § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

     

    D) CORRETO. Art. 165. § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

     

     

    E) ERRADO. Art. 165. § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita (ARO's), nos termos da lei. Princípio da Exclusividade.

  • § 3º O Poder EXECUTIVO publicará, até 30 dias APÓS o encerramento de cada BIMESTRE, relatório RESUMIDO da EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. ( RREO)

    MACETE  :  PE –   ATÉ 30 dias –   APÓS ENCERRAMENTO BIMESTRE    - RREO -

     

    TODAS AS PALAVRAS SÃO BOAS PRA A BANCA FAZER PEGADINHAS . 

     

    TROCAR PE POR PODER JUDICIÁRIO 

    TROCAR 30 POR 60 

    TROCAR APÓS POR ANTES 

    TROCAR ENCERRAMENTO POR INÍCIO 

    TROCAR BIMESTRE POR SEMESTRE 

     

  • Art. 165 § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. (LOA)

     

    CUIDADO QUANDO COBRAR OS MESES:

    LOA (01/01 ATÉ 31/12) = PODER EXECUTIVO = PUBLICARÁ RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA = ATÉ 30 DIAS APÓS O ENCERRAMENTO DE CADA BIMESTRE.

    ·         1º RELATÓRIO = JAN/FEV = ATÉ FINAL DE MARÇO

    ·         2º RELATÓRIO = MAR/ABRIL = ATÉ FINAL DE MAIO

    ·         3º RELATÓRIO = MAIO/JUN = ATÉ FINAL DE JULHO

    ·         4º RELATÓRIO = JUL/AGO = ATÉ FINAL DE SETEMBRO

    ·         5º RELATÓRIO = SET/OUT = ATÉ FINAL DE NOVEMBRO

    ·         6º RELATÓRIO = NOV/DEZ = ATÉ FINAL DE JANEIRO

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. (Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)


ID
1430794
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere a execução orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, e as informações a seguir:

Na lei orçamentária de determinado Estado da região Nordeste do Brasil, para o exercício de 2014, consta a autorização de despesa na dotação orçamentária “serviços de conservação e manutenção de bens imóveis", no valor de R$ 450.000,00. No mês de fevereiro de 2014, foi contratada a empresa DB e Serviços Ltda. para realização dos serviços. Ao final do exercício de 2014, a execução orçamentária da referida dotação apresentava a seguinte situação:


- Despesa empenhada ........................................................................................... R$ 390.000,00
- Despesa liquidada (processada) .......................................................................R$ 310.000,00
- Despesa paga ......................................................................................................   R$  240.000,00
- Anulação parcial da referida dotação .............................................................R$   40.000,00 .

A despesa empenhada para a realização dos serviços de conservação e manutenção de bens imóveis, sob o aspecto orçamentário, classifica-se no elemento de despesa denominado

Alternativas
Comentários
  • Gab. C


    DESPESAS CORRENTES
    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros Encargos Diversos 

  • UMA OBSERVAÇÃO, DAR PARA RESPONDER ESTA PERGUNTA SÓ SABENDO A DIFERENÇA ENTE A CLASSIFICAÇÃO.

    CGMEEDD.

  • explica melhor Lucas??


  • O Grupo "outras despesas Correntes" passou a receber TODAS as despesas com contratação de serviços de terceiros:

    - Quando o serviço contratado não se referir à substituição de servidões e empregados públicos, será classificado nos demais elementos de despesa específicos, tais como: Locação de Mão de Obra, Outros Serviços de Terceiros -- Pessoa Jurídica.

  • MCASP 2015


    39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica


    Despesas orçamentárias decorrentes da prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto; serviços de comunicação (telefone, telex, correios, etc.); fretes e carretos; locação de imóveis (inclusive despesas de condomínio e tributos à conta do locatário, quando previstos no contrato de locação); locação de equipamentos e materiais permanentes; software; conservação e adaptação de bens imóveis; seguros em geral (exceto os decorrentes de obrigação patronal); serviços de asseio e higiene; serviços de divulgação, impressão, encadernação e emolduramento; serviços funerários; despesas com congressos, simpósios, conferências ou exposições; vale-refeição; auxílio-creche (exclusive a indenização a servidor); habilitação de telefonia fixa e móvel celular; e outros congêneres, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso das obrigações não tributárias.


    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/367031/CPU_MCASP_6edicao/05eea5ef-a99c-4f65-a042-077379e59deb


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá


ID
1430797
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à questão, considere a execução orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, e as informações a seguir:

Na lei orçamentária de determinado Estado da região Nordeste do Brasil, para o exercício de 2014, consta a autorização de despesa na dotação orçamentária “serviços de conservação e manutenção de bens imóveis", no valor de R$ 450.000,00. No mês de fevereiro de 2014, foi contratada a empresa DB e Serviços Ltda. para realização dos serviços. Ao final do exercício de 2014, a execução orçamentária da referida dotação apresentava a seguinte situação:

- Despesa empenhada ................................................................................................................... R$ 390.000,00

- Despesa liquidada (processada) ...............................................................................................R$ 310.000,00

- Despesa paga ..............................................................................................................................   R$ 240.000,00

- Anulação parcial da referida dotação .......................................................................................R$ 40.000,00 .

O valor inscrito em restos a pagar processado e não processado soma, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Restos a pagar processados
    Despesa liquidada - despesa paga 
    310.000 - 240.000 = 70.000

    Restos a pagar não processados
    Desp Empenhada - Desp Liquidada
    390.000 - 310.000 = 80.000

  • restos a pagar processado= despesa liquidada - despesa paga
    restos a pagar processado= 310.000,00 -240.000,00=R$70.000,00.

    resto a pagar não processado= Despesa empenhada - Despesa liquidada
    resto a pagar não processado= 390.000,00-310.000,00=80.000,00

    resto a pagar=Despesa empenhada- Despesa paga

    resto a pagar=390.000,00 - 240.000,00 =R$150.000,00

    Lei nº 4.320/1964

    Art. 103 [...]

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária


  • Pra quem ficou um pouco em dúvida a respeito da Anulação da Dotação. Atentem para que esse valor sairá dos 450.000 (que é o valor da Dotação Inicial) e não da despesa ja empenhada. Assim o valor máximo que ele poderá empenhar agora é de 410.000, no caso da questão foi empenhado apenas 390.000.

    A questão logo abaixo vai esclarecer tudo que falei,


ID
1430800
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder às questões de números 58 a 60, considere a execução orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, e as informações a seguir:

Na lei orçamentária de determinado Estado da região Nordeste do Brasil, para o exercício de 2014, consta a autorização de despesa na dotação orçamentária “serviços de conservação e manutenção de bens imóveis", no valor de R$ 450.000,00. No mês de fevereiro de 2014, foi contratada a empresa DB e Serviços Ltda. para realização dos serviços. Ao final do exercício de 2014, a execução orçamentária da referida dotação apresentava a seguinte situação:

- Despesa empenhada ................................................................................................................... R$ 390.000,00

- Despesa liquidada (processada) ................................................................................................R$ 310.000,00

- Despesa paga ..............................................................................................................................   R$ 240.000,00

- Anulação parcial da referida dotação .......................................................................................R$ 40.000,00 .

O saldo da dotação de serviços de conservação e manutenção de bens imóveis, ou seja, o valor da economia orçamentária foi, ao final do exercício de 2014, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Dotação Inicial de 450.000
    Anulação parcial da referida dotação - 40.000
    Dotação atualizada = 410.000

    Economia orçamentária = Dotação atualizada - Desp. Empenhada
    410.000 - 390.000 = 20.000

  • 1- Fixação: 450.000

    2 - Atualizada: Previsão - cancelamento = 450.000 - 40.000= 410.000

    3 - Empenhada (realizada): 390.000

    4 - Liquidada: 310.0000

    5 - Paga: 240.000

    Economia orçamentária = Dotação atualizada - Desp. Empenhada

    410.000 - 390.000 = 20.000

  • Gabarito item E

    Apenas complementando:

    A "economia orçamentária " ou economia de despesa acontece quando :

    Despesa fixada > Despesa Executada = Economia de despesa.

    Qualquer erro podem avisar!

    Namastê

  • São os famosos "data venia".

  • kkkkkkkkkkkkkkk


ID
1430803
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere as informações a seguir:

No mês de março de 2015, o Secretário da Fazenda do Estado do Cerrado do Norte solicitou ao setor de contabilidade que procedesse a reserva de recursos orçamentários, no valor de R$ 60.000,00, destinados à aquisição de vinte computadores para o departamento de rendas mobiliárias.

O contador chefe manifestou-se, informando que na lei orçamentária para o exercício de 2015 não consta dotação orçamentária específica para a aquisição de computadores. Assim, deve o Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, abrir um crédito adicional

Alternativas
Comentários
  • Gab. D



    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. 

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; 

  • o "mote" da questão estava nesse trecho: " ... não consta dotação orçamentária específica para a aquisição ..."

    Como não existia previsão orçamentária precisa de uma abertura de créditos especiais (letra d), se tivesse alguma previsão, mas o saldo fosse insuficiente, faria uma abertura de crédito suplementar (letra A).

    Questão mais de AFO que de CP, mas como são afins ... 

  • CRÉDITOS ADICIONAIS

    Suplementar - Dotação orçamentária prevista é insuficiente.

    Extraordinário - Para casos que não era possível prever antes do acontecimento. Ex: Desastres, guerras.

    Especial - Não há dotação orçamentária específica.


ID
1430806
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à questão, considere as informações a seguir:

No mês de março de 2015, o Secretário da Fazenda do Estado do Cerrado do Norte solicitou ao setor de contabilidade que procedesse a reserva de recursos orçamentários, no valor de R$ 60.000,00, destinados à aquisição de vinte computadores para o departamento de rendas mobiliárias.

A aquisição dos vinte computadores, no Balanço Patrimonial, será classificada como

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Balanço Patrimonial é no Ativo não circulante - Imobilizado

  • Para revisar os conceitos ...
    Ativo Imobilizado: 

    É o item tangível que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens. 

    A entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo. 
    O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção. O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável. 
    Fonte: MCASP

ID
1430809
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No mês de janeiro de 2015, determinado ente da federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$ 22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Receita Efetiva - aumenta a situação patrimonial do ente, geralmente associado a receitas correntes.
    Receita não efetivas - não aumenta o saldo, ocorre uma variação qualitativa, são receitas de capital

    a) multas de trânsito e imobiliárias. Receita Tributária e Patrimonial, ambas receitas correntes

    b) serviços e patrimoniais. Receita de Serviços e Patrimonial

    c) tributárias e operações de crédito. Receita Tributária e Operações de crédito, Receita Corrente e Receita de Capital

    d) aluguéis e impostos. Receita Patrimonial e Tributária

    e) juros ativos e transferências correntes. Outras receitas correntes e Transferências correntes

  • São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva. 

    São não efetivas todas as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.


  • Gabarito B

     

    Classificação da Receita  -Afetação patrimonial:

    Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo. São efetivas as receitas correntes, com EXCEÇÃO do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva.

     

    Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas  as receitas de capital, com EXCEÇÃO do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva. 

     

    RECEITAS CORRENTES-ORIGEM

    1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria (Tributárias)

    2. Contribuições

    3. Receita Patrimonial

    4. Receita Agropecuária

    5. Receita Industrial

    6. Receita de Serviços

    7. Transferências Correntes

    9. Outras Receitas Correntes

     

    RECEITAS CAPITAL

    1. Operações de Crédito

    2. Alienação de Bens

    3. Amortização de Empréstimos

    4. Transferências de Capital

    9. Outras Receitas de Capital

  • Letra C.

    Receitas Correntes (exceto recebimento da Dívida Ativa, pq é fato permutativo). ------ Efetivas

    Receitas de Capital (exceto Transferências de Capital, pq causam acréscimo patrimonial, sendo assim efetivas).------- Não Efetivas


ID
1430812
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público − NBC TSP, o patrimônio público, sob o enfoque contábil, é estruturado em três grupos de contas. Considere as seguintes contas apresentadas no Balanço Patrimonial, levantado em 31/12/2014, de determinada entidade do setor público, para apurar o Patrimônio Líquido: 

            Contas contábeis                                                                             Valor em R$ 
      Caixa e Equivalente de Caixa ..........................................................       75.000,00
      Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais ................ 30.000,00
      Bens Móveis ...................................................................................        165.000,00
      Fornecedores e Contas a Pagar ......................................................       60.000,00
      Empréstimos e Financiamentos Concedidos ....................................   40.000,00
      Obrigações Fiscais a Longo Prazo ...................................................     20.000,00 


O valor do Patrimônio Líquido é de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Caixa e Equivalente de Caixa ..........................................................      75.000,00 
    Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais ................ 30.000,00 
    Bens Móveis ...................................................................................        165.000,00 
    Fornecedores e Contas a Pagar ......................................................      60.000,00 
    Empréstimos e Financiamentos Concedidos ....................................  40.000,00 
    Obrigações Fiscais a Longo Prazo ...................................................    20.000,00 

    Ativo = 75.000 + 165.000 + 40.000 = 280.000
    Passivo = 30.000 + 60.000 + 20.000 + 110.000

    PL = A - P
    280.000 - 110.000 = 170.000

  • AC-75.000,00                                                    PC-90.000,00

    Caixa e Equiv. Caixa -75.000,00                       Fornec. Contas a Pag.-60.000,00         

                                                                              Obrig.Trab, Prev. e Assist-30.000,00

    ANC-205.000,00                                              PNC-20.000,00                               

    Emp e Financ.Concedidos -40.000,00             Obrig.Fiscais a Longo Prazo- 20.000,00
    Bens Móveis-165.000,00                                  

    AT-280.000                                                     PT-110.000,00

                                                                            PL- Ativo - Passivo= 280.000-110.000=170.000,00  


  • Patrimônio Líquido corresponde ao valor residual do ativo depois de deduzidos todos os seus passivos.


ID
1430815
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada autarquia hospitalar estadual adquiriu cinco ambulâncias novas, no valor total de R$ 270.000,00, para transportes de pacientes. Sob o aspecto orçamentário, essa despesa é classificada no seguinte grupo de natureza de despesa:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Sob o aspecto orçamentário.
    logo, Despesa de Capital - Investimento.

  • Aspecto orçamentário: Despesa de Capital -> Investimento.

    Aspecto patrimonial: Ativo Não Circulante -> Ativo Imobilizado.


  • Grupo de Natureza da Despesa (GND)
    É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.



    Dentre as Despesas de Capital, existem os seguintes grupos:


    4 – Investimentos: Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente

    Aqui estarão classificadas as ambulâncias, haja vista serem NOVAS. Se fossem ambulâncias já em utilização, seriam classificadas em Inversões Financeiras.


    5 – Inversões Financeiras: Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. 


    6 – Amortização da Dívida: Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

    Fonte:  MCASP, 6ª edição, pag 66.

ID
1430818
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do processo de Planejamento-Orçamento, consubstanciado nos instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, considere:

I. O Plano Plurianual, no âmbito estadual, é lei de iniciativa da Secretaria de Planejamento e Orçamento.

II. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre outros, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

IV. Na lei do Plano Plurianual, incluem-se as autorizações para abertura de créditos adicionais das despesas de capital e outras delas decorrentes.

V. Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas empresas estatais, no âmbito municipal, são de iniciativa da Câmara Municipal.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I. O Plano Plurianual, no âmbito estadual, é lei de iniciativa da Secretaria de Planejamento e Orçamento. Errada, é do poder Executivo

    II. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Correta, Princípio da Universalidade

    III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre outros, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Correta. Art. 165, 2°, CF

    IV. Na lei do Plano Plurianual, incluem-se as autorizações para abertura de créditos adicionais das despesas de capital e outras delas decorrentes. Errada

    V. Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas empresas estatais, no âmbito municipal, são de iniciativa da Câmara Municipal.. Errada, são do Executivo.

  • Não entendi o porquê da anulação. Se alguém puder ajudar!

  • I) Errado. O Plano Plurianual, no âmbito de qualquer ente, é lei de iniciativa do Poder Executivo. Geralmente, em cada ente, há uma Secretaria com atribuição de elaborar os instrumentos de planejamento e orçamento, mas não se pode afirmar que a iniciativa seria de tal Secretaria. A iniciativa é sempre do Poder Executivo.

    II) Correto. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    III) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

    IV) Errado. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). Não há previsão de autorização para abertura de créditos adicionais no PPA

    Fonte: Estratégia Concursos

     

  • Alguém sabe dizer o porquê da anulação? Não encontro erro na questão

  • anulada ou não, só a II e III estão corretas

  • ALGUEM SABE DIZER O PORQUE FOI ANULADA ?


ID
1430821
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere os estágios da despesa e as informações a seguir:

A Secretaria Estadual de Educação de determinado ente público contratou uma empresa para prestação de serviços de higienização e limpeza nas dependências da escola professor Cabral da Gama, no valor mensal de R$ 40.000,00, pelo prazo de 12 meses: 01/10/2014 a 30/09/2015. Relativamente às referidas despesas, até 31/12/2014 foi empenhado o montante de R$ 120.000,00 e pago o valor de R$ 80.000,00.

Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, o valor empenhado e não pago até 31/12/2014 classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • letra D, configura restos a pagar pois passou para o exercício seguinte.

  •  

    Lei 4.320/1964 Art. 92. A dívida flutuante compreende:

     I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

      II - os serviços da dívida a pagar;

     III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria


ID
1430824
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere os estágios da despesa e as informações a seguir: 

A Secretaria Estadual de Educação de determinado ente público contratou uma empresa para prestação de serviços de higienização e limpeza nas dependências da escola professor Cabral da Gama, no valor mensal de R$ 40.000,00, pelo prazo de 12 meses: 01/10/2014 a 30/09/2015. Relativamente às referidas despesas, até 31/12/2014 foi empenhado o montante de R$ 120.000,00 e pago o valor de R$ 80.000,00.

O valor da despesa empenhada para o período de 01/01/2015 a 30/09/2015 totaliza, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Dados da questão:
    Valor da prestação 40.000 x 12 meses = 480.000
    Do mês 10/14 até 12/14 corresponde a 3 meses de prestação, logo meu empenho é 120.000 e pago 80.000, 40.000 ficaram em restos a pagar.
    No ano de 2015 devo realizar o empenho com o período que falta, ou seja, 40.000 x 9meses = 360.000

    Não somo os restos a pagar porque eles já foram empenhados.
     

  • Temos 9 meses, com valor de R$ 40.000,00 ao mês.


    Despesa empenhada = 9 x 40.000,00
    Despesa empenhada = 360.000,00

    GAB. B
     


ID
1430827
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público está estruturado em sete níveis de desdobramento. A conta “1.1.1.0.0.00.00 - Caixa e Equivalentes de Caixa” é classificada no 3o nível de desdobramento denominado

Alternativas
Comentários
  • Gab. E


    1º Nível - Classe

    2º Nível - Grupo

    3º Nível - Subgrupo

    4º Nível - Título

    5º Nível - Subtítulo

    6º Nível - Item

    7º Nível - Subitem



ID
1430830
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão , considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014: 

Valores Recebidos                                                                                     Valor em R$ 
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................                 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA ..............................................................................                       700,00
Alienação de Bens Imóveis....................................................................                      120,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a
Contribuições a Entidade de Classe .....................................................                    100,00
Taxas pela Prestação de Serviços ..........................................................                    200,00
Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................                 250,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados
– Estados Exportadores de Produtos Industrializados .............................           150,00
Contribuição de Melhoria .........................................................................                   300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração
de Serviços Públicos de Transporte ........................................................                  450,00
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para
Construção de um Hospital Público Estadual ..........................................                 80,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento
Referente a Contribuição Previdenciária .................................................                   70,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores − IPVA ..................................................................                   130,00
Amortização de Empréstimos Concedidos ..............................................                180,00 


As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Transferências correntes: 520

    Cota-parte do fundo de participação dos estados 370

    Cota-parte do imposto sobre produtos industrializados 150


    Letra B 

  • Transferências Correntes: são recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta de bens e serviços, desde que o objeto seja a aplicação em despesas correntes

  • No que se enquadra a 

    "Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte ..............................450,00" 

    ????

  • Luiz, concessões e permissões são receitas patrimoniais. 

    Fonte: Manual completo de contabilidade pública, página 78.

    Espero ter ajudado.

  • alguem poderia me elcarecer cobre onde se enquadrariam essa Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade de Classe  e Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição Previdenciária ????

    E quem puder ajudar vi numa resolução de qustão em que o professor  clasificou "inscrição em restos a pagar" como RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA.....fiquei confuso.


ID
1430833
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014: 

Valores Recebidos                                                                                       Valor em R$ 
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................                 370,00 
Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA ..............................................................................                       700,00 
Alienação de Bens Imóveis....................................................................                      120,00 
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a
Contribuições a Entidade de Classe .....................................................                    100,00 
Taxas pela Prestação de Serviços ..........................................................                    200,00 
Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................                 250,00 
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados 
– Estados Exportadores de Produtos Industrializados .............................           150,00 
Contribuição de Melhoria .........................................................................                   300,00 
Concessões e Permissões do Direito de Exploração 
de Serviços Públicos de Transporte ........................................................                  450,00 
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para 
Construção de um Hospital Público Estadual ..........................................                 80,00 
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento 
Referente a Contribuição Previdenciária .................................................                   70,00 
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de 
Veículos Automotores − IPVA ..................................................................                   130,00 
Amortização de Empréstimos Concedidos ..............................................                180,00 



As receitas tributárias somam, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Letra A 

    Receitas tributárias: 

    IPVA: 700

    Taxa pela prestação de serviços: 200

    Contribuições de melhoria: 300

  • Dívida  Ativa  Tributária  é  o  crédito  da  Fazenda  Pública  dessa  natureza, proveniente  de  obrigação  legal  relativa  a  tributos  e  respectivos  adicionais  e multas.

    -----

    Pensei que entrasse a MULTA e JUROS DE MORA do IPVA por conta disso!! 

  • Diego, realmente a Dívida Ativa Tributária é composta por Tributo + Adicionais e Multas. Na ótica patrimonial, realmente os elementos estão no mesmo "barco". Ou seja, representam um direito da Adm. Pública de receber do contribuinte. Porém cada um tem sua classificação particular na Receita (imagine um lançamento contábil múltiplo). O Tributo vai para "Receita Corrente - Tributária" e os Encargos para "Receita Corrente - Outras Receitas Correntes".  Obs: A existência de encargos no pagamento de um imposto não implica, necessariamente, que ele já está em "Dívida Ativa".  Espero ter ajudado!

    Boa sorte!

  • Gabarito A


    Receitas tributárias = Impostos + Taxas + Contribuições de melhoria

    700+300+200 = 1200
  • Porque a Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados não entrou?

  • Apesar do STF reconhecer como cinco as espécies tributárias (impostos, taxas, Contribuições de melhorias, Contribuições e empréstimos compulsórios), para fins de Contabilidade Pública são somente três: impostos,  taxas e contribuições de melhoria. 

    Assim:

    Imposto (IPVA) = 700

    Taxas (de prestação de serviços) =200

    Contribuições de melhoria = 300

    Receitas tributárias = 1200

  • Toda COTA-PARTE é transferência corrente, ou seja, não é receita tributária.

  • Questão desatualizada

    A) PRIMEIRA ATUALIZAÇÃO

    Hoje, as origens das RECEITAS CORRENTES são:

    1. Impostos, Taxas e Contribuição de melhoria (antigamente: Receita Tributária)

    2. Contribuições (antigamente: Receita de Contribuições): Contribuições sociais, Contribuições econômicas, Contribuições para Entidades privadas e Formação Profissional, Contribuição para o custeio de serviço de iluminação pública e Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou econômicas. 

     As outras denominações continuam a mesma tanto das Receitas Correntes (Receita Patrimonial, Receita Agrpecuária e etc) quanto das Receitas de Capital (Operações de Crédito, Alienação de bens e etc)

     

    B) SEGUNDA ATUALIZAÇÃO

    Antes as multas e juros de mora do IPVA eram classificadas como ''outras receitas correntes''.Hoje, são classificadas em Receitas Correntes de Impostos, Taxas e Contribuições de melhoria. 

    Portanto, Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA no valor de 130 entra no cálculo.

    Logo, seriam contabilizados como Receitas de Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria

    Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA  (700)

    Taxas pela Prestação de Serviços (200)

    Contribuição de Melhoria (300)

    Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA (130)

    TOTAL: 1330

     

    Fonte: anotações do curso em pdf do Estratégia Concursos, AFO e Direito Financeiro com Professor Sérgio Mendes.

  • Questão desatualizada de acordo como  MCASP 7Ed.


ID
1430836
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014: 

Valores Recebidos                                                                                      Valor em R$ 
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................                 370,00 
Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA ..............................................................................                       700,00 
Alienação de Bens Imóveis....................................................................                      120,00 
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a
Contribuições a Entidade de Classe .....................................................                    100,00 
Taxas pela Prestação de Serviços ..........................................................                    200,00 
Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................                 250,00 
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados 
– Estados Exportadores de Produtos Industrializados .............................           150,00 
Contribuição de Melhoria .........................................................................                   300,00 
Concessões e Permissões do Direito de Exploração 
de Serviços Públicos de Transporte ........................................................                  450,00 
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para 
Construção de um Hospital Público Estadual ..........................................                 80,00 
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento 
Referente a Contribuição Previdenciária .................................................                   70,00 
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de 
Veículos Automotores − IPVA ..................................................................                   130,00 
Amortização de Empréstimos Concedidos ..............................................                180,00 



A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Receitas Patrimoniais = 700,00

    Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................                250,00 

    Concessões e Permissões do Direito de Exploração 
    de Serviços Públicos de Transporte ........................................................                  450,00 

  • Amortização seria receita de capital? 

  • Sim, Marcelo Barato.


ID
1430839
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à  questão, considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014: 

Valores Recebidos                                                                                       Valor em R$ 
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................                 370,00 
Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA ..............................................................................                       700,00 
Alienação de Bens Imóveis....................................................................                      120,00 
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a
Contribuições a Entidade de Classe .....................................................                    100,00 
Taxas pela Prestação de Serviços ..........................................................                    200,00 
Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................                 250,00 
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados 
– Estados Exportadores de Produtos Industrializados .............................           150,00 
Contribuição de Melhoria .........................................................................                   300,00 
Concessões e Permissões do Direito de Exploração 
de Serviços Públicos de Transporte ........................................................                  450,00 
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para 
Construção de um Hospital Público Estadual ..........................................                 80,00 
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento 
Referente a Contribuição Previdenciária .................................................                   70,00 
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de 
Veículos Automotores − IPVA ..................................................................                   130,00 
Amortização de Empréstimos Concedidos ..............................................                180,00 




O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................                 370,00

    Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA ...                      700,00 

    Taxas pela Prestação de Serviços ..........................................................            200,00

    Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................           250,00

    Concessões e Permissões do Direito de Exploração 
    de Serviços Públicos de Transporte ...................................................                  450,00

    Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados 
    – Estados Exportadores de Produtos Industrializados .............................          150,00 

    Contribuição de Melhoria ..................................................................                  300,00

    Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de 
    Veículos Automotores − IPVA .............................................................                130,00


  • Mas a multa é uma receita extraorçamentária, como ela entrou como orçamentária?

  • Multa é receita orçamentária, sendo inclusive classificada no PCASP como Outras Receitas Correntes. 

  • Quanto às RETENÇÕES, elas possuem caráter EXTRAorcamentário.

  • Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................        370,00  - RECEITA CORRENTE  - transferencias correntes
    Imposto sobre a Propriedade de Veículos
    Automotores – IPVA ..............................................................................      700,00 - RECEITA CORRENTE - Receita Tributaria
    Alienação de Bens Imóveis....................................................................      120,00 - RECEITA DE CAPITAL - Alienação de bens
    Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a
    Contribuições a Entidade de Classe .....................................................                    100,00  - REC. EXTRAORÇAMENTÁRIA *
    Taxas pela Prestação de Serviços ..........................................................                    200,00  - RECEITA CORRENTE - Tributaria **
    Remuneração de Depósitos Bancários ....................................................                250,00  - RECEITA CORRENTE - Patrimonial
    Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados 
    – Estados Exportadores de Produtos Industrializados .............................       150,00  - RECEITA CORRENTE - Tranferencias correntes
    Contribuição de Melhoria .........................................................................                  300,00 - RECEITA CORRENTE - Tributaria
    Concessões e Permissões do Direito de Exploração 
    de Serviços Públicos de Transporte ........................................................                  450,00  - RECEITA CORRENTE - Patrimonial
    Caução Decorrente da Contratação de Empresa para 
    Construção de um Hospital Público Estadual ..........................................                 80,00 - RECEITA EXTRAORÇAMENTARIA
    Retenção de Consignações na Folha de Pagamento 
    Referente a Contribuição Previdenciária .................................................                  70,00 - RECEITA EXTRAORÇAMENTARIA
    Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de 
    Veículos Automotores − IPVA ..................................................................                  130,00 - RECEITA CORRENTE- Tributaria
    Amortização de Empréstimos Concedidos ......................................180,00 - RECEITA DE CAPITAL - Amortização de emprestimos

    * A retenção por ter caráter devolutivo = extraorçamentária
    ** Receita Tributária = Impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    Fazendo os cálculos, temos como resposta a letra E !

  • receita orçamentária CORRENTE.....pegadinha no enunciado....entendi receita orçamentária como um todo....

  • Multa e juros de mora do IPVA não é tributária e sim outras receitas correntes.

  • BIZÚ:

    Juros s/ Aplicação Financeira            ---->      Rec. PATRIMONIAL

    Juros s/ Empréstimos Concedidos     ---->      Rec. SERVIÇOS

    Juros de Mora                                  ----->     Outras Receitas Corentes

  • Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria:  1.330,00
    Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-IPVA... 700,00
    Taxas pela Prestação de Serviços ....................................... 200,00
    Contribuição de Melhoria ................................................... 300,00
    Multas e Juros de Mora do IPVA (diferencia-se atualmente pelo Tipo – 8º dígito).130,00
    Receita Patrimoniais: 700,00
    Remuneração de Depósitos Bancários ................................ 250,00
    Concessões e Permissões do Direito de Explor. de Serviços Púb. de Transporte . 450,00
    Transferências Correntes: 520,00
    Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados.................. 370,00
    Cota-Parte do IPI – Estados Exportadores de Produtos Industrializados .150,00

     

    Fonte:curso em pdf do Estratégia Concursos, AFO e Direito Financeiro com Professor Sérgio Mendes.

  • Cara, você me ajudou muito. Obrigado.


ID
1430842
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Governador do Estado dos Coqueirais do Sul autorizou a contratação de mão de obra terceirizada, no valor de R$ 150.000,00, destinada à substituição de servidores e empregados públicos. Estas despesas, nos termos da Lei Complementar no 101/2000, são contabilizadas como

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    Art. 18, 

    § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". 

  • Lembrando que na apuração da despesa líquida de pessoal, ou, seja, na verificação dos limites, de acordo com a Lei Complementar n101/2000, contratação de mão de obra terceirizada, no valor de R$ 150.000,00, destinada à substituição de servidores e empregados públicos entra no cálculo

  • Gab D

    Outras Despesas de Pessoal

    Art. 18, §1º, da LRF

    Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como outras despesas de pessoal.


ID
1430845
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A dívida consolidada líquida de determinado Estado, ao final do exercício de 2014, era de R$ 20.250.000,00, representando 49% da receita corrente líquida. Nos termos da Lei Complementar no 101/2000, para fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro. 


  • Uma curiosidade para não confundir:
    Despesa com pessoal que ultrapasse o limite - eliminar nos 2 quadrimestres seguintes - eliminar pelo menos 1/3 no primeiro.
    Dívida consolidada que ultrapasse o limite - eliminar nos 3 quadrimestres seguintes - eliminar pelo menos 25% no primeiro.

  •  

    LRF

    Art 30

    § 4o Para fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre.

    Art. 54.

    AO FINAL DE CADA QUADRIMESTRE será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal,

            Art. 55. O relatório conterá:

            I - COMPARATIVO COM OS LIMITES DE QUE TRATA ESTA LEI COMPLEMENTAR, dos seguintes montantes:

                    b) dívidas consolidada e mobiliária;

     


ID
1430848
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa bruta de pessoal do Poder Executivo de determinado Estado da federação, ao final do exercício, era de R$ 22.750.000,00. Na apuração da despesa líquida de pessoal, ou, seja, na verificação dos limites, de acordo com a Lei Complementar no 101/2000, NÃO serão computadas, entre outras, as despesas referentes a

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 19, LRF


    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:
    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;
    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;
    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;
    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;
    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:
    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;
    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;
    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos
    e ativos, bem como seu superávit financeiro. 



ID
1430860
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2014, determinada entidade do setor público apresentou os seguintes saldos contábeis: 

      Conta                       Título                                                                         Valor em R$ 
1.1.5.6.0.00.00   Almoxarifado                                                                              350,00
2.1.1.3.0.00.00   Benefícios Assistenciais a Pagar                                               200,00
1.1.2.5.0.00.00   Dívida Ativa Tributária                                                               400,00
3.1.1.1.0.00.00   Remuneração a Pessoal Ativo - Civil Abrangidos pelo RPPS    150,00
1.1.4.1.0.00.00   Títulos e Valores Mobiliários                                                      130,00
4.4.5.2.0.00.00   Remuneração de Aplicações Financeiras                                  200,00
1.1.2.1.0.00.00   Créditos Tributários a Receber                                                  170,00
1.2.3.1.0.00.00   Bens Móveis                                                                               130,00
4.5.2.3.0.00.00   Transferências Voluntárias                                                         300,00
1.2.4.2.0.00.00   Marcas, Direitos e Patentes Industriais                                      150,00 

Considerando a codificação e classificação das contas, nos termos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, o valor do Ativo Circulante e das Variações Patrimoniais Aumentativas, respectivamente, soma, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Ativo Circulante: 1.1...

    1.1.5.6.0.00.00  Almoxarifado                                                                              350,00 
    1.1.2.5.0.00.00  Dívida Ativa Tributária                                                               400,00 
    1.1.4.1.0.00.00  Títulos e Valores Mobiliários                                                      130,00 
    1.1.2.1.0.00.00  Créditos Tributários a Receber                                                  170,00 
    Total = 1.050,00

    Variação Patrimonial Aumentativa: 4.1...
    4.5.2.3.0.00.00  Transferências Voluntárias                                                        300,00 
    4.4.5.2.0.00.00  Remuneração de Aplicações Financeiras                                  200,00 
    Total = 500,00

    Bons estudos!

  • Só relembrando a estrutura do PCASP

    1.ATIVO       2. PASIVO/PL

    3. VPD          4. VPA

    5. CAPO       6. CEPO

    7. Cont. Dev 7. Cont. Cr

    1. Ativo

    1.1 - Ativo Circulante (350+400+130+170) = 1.050

    1.1.1 - Disponível

    1.1.2 - Cred. a Receber C/Prazo

    etc...

    VPA (4)

    200+ 300 = 500

    Bons estudos.