SóProvas



Prova IESES - 2017 - IGP-SC - Perito Criminal em Informática


ID
2564563
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                                                                             By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                     Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU>

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

According to paragraph 10, the correct alternative is:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.” (Devido a população que vive ao longo das costas hoje em dia, o potencial impacto são muito mais severos agora)

     

    a) Due to the far larger populations that live along the coastlines today, the possible consequences of a tsunami are far more critical now. (praticamente a mesma frase com poucas alterações)

  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. No enunciado, já conseguimos identificar onde está a informação necessária para respondê-la. Vamos ao enunciado:

    De acordo com o parágrafo 10, a alternativa correta é:

    Tradução do parágrafo 10:

    Esses resultados mostram “que as populações costeiras são vulneráveis a esses eventos há milhares de anos”, disse Golitko. “As pessoas conseguiram conviver com ocorrências tão imprevisíveis e destrutivas, mas isso mostra como as pessoas que vivem perto do mar podem ser vulneráveis. Dadas as populações muito maiores que vivem ao longo das costas hoje, os impactos potenciais são muito mais graves agora”.

    Analisando as alternativas:

    A) Correta - Due to the far larger populations that live along the coastlines today, the possible consequences of a tsunami are far more critical now.

    Devido às populações muito maiores que vivem ao longo das costas hoje, as possíveis consequências de um tsunami são muito mais críticas agora.

    Sim, frase está de acordo com o que foi dito no trecho.

    B) Incorreta - A thousand years ago, far larger populations lived along the coastlines.

    Mil anos atrás, populações muito maiores viviam ao longo das costas.

    Pelo contrário, o trecho diz que hoje as populações que vivem ao longo das margens são maiores.

    C) Incorreta - Due to the larger populations that live along the coastlines today, the possible consequences of a tsunami are less significant now.

    Devido às populações maiores que vivem ao longo das costas hoje, as possíveis consequências de um tsunami são menos significativas agora.

    Não, pelo contrário, são mais críticas agora.

    C) Incorreta - Populations that live along coastlines are not vulnerable to tsunamis and other natural disasters.

    As populações que vivem ao longo das costas não são vulneráveis a tsunamis e outros desastres naturais.

    Pelo contrário, o trecho diz que essas populações são vulneráveis.

    Gabarito: A


ID
2575585
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

De acordo com as ideias presentes no texto, está correto apenas o que se afirma em qual das alternativas? Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Questao com o gabarito errado

    a resposta correta é a B -

    Opiniões contrárias afirmam que os linguistas analisam fatos linguísticos como variações e que estes aplicam regras a tais fatos.


ID
2575588
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Sobre os sentidos de construção do texto, analise as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “simulacro”, destacada no texto, foi empregada para potencializar o sentido de disputa.

II. A ideia expressa pelo título é retomada, no texto, por: “A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende”.

III. A presença de todos os parênteses que ocorrem no texto indica que se quer assegurar o entendimento de seu conteúdo, por isso são introduzidas explicações, através do uso desse recurso.

IV. A palavra “empírico” modifica o sentido do termo “tratamento”, atribuindo-lhe a conotação de “baseado na experiência”, ou seja, “na prática”.


Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.

Alternativas

ID
2575597
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Observe: “B não ‘pode’ ver isso, porque trairia sua identidade”. O emprego dos porquês requer especial atenção. Dessa forma, analise as frases das alternativas a seguir e assinale a única INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O trajeto por que retornei trouxe-me boas recordações.

    =

    O trajeto pelo qual retornei trouxe-me boas recordações.

  • Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  • Porque - Cojunção explicativa ( Pois )

    EX: Venha logo, porque (pois) estamos esperando

     

    Porquê - Substantivo (o motivo)

    Ex: Quero saber o porquê (o motivo) da sua demora

     

    Por quê - Final da Frase ou isolado

    Ex: Não entendo por quê?
    Você não entedeu. Por quê?

     

    Por que - Por qual razão, por qual motivo

    Ex:Por que você fez isso ?

    Quero saber por que você fez isso.

  • acredito que caberia recurso, pois a letra B precisaria de um artigo antecedido...

     

  • Não caberia recurso na alternativa B, pois o "porquê" é substantivado quando antecedido por artigo, pronome ou numeral. "Nenhum" é pronome indefinido.

  • Na alternativa "b" - Nenhum porquê foi apresentado de forma convincente. 

    "Porquê" - nesse caso, equivale a motivo, razão ou causa - precedido do determinante " Nenhum".

    A palavra não precisa ser necessariamente precedida pelo artigo "o". Outro determinante pode fazer esta função.

  • A

  • 10x afs

  • GABARITO A

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

     

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

     

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

     

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • BOM DIA, COLEGAS!

    USO DOS PORQUÊS.

    ANALISE ÀS QUESTÕES, NESSA ORDEM!

    1 PORQUE=> POIS, CONJUNÇÃO CAUSAL/EXPLICATIVA

    CABE POIS?

    2 POR QUÊ=> (?) FINAL DE FRASE ANTES DE SINAIS DE PONTUAÇÃO (?.!)

    TEM SINAIS DE PONTUAÇÃO?

    2 PORQUÊ=> SUBSTANTIVO + ARTIGO, O MOTIVO, A RAZÃO. PODE USAR OS PORQUÊS EM PLURAL.

    TEM ARTIGO?

    3 POR QUE=> RESTO.

    ÚNICA OPÇÃO

    É IMPORTANTE ATENTAR PARA PARA PERGUNTA COM CUIDADO, NEM SEMPRE (POR QUE) SEPARADO VAI SER USADO PARA PERGUNTAS.

    EXEMPLO: A razão POR QUE luto é nobre

    FORTE ABRAÇO!


ID
2575600
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Dentre as alternativas que se apresentam, apenas uma apresenta corretamente todos os termos acentuados (ou não) pelas normas vigentes. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Absenteísmo, intuito, inócuo. 

    Obs: Rubrica é paroxítona e não acentuada (sempre ficava com dúvida)

  • absenteísmo 

  • O que está errado na D? (TÊM)?

  • A letra A não está correta pois AB- SEN -TE- ÍS - MO , deveria ser acentuada pela regra do HIATO.

    Na opção B - intuito não deve ser acentuado.  IN - TUI-TO - PAROXÍTONAS TERMINADAS EM A,E,O.

    Na opção C ,  I - NÓ - CU -O deve ser acentuado por ser proparoxítona.

    OPÇÃO D -CORRETA

  • Pessoal, pela regra do novo acordo ortográfico, o hiato nesse caso não seria mais acentuado, certo? Na mesma lógica de ideia, plateia, assembleia?
  • Rodrigo Guterres, não há erro na "D", pois ela é o gabarito e a frase está correta.

  • Questão repetida 

  • Terceira vez essa!

  • De noooovo toda hora, 6 vez essa questão. Tomara que caia essa na minha prova...
  • Letra A - a forma correta é AB-SEN-TE-ÍS-MO.

    Letra B - a forma correta é IN-TUI-TO.

    Letra C - a forma correta é I-NÓ-CUO.

    Letra D - CORRETA

     

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2575603
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Leia as proposições a seguir com atenção ao emprego dos pronomes, de acordo com a norma padrão:


I. Informou-me que daria-me explicações mais tarde.

II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga.

III. Refeririam-se aos problemas já analisados?

IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Comentários
  • a) dar-me-ia (caso de mesóclise, pois é proibida a ênclise após verbos no futuro do indicativo).


    b) CORRETO. Temos dois casos de próclise: Com palavra negativa antes do verbo (no caso, o advérbio "não") e com pronome relativo antes do verbo (no caso, "que").


    c) Referir-se-iam (caso de mesóclise, pois não se inicia frases com pronomes oblíquos e muito menos depois de verbos no futuro do indicativo)


    d) CORRETO. Caso de mesóclise, pois não se pode usar a próclise devido à vírgula e não se pode usar a ênclise porque o verbo está no futuro do indicativo.


    GAB: D

  • I- Daria (futuro do pretérito). Quando o verbo está no fututo do presente ou no futuro do pretérito, dá-se a PRÓCLISE ou a MESÓCLISE.

     

    II-.Nas orações que contêm uma palavra negativa quando entre ela e o verbo não há pausa, ocorre a PRÓCLISE.

     

    III- Eles refeririam (futuro do pretérito), usa-se a PRÓCLISE ou a MESÓCLISE.

     

    IV- Farão (futuro do presente), usa-se a PRÓCLISE ou a MESÓCLISE.

     

    Logo apenas as opções corretas são a II e a IV.

     

    Fé, Força e Foco

  • obrigada pelas explicações!!

  • Li "Referiam-se" ná assertiva III e errei.

  • I. Informou-me que me daria explicações mais tarde. Inicio com verbo: ênclise. Palavra atrativa (pronome relativo): próclise.

    II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga. Palavra atrativa (valor negativo e pronome relativo): próclise.

    III. Referir-se-iam-se aos problemas já analisados? Futuro do pretérito: mesóclise.

    IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas. Futuro do presente: mesóclise.


ID
2575606
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Dentre as alternativas, assinale a EXCEÇÃO quanto à correção da regência.

Alternativas
Comentários
  • O advérbio "não" atrai o "se" . Seria:  Não se manifestar ... 

  • Questão de Regência com um erro também de colocação pronominal:

    a) Obedeceu ao regimento da instituição e se manteve alheia aos comentários. 

    Verbo obedecer é transitivo indireto e pede preposição (a), alternativa correta

     b) Os profissionais da saúde assistiram os enfermos no ambulatório central. 

    Verbo assistir no sentido de dar assitência é transitivo direto (VTD), alternativa correta

     c) Não manifestar-se, em tempo oportuno, implica na perda da vaga. 

    Verbo implicar no sentido de acarretar é transitivo direto e não aceita "em", alternativa incorreta

    Verbo implicar no sentido de:

    - acarretar - VTD (não aceita em). Ex: Mudança implica esforço.

    - ser implicante VTI "com". Ex: Ela implicava com a sogra

    - envolver-se  VTI "em". Ex: Ela se implicou em novos projetos.

    OBS: também há um erro de colocação pronominal, o "não" atrai o pronome e a frase correta seria: Não se manifestar, em tempo oportuno, implica a perda da vaga.

     d) Os responsáveis receberam o auxílio de que necessitavam para dar sequência ao processo.

    Verbo receber VTD. e quem necessita, necessita "de" portanto alternativa correta

  • Sim, Gilnara Santos, há um  erro de colocaçao pronominal tanbém, além do erro de regência.

  • Não está errada a colocação pronominal na C. Quando o verbo estiver no infinitivo, é facultativo o uso da próclise ou ênclise.

  • Boa noite Mateus Gomes.

    Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise e em último caso, ênclise.


    Próclise
    É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:

    1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas:

    a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.

    Ex.: Não se esqueça de mim.

    b) Advérbios. 

    Ex.: Agora se negam a depor.

    c) Conjunções subordinativas. 

    Ex.: Soube que me negariam.

    d) Pronomes relativos. 

    Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.

    e) Pronomes indefinidos. 

    Ex.: Poucos te deram a oportunidade.

    f) Pronomes demonstrativos. 

    Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.

    2) Orações iniciadas por palavras interrogativas. 

    Ex.: Quem te fez a encomenda?

    3) Orações iniciadas por palavras exclamativas. 

    Ex.: Quanto se ofendem por nada!

    4) Orações que exprimem desejo (orações optativas). 

    Ex.: Que Deus o ajude.

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-.html

  • Fiquei horas tentando achar erro na B, as demais estavam certas, exceto a C que se tratava de próclise, ou seja, antes de fazer as questões eu selecionei e filtrei exercícios de regência verbal.

  • Letra C - Não manifestar-se, em tempo oportuno, implica na perda da vaga. 

    Verbo implicar no sentido de:

    - acarretar - VTD (não aceita em). 

    OBS: Há um erro de colocação pronominal, o "não" atrai o pronome e a frase correta seria - Não se manifestar, em tempo oportuno, implica a perda da vaga.

  • Palavra negativa atrái próclise

  • Muita gente comentando errado, o erro da letra c não é de colocação pronominal é um caso facultativo em virtude de o verbo estar no infinitivo, o erro das e é a regência.


ID
2575609
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Observe o emprego ou ausência do sinal indicativo de crase nas proposições que seguem, de acordo com a norma padrão:


I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes.

II. Às vezes que tivemos problemas quanto à distribuição de verbas já foram mencionadas.

III. Ignorou as formas de fazer referência a situações controversas tal como a apresentada à sua avaliação.

IV. Não há, àqueles que queiram se manifestar, tal possibilidade.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Comentários
  • I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes.

    ALGUÉM POR FAVOR COMENTAR QUAL A FUNÇÃO DO TERMO DESTACADO!

    OBRIGADA =*

  • Põe na ordem direta que vc vai ver - a opção de questionar as leis vigentes é dada às pessoas.

     

  • MIRA ATRFB, Quem dá, dá algo a alguém.

    Logo > É dada a opção às pessoas

     

    Está apenas invertido.

    /////////

     

    Apenas a assertiva II está incorreta, pois usa "vezes" como sinônimo.

  • Colocando a oração da ordem direta: "É dada a opção às pessoas de questionar as leis vigentes."

    O verbo "dar" é verbo transitivo direto em indireto (VTDI):

    - OD - a opção

    -OI - às pessoas

     

  • É facultado colocar artigo antes de pronome possessivo 

  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2575612
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

                                         DIÁLOGO DE SURDOS

                                                      Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                       http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                 Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                               Sírio Possenti

                                                                                                         Departamento de Linguística

                                                                                             Universidade Estadual de Campinas 

Assinale a alternativa correta quando ao emprego dos pronomes e de acordo com as normas da redação oficial:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Questão repetida. V

    Erros em vermelho PT.

     

     a) V.Sa. está convocada a informar seu posicionamento, devendo comparecer acompanhado de seu representante judicial. 
      b) V.Sa. foi informada sobre vossas atribuições nesse processo. 
      c) É necessário que informeis sobre se V.Sa. estaríeis disponível para atender a essa demanda.

  • Gabarito: Letra B

    -----

    Complementando...

    Diferença entre sob x sobre:

    SOB significa “embaixo de” e também se usa em expressões como “sob o comando de”, “sob controle”, “sob o domínio de”, “sob a direção de”, “sob o governo de”, “sob medida”, “sob a mira de”, “sob a ótica de”, “sob o pretexto de”, “sob pressão”, “sob censura”.

    SOBRE pode ser “em cima de” ou “a respeito de”: "Repousou a cabeça sobre o travesseiro"; "Ontem ele falou sobre religião"; "Eu não falei nada sobre aquele assunto ".

    -----

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2008/05/sob-x-sobre.html

  • GABARITO: B

     

    Errei, acabei marcando a letra "D", daí fiquei me perguntando qual o erro...

    Passei uns minutos olhando e achei. (ง ͠° ͟ل͜ ͡°)ง 

     

    V.Sa. está convocada a informar seu posicionamento, devendo comparecer acompanhado de seu representante judicial. 

     

    Olha o bendito erro aí, deveria ser "acompanhada".

    No começo da frase ele usa palavra feminina, então dá a entender que é uma mulher, mas logo em seguida usa forma masculina.

    Tem que ter muita, mas muita atenção mesmo, senão perde a questão de graça (tipo eu fiz agora).

     

     

    BONS ESTUDOS.

     

    Concurso é igual fila do SUS, demora a chegar sua vez, mas chega!!!

  • OS OUTROS ERROS:

     

    a) É necessário que (VOCÊ) informeis/informe sobre se (ELA/ELE) V.Sa. estaríeis/estará disponível para atender a essa demanda.

    Achei a redação uma bost#, mas dá para acertar. Concorda com "você/ele(a)", é assim que faço. 

    ___________________________________________________________________________________________________________

    c) V.Sa. foi informada sobre vossas/SUAS atribuições nesse processo. 

    Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa:

    "Vossa Senhoria nomeará seu substituto" (e não "Vossa ... vosso...").

    Fonte: MRPR

     

     

    Bons estudos.


ID
2575615
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

In the fragment of the text “the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean”, the word range is closest in meaning to:

Alternativas
Comentários
  • O termo range poderia ser substituído por assortment já que ambos podem se referir a “group of different types of something” trocando em miúdos “variedade”. Portanto alternativa D.

     

    Fonte: https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles-portugues/assortment

     

    Bons estudos!

  • Questão de interpretação de texto e vocabulário, mais especificamente de sinônimos. Para resolvê-la, não era necessário ler o texto todo, pois somente a frase trazida no enunciado foi suficiente para interpretá-la. Vamos à ela:

    In the fragment of the text “the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean”, the word range is closest in meaning to:

    Tradução: No fragmento do texto “os pesquisadores descobriram uma gama de organismos microscópicos do oceano”, a palavra range tem o significado mais próximo de:

    Sabendo que: range = Gama, variedade, faixa

    a) Incorreta - Conglomerate = Conglomerado

    b) Incorreta - Grave = grave, sério

    c) Incorreta - Mutation = Mutação

    d) Correta - Assortment = Gama, Variedade, Leque

    Gabarito: D


ID
2575618
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

Based on the text, choose the correct option:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    a) The archaeologists wanted to find out more about the skull to shed light on how people occupied this region. 

     

    "archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region"

  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. Lendo primeiro as alternativas, já conseguimos identificar e vamos direto ao que pede a questão. No caso desta, as alternativas falam sobre algo sobre "archaeologists" e "skull". Passando os olhos pelo texto vemos que essa informação está na segunda frase do parágrafo 3, com tradução a seguir:

    As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

    Como tal, os arqueólogos queriam aprender mais sobre esse crânio para elucidar como as pessoas se estabeleceram nessa região.

    O enunciado pede que:

    Com base no texto, escolha a opção correta:

    A) Correta - The archaeologists wanted to find out more about the skull to shed light on how people occupied this region.

    Os arqueólogos queriam saber mais sobre o crânio para esclarecer como as pessoas ocupavam essa região.

    Sim, única alternativa que tem o mesmo sentido do trecho destacado.

    B) Incorreta - The archaeologists wanted to learn more about the skull to elucidate how people buried the dead in this region.

    Os arqueólogos queriam aprender mais sobre o crânio para elucidar como as pessoas enterravam os mortos nesta região.

    C) Incorreta - The archaeologists wanted to learn more about the skull to shed light on how people named this region.

    Os arqueólogos queriam aprender mais sobre o crânio para esclarecer como as pessoas nomearam essa região

    D) Incorreta - The archaeologists wanted to find out more about the skull to calculate how many people lived in this region.

    Os arqueólogos queriam saber mais sobre o crânio para calcular quantas pessoas viviam nessa região.

    Gabarito: A


ID
2575627
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

In the fragment of the text “people have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences”, the adjectives unpredictable and destructive can be replaced with no change in meaning, by:

Alternativas
Comentários
  • unpredictable X unforeseeable = an unpredictable / unforeseeable event or situation is one that cannot be known about or guessed before it happens

     

    destructive X ruinous = causing great harm and destruction

     

    Bons estudos!

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto e vocabulário, mais especificamente os sinônimos. Para adquirir vocabulário, a melhor maneira é entrando em contato com a língua, não apenas no estudo, mas com músicas, filmes, etc. Apesar de ter um texto associado, não era necessário fazer a leitura dele, pois o enunciado já trazia todas as informações necessárias. Vamos a ele:

    In the fragment of the text “people have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences”, the adjectives unpredictable and destructive can be replaced with no change in meaning, by:

    No fragmento do texto “as pessoas conseguiram conviver com ocorrências tão imprevisíveis e destrutivas”, os adjetivos imprevisíveis e destrutivos podem ser substituídos sem mudança de sentido, por:

    Analisando as alternativas, vemos que os únicos substitutos corretos seriam os da letra a

    A) Correta - Unforeseeable, ruinous = Imprevisível, ruinoso.

    B) Incorreta - Unwelcome, vital = Indesejável, vital.

    C) Incorreta - Uninvited, calamitous = Não convidado, calamitoso.

    D) Incorreta - Powerful, annihilatory = Poderoso, aniquilador.

    Gabarito: A


ID
2575630
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

According to paragraph 4, the correct alternative is:

Alternativas
Comentários
  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. Lendo primeiro as alternativas, já conseguimos identificar e vamos direto ao que pede a questão. No caso desta, as alternativas falam sobre algo sobre "scientists" e "skull". Passando os olhos pelo texto vemos que essa informação está no parágrafo 4, com tradução a seguir:

    The scientists sampled the soil after the skull was found.

    Os cientistas coletaram amostras do solo depois que o crânio foi encontrado.

    Analisando as alternativas:

    A) Correta - The scientists sampled the soil after the skull was found.

    Os cientistas coletaram amostras do solo depois que o crânio foi encontrado.

    Sim, transcrição exata do texto.

    B) Incorreta - The scientists sampled the soil before the skull was found.

    Os cientistas coletaram amostras do solo antes que o crânio fosse encontrado.

    Não, coletaram depois.

    C) Incorreta - The scientists have been sampling the soil in which the skull was discovered since it was found.

    Os cientistas estão coletando amostras do solo em que o crânio foi descoberto desde que foi encontrado.

    Não, coletaram amostras depois.

    D) Incorreta - The scientists will sample the soil in which the skull was discovered.

    Os cientistas vão amostrar o solo em que o crânio foi descoberto.

    Apesar do conteúdo estar correto, o tempo verbal não, pois os cientistas já coletaram amostras, não irão coletar.

    Gabarito: A


ID
2575633
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

Which of the following is NOT mentioned in paragraph 2?

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    a) The approximate location of the finding of the skull. -> "...small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia."
    b) The year when the skull was found. -> "The partial human skull was discovered in 1929..."
    c) The details about the method that the scientists used to unearth the skull.  - O texto em nenhum momento fala dos metódos de desenterramento usados
    d) The fact that scientists originally thought it belonged to an extinct human species. -> "Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus"

     

    The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.

  • Questão de interpretação de texto, que mede a compreensão do candidato na leitura de língua estrangeira. Para responder à questão, era preciso apenas ler o segundo parágrafo, como pede o enunciado. Segue tradução:

    Qual dos seguintes NÃO é mencionado no parágrafo 2?

    Parágrafo 2 O crânio humano parcial foi descoberto em 1929 enterrado em um manguezal nos arredores da pequena cidade de Aitape, Papua Nova Guiné, cerca de 500 milhas ao norte da Austrália. Os cientistas originalmente pensaram que pertencia a uma antiga espécie humana extinta, o Homo erectus. No entanto, pesquisas posteriores o dataram com cerca de 5.000 ou 6.000 anos de idade, sugerindo que pertencia a um humano moderno.

    Sabendo disso, vamos analisar as alternativas:

    A) Incorreta - The approximate location of the finding of the skull = A localização aproximada da descoberta do crânio

    Resposta: Nos arredores de Aitape, Papua Nova Guiné.

    B) Incorreta - The year when the skull was found. = ano em que o crânio foi encontrado.

    Resposta: Sim, foi descoberto em 1929.

    C) Correta - The details about the method that the scientists used to unearth the skull = Os detalhes sobre o método que os cientistas usaram para desenterrar o crânio.

    Resposta: Essas informações não são citadas no trecho destacado, portanto, é a alternativa correta.

    D) Incorreta - The fact that scientists originally thought it belonged to an extinct human species = O fato de que os cientistas originalmente pensaram que pertencia a uma espécie humana extinta.

    Resposta: Sim, os cientistas inicialmente pensaram que se tratava de um crânio da espécie do homo erectus.

    Gabarito: C


ID
2575636
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

According to the text, tsunamis are caused by several conditions, EXCEPT:

Alternativas
Comentários
  • Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

    Hurricane are consequence!

    LETRA D

  • LETRA D

    Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves CAUSED BY earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known.

  • Questão de interpretação de texto. Quando o texto é longo, ainda mais em língua estrangeira, não é preciso saber o significado de todas as palavras. Muitas vezes uma primeira leitura dinâmica, que chamamos também de Skimming, nos ajuda a apreender o sentido geral do texto. Uma boa estratégia é ir direto para as questões para depois procurar a resposta no texto, fazendo o que chamamos de Scanning procurando a palavra-chave que precisamos para responder as questões.

    No caso da questão a seguir, a pergunta é:

    De acordo com o texto, os tsunamis são causados por várias condições, EXCETO:

    Podemos encontrar a resposta no parágrafo 7, na primeira oração:

    Tsunamis que são ondas gigantes causadas por terremotos, erupções vulcânicas ou deslizamentos de terra subaquáticos (earthquakes, vulcanic eruptions or underwater landslides).

    Dessa forma, a única causa não citada no texto é hurricanes (furacões).

    Gabarito: D


ID
2575639
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. No concurso de pessoas as circunstâncias e as condições de caráter pessoal nunca se comunicam.

II. Tipicidade conglobante é a comprovação de que a conduta legalmente típica está também proibida pela norma, o que se obtém desentranhando o alcance da norma proibitiva, conglobada com as restantes normas da ordem normativa.

III. O sujeito ativo, geralmente, pode ser qualquer um, mas em certos tipos são exigidas características especiais no sujeito passivo. Quando qualquer um pode ser sujeito ativo, os tipos costumam enunciar “o que” ou “quem”.

IV. O erro de tipo não afasta o dolo.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Código Penal: 

    Circunstâncias incomunicáveis: Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Erro sobre elementos do tipoArt. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

    Teoria da Tipicidade conglobante: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1991460/teorias-do-direito-penal-o-que-e-a-teoria-da-tipicidade-conglobante

  • I - Natureza subjetivas, podem se comunicar se forem elementares do crime, se forem circuntanciais não se comunicam, já as de caráter objetivas se comunicam, art. 30 CP

    II - teoria da tipicidade conglobante - Típico (descrito) , Conglobante (inserido num todo) - o fato típico pressupõe que a conduta esteja proibida pelo ordenamento jurídico como um todo, globalmente considerado. Assim, quando algum ramo do direito, civil, administrativo, processual ou qualquer outro, permitir o comportamento, o fato será considerado atípico. O direito é um só e deve ser considerado como um todo, não importando sua esfera (a ordem é conglobante).

    Ou seja se o mesmo fato não pode ser considerado no ordenamento jurídico como lícito e como ílícito, pois o ordenamento é uno, seria contraditório autorizar a prática de uma conduta por considerá-la lícita e, ao mesmo tempo, descrevê-la em um tipo como crime.

    III - corretissímo.

    IV - no erro de tipo, afasta sim o Dolo, pois não há a intenção de produzir o resultador art. 18 I CP, o agente tem uma visão distorcida da realidade, não vislumbrando na situação que se lhe apresenta a existência de fatos descritos no tipo como elementares ou circunstâncias.

  • Q857186

     

    O Estado sempre figura como sujeito passivo formal (mediato) de um crime, enquanto a pessoa efetivamente lesada figurará como sujeito passivo material (imediato).

     

    Sujeito ativo de uma infração penal é quem pratica a conduta criminosa. O titular do bem jurídico lesado é o sujeito passivo, nesse caso o sujeito passivo imediato.

    ...........

     

    Q857077

     

    O erro sobre o elemento constitutivo do tipo legal exclui o dolo.

     

     

     

    ERRO DE TIPO:       É A FALSA PERCEPÇÃO DA REALIDADE SOBRE OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TIPO PENAL.                   INEXISTE A CONSCIÊNCIA e a VONTADE.      

     

    É o erro do agente que recai sobre os requisitos constitutivos do tipo penal (Fato típico para alguns, tipicidade,  ilicitude e culpabilidade). No erro de tipo o agente não tem consciência ou não tem plena consciência da sua conduta. Ele não sabe ou não sabe exatamente o que faz.      SEMPRE exclui o dolo, tendo em vista que o autor da conduta desconhece ou se engana em relação a um dos componentes da descrição legal do crime, seja ele descritivo ou normativo

     

     

    Erro de tipo escusável = invencível = inevitável: ocorre quando qualquer pessoa poderia errar (exclui o dolo e a culpa)

     

    Erro de tipo inescusável = vencível = evitável: ocorre quando se o agente estivesse agido com prudência, teria evitado o resultado (exclui apenas o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei)

     

     

    Q409252    Q192190  Q48772

     

    Eugenio Raúl Zaffaroni, argentino.

     

     

     

    Essa teoria sustenta que TODO FATO TÍPICO se reveste de antinormatividade.   Não basta a violação da lei penal. Exige-se a ofensa a todo o ordenamento jurídico, ou seja, para existir a tipicidade precisa da presença da antinormatividade.

     

     

    Tipicidade conglobante significa dizer que não poderia o direito penal punir uma conduta que os demais ramos do direito consideram ela como permitida. 

     

    Q8435

     

    A tipicidade conglobante surge quando comprovado, no caso concreto, que a conduta praticada pelo agente é antinormativa, ou seja, contrária à ordem jurídica, bem como quando é ofensiva a bens jurídicos relevantes para o direito penal.

     

     

    Q628797

     

    Tipicidade conglobante (antinormatividade) é a comprovação de que a conduta legalmente típica está também proibida pela norma, o que se obtém desentranhando o alcance dessa norma proibitiva conglobada com as demais disposições do ordenamento jurídico.

     

  • Correta, A - itens II e III

    Item I - Errado - CP - Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Item IV - Errado - CP - Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei

    O Erro de Tipo pode ser:

    - a - essencial - SEMPRE exclui do Dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei !

    que pode ser: I - sobre elementares e II - sobre pressupostos fáticos de discriminantes.

    - b - acidental - NÃO exclui nem o Dolo e nem a Culpa.

    que pode ser: I - sobre o objeto; II - sobre a pessoa; III - sobre a execução; IV - resultado diverso do pretendido; V - sobre o nexo causal.


    Fernando Capez...

  • Vamos verificar as informações antes de postá-las aqui galera. Patrulheiro Ostensivo, na verdade o erro de tipo essencial exclui o dolo  e a culta se inevitável, todavia, se for evitável, exclui somente o dolo, permitindo a punição por culpa.

  • Erro do Tipo 

    - Tira o Dolo

    - Exclui o fato tipico

    #########

    Erro de Proibição

    - Isenta de Pena

    - Tira a Culpa 

     

    Concurso de Pessoas

    2 ou mais pessoas que  envolvem-se na prática de uma INFRAÇÃO PENAL

  • ERRO DE TIPO

    falsa percepção da realidade.

    inevitável/invencível/escusável

    exclui o dolo e a culpa(exclui o fato tipico)

    evitável/vencível/inescusável

    exclui o dolo,mas permite a punição por crime culposo se previsto em lei.

    se não tiver previsão legal na modalidade culposa exclui o fato tipico.

  • Para responder corretamente à questão, impõe-se a análise das assertivas contidas em cada um de seus itens em cotejo com o ordenamento jurídico e com a doutrina.
    Item (I) - As circunstâncias ou condições de caráter pessoal apenas se comunicam nos casos em que forem elementares do crime, nos termos do artigo 30, do Código Penal, senão vejamos: "não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".
    Item (II) - A tipicidade conglobante consiste na constatação de que as condutas proibidas pelo direito penal devem ser típicas e ilícitas também diante do ordenamento jurídico como um todo. Isso se faz relevante na medida em que algumas condutas formalmente proibidas pelo direito penal são até exigidas ou fomentadas por outras normas jurídicas (um sequestro de bens, por exemplo, é, formalmente, uma violação ao patrimônio, mas é aceito e até mesmo exigível em determinados casos). Com efeito, se certas condutas não são ilícitas diante do ordenamento em geral, também não podem ser típicas penalmente, segundo o fenômeno da tipicidade conglobante. Havendo a tipicidade formal – subsunção do fato ao tipo penal -, mas não a tipicidade material, que consiste na efetiva lesão ao bem jurídico, não há crime. Vale dizer: não se configura crime um ato que consubstancia um dever jurídico, um ato fomentado pelo direito e um ato que ofende um bem jurídico com o consentimento de seu próprio titular. A assertiva contida neste item está, portanto, correta.
    Item (III) - Quando o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, trata-se de crime comum, ou seja, não se exige do agente nenhuma condição pessoal própria para a sua configuração. Nesses casos, é verdadeiro que os tipos costumam enunciar “o que" ou “quem".
    Item (IV) - No que toca ao erro de tipo, dispõe o caput do artigo 20 do Código Penal que "o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei".
    Logo, a assertiva contida neste item está equivocada.As afirmativas corretas estão contidas nos itens (II) e (III), estando correta, portanto, a alternativa (A).
    Gabarito do professor: (A)
     


  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Pedro Henrique Vaz Barbosa, logo a colocação do colega Patrulheiro Ostensivo, está correta, pois nas duas formas exclui o dolo: o erro de tipo essencial exclui o dolo e a culta se inevitável. Se for evitável, exclui somente o dolo, permitindo a punição por culpa.


ID
2575642
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. Há excesso de exação se o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

II. Se o homicídio é cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino será considerado crime qualificado tendo a sua pena prevista como de reclusão com o seu mínimo em doze e o seu máximo em trinta anos.

III. Comete o crime de falsidade de atestado médico, o médico, enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão dá para si ou para outrem atestado falso, visando ou não o lucro.

IV. Qualifica-se o furto se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    a) ERRADA - Há excesso de exação se o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

       Corrupção passiva

     Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

     

    b) CORRETA - 

     

    Feminicídio       (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    c) ERRADA - Comete o crime de falsidade de atestado médico, o médico, enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão dá para si ou para outrem atestado falso, visando ou não o lucro.

     

    Falsidade de atestado médico

            Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

     

    d) CORRETA -

     

       Furto qualificado

     § 6o  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)

         

     

  • GABARITO: (B) Somente as proposições II e IV estão corretas. 

     

    I) Errado

    Concussão
    Art. 316, CP - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
    Excesso de exação
    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa

     

    “Um dos significados da palavra exação diz respeito à cobrança rigorosa de impostos. No caso em exame, são duas as situações que devem ser analisadas. Na primeira hipótese, o funcionário exige, determina o recolhimento de tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido. Nesse caso, ao contrário do que ocorre com a hipótese prevista no caput, o funcionário não almeja, para si ou para outrem, qualquer vantagem indevida, mas, sim, recolher aos cofres públicos tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevida.” (GRECO, 2017, p.794)

     

    II) Correto
    Art. 121,CP. Matar alguém
    Homicídio qualificado
    Feminicídio  (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    III) Errado
    Falsidade de atestado médico

    Art. 302, CP - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
    Pena - detenção, de um mês a um ano.
    Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

     

     “Tratando-se de crime próprio, somente o médico poderá ser sujeito ativo do delito tipificado no art. 302 do Código Penal.” (GRECO, 2017, p.674)

     

    IV) Correto
    Art. 155, CP - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
    § 6º. A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração. (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)

    _____________

    Curso de Direito Penal: parte especial, volume 3 (arts. 213 a 361) / Rogério Greco. - 14. ed. - Niterói, RJ: Impetus, 2017.

  • Nobre Wendell Ribeiro, 

     

    Muito embora a excelência do seu comentário, a proposição "I" da questão traduz o crime de CORRUPÇÃO PASSIVA e não o de concussão.

     

    SMJ, 

     

    Avante!

  • Vale ressaltar a título de curiosidade que o legislador buscou agravar a pena  criando a qualificadora do furto e também na receptação de semoventes e o tiro saiu pela culatra. O efeito foi o inverso, atenuou as consequências.

  • MInha dúvida fica quanto ao feminicídio.

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: 

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:     

    I - violência doméstica e familiar;  

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

     

    Então para caracterizar feminicídio não teria que acontecer de o homicídio ser praticado contra a mulher por razões do sexo feminíno envolvendo uma das "condições" do parágrafo 2º?

  • Vulgo Furto abigeato.

  • Carlos Albrecht,

    As condições expostas nos incisos são meros exemplos. Quando ele diz no parágrafo "que envolve", ele não restringe.

    ;)

  • I. Há excesso de exação se o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. ErradoExcesso de exação. Art. 316.   § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. --- Corrupção passiva.   Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

     

     

    II. Se o homicídio é cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino será considerado crime qualificado tendo a sua pena prevista como de reclusão com o seu mínimo em doze e o seu máximo em trinta anos. CorretoArt. 121, §2º,VI - FEMINICÍDIO.

     

     

    III. Comete o crime de falsidade de atestado médico, o médico, enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão dá para si ou para outrem atestado falso, visando ou não o lucro. Errado. Falsidade de atestado médico.  Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso: Pena - detenção, de um mês a um ano.

     

     

    IV. Qualifica-se o furto se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração. CorretoArt. 155, § 6o  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração

  • que questões mais repetidas.

     

  • Enfermeiro não passa atestado, portanto é crime próprio por parte do MÉDICO.

  • A fim de responder à questão, deve-se verificar as assertivas contidas nos itens e verificar quais delas estão corretas.
    Item (I) - O crime de excesso de exação, nos termos do artigo 316, § 1º, do Código Penal, configura-se quando o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. A conduta descrita neste item corresponde ao crime de corrupção passiva, prevista no artigo 317 do Código Penal. Sendo assim, a presente assertiva está incorreta.
    Item (II) - A conduta narrada neste item se subsome de modo perfeito ao delito de feminicídio, previsto atualmente no inciso VI, § 2º, do artigo 121 do Código Penal, inserido no nosso ordenamento jurídico-penal pela Lei nº 13.104/2015, cuja pena cominada é de doze a trinta anos de reclusão. A assertiva constante deste item está correta.
    Item (III) - O crime de falsidade de atestado médico está previsto no artigo 302 do Código Penal que tem a seguinte redação: "dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso". Trata-se de crime próprio, na medida que o sujeito passivo do delito tem que possuir como condição pessoal a profissão de médico. Enfermeiro ou prático não podem praticar a conduta em referência, sendo a presente assertiva falsa.
    Item (IV) - A Lei nº 13.330/2016 inseriu uma nova modalidade de furto qualificado que consta do § 6º, do artigo 155, do Código Penal, e que tem a seguinte redação: "a pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração". Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta.

    Estão corretas as assertivas contidas nos itens (II) e (IV). Com efeito, a alternativa correta é a alternativa (B).

    Gabarito do professor: (B)


  • Posta mais questões repetidas que "tá" pouco, QC!

  • gaba B

    PECULATO (art 312)

    • APROPRIAR-SE

    CONCUSSÃO (ART 316)

    • EXIGIR

    alteração pacote anticrime elevou a pena agora é de 2 a 12 anos

    EXCESSO DE EXAÇÃO (art 316 §1)

    • EXIGIR TRIBUTO

    CORRUPÇÃO PASSIVA (art 317)

    • SOLICITAR OU RECEBER

    CORRUPÇÃO PRIVILEGIADA (art 317 §2)

    • PRATICA OU DEIXA DE PRATICAR CEDENDO A INFLUÊNCIA DE OUTREM

    PREVARICAÇÃO (art 319)

    • RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA (art 319-a)

    • DEIXAR O DIRETOR DE PENITENCIÁRIA DE VEDAR ACESSO DE TELEFONE

    CONDESCÊNCIA CRIMINOSA (art 320)

    • POR INDULGÊNCIA NÃO RESPONSABILIZA SUBORDINADO

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (art 321)

    • PATROCINAR

    pertencelemos!

    esses são os mais cobrados!

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 328 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 11 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 328 mapas e resolvido mais de 3000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     


ID
2575645
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. Nos termos do CPP, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o ofendido; ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter; colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

II. Nos delitos que deixam vestígios a confissão do acusado tem o poder de suprir a falta ou defeito do exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto.

III. Por imposição legal o juiz fica adstrito ao laudo pericial judicial, não lhe sendo lícito aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

IV. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    I. Nos termos do CPP, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o ofendido; ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter; colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (ART. 6°, CPP)

     

    II. Nos delitos que deixam vestígios a confissão do acusado tem o poder de suprir a falta ou defeito do exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto. (ART. 158, IN FINE - Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, NÃO PODENDO SUPRI-LO a confissão"); LER TAMBÉM O ART. 167 - A prova testemunhal pode suprir a falta do exame de corpo de delito.

     

    III. Por imposição legal o juiz fica adstrito ao laudo pericial judicial, não lhe sendo lícito aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. (ART. 182, CPP - "O juiz NÃO ficará adistrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte)

     

    IV. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. (ART. 159, §7°, CPP)

     

    VAMOS EM FRENTE!!!

     

  • IV-   O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

  • SACANAGEM ESSA  1.

  • 4984358 de vezes que respondo essa questão kkkkkk

  • Esse tipo de questão requer, além do conhecimento, malícia.

    Particularmente, quando vejo uma bizarrice dessas, procuro ver quais as alternativas que não dependam daquela imediatamente para a resposta.

  • Respondi sem nem ler a I. So identificar a II e III como errdas vc mata a questão!

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;      

    II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;     

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

    IV - ouvir o ofendido;

    V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

    VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

    IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

    X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.  

    II - ERRADO: Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    III - ERRADO: Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    IV - CERTO: Art. 159. § 7  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.   

  • Decorei o gabarito de tanto responder essa questão, mas ainda sempre leio atentamente pensando que, por ser questão de prova diversa, porém, da mesma banca, poderiam criar um 'bait', mudando algo nas respostas kk e sempre é a mesma coisa

  • Assertiva C

    Somente as proposições I e IV estão corretas.

    I. Nos termos do CPP, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o ofendido; ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter; colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

    IV. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

  • Providências adotadas pela autoridade policial após tomar conhecimento da prática de infração penal

    Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;        

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

    IV - ouvir o ofendido;

    V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

    VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

    IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

    X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.           

    Exame de corpo de delito

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Laudo pericial

    Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo,podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    Perícia complexa

     Art. 159. § 7 Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.  

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.


    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    No que tange aos exames periciais, estes são realizados por pessoa que tenha conhecimento técnico e científico sobre determinada área.


    A elaboração do laudo pericial será feita no prazo máximo de 10 (dez) dias e pode ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos (artigo 160, parágrafo único do Código de Processo Penal).


    A prova testemunhal pode suprir a falta do exame de corpo de delito (que pode ser realizado em qualquer dia e a qualquer hora), quando houverem desaparecidos os vestígios, mas esta falta não é suprida pela confissão do acusado, artigo 158 e 167 do Código de Processo Penal.


    A lei 13.721/2018 estabeleceu prioridade para a realização de exame de corpo de delito quando o caso envolver: 1) violência doméstica e familiar contra mulher; e 2) violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


    I – CORRETA: A presente afirmativa traz diligências que devem ser realizadas pela autoridade policial previstas no artigo 6º, do Código de Processo Penal. Com relação a identificação datiloscópica do investigado, tenha atenção que o artigo 5º, LVIII, da CF traz que: “o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei". Assim, a identificação poderá ser realizadas de acordo com as hipóteses previstas na lei 12.037/2009, vejamos:

    “Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:
    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;
    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;
    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;
    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;
    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;
    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais."


    II – INCORRETA: a impossibilidade de a confissão do acusado suprir a falta do exame de corpo de delito está expressa no artigo 158 do Código de Processo Penal:

    “Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado."


    III – INCORRETA: Tendo em vista o sistema do livre convencimento motivado, vigente em nosso ordenamento jurídico, não há hierarquia entre as provas e a apreciação destas (provas) pelo juiz será livre, mas de forma motivada. O artigo 182 do CPP traz de forma expressa que o Juiz não fica adstrito ao lado pericial:

    “Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte."


    IV – CORRETA: A presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 159, §7º, do Código de Processo Penal.


    Gabarito do professor: C

    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.


ID
2575648
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. O perito está sujeito as situações provadas de incompatibilidade e impedimentos, o que não ocorre com os casos de suspeição que não lhe alcançam.

II. Conforme determina o CPP, as partes não intervirão na nomeação do perito, sendo ato exclusivo da autoridade policial ou judiciária.

III. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade não cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa.

IV. Sendo dever de todo cidadão concorrer, com seus conhecimentos especializados, experiência e talentos especiais para que o Estado realize a finalidade da Justiça, prevê o CPP sanção pecuniária àquele que não aceitar o encargo ou não o exercer adequadamente.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA D 

     

    CPP

     

    I) ERRADO -   Art. 280.  É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

     

    II) CORRETO - Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

     

    III) ERRADO - Art. 255.  O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

     

    IV) CORRETO - Art. 277.  O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.

            Parágrafo único.  Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada imediatamente:

            a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;

            b) não comparecer no dia e local designados para o exame;

            c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabelecidos.

     

    bons estudos

  • I. O perito está sujeito as situações provadas de incompatibilidade e impedimentos, o que não ocorre com os casos de suspeição que não lhe alcançam.

      

    Na minha humilde opinião está certa a alternativa, Oração Subordinada Adjetiva Restritiva não generaliza, ou seja, conforme o art. 280 só estende o que for aplicável a ele.

      

            Art. 280.  É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

      

    I. O perito está sujeito as situações provadas de incompatibilidade e impedimentos, o que não ocorre com os casos de suspeição , que não lhe alcançam. (agora sim está errada).

      

     

    Bom, se concorda comigo indique para comentário. (Gab. seria: l, ll e lV)

      

     

     

  • A nomeação de perito durante o inquérito policial é atribuição da AUTORIDADE POLICIAL!

    Senhores, quando ocorre um crime que deixa vestígio (delito não transeunte), compete ao delegado de policia nomear o perito para que se proceda ao exame de corpo de delito. 


     

    Artigo 6.º CPP: "Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a AUTORIDADE POLICIAL DEVERÁ:" 

    inc VII - "DETERMINAR, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a QUAISQUER OUTRAS PERÍCIAS"


     

    Imaginem, na prática, um caso de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Seria inviável que se aguardasse o juiz nomear um perito para executar a perícia! 

    Além dos peritos oficiais, que são aqueles concursados, a autoridade, durante o inquérito, pode nomear peritos louvados (não oficiais), que prestarão compromisso, e não poderão recusar a nomeação, salvo motivo justificado!

    Resumindo, no IP o DELEGADO nomeia o perito, e no processo o JUIZ


     


     

    Bons estudos!

  • I. Errada. Art. 280. É extensível aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

    II. Correta. Art. 276. As partes não intervirão na nomeação do perito;

    III. Errada. Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

    IV. Correta. Art. 277. O perito será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil réis, salvo escusa atendível;

    Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada imediatamente:

    a. Deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;

    b. Não comparecer no dia e local designados para o exame;

    c. Não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabelecidos.

  • I. Errada. Art. 280. É extensível aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

    II. Correta. Art. 276. As partes não intervirão na nomeação do perito;

    III. Errada. Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

    IV. Correta. Art. 277. O perito será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil réis, salvo escusa atendível;

    Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada imediatamente:

    a. Deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;

    b. Não comparecer no dia e local designados para o exame;

    c. Não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabelecidos.

  • Acerca do CPP, é correto afirmar que: 

    -Conforme determina o CPP, as partes não intervirão na nomeação do perito, sendo ato exclusivo da autoridade policial ou judiciária.

    -Sendo dever de todo cidadão concorrer, com seus conhecimentos especializados, experiência e talentos especiais para que o Estado realize a finalidade da Justiça, prevê o CPP sanção pecuniária àquele que não aceitar o encargo ou não o exercer adequadamente.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos Peritos, intérpretes, serventuários ou funcionários da Justiça, Do juiz, do ministério público, do acusado e defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça.

    Item I – incorreto. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes (art. 280, CPP). As partes também poderão requerer a suspeição dos peritos, conforme art. 105 do CPP.

    Item II – Correto. Conforme disposição expressa do art. 276 do CPP “As partes não intervirão na nomeação do perito”.

    Item III – incorreto. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendente; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. (art. 255 do CPP).

    IV – Correto. O perito não pode recusar a nomeação para exercer o encargo, a não ser que tenha um motivo justificável para isso. Além de pagar multa o perito nomeado pela autoridade que recusar o encargo poderá responder pelo crime de desobediência. A regra que impõe a aceitação pelo perito está no art. 277 do CPP: “O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível”.

    Portanto, temos os itens II e IV corretos.

    Gabarito, letra D


ID
2575651
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme prevê a Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

    b) Comentário da letra "a".

     

     

    c) Comentário da letra "a".

     

     

    d) Comentário da letra "a".

     

     

     

    Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/questoes_e_dicas_para_concurso/

  • CF - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:


    I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

     
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


     Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


    Observação: A Constituição Federal de 1988, assegurando em nível de cláusula pétrea, e visando, principalmente, evitar que um dos Poderes usurpe as funções de outro, consolidou a “separação” dos Poderes do Estado, tornando-os independentes e harmônicos entre si (Artigo 2º, CF/88), é o que chamamos de “Sistema de Freios e Contrapesos

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: LEMBREM-SE > Os OBJETIVOS se iniciam por VERBOS:


     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;


    II - garantir o desenvolvimento nacional;


    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;


    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


     Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:


    I - independência nacional > A República Federativa do Brasil não se submeterá a nenhum outro ordenamento jurídico.


    II - prevalência dos direitos humanos > Os direitos humanos têm de estar em posição hierárquica acima do que qualquer outro bem jurídico local.


    III - autodeterminação dos povos > Esse princípio pode ser interpretado como o respeito a soberania dos outros países.

    IV - não-intervenção > Pode ser entendida como a não aceitação de invasão armada de outros países a nossa República. 


    V - igualdade entre os Estados > Não chega ser uma igualdade absoluta, mas relativa, na medida de suas desigualdades.


    VI - defesa da paz > É status estabelecido de respeito à ordem.


    VII - solução pacífica dos conflitos > Complementa o princípio anterior - defesa da paz, pois busca solução pacífica e repudia a guerra para que ocorram mudanças nos países.


    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo > O terrorismo internacional não encontrará refúgio aqui e qualquer tipo de terrorismo em solo nacional sofrerá as penas da lei.


    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade >  solidariedade e de auxílio mútuo entre as nações.


    X - concessão de asilo político > Esse asilo é concedido a quem esteja sendo perseguido por motivos políticos ou de opinião em seus países ou em outros países que estejam habitando. a


    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. 

  • Eu estava resolvendo questões a respeito dos pricipios fundamentais, e esa questão veio mais de 6 vezes....

  • a)A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. GABARITO

     

    b)Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a defesa da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; a defesa da paz

     

    c)A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania; da prevalência dos direitos humanos; da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; da defesa da paz. 

     

    d)Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a prevalência dos direitos humanos; a dignidade da pessoa humana; a solução pacífica dos conflitos; o pluralismo político

  • LETRA: A

    A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. 

  • GABARITO: A

    Art. 1° A RFB, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municipios e DF, constitui-se em Estado Democrático e tem como fundamentos:

    I -  soberania

    II - cidadania 

    III- dignidade da pessoa humana 

    IV- pluralismo politico

  • UMA SEQUENCIA DE 5 QUESTOES COM A MESMA , PRESTA ATENÇAO QC.

  • Princípios - são nominados com SUBSTANTIVOS.

    Objetivos - são nominados com VERBOS.

  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

     é do Professor Marlon Souza, Especialista em técnica de estudos e métodos de aprendizagem acelerada.

    https://go.hotmart.com/Q8744867J

    Confiram, eu comprei e vale muitoooo a pena.

  • LETRA A CORRETA 

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político


    SO - CI - DI - VA – PLU

  • GABARITO ARTIGO 1º DA CF\1988 SO.CI.DI.VA.PLU GABARITO A.

    PMGO.

  • ☑ GABARITO: LETRA A

    ⁂DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS⁂

    ↪ Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe em seu Título I.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa B - Incorreta. Embora a construção de sociedade livre, justa e solidária seja objetivo da República, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho são fundamentos da República e a defesa da paz é princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais. Art. 1º: A República Federativa do Brasil (...) tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (...)". Art. 3º: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;(...)". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) VI - defesa da paz; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. Embora a prevalência dos direitos humanos e a defesa da paz sejam princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos da República. Art. 1º: A República Federativa do Brasil (...) e tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (...)". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) II - prevalência dos direitos humanos; (...) VI - defesa da paz; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. Embora a construção de sociedade livre, justa e solidária seja objetivo da República, a dignidade da pessoa humana e pluralismo político são fundamentos da República e a prevalência dos direitos humanos e a solução pacífica dos conflitos são princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. Art. 1º: A República Federativa do Brasil (...) tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; (...) V - o pluralismo político. (...)". Art. 3º: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;(...)". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) II - prevalência dos direitos humanos; (...) VII - solução pacífica dos conflitos; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A. CERTO. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político.

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    B. ERRADO. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a defesa da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; a defesa da paz.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    C. ERRADO. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania; da prevalência dos direitos humanos; da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; da defesa da paz.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    D. ERRADO. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a prevalência dos direitos humanos; a dignidade da pessoa humana; a solução pacífica dos conflitos; o pluralismo político.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2575654
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Administração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

     

    Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

     

    Art. 142, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

     

    * Logo, o direito à livre associação sindical não é garantido a todos os servidores públicos, pois os militares, por exemplo, não podem exercer tal direito.

     

     

    b) Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

     

     

    c) Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    d) Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Creio que essa questão possui 2 respostas corretas ( "a" e "c"), já que ,desde 1988 não existe a denominação servidor público MILITAR, uma vez que os militares são tratados em seção específica na CF e portanto quando se diz "servidor público" infere-se que só pode ser CIVIL.

    O que acham?

  • Também tive esse entendimento Robson O. , no entanto, optei pela C, aparentemente a "mais certa" das duas.

  • erro da alternativa a

    art.37. CF

      VII -  o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar;

    É garantido a todos os servidores públicos o direito à livre associação sindical, sendo que o seu direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei COMPLEMENTAR

    GABARITO C

  • a) É garantido a todos os servidores públicos [CIVIL] o direito à livre associação sindical, sendo que o seu direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica. 

     

    b) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, vedado o acesso aos estrangeiros, ressalvados os casos previstos em tratados internacionais, casos em que fica dispensada a regulamentação em lei específica.

     

    c) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

     

    d) A vedação à acumulação remunerada de cargos públicos, ressalvadas as exceções constitucionais e a situação da compatibilidade de horários, não se estende aos empregos e funções públicas.

  • questao era pra ser anulada pois o cespe considera presumidamente todos  os sevidores como  civis pois os militares nao sao servidores e sim agentes publicos conforme a banca.

  • Alternativa A generalizou né!!!

  • Servidores da saúde e segurança não podem fazer greve, segundo STF

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    A–  Incorreta - A greve e a sindicalização são garantidas aos servidores públicos civis, mas vedadas aos servidores militares. Art. 37, VII, CRFB/88: "o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica". Art. 142, IV, CRFB/88: "ao militar são proibidas a sindicalização e a greve".

    B- Incorreta - É permitido o acesso aos estrangeiros, desde que preenchidas condições previstas em lei. Art. 37, I, CRFB/88: "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    C– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, § 6º: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    D- Incorreta - A referida vedação se estende aos empregos e funções públicas. Art. 37, XVII, CRB/88: "a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na verdade, o direito à livre associação sindical somente é assegurado aos servidores públicos civis, na forma do art. 37, VI, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;"

    O mesmo, contudo, não pode ser dito em relação ao militares, para os quais aplica-se a regra do art. 142, §3º, IV, da CRFB, que veda a sindicalização e a greve, in verbis:

    "Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    (...)

    § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

    (...)

    IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;" 

    Logo, está errado sustentar que a livre associação sindical e a greve seriam direitos assegurados a todos os servidores.

    b) Errado:

    O exame deste item deve ser feito com base no que estabelece o art. 37, I, da CRFB, que assim estatui:

    "Art. 37 (...)
    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;"     

    Como daí se extrai, não há vedação ao ingresso de estrangeiros no serviço público, exigindo-se, tão somente, que haja lei regulamentando a matéria, de modo que, neste ponto, a norma constitucional não é autoaplicável. Cite-se o exemplo da Lei 8.112/90, que prevê a possibilidade de provimento de cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, como se vê de seu art. 5º, §3º:

    "Art. 5º (...)
    § 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei."

    c) Certo:

    Trata-se de proposição devidamente apoiada na norma do art. 37, §6º, da CRFB, que consagra o princípio da responsabilidade objetiva do Estado, fundada na teoria do risco administrativo, litteris:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Assim, não há equívocos no presente item.

    d) Errado:

    Ao contrário do afirmado neste item, a regra da vedação à acumulação de cargos públicos estende-se, sim, a empregos públicos e funções públicas, como se extrai do teor do art. 37, XVII, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;"  


    Gabarito do professor: C


ID
2575657
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a Administração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Essa letra (B) não estaria errada?

    b) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    No caso as Fundações Altarquicas também não são criadas por lei? Interpretei a questão como se as fundações pudessem apenas ser autorizadas por lei e não também criadas.

  • Ali eles consideraram somentes as Fundações de direito privado.

  • Meu caro Cristiano Fraga, sempre que se falar em Fundação Pública, você deve pensar em "direito privado". Para se relacionar à "fundação travesti", a questão deve prever expressamente a intenção. 

    Em resumo Falou em *Fundação*, direito privado;

    Falou em Fundação autárquica ou Autarquia Fundacional (vulgo Fundação Travesti), Direito Público.

  • O enunciado falou "na Constituição Federal", dessa forma o entendimento é no sentido de que as Fundações Públicas são de direito privado. O STF segue o sentido trazido por Di Pietro, no qual são admitidas Fundações Públicas de direito público (autarquias fundacionais) e Fundações Públicas de direito privado (Fundação Governamental), sendo aquela criada e esta autorizada por lei.

  • TODAS AS ENTIDADES DA ADM INDIRETA DEPENDEM LEI ESPECÍFICA

    CRIADAS -> AUTARQUIAS

    AUTORIZADAS -> FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

  • Não é necessário saber sobre qual fundação a questão abordou, trata-se de conhecimento de letra de lei.

     

    Art. 37, XIX da CF: Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. 

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    b) CERTO: XIX - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. 

    c) ERRADO: IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    d) ERRADO: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;     

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    A– Incorreta - A Constituição dispõe expressamente sobre a possibilidade de contratação de pessoa por tempo determinado. Art. 37, IX, CRFB/88: "a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, XIX: " somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação".

    C- Incorreta - É possível lançar novo concurso, mas a ordem de convocação deve priorizar os candidatos do concurso mais antigo. Art. 37, IV, CRFB/88: "durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira".

    D- Incorreta - Tais funções se destinam exclusivamente às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Além disso, apenas as funções são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. Art. 37, V, CRFB/88: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2575660
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei 10.826/03, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm compete ao Sinarm, dentre outras atribuições:


I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

     Art. 2o Ao Sinarm compete:

     

    I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

            

    II - Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

     

    III – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

          

    IV – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

     

     

  • Port nº 01-D Log, de 17 Jan 06

    Art. 5º O cadastro de arma de fogo de uso restrito e de uso permitido dos militares do Exército é realizado por determinação do Comandante da Região Militar de vinculação da OM do militar, mediante inserção no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e expedição do documento denominado Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF).

  • SIGMA:

    Armas Registradas no Sigma: (militar e forças armadas)

    a - Forças armadas; (exército; marinha e aeronáutica)
    b - das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;
    c – da Agência Brasileira de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    SINARM:

    Armas Registradas no Sinarm:

    a - Polícia Federal;
    b - Polícia Rodoviária Federal;
    c - Polícias Civis;
    d – órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para portar arma defogo em serviço.

    _______________________

    Esquema de fácil entendimento que peguei no QC. 

  • Art. 1º O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    OBS. O objeto do SINARM não são todas as armas, pois há o SIGMA – Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - das forças armadas e auxiliares (polícias militares).

    fonte: QC

  • De acordo com a Lei 10.826/03, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm compete ao Sinarm, dentre outras atribuições:

    I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro. 

    conforme a redação :

    Art. 2o Ao Sinarm compete:

            I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro

    assetiva correta

     

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio. 

     

    conforme  a redação: 

     Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

    assertiva Errada

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais

     conforme a redação:

     VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

    portanto, assertiva errada.

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

    conforme  a redação:

     VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

     

    Assinale a alternativa correta:

    I e IV

  • Correta, C

    Complementando:

    SIGMA x SINARM:

    SIGMA:

    Armas Registradas no Sigma: (militar e forças armadas)

    a - Forças armadas (exército, marinha e aeronáutica);
    b - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;
    c – Da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN - e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    SINARM:

    Armas Registradas no Sinarm:

    a - Polícia Federal;
    b - Polícia Rodoviária Federal;
    c - Polícias Civis;
    d – órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para portar arma defogo em serviço.

  •         Art. 2o Ao Sinarm compete:

            I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

            II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

            III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal;

            IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores;

            V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo;

            VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;

            VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

            VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

            IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;

            X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

            XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta.

  • I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.


  • Será que as questões se repetem?

  • SIGMA:

    Armas Registradas no Sigma: (militar e forças armadas)

    a - Forças armadas; (exército; marinha e aeronáutica)

    b - das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;

    c – da Agência Brasileira de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    SINARM:

    Armas Registradas no Sinarm:

    a - Polícia Federal;

    b - Polícia Rodoviária Federal;

    c - Polícias Civis;

    d – órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para portar arma defogo em serviço.

    _______________________

    Esquema de fácil entendimento que peguei no QC. 

  • I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.(competência do comando do exercito registar as armas de fogo das forças armas e auxiliares)

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.(inclusive)

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

     Art. 2 Ao Sinarm compete:

            I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

            II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

            III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal;

            IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores;

            V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo;

            VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;

            VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

            VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

            IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;

            X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

            XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta.

            Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.(não é do sinarm cadastrar as armas de fogo das forças armadas e auxiliares)

  • essa banca botou essa questão numas 30 provas bicho, como são preguiçosos

  • A fim de responder à questão, faz necessária a análise de cada uma das assertivas contidas nos seus itens e o subsequente confronto com os dispositivos legais pertinentes.
    As atribuições do Sinarm estão expressamente previstas nos incisos do artigo 2º da Lei nº 10.826/2003, senão vejamos:
    "Art. 2º - Ao Sinarm compete:
    I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

    II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

    III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal;

    IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores;

    V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo;

    VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;

    VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

    VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;

    X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

    XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta.

    Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios".

    Item (I) - A atribuição mencionada neste item está prevista explicitamente no inciso I do artigo 2º da Lei nº 10.826/2003. Com efeito, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (II) - O disposto no parágrafo único do artigo 2º da Lei nº 10.826/2003, expressamente afasta a atribuição do Sinarm no que tange às armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares. Com efeito, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (III) - Nos termos do inciso VII do artigo 2º da Lei nº 10.826/2003, cabe ao Sinarm "cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais". Em vista disso, verifica-se que a assertiva contida neste item, que exclui o cadastro das armas de fogo vinculadas a procedimentos policiais e judiciais, está em desacordo com com a norma regente, sendo a presente proposição falsa.
    Item (IV) - A assertiva contida neste item está prevista expressamente no inciso VIII do artigo 10.826/2003, que está, portanto, correta.
    Diante das considerações acima, conclui-se que as proposições corretas são as constantes do item (I) e (IV). Sendo assim, a alternativa correta é a (D).

    Gabarito do professor: (D)



ID
2575663
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei 11.343/06, que Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad, é correto afirmar que:


I. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

II. O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

III. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas apreendidas, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

IV. A destruição de drogas apreendidas na ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    I. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. OK - Art. 50, §1°, Lei de Drogas

     

    II. O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. OK - Art. 50, §2°, Lei de Drogas

     

    III. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas apreendidas, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas. OK - Art. 50, §5°, Lei de Drogas

     

    IV. A destruição de drogas apreendidas na ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. Art. 50, §4°, Lei de Drogas (15 DIAS)

     

     

     

  • Art. 50-A.  A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50.  (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

  • IV - com flagrante: 15 dias na presença do MP e autoridade sanitária Sem flagrante: 30 dias
  • Art 50

    I - § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

     

    II - § 2o  O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1o deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

     

    § 3o  Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

     

    § 4o  A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

     

    III - § 5o  O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3o, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.  (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

     

    IV - Art. 50-A.  A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50

  • Lei de Drogas 11.343/2006

    I - Certo - Art.50, §1° - Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 

    II - Certo - Art.50, § 2° - O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1° deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

    III - Certo - Art.50, § 5° - O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3°, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

    IV - Errado - Destruição de Drogas:

    a) Plantações Ilícitas: 
    imediatamente destruídas pelo delegado – Sem necessidade de autorização do órgão ambiental competente.

    b) Com Prisão em Flagrante: em até 15 dias, pelo delegado de policia, por determinação judicial.

    c) Sem prisão em Flagrante: até 30 dias por incineração.

  • O juiz deve certificar em 10 dias a regularidade do laudo;

    COM flagrante - 15 dias; mediante determinação judicial;

    SEM flagrante - 30 dias; contados da apreensão.

  • Lembrando que:

    No CPP inexistindo perito oficial, serão necessários DOIS peritos:

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.          (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.             (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)


    Na Lei de Drogas, basta um perito:

    Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.



  • Corrijam-me se for o caso!!


    Entendi que:

    1- se prisão em flagrante => destrói tudo em 15 dias, sem precisar guardar amostra;

    2- se NÃO prisão em flagrante => destrói PARTE da droga em 30 dias, guardando amostra.


    É isso??

  • PLANTAÇÕES ILÍCITAS - Imediatamente destruídas pelo delegado de polícia.

    **As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas**

    DESTRUIÇÃO DE DROGAS - COM PRISÃO EM FLAGRANTE - Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.  

    DESTRUIÇÃO DE DROGAS - SEM PRISÃO EM FLAGRANTE - A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50. 

    But in the end, it doesn't even matter.

  • COMPLEMENTANDO.

    G7--- CLEBER MASSON.

    25. Destruição das drogas apreendidas:

    a) Com prisão em flagrante (Art. 50) § 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas,guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

    § 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.

    § 5º O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3o, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

    b) Sem prisão em flagrante (art. 50-A) Art. 50-A. A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3º a 5º do art. 50.

    => Laudo definitivo deve analisar toda a prova. Feito isso, guarda-se uma quantidade pequena para exame de contraprova.

  • De acordo com a Lei 11.343/06, que Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad, é correto afirmar que:

    I. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    Art. 50 § 1 Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    II. O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

    Art. 50 § 2 O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1 deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

    III. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas apreendidas, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

    Art. 50. § 5 O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas. 

    IV. A destruição de drogas apreendidas na ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

    Art. 50-A. A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos § 3 a 5 do art. 50. 

    GAB - B

  • Droga apreendida COM FLAGRANTE --COM autorização judicial e a destruição será feita em 15 dias pelo delegado, na presença do MP e da autoridade sanitária, contados da determinação judicial. Local vistoriado

    Droga apreendida SEM FLAGRANTE -- SEM autorização judicial e a INCINERAÇÃO será feita em 30 dias pelo delegado, contados da apreensão. Sem vistória + amostra

    Plantação ilícita -- Não precisa de autorização judicial, a destruição será IMEDIATA e realizada pelo delegado.

    fonte: amigos do qc

  • Artigo 50, parágrafo quinto da lei 11.343==="O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referidas no parágrafo terceiro, sendo lavrado auto circunstanciado pelo DELEGADO DE POLÍCIA, certificando-se neste a destruição total delas"

  • Com flagrante: 15 dias.

    Sem flagrante: 30 dias.

    Plantação: imediatamente.

    Letra B

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise de cada uma das assertivas contidas nos seus itens e o subsequente confronto com os dispositivos legais pertinentes.
    Item (I) -  De acordo com o expressamente disposto no § 1º do artigo 50 da Lei nº 11.343/2006, “para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea". A afirmação contida neste item está, portanto, correta.
    Item (II) - De acordo com o expressamente disposto no §  2º do artigo 50 da Lei nº 11.343/2006, "o perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo". A assertiva constante deste item está, portanto, correta.
    Item (III) - A assertiva contida neste item está de pleno acordo com o disposto no § 5º do artigo 50 da Lei nº 11.343/2003. Sendo assim, a proposição contida neste item está correta.
    Item (IV) - A assertiva contida neste item em desacordo com o § 4º do artigo 50, caput, da Lei nº 11.343/2006, que dispõe que no caso de flagrante  a destruição da droga deve ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias. Assim, a proposição contida neste item está incorreta.

    As proposições corretas estão contidas nos itens (I), (II) e (III), estando correta a alternativa (B).

    Gabarito do professor: (B)

     

  • GABARITO B

    Laudo de constatação da droga: firmado por PERITO OFICIAL, na falta deste, POR PESSOA IDONEA.

    Perito Oficial poderá subscrever tanto laudo provisório, quanto laudo definitivo.

    Em caso de APF, o Delegado comunica IMEDIATAMENTO o juiz, que dará vistas ao MP em 24h.

    Em 10 dias o Juiz certificará a regularidade formal do laudo de constatação (provisório) e determinará a destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária a realização do laudo definitivo.

    Destruição de drogas:

    Em caso de APF, após determinação judicial, o Delegado executará a destruição das drogas apreendidas, no prazo de 15 dias, na presença do MP e Autoridade Sanitária.

    Sem ocorrencia de Prisão em flagrante, as drogas apreendidas serão destruidas por incineração, no prazo de 30 dias da data da apreensão.

    O local será vistoriado ANTES e DEPOIS da efetiva destruição das drogas.

    No caso de PLANTAÇÃO ILICITA, a destruição será IMEDIATA.

  • Gabarito: (B)

    Item (I) - De acordo com o expressamente disposto no § 1º do artigo 50 da Lei nº 11.343/2006, “para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea". A afirmação contida neste item está, portanto, correta.

    Item (II) - De acordo com o expressamente disposto no § 2º do artigo 50 da Lei nº 11.343/2006, "o perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo". A assertiva constante deste item está, portanto, correta.

    Item (III) - A assertiva contida neste item está de pleno acordo com o disposto no § 5º do artigo 50 da Lei nº 11.343/2003. Sendo assim, a proposição contida neste item está correta.

    Item (IV) - A assertiva contida neste item em desacordo com o § 4º do artigo 50, caput, da Lei nº 11.343/2006, que dispõe que no caso de flagrante a destruição da droga deve ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias. Assim, a proposição contida neste item está incorreta.

    As proposições corretas estão contidas nos itens (I), (II) e (III), estando correta a alternativa (B).

  • Importante:

    Obs.: com prisão em flagrante: 15 dias (50§4°); sem prisão em flagrante: 30 dias (50-A); plantações ilícitas: imediatament e (32)

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.


ID
2575666
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com a Lei 11.340/06 - Lei Maria da Penha - são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • A) A alternativa está errada, pois descreve a violência sexual e não a física.

    art. 7º, I -  a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal.

    B) Também está incorreta, uma vez que descreve a violência psicológica. 

    art.7º, V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    C) RESPOSTA CORRETA. 

    art. 7º, IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

    D) Ocorre uma inversão entre violência moral e psicológica. 

    art. 7º, II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

  • Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

     

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

     

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

     

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

     

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

     

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei Maria da Penha – 11.340/2006, mais precisamente sobre as formas de violência. Analisemos as alternativas:

    a)            ERRADA. O conceito trazido foi de violência sexual, a violência física é entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal, de acordo com o art. 7º, I da LMP.

    b)           ERRADA. O conceito explicitado corresponde na verdade à violência psicológica; no que diz respeito à violência moral, é qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria, de acordo com o art. 7º, V da LMP.

    c)            CORRETA.  A violência patrimonial é entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; de acordo com o art. 7º, IV da LMP.

    d)           ERRADA. A alternativa misturou os conceitos de violência física com violência moral, vez que a física é qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal, a moral se configura como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria, de acordo com o art. 7º, I e V da LMP. A violência psicológica na verdade é entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação (art. 7º, II).

     GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.


ID
2575669
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, é correto afirmar que:


I. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

II. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

III. Concurso é a modalidade de licitação entre especialistas interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

IV. Convite é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 5 (cinco) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Concorrência: Qualquer interessado que preencher os requisitos iniciais de habilitação. 

    Tomada de preços: Demonstrar os requisitos para o cadastramento até o 3º dia anterior ao recebimento das propostas. 

    Concurso: Qualquer interessado, para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.  Conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Convite: Quaisquer interessados, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 licitantes. Aos demais, devem  manifestar seu interesse com antecedência de até 24h da apresentação das propostas.

    Letra B

  • I. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. CERTA

    II. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. CERTA

    III. Concurso é a modalidade de licitação entre especialistas interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 10 (dez) dias. ERRADA (Ler-se: 45 DIAS)

    IV. Convite é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 5 (cinco) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas. ERRADA (Ler-se: mínimo 03 e até 24h)

    Gabarito b.

  • GABARITO: B

     

    VIDE: Q854868

    Você sabendo que a III tá errada, pronto, mata a questão.

     

     

    I - 

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    _________________________________________________________________________________________________________

    II - 

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    _________________________________________________________________________________________________________

    III - 

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    _________________________________________________________________________________________________________

    IV - 

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

     

    BONS ESTUDOS.

     

    Concurso é igual fila do SUS, demora a chegar sua vez, mas chega!!!

  • A questão exige conhecimento da Lei de Licitações (Lei 8666/93), em especial das modalidades de licitação nela previstas: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º).

    Existem outras modalidades de licitação em outros diplomas, como o “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    Vamos às assertivas.

    Assertiva I: correta. Concorrência é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto”, nos termos do art. 22, §1º, da Lei 8666/93. DICA: “quaisquer interessados” + “habilitação preliminar”.

    Assertiva II: correta. Tomada de preços é a “modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação” (art. 22, §2º, da Lei 8666/93). DICA: Tomada de Preços – “até o Terceiro dia(...)”.

    Assertiva III: incorreta. A antecedência mínima é de 45 (quarenta e cinco) dias, e não 10 (dez). Concurso é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias” (art. 22, §4ª, da Lei 8666/93). DICA: Traz os termos “prêmio”, “remuneração”, “45 dias”.

    Assertiva IV: incorreta. O número mínimo de convidados é 3 (três), e não 5 (cinco). Ainda, o prazo para manifestação de interesse é de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação da proposta, e não 48 (quarenta e oito). O convite é a “modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas” (art. 22, §3º, da Lei 8666/93). DICA:Convidou? É convite”.

    Logo, temos I e II corretas.

    Gabarito: Letra B.


ID
2575672
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei 15.156/10, que institui o Plano de Carreiras e Vencimentos do Grupo Segurança Pública - Perícia Oficial do Estado de Santa Catarina, e com relação à composição do Quadro de Pessoal do IGP, é correto afirmar que:


I. Técnico Pericial é a autoridade que desempenha atividades de nível superior, de natureza técnica, científica e especializada, de maior complexidade quanto à observação, constatação, registro, coleta, interpretação, análise e avaliação prospectiva, nos ditames da criminalística, de vestígios relacionados ao fato delituoso e à emissão de um juízo, realizando exames periciais criminais e elaborando estudos, pesquisas, laudos e pareceres que exigem formação ou habilitação específica, fundamentais para a decisão judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, bem como presidir as atividades de perícia criminal e de identificação civil e criminal.

II. O Perito Oficial desempenha atividades de nível superior, de natureza técnica e científica, que têm por objeto realizar exames papiloscópicos referentes à identificação civil e criminal, elaborando laudos e pareceres que exigem habilitação específica, fundamentais para a decisão judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor.

III. Auxiliar Pericial: desempenha atividades de nível médio, de natureza operacional, administrativa e de apoio, relacionadas ao suporte na execução das atividades afetas à instituição.

IV. Os cargos de provimento em comissão de Diretores, Gerentes e Corregedor serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos, ativos e estáveis da carreira de Perito Oficial do IGP.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta conforme Lei Nº 15.156, de 11 de maio de 2010.

    Seção II

    Da Composição do Quadro de Pessoal

    Art. 4 Os cargos que compõem o Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Perícias - IGP, são organizados nas seguintes carreiras:

    I - Perito Oficial: autoridade que desempenha atividades de nível superior, de natureza técnica, científica e especializada, de maior complexidade quanto à observação, constatação, registro, coleta, interpretação, análise e avaliação prospectiva, nos ditames da criminalística, de vestígios relacionados ao fato delituoso e à emissão de um juízo, realizando exames periciais criminais e elaborando estudos, pesquisas, laudos e pareceres que exigem formação ou habilitação específica, fundamentais para a decisão judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, bem como presidir as atividades de perícia criminal e de identificação civil e criminal no Estado de Santa Catarina;

    II - Técnico Pericial: desempenha atividades de nível superior, de natureza técnica e científica, que têm por objeto realizar exames papiloscópicos referentes à identificação civil e criminal, elaborando laudos e pareceres que exigem habilitação específica, fundamentais para a decisão judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor; e

    III - Auxiliar Pericial: desempenha atividades de nível médio, de natureza operacional, administrativa e de apoio, relacionadas ao suporte na execução das atividades afetas à instituição.

    § 1 As atividades desempenhadas pelos servidores efetivos do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Perícias - IGP, envolvem atividades sujeitas a regime especial de trabalho e a regime de plantão.

    § 2 Os cargos de provimento em comissão de Diretores, Gerentes e Corregedor serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos, ativos e estáveis da carreira de Perito Oficial do IGP.

  • Os cargos de provimento em comissão de Diretores, Gerentes e Corregedor serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos, ativos e estáveis da carreira de Perito Oficial do IGP (Art. 4º - § 2º).


ID
2575675
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Joana e Maria são irmãs. Afirmar que NÃO é verdade que “Joana é hiperativa e Maria é bonita” é logicamente equivalente à afirmação.

Alternativas
Comentários
  • Não é verdade que = negação da frase

    Joana é hiperativa e maria é bonita.

    Joana não é hiperativa ou maria não é bonita.

    É o mesmo que: maria não é bonita ou joana não é hiperativa

  • A banca quer uma negação e não uma equivalência tendo em vista que esse difere, e muito, daquele. Assim, troca-se "ou"  pelo "e"  e nega o antecedente e o consequente e chega-se na alternativa B

  • Discordo dos colegas.

    Posso estar equivocado mas dizer "que não é verdade" , para mim, é diferente de pedir uma negação da proposição.

    O que nao é verdade ,para mim , é algo Falso e na lógicoa proposicional existem 3 possibiliadades daquela proposição ser falsa....

     

  • Vejam o Método Telles e não errem mais.
    Link da Vídeo aula no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=Mc5lEDRiotI&t=54s.

    Bom estudo!

  • Quando a proposição vier com uma negativa  a sua negação será sempre  equivalente.

     

  • Pedro Henrique, veja só! A frase apresentada é: “Joana é hiperativa e Maria é bonita”  dizer que ela não é verdadeira é negá-la, pois ao fazermos isso estamos mudando o valor lógico dela, de "verdade" para "falso", temos que entender que a frase está verdadeira a princípio, e que temos que fazer ela não ser verdade, por exemplo: dizer que não é verdade que "o gato é preto" é dizer que "o gato não é preto" .

     

     

  • Gente, é o seguinte:


    A e B negar fica ~A ou~B , porém estão esquecendo que tirando a considcional todas as demais podem comutar. Então é a mesma coisa falar que ~A ou ~B = ~B ou ~A

  • se a afirmativa fala que não é verdade, ela está afirmando que aquilo é uma mentira. então eu preciso negar a afirmação para saber a Verdade. além disso, a questão usou a propriedade comutativa.


ID
2575678
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Indique a alternativa que representa uma tautologia.

Alternativas
Comentários
  • letra D

    faz pela tabela verdade... todas verdadeiras tautologia

                                             todas falsas contradição

                                              verdadeiras e falsas misturadas é uma contigência

  • eu acho que tem 2 tautologias

  • A única tautologia possível é a C, pois R v F ->  R ^ ~F. 

    o resto não é possível

     

  • Como saber se o 'ou' é exclusivo ou não na hora da prova? alguém pode esclarecer essa dúvida? Errei por fazer com o OU inclusivo.

  • Dá pra responder sem usar a tabela:

    Lembrando (se -  então) se v - > f = então f

     

    Sabemos que no ou para ser verdade basta uma ser verdade.

    Na conjunção e  sabemos tb que para ser verdade ambas tem que ser verdade.

     

    letra A: 

    Se Rafael é inteligente ou Fabrício é chato então Rafael é inteligente e Fabrício é chato. 

     

    Não pode ser essa por que -> na segunda  Rafael é inteligente e Fabrício é chato aqui necessariamente tem que ser verdadeiro, mas na primeira não temos essa certeza pois  pelo ou  Rafael pode ou não ser inteligente assim como o Fabricio ser ou não  ser chato...se um não for verdade então contamina a segunda frase, que na conjunção os dois terão que ser verdade!!

     

    Letra D:

    Se Rafael é inteligente e Fabrício é chato então Rafael é inteligente ou Fabrício é chato

     

    Aqui na primeira os dois terão que ser verdade e a segunda também necessariamente será verdade por que na primeira temos que Rafael é inteligente e Fabricio é chato o que já nos confirma a sentença... com isso  V - > V  = V

     

  • Achei as questões a d corretas.

  • O segredo é tentar fazer com que dê F, e também ir direto na alternativa que tem o conectivo "OU", pra não ficar perdendo tempo com as demais.


ID
2575681
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar. Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame. Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. Ora, sabe-se que Celso trabalha. Logo:

Alternativas
Comentários
  • Temos 4 premissas:

    1) Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar.

    2) Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame.

    3) Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha.

    4) Ora, sabe-se que Celso trabalha.

     

    A premissa 4 nos diz que Celso trabalha, ou seja, Celso trabalha é V. Assim, na premissa 3, a segunda parte é F. Para que a premissa seja V, a primeira parte da condicional deve ser F. Assim, “Henrique compra um videogame” é F.

    Na premissa 2, a segunda parte é F. Para que a premissa seja V, a primeira parte da condicional deve ser F. Assim, “Lívia vai viajar” é F.

    Na premissa 1, como “Lívia vai viajar” é F, temos que “Nestor compra uma casa” deve ser V, para que a premissa seja V. Portanto, Nestor compra uma casa.

    RESPOSTA: B

     

    Créditos: Professor Hugo Lima

  • só fazer de tras pra frente 

  • NESTOR  V   LÍVIA

    LÍVIA  ---> HENRIQUE

    HENRIQUE ---> ~CELSO

    CELSO

    Considere todas proposições verdadeiras e comece pela proposição simples.

    GAB: A

  • achou a preposição simples agora so fazer de trás para frente

  • Rsrs, vc fez tudo certo  e marcou o cabarito errado, inda bem que foi  aqui. Mas valeu pelas dicas 

  • Nesse tipo de questão, devemos partir da conclusão e saber a tabela verdade da condicional (Se, então) e Disjunção exclusiva (ou.., ou):

                           V                                                F                             

    Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar.

                   F                                                                F

    Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame.

                                F                                                                F

    Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha.

                              V

    Ora, sabe-se que Celso trabalha. (Ele afirmou aqui, logo devemos tomar como verdade e colocar nas proposições acima para concordar com o conectivo, tornando todas verdadeiras)

    Logo: 

    a) CORRETA. Nestor compra uma casa. 

  • É simples,basta fazer de traz pra frente.

     

  • Não seria o Gabarito B ?

    Na primeira frase para ser verdadeiro, precisa ser F V F.. Pois é " ou ou" e não somente "ou"

     

    Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar.

  • Não, Geisa. "Ou,Ou" trata-se de uma disjunção EXCLUSIVA, logo, OU é uma coisa OU é outra. Não podem ser as duas concomitantemente.

    Veja:

    Eu te dou R$10,00 e ORDENO que compre OU uma torta OU uma pizza. Você não tem margem para comprar os dois e também não tem margem para não comprar nenhum dos dois, pois foi uma ordem. 

    Tabela verdade do OU OU

    P    Q           RESULTADO

    V    V                Falso

    V     F               Verdade

    F     V               Verdade

    F     F               Falso

    Perceba que quando forem iguais o resultado será falso, ou seja, OU OU não admite duas situações idênticas ao mesmo tempo. Por isso o nome: disjunção EXCLUSIVA.

     

  • Nome do assunto: Método de Premissas Verdadeiras 

     

    1ª Análise: Tem conjunção? NÂO!

    Tem Proposiçao Simples ? SIM! 

    Então estamos no assunto correto que a regra é : considerar todas as premissas verdadeiras!

     

    2ª Análise: Transformar premissas em proposições com os seus determinados valores lógicos.

     

    Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar. =  N (V) v L (F) - V

    Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame. = L (F) condicional H (F) - V

    Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. = H (F) condiiconal ~ C (F)  - V

    Ora, sabe-se que Celso trabalha. = C (proposição simples) - V

    Considerando pela regra que todas são verdadeiras, agora é só atribuir os valores de acordo com os conectivos lógicos. 

    Depois disso fica fácil constatar que as ùnicas informaçoes verdadeiras são a de Celso  e Nestor!

                                                                 (resposta correta) LETRA A

  • ^ - SO É VERDADEIRO QUANDO AS DUAS FOREM VERDADEIRAS

    V - SÓ É VERDADEIRA QUANDO PELO MENOS UMA FOR VERDADEIRA (F - V) (V - F)

    V -  SO SERÁ VERDADEIRA QUANDO FOREM DIFERENTE ( F -V) (V - F)

    ---> SÓ É FALSO QUANDO TIVER (V - F) O RESTO É TUDO VERDADIRO

    <--> SÓ É VERDADEIRO QUANDO FOREM IGUAIS (V - V) (F - F)

     

  • primeiramente devemos considerar que todas as proposições são verdadeiras.

    apos isso, devemos iniciar pela proposição simples? CELSO TRABALHA

    deve ir fazendo a substituição de baixo sabendo que a proposição simples é verdadeira

    P1= ou nestor compra uma casa(V) ou sua esposa, Lívia, vai viajar(F)  OU,OU V+F=V

    P2= se Lívia vai viajar(F) então seu gilho Henrique compra um videogame(F) SE,ENTÃO V=F=F

    P3= Se Henrique compra um videogame(F) então sei irmão Celso não trabalha(F) SE,ENTÃO V+F=F

  • Tabela OU OU:
    p:nestor compra uma casa
    q:livia vai viajar
    vdd - nestor compra e livia não viaja
    vdd - nestor não compra e livia viaja

    Tabela SE ENTÃO
    p:livia vai viajar
    q:henrique compra um videogame
    vdd - livia vai viajar e henrique compra game
    vdd - livia n vai viajar e henrique compra game
    vdd - livia não viaja e henrique não compra

    TABELA SE ENTÃO
    p:henrique compra videogame
    q:celso não trabalha
    vdd - henrique compra e celso n trabalha
    vdd - henrique n compra e celso trabalha
    vdd - henrique n compra e celso n trabalha

     

    No caso, Celso trabalha

    Entao Henrique não compra

    Sabendo que Henrique não compra

    Então Lívia não viaja

    Se Livia não viaja, então Nestor Compra

  • usar tabela verdade facilita, para ser premissa verdadeira, precisa ser NCC = v e LV = F = total igual a uma premissa verdadeira.

  • Faz de lá pra cá que dá certo kkkkkkkkkk

  • As premissas tem que ser verdadeiras:

     

    Casa  v  Viajar =V (Ou...ou Iguais dá F diferentes dá V)

     

    Viajar --> Videogame= V (Se então, só é falso quando uma for V e a outra for F)

     

    Videogame --> ñ trabalha= V (Se então, só é falso quando uma for V e a outra for F)

     

    Trabalha= V

     

    Volta de baixo para cima.

     

    - Se trabalha é V, não trabalha é F, se então, para ser verdadeiro não pode uma ser V e a outra F. logo, videogame é F.

     

    - Se videogame é F, logo, mais acima também será F, como não poderá ser V e F, viajar também é uma afirmação falsa.

     

    - Se viajar é falsa, casa terá que ser verdadeira, pois, ou...ou só é verdadeira quando  tiverem valor lógico diferentes.

     

    logo, Nestor comprar uma casa é uma afirmação verdadeira, letra A.

  • Questão de Lógica de Argumentação - Nível Básico 

    Dica - Comece pela conclusão, depois só sabendo tabela-verdade 

    Alternativa - A 

  • Fiz pelo Método Telles!

  • Vale ressaltar que, para marcar a resposta correta, deve-se ter em mente que a primeira premissa trata de uma disjunção exclusiva (OU, OU), ou seja, necessariamente APENAS uma proposição da primeira premissa DEVE ser verdadeira.

     

    Com o desenvolver da resolução percebemos que todas as outras proposições são F (como os comentários podem explicar), logo sabemos que 'livia vai viajar' é FALSA e, consequentemente, a primeira parte da primeira premissa será VERDEIRA e, portanto, 'Nestor viaja'. 

     

    GABARITO: LETRA A

  •                       V                                                  F                                                 = V

    OU Nestor compra uma casa OU sua esposa, Lívia, vai viajar.

                        F                                                      F                                                 = V

    SE Lívia vai viajar ENTÃO seu filho Henrique compra um videogame.

                                      F                                                       F                                 = V

    SE Henrique compra um videogame ENTÃO seu irmão Celso não trabalha.

                                     v

     Ora, sabe-se que Celso trabalha. Logo:  = V

  • P=Nestor compra uma casa

    Q= sua esposa, Lívia, vai viajar

    H =  Henrique compra um videogame

    C= Celso trabalha

     

    P v Q, P->H, H -> ~C, sabe-se que C,  logo chegamos ao seguinte, fazendo de tráz para frente:

     

    H ->~C,   P ->H,  logo, P v ~Q

      V            F                   V

    :. Nestor compra uma casa

     

    "A repetição com correção até a exaustão leva à perfeição". 

     

    O suor poupa sangue e lágrimas. Melhor chorar aqui que na prova.

     

     

     

     

     

     

  • V v F - V

     F ---> F  - V

    F ---> F - V

    CONCLUSÃO - V

     

  • Nestor compra uma casa.

    A.

  • RESPOSTA= A

    P1: NC v LV............. VF

    P2: LV --> HV........... FF

    P3: HV --> ~CT........ FF

    C: CT........................ V

  • o método do MPP é barril


ID
2575684
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma professora passa um trabalho para uma equipe com 3 alunos, Diego, Luciana e Ricardo. Considere as afirmações.


I. Diego e Ricardo fizeram o trabalho.

II. Se Ricardo não fez o trabalho então Luciana não fez o trabalho.

III. Luciana fez o trabalho.


Sabe-se que as afirmações II e III são verdadeiras e a I é falsa. Desta forma, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • A questão considera as afirmações II e III como verdadeiras. Portanto, para deixar o item II como verdadeiro é necessário considerar a proposição "Ricardo não fez o trabalho" falsa. Sendo assim, na afirmação I concluimos que apenas Ricardo fez o trabalho e Diego não. Desta maneira deixaremos a afirmação I falsa, conforme o enunciado da questão. 

    I. Diego (fez) (F) e Ricardo (fez) fizeram o trabalho.(V)

    II. Se Ricardo não fez o trabalho (F) então Luciana não fez o trabalho (F)

    III. Luciana fez o trabalho. (V) 

  • D ^ R = F
    F ^ V = F (Diego fez o trabalho é F, Diego não fez o trabalho é V)

    ~R -> ~L = V
    F -> F = V

    L = V

    GABARITO -> [C]

  • RESOLUÇÃO:

    Apenas I é falsa. Sua negação, portanto, é verdadeira. Assim, ficamos com as seguintes premissas, todas verdadeiras:

    I. Diego não fez o trabalho ou Ricardo não fez o trabalho.

    II. Se Ricardo não fez o trabalho então Luciana não fez o trabalho.

    III. Luciana fez o trabalho.

    De III temos que “Luciana fez o trabalho” é V. Assim, a segunda parte da condicional da premissa II é F. Para que a premissa seja verdadeira, temos que “Ricardo não fez o trabalho” deve ser F, visto que assim ficamos com uma condicional F –> F, que é uma condicional V.

    Como “Ricardo não fez o trabalho” é F, na premissa I, obrigatoriamente, “Diogo não fez o trabalho” deve ser V, para que tenhamos uma disjunção do tipo V ou F, que é uma disjunção V. Assim, concluímos que Diogo não fez o trabalho.

     

    Prof Hugo Lima

  • Se voce souber a tabela verdade do conectivo e facilita a solucao. Se dua premissas sao verdade (se entao) e uma eh falsa (e), entao DFT (F) e RFT (V) = F, neste caso diogo nao fez o trabalho.


ID
2575687
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa aplica uma prova em todos seus funcionários e adota a seguinte política em relação ao resultado: “Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame então ele receberá um aumento salarial”. Logo:

Alternativas
Comentários
  • Com essa regra vc não esquece mais.

    Condição suficiente

    Condição necessária

    A cond.sufic. para B

    B cond.nec. para A

    Não B cond.sufic. para não A

    Não A con.nec. para não B.

    Pronto resolve todas

  • Condicional (SE)

    P é condição suficiente para  (lembrar de suficiANTES)
    Q é condição necessária para P

     

    Bicondicional (Se, somente se)

    é necessária e suficiente para Q
    é necessária e suficiente para P

     

  • Nessa questão exige o conhecimento da equivalência do se, então:

     

    p (condição suficiente) - > q ( condição necessária)   é  equivalente à   ~q - > ~p

     

    “Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame então ele receberá um aumento salarial” P - > Q

     

    ~Q -> ~P

     

    Se ele não receber um aumento salarial então o funcionário não obtem 18 (ou mais pontos)

     

    Nesse caso P estã sendo condição necessária para Q.

     

    Letra D

  • Importante tatuar no coração o conceito de "suficiente" e "necessário". Fundamentais pra prova de lógica.

     
    Numa condicional p –> q, temos que p é condição suficiente para q, já q é condição necessária para p. Assim, podemos dizer que obter 18 (ou mais) pontos no exame é condição suficiente para receber um aumento salarial. Não temos isso nas alternativas.

    Podemos dizer também que receber um aumento salarial é condição necessária para um funcionário que obtém 18 (ou mais pontos) no exame. Também não temos isso nas alternativas.

    Sabemos que a condicional p –> q é equivalente à ~q –> ~p.

    Assim, obtemos a condicional: se um funcionário não receber aumento salarial, então ele não obteve 18 (ou mais) pontos no exame.

     

    Para esta condicional, podemos dizer que:

    – um funcionário não receber aumento salarial é condição suficiente para ele não ter obtido 18 (ou mais) pontos no exame. Não temos isso nas alternativas.

    – não obter 18 (ou mais) pontos no exame é condição necessária para que um funcionário não receba aumento salarial. Encontramos isso na alternativa D.

     

    Fonte: Estrategia Concurso, professor Hugo Lima.

  • “Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame então ele receberá um aumento salarial”

    Ah, você não fala português, né?!?!?!

  • SE → ENTÃO

    Suficiente

    Necessária


ID
2575690
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um hacker é um indivíduo que pretende obter acesso não autorizado a um computador. Dentro da comunidade de hackers, o termo cracker é normalmente usado para denotar um hacker com intenção criminal, embora na imprensa pública, os termos hacker e o cracker são usados indistintamente. Hackers e crackers ganham acesso não autorizado, encontrando deficiências nas proteções de segurança empregadas por websites e sistemas de computação. Para proteção existem firewalls e softwares antivírus. Mas nem com toda proteção os ataques são evitados e pragas, vírus são nomeados. Analise as alternativas e assinale a correta:

Alternativas

ID
2575693
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo referentes aos três principais objetivos em se tratando de segurança da informação:


I. A confidencialidade garante que a informação não será conhecida por pessoas que não estejam autorizadas para tal.

II. A integridade garante que a informação armazenada ou transferida mantém suas características originais e é apresentada corretamente às entidades que tenham acesso a mesma.

III. A disponibilidade visa garantir a existência de qualquer entidade que tenha acesso à informação.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • III. A disponibilidade visa garantir a existência de qualquer entidade que tenha acesso à informação.

    Única errada. Porque a disponibilidade visa garantir que a informação fique acessível a qualquer momento para entidade AUTORIZADAS e não QUALQUER entidade.

  • Gabarito C

    I - Certa

    II - Certa

    III - Disponibilidade, significa garantir que a informação possa ser obtida sempre que for necessário, isto é, que esteja sempre disponível para quem precisar dela no exercício de suas funções.

    Esse pilar também está ligado à questão operacional da empresa, mas de uma maneira muito mais direta do que a integridade.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2575696
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

“Os leitores dos jornais continuam a diminuir, mais de 78 milhões de pessoas recebem suas notícias on-line. Cerca de 39 milhões de pessoas assistem a um vídeo online todos os dias e 66 milhões leram um blog. Ocorrem 16 milhões de postagem em blogs, criando uma explosão de novos escritores e novas formas de feedback dos clientes que não existiam há 10 anos atrás. O site de redes sociais Facebook atrai 134 milhões mensalmente e mais de 500 milhões em todo o mundo. Empresas estão começando a usar ferramentas de rede social para conectar seus funcionários, clientes e gerentes em todo o mundo. Muitas empresas que frequentam o Fortune 500 agora têm Páginas do Facebook.”


A partir das ideias expressas no texto acima, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • R: letra a) Os sistemas de informações estão transformando negócios.

    Bons estudos! ;)

  • Tá mais pra interpretação de texto essa questão...

  • Alteranativa a) Os Sistemas de Informação são peça fundamental para as empresas, não apenas na elaboração de relatórios, mas fazem parte de todos os departamentos e atividades da companhia, desde o simples controle até a confecção de planos estratégicos complexos. Tudo que acontece, todos processos, são regidos por um sistema, que pode ou não ser informatizado. Mais uma vez, deve ser considerada a importância do administrador nesse processo, que é nada menos que vital para a corporação. 


ID
2575699
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes definições e assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.  A bitcoin é uma moeda, assim como o real ou o dólar, mas bem diferente dos exemplos citados. O primeiro motivo é que não é possível mexer no bolso da calça e encontrar uma delas esquecida. Ela não existe fisicamente, é totalmente virtual. 

     

    O outro motivo é que sua emissão não é controlada por um Banco Central. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins e registrar todas as transações feitas.

    Fonte: https://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-e-bitcoin/

  • https://www.youtube.com/watch?v=o_J3ElOwJE8...Para quem quer aprender mais sobre deep web.

  • Banco Central faz alerta sobre riscos da bitcoin

     

     

    O Banco Central do Brasil emitiu nessa quinta-feira, 16, um comunicado para alertar a população sobre os riscos de comprar e guardar moedas virtuais com finalidade especulativa.

     

    A instituição afirma que o comunicado foi liberado devido ao crescente interesse em relação à bitcoin e outras criptomoedas e pondera que elas “não são emitidas nem garantidas por qualquer autoridade monetária, por isso não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor”.

     

    https://olhardigital.com.br/pro/noticia/banco-central-faz-alerta-sobre-riscos-da-bitcoin/72416

  • É necessário ter uma carteira virtual. 

    Existem corretores para venda dessas moedas. 

    O dinheiro é "código" 

    Não tem órgão regulador

     

  • Detalhe interessante:

    Essa é a segunda questão de concurso que cobra conhecimento específico sobre o Bitcoin, a outra foi também uma questão de 2017 da banca FEPESE

     

     

    "No contexto de moedas virtuais, o Bitcoin mitiga o problema de gastar uma mesma moeda mais de uma vez (o problema de double-spending), empregando:

    a)Blockchain. (RESPOSTA)"

     

     

    Ou seja, ambas apareceram após a ascensão do valor das criptomoedas de 2017, então vamos ficar ligados e estudar sobre esse assunto pois é assunto certo agora em 2018.

  • a) A computação em nuvem refere-se a um modelo de computação que fornece acesso a um pool compartilhado de recursos de computação (computadores, armazenamento, aplicativos e serviços) em uma rede. CORRETA. É o chamado CLOUD COMPUTING, que é um tipo de computação em nuvem onde ao fornecedor da aplicação cabe todas as taredas como desenvolvimento, armanezamento, manutenção, atualiação, back up e escalonamento. Ex. Google Docs e Office 365.

     

    b) Moedas virtuais, como o Bitcoin, são moedas criptografadas. Trata-se de uma forma de dinheiro que existe apenas digitalmente. O Banco Mundial define as regras e efetua o monitoramento do comércio deste tipo de moeda. INCORRETA. O Banco Mundial não define as regras, nem mesmo o Banco Central do Brasil (BACEN) controla isso. Nem reconhecem o BITCOIN como uma moeda, pois não possui lastro (garantias de validade). 

     

    c) A Deep Web refere-se ao conteúdo da World Wide Web que não é indexada pelos mecanismos de busca padrão, ou seja, não faz parte da Surface Web. CORRETA. A Deep Web é o conteúdo que NÃO é acessado pelos motores de busca como google, yahoo etc. Deve-se ir diretamente ao sites.

     

    d) A Dark Web é uma parte não indexada e restrita da Deep Web e é normalmente utilizada para comércio ilegal e pornografia infantil. CORRETA. Para acessar a Dark Web é necessário um softaware e autenticação. É usada para mercado ilegal de drogas, pornografia, órgão, tortura. Um motor de busca conhecido é o TOR e um mercado virtual ilegal é o SILK ROAD.

     

     
  • Eu fiquei tentada a marcar a opção Dark Web, uma pessoa que utiliza desse mecanisco já decretou o decandência sobre a sua vida, mas prova de informática e não de moral e ética. Bitcoins

  • Gabarito''B''.

    O Bitcoin é basicamente um arquivo digital que existe online e funciona como uma moeda alternativa. ... Todas as moedas e todas as transações feitas com elas ficam registradas em um índice global –conhecido como "blockchain", uma espécie de banco de dados descentralizado que usa criptografia para registrar as transações. O Banco Mundial não define as regras e não efetua o monitoramento do comércio deste tipo de moeda.

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
2575702
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo referentes as funções que são de responsabilidade de um Sistema Operacional Moderno:


I. Controlar os dispositivos de entrada/saída.

II. Efetuar o gerenciamento de programas em execução.

III. Oferecer mecanismos de proteção aos recursos básicos do computador.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
2575705
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Processadores modernos utilizam o padrão IEEE 754 para representar números reais em ponto flutuante. No formato de precisão simples (de 32 bits), um bit é utilizado para representar o sinal, 8 bits são usados para representar o expoente e 23 bits representam a mantissa, na seguinte ordem sinal-expoente-mantissa. Considerando o padrão IEEE 754, assinale a alternativa que apresenta a representação correta em binário do número -9,75 em ponto flutuante com precisão simples.

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber se você é um computador, achei esse site que explica o processo detalhadamente:

     

    http://www.carlosrafaelgn.com.br/Aula/Flutuante2.html

  • Número: -9,75

    Sinal (-) > 1

    Expoente
    9,75/2 > 4,5 + 0,375 > 4,875
    4,875/2 > 2 + 0,4375 > 2,4375
    2,4375/2 > 1 + 0,2 + 0,0150 + 0,0035 + 0,00025 > 1,21875

    9,75 > 1,21875x2^3 > expoente 3 > 3 + 127 > 130 > Expoente > 10000010

    Mantissa:
    0,21875 x 2 > 0,4375
    0,4375 x 2 > 0,875
    0,875 x 2 > 1,75
    0,75 x 2 > 1,50
    0,5 x 2 > 1,0
    0,0 x > 0

    Mantissa > 001110

    Representacao IEEE 754: 1 - 10000010 - 001110..... > letra b)

    http://www.carlosrafaelgn.com.br/Aula/Flutuante2.html

     

  • A represetação no sistema IEEE 754, consiste no particionamento do número em três partes: sinal (1 bit) + expoente (8 bits) + mantissa (23 bits), em um total de 32 bits.

    Vamos resolver a questão em 5 passos bem simples. 

    Passo 01: Definição do sinal

    Sinal Positivo = 0, Sinal Negativo = 1. Em nosso caso, -9,75 terá bit de sinal igual a 1.

     

    Passo 02: Conversão do número decimal para binário

    9,75 = 9 + 0,75 = 1001,11 (Em binário)

    9 = 1001 (Parte inteira em binário)

    0,75 = 0,11 (Parte fracionária em binário)

     

    Passo 03:  Escrever o número binário resultante em notação científica e separar a mantissa

    9,75 = 1001,11 = 1, 00111 x 2^3

    A parte numérica após a vírgula será a mantissa. Nesse caso será igual a 00111. Completamos os bits restantes com zeros.

    Mantissa = 00111000000000000000000

     

    Passo 04: Calcular o expoente

    Na representação numérica em notação realizada no passo 3, encontrou-se expoente igual a 3. Somamos esse valor de 127 e convertermos para binário.

    3 + 127 = 130 = 10000010 (Em binário)

     

    Passo 05: Montamos o número de acordo com o padrão IEEE 754

    Sinal          Exp                          Mantissa

        1       10000010     00111000000000000000000

     

    Alternativa B.


ID
2575708
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Os barramentos são utilizados para interconectar os componentes de um sistema computacional e suportar a transferência de dados entres esses componentes. Os barramentos podem ser classificados em síncronos ou assíncronos, sendo que essas classes possuem características diferentes e que as tornam mais adequadas para um outro uso em um sistema computacional. Considerando essas características, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Muito bom Rodrigo Marcelo.

  • Mais uma vez obrigada por compartilhar Rodrigo Marcelo!!!! 


ID
2575711
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A arquitetura de processadores do tipo RISC é referência para muitos processadores modernos disponíveis hoje no mercado. Considerando as características das arquiteturas RISC e CISC, assinale a única afirmativa correta dentre as listadas a seguir:

Alternativas
Comentários
  • a) O conjunto de instruções dos processadores CISC é mais diversificado que o dos processadores RISC e possui instruções de tamanhos variados. 

     b) Em relação aos processadores do tipo RISC, as arquiteturas do tipo CISC se caracterizam pelo uso de um menor número de registradores para armazenamento temporário de informações no processador. 

     c) correta

     d) Diferentemente dos processadores do tipo CISC, os processadores do tipo RISC possuem uma arquitetura regular (instruções com tamanho fixo), o que simplifica a implementação do processador. 

     

    http://www.diegomacedo.com.br/arquitetura-de-processadores-risc-e-cisc/

  • RISC (Reduced Instruction Set Computer)

    -Acesso à memória somente via load e store;

    -São mais rápidos, pois as instruções são mais simples;

    -Usa muitos registradores;

    -Possui um pequeno número de instruções de tamanho fixo;

    -Programas mais longos;

    -Complexidade reside no compilador;

    -Uso intenso do pipeline;

    -Executa, em média, 1 instrução por ciclo;

  • GAB:C

    Vejam esse video de 2min vão sabem mto em pouco tempo sobre o tema. https://youtu.be/uxQ3w2vZQoY


ID
2575714
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A memória de um computador é organizada em uma estrutura hierárquica composta de múltiplos níveis: memória principal, memória cache e registradores. Considere um sistema computacional com palavra de dados de 32 bits e que possua um único nível de memória cache, com caches de instrução e de dados separadas, cada uma com capacidade de 16 palavras (64 Bytes). Analise as seguintes assertivas e assinale a alternativa correta:


I. A memória cache promove ganho de desempenho na execução de um programa apenas quando este exibe algum nível de localidade no acesso às instruções e/ou dados.

II. Se a cache de dados for baseada no mapeamento direto, para se obter uma maior taxa de acertos na execução de um programa com alta localidade espacial no acesso a dados, é melhor organizar essa cache em 16 blocos com 01 palavra/bloco do que em 04 blocos com 04 palavras/bloco.

III. Para programas que exibam localidade temporal no acesso às instruções, para obter uma menor taxa de faltas, é melhor que a cache de instruções seja baseada no mapeamento associativo de duas vias do que no mapeamento direto. Isso se justifica porque o mapeamento associativo oferece alternativas de blocos para carregar uma posição da memória principal na cache e isso reduz a necessidade de substituição de blocos na cache.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa II está errada pois se trata de alta localidade espacial, ou seja, a probabilidade das instruções do programa estarem posicionadas sequencialmente na memória principal (MP) é grande. Sendo assim, estruturar a cache com mais palavras/blocos aproveitará a caracteristica da localidade espacial. Se caracteristica fosse de localidade temporal, o mais poderia ser a estruturação de menos palavras/bloco já que os acessos à MP não seriam, na maioria das vezes, em endereços contínuos.

  • Uma pequena correção no comentário do colega Israel.

    Como o mapeamento direto é a maneira mais simples de atribuir um LOCAL(locaidade espacial) na cache para cada palavra da memória, ou seja, cada local da memória é mapeado diretamente para um local exato na cache.

    Como a alternativa II menciona: "é melhor organizar essa cache em 16 blocos com 01 palavra/bloco do que em 04 blocos com 04 palavras/bloco." Ou seja é melhor eu ter 16 andares, porém com somente um  comodo, do que eu ter 4 andares com 4 comodos cada andar, ficará mais dificil de eu mapear diretamente, pois terá mais comodos nessa 2ª hipotese . Conforme cita Patterson no seu livro Organização de Computadores "Blocos maiores exploram a localidade espacial para diminuir as taxas de falhas"

  • GABARITO: B

  • Conforme cita Patterson no seu livro Organização de Computadores "Blocos maiores exploram a localidade espacial para diminuir as taxas de falhas"

     

  • Vamos por conceitos:

    Mapeamento direto : cada bloco da MP tem uma linha de cache previamente definida. Como o tamanho da memoria é muito maior que o da cache, é necessário se obter o tag do bloco e verificar se é o mesmo tag que está na linha indicada, indicando um hit. Método simples porém de pouca flexibilidade.

    Associativo : Não há local fixo na cache para um bloco da MP, será necessário comparar o tag com o tag de cada linha.

    Princípios de localidade

    temporal -> se um item é referenciado tende a ser referenciado novamente. Exemplo LOOPS

    espacial -> se um item é referenciado , itens cujos endereços são próximos tendem a ser referenciados em seguida. Exemplo: acesso a dados de um array

    Item I e III corretos.

    Item II errado pois: II. Se a cache de dados for baseada no mapeamento direto, para se obter uma maior taxa de acertos na execução de um programa com alta localidade espacial no acesso a dados, é melhor organizar essa cache em 16 blocos com 01 palavra/bloco do que em 04 blocos com 04 palavras/bloco.

    Inverte o final, 4 blocos podem estar mais proximos e sequenciais do que os 16 blocos, e o mapeamento seria associativo por conjunto. que é o conjunto do Direto com o Associativo.


ID
2575717
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Acerca da gerência de processos dos sistemas operacionais, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    b) Em um escalonamento não preemptivo, um processo só perde o processador se terminar ou entrar em estado de espera. 

    c) No algoritmo de escalonamento de processos SJF, o escalonador sempre escolhe para execução o processo com menor expectativa de tempo de processamento. Esse algoritmo baseia-se no fato de que privilegiando processos pequenos o tempo médio de espera decresce. 

    d) Starvation é uma situação que pode ocorrer quando um sistema operacional provê prioridades a processos. 

  • Complementando:

     

    PREEMPÇÃO

     

    Capacidade de um sistema operacional interromper um processo em execução e substituí-lo por um outro

     

    ESCALONAMENTO PREEMPTIVOS
     O sistema operacional pode interromper um
     processo e passá-lo para o estado de pronto,  a fim de alocar outro processo na CPU .


    ESCALONAMENTO CIRCULAR (Round Robin Schedule)
     

    Escalonamento preemptivo
     
     - Projetado para sistemas de tempo compartilhado.
     - Semelhante ao FIFO, porém quando passa para o estado de execução existe um tempo limite para o uso do processados (time- para o uso do processados (time-slice).
     - Fim do time-slice, o sistema operacional interrompe o processo, salva seu contexto e o direciona ao final da fila de pronto.

  • Um detalhe sobre a letra A:

     

    Nem sempre um conjunto de processos nas condições descritas pela alternativa implicarão em impasse (deadlock). É preciso que quatro condições estejam estabelecidas:

     

    Exclusão mútua : o acesso aos recursos deve ser feito de forma mutuamente exclusiva, controlada por semáforos ou mecanismos equivalentes.

     

    Posse e espera : uma tarefa pode solicitar o acesso a outros recursos sem ter de liberar os recursos que já detém.

     

    Não-preempção : uma tarefa somente libera os recursos que detém quando assim o decidir, e não pode perdê-los contra a sua vontade (ou seja, o sistema operacional não retira os recursos já alocados às tarefas).

     

    Espera circular : existe um ciclo de esperas pela liberação de recursos entre as tarefas envolvidas: a tarefa t1 aguardaumrecurso retido pela tarefa t2 (formalmente, t1 -> t2), que aguarda um recurso retido pela tarefa t3, e assim por diante, sendo que a tarefa tn aguarda um recurso retido por t1. Essa dependência circular pode ser expressa formalmente da seguinte forma: t1 -> t2 -> t3 -> ... -> tn -> t1;

     

    "Deve-se observar que essas quatro condições são necessárias para a formação de impasses; se uma delas não for verificada, não existirão impasses no sistema. Por outro lado, não são condições suficientes para a existência de impasses, ou seja, a verificação dessas quatro condições não garante a presença de um impasse no sistema. Essas condições somente são suficientes se existir apenas uma instância de cada tipo de recurso, como será discutido na próxima seção."

     

    Para mais detalhes, ver http://wiki.inf.ufpr.br/maziero/lib/exe/fetch.php?media=so:so-livro.pdf


ID
2575720
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere um arranjo do tipo RAID 5 composto por cinco discos rígidos, cada um com 4 TB de capacidade, totalizando 20 TB de armazenamento total. A respeito desse arranjo, é possível afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • b) Haverá perda de dados pois a paridade no RAID 5 ela fica espalhada nos discos. No RAID 6 não aconteceria pois se utiliza o dobro de bits de paridade.

    c) No RAID 5 não disco dedicado à paridade.

    d) Idem c)

  • Gabarito: A

    A paridade distribuida entre os discos no RAID 5 é equivalente à um disco. 

  • O RAID 5 é uma tecnologia que trabalha com dados de paridade para melhorar o sistema de controle de recuperação de erros.
    a) C.
    b) E. Caso 1 HD falhe, não há perda de dados. Se mais de um HD falhar, haverá perda de dados.
    c) E. Essa tecnologia usa hot-swap, isso é, um disco que falha pode ser retirado e trocado enquanto o sistema continua operante. E além disso não há disco exclusivo para a paridade.
    d) E. Não há disco dedicado para o bits de paridade. A matriz desses bits é distribuída entre os discos.

  • A) Uma vez que são cinco discos e o equivalente a um disco - como no RAID 4, só que a paridade é distribuída - sempre estará sendo utilizado para paridade, então perde-se 1/5 do arranjo, logo, 16 TB estarão disponíveis.

    B) RAID 5 não suporta perda de mais de um disco.

    C) RAID 5 suporta perda de um dos discos.

    D) Isto é RAID 4.

  • Total de discos = n = 5

    Espaço útil: (n-1)/n%

    (5-1)/5 = 80% = 0,8

    80% de 20 TB = 16 TB 

     


ID
2575723
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Acerca da gerência de memória dos sistemas operacionais, julgue as afirmativas abaixo como verdadeiras ou falsas.


I. A técnica de swapping consiste em dividir o programa em módulos de diferentes tamanhos a fim de carregar o módulo que tiver o tamanho da área livre na memória principal.

II. A diferença entre fragmentação interna e externa é que a primeira ocorre na memória principal, e a segunda, no disco.

III. A segmentação é uma técnica onde o espaço de endereçamento virtual é dividido em blocos de tamanhos diferentes chamados segmentos. A segmentação não apresenta fragmentação interna, visto que a quantidade exata de memória necessária é alocada para cada segmento.

IV. Na paginação não há fragmentação externa.


A respeito das afirmativas acima, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • I. A técnica de swapping consiste em dividir o programa em módulos de tamanhos iguais a fim de carregar o módulo que tiver o tamanho da área livre na memória principal.

    II. A diferença entre fragmentação interna e externa é que a primeira ocorre dentro do processo, e a segunda, entre processos.

    III. A segmentação é uma técnica onde o espaço de endereçamento virtual é dividido em blocos de tamanhos diferentes chamados segmentos. A segmentação não apresenta fragmentação interna, visto que a quantidade exata de memória necessária é alocada para cada segmento. Correto: ocorre a fragmentação externa, uma vez que os blocos alocados não são multiplos da memória principal.

    IV. Na paginação não há fragmentação externa. Correto: a páginas ocupam um tamanho multiplo da memória principal. Ocorre fragamentação interna, pois o processo pode não usar toda página alocada. 

  • Acredito que a I. esteja incorreta por dois motivos:

        1. A técnica de dividir o programa em módulos de tamanhos diferentes é a Segmentação;

        2. O módulo dividido não precisa ser do tamanho da memória livre da memória principal para ser carregado.

    Já a II. está incorreta pois:

        1. Ambas podem ocorrer tanto na memória principal quanto na secundária. Ocorrem devido a diferentes processos de alocação e não por estar na memória principal ou secundária (Fragmentação interna - fragmentação em alocação de tamanho fixo. Fragmentação externa - fragmentação em alocação em espaços dinâmicos).

  • Paging permite aos programas estarem na memoria em enderecos nao contiguous- programa pode ter dados alocados em qualquer frame, resolvendo o problema de outras formas de alocacao que era disponibilidade contigua para alocacao. Ja segmentacao divide programas por subrotinas, que possuem seus proprios enderecos. O compilador divide o programa em segementos como variaveis globais, locais, vetores, funcoes procedimentos etc.

  • Swapping -> Todo o processo é transferido.

    Memória virtual -> Apenas parte do processo é transferida.


ID
2575726
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre os sistemas de arquivos, assinale a afirmação correta:

Alternativas
Comentários
  • O Ext3 nada mais é que um sistema de arquivos. Foi desenvolvido por Stephen C. Tweedie para Linux, que ACRESCENTA alguns recursos ao EXT2, como a implementação do JOURNALING, que consiste em um registro (log ou jounal) de transações cuja finalidade é recuperar o sistema em caso de desligamento não programado.

     

     

     

    Letra C

    Fonte: Falando sobre hardware - Popovici

  •  a) É no NTFS  e não é toda a informação. Só os metadados. Errado.

     b) A unidade de alocação empregada no NTFS  é o cluster, o qual é comporto por vários setores, logo a prioridade na gerencia de permissões de acesso se dá aos arquivos em detrimento da pasta. Errado.

     c) Correto. O recurso de Journaling só foi acrescentado a partir do Ext3, Há três níveis de journaling disponíveis na implementação do Ext3: Journal, Writeback e Ordered.

     d) O Linux consegue fazer leitura de partições NTFS, utilizando o driver do próprio sistema de arquivos ntfs.sys. 

  • Gabarito C

    O sistema de arquivo ext3 é essencialmente uma versão melhorada do sistema de arquivo ext2. Estas melhorias oferecem as seguintes vantagens:

     

    Disponibilidade

    Após uma queda de energia ou queda do sistema inesperada (também chamada de desligamento impróprio do sistema), cada sistema de arquivo ext2 montado na máquina deve ter sua consistência verificada pelo programa e2fsck. Este processo leva tempo e pode demorar significativamente o tempo de inicialização, especialmente com volumes grandes contendo um grande número de arquivos. Durante este período, quaisquer dados dos volumes estão indisponíveis.

    O journaling provido pelo sistema de arquivo ext3 significa que este tipo de verificação não é mais necessário após um desligamento impróprio do sistema. Os únicos momentos em que ocorrem verificações de consistência usando o ext3 são em raros casos de falha de hardware, como falhas no disco rígido. O tempo para recuperar um sistema de arquivo ext3 após um desligamento impróprio do sistema não depende do tamanho do sistema de arquivo ou do número de arquivos, mas sim do tamanho do journal usado para manter a consistência. O journal de tamanho default leva aproximadamente um segundo para recuperar, dependendo da velocidade do hardware.

     

    Integridade dos Dados

    O sistema de arquivo ext3 oferece alta integridade dos dados no caso de um desligamento impróprio do sistema. Além disso, permite que você escolha o tipo e nível de proteção para seus dados. Por default, os volumes ext3 são configurados para manter um alto nível de consistência dos dados em relação ao estado do sistema de arquivo.

     

    Velocidade

    Apesar de gravar alguns dados mais de uma vez, o ext3 tem maior produtividade em relação ao ext2 na maioria dos casos, pois o journaling do ext3 otimiza a movimentação da cabeça do disco rígido. Você pode escolher dentre três modos de journaling para otimizar a velocidade, mas ao fazer isso diminui a integridade dos dados.

     

    Transição Fácil

    É fácil mudar do ext2 parta o ext3 e obter os benefícios de um sistema de arquivo robusto sem a reformatação. Consulte a Seção 1.3 para detalhes sobre a execução desta tarefa.

    Se você executou uma nova instalação, o sistema de arquivo default atribuído às partições do sistema Linux é ext3. Se você atualizou de uma versão que usa partições ext2, o programa de instalação permite que você converta estas partições para ext3 sem a perda de dados. Consulte o apêndice intitulado Atualizando Seu Sistema Atual no Guia de Instalação do Red Hat Enterprise Linux para mais detalhes.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2575729
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Polimorfismo é o princípio pelo qual entidades de tipos diferentes podem ser acessadas por meio de uma mesma interface. Neste contexto, assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.


I. No polimorfismo paramétrico, um método ou uma classe pode ser escrita genericamente de modo que eles possam lidar com diferentes valores de forma idêntica sem depender de seu tipo.

II. Permite a aplicação do princípio da substituição de Liskov, o qual estabelece que se S é um subtipo de T, então os objetos do tipo T podem ser substituídos pelos objetos de tipo S sem que seja necessário alterar as propriedades do programa.

III. Polimorfismo de inclusão pode ser alcançado somente por meio do relacionamento de generalização (herança).

IV. O mecanismo de identificar qual método deve ser invocado precisa ser feito em tempo de execução, sendo chamado ligação prematura (early biding).

Alternativas

ID
2575741
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

 O PHP é uma linguagem de programação que permite a criação de scripts (normalmente interpretados do lado servidor da aplicação), a geração de páginas com conteúdo dinâmico e o envio e recebimento de cookies com um navegador web. O uso de cookies é comum para manter dados de autenticação e controle de sessão, exigindo configurações relacionadas à segurança da sessão no php.ini. Diante desse contexto, avalie as afirmações a seguir.


I. A configuração session.cookie_httponly=On não permite acesso ao cookie de sessão evitando o roubo de cookies por injeção de JavaScript.

II. A configuração session.use_cookies=On especifica o tempo de duração de um cookie numa sessão.

III. A configuração session.cookie_secure=On permite acesso ao cookie de ID de sessão apenas quando o protocolo é HTTPS.

IV. A configuração session.gc_maxlifetime não permite armazenar cookies de forma permanente.


É correto o que se afirmar em:  

Alternativas
Comentários
  • session.use_cookies boolean: especifica se o módulo utilizará cookies para guardar a id da sessão no lado do cliente. O padrão é 1 (habilitado).

    session.cookie_lifetime integer: especifica o tempo de vida do cookie em segundos que é enviado para o browser. O valor 0 significa "até o browser ser fechado". O padrão é 0.

    session.gc_maxlifetime especifica o número de segundos, que, depois de decorridos, os dados serão considerados como lixo ('garbage') e eventualmente apagados.

    https://secure.php.net/manual/pt_BR/session.configuration.php


ID
2575744
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

É comum que aplicações web desenvolvidas apresentem vulnerabilidades, tanto do lado do usuário quanto do lado do servidor. Encontrar páginas abertas usando métodos de ataque do tipo “navegação forçada”, que envolve técnicas de adivinhação de links, e de “força bruta” para achar páginas desprotegidas, permitem acesso ao código-fonte de aplicações. Na ausência de princípios rigorosos de segurança e de controle de acesso em aplicações web, é possível utilizar técnicas de ofuscação que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O método de ofuscação de código consiste em gerar ou alterar o código fonte de um programa de computador de tal forma que as funcionalidades da aplicação não sejam afetadas, mas que a leitura do código fonte seja prejudicada. Assim caso um usuário mal intencionado procure métodos de engenharia reversa, o resultado seja dificilmente interpretado aumentando a segurança contra fraudes.

    Diversos são os métodos de ofuscação de código, dentre eles podemos citar dois principais:

    Ofuscação da estrutura do código: este método consiste em impedir que usuários obtenham conhecimento da estrutura do programa na memória, como por exemplo, nome de variáveis, nome de métodos ou nome de campos. Este método consiste em alterar os nomes da estrutura do programa por código sem sentido, dificultando a interpretação do usuário.

    Ofuscação preventiva: consiste em adicionar falsos dados no código fonte do programa, porém sem alterar suas funcionalidades, mas que dificulta a engenharia reversa do código.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2575747
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A descompilação é adotada na engenharia reversa de produtos de software, com o propósito de analisar os códigos-fonte de um sistema para extrair destes a documentação, geralmente ausente ou obsoleta, ou para auxiliar na análise da segurança do sistema, como na checagem de códigos maliciosos embutidos no software. Diante deste contexto, um sistema de descompilação consiste:

Alternativas
Comentários
  • Descompilador é um programa de computador que realiza a operação inversa de um compilador, transformando código objeto em código fonte em uma linguagem de programação de alto nível mais compreensível.

     

     

    Letra D

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Descompilador

  • Gabarito D

    Descompilador é um  que realiza a operação inversa de um , transformando  em . O termo entretanto é mais utilizado para designar programas de computador que traduzem  () em código fonte em uma  (mais compreensível) que, quando novamente compilado, produzirá um programa executável de características e comportamento igual ao programa executável original. Em comparação, um  transforma código de máquina em  (menos compreensível).

    O sucesso da descompilação depende da quantidade de informação presente no código e da sofisticação da rotina de análise. As representações intermediárias usadas em  (como  e ) normalmente incluem bastante metadados e informações de alto nível que facilitam a descompilação. Entretanto, linguagens de máquina possuem muito menos metadados e portanto são bem mais difíceis de serem descompiladas.

    Esse programa pode ser útil caso perca-se o código fonte de um programa de computador.

    Descompiladores automáticos, que geram códigos fontes a partir de arquivos binários, são a utopia de descompilação e mesmo descompiladores (ou desmontadores) avançados atualmente não são capazes de produzir tais resultados sem que o usuário tenha que tomar várias decisões antes que o código fonte possa ser efetivamente utilizado. Além disso, mesmo em casos em que a descompilação é possível, algumas características originais do código fonte como: comentários, nomes de variáveis e funções podem não ser recuperados; mas para isso analises mais detalhadas do código produzido podem ser boas alternativas.

    A maioria dos programas estão protegidos por direitos autorais, e embora esses variem de região para região, as diferentes versões de leis de direitos autorais normalmente garante ao autor o direito exclusivo de fazer copias. Como o processo de descompilação envolve a produção de múltiplas copias do programa alvo, a fim de se produzir um código fonte compatível, ela costuma ser proibida sem que haja a expressa autorização do autor.

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2575750
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

 A camada de enlace de dados, definida pelo modelo OSI, tem como funções principais o controle do enlace de dados e o controle do acesso ao meio de comunicação. A finalidade é garantir uma transmissão confiável dos frames entre emissor e receptor. Para implementar uma transmissão confiável, são necessários os protocolos definidos pela camada de enlace, tais como o HDLC e o PPP. Considerando apenas o PPP, avalie as afirmações a seguir.


I. Embora seja um protocolo da camada de enlace, o PPP usa um conjunto de três protocolos com a finalidade de estabelecer o enlace físico (link): controle de link, autenticação e controle de rede.

II. O LCP é responsável por estabelecer, manter, configurar e encerrar enlaces físicos (links).

III. O PAP é um protocolo de autenticação de três etapas com handshake.

IV. Os pacotes CHAP são encapsulados em frames PPP. Além disso, no CHAP há três tipos de pacotes: challenge, resposta, sucesso e falha.


É correto o que se afirma em:  

Alternativas
Comentários
  • I - [ CERTO ] Na figura em https://en.wikipedia.org/wiki/Point-to-Point_Protocol IPCP é Internet Protocol Control Protocol (um tipo de NCP - Network Control Protocol), LCP é link control protocol e CHAP PAP e EAP * (Extensible Authentication Protocol) são protocolos de autenticação

     

    II - [ CERTO ] ok

     

    III [ ERRADO ] Password Authentication Protocol (PAP) is a password-based authentication protocol - tornado obsoleto pelo CHAP/EAP

     

    IV [ CERTO ] https://en.wikipedia.org/wiki/Challenge-Handshake_Authentication_Protocol * Is an authentication framework frequently used in wireless networks and point-to-point connections. In IEEE 802.11 (WiFi) the WPA and WPA2 standards have adopted IEEE 802.1X with one hundred EAP Types as the official authentication mechanisms.

     

    Gabarito: A


ID
2575753
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em função da grande quantidade de hosts e sistemas autônomos na Internet, a transição do IPv4 para IPv6 não pôde ocorrer rapidamente. Para minimizar os impactos associados à existência simultânea desses dois tipos de sistemas de endereçamento, o IETF concebeu três estratégias de transição: pilha dupla, tunelamento e tradução de cabeçalho. Sobre estratégias de transição do IPv4 para IPv6, avalie as afirmações a seguir.


I. Quando dois hosts estiverem utilizando IPv6, mas a transmissão entre eles passar por uma região IPv4, será necessário encapsular o pacote IPv6 em um pacote IPv4 quando entrar nessa região e desencapsular o pacote ao sair dela. Essa estratégia é conhecida como pilha dupla.

II. Quando o transmissor quer usar o IPv6, mas o receptor não entende IPv6, o tunelamento não funcionará porque o pacote deverá estar no formato IPv4 para ser compreendido pelo receptor. Nesse caso, a tradução de cabeçalho deverá ser a estratégia a ser utilizada.

III. Antes de transmitir um pacote à um host de destino, o host de origem consulta um servidor DNS para determinar qual versão de endereço IP usará. Se o servidor DNS retornar um endereço IPv4, o host de origem transmitirá um pacote IPv4, caso retorne um endereço IPv6, transmitirá um pacote IPv6. Essa estratégia é conhecida como pilha dupla.

IV. Para converter um endereço IPv6 em um endereço IPv4, o endereço associado IPv6 é convertido em um endereço IPv4 extraindo os 32 bits mais à direita. Essa estratégia é conhecida como tunelamento.


É correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. Quando dois hosts estiverem utilizando IPv6, mas a transmissão entre eles passar por uma região IPv4, será necessário encapsular o pacote IPv6 em um pacote IPv4 quando entrar nessa região e desencapsular o pacote ao sair dela. Essa estratégia é conhecida como tunelamento.

    II. Quando o transmissor quer usar o IPv6, mas o receptor não entende IPv6, o tunelamento não funcionará porque o pacote deverá estar no formato IPv4 para ser compreendido pelo receptor. Nesse caso, a tradução de cabeçalho deverá ser a estratégia a ser utilizada. Correto

    III. Antes de transmitir um pacote à um host de destino, o host de origem consulta um servidor DNS para determinar qual versão de endereço IP usará. Se o servidor DNS retornar um endereço IPv4, o host de origem transmitirá um pacote IPv4, caso retorne um endereço IPv6, transmitirá um pacote IPv6. Essa estratégia é conhecida como pilha dupla. Correto

    IV. Para converter um endereço IPv6 em um endereço IPv4, o endereço associado IPv6 é convertido em um endereço IPv4 extraindo os 32 bits mais à direita. Essa estratégia é conhecida como tradução.


ID
2575756
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O IPSec (IPSecurity) corresponde à um conjunto de protocolos desenvolvidos pelo IETF (Internet Engineering Task Force) que adicionam segurança aos pacotes, permitindo criar pacotes confidenciais e autenticados para a camada de rede. O IPSec opera em dois modos: transporte e túnel. No modo transporte, o IPSec:

Alternativas
Comentários
  • Alternativas b), c) e d) falam do modo tunelamento.

  • IPsec é o protocolo de criptografia da internet para tunelamento, criptografia e autenticação.

    Existem dois modos, consoante a unidade o que se está protegendo:

    No modo transporte se protege o conteúdo útil do pacote IP. 

    No modo túnel se protege o pacote IP completo.

     

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/IPsec

  • Modo transporte

    O IPSec protege aquilo que é entregue da camada de transporte para a camada de rede. Em outras palavras, o modo transporte protege o payload da camada de rede, a ser encapsulado na camada de rede.

    Noque que ele não protege o cabeçalho IP. Ou seja, o modo transporte não protege o pacote IP inteiro; protege apenas o pacote da camada transporte - o payload da camada IP. Neste modo, o trailer e cabeçalho IPSec são acrescentados às informações provenientes da camada transporte. O cabeçalho IP e adicionado posteriormente

     

    Letra A

     

    Fonte: Comunicação de Dados e Redes de Computadores 4ed Forouzan

     

  • Mais informações:

    http://docente.ifrn.edu.br/josemacedo/disciplinas/2019/2019.1/08-tecnicas-de-defesa-vpn-rede-privada-virtual-e-ipsec

  • a-

    No modo de transporte, o IPSec cuida da proteção ou autenticação somente da área de dados do pacote IP.


ID
2575759
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O AES (Advanced Encryption Standard) foi concebido porque a chave do DES (Data Encryption Standard) era muito pequena. Embora o Triplo DES (3DES) tenha sido implementado para suprir esse problema aumentando o tamanho da chave, o processo ficou muito lento. O AES é uma cifra cíclica que:

Alternativas
Comentários
  •  

    O DES tem quatro componentes: permutação por expansão, operação XOR, S-boxes e permutação direta.

  • Informações sobre AES:

     -Rijindael SE tornou padrão AES

    - Bloco de dados fixo : 128 bits

    - Chaves :128, 192 e 256 bits  Numeros de ciclos 10,12 e 14 respectivamente .

    Letra B

    Fonte : Fourozan pag 943 

     

  • CONCORDO COM GABARITO, mesmo sendo meio ilógica a questão na sua sequencia de ideias, quando ela coloca a palavra PODE, TA LIBERADO , o gestor faz o que quiser, pode planejar, organizar, independente se a organização está no rumo certo ou não. estratégias devem ser desenvolvidas o tempo todo, não é só pq a organização está bem que ela deve acomodar.


ID
2575762
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considerando o contexto de segurança da informação e de tecnologias que visam a proteção de sistemas de comunicação e da integridade de arquivos digitais, assinale a alternativa que corresponde à combinação de alternativas INCORRETAS:


1. A técnica que consiste em esconder mensagens em imagens, por meio da substituição de bits menos significativos nas cadeias de 24 bits de cada pixel de uma imagem RGB, é denominada criptografia por transposição.

2. A permutação é uma técnica de cifragem de bloco aplicada somente em certificados digitais do tipo A1.

3. O algoritmo DES é aplicado em processos de criptografia simétrica.

4. Uma função hash pode ser aplicada em processos de criptografia simétrica e criptografia assimétrica.

5. Uma função hash pode produzir a mesma saída a partir de duas entradas diferentes.

Alternativas

ID
2575765
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Sobre o sistema ICP-Brasil é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • d) As auditorias são feitas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. 

    Errada.

     

    A ICP-Brasil , ou Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, é a rede de confiança (PKI) adotada pelos órgãos do Governo Federal. A ICP é gerenciada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI, que é uma autarquia federal vinculada à Casa Civil da Presidência da República. O ITI é a AC Raiz da ICP-Brasil - conhecidada como Autoridade Certificadora Raiz Brasileira.

     

    As normas de funcionamento da ICP-Brasil são determinadas pelo Comitê Gestor ICP-Brasil  e repassadas a todas as ACs e ARs.

    A AC Raiz emite certificados para as AC intermediárias sob a autorização do Comitê Gestor, que realiza a auditoria nas candidatas a AC para autorizar a emissão dos certificados delas.

     

    Para se tornar uma AC registrada na ICP-Brasil , é necessário passar por uma análise muito rígida, determinada pelo Comitê , que analisa todos os aspectos da instituição a ser registrada, aprovando-a somente se passar pelos mais divertsos critérios.

     

     

     

    Fonte:

    Informatica Para Concursos -  Antônio Carvalho - EVP

  • ACT -  Autoridade Certificadora do Tempo

    http://www.iti.gov.br/conteudo-do-menu-superior/28-perguntas-frequentes/131-carimbo-do-tempo

     

    As auditorias são feitas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. 

    http://www.iti.gov.br/auditoria

  • Alguém, o que justifica a letra B?

    Uma Autoridade de Registro – AR é responsável pela interface entre o usuário e a Autoridade Certificadora – AC. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, a validação, o encaminhamento de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e identificação, de forma presencial, de seus solicitantes.  (http://iti.gov.br/icp-brasil/entes-da-icp-brasil)

     

    4 – Após a verificação de todos os documentos e confirmação da identidade do solicitante na AR, o certificado já estará pronto.
    – No caso do certificado tipo A1: A AC notificará o cliente sobre os procedimentos para baixar o certificado;
    – No caso do certificado tipo A3: O certificado é entregue em cartão ou token na própria AR.

    ( http://www.iti.gov.br/certificado-digital/58-certificado-digital/87-como-obter)

  • Letra D incorreta

    Quem realiza a auditoria é o ITI. O Comitê Gestor da ICP-Brasil é quem estabelece as regras.

  • a B está errada também, quem fornece certificados é a autoridade certificadora


ID
2575768
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Sobre os algoritmos de criptografia simétricos é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em criptografia, RC4 (ou ARC4) é o algoritmo simétrico de criptografia de fluxo mais usado no software e utilizado nos protocolos mais conhecidos, como Secure Socket Layers (SSL) (para proteger o tráfego Internet) e WEP (para a segurança de redes sem fios).

     

    Em 1987 Ronald Rivest desenvolveu o algoritmo RC4 para a empresa RSA Data Security, Inc., líder mundial em algoritmos de criptografia.

     

     

    Letra A

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/RC4

  • O RC4 é considerado um algoritmo de chave simétrica de cifra de fluxo ("stream cypher") pelo fato de o processo de encriptação e decriptação serem independentes do tamanho da mensagem de entrada.  A grande vantagem daquele (algoritmo de cifra de bloco) sobre este (cifra de fluxo) é a sua simplicidade de implementação, requerendo poucas operações.

     

    https://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2011_2/rodrigo_paim/wep.html

  • RC4  Cifra de Fluxo chaves de 1 a 2.048 bits.

    .

    .

    At.te

    Foco na missão 


ID
2575771
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considerando as práticas do que se denomina ‘Engenharia Social’ no contexto da Segurança da Informação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Questão relativamente fácil, visto que a letra A era a única alternativa que realmente falava de engenharia social.

     

    Vamos na fé !

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2575777
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O objetivo da arquitetura três esquemas é separar as aplicações do usuário do banco de dados físico. Nesta arquitetura, os esquemas podem ser definidos em três níveis: externo, conceitual e interno. Neste contexto, informe a alternativa que contém todas as afirmações corretas.


I. O nível conceitual oculta os detalhes das estruturas de armazenamento físico e se concentra na descrição de entidades, tipos de dados, relacionamentos, operações do usuário e restrições.

II. A independência lógica de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter que alterar os esquemas externos ou os programas de aplicação.

III. A independência física de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter que alterar o esquema físico.

IV. O nível externo representa o conjunto dos programas de aplicação que acessam as informações armazenadas no banco de dados.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    III. A independência física de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter que alterar o esquema físico.

    Errada. Independencia física é capacidade de fazer mudanças na estrutura lógica ou física do banco de dados sem exigir reprogramação dos programas de aplicação. Fonte:

    Projeto e Modelagem de Banco de Dados - Tom - Elservier.

     

     

    IV. O nível externo representa o conjunto dos programas de aplicação que acessam as informações armazenadas no banco de dados.  

    Errada. Também conhecido como nível lógico do usuário, o nível externo é o mais proximo dos usuários ou seja, é aquele que se ocupa do modo como os dados são vistos por usuários individuais. Fonte: Date.

     

     

     

     

    Letra A

  • A independência FÍSICA dos dados é a capacidade de alterar o esquema INTERNO sem ter de alterar o esquema CONCEITUAL. Logo, os esquemas EXTERNOS também não precisam ser alterados. Fonte: Navathe.

    O nível externo ou de visão inclui uma série de esquemas externos ou visões do usuário. Cada esquema externo descreve a parte do banco de dados em que um grupo de usuários em particular está interessado e oculta o restante do banco de dados do grupo de usuários. Fonte: Navathe.

  • Só para complementar: 

     

    Independência Lógica de Dados: Capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter que mudar os esquemas externos ou programas de aplicação. 

     

    Independência Física de Dados: Capacidade de alterar o esquema interno sem ter que alterar os esquemas conceitual e externo.

  • Conceitos tirados de Sistemas de Bancos de Dados - NAVATHE (2003) Cap. II

    I) O nível conceitual oculta os detalhes das estruturas de armazenamento físico e se concentra na descrição de entidades, tipos de dados, relacionamentos, operações do usuário e restrições. (CORRETO)

     

    II)  A independência lógica de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter que alterar os esquemas externos ou os programas de aplicação. (CORRETO)

     

    III) A independência física de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter que alterar o esquema físico. (ERRADO A independência física de dados é a capacidade de alterar o esquema FÍSICO sem ter que alterar o esquema CONCEITUAL).

     

    IV)O nível externo representa o conjunto dos programas de aplicação que acessam as informações armazenadas no banco de dados. (ERRADO O nível externo representa o conjunto de ESQUEMAS EXTERNOS ou VISÕES DE USUÁRIO que DESCREVEM PARTE do banco de dados.)

     

  • impressionante como essa questão de OCULTAR  os detalhes das estruturas de armazenamento físico me pegou..

    alguém poderia me explicar de maneira ANALÓGIA e DIDÁTICA como isso ocorre ?


ID
2575783
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Quanto às características dos Modelos de Serviços de Computação em Nuvem, analise os itens a seguir e marque com V se a assertiva for verdadeira e com F se for falsa. Ao final, assinale a opção correspondente.


( ) No modelo Software como Serviço (SaaS – Software as a Service), o consumidor não gerencia nem controla a infraestrutura na nuvem subjacente, incluindo rede, servidores, sistemas operacionais, armazenamento, ou mesmo recursos individuais da aplicação, com a possível exceção de configurações limitadas por usuário.

( ) No modelo Plataforma como Serviço (PaaS – Platform as a Service), o consumidor não gerencia nem controla a infraestrutura na nuvem subjacente incluindo rede, servidores, sistema operacional ou armazenamento, mas tem controle sobre as aplicações instaladas e possivelmente configurações do ambiente de hospedagem de aplicações.

( ) No modelo Infraestrutura como Serviço (IaaS – Infrastructure as a Service), o consumidor gerencia e controla a infraestrutura na nuvem subjacente, além de ter controle sobre os sistemas operacionais, armazenamento, e aplicativos instalados.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o erro da terceira assertiva? Pois parece verdadeira, mas o gabarito diz que é falsa.

    https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-iaas/

  • Israel, parece que veio daqui:

     

    https://plataformanuvem.wordpress.com/2011/11/21/definicao-de-computacao-em-nuvem-segundo-o-nist/

  • Israel Santos, o erro da 3ª afirmativa está em dizer que o consumidor "gerencia" e "controla" a infraestrutura na nuvem subjacente. Isso não será permitido!

    Ele poderá controlar o armazenamento, os aplicativos e também os sistemas operacionais, além de, em alguns casos, controlar alguns componentes de rede como o firewall, mas neste último caso o controle é bem limitado, geralmente.

    Espero ter ajudado.
    Abraço e bom estudo!

    Prof. Marcelo Ribeiro Soares
    Juiz de Fora - MG

  • O erro da terceira alternativa está em afirmar que o cliente gerencia e controla a infra da núvem. Em nenhum dos casos isso irá acontecer, já que a computação em núvem visa abstrair a infra física. No caso do IaaS o cliente pode contratar serviços e equipamentos, mas o gerenciamento deles(equipamentos, racks, servidores e etc) será sempre feito pelo provedor do serviço.

     

    Gabarito: A

  • Em nenhum dos modelos o cliente controla a infraestrutura diretamente, esse é o erro da III.

    Mesmo no modelo IaaS, o cliente só chega a controlar o firewall do host.

  • é, com muito preciosismo dá para considerar a III errada mas tem que ter muito preciosismo, pois controla rede e armazenamento sim, senão não seria IAAS, fora que subjacente aí não dá a entender que é o hipervisor e o provedor de IAAS e sim subjacente às aplicações que serão fornecidas

  • A II Está correta - (PaaS – Platform as a Service), o consumidor não gerencia nem controla a infraestrutura na nuvem subjacente incluindo rede, servidores, sistema operacional ou armazenamento, mas tem controle sobre as aplicações instaladas e possivelmente configurações do ambiente de hospedagem de aplicações.

    --- O ambiente de desenvolvimento tem controle das aplicações que podem ser manipuladas por desenvolvedores e também podem realizar possíveis configurações no ambiente de hospedagem dessas aplicações (por exemplo modificar local de hospedagem via protocolo FTP de aplicação utilizando HTML5 que necessita de ser hospedada em servidor remoto com acesso intermitente à internet) .

  • Olhando esta imagem fica claro:

    https://blogs.bmc.com/wp-content/uploads/2017/09/iaas-paas-saas-comparison-1024x759.jpg

  • Imagem que ajuda no entendimento das ferramentas de CLOUD COMPUTING.

    https://www.google.com/search?q=diferenca+entre+SAAS,+PAAS,+IAAS&sxsrf=ALeKk00xWAn_peYbLrNudjCHz_FCjMOAJg:1609087369841&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiF193Ize7tAhW2HbkGHV-CCOcQ_AUoAXoECAsQAw&biw=1440&bih=789#imgrc=eoKfrdKLgOm2TM

  • Resumindooooooooooo: o cliente só paga e usa!

  • SaaS- Neste tipo de serviço os usuários tem acesso a uma única cópia da aplicação criada especificamente pelo provedor de serviço e atualizada de uma forma uniforme para todos os usuários.

    PaaS- Este tipo de serviço permite aos desenvolvedores construírem aplicações e serviços na Internet, sendo acessado pelos usuários simplesmente com o uso do navegador.

    IaaS- Neste tipo de serviço os usuários tem acesso direto aos servidores e ao armazenamento virtualizados por meio da Internet e, de modo similar, a um centro de dados convencional, podendo escalar esses recursos com mais flexibilidade de acordo com a demanda.


ID
2575786
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Devido às variadas abordagens da Computação em Nuvem, existem diferentes modelos de implantação disponíveis na literatura. Assinale a alternativa que representa o modelo de implantação de Cloud e sua respectiva infraestrutura de nuvem corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Modalidades de instalação

    Nuvem privada: A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso exclusivo por uma única organização composta de diversos consumidores (como unidades de negócio). A sua propriedade, gerenciamento e operação podem ser da organização, de terceiros ou de uma combinação mista, e pode estar dentro ou fora das instalações da organização.

    Nuvem comunitária: A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso exclusivo por uma determinada comunidade de consumidores de organizações que têm interesses em comum (de missão, requisitos de segurança, políticas, observância de regulamentações). A sua propriedade, gerenciamento e operação podem ser de uma ou mais organizações da comunidade, de terceiros ou de uma combinação mista, e pode estar dentro ou fora das instalações das organizações participantes.

    Nuvem pública: A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso aberto ao público em geral. A sua propriedade, gerenciamento e operação podem ser de uma empresa, uma instituição acadêmica, uma organização do governo, ou de uma combinação mista. Ela fica nas instalações do fornecedor.

    Nuvem híbrida: A infraestrutura na nuvem é uma composição de duas ou mais infraestruturas na nuvem (privadas, comunitárias ou públicas) que permanecem entidades distintas, mas são interligadas por tecnologia padronizada ou proprietária que permite a comunicação de dados e portabilidade de aplicações (como transferência de processamento para a nuvem para balanceamento de carga entre nuvens).

    Fonte: https://plataformanuvem.wordpress.com/2011/11/21/definicao-de-computacao-em-nuvem-segundo-o-nist/

    Bons estudos.

  • Gabarito D

    Nuvem privada

    As nuvens privadas são aquelas construídas exclusivamente para um único usuário (uma empresa, por exemplo). Diferentemente de um data center privado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usuário, e, portanto, ele possui total controle sobre como as aplicações são implementadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em geral, construída sobre um data center privado.

     

    Nuvem pública

    Uma nuvem é chamada de "nuvem pública" quando os serviços são apresentados por meio de uma rede que é aberta para uso público. Serviços de nuvem pública podem ser livres. Tecnicamente pode haver pouca ou nenhuma diferença entre a arquitetura de nuvem privada e pública, entretanto, considerações de segurança podem ser substancialmente diferentes para os serviços (aplicações, armazenamento e outros recursos) que são disponibilizados por um provedor de serviços para um público e quando a comunicação é afetada sobre uma rede não confiável. Geralmente, provedores de serviços de nuvem pública como a Amazon AWS, Microsoft e Google possuem e operam a infraestrutura em seus centros de dados e o acesso geralmente é feito por meio da Internet. A AWS e a Microsoft também oferecem serviços conectados diretamente chamados "AWS Direct Connect" e "Azure ExpressRoute" respectivamente. Tais conexões necessitam que os clientes comprem ou aluguem uma conexão privada ao um ponto de troca de tráfego oferecido pelo provedor de nuvem.

    As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como para os usuários.

     

    Nuvem híbrida

    Nas nuvens híbridas temos uma composição dos modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas.

     

    Nuvem comunitária

     A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso exclusivo por uma determinada comunidade de consumidores de organizações que têm interesses em comum (de missão, requisitos de segurança, políticas, observância de regulamentações). A sua propriedade, gerenciamento e operação podem ser de uma ou mais organizações da comunidade, de terceiros ou de uma combinação mista, e pode estar dentro ou fora das instalações das organizações participantes.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A) A infraestrutura de nuvem híbrida utiliza a composição de um único modelo de nuvem. ERRADO (Duas ou mais infraestruturas de nuvem dentre Privada, Comunitária e Pública).

    B) A infraestrutura de nuvem pública é compartilhada exclusivamente por organizações com interesses em comum. ERRADO (Infraestrutura compartilhada, é nuvem Comunitária).

    C) A infraestrutura de nuvem comunitária é de propriedade de uma organização que disponibilizada à população em geral e pode ser acessada por qualquer usuário em qualquer que seja sua localização. ERRADO (Trata-se de nuvem Pública. Pode ser gerenciada por uma organização, uma instituição ou pelo próprio governo).

    D) A infraestrutura de nuvem privada é utilizada exclusivamente para uma organização, sendo ela local ou remota e administrada pela própria empresa ou terceiros. CERTO (Essa nuvem é de uso exclusivo de uma determinada organização, restrita a seus usuários, podendo ser acessada local ou remotamente).


ID
2575789
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A virtualização de plataformas computacionais permite que diferentes sistemas operacionais sejam executados em um mesmo servidor. Ela pode ser feita por paravirtualização. Assinale a alternativa que apresenta característica de paravirtualização.

Alternativas
Comentários
  • As alternativas b), c) e d) são características da virtualização total (full), outro tipo de virtualização de plataformas computacionais.

  • Paravirtualização: Exige a modificação do SO convidado. Dessa forma, ele poderá executar instruções críticas diretamente no hardware.

     

    @papirobizurado


ID
2575792
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os sistemas computacionais estão cada vez mais presentes no cotidiano da humanidade. Com isso, aumenta também a quantidade de registros/vestígios de utilização destes sistemas. Sobre os Vestígios Cibernéticos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativas com muitas falhas! Não é preciso saber muito do conceito!

     

    a) É o conjunto de informações encontradas somente nos arquivos ativos das de memórias não voláteis (HD, pendrive, cartão de memória, mídias óticas). 

     

     

    c) É o conjunto de informações encontradas somente em memórias não voláteis como: disco rígido, cartão de memória e pendrive. 

     

     

    d) É o conjunto de informações obtidas exclusivamente dos registros do servidor de rede responsáveis pela conectividade da máquina investigada. 

     

     

     

    Letra B - Gab

  • Gabarito B

    Esse tipo de vestígio pode ser definido como o conjunto de informações extraídas de um sistema computacional que permita esclarecer os fatos por trás de um crime ou fato em apuração. Na busca por essas evidências, o consagrado princípio de LOCARDouprincípio da transferência, encontra abrigo na realidade moderna da computação digital.

    Classificação dos vestígios

    1.      Identificação

    2.      Isolamento

    3.      Registro

    4.      Coleta

    5.      Preservação

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2575801
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística

Edmund Locard, nascido na França no ano de 1877, trabalhava como médico legista em Lyon, além de ter labutado por muitos anos com o professor e criminologista Alexandre Lacassagne. Em 1910, ele fundou um laboratório de pesquisas forenses, no qual notabilizou-se com a divulgação de uma teoria ou princípio que asseverava a ideia de que todo indivíduo ou objeto que adrentre a um local de crime acaba levando consigo parte daquele local e deixando alguma coisa nele quando parte. Esse princípio é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • No meu humilde entendimento, a partir de pesquisas, as teorias das letras A,B e C são invenções do examinador.

     

    Com relação ao PRINCÍPIO DA TROCA DE LOCARD:

     

     

    Um dos princípios fundamentais da forense é o Princípio da Troca de Locard. De acordo com esse princípio, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. No mundo virtual dos computadores, o Princípio da Troca de Locard ainda é válido (ou pelo menos parte dele): onde quer que o intruso vá ele deixa rastros. Tais rastros podem ser extremamente difíceis ou praticamente impossíveis de serem identificados e seguidos, mas eles existem. Nesses casos, o processo de análise forense pode tornar-se extremamente complexo e demorado, necessitando do desenvolvimento de novas tecnologias para a procura de evidências.

    Toda e qualquer informação digital capaz de determinar que houve uma intrusão ou que provenha alguma ligação entre o invasor e a vítima ou entre a invasão e o atacante, poderá ser considerada como uma evidência.

    O investigador deve ser capaz de identificar as evidências através das informações previamente coletadas por ele.

     

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/forense/reconhecimento.html

  • Edmond Locard foi um pioneiro da Ciência Forense, conhecido também como o Sherlock Holmes da França. Formulou o princípio básico de ciência forense: "Todo contato deixa uma marca", que ficou conhecido como o princípio de Troca de Locard. Como todo princípio, baseia-se em uma ideia simples, mas de grande profundidade.

  • Gabarito D

    teoria de Locard (do inglês, Locard exchange principle, ou Locard's theory) foi postulada pelo cientista forense Edmond Locard.

    Locard foi o director do primeiro laboratório forense, localizado em Lyon, França. A teoria exprime que "através do contacto entre dois items, irá haver uma permuta (Thorton, 1997). Basicamente a teoria de Locard, ou o princípio de Locard é aplicável nas cenas do crime, no qual o interveniente (ou intervenientes) da cena do crime entra em contacto com a própria cena onde o crime foi executado, trazendo algo para a cena do crime. Cada contacto deixa o seu rasto.

    Nas suas palavras (e citando a fonte em inglês):

    quaisquer que sejam os passos, quaisquer objectos tocados por ele, o que quer que seja que ele deixe, mesmo que inconscientemente, servirá como uma testemunha silenciosa contra ele. Não apenas as suas pegadas ou dedadas, mas o seu cabelo, as fibras das suas calças, os vidros que ele porventura parta, a marca da ferramenta que ele deixe, a tinta que ele arranhe, o sangue ou sémen que deixe. Tudo isto, e muito mais, carrega um testemunho contra ele. Esta prova não se esquece. É distinta da excitação do momento. Não é ausente como as testemunhas humanas são. Constituem, per se, numa evidência factual. A evidência física não pode estar errada, não pode cometer perjúrio por si própria, não se pode tornar ausente. Cabe aos humanos, procurá-la, estudá-la e compreendê-la, apenas os humanos podem diminuir o seu valor."

    —Professor Edmond Locard

    Os fragmentos das provas são qualquer tipo de material deixado pelo criminoso (ou tiradas pelo mesmo) a cena do crime, ou o resultado do contacto entre duas superfícies, tais como sapatos e o soalho ou solo.

    Quando um crime é cometido, as evidências precisam de ser colectadas da cena. Uma equipe de polícia especializada vai até a cena do crime e selam-no. Gravam as imagens e tiram fotografias da cena do crime, e da vítima (caso haja), e todos os vestigios que constituam uma evidência / prova. Se necessário examinam as armas e balas. Procuram pegadas de sapatos, ou de pneus, examinam veículos e impressões digitais.

    Cada item encontrado é colocado num saco ou contentor esterilizado, etiquetado para análise laboratorial posterior.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Princípio da Transferência ou Observação: “Todo contato deixa uma marca” - Em locais de crime nem sempre é fácil a detecção de vestígios, sem contar que em muitos casos os próprios autores produzem alterações consideráveis na cena, exatamente, para dificultar o trabalho do perito. Em alguns casos, esses vestígios só podem ser detectados através de análises microscópicas, ou, através de aparelhos de alta precisão. Mas, é preciso ter em mente que não pode haver uma ação que não deixe marcas de provas.

    Edmond Locard, em 1892, introduziu em seu trabalho intitulado "A investigação Criminal e os métodos ciêntíficos" a teoria: "através do contato entre dois itens, haverá uma permuta". 

  • As teorias das letras A,B e C são invenções do examinador.

    Com relação ao PRINCÍPIO DA TROCA DE LOCARD: Um dos princípios fundamentais da forense é o Princípio da Troca de Locard. De acordo com esse princípio, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. No mundo virtual dos computadores, o Princípio da Troca de Locard ainda é válido (ou pelo menos parte dele): onde quer que o intruso vá ele deixa rastros. Tais rastros podem ser extremamente difíceis ou praticamente impossíveis de serem identificados e seguidos, mas eles existem. Nesses casos, o processo de análise forense pode tornar-se extremamente complexo e demorado, necessitando do desenvolvimento de novas tecnologias para a procura de evidências. Toda e qualquer informação digital capaz de determinar que houve uma intrusão ou que provenha alguma ligação entre o invasor e a vítima ou entre a invasão e o atacante, poderá ser considerada como uma evidência. O investigador deve ser capaz de identificar as evidências através das informações previamente coletadas por ele. Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/forense/reconhec...

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


  • Assertiva D

    Princípio da Troca de Locard. ="Todo contato deixa uma marca"

    O criminoso sempre deixa algo na cena do crime ou carrega consigo algum rastro ou prova, que vão constituir as evidências do crime.


ID
2575804
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Joel, após matar seu desafeto na sala de estar de sua casa, com uma faca, antes de sair, joga uma guimba (bituca) de cigarro com marcas de batom no local, a fim de tentar direcionar o trabalho pericial para um suspeito inverídico (no caso, uma mulher). Esse tipo de vestígio é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Razões da anulação, segundo o Estratégia Concursos:

    O estudioso Alberi Espíndula classificaria este como um vestígio forjado. Se a banca usou como base a visão de Stumvoll este classificaria como um indício proposital que no caso da questão seria o falso. Este autor divide os vestígios propositais em autênticos e falsos. Não como falsificados. Somente um dos autores que vi determinaria como falsificado. A banca não fornece nenhuma bibliografia. A imensa maioria de estudiosos mencionam forjados ou falsos. Falsificados seria uma pequena parcela de especialistas na área.

    Segue abaixo o que encontrei e, segundo este conceito, a alternativa D estaria correta. Mas, reforço: não vejo uma visão majoritária para este conceito. Falso Vestígio => é aquele produzido pelo agente (policial), inadvertidamente, por conta da falta total de conhecimento de perícia ou por desatenção introduzindo um elemento estranho à cena do crime. Vestígio Falsificado => prova plantada pelo criminoso, introduzindo algum elemento material ou mexendo na cena do crime para confundir a investigação.


ID
2575807
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O policial Ferdinando, ao chegar a um local no qual ocorreu uma tentativa de homicídio, notou que havia uma mulher com um ferimento perfurocortante em seu abdômen e, embora a vítima estivesse perdendo sangue, ainda mostrava sinais de vida. Ferdinando, sem hesitar, entrou no local e levou a vítima ao hospital mais próximo.

Em princípio, baseado no que prevê o artigo 169 do Código de Processo Penal (Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.) e na doutrina consagrada dos procedimentos de isolamento e preservação de local de crime (adotada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, por exemplo), Ferdinando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA ''D''


    Conforme (BARACAT, 2008):

     

    “[...] nem sempre é possível manter o isolamento da área e preservar os vestígios até a chegada da perícia, pois a primeira preocupação dos profissionais da segurança pública é com o socorro à vítima, momento em que muitas vezes o local é descaracterizado ante a necessidade de salvar uma vida ou evitar algum perigo iminente.”

     

    Nesse caso, deve-se constatar primeiro a real condição da vítima. Sugere-se a aferição de pulsação pela carótida e pulso utilizando preferencialmente luvas. Caso o indivíduo esteja vivo, prioriza-se o seu salvamento em detrimento da preservação do local. O bem maior é a vida, portanto, deve-se sobrepor a qualquer outra ação naquele momento.

  • Gabarito: letra D 

    Fundamentação: bom senso.

    Futuros policiais, favor se preocuparem em salvar as vítimas primeiro e deixem os meliantes pra depois!

     

    You shall pass!

  • Essa é uma do psicotécnico que foi parar na parte de penal...

  • É até questão de lógica né?

  • SÓ COMPLEMENTANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS.
     ESTADO DE NECESSIDADE

    O estado de necessidade consiste no sacrifício de um bem jurídico em detrimento de outro bem jurídico, cuja perda não era razoável em relação ao segundo, pelo agente que não tendo o dever legal de enfrentar uma situação de perigo e o qual, também não pode ter provocado a situação de perigo por sua vontade.

    O Estado de Necessidade implica em que para a preservação de um bem jurídico tido como maior é necessária depreciação de outro bem jurídico, tido como menor. De modo a tornar justificável tal sacrifício.

    O Código Penal adota a teoria unitária, onde o sacrifício feito é razoável ou não, sem necessidade de comparação detalhada dos valores dos bens, de maneira que ou o sacrifício feito é razoável, de acordo com o homem médio, onde estaremos diante de um estado de necessidade, não havendo ilicitude ou o sacrifício não é razoável e estaremos diante de um crime, que neste caso terá uma causa de redução de pena, sendo o agente beneficiado apenas com a redução 1/3 a 2/3 na pena (art. 24, § 2º)

  • Assertiva D

    Será isento da responsabilização por adentrar e alterar o local de crime no seu ato de socorrer a vítima, tendo em vista a prioridade em preservar a vida humana.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da preservação de local de crime.

    A – Incorreta. A preservação do local de crime é de fundamental importância para a elucidação dos fatos, há um ditado que diz: “o local do crime não fala, ele grita". Contudo, se há uma pessoa ferida no local essa pessoa deverá ser socorrida, pois a vida da pessoa é mais importante do que a preservação do local dos fatos. Nas circunstâncias descritas no enunciado da questão o agente não será responsabilizado nem civil, nem criminal e nem administrativamente, pois agiu em estado de necessidade (art. 24 do Código Penal).

    B – Incorreta. (vide comentários da letra A)

    C – Incorreta. (vide comentários da letra A)

    D – Correta. (vide comentários da letra A)

    Gabarito, letra D.


ID
2575810
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ernesto, membro de uma facção extremista, decide praticar um ato terrorista na Prefeitura de São Paulo. Para tal, preparou, em um quarto do Hotel Ibis, no município de São José/SC, vários cartões de natal eletrônicos, nos quais anexou folhas de material explosivo denominado C4, transformando estes cartões em artefatos explosivos. Logo após, ele os enviou à prefeitura citada. Dois dias depois, quando os funcionários abriram os cartões, os artefatos foram detonados, causando um desastre de proporções assustadoras. Para a análise pericial, quanto à classificação do local em termos espaciais, o quarto no Hotel Ibis onde o dispositivo foi montado, é reputado como:

Alternativas
Comentários
  • 1. Quanto à relação do ambiente com o fato:

     

    1.1 - Local imediato (onde ocorreu o fato e se encontra a maioria dos vestígios);

    1.2 - Local mediato (local adjacente ao que ocorreu o fato, podendo haver vestígios do delito).

    1.3 - Local relacionado (locais que se vinculam de alguma forma ao crime).

    1.4 - Local Externo: são locais abertos (ruas, rodovias, etc).

    (GABARITO = alternativa c)

     

    Fonte: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/article/download/3595/2566

  • Nesse pouco tempo de concursos, é a primeira vez que vejo algo sobre esse tema.

  • A literatura da criminalística dividiu o local de crime em diversos aspectos. Neste trabalho, vamos explorar somente o aspecto espacial. Resumidamente, tem-se:

    Local imediato: é aquele onde se encontra o corpo delito e os vestígios materiais próximos; é onde ocorreu o fato em si;

    Local mediato: área adjacente de onde ocorreu o fato criminoso; é espacialmente próximo ao local imediato, onde possivelmente poderão haver vestígios;

    Local relacionado: é o local sem relação geográfica direta com o local do crime em si, no entanto, pode possuir vínculo com o respectivo.

    fonte: https://jus.com.br/artigos/56384/preservando-o-local-de-crime

  • É a primeira vez que vejo propaganda em uma questão de concurso hahahaha.

  • Gabarito: C

     

    Local relacionado: É todo e qualquer lugar sem ligação geográfica direta com o local do crime e que possa conter algum vestígio ou informação que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do exame pericial.

     

    Por exemplo, considere um acidente de trânsito em que um veículo da marca “x” atropele e mate um cidadão “y”, deixando na via em que se desenrolou a ocorrência marcas de frenagem de cerca de 36m de comprimento, antes do provável ponto de impacto e, depois deste ponto, aproximadamente, 24m de marcas do mesmo tipo. O veículo, imediatamente  após o evento, evadiu-se do local, sendo localizado dois dias depois, em uma cidade distando 300km do local em que se dera a ocorrência. Nestas condições, teríamos como local imediato o ponto da via em que está a vítima e, possivelmente, a maioria dos vestígios, tais como fragmentos vítreos, fragmentos de lanternas sinalizadoras de direção, manchas de fluídos mecânicos, manchas de fluídos orgânicos, pertences da vítima, partes da carroçaria do veículo, etc; o local mediato, neste caso, seria constituído pela porção do sítio da ocorrência além do possível ponto de impacto e abrangeria, basicamente, as marcas de frenagem do veículo atropelador. Já o local relacionado seria aquele em que o automóvel foi encontrado posteriormente, visto que este não possuía ligação geográfica direta com o local em que se desenvolveu a ocorrência.

     

    Fonte: https://ead.senasp.gov.br/modulos/educacional/material_apoio/LocalCrime_VA.pdf

  • Classificações de local de crime:

     

    1. Ambiente:

    a. Local interno;

    b. Local externo;

    c. Locais relacionados.

     

    2. Natureza:

    a. Local de homicídio;

    b. Local de suicídio;

    c. Local de crime de trânsito;

    d. Local de arrombamento;

    e. Local de incêndio;

    f. Local de explosão;

    g. Local de dano;

    h. Local de crime contra o meio ambiente.

     

    3. Preservação:

    a. Local idôneo (preservado/não violado);

    b. Local inidôneo (não preservado/violado).

     

    4. Disposição dos vestígios:

    a. Local imediato: onde ocorreu o fato;

    b. Local mediato: adjacências do local imediato;

    c. Local relacionado.

     

    Espero que o resumo contribua para seus estudos.

     

    Abraços.

  • O Hotel Ibis é local do crime, pois foi onde ocorreu a conduta criminosa, deveria ser local imediato.

  •  Local relacionado (locais que se vinculam de alguma forma ao crime).

  • O Hotel Ibis foi onde ele fez e enviou as bombas (é o local onde fez fez a ação = local do crime), como pode ser relacionado? Na minha opinião deveria ser ou imediato ou mediato.

  • GABARITO C

    Renato Brasileiro (p. 719, 2020) diz em sua obra que: 

    [...]

    a.1. área imediata: é a área onde ocorreu o evento alvo da investigação. É a área em que se presume encontrar a maior concentração de vestígios relacionados ao fato (v.g., interior do quarto da casa em que o feminicídio foi cometido); 

    a.2. área mediata: compreende as adjacências do local do crime. A área intermediária entre o local onde ocorreu o fato e o grande ambiente exterior que pode conter vestígios relacionados ao fato sob investigação. Entre o local imediato e o mediato existe uma continuidade geográfica (v.g., jardim da casa onde o agente descartou o instrumento usado para cometer o delito); 

    a.3. área relacionada: é todo e qualquer lugar sem ligação geográfica direta com o local do crime e que possa conter algum vestígio ou informação que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do exame pericial (v.g.,casa do agente em que foi localizada uma camisa suja de sangue)

    No caso apresentado, a prefeitura seria o local imediato; as adjacências seriam mediatos;e por fim, o quarto seria local relacionado.

  • Imediato não pode ser, pois este é onde ocorre o crime e sendo este o imediato, tb não poderia ser mediato, pois o mediato mantém relação geográfica com o imediato, isto é, é toda a área próxima do lugar do crime, a área circunstante, adjacente, limítrofe. Se ele tivesse sido descoberto no hotel, sim seria lugar do crime e portanto imediato, pois no crime de atentado ou de empreendimento, punem-se os atos preparatórios, q em via de regra, não são punidos. Gabarito letra C.

  • O crime, no direito penal, é regido pela teoria da Ubiquidade, que considera praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Há dois locais então?

  • A questão interdisciplina o processo penal com a criminologia. Para entender conscientemente, interessa diferenciar cada um dos locais apresentados, para, assim, definir a resposta que dialoga com o enunciado.

    Na ordem da questão:

    a) Local imediato é onde se localiza o corpo de delito e os vestígios imediatamente decorrentes. É dizer, em resumo, que caracteriza o local do crime, onde o fato ocorreu;

    b) Local externo é variante de “ambiente". De um lado, o interno; no seu oposto, o externo. Este pode se traduzir materialmente nas ruas e rodovias, por exemplo.

    c) Local relacionado é o espaço que não linka diretamente com o local do crime, mas que possui vínculo com aquele;

    d) Local mediato, por derradeiro, representa espaço adjacente/contíguo do local imediato (local do fato). Em termos geográficos, pode-se afirmar que é lugar próximo ao imediato – o que justifica a nomenclatura –, e sua razão de ser está na probabilidade de se encontrar vestígios.

    Metaforicamente, se imaginássemos tratar da autoria, apenas como forma de ilustração, o local imediato estaria para o “autor", o mediato para o “coautor", e o relacionado corresponderia ao “partícipe". Ou seja, neste existe associação, mas não diretamente como ocorre com o mediato.

    Noutro exemplo diverso do enunciado:

    Homicídio (hipotético) – local imediato: a sala de uma casa, onde o corpo ferido foi encontrado; local mediato: um terreno ao lado, onde o agente utiliza-se para correr e/ou se esconder, o que facilita achar rastros como roupas, instrumentos, materiais genéticos da vítima ou do autor (sangue, cabelo etc.), e onde seus comparsas observam se alguém se aproxima durante a empreitada; local relacionado: a garagem para onde, ao fim, o agente estacione o carro que utilizou, e de onde retirou as ferramentas que usou para matar a vítima.

    Muitas vezes, o que ocorre, é que, através da investigação das pistas/indícios capturadas(os) pelo espaço mediato, chega-se ao relacionado. E neste poder-se-á anabolizar o lastro probatório. Desse modo, considerando a narrativa da questão, o quarto do hotel foi utilizado como instrumento para a empreitada; apoio; base.

    Gabarito do professor: alternativa C.

ID
2575813
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A doutrina consagrada no isolamento e na preservação do local de crime prevê que a área limite para preservação do mesmo compreende:

Alternativas
Comentários
  • BRASILEIRO, Renato. CPP Comentado, 2017: 2. Preservação do local do crime: a preservação do local do crime tem um objetivo precípuo, qual seja, preservar os vestígios deixados pela infração penal (corpo de delito), a fim de não prejudicar o trabalho a ser desenvolvido pelos peritos criminais. Um dos requisitos básicos para que os peritos criminais possam realizar um exame pericial satisfatório é que o local esteja adequadamente isolado e preservado, a fim de que não se perca qualquer vestígio que tenha sido produzido pelos sujeitos ativos na cena do crime. Daí dispor o art. 169 do CPP que, para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

     

    Gabarito: LETRA B

  • GAB: Letra B.

    Local do crime: Trata-se do local da ocorrência dos fatos de interesse policial e judiciário. Por meio da análise minuciosa dos vestígios, pelos peritos não médicos, será esclarecido se houve crime, suicídio ou acidente. (BITTAR, Neusa, Medicina Legal e noções de criminalística, 4ª edição, Juspodivm)

  • Art. 6 do CPP. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

  • GB B

    INTERESSANTE ESSA QUESTÃO.

    PMGO

  • A perícia no local de crime trata-se de uma diligência processual penal veiculada em um instrumento chamado LAUDO DO LOCAL, uma das colunas sobre as quais se apoiará no diagnóstico delimitador da causa jurídica da morte.

    Por isso, deve haver no local uma preservação rigorosa, a fim de resguardar todas as evidências, evitando ao máximo alterações produzidas por curiosos ou profissionais despreparados.

    Ressalta-se, ainda, o cuidado e respeito à legalidade dos procedimentos de inquérito e processuais, posto que as provas devem ser obtidas de modo lícito, conforme aduz Greco (2013).

    Dessa forma, percebe-se a relevância dos procedimentos de isolamento e preservação do local de crime, para a ocorrência de um trabalho pericial que proporcione a máxima exatidão no que concerne a análise dos vestígios.

    GABARITO B

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    A afirmativa encontra se correta, visto que, todo vestígio é crucial para a elucidação do fato delituoso, sendo dividido estes local em IMEDIATO, MEDIATO E RELACIONADO.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • O Código de Processo Penal contempla, em seus artigos. 6º e 7º, um rol de diligências investigatórias, exemplificativo, que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao tomar conhecimento de uma infração penal. Tem-se que, algumas diligências são de caráter obrigatório, como a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios, e outras, discricionárias. Entre aquelas, tem-se, também, a previsão do isolamento e da preservação do local de crime, caso previsto no enunciado, consagrada no inciso I do art. 6° do CPP.

    Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

    Assim, a preservação do local do crime possui como objetivo preservar os vestígios deixados pela infração penal, a fim de não prejudicar o trabalho dos peritos. Para tanto, é necessário que o local esteja adequadamente isolado e preservado, para que não se perca os vestígios deixados na cena do crime. Nesse sentido, o art. 169 do CPP, dispõe que a autoridade providenciará imediatamente, para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.                  
    Parágrafo único.  Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.  

    Dessa forma, tem-se que a autoridade policial deverá isolar toda a região em que houver vestígio relevante para investigação, sendo a alternativa “B" o gabarito da questão.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.


ID
2575816
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ao entrar em um local de crime de roubo a residência, o perito criminal Joel encontrou alguns objetos que, pelas suas características e disposição, poderiam estar relacionados diretamente ao fato (crime). Assim, Joel, ao colher tais objetos para posterior análise, classificou-os como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    A) ERRADO

    CPP, Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

     

    Indício é mais amplo que vestígio: enquanto aquele engloba depoimentos testemunhais e decorrências lógicas, este tem relação apenas com elementos físicos.

     

    B) ERRADO

    Prova material é a evidência somada à circunstância. 

     

    C) CORRETO

    Vestígios são os elementos materiais que podem ou não relacionarem-se com o crime. A possível ligação com o fato consumado é verificada em momento posterior, pela equipe pericial. 

     

    D) ERRADO

    Evidência é o vestígio que foi periciado e que tem relação inequívoca com o fato.

  • "Adendo sobre Provas no CPP"


    DA PROVA

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

     Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

     

     Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

     

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    § 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

                                             A teoria The fruits of the poisonous tree, ou teoria dos frutos da árvore envenenada,

                                             cuja origem é atribuída à jurisprudência norte-americana, nada mais é que simples

                                             consequência lógica da aplicação do princípio da inadmissibilidade das provas ilícitas”.

    § 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

    § 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

  • Vestígio:

    - Encontrado no local do crime, depois é estudado e interpretado pelos peritos, para que possa se transformar, individualmente ou associado a outros, em prova;

    - Informação concreta que possa ter, ou não, relação com o crime.

     

    Indício:

    - Circunstância conhecida e provada;

    - Possui relação com o fato;

    - Autoriza, por indução, concluir existência de outras circunstâncias.

     

    Evidência:

    - Material/objeto/informação relacionado com a ocorrência do fato;

    - Vestígio analisado que se tornou uma prova, por si só ou em conjunto;

    - Elemento material;

    - Natureza objetiva.

     

    Espero que o resumo ajude.

    Abraços e bons estudos.

  •  

    Questão Muito Difícil 57%

    Gabarito Letra C

     

    Ao entrar em um local de crime de roubo a residência, o perito criminal Joel encontrou alguns objetos que, pelas suas características e disposição, poderiam estar relacionados diretamente ao fato (crime). Assim, Joel, ao colher tais objetos para posterior análise, classificou-os como:


    [] a) Evidências. 

    ESTÁ RELACIONADO E UTILIZADO COMO PROVA

    É o vestígio que após analisado tecnicamente pela perícia, constata-se ter ligação com o fato investigado. No dicionário de língua portuguesa online define-se como qualidade de evidente; certeza manifesta

     

    [] b) Provas Materiais.

    CLASSIFICAÇÃO DE PROVA

    QUANTO A FORMA

    a) Testemunhal - Depoimentos prestados.

    b) Documental - Por meio de documentos produzidos e constantes no processo.

    c) Material - Refere-se ao meio físico, químico ou biológico como o exame de corpo de delito.

     

     

    [c) Vestígios.

    DÚVIDA ( RELACIONADO OU NÃO)

    Sinal, marca ou objeto que possa ter ligação com a ocorrência criminal. No dicionário de língua portuguesa online define-se como aquilo que fica ou sobra do que desapareceu ou passou

     

    [] d) Indícios.

    ESTÁ RELACIONADO

    artigo 239, afirma que considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. No dicionário de língua portuguesa online define-se como princípio de prova; indicação, sina

     

    VESTÍGIO (pode estar relacionado ou não ) INDÍCIO (esta relacionadoEVIDÊNCIA (esta relacionado e usado como prova PROVA

     

     

    Bendito Seja o nome do Senhor!

  • GB C

    PMGOOOOO

  • VESTÍGIO (pode estar relacionado ou não ) → INDÍCIO (esta relacionado) → EVIDÊNCIA (esta relacionado e usado como prova → PROVA

    Vestígio:

    - Encontrado no local do crime, depois é estudado e interpretado pelos peritos, para que possa se transformar, individualmente ou associado a outros, em prova;

    - Informação concreta que possa ter, ou não, relação com o crime.

     

    Indício:

    - Circunstância conhecida e provada;

    - Possui relação com o fato;

    - Autoriza, por indução, concluir existência de outras circunstâncias.

     

    Evidência:

    - Material/objeto/informação relacionado com a ocorrência do fato;

    Vestígio analisado que se tornou uma prova, por si só ou em conjunto;

    - Elemento material;

    - Natureza objetiva.

  • Assertiva C

    Vestígios.

  • GABARITO C

    Com o Pacote Anticrime, passou a existir definição legal expressa de "vestígio":

    CPP, Art. 158-A, §3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.

  • CPP, Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. 

    Indício: O indício leva em consideração também fatores subjetivos (Ex: testemunha)

    CPP, Art. 239.  Considera-se indíCio a Circunstância Conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

  • Vestígio

    Art. 158-A § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal

    INDÍCIOS

    Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

  • A questão exige o conhecimento sobre os conceitos dos elementos essenciais a investigação preliminar, quais sejam: provas materiais; vestígios; indícios e evidência.

    Passamos a análise conceitual de cada um desses elementos:
    1. Indícios: são fatos provados que interferem na ocorrência de outros fatos, consoante o art. 239 do CPP, que trouxe o conceito legal de indício: “Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias";
    2. Provas Materiais: é o conjunto de instrumentos idôneos, que podem ser produzidos pelas partes ou determinados pelo juiz, que visam à formação do convencimento do órgão julgador quanto à existência dos fatos (vide LIMA, Renato Brasileiro de, 2020, p. 658). Difere-se dos elementos de informação, que são aqueles colhidos na fase investigatória, sem a participação das partes, consoante o art. 155 do CPP;
    3. Vestígios: diz respeito a qualquer fato, marca, sinal deixado no local do crime; como digitais, pegadas etc. Ademais, a Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime) introduziu o art. 158-A no CPP, que positivou, em seu §3°, o conceito de vestígio, qual seja “vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal";
    4. Evidências: diz respeito aos vestígios, que após serem analisados pelos peritos, mostram-se relacionados dirimente ao caso.
    Noutras palavras, a fim de esclarecer mais, e analisando conjuntamente o que pode ter sido a maior dúvida: Na ocasião em que o perito conclui que o vestígio está realmente relacionado ao evento periciado, deixa-se de ser um vestígio e passa a chamar evidência. Esta significa, basicamente, aquilo que é incontestável. Logo, vestígio é o material bruto constatado/recolhido no local do crime, enquanto evidência é o vestígio analisado/depurado.

    No presente caso, o perito criminal Joel encontrou objetos que poderiam estar relacionados diretamente ao crime. Perceba que ao final o enunciado induz a resposta quando conclui: para posterior análise. Portanto, encontrou material bruto: vestígios.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa C.

  • "Objetos que, pelas suas características e disposição, poderiam estar relacionados diretamente ao fato (crime)."


ID
2575819
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Perito Norberto entregou um Laudo Pericial, referente a um local de acidente de trânsito com vítimas, 35 dias após a solicitação do exame, sem pedir prorrogação de prazo, e, por conseguinte, foi repreendido pelo Diretor do Instituto de Criminalística local, sob a alegação de ter atrasado a conclusão do referido laudo. Segundo o artigo 160, parágrafo único, do Código de Processo Penal, qual seria o prazo máximo para a conclusão e entrega a ser cumprido pelo Perito Norberto?

Alternativas
Comentários
  •   Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

  • GABARITO LETRA: A 

      Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                  Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.                     

  • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                   (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos

  • Falou prazo de perito lembra 10 dias

  • GABARITO: A

    .................................................................................................................................................................................................................

            Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.  

           Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

    .................................................................................................................................................................................................................

           Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

    .................................................................................................................................................................................................................

    REVISANDO TEMAS DA QUESTÃO:

    **** PERITO elabora laudo em 10 dias;

    **** MP oferece denúncia: 5 dias (réu preso)/15 dias (réu solto ou afiançado);

     

    Rumo à Posse!

  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

    Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

    Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

  • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                 (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.                     (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

  •   Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.  

           Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 diaspodendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

  • Assertiva A

    10 dias, prorrogáveis em casos excepcionais.

  • LAUDO PERICIAL - 10 DIAS

    INSANIDADE MENTAL - 45 DIAS

  • A presente questão se apresenta de forma simples, mas que demanda o conhecimento diretivo. Prazo é sempre fatal... Ela traz  a temática das provas no processo penal, tratando, especificamente, sobre laudo pericial, que é uma peça de cunho técnico elaborada pelos peritos na realização do exame pericial.

    O laudo pericial possui quatro partes: i) preâmbulo; ii) exposição; iii) fundamentação; e iv) conclusão técnica. Possui prazo de elaboração de 10 dias, prorrogáveis em casos excepcionais, desde que haja requerimento dos peritos, consoante o disposto no art. 160 do CPP:

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.  

    O enunciado pede que assinalemos o item que traz o prazo máximo, para a conclusão e entrega do laudo pericial, a ser cumprido pelo Perito Norberto. Consoante o parágrafo único do art. 160 do CPP, esse prazo é de 10 dias, podendo ser prorrogado em casos excepcionais, a requerimentos dos peritos, sendo a alternativa A o gabarito da questão.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa A.
  • CPP

    Laudo pericial

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.              

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 


ID
2575822
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um local de morte, como a própria designação esclarece, é definido como o sítio onde ocorreu a extinção de uma pessoa. Assim, para a elucidação dos fatos que culminaram no evento morte, o perito criminal deve realizar um minucioso levantamento dos vestígios, das posições dos objetos, do cadáver e do próprio ambiente.

Em um local de morte por arma de fogo, por exemplo, o ambiente é vasculhado em toda a sua amplitude, fotografando-se os pontos de impactos de projéteis, se houver. Determina-se, também, a distância, a origem e a direção do disparo, estabelecendo-se, desse modo, a provável trajetória. Em seguida, examina-se o cadáver à procura dos ferimentos, os orifícios de entrada e de saída do projétil, e suas localizações.

Por fim, examinam-se os próprios projéteis e estojos encontrados no local, com o escopo de se fazer a identificação mediata da arma (microcomparação balística) que causou a lesão, caso nenhuma seja encontrada.

Destarte, todos os procedimentos descritos anteriormente para o local de morte por arma de fogo, entendidos como uma diligência processual penal veiculada através do instrumento conhecido como laudo de local, visam determinar a causa jurídica da morte; ou seja, estabelecer a diagnose diferencial entre homicídio, suicídio e acidente.

Baseando-se nos dados citados, podemos classificar os ferimentos produzidos pelo projétil disparado por uma arma de fogo como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    A questão diz respeito ao estudo da ação cinética em traumatologia, dentro da matéria medicina legal. A traumatologia cinética estuda as ações, dividindo-as em contundentes, perfurantes e cortantes. Essas ações podem ser combinadas, passando a se classificar em perfurocontundentes, cortocontundetes e perfurocortantes. 

    A ação contundente resulta da atuação de agentes que transferem sua energia cinética para o corpo por meio de uma superfície, uma área. (Ex: Bater com um pedaço de madeira, cassetete, barra metálica, martelo...). Nesse tipo de ação a lesão pode ser fechada ou aberta. A lesão fechada é aquela que não há rompimento da pele e a aberta é aquela em que a pele se rompe.

    A ação perfurante resulta da transferencia da energia cinética de um instrumento por meio de uma ponta, pressionando e afastando os elementos dos tecidos. (Ex: ponta afiada da barra de ferro ou de madeira, projétil de arma de fogo, agulha...) . Basta imaginar que deve haver uma ponta produzindo a lesão.

    A ação cortante é aquela que transfere a energia cinética por deslizamento e leve pressão por meio de uma borda aguçada a que se dá o nome de gume ou fio. (Ex: faca, navalha, gilete, caco de vidro...).

    Os instrumentos perfurocortantes são aqueles que possuem uma ponta e um ou mais gumes,transferem sua energia cinética por pressão da ponta 
    e por deslizamento dos gumes que seccionam as fibras dos tecidos. (Exemplos: faca de cozinha, canivete; punhal, baioneta, espada...)

    Os instrumentos cortocontundentes são aqueles dotados de grande massa e que transferem sua energia por meio de uma lâmina espessa com gume, a qual atua como cunha. Atuam principalmente por pressão. Exemplos: cutelos, machados, enxadas, foices, facões, arcada dentária...

    Os instrumentos prrfurocontundentes são aqueles que atuam por meio de uma ponta romba, por pressão, e produzem lesões em forma de túnel. Exemplos: Projéteis de arma de fogo – PAF – (principalmente), vergalhões de construção, pedaços de madeira, ponta de guarda-chuva...

    Professor Luciano Arantes, MSc - PeritoCriminal.

  • Questao anulavel. Ferimento;lesão perfuroCONTUSO(A).

    Não existe ferimento perfurocontundente, e sim instrumentos perfurcontundentes.

     

  • Gustavo Lima (ainda não me chame de meu nego rsrsrsrs)


    O FRANÇA adota essa nomenclatura... além do mais, nenhuma outra alternativa diz "PERFUROCONTUSO"... impossível essa questão ser anulada.

  • “Lesões produzidas por ação perfurocontundente As feridas perfurocontusas são produzidas por um mecanismo de ação que perfura e contunde ao mesmo tempo. Na maioria das vezes, esses instrumentos são mais perfurantes que contundentes. Esses ferimentos são produzidos quase sempre por projéteis de arma de fogo; no entanto, podem estar representados por meios semelhantes, como, por exemplo, a ponta de um guarda-chuva. Ainda assim, nosso estudo será orientado apenas para o projétil de arma de fogo". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.262


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
  • que ladainha pra perguntar uma coisa simples. Perca de tempo esse texto desse tamanho.
  • Questão passível de recurso... não sei como a banca se posicionou...

    Vejamos. A assertiva pergunta qual tipo de lesão provocada por projétil de arma de fogo (instrumento perfurocontundente) e não qual instrumento usado...

    Instrumentos PERFUROCONTUNDENTES geram lesões PERFUROCONTUSAS.


ID
2577526
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  DIÁLOGO DE SURDOS


                                                           Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

     http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                            Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas

ID
2577559
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

               UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                                                                   By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                              Retrieved and adapted from:

          <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/firsttsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU>

                                          Accessed on October, 29th, 2017. 

According to the text, the correct alternative is:

Alternativas
Comentários
  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. Lendo primeiro as alternativas, já conseguimos identificar e vamos direto ao que pede a questão. De acordo com o texto, a alternativa correta é:

    A) Incorreta - Volcanic eruptions happen more often nowadays.

    Tradução: Erupções vulcânicas acontecem com mais frequência hoje em dia.

    Resposta: Não, o texto apenas diz que os impactos são maiores hoje, segundo trecho a seguir, da última frase do parágrafo 10:

    Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now

    Tradução: Dadas as populações muito maiores que vivem ao longo das costas hoje, os impactos potenciais são muito mais graves agora.

    B) Incorreta - The scientists did not focus on details such as sediment grain size and composition.

    Tradução: Os cientistas não se concentraram em detalhes como tamanho e composição do grão do sedimento.

    Resposta: Essa alternativa é falsa, vide parágrafo 4, segunda oração:

    They focused on details such as sediment grain size and composition.

    Eles se concentraram em detalhes como tamanho e composição do grão do sedimento.

    C) Correta - A combination of factors suggests that a tsunami occurred when the skull was underground.

    Tradução: Uma combinação de fatores sugere que um tsunami ocorreu quando o crânio estava no subsolo.

    Resposta: Essa alternativa está correta, como lemos no seguinte trecho do parágrafo 6:

    These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried.

    Essas conchas de diatomáceas, combinadas com as composições químicas e as faixas de tamanho dos grãos, sugerem que ocorreu um tsunami quando o crânio foi enterrado.

    D) Incorreta - The diatom shells alone suggest that a tsunami occurred in 1998.

    Tradução: As conchas de diatomáceas por si só sugerem que um tsunami ocorreu em 1998.

    Resposta: Não, alternativa incorreta, pois são mais elementos que sugerem, como vemos no seguinte trecho:

    Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. 

    Parágrafo 6 Essas conchas de diatomáceas, combinadas com as composições químicas e as faixas de tamanho dos grãos, sugerem que ocorreu um tsunami quando o crânio foi enterrado.

    Gabarito: C


ID
2595352
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.  


                               DIÁLOGO DE SURDOS 

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                Sírio Possenti

Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Em se tratando de classes de palavras, vamos pôr atenção aos verbos constantes no quarto parágrafo do texto. Nas alternativas que seguem, foram feitas análises sobre os tempos e modos aí empregados. Assinale a única alternativa em que a análise está correta.

Alternativas
Comentários
  • Indicativo:

    Presente : Devo

    Pretérito: Devi

    Pretérito Inperfeito: Devia

    Pretérito mais que perfeito: Devera

    Futuro do presente: Deverei

    Futuro do pretérito: Deveria

  • GABARITO B

     

    FUTURO DO PRESENTE: EU DEVEREI

    FUTURO DO PRETÉRITO EU DEVERIA

  • Futuro do pretérito se monta assim:

    Se eu fosse a São Paulo eu deveria, tu deverias, ele deveria......

    O quando antes de deveria confundiu com o futuro do subjuntivo.