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Prova TJ-SC - 2011 - TJ-SC - Técnico Judiciário - Auxiliar


ID
905221
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos, Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres.” A alternativa que contém a correta classificação, quanto à predicação, do termo em destaque, no contexto em que se apresenta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra c - Verbo de ligação.

    São aqueles que, desprovidos de significação, servem como "ponte" entre o sujeito e uma determinada qualidade, denominada de "predicativo" (Rodrigo Bezerra).

  • ser                      acho que são esses os verbos de ligação 
    estar
    continuar
    andar
    permanecer
    parecer
    ficar
    torna-se

  • Uma professora do ensino fundamental ensinou-me os verbos de ligação e até hoje não esqueci, tipo, ela cantou esses verbos:

    Ser

    Estar

    Ficar

    Continuar

    Parecer

    Permanecer

    Tornar-se


    E sabe o que ela nos falou? Vocês nunca mais esquecerão disso! e é verdade já se passaram uns  15 anos e lembro disso até hoje 2015

  • ATENÇÃO: Além de decorar a lista dos verbos de ligação é necessário que esteja presente o PREDICATIVO DO SUJEITO!

  • Os verbos SER, PARECER e TORNAR-SE sempre serão verbo de ligação. 

    Os outros da lista, irá depender do contexto.
  • Mnemônicozinho básico:

    ESCAPPFT

    São os verbos de ligação:

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

     

     - Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.

    Salmos 37:5

  • FESTAPPC


    Lembrando q nem sempre serão verbos de ligação, pois é preciso avaliar o sentido da frase.


ID
905224
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos, Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres." A alternativa que contém a correta classificação dos termos em destaque, no contexto em que se apresenta, é, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra d - adjunto adnominal, núcleo do predicativo do sujeito, adjunto adnominal.

    Adjunto adnominal é um termo acessório da oração que tem por finalidade a caracterização ou determinação de um substantivo.

    Importante lembrar que o adjunto adnominal sempre indica o ser ativo (agente da ação), não tem por base um verbo transitivo (no presente caso, tem por base um verbo de ligação), sempre indica posse e geralmente completa o sentido de um substantivo completo. Isso ajuda a diferencia-lo do complemento nominal.

    Predicativo do sujeito: É o termo que transmite para o sujeito um estado, um atributo, um modo de ser por meio de um verbo de ligação explícito ou implícito.

  • Não entendi. Alguém poderia explicar melhor?

  • Pessoal, solicitem comentários do professor!

  • Análise sintática


    Bem Wilson(sujeito da oração) se tornou(verbo de ligação entre o sujeito e o predicativo) uma figura familiar(os três termos formam o predicativo do sujeito) Uma(adjunto adnominal) figura(núcleo do predicativo do sujeito) familiar ou da família(adjunto adnominal)

    Observe que FIGURA é um substantivo concreto

  • d) adjunto adnominal, núcleo do predicativo do sujeito, adjunto adnominal.

    Adjunto adnominal:

    artigo: O menino.
    numeral: Um animal.
    pronome (adjetivo): Meu carro.
    adjetivo: Menina estudiosa.
    locução adjetiva: Necessidade de louco.

    complemento nominal:

    substantivo ou expressão substantivada: A invenção da imprensa acelerou o progresso da humanidade.
    pronome: O resultado foi desagradável a todos (complemento nominal de desagradável)
    numeral: A polícia iniciou a investigação aos dois (complemento nominal de investigação)
    oração: Foi feita a leitura que os alunos tanto queriam.

    Predicativo do sujeito é um termo que modifica o sujeito a partir de 1 verb de ligacao. 

    O carro esta sem gasolina. Sem gasolina modifica o carro, mas não é um adjetivo por não estar adjacente ao sujeito. Por usar verbo estar, trata-se de predicatv do sujeito

  • O EXAMINADOR QUE A CLASSIFICAÇÃO DE CADA PALAVRA NO TEXTO.

    UMA -------------- ADJUNTO ADNOMINAL

    FIGURA ----------NUCLÉO DO PREDICATIVO DO SUJEITO

    FAMILIAR --------ADJUNTO ADNOMINAL

    RESPOSTA: LETRA D

  •                                                                  " ... Ben Wilson se tornou uma figura familiar ... "

                                                                             SUJEITO         VL         PRED. SUJ.

     

                                                                                    " ... uma figura familiar ... "

                                                                           ADJ. ADN.   NÚCLEO   ADJ. ADN.

     

    O sintagma "uma figura familiar" é o predicativo do sujeito e é composto por dois adjuntos adnominais "uma" e "familiar" e pelo núcleo do predicativo "figura".

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Tornar, verbo de ligação, introduz o predicativo do sujeito, figura, completado pelo adjunto adnominal 'uma' (artigo indefinido) e por familiar, adjetivo, não preposicionado, portanto adjunto adnominal.

  • uma: adjunto adnominal; figura: núcleo do predicativo do sujeito; familiar: adjunto adnominal.

    uma figura familiar: predicativo do sujeito. D


ID
905227
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens.” Assinale a alternativa que contém uma expressão que substitua, sem alteração de sentido e com correção gramatical, a expressão em destaque no excerto.

Alternativas
Comentários

ID
905230
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira.” Assinale a única alternativa que NÃO contenha um período que substitua, com total adequação, o período entre aspas:

Alternativas

ID
905233
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.” O período pode ser reescrito, sem alteração de sentido, da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar o que significa 'in situ'?

  • Tatiana, "in situ" é uma expressão   Latina que significa "no lugar" ao contrário disso "ex situ" significa " fora do lugar".


ID
905236
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão.” Os termos em destaque se classificam, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • c)Objeto direto, objeto indireto, oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.

    O verbo Libretou é transitivo direto porque nao exige preposição; ja o verbo seguinte exige.

    Os pronomes obliquos átonos -o,-a,-os,-as, -la, -lo etc são objetivo diretos quando o verbo nao exige preposição.

    Ospronomes obliquos átonos -lhe e -lhes sao usados como objeti indireto.


ID
905239
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

Assinale a alternativa que contém o número correto de ocorrências de encontros consonantais perfeitos no período a seguir: “Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área.”

Alternativas
Comentários
  • Encontro consonantal é a sequencia de consoantes num mesmo vocábulo, ou seja, a contiguidade de duas ou três consoantes efetivamente pronunciadas. Quando duas consoantes se encontram na mesma sílaba, diz-se que o encontro consonantal é próprio ou perfeito. No presente caso, aparece apenas um encontro consonantal perfeito na palavra re-tra-tos. 

    Portando resposta correta é a letra a

  • ENVOLVEU = E(N)-VOL-VEU = ENCONTRO CONSONANTAL IMPERFEITO!!!

    Bons estudos a todos!!!

  • Prezados, vou compartilhar minha ignorancia, talvez alguem me ajude, pois apesar de acertar a questao num baita chute preciso aprender mais, pois marquei um achando que o encontro perfeito estaria na palavra PESSOAS devido ao ss, porem o colega ilustrou a palavra retrato ( que deve estar correto ), os encontros de SS sao chamados como ?

  • nh, lh, ch, ss e rr = digrafo

  • O encontro de SS é chamado de dígrafo, pois são duas letras que foneticamente é representada por uma (S). Ex.: pessoa = /pesoa/ (6 letras e 5 fonemas)

  • Letra a,

    Antes de corrigir só uma coisa:

    Encontro consonantal perfeito -> 2 consoantes juntas na palavra e na mesma sílaba. ex.: tra-ve, a-tle-ta

    Encontro consonantal imperfeito -> 2 consoantes juntas na palavra,mas em sílabas diferentes. EX: en-vol-veu


    “Como várias pessoas(dígrafo) encomendaram(todos dígrafos: ~e,õ,~e,ã) retratos(encontro cons. perfeito), ele se envolveu(encontro cons. imperfeito) com os moradores da área.”,  as demais palavras não possuem encontro consonantal.

  • Acredito que a palavra envolveu não tenha encontro consonantal, pelo seguinte:

    A letra L dessa frase esta desenvolvendo o som de U, e por isso, acho eu que se trata de um ditongo, senão vejamos:

    en - voL (u) - veu.

    Dessa forma, na minha visão, não se trata essa palavra de encontro consonantal imperfeito como alguns aqui disseram.

    Se estiver errado, por favor me corrijam.


    Bons estudos!

  • concordo com Fernando Henrique

  • Encontro Consonantal Perfeito: 2 consoantes - ambas sonoras - na mesma sílaba.

    RESPOSTA CORRETA: a) Um. (re.TRa.tos)

  • Encontro Consonantal Perfeito: 2 consoantes - ambas sonoras - na mesma sílaba.

    RESPOSTA CORRETA: a) Um. (re.TRa.tos)

  • Então quer  dizer que quando separa ex: ENVOLVEU = E(N)-VOL-VEU = ENCONTRO CONSONANTAL IMPERFEITO

    e quando não separa ex: RETRATO=RE-TRA-TO =ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO

  • Também fui por essa perspectiva Fernando Henrique

  • No período ocorre apenas um encontro consonantal perfeito.

    RE.TRA.TOS
  • EN-VOL-VEU     LV é encontro consonantal Imperfeito e não ditongo.

  • ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO É AQUELE QUE FICA NA MESMA SÍLABA.
    - reTRatos = 1 encontros consonantais (RESPOSTA A)
    - envoLVeu = NÃO ESTÃO NA MESMA SÍLABA

  • “Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área.”

  • Quando as consoantes ficam em sílabas diferentes= Encontro Consonantal Imperfeito

    Quando as consoantes ficam na mesma sílaba= Encontro Consonantal Perfeito


ID
905242
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

Na palavra “manchada”, encontramos:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra b. 

    M AN CH A D A: existem dois dígrafos na palavra, por isso apresenta penas 6 fonemas.

  • MANCHADA = Mãxada

  • Letra B, uma vez que existe um dígrafo vocálico (an = ã) e um dígrafo consonantal (ch = x). Por isso, a palavra manchada tem 8 letras e 6 fonemas: | mãxada |.

  • Resposta: letra b.

    M-A-N-C-H-A-D-A = 8 Letras

    M Ã(AN) x(CH) A D A: existem dois dígrafos na palavra, por isso apresenta penas 6 fonemas.

  • Letra B

    Manchada = Mãxada

  • Manchada = 8 Letras. // MÃNXADA// 6 FONEMAS

  • Gabarito: Letra E

    m/an/ch/a/d/a

    an - dígrafo vocálico

    ch - dígrafo consonantal

    Dígrafo: quando duas letras representam o mesmo fonema.

    Portanto, 6 fonemas.

     

  • Paroxítona com seis fonemas.

  • Use a equação:

    1 dígrafo = -1 fonema!

    assim:

    M-A-N-C-H-A-D-A 

    = -2 fonemas..

    sucesso, nãodesista!

  • O M e o N usado após as vogais, nasalizando-as, não são fonemas nem consoantes. Logo se o homem da banca quiser dá uma "pernada" em você, ele vai dizer que ocorre o encontro de duas consoantes em MENTA, por exemplo, não caia nessa! O M e o N são apenas marcas de nasalização da vogal como se fosse um til (~). Se vierem, porém, antes da vogal (Na-ta-ção)  ou em outra sílaba (Fa-bi-a-na), aí sim são fonemas, são, de fato, consoantes. Dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema a segunda letra é DIACRÍTICA. Sempre que uma palavra tiver dígrafos, o número de letras será maior que o número de fonemas. Na palavra MANCHADA/MÃXADA, há 8 letras e 6 fonemas. Prof: Fernando Pestana
  • M-ÃN-X-A-D-A

    Letra E

  • b) 8 letras e 6 fonemas.

    Fonemas - São as menores unidades sonoras da fala. São os sons elementares e distintivos que, articulados e combinados, formam as sílabas, os vocábulos e a teia da frase, na comunicação oral.

    É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra é o sinal gráfico que representa o som. Para falar, usamos fonemas; para escrever, usamos letras.

    Manchada - M-Ã-X-A-D-A

    8 letras e 6 fonemas.

    FONTE:CEGALLA.

  • quem marcou a assertiva C ou D não está sabendo nem contar.


ID
905245
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

Assinale a alternativa que NÃO contém uma forma verbal arrizotônica:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra d.

    Forma verbal arrizotônica é aquela em que o acento tônico recai nas terminações, e não no radical.

  • As formas rizotônicas são aquelas cujo acento tônico recai no radical e arrizotônicas são aquelas em que ele recai nas terminações.

    PASSA  /PÁÇA/ (transcrição fonética).

    Gabarito: "D".

  • Rizotonica: Rhiza (raiz) + Tonica -> Silaba tônica no radical (raiz)

    Arizotonica -> Negação da rizotonica

  • RESPOSTA CERTA LETRA (D)

    a) verbo começ/ar  -  tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica


    b) verbo faz/er  -  tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica


    c) verbo enfrent/ar  -  tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica


    d) verbo pass/ar > pass/a  -  tonicidades está dentro do radical, forma rizotônica


    e) verbo cresc/er > cresc/eu. tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica

  • arrizototnica  silaba tonica esta no radical da palavra

     

  • d-

    Formas rizotônicas - silaba tonica no radical
    arrizotônicas - silaba tonica no sufixo.

    Malandragem da questao: usar nao para arrizotônica. Logo, ele quer saber qual opção é rizotônica. Considerando a forma padrão da lingua, passa é a única forma que contém sílaba tônica em seu radical, embora em algumas regioes é comum pronuncia como cómeçou e crésceu. 

  • Ele pede a palavra que apresenta a sílaba tônica dentro do radical; forma rizotônica: PAS -SA

  • ⚫Gabarito letra D.

    s/sa --> Rizotônica.

    Faz/êr --> Arrizotônica

    É rizotônica a forma verbal cuja vogal tônica está dentro do RADICAL.

    Quando está fora, diz-se então que a forma verbal é arrizotônica. 

  • D.

    Acho bom salientar que não tem a ver, exatamente, ou nada, com separação silábica. Usem o radical mesmo, para fazer essa separação, senão, pode confundir.

    Por exemplo:

    Cresceu = cres - ceu.

    Sílaba tônica = ceu.

    Radical = cresc.

    Daí pode confundir que, se o C tá dentro da sílaba tônica e ele também está dentro do radical, então é rizotônica, não?

    Pois é, não é.

    Usem o radical para fazer a separação:

    Cresc - EU ( palavra arrizotônica, pois ''eu'' é a parte tônica, mas não faz parte do radical ).

    Ou seja, façam uma separação ''radicálibica''.

    rs.

  • Formas Rizotônicas e Arrizotônicas:

    Rizotônicas: A palavra tônica recai no radical do verbo:

    • Começou;
    • Fazer;
    • Enfrentar;. e
    • Cresceu.

    Arrizotônicas: A palavra tônica não recai no radical do verbo:

    • Passa.


ID
905248
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“O uso de chiclete o libertou...” Assinale a alternativa que contém o correto processo de formação da palavra em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta LETRA C) Derivação Regressiva.

    Fundamentação: USO deriva do verbo usar. Trata-se de Derivação Regressiva, pois há uma redução da palavra primitiva.


    Aprofundemos no assunto de Formação das palavras:

    Composição

    O processo de composição forma palavras através da junção de dois ou mais radicais.
    Exemplos: guarda-roupa, pombo-correio.

    Há dois tipos de composição: aglutinação e justaposição.

    Composição por Aglutinação 

    Ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações.
    Exemplos: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).

    Composição por Justaposição

    Ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações.
    Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol.

    Derivação 

    É a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva.
    Exemplos: inútil = prefixo in + radical útil.
    O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.

    Derivação Prefixal

    Faz-se pela anexação de prefixo à palavra primitiva.
    Exemplos: desfazer, refazer.

    Derivação Sufixal 

    Faz-se pela anexação de sufixo à palavra primitiva.
    Exemplos: alegremente, carinhoso.
    Os sufixos são divididos em nominais, verbais e adverbiais.
    Sufixos nominais são os que derivam substantivos e adjetivos;
    Sufixos verbais são os que derivam verbos;
    Sufixo adverbial é o que deriva advérbio, esse existe apenas um: -mente

    Derivação Parassintética

    Faz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
    Exemplos: desalmado, entristecer.
    A derivação parassintética só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical simultaneamente. Note que na palavra desalmado houve parassíntese. É fácil perceber, pois não existe a palavra desalma, da qual teria vindo desalmado, da mesma forma não existe a palavraalmado, da qual também teria vindo desalmado. Portanto, ocorreu anexação de prefixo e sufixo ao mesmo tempo.

    Derivação Regressiva 

    Faz-se pela redução da palavra primitiva.
    Exemplos: trabalho (trabalhar), choro (chorar).
    O processo de derivação regressiva produz os substantivos deverbais, esses são substantivos derivados a partir de verbos.

    Derivação Imprópria 

    Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada.
    Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo).
    Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

    Rumo à Posse.

  • Derivação Regressiva

    Usar (verbo/ palavra primitiva) > uso (substantivo)

  • “O uso de chiclete o libertou...”  Avaliar dentro do contexto seria Derivação Imprópria... sei q não tem está alternativa... alguém concorda?

     Derivação Imprópria : Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada.
    Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo). 
  • c)derivação regressiva.

    Uso se deriva do verbo usar, o qual "regrdiu" a sua forma original: um substantivo

  • Concordo com Mario Silva. 

    ...mas foi no chute mesmo, pelo tamanho pequeno da palavra. Cliquei na "regressiva"

  • Formação das palavras:
     

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

     

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.


     

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

     

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

     

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

     

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.


     

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

     

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).


     

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).


     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

  • GABARITO: LETRA C

    Derivação Prefixal

    Acréscimo de um prefixo à palavra primitiva; também chamado de prefixação:

    ·antepasto

    ·reescrever

    ·infeliz

    Derivação Sufixal

    Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva; também chamado de sufixação.

    ·       felizmente

    ·       igualdade

    ·       florescer

    A derivação sufixal pode ser:

    a) Nominal, formando nomes (substantivos e adjetivos).

    ·       papel - papelaria (subs.)

    ·       riso - risonho  (adj.)

    b) Verbal, formando verbos.

    ·       atual - atualizar

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    ·       feliz - felizmente

    Derivação Prefixal e Sufixal

    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo independentes (prefixação sufixação)

    ·       feliz -> infeliz -> infelizmente -> felizmente

    ·       igual -> desigual -> desigualdade -> igualdade

    ·       flor -> florescer -> reflorescer

    Derivação Parassintética

    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, simultaneamente; também chamado de parassíntese.

    ·       envernizar

    ·       enrijecer

    ·       anoitecer.

    OBS: Exemplo de modo de se estabelecer a diferença entre Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação Parassintética: retire o prefixo de , não existe a palavra ; agora, retire o sufixo: também não existe a palavra . Portanto, a palavra foi formada por Parassíntese.

    Derivação Regressiva

    É a mudança de uma classe gramatical para substantivo. Ocorre redução da palavra derivada.

    ·       debater ->  retira-se a desinência de infinitivo : formou-se o substantivo debate.

    Derivação Imprópria

    É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical.

    ·       gelo: substantivo -> camisa gelo (adjetivo).
    ·       claro: adjetivo -> ela fala claro (advérbio)

    Composição:

    Formação de novas palavras a partir de dois ou mais radicais.

    Composição por justaposição

    Na união, os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura.

    ·       ponta + pé = pontapé.

    ·       manda + chuva = mandachuva

    ·       rain + maker = rainmaker

    ·       passa + tempo = passatempo

    ·       guarda + pó = guarda-pó.

    ·       pé + de + moleque = pé-de-moleque

    Composição por aglutinação

    Na união, pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura.

    ·       água + ardente = aguardente

    ·       em + boa + hora = embora

    ·       plano + alto = planalto

    Hibridismo

    É a formação de novas palavras a partir da união de radicais de idiomas diferentes.

    ·       automóvel => auto (grego) + móvel (latim)
    ·       burocracia => buro (francês) + cracia (grego)
    ·       surfista => surf (ingês) + ista (grego)

    ·       sambódromo => samba (quibundo) + dromo (grego)

    FONTE: http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/significacao-das-palavras-formacao.html


ID
905251
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“...Wilson foi abordado por um guarda de trânsito.” A expressão grifada corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra c - voz passiva analítica. foi abordado.

    A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico e sintético.

    1- Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal.

    Por exemplo: A escola será pintada.
    O trabalho é feito por ele.

    2- Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE.

    Por exemplo:Abriram-se as inscrições para o concurso.
    Destruiu-se o velho prédio da escola.


  • "...Wilson¹ foi abordado² por um guarda de trânsito."

                                1- WILSON -> aquele que recebeu a ação =  PACIENTE

                                2- FOI ABORDADO-> verbo ser + particípio

    Quando identifica-se que o PACIENTE é o SUJEITO na oração  e houver o verbo SER + PARTICÍPIO, tem-se a VOZ PASSIVA ANALÍTICA.




  • verbo na voz passiva analítica.

  • Wilson foi abordado por um guarda de trânsito.”

    FOI = VERBO SER

    ADO = Particípio


ID
905254
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.” Assinale a alternativa que contém a correta classificação morfossintática dos termos em destaque:

Alternativas
Comentários
  • e) artigo definido na função de adjunto adnominal, artigo definido na função de adjunto adnominal, pronome oblíquo átono na função de objeto direto, pronome oblíquo átono na função de objeto direto.

    Todo artigo é um adjunto adnominal, cuja classe tambem inclui adjetivos, locução adjetiva, numerais e substantivos com preposição com função ativa na oração. Os pronomes obliquos átonos -o, a , -no, na e suas variações sao usados quando a regencia do verbo nao exige preposicao (transitivo direto)


ID
905257
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar...” A expressão verbal destacada se classifica como:

Alternativas
Comentários
  •  

     Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo:

    É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.

    ''Ele fora convidado pelo conselho de artes...''

     

  • 03) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo:

    É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.

    Por exemplo:

    Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/


ID
905260
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes...” Acentua-se como a palavra destacada, pela mesma regra, todas as palavras a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alguem poderia me explicar a resposta ?

  • Detêm

    Mantêm

    Têm

    Retêm

  • Resposta letra E

    Presente do Indicativo (meter)
    eu meto
    tu metes
    ele mete
    nós metemos
    vós meteis
    eles metem

  • eles metem e não eles metêm

  • De acordo com o novo acordo ortográfico alguns verbos no singular não possui acento, já no plural leva acento para diferenciar, e o caso do verbo ter : ele tem / eles têm. Na lista dada apenas o verbo meter não obedece essa regra: ele mete/ eles metem.


ID
905263
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

"As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Assinale a alternativa que contém a função sintática do pronome relativo destacado.

Alternativas
Comentários
  •  a) sujeito.


    O Pronome relativo QUE retoma o
    sujeito PINTURAS
  • Retoma o termo "as pessoas" da oração principal, que exerce função de sujeito na oração subordinada adjetiva "que passam pela rua."

  • Ainda não consegui entender ...(

  • "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua."

      


    -Quando der para substituir o QUE por A QUAL , O QUAL e suas variações, então o que exercerá a função morfológica de pronome relativo.


    -Pronome relativo sempre retoma o termo anterior, no caso em questão, AS PESSOAS.


    -Ficaria assim a segunda oração :  AS PESSOAS(...QUE...) PASSAM PELA RUA --- > Quem ou o que passam pela rua ? R: AS PESSOAS(QUE) , portanto o QUE exerce a função de sujeito da segunda oração.

  • Uma dúvida; que antes de verbo sempre será remetente do sujeito?

  • MATHEUS ANDRADAE, nem sempre. Você vai precisar analisar o verbo dentro da oração adjetiva introduzida pelo pronome relativo "QUE". Interessante é você substituir o "QUE"(pronome relativo) pelo rementente, assim você saberá qual é a função sintática dele. 

  •  

    Pessoas (Que) passam pela rua (Sujeito)

     

    GABARITO LETRA - A


ID
905266
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a regência verbal está correta.

Alternativas
Comentários
  • c) Era exatamente este o planejamento de que precisávamos.


    Era exatamente este o planejamento de que precisávamos.




    QUEM PRECISA , PRECISA DE




  • Alguém sabe informar pq a letra e está errada?
    O verbo informar, no sentido de informar alguém sobre alguma coisa é VTDI.
    Obrigada
  • A) INCORRETA

    Ele sempre chega cedo em Florianópolis.

    Se usa a preposição em/de: meio de transporte. 

    Se usa a preposição a/de: um lugar.

    Ex: Ele sempre chega cedo a Florianópolis DE ônibus (NO avião das 14h).

  • Daniella, a letra E está errada justamente porque o verbo informar está sendo usado com dois objetos indiretos, sendo que rege um indireto e outro direto

  • a

    Ele sempre chega(ele chega=não rege complemento= VI) cedo em Florianópolis.

    b

    Assistiu, de camarote, ao jogo do Avaí contra a equipe do Internacional.

    c

    Era exatamente este o planejamento de que precisávamos.

    d

    Cumpriu as ordens recebidas sem questioná-las.

    e

    O colega de trabalho informou-lhe acerca do início da reunião.

  • Não aguento mais errar questão de regência !!!!!!! aaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kkkkk que engraçado, errei essa questão de novo agora ! aff
    Agora que vim ver meu comentário

  • O correto seria, informou-o.

  • O verbo "Informar" é Bitransitivo, ou seja, é Transitivo Direto e Indireto. Em seu emprego é importante lembrar que, quando a pessoa é objeto direto, a coisadeverá ser objeto indireto e vice-versa, ou seja, informar alguém de alguma coisaou informar a alguém alguma coisa.


ID
905269
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase em que há ERRO no emprego de o ou lhe.

Alternativas
Comentários
  • Eu disse a verdade: - Impediram-me de assinar o diploma.


  • assistir = dar assistência = VTD

    convalescênça = Momento ocorrido após uma doença ou enfermidade, no qual acontece ou se desenvolve o processo gradual de recuperação, ocasionando, por sua vez, o restabelecimento das forças. 

    impedir = VTDI  = impediram-no de assinar o diploma.

  • alguém comente a letra "D" por gentileza.

  • A quem interessar, esse site me ajudou a entender o gabarito:

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/impediu-lhe-ou-impediu-o.jhtm

  • O verbo impedir é transitivo direto -Quem impede, impede algo ou alguém de fazer alguma coisa. Assim segue a regra de verbos terminados em som nasal acrescenta-se  no, na, nos, nas. Impediram-no de assinar o diploma.

  • Impediram-no de assinar o diploma pois quem impede , impede algo ou alguém de alguma coisa , como DE ASSINAR O DIPLOMA é objeto indireto, o uso do pronome oblíquo "LHE" está incorreto, pois este só pode funcionar como objeto indireto é já temos objeto indireto , e no lugar desse temos que usar um que funcine como OBJETO DIRETO NO CASO : IMPEDIRAM'-NO ,O que faz da alternativa "D" ser o GABARITO


ID
905272
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA com relação à regência verbal.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra A, dois objetos indiretos. (Lhes, de tudo)

  • Lembrando que quem informa, informa alguem de algo.

  • Na minha opinião a questão está errada!

    quando a pessoa for objeto indireto, a coisa deverá ser objeto direto e vice-versa


ID
905275
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém os períodos corretos quanto ao uso da crase.

I Fazem-se críticas às suas posições políticas.

II A Agência Nacional de Combustíveis diz ainda ser vantajoso ter um carro à álcool.

III Continuará fiel aqueles que julga serem seus melhores princípios.

IV Chegando a casa, não se ocupou com as atividades domésticas.

V Ele decidiu ir a cavalo até à cidade.

Alternativas
Comentários
  •  d) I, IV, V



    I Fazem-se críticas às suas posições políticas. 

    II A Agência Nacional de Combustíveis diz ainda ser vantajoso ter um carro à álcool.  ( ERRADO ,  Álcool é MASCULINO )

    III Continuará fiel aqueles que julga serem seus melhores princípios.   ( ERRADO ,  que é fiel , é fiel a alguem , exige PREPOSIÇÃO )     

    IV Chegando a casa, não se ocupou com as atividades domésticas. 

    V Ele decidiu ir a cavalo até à cidade. 
  • A segunda alternativa não admite crase pois não há artigo, conforme explicação abaixo:

    Um carro é movido "a gasolina" ou "à gasolina"? A primeira forma é a correta. Note que ninguém diz que um carro é movido "ao álcool". A palavra, quando tomada em seu sentido genérico, não admite o uso de artigo definido, motivo pelo qual nem sempre ocorre crase antes de palavras femininas precedidas de preposição "a". Exemplos disso são construções como: "sujeito a multa", "escrever a tinta", "doação a instituição beneficente" e tantas outras.

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u2647.shtml

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
905278
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém os períodos com concordância correta.

I Poderão haver problemas nas ações interpostas.

II Espera-se que também aos candidatos hajam ocorrido tais pensamentos.

III A confiança são as expectativas de um povo crédulo.

IV As Ilhas Virgens Americanas serviu de refúgio aos exilados.

V Hão de existir fraudes e falcatruas totalmente condenáveis.

Alternativas
Comentários
  • Resolução:

    I) Poderá haver  problemas [...]. Visto que o verbo "haver" está no sentido de existir e, por isso, é uma espécie de "agente contaminante"; logo, os verbos auxiliares devem ficar no singular.
    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II) Espera-se que também aos candidatos hajam  ocorrido tais pensamentos. Para averiguar se está de acordo com a norma culta, basta substituir o verbo "haver" por "ter". Logo, se fizer sentido, deve ficar no plural (única exceção à regra): [...] aos candidatos tinham ocorrido [...].

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III) A confiança são as expectativas de um povo crédulo. O verbo "são" concorda com "as expectativas". 
    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV)  As Ilhas Virgens Americanasserviram  de refúgio aos exilados. Quem serviram? Resposta: As ilhas vigens americanas. Verbo deve concordar com o sujeito.
    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    V)  Hão de existir fraudes e falcatruas totalmente condenáveis. "Hão" é vebro auxiliar do verbo principal "existir", logo o verbo auxiliar "Hão" é responsável por marcar o tempo, modo, número da forma verbal "existir", por isso aquele fica no plural deste. 

    Por exemplo: 

          Os   noivos    foram         /         cumprimentados                 por   todos   os  presentes. 

                          (verbo auxiliar)         (verbo principal no particípio)


                                       Obs.: Os verbos auxiliares mais usados são:ser, estar, ter e haver.


  • Questão difícil


ID
905281
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à concordância.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A)

    O memorando e as fotografias estavam anexas ao processo. Forma inadequada

    O memorando e as fotografias estavam anexos   ao processo. Forma adequada, pois "anexos", neste caso, é adjetivo; variando tanto em gênero quanto a número, que, por sinal, fica no plural masculino..




  • A "D" soa estranho.

     

  • Sobre a D

    Parece estarem averiguando fraudes e falcatruas incontestáveis.

     

    À luz da gramática normativa, as duas construções são corretas e bem aceitas. Quando o verbo PARECER estiver ANTES de um verbo no INFINITIVO, flexionamos o verbo parecer OU o infinitivo, ficando a escolha a critério de quem redige.

     

    Exemplos:

    As crianças parecem dormir.

    As crianças parece dormirem.

    Elas parecem estar cansadas.

    Elas parece estarem cansadas.

    As estrelas parecem brilhar.

    As estrelas parece brilharem.


ID
905284
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O candidato e tu estão em desacordo com as normas de apresentação.” Essa oração, em relação à concordância, também estaria correta assim reescrita:

Alternativas
Comentários
  • Eu + Tu + Ele = Nós

    Tu + Ele = Vós ou Vocês (eles)

ID
905287
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Sou o que sou”, a função morfossintática do conectivo é:

Alternativas
Comentários
  • Sou o que sou.

    Sou AQUILO que sou (PRONOME RELATIVO).
    Se trocar o artigo O por AQUILO e a frase ficar legal, pronome relativo.
  • Diogenes, o conectivo é o "que" e não o "aquilo"


    substituindo po "isso", dá p perceber que n é conjunção integrante

    me add pessoal...explico pelo what

    (73) 9956-3835

  •  bizu furado

  • Os pronomes relativos podem exercer as funções de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, predicativo do sujeito, adjunto adverbial e adjunto adnominal.
    Basta colocarmos no local do pronome a palavra que ele retoma para sabermos sua função sintática. Exemplos:
    *Admiro o grande homem que você é. (Predicativo do sujeito)

    *Você é homem. (Predicativo do sujeito)

     

    predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

    GAB: D

    Fonte: www.externatoescola.com.br/funcaosintaticadopronomerelativo.pdf

     https://www.normaculta.com.br/predicativo-do-sujeito/

  • Na verdade, nesse caso, é mais aconselhável considerar o "o" um pronome demonstrativo (= aquilo), mas não um artigo.

    Substituindo pelo antecedente "aquilo" (que facilita a análise), temos: (eu) sou aquilo. Percebemos que o "aquilo" exerce a função de predicativo do sujeito; logo, essa também é a função do pronome relativo.

  • Pessoal, eis um bizu: sempre, mas é sempre mesmo que o "que" vier antecedido por "o" (e derivados) e puder ser substituído pelo "o qual", esse "que" será pronome relativo e o "o" será pronome demonstrativo. Prova disso é que podemos substituir o "o" por "aquilo" sem prejuízo semântico. Vejamos:

     

    “ ... Sou o que sou ... ”

    " ... Sou aquilo que sou ... "

     

    Sabendo que o "que" em questão é um pronome relativo, basta proceder à análise sintática do mesmo. Lembrando apenas que o sujeito (eu) está oculto, sendo possível determiná-lo pela desinência verbal.

     

    : isole a oração que contém o pronome relativo: ( "...  que sou  ..." );

    : substitua o pronome relativo pelo termo ao qual ele se refere: ( "... sou aquilo ..." );

    : a função sintática que esse termo exercer na nova oração é a mesma que o pronome relativo exerce na oração original;

     

    Logo, "que", exerce função sintática de "predicativo do sujeito" da oração "... (eu) sou aquilo ..."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Eu sou o que sou

    Eu sou ISSO.

    Sou o que sou

    Sou aquilo que sou

    Sou aquilo o qual sou

  • GABARITO D

    - Sou o *que* sou ( pronome relativo "que" iniciando uma oração subordinada adjetiva restritiva) 

    (Eu) sou *o = pronome demonstrativo que equivale a "aquilo"* ( oração principal) 

     "que" sou ( oração subordinada adjetiva restritiva)  

    O pronome relativo "que" retoma o pronome demonstrativo "(o)aquilo" que exerce função de predicativo do sujeito.

    - Eu sou o que sou.

    Eu sou *aquilo* que (eu) sou *aquilo*


ID
905290
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a palavra “se” na função expletiva.

Alternativas
Comentários
  • Expletiva = Pode-se tirar no texto sem prejuízo algum.

  • Alguém,por favor, pode me dizer qual a classificação do "Se" na letra e?


  • acredito que seja um indice de indeterminaçao isabel


  • A amiga, durante o relato, partiu-se em prantos.

    Pronome reflexivo - Ela mesmo partiu-se em prantos dela mesmo.

     

    Questão confusa

  • Danilo,

    Ao retirar a expressão expletiva o sentido da frase não muda, mas deixa de ter sua ênfase.

  • BIZU: quando o verbo foi INTRANSITIVO + SE ( o SE sera expletivo)

     partiu           -se                           em prantos.

    (VI)            (expletiva)               (adjunto adverbial)

     

  • Para quem está com dúvida em relação a letra E.

    A frase

    É-se feliz em paz...

    O verbo está na terceira pessoa do singular.

    O verbo é de ligação.

    Portanto, é Índice de Indeterminação do Sujeito.

    -Agente

    gabarito: letra C

  • LETRA C.

    a) Errado. A partícula “se” tem valor reflexivo.

    b) Errado. A partícula “se” tem valor reflexivo/recíproco.

    c) Certo.  A amiga, durante o relato, (Verbo) partiu-se(Expletivo) em prantos.

    d) Errado. Na Língua Portuguesa não existe o verbo “abster”, mas “abster-se”. A partícula “se” é parte integrante do verbo.

    e)Errado. Não há mais o traço agente e, além disso, o “se” está associado ao verbo de ligação com predicativo do sujeito.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • Errei essa porque pensei no verbo partir no sentido de "se rasgar" e não no de ir embora. considerando que o verbo é no sentido de ir, dá para tirar o se e não alterar a o sentido.


ID
905293
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o período pontuado de maneira INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • c)

    ERRADO  -  O reitor de uma , famosa , universidade portuguesa chegará a Florianópolis.


    CERTO    - 
    O reitor de uma famosa universidade portuguesa chegará a Florianópolis.
  • a)

    A guerra é uma desgraça social: destrói vidas inocentes, espalha o luto, promove a orfandade, empobrece a nação. (faltou o conectivo pra fechar o entendimento). 

     b)

    Florianópolis, 18 de setembro de 2011.  (correta)

     c)

    O reitor de uma, famosa, universidade portuguesa chegará a Florianópolis. ("famosa" pode ser usado nesse contexto como uma expressão de realse, ja que não tem texto a ser analisado. Portanto poderia claramente está entre virgulas sem prejuizo).

     d)

    Com as graças de Deus, águas turbulentas, teu mar deixou de fazer vítimas. (correta)

     e)

    Os candidatos esperavam, ansiosos, os resultados dos exames realizados. (correta)


ID
905296
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À época dos concursos, os candidatos conscientes, ansiosamente, queriam, ávidos, apreender a maior quantidade de conteúdos possível; os incautos, não obstante, satisfaziam-se com o que, julgavam, mais importante: protelavam, sempre que podiam, o início de seus estudos. A propósito da pontuação no período, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  satisfaziam-se com o que, julgavam, mais importante,

    As vírgulas que separam a palavra julgavam são obrigatórias.

    Pelo contexto as virgulas nem poderiam ser usada para separar essa palavra. 

     

    Essa banca é uma piada!

    Tem que aprender a elaborar prova

     

  • o que julgavam mais importante - certo

    o que, julgavam, mais importante - certo

    Ambas as formas estão corretas


ID
905299
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As asperezas da vida proporcionaram-lhe o reconhecimento, ainda em tenra idade, daquilo que seria prudente evitar, e a bonança da mesma vida, já com as marcas do tempo em seu rosto, brindou-o com o desfrute de uma boa velhice. O uso de vírgula seguida de ‘e’, justifica-se porque:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

     

    Há situações, entretanto, em que é possível usar a vírgula antes do “e”. Isso ocorre quando a conjunção aditiva coordena orações de sujeitos diferentes nas quais a leitura fluente pode ser prejudicada pela ausência da pontuação. É isso o que justifica a pontuação no seguinte tipo de construção sintática: “João toca piano, e Maria, violão”. A segunda vírgula dessa frase assinala a elipse da forma verbal (“toca”), a primeira evita a sequência.

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/virgula-antes-do-e-so-em-casos-especiais.jhtm


ID
905302
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os acentos, gráficos ou prosódicos, das palavras sequoia e anéis explicam-se, respectivamente, pelas regras:

Alternativas
Comentários
  • Povo, na divisão silábica das palavras, não se separam os ditongos e tritongos. 

    Então, anéis ( a - néis) é oxítona.   

    Só para lembrar, são acentuadas os monossílabos e oxítonas terminados em ditongos abertos, seguidos ou não de 's':

    anéis, batéis, céu, véu, dói, herói, ilhéu(s), remói, batéis, fiéis, corrói, sóis, chapéu, papéis, etc.


  • A palavra SEQUOIA, de acordo com o dicionário é dividida assim: Separação das sílabas: se-quoi-a. Existe um tritongo sv+V+sv.

    ANÉIS, é uma oxítona.

    Portanto, não há nenhuma alternativa que possa estar correta.

  • Questão desatualizada de acordo com o novo acordo

  • A primeira palavra é uma paroxítona, a segunda uma oxítona.

    Nenhuma é hiato.

    Portanto, por exclusão, a alternativa correta é a "B"


ID
905305
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos conjuntos a seguir, cujos acentos foram omitidos propositadamente, quando procedentes, aquele(s) que apresenta(m) vocábulos acentuados gráfica ou prosodicamente, pela mesma razão é (são):

I caos, lapis.
II ideia, corticoide.
III fez, gravidez.
IV carater, caracteres.
V hifen, hifens.

Alternativas
Comentários
  • alguém ajudaria nesta questão com algum comentário explicativo? É porque as palavras ideia e corticoide são hiatos?

  • Caos é paroxítona, lápis é uma paroxítona acentuada porque termina com "is"
    Ideia e corticoide NÃO tem acento nos ditongos abertos éi e ói de palavras paroxítonas

  • Omitidos: Que foram postergados, esquecidos; que não foram ditos.

  • Com o novo acordo ortográfico, deixaram de existir os acentos nos ditongos – o encontro de duas vogais pronunciadas em uma só sílaba, como por exemplo ideia (EI é um ditongo) – abertos de palavras paroxítonas (que possuem acentuação na penúltima sílaba) como: moreia, europeia, paranoia, centopeia e onomatopeia (https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/entenda-as-mudancas-do-novo-acordo-ortografico-ditongos-abertos/)

    Mas, à época da realização do concurso, as duas palavras - ideia e corticoide - recebiam acentos por serem paroxítonas com ditogo aberto. 

    É necessário uma contextualização para resolver a questão. 

     


ID
905308
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que possui um exemplo de palavra esdrúxula. O(s) eventual(is) acento(s) foi (ram) omitido(s) propositadamente.

Alternativas
Comentários
  • b)


    Ínterim :



    Sinônimos:
      intervalo   comenos   instante   ínterim   momento   ocasião   entrementes   durante   entanto  entretanto   meiotempo   meio tempo   entretempo   
  • O x da questão está no significado da palavra esdrúxula, que na língua portuguesa quer dizer proparoxítona.Sendo assim, a única alternativa correta é a letra B: Ínterim, que teve seu acento omitido propositadamente como consta no enunciado da questão.

  • Esdrúxula é sinónimo de proparoxítona. Portanto a única palavra proparoxítona na questão é ínterim.

  • Esdrúxula = Proparoxítona

    > O adjetivo pudico (ou pudica, dependendo do gênero) é uma palavra paroxítona, com di como silaba tônica. Pudico se refere a uma pessoa que tem pudor, que é casta e recatada, ficando envergonhada com facilidade.

    > Sempre que quisermos referir um intervalo de tempo, compreendido entre dois acontecimentos, devemos utilizar o substantivo masculino ínterim.

    > Cheio de pêlos longos, rijos e espessos; cabeludo, barbado: rosto hirsuto.

    > Ibero relativo à Ibéria. Nome genérico dos antigos povoadores da Espanha.


ID
905311
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra que destoa da regra de acentuação seguida pelas demais é:

Alternativas
Comentários
    • e) Combustível.

    As demais são todas PAROXITONAS terminads em DITONGO ABERTO
  • Gostaria de tirar uma dúvida.

    já vi a palavra OBSÉQUIO, separada de duas maneiras: OB-SÉ-QUI-O e OB-SÉ- QUIO.
    OB-SÉ-QUI-O seria acentuada porque é uma proparoxítona.
    OB-SÉ-QUIO seria acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo? Mas, não seria um tritongo? Ou por não ouvir o "U" quando pronunciamos, é um ditongo?
  • O ideal é solicitar um comentário. Fiquei com a mesma dúvida.

  • com-bus-tí-vel é a única palavra que é paroxítona terminada em L.

    O resto todas são paroxítonas terminas em ditongo.

  •  A palavra obséquio admite a seguinte divisão: ob-sé-qui-o, pois termina em ditongo oral crescente, que se pode transformar em hiato, que seria o motivo de acentuação - ditongo crescente- das demais palavras. me-mó-ri-a, (...)


ID
905314
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Questão: “XS” é um dígrafo; a alternativa que contém uma palavra que NÃO deveria ser escrita com esse dígrafo é:

Alternativas
Comentários
  • A) Exsicar: Secar bem. Fazer secar drogas para que se conservem. 3 Secar(-se) muito; ressicar(-se), ressequir(-se).

    B) Exsudar: Suar, transpirar. Segregar em forma de gotas: a resina exsudava do tronco dos pinheiros. C) ExCeler: Sobrelevar-se, distinguir-se em seu gênero: por sua inteligência, excele entre os irmãos. D) Exsuar: V. exsudar. E) Exsolver: Dissolver(-se), solver(-se). Pagar, solver.
    •  c) Exseler.

  • chutei e marquei o gol rs

  • Que pergunta sem noção  aff

  • Questão estranha é essa?

  • Não acertaria essa! Nem se fosse para salvar a minha vida....

  • por estas e outras que bom estudar com o pai dos burros, o famoso dicionário!


  • AFF! Essa é para não fechar as questões de Português é? kkkkkk... Nossa! Situação viu, uma falta de criatividade que vou te contar.

  • Que relevância tem essa questão? É pra tirar candidato mesmo, não sabia o significado de nenhuma...

  • Nem o cara q fez a prova sabia dessas palavras antes de consultar o dicionário...

  • Fui no chuto  e deu certo.kkkkkk...aí, ai

  • Com certeza eu não EXCELEI nessa..

  • Nunca ouvi nenhuma dessas :(

  • Não sei quem é mais babaca: a questão em si ou o examinador que a criou.

    Não examina conhecimento gramatical, nem mnemônico, nem a percepção do candidato, nada.

    Só examina a sorte de algum candidato que deve a felicidade de ter lido alguma dessas palavras alguma vez na vida.

  • É o fresco, é?

  • A resposta certa é a letra C, acertei no chuteKS.

  • Me senti uma anta lendo essas palavras. Nunca sequer tinha visto alguma delas.



  • b) exsudar: segregar, ou  sair, em formas de gotas ou de suor;


    O resto nem tem no Aurélio


  • Questão muito estranha. 


  • Que questão é essa, meu Odin ?

  • Parecem até palavras de dialetos de países africanos.

  • Questão trazida das profundezas do tinhoso! hahahaha

  • questão madafaca

  • EXSICAR = RESSECAR
    EXSUDAR = SUAR
    EXSELER = ERRADO . É EXCELER = DESTACAR-SE
    EXSUAR = SINÔNIMO DE SUAR
    EXSOLVER = DISSOLVER

  • na dúvida, Chute C.

  • O que dizer de um examinador desses?

  • Podemos levar o dicionário para fazer os testes?

  • Só Jesus na causa..

  • Boa tarde, caros Sr (a).

    que questao é essa? abri os comentarios pra ve se alguem explicava algum macete pra acertar. kkkkk ou vê se geral sabia os significados das palavras dessa questao horrorosa.

  • mano quem usa essas palavras? eu nunca ouvi na vida, é o tipo de questão vc responde por último no chutômetro e se acertar amém se não..

    Daí na explicação da resposta o professor falou falou e não disse nada, ou seja se vc souber parabéns se não, chute meu filho!

  • Oi gente!

    a palavra da alternativa correta (EXSELER) de fato existe, porém em sua escrita com C, OU SEJA : EXCELER, que nos remota ao termo EXCELENTE, aquele que é excelente.

    a banca sempre cobrará novidade, e o diferencial da aprovação no português é conhecer o nosso vacabulário.

  • se for pra gravar essas palavras eu nunca irei passar em nada

  • Que questão é essa minha gnt? Socorrooo

  • Acertei no chute... questão d FDP!!!

  • Isso é fonologia ou ortografia? Questaozinha nd v....

  • Eu fui na tora aí, questão sem lógica kkkkkkkkk

  • A pessoa que botou uma questão deve ter levado um belo chifre na noite anterior. Credo! kkkk Nunca tinha visto essas palavras.

  • Fecha o olho e CHUTA sem dó! Na moral examinador, tá pistola?!


ID
905317
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém uma palavra com separação silábica ERRADA.

Alternativas
Comentários
  •  e) su – bli – nhar

    Definição de Sublinhar

    Classe gramatical: Verbo transitivo
    Tipo do verbo sublinhar: regular
    Separação das sílabas: sub-li-nhar

  • De acordo com o Houaiss,  a separação silábica do verbo sublinhar pode ser feita das seguintes formas: su-bli-nhar ou sub-li-nhar.

  • Nossa! ótima  explicação da colega Elisabete.


    Achei que meus estudos fossem por água abaixo

  • bom de mais esse exercicio

  • ???? sublinhar 

    su.bli.nhar 
    (sublinha+ar2vtd 1 Passar uma linha ou traço por baixo de (palavra ou frase), a fim de chamar a atenção do leitor para o sentido especial ali expresso.2 Acentuar bem, tornar sensível: O orador sublinhava as palavras mais importantes. 3 Pôr em destaque; realçar, salientar: Os comentaristas sublinharam a notícia.

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=sublinhar



  • Por gentileza, qual a posição oficial do curso? bagunçou minha cabeça!

  • quando o prefixo termina com consoante e o sufixo começa também com consoante, não formará sílaba! EX.: Sub-lin-ar

    foi assim que aprendi! ;)

  • Questão passível de anulação, pois todas as palavras estão corretamente divididas. 

    Su-bo-fi-ci-al = nunca uma sílaba terminará em consoante se for seguida por uma que comece com vogal. Por isso junta-se o B com o O nesse caso.

    Ci-san-di-no = correto! segue a regra geral de divisão silábica.

    Ab-rup-to = mesma explicação da primeira palavra, porém nesse caso separa-se o B do R e o P do T.

    Ob-ses-são = idem ao anterior

    Su-bli-nhar ou sub-li-nhar = esse verbo é especial, aceita as duas divisões silábicas.

  • Sublinhar - Este verbo admite duas separações silábicas: sub-li-nhar e su-bli-nhar

  • Sublinhar há duas maneiras de divisão silábica.

    Sub-li-nhar e ou Su-bli-nhar, pode estar certo como não.

    A questão me gerou dúvidas !!

  • Sublinhar - Este verbo admite duas separações silábicas: sub-li-nhar e su-bli-nhar

  • O que devo considerar como certo?

  • Su - bo - fi - ci - al_____no interior do vocábulo, sempre se conserva na sílaba anterior a consoante não seguida de vogal. Como esta palavra não obedece esta regra o "b" do "sub" fica separado.

    Os encontros "bl" e "br" nem sempre formam grupos articulados perfeitos, isto é, nem sempre permanecem na mesma sílaba. isto se dá porque em alguns casos o "l" e o "r" são pronunciados separadamente. Ex:

    sublingual-> sub - lin - gual

    sub-rogar-> sub - ro - gar

    sublocar-> sub - lo - car

    sub-reitor-> sub - rei -tor

  • De fato a banca 'pisou  na bola' e sendo ela mesma a organizadora do concurso, considerou  correta a alternativa "e". Todavia, em vários dicionários é possível encontrar as duas formas de separação:

    sub-li-nhar ou su-bli-nhar. Portanto,  seria justo e correto anular a questão. 


  • A última consoante do prefixo -SUB, se seguida de consoante, não formará nova sílaba com ela:  Sub-li-nhar.  Bis-ne-to.

    Porém, se a última consoante do prefixo -SUB, se seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó.

  • Aprendi muito com essa questão, valeu galera!

  • O motivo é porque "sub" é prefixo como: ab, ob, ex, bis, trans, sob, sub, ...

    - Quando seguidos de vogais formarão sílaba (junto): suben-ten-der, transa-tlân-ti-co, bisá-vo;

    - Quando seguidos de consoantes não formarão sílaba (separado): sub-lin-gu-al, sub-li-nhar.

  • Quais caio da pegadinha do Suboficial...ufa!!

  • No Volp a questão esta certa. Sublinhar (sub-li ou su-bli). Infelizmente temos que conviver com falhas de algumas bancas. Bola pra frente. 

  • sub-li-nhar
    http://www.separarensilabas.com/index-pt.php

  • No VOLP (http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario) admite-se a separação de sublinhar tanto como sub-li-nhar como su-bli-nhar. Apesar da banca indicar como correta a letra E, todas as alternativas estão corretas. Esta questão deveria ter sido anulada.

  • -A tendência da língua é juntar esses casos com prefixo e depois separar (ex: su-bo-fi-ci-al).
    - Por arbitráriedade o ab-rup-to o abrup ainda não é junto.
    - O su-bli-nhar de acordo com o novo acordo são aceitos as duas formas, ou seja, sub-li-nhar.
    ESTA QUESTÃO PODE SER ANULADA.

  •  su – bli – nhar deve ser sub-li-nha-do. Depois de sub, se vier vogal, nao separa, se consoante, separa

  • então quer dizer que as questões difíceis pro qconcurso são as anuláveis???? entendi....

  • Questão passível de anulação

    Tanto Abrupto quanto Sublinhar incorretas

    Sub-li-nhar

    Quando o prefixo antecede uma sílaba que começa com consoante, mantem-se o prefixo junto. (sub)

    Questão com duas respostas.

    Examinador louco.


ID
905320
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa correta quanto à função do termo destacado em: “Ele se outorgou esse comportamento desde sua última promoção.” é:

Alternativas
Comentários
  • Ele se outorgou esse comportamento desde a sua última promoção

    Ele: sujeito.

    Quando? desde a última promoção: adjunto adverbial.

    Sobrou o se e esse comportamento.

    Esse comportamento não pode ser Predicativo Sujeito porque o verbo não é de ligação.

    Substituindo se por você: outorgou a você.

    SE: Objeto indireto.

    Esse comportamento: OD.


  • Uma dúvida....

    Esse SE não é pronome apassivador também?Se alguém puder comentar....agradeço.
  • Não é PA, Daniela, pois a ação está voltando ao sujeito. Creio q seja pronome reflexivo...

  • c) objeto indireto.


    • Índice de indeterminação do sujeito - a palavra SE indetermina o sujeito da oração. Não admite a passagem para a voz passiva analítica e o verbo estará sempre na 3ª pessoa do singular.

    Exemplo: Vive- se bem naquele país.


    Pronome apassivador - aparece na formação da voz passiva sintética com verbos transitivo direto, e transitivo direto e indireto; com verbo transitivo apena indireto, não há possibilidade. Na prática, a frase pode ser transporta para a passiva analítica (com dois verbos).

    Exemplo: Reformam- se móveis velhos. (Móveis velhos são reformados)


    Objeto indireto - aparece quando o verbo é transitivo direto e indireto.

    Exemplo: Ele arroga- se a liberdade de sair a qualquer hora.


    • Objeto direto - acompanha verbo transitivo direto que tenha sujeito animado.

    Exemplo: Ergueu- se, passou a toalha no rosto.



  • Por que não poderia ser um objeto indireto pleonástico?

  • OI pleonástico apenas retoma a um OI já mencionado na frase, e neste caso ELE é sujeito.

  • outorgou a quem? preposicionado,OI

  • "Ele se outorgou a si esse comportamento..."------> Só nesse caso seria objeto indireto pleonástico, pois existem dois objetos indireto.

  • Ele outorgou a ele - Objeto indireto.

  • pq não é pronome reflexivo?

  • Pensei que o verbo fosse VTD

  • “Ele se outorgou esse comportamento desde sua última promoção."

    A palavra SE é um pronome reflexivo (do ponto de vista morfológico); e objeto indireto (do ponto de vista sintático). A questão pediu a função sintática da palavra SE.

    Detalhando sintaticamente:

    Ele: sujeito

    Outorgou: verbo transitivo direto e indireto (quem outorga, outorga algo a alguém)

    Esse comportamento: objeto direto (outorgou o quê? "esse comportamento")

    Se: objeto indireto (outorgou a quem? "a ele mesmo")

    Desde sua última promoção: Adjunto adverbial de tempo


ID
905323
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa correta quanto à função do termo destacado em: “Custou-lhe acreditar no que o suposto amigo causara a sua família.” é:

Alternativas
Comentários
  •  a) objeto indireto.

     pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.
  • custar[Do lat. constare.] 

    Verbo transitivo indireto. 

    1.Ser difícil ou doloroso: “Custava-lhe acreditar que o apartamento de Polanco, o seu lar mexicano, também fora desmontado” (Viana Moog, Tóia, p. 38); A morte do filho muito lhe custou

    2.Bras. Ter dificuldade: Custou a entender o que lhe diziam. 4.Bras. Tardar, demorar: Custou a chegar.  

  • O pronome oblíquo lhe "na maioria dos casos é OI"

  • Renato Silva o verbo CUSTAR nunca ligar-se-á a outro verbo por meio das preposições (a) ou (para). 
    E quando este for V.T.I será empregado na 3ª pessoa do singular.

  • a) objeto indireto.

    Custar é verbo transitivo indireto. O que custa, custa algo a alguem. O pronome obliquo atono -lhe é usado como objeti indireto

  • “Custou-lhe acreditar no que o suposto amigo causara a sua família.” 

    Use um Nome masculino.

    ao Cafu - Objeto Indireto

    o Cafu - Objeto Direto

    do Cafu - adjunto adnominal.

    questão a: Custou ao cafu acreditar no que o suposto... Objeto Indireto

    Exemplos:

    nada me detém. nada detém o cafu - Objeto direto

    Nada me abala o espirito. Nada abala o espirito do cafu - adjunto adnominal

  • LHE- sempre será objeto INDIRETO.


ID
905326
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém um exemplo de elipse.

Alternativas
Comentários
  • Elipse é a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.

    letra b - (EU) tava cansado de carimbar postais.

  • Por que não a "C"? (Nós) os candidatos...

  • A) Hipérbole (exagero)

    B) Elipse (termo subentendido)

    C) Silepse (concordância)

    D) Ao meu ver, é um caso de hipérbato

    E) Metonímia (neste caso, marca pelo produto)

    Gabarito B

    Bons estudos!!


ID
905329
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cuja palavra NÃO CORRESPONDE a um exemplo de adjetivo no grau superlativo sintético erudito.

Alternativas
Comentários
  • O grau superlativo sintético erudito de magro é: macérrimo ou magríssimo
  • Acérrimo = acre.

    Magérrimo = magro (forma coloquial aceitável.) correto: macérrimo. magríssimo também é correto, mas não é forma erudita.

    Nigérrimo = negro. negríssimo também é correto, mas não é forma erudita.

    Aspérrimo = áspero.

    Celebérrimo = célebre.

  • Alguém poderia me explicar essa questão?

  • O superlativo analítico é formado a partir do acréscimo de palavras como super, muito, extremamente e extraordinariamente. Veja só alguns exemplos:

    A Mariana é super inteligente.

    Os alunos do oitavo ano são muito esforçados!

    Miguel é um menino extremamente esperto.

    Já o grau superlativo sintético é formado de outra maneira. Não é acrescido de uma palavra, mas sim de um sufixo. Existe a forma erudita, que é de origem latina, e outra popular, que tem origem no próprio vernáculo, ou seja, a língua nativa de um país, em nosso caso, o português. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino acrescido de sufixos, que podem ser -íssimo, imo ou érrimo. Observe alguns exemplos:

    A população daquele país é paupérrima!

    João mostrou-se um amigo fidelíssimo.

    A lista de exercícios estava facílima!

    A forma popular é formada pelo radical do adjetivo mais o sufixo -íssimo. Observe os exemplos:

    A população daquele país é pobríssima!

    As páginas amareladas denunciam o livro antiguíssimo.

    Carolina é uma mãe cuidadosíssima com seus filhos.

    Para que você fique por dentro das regras, observe a tabela com alguns adjetivos flexionados no grau superlativo absoluto sintético e... Bons estudos!

    Adjetivos terminados em -a, -e, -o:

    cauteloso – cautelosíssimo

    Terminados em – vel apresentarão final -bil:

    amável – amabilíssimo

    Terminados em -m e -ão passarão para -n -an:

    jovem - juvenilíssimo

    cristão - cristianíssimo

    Terminados em -z receberão consoante -c:

    feliz – felicíssimo

    Terminados em -u, -l (exceto -vel) e -r:

    mau – malíssimo

    frágil – fragílimo

    regular – regularíssimo

    Terminados em -io, a vogal -osofre queda para receber o sufixo:

    cheio – cheiíssimo

    Superlativos presos às formas latinas:

    cruel – crudelíssimo

    pobre – paupérrimo

    humilde – humilíssimo

    antigo – antiguíssimo

  • magro = macérrimo (magérrimo é linguagem coloquial).

  • ai eu tô loco!


ID
905341
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao período denominado “Contemporâneo” da história da humanidade, assinale a alternativa que está correta:

Alternativas
Comentários
  • Correta é a letra C pessoal. Na verdade apenas sabendo o significado da palavra contemporâneo (atual, tempo corrente, hoje em dia) dava pra responder essa questão. No entanto, pra tirarmos as dúvidas, vejamos os erros das demais:


    a) Costumamos designar esse período histórico como sendo a “idade das trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva negativista a esse período, como sendo uma experiência de pouco valor ao desenvolvimento da humanidade.  -  A idade das trevas corresponde à Idade Média.

    b) Período que ocorre entre os séculos XVI e XVIII, quando um volume extraordinário de transformações estabeleceu uma nova percepção de mundo. - Está se referindo à Idade Moderna.

    d) Período histórico marcado pelo surgimento das primeiras civilizações.  - Período denominado Antiguidade

    e) Neste período, século XVI, o espírito investigativo dos cientistas e filósofos trouxe novas descobertas e conhecimentos. Não por acaso, o desenvolvimento de máquinas e instrumentos levaram, em território britânico, ao advento das Grandes Navegações. - Novamente se referindo à Idade Moderna.


    Bons estudos

    Fonte: Eu. Sou Historiador =p


ID
905344
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1985, com a morte de Konstantin Tchernenko, Mikhail Gorbatchov assumiu a secretaria geral do Partido Comunista. Começava a ser implementado um amplo plano de reformas na URSS com a Perestróica e a Glasnost.

Os termos em destaque significam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A Glasnost (transparência, em russo) e a Perestroika (reestruturação, em russo) foram medidas políticas e econômicas adotadas na ex-União Soviética, em meados da década de 1980, durante o governo de Mikhail Gorbachev.

  • c) Reconstrução da economia/Transparência na política.

     

     

    Perestroika ou “reestruturação” consistia em acabar com a centralização econômica instaurada por Lenin depois da Revolução Russa, em 1917. A economia soviética era planificada pelo Estado, não existia a propriedade privada e os preços dos produtos industrializados e agrícolas eram estabelecidos pelo governo. Desta maneira, não havia concorrência e se as pessoas não passavam fome, tampouco havia variedade ou abundância. Igualmente, a maior parte dos investimentos ia para a indústria pesada de armas e para a guerra contra o Afeganistão. Gorbachev, aos poucos, abre o mercado soviético com as seguintes medidas: redução de subsídios à economia, fim do planejamento econômico estatal, liberalização do comércio exterior, eliminação dos limites de fabricação de produtos, autorização de importação de produtos estrangeiros, redução de fabricação de armamentos.

     

     

    Glasnost ou "transparência" foi a política que visava aproximar a população das decisões políticas da União Soviética. Também buscava combater a corrupção entre os membros do Partido Comunista. Essas medidas contribuíram para o fim da União Soviética, pois o povo teve espaço para discutir as mudanças que estavam sendo operadas naquele momento. Assim podemos citar as principais medidas da Glasnost: anistia aos presos políticos, fim oficial do Gulag, fim da censura aos jornais e a artistas, liberdade para grupos religiosos, fim do sistema de partido único e reabilitação das vítimas do governo de Stalin.

     

     

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/perestroika-e-glasnost/

  • Putz tem que falar russo agora........rssssssssssss


ID
905347
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o sistema de Capitanias Hereditárias leia as afirmativas abaixo:

I A opção pelas capitanias foi determinada por vários fatores, entre eles o fato de Portugal já ter experiência com esse sistema, pois já havia utilizado anteriormente nas suas ilhas do Atlântico.

II Como Portugal não tinha condições financeiras para implantar um sistema administrativo em sua colônia, resolveu transferir o ônus da colonização para particulares, através do sistema de capitanias.

III A relação jurídico-política entre o rei de Portugal e os capitães (donatários) ficou estabelecida em dois documentos básicos: Carta de Doação e Carta Foral.

IV Entre as causas que levaram ao fracasso da maioria das capitanias, podem ser citados: os ataques indígenas, a falta de recursos de alguns donatários, as dificuldades de comunicação entre as Capitanias e Portugal.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).

     

    Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).

     

    Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).

     

    O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.

  • alguém pode comentar a alternativa correta?

  • Alternativa: A - Todas as afirmativas estão corretas.

  • Cartas de doação ou sesmarias?

  • LETRA A

    Melhor questão sobre o assunto que já vi.

    I A opção pelas capitanias foi determinada por vários fatores, entre eles o fato de Portugal já ter experiência com esse sistema, pois já havia utilizado anteriormente nas suas ilhas do Atlântico. -> Sim, na ilha da madeira, por exemplo, já tinham implantado.

    II Como Portugal não tinha condições financeiras para implantar um sistema administrativo em sua colônia, resolveu transferir o ônus da colonização para particulares, através do sistema de capitanias. -> Sim, Portugal já foi o país mais rico da europa. Mas quebrou após alguns conflitos. Com isso, não possuíam capital para colonizar.

    III A relação jurídico-política entre o rei de Portugal e os capitães (donatários) ficou estabelecida em dois documentos básicos: Carta de Doação e Carta Foral. -> correto.

    IV Entre as causas que levaram ao fracasso da maioria das capitanias, podem ser citados: os ataques indígenas, a falta de recursos de alguns donatários, as dificuldades de comunicação entre as Capitanias e Portugal. -> perfeito.

  • GABARITO A

    Não tem o que comentar, todas estão corretas.

    carta de doação era uma espécie de documento que comprovava a doação das capitanias hereditárias a um dado Capitão Donatário (esse tinha o direto de explorar a terra).

    Carta foral já seria um documento que estabeleceria os direitos e os deveres dos capitães donatários para com a terra.

  • boa para revisar !!!

    GAB A

    carta de doação = regularizava a posse.

    foral = deveres.

    os donatários não eram donos da terra, apenas tinham permissão para a explorar !! por isso, quem arcava com a maior parte dos custos eram eles.

    quanto aos motivos do fracasso, todos são verdadeiros !!


ID
905350
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Foi o mais longo movimento de revolta civil brasileira. Eclodiu na província do Rio Grande do Sul e durou dez anos, de 1835 a 1845. Foi um movimento de revolta promovida pelos ricos estancieiros gaúchos, denominação dada aos proprietários de grandes fazendas criadoras de gado na região. Os interesses econômicos desta classe dominante estão entre as principais causas do movimento, que teve como um de seus objetivos separar-se politicamente do Brasil.

O texto acima se refere:

Alternativas
Comentários
  • letra A

     

  • Confesso que essa respondi por eliminação!

  • Para quem pretende fazer concurso militar é necessário lembrar que Luís Alves de Lima e Silva(Duque de Caxias) foi um importante interventor da Guerra de Farrapos e Revolta da Balaiada. Duque de Caxias saiu da guerra sendo reconhecido como "O Pacificador"

  • a) À Guerra dos Farrapos

     

     

     

    A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835 a 1845) - foi promovida pela classe dominante gaúcha, constituída de estanceiros, donos de grandes propriedades rurais usadas para criação de gado, indignados com os elevados impostos territoriais, além de altas taxas sobre as exportações de charque, couro e sebos. Além disso, as ideias republicanas e federativas encontravam muita receptividade entre os rio-grandenses, estimulados pelas vizinhas Repúblicas Platinas. Agravando a situação, em 1835, o regente Feijó nomeou o moderado Antônio Rodrigues Fernandes Braga como presidente da província, o que não foi aceito pelos gaúchos. Na Assembleia Provincial tornou-se cada vez mais viva a oposição ao presidente Fernandes Braga.

     

     

     

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/guerra-dos-farrapos/


ID
905353
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A política do café-com-leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal durante a República Velha para que os presidentes da República fossem escolhidos entre os políticos de:

Alternativas
Comentários
  • São Paulo e As Mina.

  • Quem dominava a politica da presidencia da republica foram São Paulo(PRP) e Minas Gerais(PRM) até os anos de  1930.

  • A política do café com leite foi uma estrutura de poder empregado no Brasil durante a República Velha (1889-1930), que consistiu no predomínio político dos cafeicultores de São Paulo e dos fazendeiros de Minas Gerais, que se revezavam ocupando a presidência do país.

  • A República Oligárquica se iniciou em 1994 e se findou em 1930. Basicamente, esse período foi governado pelos Paulistas e Mineiros, os quais se perpetuaram no poder por mais de 35 anos. O primeiro presidente foi Prudente de Moraes e o último foi o Washington Luís. É importante lembrar que ,após essa república, inicia-se a Revolução de 30, a qual foi governada pelo presidente mais audaz desse país: Getúlio Vargas.


    BRASIL ACIMA DE TUDO. DEUS ACIMA DE TODOS!!!


ID
905356
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No atual cenário mundial, uma pergunta é feita: África, qual é o seu papel na globalização? Com certeza é o da pobreza, miséria, fome, subnutrição. Junte-se a tudo isto, guerras civis e conflitos tribais, mais destruição ambiental, enchentes, secas e um ciclo interminável de doenças endêmicas.

Sobre os recentes fatos políticos e a realidade do continente africano, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Comentando as alternativas

    Letra A)
    Nascido da divisão do Sudão, após décadas de guerra civil, o Sudão do Sul é desde a 0h local (18h desta sexta-feira 08/07/2009). O ditador sudanês Omar al Bashir reconheceu nesta sexta a República do Sudão do Sul como estado independente e prometeu participar da comemoração.
    link:  http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/no-sabado-nasce-o-54o-pais-da-africa-o-sudao-do-sul

    Letra B)
    O país é localizado na África Ocidental (região no Oeste da África) e compartilha fronteiras terrestres com Benim a oeste, Chade e Camarões a leste e Níger a norte. A economia da Nigéria é uma das com o crescimento mais rápido do mundo e ela se baseia no petróleo

    Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nig%C3%A9ria#Economia
    http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Ocidental

    Letra C)
    A África subssariana corresponde à região do continente africano a sul do Deserto do Saara, ou seja, aos países que não fazem parte do Norte da África.Ver mapa. A maioria da população pertence a etnias da "raça negra"
    Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Ocidental

    Letra D)
    O “Chifre da África,” área do continente localizada na passagem do Oceano Índico para o Mar Vermelho, é uma região considera estratégica por ser a rota internacional do petróleo. Esta região é a que apresenta os melhores Índices de Desenvolvimento Humano ( IDH ) do continente.
    Conforme demonstrado na lista do IDF da África os paises que compo?m o "Chifre da África":  Etiópia (0,414), Eritreia (0,472), Somália (0,284), aparecem na lista dos países com desenvolvimento humano baixo.

    links: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_Vermelho
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflitos_no_Chifre_da_%C3%81frica
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_africanos_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano

    Letra E)

    A República da África do Sul, primeiro país africano a sediar uma Copa do Mundo, em 2010, destaca-se de seus vizinhos pelo grau de desenvolvimento e pela sua industrialização, isto porque sempre esteve livre dos conflitos étnicos-tribais da região.

    Além de tantas políticas ditatoriais instaladas, a que teve maior repercussão foi o apartheid na África do Sul – política de segregação racial que foi oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Novo Partido Nacional (NNP). O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas, além de não poderem adquirir terras na maior parte do país, obrigando os negros a viverem em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento geográfico.

    link: http://www.brasilescola.com/geografia/conflitos-na-africa.htm

ID
905359
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

De acordo com o geógrafo Aziz Ab’Saber, existem no Brasil seis grandes áreas que se caracterizam pelo predomínio de uma paisagem natural, são os Domínios Naturais ou Morfoclimáticos. Sobre eles e suas principais características, assinale as proposições corretas:

I O Domínio das Pradarias, localiza-seem uma área de planície inundável, solos férteis e coberto por uma vegetação de gramíneas. Por estar distante dos grandes centros industriais do país, apresenta uma menor interferência pelas atividades humanas.

II O Domínio da Caatinga, corresponde ao Sertão Nordestino e é constituído por formações xerófitas e arbustos espinhentos e caducifólios.

III As condições de aridez e a pequena diversidade biológica do Domínio da Caatinga explicam porque este domínio apresenta menores índices de degradação ambiental.

IV O Domínio de “Mares de Morros” recebe esta denominação em virtude da sua forma de relevo que se caracteriza por apresentar morros arredondados, intensamente desgastados pela erosão, correspondendo aos planaltos e serras do Sudeste que já estiveram recobertos por uma floresta tropical úmida, a Mata Atlântica, hoje quase totalmente devastada.

Estão corretas as proposições:

Alternativas
Comentários
  • As assertivas II e IV estão corretas e as afirmativas I e III estão incorretas. Na assertiva I, há vários erros. Primeiramente, a pradaria brasileira, também conhecida por pampas, localizada no sul do país, é uma planície, mas não é inundável. A região está, de fato, distante dos grandes centros industriais do país, mas isso não significa que há menor interferência humana. A interferência humana na região é bastante significativa, com a prática de agropecuária, plantação de monoculturas e queimadas propositais, que geram impactos ambientais graves, como a arenização. Já a assertiva III está incorreta por afirmar que a caatinga apresenta pouca diversidade biológica e menores impactos ambientais. A caatinga tem biodiversidade ambiental considerável, embora a vegetação seja semelhante visualmente, o que dá a impressão de que se está diante de baixa diversidade. Vale lembrar que a caatinga é considerada o único bioma exclusivamente brasileiro, pois grande parte de seu patrimônio biológico só é encontrado lá. Quanto aos impactos ambientais, a caatinga tem sofrido bastante com a ação antrópica. Aproximadamente 50% do bioma já foi desmatado e uma das principais causas disso é a utilização da madeira para a produção de carvão vegetal. A título de explicação, na assertiva II, xerófita significa flora adaptada à escassez de água, e caducifólia é uma característica de determinadas plantas que significa a perda de folhas em determinada época do ano. 


    A alternativa correta é a letra (E).


  • A assertiva 3 não confere devido a região da caatinga ser muito propensa a degradação ambiental.

  • ...e quanto ao item I, está incorreto quando afirma que os solos das pradarias são férteis. Solos férteis naturalmente no Brasil historicamente, é a terra-roxa (utilizada na época para cultivo do café), no sul-sudeste do país, massapê (cana de açúcar no nordeste) e hoje em dia, as terras do centro-oeste, dos Cerrados, que não são férteis naturalmente, mas através do processo de "calagem" se tornou uma potência mundial agrícola, com o cultivo de soja.

  • O erro que vi implícito no item I, foi que o Domínio das pradarias não possuem planícies inundáveis, mas sim o domínio do pantanal.E no III, existe grande índice de degradação ambiental.

  • Discordo do César Filho

    O solos da pradaria são férteis e estáveis, o que é ótimo para agricultura e pecuária extensiva, que acaba gerando danos e degradações nesse domínio. Outro erro da assertiva é dizer que se encontra em planície inundável, classificação inerente ao pantanal, apesar do retromencionado bioma ter várias planícies, porém não inundáveis..

  • GABARITO E


    I - As pradarias ou campos não se encontram numa área de planície inundável. Tal característica diz respeito à formação complexa do PANTANAL, o qual está sob influência do rio Paraguai e em suas cheias inunda as áreas adjacentes.O pantanal também possui muitas formações lacustres e é considerado um domínio de transição, uma vez que está entre a Amazônia e o cerrado, possuindo em muitas áreas características esses domínios.


    II - CORRETA


    III - Ao contrário do que se pensava antigamente, o domínio da caatinga possui grande diversidade biológica. Tal pensamento errôneo contribuiu para a sua degradação. Devemos citar, em especial, a pecuária extensiva nesse domínio, assim como na maior parte do país, o que ocasiona grandes prejuízos ao meio ambiente.

    IV - CORRETA

  • Um exemplo de terra vegetação inundável é a hiléia.  Dêem uma olhada nas fotos no google...

  • Gabarito: E

     

    - A afirmativa I está errada. O domínio das pradarias corresponde ao tipo de vegetação de campos, conhecida como pampas no sul do Brasil. Em sua maior parte, destaca-se o relevo de planícies, constituído de grandes áreas de pastagens que se desenvolvem grandes rebanhos, além da produção agrícola. As atividades econômicas desenvolvidas na região do Pampa são os principais responsáveis pelo desmatamento e degradação. Portanto, não se trata de áreas inundáveis e muito menos de áreas sem interferência humana.

     

    - A afirmativa II está correta. A Caatinga é a vegetação presente no nordeste brasileiro em áreas de clima semiárido. Esse nome faz referência a cor predominante da vegetação durante a estação de seca, onde quase todas as plantas perdem as folhas (caducifólios ) para diminuir a transpiração e evitar a perda de água armazenada. No inverno, devido a ocorrência de chuva, as folhas verdes e as flores voltam a brotar. Outra característica comum é a presença de plantas xerófitas (como os cactos, adaptados ao clima seco com capacidade para armazenar água nos períodos de estiagem) e com espinhos, o que leva o vaqueiro da região usar roupa de couro, para sua proteção.

     

    - A afirmativa III está errada já que a degradação é grande na caatinga. Calculase que 40 mil km2 da Caatinga já foram transformados em quase deserto, o que é explicado pelo corte da vegetação para servir como lenha e pelo manejo inadequado do solo.

     

    - A afirmativa IV está correta, o domínio ‘Mares de Morros’ equivale a área de ocorrência da Mata Atlântica original.

     

    Portanto, a resposta correta é a letra E, II e IV estão corretas.

    Prof. Giovanni Mannarino
     


ID
905365
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O mundo já é urbano. Mas de 50% da população mundial vive nas cidades. E nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como no Brasil. No nosso país este processo é marcante pois, de acordo com o censo 2010, 84% da população brasileira é urbana.

Sobre a urbanização brasileira, suas características e tendências podemos afirmar que:

I O fenômeno da urbanização dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos está diretamente relacionados com o processo da industrialização.

II Nos países subdesenvolvidos, como no Brasil, o processo de urbanização se intensificou e acelerou após 1950, com a pressão demográfica de um lado e a industrialização criando novos empregos nas cidades, exercendo uma “atração fatal” para as áreas rurais. Isto está relacionado ao êxodo rural com um crescimento exagerado das cidades, o “inchaço urbano.”

III No processo de globalização e avanços tecnológicos, onde o setor que mais cresce é o terciário moderno, ou seja, serviços altamente especializados, surgem as chamadas cidades globais como Londres, Tóquio e Nova York. No Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo são consideradas cidades globais.

IV A rede urbana brasileira apresenta-se com características e problemas comuns a quase todas as cidades, independentes do seu tamanho e a sua distribuição espacial pelo território nacional é marcantemente homogênea e desconcentrada.

V Com o crescimento das cidades, o setor de atividades econômicas que mais se desenvolveu foi o secundário, que oferece empregos no comércio, em empresas financeiras, universidades, centros médicos-hospitalares, centros de pesquisas científicas e tecnológicas.

Estão corretas as proposições:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que foi anulada?

  • O item II das proposições apresentadas está errado, não cabendo assim a letra E.


ID
905368
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Brasil destaca-se no cenário mundial como uma das potências energéticas mundiais, tanto pela sua produção mas, principalmente pela diversificação de seu parque energético. A respeito da produção de energia do Brasil todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C"

    c) O Programa Nuclear Brasileiro tem alcançado resultados positivos na geração de energia nuclear. As usinas de Angra I, II e III estão em operação e são responsáveis pela geração de 19% de toda energia elétrica consumida no Brasil.


    Angra III paralisada em 1986, as obras de conclusão de Angra 3 foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. A obra recebeu a Licença de Instalação do IBAMA e a Licença de Construção Preliminar da CNEN.

    O início oficial das obras foi em 1 de junho de 2010. Deveria entrar em operação em 2015 de acordo com o Governo Brasileiro. Em 2011, porém, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020, a previsão de início das operações foi adiada para 2016.

  • Alternativa correta: Letra C.

    O único motivo de o Brasil ainda insistir em produção de energia a base de combustível nuclear se dá pelo fato de o país possuir a sexta maior reserva mineral de urânio do mundo, porém essa produção atualmente responde somente por cerca de 2% de todo energia consumida no país, e mesmo com a conclusão de Angra III, esse percentual não deve ultrapassar os 5%.
  • Uma vez que a usina Angra III ainda não está em operação e a porcentagem de eletricidade produzida no Brasil por meio da fonte de energia nuclear é bem pequena: corresponde a apenas 1,2%, sendo que o restante se divide em termoelétricas (aproximadamente 13%) e hidroelétricas (aproximadamente 85%). A perspectiva do início de funcionamento de Angra III é maio de 2018. Angra I entrou em funcionamento em 1985 e Angra II começou a operar em 2001. Elas têm capacidade de gerar energia elétrica para cidades com população de um e dois milhões de habitantes respectivamente. 


    A alternativa incorreta é a letra (C).



ID
905371
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, constituem os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ALT. D

    Art. 3º CFConstituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

     III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
     


    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;



    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • RESPOSTA: D

    Complementando o colega acima...

    A alternativa D, " os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa ", se trata de um fundamento da República Federativa do Brasil, segundo a CF. Além desse, existem outros fundamentos como:

    - Soberania
    - Cidadania
    - Dignidade da Pessoa Humana
    - Pluralismo político


    (Dica: SOCIDIVAPLU)


    "....no concurso, assim como tudo na vida, é preciso cair e apanhar, para depois se começar a bater..."
  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I.construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II.garantir o desenvolvimento nacional;

    III.erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A CESPE é bem esperta gosta de pegar os candidatos nos seus erros, essa questão vai confundir aqueles que decoraram os OBJETIVOS FUNDAMENTAIS por serem verbos (CONSTRUIR, GARANTIR, ERRADICAR e PROMOVER), então ela colocou todos como substantivo.

  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

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  • Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil estão dispostos no art. 3º da Constituição Federal de 1988. Analisando as alternativas, a questão quer a INCORRETA.

    a) CORRETA. Inciso I.

    b) CORRETA. Inciso II.

    c) CORRETA. Inciso IV.

    d) INCORRETA. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos da República, conforme art. 1º, IV.

    e) CORRETA. Inciso III.

    Gabarito do professor: letra D.













  • Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. - FUNDAMENTO

  • GABARITO D

    OS valores sociais do trabalho e da livre iniciativa é um dos FUNDAMENTOS da republica federativa do Brasil.


ID
905374
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal prevê direitos e garantias fundamentais a todo cidadão brasileiro ou estrangeiro residente no país. Neste aspecto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALT. A

    Art. 5, inc. XLV CF- nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
    • CORRETA. a) A obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens podem ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores do condenado e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. 
    • b)ERRADA  A criação de associações depende de autorização, sendo permitida a interferência estatal. ART 5º,  XVIII CF /88 - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
    • c) ERRADA  A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações pessoais depende do pagamento de taxas. ART 5º, XXXIV CF/88 - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

      a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

      b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    • d) ERRADA  Será concedido mandado de segurança sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. ART. 5º LXXI, CF/88 - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
    • e) ERRADA  Os órgãos públicos não podem recusar a prestação de informações de interesse particular, ou de interesse coletivo em geral, sob alegação de tratar-se de sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. ART 5º, XXXIII, CF/88 - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
  • a) CORRETO.
    Art. 5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
     
    b) ERRADO.
    Art. 5º XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
     
    c) ERRADO.
    Art. 5º XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
     
    d) ERRADO.
    Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
     
    e) ERRADO.
    Art. 5º  XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
  • Quanto aos direitos e garantias fundamentais previstos no art. 5º da CF/88:

    a) CORRETA. Inciso XLV.

    b) INCORRETA. A criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Inciso XVIII. 

    c) INCORRETA. O direito à obtenção de certidão em repartições públicas é assegurado, independentemente do pagamento de taxas, conforme inciso XXXIV, alínea "b".

    d) INCORRETA. A definição da alternativa se refere ao mandado de injunção. Inciso LXXI.

    e) INCORRETA. Em regra, os órgãos públicos têm o dever de prestar informações de interesse particular, ou de interesse coletivo em geral, exceto quando se tratar de sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Inciso XXXIII.

    Gabarito do professor: letra A.



  • GABARITO: LETRA A

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    FONTE: CF 1988


ID
905377
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Relativamente aos princípios e regras que regem a Administração Pública, previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • breve comentário sobre a letra "D", não existe perda dos direitos políticos, apenas suspenção. art 37, §4º.
  • a) O prazo de validade do concurso público será de 4 (quatro) anos, prorrogável uma vez, por igual período. ART. 37, CF.III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

     

    b) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.ALTERNATIVA CORRETA. Copia literal do disposto no art. 37, XII da CF/88:

     

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

     

    c) A proibição de acumular cargos públicos remunerados não se estende a empregos e funções, assim como não abrange os órgãos da administração publica indireta. ART.37, CF88. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    d) Os atos de improbidade administrativa poderão importar a perda dos direitos políticos.ART.37,CF. § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    e) O servidor público da administração direta, no exercício de mandato de Vereador, mesmo havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, emprego ou função.ART. 38,CF. III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Gostaria de compartilhar um mnemônico sobre as consequências dos atos de improbidade que foi muito útil pra mim, espero que ajude os colegas também.

    SUPER IRRESPONSÁVEL

    SU - SUspensão dos direitos políticos
    PER - PERda da função pública
    I - Indisponibilidade dos bens
    RES - RESsarcimento ao erário

  • Essa estava fácil hein :D

  • Quanto às disposições constitucionais referentes à Administração Pública:

    a) INCORRETA. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável por uma vez, por igual período. Art. 37, III.

    b) CORRETA. Art. 37, XII.

    c) INCORRETA. A proibição de acumular cargos públicos remunerados se estende a empregos e funções, bem como aos entes da administração indireta. Art. 37, XVII. 

    d) INCORRETA. Os atos de improbidade administrativa podem importar na suspensão, e não na perda, dos direitos políticos. Art. 37, §4º.

    e) INCORRETA. O vereador não será afastado do cargo público se houver compatibilidade de horários. Art. 38, III.

    Gabarito do professor: letra B.
  • GAB. B

    O erro da alternativa D é que importar suspensão e não perda.


ID
905380
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal dispõe que os servidores públicos titulares de cargos efetivos dos Estados serão aposentados voluntariamente, com proventos integrais, desde que tenham cumprido tempo mínimo dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, e também atendam à seguintes condições:

Alternativas
Comentários
  • ALT. D

    Art. 40, par. 1, inc. III CF- voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; 

    b
    ons estudos
    a luta continua

  • Breve resumo (proventos integrais):

    * T.C --> Tempo de contribuição

  • É o seguinte:

     

    Aposentadoria Voluntária:

    Integral
    - HOMEM: 60 anos de idade + 35 anos de contribuição  
    - MULHER: 55 + 30

     

    Diminui 5 anos em todos esses números para professores do ensino infantil, fundamental e médio

     

    Proporcional
    - HOMEM: 65 idade
    - MULHER: 60 idade

     

    Aposentadoria Compulsória - Proporcional ao Tempo de Contribuição
     70 anos de idade, ou aos 75, na forma de lei complementar  (PEC da Bengala| 2015)

     

    Invalidez Permanente
    - proporcional ao TC
    - Integral: se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional, doença grave, contagiosa ou incurável

     

    bons estudos .

  • A questão trata da aposentadoria voluntária prevista no art. 40, §1º, III, da Constituição Federal de 1988. A alínea "a" do referido inciso determina que só poderá ocorrer se o homem tiver no mínimo sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de contribuição; e a mulher no mínimo cinquenta e cinco anos de idade e trinta anos de contribuição. Portanto, a resposta está na letra D.

    Gabarito do professor: letra D.

  • Palavras chaves na questão!

    VOLUNTARIAMENTE 

    PROVENTOS INTEGRAIS

     

     

    Tem que saber separar sempre PROVENTOS INTEGRAIS X PROPORCIONAIS

  • Emenda constitucional n. 103 de 2019 alterou as idades para 62 anos para as mulheres e 65 aos homens.

  • HOUVE MUDANÇA NA LEI

    CF:

      Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.          

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:          

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.          

  • MUDANÇA SUBSTANCIAL APÓS A E.C 103/2019 (Reforma da Previdência)

    --

    HOMEM: 65 anos

    MULHER: 62 anos

    --

    Trouxe também que será aposentado o servidor quando por INCAPACIDADE PERMANENTE, quando INSUSCETÍVEL SUA READAPTAÇÃO, mediante avaliações periódicas para verificar a situação.


ID
905383
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Constituição do Estado de Santa Catarina, podem propor a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gabarito) a. Art. 85, CESC:

    São partes legítimas para propor a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal

    contestado em face desta Constituição:

    I - o Governador do Estado;

    II - a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais;

    III - o Procurador-Geral de Justiça;

    IV - o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil;

    V - os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa;

    VI - as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito estadual;

    VII - o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o representante do Ministério Público, a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, os sindicatos e as associações representativas de classe ou da comunidade, quando se tratar de lei ou ato normativo municipal.


  • Gabarito: Letra A.

     

    Art. 85 São partes legítimas para propor a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal contestado em face desta Constituição:

    I - o Governador do Estado; ALTERNATIVA B

    II - a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais; ALTERNATIVA C

    III - o Procurador-Geral de Justiça; ALTERNATIVA D

    IV - o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil; ALTERNATIVA E

    V - os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa;

    VI - as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito estadual;

    VII – o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o representante do Ministério Público, a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, os sindicatos e as associações representativas de classe ou da comunidade, quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. (Redação dada pela EC/45, de 2006).


ID
905386
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n. 8.666/93 prevê as seguintes modalidades de licitação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Técnica e preço é um tipo de licitação,sendo essa exclusiva para serviços de natureza predominantemente intelectual.
  • GABARITO E

    As licitações possuem seis modalidades:

    Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso, Leilão e Pregão(LEI 10520/02).


    Os tipos de licitação referem-se ao modelo de decisão na escolha do vencedor da licitação. À exceção do concurso, cujo julgamento é o parecer de uma comissão de especialistas na área, a lei 8.666 elenca os seguintes tipos de licitação:

    • menor preço: vence a proposta mais vantajosa com o menor custo para a administração pública;
    • melhor técnica: vence a proposta de melhor técnica, que aceitar o valor da proposta mais baixa dentre todas as com a técnica minima exigida no edital;
    • técnica e preço: as propostas recebem uma nota que leva em conta a técnica e o preço (com pesos na composição da nota definidos no edital), vence a com melhor nota;
    • maior lance ou oferta: para o caso de venda de bens (somente em leilão ou concorrência)

    No caso do tipo "menor preço", há uma série de requisitos para identificar se a proposta é exequível, e é proibido oferecer bens ou serviços a valores simbólicos, irrisórios ou nulos, incompatíveis com a realidade.

  • Pessoal, não vamos nos esquecer do RDC, regime diferenciado de contratação, ele também é uma modalidade de licitação. é exclusiva para contratações para os jogos olímpicos e parolímpicos de 2016, copa do mundo de 2014 etc... vejam a lei 12.462/12

    Abrs.

  •   O IPEA( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) está propondo a edição de uma nova lei de licitações para o serviço público. Na avaliação do Instituto há uma insatisfação generalizada na administração com a demora e os resultados da lei 8.666. Considera por muitas vezes os procedimentos licitatórios longos, que não chegam a nehum resultado atraente. A percepçãp é que a a Lei 8.666 é um entrave, que dá mais problema do que solução.
  • Ah, como eu queria uma questão dessa na minha prova. :/

  • Pregão sempre me deixa na dúvida.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção que não corresponda a uma modalidade de licitação. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação.

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    E o pregão, conforme lei 10.520/02:

    Art. 1º. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Art. 45, §1º. Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.   

    Dito isso:

    E. Técnica e Preço.

    Gabarito: ALTERNATIVA E.

  • @futuroagentefederal2021


ID
905389
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O plantão judiciário, disciplinado pelo Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina, destina-se exclusivamente ao exame das seguintes matérias, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
    DO ESTADO DE SANTA CATARINA

    O plantão judiciário destina-se exclusivamente ao exame das seguintes matérias, conforme artigo 2º, da referida Resolução:

    a) pedidos de habeas corpus e mandados de segurança em que figurar como coator autoridade submetida à competência jurisdicional do magistrado plantonista;

    b) medida liminar em dissídio coletivo de greve;

    c) comunicações de prisão em flagrante e a apreciação dos pedidos de concessão
    de liberdade provisória;

    d) em caso de justificada urgência, de representação da autoridade policial ou do Ministério Público visando à decretação de prisão preventiva ou temporária;

    e) pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;

    f) medida cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário normal de expediente, ou de caso em que, da demora, possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação;

    g) medidas urgentes, cíveis ou criminais, da competência dos Juizados Especiais a que se referem às Leis n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001, limitadas às hipóteses acima enumeradas.

  • Art. 323

    § 3º Durante o plantão judiciário não serão apreciados pedidos de levantamento de importância em dinheiro ou valores, nem liberação de bens apreendidos.


ID
905392
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina estabelece que as certidões, a partir da data do recebimento do respectivo pedido, serão expedidas no prazo máximo de:

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

    Art. 94. As certidões serão expedidas no prazo máximo de cinco dias, contados da data do recebimento do respectivo pedido.


  • CÓDIGO DE NORMAS DA

    CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - 2013

    Art. 160. As certidões serão expedidas no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contado da data do pedido. 


ID
905395
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina, são requisitos básicos do estágio probatório, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • lembre do IPADE

    Idoneidade, pontualidade, assiduidade,disciplina e eficiência.

  • R: C)

  • Art. 15. § 1. São requisitos básicos do estágio probatório:

    I - idoneidade moral;

    II - assiduidade e pontualidade;

    III - disciplina;

    IV - eficiência.

  • Art. 15. § 1. São requisitos básicos do estágio probatório:

     

    I - D - E - A

     

    Idoneidade moral;

    Disciplina;

    Eficiência;

    Assiduidade e pontualidade.

     

     

    "WHO DARES WINS", SAS.

  • Criei esse macete e funcionou muito bem para mim.

    Reparem que a palavra IDADE além de se formar nas inciais do conjunto, ela também se encontra nas palavras:

     

    ID oneidade moral

     

    ssiduidade e pontualidade

     

    isciplina

     

    ficiência

     

  • Quitação com as obrigações militares e eleitorais.

    Se a pessoa já tomou posse, obrigatoriamente ela está quite com as obrigações militares e eleitorais.

  • Gabarito: letra C.

    Estatuto dos servidores públicos civis de SC - lei 6745/1985

    Art. 7 São requisitos básicos para a inscrição em concurso, além dos constantes das instruções especiais, a comprovação relativa a:

    I - nacionalidade brasileira;

    II - gozo dos direitos políticos;

    III - quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - idade mínima de 18 (dezoito) anos.

  • Comentários:

    A) INCORRETA. § 1º do art. 15: São requisitos básicos do estágio probatório: I - idoneidade moral.

    B) INCORRETA. § 1º do art. 15: São requisitos básicos do estágio probatório: II - assiduidade e pontualidade. C) CORRETA. Segundo o art. 7º, quitação com as obrigações militares e eleitorais são requisitos básicos para a inscrição em concurso: III - quitação com as obrigações militares e eleitorais.

    D) INCORRETA. § 1º do art. 15: São requisitos básicos do estágio probatório: III – disciplina.

    E) INCORRETA. § 1º do art. 15: São requisitos básicos do estágio probatório: IV - eficiência.

  • Se não estivesse quites com as obrigações, nem posse iria tomar!


ID
905398
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O deslocamento motivado de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central de pessoal, segundo o Estatuto do Servidor Publico do Estado de Santa Catarina, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa "d"

    Art. 32 da Lei 6.745/85

  • Vejam a disposição da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Santa Catarina).


    REDAÇÃO ATUAL

    Da Movimentação Funcional

    Seção I

    Da Redistribuição

    Art. 32 – Redistribuição é o deslocamento motivado de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central de pessoal, observados os seguintes requisitos: 

    I – interesse da Administração;

    II – equivalência de vencimentos;

    III – manutenção da essência das atribuições do cargo;

    IV – vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das

    atividades;

    V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; e

    VI – compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. (Redação dada pela Lei Complementar n° 210, de 10.07.2001)

    Art. 33 – Para ajustamento de lotação e das forças de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade, a redistribuição, observados os requisitos estabelecidos no artigo anterior, ocorrerá ex-officio. (Redação dada pela Lei Complementar n° 210, de 10.07.2001)

    Art. 34 – A redistribuição de cargos efetivos vagos, em se tratando de servidores do Poder Executivo, dar-se-á mediante ato conjunto da Secretaria de Estado da Administração e dos Secretários, órgãos ou entidades envolvidos.

    § 1° - Em se tratando de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade até seu aproveitamento.

    § 2° - O servidor do Poder Executivo que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central de pessoal, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado

    aproveitamento. (Redação dada pela Lei Complementar n° 210, de 10.07.2001)



    REDAÇÃO ANTERIOR

    Seção I

    Da Transferência

    Art. 32 – O funcionário estável poderá ser transferido de um cargo para outro de igual vencimento, desde que preenchidos os requisitos da respectiva especificação, observada a existência de vaga.

    Parágrafo único – A transferência processar-se-á no interesse do serviço público, após divulgação, em edital, dos cargos a serem providos, excetuado o previsto no art. 34, deste Estatuto.

    Art. 33 – A transferência depende de interstício mínimo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias e prova de seleção, havendo mais de um candidato. 

    Art. 34 – Havendo indicação de órgão médico oficial, a transferência será efetuada independente de estabilidade e interstício. (Redação original)


  • Como movimentação funcional temos:


    1) REDISTRIBUIÇÃO = É o deslocamento motivado de cargo de provimento efetivo para outro órgão ou entidade do mesmo Poder (art. 32).

    2) READAPTAÇÃO = Quando ocorrer modificação do estado físico ou das condições de saúde do funcionário, que aconselhe o seu aproveitamento em atribuições diferentes, compatíveis com a sua condição funcional (art. 35).

    3) RECONDUÇÃO = É a volta do funcionário ao cargo por ele anteriormente ocupado, em conseqüência de reintegração decretada em favor de outrem ou, sendo estável, quando inabilitado no estágio probatório em outro cargo efetivo para o qual tenha sido nomeado, ou, ainda, quando for declarada indevida a transferência, a promoção por antigüidade e o acesso (art. 37).

    4) SUBSTITUIÇÃO = Haverá substituição nos casos de impedimento de ocupante de cargo em comissão ou de função de confiança (art. 38).


  • Gabarito D

    Ley 6.745

    Art. 32. Redistribuição é o deslocamento motivado de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central de pessoal,...

    Ley 8.112

    Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,...

  • Deslocamento do SERVIDOR= Remoção

    Deslocamento do CARGO= Redistribuição


ID
905401
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta, conforme dispõe o Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • ALT. A


    Art. 320 CPC. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:

    I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Complementando o comentário do colega:
     
    b) O revel poderá intervir no processo até a fase probatória, recebendo-o no estado em que se encontrar. ERRADA.
    Art. 322 Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
     

    c) Salvo por ato de ofício, o juiz pode, em qualquer estado do processo, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogá-las sobre os fatos da causa. 
    ERRADA.
    Art. 342. O juiz pode, de ofício, em qualquer estado do processo, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogá-las sobre os fatos da causa.
     
    d) Durante o depoimento da parte é expressamente vedado servir-se de escritos adredemente preparados, mesmo que objetivem completar esclarecimentos. 
    ERRADA.
    Art. 346. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos adrede preparados; o juiz Ihe permitirá, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.


    e) Sendo decretada a revelia, o autor poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, sem que para tanto haja nova citação do réu. 
    ERRADA.
    Art. 321. Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.
  • achei a questão passível de recurso porque embora o litisconsórcio passivo possa afastar os efeitos da revelia, é necessário que o ponto contestado seja comum aos litisconsortes, pois, caso contrário, ter-se-á o réu revel.
    obs: desculpa não ter doutrina para citar, mas conforme a aula do professor Fredie Didie (LFG) assim é a aplicação do 320, I, do CPC.
  • Acredito passível de anulação. Com razão, os efeitos materiais da revelia serão afastados quando, na pluralidade de réus, algum deles contestar a ação. Contudo, os efeito processuais da revelia persistem, pois ao réu que não contestou a ação não haverá intimação dos atos decisórios.

  •  a) Os efeitos da revelia não se verificarão quando, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação. ART 345 NCPC

     b) O revel poderá intervir no processo até a fase probatória, recebendo-o no estado em que se encontrar. ART 346 PAR ÚNICO NCPC

     

  • NCPC

    a) Art. 345. Os efeitos da revelia não se verificarão quando, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação. 

     

    b) Art. 346. Parágrafo Único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    c) Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a

    fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento,

    sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

    d) Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados,

    não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados,

    permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que

    objetivem completar esclarecimentos

    e) Não tem no NCPC

  • COMPLEMENTANDO

    Letra E

     Art. 329. O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu; II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu,

    assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    a revelia é após a citação, logo, pode alterar o pedido ou a causa de pedir DESDE que haja consentimento do réu

  • GABARITO: ALTERNATIVA "A"

    De acordo com o Novo Código de Processo Civil:

    A) Os efeitos da revelia não se verificarão quando, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação.

    GABARITO. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    B) O revel poderá intervir no processo até a fase probatória, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    ERRADA. Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    C) Salvo por ato de ofício, o juiz pode, em qualquer estado do processo, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogá-las sobre os fatos da causa.

    ERRADA. Sem correspondência no NCPC.

    D) Durante o depoimento da parte é expressamente vedado servir-se de escritos adredemente preparados, mesmo que objetivem completar esclarecimentos.

    ERRADA. Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.

    E) Sendo decretada a revelia, o autor poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, sem que para tanto haja nova citação do réu.

    ERRADA. Art. 329. O autor poderá: I – até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    II – até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.


ID
905404
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o estatuído pelo Código de Processo Civil, é correto afirmar sobre recursos:

Alternativas
Comentários
  • ALT. C

    Art. 498 CPC. Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • CPC:


    Art. 497. O recurso extraordinário e o recurso especial não impedem a execução da sentença; a interposição do agravo de instrumento não obsta o andamento do processo, ressalvado o disposto no art. 558 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.038, de 25.5.1990)

    Art. 498. Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos. (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)

    Art. 530. Cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência. (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)


ID
905407
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta, segundo o Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • ALT. C

    Art. 518 CPC. Interposta a apelação, o juiz, declarando os efeitos em que a recebe, mandará dar vista ao apelado para responder.

    § 1o O juiz não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • a) Art. 517. As questões de fato, não propostas no juízo inferior,poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivode força maior.

    b) Art. 520. A apelação será recebida em seuefeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo,quando interposta de sentença que: I - homologar a divisão ou a demarcação; II - condenar à prestação de alimentos; IV - decidir o processo cautelar; V - rejeitar liminarmente embargos àexecução ou julgá-los improcedentes;  VI - julgar procedente o pedido deinstituição de arbitragem. VII-confirmar a antecipação dos efeitosda tutela; 

    c)Art. 518. § 1o Ojuiz não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade comsúmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal.

    d) Art.523 §3º : "Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do respectivo termo (art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante."

    e) Art. 536. Os embargos serão opostos, no prazode 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz ou relator, com indicação do pontoobscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo

  • Só corrigindo a resposta do colega acima:


    Na alternativa C a justificação está no §3º do Art.523: "Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do respectivo termo (art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante."

  • poo a D está correta tbm !


ID
905410
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne ao tempo dos atos processuais, segundo o Código de Processo Civil, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ALT. B

    Art. 172, § 2o CPC A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso Xl, da Constituição Federal(Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

    b
    ons estudos
    a luta continua

  • GABARITO:

    (B) - ERRADA. “ A citação jamais poderá ser realizada em domingos e feriados.”

    Art. 172. § 2oA citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto noart. 5o, inciso Xl, da Constituição Federal.

    A - CORRETA.  Art. 173. Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. Excetuam-se:

    I - a produção antecipada de provas (art. 846);

    II – (...) a separação de corpos (..)

    C  - CORRETA. Art. 174. Processam-se durante as férias e não se suspendem pela superveniência delas:

    I - os atos de jurisdição voluntária bem como os necessários à conservação de direitos, quando possam ser prejudicados pelo adiamento;

    D - CORRETA. Art. 179. A superveniência de férias suspenderá o curso do prazo; o que Ihe sobejar recomeçará a correr do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias.

    E - CORRETA. Art. 180. Suspende-se também o curso do prazo por obstáculo (sinônimo de óbice) criado pela parte (...); casos em que o prazo será restituído por tempo igual ao que faltava para a sua complementação.


  • ART. 212

    § 2 Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no .

  • GABARITO B

    NCPC

    LETRA A Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-

    se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o ;

    II - a tutela de urgência.

    LETRA B Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e

    os dias em que não haja expediente forense.

    Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão

    realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário

    estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal .

    LETRA C Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela

    superveniência delas:

    I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando

    puderem ser prejudicados pelo adiamento;

    II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;

    III - os processos que a lei determinar.

    LETRA D Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e

    20 de janeiro, inclusive.

    § 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do

    Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão

    suas atribuições durante o período previsto no caput .

    LETRA E Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo

    qualquer das hipóteses do art. 313 , devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua

    complementação.


ID
905413
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a forma dos atos processuais, conforme disposto no Código de Processo Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALT. E

    Art. 155 CPC. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exigir o interesse público;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Item a)

    Art. 158. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença

    Item b) e e)

    Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos: 

    I - em que o exigir o interesse público;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores

    Item c)

    Art. 163. Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos tribunais.

    Item d)

    Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. 




  • GABARITO ITEM E

     

    NCPC

     

    A)ERRADO. Art. 200 Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

     

    B)ERRADO.  

    Art. 189.  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

     

    C)ERRADO. Art. 204.  Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.

     

    D)ERRADO. Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

     

    E)CERTO 

    Art. 189.  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.


ID
905416
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O agente que solicita ou recebe dinheiro ou qualquer utilidade, a pretexto de influir em juiz ou funcionário da justiça, sujeita-se à pena de 1(um) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa, prevista no Código Penal para o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "C"

    Exploração de prestígio
    Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:
    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
    Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.

  • DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA Tráfico de Influência(Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)   Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:(Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)   Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.(Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)   Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.(Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)     Exploração de prestígio   Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:   Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.   Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.
  • é essa eu nao sabia

  • Exploração de prestígio


      Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha

    Tráfico de Influência
    Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.


    Da pra confundir... 

    a Diferença é que exploração de prestígio faz parte DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA. 

    E tráfico de influência 

    DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL



  • poderiam colocar como alternativa CORRUPÇÃO PASSIVA pra galera cair igual pato

  • EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO

    C) Art. 357 - SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de INFLUIR em:
    1 - Juiz,
    2 - Jurado,
    3 - Órgão do MINISTÉRIO PÚBLICO,
    4 - Funcionário de justiça,
    5 - Perito,
    6 - Tradutor,
    7 - Intérprete ou
    8 - Testemunha: (...)

  • A conduta descrita no enunciado refere-se à literalidade do que dispõe o artigo 357 do CP, que tipifica o crime de exploração de prestígio.

    Exploração de prestígio
    Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
    Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.

    As demais alternativas estão incorretas por ausência de correspondência típica entre o enunciado e o referido crime.

    Gabarito do Professor: C


ID
905419
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale abaixo a alternativa correta, relativamente aos crimes praticados por funcionário publico contra a administração em geral:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "E"

    Peculato culposo
    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano.
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • a) Comete o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações o funcionário público que modifica ou altera sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente. (FUNCIONÁRIO COM AUTORIZAÇÃO)

    b) O funcionário público que exige vantagem indevida, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, está sujeito à pena de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos e multa, prevista para ao crime de corrupção passiva. (SOLICITA)

    CUIDADO! Eles tentam confundir CORRUPÇÃO PASSIVA com CONCUSSÃO! A corrupção passiva não coage, mas sim a concussão.

    c) Comete o crime de prevaricação o funcionário que, por indulgência, não tendo competência para responsabilizar seu subordinado, deixa de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. (CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA)

    ATENÇÃO! Prevaricação - funcionário deixa de fazer ou retarda um ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Sem essa finalidade, a conduta é ATÍPICA.

    d) Quem exerce cargo sem remuneração, não pode ser considerado funcionário publico, para efeitos penais. (Nosso Código Penal adotou a noção ampliada de funcionário público. Não importa a qualidade do sujeito, mas sim a natureza da função por ele exercida)

    e) No crime de peculato culposo, se a reparação do dano preceder à sentença irrecorrível, será extinta a punibilidade do agente, e se lhe for posterior, será reduzida de metade a pena imposta. (CORRETA. Se a reparação ocorrer antes do trânsito em julgado, extingue-se a punibilidade do agente. Se a reparação for posterior à sentença transitada em julgado, a pena do agente cai pela metade)

  • a) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informação. Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.
    b) Concussão Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
    c) Condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.
    d) Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
    e) Peculato culposo Art. 312
    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
  • Gabarito: E

     

    a) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informação. Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

     

    b) Concussão Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

     

    c) Condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

     

    d) Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

    e) Peculato culposo Art. 312
    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

     

  • Acerca dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, vejamos as alternativas, iniciando pelas incorretas:

    A alternativa A está incorreta, uma vez que tal conduta somente será considerada criminosa se houver o especial fim de agir de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano

    Inserção de dados falsos em sistema de informações
    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    A alternativa B está incorreta, pois a pena do crime de corrupção passiva é de dois a doze anos, e multa.

    Corrupção passiva
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    A alternativa C está incorreta, pois a conduta descrita corresponde ao crime de condescendência criminosa:

    Condescendência criminosa
    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    A alternativa D está incorreta, pois o recebimento de remuneração não é requisito indispensável para caracterização do funcionário público:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    A alternativa E está correta, eis que se coaduna com o disposto no artigo 312, §3º do CP.

    Peculato
    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
    Peculato culposo
    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano.
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Gabarito do Professor: E


ID
905422
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O inquérito é o procedimento exercido pelas autoridades policiais, no território de suas circunscrições, com a finalidade de apurar as infrações penais e a sua respectiva autoria. A respeito do inquérito, conforme dispõe o Código Penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALT. A


    Art. 18 CPP.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Só complementando o resposta anterior, com base no cpp temos o seguinte:

    letra b (errada)
    Art 5° § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.


    letra c (errada)
    No art 5°, § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    Letra d (errada)
           Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    letra "e" (errada)

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.



  • A questão "fala": "...de acordo com o código penal...", mas quis dizer "código de processo penal".

  • Acerca do inquérito policial, disciplinado pelo CPP, vejamos cada alternativa, iniciando pelas incorretas.

    A alternativa B está incorreta, uma vez que nessa hipótese o recurso é direcionado ao Chefe de Polícia, nos termos do artigo 5º, §2º do CPP:

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    (...)
    § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    A alternativa C está incorreta, eis que o inquérito policial na ação privada carece de requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la, nos termos do artigo 5º, §5º do CPP.

    § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    A alternativa D está incorreta, eis que a autoridade policial não pode mandar arquivar o inquérito.

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    A alternativa E está incorreta, pois o indiciado pode requerer diligências na fase de inquérito.

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    A alternativa A está correta, uma vez que contém a literalidade do que dispõe o artigo 18 do CPP, acima transcrito. Trata-se da positivação da cláusula rebuc sic stantibus.

    Gabarito do Professor: A

  • Gab A

     

    Art 14 °- O ofendido, ou seu representante legal e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

  • GABARITO A

    INSTAURAÇÃO DO IP

    CRIMES de Ação Penal PRIVADA

    1) requerimento do ofendido ou representante legal; 

    2) requisição do MP ou juiz, desde que acompanhada do requerimento do ofendido ou de seu representante legal; 

    3) Auto de prisão em flagrante, desde que instruído com o requerimento da vítima ou do representante legal. 

    bons estudos

  • Gabarito A/certo/errado.

    Depois de o juiz ordenar o arquivamento do inquérito por falta de base para a denúncia, poderá a autoridade policial realizar novas investigações SOBRE OS MESMOS FATOS, SE TIVER NOTÍCIAS DE OUTRA PROVAS.

    Meu Deus é incrível como o elaborador se enrola em um simples texto. Não é a certa, é a menos errada! Observem, se não há elementos novos, não há necessidade de novas excursões, ou seja, SE DO "MESMOS FATOS", não remete as que já se encontram nas mãos do Magistrado. Não? A banca fica criando factoides.

  • O inquérito é o procedimento exercido pelas autoridades policiais, no território de suas circunscrições, com a finalidade de apurar as infrações penais e a sua respectiva autoria. A respeito do inquérito, conforme dispõe o Código Penal, é correto afirmar que:

    Depois de o juiz ordenar o arquivamento do inquérito por falta de base para a denúncia, poderá a autoridade policial realizar novas investigações sobre os mesmos fatos, se tiver notícia de outras prova.

  • LETRA A: CORRETA

    LETRA B: ERRADA (CABE RECURSO AO CHEFE DE POLÍCIA,SENDO ASSIM UM RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO,POR SE TRATAR DE UM SUPERIOR HIERÁRQUICO DO MESMO ORGÃO

    LETRA C: ERRADA (NOS CRIMES DE AÇÃO PRIVADA SÓ PODERÁ REQUERER QUEM TIVER QUALIDADE PARA INTENTAR.)

    LETRA D; ERRADA (JAMAIS A AUTORIDADE POLICIAL PODE ARQUIVAR INQUÉRITO.)

    LETRA E: ERRADA (O INDICIADO PODE REQUERER DILIGÊNCIA E A AUTORIDADE POLICIAL DECIDIRÁ SE PODE OU NÃO).


ID
905425
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta, quanto às disposições do Código de Processo Penal:

Alternativas
Comentários
  • ALT. B


    Art. 367 CPP. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. 


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • correta letra B

    a) ERRADA _art.353. Quando o ré estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.

    c) ERRADA_art.359. O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    d) ERRADA_art.358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    e)ERRADA_art.366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    Até mais!



  • GABARITO B 

     

     

    ERRADA - Carta Precatória - Poderá ser citado pelos correios, no endereço em que informou às autoridades fiscais, o réu que estiver fora do território da jurisdição do juiz processante.

     

    CORRETA  - Se o acusado for citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato do processo e deixar de comparecer sem motivo justificado, o processo prosseguirá sem a sua presença.

     

    ERRADA - Será notificado o funcionário público acusado e o chefe de sua repartição - Considera-se válida a simples notificação pessoal do funcionário publico para comparecer em juízo, como acusado, dispensando-se, consequentemente, a comunicação do ato processual ao chefe de sua repartição.

     

    ERRADA - A citação do militar será dada por intermédio do chefe do seu respectivo serviço - A citação do militar será feita pessoalmente, sendo expressamente vedado realizar o ato por intermédio do chefe do respectivo serviço.

     

    ERRADA - Ficarão suspensos o processo e o prazo prescricional - Dar-se-á seguimento ao processo e ao curso do prazo prescricional, se o acusado, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes.

  • Acerca das citações e intimações, vejamos o que dispõe o CPP sobre as alternativas. Iniciando pelas incorretas:

    A alternativa A está incorreta, uma vez que na hipótese em que o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante a citação se dará por carta precatória:

     Art. 353.  Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.

    A alternativa C está incorreta, eis que é necessária a comunicação ao acusado funcionário público e ao chefe de sua repartição, quando foi necessário o comparecimento daquele em juízo.

    Art. 359.  O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    A alternativa D está incorreta, eis que a citação do militar deve se dar por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    A alternativa E está incorreta, tendo em vista que a citação por edital do acusado tem o condão de suspender o curso do processo e do prazo prescricional.

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 

    A alternativa B está correta, uma vez que sua redação contém a regra do artigo 367 acerca do réu que é citado ou intimado pessoalmente e deixa de constituir advogado ou comparecer a ato processual sem motivo justificado.

      Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.   

    Gabarito do Professor: B    

  • Gab B

    Art 367°- O processo seguirá sem a presença do acusado que citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou , no caso de mudança de residência , não comunicar o novo endereço ao juizo.

  • Quanto às disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: Se o acusado for citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato do processo e deixar de comparecer sem motivo justificado, o processo prosseguirá sem a sua presença.


ID
905428
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Relativamente ao processo comum, disciplinado pelo Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • ALT. D

    Art. 394 CPP.  O procedimento será comum ou especial.

            § 1o  O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: 

            I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

    • a) O procedimento comum será sumário para as infrações penais de menor potencial ofensivo. ERRADO - Será usado o procedimento SUMARISSÍMO (Art. 394, 1º, III, CPP)
    •  b) Nos procedimentos ordinário e sumário, recebida a denuncia ou queixa, o juiz ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. ERRADO - Será dado o prazo de 10 dias para resposta (Art 396, CPP)
    •  c) O procedimento sumário, na fase de instrução, admite a oitiva de apenas 4 (quatro) testemunhas arroladas pela acusação e 4 (quatro) pela defesa. ERRADO - Poderão ser arroladas até 5 testemunhas para cada parte. (Art 532, CPP)
    •  d) O procedimento comum será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. CERTO (Art. 394,1º, I, CPP)
    •  e) No procedimento relativo ao processo da competência do tribunal do júri, não sendo apresentada resposta pelo acusado, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 15 (quinze) dias, concedendo-lhe vista dos autos. ERRADO - Não sendo apresentada resposta o juíz nomeará defensor para oferece-la em até 10 dias, concedendo-lhe vista dos autos. (Art 408)


  • c) CPP, Art. 401.  Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.


  • LETRA D CORRETA 

    ART. 394 1°    I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; 
  • d) O procedimento comum será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. CERTO (Art. 394,1º, I, CPP) e) No procedimento relativo ao processo da competência do tribunal do júri, não sendo apresentada resposta pelo acusado, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 15 (quinze) dias, concedendo-lhe vista dos autos

  • GABARITO D 

     

    ERRADA - Sumaríssimo - O procedimento comum será sumário para as infrações penais de menor potencial ofensivo.

     

    ERRADA - 10 dias - Nos procedimentos ordinário e sumário, recebida a denuncia ou queixa, o juiz ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias.

     

    ERRADA - Sumário admite até 5 testemunhas - O procedimento sumário, na fase de instrução, admite a oitiva de apenas 4 (quatro) testemunhas arroladas pela acusação e 4 (quatro) pela defesa.

     

    CORRETA - O procedimento comum será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.

     

    ERRADA - 10 dias  - No procedimento relativo ao processo da competência do tribunal do júri, não sendo apresentada resposta pelo acusado, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 15 (quinze) dias, concedendo-lhe vista dos autos.

  • CPP/41

    A -  Art. 394.  § 1o  II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; 

    B - Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    C - Art. 532.  Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco) pela defesa.  

    D - Art. 394.  § 1o I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; 

    E -  Art. 408.  Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos. 

  • Acerca do processo comum, vejamos o que dispõe o CPP:

    Art. 394.  O procedimento será comum ou especial.
    § 1o  O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.
    I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
    II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
    III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.  

    A alternativa A está incorreta, pois o procedimento comum será sumaríssimo para as infrações de menor potencial ofensivo.

    A alternativa B está incorreta, eis que, em tal hipótese, se o juiz não rejeitar liminarmente a denúncia ou queixa, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação no prazo de 10 dias.

    Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.   

    A alternativa C está incorreta, eis que o número de testemunhas nessa hipótese é de 5, não de 4.

    Art. 532.  Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco) pela defesa.  

    A alternativa E está incorreta, uma vez que o prazo para apresentação de resposta à acusação, em tal hipótese, é de 10 dias, não 15.

    Art. 408.  Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos.     

    A alternativa D está correta, tendo em vista que está em consonância com o disposto no artigo 394, §1º, I do CPP.

    Gabarito do Professor: D

  • Gab D

    A) errada- Art 394- II- Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sansão máxima cominada seja inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade

    B) errada- Art 396- Nos procedimento ordinário e sumário , oferecida a denuncia ou queixa o juiz se a não rejeitar liminarmente, ordenará a citação do acusado para responder, por escrito, no prazo de 10 dias

    C) errada- art 532- Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 testemunhas arroladas pela acusação de 5 pela defesa.

    E) errada- Art 408- Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferec~e-la em ate 10 dias, concedendo-lhe vistas aos autos.

  • Únicas diferenças do procedimento sumário para o procedimento ordinário:

      1) Audiência de instrução: em 30 dias (art. 531, CPP) - ORDINÁRIO em 60 dias;

     2) Número de testemunhas: 5 por fato (art. 532, CPP) – ORDINÁRIO 8 por fato;

     3) Sem previsão de fase de diligências: no ordinário há a fase do art. 402;

     4) Sem previsão de alegações finais escritas: no ordinário podem ser escritas (art. 403, § 3º);

     5) Sem previsão de sentença prolatada fora da audiência: no ordinário pode acontecer (art. 403, § 3º).

  • Epoca em que ainda dava pra passar com apostila de banca de jornal

  • GAB: D

    Procedimento será ordinário quando a pena máxima em abstrato do crime cometido for maior ou igual a 4 anos. Este procedimento se inicia com a denúncia do réu (ação penal pública), ou com a queixa-crime (ação penal privada). ... Após citado, o réu irá dispor de 10 dias para apresentar a sua resposta à acusação.

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • A

    O procedimento comum será sumário para as infrações penais de menor potencial ofensivo. Sumário: pena máxima inferior a 4 anos.

    B

    Nos procedimentos ordinário e sumário, recebida a denuncia ou queixa, o juiz ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. Prazo de 10 dias.

    C

    O procedimento sumário, na fase de instrução, admite a oitiva de apenas 4 (quatro) testemunhas arroladas pela acusação e 4 (quatro) pela defesa. 5 testemunhas

    D

    O procedimento comum será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.

    E

    No procedimento relativo ao processo da competência do tribunal do júri, não sendo apresentada resposta pelo acusado, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 15 (quinze) dias, concedendo-lhe vista dos autos. 10 dias


ID
905434
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1) A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o
botão esquerdo do mouse;
2) Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em
português do Brasil, quando existir.

É um recurso do Windows 7 que, dentre outras coisas, pode ajudar a impedir que um hacker obtenha acesso ao computador do usuário. Estamos falando do:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. O firewall é um filtro de conexão, que permite ou bloqueia o tráfego nas portas TCP/IP do computador. Ele não é antivírus, não é antispyware, não analisa o conteúdo do tráfego, não bloqueia spam e não criptografa o conteúdo.

    Windows Live Mail é o aplicativo de correio eletrônico do Windows Live Essentials, que pode ser adicionado ao Windows 7, com o Proteção Familiar, Windows Live Movie Maker, Writer, etc.
    Backup é cópia de segurança, e o aplicativo acessível pelo Painel de Controle, permite gravar os dados do usuário em mídias removíveis.
    Bloco de Notas é um acessório do Windows, um editor de textos simples, que aceita alguns estilos de textos.
    Windows Explorer é o gerenciador de pastas e arquivos do Windows, todas as versões.
  • GABARITO C


    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de e-mail 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.


    bons estudos


ID
905446
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1) A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o
botão esquerdo do mouse;
2) Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em
português do Brasil, quando existir.

No Excel, fórmulas são equações que podem executar cálculos, retornar informações, testar condições etc. Uma fórmula começa sempre com o sinal:

Alternativas
Comentários
  • a) =

     

    Mostrar tudo

    Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia com um sinal de igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona 5 ao resultado.

    =5+2*3

    Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: funções, referências, operadores econstantes.

  • O sinal de adição (+) também insere fórmulas.
  • Desses operadores, menos a letra C e D.
    O restante começam fórmulas. 
    Mas o padrão mesmo do programa, é o =.


ID
905449
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1) A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o
botão esquerdo do mouse;
2) Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em
português do Brasil, quando existir.

No Excel, o termo “área de impressão” corresponde a:

Alternativas
Comentários

ID
905452
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1) A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o
botão esquerdo do mouse;
2) Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em
português do Brasil, quando existir.

Sobre a utilização de correio eletrônico (e-mail), analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

I Mensagens de e-mail só podem ser enviadas em horário comercial, que é o horário de funcionamento da internet no Brasil.

II Caso seja enviada uma mensagem de e-mail para um destinatário que não possui acesso à internet, essa mensagem é automaticamente redirecionada para a agência dos correios mais próxima, que imprime o conteúdo e entrega pessoalmente a mensagem, através do serviço “Internet para Todos” do governo brasileiro.

III Para criar uma conta de e-mail é necessário solicitar o serviço pessoalmente na Secretaria Estadual de Segurança Pública. Sem esse procedimento, não é possível enviar uma mensagem de e-mail.

Alternativas
Comentários
    • d) Todas as afirmativas estão incorretas.
    I - mensangens podem ser enviadas a qualquer momento do dia

    II - A mensagem vai para caixa de e-mail do destinatário 

    III - Não tem necessidade de solicitar a nenhum órgão público
  • Viagem total na elaboração dessa questão. 
  • O sujeito que elaborou a questão com certeza queimou unzinho.
  • acho que esse concurso não era o TJ, e sim para o cargo de analfabeto oficial.
  • O elaborador da questão viajou legal.


ID
905455
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1) A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o
botão esquerdo do mouse;
2) Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em
português do Brasil, quando existir.

Considere um computador SEM acesso à internet e com a página inicial do Internet Explorer configurada como http://www.tjsc.jus.br. O que acontece quando um usuário executa o Internet Explorer nesse computador?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    É possível abrir o programa, só não será possível exibir as informações contidas no site.




ID
905458
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1) A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o
botão esquerdo do mouse;
2) Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em
português do Brasil, quando existir.

Assinale a alternativa que indica uma forma de contaminar o computador com spyware:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Spyware é um termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. 

    Das opções apresentadas uma maneira de proporcionar que outra pessoa monitore as suas atividades é através do recebimento de um arquivo enviado por esse picareta.

     
  • b) Efetuando download de arquivos em um website.

    Spyware consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o conhecimento e consentimento do usuário.

ID
905461
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

“Ao encerrar a última sessão plenária do semestre, ocorrida em 1º de julho, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, apresentou o balanço dos processos julgados nos primeiros seis meses de 2009. Conforme o balanço, os ministros deram 4.499 decisões, sendo 3.555 monocráticas ou liminares e 944 colegiadas. Esse número supera em 120,86% o volume de processos julgados no mesmo período de 2007, quando houve 2.037 decisões, sendo 1.403 monocráticas ou liminares e 634 em plenário.” http://www.tre-sc.gov.br/site/noticias

Suponha que o número de processos julgados no primeiro semestre de 2011, supere o de 2009 em 120%. Para obter este novo valor deve-se multiplicar o número 4499, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Um aumento de 120,86% significa que sobre o valor original (100%) adiciona-se a quantia de 120,86%, resultando em 220,86%.
    Para encontrar o valor, então, multiplique a quantia por 2,2.


    Bons Estudos!

ID
905464
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em 2010 a despesa total da Justiça Estadual por habitante, em Santa Catarina, foi de aproximadamente R$ 150,00. Sabendo que a população do Estado de Santa Catarina no mesmo ano era de aproximadamente seis milhões, pode-se concluir que o total das despesas com a Justiça Estadual Catarinense, em 2010, foi de:

Alternativas
Comentários
  • falaaae bando de louco, [Não-assinantes  GAB : D

    Colhendo informações do anunciado:

    Em 2010 a despesa total da Justiça Estadual por habitante, em Santa Catarina, foi de aproximadamente R$ 150,00. Sabendo que a população do Estado de Santa Catarina no mesmo ano era de aproximadamente seis milhões, pode-se concluir que o total das despesas com a Justiça Estadual Catarinense, em 2010, foi de: 

    6 milhões de habitantes = 6.000.000

    150 por cabeça

    6 x 15  = 90 + 7 zeros = 900.000.000


ID
905470
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um Técnico Judiciário, ao ler uma ação trabalhista de 1990, observou que o seu valor era de R$ 5.000,00. Após alguns anos, uma decisão judicial determinou que o valor a ser pago deveria corresponder ao quádruplo do valor inicial. Sabendo que foi empregada uma taxa de juros compostos de 12% ao ano, sobre o valor inicial, pode-se concluir que o tempo de duração desta ação foi de:
(utilize log 2 = 0,30 e log 7 = 0,84)

Alternativas
Comentários
  • Fórmula juros compostos:

    M = C(1+i)^n

    20000 = 5000 (1+0,12)^n

    20000/5000 = (1+0,12)^n

    4 = 1,12^n

    Aplicando log dos dois lados:

    log4 = log1,12^n

    Como o exercício deu o log de 7 e de 2, temos que "fazer aparecer" estes valores:

    log 4 = log 1,12^n

    log 2^2 = log (7 x 0,16) ^n

    Pela propriedade:

    2 x log2 = n (log7 + log 0,16)

    2 x 0,30 = n (0,84 + log (16/100))

    0,6 = n (0,84 + (log 16 - log 100)) ====== Lembrando que log 16 = log 2^4

    0,6 = n (0,84 + (4 x log2 - 2))

    0,6 = n (0,84 + 2 x 0,3 - 2)

    0,6 = 0,04n

    n = 15 anos


ID
905473
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um funcionário do Fórum recém alocado no setor de digitação de audiências, percebe que sua produtividade não está a contento do juiz com quem trabalha. Assim, toma como próprio desafio aumentar sua eficiência em 10% no primeiro mês e 20% no segundo mês. Estes dois aumentos consecutivos equivalem a um único aumento de quantos por cento ?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

    Para encontrar a porcentagem equivalente aos 2 aumentos NÃO basta somar as porcentagens brutas, pois uma porcentagem incidirá sobre o resultado da outra.

    Considerando Eficiência = x, teremos:

    1º mês: x + 10% de x  = 1x + 0,1x = 1,1x

    2º mês: 1,1x + 20% de x = 1,1x  + 0,22x = 1,32x

    Portando o aumento será de 1,32x - 1,00x = 0,32x = 32%

    Bons Estudos!

ID
905476
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um funcionário de uma repartição pública deixa diariamente seu carro num estacionamento que cobra R$ 3,00 pela primeira hora e, a partir da segunda (cujo valor é de R$ 2,00) até a décima segunda (cujo valor é de R$ 0,50), os preços diminuem em progressão aritmética. Sabendo que este funcionário deixou seu carro durante as 6 horas de expediente nesse estacionamento, quanto ele gastará no dia?

Alternativas
Comentários
  • Só há progressão aritmética da segunda hora (a1) até a décima segunda hora (a11)

    Descobrindo a razão:

    an = ak + (n - k) x r

    a11 = a1 + 10r

    0,5 = 2 + 10r

    r = -0,15

    Calculando o valor da sexta hora (a5)

    a5 = 2 + 4 x (-0,15)

    a5 = 1,4

    Soma dos termos

    S5 = ((a1+a5)/2) x 5

    S5 = ((2+1,4)/2) x 5

    S5 = 8,5 horas

    Essa soma é da segunda hora até a sexta hora (a1 até a5). Para  ter o valor total, deve-se somar este resultado à primeira hora, que são 3 reais (não faz parte da P.A.)

    8,5 + 3 = 11,5 horas.


    LETRA b)


ID
905482
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em certa vara judicial são usadas 4 impressoras, para as pautas de publicação, que trabalhando 6 horas por dia levam 5 dias para fazer um determinado trabalho. Utilizando 12 impressoras (com a mesma eficiência das anteriores) e trabalhando 10 horas por dia, o mesmo trabalho será realizado, em:

Alternativas
Comentários
  • Regra de três composta....Letra A

    Regra das setas...

    IMPRESSORA---------H/D-------DIAS
    -----4----------------------6------------5
    -----12--------------------10----------X

    Dias e Hora por Dia são inversamente proporcionais. Quanto mais horas por dia trabalhados menos dias será necessário para execução do mesmo.
    Dias e Impressoras são inversamente proporcionais. Quanto mais Impressoras menos dias serão necessários para execução do trabalho. Agora é só montar as equações:

    x/5=6/10*4/12------>x=1 dia

    até mais!
    ;)
  • Apenas acrescentando a resolução:

    5        10 x 12         120
    _  =  _______  = ______
    X          6 x 4             24

    120. X = 5.24 => 120x = 120

    x = 1.
  • De acordo com o enunciado temos:

                                                     

    Letra A

  • Vejam a explicação sobre Regra de Três do prof. Tácio Maciel. Perfeito!

    https://www.youtube.com/watch?v=qAwIyudk6Lc&index=7&list=PLEWUtPlE9sJNPCfpz4Qb6JmBzDsvxQ-os

     

  • Lembrando que na execução da regra de três composta, a coluna do "x" é intocável


ID
905491
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um certo funcionário do Fórum costuma gastar, a cada ano, mais do que deveria com as festas de natal e ano novo. Acaba, então, por tomar dinheiro emprestado de uma instituição financeira que cobra juros compostos de 10% ao mês. Entretanto, ele ficou sabendo que um companheiro de trabalho empresta dinheiro às pessoas do setor a juros simples, cobrando a mesma taxa de 10% ao mês. Se esse funcionário pegar R$ 1000,00 emprestado do colega, para devolver após 3 meses, ele economizará a quantia de:

Alternativas
Comentários
  • Dá para fazer jogando nas equações de juros simples e compostos ou usando a lógica;

    juros simples....

    10% de 1.000=100, Logo ao final de três meses terá que pagar 1.300

    juros compostos...

    10% de 1.000=100, Logo ao final de um mês terá um montante de 1.100;

    10% de 1.100=110, Logo ao final de dois meses terá um montante de 1.210;

    10% de 1.210=121, Logo ao final de três meses terá um montante de 1.331; 

    A questão pede a diferença: 1.331-1.300= 31

    até mais!
    ;)
  • Aplicando as Fórmulas de juros simples e juros compostos;

    Juros Compostos´:

    M = C*(1+i)^t

    Onde M = Montante (valor final , montando tudo)

    C= Capital inicial

    i = Taxa de juros

    t = tempo  [ Lembando que a taxa e o tempo tem que estar na mesma unidade , mês]

    M = 1000*(1+0,1)^3 = 1331

    Juros Simples

    M = C + J  ///  J = C.i.t

    J = 1000*0,1*3 = 300            ///           M = 1000 + 300 = 1300

    _____________________________________________________Voltando à questão, qual é a diferença? quanto ele economizou? 1331 - 1300 R: 31


ID
905494
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma estatística sobre o perfil dos inscritos em um concurso público revelou que 60% são homens e 40% são mulheres, entre eles 80% dos homens possuem curso superior e 30% das mulheres não possuem curso superior. Qual a porcentagem dos candidatos que já possuem curso superior ?

Alternativas
Comentários
  • Dados:

    60% são Homens ---> desses 60%, 80% possui curso superior
    40% são Mulheres ---> desses 40%, 30% NÂO possui curso superior - LOGO 70% das mulheres possui curso superior.

    Qual a porcentagem dos candidatos que já possuem curso superior?

    Homens:
    80/100*60 = 48
    Mulheres:
    70/100*40 = 28

    48+28 = 76

    Letra D

    Bons estudos ;)

  • Pra quem tem muita dificuldade como eu em visualizar a questão -  Substitua por um Valor.


    Ex: 1.000 inscritos no Total.


    Homens => 60% de 1.000 ====> 600 Homens inscritos (HI);

    Mulheres => 40% de 1.000 ===> 400 Mulheres inscritas (MI).


    Dos 600 (HI), somente 80% tem nível superior.

    600 de 80% => 480 Homens com Nível Superior;


    Das 400 (MI), somente 70% tem nível superior.

    400 de 70% => 280 Mulheres com Nível Superior


    Homens + Mulheres:

          480 + 280 =>  760 => Divide por 10% (Porcentagem).


    Resposta: 76% (Gabarito: D)


    Que DEUS nos Abençoe !!!

    "O homem não pode receber coisa alguma, se do céu não lhe for dada". João 3:27


  • Perfeita a sua explicação Beto! Obg

  • Resolvi da mesma forma da Diene :)

  • 80% de 60% homens = 48%
    se 30% mulheres NÃO POSSUEM curso superior então quer dizer que 70% das mulheres POSSUEM curso superior, logo 70% de 40% é igual 28%agora temos: 48% dos homens com curso superior + 28% das mulher com curso superior. 48% + 28% = 76% dos candidatos com curso superior.



ID
905500
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O perímetro de um terreno triangular onde vai ser construído o novo prédio do fórum é de 360 m. As medidas dos lados são diretamente proporcionais aos números 3, 4 e 5, respectivamente. Então, os lados desse terreno triangular medem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Lados do Triângulo A B C
    A + B + C = 360 (perímetro)

    Agora faça a proporção direta:
    A = 3r
    B = 4r
    C = 5r


    Substituindo na primeira equação:
    3r + 4r + 5r = 360 
    12r = 360
    r = 30

    Aplique o valor de r para achar os valores dos lados!

    Bons Estudos!

ID
905503
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um concurso público, um aluno conseguiu as seguintes notas nas disciplinas envolvidas: 6, 9, 9, 8, 6, 8, 4, 6. Para obter um parâmetro de comparação do seu desempenho, existe um índice que precisava de três importantes medidas de tendência central: moda, mediana e média, que respectivamente, são :

Alternativas
Comentários
  • A moda e a mediana são, assim como a média, medidas de tendência central de um conjunto de dados. São chamadas também de medidas de posição, pois servem para "resumir", em apenas uma informação, a característica desse conjunto de dados.

    Dados: 
    6, 9, 9, 8, 6, 8, 4, 6
    Moda: 
    é a medida de tendência central que consiste no valor observado com mais frequência em um conjunto de dados.
     (6, 9, 9, 8, 6, 8, 4, 6) portanto o valor da moda é 6
    Mediana: 
    é uma medida de tendência central que indica exatamente o valor central de uma amostra de dados ( quando não há um valor central, no cado dito de 8 numeros, calculamos a mediana tirando a média dos dois valores centrais.
     (
    6, 9, 9, 8, 6, 8, 4, 6) => 8+6/2 = 7 portanto o valor da mediana é 7 
    Média: é a soma de todos os algarismos dividos por sua quatidade total
    6, 9, 9, 8, 6, 8, 4, 6 => 6+9+9+8+6+8+4+6 = 57/8=7 portanto o valor da media é 7

    Letra C

    Bons estudos ;)
  • A colega Diene esqueceu de dizer que antes de achar a mediana, deve-se colocar a sequência em ordem crescente ou decrescente.

    Nesse caso deu certo sem ordená-los, mas nem sempre é assim.

    Bons estudos.


ID
905506
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um novo formato nas folhas de arquivo implicou em mudanças nas suas dimensões. Sabendo que cada folha possui o formato retangular e, após as mudanças, sua base sofreu um aumento de 30% e sua altura uma redução de 30%, podemos concluir que sua área:

Alternativas
Comentários
  • (x.1,3).y(0,7)
    x.y.(0,91)
    91%(x.y)

    Portanto, houve uma redução de 9% da área original.
  • Nós podemos obter a área de um retângulo multiplicando sua base por sua altura - a = b.h.
    Temos que a base sofreu uma diminuição de 30% e a altura aumentou na mesma proporção.
    Logo, para se obter a área proporcional à do problema, temos que a altura será igual a b.(0,7).a.(1,3).
    Simplificando, 0,7.1,3 é igual a 0,91. Assim, a área se tornou 91% da original.
    A Alternativa "c" é a correta.
  • Cada folha tem o formato retangular, que sofreu mudanças de 30% (aumento na sua base) e uma redução de 30% na sua altura, assim:

    A área1 = base * altura


    Com as mudanças, teremos uma nova área de:

    área2 = 1,3*base * 0,7*altura = 0,91(base*altura) = 9,1%(base*altura)=9,1% da área1.


    Logo teve uma redução de 9,1% em relação a área inicial.

    Letra C.



ID
905509
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma reforma será realizada no prédio onde funciona o Fórum da cidade. A cor escolhida para sua pintura foi o cinza, que é obtida pela mistura de 15 litros de tinta branca com 1 litro de tinta preta. Se o preço do litro da tinta branca é de R$ 8,80 e preço do litro da tinta preta é de R$ 12,00, então o preço do litro da tinta cinza é de ?

Alternativas
Comentários
  • Para se fazer a tinta cinza teremos:

    15 litros de Branca a 8,80 1 L. Logo: 15*8,80= R$132,00

    MAIS...

    1L de tinta preta que custa R$ 12,00. Logo, teremos 16 Litros de Tinta Cinza com um Custo de 132+12=144

    1 Litro= 144 reias/ 16 Litros= R$9,00

    letra A

    até mais!
    ;)
  • De acordo com o enunciado, o cinza, é obtida pela mistura de 15 litros de tinta branca com 1 litro de tinta preta e o preço do litro da tinta branca é de R$ 8,80 e preço do litro da tinta preta é de R$ 12,00, assim:

    15L x 8,80 = 132,00

    1L x 12,00 = 12,00

    Total gasto: 144,00 para 16L de tinta cinza.


    Assim, dividindo-se 144,00 por 16L acharemos o preço/Litro, o que nos dá R$9,00.

    Letra A.



ID
905512
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num plano de demissão voluntária, certo empregado ganhou R$50.000,00 e aplicou este dinheiro num regime de capitalização composta mensal, sob uma taxa de 10% ao mês. Então após três meses de aplicação terá a quantia de:

Alternativas
Comentários
  • É só jogar na equação de juros compostos...caso não saibam, dá para sair assim:

    10% de 50.000=5.000------>55.000

    10% de 55.000=5.500------>60.500

    10% de 60.500=6.050------>66.550
    ___________________________________________________________-

    Ou


    M = C * (1 + i)t, onde:
    M: montante
    C: capital
    i: taxa de juros
    t: tempo de aplicação 

    M=5000*(1+0,1)3=50000*1,331=66.550

    até mais!
    ;)
  • De acordo com o enunciado, o sistema trabalhado é composto, logo:


                           M = c.(1 + i)t , onde M = Montante, C = Capital, i = Taxa e t = Tempo

                                                           M = 5000 . (1 + 0,1)3 = 66550


    Letra B


ID
905515
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um Técnico Judiciário que também presta assessoria a advogados da iniciativa privada, cobra R$ 100,00 por mês de trabalho e conta atualmente com 12 clientes. Após uma pesquisa, observou que a cada R$ 1,00 de desconto no valor mensal, eram adquiridos dois novos clientes. Com base nos dados é correto afirmar que a arrecadação mensal máxima do Técnico Judiciário, com o trabalho de assessoria, será de:

Alternativas
Comentários
  • questão de médio....1º ano....equação do segundo grau. Vejamos:

    O valor arrecadado é: clientes X o valor por clientes

    Digamos que o desconto seja x. O número de clientes depois do desconto é: 12+2x. O valor passará a ser 100-x

    Logo: (12+2x)(100-x)= -2x²+188x+1200

    Equação do segundo grau. Função quadrática, a concavidade da parábola é para baixo. O máximo dessa função será =  -DELTA / 4a

    = - (188²-4*2*1200) / 4* (-2) = 5.618

    Letra E

    até mais!

    ;)
  • Uma outra forma de realizar esta questão é achando o Xv ( -B/2A).

    E Substituindo na equação ( -2n² + 188n + 1200 = 0)

    como Xv = -188/2*(-2)= 47 , logo

    -2.(47)² + 188.(47) + 1200= 5.618,00 , nossa resposta.


    e aproveitando, a banca poderia perguntar qual valor que daria a arrecadação máxima, logo = Xv= 47.





    Para os concurseiros: " Se avexe não amanhã pode acontecer tudo inclusive nada!"
  • Seja Q o valor arrecadado no mês e d o desconto dado em reais. Então:

    Q = nº de clientes versus valor por cliente

    Mas, o número de clientes depois de um desconto de d reais passa a ser 12 + 2d. O valor por clientes depois desse desconto passa  a ser de 100 - d. Logo:

    Q = (12 + 2d)(100 - d)

    Q = -2d2 + 188d + 1200

    a equação acima é uma função quadrática que forma uma parábola com concavidade para baixo. O valor arrecadado máximo é dado pelo X do vértice:

    Qmax = -Δ / 2a = - (1882 - 4.2.1200) / 4.(-2) = 5618,00


    Letra E


  • questão de médio....1º ano....equação do segundo grau. Vejamos:

    O valor arrecadado é: clientes X o valor por clientes

    Digamos que o desconto seja x. O número de clientes depois do desconto é: 12+2x. O valor passará a ser 100-x

    Logo: (12+2x)(100-x)= -2x²+188x+1200

    Equação do segundo grau. Função quadrática, a concavidade da parábola é para baixo. O máximo dessa função será =  -DELTA / 4a

    = - (188²-4*2*1200) / 4* (-2) = 5.618

    Letra E

     


ID
905518
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se K promotores trabalhando K meses do ano, durante K dias do mês, durante K horas por dia, executam K processos; então, o número de processos executados por W promotores, trabalhando W horas por dia, em W dias e em W meses do ano será :

Alternativas
Comentários
  • regra de três composta.....REGRA DAS SETAS!
    ________________________________________________________

    PROMOTORES---MESES-----DIAS-----HORAS/DIA-------PROCESSOS

    -----K-------------------K--------------K-------------K------------------------K---------

    -----W------------------W------------W--------------W-----------------------X--------

    Comparamos as grandezas das variáveis com a variável PROCESSOS. Todas as grandezas são diretamente proporcionais. Logo, se eu "armar" a divisão PROCESSOS de baixo para cima, as outras serão no mesmo sentido.

    X/K= W/K * W/K * W/K * W/K---->X/K=(W^4)/ (K^4)---->X=[(W^4)*K]/(K^4)---->Um "k" de baixo vai embora com o de cima. Logo: X= W^4/K^3

    LETRA C


    ^=ELEVADO

    ATÉ MAIS!
    ;)
  • De acordo com o enunciado, vamos montar o problema:

                                        

    Assim, todas as quantidades são diretamente proporcionais, logo:

                                                                  

    Letra C