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Prova UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante


ID
3957742
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

De acordo com as informações veiculadas no texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A ERRADA "Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem."

    LETRA B ERRADA "Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites."

    LETRA C ERRADA Justificativa da A

    LETRA D ERRADA "Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo "

    LETRA E CORRETA "Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado"

  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • gabarito letra E

    "Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.

    Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites."

  • Qual professor (on line) de Gramática vocês recomenda para a UNEB?

    1. Indubitável - que não pode ser objeto de dúvida; certo, incontestável, indiscutível.
    2. Inexoravelmente- Que não pode ser evitado, mudado.
    3. Inexequível- que não pode ser executado, realizado ou cumprido; irrealizável.
  • Recruta, preste atenção :De acordo com as informações veiculadas no texto, é correto

    afirmar: Isso significa que está no texto( Não precisa Interpretar), procure no texto.

    (Parágrafo 8)

    Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo.

    Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e ao mesmo tempo limitado a tantas outras.

    (Parágrafo 9)

    Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as

    opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher

    algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam,

    destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo.

    Tudo isso para afirmar que o respeito às diferenças não pode ser

    absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos

    nossos próprios limites.

    CFO PM BA

    Sertão!!!!


ID
3957745
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

Analise as afirmações contidas no trecho e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é: "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?

Constata-se que esse refrão é interpretado segundo a necessidade imediata da pessoa agredida ou segundo o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social


Alternativas
Comentários
  • A questão foi anulada em razão de erros durante a impressão. Na prova física, faltam os referidos destaques, inviabilizando qualquer resolução sóbria. Tentarei comentar de acordo com as minhas possibilidades.

    LETRA A ERRADA seria sujeito se "que" fosse conjunção integrante, mas é preposição acidental, permitindo assim uma locução verbal. O reconhecimento da estrutura se faz a partir do sentido da construção: "tem que haver" expressa dever, necessidade, obrigação. Nesse caso, a escrita mais adequada seria "tem de haver"

    LETRA B ERRADA não tem nenhum termo destacado na prova física, mas quem sabe distinguir os porquês entende que está incorreta a alternativa.

    LETRA C ERRADA "31" é falta de atenção do redator do QConcursos. Na minha prova física é "3ª pessoa do singular". "Constatar" é verbo transitivo direto. Nesse caso, o "se" é partícula apassivadora.

    LETRA D ERRADA "interpreta" está correto, mas a concordância seria feita com "refrão". Basta considerar "interpreta" no plural e pensar qual termo acompanharia a flexão de número.

    LETRA D ALÉM DA MINHA COMPREENSÃO. NA PROVA TAMBÉM SÓ TEM UM TERMO DESTACADO.

  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • Não entendi da mesma maneira que o colega acima posso estar errado.

    LETRA A ERRADA - Em "tem / que haver respeito às diferenças" Verbo" ter" VTD, quem tem, tem algo? não exigem preposição, logo objeto direto. O "que" substitui por "isso", acredito que seria conjunção integrante.

    LETRA B ERRADA  - Como não foi uma nova oração já estava inserida no contexto acredito que o correto seria PORQUE.

    LETRA C ERRADA - QUESTÃO IMPORTANTE, NÃO É O PORQUÊ POSSUI O "SE" QUE SERÁ INDETERMINADO, NESSE CASO EM QUESTÃO CONCORDO COM O COLEGA ACIMA É UMA partícula APASSIVADORA ACOMPANHADA DO VERBO TRANSITIVO DIRETO indicar que a frase está na voz passiva sintética, CASO TIVER DUVIDA, colocar a frase na voz passiva analítica -   não é considerada A reciprocidade exigida pelo respeito é o constatado.

    LETRA D ERRADA  não há concordância

    LETRA E -VEJO COMO PRONOME RELATIVO

    l


ID
3957748
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

Leia o trecho a seguir e, depois, analise as afirmações logo a seguir, classificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção. Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros. Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.

( ) Em "para que eia se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem " o conectivo em destaque poderia ser substituído pelo conectivo "conquanto" sem que se alterem as relações sintáticas e semântica entre as orações.

( ) As palavras em destaque em "Respeito exige reciprocidade e aí num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo’ classificam-se morfologicamente como adjetivos,

( )Trata-se "Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção." de um período composto por coordenação e constituído de três orações.

( )O pronome demonstrativo em destaque em "Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente." retoma o que o texto estabelece como respeito no período anterior.

( ) Preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto se o trecho "Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento" fosse substituído por "Respeitar o diferente não é convencê-lo de que adira ao modelo de comportamento".

A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


Alternativas
Comentários
  • conquanto = embora (concessão); desde que = contanto que (condição)

  • GAB ( C )

    (❌  ) Em "para que eia se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem " o conectivo em destaque poderia ser substituído pelo conectivo "conquanto" sem que se alterem as relações sintáticas e semântica entre as orações.

    Desde que - Condicional

    Conquanto - Concessivo

    -----------------------------------------------------------------------

    ( ❌  ) As palavras em destaque em "Respeito exige reciprocidade e aí num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo’ classificam-se morfologicamente como adjetivos.

    Uma das formas de identificar adjetivos é colocar um ( tão) antes do termo. Se fizer sentido = Adjetivo.

    Um terreno ( tão) complexo

    Instituições ( tão ) sociais

    O MAIOR educador = Aqui temos uma substantivação .

    ------------------------------------------------------------------------------

    ( )Trata-se "Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção." de um período composto por coordenação e constituído de três orações.

    Oração = Verbo.

    Período composto é aquele que mantém independência dentro do período , melhor dizendo, sentido completo.

    Ex: Quando eu digo: Maria lava e Joana Passa. O sentido das duas orações é completo.

    Perceba que temos um "que" que pode ser trocado por "qual (ais) nesse caso: Pronome relativo que introduz orações subordinadas adjetivas. e fique atento que a oração introduzida por ele é adjetiva restritiva.

    ------------------------------------------------------------------------

    ( )O pronome demonstrativo em destaque em "Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente." retoma o que o texto estabelece como respeito no período anterior.

    "Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto". Essa ideia é retomada Pelo TAL.

    -----------------------------------------------------------------------

    ( ) Preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto se o trecho "Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento" fosse substituído por "Respeitar o diferente não é convencê-lo de que adira ao modelo de comportamento".

    A regência do verbo aderir permite que ele seja constituído com a preposição "de" ou " a"... 'convenceram-no a ir à igreja"; "o réu convenceu o júri da sua inocência".'

  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • Cuidado! A palavras em destaque "(...) o maior educador de nosso povo" classificam-se, nesse contexto, morfologicamente como pronome adjetivo. vejam, maior é um adjetivo que caracteriza substantividade. Tirando do texto verticalmente, temos a mesma classe de palavras, adjetivo, mas no eixo horizontal (sintagmático), observando a comunicação entre termos regentes e termos regidos, o vocábulo maior no exemplo refere-se ao substantivo "educador". Aliás, o artigo "o" também assim o faz.

  • ( )O pronome demonstrativo em destaque em "Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente." retoma o que o texto estabelece como respeito no período anterior.

    "Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto". Essa ideia é retomada Pelo TAL.

    Socorro, isso não é exatamente o que está no período anterior??

    Essa questão deveria ser anulada!

  • Toda vez que eu refaço essa prova fico com a sensação que nem que eu estude o resto da minha vida vou conseguir passar. Provinha do capiroto, vei.


ID
3957751
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

Com base no trecho a seguir, analise as afirmações que estão logo após o texto e assinale a alternativa correta

Por isso, colocar a palavra respeito como anterior as diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e a ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis! Respeito à floresta, à terra, aos rios, aos mares... Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?

Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, o meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada em razão dos erros de impressão da prova. Em todas as alternativas, há a sugestão de análise sobre "termos em destaque", mas não há nenhum termo destacado.


ID
3957754
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

Em "O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...]", é correto afirmar, em relação à forma verbal em destaque, que ela se encontra:

I. no pretérito perfeito composto do indicativo.
II. no presente do indicativo. 
III. na voz ativa.
IV. na voz passiva

Com base na análise das afirmações, marque a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • 1) TEM + V. PRINCIPAL = PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO (POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, NÃO SERÁ IMPERFEITO).

    TINHA +V. PRINCIPAL = PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO COMPOSTO.

    LOGO, A 1 É VERDADEIRA

    4) A BELIGERÂNCIA QUE SE TEM INSTAURADO.

    = A BELIGERÂNCIA. A BELIGERÂNCIA SE INSTAUROU ( TAMBÉM NO PRETÉRITO PERFEITO, AGORA SIMPLES )----->A BELIGERÂNCIA FOI INSTAURADA.

    VERIFICA-SE, PORTANTO, A PRESENÇA DA VOZ PASSIVA SINTÉTICA. A 4 É VERDADEIRA.

    OBS: CASO EU ESTEJA ERRADO, PODEM FICAR À VONTADE PARA ME CORRIGIR.

  • GAB ( B )

     "O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para além da beligerância que se tem instaurado entre nós.

    I. ✔no pretérito perfeito composto do indicativo.

    A forma verbal está no pretérito perfeito composto do indicativo.

    Ele / Ela tem instaurado

    Pretérito mais- que -perfeito composto do indicativo:

    Ele/ ela tinha instaurado

    Futuro do presente composto do indicativo:

    Ele /ela terá instaurado

    ----------------------------------------------------

    II.❌  no presente do indicativo.

    Como vimos a forma verbal não se apresenta no presente do indicativo.

    -------------------------------------------------

    III.❌  na voz ativa.

    A voz passiva pode se apresentar com VTD + SE - Sintética

    OU SER + Particípio (ado/ ido) -

    Na construção: a beligerância que se tem instaurado entre nós.

    A beligerância A QUAL SE TEM INSTAURADO

    Particularmente acho forçosa esta interpretação, mas foi assim que o cara pensou:

    Se tem instaurado algo

    O se transforma o od em sujeito - Voz passiva sintética.

    Na minha visão , não é a melhor interpretação, mas o que vale é passar, né?

    Bons estudos!

  • TEMOS VERBAIS COMPOSTOS

    MODO INDICATIVO

    PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO -> VERBO AUXILIAR NO PRESENTE (AFIRMATIVA 1 CORRETA)

    PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO -> VERBO AUXILIAR NO IMPERFEITO

    FUTURO DO PRESENTE - > VERBO AUXILIAR NO FUTURO DO PRESENTE

    FUTURO DO PRETÉRITO -> VERBO AUXILIAR NO FUTURO DO PRETÉRITO

    OBS. UMA BOA QUESTÃO QUE ABORDA O MESMO TEMA: Q1050644

    Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: ESCOLA NAVAL Prova: Marinha - 2019 - ESCOLA NAVAL - Aspirante - 2ª Dia

    “Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo." (7°§)

    Na frase acima, a forma verbal sublinhada constitui um tempo verbal composto. Marque a opção que apresenta o mesmo tempo verbal, mas na forma simples.

    CORRETA LETRA A

    Carlos dera um presente de aniversário para seu filho. (PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO -> VERBO AUXILIAR NO IMPERFEITO)

  • Prova elaborada por Satanás.

  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • QUESTÃO DO CAPIROTO!!!

  • Vamos analisar o trecho:

    Em "O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...], é correto afirmar, em relação à forma verbal em destaque, que ela se encontra:

     

    "tem instaurado" estamos diante de um verbo no pretérito perfeito composto do indicativo.

    pretérito perfeito composto do indicativo é usado para:

    →  indicar uma ação repetida que tem ocorrido no passadoprolongando-se até ao presente.

    ◘ Conjugações do verbo analisado em questão:

    Pretérito perfeito composto

    eu tenho instaurado

    tu tens instaurado

    ele tem instaurado

    nós temos instaurado

    vós tendes instaurado

    eles têm instaurado

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- -

    Voz passiva (Analítica) 

    * Apresenta dois verbos 

    * o Verbo na voz passiva fica no particípio, em locução verbal com um verbo auxiliar. 

    Verbo Auxiliar = TEM

    Verbo no particípio = Instaurado

    b) Apenas I e IV estão corretas.

    Portanto, o gabarito é letra B)

  • Gabarito letra B...

    A Opção IV é bem complicada, mas perceba que realmente está na voz passiva. A dificuldade de se perceber é que possui atrativo de próclise.


ID
3957757
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

Assinale a alternativa que contém um sinônimo do vocábulo em destaque em "para além da beligerância que se tem instaurando entre nós".

Alternativas
Comentários
  • Significado de Beligerante:

    Característica do que se encontra em guerra; que se está ou permanece em luta: nações beligerantes.

    Para quem nunca viu essa palavra(como eu). kk

    Fonte: Dicio, Dicionário da língua portuguesa.

  • estas questões de interpretação matam com essas palavras desconhecidas.
  • GAB ( C)

    É o tipo de questão que acredito ser bem forçosa..

    Belicoso- Que gosta da guerra; que participa de guerras por ofício, prazer ou vocação; belígero: um povo belicoso.

    Beligerância- Característica, estado ou condição de beligerante; característica do que causa ou está numa guerra.

  • essa prova foi só desprazer

  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • O diabo sorri com uma desgraça dessas.

  • Beli = referente a guerra

    Belicoso (Belicosidade) e Beligerante

  • Sinônimo de belicosidade

    Característica do que é belicoso:

    1 beligerância, combatividade, marcialidade, agressividade, pugnacidade.

  • D I S G R A B A !


ID
3957760
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia o texto 01 para responder à questão

Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.


Um dos refrãos que são mais ouvidos nos dias de hoje é "tem que haver respeito às diferenças"! Em diferentes situações de agressão, clamamos pelo respeito à pessoa, às leis, aos direitos, aos deveres, à justiça. O que significa de fato esse respeito? O que buscamos quando gritamos por respeito?


Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social. 


A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.


Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros


Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.


Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.

Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?


Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.



Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.



O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para  além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.

 

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso. 


Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.

[...].


Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.


[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano. 


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO) 

Verifica-se que, em "[...] formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo.", caso se colocasse uma vírgula antes do vocábulo que:

Alternativas
Comentários
  • GAB ( D )

    A redação atrapalha a resolução, mas a noção é a seguinte:

    Quando trocamos o "que " por "qual(ais)" - Pronome relativo. O pronome relativo introduz orações subordinadas adjetivas.

    Sem vírgulas - restritiva

    Com vírgulas - Explicativas

    "[...] formas de existir que ( As quais ) me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo.",

    Perceba que temos uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgulas)

    A) ❌ não haveria alteração sintática nem semântica, posto que o uso da vírgula é neste caso facultativo, uma vez que o vocábulo que inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva

    COM VÍRGULAS- Explicativa

    SEM VÍRGULAS- Restritiva

    ------------------------------------------------------------------------

    B)❌  Mesma justificativa da A)

    C) haveria alteração sintática e semântica, uma vez que o vocábulo que inicia uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Para mim a redação foi falha , porque o "que" pode introduzir orações adjetivas explicativas ou restritivas.

    Seria melhor ter dito: " o "que" da construção apresentada", mas segue o jogo.

    D) haveria alteração sintática e semântica, uma vez que o vocábulo que inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    E) ❌haveria apenas alteração sintática, uma vez que o vocábulo que inicia uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Resposta: D

  • Quando eu acho que tô arrazando, levo um choque de realidade. Respondi com a premissa que a virgula explica..

    Aí vai a banca e me diz que se coloca-lá a oração vira restrita. Aí é de se lascar! Help

  • Ao meu ver, ficou confusa a redação das alternativas C e D pq eles deixaram em destaque, e talvez de propósito, o que "errado".

    haveria alteração sintática e semântica, uma vez que o vocábulo que inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva. (???)

    haveria alteração sintática e semântica, uma vez que o vocábulo que inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva.

  • Mike, para acertar a questão, só precisava entender que:

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    (EXPLICATIVAS)

    -Possuem VÍRGULAS

    -Possuem um caráter SEMÂNTICO GENERALIZADO

    -Assemelham-se a um APOSTO EXPLICATIVO

    -Podem SER REMOVIDAS DA ORAÇÃO SEM CAUSAR PROBLEMAS SEMÂNTICOS

    (RESTRITIVAS)

    -NÃO Possuem VÍGULAS

    -Possuem um caráter SEMÂNTICO ESPECIFICADOR

    -NÃO podem SER REMOVIDAS DA ORAÇÃO SEM CAUSAR PROBLEMAS SEMÂNTICOS

    VOCÊ NUNCA MAIS VAI PASSAR VEXAME NO DIA DA PROVA.

    CFO PM BA

    SERTÃO!!!!!!


ID
3957763
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com base no trecho a seguir, analise as afirmações que estão logo após esse e assinale a alternativa correta.

Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso.

Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.
[...]

Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.
[...].

Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivêlo como valor em nosso cotidiano.

Alternativas
Comentários
  • GAB ( D )

    A) ❌ Assim como a palavra inserção, a lacuna presente em preten__ão deve ser preenchida com ç, posto que ambos vocábulos são derivados de verbos: inserir e pretender respectivamente.

    DICA: Quando as palavras terminarem em em NDER ou NDIR = S

    PRETENDER - Pretensão

    defender = defesa, defensivo

    compreender = compreensão, compreensivo

    repreender = repreensão

    expandir = expansão fundir = fusão 

    -------------------------------------------------------------------------------

    B)❌  A construção "por isso mesmo" anuncia que se irá explicitar uma causa.

    Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado

    Perceba que podemos trocar por "portanto ", assim = Há valor conclusivo.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    C)❌  A expressão "círculo vicioso" poderia ser substituída por "ciclo vicioso" sem que isso implicasse alteração semântica, já que círculo e ciclo são sinônimos.

    Ciclo = Etapas . Se eu digo assim: Fulano tem um ciclo de estudos ..significa dizer que ele tem etapas tipo: segunda matemática... Ao dizer : Círculo vicioso= é uma expressão usada para dizer que há uma sucessão, geralmente ininterrupta e infinita, de acontecimentos e consequências que não levam a nenhum lugar.

    ex: O usuário de entorpecentes vive em ciclo vicioso.

    --------------------------------------------------------------------------

    D) Em "pode ser considerado (1) pelo outro (2) algo desrespeitoso", os termos em destaque exercem sintaticamente, respectivamente, as funções de agente da passiva e de predicativo do sujeito.

    1º Para ter agente da passiva eu preciso de verbo na voz passiva " ser + considerado ".

    2º o predicativo do sujeito pode ser considerado como uma qualidade que retoma ao sujeito..

    --------------------------------------------------------------------------

    E)❌  Em "A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos [...] Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento.", os termos em destaque exercem a função sintática de adjunto adnominal

    Aqui "a gente" vai na" malandragem" sei que vc sabe muita coisa sobre adjunto adnominal e complemento nominal, mas vc está vendo a preposição que acompanha " a nós mesmos"? O adjunto não pede preposição isso é coisa de complemento, embora em "empresa do pensamento " o termo "do pensamento caracterize empresa.

  • Bom comentário, Matheus.

    Galera, apenas um adendo: na última alternativa, respondi considerando que o adjunto adnominal apenas se relaciona com substantivos (concretos e abstratos) enquanto que o complemento nominal trabalha com substantivos (apenas abstratos), advérbios e adjetivos. Logo, observemos a construção "algo exterior". "Exterior" não está adjetivando "algo"? Se eu estiver enganado, corrija-me.

  • Bem observado, FOCO CFO, também pensei isso. Percebe-se que *apenas algo exterior* pode ser substituído por: *somente algo exterior*. portanto, temos um advérbio trabalhando pro adjetivo ´´algo exterior´´. logo, *a nós mesmos* é um complemento nominal.

  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • Mike, se você ainda tem dúvidas sobre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, fique ligado nessas dicas e tatuem em sua mente:

    Adjunto Adnominal

    -Substituível por adjetivo perfeitamente equivalente

    -Substantivo Concreto. Também pode ser Abstrato com sentido ativo, de posse, ou pertinência. Se for concreto, só pode ser adjunto.

    -Só modifica substantivo: Então, termo preposicionado ligado a adjetivo e advérbio nunca será adjunto adnominal.

    -Nem sempre preposicionado. Qualquer preposição, inclusive de pode indicar adjunto adnominal.

    Complemento Nominal

    -Não pode ser substituído por um adjetivo perfeitamente equivalente

    -Só complementa Substantivo Abstrato (Sentimento; ação; qualidade; estado e conceito).

    -Refere-se a advérbio, adjetivos e substantivo abstratos. Então, termo preposicionado ligado a adjetivo e advérbio só pode ser Complemento Nominal.

    -Sempre preposicionado. Quando o termo é ligado a substantivo abstrato e a preposição diferente de “de”, normalmente temos CN.

    Rumo ao Oficialato PM BA

    Sertão!!!!!


ID
3957766
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmações sobre a finalidade do uso das vírgulas no texto, classificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) "Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social". / Separar conjunção intercalada. ( ) "[...] respeito à floresta, à terra, aos rios, aos mares". / Separar termos que exercem a mesma função: objeto indireto.
( ) Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] / Isolar orações subordinadas adjetivas restritivas.
( ) Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores./ Isolar vocativo.
( ) Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial/ Separar oração intercalada. A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • GAB ( E )

    (❌  ) "Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social". / Separar conjunção intercalada.

    Usamos vírgulas para separar termos de função retificativa ou explicativa. Ele diz ser uma conjunção o que não é verídico.

    Alguns exemplos desse uso:

    Matheus disse tudo, ou melhor , quase tudo.

    Ela saiu atrasada, melhor dizendo , dormiu demais.

    ------------------------------------------------------------------------------

    ( ) "[...] respeito à floresta, à terra, aos rios, aos mares". / Separar termos que exercem a mesma função: objeto indireto.

    Realmente temos temos termos em enumeração ou da mesma função sintática, todavia perceba que não se trata de objetos indiretos.

    respeito não é verbo. Nome que pede complemento = CN.

    -------------------------------------------------------------

    ( ) Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] / Isolar orações subordinadas adjetivas restritivas.

    Orações adjetivas são introduzidas por conjunções ou pronomes relativos .

    Sem vírgulas = restritivas

    Com vírgulas = Explicativas

    -----------------------------------------------------

    ( ) Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores./ Isolar vocativo.

    Vocativo é um chamado, ou melhor, uma interpelação ao interlocutor.

    ex: Menino , venha cá!

    É mais apropriada a classificação como aposto.

    ---------------------------------------------------------------------

    ( ) Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial/ Separar oração intercalada.

    Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial

    O conceito de oração intercalada se resume naquela que pode ser retirada do contexto sem causar alteração ao período.

  • Resposta: E

  • SeguEoFLuxo...

  • Recruta, dica básica para prova e não passar vexame:

    1º Princípio Geral: Ordem Direta: SuVeCA. = Sujeito + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)

    Como consequência, não separar:

    • Sujeito e seu verbo.
    • Verbo e seu complemento.
    • Complemento e seu adjunto.
    • Predicativo de seu sujeito ou objeto.
    • Nome de seu complemento ou adjunto Adnominal.
    • Conjunção subordinativa do restante da oração que ela inicia.

    Qualquer termo que vier entre eles deve estar entre vírgulas, devidamente isolado para não interferir nessa ordem direta.

    2º Princípio Geral: termos que indiquem algum tipo de “esclarecimento” devem ser

    intercalados por pontuação (vírgula, travessão, parênteses).

    Não desista dos seus sonhos, Deus é contigo.

    CFO PM BA

    Brasillll


ID
3957781
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial

Analise as afirmações classificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).


( ) Tanto o ofício como o memorando devem conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Embora também seja utilizado no âmbito privado, o ofício é precipuamente utilizado por prefeituras, secretarias, tribunais e demais órgãos que compõem o Estado. 


( ) Embora também seja utilizado no âmbito privado, o ofício é precipuamente utilizado por prefeituras, secretarias, tribunais e demais órgãos que compõem o Estado.


( ) Embora não obrigatório, é adequado que se faça uso da epígrafe no ofício, posto que isso agiliza a tramitação do documento no ambiente de destino.


( ) 0 que diferencia principalmente o ofício do memorando é a forma; não a finalidade.


( ) 0 Memorando não possui validade jurídica.


A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 

Alternativas
Comentários
  • QConcursos, vocês são uns fanfarrões. Já vi vários erros na digitação desta prova.

    Tenho a prova física em mãos e devia estar assim:

    () Tanto o ofício como o memorando devem conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

    () Embora também seja utilizado no âmbito privado, o ofício é precipuamente utilizado por prefeituras, secretarias, tribunais e demais órgãos que compõem o Estado.


ID
3957784
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIOS DA REDAÇÃO OFICIAL

    a)    Impessoalidade: ausências de impressões pessoais.

    b)    Uso do padrão culto da língua: respeito a grafia, pontuação, regência, concordâncias etc.

    c)     Clareza: imediata compreensão do leitor

    d)    Concisão (objetividade): máximo de informações com o mínimo de palavras

    e)    Formalidade: polidez e civilidade

    f)     Uniformidade: correta diagramação

    Gab: "E"

  • Gab. E)

    A linguagem Coloquial é aquela linguagem popular informal, a que nós usamos no dia a dia composta de gírias e demais expressões. Esse é o erro da alternativa B)

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente a aspectos gerais da redação oficial, a partir do que determina o Manual de Redação da Presidência da República.
    a) A impessoalidade decorre da obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; e da abstração da pessoalidade dos atos administrativos. Dessa forma, inferimos que esta alternativa é incorreta.
    b) O Manual de Redação da Presidência lista sete as características fundamentais que um texto precisa ter. São elas: clareza e precisão; objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da norma culta padrão da língua portuguesa. Assim, verificamos que a linguagem coloquial e a uniformidade não estão entre as características da redação oficial e, portanto, esta alternativa é incorreta.
    c) A uniformidade até a 2ª edição do Manual de Redação da Presidência da República era um atributo da redação oficial. Entretanto, desde a 3ª edição do referido manual, publicada em dezembro de 2018, ela foi incorporada ao atributo da formalidade e, portanto, já podemos de imediato identificar esta alternativa como incorreta.
    d) O atributo da concisão considera  que o texto possui tal característica quando consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Para isso, retira palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentam ao que já foi dito. Ao eliminar os excessos, o texto ganha concisão, harmonia e unidade. Desse modo, identificamos que esta alternativa é incorreta.
    e) De acordo com o Manual de Redação, o texto da redação oficial deve explicitar, desenvolver, esclarecer, precisar os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados. Tudo isso deve ser feito conforme as regras estabelecidas por tal manual. Sendo assim, inferimos que esta é a alternativa correta.



    Gabarito do Professor: Letra E.


  • A letra E está certa porque no processo de se fazer um texto oficial acontece de fazermos abreviações nos pronomes de tratamento. Ex: V.Exa, V.S.a, etc.


ID
3957865
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A Herança Quantitativa é um caso de interação gênica em que os fenótipos são contínuos e que a variação genética se dá maior ou menor em relação ao número de genes atuantes. Os genes que fazem parte de tal herança são denominados poligenes, sendo que cada um desses contribui com uma parcela do fenótipo em questão. Neste tipo de herança (cor de pele humana, cor do olho humano, altura, peso, cor do cabelo, entre outras), existe um padrão de distribuição que segue ao binômio de Newton: (p + q)n, sendo n o número de poligenes. (GARCIA, 2011).

Considere o desenvolvimento binomial (3x — 2y )n, a soma dos coeficientes numéricos dos termos desse desenvolvimento é:

Alternativas
Comentários
  • Termos: 3x ; -2y

    Coeficientes: 3, -2

    3 + (-2) = 3 -2 = 1

    Gabarito: D


ID
3957877
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

0 número de unidades produzidas (p), de certo produto, durante um mês é obtido em função do número de funcionários (f) da fábrica de acordo com a relação: p = 50√f

Se a fábrica possui 64 funcionários, é correto afirmar que a contratação de mais 36 funcionários aumentará a produção mensal em

Alternativas
Comentários
  •  p = 50√f

     p = 50√64

     p = 50*8 = 400

    como aumentou mais 36...

     p = 50√64+36

     p = 50√100

    p = 50*10

    p = 500

    houve um aumento de 100 unidades, pois 400-500 = -100

    letra a

  • Pra facilitar o raciocínio dividi em Pa (atual) e Pf (futura), onde P é a produção.

    Configuração atual:

    f = 64

    Portanto:

    Pa = 50√64

    Pa = 50*8

    Pa = 400

    Configuração futura:

    f = 64 + 30 = 100

    Portanto:

    Pa = 50√100

    Pa = 50*10

    Pa = 500

    Calculando a diferença entre a produção futura e a atual:

    ΔP = Pf - Pa

    ΔP = 500 - 400

    ΔP = 100

    A diferença de produção será de cem unidades.

    Gabarito: A


ID
3957880
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A Lógica Matemática utiliza conectivos para relacionar proposições. Um conectivo de extrema importância na lógica é o condicional que representamos por uma seta (-»). Considere duas proposições denominadas simbolicamente por p e q. A linguagem "Se p, então q" pode ser representada por p -> q. A grafia til (~ ) serve para negar uma proposição. Então a proposição lógica ~q -» ~p é chamada de contrapositiva da forma lógica p -» q, da qual também é equivalente.

Uma equivalência da proposição lógica "Se o cavalo estiver cansado, então ele perderá a corrida" é

Alternativas
Comentários
  • Famosa contrapositiva: troca os sinais e inverte a ordem.

    "Se o cavalo estiver cansado(descansado), <--> então ele perderá(ganhará) a corrida"

    ...

    LETRA B se o cavalo ganhou a corrida, então estava descansado.

    Outras formas de equivalência do se então:

    Mané: mantém a primeira e nega a segunda, trocando o sinal para conjunção e

    Nema: nega a primeira e mantém a segunda, trocando o sinal para disjunção ou

    Pertenceremos.

  • Equivalência de condicional: NEGA TUDO e INVERTE

  • Nesse caso ( contrapositiva ) a negação de perder é ( ganhar ) e a negação de cansado é ( descansado ) .
  • Para quem tiver interesse no grupo de estudos para o CFO PMBA: O link está no ícone em formato de globo no meu perfil (link direto sem enrolação), ou pode me enviar o número pelo chat aqui do QC.

  • 1°- nega , repete . Trocando pelo conectivo "OU". ~AvB.

    Não achou? Vai para a segunda opção ...

    2° inverte e nega os dois componentes. A-->B. Ficará ~B-->~A.

    Bons estudos !!!

  • CONTROPOSITIVA DO SE ENTÃO

    INVERTE TUDO E VOLTA NEGANDO

    GAB B

    VENHA, UNEB!!!!!

  • Equivalência / Leis da condicional / Contrapositiva (A—>B) Torna-se:

    1. ~A v B (Nega + troca + Mantém) Neymar
    2. ~B —> ~A ( Inverte + nega as duas ) Volta Negando

    Negação Condicional (A—>B) Torna-se:

    1. A ^ ~B (Mantém primeira + troca + Nega segunda) Mané

    Bizus de Prova!

  • Contrapositiva: Nega as duas e inverte

    Equivalência:

    Mantém a 1° e nega a 2° trocando o sinal para E

    Nega 1° e mantém a 2° trocando o sinal para OU


ID
3957895
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para se criar uma pasta chamada tutoriais via linha de comando no Linux, utilizando a configuração padrão, o comando correto é:

Alternativas
Comentários
  •  Se o diretório especificado ainda não existir, o mkdir o cria.

    LETRA = A

    linuxforce.com.br

  • Gabarito A.

    Para criar uma pasta basta digitar o comando mkdir seguido do nome da pasta que você deseja criar.

    rm - remove arquivos e pastas.

    dir - Equivale ao comando ls-Cb, que permite exibir os arquivos em colunas, na vertical, e os caracteres especiais são representados por sequências de escape com a barra invertida.

  • Caso o nome seja composto por duas ou mais palavras, devem vir entra aspas duplas.

    Ex: mkdir "segura que é baile"

  • #RUMOCFOBA

  • Lembre-se

    MKDIR = Make Directory !

    Make = Criar

    Directory = Diretório

    Ou seja , muitos comandos do linux são apenas o resumo de palavras em inglês ! Pega a visão !

    Bons estudos

  • Numa manutenção de rotina usa-se os comandos em momentos de monitoração e (ou) urgência:

    • ls: Lista todos os arquivos do diretório
    • df: Mostra a quantidade de espaço usada no disco rígido
    • top: Mostra o uso da memória
    • cd: Acessa uma determinada pasta (diretório)
    • mkdir: Cria um diretório
    • rm: Remove um arquivo/diretório
    • cat: Abre um arquivo
    • vi: Abre o editor vi (lê-se viai) para editar/criar arquivos
  • Cuidado!

    Mkdir - criar novos diretórios.

    Touch - criar novos arquivos vazios

    Bons estudos!


ID
3957898
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, a respeito de mecanismos de busca na internet:

I. Caso se deseje que os resultados de uma busca retornem apenas arquivos PDF, é possível noGoogle usar o modificador filetype:pdf

II. Diferentemente do Google, o Bing, da Microsoft, não permite buscar imagens.

III. No Google, para se pesquisar em um site específico, deve-se utilizar o modificador www: antes de um site ou domínio

Em relação ao exposto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • I - Certa

    Outros tipos de buscas avançadas:

    Busca pro frase exata - digitar a frase desejada entre aspas duplas. Serão listados os sites que contenham exatamente a mesma expressão.

    Operadores lógicos/booleanos - visa otimizar uma busca, um dos operadores é a negação (-). Quero buscar "leite" e "cão", para evitar resultados de "gato" e "leite", se usa na pesquisa -> Cão Leite - Gato.

    Busca em domínio específico - inserir o texto site: seguido da palavra desejada.

    II - Errada. É possível pesquisar imagens no Bing. Sempre que uma questão inferiorizar um software ao outro, normalmente está errada.

    III - Errada. Vide explicação da I.

    Gabarito: A


ID
3957901
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se deseja que os destinatários de um e-mail não visualizem o nome e o endereço eletrônico das outras pessoas que também receberão a mensagem, deve-se utilizar o campo:

Alternativas
Comentários
  • Cc - Cópia e-mail -> Recebe cópia da mensagem (mesmo efeito do Para)

    Cco - Cópia oculta -> Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem.

    Para - Destinatário -> Preenchido com o Destinatário da mensagem. Consegue normalmente verificar os demais destinatários do e-mail.

  • Cco - copia oculta

    Gab C

  • CCO ( Cópia de Carbono Oculta)

    Termo em inglês BCC

  • Gabarito letra C

    BREVE RESUMO DE CORREIO ELETRÔNICO

    Um correio eletrônico ou e-mail= é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação.

    E-mail= é um canal de transmissão de texto.

    Suas características são:

    a existência no mundo virtual (não ocupa espaço, não tem peso, não depende de transporte para chegar) e a velocidade.

    Pra que serve depende muito dos interlocutores. ... Normalmente o email se usa para comunicações formais que pedem um registro

    Endereço de e-mail= é para onde devem ser enviadas as mensagens.

    O endereço de e-mail é formado pelo nome de usuário (username ou apelido) e o nome de domínio a que ele pertence.

    Por exemplo: joao@email.

    Principais funções de correio eletrônico:

    CCO=envia cópia oculta para os e-mails da lista.

    Os endereços das outras pessoas não aparecerão para o destinatário indicado no campo

    CC= é a sigla para o termo "com cópia"

    Todos que recebem essa cópia conseguem ver o endereço de quem mais a recebeu

    Para= é o destinatário original do e-mail.

    A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail

  • Cco: com cópia oculta. Se é a tradução correta não sei, mas aprendi assim no curso dw informática e nunca mais esqueci.

    * Cc: com cópia.

  • B) Cc COM CÓPIA, VÊ TODOS QUE RECEBERAM

    C) Cco COM CÓPIA OCULTA, NÃO CONSEGUEM VÊ TODOS QUE RECEBERAM


ID
3957904
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um dispositivo de entrada:

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de entrada: Teclado, Mouse, Microfone, Joystick, Tela Touch, Web Cam, Scanner...

    Dispositivos de saída: Monitor, Impressora, Caixa de Som, Indicadores, Leds...

  • caixa de som dispositivo de saída

  • Dispositivo de saída: permitem a comunicação no sentido do computador para o utilizador.

    Dispositivo de entrada: permitem a comunicação do usuário com o computador.

  • Como assim caixa de som? Achei que fosse de entrada e saída, pois quando você conecta o Bluetooth do celular nela, está enviando informações.

  • Joystick é basicamente um controle de jogo.


ID
3957907
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento marco na história dos direitos humanos no Brasil. Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais e todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos. A DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimentos de queixa e sobre pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e seu Protocolo Opcional, formam:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos EconômicosSociais e Culturais e seu Protocolo Opcionalformam a chamada Carta Internacional dos Direitos Humanos.

    Fonte: MPM .70 Anos da Declaração.

  • DECRETO Nº 65.810, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1969.

    Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, 

    Pacto global de direitos humanos

    Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com cerca de 14 mil membros em 70 redes locais, que abrangem 160 países.

    Carta da Terra é um documento, proposto durante a Rio-92, voltado para assuntos acerca de uma sociedade global pacífica, justa, sustentável. Ela propõe uma mudança de hábitos para alcançar um futuro melhor para todos os cidadãos do planeta.

    Os principais temas abordados pelo documento são: direitos humanos, democracia, diversidade, desenvolvimento econômico e sustentável, erradicação da pobreza e paz mundial.

    Declaração do milênio

    Em setembro de 2000, 191 nações firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e outros males da sociedade. Esta promessa acabou se concretizando nos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que deverão ser alcançados até 2015. Em setembro de 2010, o mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção ao cumprimento desses objetivos.

    1. Acabar com a fome e a miséria

    2. Igualdade entre sexos e valorização da mulher

    3.Educação básica de qualidade para todos

    4. Reduzir a mortalidade infantil

    5. Melhoras a saúde materna

    6. Combater a AIDES, a malária e outras doenças

    7. Garantir a sustentabilidade ambiental

    8. Estabelecer a parceira mundial para k desenvolvimento

  • DECRETO Nº 65.810, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1969.

    Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, 

    Pacto global de direitos humanos

    Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com cerca de 14 mil membros em 70 redes locais, que abrangem 160 países.

    Carta da Terra é um documento, proposto durante a Rio-92, voltado para assuntos acerca de uma sociedade global pacífica, justa, sustentável. Ela propõe uma mudança de hábitos para alcançar um futuro melhor para todos os cidadãos do planeta.

    Os principais temas abordados pelo documento são: direitos humanos, democracia, diversidade, desenvolvimento econômico e sustentável, erradicação da pobreza e paz mundial.

    Declaração do milênio

    Em setembro de 2000, 191 nações firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e outros males da sociedade. Esta promessa acabou se concretizando nos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que deverão ser alcançados até 2015. Em setembro de 2010, o mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção ao cumprimento desses objetivos.

    1. Acabar com a fome e a miséria

    2. Igualdade entre sexos e valorização da mulher

    3.Educação básica de qualidade para todos

    4. Reduzir a mortalidade infantil

    5. Melhoras a saúde materna

    6. Combater a AIDES, a malária e outras doenças

    7. Garantir a sustentabilidade ambiental

    8. Estabelecer a parceira mundial para k desenvolvimento

  • Gabarito - E

    Só precisei, aprender a data 1948, tudo que vier relacionado a ela já sabe que parte da Carta Internacional dos Direitos Humanos.

  • PERTENCEREMOS À PMBA

  • PM-BA 2023!!!! CAVEIRAAAA

  • DUDH+PIDCP+PIDESC=CARTA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

  • SeguEoFluxo...

  • Carta Internacional dos Direitos Humanos pertencente a todos os direitos mencionados !

    #Seguimos !


ID
3957910
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

A Declaração de Direitos Humanos, que reafirma o compromisso solene de todos os Estados, de promover o respeito universal e a observância de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais de todos, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, outros instrumentos relacionados aos Direitos Humanos e o Direito Internacional, consagrando os princípios da universalidade, indivisibilidade e interdependência dos Direitos Humanos, é a:

Alternativas
Comentários
  • A declaração mencionada no comando da questão refere-se a:

    Declaração de Viena de 1993.

    Gabarito: A

  • (A)

    Na II Conferência Internacional de Direitos Humanos quatro aspectos tiveram relevância no que se refere ao impacto de suas resoluções para as concepções de desenvolvimento Humano. Em Viena foi definitivamente legitimada a noção de indivisibilidade dos direitos humanos, cujos preceitos devem se aplicar tanto aos direitos civis e políticos quanto aos direitos econômicos, sociais e culturais. A Declaração de Viena também enfatiza os direitos de solidariedade, o direito à paz, o direito ao desenvolvimento e os direitos ambientais. 

    Fonte DH.NET

  • Características dos direitos humanos

    Universalidade

    Todo ser humano sem distinção de qualquer natureza goza de todos os direitos e garantias fundamentais inerente a pessoa humana

    Indivisibilidade

    Os direitos humanos são indivisíveis de modo que deve ser analisado de maneira conjunta e não de forma isolada

    Interdependência

    Os direitos humanos possui ligação e complementação uns com os outros

  • Declaração de Viena de 1993.

    SeguEoFluxo...


ID
3957913
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa que completa adequadamente o trecho destacado:

A Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos (Pacto São José da Costa Rica), art. 72, 7.5 e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e políticos, art. 92, 9.3, determinam que toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida sem demora à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais, em até _______, audiência de custódia, viabilizando o comparecimento do preso perante a autoridade judiciária no prazo máximo de ________, contados do momento da prisão [STF. ADPF 347 MC, rei. min. Marco Aurélio, P, j. 9-9­ 2015, DJE, de 19-2-2106).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA - D

    Baseou-se na ADPF / 347.

    OBS: Na convenção Americana não há estipulação para "90" dias para realização de audiência de custódia.

    O relator votou no sentido de determinar aos juízes e tribunais que lancem, em casos de determinação ou manutenção de prisão provisória, a motivação expressa pela qual não aplicam medidas alternativas à privação de liberdade; que passem a realizar, em até 90 dias, audiências de custódia, com o comparecimento do preso perante a autoridade judiciária no prazo máximo de 24 horas, contados do momento da prisão.

    OBS: Na convenção Americana não há estipulação para "90" dias para realização de audiência de custódia.

    C.A.D.H

    Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo.

     

               6.     Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção e ordene sua soltura se a prisão ou a detenção forem ilegais. Nos Estados Partes cujas leis prevêem que toda pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente a fim de que este decida sobre a legalidade de tal ameaça, tal recurso não pode ser restringido nem abolido. O recurso pode ser interposto pela própria pessoa ou por outra pesso

  • CADH

    Artigo 7º - Direito à liberdade pessoal

    Audiência de custódia

    5. Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo.

    6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção e ordene sua soltura, se a prisão ou a detenção forem ilegais.

    Artigo 8º - Garantias judicial

    Princípio do juiz natural ou promotor natural

    1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.

    Principio da presunção de inocência ou não - culpabilidade

    2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:

    a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal;

    b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada;

    c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa

    Princípio da ampla defesa

    Autodefesa ou defesa técnica

    d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor

    e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei

    f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos

    Princípio da não-autoincriminação

    g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada

    Princípio do duplo grau de jurisdição

    h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior.

    Confissão do acusado

    3. A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza.

    Princípio do Non Bis in Idem

    4. O acusado absolvido por sentença transitada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos.

    Princípio da publicidade processual

    5. O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça.

  • Uma questão dessa é uma total falta de respeito com o concurseiro.

  • A convenção expressamente não prevê os 90 dias tampouco as 24 horas. Apenas o termo "sem demora".

  • Eu nem respondi, pq não tem dizendo dias e horas na Convenção Americana!!

  • Sobre o prazo de 90 dias, existe pouca (quase nenhuma) literatura sobre, só encontrei esse trecho:

    AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA – OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA. Estão obrigados juízes e tribunais, observados os arts. 9.3 do Pacto dos Direitos Civis e Políticos e 7.5 da Convenção Interamericana de Direitos Humanos, a realizarem, em até 90 dias, audiências de custódia, viabilizando o comparecimento do preso perante a autoridade judiciária no prazo máximo de 24 horas, contado do momento da prisão. [STF. ADPF 347 MC, rel. min. Marco Aurélio, P, j. 9-9-2015, DJE de 19-2-2016.] 

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaInternacional/anexo/Artigo7.pdf

    pag. 3

  • Matéria nova pra se estudar - Direitos processuais humanos.

  • Nunca vi algum documento geral de DH falar sobre prazos determinados. Eu chutei e acertei, mas foi porque me baseei em prazos processuais nacionais. Pensei que se em uma investigação que trata de matéria penal de crimes hediondos (e equivalentes) o prazo máximo é de 90 dias, estando o meliante solto, então deduzi que esse seria o prazo máximo que o aludido ministro fez na ADPF 347. Quanto à audiência de custódia, já sabemos que deve ser o mais rápido possível para perguntar se, quando preso, o v4gabundo teve um cafézinho oferecido e um croassaint.

  • Errei essa questão duas vezes afff

  • GAB ONLINE D

    OBS.: Na CIDH não consta nenhum prazo sobre isso, só fala "sem demora" e "prazo ravoável"

     5.     Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Gostaria de externar aqui a minha total indignação com uma questão como esta, que desrespeita o candidato. Pergunta sobre uma lei e a resposta está em outra lei.

    E a mesma coisa de elaborar uma questão assim: "Sobre as regras de engenharia mecânica de um carro, qual a quantidade de açúcar eu coloco num bolo de chocolate? "

    O examinador caducou legal agora.

  • ATÉ HOJE NÃO SEI RESPONDER!!

  • Em 20/09/21 às 11:07, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 02/03/21 às 20:59, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 18/09/20 às 09:44, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Uma questão dessa deveria ser anulada!

  • chute estatístico letra D

  • perolas do CFO


ID
3957916
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

A Lei 13.182 de junho de 2014 institui o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia e se destina a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, defesa de direitos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais formas de intolerância religiosa. Em relação a esta lei, é correto afirmar que fica instituída a reserva de vagas para a população negra nos concursos públicos e processos seletivos para provimento de pessoal no âmbito da administração pública direta e indireta estadual, correspondente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 49 Fica instituída a reserva de vagas para a população negra nos concursos públicos e processos seletivos para provimento de pessoal no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta Estadual, correspondente, no mínimo, a 30% (trinta por cento) das vagas a serem providas.

  • Vagas destinadas à população negra em concurso público= 30%

    Prazo= 10 anos

  • Isso nem tava no edital... Af

  • As ações afirmativas no que tange as COTAS valem por 10 anos para as pessoas conquistarem a igualdade neste prazo,creio que foi uma questão muito específica .. só acertei por conta dos 10 anos .


ID
3957919
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa correta

Em relação ao artigo 1º da Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial (Decreto nº 65.810 de 08 de dezembro de 1969), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A)Nesta convenção a expressão "discriminação racial" significará qualquer distinção exclusão, restrição ou preferência baseada em -aça cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tem por objetivo anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício num mesmo plano (em igualdade de condição), de direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio de vida pública

    CORRETA

    B)Nesta convenção a expressão "discriminação racial" não significará qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tem por objetivo anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício num mesmo plano (em igualdade de condição), de direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio de vida pública.

    C)NÃO Serão consideradas discriminação racial as medidas tomadas com o único objetivo de assegurar progresso adequado de certos grupos raciais ou étnicos ou de indivíduos que necessitem da proteção que possa ser necessária para proporcionar a tais grupos ou indivíduos igual gozo ou exercício de direitos humanos e liberdades fundamentais, contando que, tais medidas não conduzam, em consequência, à manutenção de direitos separados para diferentes grupos raciais e não prossigam após terem sido alcançados os seus objetivos.

    D)Está convenção NÃO se aplica às distinções, exclusões, restrições e preferências feitas por um Estado-parte nesta Convenção entre cidadãos e não cidadãos.

    E)Nada nesta Convenção poderá ser interpretado como afetando as disposições LegaIs dos Estados-partes, excluindo as disposições relativas à nacionalidade, cidadania e naturalização.

  • Artigo I

    1. Nesta Convenção, a expressão “discriminação racial” significará qualquer distinção, exclusão restrição ou preferência baseadas em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tem por objetivo ou efeito anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício num mesmo plano,( em igualdade de condição), de direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio de vida pública.

    #RUMOAOCFO

  • Boraaaa

  • Artigo I

    1. Nesta Convenção, a expressão “discriminação racial” significará qualquer distinção, exclusão restrição ou preferência baseadas em raça, cor, descendência ou origem nacional ou etnica que tem por objetivo ou efeito anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício num mesmo plano,( em igualdade de condição), de direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político econômico, social, cultural ou em qualquer outro dominio de vida pública.

    2. Esta Convenção não se aplicará ás distinções, exclusões, restrições e preferências feitas por um Estado Parte nesta Convenção entre cidadãos e não cidadãos.

    3. Nada nesta Convenção poderá ser interpretado como afetando as disposições legais dos Estados Partes, relativas a nacionalidade, cidadania e naturalização, desde que tais disposições não discriminem contra qualquer nacionalidade particular.

    4. Não serão consideradas discriminação racial as medidas especiais tomadas com o único objetivo de assegurar progresso adequado de certos grupos raciais ou étnicos ou de indivíduos que necessitem da proteção que possa ser necessária para proporcionar a tais grupos ou indivíduos igual gozo ou exercício de direitos humanos e liberdades fundamentais, contando que, tais medidas não conduzam, em conseqüência, à manutenção de direitos separados para diferentes grupos raciais e não prossigam após terem sidos alcançados os seus objetivos.


ID
3957922
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

A partir da Constituição Federal de 1988, há uma redefinição do Estado brasileiro, bem como dos Direitos Fundamentais. Desde o seu preâmbulo, a carta cidadã de 1988 projeta a instituição de um Estado democrático destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna pluralista e sem preconceito. A responsabilidade do Estado na consolidação da cidadania está centrada em três elementos essenciais que são: indivisibilidade e universalidade dos direitos de cidadania e o processo de especificação de sujeitos. Em relação ao terceiro elemento, e correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Vislumbra-se o processo da especificação do sujeito de direito, no qual o sujeito passa a ser visto em sua especificidade e concreticidade (ex: protege-se as mulheres, as crianças, os grupos étnicos minoritários, os povos indígenas, os refugiados,...).

    Portanto, Gab A.

    fonte: Site Consultor Jurídico

  • A RESPOONSABILIDADE DO ESTADO NA CONSOLIDAÇÃO DA CIDADANIA ESTA CONCENTRADA EM 3 ELEMENTOS ESSENCIAIS QUE SÃO :

    ° INDIVISIBILIDADE

    (...............)

    ° UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS DE CIDADANIA

    (.......................)

    ° PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO DE SUJEITOS

    A primeira fase de proteção dos direitos humanos foi marcada pela tônica da proteção geral, que expressava o temor da diferença (que no nazismo havia sido orientada para o extermínio), com base na igualdade formal.

    Torna-se, contudo, insuficiente tratar o indivíduo de forma genérica, geral e abstrata. Faz-se necessária a especificação do sujeito de direito, que passa a ser visto em sua peculiaridade e em sua particularidade. Nessa ótica, determinados sujeitos de direitos, ou determinadas violações de direitos, exigem uma resposta específica e diferenciada. Em tal cenário, as mulheres, as crianças, a população afro-descendente, os migrantes, as pessoas portadoras de deficiência, dentre outras categorias vulneráveis, devem ser vistas nas especificidades e peculiaridades de sua condição social. Ao lado do direito à igualdade surge, também, como direito fundamental, o direito à diferença. Importa o respeito à diferença e à diversidade, o que lhes assegura um tratamento especial.

    --------------------------------------------------------------------------------

    aos 2 primeiros elementos indico a leitura : http://egpbf.mec.gov.br/modulos/mod-2/capitulo2-1.html#:~:text=A%20afirma%C3%A7%C3%A3o%20da%20universalidade%20dos,serem%20assemelhados%20em%20alguns%20aspectos.

  • Questão subjetiva, pois de forma ampla, a alternativa E também estará certa!

  • direito formal = tratar com diferença determinados grupos sociais com a finalidade de se alcançar com isso a igualdade de fato.

  • especificação(identificar profundamente) de sujeitos(pessoas, grupos). Cm a qst trata de direitos de igualdade, a alt A é unica q fala de grupos

  • BÁSICO ,ISTO É,3 ELEMENTO (CIDADANIA)=POLÍTICA .GABARITO (A)

  • O processo de especificação do sujeito de direito, em um contexto de proteção e expansão de direitos humanos, está relacionado ao reconhecimento de peculiaridades e particularidades dos indivíduos, que pode torna-los mais vulneráveis a determinadas violações de direitos humanos, que não costumam ocorrer em grupos que não são portadores desta ou daquela característica identificadora; como indica Piovesan, percebe-se que é "insuficiente tratar os indivíduos de forma genérica, geral e abstrata" e, assim, passa-se ao reconhecimento de identidades específicas (por isso, o termo "especificação"). Assim, considerando as opções, a única alternativa que trata deste reconhecimento é a letra A, que corresponde ao processo de especificação dos sujeitos.

    Gabarito: a resposta é a LETRA A. 

  • Q concursos. Pelo amor de Deus. Peça às pessoas que transcrevem as questões da prova para se atentar à redação original das questões, inclusive acentuação e regência. Inadmissível esse desleixo.

  • todas as alternativas estão certas. Mas por perguntar em relação ao terceiro elemento (processo de especificação de sujeitos.) o gabarito é a letra A

  • A primeira fase de proteção dos direitos humanos foi marcada pela tônica da proteção geral, que expressava o temor da diferença (que no nazismo havia sido orientada para o extermínio), com base na igualdade formal. A título de exemplo, basta avaliar quem é o destinatário da Declaração de 1948, bem como basta atentar para a Convenção para a Prevenção e Repressão ao Crime de Genocídio, também de 1948, que pune a lógica da intolerância pautada na destruição do “outro”, em razão de sua nacionalidade, etnia, raça ou religião.

    Torna-se, contudo, insuficiente tratar o indivíduo de forma genérica, geral e abstrata. Faz-se necessária a especificação do sujeito de direito, que passa a ser visto em sua peculiaridade e particularidade. Nesta ótica determinados sujeitos de direitos, ou determinadas violações de direitos, exigem uma resposta específica e diferenciada. Transita-se do paradigma do homem, ocidental, adulto, heterossexual e dono de um patrimônio para a visibilidade de novos sujeitos de direitos.

    Neste cenário as mulheres, as crianças, a população afro-descendente, os migrantes, as pessoas portadoras de deficiência, dentre outras categorias vulneráveis devem ser vistas nas especificidades e peculiaridades de sua condição social. Ao lado do direito à igualdade, surge, também, como direito fundamental, o direito à diferença. Importa o respeito à diferença e à diversidade, o que lhes assegura um tratamento especial. Vislumbra-se o processo da especificação do sujeito de direito, no qual o sujeito passa a ser visto em sua especificidade e concreticidade (ex: protege-se as mulheres, as crianças, os grupos étnicos minoritários, os povos indígenas, os refugiados,...).

  • a constituição estabelece a chamada isonomia material, ou seja, aquele jargão de tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais, na medida de suas desigualdades. Foi instituída expressamente ao consagrar que um dos objetivos do Brasil é erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades. Ex: cotas sociais/raciais/PCD; programas de seguridade social, etc.

    ao contrário, a igualdade formal seria uma igualdade "absoluta", sem nenhuma diferenciação entre as pessoas.

  • O princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual: “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades

  • gabarito =A

    A CF de 88 faz mensão ao direito a "igualdade" previsto em seu artigo 5°

    este principio se divide em

    formal=todos são iguais perante a lei

    material=consiste na especificação de determinados grupos a fim de tratar os iguais de forma igualitária e os desiguais de forma desigual na medida de suas desigualdades ate que se igualem se possível

  • Tratar os desiguais de forma desigual na medida de suas desigualdades. A letra E, em relação à letra A, está menos certa, ao meu ver, pois o Estado não deverá simplesmente "desempenhar um importante papel", senão ser o responsável por "instituir políticas públicas [...]".

  • FAZ UMA BREVE DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA

  • LETRA A !

    #OTAVIANOS

  • Não tem como "tratar" todo mundo igual: Exemplo um idoso e um jovem na fila quem aguenta mais tempo de espera?!

  • UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO , SE FOR OBSERVAR E COMPARADA COM AS OUTRAS ;PORQUE A DISCRIMINAÇÃO OCORRE DE TANTAS FORMAS . GAB: A

  • Pra não zerar

  • Trata-se do princípio da isonomia material - tratar os desigual de forma desigual na medida de sua desigualdade... Ex: Auxílio Brasil para pessoas de baixa renda, programa minha casa minha vida....


ID
3957925
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Cláusula pétrea é um artigo da Constituição Federal de 1958 que não pode ser alterada. São cláusulas pétreas da Constituição Federal de 1988:

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes gabarito letra *C*
  • CLÁUSULAS PÉTREAS (FO.DI VO.SE)

    Forma Federativa do Estado

    Direitos Individuais

    Voto direito, secreto e universal e periódico (não menciona o obrigatório)

    Separação dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário).

    ***Afora isso a doutrina e a jurisprudência reforçam a ideia de cláusulas pétreas implícitas no texto constitucional.

  • Erros: 1958, devoto, garantias. Pode escolher.

  • GAB ( C )

    Segundo a constituição federal :

    Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    CUIDADO: NÃO PODE HAVER ALTERAÇÃO NO SENTIDO DE SUPRIMIR OU REDUZIR, MAS AMPLIAR É PERFEITAMENTE POSSÍVEL.

    Mnemônico - Foi vc que separou os direitos

    FOVOcê que SEPARou os DIREITOS?

    FOi = FOrma Federativa

    VO = VOto Direto, Secreto, Universal e Periódico

    SEPARou = SEPARação dos Poderes

    DIREITOS = DIREITOS e Garantias Individuais

  • Questão absurda. Não bastando os erros gritantes nas grafias das opções, a despeito da CF apenas citar os direitos e garantias individuais, o STF já consolidou entendimento de que TODOS os direitos fundamentais são cláusulas pétreas. Da outra banda, a cláusula pétrea é a SEPARAÇÃO dos poderes, não a sua tripartição. Nada impede, por exemplo, a criação de um quarto poder (moderador).
  • Gabriel Palombo...

    Aceita que errou, assim dói menos.

    Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • A questão trata das cláusulas pétreas.

    O art. 60, §2º traz as seguintes cláusulas pétreas:

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Portanto, a alternativa que não está presente no dispositivo constitucional é a letra C – direitos sociais.

    GABARITO DO PROFESSOR: letra C.

  • Questão repleta de erros! Mas era possível chegar à resposta indicada pela Banca por eliminação!

    Cuidado com a afirmação de que "Cláusula pétrea é um artigo da Constituição Federal de 1958 (sic) que não pode ser alterada". É possível sim alterá-lo, desde que seja para ampliar o direito constitucional!

    Até mais!

  • Alguém que fez o CFO PMBA percebeu que essa questão estava fora do edital?

  • Questão para não zerar .... Só lembrar do mnemonico: Fo Di Vo Se

    Gab:C

  • gab c

    Essa questão caberia recurso com a letra b, porém vamos marcar a mais certa possível.

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    II - do Presidente da República

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Limites formais

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais / Cláusulas pétreas

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico

    III - a separação dos Poderes

    IV - os direitos e garantias individuais

    Proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • está errada a palavra (período), já que é periódico.
  • AÍ COMPLICA

  • Artigo 60 CF: Clausulas pétreas

    *Forma federativa de Estado

    *Voto direto, secreto, universal e periódico

    *Separação dos poderes

    *Direitos e garantias fundamentais

  • Galera nunca esqueçam... Cláusula pétrea ela pode sim ser alterada para sua complementação, entretanto NUNCA poderá ser abolida.

  • Estagiário, é você?


ID
3957928
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Fundamento do Estado democrático e de direito, previsto como principal fundamental da República Federativa do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Fundamentos da RFB:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    A questão é confusa pois apresenta mais de um dos fundamentos previstos na CF nas alternativas. Todavia, ela pede que seja dito qual o "principal fundamento", e em um estado democrático de direito nenhum é mais importante, em tese, que a dignidade da pessoa humana. Logo, gabarito seria a letra D, mas acho que a questão poderia ser anulada

  • Achei que a soberania fazia parte

  • "Fundamento (...) principal fundamental da República Federativa do Brasil", como assim? com base no quê? A CF não faz distinção entre seus fundamentos, não diz que um é mais importante que o outro, a integração deles forma a base do Estado Democrático de Direito. A pergunta deve ter sido construída tendo como referência a opinião de algum doutrinador ...

    Questão péssima ...

  • Questão estranha. confusa. A Doutrina majoritária diz que não há hierarquia entre os direitos e garantias fundamentais.

  • Nada ver esta questão

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    OBS:Não existe hierarquia de fundamentos,mas se vier pedindo "a dignidade da pessoa humana" é o principal fundamento.

  • Dignidade da pessoa humana é a mais importante, pois representa a prevalência dos direitos humanos.
  • Eu hein ..... não sabia que tinha hierarquia entre os princípios fundamentais, pois se uma é mais importante que as demais você entende que ela está acima, levando em conta o raciocínio da questão.

    Cada uma que o examinador inventa, vou te falar viu ...

  • Como assim há um dos incisos mais importante que o outro?

  • Na minha opinião, essa questão deveria ser anulada. O enunciado contém erro gramatical. Somado a isso, a constituição não estabelece hierarquia entre seus princípios.

  • A dignidade da pessoa humana é um princípio multidimensional, estando presente em inúmeros artigos, leis e normas que versam sobre os Direitos Humanos. Portanto, ele pode ser encarado como o mais importante princípio fundamental, mesmo que não se fale de hierarquia entre princípios fundamentais.

  • Nao enxerguei hierarquia...somente uma péssima redação do enunciado.

  • Apesar de também estranhar determinadas proposições que transcendem o que está expresso na constituição, aprendi que a dignidade da pessoa humana, por ser um princípio multidimensional e por isso, nortear inúmeros direitos, é considerado o princípio-chave da Constituição Federal.

  • A dignidade da pessoa humana é outro fundamento da República Federativa do Brasil e consiste no valor-fonte do ordenamento jurídico, a base de todos os direitos fundamentais. Trata-se de princípio que coloca o ser humano como a preocupação central para o Estado brasileiro: a proteção às pessoas deve ser vista como um fim em si mesmo.

    FONTE: Estratégia concursos 

  • Dignidade da pessoa humana é o fundamento do Estado Democrático de Direito, pois ela é quem fundamenta os princípios Fundamentais.
  • Por mais bonitinho que seja, não há hierarquia entre os princípios. Esse CFO da UNEB foi uma vergonha.

  • Não basta conhecer as leis. kkkkkk. Tem que adivinhar o que o examinador pensa.

    Como o concurseiro sofre.

  • TÍTULO I

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Fundamentos

    I - a soberania

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Objetivos fundamentais

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Princípios nas relações internacionais 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional

    II - prevalência dos direitos humanos

    III - autodeterminação dos povos

    IV - não-intervenção

    V - igualdade entre os Estados

    VI - defesa da paz

    VII - solução pacífica dos conflitos

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    X - concessão de asilo político

  • Essa foi nova pra mim kkkk... #PMGO 2021

  • teste, sempre aparece que não há comentário !?!?
  • Concurso cada vez mais exigente, agora um dos requisitos é ser adivinha

  • PESSOAL ESSE SITE E PARA ESTUDO,A OPCAO COMENTARIOS E PARA COMENTAR A QUESTAO E AJUDAR O PROXIMO. NAO QUEREMOS SABER O CONCURSO QUE ESTAO SE DEDICANDO.

  • Gente, esse papo de órgão que estão estudando não me interessa, nem à muitos que estão aqui, façam um favor e parem com isso. Tampouco queremos saber o cursinho que estão fazendo, isso enche o saco demais!

    Estão atrapalhando nossos estudos, pois, quando abrimos os comentários é para tirar dúvidas e não saber o cursinho ou orgao que se dedica!

  • Por mai que a Constituiçao Federal nao estabeleça hieranquia entre os principios , grande parte da doutrina entende que a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA e o princio mais inportante entre os demais previstos no artigo 1 da CF

  • Os fundamentos da república estão no artigo 1], da CF/88, que diz:

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político."

    A doutrina majoritária e o entendimento dos tribunais é de que NÃO há hierarquia entre os direitos e garantias fundamentais.

    Mas, ao meu ver, a banca entende que a Dignidade da Pessoa Humana é o fundamento principal.

    Também chamado de princípio multidimensional, ele está presente e embasando diversas normas, pode ser considerado o mais importante.

    ALTERNATIVA "A" - INCORRETA:

     Não é um fundamento da república

    ALTERNATIVA "B" - INCORRETA:

     Não seria o "mais importante"

    ALTERNATIVA "C" - INCORRETA:

     Não seria o "mais importante"

    ALTERNATIVA "D" - CORRETA:

    A dignidade da pessoa humana. Considerado o mais importante

    ALTERNATIVA "E" - INCORRETA:

     Não é um fundamento da república

    Portanto, gabarito alternativa "D".

    Bons estudos! Não desista!

    (Gran Cursos)

  • Além de uma péssima redação, o gab é por conta do elaborador. Complicado.

  • A QUEDA VEIO KKKKKK

    FUI DE SOBERANIA E QUEBREI A CARA

  • Questão cabe recurso de anulação
  • #PMMINAS

  • Fundamentos da Republica: SO CI DI VA PLU

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO

    Obs: Não existe um mais importante do que o outro, mas a questão fala no principal fundamento de um Estado democrático de direito.

  • #PMMINAS BORA MENTORIA 05

  • Dignidade da pessoa humana! Nos direitos humanos e na constituição, sempre se leva como valor supremo o ser humano. Nunca mais erro essa. #PMMINAS

  • Fundamentos da CF

    A soberania

    A cidadania

    A dignidade da pessoa humana ( O Principal para um estado democrático de direito)

    Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    O pluralismo político

  • questão confusa, contudo em um Estado Democrático de Direito, nenhum é mais importante que DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    #PMMINAS

  • MENTORIA 0.5

    #PMMINAS

    Otavio canela de fogo.

  • #PMMINAS


ID
3957931
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Princípio da Administração Pública que aborda tanto a atração impessoal, que objetiva a satisfação do interesse coletivo, quanto à administração pública. Esse princípio impõe ao gestor público que só pratique o ato para o seu objetivo legal, vedando qualquer prática de ato administrativo sem interesse público ou vantagem para a gestão.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento dos princípios que regem a atuação da Administração Pública, em especial daqueles expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    DICA: princípios administrativos expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988: "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (...)" - MNEMÔNICO LIMPE”.

    Passamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. O princípio da legalidade nos diz que a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza ou determina (legalidade estrita). Não confundir o princípio da autonomia da vontade (ou princípio da legalidade na esfera privada), que nos diz que ao particular é permitido fazer o que a lei não proíbe (autonomia privada – art. 5º, II, da Constituição Federal).

    Letra B: correta. Trata-se da descrição do princípio da impessoalidade (também associado ao termo “finalidade”). Como bem colocado pelo comando, o referido princípio nos diz que a atuação do agente público deve buscar o interesse coletivo, sem qualquer discriminação pessoal e sem sua promoção pessoal. Portanto, é o gabarito.

    Letra C: incorreta. O princípio da moralidade nos diz que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa.

    Letra D: incorreta. O princípio da publicidade nos diz que os atos praticados pela Administração são públicos, do interesse da coletividade, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.

    Letra E: incorreta. O princípio da eficiência nos diz que a Administração Pública deve buscar os melhores resultados, com qualidade, produtividade e o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Em outras palavras, significa economicidade, qualidade, produtividade, rendimento. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas!).

    Gabarito: Letra B.

  • GAB ( B )

    Dica para resolução:

    O Cara começou dizendo : " atuação impessoal" ..Atuação somente se houver interesse da administração.

    Ora, estamos falando de Impessoalidade.

    Este principio se traduz na ideia de que a atuação do agente público deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial - ou seja, a norma prega a não discriminação das condutas administrativas que não devem ter como mote a pessoa que será atingida pelo seu ato. Com efeito, o princípio da impessoalidade reflete a necessidade de uma atuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou para prejuízo. 

  • RESUMINHO DO P. DA IMPESSOALIDADE: Estabelece o dever de IMPARCIALIDADE NA DEFESA DO INTERESSE PÚBLICO, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. (exceções - sistema de cotas).

    1) Os atos administrativos são imputáveis ao órgão em nome do qual age o agente público, por força desse princípio.

    2) A atuação do agente público deve basear-se na ausência de subjetividade, ficando este impedido de considerar quaisquer inclinações e interesses pessoais, próprios ou de terceiros.

    3) Um clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal.

    4) A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, conforme previsto na CF, é um exemplo de aplicação do seguinte princípio.

    5) O princípio da impessoalidade tem como objetivo coibir o desvio de finalidade na prática dos atos administrativos, impedindo que terceiros sejam beneficiados por tais atos.

  • Letra A: incorreta. O princípio da legalidade nos diz que a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza ou determina (legalidade estrita). Não confundir o princípio da autonomia da vontade (ou princípio da legalidade na esfera privada), que nos diz que ao particular é permitido fazer o que a lei não proíbe (autonomia privada – art. 5º, II, da Constituição Federal).

    Letra B: correta. Trata-se da descrição do princípio da impessoalidade (também associado ao termo “finalidade”). Como bem colocado pelo comando, o referido princípio nos diz que a atuação do agente público deve buscar o interesse coletivo, sem qualquer discriminação pessoal e sem sua promoção pessoal. Portanto, é o gabarito.

    Letra C: incorreta. O princípio da moralidade nos diz que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa.

    Letra D: incorreta. O princípio da publicidade nos diz que os atos praticados pela Administração são públicos, do interesse da coletividade, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.

    Letra E: incorreta. O princípio da eficiência nos diz que a Administração Pública deve buscar os melhores resultados, com qualidade, produtividade e o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Em outras palavras, significa economicidade, qualidade, produtividade, rendimento. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas!).

    Gabarito: Letra B.

  • impessoalidade tambem conhecido como finalidade

  • qst pra ñ zerar

  • Letra B

    O princípio da impessoalidade busca garantir que a atuação da Administração Pública ocorra de forma isonômica a todos os administrados, devendo o administrador ao praticá-los visar o interesse de todos, uma vez que os bens geridos por ele são públicos e não particulares.

    O princípio da impessoalidade deve ser visto sob dois principais pontos, o primeiro diz respeito à finalidade do ato que ao ser exercido deve visar sempre à satisfação da coletividade, e, o segundo trata da vedação da promoção pessoal do administrador à custa das realizações da Administração Pública (ALEXANDRINO; PAULO, 2012).

    https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/principios-da-administracao-publica/

  • Letra B: correta. Trata-se da descrição do princípio da impessoalidade (também associado ao termo “finalidade”). Como bem colocado pelo comando, o referido princípio nos diz que a atuação do agente público deve buscar o interesse coletivo, sem qualquer discriminação pessoal e sem sua promoção pessoal. Portanto, é o gabarito.

  • Quase marquei legalidade kkkkkk #PMGO 2021

  • Só faltou o enunciado falar impessoalidade

  • Tão fácil q a pessoa acha q tem pegadinha kkkkkk


ID
3957934
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Os Poderes Administrativos são inerentes ao Estado e possuem caráter instrumental, isto é, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa desempenhar as suas funções atendendo ao interesse público.

O Poder vinculado pode ser descrito como:

Alternativas
Comentários
  • A - GABARITO (chamado por alguns autores de Poder Regrado)

    B - Poder Discricionário

    C - Poder Hierárquico

    D - Poder Disciplinar

    E - Poder de Polícia

  • A) Poder Vinculado - age exatamente como previsto em lei, não há margem para liberdade.

    B) Poder discricionário - margem e liberdade para atuação

    C) Poder hierárquico - subordinação entre orgão e agente

    D) Poder disciplinar - poder- dever de punir internamente

    E) Poder de polícia - condicionar ou restringir uso e gozo da liberdade

  • Gabarito: A

    Doutrina Moderna

  • Vamos ao exame individualizado de cada assertiva:


    a) Certo:


    De fato, no âmbito do poder vinculado, a Administração limita-se a aplicar a lei ao caso concreto com máxima objetividade, sem espaço para juízos de conveniência e oportunidade, os quais caracterizam, por sua vez, o poder discricionário. Exemplo: aposentadoria compulsória de servidor público. Ao atingir a idade limite, a Administração não tem opção, a não ser editar o ato respectivo, passando o servidor para a inatividade remunerada.


    b) Errado:


    Na verdade, o conceito exposto neste item afina-se com o poder discricionário, e não com o poder vinculado, no qual inexiste espaço para escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.


    c) Errado:


    Desta vez, a descrição da Banca alinha-se à ideia de poder hierárquico. Afinal, é através deste poder administrativo que se opera o escalonamento da Administração entre seus diversos órgãos e agentes públicos, sob uma relação de hierarquia e subordinação.


    d) Errado:


    Ao se referir à disciplina interna da Administração, bem assim à possibilidade de aplicar punições a seus agentes, quando cometem desvios, resta claro que o presente item converge com a noção conceitual atinente ao poder disciplinar. Afinal, é este que permite à Administração aplicar reprimendas a seus servidores, bem assim a todos que estejam submetidas à disciplina interna administrativa.


    e) Errado:


    Por fim, a definição ora esposada em tudo se amolda ao poder de polícia, cuja sede legal encontra-se no art. 78 do CTN, ora reproduzido:


    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."



    Gabarito do professor: A

  • esse "pouca" me deu um medo...
  • No poder vinculado, só se pode fazer aquilo que está previsto na lei, Diferentemente do Poder Discricionário, que possui o mérito de Conveniência e Oportunidade, por parte do administrador.

  • A- Gabarito

    B- Discricionário

    C- Hierárquico

    D- Disciplinar

    E- Polícia

  • A) Poder Vinculado - age exatamente como previsto em lei, não há margem para liberdade. Esse "restando pouca" é bem questionável.

  • Gabarito é a alternativa menos errada...

  • P

    M

    G

    O

  •   Ø  Poder Vinculado:

    Tem vinculo com a lei, sem muita margem de atuação, ou seja, cumprir o que está na lei.

    ·        Ausência de liberdade para decidir

    ·        O ato deve ser praticado respeitando os requisitos legais

    ·        Se a lei for descumprida o ato é ilegal e pode ser anulado

     

     Ø  Poder Discricionário:

    ·        Margem para decisão

    ·        A decisão tem fundamento na conveniência e oportunidade

    ·        O poder judiciário não pode interferi no mérito da decisão

  • Complicado...estudar o certo para marcar a menos errada.

  • A) Deve a Administração Pública agir em observância às condutas previamente definidas para determinada situação hipotética, restando pouca ou nenhuma margem para atuação discricionária da Administração Pública.

    PODER VICULADO

    B) É aquele através do qual a Administração Pública pratica atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo, observando tão somente os limites fixados em lei.

    PODER DISCRICIONÁRIO

    C) É o poder da Administração Pública para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

    PODER HIERARQUICO

    D) É o poder necessário a manutenção da organização e da disciplina interna da Administração Pública, através dele a Administração pode controlara prática dos atos administrativos, punindo os agentes públicos por eventuais desvios

    PODER DISCIPLINAR

    E) Poder da Administração Pública que, limitando ou disciplinado direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público.

    PODER DE POLÍCIA

  • GAB - A

    #restando pouca ou nenhuma margem

    Acertei essa questão por eliminação, mas esse final ai logo na primeira alternativa faz o canditado pensar em excluir logo ela de cara.

    {B=discricionário | C=hierárquico | D=disciplinar | E=poder de polícia adm}

  • Deveria ser anulada essa questão, em nenhum lugar fala que o poder vinculado "resta pouca margem para atuação", é sem nenhuma margem, cumprir o que está em lei.


ID
3957937
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o Direito Penal, marque a assertiva correta dentre as alternativas a seguir:

Alternativas
Comentários
  • Olá guerreiros!

    Segue a título de conhecimento;

    1 - coação moral elimina a culpabilidade.

    2- coação irresistível for física, exclui-se a tipicidade.

    Foco,força e fé.

  • A) FALSO - 1) fato típico; 2) ilicitude (ou antijuridicidade); 3) culpabilidade.

  • GAB ( C )

    a) São elementos do crime a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

    Pela teoria finalista ou tripartida / tripartite

    FATO TÍPICO

    conduta ( dolo / culpa)

    nexo

    resultado ( naturalístico / jurídico)

    TIPICIDADE

    ILICITUDE

    Art. 23, CP.

    CULPABILIDADE

    Imputabilidade

    Potencial consciência da ilicitude

    Inexigibilidade de conduta diversa

    -----------------------------------------------------------

    b) São elementos da tipicidade a conduta, o nexo causai e a consciência da ilicitude.

    A tipicidade é composta por : Tipicidade formal/ Material e "na teoria do Professor Raul zaffaroni ( CONGLOBANTE)".

    os elementos do fato típico são: conduta (dolosa ou culposa), resultado naturalístico, nexo causal e tipicidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    c) A coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

    CUIDADO:

    Coação moral irresistível = Excludente de culpabilidade

    Coação física irresistível = Excludente de Tipicidade

    --------------------------------------------------------------

    d) Para a Teoria Psicológico-normativa da culpabilidade o dolo e a culpa constituíam modalidades da Culpabilidade e a imputabilidade já era um de seus pressupostos.

    A imputabilidade entra como pressuposto a partir da teoria normativo -psicológica.

    A estrutura da culpabilidade passa a ter novos contornos, ficando com o seguintes conteúdos;

    a) Imputabilidade: possibilidade de ser responsabilizar aguem a prática de determinado fato típico;

    b) Dolo e culpa: dolo = vontade mais consciência, e culpa vontade defeituosa;

    c) Exigibilidade de conduta diversa: não atua com culpa a pessoa a quem não era razoável exigir uma conduta diversa da realizada;

    e) Não são elementos do crime no conceito tripartido a tipicidade, a antijuridicidade e a culpabilidade.

    DICA: Tripartite / Três substratos

    Fato típico / Ilicitude / culpabilidade .

  • Para responder à questão, o candidato deve ler as assertivas contidas em cada um dos seus itens e cotejá-las com as lições doutrinárias pertinentes. Assim sendo, passa-se ao exame do conteúdo de cada um dos itens.
    Item (A) - De acordo com a doutrina majoritária, são elementos do crime o fato típico, ilícito e culpável. A imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa são elementos da culpabilidade. É dizer: havendo a inexistência de qualquer um desses elementos, afasta-se o juízo de reprovação pessoal sobre o agente que praticou o fato típico e ilícito. Vale dizer: afasta-se a culpabilidade e, via de consequência, o crime. A assertiva contida neste item é falsa. 
    Item (B) - São elementos do fato típico a conduta, o resultado, o nexo causal e a tipicidade. A potencial consciência da ilicitude é elemento da culpabilidade, cuja ausência afasta a reprovabilidade do agente que pratica fato típico e ilícito. Logo, a proposição contida neste item é falsa.
    Item (C) -  A coação moral irresistível (vis compulsiva) é uma causa de exclusão de culpabilidade que está prevista no artigo 22 do Código Penal, que assim dispõe: "se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem". Com efeito, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (D) - Para a teoria psicológico-normativa ou normativa da culpabilidade, a culpabilidade possui outro requisito, além do dolo e da culpa. Surgiu com a necessidade de explicar casos em que o agente, mesmo querendo o resultado danoso e sendo imputável, ainda assim agiria sem culpabilidade. Isso ocorreria, por exemplo, nos casos de coação moral irresistível. Constatou-se, assim, a existência de um elemento normativo na culpabilidade, de sorte que, mesmo em casos em que o agente age dolosamente ou com culpa, não haverá culpabilidade se não se verificar a a sua reprovabilidade. A reprovabilidade passa a ser, portanto, a essência da culpabilidade e teria como fundamento não só a vontade puramente naturalística do agente, como a teoria psicológica acreditava, mas a vontade reprovável, ou seja, a vontade contrária ao sistema jurídico. Assim, o dolo e a culpa passam a ser valorados normativamente e não apenas naturalisticamente. Com efeito, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (E) - De acordo com a posição majoritária na doutrina, os elementos do crime são três: fato típico, ilícito e culpável. Ou seja: prevalece a teoria tripartida. Há de se salientar que a proposição contida neste padece de falta de técnica, pois utiliza o termo "tipicidade" no lugar do termo "fato típico", que são conceitos distintos. Tipicidade é um dos elementos do fato típico e não sinônimo. Tal equívoco, insta dizer, é muito comum em questões de concurso.
    Assim, o candidato deve cotejar todos os itens e verificar qual deles está de modo insofismável correto. No caso é a alternativa (C). Logo, a proposição contida neste item está incorreta.
    Gabarito do professor: (C)
     
  • A) São elementos do crime a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.(ERRADA)

    São elementos DA CULPABILIDADE, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa

    São elementos do crime: Fato típico, Ilícito e Culpável

  • Coação física irresistível

    Exclui a tipicidade

    •Ausência de dolo e culpa na conduta

    Coação moral irresistível

    Exclui a culpabilidade

    •Inexigibilidade de conduta diversa

  • Coação Física Irresistível

     - Exc. a Tipicidade 

     - Ausência do DOLO e CULPA na conduta;

    Coação Moral Irresistível

     - EXC. a Culpabilidade 

     - Inexigibilidade de Conduta Diversa 

    Elementos do CRIME: 

     - FATO TÍPICO, ILÍCITO E CULPÁVEL 

  • A) São elementos do crime: Fato tipico, ilícito(antijurídico), culpável.

    b) elementos da tipicidade: tipicidade formal e tipicidade material .

    • TIPICIDADE FORMAL: é a adequação da conduta descrita no tipo penal. ex: homicídio.

    adequação mediata: é exatamente a prevista

    adequação imediata: precisa de uma norma de extensão. Ex: tentativa.

    • TIPICIDADE MATERIAL: ofensa significativa ao um bem jurídico

    C) COAÇÃO MORAL X COAÇÃO FÍSICA

    • MORAL: exclui a culpabilidade
    • FÍSICA: exclui a tipicidade

    D) existem 3 teorias acerca da culpabilidade

    1. TEORIA PSICOLÓGICA : leva em conta o dolo e a culpa
    2. TEORIA NORMATIVA-PSICOLÓGICA: dolo e culpa + exigibilidade de conduta diversa e consciência da ilicitude.
    3. TEORIA EXTREMADA (normativa pura): não leva em conta o dolo nem a culpa e diz que os elementos da culpabilidade são
    • imputabilidade
    • potencial conhecimento da ilicitude
    • exigibilidade de conduta diversa

    E) no Brasil é adotado como conceito de crime a teoria tripartida

    • fato tipico
    • ilicitude (antijuridicidade)
    • culpabilidade
  • gab c

    inexigibilidade de conduta diversa.

    Coação Moral Irresistível: afasta a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.

    Ex: gerente de banco abre o cofre por ter sua família sob ameaça de morte pelos assaltantes.

    Coação Física Irresistível: afasta a tipicidade.

    Ex: gerente de banco abre o cofre por sofrer violência a sua própria integridade física.

    a coação irresistível e a obediência hierárquica são causas excludentes de culpabilidade do agente que praticou o delito, mediante ordem de superior hierárquico.

    Agente que recebeu a ordem= Isenção de Pena

    Autor da coação ou da ordem= Responde pelo crime

    • Nexo Causai foi boa !
  • > decore isso, as bancas invertem

    A coação irresistível é divida em:

    • Moral: Exclui a culpabilidade
    • Física: Exclui o fato típico
  • Elementos do crime:

    -Ilicitude:

    √ estado de necessidade;

    √ legitima defesa;

    √ exercício regular de direito;

    √ estrito cumprimento do dever legal.

    -Culpabilidade:

    √ imputabilidade;

    √ potencial consciência de ilicitude;

    √ exigibilidade de conduta diversa.

    -Tipicidade:

    √ conduta;

    √ resultado;

    √ nexo causal;

    √ tipicidade.

  • Coação física irresistível

    Exclui a tipicidade

    •Ausência de dolo e culpa na conduta

    Coação moral irresistível

    Exclui a culpabilidade

    •Inexigibilidade de conduta diversa

    @futstore7 , pertenceremos! #PMBA2023

  • GABARITO C

    CP, Art 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

    Coação Moral irresistível: “ToMOu no inexigibilidade de conduta diversa → Exclui a lpabilidade

    Coação sica irresistível: “A moda agora é ser FITInexistência de conduta voluntária → Exclui a Tipicidade

    Autoria mediata (Indireta): O agente se usa de alguém para praticar a ação (constrangendo, ludibriando, enganando…)

    Autoria imediata (direta): O agente pratica a ação DIRETAMENTE.

    Fonte: Comentários do QC/Missão.

  • Em relação a alternativa D, de acordo com Rogério Sanches (7 edição), a imputabilidade já configurava na culpabilidade junto com dolo e culpa com finalidade desde a teoria causalista... quando passa para a teoria neokantista, baseada na teoria psicológico- normativa, esta só acresce ao dolo a consciência atual da ilicitude, além da exigibilidade de conduta diversa, ou seja, a imputabilidade já estava lá... Alguém sabe me explicar pq está errada a alternativa?
    • Física (vis absoluta): Exclui a conduta, pois não há vontade (fato atípico)

    Coação Irresistível

    • Moral (vis compulsiva): Existe vontade, porém viciada (exclui a culpabilidade)
  • a) elementos do crime: FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO(ilícito) E CULPÁVEL.

    b) Tipicidade: inclui conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.

    correta, c) COAÇÃO M-ORAL IRRESISTÍVEL exclui a culpabilidade.

    • EXCLUDENTE DE ILICITUDE = refere-se ao FATO

    Legítima DEFESA

    Estado de Necessidade

    Estrito cumprimento de um dever legal

    Exercício REGULAR de UM DIREITO

    • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE = BIZU "ECO", refere-se ao AUTOR

    E - ERRO INEVITÁVEL SOBRE A ILICITUDE DO FATO

    C - COAÇÃO "MORAL" IRRESISTÍVEL 

    O - ORDEM DE SUPERIOR HIERÁRQUICO NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL 

    d) A potencial consciência da ilicitude foi dissociada do dolo, mas fora mantida na culpabilidade. Já o dolo e culpa migraram para o fato típico.

    e) Conceito tripartido de crime: São elementos do crime: fato típico, ilícito e culpável. 

  • #PMMINAS

  • A) São elementos do (CUPABILIDADE) crime a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

    B) São elementos da tipicidade a conduta, o nexo causai(RESULTADO E TIPICIDADE) e a consciência da ilicitude.

    C) A coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

    D) Para a Teoria Psicológico-normativa da culpabilidade o dolo e a culpa constituíam modalidades da Culpabilidade e a imputabilidade já era um de seus pressupostos (ENTROU DEPOIS QUANDO A TEORIA SURGIU).

    E) Não são elementos do crime no conceito tripartido a tipicidade, a antijuridicidade e a culpabilidade.

    OBS: COMPLEMENTO DA LETRA D:

    A imputabilidade entra como pressuposto a partir da teoria normativo -psicológica.

    A estrutura da culpabilidade passa a ter novos contornos, ficando com o seguintes conteúdos;

    a) Imputabilidade: possibilidade de ser responsabilizar aguem a prática de determinado fato típico;

    b) Dolo e culpa: dolo = vontade mais consciência, e culpa vontade defeituosa;

    c) Exigibilidade de conduta diversa: não atua com culpa a pessoa a quem não era razoável exigir uma conduta diversa da realizada;


ID
3957940
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra o patrimônio, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO - O crime de extorsão é formal, consumando-se ainda que não haja a alferição da vantagem econômica pretentida pretendida.

    B) GABARITO

    C) ERRADO - Dano Qualifico: contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos (redação dada por alteração de 2017)

    D) ERRADO - causa de aumento de pena de 1/3 e não qualificadora.

    E) ERRADO - continua sendo punido devido a grave ameaça empregada. No rouubo com utilização de arma de fogo terá aumento de 2/3, já com a utilização de qualquer outra arma branca (arma imprópria) terá aumento de pena de 1/3 a 1/2.

  • GAB ( B )

    a) ❌ O crime de Extorsão é formal.

    STJ, SÚMULA N. 96 O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida.

    -------------------------------------------------------------------------------

    b) CUIDADO:

     No crime de extorsão, a ameaça a que se refere o caput do art. 158 do CP, exercida com o fim de obter a indevida vantagem econômica, pode ter por conteúdo grave dano aos bens da vítima.

    Não obstante a grave ameaça deva ser dirigida a alguma pessoa, não é necessário que seja contra sua integridade física, bastando que o mal prometido seja injusto e capaz de causar efetivo temor. É neste sentido a tese firmada pelo STJ: “Nos termos da jurisprudência desta Corte, configura a grave ameaça necessária para a tipificação do crime de extorsão a exigência de vantagem indevida sob ameaça de destruição e não devolução de veículo da vítima, que havia sido dela subtraído. Precedentes” (HC 343.825/SC, DJe 21/09/2016)

    ---------------------------------------------------------------------------------

    c)❌  Mesmo diante da ausência de menção expressa ao patrimônio do Distrito Federal no crime de dano, é possível a punição na forma qualificada de tal delito quando o bem atinge patrimônio de autarquia do Distrito Federal.

    CUIDADO:

    Antiga redação: contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista”.

    Redação atual ( Lei nº 13.531/2017) “contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos”.

    -------------------------------------------------------------

    d) ❌ Majorante / causa de aumento de 1/3

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    -----------------------------------------------------------------------------

    e) Alteração promovida pelo P.A.C (13.964/19) Majora de 1/3 até metade.

    VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;   

  • EXTORSÃO- OBTER VANTAGEM ECONÔMICA

    CRIME FORMAL- CONSUMA-SE INDEPENDENTEMENTE DA OBTENÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA

    CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO

    EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO- OBTER QUALQUER VANTAGEM

    CRIME FORMAL- CONSUMA-SE INDEPENDENTEMENTE DA OBTENÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA

    CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO

    CRIME HEDIONDO

    CRIME PERMANENTE

    DANO

    Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.(Crime de menor potencial ofensivo)

    DANO QUALIFICADO

    Parágrafo único - Se o crime é cometido:

    I - com violência à pessoa ou grave ameaça;

    II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave

    III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos;            

    IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

    FURTO

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    ÚNICA MAJORANTE      

     § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    ROUBO

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

    § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:              

     VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;        

  • O tema da questão são os crimes contra o patrimônio, previstos no Título II da Parte Especial do Código Penal.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições sobre o tema, objetivando identificar a que está correta.


    A) ERRADA. O crime de extorsão encontra-se previsto no artigo 158 do Código Penal. Trata-se de crime formal e não material, uma vez que a consumação se dá no momento em que a vítima, constrangida, mediante o uso de violência ou grave ameaça, faz, deixa de fazer ou tolera que se faça algo, tendo o agente o propósito de obter uma vantagem econômica indevida. O crime estará consumado, portanto, independente da efetiva obtenção da referida vantagem.


    B) CERTA. O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou sobre o tema, afirmando que a grave ameaça pode ser dirigida contra a integridade física da vítima ou contra seu patrimônio, como se observa na seguinte decisão: “Nos termos da jurisprudência desta Corte, configura a grave ameaça necessária para  a tipificação do crime de extorsão a exigência de vantagem indevida sob ameaça de destruição e não devolução de veículo da vítima, que havia sido dela subtraído. Precedentes." (STJ. HC 343825/SC. Rel. Ministro Ribeiro Dantas, 5ª Turma, j. 15/09/2016).


    C) ERRADA. Ao contrário do afirmado, o crime de dano qualificado menciona sim o patrimônio do Distrito Federal no artigo 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal, que tem o seguinte conteúdo: “Se o crime é cometido: (...) III – contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos; (...). Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência".


    D) ERRADA. A prática do furto durante o repouso noturno não enseja modalidade qualificada do crime, tratando-se de furto majorado, pela aplicação de causa de aumento de pena relativa ao repouso noturno, em um terço, consoante previsto no § 1º do artigo 155 do Código Penal. O repouso noturno no crime de furto, portanto, não se configura em qualificadora, mas em majorante de pena.


    E) ERRADA. A utilização de faca é uma forma de se praticar o crime de roubo mediante grave ameaça e, além disso, justifica a aplicação da causa de aumento de pena (1/3) prevista no inciso VII do § 2º do artigo 157 do Código Penal, tratando-se, portanto, de roubo majorado.


    GABARITO: Letra B

  • Com relação ao FURTO X ROUBO:

    FURTO: só majora pelo repouso (noturno)

    ROUBO: só qualifica pelo resultado (lesão grave ou morte)

  • Gab. B

    CP: Majorante 1/3

    CPM: Qualificadora

  • Complemento...

    d) A única majorante do Furto é o repouso noturno.

    e) Atualmente o Roubo com arma branca majora de 1/3 até metade.

  • então aqueles flanelinhas, podem ser tipificados no crime de extorsão caso ameacem depredar o carro se não paga-lo né?!

  • C) ERRADA. Ao contrário do afirmado, o crime de dano qualificado menciona sim o patrimônio do Distrito Federal no artigo 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal, que tem o seguinte conteúdo: “Se o crime é cometido: (...) III – contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos; (...). Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência".

    Fonte : comentário Qconcursos

  • repouso noturno furto: agrava

  • A) 0 crime de extorsão é material e consuma-se no momento em que ha a obtenção da vantagem indevida.

    B) No crime de extorsão a ameaça exercida com o fim de obter a indevida vantagem econômica, pode ter por conteúdo grave dano aos bens da vítima.

    C) Mesmo diante da ausência de menção expressa ao patrimônio do Distrito Federal no crime de dano, é possível a punição na forma qualificada de tal delito quando o bem atinge patrimônio de autarquia do Distrito Federal.

    D) Qualifica o delito de furto a prática da conduta durante o repouso noturno.

    E) O assalto efetuado com faca para exercer grave ameaça na vítima não é mais punido a titulo de roubo.

    SeguEoFluxo...

  • A) 0 crime de extorsão é material e consuma-se no momento em que ha a obtenção da vantagem indevida. ERRADA É UM CRIME FORMAL SE CONSUMA NO MOMENTO QUE PEDE A VANTAGEM À VÍTIMA.

    B) No crime de extorsão a ameaça exercida com o fim de obter a indevida vantagem econômica, pode ter por conteúdo grave dano aos bens da vítima.CORRETA

    C) Mesmo diante da ausência de menção expressa ao patrimônio do Distrito Federal no crime de dano, é possível a punição na forma qualificada de tal delito quando o bem atinge patrimônio de autarquia do Distrito Federal. ERRADA, SÓ PODE NA PRESENÇA.

    D) Qualifica o delito de furto a prática da conduta durante o repouso noturno. ERRADA POIS MAJORA QUANDO À NOITE.

    E) O assalto efetuado com faca para exercer grave ameaça na vítima não é mais punido a titulo de roubo. ERRADA, POIS NUNCA DEIXOU DE SER PUNIDO SÓ PELO FATO DE SER ARMA BRANCA.

    FATIOU CORTOU!!!

  • Furto durante repouso noturno: aumento de pena 1/3

    Violação de domicilio durante a noite: QUALIFICADORA

    #PMMINAS

    "PERTENCEREI"

    DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS.


ID
3957943
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os delitos da Lei 11.343/2006 - Lei de Drogas - é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Um absurdo essa questão não ter sido anulada, já que a A e E estão erradas.

    A)

    Desde a decisão proferida pelo STF no HC 118.533 o tráfico privilegiado não é mais considerado hediondo. Em razão disso, o STJ vem decidindo favoravelmente à concessão de indulto a condenados pela prática desta modalidade do delito:

    E)

    É dispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar quando se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter em depósito.

    2. Segundo jurisprudência firmada nesta Corte, o crime de tráfico de drogas, na modalidade de guardar ou ter em depósito, constitui crime permanente, configurando-se o flagrante enquanto o entorpecente estiver em poder do infrator, incidindo, portanto, a excepcionalidade do art. 5 º, inciso XI, da Constituição Federal.

    3. O Pleno do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE n. 603.616, reafirmou o referido entendimento, com o alerta de que para a adoção da medida de busca e apreensão sem mandado judicial, faz-se necessária a caracterização de justa causa, consubstanciada em razões as quais indiquem a situação de flagrante delito.

  • CRIME PERMANENTE PRECISA DE MANDADO???? DEVE SER ANULADA MESMO

  • Não concordo com o Gabarito também...

  • o privilegio afasta a hediondez

  • Não há dúvidas que erra friamente a banca ao manter essa questão.. vejamos:

    A) ❌  O tráfico privilegiado não tem caráter hediondo..

    A tese da assertiva  não tem mais eficácia, pois baseada na antiga orientação de que, não obstante a incidência da causa de diminuição de pena, o tráfico de drogas permanecia hediondo e, portanto, insuscetível de indulto. Mas, como já ressaltamos nos comentários à tese nº 4 da Edição I, desde a decisão proferida pelo STF no HC 118.533 o tráfico privilegiado não é mais considerado hediondo. Em razão disso, o STJ vem decidindo favoravelmente à concessão de indulto a condenados pela prática desta modalidade do delito:

    “II – O STF, em decisão oriunda do Tribunal Pleno, no HC n. 118.533, afastou o caráter hediondo dos delitos de tráfico ilícito de entorpecentes em que houvesse a incidência da causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º, do art. 33, da Lei n. 11.343/06.

    R. SANCHES, COMENTÁRIOS À LEI DE DROGAS.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    B) Correto. Um dos requisitos é que o indivíduo não se dedique a atividades criminosas .

    § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços,  desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    C) O juiz pode fixar regime inicial mais gravoso do que aquele relacionado unicamente com o quantum da pena ao considerar a natureza ou a quantidade da droga.

    O art. 42 da Lei 11.343/06 também pode ser utilizado como parâmetro para estabelecer o regime inicial do cumprimento da pena, neste caso em conjunto com as disposições do art. 33 do CP. E, a depender da situação, a quantidade e a natureza da droga podem justificar o regime inicial mais severo do que a pena, por si, imporia.

     (AgRg no HC 499.232/SP, j. 06/06/2019)

    -------------------------------------------------------------

    D) Configura-se a transnacionalidade do tráfico de drogas com a comprovação de que a substância tinha como destino ou origem outro país, independentemente da efetiva transposição de fronteiras.

     (RHC 69.177/MA, j. 21/08/2018)

    E)❌  É indispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar, ainda que se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter em depósito.

    Quando se trata da modalidade armazenar drogas , o entendimento do STF se guia pelo RE 603616 - A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

  • pessoal vamos pedir o comentário do professor, abraços

  • A questão tem como tema os crimes previstos na Lei 11.343/2006.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições sobre o tema, objetivando identificar a que está incorreta.


    A) CERTA. A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta a ser assinalada. A Constituição da República, em seu artigo 5º, inciso XLIII, estabelece a vedação da concessão de graça e anistia aos crimes hediondos e equiparados a hediondo. A Lei 8.072/1990, em seu artigo 2º, inciso I, consignou ser vedada a anistia, a graça e o indulto para os crimes hediondos e equiparados a hediondo. O Supremo Tribunal Federal consignou o entendimento de que não há inconstitucionalidade neste último dispositivo legal, pois a palavra “graça" prevista no texto constitucional seria um sinônimo de indulto, pelo que está respaldada a determinação legal de vedar também o indulto aos crimes hediondos e equiparados a hediondo, mesmo que o indulto não tenha sido mencionado expressamente no texto constitucional. Este é um ponto. Outra questão é que o crime denominado “tráfico privilegiado", previsto no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/2006, segundo o Supremo Tribunal Federal, não é equiparado a hediondo, consoante decisão prolatada no HC 118.533 – julgado em 23/06/2016, da relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, pelo que não há vedação de concessão do indulto àqueles que são condenados pelo referido crime.


    B) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão, uma vez que foi determinada a indicação da resposta incorreta. O Superior Tribunal de Justiça orienta que: “A condenação simultânea nos crimes de tráfico e associação para o tráfico afasta a incidência da causa especial de diminuição prevista no artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, por estar evidenciada dedicação a atividades criminosas ou participação em organização criminosa" (STJ. Jurisprudência em teses - item 23 da edição 131, de 23/agosto/2019).


    C) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão, uma vez que foi determinada a indicação da resposta incorreta. O Superior Tribunal de Justiça orienta que: “O juiz pode fixar regime inicial mais gravoso do que aquele relacionado unicamente com o quantum da pena ao considerar a natureza ou a quantidade da droga" (STJ. Jurisprudência em teses - item 50 da edição 131, de 23/agosto/2019).


    D) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão, uma vez que foi determinada a indicação da resposta incorreta. O artigo 40 da Lei 11.343/2006 estabelece causa de aumento de pena para os crimes previstos nos artigos 33 a 37, quando a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito. O Superior Tribunal de Justiça orienta que: “Configura-se a transnacionalidade do tráfico de drogas com a comprovação de que a substância tinha como destino ou origem outro país, independentemente da efetiva transposição ode fronteiras" (STJ. Jurisprudência em teses sobre a Lei de Drogas II - 2ª parte – item 12).


    E) ERRADA (?). Segundo o gabarito oficial esta assertiva estaria correta e por isso não seria a reposta da questão, contudo há um grave erro neste gabarito, porque a orientação do Superior Tribunal de Justiça é justamente em sentido contrário ao que foi afirmado na assertiva, pelo que ela também está errada e, por conseguinte, há duas respostas para esta questão. Cumpre ressaltar que a orientação do Superior Tribunal de Justiça é a seguinte: “É dispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar quando se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter me depósito" (STJ. Jurisprudência em teses sobre a Lei de Drogas II - 2ª parte – item 16).


    GABARITO OFICIAL: Letra A


    OBS. Embora o gabarito oficial seja a Letra A, poderia igualmente ser assinalada a Letra E, pois esta também apresenta uma afirmação incorreta pelo que a questão deveria ser anulada.

  • Preguiça de questão assim.

    Nem pra a banca revisar as próprias questões antes de botar.

    E tem mais, agora tem que saber que no art 33{ 4 se trata de tráfico privilegiado.

    me poupe.

  • A questão têm duas incorretas: A) e E).

    Crime permanente precisa de mandado só se for em outro país, porque no Brasil não precisa.

    Parabéns ao comentário da professora e juíza. Perfeito.

  • O privilégio afasta a hediondez...

    Porém a alternativa E, está "flagrantemente" errada...

    Crime permanente = se protrai no tempo, é dispensável o mandado de busca nesse caso...

  • Cumpre ressaltar que a orientação do Superior Tribunal de Justiça é a seguinte: “É dispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar quando se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter me depósito" (STJ. Jurisprudência em teses sobre a Lei de Drogas II - 2ª parte – item 16).

    Letra E tambem estava errada, é um absurdo a Consultec/Uneb nao ter anulado tal questão...

  • Acrescentando...

    O STJ já possui tese firmada nesse sentido, ou seja, de que “Para a caracterização do crime de associação para o tráfico é imprescindível o dolo de se associar com estabilidade e permanência”, conforme se vê dos Acórdãos proferidos no HC 235247/SP; no HC 270837/SP; no HC 286219/PE; no HC 271723/MG; no HC 260330/SP; no HC 137535/RJ; no HC 248844/GO; e no HC 239965/RJ.

     Trata de crime formal, que, consequentemente, se consuma com a mera união dos envolvidos, ou seja, no momento em que se associam (de forma estável e duradoura para a prática do tráfico de drogas).

    “Para a configuração do crime de associação para o tráfico de drogas, previsto no art. 35 da Lei n. 11.343/2006, é irrelevante a apreensão de drogas na posse direta do agente”, conforme os Acórdãos proferidos no HC 441712/SP; no RHC 93498/SC; no HC 432738/PR; no HC 137535/RJ; e no HC 148480/BA

  • 16) É dispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar quando se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter em depósito.

    Fonte:https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp

  • É aquela questão que, se não tivesse um comentário de professor, só nos faria desaprender... Vá pra PQP UNEB

  • Em 02/06/21 às 15:01, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 17/05/21 às 15:37, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 02/05/21 às 05:58, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    mas que p é essa...

  • @PMMINAS

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    A

    art.33-§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.         

    Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.

    Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.

  • Atualização Jurisprudêncial:

    Não cabe concessão de indulto ao condenado pelo delito de associação para o tráfico de drogas AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EM HABEAS CORPUS IMPROVIDO. EXECUÇÃO PENAL. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS. INDULTO. DECRETO N. 9.246/2017. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO LEGAL. ART. 44 DA LEI N. 11.343/2006. PRECEDENTES. PARECER ACOLHIDO. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1. Caso em que o acórdão impugnado está em total sintonia com a firme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça a respeito do tema. 2. A teor do disposto no art. 44, caput, da Lei n. 11.343/2006, não é possível a concessão de indulto ao condenado pelo delito de associação para o tráfico de drogas. Precedentes. 3. Esse impedimento para o deferimento da benesse decorre da lei cuja constitucionalidade se presume e à qual o Presidente da República está submetido. Precedente do STF. 4. O poder discricionário não equivale a poder arbitrário e, como qualquer competência da Administração Pública, somente pode ser exercida no âmbito da moldura normativa que rege o tema. 5. Não prospera, ademais, a alegação de que ocorreu agravamento da situação do sentenciado pelo julgamento proferido na origem, pois o Tribunal Regional simplesmente identificou que, no caso, não havia nenhum constrangimento ilegal a ser reparado por meio da via eleita, mantendo assim a negativa do indulto já afirmada pelo Juízo Federal a quo em razão da clara improcedência do pedido. 6. Agravo regimental improvido. (AgRg no RHC 132.114/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 01/06/2021, DJe 08/06/2021)

  • E) ERRADA (?). Segundo o gabarito oficial esta assertiva estaria correta e por isso não seria a reposta da questão, contudo há um grave erro neste gabarito, porque a orientação do Superior Tribunal de Justiça é justamente em sentido contrário ao que foi afirmado na assertiva, pelo que ela também está errada e, por conseguinte, há duas respostas para esta questão. Cumpre ressaltar que a orientação do Superior Tribunal de Justiça é a seguinte: “É dispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar quando se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter me depósito" (STJ. Jurisprudência em teses sobre a Lei de Drogas II - 2ª parte – item 16).

    GABARITO OFICIAL: Letra A

    OBS. Embora o gabarito oficial seja a Letra A, poderia igualmente ser assinalada a Letra E, pois esta também apresenta uma afirmação incorreta pelo que a questão deveria ser anulada.

  • de maneira simples,trafico privilegiado não tem equiparação hedionda logo é permitido indulto.

  • Em 10/02/22 às 15:23, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 20/12/21 às 14:58, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 2019 a UNEB errou!

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

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  • Vergonha UNEB

ID
3957946
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No âmbito do Direito Penal, em relação aos crimes em espécie, a alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra de lei, art 121 do código penal, inciso VI.

    Bons estudos!

  • FEMINICÍDIO: contra mulher por “razões da condição de sexo feminino” + “Violência Doméstica ou Familiar”. É possível que uma mulher pratique o crime de feminicídio. (Femicídio é o homicídio praticado contra uma vítima mulher). O reconhecimento da qualificadora de motivo torpe e feminicídio não constitui bis in idem. Para o STJ será uma qualificadora de ordem OBJETIVA.

    *Aumento no Feminicídio (1/3 a 1/2) – [32]: durante gestação / 3 meses posteriores ao parto / presença física ou virtual de cônjuge, ascendente ou descendentes / descumprimento de medida protetiva de urgência / menor de 14 / maior 60 / Portadora de doença degenerativa (atualização) / Deficientes

  • GAB ( B )

    A ) A embriaguez preordenada é causa de aumento no homicídio.

    Trata-se de agravante genérica do art. 61, CP.

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    l) em estado de embriaguez preordenada

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Constitui o delito de feminicídio o homicídio contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

    Correto! Feminicídio é matar o sujeito passivo ( Mulher ) Por condições do sexo feminino.

    Art. 121, § 2º- Feminicídio      

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: 

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:     

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.  

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    C) Não é causa de diminuição de pena a prática do homicídio pelo agente ainda que impelido por motivo de relevante valor social ou moral.

    É o homicídio privilegiado.

    Art. 212, § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) É agravante no homicídio a prática do delito mediante o uso de fogo.

    É qualificadora pelos meios de execução.

     III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) Em hipótese alguma, no homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  • Para responder corretamente à questão, deve-se analisar cada uma das proposições contidas nos seus itens e cotejá-las com os dispositivos do Código Penal pertinentes.

    Item (A) - A embriaguez preordenada caracteriza-se quando o agente se embriaga com a intenção de inibir seus freios morais ou temores pessoais a fim de praticar crime. Assim, o agente livremente se coloca em estado de embriaguez, sendo-lhe aplicável a "teoria da actio libera in causa", o que faz com que responda pelo crime como se estivesse em pleno estado de consciência de modo a entender o caráter ilícito de sua conduta e estar livre para determinar-se de acordo com este entendimento. Ademais, a embriaguez preordenada configura, por essa razão, uma agravante prevista no artigo 61, "L" do Código Penal. Logo, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (B) - A Lei nº 13.104/2015 inseriu em nosso ordenamento jurídico-penal o crime de feminicídio,  que está previsto no inciso VI, § 2º, do artigo 121 do Código Penal. O feminicídio nada mais é do que uma nova modalidade de homicídio qualificado cuja pena cominada vai de doze a trinta anos de reclusão. Cabe salientar, que a Lei nº 13.104/2015 acrescentou, ainda, o § 2º - A ao artigo 121 do Código Penal, que consiste em uma norma explicativa que visa a esclarecer o que são "razões da condições de sexo feminino" mencionadas no inciso VI, do § 2º, do artigo 121, do Código Penal. Com efeito, são consideradas "razões da condição de sexo feminino" a "violência doméstica e familiar" (inciso I do § 2º - A) e o "menosprezo ou discriminação à condição de mulher" (inciso II, do § 2º - A). Diante dessas considerações, depreende-se que a assertiva contida neste item está correta.
    Item (C) - A forma privilegiada de homicídio encontra-s prevista no artigo 121, § 1º, do Código Penal, que tem a seguinte redação: "se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço". Trata-se, com toda a evidência, de uma causa de diminuição de pena, o que faz da assertiva contida neste item falsa.
    Item (D) - As agravantes genéricas encontram-se previstas nos artigos 61 e 62 do Código Penal, senão vejamos:
    “Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - a reincidência;

    II - ter o agente cometido o crime:

    a) por motivo fútil ou torpe;

    b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

    c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;

    d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;

    e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

    f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica;

    g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

    h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;

    i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;

    j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;

    l) em estado de embriaguez preordenada"

    E ainda:

    “Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que:

    I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;

    II - coage ou induz outrem à execução material do crime;

    III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;

    IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa."
    A prática do delito de homicídio mediante o uso de fogo configura uma qualificadora da espécie delitiva, senão vejamos:
    "Art. 121. Matar alguém:
    (...)

    Homicídio qualificado

     § 2° Se o homicídio é cometido:

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    (...)

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos".

    Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta. 

    Item (E) - O agente do crime de homicídio culposo pode ficar isento de pena nas circunstâncias descritas no § 5º, do artigo 121, do Código Penal, senão vejamos: "na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária". Assim sendo, a assertiva contida neste item incorreta.
    Gabarito do professor: (B)



     
     

  • O emprego de fogo no homicídio não agrava a pena e sim qualifica

  • PMGO 2021

  • PMPI 2021 ~ AVANTE !
  • Sobre a alternativa A:

    A EMBRIAGUEZ PREORDERNADA é um agravante genérico, previsto na parte geral do código penal, ou seja, não está taxado como agravante exclusivo do homicídio no art 121, mas com um agravente geral, para qualquer tipo de crime.

    Espero ter ajudado!

    #RumoAoTopo!

  • Questão equivocada. Feminicídio não constitui delito, mas sim qualificadora do crime de homicídio.
  • que questão ridícula

    mulher não sofre homicídio, homicídio é para os homens

    uma morte que não se enquadre no feminicídio se enquandra no femicídio

  • Delito/Crime

  • Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Homicídio privilegiado       

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe

    II - por motivo futil

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

    VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:   

    I - violência doméstica e familiar

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.    

    Homicídio culposo

    § 3º Se o homicídio é culposo:

    Pena - detenção, de um a três anos.

    Aumento de pena

    § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos. 

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 

    § 6  A pena é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. 

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a 1/2 se o crime for praticado:    

    I - durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto

    II - contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência 

  • GABARITO - B

    Embriaguez Preordenada é Agravante Genérica -

    Cara bebe para poder ter coragem de praticar o crime.

    Parabéns! Você acertou!

  • "Questão equivocada. Feminicídio não constitui delito, mas sim qualificadora do crime de homicídio."

    Penso assim também.

  • *CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER"

    *CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    *CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    *EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    .

    *PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    *PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    *FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    *PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    *PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    *CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    *ADVOCACIA ADMINISTRATIVA– PATROCINAR

    *TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    *EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO...)

    *CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

    @futstore7 , pertenceremos !

  • Correto!

    Art. 121, § 2º- Feminicídio   

       

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: 

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:     

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.  

    @futstore7 , pertenceremos! #PMBA2023

  • Lembrando que a Lei 13.964 de 2019 acrescentou o inciso VIII ao  § 2° do art. 121, trazendo, dessa forma, como qualificadora o emprego de arma de uso proibido ou restrito.

    VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido:  

  • #PMMINAS


ID
3957949
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre interceptações telefônicas e seu regramento contido na Lei n. 9.296/1996, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA.

    “(...) III – Ademais, na linha da jurisprudência desta Corte, a declinação de competência não possui o condão de invalidar a interceptação telefônica anteriormente determinada por Juízo que até então era competente para o processamento do feito (precedentes).” (HC 349.583/SP, j. 15/09/2016)

    B) CORRETA

    "1. Esta Corte já decidiu que a denúncia anônima pode justificar a necessidade de quebra do sigilo das comunicações como forma de aprofundamento das investigações policiais, desde que acompanhada de outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional, o que, na espécie, ocorreu. (...) ” (HC 443.331/SP, j. 18/09/2018)

    C) ERRADA

    A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão (HC 366070/RS)

    D) ERRADA

    É desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida.

    […] A jurisprudência desta Corte Superior é firme no sentido de ser prescindível a realização de perícia para a identificação das vozes captadas nas interceptações telefônicas, especialmente quando pode ser aferida por outros meios de provas e diante da ausência de previsão na Lei n. 9.296/1996 (HC 274.969/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 08/04/2014, DJe 23/04/2014)

    E) ERRADA

    "É certo que, nos termos do art. 159 do Código de Processo Penal, “O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior”. No entanto, tal exigência diz respeito somente a exame de corpo de delito e a perícias em geral, não se aplicando, portanto, aos casos de simples degravação de conversas telefônicas interceptadas, até porque a transcrição de áudio não exige nenhum conhecimento ou nenhuma habilidade especial que justifique a obrigatoriedade de que seja realizada por perito oficial, de maneira que não há como concluir pela nulidade das provas obtidas por meio das interceptações telefônicas.” (AgRg no AREsp 583.598/MG, j. 12/06/2018)

  • A Constituição Federal de 1988 traz em seu artigo 5º, XII que: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal", e os requisitos estão previstos na lei para a realização da interceptação telefônica (lei 9.296/96).


    A lei 9.296/96 traz em seu artigo 2º as hipóteses em que NÃO poderá ser feita a interceptação telefônica, ou seja, quando:

    a) não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    b) a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    c) o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    A referida lei traz ainda que a interceptação telefônica poderá ser determinada pelo juiz de ofício, ou requerimento da autoridade policial durante a investigação criminal ou do Ministério Público, com prazo de 15 (quinze) dias, renovável por igual período, desde que seja imprescindível.


    A) INCORRETA: O Superior Tribunal de Justiça já decidiu em sentido do contrário da presente alternativa e até publicou a tese na edição nº 117 do Jurisprudência em Teses: “A alteração da competência não torna inválida a decisão acerca da interceptação telefônica determinada por juízo inicialmente competente para o processamento do feito."

    B) CORRETA: O Superior Tribunal de Justiça já decidiu no sentido da presente alternativa e até publicou a tese na edição nº 117 do Jurisprudência em Teses: “É possível a determinação de interceptações telefônicas com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional."


    C) INCORRETA: Nesse caso a prova é legítima se o crime for conexo com um crime apenado com reclusão: “É legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão" (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    D) INCORRETA: A realização de perícia para a identificação da voz somente será realizada quando houver dúvida plausível que justifique a medida: “É desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida" (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    E) INCORRETA: É desnecessário que as degravações sejam feitas por peritos oficiais: “Em razão da ausência de previsão na Lei n. 9.296/1996, é desnecessário que as degravações das escutas sejam feitas por peritos oficiais" (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    Resposta: B

     

    DICA: Atenção com relação a leitura dos julgados, informativos e súmulas do STF e STJ.




  • GABARITO B

    a)  A alteração da competência não torna inválida a decisão acerca da interceptação telefônica determinada por juízo inicialmente competente para o processamento do feito (Jurisprudência em tese do STJ, edição 117)

    b) Segundo a jurisprudência do STJ e do STF, não há ilegalidade em iniciar investigações preliminares com base em "denúncia anônima" a fim de se verificar a plausibilidade das alegações contidas no documento apócrifo.

    c)  É legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.(Jurisprudência em tese do STJ, edição 117)

    d)  É DESNECESSÁRIA a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida.(Jurisprudência em tese do STJ, edição 117)

    e)  Em razão da ausência de previsão na Lei n. 9.296/1996, é desnecessário que as degravações das escutas sejam feitas por peritos oficiais. Jurisprudência em tese do STJ, edição 117)

  • GAB B

    O Superior Tribunal de Justiça publicou a tese na edição nº 117 do Jurisprudência em Teses: “É possível a determinação de interceptações telefônicas com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional."

  • Acrescento...

    8) É desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida. Não há, no regulamento da interceptação telefônica, nenhuma referência à realização de perícia nas vozes captadas

  • A) A alteração da competência NÃO toma inválida a decisão acerca da interceptação telefônica determinada por juízo inicialmente competente para o processamento do feito.

    B)Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, é possível a determinação de interceptações telefônicas com base em denúncia anônima a desde que corroborada por outros elementos os que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    C)É legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção. SE CONEXO COM OUTRO CRIME APENADO COM RECLUSÃO

    D)Segundo a Lei de Interceptações Telefônicas (Lei n. 9.296/1996) é DESnecessário a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas. SALVO QUANDO HOUVER DÚVIDA PLAUSÍVEL QUE JUSTIFIQUE A MEDIDA.

    E)Em razão da AUSÊNCIA DE previsão na Lei de Interceptações Telefônicas (Lei n. 9.296 1996) é DESnecessário que as degravações das escutas feitas por peritos oficiais.


ID
3957952
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre prisão preventiva, marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    A fuga do distrito da culpa é fundamentação idônea a justificar o decreto da custódia preventiva para a conveniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal.Fonte: jurisprudência em teses do STJ.

    Fonte: https://flaviomeirellesmedeiros.com.br/artigo-312o-cpp/

  • GABARITO- A

    A) “Jurisprudência em Teses” do STJ, edição nº 32, “a fuga do distrito da culpa é fundamentação idônea justificar o decreto da custódia preventiva para a conveniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal”.

    --------------------------------------------------------------------------

    B)  A substituição da prisão preventiva pela domiciliar exige comprovação de doença grave, que acarrete extrema debilidade, e a impossibilidade de se prestar a devida assistência médica no estabelecimento penal.

    (HC 495.492/MS, j. 11/06/2019)

    ----------------------------------------------------------------------------

    C) Os fatos que justificam a prisão preventiva devem ser contemporâneos à decisão que a decreta.

     (HC 509.878/SP, j. 05/09/2019)

    ----------------------------------------------------------------------------

    D) Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (…) III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulhercriançaadolescenteidosoenfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

    -----------------------------------------------------------------------------

    E) A segregação cautelar é medida excepcional, mesmo no tocante aos crimes de tráfico de entorpecente e associação para o tráfico, e o decreto de prisão processual exige a especificação de que a custódia atende a pelo menos um dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal.

    (RHC 114.285/RS, j. 05/09/2019)

  • A regra prevista em nossa Constituição Federal é que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória“, conforme artigo 5º, LVII, da Constituição Federal.


    Mas há as prisões cautelares, ou seja, aquelas realizadas antes da sentença penal condenatória, vejamos:


    A prisão em flagrante, que é aquela realizada nas hipóteses previstas no artigo 302, do Código de Processo Penal, com previsão no artigo 5º, LXI, da CF/88: “LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei".


    Já a prisão preventiva, prevista no artigo 311 e seguintes do Código de Processo Penal, será decretada pelo JUIZ em qualquer fase do INQUÉRITO POLICIAL ou da AÇÃO PENAL, necessita da prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e será decretada como:


    a) GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA ou da ORDEM ECONÔMICA;
    b) CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL;
    c) ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL.      


    No que tange a prisão temporária, esta é prevista na Lei 7.960/89, cabível na fase do inquérito policial e tem os requisitos para sua decretação previstos no artigo 1º da citada lei, vejamos:


    1) imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    2) o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    3) fundadas razões de autoria ou participação dos crimes previstos na lei.


    A prisão temporária tem o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade (artigo 2º da lei 7.960/89) nos crimes previstos no artigo 1º, III, da lei 7.960/89 e de 30 (dias) prorrogável por igual período, quando se tratar de crimes hediondos, tráfico de drogas, terrorismo e tortura (artigo 2º, §4º, da lei 8.072/90). Pode ser determinada pelo Juiz mediante requerimento do Ministério Público ou mediante representação da Autoridade Policial, não sendo possível sua decretação de ofício e somente poderá ser decretada na fase pré-processual.


    A) CORRETA (a alternativa): A presente afirmativa está incorreta apenas com relação a palavra inidônea, quando o certo é: “A fuga do distrito da culpa é fundamentação IDÔNEA a justificar o decreto da custódia preventiva para a conveniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal." (edição nº 32 do Jurisprudência em Teses do STJ).

    B) INCORRETA (a alternativa): a presente alternativa traz uma afirmativa que está de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “A substituição da prisão preventiva pela domiciliar exige comprovação de doença grave, que acarrete extrema debilidade, e a impossibilidade de se prestar a devida assistência médica no estabelecimento penal." (edição nº 32 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    C) INCORRETA (a alternativa): a presente alternativa traz uma afirmativa que está de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “Os fatos que justificam a prisão preventiva devem ser contemporâneos à decisão que a decreta." (edição nº 32 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    D) INCORRETA (a alternativa): a presente alternativa traz uma afirmativa que está de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “A prisão preventiva pode ser decretada em crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para o fim de garantir a execução das medidas protetivas de urgência." (edição nº 32 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    E) INCORRETA (a alternativa): a presente alternativa traz uma afirmativa que está de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “A segregação cautelar é medida excepcional, mesmo no tocante aos crimes de tráfico de entorpecente e associação para o tráfico, e o decreto de prisão processual exige a especificação de que a custódia atende a pelo menos um dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal." (edição nº 32 do Jurisprudência em Teses do STJ).


    Resposta: A


    DICA: Faça sempre a leitura dos julgados, informativos e súmulas, principalmente do STF e do STJ, com exemplo do HC Coletivo 143.641 do STF, que determinou: “a substituição da prisão preventiva pela domiciliar - sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 do CPP - de todas as mulheres presas, gestantes, puérperas ou mães de crianças e deficientes, nos termos do art. 2º do ECA e da Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiências (Decreto Legislativo 186/2008 e Lei 13.146/2015), relacionadas neste processo pelo DEPEN e outras autoridades estaduais, enquanto perdurar tal condição, excetuados os casos de crimes praticados por elas mediante violência ou grave ameaça, contra seus descendentes ou, ainda, em situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício."







  • A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a devida caracterização da fuga do distrito da culpa enseja motivo suficiente a embasar a manutenção da constrição cautelar decretada. 

  • A questão tá pedindo a incorreta?
  • Complementando...

    Segundo o STJ, A prisão cautelar pode ser decretada para garantia da ordem pública potencialmente ofendida, especialmente nos casos de: reiteração delitiva, participação em organizações criminosas, gravidade em concreto da conduta, periculosidade social do agente, ou pelas circunstâncias em que praticado o delito (modus operandi).

  • pelo q entendi o erro da letra A foi trocar "idônea" por "inodônea.
  • idônea é diferente de inidônea

  • AA) A fuga do distrito da culpa é fundamentação inidônea a justificar o decreto da custódia preventiva para a conveniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal.

    B A substituição da prisão preventiva pela domiciliar exige comprovação de doença grave, que acarrete extrema debilidade, e a impossibilidade de se prestar a devida assistência médica no estabelecimento penal.

    C Os fatos que justificam a prisão preventiva devem ser contemporâneos à decisão que a decreta.

    D A prisão preventiva pode ser decretada em crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para o fim de garantir a execução das medidas protetivas de urgência.

    E A segregação cautelar é medida excepcional, mesmo no tocante aos crimes de tráfico de entorpecente e associação para o tráfico

    Fonte: Edição 32 STJ

  • Na lei não fala em:  a impossibilidade de se prestar a devida assistência médica no estabelecimento penal.

  • Prisão Preventiva – Teses do STJ

    Tese 01

    A fuga do distrito da culpa é fundamentação idônea a justificar o decreto da custódia preventiva para a conveniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal.

    Tese 03

    A substituição da prisão preventiva pela domiciliar exige comprovação de doença grave, que acarrete extrema debilidade, e a impossibilidade de se prestar a devida assistência médica no estabelecimento penal.

    Tese 08

    Os fatos que justificam a prisão preventiva devem ser contemporâneos à decisão que a decreta. 

    Tese 10

    A prisão preventiva pode ser decretada em crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para o fim de garantir a execução das medidas protetivas de urgência.

    Tese 15

    A segregação cautelar é medida excepcional, mesmo no tocante aos crimes de tráfico de entorpecente e associação para o tráfico, e o decreto de prisão processual exige a especificação de que a custódia atende a pelo menos um dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal.  


ID
3957955
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Juvenal, fora do seu ambiente de trabalho, mas, se valendo de sua função pública de bombeiro militar, exigiu de Antônio, dono da boate Bom Sucesso, R$ 3.000.00 (três mil reais), para que a guarnição dos Bombeiros Militares ele comandava, permanecesse em seu estabelecimento durante a Festa de Camisa 2018, dando especial atenção a segurança do evento.

Sobre a conduta de Juvenal, responda:


Alternativas
Comentários
  • Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • O crime de concussão possui idêntica redação tanto no CP (art. 316) quanto no CPM (art. 305).

    Todavia, sendo Juvenal militar da ativa, trata-se de crime militar em razão do art. 9º, II, c do CPM. Logo, não responde pelo delito do CP, e sim o do CPM.

  • CONCUSSÃO: Crime Impropriamente Militar (cometido por militar ou civil) que atenta contra a Administração Pública Militar. O referido crime encontra-se disposição semelhante no Código Penal Comum. Parte da doutrina castrense entende que caso o militar, estando armado, "solicite" de terceiro vantagem indevida, tal fato já constituiria o crime militar de concussão (no tipo penal castrense de corrupção passiva não há o verbo solicitar).

  • CÓDIGO PENAL COMUM

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 a 12 anos, e multa. 

    CÓDIGO PENAL MILITAR

    Concussão

    Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

  • GABARITO: Letra D.

    Concussão

    Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

     Corrupção passiva

    Art. 308. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

    Juvenal EXIGIU de Antônio R$ 3.000,00. Logo, trata-se do crime de concussão.

  • O militar cometeu o crime atuando EM RAZÃO DA FUNÇAO, tal atitude se amolda no art. 9º, inciso II, alínea ''c'' do CPPM. Logo o crime será militar e não comum.

  • Então infere-se que a questão afirma que há entendimento de que o BM se colocou de serviço quando exigiu o valor e se identificou como bombeiro, porque se olhar ao pé do enunciado e do artigo 9º do CPM, o crime foi cometido por militar da ativa, contudo não estava de serviço, tampouco em lugar sujeito a adm militar, então não a que se falar de amoldamento exato a referido artigo nono, a não ser por ilação. De qualquer forma aprendi o que a banca quer, quando for algo na ordem do dia escrevo um artigo cientifico sobre isso.

  • Gabarito D

    O crime de concussão é idêntico tanto no CP Art.316 como no CPM Art. 305

    Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    No caso em questão aplica-se o CPM porque Juvenal (militar da ativa) estava atuando em razão da função.

    CPM--> Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;

  • CONCUSSÃO é crime do:

    CÓDIGO PENAL COMUM e crime do CÓDIGO PENAL MILITAR:

    Como nessa questão tem essas duas alternativas e o SUJEITO ATIVO é um MILITAR. Diante disso, usamos o PRINCIPIO DA ESPECIALIDADE para responder esta questão.

  • Me tirem uma dúvida, no edital do CFO PMBA 2019 está escrito "4. Dos crimes contra a Administração Militar. 4.1 Do desacato e da desobediência." Essa questão não deveria ter sido anulada? Já que o capítulo do crime de concussão não consta no edital.

  • GABARITO - D

    Dos Crimes Contra a Administração Militar

         Concussão

           Art. 305. EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    O Crime é militar, pois o Bombeiro Militar agiu em razão do cargo, estando em serviço, contra a Administração Militar.

    Amolda-se no art. 9º inc. II - e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

    Parabéns! Você acertou!

  • A

    Cometeu o mesmo o delito de corrupção passiva.

    Comentário: O núcleo do tipo penal "corrupção passiva" é receber ou aceitar, não exigir.

    B

    Cometeu o mesmo o delito de concussão do Código Penal Brasileiro.

    Comentário: De fato, o tipo penal previsto para o caso é a concussão. Resta saber se qual código será aplicado. Analisando a questão, acredito que o CPM deve ser utilizado, tendo em vista que o militar cometeu o crime em razão da sua função de bombeiro militar.

    C

    Não cometeu nenhum crime, mas violou dever de conduta ao cargo, pelo que responderá na órbita administrativa.

    Comentário: Cometeu crime sim, conforme artigo  art. 305 do CPM: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    D

    Cometeu o delito de concussão do Código Penal Militar Brasileiro (Gabarito)

    E

    Não cometeu nenhum delito.

    Comentário: Cometeu crime sim.

  • GAB D

    Concussão

           Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

  •  

      Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

     

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • crime IMPROPRIAMENTE militar!

  • DIFERENTE DO CÓDIGO PENAL, a corrupção PASSIVA no CPM (art.308) NÃO tipifica a modalidade SOLICITAR !!!

    " Apenas há dúvida quanto a qual crime é cometido pelo militar que “solicita” vantagem indevida em razão da função.

    A solução dada pela Doutrina é a de que um militar, fardado e armado, que solicita vantagem, na verdade a está exigindo, e portanto cometeria o crime de concussão.

    Caso o militar não esteja aparamentado e não ofereça ameaça direta, apenas solicitando a vantagem, incorrerá no crime de corrupção passiva comum, previsto pelo Código Penal. Este caso seria o do bombeiro militar que solicita vantagem para aprovar uma construção e expedir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

    FONTE: PDF ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Complementando ...

    Há especialidade em virtude do artigo 9º, II, c do CPM.

    CP - Art. 316, Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

    CPM - Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Exigiu - Concussão

  • Qual a diferença da letra B para a D ?

  • A- Cometeu o mesmo o delito de corrupção passiva.- ELE NÃO SOLICITOU NEM RECEBEU E SIM EXIGIU.

    B-Cometeu o mesmo o delito de concussão do Código Penal Brasileiro. - ELE DEIXA CLARO QUE QUEM COMETE É UM MILITAR TEM O SEU ESTATUTO PRÓPRIO.

    C- Não cometeu nenhum crime, mas violou dever de conduta ao cargo, pelo que responderá na órbita administrativa. - É CRIME MILITAR E RESPONDERÁ NAS TRÊS ESFERAS.

    D-Cometeu o delito de concussão do Código Penal Militar Brasileiro. -GABARITO POIS MILITAR RESPONDERÁ PELO CPM.

    E-Não cometeu nenhum delito. COMETEU CRIME DE CONCURSÃO PELO CPM POIS= EXIGIR + FUNÇÃO PÚBLICA+ MILITAR.

    FATIOU CORTOU!

  • #PMMINAS

  • A) Cometeu o mesmo o delito de (CONCURSSÃO CPM) corrupção passiva.

    B) Cometeu o mesmo o delito de concussão do Código Penal Brasileiro (MILITAR) (PRICÍPIO DA ESPECIALIDADE).

    C) Não cometeu nenhum crime, mas violou dever de conduta ao cargo, pelo que responderá na órbita administrativa.

    D) Cometeu o delito de concussão do Código Penal Militar Brasileiro.

    E) Não cometeu nenhum delito.

  • No edital só pede "do desacato e da desobediência".

    Tomara que tenha sido anulada e ajudado alguém na época.

    Letra D o gabarito


ID
3957958
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Sobre o delito de violência contra superior (art. 157 do Código Penal Militar) é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  Violência contra superior

            Art. 157. Praticar violência contra superior:

           Pena - detenção, de três meses a dois anos.

            Formas qualificadas

            § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

           Pena - reclusão, de três a nove anos.

            § 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um têrço.

            § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

            § 4º Se da violência resulta morte:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

            § 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

  • Crimes praticados contra comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general.

    VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR - QUALIFICADORA

    DESRESPEITO A SUPERIOR - AUMENTA DA METADE

    DESACATO A SUPERIOR - AGRAVANTE

  • A) FALSO - pela excepcionalidade do crime culposo, tal previsão legal não comporta a modalidade culposa.

    B) GABARITO

    C) FALSO - o uso da arma aumenta a pena em 1/3 (uso da arma na lei 12.850 aumenta de 1/2)

    D) FALSO - caso advenha a morte é uma circunstância qualificadora

    E) FALSO - trata-se de um delito material, o qual comporta co-autoria. O tipo não exige um agente determinado, afora a situação prevista no caput do art. 157 do CPM.

  • Violência contra superior

    Art. 157. Praticar violência contra superior:

    Pena - detenção, de 3 meses a 2 anos.

     Formas qualificadas

    § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

    Pena - reclusão, de 3 a 9 anos.

    Majorantes

    § 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de 1/3

    § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

    Qualificadora

    § 4º Se da violência resulta morte:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Majorante

    § 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

    OBSERVAÇÃO

    •Crime contra a autoridade ou disciplina militar

    •Crime propriamente militar

    Só tem previsão no código penal militar

    •Crime militar próprio

    Só pode ser praticado por militar

    •Envolve condição hierárquica entre o sujeito ativo e passivo

    •Violência praticada com arma aumento de pena de 1/3

    (arma branca ou fogo)

    •Crime ocorre em serviço aumento de pena da sexta parte 1/6

  • A violência exercida contra o superior, causando sua morte, agrava o crime.

    aprendi hj com essa banca que cometer uma violência com resultado morte não agrava o crime

  •     Violência contra superior

            Art. 157. Praticar violência contra superior:

           Pena - detenção, de três meses a dois anos.

            Formas qualificadas

            § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

           Pena - reclusão, de três a nove anos.

            § 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço.

            § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

            § 4º Se da violência resulta morte:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

            § 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

  • Emerson anjos, antes de fazer deboche certifique-se da literalidade. Quando falamos em aumentar a pena, quer dizer MAJORANTE o que não ocorre. Se resulta morte a pena passa a ser de 12 a 30 anos de reclusão. Então NÃO, NÃO AUMENTA A PENA !!!!!

    CERTIFIQUE-SE ANTES DE DEBOCHAR PORQUE QUEM PASSA VERGONHA NO FINAL SERÁ VOCÊ

  • A redação da letra B deixa a alternativa questionável.. uma vez que deu a entender que o comandante da unidade seria o sujeito ativo. O erro da letra D é dizer que agrava, quando na verdade qualifica o crime.

  • Formas qualificadas

            § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

        Pena - reclusão, de três a nove anos.

    Agravante

            § 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um têrço.

            § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

     Formas qualificadas

            § 4º Se da violência resulta morte:

        Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Agravante

            § 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

  • GAB B

    MENTORIAS PARA CONCURSOS, MENTORIAS POR DISCIPLINAS, ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS, CICLO DE ESTUDOS, CRONOGRAMAS DE ESTUDOS, EDITAIS VERTICALIZADOS, SIMULADOS, RESUMOS E MAPAS MENTAIS POR ASSUNTOS E DISCIPLINAS, VENHA SER APROVADO COM QUE JÁ FOI, SIGAM MEU INSTA PARA SABER MAIS INFORMAÇÕES:@gustavoluigi0

    VAMOS VIBRAR, SELVA!!!!! RUMO À APROVAÇÃO!!!

     Violência contra superior

       Art. 157. Praticar violência contra superior

         Pena - detenção, de 3 meses a 2 anos.

      EX: Soldado Pedro faz uma agressão ao Cabo Danilo.

            Formas qualificadas

           § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

           Pena - reclusão, de 3 a 9 anos.

           § 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de 1/3.

      EX: Soldado Pedro faz uma agressão com uso de uma arma, DANDO UMA CORONHADA contra o cabo Danilo.

           § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

           § 4º Se da violência resulta morte:

           Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.

           § 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

  •  Violência contra superior:

    Haverá aumento de pena se houver uso de arma; haverá concurso de crimes no caso de a lesão

    corporal resultar da violência, exigindo ainda a cumulação de penas. E, ainda, será qualificado o

    crime quando resultar na morte do ofendido.

  • qual o erro da letra “d”? Alguém poderá mim dizer

  • A-O delito de violência contra superior admite a modalidade culposa - NÃO ADMITE FORMA CULPOSA.

    B-A condição de comandante da unidade a que pertence qualifica o crime. -GABARITO COMANDANTE DE UNIDADE/ OFICIAL GENERAL.

    C-Se a violência é praticada com o uso de arma a pena é aumenta em 1/2. - A ARMA AUMENTA 1/3.

    D-A violência exercida contra o superior, causando sua morte, agrava o crime. - QUALIFICA RECLUSÃO 12 A 30 ANOS.

    E-É um delito mão própria o crime de violência contra superior, devendo ser necessariamente praticado contra bombeiro militar em ascendência hierárquica funcional em relação ao agente do delito. - É UM DELITO PRÓPRIO POIS PRECISA TER A CONDIÇÃO ESPECIAL DE MILITAR.

    FATIOU CORTOU!

  • A) O delito de violência contra superior (NÃO) admite a modalidade culposa

    B) A condição de comandante da unidade a que pertence qualifica o crime. ( RECLUSÃO DE 3 A 9 ANOS)

    C) Se a violência é praticada com o uso de arma a pena é aumenta em (1/3) 1/2.

    D) A violência exercida contra o superior, causando sua morte, (QUALIFICA) agrava o crime. (RECLUSÃO DE 12 A 30 ANOS)

    E) É um delito mão própria o crime de violência contra superior, ( CRIME PROPRIAMENTE MILITAR E NÃO MENCIONA UM AGENTE ESPECÍFICO) devendo ser necessariamente praticado contra bombeiro militar em ascendência hierárquica funcional em relação ao agente do delito.


ID
3957961
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Considerando-se o descumprimento de missão e o abandono de posto (artigos 195 e 196 do Código Penal Militar), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Descumprimento de missão

           Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

           § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.

           § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

    GABARITO C

  • A) ERRADA. O delito de abandono de posto é crime propriamente militar, formal e de perigo abstrato. Para a consumação basta a ausência do local designado para o cumprimento do serviço, mesmo que por curto lapso temporal.

    Abandono de posto

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

    D- 3M A 1A

    B) ERRADA. Descumprimento de missão

           Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

           § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.

           § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

            Modalidade culposa

           § 3º Se a abstenção é culposa:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

    C) CORRETA. RESPOSTA ACIMA, AUMENTA 1/3...

    D) ERRADA. Abandono de posto

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior,(...)

    E)ERRADA.Descumprimento de missão

           Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    CRIME MILITAR PRÓPRIO - EM REGRA SÓ MILITAR PRATICA

    CRIME MILITAR IMPRÓPRIO - TANTO CIVIL COMO MILITAR PODEM PRATICAR.

  • Não entendi porque a D está errada. O abandono de posto realmente não requer ordem de superior. O art. é expresso ao introduzir o "sem ordem superior".

    Alguém pode me explicar?

  • Abandono de posto

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    OBSERVAÇÃO

    Crime formal

    Não exige para sua consumação dano ou prejuízo a administração militar

    Crime contra o serviço e o dever militar

    •Crime propriamente militar

    Só tem previsão no código penal militar

    •Crime militar próprio

    Só pode ser praticado por militar

    Envolve condição hierárquica e ordem de superior

    Admite somente a modalidade dolosa

    Descumprimento de missão

     Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

     Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    Causas de aumento de pena

    § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de 1/3.

     § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de 1/2.

     Modalidade culposa

     § 3º Se a abstenção é culposa:

     Pena - detenção, de três meses a um ano.

    OBSERVAÇÃO

    Crime contra o serviço e o dever militar

    •Crime propriamente militar

    Só tem previsão no código penal militar

    •Crime militar próprio

    Só pode ser praticado por militar

    •Admite a modalidade culposa

    •Crime omissivo próprio

    •Oficial aumento de pena de 1/3

    •Comandante aumento de pena da 1/2

  • A - O abandono de posto é crime material, exigindo para sua consumação, efetivo prejuízo à Administração Militar.

    (Basta sair do posto sem ordem de superior).

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    B - O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.

    (Admite culpa).

    Art. 196 (...)

    Modalidade culposa

    § 3º Se a abstenção é culposa:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    C - É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial. (Correta)

    Descumprimento de missão

    Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.

    § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

    D - O abandono de posto não requer ordem de superior.

    (Pelo contrário, só sai do posto com ordem de superior. Art. 195)

    E - O descumprimento de missão é crime militar improprio.

    (Propriamente militar só tem no CPM).

  • Erro da letra D...

    Quando o Art. 195 diz "Abandonar, sem ordem superior, o posto(...)", quer dizer que é crime aquele que abandona o posto sem ordem de superior. Se refere ao crime praticado. (ABANDONO DE POSTO COMO CRIME)

    A questão, ao dizer "O abandono de posto não requer ordem de superior", neste caso, o "abandono de posto" não está se referindo ao crime do CPM, e sim, a uma possibilidade do militar poder "abandonar o posto", e essa possibilidade só se dá com ordem do superior. Em outras palavras, o militar poderá abandonar o posto de serviço apenas com ordem do superior, o que torna a questão errada. (POSSIBILIDADE DE SE ABANDONAR POSTO)

  • A) Está errada, uma vez que abandono de posto é crime de mera conduta. Portanto, o tipo penal descreve apenas uma conduta, sem mencionar qualquer resultado.

    B) Está errada, pois o descumprimento de missão admite modalidade culposa, como descrito no art. 196, §3º, do CPM.

    C) Está correta, com fulcro no art. 196, §1º, do CPM.

    D) Está errada, uma vez que no tipo penal de abandono de posto menciona: sem ordem de superior.

    E) Está errada, pois é crime militar próprio, uma vez que somente militar da ativa pode pratica-lo.

  • Uma pequena dica que até agora não falhou comigo, pela lógica do CPM todas as infrações que envolvem: Oficiais, emprego de armas, lesão corporal ou morte como resultado são elementos majorantes.
  • Erro da Letra D - Em palavras mais claras

    A alternativa afirmou que se pode abandonar o posto sem a ordem do superior

    o correto é que não se pode abandonar o posto sem a ordem do superior

    o que faz confundir é o texto da lei a qual diz "Abandonar, sem ordem superior, o posto.."

    Avante

  • O bizu é que o oficial sempre se fosse de nesses quesitos de crime.

  • Abandono de posto: consumação instantânea, só tem modalidade dolosa.

    RUMO PMMG 2021

  • MINAS , CHEGANDO...

  • GAB C

    MENTORIAS PARA CONCURSOS, MENTORIAS POR DISCIPLINAS, ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS, CICLO DE ESTUDOS, CRONOGRAMAS DE ESTUDOS, EDITAIS VERTICALIZADOS, SIMULADOS, RESUMOS E MAPAS MENTAIS POR ASSUNTOS E DISCIPLINAS, VENHA SER APROVADO COM QUE JÁ FOI, SIGAM MEU INSTA PARA SABER MAIS INFORMAÇÕES:@gustavoluigi0

    VAMOS VIBRAR, SELVA!!!!! RUMO À APROVAÇÃO!!!

    Descumprimento de missão

           Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

           Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    Ex: Soldado Elmo, deixou de cumprir uma missão que lhe foi confiada.

           § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de 1/3.

           § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

    § 3º Se a abstenção é culposa:

     Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano.

  • Redação ruim da alternativa D)

  • Utilizando a lógica matemática na questão D: A oração "O abandono de posto requer ordem de superior" é verdadeira , então a sua negação "O abandono de posto não requer ordem de superior" logo é falsa

  • Falou em OFICIAL a coisa é mais pesada!

  • A-O abandono de posto é crime material, exigindo para sua consumação, efetivo prejuízo à Administração Militar. -É FORMAL NÃO HAVENDO A NECESSIDADE DE TER O PREJUIZO PARA SE CONSUMAR!

    B-O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.- ADMITE SE ABSTENÇÃO.

    C-É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial. GABARITO E SERÁ AUMENTADA 1/3.

    D-O abandono de posto não requer ordem de superior. -NECESSARIMENTE PRECISA DE UMA ORDEM A SER CUMPRIDA.

    E-O descumprimento de missão é crime militar improprio.- É CRIME MILITAR.

    FATIOU CORTOU!

  • Redação confusa... Ao meu ver, dizer que "o abandono de posto não requer ordem de superior", é a mesma coisa de dizer " Abandonar, sem ordem superior, o pôsto [...]". Alguém conseguiu sacar onde está o erro?

  • A) O abandono de posto é crime (FORMAL) material, exigindo para sua consumação, (SÓ ABASTA ABANDONAR) efetivo prejuízo à Administração Militar.

    B) O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.

    C) É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial.

    D) O abandono de posto (SEM) não requer ordem de superior.

    E) O descumprimento de missão é crime militar improprio.

  • A galera tentando justificar. Mas está certo a questão D, a banca, como sempre, não quer dar o braço a torcer.

    O abandono de posto não requer ordem de superior.

    Seu superior passando uma sentinela, ou você incumbido a tal, no exercício da função, é infração do mesmo jeito.

    As bancas, em sua maioria, são umas merdas. bem simples.

  • Eu também nao compreendi,no sentido de que para configurar o crime de abandono de posto, tem-se que abandonar sem ordem superior. A partir do momento que sai do local de serviço com ordem superior nao caracterizaria o crime de abandono de posto. Logo para caracterizar o crime nao deve haver ordem.

  • alternativa correta letra C

    aumento de pena 1/3 para oficial

    aumento de pena a metade se exercia função de comando

  • O abandono de posto REQUER ordem de superior.

    Para configurar o CRIME DE ABANDONO DE POSTO NÃO É NECESSÁRIO ordem de superior, pois seria fato ATÍPICO.

  • O abandono de posto Requer SIM uma ordem superior. Uma ordem prévia que será abandonada e então hverá a configuração do crime. Problema é pensar desse modo na hora da prova ... fod4!

  • Exige ordem do superior para estar no local para seviço.

    Se não tem ordem de superior para estar no local, abandonar o posto não é crime (agente pode alegar que não desobedeceu ordem)


ID
3957964
Banca
UNEB
Órgão
PM-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marcos é oficial da PM, comandante da guarnição da qual integrava .Pedro, cabo PM, que frequenta a mesma igreja que ele. Durante a atuação funcional de ambos, resultou na prisão em flagrante de um civil. No momento da prisão em flagrante, Pedro espancou o cidadão, tendo desferido socos a pontapés no mesmo o que posteriormente lhe deixou paraplégico, além de ter lhe asfixiado com o uso de uma sacola plástica. Essa ação foi realizada para que o cidadão informasse a Pedro a localização da droga, ensejando a hipótese delitiva da Lei 9.455/1997. Marcos, ao assistir tal cena repreendeu Pedro, informando "eu deveria lhe prender em flagrante, já que eu assisti essa barbárie, mas não farei isso porque somos irmãos de igreja" (S/C).

A conduta praticada por Marcos foi: 

Alternativas
Comentários
  • Seria a figura do agente garantidor praticando um crime omissivo próprio ou puro, no caso em tela seria o crime do artigo 1° § 2º onde o agente garantidor se omite.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Percebam senhores que o Oficial incorre também no crime de tortura.

    Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • GAB ( B )

    Com todo o respeito, mas é preciso cautela com a questão, porque uma coisa é a tortura do Caput e outra é a tortura omissão, embora seja crime de tortura , Claramente, o Legislador trouxe penalidade diferente, melhor dizendo : As penas não são as mesmas para quem comete tortura omissão.

    Art. 1º Constitui crime de tortura

    (...)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    (.....)

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos

  • A) Concussão - Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida;

    B) Tortura - Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos;

    C) Condescendência Criminosa - É um dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. Consiste em deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Pena: detenção, de 15 dias a um mês, ou multa (artigo 320 do Código Penal);

    D) Descumprimento de missão - Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    E) Fato Atipico - O Fato atípico não é crime, pois não há previsão na Lei, a lei não comina pena ou intervenção do Estado pelo fato determinado.

    Gabarito: B

  • condescendência criminosa

    Art. 320 – Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu inflação no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. (tenham em mente que o funcionário público tem o poder-dever,logo,quando pratica um ação ou omissão responde pelo resultado. A questão narra um crime de tortura logo o superior responderá pela tortura omissíva "tinha o poder dever de agir ou reporta e não o fez,detenção de 1 a 4 anos''.

    tortura

    Artigo 1 da Lei nº 9.455 de 07 de Abril de 1997 Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    tortura reclusão de 2 a 8 anos;

    tortura seguida de morte reclusão 8 a 16 anos ;

    tortura que resulte em lesão corporal grave ou gravissima reclusão de 4 a 10 anos;

    tortura omissiva detenção de 1 a 4 anos; é a única que é aplicada pena de detenção e que não é equiparada a crime hediondo

    tortura cometida por funcionário publico pode ocorrer aumento de ate metade;

    causas de aumento de pena: aumenta-se de 1/6 a 1/3

    DICA GAS

    D EFICIENTE G ESTANTE

    I DOSO AGENTES DE SEGUNCA PUBLICA

    C RIANÇA

    A DOLECENTE

    Efeitos da condenação

    *perda do cargo, emprego ou função;

    *interdição para o exercicío pelo dobro da pena alicada.

  • TORTURA OMISSÃO

  • Com vistas a responder à questão, faz-se necessária a análise dos fatos descritos no seu enunciado a fim de verificar qual dos tipos penais constantes dos seus itens corresponde à conduta delitiva narrada.
    Item (A) - O crime de concussão está tipificado no artigo 316 do Código Penal, que assim dispõe: “exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". A alternativa constante deste não corresponde à conduta típica narrada no enunciado.
    Item (B) - A Lei nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura e dá outras providências, prevê, na alínea "a", do inciso I do seu artigo 1º, que constitui crime de tortura, a conduta de constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. Assim, Pedro praticou o uma das modalidades de crime de tortura. Marcos, por sua vez, ao se omitir em face das condutas descritas, tendo o dever legal de evitá-las ou apurá-las, incide nas penas o § 2º do artigo 1º da Lei nº 9.455/1997. Portanto, a alternativa contida neste item está correta.
    Item (C) - O crime de condescendência criminosa está previsto no artigo 320 do Código Penal, que assim dispõe: "deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Logo, a alternativa constante deste item está incorreta.
    Item (D) - O crime de descumprimento de missão está tipificado no artigo 196 da Decreto-Lei nº 1.001/1969 (Código Penal Militar), que tem a seguinte redação: “deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada". A alternativa constante deste item está, portanto, incorreta.
    Item (E) - Conforme visto na análise do item (B), a conduta de Marcos corresponde ao crime previsto no § 2° do artigo 1º da Lei nº 9.455/1997. Não se trata, portanto, de conduta atípica. Assim sendo, a alternativa constante deste item está incorreta.
    Diante das considerações feitas acima, depreende-se que a alternativa correta pé a constante do item (B).
    Gabarito do professor: (B)
  • Péssima redação. Fui por eliminação, mas mesmo assim induz o candidato a erro. Cadê o principio da especialidade? Essas bancas de universidades me dão ojeriza

  • Essa questão parece uma simplificação de outra com opções de respostas mais elaboradas. Lembro-me de já tê-la respondido com uma dificuldade maior nas assertivas.

  • Gab: B

    Tortura Omissão

    Quando o agente tinha o dever de evitar ou apurar a ocorrência. 

  • TORTURA OMISSÃO ou TORTURA IMPROPRIA

    #PMPA

  •  Lei nº 9.455 de 07 de Abril de 1997

    Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    tortura reclusão de 2 a 8 anos;

    tortura seguida de morte reclusão 8 a 16 anos ;

    tortura que resulte em lesão corporal grave ou gravíssima reclusão de 4 a 10 anos;

    tortura omissiva detenção de 1 a 4 anos

    Essa questão é feita justamente com o intuito de pegar o desatento a uma informação de suma importância. veja o excerto: "Essa ação foi realizada para que o cidadão informasse a Pedro a localização da droga"

    Muitos marcaram condescendência criminosa. uma vez que o funcionário pratica um crime e o oficial deixou de levar o caso ao superior.

  • Mandamento constitucional de criminalização

    Artigo 5 XLIII CF

    A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem

    TORTURA

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    Tortura prova

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa

    Tortura crime

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    Tortura discriminação

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa

    Tortura castigo

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Tortura pela tortura

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    Tortura omissiva ou imprópria

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos.

    Qualificadoras

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de 4 a 10 anos, se resulta morte, a reclusão é de 8 a 16 anos.

    Majorantes

    § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I - se o crime é cometido por agente público

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos  

    III - se o crime é cometido mediante sequestro

    Efeitos da condenação

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Vedações

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    Regime inicial

    (inconstitucional a obrigatoriedade de regime fechado)

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    Extraterritorialidade incondicionada

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • *CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER"

    *CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    *CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    *EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO.

    *PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    *PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    *FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    *PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    *PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    *CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    *ADVOCACIA ADMINISTRATIVA– PATROCINAR

    *TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    *EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO...)

    *CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

  • essa questão esta na cara que e tortura, mas a pegadinha e o final da questão que faz referencia de não prender o irmão de igreja, se não ler a ultima frase atento escorrega.

  • Questão mal elaborada !! gab seria tortura omissiva tortura quem cometeu foi pedro !!

  • marquei nessa questão boa pegadinha
  • Tortura

    Pena: Reclusão, 2-8 anos.

    Omissão em face das condutas de tortura.

    Pena: detenção 1-4 anos.

    Qualificadoras

    Lesão corporal grave ou gravíssima.

    Reclusão: 4-10 anos.

    Tortura com resultado de morte

    pena: Reclusão 8-16 anos.

    Majorantes

    Aumento da pena 1/6 - 1/3

    Nos casos em que a tortura é:

    1- Cometido por agente público

    2- contra criança, gestante , portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos.

    3- mediante sequestro.

    EFEITOS DA CONDENAÇAO

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (São automáticos)

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    (Insuscetível indulto também segundo a lei de crimes hediondos na qual os crimes equiparados a hediondos recebe o mesmo tratamentos dos crimes

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    (É inconstitucional a obrigatoriedade do regime inicial fechado nos crimes hediondos e equiparados a hediondos)

    EXTRATERITORIALIDADE

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira

  • NÃO SERIA CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA PELO FATO DELE SER SUPERIOR HIERÁRQUICO ?

  • Letra B

    Tortura Omissão

  • já pensou se ele não fosse da igreja? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk se da igreja ele faz isso kkkkkkkkkkkkkk

  • Estou vendo vários comentários equivocados!

    Marcos não responderá por tortura omissão.

    Ele responderá pela mesma tortura de Pedro, a título de OMISSÃO IMPRÓPRIA, pois ele tinha o dever legal de impedir o resultado e não o fez.

  • TORTURA OMISSIVA

    • § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos

    OBS SOBRE A PENA

    • UNICO CRIME DESSA LEI EM QUE NÃO A OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO DE PENA INICIALMENTE EM REGIME FECHADO

    Regime inicial

    • (inconstitucional a obrigatoriedade de regime fechado)
    • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, (OMISSÃO) iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    • (QUALQUER EQUIVOCO ME AVISE)

    GAB....B

  • GAB B

    A questão fala o tempo todo sobre requisitos da tortura, logo tortura omissão

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    1) Agora alguns pontos para rir: "Pedro, cabo PM, que frequenta a mesma igreja que ele" - O cara é da igreja e fez isso KKKKKKKKKKKKK Imagina se não fosse??

    2) Pedro está assistindo muito tropa de elite KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Algumas considerações que passaram despercebidas:

    1 - Estamos diante de um crime impropriamente militar, pois se enquadra lá no Artigo 9º do CPM, vejamos:

    "Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:

    c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;"

    Nós temos dois militares em atividade praticando Tortura da Lei 9.455 contra um civil.

    Logo, Tortura e Tortura Omissiva: crimes impropriamente militares.

    2 - Outrossim, em uma hipotética situação deveria-se aplicar o CPM e não o CP:

    Condescendência criminosa

    Art. 322. Deixar de responsabilizar subordinado que comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - se o fato foi praticado por indulgência, detenção até seis meses; se por negligência, detenção até três meses.

    Apesar do preceito primário ser basicamente o mesmo, o secundário muda totalmente a aplicação.

    3 - Princípio da especialidade:

    Não estamos diante do supracitado no item 2, pois como prevê a Lei 9.455:

    "Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos."

    Dessarte, por aplicação a especialidade o Oficial responderá por delito da Lei 9.455, não sendo imputado a ele a tipicidade prevista no CPM.

    Quanto ao amigo que comentou que seria Omissão Imprópria, podemos utilizar o mesmo raciocînio.

    Sigamos, bons estudos!

    Qualquer coisa, basta mandar um PV.

  • Ideia boa, mas redação porca.

  • A letra de lei é clara:

    "Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos."

    A omissão é enquadrada como tortura

  • Examinador tá assistindo muito Tropa de Elite.

    Kkkk.

    Pelo menos a questão ficou mais fácil de compreender que algumas do concurso da PRF 2021 feito pelo CESPE.

  • Examinador tá assistindo muito Tropa de Elite.

    Kkkk.

    Pelo menos a questão ficou mais fácil de compreender que algumas do concurso da PRF 2021 feito pelo CESPE.

  • Item (B) - A Lei nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura e dá outras providências, prevê, na alínea "a", do inciso I do seu artigo 1º, que constitui crime de tortura, a conduta de constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. Assim, Pedro praticou o uma das modalidades de crime de tortura. Marcos, por sua vez, ao se omitir em face das condutas descritas, tendo o dever legal de evitá-las ou apurá-las, incide nas penas o § 2º do artigo 1º da Lei nº 9.455/1997. Portanto, a alternativa contida neste item está correta.

  • Omissão também é crime.

  • Que igreja e essa que tu ta indo Pedro?? vou passar nem perto dela.

    ..

    o miserável ainda tem nome de discípulo :/ fi do cão.

    ..

    GAB / B

  • Diante o princípio da especialidade, aplica-se a lei de tortura, no caso em tela também foram cumpridas as elementares do crime de TORTURA OMISSÃO, sendo assim, ele responde por ele.

  • Deveria colocar tortura na forma omissiva

  • Tortura por omissão.

    #PMMINAS

  • Tortura omissiva

  • Se tivesse escrito Tortura Omissiva iria nela ,mas como não tem ,é ferro .

  • Crime de TORTURA

    Pena:

    Marcos -> Reclusão de 2 a 8 anos

    Pedrio -> Detenção de 1 a 4 anos

  • discordo contigo Fabrícia, embora não tenha tortura omissiva (o que é correto, também) classificar, só como tortura, não deixa errado. Pois na letra da lei diz: Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando sofrimento físico ou mental: §2° Aquele que se omite... SO UMA OPINIÃO MINHA.
  • com certeza ! lembrando só pode ser praticado por funcionário públicos, policias e seus agentes. TORTURA OMISSÂO

    detenção de 1 a 4 anos Regime Semi-Aberto.

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

    Link com o preço real dos Mapas Mentais:

    https://abre.ai/d3vf

  • Tortura é Gênero, omissão é uma espécie.