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Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Arquivologia


ID
2354959
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo pode-se apreender do texto, a agressividade humana

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida." (3º§)

  • não concordei com o gabarito: não entendi que a agressividade humana se desarmoniza com a civilização, mas sim, que usa o manto da civilização para ocultar-se.. esconder...

    sei não.. to é doida

  • Desarmonizar e ocultar são palavras bem distintas. Estranho esse gabarito. Gostaria de uma explicação!

  • Acho que seria essa alternativa, pois, a agressividade humana vai de encontro a todos os princípios de uma sociedade que se diz democratica, miscigenada. Fato evidenciado no texto..

  • Outra coisa, esse enunciado da questão não parece correto o.O
    "segundo" é uma conjunção subordinada, logo é um fator atrativo de próclise. O correto não seria: "segundo se pode aprender..." ou "segundo pode aprender-se" , ficando o pronome antes ou depois da locução? Alguém se habilita a comentar ? xD

  • Comenta aí professor!!!!! Questão mais doida....

  • O gabarito é b) [a agressividade humana] desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

    Observem o seguinte trecho do terceiro parágrafo:

    "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita". 

    Ou seja, a "nossa agressividade" (agressividade humana) está escondida por trás de uma camada (ou um "manto") de civilização, mas (porém) está à espreita (escondida porém latente, pronta para agir). O manto de civilização esconde a agressividade mas ela está lá, prestes a sair. Então, essa agressividade não está em harmonia com tal camada de civilização, para isso deveria estar calma, apaziguada, mas não, está "à espreita", logo, em desarmonia. 

    A presença da conjunção coordenativa adversativa mas na frase citada acima, é essencial para compreender essa ideia de desarmonia: se oculta (aparentando harmonia) MAS está à espreita (portanto, em desarmonia).

     

     

  • A princípio discordei do gabarito.

    Porém, lendo com cuidado, vemos que a agressividade primitiva é tratada como natural, porque tinha uma finalidade: a própria proteção.
     "Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia."

     

    Então, a partir do momento em que nos cobrimos com o "manto de civilização", deturpamos essa agressividade antiga que, apesar de primitiva, tinha um fim, e aplicamos em violências de diversas formas, injustificáveis. Ela perdeu sua razão de ser:
    "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância."

     

    Então, nós desarmonizamos (tiramos a harmonia, desequilibramos) a agressividade primitiva, que antes tinha um propósito natural, uma razão de ser que a justificava naquele tempo.

    Por isso a resposta:



    b) Desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

  • Que texto, hein!!!!

  • A desarmonia se deve a duas palvras: Civilização X Predadores. Isso é desarmonico. Paradoxal.

    Vi algumas pessoas citando a discordancia do gabarito. Eu tambem discordo, mas... Pra hoje é o que temos.

    Gabarito: A

  • Um adendo: "apreender" está no campo da "compreensão" ou da "interpretação"? Pois estamos mais acostumados com os famigerados "infere-se... Depreende-se... etc". Pelo menos eu!

     

    Repararam que a autora inicou  frase com pronome oblíquo átono kkkk (Me perdoem os seguidores) , ou ela está protegida pela "licença poética"?

     

    Até mais.

     

  • Alguém aí sabe dizer se o comando é de interpretação? "Segundo pode-se apreender do texto..."

  • APREENDER: Captar, assimilar (ideia, pensamento, conhecimento etc.); COMPREENDER [td. : "Essas leis são simples, fáceis de apreender..."

     

    FONTE: Aulete Digital

  • desarmonizar foi foda

  •  b) desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. 

    Que forçado Consulplan!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Você fica meia hora lendo o texto, consulta palavra por palavra e ERRA a questão.

  • FDP CONSULPLAN

  • É isso Guilherme Ribeiro.

  • JEOVÁ

  •  "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural"

     

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida.

     

     

    COMENTÁRIO: É possível perceber uma DESARMONIA nos trechos que destaquei em que percebemos que apesar de o ser humano ter se camuflado atrás da dita civilização a agressividade, medo e preconceito ainda estão à espreita e continuam atacando, existindo em nós.

  • Vou conversar com dona Lya Luft pra ver se é isso mesmo o.o

  •  Alguém sabe por que a a) está errada?

     a) é tanto pior quanto física numa bala nada perdida.

     

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. 

     

    A impressão que tive é que havia uma gradação, isto é, a agressividade podia ser um insulto (leve), perseguição (mediana) e bala nada perdida (pior agressividade).

  • POR CAUSA DESSA MERDA DE MATERIA QUE NAO PASSO NOS CONCURSOS....AINDA MAIS COM ESSA TAL CONSULPLAN AI FERRA TUDO!

  • Tales Barreto, pelo o que entendi a alternativa (A) traz uma ideia de comparação - TANTO...QUANTO.... quando na verdade a ideia foi de ALTERNÂNCIA: "...e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, OU numa bala nada perdida"

     

    Ou seja, a AGRESSIVIDADE pode se manifestar em um INSULTO, PERSEGUIÇÃO OU ATRAVÉS DE UM TIRO, porém o autor não disse qual manifestação da agressividade é a pior e por isso não dá para concluir que seja a (A)

  •  Italo, obrigado pela resposta. Porém, ainda acho que o autor vá intensificando a agressividade por meio dos exemplos: insulto -> perseguição -> assassinato. Porém, refletindo melhor, talvez não exista a ideia de ser "tanto pior quanto física", pois, por exemplo, o insulto não é algo físico. Concorda?

    Abraço

  • Pessoal,tenho aprendido depois de apanhar muito em Interpretação de Textos que "SE NÃO TIVER COMO COMPROVAR NO TEXTO, ENTÃO A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA". Muitas das vezes erramos porque,inconscientemente,nós DEDUZIMOS certas coisas.Não podemos deduzir nada.Então,vou deixar aqui como tenho feito e tem dado certo.

     a)é tanto pior quanto física numa bala nada perdida. ERRADO

    Está no 3º parágrafo,apesar de ter usado a expressão dita no texto "numa bala nada perdida",a primeira parte não está dita no texto.Se não se pode comprovar,então não é o gabarito.

     b)desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. CORRETA.

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização...

    ...mas está à espreitae explode num insulto, na perseguição ...

    Está correto pois no texto diz que nos escondemos sob uma camada de civilização,entretanto está a espreita,explodimos num insulto,por exemplo.Ou seja,se somos civilizados essa tal agressividade não poderia aparecer em dadas situaçoes.

     c)é uma instância urdida como fator necessário e insubstituível para a sobrevivência. ERRADO

    Em nenhum parágrafo é possivel achar essas palavras ou frases que expliquem o sentido dessa alternativa.

     d)atenua-se por uma ansiedade irracional que tem sua gênese nas relações interpessoais.ERRADO

    No texto não fala em nenhum parágrafo a palavra ansiedade ou insinua ou mostra algum sinonimo.

    Espero ter ajudado!

    "Corpo no pasto,alma e coração no trono."

  • Tales Barreto, concordo sim! ;)

  • Texto: Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreitae explode num insulto (...) ou numa bala nada perdida.

     

    Questão: b) A agressividade humana desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos.

     

    Dicionário michaelis.uol.com.br: ...3 Pôr(-se) em desacordo; discordar, divergir:

     

    Obs.: Realmente a agressividade está em desacordo com o manto da civilização, ou seja, diverge da mesma.


ID
2354962
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Leia as frases seguintes. Em uma delas há INCORREÇÃO quanto à ortografia das palavras. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     a) O não preconceito seria bem vindo (bem-vindo) para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia (dia a dia).

     

    (Bem-vindo)Essa é uma das grandes confusões da nova ortografia (ou acordo ortográfico, ou nova gramática para alguns).

    A questão é que o acordo ortográfico possui um monte de cláusulas e várias exceções.

    bem-vindo é uma delas (que aliás se escreve exatamente assim: bem-vindo – com hífen).

    As novas regras para o hífen dizem que para os advérbios mal e bem só usaremos o hífen caso a palavra seguinte comece com uma vogal ou com a letra “h”. Um exemplo é “benfeito” (que agora se escreve assim).

    “A atual 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico grafa bem-vindo como a única forma correta de escrita da palavra.”

    Resumindo, o “bem-vindo” é uma das inúmeras exceções das várias regras novas.

     

    (dia a dia) Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais.

     

    http://novaortografia.com/aprenda-bem-vindo-bem-vindo-ou-benvindo/

    https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • Não se usa hífen na palavra dia a dia.

    Outros exemplos, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, pé de vento, café com leite. 

     

  • Alternativa A: "bem-vindo" e  "dia a dia"

     

    Tenham fé!

    www.visaoefoco.com.br

  • a) O não preconceito seria bem vindo para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia.

     

    BEM - VINDO.

     

    DIA A DIA.

  • dia a dia / dia-a-dia 

    "Antes do Acordo, havia uma distinção consensual entre dia a dia, expressão adverbial equivalente a diariamente, e dia-a-dia, expressão substantiva equivalente a cotidiano.  O professor Bechara sugere, em todos os seus livros sobre o Acordo, a grafia dia a dia, independentemente do seu sentido. E, de fato, o VOLP também só registra dia a dia.  Os dicionários do Houaiss e do Aurélio não mais registram a forma dia-a-dia."

     

    Aula em texto do prof. Arenildo Santos.

     

    Emprego do hífen nas palavras compostasa

    c) Nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento está representado pelo advérbio BEM.
    Ex.: bem-criado / bem-falante / bem-humorado / bem-aventurado / bem-vindo

     

    Slide da aula da prof. Isabel Vega

  • Gente:

    Geral - igual separa, diferente junta

    H não tem personalidade sempre leva hífen

    R ou S depende: vogal (dobra) consoante (hifeniza)

    Circum e Pan (contrário da anterior)

    Co - re - pre (nunca leva hífen)

    Soto, Sota, vizo, ex, pré, pró, pós, vice (hífen neles)

     

    essa do bem e mal eu tô por fora e o dia a dia é que faz com que saibamos das exceções sobre as quais nosso amigo falou.
    Bem-vindo e benfeito

  • 1. Palavras com 'bem': usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e diante das consoantes b, c, d, f, h, m, n, q, s, t, v => bem-vindo. 

    2. Não se usa o hífen quando os vocábulos possuem elementos de ligação => dia a dia. Outros exemplos: lua de mel, pé de moleque. 

    3. Arqui-inimigo: prefixo terminado em vogal + radical iniciado com vogal igual => usa-se o hífen. Ex: micro-ondas, contra-ataque. 

    4. Prefixos pós, pré e pró somente são hifenizados se forem tônicos. Se a pronúncia for átona não se usa o hífen, como em preconceito. 

    5. Prefixo terminado em consoante + radical iniciado com consoante igual => usa-se o hífen. Ex: inter-regional e sub-bibliotecário

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arcoíris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

    fonte:pdfestratégiaconcursos

  • Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais. 

    Exemplos de locuções sem hífen:

    dia a dia;

    fim de semana;

    sala de jantar;

    cão de guarda;

    cor de vinho;

    café com leite;

    à toa;

    Serão exceções a esta regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio.

    Exemplos de locuções com hífen:

    água-de-colônia;

    arco-da-velha;

    cor-de-rosa;

    mais-que-perfeito;

    pé-de-meia;

    ao deus-dará;

    à queima-roupa.

    ----------------XX -----------------------------

    A expressão dia a dia é escrita também sem crase, estando errada a construção dia à dia.

    Nunca ocorre crase em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

    dia a dia;

    frente a frente;

    cara a cara;

    gota a gota;

    face a face;

    lado a lado.

    ---x----

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • De acordo comonovo acordo ortográfico não se usa hifen entre palavras com elementos de ligação.

  • Usa-se hífen:

    Nas formações com os prefixos hiper-inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por rhiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

  • auternativa A. Pois escreve assim: bem-vindo, e dia a dia>

     

  • Gabarito: A 

    Erros: "bem vindo" e "dia-a-dia"

    SEMPRE se usa hífen quando o 1o. elemento do termo composto sem preposição é o adjetivo BEM.

    Mesmo caso NÃO ocorre com o adjetivo MAL, que requer que o 2o. elemento se inicie necessariamente por VOGAL, H ou L para que se use hífen (mal-Entendido, mal-Humorado, mal-Lavado, malcriado, malvisto).

    Ainda, NÃO se emprega mais hífen em locuções de  qualquer  tipo, SALVO naquelas  cujo uso   já  é  consagrado:  água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-de-meia (que estão no Acordo) e outras (nos dicionários). Ou seja, não se usa mais hífen em DIA A DIA  em nenhuma hipótese: não há mais diferenciação gráfica (escrita) entre "dia a dia" como cotidiano (locução substantiva) ou como diariamente (locução adjetiva).

  • Se bater aquela dúvida, pense sempre na regra geral: o hífen separa
    vogais e consoantes iguais! Os diferentes se atraem e não devem ser
    "separados" por hífen.

    Portanto: entre vogais e consoantes diferentes não deve haver hífen,
    nem entre vogal e consoante.

    Já com o prefixo Mal, HÁ HÍFEN, exceto se palavra seguinte se iniciar por
    *consoante, caso em que o “mal” se aglutina, sem hífen.
    Outra forma de gravar essa regra é a seguinte: o “Mal” não gosta de vogal, então
    não quer “encostar” nela e insere um “hífen”: Mal-Vogal. O “bem” não gosta de
    ninguém, pois deve vir com hífen antes de vogais ou consoantes.
    Ex: Bem-vindo; Benquerer... Mal-educado; Mal-humorado; Malfeito; bemaventurado,
    bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar; bem-criado
    (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-nascido (malnascido), bem-visto (cf.
    malvisto), benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.

  • A) Bem-vindo. Com o prefixo "bem" há hífen, exceto nas palavras derivadas de "querer" ou "fazer". "Dia a dia" não há hífen, porque há elemento de ligação entre as palavras. [GABARITO]

    B) "arqui-inimigo". Usa-se hífen para separar vogais iguais.

    C) penosa

    D) inter-relacionam. Usa-se hífen para separar consoantes iguais.
     

  • A

    A questão com certeza trabalhou ''dia a dia''. 

    Poque qnto a ''bem-vindo'' praticamente não existe regra. Tem que decorar. Porque geralmente se usa hífem, mas às vezes não, qndo há aglutinação. ex benfazejo, benfeito, benquerença..

  • O bem não gosta de ninguém, o mal não gosta de vogal = hífen (exceto BEM + palavras derivadas de querer ou fazer).

    As demais: os opostos se atraem e os iguais se repelem com hífen.

  • BEM - VINDO.

  • Vi no QC e gostei:

    MAL não gosta de vogal, BEM não gosta de ninguém!

    Caminhando com Fé!

  • Bem-vindo e dia a dia - grafia correta deveria ser assim.

  • só para complementar os demais comentários...

    O novo acordo ortográfico decretou o fim do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação ou fazendo papel de prefixo.

  • Um macete:

    • O MAL não gosta de vogal (usa-se hífen quando o vocábulo seguinte for iniciado em vogal ou tiver som de vogal, como o "H");
    • O BEM não gosta de ninguém (usa-se hífen com vocábulos iniciados em vogais ou consoantes, salvas às exceções)

ID
2354965
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo o texto, as atitudes preconceituosas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. (1º§)

    Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim). (2º§)

  • Não concordo.

    Segundo o texto o preconceito nasce do medo. É uma afirmação.

    Na letra C eles dizem que podem surgir.

     

  •  Acho que o enunciado da questão estaria correto se fosse uma questão de interpretação. No enunciado da questão, trata se de uma questão de compreensão. É o que eu acho.

     

  • Estou com a Barbara Pais. No meu entender, poder não necessariamente é ser.

  • "O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse".

     

    Gabarito C - podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade.

  • Açodamento:

    substantivo masculino

    ato ou efeito de açodar(-se).

    pressa, precipitação, apuro.

     

    Inescrutável:

    adjetivo de dois gêneros

    impossível de ser escrutado, investigado, compreendido; impenetrável, incompreensível, insondável.

     

    Inelidível:

    adjetivo de dois gêneros

    que não se pode elidir; ineliminável, insuprimível.

  • a) surgem do açodamento nas relações humanas. ERRADO

    Não está em nenhum parágrafo.

     b)foram e serão sempre comportamentos inescrutáveis. ERRADO

    No texto não afirma nada disso.

     c)podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade. CORRETA

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica....

    ....em que todo diferente era um provável inimigo.

    Concordo com quem disse que no texto afirma e na alternativa não.Porém é a unica alternativa que de fato pode ser comprovada no texto.O restante a Consulplan brincou tanto de ser Zé Palavrinha que acabou tirando o sentido das frases.

     d)perenizaram-se por arraigarem-se ao homem tornando-se inelidíveis. ERRADO

    Nem sabia o que essas palavras significavam,mas aprendi que que quando rebuscam tanto assim,a alternativa está quase sempre errada.E já tinha comprovado comprovado a letra C.


ID
2354968
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse.” (1º§) A expressão “antes que” estabelece, entre as orações, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    Trata-se de um Período composto por subordinação adverbial temporal. Suas conjunções são:

    quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc

  • voce percebe que está com probleminhas quando acerta a questão porque realmente sabia e grita gol .... 

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Aquela pra não zerar a prova.


ID
2354971
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas...” (3º§) A forma verbal que apresenta a mesma transitividade da sublinhada na frase anterior está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • carregar  é VTD, assim como o verbo usar.

    Gab. D

     

  •  

    Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD  OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 

     

  • a)       nasce  =     V.INTRANSITIVO

    NÃO PEDEM COMPLEMENTOS. SEGUIDOS DE ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

    b)       precisam DE (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    c)       necessitamos  DE  (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    d)        carregam     =          VTD       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

    IDENTIFICAR OS VERBOS: 

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

              -       VTD            O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

      SEM o "A" alguém

     

                                              QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

                             

    -         VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

     

    -     VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar

     

     

    -        VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

     

     

     

     

     

    OBJETO DIRETO  PREPOSICIONADO      

     

                                                                           QUEM AMA, AMA A DEUS

                                                                           QUEM AMA, AMA AO PRÓXIMO

                                                                            QUEM CULPA, CULPA ALGÉM

    ..........................

    VIDE   Q730780      Q118264  Q202933

     

      PA   (VTD e VTDI)     =    PLURAL  

        

    PIS (VTI, VI e VL )    =    SINGULAR  

                    

    EX.:       Tratava-se de assuntos importantes.

     

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    SÓ ADMITEM:

     

                    VTD            ( O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA)

     

            VTDI           ( QUEM )

     

     

  • a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)  Verbo intransitivo

    b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§) Verbo transitivo indireto

    c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)  Verbo Transitivo Indireto

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) Verbo transitivo Direto

  • O elaborador da questão só queria saber se o "caboco" sabe o que é VTD.

    Gab.A

  • gabarito letraD

     

  • Boa tarde,

     

    Usamos: VTD (Quem usa, usa alguma coisa) muitas armas

     

    a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)

     

    Nasce = VI ( quem nasce, nasce... ex: A criança nasceu - não exige complemento)

     

     b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§)

     

    Precisar: VTI (quem precisa, precisa de)

     

     c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)

     

    Necessitar: VTI (Quem necessita, necessita de)

     

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) 

    (gabarito) verbo carregar é transitivo direto, não exige preposição

     

    Bons estudos

     

     

  • nessa matei so de ver uma coisa :

    Verbo usar esta como OD = OD nao e preposicionado e na maioria estava preposicionado so a letra D que nao 

    nem perdi tempo de ver frase por frase 

    GABARITO D

  • Gab. D

  • Confesso que não sou muito bom em VTD / VTI / VI e VTDI, mas consegui acertar esta questão pelo CARREGAM. Quem carrega, carrega ALGO. Assim como "USAMOS" quem usa, usa ALGO.

    GAB D


  • Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 


ID
2354974
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Em qual frase a seguir NÃO se cometeu erro de concordância nominal?

Alternativas
Comentários
  • Por que não seria cidades fantasmas?
  • Motivo porque na C não varia a palavra FANTASMA: 

     

    Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza

  • a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. Errado

    A palavra bastante na frase é advérbio, portanto invariável.Só trocar por muito

     

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis.Errrado

    Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, possível concordará com o artigo. Exemplos:

    Conheci garotas o mais belas possível.

    Conheci garotas as mais belas possíveis

     

    c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.Correta

     

    d) Nas sociedades antigas olhos verde-claro eram mais aceitos do que olhos negros.Errado

    O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

    adjetivo + substantivo= singular.Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva ,cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

     

     

  • Algum professor que possa explicar essa questão!!!

  • A letra "C" encontra-se correta, pois o substantivo adjetivo na função de adjunto adnominal é INVARIÁVEL. 

    Ex. Blusas Rosa 

    Ex. Funcionários laranja

  • Se um substantivo estiver exercendo papel de adjetivo, ou seja, estiver especificando o primeiro substantivo, ele (o especificador) ficará no singular. 

    Ex: bananas PRATA

    Ex: canetas TINTEIRO

    e o própiro exemplo da questão: firmas FANTASMA

    Bons estudos!

  •         INVARIÁVEL “BASTANTE” (ADVÉRBIO) =  substitui por  UM POUCO / MEIO

     

    Eles estão BASTANTE (meio/um pouco) tristes.

    Quando quisermos saber se a palavra "bastante" deve variar para o plural, trocamos pela palavra "muito" e se esta variar aquela varia também.

     

    Ex. Leitura de bastante livros.

    Trocando: Leitura de muitos livro

     

     

     

     

    ·         VARIÁVEL  BASTANTES (ADJETIVO) = MUITOS/ MUITAS (PRONOME INDEFINIDO)

     

    Ex. Leitura de bastanteS (muitos) livros


    · 

  • Plural de composto lasca! Materia chata!

  • Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Achei que ficaria no singular o verbo Incentivar

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que INCITAVA o racismo.

  • A letra C, no final das contas, trata-se de um conhecimento de plural de substantivo composto. Quando o segundo elemento delimita o primeiro, somente este varia.

  • Gente, é só inserir a expressão "DO TIPO" para acertar essa questão:

    Descobriram várias firmas (do tipo) fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

    Nesse caso, fantasma concordará com a expressão grifada e não com o substantivo a que se refere.

  • c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. 

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis [Possível]

                         

                                 ~> Nas expressões "o mais" "a mais", o termo "Possível" concorda com o artigo.

  • Plural de Composto: Regra Geral - SAN(variam)

    Sustantivo

    Adjetivo

    Numeral

    Ex: couve-flor (S+S) = couves-flores;

    beija-flor(Verbo+S)= beija-flores

    amor-perfeito(S+A)= amores-perfeitos

    primeiro-ministro(N+S)= primeiros ministros

     

  • Como a colega Ana explicou, os adjetivos compostos, por regra, possuem flexão apenas no último elemento. 

    Ex.: luso-brasileiros, ítalo-americanos, azul-claros.

    Mas há exceções: surdos-mudos, claros-escuros.

    Fonte: Gramática do Pestana.

  • esse professor é bom!

  • fantasma é tipo de firma.

     

  • Firma: substantivo

    Fantasma: substantivo

    Regra: dois substantivos só o primeiro varia. ===> Firmas fantasma""

  • Emy, 
    A regra é: O que varia, varia; o que não varia, não varia

    No caso de substantivo + substantivo, os dois variam. Ex: Couve(s)-flor(es)

    Nesse caso, creio que seja substantivo + adjetivo. Como adjetivo não varia, então o correto é navios fantasma.

    Caso o termo fantasma seja apenas um delimitador de firmas, então a flexão de fantasma é opcional. Outro exemplo: Públicos-alvo(s)

  • Troca o "bastante" pelo "muito" e você verá que o "bastante" nesse caso deverá ir para o plural!

  • Bruna Dias,

    Neste caso o "bastante" é um advérbio. Advérbio não varia. Conforme disse ao colega, trocando o "bastante" por "muito", ele não variará: "OS alunos acabam sendo muito estimulados ...". A ideia é de intensidade.

    Você pode trocar o bastante por 300, por exemplo. Se couber, varia, senão, não variará: "Os alunos acabam sendo 300 estimulados ...". Não coube, correto? 

    Um abraço!!!

  • A-

    12- Bastante

    a) bastante→ é pronome indefinido e varia segundo o núcleo.

    Ex.: Ele falava bastantes besteiras (= muitas besteiras).

    Havia bastantes livros (= muitos livros) na sala.

     

    b) bastante é advérbio e fica invariável.

    Ex.: Ele falava bastante (=muito).

    Na questão funciona como adverbio, portanto invariável.

    Os alunos acabam sendo muito estimulados a não seguirem regras.

     

    B

    Concorda com o artigo – possível.

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possível

    POSSÍVEL

     A concordância far-se-á com o artigo que compõe a expressão “o/a mais, o/a menos, o/a maior, o/a menor, o/a melhor, o/a pior”.

    Ex.: Ex.: Cadernos o mais limpos possível.

    Cadernos os mais limpos possíveis.

     

    c- certo. Substantivo utilizado com valor adjetivo

     

    d- O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

     

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.

    Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

     

    adjetivo + substantivo= singular.

    Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva, cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

  • Cuidado com os comentários! 

     

    ''Fantasma'' funciona na frase como adjetivo, por isso que não varia. Agora, cuidado, pois tudo depende do contexto.

     

    Ex: Os fantasmasão do mal''. Perceberam que agora a palavra ''fantasma'' varia? Ou seja, está funcionado como substantivo.

     

                                                                                            Outros exemplos:

     

     

    ''Os monstros são os novos queridinhos das crianças''.  Varia porque está exercendo função de substantivo.

     

    ''Você é um monstro !".  Correto. Ivariável quando exerce função de adejtivo.

    ''Você é um monstros !''  Errado. 

     

     

    Ps. Show de questão, galera. 

  • Dica

    A. "bastante" em função adjetiva é variável (substitui por "muitos/vários") Ex.: Conhecemos bastantes pessoas (várias)

    "bastante" em função adverbial não é variável  (substitui por "muito/sufuciênte") Ex.: Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. (muito)

    B. O possível / os possíveis:  A variação deve ser da locução toda. Sendo assim se "os" estiver no plural o correto seria "possíveis" e vice e versa. 

    As demias alternativas já foram bem comentadas pelos colegas. 

  • BaCa BaLo

    Bastante, caro, barato, longe ficam invariáveis quando funcionam como advérbios. Aliás, com raras exceções, a regra geral do advérbio é ser termo invariável enquanto o adjetivo deve variar.

  • Adjetivo composto (adjetivo + adjetivo)--> o segundo termo varia. Ex: Condições econômico-financeiras

    Adjetivo + substantivo--> ficam no singular. Ex: camisas vermelho-sangue

    Alguns nunca variam: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa...

  •  

    Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. 

     

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveL.

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Nas sociedades antigas olhos verde-claroS eram mais aceitos do que olhos negros.

  • Macete: Substantivo + substantivo / adjetivo + adjetivo → a variação só ocorre no primeiro.

    Regra geral: Substantivo + adjetivo (ambos flexionam ) 


ID
2354977
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Assinale a opção em que o “a” sublinhado nas duas frases deve receber o acento grave indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Marquei A, mas só haveria crase caso a distância fosse especificada.

     

    Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram à distância de 100m.

  • Letra D

    Os estudantes vestiram-se a (à maneira de/ à forma de) Momo. 

  • Letra D (à maneira de- à entrada de).

  • Na a), como "casa" está determinada (de meu pai), caberia crase; mas "distância" não está determinada, não tem crase.

  • Gab. D

     

    A principal confusão fica entre as letras “A” e “D”. Na opção  A, a palavra casa está determinada (casa de meu pai) e portanto, há ocorrência de crase. Por outro lado,  a expressão “a distância” só ocorreria crase obrigatória se estivesse especificada. Como não está, o uso do acento grave é facultativo.

     

    Em relação à opção D, a expressão “a momo” quer dizer “à maneira de, à moda de”, sendo a crase obrigatória. O mesmo acontece com “à entrada de”, que também é uma locução prepositiva feminina.

  • Pois e.

     

  • Gab D
    1º Os estudantes vestiram-se à Momo.2º Eles foram barrados pelos seguranças(onde?) à entrada do salão de baile.
    No primeiro caso,temos uma obrigatoriedade do emprego do acento grave indicativo de crase,pelos simples fato,em expressões a (maneira de) ,(a moda de),o seu uso se faz necessário para adequação da norma culta.Já no segundo caso,temos uma locução adverbial,onde no contexto de uso obrigatório do acento grave,faz-se necessário o seu emprego nas locuções do tipo:(modo),(lugar) e (tempo).

    Rumo à vitória! Deus é Fiel!

  •  Os estudantes vestiram-se a Momo.

     Os estudantes vestiram-se (A MODA ) a Momo. CRASE OBRIGATÓRIA POR TRADIÇÃO!

     

    .

     

     

    Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

    A ENTRADA DE = LOCUÇÃO PREPOSITIVA FEMININA, CRASE OBRIGATÓRIA, POR TRADIÇÃO!

  • a) Fui a casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância.

     

    ~> O primeiro "a" tem crase, pois o substantivo casa está especificado ("de meu pai"). Contudo, o segundo "a" não possui crase, pois o substantivo distância não está especificado.

     

    b) O professor se referiu a todos que estavam presentes. Eles ficaram frente a frente.

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronomes (todos) e nem entre palavras repetidas (frente a frente)

     

     

    c) O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronome (ele).

     

    d)  Os estudantes vestiram-se a Momo. Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

     

    ~> Nas duas situações há crase, visto que na primeira ocorrência expressa "a moda de" e na segunda trata-se de locuções adverbiais femininas.

  • Paulo Jr, seu comentário está errado quando vc diz que após ATÉ não pode haver crase. Essa é a única preposição que permite o uso do acento.

  •  

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas à mão armada,   À TOA, À DIREITA, À ESQUERDA, À REVELIA, À CHAVE, À LUZ, À BEÇA, À DERIVA, ÀS AVESSAS, À LARGA, ÀS MOSCAS, À METADE

     

    ***  “A MENOS DE" é locução prepositiva masculina, por isso não ocorre crase.

    Locuções A VAPOR E A BORDO, também não há acento indicativo de crase

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, À FRENTE DE, À FORÇA DE,  À SEMELHANÇA DE, À SOMBRA DE, À EXCEÇÃO DE

    À ENTRADA DE

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

     

                             DISTÂNCIA     IN - DETERMINADA     (SEM CRASE)



    Ele observou tudo A DISTÂNCIA. (sem crase).   Ensino a DISTÂNCIA.

    Sempre acompanho os jogos do meu time, mesmo A DISTÂNCIA.

    Hoje nos matriculamos num curso A DISTÂNCIA.

                                             Vire a 10 Quilômetros

     


            DISTÂNCIA DETERMINADA (COM CRASE)



    Os militares acompanharam tudo À DISTÂNCIA de 10 metros.

    No zoológico, as feras ficam À DISTÂNCIA de 15 metros.

     

     

     

     

     

     

                     VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a   oligarquias locais,   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

     

     

    Q213555                 ATÉ  às     = FACULTATIVA

     

     

          Preposição REPELE PREPOSIÇÃO: perante, ante, para, entre etc. Veja alguns exemplos:

     

    A reunião está marcada para as 14h.                       

     

    APÓS (preposição)      AS  (crase proibida)

     

    DESDE  (preposição    AS   (crase proibida)

     

    Deverá explicar-se perante a Justiça.

     

    Levou um tombo ante a plateia perplexa.

    O encontro deu-se entre as 14h e as 15h.

    Vamos lutar contra a fome no país.

    Cara a cara COM A fera

     

     

  • Direto ao Ponto.

    A alternativa (A) está errada, pois a palavra "casa" é seguida do caracterizador "de meu pai", por isso admite crase. Porém, a expressão "a distância" não admite artigo "a". Há apenas preposição "a". Assim, não cabe crase. Só caberia crase se tal substantivo tivesse sido caracterizado, como o seguinte: "à distância de dois metros".

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo "se referiu" rege a preposição "a" e o pronome "todos" não admite artigo "a". Assim, não houve crase. Além disso, diante de palavras repetidas, só cabe preposição "a".

     

    A alternativa (C) está errada, pois o pronome "eles" e o artigo indefinido "uma" não admitem artigo "a", por isso não cabe crase.

     

    A alternativa (D) é a correta, pois a expressão "à Momo" faz subentender o substantivo feminino "moda" (à moda Momo). Além disso, a locução adverbial "à entrada do salão de baile" é precedida de preposição "a" e o substantivo "entrada" é precedida do artigo "a".

     

    (Comentários do professor Décio Terror.)
     

    _____________
    Foco Força Fé

  • Só uma pergunta sobre o comentário abaixo...

    Na letra C admite-se crase antes do "uma hora". No meu entendimento o "uma" não seria artigo indefinido mas sim "(...) chegaram à 1 hora (...)"

  • Uma indagação:

     

    - Depois de ATÉ é facultativa a crase.

     

    - Depois de CASA especificada deve-se usar a crase.

     

    - E se a frase for "Fui até a casa de meus pais"?

     

    AQUI A CRASE SERÁ OBRIGATÓRIA OU FACULTATIVA?

     

    OU NÃO SE PODE USAR A PREPOSIÇÃO "ATÉ" APÓS O VERBO "IR"? CONSIDERNDO QUE QUEM VAI, VAI A...

     

     

  •  

    a) Fui à casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância

    Essa questão vou dar a minha opinião ...  No primeiro há crase por conta da especificação. Já no segundo não há crase por conta da falta da especificação. 

    Quando se referiamos com casos proibidos em crase as palavras : Casas, Distância e Terra sem especificações não há porque ter crase, apenas nos casos de especificações dessas palavras. Observe que a parte que se diz " Fui à casa de meu pai." , está havendo uma especificação " Fui à casa de meu pai." Ja na distância não houve uma especificação e sendo assim não há motivos de crase. 


     

  • 1- Quando o nome do lugar ou a palavra "distancia" estiver específicado, ocorrerá crase. 2- Diante de pronomes de tratamento masculino não há crase. 3- Diante de numerais cardinais não há crase. 4- Diante de palavra com o sentido de "à moda de, há crase. 5- Quando substituímos a palavra feminina por uma masculino e surge a forma " ao ", há crase.
  • Crase Especial

    Casa/Terra/Distância

    EX. Voltei a casa. Voltei à casa dos meus pais.

    Só levam crase SE ESPECIFICAR

  • Sabrina Cardoso,

    seu raciocínio está correto. O "uma" da frase abaixo (letra c) não é artigo indefinido e sim numeral, portanto a crase ocorre. A alternativa não é correta apenas porque o primeiro "a" não deve ser acentuado, uma vez que está diante de pronome.

    "O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola"

  • GABARITO: LETA D

    ...Vestiram se à Momo (A moda): Crase obrigatória

    ...Pelos seguranças à entrada do salão de baile: (Em+ a= na ou à) Crase obrigatória

  • Casa , distância e terra (terão crase quando vierem especificados )


ID
2354980
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

De acordo com o texto, a relação “medo e preconceito

Alternativas
Comentários
  • Confesso que ao resolver esta questão, fiquei entre A e C por causa do fato do preconceito nascer do medo. E com a palavra relativação na questão, fiquei muito em dúvida.

     

  • Resposta A-  explica um problema só elidível através de ação.

    "só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso."

     

     

  • Sinceramente, nem tinha ideia.

  • GABARITO - A

     

    A autora é enfática ao dizer que o preconceito só é elidivel / eliminado / suprimido por meio de ações:

     

    No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas. (4º §)

     

    Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso. (6º §)

  •  agora eu não fiz gol ... eu tomei gol hahaha mas ok segue o baile 

  • Errei porque não sabia o siginificado de ELIDÍVEL kkkkk... Colocarei essa palavra em meu wikidicionário hehehe!!!

  • não sabia o significado de elidível, mas li as outras questões e as eliminei, sobrando so a letra A.

  •  a)explica um problema só elidível através de ação. CORRETO

    Não tinha a mínima ideia de o que era essa palavra,porém as outras alternativas eu descartei porque diziam o inverso do que dizia no texto.Então,essa sobrou por eliminação.E também,no texto diz que "preconceito precisa ser punivél" ou seja essa "através de ação" mata a questão.

     

     b) inviabiliza qualquer análise racional de preconceitos.ERRADO

    1º § O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva.

    A autora faz uma análise bastante séria nesse fragmento.

     

     c)valida o preconceito, justificando a relativização de ações penais.ERRADO

    ...Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical...

    ...só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria.

    Fiquei na dúvida nessa questão,mas a palavra "relativização" tirou a minha dúvida.Nesses dois fragmentos a autora é bem clara afirmando que somente a punição pode nos livrar do preconceito.E ela não relativiza,ela deixa bem claro que é em caso de preconceito ou seja qualquer caso.

     

    d)autoriza o comportamento de alunos sem limites, pois são frutos do sistema. ERRADO

    ...Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim...

    A alternativa diz o contrario do texto.


ID
2354983
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Bruna mora longe de seus pais e deseja escolher 3 meses de um mesmo ano para visitá-los, sendo que os dois primeiros deles devem ser do primeiro semestre do ano e não consecutivos; o outro mês deve ser qualquer um a partir de agosto. De quantas maneiras Bruna poderá efetuar a escolha dos meses em que visitará seus pais?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Os meses do primeiro semestre são de Janeiro a Junho. C6,2 = 6!/4!2! = 15 opçoes.

    Menos os meses não podem ser consecutivos: (janeiro, fevereiro); (fevereiro, março); (março, abril); (abril, maio) e (maio, junho).

    15 - 5 = 10 opções no primeiro semestre.

    No segundo semestre restam 5 opções (qualquer um a partir de agosto).

    N = 10 x 5 = 50 Opções.

     

     

  • 5 opções a partir de agosto.

    pra quem n sabe formula esgotar opções para os primeiros dos meses com cada mes do segundo semestre:

    janeiro, março, agosto.

    janeiro, abril, agosto...

    138,148,158,168,248,258,268,358,368,468 = sendo o numero equivalente ao mÊs do ano.

    para o mes de agosto temos 10 possiblidades de combinação.

    Basta mutiplicar por 5, referente aos outros meses do ano.

    resposta = 50 possiblidades

     

     

  • Escolha do 1º e 2º mês:

    primeiro semestre do ano e não consecutivos: (janeiro e março), (janeiro e abril), (janeiro e maio), (janeiro e junho), (fevereiro e abril),(fevereiro e maio),(fevereiro e junho),(março e maio),(março e junho),(abril e junho).

    Total de pares de meses: 10

     

    Escolha do 3º mês: mês a partir de agosto: agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.

    Total de meses: 5

     

    Total de maneiras: 10.5=50

     

    GABARITO:"C"

  • Eduardo Batalha o que deu a resposta  ais útil foi realmente feliz, explicação simples e objetiva, muito obrigada, boa sorte e bons estudos.

  • Henrique Mendes, obrigada!

    Explicação simples e objetiva, pois fatorial não cai em todas as provas.

    Valeu.

     

    Abraço

     

  • Para solucionar esta questão, era necessário um esforço “braçal”. Primeiro passo é separar as visitas, sendo duas no 1º semestre, janeiro até junho, e a outra no segundo semestre a partir de agosto.

    Para a 1ª visita, Bruna possui apenas 4 possibilidades, de janeiro à abril. Isto ocorre, uma vez que as visitas não podem ser consecutivas, logo, se 1ª      visita ocorresse, por exemplo em maio, a 2ª necessariamente seria consecutiva, em junho.

    Para a 2ª visita, haverá a necessidade de avaliar quando foi a 1ª visita. Isto ocorre, pois, dependendo de quando foi a 1ª visita, as possibilidades para a 2ª visita mudam. Então:

    Se 1ª visita em janeiro, a 2ª poderá ocorrer em 4 possibilidades:

    o   Março

    o   Abril     

    o   Maio

    o   Junho

    Total de maneiras neste cenário: 1 (janeiro, 1ª visita) x 4 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 20

     

    Se 1ª visita em fevereiro, a 2ª poderá ocorrer em 3 possibilidades:

    o   Março

    o   Abril     

    o   Maio

    Total de maneiras neste cenário: 1 (fevereiro, 1ª visita) x 3 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 15

     

    Se 1ª visita em março, a 2ª poderá ocorrer em 2 possibilidades:

    o   Abril     

    o   Maio

    Total de maneiras neste cenário: 1 (março, 1ª visita) x 2 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 10

     

    Se 1ª visita em abril, a 2ª poderá ocorrer em 1 possibilidade:

    o   Maio

    Total de maneiras neste cenário: 1 (abril, 1ª visita) x 1 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 5

     

    SENDO ASSIM: 20 + 15 + 10 + 5 = 50

  • Gabriel sua resposta aparece uma incosistência, pois algumas das possibilidades são consecutivas. Se a 1ª visita for em fevereiro em março não pode se tornar uma possibilidade porque é consecutivo a fevereiro...

  • (Jan. e Março) (Jan. e Abril) (Jan. e Maio) (Jan. e Junho)   Supondo que escolheu ir em janeiro: 1 (janeiro) x 4 ( M, A, M, J)  x 5 (A, S, O, N, D)= 20

    (Fev. e Abril) (Fev. e Maio) (Fev. e junho) Supondo que escolheu ir em Fevereiro: 1 (fevereiro) x 3 (A, M, J) x 5 (A, S, O, N, D) = 15

    (Março e Maio)  (Março e junho) Supondo que escolheu ir em Março: 1 (março) x 2 (M, J) x 5 (A, S, O,N,D) = 10

    (Abril e junho) Supondo que escolheu ir em Abril: 1(Abril) x 1 (junho) x 5 ( A,S,O,N,D) = 5

    Assim: 20 + 15+ 10+ 5= 50 

    Gabarito C

  • POSSIBILIDADES PARA OS DOIS PRIMEIROS MESES: JANEIRO_MARÇO; JANEIRO_ ABRIL; JANEIRO _ MAIO; JANEIRO_JUNHO; FEVEREIRO_ABRIL; FEVEREIRO_MARÇO; FEVEREIRO_JUNHO; MARÇO_MAIO; MARÇO_JUNHO; ABRIL_JUNHO.

    SENDO ASSIM, DEU UM TOTAL DE 10 POSSIBILDADES P/ OS DOIS PRIMEIROS MESES NÃO CONSECUTÍVEIS.

    FIZ UMA COMBINAÇÃO DE C 10,2= 45

    PARA O TERCEIRO MÊS: COMO É APARTIR DE AGOSTO, TEM-SE UM TOTAL DE 5 POSSIBILIDADES, PARA A COMBINAÇÃO DO TERCEIRO MÊS, FICOU UMA C 5,1= 5       LOGO, 45+5= 50

  • julho não entra, me pegou

  • Para a escolha dos dois primeiros meses, vc tem 6 possibilidades (6 messes do primeiro semestre), apanhando 2 a 2.

    C= 6!/(2!x4!) = 15...

    Mas a questão pede pra retirar os meses consecutivos:

    Jan-Fev;Fev-Mar;Mar-Abr;Abr-Jun >>>> 15 (todas as combinações) - 5 (as restrições retiradas) = 10

    Para a escolha do terceiro mês vc tem de Ago a Dez = 5 meses.

    Pegando esses 5 meses 1 a 1, o resultado é 5

    10x5=50

  • Bom para mim Agosto não deveria contar, pois a partir de algo é desse algo pra frente, logo o resultado seria 40, afinal >10 é do 11 pra frente e não do 10 pra frente...


ID
2354989
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Simeão, Estevão e Alan possuem cães das raças: labrador, beagle e buldogue; sendo suas cores: preto, branco e cinza, não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que:

o cão de Estevão é cinza;

Simeão ou tem um labrador ou tem um beagle;

o labrador não é branco; e,

o buldogue é preto.

Baseado nas informações anteriores, o dono do beagle, do cão preto, do cão branco, do labrador e do buldogue são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Quebra Cuca: Correlacionar possiblidades e ir analisando na tabela.

  • Gab. A

    • o cão de Estevão é cinza;

    - não pode ser um buldogue, pois este é preto

    - não pode ser um beagle, pois se o buldogue é preto (afirmação) e o labrador não é branco (afirmação), o labrador só pode ser cinza.

    - é o cachorro de Estevão.

     

    • Simeão ou tem um labrador ou tem um beagle;

    - Simeão não pode ter um labrador, pois o labrador é de Estevão.

    - Se o labrador é de estevão, Simeão só pode ter um beagle BRANCO, pois o buldogue é preto (afirmação) e o cão de estevão é cinza.

     

    Sobrou para Alan o cachorro preto.

  • Resposta: Item A

     

     

     

     

     o cão de Estevão é cinza;

     

    • Simeão ou tem um labrador ou tem um beagle;

                                1° F         e           2° V

     

    • o labrador não é branco; 

     

    • o buldogue é preto.

     

     

     

     

    Nome                       Raça                                         Cor

     

    S                                 BE, BUx, Lax                        Px, B, Cx

    E                                 BEx, BUx, LA                        Px, Bx, C

    A                                BEx, BU, LAx                          P, Bx, Cx

     

  • Eu sempre faço uma coluna: 

    Nomes dos cachorros  x cores 

    Dica: cada um cachorro relaciona-se apenas com uma cor 

    Diante disso,  eu descobro a cor de cada cachorro.

    E seus respectivos donos 

    Sempre funciona. .

    Espero ter ajudado 

  • Letra a.

    Fiz por Associação . Estevao tem um labrador cinza,Simeão tem um Beagle branco o Alan um buldogue preto.

  • Nesta questão, aconteceu algo interessante. A segunda informação do exercício diz que Simeão ou é dono do Beagle ou do Labrador. Quando vc lê o que o exercício pede na ordem respectiva, o Beagle vem em primeiro e o Labrador em quarto. Olhando nas alternativas, Simeão tem que estar ou na primeira posição ou na quarta, pois ele só pode ser dono de um dos dois. Vc responde lendo apenas a segunda informação, passando longe de ter que complementar o quadro ou tabela. É raro acontecer e é perigoso. Mas se vc tá sem tempo na prova... rs rs 

  • Ser péssima nessa disciplina facilitou minha vida nessa questão.

    De cara já anulei as alternativas b e c por terem o Simeão na última posição como dono do buldogue. 
    Depois usei a afirmativa "O labrador não é branco" para anular a alternativa d que continha o Alan como dono do cão branco e do labrador, o que seria impossível. Restou apenas a alternativa a.


ID
2354992
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Jorge, servidor público federal, ingressou no serviço público em 2005, exercendo atividades sob condições especiais que prejudiquem sua saúde, consulta seu advogado sobre as condições de sua futura aposentadoria, sendo certo que já possui três períodos de licença-prêmio não gozadas.” Sobre a hipótese, analise as afirmativas a seguir.

I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço.

II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição.

III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    CF, Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    ...

    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

     

     

    ----

    "Gosto do impossível porque lá a concorrência é menor!"

  • I - ERRADA: A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício (art. 40, §10, da CF/88).

     

    II - ERRADA: De fato, a referida LC ainda não foi editada. Contudo, a súmula vinculante 33 preleciona que: "Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica".

     

    O referido artigo mencionado na súmula diz respeito a aposentadoria sob condições especiais que prejudiquem a saúde, ora abordada na questão. Assim, aplica-se à tal aposentadoria o regime do RGPS. O regime do RGPS em relação, neste caso, ocorre da seguinte forma: No que concerne ao trabalho especial que prejudica a saúde e a integridade física do trabalhador, o tema já era regulado pelos art. 57 e 58 da Lei 8.213/91, que preveem o benefício da aposentadoria especial, tendo esses dispositivos normativos sido recebidos com força de LC com o advento da EC 20/98. Por sua vez, em relação à aposentadoria especial da pessoa com deficiência, foi editada a LC 142/2013.

     

    III - CORRETA: Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (art. 40, §3º, CF/88).

  • Desde quando o servidor público federal regido pela lei 8.112/90 tem licença prêmio? Isso foi retirado faz um tempão já.... questãozinha hein!!

  • I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço. ERRADO! Licença-prêmio já não existe mais. Já ouvi algumas considerações que apontam que a licença que a susbtitui é a da Capacitação. Ela ocorre após 5 anos de efetivo exercício, pode durar até 3 meses (remunerados) e a capacitação que a origina tem que ter relação com as atividades administrativas. Ela não é cumulativa e isso só reforça a certeza de que não é contabilizada para nenhum outro fim.

    II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição. ERRADO! Na verdade, por exercer função em condições especiais ele já tem garantido o adicional pelo exercício de atividade insalubre, perigosa ou penosa (se passível se insalubridade e periculosidade deverá opatr por uma delas para efeito de adicional).

    III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições. CORRETO!

  • Único caso de contagem em dobro:

    -

    8112/90    § 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    -

    #BASE!

  • A resposta correta está na alternativa "C", já que as assertivas I, II e III são, respectivamente, errada, errada e certa.

     

    A assertiva I está errada, já que o art. 40, §10 da Constituição da República veda a contagem ficta de tempo de serviço, de modo que não é possível a contagem em dobro de tempo de serviço no caso de não gozo de licença-prêmio.

     

    A assertiva II também está errada, já que o STF decidiu no Mandado de Injunção nº 721 que estaria configurada omissão inconstitucional a ausência de regulamentação do art. 40, §4º da Constituição, impondo-se, com isso, a adoção da regra geral do art. 57, §1º da Lei nº 8.213/91 para disciplina da matéria.

     

    Por fim, a assertiva III está correta, já que, conforme art. 40, §3º da Constituição, “Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei”, redação conferida pela EC nº 41/2003, a qual é aplicável ao servidor que ingressou no serviço público a partir de 2004.

  • Quanto ao item I- ERRADO, pois o servidor ingressou em 2005, após a publicação da EC 20/1998.

    "Desta forma, somente os servidores que preencheram todos os requisitos para usufruir da licença prêmio antes do advento da Emenda Constitucional 20/98, tem o direito assegurado de contar este tempo em dobro para aposentadoria, caso não desfrute deste benefício, pois com a entrada em vigência da Emenda Constitucional 20/98, houve a proibição da contagem de tempo fictício para fins de aposentadoria, por via de consequência, não se admitindo mais o mecanismo da contagem em dobro, já que as regras contidas no § 10 do art. 40 e no art. 4º impostas pela EC 20/98, valem somente para o futuro, devendo serem respeitadas as vantagens conquistadas referentes à contagem do tempo fictício existente na data da publicação da Emenda Constitucional nº 20/98.". Fonte: http://rafaelmattielli.blogspot.com.br/2013/12/da-vedacao-da-contagem-dobrada-da.html.

  • A questão devia ser anulada... sou servidor público federal desde 1996, sequer consegui receber o valor integral daqueles adicionais que existiam, recebendo o proporcional ao período de aquisição... gostaria de conhecer o Jorge pessoalmente para saber como ele conseguiu acumular 3 períodos de licença-prêmio não gozadas ;)

  • Gabarito: C

     

    Contribuindo:

     

     

    Emenda Consitucional 19/1998

    -Estágio de 2 para 3 anos

    -Ampliou as possibilidades de perda do cargo, incluiu as possibilidades de baixo desempenho e corte de despesas

    -Subsídio, parcela única

    -Teto remunerátorio do STF

     

    Emenda Constitucional 20/1998

    -Caráter contributivo do RPPS

    -Trocou tempo de serviço por tempo de contribuição

    -Acabou com contagem fictícia de tempo, extinguiu contagem em dobro para férias não gozadas e licenças prêmios não utilizadas

    -RGPS para temporários

    -Restrições à acumulação de remuneração de aposentadoria com cargo público

    -Mexeu no tempo/idade para aposentadoria

    -Previdência complementar

     

    Emenda Constitucional 41/2003

    -Cálculo de aposentadoria , utilizadas remunerações para contibuição para previdência

    -Extinta a paridade entre ativos e inativos $

    -Pensão limitada ao teto do RGPS + 70% da parcela excedente

    -Criou o abono de permanência

     

     

  • Súmula Vinculante 33

    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menusumario.asp?sumula=1941

  • SERVIDOR QUE COMPLETOU TEMPO P/ LICENÇA-PRÊMIO ANTES DA EC 20/98 ----> CÔMPUTO EM DOBRO P/ APOSENTADORIA (ATENÇÃO: NÃO É O SERVIDOR QUE ENTROU ANTES DA 20/98, MAS SIM O QUE COMPLETOU O TEMPO ANTES DELA).

    "De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, o servidor que completou o tempo de serviço para usufruir da licença-prêmio em momento anterior à vigência da EC 20/1998, e não o fez, tem direito a computar em dobro o tempo correspondente à licença para fins de aposentadoria". (AI 725.444 AgR, julgado em 7/2/2012, 2ª Turma, STF.)

  • Cuidado! Questão desatualizada devido a EC 103/19.

  • A questão exige conhecimentos sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Federais.

    I-  ERRADA -  a partir da emenda constitucional nº. 20/1998 deixou de contar em dobro tal prazo. Deste modo, quem já tinha adquirido o direito de licença prêmio naquela data, computaria em dobro, quem não tinha, seria contabilizado e forma simples. No caso de Jorge, como entrou em 2005, não há prazo em dobro.

    II - ERRADA - o art. 40, §4-C da Constituição Federal prevê a instituição de condições diferenciadas, no entanto, para servidores nas condições de Jorge. No entanto, tal dispositivo constitucional não foi regulamentado pela citada lei complementar infraconstitucional. Diante disso, foi impetrado o Mandado de Injunção 721/DF, que determinou a aplicação do art. 57, §1º, da Lei nº. 8.213/91. Logo, não existe o impedimento do exercício do direito pela ausência de lei complementar.

    MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
    (STF - MI: 721 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 30/08/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00029 EMENT VOL-02301-01 PP-00001 RTJ VOL-00203-01 PP-00011 RDDP n. 60, 2008, p. 134-142)


     III - CORRETA -  a alternativa está em conformidade com o disposto no art. 40 da Constituição Federal.

    Feita a análise das alternativas vamos às alternativas:

    A) ERRADA
    B) ERRADA
    C) CORRETA 
    D) ERRADA

    GABARITO: Letra C

ID
2354995
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos atributos classicamente atribuídos aos atos administrativos é a autoexecutoriedade. Nesse sentido, assinale qual dos atos a seguir indicados possui o atributo da autoexecutoriedade:

Alternativas
Comentários
  • Imposição de um ato  sem a prévia necessidade do exercício da via judicial (autoexecutoriedade)

  • A autoexecutoriedade é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, por em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.

    Pelo atributo da autoexecutoriedade, a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação.

    Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica, estabelecimento.

     

    Gabarito C.

     

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO Maria Sylvia Zanella Di Pietro, 27ª edição, página 127.

     

     

    ----

    "Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos." Jó 22:28.

  • GABARITO: LETRA C

    A autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo pelo qual a Administração, no exercício do Poder de Polícia, pode coagir diretamente os administrados a cumprirem suas determinações, sem necessidade de socorrer-se do Judiciário.

    Nos exemplos do enunciado, apenas no caso da letra C, o Poder Executivo pode intervir diretamente. Caso um estabelecimento comercial esteja desrespeitando as regras sanitárias e colocando em risco a saúde da população, o senso de urgência da situação justifica uma atuação imediata do Poder Público, sem a necessidade de submeter-se ao não raro moroso processo judicial.

    O mesmo não se pode dizer dos demais casos. A Administração não pode forçar um administrado a pagar um tributo ou uma multa de trânsito. Portanto, a sua cobrança não se reveste de caráter autoexecutório. No caso da liminar em mandado de segurança (letra D), trata-se já de uma intervenção judicial, portanto, nada tem a ver com autoexecutoriedade.

    FONTE: Exponencial concursos

  • Cabe recurso!

    Cobrar tributo ou pagar tributo?

    Aplicar a multa ou pagar a multa?

    A banca se expressou errada!

  • A alternativa "C" está correta.

     

    Nos termos da doutrina, autoexecutórios são aqueles atos que dispensam autorização judicial para sua execução material, desfazendo (ou fazendo) concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

     

    Nesse sentido, das alternativas da questão, apenas no fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitária é possível ser feito sem intervenção judicial.

     

    Assim, tanto a aplicação de multa de trânsito quanto a cobrança de tributos dependem da intervenção do Poder Judiciário para serem concretamente realizadas, uma vez que dependem de constrição patrimonial do devedor. Com ainda mais razão a liminar em mandado de segurança, que sequer é ato administrativo em sentido estrito.

     

    Fonte: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo.

  • Letra C.

     

    Pensa no peixe vencido do restaurante e imagina um papel A4 na porta dizendo: Interditado!

     

    Olha o link, que é pra não esquecer.

     

    https://www.google.com.br/search?q=restaurante+interditado&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj_86e_stzVAhWEF5AKHQZ9A-oQsAQILQ&biw=1024&bih=638

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

  • GABARITO:C


    São três as características do Poder de Polícia: a Discricionariedade, a Auto-executoriedade e a Coercibilidade. 



    Em regra geral, a discricionariedade no exercício do poder de polícia significa que a administração dispõe de certa margem de liberdade de atuação, podendo valorar a conveniência e oportunidade, ou seja, a administração pode estabelecer o motivo e escolher o conteúdo, dentro dos limites fixados pela lei.


    José dos Santos Carvalho Filho  ao explanar as características do Poder de Polícia ensina que quando tem a lei diante de si, [...] a administração pode levar em consideração a área de atividade em que vai impor restrições em favor do interesse público e, depois de escolhe-la, o conteúdo e a dimensão das limitações. É o caso por exemplo, em que autoridades públicas enumeram apenas alguns rios onde a pesca se tornará proibida. Sem dúvida que nesse momento a Administração age no exercício do seu poder discricionário.


    Hely Lopes Meirelles define a auto-executoriedade como a “possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial”. (PAULO & ALEXANDRINO, 2008: 246) [GABARITO]


    Segundo o Doutrinador Alemão Debbasch, mencionado na obra de José dos Santos Carvalho Filho [...] a Administração pode tomar, ponte sua, as providências que modifiquem imediatamente a ordem jurídica, impondo desde logo obrigações aos particulares, com vistas ao interesse coletivo. Pelo objetivo que a inspira, não pode ficar a Administração à mercê do consentimento dos particulares. Ao revés, cumpre-lhe agir de imediato.
            

    Portanto, a auto-executoriedade é a possibilidade que a Administração Pública tem de executar suas decisões por meios próprios sem precisar recorrer previamente ao poder judiciário.


    A auto-executoriedade não existe em todos os atos de polícia. Como exemplo de ato de polícia não auto-executório, podemos citar a cobrança de multas, quando resistida pelo particular. Aqui, embora a imposição da multa seja ato imperativo e decorrente do exercício do poder de polícia, sua execução somente pode ser feita pela via judicial. Os professores Celso Antonio Bandeira de Mello e Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que [...] a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência. A primeira das Hipóteses, entretanto, não significa que a lei literalmente afirme: “este ato é auto-executório”. Significa, tão-somente, que o ato é expressamente previsto em lei como passível de ser adotado diretamente pela administração em uma situação determinada. No outro caso, o dê urgência, a administração pode dotar um ato não previsto em lei, ou em situação não prevista em lei, a fim de assegurar a segurança da coletividade.
     

  • A imposição (Aplicação) da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia. A cobrança (aplicação) de multa possui exigibilidade mas não possui executoriedade. Portanto, não se pode dizer que possui autoexecutoriedade.

    Acho que é isso. Me corrijam se eu estiver enganado

     

  • Correta, C 

    Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - TIPICO caso em qua a Adminitração Pública atua em seu Poder de Policia Administrativa.

     

  • Para resolução dessa questão é importante diferenciar auto-executoriedade da exigibilidade. Isso porque, esse segundo utiliza-se de meios indiretos de coerção, como multa e outras penalidades administrativas. Já a auto-executoriedade a Adm utiliza-se de meios diretos de coerção, podendo fazer uso até mesmo da força física. Ademais, deve-se lembrar que auto-executoriedade, em síntese, consiste na Adm por em execução seus atos através de seus próprios meios sem a necessidade de intervenção do judiciário.

    Nesse sentido, a alternativa é a letra "c".

     

  • Isso mesmo Bruna,

    Só complementando, a AUTOEXECUTORIEDADE se divide em 2:

     

    Autoexecutoriedade: Exegibilidade > A adm exige do particular que cumpra tal exigência, nessa caso não o obriga, contudo, caso não cumpra terá consequências. ex: aplicação de uma multa.

                                       Executoriedade> nesse caso a adm executa diretamente utilizando da força se for necessário. Como explica a própria alternativa da questão. Lembrando que não precisa do poder executivo para que essas exigências sejam cumpridas.

     

    Espero ter ajudado, força guerreiros.

  • AUTOEXECUTORIEDADE

    - Execução direta, incluive com força

    - Não precisa de autorização prévia

    - Situações em que a lei prevê ou de urgência

    - Divide-se em: Exigibilidade (Exige do particular o imediato cumprimento) e Executoriedade (A Adm Pública executa diretamente)

    - Ex.: Fechamento de estabelecimento que não cumpra normas sanitárias. GABARITO

     

    OBS: No caso da multa e da cobrança de tributos, falta a exigibilidade (imediato cumprimento), visto que o particular ainda pode recorrer administrativamente ou judicialmente.

  • Autoexecutoriedade: Exigibilidade + Executoriedade

    * Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - POSSUI OS DOIS REQUISITOS.

     

    #féforçafoco

     

  • Atributos da Autoexecutoriedade - Poder de Polícia 

  • Para engolir essa questão eu tive de ler => APLICAÇÃO DE MULTA = NOTIFICAÇÃO DE MULTA.

    Pois a cobrança de multa ou de tributos passa pela via judicial.

  •  

     

    Complementando:

     

     

     

    '..Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias..'

     

     

    É ou não é o exemplo que seu professor deu quando explicou o poder de polícia, e suas características. (autoexecutoriedade)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

     

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

    marquei essa pq entendi que aplicar é viu o carro estacioando errado por ex, foi lá e aplicou a multa.

    para isso precisa de ordem judicial? não entendi a resposta.

  • GAB:C

     

    Autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. Dispensando autorização judicial

     

    **autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
     

     

    As outras alternativas eu entendi como EXIGIBILIDADE. No livro do MAZZA, ele cita algumas diferenças,que ao meu ver, foi o que a questão quiz cobrar:

     

    "A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao
    particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro
    continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta 

    Enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta."

     

  • Situações de ato administrativo que não têm autoexecutoriedade: 

    - Cobrança de multa;

    - Cobrança de tributos;

    - Desapropriação; 

    - Servidão Administrativa.

  • Sempre achei que um boleto para pagamento de imposto fosse uma cobrança (ex. IPTU anual). Se fosse assim, seria exemplo de autoexecutoriedade....

  • Quer dizer então que se eu estacionar em lugar proibido, o agente de trânsito não poderá me multar no exato momento da infração?? O ato de multar é autoexecutório, diferentemente do ato de exigir o tributo, pois será necessário a propositura da execução fiscial. Questão nula, pois estão corretas as letras B e C.

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • Acredito que a contenda relacionada a aplicação da multa tem mais relação com o atributo da PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE.

    Espero ter ajudado.

  • Tudo bem que o gabarito é a C, conforme a Banca, mas a A e a B estão certas por que a aplicação de multas ou a cobrança de tributos é auto executória, o que não é auto executória é a execução em si (desculpe-me pela tautologia). É preciso diferenciar a aplicação da execução da multa, por exemplo. "A multa não pode ser executada pela própria administração, somente a imposição da multa que poderá ser realizada pelo próprio administrador".

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os atributos do ato administrativo.

    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência. 
    Maria Silvia Zanella Di Pietro explica que a autoexecutoriedade apresenta os sentidos de exigibilidade e  de executoriedade, respectivamente, como meio indireto e direto de coerção. (DI PIETRO, Maria S. Zanella. Direito administrativo. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 202). Deste modo, um exemplo de exigibilidade seria através da imposição de multa, por exemplo, para se evitar determinada prática. Já de executoriedade, como meio de direto de se atingir a finalidade, pode-se ter a apreensão de mercadorias, tornando impossível a comercialização desta.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).

    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    A) ERRADA - a cobrança de impostos não pode ser exigível de imediato, faltando assim a exigibilidade direta.

    B) ERRADA - na aplicação de multa, ainda que se tenha a exigibilidade, não se tem a executoriedade, pois a Administração não possui meios para impedir corrigir a situação irregular com seus próprios mecanismos.

    C) CORRETA - é um exemplo clássico de ato revestido de autoexecutoriedade, principalmente, porque nele podemos ver a tanto a exigibilidade quanto a executoriedade. Logo, a Administração, por si só pode praticar o ato e já executá-lo, impelindo assim obrigações e direitos ao particular. Neste caso, o fechamento do estabelecimento.

    D) ERRADA - trata-se de decisão judicial e não de ato administrativo.

    GABARITO: Letra C

ID
2354998
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Encerrado o estágio probatório de servidores públicos federais, estes possuem direito à permanência no cargo, adquirindo, assim, estabilidade. Assinale qual das alternativas a seguir NÃO autoriza a perda de cargo de servidores estáveis:

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    CF: ART. 41

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  

    II - exoneração dos servidores não estáveis

  • Gabarito C.

     

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

     

    §3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

     

    I - redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

     

    II - exoneração dos servidores não estáveis. 

     

    ----

    "Um dia a menos de estudo é um dia a mais para minha vida continuar como está."

  • Marquei a alternativa correta por exclusão, mas não entendi esse "decisão contrária" da letra "b"..

  • GABARITO: LETRA C

    Conforme o parágrafo único do art. 41, da Constituição Federal, o servidor público estável só perderá o cargo:

     

    I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

     

    II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

     

    III - Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

     

    Só por aí já se percebe que a letra C está errada e é o gabarito da questão, uma vez que ela cita decisão judicial pendente de recurso, ao passo que a Constituição é clara ao determinar, em caso de processo judicial, a necessidade de sentença transitada em julgado.

     

     

    Além das hipóteses do art. 41, há mais uma possibilidade de perda do cargo pelo servidor público estável, prevista no art. 169, da CF. Por esse artigo, a despesa com pessoal ativo e inativo da administração direta não poderá exceder determinados limites estabelecidos em lei complementar (a Lei de Responsabilidade Fiscal cumpre hoje essa função).

    Ultrapassados tais limites, os entes federativos devem adotar as seguintes providências para normalizar a situação: redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e exoneração dos servidores não estáveis.

     

    Se tais medidas não forem suficientes, o servidor estável poderá perder o cargo. Como se vê, trata-se de hipótese excepcionalíssima.

     

    FONTE: Exponencial Concursos

  • LETRA C

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

     

    Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

     

    A decisão não pode estar pendendo de recurso , pois é necessário o trânsito em julgado

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • CF 88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    -

    FÉ! 

  • Marquei a alternativa "C" por exclusão!! Alguém poderia me explicar a alternativa  "B"????? Confesso que não entendi!!!

  • Decisao Contrária - aquela que nao é favorável à demissao.

  • Dexter Lima se o PAD era pra demitir, sua decisão contrario é não demissão

  • Na minha opinião tanto a B quanto a C estão corretas, pois se "Decisão contrária em processo administrativo disciplinar = a não DEMITIR" quer dizer que essa hipótese também NÃO autoriza a perda de cargo de servidores estáveis .

     

    O que vocês acham?

     

  • Fiquei na dúvida com relação a letra B, porém foi colocada apenas para confundir, pois NÃO tem essa opção na lei!

  • Italo, fiquei na mesma dúvida. Também achei ambas as alternativas corretas, C e D.

  • Vamos lá !!

    Quem é o "sujeito em questão " ?

    O SERVIDOR .

    A REFERIDA DECISÃO PARA INCIDIR EM DEMISSÃO SERIA FAVORÁVEL OU CONTRÁRIA ?

    LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUEM ESTÁ EM QUESTÃO .

    ESPERO TER AJUDADO .

  • Criatividade da Consulplan pra criar alternativas do além é impressionante...

  • A letra B) está realmente ambígua, mas tendo o gabarito em mente conclui-se que a banca quis dizer "Decisão contrária [ao servidor] em PAD"

  • A letra B fala de decisão administrativa contraria a estabilidade, por isso esta errada.

  • Servidor estável só perde o cargo em 4 hipóteses:

     

    (1) Sentença judicial transitada em julgado

     

    (2) Processo administrativo disciplinar

     

    (3) Procedimento de avaliação periódica de desemepenho

     

    (4) Redução de gastos, na forma do artigo 169,CF. (Essa hip. é meramente teórica, uma vez que ainda não foi editada LEI COMPLEMENTAR disciplinando tal matéria)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • elaine pedro, olhando por esse lado realmente a B estaria ERRADA, porém na hora da prova é tão mais difícil pensar nas possibilidades kkkkk, pois a questão deixou margem de dupla interpretação. Mas sem dúvida a C é o gabarito, por eliminação.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a lei federal nº. 8.112/1990. 


    No período de estágio probatório, também chamado de período de prova, o servidor será testado, para ver se possui aptidão para o cargo. Apenas após a aprovação do estágio probatório que o servidor adquire a estabilidade.
     
    Uma vez estável, o servidor apenas perderá o cargo em razão de decisão judicial transitada em julgado ou em razão de processo administrativo disciplinar.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
    Além destas hipóteses ainda temos as previsões do art. 41 da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.    
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:   
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Feita a introdução, vamos a análise das alternativas, sabendo que o enunciado pede aquela que não pode ser causa para a perda do cargo:

    A) ERRADA - é uma causa, conforme art. 41, §1º, III, da CF.
    B) ERRADA - está previsto tanto no art. 41 da CF quanto no art. 22 da Lei federal nº. 8.112/1990.
    C) CORRETA - apenas a decisão judicial transitada em julgado pode gerar a perda do cargo. 
    D) ERRADA -  é uma hipótese prevista no art. 169 da CF.
    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  
    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:         
    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;      
    II - exoneração dos servidores não estáveis.       
    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 

    GABARITO: Letra C

ID
2355001
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Há quase dois anos, Ednaldo, empregado de uma sociedade empresária do ramo industrial e contribuinte do regime geral de previdência social, requereu sua aposentadoria, o que foi deferido pela autarquia federal competente”, tendo sido constatado o seguinte:

I. No cálculo do valor do respectivo benefício foram atualizados os salários de contribuição considerados pela autarquia.

II. Em dezembro do primeiro ano, Ednaldo recebeu a gratificação natalina levando em consideração o valor do benefício recebido em janeiro do respectivo ano.

III. Por fim, para surpresa de Ednaldo, apesar de todos os empregados de sua antiga empregadora terem tido os salários reajustados em 20%, o que decorria de convenção coletiva de trabalho, os seus proventos, em razão dos critérios estabelecidos na lei de regência e considerado o mesmo período, foram reajustados em apenas 10%.

Estão em harmonia com a sistemática constitucional as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A gratificação natalina deve ser calculada levando em consideração a remuneração do mês de dezembro. 

  • De acordo com a CF/88:

     

    I) CORRETA. Para o cálculo da aposentadoria, os salários de contribuição devem ser atualizados.

    Art. 201, § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

     

    II) ERRADA.

    Art. 201, § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.

     

    III) CORRETA. Não há dispositivo constitucional que afirme que os proventos de aposentadoria devam ser reajustados nos mesmos índices definidos em convenção coletiva para reajuste de salários. O reajuste de proventos segue regulamentação própria.

    Art. 201, § 4º É assegurado o reajustamento do valor dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

     

    Gabarito: alternativa C.

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO: LETRA C

     

    primeira assertiva está correta. Segundo o art. 201, § 3º, CF/88, “todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei”.

     

    segunda assertiva está errada. A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano (art. 201, § 6º, CF/88).

     

    terceira assertiva está correta. A CF/88 assegura o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Não há que se falar em reajuste paritário dos proventos de aposentadoria com a remuneração dos trabalhadores em atividade. Em outras palavras, o reajuste concedido aos empregados em virtude de convenção coletiva de trabalho não precisa ser estendido aos proventos de aposentadoria.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Eu tenho uma cisma com essa banca, mas até que essa questão que ela fez foi bonitinha. ;-)

  • I- Art 201, parágrafo 3º "Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

    II- De acordo, com o art.201, parágrafo 6º da CF/88 " A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 

     

  • A Consulplan é o tipo de banca que gosta de contar historinhas na questão para tentar ludibriar o candidato.

    Às vezes, faz isso no enunciado para confundir e induzir a marcar a alternativa errada. Estamos de olho, queridinha!!!!

  • Sabendo o item II mata a questão..


ID
2355004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Ílio, por intermédio de seu advogado, impetrou mandado de segurança contra ato de Juiz Federal perante o Tribunal Regional Federal ao qual o magistrado estava vinculado. Para sua surpresa, a ordem foi denegada, tendo prevalecido interpretação nitidamente contrária à Constituição da República.” À luz da narrativa anterior e da sistemática constitucional, é possível a interposição de qual recurso contra o acórdão do Tribunal Regional Federal?

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    CF:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Santa decoreba

  • Gabarito letra c).

     

     

    * Antes de se responder à questão, deve-se atentar para as seguintes informações:

     

    1) "É inadmissível recurso especial quando não esgotadas as vias recursais na Corte de origem."

     

    2) Súmula do STF número 281: É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

     

    3) "Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, proferida no AgRg no REsp 1.231.070-ES (Corte Especial, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 3/10/2012) reafirmou tradicional, e ainda caro, requisito de admissibilidade do recurso especial, qual seja, o do necessário exaurimento da instância ordinária."

     

     

    ** Portanto, caso haja alguma possibilidade de recurso ordinário, este deverá ser usado. Somente se não houver alguma possibilidade de recurso ordinário, existirá a hipótese de se ingressar com recurso especial ou extraordinário.

     

     

    *** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR ESSE ASSUNTO: "O RECURSO ORDINÁRIO É MAIS FORTE"

     

     

    **** A situação é: denegação de ordem de mandado de segurança de um Tribunal Regional Federal cuja decisão prevaleceu interpretação nitidamente contrária à Constituição da República. Logo, há dois dispositivos na Constituição Federal que versam sobre o assunto, sendo estes:

     

    1°) CF, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

     

     

    2°) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

     

    a) contrariar dispositivo desta Constituição.

     

     

    ***** Percebe-se que há a possibilidade de se utilizar o recurso ordinário. Portanto, seguindo a "regra" acima, é obrigatória a utilização do recurso ordinário e o orgão que irá julgá-lo é o STJ, mesmo que a decisão seja contrária à Constituição Federal.

     

     

    ****** DICA: RESOLVER A Q819004.

     

     

    Fontes:

     

    http://carlosrossi.adv.br/ementarios/embargos-infringentes/

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaSumula&pagina=sumula_201_300

     

    https://ribeirooliveiraadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/349391740/recurso-extraordinario-e-recurso-especial-no-novo-codigo-de-processo-civil

     

    http://www.conjur.com.br/2012-out-18/marilene-brodzinski-exaurimento-previo-instancias-ordinarias-stj

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • No meu entender, Também cabe recurso extraordinário endereçado ao STF embasado no artigo 102 inciso III alinea a) da CF/88 

  • GABARITO: "C"

     

    Art. 105, II, "b", da Constituição da República, segundo o qual compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, “os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão”

     

    O mandado de segurança foi impetrado diretamente perante o TRF, o que significa dizer que foi decidido em única instância, sendo certo que a decisão foi denegatória. Apesar da afronta à CF, o recurso extraordinário endereçado ao STF somente é cabível após o exaurimento das instâncias ordinárias, o que ainda não ocorreu, pois ainda é cabível a interposição de recurso ordinário endereçado ao STJ.

     

    Súmula 281/STF

    É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. 

  • Ué???

    Interpretação nitidamente contrária à CF/88 não seria o caso de interposição de recurso extraordinário ao STF, tendo em vista que este é o guardião da Constituição?

     

    Fiquei confusa, alguém me esclarece o por quê da letra D estar incorreta..

     

     

  • Obrigado ANDRE AGUIAR. Vai no comentario do André, está completinho.

  • André Aguiar arrasou no comentário, me esclareceu muito!

    :)

  • Apenas para completar a questão, se o MS, HD, ação rescisória ou revisão criminal fosse contra atos do Tribunal (e não JF), caberia ao próprio Tribunal analisar o recurso. Em caso de HC a interposição de recurso é sempre para uma instância acima.

  • Obrigado André Aguiar!

  • O que é Recurso?

    É o fato de recorrer, reexames de decisões judiciais.

     

    O que é Recurso Especial?

    É o meio utilizado para contestar, perante o Superior Tribunal de Justiça, uma decisão proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.

     

    O que é Acórdão?

    É decisão final proferida sobre um processo por tribunal superior, que funciona como paradigma para solucionar casos análogos.

     

    O que é Recurso Extraordinário?

    É o meio pelo qual se impugna perante o Superior Tribunal de Justiça uma decisão judicial proferida por um tribunal estadual ou federal, ou por uma Turma recursal de um juizado especial, sob a alegação de contrariedade direta e frontal ao sistema normativo estabelecido na Constituição da República.

     

    Acho que sabendo isso dá pra safar a questão...

  • André Aguiar arrebentou. Obrigado meu irmão comentário esclarecedor!

  • ver o comentário do André.


ID
2355007
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Élia, estudante de direito, observou que muitos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e a honra, seriam potencialmente colidentes entre si, o que a deixou com muitas dúvidas. Em razão desse estado de coisas, procurou o seu professor de direito constitucional e apresentou três proposições: (I) o intérprete deve sempre buscar a concordância prática entre os direitos fundamentais; (II) na hipótese de conflito irá prevalecer o direito fundamental considerado mais importante pela sociedade, independentemente das circunstâncias do caso concreto; e, (III) o conflito entre direitos fundamentais somente pode ser resolvido pela lei.” Considerando a doutrina majoritária e o entendimento prevalecente no âmbito do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas
Comentários
  • II considera o caso concreto.

    III - ponderação.

  • I) Em se tratando de um caso concreto havendo uma colisão de direitos fundamentais, sendo essas normas de mesma hierarquia, ambas válidas, a decisão normativa, legislativa ou judicial final, deverá observar o imperativo da otimização e da harmonização dos direitos que elas conferem, devem atender ainda aos postulados da unidade da Constituição e da concordância prática.

     

    Ensina Marmelstein (2008, p. 387) que na técnica da ponderação, o jurista deverá, primeiramente, tentar conciliar ou harmonizar os interesses em jogo, pelo princípio da concordância prática. Somente depois, caso não seja possível a conciliação, é que se deve partir para o sopesamento ou para a ponderação propriamente dita.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11242

     

    Todos os itens parecem que foram retirados do link acima.

     

    Gabarito B.

     

    ----

    "A vitória ocorre mais por conta da superação de grandes derrotas do que da consecução de pequenas vitórias."

  • GABARITO: LETRA B

     

    primeira assertiva está correta. O conflito entre direitos fundamentais deverá ser solucionado pela aplicação do princípio da harmonização (ou concordância prática). Por meio desse princípio, o intérprete irá conferir prevalência a um dos direitos fundamentais em conflito, evitando-se, todavia, o sacrifício total do outro.

     

    segunda assertiva está errada. O conflito entre direitos fundamentais não pode ser solucionado em abstrato. Ao contrário, deve ser solucionado levando-se em consideração as peculiaridades do caso concreto.

     

    terceira assertiva está errada. O conflito entre direitos fundamentais é resolvido pelo princípio da harmonização (ou da concordância prática).

     

    FONTE: Estratégia concursos

  • Deve ser analisado o caso concreto sempre! 

  • boa cidinha kk

  • Élia... kkkkkkk

  • A questão demandou o conhecimento acerca dos métodos hermenêuticos para resolução de conflitos de normas fundamentais.  

    Passemos às alternativas. 

    O item “I" está correto, uma vez que havendo conflito entre direitos fundamentais, ele deverá ser solucionado pela aplicação do princípio da concordância prática. Nesse sentido, há a ponderação de princípios para que não haja o sacrífico de nenhum deles. 

    O item “II" está incorreto, uma vez que não será realizado em abstrato, mas sim em concreto, devendo ser observadas as particularidades do caso concreto para que haja a melhor decisão.

    O item “III" está incorreto, pois conforme dito no item I, havendo conflito entre direitos fundamentais, deverá ser solucionado pela aplicação do princípio da concordância prática.

    Assim, apenas o item I está correto.

     Gabarito da questão: letra "B". 

ID
2355010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

Alternativas
Comentários
  • Função Pública (desempenhada por funcionário público) não se confunde com munus publicum (hipótese não abrangida pela expressão funcionário público).

    Assim, segundo a doutrina, NÃO são exercentes de função pública os TUTORES ou CURADORES DATIVOS, os INVENTARIANTES JUDICIAIS, os SÍNDICOS FALIMENTARES, etc.

    Fonte: Código Penal para concursos 2016 (Rogério Sanches).

  • Art. 327 do Código Penal - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • GABARITO: LETRA D

     

    A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

     

    Assim, temos que:

     

    PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Tutor e curador não exercem função pública, apenas múnus público.

  • "Não se pode confundir função pública com múnus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais" (Masson, Código, 2014).

  • JURISPRUDÊNCIA (Apenas uma observação em relação ao comentário da CIDINHA MASCARENHAS)

     

     

    --> Advogado que atua como advogado dativo, por força de convênio com o Poder Público, é funcionário público para fins penais.

     

     

    "O advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadrase no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 312 do CP). STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579)"

     

     

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/05/info-579-stj1.pdf

  • De acordo com o artigo 327 do Código Penal, o conceito de funcionário público é o que se segue: "Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". Na seara penal, nos termos do artigo em referência e seus parágrafos, utilizou-se o critério ampliativo de funcionário público. Com efeito, de acordo com a lei penal, a expressão "funcionário público" abarca tanto os funcionários públicos em termos estritos como ainda empregados públicos ocupantes de cargo em comissão, os servidores temporários, os particulares em colaboração com o Poder Público etc. 
    Alternativa (A) - A função de jurado é de natureza pública, portanto está inserida no conceito de funcionário público conforme mencionado nas considerações feitas acima. Sendo assim, a alternativa contida  neste está correta, não sendo a resposta da questão. 
    Alternativa (B) - Da mesma forma que a função de jurado, a de mesário da Justiça Eleitoral também é considerada de natureza pública, estando, portanto, inserida no conceito de funcionário público nos termos da lei penal. Sendo assim, a alternativa é verdadeira, não consubstanciando a resposta da questão.
    Alternativa (C) - Com toda a evidência, o vereador ocupa um cargo público eletivo, estando, portanto submetido ao conceito legal de funcionário público previsto no artigo 327 do Código Penal. Não se trata, assim, da resposta correta à questão. 
    Alternativa (D) -  O livro Direito Penal, Parte Especial, Volume 3, de Cleber Masson traz importante lição acerca do exercício de encargos como os de tutores e curadores, senão vejamos "... não se pode confundir função pública com munus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais. Destarte, a condição penal de funcionário público não se estende àqueles que exercem munus público, não se aplicando, portanto, o art. 327, caput, do Código Penal". Sendo assim, as alternativas apresentadas neste item não se enquadram no conceito de funcionário público para fins penais. Por consequência, este item corresponde à resposta correta da questão.


    Gabarito do professor: (D)
  • A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

    Assim, temos que:

     PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

  • múnus público não é funcionários público para fins penal.

  • NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

    A) Jurado.

    B) Vereadores.

    C) Mesários eleitorais.

    D) Tutores e curadores. [Gabarito]

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • NÃO SÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida;

    - tutores e curadores;

    - inventariantes , dentre outros.

  • Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça Eleitoral, Jurados, Presidente da República, O advogado dativo não pertence à Defensoria Pública, mas exerce o papel de defensor público, ajudando, por indicação da Justiça, o cidadão comum (ele entra aqui).

     etc.

    E os terceirizados (segurança, faxina, telefonista, etc) também são funcionários públicos para efeitos penais (art. 327, CP)? SIm, serão considerados funcionário público apenas para efeitos penais.  Q1144117

     

    Vale ressaltar que até o funcionário da entidade paraestatal e aquele que trabalha em empresa que presta serviço público também é equiparado a funcionário público para efeitos penais. Ademais, o entendimento dominante da jurisprudência do STF é que esta equiparação só vale para o sujeito ativo (criminoso), não cabendo para o sujeito passivo (vítima). Contudo, há julgados do próprio STF que entendem que a equiparação é para os dois pólos.


ID
2355013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e NÃO consistirá em:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

     

    1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

     

    a) advertência;

     

    b) repreensão;

     

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

     

    d) destituição de função;

     

    e) demissão;

     

    f) demissão, a bem do serviço público.

     

     

    Assim, a alternativa D traz dado INCORRETO, prazo de 30 a 360 dias, sendo o correto 5 a 180 dias.

     

    Considerando o método da eliminação, vendo as outras alternativas como CERTAS, restaria apenas uma leitura mais atenta na alternativa D, para identificar o erro.

     

    Isso coloca a questão como fácil.

     

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Art. 6. 

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência; (LETRA A)

    b) repreensão; (LETRA B)

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; (LETRA D)

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público. (LETRA C)

  • Banca ficar cobrando prazos/números... é complicado!

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização...

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras ... do Código Penal e consistirá em:

    a) multa...;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • GABARITO: Letra D

     

    LEI Nº 4898/65

    ART. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa, civil e penal.

    §1º SANÇÃO AMINISTRATIVA:

    a) ADVERTÊNCIA;

    b) REPREENSÃO;

    c) SUSPENSÃO DO CARGO, FUNÇÃO OU POSTO POR PRAZO DE 5 (CINCO) A 180 (CENTO E OITENTA) DIAS, COM PERDA DE VENCIMENTOS E VANTAGENS;

    d) DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO;

    e) DEMISSÃO;

    f) DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO;

     

    §2º SANÇÃO CIVIL (CASO NÃO SEJA POSSÍVEL FIXAR O VALOR DO DANO, CONSISTIRÁ NO PAGAMENTO DE UMA INDENIZAÇÃO DE QUINHENTOS A DEZ MIL CRUZEIROS).

     

    §3º SANÇÃO PENAL

    a) MULTA;

    b) DETENÇÃO POR 10 (DEZ) DIAS A 6 (SEIS) MESES; (TRATA-SE DE INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, DE COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL, OU SEJA, POSSÍVEL A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DESPENALIZADORAS).

    c) PERDA DO CARGO E A INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE QUALQUER OUTRA FUNÇÃO PÚBLICA POR PRAZO ATÉ 3 (TRÊS) ANOS;

     

    LEMBRANDO QUE: O PROCESSO ADMINISTRATIVO NÃO PRECISA SER SOBRESTADO (SUSPENSO) PARA O FIM DE AGUARDAR A DECISÃO DA AÇÃO PENAL OU CIVIL (ART. 7º, §3º). Dica: AS BANCAS ADORAM COBRAR ESSE PARÁGRAFO DA LEI.

     

    Fé em Deus ! Você chegará lá ! Bons Estudos !

     

  • 5 a 180, Piraneto burro!

     

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:

    Mnemônico: SRA DDD

    Suspenção do cargo, função ou posto (PRAZO 5 A 180 DIAS), com perda de vencimentos e vantagens

    Repreensão

    Advertência

    Destituição de função

    Demissão

    Demissão a bem do serviço público

     

    Bons estudos.

  • D) Incorreta:

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 5 a 180, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • GABARITO: D

     

    Art. 6º (...) § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • a - Advertência. 

    b -  Repreensão. 

    c - Demissão, a bem do serviço público.

    d - Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de CINCO trinta a CENTO E OITENTA DIAS trezentos e sessenta dias, com perda de vencimentos e vantagens.

    "No pain no gain in the brain also bro"

  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.


    Gabarito Letra D!
     

  • 360 dias é cabuloso

  • Decorem esta bagaça....

     

     

    Sanção adm. --> AD - RE - SU - 3D = ADvertência; REpreensão; SUspensão: pz: de 5 a 180 dias; Destituição do cargo, Demissão, Demissão a bem do serviço público.

     

    Sanção penal ---> PIMD = Perda do cargo; Inabilitação para o exercício de qualquer função pública, pz: até 3 anos; Multa; Detenção.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Sanção administrativa: Fuzis AR'S fazem De De De (barulho do disparo). 
    Advertência
    Repreensão
    Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)
    Destituição
    - Demissão
    Demissão, a bem do serviço público.


    Sanção penal: PerMulta De Inabilitados. 
    Perda do cargo
    Multa
    - Detenção
    Inabilitação (até 3 anos)

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 4.898

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • De acordo com a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e NÃO consistirá em: 

     a)Advertência. 

     b) Repreensão. 

     c)Demissão, a bem do serviço público.

     d)Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de trinta a trezentos e sessenta dias, com perda de vencimentos e vantagens. (5-180 dias)

  • D) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de (cinco a cento e oitenta dias), com perda de vencimentos e vantagens.

  • gb  D - QUAIS AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS?
     ADVERTÊNCIA;
     REPREENSÃO;
     SUSPENSÃO do cargo, função ou posto:
     por prazo de 5 A 180 DIAS,
     COM PERDA DE VENCIMENTOS E VANTAGENS;
     DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO;
     DEMISSÃO;
     DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO.

  • 05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

  • suspensão será de 5 a 180 dias, por isso o gabarito é a letra E

  • GAB: E
    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público

  • Acho uma sacanagem cobrarem prazos ! 

  • Turma com preguiça de decorar prazo, vsf. O que é decorar 5 a 180 dias vei, até uma criança decora.

  • Concordo com o Silas Ramos a galera fica com preguiça de decora os prazo e depois fica chorando e outra a questão e nivel imbecil a Letra D ''Gabarito'' fala q devera fica suspenso por 360 dias 1 anos sem receber vencimento, quem diabos vai passa um ano sem receber. 

  • Prazo correto da SUSPENSÃO DO CARGO: 5 a 180 dias!

    Lembrando que ainda perde os vencimentos/vantagens.

     

    #BoraSimbora

  • De 5 a 180 dias= suspenção do cargo.

  • Gabarito: Letra D

     

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

    *Advertência

    *Repreensão

    *Suspensão (5-180 dias)

    *Demissão

    *Destituição

     

    SANÇÕES CIVIS

    *Indenização

    *Valor do dano

     

    SANÇÕES PENAIS

    *Multa

    *Detenção (10 dias - 6 meses)

    *Perda do cargo

    *Inabilitação (até 3 anos)

     

     

    GABARITO: D

  • SRA. Sanção Administrativa, o seu telefone é  DDD  05 e final.180?

    - Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)
    - Repreensão
    Advertência
    Destituição
    - Demissão
    Demissão, a bem do serviço público.

    Excelente resumo do Rafael L.
     

  • suspensão de 5 a 180 dias c/ perda vencimentos e vantagens.

  • criei:


    DETENÇÃO - DEZ DIAS A 6 MESES (DEZTENÇÃO)


    SUSPENSÃO - CINCO DIAS A 180 DIAS ( SUCINCO)

  • SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENAL: de aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção  (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • Entre as sanções administrativas previstas no art. 6º temos a suspensão do cargo, mas essa se dá de 5 a 180 dias, com perda de vencimentos e vantagens.

     GABARITO: D

  • O erro está nos prazos da Letra D

  • Gabarito Letra D para os não assinantes.

    Eu guardei assim:

    Sanção Administrativa (são 6) Sra 3D

    S - Suspensão** do cargo, função ou posto (5 a 180 dias com perda das vantagens e vencimento);

    R - repreensão;

    A - advertência;

    D - demissão;

    D - demissão, a bem do serviço público;

    D - destituição de função;

    Sanção Penal (são 3) PM Dani.

    P - Perda** cargo/ inabilitação (até 3 anos);

    M - Multa;

    Detenção 10 dias a 6 meses;

    ** Cuidado as bancas gostam de trocar (Suspensão é sanção administrativa, Perda é sanção Penal).

    Também é bom saber:

    »Para configurar abuso de autoridade é preciso haver DOLO. Não há abuso de autoridade culposo;

    » O abuso de autoridade é considerado infrações de menor potencial ofensivo. Por isso, admite o JECRIM, a transação Penal e sursis processual.

    Parabéns mulheres pelo seu dia!

    ♫♪ ...Dizem que a mulher é sexo frágil...

    Mas que mentira absurda!!!! (...)

    Mulher! Mulher!

    Na escola em que você foi ensinada

    Jamais tirei um 10

    Sou forte, mas não chego aos seus pés♫

    (Erasmo Carlos)

  • Questãosinha decoreba viu...

  • ABUSO DE AUTORIDADE

    Crime cometido apenas na modalidade DOLOSA. Ou seja, a punição à prática do crime de abuso de autoridade condiciona-se à presença do elemento subjetivo do injusto, isto é, consiste na vontade consciente do agente de praticar as condutas mediante o exercício exorbitante do seu poder na defesa social. OU SEJA, NÃO ADMITE A MODALIDADE CULPOSA.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SANÇÃO CIVIL

    A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de 500 a 10 mil cruzeiros.

    Para aplicar uma sanção civil hoje, o ofendido deve recorrer ao Poder Judiciário, que determinará o valor a ser pago a título de indenização, seguindo o regramento comum, constante do Código de Processo Civil.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENALde aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção   (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • Nos termos do artigo 6º, §1º, da  Lei nº 4.898/1965 (Lei de Abuso de Autoridade), as sanções administravas aplicáveis são: a) advertência; b) repreensão; c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; d) destituição de função; e) demissão; e f) demissão, a bem do serviço público.
    Desta forma, cotejando-se o dispositivo legal mencionado e as alternativas constantes dos itens da questão verifica-se que a alternativa incorreta é a constante da alternativa (D).



    Gabarito do professor: Alternativa (D)

     
  • GABARITO D

    PMGO

    SRASanção Administrativa, o seu telefone é  DDD 05 e final.180?

    - Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)

    - Repreensão

    Advertência

    Destituição

    - Demissão

    Demissão, a bem do serviço público.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

  • DESATUALIZADA. NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE L. 13.869/19.

  • Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    III - (VETADO).

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

     

    Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

    Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

    Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.


ID
2355016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, “as ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 3º Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    V - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Ações: práticas

    Racionalização: uso racional dos gatos públicos e aperfeiçoamento

    Sustentabilidade: promovem a inserção da cultura sustentável.

  • Gabarito: LETRA D

     

    Art. 3º. IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Práticas de sustentabilidade - ações

    Critérios de sustentabilidade - métodos

  • Gabarito: letra D

     

    A título exclusivamente de revisão, peço vênia aos colegas para colar este "AFORTUNADO" Art. 3º da Resolução 201 do CNJ com alguns destaques:

     

    Art. 3o Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    I - visão sistêmica: identificação, entendimento e gerenciamento de processos interrelacionados como um sistema que contribui para a eficiência da organização no sentido de atingir os seus objetivos;

    II - logística sustentável: processo de coordenação de fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

    III - critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

    V - práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento continuo na gestão dos processos de trabalho;

    VI - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada;

    VII - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;

    VIII - resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos do Poder Judiciário; 

    IX - materal de consumo: todo material que, em razão de sua utilização, perde normamente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    X - gestão documental: conjunto de procedimentos e operações técnicas para produção, tramitação, uso e avaliação de documentos, com vistas à sua guarda permanente ou eliminação, mediante o uso razoável de critérios de responsabilidade ambiental;

    XI - inventário físico financeiro: relação de materiais que compõem o estoque onde figuram a quantidade física e financeira, a descrição, e o valor do bem;

    XII - compra compartilhada: contratação para um grupo de participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de condução do processo licitatório e gerenciamento da ata de registro de preços serão de um órgão ou entidade da Administração Pública Federal com o objetivo de gerar benefícios econômicos e socioambientais;

    XIII - ponto de equilíbrio: quantidade ideal de recursos materiais necessários para execução das atividades desempenhadas por uma unidade de trabalho, sem prejuízo de sua eficiência;

    XIV - corpo funcional: magistrados, servidores e estagiários; e

    XV - força de trabalho auxiliar: funcionários terceirizados.

     

    UFA!!!COISA SEM FIM...

     

    Bons estudos.

  •  a) Agenda ambiental. > Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que visa promover os princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos governamentais.

     

     b) Logística sustentável. > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

     

     c)  Práticas de racionalização. > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

     

     d) Práticas de sustentabilidade. 

     

     

    http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2795

  • LETRA D CORRETA 

    RESOLUÇÃO 201 

    ART 3 IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • CRITÉRIOS >>> MÉTODOS

     

    PRÁTICAS >>> AÇÕES

     

     

    PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE > AÇÃO PARA INSERIR CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE. 

     

     

    PRÁTICA DE RACIONALIZAÇÃO > AÇÃO PARA MELHORAR QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO + APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PROCESSOS.

     

     

     

     

    -VENCEMOS QUANDO DESCOBRIMOS QUE SOMOS NOSSO PRÓPRIO OBSTÁCULO . 

  • Art 3º IV "práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo

    a construção de um novo modelo

    de cultura institucional visando à inserção de

    critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;"

    V "práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a

    melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão

    dos processos de trabalho;"

  • A - Agenda Ambiental - Não está previsto para fins desta Resolução CNJ 201/2015

    B - Logística SustentavelArt. 3°, II, Res. CNJ 201 > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmento justo e o desenvolvimento econômico equilibrado. 

    C - Práticas de Racionalização = Art. 3°, V, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho.

    D - Práticas de SustentabilidadeArt. 3°, IV, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. 

  • PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE: CONSTRUÇÃO DE NOVO MODELO

     

    PRÁTICAS DE RACIONALIZAÇÃO: MELHORIA DA QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

  • É bem fácil confundirmos as práticas de racionalização com as práticas de sustentabilidade.

    Quando explicadas pelo legislador, ambas se iniciam com o termo ações - e aqui que escorregamos. Para superar isso pensei o seguinte: A sustentabilidade faz parte de uma cultura, de uma ideologia, de uma ideia que busca aquilo que é"novo".

    Art. 3°, IV, da Resolução 201 do CNJ: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • A – Não há o conceito de Agenda Ambiental na Resolução CNJ 201. A Resolução CNJ 201 
    até cita a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) como uma das iniciativas da 
    Administração Pública Federal poderão ser observadas na elaboração dos PLS-PJ. 
    B - Logística Sustentável é o processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços 
    e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o 
    ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico 
    equilibrado.  
    C - PRÁTICAS de Racionalização são AÇÕES que tenham como objetivo a melhoria da 
    qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de 
    trabalho. (Falou em gasto + gestão é RACIONALIZAÇÃO) 
    D - PRÁTICAS de Sustentabilidade são AÇÕES que tenham como objetivo a construção de 
    um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de 
    sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. (Critérios de sustentabilidade -> 
    PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE) 
    Gabarito: Letra D. 

  • : Ao elaborar a questão, o examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 3º, inciso IV, da Res. CNJ nº 201/2015, reproduzido a seguir: “práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” Desta forma, as alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas. A alternativa “d” é o GABARITO da questão.

    Resposta: Letra D

  • As questões do tema são antigas, mas lembrando aos que estiverem acessando agora ou futuramente que a Resolução em questão foi revogada pela de número 400/2021.


ID
2357128
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos princípios e conceitos arquivísticos, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B:

    A terceira contribuição importante da legislação de arquivos da Revolução Francesa foi o princípio da acessibilidade dos arquivos ao público, o qual foi proclamado pelo artigo 37 do decreto de Messidor: “Todo cidadão tem o direito de pedir, em cada depósito [...] a exibição dos documentos ali contidos”.

    D O C U M E N TO alguns aspectos do desenvolvimento arquivístico a partir da revolução francesa some aspects of archival development since the french revolution Ernst Posner | Some aspects of archival development since the French Revolution. The American Archivist, jun. 1940, p. 159-172. Tradução de Lêda Boechat Rodrigues.

    revista.arquivonacional.gov.br/index.php/revistaacervo/article/download/531/529

  • a) Natalis de Wailly - Princípio da Proveniência que consagrou-se em 1964, no V Congresso Internacional. 
    b) Arquivo Nacional, França. Direito público de acesso, Decreto de Messidor 
    c) Gestão de Documentos, fim da Segunda Guerra Mundial, aumento do volume de documentos. 
     

  • Gabarito: B;

    GABARITO COMENTADO

    a. (Errado) Historiador Natalis de Wailly elaborou o principio basilar da arquivologia que é o princípio do "respeito aos fundos" em 1841, também conhecido como o "princípio da proviniência";

     

    b. (Certo) O decreto de Messidor (Decreto 24 de 1794) inovou ao trazer uma legislação que FOMENTOU FORTEMENTE O ACESSO a informação Estatal, uma vez que regulamentou e estabeleceu:

    - Centralização dos arquivos do Estado Francês (ou seja, antes os arquivos estavam dispersos em diversos depósitos e coleções particulares, o que impossibilitava o acesso e o conhecimento dos mesmos, assim foi criado uma regra para centralizar todos os documentos Estatais em Depósitos de Arquivos Oficiais mantidos e geridos pelo Estado);

    - Criou os DEPOSITOS DE ARQUIVOS do Estado Francês (Arquivos Nacionais);

    - Criou também o Pincipio da Territorialidade Documental;

     

    c. (Errado) Foi o Historiador Natalis de Wailly em 1841 (olhar comentário inicial);

     

    d. (Errado) Surgiu nos Estados Unidos como restulado da Comissão Hoover, que desenvolveu e introduzindo ações para produção documental, racionalização da eliminação e conservação econômica e concentrada dos documentos intermediários;

    - (FGV/Câmara Municipal–Recife/2014) A Gestão de Documentos teve sua origem por meio: da Comissão Hoover, nos EUA;

     

  • Vamos analisar item a item para descobrir o correto:

    A) - Incorreto. O ciclo vital dos documentos foi elaborado por Schellenberg no período pós-II Guerra. Natalis de Wailly foi o responsável pela elaboração do princípio da Proveniência, que é a base da Arquivologia moderna.

    B) - Correto. O Decreto de 07 Messidor é um grande marco da Revolução Francesa, especialmente por garantir os direitos dos cidadãos ao pleno acesso às informações públicas com o objetivo de fiscalizar a atuação dos governantes.

    C) - Incorreto. Como no item anterior, o princípio da Proveniência foi elaborado pelo historiador e arquivista, entre outros, Natalis de Wailly, que viveu entre 1805 e 1886. Sendo assim, não foi elaborado no período pós-II Guerra. Neste período sagrou-se, por conta do auto volume de documentos produzidos, a Teoria das Três Idades e a Gestão de Documentos.

    D) - Incorreto. Como no item anterior, o conceito de gestão de documentos sagrou-se no período pós-II Guerra. Sendo assim, não poderia ser durante a Revolução Francesa, que ocorreu entre 1789 e 1799.

    Gabarito do professor: Letra "B"
  • Não sei pq, mas o princípio da territorialidade documental pra mim tinha surgido no Canadá. Apostila do Estratégia: 

    A Territorialidade diz que o os arquivos devem permanecer custodiados no local, no território de sua produção. Ele surgiu por questões ligadas ao território do Canadá. Tem pouca aplicabilidade em nosso caso."
     


ID
2357131
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Sua condição no tempo e no espaço faz com que o documento de arquivo possua a especificidade de sua produção em série, que corresponde às atividades da entidade, formando um organismo total, um corpo vivo.”

(Bellotto, 2014 – Com adaptações.)

Na citação anterior, a autora refere-se a qual princípio da arquivologia?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    O Dicionário de Terminologia Arquivística (1996, p. 57,) define organicidade como “Qualidade segundo a qual os arquivos refletem a estrutura, funções e atividades da entidade acumuladora em suas relações internas e externas”

  • "Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. São eles:
    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida
    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.
    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.
    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.
    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica."

  • PRINCÍPIO DA PROVINÊNCIA -> O ARQUIVO NÃO DEVE SER MISTURADO AOS DE OUTRAS ENTIDADES.

     

    PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA -> OS DOCUMENTOS DEVEREIAM SER RECLASSIFICADOS POR ASSUSTO.

     

    PRINCÍPIO DA UNICIDADE -> TEM CARÁTER ÚNICO.

     

    PRINCÍPIO DE RESPEITO À ORDEM ORIGINAL OU PRIVATIVA -> O ARQUIVO DEVE CONSERVAR A ORGANIZAÇÃO DADA PELO ÓRGÃO OU ENTIDADE, PESSOA OU FAMÍLIA QUE PRODUZIU.

     

    PRINCÍPIO DA CUMULATIVIDADE -> O ARQUIVO É UMA FORMAÇÃO ORGÂNICA, PROGRESSIVA E NATURAL.

     

    PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA TERRITORIAL - >OS ARQUIVOS DEVERIAM SER CONSERVADOS NOS TERRITÓRIOS QUE FORAM PRODUZIDOS.

     

    PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE -> TODO PROCEDIMENTO OU TRATAMENTO PODE SER REVERTIDO, SE NECESSÁRIO

     

  • A citação traz a tona a característica do documento de pertencer a um conjunto, sendo fundamental para sua completude. Sendo produzidos em série, os documentos de arquivo compõem um conjunto indivisível, e são essenciais para a existência desse conjunto.

    A característica de pertencer a um conjunto remete ao princípio da Organicidade, que afirma que os conjuntos de documentos devem manter a sua organização conforme foi produzido.

    O princípio da Unicidade afirma que o documento de arquivo é único em seu contexto, ou seja, que ele não possui iguais.

    Providência não é um princípio Arquivístico.

    O princípio da Indivisibilidade afirma que os conjuntos de documentos não podem sofrer acréscimos, retiradas ou modificações indevidas, sob pena de comprometer seu caráter informativo e probatório.

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Gabarito Letra c)

     

    ORGANICIDADE - ESPELHA A ESTRUTURA

     

     

  • ORGANICIDADE (ORGÂNICO) 


ID
2357134
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Referente à terminologia arquivística, relacione adequadamente os termos aos respectivos conceitos.

1. Anopistógrafo.

2. Anexação.

3. Apensação.

4. Aditamento.

5. Apócrifo.


( ) Juntada em caráter temporário, de documentos com o objetivo de elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a sua identidade e independência.

( ) Documento escrito ou impresso de um único lado.

( ) Juntada em caráter definitivo, de documento ou processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o número do processo mais antigo.

( ) Documento de autenticidade não reconhecida.

( ) Informação acrescentada a um documento para alterá-lo, explicando ou corrigindo seu conteúdo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  •  

    Anopistógrafo----> Documento escrito ou impresso de um único lado

     

    Anexação---->  Caráter definitivo

     

    Apensação----> Caráter temporário

     

    Aditamento--->  Informação acrescentada a um documento

     

    Apócrifo---> Documento de autenticidade não reconhecida

  • Apócrifos eu associo aos livros pseudocanônicos que não têm reconhecido como bíblicos.


ID
2357137
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir referentes à gestão de documentos.

I. A lei de arquivos trouxe uma uniformização da terminologia arquivística referente à gestão de documentos.

II. O domínio do conceito de gestão de documentos é imprescindível ao profissional de arquivo.

III. A produção, a utilização e a descrição correspondem às fases básicas da gestão de documentos.

IV. Os instrumentos de gestão de documentos garantem a preservação permanente dos documentos de valor imediato.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

     

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • III. A produção, a utilização e a descrição correspondem às fases básicas da gestão de documentos. ERRADO 

    Fases básicas da gestão de documentos SÃO:

     

    PATA   USO

     

    PRODUÇÃO

    AVALIAÇÃO

    TRAMITAÇÃO

    ARQUIVAMENTO

    USO

     

     

     

    IV. Os instrumentos de gestão de documentos garantem a preservação permanente dos documentos de valor imediato. (ERRADO)

    É SÓ EM FASE CORRENTE E INTERMEDIARIA VISANDO SUA ELIMINAÇÃO OU RECOLHIMENTO PARA GUARDA PEMANENTE.

  • Só adicionando a respectiva fonte ao comentário da colaboradora Vanessa, a fim de que os colegas saibam a origem de tal artigo:

    LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

  • III - Gestão Documental: Produção, Utilização e Destinação 
    IV - Documentos de valor Administrativo, primário e imediato: correntes e intermediários 
          Documentos de valor histórico, secundário e mediato: permanentes 

  • Vamos analisar os itens um por vez:

    I - A Lei nº 8.159/91 definiu a política nacional de arquivos, o que padronizou muitas coisas, entre elas a terminologia utilizada na área. Correto.
    II - Dominar a gestão de documentos, desde seus conceitos até as técnicas e ferramentas, é fundamental para que se realize um trabalho eficiente no controle do fluxo de documentos. Correto.
    III - São fases básicas da gestão de documentos a produção, utilização e destinação de documentos. Errado.
    IV - Os instrumentos de gestão de documentos garantem a preservação permanente de documentos de valor mediato, ou seja, valor permanente. Os documentos de valor imediato são documentos de importância temporária, e por isso não há necessidade de sua preservação permanente. Errado.

    Então estão corretos os itens I e II.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • gestão de documentos

    Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento. 

    também chamado de administração de documentos.

    fonte: dicionário brasileiro de terminologia arquivistica

    http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf

  • Sabendo um pouco dos conceitos de arquivologia, você mata a questão em 30 segundos. Basta saber que a descrição não é uma das etapas da Gestão de Documentos, logo, o item "III" está errado; sendo assim eliminamos três opções de resposta, sobrando apenas a alternativa "a".

  • LEI 8.159

    Art. 3º - Considera-se GESTÃO DE DOCUMENTOS o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua PRODUÇÃO, TRAMITAÇÃO, USO, AVALIAÇÃO E ARQUIVAMENTO  em fase CORRENTE E INTERMEDIÁRIA, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    Para não esquecer, lembre-se de (PUTAA)


ID
2357140
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para Gonçalves (1998), “por mais variados que sejam os documentos de arquivo costumam apresentar elementos característicos comuns”, neste contexto, “a configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo” refere-se a qual característica do documento arquivístico?

(GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo, 1998. p. 19.)

Alternativas
Comentários
  • DOCUMENTO DE ARQUIVO

    São todos os documentos que, produzidos e/ou recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada, no exercício de suas atividades, constituem elementos de prova ou de informação. Formam um conjunto orgânico, refletindo as atividades a que se vinculam, expressando os atos de seus produtores no exercício de suas funções.

    A classificação dos documentos compreende o suporte, formato, gênero, espécie, tipo, forma e natureza.

    Formato

    Configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado.

    Gênero

    Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizados na comunicação de seu conteúdo. É a linguagem usada, a forma como a informação está registrada no documento. 

    Espécie

    É a linguagem formal como se apresenta o documento. A configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.

    Forma

    Consiste no estágio de preparação e de transmissão de documentos.

    fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAPvkAB/arquivologia?part=2

     

  • Gênero: sistema de signos utilizados na comunicação do seu conteúdo 
    Espécie: Aspecto formal 
    Tipo: Função, utilidade específica 
    Formato: configuração física do suporte 
    Forma: Estágio de preparação do documento 

  • Conteúdo é igual a gênero.

  • Gênero: signos utilizados para transmitir uma informação


ID
2357143
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do ciclo vital dos documentos, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) A base da teoria das três idades encontra-se no ciclo vital dos documentos.

( ) A avaliação é uma atividade essencial do ciclo vital dos documentos.

( ) O ciclo vital dos documentos compreende três idades: produção, utilização e destinação.

( ) O tipo de tratamento e de guarda de um conjunto documental está relacionado ao seu ciclo de vida.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • (V) A base da teoria das três idades encontra-se no ciclo vital dos documentos.

    (V) A avaliação é uma atividade essencial do ciclo vital dos documentos.

    (F) O ciclo vital dos documentos compreende três idades: produção, utilização e destinação.

    (V) O tipo de tratamento e de guarda de um conjunto documental está relacionado ao seu ciclo de vida.

    O ciclo vital dos documentos compreende três idades: corrente, intermediária e permanente. Produção, utilização e destinação são as três fases da gestão de documentos. Gabarito letra "D"

  • A teoria que representa a sistematização do ciclo vital dos documentos de arquivo, que compreende os documentos ativos, semiativos e inativos, é conhecida como:   a) Teoria das três idades. "• valor primário (ou imediato, ou administrativo) – uso dos documentos pelo órgão de origem (produtor), baseando-se nos fins de sua criação.
    • valor secundário (ou permanente, ou de arquivo, ou mediato) – uso dos documentos pelo órgão produtor e por terceiros, baseando-se em fins diversos daqueles para os quais eles foram gerados. O documento é utilizado como fonte de pesquisa e informação. Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente." ( ) A teoria das três idades, também conhecida como ciclo vital dos documentos, ganhou expressão a partir da explosão documental pós-Segunda Guerra Mundial.
    ( ) O recolhimento dos documentos do arquivo corrente para o permanente, assim como ocorre do intermediário para o permanente, é feito por meio da listagem de recolhimento.

  • "Gabarito A - Estágios de evolução: Quanto e estes estágios os arquivos são identificados como correntes, intermediários e permanentes, o que corresponde ao ciclo vital das informações, também chamado de teoria das três idades. A lei nº 8.159/1991, define em seu artigo 8º, estes três estágios da seguinte maneira:
    Arquivos correntes: são aqueles em curso, ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.
    Arquivos intermediários: são aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
    Arquivos permanentes: conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
    Arquivos Correntes - Os documentos da fase corrente possuem grande potencial de uso para a instituição produtora, e são utilizados para o cumprimento de suas atividades administrativas, como a tomada de decisões, avaliação de processos, controle das tarefas e etc. As principais atividades desempenhadas nesta fase são: PEECAD PEA protocolo, expedição, arquivamento, / ECD empréstimo, consulta e destinação."

  • (V) A base da teoria das três idades encontra-se no ciclo vital dos documentos.
    (V) A avaliação é uma atividade essencial do ciclo vital dos documentos.
    (F) O ciclo vital dos documentos compreende três idades: produção, utilização e destinação. (ERRO)
    (V) O tipo de tratamento e de guarda de um conjunto documental está relacionado ao seu ciclo de vida.

    Na verdade, o Ciclo vital dos documentos compreende as três idades: Arquivos Corrente, Intermediários e Permanentes.

    Gararito: D

  • Segundo Rousseau e Couture são sete as funções arquivísticas: 
    produção, classificação, avaliação, descrição, conservação, aquisição e comunicação. 

    Os principais instrumentos que possibilitam a classificação e avaliação de documentos são, respectivamente, o plano de classificação e a tabela de temporalidade.

    O estabelecimento das classes e subclasses de um plano de classificação pode ser por três critérios: funcional, no qual as classes correspondem à função dos documentos; estrutural, de acordo com a estrutura organizacional de determinada instituição; e, por assunto, referente aos conteúdos registrados nos documentos. 

    A tabela de temporalidade de documentos é definida por Bernardes e Delatorre (1998) como um instrumento aprovado por autoridade competente, que regula a destinação final dos documentos, definindo prazos para a guarda dos documentos em função de seus valores administrativos, legais e fiscais, determinando os prazos para sua transferência, recolhimento ou eliminação.

  • A afirmativa “I” está correta, pois segundo José Maria Jardim, no artigo Caminhos e Perspectivas da Gestão de Documentos em Cenários de Transformações, afirma que “A teoria das três idades encontra suas bases na concepção de ciclo vital de documentos”.

     

    A afirmativa “II” está correta. ”A avaliação constitui-se em atividade essencial do ciclo de vida documental arquivístico, na medida em que define quais documentos serão preservados para fins administrativos ou de pesquisa e em que momento poderão ser eliminados ou destinados aos arquivos intermediário e permanente, segundo o valor e o potencial de uso que apresentam para a administração que os gerou e para a sociedade. 

     

    A afirmativa “III” da referida questão está incorreta, pois “o ciclo vital dos documentos administrativos compreende três idades” corrente, intermediária e permanente, e não produção utilização e destinação, que são fases da gestão de documentos.

     

    A afirmativa IV está correta, pois documentos correntes ou intermediários, passíveis de eliminação, não necessitam de um tratamento de guarda igual aos documentos permanentes, que requerem técnicas específicas para a sua preservação.

     

    A sequência correta é  V V F V, apresentada na Alternativa “D"

  • Para que colocar a última afirmação?kk

  • I e III) CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS (TEORIA DAS TRÊS IDADES)
    Existem três fases para o ciclo vital dos documentos:
    1. CORRENTES (1ª IDADE): arquivos que guardam documentos mais novos e que estão sendo resolvidos.
    2. INTERMEDIÁRIOS (2ª IDADE): arquivos que guardam documentos que já foram resolvidos, mas ainda podem ser questionados.
    3. PERMANENTES (3ª IDADE): arquivos que guardam documentos que já prescreveram e são guardados pelo valor histórico.


    II e IV) AVALIAÇÃO DOCUMENTAL: é a análise dos documentos da instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e destinação final a partir de seus valores;

    GABARITO -> [D]

  • FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTOS: produção, utilização e destinação.

     

    Única errada da questão.

  • A questão está indicando que a partir do Ciclo de Vida surge a Teoria das 3 idades: "a base (da teoria das três idades) é o ciclo de vida.

    Errado: pois a teoria da 3 idades surgiu primeiro, inclusive na corrente e na intermediária não atuavam os arquivistas. Somente depois houve o surgimento do Ciclo de Vida (baseado na teoria das 3 idades) e os arquivistas começaram a atuar nas duas primeiras idades.

    Ou seja, o contrário do que indica a alternativa I: "A base do Ciclo de Vida é a Teoria da 3 idades"

    Se temos que respeitar a teoria e a história da Arquivologia ao responder as questões, que as bancas também respeitem ao elaborar.

  • Gab. D A)VERDADEIRA B) VERDADEIRA C) FALSO O ciclo Vital dos Documentos compreende três idades: Corrente, intermediário e Permanente. D) VERDADEIRA

ID
2357146
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A produção de documentos digitais levou à criação de sistemas informatizados de gerenciamento de documentos. (...) Nesse sentido, é importante estabelecer a diferença entre sistema de informação, gestão arquivística de documentos, sistema de gestão arquivística de documentos, gerenciamento eletrônico de documentos e sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.”

De acordo com a afirmativa anterior, relacione adequadamente os tipos de sistemas informatizados de gerenciamento de documentos aos seus respectivos conceitos.

1. Sistema de gestão arquivística de documentos.

2. Gerenciamento eletrônico de documentos.

3. Sistema de informação.

4. Sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.

5. Gestão arquivística de documentos.


( ) Conjunto de tecnologias utilizadas para organização da informação não estruturada de um órgão ou entidade, que pode ser dividido nas seguintes funcionalidades: captura, gerenciamento, armazenamento e distribuição.

( ) Conjunto de procedimentos e operações técnicas, cuja interação permite a eficiência e a eficácia da gestão arquivística de documentos.

( ) Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

( ) Conjunto organizado de políticas, procedimentos, pessoas, equipamentos e programas computacionais que produzem, processam, armazenam e proveem acesso à informação proveniente de fontes internas e externas para apoiar o desempenho das atividades de um órgão ou entidade.

( ) Conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam o controle do ciclo de vida dos documentos, desde a produção até a destinação final, seguindo os princípios da gestão arquivística de documentos e apoiado em um sistema informatizado.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-ARQ Brasil

    ACESSÍVEL EM http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/earqbrasil_model_requisitos_2009.pdf

     

  • Pessoal, a banca quis saber se o candidato sabe diferenciar os diversos conceitos relacionados ao gerenciamento da informação e o e-Arq mesmo diz que "é importante estabelecer a diferença entre sistema de informação, gestão arquivística de documentos, sistema de gestão arquivística de documentos, gerenciamento eletrônico de documentos (GED) e sistema informatizado de gestão arquivística de documentos (SIGAD)."

    Os conceitos encontram-se nas páginas 10 e 11 do documento (link disponibilizado pelo colega Paulo Santos).

     

     

    1. Sistema de gestão arquivística de documentos.

    O conceito de Sistema de gestão arquivística de documentos está na página 10 do e-arq Brasil e somente foi reproduzido pela banca.

    Conjunto de procedimentos e operações técnicas, cuja interação permite a eficiência e a eficácia da gestão arquivística de documentos.

     

     

    2. Gerenciamento eletrônico de documentos.

    (GED) Gente, quando falar em informação não estruturada, é GED. E tem um mnemônico bem legal pra lembrar das funcionalidades - CGAD (captura, gerenciamento, armazenamento e distribuição). Esse mnemônico é legal porque a pronúncia nos remete ao SIGAD  que é o Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos. Espero que tenham entendido o trocadilho (hahaha).

    "Conjunto de tecnologias utilizadas para organização da informação não estruturada de um órgão ou entidade, que pode ser dividido nas seguintes funcionalidades: captura, gerenciamento, armazenamento e distribuição."

     

     

    3. Sistema de informação.

    O conceito de Sistema de Informação está na página 10 do e-arq Brasil e foi somente reproduzido pela banca.

    Conjunto organizado de políticas, procedimentos, pessoas, equipamentos e programas computacionais que produzem, processam, armazenam e proveem acesso à informação proveniente de fontes internas e externas para apoiar o desempenho das atividades de um órgão ou entidade.

     

     

    4. Sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.

    O conceito de SIGAD está na página 11 e-arq e somente foi reproduzido pela banca. Essa parte do e-arq é importante porque explica, inclusive, os requisitos que caracterizam o SIGAD, assim como diversas outras questões. Acho importante a leitura.

    Conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam o controle do ciclo de vida dos documentos, desde a produção até a destinação final, seguindo os princípios da gestão arquivística de documentos e apoiado em um sistema informatizado.

     

     

    5. Gestão arquivística de documentos

    Conceito também retirado da página 10 do e-arq. 

    Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • Os detalhes estavam na própria questão.

  • Sabendo a 3 já matava a questão

  • Palavras-chave:

    Organização da informação não estruturada - GED

    Eficiência e a eficácia da gestão arquivística de documentos - Sistema de gestão arquivística de documentos.

    Procedimentos e operações técnicas podução, utilização e destinação na fase corrente e intermediária - Gestão arquivística de documentos.

    Proveem acesso à informação proveniente de fontes internas e externas - Sistema de informação

    Controle do ciclo de vida dos documentos e versões - SIGAD Sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.


ID
2357149
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Referente aos serviços de protocolo, analise as afirmativas a seguir.

I. Os servidores do protocolo devem indeferir os documentos redigidos em desacordo às normas de ortografia.

II. O protocolo não tem obrigação de encaminhar correspondências particulares de funcionários.

III. A autuação de processo se dará mediante despacho específico de autoridade competente.

IV. A abertura de volumes facilita no manuseio, por isso é aconselhável que um processo não ultrapasse 400 folhas.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I. Os servidores do protocolo devem indeferir os documentos redigidos em desacordo às normas de ortografia.

    Acho que essa questão foi viagem da banca porque eu nunca vi nenhuma referência indo a favor ou contra a essa questão. Sei que o protocolo não faz isso por uma questão de lógica. Imaginem se os servidores lotados no protocolo fossem ler documento por documento a fim de corrigir erro ortográfico... não faz sentido, correto? A função do protocolo é gerenciar tramitação de documentos e não analisar seu conteúdo para encontrar erros.

     

    II. O protocolo não tem obrigação de encaminhar correspondências particulares de funcionários.

    Segundo Marilena Leite Paes, dentro do recebimento e da classificação, há a rotina de distribuir a correspondência particular (terceira rotina)

    Fonte: "Arquivo: teoria e prática" - página 55.

     

    III. A autuação de processo se dará mediante despacho específico de autoridade competente.

    ."O processo pode ser iniciado pela unidade protocolizadora, quando existir regulamentação interna do órgão ou entidade, por solicitação da unidade administrativa, por meio de despacho da autoridade competente, ou por requerimento do interessado.

    Fonte: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/index.php/24-legislacao-e-normas/323-anexo-portaria-interministerial-mj-mp-n-1-677-de-7-de-outubro-de-2015

     

    IV. A abertura de volumes facilita no manuseio, por isso é aconselhável que um processo não ultrapasse 400 folhas.

    Pelo que eu pesquisei, cada instituição possui uma recomendação para estabelecer o tamanho dos processos. A maioria define uma margem e pronto. 

  • Sobre a afirmativa IV, a tentativa da banca foi de fazer confusão entre o total de folhas de um processo e de cada volume. Não existe limite para o número de folhas de um processo. Para os volumes, segue abaixo a especificação:

    2.8.1 - Quanto aos processos não digitais:

    Cada volume de um processo deverá conter, no máximo, duzentas folhas, incluindo o “Termo de Encerramento de Volume”.

     

    Fonte: PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 1.677, DE 07 DE OUTUBRO DE 2015.

  • gabarito C

  • Alguém pode explicar! "O protocolo não tem obrigação de encaminhar correspondências particulares de funcionários." Aprendi que o Protocole deve sim encaminha as correspondências particulares sendo vedado o registro.

  • Diego, creio que eles consideraram "encaminhar" como expedir.. pois o protocolo não pode expedir correspondências particulares... mas, por outro lado,  devem distribuir as correspondências particulares recebidas.

    Eu errei a questão, pois considerei "encaminhar" como distribuir, mas acredito q foi esse o pensamento da banca.

  • Vamos analisar os itens um por vez:

    I - Não cabe aos servidores do protocolo analisar normas de escritas, mas apenas normas de procedimentos para recebimento, distribuição e envio de documentos. Errado.
    II - Os serviços de protocolo não têm a obrigação de enviar os documentos particulares a seus destinatários. Pode haver a opção de fazê-lo, mas esses documentos não devem ser registrados nos sistemas de controle da instituição. O protocolo é responsável apenas por enviar os documentos de interesse da instituição. Correto.
    III - Sempre que houver necessidade de autuar (criar) um processo, o mesmo será realizado pelo protocolo e com despacho (decisão) de autoridade competente para realizar tal atividade. Correto.
    IV - Os volumes de processos são abertos para facilitar o manuseio da grande quantidade de documentos. A quantidade de folhas para cada volume depende de normas que são aplicadas a cada instituição, mas no geral, não devem ultrapassar 250 folhas. Errado.

    Portanto estão corretas as afirmativas II e III.

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Nossa, errei por causa da autuação 


ID
2357152
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Segundo Bellotto (2014, p. 300), “as características marcantes capazes de identificar por si a informação/documento arquivístico em relação às outras configurações documentais” são:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D.

     

  • Eu ainda não li a nova obra da Bellotto mas fui pela lógica: a proveniência diz a quem aquele documento pertence e a organicidade permite descobrir a funcionalidade do documento para a instituição que ele representa. Marquei a letra D pensando que essas características são as que diferenciariam esses documentos de quaisquer outros. 

     

    Se alguém tiver a obra e puder disponibilizar o trecho, seria bacana. Acompanhando os comentários. 

  • Segundo Bellotto, os princípios básicos da arquivística são suficientes para demostrar o quadro daquelas características: o da organicidade, o da proveniência, o da unicidade, o da indivisibilidade ou integridade, o das três idades ou do ciclo vital dos documentos e o da cumulatividade.”

     

    Entre as alternativas apresentadas, somente a proveniência e a organicidade são princípios arquivístico o que torna a alternativa correta.

     

    GABARITO:"D"

  • O princípio da proveniência deve ser observado na organização dos arquivos correntes, intermediários e permanentes (ele é considerado a base da arquivística).

    Correta: D

    Na dúvida, vá no princípio da proveniência.

    Fonte: Arquivologia Para Concursos - Teoria e 166 Questões Comentadas - Série Provas e Concursos - 4ª Ed. 2013

  • Alguém pode me ajudar?

    Esse é o tipo de questão que só se resolve lendo a obra do autor?


    Pois no meu caso ficou conveniente marcar a alternativa D, pois no momento estou estudando por assunto (princípios), também fiquei na dúvida na alternativa B :/

  • Eu errei essa no dia da prova e errei de novo hoje! rsrs....porque não a letra B??


ID
2357155
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A política de gestão documental contribui para uma administração pública transparente e responsável, mas também tem uma finalidade social: o acesso à informação.”

(Bernardes, 2015.)

Acerca da gestão de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Destacando os trechos importantes:

    A gestão de documentos incide diretamente no processo de construção do patrimônio documental, ao autorizar a eliminação de documentos de valor informativo.

    Pessoal, quais documentos constituem o patrimônio documental de uma instituição? documentos de valor histórico, cultural e informativo.

    Se houver a eliminação documentos informativos (como afirma a questão), como esse patrimônio documental será constituído? É esse o pulo do gato. 

    :)

  • Questão de análise. Questão deveria ser ANULADA.   Se o protocolo autorizar a eliminação de documentos com valor informativo, vai incidir/ interferir diretamente no processo de construção do patrimônio documental, ao autorizar a eliminação de documento que não deveria ser eliminado.  Para mim afirmativa está correta, pois A GD, neste caso, INTERFERE SIM. Portanto, do meu ponto de vista, não tem nenhuma afirmativa INCORRETA.

    c)A gestão de documentos incide diretamente no processo de construção do patrimônio documental, ao autorizar a eliminação de documentos de valor informativo  - 

  • A eliminação de documentos nunca irá aumentar o patrimônio documental, mas sim reduzi-lo.

    Questão que exigia apenas o bom-senso do candidato caso o mesmo não tenha intimidade com a disciplina.

  • Alguem sabe me dizer pq a b esta certa?
  • Questão de lógica.

  • C)  VALOR SECUNDÁRIO (HISTÓRICO): documentos vinculados a fatos históricos para a instituição ou para a sociedade. POUCOS DOCUMENTOS ATINGIRÃO ESSE VALOR. É um valor imprescritível. Compreende os documentos da fase permanente. Também é chamado na bibliografa arquivística de valor probatório ou informativo.
     


ID
2357158
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“O papel reciclado é fabricado, atualmente, a partir do reaproveitamento do papel não funcional, descartado no lixo, gerando um novo produto, com características específicas, cujo uso tem-se intensificado recentemente.”

(Análise do papel reciclado fabricado no Brasil para produção de documentos arquivísticos – Anexo Resolução CONARQ nº 42, 2014.)

Em relação à utilização de papel reciclado para a produção de documentos arquivísticos, analise as afirmativas a seguir.

I. Os papéis reciclados com fibras de celulose curtas são recomendados para a produção dos documentos arquivísticos das instituições.

II. Os papéis reciclados possuem as características necessárias para a confecção de invólucros primários para a guarda de documentos permanentes.

III. Os órgãos públicos podem ajudar a preservar o meio ambiente usando papel de escrita convencional que possua o símbolo FSC (Forest Stewardship Council).

IV. Os papéis fabricados com produtos alcalinos apresentam maior estabilidade no processo de degradação química natural.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Complementando:

    RESOLUÇÃO Nº 42, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2014

    Art. 1º Não recomendar a utilização de papéis reciclados fabricados apenas com fibras curtas, secundárias não selecionadas, que contenham corantes e lignina para a produção de documentos arquivísticos, conforme as amostras analisadas no documento anexo a esta resolução, por terem sido reprovados em testes realizados para verificar suas qualidades físico-químicas e por não estarem em conformidade com as normas ISO 9706 (1994) e ISO 11108 (1996).


ID
2357161
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Os objetivos de documentos de arquivo de um Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos (SGDA) são alcançados com o estabelecimento de sistemas de captura e controle de documentos de arquivo que sejam confiáveis, seguros, conformes, compreensivos e sistemáticos.”

(ABNT NBR ISO 30 3000, 2016, 04.)

De acordo com o exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. Os sistemas de gestão de documentos de arquivo seguros dão suporte à responsabilização e à gestão de riscos.

II. Os sistemas de gestão de documentos de arquivo conformes asseguram a responsabilização, a boa governança e a gestão de riscos.

III. Os sistemas de gestão de documentos de arquivo compreensivos facilitam a eficiência e a eficácia organizacionais.

IV. Os processos de produção e a gestão de documentos de arquivo sistematizados ajudam a dirigir a organização de forma eficiente e a minimizar os riscos.

Assinale a alternativa que apresenta a quantidade de afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    gestão de documentos
    Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e
    arquivamento(1, 2) de documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou
    recolhimento(1, 2) para guarda permanente. Também referida como administração de documentos.

     

    Fonte: DBTA (2005)

  • Pessoal, como faz para ter acesso a essa noma ABNT NBR ISO 30 3000, 2016, 04.?

    Eu nunca ouvi falar de arquivos seguros, conformes, compreensivos e sistematizados. Alguém pode ajudar?

    Acompanhando os comentários. 

  • Pessoal, eu tive acesso à BNT NBR ISO 30 3000, 2016, 04. Não posso disponibilizar mas só para vocês saberem: todas as definições estão corretas. A banca pegou o finalzinho de cada conceito (não copiou o conceito inteiro) e pronto.

    Ela só não falou dos confiáveis, que permitem a continuidade do negócio e apoiam a gestão de risco.

     

    Espero ter ajudado e espero que não caia mais questões sobre essa norma porque é muito chatinha.

  • Vamos analisar todas as alternativas e descobrir quais estão corretas, de acordo com a ABNT ISO 30 3000:

    I - Correto. Os sistemas de gestão de documentos seguros são os que permitem a identificação e responsabilização de todos os colaboradores, além de oferecer suporte à gestão de riscos.
    .
    II - Correto. Os sistemas de gestão de documentos conformes são os que asseguram a responsabilização, boa governança e gestão de riscos.

    III - Correto. Os sistemas de gestão de documentos compreensivos são os que facilitam a efetividade institucional.

    IV - Correto. Quando todos os processos são sistematizados, a instituição tem redução de riscos, com o controle dos processos, e eficiência no emprego dos recursos, que gera economia.

    Então todas as afirmativas estão em acordo com as definições da norma citada.

    Gabarito do professor: Letra "D"
  • Tava tudo tão bonito, resolvi marcar todas =S


ID
2357164
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“__________________ é o método de ordenação de documentos que tem por eixo as letras do alfabeto representadas por cores diferentes.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

     

    http://bancoderesumos.blogspot.com.br/2014/08/metodos-de-arquivamento.html

  • Pra não zerar. 

    Gab. A

  • Ela faz de tudo pra nos iludir e nos levar ao erro. Quem não estiver ligado, cai
  • variadex-Trabalha com 5 cores diferentes. Distribuódas em função da 2ª letra do nome de entrada no arquivo.

  • Gabarito Letra  A

     

    a) Variadex :Método de ordenação que tem por eixo as letras do alfabeto representadas por cores diferentes.

     

    b) Alfabético  dicionários ou enciclopédia.

     

    c) Ideográfico : também pode aparecer como Métodos por Assunto. E é dessa forma, por assunto, que os documentos deverão ser arquivados.

    --> O método é subdividido em duas categorias: Alfabético ou Numérico.

     

    d) Enciclopédico  Nesse formato, a classificação será feita por grandes grupos, na forma de títulos. E esses títulos serão organizados alfabeticamente.                                                                                  

  • A)  Método Variadex
    • É uma variante do método alfabético;
    • Utiliza cores como elementos auxiliares para facilitar o arquivamento e a localização dos documentos.

    B)  Método Alfabético
    • É o método que ordena os documentos por nome (de pessoas, instituições ou eventos), a partir das regras de alfabetação.



    C)  MÉTODO IDEOGRÁFICO
    • Ordena os documentos por assunto ou tema;
    • Também é chamado de método temático ou, simplesmente, método por assunto.



    D) • Enciclopédico: Os assuntos são ordenados alfabeticamente em níveis hierarquizados.

    GABARITO -> [A]


ID
2357167
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Todos os outros aspectos de um programa que vise ao controle de documentos dependem da classificação.”

(Schellemberg, 2006.)

De acordo com a classificação de documentos, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) A classificação proporciona as bases para a preservação e a destruição seletiva dos documentos.

( ) A classificação por assunto é a mais recomendada para os órgãos públicos.

( ) Um dos objetivos da classificação é facilitar a localização dos documentos quando solicitados.

( ) Os esquemas de classificação devem ser periodicamente ajustados às necessidades da organização.

( ) Os documentos públicos devem ser ultraclassificados.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O engraçado dessa questão é que a diferença entre a "A" e a "B" é só a primeira alternativa. Ou seja, ou você sabe a primeira ou erra a questão.

    Então, analisando: sem a classificação, não saberíamos quais documentos são produzidos (sistematicamente falando) e, portanto, não teríamos um plano de classifcação estruturado. Sem plano de classificação, sem tabela de temporalidade. Isso acontece porque a tabela de temporalidade depende diretamente do plano de classificação. Sem esses instrumentos, não saberíamos o que deve ser destruído ou mantido (e muito menos quando). 

  • A afirmativa “I” está correta, pois segundo SCHELLENBERG, "o método de classificação proporciona as bases para a preservação e destruição, seletivamente, dos documentos depois que hajam servido aos objetivos das atividades correntes".

     

    A afirmativa “II” está incorreta, pois segundo SCHELLENBERG, "só em casos excepcionais os documentos públicos devem ser classificados em relação aos assuntos que se originam".

     

    A afirmativa “III” está correta, pois segundo SCHELLENBERG, "O objetivo da classificação é facilitar a localização dos documentos quando se fizerem necessários".

     

    A afirmativa “IV” está correta, pois segundo SCHELLENBERG, "os esquemas de classificação devem ser periodicamente ajustados às necessidades correntes".

     

    A afirmativa “V” encontra-se errada, pois segundo SCHELLENBERG, "Os documentos não devem ser ultraclassificados. A tendência normal, ao se elaborar um esquema de classificação, é descer a minúcias extremas, ao invés de se limitar à generalidade dos assuntos".

     

    As afirmativas II e V estão incorretas e a alternativa que apresenta a sequência correta, para o comando da questão, é a apresentada na letra “B” (V F V V F) .

  • Objetivos da classificação:
    -> Estabelecer a relação orgânica dos documentos arquivísticos.
    -> Assegurar que os documentos sejam identificados de forma consistente ao longo do tempo.
    -> Auxiliar a recuperação de todos os documentos arquivísticos relacionados a determinada função ou atividade.
    -> Possibilitar a avaliação de um grupo de documentos de forma que os documentos associados sejam transferidos, recolhidos ou eliminados em conjunto.

    II -> Cada empresa cria seu plano de classificação de acordo com suas necessidades.


    GABARITO -> [B]
     


ID
2357170
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A Tabela de Temporalidade dos Processos Judiciais do Poder Judiciário e a Tabela de Temporalidade dos Documentos da Administração do Poder Judiciário constituem instrumentos de gestão documental que indicam a guarda permanente para os documentos previamente indicados com tal atributo ou a temporalidade mínima de guarda aplicável aos documentos produzidos por este Poder, na atuação judicial e administrativa.”

(Manual de Gestão Documental do Poder Judiciário, 2011.)

De acordo com a tabela de temporalidade de documentos do Poder Judiciário, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, de acordo com a Recomendação nº 37 do CNJ, são de guarda permanente:

     

    o inteiro teor das sentenças 

    as decisões terminativas

    os acórdãos

    as decisões recursais monocráticas

    os processos em que suscitados Incidente de Uniformização de Jurisprudência, Arguições de Inconstitucionalidade

    processos em que constituem precendentes de súmulas, recurso repetitivo e de repercução geral. 

  • O inteiro teor de sentenças, decisões terminativas, acórdãos e decisões recursais monocráticas será eliminado de acordo com o previsto na Tabela de Temporalidade de Documentos Unificada.

     

    NÃO PODEM SER JOGADOS FORA - SÃO PERMANENTES

  • Arquivologia é chatão, né?

ID
2357173
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da avaliação de documentos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) incide sobre o conjunto de documentos

    b) a avaliação é feita quando os documentos são criados

    c) a eliminação de documentos ocorre depois que esses documentos cumpriram os prazos estabelecidos na tabela de temporalidade. Isso pode ocorrer, inclusive, depois da fase corrente. 

    d) Estamos falando da CPAD ;) 

  • Vamos analisar item a item para descobrir o correto:

    A) Se a avaliação incidir sobre cada documento individualmente, além de um grande dispêndio de recursos (pessoal, tempo, material, espaço, etc), será um trabalho interminável e, portanto, inútil. Os documento sempre serão produzidos, e nos mais diversos aspectos, enquanto a instituição existir. Portanto está incorreto.

    B) A avaliação deve ser feita ainda na fase corrente, pois quando se finda seu valor administrativo, já se deve ter determinado o seu destino que, entre as possibilidades, está a guarda permanente. Sendo assim, os documentos na fase permanente já foram avaliados. Portanto está incorreto.

    C) Primeiro, os documentos não são recolhidos ao arquivo intermediário, mas sim transferidos; o recolhimento ocorre para a fase permanente. Segundo, após o recolhimento para a fase permanente, nenhum documento pode ser eliminado, uma vez que a avaliação determinou sua guarda por tempo indefinido; além disso, os documentos tanto podem ser eliminados na fase intermediária quanto na fase corrente. Portanto está duplamente incorreto.

    D) Devido à grande quantidade e complexidade de funções e atividades executadas pelas instituições, é impossível para apenas um profissional conhecer e determinar a importância de todos os documentos produzidos. Como é possível, por exemplo, que um contador saiba se um documento de arquitetura é ou não importante para a instituição? E por quanto tempo dever ser mantido? E para que finalidade? Sendo assim, as avaliações de documentos devem ser realizadas por equipes multidisciplinares onde todos contribuirão com seus conhecimentos das respectivas áreas de atuação. Portanto está correto.

    Gabarito do professor: Letra "D"
  • Os comentários deste professor me salvam
  • A) A avaliação de documentos constitui-se em um trabalho complexo à medida que deve analisar um conjunto de direitos e obrigações e todo um contexto social, histórico e informativo antes de se definir pela eliminação ou pela guarda permanente um conjunto ou série documental.



    B) De acordo com o E-arq Brasil (2006, p.32), a aplicação dos critérios de avaliação é feita com base na Teoria das Três Idades e efetiva-se, primeiramente, nos arquivos correntes, a fim de se distinguirem os documentos de valor eventual (de eliminação sumária) daqueles de valor probatório
    e/ou informativo.
    Deve-se evitar a transferência para os arquivos intermediários de documentos que não tenham sido anteriormente avaliados, pois as atividades de avaliação e seleção nos arquivos de segunda idade são extremamente onerosas do ponto de vista técnico e gerencial.


    C)  Resolução n. 40 – CONARQ
    Art. 1º
    A eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido pelas respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos – CPAD e será efetivada quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.


    D)  AVALIAÇÃO DOCUMENTAL
    • É a análise dos documentos da instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e destinação final a partir de seus valores;
    • É realizada por uma COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS e resulta na TABELA DE TEMPORALIDADE da instituição.

    GABARITO -> [D]


ID
2357176
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“É a operação ao mesmo tempo intelectual e material: deve-se organizar os documentos uns em relação aos outros; as séries, umas em relação às outras; os fundos, uns em relação aos outros; dar número de identificação aos documentos…”

(Bellotto, 2007.)

No trecho anterior a autora está tratando sobre que tipo de operação arquivística?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

     

    arranjo
    Seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um
    arquivo(1) ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro
    previamente estabelecido. Ver também quadro de arranjo , sistema de arranjo.

     

    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística

  • Gabarito: A

     

    Arranjo é reunião e ordenação adequada dos documentos de forma estrutural ou funcional. Para Schellemberg arranjo é "processo de agrupamento dos documentos singulares em unidades significativas e o agrupamento, em relação significativa, de tais unidades entre si" e para Heloísa Liberalli Belloto é "ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das eliminações (na fase corrente e na intermediária, em obediência à Tabela de Temporalidade), obedecendo a critérios que respeitem o caráter orgânico dos conjuntos, interna e externamente".

     

  • FALOU DE FUNDO, FALOU EM ARRANJO

  • A) ARRANJO: Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.

    B) AVALIAÇÃO:  Processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos.

    C) DESCRIÇÃO: Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.

    D) RECOLHIMENTO: Entrada de documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente estabelecida.

    FONTE: DICIONÁRIO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA.

    GABARITO -> [A]


ID
2357179
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à Lei nº 8.159/1991 e ao do Decreto Federal nº 4073/2002, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 4.073/02 

    Art. 3o  São membros conselheiros do CONARQ:

            I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá; (1)

            II - dois representantes do Poder Executivo Federal; (2)

            III - dois representantes do Poder Judiciário Federal; (2)

            IV - dois representantes do Poder Legislativo Federal; (2)

            V - um representante do Arquivo Nacional; (1)

            VI - dois representantes dos Arquivos Públicos Estaduais e do Distrito Federal; (2)

            VII - dois representantes dos Arquivos Públicos Municipais; (2)

            VIII - um representante das instituições mantenedoras de curso superior de arquivologia; (1)

            IX - um representante de associações de arquivistas; (1)

            X - três representantes de instituições que congreguem profissionais que atuem nas áreas de ensino, pesquisa, preservação ou acesso a fontes documentais. (3)17 membros

    Letra B

  • a) O Conselho Nacional de Arquivos faz parte da estrutura hierárquica da Casa Civil da Presidência da República.

    ERRADA. "O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública."

    Fonte: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/o-conselho.html

     

     b) O Conselho Nacional de Arquivos é constituído por dezessete membros, sendo dois representantes do Poder Judiciário Federal. 

    CERTA. Conforme comentário do Bonizete Ehrich.

     

     

    c) O Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) definirá a política nacional de arquivos para os órgãos integrantes do Conselho Nacional de Arquivos.

    ERRADA. "O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo."

    Fonte: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/o-conselho.html

     

    d) O Arquivo Nacional é o órgão competente para realizar o recolhimento dos documentos produzidos pelo Poder Judiciário no decurso de suas atividades.

    ERRADA. Lei 8.159/91. Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.

     

     

  • Questão desatualizada. Pelo Decreto nº 10.148, de 2019, é apenas um (1) representante do Poder Judiciário Federal.


ID
2357182
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Cabe portanto ao elaborador da descrição apreender, identificar, condensar e, sem distorções, apresentar todas as possibilidades de uso e aplicação da documentação por ele descrita.”

(Bellotto, 2007.)

De acordo com Bellotto, analise as afirmativas referentes à descrição de documentos.

I. A descrição de documentos ajuda na construção do plano de classificação e da tabela de temporalidade.

II. Os instrumentos de pesquisa são vitais para o processo historiográfico.

III. A destinação de documentos baseada na descrição garante a eficiência do serviço de arquivo.

IV. A descrição é uma tarefa típica dos arquivos de custódia.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • II. Os instrumentos de pesquisa são vitais para o processo historiográfico. Escolhido um tema e aventadas as hipóteses de trabalho, o historiador passa a como e ao onde. Diante de um sem-número de fontes utilizáveis, a primeira providência, pela própria essencia do método histórico, é a localização de testemunhos.  (...) Pág. 174.

     

    IV. A descrição é uma tarefa típica dos arquivos permanentes. Ela não cabe nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabeleciimento dos códigos do pano de classificação - que acabam por servir de referência para a recuperação da informação -, assim como de outras categorias de controle de vocabulário e indexação que se usem para o mesmo fim.. Tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos intermediários, onde a frequência de utilização secundária é quase nula. (...) pág. 173.

     

    Importante! Essa últma afirmação é um pouco complicada porque a NOBRADE diz que a a norma foi feita para ser aplicada nos arquivos permanentes, mas pode ser utilizada em descrições nas fases corrente e intermediária. Então, quando cair sobre isso, temos que analisar direitinho. 

  • Vamos analisar os itens um por vez:

    I - A descrição de documentos é realizada na fase permanente, onde já não há utilização do plano de classificação e tabela de temporalidade. Em resumo, a descrição é atividade posterior à utilização dessas ferramentas. Errado.
    II - Os instrumentos de pesquisa auxiliam o pesquisador a localizar os documentos necessários aos seus estudos. Sendo assim, são parte fundamental da pesquisa histórica. Correto.
    III - A destinação de documentos é baseada na avaliação, que define seus valores e prazos de guarda. Errado.
    IV - A descrição, embora possa ser realizada em qualquer fase, é uma atividade típica dos arquivos de custódia ou permanentes. O arquivo de custódia é outro nome para arquivo permanente. Correto.

    Então estão corretos apenas os itens II e IV.

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • "Importante! Essa últma afirmação é um pouco complicada porque a NOBRADE diz que a a norma foi feita para ser aplicada nos arquivos permanentes, mas pode ser utilizada em descrições nas fases corrente e intermediária. Então, quando cair sobre isso, temos que analisar direitinho."

    Isso mesmo Serenna, mas pelo que vi nas respostas a galera confundiu esse conceito da NOBRADE com o de 'avaliação de documentos", que é pedido no item "I" da questão.

  • I - A descrição de documentos é realizada na fase permanente, onde já não há utilização do plano de classificação e tabela de temporalidade. Em resumo, a descrição é atividade posterior à utilização dessas ferramentas. Errado.
    II - Os instrumentos de pesquisa auxiliam o pesquisador a localizar os documentos necessários aos seus estudos. Sendo assim, são parte fundamental da pesquisa histórica. Correto.
    III - A destinação de documentos é baseada na avaliação, que define seus valores e prazos de guarda. Errado.
    IV - A descrição, embora possa ser realizada em qualquer fase, é uma atividade típica dos arquivos de custódia ou permanentes. O arquivo de custódia é outro nome para arquivo permanente. Correto.

    Então estão corretos apenas os itens II e IV.

    Gabarito : Letra "C"
    Fonte: prof do QC

  •  A descrição, embora possa ser realizada em qualquer fase, é uma atividade típica dos arquivos de custódia ou permanentes.

     

    Arquivos Permanentes (Terceira Idade):

    documentos das fases corrente e intermediária que não adquiram valor histórico ao exaurirem sua finalidade administrativa devem ser ELIMINADOS

     

    Fase                       Valor              Pode ser eliminado?         Gestão de documentos?
    Corrente                Primário             Sim                                   Sim
    Intermediária           

     

    Permanente          Secundário         Não                                   Não


ID
2357185
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da Normalização da Descrição Arquivística, relacione adequadamente as siglas aos seus respectivos conceitos.

1. ISDF.

2. NOBRADE.

3. ISAAR-CPF.

4. ISDIAH.


( ) Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção de arquivos.

( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de informação.

( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições com acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema de descrição arquivística.

( ) Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Palavras-chave para acertar questões sobre as definições das normas de descrição:

     

    Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção de arquivos. ISAAR (CPF)

    Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de informação.(ISDF)

    Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições com acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema de descrição arquivística. (ISDIAH)

    Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. (NOBRADE)

  •  a) 2, 3, 1, 4. 

     b) 3, 1, 4, 2. 

     c) 4, 2, 3, 1. 

     d) 3, 4, 1, 2. 

    Ja desconfia-se que começa pelo "3", logo o último seria "2" NOBRADE e no último aparece "a descrição no Brasil de" confirmando nossa suspeita.

    B ou D? ... segue o ráciocínio e escolhe 

  • Vamos analisar os itens um por vez:

    1 - Descrição de entidades custodiadoras de arquivo são de atuação da ISAAR (CPF). (3)
    2 - Descrição de funções são de atuação de ISDF. (1)
    3 - Orientações sobre como a descrição deve ser realizada em sistemas próprios é área de atuação da ISDIAH. (4).
    4 - Norma que estabelece diretivas para descrição de documentos no Brasil é a NOBRADE . (2).

    Portanto a sequência correta de definição de normas é 3, 1, 4 e 2.

    Gabarito do professor: Letra "B"

ID
2357188
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“De acordo com Bellotto (2007), o _______________ é o instrumento mais abrangente numa linguagem que pode atingir o grande público. O _______________ remete o leitor às respectivas notações de localização em uma ou mais unidades de arquivos. O _______________ é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma ou mais séries. Já o _______________ descreve conjuntos documentais ou partes de um fundo.” Acerca dos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito A:

     

    índice Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa, instrumentos de pesquisa acompanhados das referências para sua localização.

     

    catálogo Instrumento de pesquisa Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou documentos mais fundos, de fundos forma sumária ou analítica.

     

    guia Instrumento de pesquisa que Instrumento de pesquisa oferece informações gerais sobre fundos fundos e fundos coleções coleções existen- coleções tes em um ou mais arquivos(2) arquivos(2).

     

    inventário Instrumento de pesquisa que Instrumento de pesquisa descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arqui- unidades de arquivamento de um vamento fundo ou fundo parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. documentos Ver também repertório.

     

     

    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005)

  • >>Quais são esses instrumentos de pesquisa?

    identificam, resumem e localizam em diferentes graus e amplitudes, os fundos, as séries documentais e as unidades documentais existentes em um arquivo permanente:

    • Genéricos e globalizantes

    o Guia: oferece informações GERAIS sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos. REFERÊNCIA O ACERVO DA INSTITUIÇÃO

     +ABRANGENTE>>atingir o grande público

    Parciais:  INCA CAI

     

    o INventários: descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. REFERÊNCIA SÉRIE DOCUMENTAL O FUNDO OU PARTE DO FUNDO.

    o CAtálogos: organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica. REFERÊNCIA O ITEM DOCUMENTAL

     

    o CAtálogos Seletivos: catálogo que toma por unidade documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos ou arquivos, segundo um critério temático.

     

     o Índices: Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua localização. PALAVRAS CHAVES

    • Publicação de documentos na íntegra:

    o Edição de fontes: publicação de textos de documentos na íntegra


ID
2357191
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“As atividades culturais que algumas instituições arquivísticas brasileiras já promovem têm sido principalmente palestras, debates, lançamento de obras e concursos.”

(Bellotto, 2007.)

São consideradas ações culturais e educativas nos arquivos de guarda permanente, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Avaliação de documentos em bases de dados de amplo acesso.

    SE ELE É PERMANENTE , COMO VAI AVALIAR 

    JA FOI AVALIADO 

  • Se não é aberto aos consulentes vai ser aberto para ações culturais e educativas? Não entendi.

    Força, foco e fé que dá certo! 

  • Acho que a ideia da letra A é que, geralmente, aquele local não é aberto ao público, mas que durante um evento/ação cultural as pessoas têm a oportunidade de conhecer. 

  • mas que p*** de questão é essa ?!

    Sem pé nem cabeça


ID
2357194
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A técnica de restauração de documentos, que consiste na aplicação de reforço de papel ou tecido em qualquer face de uma folha com o uso de cola metilcelulose a fim de conferir-lhe maior resistência física, refere-se à(ao):

Alternativas
Comentários
  • laminação
    Processo de restauração que consiste no reforço de documentos deteriorados ou frágeis,
    colocando-os entre folhas de papel de baixa gramatura, fixadas por adesivo natural, semi-sintético
    ou sintético, por meio de diferentes técnicas, manuais ou mecânicas

  • A resposta correta para o comando da questão é a velatura. GABARITO:"B"

     

    a) O lux é a unidade de medida da intensidade da luz. 

     

    b) Para o Dicionário de Terminologia Arquivística a velatura é o “processo de restauração que consiste na aplicação de reforço de papel ou tecido em qualquer face de uma folha”. Para Howes “velatura é a técnica de restauração de documentos, que consiste na aplicação de reforço de papel ou tecido em qualquer face de uma folha”.

     

    c) A reencolagem ou encolamento restitui ao papel ou cartão a substância adesiva original perdida.

     

    d) A encapsulação é o processo mecânico de preservação, que consiste em proteger, geralmente depois da desacidificação, documentos deteriorados, acondicionando-os entre duas lâminas de material plástico, sob ação conjunta do calor e da pressão.

     


ID
2357197
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Um arquivo deve oferecer serviços e atividades para o público, possibilitar o trabalho técnico e administrativo e possuir áreas de depósito reservadas, com condições climáticas e de segurança especial.”

(Recomendações para a construção de arquivos. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: http://conarq.gov.br/images/publicações_textos/ recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf.)

Referente aos depósitos de arquivo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A altura do pé direito não deve exceder ao estabelecido pela regulamentação local. Nas construções especificamente projetadas para arquivos, por exemplo, um pé direito com a altura em torno de 2,70 m cria um espaço equivalente a 0,50 m acima da estante, por onde passam os dutos de ventilação e ar condicionado. Quanto maior o espaço excedente, maior será a despesa com energia para climatização e, em caso de fogo, mais fácil será o alastramento das chamas. Em construções especificamente projetadas para prédios de arquivos, a altura do pé direito não deve exceder o mínimo exigido pela regulamentação local. 

  • Não devem ser protegidos da luz solar?
  • a) 6.1.Cada depósito deve ter uma área máxima de 200 m².

    b) 7.2. Portas e janelas Mesmo considerando os efeitos benéficos da luz solar como agente microbicida, o acervo deve ficar protegido de suas radiações. Por isso, recomenda-se limitar a área de aberturas a 20% das áreas de fachada. As aberturas não podem ser feitas em paredes voltadas para o lado de maior aporte energético (leste/oeste), devendo-se evitar ao máximo as aberturas em direção aos ventos úmidos e marinhos.

    c) 6.1. A altura do pé direito não deve exceder ao estabelecido pela regulamentação local. Nas construções especificamente projetadas para arquivos, por exemplo, um pé direito com a altura em torno de 2,70 m cria um espaço equivalente a 0,50 m acima da estante, por onde passam os dutos de ventilação e ar condicionado. Quanto maior o espaço excedente, maior será a despesa com energia para climatização e, em caso de fogo, mais fácil será o alastramento das chamas. Em construções especificamente projetadas para prédios de arquivos, a altura do pé direito não deve exceder o mínimo exigido pela regulamentação local.

    d) 6.1. Os depósitos devem estar separados entre si e do restante do prédio por paredes, pisos e portas especiais, conforme especificado no item 8. Tubulações de água ou de outros líquidos devem ser evitadas nesses ambientes.

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf

  • Marcos Oliveira, pediu a incorreta.


ID
2357200
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da conservação preventiva nos arquivos, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Soluções com pH menor que 7 são ácidas, e com pH maior que 7, básicas ou alcalinas. (Wikipedia: PH)

  • Vamos analisar item a item para encontrar o incorreto:

    A) Incorreto. Os poluentes presentes no ar atmosférico possuem características ácidas, e quando em contato com os componentes do papel, catalisam as reações químicas prejudiciais à estrutura do documento. Contudo, as substâncias ácidas possuem pH com valor menor do que 7, sendo que as maiores do que esse valor (e, portanto, 14) têm características básicas.

    B) Correto. Antes de se iniciar o procedimento de higienização de documentos, é necessário avaliar tanto o tipo de sujeira a ser removida, quanto o grau de sua ação no documento, para que a intervenção seja a mais eficaz possível (utilizar os métodos, técnicas e ferramentas adequadas para reduzir/anular riscos à estrutura do documento).

    C) Correto. As manchas em documentos são resultados de reações que ocorrem quando partículas de sujeira entram em contato com o material componente do documento.

    D) Correto. A sujidade não somente danifica o documento em sua microestrutura, como também desconfigura sua formatação, e até mesmo a informação que o mesmo traz, tornando-o inútil em seu propósito.

    Portanto está incorreto apenas o que se afirma na alternativa de letra "A".

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • POR QUE LIMPAR???

    1 A sujidade escurece e desfigura o documento, prejudicando-o do ponto de vista estético.

    2 As manchas ocorrem quando as partículas de poeira se umedecem, com a alta umidade relativa ou mesmo por ataque de água, e penetram rapidamente no papel.

    3 A sujidade provoca a formação de manchas.

    4 Os poluentes atmosféricos são altamente ácidos e, portanto, extremamente nocivos ao papel. São rapidamente absorvidos, alterando seriamente o pH do papel.

    https://docs.wixstatic.com/ugd/8d3765_ada1f85425c047b69cb76abb87c86d6b.pdf

  • Gabarito A

    Questão que mais parece de química do que de arquivologia. A tabela de PH varia entre 0 (zero) e 14 (quatorze), sendo que o PH14 é extremamente alcalino (ou básico), o PH 0 é extremamente ácido e o PH 7 é neutro (o PH da água destilada é 7, por exemplo)

    Bons estudos

  • Gente, uma pequena noção de química bastava. Ph neutro:7,0; Ph ácido < 7,0; Ph básico > 7,0.

  • Qual o erro da letra B) "A avaliação da situação de cada documento garante uma higienização segura." ?


ID
2357203
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Sobre as tecnologias aplicadas aos arquivos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Documentos fotográficos (em película, papel fotográfico e assemelhados) e material de arte, não podem ser digitalizados nestes tipos de equipamentos com alimentação automática, independente de seu tipo e estado de conservação. (página 11)

    b) Fitas magnéticas do tipo LTO (Linear Tape-Open), e similares, que permitem o armazenamento off-line de grandes volumes de documentos digitais com custo mais baixo que os Hds. (página 22)

    c) Os representantes digitais para acesso pelo usuário final (internos ou externos), deverão estar disponíveis por meio de unidades de HD ou mesmo em juke-box de CDs/DVDs, concebidas especificamente para esse fim. Quando se pretender disponibilizar os representantes digitais em sistemas de acesso externo (sítios da internet), esses devem estar armazenados em dispositivos próprios, como os citados acima, mas não interligados (on-line) ao sistema de armazenamento e segurança das Matrizes Digitais. (página 22)

    d) Resolução mínima de 300 dpi , escala 1:1, com margem preta de 0,2 cm ao redor do documento, 24 bits (8 bits por canal de cor), modo RGB (página 17)

     

    Fonte: recomendação para digitalização de documentos arquivísticos permanentes - Conarq.


ID
2357206
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“As tecnologias de informação trouxeram grandes mudanças às dinâmicas institucionais. Dentre elas destaca-se a utilização do correio eletrônico (do inglês electronic mail ou e-mail).”

(Diretrizes para a Gestão Arquivística de Correio Eletrônico Corporativo, 2012, p. 04. Disponível em: http://conarq.gov.br/images/publicações_ textos/Correio_eletronico_completo_2.pdf.)

Referente ao correio eletrônico, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, o documento é nato digital, não há o que se falar em impressão. Ele vai ser gerenciado digitalmente.

  • Gabarito: A (Documento Nato Digital é gerenciado por um sistema eletrônico, como a colega Serenna Alves sitou);

    DEFINIÇÕES IMPORTANTES SOBRE CORREIO ELETRÔNICO

    (CESPE/MP-ENAP/2015) A gestão do correio eletrônico faz parte da fase de reformatação do programa de gestão de documentos (Errado, pois o processo de reformatação desrespeita o processo de migração, exp.: documentos digitais transformados em microfilmes).

    (CESPE/MP-ENAP/2015) De acordo com o CONARQ, o correio eletrônico pode ser um documento arquivístico digital (Errado, pois correio eletrônico é o software, o documento seria o e-mail, que é aceito como tipologia documental para CONARQ).

    (CESPE/MP-ENAP/2015) A expedição de correspondência particular, que deve estar explicita nas normas internas de protocolo, fica a critério de cada órgão ou entidade (falso, esta será encaminhada diretamente para o destinatário, caso este não seja do órgão a correspondência será devolvida com carimbo que explica os motivos da devolução);

    (CESPE/FUB/2015) Documento digital do tipo mensagem eletrônica (e-mail) é um documento especial, não se comparando a outro documento digital, devendo, portanto, sua análise para a gestão arquivística considerar os sistemas de correios eletrônicos utilizados na instituição produtora/receptora do e-mail (Errado, deve ser considerado um documento digital comum).

    (CESPE/FUB/2015) Uma mensagem eletrônica (e-mail) pode ser aceita como prova jurídica em função da sua autenticidade. A autenticidade de um documento digital (eletrônico) está diretamente ligada ao nível dos procedimentos de segurança utilizados na concepção, na tramitação e no armazenamento do documento (Certo).

     

     

  • Vamos analisar item a item para descobrir o incorreto:

    A) Incorreto. Os documentos de arquivo devem ser arquivados em suas versões originais sempre que possível. No caso do e-mail, o ideal seria guardar o servidor onde o mesmo se encontra, mas caso não seja possível, o recomendado é encontrar outro suporte digital para o mesmo (disco removível, CD, etc).

    B) Correto. O correio eletrônico é utilizado na produção (escrita), tramitação (envios) e recebimento de documentos. O e-mail também é um documento digital nato, ou seja, sua produção e utilização ocorrem por meios exclusivamente digitais.

    C) Correto. A política de gestão de documentos arquivístico deve englobar todos os documentos arquivísticos produzidos ou recebidos pela instituição, o que inclui documentos dos mais variados tipos, gêneros, dimensões, características, etc. Sendo o e-mail reconhecido como documento arquivístico, sua gestão deve estar inclusa na política de gestão de documentos.

    D) Correto. Todos os documentos arquivísticos devem ser mantidos guardados por prazos predeterminados, bem como ter a destinação estabelecida pela tabela de temporalidade. No caso do e-mail, sua guarda ocorre com a manutenção do mesmo no servidor cliente, devendo ser eliminado ou recolhido após esse prazo.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • b) Correio eletrônico: Sistema usado para criar, transmitir e receber mensagem eletrônica e outros documentos digitais por meio de rede de computadores. (I) Email. (CONARQ, 2011, p. 127)

    c) 3. ...a mensagem de correio eletrônico reconhecida como documento arquivístico, assim como os demais documentos de arquivo, tem que estar inserida na política arquivística e, consequentemente, no programa institucional de gestão arquivística de documentos. file:///C:/Users/l/Downloads/hoje/ARQUIVOLOGIA%20CONARQ%20Correio_eletronico_completo_2.pdf

    d) Os prazos de guarda e as ações de destinação deverão estar formalizados na tabela de temporalidade e destinação do órgão ou entidade. Os prazos de guarda referem-se ao tempo necessário para o arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando atender, exclusivamente, às necessidades da administração que os gerou, baseado em estimativas de uso. Nesse sentido, nenhum documento deve ser conservado por tempo maior que o necessário.( p. 30 e-Arq) http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf

  • Mas se um documento que não é nato digital, for encaminhado via e-mail? 


ID
2357209
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“A Lei nº 12.527/2011 regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades.”

(Disponível em http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/conheca-seu-direito/a-lei-de-acesso-a-informacao.)

Em relação à Lei de Acesso à Informação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Art. 31 §1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem.

  • A) O Estado deverá controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos.(CORRETA)

     

    JUSTIFICATIVA: (Lei Nª12.527/2011 Art. 25.  É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção)

     

    B)​ O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para aquele que a obteve de resguardar o sigilo.(CORRETA)

     

    JUSTIFICATIVA: (Lei Nª12.527/2011 Art. 25.§ 2o  O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para aquele que a obteve de resguardar o sigilo.)

     

    C) As informações pessoais terão seu acesso restrito pelo prazo máximo de sessenta e cinco anos a partir de sua produção.(INCORRETA.)

     

    JUSTIFICATIVA: (Lei Nª12.527/2011 Art. 31.I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem.

     

     

    D) A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que conterá a identificação da autoridade que a classificou.(CORRETA)

     

    JUSTIFICATIVA: (Lei Nª12.527/2011 Art. 28. A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos: 

    I - assunto sobre o qual versa a informação; 

    II - fundamento da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 24; 

    III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina o seu termo final, conforme limites previstos no art. 24; e 

    IV - identificação da autoridade que a classificou. 

    Parágrafo único.  A decisão referida no caput será mantida no mesmo grau de sigilo da informação classificada. 

     

     

    Gabarito: Alternativa C

  • 100 anos

  • Nessa altura do campeonato não ler que a questão pediu a INCORRETA.... é deprimente...

    mas vou desanimar não, bola pra frente e vida que segue...  

  • Essas bancas estão ficando cada vez mais sacanas!  percebam que o candidato pode ser induzido a não ler mais a questão por conta da referência : HTTP// ....  com isso, faz com que o condidato pule logo pras quastões e não veja que a questão está pedindo a incorreta ..

    Errei por não ver que a questão estava pedindo a IloNCORRETA .

  • Moyses, relaxa... tb fiz o mesmo...

  • Art. 31.I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem.

  • DECRETO Nº 7.724 de 2012, Art. 55.  As informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem detidas pelos órgãos e entidades:

     

    I - terão acesso restrito a agentes públicos legalmente autorizados e a pessoa a que se referirem, independentemente de classificação de sigilo, pelo prazo máximo de 10 (cem) anos a contar da data de sua produção; e

     

    II - poderão ter sua divulgação ou acesso por terceiros autorizados por previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que se referirem.

    ....

     

    Lei 12.527-11. Art. 31.  O tratamento das INFORMAÇÕES PESSOAIS deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 

     

    § 1o  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem

     

    I - terão seu ACESSO RESTRITO, independentemente de classificação de sigilo (por qualquer autoridade) e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e 

     

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal (autorização judicial) ou consentimento expresso da pessoa (através da assinatura de um termo de autorização) a que elas se referirem

     

  • 100 anos e não 65...

  • Lei 12.527/2011

    Art. 31, § 1º  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem;


ID
2357212
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O microfilme, a partir da década de 1970, foi escolhido para a preservação de documentos de arquivos. São vantagens da microfilmagem de documentos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O microfilme pode ser utilizado com diversas finalidades, entre elas a preservação do documento original. Contudo, esta técnica possui suas vantagens e desvantagens. Vamos analisar os itens para identificar o que é o que:

    A) Vantagem. A microfilmagem é um processo que requer o uso de tecnologia simples, embora muito específica. Atualmente é uma tecnologia relativamente fácil de ser adquirido, mesmo a prática da microfilmagem não sendo tão corriqueira. 

    B) Vantagem. O microfilme é um tipo de suporte mais durável, não somente pelas suas características naturais, como também pelo modo como é armazenado e utilizado.

    C) Desvantagem. A necessidade de equipamento específico para sua leitura é um fator que dificulta o acesso ao mesmo. Esse equipamento geralmente não é comum e não é "móvel", fazendo que seja necessário estar em um local específico para a leitura. Isso torna mais caro utilizar esta técnica.

    D) Vantagem. O microfilme é uma cópia hiper reduzida do documento original, o que o faz utilizar muito menos espaço para guardar o mesmo volume de informações. Sendo assim, caso não se possa aumentar a capacidade de armazenamento do arquivo, a utilização da microfilmagem pode ser uma solução viável, pois ao compactar as informações, é possível armazenar uma quantidade maior.

    Portanto somente é desvantagem a informação apresentada na alternativa de letra "C".

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Gabarito C

    A leitura em equipamento específico é a única desvantagem apresentada. Pra quem não tem intimidade com a disciplina é só pensar que com uma leitura em equipamento específico já reduzem as chances de um usuário poder acessar a informação desejada, pois o mesmo dependerá da disponibilidade do aparelho.

  • DESVANTAGENS:

    A lentidão na pesquisa e a pesquisa sequencial;

    Ao pesquisar num rolo teremos que passar todas as imagens.

    A utilização em monoposto;

    Os equipamentos de visualização de microfilme não permitem a utilização em rede, o que condiciona o acesso a um posto de trabalho.

  • PENSEI QUE FOSSE A "A", NÃO É UMA TECNOLOGIA SIMPLES. :/


ID
2357215
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Um repositório digital confiável é um repositório digital que é capaz de manter autênticos os materiais digitais, de preservá-los e prover acesso a eles pelo tempo necessário. (...) É bom esclarecer que o acesso direto aos documentos no repositório não exclui a necessidade de um SIGAD para apoiar a gestão arquivística.”

(Diretrizes para a Implementação de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis – RDC-Arq, p. 11, 2015. Disponível em: http://conarq.gov.br/ images/publicacoes_textos/diretrizes_rdc_arq.pdf.)

Analise as afirmativas acerca da gestão de documentos digitais, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O gerenciamento dos documentos de um repositório digital confiável deve estar de acordo com o modelo de referência OAIS (Open Archival Information System).

( ) A preservação dos documentos arquivísticos digitais, nas fases corrente, intermediária e permanente, deve estar associada a um repositório digital confiável.

( ) O pacote SIP (Submission Information Package) refere-se à eliminação dos documentos digitais e seus metadados associados.

( ) O pacote DIP (Dissemination Information Package) refere-se ao acesso a documentos digitais e seus metadados associados.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Pacote de informação para submissão (submission information package – SIP) – refere - se à admissão dos documentos digitais e seus metadados associados.

    Resolução 39 do CoNArq, pág. 13

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    Gabarito: D

    (V) O gerenciamento dos documentos de um repositório digital confiável deve estar de acordo com o modelo de referência OAIS (Open Archival Information System).

    Resolução nº 43, p. 8

    (V) A preservação dos documentos arquivísticos digitais, nas fases corrente, intermediária e permanente, deve estar associada a um repositório digital confiável.

    Resolução nº 43, p. 4

    (F) O pacote SIP (Submission Information Package) refere-se à eliminação dos documentos digitais e seus metadados associados.

    O pacote SIP refere à admissão dos documentos digitais e seus metadados associados.

    (V) O pacote DIP (Dissemination Information Package) refere-se ao acesso a documentos digitais e seus metadados associados.

    Resolução nº 43, p. 13

    _____________________________

    Comentário adicional:

    Pacote de informação para arquivamento (archival information package – AIP) – refere-se ao acondicionamento e armazenamento dos documentos digitais e seus metadados associados. 

    Fonte: https://www.gov.br/conarq/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/conarq_diretrizes_rdc_arq_resolucao_43.pdf


ID
2357218
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Ao adotar o MoReq-Jus, o CNJ está dando efetividade às recomendações da Carta da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital, que incentiva o estabelecimento de políticas públicas, metodologias e normas que minimizem a fragilidade de softwares e assegurem, ao longo do tempo, a autenticidade, a integridade e o acesso contínuo de documentos por todos os segmentos da sociedade.”

(MoReq-Jus, 2009.)

De acordo com o MoReq-Jus, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Profissionais de arquivo — responsáveis pela implantação do programa de gestão documental e pela avaliação e controle dos trabalhos executados no âmbito de suas instituições. Além disso, o profissional de arquivo é responsável também pela disseminação das técnicas e cultura arquivísticas.

    Página 20, MoReq

  • Vamos analisar os itens de acordo com o que afirma o MoReq-Jus:

    A) Os metadados são essenciais para identificar os documentos, mas não para demonstrar sua inter-relação com o conjunto. Portanto está incorreto.

    B) Segundo o documento, os reais responsáveis pela viabilidade do programa e normas aplicáveis são os Presidentes de Tribunais, corregedores, diretores de foro e magistrados. Os profissionais de arquivo são responsáveis pela implantação do programa de gestão documental e pela avaliação e controle dos trabalhos executados no âmbito de suas instituições além da disseminação das técnicas e cultura arquivísticas. Portanto está incorreto (em discordância com a banca).

    C) A  formação/autuação de processos conforme estabelecido nas leis e regulamentações vigentes é um requisito obrigatório a ser atendido pelo MoReq-Jus. Portanto está correto (em discordância com a banca).

    D) O GestãoDoc é um sistema (e não um órgão) que deve ser capaz de gerenciar os documentos tradicionais, digitais e híbridos. Portanto está incorreto.

    Sendo assim, apesar de a banca apontar como alternativa correta a Letra "B", eu humildemente discordo, pela explicação acima. Ainda, de acordo com a análise do documento, coloco como correta a Letra "C", cuja afirmação está de total acordo com o documento.

    Gabarito da banca: Letra "B"
    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Bem, eu não sei se minha lógica se aplica com 100% de certeza, mas acho que precisaria de um profissional que entendesse de programação pra se responsabilizar por atividades correlatas com os sistemas de informação digitais. Um profissional de arquivo não necessariamente tem capacidade pra criar um sistema virtual de arquivos para a organização/instituição. Não sei se fui clara...

  • De acordo com o MoReq-Jus:

    Presidentes dos Tribunais, corregedores, diretores de foro e magistradosreais responsáveis pela viabilidade do programa e normas aplicáveis. Caberá a eles apoiar integralmente a implantação dos requisitos estabelecidos neste documento, alocando recursos humanos, materiais e financeiros e promovendo o envolvimento de todos no programa de gestão de processos e documentos.  

    Profissionais de arquivo — responsáveis pela implantação do programa de gestão documental e pela avaliação e controle dos trabalhos executados no âmbito de suas instituições. Além disso, o profissional de arquivo é responsável também pela disseminação das técnicas e cultura arquivísticas.

    Fonte: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2011/01/manualmoreq.pdf


ID
2357221
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Resolução nº 215/15 do CNJ, que dispõe, no âmbito do poder judiciário, sobre o acesso à informação e a aplicação da Lei nº 12.527/11, relacione adequadamente os termos aos seus respectivos conceitos.

1. Disponibilidade.

2. Autenticidade.

3. Integridade.

4. Primariedade.


( ) Qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.

( ) Qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

( ) Qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.

( ) Qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito= b

    Pela disponibilidade já resolvia a questão 

  • LEI 12527 Art. 4°:

    VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados; 

    VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema; 

    VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino; 

    IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações. 

    RESPOSTA:LETRA B

  • (2) determinado indivíduo, equipamento ou sistema. (autenticidade) 

    (4) coletada na fonte,.(primariedade)

    (1) CONHECIDA e UTILIZADA . (disponibilidade)

    (3)  não modificada,. (integralidade) 

  • Memorização por palavras-chave: 

    Autenticidade = PRODUZIDA;

    Disponibilidade:CONHECIDA;

    Integridade = NÃO MODIFICADATRÂNSITO;

    Primariedade = FONTE/ SEM MODIFICAÇÕES;


ID
2357224
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • c) obrigatórios, facultativos e altamente desejáveis

     

    d) Tradicionalmente a preservação de documentos institucionais se concentra na obtenção da estabilidade do suporte da informação. Nos documentos nãodigitais, o conteúdo e o suporte estão intrinsecamente ligados, assim, a manutenção do suporte garante a preservação do documento. De forma distinta, nos documentos digitais o foco da preservação é a manutenção do acesso, que pode exigir mudança de suporte e formatos, bem como a atualização do ambiente tecnológico. A fragilidade do suporte digital e a obsolescência tecnológica de hardware, software e formato exigem essas intervenções periódicas.

  • Vamos analisar item a item comparando com o que afirma o E-arq Brasil:

    A) Segundo o E-arq, o documento arquivístico digital é um documento digital (produzido em códigos binários) que é tratado e gerenciado como documento arquivístico. Ele pode ser constituído por vários componentes digitais (ex: um relatório digital que tem como anexo uma pagina web ou uma planilha eletrônica). Portanto está correto.

    B) Em SIGAD, a pesquisa não é realizada por meio dos instrumentos tradicionais (guia, inventário, catálogo, repertório e índice), mas sim por parâmetros predefinidos e selecionados entre as informações coletadas no momento da captura do documento. Portanto está incorreto.

    C) Os elementos de metadados são classificados como: obrigatório; obrigatório, se aplicável; e facultativo. Portanto está incorreto.

    D) A estabilidade do suporte é o foco da preservação de documentos tradicionais. Nos documentos digitais, a preservação tem foco na manutenção do acesso, o que implica em inúmeras mudanças de suporte e formatos, além da atualização do ambiente tecnológico.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • complementando:

    a) Um documento arquivístico digital pode ser constituído por vários componentes digitais, como, por exemplo, um relatório acompanhado de planilhas, fotografias ou plantas, armazenados em diversos arquivos digitais. Além disso, há que se considerar a relação orgânica dos documentos arquivísticos. (pag 11 e-ARQ) - GABARITO DA QUESTÃO

     

    b) "em um SIGAD, a pesquisa se faz por meio de parâmetros predefinidos, selecionados entre as informações coletadas no momento do registro do documento e entre os metadados a ele associados" (pag 31 e-ARQ) Guia é no arquivo permanente.

  • Cuidado! Sobre a letra "c":

    Elemento de metadados são classificados em: OBRIGATÓRIO; OBRIGATÓRIO, SE APLICÁVEL; FACULTATIVO.

    Requisitos que são classificados em: OBRIGATÓRIOS, ALTAMENTE DESEJÁVEIS E FACULTATIVO. 

    A colega Serenna se confundiu.

  • Complementando o gabarito da questão, letra A, o E-Arq Brasil ainda traz a seguinte informação sobre documentos arquivísticos digitais:

     

    "No documento digital, como suporte e conteúdo são entidades separadas e o documento é constituído por um objeto físico (suporte), lógico (software e formato) e conceitual (apresentação)...". (p. 29)


ID
2357227
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“O certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos, como a web.”

(Sítio do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Disponível em: http://www.iti.gov.br/certificacao-digital/o-que-e.)

Referente à certificação digital, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    a) A Autoridade Certificadora é quem emite os certificados para o usuário final

    b) A criptografia assimétrica utiliza duas chaves distintas: chave privada e chave pública

    c) A Autoridade Certificadora Raiz é a primeira autoridade da cadeia de certificação da ICP-Brasil

  • Instituto Nacional de Tecnologia da Informação contém a sigla ITI.

    .

    Conceito abaixo retirado do seu site: http://www.iti.gov.br/icp-brasil/o-que-e

    "A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) é uma cadeia hierárquica e de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão. Observa-se que o modelo adotado pelo Brasil foi o de certificação com raíz única, sendo que o ITI, além de desempenhar o papel de Autoridade Certificadora Raiz (AC-Raiz), também tem o papel de credenciar e descredenciar os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos."

  • d) O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação é a Autoridade Certificadora Raiz da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira. 

  • Instituto Nacional de Tecnologia da Informação contém a sigla ITI.

    .

    Conceito abaixo retirado do seu site: http://www.iti.gov.br/icp-brasil/o-que-e

    "A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) é uma cadeia hierárquica e de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão. Observa-se que o modelo adotado pelo Brasil foi o de certificação com raíz única, sendo que o ITI, além de desempenhar o papel de Autoridade Certificadora Raiz (AC-Raiz), também tem o papel de credenciar e descredenciar os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos."

  • O enunciado deu a resposta. Mesmo quem não sabia podia matar essa.

  • O uso da criptografia dos dados e o uso de certificados e assinaturas digitais, tem aumentado devido aos ataques e ameaças à segurança da informação.
    Para que os certificados digitais possam ser verificados quanto à sua validade, existem as autoridades certificadoras (AC).
    Elas emitem e validam os certificados digitais.
    Os certificados digitais são usados por empresas e sites (letra A está errada).
    A criptografia simétrica usa uma mesma chave para codificar e decodificar o documento (letra B está errada). A criptografia assimétrica usa duas chaves distintas.
    O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação é a autoridade certificadora raiz da infra-estrutura de chaves públicas brasileira. A denominação "autoridade certificadora" não é uma empresa ou instituição, mas o título que elas recebem (letra C está errada).

    Gabarito: Letra D.
  • Uma Autoridade Certificadora é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais.Desempenha como função essencial a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado.Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves.

  • Assimétrica utiliza duas chaves distintas: chave privada e chave pública

    Simétrica = uma chave

  • a) A Autoridade Certificadora Raiz é quem emite os certificados para o usuário final (FALSO). AUTORIDADE CERTIFICADORA. 

    b) A criptografia simétrica utiliza duas chaves distintas: chave privada e chave pública (FALSO). ASSIMÉTRICA.

    c) A Autoridade Certificadora é a primeira autoridade da cadeia de certificação da ICP-Brasil (FALSO). AC-RAIZ 

    GABARITO: D

  • GABARITO D



    CRIPTOGRAFIA SIMÉTRICA --->  CHAVE 

    CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA ----> 2 CHAVES


    Criptografia de Chave Pública = Assimétrica (usa 2 chaves = 1 par de chaves).

    Chave Pública (compartilhada) = criptografa

    Chave Privada (não compartilhada) = descriptografa.


    bons estudos

  • Gabarito: Letra D

    (a) Errado, Autoridade Certificadora Raiz emite certificados para Autoridades Certificadores hierarquicamente abaixo;

    (b) Errado, essa é a Criptografia Assimétrica;

    (c) Errado, essa é a Autoridade Certificadora Raiz;

    (d) Correto, ITI é a ACRaiz do ICP-Brasil 

  • Gabarito letra D.

    "O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação é a Autoridade Certificadora Raiz da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira."

    Autoridade Certificadora Raiz.

    A Primeira autoridade certificadora, consiste em:

    • Executar políticas
    • normas
    • operações

    Autoridade certificadora.

    É uma entidade pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, que consiste em:

    • Emitir
    • distribuir
    • revogar
    • gerenciar certificados digitais.

    Autoridade de registro.

    Autoridade responsável pela interface entre usuário e a autoridade certificadora.

    Bons estudos!✌

  • TIPOS DE CERTIFICADO DIGITAL :

    Tipo A

    Os certificados do tipo A são os certificados digitais utilizados para a assinatura de documentos, transações eletrônicas, etc., tendo como meta provar a autenticidade e a autoria por parte do emissor/autor, garantindo também, a integridade do documento.

    TIPO S

    Os certificados do tipo S são utilizados somente para proporcionar sigilo ou criptografia de dados. São os certificados digitais utilizados para o envio e/ou armazenamento destes documentos sem expor o seu conteúdo.

    TIPO T

    Também conhecido como time-stamping, é o serviço de certificação da hora e do dia em que foi assinado um documento eletrônico, com identidade do autor.

    Bons estudos!

  • GAB: D

    1. ACRaiz - ICP BRASIL
    2. AC - EMPRESAS QUE EMITEM CERTIFICADO
    3. AR - INTERMEDIA ENTRE AC E USUARIO (EMPRESA QUE ENTRE CERTIFICADO PARA O USUARIO)

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ID
2357230
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Conforme a Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014, do CONARQ, que dispõe sobre os procedimentos para a eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso possuam Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas.

( ) Os órgãos e entidades deverão elaborar e publicar o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, para proceder à eliminação dos documentos.

( ) O registro dos documentos a serem eliminados deverá ser efetuado por meio da elaboração do termo de eliminação de documentos.

( ) Após efetivar a eliminação, os órgãos e as entidades deverão elaborar a Listagem de Eliminação de Documentos.

( ) A eliminação de documentos arquivísticos públicos e de caráter público será efetuada por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, desmagnetização ou reformatação.

( ) A eliminação dos documentos deverá, obrigatoriamente, ocorrer com a supervisão de responsável designado para acompanhar o procedimento.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Apontando os erros: 

     

    (F ) O registro dos documentos a serem eliminados deverá ser efetuado por meio da elaboração do termo de eliminação de documentos.

    O termo de eliminação de documentos serve para quando os documentos já foram eliminados. A Listagem de eliminação de documentos é que contém esse registro que a alternativa fala.

    Primeiro temos a Listagem de Eliminação (vai eliminar), depois o Edital de Ciência de Eliminação (vai eliminar) e depois o Termo de Eliminação (já eliminou).

     

    (F ) Após efetivar a eliminação, os órgãos e as entidades deverão elaborar a Listagem de Eliminação de Documentos.

    Após eliminar, o correto é elaborar o Termo de Eliminação (como falei acima).

  • para mim o gabarito não é esse, reformatação não é forma de eliminação

  • No entanto, a função de reformatação (p. 20) apagará todos os ficheiros existentes num cartão de memória, protegidos ou não.

    http://www.linguee.com.br/portugues-ingles/traducao/reformata%C3%A7%C3%A3o.html

  • A eliminação de documentos deve ocorrer por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, trituração, derretimento, desmagnetização ou reformatação, mediante a garantia de que o processo não possa ser revertido.


ID
2357233
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O PRONAME é o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário, descritos no Art. 92, II a VIII da Constituição Federal. São instrumentos do PRONAME, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/recomendacao-cnj-no-37-2011

     

  • Resolução 324 do CNJ de 30 de junho de 2020:

    Art. 5o São instrumentos do Proname: I – os sistemas informatizados de gestão de documentos e processos administrativos e judiciais, bem como os metadados desses sistemas, essenciais à identificação do documento institucional de modo inequívoco em sua relação com os outros documentos; II – o Plano de Classificação (Tabelas Processuais Unificadas) e a Tabela de Temporalidade dos Processos Judiciais do Poder Judiciário; III – o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade dos Documentos da Administração do Poder Judiciário; IV – a Listagem de Verificação para Baixa Definitiva de Autos; V – a Listagem de Verificação para Eliminação de Autos Findos; VI – o Fluxograma de Avaliação, Seleção e Destinação de Autos Findos; VII – o Plano para Amostra Estatística Representativa; VIII – o Manual de Gestão Documental do Poder Judiciário; e IX – o Manual de Gestão de Memória do Poder Judiciário


ID
2357236
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Tendo como referência a Resolução nº 318/14, que dispõe sobre o Programa de Gestão Documental e Memória da Justiça Federal e de seus instrumentos, assinale a alternativa INCORRETA sobre as atribuições das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 318, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2014

    Art. 9º - Compete às comissões:

    I - orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção dos documentos produzidos e recebidos nos respectivos órgãos, para fins de guarda permanente ou eliminação;

    II - propor alterações nos instrumentos de gestão documental, previstos no art. 5º desta resolução;

    III - estabelecer prioridades para análise e destinação de documentos institucionais;

    IV - analisar e aprovar as minutas dos editais de eliminação de documentos e processos elaborados pela unidade de arquivo;

    V - aprovar os termos de eliminação, elaborados pela unidade de arquivo;

    VI - analisar as propostas de guarda definitiva que lhe forem dirigidas e pronunciar-se acerca do seu acolhimento;

    VII - constituir, se for o caso, comissões setoriais nas subseções judiciárias.


ID
2357239
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Referente à Recomendação nº 37, de 15 de agosto de 2011, do Conselho Nacional de Justiça, que recomenda aos tribunais a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – PRONAME e de seus instrumentos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Prática de eliminação: critérios de responsabilidade social e de preservação ambiental,  reciclagem do material descartado, podem ser destinados a programas de assistência social.

    c) 45 dias

    d) guarda permanente

     

    http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/recomendacao-cnj-no-37-2011

  • Gabarito: B

    • A incineração é o meio mais eficaz para a eliminação dos autos findos e decisões recursais.

    ERRADO! XXI) A eliminação de documentos institucionais realizar-se-á mediante critérios de responsabilidade social e de preservação ambiental, por meio da reciclagem do material descartado, ficando autorizada sua destinação a programas de natureza social

    • As unidades subordinadas aos tribunais poderão possuir a sua Comissão Permanente de Avaliação Documental.

    CERTO!! Recomenda-se para a Gestão Documental no Poder Judiciário:

    g) a constituição de unidades de gestão documental e de comissões permanentes de avaliação documental (CPADs) nas instituições do Poder Judiciário.

    • O Tribunal poderá efetuar a eliminação dos documentos decorridos trinta dias da publicação do edital de eliminação.

    ERRADO!! Deverá ser consignado um prazo de 45 dias após a publicação do edital (...)

    • O inteiro teor de sentenças, decisões terminativas, acórdãos e decisões recursais monocráticas serão de guarda temporária.

    ERRADO!! XVIII) Serão de guarda permanente o inteiro teor de sentenças, decisões terminativas, acórdãos e decisões recursais, monocráticas; armazenados em base de dados, em livro eletrônico ou impresso ou retirados dos autos que serão eliminados.


ID
2357242
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Art. 11 – Considera-se documento institucional todo aquele gerado ou recebido pela Justiça Federal no exercício das suas funções, independentemente da forma ou do suporte em que foi produzido.”

(Conselho da Justiça Federal, Resolução 318/14. Disponível em: https://www2.cjf.jus.br/jspui/bitstream/handle/1234/48041/Res%20318- 2014%20publ.pdf?sequence=5.)

De acordo com a Resolução nº 318/14, são qualidades essenciais do documento institucional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • . •A tempestividade relaciona-se ao momento da confecção do documento, que poderá ser conferida pela verificação das formas de impressão, do tipo de tinta utilizada, do material em que está disponível etc.

  • Não entendi a explicação do Lindomar Carvalho sobre "Tempestividade". Pois a mesma é relacionada a tempo, prazo e oportunidade no meio jurídico. Se puder citar a fonte talvez nos ajude.

  • DOS DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS

    Art. 11. Considera-se documento institucional todo aquele gerado ou recebido pela Justiça Federal no exercício das suas funções, independentemente da forma ou do suporte em que foi produzido:

    § 2º As qualidades essenciais do documento institucional são: organicidade, unicidade, confiabilidade, integridade, autenticidade, não repúdio, tempestividade e publicidade (quando não submetido a sigilo).

    Fonte: https://www2.cjf.jus.br/jspui/bitstream/handle/1234/48041/Res%20318-2014%20publ.pdf?sequence=5

    Valeu pessoal! 

     

     


ID
2357245
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A diplomática acata a classificação estabelecida pelo direito administrativo para os atos administrativos, englobando as espécies com o que costuma lidar na área governamental, tendo-se aí as chamadas categorias documentais. Elas são estipuladas pelas gradações de representatividade jurídica do conteúdo dos documentos que nelas se enquadram.”

                                                                                           (Bellotto, 2007, p. 48.)

De acordo com Bellotto, assinale a alternativa correta referente à categoria dos documentos. 

Alternativas
Comentários
  • http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/publicacoes/tecnica

    Manual "Como fazer análise tipológica e análise diplomática de documentos de arquivo" da página 28 em diante. 

  • Espécie


    A espécie dos documentos está ligada ao seu aspecto formal. Existem vários atos que dão origem
    às espécies, além da maneira de se registrar as informações nos documentos (como estão dispostas).
    De acordo com Heloísa Bellotto, são eles:

     

    Atos de ajuste – representam acordos firmados (entre duas ou mais partes). São representados
    pelos documentos pactuais.

     

    Valentini, 2014 (4ª edição)

  •  atos normativos: são as regras e normas expedidas por autoridades administrativas. Exemplo : medida provisória, decreto, estatuto, regimento, regulamento, resolução, portaria, instrução normativa, ordem de serviço, decisão, acórdão, despacho decisório;

     

    • atos enunciativos: são os opinativos, que esclarecem os assuntos, visando a fundamentar uma solução. Exemplos : parecer, relatório, voto, despacho interlocutório;

     

    • atos de assentamento: são os configurados por registros, consubstanciando assentamento sobre fatos ou ocorrências. Exemplo : apostila, ata, termo, auto de infração;

     

    • atos comprobatórios: são os que comprovam assentamentos, decisões etc. Exemplos : traslado, certidão, atestado, cópia autêntica ou idêntica;

     

    • atos de ajuste: são representados por acordos em que a administração pública (federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal) é parte. Exemplos : tratado, convênio, contrato, termos (transação, ajuste etc);

     

    • atos de correspondênciaobjetivam a execução dos atos normativos, em sentido amplo. Exemplos : aviso, ofício, carta, memorando, mensagem, edital, intimação, exposição de motivos, notificação, telegrama, telex, telefax, alvará, circular

     

    Arquivos e Documentos – Conceitos e Características – Arquivo Nacional

     

    GAB- A