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Prova COPEVE-UFAL - 2015 - Prefeitura de Inhapi - AL - Procurador Municipal


ID
2233672
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Chega-se mais Facilmente a Marte...

      [...]

      Neste meio século não parece que os governos tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que moralmente estavam obrigados. As injustiças multiplicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrênica humanidade capaz de enviar instrumentos ____ um planeta para estudar ____composição das suas rochas, assiste indiferente ____morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante.

      [...]

     Trecho do discurso de José Saramago ao receber o Prêmio Nobel de Literatura, 11 de dezembro de 1998.

                           Disponível em:<http://www.jornaldepoesia.jor.br/1saramago6.html>. Acesso em: 22 set. 2015.  


Considerando o emprego do acento grave, assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços.  

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    -------------------------------

    enviar instrumentos __A__ um planeta para estudar

    um planeta para estudar __A__composição das suas rochas

    assiste indiferente __À__morte de milhões de pessoas

  • A. a ( não se usa crase antes de pronomes indefinidos), a ( o verbo é VTD ), á ( o verbo ASSISTIR no sentido de VER exige a preposição a)

  • FÁCIL.

  • GABARITO: LETRA A

    Os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

    - Diante de substantivos masculinos:

    Andamos cavalo.

    Fomos a pé.

    - Diante de verbos no infinitivo:

    A criança começou a falar.

    Ela não tem nada a dizer.

    - Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

    Diga a ela que não estarei em casa amanhã.

    Entreguei a todos os documentos necessários.

    Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.

    Peço Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.

    Mostrarei vocês nossas propostas de trabalho.

    Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.

    Isso não interessa a nenhum de nós.

    Aonde você pretende ir esta hora?

    Agradeci a ele, quem tudo devo.

    - Diante de numerais cardinais:

    Chegou a duzentos o número de feridos.

    Daqui a uma semana começa o campeonato.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2233675
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as duas orações do período “Como o tempo todo e não engordo.”, encontra-se a conjunção “e”, que, no contexto, assume o valor de

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

    -------------------------------

    Demonstram adversidade, oposição. São utilizadas em orações coordenadas adversativas. “Como o tempo todo e não engordo.”

     

    Todos a consideram amiga, você, entretanto, não.

    Tudo estava perfeito para nossa viagem, no entanto o Marquinhos se atrasou e perdemos o voo.

    Ele sobreviveu ao terrível acidente, mas inspira muitos cuidados.

     

    Comer muito e não engorar é um sonho de todos RSRSRSR...

     

    https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_palavras/Conjun%C3%A7%C3%B5es

     

  • gab. C, 

    TROCA E POR , POREM ,CONTUDO,TODAVIA

    RUMO PMAL. CAMPOALEGRE-AL

     

  • Como o tempo todo, mas não engordo.  ( Adversidade )

  • Certa vez errei uma questão dessa por pura afobação. Só olhei o "E" e já fui logo descartando. O decoreba das conjunções ajuda muito, mas não é suficiente. Vc deve ficar atento ao sentido delas.


ID
2233678
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao emprego da vírgula, dadas as afirmativas,


I. Iracema, a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos mais negros que as asas da graúna (José de Alencar).

II. Rua Sete de Setembro, 1550 Porto Alegre.

III. À tarde, todos saíram para o trabalho.

IV. Cada ano de vida é mais, ou melhor menos.


verifica-se que está(ão) pontuada(s) corretamente  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

     

    I - Temos em "a virgem dos lábios de mel" um aposto. Ele é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. O emprego da vírgula é obrigatório quando se tem o uso de um aposto.

     

    II - ERRADA. No caso, deveria haver a vírgula de pois da palavra "1550", pois se separam os termos de endereço mediante vírgula.

     

    III - A expressão "à tarde" é um adjunto averbial de tempo que está deslocado de seu lugar natural dentro da frase. Por isso, deve ser utilizada a vírgula.

     

    IV - ERRADA. A expressão "ou melhor" é retificativa (corrige algo que foi dito antes). Assim sendo, deve vir entre vírgulas.

     

    CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.

  • I. Iracema, a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos mais negros que as asas da graúna (José de Alencar). (APOSTO)

    III. À tarde, todos saíram para o trabalho. (ADJUNTO ADVERBIAL)

  • I. Iracema, a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos mais negros que as asas da graúna (José de Alencar). CORRETA - APOSTO.

    II. Rua Sete de Setembro, 1550, Porto Alegre. ERRADA

    III. À tarde, todos saíram para o trabalho. CORRETA- (ADJUNTO ADVERBIAL)

    IV. Cada ano de vida é mais, ou melhor, menos. ERRADA


ID
2233681
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a ortografia oficial.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D

    -------------------------------

    privilégio sempre com i

    beneficente

    obsessão

    receoso.

  • A forma correta de escrita da palavra é beneficente. A palavra beneficiente está errada.

  • MOLEZA!!!

  • d)privilégio, beneficente, receoso, obsessão.

    A forma correta de escrita da palavra é beneficente. A palavra beneficiente está errada.




ID
2233684
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Na grande claridade do dia, o sossego dos sons é de ouro também. Há suavidade no que acontece. Se me dissessem que havia guerra, eu diria que não havia guerra. Num dia assim, nada pode haver que pese sobre não haver senão suavidade.

PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 308.


O fragmento “nada pode haver que pese sobre não haver senão suavidade” significa que 

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

     

     Num dia assim, nada pode haver (negação) que pese sobre não haver (negação) senão suavidade.

    Na frase a duas negações:  negação + negação = positivo.  Ou seja deve haver suavidade.

  • Que viagem

  • O formulador estava lombrado, claro.


ID
2233687
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Bay Bay Brasil

Oi, coração

Não dá pra falar muito não

Espera passar o avião

Assim que o inverno passar

Eu acho que vou te buscar

Aqui tá fazendo calor

Deu pane no ventilador

Já tem fliperama em Macau

Tomei a costeira em Belém do Pará

Puseram uma usina no mar

Talvez fique ruim pra pescar

Meu amor

[...]


No Tabaris

o som é que nem os Bee Gees

Dancei com uma dona infeliz

que tem um tufão nos quadris

Tem um japonês atrás de mim

Eu vou dar um pulo em Manaus

Aqui tá quarenta e dois graus

O sol nunca mais vai se pôr

Eu tenho saudades da nossa canção

Saudades de roça e sertão

Bom mesmo é ter um caminhão

Meu amor


Baby bye, bye

Abraços na mãe e no pai

Eu acho que vou desligar

As fichas já vão terminar

Eu vou me mandar de trenó

pra Rua do Sol, Maceió

Peguei uma doença em Ilhéus

Mas já estou quase bom

Em março vou pro Ceará

Com a bênção do meu Orixá

Eu acho bauxita por lá

Meu amor

[...]

BUARQUE, Chico. Bay Bay Brasil. Disponível em:<http://www.vagalume.com.br/chico-buarque/bye-bye-brasil.html#ixzz3nJz7BBEO>. Acesso em: 15 set. 2015. 

Considerando as caracterizações de gênero textual, depreende-se que o texto apresenta

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    "Oi, coração

    Não dá pra falar muito não"

    "Eu acho que vou desligar

    As fichas já vão terminar"

    Parte do texto que mostra as características de um telefonema.

  • Nossos contemporâneos estão maravilhados com a escrita. Nunca se produziu tanto lixo! Se jogarmos fora 99,99% das produções artísticas atuais, além de não fazerem falta, o mundo tornar-se-á um lugar muito mais agrável.


ID
2233693
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...]

      Há um meio certo de começar uma crônica por uma trivialidade. É dizer: que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazendo-se algumas conjecturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela.

                                                                                         ASSIS, Machado de, Crônicas escolhidas. São Paulo: Ática, 1994, p. 13.


Assinale a alternativa que contém o argumento no qual o autor se baseia.  

Alternativas
Comentários
  • O texto sugere um meio de iniciar uma crônica e não propõe essa como única forma de fazer a mesma.

     

    De acordo com essa observação a alternativa que melhor mostra o argumento do autor é a LETRA D.

  • "há um meio CERTO de começar uma crônica..."


    se o meio certo é começar por temáticas genéricas e triviais, então outro meio é errado, ou seja, deve-se começar uma crônica por temáticas genéricas e triviais.


    entendi dessa forma.


ID
2233699
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...]

      A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor dos bichos moribundos.

       – Anda, excomungado.

      O pirralho não ____________, e Fabiano desejou _____________. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca _________________como um fato necessário – e a obstinação da criança __________________. Certamente esse obstáculo miúdo não era o culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.

      [...]

                  RAMOS, Graciliano. Vidas secas. São Paulo: Editora Record, 1982.  


Assinale a alternativa que preenche os espaços de forma correta.  

Alternativas
Comentários
  • Palavras de sentido negativo atrai o pronome "O pirralho não se mexeu"

    matar é VTD

    aparecer é VTI 

    Irritar é VTD

  • Resposta:

    a) se mexeu, matá-lo, aparecia-lhe, irritava-o.  

  • GABARITO A

    Primeiramente vamos lembrar que o pronome "LHE" é usado apenas quanto tivermos um OBJETO INDIRETO.

    ______________________________________________________________________________________

    Segunda coisa lembrar algumas palavras atrativas da PRÓCLISE:

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    ______________________________________________________________________________________

    Terceiro, as terminações dos verbos:

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    DICA

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO

    bons estudos


ID
2233705
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Os homens que voltaram (vir) da guerra traziam feridas e pesadelos. Encontraram (ver) suas amadas indiferentes. Passara (haver) tanto tempo que algumas nem se lembravam deles, e muitas tinham (haver) estabelecido novos amores.


ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos Plausíveis. São Paulo: José Olympio, 1985 


Substituindo os verbos em destaque pelos verbos sugeridos entre parênteses e respeitando tempo, modo e pessoa, obtém-se  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     

    "Voltaram" e "encontraram" estão na 3ª pessoa do plural (eles - "homens") do pretérito perfeito do indicativo: as ações tiveram início e estavam concluídas quando se enunciaram os verbos.

     

    "Passara" está na 3ª pessoa do singular (ele - "tempo") do pretérito-mais-que-perfeito do indicativo: a ação descrita ocorreu antes das ações de "voltar" e "encontrar". Refere-se, portanto, ao passado do passado, algo que ocorreu antes do prétérito perfeito.

     

    "Tinham" está na 3ª pessoa do plural (elas - "muitas") do prétérito imperfeito do indicativo: a ação descrita começou no passado mas não está concluída, denotando continuidade no tempo. Ou seja, as outrora amadas arrumaram novas amores, o que pode estar continuando a ocorrer.

     

    A única alternativa que acompanha a sequência de tempos verbais e que concorda com a pessoa que praticam os núcleos verbais é a letra E.

     

    Para um comentário mais aprofundado com base num professor de português, faça como eu, indique para comentário. Com um grande número de indicações o QC deve colocar alguém para comentar. Sempre que me deparo com questões assim, especialmente aquelas de análise sintática envolvendo orações subordinadas, costumo indicar, mesmo que tenha acertado, porque nunca é demais relembrar.

     

    Há braços!


ID
2233708
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual é a função sintática do termo “se” em “Precisa-se de Empregadas Domésticas”?

Alternativas
Comentários
  • E. Índice de indeterminação do sujeito. Características: verbos na 3ª do singular (de ligação, intransitivos e transitivos indiretos)+sujeito não pode estar explícito nem subentendido.

  • Resposta E

    Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. 

    No exemplo da questão o verbo "precisa" é VTI. "Quem precisa, precisa DE algo"

  • Gabarito: E

    “Precisa-se de Empregadas Domésticas”

    De quem é que se precisa? Empregadas domésticas, como o núcleo do sujeito não pode ser preposicionado, neste caso o SE é índice de indeterminação do sujeito, por isso VERBO será no singular.

  • "Precisa-se de Empregadas Domésticas"

    Esse tipo de questão se resolve assim:

    Primeiro que esse "se" colado ao verbo apenas pode ser (pronome reflexivo,pronome reciproco,pronome apassivador,índice de indeterminação do sujeito, parte integrante do verbo ou partícula expletiva )

    a)Conjunção condicional.ERRADO

    R:Pela explicação que fiz já cortamos essa alternativa

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)Partícula apassivadora.ERRADA

    R:Reparem que tem uma preposição "de"e que o verbo é transitivo indireto,o que faz não ser partícula apassivadora.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)Parte integrante do verbo.ERRADA

    R:Aqui faremos o seguinte,se não for nenhuma outra vc volta e marca essa(aqui ninguém quer ser professor de português,queremos acertar as questões.ok.)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)Partícula expletiva (de realce).ERRADA

    R:Para ser essa o sujeito teria que está expresso e o verbo intransitivo.

    e)Índice de indeterminação do sujeito.CORRETA

    R:Perfeito.Basta ver que não estamos vendo o sujeito na frase e logo o "se" temos uma preposição.

  • HIPÓTESES QUE INDETERMINAM O SUJEITO

    a) 3ª pessoa sem sujeito explícito

    Ex.: Normalmente, falam (alguém que não se sabe quem é) pelas costas por ser mais conveniente.

    b) Verbos (de) LIGAÇÃO/INTRANSITIVO/TRANSITIVO INDIRETO/DIRETO SEGUIDO DE PREPOSIÇÃO

    Ex.: Ama-se a Deus nesta igreja (caso de VTD seguido de preposição)

    c) Verbo no infinitivo impessoal

    Ex.: Para (alguém) conquistar sua confiança, é necessário (alguém) trabalhar arduamente.

    Fonte: A Gramática para Concursos de Fernando Pestana.


ID
2233711
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Amo-te com ternura, com saudade, com indignação e com ódio. Confesso-te honestamente o que sou. Se te não agradam sentimentos tão excessivos, mata-me. Mas não me mates logo: mata-me devagar, deitando veneno no que me escreveres. Provavelmente sabes fazê-lo. Não devias ser como és.

                                                                   RAMOS, Graciliano. Cartas. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011, p. 117.  


No trecho sublinhado,  

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

     

    O sentido denotativo é também conhecido como sentido próprio ou literal e o sentido conotativo é também conhecido como sentido figurado.

  • Gabarito letra A.

     

    A e B: O sentido conotativo é o sentido figurado, aquele no qual não se usam os termos em seu sentido original. Já o sentido denotativo é o que mostra o sentido real.

    Ex: Allan lavou a alma ao fazer aquele gol. (A expressão está no sentido conotativo, porque allan se sentiu aliviado ao fazer o gol)

    Ex: A água lavou a sujeira do corpo do jogador após o jogo. (A expressão está no sentido denotativo, o sentido próprio do termo)

     

    C e D: O sentido comum do verbo "deitar" é o de colocar-se na posição horizontal com a finalidade de dormir ou de tirar um cochilo. O sentido empregado no texto é figurativo, porque não se colocará veneno de verdade nas palavras, mas estas serão utilizadas com a intenção de causar um dano emocional no leitor. Veneno, portanto, não assume seu sentido original.

     

    E: A conjunção "mas" é utilizada para dar sentido a duas frases que são independentes entre si. Logo, a conjunção não é subordinada, mas sim coordenada, porque coordena o sentido do texto juntando duas orações independentes (orações que por si só já fariam sentido). No caso do texto, a conjunção "mas" liga corretamente o período anterior "se não agradas... mate-me", ao seguinte, que faz referência ao modo como o autor do texto deseja ser morto "mas... mata-me devagar..."

  • ''deitando veneno no que me escreveres''. = Escreverá para ele palavras que o deixarão triste.

    A

  • GABARITO: LETRA A

    Conotativo é o sentido que damos a uma palavra em função de seu contexto, que não corresponde ao seu significado literal. Quando, por exemplo, diz-se de alguém que está "morto de cansaço" sabemos que a pessoa não faleceu efetivamente. A expressão amplia o sentido da palavra e traz mais dramaticidade do que apenas "estar muito cansado".

    O sentido conotativo, também chamado de conotação, é parte da chamada linguagem figurada em Língua Portuguesa. É um recurso muito explorado pela literatura, para dar mais expressividade às palavras e ampliar seus significados.

    FONTE: SIGNIFICADOS.COM.BR


ID
2233714
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quatro médicos e oito enfermeiros trabalham num Posto de Saúde. Quantas equipes diferentes com dois médicos e quatro enfermeiros podem ser montadas para os plantões?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C;

     

    Inicialmente, precisamos descobrir se a ordem importa ou não.

     

    Sendo assim, suponha uma possibilidade qualquer em relação aos itens disponíveis. Podemos ter, por exemplo, a seguinte equipe contendo dois médicos e 4 enfermeiros:

     

    M1 – M2 – E1 – E2 – E3 – E4

     

    Agora, inverte-se a ordem desses elementos:

     

    E1 – E2 –  E3 – E4 – M1 – M2

     

    Note que ao inverter a ordem, temos os mesmos elementos, logo a ordem NÃO importa. Portanto, estamos diante de um caso de combinação simples.

     

    Agora, basta calcular C 8, 4 x C 4,2

     

     C 8, 4 = 8! / 4! 4! --- 8 . 7 . 6 . 5. 4! / 4!  4! --- Corta-se 4! Com 4!

     

     

    C 8, 4 = 8 . 7 . 6 . 5 / 4. 3. 2. 1 --- Corta-se 8 que está no numerador com 4 x 2 que está no denominador.

     

     

    C 8, 4 = 210 / 3 = 70

     

     

    C 4, 2 = 4! / 2! 2! --- 4 . 3 . 2! / 2!  2! --- Corta-se 2! Com 2!

     

     

    C 4, 2= 12 / 2 = 6

     

    Solução: 70 x 6 = 420.

     

     

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

     

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw?sub_confirmation=1

     

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  • C 4,2 = 6  EX: AB AC AD BC BD DC ( AS COMBINAÇÕES DOS MÉDICOS)

    C 8,4 = 70

    6 * 70 = 420

  • para medico tenho 4 possibilidade para ocupar 2 vagas e para enfermeiro tenho 8 possibilidades para ocupar 4 vagas, como a ordem não importa dividimos o nº de possibilidade com as vagas  para retirar as repetições. podemos simplificar

     4.3.8.7.6.5 = 420

     2 1 4 3 2 1

    med  enf

  • Trabalham 4 médicos                 

                       8 Enfermeiros

    A questão pede equipe com 2 médico e 4 enfermeiros. 

    É só fazer uma combinação: C4,2 x C8,4= 420.

  • Eu nunca sei quando eu devo usar a fórmula ou simplesmente tirar o fatorial! Tem questão que usa fórmula e outras não... Alguém poderia esclarecer para mim?

  • Será combinação pois envolve escolha, porém pode ser qualquer um ( a ordem não importa)

    C4,2= 4.3/2.1= 6

    C 8,4= 8.7.6.5/4.3.2.1= 70

    70x6=420


ID
2233717
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dadas as premissas,


I. Todos os membros da família Rodrigues são comerciantes.

II. Nem todos os membros da família Rodrigues são bons vendedores.


é correto inferir que  

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a letra "a", "b", "d" e "e" estão certas!

    a letra "c" não é necessariamente verdade.

    Se alguem puder ajudar!!?

     

    Agradeço

     

     

  • Acho que o erro foi falar no plural:

    a)alguns comerciantes sabem vender bem.

    e)alguns membros da família Rodrigues sabem vender bem.  

    o certo seria algum.

  • Para se afirmar tem que ser analisado todas as possibilidaes na hora de fazer o diagrama  Só analisem de acordo com o que as premissas falam , Não vão além.. . 

    A) Pode ser que tenha ou não por isso está erra.

  • "vender bem" é diferente de "bons vendedores"

  • Consolidando as ideias:

    a) alguns comerciantes sabem vender bem. ( Vender bem não é o mesmo que bom vendedor. Há muita subjetividade nos conceitos/termos)  

     b) nem todos os comerciantes são bons vendedores. ( Gabarito , pois, todos os Rodrigues são comerciantes, mas nem todos os Rodrigues são bons vendedores, logo, nem todos os comerciantes são bons vendedores.

     c) a maioria dos Rodrigues não são bons vendedores. ( Não é possível concluir com as limitadas informações).

     d) há comerciantes que não são da família Rodrigues. ( Não se sabe, pois pode ocorrer de todos os  comerciantes também serem da família Rodrigues ou apenas uma parte)

     e) alguns membros da família Rodrigues sabem vender bem. ( Vender bem não é o mesmo que bom vendedor. Há muita subjetividade nos conceitos/termos)  

    A casca de banana da questão é perceber que "vender bem" é diferente de "bons vendedores"( Conforme afirma o colega Alexandre Costa)

  • Quanto mais questões resolvemos mais aprendemos. 

    a) alguns comerciantes sabem vender bem.  (Nem existe no texto esse termo)

    b) nem todos os comerciantes são bons vendedores. (Fazendo o diagrama é possível constatar)

    c) a maioria dos Rodrigues não são bons vendedores.  (Acredito que não seja um quantificador, torna a senteça aberta)

    d)  comerciantes que não são da família Rodrigues. (Verbo haver sentido de existir só no portugues, na logica precisamos dos quantificadores para tornar uma senteça aberta em fechada)

    e) alguns membros da família Rodrigues sabem vender bem.  (Nem existe no texto esse termo)

    Deus nossa força!

     

  • NEM TODOS É A NEGAÇÃO DE ALGUM?

  • A negação de "algum" é o "nenhum", Leandro. E vice-versa.


ID
2233720
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ∀, ∃, ~, → e ∨ representam a quantificação universal, quantificação existencial, negação, implicação e disjunção, respectivamente, do conjunto de premissas {∀x(~P(x)∨Q(x)∨R(x)), ∀xP(x)}, infere-se que

Alternativas
Comentários
  • REGRAS DE INFERÊNCIA (DEDUÇÃO)

     

    {PTx (~P(x) v Q(x) v R(x)), PT P(x)}

     

     

    1. PTx (~P(x) v Q(x) v R(x))   1ª hipótese

     

    2. PTx P(x)                             2ª hipótese

    ____________________________________

     

    3. PTx (~P(x) v Q(x) v R(x)) => (~A v B) v C => A --> B v C => PTx (P(x) --> Q(x) v R(x))       1 CP (CONTRAPOSITIVA EM 1)

     

    4. PTx P(x), PTx (P(x) --> Q(x) v R(x)) => PTx (Q(x) v R(x)   2,3 MP (MODUS PONENS EM 2 E 3)

     

    5. PTx (Q(x) v R(x)) => PTx (~Q(x) --> R(x))    4 CP (CONTRAPOSITIVA EM 4) RESPOSTA LETRA "C"

     

     

     

     

    * PT = PARA TODO

     

     

     

     

  • Boa resolução Francisco, mas contrapositiva é:  p → q   ≡  ~q → ~p

    o que você fez em 1 e 4 foi essa equivalência:  p → q ≡  ~p v q

  • Vale chorar?

  • SO COR RO!!! NEM ENTENDI O QUE A QUESTÃO PEDE! ALGUÉM PRA AJUDAR?

  • Sabemos que p → q ≡ ~p v q   ≡ ~q → ~p

    Foi dado : q v r , entao fazemos ≡ ~q → r ~r → q

    GABRITO: C

  • https://www.youtube.com/watch?v=bqwNchQW49E&t=1s

    No minuto "50" explica essa questão

    Bons estudos

  • Tem que usar o modus ponens


ID
2233723
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Ana é atleta ou Bruno é barbeiro. Bruno não é barbeiro ou Carla não é cantora. Daniela é dentista ou Carla é cantora. Nessas condições, é correto inferir que

Alternativas

ID
2233726
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O próximo número da sequência 1, 2, 2, 3, 6, 7, 42 é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D"

  • Acredito que seja assim:

    1x2 = 2

    2x(3) = 6

    6x(7) = 42

    42x(43) = 1806

    1806x(1807) = 3263442

    Entende-se que o número que está entre ()... é sempre o próximo da sequência... !!

  • 1, 2, 2, 3, 6, 7, 42 é  

    1x2=2

    2+1=3

    3x2=6

    6+1=7

    7x6=42

    42+1=43

     

     

  • 1   2  2   3   6    7   42

    Os termos em verde são formados pela multiplicação dos dois termos anteriores.

    Os termos em vermelho são formados pela soma do termo anterior a ele com 1.

    O próximo termo será vermelho, logo: 42 + 1 = 43 (GAB)


ID
2233729
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo-se que os símbolos ~, → e ˅ representam negação, implicação e disjunção, respectivamente, do conjunto de premissas {~T, P→Q, R→Q, S→Q, P˅R˅S˅T}, infere-se

Alternativas
Comentários
  • Montando a estrutra fica mais fácil de julgar as premissas:

    ~T                   

    P -> Q

    R -> Q

    S -> Q

    PvRvSvT

    Temos que ~T é Verdade(por estar sozinho), então:

    em PvRvSvT, para a frase não se tornar falsa, uma dessas premissas terá que ser VERDADE, pois T é Falsa.

    Quando tornamos verdadeira qualquer delas (p,r,s):

    A consequência é que Q deverá ser VERDADE, para que a premissa não se torne falsa.

  • não entendi nada... =(

  • Muito bom, Kleyton. Obrigado, meu chapa!

  • Vamos indicar para um professor responder!!!!

    Eu usei conjuntos: P, R, e S são subconjuntos de Q (verdadeiro), e ~T é um elemento que não deve ser considerado, ou seja, contrario de T. Então, só nos resta, dentre as alternativa, Q. 

    PS: não tenho certeza se o raciocínio está correto. Podem dizer o que acham!

  • Não tinha o Q. Fui nele, e caixa! kkkkkkk Tem hora que nem com lógica vai... ahhahahahaha

  • Chute total nessa! Se posível, indiquem para comentário. Bons estudos.

  • . numa disjunção so eh falso quando as duas são falsos e até entao todas (P, R , S, Q) são verdadeiras, para o T, tanto fazia ser v ou f pq o resultado daria na tabela da disjunção e com esses valores, verdadeiro. o q que eh o que faltava era o Q, que tb recaia essa variaação como elemento indireto pq tava meio oculto mas, complementar da operação com essas proposições. Pode ser que a resposta seja o q, por ele englobar R, S, P,  e com isso consideradas verdadeiras e postas em uma operação cujo calculo dos valores ser ateh entao sempre verdadeiro, a resposta e q pq eh aletra que faltava e a q recebe a variação de valor que pouco importando, (f ou v)o rsultado eh verdade. bem desculpe se foi meio confuso..tentei explicar o melhor possível.

     

     

  • Faltou comando na questão. Não ficou claro o que era para fazer!


ID
2233732
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o terreno não for adubado adequadamente, o plantio não será um sucesso. Se o plantio não for um sucesso, a fazenda terá prejuízo nas vendas. O produtor não poderá comprar um trator novo se a fazenda tiver prejuízo. Assim, é correto inferir que

Alternativas
Comentários
  • Por tentativa, devesse selecionar uma proposição para então testar.

    Pegarei uma da letra E que é o gabarito para não enrolar.

    E) se o produtor comprar um trator novo, é porque o terreno foi adubado adequadamente.

    Então assumo a proposição como verdadeira e começo a testar.

    Por indução, do menor para o maior, começo a desenvolver as proposições.

    Se a fazenda tiver prejuízo, o produtor não poderá comprar um trator novo

     F>F=V

    Se o plantio não for um sucesso, a fazenda terá prejuízo nas vendas.

    F>F=V

    Se o terreno não for adubado adequadamente, o plantio não será um sucesso.

    F>F=V

    Testem as demais para se certificar.


ID
2233735
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma determinada cidade, metade da população já teve sarampo, dois quintos já tiveram catapora e um quarto já teve caxumba. Escolhendo aleatoriamente quatro indivíduos dessa população, qual é a probabilidade de um deles já ter contraído as três doenças?

Alternativas
Comentários
  • Digamos que sua população seja de 100 hab.

    1 passo: 50% tem sarampo = 50 pessoas

                 2/5 tem catapora = 40 passoas 

                 1/4 tem cabumba = 25 pessoas

    2 passo: união dos eventos: 

                  o que ele quer vc nao tem, as 3 doenças ou seja é X.

                 50-x+40-x+25-x+x=115(total)  = resultado 20 ou 0,2 ou 20%

    Nada é fácil, tudo se conquista! CAMPO ALEGRE- AL-- RUMO A APROVAÇÃO--PMAL

    fnandonetho 

  • Eu fiz assim:

    1/2 Sarampo = 0,5

    2/5 Catapora = 0,4

    1/4 Caxumba = 0,25

    MDC de 0,5;0,4;0,25 = 5

    A,B,C, D - indivíduos

    Apenas 1 deles contrair as três doenças

    P = 1/5

    P = 0,2

    (B)

     

  • Consegui pelo raciocinio:

     

    MDC de 50,40, 25, pois usei como exemplo 100 hab.

     

    1/2 Sarampo = 50

    2/5 Catapora = 40

    1/4 Caxumba = 25

    O MDC de (50, 40, 25) = 5

    Se ele tem 4 invididuos e gostaria de saber a probabilidade de um deles já ter contraído as três doenças, vamos lá!

    P(D) = 1 / 5 (5 seria o total de ter contraído as 3 doenças)

    P(D) = 0,2 * 100 = 20%

     

    Porque usei MDC não MMC?

    MMC - Quando desejamos saber a próxima repetição de um determinado acontecimento. 
    MDC - Quando desejamos dividir algo em partes iguais , sendo a parte maior possível. 
     

  • A questão nos dar os seguintes dados:

    .a probabilidade de se escolher um individuo que ja teve sarampo é de  1/2

    . a probabilidade de se escolher um individuo que ja teve catapora é de 2/5

    . a probabilidade de se escolher um individuo que ja teve caxumba é de 1/4

     

    Logo a probabilidade de se escolher um individuo que ja teve sarampo e catapora e caxumba é de:

     

    1/2  e  2/5  e  1/4

    (OBS.: lembre-se, em probabilidade "e" é o mesmo que multiplicação)

    1/2 x 2/5 x 1/4 = 2/40 = 1/20

     

    Descobrimos q a probabilidade de se escolher um individuo q ja teve as tres doenças(sarampo, catapora e caxumba) é de: 1/20.

    Logo escolhendo quatro individuos aleatoriamente(A, B, C e D) a probabilidade de que um deles tenha tido as tres doenças é de:

     

    A.1/20  ou  B.1/20  ou  C.1/20  ou  D.1/20

    (OBS.: lembre-se, em probabilidade "ou" é o mesmo que adição)

    1/20 + 1/20 + 1/20 + 1/20 = 4/20 que é o mesmo q 20%

                                                      Na questão o valor q corresponde a 20% é a letra B

     

     

  • Fui com a boca salivando na letra A !

    kkkkkkkkk


ID
2233744
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante aos bens públicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

     

    A) CORRETA: Art. 20, CF: São bens da União: VIII - os potenciais de energia hidráulica.

     

    B) INCORRETA: Art. 101 do CC: "Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei".

     

    C) INCORRETA:  proteção prevista na Constituição dos índios, não dos quilombolas.

     

     Art. 231 da CF. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter

    permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

    § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

     

    D) INCORRETA: Art. 103 do CC: "O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem".

     

    E) INCORRETA: art. 99, parágrafo único do CC: "Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado".

  • ADCT:

    "Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos."

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos bens públicos. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 20, CF. São bens da União:

    VIII - os potenciais de energia hidráulica.”

    B. ERRADO.

    “Art. 101, CC. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.”

    C. ERRADO.

    “Art. 20, CF. São bens da União:

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. (não quilombolas)”

    D. ERRADO.

    “Art. 103, CC. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.”

    E. ERRADO.

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geram das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio deum hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2233747
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dadas as afirmativas quanto aos bens públicos,


I. São atributos fundamentais dos bens públicos a inalienabilidade, a impenhorabilidade, a imprescritibilidade e a onerabilidade.


II. A competência para autorizar a alienação poderá ser delegada ao Ministro de Estado da Fazenda, não sendo permitida a subdelegação.


III. A venda de bens imóveis da União será feita mediante concorrência ou leilão, devendo ser observadas as condições previstas no regulamento e no edital de licitação, dentre outros requisitos.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "B".

     

    I. São atributos fundamentais dos bens públicos a inalienabilidade, a impenhorabilidade, a imprescritibilidade e a onerabilidade.

     

    INCORRETA:

     

    Os bens públicos são inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis, e há impossibilidade de oneração de tais bens.

     

    II. A competência para autorizar a alienação poderá ser delegada ao Ministro de Estado da Fazenda, não sendo permitida a subdelegação.

     

    INCORRETA: Essa delegação é possível na cessão de imóveis à União, conforme Lei n. 9.636/1998, art. 18, §4º:

     

    Art. 18. A critério do Poder Executivo poderão ser cedidos, gratuitamente ou em condições especiais, sob qualquer dos regimes previstos no Decreto-Lei no 9.760, de 1946, imóveis da União a:

    § 4o A competência para autorizar a cessão de que trata este artigo poderá ser delegada ao Ministro de Estado da Fazenda, permitida a subdelegação.

     

    III. A venda de bens imóveis da União será feita mediante concorrência ou leilão, devendo ser observadas as condições previstas no regulamento e no edital de licitação, dentre outros requisitos.

     

    CORRETA:

     

    Os requisitos para alienação estão esculpidos no artigo 17 da Lei de Licitações. Há exigência de demonstração de interesse público, prévia avaliação e autorização legislativa. Este último requisito só é exigível quando o bem for imóvel.

     

    A Lei nº 9.636, de 15/05/1998, exige para alienação de bens imóveis da União autorização do Presidente da República (art. 23).

     

    Ademais, a Lei de Licitações estabelece normas especiais, conforme a natureza do bem, se móvel ou se imóvel: para os bens imóveis a forma de licitação é a concorrência, ressalvada a hipótese prevista no art. 19 da Lei de Licitações.

     

    Di Pietro acrescenta hipótese, além das previstas na lei, de que não cabe a licitação: retrocessão.

     

  • "A venda de bens imóveis da União será feita mediante concorrência ou leilão (?), devendo ser observadas as condições previstas no regulamento e no edital de licitação, dentre outros requisitos"

    Não sei se fui eu que não entendi esta redação, mas pelo que sei a venda de bens imóveis é feita mediante concorrência (ponto). Mediante leilão será apenas o bem móvel. 

    Concordam? Indiquei para comentário.

     

  • Colegas, concordo que a questão foi mal feita, levando os candidatos à dúvida. Ela deveria ter explicitado as condições nas quais o leilão seria possível. Se souberem a alternativa da delegação de competência (item II), a questão pode ser resolvida por exclusão. Eu confesso que errei.


    O leilão de imóveis é cabível desde tenham sido adquiridos por meio de procedimentos judiciais ou dação em pagamento.


    Previsão do art. 19 da Lei 8.666/93:

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.  


  • Questão em vias de se tornar desatualizada com a nova lei de licitações, que prevê agora o leilão como única modalidade de alienação de bens públicos imóveis:

    Art. 76. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - tratando-se de bens imóveis, inclusive os pertencentes às autarquias e às fundações, exigirá autorização legislativa e dependerá de licitação na modalidade leilão, dispensada a realização de licitação nos casos de:

    Ainda não se pode dizer que a questão está totalmente desatualizada porque a L8666 ainda vigerá por mais 2 anos.


ID
2233750
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a interpretação das normas constitucionais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: D

     

    A) INCORRETA: “As constituições devem ser interpretadas de modo elástico e flexível, para acompanhar o dinamismo do Estado, que é um fenômeno espiritual em constante transformação” (Rudolf Smend).

     

    B) INCORRETA: Segundo este, o intérprete constitucional não pode separar o programa normativo, inserido nas constituições, da realidade social (Friedrich Muller).

     

    C) INCORRETA: "Esse método propõe a descoberta mais razoável para a solução de um caso jurídico concreto".

     

    D) CORRETA: "Uadi Lammêgo Bulos, calcado nas lições de Pater Haberle, ensina que tal métodoalia os métodos gramatical, lógico, histórico e sistemático, propostos por Savigny, ao Direito Comparado, de modo a buscar em vários ordenamentos jurídicos a melhor direção interpretativa das normas constitucionais de um Estado. Assim, ter-se-ia um quinto método de exegese”, que não deixa de ser criticado por parte da doutrina, por não ser efetivamente um novo método".

     

    E) INCORRETA: Esta definição é do método tópico-problemático.  Quanto ao método hermêutico-concretizador: "esse método busca “suprir deficiências normativas, preenchendo, se necessário for, lacunas constitucionais (...) parte da constituição para o problema, valendo-se da pré-compreensão do intérprete sobre o tema (pressupostos subjetivos), o qual atua como se fosse um mediador entre a norma e o caso concreto, que brota da realidade social (pressupostos objetivos) (...)”."

     

    FONTE: https://rafaelbertramello.jusbrasil.com.br/artigos/121943102/metodos-interpretativos-a-luz-do-direito-constitucional

  • 1)           MÉTODO COMPARATIVO: (Haberle): Significa que o interprete da constituição pode se valer da comparação entre constituições para fins de melhor interpretação de sua constituição. O STF realizou este método para determinar que não é necessária defesa técnica em processo administrativo, comparando nossa constituição com a Alemã.

    2)           MÉTODO JURÍDICO OU HERMENÊUTICO-CLÁSSICO: Parte da premissa de que a Constituição é uma lei, devendo ser interpretada como tal (tese da identidade entre a interpretação constitucional e interpretação legal), dispondo o intérprete dos seguintes elementos tradicionais ou clássicos da hermenêutica jurídica, que remontam à Escola Histórica do Direito de Savigny, de 1840: a) gramatical (ou literal); b) histórico; c) sistemático (ou lógico); d) teleológico (ou racional); e e) genético. Este método é insuficiente e não satisfaz, por si, a interpretação constitucional.

    Sei mais é de nada...

  • o método hermenêutico-concretizador, defendido por Canotilho, propõe a descoberta mais razoável para a solução de um caso concreto, independentemente dos limites impostos pelo texto constitucional.

    ao contrário do que afirma a questão, o método supracitado se caracteriza por ser dedutivo, ou seja, parte da CF para encontrar uma solução, pressupõe:

    1- subjetivamente: que o interprete se valha de suas pré-compreensões sobre o tema para chegar ao sentido da norma;

    2- objetivamente: que o interprete atue como mediador entre a norma e o caso concreto, valendo-se, então, da realidade social como norte interpretativo.

    haverá, dessa forma, o circulo hermenêutico que possibilita ao interprete que se chegue ao sentido da norma.

  • o método tópico problemático busca suprir as deficiências normativas a partir do próprio direito positivo, sem a necessidade do preenchimento de lacunas constitucionais.

    De forma inversa, o método é usado para preencher lacunas, partindo-se de um "problema", causo concreto, para a norma, atribuindo-se, logo, uma interpretação prática, típica das Const. abertas, que precisam que suas lacunas sejam preenchidas.

    #pas

  • ENUNCIADO - Sobre a interpretação constitucional, é correto afirmar:

    F - a) o método científico espiritual diz que as constituições devem ser interpretadas de modo inflexível, para dar mais segurança jurídica ao Estado, segundo Smend.

    Método científico espiritual: valores. Conforme o método científico espiritual a Constituição deve ser interpretada de modo flexível.

    "No método científico-espiritual as normas constitucionais são percebidas não apenas e tão-somente pela sua previsão textual, mas, principalmente, pelos valores que ali estão consagrados, tendo por objetivo proporcionar uma integração da norma constitucional com os reais fatores espirituais da comunidade". (Direito Constitucional para Concursos, Edem Nápoli, 4ª ed, 2019).

    F - b) o método normativo estruturante pressupõe que o intérprete constitucional pode separar o programa normativo, inserido nas constituições, da realidade social, segundo Müller.

    Método normativo estruturante: não pode desvincular da realidade social.

    F - c) o método tópico problemático busca suprir as deficiências normativas a partir do próprio direito positivo, sem a necessidade do preenchimento de lacunas constitucionais.

    Método tópico problemática: busca suprir as deficiências normativas a partir do problema para o direito positivo/norma legal, com a necessidade de preencher lacunas constitucionais.

    V - d) o método da comparação constitucional alia os métodos gramatical, lógico, histórico e sistemático propostos por Savigny, ao Direito comparado, formando um quinto método exegético, conforme ensina Härbele.

    F - e) o método hermenêutico-concretizador, defendido por Canotilho, propõe a descoberta mais razoável para a solução de um caso concreto, independentemente dos limites impostos pelo texto constitucional.

    Método hermenêutico concretizador: parte da norma para o problema/caso concreto. Deve observar os limites impostos pelo texto constitucional

  • ENUNCIADO - Sobre a interpretação constitucional, é correto afirmar:

    F - a) o método científico espiritual diz que as constituições devem ser interpretadas de modo inflexível, para dar mais segurança jurídica ao Estado, segundo Smend.

    Método científico espiritual: valores. Conforme o método científico espiritual a Constituição deve ser interpretada de modo flexível.

    F - b) o método normativo estruturante pressupõe que o intérprete constitucional pode separar o programa normativo, inserido nas constituições, da realidade social, segundo Müller.

    Método normativo estruturante: não pode desvincular da realidade social.

    F - c) o método tópico problemático busca suprir as deficiências normativas a partir do próprio direito positivo, sem a necessidade do preenchimento de lacunas constitucionais.

    Método tópico problemática: a partir do problema para o direito positivo, com a necessidade de preencher lacunas constitucionais.

    V - d) o método da comparação constitucional alia os métodos gramatical, lógico, histórico e sistemático propostos por Savigny, ao Direito comparado, formando um quinto método exegético, conforme ensina Härbele.

    F - e) o método hermenêutico-concretizador, defendido por Canotilho, propõe a descoberta mais razoável para a solução de um caso concreto, independentemente dos limites impostos pelo texto constitucional.

    Método hermenêutico concretizador: parte da norma para o problema/caso concreto. Deve observar os limites impostos pelo texto constitucional

  • MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL

    MÉTODO JURÍDICO / CLÁSSICO

    INTERPRETA A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTIR DO PROBLEMA(CASO CONCRETO) PARA A NORMA CONSTITUCIONAL

    (SISTEMA ABERTO DE REGRAS E PRINCÍPIOS)

    MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA CONSTITUCIONAL PARA O PROBLEMA

    MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

    (DIREITO COMPARADO)

  • A questão exige nosso conhecimento a respeito da Hermenêutica Constitucional, mais precisamente sobre os métodos de interpretação das normas constitucionais, assunto abordado, na maioria dos editais, dentro do tópico de Teoria Constitucional. Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A

    Errada. Apesar desse método ser atribuído a Smend, ele preconiza que a interpretação da norma constitucional não deve partir da literalidade de seu texto, mas da realidade social e dos valores subjacentes à constituição. Só assim o intérprete chegará ao espírito (mens legis) da norma constitucional a ser interpretada.

    Alternativa B

    Errada. Na verdade, o método normativo-estruturante diferencia "texto normativo" de "norma jurídica". O texto escrito seria apenas o começo ("a ponta do iceberg"), cabendo ao intérprete buscar o significado completo do que está escrito.

    Alternativa C

    Errada. O método tópico-problemático propõe que a interpretação da norma constitucional deve partir do problema para a constituição em si.

    Alternativa D

    Correta.

    Alternativa E

    Errada. Diferentemente do método tópico-problemático, o método hermenêutico-concretizador propõe que a interpretação parta da constituição (primado da constituição) para o caso concreto.

    Gabarito, portanto, D.


ID
2233753
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o art. 182 da Constituição Federal, a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. Dadas as afirmativas acerca dessa regra e das demais contidas no diploma constitucional,


I. O plano diretor, instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, deve ser aprovado pela Assembleia Legislativa do estado onde se localiza o município, sendo obrigatório para cidades com mais de vinte e cinco mil habitantes.


II. É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento.


III. Em caso de não aproveitamento do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, pode ser aplicada, em último caso, a sanção de desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos.


verifica-se que está(ão) correta(s) 

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: D.

     

    ITEM I: INCORRETO: o equívoco está em afirmar que o Plano Diretor será aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e que é obrigatório em cidades com mais de 25 mil habitantes:

     

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

     

    ITEM II e ITEM III: CORRETOS:

    Art. 182 § 4º, CF/1998: É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,  sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

     

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

     

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da política de desenvolvimento urbano. Vejamos:

    I. ERRADO.

    “Art. 182, CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.”

    II. CERTO.

    “Art. 182, CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:”

    III. CERTO.

    “Art. 182, CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.”

    Assim:  

    D. CERTO. II e III, apenas.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
2233756
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, dadas as afirmativas a respeito da competência privativa dos Municípios,


I. Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.


II. Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo rural.


III. Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.


IV. Organizar e prestar, exclusivamente sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse regional, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas  

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "B".

     

    I. Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

     

    INCORRETA: é competência comum:

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

     

    II. Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo rural.

     

    INCORRETA:

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

     

    III. Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

     

    CORRETA:

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

     

    IV. Organizar e prestar, exclusivamente sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse regional, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

     

    INCORRETA:

     

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

     

     

  • Ótimo comentário, meu caro Giovani Spinelli. 

    cabe ressaltar que a "V" também continha o seguinte erro: "...exclusivamente...". Quando, na verdade, como positivado na CRFB/88, "...diretamente OU sob regime de concessão ou permissão...".

  • Quase que esse rural me pegava. Atenção!

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência dos Municípios.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Incorreta. Trata-se de competência comum da União, Estados, DF e Municípios. Art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; (...)".

    Assertiva II - Incorreta. Tal disposição se refere ao solo urbano, não rural. Art. 30, CRFB/88: "Compete aos Municípios: (...) VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; (...)".

    Assertiva III - Correta! É o que dispõe o art. 30, CRFB/88: "Compete aos Municípios: (...) III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; (...)".

    Assertiva IV - Incorreta. Tais serviços podem ser prestados diretamente ou sob regime de concessão ou permissão. Art. 30, CRFB/88: "Compete aos Municípios: (...) V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (III).


ID
2233759
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Dadas as afirmativas quanto ao trabalho do menor, nos termos da legislação trabalhista consolidada,


I. Contra os menores de 18 anos corre, apenas, o prazo de prescrição total.


II. Ao responsável legal do menor é facultado pleitear a extinção do contrato de trabalho, desde que o serviço possa acarretar para ele prejuízos de ordem física ou moral.


III. Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno, considerado o que for executado no período compreendido entre as 21 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas  

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: B.

     

    I. Contra os menores de 18 anos corre, apenas, o prazo de prescrição total.

    INCORRETA: Art. 440, CLT - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.

     

    II. Ao responsável legal do menor é facultado pleitear a extinção do contrato de trabalho, desde que o serviço possa acarretar para ele prejuízos de ordem física ou moral.

    CORRETA: Art. 408, CLT - Ao responsável legal do menor é facultado pleitear a extinção do contrato de trabalho, desde que o serviço possa acarretar para ele prejuízos de ordem física ou moral. 

     

    III. Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno, considerado o que for executado no período compreendido entre as 21 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte.

    INCORRETA: Art. 404, CLT - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.

  • MUITO FÁCIL.

  • Que bom, hein Isaias?! Mudou minha vida saber que vc achou essa questão fácil...

  • Isaías, o profeta Jota Quest. Tudo para ele é fácil, extremamente fácil. Só não sabemos, caro profeta, porque você ainda não é servidor!!!???

  • CLT:

    Art. 440, CLT - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.

     

    Código Civil:

    Corre a prescrição aos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.


ID
2233762
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação à remuneração e salário, é pensamento firme no Tribunal Superior do Trabalho – TST:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "E".

     

    SÚMULA N. 6 DO TST. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT  (redação do item VI alterada) – Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015

     

    III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003)

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA E

     

    a) Súmula Nº 247 - quebra de caixa. Natureza jurídica. 
    A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais.

     

    b) Súmula Nº 274 - Prescrição parcial. equiparação salarial. 
    Na ação de equiparação salarial, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. 
     

     

    C)  SUMULA 6 - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT 
    II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.

     

    D) Súmula Nº 60 - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. 
    I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. 

    II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.

     

    e) Súmula n° 6 - III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. 

  • da reforma trabalhista:

    Art. 461.  Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 1o  Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 2o  Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 3o  No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional.   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.                   (Incluído pela Lei nº 5.798, de 31.8.1972)

    § 5o  A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 6o  No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • REFORMA TRABALHISTA:

    Art. 461.  Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 5o  A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     


ID
2233765
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Dadas as afirmativas a respeito do mandato no Direito Processual do Trabalho,


I. É admissível na fase recursal a regularização da representação processual, na forma do art. 13 do Código de Processo Civil – CPC, cuja aplicação não se restringe ao Juízo de 1º grau.


II. A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo patrono, implica revogação tácita do mandato anterior.


III. É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois esses dados constituem elementos que os individualizam.


IV. São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, caso não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer.


verifica-se que estão corretas apenas  

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "B".

     

    I. É admissível na fase recursal a regularização da representação processual, na forma do art. 13 do Código de Processo Civil – CPC, cuja aplicação não se restringe ao Juízo de 1º grau.

    INCORRETA:

     

    Súmula n. 383 do TST: I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.

     

    II. A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo patrono, implica revogação tácita do mandato anterior.

    CORRETA:

     

    OJ-SDI1-349:   MANDATO. JUNTADA DE NOVA PROCURAÇÃO. AUSÊNCIA DE RESSALVA. EFEITOS. DJ 25.04.2007
    A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo patrono, implica revogação tácita do mandato anterior.

     

    III. É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois esses dados constituem elementos que os individualizam.

    CORRETA:

     

    Súmula n. 456, item I: É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois estes dados constituem elementosque os individualizam.

     

    IV. São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, caso não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer.

    INCORRETA:

     

    Súmula n. 395 do TST, item III: São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer."

     

  • QUESTAO DESATUALIZADA:

    Súmula nº 383 do TST

    RECURSO. MANDATO. IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. CPC DE 2015, ARTS. 104 E 76, § 2º (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06.2016 e 01 e 04.07.2016

    I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.
    II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).

  • Por que a afirmativa I está incorreta?

  • Guilherme, na verdade ela não está incorreta e sim desatualizada!

    Súmula 383 TST:

    I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.
    II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).

     

  • Verdade! Obrigado, Raquel

  • Questão desatualizada porque o item, depois do novo cpc aplicável ao processo do trababalho no caso, o item I passa a ser correto!!!


ID
2233768
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Quanto à sentença no Direito Processual do Trabalho, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

     

    CLT

  •  

    Art. 504 CPC.  Não fazem coisa julgada:

    II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

     

    A ausência de fundamentação na sentença resulta na sua nulidade. Ela existe, porém nula. 

     

    No procedimento sumaríssimo, o relatório é dispensado.

     

    Art. 832 CLT - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.

            § 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento.

            § 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.

            § 3o As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.  

  • Art. 832 CLT - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.

    § 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.


ID
2233771
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Dadas as afirmativas acerca da execução no Direito Processual do Trabalho,


I. Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado, em execução definitiva, para garantir crédito exequendo, uma vez que obedece à gradação prevista no art. 655 do CPC.


II. Em se tratando de execução provisória, fere direito líquido e certo do impetrante a determinação de penhora em dinheiro, quando nomeados outros bens à penhora, pois o executado tem direito a que a execução se processe da forma que lhe seja menos gravosa, nos termos do art. 620 do CPC.


III. É ilegítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.


IV. É lícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas  

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA 417

    MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM DINHEIRO. (Alterado o item I, atualizado o item II e cancelado o item III, modulando-se os efeitos da presente redação de forma a atingir unicamente as penhoras em dinheiro em execução provisória efetivadas a partir de 18/3/2016, data de vigência do CPC de 2015).

    I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973).

     II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973).

  • Questão desatualizada. tendo em vista a alteração da Súmula 417 do C.TST

  • Atualmente, a resposta seria a letra A, tendo em vista que a alteração da Súmula 417 do TST não diferencia a execução provisória da definitiva, no que tange à penhora em dinheiro,  o que torna o item II incorreto.

     

    Súmula nº 417 do TST

    MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM DINHEIRO (alterado o item I, atualizado o item II e cancelado o item III, modulando-se os efeitos da presente redação de forma a atingir unicamente as penhoras em dinheiro em execução provisória efetivadas a partir de 18.03.2016, data de vigência do CPC de 2015) - Res. 212/2016, DEJT divulgado em 20, 21 e 22.09.2016

    I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
    II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973). (ex-OJ nº 61 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000).

     

  • Quanto ao item III:

     

    Súmula 451, STJ: É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.

     

    Quanto ao item IV:

     

    Súmula Vinculante nº 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

     

    Bons estudos! :)

     

     

  • IV - Errado. Segundo a Súmula Vinculante 25 do STF, não cabe prisão civil do depositário infiel.

    Questão comentada pelo Prof. Wellington Antunes

  • Súmula nº 417 do TST MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM DINHEIRO (alterado o item I, atualizado o item II e cancelado o item III, modulando-se os efeitos da presente redação de forma a atingir unicamente as penhoras em dinheiro em execução provisória efetivadas a partir de 18.03.2016, data de vigência do CPC de 2015) - Res. 212/2016, DEJT divulgado em 20, 21 e 22.09.2016 I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973). (ex-OJ nº 61 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000).

ID
2233774
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional, no art. 3°, define o conceito de tributo como prestação pecuniária compulsória que não decorre de sanção por ato ilícito. Em seguida, no art. 5º, determina que são apenas três os tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Com base na legislação em vigor e na orientação atual do Supremo Tribunal Federal, o pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovia conservada pelo Poder Público é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    "O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias não tem natureza tributária, mas de preço público, consequentemente, não está sujeito ao princípio da legalidade estrita. Com base nesse entendimento, o Plenário julgou improcedente pedido formulado em ação direta ajuizada contra o Decreto 34.417/1992, do Estado do Rio Grande do Sul, que autoriza a cobrança de pedágio em rodovia estadual. O Tribunal recordou que a Constituição autoriza a cobrança de pedágio (“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: …V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público”). Rememorou que essa norma reproduziria, em linhas gerais, regra semelhante contida nas Constituições de 1946 e 1967. Ressalvou, contudo, que a EC 1/1969 não repetira a parte final dessa disposição (“Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ... II - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais”). Ressaltou que a falta de referência à cobrança de pedágio, no regime constitucional precedente despertara a controvérsia a respeito da natureza dessa exação — se tributária ou não tributária —, divergência que persistiria, especialmente no âmbito doutrinário. Afirmou que os defensores da natureza tributária, da subespécie taxa, o fariam sob os seguintes fundamentos: a) a referência ao pedágio, nas limitações constitucionais ao poder de tributar; b) o pagamento de um serviço específico ou divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição; e c) a impossibilidade de remunerar serviços públicos por meio outro que não o de taxa. Aludiu, entretanto, que os defensores da natureza contratual da exação como preço público o fariam com base nas seguintes considerações: a) a inclusão no texto constitucional apenas esclareceria que, apesar de não incidir tributo sobre o tráfego de pessoas ou bens, poderia, excepcionalmente, ser cobrado o pedágio, espécie jurídica diferenciada; b) a ausência de compulsoriedade na utilização de rodovias; e c) a cobrança se daria em virtude da utilização efetiva do serviço, e não seria devida com base no seu oferecimento potencial."

     

    http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo750.htm

  • PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    Por esse princípio, proíbe a utilização de tributos para limitar o direito de ir e vir das pessoas ou bens.

    Pedágio é tributo? Por muito tempo foi considerado tributo (TAXA). Todavia, o STF, no fim de 2013, ao julgar a ADIN 800 entendeu que pedágio não é tributo, mas sim PREÇO PÚBLICO OU TARIFA. Ato de vontade bilateral (não é cobrado compulsoriamente), independe de lei (não sujeita à legalidade, instituída por contrato).

     

    Ricardo Alexandre

  • Mas se é conservada pelo Poder Publico ainda assim seria tarifa? 

  • pedágio é tarifa


    Pedágio
    Em relação ao pedágio, surge a dúvida acerca de sua natureza, se taxa (natureza tributária) ou se preço público ou tarifa.
    O STF, inicialmente, ao analisar o caso do selo pedágio determinou que possuía natureza de taxa de serviço. Portanto, seriam aplicáveis os princípios tributários.

    Em 2014, o STF declarou que pedágio não possui natureza jurídica de tributo, não é taxa. Logo, ao pedágio não são aplicados os princípios constitucionais tributários, como da legalidade, da anterioridade. Entendeu que possui natureza de preço público ou de tarifa, seria uma forma de concessão ou permissão de serviço público, nos termos do art. 175, parágrafo único da CF (dispõe sobre o sistema tarifário).
    Outro argumento, é o art. 26, §2º da Lei 10.233/01 que trata do transporte terrestre, já determinava que se tratava de tarifa.
    Vejamos a decisão do STF, mencionada acima: TRIBUTÁRIO E CONSTITUCIONAL. PEDÁGIO. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO PÚBLICO. DECRETO 34.417/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. CONSTITUCIONALIDADE. 1. O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando a sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. (STF, ADI 800, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 11/06/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 27-06-2014 PUBLIC 01-07-2014).

  •             TAXA 

                   

    PREÇO PÚBLICO (= TARIFA)

     

    A expressão pedágio refere-se a exploração de rodovia pública conservadas pelo próprio Poder Público.

    O STF considera hoje como natureza tarifária de PREÇO PÚBLICO (ou tarifa) - não tem natureza tributária - antigamente era considerada tarifa.

  • O pedágio cobrado pela efetica utilização de rodovias não tem natureza tributária, mas de preço público, consequentemente, não está sujeito ao princípio da legalidade estrita (ADI 800, DJ 27.6.2014)

  • "Em suma, diante da tese abraçada pela Suprema Corte a partir do ano de 2014 (ADI 800/RS),

    aconselha-se aos que pretendem se submeter a provas de concurso público que sempre considerem o

    pedágio um preço público, ressalvadas exclusivamente as eventuais questões que abordem modelos

    semelhantes ao do extinto “selo-pedágio”, em que o Poder Público cobre um valor que não varie em

    função da quantidade de utilizações que o contribuinte faça da via pedagiada. Nestas hipóteses, a exação

    deve, ainda, ser considerada um tributo da espécie taxa." (Ricardo Alexandre, 2016)

  • Pedágio é Tarifa,no caso em questão(Preço Público)

  • O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxamas sim de preço público, não estando a sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. fonte (STF. ADI 800. Min. TEORI ZAVASCKI).

  • Em suma, diante da tese abraçada pela Suprema Corte a partir do ano de 2014 (ADI 800/RS), aconselha-se aos que pretendem se submeter a provas de concurso público que sempre considerem o pedágio um preço público, ressalvadas exclusivamente as eventuais questões que abordem modelos semelhantes ao do extinto “selo-pedágio”, em que o Poder Público cobre um valor que não varie em função da quantidade de utilizações que o contribuinte faça da via pedagiada. Nestas hipóteses, a exação deve, ainda, ser considerada um tributo da espécie taxa.

     

    FONTE: Alexandre, Ricardo Direito tributário esquematizado / Ricardo Alexandre. – 10. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.
     

  • Vale lembrar:

    Preço Público - quando o serviço for prestado pelo Poder Público

    Tarifa - quando o serviço for prestado pelo particular (concessão/permissão)


ID
2233777
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

              Julgamento de ação sobre lei que regulamenta vaquejada

                                               no CE é suspenso

      Pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4983, ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra a Lei 15.299/2013, do Estado do Ceará, que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural.

      Na ação, o procurador-geral alega, em síntese, que a vaquejada, inicialmente associada à produção agrícola, passou a ser explorada como esporte, e que laudos técnicos comprovariam danos aos animais.

      Voto do relator

      Ao votar pela procedência do pedido, o relator da ação, ministro Marco Aurélio, afirmou que o caso é de conflito de normas constitucionais sobre direitos fundamentais. De um lado, está o artigo 215 da Constituição Federal, que garante a todos o pleno exercício dos direitos culturais, de outro, a proteção ao meio ambiente, assegurada pelo artigo 225 da Carta.

      No entanto, o ministro salientou que o dever geral de favorecer o meio ambiente é indisputável. “A crueldade intrínseca à vaquejada não permite a prevalência do valor cultural como resultado desejado”, disse. [...] O relator afirmou ainda que laudos técnicos contidos no processo demonstram consequências nocivas à saúde dos animais: fraturas nas patas e rabo, ruptura de ligamentos e vasos sanguíneos, eventual arrancamento do rabo, e comprometimento da medula óssea. Também os cavalos, de acordo com os laudos, sofrem lesões.

                                       Notícias STF. www.stf.jus.br. 12 ago. 2015 (Adaptado). 

A respeito do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado previsto na Constituição Federal de 1988 e das regras estabelecidas para proteção da fauna e da flora brasileiras, é correto afirmar:  

Alternativas
Comentários
  • Art 225 CF

    § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 

  • O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a Lei estadual nº 2.895/98, do Rio de Janeiro, que autoriza e disciplina a realização de competições entre “galos combatentes”. A questão foi discutida na análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1856, proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e julgada procedente pela unanimidade dos ministros da Corte.

    Para o ministro Celso de Mello, a norma questionada está em “situação de conflito ostensivo com a Constituição Federal”, que veda a prática de crueldade contra animais. “O constituinte objetivou – com a proteção da fauna e com a vedação, dentre outras, de práticas que submetam os animais à crueldade – assegurar a efetividade do direito fundamental à preservação da integridade do meio ambiente, que traduz conceito amplo e abrangente das noções de meio ambiente natural, cultural, artificial (espaço urbano) e laboral”, salientou.

    Ele recordou que este é o quarto caso similar apreciado pela Corte. Observou que a lei fluminense é idêntica a uma lei catarinense declarada inconstitucional pelo Plenário do Supremo no exame da ADI 2514. “A jurisprudência do Supremo mostra-se altamente positiva ao repudiar leis emanadas de estados-membros que, na verdade, culminam por viabilizar práticas cruéis contra animais em claro desafio ao que estabelece e proíbe a Constituição da República”, disse.

    De acordo com o relator, as brigas de galo são inerentemente cruéis “e só podem ser apreciadas por indivíduos de personalidade pervertida e sádicos”. Ele afirmou que tais atos são incompatíveis com a CF, tendo em vista que as aves das raças combatentes são submetidas a maus tratos, “em competições promovidas por infratores do ordenamento constitucional e da legislação ambiental que transgridem com seu comportamento delinquencial a regra constante”.

    “O respeito pela fauna em geral atua como condição inafastável de subsistência e preservação do meio ambiente em que vivemos, nós, os próprios seres humanos”, destacou o relator. “Cabe reconhecer o impacto altamente negativo que representa para incolumidade do patrimônio ambiental dos seres humanos a prática de comportamentos predatórios e lesivos à fauna, seja colocando em risco a sua função ecológica, seja provocando a extinção de espécies, seja ainda submetendo os animais a atos de crueldade”, completou Celso de Mello.

    O ministro assinalou que o Supremo, em tema de crueldade contra animais, tem advertido em sucessivos julgamentos que a realização da referida prática mostra-se frontalmente incompatível com o disposto no artigo 225, parágrafo 1º, inciso VII, da Constituição da República. Ele citou como precedentes o Recurso Extraordinário (RE) 153531 e as ADIs 2514 e 3776, que dispõem não só sobre rinhas e brigas de galo mas sobre a “farra do boi”.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=180541

  • a) embora a Constituição de 1988 restrinja a prática de atividades que impliquem maus-tratos contra animais, a legislação penal em vigor tipifica como crime apenas o ato praticado contra animais silvestres nativos

    Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos (Lei 9605/98).
    Lendo o artingo, vê-se que nao é restrição, mas sim vedação, contemplando animais silvestres, domésticos, domesticados, nativos ou exóticos.

     

    ----


    b) o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado impede qualquer forma de violência ou prática de ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animal silvestre, ressalvadas as práticas autorizadas na lei complementar em vigor.  

    Art. 225, § 1º, VII - proteger a fauna e a flora, VEDADAS, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou "SUBMETAM OS ANIMAIS A CRUELDADE".

    "na forma da lei" refere-se à Lei 9305/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Portanto, não existe essa lei que autorize a crueldade contra animais.

     

    ----

     

    c) as regras voltadas à proteção do meio ambiente, na Constituição Federal de 1988, têm estatura de direito fundamental, tipificando como ilícitas quaisquer atividades econômicas que impliquem a emissão de poluentes tóxicos e degradação do meio ambiente natural. 

    Não sei responder esta questão com fundamentação, mas acredito que a emissão de poluentes é inevitável.

     

    ----

     

    d) a Constituição de 1988 traz regra expressa que veda práticas que submetam os animais a crueldade e, já serviu de fundamento para que o STF se pronunciasse sobre a inconstitucionalidade da prática de “briga de galo” e da manifestação conhecida como “farra do boi”. 

    CORRETA. Outro colega já explanou bem essa questão.

     

    ----

     

    e) para assegurar o direito ao meio ambiente equilibrado, a Constituição de 1988 veda a exploração de recursos minerais que implique degradação do meio ambiente natural, devendo ser responsabilizada criminalmente pessoa física ou jurídica que desenvolva a atividade. 


    Art. 225, § 2º Aquele que EXPLORAR RECURSOS MINERAIS fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

  • Pessoal, só para complementar que a EC 96/2017 acrescentou o §7º ao art. 225 da Constituição, exatamente nesse ponto. Resta aguardar como o STF vai se pronunciar quanto ao novo dispositivo constitucional

     

    Art. 225. (...)

    § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.


ID
2233780
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

“No poder de tributar se contém o poder de eximir, como o verso e o anverso de uma medalha”.

BORGES, José Souto Maior.Teoria Geral da Isenção Tributária. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2001, p. 30.


Acerca do regime jurídico dos benefícios e das renúncias fiscais no direito brasileiro, é correto afirmar:  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    a) ERRADO - O ICMS não é hipótese de exceção para os casos de isenções fiscais (de acordo com a LRF, somente os seguintes impostos são exceções às exigências relativas às renúncias de receitas: II, IE, IPI e IOF - vide LRF Art. 14, §3o, I)

     

    b) ERRADO - Redução de alíquota é hipótese de renúncia de receita e deve obedecer às exigências da LRF.

    LRF Art. 14 § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

     

    c) ERRADO - O prazo é para o ano em que ocorra a renúncia e os dois seguintes.

    LRF  Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:       (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)       (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

     

    d) CORRETA - Conforme artigo exposto na alternativa anterior.

     

    e) ERRADA - Não há a vedação de renúncias fiscais por parte dos Municípios, mas tão somente algumas exigências para que as mesmas possam sem concedidas.

  • Complemento à letra D: 

    A necessidade de lei específica para concessão de benefício fiscal está no art. 150, par. 6o da CRFB: 

     

    § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.                              

  • Quanto à Letra A, é certo que a renúncia de receita do ICMS não comporta exceção aos benefícios fiscais disciplinados pela LRF, MAS, quanto a esse imposto estadual, existem peculiaridades, exigências a mais: Lei Complementar deve regular a forma como os benefícios serão concedidos (LC 25/75); a referida LC exige decisão unânime dos Estados, através de Convênio, para que possam deliberar sobre a matéria; esse Convênio deverá, posteriormente, ser ratificado mediante Decreto do chefe do executivo de cada unidade federativa.

    A Letra C, além do prazo errado, contém outro equívoco: a medida de compensação do impacto, por meio de aumento de receita, não acompanhará NECESSARIAMENTE uma concessão de renúncia de receita. Essa condição (inc. II, art. 14, LRF), é uma condição ALTERNATIVA; não é obrigatória sempre que o ente conceder benefício/incentivo que configure renúncia de receita.

    Quando da renúncia de receita, o ente pode apenas demonstrar que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultado fiscal da LDO (inc. I, art. 14); nesse cenário, ele não precisará adotar medidas de compensação.

    Obs.: Complementando, para a regular renúncia de receita, são duas as condições CUMULATIVAS, que sempre estarão presentes (art. 14, LRF):

    1- Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

    2- Atender ao disposto na LDO.

    +

    Somado a isso, preencher AO MENOS uma das condições (alternativamente) dos inc. I e II, art, 14, LRF.


ID
2233783
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos países de Constituição rígida e de controle judiciário das leis e atos administrativos, os princípios que a Ciência das Finanças apurou em sua compósita formação política, moral, econômica ou técnica são integrados em regras estáveis e eficazes. Funcionam como limitações constitucionais ao poder de tributar.


BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.


A respeito das limitações constitucionais ao poder de tributar, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • Sobre a alternativa B:

     

    O poder constituinte derivado não é ilimitado, visto que se submete ao processo consignado no art. 60, § 2º e § 3º, da CF, bem assim aos limites materiais, circunstanciais e temporais dos parágrafos 1º, 4º e 5º do aludido artigo. A anterioridade da norma tributária, quando essa é gravosa, representa uma das garantias fundamentais do contribuinte, traduzindo uma limitação ao poder impositivo do Estado.

    [RE 587.008, rel. min. Dias Toffoli, j. 2-2-2011, P, DJE de 6-5-2011, com repercussão geral.]

    Vide ADI 939, rel. min. Sydney Sanches, j. 15-12-1993, P, DJ de 18-3-1994

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20783

     

    Bons estudos! ;)

  • LETRA D, deve-se tomar cuidado para não confundir ATUALIZAÇÃO da base de cálculo com o AUMENTO da base de cálculo, este reservado à lei e aquele podendo ser feito mediante decreto.

  • Gabarito: B

    Sobre a letra D

    Exceção (uma das) ao princípio da Legalidade:  Majoração/ Redução das alíquotas  ( e não alteração da base de cálculo) do II, IE, IPI e IOF é exceção ao princípio da Legalidade.

  •  a)a proibição do efeito de confisco tem como cerne a proteção ao direito de propriedade e a ideia de proporcionalidade, o que afasta a possibilidade de impostos com alíquotas com percentuais acima de 50%.  

    R= Acima de 100%

     b)o Supremo Tribunal Federal decidiu que muitas das limitações constitucionais ao poder de tributar são direitos fundamentais do contribuinte, protegidos como cláusulas pétreas, como é o caso do princípio da anterioridade.  

    CERTA

     c)a imunidade dos templos, de qualquer culto, tem por fundamento a liberdade religiosa e não afasta a incidência de IPTU, se o imóvel da entidade estiver sendo utilizado para qualquer outra atividade diversa da pregação religiosa.  

    Especificamente no julgamento do Recurso Extraordinário n.º 237.718, onde se travou a discussão acerca da imunidade de sociedade religiosa que se dedicava a atividades de assistência social tinha como alcance o Imposto Predial Territorial Urbano incidente sobre imóveis alugados a terceiros. Senão vejamos:

    “EMENTA: Imunidade tributária do patrimônio das instituições de assistência social (CF, art. 150, VI, c): sua aplicabilidade de modo a preexcluir a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade da entidade imune, ainda quando alugado a terceiro, sempre que a renda dos aluguéis seja aplicada em suas finalidades institucionais.”

    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7985/Imunidades-tributarias-as-imunidades-dos-templos-de-qualquer-culto

     d)a legalidade é princípio estruturante do Direito Tributário, mas não está posta, na Constituição Federal, de forma absoluta, porque admite exceções, como os impostos aduaneiros e o IOF, que podem ter suas alíquotas e base de cálculo definidas por decreto.

    Já comentado pelos colegas 

     e)a imunidade do livro, que tem por fundamento a liberdade de informação, afasta a incidência de qualquer tributo sobre a atividade editorial e alcança o papel, a tinta e os equipamentos destinados à impressão e à elaboração de livro, inclusive o livro eletrônico.  

    Não é qualquer tributo, galera! É só imposto!

    CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:       

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão

  • Só não marquei a B pois diz "muitas" das limitações CTnais ao poder de tributar, pensei que fossem "todas" as limitações, e não "muitas".

  • Não entendi. Qual limitação ao poder de tributar não é direito fundamental do contribuinte?


ID
2233786
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A discriminação de rendas tributárias tem estreita relação com o princípio federativo. Sem receitas próprias e suficientes, os Municípios não têm assegurada sua autonomia. Por isso, a Constituição de 1988 conferiu aos Municípios competência para instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria. Dadas as afirmativas a respeito das exações de competência municipal,


I. Os Municípios não podem instituir taxas para o custeio da iluminação pública, mas podem cobrar contribuição de melhoria para a mesma finalidade.


II. O imposto sobre serviços de qualquer natureza é de competência municipal e pode ser exigido inclusive no caso dos serviços cartorários, já que esses não gozam de imunidade.


III. O imposto sobre serviços de qualquer natureza não incide nos contratos de locação de bens móveis, como é o caso da locação de filmes cinematográficos, videoteipes, cartuchos para vídeo games e assemelhados.


IV. A progressividade do IPTU é admitida apenas após a Emenda Constitucional nº 29, seja para o cumprimento da função social da propriedade, seja em função do valor e da localização do imóvel.


V. O fato gerador do ITBI é a transmissão de bem imóvel e, portanto, somente se opera mediante registro do negócio jurídico no ofício competente.


verifica-se que estão corretas apenas  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    I) INCORRETA - É verdade que o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa (Súmula 41 STF: "O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.")

     

    Porém, não pode ser instituída contribuição de melhoria para tal finalidade. ("O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a repercussão geral de tema que discute a destinação da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). No Recurso Extraordinário (RE) 666404, o município de São José do Rio Preto questiona decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), segundo a qual a contribuição não pode ser destinada a investimento em melhorias e ampliação da rede de iluminação pública. Segundo o entendimento do TJ-SP, a contribuição instituída pela Lei Complementar 157/2002 do município de São José do Rio Preto pode ser destinada apenas às despesas com instalação e manutenção do serviço, uma vez que o investimento em melhorias e na ampliação não estão incluídos no conceito de custeio do serviço de iluminação pública previsto no artigo 149-A da Constituição Federal. No RE interposto ao STF, o município alega que a Cosip não tem por objetivo imediato a prestação de serviços, mas a provisão do custeio, o que inclui, além da instalação e manutenção, a melhoria e expansão do sistema.")

     

    II) CORRETA - "O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de deliberação do Plenário Virtual, reconheceu a repercussão geral em matéria sobre a cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) incidente sobre as atividades de cartórios, notários e serviços de registro público. [...] Segundo a decisão do STF na ADI 3089, a atividade notarial, cartorial e de registros é tributável porque, ainda que exercida por delegação, tem caráter lucrativo. Conforme consta do acórdão daquele julgamento, “a imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados”."

     

    III) CORRETA - Súmula 41 STF: "É inconstitucional a incidência de ISS sobre operações de locação de bens móveis."

     

    IV) INCORRETA - Súmula 668 STF: "É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido antes da EC 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, SALVO se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana."

     

    V) CORRETA - "STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1504055 PB 2014/0326906-7 (STJ) Ementa: TRIBUTÁRIO. ITBI. FATO GERADOR. OCORRÊNCIA. REGISTRO DE TRANSMISSÃO DO BEM IMÓVEL. 1. O Tribunal a quo foi claro ao dispor que o fatogerador do ITBI é o registro imobiliário da transmissão da propriedade do bemimóvel. A partir daí, portanto, é que incide o tributo em comento. 2. O fato gerador do imposto de transmissão (art. 35, I, do CTN) é a transferência da propriedade imobiliária, que somente se opera mediante registro do negócio jurídico no ofício competente. 3. Recurso Especial não provido."

  • Analise as assertivas e marque a opção incorreta:

    A - Podem os Municípios instituírem contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, cobrando-a na fatura de consumo de energia elétrica.

    A banca deu como certo

    Nessa questão não pode para custeio já nessa outra que coloquei a banca deu que custeio pode. A mesma banca. Na mesma prova


ID
2233789
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O conceito de gestão fiscal responsável, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, pressupõe a ação planejada e transparente por parte do Gestor Público e o atendimento dos limites e das condições estabelecidas no tocante à dívida pública. A propósito das regras que estruturam a noção de gestão fiscal responsável e controlam o endividamento na Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • D) -    Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

  • A) ERRADA: ART.38, LC 101/00 OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ARO

     

    B) ERRADA: ART.35, §2º, LC 101/00

     

    C) ERRADA: ART.29, II, LC 101/00 CONCEITO DE DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA

     

    D) CERTA: ART.36, LC 101/00

     

    E) ERRADA: ART.29, I, LC 101/00 CONCEITO DE DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU FUNDADA

  •  

    Q737964

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: PGE-AM

    Prova: Procurador do Estado

    À luz da legislação e da doutrina em matéria de responsabilidade fiscal, julgue o item a seguir.

    O fato de o estado-membro não poder celebrar operação de crédito com a União não obsta que ele aplique suas disponibilidades em títulos da dívida federal. (C)


ID
2233792
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Município de Felicidade do Norte ajuíza, em 15 de janeiro de 2015, execução fiscal contra o Sr. José da Silva para cobrar desse proprietário o valor do IPTU referente ao ano de 1998 que não foi pago. O contribuinte entende que o tributo está prescrito. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa mais adequada para a defesa do contribuinte.  

Alternativas
Comentários
  • A) Ação declaratória, de existência ou não de relação tributária, não precisa garantir o juízo, e só pode ser utilizada antes de lançamento.

    B) CORRETA;

    C) Embargos à execução tem que garantir o juízo;

    D) Cabem Embargos à Execução, Exceção de Pré-executividade, Ação Anulatória...

    E) Ação Anulatória necessita de antecipação da tutela pra suspender a exigibilidade do crédito tributário;

  • GABARITO: B

    SÚMULA 393 - STJ

    "A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória."

    Avante!


ID
2233795
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O Código de Defesa e Proteção do Consumidor – CDC (Lei nº 8.078/1990) marca uma nova fase do Direito Brasileiro. De acordo com Paulo Roque Khouri, o Código de Defesa e Proteção do Consumidor não visa “a simples proteção pela proteção em si, mas a busca permanente do equilíbrio do contrato entre fornecedor e consumidor de bens e serviços. Este, em princípio, o mais forte economicamente, e em condições de impor sua vontade, num ambiente propício à conquista de uma maior vantagem econômica contra aquele eleito o hipossuficiente, o mais fraco desta relação. O CDC nada mais é do que uma tentativa de reequilibrar essa relação, tendo em vista a posição econômica favorável do fornecedor, impondo-se a necessidade de um equilíbrio mínimo em todas as relações contratuais de consumo”.

KHOURI, Paulo Roque. Contratos e Responsabilidade Civil no CDC. Brasília: Brasília Jurídica, 2002. 


Nesta toada, o Código de Defesa e Proteção do Consumidor é dotado de expedientes de proteção do consumidor na contratação, especialmente, quanto às chamadas cláusulas abusivas. Em relação às cláusulas abusivas encartadas nos contratos regidos pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor, é correto afirmar:  

Alternativas
Comentários
  • Art. 51, CDC

  • Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

    II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código;

    III - transfiram responsabilidades a terceiros;

    IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;

    V - (Vetado);

    VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;

    VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;

    VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;

    IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;

    X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;

    XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;

    XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;

    XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;

    XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;

    XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;

    XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.

  • E) ERRADA.

     

    Art. 51, CDC. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis.

     

    G: A

  • A questão trata de cláusulas abusivas.

    A) reputam-se abusivas as cláusulas contratuais que transfiram responsabilidades a terceiros. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    III - transfiram responsabilidades a terceiros;

    Reputam-se abusivas as cláusulas contratuais que transfiram responsabilidades a terceiros. 

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.  

    B) é abusiva a cláusula contratual que estabeleça inversão do ônus da prova, ainda que em prol do consumidor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;

    Não é abusiva a cláusula contratual que estabeleça inversão do ônus da prova, ainda que em prol do consumidor. 

    C) é abusiva a cláusula contratual que obrigue o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, ainda que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor.  


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;

    Não é abusiva a cláusula contratual que obriga o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, desde que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor.  

    Incorreta letra “C”.


    D) é válida a cláusula contratual que permita ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral, pois a Constituição Federal de 1988 admite a livre fixação dos preços no mercado, ao assegurar a livre iniciativa no rol de garantias fundamentais. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;

    É nula a cláusula contratual que permita ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral, ainda que a Constituição Federal de 1988 admita a livre fixação dos preços no mercado, ao assegurar a livre iniciativa no rol de garantias fundamentais. 

    Incorreta letra “D”.


    E) são abusivas as cláusulas contratuais que impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços; ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Por isso, mesmo nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor, pessoa jurídica, consideram-se abusivas as cláusulas que estabeleçam limites quanto à indenização.  


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

    São abusivas as cláusulas contratuais que impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços; ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Porém, nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor, pessoa jurídica, não se consideram abusivas as cláusulas que estabeleçam limites quanto à indenização.  

     Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
2233798
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

     

    a) Súmula 403  STJ - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

     

    b) Súmula 529  STJ - No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo  terceiro  prejudicado  direta  e  exclusivamente  em  face  da  seguradora  do  apontado causador do dano. 

     

    c) Diante  da  presunção  legal  de  veracidade  e  publicidade  inerente  aos  registros  de  cartório  de protesto,  a  reprodução  objetiva,  fiel,  atualizada  e  clara  desses  dados  na  base  de  órgão  de proteção ao crédito – ainda que sem a ciência do consumidornão tem o condão de ensejar obrigação de reparação de danos.  (STJ. REsp 1.444.469-DF,  Rel.  Min.  Luis  Felipe  Salomão,  Segunda  Seção,  julgado  em  12/11/2014,  DJe  16/12/2014 (Informativo 554) ).

     

    d) Súmula 387 STJ - É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.  

     

    e) Súmula 479 STJ - As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.  

  • Hipóteses em que não haverá responsabilidade civil pela ausência de comunicação prévia ao consumidor (bancos de dados/cadastros):

    1) Se o devedor já possuía inscrição negativa no banco de dados e foi realizada uma nova inscrição sem a sua notificação (Súmula 385-STJ).

    2) Se o órgão de restrição ao crédito estiver apenas reproduzindo informação negativa que conste de registro público.

  • A questão aborda o tema responsabilidade civil, devendo ser identificada a alternativa correta:

    A) A afirmativa está incorreta, conforme Súmula 403 do STJ: "Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais".

    B) A Súmula 529 do STJ dispõe que: "No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano". 

    Portanto, de acordo com o disposto na Súmula, a afirmativa está incorreta.

    OBSposteriormente, em 2017 (após a aplicação desta prova), o próprio STJ, contrariando a referida súmula, manifestou o entendimento de que:

    "A vítima de acidente de trânsito pode ajuizar demanda direta e exclusivamente contra a seguradora do causador do dano quando reconhecida, na esfera administrativa, a responsabilidade deste pela ocorrência do sinistro e quando parte da indenização securitária já tiver sido paga". (Extraído do Informativo nº 614 do STJ. REsp 1.584.970-MT).

    C) Segundo o STJ:

    "Diante da presunção legal de veracidade e publicidade inerente aos registros de cartório de protesto, a reprodução objetiva, fiel, atualizada e clara desses dados na base de órgão de proteção ao crédito - ainda que sem a ciência do consumidor - não tem o condão de ensejar obrigação de reparação de danos" (Extraído do Informativo nº 554 do STJ. REsp 1.444.469-DF).

    Logo, a assertiva está incorreta.

    D) A afirmativa está incorreta, já que:

    Súmula 387 do STJ: "É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral".

    E) A assertiva está CORRETA, já que, em sede de recurso repetitivo, o STJ firmou a seguinte tese:

    "As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno" (STJ. 2ª Seção. REsp 1.199.782/PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/8/2011).

    Gabarito do professor: alternativa "E".

ID
2233801
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre execução, alimentos, ação monitória e chamamento ao processo,


I. A correção monetária é matéria de ordem pública, integrando o pedido de forma implícita, razão pela qual sua inclusão ex officio, pelo juiz ou tribunal, não caracteriza julgamento extra ou ultra petita, hipótese em que é prescindível o princípio da congruência entre o pedido e a decisão judicial.


II. A pensão alimentícia não deve incidir sobre os valores recebidos a título de adicional de férias, porque tal verba tem essência personalíssima e é deferida ao trabalhador com a finalidade exclusiva de assegurar o seu descanso após o período de um ano de trabalho.


III. É dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente para o ajuizamento de ação monitória fundada em cheque prescrito.


IV. O chamamento da União ao processo com base no art. 77, III, do CPC, nas demandas propostas contra os demais entes federativos responsáveis para o fornecimento de medicamentos ou prestação de serviços de saúde, não é impositivo, mostrando-se inadequado opor obstáculo inútil à garantia fundamental do cidadão à saúde.


verifica-se que estão corretas apenas  

Alternativas
Comentários
  • Item III: Assertiva em consonância com a Súmula nº. 531, do STJ.

     

    Segue jurisprudência do STJ recente sobre o tema:

    "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. CAUSA DEBENDI. DESNECESSIDADE. ENTENDIMENTO FIRMADO SOB O REGIME DO ART.  543-C DO CPC/73 – RESP 1.094.571/SP, REL. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, JULGADO EM 04/02/2013, DJE 14/02/2013).  SÚMULA 83 DO STJ. ENTENDIMENTO DA CORTE LOCAL QUANTO À VALIDADE DO TÍTULO. REEXAME. SÚMULA 7/STJ.

    “Para fins do art. 543-C do CPC: Em ação monitória fundada em cheque prescrito, ajuizada em face do emitente, é dispensável menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.”

    […]

    Agravo interno não provido". (AgInt no AREsp 703.885/SE, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe 01/03/2017).

     

    Item IV: A competência é comum entre os entes políticos, podendo qualquer um responder pela prestação do serviço de saúde, nos termos do inciso II, do art. 23, da CF.

  • A pensão alimentícia incide sobre o 13º salário e o terço constitucional de férias. Motivo: as verbas estão compreendidas nas expressões ‘vencimento’, ‘salários’ ou ‘proventos’ que consubstanciam a totalidade dos rendimentos recebidos pelo alimentante. O entendimento foi aplicado pela 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, que julgou a questão sobre o rito do recurso repetitivo (Lei 11.672).

    No caso, um menor, representado por sua mãe, recorreu ao STJ após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A segunda instância considerou, anteriormente,não abrangida na pensão alimentícia a gratificação natalina e a gratificação de férias recebidas pelo alimentante.

    Com a decisão do STJ, todos os temas semelhantes que tramitam nas instâncias inferiores serão afetados pelo entendimento. Com informações da Assessoria de Imprensa do Superior Tribunal de Justiça. 

    REsp 110.6654

    Fonte: Conjur


ID
2233804
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O executado pode se opor à execução por meio de embargos. Sobre embargos à execução, é correto afirmar:  

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA - Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;


    B) CORRETA - Art. 915, § 1o Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último.


    C) ERRADA - Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.


    D) ERRADA - Art. 917,§ 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.

    E) ERRADA- Art. 914,§ 2o  Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.


ID
2233807
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à competência, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabartito letra "A": Súmula 489 STJ -  "Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual."

     

    Sobre a letra "E": Se os dados provierem de acidente de veículo ou de fato tido como infração criminal, poderá ser no lugar do fato ou no domícilio do autor; seguradoras proporão no domicílio do réu; ação de cobrança do seguro DPVAT poderá ser aforada em qualquer um dos três.

     Fonte: Direito Processual Civil Esquematizado

  • GABARITO A

    Vale observar a súm. 489, STJ, abaixo transcrita:

    Súmula 489 STJ - "Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual."


ID
2233810
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a prescrição e a decadência, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    SÚMULA nº 409 do STJ

    Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício.

  • SÚMULA 477 STJ: A decadência do artigo 26 do CDC não é aplicável à prestação de contas para obter esclarecimentos sobre cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários.

    Assunto: Direito do Consumidor

     

    Em quais concursos essa súmula poderá ser cobrada?

    Concursos estaduais (Magistratura, MP, Defensoria Pública).

     

    “A”, analisando seu saldo da conta bancária, desconfia que houve saques indevidos realizados pela instituição financeira.

     

    Qual o prazo que “A” possui para ajuizar ação de prestação de contas contra o banco, visando a obter esclarecimentos acerca da cobrança de taxas, tarifas e/ou encargos em sua conta bancária?

     

    Os bancos alegavam que a cobrança abusiva de taxas, tarifas e outros encargos corresponderia a um vício no serviço prestado pelo banco, de fácil constatação, razão pela qual deveria ser aplicado o prazo decadencial de 90 dias previsto no art. 26, II, do CDC:

     

    Art. 26 - O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

    I – 30 (trinta dias), tratando-se de fornecimento de serviço e de produto não duráveis;

    II – 90 (noventa dias), tratando-se de fornecimento de serviço e de produto duráveis.

     

    O STJ concordou com essa tese?

    NÃO. O STJ entendeu que o art. 26 do CDC não tem aplicação em ação de prestação de contas para obter esclarecimentos sobre cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários.

     

    O art. 26 do CDC somente se aplica para os casos de VÍCIOS.

     

    Vício é a inadequação do produto ou serviço para os fins a que se destina.

    Ex: Paulo compra um Playstation e ele não liga.

     

    Defeito, por sua vez, também é diferente de vício.

     

    Defeito diz respeito à insegurança do produto ou serviço.

    Ex: Paulo compra um Playstation, ele liga o aparelho, começa a jogar e de repente o videogame esquenta muito e explode, ferindo “A”.

     

    O débito indevido de tarifas bancárias em conta-corrente é defeito ou vício?

    Nenhum dos dois. Não é defeito nem vício.

     

    Esse débito indevido não se enquadra no conceito legal de vício nem no de defeito do serviço bancário. Trata-se de custo contratual dos serviços bancários, não dizendo respeito à qualidade, confiabilidade ou idoneidade dos serviços prestados.

     

    O objetivo dessa ação de prestação de contas não é reclamar de vícios (aparentes ou de fácil constatação) no fornecimento de serviço prestado, mas sim o de obter esclarecimentos sobre os lançamentos efetuados em sua conta-corrente.

     

    Logo, o prazo para que “A” ajuíze a ação de prestação de contas contra o banco é um prazo prescricional (e não de decadência), sendo este o mesmo prazo da ação de cobrança correspondente, estando previsto no Código Civil e não no CDC.

     

    O STJ já possuía uma súmula relacionada com esse tema:

    Súmula 259-STJ: A ação de prestação de contas pode ser proposta pelo titular de conta-corrente bancária.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2012/06/comentarios-as-novas-sumulas-do-stj.html

  • Gabarito letra C.

     

    a) ERRADA.

    Lei 13.105/15. Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

     

    b) ERRADA.

    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ARTIGO 543-C   DO   CPC).   RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. PRESCRIÇÃO. PRAZO QUINQUENAL (ART.   1º   DO   DECRETO 20.910/32) X PRAZO TRIENAL (ART. 206, § 3º, V, DO CC). PREVALÊNCIA DA LEI ESPECIAL. ORIENTAÇÃO PACIFICADA NO ÂMBITO DO STJ. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. (REsp 1251993 / PR - RECURSO ESPECIAL - 2011/0100887-0 - Relator(a) Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141) - Órgão Julgador: S1 - PRIMEIRA SEÇÃO -  ata do Julgamento: 12/12/2012 - Data da Publicação/Fonte: DJe 19/12/2012)

     

    c) Súmula 409 STJ - Em execução fiscal, a prescrição ocorrida  antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício

     

    d) ERRADA.

    Súmula 229 STJ - O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

     

    e) ERRADA.

    Súmula 477 STJ - A decadência do artigo 26 do CDC não é aplicável à prestação de contas para obter esclarecimentos sobre cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários.

  • ART.332§ 1 o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.




    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;


ID
2233813
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre os efeitos da decretação de falência, com base na Lei nº. 11.101/2005, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •         Art. 116. A decretação da falência suspende:

            I – o exercício do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao administrador judicial;¹

    Art. 124. Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a decretação da falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado não bastar para o pagamento dos credores subordinados.

  • Alternativa correta: E

     

    A) É possível a prática de atos não patrimoniais (exemplo: existenciais) independente de intervenção judicial por parte do falido. É o caso, por exemplo, o reconhecimento de parternidade (que em nada interferiria no âmbito da falência, ressalvadas eventuais questões sucessórias).

     

    B)  Art. 116. A decretação da falência suspende: I – o exercício do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao administrador judicial;

     

    C) Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1o do art. 181 desta Lei.

     

    D) Art. 103. Desde a decretação da falência ou do seqüestro, o devedor perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor.

     

    E) Art. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. 

    Art. 77. A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor e dos sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, com o abatimento proporcional dos juros, e converte todos os créditos em moeda estrangeira para a moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial, para todos os efeitos desta Lei.

  • Alternativa E

    a) O falido poderá praticar atos da vida civil não patrimoniais essencial para a sua existência/ manutenção.

    b) De acordo com o art.116, I, da Lei de Falências, a decretação de falência suspende o exercício do direito sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao administrador judicial.

    c) Segundo o art.102 da mesma lei, é a partir da sentença que o falido ficará inabilitado para exercer qualquer atividade.

    d) O devedor perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor desde a decretação da falência ou do sequestro.


ID
2233816
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Dadas as afirmativas quanto aos princípios do direito empresarial,


I. O princípio da autonomia patrimonial indica que, independentemente do que dizem os atos constitutivos da sociedade, a empresa, em decorrência dos atos praticados pelos seus administradores, por eles respondem com o comprometimento ou vinculação do patrimônio dos sócios.


II. A Constituição Federal reconhece, por meio do princípio implícito da função social da empresa, que são dignos de proteção jurídica apenas os interesses individuais ou os potencialmente afetados pelo modo com que empregam os bens de produção.


III. A Liberdade de concorrência é um princípio constitucional da ordem econômica e está ligado ao princípio da liberdade de iniciativa.


IV. O princípio da livre iniciativa, que é geral e explícito, é também antagônico aos demais princípios ditos sociais cuja finalidade é diminuir as desigualdades sociais e econômicas e melhorar a qualidade de vida.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas  

Alternativas
Comentários
  • I. O princípio da autonomia patrimonial indica que, independentemente do que dizem os atos constitutivos da sociedade, a empresa, em decorrência dos atos praticados pelos seus administradores, por eles respondem com o comprometimento ou vinculação do patrimônio dos sócios.

    Na verdade, indica que o patrimônio da Empresa é autônomo em relação ao dos sócios. Contudo, há possibilidade de responsabilização do próprio patrimônio daqueles em virtude de ações da Empresa, ou vice versa.

     

    II. A Constituição Federal reconhece, por meio do princípio implícito da função social da empresa, que são dignos de proteção jurídica apenas os interesses individuais ou os potencialmente afetados pelo modo com que empregam os bens de produção.

    Os interesses individuais e os potencialmente afetados pelo modo com que se empregam os bens de produção são tutelados pela ordem constitucional.

     

    III. A Liberdade de concorrência é um princípio constitucional da ordem econômica e está ligado ao princípio da liberdade de iniciativa.

    Certo.

     

    IV. O princípio da livre iniciativa, que é geral e explícito, é também antagônico aos demais princípios ditos sociais cuja finalidade é diminuir as desigualdades sociais e econômicas e melhorar a qualidade de vida.

    O princípio da livre iniciativa não é antagônico aos interesses sociais, como algumas correntes políticas pregam. A livre iniciativa é fator chave para a superação de desigualdades e fator de ascenção social.

  • IV. O princípio da livre iniciativa, que é geral e explícito, é também antagônico aos demais princípios ditos sociais cuja finalidade é diminuir as desigualdades sociais e econômicas e melhorar a qualidade de vida. falso! a livre iniciativa produz emprego e tira as pessoas do estado de pobreza.

  • II. A Constituição Federal reconhece, por meio do princípio implícito da função social da empresa, que são dignos de proteção jurídica apenas os interesses individuais ou os potencialmente afetados pelo modo com que empregam os bens de produção. Trata-se de princípio explícito.

    IV. O princípio da livre iniciativa, que é geral e explícito, é também antagônico aos demais princípios ditos sociais cuja finalidade é diminuir as desigualdades sociais e econômicas e melhorar a qualidade de vida. Esse princípio não é incompatível frente aos outros previstos.

  • A questão tem por objeto tratar da livre iniciativa, da liberdade de concorrência, da função social da empresa.


    Item I) Errado. A responsabilidade dos sócios, dependerá do tipo societário adotado. Que poderá ser limitada ou ilimitada.


    Item II) Errado. Nesse sentido dispõe o art. 170, CRFB que a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social.


    Item III) Certo. Nesse sentido dispõe o art. 170, CRFB que a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) IV - livre concorrência;


    Item IV) Errado. Nesse sentido dispõe o art. 1º, CRFB que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  

    Gabarito do professor: B


    Dica: A preservação da empresa é um dos princípios previstos na lei de recuperação judicial, e visa preservar a empresa (os bens e serviços, dos empregos dos trabalhadores e dos interesses dos credores), que inclusive é um dos focos da LRF.

    Nesse sentido destaco o REsp 1.023.172, em que o STJ afirma que CRFB “consagra a proteção à preservação da empresa por duas razões basilares: (i) é forma de conservação da propriedade privada; (ii) é meio de preservação da sua função social, ou seja, do papel socioeconômico que ela desempenha junto à sociedade em termos de fonte de riquezas e como ente promovedor de empregos. Assim, o princípio da preservação da empresa cumpre a norma maior, refletindo, por conseguinte, a vontade do poder constituinte originário.”
    Já o princípio da viabilidade econômica, consagrado no art. 47, LRF é de suma importância, para o deferimento da recuperação judicial. Juntamente com o plano de recuperação judicial o devedor deve comprovar a viabilidade econômica da empresa, sob pena de indeferimento do processamento da recuperação judicial.