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Prova FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
75166
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Considerando-se o sentido integral do texto, o título Viagem para fora representa

Alternativas
Comentários
  • Considerando-se o sentido integral do texto, o título Viagem para fora representa uma alusão à exterioridade dos apelos a que se entregam os passageiros.
  • O tema, isto é, o sentido central do texto, normalmente é expresso pelo título, elemento estrutural que o resume ou nos induz a perceber seu sentido. "Viagem para fora" remete a "uma alusão à exterioridade dos apelos a que se entregam os passageiros." Observe que a alternativa (A), citada anteriormente, transmite explicitamente o que se diz na segunda frase do terceiro parágrafo do texto: "Mais parece que a maioria das pessoas entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga de estímulos áudio-visuais." As expressões-chave tanto da resposta quanto da alternativa (A) foram colocadas em negrito para comparação e observação de sua proximidade semântica. Tendo em vista a explicação da alternativa (A), eliminam-se os outros itens. Mesmo assim, veja em negrito o que está errado nas demais alternativas:
    (B) um específico anseio que o autor alimenta a cada viagem de ônibus.
    (C) a nostalgia de excursões antigas, em que todos se solidarizavam.
    (D) a importância que o autor confere aos devaneios dos passageiros.
    (E) a ironia de quem não se deixa abalar por tumultuadas viagens de ônibus.
    Fonte: 
    PORTUGUÊS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) PROFESSOR: DÉCIO TERROR
    Sucesso a todos!!!

ID
75169
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, configura-se a tensão entre o desejo de recolhimento íntimo de um passageiro e a agitação de uma viagem noturna.

II. No segundo parágrafo, o cruzamento de mensagens, em diferentes meios de comunicação, é considerado invasivo por quem preferiria entregar- se ao curso da imaginação pessoal.

III. No terceiro parágrafo, o autor considera a possibilidade de os recursos da mídia eletrônica e o cultivo da vida serem usufruídos em tempos distintos.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. No primeiro parágrafo, configura-se a tensão entre o desejo de recolhimento íntimo de um passageiro e a agitação de uma viagem noturna. (ERRADO)II. No segundo parágrafo, o cruzamento de mensagens, em diferentes meios de comunicação, é considerado invasivo por quem preferiria entregar- se ao curso da imaginação pessoal. (CERTO)III. No terceiro parágrafo, o autor considera a possibilidade de os recursos da mídia eletrônica e o cultivo da vida serem usufruídos em tempos distintos. (CERTO)Alternativa correta letra "C".
  • Perceba que este tipo de questão trabalha o conteúdo localizado. Ele induz o candidato a interpretar cada parte do texto.
    Na frase I, o erro está em dizer que houve a tensão entre o desejo de recolhimento íntimo de um passageiro e a agitação de uma viagem noturna.
    Verifique que a agitação é alvo dos próximos parágrafos, não do primeiro. 
    A frase II a expressão "... o cruzamento de mensagens, em diferentes meios de comunicação, é considerado invasivo por quem preferiria entregar-se ao curso da imaginação pessoa." está inteiramente correta. Basta confrontá-la com a seguinte passagem do texto: "... sei que há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal". Por isso, está correta.
    A frase III a expressão "... o autor considera a possibiliiade de os recursos da mídia eletrônica e o cultivo da vida serem usufruídos em tempos distintos." está correta, porque encontra base na primeira frase do terceiro parágrafo: "Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
    mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em momentos que eu escolho". Perceba que o autor prefere desfrutar de cada
    conquista a seu tempo, e essa forma de desfrutar de algo implicitamente leva o leitor a entender que essa é a maneira de o autor do texto ver o cultivo da vida. Assim, a frase III também está correta.
    Fonte: PORTUGUÊS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) PROFESSOR: DÉCIO TERROR
    Sucesso a todos!!!

ID
75172
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

O autor vale-se do emprego do pronome você, ao longo do segundo parágrafo, da mesma forma que esse pronome é empregado em:

Alternativas
Comentários
  • O autor vale-se do emprego do pronome você, ao longo do segundo parágrafo, da mesma forma que esse pronome é empregado em:d) Quando se está em meio a um tumulto, você não consegue concentrar-se em seus próprios pensamentos.
  • O autor do texto vale-se do pronome de tratamento "você" de sentido geral, indefinindo o agente, quer dizer, "quem se passar por tal situação". Deve-se inferir das alternativas (A), (B), (C) e (E) que o pronome de tratamento retrata o locutor (com quem se fala, uma pessoa específica), e não é esse o uso no texto.
    Porém, na alternativa (D), o exemplo é de que "(Quando se está em meio a um tumulto, você (isto é, qualquer pessoa que estiver nesta situação)
    não consegue concentrar-se em seus próprios pensamentos." O autor poderia também optar por indeterminar o sujeito: "... não se consegue concentrar nos próprios pensamentos."
    Fonte: PORTUGUÊS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) PROFESSOR: DÉCIO TERROR
    Sucesso a todos!!!

  • resposta letra D .. ele está falando dele mesmo..

  • Segundo parágrafo

    “É também bastante  possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme  é deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de ouvido, que você também ouvirá,  traduzida num chiado interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica  de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório. Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado por um inexplicável cansaço.”

     

    O trecho traz sentido informal (você) como qualquer pessoa. Observe: “Um fator linguístico relevante, por exemplo, pode ser a “referência”. Os pronomes TU e VOCÊ podem aparecer com referência ou significados diferentes, ou melhor, podem ser usados para se referir ao interlocutor, a um grupo definido, particular ou genérico, dependendo do contexto em jogo.” http://bdm.unb.br/bitstream/10483/11926/1/2015_FrangkyLourencoMantiri.pdf (Zilli, 2009, p. 17/ ZILLI, G. N. Por que “tu” e não “você”?. UNESC: Criciúma, 2009)

     

    a)   ERRADA. Você = em sentido específico “você titubeou” = somente aquele com quem eu falo e que tibubeou.

     

    b)  ERRADA. Você = em sentido específico “me dissesse, agora” = somente aquele com quem eu falo e que me dissesse, agora.

     

    c)  ERRADA.   Você = em sentido específico “olhos não conseguem desviar-se de você.”

     

    d)  GABARITO. Você = genérico = qualquer um que esteja em meio a um tumulto.

     

    e) ERRADO. Você = apenas aquele que fiz a proposta.

     


ID
75175
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

O último período do texto retoma e arremata, conclusivamente, uma idéia que já se representara na seguinte passagem:

Alternativas
Comentários
  • O último período do texto retoma e arremata, conclusivamente, uma idéia que já se representara na seguinte passagem: a) (...) há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro entregar-se ao curso das idéias (...).
  • O último período é: "Fica a impressão de que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma proporção em que se expandem os recursos eletrônicos". Percebemos que essa frase não se refere aos trechos expostos nas alternativas (B), (C), (D) e (E).
    Mas a alternativa (A) mostra literalmente as palavras-chave do último período:
    (A): "... há dispositivos de toda espécie  para não deixar um passageiro entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoa."
    (texto): "Fica a impressão de que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma proporção em que se expandem os recursos eletrônicos."
    Sucesso a todos!!!

ID
75178
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Claro que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica de muita gente (...)

A frase acima conservará o sentido básico, sem prejuízo para a correção, substituindo-se o elemento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • Claro que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica de muita gente (...) A frase acima conservará o sentido básico, sem prejuízo para a correção, substituindo-se o elemento sublinhado por: e) tomará ciência.
  • A par significa: 1º - Estar ciente de alguma coisa: “Este jornal está a par do que acontece na cidade e região”; 2º - Ao lado: “Ela seguia a par de seu noivo”; 3º - em vista de, em comparação de, diante de, atendendo a; “Para que vale o dinheiro a par de tanto sofrimento?”.
    Ao par só é utilizado em relação ao câmbio ou a papéis de crédito, significando igualdade: “Câmbio ao par” (Houve tempo em que o valor do real era igual ao do dólar) “Debênture ao par” (O valor venal do título é igual ao do capital que ele representa).
  • Concordo com o gabarito, mas não sei qual é o erro da D. Se alguem souber, por favor, me envie uma mensagem. Agradeço! Bons estudos.

ID
75181
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • • a) Ainda recentemente, não se PODERIA imaginar que uma viagem de ônibus VENHA a ser tão atribulada. (ERRADA) - FUTURO DO PRÉTERITO DO INDICATIVO E PRESENTE DO SUBJUNTIVO, respectivamente.• b) A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa SERIA a de que todos PASSAM a ouvir tiros e gritos. (ERRADA) –FUTURO DO PRÉTERITO DO INDICATIVO E PRESENTE DO INDICATIVO, respectivamente.• c) Os que usam fone de ouvido talvez não IMAGINEM que uma chiadeira irritante FIQUE a atormentar os ouvidos do vizinho. (CERTA) –PRESENTE DO SUBJUNTIVO E PRESENTE DO SUBJUNTIVO, respectivamente.• d) Quem não QUISER conhecer os detalhes da vida doméstica de alguém, há de tapar os ouvidos quando TOCAVA o celular. (ERRADA) – FUTURO DO SUBJUNTIVO E IMPERFEITO DO INDICATIVO, respectivamente. • e) Muita gente não DISTINGUE a versão eletrônica de uma sinfonia que TOCASSE no celular da versão original que um Mozart tem criado. (ERRADA) – PRESENTE DO INDICATIVO E IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO, respectivamente.
  • Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:c) Os que usam fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira irritante fique a atormentar os ouvidos do vizinho.
  • GABARITO LETRA C 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    PRESENTE DO INDICATIVO + PRESENTE DO SUBJUNTIVO 


ID
75184
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) COSTUMAM registrar-se QUAISQUER reclamações;b) DEVE agradar toda ESSA parafernália;c) MOMENTOS HÃO de perturbar;d) VÊEM PASSAGEIROS;e) CONVÊM ESSES momentos.
  • Este tipo de questão é muito comum na FCC, para facilitar na resolução você deve colocar a frase na ordem direta e ficar atento nos verbos impessoais e nos sujeitos oracionais (exige verbo na 3ª pessoa do singular). Nesta questão a banca não trouxe nenhuma dessas "pegadinhas" e passando para orderm direta (sujeito + verbo + complemento) já conseguiríamos resolvê-la.Verbos impessoais geralmente cobrados neste tipo de questão (exigem 3ª pessoa do singular):Haver = sentido de existir (note que nesta questão este verbo não tem este sentido)Fazer = sentido de tempo decorridoSer = hora, data e distânciaFenômenos da natureza (mais raro de ser cobrado)
  • O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase: b) ...... (dever) agradar aos ruidosos passageiros toda essa parafernália eletrônica, que os dispensa de refletir sobre si mesmos.
  • Nesse tipo de questão, quando vier o "se", passe para a voz passiva. Se der plural, já era.


ID
75187
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Está correta a construção da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERBO PREFERIR: VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO OU SEJA, QUEM PREFERE, PREFERE UMA COISA A( ao invés de) OUTRA.
  • Complementando o comentário do colega, a letra "e" está errada porque dizer "é mais preferível" é redundância, mais ou menos como dizer subir para cima ou descer para baixo.
  • Está correta a construção da seguinte frase: d) O jovem prefere concentrar-se na música a ficar com os olhos num monitor de TV.
  •  Quem prefere uma coisa a outra já prefere mais, portanto não se deve utilizar o advérbio para intensificar a idéia já contida implicitamente no verbo. Também não se deve utilizar junto com o verbo preferir:

    1) do que; Ex.: Prefiro água do que café (errada)

    2) antes; Ex.: Prefiro antes água a refrigerante.

     

  • Será transcrito abaixo já com a correção:
    (A) Seu vizinho de poltrona acha preferível ouvir música a se concentrar num filme.
    (B) A mulher ao lado prefere um filme a ouvir música.
    (C) Tenho preferência de (por) desfrutar do silêncio a ouvir intimidades alheias.
    A alternativa (D) é a correta.
    (E) É preferível entreter-se com ideias próprias a se distrair com as tolices de um filme.
    Bons estudos


ID
75190
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Muitos se deixam embalar por um MISTO de torpor e devaneio, quando se entretém à janela do ônibus. b) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve sucesso nessa tentativa de DISSUASÃO. c) Que temos nós a haver com o relatório que deixou FRUSTRADO aquele executivo? d) Por que não se INSTITUI a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos no interior de um ônibus? e) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqüidades de um filme violento
  • A letra C possui outro erro ainda:Haver: É um verbo do latim e significa: ter, possuir, alcançar, conseguir, obter, receber. Forma com o presente do infinitivo, precedido da preposição de, as linguagens do futuro: Haveis de ver esse dia. Haver à mão: alcançar, apanhar. Haver mister (de): necessitar, precisar, desejar. Haver por bem: assentar, dignar-se, resolver. Haver nome: chamar-se, denominar-se. Bem haja!: seja feliz, tenha bom resultado. Mal haja!: frase imprecatória. Portanto não se deve dizer "Não tem nada a haver", pois é incorreto já que há o verbo ter na frase, o que significa uma redundância e erro gramatical. Sendo o correto "Não tem nada a ver". Significando que o que vc está se referindo é que "Não tem nada a ver" uma coisa com outra. Sendo que o "a" é o substantivo da oração. Indicando algo anteriormente dito por outra pessoa, negando tal afirmação dada por esta.Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061224083400AAvcszZ
  • Na letra "d" ainda há o erro do verbo "pôr" sem o acento diferencial, lembrando que este acento diferencial específico subsiste na nova ortografia.A letra "e" tornou-se errada com a nova ortografia, visto que a trema foi extinta.
  • o comentário de (Elciane Carneiro ) está perfeito! só adicionando uma informação; na alternativa letra E,o porquê está com valor de substantivo daí o motivo da acentuação.
  • a) Muitos se deixam embalar por um MISTO de torpor e devaneio, quando se entretém à janela do ônibus. b) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve sucesso nessa tentativa de DISSUASÃO. c) Que temos nós a haver com o relatório que deixou FRUSTRADO aquele executivo? d) Por que não se INSTITUI a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos no interior de um ônibus? e) CORRETA
  • Por que a alternativa E está correta? Para mim, todas as alternativas estão erradas...VIOLENTO se escreve com hífen?
  • Concordo, não há uma correta. Talvez a questão tenha sido anulada.
  • a letra (e) é a correta.o trema fica optativo.
  • A alternativa E també contém erro, pois a reforma ortográfica estabelece a extinção do trema, portanto ele não é facultativo.
  • a) Misto é pegadinha. Olha a onda: toda vez que ficar na dúvida entre mixto e misto, lembre da palavra "mistura" ou seja com "S", Logo, misto com "S", nada de X.b)É dissuaSão com "S". Nada a v esta palavra com "Z"c)É frustRado com um "R" bem no meio;d)... Se institui, lembra do constitui e tals...sobrou a letra "E"as atuais normas da lingua portuguesa são válidas até 2011, ou seja, se vira pra diferenciar quando é pela nova reforma ou pela então norma vigente, na dúvida, força a barra com as duas, mete com areia e tudo.
  • Também concordo com os demais,pois a alternativa "E" não pode estar correta, pois violento nao se escreve com hifen, portanto a questão deve ter sido anulada.
  • Está correta a grafia de todas as palavras da frase: e) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqüidades de um filme violento.OBS: quanto ao hífen, é um erro ocorrido na hora de copiar a questão da prova para o site, não há esse hífen na prova da FCC.
  • Na letra "b" a palavra "dissuazão" estaria correta se escrita com "S". Segundo Michaelis, o conceito de dissuasão seria "Ação organizada por uma potência política para desencorajar a ação de outras.".
  • Na alternativa "c", há dois problemas. O verbo haver pode assumir os seguintes significados: ter, possuir, alcançar, conseguir, obter, receber. Portanto, seu emprego na expressão "temos nós a haver" configura redundância, impropriedade, em virtude de já existir nela o verbo ter. A expressão correta é "temos nós a ver". Também apresenta problema em sua grafia, a palavra "frustado". O correto é frustrado (= que se decepcionou, desapontou, desiludiu), com o segundo R.

    Na alternaativa "d", a expressão "Por que" está correta, pois integra uma frase interrogativa. Mas o vocábulo "institue" está grafado erradamente. Emprega-se a letra I na sílaba final de formas dos verbos terminados em -UIR ( diminui, diminuis, influi, influis, possui, possuis, institui etc). Igualmente errada está a grafia do verbo "por" sem o acento circunflexo (pôr).

    Na alternativa "e", a expressão "porquê" (= motivo) está correta; note o artigo que a antecede. Destaque ainda para as corretas grafias de "extasiada" ( de êxtase = estado de arrebatamento causado por um prazer miuto forte ou por uma grande admiração ) e "iniqüidade", com trema.
  • LETRA E

    na nova regra o trema não é mais colocado.
  • Não entendi o porquê de estarem dizendo que violento não tem hífen, na prova consta a separação da sílaba que resulta em (vio-
    lento).
  • Veja que a correta é a (E), pois "iniqüidades" vem do vocábulo "iníquo" (sem equidade). Esse vocábulo tinha trema, à época da prova. Hoje em dia, devemos retirar o trema.
    Na alternativa (A), o correto é "misto" (mistura).
    Na alternativa (B), o correto é "dissuasão".
    Na alternativa (C), o correto é "temos a ver", "frustrado" (frustrar-se).
    Na alternativa (D), o correto é "institui" (verbo de infinitivo terminado em "uir" permanece o "i" no presente).
    Sucesso a todos!!!
  • a) miSto
    b) dissuaSão
    c) a ver
    d) instituI
    e) correta
  • Complementando:


    EXTASIADO:

    Encantado, elevado, Arrebatado, pasmado, assombrado.


    ESTASIADO:

    1. que tem muita sede; sedento, sequioso
    2. que está ressequido, seco


    ECSTASY

    espécie de droga


    Bons estudos!

  • Questão desatualizada. O trema foi extinto da nossa gramática. Apenas usado em palavras estrangeiras.


ID
75193
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero as viagens de ônibus uma verdadeira provação, pois o que vem caracterizando as viagens de ônibus é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que torna as viagens de ônibus um desafio aos nervos de um pacato passageiro.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação fica fácil de matar essa questão, haja vista, que o prononome LHE,só é empregado em relação à pessoa.
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) considero-as - as vem caracterizando - as torna
  • O item certo é o "A", mas gostaria de fazer uma ressalva: não seria "as considero", já que existe um advérbio (atualmente) atraindo o pronome oblíquo "as"?

  • Gabarito letra A.

    ENTRETANTO, concordo que o advérbio atrai o pronome, levando a "as considero".

    TALVEZ esse advérbio indique pausa (mesmo SEM VÍRGULA o acompanhando), e isso justificaria a ênclise.

  • Saint-Clair, você fez uma importante ressalva. O Certo é "as considero". O advérbio, nesse caso, funcionar-se-ia como fator de próclise obrigatório. Logo, essa questão é passível de recurso, pois o gabarito não é completamente correto. Todavia, dentre as demais, é a melhor opção a ser marcada.
  • Logo de cara notei o fato que os ilustres colegas tb ressaltaram, o advérbio "atualmente" ordena que seja usada a próclise, portanto, a questão deveria ter sido anulada, se é que não foi...
  • Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero- as uma verdadeira provação, pois o que as vem caracterizando é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que as torna um desafio aos nervos de um pacato passageiro. 

    Gabarito:Letra A
  • Acertei pelo contexto pois o advérbio  "atualmente" exige a próclise. Enfim, tem questão que se acerta mesmo sabendo que tá errada.

  • Já vi em outras questões que o "atualmente" parece não ser partícula atrativa. Alguém saberia explicar?

  • E bem provalvel que esta questao tenha sido anulada pela banca

  • Questão toda cagda!

     

  • Engraçado! O verbo considerar está no indicativo - considero. Se estivesse no infinitivo poderiamos até procurar uma brecha para justificar a atração do pronome. 

  • O advérbio (atualmente) é fator de próclise obrigatória.

    Logo, essa questão é passível de recurso, pois o gabarito não é completamente correto.

    Todavia, em concurso, marque a melhor alternativa e garanta o seu ponto!.

  • O certo seria ''as considero - as vem caracterizando - as torna''

  • ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
75196
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Ao tratar da amizade verdadeira, Cícero dá um peso especial ao fato de que ela

Alternativas
Comentários
  • (...) mas da verdadeira, da perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.
  • Ao tratar da amizade verdadeira, Cícero dá um peso especial ao fato de que ela intensifica nossas conquistas e ameniza nossos infortúnios.
  • As últimas frases do texto relatam: "E aqui não se trata da amizade comum ou medíocre (...), mas da verdadeira, da perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque comunicados e partilhados, seus golpes mais duros."
    A alternativa (B) é a correta, pois nela se diz que amizade verdadeira intensifica nossas conquistas ("os favores da vida") e ameniza nossos infortúnios ("golpes mais duros").
    Sucesso a todos!!!

ID
75199
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

No segundo parágrafo, os segmentos iniciados por as riquezas (...), as honrarias (...) e os prazeres (...) deixam subentendida a forma verbal:

Alternativas
Comentários
  • No segundo parágrafo, os segmentos iniciados por as riquezas (...), as honrarias (...) e os prazeres (...) deixam subentendida a forma verbal existem.

  • Não entendi essa questão!!! Alguém poderia me explicar?!!!
  • Comentário objetivo:

    O que a questão quer dizer é que os segmentos citados "escondem" um verbo, que está subentendido. Tal verbo é o verbo existem, como pode-se notar incluindo-o nos segmentos citados:

    Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única forma de utilização: as riquezas existem para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as honrarias existem para suscitarem os elogios; os prazeres existem para deles se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor e podermos contar com os recursos de nosso corpo.

  • A dica é retirar a vírgula e substituir por todos os verbos e ver qual faz sentido.

  • Deve-se observar nesta questão o motivo da vírgula após as palavras “riquezas”, “poder”, “honrarias”, “prazeres”. Elas marcam a elipse de um verbo e são seus sujeitos.

    A questão apenas pede para identificar o verbo.

     

    No texto, temos: “Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única forma de utilização: as riquezas (existem), para serem gastas; o poder (existe), para ser cortejado; as honrarias (existem), para suscitarem os elogios; os prazeres (existem), para deles se obter satisfação...” Essa estrutura ocorre para não haver repetição de vocábulo facilmente subentendido no contexto.

     

    Gabarito: E

     

    Prof Décio Terror.


ID
75202
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A expressão nossos reveses (1º parágrafo) é empregada com sentido equivalente ao de golpes mais duros (3º parágrafo).

II. Em vez de podermos contar (2º parágrafo), o emprego da forma pudermos contar seria mais adequado à construção da frase.

III. Os termos comunicados e partilhados (3º parágrafo) referem-se ao termo anterior favores.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. A expressão nossos reveses (1º parágrafo) é empregada com sentido equivalente ao de golpes mais duros (3º parágrafo).Em ambos os casos está se referindo às dificuldades da vida.II. Em vez de podermos contar (2º parágrafo), o emprego da forma pudermos contar seria mais adequado à construção da frase.Diferença entre podermos e pudermos:A primeira pertence ao Infinitivo Pessoal e usa-se sobretudo com preposições como para ou de, por exemplo em frases do tipo: "Para poderem escrever bem, devem ler muito!" ou "O fato de podermos sair mais cedo não obriga a que o façamos."A segunda corresponde ao Futuro do Subjuntivo e usa-se com as conjunções se e quando, em orações subordinadas condicionais ou temporais, como nestas frases: "Se puderem, leiam este livro durante as férias", ou "Quando pudermos, iremos ter contigo."Para as distinguir, convém notar que a diferença não é apenas visível, é também audível: nas flexões que se grafam com u (as do Futuro do Subjuntivo), o som do e é sempre aberto ("é"). Se o som do e, pelo contrário, for semi-fechado ("ê"), é garantido que a forma em causa se escreve com o.III. Os termos comunicados e partilhados (3º parágrafo) referem-se ao termo anterior favores.Ambos referem-se a "golpes mais duros".Pois a amizade torna mais maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porquecomunicados e partilhados, seus golpes mais duros.Os golpes mais duros da vida, por serem comunicados e partilhados, se tornam mais leves.
  • I. A expressão nossos reveses (1º parágrafo) é empregada com sentido equivalente ao de golpes mais duros (3º parágrafo). (CORRETO)II. Em vez de podermos contar (2º parágrafo), o emprego da forma pudermos contar seria mais adequado à construção da frase. (ERRADO)III. Os termos comunicados e partilhados (3º parágrafo) referem-se ao termo anterior favores. (ERRADO)Alternativa correta letra "A".
  • A frase I está correta, pois os reveses são entendidos como problemas, desgostos na vida. Podemos entender a palavra golpes também com esse mesmo sentido.

     

     

    A frase II está errada porque “podermos” está na forma nominal infinitiva, haja vista que se encontra em oração subordinada adverbial de finalidade reduzida (a preposição “para” introduz essa construção); já o verbo pudermos seria o futuro do subjuntivo e não caberia nesse contexto.

     

     

     

    Para entender que a frase III está errada, deve-se reescrever um fragmento da última frase na ordem direta: a amizade torna (...) mais leves seus golpes mais duros, porque comunicados e partilhados. Então são os golpes mais duros comunicados e partilhados, e não os favores. Portanto, a correta é a alternativa (A).

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof Décio Terror


ID
75205
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Que há de mais agradável que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?

Pode-se substituir o segmento sublinhado na frase acima, sem prejuízo para o sentido, clareza e correção, por:

Alternativas
Comentários
  • Que há de mais agradável que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo? Pode-se substituir o segmento sublinhado na frase acima, sem prejuízo para o sentido, clareza e correção, por: e) para confidenciar, sem receio, tudo de si?
  • Deve-se perceber nesta questão a presença do objeto indireto "a quem", significando que alguém receberia alguma ação, portanto esse alguém deve ser paciente e não agente. As alternativas (A, B, C e D)transmitem o sentido desse "alguém" retomado pelo "a quem" como agente.
    No entanto, somente a alternativa (E) pode ser entendida com valor paciente: alguém para confidenciar, sem receio, tudo de si. Quem conta, quem
    confidencia não foi abordado nesse trecho. Apenas a quem isso foi dirigido.
    Observe-se o erro gramatical na (B), não existe "com si mesmo", mas "consigo mesmo".
    Fonte: PORTUGUÊS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) PROFESSOR: DÉCIO TERROR
    Sucesso a todos!!!

     

ID
75208
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Há um deslize na concordância verbal da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Nunca haverão de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a força justa das palavras certas. Eliminando o que é desnecessário (tudo o que não for sujeito, verbo e complemento é descartável) na frase e passando para ordem direta (Sujeito + verbo + complemento) ficaria:A força nunca haverão de nos faltar.o correto seria: A força nunca haverá de nos faltar.
  • Há um deslize na concordância verbal da seguinte frase: b) Nunca haverão de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a força justa das palavras certas. O correto seria: Nunca haverá de nos faltar a força...

ID
75211
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Transpondo-se para a voz ativa a frase Nossos reveses podem ser consolados pela palavra amiga, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram
  • Transpondo-se para a voz ativa a frase Nossos reveses podem ser consolados pela palavra amiga, a forma verbal resultante será: A palavra amiga pode consolar nossos revezes.Alternativa correta letra "D".
  • Nossos reveses podem ser consolados pela palavra amiga

    Verbo auxuliar: Ser - Infinitivo.

    Agora basta colocar o verbo consolados para o mesmo tempo verbal que o verbo auxiliar, ou seja, infinitivo:

    A palavra amiga pode consolar nossos reveses.

  • Tem que simplificar:

    [A palavra amiga] [ pode consolar nossos reveses]
            sujeito                   verbo

    Aqui, o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo (voz ativa)

  • Voz ativa: A palavra amiga pode consolar nossos reveses. (sujeito agente) VTD (OD)
    Voz passiva: Nossos reveses podem ser consolados pela palavra amiga. (sujeito paciente) (agente da passiva)
    Letra D
    Bons estudos


ID
75214
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única forma de utilização (...). No período acima, são exemplos de uma mesma função sintática:

Alternativas
Comentários
  • privilégios e pessoas funcionam como sujeito das orações.
  • Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única forma de utilização (...). No período acima, são exemplos de uma mesma função sintática: c) privilégios e pessoas.
  • Para ajudar na compreensão, irei reescrever as orações:

    1ª) as pessoas aspiram a Os outros privilégios da vida ...

    2ª) Os privilégiosexistem em função de uma única forma de utilização (...)

    OU SEJA, as pessoas = SUJEITO e os privilégios = SUJEITO.

    Portanto, as pessoas e os privilégios têm a mesma função sintática.

  • A) “da vida” é adjunto adnominal de “privilégios”, o qual é o núcleo do sujeito do verbo “existem”. Já “pessoas” é o núcleo do sujeito do verbo “aspiram”.
    B) “privilégios” é o núcleo do sujeito do verbo “existem” e “de utilização” é o adjunto adnominal do núcleo “forma”.
    C) é a correta, pois os dois substantivos são núcleos do sujeito dos verbos existem” e “aspiram”, respectivamente.
    D) “existem” é verbo intransitivo, enquanto “de utilização” é o adjunto adnominal do núcleo “forma”.
    E) “a que” é o objeto indireto de “aspiram” e “única” é o adjunto adnominal de “forma”.
    Gabarito: C
    Fonte: Prof. Décio Terror-Ponto dos Concursos
    Bons estudos


ID
75217
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase: b) No que me diz respeito, não me interessam os amigos de ocasião: prezo apenas os verdadeiros, os que me apóiam incondicionalmente. A melhor forma de resolver essa questão é por eliminação das outras alternativas incorretas.

ID
75220
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o decepcionarei. A frase acima permanecerá correta no caso de subs- tituirmos os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o decepcionarei. A frase acima permanecerá correta no caso de subs- tituirmos os elementos sublinhados, respectivamente, por: c) tu possas - confia - te
  • você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o decepcionarei.

    Você possa = Presente SUbjuntivo ..........Tu possas = Presente Subjuntivo

    confie (você) = Imperativo Afirmativo.........Confia (tu) =  Imperativo Afirmativo

    o decepcionarei (a você)  = te decepcionarei ( a ti)

  • Para melhor visualização da questão, vamos articular a frase com os pronomes de segunda pessoa do singular (tu) e do plural (vós) e de terceira pessoa do singular (você) e do plural (vocês). Não cabe neste contexto o pronome “nós”. Veja também que o pronome de tratamento “Vossa Excelência” se encaixa ao pronome de terceira pessoa do singular.
    Tu: É importante que tu possas contar com minha amizade; confia nela; que eu não te decepcionarei.
    Você: É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não o decepcionarei.
    Vossa Excelência: É importante que Vossa Excelência possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não o decepcionarei.
    Vós: É importante que vós possais contar com minha amizade; confiai nela; que eu não vos decepcionarei.
    Vocês: É importante que vocês possam contar com minha amizade; confiem nela; que eu não os decepcionarei.
    Compare as flexões dos verbos no imperativo afirmativo e negativo com a estrutura anteriormente colocada na teoria.

    Gabarito C
    Fonte: Décio Terror
    Bons estudos


ID
75223
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Pensador conseqüente, a Cícero não importavam as questões secundárias; interessavam-lhe os valores essenciais da conduta humana.

O sentido da frase acima permanecerá inalterado caso ela seja introduzida por:

Alternativas
Comentários
  • Pensador conseqüente, a Cícero não importavam as questões secundárias; interessavam-lhe os valores essenciais da conduta humana. Se alterarmos a ordem da frase ficará assim:A Cícero interessavam os valores essenciais da conduta humana e não lhe importavam as questões secundárias, por que ele era um pensador consequente.a) Conquanto fosse. Valor concessivob) Muito embora sendo. Valor concessivoc) Ainda quando fosse. Valor concessivod) Por ter sido. valor de Causae) Mesmo que tenha sido. Valor concessivoe) Mesmo que tenha sido. Valor concessivo
  • Pensador conseqüente, a Cícero não importavam as questões secundárias; interessavam-lhe os valores essenciais da conduta humana. O sentido da frase acima permanecerá inalterado caso ela seja introduzida por: d) Por ter sido.
  • Resolvi a questão de um modo simples, usando a lógica.

    Percebi que os verbos estão no pretérito: "importavam" e "interessavam-lhe", logo, a única alternativa que está no pretérito é a D. Bons estudos a todos
  • a) Conquanto fosse. (Valor de concessão)

    b) Muito embora sendo. (Valor de concessão)

    c) Ainda quando fosse. ( Valor de concessão)

    d) Por ter sido. (correta)

    e) Mesmo que tenha sido. (Valor de concessão)  (V(999(ccccVAVAAAGVYTV(999iijjhghhh(ooopppppppppbggggg

  • A expressão “Pensador consequente” transmite valor de causa; por isso a alternativa correta é a D, pois a preposição “Por” também traduz o valor semântico de causa. Notem que todas as outras conjunções (“Conquanto”, ”Muito embora”, “Ainda quando”, “Mesmo que”) transmitem valor adverbial concessivo.
    Bons estudos


ID
75226
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos Princípios Fundamentais, é correto afirmar que a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais, dentre outros, pelo princípio da

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:I - independência nacional;II - prevalência dos direitos humanos;III - autodeterminação dos povos;IV - não-intervenção;V - igualdade entre os Estados;VI - defesa da paz;VII - solução pacífica dos conflitos;VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;X - concessão de asilo político
  • CFArt. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:I - independência nacional;II - PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS;III - autodeterminação dos povos;IV - não-intervenção;V - igualdade entre os Estados;VI - defesa da paz;VII - solução pacífica dos conflitos;VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;X - concessão de asilo político
  • AINDA NAO CONPREI RECOOS - este é o bizu.
  • Princípio Constitucional da Prevalência dos Direitos Humanos

    A Constituição Brasileira de 1988, em seu art. 4º , enumera os princípios constitucionais que regem as Relações Exteriores do Brasil.

    Destaca-se o princípio da prevalência dos direitos humanos como um dos mais importantes do artigo 4º, uma vez que simboliza a reinserção do Brasil no cenário internacional. A referência a Direitos Humanos é tomada no sentido lato, isto é, não abrange apenas o tempo de paz, abarcando as chamadas três vertentes da Proteção Internacional dos Direitos Humanos: Direitos Humanos strictu sensu, Direito Internacional Humanitário e Direito Internacional dos Refugiados, uma vez que a visão compartimentalizada destas vertentes leva a uma proteção ineficaz do ser humano.

    A interpretação do sentido do termo Direitos Humanos deve se dar de modo amplo, pois vincula a ação diplomática brasileira, devendo ser respeitado em quaisquer acordos ou atos unilaterais, uma vez que implica a necessidade de o governo brasileiro colaborar com qualquer órgão estabelecido para monitorar a situação dos Direitos Humanos em sistemas de que o Brasil faça parte.

    A interpretação dada pelo Direito Internacional a este dispositivo leva a crer que qualquer decisão emanada de tribunais internacionais de que o Brasil aceite a jurisdição obrigatória, e que envolvam matérias de Direitos Humanos, deve ser respeitada no direito interno. Isto se aplica especialmente às decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, cuja jurisdição o Brasil aceita desde 1998.

    Obviamente todas estas obrigações decorrentes do princípio da prevalência dos Direitos Humanos já são estabelecidas no Direito Internacional; entretanto, o fato de se tratar de um princípio constitucional possibilita o controle destas obrigações pela via judicial no Brasil.
     

     

    fonte:http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4607&p=4
     

  • Alternativa C - Certa

    Questão que novamente foi cobrada pela FCC em prova bastante recente. Alternatica certa de acordo com o art. 4o, II da CF.

  • Juro que não entendi o bizú que o Arnaldo falou aí.

    Questão simples, bastan decorar o art. 4 da CF:

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • In PANICO SÓ DECORE

    INdependência nacional
    Prevalência dos direitos humanos
    Autodeterminação dos povos
    Não-Intervenção
    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz
    COncessão de asilo político
    REpúdio ao terrorismo e ao racismo
  • GABARITO: C.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • MNEMÔNICOS COM OS FUNDAMENTOS, OBJETIVOS FUNDAMENTAIS E PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA RFB

                                    

    (1) FUNDAMENTOS DA RFB: SoCiFuDiVaPlu

     

    SOberania

    CIdadania

    Fundamentos da República Federativa do Brasil

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    (2) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB: ConGaProEr

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

                                

    (3) PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: PreSo, DeCoRe: "A Igualdade Independe da Concessão ou Não de Automóveis"

                                     

    PREvalência dos direitos humanos

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    IGUALDADE entre os Estados

    INDEPENDÊncia nacional

    CONCESSÃO de asilo político

    NÃO-intervenção

    AUTOdeterminação dos povos

     

    OBS: A República Federativa do Brasil buscará a integração cultural, econômica, social e política [CESP] dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    GABARITO: LETRA C

  • LETRA C!

     

    A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    - INDEPENDÊNCIA NACIONAL

     

    - PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

     

    - AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS

     

    - NÃO INTERVENÇÃO

     

    - IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS

     

    - DEFESA DA PAZ

     

    - SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS

     

    - REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO

     

    - COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PORGRESSO DA HUMANIDADE

     

    - CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO

     

    ----> Muitas das falhas da vida ocorrem quando não percebemos o quão próximos estávamos do sucesso na hora em que desistimos – Edison

  • Joia Fábio H.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.


ID
75229
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange aos Direitos Sociais, considere:

I. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

II. A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

III. É permitida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

IV. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pela autoridade pública administrativa competente, não podendo ser inferior à área de um Município.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
  • Para facilitar, em detaque o erro das duas assertivas:III. É permitida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.IV. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pela autoridade pública administrativa competente, não podendo ser inferior à área de um Município.
  • Art 8º, II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos

    trabalhadores ou empregadores interessados

    , não podendo ser inferior à área de um Município;
  • III. É permitida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. Incorreta!8°,II. - é VEDADA a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial,que será definida pela autoridade pública administrativa competente , não podendo ser inferior à área de um Município;______________________________IV. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pela autoridade pública administrativa competente, não podendo ser inferior à área de um Município. Incorreta!Idem. Atenção para : "QUE SERÁ DEFINIDA PELOS TRABALHADORES OU EMPREGADOS INTERESSADOS".
  • I. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.Correta! Literalidade do Art.11, no finalzinho do rol dos Direitos Sociais.Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.______________________________II. A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. Correta! Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,

    ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência

    e a intervenção na organização sindical;

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau,

    representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que

    será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser

    inferior à área de um Município;

  • Quem define a área sobre a qual o sindicato vai atuar são os seus próprios criadores. Quando professores em João Pessoa se juntam para criar um sindicato, são eles que vão decidir no momento da criação se o sindicato representará a categoria na capital, na região metropolitana de João Pessoa, ou mesmo se vai representar a categoria em todo o Estado. Mas o importante é que quem decide a área de atuação são os trabalhadores, não podendo, segundo a CF, ter uma área de atuação inferior à de um município. Não pode existir um sindicato que só represente a categoria em alguns bairros do municipio, é até absurdo pensar isso.

  • Quantos comentários repetidos!!!!!!!
  • luci, só corrigindo o q vc destacou:

    Idem. Atenção para : "QUE SERÁ DEFINIDA PELOS TRABALHADORES OU EMPREGADOS INTERESSADOS".


     

     o certo é: que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interressados.

    abraços
  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

     

     

    I)  Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. (CORRETA)

     

     

    II, III e IV) Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; (CORRETA)

     

    II - é vedada (ERRO DA "III") a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados (ERRO DA "IV"), não podendo ser inferior à área de um Município;

     

     

     

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  • I – Correta. O texto está de acordo com a literalidade do artigo 11 da Constituição Federal.

    II – Correta. A exigência de qualquer autorização estatal para fundação do sindicato é vedada, assim como a interferência e intervenção do Poder Público (artigo 8º, I, CF)

    III – Errada. Não há permissão, mas sim vedação à criação de mais de uma organização sindical na mesma base territorial (artigo 8º, II, CF).

    IV – Errada. O texto prevê que a definição caberá aos trabalhadores ou empregadores interessados e não à autoridade pública administrativa competente (artigo 8º, II, CF).

    Gabarito: B


ID
75232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à Organização dos Poderes, é correto afirmar que compete privativamente à Câmara dos Deputados

Alternativas
Comentários
  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;III - elaborar seu regimento interno;IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentária;V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
  • a) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.=>exclusivas do Senado Federal_________________________________________________________________________________________________________b) aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.=>exclusivas do Senado Federal_________________________________________________________________________________________________________c) autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente, o Vice- Presidente da República e os Ministros de Estado.=>Câmara dos Deputados_________________________________________________________________________________________________________d) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.=>exclusivas do Senado Federal__________________________________________________________________________________________________________e) dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal.=>exclusivas do Senado FederalDeus Vive
  • Excelente contribuição dos colegas abaixo...
  • Gnt competencias do senado é fácil, fácil:- Aprovar operações financeiras;- Aprovar Sabatina de autoridades;- Julgar crimes de responsabilidade do presidente e sua turma.=]
  • a) senado
    b) senado
    c)correto
    d) senado
    e) senado
  • MACETE: Do GRANDE Felipe Vieira: AUTORIZAR para que se PROCEDA uma ELEIÇÃO
    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de
    Estado;
    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a
    abertura da sessão legislativa;
    III - elaborar seu regimento interno;
    IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus
    serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
    orçamentárias;
    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII

    Obs.: O inciso III e IV é tão comum que nem decorar
     
  • Uma dica que me ajuda nesse tipo de questão:

    > Sempre quem APROVA PREVIAMENTE é o Senado Federal.

    > Sempre que envolver  MUNICÍPIO, 99% dos casos são competências do Senado Federal.

    > Senado trata de questões relativas a FINANÇAS PÚBLICAS

    > Somente o Senado, no legislativo, JULGA autoridades e AUTORIZA a nomeação.

    > A Câmara dos Deputados também não processa nem julga.

  • GABARITO LETRA C - CORRETA.

    CF art. 51. I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado".

     

    Principais Competências da Câmara dos Deputados (art. 51 da CF)

    Macete que vi aqui no QC: AUTORIZAR para que se PROCEDA uma ELEIÇÃO

    Obs incisos III e IV não estão no macete, por serem mais simples.

    DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    III - elaborar seu regimento interno;

    IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98)

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    X

  • perfeita explicação, obrigada!

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

     

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

     

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

     

    III - elaborar seu regimento interno;

     

    IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;        

       

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.


ID
75235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos Princípios Gerais da Atividade Econômica, analise:

I. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

II. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

III. Dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

IV. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira à pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País, não dependerá de autorização do Poder competente.

Está INCORRETO o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Pura letra da lei...CORRETAS:Art. 173, § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.___________________________ERRADASArt. 176, § 4º - NÃO dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País DEPENDERÁ DE AUTORIZAÇÃO DO PODER COMPETENTE.
  • Atenção nestas questões que pedem para marcar a INCORRETA....
  • Quanto aos Princípios Gerais da Atividade Econômica, analise:I. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. (CORRETO)II. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. (CORRETO)III. Dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida. (ERRADO)IV. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira à pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País, não dependerá de autorização do Poder competente. (ERRADO)Alternativa correta letra "B".
  • É interessante observar que os correios goza das mesmas prerrogativas de uma autarquia.
  • Colocando um comentário mais organizado e de melhor entendimento.

    RESPOSTA: LETRA B - (Lembrando que o comando da questão pede para marcar quais são INCORRETAS)

    I- CORRETA:  
    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    II- CORRETA
    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado

    III- ERRADO
    Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

    § 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

    IV- ERRADO

    Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente.

     

            

     



     
  • Não li com atenção a questão e marquei as corretas! Puts!

  • é Nara Mélo, a vida é feita disso.....também fiz a mesma coisa kkkkkkkkkkkkkkk

     

  • C I. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


    C II. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.


    F III. NÃO Dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.


    F IV. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira à pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País, DEPENDERÁ de autorização do Poder competente. 


    Letra B


ID
75238
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios básicos da Administração Pública, considere:

I. Conjunto de princípios ou padrões morais que norteiam a conduta dos agentes públicos no exercício de suas funções e a prática dos atos administrativos.

II. Adequação entre meios e fins, vedada imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.

Os itens I e II referem-se, respectivamente, aos princípios da

Alternativas
Comentários
  • MORALIDADE - está intimamente ligado aos conceito de probidade, de honestidade, do que for melhor e mais útil para o interesse público. Por este princípio a Administração e seus servidores têm de atuar segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. Assim a atividade administrativa deve obedecer não apenas à lei, mas, também seguir princípios éticos. Não se diga que se trata de princípio indeterminado perante o qual não se poderá invalidar um ato administrativo. A própria CF/88, no artigo 5º, inciso LXXII, dispõe que : "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo à moralidade administrativa..."PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADEPor este princípio se determina a adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
  • RAZOABILIDADE: adequação entre meios e finsPROPORCIONALIDADE: veda a imposição de sações em medias superiores aàquelas estritamente necessárias.Assim, considera-se a razoabilidade e a proporcionalidade verdadeiros limitadores da Administração visando não atuar de forma contrária ao iteresse público.
  • A questão poderia ser resolvida apenas com a aplicação de conhecimentos sobre o conceito do PRICÍPIO DA MORALIDADE....Bons estudos a todos...
  • I. Conjunto de princípios ou padrões morais que norteiam a conduta dos agentes públicos no exercício de suas funções e a prática dos atos administrativos. (MORALIDADE)II. Adequação entre meios e fins, vedada imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. (PROPORCIONALIDADE)Alternativa correta letra "D".
  • A FCC, quando quer, facilita a vida do candidato. Questão simples que a pessoa mata só com a expressão "padrões morais" no item I.

    Letra D, tranquilamente.

  • Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.-2014

    Moralidade Administrativa

    Nem todos os autores aceitam a existência desse princípio; alguns entendem 

    que  o  conceito  de moral administrativa é vago e impreciso ou que  acaba por ser 

    absorvido pelo próprio conceito de legalidade. 

    No entanto,  antiga é a distinção entre Moral e  Direito, ambos  representados 

    por círculos concêntricos, sendo o maior correspondente à  moral e, o  menor,  ao 

    direito .  Licitude e  honestidade  seriam  os  traços  distintivos  entre  o  direito  e  a 

    moral,  numa aceitação  ampla  do  brocardo  segundo  o  qual non omne quod licet 

    honestum est  (nem tudo o que é legal é honesto) . 

    Antonio José Brandão (RDA  25  :454) faz um  estudo da evolução da moralidade 

    administrativa,  mostrando que foi no direito civil que  a regra moral primeiro  se 

    imiscuiu na  esfera  jurídica,  por  meio da doutrina do exercício abusivo dos direitos 

    e, depois, pelas doutrinas do  não locupletamento à custa  alheia  e da  obrigação 

    natural.  Essa mesma intromissão verificou-se no  âmbito  do direito  público,  em 

    especial no Direito  Administrativo, no qual  penetrou quando se começou a discutir 

    o problema do exame  jurisdicional do desvio de poder. 

  • GABARITO: LETRA D

    PRINCÍPIO DA MORALIDADE:

    Previsto de forma expressa no caput do art. 37 da CF;

    > Dever de atuação ética do agente público;

    > Concretização dos valores consagrados na lei;

    > Observância dos bons costumes administrativos;

    Sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa (2013, Di Pietro).

    princípio da proporcionalidade impõe à administração a adequação entre meios e fins, sendo vedada a imposição de obrigaçõesrestrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público (lei 9.784/99, art. 2°, VI).

  • GABARITO: LETRA D

    PRINCÍPIO DA MORALIDADE:

    Previsto de forma expressa no caput do art. 37 da CF;

    > Dever de atuação ética do agente público;

    > Concretização dos valores consagrados na lei;

    > Observância dos bons costumes administrativos;

    Sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa (2013, Di Pietro).

    princípio da proporcionalidade impõe à administração a adequação entre meios e fins, sendo vedada a imposição de obrigaçõesrestrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público (lei 9.784/99, art. 2°, VI).


ID
75241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sendo um dos requisitos do ato administrativo, o objeto consiste

Alternativas
Comentários
  • OBJETO: É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja, tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo : No ato de demissão do servidor o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.
  • Objeto consiste segundo Di Pietro "...é o efeito jurídico imediato que o ato produz. Sendo o ato administrativo espécie do gênero ato jurídico, ele só existe quando produz efeito jurídico, ou seja, quando, em decorrência dele, nasce, extingue-se, transforma-se um determindado direito. Esse efeito jurídico é o Objeto ou Conteúdo do ato".
  • REQUISITOS OU ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO1) Competência ou Sujeito: é a pessoa jurídica, órgão ou agente, que dispõe de autorização legal para a prática de determinado ato administrativo. O que importa destacar é que a competência sempre decorre de lei, tornandoo-se, por conseguinte, irranunciável e inderrogável.2) Objeto: é o próprio conteúdo do ato, ou, mais precisamente, o efeito jurídico imediato que o ato produz.3) Forma: A forma é o revestimento externo do ato, a maneira pela qual a manifestação da Administração se exterioriza para os administrados. Em regra, o ato administrativo reveste-se como formal, com o dever de obedecer fielmente a forma de exteriorização que foi prevista em lei. Não se aplica no âmbito dos atos administrativos o princípio da liberdade da formas que vigora na relação entre os particulares, mas sim o princípio da solenidade.4) Motivo: são as razões de fato e de direito que justificam a prática do ato, é o que impulsionou a Administração para que produzisse determinado ato. O motivo refere-se tanto à ocorrência de uma situação fática que levou a Administração a emitir o ato, como também aos comandos legais que possibilitaram a atuação administrativa. 5) Finalidade: é o interesse público que se busca atingir com a prática daquele ato, ou, ainda, o efeito jurídico mediato que o ato produz.
  • a) na criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas e atividades sujeitas à ação do Poder Público. (OBJETO)b) na situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. (MOTIVO)c) no revestimento exteriorizador do ato administrativo. (FORMA)d) no resultado específico que cada ato deve produzir, conforme definido na lei. (FINALIDADE)e) no poder conferido pela lei ao administrador para que ele, nos atos discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (COMPETÊNCIA)
  • Por que não é a letra D?

  • Reforçando a pergunta da colega Fernanda pois tbém não encontrei erro na assertiva D, alguém saberia explicar? 
  • A letra D refere-se à finalidade, que é o objetivo direto, o resultado específico a ser alcançado, previsto na lei, e que deve determinar a prática do ato.
    É um elemento SEMPRE VINCULADO, pois quem determina a finalidade a ser perseguida na atuação do agente público é a lei.
    O desatendimento à finalidade acarreta vício insanável do ato, com a sua obrigatória anulação. O vício de finalidade é denominado desvio de poder pela doutrina, e é uma das modalidades do denominado abuso de poder (a outra é o excesso de poder, vício no elemento competência.
    PS: Conceitos extraídos do livro Direito Adm. Descomplicado - MA/VP.
  • Vou transcrever o que aprendi aqui com um outro colega:

    motivo: passado
    objeto: presente
    finalidade: futuro / resultado
  • a) na criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas e atividades sujeitas à ação do Poder Público. (OBJETO)

    b) na situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.(MOTIVO)

    c) no revestimento exteriorizador do ato administrativo. (FORMA)

    d) no resultado específico que cada ato deve produzir, conforme definido na lei. (FINALIDADE)

    e) no poder conferido pela lei ao administrador para que ele, nos atos discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática.(COMPETÊNCIA)
  • Pessoal, não concordo com o gabarito da questão diante do que estabelece o art. 2º, parágrafo único, c, da Lei nº. 4.717/65:

    "a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo"

    Observe-se, em lógica invertida, que se a ilegalidade do objeto acontece com o resultado violação legal, a legalidade objeto conduzirá ao cumprimento da lei.

    De uma forma ou de outra, infere-se que o objeto volta-se para o resultado.
  • Pessoal, não consegui entender direito esta conceituação de objeto. Alguém poderia me ajudar? Agradeço desde já!!

  • Alguém poderia citar um exemplo de como o objeto poderia ser uma "comprovação de uma situação jurídica"? Desde já, obrigado.

  • Pessoal, o objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz, isto é, corresponde ao conteúdo do ato. Representa o que foi feito.(Leandro Bortoleto). Ainda quanto ao objeto, Maria Sylvia explica que pode ser natural ou acidental, tal como ocorre com os negócios jurídicos celebrados no âmbito do direito privado. Natural é o efeito produzido pelo ato, decorrente de sua própria natureza, na forma definitiva pela lei. Acidental, contudo, é o efeito produzido em razão da implementação de cláusulas acessórias, como termos, condições e encargos.

    Espero ter contribuído.

  • essa questão é muito enjoada... 

    fiquei em dúvida entre a "a" e a "d"...

    a "d" diz:no resultado específico que cada ato deve produzir, conforme definido na lei. ERRADO. Objeto é o EFEITO JURÍDICO IMEDIATO de um ato.

    a) na criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas e atividades sujeitas à ação do Poder Público. CORRETO! ora, o objeto é o conteúdo material de um ato, e assim sendo, ele irá definir as situações jurídicas (criação, modificação, modificação).

  • Conceito adotado por Hely Lopes: Objeto - Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de 

    situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Nesse sentido, o objeto identifica-se com o conteúdo do ato, através do qual a Administração manifesta seu poder e sua vontade, ou atesta simplesmente situações preexistentes.

    HELY LOPES MEIRELLES. DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO, 23.ª edição, São Paulo, agosto de 1990.


  • Ltra B: A situação que determina a situação .... diz respeito ao motivo (pre-existente e vinculante)

    Letra C - Revestimento exteriorizador - forma

    Letra D - resultado específico - finalidade (é bom lembrar que a finalidade geral é sempre o interesse público, mas atos tem finalidades específicas também)

    Letra E - Poder - é competência

    Resposta: letra A

  • sujeito - quem ?
    objeto - o que ?
    forma - como ?
    motivo - por que ?
    finalidade - pra que ? 
  • A - OBJETO.

    B - MOTIVO.
    C - FORMA.
    D - FINALIDADE.
    E - COMPETÊNCIA.



    GABARITO ''A''
  • Iratan, um exemplo é um ato administrativo enunciativo, como a certidão ( certidão negativa de débitos, por exemplo) que atesta/comprova uma situação jurídica que a administração possui registro em seu banco de dados.


ID
75244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nas hipóteses de danos causados a terceiros, o servidor que o causou responderá perante

Alternativas
Comentários
  • A REPARAÇÃO DO DANO CAUSADO PELA ADMINISTRAÇÃO A TERCEIROS OBTÉM-SE AMIGAVELMENTE OU POR MEIO DA AÇÃO DE INDENIZAÇÃO, E, UMA VEZ INDENIZADA A LESÃO DA VÍTIMA, FICA A ENTIDADE PÚBLICA COM O DIREITO DE VOLTAR-SE CONTRA O SERVIDOR CULPADO PARA HAVER DELE O DESPENDIDO, ATRAVÉS DA AÇÃO REGRESSIVA AUTORIZADA PELO § 6.º DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO. O LEGISLADOR CONSTITUINTE BEM SEPAROU AS RESPONSABILIDADES: O ESTADO INDENIZA A VÍTIMA; O AGENTE INDENIZA O ESTADO, REGRESSIVAMENTE.
  • TRATAMENTO DADO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL CF/88, art. 37,§ 6º - "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". Da análise deste dispositivo, percebemos que : a) A responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e suas respectivas Autarquias e Fundações Públicas) e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos (concessionárias e permissionárias) é objetiva. Responsabilidade objetiva é aquela que independe da verificação da ocorrência de dolo ou culpa b) A responsabilidade dos agentes públicos é regressiva e subjetiva. É regressiva porque, primeiro, as pessoas jurídicas indenizam os prejuízos causados a terceiros, depois, ingressam com ação judicial contra os agentes (servidores) se estes forem ou causadores do dano. É subjetiva, porque, o servidor só indenizará prejuízos que tenha causado em caso de dolo ou de culpa.
  • Responsabilidade objetiva para a Administração, e regressiva-subjetiva em face do servidor culpado.
  • A resposta está na Lei 8.112/90:Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor PERANTE A FAZENDA PÚBLICA, EM AÇÃO REGRESSIVA.
  • Nas hipóteses de danos causados a terceiros, o servidor que o causou responderá perante à Fazenda Pública, em ação regressiva.
  • “O art. 37, § 6.º, da Constituição Federal prevê a responsabilidade civil objetiva das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. O mesmo dispositivo assegura ao Estado (ou prestadores de serviços públicos) o direito de regresso contra o agente responsável, nos casos em que este aja com dolo ou culpa.

    Tendo em vista os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, o direito de regresso deve ser exercido mediante o manuseio de ação própria (ação regressiva), não podendo o Estado efetuar diretamente o desconto nos vencimentos do servidor, sem o consentimento deste.

    Registramos, ainda, a possibilidade de o servidor reconhecer a sua responsabilidade e optar por recolher espontaneamente a quantia devida aos cofres públicos ou mesmo autorizar que o valor seja descontado de seus vencimentos, respeitando-se nesse caso os percentuais máximos previstos na legislação para esse tipo de desconto.” (ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito Administrativo Esquematizado.1ª ed. São Paulo: Método, 2015.E-book. P. 633).

  • GABARITO: LETRA E

    Capítulo IV

    Das Responsabilidades

    Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 1  A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

    § 2  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3  A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 


ID
75247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na prática de ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito, o agente público está sujeito à pena de suspensão dos direitos políticos com duração de, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: I - na hipótese do art. 9° [ENRIQUECIMENTO ILÍCITO] , perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de OITO A DEZ ANOS, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
  • Fazendo um comparativo entre as modalidades:Atos que Importam Enriquecimento Ilícito - 8 a 10 anos.Atos que Causam Prejuízo ao Erário - 5 a 8 anos.Atos que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública - 3 a 5 anos.;)
  • Na prática de ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito, o agente público está sujeito à pena de suspensão dos direitos políticos com duração de, no mínimo, oito anos e, no máximo, dez anos. Notem que na questão os outros prazos de 3-5 e 5-8 anos nem aparecem entre as outras alternativas.
  • RESUMO PARA AJUDAR NA MEMORIZAÇÃO:

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:

    - suspensão dos direitos políticos: 8 a 10 anos;

    - multa civil: até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial;

    - proibição de contratar ou receber benefícios: 10 anos.


    PREJUÍZO AO ERÁRIO:

    - suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos;

    - multa: até 2 vezes o valor do dano;

    - proibição de contratar ou receber benefícios: 5 anos.


    ATENTAR CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO:

    - suspensão dos direitos políticos: 3 a 5 anos;

    - multa: até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente;

    - proibição de contratar ou receber benefícios: 3 anos



  • Art. 12, inciso I da LIA.

     Ato de Improbidade Suspensão dos direitos políticos Multa Civil Proibição de contratar
        Enriquecimento Ilícito         8 – 10 anos     3 x o valor acrescido         10 anos


    Letra D
  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    ====================================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
      


ID
75250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre dispensa e inexigibilidade de licitação, considere as hipóteses abaixo, previstas na Lei de Licitações:

I. Casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

II. Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

III. Contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Estas hipóteses correspondem, respectivamente, a casos de

Alternativas
Comentários
  • E) Correta.I- Art. 24. É DISPENSÁVEL a licitação:III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;II- Art. 24. É DISPENSÁVEL a licitação:V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;III- Art. 25. É INEXIGÍVEL a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
  • Diferença básica entre licitação dispensável e inexigibilidade que ajudam muito:a) a licitação é dispensável quando MESMO HAVENDO POSSIBILIDADE DE COMPETIÇÃO, por situações excepcionais poderá não ser realizada a critério da AUTORIDADE COMPETENTE. Tal situações "excepcionais" estão TAXATIVAMENTE elencadas na lei.b) a licitação somente será inexigível quando NÃO HÁ QUALQUER TIPO DE POSSIBLIDADE DE COMPETIÇÃO, não tendo de forma alguma como realizar a licitação. O rol legal é apenas EXEMPLIFICATIVO.É bom ficar ligado também na diferença que alguns doutrinadores, como Celso Antonio Bandeira de Mello, fazem sobre licitação dispensada e dispensável. Para tal posição doutrinária a licitação DISPENSADA é as hipóteses de venda de bens móveis e imóveis (art. 17) e a licitação DISPENSÁVEL é a situação supracitada, ou seja, as hipóteses do art. 24.
  • Nessa questão bastava saber que:III. Contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. (INEXIGIBILIDADE)Vale a pena decorar os casos de inexigibilidade, pois são poucos.
  • Macetinho:Inexigibilidade:- Fornecedor Exclusivo- Artista renomado- Fornecedor UnicoDispensada:- Alienação de bensDispensável:- Resto!!!
  • Podemos falar genericamente em dispensa de licitação para abranger todas as hipóteses em que, apesar de existir viabilidade jurídica de competição, a lei autoriza a celebração direta do contrato ou mesmo determina a não realização do procedimento licitatório.
    Nos caso em que a lei autoriza a não realização da licitação dizemos que ela é dispensável. Nessas situações, a competição é possível, mas a lei autoriza a administração, segundo critérios próprios de oportunidade e conveniência a dispensar a realização da licitação.
    Outras hipóteses há em que a própria lei, diretamente, dispensa a realização da licitação, caracterizando a denominada licitação dispensada. Nesses casos, não cabe à administração, discricionariamente, decidir sobre a realização ou não da licitação. Não haverá procedimento licitatório porque a própria lei impõe a sua dispensa, embora fosse juridicamente possível a competição.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

    Bons estudos!!! ;)
  • A regra é a necessidade de a Administração Pública como um todo, previamente à celebração de contratos administrativos, realizar licitação, em decorrência doprincípio da indisponibilidade do interesse público. A própria Constituição, entretanto, no inciso XXI, do art. 37, prevê a possibilidade de a lei estabelecer hipóteses em que a licitação não ocorrerá ou poderá não ocorrer. Exceção está no art. 175 da CF, em que para as concessões e permissões de serviços públicos sempre se exige a licitação prévia. 

    A diferença básica entre as duas hipóteses está no fato de que, na DISPENSA,há possibilidade de competição que justifique a licitação; de modo que a lei faculta a dispensa, que fica inserida na competência discricionária da Administração. Nos casos de INEXIGIBILIDADE, não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração; a licitação é, portanto, inviável. 

    Existem, contudo, casos de dispensa que escapam à discricionariedade administrativa, por estarem já determinados por lei; é o que decorre do art. 17, incisos I e II. As hipóteses de dispensa podem ser dividias em quatro categorias:

      em razão do PEQUENO VALOR;
      em razão de SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS;
      em razão do OBJETO;
      em razão da PESSOA.

    A licitação representa uma disputa entre interessados em estabelecer determinada relação patrimonial com a Administração, na qual esta selecionará a proposta que lhe seja mais vantajosa.  Sendo a licitação uma disputa, para que ela seja possível, forçosamente deve existir mais de uma pessoa (física ou jurídica) capaz de satisfazer seu objeto, ou seja, realizar a obra, prestar o serviço, fornecer a mercadoria, etc. Assim, se a Administração deseja contratar a prestação de um serviço que somente seja realizado por uma determinada empresa, é evidente que terá que celebrar o ajuste diretamente com esta empresa, pois não há como cogitar de disputa ou de melhor oferta neste caso. 

     

     
  • Grave isso:

    Inexigibilidade é quando não há condições de concorrência.

    Situações singulares ou exclusivas: Ex.: Artista consagrado pelo público.

    Os demais casos (que gerem dúvidas), Dispensa


ID
75253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na sessão pública para recebimento das propostas do pregão eletrônico, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. Não havendo pelo menos três ofertas nestas condições,

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.520Art. 4ºVIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;
  • Por favor alguém pode me explicar como dar um lance verbal num PREGÃO ELETRÔNICO?
  • Na sessão pública para recebimento das propostas do pregão eletrônico, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. Não havendo pelo menos três ofertas nestas condições, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de três, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos. Alternativa correta letra "A".
  • Caro estudante!

    respondendo sua pergunta, existe tanto o pregão presencial quanto o pregão eletrônico, logo o lance verbal sera feito no pregão presencial.

    Mas cabe a Administraçao Pública escolher apenas uma das duas opções.

  • O Pregão eletrônico é regido pelo Decreto nº 5.450/2005, e nele não consta "o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor", este procedimento só existe no Pregão presencial Lei 10.520/2002.

    O enunciado da questão está equivocado.

    O


ID
75256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das associações, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa D é a literalidade do art. 55 CC: os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.
  • CORRETAArt. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.________________INCORRETASArt. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa E DE RECURSO, nos termos previstos no estatuto.Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins NÃO ECONÔMICOS.Parágrafo único. NÃO há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, SE O ESTATUTO NÃO DISPUSER O CONTRÁRIO.
  • Alternativa "A" está incorreta, pois conforme o art.57 CC, a decisão de exclusão do associado é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure o direito de defesa e de recurso, nos termos previsto no estatuto.Alternativa "B" está incorreta, pois de acordo com o art. 53 CC, Constituem-se associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.Alternativa "C" está incorreta, pois dispõe o art. 56 CC diz que a qualidade de associado é intrasmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.Alternativa "D" está CORRETA de acordo com o art.55 CC.Alteranativa "E" está incorreta, conforme o art 53,§ ú CC, Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
  • a) A decisão do órgão que, de conformidade com o estatuto, decretar a exclusão de associado é irrecorrível. (É RECORRÍVEL)b) Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins econômicos. (FINS NÃO ECONÔMICOS)c) A qualidade de associado é sempre transmissível, não podendo o estatuto dispor em contrário. (É INTRANSMISSÍVEL, A NÃO SER QUE O ESTATUTO DISPONHA AO CONTRÁRIO) d) Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto pode instituir categorias com vantagens especiais. (CORRETO)e) Entre os associados, há direitos e obrigações recíprocas, que devem obrigatoriamente constar do estatuto. (NÃO HÁ DIREITOS E OBRIGAÇÕES RECÍPROCAS)
  • As Associações.
    As associações são entidades de direito privado, formadas pela união de indivíduos com o
    propósito de realizarem fins não-econômicos.
    O Novo Código Civil, em seu art. 53, expressamente dispõe que:
    “Art. 53 – Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem
    para fins não-econômicos.

    De acordo com o Novo Código Civil, o estatuto das associações conterá, sob pena de nulidade  
    I - a denominação, os fins e a sede da associação;
    II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
    III - os direitos e deveres dos associados;
    IV - as fontes de recursos para sua manutenção;
    V  -  o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e
    administrativos;
    V  –  o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;
    (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
    VI  -  as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a
    dissolução.
    VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.
    (Incluído pela Lei nº 11.127, de 2005)
     
    Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir
    categorias com vantagens especiais.
     
    Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o
    contrário.
    Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio
    da associação, a transferência daquela não importará,
    de per si, na atribuição da
    qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do
    estatuto.
    Compete privativamente à Assembléia Geral, seu órgão deliberativo máximo, e
    vi
    do disposto no art. 59 do NCC:
     I – destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
    II – alterar o estatuto.
    (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
    Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II dest
    artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para ess
    fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios d
    eleição dos administradores.
    (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

    fonte: Apostila Geral do Direito Civil, Pablo Stolze
  • Resposta letra D

    O art. 55 do CC, várias vezes citado pelos colegas abaixo, trata, neste caso, do Princípio da Isonomia de forma que a igualdade aí prevista não é plena, já que pode se estabelecer regra distinta fixando garantias e privilégios.

  • "Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto pode instituir categorias com vantagens especiais."

    Cuidado para não confundir com: "Não há entre os associados direitos e obrigações recíprocos"

  • a) A decisão do órgão que, de conformidade com o estatuto, decretar a exclusão de associado é irrecorrível. Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. b) Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins econômicos. Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos c) A qualidade de associado é sempre transmissível, não podendo o estatuto dispor em contrário. Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário. d) Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto pode instituir categorias com vantagens especiais. Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. e) Entre os associados, há direitos e obrigações recíprocas, que devem obrigatoriamente constar do estatuto.

    Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

  • Gabarito: D

    Vejam que o Código Civil permite que haja iguais direitos entre os associados, porém dispõe que não há direitos e obrigações recíprocos entre os associados.


    Art. 53. Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
        Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

     


     

  • Os associados tem direitos iguais conforme dispõe o art. 55 CC/02. 

    Entretanto eles não tem direitos e obrigações recíprocos entre si, por que as obrigações deles são apenas com a própria Associação. Imagines uma associação de moradores de condomínio, tem moradores que ao menos se conhecem. Logo as obrigações e direitos dos associados são em relação a Associação e não entre eles. 
    Exemplo dado por Luciano Figueiredo. 

ID
75259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O domicílio do marítimo é onde

Alternativas
Comentários
  • O marítimo tem domicílio necessário, segundo o art 76 p.ú. CC, onde o navio estiver matriculado.
  • Domicilio Legal ou Necessário: decorre da lei, em atenção à condição especial de determinadas pessoas. Assim, temos: (art. 76, CC) 1- domicílio do incapaz: é o do seu representante ou assistente; 2- domicílio do servidor público: é o lugar em que exerce permanentemente as suas funções; 3- domicílio do militar: é o lugar onde serve, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontra imediatamente subordinado; 4- domicílio do marítimo: é o lugar onde o navio estiver matriculado; 5- domicílio do preso: é o lugar em que cumpre a sentença.
  • Diz respeito a uma das modalidades referentes ao domicílio necessário.Do marítimo: O lugar onde o navio mercante, da sua atividade, estiver matriculado – O lugar onde se encontra as Capitania dos Portos registradora da embarcação.Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
  • Art. 76 do Código Civil, o domicílio do marítimo é o lugar onde o navio estiver matriculado.
  • Domicílio LEGAL ou NECESSÁRIO é aquele que a própria lei prevê como tal, como disse anteriormente o cologa, "em atenção à condição especial de determinadas pessoas." Têm domicílio necessário/legal (CC/02, art. 76):1) INCAPAZ => O domicílio do incapaz é o do seu REPRESENTANTE ou ASSISTENTE;2) SERVIDOR PÚBLICO => O domicílio do servidor público é o lugar em que EXERCER PERMANENTEMENTE SUAS FUNÇÃO [servidores temporários, ocupantes de cargos comissionados, estagiários etc. não se enquandram na referida hipótese];3) MILITAR (exceto MARINHA E AERONÁUTICA) => O domicílio do militar é o local ONDE SERVIR [Obs.: policial federal, policial civil, policial rodoviário etc. não são militares, enquandrando-se na previsão do item 2];4) MILITAR da MARINHA e da AERONÁUTICA => O domicílio do militar da Marinha e da Aeronáutica é a SEDE DO COMANDO A QUE SE ENCONTRAR IMEDIATAMENTE SUBORDINADO [a lei presume que esses militares estão sempre em atividade em alto-mar ou no espaço aéreo];5) MARÍTIMO => O domicílio do marítimo é o local ONDE O NAVIO ESTIVER MATRICULADO [Obs.: cuidado para não confundir com o domicílio do militar da marinha];6) PRESO => O domicílio do preso é o LUGAR EM QUE CUMPRIR A SENTENÇA.
  • Conforme o Código Civil nos informa:O domicílio do marítimo é onde o navio estiver matriculado. Alternativa correta letra "B".
  • Hááá, olha ela aí:

    Pessoal, devemos estar atentos com essas questões que aparentemente são bobinhas, mas às vezes podem ser uma casca de banana.

    No caso do marítimo é o lugar onde o navio estiver matriculado, a banca pra confundir o candidato faz uso da sinonímia, trocando a palavra matriculado por ancorado, atracado ou outro sinônimo qualquer.

     

     

  • JUNTANDO ALGUNS COMENTÁRIOS, FICA ASSIM:

    6. DOMÍCILIO- 
    Lugar onde a pessoa estabelece residência com ânimo definitivo.
    OBJETIVO- Estabelecimento físico.
    SUBJETIVO- Intenção de ali permanecer.

    ·         CONSIDERA-SE TAMBÉM DOMICÍLIO:
    ·         O lugar onde a profissão é exercida.
    ·         Se a pessoa tiver várias residências, o domicílio será qualquer uma delas.
    ·         Sem residência habitual (ex: circense), lugar onde for encontrado.
     

    DOMICÍLIO NECESSÁRIO (LEGAL): PM SIM

    PRESO =>O domicílio do preso é o LUGAR EM QUE CUMPRIR A SENTENÇA.

    MILITAR (exceto MARINHA E AERONÁUTICA) =>O domicílio do militar é o local ONDE SERVIR [Obs.: policial federal, policial civil, policial rodoviário etc. não são militares, enquandrando-se na previsão do item 2]; OBS: MILITAR da MARINHA e da AERONÁUTICA => O domicílio do militar da Marinha e da Aeronáutica é a SEDE DO COMANDO A QUE SE ENCONTRAR IMEDIATAMENTE SUBORDINADO [a lei presume que esses militares estão sempre em atividade em alto-mar ou no espaço aéreo];

    SERVIDOR PÚBLICO =>O domicílio do servidor público é o lugar em que EXERCER PERMANENTEMENTE SUAS FUNÇÃO [servidores temporários, ocupantes de cargos comissionados, estagiários etc. não se enquadram na referida hipótese];

    INCAPAZ =>O domicílio do incapaz é o do seu REPRESENTANTE ou ASSISTENTE;

    MARÍTIMO =>O domicílio do marítimo é o local ONDE O NAVIO ESTIVER MATRICULADO [Obs.: cuidado para não confundir com o domicílio do militar da marinha];


    DOMICÍLIO VOLUNTÁRIO (ESPECIAL):
    CONTRATUAL=>Especificado no contrato para o cumprimento das obrigações dele resultantes.
    DE ELEIÇÃO=Escolhido pelas partes para a propositura das ações relativas às obrigações.
  • Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


ID
75262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da prescrição, considere:

I. A renúncia da prescrição só pode ser expressa.

II. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes constante de contrato escrito.

III. Não corre a prescrição contra os ausentes do país em serviço público dos Municípios.

IV. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.

Está correto o que consta SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa I está incorreta pq o art. 191 CC disciplina q a renúnica da prescrição pode ser expressa ou tácita, o item se refere aps à expressa.O q consta no II ñ está correto por ser contrário ao art.192 CC, segundo o qual os prazos de prescrição NÃO podem ser alterados por acordo das partes.Independentemente de serem escritos ou verbais.O item III é consoante o art. 198 CC, haja vista, no inc II consta q ñ corre a prescrição contra os ausentes do país em serviço público da União, dos Estados, ou dos Municípios.A assertiva IV expressa o conteúdo do art.203 CC, porquanto dispõe q prescrição pode ser interrompida por qq interessado.Portanto estão corretos III e IV, ou seja, alternativa E.
  • I- INCORRETA: Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.II- INCORRETA: Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partesIII- CORRETA: Art. 198. Também não corre a prescrição: II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;IV- CORRETA: Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.
  • itens errados:I- INCORRETA: Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita...II incorreto art. 192 CC ( percebam que por ser prazo legal nao admite convenção das partes para alterar os prazos prescricionais).
  • I. A renúncia da prescrição só pode ser expressa. (EXPRESSA OU TÁCITA)II. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes constante de contrato escrito. (NÃO PODEM)III. Não corre a prescrição contra os ausentes do país em serviço público dos Municípios. (CORRETO)IV. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado. (CORRETO)Alternativa correta letra "E".
  • I. A renúncia da prescrição só pode ser expressa.  ERRADA

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.


    II. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes constante de contrato escrito. ERRADA

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.


    III. Não corre a prescrição contra os ausentes do país em serviço público dos Municípios. CORRETA

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;


    IV. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.  CORRETA

    Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.


ID
75265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Se o credor consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida ocorre a

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "C" é pertinente ao disposto no Cap V Dação em Pagamento art. 356 CC, segundo o qual o credor pode consentir em receber prestação diversa da q lhe é devida.
  • CORRETA B): Da Dação em PagamentoArt. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
  • a) novação:Art. 360. Dá-se a novação:I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.b) imputação do pagamento:Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos;c) dação em pagamento:Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida;d) compensação:Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem;e) confusão:Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
  • Dação em pagamento é um acordo de vontades entre credor e devedor, através do qual o primeiro concorda em receber do segundo prestação diversa da que lhe é devida e assim exonerá-lo da obrigação.Como salienta Maria Helena Diniz:"A dação em pagamento vem a ser um acordo liberatório, feito entre credor e devedor, em que o credor consente na entrega de uma coisa diversa da avençada (CC, art. 356).Por exemplo se "A" deve a "B" R$ 5.000.000,00 e propõe saldar seu débito mediante a entrega de um terreno, sendo aceita sua proposta pelo credor, configurada estará a datio in solutum."
  • Se o credor consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida ocorre a dação em pagamento. Alternativa correta letra "C".
  • Doutrina
    • Dação em pagamento: Também chamada datio in solutum pelos romanos, é o acordo liberatório feito entre o credor e o devedor, em virtude do qual consente ele em receber coisa que não seja dinheiro, em substituição à prestação que lhe era devida — aliud pro alio.
    • A dação pode ter por objeto qualquer tipo de prestação, positiva (dar e fazer) e negativa (não fazer), bens móveis e imóveis, direitos reais ou pessoais, cessão de crédito etc.
    • Não se pode confundir dação e novação, porque esta substitui a obrigação por outra,
    enquanto aquela extingue definitivamente a obrigação.
  • Correta - C

    Qual a diferença entre novação e dação em pagamento?

    Na dação, na mesma obrigação, o credor aceita receber prestação diversa; na novação, cria-se uma nova obrigação, e não apenas a alteração do objeto. O devedor, se na obrigação originária devia 10.000, poderá propor a criação de nova obrigação de 9.500.
    * Não se trata de uma simples dação em pagamento, uma vez que está sendo criada uma obrigação nova com o propósito de substituir e quitar uma obrigação anterior: é como se as partes recomeçassem a partir dali, de maneira que os prazos são zerados. Novar também não é renegociar uma mesma obrigação.
    Toda novação pressupõe autonomia da vontade; não existe novação pro força de Lei.Stolze
  • DIFERENÇA ENTRE DAÇÃO EM PAGAMENTO DE NOVAÇÃO OBJETIVA

    Dação: animus solvendi, intenção de acabar. Meio indireto de extinção obrigacional satisfativo
    Novação Objetiva: animus novandi, intenção de inovar. Meio indireto de extinção obrigacional não satisfativo

    O credor aceitou receber prestação diversa da devida, ou seja, a obrigação restaria satisfeita. Logo, dação em pagamento
  •  

     

    DDação em PPagamento: PPrestação DDiversa


ID
75268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Numa execução de cheque dado para pagamento de empréstimo bancário, devolvido por insuficiência de fundos e protestado, à falta de outros bens, podem ser penhorados

Alternativas
Comentários
  • CORRETAArt. 650. Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis, salvo se destinados à satisfação de prestação alimentícia.___________________________INCORRETASArt. 649. São absolutamente impenhoráveis:IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os HONORÁRIOS DE PROFISSIONAL LIBERAL, observado o disposto no § 3o deste artigo; V - os livros, as máquinas, as ferramentas, OS UTENSÍLIOS, OS INSTRUMENTOS OU OUTROS BENS MÓVEIS NECESSÁRIOS OU ÚTEIS AO EXERCÍCIO DE QUALQUER PROFISSÃO; VI - O SEGURO DE VIDA;
  • gabarito b
  • Gabarito B

    NOVO CPC LEI 13.105/2015

     

    Art. 833.  São impenhoráveis:

    IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;

    V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;

    VI - o seguro de vida;

     

    Bons estudos! Tudo é possível basta acreditar!!!


ID
75271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O juiz

Alternativas
Comentários
  • Correta C):Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.
  • d) Sobe impedimento do juizArt. 134 - É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; (( ou na linha colateral até o segundo grau.))V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau.
  • Complementando:a) não poderá ordenar a produção de provas de ofício, mas somente a requerimentos das partes. Incorreta! Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.b) não poderá fundamentar sua decisão em fatos e circunstâncias constantes dos autos mas não alegados pelas partes. Incorreta!Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento.e) deve declarar os motivos de sua suspeição, não podendo declarar-se suspeito por motivo íntimo. Incorreta!Art.135,Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
  • O princípio da livre apreciação das provas se consubstancia com a tese da necessidade de repetição das provas se assim o magistrado entender necessário, e em qualquer hipótese quando já proferida sentença.Art. 132, p.u.
  • O juiz que tiver de proferir a sentença em razão de aposentadoria do que concluiu a audiência de instrução, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas. Artigo 132 do CPC.Alternativa correta letra "C".
  • CUIDADO! QUESTÃO DESATUALIZADA!
    Pessoal, a questão está desatualizada desde junho de 2009, pois o item “E” passou a ser incorreto na medida em que o CNJ editou Resolução obrigando o magistrado a manifestar os motivos de sua declaração.
    Segundo interpretação tradicional, os códigos nacionais (CPC e CPP) conferem ao juiz o direito potestativo de declarar a sua suspeição de parcialidade com fundamento em razões de foro íntimo, autoconferindo-se o direito de abstenção de atuar no processo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contudo, estabeleceu procedimento administrativo que mitiga aquele entendimento, dispondo sobre a obrigação de o juiz declinar os motivos da declaração junto às corregedorias de Justiça ou aos órgãos colegiados indicados pelo tribunal, mediante ofício reservado, resguardado o sigilo das informações (Resolução CNJ nº 82, de 9/6/2009).
    Conforme consta da sua fundamentação, a Resolução nº 82/2009 decorreu da constatação do CNJ, em inspeções promovidas pela Corregedoria Nacional, de que, em muitos casos, as declarações de suspeições judiciais por motivo de foro íntimo atendiam a propósitos indevidos, notadamente o de evitar a indesejada sobrecarga de trabalho do juiz decorrente da redistribuição de processos oriundos de vara judicial extinta (v. Correio Braziliense, nº 16.840, de 27/6/2009, Caderno de Política, p. 7 e Relatório Final de Inspeção nº 7TJAM produzido pela Corregedoria Nacional de Justiça-CNJ).
     
     
     
     
     
  • Letra C

    O juiz que concluir a audiência julgará a lide, salvo:

    Macete: salvo se receber de seu sucessor a PLACA.

    Promovido
    Licenciado
    Aposentado
    Convocado
    Afastado

    Seu sucessor atuará nos autos e poderá mandar repetir sa provas já produzidas.
  • Resposta Correta : Letra "C"

    Art. 132.  O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.

    Parágrafo único.  Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.
     

  • Para não errar, marcando a letra D

    PARENTE          ADVOGADO >>>>> 2º GRAU 

    PARENTE NÃO ADVOGADO >>>> 3º GRAU 
  • Não obstante o excelente comentário do amigo Allan Kardec, cabe lembrar que para as provas da FCC o que vale é a letra de lei. Logo, enquanto constar no texto da CF/88 que o Juiz pode se declarar suspeito por motivo íntimo, aconselho a todos os amigos a considerarem tal assertiva como correta.

    Para outras bancas, como CESPE por exemplo, é bom levar em consideração as restrições impostas pelo CNJ, que, destaque-se, apenas mitigam tal faculdade do Juiz  ...

    Abraços e sucesso a todos!
  • Pro pessoal da área trabalhista...

    Sobre o princípio da identidade física do juiz, importante ressaltar que ele se aplica ao processo do trabalho, pois a súmula que dizia o contrário foi cancelada em 2012, vejam:

    Súmula TST - 136 - Juiz. Identidade física (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Cancelada pela Resolução nº 185/2012, DeJT 25.09.2012)
    Não se aplica às Varas do Trabalho o princípio da identidade física do juiz.


  • Pessoal, vi em outra questão um macete interessante, não me lembro o nome da pessoa que postou.

    advogaDO da parte = segunDO grau (art. 134, IV, CPC)
    parenTE da parte = TErceiro grau (art. 134, V, CPC).

    Que Deus nos abençoe!
  • ITEM POR ITEM:

    a) Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.

    b) Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento.

    c) Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.

    d) Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:

    IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;

    e) Art. 135. Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.

    Todos arts do CPC.

                                                                          Bons estudos!!!

  • Pelo NCPC, a alternativa "d" também estaria correta, pois foi alterado de segundo para terceiro grau a relação de parentesco com advogado da parte como causa de impedimento. 

     

    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

     

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;


ID
75274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) ART. 182 - É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos PEREMPTÓRIOS. Letra b) Art. 191 - Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em DOBRO os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.Letra c)Art. 185 - Não havendo preceito legal nem assinação do juiz, será de 5 DIAS o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.Letra d)Art. 178 - O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.Letra e) Art. 188 - Computa-se em QUÁDRUPLO o prazo para contestar e em DOBRO para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o MP.
  • A) Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.CORRETA!B) Art. 191. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em DOBRO os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.INCORRETA!C) Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (CINCO) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.D) Absurda.INCORRETA!E) Art. 188. Computar-se-á em QUÁDRUPLO o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.INCORRETA!
  • Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo. § 1o O juiz fixará o dia do vencimento do prazo da prorrogação. § 2o As custas acrescidas ficarão a cargo da parte em favor de quem foi concedida a prorrogação.
  • FUNDAMENTAÇÃO:CPC ART.181 E 182ART.181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o PRAZO DILATÓRIO; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.§ 1o O juiz fixará o dia do vencimento do prazo da prorrogação.§ 2o As custas acrescidas ficarão a cargo da parte em favor de quem foi concedida a prorrogação.Art. 182. É DEFESO(PROIBIDO) às partes, ainda que todas estejam de acordo, REDUZIR OU PRORROGAR os PRAZOS PEREMPTÓRIOS.O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
  •  a) É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios - correto

     b) Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em quádruplo os prazos para, de modo geral, falar nos autos - dobro

     c) Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 3 dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte - cinco

     d) O prazo estabelecido pelo juiz se interrompe nos feriados e recomeça a correr no primeiro dia útil subseqüente - correto

     e) Computar-se-á em dobro o prazo para contestar quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público - correto

  • Em relação a letra D.

    Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

     


ID
75277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O recurso adesivo

Alternativas
Comentários
  • CORRETA E): Art. 500. Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes: I - será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para responder; II - será admissível na apelação, nos EMBARGOS INFRINGENTES, no recurso extraordinário e no recurso especial; III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissível ou deserto.
  • a) não será admissível no recurso extraordinário. Errada. Art 500, inc II-(O recurso adesivo será admissível na apelação, nos Embargos infrigentes, no recurso extraordinário e no recurso especial);b) será conhecido, mesmo se houver desistência do recurso principal. Art. 500, caput, e Inc III (Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica SUBORDINADO ao recurso principal...)(III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissível ou deserto.) c) será admissível no agravo de instrumento. Errado, será admissível nos itens elencados no art 500, inc(s) I, II e III.d) será conhecido se o recurso principal for declarado deserto.ERRADO. Art. 500, Inc III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissível ou deserto.e) será admissível nos embargos infringentes. CORRETA, Art. 500, inc II - será admissível na apelação, nos EMBARGOS INFRINGENTES, no recurso extraordinário e no recurso especial;
  • Resposta letra "E".Art. 500, CPC. Cada parte interporá o RECURSO, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo porém vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O RECURSO ADESIVO fica SUBORDINADO ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes:I - será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para responder;II - será admissível na APELAÇÃO, nos EMBARGOS INFRINGENTES, no RECURSO EXTRAORDINÁRIO e no RECURSO ESPECIAL.III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado indmissível ou deserto.PU: Ao recurso adesivo de aplicam as mesmas regras do recurso independente, quanto às condições de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior.

ID
75280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Samanta, João e Diego são empregados da empresa GGG na modalidade de regime de tempo parcial com jornada semanal, respectivamente, de vinte horas, oito horas e vinte e cinco horas. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o gozo de dezoito dias de férias caberá legalmente apenas a

Alternativas
Comentários
  • Na modalidade do regime de tempo parcial (prevista no art. 58-A da CLT, onde o empregado labora, no maximo, 25 horas semanais, percebendo o salário proporcional à jornada trabalhada), o período de férias esta estabelecido no art. 130 - A da CLT conforme abaixo descrito:18 dias - superior a 22h até 25 horas semanais16 dias - 20 h até 22 horas14 dias - 15 h até 20 horas12 dias - 10 h até 15 horas10 dias - 5 h até 10 horas8 dias - inferior a 5 horas
  • A parte final do comentário do colega está errada. São: 10 dias , para a duração SUPERIOR A 5 até 10 horas e8 dias, para a duração IGUAL OU INFERIOR a 5 horas.Art. 130-A. Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas; IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.
  • Lucy,vc esta corretíssima, foi falha minha. Parabéns e obrigado pela correção
  • Fábio, o período de férias de Samanta não seria de 14 dias?Art. 130-A III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas;
  • Aplicando os dados informativos da questão no art .130 A da CLT:Samanta, jornada de vinte horas, após os 12 meses terá direito a 14 dias corridos;Já podemos eliminar as alternativas A e B.João à jornada de oito horas, terá direito a 10 dias corridos;Elimina-se também as alternativas C e E..Diego à jornada de vinte e cinco horas, terá direito a 18 dias.Portanto alternativa D!
  • Tabela para ajudar na memorização (colunas: número de horas ou de dias e descendo a linha diminui o valor entre parentes):
                  regime de tempo parcial
    Jornada semanal Dias de férias
    25h a + 22h (-2↓) 18 (-2↓)
    22h a + 20h (-5) 16 (-2)
    20h a + 15h (-5) 14 (-2)
    15h a + 10h (-5) 12 (-2)
    10h a + 05h (-5↓) 10 (-2)
    até 5 h         8  
  • Lembrando que o empregado por tempo parcial:
    Faltando 7 ou mais vezes injustificadamente, terá período de férias reduzido pela metade. 
    Não pode fazer hora extra.
    É remunerado proporcionalmente ao empregado de mesma função em tempo integral
  • Cabe uma ressalva ao comentário do colega acima, o correto não é "7 ou mais vezes", o empregado no regime de tempo parcial  terá o seu período de férias reduzido à metade se faltar MAIS DE 7 vezes, sem justificativa, e desde que ao longo do período aquisitivo.

    É o que diz o art. 130-A da CLT: 

    Parágrafo único.  O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.
  • omo decorar o art. 130- A da CLT?


    22 < d ≤ 25 = 18 dias

    20 < d ≤ 22 = 16 dias

    15 < d ≤ 20 = 14 dias

    10 < d ≤ 15 = 12 dias

    05 < d ≤ 10 = 10 dias

             d ≤  5  =  8 dias 


    ---> o "d" significa duração do trabalho semanal.


    ---> Todo o raciocínio será em ordem crescente, somente precisa seguir os passos abaixo e construir sua tabela rapidamente:


    ---> Primeiramente decore que até 5h semanais de trabalho, o empregado no regime parcial terá 8 dias de férias.


    ---> Depois o 5 da da última linha (ordem crescente) sobe para o lado esquerdo do "d" da penúltima linha ; depois o 10 sobe para o lado esquerdo do "d" da antepenúltima linha; depois o 15...


    ---> No meio o que vai acontecer é o seguinte:  5 + 5 + 5 + 5 + 2 +3.


    ---> O número dos dias de férias aumenta de 2 em 2. Prontinho =)


    -> De acordo com a tabela, somente terá direito a 18 dias de férias os empregados com duração da jornada semanal maior que 22 horas, ou seja, somente DIEGO.

  • GABARITO ITEM D

     

    +22H ATÉ 25H  ----> 18 DIAS DE FÉRIAS

     

  • LETRA D. DIEGO

  • Questão desatualizada pela Reforma Trabalhista

  •                                                                                   REFORMA TRABALHISTA

     

    Art.58-A § 7º. As férias do regime de trabalho a tempo parcial serão regidas pelo disposto no art. 130.

     

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:            

    I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;                       

    II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;                      

    III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;                       

    IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.                       

    § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.                     

    § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.                      

  • Com a REFORMA TRABALHISTA não existe mais proporcionalidade entre as horas de trabalho semanal e os dias de férias. Ele terá 30dias de férias se não for penalizado por faltas:

    Art.58-A § 7º. As férias do regime de trabalho a tempo parcial serão regidas pelo disposto no art. 130.

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:      

    I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;                       

    II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;                      

    III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;                       

    IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.                       

    § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.                     

    § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.     

  • Lembrando que esse regime ainda está previsto para os empregados domésticos.

     

    Lei Complementar 150 - Art. 3º  § 3º  Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 

     

    I - 18 (dezoito) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 22 (vinte e duas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas; 

     

    II - 16 (dezesseis) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 20 (vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas; 

     

    III - 14 (quatorze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 15 (quinze) horas, até 20 (vinte) horas; 

     

    IV - 12 (doze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 10 (dez) horas, até 15 (quinze) horas; 

     

    V - 10 (dez) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 5 (cinco) horas, até 10 (dez) horas; 

     

    VI - 8 (oito) dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 5 (cinco) horas. 


ID
75283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Mariana, empregada doméstica, labora para a família Sócrates, que está se mudando para os Estados Unidos. A família Sócrates vendeu sua mansão para a família Demóstenes com toda a mobília e utensílios domésticos. Neste caso, Mariana

Alternativas
Comentários
  • Art 1º § 2º - Sempre que uma ou mais EMPRESAS, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.AArt
  • Segundo Renato Saraiva, não há que se falar em sucessão de empregadores no âmbito doméstico pelos seguintes motivos:- A CLT não se aplica ao doméstico ( art.7°,"a", CLT);- O empregador sempre será pessoa ou família, jamais pessoa jurídica, não havendo como se materializar a sucessão, visto que no liame empregatício doméstico o requisito da pessoalidade ocorre tanto na figura do empregado quanto na do empregador doméstico;- Por último, a atividade opera-se no âmbito residencial sem fins lucrativos, sem caráter econômico, não havendo a possibilidade de "transferência da titularidade do negócio.
  • Apenas complementando os comentários anteriores:EMENTA: EMPREGADO DOMÉSTICO. SUCESSÃO TRABALHISTA. A natureza das relações de trabalho doméstico exige elevada fidúcia entre as partes, bem assim pessoalidade dos contratantes, restando, portanto, inviabilizada a indiscriminada aplicação da sucessão trabalhista.
  • CORRETA: A.Não existe Sucessão trabalhista para Empregados domésticos.
  • A sucessão de empregadores está prevista nos artigos 10 e 448 da CLT, não se aplicando ao doméstico por dois motivos. Primeiro, porque o empregador doméstico não é empresário, e segundo porque a CLT não se aplica, em regra, ao empregado doméstico, nos termos do art. 7º, a, da CLT. Observe-se que o empregador doméstico é a família, e como tal a falta de um dos familiares (seja por morte, por mudança, etc) não extingue o contrato. Diferentemente, se muda todo o núcleo familiar o contrato do doméstico é extinto. Dessa forma, a assertiva correta é a da letra “A”. Para não deixar qualquer dúvida, a expressão “podendo a família Demóstenes, caso queira, celebrar novo contrato de trabalho” deve ser interpretada como “podendo as partes, família Demóstenes e Mariana, caso queiram, celebrar novo contrato de trabalho”. Há uma pequena inadequação na assertiva, mas nada que invalide a questão, até porque as alternativas “B”, “C” e “E” não se aplicam porque não existe sucessão trabalhista para o doméstico, e a alternativa “D” é absurda.

  • Não há sucessão de empregadores quando falamos em Emprego doméstico, pois nessa relação não se aplica o princípio da despersonalização do empregador que é fundamento para a sucessão de empregadores.
    Fonte: Godinho
  • A pessoalidade, que nos contratos de trabalho em geral existe apenas em relação ao empregado, no caso de empregado doméstico, devemos falar em pessoalidade também em relação ao empregador. 
  • ATENÇÃO!!!

    NÃO CONFUNDIR SUCESSÃO DE EMPRESAS COM SUCESSÃO DE EMPREGADORES, POIS NÃO SÃO SINÔNIMOS!
    NA SUCESSÃO DE EMPRESAS O CONTRATO CONTINUA FLUINDO NORMALMENTE, POIS O CONTRATO É CELEBRADO COM A PESSOA JURÍDICA, E NÃO COM O DONO DELA!

    NO CASO DA DOMÉSTICA, O CONTRATO É FEITO COM PESSOA FÍSICA, SENDO, PORTANTO, IMPOSSÍVEL OCORRER A SUCESSÃO DE EMPREGADORES NESSE CASO!!
  • sucessão de empreSAS           É DIFERENTE DE          sucessão de empregaDORES

  • GABARITO A

    Não há sucessão de empregadores no caso de trabalho doméstico.


ID
75286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Faz um ano que Tício teve rescindido o seu contrato de trabalho com a empresa GUKO. Considerando que Tício laborava para a empresa há dez anos, em regra, ele terá mais

Alternativas
Comentários
  • Art 7º XXIX - CF - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho
  • Se alguém estiver se perguntando: " Mas por que não são 5 anos?!", a resposta é que na assertiva fala-se dos últimos anos de "seu contrato de trabalho" .Tício ficou inerte por 1 ano, então esse ano contou para a prescrição quinquenal restando apenas os 4 anos finais do período de prestação de serviços.
  • São dois anos após a recisão do contrato, podendo reclamar os últimos cinco. Observa-se que na questão, já se passou um ano!
  • Marquei a alternativa B, mas acredito que essa questão devesse ser anulada. A questão diz que ele terá mais 1 ano para ingressar com a reclamação trabalhista, até aí está tudo certo, porém a parte final está um pouco confusa, pois se contarmos mais esse 1 ano a que ele pode esperar, ele só poderia pleitear os últimos 3 (TRES) anos do contrato de trabalho,pois já teria esperado 2 para entrar com a ação. Acredito que a questão está um pouco mal elaborada e deveria ter sido anulada.
  • Pela linha do tempo é possível responder a questão sem ter dúvidas.Após o CT já se passou um ano. Se nesse ano o trabalhador tivesse pleiteado seus direitos teria direito a retroagir cinco anos do período do CT. Porém, só o fez no 2º ano. Como terá direito a retroagir por cinco anos, um ano já se passou fora do período do CT, portanto, terá direito a pleitear os últimos quatro anos de seu CT.
  • Art 7º XXIX - CF - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalhoFaz um ano que Tício teve rescindido o seu contrato de trabalho com a empresa GUKO. Considerando que Tício laborava para a empresa há dez anos, em regra, ele terá mais um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos quatro anos de seu contrato de trabalho. Resposta letra "B".
  • O correto mesmo seria: um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos a contar da data da ação. Nenhuma das alternativas está 100% correta.
  • A Daiane etá certa pessoal:TST SUM-308 PRESCRIÇÃO QÜINQÜENALI. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato.II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.
  • Entendo que essa questão é possível de nulidade, pois está  mal redigida, visto que ela fala em pleitar. É claro que o trabalhador vai pleitear os últimos 5 anos da relação contratual. A reclamada deve arguir em sede de defesa a prescrição quinqüenária. Entendo que não é aplicável na justiça no trabalho, por analogia, o CPC, no qual o juiz por ex offcío pode deferir a prescrição. Nunca vi um ação que alguém pleiteasse os últmos 3 anos, ou os últimos 4 anos. Marquei a letra A, por entender que pleitear é um direito subjetivo do reclamante.
  • Questão passível de anulação.O certo seria: "um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos a contar da data da ação."ou..."um ano para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos três anos de seu contrato de trabalho."
  • Não adianta discutir!A questão é capciosa mesmo. Péssima redação!Se Tício ingressar com reclamação trabalhista na véspera do vencimento do prazo prescricional, poderá pleitear créditos relativos somente aos últimos 3 anos do contrato.Próxima...
  • Sinceramente não vi dificuldade na questão, muito menos algo passível de anulação.

    Já passou um ano, logo tem mais um ano para ingressar e os últimos 4 para pleitear.

    Isso é FCC, gente. Fundação Copia e Cola mesmo.
  • Digamos que ele ingresse após 1 ano + 364 dias (dentro do prazo). O reclamante SEMPRE poderá pleitear os últimos 5 anos. Está na lei. Agora quanto a conseguir devido à prescrição, seria outra estória!!

  • Acredito que a grande sacada da questão é mencionar "os últimos quatro anos de seu contrato de trabalho". Por exemplo, se imaginarmos que Tício iniciou na empresa em 16/11/2000 e foi dispensado em 16/11/2010, ingressou com a reclamação trabalhista em 16/11/2011, temos que as parcelas anteriores a 16/11/2006 estarão prescritas. Sendo assim, errado falar que  Tício poderá pleitear os últimos cincos anos de seu contrato de trabalho, pois, levando-se em conta que este tenha sido dispesado em 16/11/2010, por exemplo, os últimos 5 anos corresponderiam ao interregno de 16/11/2005 até 16/11/2010. Espero ter contribuído para o debate.

  • Um ano a mais para ingressar com a reclamação, menos um ano para se requerer as verbas. Então, deixou passar um ano, menos 1 para as verbas ( 4 anos).

    Abs. 

  • A questão deveria ter sido anulada sim! Se já passou um ano e ele ainda esperar um ano - que é o q propõe a alternativa tida equivocadamente como correta - então ele só poderá salvar 3 anos do contrato de trabalho. Esse entendimento é pacífico na doutrina e na jurisprudência!
  • Concordo com Tiago, tive a impressão que a pessoa que elaborou esta questão esqueceu mesmo do enunciado. Quando diz que passou um ano da rescisão ela tem mais uma ano para ajuizar, caso ajuize pode cobrar os cinco anos anteriores a contar da data de ajuizamento, restando portanto 3 anos de pacto laboral.


    A conta 5-1=4 não existe nesta questão.

    A súmula 308 do TST é cristalina nesse sentido, ou a pessoa que elaborou essa questão não se deu conta da sua existência.

  • SUM-308    PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
    I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
    II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992)

  • Na teoria material a questão é "ok", mas na teoria processual é totalmente errada. O ônus de alegação da prescrição não é do autor, mas sim do réu. Ele poderá pleitear as verbas de todo o seu contrato de trabalho, até 20 anos se quiser. Não podemos olvidar que, a prescrição pode ser renunciada, e caso o réu assim queira, nada obstará que seja pago o valor que o mesmo entender cabível (claro que isso não acontece), mas a legislação permite essa possibilidade. O que mais acontece é o reclamante pedir tudo, e o reclamado aduzir em preliminar de contestação a prescrição.
    Ninguém quando elabora uma inicial se preocupa em calcular os valores prescritos, nem mesmo se preocupa a analisar se a ação está prescrita, isso é problema da parte contrária, portanto, ele pode pleitear o que bem entender.
  • A banca pode ter considerado certo, mas não precisa discutir mais nada depois da excelente colocação do colega "LE" Súmula.308.
  • Não concordo com o gabarito. Vejamos:

    Tício pode pleitear todo o período contratual, cumprindo a parte a quem aproveite alegar a prescrição no momento processual adequado( no Processo do Trabalho entende-se que até a instancia ordinária), conforme se desprende da interpretação dos arts. 191 e 193 do CC; ou ainda, a prescrição poderá ser pronunicada pelo juiz, de ofício, consoante previsto no art. 219,§5º do CPC, de aplicação subsidiária, para aqueles que entendem ser este artigo compatível com os principios do direito do trabalho ( art. 8º, páragrafo único da CLT).

    Ora, a prescrição pode ser renunciada pela parte tácita ou expressamente. Como a não alegação pela parte a quem aproveite no momento processual adequado configura renuncia tácita à prescrição, é loucurá sustentar que Tício não poderá pleitear judicialmente o período prescrito. E se o empregador ( ou seu advogado) dormir?

    Ademais, pleitear, pedir, não se confunde com o deferimento do pedido. Como qualquer bom advogado sabe, a obrigação da parte é pedir.

  • Correta a B.
    Raciocínio: Se meu contrato encerrou em 10/01/2010 e ja sao 09/01/2011, eu ainda não perdi um ano, até aqui eu poderia pedir 5 anos atrás do meu contrato de trabalho. 

    Até um dia antes de completar 2 anos, ou seja, do dia 10/01/2011 até o dia 09/01/2012, eu tenho direito a pedir 4 anos para trás do contrato de trabalho. A contagem não chega a dois anos, portanto não se perde 2 anos de contrato, se completasse 2 anos, eu nao teria direito a pedir 3 anos para tras, pois o meu direito estaria prescrito.

    Espero ter ajudado.
  • Questão mal feita, péssima redação e completamente equivocada. PRONTO!

    Pra começo de conversa, a prescrição parcial se conta a partir do ajuizamento da ação (senão não seria parcial, seria total).

    Se quiserem falar em termos de anos de contrato imprescritos, é necessário saber a data exata em que fulano entrou com a ação. Irrelevante falar que ele teria até tal data e depois dizer quantos anos do contrato poderia pleitear (pois essa informação é "em tese"). Se ele podia entrar com a ação até daqui a UM ANO, como poderíamos saber quantos anos do contrato estariam prescritos na data do ajuizamento? Entendem? Ele poderia perder de 1 a 2 anos no contrato de trabalho, dependendo da data em que ajuizou a ação. Oras... Não tem como dizer se são 4 ou 3. Poderia até mesmo ser 3 e meio ou 3 e 9 meses.... sei lá... Está simplesmente mal redigido e pronto.
     
    Não adianta tentarem explicar o motivo de a FCC não ter anulado. Está errado, seja pelo ponto de vista da CF (art. 7º, XXIX) seja pelo ponto de vista da Súmula 308/TST, seja levando em consideração o enunciado da questão. Por qualquer ponto ela está errada.


  • Comentário do Prof. Ricardo Resende: "Para resolver esta questão bastava saber qual é o prazo prescricional trabalhista, nos termos do art. 7º, XXIX, da CRFB/88 e do art. 11 da CLT. Trocando em miúdos, deve-se reclamar até dois anos depois de extinto o contrato de trabalho, sendo que podem ser pleiteados os créditos constituídos nos últimos cinco anos, contados desde a propositura da ação (!). Atenção: não se reclama os cinco últimos anos do contrato, e sim os cinco anos que antecedem a data da propositura da ação. Assim, se o empregado deixa para ajuizar a ação exatamente dois anos depois da extinção de seu vínculo (portanto no último dia do prazo), somente poderá reclamar os últimos 3 anos do contrato de trabalho (3 anos de contrato + 2 de inércia = 5 anos). Logo, a resposta é letra "B".
    Bons estudos

  • Questão extremamente capciosa. Eu nem me atentei ao fato de que já tinha se passado 1 ano hehehe.
  • Questão bichada!!! Se o trabalhador ingressar com a ação após 1 ano da extinção do contrato de trabalho, ele poderá pleitear os 4 últimos anos trabalhados, como anuncia o gabarito da questão. Porém, se ele ingressar a ação após 2 anos da extinção do contrato, ele poderá pleitear apenas sobre os 3 últimos anos trabalhados!!! E aí FCC???? Chupa essa manga!!!!
  • Eu achei muito boa a questão! Quando diz "podendo pleitear os últimos quatro anos de seu contrato de trabalho" , deixa claro que ele já perdeu um ano.
  • Acertei a questão... mas ela exige que o candidato se equipare ao examinador em sua bossalidade.

    Para entender, siga esses três passos:

    1- vistam as sandálias da mediocridade, e esqueçam tudo que estudaram de Português.

    2- Imagine-se ouvindo: "amigo, já passou um ano... HOJE, você só tem mais um ano para entrar com a ação"

    3- Logo em seguida... e misericordiamente... imagine-se ouvindo: "HOJE, você pode pedir os seus direitos dos últimos quatro anos."

    Donde se pode concluir, de forma comovente, que: HOJE, você tem mais um ano para pedir... e pode pedir os últimos 4 anos.

    O problema é que esse "HOJE" fui eu que coloquei... mas não se poderia fazer essa inferência pela simples leitura da questão. 
    Socorro!!! Eu acertei!!! Será que eu to ficando igual a eles??
    kkkkkk
  • Gabarito: B
    Jesus abençoe!
  • NÃO HÁ O QUE COMENTAR NESTA QUESTÃO. SIMPLESMENTE O EXAMINADOR FUMOU ALGUMA COISA. A RESPOSTA CORRETA É 3(TRÊS) ANOS, E NÃO HÁ ESSA ALTERNATIVA.
    PORTANTO, QUESTÃO SEM RESPOSTA.
  • Tenho a mesma dúvida sua, Alessandra.

    =//
  • Nayara e Alessadra, usarei um exemplo:
    João trabalhou de 1/1/2000 até 1/1/2010, quando foi demitido. Em 1/1/2011 ele resolveu entrar com ação trabalhista. OK, ele tem dois anos após findo o contrato pra entrar com essa ação. Quando ele entrar com a ação, poderá pedir os últimos 5 anos. Perceba que são os últimos 5 anos da propositura da ação, ou seja, 1/1/2011 menos 5 anos = 1/1/2006. Portanto, ele receberá somente os últimos 4 anos de contrato pois um ano prescreveu. 
    Resumindo:  Se a pessoa trabalha 5 anos e ajuiza a ação no dia seguinte a ser mandada embora, tem direito a 5 anos de contrato revistos. Se espera um ano, pode pedir os últimos 4 anos de contrato. Se ela demora quase 2 anos pra ajuizar, terá direito apenas a 3 anos de contrato. 
  • O comentário do colega Bruno é perfeito. Se quisermos acertar questões da FCC temos que pensar como a FCC, pelo menos até passar...

    Muito obrigada, Bruno. Nada como um pouco de bom humor para quebrar a tensão de errar questões como essa.

    Bons estudos.
  • Engraçado o gabarito dessa questão, pois na Q79391, não foi esse o entendimento da FCC

    ;(

  • O analfabetismo funcional é impressionante, está em todos os lugares.


    Questão de matéria fácil, que a pessoa erra  por ser mal formulada.


    É  óbvio que o cara tem mais 1 ano para ingressar com a reclamação, mas o período de contrato vai depender de quando efetivamente ele vai ingressar.


    Depois da expressão "podendo pleitear" faltou uma explicação do tipo "caso ingresse hoje com a reclamatoria hoje" os últimos 4 anos.


    Do contrário, não faz nenhum sentido. Aliás a frase puxa mais para ideia de que ele entrará com a açao daqui 1 ano, nesse caso poderia pleitear 3,  o que não tem nas alternativas.


    Alguém nos ajude.

  • Concordo com o comentário do Mateus. Questão passível de anulação. Muito mal formulada.

  • Seriam os últimos 3 anos então, né: 2 anos da rescisão, para pleitear os 5 anos pretéritos (englobando, portanto, apenas 3 anos).

  • B) 

    podendo pleitear os últimos quatro anos DE SEU CONTRATO DE TRABALHO.

    Ele tem 05 anos p/ trás do ajuizamento. mas como já passou um ano sem prestação de serviços, a parte referente ao período trabalhado são 4.

  • Art. 7º, XXIX, CF + Súm. 308,I, TST.

  • Daiane etá certa pessoal:TST SUM-308 PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL

    I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato.

    II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.

  • Questão maldosa kkkkk...

     

    Estamos tão "programados" com a regra: dois anos para ingressar com reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, podendo pleitear os últimos cinco anos de seu contrato de trabalho.

     

    Que se não prestar atenção ao anunciado..

     

    Faz um ano que Tício teve rescindido o seu contrato de trabalho com a empresa GUKO. Considerando que Tício laborava para a empresa há dez anos, em regra, ele terá mais

  • Eu acertei, mas a questão leva a uma confusão mental que só se resolve mesmo por que as demais estão frontalmente erradas.

  • Se ingressar com a ação no 1º ano, ele pleiteará os últimos 5 anos. Se ingressar com a ação no 2º e último ano, ele pleiteará os últimos 4 anos porque deixou correr 1 ano já. É isso?

     

    P.S. (19/06/2018): Tirando minha dúvida (hahaha): sim, é isso mesmo, porque o prazo de pleitear os últimos 5 anos corre a partir do ajuizamento da ação. (Se ele ajuiza a ação depois de passar 1 ano pensando na morte da bezerra, quando contar 5 para trás, 1 ano foi perdido e ele só vai pleitear os direitos dos últimos 4 anos).

     

    Qualquer erro, corrijam-me, por favor.

     

    Para quem tem dúvidas sobre prescrição e decadência, essa aula aqui tira várias dúvidas, inclusive sobre o tema dessa questão: https://www.youtube.com/watch?v=VOSdlja2dJE

  • SACANAGEM KKKK


ID
75289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito da equiparação salarial, analise:

I. Trabalho de igual valor, para efeitos de equiparação salarial, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos.

II. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física atestada pelo órgão competente da Previdência Social poderá servir de paradigma para fins de equiparação salarial.

III. Para efeitos da equiparação salarial, mesma localidade significa mesmo estabelecimento.

IV. Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Súmula 6 do TST:I- ...SÓ é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência, o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional....II- Parra efeito de equiparação salarial conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.III-....IV-...(...)X- O conceito de mesma localidade de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana
  • Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos
  • Alternativa E

    Súmula TST Nº 6 - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT

    I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente.
    II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.
    III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação.
    IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita.
    V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante.
    VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior.
    VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461  da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual , que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos.
    VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial.
    IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento.
    X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.


    CLT
    Art. 461(...)
     § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. (Incluído pela Lei nº 5.798, de 31.8.1972)
  • Correta a alternativa “E”.

    I. Trabalho de igual valor, para efeitos de equiparação salarial, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos.   CORRETAArtigo 461, § 1º da CLT: “Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos”.

    II. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física atestada pelo órgão competente da Previdência Social poderá servir de paradigma para fins de equiparação salarial.
    ERRADAArtigo 461, § 4º da CLT: “O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial”.

    III. Para efeitos da equiparação salarial, mesma localidade significa mesmo estabelecimento.
    ERRADA Súmula 6 do TST, inciso X: “O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana”.

    IV. Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.
    CORRETASúmula 6 do TST, inciso II: “Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego”.

  • I. Trabalho de igual valor, para efeitos de equiparação salarial, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos. REFORMA: tempo de serviço não for superior a 4 anos e 2 anos na mesma função

    II. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física atestada pelo órgão competente da Previdência Social poderá servir de paradigma para fins de equiparação salarial. [CONTINUA IGUAL]

    III. Para efeitos da equiparação salarial, mesma localidade significa mesmo estabelecimento. REFORMA: No mesmo estabelecimento

    IV. Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. REFORMA: tempo de serviço não for superior a 4 anos e 2 anos na mesma função

  • APÓS A REFORMA TRABALHISTA:

     

    I. Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.                        (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    II. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. (JÁ ERA ASSIM ANTES DA REFORMA)

     

    III. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (AGORA ESTARIA CERTA)

     

    IV. Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.                        (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)


ID
75292
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O contrato de trabalho de Ana foi extinto com o reconhecimento da culpa recíproca entre as partes pela Justiça do Trabalho. O contrato de trabalho de João foi extinto por força maior, também reconhecida pela Justiça do Trabalho. Nesses casos, com relação ao FGTS, a empresa empregadora de Ana e a de João pagarão multa de

Alternativas
Comentários
  • Em caso de culpa recíproca ou força maior que causem a extinção do contrato de trabalho, a multa rescisória de 40% do FGTS será devida pela metade, além de serem pela metade o aviso prévio, as férias proporcionais e o décimo terceiro salário. Portanto ao invés de sacar os 40% da multa rescisória, sacará 20%. Vale salientar que o depósito fundiário do FGTS caberá em sua totalidade.
  • Nos casos de força maior, sendo estável o empregado (inciso I, do Art. 502, CLT) a indenização ocorrerá de acordo com os artigos 477 e 478; Não tendo direito à estabilidade (inciso II do Art. 502, CLT), fara jus à metade da indenização a que teria direito em uma rescisão sem justa causa; assim como nos casos de contrato por tempo determinado (inciso III do Art. 502, CLT), metado do devido. Em todos os casos, sendo por rescisão sem justa causa, permanece o direito ao saque a conta vinculada.
  • A resposta dessa questão encontra-se em dois artigos constantes da Lei 8036/90, que dispõe sobre o FGTS. Vejamos:"Art. 18.§2º. Quando ocorrer despedida por CULPA RECÍPROCA ou FORÇA MAIOR, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o §1º será de VINTE POR CENTO"."Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de CULPA RECÍPROCA e de FORÇA MAIOR".Como visto, a empresa terá que depositar na conta vinculada de Ana e de João a importância de 20% do montante de todos os depósitos realizados em suas contas vunculadas durante a vigência do contrato de trabalho (multa rescisória) e ambos poderão movimentar suas contas vinculadas.
  • GABARITO: D

    De acordo com a Lei 8.036/1990 em seu art. 18, § 2º, quando houver despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do trabalho, o percentual de que trata o § 1º (40%) será de 20 %.
  • Pessoal alguém poderia me dar exemplos do que seria um contrato extinto por força maior?? Brigadão

  • Pedro Manoel: um exemplo de contrato extinto por força maior seria: a empresa decretar falência, ou ter sofrido incêndio, ou algo que a obrigue demitir seus funcionários ou seja, a obrigue a fechar as portas...! 

  • Muito obrigado Priscila!!

  • A falência e a recuperação judicial não são casos de força maior, por expressa previsão legal (§1º, artigo 501, da CLT). A falência é resultado da má administração dos negócios, não podendo, assim, ser considerado como acontecimento inevitável, decorrente de força maior.

  • CULPA RECÍPROCA E FORÇA MAIOR: 20 % FGTS.

     Art. 20. L8036. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;

     

    GABARITO ''D''

  • Letra (d)

     

    Culpa recíproca ou força maior, a indenização será de 20% sobre o total dos depósitos.

  • Gabarito letra d).

     

     

    Súmula 14 do TST: Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.

     

    * Direitos ao empregado no caso de contrato extinto por culpa recíproca:

     

    - Saldo de salário (integral)

    - Férias vencidas (integral)

    - Férias simples (integral)

    - Saque FGTS (integral)

    - 13° Proporcional (metade)

    - Férias proporcionais (metade)

    - Aviso prévio (metade)

    - Multa FGTS (metade = 20%)

     

    ** O empregado, no caso de contrato extinto por culpa recíproca, não tem direito ao seguro-desemprego.

     

     

    *** Direitos ao empregado no caso de contrato extinto por força maior:

     

    - Saldo de salário (integral)

    - 13° Proporcional (integral)

    - Férias vencidas (integral)

    - Férias simples (integral)

    - Férias proporcionais (integral)

    - Aviso prévio (integral)

    - Seguro-desemprego

    - Saque do FGTS (integral)

    - Multa FGTS (metade = 20%)

     

     

    Lei 8.036, Art. 18, § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.

     

    Lei 8.036, Art. 18, § 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento.

     

     

     

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  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    LEI 8036/90

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior.

    Art. 18, § 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento.

    Súmula 14 do TST: Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.


ID
75295
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação à remuneração e ao salário, é certo que

Alternativas
Comentários
  • a) as gratificações possuem natureza salarialb)corretoc) as comissões, percentagens e gratificações ajustadas, diárias para viagens que ultrapassem 50% do salário do obreiro e abonos pagos pelo empregador INTEGRAM o saláriod) as ajudas de custo não se integram de forma alguma ao salário do obreiro, bem como as diárias para viagens, que não excedam 50% do salário percebido pelo empregadoe)também não deveria estar correta? AS DIÁRIAS PARA VIAGEM QUE ULTRAPASSAM 50% DO SALÁRIO DO EMPREGADO TBM NÃO SE INCLUEM NO SALÁRIO???
  • Art.457 compreendem-se na remuneração do empregado,para todos os efeitos legais,além do salário devido e pago diretamente pelo empregador,como contraprestação do serviço,as gorjetas que receber.Parágrafo 1º integram o salário não só a importância fixa estipulada,como também as comissões,percentagens,gratificações ajustadas,diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.Parágrafo 2º Não se incluem nos salários as ajudas de custo,assim como as diárias que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.Parágrafo 3º considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado,como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente,como adicional nas contas,a qualquer título,e destinada à distribuição dos empregadosconcordo com o colega sobre a alternativa E,afinal,se ultrapassa os 50% deveria integrar o salário,de acordo com o parágrafo 2º,art.457
  • "Súmula 354 do TST: As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado" apud Renato Saraiva, 2009
  • Essa questão é absurdamente NULA.Pois existem 2 respostas corretas Letra B,E.fundamento súmula 354 TST e art. 457 parag 2 CLT.As diárias para viagem que excedam a 50% do salário COMPÕE a remuneração do obreiro.
  • Pessoal, a título de informação esta questão foi anulada pela referida banca. Pois, como podemos perceber, tanto a alternativa "b", que faz referência à súmula 354 do TST, como a alternativa "e", que faz referência à súmula 101 do TST, estão corretas. Vejamos os enunciados:SUM 354_ As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.SUM 101_ Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens.
  • Com relação à remuneração e ao salário, é certo que as gorjetas integram a remuneração, mas são excluídas do cálculo do repouso semanal remunerado, do aviso prévio, das horas extras e do adicional noturno e que incluem-se as diárias para viagem que excedam de 50% do salário percebido pelo empregado. Questão anulada por existirem duas alternativas corretas: "B" e "E".Mas na questão acima ainda está constando a letra "B" como correta.
  • a) ERRADA
    Art. 457 (...)
    § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens [que excedam de 50% do salário] e abonos pagos pelo empregador.

    SUM-203    GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. NATUREZA SALARIAL
    A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais.

    b) CORRETA
    SUM-354    GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES
    As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

    c) ERRADA
    Art. 457 (...)
    § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens [que excedam de 50% do salário] e abonos pagos pelo empregador.

    d) ERRADA
    Art. 457 (...)
            § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

    e) ERRADA
    Art. 457 (...)
            § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
    Como visto, diárias para viagem que excedam 50% incluem-se nos SALÁRIOS. No entanto, a questão afirma genericamente que "Com relação à remuneração e ao salário, é certo que incluem-se as diárias para viagem que excedam de 50% do salário percebido pelo empregado". Notem que a alternativa não especificou se as diárias incluem-se no salário ou na remuneração. Assim, entendo que a alternativa está realmente errada.

    :)
  • Eu concordo com o Douglas Oliveira.

  • Agora, com a reforma, gab B.

    É muita melodiiiia!!

  • Com Reforma trabalhista

     

    Integra Salário

    + Gratificaçao

    + Comissão

     

    Ñ Integra

    + ajuda de custo

    + diaria p/ viagens

    + auxilio alimentaçao( sendo vedado pagamento em especie)

    + abono

    + prêmio


ID
75298
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

No processo do trabalho, considere as assertivas abaixo a respeito das Custas e Emolumentos judiciais:

I. A União e suas autarquias e fundações públicas federais que não explorem atividade econômica estão isentos do pagamento de custas, bem como de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.

II. As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.

III. A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficará isenta a parte vencida.

IV. Entidades fiscalizadoras do exercício profissional, como, por exemplo, a Ordem dos Advogados do Brasil, estão isentas do pagamento das custas. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho,

está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADO - Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: I - a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica;Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, " nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora".II - CORRTEO - De acordo com o § 1º do artigo 790 da CLT, “ as custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento destro do prazo recursal”. III - CORRETO - Súmula nº 25 do TST, onde é dito que “a parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficara isenta a parte então vencidaIV - ERRADO - Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo " não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional"...
  • O erro da primeira alternativa está na afirmação de que as entidades mencionadas no inc. I, do art 790-A,CLT, dentre as quais, aquelas citadas na assertiva, se eximem da "obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora".
  • II - Art. 789, §1º da CLT é o dispositivo correto.

  • Ninguém notou, mas a súmula 25 do TST não diz "ficará", mas sim "ficara". São diferentes. Uma coisa é o tempo futuro, outra coisa é o pretérito mais que perfeito. 
  • Corroborando o entendimento da nobre colega Eliana Carmem, o erro do item I realmente está no final da frase, quando se menciona que A União e suas autarquias e fundações públicas federais que não explorem atividade econômica estão isentos de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.

    Conforme previsto no § único do Art. 790 - A da CLT.

    Art. 790-A:  São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: (Acrescentado pela L-010.537-2002)

    I - a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica;

    Parágrafo único: . A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.

    Abraços.

  • Sem rodeios, o item I está errado ao incluir "BEM COMO DE REEMBOLSAR"

  • Gab - D

    QUEM SÃO ISENTOS DAS CUSTAS:

     

    -BENEFICIÁRIO DA J.G

     

    -U / E / DF / M E SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚB.

     

    -MINISTÉRIO PÚBLICO

     

    -MASSA FALIDA.(SÚM 86 TST)

     

    OBS 1:  EMPRESAS EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DEVEM PAGAR AS CUSTAS

     

    OBS 2: Eles têm a obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.   


ID
75301
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em execução de sentença de reclamação trabalhista, despacho de magistrado determinou a realização de perícia contábil. A parte reclamante discordou da decisão, tendo em vista a necessidade de celeridade do processo para recebimento do crédito, indagando seu respectivo patrono da necessidade de recorrer da decisão. O recorrente foi informado que, neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Como em regra as decisões interlocutórias são momentaneamente irrecorríveis, na situação hipotética apresentada não é cabível a interposição do agravo de petição, pois tal decisão é enquadrável como interlocutória.Assim, tal decisão poderá ser debatida em agravo de petição apenas após decisão final no processo de execução ou poderá ser impetrado Mandado de segurança, conforme a situação da parte reclamante.
  • Conforme Sergio Pinto Martins: não caberá agravo de petição contra decisões interlocutórias na execução, que somente serão recorríveis quando da apreciação do mérito nas decisões definitivas.

    Art. 893, §1º da CLT. Os incidentes do processo são resolvido pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recurso da decisão definitiva.

    Súmula 214 TST:

       Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:

    a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;

    b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;

    c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

  • A questão se resolve simplesmente com um conhecimento básico: NUNCA CABE RECURSO DE DESPACHO PROFERIDO PELO JUIZ!!!
  • NÃO CABERIA AÍ AGRAVO DE INSTRUMENTO,VISTO SER UMA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA  DO TIPO QUE NÃO TRAZ À PARTE LESÃO GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO? QUEM VIR ESSA MENSAGEM E SOUBER, POR FAVOR TIRE ESSA MINHA DÚVIDA!  

  • Amigo, acho que você está confundindo os recursos do Processo Civil e do Processo do Trabalho. Vou dar uma resumida nos Agravos, que são os que apresentam maiores peculiaridades.
    O Agravo de Instrumento do Processo Civil (Art.522 e seguintes do CPC) se presta, essencialmente, a atacar decisão interlocutória que cause à Parte grave dano de impossível ou difícil reparação, em outras palavras, esse recurso é utilizado em situações emergenciais, sendo a regra a utilização do Agravo RETIDO, numa clara opção do legislador de conferir maior celeridade ao processo.
    Já no Processo do Trabalho, o Agravo de Instrumento (Art. 897, "b", CLT) é utilizado para buscar a reforma da decisão que rejeita um outro recurso interposto.
    Repare que são situações bem diferentes.
    Existe ainda um outro Agravo, característico somente ao Processo do Trabalho, que é utilizado pra atacar decisões proferidas em sede de Execução: trata-se do Agravo de PETIÇÃO (Art.897, "a", CLT).
    Assim sendo, vamos à sua pergunta:"NÃO CABERIA AÍ AGRAVO DE INSTRUMENTO,VISTO SER UMA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA  DO TIPO QUE NÃO TRAZ À PARTE LESÃO GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO?"
    Ela não faz muito sentido por alguns motivos:
    1 - Como a questão traz um caso de Execução de sentença de Reclamação Trabalhista, entendo que os recursos a serem utilizados, a priori, devem ser os Trabalhistas. Logo, o Agravo de Instrumento por você indagado não seria cabível, eis que, como vimos, o recurso a ser utilizado no decorrer das Execuções Trabalhistas é o Agravo de PETIÇÃO. E ainda que assim não fosse, o Agravo de Instrumento não teria lugar eis que, como também vimos, ele só é utilizado, no processo CIVIL, em situações emergenciais, e na sua própria pergunta infere-se que a decisão a ser atacada por ele "NÃO TRAZ À PARTE LESÃO GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO". Nesse caso, repito, se estivéssemos no Processo Civil, o recurso a ser manejado seria o Agravo Retido, ante a inexistência de manifesto prejuízo à parte, como você mesmo disse.
    2 - Retomando o supracitado, o Agravo de Instrumento trabalhista objetiva reformar a decisão que denega a interposição de um outro recurso. Logo, no caso apresentado pela questão, não há que se falar em Agravo de Instrumento, pois estamos numa EXECUÇÃO e, ainda, não há nenhuma menção à denegação de recurso interposto.
    Espero que tenha ajudado!
  • Gabarito: letra A
  • Acredito que a decisão é interlocutória porque não cria ou altera nenhuma situação subjetiva da parte na relação jurídica processual (não lhe impõe um ônus nem um dever...), tampouco atinge sua situação material; apenas remete os cálculos ao perito. Assim, em que pese a demora daí decorrente, não há genuinamente uma decisão que possa afetar o direito material em discussão, o que nos leva à ilação de que se cuida mesmo de interlocutória.

  • Só para reforçar: 

    Dos Recursos - Caberá Agravo de Petição - "da decisão proferida na fase de EXECUÇÃO, desde que o recorrente delimite, justificadamente, as matérias e os valores impugnados" 

    Exceção: No caso de "decisão interlocutória"  explícita  na questão
    Cuidado! - admite-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos DA DECISÃO DEFINITIVA - (Princípio da Irrecorribilidade Momentânea)

  • Como posso classificar uma decisão como interlocutória?

    Grata

  • Vi alguns comentários dizendo que contra decisão interlocutória nunca caberia agravo de petição, mas isso não é o entendimento atual.

    Vejam:


     O agravo de petição cabe

    a) das decões definitivas em processo de exevução trabalhista;

    b) das decisões interlocutórias que envolvam matéria de ordem pública a justificar novo exame de seu conteúdo.

    exemplo de decisão interlocutória que cabe agravo de execução:

    - decisão interlocutória que determina a suspensão da execução (art. 791, CPC);

    - Decisão interlocutória que remete os autos para a Justiça Comum, para prosseguir a execução.


    (FONTE: MANUAL DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. BEZERRA LEITE. EDIÇÃO 2013. EDITORA LTR)


  • Uma questão da FCC considerou correta a seguinte assertiva:

    Cabe agravo de petição contra DESPACHO que autoriza o levantamento dos depósitos recursais

    Agora não sei que posicionamento adotar.

  • A decisão que determina o levantamento dos depósitos recursais é definitiva, portanto, não se trata de decisão interlocutória, sendo assim, cabe o agravo de petição. 

  • Rômulo e Pedro, a decisão que determina o levantamento de depósito (por não ser sentença e resolver questão incidente) é SIM uma decisão interlocutória. Entretanto, tendo caráter definitivo, cabe impugnação mediante Agravo de Petição. Não cabe Agravo de Petição de decisão (meramente) interlocutória, que não tem caráter definitivo. 

    Ao determinar um perícia contábil, não se determinou o valor da condenação, não se homologou o quantum da sentença, não havendo caráter definitivo.

    Já quando se determina o levantamento do depósito recursal, esta é uma decisão interlocutória que tem caráter definitivo, uma vez que levantado o depósito recursal, tal ato não é dotado reversibilidade.

  • SOBRE A ''A'': Ai ficamos sem chão, gente! :( Porque em uma prova de 2014 TRT-19 AL...olhem

     

    COMENTARIO DE UM AMIGO:

    ''Desse modo, pensamos ser cabível o agravo de petição em face das seguintes decisões do Juiz do Trabalho nas         execuções:

    a) decisão que aprecia os embargos à execução;

    b) decisões terminativas na execução que não são impugnáveis pelos embargos à execução, como a decisão que acolhe a exceção de pré-executividade;

    c) decisões interlocutórias que não encerram o processo executivo, mas trazem gravame à parte, não impugnáveis pelos embargos à execução (ver § 1º do art. 897 da CLT)

     

    (Bibliografia: Schiavi, Mauro Coleção preparatória para                           concursos jurídicos : Processo do trabalho, v. 16 / Mauro Schiavi. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 2014.)

    Salve-se quem puder!''

     

    Mas não acho justo....sem contar que a prova do TRT 19 é mais recente...vou seguir ela, mas tudo depende da questão.

    GABARITO ''B''

  • Essa prova do TRT - 18ª Região (GO), eu daria meus parabéns para quem ficou em 1o lugar! 

  • Errei a questão duas vezes.

    Analisando atentamente, o que foi determinado na decisão foi a SUBMISSÃO À PERÍCIA contábil, não havendo qualquer menção ao resultado ser favorável ou desfavorável.

    Desse modo, a A seria correta, porém ficou dúbia da maneira como foi escrita.

    Deveria constar: "não caberá agravo de petição, tendo em vista tratar- se de decisão interlocutória que não traz prejuízo às partes"


ID
75304
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em regra, a petição inicial que estiver desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação

Alternativas
Comentários
  • Súmula 263 do TST "salvo nas hipóteses do art. 295 do CPC, o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 10 (dez) dias, a parte não o fizer".
  • Em regra, a petição inicial que estiver desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação somente será indeferida se, após intimada para suprir a irregularidade em dez dias, a parte não o fizer.
  • obs: NO SUMARÍSSIMO NÃO HÁ ESSE PROCEDIMENTO, HAVERÁ INDEFERIMENTO DE PLANO.
  • Bem lembrado pelo Arnaldo a questão no sumaríssimo.

  • Gabarito: letra C
  • Questão DESATUALIZADA


    Súm.263 - TST - NOVA REDAÇÃO:

    ressalvado, NCPC - art.330 - hipóteses de Indeferimento da Inicial!
    Emendar no prazo de 15 dias
    com indicação precisa do que precisa ser corrigido, conforme art.321, NCPC

  • Hoje, o gabarito da questão seria a letra A)

  • Gente, apertem em "questão desatualizada" (notificar erro) 

     

    Súmula nº 263 do TST- PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016

    Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015).

      

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    Com a nova redação da Súmula 263 do TST, a resposta correta seria a LETRA A.


ID
75307
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com relação aos prazos processuais, é certo que

Alternativas
Comentários
  • TST súmula Nº 262 PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subseqüente.II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, § 1º, do RITST) suspendem os prazos recursais.
  • a) as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, em regra, não suspendem e nem interrompem os prazos recursais. (ERRADO)TST súmula Nº 262 PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, § 1º, do RITST) suspendem os prazos recursais. b) os prazos que se vencerem em domingo ou dia feriado terminarão na primeira sexta-feira que anteceder o vencimento. (ERRADO)CLT - Art. 775 Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.c) os prazos processuais são, em regra, contínuos e releváveis, podendo ser prorrogado pelo juiz quando houver necessidade em virtude de força maior. (ERRADO)CLT - Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e IRRELEVÁVEIS, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. d) os prazos processuais contam-se com inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento. (ERRADO)CLT - Art. 775 - OS PRAZOS ESTABELECIDOS NESTE TÍTULO CONTAM-SE COM EXCLUSÃO DO DIA DO COMEÇO E INCLUSÃO DO DIA DO VENCIMENTO, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. e) o início do prazo, intimada ou notificada a parte no sábado, dar-se-á no primeiro dia útil imediato e a contagem no subseqüente. (CORRETO)TST súmula Nº 262 PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subseqüente.
  • Só corrigindo, as férias coletivas foram retiradas das instâncias ordinárias, mas nos Tribunais Superiores ainda tem...
  • a) as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, em regra, não suspendem e nem interrompem os prazos recursais. (incorreta)
    Enunciado 262 TST II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os prazos recursais.

    b) os prazos que se vencerem em domingo ou dia feriado terminarão na primeira sexta-feira que anteceder o vencimento.(incorreta)
    Art. 775 CLT parágrafo único. os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.

    c) os prazos processuais são, em regra, contínuos e releváveis, podendo ser prorrogado pelo juiz quando houver necessidade em virtude de força maior. (incorreta)
    Art. 775 CLT Os prazos processuais estabelecidos neste título contam-se com exclusão do dia de começo e inclusão do dia de vencimento e são contínuos e IRRELEVÁVEIS, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz do Tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada.

    d) os prazos processuais contam-se com inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento.(incorreta)
    Art. 775 CLT Os prazos processuais estabelecidos neste títuilo contam-se com exclusão do dia de começo e inclusão do dia de vencimento (...)

    e) o início do prazo, intimada ou notificada a parte no sábado, dar-se-á no primeiro dia útil imediato e a contagem no subseqüente. (CORRETA)
    Enunciado 262 TST
    PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE
    I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subsequente.
  • Conforme os colegas acima, correta LETRA "E"

    ESQUEMATIZANDO... 

                  CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR:

    INtimação/Notificação -> SÁBADO-> início prazo -> 1° dia útil SUBSEQUENTE (súmula 262 TST)

    INtimação/Públicação com efeito de intimação -> SEXTA-FEIRA ->início do prazo -> SEGUNDA-FEIRA IMEDITATA (súmula 1 TST)




    BONS ESTUDOS!!!!!
  • Segundo Carlos H. B. Leite (Curso de Direto Processual do Trabalho 2012, p. 759):
    "... a EC n. 45/2004 insttuiu o princípio da razoabilidade da duração do processo (CF, art. 5º, LXXVI), além de determinar, no art. 93, que Lei Complementar, que instituirá o Estatuto da Magstratura, deverá observar os princípios: a) da atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente (CF, art. 93, XII); b) da distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição (CF, 93, XV). 
    Com todos esses princípios instituídos pela EC 45/2004, será que o recesso forense continuará existindo na Justiça do Trabalho?
    A resposta, ao que nos parece, encontra-se no item II da súmula n. 262 do TST [...], in verbis: 

    PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE 
    I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subseqüente. 
    II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, § 1º, do RITST) suspendem os prazos recursais. 

    Vale dizer, segundo o entendimento sumulado do TST, mesmo após a EC 45/2004, continuarão existindo na Justiça do Trabalho: a) o recesso forense, no âmbito dos TRTs e Varas do Trabalho; e b) as férias coletivas, no âmbito do TST. Em ambos os casos,  haverá suspensão dos prazos recursais."

  • GABARITO ITEM E

     

    A)SUSPENDEM

     

    B)TERMINARÃO NO 1º DIA ÚTIL SEGUINTE

     

    C)CONTÍNUOS E IRRELEVÁVEIS

     

    D)EXCLUSÃO DO COMEÇO E INCLUSÃO DO VENCIMENTO

     

     

  • LETRA E

     

    Macete para a letra A :  O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal SUperior do Trabalho SUspendem os prazos recursais.

  • Letra C) O erro está em dizer que são Releváveis, quando é  IRRELEVÁVEIS.  

  • RESPOSTA: E

     

    REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17):

     

    Art. 775.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.

    § 1o  Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses:

    I - quando o juízo entender necessário;

    II - em virtude de força maior, devidamente comprovada.

    § 2o  Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.


ID
75310
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Maria ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex- empregadora, a empresa privada SSS, dando à causa o valor de R$ 16.500,00. Nesta reclamação,

Alternativas
Comentários
  • Para responder essa questão era necessário saber que o valor de alçada - conexiona este feito para rito sumaríssimo.Partindo dessa premissa aplica-se as regras esculpidas do art. 852-A a 852-L do texto consolidado.Erro das assertivas:a) rito exige máximo de 2 testemunhas;b) nao precisa de requerimento para produção probatória;c) CORRETAD) PRAZO COMUM DE 5 DIASe)o rito nao admite citação por edital.força e fé.
  • Alberto,só para descontrair, sobre suas palavras finais"força e fé"..É preciso, nesses casos de concurso, mais fé que força, senão a gente espanca a FCC...hehehehehe
  • Retificando...

    A
    LEI Nº 12.382, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2011, dispõe sobre o valor do salário mínimo em 2011, in verbis:

    "
    Art. 1o  O salário mínimo passa a corresponder ao valor de
    R$545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais). 
    Parágrafo único.  Em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 18,17 (dezoito reais e dezessete centavos) e o valor horário, a R$ 2,48 (dois reais e quarenta e oito centavos)."

  • Maria ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex- empregadora, a empresa privada SSS, dando à causa o valor de R$ 16.500,00. Nesta reclamação,
    CLT - Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.
     

    •  a) as testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.
    • Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
    • § As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.
    •  b) todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, desde que requeridas previamente.
    •  
    •  c) só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer.
        C) - § 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.
     
    •  d) havendo a necessidade de realização de prova pericial, as partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de dez dias.
    • § 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.
      § 6º As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.
    •  
    •  e) não se encontrando a empresa reclamada no endereço indicado na exordial, poderá ser deferida a citação por edital para propiciar o regular andamento do processo.
        Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:
        II - não se fará citação por edital,incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;
  • Procedimento Sumaríssimo - (dissídios INDIVIDUAIS cujo valor NÃO exceda a 40 vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação) - Obs: Salário Mínimo 2013 - R$ 678 x 40 = até R$ 27.120 
    Procedimento Sumaríssimo - Provas - "TODAS AS PROVAS serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, AINDA QUE NÃO requeridas previamente."
    Procedimento Sumaríssimo - Testemunhas - Intimação - Regra: "comparecerão à audiência de instrução e julgamento INDEPENDENTEMENTE de intimação"
    Procedimento Sumaríssimo - Testemunhas - Intimação - Exceção: "as testemunhas que NÃO comparecerem serão intimadas" - Obs: Só será deferida a intimação de testemunha comprovadamente convidada. 
    Procedimento Sumaríssimo - Prova Técnica - Deferimento - (SOMENTE quando a prova do fato o exigir OU for legalmente imposta) - Obs: incumbe ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito
    Procedimento Sumaríssimo - Prova Técnica - Manifestação das Partes sobre o Laudo - (Prazo COMUM de 5 d)
    Procedimento Sumaríssimo - *Citação - (NÃO se fará citação POR EDITAL) (incumbe ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado) 

  •  a)

    as testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. -- PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO EH DUAS PORRA

     b)

    todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, desde de que requeridas. ( NAO TEM ESSE FINAL )

     c)

    só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. ( ESSA EH ACERTA)

     d)

    havendo a necessidade de realização de prova pericial, as partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de dez dias. 5dias

     e)

    não se encontrando a empresa reclamada no endereço indicado na exordial, poderá ser deferida a citação por edital para propiciar o regular andamento do processo. de jeito maneira havera citacao por edital

  • GABARITO ITEM C

     

    A)COMO ESTÁ NO SUMARÍSSIMO(ATÉ 40 S.M) SERÁ ATÉ 2 TESTEMUNHAS.

     

    B)AINDA QUE NÃO REIQUERIDAS

     

    D)PRAZO COMUM DE 5 DIAS (ISSO DESPENCA NA SUA PROVA! DECORE!)

     

    E)NÃO HÁ CITAÇÃO POR EDITAL NA FASE DE CONHECIMENTO SO PROCED.SUMARÍSSIMO.


ID
75313
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considere as assertivas abaixo a respeito das provas:

I. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviços e o despedimento, é do empregado.

II. Em regra, a prova da jornada extraordinária é do empregado por tratar-se de fato constitutivo do seu direito.

III. É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial.

IV. O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação e, em regra, se feita em juízo, corresponde à data do ajuizamento do pedido.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADO. SUM-212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVAO ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do EMPREGADOR, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.II - CERTA. A prova do trabalho em jornada extraordinária compete ao RECLAMANTE, nos termos do disposto nos artigos 818 da CLT e 333, I do CPC, pois se trata de fato constitutivo de seu direito e deve ser feita de modo inequívoco e convincente, pois prevalece a presunção de que o trabalho se desenvolva dentro da jornada ordinária.III - CERTA. "Art. 333. O ônus da prova incumbe: II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor".IV- CERTA. TST - RECURSO DE REVISTA: RR 332850:Salário-família. Termo inicial da obrigação -O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador se recusara a receber a certidão respectiva. Recurso de Revista conhecido e parcialmente provido.
  • Só para deixar um pouco mais claro o segundo item:HORAS EXTRAS – ÔNUS DA PROVA – Cabe ao Reclamante o ônus de comprovar o labor extraordinário, alegado na inicial. Se a análise da prova apresentada, especialmente a da testemunhal, demonstrar que o Autor não se desincumbiu de seu ônus probatório, por não ter exibido, em juízo, prova robusta e convincente da sobrejornada apontada, impossível deferir-se o pedido de condenação da Reclamada no pagamento de horas extras. (TRT 15ª R. – RO 015347/2000 – Rel. Juiz Luiz Antônio Lazarim – DOESP 04.03.2002)
  • CORRETA (A) - II, III e IV.

    Item I - ERRADO.

    Sum. 212/TST - DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA. O ônus de Provar o término do contrato de trabalho, quando negados a Prestação de serviço e o desPedimento, É DO EMPREGADOR, Pois o PrinciPio da continuidade da relação de emPrego constitui Presunção favorável ao emPregado.

    Item II - CERTO.

    Em regra, a Prova da jornada extraordinária de trabalho comPete ao EMPREGADO Por tratar-se de fato constitutivo de seu direito.

    Art. 818, CLT: a Prova das alegações incumbe à Parte que as fizer. Art. 333, inc. I, CPC: ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito.

    Sum. 338/TST - JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA. I - É ônus do emPregador que conta com mais de 10 emPregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, §2º, da CLT. A não aPresentação injustificada dos controles de frequência gera Presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual Pode ser elidida Por Prova em contrário. (...)

    Item III - CERTO.

    Art. 333, CPC - o ônus da Prova incumbe: (...) II - ao réu, quanto à existência de fato imPeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    Item IV - CERTO.

    Sum. 254/TST - SALÁRIO-FAMÍLIA. TERMO INICIAL DA OBRIGAÇÃO. O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a Prova de filiação. Se feita em juizo, corresPonde à data de ajuizamento do Pedido, salvo se comProvado que anteriormente o emPregador se recusara a receber a resPectiva certidão.

     

    Alea jacta est!

     

  • Complementando os comentários anteriores....

    A assertiva III também se justifica pelo teor da Súm. 6, VIII do TST: "É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial."

  • GABARITO: A

    Estão corretas as assertivas II, III e IV, pela análise a seguir realizada:

    I. Errada, pois a informação contradiz o entendimento consolidado na Súmula nº 212 do TST, a seguir transcrita, que afirma ser do empregador o ônus da prova:
    “O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado”.

    II.Correta, pois o art. 818 da CLT diz que cabe à parte que alegar o fato, o ônus da prová-lo. No caso, se o empregado alega que trabalhou em jornada extraordinária, cabe ao mesmo a prova, a não ser que seja aplicada a Súmula nº 338 do TST, que trata das empresas com mais de 10 empregados, que devem possuir registro de ponto, bem como a juntada de cartões de ponto com horários uniformes, em que há a inversão do ônus da prova.

    III. Correta, em decorrência do entendimento da Súmula nº 6, VIII do TST, abaixo transcrita:
    “É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial”

    IV. Correta, pois de acordo com o entendimento consolidado na Súmula nº 254 do TST:
    “O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador se recusara a receber a respectiva certidão”.
  • Em país de multinacionais como o Brasil, a regra é que o ônus da prova da jornada extraordinária recaia sobre a empresa e não sobre o empregado. Esse "em regra" torna a resposta muito relativa. 

  • Acabei de resolver uma outra questão da própria FCC sobre esse tema, no gabarito aponta que o ônus da prova referente a HE é do empregador.

  • A prova do fato constitutivo é de quem alega, mas se o estabelecimento tiver mais de 10 empregados o ônus da prova é invertido, por virtude do art. 74, § 2º, da CLT.

    TST, súmula 338: “I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário.

    II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário.

    III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir.”