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Prova NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado Júnior


ID
1689439
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central

                                                                                                                                   Alexandro Martello

      A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.

      A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

      O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.

      O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

      Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.

      Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.

      Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE. (

Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de <http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-estima-banco-central.html> .) 

A respeito do conteúdo e do gênero do texto apresentado, considere as seguintes afirmativas:

1. O texto apresenta uma análise econômica abrangente para a questão do aumento nas tarifas de energia elétrica e propõe soluções para a crise.

2. O texto relaciona os custos da produção de energia aos aumentos de tarifas para os consumidores.

3. A crise hídrica reflete no aumento das tarifas de energia por conta do uso de usinas termelétricas.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

     

  • A respeito do conteúdo e do gênero do texto apresentado, considere as seguintes afirmativas: 

    1. O texto apresenta uma análise econômica abrangente para a questão do aumento nas tarifas de energia elétrica e propõe soluções para a crise. ERRADO. Em nenhum momento o texto apresenta soluções. 

    2. O texto relaciona os custos da produção de energia aos aumentos de tarifas para os consumidores. CERTO. Vide alternativa 3. 

    3. A crise hídrica reflete no aumento das tarifas de energia por conta do uso de usinas termelétricas. CERTO.    "O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país(crise hídrica)Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz(aumento de tarifas devido ao uso de termelétricas)".

     


ID
1689760
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caetano e o ‘mal’ uso da crase 

    Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele. 
    O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão. 
    Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões. 
    Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase. 
    Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
    Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”). 
    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino. 
    Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc. 
     Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...] 
     Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

(Pasquale Cipro Neto, publicado em < http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.
Acesso em: 25/06/2015. Adaptado) 

Com base no texto acima, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Comentários: letra c)

    Passei À tarde na casa dela. >> No período da tarde, dei uma passadinha na casa dela.

    Passei A tarde na casa dela. >> Permaneci na casa dela durante todo o período da tarde.

  • A questão exige compreensão de texto e conhecimento de semântica. Faz necessário uma leitura textual minuciosa.

    a) O articulista defende que o acento grave seja usado para todos os casos de crase em português, como o verbo “ler”.

    5º parágrafo está a resposta para essa alternativa.

    Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave. INCORRETA

    b) A palavra “gênios”, no nono parágrafo, indica apreço pelos proponentes da eliminação da crase.

    9º parágrafo está a resposta dessa alternativa.

    Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]. INCORRETA

    c) O uso da crase na frase “Passei a tarde na casa dela” mudaria o sentido do que está sendo dito.

    Passei a tarde na casa dela ( sem crase). Sentido de ficar lá no período vespertino.

    Passei à tarde na casa dela ( com crase). Sentido de passar durante o horário da tarde.

    Portanto vimos que realmente mudou o sentido. CORRETA

    d) “Bituca” também é substantivo feminino em português, o que torna correta a utilização do acento grave em “favor lançar às bitucas na lixeira”

    7º parágrafo a resposta dessa alternativa.

    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino

    e) O depoimento do último parágrafo indica que nem mesmo Caetano Veloso escapa de cometer erros na utilização do acento grave indicando crase.

    Ele usa a fala de sua equipe e não e dele, portanto não foi ele que escreveu. INCORRETA

    GABARITO C

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • Exemplo de crase semântica, quando em uma locução adverbial participam palavras femininas

    Ex: às pressas, à tarde, à proporção que, à medida que, bateu à porta...

  • glória a deuxx que não precisou ler o texto pra responder hahahaha

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • se você for por eliminação, as alternativas se tornam mais fáceis.
  • O Mestre ( 3ª linha ) no caso é o Caetano Veloso !? Afffff

    Gorfo !


ID
1689766
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caetano e o ‘mal’ uso da crase 

    Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele. 
    O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão. 
    Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões. 
    Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase. 
    Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
    Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”). 
    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino. 
    Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc. 
     Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...] 
     Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

(Pasquale Cipro Neto, publicado em < http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.
Acesso em: 25/06/2015. Adaptado) 

São usadas aspas no título para:

Alternativas
Comentários
  • São usadas aspas no título para: 


    b) indicar um uso do termo feito por outra pessoa que não o autor do texto.


    Título: Caetano e o ‘mal’ uso da crase.

    Último parágrafo: Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

     

  • a gente não quer ler o texto pra poder resolver mais questões de gramática rápido para treinar aí a banca obriga a gente a ler o texto :(

  • Pegadinha do malandro rsrsrs, só lendo o texto para entender o que a questão estava realmente pedindo. Sem ler, parece sem cabimento, porém, quando tu lê, consegue entender.

  • GABARITO : B

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Mau é sempre adjetivo, e significa “ruim”, “imperfeito”, que causa prejuízos. É antônimo de Bom, faz o plural com maus e o feminino é má. ..

     Mal, pode ser classificada como advérbio de modo, quando significa “incorretamente”, “erradamente”. Nesse caso, é invariável e seu antônimo é o advérbio Bem.

  • Eu errei, porque entendi que daria ênfase ao assunto principal do texto o mau uso da palavra "mal" para criticar o Caetano Veloso e sua colocação sobre a crase...

    Enfim, vida que segue!

  • Gabarito: B.

     Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

    Bons estudos!

  • Eu errei porque não li o texto. Simples assim! Se tivesse lido até o final, teria acertado.

  • mau = bom

    mal = bem

    o básico que sempre funciona !!

  •  GAB : B

    =============================

    Caetano e o ‘mal’ uso da crase

    (.....)

    "Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso"

    "indicar um uso do termo feito por outra pessoa que não o autor do texto"


ID
1689769
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 

    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
     Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo. 
    Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)

Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Trata-se de um texto de opinião que rejeita a identificação de “ideologia” com os estudos de gênero.

( ) A autora ataca alguns oponentes dos estudos de gênero por eles apresentarem, por vezes, incoerência entre sua posição cientificista e sua defesa de teorias conservadoras polêmicas, como o criacionismo.

( ) Segundo a autora, só possui ideologia aquele que se afasta do ideal de objetividade das ciências empíricas.

( ) A autora assume tacitamente que a cientificidade das ciências humanas não depende dos mesmos critérios das ciências empíricas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a) F – V – F – V. 

  • parei de ler no “ideologia de gênero”

  • Eu vou adorar a galera fanática por políticos tendo que interpretar textos totalmente contrários às suas opiniões HAHAHAHAHAHHA

    Muito bom

  • Tharles Pinzon, pare de ler e ceda aos outros a sua vaga. O azar é somente seu!

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • Ao invés de expor opiniões políticas e suas pretensões de concurso ou qualquer outra coisa que não tenha nada a ver com a matéria, que tal compartilhar conhecimento?! Acho que todos ganharíamos mais com isso!

    Trata-se de um texto do TIPO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO cujo GÊNERO é um ARTIGO DE OPINIÃO.

    Vamos às alternativas:

    ( F ) Trata-se de um texto de opinião que rejeita a identificação de “ideologia” com os estudos de gênero. "De fato trata-se de um texto de opinião, porém não rejeita a identificação de gênero."

    ( V ) A autora ataca alguns oponentes dos estudos de gênero por eles apresentarem, por vezes, incoerência entre sua posição cientificista e sua defesa de teorias conservadoras polêmicas, como o criacionismo. "...além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução."

    ( F ) Segundo a autora, só possui ideologia aquele que se afasta do ideal de objetividade das ciências empíricas. "Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos."

    ( V ) A autora assume tacitamente que a cientificidade das ciências humanas não depende dos mesmos critérios das ciências empíricas. Correto (Conhecimento empírico é uma expressão cujo significado reporta ao conhecimento adquirido através da observação. É uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica.)

    BONS ESTUDOS!!!

  • Alguém conseguiu encontrar, no texto, uma resposta para a última alternativa?
  • Vault 13 Dweller, e eu vou adorar ver "policiais esquerdistas" sendo crucificados pela mídia que defende as mesmas baboseiras que eles.

  • Esse trecho não torna o item I falso?

    "O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. "


ID
1689775
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 

    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
     Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo. 
    Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)

De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanta bobagem para um texto só, meu Deus do céu.

    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também... mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical.

    O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica (Os que criticam a ideologia de gênero agem de acordo com uma ideologia de gênero ...) as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta

    Resposta letra B

  • Texto muito ruim, mesmo.

  • texto inacreditavelmente péééééssimo,

    "Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser".

  • "por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade" também queria saber... 

  • GAB B

    #RUMO À PCPR.

    #AVANTE!!

  • ( V )Os que criticam a ideologia de gênero agem de acordo com uma ideologia de gênero, ainda que numa outra perspectiva.

    Trecho do texto que confirma esta alternativa como verdadeira:

    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também.

    BONS ESTUDOS!!!

  • da pra acertar sem ler

  • Tô nem aí, na prova sou PT. Abraços floridos.

    kkkkkk


ID
1689778
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 

    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
     Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo. 
    Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)

A expressão “ideologia de gênero” foi criada:

Alternativas
Comentários
  • b é a menos errada na minha opnião

  • Que questão sem noção, não há referência alguma no texto sobre isso.

  • Questão sem noção, assim como o texto também...


ID
1689781
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central

Alexandro Martello

   A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015. 

   A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). 

   O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado. 

   O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

    Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz. 

    Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.

    Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.

 (Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de < http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-estimabanco-central.html>.)

Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo correto para a expressão “reflete do” na seguinte passagem: “A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento” (segundo parágrafo).

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a) “...decorre do...”

  • Gab A.

    "A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do (decorre do) repasse às tarifas do custo de operações de financiamento."

    --> Trocando as palavras a que tem mais sentido é essa ai.

    Bons Estudos galerinha!

    #Rumo_a_PCPR.

  • A resposta é tão obvia que, por se tratar da UFPR, dá até medo de errar, kkkkk...

  • melzinho na chupeta


ID
1690360
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.
Caetano e o ‘mal’ uso da crase
Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele.
O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão.
Aproveito o “barulho” que o caso ger ou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, podese dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões.
Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase.
Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”).
No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino.
Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc.
Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]
Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso.
(Pasquale Cipro Neto, publicado em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>. Acesso em: 25/06/2015. Adaptado)

A partir da explicação dada pelo autor, considere o uso do acento indicador de crase nas seguintes afirmativas:

1. Os dois saíram às compras no final da tarde.
2. Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco.
3. Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas.
4. Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames.
5. Os novos casos impeliram os responsáveis à exceções no tratamento das condutas.

Está correto o uso do acento indicador de crase em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    1) Os dois saíram às compras no final da tarde. CORRETA

    (crase diante de locução)

    2) Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. ERRADA

    (não há crase diante se o artigo vier antes de palavra masculina)

    3) Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas. CERTA

    (O verbo relacionar pose ser bitransitivo, verbo pronominal e verbo transitivo direto.

    Ele será transitivo direto quando estabelecer uma conexão entre uma coisa e outra: acidentes de trânsito e grande taxa de imperícia e imprudência).

    4) Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames. CERTA

    (de acordo com a regência a palavra DEVIDO exige a preposição “a”, quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”).

  • Resposta: C

    1) Os dois saíram às compras no final da tarde. CORRETA

    (crase diante de locução)

    2) Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. ERRADA

    (não há crase diante se o artigo vier antes de palavra masculina)

    3) Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas. CERTA

    (O verbo relacionar pose ser bitransitivo, verbo pronominal e verbo transitivo direto.

    Ele será transitivo direto quando estabelecer uma conexão entre uma coisa e outra. Ex.: acidentes de trânsito e grande taxa de imperícia e imprudência).

    4) Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames. CERTA

    (de acordo com a regência a palavra DEVIDO exige a preposição “a”, quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”).

  • GABARITO : C

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • GABARITO : C

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • easy peasy lemon squeezy

  • 4 -> DEVIDO À

    Como deve ser feita a regência da palavra "devido"?

    1) Exigência da preposição “a”

    Em primeiro lugar, vale saber que ele exige a preposição “a”, quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”.

    Exemplos:

    "São Paulo parou devido às fortes chuvas"

    "Devido ao excesso de peso, não pôde participar da competição"

    "Foi reprovado devido às faltas".

    2) Não antecede orações reduzidas de infinitivo

    Quando temos duas orações que são conectadas por uma causa ou motivo, é comum pensar em ligá-las usando o “devido” como conectivo. Porém, caso a segunda oração tenha um verbo no infinitivo (ou seja, um verbo que não foi conjugado), é preferível escolher outro conectivo.

    Exemplos:

    "Não saímos porque o mar estava agitado". Forma incorreta: "Não saímos devido o mar estar agitado"

    "Não serviu o prato porque o cozinheiro errou a receita"Forma incorreta: "Não serviu o prato devido ao cozinheiro ter errado a receita".

    3) Quando “devido” é adjetivo ou particípio

    Nesses casos, ele deve ser flexionado, concordando em gênero e número com o substantivo a que se refere.

    Exemplo:

    "O sermão lembrou o respeito devido aos pais"

    FONTE: novaescola.org

  • A questão é sobre crase e o candidato precisa analisar as frases e encontrar qual que tem palavra corretamente craseada.

    1. Os dois saíram às compras no final da tarde. 

    A crase foi usada para desfazer ambiguidade. CORRETA

    2. Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. 

    Pernambuco é masculino e não aceita crase ( voltei DE pernambuco). INCORRETA

    3. Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas. 

    O verbo relacionar com sentido de estabelecer relação lógica, rege a preposição "a" e temos o artigo "a" que acompanha o nome feminino, portanto temos a crase. CORRETA.

    4. Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames.

    Temos a regência da palavra DEVIDO, devido A. E temos o artigo definido que acompanha a palavra DEVOLUÇÃO, portanto temos a crase. CORRETA.

    Obs: devido com sentido de MOTIVO DE tem preposição.

     5. Os novos casos impeliram os responsáveis à exceções no tratamento das condutas.

    Não temos crase singular antes de palavras no plural. INCORRETA

    Após fazer a análise, temos a seguinte sequência: 1, 3, 4 corretas, com isso concluímos que somente a letra c tem essa resposta.

    GABARITO C

  • Decore os motivos pra não utilização da crase. Depois é só aplicar a Regra do Boi. É mais fácil que decorar todas as regras de uso e não uso da crase.

  • Melzinho na pepeta.


ID
1988527
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”?
Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos.
Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução.
Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo.
Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade.

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de <htto://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-de-genero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.) 

No terceiro parágrafo, o pronome “que” (sublinhado no texto) retoma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    "Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo."

  • Nao concordo com o gabarito. Diferencas não incluem questões de género e sexualidade, pelo contrario, entendo que elas excluem. Politicas no terreno dos direitos humanos sim. Não tem lógica esse gabarito.

  • Concordo com o Carlos.

    RESPOSTA CORRETA LETRA C.

  • pelo amor né QC não são capaz nem de separar os parágrafos !!!

  • Gabarito duvidoso, no mínimo!

    Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade,...

    ...será que a banca não se equivocou quanto aos "QUES" do parágrafo?

    Pois o primeiro que, o qual destaquei em azul remete a "diferenças", já o segundo destacado em verde, na minha opinião, remete a ganhos políticos...nesse caso o gabarito seria "C"

    Vai entender, nem professor pra comentar, assim fica difícil!

    BONS ESTUDOS!!!

  • Estou com os mesmos questionamentos doo Marcos Paulo Andreico

  • Não vejo a hora de realizar essas provas logo, para nunca mais resolver questões dessa banca.

  • Não esquecer de pedir comentário do professor, pessoal!

  • Se fizer rápido, erra.

  • Que venha essa prova que será fácil fácil.....


ID
1988539
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central
Alexandro Martello
A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.
A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
(Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de<http://g1.globo.com/economia/noticia;2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-estima-banco-central-html>. )

A expressão “aquela época”, no quinto parágrafo, refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país. LETRA C

  • se voce responde que se referia ao ano de 2014, dariam como gabarito a letra C, como feito. Se você responde que que é a letra C eles diriam que o gabarito seria letra B porque se refere ao ano de 2014 porque o ano de 2012 seria "esse" e não "aquele". Como respondi B o gabarito foi C.

  • Gab C

    O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

    Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.

    Bons estudos galerinha!!1

    #Rumo_PCPR.

  • Gab.: D

    09 - A expressão “aquela época”, no quinto parágrafo, refere-se a:

    a) “ano passado”, no terceiro parágrafo.

    b) ano de 2014.

    c) duas semanas antes da publicação do texto.

    ►d) final do ano de 2012.

    e) segundo trimestre do ano de 2015.

  • AQUELA = PASSADO MAIS DISTANTE.

  • PMPR! #Pertenceremos!


ID
1988545
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em entrevista à Revista Istoé, o médico infectologista Artur Timerman, que trabalha com o combate à Aids no país e é autor de um livro sobre o assunto, fala sobre a história da prevenção e tratamento dessa doença. Quanto a um trecho dessa entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.

1. O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. O discurso de remédios para todos é falso?

2. Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, como o Brasil?

3. O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do Relatório da Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que ainda é necessário falar sobre a doença?

( ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus do HIV no Brasil sem Saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a população ter baixado a guarda em relação à prevenção.

( ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.

( ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás. Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o diagnóstico e não tratamos direito.

 Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    1. O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. O discurso de remédios para todos é falso?

     

    2. Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, como o Brasil?

     

    3. O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do Relatório da Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que ainda é necessário falar sobre a doença?

     

    ( 3 ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus do HIV no Brasil sem Saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a população ter baixado a guarda em relação à prevenção.

     

    ( 1 ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.

     

    ( 2 ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás. Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o diagnóstico e não tratamos direito.

     

     

  • Qc para de embolar o meio de campo!

  • Tenso, fiquei uns 15 minutos analisando.

  • Qc ajeita o enunciado da questão poxa

    Tem que jogar toda vez no bloco de notas

  • Stage, forma os texto ai!!!

  • A única maneira que achei para resolver questões desse tipo é copiando seu conteúdo para um editor de texto, lá eu separo e faço os devidos ajustes, respondo bem mais rápido do que por aqui. Acredito que na prova deva vir organizado, e o problema aqui está na formatação do QC desleixado. A culpa deve ser do estagiário, tem estado com preguiça ultimamente.....rsrsrs....agora paremos de reclamar e continuemos a luta!!!

    BONS ESTUDOS!!!

  • Neste tipo de questão, ler as respostas e procurar a pergunta esta sendo a chave.

  • Pessoal , qd estiver embolada assim > ATALHO : WIN + W > CAPTURA DE TELA INTEIRA ..BEM MAIS PRÁTICO


ID
1988548
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos
Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”.
“É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.
Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.
“A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.
A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.
Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.
(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/08/13botão-de-comentarios-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:
1. No primeiro parágrafo, a expressão “os itens acima” refere-se a comentários de notícias e posts”.
2. “troladas” pode ser considerado um neologismo em português, através da transformação do estrangeirismo “troll” em substantivo.
3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes a fala da pesquisadora, refere-se aos comentários.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    1. No primeiro parágrafo, a expressão “os itens acima” refere-se a comentários de notícias e posts”. Errada, refere-se a opiniões ponderadas e críticas construtivas.

     

    2. “troladas” pode ser considerado um neologismo em português, através da transformação do estrangeirismo “troll” em substantivo. Correta.  Acredita-se que o termo "troll" tenha surgido na Usenet (sistema de troca de informações em rede). O troll era o usuário que sistematicamente entrava nos fóruns para provocar os participantes. Foi até criado o jargãoDon't feed the trolls (Não alimente os trolls), para instruir os participantes das comunidades para não darem atenção às provocações deliberadas dos trolls.

     

    3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes a fala da pesquisadora, refere-se aos comentários. Correta

    Assinale a alternativa correta.

  • Nessa mesma questão a afirmativa 3 foi dada como errada, pois o termo "aquilo" referia-se a "caminhão de sentimentos".

  • Concordo com você Joabe.. A mesma questão, inclusive utilizada por essa mesma banca, a alternativa 3 foi dada como errada. Algum professor de português ou colega para explicar qual está certa??

    Link da mesma questão com gabarito diferente: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/50706857-71

  • Só rindo, na mesma questao havia errado por colocar a alternativa 3 como correta, agora o gabarito desta está se contradizendo. --------- Afinal, qual elemento contido no texto nos faz objetivamente chegar a resposta correta? Gramaticalmente falando, quando há dois termos anteriores enumerados (geralmente separados pela conjunção "E") e usamos o pronome demonstrativo " aquilo", ele retoma ao termo mais distante mencionado. Quando usamos o " isso" retoma ao termo mais próximo. Contudo, não é um caso de enumeração. Minha dúvida: essa regra também vale para o caso descrito na questão?
  • No gabarito da prova consta que somente a 2 é verdadeira 

    http://www.nc.ufpr.br/concursos_externos/copel2015novo/provas/418.pdf

    "O texto a seguir é referência para as questões 12 a 14. Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa. Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos. “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta. A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas. Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta. (Rodrigo Bertolotto, disponível em , 13/08/2015) **12 - Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 1. No primeiro parágrafo, a expressão “os itens acima” refere-se a “comentários de notícias e posts”. 2. “troladas” pode ser considerado um neologismo em português, através da transformação do estrangeirismo “troll” em substantivo. 3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes na fala da pesquisadora, refere-se aos comentários. Assinale a alternativa correta. ►a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras." 

  • Gab. "A"

    Porém é bem subjetiva a interpretação do item 3, essa UFPR adora dar essas "gafes". Impressionante!

    Ou essa banca adora receber recursos, ou um dos critérios para ser examinador dela é ser "meio despreparado", pois é impressionante como acontece isso, nas questões de português, com essa banca "brilhante".

  • Gab A

    Ohhh, banca cabulosa, pense!

    #Rumo_a_PCPR.

  •  3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes a fala da pesquisadora, refere-se aos comentários (FALSO)

    O problema é que a Internet deixa aquilo eterno= um caminhão de sentimentos nos comentários”,

     Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado = comentários.

  • Questão subjetiva. Se vc errou, assim como eu, não desanime. A questão é polêmica. Bola pra frente que a prova ta aí!

  • Essa banca não costuma anular muitas questões. Sabe né? Prof. Universitário não erra, nunca!

  • na minha HUMILDE opinião:

    Em questão ao item "3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes a fala da pesquisadora, refere-se aos comentários."

    Está correto, pois "um caminhão de sentimentos nos comentários" isso foi expressado em um comentário, simples assim.

  • Gabarito da banca: A.

    De acordo com a banca, somente o item 2 está correto. No entanto, acho que o 3 também está.

    Texto:

    “É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa."

    Como pensei:

    "O problema é que a Internet deixa aquele comentário eterno. Você pode mudar de opinião, mas o comentário fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa."

    Outra questão polêmica, mas faz parte do jogo.

    Bons estudos!

  • "aquilo" tá se referindo a que então???? kkkk pede comentário do professor, galera!

  • concordando com algumas opiniões a respetio da banca, já respondi questão iguais mas de concursos diferentes em uma estava certo no errado a mesma questão, eu tive achar a questão é era mesma questão fiquei pensando e agora qual está certo, na PC PR vai dar muito recurso.

  • Será que "aquilo" não se refere a "um caminhão de sentimentos"?? Se for posso aceitar meu erro kkkkkk

  • Alivio em ver, que não fui o unico kkkkk

  • eu odeioooooooooooooooooo essa banca, como que a 3 não esta correta?

  • Eu marquei a letra D , mas analisando com calma, você primeiro retira do texto partes irrelevantes.

    No caso a parte que fala da pesquisadora ( isso não interessa ).

    Fica assim : Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, . “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado.

    O que fica registrado ? Os sentimentos ficam registrados.

    aquilo = se refere aos sentimentos

    • Logo a letra A está correta !
  •  “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

    O que a internet deixa eterno e registrado?

    R: Comentários.

    Alguém já viu a internet deixar sentimentos registrados?

    Não é a toa que essa banca teve várias questões anuladas na prova da PMPR.

    Quem for fazer PCPR, prepare-se.


ID
1988551
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos
Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”.
“É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.
Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.
“A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.
A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.
Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.
(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/08/13botão-de-comentarios-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse” como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

     

    “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg.

  • A catarse como processo de cura emocional através da psicanálise era defendida por Sigmund Freud, que integrou os estudos sobre hipnose, já desenvolvidos pelo austríaco Joseph Breuer, nas suas análises sobre a influência das memórias do inconsciente no comportamento humano.

    A catarse representa a cura de um paciente, que é alcançada através da expressão verbal de experiências traumáticas recalcadas....

    fonte.  Wikipédia

  • CATARSE = ETIM gr. kátharsis,eōs 'purificação, purgação; mênstruo; alívio da alma pela satisfação de uma necessidade moral'

  • AVANTE PM PR!!!


ID
1988554
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos
Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”.
“É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.
Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.
“A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.
A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.
Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.
(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/08/13botão-de-comentarios-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

Assinale a alternativa correta quanto ao gênero do texto em questão.

Alternativas
Comentários
  • O texto é Informativo. Basta ver a fonte:  Rodrigo Bertolotto, disponível em , 13/08/2015

    Ademais, o texto trata sobre um assunto a qual o autor entende e assim ele está argumentando e defendendo sua ideia para nos convencer.

  • Concordo com colega Rodrigo G. nesse tipo de questão a fonte é suma importância para resolução, claro uma boa leitura atenta ajuda a resolver a afirmativa.

  • Gab D

    #Rumo_a_PC_PR.

  • GABARITO= D

    TEXTO APRESENTA : VÁRIAS CITAÇÕES DIRETAS DOS ESPECIALISTAS.

  • Texto informativo: elucida, esclarece o leitor sobre o tema em questão.

  • PC-PR 2021

  • Texto Informativo - Transmite ao leitor informações do tema tratado.

    GAB. D

  • texto informativo tem como função informar e ensinar. Visa transmitir conhecimentos e esclarecer dúvidas sobre um tema específico. São utilizados textos informativos em jornais, revistas, livros didáticos, enciclopédias, sites e artigos científicos, entre outros.

    O texto informativo:

    • É escrito em prosa, sendo utilizada a 3.ª pessoa do discurso.
    • Fornece informações verdadeiras e objetivas sobre um determinado tema.
    • Utiliza o sentido denotativo da linguagem, para informar o receptor da mensagem de forma clara e direta.
    • Não utiliza figuras de linguagem nem o sentido conotativo das palavras, de modo a evitar ambiguidade e diversidade de interpretações.
    • Não expressa opiniões pessoais nem reflete possíveis indagações do autor.
    • Assume um caráter prático e utilitário.
    • Apresenta citações, fontes, dados e pesquisas, de forma a provar a sua credibilidade.

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/texto-informativo/

    Todo o primeiro parágrafo é a opinião do autor, é o seu posicionamento/indagações. Como pode ser informativo. Essa foi a primeira alternativa que eu eliminei.


ID
1988557
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto às normas da língua padrão, considere as seguintes frases:
1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.
2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior.
3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.
4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário.
Observam a norma escrita culta do português brasileiro as sentenças:

Alternativas
Comentários
  • A resposta certa está como B(frases 2 e 4 apenas) mas qual é o erro da frase 3 ? Alguém sabe?

  • A presidência alegou que não haverá cortes substanciais nos investimentos da empresa.

  • 1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte. Errada. 

    Foram decididos pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.

     

    2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior. Correta.

     

    3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa. Errada.

    A presidência alegou que não haverá cortes substanciais nos investimentos da empresa. (verbo "haver" no sentido de existir fica no singular)

     

    4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário. Correta.

  • 1) Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte

    As diretrizes orçamentárias, para o ano seguinte, foram decididas pela diretoria.

    Logo, a frase correta: Foram decididas pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte

  • O verbo haver no sentido de existir ou ocorrer é impessoal e por isso não pode ser flexionado para o plural.

    Ou seja, é invariável.

    A frase para estar correta deveria estar escrita da seguinte forma: A presidência alegou que não haverá cortes substanciais nos investimentos da empresa.

    Avante!

  • 1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte. (Errado) foram decididas as diretrizes...;

    2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior. (Correto) verbo haver com sujeito (os diretores) pode ter flexão;

    3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa. (Errado) verbo haver no sentido de existir é impessoal, portanto não varia. haverá cortes...;

    4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário. (Correto) a cúpula tem...

    Gab: B

  • nesse caso o verbo ter na frase 4 não receberia acento circunflexo?

  • Sandro, no caso da sentença 4 o verbo ter (tem) não leva acento pois refere-se "A cúpula", que está no singular.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; Pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; Pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    bem diferente de:

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TEVE motivos políticos. (fato certo)

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    bem diferente de:

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TEVE motivos políticos. (fato certo)

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • Valeu, Gustavo!

  • Eu achei que a 4 fosse falsa por não haver acento no "tem", já que poderíamos substituir o sujeito por eles. Alguém me diz pq a 4 não está errada?

  • Em "a cúpula dos diretores" temos um caso de sujeito coletivo especificado, podendo o verbo concordar com o núcleo "a cúpula" ou a especificação "dos diretores", logo tanto "têm" quanto "tem" estariam corretas nesse caso. Mas vale ressaltar que isso só é possível porque "a cúpula" remete a ideia de um grupo, caso contrário o verbo só poderia concordar com o núcleo do sujeito, por exemplo na frase "a decisão dos diretores foi de adiar o certame".

    Outros exemplos desse caso:

    " A maioria dos estudantes utiliza/utilizam a internet para resolver questões"

    "Grande parte dos entrevistados acredita/acreditam que não haverá outro adiamento"

  • 3.

    Verbo `haver` no sentido de existir é invariável!!!

  • caramba, a 4 tbm está errada, cadê o acento no "têm"
  • 1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte ERRADO

    FORAM DECIDIDAS PELA diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.

    3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.

    A presidência alegou que...não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.ERRADO

    A presidência alegou que não HAVERÁ cortes substanciais nos investimentos da empresa.

    GAB.B CORRETAS APENAS 2 E 4.

  • Em 03/08/21 às 18:19, você respondeu a opção B. Você acertou!

    Em 26/04/21 às 15:12, você respondeu a opção A.! Você errou!

    Em 07/10/20 às 09:17, você respondeu a opção A.! Você errou!

    PC-PR


ID
1988560
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa – trata da responsabilidade dos agentes públicos por atos ímprobos. A respeito do assunto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B

     

    a) INCORRETA. Jurisprudência em teses edição nº 38. 1) É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei 8.429/1992, exigindo-se a presença de dolo nos casos dos artigos 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do artigo 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

     

     

    b) CORRETA. Lei nº 8429/92.  Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

     

      I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; 

     

     

    c) INCORRETA.  Art. 10.Lei nº 8.429/92 Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: (...)

     

    Deve-se observar que esta espécie de ato de improbidade (lesão ao erário) é a única em que a LIA expressamente admite a forma culposa.

     

     

    d) INCORRETA. Lei nº 8429/92. Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    e)  Lei nº 8.249/92. Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

     

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

     

     Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

     

    Bons estudos! =)

  • Apenas uma Observação quanto a letra C.

     

    ( Letra C . Para configuração de ato ímprobo, requer-se culpa grave ou dolo)

     

    Jurisprudencia STJ

     

    AgRg no AREsp 135281 / GO
    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
    2012/0006516-9

    Relator(a)

    Ministra ASSUSETE MAGALHÃES (1151)

    Órgão Julgador

    T2 - SEGUNDA TURMA

    Data do Julgamento

    01/09/2016

    Data da Publicação/Fonte

    DJe 13/09/2016

     

     

    Em se tratando de improbidade administrativa, é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que "a improbidade é ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente. Por isso mesmo, a jurisprudência do STJ considera indispensável, para a caracterização de improbidade, que a conduta do agente seja dolosa, para a tipificação das condutas descritas nos artigos 9º e 11 da Lei 8.429/92, ou pelo menos eivada de culpa grave, nas do artigo 10. 

  • Uma breve observação sobre o conteúdo da alternativa [A]

    É possível a aplicação da responsabilização objetiva de pessoas jurídicas pela prática de atos contra administração pública (Lei 12.846/13)

    Aqui há uma responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoa jurídica por prática de ato contra a administração.

    Neste caso, não se analisa culpa lato sensu. Serão submetidas a esta responsabilização:

    • sociedades empresárias

    • sociedades simples, personificadas ou não

    • fundações

    • associações

    • sociedades estrangeiras etc.

    Segundo a Lei 12.846, as pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

    CPIURIS

    #Jesus


ID
1988563
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, possui diversas competências definidas na Lei, entre as quais, as licitações. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. Art. 23, §1º. Nas licitações destinadas a contratar concessões e permissões de serviço público e uso de bem público é vedada a declaração de inexigibilidade prevista no art. 25 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993;

     

    B) CORRETA. Art. 24. As licitações para exploração de potenciais hidráulicos serão processadas nas modalidades de concorrência ou de leilão e as concessões serão outorgadas a título oneroso.

     

    C) ERRADA. Art. 23, §2º. A declaração de dispensa de licitação só será admitida quando não acudirem interessados à primeira licitação e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, mantidas, neste caso, todas as condições estabelecidas no edital, ainda que modifiquem condições vigentes de concessão, permissão ou uso de bem público cujos contratos estejam por expirar.

     

    D) ERRADA. Art. 3º- A, 2º No exercício das competências referidas no inciso I do caput deste artigo, o Poder Concedente delegará à ANEEL a operacionalização dos procedimentos licitatórios.

     

    E) ERRADA. Art. 3º - A, § 3º A celebração de contratos e a expedição de atos autorizativos de que trata o inciso II do caput deste artigo poderão ser delegadas à ANEEL. 

     


ID
1988566
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Telecomunicações

Sobre a implantação e compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1988569
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre as licitações realizadas no Estado do Paraná, considere as Seguintes afirmativas:
1. As sociedades de economia mista, controladas direta ou Indiretamente pelo Estado do Paraná, prestadoras de serviço público ou que explorem atividade econômica, podem editar egulamento próprio, desde que adotem os princípios das licitações públicas.
2. A alienação de bens da Administração Pública estadual do Paraná erá feita na modalidade concorrência ou leilão público, desde que realizado por leiloeiro oficial ou servidor designado ela Administração.
3. É absolutamente vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e specificações exclusivas.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 15.608 de 16 de agosto de 2007- Normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos Poderes do Estado do Paraná.

    Erro da I:

    Artigo 1º § 1º Subordinam-se às normas desta lei:

    I - os órgãos da administração direta;

    II- as autarquias, inclusive as em regime especial e as fundações públicas;

    III- os fundos especiais, não personificados, pelo seu gestor;

    IV- as sociedades de economia mista, empresas públicas e demais entidades de direito privado, controladadas direta ou indiretamente pelo Estado do Paraná, prestadoras de serviço público.

    § 2º. As empresas públicas e as sociedades de economia mista que explorem atividade ecônomica, enquanto não for aprovado o estatuto jurídico a que se refere o art. 173, §1, da Constituição Federal, podem editar regulamento próprio, o qual deve observar:

    I- âmbito de aplicação restrito às atividades fins;

    II- submissão a esta Lei da atividade administrativa e de apoio;

    III- adoção dos princípios desta lei;

    IV- aprovação pela autoridade máxima;

    V- publicação na imprensa oficial; e

    VI- atendimento às especificidades institucionais.

     

    Erro da II: Obras e Serviços (Regras comuns)

    Art. 14. É vedado incluir no objeto da licitação:

    I- a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica;

    II- o fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo;

    III- bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnimente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. ( ou seja, não é absolutamente vedada, conforme afirma a questão).

     

    Comentários com relação a afirmativa II (correta):

    Capítulo III Alienação de Bens da Administração Pública Estadual

    Art. 6º . A alienação de bens da Administração Pública Estadual subordina-se à:

    I- existência de interesse público devidamente justificado;

    II- prévia avaliação, visando a definição do preço mínimo;

    III- autorização legislativa para os bens imóveis, bem como para bens móveis quando envolver alienação de controle societário de economia mista e empresa pública;

    IV- licitação na modalidade concorrência ou leilão público, desde que realizado por leiloeiro oficial ou servidor designado pela Administração. (resposta correta).

  • Apenas complementando, novo texto da lei 15.608 de 16 de agosto de 2007, artigo I:

     

    Art. 1º. Esta lei estabelece normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos Poderes do Estado do Paraná, observando as normas gerais sobre a matéria, expedidas pela União.

     

    § 1º. Subordinam-se às normas desta lei: I – os órgãos da administração direta; II – as autarquias, inclusive as em regime especial e as fundações públicas; III – os fundos especiais, não personificados, pelo seu gestor;

     

    § 2º. As empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias ficam sujeitas ao regime de licitações e contratos administrativos previsto na Lei Federal nº 13.303, de 30 de junho de 2016. (Redação dada pela Lei 19188 de 26/10/2017)

     

    A nova redação não impacta o gabarito, que mesmo com a nova redação do artigo I, continua sendo (a).

  • "Tempo rege o ato"


ID
1988572
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a responsabilidade do administrador público e a improbidade administrativa, considerando o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) O Ministério Público tem legitimidade ad causam para a propositura de Ação Civil Pública objetivando o ressarcimento de danos ao erário, decorrentes de atos de improbidade.
( ) O Ministério Público estadual não possui legitimidade recursal para atuar como parte no Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa.
( ) O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particulares que se beneficiam de ato ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a ilicitude.
( ) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do mandato no qual se cometeu o ilícito.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C

     

     

    As assertivas fazem parte da jurisprudência em teses - edição nº 38  do STJ.

     

    (VERDADEIRA). 2) O Ministério Público tem legitimidade ad causam para a propositura de Ação Civil Pública objetivando o ressarcimento de danos ao erário, recorrentes de atos de improbidade.

     


    (FALSA). 3) O Ministério Público estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte no Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-se ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.

     

    (VERDADEIRA). 6) O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particulares que se beneficiam de ato ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a ilicitude.

     

    (FALSA). 14) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do último mandato.

     

    Fonte: http://www.stj.jus.br/internet_docs/jurisprudencia/jurisprudenciaemteses/Jurisprud%C3%AAncia%20em%20teses%2038%20-%20Improb%20Administrativa%20I.pdf

     

    Bons estudos!     =)

     

  • Não entendi o gabarito, tendo em vista o que segue:

    Súmula nº 634: “Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público.”

    A súmula em questão dispõe que os prazos descritos pelo artigo 23 da Lei de Improbidade Administrativa () são aplicáveis também ao particular que perpetra ato de improbidade administrativa em concurso com agente público. O enunciado vem ao encontro de entendimento já assentado pelo STJ, conforme dispõe o Agravo em Recurso Especial n° 986.279 – RJ e outros no mesmo sentido.

    https://rolimvlc.com/informes/stj-prazos-prescricional/


ID
1988575
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O sistema de registro de preços é largamente adotado pela Administração Pública. Sobre o assunto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Decreto 7892 que regula o dispostivo na lei 8.666 concernente ao Sistema de Registro de Preço.

    A)  Art. 8º  O órgão gerenciador poderá dividir a quantidade total do item em lotes, quando técnica e economicamente viável, para possibilitar maior competitividade, observada a quantidade mínima, o prazo e o local de entrega ou de prestação dos serviços

    B) CERTO: Art. 16.  A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições

    C) Art. 7  § 2o  Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil

    D)  Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado

    E) Conforme artigo 7 do fererido decreto, quando a modalidade de licitação for a concorrência, o tipo de licitação, por sua vez, será MENOR PREÇO.

    bons estudos

  • Para a licitação nas modalidades Concorrência e Pregão, deverá ser escolhido o tipo Menor Preço.

    Excepcionalmente, a Administração poderá adotar, na modalidade Concorrência, o tipo Técnica e Preço, desde que presentes os pressupostos do art. 46, (serviços de natureza predominantemente intelectual) ou art. 45, § 4º (bens e serviços de informática), ambos da Lei 8.666/93.


ID
1988578
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os contratos administrativos, previstos na Lei 8.666/93, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, o artigo 62 da lei 8.666, logo abaixo, tem hipóteses nas quais é admitida a dispensa do contrato administrativo

    B)  Errado, o artigo 62 da lei 8.666, logo abaixo, estabelece como hipóteses obrigatórias de utilização do contrato administrativo.

    C) Tem a exceção:
    Art. 60 Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento

    D) CERTO: Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço

    E) Art. 64  § 2o  É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei

    bons estudos


ID
1988581
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a política tarifária nas concessões de serviço público, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A Lei 3.449/2004 do Distrito Federal, ao proibir a cobrança da tarifa de assinatura básica ‘pelas concessionárias prestadoras de serviços de água, luz, gás, TV a cabo e telefonia no Distrito Federal’ (art. 1º, caput), incorreu em inconstitucionalidade formal, porquanto necessariamente inserida a fixação da ‘política tarifária’ no âmbito de poderes inerentes à titularidade de determinado serviço público, como prevê o art. 175, parágrafo único, III, da Constituição, elemento indispensável para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e, por consequência, da manutenção do próprio sistema de prestação da atividade (STF ADI 3.343).

    bons estudos

  • GABARITO    B

     

    COMPLEMENTADO

     

    Lei 8987

     

    A) ERRADA - Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

     

    B) CORRETA - COMENTÁRIO DO COLABORADOR " RENATO" .

     

    C) ERRADA - Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

     § 2o Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

    A REVISÃO PODERÁ SER FEITA PELA CONCESSIONÁRIA TAMBÉM, TODAVIA ....  § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

     

    D) ERRADA -  Art. 9, §1º, Lei 8987 - A tarifa (...) somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito. 

    Ou seja, a cobrança da tarifa só poderá ser subordinada à existência de serviço público alternativo e gratuito ao usuário nos casos previstos expressamente em lei.

     

    E) ERRADA -  Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Ofende a  denominada  reserva  de  administração,  decorrência do  conteúdo  nuclear do  princípio  da  separação de poderes (CF,  art.  2º), a  proibição de  cobrança  de  tarifa de  assinatura básica  no  que concerne  aos serviços  de  água e gás,   em   grande   medida   submetidos   também  à   incidência  de leis  federais  (CF,  art. 22,  IV),  mormente  quando  constante de  ato  normativo  emanado  do  Poder  Legislativo  fruto  de  iniciativa parlamentar, porquanto  supressora  da  margem  de apreciação  do  chefe do  Poder Executivo  Distrital  na  condução  da  administração pública,  no  que se inclui a  formulação da  política  pública  remuneratória do  serviço  público.”

    http://www.altosestudos.com.br/?p=51349

  • STJ - SÚMULA Nº 356. É legítima a cobrança da tarifa básica pelo uso dos serviços de telefonia fixa.

  • Errei a questão de Advogado Júnior

  • SOBRE A LETRA E-Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

           Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

  • gente, não sei se meu raciocínio está correto, mas pensei que a lei estadual será inconstitucional porque dispor sobre cobrança de tarifa de água, telefone, é matéria legislativa (não estamos diante de competência material -administrativa), logo água , telefone, são competência privativa da UNIÃO, conforme art 22 CF:

     Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    --IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;


ID
1988584
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os atos do processo administrativo regulado pela Lei 9.784/99, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 9.784

    A) CERTO: Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir

    B) Art. 22  § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo

    C)  Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior

    D) Art. 22  § 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável (somente em vernáculo, sem essa de comissão processante).

    E)  Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo
    Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração

    bons estudos

  • A letra a) trata do principio do informalismo ou formalismo moderado, que consiste na previsão de rito e forma simples, suficientes para propiciar um grau de certeza e segurança.

  • REGRA GERAL:

    => OS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO NÃO DEPENDEM DE FORMA DETERMINADA

     

    EXCEÇÃO:

    => A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR

     

    Fundamentação legal: Artigo 22 da LEI 9784.

  • B - As autenticações poderão ser feitos no prórprio orgão administrativo (lembrando que todo servidor tem fé púbca)

     

    C - Se não existir prazo definido os atos adiministrativos serão tomados em 5 dias, salvo motivo de força maior

     

    D - Os atos do processo serão produzidospor escrito, em vernáculo 

     

    E - Os processos administrativos serão realizados em dias úteis e dentro do horário normal de funcionamento; somente os processor já iniciados e que acarretem prejuízo qualquer paralização poderão prosseguir depois do horário normal 

  • § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

     

    A regra é que não precisam ter firma reconhecida, mas havendo dúvida pede – se o reconhecimento de firma.

     

    § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

     

    Não é preciso sair da alçada administrativa para fazer autenticação de documentos.

     

     

    5 dias (Prazo Geral para práticas do Atos Pela Administração) - inexistindo disposição específica (art. 24): Pode ser prorrogado por mais 5 dias.

     

    Obs.1: O prazo de 5 dias ocorre quando inexistir motivo de força maior que justifique prazo diverso. Ou seja, o prazo poderá ser diferente se por motivo de força maior.

     

    Obs.2: A prorrogação do prazo (por mais 5 dias, inexistindo disposição específica) se dá mediante justificativa expressa. Ou seja, tem que Motivar, explicar o porquê da prorrogação do prazo.

     

    Ar. 22. § 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

     

    Reduzido a termo, sem estrangeirismo ou palavras de jargão técnico, com data e local e assinatura da autoridade responsável.

     

    Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

     

    Terminado o expediente, outros atos de processos administrativos que estavam por iniciar, é permitido deixar para o dia seguinte.

     

    Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.

     

    Atos já iniciados não necessariamente precisam ser finalizados no mesmo dia, desde que não prejudique o andamento do processo administrativo.

  • GABARITO: LETRA A

    DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    FONTE: LEI N° 9784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999

  • Formalismo moderado, necessário ou informalismo


ID
1988587
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências, sob pena de nulidade. Sobre a comunicação dos atos em processo administrativo (Lei 9.784/99), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E.

     

    Lei 9784/99

     

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

  • Art. 26 § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    Com se vê, a intimação será realizada por qualquer meio, desde que seja capaz de proporcionar ao interessado a ciência acerca do ato. Dessa forma, o rol exposto é meramente exemplificativo, numerus apertus, e não numerus clausus.

  •  a) São meios pelos quais a intimação será realizada: a ciência no processo, a via postal com aviso de recebimento, o telegrama; o rol é numerus clausus, sob pena de violação dos princípios da publicidade e da ampla defesa.  (O rol é exemplificativo, já que a própria lei diz ser possível outras formas de intimação, desde que garantam a ciência do interessado)
     

     b) Caso o administrado compareça espontaneamente ao processo administrativo, após intimação que não tenha observado as prescrições legais, os atos subsequentes praticados serão nulos. (O entendimento da lei 9784 sobre esse tema decorre do princípio da instrumentalidade das formas. Segundo esse princípio, aplicado ao caso, os atos administrativos só têm uma forma específica para garantir o atendimento a sua finalidade. Se o ato atinge a finalidade sem seguir a forma estabelecida pela lei não há problema, pois o objetivo foi atingido. Ou seja, a lei estabelece uma forma específica (necessidade de intimação). Porém, se a finalidade for atingida (comparecimento do interessado após intimação), a falta de intimação não causa a nulidade do ato, pois a finalidade foi atingida, mesmo que não seguida a forma.) 
     

     c) Caso o processo administrativo tramite sob sigilo, será dispensada a intimação do interessado, até que a Administração Pública profira decisão definitiva. ( A lei não fala nada sobre isso...errada)
     

     d) Um dos efeitos do não atendimento à intimação é a renúncia a direito pelo administrado. ( A alternativa E justifica o erro desta)

     

    e) O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. (CORRETA)

  • O DESATENDIMENTO DA INTIMAÇÃO NÃO IMPORTA:

     

    - RECONHECIMENTO DA VERDADE DOS FATOS

    - RENÚNCIA A DIREITO PELO ADMINISTRADO

     

     

    Fundamentação legal: ARTIGO 27 DA LEI 9874

  • Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. (Ou seja, não há o efeito da Revelia)

     

    No art. 27, afasta a possibilidade de ser atribuído ao simples fato de o particular desatender à intimação o efeito de presunção de culpa, ou de sua confissão, ou de sua renúncia a direito.

     

    Obs.: O intimado tem direito de apresentar documentos até antes da fase de decisão, sendo a administração obrigada a apreciá-los.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 9784/1999 

     

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

  • GAB Letra E

    Ou seja, não existe revelia no processo administrativo

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal):

    A- Incorreta. Art. 26, § 3 da Lei 9.784/99: “A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.” Logo, o rol não é numerus clausus (taxativo), e sim numerus apertus (exemplificativo).

    B- Incorreta. Art. 26, § 5 da Lei 9.784/99: “As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.” Logo, o comparecimento espontâneo do administrado supre a irregularidade da intimação, não havendo de se falar em nulidade.

    C- Incorreta. Como regra, o interessado pode ter acesso ao processo administrativo do qual faz parte e precisa ser intimado dos atos respectivos. Eis o art. 28 da Lei 9.784/99: “Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.Logo, não será dispensada a intimação do intimado. Contudo, pode ser vedado o acesso a alguns conteúdos sigilosos, conforme o art. 46 da Lei 9.784/99: “Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    D- Incorreta. Art. 27 da Lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    E- Correta. Art. 27 da Lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
1988590
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Direito Ambiental, como todo ramo autônomo do Direito, possui seus princípios próprios. Sobre eles, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Gabarito  - Está em consonância com a Constituição Federal a taxa ambiental para o desempenho de atividade de fiscalização. 

  • Bom, não encontrei na CRFB/88 dispositivo que mencionasse a aplicação de taxas para fiscalização meio ambiente. Mas tem previsão na lei 6.938/ 81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente

    Art. 17-B. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA, cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais." (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)     (Vide Medida Provisória nº 687, de 2015)

  • A) CORRETA

     

    B) INCORRETA -  Fundamento: Art. 225, § 6º. " As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em LEI FEDERAL, sem o que não poderão ser instaladas.

     

    C) INCORRETA - Fundamento: Art. 225, § 2º. " Aquele que explorar recursos minerais FICA OBRIGADO A RECUPERAR O MEIO AMBIENTE DEGRADADO, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

     

    D) INCORRETA - Fundamento: Art. 225, § 4º. " A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e SUA UTILIZAÇÃO FAR-SE-Á, na forma da lei, DENTRO DE CONDIÇÕES QUE ASSEGUREM A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

     

    E) INCORRETA - Fundamento: Art. 225, § 1º, VI. "(...) exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade."

  • a) CORRETA

     

    CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IBAMA: TAXA DE FISCALIZAÇÃO.

    Lei 6.938/1981, com a redação da Lei 10.165/2000, artigos 17-B, 17-C, 17-D, 17-G. C.F., art. 145, II.

    I. - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA - do IBAMA: Lei 6.938, com a redação da Lei 10.165/2000: constitucionalidade.

    II. - R.E. conhecido, em parte, e não provido.

    (STF, Plenário, RE 416.601, j. 10.8.2005)

  • A) CORRETA

    ESTÁ EM CONSONÂNCIA COM A CF/88 a instituição de TAXAS para o exercício do Poder de Polícia Fiscalizatório das atividades potencialmente poluidoras, nos termos dos arts. 145, II CF/88 c/c Art. 17-B da lei 6.938 de 1981 (Política Nacional do meio Ambiente), senão vejamos:

    CF/88

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    LEI 6.938 DE 1981

    Art. 17-B. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA, cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais.             


ID
1988593
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, definida pela Lei 6.830/80, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.830/80

    Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:

            I - do depósito;

            II - da juntada da prova da fiança bancária;

    II - da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;         (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)

            III - da intimação da penhora.

  • Gabarito D

     

    A) Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:

    § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.

    B) Art. 24 - A Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados:

    I - antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitados os embargos;

    C) Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

    D) Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:

     III - da intimação da penhora.


    E) Art. 40 § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

     

     

    Bons estudos!

    O entusiasmo é a força da alma.

  • Alguém sabe porquê a questão foi anulada?


ID
1988596
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as relações de trabalho no âmbito das sociedades de economia mista, à luz do entendimento consolidado do Tribunal Superior do Trabalho, considere as seguintes afirmativas:
1. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não estão submetidas à observância do teto remuneratório previsto na Constituição Federal para os servidores públicos da Administração Direta e Indireta.
2. A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade.
3. Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista admitido mediante aprovação em concurso público é garantida a estabilidade reservada aos servidores públicos titulares de cargo efetivo.
4. À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparação salarial prevista na Constituição Federal para os servidores públicos titulares de cargo efetivo, de vez que, ao admitir empregados sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1- ERRADA

    OJ 339 SDI1 TST - TETO REMUNERATÓRIO. EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ART. 37, XI, DA CF/1988 (ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19/1998). (nova redação, DJ 20.04.2005) As empresas públicas e as sociedades de economia mista estão submetidas à observância do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da CF/1988, sendo aplicável, inclusive, ao período anterior à alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 19/1998.

     

    2- CORRETA (??)

    Embora essa questão seja considerada correta pelo gabarito, no julgamento do RE 589998 o STF entendeu que é obrigatória a motivação para dispensa unilateral de funcionário de sociedade de economia mista ou empresa pública.

    No entanto temos a OJ 247 da SDI-1 do TST que dispõe:  SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE. 1. A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade

     

    3- ERRADA

    Súmula 390 TST - Estabilidade. Art. 41 da CF/1988. Celestista. Aministração direta, autarquica ou fundacional. Aplicabilidade. Empregado ed empresa pública e sociedade de economia mista. Inaplicável. II - Ao empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista, ainda que admitido mediate aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

     

    4- CORRETA

     

    Súmula 455 do TST: À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparação prevista na CF/88, art. 37, XIII, pois, ao admitir empregados sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto na CF/88, art. 173, § 1º, II

  • Acabei de passar por uma questão que considerava a alternativa 1 correta... é pa fude o concurseiro 

  • Gabarito: Letra C. Contudo, acredito que o item 2 esteja errado!

     

    Merece menção, inicialmente, a contratação mediante concurso público. O inciso II do art. 37, CF, exige que não só cargos, mas empregos públicos sejam preenchidos mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. A exigência de contratação de pessoal permanente por meio de concurso público, inclusive no caso das empresas públicas e sociedades de economia mista econômicas, já foi pacificada pelo STF, como exemplica a incisiva ementa de acórdão prolatado pelo Plenário da Corte, abaixo transcrita (grifamos):

     

    A acessibilidade aos cargos públicos a todos os brasileiros, nos termos da Lei e mediante concurso público é princípio constitucional explicito, desde 1934, art. 168. Embora croni­camente sofismado, mercê de expedientes destinados a iludir a regra, não só foi reafirmado pela Constituição, como ampliado; para alcançar os empregos públicos, art. 37, I e II. Pela vigente ordem constitucional, em regra, o acesso aos empregos públicos opera-se mediante concurso público, que pode não ser de igual conteúdo, mas há de ser público. As autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista estão sujeitas à regra, que envolve a administração direta, in­ direta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municlpios. Sociedade de economia mista destinada a explorar atividade econômica está igualmente sujeita a esse principio, que não colide com o expresso no art. 173, § lº. Exceções ao princípio, se existem, estão na própria Constituição. 

     

    Na mesma esteira, vale registrar o disposto na Súmula 231 do Tribunal de Contas da União (TCU), ainda mais contundente em seu enunciado, de modo a não deixar espaço para tergiversação:

     

    Súmula 231 TCU. A exigência de concurso público para admissão de pessoal se estende a toda a Administração Indireta, nela compreendidas as Autarquias, as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, as Sociedades de Economia Mista, as Empresas Públicas e, ainda, as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, mesmo que visem a objetivos estritamente econômicos, em regime de competitividade com a iniciativa privada.

     

    É importante alertar que a exigência de contratação mediante concurso público não significa que os empregados públicos das empresas públicas e das sociedades de economia mista adquiram a estabilidade de que trata o art. 41, CF. A orientação quanto à inaplicabilidade a eles dessa estabilidade está consolidada na jurisprudência do STF, em decisão com repercussão geral. Estabeleceu o STF que é vedada a dispensa imotivada de empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, por representar afronta aos princípios constitucionais da impessoalidade e da isonomia.

    (...) continuaaa

  • continuação...

     

    Deve-se enfatizar que isso não significa - de modo nenhum! - que esses empregados públicos só possam ser dispensados nas hipóteses que a Consolidação Leis do Trabalho (CLT) descreve como justa causa. O STF simplesmente estabeleceu a necessidade de que o ato de dispensa explicite, por escrito, os motivos que ensejaram a rescisão unilateral do contrato de trabalho. Claro que o motivo da dispensa do empregado deve ser a busca do interesse público, porque a atuação de qualquer entidade da administração pública só é legítima quando tem essa finalidade. Mas a discussão concernente à idoneidade da motivação explicitada no ato de dispensa deverá ser travada em cada situação efetivamente ocorrida - a motivação apenas possibilita que seja feito o controle judicial da validade da dispensa no caso concreto.

     

    É importante notar, ainda, que a decisão do STF ora em foco só mencionou expressamente a exigência de motivação (exposição escrita dos motivos) para o desligamento de empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. Apesar dessa constatação, nossa opinião, formada a partir da leitura do inteiro teor do acórdão, é que não se pode simplesmente fazer uma interpretação contrario sensu da respectiva ementa para a afirmar que os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica em sentido estrito possam ser dispensados sem motivação, isto é, sem que os motivos sejam apontados por escrito. Entendemos que nossa Corte Suprema não firmou posição alguma sobre esse ponto específico. Vale frisar: não é possível afirmar nem que a jurisprudência do STF admite a dispensa imotivada nas empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica, nem o contrário.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - Direito Administrativo Descomplicado (2016).

  •  o STF entendeu que é obrigatória a motivação para dispensa unilateral de funcionário de sociedade de economia mista ou empresa pública.

    e agora a n°2 vem com essa palhaçada....... Banca e avaliador da MÃO PELUDA ta fod.

  • As empresas públicas e as sociedades de economia mista que não recebem repasses da União, Estados, Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de pessoal ou custeios em geral não estão sujeitas ao teto remuneratório desde a inclusão do § 9º do art. 37 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional 19/98. Precedente: RE 572.143-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 24/02/2011.

  • questão horrível...

    toda errada!!!

    banca de 2ª!!


ID
1988599
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca dos direitos dos trabalhadores, à luz do entendimento consolidado do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- ERRADA

    SÚMULA 367 DO TST: I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - inserida em 20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07.12.2000 - e 246 - inserida em 20.06.2001).

     

    B- ERRADA

    SÚMULA 90 DO TST: V - Considerando que as horas “in itinere” são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.

     

    C- CORRETA

    SÚMULA 347 DO TST: O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número das horas efetivamente prestadas e sobre ele aplica-se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas verbas.

     

    D- ERRADA

    SÚMULA 364 DO TST: I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-OJs nº 05 - Inserida em 14.03.1994 e nº 280 - DJ 11.08.2003)

     

    E- ERRADA

    SÚMULA 328 TST: O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII.

  • O adicional de periculosidade não é pago de forma proporcional, logo não existe isso de 50% com referência à proporcionalidade de risco de perigo, no qual o empregado se submeteria. 

  • RESPOSTA: C

     

    ATENÇÃO PARA A ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA QUANTO À HORA "IN ITINERE" (LEI 13.467/17):

     

    Art. 58, § 2º  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.


ID
1988602
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca do contrato de trabalho, à luz do entendimento consolidado do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- ERRADA

    SÚMULA 244 do TST: I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

     

    B- ERRADA

    Art. 451 da CLT- O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. (Vide Lei nº 9.601, de 1998)

    SÚMULA 188 do TST: O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias.

    Lembrando que, o contrato de experiência é uma espécie do contrato por prazo determinado.

     

    C- ERRADA

    SÚMULA 430 do TST: Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua privatização.

     

    D- ERRADO

    SÚMULA 14 do TST: Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.

     

    E- CORRETA

    SÚMULA 171 DO TST: Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado nº 51).

  • Apenas para acrescentar ao excelente comentário do colega:

    Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.

    "Porque eu acredito impossivelmente no possível..."

  • Gabarito:"E"

     

    Súmula nº 171 do TST. FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO (republicada em razão de erro material no registro da referência legislativa), DJ 05.05.2004

     

    Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado nº 51).

  •  A extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa. 

  • Contrato por prazo determinado 

     

    - Não poderá exceder 90 dias  ------------  Poderá ser prorrogado apenas uma vez 

  • Vale lembrar:

    O empregado que é demitido por justa causa só tem direito:

    • saldo de salário
    • férias vencidas, se houver.

ID
1988605
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da disciplina da posse no Código Civil, considere as afirmativas abaixo:
1. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
2. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
3. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    VERDADEIRO

    Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade

    VERDADEIRO
    Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas

    VERDADEIRO
    Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores

    bons estudos

  • Tudo vdd brasil

  • Requer o examinador, na presente questão, explorar do candidato o seu conhecimento acerca de importante instituto no ordenamento jurídico pátrio, o direito das coisas, regulamentado nos artigos 1.196 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos:

    Acerca da disciplina da posse no Código Civil, considere as afirmativas abaixo: 

    1. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 

    Dispõe o artigo 1.196 do Código Civil:

    Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 

    Para fins de complementação, tem-se que: 

    "A posse é uma situação fática com carga potestativa que, em decorrência da relação socioeconômica formada entre um bem e o sujeito, produz efeitos que se refletem no mundo jurídico. O seu primeiro e fundamental elemento é, portanto, o poder de fato, que importa na sujeição do bem à pessoa e no vínculo de senhoria estabelecido entre o titular e o bem respectivo. A posição de senhoria exterioriza-se através do exercício ou da possibilidade de exercício do poder, como desmembramento da propriedade ou outro direito real, no mundo fático. Por sua vez, o poder exteriorizado ou a possibilidade do seu exercício estará, via de regra, em consonância com o direito real que ele representa na órbita do mundo de fato." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)

    Assertiva VERDADEIRA.

    2. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

    Estabelece o artigo 1.198 do Código Civil:

    Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. 

    "O detentor (fâmulo da posse) não exerce poderes sobre o bem da vida, mas os atos que pratica assim o faz em nome de outrem, isto é, do possuidor. Por isso, em relação ao detentor, presume a lei (presunção juris tantum) que a situação se mantenha indefinidamente. Caso contrário, o ônus da prova compete ao detentor, que por inversão da situação precedente deu origem (causa possessionis) a atos potestativos de ingerência socioeconômica sobre determinado bem da vida, excluindo terceiros e o legítimo possuidor. Em outras palavras, quem era mero detentor pratica esbulho ou legitima-se (v. g., através de aquisição) em face do bem da vida, e, desta feita, passa a exercer poderes (posse viciada ou legítima) sobre ele." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)

    Assertiva VERDADEIRA.

    3. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. Assinale a alternativa correta. 

    Regulamenta o artigo 1.199 do CC:

    Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. 

    Acerca do tema, vejamos:

    "Composse é a posse comum sobre o mesmo bem (divisível ou indivisível), exercida concomitantemente por dois ou mais sujeitos (pessoas físicas e/ou jurídicas). Está a composse para o mundo fático, assim como o condomínio (art. 1.314) está para o mundo jurídico. Pode verificar-se a composse dentro da organização vertical da posse como se os cotitulares fossem condôminos (posse de coisa indivisa), ou a posse de um bem através do gozo do mesmo direito real limitado, isto é, composses absolutas ou próprias e plenas. Diz-se que a composse pode ser pro diviso ou pro indiviso. Na compossessio pro diviso o poder fático comum manifesta-se de maneira que cada possuidor, individualmente, externa poderes sobre uma quota ou parte específica do bem. Na compossessio pro indiviso não existe uma parte ou quinhão determinado para atuação do poder fático, sendo que todos os sujeitos da comunhão têm poderes sobre a coisa em sua inteireza. Tem posse tanto o sujeito que direciona o poder fático sobre parte determinada da coisa como aquele outro que possui parte ideal inespecífica." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012). Não obstante, '... só a compossessio pro indiviso é verdadeiramente composse' (José Carlos Moreira Alves, Posse. Estudo dogmático, Rio de Janeiro, Forense, 1991, v. II, t. I, n. 31, p. 498-519).

    Assertiva VERDADEIRA.


    A) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 

    B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 

    C) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 

    D) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 

    E) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 

    Gabarito do Professor: E

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012. 

    José Carlos Moreira Alves, Posse. Estudo dogmático, Rio de Janeiro, Forense, 1991, v. II, t. I, n. 31, p. 498-519
  • Artigo 1.196 do CC==="Considera-se POSSUIDOR todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos podere inerentes à propriedade"

    Artigo 1.198 do CC==="Considera-se DETENTOR aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva-se a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas"

  • Sobre o 3º item:

    "Composse é a posse comum sobre o mesmo bem (divisível ou indivisível), exercida concomitantemente por dois ou mais sujeitos (pessoas físicas e/ou jurídicas). Está a composse para o mundo fático, assim como o condomínio (art. 1.314) está para o mundo jurídico. Pode verificar-se a composse dentro da organização vertical da posse como se os cotitulares fossem condôminos (posse de coisa indivisa), ou a posse de um bem através do gozo do mesmo direito real limitado, isto é, composses absolutas ou próprias e plenas. Diz-se que a composse pode ser pro diviso ou pro indiviso. Na compossessio pro diviso o poder fático comum manifesta-se de maneira que cada possuidor, individualmente, externa poderes sobre uma quota ou parte específica do bem. Na compossessio pro indiviso não existe uma parte ou quinhão determinado para atuação do poder fático, sendo que todos os sujeitos da comunhão têm poderes sobre a coisa em sua inteireza. Tem posse tanto o sujeito que direciona o poder fático sobre parte determinada da coisa como aquele outro que possui parte ideal inespecífica." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012). Não obstante, '... só a compossessio pro indiviso é verdadeiramente composse' (José Carlos Moreira Alves, Posse. Estudo dogmático, Rio de Janeiro, Forense, 1991, v. II, t. I, n. 31, p. 498-519).

  • Gab:E

    Sobre a COMPOSSE:

    ->Composse pro indiviso(indivisível): não há como se determinar qual é a parte de cada compossuidor. Ex.: 2 irmãos plantam café juntos na fazenda da qual têm a posse.

    ->Composse pro diviso(divisível): cada possuídor sabe qual é a sua parte. Ex.: 2 irmãos têm um terreno, mas há uma cerca dividindo a metade do terreno.


ID
1988608
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da disciplina da propriedade no Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A)  Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha

    B) Art. 1.228  § 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas

    C) Art. 1.1228  § 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente

    D) ERRADO:  Art. 1.228 § 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem

    E) Art. 1.231. A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário

    bons estudos

  • Essa "intenção" que está escrita no parágrafo que os colegas postaram, deve ser interpretada à luz do artigo 187 do CC, que prevê que o abuso de direito independe de dolo ou culpa, ou seja, a responsabilidade civil é objetiva.

  • Requer o examinador, na presente questão, explorar do candidato o seu conhecimento acerca de importante instituto no ordenamento jurídico pátrio, a propriedade, tema regulamentado nos artigos 1.228 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos:


    Acerca da disciplina da propriedade no Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA. 

    A) O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 

    Assevera o art. 1.228: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 

    "Na definição de R. Limongi França, “propriedade é o direito, excludente de outrem, que, dentro dos limites do interesse público e social, submete juridicamente a coisa corpórea, em todas as suas relações (substância, acidentes acessórios), ao poder da vontade do sujeito, mesmo quando, injustamente, esteja sob a detenção física de outrem" (Instituições de direito civil, São Paulo, Saraiva, 1988, p. 436). Uso, gozo e disposição indicam o conteúdo positivo do direito de propriedade. A expressão “... reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha", contida na parte final do caput deste artigo, nada mais é do que o direito de sequela que dá ensejo à ação reivindicatória." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.) 

    Assertiva correta.

    B) O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais.  

    Estabelece o art. 1.228, § 1o: O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. 

    No § 1º verifica-se a preocupação com a função social da propriedade, com a preservação da flora e da fauna, com a defesa do meio ambiente e do patrimônio histórico através do tombamento.

    Assertiva correta.

    C) O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente. 

    Dispõe o art. 1.1228, § 3o: O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente. 

    "No que tange à desapropriação, que é um poder do Estado inerente à sua própria natureza, para restringir o direito de propriedade dos particulares, serão feitas as considerações doutrinárias no artigo específico." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)

    Assertiva correta.

    D) São defesos os atos de uso, gozo e disposição da coisa que não trazem ao proprietário qualquer comodidade ou utilidade. 

    Prescreve o art. 1.228 § 2o: São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. 

    No § 2º, condena-se o abuso de direito, ou daquele que age com mero espírito de emulação.

    Assertiva INCORRETA.

    E) A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário.  

    Define o art. 1.231: A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário

    Assertiva correta.

    Resposta: D

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012. 
  • TEORIA DO ATO EMULATIVO: O ato emulativo é um ato vazio, sem utilidade alguma para o agente que o faz no intuito de prejudicar terceiro.

  • Em que pese o Código Civil exigir requisito subjetivo para a caracterização do abuso de direito, o Enunciado 49 da I Jornada de Direito Civil prevê que não se exige culpa/dolo para a verificação do ato emulativo. Trata-se de responsabilidade objetiva.

    Atualmente, deve-se atentar para o comando da questão.

  • Gaba: D

    O proprietário é um GRUD:

    Gozar

    Reavê-la

    Usar

    Dispor.

    Bons estudos!!

  • O proprietário tem a faculdade de usar, gozar, e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustificadamente a possua ou detenha.

    O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas FINALIDADES econômicas, sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.

    São DEFESOS os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar a outem.

    O proprietários pode ser privado da coisa, nos casos de DESAPROPRIAÇÃO, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.

    A propriedade presume-se PLENA e EXCLUSIVA, até prova em contrário.


ID
1988611
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca da disciplina da sociedade no Código Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais

    B) Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória

    C) Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social

    D) Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas sociais anteriores à admissão

    E) Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios

    bons estudos

  • Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades simples. A sociedade simples é regulada nos arts. 997 ao 1.038, CC.  

    Letra A) Alternativa Correta. Nos termos do art. 982, CC, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967, CC) e simples as demais). Podemos destacar como exemplo de sociedades simples: cooperativas; sociedades formadas para o exercício da profissão intelectual (cujo exercício da profissão não constitua elemento de empresa); as sociedades rurais, salvo se inscreverem seus atos constitutivos no registro público de empresa mercantil, hipótese em que serão equiparadas as sociedades empresárias.


    Letra B) Alternativa Incorreta. O Código Civil faculta aos cônjuges a contratação de sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime de comunhão universal e separação obrigatória.

    Dispõe em seu artigo 980, CC, a imposição ao empresário que arquive e averbe no Registro Público de Empresa Mercantil a sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário, bem como seu ato de reconciliação. A intenção do legislador é conferir publicidade ao ato para que o credor seja informado das mudanças no patrimônio do empresário, seja pelo fim ou restabelecimento da sociedade conjugal. Importante frisar que, não obstante o legislador não ter informado a que regimes tais dispositivo se aplicam, podemos afirmar que estão afastados da aplicação os empresários casados no regime de separação obrigatória ou separação total de bens (tendo em vista que nesses regimes os bens do casal não se comunicam).       

    Letra C) Alternativa Incorreta. A sociedade limitada é um dos tipos societários mais utilizados em razão da responsabilidade dos sócios. A sociedade limitada responde perante os seus credores ilimitadamente (com todo o seu patrimônio), havendo a limitação da responsabilidade apenas para os sócios. Cada sócio tem a sua responsabilidade restrita ao valor de sua cota, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 

    Nesse sentido art. 1.052, Caput, CC: “Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social”.


    Letra D) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.025, CC que o sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas sociais anteriores à admissão.


    Letra E) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 1.011, CC que o administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.



    Gabarito do Professor: A


    Dica: Destaca-se que, nos termos do art. 1.009, CC, “a distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos administradores que a realizarem e dos sócios que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade”. Os lucros não se confundem com o pró-labore (valor devido ao sócio pela administração/trabalho que ele desempenha na sociedade).   


ID
1988614
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca das disposições do Código de Defesa do Consumidor, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Pessoa jurídica de direito público não pode ser considerada fornecedor de produto ou serviço. 
( ) Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
( ) Uma coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo, pode ser equiparada a consumidor.
( ) À prestação de serviços públicos não se aplicam as normas do Código de Defesa do Consumidor. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 

Alternativas
Comentários
  • 1- FALSA

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

     

    2- VERDADEIRA

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

     

    3- VERDADEIRA

    Art. 2º Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

     

    4-FALSA

    Em vários dispositivos do CDC é possível visualizar a sua aplicação aos serviços públicos: exemplo: 4º, II melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo

     

  • As pessoas jurídicas públicas também poderão ser consideradas como fornecedores quando do fornecimento de serviço ou produtos em que haja uma contraprestação direta pelos consumidores (serviços de agua, luz...)

     

    Os servços realizados mediante o pagamento de tributos não se submetem aos preceitos consumeristas, pois aqui não há um consumidor propriamente dito e sim um contribuinte, que não efetua um pagamento direto pelo serviço prestado, mas sim um pagamento aos cofres públicos que destinam as respectivas verbas, de acordo com a previsão orçamentaria. 

     

    FOnte: Leonardo Garcia. Ed. Juspodium

  •  A questão trata de elementos da relação de consumo.


    ( ) Pessoa jurídica de direito público não pode ser considerada fornecedor de produto ou serviço. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    Pessoa jurídica de direito público pode ser considerada fornecedor de produto ou serviço. 


    Falsa.


    ( ) Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.


    Verdadeira.


    ( ) Uma coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo, pode ser equiparada a consumidor.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2º. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Uma coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo, pode ser equiparada a consumidor.


    Verdadeira.


    ( ) À prestação de serviços públicos não se aplicam as normas do Código de Defesa do Consumidor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

    Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.  

    À prestação de serviços públicos se aplicam as normas do Código de Defesa do Consumidor. 


    Falsa.


    Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 



    A) V – V – F – V.  Incorreta letra “A”.

    B) F – V – V – F.  Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) F – F – V – V.  Incorreta letra “C”.

    D) V – F – V – F.  Incorreta letra “D”.

    E) F – V – F – V.  Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


ID
1988617
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca das práticas comerciais, conforme disciplinadas no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) art. 37, CDC

    b) Art. 34, CDC

    c) Art. 42, CDC

    d) Art. 35, CDC

    e) Art. 39, II, CDC

  • A) CDC, Art. 37, § 2°: É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    B) Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    C) Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

    D) Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

            I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

            II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;

            III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

     

  • GABARITO LETRA ( E )

     

     

    AFFFFF

  • A questão trata de práticas comerciais.


    A) É qualificada como enganosa a publicidade que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança ou desrespeite valores ambientais. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 37. § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    É qualificada como abusiva a publicidade que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança ou desrespeite valores ambientais. 

     

    Incorreta letra “A”.

     

    B) O fornecedor do produto ou serviço não é responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    Incorreta letra “B”.

    C) Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, sendo tolerado apenas o constrangimento comumente aceito nas relações comerciais. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

    Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, não sendo tolerado e nem submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

    Incorreta letra “C”.

     

    D) Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor somente poderá aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

    I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

    II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;

    III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

    Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá exigir o cumprimento forçado da obrigação, aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente, ou rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, e perdas e danos.

     

    Incorreta letra “D”.

     

    E) É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

    É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes. 

     

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

           § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

           § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.


ID
1988620
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Constituem causa de suspensão no processo civil vigente, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

    Art. 313, 315 e 921 do NCPC que menciona as causas em que será admitida a suspensão.

  • NCPC, Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.

  • Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela convenção das partes; ( ACORDO)

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;


ID
1988623
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a força probante dos documentos, conforme disciplinada pelo vigente Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ajudinhas nos itens mais obvios:

    A - INCORRETO: Art. 405 NCPC.  O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença.

    C- INCORRETO: Art. 406 NCPC.  Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

     

     

    Fé negada, lute e tenha muita fé....pois a caminhada é dificil, muitoooooo, mas um dia chega. Hahaah.

    GABARITO "B"

  • Letra B - art 425 inc IV NCPC

    letra D - art 428 e 427 NCP

    letra E- art 429 NCP 

  • GABARITO: B

    a) O documento público faz prova da sua formação, mas não dos fatos que o tabelião declarar que ocorreram em sua presença.

    Art. 405. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença.

    b) As cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo próprio advogado sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade, fazem a mesma prova que os originais. (GABARITO)

    c) Quando a lei exigir, como da substância do ato, o instrumento público, somente o documento produzido na presença do juiz pode suprir-lhe a falta.

    Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta

    d) Cessa a fé do documento, público ou particular, a partir do momento em que sua falsidade se tornar objeto litigioso de processo.

    Art. 428. Cessa a fé do documento particular quando for impugnada sua autenticidade e enquanto não se comprovar sua veracidade

    e) Incumbe o ônus da prova, quando se tratar de falsidade de documento, à parte que o produziu.

    Art. 429. Incumbe o ônus da prova quando: I - se tratar de falsidade de documento ou de preenchimento abusivo, à parte que a arguir

    ***

    Se falsidade do documento = Ônus será da parte que arguir a falsidade

    Se impugnação da autenticidade = Ônus será da parte que produziu o documento


ID
1988626
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca da sentença e da coisa julgada no vigente Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 501 NCPC: 

    Art. 501.  Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença que julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da declaração não emitida.

  • Gabarito D.

    A) Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz converterá a obrigação em perdas e danos, salvo se o réu requerer a concessão da tutela específica da obrigação. ERRADA. Na verdade a obrigação só será convertida em perdas e danos se o AUTOR requerer, a alternativa afirma ser o réu. Vejamos: "Art. 499. A obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente".

    B) A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença, faz coisa julgada material. ERRADA. Conforme inteligência do CPC: "Art. 504. Não fazem coisa julgada: II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença".

    C) É lícito à parte discutir, no curso do processo, as questões já decididas, a cujo respeito se operou a preclusão. ERRADA. A alternativa informa justamente o contrário do disposto no CPC: "Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão".

    D) Se aquele que se comprometeu a concluir um contrato não cumprir a obrigação, a outra parte, sendo isso possível e não excluído pelo título, poderá obter uma sentença que produza o mesmo efeito do contrato a ser firmado. CORRETA.

    E) Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e defesas que a parte poderia opor ao acolhimento do pedido, mas não à sua rejeição. ERRADA. Também consta no dispositivo a rejeição: "Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido".


ID
1988629
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca dos recursos no vigente Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    [...]

    § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:

    I - reformar sentença fundada no art. 485;

    II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;

    III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;

    IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.

    § 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

    § 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.

  • Pra mim seria a letra c

  • A questão versava sobre o CPC/73:


    Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.

    § 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.

    § 3º Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 10.352, de 26/12/2001, publicada no DOU de 27/12/2001, em vigor 3 meses após a publicação)


  • A letra C também está correta.

    Art. 1.017, I, CPC


ID
1988632
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da disciplina das pessoas jurídicas no Código Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     
    A) partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado (Art. 44, V)

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas


    B) Art. 44  § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento

    C) CERTO: Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo

    D) Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la
    OBS: o CC traz um rol de finalidades a que pode ser instituída uma fundação.

    E) Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos


    bons estudos

  • Associações e demais entes de mesma natureza, tais como partidos políticos e organizações religiosas tem como ato constitutivo: ESTATUTO.

     

     

     

     

    Sociedades tem, via de regra, como ato constitutivo: CONTRATO SOCIAL.

     

     

     

     

     

    Fundações tem como ato constitutivo: ESCRITURA PÚBLICA OU TESTAMENTO.

     

     

     

     

  • Explora o examinador, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca de importante instituto no ordenamento jurídico brasileiro, as pessoas jurídicas, tema previsto nos artigos 40 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos:

    Acerca da disciplina das pessoas jurídicas no Código Civil, assinale a alternativa correta. 

    A) A União, os Estados, os Municípios, as autarquias e os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público interno. 

    Estabelece o artigo 41 e 44 do Código Civil:

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005) 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    (...)

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 

    Percebe-se da leitura dos artigos, que os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, e não de direito interno. 

    "Classificação das pessoas jurídicas de direito privado: As pessoas jurídicas de direito privado, instituídas por iniciativa de particulares, dividem-se, segundo o artigo focado, em: a) fundações particulares, que são universalidades de bens, personalizadas pela ordem pública, em consideração a um fim estipulado pelo fundador, sendo este objetivo imutável e seus órgãos servientes, pois todas as resoluções estão delimitadas pelo instituidor (CC, arts. 66 e 69; Lei n. 6.435/77, art. 82; CPC, arts. 1.200 a 1.204). Deve ser constituída por escrito e lançada no registro geral; b) associações civis, religiosas (CC, art. 44, IV; Decreto n. 7.107/2010), pias, morais, científicas ou literárias e as associações de utilidade pública, que abrangem um conjunto de pessoas, que almejam fins ou interesses dos sócios, que podem ser alterados, pois os sócios deliberam livremente, já que seus órgãos são dirigentes. Na associação (CF/88, art. 5º, XVII a XXI) não há fim lucrativo, embora tenha patrimônio formado com a contribuição de seus membros para a obtenção de fins culturais, educacionais, esportivos, religiosos, recreativos, morais etc. As associações regem-se pelos arts. 53 a 61 do Código Civil, que também, por força do art. 44, § 2º, são aplicáveis, subsidiariamente, às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. As organizações religiosas podem ser livremente organizadas e estruturadas e o Poder Público não pode negar-lhes o reconhecimento e o registro de seus estatutos, necessários ao seu funcionamento (CC, art. 44, § 1º); c) sociedade simples, na qual se visa o fim econômico ou lucrativo, pois o lucro obtido deve ser repartido entre os sócios, sendo alcançado pelo exercício de certas profissões ou pela prestação de serviços técnicos (CC, arts. 997 a 1.038) (p. ex., uma sociedade imobiliária ou uma sociedade cooperativa — CC, arts. 982, parágrafo único, e 1.093 a 1.096). As sociedades devem constituir-se por escrito, lançar-se no registro civil das pessoas jurídicas (CC, arts. 998, §§ 1º e 2º, e 1.000 e parágrafo único); d) sociedades empresárias, que visam o lucro, mediante exercício de atividade empresarial ou comercial (RT, 468/207), assumindo as formas de: sociedade em nome coletivo; sociedade em comandita simples; sociedade em comandita por ações; sociedade limitada; sociedade anônima ou por ações (CC, arts. 1.039 a 1.092). Assim, para saber se dada sociedade é simples ou empresária, basta considerar a natureza de suas operações habituais; se estas tiverem por objeto o exercício de atividades econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens ou de serviços próprias de empresário, sujeito a registro (CC, arts. 982 e 967), a sociedade será empresária; caso contrário, simples, mesmo que adote quaisquer das formas empresariais, como permite o art. 983 do Código Civil, exceto se for anônima ou em comandita por ações, que, por força de lei, serão sempre empresárias. As sociedades empresárias deverão ter assento no Registro Público de Empresas Mercantis (CC, arts. 1.150 a 1.154). E as simples, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (CC, art. 1.150, 2ª parte); e) partidos políticos, que são associações civis assecuratórias, no interesse do regime democrático, da autenticidade do sistema representativo e defensoras dos direitos fundamentais definidos na Constituição Federal. Sua organização e funcionamento se dão conforme lei específica (CC, art. 44, V, e § 3º; CF/88, arts. 17, I a IV, §§ 1º a 4º, 22, XXVII, 37, XVII, XIX, XX, 71, II a IV, 150, §º ,2 169, parágrafo único, II, 163, II, Lei n. 9.096/95, com alteração das Leis n. 9.504/97, 9.693/98, 11.459/2007; 11.694/2008 e 12.034/2009 e Lei n. 12.016/2009, art. 21); f) as empresas individuais de responsabilidade limitada, constituídas por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, desde que não seja inferior a cem vezes o maior salário mínimo vigente no Brasil (CC, art. 980-A)." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.) 

    Assertiva incorreta.

    B) São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo, entretanto, lícito ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 

    Estabelece o artigo 44, § 1º: 

    § 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 

    Assertiva incorreta.

    C) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. 

    Disciplina o artigo 45 do CC:

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Assertiva CORRETA.

    D) Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou particular, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. A fundação poderá constituir-se para qualquer finalidade. 

    Assevera o artigo 62:


    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    I – assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    III – educação; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    IV – saúde; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    IX – atividades religiosas; e (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) 

    X – (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    Verifica-se pois, que o rol apresentado no artigo 62, em seu parágrafo único, é taxativo, não podendo a fundação ter qualquer finalidade, senão aquelas expressamente previstas.


    Assertiva incorreta.

    E) Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins econômicos ou não econômicos, havendo, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. 

    Dispõe o artigo 53:

    Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. 

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

    Do artigo, depreende-se que constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins apenas não econômicos. Ademais, "com a personificação da associação, para os efeitos jurídicos, ela passará a ter aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações. Cada um dos associados constituirá uma individualidade e a associação uma outra (CC, art. 50, 2ª parte), tendo cada um seus direitos, deveres e bens, não havendo, porém, entre os associados direitos e deveres recíprocos." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.) 

    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: C 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Artigo 45 do CC==="Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do poder executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo"

  • A) partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado (Art. 44, V)

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas

    B) Art. 44 § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento

    C) CERTO: Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo

    D) Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la

    OBS: o CC traz um rol de finalidades a que pode ser instituída uma fundação.

    E) Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos

    Associações e demais entes de mesma natureza, tais como partidos políticos e organizações religiosas tem como ato constitutivo: ESTATUTO.

     

    Sociedades tem, via de regra, como ato constitutivo: CONTRATO SOCIAL.

      

    Fundações tem como ato constitutivo: ESCRITURA PÚBLICA OU TESTAMENTO.

     

     

  • A) 

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005) 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    (...)

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 

    B) Art. 44, § 1º: 

    § 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 

    C) Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    D) Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    I – assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    III – educação; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    IV – saúde; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    IX – atividades religiosas; e (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    E) 

    Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. 

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. 

      

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: V - os partidos políticos.

    b) ERRADO: Art. 44, § 1 o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.

    c) CERTO: Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    d) ERRADO: Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    e) ERRADO: Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.