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Prova VUNESP - 2017 - TJ-SP - Assistente Social Judiciário


ID
2471368
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta sexta-feira [07.04.2017], após uma _________ que começou às 10h. Eles protestavam contra o _________ nos salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. A prefeitura __________ e a empresa concordou em depositar os salários até o início da tarde.

(http://g1.globo.com. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Verbo intervir na 3ª Pessoa do singular, Pretérito Perfeito: A prefeitura  interveio...

     

    - Interveio é a forma correta de escrita da palavra. A palavra interviu está errada. Interveio é a forma conjugada do verbo intervir no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do singular.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/interviu-ou-interveio/

     

  • Gabarito A

  • Gab. A

     

    Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta sexta-feira [07.04.2017], após uma PARALISAÇÃO que começou às 10h. Eles protestavam contra o ATRASO nos salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. A prefeitura INTERVEIO e a empresa concordou em depositar os salários até o início da tarde.

     

    Obs: Lembrar do MARIO É FEIO, muito cobrado... para descontrair:

    Depois de muito vagar, eis que encontrei M.A.R.I.O. Do grupo verbal (MediarAnsiarRemediarIncendiar Odiar), apenas Incendiar estava meio abatido, aborrecido por ter sido tratado da maneira como foi pela editoria do Lancenet. 

    - Não que não possa ocorrer um equívoco na conjugação de algum verbo. Isso acontece. Acontece, sobretudo, quando o verbo é irregular, como eu e os meus amigos (MediarAnsiarRemediarIncendiar Odiar), por exemplo. - Disse o verbo Incendiar ao editor-geral do Terra Brasilis Educacional

    Perguntei-lhe o que significava verbo irregular e ele, ainda meio borocoxô, descreveu:

    - Verbo irregular é aquele que não segue o paradigma, o modelo de conjugação do grande grupo de verbos regulares. É como se tívessemos uma alteração em nosso DNA, entendeu?

    Eu fiz que sim com a cabeça, mas pedi-lhe que explicasse melhor a situação do grupo do qual ele fazia parte para que outras pessoas pudessem também entender. Ele assentiu e pôs-se a discorrer sobre a sua situação e a de seus companheiros no universo dos verbos em português:

    - Todos os verbos terminados em -IAR (como AnunciarCopiarDenunciarRenunciar etc.) são regulares e se conjugam sem alteração: eu anunciocopiodenunciorenuncio; tu anuncias, copias, denuncias, renuncias;ele(a) anuncia, copia, denuncia, renuncia; eles(as) anunciam, copiam, denunciam, renunciam. Já nós, do grupo M.A.R.I.O, sofremos alteração, pois recebemos um "-e-": eu medeio, anseio, remedeio, incendeio, odeio; tumedeias, anseias, remedeias, incendeias, odeias; ele(a) medeia, anseia, remedeia, incendeia, odeia; eles(as) medeiam, anseiam, remedeiam, incendeiam, odeiam. - Finalizou o verbo Incendiar já um pouquinho mais alegre, eufórico.

    Por Diógenes Afonso

    Graduado em Letras

    Especialista em Linguagens da OjE [Olimpíadas de Jogos Digitais e Educação]

    http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/portugues/encontramos-mario-conjugacao-verbo-incendiar.htm

  • Logo se vê que essa prova não está fácil não rsrsrs

  • Valeu, Israel Farjado. O professor comentou sobre "M.A.R.I.O" na sala, mas eu não perdi o papel com as anotações. 

  • Interviu ou interveio?

    “O deputado interviu na discussão.”

    A forma verbal em itálico é mais um erro frequente dos que por aí andam a deturpar a língua portuguesa. O verbo intervir é formado a partir do verbo vir (inter + vir) e por isso segue a sua conjugação.

    Veja-se a conjugação do verbo vir no pretérito perfeito:

     

    Eu vim

    Tu vieste

    Ele veio

    Nós viemos

    Vós viestes

    Eles vieram

     

    Logo:

     

    Eu intervim

    Tu intervieste

    Ele interveio

    Nós interviemos

    Vós interviestes

    Eles intervieram

     

    Assim, devemos dizer:

     

    “Eu intervim na reunião.”  em vez de “Eu intervi na reunião.”

    “Ele interveio na discussão.” em vez de “Ele interviu na discussão.”

  • Gabarito A de Amor

    PARALISAR

    ATRASAR

    INTERVIR - INTERVEIO

  • Interveio é a forma correta de escrita da palavra. A palavra interviu está errada. Interveio é a forma conjugada do verbo intervir no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Intervir significa interceder, interferir, participar, intrometer-se, assistir. 

  • GAB: A

     

    A) paralisação - ação de paralisar/ atrasar - atraso/ Intervir - ele Interveio

     

    #DEUSN0CONTROLE

  • GABARITO: A

    Para NÃO errar mais:

    O verbo INTERVIR é derivado do verbo VIR.

    PRESENTE/VIR: eu venho/ ele vem. PRESENTE/INTERVIR: Eu intervenho/ Ele intervém

    PASSADO/VIR: eu vim/ ele veio. PASSADO/INTERVIR: Eu intervim/ Ele interveio.

    Se der BRANCO na hora da prova, use esse MACETE:

    Corte o "Inter" e leia a frase. Exemplo:

    Se alguém INTERVIESSE na briga, mas ninguém INTERVEIO.

    Se alguém viesse na briga, mas ninguém veio.

    Outro exemplo:

    O juiz interveio no caso (corte o "inter").

    Os juízes intervieram no caso ( corte o "inter" ).

     

    VERBO INTERVER ( ele interviu) é variante de entrever: tais verbos estão registrados e conjugados no Aurélio e no Houaiss com sentido de VER com dificuldade, de forma confusa ou de maneira imperfeita.

  • paralisação atraso interveio

  •  a) paralisação … atraso … interveio


    Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta sexta-feira [07.04.2017], após uma _paralisação_ que começou às 10h. Eles protestavam contra o _atraso_ nos salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. A prefeitura _interveio_ e a empresa concordou em depositar os salários até o início da tarde.

    Paralisação = substantivo derivado do verbo paralisar.    => Devemos paralisar os corruptos nestas eleições ou eles causarão a paralisação do pais.
    Atraso         = substantivo derivado do verbo atrasar.       => Não podemos atrasar as contas.
    Interveio     = substantivo derivado do verbo intervir.        => Alguém precisa intervir na política nacional.


    A

  • "Interviu" é a revista.

  • Paralisação

    Interveio (VIR)

    Atraso

  • A forma verbal “intervir” é derivada do verbo “vir”. Assim, se a terceira pessoa do pretérito perfeito do indicativo do verbo “vir” é “veio”, a flexão correta do verbo “intervir” é “interveio”.

    LETRA A

  • Interviu é só na entrevista em inglês

  • O verbo intervir é formado a partir do verbo vir e, por isso, segue a sua conjugação. Interveio é a flexão do verbo intervir na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Portanto, devemos usar como referência o verbo “vir” para conjugar o verbo “intervir”

    fonte: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/11345/1/168%20Interviu%20ou%20interveio.pdf


ID
2471371
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a maior parte do Nordeste brasileiro enfrentará mais três meses de chuvas abaixo do normal, de abril a junho, prolongando uma seca que já dura cinco anos.

(Folha de S.Paulo, 03.04.2017)


Assinale a alternativa em que a reescrita de partes do texto está em conformidade com a norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

     

    (a) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a seca que já FAZ cinco anos que dura se prolongará.

     

    (b) A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de chuvas abaixo do normal.

     

    (c) Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que OCORREM por lá está abaixo do normal.

     

    (d) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos FAZEM com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.

     

    (e) A baixa incidência de chuvas no Nordeste PROLONGARÁ a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.

  • olho clínico

  • demorei muito mas acertei,sabia q era a B mas depois duvidei de outras, o segredo é identificar o sujeito,ao identificar não balbuciei mais

  • achei a redação da B ambígua. Errei

  • Para quem ficou em dúvida entre B e D:

     Na D o sujeito composto está antes do verbo, então o verbo obrigatoriamente fica no plural ;)

    (d) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos FAZEM com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.

  • Achei que o "faz" na letra D fosse impessoal, fui seco nela, questão confusa

  • Tenho uma dúvida em relaçao ao enunciado, quando fala ''em conformidade com a norma-padrão de concordância'', tem que analisar também a colocaçao pronominal? Se há próclise, etc.

  • Alexandre Lacerda, falou em padrão de concordância ou qualquer termo no gênero, pode saber que a banca pede se tudo está correto e tal, pontuações, concordâncias e tal..

     

    Gab: B

  • Pessoal, estou com uma dúvida referente à letra "B". No caso "deverá prolongar-se": a próclise/ênclise neste caso é facultativa? Caso não, qual a regra que está operando na assertiva para que seja ênclise e não próclise? 

    Obrigada! 

  • À Colega Sarah Linke: não é facultativa a ênclise para verbos no infinitivo: entregar-lhe, prolongar-se.... A regra é essa: verbos no infinitivo pedem ênclise, exceto quando não precedido de:

    * palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    Se a reunião não se prolongar..

    * conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    Quando se prolongar a saudade..

    * Advérbios

    Sempre se prolongar no discurso é errado .

    * Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

    A pessoa que se prolongar terá menos chance da próxima vez.

    * Frases interrogativas, exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    É errado se prolongar tanto nessa conversa?

     

    Em todos esses casos será próclise.

    Bons Estudos!

  • a) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a seca que já fazem [Faz] cinco anos que dura se prolongará.

     

    b) A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de chuvas abaixo do normal.

     

    c) Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que ocorre [Ocorrem] por lá está abaixo do normal.

     

    d)Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos faz [Fazem] com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.

     

    e) A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolongarão [Prolongará] a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.

  •  a) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a seca que já fazem (faz) cinco anos que dura se prolongará.

     b) A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de chuvas abaixo do normal.

     c) Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que ocorre(m) por lá está abaixo do normal.

     d) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos faz(em) com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.

     e) A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolongarão (prolongará) a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.

  • Me ajuda aí, produção: o problema da alternativa "d" é o verbo? Mas ele não está concordando, opcionalmente, com "uma seca"? Ele não é impessoal?

  • Silvia Lima, o problema da letra "d" é que o verbo "faz" não concorda com os dois sujeitos da frase, que são: chuvas abaixo do normal e uma seca. Como são dois sujeitos, o verbo "faz" deveria ter vindo no plural. E não, esse verbo não é impessoal.

  • Na opção e) ....prolongarão... está no futuro do indicativo...não teria também que ocorrer mesóclise? :/

  • A dúvida da Silvia Lima (alternativa D) é a mesma que a minha. Não seria facultativo o verbo concordar com o sujeito mais próximo? Os dois modos não estariam corretos? O verbo nesse caso não é impessoal msm!

  • (D) Sujeito composto anteposto - Verbo sempre no plural

    João e Maria chegaram

    Obs: quando for posposto - verbo no plural ou concordando com o mais próximo

    Chegaram João e Maria  / Chegou João e Maria

     

     

  • Muita atenção no português VUNESP. 

    Lucas Lucas, não há mesóclise na E não.

  • a) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos( ADJUNTO ADVERBIAL DE CONFORMIDADE),  a seca que já fazem (FAZ, POIS É INDICAÇÃO DE TEMPO DECORRIDO), cinco anos que dura se prolongará.

     b) A seca (SUJEITO) que há cinco anos o Nordeste enfrenta( ORAÇÃO SURBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA) deverá prolongar-se (SE PRONOME REFLEXIVO-OB. DIRETO), já que serão mais três meses de chuvas abaixo do normal (ORAÇÃO SURBORDINA ADVERBIAL CAUSAL)

     c) Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que ocorre(M) por lá está abaixo do normal.

     d) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos faz(EM) com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.

     e) A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolongarão(RÁ) a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.

     

     

  • Difícil!

  • O verbo fazer indicando temperatura ou fenômeno da natureza num deve ficar no singular??

  • a) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a seca que já fazem (faz) cinco anos que dura se prolongará.

    quando tem sujeito composto anteposto ao verbo, o verbo concorda em numero e pessoa com o sujeto, exceto no caso do verbo HAVER E FAZER.

    HAVER: no sentido de existir, o verbo fica no singular;

    FAZER: no sentido de tempo cronologico, o verbo fica no singular;

     

    b) A seca que cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de chuvas abaixo do normal.

    O verbo ha, esta conforme o enunciado acima, ok. Quando o pronome relativo antecede do verbo SER, entao este verbo concordara com o seu sucessor.

     

     c) Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que ocorre (OCORREM) por lá está abaixo do normal.

    Sempre quando existir o pronome QUE, o verbo seguinte tem que concordar com oque antecede o pronome, no caso AS CHUVAS. 

     

    d) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura (duram) cinco anos faz com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.

    A mesma coisa que foi explicado nos enunciados anteriores. Neste caso ha sujeito composto anteposto ao verbo, logo o verbo vai no plural por causa do pronome QUE

     

     e) A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolongarão (prolongara)a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.

    Nota-se que, na concordancia verbal, o verbo concorda com o sujeito, no caso A BAIXA INCIDENCIA, logo o verbo ficara na 3° pessoa do singular

  • Em 14/02/2018, às 14:25:08, você respondeu a opção D

    Em 24/01/2018, às 13:52:26, você respondeu a opção D.

     

    um dia eu aprendo hahahaha

  • Eu ficaria mais confortável em assinalar a B se tivesse uma vírgula que pra mim faltou:

     

    A seca, que há cinco anos o Nordeste enfrenta, deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de chuvas abaixo do normal.

     

    Estou muito errado?

  • junio paulo,

     

    a sua explicação sobre a alternativa D está equivocada.

     

    Não é o verbo DURAR que deve ser flexionado e sim o verbo FAZER.

     

    "DURA" está correto. O correto é flexionar o faz para "FAZEM".

     

    Bons estudos! AVANTE

  • Caco Concurseiro, bom dia.

    A frase da alternativa B (A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se...) poderia ser escrita sem vírgula, como na assertiva, ou com a pontuação (A seca, que há cinco anos o Nordeste enfrenta, deverá...). O que difere as duas formas é a intenção do escritor. Sem o uso da vírgula, a ideia seria de restrição; já com o seu uso, foi de explicação. Observe que o "que" é um pronome relativo e estamos trabalhando com o período composto, no caso, uma Oração Subordinada Adjetiva.

    Um abraço,

  • Ficará no plural o verbo que estiver após o sujeito composto cujos núcleos sejam ligados pela conjunção E

    d)Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos FAZEM com que se prolongue o problema no Nordeste brasileiro.


ID
2471374
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a maior parte do Nordeste brasileiro enfrentará mais três meses de chuvas abaixo do normal, de abril a junho, prolongando uma seca que já dura cinco anos.

(Folha de S.Paulo, 03.04.2017)


Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra “se” tem o mesmo emprego que se verifica em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    A análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos É confirmada 

     

     

    (d) A fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos É observada 

     

     

    (a) ERRADA --> causal 

    (b) ERRADA --> índice de indeterminação do sujeito 

    (c) ERRADA --> índice de indeterminação do sujeito 

    (e) ERRADA --> pronome reflexivo 

  • D) Particula Apassivadora.

    A) Conjunção subordinativa causal

  • Apenas observando que independente da forma da voz passiva, tempos verbais são preservados.
    A usar  é confimada é presente do indicativo, portanto uma certeza
    Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”,  PARTICULA APASSIVADORA
    SENDO CONFIRMADA a análise do CPTEC...- é hipotético.  Por isso a alternativa A é tentadora, porque mantem a dúvida..

     

  • A resposta  da alternativa (a) não é correta já que não se deve começar frases com a partícula "SE"

  • Fui pela transitividade dos verbos e deu certo rs

  • Naiara S,

    Caso o SE venha precedido de hifen, já podemos classificá-lo como pronome. Logo, neste caso, o SE não é uma conjunção e sim um pronome. Podemos classificá-lo como Partícula Apassivadora, visto que, temos VTD + sujeito paciente.

  • Para tira dúvida

    "SE" - Partícula apassivadora X Índice de Indeterrminação do Sujeito

    https://www.youtube.com/watch?v=vzTMf810aPI

  • Colocando a frase na voz passiva analitica fica: A ANÁLISE FOI CONFIRMADA.

    Logo o SE é um pronome apassivador.

    Elimina as letras: 

    a) Houve

    b) Muito

    c) Preposicionado

    e) Preposicionado

    Assim eu fiz! Sobrou D

  • A) Conjunção condicional
    B) Índice de indeterminação do sujeito.
    C) Índice de indeterminação do sujeito.
    D) Particula apassivadora [gabarito]
    E) Pronome Reflexivo

  • GABARITO D

    __________________________________________________________

     

     A)  Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias.

     

    -> CONJUNÇÃO CAUSAL: introduz uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. 

    __________________________________________________________

     

    B)  Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.

     

    -> Índice de indeterminação do sujeito, é utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado.

    Exemplos:

    Precisa-se de vendedor.

    Vive-se um dia de cada vez.

    __________________________________________________________

     C)  Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas.

     

    -> Índice de indeterminação do sujeito, é utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado.

    __________________________________________________________

     D) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos. Voz passiva sintética. (GABARITO).

     

    Na voz analíticaA fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos é observada.

     

    ->  Partícula apassivadora: serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. Chamamos de sujeito “paciente”. O pronome apassivador segue um VTD (verbo transitivo direto) que esteja na 3ª (terceira) pessoa.

    __________________________________________________________

     

     E)  Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.

     

    -> Pronome Recíproco :  o pronome recíproco indica ação mútua entre os sujeitos.

    __________________________________________________________

  • Meus colegas,

    muita gente dizendo que a´oração da alternativa "A" é uma CONDICIONAL.....não é não, viu?

    A alternativa "A" é CAUSAL

    Tanto que ela pode ser reescrita assim ó (utilizando-se uma outra conjunção CAUSAL):

    UMA VEZ QUE houve restrições no seu projeto, é porque necessita de melhorias.

    O fato do projeto necessitar de melhrias foi a CAUSA das restrições.

    Por outro lado, a condicional pressupõe condição ou hipótese para que um fato (que está na oração principal) ocorra, veja:

    SE houvesse restrições no seu projeto, você teria perdido a licitação.

     

  • Perdão, apenas retificando a alternativa E do colega Wanderson Carneiro.

    A alternativa E é Pronome Reflexivo Recíproco (= UM AO OUTRO). Pois trata-se de ação mútua.

    Pai e filho abraçaram-se emocionados. (abraçaram um ao outro).

    é Pronome Reflexivo apenas quando se trata de (A SI MESMO).

    O lenhador machucou-se com a foice (machucou a si mesmo).

    Temos que atentar para isso porque uma palavra faz muita diferença numa questão de prova, ou seja, a sua falta ou sua colocação errada pode nos induzir ao erro. Sabemos que quando se trata de prova, as bancas não perdoam. rs

  • “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”

     

    Para analisar que tipo de "se" temos, primeiramente olhamos para o verbo que o mesmo acompanha, nesse caso temos o verbo flexionado "confirmar", quem confirma, confirma alguma coisa, logo temos um verbo transitivo direto.

     

    Tendo um VTD ou um VTDI teremos uma PA (partícula apassivadora), vale lembrar que nas frases na voz passiva sintética onde teremos a PA não existe objeto direto, mas sim um sujeito.

     

    Exemplo: Vende-se casa (Voz passiva sintética), transpondo para a voz passiva analítica temos: Casa é vendida, logo percebemos que apesar do verbo "vender" ser um VTD, nao temos um objeto direto, mas sim um sujeito (casas).

     

    Importante ressaltar que toda frase na voz passiva sintética possui  transitividade para voz passíva analítica:

     

    “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”

    "A análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos foi confirmada"

     

    Feita as análises necessárias e observando as frases, observamos que o gabarito é a letra D

     

    Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.

    A fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos é observada

     

     

    Bons estudos

  • (E) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.

     "se" ---------> pronome recíproco (dão a idéia de "um ao outro")

    Se fosse pronome reflexivo, a ideia seria de "a si mesmo".

     

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

     

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?  Quem subsidia, subsidia o quê, ALGO?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ, ALGO ?     VTD

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, V. A. PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

     

     

     

      PIS        ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    O “SE” também pode ser utilizado como pronome indefinido, chamado ainda de índice de indeterminação do sujeito, é utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado, e por muitos gramáticos não é considerado um pronome.

     

    SEMPRE NA  3ª    P. SINGULAR

     

    -       IMPESSOALIZAR O SUJEITO INDETERMINADO GENERELIZADO

    -        VERBO DE LIGAÇÃO

     

    -      VERBO INTRANSITIVO.    QUEM TRATA, PRECISA          Trata-se,  PRECISAR, NECESSITAR

     

    VERBOS INTRANSITIVOS:    nasce, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

    Intransitivo           MOVIMENTO OU ATITUDES EM RELAÇÃO AO PRÓPRIO CORPO

     

     

    -      VTI         VERBO TRANSITIVO INDIRETO, COM PREPOSIÇÃO    DE  / EM

                    PRECISOU-SE  /     DE ALGUÉM

                    É (VL)        SE  (iss)     FELIZ AQUI

                                   AQUI SE  É FELIZ

                                   VIVE-SE (V INTRA)      BEM      AQUI

                   PRECISA-SE      DE PROFISSIONAIS

  • Gabarito D.

    a) Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias. Oração Subordordinada Adverbial Causal

    b)  Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas. Indice de Inderteminação do sujeito 3ª pessoa do singular / Verbo Intransitivo

    c)  Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas. Índice de Indeterminação do Sujeito

    d ) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.  A fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos é observada.    Voz passiva anlítica  ( ser + particípio).

    e)  Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão. Pronome reflexivo (  os jovens amaram-se a si mesmos)

     

     

  •  a) Se = caso (conjunção condicional)

     b) Se = índice de indeterminação do sujeito

     c) Se = índice de indeterminação do sujeito

     d) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.  A fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos é observada.    Voz passiva anlítica  ( ser + particípio).

     e) Se = pronome reflexivo

  • O SE E UMA  P.A  ------- POIS SE LIGA A UM VERBO VTD , LOGO O OUTRO VERBO QUE E UM VTD E O OBSERVA.

    VEJA:  Confirmando ------- quem confirma , confirma algo

                  Observa---------- quem observa , observa algo

  • Discordo de alguns coligadas quanto a duas coisas:

    c) Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas.

    Na letra c, esse se é parte integrante do verbo. O precisar aqui está como  verbos pronominal que retomam sentimento e são seguidos de preposição (pelo menos é  os eu parece para mim).

     

     e) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.

    Aqui, o se é pronome recíproco, que significa um ao outro nessa frase. Para ser reflexivo precisa significar a si mesmo, o que não é o caso, conforme apontaram os outros colegas.

     

  • Daniela, vc está equivocada quanto a letra C.

  • Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos

    Como o verbo confirmando é VTD, então a particula se ela transforma o objetivo direto em sujeito paciente.
    Ou seja a análise do centro de previsão do tempo  é o SUJEITO DA ORAÇÃO e não o objeto direto da oração.

    A única alternativa que tem o objeto direto como sujeito oracional é a alteranativa:
    D

     

  • Gente, me tira uma dúvida. Esse vivia-se na alternativa B é particula integrante ou indeterminaçao do sujeito? Por que para ser IIS não teria que ter preposição? 

     

  • MARIVÂNIA FONSECA, quando se tratar de verbo intransitivo não se faz necessária a presença da preposição para a indeterminação do sujeito. Essa exigência é correta com V.T.I que deve vir com objeto indireto, e, com V.T.D que virá com objeto direto preposicionado

     

    Trata-se portanto de I.I.S, visto que o sujeito não se encontra claro, expresso na frase.

  • Leiam o comentario do Jose Panziera. Correto e direto ao ponto

  • resumindo como achei a resposta:

    primeiro analisei e percebi que se tratava de sujeito apassivado, logo depois vi que a alternativa tratava de sujeito partitivo,ou seja, o verbo concorda tanto no singular ou plural.

  • Letra D) Partícula apassivadora:

    1 - A análise do centro de precisão é confirmada;

    2 - A fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos é observada

    Agora veja que "não faz sentido" as demais:

    A - É porque precisa de melhorias se houver restrições (...) Conjunção condicional;

    B - Antes da invasão dos turistas, vivia-se muito bem por aqui (em que pese haver sentido, é sujeito indeterminado);

    C - Com referências atualizadas, precisa-se (...) Sujeito indeterminado, quem precisa? Não sei! Precisa-se.

    D - Gabarito

    E - Pronome reflexivo


ID
2471377
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o “Marechal de Ferro”. Em 1892, um senador-almirante e políticos sediciosos __________ . Ele avisara: “Vão discutindo, que eu vou mandando prender”. Encheu a cadeia, e o advogado Rui Barbosa bateu às portas do Supremo Tribunal Federal para ___________ . Floriano avisou: “Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã ___________ o habeas corpus de que, por sua vez, necessitarão”.

(Élio Gaspari. Folha de S.Paulo, 11.12.2016. Adaptado)


Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, Gabrielly Rolim, o "lhe" está antes do verbo pelo fato de a palavra " amanhã" ter atraído o pronome.

  • Gabarito C.

    desafiaram-no ... soltá-los ... lhes dará

  • me tirem uma dúvida, quando verbo no infinitivo flexiona não era pra ser usado só próclise? o verbo é desafiar, que esta flexionado, que fica desafiaram.

  • Na verdade o que atrai o pronome é a palavra quem (pronome indefinido) E NÃO A PALAVRA ''AMANHA''

  • Toda ênclise a um verbo no infinitivo é correta, ainda que haja fator de próclise.

  • Amanhã funciona como advérbio, atraindo portanto o pronome!!

  • Gabarito C

     


    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    Exemplos: Chame-o agora.
    Deixei-a mais tranquila.

     

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las. (Lacuna II → soltá-los)

    Exemplos:
    (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.
    (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

     

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas. (Lacuna I → Desafiaram-no)

    Exemplos:
    Chamem-no agora.

    Põe-na sobre a mesa.

     

    4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos: mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise.

    Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)

     

    Professora: Rafaela Freitas - Estratégia Concursos

    ________________________________________________________________________________________

     

    → o pronome oblíquo LHE, normalmente, exerce função de Objeto Indireto. (Lacuna III → lhes dará)  "eu não sei quem amanhã dará o habeas corpus a eles"

     

    O pronome oblíquo lhe pode ser substituído por “a ele(a/s), para ele(a/s), nele(a/s)”, ou por qualquer pronome de tratamento após as preposições “a, para, em”.


    – Agradecemos-lhes a ajuda sincera. (Agradecemos a eles...)
    – A mãe lhe comprou uma boneca? (... comprou uma boneca para você?)
    – Deus criou o homem e infundiu-lhe um espírito imortal. (... infundiu no homem...)

     

    Fernando Pestana - A Gramática Para Concursos.

  • Desafiar é VTD, logo pede objeto direto como complemento. Desafira(m) = Desafiaram-no.
    Soltar é VTD, logo pede objeto direto como complemento. Solta(r) = Soltá-los.
    Dar é VTDI, tem como complemento O.D. (coisa) O.I (pessoa) = lhes (usado para pessoa)

    GABARITO -> [C]

  • Eu clico em responder e não acontece nada... Problemas no site???

  • A primeira lacuna deve ser preenchida com “desafiaram-no”, que consiste na junção da forma verbal “desafiaram” com o pronome oblíquo átono “o”. Utiliza-se esse pronome, pois o verbo “desafiar” solicita objeto direto. Como o verbo tem terminação nasal AM, a forma “o” se converte em NO.

     A segunda lacuna deve ser preenchida com “soltá-los”, que consiste na junção da forma verbal “soltar” com o pronome oblíquo átono “os”. Utiliza-se esse pronome, pois o verbo “soltar” solicita objeto direto. Como o verbo tem terminação R, este é suprimido e a forma “o” se converte em LO, resultando em “soltá-lo”.

    Por fim, a terceira lacuna deve ser preenchida com “lhes dará”. O pronome obrigatoriamente deve ser posicionado antes do verbo (próclise), pois ocorre a atração por parte do fator de próclise “amanhã”, que é um advérbio. Além disso, deve-se empregar a forma “lhes” pois o verbo “dar” solicita objeto direto e indireto (... dar algo A ALGUÉM). 

  • hahaha Floriano Peixoto era MARA

  • José Maria | Direção Concursos

    03/12/2019 às 16:56

    A primeira lacuna deve ser preenchida com “desafiaram-no”, que consiste na junção da forma verbal “desafiaram” com o pronome oblíquo átono “o”. Utiliza-se esse pronome, pois o verbo “desafiar” solicita objeto direto. Como o verbo tem terminação nasal AM, a forma “o” se converte em NO.

     A segunda lacuna deve ser preenchida com “soltá-los”, que consiste na junção da forma verbal “soltar” com o pronome oblíquo átono “os”. Utiliza-se esse pronome, pois o verbo “soltar” solicita objeto direto. Como o verbo tem terminação R, este é suprimido e a forma “o” se converte em LO, resultando em “soltá-lo”.

    Por fim, a terceira lacuna deve ser preenchida com “lhes dará”. O pronome obrigatoriamente deve ser posicionado antes do verbo (próclise), pois ocorre a atração por parte do fator de próclise “amanhã”, que é um advérbio. Além disso, deve-se empregar a forma “lhes” pois o verbo “dar” solicita objeto direto e indireto (... dar algo A ALGUÉM). 


ID
2471380
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A regra de pontuação que determina o emprego da vírgula em “Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.” também se aplica ao trecho adaptado do editorial “Nem tão livres” (Folha de S.Paulo, 04.04.2017):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    “Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.”  (Aposto Explicativo)

     

    (e) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem comemora as facilidades dos meios eletrônicos. APOSTO EXPLICATIVO 

  • Por que a letra A está errada?

  • Na alfa também não seria aposto?

  • Le Ferreira as vírgulas estão colocadas corretamente na alternativa "A", porém não dão o mesmo sentido, isto é, de aposto explicativo, como na frase dada na questão.

  • Na frase>>>> Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.

    O termo Marechal de Ferro está explicando quem é Floriano Peixoto, por isso é chamado de aposto explicativo.

    O mesmo acontece na frase >>>>> O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem...

    O termo ONG com sede em Nova York, explica o que é o  Comitê de Proteção aos Jornalistas.

     

    A alternativa A, não poderia ser pois o termo>>>> Passou o tempo, diz o ativista Joel Simon, é um sujeito deslocado.

    Perceba que o certo seria 

    SUJEITO + VERBO + OBJETO 

    O sujeito deveria estar no início da frase, por não estar foi intercalado com vírgulas.

  • gostei muito da aula

     

  • Na alternativa A, as vírgulas foram empregadas para separar orações intercaladas.

    Fala de Joel Simon: "Passou o tempo em que se acreditava ser impossível censurar ou controlar a informação na internet."

    Intervenção do narrador: "diz o ativista Joel Simon"

     

    Nestes casos também é comum o uso de travessões:

    "Passou o tempo   diz o ativista Joel Simon   em que se acreditava ser impossível censurar ou controlar a informação na internet."

     

  • SEPARA APOSTO

  • “Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.”  -> APOSTO

    A banca quer saber em qual alternativa tem outro aposto.

     

    O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem comemora as facilidades dos meios eletrônicos.

    GABARITO -> [E]

  • A letra "A" acredito que seria vocativo, alguém confirma?

  • A letra A se refere a separação de oraçoes interferentes.

     

    Ela é um subtipo da regra das oraçoes intercaladas, pois a oraçao interferente é aquela que interrompe o periodo, que interfere na ordem direta com um comentário ou explicação:

     

    exemplo:

    Acontece que a donzela, isso era segredo dela, também tinha seus caprichos.

    Passou o tempo, diz o ativista Joel Simon, em que se acreditava ser impossível censurar ou controlar a informação na internet.

     

  • Vamos ter atenção na hora de falar qual é o gabarito correto?

  • A pergunta pede qual alternativa possui aposto explicativo, pois a vírgula no enunciado tem esse sentido, sendo assim o gabarito é (E)

  • Um aposto explicativo (X) tem por característica ser idêntico ao termo que ele esclarece (Y). Neste caso vocês podem reparar que a única frase  em que pode acontecer X = Y é a letra E

     

    Comitê de Proteção aos Jornalistas = ONG com sede em Nova York

     

    Em nenhuma outra alternativa é possível observar essa relação. 

  • Quanto a letra a:

    Uma colega disse que " diz o o ativista Joel Simon" é um sujeito deslocado. Acho que está errado porque nesse caso a vírgula estaria separando o objeto direto "passou o tempo"do seu verbo dizer, e isso não é permitido.

    Tbm não pode ser vocativo porque não é um chamamento: "Pedro, deixaram um recado para você".

     

    Eu tbm tinha ficado na dúvida do que seria, a frase é um comentário do autor. Os colegas  falaram que era um oração intercalada e quando fui olhar na minha gramática da Adriana Figueredo vi que ela diz o comentário do interlocutor corresponde a uma oração intercalada (o exemplo era bem parecido). A vírgula e obrigatória nesse caso.

  • Olá galera!!! IHUUUUUUU

     

    Vamos ao ponto para nunca mais errar!!!

     

    “Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.” 

     

    como eu sei que isso é um aposto explicativo? Simples!

     

    Perceba: esse tipo de aposto amplia o significado do termo fundamental. Aparece isolado por vírgula, travessão ou após dois-pontos.

     

    Beleza?!

     

    GABARITO E

     

    Como sei que o gabarito é a letra E?!

     

    Veja:

     

    (e) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem comemora as facilidades dos meios eletrônicos.

     

    A frase em negrito está dando uma ideia de ampliação de significado?! Está. TODO aposto explicativo você poderá retirá-lo sem prejuízo da frase. É algo sem necessidade, quem nem contribui e nem prejudica a frase.

     

    Lembre-se: toda as vezes que você encontrar um trecho que funcione como uma espécie de informação secundária a respeito do termo antecedente, são sempre separadas por vírgulas e serão suprimidas sem prejudicar o sentido do período.

     

    Valeu pessoal!!!!

     

    Espero ter auxiliado. 

     

    Deus no comando!

  • Agora entendi porque a questao "A" esta errada. e porque e um sujeito deslocado, isto e, ele esta intercalado na virgula e nao ta explicando nada sobre o sujeito. Aposto e quando o termo explica um nome ou sujeito.... vlw pelos comentarios

  • Andrei amei sua explicação muito obrigada Deus te abençoe !!!

  • LETRA E!

     

    Trata-se de aposto explicativo.

  •  " O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York,  talvez surpreenda...." não esta explicando o Comitê de Proteção aos Jornalista, ora esta mais para um APOSTO ESPECIFICATIDO e não explicativo.

  • Uma ORAÇÃO INTERCALADA pode causar dúvidas e ser confundida com APOSTO.

     

    Qunado estiver na dúvida, verifique se entre vírgulas há uma oração com sujeito. Ex:   Eu, disse o candidato, preciso do voto de vocês. > Eu (sujeito 1) / candidato (sujeito 2). Logo se trata de uma oração intercalada.

     

    Na questão > Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.  Notem que 'marechal de ferro' ainda está qualificando Floriano Peixoto (o sujeito 1) e não um sujeito independente na oração entre vírgulas. Logo se trata de aposto.

  • O gabarito dessa questão a menos errada é a E, porque o enunciado fica claro que quer um aposto explicativo, não vejo a letra E um aposto explicativo porque esta totalmente fora de contexto, esta explicando o que???

  • Questão de APOSTO EXPLICATIVO (tem valor substantivo: "Marechal de Ferro") e que explica outro Substantivo (Floriano Peixoto).

    Bons estudos.


ID
2471389
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      Com quase quatro anos, minha filha começa a compreender um elemento fundamental da existência: o tempo. Meu filho, de dois, não tem a menor ideia ________ haja um antes e um depois. Sua vida é um agora contínuo, uma tela diante_________ passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego, minhoca.

      Outro dia me meti numa encrenca ___________ resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria ganhar presente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse “amanhã”. Ele pediu de novo, educadamente, mas já sem o sorriso. Não entendia ________ eu não lhe dava o presente. Repeti, educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o presente seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro.

(Antonio Prata, “Eu não quero ficar velhinha”. Folha de S.Paulo, 19.02.2017. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

  • Até o momento o enunciado esta completamente errado. 3 lacunas, esqueceram de colocar a lacuna entre "diante" e "passam". Eita estagiario, en!

  • Gostaria de uma explicação para as duas primeiras ?..de que ...da qual

  • Victor Hugo, você tem que fazer a pergunta ao verbo ou ao nome pra saber qual preposição irá ter como termo regente. Com isso, na primeira lacuna, percebe-se que a expressão "não têm a menor ideia" rege, ou seja, pede pela preposição "de" (não caberia "não tem a menor ideia em algo" ou "não tem a menor ideia alguma coisa". Portanto já poderíamos eliminar a B, C e E.

     

    Quanto à segunda lacuna, ela é um pouco mais complexa. Seria mais prudente olhar para os termos posteriores já que a preposição regida pelo verbo "meter" já está posta em "numa(em+uma)". Dessa forma, se lermos o que se passa depois, podemos ver que existe o verbo "falar", e, depois de umas ajustadas na oração, ela ficaria da seguinte forma: "Resolvi falar, na encrenca na qual me meti outro dia, que amanhã (...)

     

    Espero ter ajudado!

  • Poxa, não entendi esta questão.

    Ainda não consigo entender o fato da terceira lacuna ser "porque" e na segunda ser " da qual".

    Alguém poderia nos explicar isso, por favor?

  • Porcaria de Redação, confunde tudo, vamos esperar a correção do qc

  • Quem tem ideia, tem ideia DE alguma coisa....

    E quem resolve falar, resolve falar DE alguma coisa...

    Portanto, alternativa (A)

  • Existem algum erro, aparecem três colunas e quatro palavras para o preenchimento,

  • Pelo que entendi, está falando um espaço entre "uma tela diante passam mamadeira". Deveria ser "uma tela diante______ passam mamadeira" (da qual).

    Alternativa A.

  • é uma questão dos infernos para você ficar perdendo tempo, contando lacunas e alternativas , esses caras são filhos do diabo !

  • Questão bemTRASH! =(

  • Breve resumo sobre o uso dos "porquês"

     

    Por que / por quê

     

    → Nos dois casos, o "por" é uma preposição. Já o "que", a depender do caso, pode ser pronome interregativo/indefinido ou pronome relativo.
    → Quando for o caso de "que" como pronome interrogativo/indefindo, a expressão toda pode ser substituída por "por qual razão" ou "por qual motivo".

    → Quando for o caso de "que" como pronome relativo, a expressão toda pode ser substituída por "pelo qual", "pela qual", "pelos quais", "pelas quais".
    → O "quê" (acentuado), via de regra, é pronome interrogativo/indefinido e o que determina seu uso é estar antes de um ponto, seja final, de interrogação ou de exclamação.
     

    Exemplos:
     

    Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
    Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
    Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro. (por qual motivo)
    Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)



    Porque

     

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

     

    Exemplos:

     

    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

    Outro dia me meti numa encrenca porque resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele. (pois)

     

    Porquê

     

    É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

     

    Exemplo:

     

    O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)

    Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

     

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm

  •  

    Por que

    O por que tem dois empregos diferenciados:

     

    Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

    Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
    Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

    Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

    Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)

     

    a Questão:  Não entendia __POR QUAL MOTIVO/POR QUAL RAZÃO  (POR QUE)______ eu não lhe dava o presente. 

     

    Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

     

    Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

     

    A questão: Outro dia me meti numa encrenca ___POIS_(PORQUE)_______ resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria ganhar presente. 

     

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm

  • PORQUÊ: Substantivo / = motivo, razão

    determinante - artigos: "o, a, os, as, um, uns"

    pronomes adjetivos: "esse, estes, algum, seus"

     

    PORQUE: Expressa: causa, explicação - justificativa explícita para lgo que está no texto;

    Indica: POIS

     

    POR QUÊ: antes de pontuação (mais comum)

     

    POR QUE: o resto!

    ideia de: "por que motivo (é igual ao "por quê, mas não antes de pontuação) 

  • Quem não tem ideia, não tem ideia DE alguma coisa.
    Quem está dianta, está diante DE alguma coisa.
    Porque = pois
    Por que = motivo pelo qual

    GABARITO -> [A]

  • https://www.youtube.com/watch?v=-cDcdtlPdAw

  • Pra lembrar de quando o "Porque" é junto ou separado eu aprendi um Bizu com o Prof. SIdney Martins que não esqueço mais. É o seguinte:

    Um casal quando se SEPARA tem um MOTIVO, então analogicamente POR QUE "separado" tem ideia de motivo.  

    Ou seja o que não tem essa idéia de motivo será JUNTO e com ideia de POIS.

    Já em relação a acentuação, só se acentua quando anteceder a uma Pausa, ex: Não vai a festa, por quê (motivo)?; e em casos de substantivo.

     

  • Da pra resolver de trás pra frente. Com o uso dos porquês.

  • Resolvi de trás pra frente ... 

  •                                                POR QUE

     

    VIDE Q424574

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA/EXPLICAÇÃO/FINAL

    ·         CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    ·         EXPLICATIVA :  JÁ QUE    SIC (por causa de que)

     

     Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    ·         FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ....................................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS,  UM PORQUÊ, O PORQUÊ

             .................................... 

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa indireta:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

     

                       3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado....

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

      X

     

     

    Q823806

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

             Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

  • Continuo sem entender por que é "da qual" e não "na qual" =/

  • DA QUAL ? FIQUEI NA DÚVIDA POIS A REGÊNCIA DO VERBO " PASSAM"  NÃO SERIA  " NA QUAL" PASSAM NISSO NAQUILO SÓ ISSO MINHA DÚVIDA POR QUE " DA QUAL" NA LETRA A ?

  • O "DA", DO DA QUAL, VEM DO "DIANTE" QUE EXIGE A PREPOSIÇÃO DE.

    DIANTE DA QUAL.

     

  • Pra quem ainda tem dúvida quanto ao NA QUAL e DA QUAL, fica a ajuda:
    O texto fala "...tela diante _______ passam mamadeira..."
    Veja que a mamadeira passa diante DA TELA e não diante NA TELA. Assim, o correto é dizer "...tela diante DA QUAL passam mamadeira..."
    Espero ter colaborado!

  • GABARITO: letra A

     

    Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais); Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações; Por quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa. Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  • Contribuindo:

     

    menor ideia _de_que_(...) uma tela diante_da_qual_ (bizu: sabendo essas duas opções já matava a questão);

     

    Por que se meteu em encreca? Porque outro dia resolvi falar que...;

     

    Não entendia _a razão pela qual = por que____ eu não...

     

    bons estudos

     

  • Professor Elias Santa explica muito bem o uso dos porquês!

    https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8

  • porque = pois. 

  • Significado de Diante de

    locução prepositiva .Situado à frente de; perante: colocou o carro diante da garagem; em companhia de: disse mentiras diante do juiz; como resultado de: diante do ocorrido, ele foi demitido.

    Então diante de+a qual(tela)= da qual, ou seja diante da tela e não na tela,pq o texto compara a vida com uma tela  , em volta dela passam todas as coisas citadas no texto e não dentro da tela , como muitos explicaram que teria que ser na tela.

  • Gabarito A

    Por que = por qual motivo

    Porque = pois; porquanto

  • BIZU DOS PORQUÊS

    01) PORQUE? 

    Substituir por pois, já que, visto que, uma vez que 

    02) POR QUE? 

    Acrescentar após o uso do por que motivo ou razão (pergunta indireta). Exemplo: Não entendi por que (motivo) ele não gostou.

    Ou troca pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais..

    03) PORQUÊ?

    É um substantivo e vem precedido de artigo (definido/indefinido)

    04) POR QUÊ?

    Motivo, razão e sempre com uma pausa (pontuação)

     

  • (...)Meu filho, de dois, não tem a menor ideia ________ haja um antes e um depois. Não tem a menor idéia de quê? De que haja

     

     

    (...) Sua vida é um agora contínuo, uma tela diante_________ passam mamadeira,... Sua vida é o quê? Um agora contínuo de quê? Da (de + a) qual passam mamadeira..

     

    Outro dia me meti numa encrenca ___________ resolvi falar que “amanhã”  porque (junto) com sentindo de pois é (conjunção).

     

     

    Não entendia ________ eu não lhe dava o presente. por que (separado) com sentindo de por qual razão, por qual motivo é (pronome interrogativo) 

     

  • Continue, com fé e esperança sua aprovação está chegando. Não desanime!

  • Ideia = de algo

    Diante = de algo 

    Porque = equivale a pois

    Por que = Por qual motivo 

  • Esta questão é ótima para fazer revisão.

  • Por que- pergunta / Porque- resposta, explicação / Porquê- usado depois de artigo( substantivo) / Por quê- Final de pergunta( geralmente)
  • por que = pelo qual / por qual motivo

    porque = pois

    Porquê = razão / razões

    por quê = final de frase, quase final de frase

     

    Nessa questão, foi usado o ( "porque" e depois "por que" )

  • Ideia de

    Passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego, minhoca diante DA tela = da qual

    Porque = pois

    Por que = por qual motivo

  • Não tem a menor ideia, Não tem a menor ideia de algo. Exige preposição de

    Diante, diante de algo. Exige a preposição de.

    Porque – ideia explicativa, pois

    Por que – Pela qual

  • GAB A

    quem tem ideia tem ideia de alguma coias

    com Deus!!

  • GABARITO LETRA: A

    Quem ficou na dúvida, assim como eu, é só assistir ao vídeo que tem aqui. A prof. explicou muito bem.

    BOM ESTUDO A TODOS. FÉ Q NOSSA APROVAÇÃO UM DIA SAI.

  • QUE TEXTINHO DIVERTIDO.

  • "Separe por que razão quer passar.

    Afinal, acentuo, separou? Por quê?...

    Os seus porquês são sujeitos, porque juntos serão a resposta." takakura


ID
2471392
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      Com quase quatro anos, minha filha começa a compreender um elemento fundamental da existência: o tempo. Meu filho, de dois, não tem a menor ideia ________ haja um antes e um depois. Sua vida é um agora contínuo, uma tela diante_________ passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego, minhoca.

      Outro dia me meti numa encrenca ___________ resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria ganhar presente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse “amanhã”. Ele pediu de novo, educadamente, mas já sem o sorriso. Não entendia ________ eu não lhe dava o presente. Repeti, educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o presente seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro.

(Antonio Prata, “Eu não quero ficar velhinha”. Folha de S.Paulo, 19.02.2017. Adaptado)

Na frase “Sua vida é um agora contínuo...”, o termo em destaque significa

Alternativas
Comentários
  • Perene é um adjetivo de dois gêneros que significa eterno, incessante, permanente, contínuo. Esta palavra também serve para descrever algo que é constante, dura muitos anos ou para sempre.

  • Não concordo com o LEANDRO DOMINGOS.

     

    É uma questão clássica de vocabulário. Se a prova inteira fosse composta apenas com questões sobre vocabulário, tudo bem.

     

    Mas essa é uma das formas de availar o conhecimento do candidato, através de sinônimos, como no exemplo dado.

  • Pra quem ficou na duvida com a letra E (assim como eu):

     

    Significado de Intermitente

    adjetivoSem continuidade; que é interrompido e se reinicia por períodos de tempo; em que acontecem pausas; alternado: chuvas intermitentes.

  • provinha ardida. rs

  • Que bosta de questão, daqui a pouco vamos ter que engolir o aurélio.... só pode!!!

     

  • perene

    adjetivo de dois gêneros

    1.

    que é eterno, perpétuo; perenal.

    2.

    que permanece durante longo tempo; perenal

  • ¨tá louco¨ ?... engolir o Aurélio?

  • Agora pode usar no dia da Prova o Aurélio?

  • Inconstante: que está sujeito a mudanças, a variações, que não se mantém uniforme.

    Efêmero :que é passageiro, temporário, transitório.

    Perene: que permanece durante longo tempo.

    Imediato:precedente ou subsequente, sem outro permeio.

    Intermitente:que cessa e recomeça por intervalos.

    Gabarito:C

     

  •  "Você quis dizer: Peneira?"

    Google sobre Perene

  • B) Efêmero = que dura apenas um dia
    C) Perene = duradouro
    E) Intermitente = que para durante intervalos.

    CONCORDO COM LEANDRO DOMINGOS!!

  • O costume da leitura amplia o conhecimento vocabular e pode ajudar em questões assim.

  • Ai gente, entendam que a banca precisa eliminar candidatos...ela tem direito de fazer assim, senão todo mundo passa né. Oh!Poucas vagas, muita concorrências=questões desse tipo.

    Significado de Imediato

    adjetivo Que é ou age sem intermediário; direto: sucessor imediato; coisa imediata.Que acontece sem intervalo: alívio imediato.Contíguo em lugar: pertencem-me os dois prédios imediatos.Seguinte: no dia imediato saiu.Química Análise imediata, separação dos constituintes de uma mistura.substantivo masculinoO que vem em categoria logo abaixo do chefe: o imediato de um navio.

  • Dica: Geografia pode ajudar, rios perenes e intermitntes, um não seca já o outro tem o fluxo de água interrompido

  • Acertei porque estudo geográfia ...   " concursos .. Kkkkk

  • Se não me engano na prova do concurso da CEF de 2014 também caiu uma questão com  essa palavra ´´perene``.

     

     

  • Agora com a reforma da CLT aprendi definitivamente o que é intermitente. Pelas estatísticas muita gente confunde também. 

  • GAB:  C

     

     

     

    a) Inconstante =  variante, instável, mutável, variável, versátil, volúvel

     

    b) Efêmero      = (amor) breve, fugaz, instantâneo, passageiro, transitório, provisório, contingente,temporário

     

    c) Perene         = duradouro, eterno, infindável, perdurável, perenal, perpétuo, sempiterno

     

    d) Imediato       = adjacente, chegado, inesperado, próximo, repentino, súbito, vizinho,direto, contíguo, seguinte, instantâneo

     

    e) Intermitente   = alternado, revezado, salteado, infrequente, intervalado, descontínuo

  • PERENE

     - que permanece durante longo tempo; perenal.

  • efêmero = temporário

    perene = contínuo

    intermitente = cessa e recomeça por intervalos, que se manifesta com intermitências, que não é contínua, que tem interrupções.

  • Lembrei que, no interior, por que da seca, as pessoas sempre perguntam "aquele rio é perene". Tipo, ele corre durante o ano inteiro!! rsrs 

  • Vem dando certo comigo. Na dúvida entre 2 alternativas; escolha 1; marque a outra. kkkk

  • intermitente

    in·ter·mi·ten·te

    adj m+f

    1 Que tem interrupções ou sofre intermitências; que para durante intervalos.

    2 Med Diz-se da febre que se manifesta por acessos intervalados.

    3 Med Diz-se do pulso cujos batimentos deixam entre si intervalos desiguais.

     

    ETIMOLOGIA

    lat intermittens, -ntis.

  • GAB;C

    Na frase “Sua vida é um agora contínuo...”, o termo em destaque significa?

    lembrei-me da geografia/ mais precisamente do velho chico, rio são francisco, rio perene = a

    contínuo

    COM DEUS HOJE E SEMPRE!!!!

  • Perene é um adjetivo de dois gêneros que significa eternoincessantepermanentecontínuo. Esta palavra também serve para descrever algo que é constantedura muitos anos ou para sempre.


ID
2471395
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

                                     É urgente

      A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.

      Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social.

                              (Jânio de Freitas, “É urgente”. Folha de S.Paulo, 20.04.2017)

Assinale a alternativa em que o verbo destacado tem sujeito elíptico.

Alternativas
Comentários
  • O Gabarito é a letra E, a Marcelli errou.

    "(Isso/Ele) Sugere que Maduro..."

    Sujeito elíptico=Sujeito oculto.

     

  • Gabarito: letra E : Sujeito Eliptico ( A decisão).

  • a)

    A decisão de Nicolás Maduro [...] é a pior de suas ideias ruins.

    b)

    ... os venezuelanos fogem em massa

    c)

    ... nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo...

    d)

    Seu número cresce.

    e)

    (isso) Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.

  • Sujeito elíptico (ou oculto). 
    Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não é expresso na frase, porém, pode ser definido pela desinência ou pelo contexto.

  • Sujeito Oculto ou Elíptico ou Desinencial -

    (eu/nós)

    ou é existente e determinado pelo contexto.

    Resposta E

  • (A decisão) Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.

    GABARITO -> [E]

  • Mas Maduro não é o sujeito??????? Boiei nessa
  • Altamir Vale, são duas orações distintas, "Sugere" é uma oração e "que maduro prevê" é outra, no caso de sugere há sujeito elíptico.

  • ELE sugere .....

  • Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não é expresso na frase, porém, pode ser definido pela desinência ou pelo contexto. Exemplo: Farei amanhã o trabalho. (sujeito oculto: eu). Pegou a roupa e nem pagou. (sujeito oculto: ele)

  • Embora eu saiba que  a oração subordinada substantiva apositiva possa ser substituída pelo pronome "isso", permaneci em dúvida para marcar a assertiva "e". O seguimento "que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas" não exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal? Não consegui enxergar a elipse. Se alguém puder ajudar. 

    Bons estudos!!!

  • A) A decisão de Nicolás Maduro - sujeito

    B) os Venezuelanos - sujeito

    C) o mal do armamentismo - sujeito

    D) Seu número - sujeito

    E) Sujeito de SUGERE é elíptico, retoma: "A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela", mas deixa implícito podendo ser deduzido pelo contexto.

  • A decisão de Nicolás Maduro (de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins) SUGERE que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.

    Ou seja: o contexto indica o sujeito. 

    Por ter o verbo iniciado a frase, também fiquei preso na idéia de ser o trecho " que Maduro prevê [...] ser o sujeiro do verbo. O "que " seria uma conj. integrante. 

  • SUJEITO ELÍPTICO, é o sujeito escondido/subtendido/o leitor já sabe quem é.

    >>>> Você pergunta ao verbo "quem" e não encontrará o sujeito.

    >>>>> A gramatica aceita esse tipo de oração como sujeito subtendido.

    >>>>>>>OBS..: NESTES CASOS SEMPRE HAVERÁ CONTEXTO!! Pois sem contexto como o sujeito ficará subtendido???

    >>>>>>>>ESPERO TER TE AJUDADO<<<<<<<<<<<

  • Letra A – ERRADA – O sujeito da forma verbal “é” é “A decisão de Nicolás Maduro”.

    Letra B – ERRADA – O sujeito da forma verbal “fogem” é “os venezuelanos”.

    Letra C – ERRADA – Note a presença do “se” partícula apassivadora, assim identificado, pois está ladeado de um verbo que solicita objeto direto – no caso, o verbo “extinguir”. A missão da partícula apassivadora é transformar o objeto direto da forma verbal em sujeito paciente. No caso, o termo “o mal do armamentismo”, originalmente objeto direto de “extinguir”, é convertido em sujeito pelo “se” apassivador.

    Letra D – ERRADA – O sujeito da forma verbal “cresce” é “Seu número”.

    Letra E – CERTA – O sujeito da forma verbal “Sugere” é identificado no contexto como “A decisão de Nicolás Maduro...”. Na oração em destaque, portanto, tal sujeito está oculto.

  • Assertiva E

    Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.

  • e) Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.

    Sujeito Oculto (ou elíptico) - Quando está implícito, isto é, quando não está expresso, mas se deduz do contexto:

    • Viajarei amanhã. [sujeito: eu, que se deduz da desinência do verbo]

    • Um soldado saltou para a calçada e aproximou-se. [O sujeito, soldado, está expresso na primeira oração e elíptico na segunda: e (ele) aproximou-se.]

    • Crianças, guardem os brinquedos. [sujeito: vocês]

    FONTE: CEGALLA.

  • Sujeito Elíptico (eu, tu, ele, nós, vos)

    "Cheguei ontem em casa morrendo de dor de cabeça" (eu)

    "Chegamos na avenida as 19hr" (nós)

    OBSERVAÇÃO: Vocês provavelmente irão perguntar, e o "eles"? O "eles" se refere ao Sujeito Indeterminado!!!

    "Chegaram ontem no quartel por volta das seis e meia" (eles)


ID
2471398
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

                                     É urgente

      A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.

      Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social.

                              (Jânio de Freitas, “É urgente”. Folha de S.Paulo, 20.04.2017)

No trecho “Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa.”, a preposição em destaque forma uma expressão cuja circunstância traduz ideia de

Alternativas
Comentários
  • Ainda POR motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa.
    Ainda DEVIDO A motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa.
    Ainda POR CAUSA DE motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa.


    Gab E

  • Toda prova da Vunesp tem que ter uma conjunção de causa e Venezuela. Nao falha

  • Qual é a CAUSA dos venezuelanos fugirem em massa?

    POR motivos mais econômicos.

     

    GAB LETRA E

  • PQ CAUSA, MOTIVO, RAZÃO, CIRCUNSTÂNCIA OS VENEZUELANOS FUGIRAM ?

  • GUERREIRA CONCURSEIRA  pensei a mesma coisa aqui kkk

  •  {“Ainda por motivos mais econômicos}, {os venezuelanos fogem em massa.”}

                         CAUSA                                             CONSEQUÊNCIA

     

    Ordem direta: "Os venezuelanos fogem em massa ainda por motivos mais econômicos."

                           "Os venezuelanos fogem em massa ainda por causa de motivos mais econômicos"

     

    OBS: A oração subordinada é a que possui a conjunção. Neste caso aqui é uma O.S.Adv.Causal

  • Gabarito letra: E

    preposição sempre deve ser analisado o valor semântico no contexto apresentado, aqui causa é sinônimo de MOTIVO. Ainda por CAUSA DE motivos mais econômicos...

  • Gente, muito cuidado com o valor das conjunções a depender do contexto. É muito comum que as bancas usem preposições correntemente usadas em determinados sentidos com um outro sentido possível, como ocorre naquestão em análise. Leiam as frases com atenção

  • os venezuelanos fogem em massa > Consequência 

    Ainda por motivos mais econômicos > Causa

  • CAUSAIS

    QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS, COMO, DADO QUE, VISTO COMO, NA MEDIDA QUE, POIS QUE, VISTO QUE, JÁ QUE, UMA VEZ QUE.

  • É só prestar atenção na frase: “Ainda por motivos mais econômicos..."

    por motivos = causa

    E preposições CAUSAIS: que, porque, por, porquanto, dado que, pois, visto como, visto que, na medida que, já que, uma vez que, como.

  • por Causa de motivos econômicos

     

    Jesus te ama! Você consegue!

  • O FATO: motivos econômicos -> CAUSA

    FAZ COM QUE: os venezuelanos fujam -> CONSEQUENCIA

     

  • RESPOSTA: ALTERNATIVA (E)

    Uma preposição tem a função de relacionar dois termos de uma oração. Na questão acima, a preposição por está unindo a oração principal à locução adverbial “por motivos mais econômicos”. Esta, por sua vez, semanticamente, vem acrescentar à mensagem principal as motivações dos fatos expressos pelo verbo. Mais especificamente, a razão pela qual o “venezuelanos fogem em massa”, ou seja, o causa dessa suposta fuga (“motivos mais econômicos”).

    Bons estudos!

    Para saber mais: www.revisandoseutexto.com.br/portugues-para-concurso/


ID
2471401
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

                                     É urgente

      A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.

      Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social.

                              (Jânio de Freitas, “É urgente”. Folha de S.Paulo, 20.04.2017)

De acordo com a norma-padrão de regência, as passagens “Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.” e “O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social.” estão, correta e respectivamente, reescritas em:

Alternativas
Comentários
  • a) Anseia por - Indiferente a

    b) Indiferente a

    c) Aspira a - Indiferente a

    d) CORRETA

    e) - Indiferente a

  • Se souber a regência de indiferente, já mata a questão!

  • Se souber a regência de indiferente, já mata a questão! 2

  • "Se souber a regência de indiferente, já mata a questão!" Só que não!

     

    Tem que saber a regência de vários verbos e torcer para cair um que você sabe na questão. 

  • d) Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente a providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.

  • Gente uma dúvida, " ANSEIA " =  DESEJAR DEMASIADAMENTE, Prever = Achar que vai acontecer. Não há um erro de semântica na reestruturação ??

  • "Ansiar" na acepção de causar mal-estar, angustiar, é transitivo direto:

    O sucesso ansiava-o.

    Significando desejar ardentemente, usa-se, em geral, o verbo ansiar como transitivo indireto (preposição por), e, às vezes, como transitivo direto, com ideia intensiva:

    Ansiou por ir ao seu encontro.

    Ansiava me ver fora daquela casa.

    (Fonte: Jurisway)

  • Acertei pelo fato do ''indiferente a''... porém, é uma questão meio sem nexo kkkkk! Mesmo que não pediram nada em relação à semântica, induz um pouco ao erro!

  • Victor. Sim. Certamente. Mas a questão pede gramaticalmente apenas.

  • - Quem anseia, anseia por/de alguma coisa;

    Indiferente não tinha certeza, mas daí com a preposição, não fica igual a frase dada, mas a preposição fica igual ao enunciado

     

  • Ansiar no sentido de desejar ardentemente é transitivo indireto Use-o com a preposição [por]:

    • Ansiou por ir ao seu encontro.

    • Ansiava por me ver fora de casa.

    • Ansiava por me ver fora daquele bar.

    • Ansiava pelo novo dia.

    Ansiar no sentido de causar mal-estar, angustiar é transitivo direto. Use-o sem preposição:

    • O cansaço ansiava o trabalhador.

    • A espera ansiava o noivo. 

  • "Correrei para Ti meu Senhor
    Minh'alma anseia por Ti
    Sou pobre, cego e nu
    Nada tenho pra Te oferecer"

    Lembrei dessa música maravilhosa na hora!!! 

    https://www.youtube.com/watch?v=RU9LhvUavb4

     

    Ansiar no sentido de desejar é "por". 

     

    Fé 

  • Gab. d)

     

    Resumindo a questão de regência:

     

    anseia por...

     

    indiferente a...

  • Fiquei em duvida da B e da D, mas acebei marcando a B. 
    Não seria indiferente AS providencias?

  • Camila Andrade, o A é preposição, por isso não flexiona.


    Você poderia escrever assim:


    parece estar indiferente a providências 

    Ou

    parece estar indiferente às providências.

    Se vc optar pelo "as", terá crase ( a + as).

    Indiferente a + as providências,


  • indiferente a

  • quem anseia ?

    Anseia(por ) algo

  • Rápido e rasteiro

    2 oração [ ... INDIFERENTE (A)]

    Bons estudos.

  • esse indiferente a providências não devia ser craseado? alguém sabe me explicar?

ID
2471407
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão.

                                  Outra estatística

                               Leio que certa cidade,

                               E olhe que não das maiores,

                               Tem quatro milhões de almas...

                               Mas isso deve ser para atenuar a situação.

                               O que a cidade tem, no duro,

                                São quatro milhões de bocas!

                              (Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho)

No poema, o eu lírico estabelece uma interlocução direta com o leitor, quando emprega o verbo no imperativo em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    "Olhe".

  • '' E olhe ( vc)

  • e OLHE...esse olhe é para o leitor observar

  • "e OLHE..."

  • A)

    No modo imperativo: quando o verbo indica uma ordem, um pedido, uma sugestão.

  • fácil

     

  • E olhe . 
    Força e honra ....

  • Indicativo: Indica uma certeza, uma realidade.

    Imperativo: Indica uma ordem, um pedido.

    Subjuntivo: Indica uma divida, uma possibilidade.

    Letra: a)  E olhe que não das maiores,...

     

     

  • "O eu lírico, sujeito lírico ou voz lírica é um termo usado dentro da literatura para designar o pensamento geral daquele que está narrando uma poesia." (Wikipedia)

  • No imperativo, para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa (sing/plu) do presente do subjuntivo.

  • O imperativo afirmativo é formado a partir do presente do subjuntivo, cortando a letra S do verbo nas segundas pessoas (tu e vós), conjugando-se a partir da segunda pessoa do singular, pois não existe ordem para si mesmo.

     

    Ex. Que tu olheS (presente do subjuntivo) = Olhe tu (imperativo afirmativo).

     

    No momento em que o poeta utiliza a forma "olhe (tu) que não das maoires", subentende-se o tu, estabelecendo aí a interlocução direta com o leitor.

     

    Gabarito: A

  • Angelo , cuidado : formação do imperativo afirmativo 

     

    Tu ---> deriva do presente do indicativo e corta o S .                    Tu Olhas --> Tu olha 

    Ele/ela --> deriva do presente do subjuntivo                                 que ele olhe --> Olhe ele 

     

    Na alternativa A) o autor empregou ao leitor o pronome de tratamento ( você ) e não do tu

    A conjugação do imperativo afirmativo ( você) é a mesma  usada para conjugar  ele/ela.

  • GABARITO A 

    a) E olhe que não das maiores,

    verbo = olhar

    imperativo (exprime ordem) afirmativo

    olhe ela = olhe à cidade

    interlocução: Pressupõe a existência de sujeitos que se comunicam a partir de situações da realidade social concreta em que se encontram.

  • O único trecho em que ocorre interação entre o autor da frase e o seu interlocutor é o da letra A. Uma das características do modo imperativo, que expressa ordem, pedido ou conselho, é a interação entre falante e interlocutor. 

  • A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “olhe” realmente se encontra no imperativo, haja vista que ocorre uma fala direta com o leitor, significando o mesmo que “e veja que não das maiores”; “e perceba que não das maiores”.

    Nas alternativas (B), (C), (D) e (E), os verbos “São”, “Leio”, “Tem” e “deve” se encontram no presente do indicativo.

    LETRA A

  • José Maria | Direção Concursos

    19/12/2019 às 13:59

    O único trecho em que ocorre interação entre o autor da frase e o seu interlocutor é o da letra A. Uma das características do modo imperativo, que expressa ordem, pedido ou conselho, é a interação entre falante e interlocutor. 

  • E o Lázaro hein?


ID
2471410
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão.

                                  Outra estatística

                               Leio que certa cidade,

                               E olhe que não das maiores,

                               Tem quatro milhões de almas...

                               Mas isso deve ser para atenuar a situação.

                               O que a cidade tem, no duro,

                                São quatro milhões de bocas!

                              (Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho)

Com base no verso “O que a cidade tem, no duro...”, assinale a alternativa que traz, correta e respectivamente, a relação de sentido estabelecida pela locução adverbial destacada e o advérbio que pode substituí-la nesse contexto.

Alternativas
Comentários
  • Gab letra C

    No duro = Afirmação/Certamente

  • No duro =  certamente, com certeza.

  • Difícil essa. Fiquei em dúvida entre certamente e rigorosamente.

    Rigorosamente, com valor de modo é "a rigor", "de modo rigoroso", "de modo rígido".

    No duro = de verdade

  • ESSA QUESTÃO TINHA QUE VOLTAR NO TEXTO E VER O CONTEXTO

  • No duro =  Concreto , certamente 

  • Lendo todo o verso, você acertaria fácil a questão.

     

    Gabarito letra C

  • No duro,o gabarito é letra C.

  • No duro, algo que tenha a nitida certeza . Só lembrar nas piadinhas do silvio santos ele diz muito isso .

     

  • pensei como o Bruno Concurseiro e fui de cara na D. 

  • Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação, e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, , detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, , abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

  • no caso da questão deve se analisar o contexto... certamente ou de fato , afirmadamente; a cidade tem 4 milhoes de bocas

  • Lembrei da minha infância quando assistia o Silvio Santos que falava " No Duro"...kkkkk

  • Lembrei do Silvio Santos, com seu quase Jargão... "No Duro", kkkkkkk

  • Silvio Santos, melhor professor de portugues. HAHAHAHAH

  • Fui seco na D :(

  • Alternativa C


ID
2471413
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Um funcionário do Judiciário que precise encaminhar um documento oficial a um juiz iniciará seu texto da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Pronome de Tratamento: Vossa Excelência, para autoridades do Poder Judiciário:

    Ministros de Tribunais Superiores

    Membros de Tribunais

    Juizes

    Vocativo: Senhor, seguido do cargo.

  • Nao cai no TJSP2017 - "formas de tratamento" 

  • Ao falarmos diretamente com a pessoa, devemos usar "Vossa"; quando estivermos falando da pessoa, usaremos "Sua".

  • Será que não cai no TJ? Caem pronomes rs... OMG

  • BRUNO GUEDES, NO TJ CAI SIM FORMAS DE TRATAMENTO!

    QUANDO NO EDITAL FALA SOBRE PRONOMES, ESTA DIZENDO TAMBÉM TODOS OS TIPOS, INCLUSIVE PRONOME DE TRATAMENTO.

  • Comentário: Quando o pronome de tratamento se encontra na função de sujeito, o verbo deve permanecer na terceira pessoa, pois ele deve concordar com o núcleo do sujeito, que é o substantivo “Excelência”.

            Quando se fala diretamente com a autoridade, emprega-se o pronome “Vossa”; quando se fala da autoridade, emprega-se o pronome “Sua”.

            Conforme prevê o Manual de Redação da Presidência da República, o vocativo adequado a chefes de poderes federais é “Excelentíssimo Senhor”, como nos seguintes casos:

    Poder Executivo:

    Excelentíssimo senhor Presidente da República,

    Poder Legislativo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Poder Judiciário:

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

     

            As demais autoridades, tratadas como “Excelência”, recebem o vocativo “Senhor”.

            Dessa forma a alternativa correta é a (B). Veja:

    Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas informações.

    Gabarito: d

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentario-da-prova-de-portugues-tj-sp-psicologo-2017/

  • O que me ajudou foi a música... "Por favor.... SENHOR JUIZ....pare, agora!" rsrs

  • Boa noite

     

    Vocativos: para os chefes dos poderes executivo, legislativo e judiciário quais sejam: presidente da república, presidente do congresso nacional e presidente do STF utiliza-se: excelentíssimo senhor Átilla Henrique

    Para os demais utiliza-se o vocativo: Senhor Michel temer kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

    VOSSA : quando estiver falando diretamente com a pessoa

    SUA: quando estiver falando sobre a pessoa

     

    No caso da questão está sendo falando diretamente com a pessoa, portanto, usa-se vossa

     

    Bons estudos

     

    Bons estudos

  • Vocativo = Invocar

    Vocativo  para Juiz é  -> Senhor

    Para tratamento é -> Vossa Excelência.

    Resposta (D)

     

  • Mto bom, Raquel Ferrari  kkkkkkkkkkkk

  • Aula Youtube de Redação Oficial - Aula 02 (Emprego dos Pronomes de Tratamento)


    https://www.youtube.com/watch?v=MoIDK96gCQc

  • Vossa Excelência ou Senhoria: quando falo diretamente com a pessoa e/ou autoridade.

    Sua Exclência ou Senhoria: quando falo a respeito da pessoa.

  • Dica.

    Vossa excelência. Falo com você

    Sua excelência. Falo Sobre você

  • GAB  D 

     

    VOCATIVO =    CHAMAMENTO, EXCELENTÍSSIMO SENHOR  é só para CHEFES dos TRÊS PATETAS: EXECUTIVO (Presidente, Governador, Prefeito);  LEGISLATIVO (  Congresso Nacional e Presidentes das Câmaras Legislativas e Municipais).

     

     

    Conforme MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:

     

    Vossa Excelência é o pronome de tratamento utilizado aos Chefes de Poder.

     

    O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

     

    - Excelentíssimo Senhor Presidente da República,  Governador, Prefeito.

     

    - Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Presidentes das Câmaras Legislativas e Municipais

     

    - Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

     

     

     

     

     

     

    Q460147

     

     

    A forma de tratamento “Vossa Excelência” é adequada para se dirigir a um SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA ESTADUAL.

     

     

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República do Brasil, o pronome de tratamento a ser utilizado junto aos Vereadores é Vossa Senhoria!

     

     

    VEREADOR  = VOSSA SENHORIA

     

  • o gabarito n seria a letra E 

  • nunca chamaria juiz assim, mas ok

  •  Ilmo. é uma abreviação do pronome de tratamento “Ilustríssimo” utilizado em comunicações oficiais.

    Após o ano de 1991, foi dispensado o seu uso considerando-se suficiente a forma de tratamento “Senhor”. Por exemplo, em comunicações dirigidas a vereadores, a forma de tratamento Ilustríssimo Senhor Vereador foi simplificada para Senhor Vereador.

    Especificamente através do Decreto nº 100.000, em 11 de janeiro de 1991, iniciou-se a atualização e simplificação das normas de redação de textos oficiais, que mais tarde foram apresentadas no Manual de Redação da Presidência da República.

     

    Fonte: https://www.significados.com.br/ilmo/

  • bizú:  Chefes de poder é  p 3 = Exelentíssimo Senhor.

        Ex Sh  Presidende da república.  

        Ex Sh  Presidende do congresso nacional.

        Ex Sh  Presidente do supremo tribunal federal. 

    Já para as demais autoridades serão SENHOR que são:

      bizu: MI SE JU GO 

        Senhor      Ministro 

        Senhor      Senador 

        Senhor      Juiz   

        Senhor       Governador

  • Vossa: fala-se com a autoridade;
    Sua: fala-se da pessoa, não com ela.

    Eliminamos a alternativa A), B) e E)

    Não se emprega ilustríssimo.

    Eliminamos a alternativa C)

    GABARITO -> [D]

  • Segundo o MROPR, excetuando-se as correspondências oficiais aos Chefes de Poder, as demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargos respectivo.  Isso elimina as alternativas A, B, C.   Usa-se "Vossa (Excelência)" para "com quem se fala" e "Sua (Excelência)" para "de quem se fala".   Por essa razão, a resposta é a alternativa (D).  

    Gabarito: Alternativa D.
  • A questão me parece desatualizada, visto que na 3a edição do Manual de Redação Oficial de 2018 os juízes não se incluem no rol de autoridades no que diz respeito aos pronomes de tratamento.


ID
2471416
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Querendo-se intensificar o sentido das expressões “dias angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou boa, completamente boa”, elas podem ser reescritas, em conformidade com a norma-padrão, respectivamente, das seguintes formas:

Alternativas
Comentários
  • Bom = ótimo ou boníssimo

    Terrível = terribilíssimo

    http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/superlativo-absoluto-sintetico-conheca-a-flexao-de-60-adjetivos.htm 

  • Conhecimentos basicos em italiano ajuda com o bonissima

  • espero nunca deparar com uma questão dessas em prova, 

  • Questão chatinha, mas lembrei do boníssima :)

  • reparei na reportagem postada pelo Milton Lima que as palavras comterminação em v troca pelo b , ex:

    TerriVel - terriBilíssimo 

    proVavel - provaBilíssimo

  • A Vunesp está conseguindo deixar as questões de Língua Portuguesa difíceis!

     

  • Gabarito B - para não assinantes

  • Lembrei do comercial da bolacha bono boníssima rsrs

  • Esses superlativos e várias outras palavras são orginadas do latim, por isso algumas mudam. Lágrima: lacrimejar; Bom: boníssimo; Asa: Alado; e outros tantos.

  • GRAUS SUPERLATIVOS ABSOLUTOS SINTÉTICOS

     

    1. Adjetivos terminados em -a, -e, -o perdem essas vogais:

    cuidadosa – cuidadosíssima

    doce – dulcíssimo ou docíssimo

    sério – seriíssimo

     

    2. Adjetivos terminados em -vel mudam esse final para -bil:

     

    agradável – agradabilíssimo

    horrível - horribilíssimo

    amável - amabilíssimo

     

    3. Adjetivos terminados em -m e -ão passam respectivamente a -n e -an:

     

    comum – comuníssimo

    vão - vaníssimo

     

    4. Adjetivos terminados em -z passam essa consoante a -c:

    atroz – atrocíssimo

    capaz – capacíssimo

     

    Há ainda os adjetivos que não têm sua forma alterada, como é o caso daqueles terminados em -u, -l (com exceção da terminação -vel) e -r:

     

    cru – cruíssimo

    difícil – dificílimo

    regularegularíssimo

     

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/grau-superlativo-absoluto-sintetico.htm

    • NÃO EXISTE AS PALAVRAS "TERRIVÍSSIMO" E "BOÍSSIMA".

    O superlativo absoluto de "terrível" é "terribilíssimo" e de "boa" é "boníssima".

  • GABARITO: E

    “Dias angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou boa, completamente boa”

    "Dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima."

    • Segundo o professor Pestana, quando o adjetivo termina em -vel (terrível), mudam para -bil e acrecenta-se o -íssimo: notável (notábil + íssimo → notabilíssimo), terrível (terríbel + íssimo → terribilíssimo)

    • Ele ainda cita outra regra que aplicamos à questão: Quando os adjetivos terminam em -a, -e, -o perdem tais vogais e acrescenta-se o -íssimo: sério (séri + íssimo → seriíssimo), boa (bo + íssima → boíssima)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2471419
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

No período “espero que a senhora não se oponha a um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Espero que a senhora não se oponha a um enlace

    Espero ( o quê?) isso.

    Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha.

    Só havia (o quê?) isso.

     

  • GAB: E

    Fui por exclusão.

  • espero ALGO. Espero o quê ? que a senhora não se oponha a um enlace (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta)

     

     

    a) triunfaram DE ONDE ? do mal (Adjunto Adverbial de Lugar)


    b) pedir algo A ALGÚEM (pediu-LHE) (Objeto Indireto)


    c) quem foi efetuada ? A cerimônia (Sujeito)


    d) Fadinha estava bonita (Predicativo do sujeito)


    e) Só havia ALGO. O quê ? O obstáculo (Objeto Direto)

     


    Gab E

  • trocando o destacado por ALGO, apenas alternativa E encaixa.

  • Verbo haver no sentido de existir: Não tem sujeito -> tem objeto.

    Verbo existir: Não tem objeto -> tem sujeito.

  • Para facilitar o entendimento desta questão:

    Para resolver essa questão é necessário identificar qual é a função sintática que o termo em negrito realiza e depois procurar entre as alternativas qual o termo em destaque possui a mesma função.

    da uma olhada no comentário do CONSURSEIRO SAMURAI que ele mostra qual é a função de cada oração.

     

  • Eu espero que(isso)

    Eu - Sujeito Oculto

    Espero - Verbo

    Que - Introduz uma O.S.S.Objetiva Direta.

     

    Quando eu tiver verbos impessoais, o que eu pensar que é o sujeito na verdade será o OBJETO DIRETO.

     

    E

  • A oração em destaque é um (OD). Logo a unica alternativa que também há um (OD) é o gabarito e). Lembre-se de que o verbo Haver é VTD.

  • espero que a senhora não se oponha a um enlace
    Espero = V.T.D.

    que a senhora não se oponha a um enlace = O.D.

    Só havia um obstáculo
    Haver = V.T.D.
    um obstáculo = O.D.

     

    GABARITO -> [E]

  • Verbo Haver no sentido de existir é IMPESSOAL ( ou seja , não possui sujeito , sempre na sua forma singular)...Porém possui Objeto direto 

    Ex: Havia soldados na praça. Sujeito : Inexistente  OD: soldados.

    Já o verbo Existir é o contrário : Possui sujeito , porém é intranstivo( não possui objeto direto nem indireto)

    Ex:Existem soldados na praça . Sujeito :Soldados      OD ou OI : não possui

  • Essa questão carece de uma aula explicativa. Não entendi nada. rsrsr

  • Comentário: Samurai concurseiro --> o melhor

  • Analisando o período, constatamos que o sujeito da forma verbal “espero” é “Eu”.

    Já a oração “que a senhora não se oponha...” funciona sintaticamente como objeto direto dessa forma verbal.

    Vejamos as opções:

    Letra A – ERRADA - O termo “do mal” atua como objeto indireto de “triunfaram”.

    Letra B – ERRADA - O pronome oblíquo átono “lhe” atua como objeto indireto da forma verbal “pedi”.

    Letra C – ERRADA - O termo “A cerimônia” atua como sujeito da forma verbal “efetuou-se”.

    Letra D – ERRADA - O termo “bonita”, associado ao verbo de ligação “estava”, atua como predicativo.

    Letra E – CERTA - O termo “um obstáculo” atua como objeto direto da forma verbal impessoal “havia”.

  • Espero que a senhora não se oponha a um enlace

    Técnica > (Eu) Espero ISTO. (Eu espero o quê? Resposta = ISTO)

    Espero = V.T.D.

    ISTO = que a senhora não se oponha a um enlace = O.D.

    Analisando os termos das orações, segue que:

    A) os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal...

    O verbo triunfar, aqui, segundo o Dicionário de Regência Verbal LUFT, É VTI e portanto exige O.I:

    TRIUNFAR Int ou TI: triunfar (de, sobre, contra...).

    Conseguir triunfo ou vitória; sair vencedor;

    vencer; levar vantagem; prevalecer:

    Triunfar do inimigo, de obstáculos. Triunfa

    o bem do mal. “Nesse dia triunfava sobre o

    rival” (Alencar: Jucá). A verdade triunfou

    (contra ou sobre a mentira). "Quem sem perigo

    vence, sem prazer triunfa” (Prov.).

    ERRADO

    B ) o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento...

    (Pediu-lhe a filha em casamento)

    PEDIU = VTI

    LHE = O.I.

    ERRADO

    C) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo

    O que é que se efetuou? A cerimônia = SUJEITO

    ERRADO

    D) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita...

    BONITA = NÚCLEO DO PREDICADO = predicativo

    ERRADO

    E) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha

    o verbo HAVER no sentido de exisitr é IMPESSOAL, e portanto, NÃO POSSUI SUJEITO.

    VERBO HAVER = VTD. LOGO, um obstáculo só pode ser OBJETO DIRETO.

    CORRETA

  • Professor esquece às vezes qual o motivo de estarmos aqui. A questão merece explicação mais detalhada.

    O termo "que a senhora não se oponha ao enlance" funciona como oração subordinada substantiva, como o que está nela tem função de completar o verbo "esperar" sem preposição, faz dela um uma oração subordinada substantiva objetiva direta, ou seja, objeto direto mas em uma oração (tem verbo).

    A alternativa que completa o verbo é a e). "Havia (algo)". O verbo haver não tem sujeito. A letra a) é preposicionada, não pode ser nosso gabarito. A letra b) é estudado na colocação pronominal, o lhe tem função de objeto indireto, portanto, não é a resposta. a c) é sujeito. a d) é predicativo do sujeito pois está dando uma característica ao sujeito.


ID
2471422
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Na Nova Gramática do Português Contemporâneo, os autores Celso Cunha e Lindley Cintra explicam que o adjunto adnominal “é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste.” Tal definição está corretamente exemplificada com a expressão destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

  • Gabarito: Letra D

    . absolutamente nada da beleza célebre de outrora.

     

    adjunto adnominal é o termo da oração que acompanha e modifica um substantivo, conferindo-lhe características e atributos. Acompanha sempre o substantivo nuclear de uma determinada função sintática (do sujeito, do objeto direto,…). 

    O adjunto adnominal é um dos termos acessórios da oração. A classificação de uma palavra em adjunto adnominal é feita apenas quando há uma análise sintática da frase. 

    Sendo um termo acessório da oração, o adjunto adnominal pode ser retirado da frase sem alterar a sua estrutura sintática. Contudo, poderá também ser essencial para a compreensão da mensagem transmitida.

     

    Exemplos: 

    Agitada: Adoro música agitada.

    Branca: Aquela casa branca foi vendida.

    Inteligente: Surpreendentemente, foi dada uma resposta inteligente.

    De verão: Noites de verão são deliciosas!

    De abelha: Picadas de abelha doem muito.

    Do rio: A água do rio está poluída.

     

    "Que a força esteja conosco"

  • Entendi da seguinte maneira: 

    a) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita...

    outra vez= novamente entao adjunto adverbial 

     b)O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem.

    Muito felizes=adj adverbial

     c)... com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção...

    Agente da passiva: Medonha erupção invadiu todo o corpo

     d)... absolutamente nada da beleza célebre de outrora.GABARITO

     e)... depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte. 

    Complemento nominal. suspensa entre o q? entre a vida e a morte

     

     

    Deus no Controle!

  • Indiquem para comentário !

     

  • a) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita... (adjunto adverbial tempo)

    b) O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. (muito: adjunto adverbial intensidade, felizes: predicatvo do sujeito) *felizes não é adjunto adverbial pois varia.

    c) ... com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção... (complemento do verbo)

    d) ... absolutamente nada da beleza célebre de outrora. GABARITO

    e) ... depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte. (complemento nominal)

    Complemento nominal: SEMPRE preposicionado /  Refere-se a: substantivo abstrato, adjetivo e advérbio SEMPRE passivo (sofrer a ação)
    Adjunto adnominal: OCASIONALMENTE preposicionado / Refere-se a: substantivo concreto ou abstrato -somente se for agente -(praticar a ação)

    *Dica p/ substantivo abstrato: SAQE --> sentimento, ação, qualidade, estado

  • ADJUNTO ADNOMINAL= CARACTERISTICA INERENTE, SENTIDO DE POSSE, NÃO VEM DISTANTE DO NOME (SUBSTANTIVO, ADJETIVO, PRONOME), LIGADO A SUBSTANTIVO CONCRETO

  • Boa noite.

     

    Ou a banca errou feio ou eu neste comentário.

     

    Explico:

     

    A letra "D", ao meu ver, é CN, não AA.

     

    Para ser CN deve-se ter preposição, e antes dessa, um adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato paciente.

     

    A palavra "celebre" é um adjetivo porque está qualificando a palavra "beleza".

     

    Alguém que possa nos esclarecer melhor, pois acho que a banca errou.

  • República, 

    A expressão "de outrora", no contexto, refere se ao substantivo abstrato beleza e não ao adjetivo célebre, ou seja, beleza de outrora. A locução está transmitindo uma ideia de posse, portanto é um adjunto adnominal. 

    Para saber quais as classes gramaticais podem ser um Adjunto Adnominal, basta se lembrar do PLANA.

    P ronome

    L ocução 

    A rtigo

    N umeral

    A djetivo

    Bons estudos!!!

  • Obrigado Rodrigo Nascimento.

  • Beleza (célebre) de outrora. Esqueçamos a palavra célebre. O núcleo é beleza. Eu faço a seguinte pergunta (sempre): no contexto, a beleza refere-se a Fadinha.  A beleza era de outro tempo (outrora) ou em outro tempo havia uma beleza?. Penso que a segunda ideia representa melhor o contexto. Portanto o termos 'de outrora' especifica/restringe a beleza (o tipo de beleza) de Fadinha. Sendo assim, é adjunto adnominal.

  • Temos  que lembrar que o AA é um estado permanente de um ser. 

  • Errei por  "de outrora" não ser adjetivo, porém, ela Restringe e Especifica que é a beleza celebre de OUTRORA, não a de hoje.
    Por isso Gabarito letra D.

  •  a) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita...Errada Adjunto Adverbial

     

     b) O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Errada predicativo do sujeito

     

     c) ... com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção... Errada Agente da passiva

     

     d)... absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Certa 

     

     e)... depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte. Errada  Expressão adverbial

  • Em 17/12/2017, às 21:22:15, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 23/11/2017, às 14:34:43, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 23/11/2017, às 12:27:24, você respondeu a opção A.Errada!

     

    Ô caramba!!

  • GABARITO:   D

     

     

    Adjunto adverbial   : Dá circunstância ao verbo dentro da oração, qualificando-o.

    Exemplo : O amor é um cão dos diabos ontem, amanhã e hoje.

     

    Adjunto adnominal : Todo componente ligado ao núcleo de um elemento sintático.

    Exemplo : absolutamente nada da beleza célebre de outrora

     

    Complemento nominal :Completa o termo de um substantivo abstrato sempre iniciado por uma preposição.

    Exemplo : Eu tenho medo (de altura )

     

    Medo = substantivo abstrato àsentimento ,,ação, ou estado.

    De altura = complementa medo

    Semelhante ao O.B indireto que complementa o verbo, mas diferentemente, o complemento nominal complementa o substantivo.

     

     

     

     

  • Eu não sabia que adjunto adnominal poderia ser preposicionado...

  • João Silva, o adjunto adnominal pode ou não ser preposicionado, já o complemeto nominal sempre será preposição.

  • -O adjunto adnominal pode ou não ser preposicionado.

     

    -Ele estará ligado a um substantivo concreto ou abstrato. (somente substantivo)

     

     

  • Entendo que o ''de outrora'' é CN, haja vista que o antecedente é um adjetivo. Concordo com o Nova York. Acho que deveria ter sido anulada. 

  • Beleza é substantivo abstrato que deriva do adjetivo "belo". ;)
  • Adjunto Adnominal pode se referir tanto a Substantivo abstrato quanto concreto, por isso que, por esse quesito, a questão não deveria ser anulada

  • Leonardo Momo, meu filho... graças a você, hoje tudo na minha vida é clareza se o assunto é adjunto, complemento...

    Mil vezes, obrigada!

  • Segundo a definição, adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste. "De outrora" é uma locução adjetiva (termo de valor adjetivo) delimitando o significado (não é qualquer beleza, mas a beleza de outrora) do substantivo abstrato "beleza". Logo, sendo satisfeitas as condições, temos o gabarito.

     

    a) trata-se de adjunto adverbial;

    b) trata-se de predicativo do sujeito;

    c) trata-se de agente da passiva;

    e) trata-se de uma expressão que indica circunstância e, portanto, adverbial;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • GABARITO: D

  • O adjunto adnominal pode ser preposicionado o que não pode é o Núcleo do sujeito. Então beleza não é sujeito, como já foi dito.

  • Qconcursos não destaca as palavras no celular. Da um ódio no coração isso, quando terminar meu plano vou assinar o tec concursos que é bem melhor.
  • Pelo celular aqui está destacado.

  • Beleza célebre "de outrora" Idéia de posse, beleza celebre de tempos passadas ou seja essa beleza pertencente aos tempos passados
  • GABARITO : D

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR #DEPEN

  • Não é qualquer "beleza", é "beleza de outrora"! Ou seja, o "de outrora" está restringindo o significado do substantivo "beleza". É o Gabarito! Alternativa D!

    Vejam que, no caso de "suspensa entre a vida e a morte" e "invadida pela medonha erupção" não dá para fazer este exercício mental. Não faz sentido falar "não é qualquer suspensa"(??) ou "não é qualquer invadido" (???). Portanto, as alternativas C e E não podem ser o gabarito.

    A alternativa A traz um Adjunto Adverbial, "outra vez", o qual modifica o verbo "estavam".

    Já a alternativa B traz um Predicativo do Sujeito, que complementa verbo "foram".

  • Gabarito D) O adjunto adnominal é um termo que particulariza um substantivo. No caso da letra B, trata-se de um predicativo do sujeito, pois não se encontra imediatamente atrás do substantivo e vem na sequência de um verbo (está na posição de predicado). Já a letra D se refere exatamente à beleza célebre, que por sua vez é um substantivo concreto seguido de uma particularidade adjetiva.

    Para analisarmos o adjunto adnominal temos que pensar no substantivo, bem como em uma particularidade atribuída a ele (adNOMINAL = NOME / adJUNTO = JUNTO).

  • Não é qualquer "beleza", é "beleza de outrora"! Ou seja, o "de outrora" está restringindo o significado do substantivo "beleza".

    (c/ valor de posse e ligado ao sub. abstrado - beleza)

    ADJUNTO ADNOMINAL= CARACTERISTICA INERENTE, SENTIDO DE POSSE, LIGADO A SUBSTANTIVO CONCRETO

  • beleza é substantivo concreto.


ID
2471425
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

No enunciado “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa...”, a conjunção “e”, que introduz o trecho destacado, imprime a este o sentido de

Alternativas
Comentários
  • Conformidade

    As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal.

    Finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Proporção

    As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem ideia de proporção, ou seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.

    Tempo

    As orações subordinadas adverbiais temporais acrescentam uma ideia de tempo ao fato expresso na oração principal, podendo exprimir noções de simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.

    Concessão

       As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Comparação

    As orações subordinadas adverbiais comparativas estabelecem uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal.

    Causa

       A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

    Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

    Condição

    Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal.

  • os cuidados fizeram que ficasse completamente boa 

                causa                          consequencia 

  • Gabarito B.

    "DEUS é O Maior"

  • os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa...

                        o fato de:                                                                /                Faz com que:

  • Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, por consequência Fadinha ficou boa, completamente boa.

     

    Gabarito B.

  • FADINHA TER FICADO BOA FOI UMA CONSEQUENCIA DOS CUIDADOS DA CIENCIA E A CIENCIA DOS CUIDADOS

  • {“Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal}, {e Fadinha ficou boa, completamente boa...”}

                                                         CAUSA                                                                                     CONSEQUÊNCIA

     

     

    “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, de modo que Fadinha ficou boa, completamente boa...

    “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, de maneira que Fadinha ficou boa, completamente boa...

    “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, de forma que Fadinha ficou boa, completamente boa...

  •  

    CONSECUTIVA =   CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

  • CONSEQUÊNCIA = DE MANEIRA QUE

     

    CAUSA = NA MEDIDA EM QUE

  • O examinador foi até bonzinho, se colocasse a opção ''aditiva'' ou ''conclusiva'' muita gente caia. 

  • A grande novidade desta questão é a conjunção aditiva 'e' como conjunção subordinativa adverbial consecutiva.

    Estas conunções expressam consequência. e.g.: que (depois de tal, tanto, tão, etc.de modo que, de sorte que, de maneira que, sem que,para que,e ,senão, etc.

    O 'e' indicará consequência quando puder ser substuido por "de modo que"

  •  “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa...”

     “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, (tanto que), (de tal modo que) Fadinha ficou boa, completamente boa...”

    Consecutivas, indicam ideia de consequência, resultado ou efeito.

    Neste caso eu substituir as conjunções.

  • DICA:

    Por que fadinha ficou boa? Qual foi a CAUSA da fadinha ficar boa?

    CAUSA: Os cuidados da ciência...

     

    Qual a CONSEQUÊNCIA dos cuidadados da ciêcia?

    Consequêcnia: A fadinha ficou boa

     

    Resposta: Consequência

     

  • Em consequência do fato de que os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, a fadinha ficou boa. Basta a iversão para verificar o sentido do vocábulo em pauta nesta questão. 

  • Uma diferença entre CAUSAIS e CONSECUTIVAS:

    Causais: A consequência esta na oração principal e a causa esta na oração subordinada.

    Consecutivas: A causa esta na oração pincipal e a consequência na oração subordinada.

  • Bizuuu: como saber se é causa ou consequência?

    Só trocar nas frases:

    causa: o fato de ...

    consequência: faz com que...

    Ex: o menino ficou doente e não pôde sair pra brincar.

      o fato do menino ficar doente fez com que ele não pudesse sair pra brincar.

         CAUSA                                              CONSEQUÊNCIA

     

    Então:  cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa.

       o fato dos cuidados da ciência e a ciência dos cuidados trunfarem do mal fez com que Fadinha ficasse boa , compelatamento boa.

                                                                 CAUSA                                                                     CONSEQUÊNCIA

  • Ta aí o porquê não é suficiente apenas decorar as conjunções. Muitas questões dependem mesmo é de interpretação e não apenas de decoreba.

  • Perfeito 

    Simone TJ/SP2018✍

  • Alternativa correta: B

    Os cuidados da ciência triunfaram sobre o mal e fez com que (fazendo com que)  fadinha ficasse completamente boa.

                                        Causa                                                          e                                 consequência.

  • DICA:

    COMO SABER SE E CONSEQUENCIA OU CAUSA? 

    R: TANTO CAUSA QUANTO CONSEQUENCIA SAO CONJUNÇOES: UMA CAUSAL E A OUTRA CONSECUTIVA. QUANDO HA DUVIDA E SO TROCAR "E" PELO "DE MODO QUE"  (CONSECUTIVA) OU PELO "JA QUE", (CAUSAL) O QUE DER MAIS SENTIDO E A ALTERNATIVA, POR EXEMPLO:

    - FRASE ORIGINAL: "...os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa..."

    FRASE COM "DE MODO QUE""...os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, DE MODO QUE Fadinha ficou boa, completamente boa..."

    FRASE COM "JA QUE":  "...os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, JA QUE Fadinha ficou boa, completamente boa..."

  • Gab. B

     

    Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e, CONSEQUENTEMENTE, Fadinha ficou boa, completamente boa...”,

     

    Veja que dá para acrescentar implicitamente uma conjunção consecutiva.

     

  • A conjunção “e” normalmente tem o valor de adição. Porém, observando as alternativas, percebemos que a banca quer o seu valor secundário, contextual.

    Note pelo contexto que, primeiro, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal. Com base nisso, a Fadinha ficou boa, completamente boa.

    Assim, podemos trocar a conjunção coordenativa “e” pelo conectivo coordenativo conclusivo “por conseguinte”. Veja:

    por conseguinte Fadinha ficou boa, completamente boa

    Como a conclusão traduz o resultado, o efeito, a consequência de uma ação anterior, a alternativa (A) é a correta.



  • GAB. B

    consequência.


ID
2471428
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Quais são os erros das alternativas B e D, mesmo?

  •  a) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio crescera. ( Nada é uma palavra negativa e atrai a próclise) Nada se conservara.

     b) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro. ( Não se usa o pronome após particípio)

     c) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava. (correta, com substantivo pode ocorrer próclise ou ênclise. O "QUE" atrai o pronome) GABARITO!

     d) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo. (o Verbo está no Futuro do Pretérito (correto seria: incomodar-se-ia). Ocorre mesóclise também no Futuro do Presente.

     e) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a. (O "não" e o "nem" atraem os pronomes = não o inquietava; nem o repugnava.

  • O certo na alternativa B seria: ...tinha se transformado num monstro?

  • Danilo Orben isso mesmo, pois verbo auxiliar + particípio (verbos terminados em ADO, IDO ou ITO) o pronome pode estar no início ou no meio, mas nunca pode estar após o particípio, por isso o correto seria: A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha se transformado num monstro.

  • Danilo, exatamente.

     

  • a) Nada se conservara da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio crescera. ( Nada é uma palavra negativa que atrai o pronome pra junto dela, assim como: Nada, nem)

     

     b) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha se transformado num monstro. ( Não se usa o pronome após particípio, se usa antes)

     

     c) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava. (próclise ou ênclise, tanto faz. O "QUE" atrai o pronome) GABARITO!

     

     d) Remígio incomodar-se-ia caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo. (o verbo está no Futuro do Pretérito, cabe a mesóclise)

     

     e) O semblante da esposa de Remígio não o inquietava e nem o repugnava, pois assim ele desejava-a. (Não e Nem são palavras negativas e que atraem os pronomes)

  • Verbo no partícipio não aceita ênclise nem próclise.

    O correta é: tinha-se transformado

  • Na alternativa A, existem dois termos atrativos, portanto o correto seria:

    Nada se conservara da beleza anterior de Fadinha, que se consolou vendo que o amor de Remígio crescera.

  •   a - Nada SE = Nada atrativo ( Próclise)   que consolou-se /     Que = pronome relativo atrai próclise 

    b -  tinha transformado-se  ( ado, ido não se usa pronome após palavras terminadas em Participio)  TINHA SE TRANSFORMADO

    C -  GABARITO

    d - Remígio incomodaria-se ( Mesoclise - palavras terminadas no Futuro do Pretérito)

    e -  Não o inquietava ( palavra atrativa = proclise)

  • a) Nada se conservara... (caso de próclise obrigatória, visto que há palavra atrativa antes do verbo.)
    b) ...tinha se transformado num monstro. (proibida a ênclise, visto que não se usa P.O.A. após particípio.)
    c) Certo.
    d) Remígio (se) incomodar-(se)-ía. (Nesse caso é ênclise é proibida, pois o verbo está no futuro pretério do indicativo, logo pode ocorrer mesóclise, porém não é um caso obritório, mas sim facultando, visto que também podria ocorrer uma próclise.)
    e) ...Remígio não o inquietava... (caso obrigatório de próclse, visto que há um palavra negativa anteposto ao verbo.)

  • Na alternativa D, a mesóclise é obrigatória ou facultativa?

  • NA letra C a vírgula depois de simpática não estaria ERRADA?!

    Alguém? ...

    OBG...

  • Kayanoki, nesse caso é facultativo, pois não é início de frase. Sempre que o verbo estiver no futuro do pretérito ou futuro do presente é proíbido usar o ênclise, devendo ser usado a mesóclise ou a próclise quando não for início de frase.

     

  •  Remígio achava-[a mais] simpática, com algo [que o] encantava

    Mais ===> adv intensidade (atrativo)

    Ela era a aluna mais simpática da classe. (advérbio de intensidade).​

  • LEMBRE: Depois de particípio não pode haver ÊNCLISE.

  •  a) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio crescera. NADA SE... QUE SE CONSOLOU.... 

     b) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro.TINHA-SE TRANSFORMADO OU TINHA SE TRANSFORMADO. 

     c) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava. CERTA

     d) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.  INCOMODAR-SE-IA

     e) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a. NÃO A.... NEM O REPUGNAVA....

  • Pessoal , quando houver uma locução verbal em que o verbo principal está no particípio a colocação pronominal será a seguinte:

    O médico tinha-me consultado.

    Quando houver uma partícula atrativa ficará:

    O médico NÃO me tinha consultado.

  • Gab. C

    A questao D e uma mesoclise. Toda mesoclise que tem verbo na conjugaçao do futuro do preterito... Portanto verbos com finais "ia" (passearia, curtia, etc...) pedem mesoclise

  • Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio crescera.

     que é palavra invariável, portanto o haveria próclise.

    A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro.

     transformado está no particípio, portanto não aceita ênclise.

    Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava.

     certo!!!

    Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.

     incomodaria está no futuro, portanto não aceita ênclise

    O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a.

    não é palavra invariável, portanto haveria próclise.

  • Nao tem nada a ver a enclise ser atraida pelo "mais".

    No caso da C ela é facultativa

  • c) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava.

    Sujeito (Remígio) explícito sem palavra atrativa a colocação é facultativa (Próclise/Enclise). 

  • o   Gabarito: C.

    .

    A. ERRADA: Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio crescera. - Há duas ênclises incorretas. Primeiramente, a palavra "nada" é pronome indefinido que atrai a próclise. Em segundo lugar, o pronome "que" também atrai a mencionada colocação pronominal. O correto seria: "Nada se conservara" e "que se consolou".

    B. ERRADA: A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro. - Em locuções verbais com verbo principal no particípio, não havendo fator atrativo de próclise, o correto será a ênclise, localizando-se o pronome após o verbo AUXILIAR, e não principal. O correto seria: "tinha-se transformado".

    C. CORRETA.

    D. ERRADA: Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo. - Ênclise nunca é aplicada a verbo no futuro. O correto seria a mesóclise: "incomodar-se-ia".

    E. ERRADA: O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a. - As palavras negativas "não" e "nem" são fatores atrativos de próclise. O correto seria: "não o inquietava e nem o repugnava".


ID
2471431
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Quanto ao sentido, a oração destacada em “A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou...” equivale a:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é conjunção concessiva: faz uma ressalva sem anular o argumento principal.

     

    Conquanto é sinônimo de: embora, apesar de, ainda que, posto que, mesmo que.

     

    Gabarito Letra A.

     

     

  • CONquanto = CONcessiva

  • Mesmo não sabendo o que é uma conjunção concessiva é possível perceber que da primeira para a segunda parte da oração houve uma mudança, uma ideia contrária à primeira, o que já facilita no entendimento e eliminação das demais conjunções. Contudo, diante de questões diferenciadas, melhor memorizar as principais conjunções.

     

    Causal: já que, porque, como, uma vez que, visto que.

    Comparativa: como, tanto quanto, mais (do) que. 

    Condicional: caso, se, desde que, contanto que.

    Conformativa: conforme, segundo, consoante, como.

    Consecutiva: tanto que, de sorte que, de modo que.

    Concessiva: embora, mesmo que, ainda que, apesar de que, conquanto.

    Final: para que, porque, a fim de que.

    Proporcional: à medida que, à proporção que, ao passo que, quando mais...mais.

    Temporal: quando, sempre que, logo que, desde que.

  • Conquanto =  Embora

  • CONCESSIVAS: EMBORA, AINDA QUE, MESMO QUE, POSTO QUE, PIOR QUE, POR MAIS QUE, SE BEM QUE, MALGRADO, NEM QUE, CONQUANTO, DADO QUE, NÃO OBSTANTE

  • Q799874      DE RESSALVA     Q800016

     

    CONCESSIVA:                   AINDA QUE  

                                              CONQUANTO

                                                 APESAR DE

    A   DESPEITO

                                                   POSTO QUE

                                                   MESMO QUE

                                       QUE = EMBORA

     

     

    ADVERSATIVA        =              CONTRASTE     OPOSIÇÃO                  Q514498

     

                                                                   MAS =  E   , PORÉM

    NÃO OBSTANTE

                                                                   AINDA ASSIM

                  A NÃO SER

                  SÓ   QUE

     

                                                       SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                                                                      MAS        =  QUE

        Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                                  

     

    Q823806

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

             Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

     

     

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

                                                             NÃO SÓMAS TAMBÉM

     

     

    CONDIÇÃO:        CONTANTO,

    DESDE QUE

    SE NÃO,  

    QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

     

    Q728319

    O texto se encaminha para uma conclusão.

     

    CONCLUSÃO:                    POR CONSEGUINTE,         

    LOGO,        

    PORTANTO,        

    ENFIM

                                                                 E  =       POR ISSO.    

     ENTÃO

                                                                   ,POIS, ENTRE VÍRGULAS

                                                 

     

     

    CAUSA:               PORQUANTO    PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS JÁ QUE

                                   QUE = PORQUE MOTIVO,       significa uma causa

     

    Q492472

     

    Uma vez que =  introduz ideia de possibilidade. 

  • Gabarito: LETRA A

     

    SIGNIFICADO DE CONQUANTO 

    (conjunção & conjunção concessiva)

    "introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; sinônimos: embora, se bem que, não obstante."

  • "con"quanto

    "con"cessiva

  • “A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou...”

    “A mãe, embora insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou...”

    “A mãe, apesar de insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou...”

     

     

    Conquanto ~> Concessiva

    Porquanto ~> Causal

  • Gabarito A

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que. 
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que(Gabarito)

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Letra A- Gabarito 

     

    Conquanto é sinônimo de: embora, apesar de, ainda que, posto que, mesmo que.

  • o enunciado pede "conquanto" que e conjunçao concessiva:

    (a) conjunçao de concessao;

    (b) conjunçao comfomativa;

    (c) conjunçao conclusiva;

    (d) conjunçao conformativa

    (e) conjunçao explicativa

     

    Deus acima e a frente de tudo

  • CONCESSIVA - EXPRESSAM IDEIA DE OPOSIÇÃO

    EMBORA, AINDA QUE, QUANDO, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, NEM QUE, APESAR DE QUE, MALGRADO, CONQUANTO.

  • CONquanto - CONcessiva

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

    Gab, A

  • Gabarito: A

    NÃO VÁ PARA A PROVA SEM SABER TODOS OS NEXOS CONCESSIVOS:

    ainda que, mesmo que

    se bem que, por mais que

    conquanto, posto que

    embora, apesar de que

    em que pese, malgrado

    a despeito, não obstante

    eram os nexos que faltavam

    para eu seguir adiante

    Bons estudos!


ID
2471434
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Evanildo Bechara, em sua Moderna Gramática Portuguesa, ensina que “os verbos que apresentam significado lexical referente a realidades bem concretas não necessitam de outros signos léxicos. A tradição gramatical chama intransitivos a tais verbos”. O exposto pelo autor está corretamente exemplificado pelo verbo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Conhecendo melhor o predicado: núcleo e determinantes – Já vimos que sujeito e
    predicado organizam a relação predicativa, relação que constitui oração favorita e normal da
    língua portuguesa, organização que se traduz por marcas formais, como a concordância de
    número e pessoa, que estudaremos mais adiante.
    O núcleo do predicado está constituído por uma classe de palavra chamada verbo; assim é
    que as orações ditas favoritas não dispensam o verbo, explícito, ou oculto pelas
    possibilidades da referência discursiva.
    O predicado de uma oração pode ser simples ou complexo, conforme o conteúdo léxico do
    verbo que lhe serve de núcleo. Há verbos cujo conteúdo léxico é de grande extensão
    semântica; de modo que, se desejamos expressar determinada realidade, temos de delimitar
    essa extensão semântica mediante o auxílio de outros signos léxicos adequados à realidade
    concreta. Estes outros signos léxicos que nos socorrem nessa delimitação da extensão
    semântica do verbo, verdadeiros delimitadores semânticos verbais, se chamam argumentos ou
    complementos verbais.
    Os verbos que necessitam dessa delimitação semântica recebem o nome de transitivos:
    O porteiro viu o automóvel.
    Eles precisam de socorro.
    Os verbos que apresentam significado lexical referente a realidades bem concretas não
    necessitam de outros signos léxicos, como fazem os que integram predicados complexos.

    Dizemos, então, que o predicado é simples. A tradição gramatical chama intransitivos a tais
    verbos:

    Ela não trabalha.
    José acordou cedo.
    As crianças cresceram rapidamente.
    Um mesmo verbo pode ser usado transitiva ou intransitivamente, principalmente quando o
    processo verbal tem aplicação muito vaga:
    Eles comeram maçãs (transitivo).
    Eles não comeram (intransitivo).
    Esta particularidade só é possível quando a extensão significativa do verbo aponta para um
    termo geral (arquilexema) que englobe a natureza de todos os signos léxicos que naturalmente
    apareceriam à direita do verbo:
    Eles bebem pouco (algo líquido: água, refrigerante, suco, etc.).
    O aluno não escreveu (um texto: bilhete, carta, oração, etc.).
    E é justamente por isso que não se podem usar intransitivamente, a não ser que os entornos
    venham em socorro da perfeita compreensão da mensagem, predicados do tipo:
    Ele ofereceu
    Nós reparamos,
    já que o signo lexical do complemento não pode ser preenchido por um signo léxico
    abrangente, um arquilexema, como ocorreu nos exemplos anteriores.
    Certos verbos normalmente transitivos, quando empregados intransitivamente, podem
    adquirir especial matiz semântico:
    Ele não vê / ‘não enxerga’, ‘é cego’
    Já não bebe / ‘abandonou o alcoolismo’
    Ainda não lê / ‘é analfabeto’
    Por tudo isto, conclui-se que a oposição entre transitivo e intransitivo não é absoluta, e
    mais pertence ao léxico do que à gramática.
    Fonte: Moderna Gramática Portuguesa , página 414 e 415. Trecho citado na questão página 415!

  • Texto gigante que não ajudou em nada, Letra E galera!!!!

  • Dica: 

    Normalmente, as questões de português são resolvidas com perguntas e respostas. Aprenda a fazer isso que a chance de dar certo é grande mesmo que você não compreenda o que o examinador quer. Veja: 


     

     a) ... que lhe faltava dantes. 
    Faltava. Verbo faltar. Quando falta, falta o quê?


     b) Ficou boa, mas desfigurada...
    Ficou. Verbo ficar. Quando fica, fica o quê? Quem fica, fica o quê?

     c) Só havia um obstáculo à minha felicidade...
    Havia. Vervo haver. Quando há, há o quê?

     d) Fadinha [...] teve a existência por um fio.
    Teve. Verbo ter. Quem tem, tem o quê?

     e)Ainda vivem.
    Vivem. Verbo viver. Quem vive, vive o quê? Não. Quem vive, vive e pronto. Se vive não está morto. Não precisa completar o verbo para entender o sentido.


    Quando alguém fala: Ele vive. É fato que você entende que alguém está vivo e não morto. Nas outras alternativas é preciso completar o sentido. Se eu falo: Ele tem. Você pergunta: Tem o quê? Há o quê? Ficou o quê? Faltava o quê? 

    Fonte: Meus estudos, 2beijos.

    PS: Quando o cabeçalho diz intransitvo ele faz referência ao verbo que não transita. A TRAnsitividade é justamente o o quê? da pergunta. A resposta do o quê? sempre vem acompanada de uma preposição ( a preposição é a marca da TRAnsitrasitividade do verbo). 
    Faltava. Faltva o quê?. Faltava de aula, de tempo para estudar e vai....

     

  • Bastava simplesmente buscar um Verbo Intransitivo

  • quem vive, vive!!! = VI

  • A pessoa lê a definição de verbo intransitivo, pelo gramático Evanildo Bechara e começa a pensar "me ferrei!". Mas aí a questão pede qual o verbo é intransitivo e coisa "clareia"...

  • Para que o TEXTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Para que o COMENTÁRIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • verbo viver - clássico intransitivo

  • essa é pra não zerar a prova

     

  • O texto da Amanda Teodoro ajudou sim e muito, nao sao todos que dominam o portugues e toda dica é bem vinda!!!

  • O verbo ficar custuma ser intransitivo, mas nao é o caso da questao. Atencao

  • Segue abaixo:

    Link do vídeo da resolução desta questão com o Professor Elias Santana 1:28:20

    https://www.youtube.com/watch?v=ylauMPnFPQo

  • Os verbos intransitivos não possuem complemento.

  • a) ... que lhe faltava dantes. ERRADA, VERBO FALTAR PEDE COMPLEMENTO

     

    b) Ficou boa, mas desfigurada... ERRADA, SE TRATA DE VERBO DE LIGAÇÃO

     

    c) Só havia um obstáculo à minha felicidade... ERRADA, SE TRATA DE VERBO IMPESSOAL

     

    d) Fadinha [...] teve a existência por um fio. ERRADA, VERBO TER PEDE COMPLEMENTO

     

    e) Ainda vivem. CORRETA, VERBO INTRANSITIVO (NÃO PEDE COMPLEMENTO, TEM SENTIDO COMPLETO)

  • Resumindo: qual alternativa contém um verbo intransitivo?

    Questão cheia de firulas para engabelar o candidato.

  • GABARITO E 

     

    Verbo intransitivo: São os que não precisam de complemento, pois têm sentido completo. Exemplos: anoitecer, crescer, brilhar, ir, agir, sair, nascer, latir, rir, tremer, brincar, chegar, vir, suar, adoecer; 

  • Resumindo: qual verbo é intransitivo? Letra E.

  • ATENÇÃO: ALGUMAS CARACTERÍSTICA DOS VERBOS INTRANSITIVOS.

    _NÃO APRESENTAM OD NEM OI.

    _PODE OU NÃO TER SENTIDO COMPLETO.

    _ADMITE ADJUNTO ADVERBIAIS E OU PREDICATIVOS.

    Sobre a questão : ainda é um adjunto adverbial, logo a regência do verbo não pede complemento.

     

  • Achava que era a questão A, porque apesar de ser um VTD, este tem um pronome obliquio "lhe" logo isso torna ele um objeto indireto e daí é um VTI

  • Amanda Teodoro 

    Muito obrigado pelo seu texto explicativo.

    Ajudou demais.

  • GAB:  E

     

     

    A) Faltar = verbo intransitivoverbo transitivo d e verbo transitivo indireto

    R: que lhe faltava dantes. = Transitivo direto.     [Faltava -alguma coisa]

     

    B) Ficar  = Verbo transitivo indireto, intransitivo e pronominal

    R: Ficou boa, mas desfigurada...=  Objeto indireto preposicionado [Ficou de boa]

     

    C) Haver = Verbo transitivo direto, transitivo direto e indireto e pronominal

    R: Só havia um obstáculo à minha felicidade... = Haver no sentido de existir, ocorrer, acontecer, ou quando denota tempo decorrido. [Existe um obstáculo à minha felicidade]

     

    D) Ter  = Transitivo direto e indireto,transitivo direto  e pronominal.

    R: Fadinha [...] teve a existência por um fio. = Transitivo direto e objeto direto.

    ,

    E) Viver= Intransitivo e transitivo

    R: Ainda vivem. =Usado como intransitivo, e ainda modifica o tempo, portanto, ainda é advérbio.

     

     

     

  • Senhorrrrr, todo esse blá blá blá pra perguntar qual é o verbo intransitivo D:

  • é pra deixar o concursei confuso Denis. rhaIAUSRHUSAHRUAHRUSHARUAHSRUASHRUSARsi

  • Pessoal, toda banca pensa assim: pra que facilitar se eu posso complicar?

  • O examinador só quer saber se você sabe o que é verbo intransitivo.


ID
2471437
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Nos trechos “Remígio dizia, sinceramente, quem sabe?” e “Remígio é atualmente um alto funcionário”, os advérbios em destaque, no contexto em que ocorrem, estabelecem, respectivamente, relações de sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente é a maneira como ele fala (modo) e Atualmente (tempo). :D

  • Os advérbios de modo, em sua maioria, são terminados pelo sufixo -mente. Este sufixo se junta à forma feminina dos adjetivos.

    Mas por que são chamados advérbio de modo?

    Eis a resposta histórica:

    Dos advérbios latinos, originados, na maior parte, de nomes ou pronomes, poucos passaram às línguas românicas. Enriqueceram-se estas todavia com algumas formações desconhecidas do latim literário, com várias criações novas e, em especial, com os advérbios em –mente que se tiram de adjetivos. O trabalho de Eneida Bonfim, Advérbios (1988), traz o estudo de Pottier, que defende que os legítimos advérbios são os de modo, verdadeiros qualificadores (modificadores) verbais, sustentando a teoria de que o advérbio está para o verbo, assim como o adjetivo está para o substantivo.

    Exemplos:

    Provavelmente, a carga tributária continuará se elevando.

    É certamente difícil a disputa em concursos públicos.

    Mais investimento em educação é uma iniciativa extremamente importante.

    Crianças em situação de risco ficam em condições terrivelmente cruéis.

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/adverbios-modo/

  • COMO REMIGIO FALAVA? (MODO)

    ATUALMENTE É ADVÉRBIO DE TEMPO

  • Alternativa correta: B. 

     

    Para saber se é advérbio de modo, substitua o "sinceramente" por "de modo sincero" e observa se é possível colocar isso na frase. Se sim é advérbio de modo. 

  • Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação, e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, , detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, , abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

  • Remígio falava de maneira/modo sincero = sinceramente.

     

  • A maior parte dos que terminam em "-mente" Advérbio de MODO.

  • Como? sinceramente   adj adv modo

    Quando? atualmente    adj adv tempo

  • Eu acertei, mas fiquei na dúvida entre a B) e a A). Espero ser bom nesse tipo de chute na hora da prova.

  • Para quem ficou na dúvida entre a letra A e a letra B. Não poderia ser uma afirmação, já que a frase é uma indagação. Ou seja, só poderia ser adjunto adverbial de modo.

  • Gabarito [B]

    A (?) interrogação me salvou nessa.

     

  • Fiquei em dúvida entre A e B mas depois vi que se tratava de uma pergunta, o que ajudou na escolha da alternativa correta.

  • Dica:

    A maioria dos advérbios que expressam modo, terminam com o "mente".


ID
2471440
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.

      Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.

      A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:

      – Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.

      Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.

      Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.

      – Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.

      O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.

(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas, considerando-se as regras de acentuação da língua padrão.

Alternativas
Comentários
  • Caráter -  Triunfo -  Consolo -  Recompor

  •  Gab.: A

     

     a) Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio.

     b) Remígio era homem de carater, o que surpreendeu D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha. (caráter)

     c) Com o triúnfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pedí-la em casamento. (triunfo, pedi-la) 

     d) O consôlo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposa-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença.(consolo)

     e) Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não conseguia se recompôr e viver tranquilo.(recompor)

     

     

  • Sobre o hiato

    Acrescentando ao comentário do colega, é interessante lembrar que no caso da letra C, a palavra triunfo "quase" completa os requisítos para ser um hiato.  A regra diz o seguinte

     

    Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".

     

    Portanto, tri-un-fo só não é um hiato porque a letra u está acompanhada de n, ou seja, não está sozinho na sílaba (salvo a exceção do S).

     

    Outros exemplos de "quase" hiatos são os seguintes:

     

    ju - iz        mas ju-í-zes é hiato pois há separação completa do i

    ra - iz        mas ra-í-zes é hiato

    ru - im          

    ca - ir

    ----------------------------------------------------------------------

    O caso de nh mencionado na regra pode ser exemplificado com a palavra rainha. Vejam a sepação:

     

    ra - i - nha

     

    O único impedimento à acentuação do i nesse caso é que a essa letra segue-se o nh na sílaba seguinte.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono11.php

  • Nao cai no tj-sp, ainda bem.

  •  a) Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio. CORRETA!

     

     b) Remígio era homem de carater, o que surpreendeu D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha.

        Remígio era homem de caráter {paroxítona} , o que surpreendeu D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha.

     

     c) Com o triúnfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pedí-la em casamento.

         Com o triunfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pedi-la em casamento.

         

     d) O consôlo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposa-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença.

        O consolo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposá-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença.

     

     e) Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não conseguia se recompôr e viver tranquilo.

         Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não conseguia se recompor e viver tranquilo.

  • A)  - Mágoa, Regra: Paroxítona terminada em ditongo crescente.

    - Paraíso Regra : I/U Sendo segunda vogal de Hiato .

    - Remídio Regra: Paroxítona terminada em ditongo decrescente.

         

  • Gabarito: LETRA A

     

    a) CORRETA! Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio.

     b)ERRADA! Remígio era homem de caráter, o que surpreendeu D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha ( a palavra caráter é proparoxítona terminada em R, logo deve ser acentuada).

     c) ERRADA! Com o triunfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pedi-la em casamento (apenas acentuam-se hiatos em que a segunda vogal é I ou U, desde que elas estejam, na sílaba, sozinhas ou acompanhadas de S/ não se acentuam oxítonas terminadas em I).

     d)ERRADA! O consolo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposá-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença (não se acentuam paroxítonas terminadas em O/ acentuam-se oxítonas terminadas em A).

     e)ERRADA! Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não conseguia se recompor e viver tranquilo (apenas acentua-se o verbor PÔR para diferenciá-lo da proposição POR).

  • LETRA A

    Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio.

    MÁGOA CORRETA, SENDO PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO  

  • Ninfadora Tonks, você falou que caráter é uma proparoxítona, mas acho que você se confundiu!

  • Não se leva em consideração o pronome oblíquo na acentuação.

  • Má-go-a  proparoxítona.

    Pa-ra-í-so paroxítona com hiato.

    Erros:

    Caráter paroxítona terminada em R.

    triunfo paroxítona terminada em O.

    pedi-la  Oxítona terminada em I.

    consolo paroxítona terminada em O.

    recompor Oxítona terminada em R.

  • A. CORRETA

    B. "carater" - é acentuada (Paroxítona terminada "R").

    C. "Pedí-la" - Não é acentuada ( Acentuam-se as oxítonas terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens)).

    D. "Consôlo" - Não é acentuada ( Paroxítona terminada em -O, não é acentuada).

    E. "recompôr" - Não é acentuada (Oxítona terminada em -R, não é acentuada).

     

    Fonte: "A gramática para concursos" - F. Pestana / VOLP

  • EU SEI AS REGRAS DE ACENTUAÇÃO, MAS, ÁS VEZES, TENHO DIFICULDADE PARA FAZER A SEPARAÇÃO DA PALAVRA. ALGUEM TEM UMA DICA  PRA COMO INDENTIFICAR ONDE ESTA SÍLABA MAIS FORTE?????

  • Mnemônico para paroxítonas:

    ps: usei rã num lixão

  • DICA DE SEPARAÇÃO SÍLABICA (PROFESSORA FLAVIA RITA)
     

    OBS: Ela inventou isso, é um macete, haverá exceções, entretanto, está resolvendo a maioria dos casos.

     

    Ditongo crescente (Regra da vizinha): Se a sílaba anterior estiver acentuada, as vogais da próxima ficam juntinhas. 
     

    Ditongo decrescente: I ou U com acento no final da palavra, ficam sozinhos. 
     

    Tritongo: Se a vogal do meio for a mais forte, não separa. Caso contrário, separa. Geralmente será A e O, porque são as mais fortes. 
    Ex: IDEIA I | DEI | A 

     

     

  • Melhor comentário: Luiz Thiago

  •  a) Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio. => Acentua-se todas as paroxítonas terminadas em PS, I(S), R, N, Ã(S), ÃO(S), US, EI(S), UM/UNS, L, X, DITONGO.
     

     b) Remígio era homem de carater/caráter, o que surpreendeu D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha. => Acentua-se todas as paroxítonas terminadas em PS, I(S), R, N, Ã(S), ÃO(S), US, EI(S), UM/UNS, L, X, DITONGO.
     

     c) Com o triúnfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pedí-la/pedi-la em casamento. => Acentua-se as oxítonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS. Nesse caso, desconsidera-se o pronome.
     

     d) O consôlo/consolo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposa-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença.=> Acentua-se as oxítonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.
     

     e) Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não conseguia se recompôr/recompor e viver tranquilo. => Acentua-se as oxítonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.


    A

  • Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…
    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô (s), vintém (éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Bom, vamos lá!

    Fadinha não tinha má-go-a (temos uma proparoxítona) por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no pa-ra-í-so ( temos o ''i'' tônico formando um hiato) com Re-mí-gi-o (temos uma proparoxítona).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Remígio era homem de ca-ra-ter (temos uma paroxítona terminada em ''r'' deveria estar acentuada.), o que surpreendeu D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Com o tri-ún-fo ( não há nenhuma regra para que seja acentuada) do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pe-dí-la (temos uma oxítona terminada em ''i''. Não é acentuada) em casamento.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O con-sô-lo ( temos uma paroxítona terminada em ''o''. Não é acentuada) de Fadinha foi ver que Remígio queria desposa-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não conseguia se re-com-pôr (temos uma oxítona terminada em ''r''. Não é acentuada) e viver tranquilo.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


ID
2471443
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      Surgiu a Maria da Anália, pediu se eu podia vender um pedaço de toucinho.

      – Não vou vender. Quando você engordou e matou o teu porco, eu não fui aborrecer-te.

      Ela começou a dizer que queria só o toucinho. Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o quintal? Resolvi levar o toucinho para dentro de casa o mais depressa possível. Fitei as tabuas do barraco, que já estão podres. Se eles invadir, adeus barraco.

      Juro que fiquei com medo...

(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1993. Adaptado)

Na passagem “Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o quintal?”, os termos destacados denotam a seguinte figura de sintaxe:

Alternativas
Comentários
  • Silepse

    A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.

    Silepse de Gênero

    Os gêneros são masculino e feminino. Ocorre a silepse de gênero quando a concordância se faz com a ideia que o termo comporta. Exemplos:

    1) A bonita Porto Velho sofreu mais uma vez com o calor intenso.
    Nesse caso, o adjetivo bonita não está concordando com o termo Porto Velho, que gramaticalmente pertence ao gênero masculino, mas com a ideia contida no termo (a cidade de Porto Velho).

    2) Vossa excelência está preocupado.
    Nesse exemplo, o adjetivo preocupado concorda com o sexo da pessoa, que nesse caso é masculino, e não com o termo Vossa excelência.

     

    Silepse de Número

    Os números são singular e plural. A silepse de número ocorre quando o verbo da oração não concorda gramaticalmente com o sujeito da oração, mas com a ideia que nele está contida. Exemplos:

    A procissão saiu. Andaram por todas as ruas da cidade de Salvador.
    Como vai a turma? Estão bem?
    O povo corria por todos os lados e gritavam muito alto.

     

    Note que nos exemplos acima, os verbos andaram, estão e gritavam não concordam gramaticalmente com os sujeitos das orações (que se encontram no singular, procissão, turma e povo, respectivamente), mas com a ideia de pluralidade que neles está contida. Procissão, turma e povo dão a ideia de muita gente, por isso que os verbos estão no plural.

    Silepse de Pessoa

    Três são as pessoas gramaticais: a primeira, a segunda e a terceira. A silepse de pessoa ocorre quando há um desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito.
    Exemplos:

    O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.
    Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
    "Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos." (Machado de Assis)

    Observe que os verbos persistamos, temos e somos não concordam gramaticalmente com os seus sujeitos (brasileiros, agricultores e cariocas que estão na terceira pessoa), mas com a ideia que neles está contida (nós, os brasileiros, os agricultores e os cariocas).


    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php

  • Zeugma e elipse possuem características parecidas. Enquanto na elipse existe a omissão de um termo não mencionado antes, na zeugma ocorre a omissão de um termo ou expressão anteriormente mencionada. Veja os exemplos:

     

    “Um deles queria saber dos meus estudos; outro, se trazia coleção de selos (...)” (José Lins do Rego).

    “A manhã estava ensolarada; a praia, cheia de gente”.

    “A vida é um grande jogo e o destino, um parceiro temível (...)” (Érico Veríssimo)

    Na primeira sentença, ocorre a omissão da expressão “queria saber”, já mencionada na primeira frase. Na segunda, está omisso o verbo “estava”, também presente na primeira afirmação. Na de Érico Veríssimo, está omisso o termo “é”, também mencionado na frase anterior.

    Esta figura de linguagem, apesar de seu nome nada convencional, é bastante utilizada na modalidade escrita, pois é um recurso que possibilita não repetir o que já foi dito.

    “Maria comprou um lápis; Antônio, um livro”.

    “Quem me compra este
    formigueiro?”

    E este sapo, que é jardineiro?”
    (Leilão de jardim - Cecília Meireles)

    “Pensaremos em cada menina
    que vivia naquela janela;
    uma que se chamava Arabela,
    outra que se chamou Carolina.”
    (As meninas – Cecília Meireles)

    Fontes
    Literatura em Minha casa: Meus primeiros versos. Vol. 4. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2001.
    SAVIOLE, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 405.
    TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa – Minigramática. São Paulo, Moderna, 2007.

     

     

     

     

  • GABARITO C

    ______________________________________

    O pleonasmo → também chamado de redundância, se caracteriza pelo uso excessivo de palavras na transmissão de uma mensagem, ocorrendo repetição de ideias.

    Exemplo de pleonasmo: Morrer de morte morrida.

    ______________________________________

    Anacoluto →  frequentemente utilizado na linguagem falada, o anacoluto provoca uma interrupção na frase, antecipando e enfatizando um termo que se desliga da restante oração.

    Exemplo de anacoluto: Dietas, como ter força de vontade para as fazer?

    ______________________________________

    O zeugma → é caracterizado pela omissão de termos da oração já anteriormente mencionado, não prejudicando assim o entendimento da mensagem.

    Exemplo de zeugma: Minha filha cursou letras; meu filho, economia.

     

    Disponível em: https://www.normaculta.com.br/figuras-de-sintaxe/

    ______________________________________

     

    Na silepse → há concordância da ideia e não do termo utilizado. São classificadas em:

     

    Silepse de Gênero, quando ocorre discordância entre os gêneros (feminino e masculino);

    Silepse de Número, quando ocorre discordância entre o singular e o plural;

    Silepse de Pessoa, quando ocorre discordância entre o sujeito, que aparece na terceira pessoa, e o verbo, que surge na primeira pessoa do plural.

    Exemplos:

    São Paulo é suja. (silepse de gênero)

    Um bando (singular) de mulheres (plural) gritavam assustadas. (silepse de número)

    Todos os atletas (terceira pessoa) estamos (primeira pessoa do plural) preparados para o jogo. (silepse de pessoa)

     

    Disponível em: https://www.todamateria.com.br/figuras-de-sintaxe/

    ______________________________________

     

    Bons estudos a todos!

     

  • Silepse de número, já que se alternam entre as expressões o singular e o plural.

    “Perpassei o olhar no povo. (os olhos)Fitavam o toucinho...

  • Cai no TJ-SP Interior?

  • Não , Fernando. Figuras de linguagem não estão de maneira expressa presentes no Edital, pode cair algo relacionado a metáfora, ironia( sentido próprio e figurado das palavras) , mas nesse ponto da questão, não.

  • As chances da Vunesp cobrar esse assunto específico é raro.

  • Sujeito oculto ====> elipse.

  • depois de mais de 200 questões respondidas aparece esse tal de Silepse, que nunca nem ví.

  • Silepse de Número, quando ocorre discordância entre o singular e o plural;

    povo - fitava , e não fitavam. Podemos dizer que houve uma discordância entre o singular e o plural

    LETRA:C

  • silepse

    foge da concordância e segue o que o autor entendeu sobre:

    exemplo: o povo , ele entende que é plural.

    o correto seria "fitava" para concordar com " O povo".

  • gab c!

    É uma figura de construção ou sintática que trata da concordância que acontece não com o que está explícito na frase, mas com o que está mentalmente subentendido, com o que está oculto. É, portanto, uma concordância ideológica, irregular ou figurada, que ocorre com a ideia que o falante quer transmitir.

    Pode ocorrer erro de concordância de número (singular\plural) ou pessoa (flexões dos verbos)


ID
2471446
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      Surgiu a Maria da Anália, pediu se eu podia vender um pedaço de toucinho.

      – Não vou vender. Quando você engordou e matou o teu porco, eu não fui aborrecer-te.

      Ela começou a dizer que queria só o toucinho. Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o quintal? Resolvi levar o toucinho para dentro de casa o mais depressa possível. Fitei as tabuas do barraco, que já estão podres. Se eles invadir, adeus barraco.

      Juro que fiquei com medo...

(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1993. Adaptado)

A Maria da Anália visava ___ um pedaço de toucinho, mas seu pedido não chegou ____ sensibilizar a dona do porco que, vendo-se _____ mercê de uma invasão em seu quintal, decidiu recolher-se ____ sua casa.

Assinale a alternativa cujos termos preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado conforme a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • A Maria da Anália visava a um pedaço --> não se usa crase antes de artigo indefinido.

     

    Seu pedido não chegou a sensibilizar --> não se usa crase antes de verbo.

     

    Vendo-se à mercê de --> Locução adverbial feminina, portanto se usa crase.

     

    Decidiu recolher-se à sua casa --> antes de pronome possessivo feminino a crase é facultativa.

     

    Gabarito Letra D

  • Crase facultativa:

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos.Minha irmã está esperando por você.

    A minha avó tem setenta anos.A minha irmã está esperando por você.

    Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Cedi o lugar minha avó.Cedi o lugar meu avô.

    Cedi o lugar à minha avó.Cedi o lugar ao meu avô.

    Diga a sua irmã que estou esperando por ela.Diga a seu irmão que estou esperando por ele.

    Diga à sua irmã que estou esperando por ela.Diga ao seu irmão que estou esperando por ele.

  • À mercê ou a mercê?

    O correto é "à mercê" com crase.

    É uma locução adverbial feminina como "às pressas", "à espera de", "à beira de" e significa "inteiramente dependente de alguém ou de uma situação".
    Professor André
    01/11/2012

    http://www.andremartinsprofessor.com.br/?apid=2889&tipo=18&dt=0&wd=&titulo=%C0%20merc%EA%20ou%20a%20merc%EA?

  • Para resolver troco por palavras similares ou passar para o masculino...

     visava ___ um pedaço de toucinho, =  procurava a um pedaço...... (quem procura, procura xxxx )

    mas seu pedido não chegou ____ sensibilizar, = a dificil usar crase no meio de verbos...

    vendo-se _____ mercê = dar/levar em direção a alguém, á você , á beira da morte

    decidiu recolher-se ____ sua casa = ao seu armazém

     

  • À mercê é uma locução adverbial feminina

    e À sua é facultativo.

  • VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a    oligarquias locais   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

           ***    Preposição    REPELE PREPOSIÇÃO: perante, ante, para, entre etc. Veja alguns exemplos:

     

    A reunião está marcada para as 14h.                       

     

    APÓS (preposição)      AS  (crase proibida)

     

    DESDE  (preposição    AS   (crase proibida)

    Deverá explicar-se perante a Justiça.

    Levou um tombo ante a plateia perplexa.

    O encontro deu-se entre as 14h e as 15h.

    Vamos lutar contra a fome no país.

     

     

     

    a)     A letra a que inicia LOCUÇÕES FEMININAS (adverbiais, propositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:

     

     

    Q667024

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas à mão armada,   À TOA, À DIREITA, À ESQUERDA, À REVELIA, À CHAVE, À LUZ, À BEÇA, À DERIVA, ÀS AVESSAS, À LARGA, ÀS MOSCAS, À METADE

    ***  “A MENOS DE" é locução prepositiva masculina, por isso não ocorre crase.

    Locuções a vapor e a bordo, também não há acento indicativo de crase

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, À FRENTE DE, À FORÇA DE,  À SEMELHANÇA DE, À SOMBRA DE, À EXCEÇÃO DE

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

  • Por que antes de "um pedaço de toucinho" tem A com crase?????

     

  • Letícia Caraciole, nao tem crase antes de "um pedaço de toucinho", e o Leo, deu um control C control V em alguma explicação sobre crase de algum site que nao da para entender alhos com bugalhos. A explicação da Dayane Gois esta perfeita. Direto ao ponto. parabens!

  • O gabarito é a D)

  • Eu errei por causa do "a mercê". Pra quem também não sabe/sabia:
     

    mercê:

    substantivo feminino

    recompensa por algum trabalho ou serviço.

    favor, graça, benefício.

     

  • 1- Diante de numerais cardinais não há crase. 2- Diante de verbos no infinitivo não há crase. 3- Em locuções adverbiais de que participam palavras femininas, há crase. 4- Diante de pronome possessivo feminino é FACULTATIVO o uso da crase.
  • realmente oque pegou foi a palavra MERCÊ, mas concurseiro tem que se esquivar das maldades do examinador.como: ficou com dificuldade nesta parte  (mercê)ORA vai por eliminação das demais deixa pra fazer em último caso 

  • Deixei a palavra "a merce" pra responder depois, logo vi que tinha crase

  • Se você ta estudando e leu o comentário do Danilo Martins: NAO LIGUE! 
    Há babacas aqui no qconcurso, e tambem haverá no orgão em que você for aprovado. Acostume-se! euheuehuheue

  • à mercê é uma locução adverbial feminina como: "às vezes", "às pressas", "à espera de", "à beira de" e significa "inteiramente dependente de alguém ou de uma situação."

    Fé, Foco e Forçao". cução adverbial feminina como "às pressas", "à espera de", "à beira de" e significa "inteiramente dependente de alguém ou de uma situação". É uma locução adverbial feminina como "às pressas", "à espera de", "à beira de" e significa "inteiramente dependente de alguém ou de uma situação".

  • AÍ DANILO MARTINS, SE VOCÊ AINDA ESTÁ AQUI ESTUDANDO É PORQUE ESTÁ NO MESMO NÍVEL DE TODOS NÓS, SEJA MAIS HUMILDE E RESPEITE AS DIFERENÇAS. SE VOCÊ É TÃO ESPERTO GABARITA A PROVA. BONS ESTUDOS GALERA NÃO SE DEIXEM LEVAR POR COMENTÁRIOS DESSE TIPO. FOCO GALERA.

  • É preciso estar atento às locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas com uma palavra feminina. Nesses casos, é crase na certa!

    Segue outros exemplos que exigirá crase:

    Entre as adverbiais estão, por exemplo, "à vontade", "às claras", "à míngua", "à direita", "à esquerda", "à tarde", "à noite", "à mão", "à mão armada", "à beça", "à vista" etc.

    Entre as prepositivas estão, por exemplo, "à custa de", "à espera de", "à altura de", "à beira de", "à espreita de", "à frente de", "à base de", "à moda de" etc.

    As locuções conjuntivas são expressões como "à medida que" ou "à proporção que".

    http://www3.uol.com.br/qualidadeconteudo/portugues/crase-e-regra-nas-locucoes-prepositivas-com-palavra-feminina.jhtm

  • Sempre antes de um pronome possessivo (SUA(S), SEU(S), NOSSO(S), NOSSA(S), MEU(S), MINHA(S), TUA(S), TEU(S), VOSSO(S), VOSSA(S) ) a crase é FACULTATIVA!

  • QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA.. 

     

    Em 14/04/2018, às 08:31:31, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 09/04/2018, às 11:20:55, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 13/03/2018, às 09:30:12, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 10/03/2018, às 18:46:08, você respondeu a opção B.Errada!

     

    FÉ,  FORÇA E FOCO..

  • Lembrando que ''sua'' é caso facultativo de crase

  • Uma coisa que percebo nessas questões da Fuvest é o seguinte:

    em 90% dos casos, a primeira lacuna sem tem 3 opções com crase e duas sem crase, logo é a opção com 3

    Na segunda lacuna, das 3 opções que ainda podem ser corretas, sempre tem 2 com crase e 1 sem, logo é a opção com 2.

    Com isso já eliminou metade da questão, daí é só definir no final, porém a porcentagem de erro ja está somente entre duas, dai é só verificar uma das duas últimas lacunas que você tiver certeza....  Prestem atenção nisso!!!

  • A Maria da Anália visava A um pedaço de toucinho, (Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos - A UM)

    mas seu pedido não chegou A sensibilizar (Não tem crase antes de  VERBO - A SENSIBILIZAR)

    a dona do porco que, vendo-se À mercê (A letra "a" que inicia LOCUÇÕES FEMININAS (adverbiais, propositivas e conjuntivas) recebe o acento grave: À mercê)

    de uma invasão em seu quintal, decidiu recolher-se À sua casa. (Crase facultativa)

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2471449
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.

      Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.

      Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído (algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a atividades profissionais foi reduzido em 3 horas.

                                                          (Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)

O primeiro parágrafo do texto contém um período composto por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

  • 1º oração: Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam / (Temos um V.T.D e uma oração que pede complemento, subordinada a 2° oração)

    2º oração: /que a diferença na carga de trabalho entre homens (oração subordinada subtantiva objetiva direta, em relação a 1° oração).

    3 oração: /e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos. (oração sindética aditiva em relação a 2° oração)

    GABARITO D!

  • Indiquem para comentário !

     

  • @Regina Falcão: para ser oração, tem que ter verbo!

     

    Na sua análise, você deixou a última oração com 2 verbos e a penúltima sem nenhum, o que está errado. Na minha opinião o correto seria:

     

    Oração 1: "Dados mais recentes do IBGE apontam"

    Oração 2: "que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar"

    Oração 3: "como aumentou nos últimos anos."

     

    A conjunção "não só....como também..." não torna tudo uma oração só, podendo ficar separada nas frases. 

     

    Reescrevendo: "Dados mais recentes do IBGE apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres é bastante díspar E aumentou nos últimos anos." 

  • {"Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam} {que a diferença na carga de trabalho entre                                                         O.P.   (1ª oração)                                                                                O.S.S.O.D. (2ª oração)

    homens e mulheres não só é bastante díspar} {como aumentou nos últimos anos."}

                                                                                   O.C.S.Aditiva (3ª oração)

     

     

    >>> A 1ª oração é a O.P. em relação à 2ª.

     

    >>> A 2ª oração é subordinada à 1ª. O "que" aqui é uma conjunção integrante e não um pronome relativo.

    Dados mais recentes do IBGE apontam o quê? = "que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos." (O.D.)

     

    >>> A 3ª oração está coordenada em relação à 2ª. : O "como" aqui é uma conjunção coordenada sindética aditiva fazendo o papel de "como também" - "não só...como também"

     

    {"a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar} { como também aumentou nos últimos anos."}

                                                                    O.P.                                                                                            O.C.S.Aditiva

     

    GABARITO: D

  •  Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

     

    Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

     

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

     

    Diferença entre O.S.S.S e O.S.O.D

     

    Os professores decidiram que não iam mais ao passeio.

    Em termos de classificação, temos:

    Oração principal: os professores decidiram

    Oração subordinada substantiva objetiva direta – que não iam mais ao passeio.

     

    Decidiu-se que não ia mais ao passeio.

    Oração principal – decidiu-se

    Oração subordinada substantiva subjetiva – que não ia mais ao passeio.

    Transformando a oração na voz passiva, temos:

    Foi decidido que não íamos mais ao passeio.

     

    A diferença, portanto, entre ambas as orações é que na oração subordinada substantiva objetiva direta o sujeito está claro, definido, enquanto na oração subordinada subjetiva ele não se encontra.

     

    Na questão: Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) (SUJEITO) apontam  ( QUEM APONTA, APONTA ALGO, VERBO T. DIRETO) que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.

  • Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.

     

     

    "Dados mais recentes do IBGE" ~> Sujeito

    (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ~> Aposto explicativo

    "Apontam" ~> VTD

    "que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres" O.S.S.O.D

     

     

  • É impressão minha ou essa prova do TJSP para assistente Social foi bem acima da média como é costume da vunesp? Fiquei preocupado.

  • Subordinada porque depende da oração principal.

    Por coordenação porque estão no mesmo plano

    Aditiva porque temos a conjução "e" que dá ideia de adição.

    Objetiva porque exerece a função de um objeto direto.

    Substantiva porque exerce a função de um substantivo.

  • Pediram pra indicar para comentário. Tá aí, eles comentaram.

  • Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como também aumentou nos últimos anos. Observe os verbos de cada oração.

    Primeira oração - Principal

    Segunda oração - Subordinada

    Terceira oração - Coordenada aditiva ... não só com também


ID
2471452
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

      Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.

      Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.

      Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído (algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a atividades profissionais foi reduzido em 3 horas.

                                                          (Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)

No terceiro parágrafo do texto, o pronome “Isso” refere-se

Alternativas
Comentários
  • a) ao aumento da diferença entre a carga horária das mulheres e a dos homens.

  • GABARITO: LETRA A

    O pronome demostrativo ISSO serve para retomar termos e informações já mencionados. Funciona como elemento de coesão anafórica.

    No contexto, o ISSO está retomando a informação contida no parágrafo anterior, ou seja, que houve um aumento da diferença na carga horária das mulheres.

  •       Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.

          Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.​

     

    GABARITO: A

  • O primeiro parágrafo contém duas informações: a diferença é grande e houve aumento.

    O segundo parágrafo somente contém dados e justificativas dos dados, embasando o primeiro.

    Portanto o "isso" se refere ao primeiro parágrafo, que contém informações.

  • GABARITO: A

  • Letra A é o gabarito pois a questão está mais completa e fala da rotina de ambos !


ID
2471455
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia as notícias.

I.

O presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Juan Pablo Pozo, confirmou hoje a vitória do candidato governista, Lenín Moreno, nas eleições presidenciais do último domingo no país.

Em rede nacional de rádio e televisão, Pozo afirmou que, com 99,65% da apuração concluída, Moreno, do movimento de esquerda Alianza Pais tinha garantido 51,16% dos votos na disputa pela sucessão presidencial.

Ao informar sobre os “resultados oficiais irreversíveis” da apuração, Pozo detalhou que o candidato governista recebeu 5.057.149 votos, e que o opositor, Guillermo Lasso, do movimento de centro-direita Creando Oportunidades (CREO), obteve 4.827.753 (48,84%).

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-04/ conselho-eleitoral-confirma-vitoria-de-moreno, 04.04.2017. Adaptado)

II.

A direção do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou, hoje, que não suprimiu as funções do Poder Legislativo e que é responsabilidade do próprio parlamento “reassumir” suas funções, acatando as decisões do Poder Judiciário.

“É só responsabilidade do órgão legislativo reassumir o válido exercício legal e legítimo de suas competências constitucionais ao acatar as decisões do Poder Judiciário e se submeter ao Estado de direito”, informou o Supremo em comunicado lido pelo presidente do Poder Judiciário, Maikel Moreno.

O Tribunal submeteu à revisão duas sentenças nas quais limitava a imunidade parlamentar e nas quais assumia as funções da Casa perante a persistência do “desacato” do Legislativo a várias sentenças do TSJ.

(http://agenciabrasil.ebc.com.br, 01.04.2017. Adaptado)

III.

Grupos de manifestantes invadiram o edifício do Congresso nesta sexta-feira, após conseguirem passar por um cordão policial, em um novo foco de incidentes violentos registrado logo depois que um grupo de 25 senadores aprovou o projeto de emenda constitucional para habilitar a polêmica reeleição presidencial.

Várias centenas de pessoas romperam a barreira policial em uma batalha campal na qual as forças da ordem dispararam balas de borracha, lançaram gás lacrimogêneo e acionaram jatos de água.

Os manifestantes destroçaram vidraças do edifício e queimaram as portas de entrada, além de lançar morteiros e pedras contra a polícia.

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-03/ manifestantes-invadem-congresso, 31.03.2017. Adaptado)


As notícias I, II e III tratam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  

    do Equador, da Venezuela e do Paraguai. Gabarito B!

  • Equador = Candidatura (sem manifestação popular)

    Venezuela = Releeição, manifestação geral

    Paraguai = Emenda, pequena manifestação de paraguaios quebraram o Congresso

    Lembrar do povo ;)

  • Resposta B

    --------------------------------------

    Prova 11/06/07

    Noticias 01/04/17

    I Conselho Eleitoral confirma vitória de Moreno para Presidência do Equador

    II Justiça venezuelana diz que cabe ao Parlamento reassumir funções

    III Manifestantes invadem Congresso durante confronto com a polícia no Paraguai

     

    #qconcurso + #esforço&motivação + #féemDeus + #lazer&amigos = #aprovação

  • A vida política dos países sul-americanos, sobretudo os que fazem fronteira com o Brasil deve ser acompanhada com certa frequência já que pode impactar os interesses brasileiros na região. Todos os textos de apoio são notícias. O texto I aborda a eleição de um novo presidente apoiado por seu antecessor. O texto II demonstra um episódio de crise institucional entre os poderes legislativo e judiciário e o texto III aborda uma manifestação popular que invadiu o edifício do congresso nacional para protestar contra uma lei que permite a reeleição presidencial e foram reprimidos por forças de segurança. O enunciado ordena marcar a alternativa com os três países onde ocorreram os acontecimentos descritos respectivamente. 

    Análise das alternativas:

    A) Recentemente em 2019 o Chile passou por grande onda de protestos mas estes são posteriores ao período citado.

    B) O Equador que elegeu novo presidente em 2017 que posteriormente rompeu com seu antigo aliado e antecessor e iniciou reformas que levaram a grave onda de protestos populares. Na Venezuela em 2017 judiciário e legislativo travaram batalha de legitimidade que ajudou a aprofundar a crise política que persiste até os dias atuais. Já o Paraguai após as manifestações contra a reeleição teve eleições em 2018 que transcorreram dentro da normalidade democrática. AFIRMATIVA CORRETA


    C) A Bolívia foi recentemente abalada por denúncias de fraudes em eleições presidenciais com onda de protestos contra e a favor da deposição do presidente que acabou renunciando em meio a onda de violência que culminou com a formação de um governo provisório e a tentativa de debates para a convocação de novas eleições. A Colômbia também passou por grande onda de protestos contra medidas de austeridade por parte do governo que teve de enfrentar até mesmo uma greve geral. O Uruguai não passou por grandes turbulências recentemente.

    D) O Peru em 2019 também passou por grave crise institucional com conflito entre o executivo e o legislativos chegando ao pedido formal pela dissolução do parlamento. O auge da crise passou e o atual presidente ainda é o mesmo do episódio citado.

    E) Dos três apenas o Paraguai está na lista.

    Considerações finais:

    A turbulência política passou com força pela América do Sul em 2019 como já visto. Acompanhar os principais acontecimentos da região é importante como por exemplo o colapso funerário em Guayaquil no Equador em função da pandemia de COVID 19 ou a tentativa de intervenção armada na Venezuela entre outros acontecimentos do período.  
    Gabarito: B

ID
2471458
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Michel Temer sancionou na noite desta sexta-feira o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país.

A iniciativa foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” e inclui vetos parciais a três pontos da proposta.

(Folha de S.Paulo, 31.03.2017)

O projeto de lei sancionado

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

  • GABARITO E

    http://g1.globo.com/politica/noticia/temer-sanciona-com-3-vetos-projeto-da-camara-sobre-terceirizacao.ghtml

  • Famosa lei da Quarteiriação!

  • Resposta E

    -------------------------------------------------------------------

    Temer sanciona com 3 vetos projeto da Câmara sobre terceirização

    Informação foi divulgada pela assessoria da Presidência. Texto aprovado pelos deputados no dia 22 permite contratar serviço terceirizado em qualquer tipo de atividade da empresa.

    http://g1.globo.com/politica/noticia/temer-sanciona-com-3-vetos-projeto-da-camara-sobre-terceirizacao.ghtml

  • Saiba o que prevê o projeto aprovado:

     

    Atividade-fim

     

    Pelo projeto, as empresas poderão contratar trabalhadores terceirizados para exercerem cargos na atividade-fim, que são as principais atividades da empresa. 

    Atualmente, não existe uma legislação específica sobre a terceirização. Mas decisões da Justiça do Trabalho determinam que a terceirização é permitida apenas para as chamadas atividades-meio, ou seja, funções secundárias que não estão diretamente ligadas ao objetivo principal da empresa, como serviços de limpeza e manutenção.

    O projeto prevê que a contratação terceirizada de trabalhadores poderá ocorrer sem restrições em empresas privadas e na administração pública.

     

    Trabalho temporário

     

    Foi alterado também o tempo máximo de contratação de um trabalhador temporário, passando de três meses para seis meses. Há previsão de prorrogação por mais 90 dias. O limite poderá ser alterado por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho.

    O trabalhador que tiver cumprido todo o período (incluindo com a prorrogação) só poderá ser admitido novamente pela mesma empresa contratante após 90 dias do fim do contrato.

    O projeto também permite a contratação de trabalhadores temporários para substituir empregados de serviços essenciais que estejam em greve. Fica proibida a contratação de trabalhadores por empresas do mesmo grupo econômico, quando a prestadora de serviço e a empresa contratante têm o mesmo controlador.

     

    “Quarteirização”

     

    Conforme o projeto, será permitido à empresa de terceirização subcontratar outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho, que é chamado de “quarteirização”.

    Condições de trabalho

    É facultativo à empresa contratante oferecer ao terceirizado o mesmo atendimento médico e ambulatorial dado aos seus empregados, incluindo acesso ao refeitório. A empresa é obrigada a garantir segurança, higiene e salubridade a todos os terceirizados. 

    Causas trabalhistas

    Em casos de ações trabalhistas, caberá à empresa terceirizada que contratou o trabalhador pagar os direitos questionados na Justiça, se houver condenação. Se a terceirizada não tiver dinheiro ou bens para arcar com o pagamento, a empresa contratante dos serviços será acionada e poderá ter bens penhorados pela Justiça para o pagamento da causa trabalhista.

    Previdência

    O projeto aprovado segue as regras previstas na Lei 8.212/91. Com isso, a empresa contratante deverá recolher 11% do salário aos terceirizados para a contribuição previdenciária patronal. E a contratante poderá descontar o percentual do valor pago à empresa terceirizada. 

     

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/03/1871722-para-evitar-retaliacoes-temer-sanciona-proposta-que-regulamenta-a-terceirizacao.shtml

     

    LETRA E

  • Com essa lei era para todos os concursandos se unirem e se manifestarem contra. Praticamente é a lei que acaba com os concursos. Que vergonha de ser brasileiro!

     

  • Grandes alterações legislativas que podem modificar aspectos fundamentais da sociedade como as terceirizações no caso, são clássicos objetos de prova. O texto de apoio aborda notícia sobre a sanção (aprovação) presidencial do projeto. O enunciado questiona aspecto correto do projeto apresentado entre as alternativas.  

    Análise das alternativas:

    A) A lei não isenta de responsabilidade trabalhista as empresas terceirizadas e o trabalhador terceirizado não pode ser microempresário pois nesse caso a relação torna-se regida por outras leis que a aprovada.

    B) Não há a previsão desse veto a empresas de economia mista. 

    C) Ocorreu um aumento das atividades que podem ser terceirizadas e não uma limitação.

    D) "Quarteirizações"  estão liberadas e não há previsão de mudanças em leis trabalhistas na lei citada.

    E) A chamada permissão para terceirização da atividade fim de uma empresa foi um dos pontos mais polêmicos da lei aprovada e a empresa terceirizada passa a ser responsável em caso de ação trabalhista  porém, se a terceirizada não tiver dinheiro ou bens para arcar com o pagamento, a empresa contratante (que contratou os serviços terceirizados) será acionada e poderá ter bens penhorados pela Justiça para o pagamento da causa trabalhista. AFIRMATIVA CORRETA


    Considerações finais:


    Após a aprovação dessa lei tivemos outras importantes alterações de legislação trabalhista desde essa época até período bem recente com alterações já relacionadas a crise de desemprego ocorrida em função da pandemia de COVID19 demonstrando o quanto o tema é sensível para governo, população e empregadores. Vale sempre a pena se manter atualizado sobre tal tema.

    Gabarito: E

ID
2471461
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação aos deveres, proibições e responsabilidades do servidor público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Artigo 243 - É proibido ainda, ao funcionário:

    IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

     

    B) Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e 248, o exame da pena disciplinar em que incorrer.

     

    C) CORRETA

     

    D) Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.
    Artigo 248 - Fora dos casos incluídos no artigo anterior, a importância da indenização poderá ser descontada do vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10ª (décima) parte do valor destes.

     

    E) Artigo 241 - São deveres do funcionário:
    V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções;

  • Gab. C

  • Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, DE UMA SÓ VEZ, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais. 

    Artigo 248 - Fora dos casos incluídos no artigo anterior, a importância da indenização poderá ser descontada do vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10ª (décima) parte do valor destes. 

    Artigo 250 - § 1º - A responsabilidade administrativa é independente da civil e da criminal.

  • GABARITO C

    Art. 243- É proibido ainda, ao funcionário:

     II- participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

  • Quando RODA, roda de uma vez só!!

    RODAremissão, omissão, desfalque ou alcance

  • Só importante relembrar que a proibição não está prevista em : 

    Parágrafo único — Não está compreendida na proibição dos itens II e VI deste artigo, a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio.

  • Quando tiver RELAÇÕES COMERCIAIS é PROIBIDO.

  • A)  ARTIGO 243 - É PROIBIDO AINDA, AO FUNCIONÁRIO:
    IV - Exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o GOVERNO, EM MATÉRIA QUE SE RELACIONE COM A FINALIDADE DA REPARTIÇÃO OU SERVIÇO EM QUE ESTEJA LOTADO;

    B) Artigo 250. § 1º - A responsabilidade administrativa é INDEPENDENTE da civil e da criminal.


    C) ARTIGO 243 - É PROIBIDO AINDA, AO FUNCIONÁRIO:
    II - Participar da GERÊNCIA ou ADMINISTRAÇÃO de:
    1 - EMPRESAS BANCÁRIAS ou INDUSTRIAIS, ou
    2 - de SOCIEDADES COMERCIAIS,
    QUE MANTENHAM RELAÇÕES COMERCIAIS OU ADMINISTRATIVAS COM O GOVERNO DO ESTADO, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;


    D) Artigo 247 - Nos casos de INDENIZAÇÃO à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, DE UMA SÓ VEZ, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.


    E) Artigo 241 - São DEVERES do funcionário:
    V - representar aos SUPERIORES sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções;

     

     

    GABARITO -> [C]

  • Gabarito: C

     

    Artigo 241 - São deveres do funcionário: (E)

    V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções;


    Artigo 243 - É proibido ainda, ao funcionário: (A)(C)
    II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
    IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
    VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;

    Parágrafo único — Não está compreendida na proibição dos itens II e VI deste artigo, a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio.

     

    Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais. (D)

     

    Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e 248, o exame da pena disciplinar em que incorrer.
    § 1º - A responsabilidade administrativa é independente da civil e da criminal.

    § 2º - Será reintegrado ao serviço público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e vantagens devidas, o servidor absolvido pela Justiça, mediante simples comprovação do trânsito em julgado de decisão que negue a existência de sua autoria ou do fato que deu origem à sua demissão.
    § 3º - O processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicial por despacho motivado da autoridade competente para aplicar a pena. (B)

     

  • Gabarito (C)

    Artigo 243 - É proibido ainda, ao funcionário:

    (...)

    II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

    Vale a pena lembrar dos arts 247 e 248 que são cobrados na alternativa D

    Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.

    Pagará de uma só vez quem RODA (Remissão, Omissão, Desfalque, Alcance)

    Ao contrário aplica-se o art 248, que diz:

    Artigo 248 - Fora dos casos incluídos no artigo anterior, a importância da indenização poderá ser descontada do vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10ª (décima) parte do valor destes.

  • Gabarito Letra C

    Lei 10.261 - 1968

    Artigo 243 - É proibido ainda, ao funcionário:

    II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado

  • alternativa correta C

    Lei 10.261/1968:

    DEVERES art.241

    PROIBIÇÕES arts. 242 a 244

    RESPONSABILIDADES arts. 245 a 250

    a) ERRADA

    art. 243 É proibido ainda, ao funcionário: IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego o u função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

    b) ERRADA

    art. 250, §1º - a responsabilidade administrativa é independente da civil e da criminal.

    c) CORRETA

    art. 243 É proibido ainda, ao funcionário: II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

    d) ERRADA

    art. 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.

    e) ERRADA

    art. 241 São deveres do funcionário: IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre despachos, decisões ou providências; (o que não impede do funcionário representar as irregularidades de que tiver conhecimento - inciso V)

  • RODA de uma só vez!

  • ------------------------------------

    D) em caso de desfalque aos cofres públicos, o servidor poderá repor a importância do prejuízo causado em parcelas que não excedam à 10ª (décima) parte do vencimento ou remuneração.

    Art. 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.

    Art. 248 - Fora dos casos incluídos no artigo anterior, a importância da indenização poderá ser descontada do vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10ª (décima) parte do valor destes.

    ------------------------------------

    E) é seu dever guardar sigilo sobre assuntos da repartição, o que o impede de representar aos superiores sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções.

    Artigo 241 - São deveres do funcionário:

    I - ser assíduo e pontual;

    II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais;

    III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;

    IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre despachos, decisões ou providências;

    V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções;

    VI - tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes;

    VI - tratar com urbanidade as pessoas;

    VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado;

    VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, a sua declaração de família;

    IX - zelar pela economia do material do Estado e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização;

    X - apresentar -se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado, quando for o caso;

    XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo;

    XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho,

    XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções; e

    XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública.

  • ------------------------------------

    B) para ser responsabilizado administrativamente, o servidor deverá ser condenado criminalmente, por decisão transitada em julgado.

    Art. 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e 248, o exame da pena disciplinar em que incorrer.

    § 1º - A responsabilidade administrativa é independente da civil e da criminal.

    § 2º - Será reintegrado ao serviço público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e vantagens devidas, o servidor absolvido pela Justiça, mediante simples comprovação do trânsito em julgado de decisão que negue a existência de sua autoria ou do fato que deu origem à sua demissão.

    § 3º - O processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicial por despacho motivado da autoridade competente para aplicar a pena.

    ------------------------------------

    C) ele é proibido de participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado. [Gabarito]

    Art. 243 - É proibido ainda, ao funcionário:

    [...]

    II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

  • Em relação aos deveres, proibições e responsabilidades do servidor público, é correto afirmar que

    A) ele pode exercer emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado, desde que fora do horário de trabalho.

    Art. 243 - É proibido ainda, ao funcionário:

    I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou como representante de outrem;

    II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

    III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou outros favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria;

    IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

    V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da República;

    VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;

    VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o serviço público;

    VIII - praticar a usura;

    IX - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer repartição pública, exceto quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau;

    X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro, mesmo quando estiver em missão referente à compra de material ou fiscalização de qualquer natureza;

    XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividade estranha às funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e

    XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte.

    Parágrafo único — Não está compreendida na proibição dos itens II e VI deste artigo, a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio.

  • o   Gabarito: C.

    o   Resolução:

    o   A: Não, o funcionário não pode exercer emprego sob essas condições (art. 243, II).

    o   B: As instâncias administrativa, civil e criminal são, em regra, independentes (art. 250, caput e §1º).

    o   C: Correto (art. 243, II)!

    o   D: Em caso de desfalque aos cofres públicos, o servidor deverá repor a importância de uma vez só, sem possibilidade de parcelamento (art. 247).

    o   E: O dever de guardar sigilo sobre os assuntos da repartição não deve impedir o funcionário de representar sobre irregularidades (art. 241, II e IV).

  • A

    ele pode exercer emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado, desde que fora do horário de trabalho. É proibido, mesmo fora das horas de trabalho

    B

    para ser responsabilizado administrativamente, o servidor deverá ser condenado criminalmente, por decisão transitada em julgado. A responsabilidade administrativa é independente da civil e criminal

    C

    ele é proibido de participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado.

    D

    em caso de desfalque aos cofres públicos, o servidor poderá repor a importância do prejuízo causado em parcelas que não excedam à 10ª (décima) parte do vencimento ou remuneração. Desfalque, omissão, remissão e alcance o pagamento será feito de maneira integral, de uma vez.

    E

    é seu dever guardar sigilo sobre assuntos da repartição, o que o impede de representar aos superiores sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções. É dever também representar irregularidades

  • GABARITO: Alternativa C.

    (para os não assinantes)


ID
2471464
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com a Lei n° 13.146/2015 e Resolução n° 230/2016, do Conselho Nacional de Justiça, os Tribunais e os serviços auxiliares do Poder Judiciário devem promover o amplo e irrestrito acesso de pessoas com deficiência às suas respectivas carreiras e dependências e o efetivo gozo dos serviços que prestam. Com essa finalidade,

Alternativas
Comentários
  • A - art. 32 (Resol.230, CNJ)

    B - art. 29 (Resol.230, CNJ)

    C - art. 4 ( lei 13. 146)

    D - art. 26 (Resol.230, CNJ)

    E - art. 37 (lei 13.146)

  • Gabarito letra (E)

  • Sabendo que a Administração Pública OU Privada NÃO PODE IMPOR NAAAADA ao deficiente, já dá para eliminar algumas alternativas.

  • Pessoal, alguem sabe o que significa fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa ?

  • Mia Terra, ação afirmativa é um ato ou medida especial  tomada pelo Estado para compensar um perda em virtude de uma discriminação.

    Na letra C ele diz assim:

    como forma protetiva, deve ser imposta à pessoa com deficiência a fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, sob pena de responsabilidade por omissão.

    No caso, não deve ser obrigado a esta pessoa tomar posse/ usufruir de benefícios decorrentes de uma medida tomada pelo Estado, com a finalidade de eliminar desigualdades, bem como compensar perdas.

     

    Espero ter ajudado.

  • Mikarlon, ajudou bastante. Obrigada!

  • Gabarito letra e).

     

     

    a) Resolução CNJ 230/2016, Art. 32. A concessão de horário especial conforme o art. 98, § 3º, da Lei 8.112/1990 a servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência não justifica qualquer atitude discriminatória.

     

    § 1º Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, em igualdade de condições com os demais.

     

    § 2º Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão.

     

     

    b) Resolução CNJ 230/2016, Art. 29, § 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial.

     

     

    c) Lei 13.146, Art. 4°, § 2° A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

     

     

    d) Resolução CNJ 230/2016, Art. 26. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que manifestem interesse na utilização desse sistema.

     

    § 1º A Administração não poderá obrigar o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o sistema “home office”, mesmo diante da existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho.

     

     

    e) Lei 13.146, Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A alernativa E também pode ser encontrada na Resolução 230:

     

    Art. 22. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

  • Sobre o estatuto guarde três palavras-chave: igualdade, cidadania e inclusão social. 

     

    Elimine as letras A, B: servidor com horário especial, em função de ter cônjuge, filho ou dependente com deficiência, ainda que possa acumular banco de horas como os demais servidores, não poderá exercer cargo em comissão, em função de sua onerosidade e se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, esse benefício não é extensivo ao servidor beneficiário de horário especial. Por que não poderia exercer cargo em comissão ou ter o mesmo benefício dos demais servidores? Desigualdade de condições e tratamento. ERRADAS.

     

    Elimine a letra D: como medida protetiva e em razão dos elevados custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho, a Administração poderá impor ao servidor com mobilidade comprometida o uso do sistema “home office”. A Administração deve prezar pela inclusão social e não defender as barreiras. ERRADA.

     

    Elimine a letra C: como forma protetiva, deve ser imposta à pessoa com deficiência a fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, sob pena de responsabilidade por omissão. Se eu tenho um benefício, jamais posso dele ser obrigada a usar, contrário a um dever que a obrigatoriedade não é discricionária. Portanto, diante de um direito, a faculdade prevalece, não a obrigatoriedade respeitando os direitos como cidadão. ERRADA. 

     

    Sem letra de lei, gabarito E.

  •   Boa noite Murilo TRT,

    Muito obrigada ! Pessoas como você é  que faz a diferença !

    Deus te abençoe! 

  • Murilo TRT obrigada por disponibilizar o caderno. Que Deus lhe conceda muitas vitórias!! 

  • a) servidor com horário especial, em função de ter cônjuge, filho ou dependente com deficiência, ainda que possa acumular banco de horas como os demais servidores, não poderá exercer cargo em comissão, em função de sua onerosidade. ERRADA A PESSOA COM DEF PODE EXERCER CARGO EM COMISSÃO

     

    b) se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, esse benefício não é extensivo ao servidor beneficiário de horário especial. ERRADA, O BENEFICIO DE DIMINUIÇÃO É EXTENSIVEL DE FORMA "PROPORCIONAL"

     

    c) como forma protetiva, deve ser imposta à pessoa com deficiência a fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, sob pena de responsabilidade por omissão. ERRADA, NÃO DEVE SER IMPOSTA É FACULTATIVA

     

    d) como medida protetiva e em razão dos elevados custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho, a Administração poderá impor ao servidor com mobilidade comprometida o uso do sistema “home office”. ERRADA A PESSOA COM DEF TEM PRIORIDADE SOBRE OS DEMAIS AO "HOME OFFICE"

     

    e) constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, devendo ser fornecidos recursos de tecnologia assistiva. CORRETA

  • Gabarito: LETRA E

     

    a) ERRADA! servidor com horário especial, em função de ter cônjuge, filho ou dependente com deficiência, ainda que possa acumular banco de horas como os demais servidores, não poderá exercer cargo em comissão, em função de sua onerosidade.

    Resolução CNJ 230/2016 Art. 29. § 1º Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, mas de modo proporcional.

    § 2º Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão.

     

     b) ERRADA! se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, esse benefício não é extensivo ao servidor beneficiário de horário especial.

    Resolução CNJ 230/2016 Art. 29. § 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial.

     

     c) ERRADA! como forma protetiva, deve ser imposta à pessoa com deficiência a fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, sob pena de responsabilidade por omissão.

    Lei 13.146/2015 Art 4º § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

     

     d) ERRADA! como medida protetiva e em razão dos elevados custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho, a Administração poderá impor ao servidor com mobilidade comprometida o uso do sistema “home office”.

    Resolução CNJ 230/2016 Art. 26. § 1º A Administração não poderá obrigar o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o sistema “home office”, mesmo diante da existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho.

     

     e) CORRETA! constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, devendo ser fornecidos recursos de tecnologia assistiva.

    Resolução CNJ 230/2016 Art. 22. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

  • A PESSOAS COM DEFICIENCIA NAO ESTÁ OBRIGADA A FRUIÇÃO DE BENEFICIOS.

  • Os deficientes devem receber igualdade e oportunidade na sociedade, sem privilégios e paternalismo. 

     

    A União, os Estados e os Municípios são obrigados a assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência à sociedade.

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 13.146 

    Art. 37.  Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

  • servidor com horário especial, em função de ter cônjuge, filho ou dependente com deficiência, ainda que possa acumular banco de horas como os demais servidores, não poderá exercer cargo em comissão, em função de sua onerosidade. (ERRADO Resolução 230/16 art 32 § 2-  o servidor não pode ser colocado em situação de desigualdade com os demais servidores, não podendo ser negado ou dificultado o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão.)

     b) se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, esse benefício não é extensivo ao servidor beneficiário de horário especial. (ERRADO, art 32 §4: mesmo que a diminuição da jornada seja por curto período, esse benefício deve ser aproveitado ao servidor com horário especial).

     c) como forma protetiva, deve ser imposta à pessoa com deficiência a fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, sob pena de responsabilidade por omissão. (ERRADO> os benefícios decorrentes de ação afirmativa não são obrigatórios a pessoa com deficiência)

     d) como medida protetiva e em razão dos elevados custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho, a Administração poderá impor ao servidor com mobilidade comprometida o uso do sistema “home office”. ERRADO o home office não pode ser colocado como obrigatoriedade, mesmo diante de muitos custos para promover a acessibilidade desse servidor. Art 26 § 1º

     e) constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, devendo ser fornecidos recursos de tecnologia assistiva. CORRETA art 22

  • Q827442

     

    art. 34 EPD

    A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • d) como medida protetiva e em razão dos elevados custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho, a Administração poderá impor ao servidor com mobilidade comprometida o uso do sistema “home office”. 

     

    galera, aqui eh uma alternativa que vc pode tirar, pois está discriminando a pessoa com deficiência, que é aquilo que o estatuto vem dizer que nao pode.

     

     

  •  

    INSERÇÃO LABORAL PCD:

     

    COLOCAÇÃO COMPETITIVA

    >> INDEPENDENDE DA ADOÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

    >> NÃO EXCLUI A POSSIBILIDADE DE USO DE APOIOS ESPECIAIS

     

    COLOCAÇÃO SELETIVA

    >> DEPENDE DA ADOÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESPECIASI

    >> DEPENDE DO USO DE APOIOS ESPECIAIS

     

    PROMOÇÃO DO TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA 

    >> ATRAVÉS DE FOMENTO DE AÇÕES DE PESSOAS, VISANDO A EMANCIPAÇÃO ECONÔMICA E PESSOAL

    >> MEDIANTETRABALHO AUTONÔMO, COOPERATIVADO OU EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR

     

    OBS (1)PROCEDIMENTO ESPECIAIS = REGIME DE CONTRATAÇÃO DIFERENTE. POR EXEMPLO: FLEXIBILIDADE DE HORÁRIO, JORNADA REDUZIDA VARIÁVEL.

    OBS (2)APOIOS ESPECIAIS = TECNOLOGIAS ASSISTIVAS OU AJUDAS TÉCNICAS QUE AUXILIAM NA INSERÇÃO LABORAL DA PCD. POR EXEMPLO: MULETAS, CARROS DE MÃO MOTORIZADOS ..

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Gabarito: E

    Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

     

  • Gab E

    Art 37°- Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva , em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

  • Complementando: os tribunais de justiça vêm adotando o sistema de trabalho chamado "home office" (o servidor trabalha em casa), mas ele não é imposto (erro da alternativa d) e sim oferecido ao servidor, tendo preferência os servidores com mobilidade reduzida e as pessoas com deficiência. 

  • A) ERRADA.

    Resolução 230/2016 CNJ

    Art. 32[...]

    § 2º Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão.

    B) ERRADA

    Resolução 230/2016 CNJ

    Art. 32[...]

    § 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial.

    C) ERRADA

    Lei 13.146/15 - Estatuto da Pessoa com Deficiencia

    Art. 4º [...]

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    D) ERRADA

    Resolução 230/2016 CNJ

    Art. 26[...]

    § 1º A Administração não poderá obrigar o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o sistema “home office”, mesmo diante da existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho.

    § 2º Os custos inerentes à adaptação do servidor com deficiência ao sistema “home office” deverão ser suportados exclusivamente pela Administração.

    E) CORRETA

    Resolução 230/2016 CNJ

    Art. 22. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

  • Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

  • De acordo com a Lei n° 13.146/2015 e Resolução n° 230/2016, do Conselho Nacional de Justiça, os Tribunais e os serviços auxiliares do Poder Judiciário devem promover o amplo e irrestrito acesso de pessoas com deficiência às suas respectivas carreiras e dependências e o efetivo gozo dos serviços que prestam. Com essa finalidade, constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, devendo ser fornecidos recursos de tecnologia assistiva.

  • a) Pode acumular banco de horas e pode exercer cargo em comissão e de chefia. 

    b) Errado. Esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial (Art. 29 § 4º, Resolução CNJ 230/2016)

    Art. 29 § 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial.

    c) Errado. A pessoa com deficiência não pode ser obrigado à fruição de ações afirmativas (Lei 13.146/2015, artigo 4°, § 2)º.

    d) O home office é opcional e não pode ser imposto pela administração. Nem mesmo em caso de alegação de altos custos. 

    e) Encontramos nosso gabarito na Resolução CNJ 230/2016 ou na Lei 13.146/2015. Abaixo, o artigo 22 da Lei 13.146/2015. 

    Art. 22. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

    Gabarito: E 

  • Resolução 230 foi REVOGADA e sua substituta NÃO É COBRADA PELO TJSP.

    Não cai no TJSP

    Edital cobra apenas L. 13.146: Artigos 1º ao 13; 34 ao 38


ID
2471467
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa prevê que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    Lei 8.429 

     

    (a) ERRADA - Art. 9°, VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

     

    (b) ERRADA - Art. 9°, IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades

     

    (c) ERRADA - Art. 11,  V - frustrar a licitude de concurso público; (CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA)

     

    (d) GABARITO - Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    (e) ERRADA - Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

  • Atenção:

     

    Prejuízo ao erário: frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades
    sem fins lucrativos, ou dispensá-­los indevidamente.
    (art. 10, VIII, da LIA)


    Contra princípios da Administração Pública: frustrar a licitude de concurso público. (art. 11, V, da LIA)

  • Pare de falar certo e comece a falar errado.Fale rapido cinco vezes----> Enriquecimento iLíçOITOLO  -- Começa de 8 -Dolo

     

    Agora fale em inglês.Fale isso cinco vezes rápido---->     THREEcínCOS administrativos --- Começa de 3-5--DOLO

    Agora fica fácil saber que no meio desses dois tem algo que vai do cinco até o oito que é o caerário - Fala cinco vezes caerário.No Caerário tem a da esquerda e a direita que é o dolo e a culpa.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.429

      Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  •  a) não configura ato de improbidade a aquisição, para si, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, de bens cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público, pois não importa enriquecimento ilícito.

    FALSO.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

     

     b) a utilização de trabalho de servidores públicos na execução de obra ou serviço particular, de interesse privado da autoridade a que estão subordinados, não configura ato de improbidade pela ausência de lesividade.

    FALSO. 

    Art. 9° (...) IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

     c) frustrar a licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.

    FALSO

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    V - frustrar a licitude de concurso público;

     

     d) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    CERTO

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

     e) estão sujeitos às suas penas somente os agentes públicos investidos em cargos efetivos que causem lesão ao erário de forma dolosa e com o propósito de enriquecer ilicitamente.

    FALSO

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

  • Enriquecimento ilícito : Tudo o que é para mim

    Prejuízo ao Erário: Tudo que eu facilito ao próximo

  • Gabartito D

     

    Segue um mneumônico com as atitudes do particular em atuação com agentes públicos, já que o ato de improbidade praticado por particular necessita da participação do agente público para sua configuração - CPB.

     

    Concorrência ou induzimento

    Participação

    Benefício

     

    Existem 2 tipos de ato de improbidade administrativa - os PRÓPRIOS, realizados pelo próprio agente público contra a Adm. e os IMPRÓPRIOS, oriundos da participação de terceiros que concorrem com o agente público materialmente ou por indução e que também obetenham benesses desse ato.

     

    HEY HO LET'S GO!

     

  • Sujeito Ativo

    Por sujeito ativo podemos entender aquele que pratica, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade, ou ainda dele se beneficie sob qualquer forma.

    A doutrina propõe uma divisão dos sujeitos ativos em dois grupos básicos: i) agentes públicos; e ii) terceiros

    i)  Agentes públicos:

    A própria lei define, em seu art. 2º, o que se deve entender por “agente público”, vale dizer, “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou

    sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.”

    A amplitude do dispositivo não dá margem a dúvidas. Nada obstante, convém acentuar que os dirigentes e empregados das entidades privadas, que sejam beneficiadas por algum tipo de auxílio, incentivo ou subvenção estatal, nos termos do art. 1º, caput e parágrafo único, da Lei, constituem, do ponto de vista estritamente técnico, empregados privados, e não agentes genuinamente públicos.

    No entanto, a estes também se aplicam as disposições da Lei de Improbidade, devendo ser enquadrados no conceito de “agentes públicos”.

    ii)  Terceiros

    Nos termos do art. 3º, correspondem àqueles que induzem ou concorrem para a prática do ato, ou ainda dele se beneficiam sob qualquer forma direta ou indireta.

    A doutrina salienta que o terceiro – que não se enquadre como agente público, portanto – não tem como praticar, isoladamente, ato de improbidade. Pode, no máximo, ser co-autor, induzir o agente público à prática ou ainda se beneficiar do ato ímprobo. Jamais, porém, ser o único responsável. Nesse sentido, dentre outros: MARCELO ALEXANDRINO e VICENTE PAULO; e JOSÉ ANTONIO LISBÔA NEIVA.

    Sob outro enfoque, no que concerne à conduta de se beneficiar do ato de improbidade, esta somente se revela admissível sob a forma dolosa. A doutrina não admite que o particular responda por improbidade, nessa hipótese, baseado apenas em culpa, por ser simplesmente inconcebível a percepção de vantagem indevida sem que a conduta seja efetivamente intencional. Não há como, em suma, haver benefício direto ou indireto, em relação ao ato de improbidade, baseado em imprudência, negligência ou imperícia.

    Ainda no ponto relativo aos terceiros, questão que volta e meia é cobrada em concursos públicos consiste na responsabilização de sucessores do autor do ato de improbidade, versada no art. 8º da Lei 8.429/92.

    Dispõe o sobredito dispositivo nos seguintes termos:

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Trata-se de previsão normativa que acompanha a tradição de nosso Direito, nos termos da qual a responsabilidade dos herdeiros deve se limitar às forças da herança, conforme impõem os artigos 1.792 e 1.997 do Código Civil, bem como o próprio art. 5º, inciso XLV da Lei Maior.

    GABARITO: LETRA D

  • Gabarito: D

    "Lei 8429/1992, Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

  • Sujeitos ATIVOS do ato de improbidade administrativa: AGENTE PÚBLICO ( LATO SENSU)  e o PARTICULAR EM CONLUIO...

    Sujeitos PASSIVOS da AÇÃO DE IMPROBIDADE (FICANDO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO): o AGENTE PÚBLICO ( LATO SENSU) e o PARTICULAR EM CONLUIO, sendo hipótese de LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO, pois o particular não pode figurar sozinho no pólo passivo da ação!

  • a)  patrimonio desproporcional ,.. modalidade enriquecimento ilicito.

    b) utilizar servidor para ativ. particulares configura improbidade adm na modalidade enriquecimento ilicito.

    c) concurso publico é modalidade que afeta os principios

    d) não precisa ser agente publico, basta concorrer com esse.

     

  • Apenas complementando: art. 3° foi figurinha carimbada também na prova de 2013.
  • a) não configura ato de improbidade a aquisição, para si, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, de bens cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público, pois não importa enriquecimento ilícito.

     

    b) a utilização de trabalho de servidores públicos na execução de obra ou serviço particular, de interesse privado da autoridade a que estão subordinados, não configura ato de improbidade pela ausência de lesividade.

     

    c) frustrar a licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.

     

    d) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    e) estão sujeitos às suas penas somente os agentes públicos investidos em cargos efetivos que causem lesão ao erário de forma dolosa e com o propósito de enriquecer ilicitamente.

  • Gab: D

    Art 3- A disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que , mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualque forma direta ou indireta.

  • Cuidado!

    Não confundir processo licitatório com concurso público!

     

    Frustar a licitude de processo licitatório caracteriza Ato de Improbidade Administrativa que Causa Prejuízo ao Erário.

     

    Enquanto, frustrar a licitude de concurso público caracteriza Ato de Improbidade Administrativa que Atenta Contra os Princípios da Administração Pública.

  • frustrar a licitude de concurso público é Atos de Improbidade constra os principios da Administração Pública

  • Gabarito D

    Funcionário público ou não.... Tomou improbidade.... é VALA !





    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Comentários:

    a) ERRADA. A aquisição, para si, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, de bens cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito (Art. 9º, VII, Lei 8.429/92).

    b) ERRADA. A lesividade não é elemento exigido para a configuração de ato improbidade administrativa. Tanto que a utilização de trabalho de servidores públicos na execução de obra ou serviço particular, de interesse privado da autoridade a que estão subordinados configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito (Art. 9º, IV, da Lei 8.429/92).

    c) ERRADA. Frustrar a licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública (Art. 11, V). O interessante é que, se, em lugar de concurso, for “licitação” ou “parcerias”, a lei classifica o ato de “frustrar” como causador de prejuízo ao erário (Art. 10, VIII).

    d) CERTA. Conforme prevê a Lei 8.429/92,

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    e) ERRADA. A Lei 8.429/92 tem alcance muito mais amplo que o da alternativa, conforme seu Art. 1º:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Além disso, i) o Art. 5º da norma preconiza que, a despeito da natureza dolosa ou culposa da ação, dar-se-á o integral ressarcimento do dano; ii) o Art. 10, ao definir o que são os atos de improbidade que causam prejuízo ao erário, admite a forma culposa ou dolosa.

         Gabarito: alternativa “d”

  • A questão abordou a literalidade dos dispositivos da Lei de Improbidade Administrativa.



    Analisando cada assertiva, conforme a Lei 8.429/92, temos:



    A) ERRADO – trata-se de ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, tal qual descreve o art. 9, VII:



    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:



    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;




    B) ERRADO – Tal como na letra A, trata-se de ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, como descreve o art. 9, IV:




    Art. 9, IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.




    C) ERRADO – Equivocada, pois, trata-se de ato atentatório aos princípios da administração pública, Conforme art. 11, V:



    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:




    V - frustrar a licitude de concurso público;



    D) CERTO – Exatamente como prevê o art. 3°:



    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.



    E) ERRADO – Conforme visto, na alternativa anterior, o art.3° estende o alcance das normas impostas pela Lei de Improbidade também aos particulares que induzam ou concorram para a prática do ato ímprobo.



    Gabarito do Professor: D





  • Mesma questão complementar o seu resumo:

    Q824120 = Q823820

    __________________________________________________________________________________________

    DICA UM

    Frustar a ilicitude de Concurso Público = atentem contra os princípios (conduta somente dolosa); Art. 11, V, Lei 8.429/92.

    Frustar a ilicitude de Procedimento Licitatório = causem prejuizos ao erário (conduta dolosa OU culposa) – Art. 10, VIII. 

    ____________________________________________________________________________________________

    DICA DOIS

    Dica: Lesão ao erário = frustrar Licitude de processo Licitátório.

    Frustrar concurso -> Atenta contra princípio

    Fruta licitação -> Prejuízo ao erário

  • Sobre o artigo 3 da Lei 8.429/92:

    AJUDA PARA COMPREENDER questão CESPE. 2019 - Q983734 

  • Não confundir:

    Frustrar licitude de processo Licitatório - ato que causa Lesão ao erário

    Frustrar licitude de concurso público - ato que atenta contra a administração pública

  • GABARITO: Alternativa D.

    (para os não assinantes)


ID
2471470
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No ambiente do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, no aplicativo acessório WordPad (e em grande parte dos aplicativos em ambiente Windows), quando se deseja selecionar um parágrafo todo, pode-se

Alternativas
Comentários
  • Para selecionar um parágrafo inteiro também é muito fácil. Basta que você clique três vezes com o botão esquerdo do mouse em qualquer um dos caracteres do páragrafo desejado. Aí você pode arrastá-lo para onde bem entender, assim reestruturando facilmente seu texto.

     

    Fonte: https://www.tecmundo.com.br/office/1364-o-wordpad-tem-tudo-que-voce-precisa-.htm

  • Eu amo a QConcursos que já nos trouxe esse prova fresquinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! <3

  • Fazendo em casa, eu dou um duplo clique com o botão principal e não um triplo clique. Alguém poderia me ajudar ?

  • Gab.A 

    Já tinha visto essa "função" e testei novamente para gravar bem...rs 

  • Muitos estão confundindo o duplo clique e o triplo clique. Devemos lembrar que para funcionar a função devemos primeiro clicar no primeiro parágrafo (1 clique), em seguida dar dois cliques (2º e 3º cliques). Pronto. Foram três cliques.

  • No word por exemplo:

    No lado esquerdo do texto: 2 cliques SELECIONA A PALAVRA e 3 cliques o PARÁGRAFO

    No lado direito do texto: 1 clique seleciona A LINHA , 2 cliques o PARÁGRAFO e 3 cliques o TEXTO TODO.

     

  • Abri o WordPAD e com apenas 2 cliques selecionou todo o parágrafo.

    Fiquei confusa agora, existe então mais de uma forma de se selecionar o parágrafo inteiro?

    Alguém pode tirar minha dúvida por gentileza...? ;)

  • GABARITO A 

     

    Fiz o teste

     

    Com 1 clique o cursor fica sobre a palavra

    Com 2 cliques seleciona somente a palavra 

    Com 3 cliques, o parágrafo. ----> Gabarito

  • No ambiente do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, no aplicativo acessório WordPad (e em grande parte dos aplicativos em ambiente Windows), quando se deseja selecionar um parágrafo todo, pode-se

    a) dar um triplo clique, com o botão principal do mouse, no parágrafo desejado.

  • Na minha opinião é duplo clique. Não precisa de 3.

  • AQUI TENTEI ATÉ NA MÁQUINA DE ESCREVER! WORD E WORDPAD 2016 SÃO DOIS CLIQUES.

  • marquei letra C, fui testar e realmente é o clique triplo que seleciona o paragrafo todo. O duplo clique seleciona apenas a palavra. 

  • Assim como no MIcrosoft Word 2003, 2007, 2010, 2013 ou 2016, a forma de selecionar é a mesma no WordPad

    Regra é simples
    No texto:
    1 Clique: Posiciona o cursor
    2 Cliques: Seleciona a palavra
    3 Cliques: Seleciona o parágrafo
    Arrastar: Seleciona parte do texto ou qualquer quantidade de texto.

     

    Na área de seleção (Área a esquerda do texto onde o ponteiro do mouse fica em formato de Seta em diagonal para a direita)
    1 Clique: Seleciona a linha
    2 Cliques: Seleciona o parágrafo
    3 Cliques: Seleciona o texto (CTRL + T)
    Arrastar: Seleciona várias linhas ou qualquer quantidade de linhas

     

    Resposta Correta: Alternativa A

    Professor: Guilherme Silva do Mandetta Concursos.

  • Gente, sou péssima em informática...rsrs...Alguém pode ajudar?

    Fui testar no WordPad (uso o MS Windows 10) e ele seleciona o parágrafo com um DUPLO clique e não triplo....

    Não entendi o porquê do gabarito!

    Desde já, obrigada!!

  • num precisou nem eu ir no word kkk, testei aqui mesmo no comando da questão

  • Eu respondi sem testar no meu PC. Afinal, na hora da prova eu não terei esta opção.

  • duplo click=seleciona uma frase

    triplo click=seleciona um parágrafo.

    rumo ao tjpe!!!

  • Isso mesmo Djalmir Farias.

  • Márcio Taffarel, mas o momento de você testar, treinar, tirar as dúvidas e etc. é aqui! Não adianta ter esse tipo de pensamento e ir para a prova sem certeza das coisas.

    Quando são questões informática tendo a testar teclas e atalhos (sei lá, o que a redação pedir), pois é mais fácil de visualizar e guardar.

     

    Fé em Deus! Vamos que vamos!

  • R: A

     

    Primeiro lembre: Clicar duas vezes sempre seleciona a palavra....agora veja as distinções:

     

    No WRITER.

     

    Clicar duas vezes com o botão esquerdo do mouse =  Seleciona a palavra;

     

    Clicar três vezes com o botão esquerdo do mouse =  Seleciona o período. (Do inicio do texto até o primeiro PONTO FINAL.)

     

    Clicar quatro vezes com o botão esquerdo do mouse =  Seleciona o paráqrafo.

     

     

    NO WORD / WORDPAD

     

     

    Clicar duas vezes = seleciona palavra.

     

    Clicar três vezes = seleciona paragrafo 

     

     

    BLOCO DE NOTAS

     

     

    Clicar duas vezes = seleciona palavra.

     

     

    Questões sobre o assunto:

     

    Q811234

  • a)

    dar um triplo clique, com o botão principal do mouse, no parágrafo desejado.

  • Não tinha este conheimento no Writer Rinoceronte! Magnífico essa coisa de selecioanr o período, mais inteligente que no word.

  • Pessoal, a banca acabou anulando esta questão. Alguém saberia explicar o motivo?

  • Questão interessante, nunca tinha usado esse recurso 

  • Não gente ! no WordPad apenas DOIS cliques seleciona o parágrafo . Deve ter sido isso o motivo da anulação da questão!

  • WORDPAD

     

    3 cliques em qualquer parte dentro do parágrafo seleciona-o    

     

    se for ao lado do parágrado - na margem esquerda - 2 cliques seleciona o parágrado!

  • Não sei porque as pessoas estão fazendo tanta confusão com essa questão. Talvez as outras versões do Windows o WordPad seja diferente, mas no meu que é Windows 10 funciona com três cliques, conforme o gabarito da questão. 

  • No win 10, um duplo clique seleciona a palavra, e um clique triplo seleciona o parágrafo.

  • Não irei considerar que  acertei essa questão pois dei triplo clique no proprio enunciado kk.

  • Selecionando texto WordPad

    Qualquer quantidade de texto: arraste a caneta ou o ponteiro sobre o texto.

    Uma palavra: Clique duas vezes na palavra.

    Um único parágrafo: Clique três vezes no parágrafo.

    Observação: esse clique é em cima da palavra ou parágrafo. 

    No caso do parágrado quando vc posiciona o curso na lateral esquerda do parágrafo é somente dois cliques. 

  • covardia hein

  • Serve para outros ambientes com texto do windows tambem.

  • No Windows, tanto no WordPad como no Word, os cliques do mouse podem ser usados para posicionamento do cursor ou seleção.
    Ao efetuar 1 clique, o cursor é posicionado no local.
    Ao efetuar 2 cliques, a palavra será selecionada.
    Ao efetuar 3 cliques, o parágrafo será selecionado.

    Gabarito: Letra A.
  • Nossa! não erro mais essa questão. podia jurar que era duplo clique, fui seca no negócio kkkkkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO A

  • QUEM CONSEGUIR FALAR DE PRIMEIRA.... 3X ..>>.....TRIPLO CLIQUE.......
    SEM TRAVAR ..DA UM LIKE 

  • Se você apertar o F8 algumas vezes, consegue executar a mesma função.

  • Isso também acontece nessa pergunta, coloque o cursor no parágrafo dessa questão e clique 3X!
     

  • QUESTÃO CLÁASSICA

    lembrar que no calc é diferente. o triplo clique seleciona só a frase, e não o paragrafo todo

  • LETRA (A) 

    dar um triplo clique, com o botão principal do mouse, no parágrafo desejado.

  • 1 clique - > Posiciona o cursor

    2 cliques -> Seleciona a palavra

    3 Cliques -> Seleciona o parágrafo.

    .

    1 clique fora da margem (do lado esquerdo) -> seleciona a linha

    2 cliques fora da margem (do lado esquerdo) -> seleciona o parágrafo

    3 cliques fora da margem (do lado esquerdo) -> seleciona o documento inteiro.

    .

    Gabarito -> A

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Letra A

    No Windows, tanto no WordPad como no Word, os cliques do mouse podem ser usados para posicionamento do cursor ou seleção.

    Ao efetuar 1 clique, o cursor é posicionado no local.

    Ao efetuar 2 cliques, a palavra será selecionada.

    Ao efetuar 3 cliques, o parágrafo será selecionado.

  • Puts! Nem sabia dessa.

  • Quem usa wordPad ? pra que cobrar isso ?

  • Ao efetuar 1 clique, o cursor é posicionado no local.

    Ao efetuar 2 cliques, a palavra será selecionada.

    Ao efetuar 3 cliques, o parágrafo será selecionado.


ID
2471479
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um servidor do Tribunal de Justiça precisa responder um questionamento de um cidadão via correio eletrônico. Além disso, precisa que sua conversa seja acompanhada por um juiz, de modo que o cidadão não saiba quem é o juiz (nem o endereço de e-mail usado por este) que acompanha a conversa. O servidor enviará, então, uma única mensagem por correio eletrônico para 2 destinatários, sendo o endereço de e-mail do cidadão preenchido no campo ________ e o endereço de e-mail usado pelo juiz preenchido no campo ________ .

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

     

  • Para: destinatário

    Cc: cópia 

    Cco: cópia oculta

    Assunto: não é obrigatório

    - Lembrando que o destinatário também pode ser inserido apenas no campo CC ou CCo.

     

  • Juiz vai acompanhar ocultamente = Cco, lembrando que toda nova mensagem ele deverá ser copiado, pois o destinatário, ao responder, não terá o Juiz em cópia.

  • Para: Destinatário principal  do email

    Cc: com cópia  da mesnagem  para outros destinatários

    Cco: cópia oculta (os outros destinatários não vão saber que este destinatário oculto recebeu esse email, mas este destinatário OCULTO consegue ver os destinatários principais do campo PARA)

    Assunto: não é obrigatório

  • Lembrando que Cco significa:

    CÓPIA CARBONO OCULTA

  • Gabarito: E
    As explicações estão abaixo.

  • GAB   E 

     

    VIDE   Q688678      Q803338        Q388366

     

     

    No serviço de Webmail do Google, ao receber uma mensagem, um usuário pode ver todos os endereços de e-mail contidos nos campos ___________e ___________ . Mas esse mesmo usuário não pode ver nenhum endereço de e-mail contido no campo __________ .     Para, Cc, Cco

     

    Q772841    Q223247 Q727769     Q388366

    Cco =    Com   Cópia  Oculta.

     

     

    Q832101    EM CCO

     

    -     Todas as pessoas informadas pelo remetente receberão a mensagem.

    -     O destinatário do e-mail “CCo:” poderá visualizar o e-mail contido em “Para:”

    -    O remetente poderá visualizar os endereços de e-mail de todos que receberam a mensagem.

     

     

     

     

     

     

     

    Q772931   Q813871

     

    CC - com cópia - destinatário em cópia, que recebe a mensagem e seu endereço aparece para os demais.

    CÓPIA CARBONADA

     

     

     

    Q586942  Q515634

     

    De: felipe@emailbox.com

    Para: felipe@emailbox.com

    Cco: joao@emailbox.com, maria@emailbox.com, jose@emailbox.com, antonio@emailbox.com

    Assunto: Acesso Restrito

     

     

    O catálogo de endereços do cliente de e-mail é semelhante ao catálogo de contatos de nosso smartphone. Assim como no smartphone, ele permite que sejam incluídos dois usuários com o mesmo e-mail.

     

     

     

     

  • Só Gravar:

    CCO = Com Cópia Oculta

  • CCo = Com Cópia Oculta.

    Os endereços adcionados ao campo CCo não são visualizados pelos campos para e cc.

  • exprica galera, é caflito ???

  • Os emails pertencentes ao campo Cco poderão ver os emails  do campo Cc?

  • Texto do enunciado auto-explicativo!

  • Sim, Camila.

    Quem não vai saber de nada é o e-mail que receber o cc, mas para o cco é possível ter acesso a tudo.

  • Esta até meu avô sabe.
  • VUNESP adora o Cco.

  • vunesp ta preocupado em que os servidores saibam mandar emails ocultos mais do que tudo na vida .... ta treinando os corruptos ja hduasudhuaisdh

  • GABARITO E

    DIFERENCA

    Cc= cópia e-mail 

    Cco=cópia oculta 

    Para: destinatário

    Para (to): Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc: Recebe cópia da mensagem. Em termos práticos, tem o mesmo efeito do campo Para.

    Cco: Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem.

    "Com cópia oculta" (Cco): O destinatário constante no campo "Cco" não será visível para os demais destinatários do e-mail, sejam estes colocados em "Cc" ou em "Para". Por outro lado, o destinatário colocado no campo "Cco" consegue normalmente verificar os demais destinatário do e-mail, quais sejam aqueles presente nos campos "Cc" ou "Para".

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Se o servidor não quer que o cidadão saiba que o juiz está acompanhando a conversa, ele deve colocar o endereço do cidadão preenchido no campo para e o endereço de e-mail usado pelo juiz preenchido no campo Cco. Dessa forma, seu endereço ficará oculto e o cidadão não conseguirá visualizar seu e-mail nem saber que ele acompanhava a conversa.

    Gabarito: Letra D


ID
2471485
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na América Latina, o Movimento de Reconceituação do Serviço Social representou um marco histórico da profissão. Foi um movimento de grande importância ao destacar questões fundamentais ao exercício profissional, principalmente nos países de capitalismo dependente e desigual, tal como configurado nas sociedades latino-americanas. No Brasil, o foco do debate, até meados dos anos 70, adquiriu contornos diferenciados dos conteúdos priorizados na maioria dos países desse continente. Nessa perspectiva, é correto afirmar que, no Brasil, o choque do movimento de ruptura com o Serviço Social tradicional reverteu-se, naquele contexto histórico, em uma modernização da profissão que atualizou

Alternativas
Comentários
  • O Serviço Social enquanto uma categoria de atuação junto aos setores empobrecidos, através de atendimento, tecnificação e pragmatismo, contribuiu com elementos importantes para a ruptura conservadora.

    Movimento de Reconceituação se cria e se desenvolve a partir daidentificação político-ideológica da profissão pelo capital e da negação de uma prática conservadora do Serviço Social, afirmando um compromissopolítico com a classe subalterna. (SILVA e SILVA, 1995, p. 86 aput MOTA,1987, p. 15-16)

  • Marilda Imamamoto no livro Renovação e Conservadorismo - A HERANÇA CONSERVADORA DO SERVIÇO SOCIAL: ATUALIZAÇÃO E BUSCA DE RUPTURA

  • LETRA  (C)

     

  • "Esse panorama contribui para que no Brasil, diferentemente da tônica predominante nos demais países, o embate com o Serviço Social tradicional se revertesse em uma modernização conservadora da profissão que atualiza a sua herança conservadora".

     

    IAMAMOTO Serviço Social na Contemporaneidade 16ª edição 2009 pág 215.

  • Atualizou sua herança conservadora, o que ficou conhecida como MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA DO SERVIÇO SOCIAL

  • o movimento de reconceituação da origem a 3 perspectivas:perspectiva modernizadora;reatualização do conservadorismo;intenção de ruptura;

    reatualização do conservadorismo:recupera as bases teoricas -metodologicas do SESO vinculada ao pensamento Católico tradicional,porém o faz com uma nova roupagem ,trazendo traços de modernidade ,tentando vincula-lo a outras matrizes intelectuais;

     

  • A perspectiva de Modernização Conservadora atingiu seu auge nos Encontros de Araxá (1967) e Teresópolis ( 1970) e perde sua hegemonia a partir da segunda metade dos anos 70 com o enfraquecimento da Ditadura Militar . O Serviço Social é visto como uma profissão capaz de contribuir com o desenvolvimento econômico do país ( Assistente Social como agente técnico e, não, político). A vertente modernizadora do Serviço Social se fundamenta teoricamente no estrutural funcionalismo e se preocupa em repassar os programas para a população sem críticas a ordem vigente. Dessa forma, não rompeu radicalmente com a perspectiva conservadora. Pelo contrário, apenas a modernizou.

    Resposta - Letra C


ID
2471488
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As reflexões de estudiosos do fazer profissional do Serviço Social tem priorizado a análise da intervenção do Estado via políticas sociais públicas e seus efeitos na sociedade. Esse viés de análise pode levar a uma abordagem politicista das demandas profissionais. A adoção dessa análise politicista dos direitos sociais e das políticas sociais remete a um reconhecimento das desigualdades sociais como naturais, sem resguardar uma profunda aliança entre

Alternativas
Comentários
  •  B.

    A resposta pode ser encontrada no livro Serviço Social na Contemporaneidade, especificamente no Capítulo III.

    O politicismo traz ausência de economia, privilegia a política desprivilegia outros segmentos, o economicismo traz a ausência de política. A desigualdade social é também econômica partir do momento que se apropria da riqueza das classes sociais, gera a questão social, que por sua vez tem dois viés: político e econômico.

  • Bering e Boschetti trazem esta análise no  livro Política Social da biblioteca básica do Serviço social: " Um tratamento da política social que separa produção e reprodução social, apostando na política social como solução para a desigualdade, sem levar em conta a natureza do capitalismo(...) a necessidade de recusar a falsa questão economicismo versus politicismo".

    Iamamoto em Serviço Social na Contemporaneidade: " A tendência a uma análise politicista das demandas profissionais. Ou seja, uma análise da política que, muitas vezes, se descola das determinações econômicas. Ao resvalarmos para uma análise politicista dos direitos sociais e das políticas sociais, absolveremos o capital, caindo numa pespectiva, no máximo, distributiva da riqueza social, reconhecendo a sociedade capitalista e suas desigualdades como "naturais". Na análise das demandas profissionais parece-me indispensável, pois, resguardar uma profunda aliança entre a economia e a política",

  • Gente, a questão diz: sem resguardar uma profunda aliança 

  • Respondendo a concurseira social; sem resguardar uma profunda aliança entre a economia e a política, ou seja, não guarda a economia e a política na adoção politicista dos direitos sociais e das políticas sociais o qual remete a um reconhecimento das desigualdades sociais como naturais, isso leva uma abordagem politicista.


ID
2471491
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas do Serviço Social caracterizam-se como uma unidade de diferentes elementos que determinam a riqueza e a amplitude que demarcam o modo de ser da profissão. Ainda que tais dimensões existam em relação umas às outras, a dimensão técnico-operativa é a forma de aparecer da profissão que lhe dá visibilidade social. É correto afirmar que a intervenção de natureza técnico-operativa não é neutra: ela está travejada pela dimensão ético-politica, que está baseada em fundamentos teóricos, daí resultando a capacidade de o profissional compreender os limites e as possibilidades da profissão para além do exercício profissional, mas como parte do movimento constitutivo

Alternativas
Comentários
  • A dimensão técnico-operativa, que se constitui no modo de aparecer da profissão, como profissão interventiva no âmbito da chamada “questão
    social”,
    a qual esconde seus fundamentos econômicos e políticos, apesar de necessária, se considerada de maneira autônoma, é insuficiente para dar respostas qualificadas à realidade social. Refletir sobre esta dimensão, suas possibilidades e limites no contexto das respostas às demandas e requisições sócio-profissionais presentes na realidade social e a racionalidade que lhe é conexa é nosso objetivo.

    www.ts.ucr.ac.cr

  • Gabarito E

    Yolanda Guerra em A dimensão técnico-operativa do exercício profissional, As dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas do Serviço Social caracterizam-se como uma unidade de diferentes elementos que determinam a riqueza e a amplitude que demarcam o modo de ser da profissão. Nesse sentido, estando em sistemático processo de totalização, as dimensões não são formas fixas, tampouco podem ser consideradas de maneira autônoma, ao contrário, são instâncias interatuantes. ainda que possa haver situações determinadas, na realização de determinada competência ou atribuição profissional, o predomínio de uma sobre a outra. Se a dimensão técnico-operativa é a forma de aparecer da profissão, dela emana a imagem social e sua autoimagem, encontrando-se carregada de representações sociais e da cultura profissional. 

    O que se pretende enfantizar, em relação a questão, é que as dimensões só existem em relação umas as aoutras, e que a intervenção de natureza técnico-operativa encontra-se aportada em fundamentos teóricos, donde a capacidade de o profissional vir a compreender os limites e possibilidades não como algo interno ou inerente ao próprio exercício profissional, mas como parte do movimento contraditório da realidade social. 


ID
2471494
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em se tratando do exercício profissional, para realizar suas atribuições socioprofissionais, o assistente social intervém por meio das políticas e/ou dos serviços sociais, criando condições favoráveis à reprodução da força de trabalho ocupada e excedente, com base nas formas de regulação social impulsionadas pelo Estado burguês. Nesse sentido, as respostas instrumentais, dadas pelos assistentes sociais, atuam sobre determinado nível de um dado contexto, são apoiadas em um projeto de sociedade, são fundamentadas teoricamente e são baseadas em valores e princípios éticos para

Alternativas
Comentários
  • Partimos da premissa de que para atender às necessidades próprias do cotidiano da vida dos sujeitos que buscam os serviços e as políticas sociais, o nível de instrumentalidade da dimensão técnico-operativa da profissão é suficiente. Tais as respostas instrumentais, dadas pelos assistentes sociais, as quais atuam sobre determinado nível da realidade - o da alteração de algumas variáveis do contexto da vida dos sujeitos (Netto, 1996a) - apóiam-se em um projeto de sociedade, em um conjunto de proposições teóricas, em valores e princípio éticos e dão uma determinada direção estratégica à intervenção profissional.

    (A Dimensão técnico-operativa do exercício profissional YOLANDA GUERRA)

  • Primeiro o profissional determina "para quê fazer", depois "como fazer" (instrumentalidade), assim, tal intencionalidade pressupõe uma direção estratégica à intervenção profissional.


ID
2471497
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A história não é uma abstração nem é constituída de forma independente dos homens. Embora o homem originalmente surja da natureza, suas capacidades essenciais são construídas por ele, em seu processo de humanização. Portanto, é correto afirmar que os modos de ser que caracterizam o ser social são construções sócio-históricas. A essa objetividade sócio-histórica, soma-se a ontologia do ser social que dá ao homem a possibilidade de se comportar como um ser ético, passando a construir mediações com a natureza e com os outros homens. Nessa perspectiva, inerente a todas as atividades humanas, compondo-se como um traço essencial do indivíduo, está

Alternativas
Comentários
  • A sociabilidade essencial, atributo da natureza humana, remete à prática do assistente social para duas instâncias: o indivíduo e a sociedade. Esta precisaria ser restaurada em seus ideais comunitários destruídos pelo ideário liberal e aquele deve ser elevado à condição de pessoa humana. A restauração da sociedade exige o conhecimento prévio de “sua estrutura, seus males, suas deficiências, suas possibilidades, as relações de ordem jurídica, as transformações de ordem econômica, a grande interdependência moral econômica e social existente no mundo (RAMOS, 1940, p.23)

     

  • "As mediações, capacidades essenciais postas em movimento através de sua atividade vital, não são dadas a ele; são conquistadas no processo de sua autoconstrução pelo trabalho. São elas: a sociabilidade, a consciência, a universalidade e a liberdade. "(pg.26)

    "O desenvolvimento da sociabilidade implica a (re)criação dasnecessidades e formas de satisfação, do que decorre a transformação do ser social e do mundo natural, isto é, do sujeito e do objeto"(pg.27)

    ETICA E SERVIÇO SOCIAL FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS. Maria Lucia Barroco.

  • O pensamento de Georg Lukács trata da ontologia do ser social. Ele não isola determinada categoria para precisar o ser social, mas usa o trabalho que já contém em si um complexo todo articulado. O homem é um ser que se faz sempre numa posição subjetiva, a qual só se dá em relação à objetividade. Ele se torna humano no meio dos humanos, por meio da sociabilidade, da linguagem e da teleologia. A ontologia do ser social supõe a relação dele com a natureza. Lessa (1997), um estudioso de Lukács apresenta três formas de seres, sendo: o ser inorgânico, o ser orgânico e o ser social. No primeiro, não há vida e diz respeito ao mundo mineral. “O ser inorgânico, acima de tudo, não possui vida. Seu processo de transformação, sua evolução, nada mais é senão um movimento pelo qual algo se transforma em um outro algo distinto” (LESSA, 1997, p. 14). Já a segunda esfera do ser é a orgânica, em que há a recolocação desse por um processo natural. “O mero recolocar do mesmo que caracteriza a reprodução biológica, ou o tornar-se outro da esfera inorgânica [...]” (LESSA, 1997, p. 14). O autor ressalta que em ambos o processo acontece de forma natural sem que haja planejamento de nada. Diferente do ser social que, como a história de Ikursk, o homem é capaz de obter na consciência algo que vai fazer posteriormente, ou seja, é capaz de criar um processo de ideação. E isso o diferencia dos demais seres, numa distinção ontológica.

     

    Uma reflexão sobre a emancipação humana pelo mundo do trabalho numa nova sociabilidade

    Ângela Maria Moura Costa Prates


ID
2471500
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para os profissionais do Serviço Social, o estudo da ética, em seus fundamentos teóricos e sócio-históricos, é condição primordial para a compreensão da ética profissional. Nesse sentido, destaca-se que o Código de Ética dos assistentes sociais, em sua fundamentação teórica, está baseado na ontologia do ser social. Enquanto valores éticos, o Código baseia-se em um projeto profissional democrático. A prática política do Serviço Social, nessa perspectiva, é o espaço de

Alternativas
Comentários
  • Comenta ai gente!!!

     

  • c)

    luta ideológica.

    Nesse cenário, a questão social e as ameaças dela decorrentes assumem um caráter essencialmente político, cujas medidas de enfrentamento expressam projetos para a sociedade. A ampliação exponencial das desigualdades de classe, densas de disparidades de gênero, etnia, geração e desigual distribuição territorial, radicaliza a questão social em suas múltiplas expressões coletivas inscritas na vida dos sujeitos, densa de tensões entre consentimento e rebeldia, o que certamente encontra-se na base da tendência de ampliação do mercado de trabalho para a profissão de Serviço Social na última década. Ela é indissociável da reconfiguração das estratégias políticas e ideológicas de legitimação do poder de classe – acompanhadas da despolitização das necessidades e lutas sociais –, às quais não estão imunes as políticas sociais públicas. 

    https://www.unifesp.br/campus/san7/images/servico-social/Texto_introdutorio_Marilda_Iamamoto.pdf

  • Na década de oitenta, a construção do projeto profissional foi fortalecida pelas lutas democráticas e pela reorganização política dos trabalhadores e dos movimentos sociais organizados. Favorecendo a participação cívica e política dos profissionais, ampliando sua consciência, esse contexto também propicia o confronto teórico e ideológico entre tendências e a luta pela hegemonia entre diferentes projetos societários e profissionais.

     

    BARROCO, CFESS, 2009.
     

  • Na  década  de  oitenta,  a  construção  do  projeto  profissional  foi  fortalecida  pelas  lutas  democráticas  e  pela  reorganização  política  dos  trabalhadores  e  dos  movimentos sociais organizados. Favorecendo a participação cívica e política dos  profissionais,  ampliando  sua  consciência,  esse  contexto  também  propicia  o  confronto  teórico  e  ideológico  entre  tendências  e  a  luta  pela  hegemonia  entre  diferentes projetos societários e profissionais.   

    http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pdf


ID
2471503
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nas últimas décadas, houve um crescente reconhecimento dos direitos humanos e sociais, expresso, sobretudo, por meio de conquistas legais. No entanto, verifica-se um movimento por meio do qual a sociedade passa a incumbir o judiciário na tarefa de efetivar tais direitos por meio de ações públicas e da recorrência aos juizados especiais. Esse fenômeno, denominado judicialização da questão social, transfere para o Poder Judiciário a responsabilidade de realização da cidadania social em substituição aos poderes que legislam e executam as políticas públicas. Reconhecer a atribuição do Poder Judiciário de responder aos desdobramentos da questão social pode ser positivo na medida em que a força da lei será aplicada, no entanto, a centralidade desta instância estatal na gestão de conflitos promove respostas

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe explicar porque é a A???????

  • A resposta da Lou Brito, na questão 48, também responde bem a essa questão. Isso porque a judialização da questão social, acaba por dar respostas individuais, ou seja, apenas aos que buscam seus direitos junto ao poder judiciário, tornando- se assim, focalizadas.

    AGUINSkY, B. G. Judicialzaçao da questão social: rebatimentos nos processos de trabalho dos assistentes sociais no Poder Judiciário.

  • A alternativa correta é a letra E: Individuais e Focalizadas

  • Nem deu recurso neste questão, nada haver a letra A

     

  • O fenômeno da judicialização da questão social ocorre em uma superposição de responsabilidades do Judiciário às demais instâncias da esfera pública. Esta forma de acesso à justiça se dá, via de regra, de forma individual e por um segmento seletivo de sujeitos – os que conhecem ou conseguem acessar este canal jurídico. Mas a efetivação dos direitos dependerá de outros fatores que não somente o seu reconhecimento, como a capacidade de atendimento e de financiamento à demanda apresentada. Diante deste quadro, discute-se este processo de efetivação de direitos que, ao privilegiar cada vez mais a via judicial, rebate no descomprometimento do Estado com o enfrentamento da questão social e na despolitização da esfera pública. Esta conjuntura adversa desafia os assistentes sociais a fazerem sentido ético-político em suas respostas profissionais às demandas de judicialização da questão social que se apresentam cotidianamente ao Poder Judiciário.

    Judicialização da questão Judicialização da questão Judicialização da questão social: rebatimentos nos social: rebatimentos nos social: rebatimentos nos processos de trabalho dos processos de trabalho dos processos de trabalho dos assistentes sociais no Poder assistentes sociais no Poder assistentes sociais no Poder Judiciário

    Beatriz Gershenson Aguinsky Doutora em Serviço Social pela PUCRS. Bacharel em Direito. Professora e Coordenadora do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Ética e Direitos Humanos, Faculdade de Serviço Social da PUCRS. Assistente Social do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

    http://www.scielo.br/pdf/rk/v9n1/a02v9n1.pdf

     

    resposta e

  • Mudou o gabarito dessa questão???? Marquei letra E

     

  • sim mudou...


ID
2471506
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O exercício profissional de Serviço Social junto ao poder judiciário guarda uma relação direta com as particularidades dessa instituição. Na esteira da judicialização da questão social, o ideal liberal apresenta hegemonia na instância judiciária e se materializa nas práticas jurídicas por meio de critérios morais, construindo uma aparente igualdade de interesses subjetivos. Cabe ao assistente social desvelar o cenário em que está inserido e o conjunto de projetos societários em jogo e desenvolver uma práxis que supere a tendência ao tarefismo e que se comprometa com a viabilização de direitos sociais invisíveis à jurisdição pela ótica da legalidade moral. Tais competências são mediações de sentido ao trabalho dos assistentes sociais ao se colocarem, intencionalmente, em um movimento

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito B

    A tendência em curso de judicialização da questão social, ao transferir para um poder estatal, no caso o Judiciário, a responsabilidade de atendimento, via de regra individual, das demandas populares – coletivas e estruturais, nas quais se refratam as mudanças do mundo do trabalho e as expressões do agravamento da questão social – ao invés de fortalecer a perspectiva de garantia de direitos positivados, pode contribuir para a desresponsabilização do Estado, sobretudo dos Poderes Legislativo e Executivo, com a efetivação destes direitos, através das políticas públicas. Ai cabe o questionamento do Assistente Social. Assim procedendo, cabe questionar se o que se está construindo é a justiça social em seu sentido amplo, através do acesso ao Poder Judiciário. Tal acesso não garante necessariamente a resolução do problema, uma vez que há entraves que independem da boa vontade de operadores de justiça e que dizem respeito ao papel do Estado e do seu atrelamento aos interesses ditados pelo capital. No anverso deste acesso, não havendo o enfrentamento deste status quo, reproduz-se, em verdade, a injustiça social.

    Os assistentes sociais que realizam seu processo de trabalho junto ao Poder Judiciário, além de leitura atenta desta realidade, são desafiados a contribuir com o que, da esfera pública, é abstraído nas formas de operar e de responder às práticas jurídicas convencionais. 

    Judicialização da questão: rebatimentos nos processos de trabalho dos assistentes sociais no Poder Judiciário. Acesso http://www.scielo.br/pdf/rk/v9n1/a02v9n1.pdf

     

     


ID
2471509
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As políticas sociais, sob a ótica dos interesses do Estado, apresentam-se como mecanismos de funcionalidade ao controle social e à reprodução das condições de dominação próprias do sistema capitalista. Ao mesmo tempo e na mesma ação, demandas sociais relevantes aos interesses da classe subalterna são introduzidas no interior dos aparelhos do Estado. Nessa perspectiva, as políticas sociais reproduzem as contradições e ambiguidades que permeiam os diversos interesses em contraposição. No que se refere à ampliação da intervenção do Estado por meio das políticas sociais, é provável que isso ocorra por duas razões: a primeira, pela crescente concentração de renda que potencializa as carências da população; e a segunda, pela percepção por parte do Estado

Alternativas
Comentários
  • d)

    do papel legitimador da política social.

  • "Efetivamente, o Estado sempre esteve presente na articulação do capitalismo no Brasil. A dinâmica dessa articulação nos últimos vinte anos "configura uma forma de Estado centralizado, altamente integrado por funções burocráticas" (...) [e cuja] "intervenção na economia se expande para todas as esferas da vida social". (Jacob, 1989). Duas prováveis razões levaram à ampliação da intervenção do Estado nesses anos: a primeira diz respeito ao crescente processo de concentração de renda e a potencialização das carências da população, que muitas vezes se manifesta de forma explosiva; a segunda resulta da percepção por parte do Estado autoritário do papel legitimador da política social."


    Fonte: Classes subalternas e Assistência Social - Yasbek

  • http://www.cortezeditora.com/Algumas_paginas/Classes_subalternas_e_assistencia_social.pdf

    pag 50


ID
2471512
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entre os diversos estudiosos de redes de políticas, é consenso que, diante dos novos desafios impostos ao Estado, as formas tradicionais de organização estatal fundamentadas no paradigma burocrático são consideradas insuficientes e inadequadas para a gestão de suas funções. Embora considerem que a gestão de redes seja uma grande lacuna nos estudos atuais desse campo, afirmam ser possível essa forma de gestão. Na busca por um novo paradigma, consideram como elementos-chave, para a análise e a gestão das redes, os atores, os recursos, as percepções e

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Entre os diversos estudiosos de redes de políticas destaca-se Sonia Maria Fleury Teixeira. Segundo a autora, o estabelecimento de regras formais e informais é um importante instrumento para a gestão das redes, pois trazem a posição dos atores na rede, a distribuição de poder, as barreiras para ingresso. Sem regras, teríamos o caos, nenhuma orientação. As regras trazem o papel de cada um, os limites, as entregas, inclusive formas de avaliação e de remuneração. Sem regras não temos Redes de Políticas, seriam as comunidades mais simples, não verdadeiramente capazes de atingir uma finalidade maior, isto é, de substituir o Poder Público no provimento de certos serviços. As redes são formadas por atores, recursos, percepções e regras (Klijn at all, 1995), estes são elementos chave a serem considerados não apenas na análise como também na gestão das redes.

    O desafio da gestão das redes de políticas - 

    Sonia Maria Fleury Teixeira. 

    Seu texto pode ser acessado em http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/CLAD/clad0043204.pdf

  • Essa questão, ,mesmo que teórica, é ridicula.

     

  • Até o presente momento :

    Gabarito "A"

  • São elementos-chave, para a análise e a gestão das redes, os atores, os recursos, as percepções e as regras.


ID
2471515
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A seguridade social, como compreendida e prevista na Constituição Federal de 1988, configura-se como uma instituição político-estatal e tem como objetivo o bem-estar e a justiça sociais (artigo 193). Compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. É competência do Poder Público organizar a seguridade social. Conforme estabelece o §2° do artigo 195, a proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assegurada a cada área a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "A"

    (CF88)

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    (...)

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    .

  • CF( Art. 195. )

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

  • Gabarito C
     

    7° Objetivo principal da Seguridade Social

    "Caráter democrático e descentralizado da administração com participação dos trabalhadores, empregadores, aposentados e dos governos nos órgaos colegiados." Ou seja, o povo pode participar e não fica somente na mão do governo.

  • A)gestão de seus recursos.


ID
2471518
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, no título sobre a ordem social, institui o conceito de seguridade social, de âmbito público-estatal, que, com a participação da sociedade civil, tem por finalidade a garantia de patamares mínimos de vida da população em virtude das contingências econômicas e sociais. A escolha da saúde, da previdência e da assistência social expressa as três áreas de necessidades sociais que compõem o Sistema de Seguridade Social brasileiro. A seguridade, como viga mestre da ordem social, tem por base o primado do trabalho como direito e dever de todos e está organizada com base no(s) seguinte(s) objetivo(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "C"

    (CF88)

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    .

  • CF( Art. 194 )

    III- seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços .

    A seletividade está ligada à escolha das prestações que serão feitas de acordo com as possibilidades econômico-financeiras do sistema da Seguridade Social. Já a distributividade relaciona-se com o ideal de justiça social, visto que o sistema visa à redução das desigualdades sociais e econômicas, mediante política de redistribuição de renda.


ID
2471521
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nos diversos espaços sócio-ocupacionais dos assistentes sociais, as ações de caráter individual são concretizadas em serviços caracterizados como plantão social, organizados para atender à demanda espontânea dos cidadãos, contando com estes profissionais à disposição para o atendimento. Tradicionalmente, no Serviço Social, o plantão social requer desses profissionais atividades rotineiras e burocratizadas, tidas apenas como prestação de ajuda e de auxílio materiais. É correto afirmar que o plantão pode representar uma possibilidade real de viabilização do acesso da população aos serviços sociais, porém essa possibilidade só se efetiva se a ação profissional ocorrer nessa perspectiva e considerar

Alternativas
Comentários
  •  c) as condições institucionais reais.

    [...] o Plantão pode representar uma possibilidade real de viabilização do acesso da população aos serviços sociais, mas essa potencialidade só se realiza se a ação profissional ocorrer nessa direção, levando-se em contas as condições institucionais reais. (p. 84)

    SANTOS; BACKX; GUERRA. A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA NO SERVIÇO SOCIAL: desafios contemporâneos. 3ª ed. 2017


ID
2471524
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço Social de casos individuais faz parte de uma metodologia tradicional com profunda influência no Serviço Social no âmbito da Justiça da Infância e da Juventude, mesmo após o Movimento de Reconceituação da profissão. Constituído por três etapas – estudo, diagnóstico e tratamento –, a abordagem individual foi adotada desde o momento de implementação do Serviço Social nos chamados Juizados de Menores. Sob a influência da Doutrina Social da Igreja Católica ou mesmo vinculando-se à visão de mundo do profissional, as técnicas para estudo, diagnóstico e tratamento tinham por base o Serviço Social norte-americano. Nos dias atuais, como suporte fundamental para a aplicação de medidas judiciais previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n°8.069/1990, o Serviço Social Judiciário utiliza-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E 

    O Estudo Social, a Perícia Social, o Laudo e o Parecer Social fazem parte de uma metodologia de trabalho de domínio específio e exclusivo do Assistente Social. Na área do Judiciário, o Assistente Social, Necessita saber de especificidades e particularidades do meio institucional, como em qualquer área que atue. A CF/88, no artigo 227, exigiu uma lei específica que o regulamentasse, possibilitando a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990). O ECA ampliou as fronteiras do campo profissional, impulsionando o reconhecimento institucional do papel do assistente social judiciário, não apenas como responsável pela elaboração do estudo social, mas também com aspectos de intervenção junto à família e à sociedade local (conselhos tutelares, instituições, entre outros) através de mediações, conciliações, orientações e encaminhamentos. Através do domínio dos meios a serem utilizados o profissional constrói o estudo social, “ou seja, constrói um saber a respeito da população usuária dos serviços judiciários. Vale ressaltar que o que é solicitado ao Assistente Social não é o conhecimento jurídico,ou a interpretação da lei, mas  o conhecimento específico do Serviço Social de forma que sua apresentação, por meio do Estudo Social, contribuia para a justa aplicação da lei.

    (FÀVERO, 2006)

  • O estudo social é um processo metodológico específico do Serviço Social, que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional – especialmente nos seus aspectos socioeconômicos e culturais (FÁVERO, 2004: p.42-43).


ID
2471527
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os direitos sociais previstos nos estatutos legais nem sempre são efetivados, uma vez que, para isso, dependem da vontade política e de decisões governamentais. É nesse contexto sociopolítico e legal que se situa o cotidiano do trabalho do assistente social na área socio-jurídica. A importância da atuação profissional do assistente social nessa área tem sido reafirmada em situações de adolescentes em conflito com a lei aos quais são aplicadas medidas socioeducativas, como também junto a crianças e adolescentes em situação de risco social, com direito a medidas específicas de proteção. É correto afirmar, portanto, que os assistentes sociais são chamados a contribuir na luta pela afirmação dos direitos sociais e humanos de um segmento social que vem sendo destituído de direitos e privado de condições para

Alternativas
Comentários
  • A luta dos direitos humanos acontece para se contrapor à barbárie de crimes contra humanidade e busca garantir a dignidade à nossa espécie humana e  pela afirmação dos direitos sociais e humanos de um segmento social para o pleno exercício de sua cidadania. (ENADE)


ID
2471530
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao longo dos anos, o assistente social, compreendido como o profissional detentor de saberes qualificados para dar suporte às decisões judiciais nas áreas da infância, adolescência e família, veio sendo cada vez mais demandado a auxiliar o juiz no conhecimento e na definição de particularidades da questão social que se referem a esses segmentos. Nas ações que as Varas da Infância e da Juventude desenvolvem, com os objetivos de pesquisar e analisar acontecimentos e situações de vida, os instrumentos e as técnicas de intervenção dos quais o Serviço Social se utiliza são, fundamentalmente, a entrevista,

Alternativas
Comentários
  • http://www.fema.com.br/sitenovo/wp-content/uploads/2016/09/4-Instrumentalidade-Profissional-do-Servi%C3%A7o-Social-As-Media%C3%A7%C3%B5es-da-Pr%C3%A1tica-Profissional.pdf

  • d)

    a visita domiciliar e a observação.

  • São Instrumentos Diretos:

    1. Entrevista;
    2. Visita;
    3. Acolhimento Social;
    4. Acompanhamento Social;
    5. Atendimento Social;
    6. Trabalho em Grupo;
    7. Dinâmica de Grupo;
    8. Reunião;

    Fonte: A Instrumentalidade na Prática do Assistente Social - GESUAS


ID
2471533
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os instrumentos e as técnicas utilizados nas ações profissionais dos assistentes sociais são objetivos e concretos, perpassados pela sociabilidade e subjetividade que integram essa atividade humana e social. Os instrumentos são os potencializadores das intencionalidades teórico-políticas do profissional para a concretização da ação, e as técnicas, as maneiras pelas quais ele direciona suas ações. Para o desenvolvimento do exercício profissional, é correto compreender que os instrumentos e as técnicas são mediações por meio das quais o assistente social objetiva seus projetos, ou seja, esse profissional utiliza-se destes para a concretização da ação no conjunto

Alternativas
Comentários
  •  a)

    das relações sociais.

     


ID
2471536
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O laudo social é um documento que resulta do processo de perícia social, no qual o perito registra os aspectos mais importantes do estudo realizado sobre uma dada situação e o parecer emitido. Na área do judiciário, o laudo social deve respeitar uma estrutura tal que permita plena compreensão da situação e o objetivo da perícia social. Com a contextualização do estudo realizado, a descrição do material coletado a partir de entrevistas e a análise de documentos, entre outras estratégias metodológicas, se constrói um quadro objetivo e claro da situação. Na sequência, a partir do quadro formulado, o perito social explicitará a análise realizada sobre a situação. A clareza, a objetividade, a consistência, a responsabilidade ética e a estrutura formal, são indispensáveis a este documento que, no âmbito do judiciário, constitui-se como

Alternativas
Comentários
  • Conforme Eunice Terezinha Fávero (Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. ABEPSS/CFESS, Unb, Brasília, 2009. Disponível on line), o laudo social é um dos documentos que será utilizado como prova judicial, isto é, ele embasará e direcionará a decisão do magistrado, portanto, ele pode incidir diretamente na decisão e na sentença judicial. Iremos agora comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está incorreta. Na área sócio-jurídica o laudo social consistirá num documento que subsidiará a decisão judicial, portanto, não é somente uma formalidade necessária. Constitui-se num documento de suma importância e que pode negar o afirmar direitos, implicando, assim, nas vidas das pessoas.

    b) Esta alternativa está correta. De acordo com a autora supracitada, o laudo social é o documento que apresentará a autoridade judicial as informações mais relevantes após realização do estudo social. Além disso, o laudo apresenta em seu final o parecer social, cujo objetivo é apresentar determinada conclusão sobre a situação verificada bem como alternativas para sua resolução. Para construir o laudo o profissional poderá utilizar uma arsenal de instrumentais como a entrevista, a visita domiciliar, a visita institucional, estudos bibliográficos e documentais, dentre outros. O laudo social será remetido a autoridade que o solicitou e implicará na decisão judicial, sendo assim, ao elaborar este documento deve-se lembrar que ocorrerá rebatimento na vida dos sujeitos envolvidos. Desta forma, o profissional deve estar atento a responsabilidade inerente a sua profissão e possuir como horizonte o projeto ético-político. Em conclusão, o laudo constitui-se como prova judicial por integrar os autos do processo e orientar a decisão final.

    c) Esta alternativa está incorreta pois o laudo social não caracterizado com um respaldo obrigatório. A autoridade judicial pode requerer outros tipos de documentos para subsidiar a sua decisão.

    d) Esta alternativa está incorreta pois o laudo social não é simplesmente um recursos importante. Ele será anexado aos autos do processo e servirá como prova para a tomada de decisão do magistrado, portanto, é recurso fundamental e que subsidia a decisão final.

    e) Esta alternativa está incorreta visto que não descreve exatamente a função do laudo social, o qual será utilizado para definir a decisão sobre determinada situação.


    RESPOSTA: B

  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social

    Conforme Eunice Terezinha Fávero (Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. ABEPSS/CFESS, Unb, Brasília, 2009. Disponível on line), o laudo social é um dos documentos que será utilizado como prova judicial, isto é, ele embasará e direcionará a decisão do magistrado, portanto, ele pode incidir diretamente na decisão e na sentença judicial. Iremos agora comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está incorreta. Na área sócio-jurídica o laudo social consistirá num documento que subsidiará a decisão judicial, portanto, não é somente uma formalidade necessária. Constitui-se num documento de suma importância e que pode negar o afirmar direitos, implicando, assim, nas vidas das pessoas.

    b) Esta alternativa está correta. De acordo com a autora supracitada, o laudo social é o documento que apresentará a autoridade judicial as informações mais relevantes após realização do estudo social. Além disso, o laudo apresenta em seu final o parecer social, cujo objetivo é apresentar determinada conclusão sobre a situação verificada bem como alternativas para sua resolução. Para construir o laudo o profissional poderá utilizar uma arsenal de instrumentais como a entrevista, a visita domiciliar, a visita institucional, estudos bibliográficos e documentais, dentre outros. O laudo social será remetido a autoridade que o solicitou e implicará na decisão judicial, sendo assim, ao elaborar este documento deve-se lembrar que ocorrerá rebatimento na vida dos sujeitos envolvidos. Desta forma, o profissional deve estar atento a responsabilidade inerente a sua profissão e possuir como horizonte o projeto ético-político. Em conclusão, o laudo constitui-se como prova judicial por integrar os autos do processo e orientar a decisão final.

    c) Esta alternativa está incorreta pois o laudo social não caracterizado com um respaldo obrigatório. A autoridade judicial pode requerer outros tipos de documentos para subsidiar a sua decisão.

    d) Esta alternativa está incorreta pois o laudo social não é simplesmente um recursos importante. Ele será anexado aos autos do processo e servirá como prova para a tomada de decisão do magistrado, portanto, é recurso fundamental e que subsidia a decisão final.

    e) Esta alternativa está incorreta visto que não descreve exatamente a função do laudo social, o qual será utilizado para definir a decisão sobre determinada situação.


    RESPOSTA: B

  • IV. O laudo social é o documento resultante para o processo da perícia social, elemento de “prova” em que o perito, ou equipe de peritos registra os aspectos mais pertinentes do estudo e o parecer emitido.

  • Acredito que caberia recurso a essa questão, considerando todos os documentos produzidos pelo CFESS sobre assistente social não produzir provas, mas sim elementos/documentos que irão subsidiar a decisão do juiz


ID
2471539
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Linguagem, contexto social, emissor e receptor devem ser levados em conta em uma situação de comunicação. O discurso oral estabelece uma comunicação direta, promovendo contato mais próximo entre assistente social e usuário. No entanto, no contexto forense, a comunicação escrita assume extrema importância, pois configura os fatos e o desenrolar dos autos de um processo. Toda a história do usuário faz parte do processo judicial, que, além do registro de documentos, apresenta conteúdos referentes a providências, determinações e decisões, sendo também um importante meio de comunicação entre os profissionais. Em um Tribunal de Justiça, o discurso é escrito em linguagem própria, formal, do universo forense. Os profissionais oriundos de outras áreas, que não do Direito, a exemplo dos assistentes sociais, devem utilizar linguagem culta, técnica e identificada com

Alternativas
Comentários
  • A e E não são parecidas?
  • "A e E não são parecidas?"

    Sim, mas para o tira-teima seria necessário o texto de onde  a questão foi extraída

  • Com base no artigo de Eunice Terezinha Fávero (Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. ABEPSS/CFESS, Unb, Brasília, 2009. Disponível on line), os documentos emitidos pelos assistentes sociais ao judiciário são meios de comunicação de mensagens. Isto é, o profissional de Serviço Social emite uma mensagem escrita a outro profissional que, provavelmente, não é da mesma área de saber que a sua. Assim, ao ler o documento este último poderá interpretá-lo de outra maneira. Por isso, é necessário utilizar a linguagem culta, objetiva, técnica, formal e de acordo com sua atuação e seu saber, e se houver a necessidade de utilização de termos técnicos e específicos da profissão é fundamental explicá-los para não haja controvérsias em seu significado ou para que não sejam considerados. Após essa breve análise sobre a linguagem escrita nos documentos como perícias, laudos e pareceres, iremos comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está correta pois a autora não informa que é necessário identificar sua linha teórico-metodológica no documento. O próprio profissional ao emitir tais documentos deve possuir como horizonte seu projeto ético-político es estar dotado de competência técnica e teórico-metodológica.

    b) Esta alternativa está incorreta. Cada profissão e área de saber são requisitadas para apresentar sua manifestação técnica com base em sua especialização.

    c) Esta alternativa está incorreta. Não há um Estatuto Forense para o Serviço Social. O assistente social é demandado para emitir manifestação técnica com base em seus conhecimentos específicos e em sua área de saber.

    d) Esta alternativa está incorreta. Como o destinatário final da mensagem pode ser profissionais do Direito ou de outras áreas de saber é necessário que a linguagem escrita seja formal, técnica, objetiva, clara. É fato que a mensagem estará pautada no saber específico da profissão de Serviço Social, por isso, caso seja necessária a utilização de terminologias referentes a esta profissão, elas deverão ser explicitadas para que o destinatário final compreenda integralmente a mensagem e a manifestação técnica emitida.

    e) Esta alternativa está correta. O documento emitido pelo profissional de Serviço Social somente poderá tratar de temas relativos ao seus saber e a sua atribuição profissional. Deste modo, para que o documento não seja mal interpretado ou desconsiderado pelo destinatário é indispensável a linguagem culta, formal, clara e objetiva. Conforme já relatado, se houver a necessidade de utilização de terminologias restritas a profissão, elas devem ser explicadas para que o leitor compreenda integralmente o documento. Além disso, se o assistente social foi requisitado a emitir determinado documento isso significa que o solicitante deseja sua manifestação técnica e científica com base em seus conhecimentos específicos e não de outras áreas ou saberes.


    RESPOSTA: E

  • e)

    sua atuação e com seu saber.

     

  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.

     

    Com base no artigo de Eunice Terezinha Fávero (Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. ABEPSS/CFESS, Unb, Brasília, 2009. Disponível on line), os documentos emitidos pelos assistentes sociais ao judiciário são meios de comunicação de mensagens. Isto é, o profissional de Serviço Social emite uma mensagem escrita a outro profissional que, provavelmente, não é da mesma área de saber que a sua.

     

    a) Esta alternativa está incorreta pois a autora não informa que é necessário identificar sua linha teórico-metodológica no documento. O próprio profissional ao emitir tais documentos deve possuir como horizonte seu projeto ético-político es estar dotado de competência técnica e teórico-metodológica.

    b) Esta alternativa está incorreta. Cada profissão e área de saber são requisitadas para apresentar sua manifestação técnica com base em sua especialização.

    c) Esta alternativa está incorreta. Não há um Estatuto Forense para o Serviço Social. O assistente social é demandado para emitir manifestação técnica com base em seus conhecimentos específicos e em sua área de saber.

    d) Esta alternativa está incorreta. Como o destinatário final da mensagem pode ser profissionais do Direito ou de outras áreas de saber é necessário que a linguagem escrita seja formal, técnica, objetiva, clara. É fato que a mensagem estará pautada no saber específico da profissão de Serviço Social, por isso, caso seja necessária a utilização de terminologias referentes a esta profissão, elas deverão ser explicitadas para que o destinatário final compreenda integralmente a mensagem e a manifestação técnica emitida.

    e) Esta alternativa está correta. O documento emitido pelo profissional de Serviço Social somente poderá tratar de temas relativos ao seus saber e a sua atribuição profissional. Deste modo, para que o documento não seja mal interpretado ou desconsiderado pelo destinatário é indispensável a linguagem culta, formal, clara e objetiva. Conforme já relatado, se houver a necessidade de utilização de terminologias restritas a profissão, elas devem ser explicadas para que o leitor compreenda integralmente o documento. Além disso, se o assistente social foi requisitado a emitir determinado documento isso significa que o solicitante deseja sua manifestação técnica e científica com base em seus conhecimentos específicos e não de outras áreas ou saberes.


    RESPOSTA: E

  • Qual a linha teórico-metodológica original? Eis o erro da questão.

    Daí cabem vários pontos para reflexão. Existe linha teórico-metodológica original?


ID
2471542
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As mutações econômicas, sociais e políticas que vêm caracterizando o desenvolvimento capitalista no Brasil, sobretudo nas últimas décadas, colocam em foco o caráter regulador da intervenção estatal no âmbito das relações sociais no país. Estruturado em instituições, com seus programas e projetos, o Estado assumiu historicamente o papel de fiador dessas relações, intervindo no processo acumulativo e na reposição das classes subalternas. As intervenções do Estado se inscrevem, portanto, no bojo das relações sociais mais amplas, que configuram a ordem capitalista, processando-se no âmbito institucional. O que se questiona na sociedade brasileira é o caráter truncado dessa relação caracterizada pela ausência de direitos, particularmente dos trabalhadores, e pela ausência de

Alternativas
Comentários
  • c)

    regras estáveis.

  • Qual é a referência? 

  • http://www.cortezeditora.com/Algumas_paginas/Classes_subalternas_e_assistencia_social.pdf


ID
2471545
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço Social possui interface histórica com o Direito, na medida em que o foco do seu trabalho está na defesa, conquista, viabilização e veiculação dos direitos e na mesma medida em que se apresenta como campo legítimo de trabalho no âmbito jurídico. Junto a outros profissionais, o assistente social contribui para a construção de formas de ação nesse campo. O conjunto de demandas aponta para a pertinência de seu trabalho, imprimindo legitimidade à ação profissional. Ao abordar a contribuição desse profissional nessa área, ainda que este integre uma equipe interdisciplinar, Chuairi (2001) destaca sua pouca expressividade e sua participação incipiente em vista do desconhecimento das possibilidades de trabalho do assistente social, por parte

Alternativas
Comentários
  • d)

    dos operadores do direito.


ID
2471548
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Assistente Social explicita, em seu artigo 2° , a “defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo”. Para efetivação dessa defesa, é indispensável a compreensão de direitos humanos como universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados. Supõe também reconhecê-los como um conjunto de direitos, inclusive o direito à solidariedade, à paz, ao desenvolvimento e a um ambiente sadio. Vale destacar, conforme Aguinsky (2006), que a busca pela efetivação desses direitos implica em um processo de enfrentamento de interesses, que se processam nos âmbitos nacional e internacional e são de natureza divergente. Esses interesses são, fundamentalmente,

Alternativas
Comentários
  • b)

    econômicos.

  • Desta forma, o Código de Ética Profissional do Assistente Social, expressa em seu artigo segundo, a “defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo”. Para tanto, torna-se fundamental o entendimento de direitos humanos como universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados (consoante art. 5º da Declaração de Viena1, 1993).

     

    Implica reconhecê-los como um conjunto de direitos – civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, incluindo também os direitos à solidariedade, à paz, ao desenvolvimento e a um ambiente sadio. Convém ressaltar que a busca pela efetivação destes direitos implica em um processo de enfrentamento de interesses divergentes, fundamentalmente econômicos, que se processam nos âmbitos nacional e internacional.

     

     

     

    http://www.scielo.br/pdf/rk/v9n1/a02v9n1.pdf

     

     

  • Concurso que me proporcionou a posse!

    OBRIGADA, SENHOR!

    Não desistam!!!!! :)


ID
2471551
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Brasil viveu diferentes períodos históricos, nos quais a questão dos direitos humanos foi se colocando de modo diferenciado em relação à ação da sociedade na luta por tais direitos. Foi no período do enfrentamento à ditadura militar que a luta pelos direitos humanos ganhou força social e política. A forte repressão a todo tipo de manifestação e a violação de direitos políticos e sociais foram impulsionadores da discussão sobre direitos, quando esta passou a ganhar a conotação que tem hoje: de direitos humanos e sociais, incorporados ao discurso

Alternativas
Comentários
  • Você arrasa prima!! kkkkk
  • a)

    democrático.

  • Alternativa (A)

    Nesse novo contexto histórico assistiu-se, de forma intensa, à violação dos direitos: os direitos políticos da população foram reprimidos sistematicamente e os direitos econômicos e sociais, expropriados. Foram reprimidos os sindicatos e presos os líderes sindicais. Os direitos de organização, de expressão e de privacidade foram avassalados, ao mesmo tempo que outros direitos passaram a ser sistematicamente violados.

    Foi a partir desse momento que a discussão sobre direitos passou a ganhar a conotação que tem hoje: de direitos humanos e sociais, incorporados ao discurso democrático e, conforme foi se aprofundando a degradação das condições de convivência nas grandes metrópoles � especialmente nas suas periferias �, passou, cada vez mais, a funcionar como marco de denúncia da falta de condições de segurança individual (Sader, op. cit.).

    https://www.scielo.br/j/sssoc/a/478ZwRHWkjzk7G9ZYd4p7yP/?lang=pt


ID
2471554
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os assistentes sociais encontram limites concretos para a ação ética em defesa da concretização dos direitos humanos, limites esses impostos pelas contradições da sociedade brasileira capitalista, marcada pela desigualdade social e pelas diversas formas de exclusão que se sobrepõem à plena realização dos indivíduos. Vencer esses limites supõe estabelecer atitudes críticas da parte dos profissionais, enquanto agentes éticos, para avançarem em suas práticas, no compromisso com os trabalhadores, na garantia da realização dos direitos humanos e na construção de uma sociedade igualitária para todos. Supõe, ainda, compreender o cotidiano profissional em suas contradições e conflitos institucionais, no sentido de identificar possíveis mediações e estratégias que contribuam para

Alternativas
Comentários
  • IAMAMOTO, Marilda. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2014. 

    Pg. 62

    "Pesquisar e conhecer a realidade é conhecer o próprio objeto de trabalho, junto ao qual se pretende induzir ou impulsionar um processo de mudanças. Nesta perspectiva, o conhecimento da realidade deixa de ser um mero pano de fundo para o exercício profissional, tornando-se condição do mesmo, do conhecimento do objeto junto ao qual incide a ação transformadora ou esse trabalho".

  • É nesse chão de intensas contradições tensionadas pela luta de classes que o assistente social é chamado a cravar suas ações sobre as questões trazidas e reconhecidas como sendo “direito do usuário” ao qual deve buscar materializar por meio de suas ações profissionais individualizadas. Não há como ignorar que as necessidades não são individuais, posto que são comuns a um conjunto de humanos no interior do mesmo movimento histórico de exploração do trabalho — refrações da “questão social” — e que a resposta a essas necessidades é fruto de direitos conquistados pela luta de classes, refuncionalizada a reprodução do capital pelo Estado burguês, que é quem organiza o aparato institucional consti‑ tutivo das políticas sociais. Na esfera terminal dessa execução há um conjunto de trabalhadores (médicos, enfermeiros, pedagogos, psicólogos etc.) que colocam sua capacidade física e mental para o trabalho a serviço das políticas sociais, incluindo os assistente sociais, cujo compromisso ético-político propõe ações vinculadas à emancipação humana, questão cada vez mais premente, sobretudo no âmbito da crise estrutural do capital que caminha para a extinção da humanidade (Mészáros, 2009).

     

    http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n117/03.pdf

  • Achei as questões de Serviço Social desse concurso com um nível alto, questões muito bem elaboradas.

  • GABARITO: RESPOSTA B


ID
2471557
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com a Lei n° 13.146/2015, toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidades com as demais pessoas e será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. Conforme o artigo 5° (parágrafo único) da referida lei, para fins dessa proteção, são consideradas especialmente vulneráveis as seguintes pessoas com deficiência: a criança, o adolescente, o idoso e

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.146

    Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

       Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher  e o idoso, com deficiência.

  • Especialmente vulneráveis ------ MICA DEFICIENTE.

     

    Mulher

    Idoso

    Criança

    Adolescente 

     

     

    Obs: não confundir com os casos em que o PcD será considerado vulnerável.

     

    Vulnerável: RECA

     

    Risco 

    Emergência

    CAlamidade pública

     

    Especialmente vulneráveis  --------- MICA

     

    Vulneráveis ----------------------------- RECA

  • GABARITO LETRA E

     

    Lei 13.146/2015

     

    Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescentea mulher  e o idoso, com deficiência.

     

    PS:  GALERA,CRIEI UM CADERNO ''NOÇÕES DE DIREITOS DA PESSOA C/ DEFICIÊNCIA'' COM O MÁXIMO DE QUESTÕES QUE ACHEI (MAIS  DE 330 QUESTÕES).AS LEIS E DECRETOS ESTAVAM MUITO ESPALHADOS.ACRESCENTAREI NOVAS QUESTÕES QUANDO FOR SAINDO.QUEM SE INTERESSAR BASTA ME SEGUIR AÍ E ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO DO CADERNO PÚBLICO NO MEU PERFIL.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!! VALEEEU

  • Gabarito: LETRA E

     

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

     

    DICA: Especialmente vuneráveis é MICA (mulher, idoso, criança e adolescente)

  • Valeu Murilo TRT pela iniciativa! Alguém teria um de Sustentabilidade para compartilhar?

  • O Estatuto das P.C.D. mostra qual a real finalidade - dentre outras - do Estado Democrático de Direito: proteger aqueles que são vulneráveis.

     

    Os operadores do direito devem ter a consciência que trabalham pelos mais fracos e necessitados. É a lei equilibrando as desigualdades.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • GABARITO:letra E

    Lei 13.146/2015

    Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher  e o idoso, com deficiência.

    Bons estudos!

  • A Lei n. 13.146/2015 trata especificamente da pessoa com deficiência buscando assegurar direitos e acesso a espaços da sociedade dos quais historicamente essas pessoas foram excluídas. Assim, esta lei trouxe inúmeros avanços no tocante aos direitos desses cidadãos visto que é necessário possibilitar a todos condições iguais de acesso e inserção em todos os espaços da sociedade, como na escola, no trabalho, na saúde, na assistência social, considerando as necessidades específicas de cada um. Além de ampliar o significado deficiência considerando-a a partir de fatores biopsicossociais ela apresenta também sanções em casos de negligência e maus tratam e a concede o direito sobre sua vida sexual, reprodutiva e o direito de casar-se e constituir união estável. Para respondermos a questão, iremos agora comentar cada assertiva:

    a) Esta alternativa está incorreta. As pessoas em situação de rua não são consideradas vulneráveis segundo a lei supracitada. Para a Lei n. 13.146/2015, Art. 5º, § único, são consideradas especialmente vulneráveis, isto é, é um público já considerado vulnerável e apresenta legislações específicas que buscam protegê-los e devido a situação de deficiência encontram-se duplamente vulneráveis, as crianças, os adolescentes, os idosos e as mulher com deficiência.

    b) Esta alternativa está incorreta. O Art. 5º da respectiva lei destaca quais as pessoas que já são vulneráveis na sociedade e que devido a deficiência são caracterizadas como duplamente vulneráveis. Por exemplo, as crianças e os adolescentes são considerados vulneráveis e já apresentam legislação específica que os protege (O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei n. 8.069/1990), os idosos (O Estatuto do Idoso) e as mulheres (Lei Maria da Penha). Portanto, está assertiva está errada visto que o Art. mencionado trata especialmente dessas pessoas.

    c) Esta alternativa está incorreta. O Art. 5º, em seu § único informa quais as pessoas que historicamente já são consideradas vulneráveis e em virtude da deficiência essa questão se agravará. Conforme e lei citada são essas pessoas as crianças, os adolescentes, as mulheres e os idosos.

    d) Esta alternativa está incorreta. A população quilombola é um grupo étnico e não considerado vulnerável por esta legislação que trata das pessoas com deficiência. Portanto, está incorreta a assertiva.

    e) Esta alternativa está correta. Conforme o Art. 5º, § único, para fins da proteção da pessoa com deficiência são consideradas especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, o idoso e a mulher. O que este artigo destaca é que essas pessoas já eram marginalizadas e subalternizadas na sociedade, sendo excluídas de espaços, do mercado de trabalho, da educação, etc. Inclusive, elas já possuem legislações específicas que lhe asseguram diversos direitos como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e a Lei maria da Penha. Portanto, elas são caracterizadas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência como duplamente vulneráveis, pela primeira condição do que são e depois pela deficiência. Sendo assim, elas carecem de atenção especial para coibir maus tratos, negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante, segundo nos aponta o Art. 5º.


    RESPOSTA: E


  • OBS! NÃO CONFUNDIR:

     

    art. 3º, IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

     

    art. 5º, Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

  • me questiono sobre a inconstitucionalidade deste dispositivo...

  • VULNERÁVEIS - Idoso, Criança, Adolescente, Mulher

     

  • rsrs todo mundo tem uma forma de decorar isso...

    ESPECIALMENTE VUNERÁVEIS= CAMI ( criança, adolescente,  a mulher, idoso ) COM DEFICIÊNCIA.

     

    GABARITO ''E''

  • Especialmente vulneráveis = a criança a mulher o idoso o adolescente (com deficiencia )  bora 

  • Art. 5o  Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS (ultra prioridade) a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, COM DEFICIÊNCIA.

     

    Obs.: Dentro desse conceito não se encontra expresso o homem adulto com deficiência.

  • ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS ( DUPLA VULNERABILIDADE )

     

    TODO MUNDO... (criança, adolescente, mulher, idoso... deficientes)

     

    MENOS O HOMEM ADULTO - Ñ IDOSO - ( TEM QUE SER MACHO :/ )

     

    "Ao se referir à criança, ao adolescente, à mulher e ao idoso, o legislador listou pessoas que, em virtude dessa condição, por si só, já se mostram mais vulneráveis, quando subjetivamente considerados aspectos físicos, psicológicos, sociais, etc. Essa situação é sensivelmente agravada quando, além dessa condição pessoal, soma-se a deficiência física, surgindo urna dupla condição de vulnerabilidade. Assim, por exemplo, o idoso que, em razão de sua idade, é mais vulnerável, se tem deficiência física terá sua condição agravada."

     

    FONTE (Estatuto da pessoa com deficiência comentada - Cristiano Chaves, Rogerio Sanches e Ronaldo Batista​)
     

  •  - pessoa com deficiência - aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;

     

    II - pessoa com mobilidade reduzida - aquela que tem, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluída a pessoa idosa, a gestante, a lactante, a pessoa com criança de colo e o obeso; e

     

    III - acompanhante - aquele que acompanha a pessoa com deficiência ou a pessoa com mobilidade reduzida, que desempenhe ou não as funções de atendente pessoal.

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 13.146

    Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

  • Vamos lá!

    Precisamos nos atentar em duas primordiais diferenças, as pessoas vulneráveis e as pessoas com mobilidade reduzida e NÃO confundir isso.

    Pessoas vulneráveis: idoso, mulher, criança, adolescente COM DEFICIÊNCIA.

    Mobilidade reduzida:- Idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. (AQUI A DEFICIÊNCIA NÃO É EXIGIDA)

    A diferença entre as duas é que na vulnerabilidade a pessoa tem a deficiência e na mobilidade a pessoa não precisa ter deficiencia para usufruir dos beneficios (Ex: caixa de banco e supermercado com suas filas prioritárias). Atente para que quando diz pessoa com criança de colo não especifica homem ou mulher, logo se na questão aparecer especificando o gênero a assertiva estará incorreta. 

     

    Bons estudos! É errando que se aprende! 

  • Tem prioridade:                                                                             Especialmente vulneráveis

     

    Pessoa com Deficiência                                                                       Adolescente 

    Gestante                                                                                             Mulher

    Pessoa com criança de colo                                                                  Criança

    Idoso                                                                                                  Idoso

    Lactante

    Obeso

     

  • a população quilombola - é sério que colocaram isso aqui? Não é possível que alguém marcou essa :O

  • Resposta...? ⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️⬇

    COMENTÁRIO DA QUESTÃO: 
     De acordo com a referida lei são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.
    Pra quem gosta, temos o seguinte  mnemônico: ( MICA)

    M - mulher
     I  - idoso
    C - criança
    A – adolescente

    Gabarito: ( Letra E)


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  • M.I.C.A = Mulher, Idoso, Criança, Adolescente 

  • Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Resposta correta letra E.

  • melhores comentarios que eu achei. Eu marquei a A. No entanto, declaro que nunca mais errarei.

     

    Errei Lei 13.146/2015

     

    Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescentea mulher  e o idosocom deficiência.

     

     

    Bom macete

    Especialmente vulneráveis ------ MICA DEFICIENTE.

     

    Mulher

    Idoso

    Criança

    Adolescente 

     

     

    Obs: não confundir com os casos em que o PcD será considerado vulnerável.

     

    Vulnerável: RECA

     

    Risco 

    Emergência

    CAlamidade pública

     

    Especialmente vulneráveis  --------- MICA

     

    Vulneráveis ----------------------------- RECA

     

     

    OBS! NÃO CONFUNDIR:

     

    art. 3º, IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

  • Gênesis 4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
     

    Quem matou Abel? CAIM

    C riança

    A dolescente

    I doso

    M ulher

     

    Art. 5º  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

     

    Quem matou Abel? C    A     I      M

                                    R    D    D     U

                                    I     O    O      L

                                    A     L    S      H

                                    N    E    O      E

                                    Ç    S             R

                                     A    C

                                           E

                                           N

                                           T

                                           E 

  • ART. 5º A PESSOA COM DEFICIÊNCIA SERÁ PROTEGIDA DE TODA FORMA DE NEGLIGÊNCIA, DISCRIMINAÇÃO, EXPLORAÇÃO, VIOLÊNCIA, TORTURA, CRUELDADE, OPRESSÃO E TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE.

    PARÁGRAFO ÚNICO - PARA OS FINS DA PROTEÇÃO MENCIONADA NO CAPUT DESTE ARTIGO, SÃO CONSIDERADOS ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS A CRIANÇA, O ADOLESCENTE, A MULHER E O IDOSO, COM DEFICIÊNCIA.

  • VULNERÁVEISA CRIANÇA, O ADOLESCENTE, A MULHER E O IDOSO

    ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS: A CRIANÇA, O ADOLESCENTE, A MULHER E O IDOSO, COM DEFICIÊNCIA.

  • Lembre-se da CAMI, quando se tratar de especialmente vulverável:

     

    Criança

    Adolescente

    Mulher

    Idoso

  • Gabarito: E

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Criança

    Adolescente

    Mulher 

    Idoso

  • o homem deficiente se lascou só por ser homem 

  • Gab E

    art 5°- A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

     

    Parágrafo Único: Para os fins de proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a Criança, o adlescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

  • São consideradas especialmente vulneráveis: C A I M (DEFICIENTES)

    Criança

    Adolescente

    Idoso

    Mulher

     

  • A PCD é Vulnerável ainda mais em: MICA : Mulher, Idoso, Criança e Adolescente.

     

  • Pra variar, o homem que se ****

     

  • MICA- Mulher, Idoso, Criança e Adolescente.

  • Quanto ao pessoal abaixo comentando que o homem com deficiência se lascou por ser homem, leiam melhor o texto legal.

    O art 5º protege todo e qualquer pessoa com deficiência da negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante, seja homem ou mulher.

    O parágrafo único trata tão somente de situações de vulnerabilidade acumulativas, se ser pessoa com deficiência já é uma condição que necessita de proteção específica, ser Mulher, Idoso, Criança e Adolescente necessita de dupla proteção, tanto que esses ainda possuem estatutos e leis específicas que os protegem Lei Maria da Penha, Estatuto do Idoso e o ECA.
     

  • Estão em condição de vulnetabilidade- MULHER,IDOSO,CRIANÇA,ADOLECENTE

    Estes possuem vulnerabilidade acumulativa: MULHER DEFICIENTE , IDOSO DEFICIENTE... 

    possuem estatutos e leis especificas.

     

  • Reiterando os comentários dos colegas.

     

    Estes possuem vulnerabilidade acumulativa: MULHER DEFICIENTE , IDOSO DEFICIENTE... 

    possuem estatutos e leis especificas.

    ESSES ESTATUS E LEIS ESPECIFICAS SÃO CONSEQUÊNCIAS DAS AÇÕES AFIRMATIVAS,ENTRETANTO ELES NÃO SÃO OBRIGADOS A USUFRUÍ-LAS.

  • Especialmente vulneráveis  --------- MICA

     

    Vulneráveis ----------------------------- RECA


    Art. 5o A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.


    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.


    ----------------------------------------

    Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo de toda a vida. 


    Parágrafo único. Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança.



  • A criança, o adolescente, o idoso e a mulher (pessoas com deficiência).

  • Ótima dica Cesar.

  • Art. 5o  Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Art. 10.  Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo de toda a vida. 

    Parágrafo único.  Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança.

  • Resposta correta " letra E"

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

  • Especialmente vulneráveis dentro do Estatuto: CAIM (Criança, Adolescente, Idoso e Mulher).

  • O FAMOSO "MICA"

  • De acordo com a Lei n° 13.146/2015, toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidades com as demais pessoas e será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. Conforme o artigo 5° (parágrafo único) da referida lei, para fins dessa proteção, são consideradas especialmente vulneráveis as seguintes pessoas com deficiência: a criança, o adolescente, o idoso e a mulher.

  • Comentários: aqui entra o macete do "MICA", do artigo 5°, Parágrafo único. Especialmente vulneráveis são: 

    Mulheres

    Idosos

    Crianças

    Adolescentes

    Gabarito: E

  • Colegas concurseiros para essa questão há uma dica:

    MICA

    M- Mulher

    I - Idoso

    C - Criança

    A - Adolescente.

    Bons estudos!

  • Gosto de usar o minemonico CAIM com deficiência

    Criança

    Adolescente

    Idoso

    Mulher

    Tenha Fé pois sua hora vai chegar. O sucesso é o resultado do seu esforço diário.

  • Art. 5o  A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescentea mulher  e o idosocom deficiência.

    Art.10,pu - PCD considerada Vulnerável -- REC

    Risco

    Emergência

    Calamidade púb.

    Art.5, pu - PCD especialmente Vulneráveis -- CAIM

    Criança

    Adolescente

    Idoso

    Mulher

  • Quilombola foi puxado hem haha

  • De acordo com a Lei n° 13.146/2015, toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidades com as demais pessoas e será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. Conforme o artigo 5° (parágrafo único) da referida lei, para fins dessa proteção, são consideradas especialmente vulneráveis as seguintes pessoas com deficiência: a criança, o adolescente, o idoso e

    E) a mulher. [Gabarito]

    Art. 5º, Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

    Especialmente vulneráveis: CAIM

    Criança

    Adolescente

    Idoso

    Mulher

    ------------------------------------------------------

     Art. 3º, IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

    PMRGOLPI

    Gestante

    Obeso

    Lactante

    Pessoa acompanhada de criança de colo

    Idoso

    ---------------------------------

    Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo de toda a vida.

    Parágrafo único. Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança.

    VulneráveisCARIE

    CAlamidade pública

    RIscos

    Emergência

  • Pessoas especialmente vulneráveis : CAIM

    Criança, Adolescente, Idoso e Mulher

    Situações que o PCD é vulnerável: RECA

    Risco, Emergência e Calamidade pública


ID
2471560
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabelece um conjunto de valores fundamentais para a sociedade brasileira, a maior parte dos quais se expressa no reconhecimento dos direitos humanos. De natureza declaratória, os direitos fundamentais são enunciados constitucionais considerados essenciais aos cidadãos. Já as garantias têm natureza processual, como mecanismos do poder público asseguradores da proteção ou reparação do direito fundamental. Como princípio absoluto, que organiza as regras civis sobre os direitos da personalidade, diante do qual os demais valores são relativos, está o valor da dignidade. Entre as garantias fundamentais, destaca-se, no artigo 5° , inciso X da Constituição, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 5º, X: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".

  • Gab. C

     

    CF, art. 5º, X: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".

     

    Sim, Luiz! Vão gabaritar tanto que 25 % errou! Esse é o típico comentário que não aporta em nada! Não sei se é o caso seu, Luiz, mas sempre que vejo um comentário assim, logo penso: Lá vem um babaca querendo desanimar quem errar! Poderia ter errado, também! Mas guardo minhas opiniões, pois "às vezes é melhor vc ficar calado e deixar que pensem que é um IDIOTA, do que vc falar e acabar a dúvida!"

    Força guerreiros! Peguem as pedras e construam escadas! Mas devo admitir que dá vontade de jogar no olho desse povo...

  • Só uma observação: na verdade a quesão trouxe um erro no comando: não há direito absoluto no ordenamento jurídíco brasileiro; nem mesmo a vida! 

  • Leandra pelo que entendi a questão diz que a Dignidade é absoluta, e todos os demais são relativos.

     

    Gosto muito da seguinte definição de dignidade: dignidade é o que nos diferencia de coisa. Coisas têm preço, dignidade é valor
    Mas o princípio da dignidade em nosso ordenamento não é considerado absolutoNo entanto, ele irá criar, orientar e interpretar todo ordenamento jurídico constitucional. Isto é, nossa CF/88 tem como base a dignidade da pessoa humana. 

    Salvador Vergés Ramírez afirma que "o parentesco da vida, liberdade e igualdade com a dignidade os situa no 1º grau. Efetivamente, tais direitos são indiscutíveis, com a correlativa exigência de sua promoção, enquanto se assentam sobre o pilar da racionalidade da pessoa, queé o conteúdo mais nuclear da dignidade".

    O que consigo retirar do texto acima é que sendo um princípio orientador da liberdade, igualdade e vida, ele realmente sofre limitações, pois todos os três direitos sofrem limitações, inclusive o direito à vida. 
    Desta forma:
    *Pena de morte, em caso de guerra declarada é uma limitação à vida pra quem vai morrer;
    *Ser preso, é uma limitação da dignidade pra quem cometeu crime; 
    *As ações afirmativas, traduzidas em cotas e outros mecanismos, são uma forma sutil de intervir no direito a igualdade.

     

    Apesar de haver tais relativizações dos direitos supracitados, em tds deveriam ser preservados a diginidade da pessoa humana...

     

    Este tema é complexo, cada banca tem um posicionamento e cabe o candidato ficar atento ao comando da questão, está não foi o núcleo da pergunta, mas sempre é bom estudar de forma geral...

     

     

    Bons estudos!

  • CF, art. 5º, X: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".

    Gab: C


ID
2471563
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Embora não se negue que a família, independentemente da sua condição socioeconômica e de sua configuração, pode se constituir em um espaço de conflitos diversificados e de negação das relações protetivas entre seus membros, é inegável também que, ao longo da história moderna, caracterizou-se como um espaço de inserção e apoio para o indivíduo. Conforme a perspectiva apontada por Gueiros (2002), em decorrência das políticas neoliberais adotadas no Brasil, o trabalho, como principal fator de integração e de acesso à cidadania, deixa de fazer parte da vida de muitos indivíduos, fato esse somado à escassez de políticas públicas voltadas para setores vulnerabilizados da sociedade. Nessa linha de pensamento, ganha importância

Alternativas
Comentários
  • Conforme Dalva Azevedo Gueiros (Família e proteção social: questões atuais e limites da solidariedade familiar. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Ano 21, n. 71, p. 103-121, set., 2002), diante do contexto neoliberal de retração das políticas públicas e dos serviços sociais observa-se uma desproteção das famílias e dos indivíduos. Atrelado a isto verifica-se o aumento do desemprego e das expressões da questão social em tempos de crise do capital. Assim, exige-se das famílias a proteção entre seus membros, contudo, sem oferecer condições para que isso de fato se efetive. Desse modo, a autora aponta que apela-se para a solidariedade familiar, em que a própria família torna-se a única responsável pela proteção de seus membros, devendo somente ela oferecer a eles saúde, educação, alimentação, moradia, etc. Portanto, frente a ausência de políticas públicas as famílias tem sido responsabilizadas pela sua própria condição de pobreza e vulnerabilidade, devendo em muitas situações o profissional buscar nestas famílias respostas para situações limites vivenciadas por seus membros, desonerando o Estado dessa incumbência.

    a) Esta alternativa está incorreta, pois conforme a bibliografia citada tem sido fundamental nesse contexto de parcas políticas públicas a solidariedade familiar na busca de responder as sequelas da questão social que afetam seus membros. 

    b) Esta alternativa está incorreta visto que segundo nos aponta a autora citada tem sido destaque na cena contemporânea de escassez de serviços e políticas sociais a solidariedade familiar visando a proteção de seus membros. Isto é, recorre-se a própria família para buscar alternativas para situações graves vivenciadas por seus membros. 

    c) Esta alternativa está incorreta, pois de acordo com o afirmado pela autora tem apresentado importância perante a retração do Estado no que tange a área social a solidariedade familiar. Assim, a própria família tem sido requisitada para responder a situações de vulnerabilidades de seus membros e muitas vezes não recebe nenhuma proteção por parte do Estado para evitar tais situações.

    d) Esta alternativa está correta. Com base no exposto pela autora supracitada, a solidariedade familiar tem sido destaque devido a minimização e ausência de políticas sociais no contexto de implementação da agenda neoliberal, o que se inicia no Brasil na década de 1990. Assim, as famílias são chamadas a oferecer respostas em casos de situações graves de seus membros enquanto o Estado, em diversas situação, fica ausente de responder a essas expressões. Portanto, a família é penalizada pela sua situação e de seus membros sem que nunca tenha recebido proteção ou condições para ofertar tal proteção.

    e) Esta alternativa está incorreta ao passo que autora citada acima aponta que a solidariedade familiar tem possuído notoriedade na contemporaneidade. Desse modo, o que se percebe é que houve diminuição das políticas sociais e aumento das responsabilidades para as famílias, as quais devem proteger seus membros mas não recebem nenhum auxílio do Estado para exercer tal função. 


    RESPOSTA: D

  • d)

    a solidariedade familiar.

     

    Família e trabalho social: intervenções no âmbito do Serviço Social. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/rk/v13n1/15.pdf

  • c) Esta alternativa está incorreta, pois de acordo com o afirmado pela autora tem apresentado importância perante a retração do Estado no que tange a área social a solidariedade familiar. Assim, a própria família tem sido requisitada para responder a situações de vulnerabilidades de seus membros e muitas vezes não recebe nenhuma proteção por parte do Estado para evitar tais situações.

    d) Esta alternativa está correta. Com base no exposto pela autora supracitada, a solidariedade familiar tem sido destaque devido a minimização e ausência de políticas sociais no contexto de implementação da agenda neoliberal, o que se inicia no Brasil na década de 1990. Assim, as famílias são chamadas a oferecer respostas em casos de situações graves de seus membros enquanto o Estado, em diversas situação, fica ausente de responder a essas expressões. Portanto, a família é penalizada pela sua situação e de seus membros sem que nunca tenha recebido proteção ou condições para ofertar tal proteção.

    e) Esta alternativa está incorreta ao passo que autora citada acima aponta que a solidariedade familiar tem possuído notoriedade na contemporaneidade. Desse modo, o que se percebe é que houve diminuição das políticas sociais e aumento das responsabilidades para as famílias, as quais devem proteger seus membros mas não recebem nenhum auxílio do Estado para exercer tal função. 


    RESPOSTA: D

  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.

     

    Conforme Dalva Azevedo Gueiros (Família e proteção social: questões atuais e limites da solidariedade familiar. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Ano 21, n. 71, p. 103-121, set., 2002), diante do contexto neoliberal de retração das políticas públicas e dos serviços sociais observa-se uma desproteção das famílias e dos indivíduos. Atrelado a isto verifica-se o aumento do desemprego e das expressões da questão social em tempos de crise do capital. Assim, exige-se das famílias a proteção entre seus membros, contudo, sem oferecer condições para que isso de fato se efetive. Desse modo, a autora aponta que apela-se para a solidariedade familiar, em que a própria família torna-se a única responsável pela proteção de seus membros, devendo somente ela oferecer a eles saúde, educação, alimentação, moradia, etc. Portanto, frente a ausência de políticas públicas as famílias tem sido responsabilizadas pela sua própria condição de pobreza e vulnerabilidade, devendo em muitas situações o profissional buscar nestas famílias respostas para situações limites vivenciadas por seus membros, desonerando o Estado dessa incumbência.



    a) Esta alternativa está incorreta, pois conforme a bibliografia citada tem sido fundamental nesse contexto de parcas políticas públicas a solidariedade familiar na busca de responder as sequelas da questão social que afetam seus membros. 

    b) Esta alternativa está incorreta visto que segundo nos aponta a autora citada tem sido destaque na cena contemporânea de escassez de serviços e políticas sociais a solidariedade familiar visando a proteção de seus membros. Isto é, recorre-se a própria família para buscar alternativas para situações graves vivenciadas por seus membros. 

  • Resposta D - a solidariedade familiar

    O próprio texto responde esta questão pois, começa: "Embora não se negue que a família,... é inegável também que, ao longo da história moderna, caracterizou-se como um espaço de inserção e apoio para o indivíduo


ID
2471566
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Brasil, nas últimas décadas do século XX, importantes mudanças geraram novas configurações familiares e foram incorporadas pela Carta Constitucional de 1988, especialmente as referentes à sua composição e à condição do homem ou da mulher como chefe de família. Vale destacar que essas mudanças se processam entre conflitos e tensões e que certas características dos diferentes modelos familiares convivem em uma mesma família, acentuando, assim, seu grau de

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A

     

    Gueiros, 2002, p. 109-110

  • Questão de potuguês

  • Comentarios?

     

  • No Brasil, nas últimas décadas do século XX, importantes mudanças geraram novas configurações familiares e foram incorporadas pela Carta Constitucional de 1988, especialmente as referentes à sua composição e à condição do homem ou da mulher como chefe de família. Vale destacar que essas mudanças se processam entre conflitos e tensões e que certas características dos diferentes modelos familiares convivem em uma mesma família, acentuando, assim, seu grau de

    A) Complexidade

    Basta notar que com o tempo o termo de família foi mudando. Agora família não é mais só o Homem, Mulher e filhos. Família tem um conceito abrangente no qual pode ter vínculos sanguíneos, de afinidade etc.

    Isto faz por aumentar o grau de complexidade do conceito de família.


ID
2471569
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As novas configurações familiares são cada vez mais frequentes, marcadamente nas grandes metrópoles; assim começam a ter visibilidade, seja por contarem com apoio de grupos organizados, com grande poder de pressão por direitos, seja por fazerem parte do cotidiano das pessoas, não sendo possível negá-las. É correto afirmar que a família condensa uma história, uma linguagem e códigos morais próprios. É a partir desses elementos e de sua condição social que a família organiza sua forma de inserção na sociedade e de

Alternativas
Comentários
  • e)

    socialização de seus membros.

  • Uma vez que a percepção da sua história, da sua linguaguem e de seus códigos morais, a família analisa sua condição social e busca a inserção social e a socialização de seus membros para enfrentamento das diversas dinâmicas apresentadas pela sociedade.

  • qual foi a referenia de sua respostas?

  • Questão, ao meu ver, poderia ter sido melhor elaborada. Sendo que necessita ser completada com a seguinte frase: SOCIALIZAÇÃO DE SEUS MEMBROS *para enfrentamento das diversas dinâmicas apresentadas pela sociedade*


ID
2471572
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao estudar a delimitação da moral nas famílias pobres, Sarti (2012) pergunta quais são os fundamentos que efetivamente estruturam suas relações, segundo sua própria concepção moral. Em sua pesquisa, a autora observa que a dinâmica entre consanguinidade e afetividade promove um movimento pendular, tornando a rede de parentesco decisiva no contexto das relações familiares. No entanto, a extensão vertical do grupo familiar não se vincula à genealogia ou ao uso do sobrenome, conferido pelo nome da família. Como não há status ou poder a ser transmitido, a noção de família para os pobres associa-se àqueles em quem se pode confiar, sendo necessário um vínculo mais preciso que o de sangue para demarcar quem é parente ou não. Nessa perspectiva, a noção de extensão de família entre os pobres define-se a partir do princípio

Alternativas
Comentários
  • https://www.pagu.unicamp.br/pf-pagu/public-files/arquivo/107_sarti_cynthia_termo.pdf

  • "O que define a extensão da familia entre os pobres é a rede de obrigaçóes que se estabelece: são da familia aqueles com quem se pode contar, [...]. A noçao de família define- se, assim, em torno de um eixo moral". (Sarti, 1994, p.114).

  • Encontra-se a fonte no texto famílias enredadas, p.46 do livro famílias, redes, laços e políticas públicas.


ID
2471575
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A violência contra a mulher vem se constituindo uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos no Brasil. Conforme Rocha (2002), violentadas por serem mulheres defrontam-se com a benevolência e a legitimidade social resultante da garantia de impunidade aos seus agressores. A causa do problema se encontra nas relações entre homens e mulheres, caracterizadas por desigualdade, hierarquização e dominação. A violência é componente do processo de normatização das condutas masculina e feminina e atua como mecanismo regulador das relações sociais, para conservar as relações de gênero e preservar

Alternativas
Comentários
  • Definida nessa fórmula como a soma de coerção e consenso, a hegemonia cumpre o imprescindível papel de manter estável a ordem social e sua forma de organização política superior, o Estado, cimentando a construção da estrutura social. Nessa função, a força da hegemonia se realiza em dois planos, como sugere a fórmula gramsciana. No plano material, a coerção se exerce não apenas pelo monopólio da violência legítima por parte do poder de Estado, mas também pela subsunção dos sujeitos sociais às obrigações e necessidades impostas pela ordem econômica que condiciona a forma de acesso aos meios de produção e de subsistência controlados pela classe dominante. Já no plano da ideologia, o consenso é produzido pela introjeção nos mesmos sujeitos sociais de valores e projeções simbólicas conformando uma determinada ética das condutas e um conjunto de razões intersubjetivas que moldam as diversas formas de pertencimento à estrutura da sociedade.

    http://seer.ufrgs.br/index.php/austral/article/download/36047/23977

  • Não entendi, alguém poderia explicar o porque dessa resposta, ou indicar a referencia bibliográfica, por favor?]

  • hegemonia é a capacidade de um ou mais grupos sociais de comandar outros.

    ou seja, a resposta correta é a B, porque a classe dominante (masculina) quer conservar as relações de gênero e preservar a ordem social hegemônica


ID
2471578
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Casamento e separação são situações muito próximas uma da outra, no entanto, possuem significados antagônicos. A separação, em razão do término de um casamento, guarda similaridade com outras situações marcadas por perdas pelas quais as pessoas passam durante suas vidas. Como destaca Maldonado (2009), a partir dos estudos do sociólogo Zigmunt Bauman, na época em que vivemos, nada é feito para durar para sempre, ou seja, o mundo contemporâneo imprime uma característica de provisoriedade à vida cotidiana. Nessa linha de raciocínio, conforme afirmação da citada estudiosa, “investir num casamento para durar uma eternidade já deixou de ser uma meta para muita gente”. Ainda, fases de mudança na vida originam-se de um incômodo que precisa ser superado e, no momento que a mudança deixa de representar uma catástrofe, esta passa a ser compreendida como

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem a fonte da resposta?

ID
2471581
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conforme estabelecido no Código Civil (artigo 1.694), podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com sua condição social, inclusive para atender as necessidades de sua educação. Proporcionais às necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada, os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência do primeiro. De acordo com o artigo 1.696 do Código Civil, o direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos e extensivo a todos os ascendentes, sendo que, na falta deles,

Alternativas
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  • GABARITO ALTERNATIVA "C"

    (CC2002)

    Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

    .

  • Questão totalmente pasível de anulação, dando a entender que parentes colaterais devem prestar alimentos, para visualizar isso leia o fim do enunciado da questão e o conteúdo do artigo 1.696

  • OS ALIMENTOS COMO OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA

    A respeito da obrigação alimentar, já dizia o vetusto Código Civil, com as alterações sofridas ao longo de sua vigência:

    Art. 399 - São devidos os alimentos quando o parente, que os pretende, não tem bens, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e o de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.

    Parágrafo único. No caso de pais que, na velhice, carência ou enfermidade, ficaram sem condições de prover o próprio sustento, principalmente quando se despojaram de bens em favor da prole, cabe, sem perda de tempo e até em caráter provisional, aos filhos maiores e capazes, o dever de ajudá-los e ampará-los, com a obrigação irrenunciável de assisti-los e alimentá-los até o final de suas vidas. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 8.648, de 20.4.1993)

    O parágrafo único supra já reflete de forma contundente a preocupação do legislador com a especial proteção do idoso, aliás, em estrito cumprimento ao disposto na parte final do art. 229 da Constituição Federal de 1988, (transcrito no início deste trabalho), impondo o dever dos filhos maiores e capazes, de assegurar, desde logo, ainda que em caráter provisional, o sustento dos pais e da forma mais célere possível.

    Contudo, como se viu alhures, sempre predominou a interpretação da inexistência da solidariedade alimentar, diante de outras disposições do Código Civil, como aquela contida no "caput" do artigo 397 do CC 1916, inteiramente reproduzida no art. 1698 do CC/2002, ambas prevendo que, sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, devendo ser chamadas a integrar a lide.

    Entrementes, com o advento do Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 01.10.2003), toda a construção doutrinária e jurisprudencial acerca do entendimento da não solidariedade da obrigação alimentar derruiu, pois o artigo 12 do referido diploma legal estabelece que: "a obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores".

  • Errei a questão por inferir que na alternativa C há a extensão da obrigação aos COLATERAIS. 

  • Terrivelmente mal elaborada essa questão.

  • GABARITO: C

     Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

  • Cabe esse dever aos colaterais também, no caso, os irmãos.

    Dos Alimentos

    Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.

    Irmãos são colaterais, vale lembrar o conceito de colaterais:

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

  • O enunciado em si já é bosta pq pra ser o indispensável à subsistência tem que se falar, necessariamente, em culpa...

     

    Art. 1.694-  2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

  • A obrigação de prestar alimentos ao idoso é solidária. Em outras situações, segue a regra da subsidiariedade (Lex specialis...). Não queimem os seus livros ainda rsrs

  • Os alimentos, ou seja, prestações devidas, feitas para quem as recebe possa subsistir, comumente chamados de "pensão alimentícia", são oriundos da relação de parentesco e das obrigações recíprocas de assistência advindas do casamento e da união estável, podendo ser requeridos com base na impossibilidade de auto sustento, bem como para custear estudos do alimentado. 
     
    Para que os alimentos sejam pagos de forma correta e justa, a fim de custear as necessidades do alimentado, sem prejudicar quem os provém, faz-se uma análise utilizando o binômio necessidade/possibilidade, levando em conta os ganhos do alimentante e as necessidades do alimentado.

    A título de ilustração:  

    APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO CIVIL - FAMÍLIA - ALIMENTOS - PENSÃO: VALOR - FIXAÇÃO: CAPACIDADE/ NECESSIDADE/ PROPORCIONALIDADE - FILHO MENOR: NECESSIDADE PRESUMIDA - POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE - PROVA. 1. Os alimentos são fixados em proporção à possibilidade do alimentante e à necessidade do alimentando cumpridamente provada, além da presumida da menoridade, atentando-se para a condição econômica das partes (proporcionalidade). 2. Majora-se o valor da pensão se a prova dos autos autoriza concluir que a capacidade do alimentante é superior à declarada, mas em montante proporcional à extensão provada da necessidade.  (TJMG -  Apelação Cível  1.0000.18.097750-6/001, Relator(a): Des.(a) Oliveira Firmo , 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 26/02/2019, publicação da súmula em 27/02/2019).

    Quanto à legitimidade para pedir/receber alimentos, o Código Civil prevê que os parentes, cônjuges ou companheiros podem pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidade de sua educação. 

    Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
    § 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
    § 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

    Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.

    quantum fixado poderá ser alterado quando houver manifestação das partes alegando mudança em sua capacidade econômica ou aumento das necessidades do alimentado. Vejamos:

    Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.

    Em relação aos filhos, a presente questão afirma que a prestação é recíproca entre pais e filhos, bem como extensivo a todos os ascendentes, requerendo a alternativa que se enquadre na possibilidade de ocorrer a falta deles.

    Neste sentido, o artigo 1.696 Código Civil prevê que o direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

    Aqui se entende que todos os parentes na linha reta estão reciprocamente obrigados a prestar alimentos, de acordo com o grau de parentesco, sendo que um só pode cobrar de outro se não houver um parente em linha reta mais próximo ou se este não estiver em condições de supri-lo. 

    Já no caso da falta dos ascendentes, cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais. 

    Assim, considerando tudo que acima consta, tem-se que a resposta correta é a letra C. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C. 
  • É extensivo a todos os ascendentes, do mais próximo ao mais remoto.

    Lembrando que a obrigação alimentar dos avôs é complementar e subsidiária.

    ABRAÇO.

  • GABARITO: C

     Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.


ID
2471584
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Livro IV do Código Civil Brasileiro, que trata do direito da família, determina, em seu artigo 1.634, inciso VII, com a nova redação dada pela Lei n° 13.058/2014, que compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, representar os filhos judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos nos atos da vida civil e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprimindo-lhes o consentimento, entre outras prerrogativas. Essa é uma das competências relativas ao pleno exercício

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "E"

    .

    Seção II
    Do Exercício do Poder Familiar

    Art. 1.634.  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:

    (...)

    VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;

    .

  • . EXTINÇÃO E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR

    A extinção do poder familiar dá-se por fatos naturais, de pleno direito ou por decisão judicial.

    Dispõe o artigo 1.635 do Código Civil:

    Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:

    I - pela morte dos pais ou do filho;

    II - pela emancipação, nos termos do art. 5º, parágrafo único;

    III - pela maioridade;

    IV - pela adoção;

    V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.

    No inciso I temos que com a morte dos pais extingue-se o poder familiar, já que desaparecem os titulares do direitos. Ainda quanto ao inciso I, no tocante a morte do filho, a emancipação, tratada no inciso II e a maioridade do inciso III, nota-se que são incisos que fazem desaparecer a razão do instituto, que é a proteção do filho menor.

    A adoção extingue o poder familiar na pessoa do pai natural, transferindo-o ao adotante. Assim, é causa de extinção e de aquisição do poder familiar.

    O último inciso trata das decisões judiciais, fundamentadas no artigo 1.638 do mesmo diploma legal, que preceitua que: "perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: I - castigar imoderadamente o filho; II - deixar o filho em abandono; III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente".

    A perda é permanente, mas não pode dizer que seja definitiva, já que os pais podem, através de procedimento judicial, recuperá-la, desde que provem que a causa que ensejou a perda não mais exista. É imperativa e abrange todos os filhos, já que as causas de extinção são bastante graves, colocando em risco toda a prole.

    Quanto a suspensão, o código traz as seguintes hipóteses, previstas no artigo 1.637, do Código Civil.

    Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.

    Parágrafo único - Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.

    A suspensão é temporária, perdurando somente até quando se mostre necessária. Cessada a causa que a motivou, volta a mãe, ou o pai, temporariamente impedido, a exercer o poder familiar, pois a sua modificação ou suspensão deixa intacto o direito como tal, excluindo apenas o exercício.

    A suspensão pode ser total, envolvendo todos os poderes inerentes ao poder familiar, ou parcial, especificando qual poder estará impedido de ser exercido. Ainda, a suspensão é facultativa e pode referir-se unicamente a determinado filho.

  • Suprindo e não suprimindo o consentimento

  • No antigo Código Civil, o poder era exercido exclusivamente pelo pai, denominado "pátrio poder", sendo que a nomeclatura e a forma de exercer o poder sobre os filhos foi alterada com a Lei 12.010/09, passando a chamar de "poder familiar". 

    Atualmente, o poder familiar é exercido pelos pais, e, conforme artigo 1.634 do Código Civil, qualquer que seja a situação conjugal destes, o pleno exercício do poder familiar será exercido em conjunto, ou seja, conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais em relação à pessoa e aos bens dos filhos menores de 18 anos.

    A Lei nº 13.054/14 trouxe nova redação ao artigo supramencionado e regulamentou o regime da guarda compartilhada como regra nas relações entre pais e filhos, prevendo os deveres dos pais. Tais deveres estão elencados nos incisos seguintes, sendo eles: 

    Art. 1.634.  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:       
    I - dirigir-lhes a criação e a educação;    
    II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584;      
    III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;        
    IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior;      
    V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município;                  
    VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;         
    VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;                 
    VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;           
    IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.

    Desta forma, após breve conceito acerca do instituto do poder familiar, considerando que a questão traz uma das formas na qual este é exercido, conforme artigo 1.634, tem-se que a alternativa correta é a letra E. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA E. 
  • suprindo não é suprimindo;

    suprindo não é suprimindo;

    suprindo não é suprimindo;

    LEI Nº 10.406/2002 (CC)

    Art. 1.634 – Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:       

    VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;   

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E


ID
2471587
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n° 8.069/1990, inaugura uma nova compreensão e uma perspectiva de abordagem que superam a visão de “menor em situação irregular” imposta pelo anterior Código de Menores. De acordo com o ECA, criança e adolescente são sujeitos de direitos. Nesse sentido, o estatuto estabelece que a criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Conforme estabelece o artigo 13 do referido estatuto, os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 

  • PODERIA SER MELHOR ESSA QUESTÃO NÉ..

    ATÉ PORQUE TODA E QUQR FORMA DE VIOLENCIA CONTRA CRIANÇAS/ADOLESC.   DEVEM SER LEVADO AO CONHECIMENTO DAS AUTORIDADES...    DELEGADO...JUIZ...MP...    

  • GABARITO: C

    Flavio Renato fique atento a pergunta,principalmente quando cita artigo de lei. Conforme o ECA "serão OBRIGATORIAMENTE COMUNICADOS ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, SEM PREJUÍZO DE OUTRAS PROVIDENCIAS LEGAIS." Ou seja, outras autoridades tb, mas o ECA determinou a OBRIGATORIEDADE da comunicação ao Conselho Tutelar.

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    A questão é muito específica e clara quando pede de acordo com o Art. 13 do ECA.

     

    Art. 13 – Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
2471590
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na sociedade brasileira, a garantia de direitos da criança e do adolescente é de responsabilidade das diferentes instituições de âmbito público e de representações da sociedade civil e ainda das disseminadoras de direitos. A superação da forma fragmentada e localizada do cumprimento dessa responsabilidade requisitou a construção de um projeto de estruturação de um Sistema de Garantias, no sentido de integrar as diversas instâncias da sociedade e do poder estatal. Organização, intercâmbio de serviços e disposição dos participantes de atuarem integralmente são algumas das características que devem nortear a constituição e o funcionamento desse sistema. Porém, em razão da especificidade das diferentes instituições participantes, a definição daquela que deverá ser responsável pelo direcionamento em cada um dos diferentes momentos de atuação requer uma dinâmica

Alternativas
Comentários
  • d)

    assimétrica.

  • Eu pensi que a atuação das diversas instituições que compõe o sistema de direitos deveria atuar de forma simetrica, ou seja, posições que apresentam correspondência ou estão em conformidade umas com as outras...

     

    Alguém pode explicar a questão? O gabarito é este mesmo?

  • "Porém, em razão da especificidade das diferentes instituições participantes, a definição daquela que deverá ser responsável pelo direcionamento em cada um dos diferentes momentos de atuação requer uma dinâmica"

    Penso que a especificidade (assimetria) de cada instituição, seja o que lhe coloque como a mais apropriada para o direcionamento em cada fase do atendimento que vise a garantia de direitos.

  • A especificidade de um sistema de garantia do direitos e de sua articulação em rede

     "Em síntese, na perspectiva de sistema, a organização das ações governa‑ mentais e da sociedade, face a determinada questão‑foco, precisa ser concebida e articulada como uma totalidade complexa, composta por uma trama sociopo‑lítico operativa: um sistema que agrega conjuntos de sistemas espacial e seto‑ rialmente diferenciados.

    É importante assinalar que, sendo o sistema um constructo de natureza institucional com estrutura e processos formalizados, no nível das relações necessárias para a integração das ações diretas, existe a necessidade da tecitura de uma rede relacional intencionalmente articulada entre os sujeitos que operam as ações nas diferentes instâncias e instituições desse sistema.

    A articulação dessa rede relacional apoia‑se na clareza dos profissionais nela participantes, de que nenhuma de suas instituições pode alcançar seus objetivos sem a contribuição e o alcance de propósitos das outras. Nessa perspectiva, essa rede deve ser tecida na própria dinâmica das relações entre as organizações cujos atos, face à garantia dos direitos, passam a ser interdependentes, tendo em vista a potencialização dos recursos para alcance desse objetivo.

    Existem modalidades diversas de rede. Temos a rede construída para integração de serviços de diferentes instituições objetivando a realização de atendimentos de situações específicas, as redes familiares e as redes de vizinhança que, na maioria das vezes, responsabilizam-se por cuidados e dão suporte aos sujeitos para o enfrentamento das vicissitudes cotidianas. Na operação em rede, o que define a qualidade das relações vai além da organização e do intercâmbio de serviços: tem que contar com a disposição dos participantes de atuarem integradamente tendo em vista o objetivo comum.

    Nessa ação integrada é preciso ter clareza de que existe uma assimetria dinâmica, em razão da especificidade das responsabilidades das diferentes instituições participantes. É essa assimetria que determina a hegemonia no direcionamento das ações a serem realizadas: é a questão considerada eixo de cada um dos diferentes momentos da atuação que irá definir a instituição (ou o profissional) que deverá ser responsável pela unidade desse direcionamento.

    Para que essa dinâmica ocorra sem conflitos, há que se criar espaços de debate sobre sua importância no processo, no sentido de construir um acordo programático compartilhado por todos, definido em termos de tempo, de espaço e de procedimentos."

    Myrian Veras Baptista

    Doutora em Serviço Social pela PUC-SP

    https://www.scielo.br/j/sssoc/a/478ZwRHWkjzk7G9ZYd4p7yP/?format=pdf&lang=pt


ID
2471593
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados. São várias as medidas previstas, tais como o encaminhamento aos pais ou responsável mediante termo de responsabilidade, orientação, apoio e acompanhamento temporários, matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental, entre outras. Conforme estabelece o artigo 102 do ECA, todas as medidas de proteção serão acompanhadas

Alternativas
Comentários
  • As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil.        (Vide Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

  • O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) apresenta em seu Art. 101 9 (nove) medidas de proteção que podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente com vistas a proteger e assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes. Com relação ao registro civil, este consiste em um direito da criança e do adolescente sendo um documento indispensável e que pode evitar o tráfico e exploração de crianças e adolescentes. Visando assegurar este direito, o ECA prevê no Art. 102 que quando aplicadas as medidas previstas no Art. 101, deverá ser observado se há o registro civil ou não. Se não houver, o mesmo deverá ser providenciado. Além disso, é previsto também que deve-se conter o nome do pai na certidão podendo o Ministério Público solicitar investigação da paternidade. Assim, iremos comentar cada assertiva:

    a) Esta alternativa está incorreta e não revela o que encontra-se disponível no Art. 102 do ECA, o qual prevê que as medidas devem ser acompanhadas da regularização do registro civil.

    b) Esta alternativa está incorreta. A colocação em família substituta é medida excepcional e ocorre somente quando esgotada todas as possibilidades de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa. A aplicação de medidas de proteção deverão ser acompanhadas de regulação do registro civil.

    c) Esta alternativa está incorreta. As medidas protetivas são aplicadas independente da vontade dos pais pela autoridade competente. Essas medidas devem vir acompanhadas da regularização do registro civil, conforme o Art. 102 da lei citada.

    d) Esta alternativa está incorreta. A tutela somente será concebida após suspensão ou perda do poder familiar a pessoa de até 18 anos, conforme os Art. 36 ao 38 do ECA. A aplicação de medidas de proteção não implicam necessariamente na suspensão ou perda do poder familiar, portanto, não é possível conferir tutela em todos os casos. Segundo trata o Art. 101 do ECA, a medida de proteção deverá ser acompanhada da regularização do registro civil.

    e) Esta alternativa está correta e em conformidade com o expresso pelo Art. 101 do ECA. Segundo é apontado neste Art., a aplicação de medida de proteção deve vir acompanhada de regularização do registro civil pela autoridade competente.


    RESPOSTA: E

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 102 –  As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil.  

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E

  • De acordo com o ECA:

    Art. 102 – As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil.  

    RESPOSTA: LETRA E


ID
2471596
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Diante da barbárie que caracteriza o cenário da infância e da adolescência brasileiras excluídas socialmente, é imprescindível exigir-se que todas as ações, os programas e as políticas públicas, as decisões judiciais e a legislação se expressem a partir da perspectiva dos direitos e que se integrem em um Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, adotando estratégias efetivas para a realização plena dos direitos deste segmento etário e a redução dos níveis de desigualdades. Nesse sentido, o ECA estabelece as medidas de proteção à criança e ao adolescente, que poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente bem como substituídas a qualquer tempo. De acordo com previsões explicitadas no artigo 100 do ECA, na aplicação das medidas, serão consideradas as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem

Alternativas
Comentários
  • Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

  • O Estatuto da Criança e do Adolescente visa a garantia de direito e o desenvolvimento pleno e integral da criança e do adolescente, sem que este sejam penalizados de forma cruel, degradante ou humilhante. Assim, o ECA prevê que quando os direitos assegurado nesta lei forem violados ou ameaçados seja pelo Estado, pelos pais ou responsáveis ou devido a conduta das crianças ou adolescentes, uma série de medidas podem ser aplicadas em conjunto ou separadas, conforme os Arts. 98 e 99. O ECA, então, prevê que tais medidas possuam sempre cunho pedagógico com vistas a assegurar os interesses das crianças e dos adolescentes. Ademais, sempre é preferido que a criança ou adolescente permaneça com a família de origem, buscando a partir daquelas medidas o fortalecimentos dos vínculos familiares e comunitários.

    a) Esta alternativa está incorreta. O ECA ao aplicar as medidas tem a preocupação de fortalecer os vínculos familiares e comunitários visando que a criança e o adolescente continue no seio familiar, conforme aponta ao Art. 100. Além de possuir cunho pedagógico, um dos princípios que rege a aplicação de tais medidas está relacionado a prevalência da família, conforme Art. 100, §único, inciso X.

    b) Esta alternativa está incorreta. O ECA ao aplicar medidas de proteção visa coibir que os direitos de crianças e adolescentes sejam violados. Assim, conforme o Art. 100 do ECA a aplicação de medidas serão consideradas as necessidades pedagógicas de modo a possibilitar o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, preferindo sempre a integração da criança e do adolescente no seio de suas família de origem.

    c) Esta alternativa está correta e de acordo com o previsto no Art. 100 do ECA, o qual dispõe que na aplicação das medidas serão consideradas as necessidades pedagógicas sendo prioritárias aquelas que poderão proporcionara o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários para estes não se rompam. Sempre será priorizada a convivência da criança e do adolescente com sua família de origem, portanto, é importante tomar ações que busquem integrá-la e fortalecê-la junto a sua família.

    d) Esta alternativa está incorreta e não está de acordo com o previsto no ECA no Art 100, o qual aponta que na aplicação das medidas serão priorizadas aquelas que almejam o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    e) Esta alternativa está incorreta. Conforme o Art. 100 do ECA a aplicação de medidas serão priorizadas aquelas que possuam como objetivo o fortalecimento de vínculos entre a família e a comunidade.


    RESPOSTA: C

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 100 –  Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C


ID
2471599
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A colocação em família substituta é feita mediante guarda, tutela ou adoção, de acordo com normativas prescritas no ECA. Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e seu grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. De acordo com o artigo 28, § 2° do ECA, com redação dada pela Lei n° 12.010/2009, a necessidade de consentimento colhido em audiência aplica-se ao caso de maior de

Alternativas
Comentários
  • Art.28

     

    § 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.

     

     

     

    Fonte:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 28, §2º Tratando-se de maior de 12 anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.    

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A


ID
2471602
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O acolhimento familiar, uma modalidade formal de defesa de direitos, surgiu no Brasil com o objetivo de evitar o encaminhamento de crianças e adolescentes a instituições. É possível destacar avanços recentes em sua efetivação, porém há, ainda, muito a ser superado para que essa proposta se concretize enquanto uma política pública em âmbito nacional. Importante iniciativa é a criação do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), no contexto do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Trata-se da busca de formas alternativas de cuidado para crianças em situação de violação de direitos, medidas estas de caráter

Alternativas
Comentários
  •  b) temporário.

  • O PAIF - Consiste no trabalho social com famílias, de caráter CONTINUADO.
  • Pessoas em situação de "violação de direito". Não seria "PAEFI", então...

  • Questão confusa. Tentando buscar explicação, acredito que após os procedimentos feito pelo PAEFI, o PAIF dá continuidade. Uma vez que a questão fala: "formas alternativas de cuidados".!?!

    O que é o serviço de Proteção de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI ) ?

    É um serviço voltado para famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. Oferece apoio, orientação e acompanhamento para a superação dessas situações por meio da promoção de direitos, da preservação e do fortalecimento das relações familiares e sociais.( OFERTADO PELO CREAS).

    O que é o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)?

    Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O serviço PAIF integra o nível de proteção social básica do SUAS. (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais).OFERTADO PELO CRAS.

     

    De qualquer forma, o gabarito não tem como não ser a B, pois se tratando de ASSISTÊNCIA no âmbito do CRAS ou CREAS, rege-se a um serviço temporario.

     

    http://mds.gov.br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/assistencia-social/psb-protecao-social-basica/projetos-psb/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-2013-paif

  • A questão refere-se sobre acolhimento familiar, portanto resposta B) temporário.

  • Artigo 34 do eca

    § 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

  • Programa Família Acolhedora. Excepcional e provisório.

  • LOAS Art. 24-A. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.  

  • Redação ruim! Não diz se a pergunta é referente ao PAIF ou ao acolhimento.

  • ainda bem que eu erro essa questão, significa que eu sei


ID
2471605
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Lançado no ano de 2006, o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária traz explícita a mudança do olhar e do fazer as políticas públicas para a infância, a adolescência e a juventude, no sentido de que tais políticas devem promover a inclusão social e buscar a superação das vulnerabilidades sociais. Nessa perspectiva, o Plano indica a necessidade de políticas extensivas aos demais atores sociais do Sistema de Garantia de Direitos, “... implicando a capacidade de ver as crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos e de maneira indissociável de seu contexto sociofamiliar e comunitário”, retratando a tendência da ideia de

Alternativas
Comentários
  • O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária instituído em 2006 vem complementar as legislações já existentes e que asseguram direitos a esse público. Esse Plano, assim como vem seguindo a tendência das políticas públicas apresenta como centralidade a família na elaboração de suas ações e diretrizes. Objetiva-se, a partir disso, superar a focalização em determinados segmentos e sujeitos, com vistas a entender a família como o primeiro espaço de socialização e afetividade, onde podem ocorrer a proteção e também conflitos e violação de direitos. Ademais, para que cumpra sua função protetiva a família deve antes ser protegida pelo Estado.

    a) Esta alternativa está incorreta. Pelo contrário, a perspectiva de centralidade da família busca superar a focalização das políticas em determinados membros, reconhecendo a importância da família no desenvolvimento e proteção de seus membros, o que é potencializado se as políticas públicas as protegerem.

    b) Esta alternativa está correta. A tendência de algumas política pública como as relacionadas a crianças e adolescente é a centralidade da família para que esta, quando ofertado pelo Poder Público meios para proteção e sobrevivência, possa ofertar também aos seus membros estes cuidados. Ressalta-se que o número de crianças e adolescentes institucionalizados em abrigos no Brasil é alto e que se fosse oferecido as famílias o necessário para proteger seus membros, talvez esse quantitativo fosse menor. Portanto, entender a convivência familiar e comunitária como um direito pode fomentar as ações e políticas que possuam a finalidade de proporcionar as famílias meios de sobrevivência e de cuidados para que os vínculos familiares e comunitário sejam fortalecidos e não rompam, levando ao abrigamento de crianças e adolescentes.

    c) Esta alternativa está incorreta. O Plano referido no enunciado da questão não aborda está temática quando trata do direito à convivência familiar e comunitária.

    d) Esta alternativa está incorreta. O termo "práticas institucionalizantes" provavelmente quer significar a prática de institucionalizar crianças e adolescentes em virtude das condições de suas família, sem antes oferecer à elas possibilidades de criação de seus filhos. Assim, tem-se uma cultura de culpabilização das famílias pelos conflitos e violações de direito ocorridos sem que nunca tenha sido possibilitado a ela outras alternativas de proteção por parte do Estado.

    e) Esta alternativa está incorreta. De forma sintética, a transformação social se refere a ultrapassagem da sociedade em que vivemos, portanto, o fim do capitalismo e uma nova ordem social, o que poderia ocorrer com a revolução dos trabalhadores. Sendo assim, isto não será fruto de uma política, de um plano ou de uma categoria profissional, mas sim da união de toda a classe trabalhadora.


    RESPOSTA: B

  • É a primeira DIRETRIZES do  plano, ·Centralidade da família nas políticas públicas

    A família é compreendida como um grupo de pessoas com laços de consangüinidade, de aliança, de
    afinidade, de afetividade ou de solidariedade, cujos vínculos circunscrevem obrigações recíprocas,
    organizadas em torno de relações de geração e de gênero. Arranjos familiares diversos devem ser
    respeitados e reconhecidos como potencialmente capazes de realizar as funções de proteção e de
    socialização de suas crianças e adolescentes.

  • não entendi

  • difícil interpretação

  • Foco na convivência familiar e comunitária enquanto um direito.

  • Matricialidade Sociofamiliar

    As reconfigurações dos espaços públicos, em termos dos direitos sociais assegurados pelo Estado Democrático de um lado e, por outro, dos constrangimentos provenientes da crise econômica e do mundo do trabalho, determinaram transformações fundamentais na esfera privada, resignificando as formas de composição e o papel das famílias. Por reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sociocultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Essa correta percepção é condizente com a tradução da família na condição de sujeito de direitos, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso.

    PNAS/2004

  • A resposta consta nas páginas 15 e 69 do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC):

    “Trata-se da mudança do olhar e do fazer, não apenas das políticas públicas focalizadas na infância, na adolescência e na juventude, mas extensivos aos demais atores sociais do chamado Sistema de Garantia de Direitos, implicando a capacidade de ver essas crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e de maneira indissociável do seu contexto sócio-familiar e comunitário.”

    Essa parte final do texto citado “implicando a capacidade de ver essas crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e de maneira indissociável do seu contexto sócio-familiar e comunitário” traz exatamente a ideia da centralidade da família, sendo inclusive uma diretriz do referido PNCFC, conforme estabelecido na página 69 do PNCFC, em que se afirma: “Diante disso, a centralidade da família no âmbito das políticas públicas se constitui em importante mecanismo para a efetiva garantia do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.”

    “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5.8

  • O problema dessa questão está no uso do verbo retratar.


ID
2471608
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em seu estudo intitulado (In)visibilidade perversa: adolescentes infratores como metáfora da violência, Sales (2007) demonstra que a figura do criminoso foi, desde a Polis Grega até a atualidade, objeto de representações sociais em torno das razões e dos impulsos que animavam seus atos. Barbárie, maldade, selvageria, loucura e anormalidade são tentativas de explicações para atos e manifestações violentas, explicações estas que giram sempre em torno do conceito de natureza humana. Afirma a autora que, mesmo com o avanço das reformas penais no século XIX, esse componente natural demonstra, ainda, seu vigor e que a forma impiedosa e cruel de combate e punição à violência e ao crime, na mesma medida em que foi praticado, na modernidade,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: RESPOSTA D

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    atualiza-se como legítima produção de um mundo regulado pela razão.D

    atualiza-se como legítima produção de um mundo regulado pela razão.D

    atualiza-se como legítima produção de um mundo regulado pela razão.

  • Alguém sabe explicar a resposta?


ID
2471611
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Como afirma Costa (2005), na trajetória da violência, compreendida como envolvimento com o mundo do tráfico e do uso de armas, os jovens obtêm ganhos não encontrados facilmente em outros espaços sociais ou por meio de outro modo de vida na sociedade contemporânea que não o da criminalidade. Visibilidade, força e poder são alguns desses ganhos possibilitados pela mídia, pelo porte de armas, pela posição na hierarquia do tráfico e pela intimidação das pessoas, fazendo com que as possibilidades de status, autoestima e virilidade, pela inserção no mundo do tráfico, superem as parcas possibilidades do projeto de vida fora dele, possibilidades essas entendidas como vantagens

Alternativas
Comentários
  • Para responder a assertiva será utilizado o artigo de Ana Paula Motta Costa (Redução da Idade de Imputabilidade Penal: mitos e justificativas. Revista Educação e Realidade. Volume 33, Número 02, 2008. Disponível online). Esta autora informa que vários são os atrativos para os jovens dos grandes centros urbanos se envolverem com o mundo da violência e também das drogas visto que estes não possuem perspectivas de futuro devido, muitas vezes, as condições de vida de suas famílias, isto é, sua condição de classe. Assim, além da renda fácil e certa encontrada no tráfico de drogas este traz a às crianças e, principalmente, aos adolescentes ganhos simbólicos, ou seja, que não tem necessariamente ligação com "dinheiro" mas sim com a necessidade de reconhecimento e pertencimento, como o status dentro da comunidade, onde este jovem será respeitado devido a intimidação e o medo que causa, consequentemente o aumento da autoestima e a virilidade.

    a) Esta alternativa está incorreta visto que o enunciado se refere aos ganhos simbólicos que são obtidos com o envolvimento com o mundo do tráfico e que proporcionam aos jovens além de ganhos materiais aqueles relacionados ao sentimento de pertencimento e reconhecimento dentro do lugar em que vive. 

    b) Esta alternativa está incorreta pois o enunciado se refere ao status, autoestima e virilidade que são considerados pela literatura que trata da temática como ganhos simbólicos. Esses ganhos são assim caracterizados pois não são materiais ou relacionados ao "dinheiro" e sim ligados ao desejo de reconhecimento, por isso são "simbólicos".

    c) Esta alternativa está correta e de acordo com o que caracteriza a literatura quando trata desses ganhos não estão diretamente relacionados com a aquisição de bens materiais. O tráfico de drogas oferece a estes jovens possibilidades que não seriam ofertadas no mercado de trabalho comum. Esse ganhos subjetivos representam desde o respeito por parte dos demais moradores, os quais terão medo desse sujeito até o reconhecimento por parte da própria mídia que, focada em cenas de violência e crime, acabam dando visibilidade a esses jovens que antes seriam desconhecidos. Deste modo, o medo causado, a possibilidade ascensão dentro do tráfico, a visibilidade gerada pela própria mídia proporcionam ganhos subjetivos e simbólicos que a inserção num trabalho comum não traria. Ademais, deve-se ressaltar que a maioria desses jovens não possuem perspectivas de vida, seja de estudo e de ingresso no mercado de trabalho devido a sua condição social e de classe. O tráfico se torna um atrativo e que, de fato, apresenta lucros rapidamente sanando algumas das necessidades sejam materiais ou simbólicas desses jovens. 

    d) Esta alternativa está incorreta pois o enunciado se refere aos ganhos simbólicos e subjetivos proporcionados pela inserção no mundo do tráfico. É fato que os ganhos materiais são enormes mas quando se trata de status, autoestima e virilidade está se referindo a questões simbólicas e subjetivas.

    e) Esta alternativa está incorreta visto que o enunciado da questão está tratando de questões subjetivas que o ingresso no mundo do tráfico proporcionas aos jovens e que eles não alcançariam se buscassem forma de sobrevivência "legais".


    RESPOSTA: C

  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.

     

    c) Esta alternativa está correta e de acordo com o que caracteriza a literatura quando trata desses ganhos não estão diretamente relacionados com a aquisição de bens materiais. O tráfico de drogas oferece a estes jovens possibilidades que não seriam ofertadas no mercado de trabalho comum. Esse ganhos subjetivos representam desde o respeito por parte dos demais moradores, os quais terão medo desse sujeito até o reconhecimento por parte da própria mídia que, focada em cenas de violência e crime, acabam dando visibilidade a esses jovens que antes seriam desconhecidos. Deste modo, o medo causado, a possibilidade ascensão dentro do tráfico, a visibilidade gerada pela própria mídia proporcionam ganhos subjetivos e simbólicos que a inserção num trabalho comum não traria. Ademais, deve-se ressaltar que a maioria desses jovens não possuem perspectivas de vida, seja de estudo e de ingresso no mercado de trabalho devido a sua condição social e de classe. O tráfico se torna um atrativo e que, de fato, apresenta lucros rapidamente sanando algumas das necessidades sejam materiais ou simbólicas desses jovens. 



    RESPOSTA: C

  • A resposta está dentro do próprio texto.

    O envolvimento com o tráfico e do uso de armas traz ao jovem status e perspectivas que, em sua visão, não será alcançada por meios "legais" da sociedade, ou seja, através da criminalidade o jovem alcança e concretiza os seus objetivos materiais e humanos, assim, todas as possibilidades fora da criminalidade são simbólicas por não ter a perspectiva de alcance.


ID
2471614
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Diante da cultura da violência, que assusta e ameaça a todos na sociedade contemporânea, o desafio está em vislumbrar como, em meio a uma sociedade contraditória e excludente, é possível criar referenciais positivos que revertam a trajetória de violência na qual se vê inserida parcela da juventude atual. Frente ao sentimento de pânico social, no caso específico das ameaças advindas dessa parte jovem da população, propõe-se a redução da idade de imputabilidade penal. Colocada como solução para os problemas e conflitos e referendada por políticos e pelos movimentos repressivos, essa proposta, conforme Costa (2005), relativiza a tarefa estatal de garantia de direitos individuais e

Alternativas
Comentários
  • A redução da maioridade penal, temática está polêmica e em alta na atualidade, é tema complexo que carece de aprofundamento teórico. Disseminada pela classe dominante e pelo ideal neoliberal, a ideia falaciosa de redução da idade de imputabilidade penal possui a justificativa de que assim se diminuiria o número de crimes e atos de violência cometidos por adolescente, no entanto, quando verificada esses tais "crimes" são inexpressíveis. Ademais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) já prevê uma série de medidas para adolescentes entre 12 e 18 anos de idade que cometam atos infracionais, inclusive, medida de internação em centros socioeducativos. O que se nota com essa ideia de redução da maioridade é a desresponsabilização do Estado de prover políticas públicas que possibilitem a esses jovens vislumbrar melhores condições de vida e de trabalho buscando através do encarceramento em massa a retirada da classe trabalhadora de cena, vista agora como "classe perigosa".

    a) Esta alternativa está correta. A proposta de redução da idade de imputabilidade penal vislumbra um Estado "penal" em detrimento do Estado "social". Ou seja, com a ampliação da política criminal almeja-se simultaneamente a redução e extinção das políticas sociais. Não tem-se o objetivo de conhecer as questões que levam a violência e ao crime, as quais muitas vezes estão relacionadas a sociedade capitalista em que vivemos. Os adolescentes pobres e de periferia sem perspectivas de futuro, de trabalho, de moradia digna, de estudo, de alimentação, recorrem ao mundo do crime e das drogas para sobreviverem. O Estado, assim, se exime da sua função protetiva para com essas famílias e com a política criminal dá a sociedade a resposta que ela quer, momentaneamente, seja por falta de informação ou devido as posições conservadoras.

    b) Esta alternativa está incorreta. Valorização social significaria a oferta de oportunidades às pessoas e a proposta de redução da maioridade penal vai em choque a isso.

    c) Esta alternativa está incorreta. A redução da maioridade penal não é consoante ao proposto pelos direitos sociais no sentido amplo, pelo contrário. Aquela primeira visa excluir do convívio social pessoas em condição peculiar de desenvolvimento sem possibilitar a eles novas alternativas e perspectivas de vida.

    d) Esta alternativa está incorreta e não apresenta o apontado pelo enunciado que é a expansão das políticas criminais e o encarceiramento em massa da população pauperizada podendo falar para a passagem de um Estado "penal" devido aos altos índices de presos.

    e) Esta alternativa está incorreta. A proposição da redução da maioridade penal vai ao encontro do previsto no Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente bem como do próprio ECA e da Constituição Federal de 1988, visto que compreende-se o adolescente como pessoa de direito e em desenvolvimento, portanto, carece de atenção especial e diferenciada.


    RESPOSTA: A

  • a)

    amplia a política criminal.

  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social

    A redução da maioridade penal, temática está polêmica e em alta na atualidade, é tema complexo que carece de aprofundamento teórico. Disseminada pela classe dominante e pelo ideal neoliberal, a ideia falaciosa de redução da idade de imputabilidade penal possui a justificativa de que assim se diminuiria o número de crimes e atos de violência cometidos por adolescente, no entanto, quando verificada esses tais "crimes" são inexpressíveis. Ademais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) já prevê uma série de medidas para adolescentes entre 12 e 18 anos de idade que cometam atos infracionais, inclusive, medida de internação em centros socioeducativos. O que se nota com essa ideia de redução da maioridade é a desresponsabilização do Estado de prover políticas públicas que possibilitem a esses jovens vislumbrar melhores condições de vida e de trabalho buscando através do encarceramento em massa a retirada da classe trabalhadora de cena, vista agora como "classe perigosa".

    a) Esta alternativa está correta. A proposta de redução da idade de imputabilidade penal vislumbra um Estado "penal" em detrimento do Estado "social". Ou seja, com a ampliação da política criminal almeja-se simultaneamente a redução e extinção das políticas sociais. Não tem-se o objetivo de conhecer as questões que levam a violência e ao crime, as quais muitas vezes estão relacionadas a sociedade capitalista em que vivemos. Os adolescentes pobres e de periferia sem perspectivas de futuro, de trabalho, de moradia digna, de estudo, de alimentação, recorrem ao mundo do crime e das drogas para sobreviverem. O Estado, assim, se exime da sua função protetiva para com essas famílias e com a política criminal dá a sociedade a resposta que ela quer, momentaneamente, seja por falta de informação ou devido as posições conservadoras.


ID
2471617
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao ato infracional praticado por adolescente, conforme define o ECA, corresponde a aplicação de medidas socioeducativas. São várias as medidas que podem ser adotadas e, para tanto, consideram-se a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração. De acordo com o artigo 117 do estatuto, a prestação de serviços comunitários, uma das medidas previstas na referida lei, consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais, com o objetivo de não prejudicar a frequência à escola. O parágrafo único do mesmo artigo, define que as tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, durante jornada semanal máxima de

Alternativas
Comentários
  • ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990

    Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência à escola ou à jornada normal de trabalho.


ID
2471620
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme estabelece a Lei n° 12.594/2012, o cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. Elaborado com a participação do adolescente e de sua família e sob a responsabilidade da equipe técnica do programa de atendimento, o acesso ao PIA é restrito aos servidores do respectivo programa, ao adolescente e a seus pais ou responsável, ao Ministério Público e ao defensor,

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 12.594/2012

    Art. 52.  O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. 

    Parágrafo único.  O PIA deverá contemplar a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), civil e criminal. 

    Art. 53.  O PIA será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento, com a participação efetiva do adolescente e de sua família, representada por seus pais ou responsável.

    [...]

    Art. 59.  O acesso ao plano individual será restrito aos servidores do respectivo programa de atendimento, ao adolescente e a seus pais ou responsável, ao Ministério Público e ao defensor, exceto expressa autorização judicial. 

  • GABARITO (C)

    SINASE

    Art. 59. O acesso ao plano individual será restrito aos servidores do respectivo programa de atendimento, ao adolescente e a seus pais ou responsável, ao Ministério Público e ao defensor, exceto expressa autorização judicial. 


ID
2471623
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em se tratando de crianças e adolescentes vitimizados, de acordo com o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, merecem atenção e intervenção da sociedade e do Estado a negligência, o abandono e a violência. O referido Plano cita Azevedo e Guerra que entendem a negligência como falha dos pais ou responsável, no atendimento às necessidades dos filhos. Descasos com saúde, higiene, educação e alimentação são algumas das formas de negligência, sendo o abandono sua forma mais grave. Na perspectiva das autoras citadas, o Conselheiro Tutelar ou qualquer outro ator institucional ou social, ao deparar-se com uma possível situação de negligência ou abandono, deve sempre

Alternativas
Comentários
  • PLANO NACIONAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

    Segundo Azevedo e Guerra25 “a negligência se configura quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de atendimento às necessidades dos seus filhos (alimentação, vestir, etc.) e quando tal falha não é o resultado das condições de vida além do seu controle” (grifo nosso). A negligência assume formas diversas, que podem compreender descasos: com a saúde da criança, por exemplo ao deixar de vaciná-la; com a sua higiene; com a sua educação, descumprindo o dever de encaminhá-la ao ensino obrigatório; com a sua supervisão, deixando-a sozinha e sujeita a riscos; com a sua alimentação; com o vestuário; dentre outras. Pode-se dizer que o abandono, deixando a criança à própria sorte, e por conseguinte, em situação de extrema vulnerabilidade, seria a forma mais grave de negligência.

    O conselheiro tutelar, o técnico, a autoridade judicial, ou qualquer outro ator institucional ou social, na sua missão de velar pelos direitos da criança e do adolescente, ao se deparar com uma possível situação de negligência, ou mesmo de abandono, deve sempre levar em conta a condição sócio-econômica e o contexto de vida das famílias bem como a sua inclusão em programas sociais e políticas públicas, a fim de avaliar se a negligência resulta de circunstâncias que fogem ao seu controle e/ou que exigem intervenção no sentido de fortalecer os vínculos familiares. “Para que se confirme a negligência nessas famílias, precisamos ter certeza de que elas não se interessam em prestar os cuidados básicos para que uma criança ou adolescente cresça saudável e com segurança..”

    PLANO NACIONAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA, P 36, Disponível em: <http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/PNCFC%20_%2028_12_06%20_%20Documento%20Oficial%20_2_.pdf/view>

  • Uma situação vista de forma imeditista sem a devida reflexão do contexto pode ser entedida como negligência, onde na verdade os fatos podem ter sido ocasionadas por falta de recursos materiais, cultural, ou por caso de força maior... Desta forma, deve sempre considerar a condição socioeconômica e o contexto de vida das famílias, bem como a sua inclusão em programas sociais e políticas públicas.

     

    Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus [...] e lhe será concedida. Tiago 1:2-5

  • Questão estranha...


ID
2471626
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – Lei n° 12.594/2012, as medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 meses. O artigo 43 da referida lei define que, a pedido da direção do programa de atendimento, do defensor, do Ministério Público, do adolescente, de seus pais ou responsável, a reavaliação da manutenção da substituição ou da suspensão das medidas acima referidas e do respectivo plano individual pode ser solicitada

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.529/12: Art. 43. A reavaliação da manutenção, da substituição ou da suspensão das medidas de meio aberto ou de privação da liberdade e do respectivo plano individual pode ser solicitada a qualquer tempo, a pedido da direção do programa de atendimento, do defensor, do Ministério Público, do adolescente, de seus pais ou responsável.

  • GABARITO (D)

    SINASE

    Art. 43. A reavaliação da manutenção, da substituição ou da suspensão das medidas de meio aberto ou de privação da liberdade e do respectivo plano individual pode ser solicitada a qualquer tempo, a pedido da direção do programa de atendimento, do defensor, do Ministério Público, do adolescente, de seus pais ou responsável.


ID
2471629
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei n° 11.340/2006, conhecida como “Lei Maria da Penha”, tem como objetivo coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e representa um grande avanço na proteção às diferentes formas de violência presentes na vida da mulher brasileira. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, conforme estabelece o artigo 11, inciso V, a autoridade policial deverá, entre outras providências,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Trata-se de cópia da lei 11.340 no art. 11, V

    Nunca é tarde, para lembrar ao colegas sobre a modificação que sofreu, no final de 2017, a lei Maria da Penha.

    Vejam os artigos que sofreram modificações: >>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13505.htm#art2<<

     

    Bons Estudos a luta continua!

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 11 – No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

     

    V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • De acordo com a Lei Maria da Penha, art. 11 – No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

    V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.

    RESPOSTA: LETRA E


ID
2471632
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A relação família e violência, em estudos ancorados no eixo teórico da normatividade/estabilidade, coloca a família na base dos comportamentos violentos, na medida em que esta não desempenha ou que falha em suas funções institucionais, de socialização, de cuidado e de proteção de seus membros. Conforme Mioto (2003), é na visão de família patológica e, portanto, promotora de comportamentos igualmente patológicos, que predomina a ideia de violência como expressão de delinquência. Amplamente utilizado, tanto na literatura como nos relatórios técnicos de serviços, esse conceito está embutido na categoria de

Alternativas
Comentários
  • a)

    família desestruturada.

  • A utilização de "família desestruturada" é errada.

    Não sei porque essa alternativa está certa.

  • Marileia atente-se para o comando da questão, analise a de acordo com contexto da pergunta, ela não esta falando que esta expressão é correta...

  • Obrigada Concurseira social, agora entendir.


ID
2471635
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A partir da década de 1960, a maioria dos países começou a discutir a violência intrafamiliar como uma questão de saúde pública. O maior conhecimento e a implementação de ações de enfrentamento dessa questão levaram ao entendimento de que a superação da violência e de suas graves consequências na vida das pessoas depende de vários fatores: do conhecimento e da cultura da população, das ações integradas de instituições, do preparo dos profissionais das diversas áreas, do envolvimento da comunidade e da formação de redes de apoio. Programas de prevenção e profilaxia da violência, de responsabilidade das políticas públicas, podem ser organizados por níveis de prevenção. São classificados como programas de prevenção terciária aqueles dirigidos

Alternativas
Comentários
  • Atenção primária: ações preventivas como cursos, educação continuada como meio de sensibilizar as pessoas para o problema em si.

    Atenção secundária: Meios de identificação de crianças e adolescentes mais vulneráveis. A habilidade de identificar aquele que sofre a violencia e providenciar encaminhamentos necessários

    Atenção terciária: Minimizar consequencias da violencia. Atendimento a vitima, familia e agressor. 

    DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO NO COMBATE À VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR PRATICADA CONTRAA CRIANÇA E O ADOLESCENTE

    *Valéria Silva Galdino Cardin

    **Tatiana de Freitas Giovanini Mochi


ID
2471638
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A corrente teórica do conflito/transformação considera violência como um processo radicado nas contradições dos sistemas sociais, como consequência do controle promovido pelas classes hegemônicas, ao qual se opõem classes ou grupos portadores da perspectiva de outra ordem social. Nesse sentido, conforme defende Mioto (2003), a análise dos atos de violência não é feita a partir de condutas individuais, mas coloca a geração dos comportamentos violentos como decorrentes da organização social, sem perder de vista as perspectivas cultural e psicológica. Por isso, a intervenção profissional nas situações de violência doméstica pressupõe reconhecer o terreno contraditório no qual a violência se expressa e a complexidade do objeto de trabalho. Nessa direção, a família seria um espaço de manifestação da chamada violência

Alternativas
Comentários
  • Para comentar a questão será utilizado o artigo de Regina Célia Tamásio Mioto (Para que tudo não termine como um "caso de família": aportes para o debate sobre violência doméstica. Revista Katálysis. Volume 6. N. 1. Jan./Jun. de 2003. P. 96-103. Florianópolis, Santa Catarina. Disponível online). Conforme a autora mencionada, os atos de violência na sociedade capitalista podem ser analisados a partir de dois viés, sendo eles: o eixo da normatividade/estabilidade norteada pela perspectiva positivista, principalmente, no pensamento de Durkhein e o eixo conflito/transformação, a qual a associa a violência às contradições da estrutura econômica.
    Nesse sentido, a autora destaca que para ela a análise da violência doméstica deve ser realizada a partir do segundo eixo de análise, o conflito/transformação, porém associando-o às perspectivas que também consideram a cultura e o psicológico, visto ser a violência tema complexo e derivada de um conjunto de fatores. A autora também aponta que para o eixo conflito/transformação os comportamentos violentos advém da estrutura social. Portanto, a violência no interior das famílias seriam provocadas devido as relações de produção, sociais, interpessoais e econômicas, as quais historicamente se modificam e alteram também os tipos de violência. Sendo assim, por ser algo inerente a estrutura social a violência é caracterizada como violência estrutural.

    a) Esta alternativa está incorreta visto que a autora trata da violência no interior das família, conforme o eixo conflito/transformação como estrutural. Os estudiosos que defendem tal eixo afirmam que a violência é decorrente do modo de produção e, assim, a violência é considerada estrutural.

    b) Esta alternativa está incorreta, pois conforme a autora mencionada o eixo conflito/transformação aponta que a família é um espaço em que será visualizada a violência estrutural. Assim, afirma-se nesse eixo que a violência é decorrente dos processos de produção.

    c) Esta alternativa está incorreta. Como aponta a autora supracitada, a violência que se manifesta nas famílias é caracterizada pelo eixo conflito/transformação como violência estrutural e não como exacerbada.

    d) Esta alternativa está incorreta. Segundo a autora acima a violência no interior das famílias causadas pelos seus próprios membros é caracterizada como estrutural e explicada devido aos processos econômicos, sociais e de produção.

    e) Esta alternativa está correta e de acordo com o afirmado pela autora no texto. Segundo a autora, o eixo conflito/transformação informa que a violência e projetada nas famílias devido as relações de produção capitalista e os conflitos entre as classes antagônicas. Portanto, a violência é caracterizada como estrutural pois é oriunda deste modo de produção e inerente a ele.


    RESPOSTA: E

  • e)

    estrutural.

     

  • A violência é projetada nas famílias devido as relações de produção capitalista e os conflitos entre as classes antagônicas. Portanto, a violência é caracterizada como ESTRUTURAL pois é oriunda deste modo de produção e inerente a ele.

  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.

     

    Para comentar a questão será utilizado o artigo de Regina Célia Tamásio Mioto (Para que tudo não termine como um "caso de família": aportes para o debate sobre violência doméstica. Revista Katálysis. Volume 6. N. 1. Jan./Jun. de 2003. P. 96-103. Florianópolis, Santa Catarina. Disponível online). Conforme a autora mencionada, os atos de violência na sociedade capitalista podem ser analisados a partir de dois viés, sendo eles: o eixo da normatividade/estabilidade norteada pela perspectiva positivista, principalmente, no pensamento de Durkhein e o eixo conflito/transformação, a qual a associa a violência às contradições da estrutura econômica.


    Nesse sentido, a autora destaca que para ela a análise da violência doméstica deve ser realizada a partir do segundo eixo de análise, o conflito/transformação, porém associando-o às perspectivas que também consideram a cultura e o psicológico, visto ser a violência tema complexo e derivada de um conjunto de fatores. A autora também aponta que para o eixo conflito/transformação os comportamentos violentos advém da estrutura social. Portanto, a violência no interior das famílias seriam provocadas devido as relações de produção, sociais, interpessoais e econômicas, as quais historicamente se modificam e alteram também os tipos de violência. Sendo assim, por ser algo inerente a estrutura social a violência é caracterizada como violência estrutural.


ID
2471641
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A questão do envelhecimento no Brasil era entendida ora como questão privada, por apresentar ônus para a família, ora como caridade pública aos idosos pobres, presente no âmbito do Estado a ideia de que a população idosa constitui um problema social. Uma importante questão sociológica é a compreensão do movimento de transformação desse fato particular que é o envelhecimento, visto como problema social, passando a ser pensado como questão pública, na medida em que o crescente número de idosos na sociedade contemporânea interfere nas esferas do poder, do trabalho, da economia e da cultura, provocando

Alternativas
Comentários
  • c)

    sua reorganização.

  • Porque é tão difícil de se vê comentários dos professores nas questões de Servico Social? Gente precisamos muito disso, pois iria nos enriquecer banstante em relação as dúvidas de tais questões.

  • avanço e progresso são palavra com sentido próximo, por isso não faz sentido usar uma como resposta.

  • isso mesmo ,cadê os comentários dos professores?

  • A sociedade vitimiza os idosos e não pensa no processo de readaptação do mesmo ao convívio social, demonstrando um certo desprezo, muita ignorância e pouca ação.

  • Vamos cadastrar o maior numero de pedidos de comentários do professor e marcar o acompanhamento dos mesmos.

    Em outras disciplinas tem comentário do professor, video aulas e no caso do Serviço Social, nada!

  • Gabarito: C) reorganização

  • nenhum pedido meu de comentário do professor foi atendido em quase um ano de assinatura .

    Um absurdo.

  • Só to aqui nessa plataforma pelas questões e por outros conteúdos que não são do Serviço Social. Percebi exatamente isso, não é dado a mínima atenção ao conteúdo da nossa área. Já fiz plano como o Welber, no momento estou com o plano da Professora Shellen Galdino, ambos cursos bem completos, reomendo. Vamos prestigiar os formadores que são do nosso metiê.

  • Esta prova foi disponibilizado no edital as referências bibliográficas que iriam cobrar. Por isso, vemos questões bem especificas mesmo.

  • cadê os professores pra ajudar ?

  • O Professor não vai fazer nenhum comentário a respeito dessa questão?


ID
2471644
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As medidas específicas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos na Lei n° 10.741/2003 forem ameaçados ou violados. A requisição para tratamento de saúde em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar é uma dessa medidas e poderá ser aplicada, isolada ou cumulativamente, às demais, levando-se em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. As medidas de proteção poderão ser determinadas pelo Ministério Público ou, a requerimento deste,

Alternativas
Comentários
  •         Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

            I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

            II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

            III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

            IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;

            V – abrigo em entidade;

            VI – abrigo temporário.

  • Das Medidas Específicas de Proteção

            Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

            Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

           I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

           II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

           III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

           IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;

           V – abrigo em entidade;

           VI – abrigo temporário.

    LETRA B

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 45 – Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
2471647
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Desde a metade do século XIX, com base em estudos biológicos e fisiológicos, a velhice foi tratada como uma fase da vida caracterizada pela decadência e pela ausência de papéis sociais. Na abordagem antropológica, duas tendências reagrupam os estudos sobre o envelhecimento: uma delas refere-se aos estudos holísticos, que buscam a forma de organização dos dados e do significado do envelhecimento a partir do interior de uma determinada cultura; a outra refere-se a uma abordagem estática dos fenômenos socioculturais, apoiando-se nos fatores que determinam a posição social dos idosos e o impacto desses fatores sobre eles. Nesses estudos, conforme Minayo e Coimbra Jr. (2011), a deterioração da condição dos idosos e a diminuição do prestígio são associadas

Alternativas
Comentários
  • a)

    ao processo de modernização.

     

  • "Duas tendências principais reagrupam os estudos antropológicos sobre o envelhecimento; tendências que são elas mesmas um reflexo da evolução conceitual e metodológica em antropologia (Corin, 1982; Létourneau, 1989). A primeira caracteriza-se por uma abordagem estática dos fenômenos socioculturais. Ela reagrupa estudos, privilegiando a investigação de fatores que determinam a posição social dos idosos em diferentes sociedades e procurando analisar o impacto do desenvolvimento social sobre o estatuto das pessoas idosas (Corin, 1982; Fry, 1980; Keith, 1980;Létourneau, 1989). Nesses estudos, a diminuição do prestígio e a deterioração do estatuto dos idosos foram associadas ao processo de modernização (Cowgill & Holmes, 1972). A segunda tendência caracteriza-se pelo aparecimento de estudos holísticos; neles, o pesquisador tenta penetrar o interior de uma cultura e descobrir como dados relativos ao envelhecimento são organizados e adquirem significado (Létourneau, 1989; Corin, 1982)." (Antropologia, saúde e envelhecimento - pág. 27)

     

    http://books.scielo.org/id/d2frp/pdf/minayo-9788575413043.pdf


ID
2471650
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme definido no Código de Processo Civil, Lei n° 13.105/2015, a interdição se dá por comprovada incapacidade do interditado para administrar seus bens e, se for o caso, para praticar atos da vida civil. Justificada a ausência da interdição, o Juiz pode nomear curador provisório ao interditando para a prática de determinados atos. De acordo com o artigo 755, inciso I do referido código, na sentença que decretar a interdição, o Juiz fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito, e nomeará curador que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "D"

    (CC2002)

    Art. 755.  Na sentença que decretar a interdição, o juiz:

    I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito;

    II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.

    § 1o A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.

    .

  • Código de Processo Civil.

    Art. 755. Na sentença que decretar a interdição, o juiz:

    - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito;

    II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.

    § 1o A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.

    § 2o Havendo, ao tempo da interdição, pessoa incapaz sob a guarda e a responsabilidade do interdito, o juiz atribuirá a curatela a quem melhor puder atender aos interesses do interdito e do incapaz.

    § 3o A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.

    LETRA D

  • Na prática, o juiz escolherá como curador a pessoa que melhor atenda aos interesses do interditando, que poderá ser aquela que ajuizou a respectiva ação de interdição:

    Art. 755. Na sentença que decretar a interdição, o juiz:

    I - nomeará curador, que PODERÁ ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito. (...)

    § 1º A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.

    Resposta: A

  • LEMBRAR:

    A sentença que determina a interdição: a) declara a incapacidade de exercício de uma pessoa e b) cria, para o incapaz, situação jurídica nova: a impossibilidade de atuar por si só na vida civil e a consequente necessidade de representação por um curador.

  • Art. 749. Incumbe ao autor, na petição inicial, especificar os fatos que demonstram a incapacidade do interditando para administrar seus bens e, se for o caso, para praticar atos da vida civil, bem como o momento em que a incapacidade se revelou.

    Parágrafo único. Justificada a urgência, o juiz pode nomear curador provisório ao interditando para a prática de determinados atos.

    Art. 750. O requerente deverá juntar laudo médico para fazer prova de suas alegações ou informar a impossibilidade de fazê-lo.

  • Art. 754. Apresentado o laudo, produzidas as demais provas e ouvidos os interessados, o juiz proferirá sentença.

    Art. 755. Na sentença que decretar a interdição, o juiz:

    I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito;

    II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.

    § 1o A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.

    § 2o Havendo, ao tempo da interdição, pessoa incapaz sob a guarda e a responsabilidade do interdito, o juiz atribuirá a curatela a quem melhor puder atender aos interesses do interdito e do incapaz.

    § 3o A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 meses, na imprensa local, 1 vez, e no órgão oficial, por 3 vezes, com intervalo de 10 dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.

    Art. 756. Levantar-se-á a curatela quando cessar a causa que a determinou.

    § 1o O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito, pelo curador ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da interdição.

  • Art. 759. O tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo de 5 dias contado da:

    I - nomeação feita em conformidade com a lei;

    II - intimação do despacho que mandar cumprir o testamento ou o instrumento público que o houver instituído.

    § 1o O tutor ou o curador prestará o compromisso por termo em livro rubricado pelo juiz.

    § 2o Prestado o compromisso, o tutor ou o curador assume a administração dos bens do tutelado ou do interditado.

    Art. 760. O tutor ou o curador poderá eximir-se do encargo apresentando escusa ao juiz no prazo de 5 dias contado:

    I - antes de aceitar o encargo, da intimação para prestar compromisso;

    II - depois de entrar em exercício, do dia em que sobrevier o motivo da escusa.

    § 1o Não sendo requerida a escusa no prazo estabelecido neste artigo, considerar-se-á renunciado o direito de alegá-la.

    § 2o O juiz decidirá de plano o pedido de escusa, e, não o admitindo, exercerá o nomeado a tutela ou a curatela enquanto não for dispensado por sentença transitada em julgado.

    Art. 761. Incumbe ao Ministério Público ou a quem tenha legítimo interesse requerer, nos casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador.

    Parágrafo único. O tutor ou o curador será citado para contestar a arguição no prazo de 5 dias, findo o qual observar-se-á o procedimento comum.

    Art. 762. Em caso de extrema gravidade, o juiz poderá suspender o tutor ou o curador do exercício de suas funções, nomeando substituto interino.

    Art. 763. Cessando as funções do tutor ou do curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser- lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo.

    § 1o Caso o tutor ou o curador não requeira a exoneração do encargo dentro dos 10 dias seguintes à expiração do termo, entender-se-á reconduzido, salvo se o juiz o dispensar.

    § 2o Cessada a tutela ou a curatela, é indispensável a prestação de contas pelo tutor ou pelo curador, na forma da lei civil.


ID
2471653
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Livro I do ECA – Parte Geral, no Capítulo III, trata do direito à convivência familiar e comunitária, destacando, no artigo 19, o direito da criança e do adolescente de ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. Fica evidente toda uma atenção voltada ao atendimento das necessidades próprias desse momento de desenvolvimento, compreendendo que é no dia a dia da convivência da criança e do adolescente, na família e nas relações de vizinhança, de bairro e de cidade, na escola e no lazer que eles vão se abrindo para o mundo, assimilando valores e hábitos, formando seu caráter, introduzindo-se na vida social. A guarda, uma das possibilidades de colocação em família substituta, conforme prescreve o artigo 33, § 3° do ECA, confere à criança ou ao adolescente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive os previdenciários, a condição de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "C"

    (ECA)

    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

    § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.


ID
2471656
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme definido em lei, a guarda compartilhada compreende a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. A cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos seus interesses. Alterado pela Lei n° 13.058/2014, o artigo 1.583 do Código Civil de 2002 prescreve que o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista os interesses dos filhos e

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "E"

    (CC2002)

    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada.

    § 1o  Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.  

    § 2o  Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos: (...)

    .

  • A Lei n. 13.058/2014 altera o Código Civil de 2002 no que concerne a guarda compartilhada dos filhos em casos de separação dos pais, mesmo em situações de litígio, buscando sempre o melhor interesse da criança e do adolescente. Portanto, pode-se afirmar que tal guarda será "automática" no caso de separação, exceto se um dos genitores não desejar a guarda do filho ou se houver alguma situação de risco. Desse modo, o Art. 1.583, no § 2º do Código Civil de 2002 é alterado pela lei citada tratando agora da guarda compartilhada: "Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos". Isso significa que os filhos deverão possuir um lar como referência de moradia, mas também ter convívio igualitário com o outro genitor. Ademais, os acordos entre os pais ou suas vontades não são superiores ao firmado pelo Poder Judiciário, por isso, o artigo afirma que o principal é o interesse do filho e as condições fáticas, não possuindo valor o definido informalmente pelos pais.

    a) Esta alternativa está incorreta pois não é o apontado pelo Art. 1.583, §2º, do Código Civil de 20002, alterado pela Lei n. 13.058/2014, como informamos anteriormente. No caso da guarda compartilhada o objetivo é convivência igualitária dos filhos com os genitores priorizando o interesse dos primeiros e as condições fáticas.

    b) Esta alternativa está incorreta visto que o Art. 1.583, § 2º, do Código Civil, alterado pela Lei n. 13.058/2014, aponta que a guarda compartilhada o convívio dos filhos com os pais deve ser realizada de forma equilibrada, abolindo-se aquele antigo entendimento de dias de semana com um, e somente finais de semana com o outro. A partir desse momento compreende-se que deve haver a convivência de forma mais harmoniosa entre os genitores, visando sempre as condições fáticas e os interesses dos filhos.

    c) Esta alternativa está incorreta pois o Art. 1.583, § 2º, do Código Civil de 2002, alterado pela Lei n. 13.058/2014, destaca que deverão ser visados na guarda compartilhada os interesses dos filhos e as condições fáticas.

    d) Esta alternativa está incorreta pois o Art. 1.583, §2º, do Código Civil de 2002, alterado pela Lei n. 13.058/2014, aponta que deverão possuir como finalidade na guarda compartilhada o cumprimento do definido formalmente no Poder Judiciário bem como os interesses dos filhos. Portanto, a disponibilidade do genitor não é o quer é priorizado nesse momento, mas sim o bem estar da criança e do adolescente.

    e) Esta alternativa está correta e de acordo com o firmado no Art. 1.583, §2º, do Código Civil de 2002 e alterado pela Lei n. 13.058/2014, a qual estabelece a guarda compartilhada entre os pais em caso de separação e mesmo em litígio. Com isso almeja-se um convívio mais igualitário com ambos os genitores, buscando sempre atender os interesses dos filhos e as condições fáticas, isto é, prevalece o instituído judicialmente não possuindo valor acordo realizados informalmente.


    RESPOSTA: E

  • A guarda compartilhada busca sempre atender os interesses dos filhos e as CONDIÇÕES FÁTICAS, isto é, prevalece o instituído judicialmente não possuindo valor acordo realizados informalmente.
     


ID
2471659
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei n° 12.318/2010 define, no artigo 2°, que se considera ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou o adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. Conforme prescreve o artigo 7° da citada lei, a atribuição ou alteração da guarda será dada, por preferência, ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou do adolescente com o outro genitor, nas hipóteses em que seja inviável

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA "A"

    (Lei12318/10)

    Art. 7o  A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 

  • Para tratar da temática posta no enunciado é preciso atualizar que a Lei n. 12.318/2010, a qual dispõe sobre a alienação parental altera também o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) no Art. 236, prevendo pena de detenção. Além disso, a guarda compartilhada vem sendo automática em situação de separação do pais ou responsáveis, devendo haver equiparação no tempo de convivência entre os filhos e os genitores e responsáveis, conforme a Lei n. 13.058/2014. Contudo, se houver por parte de algum dos genitores ou responsáveis a criação de dificuldades para efetivação do convívio igualitário e indução da criança ou adolescente de repúdio ao outro, essa guarda poderá ser alterada a qualquer momento. Portanto, se a guarda compartilhada for inviável, poderá a autoridade judicial conceder a guarda unilateral e, se não houver riscos, regulamentar visitas para o outro genitor ou responsável. Após essa breve análise, vamos comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está correta e de acordo com o previsto na Lei n. 12.318/2010 e seu Art. 7º. Este artigo prevê que na hipótese em que a guarda compartilhada seja inviável o juiz poderá passar a guarda para o genitor que melhor viabiliza a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor ou responsável, buscando assim assegurar a convivência familiar.

    b) Esta alternativa está incorreta e não está prevista na legislação em questão. Pode até não haver diálogo entre os genitores, o que é vedado é a alienação parental por parte deles e o impedimento de convivência familiar.

    c) Esta alternativa está incorreta e não está de acordo com o citado na lei acima conforme foi mencionado anteriormente.

    d) Esta alternativa está incorreta. O enunciado da questão se refere a inviabilidade da guarda compartilhada, podendo o juiz estipular a guarda a um dos responsáveis ou genitores que de fato cumprirão com o estabelecido acerca da convivência familiar.

    e) Esta alternativa está incorreta pois não há referência na legislação em tela acerca de "um padrão normal de comportamento". Além disso, a questão faz menção ao caso de impossibilidade da guarda compartilhada, visando o bem estar da criança e do adolescente e a convivência familiar com ambos os genitores e responsáveis.


    RESPOSTA: A

  • LEI Nº 12.318/2010 

    Art. 7º –  A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada;

    Gabarito: A

  • Art. 7  A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada

    GABARITO "A"


ID
2471662
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n° 12.318/2010, a prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável e prejudica a realização de afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar; constitui, ainda, abuso moral contra criança ou adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. Caracterizados como atos típicos de alienação parental, a mesma lei, em seu artigo 6° , define que, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e segundo a gravidade do caso, o Juiz poderá

Alternativas
Comentários
  • Lei Federal n° 12.318/2010

    Art. 6o  Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 

    I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 

    II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 

    III - estipular multa ao alienador; 

    IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 

    V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 

    VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 

    VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 

    Parágrafo único.  Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 

  • Para respondermos a questão iremos recorrer a Lei Federal n. 12.318/2010 que trata especificamente da alienação parental:

    a) Esta alternativa está incorreta. No caso de alienação parental, no Art. 6º da lei não está estipulado que ocorrerá oitiva da criança e do adolescente pelo juiz. O que pode ocorrer é a solicitação de acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial com profissional capacitado para tal visando verificar se de fato houve alienação parental e, a partir disso, minimizar os efeitos na relação entre a criança e o adolescente com o genitor.

    b) Esta alternativa está correta. A Lei supracitada aponta 7 (sete) condutas que o juiz poderá adotar em casos de alienação parental ou conduta que dificulte ou prejudique o afeto ou convivência com o genitor, sendo eles conforme o Art. 6º: I- declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II- ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; III- estipular multa ao alienador; IV- determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V- determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; VI- determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou do adolescente; VII- declarar a suspensão da autoridade parental. Tais medidas podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente e servem para coibir estes atos e minimizar o efeitos da alienação causados nas crianças e nos adolescentes. Além disso, a perda de autoridade parental será adotada em casos extremos, visto que cada medida será declarada a depender da gravidade do caso.

    c) Esta alternativa está incorreta. Conforme a lei supracitada, não há a estipulação de colocação da criança ou adolescente em família substituta em casos de alienação parental. A determinação dessa medida é excepcional, como preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei n. 8.069/1990), Art. 19, e somente ocorrerá caso sejam esgotadas todas as possibilidades de manutenção daquela criança ou adolescente na família de origem e extensa.

    d) Esta alternativa está incorreta. Não há previsão de inserção da criança ou adolescente em acolhimento institucional para caso de alienação parental. Além disso, a retirada da criança e do adolescente de seu lar é medida excepcional, como afirmado anteriormente, e ocorrerá somente após esgotadas todas as possibilidades.

    e) Esta alternativa está incorreta. Conforme a lei citada, no Art. 6º não há previsão de acompanhamento do Conselho Tutelar em caso de alienação parental, como vimos anteriormente.


    RESPOSTA: B

  • A Lei n° 12.318/2010 - Alienação Parental aponta 7 (sete) condutas que o juiz poderá adotar em casos de alienação parental ou conduta que dificulte ou prejudique o afeto ou convivência com o genitor, sendo eles conforme o Art. 6º:

    I- declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador;

    II- ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;

    III- estipular multa ao alienador;

    IV- determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;

    V- determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;

    VI- determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou do adolescente;

    VII- declarar a suspensão da autoridade parental. Tais medidas podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente e servem para coibir estes atos e minimizar o efeitos da alienação causados nas crianças e nos adolescentes. Além disso, a perda de autoridade parental será adotada em casos extremos, visto que cada medida será declarada a depender da gravidade do caso.

  • LEI Nº 12.318/2010

    Art. 6º, VII - declarar a suspensão da autoridade parental. ;

    • a) a referida lei não traz nenhuma determinação nesse sentido;
    • c) trata-se de uma das medidas de proteção elencadas no ECA (Lei nº 8.069/90);
    • d) trata-se de uma das medidas de proteção elencadas no ECA (Lei nº 8.069/90);
    • e) a referida lei não traz nenhuma determinação nesse sentido;

    Gabarito: B

  • Art. 6o  Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 

    I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 

    II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 

    III - estipular multa ao alienador; 

    IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 

    V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 

    VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 

    VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 

    Parágrafo único.  Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 


ID
2472382
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para navegar na internet por meio do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, o aplicativo padrão é o

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra A

    O navegador padrão do Windows 10 é o Microsoft Edge.

     

    Obs: Para navegar com o Internet Explorer no Windows 10, basta acessar o Microsoft Edge, ir em hub (ferramentas) e escolher "Abrir com Internet Explorer".

  • GABARITO:A

     

    Microsoft Edge (codinome "Spartan") é um navegador web em desenvolvimento pela Microsoft.


    Está incluído no Windows 10 ao lugar do navegador Internet Explorer. Segundo a Microsoft, sua evolução a partir do Internet Explorer, permite vê-lo e senti-lo de forma diferente.


    Foi oficialmente anunciado pela Microsoft em 21 de janeiro de 2015, sendo lançada a sua versão preview em 30 de março de 2015.

  • a)

    Microsoft Edge

  • No sistema operacional Windows, até a versão 8.1, o navegador de Internet padrão era o Microsoft Internet Explorer.
    No sistema operacional Windows 10, é o Microsoft Edge.
    O usuário poderá acionar o Microsoft Internet Explorer 11 a partir do menu de opções, item "Abrir com o Internet Explorer". Esta opção está disponível para acessar sites que possuam tecnologia antiga, em modo de compatibilidade.

    Gabarito: Letra A.
  • A despeito de ainda existir o internet explorer no windows 10, ele não é o padrão. 

  • Navegador padrão : Microsoft EDGE

    Mecanismo de busca padrão : é o BING

  • Microsoft Safari. HAUHAUHAUA

  • Letra A

    a) Essa questão foi bem interessante, pois está cobrando o navegador específico do Windows 10, algo que é novidade, assunto bem recente mesmo, pois fala da última versão do Windows e seu novo navegador.

    O Windows 10 substituiu o Internet Explorer pelo MS Edge, o novo navegador a Microsoft.

     

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini
     

  • No sistema operacional Windows, até a versão 8.1, o navegador de Internet padrão era o Microsoft Internet Explorer.

    No sistema operacional Windows 10, é o Microsoft Edge.

    O usuário poderá acionar o Microsoft Internet Explorer 11 a partir do menu de opções, item "Abrir com o Internet Explorer". Esta opção está disponível para acessar sites que possuam tecnologia antiga, em modo de compatibilidade.

    Gabarito: Letra A

  • Letra A

    O Windows 10 substituiu o Internet Explorer pelo MS Edge, o novo navegador a Microsoft.

  • Edge, navegador padrão da Microsoft.

  • Edge, navegador padrão do Windows 10.