SóProvas



Prova FCC - 2018 - SEGEP-MA - Analista Executivo - Administrador


ID
3078430
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Conforme o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → justificativa no texto:

    >>> Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

    >>> ou seja, ficou conhecido mais como um artista plástico, as outras alternativas apresentam ideias que não estão presentes no texto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na conclusão observa-se que parte para o lado artístico, enfoca a arte, vejamos:

    "...que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência..."

    Portanto, o destaque fora para as artes. Então, elimina-se a alternativa C ficando apenas com a D.


ID
3078433
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

O segmento de mesma função sintática que engenheiro de formação (1° parágrafo) encontra-se em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    →  Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

    → ambos termos têm função de aposto explicativo, explicam acerca de Flávio de Carvalho.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não consegui captar nem o que queria kkkkkkkkkkkkkk

  • Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. Fonte SóPortugues

    Acredito ser adjetivo de "Flávio de Carvalho"

    Flávio de Carvalho figura excêntrica ou mesmo marginal

    Flávio de Carvalho engenheiro de formação

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • Acertei, mas não sei se foi sorte ou se fiz a análise correta.

    Tentei colocar a frase direta: "Flávio de Carvalho 'ERA" engenheiro de formação.

    Para mim o verbo estava subentendido. Nesse caso considerei:

    era = verbo de ligação

    Engenheiro de formação = predicativo do sujeito

    Figura excêntrica de formação = predicativo do sujeito

    Vocês acham que o meu entendimento está errado? Se sim, me avise para eu aprender e excluir a msg. Obg

  • acredito que precisava ler o texto ... o contexto ajuda ...

  • O termo “engenheiro de formação” atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Vejamos as opções:

    Letra A – CERTA - O termo identificado nesta opção atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Letra B – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “construiu”.

    Letra C – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como um dos apostos enumerativos de “materiais improváveis”. Trata-se de um aposto, mas não explicativo, e sim enumerativo.

    Letra D – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “conseguiu”.

    Letra E – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “criar”.

  • Acredito que os temos são um aposto explicativo

  • creio que "uma máquina de morar" seja adjunto adverbial, pois está iniciando oração subordinada adverbial comparativa

  • O termo “engenheiro de formação” atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Vejamos as opções:

    Letra A – CERTA - O termo identificado nesta opção atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Letra B – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “construiu”.

    Letra C – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como um dos apostos enumerativos de

    “materiais improváveis”. Trata-se de um aposto, mas não explicativo, e sim enumerativo.

    Letra D – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “conseguiu”.

    Letra E – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “criar”.

    Fonte - Material de português do professor José Maria Direção concursos

  • Eu me enrolei legal nós apostos , só acertei pq errei uma questão anterior dizendo que apos o como era comparação e não explicação...

ID
3078436
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

O início do 3° parágrafo introduz uma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : letra D

  • Se por um lado um fez o primeiro manifesto, por outro lado um fez o primeiro projeto.

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • Contraposição=> Posição ou disposição em sentnido contrário ao de algo. Não encontrei a contraposição.


ID
3078439
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

As frases abaixo referem-se à pontuação do texto.


I. Imediatamente após materiais improváveis (último parágrafo), pode-se acrescentar dois-pontos, uma vez que se segue uma sequência de exemplos para essa expressão.

II. No 4° parágrafo, os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas não essencial ao entendimento da frase.

III. O segmento além de moradia (último parágrafo) não pode ser isolado por vírgulas, pois acarretaria uma separação entre sujeito e verbo.


É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho.

    Errada, pois separaria sujeito (A reunião de materiais improváveis) e verbo (foi dimensionada).

  • Complementando:

    o "como" quando introduz uma comparação não é precedido por vírgula. Ex: Ele era ingênuo como Manuel, Joaquim e Pedro (ele era ingênuo ASSIM COMO Manuel, Joaquim e Pedro.)

    Já quando introduz uma enumeração ele é precedido por vírgula. Ex: Ele gosta de alguns artistas, como Manuel, Joaquim e Pedro (ele gosta de alguns artistas, POR EXEMPLO, Manuel, Joaquim e Pedro).

    Porém, fiquem ligados, às vezes o "como" de comparação pode vir depois de uma vírgula, mas nesse caso essa vírgula estará fazendo par com outra vírgula que intercala algum termo.

  • GAB. B

    II. No 4° parágrafo, os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas não essencial ao entendimento da frase.

  • Já vinha olhar o comentário do Arthur Carvalho, mas nessa não rolou.

    :/

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • teria que ser "materiais improváveis como:" ao invés de "materiais improváveis: como"

  • Vacilei na I hem pqp ! Teria que ser após ''como''

  • A alternativa I está errada, pois “escala”, “preocupação”, “policromia”, “conexão”, “integração” e “paisagismo” não são exemplos de “materiais improváveis”. São sim núcleos do sujeito em enumeração, assim como “reunião”. Portanto, a inserção dos dois-pontos geraria uma confusão de entendimento, pois não ficaria claro o que faz parte do sujeito ou o que é exemplificação de “materiais improváveis”.

    A alternativa II é correta, pois os parênteses podem servir para isolar uma informação que busca apenas complementar uma situação, como é o caso de “São Paulo-SP”, que não é uma informação essencial nem semântica nem gramaticalmente, sendo apenas um aprofundamento informacional.

    Por fim, a alternativa III está errada, pois o segmento “além de moradia” é uma expressão interpositiva de valor inclusivo, podendo ser isolada por vírgulas.

  • GAB: B

    A assertiva I está errada. A pontuação de dois-pontos substitui a conjunção "como", com ela não podendo coexistir. Ou o período traz dois pontos, ou conjunção, mas a assertiva não faz esta ressalva.

    Bons estudos.

  • Eu também acho que na afirmativa I teria que ser:  "materiais improváveis como:" ao invés de "materiais improváveis: como"!!!

    Além disso, na afirmativa II, eu considero que os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas acho ela essencial, afinal eu e a maioria subentendemos que o lugar é a cidade de São Paulo, mas pode ter uma pessoa que ao ler:"...um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista , na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo.";talvez não compreenda que esse endereço é na cidade de São Paulo.

  • O povo aqui está mais perdido que cego em tiroteio, bicho! Varios comentários divergentes


ID
3078442
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. (4° parágrafo)


Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a coerência e a correção, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. (4° parágrafo) >>> temos uma conjunção coordenativa adversativa, procuramos por uma com esse valor e a coerência da frase e o sentido mantidos:

    A) Contando com dinheiro próprio e em terras familiares, os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho podia se realizar. → não temos uma conjunção apresentando o valor contrário, opositivo;

    B) Os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho, entretanto, eram realizados exceto com dinheiro próprio e em terras de família. → esse "exceto" exclui a ideia da realização com o dinheiro próprio, logo o sentido é danificado;

    C) Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho. → a ausência da preposição "a" causa uma falha, traz ambiguidade à frase, o correto seria: às suas custas;

    D) Assim se realizava, apenas nas terras da família de Flávio de Carvalho, e com dinheiro próprio, os projetos de arquitetura moderna. → o quê era realizado? Os projetos se REALIZAVAM.

    E) No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam. → frase correta, temos a conjunção coordenativa adversativa e o sentido é perfeitamente mantido.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • para entender essas questões da FCC tenho 4 dicas

    1 Exclua qual quer erro de concordância, regência gramatica, pontuação, e que esteja em desacordo com o que é dito

    SÓ Por exclusão de concordância a letra A e D fica fora do gabarito

    A -Contando com dinheiro próprio e em terras familiares, os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho podia se realizar.

    CONTANTO é uma conjunção condicional diferente de e entretanto que é ADVERSATIVA

    podia se realizar esta no singular não concordando com o sujeito OS PROJETOS

    D- Assim se realizava, apenas nas terras da família de Flávio de Carvalho, e com dinheiro próprio, os projetos de arquitetura moderna.

    ASSIM é conclusivo, e realizava não concorda com o sujeito - OS PROJETOS DE ARQUITETURA .

    só por logica da ideia letra B

    B- Os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho, entretanto, eram realizados exceto com dinheiro próprio e em terras de família.

    Aqui há 2 erros primeiro numa reescritura não é comum que se repita o que já foi dito na frase principal, então, só por isso, já poderíamos exCluir a frase pois repete a conjunção ENTRETANTO.

    E tem o fato de a frase estar em desacordo com a ideia principal pela termo EXCETO

    A DICA 2 ACHE CONJUNÇÕES EQUIVALENTES-

    Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias.

    entretanto = TODAVIA ou NO ENTANTO

    SÓ = APENAS

    ficaríamos coma letra C ou E

    C- Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho.

    E ) No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam.

    Vou ser sincera nem pensei no que o Artur disse com relação a letra C da parte craseada, fiz a exclusão por essa outra dica

    3 - RESPEITE As SEQUÊNCIAs DAS IDEIAS

    Seus projetos de arquitetura moderna/, entretanto/, só se concretizaram /quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias.

    C - Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho.

    esta invertido da frase principal

    E- No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam.

    não esta invertido

    4 - DICA NÃO OMITIR TERMOS

    Seus projetos de arquitetura moderna/, entretanto/, só se concretizaram /quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias.

    C - Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho.

    E- No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam.

    o verbo concretizar está omitidona letra C e a conjunção só = apenas, também.

  • A utilização de PRODUTO está correta, é o resto da frase que está equivocada. Produto = Renda = Despesa. No caso da curva OA/DA, o eixo x corresponde ao produto sim, enquanto o eixo y corresponde ao nível geral de preços.


ID
3078445
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Mantendo-se o sentido e a correção da frase, as expressões “ao apresentar” e “rendendo” (3° parágrafo) podem ser substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

    Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, pois apresenta inovações estilísticas e estéticas para o período, de modo que rende três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

    Bons estudos.

  • Viajei total... quando vi '' ao apresentar'', já bati o olho na conjunção temporal ( ao+ infinitivo)...sempre analisar com calma, se não o modo '' automático'' faz errar cosias bestas!

  • Também errei por isso, Marcus!

  • GABARITO: C

    Você pode matar pela interpretação:

    "(...) seu trabalho gera polêmica e produz discussões" → Por quê? POIS apresenta inovações estilísticas e estéticas para o período (Pois Antes do Verbo → conjunção Explicativa = PAVÊ), o que, por consequência (de modo que), rende três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional."


ID
3078448
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Nos segmentos Elas vinham (4° parágrafo), que destacava (4° parágrafo) e que além de moradia (último parágrafo), os pronomes referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”. >>> respectivamente: pronome pessoal do caso reto que substituí o termo "casas", as casas vinham com uma bula; o pronome relativo "que" retoma o substantivo "bula": a qual destacava, a bula destacava...

    → Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. >>> pronome relativo, retoma o substantivo "casa", pode ser substituído por "a qual".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Se não lê com calma ou não faz a análise da última frase, capaz de errar essa!


ID
3078451
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes sentenças:


Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.


Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo. Considere as sentenças abaixo.

I. Cláudio candidatou-se ao cargo.

II. Alice não se candidatou ao cargo.

III. Cláudio não se candidatou ao cargo.


É necessariamente verdadeiro o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • COMEÇAREMOS PELA CONCLUSÃO QUE ESTÁ NA PROPOÇÃO 3.

     

    P1) Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    ---------------------F(4)------------------------------------------------F(5)--------------

    P2) Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    ---------------------F(2)---------------------------------------V/F(3)

    P3) Bruno não se candidatou ao cargo. 

    --------------------V(1)-----------------

    ANALISANDO  CADA QUESTÃO:

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo. ERRADO

    II. Alice não se candidatou ao cargo.-->PODE TER SE CANDIDATADO OU NÃO ERRADO 

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo.--> CERTO 

    GAB. C

  • se e somente se

    Se iguais = verdadeiro

    se 1 verdadeira e 2 falsa = VF = F

    Logo:

    VV=V

    FF=V

    VF=F

    FV=V

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    VF=F

    FF=V

    Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    FF=V

    FV=V

    sempre Verdadeiro

    Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo. Considere as sentenças abaixo.

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo.Pode ou não F/V

    II. Alice não se candidatou ao cargo. Pode ou não F/V

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo. certeza que não V

  • MACETE

    nega tudo depois inverte.

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo.

    transcrever:

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    nega tudo depois inverte.

    Se bruno não se candidatou, então também Cláudio não se candidatou ao cargo.

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo.

    II. Alice não se candidatou ao cargo.

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo.

    Resposta - C

  • Gabarito: C

  • Valeu pelo comentário, Brena Eduarda Santos, foi muito útil........... :(

  • Eu fiz assim:

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou. (Falso) ( O COMANDO DA QUESTÃO FOI EXPLÍCITO QUE BRUNO NÃO SE CANDIDATOU)

    Como não pode ser Vera Fisher, então Cláudio não pode ser Verdadeiro.

    Se Bruno candidatou-se ao cargoo comando da questão já informou que BRUNO NÃO se candidatou.então Alice também se candidatou.

    Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo(Verdadeiro) Considere as sentenças abaixo.

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo.

    II. Alice não se candidatou ao cargo.

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo.

    Quando a questão disse que é necessariamente verdadeiro, ou seja, apenas um item é verdadeiro, visto que Alice pode ou não ter se candidatado,pois a segunda sentença não será comprometida, sendo assim a única certeza que temos é a de que Claúdio não se candidatou ao cargo.

    Item: C

  • 1) Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    ░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░ = V

    2) Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    ░░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░V/F░░░░░░░░░░ = V

    Bruno não se candidatou, isso faz com que Alice possa ou não ter se candidatado. Porém, na frase 1, se Cláudio for candidato, a frase seria falsa. Portanto:

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo. F

    II. Alice não se candidatou ao cargo. V/F (pois não é possível confirmar)

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo. V

  • Demorei para entender pq a Alice podia ou não ter se candidatado, e não consegui entender por nenhum comentário, então vou deixar o meu:

    A questão nega que Bruno candidatou-se, então temos que achar o equivalente a isso.

    equivalência de "se...entao" pode ser de duas maneiras:

    1- nega as duas e cruza

    2- coloca ou, nega continua (nega a primeira copia a segunda)

    As afirmações

    -- Se Cláudio candidatou-se, então Bruno também se candidatou.

    a unica forma possível que estaria negando a parte do Bruno seria com "nega as duas e cruza", ou seja:

    Se Bruno não candidatou-se, entao Claudio não se candidatou.

    -- Se Bruno candidatou-se, então Alice candidatou-se

    nessa afirmação temos as duas maneiras possíveis para negar a parte do Bruno

    1- Alice não candidatou-se, entao Bruno não candidatou-se

    2- Bruno não candidatou-se ou Alice candidatou-se

    (ou seja não temos conclusão sobre a alice)

  • Demorei para entender pq a Alice podia ou não ter se candidatado, e não consegui entender por nenhum comentário, então vou deixar o meu:

    A questão nega que Bruno candidatou-se, então temos que achar o equivalente a isso.

    equivalência de "se...entao" pode ser de duas maneiras:

    1- nega as duas e cruza

    2- coloca ou, nega continua (nega a primeira copia a segunda)

    As afirmações

    -- Se Cláudio candidatou-se, então Bruno também se candidatou.

    a unica forma possível que estaria negando a parte do Bruno seria com "nega as duas e cruza", ou seja:

    Se Bruno não candidatou-se, entao Claudio não se candidatou.

    -- Se Bruno candidatou-se, então Alice candidatou-se

    nessa afirmação temos as duas maneiras possíveis para negar a parte do Bruno

    1- Alice não candidatou-se, entao Bruno não candidatou-se

    2- Bruno não candidatou-se ou Alice candidatou-se

    (ou seja não temos conclusão sobre a alice)

  • Letra C.

    Não posso afirmar se alice se candidatou ou não, logo Claudio e Bruno não se candidataram

  • Alice poderia ou não ter se candidatado, já que a primeira sentença ( SE) foi F...

    Ou seja, sobre a Alice você pode concluir poh***aaa nenhuma!


ID
3078457
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa busca um perfil profissional específico para suprir um cargo, em que o ideal é que o profissional apresente os seguintes atributos:


− conhecimento matemático avançado;

− disponibilidade para trabalhar aos finais de semana;

− experiência com programação de planilhas de custo.


A primeira etapa de recrutamento envolveu a submissão e análise de currículos. Foram recebidos 43 currículos, em que se apurou o seguinte:


− 3 candidatos não tinham nenhum dos atributos requeridos.

− Apenas 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos.

− Todos os candidatos com disponibilidade para trabalhar aos finais de semana tinham pelo menos mais um atributo requerido.

− Ao todo, 13 candidatos tinham pelo menos conhecimento matemático avançado e experiência com programação de planilhas de custo.

− Ao todo, 12 candidatos tinham pelo menos experiência com programação de planilhas de custo e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana.

− Ao todo, 17 candidatos tinham apenas um dos atributos requeridos.


Para a segunda etapa de recrutamento, que consiste numa entrevista, serão chamados os candidatos que apresentam pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado. Assim, a quantidade de candidatos que serão chamados para entrevista é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • "Serão chamados os candidatos que apresentam pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado. Assim, a quantidade de candidatos que serão chamados para entrevista é"

    Como 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos, 13 candidatos tinham pelo menos conhecimento matemático avançado e experiência com programação de planilhas de custo; o número de candidatos que tinham apenas conhecimento em Matemática e experiência é 13-5=8.

    Como 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos, 12 candidatos tinham pelo menos experiência com programação de planilhas de custo e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana; o número de candidatos que tinham apenas experiência e disponibilidade é 12-5=7.

    Por 3 candidatos não terem nenhuma qualificação, 8 saberem Matemática e terem experiência, 7 terem experiência e disponibilidade, 5 terem todas as qualificações; 43-3-8-5-7= 20 é o número de candidatos restantes.

    17 candidatos tem apenas uma qualificação, todos com disponibilidade tem pelo menos um atributo e 20 é o número de candidatos restantes; o número de candidatos que possuem conhecimento em Matemática e Disponibilidade é 17-20= 3.

    Logo o número de candidatos que passaram no processo foi 8+5+3=16.

  • Foram recebidos 43 currículos, em que se apurou o seguinte:

    − 3 candidatos não tinham nenhum dos atributos requeridos.

    Resposta: 40 candidatos.

    − Ao todo, 17 candidatos tinham apenas um dos atributos requeridos. ( Questão pede pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado.

    Resposta: 40-17= 23

    − Ao todo, 12 candidatos tinham pelo menos experiência com programação de planilhas de custo e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana. ( Questão pede pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado.

    Resposta : 23 - 12= 11

    − Apenas 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos.

    Chegamos ao final : 11+5= 16

  • Sei lá como acertei isso kkk

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Jjo40DbtWT8

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Segue o link do Felipe direto na questão.

    https://youtu.be/Jjo40DbtWT8?t=314


ID
3078463
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma das recomendações de segurança para quem utiliza o Windows 10 é que, ao deixar o computador do trabalho por alguns instantes, se bloqueie a área de trabalho para evitar que pessoas mal-intencionadas possam aproveitar o momento para acessar dados confidenciais do usuário que se ausentou, ou possam usar o sistema como se fossem ele. Para acessar a tela onde é possível bloquear a área de trabalho, deve-se pressionar a combinação de teclas

Alternativas
Comentários
  • Ctrl + alt + del

    Após a execução do comando irá aparecer em uma tela as seguintes opções:

    Bloquear

    Trocar usuário

    Sair

    Gerenciador de tarefas

  • Janelinha Windows + L

  • CTRL + ALT + DEL => uma das opções é a de bloqueio.

    WIN + L => bloqueia diretamente.

  • Ctrl + Shift + Del (ou Ctrl + Shift + Delete). = apagar histórico !!

  • Em 09/10/19 às 19:09, você respondeu a opção E. !Você errou!

    Em 05/10/19 às 20:21, você respondeu a opção E. !Você errou!

    Uma hora vai

  • 4 Maneiras de bloquear a Área de Trabalho no Windows 10:

    1. Você pode usar a combinação das teclas "Windows + L"

    2. Você pode também pressionar a combinação das teclas "Ctrl + Alt + Del", e em seguida, no menu que vai aparecer, clicar sobre a opção "Lock".

    3. Outra opção é clicar sobre o botão "Iniciar" e em seguida selecionar o seu ícone de usuário, depois é só clicar sobre a opção "Lock".

    4. Uma opção de bloqueio automático também pode ser configurada a partir da sua proteção de tela. Para isso o processo é um pouco mais elaborado. Vá até "Configurações" (no Windows 10) e depois selecione a opção "Tela de Bloqueio". Após isso, selecione a opção "Configurações de Proteção de Tela". Você deverá então selecionar com o símbolo de check a opção "Ao reiniciar, exibir tela de logon". Outra coisa que você poderá fazer é definir um período de tempo que o seu PC deverá esperar até que inicie o processo de descanso de tela. Pronto! Agora, quando você quiser retomar o uso do seu computador, precisará digitar o seu password.

    Fonte: tecmundo.com.br

  • Pessoal, só um detalhe: para abrir o gerenciador de tarefas direto,utilizam-se as teclas CTRL+SHIFT+ ESC. Diferentemente do que muitos acham, o CTRL+ALT+DEL não abre diretamente o gerenciador de tarefas, mas sim uma tela do Windows na qual, entre outros, estará o gerenciador de de tarefas! A banca pode usar essa artimanha para derrubar o candidato.

  • Deus tá vendo você testando antes de fazer a questão..

  • Mais fácil o Win + L

    Gabarito: CTRL + ALT + DEL. Letra C

    Abre as opções de bloquear, trocar de usuário, sair e gerenciador de tarefas.


ID
3078466
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Carlos e Mário, servidores de certo Estado da Federação, titulares de cargos públicos efetivos, foram flagrados cometendo atos de violência física contra outro servidor, em ambiente de trabalho. Em razão desses fatos, Carlos, que contava com quatro anos de efetivo serviço público à época dos fatos, foi condenado à pena de demissão em processo administrativo em que lhe foi assegurada a ampla defesa. Mário, por sua vez, que contava com um ano de efetivo serviço público à época dos fatos, não foi aprovado na avaliação especial de desempenho realizada por comissão instituída para essa finalidade, concluída quando contava com dois anos e meio de efetivo serviço público. Considerando essa situação à luz da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • eita.. que questão confusa

    Então temos:

    Carlos (efetivo) e Mario (estágio probatório)

    Carlos por ser efetivo só perderá o cargo:

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    Enquanto isso, Mario precisa passar pela Comissão para aquisição da estabilidade e é nesse momento que ele perderá o cargo..

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;      

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    ..........

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

  • não consegui achar resposta certa pra essa questão......o carlos td bem, foi observada as normas constitucionais...mas no caso do Mário a questão diz q  avaliação especial de desempenho foi concluída quando contava com dois anos e meio de efetivo serviço público, ou seja, faltando 6 meses ainda pra terminar o estágio probatório.....a pergunta é: pode isso?

  • GABARITO: B

    Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;    

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

  • Para aclarear a questão: o tempo de 3 anos de efetivo exercício, não importa em um limite temporal à realização de avaliação de desempenho, pois, como se observa, no texto constitucional, não se faz menção. Se antes de implementados os 3 anos, a administração pública visualiza motivos que justifiquem a instauração da comissão e realização da avaliação pela comissão e verifica que o servidor não está atendendo aos requisitos necessários, pode, plenamente ser demitido. Os 3 anos é requisito para o servidor, não para a administração.

  • De acordo com o art. 20, §1º, do Estatuto (Lei 8112/90):

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    (...)

    §1º. 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.

    A comissão concluiu os trabalhos em 2,5 anos, isto é, dentro do prazo de 4 meses antes do término do estágio probatório, portanto, condizente com o texto legal.

    Espero ter contribuído.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

     

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:   

     

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;       

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;    

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.     

     

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.      
     

  • Nos termos da Constituição Federal, em regra, os servidores públicos nomeados para cargo de provimento efetivo por concurso público são estáveis após três anos de efetivo exercício (art. 41, "caput"). O texto constitucional dispõe 3 exceções a esta regra, que são (art. 41, §1º):

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Quanto à situação da questão, o servidor Carlos era estável por contar com 4 anos de efetivo exercício, mas por ter sido demitido mediante processo administrativo assegurada ampla defesa (inciso II), perdeu a estabilidade.
    Para adquirir estabilidade, é necessário avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade (art. 41, §4º), a qual não aprovou o servidor Mário, que ainda não a havia adquirido, posto que contava com apenas 2 anos e meio de efetivo exercício.

    Portanto, ambos os casos são compatíveis com as normas da Constituição Federal.

    Gabarito do professor: letra B

  • Achei confusa essa questão porque dá a entender que Mario não foi demitido.

  • Questão interessante. Nunca tinha me deparado com esse detalhe do período em que pode ser feita a avaliação especial de desempenho para aquisição da estabilidade... Faz total sentido o que o João Paulino comentou, "Os 3 anos é requisito para o servidor, não para a administração." Não é porque ainda faltavam 6 meses para os 3 anos, que ele não poderia perder o cargo através desse processo.


ID
3078469
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública pretende, o mais rápido possível, preencher cargos públicos efetivos e cargos públicos em comissão, já existentes e vagos, vinculados à Secretaria da Saúde, como medida para que o atendimento médico à população seja realizado em tempo razoável, evitando-se o agravamento de moléstias em razão da demora na prestação regular do serviço. Para tanto, a Administração pública deverá realizar

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Cargos públicos efetivos ---- exigem, para o ingresso no serviço público, a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    Cargos públicos comissiondados --- são preenchidos por livre escolha, sem qualquer necessidade de aprovação em concurso público.

  • Gab. E

    Vixeeeeee, até a FCC previu o coronavírus!!!!

  • Para o provimento de cargos públicos efetivos, a Administração não tem opção: precisa realizar concurso público de provas ou de provas e títulos, a depender da natureza e complexidade das funções, consoante impõe o art. 37, II, da CRFB/88.

    De outro lado, no tocante aos cargos em comissão, estes são previstos no texto constitucional, no mesmo dispositivo, em sua parte final, como de livre nomeação e exoneração, de sorte que podem ser providos sem concurso público.

    No ponto, eis o teor do citado preceito constitucional:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"       

    À luz destas premissas, conclui-se que a única solução que se mostra de acordo com os mandamentos constitucionais é aquela indicada na letra E ("concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da complexidade do cargo, para preencher os cargos efetivos, sendo que os demais são de livre nomeação pela autoridade administrativa").

    Todas as demais alternativas divergem substancialmente da previsão normativa de regência, o que as torna, por si só, equivocadas.


    Gabarito do professor: E

  • Gab. E

  •   CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    GAB. E

  • Não rolaria fazer contratação temporária em virtude da urgência, com um processo seletivo simplificado?
  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Para o provimento de cargos públicos efetivos, a Administração não tem opção: precisa realizar concurso público de provas ou de provas e títulos, a depender da natureza e complexidade das funções, consoante impõe o art. 37, II, da CRFB/88.

    De outro lado, no tocante aos cargos em comissão, estes são previstos no texto constitucional, no mesmo dispositivo, em sua parte final, como de livre nomeação e exoneração, de sorte que podem ser providos sem concurso público.

    No ponto, eis o teor do citado preceito constitucional:

    "Art. 37 (...)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"      

    À luz destas premissas, conclui-se que a única solução que se mostra de acordo com os mandamentos constitucionais é aquela indicada na letra E ("concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da complexidade do cargo, para preencher os cargos efetivos, sendo que os demais são de livre nomeação pela autoridade administrativa").

    Todas as demais alternativas divergem substancialmente da previsão normativa de regência, o que as torna, por si só, equivocadas.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

  • IMAGINA QUE COISA LINDA , CARGO COMISSIONADO MEDIANTE CONCURSO ?!

  • Israel Júnior,

    "Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".

    O enunciado não diz que a necessidade de profissionais é para atender demanda temporária, por isso não seria possível (apesar de muitos gestores públicos usarem dessa artimanha e passam décadas sem realizar concurso, como acontece com os cargos de professor, profissionais da saúde, e outros.)

  • Processo simplificado é pra temporário...nem na lei, nem nunca nesse Brasil vamos ter processo para comissionado kkkkk

  • Cargo comissionado é previsto na CF, amigos. O órgão não é obrigado a prover todo mundo em cargo efetivo.

    Tudo bem que no Brasil a galera é exagerada e temos órgãos em que servidores concursados são a minoria KKKK.

    Gab: LETRA E (mas poderia ser B, num mundo ideal kkk).

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;     

  • Dei uma bugada enquanto lia, vi moléstia e achei que fosse referente a molestar, mas daí não encaixou muito bem com o texto; então olhei de que Estado era a questão, reli e entendi o sentido. kkkk


ID
3078472
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A criação de uma empresa estatal por um município, cuja função seja a fiscalização, organização, autuação e aplicação de medidas administrativas em razão de infrações à legislação de trânsito,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas são resultado da descentralização administrativa, integram a administração indireta.

    O poder de polícia pode ser originário (exercido pela Administração direta) e delegado (exercido pelas entidades da Administração indireta, em especial pelas entidades de direito público). No âmbito da jurisprudência do STJ, entende-se que é possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização.

  • Para mim essa questão está sem resposta. A sanção somente é permitida pela administração direta ou entidades de direito público, o que não é o caso, pois se trata de empresa estatal (direito privado).

    Existe polêmica quanto à possibilidade de delegação do poder de polícia a entidades da administração indireta de direito privado (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado).

    Na jurisprudência, há um importante precedente do STJ, no qual foi decidido que as fases de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado integrantes da Administração Pública e que, diferentemente, as fases de ordem de polícia e de sanção, por implicarem coerção, não podem ser delegadas a tais entidades. Esse entendimento, porém, não é seguido pelo STF, cuja jurisprudência é no sentido de que o poder de polícia não pode ser delegado a entidades administrativas de direito privado.

    Fonte: material do Prof. Erick Alves.

  • A questão ora em exame aborda o tema da delegação do poder de polícia. Sobre este assunto, existe consenso quanto à possibilidade plena no tocante ao exercício do poder de polícia por pessoas de direito público. De outro lado, também não há maiores divergências relativamente à impossibiidade de pessoas da esfera privada exercerem o referido poder administrativo.

    Existe controvérsia, contudo, no tocante às pessoas de direito privado integrantes da Administração Pública praticarem atos de polícia, mediante delegação. É esta a hipótese versada na presente questão, porquanto as empresas estatais - empresas públicas e sociedades de economia mista - têm personalidade jurídica de direito privado.

    No ponto, o STJ possui compreensão estabelecida na linha de possibilitar a delegação de poder de polícia a entes administrativos dotados de personalidade de direito privado, desde que se limitem a atos de consentimento e de fiscalização.

    Eis o precedente que assim definiu:

    "ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recorrente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por conseqüência o cumprimento do requisito do prequestionamento. 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção). 5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação. 7. Recurso especial provido." (RESP 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:10/12/2009)

    À luz deste entendimento, vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Como pontuado pelo STJ, é viável a criação de pessoa de direito privado, integrante da Administração Pública, para exercício do poder de polícia, limitado ao consentimento e à fiscalização.

    b) Errado:

    Para a criação de qualquer empresa estatal, faz-se necessário, sim, a edição de lei autorizadora (CRFB/88, art. 37, XIX), sejam as prestadoras de serviços públicos, sejam as exploradoras de atividades econômicas.

    c) Errado:

    O exercício do poder de polícia, ao contrário do exposto neste item, não é inerente à prestação de serviços públicos. Basta referir que existem diversas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, que são empresas privadas, não integrantes da Administração, e que não dispõem de poder de polícia.

    d) Errado:

    Na linha do precedente acima indicado, a delegação é, sim, possível a entidades da Administração Indireta, limitada, todavia, aos atos de consentimento e de fiscalização.

    e) Foi considerada correta pela Banca. No entanto, discordo da linha adotada. Vejamos:

    O teor desta opção, em si, não está equivocado. O problema, na verdade, reside no fato de que o enunciado da questão afirma que a entidade poderia ser criada, inclusive, para "autuação e aplicação de medidas administrativas em razão de infrações à legislação de trânsito", do que se infere que a entidade teria competência para aplicar penalidades administrativas, ou seja, sanções de polícia.

    Ora, os atos de sanção de polícia, por envolverem poder de coerção, não são passíveis de delegação a pessoas de direito privado, ainda que integrantes da Administração Indireta.

    Assim sendo, ao sustentar que a criação desta entidade, com tal competência sancionadora, "é coerente", entendo que a presente opção acabou por também se tornar incorreta, ao contrariar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

    Logo, a questão fica sem resposta correta.


    Gabarito do professor: sem resposta.

    Gabarito oficial: E

  • A FCC já adotou outras vezes o entendimento do STJ que é possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização.

  • Jurisprudência em teses - STJ (edição 81, enunciado 9): Não é possível a aplicação de sanções pecuniárias por sociedade de economia mista, facultado o exercício do poder de polícia fiscalizatório.

    Concordo com os demais colegas a respeito da questão não ter resposta, tendo em vista que o ciclo de polícia SANÇÃO não é passível de delegação, e o enunciado contem a informação de que a estatal teria dentre as suas funções a de "autuação e aplicação de medidas administrativas".

  • Gab.: E

    Atualização (2020) sobre a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado:

    STF, HC 633.782, Relator Min. Luiz Fux/Tema: 532 Aplicação de multa de trânsito por Sociedade de Economia Mista. "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

  • Não pode para as administrativas privadas → doutrina majoritária + CESP + STF (isso não impede as atividades meio).

    Pode para as administrativas privadas → STJ + FGV + FCC (consentimento e fiscalização sim x legislação e sanção não). 

  • É difícil resolver questões com essa baderna jurisprudencial.
  • STF: É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas. STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (repercussão geral) (Info 793). (FCC/TJ-PI/2015/Juiz de Direito, FMP/MPE-RO/2017/Promotor de Justiça)

     

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532)

    (Info 996).

  • O poder de polícia não é exclusivo da Administração direta, à exemplo das Agências reguladoras, que integram a administração indireta, e exercem poder de polícia.

  • O entendimento padrão é que o poder de polícia é dividido em 4 ciclos:

    1 (ordem de polícia), 2 (consentimento de polícia), 3 (fiscalização de polícia) e 4 (sanção de polícia);

    Assim, o entendimento clássico era de que apenas as fases 2 e 3 seriam delegáveis, veja o Resp 817.534 do STJ.

    ENTRETANTO, o STF decidiu de forma diferente, para AUTORIZAR a transferência da sanção de polícia às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública Indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. Rext 633.782 (tema 532)


ID
3078475
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A imposição da obrigação de licitar para a Administração pública pode ser afastada em algumas situações previstas na legislação, havendo hipóteses em que essa desnecessidade se dá em razão do objeto ou em razão da pessoa. Nos casos de contratação de serviços

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93, art. 23,

    § 5  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;           –> R$33.000,00

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;             –> R$17.600,00

  • Registro de preços

    A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • Analisemos cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    As hipóteses de contratação direta, em razão do valor, estão dispostas no art. 24, I e II, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;"

    É preciso, portanto, combinar este dispositivo legal com o previsto no art. 23, I, "a", e II, "a", do mesmo diploma legal, cujos valores, por sua vez, foram atualizados pelo Decreto 9.412/2018, passando a ser os seguintes:

    "Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    (...)

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);"

    Como daí se conclui, aplicando-se 10% sobre os montantes em tela, no caso de obras e serviços de engenharia a licitação é dispensável até 33 mil reais, ao passo que, para compras e outros serviços, o limite é de até 17 mil e seiscentos reais.

    Incorreta, portanto, esta opção, ao sustentar que o limite seria de vinte mil reais.

    b) Errado:

    Para a realização do Sistema de Registro de Preços, a modalidade licitatória cabível consiste, sempre, na concorrência, por força do art. 15, §3º, I, da Lei 8.666/93, que assim enuncia:

    "Art. 15 (...)

    (...)

    § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;"

    c) Certo:

    Realmente, a Lei 8.666/93 veda o fracionamento do objeto licitatório, para fins de utilização de modalidade menos complexa, o que se extrai do teor de seu art. 23, §5º:

    "Art. 23 (...)
    § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço." 

    Ora, se assim o é para fins de vedação ao manejo de modalidades mais simples, por evidente, e com maior razão, há que se aplicar o mesmo raciocínio com vistas a impedir que o objeto licitatório seja repartido, indevidamente, para viabilizar a própria dispensa de licitação, tal como corretamente sustentado neste item.

    Sobre o tema, da jurisprudência do STJ, confira-se o seguinte trecho de julgado:

    "(...)Fica caracterizado o indevido fracionamento na hipótese em que há divisão da despesa visando à utilização de modalidade de licitação inferior à recomendada pela lei para o total da despesa ou para efetuar contratação direta. De acordo com o entendimento do Tribunal de Contas da União, "Um dos requisitos para que se caracterize o fracionamento de despesas é que os objetos licitados separadamente pudessem ser realizados concomitantemente" (Tribunal de Contas da União. Acórdão 935/2007. Plenário)"
    (AIRESP - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - 1630960 2015.02.72254-1, rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:27/04/2017)

    Logo, acertada esta opção.

    d) Errado:

    Como visto nos comentários à opção A, o valor do objeto a ser licitado pode, sim, justificar a contratação direta, razão por que é equivocada aduzir ser "obrigatória a realização de licitação, independentemente do valor".

    Ademais, o pregão somente se aplica à aquisição de bens e serviços comuns (Lei 10.520, art. 1º), não sendo acertado, assim, aduzir a possibilidade genérica de substituição da modalidade licitatória adequada pelo pregão.

    e) Errado:

    Cuida-se de assertiva que não faz qualquer sentido.

    A uma, o convite constitui modalidade adequada para contratações de baixo valor, não sendo, portanto, aplicável em todos os casos de aquisição de serviços pela Administração.

    A duas, se o caso fosse de inexigibilidade, sequer haveria competição, por ser esta inviável nas hipóteses de licitação inexigível. Assim, é contraditório sustentar o cabimento do convite para, em seguida, afirmar que seria caso de inexigibilidade, sobretudo apresentando a justificativa de que, com isso, "todos os interessados podem se credenciar para a contratação".


    Gabarito do professor: C

  • Gab C: é vedado fracionar as contratações do mesmo objeto, tal qual cindir o serviço em vários contratos de vigência reduzida, para lhes reduzir o valor, a fim de viabilizar a incidência da norma de dispensa de licitação em razão do valor.

  • REGISTRO DE PREÇOS:

    SE FOR MENOR PREÇO --> concorrência ou pregão

    SE TIVER "TÉCNICA" NO MEIO --> só concorrência

    "O segredo do sucesso é a constância no objetivo"

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.     

  • FRACIONAMENTO DO OBJETO: Vedado! É quando a Administração divide o objeto em várias contratações separadas com o objetivo de fugir de uma modalidade de licitação mais complexa, ou até mesmo, para evitar a licitação buscando a dispensa por pequeno valor.

    PARCELAMENTO DO OBJETO: Recomendado! Por outro lado, trata-se de divisão legal para ampliar a competitividade do certame, permitindo que empresas de menor porte, ou, empresas que só comercializem um ou alguns itens do objeto, possam disputar o certame.

    Existem 3 formas de parcelamento:

    a) licitar por item e não de forma global;

    b) admitir proposta com quantidade inferior ao total que se está licitando;

    c) realizar licitações de parcelas separadas do objeto.

    Gabarito letra C

  • A - ERRADA

    as contratações diretas podem se dar em razão do valor, até o limite de R$ 20.000,00, desde que não configure fracionamento de um mesmo objeto no mesmo exercício financeiro.

    Nas contratações diretas por pequeno valor não tem 20.000,00 como limite

    O teto econômico para contratação direta de obras e serviços de engenharia (art. 24, I, da Lei nº 8.666/93) 

    • R$ 33.000,00,

    e para contratação direta de outros serviços e compras (art. 24, inciso II)

    • R$ 17.600,00

    Não confunda parcelamento com fracionamento da despesa:

    ▪ o parcelamento está previsto no § 1º do art. 23 e tem o objetivo de aumentar a competitividade, sem perda de economia de escala.

    Por exemplo: seria possível promover várias licitações para a construção de habitações.

    Com isso, empresas menores, que não seriam capazes de construir “todas” as habitações, poderiam participar das licitações, apresentando propostas para a quantidade de habitações que esteja dentro de suas capacidades.

    ▪ o fracionamento, por outro lado, seria a divisão do objeto em “partes” menores para conseguir enquadrar a contratação em modalidades mais simples (ou até mesmo em uma dispensa).

    Essa conduta é vedada pelos §§ 2º e 5º do art. 23 , uma vez que, no caso de parcelamento, deverá ser preservada a modalidade do valor total das contratações. Por exemplo: imagine que serão promovidas cinco licitações para as habitações, no valor de R$ 1 milhão cada licitação.

    Nesse caso, ao invés de cinco tomadas de preços, a administração terá que promover cinco concorrências, já que a modalidade será escolhida pelo valor total (R$ 5 milhões) e não pelo valor de cada licitação. 

    FONTE:

    Estratégia concursos

    B

    quando a natureza das contratações indicar o cabimento do sistema de registro de preços, há obrigatoriedade de licitação pela modalidade aderente ao valor dos bens ou serviços.

    REGISTRO DE PREÇOS:

    SE FOR MENOR PREÇO --> concorrência ou pregão

    SE TIVER "TÉCNICA" NO MEIO --> só concorrência

    FONTE: mulan_concurseira

    C - GABARITO - Fracionamento é conduta é vedada pelos §§ 2º e 5º do art. 23

    D - ERRADA

    - O pregão é uma modalidade de licitação utilizada para aquisição de bens e serviços comuns, portanto não pode ser usada para serviços complexos.

    E - ERRADA

    Convite é a forma mais simples de licitação, ela é escolhida em razão de contratações de pequeno vulto R$ - (escolhida pelo valor, entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não)

    Ou, seja, não é o objeto que define a escolha da modalidade convite, mais sim o pequeno vulto (valor), o objeto é o requisito para quem vai participar do convite, não para escolha da modalidade

    #NÃOPAREATEALCANÇAR

    #SUAHORAVAICHEGAR


ID
3078478
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

No tocante à contagem do tempo de serviço dos servidores públicos civis do Estado do Maranhão, considere:


I. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerando o ano como de 365 dias.

II. Serão consideradas como tempo efetivo de exercício as faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 20 dias por ano.

III. O desempenho de mandato eletivo anterior ao ingresso no serviço público estadual contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerando o ano como de 365 dias. (CERTO)

    Art. 169 - É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual.

    § 1º - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    II. Serão consideradas como tempo efetivo de exercício as faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 20 dias por ano. (ERRADO)

    Art. 170 - Além das ausências ao serviço previstas no artigo 153, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    I - faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 (cinco) dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 15 (quinze) por ano;

    III. O desempenho de mandato eletivo anterior ao ingresso no serviço público estadual contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade. (CERTO)

    Art. 171 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    (...)

    V - desempenho de mandato eletivo anterior ao ingresso no serviço público estadual;

  •  LETRA E

    Art. 169 - É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual.

    § 1º - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    Art. 171 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:


ID
3078481
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

Consideram-se, dentre outros, dependentes econômicos do servidor público do Estado do Maranhão para efeito de percepção do salário-família:

Alternativas
Comentários
  • Art. 196 - Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    I - o cônjuge ou companheiro(a);

    II - os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

    III - a mãe e o pai sem economia própria.

    § 1º - O servidor que não possuir os dependentes referidos no inciso II poderá perceber salário família relativo ao menor que, mediante autorização judicial, viver sob sua guarda e sustento, até o limite máximo de duas cotas.

    § 2º - Em se tratando de órfão parente até 3º (terceiro) grau, que mediante autorização judicial viver sob a guarda e sustento do servidor, não haverá limite de cotas nem concorrência com os dependentes referidos no inciso II.

  • LETRA A

    Art. 196 - Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    I - o cônjuge ou companheiro(a);

    II - os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

    III - a mãe e o pai sem economia própria.


ID
3078484
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

Fátima, servidora pública do Estado do Maranhão irá contrair núpcias. Neste caso, poderá ausentar-se sem prejuízo da contagem de seu tempo de serviço e sem desconto em sua remuneração por até

Alternativas
Comentários
  • Art. 153 - O servidor poderá se afastar do exercício funcional desde que devidamente autorizado:

    I - sem prejuízo da remuneração:

    a) quando estudante, como incentivo à sua formação profissional;

    b) para realizar missão ou estudo em outro ponto do território nacional e no exterior;

    c) para participar de curso de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento no Estado;

    d) quando mãe de excepcional;

    e) para exercer atividade político-partidária;

    f) por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento;

    g) por até 8 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, madrastas, padrastos, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela, irmãos;

    h) quando convocado para participar de júri e outros serviços obrigatórios por lei;

    i) para doação de sangue, por 1 (um) dia;

    j) por motivo de alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias;

    l) quando requisitado pela Justiça Eleitoral, nos termos de lei específica;

    m) quando convocado pela Justiça Eleitoral para integrar mesa receptora ou junta apuradora;

  • LETRA B

    Art. 153 - O servidor poderá se afastar do exercício funcional desde que devidamente autorizado:

    I - sem prejuízo da remuneração:

    f) por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento;

  • Fátima, boa temporada de núpcias pra você.

  • "Irá contrair núpcias" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    até 8 dias =)

    Vá em frente e enfrente! Bons estudos!!!!


ID
3078487
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

Sérgio é servidor público do Estado do Maranhão e recebeu um convite para assumir outro cargo público remunerado. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos privativos de médico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • Art. 212 - Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

  • LETRA E

    Art. 212. Ressalvados os casos previstos na Constitui�ção Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 2º. A acumulação, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.


ID
3078493
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os papéis específicos de um administrador podem ser divididos nas seguintes categorias: interpessoais, informacionais e decisórios. Constitui uma atividade do papel decisório:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Henry Mintzberg agrupou os papeis gerenciais em três categorias:

    Interpessoais: Abrangem as relações interpessoais dentro e fora da organização. Nesse papel, os gerentes são representados como símbolo, líder ou ligação.

    Informacionais ou de informação: Estão relacionados com a obtenção de transmissão de informações, de dentro para fora da organização e vice-versa. Os gerentes são considerados disseminadores ou porta-voz.

    Decisórios: Envolvem a solução de problemas e a tomada de decisões relacionadas com novos empreendimentos, distúrbios e alocação de recursos. Os gerentes são representados como empreendedores, administradores de recursos e negociadores.

    a) Dirigir e motivar pessoas. INTERPESSOAIS

    b) Assumir deveres cerimoniais e simbólicos. INTERPESSOAIS

    c) Iniciar projetos e identificar novas ideias. DECISÓRIOS

    d) Orientar e se comunicar com subordinados. INFORMACIONAIS

    e) Manter redes de comunicação dentro e fora da organização. INFORMACIONAIS

    Bons estudos!

  • quanto mais voce responde, mais sabe que seu curso completo nao valeu de nada.

  • Concordo com o Joaci. Já estudei ADM Geral para concursos como TRT, Bacen, MPU e; mano do céu; tanta coisa que eu NUNCA vi. Nada melhor, realmente, que resolver as questões; e digo mais; muitos colegas aqui comentando ajudando mais que os professores.

  • Obrigada, Amanda Tavares!

  • A questão em análise aborda um conceito relacionado ao Processo Decisório ou Teoria das Decisões. Essa Teoria nasceu com Herbert Simon (Teoria Comportamental da Administração) que a utilizou para explicar o comportamento humano nas organizações. Para ele, a teoria comportamental concebe a organização como um sistema de decisões.

    Outro autor que estudou essa temática foi Henry Mintzberg. Mintzberg relata que o gerente possui o papel de decisão e essa atuação está dividida em três famílias: Papéis Interpessoais; Papéis de Decisão; e Papéis de Informação (Maximiano, 2007).

    O primeiro abrange as relações interpessoais dentro e fora da organização; o gerente é visto como símbolo, líder e fator de ligação. O segundo destaca que, para a tomada de decisão, o gerente se envolve com novos empreendimentos, distúrbios, alocação de recursos e negociações com outras organizações. Para tanto, o gerente é visto como empreendedor, visionário, controlador de distúrbios, administrador de recursos e negociador. Por fim, o terceiro está relacionado com a obtenção e transmissão de informações. Nele o gerente é visto como monitor, disseminador e porta-voz da organização.

    Portanto, podemos depreender da análise das alternativas que as letras “A" e “B" apresentam uma característica do gerente no papel interpessoal; as letras “D" e “E" apresentam características do gerente no papel informacional; e a letra “C" apresenta o gerente enquanto tomador de decisão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “C".

    FONTE:
    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

ID
3078496
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A evolução do pensamento em Administração permite instalar um debate acerca da transição de paradigmas organizacionais, ou seja, do paradigma industrial ao paradigma pós-industrial. Considere:


I. Da organização voltada aos recursos para uma organização voltada à demanda.

II. De um regime que elimina as tarefas delimitadas para um regime com alto grau de especialização de tarefas.

III. De um modelo baseado em economia de escopo para um modelo estritamente baseado em economia de escala.

IV. Da organização vertical do trabalho para uma organização horizontal do trabalho.

V. Da ênfase na redução da responsabilidade do trabalhador para uma ênfase na corresponsabilidade do trabalhador.


São consideradas transições entre esses dois paradigmas o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • As que me parecem mais óbvias são a IV e a V, que realmente representam uma transição do paradigma industrial ao pós-industrial.

    A I a gente repara que também representa se tiver calma de ler umas 2 ou 3 vezes.

    A II e a III podem ser facilmente eliminadas, já que alta especialização era característica básica do modelo industrial.

  • A questão em análise exige do candidato uma visão sistêmica da evolução da gestão ao longo do tempo. Assim, para respondermos, iremos analisar cada uma das alternativas.

    I – Com a evolução do pensamento moderno de administração, a ênfase da gestão muda dos recursos organizacionais para às necessidades do cliente, do consumidor, ou seja, para a demanda.

    II - O alto grau de especialização de tarefas é uma característica da escola da Administração Cientifica de Taylor. Atualmente, a gestão vê as tarefas como um sistema interdependente e multidisciplinar.  

    III – Atualmente o modelo econômico é baseado nas necessidades do cliente, e não na economia de escala. A economia de escala é característica da Teoria Clássica de Fayol.

    IV - Da organização vertical do trabalho para uma organização horizontal do trabalho. Atualmente, as estruturas organizacionais tendem a uma maior agilidade e respostas às demandas dos clientes. Com isso, uma estrutura horizontal possibilita velocidade na tomada de decisão.

    V - Da ênfase na redução da responsabilidade do trabalhador para uma ênfase na corresponsabilidade do trabalhador. Com o amadurecimento dos empregados e dos gestores, os trabalhos tendem a serem desenvolvidos por equipes, as quais possuem como característica a busca por um objetivo comum e um maior senso de pertencimento.

    Em face do exposto, podemos afirmar que os itens corretos são: I, IV e V. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “A".
  • Questão daquelas que dá gosto de ver. Exige não apenas a memorização das características das abordagens administrativas, mas também uma visão mais analítica e crítica.

    Ao pedir que o candidato avalie a transição do paradigma industrial ao pós-industrial o que a questão pede é uma análise comparativa entre as primeiras teorias da administração (paradigma industrial) e as teorias mais modernas (paradigma pós-industrial). Vamos analisar cada um dos itens:

    I. Correto. Enquanto as primeiras teorias estavam focadas no ambiente interno (organizar tarefas, definir métodos, definir estrutura organizacional), as teorias mais modernas estão focadas na inter-relação da organização com o ambiente externo, ou seja, focada naquilo que o ambiente (clientes, fornecedores, governo) espera da organização.

    II. Errado. Um alto grau de especialização de tarefas é típico do paradigma industrial (primeiras teorias de Administração).

    III. Errado. A afirmação faz uma inversão. Dentro do paradigma industrial temos a preocupação com a geração de economia em escala. Dentro do paradigma industrial temos a preocupação em atender as demandas dos clientes de forma mais personalizada, adota-se, dessa forma, técnicas como: segmentação de mercado, atuação em nicho, etc. De modo, que

    Gabarito: A

  • Essa matéria não é de Deus, quanto mais estuda , mais erra. Aff Mas não vamos desistir , quer dizer , vamos sim, mas depois que alcançarmos nossos objetivos

ID
3078499
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Na maioria dos casos, os processos diferem entre si no que tange às características técnicas, pois diferentes produtos e serviços exigem diferentes habilidades e tecnologias para produzi-los. Por outro lado, os processos também diferem em termos da natureza da demanda de seus produtos e serviços. NÃO é dimensão preconizada por esta última:

Alternativas
Comentários
  • "Nível de sofisticação dos bens de produção", está relacionado a características técnicas.

  • As diferenças técnicas entre os processos estão relacionadas às habilidades e tecnologias empregadas em cada um deles.

    A questão trata da diferença da natureza (finalidade) da demanda de seus produtos ou serviços. Neste contexto, quatro característica da demanda tem efeito significativo sobre como os processos precisam ser gerenciados. Trata-se dos "4 Vs de processos":

    - Volume

    - Variedade

    - Variação

    - Visibilidade

    Este detalhes não estão explícitos no guia CBOK.

    Fonte: Gerenciamento de Operações e de Processos - 2ed: Princípios e práticas de impacto estratégico, Cap. 1, página 47.

  • 4 Vs de processos: Volume; Variedade; Variação; Visibilidade


ID
3078502
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A experiência de Hawthorne contribuiu de forma significativa com os pressupostos básicos da Abordagem Humanista na Administração. Sobre alguns destes pressupostos, considere:


I. Embora o papel da integração grupal exerça forte influência no bem-estar psicoemocional dos trabalhadores, o indivíduo que por ventura desvie das normas grupais não sofre punição social ou moral dos demais colegas de trabalho.

II. A motivação econômica passa a ser secundária na determinação do rendimento do trabalhador, prioriza-se a necessidade de reconhecimento e aprovação social.

III. O nível de motivação do trabalhador, assim como o nível de produção, está relacionado ao conteúdo do trabalho, quanto mais elementar e recorrente for o conteúdo do trabalho, mais estabilidade e incentivos ao trabalhador ele proporciona.

IV. Embora condicionada à situação e ao padrão de liderança adotado, a participação de cada um dos trabalhadores no processo decisório é fundamental, pois estimula a iniciativa dos funcionários e aumenta a produtividade empresarial.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    I. Embora o papel da integração grupal exerça forte influência no bem-estar psicoemocional dos trabalhadores, o indivíduo que por ventura desvie das normas grupais não sofre punição social ou moral dos demais colegas de trabalho.

    (ERRADO), pois na teoria das relações humanas volta-se o foco para os grupos informais que existem dentro da empresa que não são relacionados ao cargo ou função, logo, um desvio as normas grupais (informais) decorrerá em alguma punição social ou moral dos demais colegas de trabalho.

    II. A motivação econômica passa a ser secundária na determinação do rendimento do trabalhador, prioriza-se a necessidade de reconhecimento e aprovação social. (CERTO)

    III. O nível de motivação do trabalhador, assim como o nível de produção, está relacionado ao conteúdo do trabalho, quanto mais elementar e recorrente for o conteúdo do trabalho, mais estabilidade e incentivos ao trabalhador ele proporciona. (ERRADO), pois a teoria citada fala que o que afeta a produtividade é a integração social do trabalhador, sua integração com o grupo.

    IV. Embora condicionada à situação e ao padrão de liderança adotado, a participação de cada um dos trabalhadores no processo decisório é fundamental, pois estimula a iniciativa dos funcionários e aumenta a produtividade empresarial. (CERTO)

    BONS ESTUDOS.

  • ALAP,VAMOS PRA CIMA!!

  • Sobre a III elementar e recorrente deixam o trabalhador desmotivado porque se torna algo rotineiro beirando ao automático. Quanto mais enriquecido for o trabalho a ser desenvolvido mais motivação acarretará.

  • Só fiquei na dúvida na alternativa IV pq fala de participação do trabalhador no processo decisório
  • A Teoria das Relações Humanas ou Abordagem Humanística da Administração é uma das teorias que compões a evolução das Escolas da Administração. A Teoria das Relações Humanas tem como seu maior expoente Elton Mayo (1880 – 1949). Essa Teoria foi desenvolvida nos Estados Unidos em oposição à Teoria Clássica de Henri Fayol.

    A Teoria das Relações Humanas possui um foco nas pessoas e na busca da humanização e da democratização da Administração. Para essa teoria, as relações humanas e os aspectos emocionais são influenciadores do processo produtivo e possuem uma relação direta com a eficiência do trabalhador, com a autonomia e o controle dos cargos (RIBAS, 2015).

    A questão em análise levanta o assunto da experiência de Hawthorne, o que foi isso? Essa experiência foi realizada nos Estados Unidos, em 1927, em uma fábrica da Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne. A sua finalidade era “determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários medida pela produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo e, estendeu-se à fadiga, acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal" (RIBAS, 2015).

    Com isso, quais foram as conclusões da experiência de Hawthorne (RIBAS, 2015):
    - O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais;
    - Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros de grupos;
    - Para a Teoria das Relações Humanas, a motivação econômica é secundária na determinação do rendimento do trabalhador. Para ela, as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e participação nas atividades dos grupos sociais nos quais convivem. Daí o conceito de homem social;
    - Concentração nos aspectos informais da organização como grupos informais, comportamento social dos empregados, crenças, atitudes, expectativas, motivações etc;
    - As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos;
    - A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho. Trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes afetando negativamente a atitude do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência.

    Na oportunidade, cabe destacar que os pesquisadores, à época, não encontraram correlação direta entre iluminação e produção, porém, perceberam que uma variável difícil de ser isolada, a psicológica, produzia desapontamentos nos empregados.

    Em face do exposto e segundo apresentado pela questão, podemos concluir que:

    I. Caso algum indivíduo desvie das normas grupais ele poderá sofre preconceitos e “punição" social ou moral dos demais colegas de trabalho; (item errado)

    II. A motivação econômica passa a ser secundária na determinação do rendimento do trabalhador, prioriza-se a necessidade de reconhecimento e aprovação social; (perfeito, item certo)

    III. O nível de motivação e de produção do trabalhador está relacionado às necessidades de reconhecimento, de aprovação social e participação nas atividades dos grupos sociais nos quais convivem; (item errado)

    IV. Embora condicionada à situação e ao padrão de liderança adotado, a participação de cada um dos trabalhadores no processo decisório é fundamental, pois estimula a iniciativa dos funcionários e aumenta a produtividade empresarial (perfeito, item certo).

    Portanto, podemos afirmar que os itens II e IV estão corretos. Com isso, o gabarito da questão é a letra “D".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTE:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • A III está errada porque não há maior motivação por ter trabalho mais elementar e recorrente.

    A I está errada. Basta trocar "não sofre" por "pode sofrer" e a afirmativa estará correta.

    Por exclusão II e IV são as corretas.

  • I. O trabalhador sofre sanções sociais pelos demais integrantes do grupo

    II. CERTO

    III. Quanto mais RECORRENTE/SIMPLES/REPETITIVO/MONÓTONO/MAÇANTE for o trabalho, mais reduz sua eficiência e satisfação.

    IV. CERTO

    Gabarito: D


ID
3078505
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria sobre Estilos de Liderança foca no estilo de comportamento dos líderes em relação aos seus subordinados. Nesse contexto, o líder democrático

Alternativas
Comentários
  • procura ser um membro normal do grupo e limita-se aos fatos nas críticas e nos elogios, de forma objetiva

  •  Abordagens de Liderança de Lewin

    1. Autocrático: líder rígido e centralização de decisões.

    2. Democrático: líder delega atribuições. Podendo ser:

    - Consultivo: líder decide.

    - Participativo: grupo decide.

    3. Liberal: líder apenas responde dúvidas e fornece os recursos necessários.

    Fonte: Comentário da colega Kelly na Q1022314

  • limita-se?

  • Gabarito: D

  • A e B = lider laissez-faire/Liberal

    C = Com certeza não é o lider democrático, agora, qual seria...

    E = Centralização é caracteristica do líder autoritário.

    D = Correto, trata-se do lider Democrático no formato Participativo, em que o líder apenas dá as diretrizes e não decide, a decisão é tomada pelo grupo.

  • Segundo RIBAS (2015, apud HERSEY e BLANCHARD, 1986), liderança “é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para realização de um objetivo, em determinada situação". Além disso, segundo ROBBINS (2005), liderança é a “capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos".

    A questão em análise aborda aspectos dos estilos de liderança. Esses estilos foram estudados principalmente por Kurt Lewin. Segundo esse autor, existem três tipos marcantes de liderança:

    Liderança Autoritária ou Autocrática ou Diretiva – Estilo de líder orientado para tarefas; centraliza a autoridade, decide e comunica aos subordinados.

    Liderança Democrática ou Participativa – Líder orientado para pessoas; compartilha sua autoridade com a equipe para a tomada de decisão.

    Liderança Liberal ou Permissiva ou Laissez Faire – Líder orientado para resultados; delega e descentraliza sua autoridade para a equipe, o líder possui mínima participação no processo decisório; liderança centrada nos liderados.

    Após essa explicação, podemos concluir que:
    Letra “A": características do líder liberal;
    Letra “B": características do líder liberal; 
    Letra “C": características do líder autoritário; 
    Letra “D": líder democrático, é o gabarito da questão. 
    Letra “E": mistura a liderança diretiva (quando estabelece diretriz) com a liberal (quando deixa o grupo tomar suas próprias decisões).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTE:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • Liderança democrática

    O líder procura ser um membro normal do grupo, sem encarregar-se muito de tarefas. O lider é '' objetivo' e limita-se aos '' fatos'' e em suas críticas e elogios.

    Referencia: Administração Geral e Pública . Giovanna Carranza , 2017.

  • Gabarito: D

    A questão cobra conhecimentos sobre os estilos clássicos de liderança de Lewin. Cada estilo é adequado para um contexto.

    1) Autocrático: líder decide, centralizador, é dominador e não permite participação dos membros da equipe;

    2) Democrático: o líder estimula a participação e a comunicação é franca e cordial entre líder e liderados;

    a) Consultivo: escuta a equipe e depois decide;

    b) Participativo: A decisão é feita em conjunto.

    3) Liberal: os liderados têm liberdade total, delega tudo para a equipe, o líder pouco participa. Funciona quando a equipe é autogerenciável.

    @adm.semduvida


ID
3078508
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Uma Superintendência de determinado órgão público planeja contratar uma palestra com o objetivo de educação continuada para o seu grupo de servidores. Já se sabe que a despesa total com o palestrante é de R$ 12.000,00 e que o preço médio de mercado, matrícula por pessoa, para assistir a esta palestra é de R$ 180,00. Sabe-se também que o custo por servidor para participar desta palestra é de R$ 60,00. Posto que o número de participantes em programas de desenvolvimento é um importante indicador de desempenho para o órgão, o volume do ponto de equilíbrio para este evento é de

Alternativas

ID
3078511
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O ambiente contemporâneo no qual as organizações estão inseridas impele que seus líderes sejam capazes de encarar, simultaneamente, complexos interesses dos mais diversos stakeholders. Os quadros abaixo apresentam as variáveis do ambiente e as competências demandadas aos líderes contemporâneos:

Coluna Variáveis ambientais
I Transformações contínuas nos modelos de negócios
II Demanda por inovação
III Uso intenso de conhecimento
IV Gestão em rede


Coluna Competências
a Flexibilidade e tolerância ao erro
b Capacidade de aprendizagem para transformar recursos e desenvolver negócios
c Empreendedorismo para identificar oportunidades
d Atuação horizontal


A correlação correta entre as colunas é:

Alternativas
Comentários
  • I-c − II-a − III-b − IV-d

  • Gab. Letra E

  • Loucura, faz mais sentido ser a C!

    Administração é literalmente outro mundo...

  • não é C? KKKKK

  • I-c − Transformações contínuas nos modelos de negócios: Precisa-se de uma mente empreendedora para que se busque transformações contínuas, visto que hoje em dia o significado de empreendedorismo muito está conectado a um modelo progressivo e não conservador ou estático.

    II-a −Flexibilidade e tolerância ao erro: A tolerância ao erro é necessária diante de um futuro incerto trazido pela constante demanda por inovação.

    III-b − Uso intenso de conhecimento: O gestor e os stakeholders têm que serem capazes de usar seu "CHA" para transformar recursos e desenvolver os negócios.

    IV-d.- Atuação horizontal: Conexão em rede entre os colaboradores, de forma que as pessoas estejam num mesmo patamar e não em uma organização hierarquizada.

    Fonte: Minha faculdade e pós em design (esses conceitos são descritos de formas diferentes em vários livros, mas, realmente, administração é complicado.

  • O pior de tudo é responder hoje e acertar, na semana seguinte voltar a responder e errar

    hehehehe Difícil de fixar esse negócio

  • O pior de tudo é responder hoje e acertar, na semana seguinte voltar a responder e errar

    hehehehe Difícil de fixar esse negócio

  • Quando se fala em inovação, está implícita a flexiblidade e tolerância ao erro. II-a

  • A escola do empreendedorismo prediz que essa está ligada à inovação, logo o gabarito, sem dúvida é a C, mas como o examinador se embananou, preferiu engolir sua sensata ignorância por conta das chuvas de recursos.

  • ORGANIZANDO:

    .

    I Transformações contínuas nos modelos de negócios
    c Empreendedorismo para identificar oportunidades
    __________________________________
    II Demanda por inovação
    a Flexibilidade e tolerância ao erro
    __________________________________
    III Uso intenso de conhecimento
    b Capacidade de aprendizagem para transformar recursos e desenvolver negócios
    __________________________________
    IV Gestão em rede
    d Atuação horizontal

  • Administração e suas subjetividades...

  • Segundo RIBAS (2015, apud HERSEY e BLANCHARD, 1986), liderança “é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para realização de um objetivo, em determinada situação". Além disso, segundo ROBBINS (2005), liderança é a “capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos". O líder contemporâneo pode ser o resultado de uma mistura entre a liderança carismática e a liderança transformadora.

    Nesse sentido, emerge um líder herói, visionário, sensível aos obstáculos ambientais e às necessidades dos liderados. O líder apresenta um comportamento não convencional, é assertivo e autoconfiante. Além disso, o líder é negociador, foca em resultado, em recompensas financeiras e materiais, em um acompanhamento sistematizado do ambiente.

    Com isso, podemos entender que as transformações contínuas nos modelos de negócios exigem da gestão uma atitude empreendedora, pois a identificação de oportunidade é fundamental para que a evolução nos negócios ocorra. Assim, inovação é primordial para se diferenciar no mercado concorrencial, porém, essa busca por inovações necessita um maior apetite ao erro e mais flexibilidade nas decisões, pois criar coisas novas que deem resultado exige um risco mais elevado. Para tanto, o conhecimento é fundamental e o seu uso será intensivamente exigido por uma equipe que tenha capacidade de aprendizagem para transformar recursos e desenvolver negócios. Assim, uma organização horizontal das atividades empresariais facilita e contribui para uma atuação em rede e para uma maior celeridade nas decisões, uma vez que, no mundo contemporâneo de hoje, conectividade, agilidade e geração de valor são características essenciais para que o negócio seja bem-sucedido. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “E".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “E".

    FONTE:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • Para mim, seria a letra C.

  • Pois é. Fiquei entre c e e. Escolhi c. Kkk dfc


ID
3078514
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A delegação contempla um esforço recíproco entre gestores e funcionários e está relacionada à motivação e confiança. Ao promover uma cultura de delegação, a organização proporcionará um ambiente mais participativo. Deste modo, a expressão “delegar para cima” simboliza

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    DELEGAR PARA CIMA: Colocar a decisão de suas tarefas, metas e mesmo resolução de problemas nas mãos de seus superiores, por temor do fracasso/ risco envolvido.

    Em algumas oportunidades, gestores assumem a bronca e em prol dos resultados assumem as tarefas e responsabilidades dos membros da equipe, que as assume como se fossem pessoalmente suas.

  • Gestor centralizador geralmente acumula funções e muitas tarefas, por ter uma equipe desqualificada ou por serem preguiçosos. A falta de comprometimento da equipe faz com que o gestor delegue para cima, assumindo todos os riscos.

  • Gabarito: B

  • A questão em análise nos apresenta uma prática recorrente nas organizações modernas, a delegação. A delegação é uma forma de distribuir atribuições aos subordinados para que eles contribuam mais com as competências do gestor. Essa forma de trabalho, caso o subordinado possua maturidade administrativa, pode gerar motivação e estimular cada vez mais a participação desses subordinados no processo decisório.

    Porém, haverá situações em que o subordinado não possui maturidade para receber mais atribuições nem para participar de uma gestão mais dinâmica e participativa. Nessas situações, poderá ocorrer a chamada avocação de competências ou “delegar para cima". Essa avocação caracteriza-se pela retomada de atribuições do subordinado pelo superior hierárquico. Normalmente, essa prática decorre de uma falta de maturidade ou uma aversão ao risco do processo decisório pelo subordinado. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa que mais caracteriza essa prática é a letra “B".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “B".

ID
3078517
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os quadros abaixo apresentam os tipos de equipes que as organizações podem adotar e suas principais características específicas:


Coluna Tipos de equipes

I Equipes de resolução de problemas

II Equipes de projetos

III Equipes de oportunidades

IV Equipes de ligação


Coluna Características

a Promover o lançamento de novos produtos

b Lidar com fusões intempestivas

c Coordenar parcerias e alianças interorganizacionais

d Encarar as mudanças no trabalho ou no modelo de gestão


A correlação correta entre as colunas é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito:C

    I - PROBLEMAS - b) fusões intempestivas

    II - PROJETO - a) novos produtos

    III - OPORTUNIDADE -d) encarar as mudanças

    IV - LIGAÇÃO - c) coordenar parcerias e alianças


ID
3078520
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os Sistemas Integrados de Gestão podem abranger várias normatizações e, embora a NBR ISO 9001 aborde apenas a compatibilidade com a NBR ISO 14001, as instituições responsáveis recomendam a integração com outras normas, dentre elas a OHSAS 18001 e a NBR ISO/IEC 27001. Estas duas últimas referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • 27001 é voltada para segurança da informação sabendo isso já é o suficiente para acertar a questão.

  • Não é suficiente para matar a questão, pois eu desconhecia a outra e errei.

  • Também não conhecia a OHSAS 18001 ...

  • Gestão de riscos é vista na seção 6 da ISO 27001 e detalhada na ISO 27005:2011

  • Conhecendo a 27001 e 27005 daria para matar a questão. Conhecendo apenas a 27001, você já eliminaria as letras A, C e E. Conhecendo a 27001 e 27005, eliminaria a letra D, restando apenas a letra correta, B.


ID
3078523
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre a aplicabilidade do modelo de gerenciamento PDCA, considere:


I. A segunda fase do PDCA envolve o estabelecimento das metas e objetivos que, normalmente, estão vinculados ao planejamento estratégico e representam requisitos do cliente ou parâmetros e características de produtos, serviços ou processos.

II. Ao longo da terceira fase deste modelo de gerenciamento, devem-se coletar dados que serão utilizados na última fase do ciclo.

III. O termo “girar o PDCA” significa obter previsibilidade dos processos, que é alcançada pela conformidade com os padrões, pois quando a melhoria é bem-sucedida adota-se o método planejado como padrão.

IV. O ciclo PDCA pode ser desmembrado em etapas, que são conhecidas como Método de Resolução de Problemas, ou ter o seu conceito de melhoria contínua aplicado à forma de gerenciamento de rotinas na busca de atendimento dos objetivos de cada processo.

V. A penúltima fase do modelo PDCA pode seguir dois caminhos: o primeiro consiste em buscar as causas fundamentais, com o objetivo de prevenir a repetição de efeitos indesejados, e o segundo, em verificar as metas alcançadas de forma satisfatória e padronizar os processos.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A segunda fase do PDCA envolve o estabelecimento das metas e objetivos que, normalmente, estão vinculados ao planejamento estratégico e representam requisitos do cliente ou parâmetros e características de produtos, serviços ou processos. – ERRADA

    Conceito da PRIMEIRA fase (planejar)

    II. Ao longo da terceira fase deste modelo de gerenciamento, devem-se coletar dados que serão utilizados na última fase do ciclo. – ERRADA

    A coleta de dados ocorre na segunda fase (execução)

    III. O termo “girar o PDCA” significa obter previsibilidade dos processos, que é alcançada pela conformidade com os padrões, pois quando a melhoria é bem-sucedida adota-se o método planejado como padrão. - CORRETA

    IV. O ciclo PDCA pode ser desmembrado em etapas, que são conhecidas como Método de Resolução de Problemas, ou ter o seu conceito de melhoria contínua aplicado à forma de gerenciamento de rotinas na busca de atendimento dos objetivos de cada processo. - CORRETA

    V. A penúltima fase do modelo PDCA pode seguir dois caminhos: o primeiro consiste em buscar as causas fundamentais, com o objetivo de prevenir a repetição de efeitos indesejados, e o segundo, em verificar as metas alcançadas de forma satisfatória e padronizar os processos. – ERRADA

    Conceito da última fase (Agir)

    GABARITO: D

  • Só corrigindo o erro de digitação da Ariana

    O Gabarito é a letra C.

  • I. ERRADA!

    A primeira fase do ciclo PDCA (PLAN – Planejar) envolve o estabelecimento das metas e objetivos que, normalmente, estão vinculados ao planejamento estratégico e representam requisitos do cliente ou parâmetros e características de produtos, serviços ou processos (Marshall Junior et al. Gestão da Qualidade e Processos – FGV, 2012).

    A segunda fase do ciclo PDCA (DO – Executar) é a fase de implementação do planejamento. É preciso fornecer educação e treinamento para a execução dos métodos desenvolvidos na fase de planejamento. Ao longo da execução, devem-se coletar os dados que serão utilizados na fase de verificação. Quando o pessoal envolvido na execução vem participando desde a fase de planejamento, o treinamento, em geral, deixa de ser necessário (Marshall Junior et al. Gestão da Qualidade e Processos – FGV, 2012).

     

    II. ERRADA!

    A coleta de dados se faz na segunda fase (DO) e não na terceira (CHECK).

    Os dados são coletados na segunda fase (DO) para serem verificados na terceira fase (CHECK).

    Segunda Fase (DO – executar) é a fase de implementação do planejamento. É preciso fornecer educação e treinamento para a execução dos métodos desenvolvidos na fase de planejamento. Ao longo da execução, devem-se coletar os dados que serão utilizados na fase de verificação. Quando o pessoal envolvido na execução vem participando desde a fase de planejamento, o treinamento, em geral, deixa de ser necessário (Marshall Junior et al. Gestão da Qualidade e Processos – FGV, 2012).

     

    III e IV CORRETAS

     

    V. ERRADA!

    O conceito trazido pela afirmativa V refere-se à fase de nº 4, de acordo com Marshall Junior et al.:

    Quarta fase (ACT – agir corretivamente): Nesta fase, há duas alternativas. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais, a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, no caso de não terem sido alcançadas as metas planejadas. A segunda, em adotar como padrão o planejado na primeira fase, já que as metas planejadas foram alcançadas.

    Sobre a penúltima fase, de acordo com Marshall Junior et al.:

    Terceira fase (CHECK – verificação): É quando, por meio da comparação entre as metas desejadas e os resultados obtidos, verifica-se se o planejado foi consistentemente alcançado. Normalmente, usam-se, para isso, ferramentas de controle e acompanhamento, como cartas de controle, histogramas, folhas de verificação, entre outros. É importante ressaltar que essa comparação deve ser baseada em fatos e dados e não em opiniões ou intuição.

     

    Curta a fanpage: @myraeditora

    Peça para participar do grupo “Myra Materiais Sistematizados para Concursos”:

    https://www.facebook.com/groups/430441811007328/

    No grupo você encontrará essa questão comentada com uma tabela sistematizada sobre o ciclo PDCA para nunca mais errar uma questão sobre essa temática.

    (não consegui inserir a tabela aqui)

  • A aula do professor fala que o item II está correto.

  • GAB C

    a) Plan- Traçar Objetivos e Metas

    b) DO

    c) certo

    d) certo

    e) Action- Ação

  • Plan (planejar

    Do(executar)

    Check(verificar)

    Act(agir)

    GABA c

  • A questão em análise aborda uma ferramenta relacionada ao gerenciamento da qualidade e dos processos organizacionais. Para respondermos à questão, irei, primeiro, explicar o que é esse Ciclo PDCA.

    O Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewart (seu criador) é uma ferramenta de melhoria contínua do Kaizen. O objetivo dessa ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas. As letras PDCA representam, respectivamente: Plan (planejar); Do (fazer); Check (verificar); e Act (agir de forma corretiva).

    As etapas do PDCA serão melhores detalhadas a seguir (Rennó): Plan: essa etapa envolve o planejamento das atividades, das ações e dos métodos necessários para que os objetivos e as metas estabelecidos sejam alcançados; Do: essa etapa envolve a execução das atividades planejadas anteriormente; Check: essa etapa envolve a verificação de atividades ou processos de medição ou avaliação de resultados. Nessa etapa, verifica-se o atingimento dos objetivos estabelecidos no planejamento, suas metas e seus indicadores. Utiliza-se também de uma série de ferramentas da qualidade, como: histogramas, diagrama de Ishikawa; cartas de controle etc; e Act: essa etapa caracteriza-se pela execução da correção no processo/projeto/atividade, caso necessário. Assim, serão observadas as falhas (caso existam) nos processos e se os objetivos foram atingidos, caso contrário, estes devem ser melhorados e as etapas se reiniciam.

    Assim, vamos à resolução da questão:

    I. A segunda fase do PDCA não envolve o estabelecimento das metas e objetivos. Essa é a primeira etapa, o Planejamento.

    II. Ao longo da terceira fase deste modelo de gerenciamento, devem-se coletar dados que serão utilizados na última fase do ciclo. (está errado, pois a coleta de dados é na execução, na segunda fase).

    III. A utilização do PDCA facilita a execução dos processos organizacionais e proporciona melhoria nos resultados, haja vista a utilização de uma metodologia padronizada e de melhoria contínua. Portanto, esse item está correto.

    IV. O ciclo PDCA pode ser desmembrado em etapas, que são conhecidas como Método de Resolução de Problemas, ou ter o seu conceito de melhoria contínua aplicado à forma de gerenciamento de rotinas na busca de atendimento dos objetivos de cada processo. (perfeito, item correto).

    V. A penúltima fase do modelo PDCA pode seguir dois caminhos: o primeiro consiste em buscar as causas fundamentais, com o objetivo de prevenir a repetição de efeitos indesejados, e o segundo, em verificar as metas alcançadas de forma satisfatória e padronizar os processos. (está errado, isso ocorre na última etapa, na ação corretiva)

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “C"

    FONTES:
    Marshall, Isnard Junior. Gestão da Qualidade e Processos. Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2012.
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • De acordo com a questão Q932245 ------ FGV -------- 2018 ----------- AL-RO

    "De acordo com a metodologia do ciclo PDCA, assinale a opção que apresenta um exemplo correto da ação verificar.

    C) Levantar dados sobre a redução do número de acidentes entre os empregados que participam de palestras sobre segurança no trabalho."

    Portanto para a FGV (2018), ao que parece, o levantamento de dados é na 3ª fase do PDCA. Já a FCC entende que é na 2ª fase.

    Essas jurisprudências destoantes de bancas são absurdas.

  • Não tem jeito. A matéria de Administração pública, geral e de pessoas é infinita [considero mais absurda que a Informática], pois depende da banca, do autor do livro, da edição do livro, se é BR ou estrangeiro etc.

    Algumas questões realmente não fazem sentido. Tem que resolver pelo aquilo que eu "realmente sei" e excluindo.

    I - eu exclui, pois a fase "do" significa executar ou "pôr a mão na massa". O que ele descreve se encaixaria melhor na fase "plan". Com isso eu elimino os itens A e B.

    II - confesso que não acertaria sobre esse item. Pulei.

    III - nunca vi o conceito previsibilidade com PDCA. Pulei

    IV - eu sei que PDCA é formado por fases, mas não saberia responder se o nome delas é "Métodos de resolução de problemas". Pulei.

    V - eu exclui, pois no finalzinho ele menciona sobre padronização. Isso acontece na última fase "Act". Padronização e conclusão são típicas dessa fase. Assim eu exclui os itens D e E.

    Gabarito C, por exclusão.


ID
3078526
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre algumas das principais Ferramentas de Gerenciamento da Qualidade, considere:


I. O Diagrama de Ishikawa é elaborado com base no cálculo estatístico do Limite Superior de Controle − LSC, do Limite Inferior de Controle − LIC e da Média − M, para identificar a relação de causa-efeito dos processos.

II. O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, em determinado período de tempo.

III. A Matriz GUT é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificações, normalmente em uma escala de 1 a 5, com o objetivo de elencar prioridades.

IV. A 5W2H é utilizada, principalmente, no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I O Diagrama de Ishikawa é elaborado com base no cálculo estatístico do Limite Superior de Controle − LSC, do Limite Inferior de Controle − LIC e da Média − M, para identificar a relação de causa-efeito dos processos. Errada

     Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de peixe, é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em processos diversos, especialmente na produção industrial.

    Erro da II. O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, em determinado período de tempo.

    Os diagramas de dispersão ou gráficos de dispersão são representações de dados de duas (tipicamente) ou mais variáveis que são organizadas em um gráfico. O gráfico de dispersão utiliza coordenadas cartesianas para exibir valores de um conjunto de dados

    III  A Matriz GUT é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificações, normalmente em uma escala de 1 a 5, com o objetivo de elencar prioridades. Correto

    Matriz Gut - GRAVIDADE - URGÊNCIA E TENDÊNCIA

    IV. A 5W2H é utilizada, principalmente, no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. - CORRETA

  • I. O Diagrama de Ishikawa é elaborado com base no cálculo estatístico do Limite Superior de Controle − LSC, do Limite Inferior de Controle − LIC e da Média − M, para identificar a relação de causa-efeito dos processos.

    (Errada. A questão se refere as Cartas de Controle ou Gráfico de Controle. O Diagrama de Ishikawa por sua vez consiste numa ferramente de identificação das causas dos problemas. Para um dado problema o diagrama investiga as possíveis causas (as espinhas). Originalmente as causas eram investigadas nos 6M's : Mão de Obra, Materiais, Medidas, Meio Ambiente, Máquinas e Métodos.)

    II. O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, em determinado período de tempo.

    (Errada. A questão se refere a ferramenta Histograma. O Diagrama de Dispersão consiste numa ferramente de avaliação no qual são representados graficamente pontos cartesianos de duas ou mais variáveis. A partir da plotagem dos pontos é possível traçar uma curva que apresenta a variação das variáveis)

    III. A Matriz GUT é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificações, normalmente em uma escala de 1 a 5, com o objetivo de elencar prioridades.

    (Certa)

    IV. A 5W2H é utilizada, principalmente, no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores.

    (Certa)

  • Gab. D

    III. A Matriz GUT é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificações, normalmente em uma escala de 1 a 5, com o objetivo de elencar prioridades.

    IV. A 5W2H é utilizada, principalmente, no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores.

  • I. Gráfico de controle/Carta controle

    II. Histograma

  • A questão em análise aborda assuntos relacionados às ferramentas auxiliares ao gerenciamento da qualidade e dos processos organizacionais. Para respondermos à questão, irei explicar cada uma das ferramentas apresentadas nas alternativas.

    I - O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade, desenvolvida por Kaoru Ishikawa na década de 1960, que possibilita entender melhor um processo ou um problema. Nessa metodologia, todo problema tem causas específicas, ou seja, podemos analisar determinadas causas que estão gerando determinados efeitos. Portanto, percebe-se que a alternativa está errada, uma vez que o conceito apresentado se refere ao Gráfico de Controle.

    II. O conceito apresentado pela questão refere-se ao Histograma. Portanto, o item está errado. Porém, o Diagrama de Dispersão ou gráficos de dispersão consiste numa representação num plano cartesiano de variáveis  representadas por pontos.

    III - A Matriz GUT – é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar impactos (FGV, 2012). Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: gravidade (G), urgência (U) e tendência (T). Portanto, a alternativa está correta.

    IV - A Metodologia 5W2H – é uma ferramenta de cunho gerencial que pode ser utilizada no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Ela nos ajuda a definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados a determinada atividade. A sigla 5W2H representa as iniciais das palavras em inglês: why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem), how (como) e howmuch (quanto custa). Portanto, a alternativa está correta.

    Em face do exposto, podemos concluir que as alternativas corretas são a III e a IV. Sendo assim, o gabarito é a letra “D".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTE:
    Marshall, Isnard Junior. Gestão da Qualidade e Processos. Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2012.
  • I. Errado. O Diagrama de Ishikawa é utilizado para identificação das causas dos problemas. A ferramenta que utiliza o conceito de Limite Inferior de Controle – LIC é o Gráfico de controle.

    II. Errado. O Diagrama de dispersão é utilizado para avaliar se existe correlação entre duas variáveis.

    III. Certo. Apresentou uma excelente descrição da Matriz GUT. Trata-se de uma ferramenta para identificação de prioridades.

    IV. Certo. A afirmação descreve corretamente os usos da 5W2H. Trata-se de uma metodologia utilizada, principalmente, para criação de planos de ação, porém pode ser utilizada para mapeamento de processos à medida que permite a identificação dos responsáveis pelas atividades (Who) e detalha o que será feito (What).

    Gabarito: D


ID
3078529
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cada organização possui uma combinação peculiar de recursos, capacidades e competências. A escolha estratégica no âmbito corporativo perpassa pelo mapeamento dos recursos e dos diversos níveis de competências organizacionais. Dentre os níveis de competências organizacionais, o nível de “competências distintivas” caracteriza-se pelas

Alternativas
Comentários
  • competências e atividades que os clientes reconhecem como diferenciadoras de seus concorrentes e que provêm vantagens competitivas.

  • A)capacidades e competências de uma empresa de adaptar suas competências pelo tempo, estando diretamente relacionadas aos recursos importantes para a mudança. ERRADA

    Esse é o conceito de competência dinâmica

    B)competências e atividades que os clientes reconhecem como diferenciadoras de seus concorrentes e que provêm vantagens competitivas.CORRETA

    C)competências e atividades mais elevadas, no nível corporativo, que são chave para a sobrevivência da empresa e centrais para sua estratégia.ERRADA

    Esse é o conceito de competências essenciais

    D)competências e atividades que são valiosas para apoiar o leque das demais competências organizacionais.ERRADA

    Esse é o conceito de competência de suporte

    E)competências e atividades-chave esperadas de cada unidade de negócios da empresa.ERRADA

    Esse é o conceito de competência de unidade de negócio

  • Gab. B

                                                    CLASSIFICAÇÕES DAS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS

    ESSENCIAIS: fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia.
    DISTINTIVAS: reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à organização vantagens competitivas.
    DE UNIDADES DE NEGÓCIO: pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das unidades de negócio.
    DE SUPORTE: atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização.
    DE CAPACIDADE DINÂMICA: condição da organização de adaptar continuamente suas competências às exigências do ambiente.

  • Competências organizacionais

    Essenciais: fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia;

    Distintivas: reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos concorrentes;

    Unidades de negócio: pequeno número de atividades-chave esperadas pela organização das unidades de negócios.

    Suporte: servem de alicerce para outras atividades da organização;

    Capacidade dinâmica: adaptação das competências às exigências do ambiente.

    Gaba "b"

  • A questão em análise aborda assuntos de gestão de pessoas relacionados à gestão por competência. O modelo de gestão por competência é uma prática introduzida na administração pública com o advento da Administração Pública Gerencial. Essa prática iniciada no setor privado tem por finalidade gerir os empregados conforme as competências necessárias para ocupar determinado cargo ou função, os quais são determinados por uma descrição de cargos, que está alinhada com o Planejamento Estratégico organizacional.

    Por competência entendemos: conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao empregado para o desempenho de suas atividades. O Modelo de Gestão por Competência busca alinha as competências presentes nos empregados às necessidades presentes e futuras da organização, as quais estão previstas no Planejamento Estratégico. Segundo Fleury e Fleury (2004), essas competências se dividem em: essenciais, distintivas, de unidade de negócio, competência de suporte, e capacidades dinâmicas.

    Para a FCC e segundo Ribas (2015), essas competências podem ser caracterizadas como:
    Essenciais – nível corporativo, chave para a sobrevivência da empresa no mercado e implantação da estratégia corporativa;
    Distintivas – provêm vantagem competitiva, são reconhecidas como diferenciadoras pelas clientes;
    De unidade de negócio – pequenas atividades-chave esperadas das unidades de negócio, assemelham-se às competências funcionais;
    Competência de suporte – são atividades que apoiam as demais competências da organização;
    Capacidades dinâmicas – capacidade de adaptação das competências atuais às demandas do ambiente em que a empresa está inserida.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa que se enquadra perfeitamente na explicação acima é a letra “B".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “B".

    FONTES:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
    FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Alinhando Estratégia e Competêncial. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, jan/mar. 2004, v. 44, n.1.
  • nunca estudei isso mas acertei associando a palavra distintiva com diferencial.
  • São essas competências que te distavam no mercado , sendo um fator Preponderante pra vc se destacar , são competências “ exclusivas “

ID
3078532
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das premissas básicas da hierarquia das necessidades propostas por Maslow diz respeito ao fato de que, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, gerando oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar. Desta forma, quando as necessidades de amor e afeição são satisfeitas, o indivíduo manifesta a necessidade de

Alternativas
Comentários
  • Gab.E

    As necessidades que formam a pirâmide de Maslow são as seguintes:

    1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

    No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

    5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle.

    No trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas decisões, autonomia etc.

  • Letra E.

    Usaram palavras sinônimas, mas vamos lá:

    "...quando as necessidades de amor e afeição são satisfeitas (N. SOCIAIS), o indivíduo manifesta a necessidade de": aprovação social (= N. DE ESTIMA = reconhecimento/status/autoestima).

    Exemplificando:

    "Quero ser mãe" ..................................... Nec. Social

    "quero ser vista como uma boa mãe".......Nec. Estima

  • E✅

    Um exemplo bem didático que vi nas aulas da Giovanna Carranza:

    Ser amado - necessidade social

    Se sentir amado- necessidade de estima

    Ter amigos- necessidade social

    Ser reconhecido como um bom amigo- necessidade de estima

    Ter filhos- necessidade social

    Ser reconhecido como um bom pai necessidade de estima

    Todo reconhecimento é necessidade de estima.

  • Gabarito: E

  • Depois de amor e afeição (social) vem a estima. Gabarito: E.

  • Segundo RIBAS (2015), motivação é “um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamento". Ademais, caracteriza-se como um processo psicológico (intrínseco) que causa um despertar para a ação (candidato, observar que este conceito é mais cobrado nas provas da Fundação Carlos Chagas).

    Nesse contexto, antes de respondermos à questão em análise, cabe uma breve apresentação da teoria motivacional de Maslow. Ele desenvolveu uma teoria chamada de Teoria da Hierarquia das Necessidades. Segundo essa Teoria, o indivíduo não vai se sentir estimulado a suprir uma necessidade se a necessidade anterior não for satisfeita. Maslow apresenta uma pirâmide para representar essas necessidades, começando pela base, são as necessidades: fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização.

    Em face do exposto, Maslow considera as necessidades de amor e afeição como necessidade sociais do indivíduo. Após as necessidades sociais, surgem as necessidades de estima. Estima, para Maslow, é a necessidade de o indivíduo se valorizar e de ser reconhecido pela sociedade. Portanto, podemos afirmar que: sucesso na profissão, autorrealização e prazer no trabalho está relacionado à necessidade de autorrealização; estabilidade à necessidade de segurança; e aprovação social à necessidade de estima. Com isso, podemos concluir que a alternativa correta é a letra “E".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “E".

    FONTE:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • Gabarito: E

    A questão cobra conhecimentos a respeito da Teoria da Motivação de Maslow - Hierarquia das Necessidades Humanas. De acordo com o autor, essas necessidades são classificadas hierarquicamente em 5 níveis, como em uma pirâmide.

    Na base estão as necessidades fisiológicas: comida, descanso, saúde;

    Em seguida estão as necessidades de segurança: estabilidade laboral e proteção contra perigos;

    As necessidades sociais ou de pertencimento: referem-se ao sentimento de ser incluído em um grupo, ter família e amigos;

    Necessidades de estima: reconhecimento profissional e pessoal;

    No topo da pirâmide estão as necessidades de autorrealização: desenvolvimento de habilidades e aprendizado.

    @adm.semduvida

  • Aprovação social = estima?
  • aprovação social = estima.

  • Na pirâmide de Maslow Existe uma hierarquia entre as necessidades, isto é, existem necessidades mais prementes (urgentes) do que outras. Outro ponto importante é que uma necessidade satisfeita substancialmente, não é mais motivadora. Assim, quando uma dessas necessidades se torna substancialmente satisfeita, a próxima passa a ser dominante e a explicar o comportamento humano.

     

    “quando as necessidades de amor e afeição são satisfeitas, o indivíduo manifesta a necessidade de”

    Necessidades de amor e afeição são sociais. São necessidades relacionadas com a vida associativa do indivíduo junto a outras pessoas. Revelam-se na busca por associação, participação, amizade e aceitação por parte dos colegas, troca de amizade, afeto e amor. Após satisfazer as necessidades sociais, vamos buscar satisfazer as necessidades de estima. Assim, vamos analisar as alternativas para encontrar um exemplo de necessidade de estima:

    Alternativa A. Errado. O sucesso no trabalho corresponde a uma necessidade de autorrealização. As necessidades de autorrealização são as mais elevadas e se encontram no topo da hierarquia. Essas necessidades relacionam-se com a busca por realizar o próprio potencial e se desenvolver continuamente ao longo da vida.

    Alternativa B. Errado. Estabilidade corresponde a necessidade de segurança. Essas necessidades levam o indivíduo a proteger-se de qualquer perigo real ou imaginário, físico ou abstrato. A busca de proteção contra a ameaça ou privação, fuga ao perigo, busca de um mundo ordenado e previsível são manifestações típicas dessas necessidades.

    Alternativa C. Errado. Autorrealização é uma das necessidades e está no topo da hierarquia.

    Alternativa D. Errado. O prazer no trabalho é um exemplo polêmico. Os principais livros de Administração (Robbins, Idalberto Chiavenato, Djalma de Oliveira, Maximiano) não trazem a classificação desse exemplo, por isso devemos tentar classificá-lo a partir de outros exemplos. Uma possibilidade é classificá-lo como necessidade social, se interpretarmos prazer no trabalho como um ambiente de trabalho amistoso e uma chefia agradável. Outra possibilidade, a meu ver mais adequada, seria interpretar prazer no trabalho como realização profissional e, assim, classificá-lo como uma necessidade de autorrealização.

    mais complicado de enquadrarmos na classificação de Maslow, pois não consta nos livros de Administração exatamente esse termo. Podemos classificá-lo como uma necessidade social, se enten está associado a necessidade social.

    Alternativa E. Certo. As necessidades de estima podem ser subdivididas em dois grupos: a) necessidades de autoestima, tais como: autoconfiança, autoconceito (percepção de valor que a pessoa dá para si); b) necessidades ligadas à reputação, tais como status, reconhecimento e prestígio. A frustração das necessidades de estimo podem produzir sentimentos de inferioridade, fraqueza, desamparo, etc.

  • UM LIXO DE QUESTÃO DESDE QUANDO APROVAÇÃO SOCIAL É SINONIMO DE ESTIMA?


ID
3078535
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para proporcionar continuamente a motivação no trabalho, a Teoria dos dois Fatores de Herzberg propõe o

Alternativas
Comentários
  • Fatores Motivacionais - Intrínsecos: São chamados de fatores "satisfacientes", pois se atendidos levam à satisfação com trabalho realizado, mas, se não atendidos, não leva à insatisfação, mas à falta de entusiasmo, à apatia e à perda de sentido do trabalho. Exemplo: Enriquecimento de tarefas; Possibilidade de crescimento...

  • Segundo a teoria Bi-fatorial ou de dois fatores de Herzberg, existem fatores que levam a satisfação e existem fatores que se não atendidos levam a insatisfação.

    Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade. Herzberg disse que quando estes fatores motivacionais não existem, as pessoas são neutras em relação à motivação (não ficam motivadas nem desmotivadas). Mas quando estes fatores estão presentes geram um alto nível de motivação no profissional.

    Os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram satisfação se forem positivos. Dentre estes fatores estão relacionados: condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e supervisão.

    Enriquecimento de cargo, em suma, se caracteriza pelo aumento do conteúdo do cargo do funcionário, com ampliação das atividades desenvolvidas pelo mesmo e da responsabilidade atribuída àquele cargo. Logo, percebemos que o Enriquecimento de Cargo consiste num fator Motivacional.

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • Os Fatores Motivacionais operam no sentido positivo, tendendo a aumentar a produtividade e os resultados, trazendo motivação no longo prazo.

    Os Fatores Higiênicos produzem motivação no curto prazo e tendem a atuar no sentido de impedir situações negativas.

  • E eis que eu cai na pegadinha! ;x

    Fatores Motivacionais (Influenciam a satisfação)

    •crescimento pessoal

    •Conteúdo do cargo (enriquecimento das tarefas)

    •Exercício da responsabilidade

    •Reconhecimento

    •Realização

    Fatores Higiênicos (Influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativo)

    •Salários

    •Relacionamentos Pessoais

    •Condições de trabalho

    •Supervisores

    •Segurança

    •Políticas da empresa

    GABA "a''

  • Segundo RIBAS (2015), motivação é “um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamento". A questão em análise trata especificamente sobre a Teoria Motivacional de Herzberg ou Teoria dos Dois Fatores ou Bifatorial. Essa Teoria proposta por Frederick Irving Herzberg, nos mostra que existem dois fatores, um interno ou motivacional e outro externo ou higiênico, que impactam na motivação e na satisfação das pessoas.

    Os fatores internos estão relacionados ao conteúdo do trabalho exercido, como: aprendizado, reconhecimento, promoção, desafios. Já os fatores externos estão relacionados ao ambiente em que esse trabalho ocorre, como: benefícios, salário, relacionamentos, condições de trabalho, políticas etc.

    Após essa breve explicação e a partir da análise da questão, podemos perceber que os fatores motivacionais se relacionam com o conteúdo do trabalho exercido, ou seja, com o aprendizado, novos conhecimentos, com os desafios intelectuais, com a expectativa de que o trabalho seja desafiador intelectualmente, com o enriquecimento das atividades realizadas. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “A".

    FONTE:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • GAB. A

    Segundo Rennó (2015):

    "Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade."

    Nesse caso, o enriquecimento de tarefas está relacionado diretamente com a motivação das pessoas.

    OBS: Nem DINHEIRO e nem PESSOAS são fatores motivacionais...

  • A teoria de Herzberg tem sido criticada por não considerar as diferenças individuais na motivação, trabalhando os dados de forma agregada. Outra crítica reside na simplificada relação presumida entre satisfação e produtividade. A pesquisa tentou medir a satisfação, a qual não implica sempre maior produtividade. Contudo, essa teoria influenciou, em boa medida, a prática administrativa e refletiu-se em programas de enriquecimento do trabalho.

    Labuta nossa de cada dia.

  • Dentro da teoria dos dois fatores, temos como fatores motivacionais aspectos relacionados ao mais alto nível de autorrealização do indivíduo, tais como o reconhecimento, a possibilidade de crescimento pessoal, o conteúdo (atribuições) do trabalho e o exercício da responsabilidade. Em geral, são fatores intrínsecos.

    A motivação ocorrerá apenas se estiverem presentes alguns desses fatores. E se eles não estiverem presentes? Teríamos desmotivação?

    Errado! Teríamos neutralidade, ou seja, a ausência de fatores motivacionais não gera desmotivação, gera apenas uma indiferença pelo empregado.

    Por outro lado, aspectos como salários, condições de trabalho, estilo de supervisão, segurança, relacionamentos pessoais no trabalho e políticas da empresa seriam fatores higiênicos. Fatores higiênicos são aqueles que se relacionam como a insatisfação no trabalho. Quando ausentes geram insatisfação, porém caso estejam presentes não geram motivação.

    O enunciado descreve:” para proporcionar continuamente a motivação no trabalho (fator motivacional presente). A única alternativa que apresenta um aspecto motivacional (intrínseco) é a letra A.

    O enriquecimento do trabalho consiste em modificar o conteúdo do trabalho, o que significa, na prática, aumentar a responsabilidade do emprego, o que, segundo a teoria dos dois fatores, é um aspecto motivacional.

    Coaching, trabalho em equipes, programas de mentoria e rodízio de papéis não atuam diretamente na modificação de aspectos intrínsecos do trabalho, por isso não representam a melhor alternativa.

    Vale destacar, no entanto, que o Coaching e o rodízio de papéis podem ser utilizados dentro de um programa que estimule o crescimento profissional (fator motivacional). Ou seja, a depender do contexto, podem afetar aspecto motivacional. Portanto, acredito que a questão possa suscitar dúvidas em muitos candidatos. 

    Em questões dúbias, procure a alternativa “blindada” a polêmicas, isto é, aquela que indiscutivelmente está correta. Nessa questão, a melhor alternativa é o enriquecimento de cargo, pois ele modifica o conteúdo do cargo, que é a expressão utilizada nos livros de administração ao exemplificar os aspectos motivacionais. Em outras palavras, sempre que existir mais de uma alternativa plausível procure aquela que mais se aproxima do termo utilizado no pdf/livro. 

    Gabarito: A


ID
3078538
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os quadros abaixo apresentam a tipologia de estratégias empresariais desenvolvidas por Miles e Snow e as orientações à Gestão de Pessoas:  


Coluna      Tipologia de estratégias empresariais 

     I                    Analisadora 

     II                   Defensora 

    III                   Reativa 

    IV                   Prospectiva 


Coluna         Orientação para gestão de pessoas

     a          Contínuo recrutamento de profissionais criativos, independentes e especializados; produção de novas ideias. 

     b          Foco na redução de custos; limitação do recrutamento; evita perda de especialistas

     c          Estimula a lealdade e o engajamento em função dos princípios organizacionais. 

     d         Forma pessoas dispostas a um risco moderado, empenhadas em buscar novas experiências e com alto nível de lealdade.  


A correlação correta entre as colunas está em: 

Alternativas
Comentários
  • Letra E) I-d − II-c − III-b − IV-a.

    Miles et al. (1978) desenvolveram a conceituação e segregação das tipologias estratégicas, que foram separadas em: defensora, prospectora, analisadora e reativa. Assim, empresas que adotam a estratégia defensora primam pela eficiência e possuem estreito domínio de produto e mercado. A empresa com característica prospectora, busca novos mercados e inova nos produtos e processos. A empresa analisadora é caracterizada pelo uso de uma abordagem híbrida e equilíbrio entre as estratégias defensora e prospectora. Por fim, a empresa reativa é aquela que reage impulsivamente aos eventos e ocorrências do ambiente de negócios (GIMENEZ et al., 1999).

  • Letra E - I-d − II-c − III-b − IV-a.

    Estratégia Defensiva - Caracterizada por um estreito domínio de produto-mercado, são organizações muito eficientes na sua área e raramente precisa de grandes ajustes em sua tecnologia, estrutura ou método de operação.

    Estratégia Prospectora - Aplicadas nas organizações que continuamente procuram por oportunidades no mercado, inovação de produtos e processos, devido a isso, essas organizações não são completamente eficientes.

    Estratégia Analítica - Adotadas por organizações que operam em dois tipos de domínio produto-mercado, um relativamente estável e outro em mudança. Pode ser vista como híbrido das estratégias defensiva e prospectora.

    Estratégia Reativa - Utilizada pelas organizações em que os administradores freqüentemente percebem mudança e incerteza ocorrendo em seu ambiente organizacional, mas são incapazes de responder efetivamente a isso. Nessa organização falta uma consistente relação entre a estratégia-estrutura.

    Fonte: http://estrategiaemorganizacoes.blogspot.com/2012/09/estrategia-sob-perspectiva-de-miles-e.html


ID
3078541
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em uma situação hipotética, o superintendente de Recursos Humanos da Secretaria de Gestão e Planejamento do Estado solicitou à própria equipe que fosse criado um banco de identificação de talentos. Em um primeiro momento, a equipe optou por descartar o método de entrevistas pessoais como estratégia para identificar o potencial dos funcionários da instituição, porque tal método

Alternativas
Comentários
  • Uma das desvantagens da entrevista é porque é uma técnica altamente subjetiva e forte margem de erro e variação.

  • Ter um banco de talento disponibiliza variadas experiências/talentos profissionais e a entrevista pessoal restringe apenas às concepções do avaliador. O avaliador vai selecionar aquele que ELE acredita ser capaz de suprir o que a Instituição procura, já o banco de talento generaliza. GAB D


ID
3078544
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O projeto de trabalho apoia-se na quantidade de autoridade e de responsabilidade delegada a um funcionário, mediante uma estrutura organizacional descentralizada ou centralizada. A abordagem ao projeto de trabalho “mecanicista” possui como uma de suas principais desvantagens a menor satisfação no trabalho. Tal desvantagem também pode ser apontada na abordagem ao projeto de trabalho:

Alternativas
Comentários
  • pense!

    quando a banca nao quer escrever para o candidato entender.... vai p cota

  • Mais uma questão sem sentido que nem o examinador acertaria.

  • GABA LETRA C,

    Pessoas, a questão é simples e a sua resposta já consta no enunciado dela. Quando se fala em "macanicismo", estamos falando da abordagem da Administração clássica, onde o trabalho especializado era a regra de ouro, ou seja, uma linha de montagem era desmembrada em várias etapas, fazendo com que o trabalho ficasse desgastante e "mecânico" por quem o desempenhava. Então, a única letra que faz correlação com este tipo de pensamento é a letra C.

    Abraços e bons estudos!

  • Quando no enunciado fala sobre "a menor satisfação no trabalho", me fez entender que se referia ao fator motivacional. Vai entender cabeça de examinador!!!!!!

    LETRA C

  • Marquei "estrutural" pelo fato de achar que se tratava de burocracia.

  • Carlos Felipe fui no mesmo pensamento que você. Olha o que diz a burocracia mecanizada:

    Essa configuração e muito comum em grandes indústrias que têm tecnologia de produção em massa. Existe uma grande padronização dos processos de trabalho, que é repetitivo e especializado para possibilitar a utilização e o treinamento de uma massa de trabalhadores desqualificada. Portanto essa configuração é baseada na burocracia weberiana, com sua formalidade, padronização e especialização do trabalho. Como existe uma grande padronização, a tecno estrutura é bastante importante nessa configuração.

    Vou marcar para acompanhar os comentários nessa questão se alguém puder ajudar a esclarecer nossa dúvida.

    Folow me: @_Rosyane_Nunes_concurseira

  • "mecanicista" e "motora"

  • MAL REDIGIDA!

  • A questão em análise nos faz refletir sobre a abordagem mecanicista do trabalho. Esse mecanicismo teve origem nos estudos dos tempos e movimentos de Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) – Administração Científica. Para Taylor, esse estudo permitiria à racionalização do método de trabalho e a fixação do tempo-padrão para sua execução. Porém, essa padronização nas ações e racionalização dos movimentos, pressupôs que os empregados eram “essencialmente instrumentos passivos, capazes de executar o trabalho e receber ordens, mas sem poder de iniciativa e sem exercerem influência provida de qualquer significado" (Chiavenato, 2020).

    Essa abordagem fez com que as organizações fossem um “arranjo rígido e estático de peças, ou seja, uma máquina dotada de peças e especificações" (Chiavenato, 2020).  Daí a denominação de Teoria da Máquina ou abordagem mecanicista da à Administração Científica. Com isso, podemos afirmar que a abordagem a um projeto de trabalho motor nos faz lembrar da abordagem mecanicista. Assim, a alternativa correta é a letra “C".

    Na oportunidade, cabe destacar que: uma abordagem biológica está relacionada à Teoria dos Sistemas (organização como sistema aberto); abordagem motivacional está relacionada à Teoria das Relações Humanas (homem social); a abordagem comportamental está relacionada à Teoria Comportamental (homem administrativo – ser racional e tomador de decisões); e a abordagem estruturalista está relacionada à Teoria Burocrática de Max Weber (homem organizacional - ser isolado que reage como ocupante de cargo e de posição).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “C".

    FONTE:
    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 10.ed. – São Paulo: Atlas, 2020.

ID
3078547
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Secretaria-Adjunta de Gestão de Pessoas de um determinado órgão público pretende remodelar sua rede de comunicação com o objetivo de torná-la mais rápida e mais precisa. Portanto, dentre as redes de comunicação mais comuns, atende a este objetivo a rede organizada em

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito está errado!

    A resposta seria letra D, diferente do que a banca considerou (letra A).

    Cadeia: indicado quando o mais importante é a precisão. Aumenta eficácia, pois segue rigidamente a cadeia formal de comando.

    Roda: depende do líder para agir como condutor central da comunicação e pode ser encontrada em uma equipe com um líder forte.

    Todos os Canais: permite que os membros do grupo se comuniquem uns com os outros. Geralmente encontrado em equipes autogerenciadas. Todos têm liberdade p/ contribuir e ninguém assume o papel de líder.

  • Gabarito A

    A rede formal de comunicação mais rápida de todas é a RODA devendo ser utilizada em situações simples.

    A rede formal TODOS é a mais lenta de todas e é indicada para situações complexas.

    Vídeo aula da professora Giovanna Carranza

  • Roda é quando existe um personagem central importante, a comunicação parte dele para todas as direções.

    Já viram o programa roda viva? Tem uma pessoa no centro. O desenho da estrutura em roda é bem parecido.

    Como existe esse personagem central, a comunicação é bem rápida, além disso, por não passar por muitos níveis, ela também é precisa.

  • ........... x ...........

    x --- RODA --- x

    ........... x ...........

    Observa-se que a centralização oferece uma comunicação mais rápida.

  • GABARITO A) comentário do colega Maurício Moreira mata a questão.

  • A resposta não pode ser letra D (Cadeia) porque esse tipo de comunicação é mais lento do que a comunicação em Roda, já que na Cadeia a informação é passada através da linha de comando. Como a questão pede precisão e rapidez, o tipo Roda acaba unindo as duas características.

  • Questão relativamente difícil. Para acertá-la você precisaria lembrar das características da rede de comunicação. Vamos por parte:

    1) Rede de comunicação rápida: roda e todos os canais.

    Disso, teríamos como corretas, por enquanto, as alternativas A e E

    2) Rede de comunicação precisa: cadeia e roda.

    Assim, o único tipo de rede que atende aos dois requisitos do enunciado é a rede roda, por isso temos como correta a alternativa “A”.

    Vamos relembrar as características dos três modelos básicos propostos por Robbins:

    Gabarito: A

  • GABARITO A

    Cadeia= hierárquica

    velocidade e satisfação dos membros - moderada;

    maior precisão da informação.

    Roda= para tarefas simples e rotineiras;

    líder forte;

    satisfação dos membros - baixa;

    velocidade - alta.

    Círculo= descentralizado;

    para soluções mais complexas;

    satisfação dos membros - alta.

    Y= ideal para tarefas rotineiras e simples;

    tem emergência de liderança;

    satisfação dos membros - baixa;

    velocidade - lenta.

    Fonte: MOREIRA, Elisabete. Administração Geral e Pública. 3ª Ed. Editora JusPodium, 2018.

  • Para solucionar as questões o candidato deve ter conhecimentos gerais sobre as vantagens e desvantagens das redes formais de comunicação mais comuns.

    Vejamos as alternativas:


    A)Roda. 
    Certo. Existe um membro central que se comunica com todas as pessoas da rede, e os outros só podem se comunicar com aquela pessoa central. É uma rede extremamente centralizadora que tem como características uma rápida velocidade e uma alta exatidão.


    B) Círculo.

    Errado. A comunicação em círculo, o último indivíduo comunica com o primeiro. Possui uma velocidade considerada média, uma moderada exatidão e é descentralizada.


    C) Y.

    Errado. Na rede em Y a comunicação faz-se nos dois sentidos aos diversos níveis de hierarquia. Como característica é lenta, possui uma moderada exatidão e é razoavelmente centralizada.


    D) Cadeia.

    Errado. É a forma tradicional de se comunicar; reflete um relacionamento entre gerentes e seus subordinados de forma hierárquica. Tem como característica uma média velocidade de comunicação e uma alta exatidão.


    E) Múltiplos canais.

    Errado. Neste caso todos os membros se comunicam com todos pelos variados canais. A velocidade é lenta, possui uma baixa exatidão e é descentralizada. 

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
3078550
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Suponha que determinado veículo de mídia tenha solicitado a um hospital da rede pública, com base na lei de acesso à informação, dados sobre pacientes acometidos por doença infectocontagiosa, consistentes no número de internações e de óbitos. Com esses dados, pretendia veicular uma matéria sobre o surto da referida doença em determinada região do Estado, porém omitiu essa motivação ao solicitar a informação. Considerando as disposições do citado diploma legal, as informações solicitadas

Alternativas
Comentários
  • LEI 12.527

    Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

    § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.

    § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

    § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

    GAB. B

  • Uma dúvida, na questão especifica "dados sobre pacientes acometidos por doença infectocontagiosa", essas informações não teriam cunho pessoal? Se fosse "dados sobre a doença" tudo bem, mas o fato se ter especificado os pacientes não tornaria a letra B errada?

  • A BJ, inicialmente pensei assim tb, mas note que logo depois a questão diz que as informações consistem em número de internações e óbitos. Desta forma não seriam fornecidos dados pessoais.

  • Para solucionar a questão o candidato deve demonstrar conhecimentos sobre a Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011, a chamada Lei de Acesso a Informação (LAI).


    Vejamos as alternativas:


    A) poderão ser negadas, se a autoridade administrativa considerar que sua divulgação pode causar temor infundado na população. 

    Errado. A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades quando não forem classificadas como total ou parcialmente sigilosas, sujeitará o responsável a medidas disciplinares.


    B) deverão ser fornecidas, por serem de interesse público, sendo vedado exigir a explicitação da motivação da solicitação. 

    Certo. São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.


    C) são protegidas por sigilo, por envolverem o direito à intimidade, somente podendo ser disponibilizadas, para qualquer finalidade, com o consentimento dos pacientes. 

    Errado. O número de internações e de óbitos não são informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem, podendo sim ser disponibilizadas sem o consentimento dos pacientes. 


    D) poderão ser disponibilizadas, a critério do órgão público que as detém, após analisar a motivação da solicitação e o interesse público envolvido na divulgação. 

    Errado. São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.


    E) são consideradas confidenciais, por envolverem a proteção da saúde pública e somente estão disponíveis para fins estatísticos a órgãos oficiais. 

    Errado. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º da LAI, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Eu marquei errado porque pensei que o reporte queria saber dos pacientes, mas na verdade ele só quer saber quantos foram internados e quantos morreram. Só pra ter uma estatística. Logo, não é uma informação de cunho pessoal.

    LETRA B

  • chave da questão tá no "número de internações e óbitos"---> não é dado sensível

    pode ser disponibilizada e sob nenhuma hipótese deve-se exigir justificativa da motivação

  • Em nenhuma hipótese é admissível pedido de justificativa ou motivação.

    Sabendo isso é possível responder a questão tranquilamente.


ID
3078553
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo burocrático de Administração pública, normalmente criticado por sua rigidez, representou um significativo avanço em relação ao anterior modelo patrimonialista, representado, entre outros aspectos, por

Alternativas
Comentários
  • impessoalidade e combate ao nepotismo.

  • A administração burocrática surge na segunda metade do século XIX, na Época liberal, como forma de combater a corrução e o nepotismo patrimonialista.

  • A) impessoalidade e combate ao nepotismo. Gabarito

    B) Desverticalização das estruturas funcionais. verticalização

    C) controle de resultados e busca da eficiência. processos

    D) foco no cliente-cidadão e transparência. Adm Gerencial

    E) Descentralização com redução dos níveis hierárquicos. Caracteriatica da Adm Gerencial, a AdmBurocrática é exatamente o contrário.

  • Questão ambígua, quem é ''representado, entre outros aspectos por'' o modelo burocrático ou o modelo anterior, patrimonialista?

  • Falou em combate ao nepotismo, ja da pra supor que é a alternativa A.

  • Gabarito: Letra A

    A teoria da burocracia de Max Weber era a favor do combate ao nepotismo e prezava pela Impessoalidade.

  • A questão é confusa mesmo. O modelo burocrático ou o patrimonialista?? Devido a palavra nepotismo, fui na letra A

  • Alternativa A. Correto. A impessoalidade é uma das características da burocracia, teoria que surgiu em reação, dentre os fatores, ao nepotismo até então prevalente na gestão pública e privada.

    Alternativa B. Errado. A estruturais formais ou burocráticas são estruturas verticais (lineares).

    Alternativa C. Errado. Busca-se, de fato, a eficiência, porém controlam-se os meios e não os resultados.

    Alternativa D. Errado. Não existe o foco no cliente-cidadão. Na verdade, uma das disfunções da burocracia é justamente em razão da teoria ser autorreferenciada, ou seja, volta o seu foco para a própria organização e meios.

    Alternativa E. Errado. A estrutura burocrática é vertical (linear), ou seja, possui vários níveis hierárquicos.

    Gabarito: A

  • Quando falamos em nepotismo a primeira imagem que vem a cabeça é a atribuição de poder por afinidade parental. O que não foge ao patrimonialismo ambos fazem parte do mesmo universo. Hoje ainda existem vestígios do patrimonialismo nos governos do país através de indicações políticas.

    São quase sinônimos.

    Gaba a

  • Questão muito confusa,entendi que a questão pede aspectos da adm. patrimonialista e não burocrática.

  • Essa questão não foi bem formulada, deixa em dúvida sobre qual modelo ela esta falando...

  • Questão mal formulada. 

  • GABARITO A

    Modelo Burocrático

    Separação entre o público e privado

    Combate à corrupção

    Combate ao nepotismo

    Impessoalidade

    Meritocracia

    Modelo racional-legal

    Padronização

    Centralização

  • Gente, a questão ta ambigua de próposito!

    (Essas bancas usam questões para ELIMINAR, não para Testar Conhecimento)

    Todavia, como nenhuma das alternativas relacionava-se ao modelo patrimonialista, logo a questão se tratata do modelo burocrático, sendo a LETRA A, a alternativa CORRETA.


ID
3078556
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os preceitos relativos à qualidade na Administração pública são inspirados em estudos mais amplos sobre qualidade de produtos e serviços nas organizações em geral, que definem qualidade como “todas as propriedades e características de um produto ou serviço relacionadas à sua capacidade de satisfazer às necessidades explícitas ou implícitas dos que o utilizam, isto é, dos clientes, sem prejudicar os que são afetados pelo uso do produto ou serviço” (in Teoria Geral da Administração, Saraiva, p. 255). A teoria desenvolvida por W. Edwards Deming sobre o tema, na década de 1950, sustenta

Alternativas
Comentários
  • A) a necessidade de buscar a “falha zero”, incutindo nos envolvidos no processo produtivo o medo do erro. Errado.

    Falha/Defeito Zero = Philip Crosby. Promoveu a ideia do "defeito zero", também propôs o conceito de "fazer certo desde a primeira vez". Assim, todos na organização deveriam se preocupar com a qualidade.

    Deming recomendou a prática contrária de não estabelecer campanhas de defeito zero, mas sim ações contínuas de melhoria.

    B) a importância de controlar a qualidade na etapa final da produção e não em todo o processo. Errado.

    Deming apoiava ações preventivas no lugar de ações corretivas. Lembrando que Deming foi o principal responsável por popularizar o Ciclo PDCA.

    C) que a melhor qualidade proporciona, no conjunto, custos mais baixos para a organização. Certo.

    D) que, quando se busca a qualidade, o foco deve estar no produto e não no cliente, sob pena de desvirtuamento do processo produtivo. Errado.

    Deming priorizava um sistema de melhoria contínua para sempre satisfazer as necessidades dos clientes.

    E) que a utilização de inspeções em massa é o meio mais eficaz de obter a qualidade, evitando outros custos desnecessários. Errado.

    Deming considera que a inspeção em massa é imprecisa, demorada, ineficaz e cara.

  • Deming = melhoria contína. Ciclo PDCA.

  • Demining melhoria contínua

  • C

    GURUS DA QUALIDADE

    Juran - Adequação ao uso

    Deming - 14 princípios -PDCA

    Feigenbaum - CQT

    Crosby - Zero defeitos

    Ishikawa - Causa e efeito

    Taguchi - Engenharia Robusta

  • A questão em análise exige do candidato conhecimentos sobre a Gestão da Qualidade. Segundo PALUDO (2013), a Gestão da Qualidade teve origem nos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX, com William Edwards Deming. Ele foi o introdutor do movimento da qualidade no Japão e criou 14 princípios para o controle de qualidade.

    Os 14 princípio de Deming são (Rennó, 2015):
    1.     criar uma constância de propósitos de aperfeiçoamento do produto e do serviço;
    2.     adotar a nova filosofia, ou seja, liderança em direção à transformação;
    3.     acabar com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade;
    4.  acabar com a prática de negócio compensador baseado apenas no preço, ou seja, relacionamentos confiáveis de fornecimento proporcionam custos totais mais baixos;
    5.     aperfeiçoar constante e continuamente todo o processo de planejamento, produção e serviço;
    6.     fornecer treinamento no local de trabalho;
    7.     adotar e estabelecer liderança;
    8.     eliminar o medo;
    9.     quebrar barreiras entre os departamentos;
    10.   eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados;
    11.   eliminar a administrar através de números e metas numéricas;
    12.   remover barreiras que despojem as pessoas de orgulho no trabalho;
    13.   estabelecer um programa rigoroso de educação e autoaperfeiçoamento para todo o pessoal; e
    14.   a transformação é tarefa de todos.

    Em face do exposto, podemos afirmar que:
    Letra “A": o conceito de Falha Zero está relacionado aos princípios Philip Crosby.
    Letra “B": Deming focava nas ações preventivas, haja vista a criação do Ciclo PDCA;
    Letra “C": representa o quarto princípio de Deming. É a alternativa correta;
    Letra “D": Deming focava na melhoria contínua (observa-se o Ciclo PDCA) e, para ele, a qualidade representava atender às necessidades dos clientes;
    Letra “E": Deming queria eliminar a necessidade de inspeção em massa, haja vista seu terceiro princípio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “C".

    FONTES:
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

ID
3078559
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que determinado Estado, em face de situação de constrição orçamentária e financeira decorrente de queda acentuada na arrecadação de impostos, esteja reavaliando diversas ações e programas governamentais para definir aqueles que serão descontinuados. Nesse cenário, passou a avaliar programa de construção de moradias populares, voltado a famílias de baixa renda, buscando a redução do déficit habitacional e melhorias urbanísticas. Em uma auditoria de custos, ficou claro que o valor empregado na construção de cada moradia era significativamente mais alto do que seria esperado pelo metro quadrado de construções daquele padrão, além da verificação de sucessivos atrasos no cronograma de entrega das moradias. Diante de tais constatações, eventual decisão governamental de suspensão do referido programa estaria pautada:


I. Na falta de eficiência, eis que não se verificou o uso racional e econômico dos insumos.

II. Em falha quanto à efetividade, em decorrência do atraso na entrega, frustrando as legítimas expectativas da população.

III. Na ausência de eficácia, que impõe a aplicação de paradigmas do mercado privado para a atuação pública.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    ◼ Eficiência - implica fazer o melhor uso possível dos recursos disponíveis. Sejam eles humanos, financeiros, materiais etc.

    ◼ Eficácia - envolve o alcance dos objetivos ou metas pretendidos, independentemente dos custos envolvidos.

    ◼ Efetividade: é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados e as transformações ocorridas. Possui foco externo e refere-se aos impactos.

  • forçou heim o II

  • Gab. B

    Eficiência: significa fazer as coisas direito (fazer certo). É a relação en­ tre recursos (financeiros, materiais, humanos, tecnológicos, ambientais etc.). É a capacidade de realizar atividades ou tarefas com perdas mínimas, com o melhor aproveitamento possível de recursos.

    Eficácia: significa fazer a coisa certa. Está relacionado com o alcance das metas e objetivos estabelecidos. É o grau de coincidência dos resultados e os objetivos.

    Efetividade: é o resultado de um trabalho de qualidade de uma empresa. É a capacidade de produzir um efeito, que pode ser positivo ou negativo. Consequentemente, o que é efetivo não é necessariamente efi­ciente ou eficaz.

    Fonte: ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - Giovanna Carranza, 3° edição.

  • EFICÁCIA

    >FAZER A COISA CERTA

    >ALCANÇAR AS METAS E OS OBJETIVOS

    >FOCO EXTERNO -->SOCIEDADE

    EFICIÊNCIA

    >FAZER MAIS COM MENOS

    >FAZER DIREITO

    >MEDIR A EFICIÊNCIA

    SETOR PÚBLICO: QUANTIDADE DE CIDADÃOS BENEFICIADOS

    SETOR PRIVADO: MARGEM DE LUCRO

    EFETIVIDADE

    PARA ADM PÚBLICA: GRAU DE IMPACTO A SOCIEDADE

    PARA ADM GERAL: EFICIÊNCIA + EFICÁCIA

  • Na boa, esse item II ficou mt duvidoso, não sou expert na matéria, mas achei forçado. O referido atraso da obra fica mais atrelado à falta de eficácia, enquanto a efetividade seria se a frustração da população pelas casas não suprissem a necessidade de moradia da população

  • ACHEI O ITEM II UM PÉ NO SACO...

  • Desde quando efetividade tem relação com frustrar expectativas? Pelo que eu sei efetividade tem relação com determinada ação produzir um efeito, impacto. Eu hein?! Essa fundação cópia e cola inventa cada uma.... ('_')

  • Absurdo a banca considerar o item 2 verdadeiro

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento de Eficiência, Eficácia e Efetividade. Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade. A Eficácia é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos. Já a Efetividade, refere-se à capacidade de fazer uma coisa da melhor maneira possível e no maior grau de racionalidade possível, gerando um resultado, um impacto positivo, no público alvo.
    Em face do exposto, podemos afirmar que:
    I. Faltou eficiência, uma vez que não houve a utilização racional dos insumos;
    II. Houve redução do impacto esperado, pois a expectativa da população não foi atendida e a demora e o aumento dos gastos diminuiu o resultado da política pública;  
    III. Não podemos falar que a Administração não foi eficaz, uma vez que houve a entrega das casas.
    Portanto, as alternativas I e II estão corretas. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “B".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “B".

ID
3078562
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nos últimos anos, tem-se verificado uma crescente demanda dos cidadãos e de movimentos da sociedade organizada por uma maior transparência na atuação da Administração pública. Nesse cenário, alguns paradigmas foram sendo estabelecidos, entre eles, a aplicação do conceito de

Alternativas
Comentários
  • Accountability inclui a obrigação de prestar contas, a utilização de boas práticas de gestão e a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos.

    gab. D

  • Na maioria das vezes, quando tem Accontability nos itens da questão é essa a resposta.

  • Governança: tem a ver com a gestão dos recursos,do funcionamento da máquina pública. Saber gerir.

    Governabilidade: Aspecto político : tem a ver com a legitimidade de governar.Apoio que o governo tem da sociedade.

    Fonte: Professor Rodrigo Rennó,estratégia.

  • GABARITO LETRA D

    A. Excelência, buscar melhorar-se. Em japonês diz-se Kaizen: Kai (mudança) e Zen (melhor), ou seja melhoria contínua. O termo americanizado criado por Tony Robbins é CANI - Constant and Never Endind Improvement.

    B. Benchmarking é uma técnica que consiste em acompanhar processos de organizações concorrentes ou não, que sejam reconhecidas como representantes das melhores práticas administrativas. É um processo de pesquisa, contínuo e sistemático, para avaliar produtos, serviços e métodos de trabalho, com o propósito de melhoramento organizacional, procurando a superioridade competitiva.

    C. Downsizing (enxugamento)é uma técnica conhecida em todo o mundo e que visa a eliminação de processos desnecessários que engessam a empresa e atrapalham a tomada de decisão, com o objetivo de criar uma organização mais eficiente e enxuta possível. Sua atuação é focada na área de recursos humanos (RH) da empresa.

    D. Accountability, que diz respeito à responsividade, com obrigação de prestar contas pelos atos praticados e resultados obtidos. Como responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados

    E. Governança é definida pelo Decreto 9.203/2017 como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

  • questão de accontability é corriqueiro em todas as provas ou seja, praticamente em todas as provas que cobram adm pública cobra esse assunto

    gab D

  • Questão mistura vários assuntos de administração geral e pública. Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Errado. Excelência em nada se relaciona com a supressão de atividades meio. Excelência nos serviços públicos significa, na verdade, atender aos anseios sociais.

    Alternativa B. Errado. Benchmarking consiste na comparação sistemática das práticas de uma organização com as melhoras práticas do mercado. A ideia dessa técnica é aprender a partir da experiência alheia.

    Alternativa C. Errado. Downsizing significa o “enxugamento” da estrutura de uma organização. Relaciona-se à redução dos níveis hierárquicos existentes.

    Alternativa D. Certo. A transparência, de fato, é um pressuposto para que ocorra a accountability. Accountability é um termo em inglês que congrega três pilares básicos: dever de transparência, dever de prestar contas e possibilidade de responsabilização dos gestores pelos atos praticados.

    Alternativa E. Errado. Governança corresponde à capacidade administrativa da Administração Pública de implementar políticas públicas.

    Gabarito: D

  • De acordo com o enunciado verifica-se que o candidato deve demonstrar seus conhecimentos gerais sobre os conceitos amplamente utilizados na Administração Pública.


     Vejamos as alternativas:


    A) excelência, consistente na supressão de atividades-meio, focando a atuação administrativa no atendimento direto ao cidadão. 

    Errado. A excelência visa aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações executadas, sem supressão de nenhuma das atividades. A finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a padrões elevados de desempenho e de qualidade em gestão.


    B) benchmarking, consistente na redução de etapas e níveis hierárquicos para obtenção de informações pelos cidadãos. 

    Errado. Benchmarking consiste no processo de busca das melhores práticas de gestão da entidade em um determinado setor e que conduzem ao desempenho superior.


    C) downsizing, consistente na aplicação de indicadores de mercado para cobrança de resultados das ações públicas. 

    Errado. Downsizing é uma técnica que visa a eliminação de processos desnecessários que engessam a organização e atrapalham a tomada de decisão, com o objetivo de criar uma organização mais eficiente e enxuta possível. Sua atuação é focada na área de recursos humanos da empresa.


    D) accountability, que diz respeito à responsividade, com obrigação de prestar contas pelos atos praticados e resultados obtidos. 

    Certo. Accountability  é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para o português como responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados.


    E) governança, que é a capacidade do poder público de se comunicar com o cidadão de forma amigável.

    Errado. Governança é definida como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • A questão refere-se a transparência na administração pública. Letra D

  • GABARITO D

    Accountability

    -dever de prestar contas;

    -transparência;

    -responsabilização dos gestores e governantes.

    * O objetivo é evitar e corrigir os abusos de modo geral.

  • Accountability- palavras-chave

    Prestação de contas;

    Transparência;

    Controle social;

    Responsabilização dos agentes públicos;

    dimensões- informação, justificação e punição;

    Gestão participativa.


ID
3078565
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com a evolução do modelo de gestão das organizações, a segmentação das atividades, própria do modelo funcional, eis que dividido em departamentos estanques, foi sendo substituída pelo conceito de fluxo de processos, que corresponde

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Fluxo de processo é a agregação de subprocessos e respectivas orquestrações de atividades funcionais em um fluxo que mostra o movimento e a ordem em que são executados.

    Fonte: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio –  V3.0.

  • falou em processo = entrada e saída.

  • UUm processo compreende uma série de atividades, racionalmente sequenciais e inter - relacionadas, que devem ser execultadas para se obter determinado resultado pretendido. É um modo de transformar insumos em produtos para atender a necessidade de algum cliente.

    É um fluxo de trabalho, em que existem os inputs ( materiais, informações, equipamentos, etc) que são trabalhados de forma a agregar valor.

    Folow me: @_Rosyane_Nunes_concurseira

  • A questão em análise nos indaga sobre o conceito de fluxo de processos. Segundo o Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócios — Corpo Comum de Conhecimentos (BPM CBOK V3.0, “processo é uma agregação de atividades e comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados". Além disso, segundo o próprio CBOK, “Fluxo de processo é a agregação de subprocessos e respectivas orquestrações de atividades funcionais em um fluxo que mostra o movimento e a ordem em que são executados". Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “D"; uma vez que um fluxo se inicia com as entradas (inputs), depois esses insumos são processados e posteriormente ocorrem as saídas (outputs) – entrada, processamento e saída.

    Na oportunidade, cabe destacar que: o fluxo de processos não está relacionado a um diagrama de execução de tarefas; a um mapa estratégico; a um organograma organizacional; nem a ações específicas gerenciais.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTE:
    Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócios — Corpo Comum de Conhecimentos (Guidetothe Business Process Management BodyofKnowledge - BPM CBOK® V3.0), AssociationOf Business Process Management ProfessionalsInternational (ABPMP), 1ª Edição, 2013.
  • Gabarito: D

    A questão exige conhecimentos sobre a Gestão por Processo, que é um modelo de gestão institucional, com visão mais horizontal e mais coordenação do trabalho. Compreende que as atividades são interligadas e propõe maior integração entre as áreas gerando visão holística. Vale lembrar que o foco é entregar valor para o cliente.

    @adm.semduvida

  • Gabarito: D

    Em resumo, a questão quis dizer que as organizações vêm substituindo o modelo tradicional funcional pela gestão de processos a qual, segundo Davenport, é uma ordenação específica de atividades de trabalho no tempo e no espaço, com início e fim, e com entradas (inputs) e saídas (outputs) claramente definidas.

    DAVENPORT, T. H. Process Innovation: Reengineering Wrok trough Information Technology. Harvard Business School Press, 1992

  • GAB D

    Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas ou interativas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a organização recebe recursos do ambiente (trabalho humano, materiais, energia e equipamentos) e os transforma em produtos, informações e serviços, que são devolvidos ao ambiente.

    Segundo as normas ISO 9000, PROCESSO é um conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas)

    1. Resume-se basicamente assim: ENTRADAS---PROCESSO---SAÍDAS;

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3078568
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos, assim considerados como espécie de ato jurídico, apresentam, em função do regime de direito público que os informa, alguns atributos específicos. Nesse sentido, são dotados de tipicidade, que corresponde

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C!

    A = imperatividade;

    B = autoexecutoriedade

    D = inexistindo vontade da Administração, a lei é instrumento de legitimação de sua atuação, de modo que, sem previsão legal, não é possível sua atuação, servindo a lei como uma garantia dos cidadãos, protegendo-os da atuação voluntarista do agente público. Fala-se que a atuação da Administração Pública é secundum legis ou iuris.

    E = presunção de veracidade e legitimidade.

    São 4 os atributos dos atos adm. consagrados na doutrina brasileira:

    1) Presunção de veracidade e legitimidade; [todos atos adm. possuem]

    2) Imperatividade;

    3) Autoexecutoriedade;

    4) Tipicidade: atributo acrescentado por Maria Sylvia Di Pietro e seguido por boa parte da doutrina brasileira. [todos atos adm. possuem]

    TIPICIDADE: Apresentado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, decorre do princípio da legalidade adm., sendo inerente a todo e qualquer ato adm., indicando a exigência de que todo ato adm. esteja previsto em lei, correspondendo a um tipo legal previamente estabelecido.

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: (PATI)

    Presunção de legitimidade; (1)

    Autoexecutoriedade; (2)

    Tipicidade; (3)

    Imperatividade. (4)

    (1) presume-se legítimo até prova em contrário (juris tantum). Único atributo presente em todos os atos adm.

    (2) podem ser implementados pela AP sem necessidade de autorização judicial. Não é atributo presente em todos os atos adm. Ex: presente em atos de polícia como apreensão de mercadorias; não está presente na cobrança de multa resistida pelo particular.

    (3) o ato adm. deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei.

    (4) a AP pode criar obrigações para o administrado, bem como impor-lhe restrições, unilateralmente. Decorre do poder extroverso do Estado. Não é atributo presente em todos os atos adm.

  • Gab item c)

    O que significa a tipicidade do ato administrativo?

    A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade.

    Função: Impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

     Autor: Ariane Fucci Wady.

  • GABARITO C

    DOS ATRIBUTOS OU PRERROGATIVAS DO ATO ADMINISTRATIVO:

    1.      Presunção de legitimidade – todo e qualquer ato administrativo deve ser tido como verdadeiro e conforme o Direito. Contudo, essa presunção admite prova em contrário, ou seja, é relativa (juris tantum), não absoluta (jure et de jure);

    2.      Imperatividade – decorre do poder extroverso do Estado (dever de impor obrigações). Trata-se da qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória em relação aos seus destinatários, independentemente da respectiva concordância ou aquiescência dos mesmos. Não presente em todos os atos;

    3.      Autoexecutoriedade – permite a execução de certos atos administrativos de forma imediata e direta (meios diretos) pela própria Administração, independente de ordem judicial. Tem contorno mais significativo no exercício do poder de polícia.

    OBS – atualmente, só serão auto executáveis os casos previstos em lei ou em situações emergenciais.

    4.      Há doutrinadores que preferem dividir a autoexecutoriedade em:

    a.      Exigibilidade – poder de a Administração exigir o cumprir do ato, inclusive por meios indiretos de coerção, sem a necessidade provocar o poder judiciário.

    Ex: intimação para retirada do veículo de determinado local;

    OBS – exigibilidade não se confunde com a imperatividade. Neste, apenas se constitui uma dada situação, se impõe uma obrigação; já pela exigibilidade, se impele à obediência, de forma que se atenda a obrigação já imposta, sem necessidade de recorrer ao poder judiciário;

    b.     Executoriedade – execução direta (meios diretos) pela própria Administração. Ex: remoção veicular.

    OBS – de certa forma, a imperatividade é complementada pela exigibilidade, que a depender, se efetiva pela executoriedade.

    5.      Tipicidade – Trata-se do atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei.

    OBS – os atos em questão são fruto do poder regulamentar da Administração, que consiste na possibilidade, por parte dos chefes do Poder Executivo, em editar atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, para dar fiel execução à Lei.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • ATRIBUTOS DO ATO:

    P A T I

    Presunção:

    -> Legitimidade (De acordo com a LEI)

    -> Veracidade (verdade)

    -> Relativa: cabe prova em contrário

    -> Universal: presente em TODOS os atos adm.

    Autoexecutoriedade:

    -> A Adm Púb pode executar suas decisões sem intervenção judicial

    -> NEM todo o ato possui.

    Tipicidade:

    -> Previsto em LEI

    -> Todos os atos tem

    Imperatividade:

    -> Os atos independem de anuência dos administrados.

    -> Nem todo o ato possui.

    Fonte: Professor Thallius Moraes (AlfaCon)

  • b) ao atributo pelo qual o ato pode ser posto em execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial. AUTOEXECUTORIEDADE

  • Alguém pode me explicar porque a letra B está errada?

  • Bianca, a letra B trata do Atributo da AUTOEXECUTORIEDADE, ou seja, o Agente Público pode aplicar o Ato Administrativo independentemente de haver ordem judicial ou não. Exemplo: Uma multa de trânsito, não precisa de ordem judicial para ser aplicada, basta a identificação pelo Agente Público (Guarda de Trânsito) da irregularidade. Espero ter ajudado.

  • Thiago Baldelim muito obrigada!

  • Palavras chaves: figuras previamente definidas pela lei. 

  • GABARITO LETRA '' C ''

    .

    Trouxe o conceito de tipicidade para a DI PIETRO:

    " Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. '' Edição de 2018,pág. 282.Direito Administrativo

    .

    MAIS ALGUNS DETALHES:

    -DECORRE DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    -SÓ EXISTE EM ATOS UNILATERAIS, NÃO EXISTE EM CONTRATOS.

    .

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAAM!! VALEEUUU

  • Já tinha visto isso em provas anteriores...sempre bom deixar bem grifado nas anotações

  • Gab item c)

    O que significa a tipicidade do ato administrativo?

    A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade.

    Função: Impossibilitar que a Administração venha praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

  • Resumo sobre atributos dos atos administrativos

    (P E P I T A)

    Presunção de legitimidade – está de acordo com a lei

    Exigibilidade – o Estado exige o cumprimento do ato

    Presunção de veracidade – o ato é verdadeiro até que se prove o contrário

    Imperatividade – dispensa a anuência do particular

    Tipicidade – os atos devem estar previstos em lei

    Autoexecutoriedade – dispensa decisão judicial para operar efeitos

  • Previsão legal para os atos.

  • A - Atributo da IMPERATIVIDADE

    B - Atributo da AUTOEXECUTORIEDADE

    C - Atributo da TIPICIDADE

    D - Atributo da Presunção de legitimidade

    E - Atributo da Presunção de legitimidade

  • Tipicidade: os atos precisam estar tipificados em lei. só podeM ser praticacados os atos que estão previstos em LEI.>PRESENTE EM TODOS OS ATOS

  • O atributo denominado tipicidade é tratado, em doutrina, por Maria Sylvia Di Pietro, que assim conceitua o instituto:

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei."

    De tal forma, em vistas das opções propostas pela Banca, a única correta repousa na letra "c".

    Vejamos, muito sinteticamente, as demais:

    a) Errado:

    O conceito aqui exposto vem a ser o correspondente ao atributo da imperatividade.

    b) Errado:

    Desta vez, a definição diz respeito ao atributo da autoexecutoriedade.

    c) Certo:

    Fundamentos expostos acima.

    d) Errado:

    A supremacia do interesse público não se sobrepõe à lei. Pelo contrário, somente existe desde que observada a lei e o ordenamento jurídico como um todo, notadamente os direitos fundamentais do cidadão. Assim, o conteudo deste item se mostra incorreto, sequer correspondendo a um verdadeiro atributo dos atos administrativos.

    e) Errado:

    Por fim, este atributo vem a ser a denominada presunção de legitimidade e de veracidade dos atos administrativo, do qual resulta a apontada inversão do ônus da prova, na linha da qual o ônus de demonstrar a invalidade do ato recai sobre aquele que invoca sua nulidade.


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • GAB: C

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO

    Já na sua teoria entende que o ato administrativo nasce com presunção de legitimidade e veracidade, imperativo e autoexecutório, contudo também entende que há TIPICIDADE, que é o devido respeito que o ato atenda o que a lei determina.

    EX da violação à tipicidade: Uma autoridade que remove um servidor como motivo de punição, ele está desrespeitando a tipicidade da lei. 

  • Presente em Todos os atos.

    Presunção relativa de Legitimidade (juris tantum)

    Tipicidade

  • -->RESUMO ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    • Presunção de legitimidade: atos administrativos presumem-se de acordo com o ordenamento jurídico (juris tantum);
    • Presunção de veracidade: presumem-se verdadeiros os fatos aduzidos pela administração;
    • Tipicidade: atos administrativos devem corresponder a figuras previamente definidas nem lei;
    • Autoexecutoriedade: confere à administração o poder de exigir do administrado as obrigações que ela unilateralmente lhe impôs sem necessidade de recorrer ao poder judiciário;
    • Imperatividade: É a qualidade de que dispõe o ato de impor obrigações ao administrado independentemente de sua concordância;
    • Exigibilidade: atos administrativos podem ser exigidos por mecanismos indiretos de coerção (multa, por exemplo).

    -->QUESTOES SOBRE TIPICIDADE:

    •  CESPE CERTO A opção que indica o atributo conforme o qual o ato administrativo deve corresponder a uma figura definida previamente pela lei como apta a produzir determinados resultados.-->TIPICIDADE
    • CESPE CERTO Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que garante aos administrados maior segurança jurídica.

  • A - IMPERATIVIDADE

    B - AUTOEXECUTORIEDADE

    C - TIPICIDADE

    D - PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    E - PRESUNÇÃO DE VERACIDADE


ID
3078571
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de Administração indireta, tal como utilizado na Constituição Federal, que, conforme esclarece a conceituada administrativista Maria Sylvia Zanella di Pietro, é usado “no mesmo sentido subjetivo do Decreto-Lei n° 200/1967”, compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Administração Pública em sentido estrito, que compreende:

    a) em sentido subjetivo: as pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa;

    b) em sentido objetivo: a atividade administrativa exercida por aqueles entes.

    Desse modo, pode-se definir Administração Pública, em sentido subjetivo, como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado.

    Fonte: Di Pietro. 32ª edição. pgs 196 e ss.

  • GABARITO: E

    Decreto-Lei 200/1967

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.   

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

  • GABARITO: E

    Administração Indireta compreende pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, como as autarquias, e também as de direito privado, autorizadas por lei, que desempenham serviço público ou atividade econômica, incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista.

    São entidades da Administração Indireta

  • A resposta pode ser encontrada nos arts. 4º e 5º do Decreto-Lei nº 200/1967 e no art. 37, XIX, da Constituição Federal.

  • Pra responder essa não precisava de decreto algum...

  • Questão tranquila, vamos lá.

    Tenha em mente os sentidos:

    OBJETIVO - O QUE FAZ - ADMINISTRAR.

    SUBJETIVO- QUEM? AGENTES E ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.

    GAB. E

  • GABARITO LETRA '' E ''

    .

    A professora DI PIETRO leciona no seu livro:

    " Em resumo, a Constituição usa a expressão Administração Indireta no mesmo sentido subjetivo do Decreto-lei no 200/67, ou seja, para designar o conjunto de pessoas jurídicas, de direito público ou privado, criadas por lei, para desempenhar atividades assumidas pelo Estado, seja como serviço público, seja a título de intervenção no domínio econômico."

    .

    " Dessas entidades, a autarquia é pessoa jurídica de direito público; a fundação e o consórcio público podem ser de direito público ou privado, dependendo do regime que lhes for atribuído pela lei instituidora; as demais são pessoas jurídicas de direito privado. ''

    .

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA!! NÃO DESISTAAAM!! VALEUUU

  • Infelizmente a Di Pietro acaba confundindo a administração em seu sentido formal com material em seu conceito.

    (Quem diz isso é o Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Administrativo Descomplicado, 2019, p. 23-24).

    A administração formal, subjetiva ou orgânica só são: direta e indireta. Nada mais, nada menos.

    Em seu sentido objetivo, material ou funcional abrangem: além da direta e indireta, as demais pessoas jurídicas que desempenham as funções estatais, como é o caso das concessionárias e permissionárias de serviços públicos.

  • Art. 37, XIX, que estabelece que:

    As autarquias são criadas por lei e as fundações públicasempresas públicas e sociedades de economia mista são autorizadas pela lei.

    Logo, como são criadas por lei as autarquias possuem personalidade jurídica de direito público.

    Por outro lado, a lei autoriza a criação de E.P e S.E.M que se efetiva com o registro dos atos constitutivos no cartório respectivo, motivo pelo qual possuem personalidade de direito privado.

    Por fim, as Empresas Públicas e Soc. Economia Mista são criadas para a prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas, sendo as E.P sob qualquer modalidade empresarial, e as S.EM na forma de Sociedade anônima.

  • OBJETIVO - O QUE FAZ - ADMINISTRAR.

    SUBJETIVO- QUEM? AGENTES E ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.

    GAB. E

  • Autarquias são criadas por lei e são PJ do Direito Público, assim como as fundações autárquicas. As regidas pelo Direito Privado são as autarquias (voltadas à prestação de serviço público), as empresas públicas e as sociedades de economia mista (que desempenham atividade econômica) - a alternativa correta é a E.

    A alternativa C começa bem, mas depois restringe a atuação das entidades da Administração Indireta e se torna errada.

  • A) as entidades controladas direta ou indiretamente pelo poder público, que atuem em regime de competição no mercado, sujeitas, portanto, ao direito privado, assim entendidas apenas as sociedades de economia mista.

    R: Errado, pois as empresas públicas também podem ser Exploradoras de atividade econômica

    B) apenas as pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei com as mesmas prerrogativas e sujeições da dita Administração direta, assim entendidas as autarquias e fundações.

    R: Errado, Autarquia e fundações são da Indireta, e fundação como regra é de direito privado.

    C) as pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei, exclusivamente para a prestação de serviços públicos, assim entendidas as empresas públicas, sociedades de economia mista e concessionárias de serviços públicos.

    R: Errado, Empresas públicas não são exclusivas para a prestação de serviços públicos, podem assumir o papel de exploração de atividade econômica. O mesmo se dá para sociedades de economia mista.

    D) as pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação seja autorizada por lei, que tenham como objeto a atuação no domínio econômico, assim entendidas as autarquias e empresas públicas.

    R: Não cabe o domínio econômico para as autarquias.

    E) pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, como as autarquias(Até aqui tá certo), e também as de direito privado que desempenham serviço público ou atividade econômica, incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista.

    R: Correto, as EP e as SEM desempenham a prestação de serviço público ou atividade de economia mista. Sim, a autarquia é criada por lei e é de direito público.

    Essa questão não pode fazer rápido senão já era!

  • As melhores questões de DA são da Carlos Chagas, lineares, objetivas, sem enrolação, fáceis de se entender e fáceis de se responder, se tiver estudado.

  • Analisemos as opções propostas:

    a) Errado:

    A exemplo das sociedades de economia mista, as empresas públicas também podem atuar em regime de competição com a iniciativa privada, explorando atividade econômica. De tal forma, incorreta a restrição constante da parte final da assertiva, ao pretender limitar a aludida característica apenas às sociedades de economia mista.

    b) Errado:

    O conceito de administração indireta abrange todas as entidades que a lei assim considera, o que corresponde às autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia. A matéria está disciplinada no teor do art. 4º do Decreto-lei 200/67, que ora transcrevo:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    Assim sendo, incorreto pretender restringir as entidades da administração indireta tão somente àquelas dotadas de personalidade jurídica de direito público.

    c) Errado:

    De plano, é equivocado restringir as pessoas da administração indireta àquelas prestadoras de serviços públicos, porquanto as exploradoras de atividade econômica também a compõem. O objeto a ser desenvolvido pela entidade não é o mais relevante, e sim o fato de se tratar de uma autarquia, fundação estatal, empresa pública ou sociedade de economia mista. Daí o conceito administração indireta coincidir com o de administração pública em sentido subjetivo.

    d) Errado:

    Autarquias ostentam personalidade jurídica de direito público, e não de direito privado, como aduzido neste item. Também não têm sua criação autorizada em lei, porquanto são criadas diretamente pela lei, a teor do art. 37, XIX, da CRFB/88. Ademais, não exploram atividade econômica, mas sim desenvolvem atividade típica de Estado.

    e) Certo:

    Esta opção se mostra alinhada às normas disciplinadoras da matéria, notadamente o art. 37, XIX, da CRFB/88, bem assim o art. 4º do Decreto-lei 200/67, acima transcrito. Nada há de incorreto em seu teor, portanto.


    Gabarito do professor: E

  • Administração Pública em sentido Subjetivo: os entes que exercem a atividade administrativa

    -Pessoas Jurídicas, órgãos e agentes públicos

    Pessoas Jurídicas Políticas (Estados, Municípios, DF): Adm Direta

    Pessoas Jurídicas Administrativas: Adm Indireta

    -

    Criação das Pessoas Jurídicas da Adm. Indireta, conforme CF88:

    -Lei específica cria Autarquia;

    -Lei específica autoriza a criação de Empresa Pública, Sociedade Economia Mista e de Fundação;

    -Lei Complementar define a área de atuação das Fundações.

  • Outro erro da alternativa C é que concessionárias de serviços públicos não fazem parte da Administração Indireta.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;    

     

    ===========================================================================

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.   

     

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.   


    ARTIGO 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.  

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.  

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.       

  • GABARITO LETRA E

    E- pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, como as autarquias, e também as de direito privado que desempenham serviço público ou atividade econômica, incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista.


ID
3078574
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Estado tenha firmado contrato para execução de uma obra rodoviária de grande porte e, posteriormente, o Tribunal de Contas, no exercício da atividade própria de controle externo que lhe é conferida pela Constituição Federal, tenha identificado diversas irregularidades no procedimento licitatório que precedeu a contratação, maculando o contrato firmado, bem como outras tantas irregularidades na execução do contrato, com a atestação e pagamento de serviços não realizados. Diante desse cenário, considerando as disposições constitucionais aplicáveis, a Corte de Contas

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • Alguém saberia me responder porque a letra C tá errada?

  • GAB.: E (71, §1º, CF)

    Querida Karine, acredito que a C esteja errada, pois se trata de contrato e, conforme o parágrafo que cito acima, caberá num primeiro momento ao Congresso o ato de sustação e se este ou o Poder Executivo se mantiverem inertes em 90 dias, aí sim o Tribunal de Contas decidirá a respeito.

  • sustar ato: TC sustar contrato: CN
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    -

    Complementando a questão:

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

  • No caso somente após passados 90 dias o TCU poderá agir isso se o executivo e o legislativo não o fizer

    GABA e

  • Para complementar, trecho do informativo 959 do STF:

    "Noutro passo, o Colegiado rejeitou a apontada ofensa ao art. 71, § 1º, da CF (4). Embora o TCU não possa, diretamente, sem prévia submissão da matéria ao Congresso Nacional, determinar a sustação ou a anulação de contrato, pode determinar às unidades fiscalizadas que adotem medidas voltadas à anulação de ajustes contratuais, com base no art. 71, IX, da CF (5). Ademais, as atribuições constitucionais conferidas ao TCU pressupõem a outorga de poder geral de cautela àquele órgão. Ambas as prerrogativas conduzem ao reconhecimento da legitimidade do ato impugnado e afastam a configuração de ilegalidade ou de abuso de poder.

    Se a autoridade impetrada pode vir a determinar que o BNDES, o BNDESPAR e a Finame anulem os contratos de confissão de dívida, atrelado a essa possível determinação está o poder geral de cautela de impor a suspensão dos repasses mensais decorrentes dessas avenças, como forma de assegurar o próprio resultado útil da futura manifestação da Corte de Contas.

    Por fim, a possibilidade de o TCU impor a indisponibilidade de bens contempla a prerrogativa de decretar a indisponibilidade de créditos devidos pelos aludidos patrocinadores, como decorrência do contrato de confissão de dívida."

  • Em se tratando de irregularidades verificadas em procedimento licitatório e, ainda, no âmbito do respectivo contrato administrativo, caberia à Corte de Contas aplicar aos responsáveis as sanções previstas em lei, na forma do art. 71, VIII, da CRFB/88, que assim preconiza:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;"

    Ademais, por se tratar de contrato (e não de ato), não é cabível ao tribunal de contas, desde logo, determinar sua suspensão, mas, sim, ao Poder Legislativo, consoante preconiza o §1º do mesmo art. 71 da Constituição, que ora transcrevo:

    "Art. 71 (...)
    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis."

    Refira-se que, apesar de se estar analisando questão que trata de contrato celebrado por Estado-membro, e não pela União, as normas constitucionais acima indicadas são aplicáveis, por simetria, na forma do art. 75, caput, da CRFB/88.

    De posse destas informações teóricas, analisemos as opções:

    a) Errado:

    Não é cabível a sustação do contrato, pelo tribunal de contas, bem assim inexiste base normativa que apoie a condicionante aduzida neste item ("se ainda estiver pendente de julgamento procedimento de exame prévio regularmente instaurado na fase licitatória"), para fins de aplicação das sanções previstas em lei aos responsáveis pela ilegalidade.

    b) Errado:

    Possui, sim, competência para fiscalizar a execução do contrato, bem como para análise do procedimento licitatório, podendo impor sanções aos responsáveis pela ilegalidade cometida, bem assim representar ao Legislativo para sustar o contrato.

    c) Errado:

    De novo, o tribunal de contar não dispõe de competência para decretar, desde logo, a sustação do contrato, devendo, isto sim, representar ao Legislativo para que adote tal providência, se for o caso.

    d) Errado:

    Outra vez, existe aqui o erro de afirmar que a Corte de Contas poderia suspender o contrato, o que não é verdadeiro. Além disso, as demais providências defendidas também não contam com apoio na norma de regência.

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com os preceitos constitucionais acima indicados.


    Gabarito do professor: E

  • TCU não susta contrato

    Decorem isso, pois a FCC ama cobrar.

  • Gabarito: E

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • Achei interessante a redação da assertiva E, mas não concordo com o gabarito.

    Se o Congresso Nacional e Executivo não atuarem para corrigir as irregularidades em até 90 dias, quem fará será o Tribunal de Contas da União. (art. 71, §2º da CF)

    Beleza, mas o TCU é autônomo e desvinculado do Poder Legislativo, e, havendo inércia do Congresso Nacional, o próprio TCU poderá sustar o contrato.

    A assertiva E exclui essa possibilidade trazendo restrição de que apenas o Poder Legislativo poderá sustar o contrato, o que me levou a considerá-la como errada.

    Conto com a colaboração dos demais colegas concurseiros.

    Bons estudos! =D


ID
3078577
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre os princípios aplicáveis à Administração pública, insere-se o da

Alternativas
Comentários
  • O princípio da Impessoalidade proíbe a promoção pessoal com a publicidade – CF, ART 37, PAR. 1º.

    Significa que o agente não pode utilizar as publicidades do ente público para sua promoção

    Resposta: Letra A

  • GABARITO LETRA:. A

    L egalidade:

    "É aqui que melhor se enquadra aquela ideia de que, na relação administrativa, a vontade da Administração Pública é a que decorre da lei. Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite."

    I mpessoalidade

    "[...]o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda a atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento."

    Promover a própria imagem, Nome, Símbolos coisas que lembram ou fazem alusão a pessoa.

    M oralidade

    "Em resumo, sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade administrativa."

    P ublicidade

    "O princípio da publicidade, que vem agora inserido no artigo 37 da Constituição, exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei."

    E eficiência

    "O princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público."

    VAMOS PRA CIMA, ESTUDAR ATÉ A POSSE!!

  • Gabarito: Letra A.

    O princípio da impessoalidade impede promoção pessoal.

  • Impessoalidade - associe a promoção pessoal, slogans, nepotismo.

  • GABARITO A

    DA IMPESSOALIDADE:

    1.      Tem por objetivo evitar que o administrador pratique ato que vise interesse pessoal ou com finalidade diversa da determinada em lei. Decorre da regra de que é sempre o interesse público o visado com a pratica do ato. No mais, assegura que a atividade da Administração deve ser neutra, objetiva a realização do interesse de todos, de modo a impedir o privilégio em particular de um determinado grupo.

    Ex I: obrigatoriedade de concursos para contratação; pagamento por meio de precatórias; licitação antes da realização dos contratos e outros;

    Ex II: vedação a promoção pessoal – coibido o uso de símbolos que caracterizem a promoção pessoal de autoridades em atos e programas de governo (art. 37, § 1º, da CR/88).

    2.      Por vezes, o princípio da impessoalidade é tido como sinônimo do da finalidade e do da igualdade.

    3.      A Administração Pública só pode atuar se houver previsão legal expressa. Essa previsão estará orientada para a finalidade, que não pode ser descurada pelo agente público.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVFVitorio

  • Outra questão bastante interessante, pois além de exigir o conhecimento sobre os Princípios Administrativos, expressos na Constituição Federal (art. 37, caput, CF), aborda também os Princípios Administrativos previstos no art. 2º, parágrafo único, incisos I a XIII, da Lei Federal que rege o Processo Administrativo Federal, Lei nº 9.784/1999, combinando ainda os conceitos doutrinários de cada Princípio.

    Isso foi o que eu achei mais interessante. Não bastaria ao Examinando saber quantos são os Princípios Administrativos, expressamente previstos na Constituição Federal e que eles são a Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Nem bastaria ao Examinando saber que os Princípios Administrativos previstos na lei específica do Processo Administrativo Federal são o da Razoabilidade e Proporcionalidade; Ampla Defesa e Contraditório; Segurança Jurídica e Interesse Público; e Motivação e Finalidade.

    Além disso tudo, o Examinando deveria saber o conceito doutrinário de cada um desses princípios. O que se viu foi uma mistura de conceitos com seus Princípios trocados, e o único que refletiu a realidade doutrinária foi o Princípio da Impessoalidade, que conforme o art. 2º, inc. III estabeleceu, nos processos administrativos deverão ser observados, dentre outros, os critérios da atuação da Administração com objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de seus agentes ou autoridades.

    Portanto, gabarito letra A.

  • Nenhum princípio é acessório ao outro

  • Princípio da impessoalidade

  • Entre os princípios aplicáveis à Administração pública, insere-se o da

    legalidade tem um fim, ( consequências jurídicas ) , logo não pode ser discricionária.

    jamais em caráter acessório, ela possui sua própria autonomia conforme os outros princípios.

    esse não é o objetivo do princípio da publicidade, não se encaixa

  • se nao tivecem os conceitos seria razoabilidade, pois a banca da a enteder que esta pedindo um principio implicito

  • Analisemos cada opção, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, a vedação à promoção pessoal de autoridades públicas constitui um dos importantes aspectos em que se subdivide o princípio da impessoalidade. O tema, inclusive, conta com expresso amparo no teor do art. 37, §1º, da CRFB/88, verbis:

    "Art. 37 (...)
    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."

    b) Errado:

    O princípio da razoabilidade de não afasta "a possibilidade de ações governamentais que impliquem restrições à atuação de particulares com base no poder de polícia", mas, sim, estabelece limites a tais restrições, em ordem a que, nos termos da lei, não extrapolem o estritamente necessário. Há que se atender aos requisitos de necessidade, adequação e proporcionalidade.

    c) Errado:

    A legalidade não é incompatível com a discricionariedade. Pelo contrário, é a lei que fixa as balizas dentro das quais a Administração poderá, de forma legítima, adotar a providência que, no caso concreto, melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    d) Errado:

    O princípio da moralidade é, sim, dotado de autonomia em relação à legalidade, de sorte que, mesmo quando o ato observe a letra fria da lei, acaso não esteja em conformidade com a moral administrativa, deverá ser invalidado. Em síntese, legalidade e moralidade são, sim, complementares, todavia, é incorreto aduzir que a moralidade não seria autônoma.

    e) Errado:

    A regra geral consiste no dever de os atos da Administração Pública serem publicizados, sendo que as exceções encontram-se dispostas no art. 5º, XXXIII, em sua parte final, que a seguir transcrevo:

    "Art. 5º (...)
    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;"

    De tal maneira, o fato de o ato não ter efeitos externos (em face de terceiros), por si só, não elimina a necessidade de observância do princípio da publicidade, a menos que se recaia em uma das exceções acima indicadas.

     
    Gabarito do professor: A

  • Sobre a letra B, o principio da razoabilidade NÃO afasta a possibilidade de restrição na atuação de particulares. Afasta, sim, o exagero das restrições.

  • GABARITO: A

    Segundo esse ponto de vista, os atos administrativos devem ser impessoais por buscarem a realização daquilo que é de interesse da população, e não os interesses pessoais de quem executa a ação. É por isso que Paulo Alberto Pasqualini refere-se a ele como uma "decorrência do princípio da utilidade pública". Hely Lopes Meirelles cita a Constituição como base de tal compreensão, determinando que "referido na Constituição de 1988 (art. 4°, caput) nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o fim legal.(....) E a finalidade sempre terá um objetivo certo e inafastável: o interesse público."

    Tendo em vista as opiniões de diversos estudiosos sobre o tema, Lívia Maria Armetano Koenigstein Zago explica que sob a ótica da finalidade, o princípio tem também a função de impor condutas e garantir direitos ao trazer a possibilidade de transparência, eficiência, igualdade, objetividade e responsabilidade.

    Dessa forma, a impessoalidade opõe-se ao subjetivismo, à arbitrariedade, perseguições ou privilégios. Sendo as ações administrativas fundamentadas no interesse público, o princípio garante basicamente a neutralidade e a objetividade, de modo a importar menos quem as executa.

    O princípio da impessoalidade também é visto como uma decorrência da igualdade, de modo que Adilson Abreu Dallari refere-se ao mesmo como uma "transmutação" do princípio da igualdade para a Administração.

    Partindo da constatação de que não deve a Administração mover-se para atender a interesses particulares, atender regalias, favoritismos, ideologias políticas ou interesses sectários, Celso Antônio Bandeira de Mello também enxerga na impessoalidade a Igualdade ou Isonomia, citando a frase constitucional "todos são iguais perante a lei", presente no caput do artigo 5º da Constituição de 1998.

    Embora muitos autores defendam a tese de que impessoalidade é sinônimo de igualdade, o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda cita a impessoalidade como sinônimo de imparcialidade:"Impessoalidade é, por conseguinte, imparcialidade, qualidade de ser imparcial, de 'julgamento desapaixonado, que não sacrifica a sua opinião à própria conveniência, nem às de outrem".

    Juarez de Freitas afirma, por sua vez, que o princípio da imparcialidade é sinônimo do que o constituinte preferiu citar (impessoalidade) e deriva do principio geral da igualdade. As principais características, segundo o mesmo, seriam a objetividade no atendimento ao interesse geral e a vedação da promoção pessoal dos agentes ou autoridades.

    Nessa perspectiva, destaca-se a característica do princípio de garantir que o aparato Estatal não seja usado em benefício próprio ou a outrem por razões puramente subjetivas. Destaca-se também, nessa perspectiva, a necessidade de agir objetivamente para que seja alcançado o Bem Comum.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

     

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • O Princípio da PUBLICIDADE apresenta uma dupla acepção em face do sistema decorrente da CF/88, a saber:

    A - exigência de publicação oficial, como requisito de eficácia, dos atos administrativos que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público;

    B - exigência de transparência da atuação administrativa.

  • Pra não zerar.