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Prova FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Advogado


ID
1796356
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Sobre o texto, é correto afirmar que o autor aborda hábito recorrente no Brasil, relacionado à pergunta feita no título que pode ser comprovado pelo seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A pergunta feita no título remete a um tom de superioridade do interlocutor: "Você sabe com que está falando?"

    A assertiva B sugere um interlocutor que se diferencia dos outros com a "biografia", o "pedigree", o "status", como se tivesse uma história de vida que o fizesse melhor, que o diferenciasse dos outros.


  • fica fácil perceber no contesto:

    "Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!"

    É como dizer: "somos diferentes e eu tenho uma carteira pra dar carteirada"


ID
1796359
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Considerando o conjunto do texto, é correto afirmar que o autor:

Alternativas
Comentários
  • Engraçado que a A não é necessariamente aquilo que o autor queria dizer. Sei lá. 

  • Gabarito A. Marquei por eliminação, é a menos errada.


ID
1796362
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A alternativa em que a expressão ou a palavra destacada pode ser substituída corretamente pela que se encontra entre os parênteses sem alterar o sentido original do texto é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C 

    SIMULTANEO : junto, tautócrono, coexistente, síncrono, sincrônico, isocrônico,concomitante, coincidente, paralelo, conjunto, isócrono.


ID
1796365
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A importância deste processo reside no fato de ele possibilitar a criação dos chamados substantivos pós-verbais, em que há supressão de elemento. O trecho reproduzido que traz exemplo desse processo é:

Alternativas
Comentários
  • a criação dos chamados substantivos pós-verbais, em que há supressão de elemento, ou seja, ele está querendo saber qual substantivo é formado por Derivação regressiva ( Substantivo abstrato derivado de um verbo que indica ação)

    Ocultar > Oculto

  • Como é difícil saber o que essa banca pede... quanto mais faço questões menos entendo.

  • Tiago Amanda, conseguiria me ajudar com uma duvida?  E no caso do substantivo "controles" (letra a), não  seria também derivado do verbo controlar?

  • Professor por favor nos socorre com esta questão fiquei a ver navios rs

  • Marcela Lobo,


    Pelo que pesquisei, não há derivação regressiva nesse caso, a palavra controle não vem do verbo controlar. Em uma explicação, um professor nos diz que o substantivo "controle" veio do francês "contrôle", e na língua francesa o verbo "contrôler" é que foi derivado do substantivo.¹


    Outra professora explicou que no português, assim como no francês, o verbo controlar derivou do substantivo controle, e não o contrário.²


    Por isso, não há caso de derivação regressiva na Letra A.


    =)

    Fontes:

    ¹http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/controle-e-controlar-qual-e-o-primitivo-326777-1.asp


    ²http://www.aedmoodle.ufpa.br/mod/forum/discuss.php?d=4515&parent=21758&lang=en


  • Essa questão (apesar de ter o enunciado um pouco confuso e interpretativo) não é complicada. 

     

    Fala de Derivação Regressiva: Pega-se a palavra primitiva e suprime-se o final dela. Exemplo: Ocultar (verbo) Sabemos que ocultar é verbo, certo? Agora vamos colocá-la como substantivo (é aqui que ocorre o tal "substantivos pós-verbais" ou derivação Regressiva, o qual a questão se refere. Então vamos tirar apenas a letra r de ocultar. Ficará "oculto" (virou substantivo). 

     

    Outros exemplos para assimilar: LUTAR (verbo) LUTA (substantivo) sem o R. Conquistar (verbo)Conquista (substantivo) sem o R. Viu como ficou simples? Espero ter contribuído no entendimento. :)

  • Não entendi nada pela questão, só pelos comentários do pessoal! 

  • Valeu, cabeça azul, explicou bem.

  • AIAIAI essa banca

  •  

    PÓS-VERBAL = Diz-se das palavras formadas por derivação de verbo.        

    Substantivo pós-verbal é o que há suspensão de elementos. É o mesmo que derivação regressiva.

    A DERIVAÇÃO REGRESSIVA tem importância maior na criação dos SUBSTANTIVOS DEVERBAIS ou PÓS-VERBAIS, formados pela junção de uma das vogais -o-a ou -e ao radical do verbo.

    Exemplos:

     

      Verbo     Deverbal ou pós-verbal   

    abalar         abalo
    adejar         adejo
    afagar         afago
    amparar       amparo
    apelar          apelo

    ajudar         ajuda
    comprar       compra
    perder         perda

  • Gabarido: d. Às vezes o chutômetro dá certo, acertei assim. 

  • Excelente o comentário da Luíza AFT, fiquei em dúvida quanto à palavra controles. Obrigada!

  • Enunciado cabuloso

  • LETRA A

    SUBSTÂNTIVOS PÓS-VERBAIS SÃO OS QUE DERIVAM DE VERBOS

    O SUBSTÂNTIVO CONTROLES VEM DE CONTROLAR.

     

  • Banca dos infernos... não poderia apenas perguntar:

    Qual alternativa possui um termo formado por derivação regressiva?

    Satanássssssss

  • Que processo, FUNCAB? Vamos ajudar né. Mas tudo bem, dava pra ir por eliminação e chegar à conclusão que a banca estava pedindo algum termo substantivado, ou seja, palavra criada por derivação regressiva.

    Gab D de Rumo ao cfsD

    A Cristo toda glória

  • TENDI FOI NADA KK

  • Esse tipo de questão não tem a finalidade de avaliar o candidato. Pqp


ID
1796368
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “nós somos diferentes e temos biografia", o autor utiliza um recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido, denominado:

Alternativas
Comentários
  • Quando você diz: "Leio Machado de Assis" , "Li ontem Rocha lima", isso nos dá ideia de Metonímia.


  • Metonímia: substituição por aproximação

  • Não vi metonímia. vi silepse:

    Nós somos diferentes e (nós) temos biografia.

  • a) Eufemismo: recurso utilizado para atenuar um pensamento desagradável ou chocante;

     

    b) Hipérbole: recurso de expressão que engrandece ou diminui de forma exagere;

     

    c) Sinestesia: Consiste no cruzamento de palavras que transmitem sensações diferentes. Tais sensações podem ser físicas ou psicológicas; 

     

    d) Silepse: Ocorre quando a concordância se faz com a ideia subentendida, e não com os termos expressos.

     

    e) Metonímia: É emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. Correto!

    recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido

     

     

  • Creio que a metonímia reside no emprego de biografia. Decerto, essa palavra foi utilizada pelo autor para avivar, tornar mais pitoresca, a ideia de diferença, representando-a pela ideia - esta real, de sentido literal - de importância. Na realidade, pura e simplesmente, o autor poderia ter dito: temos importância. Mas não. Prefereriu valer-se de um termo que intesificasse esse sentido. Existem um sem número de hipóteses de metonímia. A classificação, às vezes, é muito difícil. Talvez, nesse caso, haja a substituição da causa pelo efeito. Houve a substituição da importância - dos feitos de uma pessoa, das ações que executou em vida - pelo efeito - a biografia, o interesse por descrever e publicar os aspectos da vida de uma pessoa. Enfim, subjaz no uso de biografia a ideia mais ou menos assim: sou tão importante, tão superior, que tenho até biografia. Por fim, pode-se concluir, perfeitamente, que o autor lançou mão do processo de substituir uma palavra por outra em razão da contiguidade, da relação de sentido entre ambas. Sem dúvida, biografia nos evoca a ideia de importância, de relevo, de superioridade, pois nem todo mundo é biografado; biogafia não é algo banal.

     

  • Respondi pela característica que o enunciado deu.

     

    Gabarito "E"

  • Rogério Silva, se houve alguma assertiva apontando Zeugma tu poderias ficar em dúvda, mas silepse não. Dentre as figuras de omissão existentes (silepse, zeugma e assíndeto), caberia, na questão, relacionar apenas a zeugma, vez que seria a omissão de um termo já expresso na frase.

     

  • Fui na bica , E

  • Não havia encontrado a metonímia até ler o comentário de @Pedrito

    Realmente... ao falar "temos biografia", o autor quer demonstrar a superioridade... relacionada com o título do texto... "Você sabe com quem está falando?"...

    Não está no sentido denotativo de possuir biografia (narração oral, escrita ou visual dos fatos particulares das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem), mas sim de pertencer a uma classe mais favorecida.

  • Gabarito E.

    A metonímia ocorreu na parte "temos biografia", onde o autor utilizou desse termo ao invés de "temos importância", "termos uma história".

    Metonímia = troca de um termo por outro de mesma similaridade. O próprio enunciado entrega a resposta na parte que fala "o autor utiliza um recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro"

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1796371
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Considerando o contexto, como se justifica a concordância do termo em destaque feita em: “Mas estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um cargo."?

Alternativas
Comentários
  • Estamos - Verbo de ligação

    Alertas- Na frase está dando um sentido de adjetivo para o sujeito "Nós" que está implícito na frase

  • Alerta é adverbio , consequentemente não varia. Questão mal formulada.

  • Neste caso, "alertas" não é advérbio, mas sim adjetivo  ... equivalente a "espertos, conscientes, antenados ..."


    Nota, que já na primeira alternativa o examinador menciona advérbio, mas só pra "pegar" os desatentos...


    Logo, gabarito letra B!!



  • "Mas estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um cargo."

    ALERTA, neste caso específico, tem valor de ADJETIVO pois relaciona uma qualidade (ESPERTO, etc) do sujeito oculto (NÓS) proveniente do verbo "ESTAMOS".  
  • ALERTA quando Advérbio = Não varia

    ALERTA quando Adjetivo = Pode variar
  • Gabarito Letra B. Leve a frase para ordem direta do discurso (SUJEITO + PREDICADO + COMPLEMENTOS) e acerte a questão:

    [nós - sujeito desinencial] estamos [verbo de ligação] ALERTAS [predicativo do sujeito - termo adjetivo] (para um determinado fato) complemento nominal, alertar-se com algo, para algo.
  • Se o termo fosse "em alerta", aí sim, seria invariável.

  • Pra nós que resolvemos muitas questões, essa foi uma daquelas que você para e pensa... pô que questão bonita. Você aprende mais com esse tipo e não com outras aí que só exigem decoreba.

  • Quando li essa questão, pensei logo que não existia a palavra ALERTAS,assim como não existe a palavra MENAS.

     

    Fui pesquisar e achei um artigo interessante:

     

    Alerta – Existe no plural?

     

    1) Tradicionalmente se tem considerado alerta apenas um advérbio e, assim, tem-se preconizado seu emprego invariável.

    Ex.: "Estamos todos alerta".

    2) Reforçando esse ensino, observa Evanildo Bechara que "há uma tendência para se usar deste vocábulo como adjetivo, mas a língua padrão recomenda se evite tal prática".

    3) Assim também é a lição de Luiz Antônio Sacconi: "fica invariável, porque não é adjetivo, mas advérbio", muito embora anote tal autor, na língua popular, "uma forte inclinação para a flexão da palavra".

    4) E Luís A. P. Vitória: "Quando alerta for advérbio, manter-se-á invariável: 'As sentinelas mantinham-se alerta' (e não alertas)".

    5) Reiterando a lição de que "não tem cabimento a flexão alertas", apenas excepcionando tal possibilidade quanto se trata de substantivo – "soaram dois alertas" – Sousa e Silva colheu exemplo de erronia em um vespertino: "Os observatórios de todo o mundo estão alertas, e os canhões telescópicos, apontados contra o infinito, aguardam a noite".

    6) Repetindo esse ensino tradicional da Gramática, observam José de Nicola e Ernani Terra , por um lado, que "alerta é advérbio, portanto não deve variar"; por outro lado, atestando o que vem ocorrendo na linguagem coloquial, com os efeitos sendo espraiados para a própria linguagem literária, acrescentam que é "comum, no entanto, mesmo em bons autores, encontrar o emprego dessa palavra como adjetivo, variando, portanto".

    7) E Domingos Paschoal Cegalla anota que "na língua de hoje é mais empregado como adjetivo, portanto variável, no sentido de vigilante, atento". Exs.: a) "Temos de estar alertas..." (Oto Lara Resende); b) "Fingia-se absorvida, porém seus ouvidos estavam alertas" (Menotti Del Picchia); c) "Todos os seus sentidos estão alertas" (Adonias Filho).

     

  • A) Como funciona como advérbio, modifica o sentido do verbo, modificando-o.

    NÃO! POIS ADVÉRBIO É INVARIAVEL; E PELO CONTEXTO PERCEBE-SE QUE NÃO É ADVÉRBIO.

    ex: o menino comeu RAPIDAMENTE;

    o padre, a freira e o concurseiro comeram RAPIDAMENTE;

    B) Funciona como adjetivo, atribuindo característica ao sujeito, concordando com ele.

    Sim! tenta passar para o singular: MAS O RAPAZ ESTÁ IGUALMENTE ALERTA. QUEM É QUE ESTÁ ALERTA? O RAPAZ! aaah é SUJEITO OCULTO. GABARITO!

    C) Essa palavra concorda com o verbo que está no plural e com o substantivo ao qual se refere.

    CONCORDA COM SUJEITO!

    D) A regra afirma que, quando a palavra alerta for procedida por preposições tanto o verbo quanto o adjetivo concordam com ela.

    FUM0U PEDRA NESSA, NADA VÊ! NEM TEM PREPOSIÇÃO!

    E) Assume a mesma função que o sintagma verbal é capaz de exercer e, consequentemente, concorda com o advérbio.

    NÃO! POIS ADVÉRBIO É INVARIAVEL;

    RUMO PMSC!

  • ESTÁ CONCORDANDO COM O SUJEITO OCULTO "NÓS" É UM ADJETIVO MORFOLOGICAMENTE E UM PRED. DO SUJEITO SINTATICAMENTE.

  • B pra rimar com RUMO À PMSC

  • Ai ai! Como eu odeio essa banca. mas.... RUMO À PMSC


ID
1796374
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos" ocorre uma enumeração marcada por um núcleo substantivo, seguido por termos que cumprem, respectivamente, papel de:

Alternativas
Comentários
  • Everton, eu também não entendi nada, principalmente a parte em que: "verbos no infinitivo (...) são substantivos".

    A mim parece que os substantivos são: questão, regras, leis e espaços.

    sendo q questão tem o adjetivo "fundamental" e que o substantivo espaço tem uma enumeração de adjetivos que são: públicos, seguros e igualitários.

    é a única enumeração que vejo, portanto, conclui que os termos enumerados são adjetivos. salvo melhor juízo.

  • Segundo Pestana (2013)

    As  formas  nominais  do  verbo  são  verbos  que  se  comportam  como  nomes  em  certos contextos, no sentido de exercerem funções sintáticas próprias dos nomes substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplo: 

    –  Pisar  a  grama  é  expressamente  proibido.  (Assim  como  o  substantivo  exerce  função  de sujeito, o infinitivo equivale a ele, pois exerce aqui função de sujeito.)


    Há  apenas  três  tipos  de  verbos  que  se  encaixam  entre  as  formas  nominais:  infinitivo, gerúndio e particípio


    No infinitivo pode ser pessoal e impessoal.

    É  impessoal  quando  não  admite  variação  de  pessoa:  amar,  vender,  partir  (terminando sempre em -ar, -er ou -ir).

     É pessoal, quando tem como sujeito uma das pessoas gramaticais. Nesse  caso,  pode  ser  denominado  flexionado  e  não  flexionado.

    Infinitivo não flexionado:

    4)  Quando  complemento  de  adjetivo  ou  substantivo,  precedidos,  respectivamente,  de preposição de ou para. Exemplo:

    – São casos difíceis de solucionar.

    – Eles têm aptidão para aprender línguas estrangeiras.


    Na Questão: 

    e a questão fundamental de cumprir regras, (de) seguir leis e (de) construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos. Logo, "regras, leis e espaços públicos" = adjetivos.


    Creio que seja isso.



  • Acredito sim que as formas verbais no infinitivo se comportaram como nomes, mas como adjetivos (que seria a resposta da questão). Não seria a ideia núcleo da enumeração "questões fundamentais", portanto o núcleo "questões" (substantivo)? Assim, os elementos da enumeração estariam classificando a ideia núcleo, agindo como adjetivos.. Alguém mais pensou assim?

  • Muito bom Marcelo Pagnoncelli , mas na oração que vc colocou como exemplo "Pisar  a  grama  é  expressamente  proibido" realmente o verbo está acompanhando o substantivo, mas há um um verbo na oração qual seja " é " ao passo que na oração da questão cumprir, seguir e construir são os únicos verbos, se bem que pode ser apenas uma frase.

    então vamos estudar um pouco mais sobre o assunto.

    FFFMS p/ tds.

  • “a questão fundamental de cumprir regras (do ato de cumprir regras), seguir leis (do ato de seguir leis) e construir espaços  públicos seguros e igualitários (do ato de construir espaços públicos...), válidos para todos"


  • Não concordo com os comentários anteriores, não consigo vislumbrar "regras", "leis" como adjetivos, para mim são substantivos.

    Acho que a enumeração de que se tratava a questão é: espaços públicos, seguros e igualitários, válidos para todos.

    Então, partindo deste ponto, entendo que o núcleo substantivo é "espaços" e as palavras que são enumeradas são: "publicos, seguros e igualitários, válidos, portanto: adjetivos.

    Espero ter ajudado.

  • espaços públicos seguros e igualitários = substantivo 

    ao falarmos de verbo infinito (construir) = adjetivo

    advérbio seria se houvesse outro tipo de construção = Ele seguramente construiu espaços públicos para todos. E claro, se ao invés do substantivo estívessemos falando do verbo (ad = perto). 

  • A enumeração de que trata a questão é do predicativo do objeto direto do verbo contruir. Essa forma verbal traz como objeto direto a expressão "espaços públicos". Essa, por sua vez, é seguida de predicativos (termos que a qualificam): "seguros", "igualitários" e "válidos". Para resolução dessa questão, dever-se-á observar um núcleo substantivo seguido de predicativos. No excerto destacado, o único núcleo substantivo seguido de predicativos é a expressão "espaços públicos". Poderíamos ler da seguinte forma: espaços públicos que sejam (olha o verbo de ligação, vinculando o predicativo) "seguros", "igualitários" e "válidos". Desdobrando, assim, o pensamento, fica mais clara a compreensão.

    Um adendo: o predicativo pode se referir ao sujeito (e, nesse caso, se chamará predicativo do sujeito) ou ao objeto do verbo (e, nesse caso, se chamará predicativo do objeto). Na questão, portanto, temos predicativo do objeto.

     

  • questão tão estranha quanto a explicação do professor

  • Cumprir/Seguir/Construir: VERBO

    Regras/Leis/Espaços Publicos: SUBSTANTIVO

    Seguros/Igualitário: ADJETIVOS

    Comando da questão: ocorre uma enumeração marcada por um núcleo substantivo, seguido por termos que cumprem, respectivamente, papel de: ADJETIVOS

  • Num intindi u que eli falo!

  • Vamos procurar a enumeração dos núcleos substantivos?

    “a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos"

    Depois de espaços vem o que? --> públicos seguros e igualitários, válidos para todos

    Espaços públicos (adjetivo)

    Espaços seguros (adjetivo)

    Leis e regras igualitárias (adjetivo).

  • QUESTÃO ESQUISITA.

    DUPLO ENTENDIMENTO

    MESMO ACERTANDO ACHEI RUIM.

    GABARITO= C

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Banca demôniaca.


ID
1796377
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Assinale a alternativa em que, obedecendo-se, à colocação adequada, substituiu-se corretamente por um pronome oblíquo, o termo destacado em “Não nos parece uma tarefa fácil conciliar DESEJOS".

Alternativas
Comentários
  • Ênclise

    Em gramática, denomina-se ênclise a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo.

    É usada principalmente nos casos:

    Quando o verbo inicia a oração (a não ser sob licença poética, não se devem iniciar orações com pronomes oblíquos);

    Quando o verbo está no imperativo afirmativo;

    Quando o verbo está no infinitivo impessoal;

    Quando o verbo está no gerúndio (sem a preposição em)

    Não deve ser usada quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Neste caso é utilizada a mesóclise.

    Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las quando estão ligados a verbos terminados em r, s ou z. Nesse caso, o verbo perde sua última letra e a nova forma deverá ser re-acentuada de acordo com as regras de acentuação da língua. Por exemplo:
    "tirar-a" torna-se "tirá-la"; 
    "faz-os" torna-se "fá-los"; 
    "comes-o" torna-se "come-lo" (não há mudança de acentuação); 
    "Vou comer-o" torna-se "vou comê-lo".
    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/colocao-pronominal

  • VTD (conciliar) com terminações R/S/Z = LA/LO/LAS/LOS


    Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint63.php

  • questão passível de ser anulada: a letra "a" e a "d" estão iguais....

  • Roberto, as alternativas A e. D não são iguais. Na A: conciliá-los e na D:  conciliáR-los

  • é vdd o que a natashia falou a unica difrença é o acento grafico no a que é uma oxitona terminada em a.

  • (a) Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los. [CORRETO];

    (d) Não nos parece uma tarefa fácil conciliar-los.[INCORRETO];

    Não são iguais!

    [Gab. A]

    bons estudos

  • Quem concilia, concilia algo. VTD 

    Gabarito A)

  • Gab. A

     

    A, O, OS, AS ---> Utiliza-se em OBJETOS DIRETOS

    LHE, LHES ---> Utiliza-se em OBJETOS INDIRETOS

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • RELEMBRANDO os pronomes oblíquos átonos (POAs):

    " O, a, os, as " ( que viram -lo, -la, -los, -las diante dos verbos terminados em -r, -s e -z ou viram -no, na, -nos, -nas diante de verbos terminados em ditondo nasal (exceto os verbos no futuro do indicativo).

  • A palavra "Não" seria uma palavra atrativa da próclise, correto? Questão plausível de anulação?

  • A banca vai querer saber quando coloca o O, A, OS, AS / LHE (S) ... aí terá de analisar o verbo.

    O.I – LHE

    O.D - o (s), a (s).

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO E INDIRETO: ME, TE, NOS, VOS.

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO: O, A, OS, AS

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO INDIRETO: LHE

     OBS: os pronomes O, A, OS, AS podem sofrer adaptação fonética:

    diante de verbos terminados em S, T, R = LO, LA, LOS, LAS.

    diante de verbos terminados em sons nasais ( m/~) = NO, NA, NOS, NAS.

  • Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los

  • GABARITO: LETRA  A

    QUANDO FOR OBJETO INDIRETO TROCA-SE POR "LHE OU LHES"

    QUANDO FOR OBJETO DIRETO TROCA-SE POR "O, A, OS, AS"

    QUANDO O VERBO TERMINAR EM "R, S, Z" SUBSTITUI-SE POR "LO, LA, LOS, LAS"

    QUANDO O VERBO TERMINA EM DITONGO NASAL, AM, EM, ÃO, ÕE, SUBSTITUI-SE POR "NO, NA, NOS, NAS"


ID
1796380
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

No primeiro e no segundo parágrafos, o autor empregou dois pontos:

1. “que diz: nós somos diferentes e temos biografia";

2. “muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua".

Sobre as duas ocorrências desse sinal de pontuação, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Esse sinal de dois pontos nessas orações, está sendo introduzido como explicação.

    Resposta; d

  • A assertiva correta fala explicitação e não explicação. Acredito que não são sinônimos. Alguém saberia fundamentar a resposta?

  •  Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que considera: a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já
    dito ou apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo conhecido.

  • GABARITO = D

    TROCA OS DOIS PONTOS POR ( POR QUE )

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ


ID
1796383
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “O resultado dessa tomada de posição, BÁSICA NUMA DEMOCRACIA, é simples" o segmento em destaque:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um aposto explicativo. 

  • exato, aposto explicativo, por isso vem entre vírgulas.

  • Está explicando algo que foi mencionado atras.

  • É um aposto explicativo, no qual se subentende que há uma oração subordinada substantiva adjetiva explicativa.

  • Se tivesse um QUE antes e um verbo, seria uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. .


ID
1796386
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Na passagem para a passiva analítica do verbo destacado em “O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos [...] LIQUIDA a democracia", a correspondência correta de flexão verbal está expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Como liquida está no presente na voz ativa, o verbo ser deverá ficar no presente na voz passiva. Gabarito: letra b

  • LIQUIDA: PRESENTE DO INDICATIVO

    A) foi liquidada  --> preterito perfeito do indicativo

    B) é liquidada  --> presente do indicativo  (RESPOSTA)

    C) fora liquidada --> preterito mais que perfeito do indicativo

    D) fosse liquidada --> preterito imperfeito do subjuntivo

    E) será liquidada --> futuro do presente do indicativo

  • O poder... liquida a democracia.

    A democracia é liquidada pelo poder.


ID
1796389
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo em destaque em “Seus princípios SÃO simples e reveladores" é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O verbo ser não indica ação, ele está ligando o sujeito (Maria) ao predicativo (inteligente).

    inteligente é uma qualidade, característica de Maria, logo é chamado de predicativo do sujeito.

    Os principais verbos de ligação são:

    SER= O carro é novo.
    ESTAR= João está feliz.
    PARECER= Joice parece cansada.
    PERMANECER= A moça permanece aflita.
    FICAR= Nicole ficou triste.
    CONTINUAR= Diana continua feliz.
    ANDAR= Cláudia anda nervosa.

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/verbos-de-ligacao/

    bons estudos a todos. 

  • Para ser verbo de ligação tem que atender duas exigências :        1- Ter predicativo do sujetio

                                                                                                             2- Esta na lista --> SECA PPFT  ( SECA PARA OS PF DE TERESOPOLIS)

                                                                                                               ( SER, ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNA-SE)

    “Seus princípios SÃO simples e reveladores"  :  O que são reveladores? Seus principios ( sujeito )      

                                                                                 Simples e reveladores--> está caracterizando os principios ( predicativo do sujeito )

                                                                                Logo, não tem objeto direto e nem indireto e tem predicativo do sujeito e está na lista (SER) --> VERBO DE LIGAÇÃO

  • GABARITO D

     

     

    Bizu: Verbo de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

  • Diferentes dos nocionais os verbos de ligação podem ser suprimidos sem que se perca o sentido da oração, porque após eles, vem o predicativo do sujeito, fazendo referência a um nome.


ID
1796392
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A respeito do trecho “Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.", quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. Os verbos usados são significativos, por isso fundamentais à ideia do predicado nas orações.

II. ME é pronome pessoal oblíquo.

III. NO BRASIL atribui ideia de lugar ao trecho a que se refere.

Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Verbos significativos são VTD, VTI ou VI. Na frase em questão, há verbo de ligação "era"(ser), que não é um verbo significativo, por isso a afirmação I está errada.

  • Analisando as questões temos:

    1 - Antes de resolvermos cabe citar que existem duas categorias de verbos: significativos (expressam ação) e de ligação (expressam estado). Exemplo: Eu corri no parque. 'Corri' aqui é um VERBO SIGNIFICATIVO. Eu era feliz. 'ERA' é um verbo de ligação, indicando o estado de ser feliz.

    Na oração temos verbos signficativos: lembro, ter. E também verbos de ligação: era. Portanto nem todos os verbos são significativos. QUESTÃO ERRADO.

    2 - CORRETO. Outros exemplos: covosco, ti, me, nos, vos, se, comigo.

    3 - CORRETO.

    d) ALTERNATIVO CORRETA.

  • A título de complementação, esta informação foi extraída da gramática do mestre Fernando Pestana:
    "Por outro lado, cuidado com os verbos esquecer e lembrar, pois, dentre outros, eles podem ser acidentalmente pronominais. Ou seja, quando são transitivos indiretos, normalmente, passam a ser conjugados com a presença da parte integrante do verbo. Ok? Veja o que quero dizer com isso: “Ela esqueceu a informação (VTD).” ou “Ela esqueceu-se da informação (VTI).”. Quando esses dois verbos (lembrar e esquecer) forem pronominais, exigirão um complemento preposicionado; percebe?".

  • Entendi que o ME era pronome reflexivo. 

    Alguém ppode explicar?

     

  • driana Cunha

    relmente assim parece ser o pronome ME, porém a gramática diz que o pronome ME é parte integrante do verbo lembra, assim sendo esse verbo pronominal


ID
1796395
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas.", a palavra QUE:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    “com fronteiras cívicas que (AS QUAIS) não podem ser ultrapassadas."
  • GABARITO C 

     


    “com fronteiras cívicas que (AS QUAIS) não podem ser ultrapassadas."

     

     

    Segui a mesma linha de racíocinio. 

  • O que é um pronome relativo. Logo, refere-se a fronteiras cívicas.

  • GABARITO: LETRA C

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
1796398
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A oração destacada em “Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA." é:

Alternativas
Comentários
  • SABEMOS é VTD. Quem sabe, sabe algo. Sabe o quê? Sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA = sabemos isso. Além do mais, o sujeito é oracional. Portanto ´w uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Gab.: B

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA

    Hoje = Adj Adv Lugar.

    Quem é que sabe? NOS, Sabemos=NOS = Sujeito -> Nos sabemos que=ISSO. Nos sabemos ISSO idosos e deficientes
    não entram nem fila.

    Pergunta para o verbo saber: Sabe o que? ISSO. Os idosos e deficientes não entram em fila. Não pode ser complemento nominal, pois é verbo. Só sobra ser OD. do verbo saber VTD.

  • Yan acho que HOJE é adv. de tempo.

  • b

    verbo saber é transitivo direto (quem sabe, sabe algo). Logo, exige objeto direto como complemento.;

  • "Hoje, sabemos ISSO (...) "

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA.

    Sabemos ISSO. Objetiva Direta

    Primeiro - identificar o verbo ou o nome diante dos pronomes: ISSO, A ISSO, NISSO, DISSO e QUAL.

    Segundo: substituir a oração subordinada por um dos pronomes.

    Terceiro: Classificar o pronome diante do verbo ou do nome.

    ISSO - Geralmente para Objeto Direto [diante do verbo] ou Sujeito. (sempre teste o ISSO antes do verbo) Se a frase ficar coesa, geralmente é um sujeito.

    A ISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    NISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    DISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo] ou Complemento Nominal [diante do nome] ou adjunto adnominal [diante do nome].

    QUAL - Geralmente para subordinada adjetiva [diante do nome].

    Por favor, me corrijam ou, caso queiram, complementem isso!

  • @Alisson Daniel - sujeito oracional????

    Jamais... o sujeito é elíptico (NÓS).

    Se o sujeito fosse oracional, a oração seria ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA...

    Atenção aos comentários errados galera.

  • foi só eu que pensei assim: Quem sabe, sabe DE algo? ai foi seco na letra B ? hehe

    segue o jogo!

  • Tem sujeito, perguntou " o que", OD! -------------------------- O.S.S.Objetiva Direta


ID
1796401
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No navegador Google Chrome usa-se qual combinação de teclas para abrir uma nova guia?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra A

    * CTRL+T abri uma nova guia no Chrome,
    * CTRL+SHIFT+B ativa e desativa a barra de favoritos, não conheço o comando SHIFT+B,
    * CTRL+SHIFT+A não conheço se é válido,
    *CTRL+SHIFT+N abre nova janela anônima,
    *ALT+F ou ALT+E ou F10 abre o menu do Google Chrome , que permite personalizar e controlar as configurações do Chrome.
  • CTRL+T

  • Ctrl + T= Nova Guia

    Ctrl + N= Nova Janela

    Ctrl + Shift + N= Janela Anônima

     

     

    Gabarito:A

  • Ctrl + T = abre uma guia

    Ctrl + W = fecha uma guia (ou a página, caso não tenha guia)

  • Gab. A

     

    Ctrl + T= Nova Guia

    Ctrl + Shift + T= Reabrir guia fechada

  • ASSERTIVA A 

    CTRL+T abri uma nova guia no Chrome,
    CTRL+SHIFT+B ativa e desativa a barra de favoritos, não conheço o comando SHIFT+B,
    CTRL+SHIFT+A não conheço se é válido,
    CTRL+SHIFT+N abre nova janela anônima,
    ALT+F ou ALT+E ou F10 abre o menu do Google Chrome , que permite personalizar e controlar as configurações do Chrome.

  • GABARITO A

     

    ATALHOS

    CTRL + K ou CTRL + E = PESQUISAR na barra de endereços  

    CTRL + N = Abre nova JANELA

    CTRL + T = Abre nova GUIA

    CTRL + SHIFT + N = NAVEGAÇÃO PRIVADA

     


ID
1796404
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das alternativas a seguir, quais são ferramentas de busca na internet?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    (a)  Facebook (rede social), Google e Bing


    (b) Bing, Yahoo e Google


    (c) Badoo (rede social), Facebook (rede social) e Yahoo


    (d) Google, Badoo (rede social) e Facebook (rede social)


    (e) Yahoo, Bing e Badoo (rede social) 


  • Que pergunta sem pé nem cabeça. kkkkk

  • Badoo é uma espécie de busca também.

    Mas é outro tipo de busca.

    Kkkkkkk

  • ASSERTIVA B

    a)  Facebook (rede social), Google e Bing

    b) Bing, Yahoo e Google

    c) Badoo (rede social)Facebook (rede social) e Yahoo

    d) Google, Badoo (rede social) e Facebook (rede social)

    e) Yahoo, Bing e Badoo (rede social) 

  • Gab: B

    Entre os principais sites de busca disponíveis na Internet, estão:

    Google

    Yahoo!

    Bing

    Ask

    AOL

    Go

    Live

    Snap

    AURA!

    Duck Duck Go

    MSN Search

    Yippi

    Boing

    Dumbfine

    GoYams

    MetaGlossary

    PlanetSearch

    SearchTheWeb2

    Terra

    Web 2.0

    E muito mais!

  • sítios de busca, motor de pesquisa, ferramenta de busca ou buscador

    Ex.: Google, Yahoo, Bing, Lycos e o Cadê.

    GAB - B

  • Os caras inventam de colocar um badoo no meio das alternativas...

  • As ferramentas de busca na internet mostradas na questão são o Bing da Microsoft, o Yahoo da Yahoo e o Google da Google.

    Facebook e Badoo são redes Sociais.

  • Badoo é uma ferramenta de busca na internet, mas busca outra coisa kkkkk...

  • ASSERTIVA B

    (b) Bing, Yahoo e Google

    .

    .

    Eu marcaria --> Badoo, Tinder, Hot or Not kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1796407
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere os periféricos a seguir.

I. Scanner

II. Monitor

III. Mouse

IV. Impressora

V. Microfone

Qual das alternativas apresenta apenas periféricos de ENTRADA? 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    I. Scanner --> ENTRADA 

    II. Monitor --> SAÍDA (Se for  Touch Screen será entrada e saída) 

    III. Mouse --> ENTRADA

    IV. Impressora --> SAÍDA (Se for uma multifuncional será entrada e saída)

    V. Microfone --> ENTRADA 

  • Periféricos de entrada ou dispositivos de entrada são aqueles utilizados unicamente para o fornecimento de entrada de dados e comandos. Enviam comandos e dados do usuário para dentro do computador, que chegarão ao processador onde serão interpretados, calculados e organizados.

    Exemplos: 

    * teclado

    * mouse

    webcam

    * scanner

    * trackball

    * touchPad

    * microfone

  • pensei q por sair som do MICROFONE  fosse dispositivo de saída. Me equivoquei. 

  • Dispositivos de Entrada são aqueles que FORNECEM dados para a CPU.
    Dispositivos de Saída são aqueles que RECEBEM dados da CPU.

  • ASSERTIVA D - I, III e V

    I. Scanner --> ENTRADA 

    II. Monitor --> SAÍDA (Se for  Touch Screen será entrada e saída) 

    III. Mouse --> ENTRADA

    IV. Impressora --> SAÍDA (Se for uma multifuncional será entrada e saída)

    V. Microfone --> ENTRADA 

     

     

  • Sonha muito que vem questão assim hj! hahaha

  • GABARITO: LETRA D

    ENTRADA

    Teclado, Mouse, Webcam, Microfone, Scanner, Joystick, Drive de CD/DVD-ROM, Câmera filmadora, Câmera digital, Tela sensível ao toque, Mesa gráfica, Caneta ótica ...

     

    SAÍDA

    Switch, Impressora, Monitor de vídeo, Caixa de som, Drive de CD-ROM, Plotter (traçador gráfico), Datashow, Placa de som ...

     

    ENTRADA/SAÍDA

    Impressora multifuncional, Pendrive, HD externo, DVD RW, Zip drive, Blu-ray, Modem, CD-R, CD-RW ...


ID
1796410
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é a menor unidade de armazenamento?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    • 1 Byte = 8 bits

  • 8 bits = 1 byte

    1024 bytes= 1 Kbyte

    1024 kbytes= 1 Mbyte

    1024 mbytes = 1 Gbyte

    1024 gbytes = 1 Tbyte


    Ou seja, letra C. A menor unidade é o bit.

  • Alguém sabe dizer o motivo da anulação?

  • Bit é a menor unidade de "informação", diz respeito a velocidade da transferência de dados.

    Byte diz respeito a capacidade de armazenamento.


ID
1796413
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O conjunto de programas responsáveis por fazer a interface entre o computador e o usuário, além de gerenciar o hardware, é chamado:

Alternativas
Comentários
  • Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.

    gab A

  • ASSERTIVA A 

    SISTEMA OPERACIONAL - é um programa, ou um conjunto de programas, que tem por finalidade gerenciar os recursos do sistema e, também, fornecer uma interface entre o computador  e o usuário.

  • Um sistema operacional (SO) é uma coleção

    de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas

    básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e

    interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.


ID
1796416
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa que caracteriza a inscrição do profissional farmacêutico no Conselho Regional de Farmácia.

Alternativas

ID
1796419
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Das opções a seguir, qual se refere a seguinte definição: “Produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficiência, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro."?

Alternativas
Comentários
  • DEFINIÇÕES CONFORME A LEI Nº 9.787/99

    A) ERRADO -  Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;

    B) ERRADO -  Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

    D) CORRETO Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

    E) ERRADO -  Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;


ID
1796422
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a lei que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, a opção que caracteriza atribuição do CFF é:

Alternativas
Comentários
  • C - CORRETO

    LEI 3.820/ 60 - Art. 6º - São atribuições do Conselho Federal:

    a) organizar o seu regimento interno;

    b) eleger, na primeira reunião ordinária, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;

    b) eleger, na primeira reunião ordinária de cada biênio, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;           (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

    c) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais, modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a unidade de ação;

    d) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirimí-las;

    e) julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais;

    f) publicar o relatório anual dos seus trabalhos e, periòdicamente, a relação de todos os profissionais registrados;

    g) expedir as resoluções que se tornarem necessárias para a fiel interpretação e execução da presente lei;

    h) propor às autoridades competentes as modificações que se tornarem necessárias à regulamentação do exercício profissional, assim como colaborar com elas na disciplina das matérias de ciência e técnica farmacêutica, ou que, de qualquer forma digam respeito à atividade profissional; i) organizar o Código de Deontologia Farmacêutica;

    j) deliberar sôbre questões oriundas do exercício de atividades afins às do farmacêutico;

    k) realizar reuniões gerais dos Conselhos Regionais de Farmácia para o estudo de questões profissionais de interêsse nacional;

    l) ampliar o limite de competência do exercício profissional, conforme o currículo escolar ou mediante curso ou prova de especialização realizado ou prestada em escola ou instituto oficial;

    m) expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de farmácia, conforme as necessidades futuras;

    n) regulamentar a maneira de se organizar e funcionarem as assembléias gerais, ordinárias ou extraordinárias, do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais;

    o) fixar a composição dos Conselhos Regionais, organizando-os à sua semelhança e promovendo a instalação de tantos órgãos quantos forem julgados necessários, determinando suas sedes e zonas de jurisdição.

    p) zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica;            (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    q) (VETADO)          (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    r) estabelecer as normas de processo eleitoral aplicáveis às instâncias Federal e Regional.          (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    Parágrafo único - As questões referentes às atividades afins com as outras profissões serão resolvidas através de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profissões.

    LETRAS A e B são atribuições do Conselho Regional.

    D) Cabe ao Conselho Regional:  organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal;


ID
1796425
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em suas embalagens originais". O texto refere-se à(ao):

Alternativas
Comentários
  • CONFORME LEI 10.742/2003

    E) CORRETO -    drogaria - estabelecimento destinado à dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais, nos termos do inciso XI do art. 4o da Lei no 5.991, de 1973;

    A) ERRADO - FARMÁCIA - estabelecimento de manipulação de drogas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica, nos termos do inciso X do art. 4o da Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 1973;

     


ID
1796428
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tomando como base o item que versa sobre a transferência do profissional farmacêutico de um CRF para outro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Enfim, alguém explicando corretamente. Parabéns!!


ID
1796431
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulamentação pertinente aos Conselhos Regionais de Farmácia, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
1796434
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Marque a opção correta sobre exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.021/2014

    Atr. 5 - Deve-se ter obrigatoriamente em qualquer atividade de assistência Farmacêutica um farmacêutico hablitado na forma da lei.

    Alternativa "A" - Verificar art. 7

    Alternativa "C" - Verficar art. 6 inciso "I"

    Alternativa "D" - Verificar art. 8

    Alternativa "E" - Verificar art. 11

     


ID
1796437
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“Produto farmacêutico, tecnicamente elaborado ou obtido, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico." Á qual das opções a seguir corresponde essa definição?

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Um insumo farmacêutico é uma substância química ou complemento que é utilizado na produção de um medicamento, sendo um dos primeiros passos da indústria farmacêutica.

    b) Errado. Droga é qualquer substância que previne ou cura doenças ao causar alterações fisiológicas nos organismos.

    c) Errado.

    d) Errado.  Correlato É a substância, produto, aparelho ou acessório que esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes. Ex: Cosmeticos, perfumes, produtos dietéticos.

    e) Gabarito.


ID
1796440
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Ético, constante da Resolução nº 596/2014 do CFF, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  a)O processo ético não poderá ser suspenso ou encerrado mesmo que houver pedido de desligamento ou cancelamento de inscrição profissional por parte do faltoso.

    b)Cada Comissão de Ética, instituída pelos Conselhos Regionais de Farmácia, serão compostas por, no mínimo, 3 farmacêuticos nomeados pelo presidente do CRF.

    d)Não Poderão integrar as Comissões de Ética, membros da diretoria, conselheiros e empregados dos CRF's.

    e)§ 5º - Os custos necessários à realização dos trabalhos da Comissão de Ética deverão ser arcados pelo Conselho Regional de Farmácia, vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros.

  • Resolução nº 596/2014:

    a) ❌Art. 2º, § 2º - O processo ético não será suspenso nem encerrado na hipótese de pedido de desligamento ou cancelamento...

    b) ❌Art. 3º, § 1º - Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 farmacêuticos.

    c) ✔️Art. 2º, § 1º - Poderá o profissional solicitar transferência para outro CRF, sem interrupção do processo ético.

    d) ❌Art. 3º, § 3º - É vedada à Diretoria, aos conselheiros e empregados do CRF a participação como membro da Comissão de Ética.

    e) ❌Art. 3º, § 5º - Vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros.


ID
1796443
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, no que diz respeito às farmácias homeopáticas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III - Da Farmácia Homeopática

    Art. 9º - O comércio de medicamentos homeopáticos obedecerá às disposições desta Lei, atendidas as suas peculiaridades.

    Art. 10 - A farmácia homeopática só poderá manipular fórmulas oficinais e magistrais, obedecida a farmaco-técnica homeopática.

    Parágrafo único. A manipulação de medicamentos homeopáticos não constantes das farmacopéias ou dos formulários homeopáticos depende de aprovação do órgão sanitário federal.

    Art. 11 - O Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia baixará instruções sobre o receituário, utensílios, equipamentos e relação do estoque mínimo de produtos homeopáticos.

    Art. 12 - É permitido às farmácias homeopáticas manter seções de vendas de correlatos e de medicamentos não homeopáticos quando apresentados em suas embalagens originais.

    Art. 13 - Dependerá da receita médica a dispensação de medicamentos homeopáticos, cuja concentração de substância ativa corresponda às doses máximas farmacologicamente estabelecidas.

    Art. 14 - Nas localidades desprovidas de farmácia homeopática, poderá ser autorizado o funcionamento de posto de medicamentos homeopáticos ou a dispensação dos produtos em farmácia alopática.


ID
1796446
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal vigente as comissões parlamentares de inquérito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Derivam de atribuições judiciais, e não investigatória do Congresso Nacional no plano financeiro-orçamentário

    B) Errado, estão vinculadas aos fatos que ensejaram a sua criação.

    C) De acordo com o STF, o prazo de funcionamento das comissões investigativas deve ser previsto no requerimento de criação e pode ser prorrogado até o limite intransponível que é o final da legislatura - quando se encerram todas as comissões temporárias

    D) CERTO: Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores

    E) Dica: CPI NUNCA aplica sanção ou faz julgamento, as suas decisões são encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    bons estudos

  • Letra (d)


    O requisito constitucional concernente à observância de 1/3 (um terço), no mínimo, para criação de determinada CPI (CF, art. 58, § 3º), refere-se à subscrição do requerimento de instauração da investigação parlamentar, que traduz exigência a ser aferida no momento em que protocolado o pedido junto à Mesa da Casa legislativa, tanto que, ‘depois de sua apresentação à Mesa’, consoante prescreve o próprio Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 102, § 4º), não mais se revelará possível a retirada de qualquer assinatura. Preenchidos os requisitos constitucionais (CF, art. 58, § 3º), impõe-se a criação da CPI, que não depende, por isso mesmo, da vontade aquiescente da maioria legislativa.


    Vide: MS 24.831, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 22-6-2005, Plenário, DJ de 4-8-2006.

  • “A duração do inquérito parlamentar – com o poder coercitivo sobre particulares, inerentes à sua atividade instrutória e à exposição da honra e da imagem das pessoas a desconfianças e conjecturas injuriosas – e um dos pontos de tensão dialética entre a CPI e os direitos individuais, cuja solução, pela limitação temporal do funcionamento do órgão, antes se deve entender matéria apropriada à lei do que aos regimentos: donde, a recepção do art. 5º, § 2º, da Lei. 1.579/1952, que situa, no termo final de legislatura em que constituída, o limite intransponível de duração, ao qual, com ou sem prorrogação do prazo inicialmente fixado, se há de restringir a atividade de qualquer CPI.” (HC 71.261, rel. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 11-5-1994, Plenário, DJ de 24-6-1994.) No mesmo sentidoRE 194.346-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em 14-9-2010, Segunda Turma, DJE de 8-10-2010.

  • A respeito da alternativa "A" comentada pelo "RENATO".

    De acordo com a doutrina da Professora Nathália Masson (Manual de Direito Constitucional - 2016, p. 623), "no intuito de fixar contornos para a investigação legislativa e refear evntuais antagonismos entre os trabalhos da comissões e o princípio da separação dos poderes, o Poder Constituinte Originário estabeleceu, no art. 58, §3°, CF/88, os requisitos inafastáveis para a instauração das comissões...

    (1) subscrição de requerimento de Constituição da CPI por, no mínimo, 1/3 dos Deputados federais ou dos Senadores da República - se as Casas Legislativas estiverem atuando em separado -, ou 1/3 dos membros de cada Casa do Congresso Nacional - quando as Casas atuarem conjuntamente, formando uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI).

    (2) indicação e um fato determinado a ser investigado.[...]" (Grifamos)

    Desta feita, entendo que na alternativa "A" não há que se falar em CPIs que derivam de "atribuições judiciais", pois tais comissões derivam SIM de atribuições investigativas do Poder Legislativo (como em tantos outros casos em que é dada ao Legislativo, pela CF/88, a atribuição investigativa - plenamente condizente com o sistema de check and balances constitucional). Nesse ponto a alternativa está correta!

    O erro aparece quado a alternativa fala em "qualquer fato" ocorrido em território brasileiro. Ora, CPI ou CPMI não se prestam a investigar qualquer fato, mas sim fato determinado, como consta claramente do texto do  art. 58, §3°, CF/88 .

    "A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta". Ruy Barbosa.

     

  • Gabarito letra "D"

     

    As CPI'S têm como atribuição realizar a investigação parlamentar, produzindo o Inquérito Legislátivo.  CPI não julga, não acusa e não promove responsabilidade de ninguém. Sua função é meramente INVESTIGATÓRIA, suas conclusões, quando for o caso, serão encaminhadas ao MP para que esse sim, promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    As CPI'S podem ser criadas pela câmara dos deputados e pelo senado Federal em conjunto (mista) ou separadamente. Não se admite criação de CPI genérica (tem que indicar qual o fato será investigado, pode investigar mais de um fato).

     

    CPI PODE:

    * Pedir  perícias e exames necessários à dilação probatória;

    * Determinar : Qebra de sigilo bancário, Fiscal e Telefônico 

     

    CPI NÃO PODE: 

    * Decretar prisão - exceto em flagrante delito, pois ai qq do povo pode;

    * Determinar a aplicação de medidas cautelares;

    * Proibir ou restringir a assistência jurídica aos investigados;

    * Determinar anulação de atos do poder Executivo;

    *Determinar a quebra do sigilo judicial;

    * Determinar Interceptação Telefônica;

    * Convocar o Chefe do Poder Executivo;

    * Determinar busca e apreensão domiciliar;

    * Apreciar atos de natureza jurisdicional. 

     

    (Fonte - Ricardo Vale - material Estratégia Concursos)

  • O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).


    O que a CPI não pode fazer:

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

      Portanto gab.D


ID
1796449
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;


    O STF é composto por 11 Membros - Somos Time de Futebol

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Art. 12, § 3º, IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

  • Gabarito Letra C

    A) Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    B) Errado, o STF é competente, desde a Emenda Constitucional nº 45 de 2004, para editar súmulas vinculantes

    C) CERTO: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;

    D) Art. 12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;


    E) Recurso Especial (REsp) = STJ
    Recurso Extraordinário (RE) = STF

    bons estudos
  • Adendo a resposta correta "C"

    A CF/88, art. 12, §3º os cargos privativos de brasileiro nato:

    "Art. 12

    (...)

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (acrescido pela Emenda 23/99)"

  • A título de acréscimo, quanto aos Ministros do STF que compõem o TSE:

     

    Art. 119 da CF. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

     

    Bons estudos! ;)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre o Supremo Tribunal Federal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Art. 101, CRFB/88: "O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada".

    Alternativa B - Incorreta. O STF passou a ser competente para a edição de súmula vinculante com a Emenda Constitucional nº 45, de 2004.

    Alternativa C - Correta! Art. 102, CRFB/88: "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: (...) g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. O cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;".

    Alternativa E - Incorreta. O julgamento de recurso especial cabe ao STJ, não ao STF. Art. 102, CRFB/88: "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (...) III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida". Art. 105, CRFB/88: "Compete ao Superior Tribunal de Justiça: (...) III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
1796452
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São princípios da ordem econômica brasileira, expressos na Constituição Federal de 1988:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com a CF:

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

    bons estudos
  • Nota-se que a pergunta é sugestiva, pois a única opção que fl de economia e a letra A. 

  • A Constituição enumera nos incisos de seu art. 170, como PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ORDEM ECONÔMICA:

    I - Soberania nacional;

    II - Propriedade privada;

    III - Função social da propriedade

    IV - Livre concorrência;

    V - Defesa do consumidor;

    VI - Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

    VII - Redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - Busca do pleno emprego;

    IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.

    Abs!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios da ordem econômica.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País".

    Alternativa B – Incorreta. Embora a livre concorrência seja princípio da ordem econômica, a vedação da intervenção é princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) IV - não-intervenção; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. O pluralismo político e a cidadania são fundamentos da República. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa D - Incorreta. Além de a alternativa mencionar princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais, e não princípios da ordem econômica, o princípio correto é da não-intervenção. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) IV - não-intervenção; (...) VII - solução pacífica dos conflitos; (...)".

    Alternativa E - Incorreta. Embora a busca do pleno emprego seja princípio da ordem econômica, a continuidade não é apontada no art. 170 da Constituição.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
1796455
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme previsão expressa do artigo 6º da Constituição Federal de 1988 e de acordo com a classificação doutrinária, é direito de caráter social a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 



    PS: TEMOS ALIMENTAÇÃO, LAZER DEMAIS 


    PS --> Previdência Social 

    T --> Trabalho e Transporte (EC 90)

    E --> Educação 

    MO --> MOradia 

    S --> Saúde 

    ALIMENTAÇÃO 

    LAZER 

    DE --> DEsanparados 

    MA --> MAternidade 

    I --> Infância 

    S --> Segurança 


  • Edu Mora Ali

    Sau Trabalha La

    Assis ProsSeg Preso


    Edu = Educação

    Mora = Moradia

    Ali = Alimentação

    Sau = Saude

    Trabalha = Trabalho

    La = Lazer

    Assis = Assistência aos desamparados

    ProsSeg = Proteção à maternidade e à infância // Seguraça

    Preso = Previdência Social


  • CUIDADO com a pegadinha da letra B.


    O que há é a liberdade de sindicalização.

  • Vale salientar que através da EC 90/2015 o "transporte" foi acrescentado no Roll dos Direitos Sociais (Art. 6º)

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

    EC 90/2015 o "transporte" foi acrescentado no Roll dos Direitos Sociais (Art. 6º)

  • Mais um macete: ALI TEMOS LPS DEMAIS

    Bons estudos!

  • MACETEOs direitos sociais são: DILMA SEM PTT

    D- assistência aos DESAMPARADOS                                          
    I- proteção à INFÂNCIA                                                                  
    L- LAZER
    M- proteção à MATERNIDADE
    A- ALIMENTAÇÃO
    S- SAÚDE
    S- SEGURANÇA
    E- EDUCAÇÃO
    M- MORADIA
    P- PREVIDÊNCIA social
    T- TRABALHO
    T- TRANSPORTE

  • bizu:

    Trabalho

    Assistência aos desamparados

    Saúde

    Educação

    Moradia

    Segurança

    Alimentação

    Lazer

    Proteção à infância

    Proteção à meternidade

    Previdência

    Trasporte

  • São 3 amigos : SAÚ , EDU E ASSIS.

    SAÚ MORA ALI = saúde, moradia e alimentação

    EDU TRABALHA LÁ = Educação, trabalho e lazer.

    ASSIS PROSSEGUE TRANSPORTANDO PRESO= assistencia aos desamparados, proteção á infancia e maternidade, segurança transporte e previdência social!

  •  

    PS: TEMOS ALIMENTAÇÃO, LAZER DEMAIS!

     

    ---> AS PALAVRAS ANTES E DEPOIS DA VÍRGULA SERÃO USADAS COMPLETAS, VEJAM:

     

    PS - PREVIDÊNCIA SOCIAL

    T - TRANSPORTE/TRABALHO

    E - EDUCAÇÃO

    MO - MORADIA

    S - SAÚDE

     

    ALIMENTAÇÃO

    LAZER

     

    DE - DESAMPARADOS

    MA - MATERNIDADE

    I - INFÂNCIA

    S - SEGURANÇA

     

    ---> NO FINAL SEMPRE CONFIRAM SE TOTALIZOU 12 DIREITOS SOCIAIS! =D

     

  • GABARITO: E

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • GABARITO: LETRA E

    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais/direitos fundamentais nos termos da Constituição Federal. Nesse sentido, vejamos o que diz a Constituição Federal sobre o direitos sociais:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.            

    Agora, vejamos qual alternativa é um direito social:

    a) INCORRETO. A inviolabilidade da vida privada NÃO é direito SOCIAL, é direito FUNDAMENTAL. (art. 5º, X, CF).

    Art. 5º [...] X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

    b) INCORRETO. A liberdade de associação NÃO é direito SOCIAL, é direito FUNDAMENTAL. (art. 5º, XVII, CF).

    Art. 5º [...] XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    c) INCORRETO. A presunção da inocência NÃO é direito SOCIAL, é direito FUNDAMENTAL. (art. 5º, LVII, CF).

    Art. 5º [...] LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    d) INCORRETO. A inviolabilidade do domicílio NÃO é direito SOCIAL, é direito FUNDAMENTAL. (art. 5º, XI, CF).

    Art. 5º [...] XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;        

    e) CORRETO. Proteção à maternidade é direito social, nos termos do art. 6º da Constituição Federal.

    GABARITO: LETRA “E”

  • Para fins de prova:

    Direitos sociais são direitos positivos

    Direitos Individuais são direitos negativos


ID
1796458
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A delegação de atividades administrativas aos conselhos profissionais personificados como o CRF-RO exemplifica, quanto a organização administrativa, hipótese de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 



    A descentralização poderá ocorrer por Outorga ou Delegação 
  • Os Conselhos Profissionais possuem natureza jurídica de autarquias federais ("autarquias especiais").

     

    Exceção: a OAB que, segundo a concepção majoritária, é um serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro (STF. Plenário. ADI 3026, Rel. Min. Eros Grau, julgado em 08/06/2006).

     

    * Os Conselhos Profissionais são criados por lei e possuem personalidade jurídica de direito público, exercendo uma atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do exercício profissional, por isso, precisam respeitar a regra do art. 37, II, da CF/88, que exige concurso público para a contratação de servidores, e estão submetidos à fiscalização do Tribunal de Contas.

     

    * Qual é a natureza jurídica das anuidades cobradas pelos Conselhos Profissionais? As anuidades cobradas pelos Conselhos Profissionais possuem natureza de "tributo", da espécie “contribuições de interesse das categorias profissionais”, também chamadas de “contribuições profissionais ou corporativas”, estando prevista no art. 149 da CF/88. Como a anuidade é um tributo e os Conselhos profissionais são autarquias, em caso de inadimplemento, o valor devido é cobrado por meio de uma execução fiscal. A execução fiscal, nesse caso, é de competência da Justiça Federal, tendo em vista que os Conselhos são autarquias federais (Súmula 66 do STJ).

     

    *Vale ressaltar que, nos termos do art. 5º da Lei nº 12.514/2011, o fato gerador para cobrança de anuidades de conselho de fiscalização profissional é o registro, sendo irrelevante o exercício da profissão. STJ. 2ª Turma. REsp 1387415/SC, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 05/03/2015.

     

    Os Conselhos de Fiscalização Profissional, se forem de âmbito nacional, podem ajuizar ADI, ADC e ADPF? NÃO. Os conselhos de fiscalização profissional têm como função precípua o controle e a fiscalização do exercício das profissões regulamentadas, exercendo, portanto, poder de polícia, atividade típica de Estado, razão pela qual detêm personalidade jurídica de direito público, na forma de autarquias. Sendo assim, tais conselhos não se ajustam à noção de entidade de classe, expressão que designa tão somente aquelas entidades vocacionadas à defesa dos interesses dos membros da respectiva categoria ou classe de profissionais.

     

    “Os Conselhos Federais de Fiscalização Profissional (ex: Conselho Federal de Corretores de Imóveis – COFECI) não podem propor ações de controle concentrado de constitucionalidade porque não estão no rol do art. 103 da CF/88, que é taxativo”. STF. Plenário. ADC 34 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 05/03/2015. Exceção: o Conselho Federal da OAB é legitimado para propor ADI, ADC e ADPF (art. 103, VII, da CF/88).

  • Conselho de classe profissional é um tipo de administração pública indireta classificado: Autarquia corporativa

  • Descentralização! CR (conselho regional) é uma autarquia, portanto a administração direta está criando uma entidade (administração indireta) por delegacão.

  • OUTORGA OU DELEGAÇÃO''.


ID
1796461
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constituída a Comissão, o processo administrativo disciplinar sumário deve ser concluído, salvo prorrogação do prazo, em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    L8112


    Art. 133,


    § 7o O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.

  • Gabarito Letra B

    Prazos:

    Sindicância: 30+30   (Art. 145 §único)
    PAD ordinário: 60+¨60   (Art. 147)
    PAD sumário: 30 + 15   (Art. 133 §7)

    bons estudos

  • B

    Lei 8112:

    Art. 133

    (...)

    § 7o O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.

  • Apenas retificando o artigo referente ao prazo do PAD ordinário no excelente comentário do colega Renato

    Prazos:
    Sindicância: 30 + 30   (Art. 145 §único)
    PAD ordinário: 60 + 60   (Art. 152)
    PAD sumário: 30 + 15   (Art. 133 §7)

  • Não lembrei do PAD Sumário.


ID
1796464
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Por meio da Portaria nº 15 de 30.06.2015, o Presidente do Conselho Federal de Farmácia aprovou o calendário eleitoral para a função pública de diretor de Conselho Regional de Farmácia de vários Estados, inclusive o de Rondônia. A portaria estabelece a adoção de diversas providências que viabilizam o cumprimento prático das disposições legais acerca do processo eleitoral. A edição de tal portaria está fundada em um dos poderes da Administração Pública denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Poder regulamentar

    O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis.

    São os atos administrativos normativos contêm determinações gerais e abstratas. Tais atos não têm destinatários determinados; incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem. Os atos administrativos normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma de decreto.

    FONTE: Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo

    bons estudos

  • O poder regulamentar não é exclusivo do chefe do executivo? 

  • O Poder Regulamentar não é competência do Chefe do Executivo?!?!?!

  • ®  Há também atos normativos que, editados por outras autoridades administrativas, estão inseridos no Poder Regulamentar.

    É o caso das instruções normativas, resoluções, portarias, etc. Tais atos têm, frequentemente, um âmbito de aplicação mais restrito, porém, veiculando normas gerais e abstratas para a explicitação das leis,também são meios de formalização do Poder Regulamentar. Como exemplo de regulamentação de segundo grau, podemos citar as instruções  expedidas pelos Ministérios de Estado, que têm por objetivo regulamentar as leis,  decretos e regulamentos, possibilitando sua execução; as instruções, ordens de  serviço, avisos, circulares e portarias.

  • A formalização do Poder Regulamentar se processa, principalmente, por meio de decretos. Nesse sentido é que o art. 84, IV, da Constituição dispõe que ao Presidente da República compete expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. Pelo princípio da simetria constitucional, o mesmo poder é conferido a outros chefes do Poder Executivo para os mesmos objetivos.

    Há também atos normativos que, editados por outras autoridades administrativas, estão inseridos no Poder Regulamentar. É o caso das instruções normativas, resoluções, portarias, etc. Tais atos têm, frequentemente, um âmbito de aplicação mais restrito, porém, veiculando normas gerais e abstratas para a explicitação das leis, também são meios de formalização do Poder Regulamentar.

    Têm sido encontrados exemplos dessa forma especial do poder regulamentar na instituição das agências reguladoras, autarquias às quais o legislador permitiu a criação de normas técnicas relativas a seus objetivos institucionais. Apesar das divergências doutrinárias, a jurisprudência tem considerado legítima a atuação normativa das agências.


    (FONTE:http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar)


    Errei por considerar que  o poder regulamentar é exclusivo do chefe do executivo.

  • GABARITO A

     

     

    PODER NORMATIVO OU REGULAMENTAR

     

     

    >>> O Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas complementares à lei. Trata-se de prerrogativa dada à Administração Pública de editar esses atos e permitir sua efetiva aplicação sempre limitada pela lei.

     

     

    >>> O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução.

  • Pessoal, olhem a questão Q485717 .   Aqui a FCC considerou que a portaria é um ato administrativo ORDINATÓRIO, e comos sabemos os atos ódinatórios derivam do poder Hierarquico e não Regulamentar/normativo. Alguém poderia explicar ?? 

  • Messias, depende da intençao, acredito eu: Se for para ordenar, controlar... entao é hierarquico; porém, se for para regulamentar alguma espécie normativa primaria, então utilizou-se o poder regulamentar, que na verdade, nesta questão, deveria ser poder normativo a alternativa correta, por não ser o chefe do executivo que regulamenta.

  • regulamentar.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Poderes da Administração. Vejamos:

    A. CERTO. Regulamentar.

    Poder regulamentar é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    B. ERRADO. Hierárquico.

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos, além de avocá-los e delegá-los.

    C. ERRADO. De Polícia.

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Há, inclusive, um conceito legal:

    Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    D. ERRADO. Disciplinar.

    Poder disciplinar é aquele que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior mostrar-se inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    E. ERRADO. Legislativo.

    Art. 44, CF. O poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado federal.

    Paragrafo único. Cada Legislatura terá a duração de quatro anos.

    As funções típicas do Poder Legislativo são a elaboração de leis e a fiscalização da Administração Pública.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.


ID
1796467
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Segundo as regras do direito processual civil brasileiro acerca da intervenção de terceiros, aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B.

    CPC. Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.


  • NCPC

     

    Art. 338.  Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único.  Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o.

    Art. 339.  Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.

    § 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.

    § 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.

  • GABARITO ITEM B 

     

    NCPC

     

    NOMEAÇÃO À AUTORIA NÃO VEM MAIS EXPRESSAMENTE,MAS IMPLICITAMENTE NOS ARTIGOS 338 E 339 .

     

    Art. 338.  Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único.  Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o.

     

     

    Art. 339.  Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.

    § 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.

    § 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA. Nomeação à autoria não mais e uma espécie de intervenção de terceiros no novo código de processo civil.


ID
1796470
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Segundo o CPC, tratando-se da Fazenda Pública ou do Ministério Público, o prazo para recorrer contar-se-á:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B.

    CPC. Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.


  • Alternativa correta: B.

    NCPC Art.180.0 Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1°.

  • NCPC

    Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

  • FAZENDA PÚBLICA OU MP, O PRAZO É EM DOBRO PARA RECORRER.

  • GABARITO ITEM B

     

    NCPC 

    TROUXE ATUALIZAÇÕES

     

    Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

     

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

     

  • Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos...

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais...


ID
1796473
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O prazo decadencial para propositura de ação rescisória, contado do trânsito em julgado da decisão judicial, é de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 495. O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da decisão.

  • NCPC

     

    Art. 975.  O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

  • 2 -- dois anos da última decisão!!!


ID
1796476
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Toda e qualquer prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    a exceção do preço público, todas as demais opções são modalidades de tributos.

    bons estudos

  • ESPÉCIES DE TRIBUTOS:

    1- Impostos

    2- Taxa

    3- Contribuições de melhorias

    4- Empréstimos compulsórios

    5- Contribuições parafiscais

  • TRIBUTO (GÊNERO)

    - IMPOSTOS;

    -TAXAS;

    -CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIAS;

    -EMPRESTIMOS COMPÚLSORIOS;

    -CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS;

     

    Para a CF, são as cinco espécies; já para o CTN, somente as três primeiras são espécies tributárias, pois na época em que surgiu o CTN só havia as três primeiras.

     

    CTN- Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

     

    Tomar cuidado quando se perguntarem “segundo o CTN”.

     

  • ART 3*. CNT.

    TRIBUTO é toda prestação pecuniaria compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • LETRA D CORRETA 

    CTN

      Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • Gab D

    Tributo = Toda prestação pecuniária


ID
1796479
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O ato administrativo vinculado que declara formalmente quem é o contribuinte e quanto ele deve a Fazenda Pública denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    De acordo com o CTN:

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível

    bons estudos

  • Lançamento

            Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

            Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

  • o lançamento é feito por uma autoridade administrativa. Constitui-se um ato administrativo.

    V-D-C-I-P

    V- verificar a ocorrência do fato gerador.

    D- determinar a matéria tributável.

    C- calcular o montante do tributo devido.

    I- identificar o sujeito passivo.

    P- propor a aplicação da penalidade cabível, se for o caso.


ID
1796482
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A competência para instituir imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos pertence aos(à):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Constituição Federal:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

       I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

       II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

        III - propriedade de veículos automotores

    bons estudos

  • Quatro com a competência tributária de cada ente federativo:
    https://adelsonbenvindo.wordpress.com/2016/05/27/competencia-tributaria-dos-entes-federativos/

  •  

    IMPOSTOS ESTADUAIS:

    COMPREI UM CARRO (IPVA), CIRCULEI (ICMS) OLHANDO UMAS GATINHAS, BATI E MORRI (ITCMD)

     

    IMPOSTOS MUNICIPAIS:

    TRABALHEI MUITO (ISS) E CONSEGUI COMPRAR UMA CASINHA (IPTU), MAS LOGO VEIO A CRISE E A VENDI (ITBI)

     


ID
1796485
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O contrato individual de trabalho classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Características do contrato de trabalho:
    contrato de direito privado;
    contrato sinalagmático;
    contrato consensual;
    contrato celebrado intuitu personae;
    contrato de trato sucessivo;
    contrato de atividade;
    contrato oneroso;
    contrato dotado de alteridade;
    contrato complexo.

    Nesse sentido, É contrato consensual, em contraposição ao contrato formal ou solene. Com efeito, o contrato de trabalho exige apenas o acordo entre as partes, ou seja, o mero consentimento, independentemente de qualquer solenidade (pode ser até tácito) ou forma especial (pode ser verbal ou escrito, se expresso, ou, repita-se, apenas tácito).

    a) unilateral.  é bilateral (empregado e empregador)

    b) solene.  é informal, essência sobre a forma

    c) aleatório.  é contrato de atividade

    e) de execução imediata. é contrato de de trato sucessivo.

    bons estudos


  • renato, p q nao de execuçao imediata???



    alguem pode explicar???

  • 443, CLT: O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

    conforme o artigo transcrito, podemos ver sua natureza informal.

    bons estudos

  • O contrato de trabalho é consensual,ou seja, não é solene. Não é formal. Consensul= informal.

  • Apenas respondendo ao colega Bruno,

     

    Os contratos de execução imediata são aqueles que se esgotam em um só instante, como por exemplo uma compra e venda simples. 

     

    Já o contrato de trabalho é de execução continuada ou, para outros, trato sucesivo, pois suas prestações e obrigações se potraem no tempo renovando-se mês a mês.

     

    Espero ter ajudado! Bons estudos!

  • Direito ao Ponto!

     

    Criei um bizu, espero que ajude!
    (Obs.: Há várias versões; esta eu me baseei nas aulas do professor Daud, do Estratégia:)

    mnemônico:
    "PSICOlogia INTRAPAO"

    - direito Privado
    - SInalagmático (bilateral)
    - COnsensual 
    - INtuito personae (pessoalidade)
    - TRAto Permanente (sucessivo)
    - Atividade 
    - Oneroso 

     

    _________________
    foco força fé

     

  • “Contrato empregatício é o acordo de vontades, tácito ou expresso, pelo qual uma pessoa física coloca seus serviços à disposição de outrem, a serem prestados com pessoalidade, não-eventualidade, onerosidade e subordinação ao tomador. A definição constrói-se a partir dos elementos fático-jurídicos componentes da relação empregatícia, deflagrado pelo ajuste tácito ou expresso entre as partes." (Maurício Godinho Delgado).  

    A questão abordou as características do contrato de trabalho, observem:

     Contrato de direito privado: O Contrato de Trabalho nasce do livre ajuste entre as partes, sendo, portanto um contrato de direito privado e não um contrato de direito público. 
     Informal: A regra é a informalidade, podendo ser verbal ou tácito, somente por exceção o contrato de trabalho será obrigatoriamente escrito. Exemplificando: atleta, artista e aprendizagem, dentre outros deverão ter o contrato de trabalho celebrado por escrito, segundo previsão legal. 
     Intuitu personae em relação ao empregado: O empregado deverá prestar os seus serviços de forma pessoal, não podendo fazer-se substituir. 
     Comutativo: Deverá haver uma equivalência entre o serviço prestado e a contraprestação. 
     Sinalagmático: As partes obrigam-se as prestações recíprocas e antagônicas. 
     Consensual: Nasce do livre consentimento das partes. 
     De trato sucessivo ou de débito permanente: A relação mantida entre o empregado e o empregador é contínua renova-se a cada período. 
     Oneroso: Há a contraprestação salarial. 
     Bilateral: Geram direitos e obrigações para ambas as partes. 

    A)unilateral. 

    A letra "A" está errada porque o contrato de trabalho é bilateral e não unilateral como afirma de forma errada a banca.

    B) solene. 

    A letra "B" está errada porque o contrato de trabalho não é solene uma vez que ele pode ser celebrado de forma verbal ou escrita, expressa ou tacitamente. Ressalta-se que o contrato de trabalho é informal.

    C) aleatório. 

    A letra "C" está errada porque o contrato de trabalho não é aleatório e sim comutativo e sinalagmático.

    D) informal. 

    A letra "D" está certa porque o contrato de trabalho pode ser celebrado de forma verbal ou escrita, expressa ou tacitamente, sendo portanto informal.

    E) de execução imediata. 

    A letra "E" está errada porque o contrato de trabalho não é de execução imediata e sim de trato sucessivo ou de débito permanente porque a relação mantida entre o empregado e o empregador é contínua renova-se a cada período. 

    O gabarito é a letra "D".

ID
1796488
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A aposentadoria por invalidez:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B a correta: “TRT-5 - RECURSO ORDINARIO. RECORD 1619001020085050531 BA 0161900-10.2008.5.05.0531 (TRT-5).

    Data de publicação: 18/11/2009.

    Ementa: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO CONTRATO DE TRABALHO. INVALIDADE DA DESPEDIDA. Nos termos do artigo 475 da CLT , a aposentadoria por invalidez suspende o contrato de trabalho, sendo ineficaz a rescisão contratual realizada durante tal ocorrência.

    TRT-1 - Recurso Ordinário RO 00001412620145010341 RJ (TRT-1). Data de publicação: 21/10/2015.

    Ementa: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE DA DISPENSA. Entendo que a sentença da Vara Federal tem efeito retroativo para o contrato. Assim, se a Justiça Federal condenou o INSS a restabelecer o auxílio-doença do autor, a partir da cessação administrativa, em 17/8/2012, e a convertê-lo em aposentadoria por invalidez, o contrato de trabalho encontra-se suspenso, sendo nula a dispensa ocorrida neste período.


    TRT-4 - Recurso Ordinário. RO 00000593320135040733 RS 0000059-33.2013.5.04.0733 (TRT-4).

    Data de publicação: 20/03/2014.

    Ementa: SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. O contrato de trabalho permanece suspenso enquanto o trabalhador usufruir o benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez, não podendo ser extinto por iniciativa do empregador, mesmo que transcorridos mais de cinco anos de sua concessão. Interpretação da Súmula nº 160 do TST.”

  • Acresce-se: “TST - RECURSO DE REVISTA. RR 1225009620055050012 122500-96.2005.5.05.0012 (TST).

    Data de publicação: 02/09/2011.

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DA BAHIA. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE DO ACÓRDÃO POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. LIMITAÇÃO TEMPORAL DA MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE PELO BANCO. Demonstrado, no agravo de instrumento, que o recurso de revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, por violação, em princípio, do art. 47 da Lei 8.213 /91, deve ser admitida a veiculação do recurso de revista. Agravo de instrumento provido. […] O empregado não tem, pelo advento da aposentadoria por invalidez, seu contrato de trabalho extinto, mas suspenso. Nesse período, somente não são devidas obrigações incompatíveis com a ausência de prestação de trabalho, o que não ocorre, contudo, em relação à permanência do empregado no plano de saúde. Não sendo alterada a condição do empregado após cinco anos de percepção do benefício previdenciário - quando ainda pode retornar ao trabalho caso recupere sua capacidade laborativa, nos termos do art. 47 , II , da Lei 8.213 /91 -, não se justifica seja retirado dele o direito de usufruir do plano de saúde, permanecendo a obrigação durante todo o tempo em que o obreiro se encontrar aposentado por invalidez. Ou seja, inexiste previsão legal de que a aposentadoria por invalidez converta-se em definitiva após cinco anos, o que poderia afetar direitos devidos no curso do contrato de trabalho. Isso significa que o contrato de trabalho não se extingue com o decurso de cinco anos. Esse o entendimento que se depreende da Súmula 160 /TST: -cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei-. Recurso de revista conhecido e provido quanto ao tópico. […].”

  • Acresce-se: “TST - RECURSO DE REVISTA. RR 17018420125030060 (TST).

    Data de publicação: 31/03/2015.

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA E APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INAPLICABILIDADE DA PRESCRIÇÃO BIENAL. Ante a possível violação do artigo 7º, XXIX, da Constituição Federal, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento. RECURSO DE REVISTA. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA E APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INAPLICABILIDADE DA PRESCRIÇÃO BIENAL. 1. Nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 83 da SDI-1, "a prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio". 2. Ao término do aviso prévio indenizado, a Reclamante se encontrava em gozo de auxílio-doença, que foi posteriormente convertido em aposentadoria por invalidez. 3. Ocorre que, por meio da Orientação Jurisprudencial nº 375 da SBDI-1, esta Corte firmou entendimento no sentido de que, o percebimento de auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, não impede a fluência da prescrição quinquenal, salvo por absoluta impossibilidade de acesso ao Judiciário. Logo, não há lugar para a aplicação da prescrição bienal em tais hipóteses. Dessa forma, deve-se atentar para o fato de que, estando o contrato de trabalho apenas suspenso, não é correta a aplicação do prazo prescricional bienal. Recurso de Revista conhecido e provido. […].”

  • Gabarito Letra B

    De acordo com a CLT:

    Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.

    Contrato suspenso não é sinônimo de extinção de contrato (Suspensão = não trabalha, sem remuneração e sem tempo de serviço), dessa forma, se não houve extinção não há o que se falar em prescrição bienal, mas tão somente da prescrição quinquenal (é aquela prescrição que corre no decurso da relação de trabalho).

    bons estudos

  • Complementando os ótimos comentários dos colegas:


    SUM-440 AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR IN-VALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECO-NHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚ-DE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez.



    OJ-SDI1-375 AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. CON-TAGEM (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010)

    A suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, não impede a fluência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade de acesso ao Judiciário.


  • Complementando:

    Art 7º CF São direitos dos trabalhadores...

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais (prescrição quinquenal), até o limite de dois anos após a extinção do contrato (prescrição bienal) de trabalho;

     

    Conforme os colegas comentaram, a aposentadoria por invalidez e auxílio-doença apenas SUSPENDEM o contrato de trabalho.

    Não impedem a prescrição bienal, já que não houve rescisão do contrato, apenas suspensão.

     

     

    Indo além:

    Súmula 440 TST: Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez.

     

    Essa decisão vem na prática considerar desarrazoada a conduta do empregador que, durante a suspensão contratual, susta o fornecimento do plano de saúde ou benefício similar, de cunho regulamentar ou normativo, ou fornecido devido ao costume, no momento em que o trabalhador mais necessita da assistência médica, estando impossibilitado de trabalhar.

  • Deu a porr*!!!!

    É tanta ementa, agravo, súmula, CLT nos comentarios que chega dá um nó no juízo pra entender "prescrição bienal extintiva" Uma dessas no inss me derruba !!!!

    Bom estudo a todos

  • Para quem vai fazer o INSS: desconsidera essa droga que não vai cair SÚMULAS(se cair serão as mais conhecidas que já sabemos de cabeça) muito menos CLT"

  • suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez,

     não impede a fluência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade de acesso ao Judiciário.

     

    Logo, aposentadoria por invalidez ( que SUSPENDE o contrato )  impede o decurso da prescrição bienal extintiva.

     

     

    A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador

    após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada,

    o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral.

     


ID
1796491
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Se o empregado, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato de trabalho, deverá cumprir o prazo do aviso prévio. Neste caso, sua jornada de trabalho será:

Alternativas
Comentários
  • B. Correta. Sobre o aviso prévio: Ao ser demitido sem justa causa, o empregador deverá avisar o trabalhador com, no mínimo, 30 dias de antecedência. É o chamado aviso prévio. Ao conceder esse aviso, o empregador poderá indenizá-lo, não exigindo que o trabalhador cumpra o serviço nestes dias. Caso queira que o trabalhador cumpra o serviço neste período, o empregado pode optar por reduzir em duas horas sua jornada de trabalho diária ou ficar os últimos sete dias corridos sem trabalhar. O aviso prévio tem por finalidade garantir ao empregado a possibilidade de obter novo emprego. Entretanto se é o empregado quem solicita o fim do vínculo (vulgo “desligamento”), a jornada de trabalho será cumprida no horário normal de trabalho durante todo o período correspondente ao aviso prévio. Fonte: http://www.unb.br/oportunidades/direitos_do_trabalhador

  • Acresce-se: “TST - RECURSO DE REVISTA. RR 5622220135120025 (TST).

    Data de publicação: 15/05/2015.

    Ementa: RECURSO DE REVISTA - VALIDADE DO DESCONTO DE AVISO-PRÉVIO PELO EMPREGADORDEMISSÃO A PEDIDOPEDIDO DE DISPENSA DE CUMPRIMIMENTO DO AVISO-PRÉVIO FORMULADO PELO EMPREGADO - COMPROVADA A OBTENÇÃO DE NOVO EMPREGADO - IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DO AVISO-PRÉVIO - INCIDÊNCIA DA PARTE FINAL DA SÚMULA Nº 276 DO TST. A Súmula nº 276 do TST estabelece que o direito ao aviso-prévio é irrenunciável pelo empregado, de maneira que o pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo no caso de comprovação de novo emprego pelo trabalhador. Nesse passo, afere-se que a parte final do referido enunciado jurisprudencial preceitua uma hipótese de exceção à irrenunciabilidade do direito ao aviso-prévio, quando há pedido de dispensa do cumprimento do aviso-prévio por parte do empregado e comprovada a obtenção de novo emprego, a fim de evitar a fraude quanto ao mencionado pedido obreiro, afastando a existência de qualquer vício de vontade do trabalhador. No caso concreto, diante do contexto fático-probatório fixado no acórdão regional, insuscetível de reexame nesta fase processual, nos termos da Súmula nº 126 do TST, constata-se a ocorrência da aludida hipótese de exceção prevista na parte final da Súmula nº 276 do TST. Isso porque restou incontroverso que o empregado pediu demissão da reclamada e dispensa de cumprimento do aviso-prévio, declarando que não iria cumpri-lo, acompanhada de declaração emitida pelo seu novo empregador de que iniciaria a prestação de serviços no dia seguinte ao da sua demissão, portanto, não há dúvidas de que a obtenção do novo emprego efetivamente obstaculizaria o cumprimento do aviso-prévio. Nessa quadra, a falta de aviso-prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo, nos exatos termos do art. 487, § 2º, da CLT. Recurso de revista não conhecido […].”

  • Gabarito Letra B

    Fato interessante a se notar que a iniciativa da rescisão de trabalho foi do empregaDO. Portanto, será ele quem deverá cumprir o AP.

    Caso o empregado decida romper o vínculo sem cumprir o aviso também há previsão de indenização do artigo 487, §2 da CLT

    Quanto às regras de redução de jornada, estas só se aplicam quando a rescisão tenha sido promovida pelo empregador, ou seja, caso o empregado decida romper o vínculo (pedido de demissão) NÃO caberá a redução de 2 (duas) horas diárias ou falta ao serviço por 7 (sete) dias corridos durante o período de aviso.

    bons estudos

  • AVISO PRÉVIO, QUALQUER DAS PARTES PODE REQUERER.


    ## ANTECEDÊNCIA MÍNIMA:

    - 8 DIAS, QND SALÁRIO FOR PAGO POR SEMANA OU PERÍODO INFERIOR.

    - 30 DIAS, QND SALÁRIO FOR PAGO POR QUINZENA OU MÊS, OU QUE TENHAM MAIS DE 12 MESES DE SERVIÇO.


    ## ACASO O EMPREGADO NÃO DER AVISO PRÉVIO, O EMPREGADOR PODE DESCONTAR OS SALÁRIOS DO PERÍODO RESPECTIVO.


    ## SALÁRIO PAGO EM TAREFA - CALCULA-SE O AVISO PRÉVIO PELA MÉDIA DOS DOS ÚLTIMOS 12 MESES DE SERVIÇO.


    ## RESCISÃO PROMOVIDA PELO EMPREGADOR, SEM PREJUÍZO DO SALÁRIO, OPÇÕES:

    - REDUÇÃO DE 2 HORAS DIÁRIAS.

    - FALTAR POR 1 DIA, QNDO O AVISO PRÉVIO FOR DE 8 DIAS. 

    - FALTAR POR 7 DIAS CORRIDOS, QNDO O AVISO PRÉVIO FOR DE 30 DIAS. 


    ## A PARTE QUE REALIZOU O AVISO PRÉVIO PODE RECONSIDERAR SUA OPÇÃO, MAS CABE À OUTRA ACEITAR OU NÃO A RECONSIDERAÇÃO.

  • Alternativa "b". Fundamento = CLT,

    Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

    Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 7.093, de 25.4.1983)


    Obs. CUIDADO! Não se aplica mais o artigo 487, I, CLT, uma vez que não foi recepcionado pela CF/88 (artigo 7º, XXI). Veja:

    Art. 7º, XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:

    I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;  (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)

    BONS ESTUDOS!!!

  • Corrigindo o comentário do colega lucas. NÃO HÁ AVISO PRÉVIO DE 8 DIAS. Este artigo da CLT não foi recepcionado pela CF, a doutrina aponta que este artigo não mais se aplica e o prazo mínimo de aviso prévio é de 30 dias previsto na CF, independentemente da peridiocidade do pagamento.

    Complementado, para resolver basta lembrar que quando o aviso prévio é dado pelo empregado, presume-se que arranjou outro emprego, razão pela qual não faz sentido reduzir sua jornada ou deferir-lhe 7 dias sem trrabalhar para procurar novo emprego.

  • Prezados, vejamos o que diz o artigo 488 da CLT, in verbis:

    Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregadOR, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

  • GABARITO ITEM B

     

    SÓ HAVERÁ A REDUÇÃO SE O EMPREGADOR QUISER RESCINDIR O CONTRATO.

     

    LEMBRANDO QUE ESSA REDUÇÃO NÃO PODE SER NEGOCIADA COM PGTO COMO HORAS EXTRAS! (SÚM 230 TST)

  • AVISO PREVIO

    - quem quer rescindir é o EMPREGADO: não tem jornada reduzida 2 horas

    - quem quer rescindir é o EMPREGADOR : tem direito a jornada reduzida ( 2 horas diarias ou 7 dias corridos).

     

    Otimo peguinha de prova, vai que um dia a FCC venha a adotá-lo. Gente, tem que fazer questões de todas as bancas não so a do seu concurso... faltando poucas semanas é que vc direciona! - minha opinião.

    GABARIITO ''B''

  • Pegadinha master.

    Quando o empregado rescinde o contrato de trabalho, cumpre o AP sem redução de jornada. No entanto, caso o empregaDOR incorrer na mesma ação, será reduzida duas horas da jornada do empregado.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) reduzida em duas horas diárias durante o período correspondente ao aviso prévio. 

    A letra "A" está errada porque a redução a que se refere o artigo 488 da CLT somente ocorrerá quando o aviso prévio for dado pelo empregador, observem:

    Art. 488  da CLT O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
    Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.               

    B) cumprida no horário normal de trabalho durante todo o período correspondente ao aviso prévio. 

    A letra "B" está correta porque a redução a que se refere o artigo 488 da CLT somente ocorrerá quando o aviso prévio for dado pelo empregador, observem:

    Art. 488  da CLT O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
    Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.               

    C) reduzida em sete dias corridos no mês caso tenha mais de doze meses de serviço. 

    A letra "C" está errada porque a redução a que se refere o artigo 488 da CLT somente ocorrerá quando o aviso prévio for dado pelo empregador, observem:

    Art. 488  da CLT O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
    Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.               

    D) cumprida no horário normal de trabalho até o décimo quinto dia do período de aviso. 

    A letra "D" está errada porque a redução a que se refere o artigo 488 da CLT somente ocorrerá quando o aviso prévio for dado pelo empregador, observem:

    Art. 488  da CLT O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
    Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.               

    E) cumprida com redução de três horas diárias após o décimo quinto dia do período de aviso prévio. 

    A letra "E" está errada porque a redução a que se refere o artigo 488 da CLT somente ocorrerá quando o aviso prévio for dado pelo empregador, observem:

    Art. 488  da CLT O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
    Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.               

    O gabarito é a letra "B".

ID
1796494
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

O recurso cabível para impugnar decisões proferidas em execução trabalhista denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • C. Trata-se do agravo de petição. Acresce-se: “TST - RECURSO DE REVISTA RR 2319000920085020017 (TST).

    Data de publicação: 12/09/2014.

    Ementa: RECURSO DE REVISTA. UNIÃO. RECURSO CABÍVEL CONTRA DECISÃO HOMOLOGATÓRIA DE ACORDO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. AGRAVO DE PETIÇÃO X RECURSO ORDINÁRIO. 1. Hipótese em que o e. TRT não conheceu do recurso interposto pela União, ao fundamento de que o agravo de petiçãosomenteé cabível contra as '(...) decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções (...)', ao passo que somente o recurso ordinário é admitido contra as '(...) decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos (...)', conforme art. 895, inciso I da CLT- . 2 . Todavia, a jurisprudência desta Corte tem entendido pela não configuração de erro grosseiro, a autorizar a aplicação do princípio da fungibilidade, o manejo de agravo de petição contra decisão homologatória de acordo - concernente à cobrança de contribuições previdenciárias - celebrado após o trânsito em julgado da sentença, mas antes de iniciada a execução, ensejando, assim, o seu conhecimento como recurso ordinário. 3. Violação do artigo 5º, LIV e LV, da Constituição da Republica que se reconhece. Recurso de revista conhecido e provido.”

  • Gabarito Letra C

    De acordo com a CLT:

    Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:   

      a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;

      b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos


    bons estudos

  • A. petiÇÃO - ExecuÇÃO
    A. InstruMENTO - nega seguiMENTO 


ID
1796497
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Determinado empregado, contratado por pessoa jurídica de direito privado, pretende propor reclamação trabalhista para requerer o pagamento de horas extras já trabalhadas. O valor de tais horas extras atinge o patamar de quatro mil reais. Neste caso, o procedimento deve ser o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra “e”. “Procedimento Sumaríssimo. As principais características são: 1. Rito Célere; 2. previsão nos arts. 852-A a 852-I, da CLT, e Lei 9.957/2000; 3. valor da causa: prevalece o entendimento de que o advento do Procedimento Sumaríssimo não revogou o procedimento Sumário, razão pela qual o valor da causa é acima de 2 (dois) salários mínimos e até 40 (quarenta) salários mínimos; 4. abrange apenas dissídios individuais;
    5. não é aplicável quando for parte a administração pública direta, autárquica e fundacional; 6. é aplicável às Empresas públicas e às Sociedades de Economia Mista; 7. a Reclamação Trabalhista deverá preencher dois requisitos específicos: a. O pedido deve ser certo ou determinado, devendo, portanto, indicar o calor correspondente; e b. o autor deverá indicar o nome e endereço do reclamado; 8. não é cabível citação por edital; 9. na hipótese de ausência de qualquer um dos requisitos, ocorrerão duas consequências processuais, quais sejam: a. Arquivamento da reclamação trabalhista (extinção do processo sem resolução do mérito, por meio de uma sentença terminativa ou processual); b. o Reclamante será condenado ao pagamento das custas processuais sobre o valor da causa; 10. do arquivamento cabe Recurso Ordinário – RO, nos termos do art. 895, Inciso I, da CLT; 11. a conciliação poderá ser proposta pelo juiz a qualquer momento; 12. o número máximo de testemunhas é “2” (dois”); 13. no Inquérito Judicial para apuração de falta grave o número de testemunhas é “6” (seis) – art. 821, da CLT; 14. sentença – É desnecessário o Relatório; 15. a decisão é mais Justa e Equânime; 16. RR – Recurso de Revista: Cabe em duas hipóteses, quais sejam: (Previsão no art. 896, § 6º, da CLT e Súmula 126, do TST) a. Quando o Acórdão contrariar Súmula do TST; e b. quando contrariar a Constituição Federal; 18. se o Acórdão do TRT contrariar OJ, não é cabível Recurso de Revista, consoante OJ 352, do TST; 19. se for homologado acordo com vício, somente será cabível AÇÃO RESCISÓRIA nos termos da Súmula 259 do TST; 20. se o acordo encobrir simulação para prejudicar terceiro, caberá AÇÃO RESCISÓRIA, nos termos da OJ 94, SDI-II, do TST.” Fonte: https://direitoramos.wordpress.com/2011/05/29/procedimentos-ou-ritos-processuais-trabalhistas/

  • Acresce-se: “Procedimento Comum ou Ordinário. Principais características: 1. A proposta de conciliação é obrigatória antes da defesa e antes da sentença; 2. é um procedimento mais completo e complexo; 3. as regras são previstas na CLT; 4. é aplicado quando a demanda ou valor da causa ultrapassa 40 (quarenta) salários mínimos; 5. podem ser ouvidas até 3 (três) testemunhas por cada parte, exceto quanto ao magistrado, que poderá ouvir quantas forem necessárias.” https://direitoramos.wordpress.com/2011/05/29/procedimentos-ou-ritos-processuais-trabalhistas/

  • Acresce-se: “Procedimento Sumário (Dissídio de Alçada). As principais características são: Rito Célere; previsão: art. 2º, §§ 3º e 4º, da Lei nº 5.584/70; o valor da causa é de até 2 (dois) salários mínimos; em regra não é cabível a interposição de recurso, exceto se a sentença ventilar matéria constitucional; neste caso, é cabível RECURSO ORDINÁRIO ou RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Prevalece o entendimento majoritário de que o recurso cabível é o EXTRAORDINÁRIO. Observação:A lei não previu o número máximo de testemunha nesse procedimento; prevalece, todavia, o entendimento de que, por analogia, o número máximo é de 3 (três) testemunhas.” https://direitoramos.wordpress.com/2011/05/29/procedimentos-ou-ritos-processuais-trabalhistas/

  • Acresce-se: “Procedimentos Especiais. Regras Especiais. Inquérito Judicial:
    É a Ação de Rito Especial movida pelo
    empregador objetivando a resolução do contrato de trabalho de um empregado estável através da comprovação judicial de falta grave por ele cometida. Em tempo, nem todos empregados estáveis necessitam de Inquérito Judicial para serem dispensados, como, por exemplo, o Cipeiro, a Gestante e o Acidentado, que poderão ser dispensados sem Inquérito, bastando que comentam faltas graves. Além do Inquérito Judicial, também são considerados procedimentos Especiais o Dissídio Coletivo, Ação de Cumprimento, etc.” https://direitoramos.wordpress.com/2011/05/29/procedimentos-ou-ritos-processuais-trabalhistas/

  • Colegas, tão só lhes peço o obséquio de corrigirem eventuais erros ou omissões, haja vista que, como o tempo é curto e a gama de informações, muito grande, sempre finda por passar alguma – ou algumas – falha (s). Agradecido; e que O Infinito lhes ilumine! Perseverem e sigam em frente! Acreditem em si mesmos! Não desistam!

  • Gabarito Letra E

    Salário mínimo vigente à época da prova (2015) = 788

    limite: 788x40 = 31.250

    como o valor da causa é de 4 mil, o procedimento será o sumaríssimo, nos termos expostos pelo colega acima.


    bons estudos


ID
1796500
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Nas relações de consumo, a violação do dever de qualidade-segurança pelos fornecedores de produtos e serviços é mais grave do que a violação do dever de qualidade-adequação. Nesta hipótese mais grave, o prazo prescricional da pretensão à reparação dos danos decorrentes do acidente de consumo é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra ( D )

    No ordenamento jurídico brasileiro quase tudo PRESCREVE em 5 ANOS. 
  • Acresce-se: prazo prescricional: “STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AgRg no AREsp 250586 SP 2012/0230165-5 (STJ).

    Data de publicação: 03/12/2013.

    Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ARTIGO 544 DO CPC )- DEMANDA POSTULANDO INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DECORRENTE DE INADIMPLEMENTO DO CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO (RESCISÃO UNILATERAL PELA SEGURADORA APÓS RENOVAÇÃO SUCESSIVA DURANTE TRINTA ANOS) - DECISÃO NEGANDO PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA DOS SEGURADOS. 1. Prazo prescricional para exercício da pretensão de cobrança de indenização por dano moral decorrente da recusa da seguradora em renovar contrato de seguro de vida. Lapso ânuo em atenção ao disposto no artigo 206, § 1º, inciso II, do Código Civil de 2002. Inaplicabilidade do prazo trienal atinente aos casos em que se postula reparação civil (artigo 206, § 3º, inciso V, do Codex vigente). Outrossim, a responsabilidade civil decorrente de inadimplemento contratual não se assemelha àquela advinda de danos causados por fato do produto ou do serviço (acidente de consumo), cujo prazo prescricional para exercício da pretensão à reparação é o quinquenal previsto no artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor. Precedentes de ambas as Turmas de Direito Privado. 2. Agravo regimental desprovido.”

  • Alternativa D.


    Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 



  •         Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

  • FATO X VÍCIO

    cio, decadencial. (30D/90D)

    Fato, prescricional. (5A)

  • A questão trata de prescrição. 

    Código de Defesa do Consumidor: 

    Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.   

    A) trinta dias. 
     
    Cinco anos.  

    Incorreta letra “A”. 

    B) noventa dias. 
     
    Cinco anos.  

    Incorreta letra “B”. 

    C) três anos. 

    Cinco anos.  

    Incorreta letra “C”. 

     
    D) cinco anos. 

    Cinco anos.  

    Correta letra “D”. Gabarito da questão. 

    E) dez anos. 

    Cinco anos.  

    Incorreta letra “E”. 
     
    Resposta: D 

    Gabarito do Professor letra D. 


ID
1796503
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Não configura medida socioeducativa aplicável aos adolescentes em razão da prática de ato infracional:

Alternativas
Comentários
  • d)

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    --> I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    --> II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    --> III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    --> IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    --> V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    --> VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

  • Questão bem tosca!

  • eu nao sei como q tem gente q erra esse tipo questao

  • Art. 112.  (...)
    I - advertência;
    II - obrigação de reparar o dano;
    III - prestação de serviços à comunidade;
    IV - liberdade assistida;
    V - inserção em regime de semi-liberdade;
    VI - internação em estabelecimento educacional;
    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I () a VI.

  • GB D

    PMGOOO

  • GB D

    PMGOOO

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência; (alternativa A)

    II - obrigação de reparar o dano; (alternativa C)

    III - prestação de serviços à comunidade; alternativa E)

    IV - liberdade assistida; 

    V - inserção em regime de semiliberdade; (alternativa B)

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Conforme se observa dos incisos do art. 112, apenas a letra D (destituição do poder familiar) não constitui uma espécie de medida socioeducativa. Portanto, é o gabarito da questão.

    Vamos às alternativas:

    A - correta. A advertência é a admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada (art. 115 ECA).

    B - correta. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial (art. 120 ECA).

    C - correta. A obrigação de reparar o dano ocorre no ato infracional que gera reflexos patrimoniais. Nesses casos, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima (art. 116 ECA).

    D - incorreta. A destituição do poder familiar não é uma medida socioeducativa.

    E - correta. A prestação de serviços à comunidade consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a 6 meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais (art. 117 ECA).

    Gabarito: D