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Prova IF-PA - 2019 - IF-PA - Psicólogo


ID
2911765
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

É CORRETO afirmar que o autor do texto, em relação ao tema apresentado, objetiva provocar no leitor:

Alternativas
Comentários
  • Tem que ser instituto Federal pra colocar um texto EXTREMAMENTE TENDENCIOSO numa prova.

  • Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

  • Como não dava para escrever uma alternativa "lula guerreiro do povo brasileiro" colocaram a d como gabarito.

    Vergonha.


ID
2911768
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Leia o período a seguir e assinale a única alternativa CORRETA.


"Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo, profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. (7º parágrafo, com adaptações)


De acordo com as informações do período acima, no contexto em que ocorrem, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios.

  • texto tendencioso, Viva ! Lula livre! kkkkkkk.

  • Tá chegando ao fim a era marxista lulopetista nos textos propostos por essas bancas esquerdistas. Serão DESBANCADAS por outras que apresentarem textos realmente nacionalistas ou, ao menos, imparciais.

  • Bolsoplanistas tchutchucas estudando para concurso é piada pronta! Acabou a mamata!

  • Escola sem partido urgente.

  • Os "dolynhos" no lugar de estudarem vem fazer politicagem e disseminar ódio. Nos poupe. Já basta as redes sociais!

    Se não tem conteúdo para problematizar a questão ou justificá-la fica calado.

  • achei que fosse

    letra a

    o autor defende a tese de que a comoção social é determinante para as decisões judiciais no Brasil contemporâneo.


ID
2911771
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

"Judicialização é um fenômeno mundial por meio do qual importantes questões políticas, sociais e morais são resolvidas pelo Poder Judiciário ao invés de serem solucionadas pelo poder competente, seja este o Executivo ou o Legislativo.”( Sâmea Luz Mansur)


Ao refletir sobre a situação política do país e sua judicialização, o autor fundamenta-se nos princípios do utilitarismo. Essa teoria social:

Alternativas
Comentários
  • " O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos".

  • GABARITO A

  • Péssima questão,além de fazer o candidato perder um tempão


ID
2911774
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Assinale a alternativa CORRETA quanto aos recursos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    No período, “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.”. (6º parágrafo), a primeira oração estabelece uma relação de concessão em relação à segunda. --- Correto: "apesar de" é uma locução conjuntiva subordinativa concessiva.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Locução conjuntiva subordinativa concessiva: exprime contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    embora;

    malgrado;

    conquanto;

    se bem que;

    posto que;

    nem que;

    ainda que/quando;

    apesar de que;

    mesmo que;

    dado que;

    ....

  • Que belo texto:

    a) na primeira oração, o sujeito não está preposicionado;

    d) o termo a fim está correto; indica que há uma finalidade;

    e) não há um afastamento, mas uma aproximação entre o autor do texto (emissor) e os leitores (receptor); ele se inclui ao fazer a alternância entre verbos.

  • Concessão

    A ideia de concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. De fato, quando se faz uma concessão, não se faz o que é esperado, o que é normal. As orações adverbiais que exprimem concessão são chamadas concessivas. A conjunção mais empregada para expressar essa relação é "embora"; além dela, podem ser usadas a conjunção "conquanto" e as locuções "ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, apesar de que".

    Exemplos:

    Embora fizesse calor; levei agasalho.

    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população

    continua à margem do mercado de consumo.

    Foi aprovado sem estudar ( = sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

    FONTE: https://www.mundovestibular.com.br/articles/538/3/O-QUE-SAO-ORACOES-SUBORDINADAS/Paacutegina3.html

  • GABARITO: LETRA B.

    Apesar de - Estabelece uma relação de concessão entre a segunda oração e a primeira oração.

  • Na alternativa A, o correto seria apesar de o HC... Assim o sujeito não estaria preposicionado, o que tornaria a oração correta?

  • NÃO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO!

  • Existe sim sujeito preposicionado. Não existe NÚCLEO do sujeito preposicionado. A maioria dos sujeito na verdade possuem preposições.

  • Apesar de a Letra B ser a mais correta, gramáticos como Bechara aceitam a contração de Sujeito do Infinitivo com preposição.

    Prova 1 Fiscal de Rendas 2010 RJ

    7- Preservam-se a coerência textual e a correção 

    gramatical ao substituir

    a) “exerça” (ℓ.5) por exercesse.

    b) “desta”(ℓ.3) por de esta. Gabarito

    c) “se pode” (ℓ.11) por pode-se.

    d) “ser ressaltado”(ℓ.14) por ser ressaltada.

    e) “em instrumento”(ℓ.15) por de instrumento.

    Fiquei sabendo recentemente, nunca vi isso no Cespe. Mas conhecimento nunca é demais. Bons estudos!

  • Apesar, pode ser substituído por EMBORA. Conjunção CONCESSIVA

  • Em Língua Portuguesa, sujeito ALGUM pode começar em preposição.

    Por essa razão, é erro usarmos formas contraídas ou combinadas junto a palavras que sejam sujeito de uma oração.

    Ex. Chegou a hora de ESSE político dizer a verdade. (nunca: desse político)

    Era difícil de ELE perceber o erro. (nunca: dele)

    Está na hora de A onça beber água. (nunca: da onça)

  • Na sequência preposição + sujeito + verbo no infinitivo, constitui grave erro gramatical combinar a preposição com o sujeito da oração reduzida de infinitivo.

    “[...] relacionadas ao fato do patrimônio do ministro ter aumentado pelo menos 20 vezes de 2006 para 2010.” (incorreto)

    “[...] relacionadas ao fato de o patrimônio do ministro ter aumentado pelo menos 20 vezes de 2006 para 2010.”(Folha de São Paulo) (correto)

    “Antes deles chegarem ao palácio, as homenagens não poderão ser iniciadas.” (incorreto)

    “Antes de eles chegarem ao palácio, as homenagens não poderão ser iniciadas.” (correto)

    “Há possibilidade desta autora desistir da ação.” (incorreto)

    “Há possibilidade de esta autora desistir da ação.” (correto)

  • Vejamos: 

    a) No período, “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.”. (6º parágrafo), o sujeito da primeira oração está preposicionado, de acordo com a norma culta da língua portuguesa. ERRADA - Não exite sujeito preposicionado. 

     

     b) No período, “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.”. (6º parágrafo), a primeira oração estabelece uma relação de concessão em relação à segunda. CORRETA.

     

     c) Em “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.” (6º parágrafo), o elemento coesivo que inicia o período, pode ser substituído pela conjunção “consoante”, sem prejuízo quanto ao sentido e à correção gramatical. ERRADA - "Apesar de" é uma conjunção subordinativa concessiva.  "Consoante" é uma conjunção subordinativa conformativa, e nesse caso mudaria o sentido.

     

     d) No excerto “Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta.”(5º parágrafo), o termo em negrito está incorretamente grafado, a forma culta é “ afim”. ERRADA - "A FIM" tem sentido de objetivo, finalidade e se for trocado por "afim" passa a ter sentido de afinidade o que não seria o caso. 

     

     e) A alternância de verbos na terceira pessoa do singular e primeira do plural denota um afastamento entre emissor e receptor. ERRADA - plural lembra de quantidade.

     

    AVANTE!

  • GAB B CONCESSIVAS: Embora, Ainda que, APESAR DE QUE, Se bem que , Mesmo que, Por mais que, Posto que, Conquanto, A despeito, Malgrado, Em que pese, etc. NOTA: As concessivas indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedí-lo. NÃO CONFUNDIR C/ AS ADVERSATIVAS Mas, Contudo, Entretanto, Todavia, etc.

ID
2911777
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Com base nos aspectos gramaticais e estilísticos presentes no período “Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes”, julgue os itens abaixo:


I. A flexão das formas verbais "reúnem" e "passam" no plural, usadas como recursos de estilo, classificam-se como silepse de número. 

II. A forma verbal "reúnem", mesmo depois do novo acordo ortográfico, continua recebendo acento agudo de acordo com a regra dos hiatos.

III. Em "(...) políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões (...)", o termo grifado, morfologicamente, classifica-se como preposição.


Está correto o que se afirma no (nos) item (itens):

Alternativas
Comentários
  • Silepse de número: ocorre quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a fazer a concordância no plural.

    ... uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir ...

    Outro Exemplo:

    O público chegou cedo para assistir ao show e, devido à demora na abertura dos portões, começaram a forçar a entrada, o que gerou confusão.

  • A "SILEPSE também é conhecida como concordância ideológica. Ela acontece toda vez que uma palavra deixa de concordar gramaticalmente com outras palavras ou expressões presentes na frase e passa a concordar com o sentido ideológico delas. A silepse pode ser de três tipos: de gênero, de número ou de pessoa.

    (FONTE: https://www.figurasdelinguagem.com/silepse/)

    Sinceramente, eu entendo que a flexão de "reúnem" ocorreu para concordar com "funcionários" (funcionários que se reúnem), e não com "entidade representativa" ou com "pessoal", que inclusive está entre parênteses. Bola pra frente...

  • Gabarito:

    E...

     *REÚNEM: segundo as normas, ocorre o acento porque existe um hiato entre e e u, sendo u a vogal tónica. Quando u não é tónica, o acento é ilegítimo 

  • Eu também entendi que os verbos concordam com FUNCIONÁRIOS e não com entidade representativa.

    (...) funcionários (“o pessoal”) que se se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam (...)

  • Banca medonha!

  • Ótimo texto por sinal.

  • Silepse de número: ocorre quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a fazer a concordância no plural.

    Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/silepse-concordancia.htm

  • Meu deus , quem é que faz a reunião frequentemente em torno de uma grande mesa ? os funcionários OU entidade representativa ? parei com essa banca jesus só questões ridículas.

    Resumindo : Não ocorreu silepse , o termo Reúnem ao meu ver concordou com Funcionários.

  • Desanimador essa questão .O segredo é não desistir.....

  • Letra E

    Vamos por partes:

     

    "Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) - > aqui está especificando o que é uma ONG(pois essa é a característica de uma ONG) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas..."

    Quem se reúne e passa a discutir políticas??? A ONG

    I - correta

     

    II -  Não houve alteração no novo acordo quanto aos hiatos.

     

    III - Como só há uma preposição (não há o artigo a+a= à) ela pode se referir as demais palavra sem repetição.

     

  • Rodrigo Gonçalves, exatamente. Reúnem concorda com funcionários, portanto não há silepse. Com todo respeito, esta é a questão que quem acertou tem que estudar mais.

  • olha que legal sabia a 2 e a 3 mas e sempre bom agregar conhecimento, sujeito e coletivo e verbo no plural, se assemelha a expressões partitivas? ou to viajando? se alguém puder me dizer

  • Cara, o sujeito está explícito...como é silepse? Indiquem pra comentário!

  • * Acento nas vogais i e u: acentuam-se as vogais i e u quando preencherem as seguintes três condições: a) forem tônicas; b) forem precedidas de vogal; c) formarem sílaba sozinhas ou com s: aí, caí, caíste, saúde, reúne, Araújo, constituído, juíza, juízes, destituí-lo, Luís. Em casos como juiz, Luiz, constituindo e demiti-lo, entre outros, uma das condições falha, motivo por que não são acentuados.

  • Pedi ajuda aos mestres e a resposta foi:

    Olá, Gleice. De fato a questão foi feita para confundir o aluno, mas há sim silepse de número. Observe que o referente seria " uma entidade representativa", pois o resto da enumeração se refere aos elementos de sua composição "com CNPJ, (com) sede, (com) funcionários". Percebeu?

    Fonte: prof. Raphael Barcellos./Equipe Flávia Rita.

  • Só concordaria com o que esses profs disseram, se houvesse vírgula depois de funcionários. Como não está separado, entendo que a oração que se segue é uma adverbial restritiva, com o pronome relativo 'que' se referindo ao que vem imediatamente antes dele, funcionários.

  • Entendi assim; segundo o texto:

    Como uma ONG é vista? uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários... --> Erroneamente julgada como (“o pessoal”).

    Essa ONG (essa entidade, esse pessoal) SE REÚNEM ...

    Logo; ONG ( sendo entidade e pessoal ) no singular tem um verbo no plural para concordar de forma ideológica, caracterizando uma SILEPSE de número.

    Silepse de número exatamente isso ---> Um "erro" de concordância entre plural e singular para que haja uma concordância ideológica.

  • A análise da banca estaria correta se existisse uma vírgula depois de funcionários, mas essa vírgula não existe

  • Banca equivocada marcou a letra E quando deveria ser a letra D.

    Isso porque a SILEPSE no ponto de vista da banca considerou o termo entre parênteses ("O pessoal"), quando na verdade o termo entre parênteses não promove nenhuma concordância, considerado inclusive pela gramática DISPENSÁVEIS. O verbo deve concordar com o termo mais próximo, ou seja, REÚNEM concorda com FUNCIONÁRIOS, o que não gera uma silepse de número (ambos estão no plural).

    Fonte: Comentário da professora Isabel, do QConcurso.

  • Se você accertou, na verdade errou.

    Se você marcou a D, parabéns, errou mas acertou.

    Vindo de IFs, UFs, INAZ do Pará, IDECAN e IBADE, você pode esperar de tudo.

  • A banca está equivocada. Não existe silepse, uma vez que as formas verbais concordam com a palavra "funcionários", que está no plural assim como os verbos. Caso existisse uma vírgula imediatamente após a palavra "funcionários", aí sim seria silepse de número por concordar com a palavra "ONG", que esta no singular. O Gabarito é letra D.

  • Professora do qconcursos, na aula sobre essa questão, tbém entende que o gabarito correto deveria ser letra D.

  • que se se reúnem -> aos funcionários, banca errada, resposta correta é a D

  • TÁ ERRADO ESSE GABARITO. O PRONOME RELATIVO "QUE" FAZ REFERÊNCIA A FUNCIONÁRIOS. NÃO É SILEPSE.

  • Desanima qualquer um, vc estudar e estudar, chegar na hora de fazer questões e vir uma questão dessa que assassina o português... é triste demais...

  • Acredito que poderia haver silepse se houvesse vírgula após funcionários, mas, como não tem, ela se classificaria como oração adjetivo restritiva, ou seja, CONCORDA COM FUNCIONÁRIOS.

  • Sem muitas divagações, galerê. Qual o núcleo do aposto? “Uma entidade representativa”, os termos que se seguem são apenas explicativos, não se agregam ao núcleo formando sujeito composto. Logo, a concordância dar-se-ia pela regra geral; se subverteu, é silepse.


ID
2911780
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Com base nos aspectos linguísticos, morfossintáticos e sintático-semânticos presentes no período “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”, julgue os itens abaixo.


I. As palavras “considerável” e “aceitável” referem-se ao vocábulo “aplicação”, por isso estão no singular.

II. A palavra “aceitável” refere-se ao vocábulo “fatores”, por isso deveria estar no plural.

III. As palavras “aceitável” e “tornar” referem-se ao vocábulo “fatores”, por isso deveriam estar no plural.


Está CORRETO o que se afirma no (nos) item (itens):

Alternativas
Comentários
  •  “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”

    Quando se ler apenas as partes que deixei em negrito ,podemos observar que fazem referência a aplicação

    GABARITO A

  • “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”, 

    GABARITO A

  • "Fatores" está no plural, logo, "tornar aceitável" também deveria estar no plural para poder concordar com o mesmo.

  • GABARITO A

    Errei, mas analisando melhor faz sentido.

    “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”.

  • Esse formato de questão e primordial que se encontre o sujeito. A parir da ai analisa o que a questão esta pedindo. sabendo que APLICAÇÃO É NÚCLEO DO SUJEITO FICA MAIS FÁCIL RESPONDER

  • I. C

    II. E. O que pode ser considerável e aceitável? A sua aplicação [sujeito]. As palavras 'aceitável' e 'considerável' devem concordar com o sujeito e giram

    em torno do termo 'aplicação' e não 'fatores'.

    III. E. 'Aceitável' se refere à palavra 'aplicação'. O que se torna? A aplicação.

    GABARITO: A


ID
2911783
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

“Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos.”:


Do ponto de vista semântico, marque a ÚNICA alternativa que estabelece, com o vocábulo grifado no período acima, uma relação sinonímica.

Alternativas
Comentários
  • uma relação sinonímica(igual)

    Ratificar significa confirmar, reafirmar, comprovar ou validar algo

    Sancionar é sinônimo de: aprovar, ratificar, validar, corroborar, legalizar

    GABARITO D

  • Ratificar significa confirmarreafirmarcomprovar,sancionar ou validar algo. O sentido será sempre de confirmação, aprovação ou concordância

    A banca CESPE costuma misturar com o parônimo RETIFICAR.

    Retificar tem vários sentidos e depende do contexto em que é empregado. É mais comumente usado no sentido de corrigir ou emendar, de voltar atrás em alguma declaração mencionada anteriormente. O termo é derivado de "reto", ou seja, tem o sentido de alinhar, endireitar.

  •  Por  em 22-12-2016

    Flexão de refundir.

    1. Que foi fundida ou derretida novamente.

    2. Que passou (líquidos) de um vaso para outro.

  • Ratificadas - O mesmo que confirmadas, reafirmadas, validadas, comprovadas.

    1 - Emendadas - Em que há emendas; que foi corrigido e/ou modificado: terno emendado;

    2 - Refundidas - Que foi fundida ou derretida novamente;

    3 – Arrumadas - Que foi alvo de arrumação; colocado de maneira ordenada; organizado;

    4 - sancionadas - que recebeu sanção; que recebeu aprovação; (Correto)

    5 - Invalidadas - Flexão do invalidar, que significa tirar ou perder a validade, tornar inválido, nulo.

  • ja viram uma propraganda de um produto de venda e o enunciado saiu errado? oque a loja coloca depois pra ARRUMAR? ratificamos.....

    entendi que esse ratificada deveria ser arrumada uai


ID
2911786
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Com base no emprego da acentuação gráfica do vocábuloque, no primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Acento agudo? Não seria circunflexo?

  • Caramba! Já não dá pra confiar mais nessa banca...

    Pra mim a letra 'e' deveria ser a correta...

  • pessoal não é regra geral ele receber acento no inicio de frase ,exceto quando for interjeição .

    ex: quê !como pode isso acontecer?

    agora também fiquei na duvida nesse acento agudo kk

  • Acento agudo no QUE só se for em Mandarim kkkkkkkkkk

  • a banca pirou,viu! Acento circunflexo.

  • quÉ? piraram

  • Que "QUÉ" isso, meu povo?! Essa banca tá de brincadeira rs

  • Analisem as questões de português dessa banca. Pegaram um reprovado do enem pra fazer, não é possivel, ruim demais.

  • Qué questões são essas? Banca rudemente triste.

  • Em suma: escreve-se o que com acento para marcá-lo como monossílabo tônico, da mesma forma que se faz com dê, lê, sê, e essa tonicidade ocorre com o que quando interjeição ou substantivo e quando pronome no final da frase. 

     “quê (s.m., interj., ou pron. no fim da frase) e que (adv., conj., pron. ou part. expletiva)”.

    Com acento circunflexo:

    . Substantivo masculino: Seu olhar tem um quê de misterioso e vago.

    . Interjeição: Quê! isso é intriga.

    . Pronome em fim de frase: Fumar pra quê

         Ele falou não sei o quê

         Analise como e por quê.

    Sem acento:

    . Advérbio: Que beleza!

    . Conjunção: O ministro disse que vai pensar no caso.

    . Pronome: É linda a casa que construíram.

    . Partícula expletiva: Que doce que ela é!

  • Qué?! Tem que estudar espanhol agora??

  • Essa questão está errada.

  • gabarito B

    O CORRETO SERIA ACENTO CIRCUNFLEXO, CABERIA RECURSO POR NÃO HAVER ALTERNATIVA CORRETA

  • rapaz o IF-PA está em uma briga acirrada com a INAZ do Pará pra saber quem é o pior, putz srssrs já é a quarta questão absurda que respondo desta banca do IFAM

  • esse "que" ai é pronome interrogativo, logo não tem acento.

  • qué qué é isso?

  • O gabarito será alterado, provavelmente.

  • Acento agudo? '-'

  • Danou-se. Não deveria ser acento "Grave"?

  • nem a letra E estaria correta, pois a afirmação " no início ou no final da frase, antes de ponto..." primeiro que não existe ponto no início de frase, segundo é que se fosse no final da frase seria interrogação, e não ponto.

    O mais provável é que na letra B a banca errou ao colocar acento agudo ao invés de circunflexo.

  • Se fosse questão de espanhol o gabarito estaria correto...

  • Não resolvo mais questões dessa banca. Só me estresso...

  • kkkkkkkkkkkkkk

  • Quando vc tenta encontrar a opção que contenha o tal do circunflexo... não encontra!! E pensa... será que eu esqueci como se chama o acento "chapeuzinho"???

  • Uma vergonha de prova de português. QUEM saiu beneficiado nisso?

  • pqp :(

  • qué qué qué... qué casá comigo?

  • Só para confirmar: Algo de errado não está certo nesta questão?!

  • Qual é a regra de acentuação? IF ficou pior que cespe. Este queria mandar nos tribunais e o outro agora quer mandar na língua portuguesa?

    De qualquer forma, qual é a regra de acentuação mesmo?

  • No caso, não seria acento circunflexo? 

    Tem algo errado na questão ou não conheço essa regra. 

  • PQP

    Nunca vi essa regra de acentuação.

  • Fuleragem é essa??? Qué???

  • Primeiro, acho que esse que não é só um vocábulo, mais um pronome relativo e recebe acento circunflexo!!

     

    Eu amo o Pará, mas essas bancas de lá....

  • Que recebe acento:

    → Final de frase ←

    O vocábulo recebe acento quando estiver imediatamente antes de um ponto de interrogação, final ou de exclamação.

    Exemplos:

    “Ela precisa de você hoje para quê?”

    “Você disse o quê?”

    “Estão falando nem sei do quê.”

    O vocábulo recebe acento quando estiver ocupando função de nome na oração.

    Exemplos:

    “Tem um quê de mistério este livro.”

    “Encontrei 15 quês em seu primeiro parágrafo. Reveja o uso adequado.”

    O vocábulo recebe acento quando indica sentimento ou espanto.

    Exemplos:

    “Quê? Ela veio?”

    “Quê! Você conseguiu?”

  • Questão deveria ter sido anulada!!

  • Entendi foi nada... Então agora existe o "qué"? kkkkkkkk

  • Nossa que porcaria de questão! Onde entra essa regra do "QUÉ"??? kkkkk


ID
2911789
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

“Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o expresidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC por que Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado".


Julgue as afirmativas a seguir e assinale a única alternativa CORRETA sobre o emprego do vocábulo em negrito no excerto acima.


I- Ao se substituir o vocábulo em destaque pela conjunção porque, modifica-se o sentido e torna-se o excerto gramaticalmente correto.

II- O pronome relativo, precedido de preposição, empregado no excerto acima, expressa a ideia de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus.

III- Altera-se o sentido, mas mantém-se a correção gramatical ao se substituir o vocábulo em negrito pela forma “pelo qual”, no excerto acima.

Alternativas
Comentários
  • não entendi esse gabarito!

  • O 'por que' que foi empregado no trecho acima, está incorreto. Deveria ser PORQUE, o qual o significado é de POIS, o que torna a I correta.

    O ''por que'' que é preposição + pronome, dá ideia de ''pelo qual'', ou seja, na II: grupos pediam que o STF não concedesse o HC ''PELO QUAL'' Lula “tinha que ser preso”. Está correta, pois dá a ideia de que o HC era o motivo da prisão.

    Na III, o ''por que'' empregado no trecho, realmente pode ser trocado por ''pelo qual'', porém, não altera o sentido pois são equivalentes, e não mantém a correção, porque nunca esteve correto.

    Eu errei a questão simplesmente por não ter lido o trecho do texto.

  • Questão meio maluca essa.

  • minha nossa senhora!

  • Até acertei!!!

    Mas se fosse na prova erraria, pelo tempo que demorei para entender a questão.

  • Nessa questão, o conhecimento jurídico prejudica, pois o HC não prende ninguém, mas sim garante o direito locomoção.

  • GABARITO B

  • Tem como acertar isso não!

  • Sem sentido ...
  • Até acertei,mas levei um tempo para entender a lógica afirmativa.

  • Acertei, mas longe de acertar convicto. Meu raciocínio:

    I)Por que = já que = posto que = uma vez que --> conjunções causais

    Porque = visto que --> conjunções explicativas.

    Primeiro fato: se eu eu troco por que por porque, eu já mudo o sentido! Haja vista que deixa de ser causal para ser explicativa. Mas e quanto ao "estar certo"? Eu interpretei que sim, que está certo.

    II) A questão foi "dada". O enunciado diz assim: "de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus."

    Se você consegue identificar que por que é uma conjunção CAUSAL, você acerta!

    III)por que é com posto de: POR + QUE

    pelo qual é composto de: (POR+O) + QUE

    Coisas distintas!

  • Primeiro ano tentando ir para avida de concursos, e me deparo com isso. rs complicado.

    Errei, marquei letra E.

    A correta seria letra B.

  • Verdade, viu! Desde quando o HC prende alguém? Passível de recurso por conta do contexto.

  • Pelo amor de Deus, como esse"por que" expressa a ideia de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus? O grupo pede a prisão dele "por que" ele já tinha sido condenado.

    Cacete, não acerto uma questão de preposição.

  • Ex-presidente!!

    tem hífen!

  • Que loucura, só percebi a viajada do examinador depois de "tentar achar pelo em ovo":

    Por que = pelo qual -> HC pelo qual Lula tinha que ser preso. Ele não diz que HC prende alguém (esqueçam o direito), mas sim que do jeito que está escrita a frase dá a entender que o termo HC é a razão porque lula tinha que ser preso. Troquem o termo HC por "ordem" ou "mandado".

    É "viajado" dizer que HC tem que prender alguém, mas nos concursos o examinador parece ter licença poética p/ escrever besteira.

  • B correta

    E errada porque: "por que" pode sim ser substituído "pelo qual". Logo, o erro da número iii é dizer "altera-se o sentido".

  • Em resumo:

    "Se tratando do Lula, Habeas Corpus é pra prender quem tá solto e se quem tá solto tem que tá preso, o Habeas Corpus não pode ser utilizado pra não ser preso."

    Depois dessa vou dobrar minha meta.

  • Quem sabe o mínimo de direito erra a questão.

  • Direto:

    por que Lula “tinha que ser preso”.

    esse tipo é utilizado no sentido de por qual motivo/ por qual razão

    ou seja mesmo que a forma mais apropriada seja (Porque) no sentido de conjunção, realmente, ele traz esse sentido!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Alan Diogo, quando esquecemos da história, perdemos um importante mecanismo de pensamento. A história sempre se repete, porém, com alguns nomes diferentes e as vezes com alguns sobrenomes iguais!

  • Independente do resultado... ele continua preso.

  • A DILMA deve ter feito esta questão! kkk

  • matei a questão só pela III, pois quando se troca o "POR QUE", pela expressão "PELO QUAL", nunca se altera o sentido, já que são equivalentes.

  • Vamos lá, gente. FOCO! A banca deu uma viajada, e a gente tem que viajar junto com ela pra poder responder corretamente.

    Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o expresidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC por que Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado".

    I- Ao se substituir o vocábulo em destaque pela conjunção porque, modifica-se o sentido e torna-se o excerto gramaticalmente correto. VERDADEIRO

    Explico: O "por que" no texto original tem o sentido de pronome relativo (precedido pela preposição por), então quando modicamos para "porque" o sentido passa a ser de conjunção explicativa.

    II- O pronome relativo, precedido de preposição, empregado no excerto acima, expressa a ideia de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus. VERDADEIRO.

    Explico: Como disse anteriormente o por é morfologicamente, no caso, uma preposição e o que um pronome relativo.

    III- Altera-se o sentido, mas mantém-se a correção gramatical ao se substituir o vocábulo em negrito pela forma “pelo qual”, no excerto acima. FALSA

    Explico: Seguindo a viajada da banca, o "por que" tem justamente esse sentido de pronome relativo, o que equivaleria perfeitamente a "pelo qual". Logo, não alterando o sentido.

  • Na I, a presença da vírgula não é obrigatória antes do porque?

  • ...grupos pediam que o STF não concedesse o HC por que Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado".

    1º Encontre a classe gramatical desse" por que ", ele pode ser substituído " pelo qual" (prenome relativo) ou por "isso" (conjunção integrante )? R= Pelo qual , logo se trata de pronome relativo que se for trocado por uma conjunção irá alterar o sentido do texto, mas não a gramática. Alternativa I correta

    2º Observe quem o pronome que retoma e escreva a frase na ordem direta, (que retoma o termo HC) .

    Lula “tinha que ser preso” pelo HC. Já mata o item II que está correto.

    3 º Sabendo quê " por que " é prenome relativo preposicionado e que pode tranquilamente ser substituído "pelo qual" sem alteração de sentido e incorrência gramatical . Item III falso.

  • Por que = pode ter dois significados: por qual razão (pronome interrogativo) ou pelo qual (pronome relativo). No caso da questão não cabe nenhum dos dois sentidos. A oração tem um sentido explicativo, logo coloca- se a conjunção porque.
  • Tem certeza que essa questão não era pro Ministério Público do Paraná? O estilo confuso e manipulativo tem a cara do pessoal da Lava-Jato....


ID
2911792
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo, profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes (...)”


Sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • por que a letra A está errada?

  • pois é... Tbm achei q a resposta estava na letra 'a'. É a letra 'e' é uma explicação do porquê da frase estar correta. Na minha opinião.

    Pode ser q a banca foi no item mais completo. Não basta saber q a frase está com a pontuação correta, tem q saber o porquê. Assim, a letra 'a' não está incorreta, apenas incompleta. Muitas bancas fazem isso.

  • não entendir considerou a "A" como errada mas "pelas vontades do povo" já está com virgula .

  • a banca errou, deveria ter o bom senso e anular a questão.

  • O enunciado correto da questão deveria ser:

    Sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima, é MAIS CORRETO afirmar que:

    A e E estão corretas, questão passível de anulação.

  • Não esperem bom senso ou coerência de faculdade atuando como banca.

  • No meu entender, a letra 'A' foi considerada errada por haver um erro gramatical, mas que não tem relação com a pontuação.

    O correto seria: "Apesar de as decisões judiciais..."

  • Creio que a intenção do examinador foi colocar em evidência a ordem direta de uma frase... Sujeito, verbo, complemento e adjunto adverbial... Na frase percebe-se que "obviamente" está deslocado, por isso entre vírgulas... Logo apresenta um desvio conforme a regra geral. Assim sendo, a letra É é o único gabarito correto ao meu ver, pois a frase foi apresentada de forma indireta, apresentando desvio no contexto geral em relação à regra.

  • No texto não há vírgula após o termo "povo". Já no enunciado, apareceu com vírgula. Pode ter sido um erro nessa transposição, o que justificaria a alternativa A errada, e a E, correta. Também marquei E.

  • Antes de fazer essa prova eu falei comigo mesmo: Você vai passar raiva... Provas de Institutos Federais e Universidades Federais são bem polêmicas e cheias de erro... Voltando imediatamente para a FCC/FGV/VUNESP/IBFC/IBADE/FUNDATEC/CESPE. Fui.

  • Questão mal elaborada, tendo em vista que no fragmento após a palavra "povo" aparece a vírgula e no texto completo a vírgula é inexistente. Se eles tivessem colocado o trecho do mesmo modo que está no texto, a resposta correta seria a letra E, sem dar margem à letra A também como correta.

  • A frase está na ordem indireta não reporta um erro! Para mim tem dois gabaritos. A e E questão deverias ser anulada.

  • Cheirinho de fraude...

  • Questão Anulável !!!

  • Indiquem para comentário....

    Acho que a justificativa da assertiva "e" está errada.

  • eu marcaria  E.


ID
2911795
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

“Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.” (4º parágrafo).


O elemento grifado no período acima pode ser substituído, preservando-se a correção gramatical e o sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento dos pronomes relativos.

    “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.” (4º parágrafo).

     O pronome "que" é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" quando seu antecedente for um substantivo.

    OBS:Tudo vai depender se o termo antecedente está no singular,plural ,masculino,feminino.

    GABARITO C

  • Essa é uma oração subordinada adjetiva restritiva, o que é um pronome relativo e se liga com o antecedente fatores, podendo ser substituído por OS QUAIS.

    Para saber se ha necessidade de preposição no substituto, basta olhar para o verbo da oração subordinada, que no caso é ocorrer, e notar se ele pede preposição e se ela não já está empregada subsequentemente. No caso em tela não se pede a preposição de sorte que não estão incorretas as letras A e E

  • ANALISE SIMPLES

    “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.” (4º parágrafo).

    Pergunta-se o que vem a ocorrer e se tornar aceitável??? OS FATORES

    QUE sempre poderá ser substituído por OS QUAIS, AS QUAIS (Cuidando para não haver ambiguidade).

    Resposta: OS quais

  • Diante de fatores que venham a ocorrer

    Diante de fatores os quais venham a ocorrer.

    Essa é uma oração subordinada adjetiva restritiva, o que é um pronome relativo e se liga com o antecedente fatores, podendo ser substituído por OS QUAIS.

    Para saber se ha necessidade de preposição no substituto, basta olhar para o verbo da oração subordinada, que no caso é ocorrer, e notar se ele pede preposição e se ela não já está empregada subsequentemente. 

    c.

  • aos quais no existe já diria o saudoso Padre Quevedo kkk

    E os quais ---- Fatores--- Palavra masculina

  • os quais


ID
2911798
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

O fragmento que constitui, no texto, um exemplo de uso figurado da linguagem encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • d)“(...) profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes”. (7º parágrafo).

    Essa parte em negrito na verdade o seu sentido real é de aproximar a sociedade dos juizes.

    GABARITO D

    Sentido figurado é o seu sentido irreal.

  • “(...) profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes”. (7º parágrafo)

  • D) “(...) profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes”. (7º parágrafo).

    Sentido Conotativo ou figurado - palavra com significação ampla, subjetiva , extrapolam sentido comum, modo criativo, linguagem rica e expressiva.

    OBS: As aspas podem indicar que uma palavra está sendo empregada diferentemente do seu sentido do dicionário.

  • As aspas em “as ruas” já evidencia o sentido figurado!

  • GABARITO D

    Fiquei em dúvida entre a "C" e "D", fui salvo pelas aspas.

  • Rua no excerto acima não se refere a via pública urbana nem local onde transitam veículos. Está se referindo a opinião pública, clamor e desejo da população. Tenho dúvidas sobre ser uma metonímia ou sinédoque.

    --> A sinédoque é similar à metonímia e às vezes, considerada apenas uma variação desta. Consiste na atribuição da parte pelo todo ou do todo pela parte.

  • essa questão me gerou uma dúvida.

    que gênero e tipologia textual é esse texto?


ID
2911801
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da República Federativa do Brasil e dos princípios fundamentais, com base na constituição federal de 1988, julgue os itens a seguir:


I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.

Alternativas
Comentários
  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.

  • Item I: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal - sem territórios

    Itens II e III: Art. 1º tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Item IV: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Sabendo que o primeiro é falso você consegue eliminar todas as alternativas, só restando a E

  • DICAS:

     

    I - OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:

    CONGAERPRO

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    II - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:

    SOCIDIVAPLU

    SOberania;

    CIdadania;

    DIgnidade da pessoa humana;

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político.

     

    III - PRINCÍPIOS QUE REGEM O BRASIL EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

    AINDA NÃO COMPREI RECOS

    Autodeterminação dos povos

    INdependência nacional

    D(a)efesa da paz

    NÃO intervenção

    CONcessão de asilo político

    PREvalência dos direitos humanos

    Igualdade entre os Estados

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Solução pacífica dos conflitos

  • Bons estudos a todos, não desistam!

  • A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (art. 1º da CF). ... NÃO engloba os territórios

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

  • Cuidado com excesso de confiança.

  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios. (ERRADA) O Art. 1º da CF, não prevê os territórios:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (ERRADA) Os fundamentos da República Federativa do Brasil são os elencados na questão e não os objetivos

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil. (ERRADA). O que ficou errado na questão foi a independência nacional, que é um princípios das relações internacionais.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros. (ERRADA) Os princípios mencionados, na realidade sãos os FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil;

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Rapaz eu bem lembrava que não tinha territórios, mas fiquei na duvida se seria a letra do texto ou a lógica... pois veja bem: um território (ilha por exemplo) não pode ensejar em se desunir do Estado.

  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

    A REPÚBLICA NÃO É FORMADA POR TERRITÓRIOS

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

    SÃO FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA E NÃO OBJETIVOS

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    INDEPENDÊNCIA NACIONAL É UM DOS PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.

    SÃO FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA E NÃO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    TÁ TUDO JUNTO E MISTURADO, OU SEJA, TUDO ERRADO!

    RESPOSTA E

  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios. (ERRADO)

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (ERRADO) SÃO FUNDAMENTOS!

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil. (ERRADO) Independência Nacional é Princípio das Relações Internacionais.

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros. (ERRADO) Soberania e Dignidade da pessoa humana são fundamentos.

  • Gabarito''E''. Todos os itens são falsos.

    Acerca da República Federativa do Brasil e dos princípios fundamentais, com base na constituição federal de 1988, julgue os itens a seguir:

    I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.(Falso)

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.(Falso)

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.(Falso).

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.(Falso).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • ainda não comprei recos kkkk

  • Maaaaar eles bugaram tudo! kkkkk Tudo FALSO!

  • FUNDAMENTO = SUBSTANTIVO

    OBJETIVO = VERBO

  • Todos os itens são falsos. Vejamos:

     

    I) A RFB é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal APENAS;

    II) O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos FUNDAMENTOS da RFB;

    III) A independência nacional é um PRINCÍPIO das relações internacionais;

    IV) A soberania e a dignidade da pessoa humana são FUNDAMENTOS da RFB;

     

    Quem escolheu uma busca não pode recusar uma travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito:  E

  • A questão exige conhecimento acerca dos Princípios Fundamentais que regem a República Federativa do Brasil. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Assertiva I: está incorreta. Conforme art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...].

    Assertiva II: está incorreta. São fundamentos. Conforme art. 1º -A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  V - o pluralismo político.

    Assertiva III: está incorreta. Independência nacional é um princípio que rege as relações internacionais (art. 4º, I, CF/88). Conforme art. 1º -A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  V - o pluralismo político.

    Assertiva IV: está incorreta. Conforme Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

    Portanto, todos os itens são falsos.

    Gabarito do professor: letra e.



  • Sabendo que o item I era falso. Matava a questão.

    I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

  • Gabarito/E

    Rumo a #PMTO


ID
2911804
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos Direitos e Garantias Fundamentais, nos termos da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   (3tH)

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • a lei considerará crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem.

    3TH - inafiançáveis e insuscetíveis de graça apenas!!!!

  • HTTT - Hediondo, Trafico, Tortura, Terrorismo

    Ração - Racismo e Ação grupos armados

    TODOS (HTTT e Ração) são inafiançáveis, mas só a RAÇÃO é imprescritível

  • viu imprescritível? é racismo ou grupos armados!

    insuscetíveis? é os 3TH - terrorismo, tortura, trafico de drogas e homicídio.

    Ambos são inafiançáveis. Decorou o racismo ou grupos armados fica fácil, pois ele é o único na constituição que é imprescritível, o resto é insuscetível.

  • RAÇÃO = IMPRESCRITÍVEL

    RACISMO + AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

  • a lei considerará crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem. não existe essa parte

     

     

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   (Regulamento)

  • GAB C

    3 TCHE (sem graça)

     sem graça ou anistia

    T ortura

    T rafíco de drogas

    errorismo

    C rimes HE diondos

    AGARRA ( Imprescritíveis) 

     Imprescritíveis

    A ções G rupos AR mados

    RA scismo 

     INAFIANÇÁVEIS

    TODOS: 

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    http://concurseirodefe.blogspot.com/2012/07/macete-crimes-inafiancaveis.html

    AVANTE!

  • Racismo é Ação de Grupos armados constitui o rol dos crimes imprescritíveis.

  • Letra C) a lei considerará crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem.

    CF, Art.5. XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • Gab C o erro da questão está imprescritíveis...

  • Gabarito letra C

    a) art. 5º, XIV, CF - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    b) art. 5º, XVI, CF - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    c) art. 5º, XLIII,CF - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    d) art. 5º, LV, CF - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    e) art. 5º § 3º, CF - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • C) São inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Apenas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • TORTURA: PRESCREVE

    o que é imprescritivel é a indenização decorrente dos atos de tortura praticados durante o regime militar. (STJ)

  • 3TH( TRÁFICO, TORTURA, TERRORISMO E OS COMPARADOS A HEDIONDOS) SÃO INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA

    RAÇÃO( RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS) SÃO IMPRESCRITÍVEIS

  • RESUMO

    RACISMO --------------------------------------------------3TH -----------------------------------------AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

    INAFIANÇÁVEL ------------------------------------ INAFIANÇÁVEL --------------------------------- INAFIANÇÁVEL

    IMPRESCRITÍVEL ------------------------ INSUSCETÍVEL GRAÇA/ANISTIA ------------------ IMPRESCRITÍVEL

    PENA RECLUSÃO

    .

    .

    .

    .

    DIREITO DE REUNIÃO

      XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente

    -> REQUISITOS:

    A) Pluralidade: de participantes

    B) Tempo: período limitado

    C) Finalidade (teleológico): lícita, pacífica, sem armas

    D) Lugar: determinado ou percurso

    -> Hipóteses que admitem restrição ao direito de reunião: estado de defesa e estado de sítio

  • Regra simples:

    NENHUM dispositivo na CF é inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia AO MESMO TEMPO.

    Falou que são os 3, tá errado!

  • RA - RAcismo

    AÇÃO - AÇÃO de grupos armados

    T - Tráfico

    T - Tortura

    T - Terrorismo

    CH - Crimes Hediondos

    IMPRESCRITÍVEIS: RAÇÃO

    INAFIANÇÁVEIS: RAÇÃO DE 3T PRO CH

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA: 3T pro CH

    /MRLC

  • RAGA - IMPINA

    3TH - INSINA

    RA - Racismo

    GA - Grupos Armados

    IMP - Imprescritíveis

    INA - Inafiançáveis

    3TH - Tráfico, Tortura, Terrorismo e Hediondos

    INS - Insuscetíveis de graça ou anistia

    INA - Inafiançáveis

  • XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • O erro está em imprescritíveis que são o racismo e ação de grupos armados (e são inafiançáveis também).

  • C) Esses crimes não são imprescritíveis. Os imprescritíveis são o racismo e a ação de grupos armados contra o Estado democrático.

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
     

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;               (Regulamento)

     

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; [GABARITO]

     

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • a lei considerará crimes inafiançáveis, e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem.

  • Crimes inafiançáveis e imprescritíveis: RAÇÃO

    RAcismo

    ACÃO de grupos armados, civis ou militares

    ⠀⠀⠀

    Crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: 3TH

    Tráfico

    Tortura

    Terrorismo

    Hediondos

  • A questão exige conhecimento a respeito dos Direitos e Garantias Individuais. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 5º, XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Alternativa “c": está incorreta. Não são imprescritíveis. Conforme art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Gabarito do professor: letra c.



  • 3TH NÃO TEM GAI (GRAÇA, ANISTIA, INDULTO)

    RAÇÃO É INVENCÍVEL ( RACISMO E AÇÃO)!!!!!!


ID
2911807
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Aquiles, servidor público há exatos 02 (dois anos), foi designado para presidir processo administrativo disciplinar instaurado pela servidora Nina, autoridade competente, para apurar as irregularidades supostamente cometidas pelo servidor Cauby. Considerando a situação hipotética narrada e as disposições legais e constitucionais acerca do processo administrativo disciplinar, julgue os itens a seguir:


I- Aquiles poderá presidir o referido processo administrativo disciplinar, desde que sejam designados mais outros dois servidores para comporem, junto com Aquiles, comissão processante.

II- A comissão de processo administrativo a ser designada para apurar os fatos imputados ao servidor Cauby deve ser composta por 04 (quatro) membros, sendo um deles o secretário, no caso de processo administrativo disciplinar de rito ordinário.

III- Se o servidor Cauby for processado criminalmente pelas irregularidades que supostamente cometeu na condição de servidor público, não deve contra ele se instaurado processo administrativo disciplinar, sob pena de o mencionado servidor ser punido duas vezes pelo mesmo fato.

IV- Se as irregularidades cometidas por Cauby consistirem em participar da gerência ou administração de sociedade privada e inassiduidade habitual, estará Cauby sujeito a, no máximo, 30 dias de suspensão como penalidade.

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    Pela I ja da pra matar a questão, porque são necessário 2 servidores para compor a comissão e não 3 que seria o total.

  • I – A comissão deve ser composta por servidores estáveis. Aquiles conta com apenas 2 anos de atividade, e a estabilidade somente é adquirida depois de decorridos 3 anos segundo a CF. art 41.

    Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3 do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. 

    II – A comissão do PAD é composta por 3 servidores, e não 4 como diz a questão. Art. 149

    III – Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    IV – São casos de demissão, não de suspensão . Art. 132, III e XIII

  • Quanto ao item III, o servidor terá sua responsabilidade administrativa afastada se ele for absolvido no processo criminal por ser gente FINA:

    Fato Inexistente

    Negativa de Autoria

  • No caso retratado no enunciado da questão:

    Aquiles, servidor público há exatos 02 (dois anos), foi designado para presidir processo administrativo disciplinar instaurado pela servidora Nina, autoridade competente, para apurar as irregularidades supostamente cometidas pelo servidor Cauby. Considerando a situação hipotética narrada e as disposições legais e constitucionais acerca do processo administrativo disciplinar, vamos analisar cada um dos itens propostos pela banca examinadora:

    I- Falso. O art. 149 da Lei 8.112/90 estabelece que o processo disciplinar será conduzido por comissão composta por três servidores estáveis. Com o advento da Emenda Constitucional 19/98, o art. 41 da Constituição Federal passou a prever o prazo de três anos de efetivo exercício para aquisição de estabilidade. Dessa forma, o servidor Aquiles não poderá compor a comissão que conduzirá o processo administrativo disciplinar por contar com apenas dois anos de efetivo exercício e, portanto, não tendo ainda adquirido a estabilidade.

    II- Falso. O art. 149 da Lei 8.112/90 dispõe que o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis. O § 1o do mesmo artigo menciona que "A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros".

    III- Falso. A prática de condutas ilícitas pelos agentes públicos ensejarão a sua responsabilização na esfera penal, civil e administrativa, conforme regra prevista no art. 125 da Lei 8.112/90. Assim, é possível que pela prática de um ato indevido, o servidor sofra sanções diversas, sendo admitida a cumulação dessas sanções.

    IV- Falso. O art. 132, III e XIII, da Lei 8.112/90 prevê que a penalidade de demissão será aplicada nos casos de inassiduidade habitual e participação da gerência ou administração de sociedade privada.

    Gabarito do Professor: E
  • Detalhe o presidente da comissão precisa ser:

    - estável

    - ocupante de cargo efetivo SUPERIOR ou de mesmo nível  ou    ter nível de escolaridade igual  ou superior ao do indiciado.

     

  • GAB E

    Matou a I), então bingo


ID
2911810
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O aclamado e polêmico filme “BIRD BOX”, estrelado pela atriz Sandra Bullock, com base no livro de Josh Malerman tem provocado críticas e elogios do público. Suponha que a situação de caos que permeia todo o filme, ameaçando a segurança de todos, perturbando a ordem pública e causando a morte de muitos ocorresse no Brasil, indo por todo o Nordeste e alastrando-se por outras regiões do país. No Ceará, na cidade de Fortaleza, trabalha o senhor Nepomucemo das Cruzes, em um órgão público regido pela lei 8.666/93. A partir do momento hipotético em que o caos se instalasse na região, criando desordem total e ameaça à vida de todos os cearenses, o senhor Nepomucemo poderia declarar que as licitações:

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante pelo enunciado.

    A dispensa de licitação fundamentada no inciso IV do art. 24 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, por ser uma situação emergencial e/ou de calamidade pública.

    Se fosse um cenário típico do The walking dead, residente evil ou guerra mundial Z se aplicaria também.

  • Art. 24 -> Dispensáveis

    Art. 25 -> Inexigíveis

  • Não conheço esse filme, porém a questão foi dada. Fiquei na curiosidade de assistir agora.

  • Mãe tô no print!

  • Q U E M I C O ! ! ! KKKKKKK

  • RAPAAZ......ACHEI ATÉ QUE ESTAVA NO SITE ERRADO....KKK

  • Já que a banca cobrou o artigo, vale o mnemônico:

    DISPEN24VEL - art. 24

    INEXIGÍVEL - art. 25 (cINco)

    :^)

  • JESUS ACENDE A LUZ!

  • qui para nós o que prova saber de cor se é o artigo 24 ou o artigo 25

  • Bird box♡♥

  • MY GOD........

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk adorei haha

  • Misericórdia Senhor, que imaginação dessa banca.

  • Que eu saiba, quem tem que saber artigo são os da área de direito como os juízes e os advogados.

  • Até parece brincadeira... nada haver querer que a pessoa saiba o número do art. de cor.

    Uma coisa é saber quando a licitação é dispensável e quando ela é inexigível, mas isso que a banta ta pedido é demais... é no mamãe mandou para saber se marca alternativa "B" ou a "C".

  • A assertiva correta é "C", de acordo com o artigo 24, inciso IV, da Lei 8666/1993, por trazer o enunciado da questão circunstância de urgência no atendimento de situação capaz de ocasionar prejuízo a segurança de pessoas - emergência ou calamidade pública.

  • O CARA SABE QUE É CAUSA DE DISPENSA DE LICITAÇÃO (DISPENSÁVEL), MAS SABER O ARTIGO AÍ JÁ É DEMAIS!!

  • É fácil lembrar o número do artigo, já que os professores sempre falam que o artigo 24 é um rol exaustivo....blá blá blá

    Se fosse outro artigo eu estaria até calada, mas esse aí não tá difícil não.

  • Olha a banca querendo fazer graça! Agora dê um chapéu da Carmem Miranda pro magrão que fez a questão!

  • EU HEIN!

  • Só Deus que é pai mesmo, pensa se essa moda de exigir de cor o artigo pega ???????

  • Art. 24 -> Dispensáveis

    Art. 25 -> Inexigíveis

    C.

  • Art. 24. É dispensável a licitação: (Vide Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    III- nos casos de guerra ou grave pertubação da ordem;

    IX-quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional(...)

  • Se abrir os olhos, Você erra kkkk

  • Esse examinador está muito viciado em NETFLIX. kkkkk

  • Poxa, o enunciado até inovou, mas pedir número de artigo é forçar demais! kkkkk Só acertei pq acabei de ver o assunto.

  • Kkkkkkk. Isso só pode ser uma piada
  • O melhor são os comentários alheios à resposta... rsrsrsrsrsrs

  • O cara deveria está assistindo ao filme na hora que elaborou a questão rs

  • Ah mano, pedir o artigo é buchaaa

  • Ri alto agora! Essa banca é muito engraçada...rs

    Cobrar número de artigo deveria ser proibido. Ninguém é obrigado a decorar isso não. Somos humanos e não máquinas!

  • No caso hipotético mencionado no enunciado da questão, uma situação de caos cria uma desordem e ameaça a vida dos moradores de uma cidade. Nesse caso, é possível que as licitações sejam declaradas dispensáveis, consoante dispõe o art. 24 da Lei 8.666/93. 

    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    (...)
    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    A hipótese de grave perturbação da ordem é uma situação de flagrante excepcionalidade, caracterizando hipótese que afeta a paz e a disciplina social e política.

    Gabarito do Professor: C
  • Cara, esse caos e merdelê todo e o Nepomuceno está preocupado com licitação?? Vai para um abrigo querido!! rsrsrs Surreal ter que decorar artigos desta mega lei.

  • Letra C

  • Tá me zuando! Parabéns pela contemporaneidade, examinador!

  • Sacanagem cobrar o artigo .

  • Examinador foda

  • Amei essa questão ♡

  • Peeeeense numa criatividade!!!!! Êtaa lelê.. O.o

  • Como diz meu amigo Tiringa: "Ah, ARROMBADO"!!!!! Cobrar nº de artigo? Brincadeira!!!

  • Rapaz vcs matam o examinador por exclusão fica a dica ,sabendo que o art 24 tratam os dispensavel e o art 25 tratam inexigivel.

  • Acho que esses dois artigos estão bem manjados, são os dois que mais caem em provas.. se fosse outros artigos bem menos usados, tudo bem.. mas esses daí..!

  • Tipo de questão que não mede conhecimento de ninguém

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que viagem ! Esses examinadores usam droga com certeza.
  • Cobrar número de artigo... Até eu seria mais criativo


ID
2911813
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos regidos pela lei nº 8.666/93 poderão ser alterados, com as devidas justificativas, por acordo das partes, nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra A

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

  • A regra do quem pode "o mais" pode "o menos" foi por água abaixo aqui...

    É lógico que se a administração pode alterar unilateralmente o contrato, também pode por acordo com a contratada, não poderia o contrário.

    Mas vamos em frente, lutando guerras e vencendo gigantes!

    Gabarito: A

  • A questão exige conhecimento das hipóteses de alteração dos contratos administrativos por vontade das partes:

    Previstas no art. 65, II, da Lei 8.666/93 e solicita que o candidato assinale a alternativa que não contempla uma dessas hipóteses.

    Alternativa "a": A assertiva descreve hipótese de alteração unilateral do contrato administrativo pela Administração Pública, conforme prevê o art. 65, I, a, da Lei 8.666/93.

    Alternativa "b": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, a, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos".

    Alternativa "c": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, b, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários".

    Alternativa "d": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, c, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço".

    Alternativa "e": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, d, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual".

    Gabarito do Professor: A
  • GABARITO:D


    A questão exige conhecimento das hipóteses de alteração dos contratos administrativos por vontade das partes:


    Previstas no art. 65, II, da Lei 8.666/93 e solicita que o candidato assinale a alternativa que não contempla uma dessas hipóteses. 
     

    Alternativa "a": A assertiva descreve hipótese de alteração unilateral do contrato administrativo pela Administração Pública, conforme prevê o art. 65, I, a, da Lei 8.666/93.

    Alternativa "b": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, a, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos".


    Alternativa "c": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, b, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários".


    Alternativa "d": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, c, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço".


    Alternativa "e": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, d, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual".

  • Todas as alternativas falam acerca da alteração unilateral dos contratos, mas o gabarito (A) se trata de uma das hipóteses de alteração unilateral pela Administração (art. 65, I), sendo que o enunciado pede as hipóteses de alteração por acordo das partes (art. 65, II).

  • Questão letra da Lei.

    o Contrato será restabelecido, UNILATERALMENTE pela administração Pública quando falar de MODIFICAÇÃO DE PROJETO OU ESPECIFICAÇÕES. (65,i e ii da Lei 8666)


ID
2911819
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D

    Art. 37 - CF. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Que enunciado louco, deu um nó na minha cabeça, mas lendo as assertivas dá para saber o que o JUMENTO CELESTINO quis dizer.

    GABA LETRA D - 2 CARGOS OU EMPREGOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DESDE QUE REGULAMENTADOS.

    2 CARGOS DE MÉDICO OU 2 DE ENFERMAGEM, DESDE QUE REGULAMENTADOS NOS SEUS RESPECTIVOS CONSELHO DE CLASSE.

  • obs: A lei não permite 3 cargos em nenhuma hipótese.

    -> Toda discussão e estudo sempre direcionado as hipóteses na acumulação de 2 cargos.

  • Resposta: letra D

    Art. 37 - CF. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Fernando Ianni,

    Não existe 3 para nenhum cargo. Somente 2.

    2 cargo professor

    1 cargo professor + 1 Técnico OU 1 Científico (Total 2)

    2 cargo profissional da saúde

    Abraço.

  • NÃO PODEM HAVER 3 CARGOS INDEPENDENTEMENTE DA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, APENAS 2 CARGOS NAS FORMAS PREVISTAS EM LEI.

  • Considerei a redação ambígua. Prejudica o entendimento.

  • É VEDADA A ACUMULAÇÃO TRÍPLICE DE CARGOS EM QUALQUER HIPÓTESE.

  • Estou questionando o meu entendimento!
  • Estou igual aquele meme da Nazaré Tedesco fazendo cálculos tentando entender essa questão kkkkkk

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
     


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    a) a de dois cargos de professor;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; [GABARITO]               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)



    Cargo técnico ou científico

     

    O conceito de “cargo técnico ou científico” não exige, necessariamente, que se trate de um cargo de nível superior.


    Cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da CF/88 é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior (STJ. 5ª Turma. RMS 20.033/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 15/02/2007).

     

    Cargo técnico


    Cargo técnico “é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau” (STJ. 2ª Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.


    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.


    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica. Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional (STF. 1ª Turma. RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014. Info 747).

     


    Definição de cargo científico


    Cargo científico “é o conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano.” (STJ. 5ª Turma. RMS 28.644/AP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 06/12/2011).

  • A questão exige conhecimento acerca da temática ligada à acumulação remunerada de cargos públicos. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    Portanto, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Gabarito do professor: letra d.




ID
2911822
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

É dever do servidor público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ...comunicar, em até 48 horas, a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    O mais rápido possível é o correto e o mais coerente...

  • m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Art. 116.  São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;   

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

  • d)comunicar a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

  • Lembra da prima entregona na infância. Viu algo estranho, corre para dizer ao chefe.

  • Avisar o mais rápido possível

  • A questão aborda o tema "deveres do servidor público" e solicita que o candidato assinale a alternativa que não aponta um dever do servidor. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, IX, da Lei 8.112/90 que estabelece ser dever do servidor manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

    Alternativa "b": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, XI, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor tratar com urbanidade as pessoas.

    Alternativa "c": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, III, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor observar as normas legais e regulamentares.

    Alternativa "d": O art. 116, VI, da Lei 8.112/90 estabelece que é dever do servidor levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração. Observe o dispositivo legal não indica o prazo de 48 horas.

    Alternativa "e": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, X, da Lei 8.112/90, que estabelece que é dever do servidor ser assíduo e pontual ao serviço.

    Gabarito do Professor: D
  • Autor: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual

    A questão aborda o tema "deveres do servidor público" e solicita que o candidato assinale a alternativa que não aponta um dever do servidor. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, IX, da Lei 8.112/90 que estabelece ser dever do servidor manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

    Alternativa "b": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, XI, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor tratar com urbanidade as pessoas.

    Alternativa "c": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, III, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor observar as normas legais e regulamentares.

    Alternativa "d": O art. 116, VI, da Lei 8.112/90 estabelece que é dever do servidor levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração. Observe o dispositivo legal não indica o prazo de 48 horas.

    Alternativa "e": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, X, da Lei 8.112/90, que estabelece que é dever do servidor ser assíduo e pontual ao serviço.

    Gabarito do Professor: D

  • m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis

  • Gabarito: Errado. Deve comunicar IMEDIATAMENTE!
  • DEVER do servidor público, EXCETO:

    D ) Comunicar, em até 48 horas, a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    Corrigindo :

    Comunicar,IMEDIATAMENTE a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

  • m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • IMEDIATAMENTE


ID
2911825
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo, julgue os itens a seguir:


I- Devido ao princípio da inércia administrativa, o processo administrativo só pode iniciar-se a pedido de interessado.

II- No processo administrativo será observado o critério de proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

III- Expor os fatos conforme a verdade e não agir de modo temerário são alguns dos deveres dos administrados perante a Administração.

IV- Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    § 1 Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

  • Letra D

    Os itens I e IV são falsos.

  • GABARITO: D

    Prazos relativos ao recurso administrativo (Lei 9.784/99):

    Interposição ---> 10 dias

    Reconsideração da autoridade ---> 5 dias

    Alegações de interessados ---> 5 dias ÚTEIS

    Decisão ---> 30 + 30 dias

  • Erro da IV é que o pz de 5d se trata de revisão

  • Gabarito Letra D

    I- Devido ao princípio da inércia administrativa, o processo administrativo só pode iniciar-se a pedido de interessado.

    Errada. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    ----

    IV- Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    Errada. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    ----

    Prazos do Processo Administrativo Federal

    Intimação para comparecimento – 3 dias úteis

    Intimação para provas e diligências – 3 dias úteis

    Intimação dos demais interessados no recurso - 5 dias úteis para a apresentação de alegações

    Atos do processo – 5 dias

    Reconsideração pela autoridade que proferiu a decisão – 5 dias

    Interposição de Recurso10 dias contados a partir da ciência/divulgação

    Manifestação após instrução – 10 dias

    Parecer de órgão consultivo – 15 dias

    Decisão de Recurso – 30 dias. Esse prazo poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

    Decisão da Administração após a instrução – 30 dias

  • EM RELAÇÃO AOS PRAZOS DA LEI 9.784

    Para a prática de atos sem disposição específica: 05 dias (art. 24)

    Para intimação - antecedência mínima de: 03 dias (§2º, art. 26)

    Parecer de órgão consultivo: 15 dias (art. 42)

    Manifestação do interessado: 10 dias (art. 44)

    Decidir processo administrativo: 30 dias (art. 49)

    Reconsideração: 5 dias (art. § 1º, art. 56)

    Interpor recurso administrativo: 10 dias (art. 59)

    Decidir recurso: 30 dias (§1º, art. 59)

    Intimar os demais interessados p apresentar alegações: 05 dias (art. 62)

  • Não sei se está correto meu raciocínio ou se foi falha do examinador, mas vejam:

    parei de ler em ''Os itens I e IV são falsos.''

    tinha visto que o I era de fato falso, depois fui logo pra o IV, e realmente os dois eram falsos, a questão não afirma que APENAS o I e o IV são falsos, então já marquei. Se não estivesse correto seria plausível de recurso, pois realmente são falsos, independentemente se houvesse outra alternativa mais completa.

  • I - Princípio da oficialidade.

    IV - Salvo disposição legal, o prazo é de 10 dias.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisãO.

  • A questão se relaciona com o tema "processo administrativo". Vamos analisar cada um dos itens propostos pela banca examinadora: 

    I- Falso. O art. 5o da Lei 9.784/99 estabelece que "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

    II- Verdadeiro. O art. 2o, parágrafo único, XI,  da Lei 9.784/99 dispõe que "Nos processos administrativos serão observados, entre outros, o critério de proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei".

    III- Verdadeiro. Os incisos I e III do art. 4o da Lei 9.784/99 estabelecem que são deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, expor os fatos conforme a verdade e não agir de modo temerário.

    IV- Falso. O art. 59 da Lei 9.784/99 indica que "Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida".

    Gabarito do Professor: D
  • A questão se relaciona com o tema "processo administrativo". Vamos analisar cada um dos itens propostos pela banca examinadora: 

    I- Falso. O art. 5o da Lei 9.784/99 estabelece que "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

    II- Verdadeiro. O art. 2o, parágrafo único, XI,  da Lei 9.784/99 dispõe que "Nos processos administrativos serão observados, entre outros, o critério de proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei".

    III- Verdadeiro. Os incisos I e III do art. 4o da Lei 9.784/99 estabelecem que são deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, expor os fatos conforme a verdade e não agir de modo temerário.

    IV- Falso. O art. 59 da Lei 9.784/99 indica que "Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida".

    Gabarito do Professor: D

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para INTERPOS1ÇÃ0 de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisãO.

  • o processo administrativo pode iniciar-se a pedido do interessado ou de ofício.

    Salvo disposição legal específica, é de DEZ dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

  • Interposição de recurso 10 DIAS 

     

    Resposta do recurso 5 DIAS, ou remetê-lo para autoridade hierárquica superior 

  • o prazo é de 10 dias. Caiu essa questão do prazo uma vez em uma prova que fiz e errei, coloquei 5. Nunca mais esqueci.

  • Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    § 1 Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

    § 2 O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

    Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.


ID
2911828
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei nº 8.429/92, são atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Quando o verbo é RECEBER, UTILIZAR, ADQUIRIR, PERCEBER... = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Quando o verbo é PERMITIR, FACILITAR, ORDENAR, LIBERAR.... = PREJUÍZO AO ERÁRIO.

    Notem a dinstinção, não usem de forma absoluta, mas tenham uma noção para disntinguir

  • GABARITO: D

    A) Art. 10. V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; Prejuízo ao erário

    B) Art. 10. IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; Prejuízo ao erário

    C) Art. 10. XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;  Prejuízo ao erário

    D) Art. 9. IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;   Enriquecimento Ilícito

    E) Art. 10. VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; Prejuízo ao erário

  • Resuminho do meu caderno.

    Enriquecimento ilícito

    Vantagem patrimonial indevida, fique de olho nos verbos eles podem te ajudar...como receber, aceitar, perceber.

    Prejuízo ao erário - perda patrimonial.

    Os verbos que nos ajudam é facilitar, permitir conceder.

    Atentar contra os princípios

    Qualquer ação ou omissão que viole os deveres de: Honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.

    Eu aconselho ler e tentar memorizar esses.

  • A professora Elisa Faria uma vez me ensinou o seguinte macete (que na maioria das vezes dá pra responder as questões)

    Enriquecimento ilícito: agente público auferindo vantagem

    Prejuízo ao erário: terceiro auferindo vantagem

    Atentado aos princípios: violação dos princípios do Direito Administrativo

  • SUPER SAIA JEANS MUITO OBRIGADO PELO MACETE!

  • GABARITO D.

    Receber vantagem econômica = Enriquecimento ilícito.

  • Super Jeans ótima dica !

  • ENRIQUECIMENTO = ENCHO MEU PORQUINHO;

    LESÃO AO ERÁRIO = AJUDO AMIGUINHO;

    PRINCÍPIOS DA ADM = H.I.L.L - HONESTIDADE, IMPARCIALIDADE, LEGALIDADE E LEALDADE.

  • Um pequeno cuidado quando se fala em prejuízo ao erário quando previsto

    no ,VII conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    Diferenças quanto ao art. 10-a

    10.Prejuízo ao erário: benefício administrativo ou fiscal

    10-a.. conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário 

    Cuidado!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão exige conhecimento do rol dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, previsto no art. 10 da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;      

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

    XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

    XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;   

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.      

    XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;       

    XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;         

    XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;         

    XIX - frustrar a licitude de processo seletivo para celebração de parcerias da administração pública com entidades privadas ou dispensá-lo indevidamente;    

    XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;      

    XX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;   

    XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.   

    XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.  

    Observe que: 

    alternativa "a" descreve o ato de improbidade previsto no inciso V;

    alternativa "b" menciona a hipótese prevista no inciso IX;

    alternativa "c" indica a hipótese do inciso XII;

    alternativa "e" menciona a hipótese descrita no inciso VII;

    Somente a alternativa "d" aponta um  ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito (art. 9°, IX, Lei 8.429/92).

    Gabarito do Professor: D
  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

          
      Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
     

      IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; [GABARITO - LETRA D]



    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário


            Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

      
    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; [ERRADO - LETRA A]

     
    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; [ERRADO - LETRA B]
     

     
    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; [ERRADO - LETRA C]
     

     VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; [ERRADO - LETRA E]

     

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

  • Quando o verbo é RECEBER, UTILIZAR, ADQUIRIR, PERCEBER... = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Quando o verbo é PERMITIR, FACILITAR, ORDENAR, LIBERAR.... = PREJUÍZO AO ERÁRIO.

    OBS : : não é absoluto, mais funciona!


ID
2911831
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ângela, Bruna, Carol e Denise são quatro amigas com diferentes idades. Quando se perguntou qual delas era a mais jovem, elas deram as seguintes respostas:


• Ângela: Eu sou a mais velha;

• Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

• Carol: Eu não sou a mais jovem

• Denise: Eu sou a mais jovem.


Sabendo que uma das meninas não estava dizendo a verdade, a mais jovem e a mais velha, respectivamente, são:

Alternativas
Comentários
  • Como uma das meninas não estava dizendo a verdade, vamos por eliminação:

    Não tem como Bruna ser a mentirosa, pois não há possibilidade de ser a mais jovem e mais velha ao mesmo tempo, logo eliminamos A e C.

    Na letra B, não tem como Angela ser a mentirosa e ao mesmo tempo ser a mais jovem, logo eliminamos.

    Na letra E, não tem como Carol ser a mais jovem e Denise a mais velha, pois temos apenas uma mentirosa.

    Com isso, gabarito: B

  • O gabarito é letra D, Angela esta mentindo, as demais dizem a verdade.

  • • Ângela: Eu sou a mais velha;(mentirosa)

    • Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    • Carol: Eu não sou a mais jovem

    • Denise: Eu sou a mais jovem.

    A única informação que temos conflitante é a de Ângela,pois apenas 1 pessoa pode está mentindo,se acusarmos Ângela fica tudo certo .

    a)Bruna é a mais jovem e Ângela é a mais velha.

    b)Ângela é a mais jovem e Denise é a mais velha.

    c)Carol é a mais jovem e Bruna é a mais velha.(Bruna em momento algum diz ser a mais velha)

    d)Denise é a mais jovem e Carol é a mais velha.GABARITO

    e)Carol é a mais jovem e Denise é a mais velha.(Carol em momento algum diz ser a mais jovem)

  • O enunciado diz que apenas uma das meninas não está dizendo a verdade.

    Partindo dessa afirmação posso concluir que tanto Carol quanto Denise estão dizendo a verdade pois se uma das duas estivesse mentindo haveria mais de uma resposta FALSA.

    Veja:

    Carol: eu não sou a mais jovem;

    Denise: eu sou a mais jovem. (sendo falsa essa afirmação, há possibilidade de Carol estar mentindo, logo, existiriam duas afirmações falsas - o que contraria a questão que diz haver só uma dentre elas que está mentindo).

    Costumo resolver da seguinte forma:

    1 - pego duas afirmações controversar e atribuo valores lógicos diferentes ( V-F)

    Como já averiguei que Denise só pode estar falando a verdade então Ângela está mentindo.

    Ângela - eu sou a mais velha; (FALSO)

    Denise - eu sou a mais nova. (VERDADEIRO)

    Logo:

    Ângela: Eu sou a mais velha; (FALSO)

    Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem; (VERDADEIRO)

    Carol: Eu não sou a mais jovem; (VERDADEIRO) Se ela não é a mais jovem, posso concluir que é a mais velha já que as outras afirmações não dão margem a essa possibilidade pois a que diz ser a mais velha está mentindo.

    Denise: Eu sou a mais jovem. (VERDADEIRO)

    RESPOSTA:

    D - Denise é a mais jovem e Carol é a mais velha.

  • Busquei os conflitos de versão na negação. Logo, temos:

    1 Ângela: Eu sou a mais velha;

    2 Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    3 Carol: Eu não sou a mais jovem

    4 Denise: Eu sou a mais jovem.

    Negações:

    1 Ângela: Eu não sou a mais velha; não conflita com ninguém.

    2 Bruna: Eu sou a mais velha ou a mais jovem - se não conflitar com 3 conflita com 1;

    3 Carol: Eu sou a mais jovem - conflita com 4;

    4 Denise: Eu não sou a mais jovem - conflita com 2 e 3;

  • Questão muito confusa com o comando.

    Pede a mais jovem e a mais velha respectivamente e não tem alternativa.

    Mentira (mais velha) • Ângela: Eu sou a mais velha;

    Verdade (2º + velha) • Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    Verdade (3º + velha) • Carol: Eu não sou a mais jovem

    Verdade (+ jovem) • Denise: Eu sou a mais jovem.

    + jovem --> Denise + velha --> Angela

  • • Ângela: Eu sou a mais velha;

    • Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    • Carol: Eu não sou a mais jovem

    • Denise: Eu sou a mais jovem.

    Não tem como Carol e Denise estarem mentido, pois se Carol estiver mentindo, então ela é a mais jovem e automaticamente a Denise estará mentindo também.

    E se a Denise estiver mentindo e não ser a mais jovem, teremos um cenário em que todas as meninas afirmam, de uma forma ou de outra, que não são as mais jovens, e pelo menos uma delas tem que ser a mais jovem.

    Recordando que o enunciado diz que apenas uma delas está mentindo.

    Se Bruna estivesse mentindo, ela seria a mais velha e a mais jovem ao mesmo tempo, o que é logicamente impossível em um grupo de 4 meninas.

    Sendo assim, a única que poderia estar mentindo é a Ângela.

    Assim, Carol é a mais velha, Denise é a mais jovem. LETRA D.

    Observação: Com as informações disponíveis não dá para saber quem é a mais velha entre Ângela e Bruna.

  • Pelo amor de Deus esse professor do vídeo. Explicações muito vagas.

  • a questão é complicadinha, porque, se vc não acreditar na primeira hipótese testada , vc vai embora testar as outras e se dá mal. kkkk

    a primeira hipótese é F, V, V, V. Assim, A é a mais velha é F, B não é nem a mais velha nem a mais nova é V, C não é a mais nova é V, D é a mais nova é V.

    Agora pense: se A é a mais velha é F, então ela será uma das intermediárias OU a mais nova, porém a D, que diz a verdade, diz que é a mais nova, então A não poderá ser a mais nova, ocupando uma idade intermediária; B diz que não ocupa os extremos e isso é V, então B ocupa a outra vaga das idades intermediárias, C NÃO É A MAIS NOVA e isso é verdade, portanto C SÓ PODERÁ ocupar uma das outras 3 posições, porém as posições intermediárias já estão ocupadas por A e B, assim só sobra a C ser a mais velha.

    Assim, Denise é a mais nova e Carol é a mais velha. A questão é perceber esse detalhe importantíssimo, se as conclusões me levam a colocar tanto a A quanto a B em posições intermediárias , porque ambas não podem ocupar nenhum dos extremos, e depois eu tenho que C pode ocupar ou a vaga de mais velha ou qualquer uma das vagas intermediárias, eu SOU OBRIGADO a descolar C para a vaga da mais velha, pois é obrigatório que A e B ocupem as vagas intermediárias, porém NÃO é obrigatório que C ocupe uma dessas vagas intermediárias, ela apenas tinha essa opção, que foi descartada pelo fato de essas vagas já estarem ocupadas, embora não se saiba exatamente em qual das duas posições A e B estão. O que se sabe exatamente é isto: C / A / B / D OU C / B / A / D

  • Separar as idades em 1ª, 2ª, 3ª e 4ª (da mais jovem para a mais velha).

    =====

    Se Bruna estivesse mentindo, ela teria que ser obrigatoriamente ou a mais velha ou a mais nova.

    Isso acabaria entrando em contradição com a fala ou de Denise ou de Ângela, que estariam falando a verdade sobre serem elas as ocupantes ou da 1ª ou da 4ª idade.

    Ou seja, Bruna está falando a verdade, porque não poderia haver 2 mentirosas.

    Isso faz com que Bruna ocupe uma das duas idades do meio (2ª ou 3ª).

    =====

    Carol ou Denise não poderiam estar mentindo.

    Carol é mais fácil de perceber: se Carol estivesse mentindo, ela teria que obrigatoriamente ser a mais nova, o que entraria em contradição com a fala de Denise, que dizia ela mesma ser a mais nova.

    Denise é mais complicada de perceber: se Denise estivesse mentindo, ela teria que ser da 2ª ou 3ª idade, pois Ângela estaria falando a verdade sobre estar na 4ª idade. Até aí tudo bem, porém...

    Isso entraria em contradição com Carol, que disse que não era a mais jovem e estaria falando a verdade.

    Teríamos 3 pessoas competindo pelas idades do meio: Denise, Bruna e Carol, e ninguém para ocupar a 1ª idade.

    =====

    Isto é dizer: a mentirosa é Ângela, que não é a mais velha (como afirma).

    Pois bem...

    O que se sabe com certeza?

    Denise (V) é a mais jovem (1ª idade).

    Bruna (V) tem uma das idades do meio (2ª ou 3ª) - nem mais velha, nem mais nova.

    Ângela (F) tem a idade que Bruna não preencher (2ª ou 3ª).

    Não tem como saber exatamente qual das duas ocupa as idades do meio.

    O que tem como saber, com certeza, é que Carol não é a mais jovem (Denise) e que também não está nas idades do meio (ocupadas por Ângela e Bruna).

    Conclui-se que Carol (V) está na 4ª idade, é a mais velha.

    =====

    O texto da questão pede a mais nova e mais velha justamente pela impossibilidade de saber quem exatamente está nas idades do meio (pode ser Ângela/Bruna ou Bruna/Ângela).

    Mais nova: Denise.

    Mais velha: Carol. 

    D

    Possíveis arranjos:

    Denise - Ângela - Bruna - Carol.

    OU

    Denise - Bruna - Ângela - Carol.

  • Pessoal, eu tava quebrando a cabeça para resolver, fiquei uns 15 min tentando achar uma solução, mas a questão é muito fácil, BASTA fazer pelas alternativas, não tem mistério.

  • Passei mais tempo pensando em hipóteses válidas de cabeça do que escrevendo kkkk, mas depois que entende é facílima "F V V V"


ID
2911834
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

√5% de 4√5% é:

Alternativas
Comentários
  • raiz(0,05) . 4 raiz(0,05) = 4 raiz(0,0025) = 4 . 0,05 = 0,2 . 100 = 20%

  • √5% de 4√5% é:

    √5/100 x 4 x √5/100

    4 x (√5/100)² ---> elimina a raiz quadrada com o expoente 2

    4 x 5/100

    20/100

    2/10

    0,2%

  • A porcentagem tá fora da raiz

  • questão subjetiva. Se considerar que a % está dento da raiz, a resposta é uma. Se considerar a % está fora da raiz a resposta é outra.

  • Isso mesmo, Eredim. E o pior é que, graficamente, aqui não dá pra diferir se o sinal de porcentagem (%) tá dentro ou fora do radical!

  • O radical foi utilizado de forma arcaica, pouquíssimo utilizada hoje em dia, logo, tudo após sua aparição está sob sua influência, logo, o gabarito está errado.


ID
2911840
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos inteiros positivos a1 + a2 + a3 + ... + a49 é igual a 999. Os possíveis valores do máximo divisor comum (mdc) da soma dada, são:

Alternativas
Comentários
  • o Numero 5 dividi apenas números terminados em 0 ou 5, logo já eliminamos as letras A a D.

    Sobrando assim apenas a letra E.

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2911843
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 2014, na cidade de São Borja – RS, surgiu uma melancia cujo tamanho era 7 vezes maior do que uma melancia normal. O técnico em agrícola que avaliou a melancia gigante afirmou que uma melancia normal pesa, em torno, de 10 kg e sua composição é de 99% de água. Devido à exposição ao sol e calor, ao final do dia a melancia gigante possuía 98% de água. Considerando que a melancia gigante teve perda somente de água, ao final do dia a melancia pesava:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a resposta é B.

    Nos meus cálculos, eu fiz da seguinte maneira:

    Melancia Normal = 10 kg

    Melancia Gigante = 70 kg (7x maior)

    A melancia é composta por 99% de água.

    A melancia grande ao final do dia ficou com 98% (e o enunciado especifica que ela apenas perdeu água, ou seja, não ganhou nada), isso que significa que ela perdeu 1% de água.

    Sendo assim, o que eu fiz foi calcular quanto que era 1% de 70, que dá 0,7 e subtrair do peso total.

    Total = 70 - 0,7 => 69,3

    Alternativa C

    Alguém me explica o porquê de estar errado e como diabos se chega em 35 kg?

  • Também achei estranho esse gabarito, Bruno! A letra C também era a que obtive com meus cálculos.

  • GAB. B

    Errei na primeira vez, mas acho que descobri como que faz.

    Como dito pelos colegas, chegamos à conclusão de que a melancia gigante pesa 70kg.

    Dos 70kg, 99% são de água (69,3) e 1% de "resto" (0,7), digamos assim.

    Com a perda da água, a melância agora possui, em sua composição, 98% de água e 2% do "resto".

    Aqui está o pulo do gato: percebam que só a água foi alterada, o "resto" continuou na mesma quantidade, mudando a sua proporção na melancia final (pós perda da água).

    Ou seja, se antes o meu resto, de 0,7, correspondia a 1%, na nova melancia vai corresponder a 2% do total (100%-98% de água).

    Se 0,7 é 2%, meu 100% é 35.

    0,7 - 2%

    x - 100% ->>>>>>> 2x = 100.0,7 ->> 2x = 70 ->> x = 35

  • Essa galera do IFPA é barril! Eu quase nunca erro questão de porcentagem e até agora não consegui entender o por quê de dar 35.

  • Essa foi boa, temos que pensar no peso seco, que passou sua porcentagem de 1 par 2 %. daí é aplicar regra de 3 simples e correr pro abraço. 0,7 kg está para 2, como 100 está para x.X é igual a 70/2=35Kg.

  • Questão muito boa!

    Vejam só, muita gente bateu o olho na questão e pensou "tenho que calcular o peso da melancia de 70 kg com 1% ou 2% a menos", imaginando que seria essa a quantidade de água evaporada... o que de fato daria 69,3 kg ou 68,6 kg.

    Mas não foi isso que aconteceu.. o que rolou foi uma alteração da composição da melancia, tamanha foi a evaporação de água que ela sofreu...

    Se antes tinhamos uma melancia de 70 kg sendo que 99% era água (69,3 kg) e 1% era sólido (0,7 kg) depois da evaporação (perda de água apenas) que aconteceu, a nova composição da melancia será a seguinte:

    peso total= ? >> é o que queremos descobrir

    peso de água= não sabemos, pois ela evaporou, só sabemos que ela corresponde a 98% da melancia.

    peso de sólidos = 0,7 kg >> perceba que essa valor não muda, pois a unica coisa que foi perdida foi a água.

    se aqueles 0,7 kg de sólidos correspondiam a 1%, depois da evaporação eles correspondem a 2%.

    agora fica fácil>>

    0,7 = 2%

    peso total = 100%

    multiplica cruzado essa bagaça e vc vai ver que dará 35kg e uma melancia meio murcha.

  • Do ponto de vista físico não faz sentido nenhum a melancia perder 1% de água e perder metade do seu peso!

  • Questão top!! Errei ela, só para constar rsrs

    Excelente a explicação do @O puliça! Vlw!!

  • Essa pergunta me distanciou do 1 o lugar em um concurso.. Mas ela não num pega mais nunca

  • então se fosse 92% da água, ela desaparecia? kkk

  • Resolvido:

    https://youtu.be/GTjl092BfAg

  • A questão é boa, mas tem um erro em seu início, que seria o de considerar que uma melancia 7 vezes maior tenha 7 vezes o peso (ou massa para aprofundar mais) de outra menor. Dificilmente uma fruta 2 vezes maior que a outra em exatamente 2 vezes o peso dela, como exemplo podemos citar o maracujá que normalmente os maiores são os mais leves e os menores os mais pesados e mais suculentos.

  • Questão para agir na malandragem...

ID
2911849
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um programador, antes de rodar um programa, fez uma estimativa no computador para ver o tempo para finalizar a tarefa. No caso, o resultado dado pelo computador foi de 7.776.000 segundos, que em dias são:

Alternativas
Comentários
  • 7776000 : 86400 ( quantidade de segundos em 24 horas) = 90 dias

  • Converter os segundos em minutos: 7.776.000 / 60 (segundos) = 12.9600 minutos

    Converter minutos em horas: 12.9600 / 60 (minutos) = 2.160 horas

    Converter horas em dias: 2.160 / 24 (horas) = 90 dias

  • Gabarito E

  • 7776000 ____ X

    3600 (SEGUNDOS) _____ 1 H

    7776000 * 1 = 3600X

    X = 7776000 / 3600 = 2160 HORAS

    2160 HORAS / 24 HORAS = 90 DIAS.

  • Um dia tem 86.400 segundos.

    7.776.000 equivale a 90 dias 

    Cálculo: 7.776.000 dividido por 86.400.

     

    Letra E

  • 1h ---------3600minu
    24h/1dia----x
    x= 86.400 minu/dia

    logo :1dia-------86.400
              90 dias---x
    x=7,776
    letra E


ID
2911855
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As alterativas abaixo estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "fonte de alimentação é o dispositivo responsável por fornecer energia elétrica aos componentes de um computador. Portanto, é um tipo de equipamento que deve ser escolhido e manipulado com cuidado, afinal, qualquer equívoco pode resultar em provimento inadequado de eletricidade ou em danos à máquina."

    https://rsforonline.wordpress.com/fonte-de-alimentacao-2/

    Fonte de alimentação não funciona sem energia elétrica.

  • D) a Fonte de Alimentação é um equipamento que recebem energia da rede elétrica (110 ou 220 Volts) e geram as tensões continuas, necessárias ao funcionamento interno do computador e seus componentes, mesmo com a falta da energia elétrica.

  • Além de não funcionar sem energia , a forma de energia da tomada NÃO É CONTINUA , é alternada. ( por isso tanto faz o lado do plugin da tomada )

  • Foi a tia do café que redigiu essa questão ?

  • Gabarito correte seria B??

  • Melhor tecnologia que existe essa da D... o homem de ferro vai colocar ela no peito dele, já que funciona sem fonte de energia!

  • A questão descreve diferentes componentes de hardware do computador, todos periféricos. A questão pede que seja identificada a descrição incorreta.
    O teclado é um periférico de entrada de dados, usado para inserção de dados no computador, para que sejam processador. Com o mouse, são os principais em um computador padrão desktop.
    O estabilizador e o nobreak são periféricos de apoio, que estabilizam a corrente de energia elétrica recebida pela rede e no caso do nobreak, com suas baterias mantém o fornecimento de energia por um tempo quando a rede elétrica falhar.
    O monitor é um periférico de saída de dados. Usado para a exibição das imagens geradas na placa de vídeo, junto com a impressora formam a dupla mais popular encontrada nos computadores padrão desktop.

    A fonte de alimentação é um componente integrante do gabinete que recebe a energia elétrica e converte para as voltagens específicas dos componentes internos do computador. Poderá ser do tipo automática ou chaveada (onde se escolhe a voltagem de entrada em 110v ou 220v).
    A descrição da letra D é do nobreak.

    Gabarito: Letra D.



  • D

  • Fernando Nishimura não respondeu se funciona ou não sem energia elétrica. Em comentário de outro estudante é dito que fonte de alimentação não funciona sem energia elétrica. Seja objetivo no comentário.

  • GABARITO: D

    Bom, veja que a alternativa possui dois erros:

    primeiro, não é corrente contínua, e sim alternada.

    Segundo, a questão diz "mesmo com a falta da energia elétrica", claro que não, né? Essa fonte de alimentação NÃO funciona sem energia, pois a fonte que fornece energia aos componentes do computador.

    Abraços!

    “Dez mil homens de Harvard querem a vitória hoje!"

  • O único equívoco em todas as sentenças é o último trecho da alternativa d), “mesmo com a falta de energia elétrica”. Todo o restante está correto.

    Resposta certa, alternativa d).

  • A B também está errada.

    O estabilizador serve para foder seu computador.

    Somente isso, nada mais.


ID
2911858
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos computadores está presente uma tecnologia que permite o reconhecimento e configuração automática de dispositivo quando instalado, trata-se do:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A tecnologia ligar e usar foi criada em 1993 com o objetivo de fazer com que o computador reconheça e configure automaticamente qualquer dispositivo que seja instalado, facilitando a expansão segura dos computadores e eliminando a configuração manual.

  • plug and play.

    Plugar e usar.

  • Quando o computador é ligado, o  envia sinais a todos os dispositivos. Aqueles que enviam uma resposta são reconhecidos, como acontece com os Plug and Play. A partir deste reconhecimento é montado e atribuído uma tabela de  e  para cada dispositivo reconhecido. 

  • Os computadores possuem uma tecnologia que permite a detecção e configuração automática de componentes adicionados nele.
    Esta tecnologia, que se popularizou na década de 90 com o Windows, é a Plug and Play, ou PnP. Ligue e use. Praticamente todos os componentes atuais são assim.
    Existe outra tecnologia mais específica, a HotSwap, encontrada em servidores. Nesta tecnologia o componente pode ser conectado ou desconectado com o servidor ligado. Fontes de energia redundantes, coolers de dissipação de calor, discos rígidos SAS ou SCSI, são alguns exemplos de dispositivos que utilizam a tecnologia HotSwap (troca quente).

    Gabarito: Letra C.



  • Gabarito C

    a) link --> é o "endereço" de um documento (ou um recurso) na web.

    b) plugin --> um plugin ou módulo de extensão é um programa de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito específica. 

    c) plug and play --> é uma tecnologia que permite a você conectar um dispositivo ou inserir um cartão em seu computador e este é automaticamente reconhecido e configurado para funcionar em seu sistema. 

    d) processador -->  Um processador é uma espécie de microchip especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados, dependendo da aplicação. Basicamente, um processador é uma poderosa máquina de calcular: Ela recebe um determinado volume de dados, orientados em padrão binário 0 e 1 e tem a função de responder a esse volume, processando a informação com base em instruções armazenadas em sua memória interna.

    e) browser --> é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. 


ID
2911861
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo sobre os objetivos do Firewall:


I - Todo o tráfego de fora para dentro, e vice-versa, passa por um firewall.

II - Somente o tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, poderá passar.

III- Próprio firewall é imune à penetração.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

     

    l- o Firewall deve proteger a rede em ambos os sentidos, de entrada ou de saída, permitindo a passagem do tráfego de acordo com as regras de segurança definidas.

     

    ll-  Firewall de filtros de pacotes de IP  permite criar um conjunto de regras para eliminar ou aceitar o tráfego numa ligação em rede. Um filtro de pacotes possui um conjunto de regras com ações de aceitação ou recusa. Quando o filtro de pacotes recebe um pacote de informações, compara-o com o conjunto de regras pré-configurado.

     

    lll- Um dos objetivos do firewall é ser imune à penetração, implicando o uso de um sistema confiável com um sistema operacional seguro.

  • fiquei em dúvida na III-pois nenhum dispositivo e 100% seguro de invasões

  • Essa assertiva "III" é um tanto questionável. Indiquem para comentário, pessoal!!!!

  • Se fosse uma prova da banca Cespe, certamente, a alternativa III estaria errada.

  • 100% seguro,nem pensar.

    III- Próprio firewall é imune à penetração.

  • Para mim, a alternativa III está incorreta.

  • Essa questão poderia vir mil vezes para eu responder e em nenhuma delas, eu consideraria a III certa.

  • Essa questão poderia vir mil vezes para eu responder e em nenhuma delas, eu consideraria a III certa.

  • palhaçada como é imune...

  • Essa 3 tá errada, nenhum sistema/dispositivo está salvo, o próprio BackDoor pode desconfigurar o firewall e abrir brechas para penetração de outros tipos de ataques. Mandei para o professor comentar. Vamos ver o que ele vai falar.

  • Indiquem para comentário pessoal! Meu raciocínio foi igual ao de vocês. Considerei a III errada pois nenhum sistema é imune.

  • Poooor favor!!!! Tb há portas q nem passam pelo firewall. "Todo tráfego..." ??????

  • Ai você perde o concurso por uma questão dessas. O que você faria? kkk

  • Concordo pessoal, nada é imune no mundo digital.

  • I-todo tráfego passa pelo Firewall

    II-Somente o tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, poderá passar.

    Se passa somente o tráfego autorizado então não é todo tráfego que passa pelo Firewall. Questão passível de anulação.

  • Falar que é imune aí forçou a barra em, sendo que ontem hackers invadiram a rede e passaram pelo firewall da rockstar.


ID
2911864
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo sobre as formas de salvar um documento no Writer pertencente ao pacote LibreOffice.


I - Pressione Control + S

II - Clique no botão Salvar na barra de ferramenta principal.

III- Escolha Editar → Salvar


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I - Pressione Control + S

    II - Clique no botão Salvar na barra de ferramenta principal.

    III- Escolha Editar → Salvar

    Corrigindo o íntem 3.ARQUIVO-SALVAR

    GABARITO A

  • Lembrando que no Word, por exemplo, que é o editor de texto da Microsoft e muito cobrado em concursos, essa função serve para inserir um sublinhado.

  • No word salvar é crtl +B

  • não seria menu ferramenta?

  • INSS É SÓ LIBRE.

  • O LibreOffice Writer é o editor de textos do pacote LibreOffice, que possui características similares ao Microsoft Word.
    Ele possui uma interface de menus, como o antigo Word 2003.
    Permite editar arquivos próprios (extensão ODT) e de outros editores de textos (como o DOCX). Pode  exportar o documento no formato PDF, entre outras funcionalidades.

    Salvar um documento significa transferir a informação que está na memória RAM para o disco de armazenamento permanente.
    Poderá acionar o comando através das seguintes opções:
    - clique no ícone Salvar (disquete), disponível na barra de ferramentas principal.
    - pressionar o atalho de teclado Ctrl+S (Control + Save).
    - escolher a opção Salvar, disponível no menu Arquivo.

    O menu Editar contém as ações para a Área de Transferência e edição do documento atual, como Recortar, Copiar, Colar, Substituir e Localizar.

    Gabarito: Letra A.
  • Letra A

    O LibreOffice Writer é o editor de textos do pacote LibreOffice, que possui características similares ao Microsoft Word.

    Ele possui uma interface de menus, como o antigo Word 2003.

    Permite editar arquivos próprios (extensão ODT) e de outros editores de textos (como o DOCX). Pode exportar o documento no formato PDF, entre outras funcionalidades.

    Salvar um documento significa transferir a informação que está na memória RAM para o disco de armazenamento permanente.

    Poderá acionar o comando através das seguintes opções:

    - clique no ícone Salvar (disquete), disponível na barra de ferramentas principal.

    - pressionar o atalho de teclado Ctrl+S (Control + Save).

    - escolher a opção Salvar, disponível no menu Arquivo.

    O menu Editar contém as ações para a Área de Transferência e edição do documento atual, como Recortar, Copiar, Colar, Substituir e Localizar.

  • O item III está errado pois Salvar fica na Guia Arquivo.

    Os dois primeiros estão corretos.

    Resposta certa, alternativa a).

  • A opção Salvar [CTRL+S] não está no menu Arquivo?

  • ITEM III: O botão editar mostra se o arquivo já foi ou não salvo, mas ele em si, não salva o arquivo.

    Esse botão também habilita ou desabilita a edição do documento


ID
2911867
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, versão português do Office 2013, a função =AGORA( ) retorna:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Retorna o número de série da data e da hora atual. Se o formato da célula era Geral antes de a função ter sido inserida, o Excel transformará o formato dessa célula para que ele corresponda ao mesmo formato de data e hora de suas configurações regionais

  • GABARITO E

    =HOJE ( ) - Data do sistema

    = AGORA ( ) - Data e hora do sistema

  • versão português do Office 2010 tem a mesma resposta

  • O Microsoft Excel é um editor de planilhas de cálculos que utiliza de fórmulas e funções para a realização de cálculos.
    As fórmulas são construídas pelo usuário, e poderão ser desde as operações matemáticas fundamentais até as mais complexas com uso de funções. As funções são palavras reservadas que quando são executadas exibem ou produzem um resultado, uma resposta.
    A função AGORA() pertence à categoria Data e Hora, não possui argumentos e exibirá como resposta a data e hora atuais.

    Gabarito: Letra E.



  • Dessa eu não sabia haha

  • agora....reza...

  • As funções AGORA e HOJE dispensam parâmetros, pois elas já sabem o que devem responder. Para você não confundir, lembre-se: “Que HORA é AGORA”? e “Que DIA é HOJE?”

    HOJE retorna a data, somente.

    AGORA retorna a data e a hora atuais.

    Resposta certa, alternativa e).

  • =DATA(ano;mês;dia) retorna a data no formato dia/mês/ano. Converte número para DATA.

    =TEMPO(hora;min;seg) retorna a hora. Converte número para HORA.

    =NUMSEMANA(ano;mês;dia) no excel. Retorna número da semana do ano. Ex: 2020;1;31 = 4

    -------------------> OBS: no CALC é =NUMEROSEMANAISO(ano;mês;dia)

    =AGORA() retorna a DATA e HORA atuais

    =HOJE() retorna APENAS a DATA atual

    no CALC:

    ctrl + , = insere DATA atual

    ctrl + shift + , = insere HORA atual

  • PARA NÃO CONFUNDIR:

    =AGORA() - DATA E HORA

    =HOJE - DATA

  • NO MEU SÓ APARECEU DATA


ID
2914837
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O código de ética do Psicólogo (2005) baseia-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais para os profissionais psicólogos do Brasil. Segundo o mesmo, considerando os princípios fundamentais, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

    B) CORRETA - O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

    C) O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

    D) O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. 

    E) O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

  • a) ERRADA : O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, independente dos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.( APOIADO NOS VALORES QUEM EMBASAM A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS).

    b) CORRETA: Trata-se de um princípio fundamental elencado no Código de Ética.

    c) ERRADA: O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando parcialmente a realidade política, econômica, social e cultural.( Analisando crítica e historicamente a realidade política. econômica, social e cultural).

    d) ERRADA: O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo clínico. ( COMO CAMPO CIENTÍFICO DE CONHECIMENTO E DE PRÁTICA)

    e) ERRADA: O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, mesmo em situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. ( REJEITANDO SITUAÇÕES EM QUE A PSICOLOGIA ESTEJA SENDO AVILTADA).

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

    II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

     

    a) "... apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos." (I)

    c) "... analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural." (III)

    d) "... contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática." (IV)

    e) "... rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada." (VI)

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • A questão traz a letra seca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, que apresenta como princípios fundamentais:


    "I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


    II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.


    III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.


    IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.


    V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.


    VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.


    VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código."


    GABARITO: B
  • Queria fazer um pequeno adendo aqui sobre a letra D:

    Um dos princípios do Código de Ética é promover a Psicologia como Ciência e Profissão. Nunca se esqueçam disso pois esta é uma preocupação que fundou a psicologia, com Wundt, e segue sendo até hoje um dos pilares da Psicologia.


ID
2914840
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Artigo 1º do Código de Ética do Psicólogo é dever fundamental dos psicólogos:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA

    B) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;

    C)  Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho

    D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;

    E) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;

  • A pegadinha da alternativa D: " ...sempre que por motivos justificáveis..."

    GABARITO: Letra A

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 1º –  ...

    b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;

     

    b) sem visar benefício pessoal;

    c) fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;

    d) por motivos justificáveis;

    e) colaborar com este, salvo impedimento por motivo relevante;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • A questão traz a letra seca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, que apresenta em seu Art 1º: A questão traz a letra seca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, que apresenta cem seu Art. 1º:


    "São deveres fundamentais dos psicólogos:


    a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;


    b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;


    c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;


    d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;


    e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;


    f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;


    g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;


    h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;


    i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;


    j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;


    k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;


    l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional."


    GABARITO: A

ID
2914843
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Martínez (2003) a participação do Psicólogo da construção do Projeto Político Pedagógico se constitui como uma dimensão emergente do trabalho psicológico que pode favorecer a consolidação de sua atuação neste contexto e o aprimoramento da ação educativa na instituição de ensino. A autora apresenta vários aspectos da atuação do psicólogo na construção e implantação da proposta pedagógica da escola, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Albertina Mitjáns Martinez, em seu artigo “O psicólogo na construção pedagógica da escola: áreas de atuação e desafios para a formação", publicado em 2003 no livro de S.Almeida “Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação profissional" nos exibe vários aspectos da atuação do psicólogo na construção e implantação da proposta pedagógica da escola:


    “(a) dar assessoria no planejamento, realizado em conjunto com a comunidade escolar, de ações correspondentes a cada etapa do trabalho;


    (b) monitorar a evolução do processo;


    (c) promover espaços para a resolução de conflitos e a busca de soluções para as dificuldades encontradas;


    (d) incentivar a avaliação processual dos resultados obtidos;


    (e) coordenar a realização de projetos de trabalhos específicos que demandam conhecimentos e habilidades relativas ao campo da psicologia;


    (f) participar ativamente na formação continuada de professores; e


    (g) colaborar no sistema de seleção de professores e coordenadoras pedagógicas. As referidas atividades se articulariam com as outras possibilidades tradicionais de trabalho para contribuir para a real efetivação da proposta pedagógica no contexto educativo."


    GABARITO: E
  • Letra E. Promover espaços para a resolução de conflitos e a busca de soluções para as dificuldades encontradas.

  • Um importante aspecto levantado por Martínez (2003) é que no processo de efetivação da proposta pedagógica evidencia-se a complexidade dos movimentos de mudança de cultura, de práticas educativas e do desenvolvimento de habilidades comunicativas e inter-relacionais na escola. A autora chama a atenção para o fato de esses movimentos apresentarem ritmos e progressos diferenciados e para a possibilidade de ocorrência de conflitos. Tais conflitos podem se apresentar sob diferentes nuances, a saber: conflito de papéis produzido por divergências entre as concepções sobre o que deveria ser o conteúdo do trabalho dos professores da escola, conflito originado devido ao hiato existente entre as demandas da ação educativa e os níveis de preparação necessários a sua execução, conflito proveniente de dificuldades no atendimento às demandas da atividade pedagógica idealizada coletivamente por parte dos educadores, entre outros. Além disso, Martínez (2003) exibe vários aspectos da atuação do psicólogo na construção e implantação da proposta pedagógica da escola, tais como: (a) dar assessoria no planejamento, realizado em conjunto com a comunidade escolar, de ações correspondentes a cada etapa do trabalho; (b) monitorar a evolução do processo; (c) promover espaços para a resolução de conflitos e a busca de soluções para as dificuldades encontradas; (d) incentivar a avaliação processual dos resultados obtidos; (e) coordenar a realização de projetos de trabalhos específicos que demandam conhecimentos e habilidades relativas ao campo da psicologia; (f) participar ativamente na formação continuada de professores; e (g) colaborar no sistema de seleção de professores e coordenadoras pedagógicas. As referidas atividades se articulariam com as outras possibilidades tradicionais de trabalho para contribuir para a real efetivação da proposta pedagógica no contexto educativo.


ID
2914846
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Dentre os documentos escritos produzidos por psicólogos pode-se citar a declaração como um documento que visa informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionadas ao atendimento psicológico. No que diz respeito às finalidades da declaração analise as assertivas e em seguida marque a alternativa CORRETA.


I. Declarar comparecimentos do atendido.

II. Declarar o acompanhamento psicológico do atendido.

III. Informações diversas sobre o enquadre do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários).

IV. Descrição de sintomas, situações ou estados psicológicos.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • A declaração visa informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas ligadas ao atendimento psicológico e é o único documento em que não se coloca sintomas, situações ou estados psicológicos.

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 006/2019

     

    Art. 9º –  ...  abrangendo as seguintes informações:


    I - Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante; (I)
    II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização; (II)
    III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários; (III)


    § 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • De acordo com a Resolução do CFP Nº 007/2003, vigente à época da prova:


    “1 – DECLARAÇÃO

    1.1. Conceito e finalidade da declaração

    É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:

    a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário;

    b) Acompanhamento psicológico do atendido;

    c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários).

    Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos."


    P.S.: O Conselho Federal de Psicologia publicou em março de 2019 uma nova Resolução, N.º 6, que revogou a N.º 007/2003.


    GABARITO: C

  • RESOLUÇÃO 006/2009

    Art. 9º - declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangendo as seguintes informações:

    I - Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;

    II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;

    III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.

    §1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na declaração.

  • §1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na declaração.

    GAB: C

    I,II, III CERTO.


ID
2914849
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Burnout, segundo Maslach e Jackson (1986), é definido como uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, desumanização e reduzida realização pessoal no trabalho. O Burnout é a maneira encontrada de enfrentar, mesmo que de forma inadequada, a cronificação do estresse ocupacional. Sobrevém quando falham outras estratégias para lidar com o estresse. Sobre a síndrome marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A definição de Burnout de Maslach e Jackson em 1986 é a mais influente e inclui três componentes: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. 

    A exaustão emocional é caracterizada por um sentimento muito forte de tensão emocional que produz uma sensação de esgotamento, de falta de energia e de recursos emocionais próprios para lidar com as rotinas da prática profissional e representa a dimensão individual da síndrome. 

    A despersonalização é o resultado do desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas, por vezes indiferentes e cínicas em torno daquelas pessoas que entram em contato direto com o profissional, que são sua demanda e objeto de trabalho. Num primeiro momento, é um fator de proteção, mas pode representar um risco de desumanização, constituindo a dimensão interpessoal de Burnout. 

    Por último, a falta de realização pessoal no trabalho caracteriza-se como uma tendência que afeta as habilidades interpessoais relacionadas com a prática profissional, o que influi diretamente na forma de atendimento e contato com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização. Trata-se de uma síndrome na qual o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas não lhe importam mais e qualquer esforço lhe parece inútil.


    Todas as assertivas encontram-se corretas a respeito da síndrome, exceto a alternativa “B", pois Burnout tem sido negativamente relacionado com saúde, performance e satisfação no trabalho, qualidade de vida e bem-estar psicológico; há uma dessensibilização dirigida às pessoas com quem se trabalha, incluindo usuários, clientes e a própria organização, e o estresse é um esgotamento diverso que, de modo geral, interfere na vida pessoal do indivíduo, além de seu trabalho, afetando assim muitas pessoas à sua volta.


    GABARITO: B
  • Letra B. A síndrome de Burnout traz consequências nocivas apenas para o indivíduo que a padece.

  • Atinge também pessoas que convivem muito próximas ao trabalhador afetado por essa síndrome, como esposa, filhos,etc.


ID
2914852
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento, requer metodologias específicas e algumas competências do Psicólogo importantes para a sua realização. Sobre tais competências leia as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.


I. Ter amplos conhecimentos dos fundamentos básicos da Psicologia, biologia e psiquiatria dentre os quais podemos destacar: desenvolvimento, inteligência, memória, atenção, emoção, etc, construtos esses avaliados por diferentes testes e em diferentes perspectivas teóricas.

II. Ter domínio do campo da psicopatologia, para poder identificar problemas graves de saúde mental ao realizar diagnósticos.

III. Possuir um referencial solidamente embasado nas teorias psicológicas (psicanálise, Psicologia analítica, fenomenologia, Psicologia sociohistórica, cognitiva, comportamental, etc.), de modo que a análise e interpretação dos instrumentos seja coerente com tais referenciais.

IV. Ter conhecimentos da área de psicometria, para poder julgar as questões de validade, precisão e normas dos testes, e ser capaz de escolher e trabalhar de acordo com os propósitos e contextos de cada um.

V. Ter domínio dos procedimentos para aplicação do(s) instrumento(s) utilizados para a avaliação psicológica. Já a interpretação cabe somente a profissionais psiquiatras.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar as alternativas, acerca da avaliação psicológica:

    De acordo com a “Cartilha sobre Avaliação Psicológica", lançada em 2007 pelo Conselho Federal de Psicologia, as competências necessárias ao psicólogo que realiza uma avaliação psicológica são:


    ¬ Ter amplos conhecimentos dos fundamentos básicos da Psicologia, dentre os quais podemos destacar: desenvolvimento, inteligência, memória, atenção, emoção, etc, construtos esses avaliados por diferentes testes e em diferentes perspectivas teóricas;

    ¬ Ter domínio do campo da psicopatologia, para poder identificar problemas graves de saúde mental ao realizar diagnósticos;

    ¬ Possuir um referencial solidamente embasado nas teorias psicológicas (psicanálise, Psicologia analítica, fenomenologia, Psicologia sociohistórica, cognitiva, comportamental, etc.), de modo que a análise e interpretação dos instrumentos seja coerente com tais referenciais;

    ¬ Ter conhecimentos da área de psicometria, para poder julgar as questões de validade, precisão e normas dos testes, e ser capaz de escolher e trabalhar de acordo com os propósitos e contextos de cada um;

    ¬ Ter domínio dos procedimentos para aplicação, levantamento e interpretação do(s) instrumento(s) utilizados para a avaliação psicológica. A cartilha pode ser acessada na íntegra em: http://satepsi.cfp.org.br/docs/Cartilha-Avalia%C3%A7%C3%A3o-Psicol%C3%B3gica.pdf


    GABARITO: C

  • Somente as assertivas II, III e IV estão corretas. Vejamos o erro das demais assertivas:

     

    I) Ter amplos conhecimentos dos fundamentos básicos da Psicologia apenas, dentre os quais podemos destacar: desenvolvimento, inteligência, memória, atenção, emoção, etc, construtos esses avaliados por diferentes testes e em diferentes perspectivas teóricas;

     

    V) Ter domínio dos procedimentos para aplicação, levantamento e interpretação dos instrumentos utilizados para a avaliação psicológica. A interpretação, portanto, não é restrita ao psiquiatra.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
2914855
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Federal de Psicologia por meio da Resolução nº 1, de 29 de janeiro de 2018, estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação às pessoas transexuais e travestis. Sobre a referida resolução complete as lacunas abaixo e assinale a alternativa que dá sentido correto ao parágrafo.


“Art. 8º - É vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua prática profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspectiva __________, com eventos ou serviços privados, públicos, institucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, _________, readequação ou reorientação de identidade de ______________ das pessoas transexuais e travestis”.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2018

     

    Art. 8º –  É vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua práca profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspecva patologizante, com eventos ou serviços privados, públicos, instucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de idendade de gênero das pessoas transexuais e travestis.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • A questão traz a letra seca da Resolução nº 1, de 29 de janeiro de 2018, que estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação às pessoas transexuais e travestis. Uma resolução bem enxuta, de apenas 9 (nove) artigos, que em seu 8º afirma que:


    "É vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua prática profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspectiva patologizante, com eventos ou serviços privados, públicos, institucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis."


    GABARITO: A


ID
2914858
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A motivação para o trabalho é um fenômeno complexo; não se pode analisar sem levar em consideração o conjunto de situações, ou melhor, o indivíduo. Sabendo que a motivação está diretamente relacionada à teoria das necessidades de Maslow, observe as assertivas que seguem e identifique a alternativa que contém a resposta correta em relação às necessidades alocadas na pirâmide descrita pelo autor.


I. FISIOLÓGICAS, correspondem à sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie.

II. SEGURANÇA, constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo.

III. SOCIAIS, afeto, necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor.

IV. STATUS e ESTIMA, envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia.

V. AUTO-REALIZAÇÃO, significa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.


São VERDADEIRAS:

Alternativas
Comentários
  • As necessidades humanas, segundo Maslow, estão arranjadas numa hierarquia que ele denominou de hierarquia dos motivos humanos. Conforme


    O seu conceito de premência relativa, uma necessidade é substituída pela seguinte mais forte na hierarquia, na medida em que começa a ser satisfeita. Assim, por ordem decrescente de premência, as necessidades estão classificadas em: fisiológicas, segurança, sociais, estima e auto-realização. A necessidade fisiológica é, portanto, a mais forte, a mais básica e essencial, enquanto a necessidade de auto-realização é a mais fraca na hierarquia de premência.






    Todas as definições apresentadas na questão estão de acordo com a teoria de Maslow.

     GABARITO: E

  • GAB E

    TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW       

    Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização).

    De acordo com Maslow da base para o topo:

    1. Necessidades fisiológicas: constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie, tais como: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.
    2. Necessidades de segurança: constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego OU moradia.
    3. Necessidades sociais: incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.
    4. Necessidade de estima: envolve a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.
    5. Necessidades de autorrealização: são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    FONTE: MEUS RESUMOS


ID
2914861
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando a teoria de Vygotsky, a finalidade do professor seria a de trabalhar com seus alunos tendo papel ativo neste processo de ensino-aprendizagem, embora o professor não seja aquele que se coloca como o centro do processo como acontecia em uma educação autoritária. Logo, o professor passa a ser o agente mediador, facilitador desse processo. De acordo com a teoria de Vygotsky marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C

  • Lev Semyonovich Vygotsky foi um psicólogo bielo-russo, proponente da Psicologia cultural-histórica, pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida.


    Vygotsky propunha a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil: o real, que engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas, habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança, representado pelo que uma criança realiza sozinha; e o proximal, caraterizado por aquilo o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a ajuda de um colega ou do próprio professor. A essa distância entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas quais ela ainda depende de ajuda, o autor deu o nome de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). E este conceito justamente o apresentado no gabarito da questão. Para Vygotsky, o caminho entre os dois pontos de desenvolvimento, ou seja a ZDP pode ser vencido por meio da interação e da troca de experiências. 


    Com base nesse conceito, poderíamos encontrar a resposta à questão, porém trago aqui a referência bibliográfica utilizada onde poderemos encontrar os erros das demais alternativas.


    Tatiana de Freitas Ordonhes de Mello, em sua tese “Da Mediação do Professor às Medidas dos Sujeitos – Adultos e Crianças – na Educação Infantil", apresenta esse mesmo conceito descrito pela Secretaria Municipal de Educação do Estado do Rio de Janeiro:


    - “o processo de constituição de conhecimentos passa a ter uma importância vital, e, portanto, dever ser considerado tão importante quanto o produto (avaliação final);
    - o papel do professor muda radicalmente, a partir dessa concepção. Ele não é mais aquele professor que se coloca como centro do processo, que “ensina" para que os alunos passivamente aprendam; tampouco é aquele organizador de propostas de aprendizagens que os alunos deverão desenvolver sem que ele tenha que intervir. Ele é o agente mediador deste processo, propondo desafios aos seus alunos e ajudando-os a resolvê-los, realizando com eles ou proporcionando atividades em grupo, em que aqueles que estiverem mais adiantados poderão cooperar com os demais.
    - Nesta perspectiva, rompe-se com a falsa verdade de que o aluno deve, sozinho, descobrir suas respostas; de que a aprendizagem é resultado de uma atividade individual, basicamente intrapessoal. Aquilo que o aluno realiza hoje com a ajuda dos demais, estará realizando sozinho amanhã;
    - a aprendizagem escolar implica apropriações de conhecimentos, que exigem planejamento constante e reorganização contínua e experiências significativas para os alunos.
    - A reorganização das experiências de aprendizagem devem considerar o quanto de colaboração o aluno ainda necessita, para chegar a produzir determinadas atividades, de forma independente. Desta forma o professor poderá avaliar, durante o processo, não somente o nível das propostas que estão sendo feitas, mas, sobretudo, o nível de desenvolvimento real do aluno – revelado através da produção independente – bem como o seu nível de desenvolvimento proximal – onde ainda necessita de ajuda. Chega-se assim, a um conhecimento muito maior da realidade do aluno, do “curso interno de seu desenvolvimento", tendo condições de prever o quanto de ajuda ainda necessita, e como se deve reorientar o planejamento para apoiar este aluno;Com suas intervenções estará contribuindo para o fortalecimento de funções ainda não consolidadas ou para abertura de zonas de desenvolvimento proximal. - Para que todo este processo tenha condição de se consolidar, o diálogo deve permear constantemente o trabalho escolar; para Vigotski a linguagem é a ferramenta psicológica mais importante;
    - Desta maneira é possível verificar não apenas o que o aluno é num dado momento, mas o que pode vir a ser;
    - Rompe-se com o conceito de que as turma devem ser organizadas buscando-se uma homogeneidade".



    O trabalho pode ser acessado na íntegra em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12368@1&msg=28



    GABARITO: C

  • Sobre a E, cabe ao professor também ser desafiador, pois não há nada que restrinja a capacidade do aluno aprender para além do que em tese ele poderia, para além de "seu estágio"; diga-se de passagem, não são rígidos, demarcados.

  • Qual o erro da letra B? Interpretei que a B e a C estavam falando basicamente sobre a mesma coisa.

  • Fiquei na dúvida também Kleuma. Entendi que a alternativa (C) especifica mais a da teoria do autor.

  • O erro da b é porque a produção do aluno precisa se dar de forma independente para que ele desenvolva autonomia na busca de conhecimento e desenvolvimento de aprendizagem

ID
2914864
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A cultura organizacional direciona o clima e o estado de ânimo do corpo funcional de uma organização, uma vez que cada empresa tem uma identidade própria, o que torna um ambiente especial ou extremamente difícil para se trabalhar. De acordo com Chiavenato (1999), a cultura refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Ela representa as percepções dos dirigentes e funcionários e reflete no modo de ser da organização. Sobre Cultura organizacional marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar o erro da letra D ? Achei estranho
  • Todas as alternativas da questão encontram-se corretas no que se refere à cultura organizacional, exceto pela letra “D", pois de acordo com Idalberto Chiavento, em seu livro “Gestão de pessoas" edição de 1999, afirma que a cultura “representa as normas informais e não-escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direciona suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais", e não somente nos momentos formais como induz a assertiva.



    Chiavenato, inclusive, nos apresenta a cultura como um iceberg, no qual a maior parte dos aspectos estão “encobertos por água", menos visíveis e de difícil percepção:




    GABARITO: D

  • gabarito D - formal e informal

  • Não apenas Formal...também informal.

  • Não faz sentido a D estar errada. A afirmação não foi taxativa.


ID
2914867
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conflito é o resultado das desigualdades existentes entre as pessoas que são desiguais e as organizações que também são desiguais entre si. Os conflitos são reações obtidas a partir da interação entre os diferentes pensamentos, estilos, desejos e ambições; é uma discussão e uma competição que está ligada no processo de junção dessas diferenças (CHIAVENATO, 2009). Os conflitos podem ser positivos ou negativos dentro de uma organização. Analise a seguir as assertivas sobre os resultados negativos dos conflitos.


I. Quando os conflitos são ignorados, parcialmente resolvidos ou mal solucionados geram uma pendência entre os envolvidos podendo afetar de imediato ou em longo prazo o desempenho da organização ( ).

II. Os conflitos, se mal administrados trazem graves consequências à organização, um conflito mal gerenciado traz consigo desperdício de tempo, colocação do bem-estar pessoal acima dos objetivos da organização, incompatibilidade entre as partes envolvidas ( )

III. O conflito gera muitas vezes ódio entre os envolvidos dificultando cada vez mais a comunicação e entrosamento entre os envolvidos, diminuindo cada vez mais as chances de um entendimento ( )

IV. O conflito em grau moderado não estimula novas ideias ou promove uma competição saudável e energiza o comportamento ( ).


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Idalberto Chiavenato, em seu livro “Gestão de pessoas" edição de 2010, nos afirma que o conflito é inevitável à vida e faz parte da sua natureza humana. E ainda apresenta seus efeitos positivos, que podem ser sentimentos e energia no grupo, fazendo com que muitas vezes busquem meios mais eficazes de realizar tarefas e soluções criativas e inovadoras. Também é estimulada a coesão intragrupal, e por vezes é chamada atenção para problemas existentes, que sendo tratados de forma eficaz evitam problemas maiores no futuro. E os efeitos negativos, que podem ser consequências indesejáveis para o bom funcionamento da organização, como sentimentos de frustração, hostilidade e tensão nas pessoas, que prejudica tanto o desempenho das tarefas como o bem estar das pessoas; muita energia desperdiçada na resolução de conflitos, o que poderia ser direcionado para o trabalho, e podem surgir comportamentos que prejudiquem a cooperação e relacionamentos entre as pessoas do grupo.


    Dessa forma o único item incorreto é o IV, pois o conflito pode sim, como vimos, ter efeitos positivos como novas idéias, competição saudável e energia para o comportamento.


    GABARITO: A
  • Somente a última assertiva está incorreta. Vejamos o porquê:

    Segundo Chiavenato (2009), "o conflito pode trazer benefícios potencialmente positivos como o estimulo de energias para a realização de tarefas e solução de problemas, maior interesse, redução de diferenças de poder, maior motivação para o trabalho em grupo e aumento da atenção para detecção de problema."

    Em consonância, Griffin (2006), aponta que "um grau moderado de conflitos específicos pode estimular novas ideias, promover uma competição saudável e energizar o comportamento."

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A


ID
2914870
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ciasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. A partir dessa concepção podemos concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar a questão:

    Encontrei as referências no artigo de Iraceles de Lourdes Giannesi e Lucia Helena Tiosso Moretti, “Contribuições da Neuropsicologia nas Dificuldades de Aprendizagem Escolar", publicado em 2015, no qual as autoras apresentam estudos realizados por Ciasca, juntamente com outros autores, que afirma que a essência de uma dificuldade de aprendizagem é o baixo rendimento escolar em atividades de leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático. A despeito de haver inteligência normal e oportunidades sociais e culturais apropriadas, as falhas podem estar pautadas ao método de ensino, adequação escolar, preparação do professor, dificuldades socioeconômicas, estruturação do processo ensino-aprendizagem. 


    No mesmo artigo, encontramos ainda embasamento para afirmar a incorreção das demais alternativas. Vejamos:


    A) ERRADA. Para Ciasca (2004), diferentemente de dificuldade escolar "que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e procedência pedagógica", um distúrbio de aprendizagem abrange condições orgânicas que evitam o indivíduo de aprender, e, dificuldade escolar, pode estar vinculada a fatores internos que se somam aos elementos ambientais como, por exemplo, questões emocionais, familiares, sociais, motivacionais, relação professor-aluno, programas escolares inadequados entre outros.


    C)  ERRADA. Vide justificativa da alternativa A.


    D) ERRADA. Conforme citado pelas autoras, tais transtornos aparecem no DSM-IV como subtipos específicos de Transtornos do Desenvolvimento.


    E)  ERRADA. Conforme citação das autoras e descrito no próprio enunciado, as dificuldades de aprendizagem podem ser analisadas de duas maneiras: 1) Dificuldades Escolares (DE) arroladas a problemas de origem e fator pedagógico e 2) Distúrbios de Aprendizagem (DA) vinculado a uma disfunção no Sistema Nervoso Central (SNC),cuja falha jaz no processo de aquisição e/ou desenvolvimento das habilidades escolares


    O artigo pode ser acessado na íntegra em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0866.pdf


    GABARITO: B
  • Letra B. O distúrbio de aprendizagem ocorre independente de oportunidades sociais e culturais apropriadas; as falhas podem estar relacionadas também ao método de ensino, adequação escolar, preparação do professor, dificuldades socioeconômicas, estruturação do processo ensino aprendizagem.


ID
2914873
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O desenvolvimento humano ocorre desde o nascimento até a morte e se caracteriza por transformações biopscossocioculturais que entoa uma discussão frequente entre concepções diferentes. Com ênfase nas concepções teóricas da Psicologia a alternativa CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe porque a E está errada ?
  • Alguém sabe porque a E está errada ?
  • Letr E está errada porque a crise de identidade ocorre na adolescência confusão de papéis x identidade.

    Na fase adulta a crise que ocorre é a Gerentividade x estagnação

  • Correta: B

  • Pensador importante em sua área e época, pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida, Lev Semyonovich Vygotsky foi um psicólogo bielo-russo, proponente da Psicologia cultural-histórica.

    Segundo ele existem dois níveis de desenvolvimento infantil: o real, que engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas, habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança, representado pelo que uma criança realiza sozinha; e o proximal, caracterizado por aquilo o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a ajuda de um colega ou do próprio professor. A essa distância entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas quais ela ainda depende de ajuda, o autor deu o nome de Zona de Desenvolvimento Proximal. Para Vygotsky, o caminho entre esses dois pontos pode se desenvolver mentalmente por meio da interação e da troca de experiências.
    O conceito tornou-se de suma importância para o processo de aprendizagem e a integração de crianças em diferentes níveis de desenvolvimento passou a ser encarada como fator determinante, visto que aquilo que nesse momento a criança só consegue fazer com a ajuda ou imitando alguém, logo mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha.

    A seguir destaco as incorreções das demais alternativas:

    A) segundo Piaget o desenvolvimento apresenta características biológicas que se diferenciam na ação cognitiva da criança durante o processo de aprendizagem que se dá de fora para dentro do sistema psíquico. (O contrário,  na teoria piagetiana o desenvolvimento se dá  de dentro para fora, a partir da maturação  cognitiva).


    C) segundo Henri Wallon, o desenvolvimento do ser humano ocorre nas relações internas que se constituem por meio do sistema visceral sem a influência dos aspectos culturais nem escolares. (Pelo contrário, para Wallon cultura e escola são importantíssimas para o desenvolvimento, apontando, inclusive, a importância do professor para a formação do ser humano).


    D) segundo Freud, o desenvolvimento sexual do sujeito é determinante para sua aprendizagem, afinal o desejo de aprender se manifesta na relação direta entre o Id e o Superego. (De acordo com a teoria freudiana o desejo de aprender, ou saber, se manifesta quando a criança descobre as diferenças sexuais).


    E) segundo Eric Erickson, o aspecto cultural é fundamental no desenvolvimento do Ego, o que proporcionará uma melhor compreensão das crises de identidade que o ser humano sofre na fase adulta. (Segundo Erickson a formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estágios e o senso desta ocorre na adolescência, quando teria a crise Identidade X Confusão de Papéis, dos 12 aos 18 anos, evoluindo e influenciando os últimos três estágios).


    GABARITO: B

ID
2914876
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicologia do Trabalho tem trilhado um longo caminho em busca da definição de seu objeto de estudo. Ela nasceu da necessidade de atender as demandas dos administradores de empresas que buscavam estabelecer um controle sobre o comportamento humano no trabalho. Desde os primeiros estudos voltados à fadiga dos trabalhadores até o seu auge com a aplicação dos testes psicológicos nas seleções de pessoas essa preocupação permeava os trabalhos dos psicólogos. Ao contrário do seu início, hoje podemos apontar dentre as preocupações da psicologia das organizações e do trabalho:

Alternativas
Comentários
  • A questão pode ser facilmente resolvida com base em conhecimentos básicos de Psicologia do Trabalho e no simples bom senso, em razão do, eu diria até absurdo, contido em algumas assertivas:



    A) ERRADA. A Psicometria não é um instrumento, mas sim uma área da ciência Psicologia que consiste em um conjunto de técnicas utilizadas para mensurar, de forma adequada e comprovada experimentalmente, um conjunto ou uma gama de comportamentos que se deseja conhecer melhor. Os instrumentos utilizados na avaliação de desempenho, por sua vez, fazem sim uso da psicometria, como os testes e escalas.



    B) ERRADA. As pessoas são de fato importantes para a os objetivos organizacionais de produzir e lucrar, mas não são o foco central; aí poderíamos identificar melhor estratégias de aprimoramento dos processos em qualidade e velocidade, diminuição dos custos, etc.



    D) ERRADA. A saúde mental dos trabalhadores, pelo contrário, deve ser uma preocupação da empresas, como podemos observar hoje departamentos voltados exclusivamente para isso. Em respeito à doença mental e o mundo do trabalho, podemos observar hoje tratamentos bastante evoluídos para pessoas com sofrimento mental, que proporcionam estabilização do quadro e reinserção e retomada pelos pacientes da sua vida social, incluindo-se aí o mercado de trabalho, podendo isso servir, inclusive de instrumento de tratamento.



    E) ERRADA. O absenteísmo no trabalho é um fenômeno multifatorial e não de causa única como afirma a alternativa, podendo acontecer devido a enfermidades, doenças ocupacionais, sobrecarga de funções e más condições de trabalho, além de fatores como mau tempo, problemas pessoais e precariedade do transporte público, dentre outros.



    GABARITO: C

  • Em casos assim... vá na mais abrangente


ID
2914879
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os transtornos depressivos têm como característica comum a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo (DSM-V, 2014). O que difere entre eles são os aspectos de duração, momento ou etiologia presumida. Em relação aos sintomas do transtorno depressivo maior analise as afirmativas a seguir.


I. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso).

II. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos).

III. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

IV. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.

V. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  •  Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). 

    III. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    V. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias.

  • A depressão maior não pode ter como sintomas a irritabilidade, agitação?

  • De acordo com o DSM-V, os critérios diagnósticos para Transtorno Depressivo Maior são:



    A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.

    Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a outra condição médica.

    1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex.,parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)

    2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado).

    4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.

    5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).

    6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.

    7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).

    8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.



    B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.



    C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

    Nota: Os Critérios A-C representam um episódio depressivo maior.

    Nota: Respostas a uma perda significativa (p. ex., luto, ruína financeira, perdas por um desastre natural, uma doença médica grave ou incapacidade) podem incluir os sentimentos de tristeza intensos, ruminação acerca da perda, insônia, falta de apetite e perda de peso observados no Critério A, que podem se assemelhar a um episódio depressivo. Embora tais sintomas possam ser entendidos ou considerados apropriados à perda, a presença de um episódio depressivo maior, além da resposta normal a uma perda significativa, também deve ser cuidadosamente considerada. Essa decisão requer inevitavelmente o exercício do julgamento clínico baseado na história do indivíduo e nas normas culturais para a expressão de sofrimento no contexto de uma perda.



    D. A ocorrência do episódio depressivo maior não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.



    E. Nunca houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco.

    Nota: Essa exclusão não se aplica se todos os episódios do tipo maníaco ou do tipo hipomaníaco são induzidos por substância ou são atribuíveis aos efeitos psicológicos de outra condição médica.



    GABARITO: D

  • É mesmo estranho o autor não ter encarado a forte ansiedade como um agente sintomático.

  • Não concordo com o gabarito, a alterativa deveria ser a E, pois a irritabilidade, assim como alguns episódios ansiosos também podem ser sintomas.

  • A referência seria o DSM-V.

  • A alternativa D está correta porque os itens I,III e V são os únicos que são critérios diagnóstico para o Transtorno Depressivo Maior segundo o DSM-V.

  • Transtorno Depressivo Maior

    Critérios Diagnósticos

    A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é

    (1) humor deprimido ou

    (2) perda de interesse ou prazer.

    Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a outra condição médica.

    1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)

    2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.)

    4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.

    5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).

    6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.

    7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).

    8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

    B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

    D. A ocorrência do episódio depressivo maior não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.

    E. Nunca houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco.


ID
2914882
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A escolha profissional é uma tarefa que o indivíduo realiza de acordo com sua realidade social, da qual sofre influência das instituições que a compõem, como família, grupo de pares (amigos), escola e sociedade. Nesse sentido, Neiva (2007) afirma que existem diferentes posições da família nesse processo: Pressionadora, ausente e facilitadora. Sobre a posição destes tipos de família marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Kathia Maria Costa Neiva, em seu livro “Processos de Escolha e Orientação Profissional", edição de 2007, nos afirma que a família pode assumir diferentes posições no processo de escolha profissional de um adolescente: pode agir como pressionadora, consciente ou inconsciente, direta ou indiretamente, na qual o adolescente é depositário de desejos, aspirações ou frustrações dos pais, ocorrendo frequentemente em famílias tradicionais que possuem uma estrutura profissional bem formada; pode se posicionar de maneira ausente, não se interessando nem participando do processo de decisão do adolescente, o que gera um sentimento de abandono no jovem que necessita sentir o desejo dos pais; ou pode colocar-se como facilitadora do processo de escolha profissional, esta sem pressionar participa e está sempre aberta para discutir com o adolescente as suas idéias, suas dúvidas, preocupações e expectativas, ajudando o adolescente buscar informações, respeitando o adolescente para que elabore uma decisão madura e autônoma.

     
    GABARITO: A
  • A família pressionadora ajuda o adolescente buscar informações sobre a profissão

    Alternativa: A


ID
2914885
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas escolas, a violência física é caracterizada por brigas, agressões, invasões, depredações, ferimentos, e até mortes, e os conflitos se registram entre vários atores: alunos e professores, alunos e funcionários etc. A violência simbólica é mais difícil de ser percebida (ABRAMOVAY; RUA, 2003). Sobre este tipo de violência marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar a questão:



    Miriam Abramovay e Maria das Graças Rua, em sua pesquisa intitulada “Violências nas escolas: versão resumida", de 2003, nos apontam diversos tipos de violência nas escolas. A violência física é caracterizada por brigas, agressões, invasões, depredações, ferimentos, e até mortes, e os conflitos se registram entre vários atores: alunos e professores, alunos e funcionários etc. Já a violência simbólica é mais difícil de ser percebida. É exercida muitas vezes de forma sutil, sem necessariamente ser vista como violência por quem a sofre, ou seja, quando a vítima não se dá conta de sua impotência frente a poderes, nem exerce seu capacidade de crítica em relação a tal dinâmica. Por exemplo, a violência simbólica é exercida pela sociedade, por falta de encaminhamento dos jovens ao mercado de trabalho, por vedar as oportunidades para que desenvolvam sua criatividade e atividades de lazer. Acontece também quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse ou quando os professores não se esforçam pela qualidade de suas aulas e não respeitam seus alunos, desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento. Refere-se também à violência sofrida por professores quando são agredidos em seu trabalho e em sua identidade profissional, pelo desinteresse e indiferença dos alunos.

    A pesquisa pode ser acessada na íntegra em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000133967_por



    GABARITO: B

  • Letra B. Refere-se a alguns atos ilícitos, como o porte e consumo de drogas.

  • Muito perfeito seu resumo! Parabéns!

  • Tipo de transgressão à lei. Não caracteriza bem uma violência e sim a violação de normas.


ID
2914888
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006, p. 32)


A escola, no âmbito específico de sua atuação, pode contribuir para a realização de ações educativas que visem fomentar/estimular/promover a cultura dos direitos humanos mediante o exercício de práticas educativas de promoção e fortalecimento dos direitos humanos no espaço escolar, ajudando a construir uma rede de apoio para enfrentamento de todas as formas de discriminação e violação dos direitos.


Este plano tem como finalidade o combate a atitudes e condutas inflexíveis e preconceituosas contra grupos e/ou indivíduos vulneráveis ou em situação de risco pessoal e social, deve ser incluso na escola, em seu currículo, a problemática da diversidade sociocultural. Com base nisso marque a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • julgo que o que deve estar errado na alternativa A é a palavra DEVE: O espaço escolar deve adotar e desenvolver projetos e programas educacionais e culturais, com ajuda das redes de assistência à saúde, que visam a promoção de uma cultura de paz, precaução e o enfrentamento das mais variadas formas de violência existentes.

  • A questão é sobre Educação e Direitos Humanos, não sobre saúde.

    ENUNCIADO:

    A escola, no âmbito específico de sua atuação, pode contribuir para a realização de ações educativas que visem fomentar/estimular/promover a cultura dos direitos humanos mediante o exercício de práticas educativas de promoção e fortalecimento dos direitos humanos no espaço escolar, ajudando a construir uma rede de apoio para enfrentamento de todas as formas de discriminação e violação dos direitos.

    Portanto, não há que se falar, NESSA QUESTÃO, em assistência à saúde.

    GB A

  • De acordo com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, lançado pelo Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, em 2006, que à época era composto pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça e a UNESCO, as ações programáticas compreendiam:


    1. Propor a inserção da educação em direitos humanos nas diretrizes curriculares da educação básica;


    2. integrar os objetivos da educação em direitos humanos aos conteúdos, recursos, metodologias e formas de avaliação dos sistemas de ensino;


    3. estimular junto aos profissionais da educação básica, suas entidades de classe e associações, a reflexão teórico-metodológica acerca da educação em direitos humanos;


    4. desenvolver uma pedagogia participativa que inclua conhecimentos, an álises críticas e habilidades para promover os direitos humanos;


    5. incentivar a utilização de mecanismos que assegurem o respeito aos direitos humanos e sua prática nos sistemas de ensino;

    6. construir parcerias com os diversos membros da comunidade escolar na implementação da educação em direitos humanos;


    7. tornar a educação em direitos humanos um elemento relevante para a vida dos(as) alunos(as) e dos(as) trabalhadores(as) da educação, envolvendo-os(as) em um diálogo sobre maneiras de aplicar os direitos humanos em sua prática cotidiana;


    8. promover a inserção da educação em direitos humanos nos processos de formação inicial e continuada dos(as) trabalhadores(as) em educação, nas redes de ensino e nas unidades de internação e atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, incluindo, dentre outros(as), docentes, não-docentes, gestores (as) e leigos(as);


    9. fomentar a inclusão, no currículo escolar, das temáticas relativas a gênero, identidade de gênero, raça e etnia, religião, orientação sexual, pessoas com deficiências, entre outros, bem como to das as formas de discriminação e violações de direitos, assegurando a formação continuada dos(as) trabalhadores(as) da educação para lidar criticamente com esses temas;


    10. apoiar a implementação de projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as formas de discriminação e violações de direitos no ambiente escolar;


    11. favorecera inclusão da educação em direitos humanos nos projetos político-pedagógicos das escolas, adotando as práticas pedagógicas democráticas presentes no cotidiano;


    12. apoiar a implementação de experiências de interação da escola com a comunidade, que contribuam para a formação da cidadania em uma perspectiva crítica dos direitos humanos;


    13. incentivar a elaboração de programas e projetos pedagógicos, em articulação com a rede de assistência e proteção social, tendo em vista prevenir e enfrentar as diversas formas de violência;


    14. apoiar expressões culturais cidadãs presentes nas artes e nos esportes, originadas nas diversas formações étnicas de nossa sociedade;


    15. favorecer a valorização das expressões culturais regionais e locais pelos projetos político pedagógicos das escolas;


    16. dar apoio ao desenvolvimento de políticas púbicas destinadas a promover e garantir a educação em direitos humanos às comunidades quilombolas e aos povos indígenas, bem como às populações das áreas rurais e ribeirinhas, assegurando condições de ensino e aprendizagem adequadas e específicas aos educadores e educandos;


    17. incentivar a organização estudantil por meio de grêmios, associações, observatórios, grupos de trabalhos entre outros, como forma de aprendizagem dos princípios dos direitos humanos, da ética, da convivência e da participação democrática na escola e na sociedade;


    18. estimular o fortalecimento dos Conselhos Escolares como potenciais agentes promotores da educação em direitos humanos no âmbito da escola;


    19. apoiar a elaboração de programas e projetos de educação em direitos humanos nas unidades de atendimento e internação de adolescentes, que cumprem medidas socioeducativas para estes e suas famílias;


    20. promover e garantir a elaboração e a implementação de programas educativos que assegurem, no sistema penitenciário, processos de formação na perspectiva crítica dos direitos humanos, com a inclusão de atividades profissionalizantes, artísticas, esportivas e de lazer para a população prisional;


    21. dar apoio técnico e financeiro às experiências de formação de estudantes como agentes promotores de direitos humanos em uma perspectiva crítica;


    22. fomentar a criação de uma área específica de direitos humanos, com funcionamento integrado, nas bibliotecas públicas;


    23. propor a edição de textos de referência e bibliografia comentada, revistas, gibis, filmes e outros

    materiais multimídia em educação em direitos humanos;


    24. incentivar estudos e pesquisas sobre as violações dos direitos humanos no sistema de ensino e outros temas relevantes para desenvolver uma cultura de paz e cidadania;


    25. propor ações fundamentadas em princípios de convivência, para que se construa uma escola livre de preconceitos, violência, abuso sexual, intimidação e punição corporal, incluindo procedimentos para a resolução de conflitos e modos de lidar com a violência e perseguições ou intimidações, por meio de processos participativos e democráticos;


    26. apoiar ações de educação em direitos humanos relacionadas ao esporte e lazer, com o objetivo de elevar os índices de participação da população, o compromisso com a qualidade e a universalização do acesso às práticas do acervo popular e erudito da cultura corporal;


    27. promover pesquisas, em âmbito nacional, envolvendo as secretarias estaduais e municipais de educação, os conselhos estaduais, a UNDIME e o CONSED sobre experiências de educação em direitos humanos na educação básica.


    O plano pode ser acessado na íntegra em: http://www.dhnet.org.br/dados/pp/edh/br/pnedh2/pnedh_2.pdf



    GABARITO: A


ID
2914891
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A importância das técnicas de relaxamento não reside nelas mesmas, mas na aplicação que se faça delas. O objetivo principal desta técnica é dotar o indivíduo de habilidade para enfrentar situações cotidianas que produzem tensão e ansiedade (CABALLO, 2002). Analise as assertivas sobre as possíveis aplicações dessa técnica.


I. Atividades rotineiras que o sujeito está concluindo com mais tensão do que a necessária para a sua correta realização, e que está provocando um elevado estado de ativação ou ansiedade generalizada.

II. Situações específicas nas quais o sujeito experimenta ansiedade ou stress.

III. Como parte da dessensibilização sistemática em situações em que o grau de ansiedade é tão elevado que o sujeito não pode enfrenta-las, evitando-as, mesmo que isso lhe traga graves consequências.

IV. Aplicações em problemas psicossomáticos como insônia, asma, hipertensão, cefaleia, náuseas entre outros.

V. Situações com objetivo de extinção de medos ou fobias.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • "O objetivo principal desta técnica é dotar o indivíduo de habilidade para enfrentar situações cotidianas que produzem tensão e ansiedade", ou seja, fazê-lo realizar essas atividades sem tensão e sem ansiedade. Pode-se aplicá-la:

    I. Atividades rotineiras que o sujeito está concluindo com mais tensão do que a necessária para a sua correta realização, e que está provocando um elevado estado de ativação ou ansiedade generalizada.

    Sim, para reduzir a tensão e ansiedade, conforme enunciado.

    II. Situações específicas nas quais o sujeito experimenta ansiedade ou stress.

    Idem item acima.

    III. Como parte da dessensibilização sistemática em situações em que o grau de ansiedade é tão elevado que o sujeito não pode enfrenta-las, evitando-as, mesmo que isso lhe traga graves consequências.

    A dessensibilização sistemática (Wolpe, 1983) combina relaxamento com exposição gradual aos estímulos ansiogênicos.

    IV. Aplicações em problemas psicossomáticos como insônia, asma, hipertensão, cefaleia, náuseas entre outros.

    Entendendo-se que esses problemas acima podem ser, muitas vezes, produtos de quadros ansiosos, de estresse ou tensão, faz sentido pensar o relaxamento como aplicável.

    V. Situações com objetivo de extinção de medos ou fobias.

    Na minha lógica, também estaria correto, pois reduzir a tensão mediante relaxamento é um fator que colabora para a "imunidade" aos estímulos envolvidos, a extinção das reações de medo e de fobias. Porém, a questão considerou incorreto.

    BIZU: escolha os itens "mais" correto. No caso, 1, 2, 3 e 4, pois o 5 depende de "abstração" pra concluir.

  • Vamos analisar a questão:


    Em seu livro “Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Comportamento", edição de 1996, Vicente E. Caballo nos apresenta as técnicas de relaxamento como um conjunto de procedimentos de intervenções úteis não só no âmbito da psicologia clínica e da saúde, como também no da psicologia aplicada em geral. Ele indica aplicações da técnica para atividades rotineiras que o sujeito está concluindo com mais tensão do que a necessária para sua correta realização, e que está provocando-lhe um elevado estado de ativação ou ansiedade generalizada; situações específicas nas quais o sujeito experimenta ansiedade ou stress; como componente da técnica de dessensibilização sistemática que é indicada quando o grau de ansiedade ante situações específicas é tão elevado que o sujeito não pode enfrentá-las, evitando-as, mesmo que isso lhe traga graves conseqüências; também problemas psicossomáticos, como problemas de insônia, asma, hipertensão, cefaléias, entre outros; em procedimentos cirúrgicos e hospitalares, problemas psicóticos e problemas de diabetes; e, em geral, a qualquer problema que tenha implícito um componente ansiógeno.


    A única aplicação que não aparece descrito pelo autor é a que consta no item V, pois como o autor afirma no livro a intervenção terapêutica desenvolvida para eliminar o comportamento de medo e as síndromes de evitação é a dessensibilização sistemática, que consta de dois componentes diversos: o primeiro consiste em ensinar ao paciente uma resposta contrária à ansiedade, e para tal é utilizado o relaxa­mento progressivo, ou algum outro procedimento geral de relaxamento (como acima exposto); e o segundo que implica em uma exposição graduada ao estímulo provocador de medo, que pode ser concretizada através da imaginação ou ao vivo.


    GABARITO: D
  •  Resposta: D


ID
2914894
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O uso problemático de álcool por adolescentes está associado a uma série de prejuízos no desenvolvimento da própria adolescência e em seus resultados posteriores. Os prejuízos decorrentes do uso de álcool em um adolescente são diferentes dos prejuízos evidenciados em um adulto, seja por especificidades existenciais desta etapa da vida, seja por questões neuroquímicas deste momento do amadurecimento cerebral (PECHANSKY; SZOBOT; SCIVOLETTO, 2004). Alguns prejuízos associados à intoxicação e ao beber regularmente são, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: A

  • Essa questão é pura interpretação de texto.

  • A questão tem suas controvérsias, uma vez que é possível um quadro de psicose alcoólica em função do uso de álcool, bem como de qualquer outra substância psicoativa (ilícita principalmente), especialmente se o usuário já tiver uma predisposição para tal.

  • Vamos analisar a questão:


    Flavio Pechansky, Claudia Maciel Szobot, Sandra Scivoletto, em seu artigo “Uso de álcool entre adolescentes: conceitos, características epidemiológicas e fatores etiopatogênicos", de 2004, descreveram aspectos epidemiológicos, etiopatogênicos e diagnósticos associados ao consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes, visando orientar profissionais não especialistas no manejo destas difíceis questões.

    Segundo eles, alguns prejuízos associados à intoxicação e ao beber regularmente nesta fase:

    “1) O uso de álcool por menores de idade está mais associado à morte do que todas as substâncias psicoativas ilícitas em conjunto. Sabe-se, por exemplo, que os acidentes automobilísticos são a principal causa de morte entre jovens dos 16 aos 20 anos. Estima-se que 18% dos adolescentes norte-americanos com idade entre 16 e 20 anos dirijam alcoolizados, dado de extrema importância ao sabermos que os comportamentos de risco, como os que resultam em acidentes automobilísticos, respondem por 29% das mortes de adolescentes. Este comportamento é mais característico de adolescentes do que adultos, pois a prevalência de acidentes automobilísticos fatais associados com álcool, entre jovens de 16 a 20 anos, é mais do que o dobro da prevalência encontrada nos maiores de 21 anos. Em recente estudo realizado na fronteira EUA/México, o consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes mostrou-se associado com dirigir alcoolizado (OR=5,39) e com pegar carona com motorista alcoolizado (OR=3,12).

    2) Estar alcoolizado aumenta a chance de violência sexual, tanto para o agressor quando para a vítima. Da mesma forma, estando intoxicado, o adolescente envolve-se mais em atividades sexuais sem proteção, com maior exposição às doenças sexualmente transmissíveis, como ao vírus HIV, e maior exposição à gravidez. A ligação entre sexo desprotegido e uso de álcool parece ser afetada pela quantidade de álcool consumida, interferindo na elaboração do juízo crítico (Sen, 2002). Dados nacionais apontam para uma associação entre uso de álcool, maconha e comportamentos sexuais de risco – como início precoce de atividade sexual, não uso de preservativos, pagamento por sexo e prostituição.

    3) O consumo de álcool na adolescência também está associado a uma série de prejuízos acadêmicos. Esses podem decorrer do déficit de memória: adolescentes com dependência de álcool apresentam mais dificuldade em recordar palavras e desenhos geométricos simples após um intervalo de 10 minutos, em comparação a adolescentes sem dependência alcoólica. Sabendo-se que a memória é função fundamental no processo de aprendizagem e que esta se altera com o consumo de álcool, é natural que este também comprometa o processo de aprendizagem. A queda no rendimento escolar, por sua vez, pode diminuir a auto-estima do jovem, o que representa um conhecido fator de risco para maior envolvimento com experimentação, consumo e abuso de substâncias psicoativas. Assim, a conseqüência do uso abusivo de álcool para o adolescente poderia levá-lo a aumentar o consumo em uma cadeia de retroalimentação, ao invés de motivá-lo a diminuir ou interromper o uso.

    4) A percepção que o adolescente tem sobre os problemas decorrentes do consumo de álcool não acompanha, necessariamente, a hierarquia dos prejuízos considerados mais graves. Sabe-se, por exemplo, que 50% dos jovens que bebem regularmente apontam como a principal conseqüência negativa o fato de terem se comportado de uma forma imprópria durante ou após o consumo. Da mesma forma, 33% destes adolescentes queixam-se de prejuízo no pensamento. Apenas 20% descrevem o ato de dirigir alcoolizado como um dos problemas decorrentes, em contraste com o fato de os acidentes automobilísticos com motorista alcoolizado serem a principal causa de mortes nesta faixa etária (SAMHSA, 1998). Além disso, outros "freios sociais" presentes entre os adultos (problemas familiares, perda de emprego, prejuízo financeiro) – e que muitas vezes são vistos como alertas para a diminuição do consumo – estão ausentes entre os adolescentes. Esta seria uma possível explicação para jovens evoluírem mais rapidamente do abuso para a dependência, quando comparados com os adultos.

    Os prejuízos associados ao uso de álcool estendem-se ao longo da vida. Os seus efeitos repercutem na neuroquímica cerebral, em pior ajustamento social e no retardo do desenvolvimento de suas habilidades, já que um adolescente ainda está se estruturando em termos biológicos, sociais, pessoais e emocionais. Abaixo, alguns dos efeitos do uso de álcool na adolescência ao longo da vida:

    1) O uso de álcool na adolescência expõe o indivíduo a um maior risco de dependência química na idade adulta, sendo um dos principais preditores de uso de álcool nesta etapa da vida. A manutenção do consumo em idade adulta pode ocorrer por diferentes fatores. O uso de álcool na adolescência pode ser apenas um marcador do uso de álcool na idade adulta ou, então, pode interferir na neuroquímica cerebral, ainda em desenvolvimento na adolescência.

    2) O uso de álcool em adolescentes está associado a uma série de prejuízos neuropsicológicos, como na memória. Outros danos cerebrais incluem modificações no sistema dopaminérgico, como nas vias do córtex pré-frontal e do sistema límbico. Alterações nestes sistemas acarretam efeitos significativos em termos comportamentais e emocionais em adolescentes. É importante destacar que, durante a adolescência, o córtex pré-frontal ainda está em desenvolvimento. Como ele pode ser afetado pelo uso de álcool, uma série de habilidades que o adolescente necessita desenvolver e que são mediadas por este circuito – como o aprendizado de regras e tarefas focalizadas – ficarão prejudicadas. O hipocampo, associado à memória e ao aprendizado, é afetado pelo uso de álcool por adolescentes, apresentando-se com menor volume em usuários de álcool do que em controles e tendo sua característica funcional afetada pela idade de início do uso de álcool e pela duração do transtorno. Estes dados são importantes, pois demonstram haver um efeito cerebral conseqüente ao consumo de álcool em adolescentes; os efeitos ocorrem em áreas cerebrais ainda em desenvolvimento e associadas a habilidades cognitivo-comportamentais que deveriam iniciar ou se firmar na adolescência."


    O artigo pode ser acessado na íntegra em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462004000500005


    GABARITO: A
  • Pedro arrasou na resposta ai. Mas como tem um referencial teórico específico, é melhor baixar a cabeça e responder de acordo com o que se pede.

  • Pode-se ter transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool - transtorno psicótico

    cid 10 F 10.5

  • Penso semelhante ao André Lopes, indentificar o referencial que a questão se fundamenta é essencial.

  •  Resposta: A

  • deve-se ir na menos errada para o que pede o enunciado.
  • Não é possível desenvolver um transtorno psicótico durante ou imediatamente após o consumo de álcool.

    Isso leva tempo.


ID
2914897
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Treinamento é o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos em uma organização. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos, influenciando seus comportamentos. (CHIAVENATO, 1999).


O treinamento é visto como um meio de desenvolver competências nas pessoas com o objetivo de torná-las mais produtivas, criativas e inovadoras, para que contribuam cada vez mais para os objetivos organizacionais.


PORQUE


Percebe-se que através do treinamento os resultados serão satisfatórios tanto para os indivíduos como para as organizações.


Quanto a essas asserções, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar a questão:


    Idalberto Chiavenato, em seu livro “Gestão de pessoas" edição de 2010, afirma que nas concepções modernas o treinamento é considerado como um meio de desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, para fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais e se tornarem a cada vez mais valiosas. Assim o treinamento é uma fonte de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados do negócio. Nesses termos, o treinamento é uma maneira eficaz de agregar valor às pessoas, à organização e aos clientes. Ele enriquece o patrimônio humano das organizações e é o responsável pela formação do seu capital intelectual.


    GABARITO: E

ID
2914900
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O aumento quantitativo da oferta de educação profissional e tecnológica vem sendo objeto constante de discussão e reflexão, no sentido de estabelecer mecanismos de oferta e medidas de avaliação da formação profissional, objetivando respostas satisfatórias nos quesitos de qualidade, tanto para as comunidades inseridas no meio social, quanto para o setor produtivo (OLIVEIRA; BATISTA, 2017). Nesse sentido, dentre as principais dificuldades para avaliação positiva da educação profissional marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar a questão:



    Salvador Rodrigues de Oliveira e Sueli Soares dos Santos Batista, em seu artigo “Empregabilidade e inserção social dos jovens como desafios para a educação profissional e tecnológica", de 2017, nos apontam que um dos pontos enfatizados para a mensuração da qualidade dos cursos ministrados pelas instituições de ensino tem sido a gestão, o planejamento e a avaliação de instituições de ensino de educação profissional e tecnológica e tem ocorrido de maneira generalizada, a partir de indicadores de empregabilidade, sem analisar, por exemplo, a expansão e a sustentabilidade das escolas técnicas e tecnológicas e a inserção do jovem em todos os aspectos da vida social.


    Citando Frigotto (1999, 2001), as autoras nos afirmam que “a ligação direta que se faz entre emprego e aumento de ofertas de vagas no ensino técnico e tecnológico precisa ser sempre avaliada. A problematização da formação integrada em todos os níveis e modalidades de ensino, o debate amplo sobre a legislação trabalhista, as estratégias claras para certificação e regulamentação profissional, o apoio a pequenos e microempreendedores, o compromisso com empreendimentos de base tecnológica, a consolidação de formação de trabalhadores pelos próprios trabalhadores são algumas das ações que, interligadas, podem, de algum modo, fundamentar, entre outras necessidades, as políticas de geração de emprego e renda".


    Como podemos observar a única opção que não aparece listada pelas autoras como ações que influenciam a relação entre emprego e aumento de ofertas de vagas no ensino técnico, que precisam ser levadas em consideração ao se avaliar a qualidade da educação profissional é a alternativa “C".


    O artigo pode ser acessado na íntegra em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/impulso/article/view/3538/2098



    GABARITO: C

  • Letra C. Proporcionar aos jovens uma preparação e possibilidade de prosseguimento de estudos para ensino superior.

  • A questão quer saber o que representa uma grande DIFICULDADE para a educação profissional. Falar em educação profissionalizante é enfatizar nível técnico, tecnólogo, sendo assim, basta um rápido olhar sobre as escolas profissionalizantes para percebermos que o entrave que representa o maior desafio é facilitar a entrada dos estudantes na educação superior.

    Quando todas parecerem corretas... respire fundo e volte AO ENUNCIADO, pois a dica-chave da questão estará lá! Não fique ruminando as alternativas.

    Força pessoal!!! Não há necessidade de desistir. Se nos dias ruins você fizer apenas 5 questões, já estará na frente de muita gente que nem se dignou a tentar.

  • A alternativa (A) inclui a alternativa (C). Nível superior é um nível de ensino.

  • Lembrando que ele quer INCORRETA.


ID
2914903
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Relatório Psicológico é uma apresentação descritiva e/ou interpretativa acerca de situações ou estados psicológicos e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de Avaliação Psicológica. A finalidade do Relatório Psicológico será sempre a de apresentar resultados e conclusões da avaliação psicológica. Entretanto, em função da petição ou da solicitação do interessado, o Relatório Psicológico poderá destinar-se a finalidades diversas, como:


I. Encaminhamento.

II. Intervenção.

III. Diagnóstico.

IV. Parecer.

V. Solicitação de acompanhamento psicológico.


São VERDADEIRAS:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Não entendi o motivo do item IV (Parecer) ser considerado um item correto, afinal de contas, conforme a resolução 007/2003:

    A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

    Não vi menção de Parecer na finalidade do relatório, discordo do comando da questão e acredito veementemente da passividade de anulação desta questão.

  • Estou de acordo com o Wictor. Em qual hipótese o relatório psicológico pode se destinar à finalidade de parecer? Qual a resolução que fundamenta esse tipo de afirmação? Além disso, a nova resolução do CFP de Nº 006/2019 é muito clara ao dizer, em seu Art. 11, que "o relatório psicológico não tem como finalidade produzir diagnóstico psicológico", o que invalidaria a assertiva III. Portanto, de acordo com a referida resolução, estariam corretos apenas os itens I, II e V, vejamos:

     

    Art. 11 – O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.

     

    § 6º, inciso I – Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade do atendimento ou acolhimento.

  • Maria Augusta, esta nova resolução ainda não vale: É importante destacar que a Resolução CFP nº 006/2019 só entrará em vigência a partir de 90 dias da data de sua publicação. Portanto, a categoria profissional ainda deve seguir as normas estabelecidas na até o início da vigência da Resolução CFP nº 006/2019

  • Vamos analisar a questão:



    A questão parece estar embasada na Resolução N.º 017/2002, que instituiu o primeiro Manual de Elaboração de Documentos, produzidos por psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas e a única quês traz todas as finalidades do relatório psicológico contempladas na questão. Vejamos:


    “3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO


    3.1. Conceito e finalidade do Relatório Psicológico


    O Relatório Psicológico é uma apresentação descritiva e/ou interpretativa acerca de situações ou estados psicológicos e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de Avaliação Psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, escuta, intervenção verbal etc.), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico, adotado pelo psicólogo.


    A finalidade do Relatório Psicológico será sempre a de apresentar resultados e conclusões da avaliação psicológica. Entretanto, em função da petição ou da solicitação do interessado, o Relatório Psicológico poderá destinar-se a finalidades diversas, como: encaminhamento, intervenção, diagnóstico, prognóstico, parecer, orientação, solicitação de acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento psicológico etc.


    Enfim, a solicitação do requerente é que irá apontar o objetivo último do Relatório Psicológico."



    Acontece que à época da prova, tal resolução encontrava-se revogada pela Resolução N.º 007/2003. De acordo com essa:



    “3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO


    3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico


    O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.


    A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição."


    Podemos observar que na resolução mais recente foi suprimida a finalidade de parecer do relatório psicológico. Logo, como não foi citada no edital a resolução revogada, devemos considerar para responder a questão a que se encontrava em voga, ou seja, a N.º 003/2007, o que torna a questão sem nenhuma alternativa correta.


    P.S.: O Conselho Federal de Psicologia publicou em março de 2019 uma nova Resolução, N.º 6, que revogou a N.º 007/2003.



    GABARITO BANCA: E



    GABARITO PROFESSOR: SEM RESPOSTA CORRETA

  • Lucylle, independentemente da resolução 006/2019 ainda não estar em vigor, o que anularia meu argumento em relação à assertiva III, continuo dizendo que o gabarito não poderia estar correto, porque nem mesmo a antiga resolução 007/2003 traz nenhuma afirmação que fundamente que o relatório pode ser usado com fins de parecer. Afinal, de acordo com a referida resolução, relatório e parecer são documentos completamente distintos. Logo, fundamentada com a antiga resolução do CFP sobre documentos, a letra E não pode ser o gabarito.

  • Acredito que esteja em jogo o fator do relatório poder colaborar para a elaboração do parecer. Em nenhum momento no enunciando foi dito que um abarca o outro.

    Só uma dica... em todas a alternativas o item IV consta como correto. Você não precisa se desgastar tentando fundamentar a questão. Concurso não é prova de graduação, minha gente... vamos aprender a ser objetivos na lida com as questões.


ID
2914906
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Resolução nº 11, de 11 de Maio de 2018 do Conselho Federal de Psicologia regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação. Em seu art. 2º descreve-se os serviços psicológicos autorizados a serem realizados por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não firam as disposições do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo a esta Resolução. Sobre tais serviços marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º - São autorizadas a prestação dos seguintes serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não firam as disposições do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo a esta Resolução:

    I. As consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes tipos de maneira síncrona ou assíncrona;

    II. Os processos de Seleção de Pessoal;

    III. Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e normatização específica para tal finalidade.

    IV. A supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas e psicólogos nos mais diversos contextos de atuação. 

    Art. 6°. - O atendimento de pessoas e grupos em situação de urgência e emergência pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta Resolução é inadequado, devendo a prestação desse po de serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial.

  • Art. 6°. - O atendimento de pessoas e grupos em situação de urgência e emergência pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta Resolução é inadequado, devendo a prestação desse serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial.

  • Questão traz a letra seca da Resolução nº 11/2018, que regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP nº 11/2012:



    “Art. 2º - São autorizadas a prestação dos seguintes serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não firam as disposições do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo a esta Resolução:



    I. As consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes _pos de maneira síncrona ou

    assíncrona;



    II. Os processos de Seleção de Pessoal;



    III. Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e normatização específica para tal finalidade.



    IV. A supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas e psicólogos nos mais diversos contextos de atuação."



    E mais adiante em seu Art. 6º, alerta que: “O atendimento de pessoas e grupos em situação de urgência e emergência pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta Resolução é inadequado, devendo a prestação desse tipo de serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial."



    GABARITO: B


ID
2914909
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Marinho-araújo e Almeida (2005) a compreensão contemporânea acerca da atuação em Psicologia Escolar aponta para a necessidade de o psicólogo se comprometer com a modificação do processo de culpabilização e de exclusão dos alunos que prevaleceu como foco de atuação da área em outros momentos históricos. Nesse sentido, a perspectiva preventiva em Psicologia Escolar mostra-se como possibilidade de uma atuação diferenciada e ao contrário da visão de controle, a atuação preventiva em Psicologia Escolar deve estar respaldada em ações que busquem:

Alternativas
Comentários
  • d. promover a reflexão e a conscientização de funções, papéis e responsabilidades dos sujeitos.

  • Vamos analisar a questão:


    Claisy Maria Marinho-Araujo e Sandra Francesca Conte de Almeida, em seu livro “Psicologia escolar: construção e consolidação da identidade profissional" edição de 2005 nos apresentam a noção de prevenção em Psicologia Escolar. Uma ideia muito mais voltada à reformulações pessoais e institucionais no sentido de oportunizar, aos atores envolvidos, transformações e saltos qualitativos em seu desenvolvimento, que ultrapassadas posições de ajustamento e adequação de situações e comportamentos, tidos como inadequados, pois esse posicionamento favorável ao controle social, exercido a partir da padronização de comportamentos e atitudes, desconsidera a característica histórica e social de cada indivíduo.


    Segundo as autoras, ao contrário dessa visão de controle, a atuação preventiva em Psicologia Escolar deve estar respaldada em ações que busquem a) facilitar e incentivar a construção de estratégias de ensino diversificadas, b) promover a reflexão e a conscientização de funções, papéis e responsabilidades dos sujeitos e c) superar, junto com a equipe escolar, os obstáculos à apropriação do conhecimento.


    GABARITO: D
  •  O psicólogo escolar e educacional deve basear seu trabalho em concepções integradoras e relacionais (OLIVEIRA; MARINHO-ARAUJO, 2009), levando em conta as influências externas na aprendizagem escolar, das quais se destacam os fatores interrelacionais presentes na sala de aula e também na família, visto que esta é um elemento primordial no desenvolvimento da personalidade da criança (VALLE, 2003). Ademais, esse profissional também deve fundamentar sua prática em uma perspectiva preventiva no sentido de proporcionar a reflexão e a conscientização de responsabilidades dos envolvidos no processo de escolarização, tais como os familiares dos alunos, buscando remover bloqueios que se interpõem à apropriação do saber por parte deles (MARINHOARAUJO; ALMEIDA, 2010)