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Prova INSTITUTO AOCP - 2016 - Câmara de Rio Branco - AC - Analista Legislativo - Direito


ID
4046965
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As escolas deveriam ensinar os alunos a falhar

Até os erros têm sua função: ensinar às crianças

como lidar com desafios e dificuldades.


            Será que só tirar notas dez na escola é garantia de sucesso na vida adulta?

        Você sabe como funciona a escola: tire notas boas e todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante. Agora, tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. Automaticamente, você vira o baderneiro da turma, o desatento que nunca será ninguém na vida.

            Será mesmo?

        Tony Little, especialista em educação e ex diretor de uma das escolas particulares mais famosas do Reino Unido (a Eton, que já formou 19 primeiros-ministros e membros da família real), pensa justamente o contrário. Segundo ele, alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que tenham mais chances de se reerguer em situações mais delicadas na vida adulta. “Não é só ter a experiência de falhar, mas de poder fazê-lo em um ambiente seguro, para que a experiência possa ensinar algo”, disse o ex-diretor no Fórum Global de Educação e Habilidades, em Dubai.

         Ou seja, ser sempre popular, só tirar notas boas e nunca sofrer na escola não ajuda ninguém a crescer de verdade. Sem ter de lidar com derrotas, eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. “Eles nunca tiveram nada significante para combater”, disse Little.

         A declaração de Little, na verdade, já foi cientificamente comprovada. Em 2014, um estudo americano concluiu que determinação e força de vontade, em momentos de dificuldade, ajudam a encarar desafios.

    Outro experimento, dessa vez de pesquisadores de Singapura, dividiu 75 adolescentes: o primeiro grupo teve aulas normais com a fala de um professor e terminava com exercícios; já o segundo precisou resolver, em grupos pequenos e sem muita ajuda do professor, problemas bem mais complexos. O segundo grupo, depois de muitos erros, recebia orientação de um professor e, surpresa: tiveram resultados muito melhores do que a outra turma.

        O estudo concluiu que, ao falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo. É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas: o que já sabem, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não sabem. Ou seja: errar, além de ser humano, é muito mais eficaz no processo de aprendizagem.


POR Helô D’Angelo ATUALIZADO EM 17/03/2016

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/as-escolas-deveriam-ensinar-os-alunos-a-falhar-1 

De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra A cometeu o erro de "extrapolar" o texto lido!

  • Fui enganado pela extrapolação.

  • caraca! parece q a está corretissima .

  • Alternativa E

      Tony Little, especialista em educação e ex diretor de uma das escolas particulares mais famosas do Reino Unido (a Eton, que já formou 19 primeiros-ministros e membros da família real), pensa justamente o contrário. Segundo ele, alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que tenham mais chances de se reerguer em situações mais delicadas na vida adulta. “Não é só ter a experiência de falhar, mas de poder fazê-lo em um ambiente seguro, para que a experiência possa ensinar algo”, disse o ex-diretor no Fórum Global de Educação e Habilidades, em Dubai.

  • Acredito que o erro da letra A esteja na "garante" que acaba extrapolando o texto. Não tem como garantir que os alunos se tornem adultos responsáveis

  • A letra A extrapola muito, o papel da família não foi citado no texto.


ID
4046968
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As escolas deveriam ensinar os alunos a falhar

Até os erros têm sua função: ensinar às crianças

como lidar com desafios e dificuldades.


            Será que só tirar notas dez na escola é garantia de sucesso na vida adulta?

        Você sabe como funciona a escola: tire notas boas e todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante. Agora, tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. Automaticamente, você vira o baderneiro da turma, o desatento que nunca será ninguém na vida.

            Será mesmo?

        Tony Little, especialista em educação e ex diretor de uma das escolas particulares mais famosas do Reino Unido (a Eton, que já formou 19 primeiros-ministros e membros da família real), pensa justamente o contrário. Segundo ele, alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que tenham mais chances de se reerguer em situações mais delicadas na vida adulta. “Não é só ter a experiência de falhar, mas de poder fazê-lo em um ambiente seguro, para que a experiência possa ensinar algo”, disse o ex-diretor no Fórum Global de Educação e Habilidades, em Dubai.

         Ou seja, ser sempre popular, só tirar notas boas e nunca sofrer na escola não ajuda ninguém a crescer de verdade. Sem ter de lidar com derrotas, eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. “Eles nunca tiveram nada significante para combater”, disse Little.

         A declaração de Little, na verdade, já foi cientificamente comprovada. Em 2014, um estudo americano concluiu que determinação e força de vontade, em momentos de dificuldade, ajudam a encarar desafios.

    Outro experimento, dessa vez de pesquisadores de Singapura, dividiu 75 adolescentes: o primeiro grupo teve aulas normais com a fala de um professor e terminava com exercícios; já o segundo precisou resolver, em grupos pequenos e sem muita ajuda do professor, problemas bem mais complexos. O segundo grupo, depois de muitos erros, recebia orientação de um professor e, surpresa: tiveram resultados muito melhores do que a outra turma.

        O estudo concluiu que, ao falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo. É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas: o que já sabem, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não sabem. Ou seja: errar, além de ser humano, é muito mais eficaz no processo de aprendizagem.


POR Helô D’Angelo ATUALIZADO EM 17/03/2016

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/as-escolas-deveriam-ensinar-os-alunos-a-falhar-1 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

  • Ou seja, ser sempre popular, só tirar notas boas e nunca sofrer na escola não ajuda ninguém a crescer de verdade. Sem ter de lidar com derrotas, eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. “Eles nunca tiveram nada significante para combater”, disse Little.

    gab. letra C

  • A ÚNICA QUE CITA O QUE REALMENTE TÁ NO TEXTO É A ALTERNATIVA C.

    TEM QUESTÕES COMO A ´´A´´ E A ´´B´´ QUE PODEM CONFUNDIR ALGUÉM, PORÉM O TEXTO NÃO FALA EM NENHUM MOMENTO SOBRE ISSO.

  • DICA: Observem a fonte.

    Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/as-escolas-deveriam-ensinar-os-alunos-a-falhar-1 

    Daqui já sai a resposta


ID
4046971
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As escolas deveriam ensinar os alunos a falhar

Até os erros têm sua função: ensinar às crianças

como lidar com desafios e dificuldades.


            Será que só tirar notas dez na escola é garantia de sucesso na vida adulta?

        Você sabe como funciona a escola: tire notas boas e todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante. Agora, tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. Automaticamente, você vira o baderneiro da turma, o desatento que nunca será ninguém na vida.

            Será mesmo?

        Tony Little, especialista em educação e ex diretor de uma das escolas particulares mais famosas do Reino Unido (a Eton, que já formou 19 primeiros-ministros e membros da família real), pensa justamente o contrário. Segundo ele, alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que tenham mais chances de se reerguer em situações mais delicadas na vida adulta. “Não é só ter a experiência de falhar, mas de poder fazê-lo em um ambiente seguro, para que a experiência possa ensinar algo”, disse o ex-diretor no Fórum Global de Educação e Habilidades, em Dubai.

         Ou seja, ser sempre popular, só tirar notas boas e nunca sofrer na escola não ajuda ninguém a crescer de verdade. Sem ter de lidar com derrotas, eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. “Eles nunca tiveram nada significante para combater”, disse Little.

         A declaração de Little, na verdade, já foi cientificamente comprovada. Em 2014, um estudo americano concluiu que determinação e força de vontade, em momentos de dificuldade, ajudam a encarar desafios.

    Outro experimento, dessa vez de pesquisadores de Singapura, dividiu 75 adolescentes: o primeiro grupo teve aulas normais com a fala de um professor e terminava com exercícios; já o segundo precisou resolver, em grupos pequenos e sem muita ajuda do professor, problemas bem mais complexos. O segundo grupo, depois de muitos erros, recebia orientação de um professor e, surpresa: tiveram resultados muito melhores do que a outra turma.

        O estudo concluiu que, ao falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo. É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas: o que já sabem, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não sabem. Ou seja: errar, além de ser humano, é muito mais eficaz no processo de aprendizagem.


POR Helô D’Angelo ATUALIZADO EM 17/03/2016

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/as-escolas-deveriam-ensinar-os-alunos-a-falhar-1 

Assinale a alternativa correta quanto aos verbos do texto.

Alternativas
Comentários
  • GAB:A

  • Gab: A

    "No título do texto, a locução verbal “deveriam ensinar” é composta por um verbo no futuro do pretérito do modo indicativo e um verbo no infinitivo"

    Deveriam ensinar:

    >> Deveriam: Futuro do pretérito.

    Futuro do pretérito:

    Marca uma hipótese; a possível execução não é tão consistente assim;

    Ex:

    ELE  Estudaria

    ELES Estudariam

    - Quando empregamos este tempo verbal?

    - O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo:

    - Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em relação a um fato passado:

    - Duvida sobre fatos passados:

    - também pode indicar condição;

    >> Ensinar: infinitivo.

    infinitivo:

    - Termina com “r”;

    - Gosto de brincar que ele é o nome de batismo do verbo, é o nome do verbo pura e simplesmente;

    Ex: Cantar, amar, partir.

  • Assertiva A

    No título do texto, a locução verbal “deveriam ensinar” é composta por um verbo no futuro do pretérito do modo indicativo e um verbo no infinitivo.

  • A) GABARITO

    B)Em “[...] eles não desenvolvem a habilidade [...]”, o verbo em destaque está flexionado no futuro do presente do modo subjuntivo. >> Presente do modo indicativo.

    C)Em “[...] tire notas boas e todos os professores vão gostar de você [...]”, o verbo em destaque está flexionado no presente do modo indicativo.>> Imperativo afirmativo.

    D)Em “[...] O segundo grupo, depois de muitos erros, recebia orientação de um professor [...]”, o verbo em destaque está flexionado no pretérito mais que perfeito do modo indicativo.>> Pretérito imperfeito do modo indicativo.

    E)Em “[...] o primeiro grupo teve aulas normais [...]”, o verbo em destaque está flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo.>> Pretérito perfeito do modo indicativo.

    obs.: corrigi meu erro na letra C pelo toque dado por LeBron Concurseiro :)

    -Qualquer erro, avisem-me. Comento questões para fixação de conteúdo.

  • LETRA "C" - NA VERDADE, ESTÁ NO IMPERATIVO AFIRMATIVO.

  • Letra B - Presente do indicativo

    Letra C - Presente do imperativo

    Letra D - Pretérito imperfeito do indicativo

    Letra E - Pretérito perfeito do indicativo

    Gabarito: Letra A

    Bons estudos!

  • LENDO A QUESTAO ( A ) NEM PRECISA LER AS OUTRAS...

  • é o que geralmente acontece quando a letra A é a correta.


ID
4046974
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que ocorre a figura de linguagem chamada metáfora.

Alternativas
Comentários
  • "Ande um pouco fora da linha".

    Não se trata de literalmente uma "linha". É uma expressão figurada/conotativa.

  • A única alternativa que possui linguagem conotativa é a letra B

    Metáfora nada mais é que uma comparação na linguagem figurada.

  • GABARITO: LETRA B

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. Aproximação por semelhança.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana".

  • Metáfora pode ser entendida, além do sentido figurado/conotativo, como uma comparação abreviada, em que o termo comparativo não está expresso.

  • Metáfora: figura de linguagem --> comparação implícita --> ex: ELA é uma FLOR.

  • Letra B de ´´bassoura`` rsrsrsr

  • Acredito que a metáfora esteja em "andar" não na linha.

ID
4046977
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a crase foi empregada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a D.

    À medida que tirei da casa foi anotada naquele papel que dei à ela.

    >A primeira crase está empregada corretamente. Faz parte da locução conjuntiva, a qual tem sentido de proporcionalidade.

    Obs.: Não confundir com ''Na medida em que'', a qual tem sentido de causa.

    >Não é permitido o emprego da segunda crase, uma vez que é proibida diante de pronome pessoal do caso reto.

  • Antes de verbo não se usa crase!! observando isso já da para eliminar algumas.

  • gab. E

    Antes de verbo não se usa crase, porém veja o contexto pode ter uma palavra implícita; também antes de pronome indefinidos não se usa crase;

    dei dinheiro para aquela senhora .... dei dinheiro ÀQUELA SENHORA

  • gab. E

    Antes de verbo não se usa crase, porém veja o contexto pode ter uma palavra implícita; também antes de pronome indefinidos não se usa crase;

    dei dinheiro para aquela senhora .... dei dinheiro ÀQUELA SENHORA

  • a)Os alunos devem aprender à falhar e isso ocorre quando eles erram às tarefas.

    Errada -  Casos em que não ocorre crase antes de verbo no infinitivo

    b)O homem pediu à Deus mais saúde, pois o deixaram à ver navios.

    Errada -  Casos em que não ocorre crase de masculino

    c)Não devo coisa alguma à ninguém, nem à nenhuma entidade.

    Errada -  Casos em que não ocorre crase quando entre a preposição “A” e o substantivo estiverem os pronomes indefinidos ALGUM , CERTA , QUALQUER

    d)À medida que tirei da casa foi anotada naquele papel que dei à ela.

    Errada - Errada -  Casos em que não ocorre crase antes de pronomes que repele o artigo – ex: à ela

    Caso que ocorre crase a letra “A” que inicia locuções femininas ( adverbiais, prepositivas e conjuntivas recebem acento grave )

    Locuções conjuntivas : à proporção ,à medida ( apenas essas duas )

    e)Dei dinheiro àquela senhora que vive à margem da sociedade.

    Certa - Caso que ocorre crase – a letra “A” dos pronomes demonstrativo aquele(s), aquela(s), aquilo e a(s) {= aquela(s)} também receberá acento grave se o termo regente exigir complemento regido pela preposição A

  • eu estava sem entender porq a letra D estava errada, até que parei pra ler com calma e vi que tinha crase no final. pqp! Por falta de atenção a gente perde questões fáceis assim na prova.

  • complementando:

    à margem da sociedade > locução prepositiva feminina.

    passeio às margens do rio Sena.

  • Esse "A medida que" no caso tem sentido literal, não é locução conjuntiva, então também não tem crase.

  • [GABARITO: LETRA E]

    ✘Não ocorre crase:

    ✦Diante de palavras masculinas:

    ▶Ex: Escrita a lápis. (“O” lápis).

    •Exceção: quando se subentende: à moda de, à maneira de, faculdade, universidade, empresa, companhia.

    ✦Diante de verbos:

    ▶Ex: Eu comecei a cantar.

    ✦Diante do artigo indefinido "Uma":

    ▶Ex: Fui a uma festa incrível.

    ✦Diante do pronome pessoal, incluindo os de tratamento:

    ▶Ex: Disse tudo a ela.

        Pedimos a vossa excelência que nos ouça.

    ✦Diante de nome de lugar que não admite artigo:

    ▶Ex: Vamos a Portugal.

    ✦Diante de pronomes:

    •Demonstrativos (com exceção de "a, aquele, aquela, etc):

    ▶Ex: Refiro-me a isso.

    •Indefinidos:

    ▶Ex: Você se refere a algum de nós?

    •Relativos (com exceção de" a qual, as quais").

    ▶Ex: A pessoa a quem comunicamos o fato está aqui.

    •Interrogativos:

    ▶Ex: Isso interessa a quantas pessoas?

    ✦Diante de numerais cardinais (com exceção das indicações de horas):

    ▶Ex: Lombada a 100 metros.

        Ficamos a duas quadras daqui.

    ✦Em expressões com palavras repetidas:

    ▶Ex: Gota a gota.

               Face a face.

    ✦Diante da palavra "casa" quando desacompanhada de determinantes (e se referir a própria casa de quem fala):

    ▶Ex: Volto a casa cedo hoje.

    ✦Antes de substantivos femininos no plural:

    ▶Ex: Entreguei livros a alunas do primeiro ano.

    ✦Antes de substantivo indicativo de instrumento:

    ▶Ex: Gosto de escrever a caneta.

    ✦Antes de Nossa Senhora e nomes de santas:

    ▶Ex: Suplicava a Nossa Senhora e a santa Clara.

    ✦Depois de preposições:

    ▶Ex: Após as aulas.

    ✦Antes da palavra terra quando se opõe a bordo:

    ▶Ex: Assim que desembarcaram, desceram a terra.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • À medida num é uma crase obrigatória?

  • Gabarito - E

    Lembram-se

    Antes de verbo não se usa crase.

  • Gabarito, Letra E

    Complementando...

    >>À medida que

    -> Locução adverbial de base feminina

    -> Preposição + Substantivo + Conjunção integrante

    -> Crase obrigatória

    Na letra D, não temos uma locução adverbial

    >>A medida que

    -> Artigo + Substantivo + Pronome relativo (pode ser substituído por "a qual")

  • Acredito que na Letra D "A medida que" não recebe crase, pois nesse caso está se referindo ao comprimento, a medida (comprimento)

    Não da uma ideia de proporcionalidade.

    A medida que tirei da casa (10 metros) foi anotada naquele papel que dei à ela.

  • Dei dinheiro àquela/ a está senhora que vive à margem da sociedade - faça a troca àquela por a está, e veja se mantém o sentido.

    GAB E

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em crase. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    Após vermos o conceito, iremos assinalar a assertiva que possui emprego de crase corretamente. Analisemos:

    a) Incorreta.

    "Os alunos devem aprender à falhar e isso ocorre quando eles erram às tarefas."

    Não se usa crase antes de verbo.

    b) Incorreta.

    "O homem pediu à Deus mais saúde, pois o deixaram à ver navios."

    Não se usa crase antes de palavra masculina.

    c) Incorreta.

    "Não devo coisa alguma à ninguém, nem à nenhuma entidade."

    Não se usa crase antes de pronome indefinido.

    d) Incorreta.

    "À medida que tirei da casa foi anotada naquele papel que dei à ela."

    Não se usa crase antes de pronome pessoal do caso reto.

    e) Correta.

    "Dei dinheiro àquela senhora que vive à margem da sociedade."

    O verbo "dar" exige a preposição para seu segundo complemento e o pronome demonstrativo "aquela" inicia por vogal A, assim, é feita a união entre as vogais idênticas (A + Aquela= Àquela).

    Gabarito: E


ID
4046980
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “[...] Você sabe como funciona a escola: tire notas boas e todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante. Agora, tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. [...]”, a expressão em destaque estabelece relação semântica de 

Alternativas
Comentários
  • “[...] Você sabe como funciona a escola: tire notas boas e todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante. Agora, tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. [...]”

    → Temos um advérbio de tempo que no contexto estabelece valor de oposição, note que pode ser feita a troca por uma conjunção de valor adversativo como porem, contudo, entretanto...

    GABARITO. B

  • GABARITO B

  • Pra mim não está parecendo nada destacado, só tudo em negrito...u.u'

  • Agora, tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. [...]” uma observação nessa questão é que se você substituir a palavra destacada pela oração coordenada adversativa "MAS" estaria errado, por causa da virgula.

    ex: MAS, tire notas ruins ... (errado).

    ex: ENTRETANTO, PORÉM, entre outras, estão corretas.

    Qualquer equivoco estou a dispor.


ID
4046983
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a expressão destacada tem função de pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • C) “[...]o desatento que nunca será ninguém na vida. [...]”

    → Temos um pronome relativo, pode ser substituído por o qual e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    GABARITO. C

  • Gab: C

    A) ERRADA: “[...] Será que só tirar notas dez na escola é garantia de sucesso na vida adulta? [...]” >> Basta tentar trocar o "que" por "o qual" que percebemos que não são intercambiáveis, logo, não se trata de um pronome relativo;

    B) ERRADA: “[...]exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante.[...]” >> Exclamar isso >> quando o "que" puder ser substituído por "isso", tratar-se de uma conjunção integrante;

    C) CORRETA: “[...]o desatento que nunca será ninguém na vida. [...]” >> O desatento o qual nunca será ninguém >> Aqui o "que" exerce função de pronome relativo, retomando o termo "desatento";

    D) ERRADA: “[...] um estudo americano concluiu que determinação e força de vontade [...]” >> Concluiu isso >> conjunção integrante;

    E) ERRADA: “[...] O estudo concluiu que, ao falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro [...]” >> Concluiu isso >> conjunção integrante;

    QUE conjunção integrante X QUE pronome relativo

    >> O “que” conjunção integrante é bem fácil de identificar, pois ele poderia ser substituído pelo substantivo “isso” = por isso que essa conjunção inicia uma oração substantiva.

    BIZU: Isso > de trás pra frente > oração subordinada substantiva;

    Ex: Espero que eles toquem nossas músicas favoritas. >> Espero isso.

    >> Quando o “que” puder ser substituído por “o qual” > não será mais conjunção integrante e sim pronome relativo.

    - BIZU: PROSA: pronome relativo que introduz oração subordinada adjetiva;

    >> Quando eu puder tirar o “que” da oração sem que ela perca o sentido > expletiva ou de realce > não exerce função nenhuma, nem sintática e nem morfológica;

  • Gaba: C

    Substitua o que por ISSO ~> Oração Subordinada Substantiva Integrante

    Substitua o que por o qual, a qual, do qual, da qual ~> pronome relativo.

    Bons estudos!!

  • Alguém sabe o que é o 'que' na letra A?

  • Eu consegui ver a letra C como de realce (eu não preciso dela nessa frase). Alguém poderia me explicar o motivo de não ser? Por favor.

  • A) Será que só tirar notas dez na escola é garantia de sucesso na vida adulta?

    O que é Advérbio, se substituir por muito e fizer sentido.

    B) exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante.

    O que é Conjunção Subordinativa Integrante. "Exclamar o tempo todo -> Oração Principal" "Que você tem um futuro brilhante = ISSO"

    C) o desatento que nunca será ninguém na vida.

    O que é Pronome Relativo. Substituir o que por "o qual" "O desastre o qual nunca será ninguém na vida"

    D) um estudo americano concluiu que determinação e força de vontade.

    O que é Conjunção Subordinativa Integrante. "Um estudo americano -> Oração Principal" "Que determinação e força de vontade... = ISSO"

    E) O estudo concluiu que, ao falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro.

    O que é Conjunção Subordinativa Integrante. "O estudo concluiu -> Oração Principal" "Que, ao falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro = ISSO"

  • letra C parece tambem PARTICULA EXPLETIVA(REALCE)

ID
4046986
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    O pronome relativo "que" introduz a oração subordinada adjetiva. É restritiva quando não tem vírgula e explicativa quando tem vírgula.

  • E) No período: “[...] os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    → Correto, temos um pronome relativo que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

    GABARITO. E

  • Gab: E

    “[...] os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva explicativa x Oração subordinada adjetiva restritiva

    1)     É uma oração, pois possui um verbo na sua estrutura;

    2)     Subordinada, pois seus termos possuem dependência sintática (não tem sentido por si mesmos);

    3)     Adjetiva, pois qualificam ou restringem um substantivo;

    4)     Explicativas: são separadas da oração principal por pontuação – geralmente virgulas;

    - Acrescentam uma qualidade acessória.

    Ex: Os garotos, que são fãs do Scorpions, conseguiram ingresso para o show.

    - O termo entre vírgulas explica quem são os meninos.

    5)     Restritivas: restringe o significado do antecedente;

    - Não são separadas por pontuação;

    Ex: A banda que se apresentaria naquela noite chegou bem cedo ao local.

    - Eu restrinjo as possibilidades;

    - Não é de qualquer banda que estou falando, mas a banda que se apresentaria naquela noite.

  • Alguém poderia me explicar o porque que a letra D está errada?

  • Bruce, creio que esse "para enfrentar" é O. S. Adv Final porque a conjunção tem ideia de finalidade = a fim de enfrentar dificuldades. A conjunção subordinativa 'para' se refere a subst. 'habilidades' e não ao verbo (nesse caso, 'para' seria prep).

  • A) No período: “[...] alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que tenham mais chances [...]”, o trecho em destaque é classificado como uma oração subordinada adverbial proporcional. ➡ errado, trata-se de uma oração subordinada adverbial final

    B) No período: “[...] É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas: o que já sabem, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não sabem. [...]”, o trecho em destaque consiste em uma oração coordenada sindética conclusiva. ➡ errado, trata-se de uma oração subordinada substantiva apositiva

    C) No período: “[...] todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante [...]”, o trecho em destaque é uma oração coordenada sindética aditiva. ➡ errado, é Assindética (sem conjunção) e não Sindética (com conjunção)

    D) No período: “[...] eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.➡ Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada adverbal final, porque exprime a finalidade de algo;

    E) No período: “[...] os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva. ➡ certo, com pontuação(explicativa) ||| sem pontuação (restritiva)

    editado 04/03/2021

    bons estudos

  • Assertiva E

    No período: “[...] os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

  • Para que é finalidade, objetivo.

    Oração coordenada possui independência sintática, ou seja, ela possui nela mesma todos os elementos sintáticos que ela tem. Ela pode ser sindética (com conjunção) ou assindética (sem conjunção).

    Oração depois de dois pontos é sempre uma oração subordinada substantiva apositiva - tem valor de aposto.

    Oração subordinada possui dependência sintática, pois um elemento sintático da oração principal está na oração subordinada.

    As orações subordinadas podem ser:

    1- ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA: Exerce função de elementos sintáticos (sujeito, complemento verbal, nominal, predicativo, aposto, etc).

    2- ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA: Exerce a função de um adjetivo, dando uma característica a um elemento sintático da oração principal. A oração subordinada adjetiva vem introduzida por um pronome relativo -que retoma um termo da oração principal: QUE, O QUAL, CUJO, ONDE, QUEM.

    A oração subordinada adjetiva pode ser restritiva (introduzida sem vírgula) ou explicativa (introduzida com vírgula).

    SERIA UM COMENTÁRIO INDIVIDUAL, MAS O QC NÃO RESOLVE O MEU PROBLEMA COM AS ANOTAÇÕES PARTICULARES, APESAR DE EU JÁ TER REALIZADO DIVERSAS RECLAMAÇÕES. QUEM SABE AGORA NÃO RESOLVE NÉ?

  • A) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL

    B) ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA

    C) ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA ADITIVA

    D) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL

    Sempre que houver a conjunção "para" + verbo "infinitivo" é uma FINAL

    E) GABARITO

  • Sobre as orações subordinadas, importa mencionar seus três tipos:

    → Adjetiva, que pode ser restritiva (sem marcação de pausa) e explicativa (com marcação da pausa, na escrita) e exerce função sintática dos adjetivos, ou seja, adjunto adnominal;

    → Adverbial, que exerce papéis circunstanciais típicos do advérbio e exerce função sintática de adjunto adverbial;

    Substantiva, que exerce funções próprias do substantivo (aposto, complemento nominal, predicativo, objeto direto, objeto indireto, sujeito).

    a) No período: “[...] alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que tenham mais chances [...]”, o trecho em destaque é classificado como uma oração subordinada adverbial proporcional.

    Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada adverbal final, porque exprime a finalidade de algo;

    b) No período: “[...] É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas: o que já sabem, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não sabem. [...]”, o trecho em destaque consiste em uma oração coordenada sindética conclusiva.

    Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada substantiva apositiva, ou seja, exerce função

    c) No período: “[...] todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo que você tem um futuro brilhante [...]”, o trecho em destaque é uma oração coordenada sindética aditiva.

    Incorreto. Trata-se de uma oração coordenada assindética, ou seja, não se conecta a outra por meio de nenhum conectivo e tem natureza independente

    d) No período: “[...] eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.

    Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada adverbal final, porque exprime a finalidade de algo;

    e) No período: “[...] os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Correto. Esse tipo de oração dispensa, na escrita, a marcação da pausa e refere-se a um termo antecedente, que pode ser um pronome ou um substantivo. Exs.:

    I – “Era fatal a dor que respondia na cacunda.” (Monteiro Lobato);

    II – É teu tudo quanto aqui existe;

    III – “Foi o cavalo de Mauro que boleou, isto é, caiu para trás.” (Fernando Sabino)

    Letra E

  • Opa. Estou com Felipe PM. Pois acredito que a letra D é completiva nominal e não "DE FINALIDADE" como explica o monitor do QC. Alguém mais poderia opinar para sanar de vez essa dúvida???


ID
4046989
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está correta, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Não se inicia frase com pronome!

  • A) Se necessita de ajuda da escola para que o desenvolvimento dos alunos seja saudável, os compreendendo.

    → Incorreto, o pronome oblíquo não pode ficar após vírgula.

    B) Precisa-se de professores que entendam a importância da falha, utilizando-a no contexto escolar.

    Correto.

    C) O aluno mais maduro é aquele que espelha-se nos exemplos dados pelo professor. Dessa forma, tudo ensina-se.

    → Incorreto, o pronome relativo é fator atrativo do pronome oblíquo átono.

    D) Não sabemos ainda porque perde-se tanto tempo com a obcessão por boas notas. Os professores não preocupam-se tanto com isso.

    → Incorreto, o advérbio de negação é fator atrativo do pronome oblíquo atono.

    E) Quando trata-se de escola, ainda há muitos o que fazer-se. Nos contentamos com muito pouco.

    → Incorreto, a conjunção subordinativa adverbial temporal quando é fator atrativo do pronome oblíquo átono.

    GABARITO. B

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    a) Se necessita de ajuda da escola para que o desenvolvimento dos alunos seja saudável, os compreendendo.

    Incorreto. Ambos os pronomes em destaque estão encabeçando períodos, o que é repelido pela norma culta. Ambos devem aparecer enclíticos, após o verbo. Correção: "Necessita-se" e "compreendo-os";

    b) Precisa-se de professores que entendam a importância da falha, utilizando-a no contexto escolar.

    Correto. Ambos os pronomes, por não poderem encabeçar períodos, devem aparecer pospostos ao verbo, exatamente como estão nesta frase;

    c) O aluno mais maduro é aquele que espelha-se nos exemplos dados pelo professor. Dessa forma, tudo ensina-se.

    Incorreto. Respectivamente: a partícula "que" atrai o primeiro pronome, ao passo que o pronome indefinido, o segundo. Correção: "que se espelha" e "tudo se ensina";

    d) Não sabemos ainda porque perde-se tanto tempo com a obcessão por boas notas. Os professores não preocupam-se tanto com isso.

    Incorreto. Respectivamente: a conjunção subordinativa "porque" atrai para perto de si o primeiro pronome, enquanto o advérbio "não", o segundo. Correção: "porque se perde" e "não se preocupam";

    e) Quando trata-se de escola, ainda há muitos o que fazer-se. Nos contentamos com muito pouco.

    Incorreto. Há três casos de colocação pronominal, havendo erro em duas: no primeiro e na último. Naquele, a conjunção subordinativa atrai para perto de si o pronome; neste, o pronome não pode iniciar períodos. Correção: "Quando se trata" e "contentamo-nos".

    Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • Assertiva B

    Precisa-se de professores que entendam a importância da falha, utilizando-a no contexto escolar.

  • Termos atrativos da próclise: conjunção, adverbio, pronomes interr. indefinido, demonst. relativo. palavras negativas. os termo 'em mais oblíquio seguido de gerúndio. EX: em se tratando de comprar.

  • ninguém vai falar do "porque" junto sem acento?

ID
4046992
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto às regras de acentuação das palavras.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A

  • A) As palavras “sábio”, “planície”, “nódoa” e “decência” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    → Correto, todas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente, ou seja, começam com semivogal e terminam com vogal.

    GABARITO. A

  • Letra D - Devem ser acentuados os MONOSSÍLABOS (palavras de uma só sílaba) TÔNICOS terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de s: , pé, , pás, pés, nós, etc. ...

  • quase errei pq fiz a divisão silábica de NÓDOA errado

  • A - correta; B -“fácil” é paroxítona terminada em L e não em ditongo; C - todas as palavras são paroxítonas terminadas em S; D - “pêssego”, “esplêndido” e “pêndulo” são proparoxítonas. “Bênção” é paroxítona terminada em ditongo crescente; E - todas as palavras são monossílabos tônicos terminados em A, E e O, únicos casos que são acentuados.
  • Regra de separação silábica pra não errar em palavras como "nódoa":

    》》 2 sons vocálicos CRESCENTES no fim da palavra -> olhar a sílaba anterior

    * A sílaba tem acento: vogais finais juntas

    * A sílaba NÃO tem acento: vogais finais separadas

    Macete da prof Flávia Rita: se tem acento no vizinho o final fica juntinho.

  • decência = Separação silábica: de-cên-ci-a, não é terminado em ditongo e também não é paroxítona

  • Não entendi a palavra sábio o i e tônico e" o" tem som de u fica v+SV né não ?

  • Não entendi a questão, a palavra Nódoa é terminada em ditongo, no entanto não é ditongo crescente, visto que as letras O e A, são vogais e para ser ditongo crescente precisa-se de SEMI-VOGAL( I ou U) + VOGAL ( A,E,O). E tem a palavra decência que é uma proparoxítona, perceba a divisão silábica dela: DE-CÊN-CI-A.

  • A questão quer saber qual alternativa traz o motivo indicado corretamente quanto à regra de acentuação. Vejamos alguns conceitos:

     Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    → Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s). éu(s), ói(s): 

    → Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

     → Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    → Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos analisar cada alternativa. Inspecionemos:

    a) Correta.

    "Io", "ie", "oa'' e "ie" são ditongos e quando em palavras paroxítonas torna obrigatório a acentuação da antepenúltima sílaba.

    b) Incorreta.

    A palavra "fácil" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "L".

    c) Incorreta.

    Não existe essa regra de proparoxítona com terminações em "s".

    Órgãos- paroxítona terminada em "ãos".

    Bíceps- paroxítona terminada em "ps".

    Elétrons- paroxítona terminada em "n" seguida de "s".

    Fórceps- paroxítona terminada em "ps".

    d) Incorreta.

    Não existe regra de paroxítonas terminadas em "o"

    Pêssego- proparoxítona e, por isso, recebe acento.

    Esplêndido- proparoxítona e, por isso, recebe acento.

    Bênção- proparoxítona terminada em "ão"

    Pêndulo- proparoxítona e, por isso, recebe acento.

    e) Incorreta.

    As palavras “má”, “pá”, “nó” e “pé” são acentuadas por serem monossílabas tônicas terminadas em "a", "e" e "o".

    Referência bibliográfica: CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) 

    Gabarito do monitor: A

  • Não entendi a classificação do "Sábio". Não seria V+SV? Acredito que o O saiu com som de U.


ID
4046995
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Segundo o IBGE, a população de Rio Branco em 2010 era de 336.038 habitantes. Sabendo que a população estimada para 2015 era de 370.550 habitantes, então qual foi o percentual de aumento do número de habitantes aproximadamente?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Primeiro ache o aumento de habitantes estimado para 2015 => 370.550 - 336.038 = 34.512 habitantes.

    Agora basta dividir esse valor pelo total de habitantes estimados para 2010 => 34.512 / 336.038 = 10,27%

    Se preferir, faça uma regra de três:

    336038 ------------- 100%

    370550 --------------- x

    336038x = 37055000

    x = 37055000 / 336038

    x = 110,27

    Para saber o percentual de aumento faça a seguinte subtração: 110,27% - 100% = 10,27%

  • Gabarito E,

    Mas fiz um pouco diferente, só diminui 370.550 - 336.038 = 34.512

    Daí deduzi que essa diferença é maior um pouco do que 10% e a única alternativa que tem esse valor é a letra E

    Mas se tivesse outra estaria ferrada rsrsrs

  • Fiz pela regra de 3, mas observando a alternativa só é preciso começar a divisão, porque logo se percebe que o percentual começa com "1", então só sobraria as alternativas A e E , mas só "olhando" os números da questão percebe-se claramente que não poderia ser "1,27%". Caso não tenho segurança de ter esse raciocínio, basta seguir com a divisão até o final.

  • 370550 - 336038 = 34512

    34512 / 336038 = 0,1026

    0,1026 * 100 = 10,26 o valor aproximado é 10,27 %


ID
4046998
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lucia mandou imprimir mil cópias de um panfleto para distribuir na sua rua. Se no primeiro dia ela distribuiu 2/5 desses panfletos, então quantos ainda faltam para ela distribuir?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Pois bem, temos 1000 panfletos.

    Foram distribuídos 2/5, ou seja, duas partes de 5, ou 40% dos panfletos. Então: 1000 * 0,4 = 400 panfletos.

    Restaram 1000 - 400 = 600 panfletos.

    Se puder, decore esta relação de frações, pois são muito úteis para se resolver questões de fração:

    1/5 = 20%

    2/5 = 40%

    3/5 = 60%

    4/5 = 80%

    5/5 = 100%

    _________________

    1/4 = 25%

    2/4 = 50%

    3/4 = 75%

    4/4 = 100%

  • OBS: NÃO DECORE, FAÇA A CONTA!

  • OBS : CADA UM FAZ DO JEITO QUE QUER !

  • Sim, cada um faz da forma que quer. A relação de frações é apenas uma dica de estudo, pois sabendo algumas delas já facilita a resolução de muitas outras parecidas.

    Quem não tem nada para contribuir, melhor responder e passar para a próxima.

  • Muito bom,Simone!! é cada comentário sem noção,viu!

    Fui na regra de três simples:

    2 --> X

    5 --> 1000

    5X: 2 x 100

    X: 2000/5:400

    1000-400: 600

  • Simples:

    1000*2/5: 400(ela entregou)

    1000 - 400: 600

    GAB C

  • Pessoal não entendeu o que o colega, LBJ 23, quis dizer! Matemática não é uma ciência exata, por isso, não se deve decorar como se faz um exercício!

    De fato, vocês fazem do jeito que vocês quiserem, mas falta de respeito, não dá!!!

    Simone adora fazer graça, também!!!

  • Haj James, já está bloqueado, certo? Essa pessoa(Haj James) foi até o meu perfil e mandou mensagem me menosprezando, me mandando ficar calada. Quem me conhece sabe que estou aqui para ajudar a todos. Jamais fiz algo para prejudicar alguém aqui e essa pessoa, que acredito que seja alguém aqui do Qc, criou esse perfil ''fake'' para se esconder e me mandar mensagem anônima, pois saiba que já está bloqueado.

  • Não tem que decorar nada. Tem é que aprender fazer conta.

    Não sei vocês, mas já tenho coisas demais para "decorar", rsrs!

    Para saber quanto é 2/5 de 1000, é só multiplicar o 1000 por 2 e dividir por 5:

    1000 * 2/5 = 400

    Ou seja, no 1º dia ela distribuiu 400 panfletos.

    Quantos ainda faltam para ela distribuir?

    1000 - 400 = 600

    Gab. C

  • Todo professor fala que tem que decorar isso, pelo amor de Deus, gente chata!

    Decorar é uma das formas de dizer que esse conhecimento é imprescindível.

  • Isto aqui já tá parecendo uma extensão do facebook: treta pra todo lado, lavação de roupa suja e pessoas que se acham as "picas das galáxias". E tudo pra quê?

    Tudo em troca de curtidas e comentários que alavanquem o próprio ego.

  • Gente, vão tomar café e lê a Bíblia que é melhor !

    Estou em uma quarentena de mais de três anos e não passei em nada ainda. só perrengue. logo, bora estudar cambada.

    Eu quero é sair desse sofrimento só para não te que responder mais questões e ter que lê tantos comentários, bestas !

  • letra C, ótimo Simone!Menospreze também esses sem noção! tirando proveito do anonimato!
  • 1000 / 5 = 200

    200 * 2 = 400

    logo, 1000 - 400 = 600

  • [GABARITO: LETRA C]

    2/5 de 1000 = 400

    1000 - 400 = 600


ID
4047001
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa foi feita com os moradores de uma rua, para saber qual entre 2 revistas eles preferiam. 70% disseram que preferem a revista A e 50% disseram que preferem a revista B. Sendo assim, qual é o percentual de moradores que preferem tanto a revista A quanto a revista B?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    O total é 100%.

    Some as porcentagens, o que passar do total de 100% será a nossa interseção:

    70% + 50% = 120%

    120% - 100% = 20%

  • 70+50=×

    X=70-50

    X=20

  • queria uma questão assim na minha prova

  • 70% - 100%: 30

    50% - 100%: 50

    50 - 30 = 20%

    GAB B

  • A intersecção entre ambos é 20% TOTAL É 100% O QUE PASSAR É A INTERSEÇÃO.

  • 70% + 50% = 120

    120% - 100% = 20%

    GABARITO B


ID
4047007
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é a negação da frase “Nenhum homem é alto”?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Para negar o ''nenhum'' basta usar o ''PEA'' => Pelo menos um, Existe, Algum.

    “Nenhum homem é alto”

    negação:

    “Existe homem é alto”

    ________________

    RESUMO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS:

    -TODO;

    -NENHUM;

    -ALGUM.

    Em regra:

    NÃO SE NEGA TODO COM TODO;

    NÃO SE NEGA TODO COM NENHUM;

    NÃO SE NEGA NENHUM COM NENHUM;

    NÃO SE NEGA NENHUM COM TODO;

    NÃO SE NEGA ALGUM COM ALGUM.

    proposição | negação

    TODO A É B. | ALGUM A NÃO É B.

    NENHUM A É B. | ALGUM A É B.

    ALGUM A É B . | NENHUM A É B.

    ALGUM A NÃO É B. | TODO A É B.

  • Como faço pra dar dois likes pra simone kkk

  • Assertiva A

    Existe homem alto”.

  • NUNCA MAIS ERRE!

    Universal nega com particular

    afirmativo vira negativo

    negativo vira afirmativo

    NENHUM (Universal negativo) vira Pelo menos um, Existe, Algum (Particular afirmativo).

    “Nenhum homem é alto”

    Negação:

    “Existe homem é alto”

    Alternativa A.

    @prof.rlm.kaka

    Método SNIPER

  • Brother, Simone é sinistra nos exercícios

  • NÃO SE NEGA NENHUM COM TODO.

  • Resolvo essa e outras questões similares aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/ugwGDJGz3qI

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • TODO <---> negação <---> ALGUM <---> negação <---> NENHUM

    TODO <---> equivalência <---> NENHUM

    Exemplos:

    (1) Todo concurseiro será aprovado. ***Negação: Algum concurseiro não será aprovado.

    (2) Algum concurseiro será aprovado. ***Negação: Nenhum concurseiro será aprovado.

  • A equivalência seria "Sou um baixinho invejoso"

  • GAB A

    Negação de TODO é PEA.

    PELO MENOS UM

    EXISTE ALGUM

    ALGUM

  • GAB. A

    “Existe homem alto”.

  • PMCE 2021

  • NENHUM não se nega com TODO nem com ele mesmo;

    TODO não se nega com NENHUM nem com ele mesmo!

  • Gab A!

    A negação do nenhum pode ser:

    • pelo menos um
    • existe
    • algum
  • SHOW!!!

    A negação do nenhum pode ser:

    • pelo menos um
    • existe
    • algum


ID
4047016
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca dos conceitos e tecnologias relacionados à Internet, os pequenos arquivos que são armazenados pelo navegador de Internet no computador, com informações da navegação, recebem o nome de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Os cookies são pequenos arquivos que gravam as preferências do usuário na rede.

    Quanto as demais:

    A) Overclock: é o nome que se dá ao processo de forçar um componente de um computador a rodar numa frequência, definida em hertz, mais alta do que a especificada pelo fabricante. Apesar de haver diferentes razões pelas quais o overclock é realizado, a mais comum é para aumentar o desempenho do hardware.

    C) URL: endereço o qual se encontra algum recurso informático, como por exemplo um endereço de um arquivo.

    D) Browser: é o mesmo que navegador da internet, como o Google, Firefox, Edge, etc.

    E) Hardware: parte física(dura) do computador, que são as peças que fazem o computador funcionar(placas de vídeo, fios, monitor, teclado etc.).

  • Os cookies são arquivos de internet que armazenam temporariamente o que o internauta está visitando na rede. Esses byes geralmente possuem formato de texto e não ocupam praticamente nenhum espaço no disco rígido do computador. Não há limite para quais informações os cookies podem armazenar

    para você que está iniciando

    Hardware ------> aquilo que quando o pc trava você chuta..(as partes físicas)

    Software -------> aquilo que faz o PC travar pra você chutar.... (os programas)

    PARAMENTE-SE!

  • Cookies x Cache

    Cache: armazena o contéudo de uma página web por longo prazo; armazenado apenas no navegador;normalmente expiram manualmente; consomem grandes espaços; armazena conteúdos como: HTLM; IMAGENS...

    Cookies: armazena escolhas pessoais do usuários; é armazenado tanto no navegador quanto no servidor;geralmente expiram automaticamente; consomem menos espaços; armazenam sessões de navegação e dados de rastreamento do usuário.

  • COOKIES = ''os pequenos arquivos..''

  • E SO LEMBRAR DO BISCOITO COOKIES ...KKKK

  • Isso é uma praga!

    Nao pode entrar num site qualquer, olhar as passagens, livros... que já nos enchem de propagandas.

    Agora ficou pior, tem site que obrigam a gente clicar e aceitar!

  • Todo mundo odeia os cookies .. então é só lembrar.

    Cookie que é bom ninguém quer dar.

  • Cookie: informação do usuário

    Cache: informação da página

  • Os cookies são os pequenos arquivos que guardam as informações dos usuários de rede.

  • A questão aborda conhecimentos acerca do nome dado aos pequenos arquivos gerados por sites após serem visitados.   

     

    A)  Incorreta – Overclock é uma técnica utilizada para aumentar a potência de um hardware, como, por exemplo, o aumento da frequência dos “hertz” de um processador.      

    B)  Correta – Os cookies são pequenos arquivos de texto criados, com algumas informações do usuário, por sites visitados e que são salvos na máquina do usuário. São usados para personalizar a página de acordo com o perfil do usuário, guardar informações de formulários, como, por exemplo, ao inserir seus dados em um login e selecionar a opção "Lembrar-me", será gerado um cookie com essas informações para que em sua próxima visita os seus dados de login já estejam preenchidos no campo, registrar o histórico de navegação etc. 

    C)  Incorreta – URL está relacionada ao endereço virtual de sites, páginas ou arquivos na internet ou intranet. 

    D)  Incorreta – Browser são os navegadores web utilizados para acessar às páginas web através do processamento de linguagens, como, por exemplo, a HTML. 

    E)  Incorreta – Hardware está relacionado à parte física do computador, ou seja, às peças em que podemos tocar, como, por exemplo, monitor, mouse, teclado, fone de ouvido etc.      

     

    Gabarito – Alternativa B.  

  • GAB B

    Lembrando que o Cookies não podem ser usados para executar códigos.


ID
4047022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca dos conhecimentos básicos sobre Hardware, assinale a alternativa que apresenta um periférico que é classificado simultaneamente como de ENTRADA e SAÍDA (E/S).

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    periférico que é classificado simultaneamente como de ENTRADA e SAÍDA (E/S). Impressora Multifuncional.

  • GABARITO: D

    DISPOSITIVOS DE ENTRADA = ENVIAM A INFORMAÇÃO PARA O COMPUTADOR;

    DISPOSITIVOS DE SAÍDA = RECEBEM A INFORMAÇÃO DO COMPUTADOR;

    DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA(HÍBRIDOS) = ENVIAM/RECEBEM INFORMAÇÃO DO COMPUTADOR.

    ______________

    Vamos às alternativas:

    a) Mouse = entrada;

    b) Teclado = entrada;

    c) Scanner = entrada;

    d) Impressora Multifuncional = entrada e saída. É de entrada quando escaneia e de saída quando imprime e faz cópias(xerox).

    e) Webcam = entrada.

  • GABARITO LETR: ''D'' periférico que é classificado simultaneamente como de ENTRADA e SAÍDA (E/S). Impressora Multifuncional.

  • MOUSE> ENTRADA

    RECLADO> ENTRADA

    SCANNER>ENTRADA

    IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL: ENTRADA E SAÍDA

    WEBCAN: ENTRADA

  • Se depender dos comentários dos professores estamos ferrados!

  • A única com ambas as características, input e output, é a multifuncional.

  • Impressora Multifuncional

  • MOUSE> ENTRADA

    TECLADO> ENTRADA

    SCANNER>ENTRADA

    IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL: ENTRADA E SAÍDA

    WEBCAN: ENTRADA

  • Dispositivos de Entrada de Dados – Input (Relação = Homem => Máquina) são as partes do hardware que enviam dados para o processamento do computador, tais como: Teclado, Mouse, Touchpad, Scanner, Microfone, Webcam, Mesa Digitalizadora, etc.

    Dispositivos de Saída de Dados – Output (Relação = Máquina => Homem) são as partes do hardware que exibem, transmitem ou recebem informações processadas pelo computador, tais como: Caixa de Som, Monitor, Impressora, Projetor, Placa de Vídeo, etc.

    Dispositivo de Entrada e Saída (Híbrido) – Input/Output (Relação = Homem => Máquina => Homem) são as partes do hardware que enviam dados para processamento e exibem os resultados, tais como: Pendrive, Drive CD-RW, Modem, Tablet ou Monitor Touchscreen, impressora multifuncional, etc

  • pra quem ficou em dúvida entre a D e a E, webcam é um dispositivo de entrada.

  • Se fosse só impressora seria de saida, mas como ele especificou como multifuncional, essa é de entrada e saida!

  • Se fosse só impressora seria de saida, mas como ele especificou como multifuncional, essa é de entrada e saida!

  • Periféricos que são tanto de entrada quanto de saída:

    • os drives de disquete,
    • gravadora de CD / DVD,
    • Pen drive,
    • HD,
    • modem,
    • monitores que possuem recurso de toque (touch screen)
    • e os equipamentos multifuncionais

    Gab.D

    Impressora Multifuncional

  • Questão maravilhosa:

    Dispositivos de entrada são aqueles que o COMPUTADOR recebe a informação, por exemplo: teclado, mouse, scanner, webcam.

    Dispositivos de saída são aqueles que o INDIVÍDUO recebe a informação/algo, por exemplo: caixa de som, monitor, impressora.

    Dispositivos de entrada/saída são aqueles que podem enviar e receber informações ao mesmo tempo, por exemplo: pendrive, cd, dvd, hd (envia dados e armazena dados), impressora multiprofissional (imprime e faz scanner)

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos tipos de hardwares que são caracterizados como periféricos de entrada e saída.   

     

    Antes de analisarmos as alternativas, vale destacar o que são dispositivos de entrada, de saída e entrada e saída: 

    Dispositivos de entrada – Os dispositivos de entrada são os que apenas inserem informações no computador.  

    Dispositivos de saída - Os dispositivos de saída são os que apenas recebem informações no computador 

    Dispositivos de entrada e saída – Os dispositivos de entrada e saída são os que tanto inserem informações quanto recebem dados do computador.    

     

    A) Incorreta – O mouse é caracterizado como um dispositivo de entrada, uma vez que apenas insere informações no computador.  

    B)       Incorreta – O teclado é caracterizado como um dispositivo de entrada, uma vez que apenas insere informações no computador. 

    C)       Incorreta – O scanner é caracterizado como um dispositivo de entrada, uma vez que apenas insere informações no computador. 

    D)       Correta – As impressoras multifuncionais são caracterizadas como periféricos de entrada e saída, uma vez que inserem informações, ao utilizar o recurso de “Scan”, e recebem dados ao, por exemplo, imprimir um documento.  

    E)       Incorreta – A webcam é caracterizada como um dispositivo de saída, uma vez que apenas recebe informações no computador.   

     

    Para fins de complementação, vale destacar a funcionalidade de cada hardware mencionado na questão: ·        

    Mouse – O mouse é o hardware responsável por realizar a movimentação do cursor na tela, bem como executar determinados comandos, como, por exemplo, selecionar itens, abrir pastas, exibir o menu de atalhos etc. ·       

     Teclado – Teclado é o hardware responsável por inserir informações e executar comandos no computador. ·        

    Scanner – Scanner é um hardware que tem como função digitalizar documentos, fotos ou imagens e transferi-los para o computador. ·    

     Impressora Multifuncional – As impressoras multifuncionais, além de imprimirem documentos, são utilizadas para digitalizar e tirar cópias de documentos.  ·       

     Webcam – A webcam é um periférico que capta a imagem externa e reproduz no computador.    

     

    Gabarito – Alternativa D.   


ID
4047025
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos fundamentais em espécie, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A) ERRADA: Os crimes hediondos são inafiançáveis e imprescritíveis.

    Os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Os crimes imprescritíveis previstos na CF são ação de grupos armados e racismo. (MACETE: INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS = ''RAÇÃO'' = Racismo e Ação de Grupos armados / INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA = ''3TH'' = TRÁFICO, TORTURA, TERRORISMO, HEDIONDOS).

    Art. 5º XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    B) ERRADA: A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, exceto, apenas, durante o dia, por determinação judicial.

    Há outras possibilidades em que é possível adentrar sem o consentimento do morador, que são em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro. Nessas três possibilidades não importa o horário; já no caso de determinação judicial, somente durante o dia.

    Art. 5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    C) ERRADA: A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas depende de autorização do Poder Público.

    Independe(não precisa) de autorização para a criação de associações e cooperativas.

    Art. 5º XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    D) CORRETA: Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de  habeas corpus  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.        

    E) ERRADA: Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado depois da naturalização.

    Em caso de crime comum, será extraditado o brasileiro naturalizado que o praticar antes da naturalização; já no caso de envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes, antes ou depois da naturalização.

    Art. 5º LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • Chega aí, galera ! Um bizu aqui para vc que se enrola com essa parte:

    RA GA - Racismo / Grupos Armados

    3TH - Tortura / Tráfico / Terrorismo / Hediondo

    TODOS SÃO INAFIANÇÁVEIS !

    Imprescritíveis :

    RA/GA

    Insuscetíveis

    3TH

    ---------------------

    OUTROS:

    -------------------------------------------/ ------------------------------

    (Antes da naturalização) ( Após a naturalização)

    Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

    ( ANTES OU DEPOIS)

    CRIME COMUM = ANTES DA NATURALIZAÇÃO.

  • 3T H - Sem graça e anistia

    RAGA - Pra sempre ( imprescritível)

    TODOS - SEM GRANA ( inafiançável)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto relacionado aos Direitos e Garantias Fundamentais.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Conforme os incisos XLII, XLIII e XLIV, do artigo 5º, da Constituição Federal, a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei, a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem, e constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Logo, esta alternativa está incorreta.

    ESQUEMATIZANDO

    - Crimes Inafiançáveis e Insuscetíveis de graça ou anistia = 3T (Tortura, Tráfico e Terrorismo) + 1H (Crimes Hediondos).

    - Crimes Inafiançáveis e Imprescritíveis = Racismo Ação de Grupos Armados.

    Letra b) Conforme o inciso XI, do artigo 5º, da Constituição Federal, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. Logo, esta alternativa está incorreta, devido à expressão "apenas".

    A partir do dispositivo acima, conclui-se que a casa pode ser adentrada, sem o consentimento do morador, no caso de flagrante delito, para prestar socorro, e, durante o dia, por determinação judicial. Neste último caso, é importante destacar que é somente durante o dia, não podendo ser à noite.

    ESQUEMATIZANDO:

    FLAGRANTE DELITO + DESASTRE + PRESTAR SOCORRO = QUALQUER HORÁRIO;

    DETERMINAÇÃO JUDICIAL = SOMENTE DURANTE O DIA.

    Letra c) Conforme o inciso XVIII, do artigo 5º, da Constituição Federal, a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra d) Conforme o inciso LXXVII, do artigo 5º, da Constituição Federal, são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Logo, esta alternativa está correta e é o gabarito em tela.

    Letra e) Conforme o inciso LI, do artigo 5º, da Constituição Federal, nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Logo, esta alternativa está incorreta.

    GABARITO: LETRA "D".

  • MACETE

    in+in+graça e anistia ----- 3TH

    in+im ----- RACAO

  • São isentos de custas:

    -Habeas Corpus

    -Habeas Data

    -Ação Popular (salvo comprovada má-fé do autor)

    -Exercício da Cidadania

    -Direito de Petição

    -Obtenção de Certidões

  • Assertiva D

    São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • SÓ EXISTE 2 CRIMES IMPRESCRITÍVEIS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

    RACISMO

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS      

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE- Flagrante delito,desastre e para prestar socorro

    SOMENTE DURANTE O DIA- Determinação judicial

    ASSOCIAÇÕES

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento

    (Não precisa de autorização do poder público e nem pode o estado interferir no funcionamento)

    LXXVII - são gratuitas as ações de  habeas corpus  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

    EXTRADIÇÃO

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    (Brasileiro nato nunca sera extraditado)

  • Letra D ( Gabarito) : São gratuitas as ações de  habeas corpus  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. ( Cuidado para não confundir com mandato de segunda e mandado de injunção)  

    Correção da A : a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 

  • Imprescritíveis: RAÇÃO

    Inafiançáveis: RAÇÃO + HT3

  • PESSOAAAAAAAAAAL!

    DICA PARA NÃO SE CONFUNDIR NA ALTERNATIVA "A":

    Imprescritíveis: RAÇÃO (Racismo + Ação de grupos paramilitares)

    Inafiançáveis: RAÇÃO + HT3 (Hediondos + Tráfico + Tortura + Terrorismo)

  • DICAS PARA DECORAR:

    As ações em latim são gratuitas: HABEAS CORPUS E HABEAS DATA

    CRIMES IMPRESCRITÍVEIS : RAÇÃO ------> RAcismo + AÇÃO de grupos armados

    CRIMES INAFIANÇÁVEIS: RAÇÃO + 3TH (Terrorismo, Tráfico de drogas, Tortura e Hediondos)

  • Inafiançáveis - Racismo, Ação de grupos amardos; - Tráfico, Tortura, Terrorismo e os definidos como hediondos; imprescritíveis - Racismo e ação de grupos armados. insuscetíveis de graça, anistia e indulto - Hediondos, tráfico, Tortura e terrorismo. ART.5°, XLIII - A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes Hediondos por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-lo, se omitirem. ART.5°, XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. A criação de associações e, na forma da lei,a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; São gratuitas as ações de hábeas corpus e hábeas data, e, na forma da lei, os atos necessários só exercícios da cidadania. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturaliação, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
  • BIZU 2:

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé

  • A criação de associações e, na forma da lei,a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • A- ERRADA

    Art. 5°. XLIII – Crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: tortura, tráfico ilícito, terrorismo e crimes hediondos.

    B- ERRADA

    Art. 5°.XI. Casa é asilo inviolável.

    Exceção: flagrante delito/desastre, prestar socorro, durante o dia por determinação judicial;

    C- ERRADA

    Art. 5°. XVIII. Criação de associações e cooperativas independem de autorização; 

    D- CORRETA

    E- ERRADA

    Art. 5°. LI- Extradição:

    Brasileiro naturalizado: crime comum ou tráfico ilícito;

    NÃO extradita por crime político ou de opinião.


ID
4047028
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a teoria geral dos direitos fundamentais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) GABARITO

    b) "Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados no Congresso Nacional por maioria absoluta serão equivalentes às emendas constitucionais." - Tratados  convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

    c) "As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais dependem de lei regulamentadora para ter aplicação no caso concreto." - A Constituição brasileira dispõe, no § 1º do art. 5º, que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”, ou seja, via de regra, as garantias que  configuram direitos fundamentais não dependem de atuação legislativa, visto que a própria  Carta Política lhes assegura a imediata aplicabilidade.

    d) "Os direitos fundamentais de primeira geração, cunhados no final do século XIX, já estão ultrapassados e não mais encontram previsão na Constituição de 1988." - Alguns exemplos de direitos fundamentais de primeira geração são o direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à participação política e religiosa, à inviolabilidade de domicílio, à liberdade de reunião, entre outros.

    e) "Os direitos fundamentais estão previstos em rol taxativo no artigo 5.º da Constituição." - Em nossa Constituição, os direitos fundamentais estão amplamente elencados no artrol este que não é taxativo, e também estão previstos em normas esparsas pelo texto constitucional.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o título referente aos Direitos e Garantias Fundamentais.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Os direitos sociais ostentam tanto natureza formal, por serem um capítulo integrante do título dos Direitos e Garantias Fundamentais, quanto material (jurídica), por estarem estritamente ligados a direitos relacionados às pessoas e à garantia de uma vida digna a estas.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 5º, da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 5º, da Constituição Federal, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Logo, como regra, as normas inerentes aos direitos e às garantias fundamentais não dependem de regulamentação legislativa, na medida em que a própria Constituição Federal lhes assegura aplicação imediata.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois os direitos de primeira geração ainda possuem previsão na Constituição Federal. Os direitos previstos no artigo 5º, por exemplo, são considerados de primeira geração, sendo considerados direitos de natureza negativa. Logo, a expressão "estão ultrapassados e não mais encontram previsão na Constituição de 1988" está totalmente errada.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois o rol de direitos fundamentais (artigo 5º a 17 da Constituição Federal) é considerado um rol exemplificativo. O próprio § 2º, do artigo 5º, da Constituição Federal, dispõe que os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • EXEMPLO DE DIREITO FUNDAMENTAL PREVISTO FORA DO ARTIGO 5º, TÍTULO II, DA CF: ART. 150 - LIMITES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR.

  • § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    (Norma constitucional de eficácia plena)

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    (ROL EXEMPLIFICATIVO)

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.     

    (OBSERVÂNCIA DO QUÓRUM EXIGIDO)    

    Os direitos sociais previstos no artigo 6.º da Constituição Federal ostentam natureza jurídica de direitos fundamentais. (ROL EXEMPLIFICATIVO)

  • Assertiva A

    Os direitos sociais previstos no artigo 6.º da Constituição Federal ostentam natureza jurídica de direitos fundamentais.

  • Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos: Equivalentes às EC

    • Cada casa do CN
    • 2 turnos
    • dos membros

  • 3/5 dos votos em 2 turnos de cada casa..

    Os direitos fundamentais não esta previsto SOMENTE no artigo 5 da CF

  • O título II da CF/88 trata acerca dos direitos e garantias fundamentais. Nele, tem-se 5 capítulos que começam no artigo 5º, dos direitos e deveres individuais e coletivos, e termina no capítulo V que versa sobre partidos políticos.

    Portanto, qualquer norma que esteja dentro desses capítilos será considerada de direito e garantias fundamentais.

  • Os tratados e convenções internacionais acerca de direitos humanos terão valor de emenda à constituição, desde que sejam provados em cada casa do Congresso Nacional, por dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos menbros.

    curiosidade: A CONVENÇÃO INTERAMERICANDA DE DIREITOS HUMANOS, PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA, NÃO TEM ESSA FORÇA CONSTITUCIONAL, UMA VEZ QUE ELA FOI ADERIDA PELO BRASIL NA DÉCADA DE 90 (1992) E A EMENDA QUE TROUXE A POSSIBLIDADE DE SE EQUIPARAR ESSAS CONVENÇÕES ÀS NORMAS CONTITUCIONAIS É DE 2004

  • O rol é exemplificativo!

  • Taxativo X Exemplificativo

  • GABARITO A

    Nenhuma geração de direitos é ultrapassada, elas se somam entre si e se complementam.

  • Os direitos e garantias fundamentais englobam cinco capítulos, veja-se:

    I. Direitos, deveres individuais e coletivos (art.5º);

    II. Direitos Sociais (arts.6º a 11);

    III.Nacionalidade (arts.12 e 13);

    IV. Direitos Políticos (arts.14 a 16);

    V. Partidos Políticos (art.17);

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o título referente aos Direitos e Garantias Fundamentais.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Os direitos sociais ostentam tanto natureza formal, por serem um capítulo integrante do título dos Direitos e Garantias Fundamentais, quanto material (jurídica), por estarem estritamente ligados a direitos relacionados às pessoas e à garantia de uma vida digna a estas.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 5º, da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 5º, da Constituição Federal, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Logo, como regra, as normas inerentes aos direitos e às garantias fundamentais não dependem de regulamentação legislativa, na medida em que a própria Constituição Federal lhes assegura aplicação imediata.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois os direitos de primeira geração ainda possuem previsão na Constituição Federal. Os direitos previstos no artigo 5º, por exemplo, são considerados de primeira geração, sendo considerados direitos de natureza negativa. Logo, a expressão "estão ultrapassados e não mais encontram previsão na Constituição de 1988" está totalmente errada.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois o rol de direitos fundamentais (artigo 5º a 17 da Constituição Federal) é considerado um rol exemplificativo. O próprio § 2º, do artigo 5º, da Constituição Federal, dispõe que os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    GABARITO: LETRA "A".


ID
4047031
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da classificação das constituições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Constituicao outorgada - imposta por poder absolutista ou autoriario.

    Constituicao Semirrigida - Tem parte rigida ( alteracao mais dificil do que o procedimento para criar leis ) e flexivel ( mesmo processo para modificar leis infraconstitucionais ).

    Constituicao dogmatica - criada por orgao

    Constituicao historica - criada ao longo do tempo

    Constituicao dirigente - possui normas programaticas, como por ex. os objetivos fundamentais na CF88.

    Constituicao Nominal - sem valor juridico, possui apenas um papel social.

  • Outorgada - Elaborada e estabelecida sem a participação do povo, o governante a impõe.

    Semirrígida - Uma parte rígida e outra flexível.

    Dogmática - Sempre será escrita, elaborada por um órgão constituinte.

    Dirigente, programática ou diretiva - contém normas-princípios, ou seja, programas a serem desenvolvidos ulteriormente pelos legisladores ordinários. Ex: Art. 3º (dos objetivos fundamentais) - CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária; GARANTIR o desenvolvimento nacional;... (está dizendo ao legislador o que ele deve fazer, está dirigindo as suas ações).

    Nominal - É a constituição sem valor jurídico, cujas normas, na maior parte, são ineficazes.

  • QUANTO A ALTERNATIVA "D"

    Trouxe o conceito de Constituição Garantia, a qual possui o objetivo de proteger as liberdades públicas contra as arbitrariedades do Estado. Serão sempre sintéticas, pois apenas trazem as liberdades negativas.

  • Classificação quanto ao modo de elaboração:

    Dogmáticas: são escritas, tendo sido elaboradas por um órgão constituído para esta finalidade em um determinado momento, segundo os dogmas e valores então em voga.

    Subdividissem-se em:

    ortodoxas: quando refletem uma só ideologia.

    heterodoxas:quando suas normas se originam de ideologias distintas.

    Fonte: estratégias concursos.

  • Complementando:

    Constituição dogmática ou sistemática é uma classificação quanto a modo de elaboração (de surgimento) das constituições. Como já foi dito nas respostas anteriores: "toda constituição dogmática é escrita". Isso ocorre por elas resultarem de trabalhos de um órgão sistematizador que irá apresentar ao povo (titular do poder) o que foi produzido. E qual a melhor (ou a mais clara) forma de apresentar um trabalho ao povo? Através de um documento escrito, o que gera transparência, publicidade etc. Essa produção do órgão sistematizador traduz os dogmas estruturais, os princípios fundamentais do direito dominante daquele momento histórico no qual é produzido. Foi justamente nessa parte do conceito das constituições dogmáticas (quando se fala no momento histórico) que a alternativa C tentou confundir os candidatos, além de pecar ao afirmar que essas constituições são "não escritas".

    Sobre a alternativa correta (letra E):

    As constituições também são classificadas quanto ao modo de ser, à essência e à ontologia. Nessa espécie de classificação o que se leva em conta é a correspondência da constituição com a realidade política do Estado (em outras palavras: o que quer a constituição x a realidade do poder).

    Ela é normativa quando se vê que há um texto sincero que está em total consonância e correspondência com a realidade daquela sociedade.

    Ela é semântica quando não tem o objetivo de regular a vida política do Estado, apesar de elencar declarações positivas ela é usada, em verdade, para que os detentores do poder fático perpetuem o poder político.

    Por fim, ela é nominalista, nominal (sinônimo usado pela banca) ou nominativa, quando, embora seja sincera e pretenda transformar a realidade, é barrada por obstáculos exteriores que a impedem de ser uma constituição normativa. O expoente dessa conceituação foi Karl Loewenstein.

  • essa parte "ignorada pela prática do poder" me confundiu. Pensei que a constituição semântica que era ignorada pelo poder.

  • Quanto à origem:

    - Outorgadas ou impostas: impostas verticalmente, sem participação popular, pelos detentores do poder. No Brasil, temos as constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969.

    Quanto ao modo de elaboração

    - Dogmática: será sempre uma Constituição escrita, é a elaborada por um órgão constituinte, e sistematiza os dogmas ou ideias fundamentais da teoria política e do Direito dominantes no momento.

    - Histórica ou costumeira: sempre uma Constituição não escrita, resulta de lenta transformação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos.

    i) Quanto à dogmática:

    - Ortodoxa ou comprometida: é aquela comprometida com uma determinada ideologia, que não pode ser alterada pelos governos que se alternarem no Poder.-

    Heterodoxa, eclética ou compromissória: aquela que permite o convívio ideológico, sem promover exclusão prévia de formas de pensamento e de ideias sociais e políticas. A Constituição brasileira é uma Constituição Social, mas ela é compromissória, aberta. Isso fica claro, quando no artigo 3º, além daquela previsão da redução de desigualdades sociais e regionais, garante a autonomia privada, livre iniciativa, que é um valor do liberalismo.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    "AQUELE QUE PODE FAZER ALGO E NÃO O FAZ É CÚMPLICE.''

  • "Podemos afirmar que a nossa  é uma  garantia , pois prevê diversas normas garantidoras de direitos individuais e coletivos e também dirigente , visto que possui normas programáticas e estabelece diretrizes a serem cumpridas pelo Poder Público visando a evolução política."

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2242758/qual-a-diferenca-entre-constituicao-garantia-constituicao-balanco-e-constituicao-dirigente-caroline-silva-lima

  • Gab:E

    A) Outorgada é a Constituição imposta, de maneira unilateral, pelo agente revolucionário (grupo, ou governante), que não recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar. No Brasil, as Constituições outorgadas foram as de 1824 (Império), 1937 (inspirada em modelo fascista, extremamente autoritária — Getúlio Vargas), 1967 (ditadura militar), sendo que alguns chegam inclusive a mencionar como exemplo de outorga a EC n. 1/69 (apesar de tecnicamente impreciso). As Constituições outorgadas recebem, por alguns estudiosos, o “apelido” de Cartas Constitucionais. 

    B) Semiflexíveis ou semirrígidas são aquelas Constituições tanto rígidas como flexíveis, ou seja, algumas matérias exigem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para alteração das leis infraconstitucionais, enquanto outras não requerem tal formalidade. O exemplo sempre lembrado é o da Constituição Imperial de 1824, que, em seu art. 178, dizia: “É só constitucional o que diz respeito aos limites, e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos, e individuais dos cidadãos. Tudo, o que não é Constitucional, pode ser alterado, sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias”.

    C) Dogmáticas, sempre escritas, consubstanciam os dogmas estruturais e fundamentais do estado ou, como bem observou Meirelles Teixeira, “... partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos... São elaboradas de um só jato, reflexivamente, racionalmente, por uma Assembleia Constituinte”.50 Como exemplo, destacamos a brasileira de 1988. 

    D) Dirigente estabelece um projeto de Estado (ex.: portuguesa). 

    E) As Constituições nominalistas contêm disposições de limitação e controle de dominação política, sem ressonância na sistemática de processo real de poder, e com insuficiente concretização constitucional.Não se conseguindo uma verdadeira normatização do processo real do poder

    FONTE: Direito constitucional esquematizado® / Pedro Lenza. – 23. ed. – São Paulo

  • LETRA D)

    1)     Garantia: tem por objetivo proteger os direitos de liberdade, limitando o poder estatal. É uma Constituição negativa/abstencionista. Ex: Magna Carta de 1215, Constituição Norte Americana de 1787 e Francesa de 1791;

    2)     Dirigente/sociais/programática/compromissória: constituição repleta expectativas para o futuro, com a finalidade de traçar os fins e os objetivos que deverão ser concretizados pelo poder público e pela sociedade, para o alcance dos ideais políticos;

    OBS: o examinador misturou esses dois conceitos.

    LETRA E)

    QUANTO À ESSÊNCIA/MODO DE SER/CRITÉRIO ONTOLÓGICO (correspondência com a realidade): KARL LOEWENSTEIN

    1)     Normativa: além de juridicamente válida, está perfeitamente adaptada ao fato social. Logram ser lealmente cumpridas por todos os interessados, limitando, efetivamente, o poder;

    2)     Semânticas: tem por objeto manter o poder político nas mãos dos poucos que o detém. Constituição como mero instrumento das elites políticas, destina-se não à limitação do poder político, mas a estabilizar/eternizar a intervenção destes dominadores. Ex: Constituições napoleônicas e Constituição de Cuba de 1952;

    OBS: outra classificação como semântica ocorre quando a Constituição possui um texto não dotado de clareza, exigindo o uso de outros métodos de interpretação (não apenas o gramatical). Por essa classificação, todas as constituições são semânticas, tendo em vista os inúmeros métodos de interpretação.

    3)     Nominativa/nominal: embora juridicamente válida, não corresponde à realidade social. É uma Constituição para o futuro. Traz normas possíveis de resolver problemas concretos. Só se admite interpretação gramatical e literal.

  • Constituicao outorgada - imposta por poder absolutista ou autoriario.

    Constituicao Semirrigida - Tem parte rigida ( alteracao mais dificil do que o procedimento para criar leis ) e flexivel ( mesmo processo para modificar leis infraconstitucionais ).

    Constituicao dogmatica - criada por orgao

    Constituicao historica - criada ao longo do tempo

    Constituicao dirigente - possui normas programaticas, como por ex. os objetivos fundamentais na CF88.

    Constituicao Nominal - sem valor juridico, possui apenas um papel social.

  • vem PCPA

    bons estudos

  • Em relação a alternativa E. No sentindo ontológico (Karl Loewenstein) – de correspondência da constituição com a realidade social, a constituição pode ser classificada como semântica, nominal e normativa. A CF 88, é classificada como normativa. Isso porque é dotada de valor jurídico legitimo, ao contrário da constituição nominal, que tem valor apenas social, e da constituição semântica, que tem importância jurídica, mas não valoração legitima, pois é criada apenas para justificar o exercício de um poder não democrático.  

  • Nathália Masson elenca que "... nossa Constituição de 1988 nasceu com o ideal de ser normativa, mas, obviamente, não conquistou essa finalidade, pois ainda hoje existem casos de absoluta ausência de concordância entre o texto constitucional e a realidade "

    Fonte: Manual de Direito Constitucional/Nathália Masson - 8ed. rev. ampl. e atual. _ Salvador, 2020.

    Todavia, já vi em comentários e em material do curso Gran classificando a CF de 88 como normativa. Sempre fico com medo de responder questões que pede essa classificação.

  • Constituição nominal - Não possui valor jurídico, sendo só um pedaço de papel.

    Dogmática: Aquela que é feita por uma galera.

  • GABARITO: LETRA E

    A Constituição Nominal não tem valor jurídico, possui apenas um papel social.

  • GABARITO: LETRA E

    A Constituição Nominal não tem valor jurídico, possui apenas um papel social.

  • SOBRE ALTERNATIVA "D"

    Denomina-se constituição garantia aquela que visa assegurar as liberdades individuais e coletivas, limitando o poder do Estado. É um tipo clássico de constituição, pois protege aqueles direitos surgidos na primeira geração ou dimensão de direitos fundamentais, podendo-se destacar: a Magna Carta de 1215, a constituição Norte Americana de 1787 e a francesa de 1791, que teve como preâmbulo a Declaração Universal do Direito do Homem e do Cidadão, de 1789. Constituição balanço é a nomenclatura utilizada para a constituição que descreve e registra a organização política estabelecida (Lenza, 2009). Recebe este nome pois registra um estágio das relações de poder e, conforme estas relações se modificam ou evoluem, efetua-se um balanço, uma análise da nova situação política para então, com fundamento nesta avaliação, adotar uma nova constituição adaptada à nova realidade. Este tipo de carta magna foi adotado pelos países europeus enquanto socialistas.

    A constituição dirigente é a que estabelece um plano de direção objetivando uma evolução política. Traça diretrizes para a utilização do poder e progresso social, econômico e política a serem seguidas pelos órgãos estatais. Possui normas programáticas que, via de regra, quando não cumpridas ensejam a inconstitucionalidade por omissão.

    A constituição programática (diretiva ou dirigente) se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. As constituições dirigentes têm como traço comum a tendência, em maior ou menor medida, a serem uma cf/88 total . (NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional . São Paulo: Método, 2009, 3ª ed, p. 113).

    A CF/88 um exemplo de constituição dirigente, pois consagra inúmeras normas programáticas, como, por exemplo, as que estabelecem os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3º.

  • Constituicao Nominal - apesar de ser juridicamente válida, o processo político a ela não se curva

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria da constituição. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. Constituição outorgada é aquela que é imposta, decorre de um ato unilateral de pessoa ou grupo político. Ex: Constituição de 1824, do período imperial.

    b) Incorreta. Constituição semirrígida é aquela que para uma parte da constituição utiliza-se um procedimento mais simples e para outra parte um procedimento legislativo mais difícil. Ex: Constituição de 1824.

    c) Incorreta. Constituição dogmática é aquela que é elaborada segundo ideias fundamentais do Direito vigentes à época.

    d) Incorreta. Constituição dirigente é aquela que define objetivos, planos, diretrizes a serem seguidas futuramente: as chamadas normas programáticas.

    e) Correta. Constituição nominal é aquela que tenta regular a vida política do Estado mas não consegue normatizar efetivamente o processo de poder.

  •  Constituição nominal ou nominativa – é aquela que é ignorada pelos governantes.

  • Constituições Nominais

    Nesse tipo de constituição, não há adequação do texto constitucional (conteúdo normativo) e a realidade social. Na verdade, os processos de poder é que conduzem a constituição, e não o contrário (a constituição não conduz os processos de poder. Não há simbiose do texto constitucional com a realidade social (econômica, política, educacional, jurisprudencial, etc).

  • GAB E- Quanto à correspondência com a realidade política e social (classificação ontológica), as constituições se dividem em:

    a)                Normativas: regulam efetivamente o processo político do Estado, por corresponderem à realidade política e social, ou seja, limitam, de fato, o poder. Em suma: têm valor jurídico. Exemplos: Constituições brasileiras de 1891, 1934 e 1946.

    B)Nominativas: buscam regular o processo político do Estado, mas não conseguem realizar este objetivo, por não atenderem à realidade social. São constituições prospectivas, que visam, um dia, a sua concretização, mas que não possuem aplicabilidade. Isso se deve, segundo Loewenstein, provavelmente ao fato de que a decisão que levou à sua promulgação foi prematura, persistindo, contudo, a esperança de que, um dia, a vida política corresponda ao modelo nelas fixado. A constituição nominal ou nominativa é juridicamente válida, porém não é real e efetiva: são Constituições “de fachada”.

    QUESTÃO: As constituições nominalistas preocupam‐se em direcionar soluções a problemas concretos, exigindo uma interpretação literal por parte daquele que a aplica.

    GAB CERTO- Constituição Nominalista - (Alexandre de Moraes)

    É a constituição que traz normas possíveis de resolver problemas concretos, só se admite interpretação gramatical e literal.

     

    C)Semânticas: não têm por objetivo regular a política estatal. Visam apenas a formalizar a situação existente do poder político, em benefício dos seus detentores. Exemplos: Constituições de1937, 1967 e 1969.

    Normativa

    É a CT que possui normas capazes de efetivamente dominar o processo político. Ou seja, a CT é capaz de conformar a realidade social, fazendo com que os poderes se submetam a ela.

    Nominal

    É a CT incapaz de conformar o processo político as suas normas, sobretudo em matéria de direitos econômicos e sociais.

    . Semântica

    É uma CT de fachada, utilizada pelos dominadores de fato visando, unicamente, sua perpetuação no poder. Ou seja, seu objetivo não é limitar o poder, mas sim legitimar aqueles que já se encontram no poder.

    Exemplos: CTs Napoleônicas.

  • SOBRE A LETRA D-  Constituição-dirigente: é aquela que traça diretrizes que devem nortear a ação estatal, prevendo, para isso, as chamadas normas programáticas. Segundo Canotilho, as Constituições dirigentes voltam-se à garantia do existente, aliada à instituição deum programa ou linha de direção para o futuro, sendo estas assuas duas principais finalidades. Assim, as Constituições-dirigentes, além de assegurarem as liberdades negativas (já alcançadas), passam a exigir uma atuação positiva do Estado em favor dos indivíduos.

    Essas constituições surgem mais recentemente no constitucionalismo (início do século XX), juntamente com os direitos fundamentais de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais). Os direitos de segunda geração, em regra, exigem do Estado prestações sociais, como saúde, educação, trabalho, previdência social, entre outras.

  • A) ERRADA

    Certa ficaria: Constituição democrática/promulgada/popular é aquela elaborada por uma assembleia constituinte eleita.

    • A Constituição outorgada é aquela imposta por quem exerce o poder. Não-democrática.

    Ex: Constituições de 1824, 1937, 1967, EC 1969.

    B) ERRADA

    Certa ficaria: Constituição flexível é aquela que pode ser inteiramente modificada pelo legislador segundo o mesmo processo de elaboração e modificação das leis ordinárias.

    • A Constituição semirrígida é aquela em que parte é rígida (procedimento para modificá-la é mais rigoroso) e parte é flexível (procedimento é o mesmo que o das leis ordinárias).

    C) ERRADA

    Certa ficaria: Constituição histórica é aquela que resulta de lenta transformação histórica, do evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, geralmente é não escrita.

    • A Constituição dogmática é aquela fruto de um pensamento dominante em um momento histórico. 

    D) ERRADA

    Certa ficaria: Constituição garantia é aquela que se preocupa principalmente em proteger os direitos individuais frente aos demais indivíduos e, especialmente, frente ao Estado.

    • A Constituição dirigente tem conteúdo ideológico social. Vai além da limitação ao Estado, impondo a obrigação de fazer.

    E) CERTA

    Constituição nominal é aquela ignorada pela prática do poder.

    Plus: Classificação de Karl L. (ontológica quanto à efetividade ou quanto à correspondência com a realidade)

    ·       Normativa

    Constituição efetiva.

    Produz plenamente seus efeitos e transforma a realidade.

    ·       Nominal/nominalista

    Tem a finalidade de ser efetiva, mas não é.

    ·       Semântica

    Mera aparência.

    Apenas um instrumento de dominação de quem exerce o poder político.  

    Qualquer erro, favor avisar! :)

  • ALGO A MAIS....

    QUANTO À CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE:

    NOMINATIVAS: buscam regular o processo político do Estado, mas não conseguem realizar este objetivo, por não atenderem à realidade social. São constituições prospectivas, que visam, um dia, a sua concretização, mas que não possuem aplicabilidade. Isso se deve, segundo Loewenstein, provavelmente ao fato de que a decisão que levou à sua promulgação foi prematura, persistindo, contudo, a esperança de que, um dia, a vida política corresponda ao modelo nelas fixado. Não possuem valor jurídico: são Constituições “de fachada”.

  • Quanto à correspondência com a realidade:

    Normativas - regulam efetivamente o processo político do Estado.

    Nominativas - buscam regular a vida política do Estado, mas não conseguem; não corresponde à realidade social; ignorada pela prática do poder.

    Semânticas - não tem como objetivo regular a vida política do Estado; busca manter o "status quo".

    Quanto à finalidade:

    Balanço - descreve e registra o estágio da sociedade naquele momento histórico. (presente)

    Garantia - proteger o indivíduo do Estado; são "negativas"; direitos de 1ª geração; servir de escudo contra o Estado liberal. (passado)

    Dirigente - normas programáticas; traça diretrizes para a atuação do Estado; típica de um Estado social. (futuro)

  • Letra E

    a. Constituição promulgada: Fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo. Ex.: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988.

    b. Constituição flexível: Não possui processo legislativo mais rigoroso em comparação às normas infraconstitucionais. Desse modo, a dificuldade em alterar a Constituição é a mesma encontrada para alterar uma lei que não é constitucional.

    c. Constituição histórica: É também chamada costumeira e resulta da lenta formação histórica, das tradições de uma sociedade. Ex.: Constituição inglesa.

    d. Constituição garantia: É uma Constituição negativa. Traz apenas a limitação dos Poderes estatais (direitos de 1ª dimensão). São constituições sintéticas, materiais, preocupadas em organizar apenas a estrutura básica do Estado e a restringir a sua atuação em face dos direitos do povo – daí o nome garantia (garantia da liberdade individual). Limita-se a fixar os direitos e garantias. É uma carta declaratória.

    e. Constituição nominal: Também chamada de nominalista. A Constituição seria um documento político, sem força normativa, pois os detentores do Poder não respeitariam seu texto. Seria uma carta de intenções. Bernardo Gonçalves Fernandes e Marcelo Novelino estão entre aqueles que defendem ser nominal (e não normativa) a Constituição de 1988.

    Obs.: sobre a Constituição Normativa: Há correspondência entre a teoria e prática. Haveria o respeito do texto pelos detentores do poder. Seria o modelo ideal de Constituição. A maioria da doutrina entende que a Constituição de 1988 é normativa.

    Fonte: Mege

  • A

    Constituição outorgada é aquela elaborada por uma assembleia constituinte eleita. ERRADA - PROMULGADA/DEMOCRÁTICA

    B

    Constituição semirrígida é aquela que pode ser inteiramente modificada pelo legislador segundo o mesmo processo de elaboração e modificação das leis ordinárias. ERRADA - FLEXÍVEL

    C

    Constituição dogmática é aquela que resulta de lenta transformação histórica, do evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, geralmente é não escrita. ERRADA - HISTÓRICA

    D

    Constituição dirigente é aquela que se preocupa principalmente em proteger os direitos individuais frente aos demais indivíduos e, especialmente, frente ao Estado. ERRADO - GARANTIA

    E

    Constituição nominal é aquela ignorada pela prática do poder. KARL LOEWENSTEIN - CORREPONDÊNCIA COM A REALIDADE.


ID
4047034
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca dos conceitos de constituição nos sentidos atribuídos por Ferdinand Lassalle, Carl Schmitt e Hans Kelsen. 

Alternativas
Comentários
  • Sentido sociológico:Ferdinand Lassalle

    Na concepção sociológica, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade.

     

    Sentido políticoCarl Schmitt, “A Teoria da Constituição”, de 1920.

    Na sua visão, a Constituição seria fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte; por isso mesmo é que essa teoria é considerada decisionista ou voluntarista.Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado.

     

    Sentido jurídico:Hans Kelsen," Teoria Pura do Direito"

    Nessa concepção, a Constituição é entendida como norma jurídica pura, semqualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Ela é a norma superior e fundamental do Estado, que organiza e estrutura o poder político, limita a atuação estatal e estabelece direitos e garantias individuais.

     

  • Conceito sociológico: Ferdinand Lassalle entendia que a Constituição é a soma dos fatores reais de poder (isto é, a Constituição deveria estar de acordo com a realidade). Uma folha de papel que não refletisse os fatores reais de poder não passava de uma folha de papel.

  • Gabarito:"E"

    Sentido Sociológico - Ferdinand Lassalle - Obra: "Que és una constituição?" - Somatório dos fatores reais do poder dentro da sociedade.

  • Ferdinand Lassalle -> SOCIOLÓGICO

    Carl Schimitd -> POLÍTICO

    Hans Kelsen -> JURÍDICO (norma pura)

  • Pequena dica para assimilar:

    Ferdinand LaSSalle -> SOCIOLÓGICO

    Carl SchImItd -> POLÍTICO

  • FERDINAND LASSALLE -

    Sociológico;

    Fatores reais de poder;

    (Reflexo somatório da sociedade)

    Folha de papel (Quando não é coerente com a sociedade) Se torna apenas papel - vai morrer;

    Sincronia entre a constituição real e constituição jurídica

    FONTE: De acordo com o professor Fernando Bendes - QC

  • Na concepção sociológica, defendida por Ferdinand Lassale, a constituição escrita só será boa e duradoura quando corresponder à constituição real, efetiva. Caso contrário, será apenas uma folha de papel.

  • Para Ferdinand Lassale, a Constituição é a soma dos fatores reais de poder que predominam em uma comunidade. A constituição é a composição do que realmente o povo precisa e deseja. Esse entendimento denominamos de sociológico.

  • Cunhada por Ferdinand Lassalle, a concepção sociológica aduz a tese de que se a Constituição de um país não representar a soma e/ou fatores reais de poder, leia-se a realidade conformada em seu texto, restará consumada a tese de que, a Constituição não passa de uma simples folha de papel, haja vista ser desprovida do caráter capaz de estruturar um Estado.

  • GAB [E] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    "AQUELE QUE PODE FAZER ALGO E NÃO O FAZ É CÚMPLICE.''

  • SENTIDO SOCIOLOGICO - Ferdinand Lassalle - A CONTITUIÇÃO É FATOS - A SOMA DOS FATOES REAIS DO PODER

    SENTIDO POLITICO - Carl Schmitt - A CONTITUIÇÃO É VALOR - A CONSTITUIÇÃO É DIVIDIDA EM NORMAS MATERIALMENTE CONSTITUCIONAIS E FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS, SENDO QUE AS MATERIALMENTE SERIAM CONSIDERADAS NORMAS CONTITUCIONAIS E AS FORMALMENTE SERIAM APENAS LEIS CONTITUCIONAIS POR ISSO NÃO SERIAM RELEVANTES

    SENTIDO JURIDICO - Hans Kelsen - A CONSTITUIÇÃO É NORMA, DIVIDIDO EM LÓGICO JURIDICO: OBEDEÇÃO A CONTITUIÇÃO PQ ELA É CONTITUIÇÃO E JURIDICO POSITIVO:A CONSTITUIÇÃO É A NORMA SUPREMA QUE REGULAMENTA E DÁ VALIDADE A TODO O ORDENAMENTO JURIDICO.

  • Concepções

    Sociológica

    (Lassale)

    Constituição é a soma dos fatores reais da sociedade, caso contrário, seria uma “mesa folha de papel”.

    Política

    (Schimtt)

    Constituição se refere à decisão política fundamental do titular do poder constituinte (povo).

    Obs: lei constitucional seriam dispositivos inseridos na constituição sem conteúdo referente à decisão política fundamental (direitos individuais, organização do Estado, dos poderes)

    Jurídica

    (Kelsen)

    Constituição é a norma pura, sem interferência sociológica, filosófica ou política.

    Plano lógico jurídico: CF é a norma hipotética fundamental que fundamenta a validade do plano jurídico positivo.

    Plano jurídico positivo: CF é o pressuposto de validade para as demais leis infraconstitucionais (verticalidade hierárquica)

    Culturalista

    (M. Teixeira)

    Constituição é aquela que reúne aspectos históricos, sociais, sociológicos e culturais.

    Aberta

    (Haberle)

    Todo aquele que vive o que é regulado pela norma constitucional é também um intérprete dela.

  • 1)     SENTIDO SOCIOLÓGICO: SEC. XIX, FERDINAND LASSALLE (QUE É UMA CONSTITUIÇÃO). FATORES REAIS DO PODER. Distingue a Constituição Real (corresponde à realidade social, pois está firmada no plano do “ser”) da Constituição Jurídica (não corresponde à realidade, pois está firmada no plano do “dever ser”). A Constituição é um fato social; resultante do somatório das forças econômicas, políticas e sociais (monarquia, aristocracia, burguesia, banqueiros). A Constituição que não se pauta na realidade social não passa de uma “folha de papel”/ “direito de papel”. Em caso de conflito entre a Constituição jurídica e a Constituição real, esta última prevalecerá.

    2)     SENTIDO POLÍTICO (CONCEITO DECISIONISTA): SEC. XX, CARL SCHMITT (TEORIA DA CONSTITUIÇÃO). TEORIA VOLUNTARISTA: DECISÃO POLÍTICA FUNDAMENTAL. Vontade manifestada pelo titular do poder constituinte. Constituição é o conjunto de normas escritas, ou não, que tratam apenas de decisões políticas fundamentais, ou seja; de normas de construção de um Estado tais como organização, direito e garantias.

    OBS: distingue Constituição propriamente dita (normas concernentes à construção de um modelo de Estado) de leis constitucionais (normas que não dizem respeito à construção de um modelo de Estado – formalmente constitucionais). Lembrar normas materialmente (propriamente) e formalmente constitucionais (leis constitucionais) para entender a diferença.

    3)     SENTIDO JURÍDICO: HANS KELSEN (TEORIA PURA DO DIREITO). LEI FUNDAMENTAL DO ESTADO. A Constituição como norma pura, suprema e positivada, no plano do dever ser. Lei fundamental do Estado, validade de todo o ordenamento jurídico, estando no ápice da pirâmide. Afasta-se, ao máximo, da ética e da moral. O direito não é fruto da vontade social, mas da vontade racional. Normas inferiores (fundadas) retiram seu fundamento de validade das normas superiores (fundantes). Constituição em dois sentidos: lógico-jurídico (norma hipotética fundamental, não possui enunciados explícito; consistindo apenas numa ordem de obediência, um fundamento lógico transcendental de validade da Constituição jurídico-positiva) e jurídico-positivo (norma positiva suprema, somente alterada mediante procedimento especial).

    OBS: O sentido lógico-jurídico propõe uma norma fundamental hipotética, ou seja, uma norma que fundamenta a Constituição e que não é posta pelo Estado, sendo apenas pressuposta. O sentido jurídico-positivo constitui uma norma posta pelo Estado, é a Constituição escrita; norma que fundamenta o ordenamento jurídico.

    4)     SENTIDO CULTURAL/CULTURALISTA/TOTAL/IDEAL: MEIRELLES TEIXEIRA, KONRAD HESSE, PETER HABERLE, PAULO BONAVIDES. Direito é um objeto cultural. A Constituição é condicionada pela cultura de um povo e atua como condicionante dessa mesma cultura. Constituição é a junção das concepções anteriores, numa perspectiva unitária. A Constituição total possui aspectos econômicos, jurídicos, sociológicos e filosóficos.

  • Sentido sociológico:Ferdinand Lassalle

    Na concepção sociológica, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade.

     

    Sentido políticoCarl Schmitt, “A Teoria da Constituição”, de 1920.

    Na sua visão, a Constituição seria fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte; por isso mesmo é que essa teoria é considerada decisionista ou voluntarista.Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado.

     

    Sentido jurídico:Hans Kelsen," Teoria Pura do Direito"

    Nessa concepção, a Constituição é entendida como norma jurídica pura, semqualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Ela é a norma superior e fundamental do Estado, que organiza e estrutura o poder político, limita a atuação estatal e estabelece direitos e garantias individuais.

  • Sentido sociológico

    Ferdinand lassalle

    •Soma dos fatos reais de poder

    Sentido político

    Carl schimtt

    •Decisão fundamental do estado

    Sentido jurídico

    Hans kelsen

    •Norma pura, sem intervenção política, sociológica e filosófica

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra E

    DICA: Lembrar do Ex Presidente FHC,criar uma tabela e acrescentar SJP e SLD

    Ferdinand        /Sociológico    /Soma dos Fatores Reais de Poder;

    Hans               /Jurídico         /Lei Fundamental - Norma Superior

    Carl                /Político         /Decisão Política Fundamental

    BIZU! Escreve essa tabela umas 20x que não esquece mais. 

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

     

    “Quem Não Lê Com Paciência Não Decide Com Precisão” By: Ferreira 2020

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • 1.SocioLógico (Fernand Lassalle)

    A Constituição é a soma dos fatores reias de poder que emanam da sociedade. A Constituição é um reflexo das relações de poder vigentes em determindade comunidade política. Defendia a existência duas constituições, uma real (ou efetiva) e outra escrita.

    Constituição real ou efetiva: soma dos fatores reais de poder;

    Constituição escrita: mera folha de papel.

    2.PolíTico (Carl SchmiTt)

    A Constituição decorre de uma decisão política fundamental, e se traduz na estrutura do Estado e dos Poderes e na presença de um rol de direitos fundamentais. Faz distinção entre Constituição, que são normas vinculadas à decisão política fundamental e Leis Constitucionais, que são normas, que embora intregem o texto constitucional, são dispensáveis por não comporem a decisão política fundamental do Estado.

    - Constiução = Bizu: DEO: Direitos Fundamentais; Estrutura do Estado e Organização dos Poderes.

    3.Jurídico (Hans Kelsen)

    A Constituição é enfocada em dois sentidos:

    a) Lógico-jurídico: é a norma fundamental hipotética pura, cuja função é servir de fundamento lógico de validade da Constituição jurídico-positivo (plano lógico).

    Norma fundamental hipotética;

    Plano suposto;

    Fundamento lógico-transcendental de validade da Constituição jurídico-positiva.

    b) Jurídico-positivo: é a norma posta, norma positiva suprema, conjunto de normas que serve para regular a criação de outras normas (plano positivo).

    Norma posta, positivada;

    Norma positivada suprema;

    Fundamento das demais normas jurídicas.

    4.Culturalista (Meirelles Teixeira)

    A Constituição é produto de um fato cultural, produzido pela sociedade e que sobre ela pode influir. É uma formação objetiva de cultura. Relaciona-se com o conceito de constituição total, que apresenta, na sua complexidade intríseca, aspectos econômicos, sociológicos, jurídicos e filosóficos, a fim de abranger o seu o conceito

    em uma perspectiva unitária.

  • Gab: E

    >> Ferdinand Lassale (sociológico): A constituição é a soma dos fatores reais de poder.

    >> Carl Schmidt (político): A constituição é a decisão política fundamental.

    >> Hans Kelsen (jurídico): Sentido lógico-jurídico: norma hipotética fundamental; Sentido jurídico-positivo: norma positiva suprema.

  • Sentido Sociológico - Ferdinand Lassale - Defendeu que uma Constituição só seria legítima se representasse o efetivo poder social, refletindo as forças sociais que constituem o poder;

    Sentido Político - Carl Schmitt - Em razão de ser a Constituição produto de certa decisão política, ela seria, nesse sentido a decisão política do titular do poder constituinte;

    Sentido Jurídico - Hans Kelsen - É o representante desse sentido conceitual, alocando a Constituição no mundo do DEVER-SER, e não no mundo do SER, caracterizando-a como fruto da VONTADE RACIONAL do homem, e não das leis naturais.

    Direito Constitucional Esquematizado, 2016 - Pedro Lenza.

  • Mano, a AOCP é fã número 1 do Ferdinand Lassale kkkkkk... Já vi um zilhão de questões acerca da abordagem do sentido sociológico da Constituição...

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os sentidos atribuídos à Constituição.

    No sentido político, de acordo com a concepção desenvolvida por Carl Schmitt, a Constituição é fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte. Por isso, esta teoria é considerada decisionista ou voluntarista. Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental a qual busca estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado.

    No sentido sociológico, de acordo com a concepção desenvolvida por Ferdinand Lassalle, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade, sendo um reflexo das relações de poder que existem no âmbito do Estado.

    No sentido jurídico ou puramente normativo, de acordo com a concepção desenvolvida por Hans Kelsen, a Constituição é puro dever-ser (norma pura), não devendo buscar seu fundamento na filosofia, na sociologia ou na política, mas na própria ciência jurídica. De acordo com Kelsen, a Constituição deve ser entendida em dois sentidos, quais sejam: lógico-jurídico, em que a se trata de uma norma fundamental hipotética, sendo fundamental, já que nos dá o fundamento da Constituição, e hipotética, já que tal norma não é imposta pelo Estado, mas apenas pressuposta, e jurídico-positivo, em que há uma Constituição elaborada pelo poder constituinte, sendo que, no nosso caso, a Constituição Federal de 1988 cumpre tal função, visto que essa Constituição está no topo na pirâmide das normas, devendo a norma infraconstitucional observar a Constituição Federal, por esta possuir uma supremacia formal constitucional.

    Seguindo as explanações acima, pode-se esquematizar da seguinte forma:

    1) Em sentido sociológico, constituição é soma dos reais fatores de poder.

    2) Em sentido jurídico ou puramente normativo, constituição é norma fundamental hipotética.

    3) Em sentido político, constituição é decisão política fundamental.

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "e".

    Gabarito: letra "e".

  • A questão é CAPCIOSA,

    Eu, sinceramente, entendi que as definições dos PERNAGENS iriam ser apresentar RESPECTIVAMENTE, passei um tempão procurando as definições em alguma alínea dos conceitos dos três autores.

    Depois foi que cair na REAL.

  • Ferdinand LaSSale - Sentido SSociológico.

    Carl SchmiTT - Sentido PolíTTico

    Hans Kelsen - Sentido JurídiKo

  • CARL SCHMITT - político: Constituição é a decisão política fundamental

    FERDINAND LASSALE - Sociológico: Soma dos fatores reais de poder

  • Alternativa letra E, pensei que fosse outra.


ID
4047037
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o controle de constitucionalidade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • algumas consideracoes >

    . Declaracao de inconstitucionalidade pode recair sobre artigo, inciso, paragrafo...e ate sobre uma soh palavra.

    . controle concreto-difuso eh entre as partes e ex tunc, e controle abstrato-concentrado eh erga omines

    . legitimados para adin sao > PR > PGR > MESA do Senado e da Camara > OAB > Partido politico com representacao no Congresso Nacional > GOVERNADOR > Mesa da Assembleia Legislativa ou Camara do DF > Confederacao Sindical ou entidade de classe de ambito nacional.

  • Caso você não saiba o que significa "leading case" como eu, deverá responder anulando as outras alternativas.
  • Gabarito: D

    A) a declaração de inconstitucionalidade não pode recair sobre palavra ou expressão da lei. (errado)

    Nas declarações de inconstitucionalidade, aplica-se o princípio da parcelaridade, isto é, a declaração de inconstitucionalidade pode recair sobre artigo, parágrafo, alínea ou palavra. Situação adversa se dá em relação ao veto jurídico do Presidente da República, neste caso, o veto somente abrangerá texto integral de artigo, parágrafo, de inciso ou alínea.

    B) o controle difuso será sempre “erga omnes”. (errado)

    Em regra, a decisão proferida em controle difuso terá efeito inter partes, haja vista que se trata de um controle de constitucionalidade realizado de forma incidental em um caso concreto. Caso o controle difuso seja realizado pelo plenário do STF, todavia, poderá ter efeito erga omnes e vinculante. De acordo com posicionamento do STF, admite-se a adoção da teoria da abstrativização dos efeitos no controle difuso.

    C) o controle abstrato será sempre “ex tunc”. (errado)

    Em regra, no controle de constitucionalidade abstrato, feito em regra pelo STF (vez que dependendo da lei ou ato normativo, pode ser feito pelos TJ´s), terá efeito "ex tunc", uma vez que no ordenamento jurídico pátrio se adota a teoria da nulidade (EUA), uma lei inconstitucional é nula desde seu nascimento, desta forma, uma vez declarada inconstitucional, a declaração irá retroagir desde o seu nascedouro. Não obstante, o art. 27 da lei 9868/99 admite que seja feito a modulação dos efeitos, podendo dar efeito "ex nunc" a declaração de inconstitucionalidade.

    Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

    D) no controle difuso, em se tratando do “leading case”, será sempre necessária a observância da cláusula de reserva de plenário. (Correto)

    Em que pese esse ser o gabarito, eu discordo, marquei por exclusão. Se perguntasse sobre a regra, estaria correto, todavia há exceção prevista no CPC.

    Art. 949. Se a arguição for:

    Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

    E) qualquer cidadão pode ajuizar ação direta de inconstitucionalidade. (errado)

    Errado, os legitimados para ajuizar ação direta de inconstitucionalidade estão previstos em rol taxativo do art. 103, CF/88 ou no caso de controle feito por TJ, cada CE irá determinar os legitimados, vedado que seja feito por apenas um órgão.

    *Procurei responder sem ser na base do copia e cola, se tiver algum erro, por favor me avisem para que eu possa corrigir.

  • Guido Fernando Silva Soares em sua obra Common Law: Introdução ao Direito dos EUA (1ª ed., 2ª tir., RT, 1999, 40-42p.) ensina que o leading case é "uma decisão que tenha constituído em regra importante, em torno da qual outras gravitam" que "cria o precedente, com força obrigatória para casos futuros".

  • Guido Fernando Silva Soares em sua obra Common Law: Introdução ao Direito dos EUA (1ª ed., 2ª tir., RT, 1999, 40-42p.) ensina que o leading case é "uma decisão que tenha constituído em regra importante, em torno da qual outras gravitam" que "cria o precedente, com força obrigatória para casos futuros". Fonte: Jusbrasil
  • Acho que a letra D, Também está incorreta.

    A cláusula de reserva de plenário aplica-se à decisão de juízo monocrático de primeira instância?

    Não.

    Como visto, a regra do art. 97 é estabelecida para “tribunal”, não estando, portanto, direcionada para o juízo monocrático, mesmo que, incidentalmente, no controle difuso, declare a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo. 

    (trecho retirado do livro: Direito Constitucional esquematizado - Pedro Lenza)

  • a alternativa D é controvertida, na medida em que o STF entende que a cláusula de reserva de plenário não se aplica ao próprio STF, que possui precipuamente a competência para julgar matéria constitucional (ex: Ministro pode declarar a inconstitucionalidade de norma em RE, sem aplicação da cláusula de reserva de plenário).
  • leading case é o caso que origina o precedente, é o caso principal, em simples palavras.

  • GAB: D

    Guido Fernando Silva Soares em sua obra Common Law: Introdução ao Direito dos EUA (1ª ed., 2ª tir., RT, 1999, 40-42p.) ensina que o leading case é "uma decisão que tenha constituído em regra importante, em torno da qual outras gravitam" que "cria o precedente, com força obrigatória para casos futuros".

  • Não confundir inconstitucionalidade parcial com VETO do presidente.

    A inconstitucionalidade pode recair sobre palavras, expressões, etc

    O presidente não pode vetar uma palavra ou expressão (art. 66, p2, CF), embora possa fazer um veto parcial, é um veto parcial total (veta a alínea toda, o inciso todo... não pode recair sobre uma palavra!).

  • Gab. D

    Sobre a "C".

    As decisões proferidas nestas ações têm, em regra, efeitos ex tunc (anulam a lei desde a sua criação), erga omnes (valem para todos) e vinculante para todo o Poder Judiciário e para todos os órgãos da Administração Pública, direta e indireta, não abrangendo, apenas, o Poder Legislativo. Existe a possibilidade da modulação dos efeitos da decisão pelo STF concedendo a esta efeitos não retroativos (ex nunc), segundo o que dispõe o artigo 27, Lei nº 9.868/1999.

  • Confundi com veto :(

  • EXEMPLIFICAÇÃO DA ALTERNATIVA A, é a ADPF 444 que fala sobre a condução, foi declarada inconstitucionalidade das palavras "para interrogatório".

  • A banca deveria ter anulado essa questão. Tendo em vista o artigo 949 parag. unico do CPC dispõe hipótese que não necessariamente deveria haver cláusula reserva de plenário.

  • A banca deveria ter anulado a questão. Não há resposta correta.

  • A) É possivel a a declaração de inconstitucionalidade recair sobre palavra ou expressão da lei. Ex: ADPF 444, que declarou a inconstitucionalidade da expressão "para interrogatório" do art. 260 do CPP. O que não pode recair sobre palavras e expressões é o veto do presidente.

    B) O controle difuso é inter partes.

    C) Existem exceções, por isso o controle concentrado/abstrato não será sempre ex tunc. Eles podem ser ainda ex nunc, pro futuro e pro praeterito.

    D)CERTA.

    E)Não é qualquer cidadão, os legitimados estão descritos no art. 103,CF, em um rol exaustivo/taxativo.

  • inconstitucionalidade===pode abranger parte de artigo, parágrafo, inciso ou alínea.

  • Galera, em se tratando de "leading case", ainda não há precedente vinculante capaz de excepcionar a regra da reserva de plenário.

  • A D também está equivocada ao afirmar que " será sempre necessária a observância da cláusula de reserva de plenário", Essa afirmação não é verdadeira: tendo em vista que o controle difuso exercido pelos Juizados Especiais em sede de recurso inominado, o art. 97 não alcaça as Turmas Recursais. Há diversos julgados no STF e no STJ a respeito do tema, segue ulguns deles:

    O STF exerce, por excelência, o controle difuso de constitucionalidade quando do julgamento do recurso extraordinário, tendo os seus colegiados fracionários competência regimental para fazê-lo sem ofensa ao art. 97 da CF.

    [, rel. min. Ellen Gracie, j. 2-3-2010, 2ª T, DJE de 19-3-2010.]

    "A norma inscrita no art. 97 da Carta Federal, porque exclusivamente dirigida aos órgãos colegiados do Poder Judiciário, não se aplica aos magistrados singulares quando no exercício da jurisdição constitucional (RT 554/253).

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 9-2-1993, 1ª T, DJ de 26-3-1993.]"

    Questão passivel de recurso.

  • GABARITO D

    Como eu interpretei

    1. Leading case, logo não é qualquer controle incidental realizado, de modo que a eficácia é erga omnes, portanto, imprescindível a reserva de plenário; Trata-se de interpretação conforme a nova sistemática de "precedentes" adotada pelo processo civil. Lado outro, não fosse leading case, teria eficácia inter partes.
    2. O conceito de cláusula de reserva de plenário não é restrita ao Pleno, veja o art. 97:

    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    Assim, mesmo quando órgão fracionário (STF)/especial ou plenário (demais) o faz, está dentro do conceito de 'reserva de plenário'.

    Sobre os julgados trazidos pelo colega Rogério:

    O primeiro, RE 361.829, a reserva de plenário foi cumprida pelo órgão fracionário (2ª T) do STF.

    O segundo, HC 6992-1, afirma que a cláusula de plenário não se aplica aos juízes singulares, o que decorre de lógica, pois é só um magistrado. Por óbvio, juiz singular não faz precedente, nem julga leading case, o que retiraria a exceção do escopo da alternativa.

  • DICA DO SAMURAI:

    Não confundir veto parcial do presidente da república com declaração imparcial de consticionalidade.

    Neste último caso , é possível, diferente do caso do Presidente da república.

  • "leading case" é uma decisão que tenha constituído em regra importante, em torno da qual outras gravitam, que cria o precedente, com força obrigatória para casos futuros.

  • Não há gabarito para essa questão.
  • Questão confusa! via de regra o controle abstrato é um processo objetivo, ou seja, não há partes, mas uma matéria de fundo constitucional como parâmetro da ação. Os efeitos da declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade são ex tunc, ou seja, ab ovo. Contudo, o plenário do órgão julgador pode modular os efeitos da decisão, fixando momento distinto.

    Enfim, acredito eu que não há uma quesão correta, talvez exista a mais certa.

  • O Controle Difuso, como regra, possui efeitos entre as partes. A assertiva "D" refere-se ao fenômeno da abstrativização do controle difuso, ou seja, quando o efeito da decisão terá eficácia erga omnes. Sendo assim, pela lógica, deve incidir a cláusula de reserva do plenário.

  • a) ERRADO. Chamada de inconstitucionalidade parcial, onde é possível recair sobre palavras e expressões.

    OBS: NÃO CONFUNDIR com o veto do PRESIDENTE DA REPÚBLICA, que não pode vetar palavras ou expressões.

    b) ERRADO. Controle difuso em regra é "inter partes". EXCEÇÃO: quando julgado pelo STF é "erga omnes"

    c) ERRADO. Controle abstrato em regra: "ex tunc". Mas como para toda regra existe exceção, a exceção: "EX NUNC".

    d) ALTERNATIVA CORRETA

    e) ERRADO. ADI só poderá ser proposta pelos legitimados do art. 103.

    BIZÚ:

    3 PESSOAS: Presidente da República, PGR, Governador do Estado ou DF

    3 MESAS: Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembleia legislativa ou Câmara Legislativa do DF.

    3 ENTIDADES: Partido político com representação no CN, OAB, Associação sindical ou Entidade de classe de âmbito nacional.

    "Sonhos se tornam reais se a gente não desistir."

  • "leading case" = caso paradigmático

    Hard-cases, standard-case e leading-case são expressões empregadas no direito comum anglo-americano para designar ações judiciais que, por versarem sobre questões jurídicas complexas e inéditas, não podem ser submetidas a uma regra de direito clara e precisa.

    Fonte - Google

    Concurseiro tem que ser curioso e não preguiçoso! Se viu algo e não sabe, procure saber...Errar uma vez é humano, 2x é burrice ou preguiça mesmo haha

    Avante!

  • Concordo com os colegas sobre essa questão não ter gabarito. A alternativa D simplificou o tema e está errada a afirmação.

    Se vc marcou sem questionar, cuidado.


ID
4047040
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca das ações constitucionais.

Alternativas
Comentários
  • A)     No julgamento do mandado de injunção, se adotada a teoria concretista-individual, o Judiciário declara a omissão do Poder Legislativo e fixa prazo para o Congresso regulamentar a norma constitucional.

    Um dos aspectos mais relevantes sobre o mandado de injunção é entender qual a eficácia da decisão. No que se refere ao tema, duas teses jurídicas relevantes foram construídas pela doutrina:

    1)  A corrente não concretista entende que cabe ao Poder Judiciário apenas reconhecer a inércia do Poder Público e dar ciência de sua decisão ao órgão competente para que este edite a norma regulamentadora. Essa posição era a seguida pelo STF até poucos anos atrás.

    2)  A corrente concretista determina que sempre que estiverem presentes os requisitos exigidos constitucionalmente para o mandado de injunção, o Judiciário deverá não só reconhecer a omissão legislativa, mas também possibilitar a efetiva concretização do direito. Essa posição se subdivide em duas:

     

    2.1) Na concretista geral, a decisão do Judiciário deveria ter efeito sobre todos os titulares do direito lesado (efeito “erga omnes”), até ser expedida a norma regulamentadora daquele.

    2.2) Na concretista individual, a decisão produziria efeitos somente sobre o autor do mandado de injunção (eficácia “inter partes”, ou entre as partes do processo). A posição concretista individual também se subdivide: pode ser direta ou intermediária. Aquela determina que o Judiciário, ao julgar procedente o mandado de injunção, concretiza direta e imediatamente a eficácia da norma constitucional para o autor da ação. Já esta (a intermediária) determina que o Judiciário, após julgar o mandado de injunção procedente, não concretiza imediatamente a eficácia da norma constitucional para o autor da ação. Este Poder apenas dá ciência ao órgão omisso, dando-lhe um prazo para regulamentar aquela norma. Só em caso de permanência da omissão é que o Judiciário fixará as condições necessárias para o exercício do direito pelo autor do mandado de injunção.

    Fonte: Estratégia

  • B)     Em hipótese alguma, cabe mandado de segurança contra agente de pessoa jurídica de direito privado.

    Cabe MS em face da pessoa jurídica de direito público ou a de direito privado que esteja no exercício de atribuições do Poder Público.

    C)     O “habeas data” se presta a assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.  

    Gabarito

    D)    O “habeas corpus” se presta a suprir que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    HC -> Liberdade de Locomoção

    MI-> Supre falta de norma regulamentadora

    E)      Qualquer pessoa residente no Brasil é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Tem que ser Cidadão! Ou seja, estar em gozo dos seus direitos políticos!

  • Apenas complemento o que já fora por sinal muito explanado.

    Segundo Pedro Lenza, a concessão da ordem no MI “concretiza” o direito diretamente, independentemente de atuação do órgão omisso, até que a norma constitucional venha a ser regulamentada. A decisão vale ou para todos (geral) e, nesse caso, terá efeitos erga omnes, ou para um grupo, classe ou categoria de pessoas (coletivo), ou apenas para o impetrante, pessoa natural ou jurídica (individual).

  • quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo???????

    Para impetrar o HD tem que se esgotar as tentativas administrativas, não? e não qdo PREFERIR.

    Onde estou enganado???

  • Rafael,

    Lei 9.507/97 (Lei do Habeas Data)

    Art. 7° Conceder-se-á habeas data:

    I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável

  • LITERALIDADE, MEU FILHO! NÃO HÁ O QUE DISCUTIR.

    ENTRETANTO, DE FATO, ASSIM COMO NOS CASOS DE CONTROVÉRSIAS DESPORTIVAS, REQUISITOS JUDICIAIS PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS E RECLAMAÇÃO CONTRA DESCUMPRIMENTO DE SÚMULA VINCULANTE PELA ADM, O HABEAS DATA EXIGE O ESGOTAMENTO DA VIA ADMINISTRATIVA.

  • LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados,quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    GENTE, LITERALIDADE DA LEI, NÃO HÁ O QUE ARGUMENTAR.

    Existem, por outro lado, situações em que, mesmo dentro da realidade brasileira, se exige que a pessoa ingresse necessariamente pela via administrativa para depois ir a juízo, ou situações em que sequer existe possibilidade da apreciação judicial. Que casos são esses em que se exige o esgotamento da via administrativa para que se vá à via judicial? Justiça desportiva,  habeas data , e reclamação junto ao Supremo contra ato contrario às Súmulas Vinculantes.

  • REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ADMINISTRATIVOS

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS JUDICIAIS

    HABEAS CORPUS

    LXVIII - conceder-se-á  habeas corpus  sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    HABEAS DATA

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    AÇÃO POPULAR

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima ( CERTO) para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Qualquer pessoa residente no Brasil ( ERRADO) é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Alternativa C

    conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • [...] A corrente concretista, por sua vez, determina que sempre que estiverem presentes os requisitos exigidos

    constitucionalmente para o mandado de injunção, o Judiciário deverá não só reconhecer a omissão

    legislativa, mas também possibilitar a efetiva concretização do direito.

    O STF tem, atualmente, adotado a posição concretista, cumprindo, muitas vezes, o papel do legislador

    omisso, com o objetivo de dar exequibilidade às normas constitucionais. Exemplo disso é que, ao analisar

    mandados de injunção referentes à falta de norma regulamentadora do direito de greve dos servidores

    públicos civis (art. 37, VII, CF), a Corte não só declarou a omissão do legislador, mas também determinou a

    aplicação temporária ao servidor público, no que couber, da lei de greve aplicável ao setor privado (Lei no

    7.783/1989), até que aquela norma seja editada (MI 712/PA).

    Fonte: Estratégia

  • Aprofundando a alternativa A

    Quanto aos efeitos do mandado de injunção:

    teoria Concretista ----> o poder judiciário através de uma decisão constitutiva, declara a existência da omissão administrativa ou legislativa, e implementa o exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa constitucional até que sobrevenha regulamentação do poder competente. Essa posição divide-se em duas espécies:

    concretista geral: a decisão do poder judiciário terá efeito erga omnes, até que a omissão seja suprida pelo poder competente.

    concretista individual: a decisão do poder judiciário apenas terá efeitos para o autor do mandado de injunção, que poderá exercer plenamente seu direito. A teoria concretista individual, subdivide-se em: teoria concretista individual intermediária (em que o judiciário fixa ao congresso nacional o prazo de 120 dias para a elaboração da norma regulamentadora, ao término desse prazo se a inércia permanecer o poder judiciário deve fixar as condições necessárias ao exercício do direito por parte do autor) ; e ainda a teoria concretista individual direta (o poder judiciário, imediatamente, ao julgar procedente o mandado de injunção implementa a eficácia da norma constitucional ao autor).

    teoria não concretista ----> o mandado de injunção possui a finalidade especifica de reconhecer a inércia do poder público, sem que se estabeleçam condições viabilizadoras do exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa constitucionalmente prevista, servindo somente para dar ciência ao poder competente a fim de que edite a norma faltante.

    FONTE: Alexandre de Moraes.

  • A alternativa A descreve a teoria não concretista, pois não refere a possibilidade do Judiciário de concretizar o direito, por isto está incorreta? Apenas dita que "o Judiciário declara a omissão do Poder Legislativo e fixa prazo para o Congresso regulamentar a norma constitucional.".

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Remédios constitucionais: 

    Habeas corpus: é uma medida que tem por objetivo salvaguardar o direito de ir e vir. É concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Habeas data: é uma ação que visa garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que façam parte de arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais ou públicas. Também pode pedir a correção de dados incorretos.

    Mandado de segurança: é um instrumento que serve para garantir direito líquido e certo, individual ou coletivo, que esteja sendo violado ou ameaçado por ato de uma autoridade, em ato ilegal ou inconstitucional.

    Ação popular:  permite ao cidadão recorrer à Justiça na defesa da coletividade para prevenir ou reformar atos lesivos cometidos por agentes públicos ou a eles equiparados por lei ou delegação.

    Mandado de injunção:  busca a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os poderes competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão do poder público.

    FONTE: QC

  • sobre a alternativa E. QUALQUER CIDADÃO ...

  • AÇÃO POPULAR = CIDADÃO

  • Meu povo, quanto a alternativa A, pode-se perceber que o correto seria a aplicação da teoria concretista-intermediária, fundamentado no art. 8º da Lei 13.300/2016.

    Art. 8o Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora – CORRENTE CONCRETISTA-INTERMEDIÁRIA;

  • Alguém pode me responder no privado se. diante do conceito de cidadão, do qual estabelece que é aquele que gaza de PLENOS direitos políticos, neste caso, PODER SER VOTADO (faz parte da definição de pleno), diante disso, o analfabeto pode ser considerado cidadão?

  • GABARITO: C

    Quanto a eficácia objetiva da decisão (alternativa-A):

    1) CORRENTE NÃO-CONCRETISTA: o poder judicário, ao julgar o mandado de injunção, deverá apenas comunicar o Poder, órgão, entidade ou autoridade que está sento omisso (usada pelo STF até 2007).

    2)CORRENTE CONCRETISTA: o poder judiciário, ao julgar procedente o mandado de injunção e reconher a omissão, deverá editar a norma que está faltando ou determinar que seja aplicada ao caso concreto, uma já existente para outras análogas.

    #quanto à necessidade ou não de concessão de prazo:

    concretista direta: o judiciário deverá implementar uma solução para viabilizar o direito do autor e isso deverá ocorrer imediatamente, não sendo necessária nenhuma outra providência, a não ser a publicação do dispositivo da decisão. (teoria usada no caso da criminalização da homofobia)

    concretista intermediária: ao julgar procedente o mandado de injunção, o Judiciário, antes de viabilizar o direito, deverá dar uma oportunidade ao órgão omisso para que este possa elaborar a norma regulamentadora. Assim, a decisão judicial fixa um prazo para que o Poder, órgão, entidade ou autoridade edite a norma que está faltando.

    Caso esta determinação não seja cumprida no prazo estipulado, aí sim o Poder Judiciário poderá viabilizar o direito, liberdade ou prerrogativa. (adotada pela lei 13.300)

    #quanto as pessoas atingidas:

    concretista individual: a solução "criada" pelo Poder Judiciário para sanar a omissão estatal valerá apenas para o autor do MI. Ex: na corrente concretista intermediária individual, quando expirar o prazo, caso o impetrado não edite a norma faltante, a decisão judicial garantirá o direito, liberdade ou prerrogativa apenas ao impetrante.

    concretista geral:a decisão que o Poder Judiciário der no mandado de injunção terá efeitos erga omnes e valerá para todas as demais pessoas que estiverem na mesma situação.

  • LEMBRAR QUE AÇÃO POPULAR = QUALQUER CIDADÃO . O Supremo Tribunal Federal possui entendimento de que a pessoa jurídica não tem LEGITIMIDADE.

  • QUAL O ERRO DA LETRA A?

    a) No julgamento do mandado de injunção, se adotada a teoria concretista-individual, o Judiciário declara a omissão do Poder Legislativo e fixa prazo para o Congresso regulamentar a norma constitucional. 

    A teoria concretista intermediária é a regra estabelecida pela lei que regulamentou o mandado de injunção (art. 8.º da Lei 13.300/2016).

    F - b) Em hipótese alguma, cabe mandado de segurança contra agente de pessoa jurídica de direito privado.

    É SIM CABÍVEL MS CONTRA AGENTE DE PJ DE DIR.PRIVADO

    V - c) O “habeas data” se presta a assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    F - d) O “habeas corpus” se presta a suprir que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    F - e) Qualquer pessoa residente no Brasil é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    O CIDADÃO É QUEM PODE PROPOR AÇÃO POPULAR

  • NÃO É QUALQUER PESSOA RESIDENTE NO BRASIL, É QUALQUER CIDADÃO.

    (ALTERNATIVA E)

    O “habeas data” se presta a assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.


ID
4047043
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    b) Art. 46 § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    c) § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal

    d) Art 53 § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. CORRETA

    e) Art 53 § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.

  • para complementar:

    Câmara dos Deputados - sistema PROPORCIONAL; representa o POVO; mínimo de 8 e máximo de 70 por estado; mandato de 4 anos; a quantidade de deputados está prevista em LEI COMPLEMENTAR;

    Senado - sistema MAJORITÁRIO; representa o ESTADO e o D.F; 3 senadores por Estado/DF; mandato de 8 anos; a quantidade de senadores está prevista na CONSTITUIÇÃO;

  • A) proporcional

    B) 8 anos

    C) desde a expedição do diploma

    D) GABARITO

    E) flagrante delito de crime inafiançável (Ex: hediondo)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto relacionado ao Poder Legislativo.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 45, da Constituição Federal, a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. Nesse sentido, conforme o caput, do artigo 46, da Constituição Federal, o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Ademais, de acordo com o artigo 44, da Constituição Federal, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O Congresso Nacional é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

    Destaco a seguinte dica:

    Congresso Nacional = Bicameral;

    Assembleia Legislativa = Unicameral;

    Câmara Municipal = Unicameral.

    IMPORTANTE E MUITO COBRADO:

    Senador = Senado Federal = Representantes dos Estados e do Distrito Federal = Majoritário Relativo

    Deputado Federal = Câmara dos Deputados = Representantes do povo = Princípio Proporcional

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 46, da Constituição Federal, cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 53, da Constituição Federal, os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pois, conforme o § 3º, do artigo 53, da Constituição Federal, recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação..

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 2º, do artigo 53, da Constituição Federal, desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.

    GABARITO: LETRA "D".

  • GABARITO - D

    A) Eleitos pelo sistema MAJORITÁRIO - SENADORES E CHEFES DO EXECUTIVO

    PROPORCIONAL - DEPUTADOS E VEREADORES

    --------------------------------------------------

    B) Cada Estado e o Distrito Federal - 3 SENADORES

    Cada Território elegerá quatro Deputados.

    ---------------------------------------------

    C) Desde a expedição do Diploma.

    D) Art. 53, § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.  

    ----------------------------

    E) IMUNIDADE MATERIAL = CRIME INANFIANÇÁVEL.

    .

  • Título IV: Da Organização dos Poderes

    Capítulo I: Do Poder Legislativo

    Seção V: Dos Deputados e Dos Senadores

    Art 53, § 3º, CF/88: Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o STF dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo eleitos pelo sistema majoritário. - proporcional

    B Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de quatro anos. - 08 anos

    C Os Deputados e Senadores, desde a proclamação oficial dos resultados da eleição, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. - desde a expedição do diploma

    D Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

    E Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo, apenas, por sentença transitada em julgado. - salvo em flagrante de crime inafiançável.

  • GABARITO LETRA D

    A - Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    B - Art. 46.

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    C - Art. 53.

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    D - Art 53.

    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 

    E - Art. 53.

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

  • Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável (art. 53, § 2º, CF). Segundo o STF, o parlamentar também poderá ser preso após uma sentença judicial transitada em julgado. 

    GAB: D

  • GABARITO: LETRA D

    Seção V

    DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES

     Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Legislativo e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo eleitos pelo sistema majoritário.

    Errado. O sistema é proporcional e não majoritário, nos termos do art. 45, caput, CF: Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    b) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de quatro anos.

    Errado. O mandato do Senador é de 08 anos e não de 04, nos termos do art. 46, §1º, CF: § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    c) Os Deputados e Senadores, desde a proclamação oficial dos resultados da eleição, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    Errado. Desde a expedição do diploma (e não desde a proclamação oficial dos resultados da eleição), os Deputados e Senadores serão submetidos perante o STF, nos termos do art. 533, § 1º, CF: § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.    

    d) Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 53, § 3º, CF: § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 

    e) Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo, apenas, por sentença transitada em julgado.

    Errado. Salvo em flagrante de crime inafiançável e não por sentença transitada em julgado, nos termos do art. 53, § 2º, CF: § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.  

    Gabarito: D

  • Art. 45. A CÂMARA DOS DEPUTADOS compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    Art. 46. O SENADO FEDERAL compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1o Os Deputados e Senadores,

    • desde a expedição do diploma,
    • serão submetidos a julgamento perante o
    • Supremo Tribunal Federal.

    3o Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado,

    • por crime ocorrido após a diplomação,
    • o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva,
    • que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros,
    • poderá,
    • até a decisão final, SUSTAR o andamento da ação.

    § 2o Desde a expedição do diploma,

    • os membros do Congresso Nacional
    • não poderão ser presos,
    • SALVO em flagrante de crime inafiançável.
    • Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva,
    • para que, pelo voto da MAIORIA de seus membros, resolva sobre a prisão.

ID
4047046
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização do Estado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • São poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, independentes e harmônicos entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

    município não tem judiciário

  • Analisando alternativas

    a) "São poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, independentes e harmônicos entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário." - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 

    b) "Compete ao Município legislar sobre o horário de funcionamento das agências bancárias." - Súmula Vinculante 38. É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. No que tange à fixação de horário bancário para atendimento ao público, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal e do STJ, a competência pertence à União.

    c) CORRETA - CF, Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

    d) "Após a promulgação da Constituição de 1988, só é possível a criação de Tribunais de Contas Municipais por municípios com mais de um milhão de habitantes." - Na esfera municipal a Constituição, em seu artigo 31, §4º, diz que “é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais”. O que ela proíbe é a criação. Mas ela não manda desfazer os tribunais de contas municipais que já existiam, em 1988. E eles já existiam nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Por isso essas duas cidades puderam manter seus tribunais de contas municipais, enquanto os outros municípios não puderam (e não podem) criá-los.

    e) "Os territórios não poderão ser divididos em municípios." - CF, Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.    § 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.

  • Resposta C

    Pequeno resumo dos erros das questões;

    A) Os municípios, não apresentam em sua estrutura o poder judiciário, algo somente presente na estrutura dos demais entes federais.

    B) Banco = União

    Comércio = Município

    D) art. 31 § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    "A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), MAS permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, rel. min. Octavio Gallotti – /DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as câmaras municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º)."[, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006.]

    Resumindo pra quem ta com preguiça de ler, os estados podem criar um órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios.

    E) Art. 33 § 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto referente à organização político-administrativa do Estado.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois, conforme o artigo 2º, da Constituição Federal, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Nesse sentido, destaca-se que os Municípios e o Distrito Federal não possuem Poder Judiciário próprio. Somente a União e os Estados possuem Poder Judiciário próprio.

    Letra b) Esta alternativa está errada, pois, de acordo com a Súmula Vinculante 38, o Município possui competência para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. Quanto à fixação de horário bancário para atendimento ao público, a competência pertence à União. Por fim, vale ressaltar que, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF) a lei que cuida do tempo de espera para o atendimento na instituição bancária, por tratar-se de assunto de interesse local, é da competência municipal.

    * Portanto, pode-se esquematizar da seguinte forma:

    1) Fixação de horário bancário = Competência da União.

    2) Fixação do tempo de espera de fila em banco e de funcionamento de estabelecimento comercial = Competência do Município.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pois, conforme o artigo 31, da Constituição Federal, a fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

    Letra d) Esta alternativa está errada, pois, conforme o § 4º, do artigo 31, da Constituição Federal, é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Logo, essa ressalva de "um milhão de habitantes" não encontra previsão legal.

    Letra e) Esta alternativa está errada, pois, conforme o § 1º, do artigo 33, da Constituição Federal, os Territórios poderão ser divididos em Municípios, sim. O Distrito Federal é que não pode ser divido em Municípios, em consonância com o artigo 32, da Constituição Federal.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Assertiva C

    A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei

  • Letra da lei

    Artigo 31 da C.F

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

  • Cara, eu sei que isso é bobo , mas ajudou muito no início dos estudos:

    Não existe Judiciário Municipal.

    ------------------------

    II) Território pode ser dividido em municípios

    DF- não!

  • fui tão seco na B depois que vi que a A estava errada kkkkkkkkk errei rude kkkkk

  • Muita gente cai na alternativa (A)

    A) São poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, independentes e harmônicos entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

    Mas o erro está em dizer que os Municípios e DF tem poder Judiciário.

  • Questão simples, porém se não tiver atenção erra pelo excesso de confiança, pegou 50% .

  • Entes federativos 

    União

    Estados 

    DF

    Municípios

    Observação

    *Todos autônomos.

    *Somente a república federativa do Brasil que possui soberania.

    *Territórios federais não é ente federado.

    Capital federal 

    Brasília

    Territórios federais 

    *Integra a união 

    *criação

    *transformação em Estado 

    *reintegração ao Estado de origem 

    *regulado por lei complementar 

    Estados 

    *Incorporar entre si

    *subdividir-se

    *desmembrar para anexarem a outros

    *formarem novos estados e territórios federais 

    *aprovação da população diretamente interessada 

    *plebiscito

    *lei complementar 

    Municípios 

    *criação

    *incorporação

    *fusão 

    *desmembramento de Municípios

    *lei estadual

    *dentro do período determinado por Lei Complementar Federal

    *mediante plebiscito

    *divulgação dos estudos de viabilidade municipal 

    Proibido aos entes federados 

    *Estabelecer cultos religiosos,igrejas,relações de dependência e aliança, salvo no caso de colaboração do interesse público.

    *Recusar fé a documentos público 

    *Criar distinções entre brasileiros e diferenças entre si

  • Município

    *Regido por lei orgânica

    *Votada em 2 turnos

    *Intervalo mínimo de 10 dias

    *Aprovado por 2/3

    *Fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal

    *Mediante controle externo

    *Sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal

    *Proibido a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais

  • Sobre a questão B...Trago a baila a Súmula Vinculante n° 38 que diz "Compete aos Municípios FIXAR o horário de funcionamento de estabelecimento comercial"

    Noutro giro, a Súmula Vinculante n°19 "A FIXAÇÃO DO HORÁRIO BANCÁRIO, para atendimento ao público é da competência da UNIÃO..

  • artigo 31 da CF==="A fiscalização do Município será exercida pelo poder legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do poder executivo municipal, na forma da lei".

  • MUNICÍPIO não tem Poder Judiciário.

  • Súmula Vinculante 38. É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    Súmula 19 STJ - A FIXAÇÃO DO HORARIO BANCARIO, PARA ATENDIMENTO AO PUBLICO, E DA COMPETENCIA DA UNIÃO.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    FONTE: CF 1988

  • Gente não se esqueçam que município não tem poder judiciário! Muita gente errou na letra A, cuidado com a fluidez e aparência de normalidade das alternativas.
  • Tempo de espera em fila dos bancos, compete ao Município!

    Sobre seu funcionamento, compete à União!

  • Sempre confundo a competência do horário do banco!!!

  • Competências do Município:

    O Município é competente para, dispondo sobre a segurança da população, impor a estabelecimentos bancários a obrigação de instalarem portas eletrônicas, com detector de metais, travamento, retorno automático e vidros a prova de balas.

    O Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território e também sobre tempo de atendimento em filas nos estabelecimentos bancários.

    O Município é competente para fixar horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais- drogarias, farmácias.

  • Bancário União

    comércio município


ID
4047049
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder regulamentar é uma das formas de expressão da competência normativa da Administração Pública. O poder regulamentar, de acordo com a Constituição,

Alternativas
Comentários
  •  Poder Regulamentar, que nada mais é que a competência do Chefe do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos) para editar atos administrativos normativos.

    Ou seja, o Poder de criar decretos e regulamentos. É importante notar que a competência de outros agentes públicos para editar atos normativos não tem como base o Poder Regulamentar.

    Costuma-se dizer que, nesses outros casos, as normas se fundamentam no Poder Normativo, algo mais genérico.

    Exemplo: o Presidente da República que cria um Decreto-Lei para regulamentar o uso de armas de fogo por servidores militares

  • Além sabe dizer porque a letra C está errada?

    Poder Regulamentar admite apenas a edição de decretos regulamentares.

  • A rigor, a assertiva "a" está errada, uma vez que afirma ser exclusiva do chefe do poder executivo. Trago pelo menos 3 argumentos:

    1º) Argumento: O art. 84 é cristalino ao afirmar que "compete ((privativamente)) ao PR":

    Inc. IV: famigerado decreto executivo p/ fiel execução das leis.

    Inc. VI: famoso decreto autônomo:

    Veja que o caput não deixa margem para interpretação. É privativo e pronto.

    2º) Argumento: O § único do mesmo art. permite que o PR delegue as atribuições do inc. VI. aos Ministros de Estado, ao PGR e ao AGU. Veja, se pode delegar como pode ser exclusivo???

    Ora!!!! até onde eu sei, competências exclusivas são indelegáveis. Vc tem alguma dúvida que §. único corrobora com o caput, que afirma ser privativo?? eu acho que não!!

    3º) Argumento: A questão Q604033 mesma banca, prova p/ advogado - 2016: considerou correta a assertiva "c": "O poder regulamentar da administração pública pode ser expresso por meio de resoluções, portarias deliberações e instruções" (este último deveria ser instruções normativa p/ diferenciar das instruções que fazem parte da categoria dos atos ordinatórios). Pois bem, veja que vc aprendeu na faculdade que as instruções normativas são atos normativos de competência dos Ministros. Ora!!! se é de competência dos Ministros, então não é privativo do PR ora bolas. Isso não seria mais uma contradição desta banca??? Por favor façam as devidas críticas e correções caso eu esteja enganado!!!

  • Letra A não pode estar certo. Competência é privativa..

  • Competência Exclusiva não se pode delegar, ou seja, DECRETO nao se pode delegar. Competência Privativa pode ser delegada. abraços e bons estudos.

  • O exercício do poder regulamentar encontra fundamento no art. 84, IV, da Constituição Federal, consistindo na competência atribuída aos Chefes de Poder Executivo para que editem normas gerais e abstratas destinadas a detalhar as leis, possibilitando a sua fiel execução (regulamentos).

  • GABARITO A

    PODER REGULAMENTAR NORMATIVO - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO PARA EDITAR ATOS.

    BIZU

    EXPEDIR DECRETO

    EXPEDIR NORMA GERAIS

    LEIS

  • A respeito do erro da letra C

    O Poder Regulamentar vem sendo tratado como espécie do Poder Normativo. Afinal, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros atos normativos tais como deliberações, instruções e resoluções.

    Para Matheus Carvalho Poder Regulamentar: típico e exclusivo do chefe do Poder Executivo e Poder Normativo: poder geral conferido as autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação permanente.

    (Manual de Direito Administrativo- 2017 página 126)

  • A BANCA FCC ADOTA O MESMO ENTENDIMENTO!!!

  • PODER REGULAMENTAR (“NORMATIVO”)

     

    DiPietro: Este nome está ligado a regulamento, tem cara de ser só regulamento. Porém, não é só regulamento. Dipietro critica a nomenclatura, utilizando o nome poder normativo.

    “Fiel execução da lei”.

    Função normativa do administrador: vai normatizar, disciplinar, regulamentar, para complementar a previsão legal, buscando sua fiel execução. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    Vale lembrar que, pelo princípio da simetria, o mesmo poder é conferido aos demais chefes do poder executivo.

    Trata-se, em verdade, de uma consequência do caráter relativo do princípio da separação de poderes que, segundo a doutrina do checks and balances, permite a cada um dos “Poderes” o exercício de funções atípicas de forma a controlar o outro “Poder”. Ou seja, cada “Poder” exerce funções típicas, correspondentes ao seu nome (Poder Executivo executa a lei; o Legislativo cria as leis, inovando na ordem jurídica; e o Judiciário resolve, com definitividade, as lides, além de controlar a constitucionalidade de leis e atos normativos), bem como funções atípicas que seriam, em princípio, inerentes aos outros “Poderes” (o Chefe do Executivo pode exercer poder normativo com caráter inovador mediante a edição, v.g., das medidas provisórias e da lei delegada, conforme previsto, respectivamente, nos arts. 62 e 68 da CRFB).

    O poder normativo da Administração Pública pode ser exercido basicamente por meio da delegação legislativa ou do próprio poder regulamentar. Enquanto a delegação legislativa possibilita a prática de ato normativo primário, com força de lei (ex.: medidas provisórias e leis delegadas, previstas, respectivamente, nos arts. 62 e 68 da CRFB), o poder regulamentar encerra uma atividade administrativa, de cunho normativo secundário. Em verdade, o poder normativo das entidades administrativas, exercido com fundamento em norma legal, não decorre da delegação propriamente dita operada pelo legislador, mas, ao contrário, é inerente à função administrativa e pode ser exercido dentro dos limites fixados em lei.

     

    O Regulamento é o ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo e Decreto é a sua forma. Em outras palavras, pode-se dizer que o Regulamento é expedido por meio de um Decreto. Os regulamentos são atos privativos do chefe do Poder Executivo.

  • DI PIETRO- Insere-se, portanto, o poder regulamentar como uma das formas pelas quais se expressa a

    função normativa do Poder Executivo. Pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder

    Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua

    fiel execução.

    Doutrinariamente, admitem-se dois tipos de regulamentos: o regulamento executivo e o

    regulamento independente ou autônomo. O primeiro complementa a lei ou, nos termos do artigo

    84, IV, da Constituição, contém normas “para fiel execução da lei”; ele não pode estabelecer normas

    contra legem ou ultra legem. Ele não pode inovar na ordem jurídica, criando direitos, obrigações,

    proibições, medidas punitivas, até porque ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma

    coisa senão em virtude de lei, conforme artigo 5o, II, da Constituição; ele tem que se limitar a

    estabelecer normas sobre a forma como a lei vai ser cumprida pela Administração

    O regulamento autônomo ou independente inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia.

    Essa distinção, nos países em que o sistema jurídico a agasalha, é ligada a outra distinção entre regulamentos jurídicos ou normativos e regulamentos administrativos ou de organização. Os regulamentos jurídicos ou normativos estabelecem normas sobre relações de supremacia geral, ou seja, aquelas relações que ligam todos os cidadãos ao Estado, tal como ocorre com asnormas inseridas no poder de polícia, limitadoras dos direitos individuais em benefício do interesse

    público. Eles voltam-se para fora da Administração Pública

  • Eu marquei A porque as demais eram absurdas, mas não é exclusivo não, é privativo.
  • Gab: A

    O poder regulamentar ou, como prefere parte da doutrina, poder normativo é uma das formas de expressão da função normativa do Poder Executivo, cabendo a este editar normas complementares à lei para a sua fiel execução (DI PIETRO, 2011:91). Deve-se notar que o poder regulamentar não pode ser confundido com o exercício do Poder Legislativo, mas deve ser considerado com a aplicação da lei aos casos concretos com o objetivo de atender ao interesse público.

    Interessante notar que o Poder Regulamentar é função típica do Poder Executivo, conferida com exclusividade ao chefe do referido poder. É um poder de caráter derivado ou secundário, pois decorre da existência da Lei. Neste sentido, o Ministro Dias Tóffoli assim se manifesta:

    A atuação administrativa com esse fundamento é legítima quando está restrita a expedir normas complementares à ordem jurídico-formal vigente; em outras palavras, quando configura exercício de função típica do Poder Executivo, qual seja, a execução das leis. (STF; RMS 27666 / DF; DIAS TOFFOLI; Julgamento: 10/04/2012; Primeira Turma).

  • O Poder Regulamentar é aquele em que a Administração Pública, embasada na lei, possui a prerrogativa de explicar e detalhar determinada norma legal. Um exemplo deste Poder é quando a Administração edita uma portaria, por exemplo, na qual se explica e detalha como será realizado o trâmite de um processo administrativo em determinado órgão público. Nesse sentido, conclui-se que tal poder garante a possibilidade de atuação atípica do Poder Executivo de atuar em relação à legislação.

  • Existem 2 maneiras de entender o conceito de Poder Normativo, 2º Matheus Carvalho , 2015:

     

    1) Pela doutrina tradicional, para a qual REGULAMENTO ou Poder Regulamentar é sinônimo de Poder Normativo: tudo o que for editado pela administração com objetivo de regulamentar o conteúdo de uma lei é regulamento, não interessando se se trata de decreto, portaria, instrução normativa, resolução, regimento ou Os 10 Mandamentos. Trata-se de um conceito amplo e, nesse sentido, Poder Normativo NÃO É privativo do Chefe do Executivo. O CESPE embarca legal nessa ideia.

     

    2) Pela doutrina moderna, para a qual REGULAMENTO é tão somente uma espécie normativa. Defende que o Poder Normativo dispõe de um cabedal de espécies, entre as quais, o regulamento na forma de decreto. Esse é um conceito restrito e, nesse sentido, embora entende-se que o Poder Regulamentar (regulamento) seja exclusivo do Chefe do Executivo (somente o Chefe pode editar um decreto), as demais autoridades podendo editar por meio das demais espécies normativas. No entanto, importante salientar que, nessa visão, o Poder Normativo - conceito que abarca todas as espécies normativos - continua na condição de não privativo do Chefe do Executivo.

    *Resposta copiada de Alex Aigner, na questão Q102270

  • Pessoal, quando o Chefe do Executivo (Prefeito, Governador ou Presidente) decreta, por exemplo, para regulamentar determinado assunto, este exerce sua função de forma TÍPICA, uma vez que ele não está CRIANDO a Lei. Ele apenas está COMPLEMENTANDO no sentido de conferir EFICIÊNCIA E PLENA APLICABILIDADE aos comandos da Lei. Assim, nem está aplicando a lei (função típica do Poder Judiciário), nem criando a lei (função típica do Poder Legislativo). O que ele faz é meramente complementar, estabelecendo como deve ser feito tal coisa, algo que a CF permite que ele faça isso. "Edição" de atos normativos significa "complementação da lei". Nada mais.

    CURIOSIDADE: Quando o ato normativo (decreto, por exemplo) do Chefe do Executivo apresenta determinações que exorbitam (extrapolam os limites legais), o Congresso Nacional o barra/interrompe. Vide art. 49, V, CF.

  • PODER REGULAMENTAR É DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO.

  • PODER REGULAMENTAR PODE SER DELEGADO AOS MINISTROS, AGU E PGR..LOGO, É COMPETENCIA PRIVATIVA, POIS PODE SER DELEGADO. PRIVATIVA, PODE DELEGAR. EXCLUSIVA, NÃO PODE DELEGAR. ACREDITO QUE POR ISSO A LETRA A NÃO PODE ESTAR CORRETA.

  • LETRA D:

    Decretos Autônomos = Criados para extinção de Cargo Público Vago ou Organizar a Administração, desde que não cause aumento de despesa, crie ou extingua Órgãos Públicos. Este Decreto é delegável ao AGU, PGR e Ministro de Estado.

    DECRETO AUTÔNOMO

           ---> COMPETÊNCIA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL.(*)

           ---> INOVAM NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

           ---> ATOS PRIMÁRIOS.

           ---> CLASSIFICADOS COMO EXTERNO ou INTERNOS.

           ---> ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL NÃO IMPLICANDO DESPESAS NEM CRIANDO E EXTINGUINDO ÓRGÃOS, E PODENDO EXTINGUIR FUNÇÕES E CARGOS QUANDO VAGOS.

           ---> DELEGÁVEL.

    (*) LEMBRANDO QUE, TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO DA SIMETRIA, O GOVERNADOR E O PREFEITO TAMBÉM PODEM EXPEDIR DECRETO AUTÔNOMO, DESDE QUE HAJA PREVISÃO NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL E NA LEI ORGÂNICA RESPECTIVAMENTE.

  • Gab: A

    2 entendimentos:

    Poder regulamentar (Carvalho Filho)

    Prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis (várias autoridades públicas).

    Poder normativo/regulamentar (Di Pietro)

    Normativo: capacidade normativa da Administração Pública (resoluções, deliberações, instruções, decretos, etc.)

    Regulamentar: espécie do poder normativo, referente apenas à competência do Chefe do Poder Executivo (decretos).

    Fonte: Estratégia Concursos

  • DECRETO REGULAMENTAR / DECRETO EXECUTIVO / REGULAMENTO EXECUTIVO:

    --> É a regra.

    --> Editados pelos chefes do poder executivo.

    --> Não inova o ordenamento jurídico, pois necessita de amparo por lei, a fim de garantir a fiel execução da lei.

    --> É de competência exclusiva, ou seja, não pode ser delegável.

    DECRETO AUTÔNOMO (art. 84, VI, CF/88):

    -->É a exceção.

    -->Competência privativa do P.R.

    --> Pode ser delegado aos Ministros de Estado, Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República. (art. 84, P. único, CF/88.

    --> Inova o ordenamento jurídico nos casos previstos do art. 84, VI, a e b, CF/88.

  • Acredito que existe um Impropriedade na questão em dizer "de acordo com a CONSTITUIÇÃO FEDERAL"...

    Ora, a Constituição apenas regulamentou ao "CONGRESSO NACIONAL a competência exclusiva de SUSTAR os ATOS NORMATIVOS do PODER EXECUTIVO que exorbitem o PODER REGULAMENTAR"... (ART. 49, V DA CF)

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    Logo, não há na CF uma menção expressa ao PODER EXECUTIVO ter o Poder Regulamentar.

    Apesar da MAIORIA DA DOUTRINA ENTENDER NO SENTIDO DE QUE O PODER REGULAMENTAR É UM PODER EXCLUSIVO DO CHEFE DO EXECUTIVO.

    GABARITO 'A'.

  • Poder regulamentar => é competência exclusiva do chefe do Poder Executivo (art. 84)

    Poder normativo: não se limita ao chefe do Executivo, podendo ser exercido por outros órgãos e entidades.

    Ex.: O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) edita RESOLUÇÕES, exercendo poder NORMATIVO, instruindo circulação e conduta no trânsito além de procedimentos a serem adotados pelos fiscais.

  • A banca copiou a questão da Fcc

    TRE/PR 2012 - FCC - Analista Judiciário - Área Jurídica

    De acordo com Maria Sylvia Zanella di Pietro, o poder regulamentar é uma das formas de expressão da competência normativa da Administração Pública. Referido poder regulamentar, de acordo com a Constituição Federal:

    Letra A; é competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, que também pode editar decretos autônomos, nos casos previstos.

    Letra B : admite apenas a edição de decretos executivos, complementares à lei.

    Letra C: compreende a edição de decretos regulamentares autônomos sempre que houver lacuna na lei.

    Letra D: admite a delegação da competência originária em caráter geral e definitivo.

    Letra E: compreende a edição de decretos autônomos e regulamentares, quando houver lacuna na lei.

    Gabarito: A

  • Competência exclusiva do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito), sendo que por ser exclusiva não pode ser delegada.

    Admite Decreto Regulamentar e Autônomo:

    Regulamentar: Regulamenta uma lei

    Autônomo: Organização interna da administração.

  • JÁ QUE NINGUÉM EXPLICOU A ALTERNATIVA "D":

    decretos autônomos:

    São aqueles que retiram fundamento de validade diretamente da Constituição, e não de lei. Por isso, seriam atos normativos primários.

    A CF/88, no texto original, não contemplava qualquer hipótese de regulamento autônomo. Todavia, a EC 32/2001 introduziu duas hipóteses (art. 84, VI, a e b). São elas:

    · Organização e funcionamento da administração federal, desde que não implique aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    · Extinção de cargos ou funções, quando vagos.

    São matérias sujeitas à chamada “reserva de administração”, vale dizer, as alíneas “a” e “b” do inciso VI do art. 84 da CF/88 não podem ser tratadas por lei, e sim, tão somente, pelo Poder Executivo, através de Decretos do Presidente da República.

    O p.ú. do art. 84 da CF/88 admite delegação nesses casos

    FONTE: QCONCURSOS

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA A):

    "A doutrina tradicional emprega a expressão poder regulamentar exclusivamente para designar as competências do Chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos. Os atos administrativos normativos contêm determinações gerais e abstratas. Tais atos não têm destinatários determinados; incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem. Os atos administrativos normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma de decreto. O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis. São os denominados decretos de execução ou decretos regulamentares. Essa competência está prevista no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal para o Presidente da República, sendo atribuída, por simetria, aos Chefes do Poder Executivo dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, pelas respectivas Constituições e Leis Orgânicas". (MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULO. DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO).

  • A delegação de competências, pelo Chefe do Executivo, somente se mostra possível no tocante aos decretos autônomos, mas não em relação aos decretos regulamentares, como se extrai da norma do parágrafo único do aludido art. 84 da CF/88. A regra geral, portanto, consiste na impossibilidade de delegação.

    Ademais, também não soa correto falar em caráter definitivo da delegação, tendo em conta se tratar de ato revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, nos termos do art. 14, §2º, Lei 9.784/99.

    Fonte:

  • Atentar para a diferença existente entre poder regulamentar e poder normativo:

    Poder Regulamentar: típico e exclusivo do chefe do Poder Executivo

     Poder Normativo: poder geral conferido as autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação permanente.

  • PODER REGULAMENTAR

    A. Significado da Expressão:

    1º. Sentido Amplo: é a prerrogativa da Administração Pública (direta e indireta) para editar atos administrativos normativos.

    ✓ Atos administrativos normativos são os de conteúdo geral e abstrato.

    A Administração pode elaborar regulamentos, portarias, resoluções,

    instruções normativas etc.

    2º. Sentido Estrito: é a prerrogativa do chefe do executivo para editar

    os regulamentos (apenas).

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro não chama o poder de editar normas de

    “poder regulamentar”. Ela chama esse poder de “poder normativo da

    Administração Pública”. A autora afirma que não pode chamar o todo

    (poder de editar normas) pela parte (regulamento). Em suma: o que a

    doutrina clássica chamava de poder regulamentar em sentido amplo, Di

    Pietro chama de poder normativo da administração.

    B. Espécies de Regulamentos

    ✓ Este tópico se refere às espécies de regulamento e não ao poder

    regulamentar.

    O regulamento é ato administrativo, cujo sujeito e cuja forma são

    vinculados. Todo regulamento, obrigatoriamente, possui um sujeito e

    uma forma.

    ✓ O sujeito que pratica o ato administrativo de regulamento é sempre o

    chefe do executivo.

    ✓ A forma do regulamento sempre é o decreto.

    Observação: decreto é a forma de qualquer ato de competência do chefe

    do Poder Executivo, de conteúdo normativo ou não.

  • Poder Regulamentar

    • Poder do chefe do executivo para editar normas complementares à lei, para fiel execução.
    • em regra, não pode inovar no ordenamento jurídico
    • emanam normas, isto é, atos com efeitos gerais e abstratos.

    Aqui a questão nos trouxe uma máxima, tendo em vista que é função típica do poder Executivo, sendo uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do poder Executivo.

  • Poder Regulamentar

    • Poder do chefe do executivo para editar normas complementares à lei, para fiel execução.
    • em regra, não pode inovar no ordenamento jurídico
    • emanam normas, isto é, atos com efeitos gerais e abstratos.

    Fé!

  • Poder regulamentar

    Artigo 84, IV, CF- Atos gerais e abstratos.

    Limites: artigo 5º, II, CF (P. da Legalidade) - é possível a criação de obrigações subsidiárias.

    Artigo 84, VI, CF- Decreto autônomo - decorre diretamente da CF; É exceção.

  • eu não concordo com o gabarito da questão, visto o art. 84 que diz:

    Ø Poder Normativo: poder indelegável e privativo das autoridades competentes com objetivo de dar fiel execução à lei. Poderá se materializar através da edição de regimentos, instruções, resoluções, deliberações e portarias. Observe que, no caso de chefes do Poder Executivo, a reprodução do poder normativo se dará através da edição de decretos. No caso da ação do chefe do Executivo, por força da introdução do inciso VI no artigo 84 da CF/88, chamamos essa atuação de Poder Regulamentar, uma espécie do gênero Poder Normativo. Observe:

    Art. 84. Compete PRIVATIVAMENTE ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

  • Eles adoram trocar o regulamentar com o autônomo...

  • Em suma, se vc se recusou a marcar a A, vc está no caminho certo!!!

  • A questão trata do poder regulamentar que, em linhas gerais, é a prerrogativa da Administração Pública de editar atos regulamentar atos normativos gerais regulamentadores de leis.

    O fundamento constitucional do poder regulamentar é o artigo 84, incisos IV e VI, da Constituição Federal que dispõe o seguinte:
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Com base nesse dispositivo, parte da doutrina defende que o poder regulamentar abrange não apenas os decretos regulamentadores de lei, mas também os chamados decretos autônomos, que não regulamentam nenhuma lei e são atos que inovam no mundo jurídico.

    Os decretos autônomos, porém, na forma do artigo 84, VI, só podem dispor sobre a organização da administração sem criar aumento de despesas e sobre a extinção de funções e cargos públicos, quando vagos. Não são admitidos decretos autônomos que tratam de outros temas.

    A doutrina tradicional entende que o poder regulamentar é prerrogativa de competência exclusiva dos Chefes do Poder Executivo de todas as entidades federadas. Nesse sentido, esclarece Hely Lopes Meirelles que:
    O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo (CF, art. 84, IV), e, por isso mesmo, indelegável a qualquer subordinado. (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 248).

    O tema gera controvérsia já que alguns autores entendem que o poder regulamentar pode ser exercido por outras autoridades com competência para editar atos normativos como instruções normativas e portarias e que o poder regulamentar pode ser exercido também por agências reguladoras.

    A questão, porém, segue a orientação da doutrina tradicional do direito administrativo, no sentido de que o exercício do poder regulamentar é competência privativa dos Chefes do Poder Executivo.

    Vejamos as afirmativas da questão:

    A) é competência exclusiva do chefe do Poder Executivo.

    Correta. De acordo com autores como Hely Lopes Meirelles, o exercício do poder regulamentar a competência exclusiva do chefe do Poder Executivo.

    B) é competência concorrente do Poder Executivo e do Poder Judiciário.

    Incorreta. O Poder Judiciário não tem competência para exercer poder regulamentar.

    C) admite apenas a edição de decretos regulamentares.

    Incorreta. De acordo com Hely Lopes Meirelles, o exercício do poder regulamentar admite também a edição de decretos autônomos.

    D) admite decreto autônomo para preencher lacunas na lei.

    Incorreta. Decretos autônomos não podem ser editados para preencher lacunas de lei.

    E) pode ser delegado em caráter geral e definitivo.

    Incorreta. Segundo Hely Lopes Meirelles, o poder regulamentar é indelegável.

    Gabarito do professor: A. 

  • Poder Regulamentar = competência exclusiva do chefe do Poder Executivo

  • Aos não assinantes, Gab, A

    A) é competência exclusiva do chefe do Poder Executivo.

    Correta. De acordo com autores como Hely Lopes Meirelles, o exercício do poder regulamentar a competência exclusiva do chefe do Poder Executivo.

    B) é competência concorrente do Poder Executivo e do Poder Judiciário.

    Incorreta. O Poder Judiciário não tem competência para exercer poder regulamentar.

    C) admite apenas a edição de decretos regulamentares.

    Incorreta. De acordo com Hely Lopes Meirelles, o exercício do poder regulamentar admite também a edição de decretos autônomos.

    D) admite decreto autônomo para preencher lacunas na lei.

    Incorreta. Decretos autônomos não podem ser editados para preencher lacunas de lei.

    E) pode ser delegado em caráter geral e definitivo.

    Incorreta. Segundo Hely Lopes Meirelles, o poder regulamentar é indelegável.

  • • Espécies do decreto:

    Regulamentar/de execução (CF, art. 84, IV): feito para a fiel execução de uma lei.

    Assim, não pode alterar uma lei, ampliar o que a lei dispõe nem restringir; e

    Autônomo/independente (CF, art. 84, VI): não depende de uma lei anterior, pois busca sua fundamentação direto da CF. Esse decreto é feito apenas para duas

    situações:

    - Para fazer organização interna da Administração Pública, desde que não provo-

    que aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos; e

    - Para extinção de cargos ou funções vagos.

    Observação:

    • Só quem faz o decreto é o chefe do Poder Executivo.

    Fonte: degravação Gran Cursos.


ID
4047052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o poder de polícia administrativa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • →  Poder de Polícia ou Poder de Polícia Administrativa: possibilidade de o poder público aplicar restrições e condições aos particulares no exercício de bens, direitos e atividades.

    ·      Visa a proteção do interesse público.

    ·      Ilícitos de ordem administrativa.

    ·      Como regra é preventiva (evita danos ao interesse público). É repressiva se for descumprida uma determinação.

    ·      Decorre do poder extroverso ou de império – a adm. pública age em pé de desigualdade frente o particular.

    ·      Poder de Polícia Originário: entes federados

    ·      Poder de Polícia Delegado: somente às PJ de direito público (autarquias) pode ser delegado as fases de ordem e sanção.

    ·      Às PJ de direito privado e particulares, há a possibilidade de delegação das fases de consentimento e fiscalização.

    ·      Fases:

     1ª: Ordem de Polícia: limites e restrições impostos para o exercício de bens e direitos. Ex.: regras de alvará.

     2ª Consentimento de Polícia: autorização adm. pública para que esses direitos sejam exercidos. Podem ser delegadas para PJ de direito privado e particulares.

     3ª Fiscalização de Polícia: verificação do cumprimento das exigências. Podem ser delegadas para PJ de direito privado e particulares.

    4ª Sanção de Polícia: aplicação da sanção prevista em lei. É indelegável.

    →  Sociedade de economia mista tem poder de polícia? Depende da fase. Só pode exercer o consentimento de polícia e a fiscalização de polícia, pois estes podem ser a ela delegados.

    →  Atributos do Poder de Polícia:

    ·      Discricionariedade (uma vez escolhido é vinculado) – Ex.: parada na blitz.

    ·      Presunção de legitimidade (juris tantum);

    ·      Autoexecutoriedade – há exceção (multa por exemplo – essas só são executadas judicialmente);

    ·      Tipicidade;

    ·      Imperatividade;

    ·      Coercibilidade.

    Letra B

  • Letra B

    A) A fiscalização faz parte do ciclo do poder de polícia. Ciclo: Consentimento, Fiscalização, Ordem e Sansão.

    C) A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia. Atributos: Coercitividade, Discricionariedade e Autoexecutoriedade.

    D) A Polícia Militar é iminentemente administrativa, mas pode desempenhar algumas funções judiciárias.

    E) Pode ser remunerado por taxa.

    "Faça ou não faça. A tentativa não existe!" - Yoda

  • GABARITO - B

    A) Errado!

    Os atos de polícia claramente envolvem fiscalização. Isso claramente é interpretado do conceito apresentado pelo CTN

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)

    ------------------------------------------------------

    B) Diferenças entre polícia administrativa x polícia judiciária:

    polícia administrativa: desempenhada por órgãos administrativos

    polícia judiciária : executada por corporações específicas (a polícia civil e a

    polícia federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar.

    poder de polícia: limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais;

    regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. é

    aplicado aos particulares. (chamado de poder negativo).

    polícia judiciária : concernente ao ilícito de natureza penal.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    C) São atributos :

    D.A.C

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    ----------------------------------------------

    D) errado! É possível. exemplo: Polícia militar apreendendo um paredão de som que assolava particulares.

    -------------------------------------------------

    E) Imagina se não pudesse, rs. A maioria dos atos do estado são remunerados por taxas.

    Ex: ARCE ( Agência reguladora do Estado do Ceará) cobra taxas de suas fiscalizações.

  • poder de policia administrativo é BAD da PRF

    Vai restringir, limitar e condicionar:

    Bens

    Atividades

    Direitos

    atuando de maneira

    Preventiva

    Repressiva

    Fiscalizatória

    pertencelemos!

    insta: @Patlick Aplovado

  • cuidado, a doutrina vem trazendo novos conceitos, consoante Cardoso Neto a polícia militar - administrativa - pode sim investigar ilícito penal no inquérito penal militar, logo essa regra não é absoluta.

  • Policia Militar (tipicamente administrativa) atua como policia judiciária na repressão aos crimes militares (correição interna) através das delegacias judiciárias militares. Caberia recurso. Questão mal formulada!

    CPP Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.               

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • A questão em tela versa sobre o poder de polícia. Podemos conceituá-lo, resumidamente, da seguinte forma:

    Poder de Polícia significa restringir, frenar, limitar a atuação do Particular em nome do Interesse Público. O Poder de Polícia é, pois a busca de um bem-estar social. É a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois a polícia administrativa (poder de polícia) envolve atos de fiscalização, sim. Ressalta-se que a doutrina divide o poder de polícia em 4 ciclos, quais sejam: ordem de polícia, consentimento de polícia, fiscalização de polícia e sanção de polícia.

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Primeiramente, cabe frisar que, embora não seja a sua atividade precípua, a polícia administrativa, em certos casos, atua na investigação de ilícito penal, sim. No entanto, via de regra, assim como foi afirmado nesta alternativa, a polícia administrativa não atua na investigação de ilícito penal.

    Letra c) Esta alternativa está errada, pois os atributos do poder de polícia são os seguintes: autoexecutoriedade, coercibilidade e discricionariedade.

    Letra d) Esta alternativa está errada, pois, seguindo a mesma explicação da alternativa "b", embora não seja a sua atividade principal, a polícia militar pode atuar, em certos casos, na esfera de ação de polícia administrativa, sim. Logo, a expressão "'em hipótese alguma" torna esta assertiva incorreta.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois os atos de fiscalização do Estado podem ser remunerados por taxa, sim. A taxa de policia tem por fato gerador o exercício regular do poder de policia.

    GABARITO: LETRA "B".

  • Assertiva B

    uma diferença entre polícia administrativa e polícia judiciária, além de outras, é que a primeira não atua na investigação de ilícito penal.

  • Polícia Administrativa:

      --> atua sobre atividades privadasbens ou direitos, visa evitar a prática de infrações administrativas;

      -> tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.

  • Policia administrativa = BAD (bens, atividades, direitos)

    Atributos = CAD ( Coercibilidade, Autoexecutoriedade, Discricionaridade)

    Maneiras = PRF ( Preventiva, Repressiva, Fiscalizatória)

  • POLICIA ADMINISTRATIVA NÃO ATUA NA INVESTIGAÇÃO DE ILÍCITO PENAL.

  • O Poder de Polícia é colocado à disposição do Estado para condicionar, limitar restringir o uso de bensatividades e direitos individuais, em benefício do coletivo e do próprio Estado.

    Exemploo Corpo de Bombeiros, quando interdita um bar por falta de condições adequadas para a evacuação em caso de incêndio. Embora o proprietário do bar tenha direito ao bem, e de exercer seu trabalho, isso é restrito em benefício da coletividade.

    → Decorre da supremacia do interesse público

    → Não exige vínculo especial

    Polícia judiciária 1 x Polícia administrativa 2

    POLÍCIA ADM X POLÍCIA JUDICIÁRIA

    Polícia ADM é B.A.D → Bens, Atividades, Direitos.

    - preventiva 

    - contra ilícitos administrativos

    - exercido por PJ de Direito Público (fases de consentimento/fiscalização = PJ Dir. Privado

    Polícia Judiciária → Pessoas, Repressiva, Direito penal e processual penal.

    - delitos penais

    - repressiva

    - exercido pelas Polícias Federal e Civil

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Gabarito B

    B) uma diferença entre polícia administrativa e polícia judiciária, além de outras, é que a primeira não atua na investigação de ilícito penal.

    Uma pequena grande diferença entre Polícia Administrativa e Judiciária.

  • Polícia administrativa = BAD CAD PRF

  • Não necessariamente, a polícia militar é uma polícia administrativa e nos crimes cometidos por militares se aplica os meios de investigação da própria instituição através da corregedoria do órgão.

  • Poder de polícia pode ser remunerado por taxas?

    Sim, lembre dos serviços de fiscalizações cotidianas. A grande maioria é cobrado por taxas.

  • O Poder de Polícia é remunerado por TAXA.

  • e) os atos de fiscalização do Estado não podem ser remunerados por taxa.

    Art. 145. II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

  • E os IPM's (inquéritos policiais militares) realizados para a investigação de crimes militares?

    A Polícia Militar PODE SIM investigar ilícitos penais. Afirmar, categoricamente, que isso não ocorre está errado.

    Se alguem puder me auxilar HAHAHA

  • Um assunto bem recorrente em provas, até mesmo de maior envergadura é a diferenciação entre polícia administrativa e polícia judiciária.

    Polícia judiciária

    • incide sobre pessoas
    • é executada por corporação específica
    • rege-se pelo direito processual penal

    Polícia Administrativa

    • Exercida sobre atividades privadas
    • bens
    • direito ou atividades
    • desempenhada por órgão fiscalizador
  • Policia administrativa = BAD (bens, atividades, direitos)

    Atributos = CAD ( Coercibilidade, Autoexecutoriedade, Discricionaridade)

    Maneiras = PRF ( Preventiva, Repressiva, Fiscalizatória)

  • Gabarito: B

    A polícia judiciária, exercida, ilustrativamente, pela Polícia Civil, atua na investigação de ilícitos penais, enquanto a polícia administrativa (exemplo: ANVISA) restringe-se a atuar em questões administrativas - saúde, educação, trabalho etc.

    A: errada. A definição legal de poder de polícia está prevista no art. 78 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966):

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 

    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

    Entre as atividades envolvidas no exercício do poder de polícia administrativa está o ato de fiscalização dos atos ou das abstenções dos administrados. 

    C: errada. O poder de polícia administrativo possui como atributo, entre outros, a autoexecutoriedade, que autoriza a Administração Pública a atuar sem o controle prévio do Poder Judiciário.

    D: errada. A Polícia Militar pode, atipicamente, atuar na esfera de ação da polícia administrativa. Isso ocorre, por exemplo, quando a PM realiza "blitzes" para fiscalização de eventuais infrações à legislação de trânsito.

    E: errada. Os atos de fiscalização do Estado, que fazem parte do poder de polícia, podem sim ser remunerados por taxa, nos termos do art. 77, caput, do CTN (Código Tributário Nacional):

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Bons estudos!

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    Em 28/06/21 às 19:38, você respondeu a opção B.

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  • Acredito que a resposta possa tangenciar o CPP. Veja-se

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.   

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • Poder de polícia é a prerrogativa da Administração Pública de restringir o exercício de direitos e atividades por particulares visando o interesse público e o bem-estar de toda coletividade. São atividades de polícia administrativa, por exemplo, as atividades de fiscalização de trânsito e de vigilância sanitária.

    De acordo com o artigo 145, II, da Constituição de 1988, podem ser instituídas taxas em razão do exercício do poder de polícia. Por isso, encontramos no Código Tributário Nacional uma definição de poder de polícia. Determina o artigo 78 do Código Tributário Nacional o seguinte:
    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    O exercício do poder de polícia compreende as seguintes fases ou ciclos de polícia: a ordem de polícia, o consentimento de polícia, a fiscalização de polícia e a sanção de polícia. A ordem de polícia abrange a imposição de restrições ao exercício de direitos e atividades por particulares. O consentimento de polícia é a concordância e autorização do poder público para que particular exerça determinado direito ou atividade. A fiscalização de polícia envolve os atos das autoridades públicas voltados à verificação do cumprimento ou não das ordens de polícia por particulares. Por fim, a sanção de polícia envolve atos consistente na aplicação de penalidades pelo descumprimento de normas e sanções de polícia.
    A polícia administrativa não se confunde com a polícia judiciária. A polícia administrativa visa a impor, verificar o cumprimento e sancionar o descumprimento de normas administrativas, tendo, sobretudo um caráter preventivo, visando a evitar ações particulares que causem prejuízo à coletividade. A polícia judiciária é a polícia com competência para investigar a prática de infrações de natureza penal.

    Destaque-se que a Polícia Militar também não se confunde com a polícia judiciária, dado que é polícia ostensiva, muitas vezes atua em caráter preventivo e pode, eventualmente, realizar atividades de polícia administrativa.

    Feitas essas considerações, vejamos as afirmativas da questão:

    A) a polícia administrativa não envolve atos de fiscalização.

    Incorreta. Uma das fases do poder de polícia administrativa é a fase de fiscalização.

    B) uma diferença entre polícia administrativa e polícia judiciária, além de outras, é que a primeira não atua na investigação de ilícito penal.

    Correta. A competência para investigação da prática de infrações penais é da polícia judiciária e não da polícia administrativa.

    C) a autoexecutoriedade não é atributo do poder da polícia administrativa.

    Incorreta. Os atos de polícia são, em regra, tal como outros atos administrativos, dotados de autoexecutoriedade, isto é, uma vez editados esses atos podem ser imediatamente executados pela própria administração pública, sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário ou de qualquer outro poder.

    D) a polícia militar em hipótese alguma atua na esfera de ação da polícia administrativa.

    Incorreta. Eventualmente, a polícia militar pode realizar atividades de polícia administrativa.

    E) os atos de fiscalização do Estado não podem ser remunerados por taxa.

    Incorreta. Os atos de fiscalização de polícia podem ensejar a cobrança de taxas, conforme artigo 145, II, da Constituição da República.

    Gabarito do professor: B. 


  • Gabarito: 

  • Policia administrativa = BAD (bens, atividades, direitos)

    Atributos = CAD ( Coercibilidade, Autoexecutoriedade, Discricionaridade)

  • GABARITO B)

    A primeira diferença existente entre a polícia administrativa e a judiciária é o fato de a primeira atuar preventivamente e a segunda repressivamente. Assim, a polícia administrativa teria como objetivo impedir a conduta antissocial ao passo que a judiciária apurar os fatos já ocorridos.

    Todavia, essa diferenciação carece de precisão, na medida em que a polícia administrativa também exerce atividade repressiva ao impor, por exemplo, multas, advertências e suspender atividades. Por outro lado, a polícia judiciária exerce atividades preventivas, como por exemplo, inibir crimes.


ID
4047055
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os atos administrativos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A) FOCO na convalidação (Forma e Competência)

    B) Princípio da Autotutela -> A Administração pode fazer o controle dos seus próprios atos.

    C) CORRETO

    D) Ato Discricionário -> Juízo de conveniência e oportunidade

    E) Ato Vinculado -> A conduta é pré-determinada sem margem de escolha.

    OBS: O Judiciário não pode fazer o controle de mérito administrativo, apenas o controle de legalidade.

    "Que a Força esteja com você!" - Yoda

  • GABARITO -C

    A) Em regra , desde que não sejam essenciais para o ato os vícios na forma são convalidáveis.

    FO/ CO

    Vício na competência e na forma , em regra , são convalidáveis.

    --------------------------------------------------------

    B) é o exercício da autotutela.

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    ------------------------------------------------

    C) O judiciário em atos discricionários se limita à análise de legalidade e aos limites do mérito ( razoabilidade / proporcionalidade ) não podendo adentrá-lo sob pena de violação ao lugar do administrador.

    ------------------------------------------------------------------

    D) ato vinculado é aquele em que o administrador faz um juízo de oportunidade e conveniência.

    No ato vinculado não há margem de liberdade ao administrador.

    ----------------------------------------------------

    E) ato discricionário é aquele em que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.

    Um ato sem margem de escolha = Vinculado

  • Sobre os atos administrativos, é correto afirmar que: não é possível o exame do puro mérito administrativo pelo Poder Judiciário.

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e seus elementos (requisitos).

    Os elementos ou requisitos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são competência, objeto, motivo, forma e finalidade.

    Segue um mnemônico sobre o assunto:

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

    CON = COMPETÊNCIA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    FI = FINALIDADE (VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    FOR = FORMA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    M = MOTIVO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    OB = OBJETO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO, SALVO OBJETO PLÚRIMO).

    O elemento competência do ato administrativo é o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções.

    O elemento objeto do ato administrativo é o conteúdo do ato, ou seja, é a própria alteração na ordem jurídica, caracterizando-se como aquilo que o ato dispõe.

    O elemento motivo do ato administrativo é a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.

    O elemento finalidade do ato administrativo é o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente.

    O elemento forma do ato administrativo é o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois o vício de forma pode ser convalidado, sim, conforme explanado acima.

    Letra b) Esta alternativa está errada, pois, na anulação, o ato administrativo está eivado pelo vício da ilegalidade, podendo a anulação ocorrer tanto pela própria Administração, quanto pelo Judiciário, seja em atos vinculados, seja em atos discricionários. Ademais, ressalta-se que a anulação tem efeitos ex tunc (via de regra), ou seja, retroagem os seus efeitos, pois do ato não se originam direitos.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pois o exame do puro mérito administrativo cabe à Administração Pública, e não ao Judiciário em sua função jurisdicional.

    Letra d) Esta alternativa está errada, pois os atos administrativos discricionários são aqueles que conferem ao administrador uma margem de liberdade para que escolha, segundo critérios de razoabilidade, a conduta mais adequada diante do caso concreto, a fim de alcançar a finalidade legal. Já os atos administrativos vinculados não oferecem essa mesma margem de liberdade, devendo o administrador realizar determinada conduta prevista em lei.

    Letra e) Esta alternativa está errada, pelos mesmos motivos destacados na explicação da alternativa "d". Percebe-se, portanto, que houve uma troca de definição dos conceitos de atos administrativos discricionários e vinculados nas alternativas "d" e "e".

    GABARITO: LETRA "C".

  • ELEMENTOS OU REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    COMPETÊNCIA

    atribuição legal / autoridade / ato vinculado

    FINALIDADE

    interesse público / prevista em lei / ato vinculado

    FORMA

    motivação é a exteriorização dos motivos / ato vinculado

    MOTIVO

    situação fática (fatos) e a situação jurídica (lei) / justificar a prática do ato / ato discricionário

    OBJETO

    efeitos produzidos / próprio ato / ato discricionário

    QUAIS ELEMENTOS OU REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PODEM SER SANÁVEIS?

    *SOMENTE A COMPETÊNCIA E A FORMA SÃO SANÁVEIS

    *POSTERIORMENTE PODEM SER CONVALIDADOS.

    VÍCIOS SANÁVEIS

    COMPETÊNCIA

    salvo vício na competência exclusiva na matéria

    FORMA

    salvo vício na forma essencial a validade do ato

    PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

    CONSISTE NA LEGITIMIDADE CONCEDIDA A ADMINISTRAÇÃO PARA QUE POSSA REVER SEUS PRÓPRIOS ATOS

    ANULAR AQUELES ILEGAIS

    REVOGAR AQUELES INOPORTUNOS E INCONVENIENTE

    PODER JUDICIÁRIO

    CRITÉRIO DE LEGALIDADE

    CRITÉRIO DE MÉRITO SOMENTE A ADMINISTRAÇÃO.

    MÉRITO

    CONVENIÊNCIA + OPORTUNIDADE

    ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO

    é aquele em que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.

    SEM MARGEM DE ESCOLHA E UMA ÚNICA CONDUTA POSSÍVEL

    ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO

    é aquele em que o administrador faz um juízo de oportunidade e conveniência.

    MARGEM DE ESCOLHA + DE UMA CONDUTA POSSÍVEL

  • "COMFIFO"

    C-competência- SANÁVEL- VINCULADO

    O-objeto-INSANÁVEL-DISCRICIONÁRIO

    M-motivo-INSANÁVEL-DISCRICIONÁRIO

    FI-finalidade-INSANÁVEL-VINCULADO

    FO-forma- SANÁVEL-VINCULADO

  • O poder judiciário somente fará análise de mérito, quando o ato for praticado por ele na sua função atípica.
  • GABARITO LETRA C

    O judiciário em atos discricionários se limita à análise de legalidade e aos limites do mérito ( razoabilidade / proporcionalidade ) não podendo adentrá-lo sob pena de violação ao lugar do administrador.

  • EM REGRA O JUDICIÁRIO NÃO ADENTRA NO MÉRITO ADMINISTRATIVO ( OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA ), TODAVIA, QUANDO O ATO ADM DISCRICIONÁRIO ( MÉRITO ) AFRONTA A LEI E AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS O JUDICIÁRIO VEM ENTENDENDO QUE PODE HAVER INTERFERENCIA QUANTO SEUS EFEITOS.

  • PODER JUDICIÁRIO -----------> Legalidade

    ADM.PÚB. -------------------------> Mérito/Legalidade

  • Questão riquíssima para uma revisão!

  • ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    CONFIFORMOB

    COMPETÊNCIA: Poder atribuído ao agente para desempenho de funções específicas.

    OBJETO: é o conteúdo do ato, ou seja, é a própria alteração na ordem jurídica, caracterizando-se como aquilo que o ato dispõe.

    MOTIVO: Situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.

    FINALIDADE: é o objetivo de interesse público a atingir.

    FORMA: é o revestimento que exterioriza o ato.

  • Competencia Vinculado convalidavel

    Forma Vinculado convalidavel

    Finalidade Vinculado

    Objeto Discricionario insanaveis

    Motivo Discricionario insanaveis

  • Lembrando que o judiciário faz juízo de mérito quando se tratar de questões administrativas internas do próprio poder judiciário. Ele não julga o mérito administrativo de outros poderes.

  • São sanáveis os vícios na COMPETÊNCIA e na FORMA.

    Exceto se a competência for exclusiva, e a forma for obrigatória.

    Ex: ato normativo que foi delegado, (vicio na competência) e advertência aplicada verbalmente quando a lei diz que deve ser escrita (vicio na forma).

  • A questão trata dos atos administrativos. Vejamos as afirmativas da questão:

    A) vícios de forma são insanáveis.

    Incorreta. A forma é elemento do ato administrativo estabelecido em lei. O ato com vício de forma, portanto, é ato que contém vício de legalidade.

    Os vícios de forma, contudo, em alguns casos são vícios sanáveis, de modo que o ato pode ser corrigido e convalidado. De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “em relação à forma, a convalidação é possível se ela não for essencial à validade do ato" (DI PIETRO, M. S. Z. Direito Administrativo. 32ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019, p. 539).

    B) a administração não pode anular seus próprios atos, devendo o interessado recorrer ao Poder Judiciário para obter eventual declaração de nulidade.

    Incorreta. A Administração Pública tem poder de autotutela que é o poder de rever seus próprios atos, inclusive anulando seus próprios atos quando ilegais. Para a anulação do ato não é necessária intervenção do Poder Judiciário.

    Sobre o tema merece destaque a Súmula nº 473 do STF que determina o seguinte: 
    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
    C) não é possível o exame do puro mérito administrativo pelo Poder Judiciário.

    Correta. O controle judicial dos atos administrativos é um controle de legalidade, não podendo o Poder Judiciário intervir no puro mérito do ato administrativo. Segundo José dos Santos Carvalho Filho, “o Judiciário (...) não pode imiscuir-se nessa apreciação, sendo-lhe vedado exercer controle judicial sobre o mérito administrativo" (CARVALHO FILHO. J. S. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 127).

    D) ato vinculado é aquele em que o administrador faz um juízo de oportunidade e conveniência.

    Incorreta. Ato administrativo vinculado é aquele em que todos os elementos do ato são previstos em lei e não há margem de liberdade para que o gestor público faça qualquer juízo de oportunidade e conveniência acerca da prática do ato.

    E) ato discricionário é aquele em que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.

    Incorreta. Ato administrativo discricionário é o ato em que a lei deixa ao agente público alguma margem de escolha, uma margem de liberdade, para realizar um juízo de oportunidade e conveniência acerca da prática do ato.

    Gabarito do professor: C.

  • Minha contribuição.

    Classificação dos atos administrativos

    I - Quanto ao alcance

    a) Ato interno: gera efeitos dentro da Administração.

    b) Ato externo: gera efeitos fora da Administração.

    II - Quanto aos destinatários

    a) Ato geral: não possui destinatários determinados.

    b) Ato individual: possui destinatários determinados.

    III - Quanto à liberdade de atuação

    a) Ato vinculado: a Administração não tem liberdade de atuação.

    b) Ato discricionário: a Administração possui certa liberdade de atuação.

    IV - Quanto ao objeto

    a) Ato de império: a Administração age em posição de superioridade.

    b) Ato de gestão: a Administração não age em posição de supremacia.

    c) Ato de expediente: são os atos de rotina do órgão.

    (...)

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!


ID
4047058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre as modalidades de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Concorrência:

    É uma modalidade ampla, que pode ser utilizada para compras de qualquer valor e não exige pré-requisito nem procedimento preambular junto ao órgão público. É importante lembrar que algumas licitações exigem este tipo de modalidade.

    É o caso de obras e serviços de engenharia, em contratos de acima de R$ 3.300.000,00 e licitações gerais, com valor acima de R$ 1.430.000,00. A Concorrência é utilizada ainda em compras e alienação de bens públicos.

    Tomada de preços:

    A Tomada de Preços existe um cadastro prévio dos participantes que deve apresentar os documentos solicitados ao órgão público, para avaliação e emissão de certificado.

    Esse tipo de modalidade pode ser utilizado para contratos de até R$ 3.300.000,00, no caso de obras e serviços de engenharia e para os demais casos, no limite de até R$ 1.430.000,00.

    Convite ou carta convite:

    É a mais simples de todas as modalidades de licitação, utilizada para compras e contratos de até R$ 330.000,00 para obras e serviços de engenharia e até R$ 176.000,00 para outras contratações.

    Nela, o licitante é convidado a participar por meio de uma carta-convite, sendo exigida a participação de pelo menos três concorrentes no certame.

    Leilão:

    Está relacionado à venda bens imóveis e inservíveis da administração públicas, podendo ser realizada também para bens apreendidos ou penhorados judicialmente pelo poder público. Nesta modalidade, vence o participante que der o maior lance.

    Concurso:

    Modalidade utilizada para a selecionar e premiar trabalhos de cunho técnico, científico e até artístico mediante a instituição de prêmio ou remuneração. Os critérios desta licitação, cujo objetivo é incentivar atividades ligadas à ciência, arte ou tecnologia, são definidos pelo edital.

    Pregão

    O pregão é a modalidade mais recente da licitação no Brasil. Prevista na Lei nº 10.520 de 2002, esta modalidade é própria para contratação de bens e serviços comuns independentemente de seu valor para desburocratizar os procedimentos de licitação já existentes. Nas versões presencial e eletrônica, o pregão não determina limites para os valores, sendo que a disputa ocorre durante sessão pública. O vencedor é o concorrente que oferece o menor preço.

  • A questão em tela versa sobre a lei de licitações (lei 8.666 de 1993).

    Conforme a citada lei e o Decreto 9.412 de 2018, pode-se esquematizar os limites de valores da seguinte forma:

    Compras e Serviços (NÃO SEJAM DE ENGENHARIA)

    Convite = até R$ 176.000,00

    Tomada de preços = até R$ 1.430.000,00

    Concorrência = acima de R$ 1.430.000,00

    Dispensa de licitação = Até R$ 17.600 (10 % do valor do convite).

    Obras e Serviços de engenharia:

    Convite = até R$ 330.000,00

    Tomada de preços = até R$ 3.300.000,00

    Concorrência = acima de R$ 3.300.000,00

    Dispensa de licitação = Até R$ 33.000 (10 % do valor do convite).

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois não existe limite de valores na modalidade de licitação concorrência.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, na tomada de preços, no que tange a obras ou serviços de engenharia, o valor limite é R$ 3.300.000,00.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, no convite, no que tange a obras ou serviços de engenharia, o valor limite é R$ 330.000,00.

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, em consonância com as explicações destacadas no início.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois a modalidade de licitação leilão é destinada à venda e à alienação de bens, conforme destacado anteriormente.

    GABARITO: LETRA "D".

  • CUIDADO!

    PARA CONCURSEIROS INICIANTES

    OS VALORES ESTÃO DESATUALIZADOS.

  • provem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  


ID
4047061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre concessão e permissão do serviço público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    A) ERRADA

    Artigo 26 da Lei 8.987/95: É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente.

    B) ERRADA

    Encampação é tipo de extinção da concessão mediante lei autorizativa específica e PRÉVIO pagamento de indenização (art. 37 dessa lei) 

    C) CORRETA

    lei 8.987/95 determina que a declaração da caducidade não resultará quaisquer responsabilidades para o poder concedente, de obrigações, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros. Ou seja, o problema continua sendo da Concessionária.

    D) ERRADA

    E) ERRADA

    Nem toda licitação deve ser precedida de autorização legislativa, cuidado com SEMPRE, TUDO, NUNCA etc...

  • Gabarito C

    hehehe...Mas quanto mais estuda mais louco vc fica e sei que a questão versa sobre a lei 8987 mas na 8666 fala no art.71:

    "§ 2  A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato."

    O que contradiz o gabarito não? heheheh

  • Complementando: todos os artigos encontram-se na Lei 8.987/95.

    c) art. 38,  § 6 Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária. Resposta Certa.

    d)   Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da .  

    obs: A arbitragem é perfeitamente cabível.

    e)  Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

    obs: A lei não fala nada a respeito de ter que pedir autorização legislativa para efetuar a licitação.

  • Formas de Extinção dos Serviços Públicos

    Advento do termo contratual - Diz-se que o contrato de concessão se extingue automaticamente com o advento do termo contratual. Tal se verifica com o atingimento do prazo previsto no contrato, independentemente da prática de qualquer outro ato pelas partes.

    Encampação - Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Caducidade - É a extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário. Nessa hipótese, o concessionário quem deverá indenizar o Estado.

    Rescisão - É à extinção do contrato por iniciativa do concessionário em razão de inadimplemento do Poder Concedente. Necessita de ação judicial.

    Anulação -  É o desfazimento do contrato de concessão em razão de vício constatado no contrato em si ou no processo de licitação que o antecedeu. O vício pode ser pronunciado pela Administração, de ofício, ou pelo Judiciário.

  • A questão em tela versa sobre a concessão e a permissão do serviço público e a lei 8.987 de 1995.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput do artigo 26, da citada lei, é admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput do artigo 37, da citada lei, considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o § 6º, do artigo 37, da citada lei, declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 23-A, da citada lei, o contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 14, da citada lei, toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório. Logo, seguindo o dispositivo em tela, nem toda licitação deve ser precedida de autorização legislativa.

    GABARITO: LETRA "C".

  • GABARITO C

    art. 38. Lei 8.987/95: A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    §6º. Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

  • Caducidade (inexecução total ou parcial do contrato, salvo caso fortuito ou força maior – é ato discricionário). Será declarada por decreto.

    ·      A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

    ·      Instaura-se processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

    ·      a extinção por caducidade não resultará para o poder concedente responsabilidade com terceiros ou com funcionários da concessionária.

    Letra C

  • a extinção por caducidade não resultará para o poder concedente responsabilidade com terceiros ou com funcionários da concessionária.

  • Concurso, C de.
  • Letra "e" acredito que tenha tentado confundir com a PPP (Lei 11.079/04) que no art. 10, §3º afirma:

    § 3º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.

  • GABARITO C

    Em ambos os casos há de se falar em "extinção antes do prazo".

    CADUCIDADE - Concessionária fez algo errado ou deixou de cumprir cláusula contratual (o ônus recai sobre ela e não sobre o Estado).

    ENCAMPAÇÃO - Concessionária não tem culpa e deve ser indenizada pelo Estado.

  • @"56_51171 tá llllkp khgghhhhppmwhnnjji
  • RESPOSTA CORRETA: LETRA C)

    ART. 38, § 6, LEI 8987/95:  Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

  • Revisão rápida sobre extinção da concessão e da permissão (Lei 8.987/95):

    a) Advento do termo contratual;

    b) Encampação (art. 37): A encampação é a extinção unilateral da concessão, por iniciativa do poder concedente, por motivo de interesse público. Deve obedecer aos seguintes requisitos: i) Interesse público; ii) Lei autorizativa específica; iii) Pagamento prévio da indenização.

    c) Caducidade (arts. 38 e 27-A): A caducidade é a forma de extinção da concessão por inexecução total ou parcial do contrato. Existem DUAS hipóteses para a extinção do processo por caducidade: I) Inexecução parcial ou total do contrato em geral (hipóteses do art. 38, §1º); II) Transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente (art. 27-A).

    No primeiro caso, a decretação de caducidade é discricionária, no segundo é vinculada. A caducidade será declarada por decreto, apenas após processo administrativo em contraditório, assegurada ampla defesa, que verifique a inadimplência da concessionária.

    d) Rescisão (art. 39): É a hipótese de extinção do contrato por iniciativa da concessionária ou permissionária. Ocorre por descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente e somente por ação judicial intentada pelo contratado.

    e) Anulação (art. 35, V);

    f) Falência ou extinção da pessoa jurídica (art. 35, VI).

  • PARA NÃO CONFUNDIR:

    As formas de extinção do contrato administrativo são:

    1.Término do prazo ou conclusão do objeto do contrato

    2.Rescisão

    3.Anulação

    As formas de extinção da concessão de serviços públicos:

    A Lei n. 8.987/1995, no seu art. 35, prevê expressamente algumas das causas de extinção da concessão.

    São elas:

    a) advento do termo contratual;

    b) encampação;

    c) caducidade;

    d) rescisão;

    e) anulação;

    f) falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual

    NA DOUTRINA:

    a) desafetação do serviço

    b) distrato ou c) renúncia da concessionária.

  •  Caducidade (arts. 38 e 27-A): A caducidade é a forma de extinção da concessão por inexecução total ou parcial do contrato. Existem DUAS hipóteses para a extinção do processo por caducidade: I) Inexecução parcial ou total do contrato em geral (hipóteses do art. 38, §1º); II) Transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente (art. 27-A).

    No primeiro caso, a decretação de caducidade é discricionária, no segundo é vinculada. A caducidade será declarada por decreto, apenas após processo administrativo em contraditório, assegurada ampla defesa, que verifique a inadimplência da concessionária.

    Fé!

  • A caducidade é a extinção do contrato de concessão em decorrência da inexecução total ou parcial do contrato por parte da concessionária.

    Para declarar a caducidade, o poder público deve, primeiramente, comunicar a concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais.

    E então, se após o prazo as falhas não forem corrigidas, o poder concedente deverá instaurar um processo administrativo, assegurada ampla defesa. Quando comprovada no processo a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

    Além disso, após declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

  • Vamos à análise de cada afirmativa:

    a) Errado:

    Esta opção viola frontalmente a norma do art. 26 da Lei 8.987/95, que admite, de modo expresso, a figura da subconcessão, desde que haja autorização pelo poder concedente. Confira-se:

    "Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente."

    b) Errado:

    Na realidade, a encampação exige, sim, o pagamento de indenização, como se extrai do art. 37 da Lei 8.987/95:

    "Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior."

    c) Certo:

    Cuida-se de assertiva alinhada ao teor do art. 38, §6º, da Lei 8.987/95:

    "Art. 38 (...)
    § 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária."

    d) Errado:

    A arbitragem constitui, sim, mecanismo de solução de conflitos admitido pela Lei 8.987/95, a teor de seu art. 23-A, que abaixo colaciono:

    "Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996."        

    e) Errado:

    A possibilidade de prestação de serviços públicos, de maneira indireta, pelo Estado, através das concessões e permissões, já está previamente autorizada no próprio texto constitucional, a teor de seu art. 175, caput, que assim enuncia:

    "Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos."

    Desta maneira, como regra geral, não se fará necessário que haja autorização legislativa, a não ser em casos específicos, como, por exemplo, no âmbito das concessões especiais, denominadas parcerias público-privada, em que existe norma própria a assim exigir, como se vê do art. 10, §3º, da Lei 11.079/2004, que abaixo transcrevo:

    "Art. 10 (...)
    § 3º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica."

    Trata-se, como se vê, de norma bastante específica, o que se reforça o acerto de se afirmar que, como regra geral, não se faz necessária autorização legislativa caso o Poder Público deseje delegar a prestação de serviços públicos, via concessões ou permissões.


    Gabarito do professor: C

  • Complementando, é admitida convenção de arbitragem pela lei das concessões:

    " Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei n 9.307, de 23 de setembro de 1996."


ID
4047064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Cláusulas exorbitantes: são peculiaridades dos contratos administrativos que transcendem os ajustes de direito privado, o que traduz a superioridade do interesse público em face do particular.

    Fonte: Rossi, Licínia Manual de direito administrativo / Licinia Rossi. – 6. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020.

    L.8666/93:

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • FAROM

    FISCALIZAR OS CONTRATOS

    APLICAR SANÇÕES

    RESCINDIR UNILATERALMENTE

    OCUPAR BENS

    MODIFICAR UNILATERALMENTE

    SIGAM FIRMES, DEUS NÓS HONRARÁ!

    Insta: lalaconcurs

  • GABARITO: LETRA D

    Disposições Preliminares

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Eu consegui encontrar a errada através da cláusula de reserva de jurisdição, somente autoridade judiciária pode determinar a quebra de SIGILO fiscal.

  • A questão em tela versa sobre os contratos administrativos, as suas cláusulas exorbitantes e a lei 8.666 de 1993.

    Ressalta-se que, devido à expressão "exceto", contida no enunciado da questão, esta deseja saber a alternativa incorreta, ou seja, deve ser assinalada a alternativa na qual não consta uma cláusula exorbitante presente nos contratos administrativos.

    As cláusulas exorbitantes são as cláusulas de direito público, baseadas no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, as quais colocam a administração em posição de verticalidade perante o particular.

    As principais cláusulas exorbitantes destacadas pela lei e pela doutrina são as seguintes:

    - Alteração unilateral, pela Administração Pública, dos contratos administrativos para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.

    - Rescisão unilateral, pela Administração Pública, nos casos especificados e permitidos pela lei.

    - Fiscalização, pela Administração Pública, dos contratos administrativos.

    - Aplicação, pela Administração Pública, de sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.

    - Possibilidade de, nos casos de serviços essenciais, a Administração Pública ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    - Restrição à oposição da exceção do contrato não cumprido.

    - Exigência de garantia.

    - Exigência de medidas de compensação.

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa em que não consta uma cláusula exorbitante é a letra "d", já que a possibilidade de quebra de sigilo fiscal do contrato não constitui uma cláusula exorbitante presente nos contratos administrativos. Frisa-se que o previsto nas demais alternativas corresponde a cláusulas exorbitantes, elencadas anteriormente.

    Gabarito: letra "d".


ID
4047067
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o regime jurídico dos servidores públicos, assinale a alternativa a correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    A) ERRADA: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    B) ERRADA: Art. 41.§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;       

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

    C) ERRADA: Art. 41.§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.       

    D) ERRADA: Art. 40. § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. 

     E) CORRETA: Art. 41. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.       

  • Muito boa essa questão, que Deus mantenha esse padrão da banca.

    Gabarito: E

  • ESTABILIDADE

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.        

    PERDA DO CARGO

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:        

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;      

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.      

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.       

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.       

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidadeé obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.  

  • Assertiva E

    Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • Haverá um comissão designada para avaliar o servidor em período de estágio probatório.

    Porém, caso não se constitua a referida comissão, presume-se a sua avaliação e consequente estabilidade.

  • Tem também outra hipótese de perda do cargo público do servidor estável - art. 169, §4 CF

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    [...]

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:    

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;        

    II - exoneração dos servidores não estáveis.     

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.     

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

    [...] 

  • Segundo a CF:

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.          

  • Avaliação Especial de desempenho → para conseguir a ESTABILIDADE

    Avaliação Periódica de desempenho → pode PERDER o cargo


ID
4047070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à prescrição e decadência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil:

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

  • O CC NÃO FALA EM COLATERAIS.

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

  • GABARITO C

    A- Não corre a prescrição entre os colaterais, enquanto conviverem no mesmo imóvel.

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    ________________

    B- Não corre a prescrição contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, mesmo em tempo de paz.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    ________________

    C- Não corre a prescrição pendendo ação de evicção.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    III - pendendo ação de evicção.

    ________________

    D- Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo entre as partes.

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    ________________

    E- Prescreve a execução no dobro do prazo da prescrição da ação.

    Súmula 150/STF - Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.

    ________________

  • Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão. (E)

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. (D)

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. (A)

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3 o ;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. (B)

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição: 

    I - pendendo condição suspensiva; 

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção. (C)

  • A resposta da letra "E" está na súmula 150 do STF: "Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação."

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre o instituto da Prescrição e da Decadência, cuja regulamentação legal específica se dá nos artigos 189 e seguintes do referido diploma.


    Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:



    A) INCORRETA, posto que o Código Civil nada dispõe acerca da pausa da prescrição no que tange aos colaterais. Neste contexto familiar, o diploma trata apenas dos cônjuges, ascendentes e descendentes, artigo 197 do CC/2002.


    B) INCORRETA, pois a prescrição não correrá aos membros das Forças Armadas em tempo de guerra, não abarcando em tempo de paz. Assim, ao fazer um interpretação contrario sensu, em tempo de paz, correrá a prescrição contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas. É o que dispõe o artigo 198, III, do diploma do Código Civil. Vejamos: 

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.



    C) CORRETA, tendo em vista que somente após o trânsito em julgado da sentença a ser proferida na ação em que se discute a evicção é que o prazo prescricional voltará a correr, frente ao artigo 199, inciso III do CC. 

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição

    III - pendendo ação de evicção.


    Portanto, durante o curso da ação de evicção, não corre o prazo prescricional.


    D) INCORRETA. Os prazos de prescrição não podem ser alterados pelas partes, por terem origem legal e não convencional. Vejamos o que trata o artigo 192 do Código Civil:

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.



    E) INCORRETA
    , posto que a execução prescreve no mesmo prazo prescricional da ação, e não em dobro,  pelo que dispõe a Súmula 150 do Superior Tribunal de Justiça; a saber:

    Súmula 150 - Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.



    Gabarito do Professor: letra “C".





    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

  • Prazo prescricional NÃO PODE SER ALTERADO PELAS PARTES

    *Prazo decadencial pode sim!!

  • Se está em paz não tem porque não correr o prazo prescricional!!

  • GABARITO C

    Art. 199. Código Civil: Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

  • Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3º (menores de 16 anos - absolutamente incapazes);

    II - contra os ausentes do país em serviço público da União, dos Estado ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

    Aproveitem o embalo antes de passar para a próxima questão e, leiam 5x isso.

  • C - Não corre a prescrição pendendo ação de evicção.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    III - pendendo ação de evicção.

    Então, Evicção é comprar coisa de quem realmente não é o seu proprietário. a Prescrição é a perda do direito de ação em virtude de inércia em determinado lapso temporal. Considerando que se esteja pendente ação de evicção, ou seja, não transitou e julgou procedência ou improcedência do pedido não se pode correr prescrição, pois neste caso nem se pode ainda determinar quem tem o direito sobre a coisa para que se possa falar em prescrição pela não manifestação deste direito.

    http://genjuridico.com.br/2017/11/21/decodificando-o-codigo-civil-44-prescricao-e-as-causas-impeditivas-e-suspensivas-do-prazo-prescricional-parte-/#:~:text=No%20art.,se%20a%20condi%C3%A7%C3%A3o%20se%20implementar.

  • Evicção é a perda de determinado bem ou coisa em razão de uma sentença judicial. ... Além disso, a ação de evicção é uma garantia legal ofertada ao evicto (adquirente), para que ele possa recobrar o alienante após a perda da propriedade, posse ou o uso do bem ou coisa.

  • ERRADO

    LETRA A - Art. 197. Não corre a prescrição: II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar

    ERRADO

    LETRA B -  Art. 198. Também não corre a prescrição: III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    CERTO

    LETRA C -  Art. 199. Não corre igualmente a prescrição: I - pendendo condição suspensiva; II - não estando vencido o prazo; III - pendendo ação de evicção

    • Os incisos do art. 199 do Código Civil estabelecem hipóteses legais em que se dá o impedimento da fluência do prazo prescricional tendo em vista que o respectivo direito ainda não é exigível, sendo, portanto, despido de pretensão e, consequentemente, não há que se falar em prescrição.

    ERRADO

    LETRA D -   Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. 

    ERRADO

    LETRA E - Súmula 150/STF - Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.

  • Basicamente, a ação de EVICÇÃO não começa correr o computo do prazo prescricional, porque a coisa ( bem, ao qual enseja o motivo principal) não foi aferido a quem pertence. Como tu decide o direito de algo sem saber a quem pertence ?

    + ou - isso.


ID
4047073
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os Fatos Jurídicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil:

    a) A validade do negócio jurídico requer somente agente capaz, objeto lícito, possível e forma prescrita ou não defesa em lei. ERRADA

    JUSTIFICATIVA:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    b) A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.  CERTO

    JUSTIFICATIVA: Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    c) A impossibilidade inicial do objetivo invalida o negócio jurídico, mesmo se for relativa. ERRADO

    JUSTIFICATIVA: Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    d)  No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este não é da substância do ato. ERRADO

     JUSTIFICATIVA: Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    e) A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, mesmo que se dela o destinatário tinha conhecimento.  ERRADO

    JUSTIFICATIVA: Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

  • Para complementar:

    RESERVA MENTAL- é uma vontade manifestada por alguém de forma indesejada, ou seja, a pessoa declara algo que não deseja, porém, a outra parte não tem ciência

    Se, de fato, a outra parte NÃO TIVER CIÊNCIA: o negócio jurídico se mantém, subsistindo, assim, todos seus efeitos

    Mas, se a outra parte TIVER CIÊNCIA: o negócio jurídico é invalido

  • gabarito, alternativa "B"

    cópia da redação do art. 105 do Código Civil.

  • Gabarito: B

    CC

    A-Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    B-Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    C-Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    D-Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    E- Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

  • Explicando o artigo 105, o código comentado acessível pela internet é bom: https://www.direitocom.com/codigo-civil-comentado/artigo-105-12

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre o instituto do Negócio Jurídico, cuja regulamentação legal específica se dá nos artigos 104 e seguintes do referido diploma.

    Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:



    A) INCORRETA, pois no que tange aos requisitos de validade de negócio jurídico, também é preciso que o objeto seja determinado ou determinável, além de lícito e possível conforme trouxe a alternativa. Isso está previsto no artigo 104 do diploma do Código Civil. Vejamos:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.



    B) CORRETA
    , por transcrever ipsis litteris o conteúdo do artigo 105 do referido diploma:


    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Desta forma, nas palavras do Professor Flávio Tartuce: "não poderão os credores ou os devedores solidários ser privilegiados por suas alegações. Isso porque, como se sabe, a alegação de incapacidade constitui uma exceção pessoal, uma defesa que somente pode ser alegada por determinada pessoa."



    C) INCORRETA, pois a impossibilidade inicial do objeto NÃO invalida o negócio jurídico se for relativa. É certo que se o negócio ainda puder ser cumprido ou executado, não há que se falar em invalidade. Vejamos o que dispõe o artigo 106 do CC/2002:

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.


    D) INCORRETA, pois se o negócio fora celebrado com cláusula de não valer sem instrumento público, este É da substância do ato, tendo em vista que as partes podem estabelecer que o negócio deva atender a formalidade. Assim trata o artigo 109 do Código Civil:
     

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.


    E) INCORRETA, pois, o fato do destinatário ter conhecimento da reserva mental da outra parte em não querer o que manifestou, constitui uma exceção a regra de subsistência desta manifestação de vontade. 
    Neste passo, este conhecimento da reserva mental gerará a nulidade do negócio jurídico, pois trata-se de um vício social.  É o teor do artigo 110 do referido diploma:


    Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.


    Gabarito do Professor: letra “B".





    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil, volume único – 10 ed. [livro eletrônico] – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 360.
  • GABARITO B

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

  • Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    LETRA B

  • A

    A validade do negócio jurídico requer somente agente capaz, objeto lícito, possível e forma prescrita ou não defesa em lei. (OBJ. LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINDO OU DETERMINÁVEL) ART. 104.

    B

    A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. ART. 105.

    C

    A impossibilidade inicial do objetivo invalida o negócio jurídico, mesmo se for relativa. (NÃO INVALIDA) ART. 106.

    D

    No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este não é da substância do ato. ( ESTE É DA SUBSTÂNCIA DO ATO) ART. 109.

    E

    A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, mesmo que se dela o destinatário tinha conhecimento. (SALVO SE) ART. 110.

  • Gabarito - Letra B.

    CC

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, SALVA SE, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • GABARITO: B

    a) Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    b) Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    c) Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    d) Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    e) Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.


ID
4047076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as Pessoas Jurídicas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas do Código Civil.

    As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    PJ DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO

    São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

    PJ DE DIREITO PRIVADO

    São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.

    Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • Sobre as Pessoas Jurídicas, assinale a alternativa correta.

    As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

  • Erro da letra D

    "Decai em 3 (três) anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivocontado o prazo da publicação de sua inscrição no registro"

  • Gab: A

    A) CORRETA: As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. >> Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno; Art. 42, CC/02. São pessoas jurídicas de direito público externo (...); Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado;

    B) ERRADA: São pessoas jurídicas de direito público interno as empresas públicas. >> Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado;

    C) ERRADA: As pessoas jurídicas de direito público interno não são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros >> Art. 43. CC/02. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    D) ERRADA: Decai em 5 (cinco) anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. >> CC/02, Art. 45, Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    E) ERRADA: Constituem as associações pela união de pessoas que se organizem para fins econômicos ou não. >> Art. 53, CC/02. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    FONTE: Código civil, lei 10.406/02.

  • A questão em tela versa sobre as pessoas jurídicas e o código civil (lei 10.406 de 2002).

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o artigo 40, do citado código, as pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois as empresas públicas e as sociedades de economia mista (empresas estatais) são pessoas jurídicas de direito privado.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 43, do citado código, as pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o Parágrafo Único, do artigo 45, do citado código, decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 53, do citado código, constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    GABARITO: LETRA "A".

  • GABARITO: LETRA A

    Conforme o artigo 40 do Código Civil brasileiro de 2002, as pessoas jurídicas (admitidas pelo Direito brasileiro) são de direito público (interno ou externo), como fundações públicas e autarquias, e de direito privado, como associações e organizações religiosas.

  • Partiu PC/PA

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra A

    DICA: PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO (SOFA PARTIDO EIRELI) - >(peguei essa aqui no QC)

    S ociedades

    O rganizações religiosas

    F undações

    ssociações

    PARTIDO político

    EIRELI

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

    “Quem Não LÊ Com Paciência Não Decide Com Precisão” By: Ferreira 2020

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra A

    DICA: PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO (SOFA PARTIDO EIRELI) - >(peguei essa aqui no QC)

    S ociedades

    O rganizações religiosas

    F undações

    ssociações

    PARTIDO político

    EIRELI

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) A questão é sobre pessoas jurídicas, dispondo, o art. 40 do CC, que “as pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado".

    O art. 41 do CC arrola as pessoas de direito público interno.

    Vejamos: “São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código".

    As pessoas jurídicas de direito público externo são regidas pelo Direito Internacional Público. Como exemplo, temos a ONU e a OIT.

    As pessoas jurídicas de direito privado estão previstas nos incisos do art. 44 do CC: “São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos; VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada". Correta;

    B) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, conforme art. 5º, II do Decreto-Lei nº 200/67: “A entidade dotada de personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito". Incorreta;


    C) No que toca a responsabilidade civil, dispõe o art. 43 do CC que “as pessoas jurídicas de direito público interno SÃO CIVILMENTE RESPONSÁVEIS por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo". A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público é objetiva, na modalidade do risco administrativo. Isso significa que o Estado responde independentemente do agente ter agido com culpa; contudo, provada a culpa parcial ou concorrente da vítima, a responsabilidade do Estado será atenuada, bem como excluída caso seja provada a culpa exclusiva da vítima. Incorreta;

    D) O prazo decadencial para anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, é de TRÊS ANOS, contados da publicação de sua inscrição no registro, conforme previsão do art. 45, § ú, dispositivo muito cobrado nos concursos: “Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro". Incorreta;

    E) As associações são constituídas pela união de pessoas que se organizem para FINS NÃO ECONÔMICOS, conforme previsão do art. 53 do CC: “Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos". A doutrina critica o dispositivo legal, pois o legislador teria sido infeliz ao utilizar o termo "econômicos", por ser genérico, ao invés de "lucrativos", mais específico. Por isso, foi editado o Enunciado 534 do CJF: “As associações podem desenvolver atividade econômica, desde que não haja finalidade lucrativa". Incorreta.




    Gabarito do Professor: Letra A
     
  • Sobre as Pessoas Jurídicas, assinale a alternativa correta.

    A As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. correto

    B São pessoas jurídicas de direito público interno as empresas públicas. (pessoa jurídica de direito privado)

    C As pessoas jurídicas de direito público interno não são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros. (são civilemnte responsáveis...)

    D Decai em 5 (cinco) anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.( em 3 (três) anos)

    E Constituem as associações pela união de pessoas que se organizem para fins econômicos ou não. (sem fins econômicos)

  • CERTO

    LETRA A - Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. 

    ERRADO

    LETRA B - Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. (O caráter da empresa pública é de fins privados)

    ERRADO

    LETRA C - Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. 

    ERRADO

    LETRA D - Art. 45, Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. 

    ERRADO

    LETRA E - Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. 

  • Gabarito: A

    Sobre a questão B:

    Pessoa Jurídica de Direito Privado

    Empresas públicas e sociedade de economia mista estão ao regime das empresas privadas.

  • GABARITO: A

    a) Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. 

    b) Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    c) Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. 

    d) Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. 

    e) Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. 


ID
4047079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto à Competência Interna, prevista no Código de Processo Civil (Lei 13.015/2015), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

    B - ERRADA PORQUE INCLUIU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:

    I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;

    II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

    C - Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu;

    D - CORRETA - ART 43;

    E - Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

  • letra d devido a "perpetuatio jurisdicionis"do artigo 43 CPC

  • Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

  • intervenção de SEM não induz remessa à JF

  • Estava com dificuldade de decorar o art. 46, CPC:

    Art. 46. A ação fundada em direito PESSOAL ou em direito real sobre bens MÓVEIS será proposta, em regra, no foro de domicílio do RÉU.

    Criei um mnemônico: PESSOAL MOR-RÉU.

  • GABARITO LETRA D

     Art. 43 - CPC. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

  • CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM COPETÊNCIA NO P.PENAL

  • a) INCORRETA. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, podendo as partes instituir juízo arbitral.

    Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

    b) INCORRETA. A questão está incorreta por ter incluído as sociedades de economia mista. Veja só:

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:

    I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;

    II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

    c) INCORRETA. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no domicílio do réu.

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    d) CORRETA. A competência fica determinada no momento em que a petição inicial é registrada ou distribuída, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando:

    → suprimirem órgão judiciário ou

    → alterarem a competência absoluta

    Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    e) O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, AINDA QUE o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Resposta: D

  • Art. 46. A ação fundada em direito PESSOAL ou em direito real sobre bens MÓVEIS será proposta, em regra, no foro de domicílio do RÉU.

    Fé!

  • Sociedade de Economia Mista a competência será sempre estadual.

  • INTEVIR? O correto é INTERVIER!

    O erro de português da alternativa B já me deixou com uma pulga atrás da orelha!

  • A) As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, não podendo as partes instituir juízo arbitral.

    ERRADA. Com base no Art 42: As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvadas às partes o DIREITO de instituir juízo arbitral.

    B) Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervir a União, suas empresas públicas, sociedades de economia mista, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho e as ações sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

    ERRADA. Com base no Art 45: Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele INTERVIER a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações. ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho e as ações sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

    C)A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no domicílio do autor.

    ERRADA. Com base no Art 46: a ação fundada em direito pessoal ou direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no domicílio do REU.

    D) Art 43: Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    E) O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, exceto se o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

    ERRADA. Com base no Art 48: o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, AINDA QUE o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

    b) ERRADO: Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

    c) ERRADO: Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    d) CERTO: Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    e) ERRADO: Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.


ID
4047082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto ao Processo de Conhecimento previsto no Código de Processo Civil (Lei 13.015/2015), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    a) A petição inicial deverá ser indeferida se, a despeito da falta de informações como os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu, for possível a citação do réu.

    Art. 319. A petição inicial indicará:

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    b) Nas ações que tiverem por objeto o cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, tanto o pedido na petição inicial como a sentença deverão ser expressas quanto à sucessividade da obrigação.

    Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    c) O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 10 (dez) dias.

    Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias.

    d) Até o saneamento do processo, o autor poderá aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, mesmo sem o consentimento do réu.

    Art. 329. O autor poderá:

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    e) GABARITO

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

  • A letra C poderia ser considerada correta a depender da banca sob o seguinte argumento: Se o prazo legal para que o réu ofereça contestação são 15 dias, nada impede que ele a ofereça no 10º dia, pois a contestação será tempestiva, apenas não terá vencido o prazo!

    Ainda mais que a assertiva C trouxe que "o réu PODERÁ oferecer em 10 dias..."

    A vida é assim, a gente vai adquirindo bagagem de estudos e vai pegando as malandragens das bancas kkk

  • Com o Novo Código de Processo Civil, não há mais a modalidade intervenção de terceiros NOMEAÇÃO À AUTORIA, havendo a possibilidade atual de alteração do polo passivo.

  • a) INCORRETA. Se, mesmo diante da falta de informações para a qualificação do réu, for possível a sua citação, o juiz não indeferirá a petição inicial.

    Art. 319. A petição inicial indicará:

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    b) INCORRETA. Na realidade, as prestações sucessivas serão incluídas no pedido, não sendo necessária a declaração expressa do autor para tanto:

    Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    c) INCORRETA. O prazo para oferecimento de contestação é de 15 dias:

    Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias.

    d) INCORRETA. Até o saneamento do processo, o autor poderá aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, DESDE QUE haja consentimento do réu.

    Art. 329. O autor poderá: II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    e) CORRETA. Se o réu alegar ser parte ilegítima ou não ser responsável pelo prejuízo invocado, o juiz deverá dar oportunidade ao autor para que, no prazo de 15 dias, altere a petição inicial para substituir o réu:

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Resposta: E

  • Aditamento/alteração do pedido/causa de pedir:

    Até a citação: Pode haver SEM anuência do réu;

    Após a citação: Pode haver COM anuência do réu

    Após o saneamento do processo: Inadmissível

  • Quanto ao Processo de Conhecimento previsto no Código de Processo Civil (Lei 13.015/2015), é correto afirmar que: Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará aos autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

  • GABARITO: E

    a) A petição inicial deverá ser indeferida se, a despeito da falta de informações como os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu, for possível a citação do réu.

    Art. 319. A petição inicial indicará:

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    b) Nas ações que tiverem por objeto o cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, tanto o pedido na petição inicial como a sentença deverão ser expressas quanto à sucessividade da obrigação.

    Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    c) O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 10 (dez) dias.

    Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias.

    d) Até o saneamento do processo, o autor poderá aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, mesmo sem o consentimento do réu.

    Art. 329. O autor poderá:

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    e) GABARITO

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

  • ADITAMENTO (art. 329, I e II)

    ATÉ CITAÇÃO =========> SEM CONSENTIMENTO 

    ATÉ SANEAMENTO =====> COM CONSENTIMENTO

    DESISTÊNCIA (art. 485, §§ 4º e 5º)

    ATÉ CONTESTAÇÃO ====> SEM CONSENTIMENTO

    ATÉ SENTENÇA =======> COM CONSENTIMENTO

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 319, § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    b) ERRADO:  Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    c) ERRADO: Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:

    d) ERRADO: Art. 329. O autor poderá: II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    e) CERTO: Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.


ID
4047085
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto aos Procedimentos Especiais previstos no Código de Processo Civil (Lei 13.015/2015), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - CORRETA

    Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento. 

    B - INCORRETA

    Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.

    C - INCORRETA

    Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. 

    D - INCORRETA

    Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.

    E - INCORRETA

    Art. 710. O regulador apresentará o regulamento da avaria grossa no prazo de até 12 (doze) meses, contado da data da entrega dos documentos nos autos pelas partes, podendo o prazo ser estendido a critério do juiz.

  • Algumas informações extras sobre a ação de consignação em pagamento:

    ---

    • é uma AÇÃO DECLARATÓRIA

    É possível, assim, que haja RECONVENÇÃO na ação de consignação em pagamento, nos termos da Súmula 258 do STF (É admissível reconvenção em ação declaratória)

  • Quanto aos Procedimentos Especiais previstos no Código de Processo Civil (Lei 13.015/2015), é correto afirmar que: Quanto à Ação de Consignação em Pagamento, tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento.

  • A questão em comento versa sobre procedimentos especiais.

    A resposta está na literalidade do CPC.

    Diz o art. 541 do CPC:

    “Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento. “

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Reproduz o art. 541 do CPC.

    LETRA B – INCORRETA. O prazo de contestação é de 15 dias, e não de 10 dias. Diz o art. 550 do CPC:

    “Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias."

    LETRA C- INCORRETA. Em se tratando de pessoas jurídicas de Direito Público, a liminar demanda prévia oitiva dos mesmos.

    Diz o art. 562 do CPC:

     “Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

     Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. “

    LETRA D- INCORRETA. Antes da contestação, é realizada audiência de mediação e conciliação.

    Diz o art. 695 do CPC:

    “Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694."

    LETRA E- INCORRETA. Ofende a redação do art. 710 do CPC:

    “Art. 710. O regulador apresentará o regulamento da avaria grossa no prazo de até 12 (doze) meses, contado da data da entrega dos documentos nos autos pelas partes, podendo o prazo ser estendido a critério do juiz."

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • EXIGIR CONTAS OU PRESTAR CONTAS?

    Inicialmente, é bom lembrar que no CPC/1973 esta ação era denominada “AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS”, que, conforme a doutrina,

    “(...) Tinha como espécies a “ação de prestação de contas stricto sensu”, para a qual era legitimado ativo aquele que afirmava ter a obrigação de prestar contas, e a “ação de exigir contas”, cuja legitimidade ativa pertencia a quem afirmasse ter o direito de exigi-las, passou a ser denominado apenas “ação de exigir contas”. A mudança no título indica as alterações ocorridas no corpo do texto. De acordo com o CPC/2015, não mais se pode falar em “ação de prestação de contas stricto sensu”, restando esse procedimento especial restrito à ação de exigir contas, a qual deverá ser manejada por aquele que afirma ser o titular do direito de exigi-las. Isso não significa que aquele que administra bens e valores de terceiros não possa prestar contas. A jurisdição, uma vez provocada, deve tutelar esse direito de prestar contas, demonstrado o interesse consistente na recusa do destinatário das contas. Apenas não se utilizará o procedimento especial para a prestação de contas, mas sim o procedimento comum. O procedimento especial de que estamos a tratar, repita-se, é destinado tão somente àquele que se julga no direito de exigir contas."

    A ação agora somente pode ser proposta na situação pela pessoa que tem o direito de exigir a prestação de contas.

    Não há mais duplicidade na legitimação, sendo legitimado ativo apenas o sujeito que tem o direito de receber as contas e legitimado passivo o sujeito que tem o dever de prestá-las (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. São Paulo: Método, 2014).

  • GABARITO: A

    A) Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento. 

    B) Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.

    C) Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

    Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.

    D) Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.

    E) Art. 710. O regulador apresentará o regulamento da avaria grossa no prazo de até 12 (doze) meses, contado da data da entrega dos documentos nos autos pelas partes, podendo o prazo ser estendido a critério do juiz.

  • ALTERNATIVA A

    Conforme Art.541 / CPC, tratando-se de prestação sucessiva consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento.

    LETRA DA LEI !

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento.

    b) ERRADO: Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.

    c) ERRADO:  Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.

    d) ERRADO: Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.

    e) ERRADO: Art. 710. O regulador apresentará o regulamento da avaria grossa no prazo de até 12 (doze) meses, contado da data da entrega dos documentos nos autos pelas partes, podendo o prazo ser estendido a critério do juiz.


ID
4047088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um Direito Constitucional dos Trabalhadores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    CRFB/88:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    Outras alternativas:

    A)VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    B)VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    C)XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;   

    D)XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente aos Direitos Sociais.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Conforme o inciso VI, do artigo 7º, da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra b) Conforme o inciso VII, do artigo 7º, da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra c) Conforme o inciso XII, do artigo 7º, da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra d) Conforme o inciso XV, do artigo 7º, da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. Logo, esta alternativa está incorreta.

    Letra e) Conforme o inciso XXIX, do artigo 7º, da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. Portanto, esta alternativa está correta e é o gabarito em tela.

    GABARITO: LETRA "E".

  • Assertiva E

    Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbano e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

    Repouso semanal remunerado, exclusivamente aos domingos. = Sonho de Suporte Técnico.

  • gaba E

    anotações minhas de outras questões extremamente relevantes.

    décimo terceiro -----------> salário com base na remuneração integral

    trabalho noturno ----------> superior ao diurno

    repouso semanal ---------> preferencialmente aos domingos(banca adora trocar por obrigatoriamente/exclusimente)

    remuneração extraordinária (horas extras)-----------------> 50% à do normal

    gozo de férias ----------> pelo menos 1/3 a mais

    - O prazo quinquenal refere-se aos direitos que podem ser cobrados, durante a vigência do contrato;

    - O prazo bienal é contado a partir do término do pacto laboral.

    O art 7ª da CF aplica-se :

       - Trabalhadores urbanos e rurais; [TODOS]

       - Avulsos;[TODOS]

       - Domésticos; [ALGUNS, parágrafo único, art. 7º]

       - Servidores Públicos. [ALGUNS, art.37, §3º]

    PARAMENTE-SE!

  • STF altera entendimento sobre prescrição para cobrança de FGTS.

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade das normas que previam prazo prescricional de 30 anos para ações relativas a valores não depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O entendimento é o de que o FGTS está expressamente definido na Constituição da República (artigo 7º, inciso III) como direito dos trabalhadores urbanos e rurais e, portanto, deve se sujeitar à prescrição trabalhista, de cinco anos.

    (...)

    ARE 709212/DF

    http://www.tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/stf-altera-entendimento-sobre-prescricao-para-cobranca-de-fgts

  • Art. 7º CF/88

    a) VI - Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    b) VII - Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

    c) XII - Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.

    d) XV - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

    e) XXIX - Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbano e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (GABARITO)

  • GABARITO: LETRA E

  • Alternativa E

    uma questão típica letra da lei, leitura importante, para não perder questões, aparentemente simples, porém com pegadinhas em outras alternativas, a mudança de uma palavra no texto e a falta de conhecimento, faz você perder uma questão.

  • Consegui responder por exclusão.

  • Art. 7 CF

    Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbano e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

    Gab: E

  • jurava que era a "D".

  • Gabarito: E

    CF 1988

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    A) Irredutibilidade do salário, em qualquer situação.

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    B) Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, exceto para os que percebem remuneração variável.

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    C) Salário família pago em razão do dependente do trabalhador, independentemente da renda

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;  

    D) Repouso semanal remunerado, exclusivamente aos domingos.

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    Bons estudos!

    ==============

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  • Art. 7º CF/88

    a) VI - Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    b) VII - Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

    c) XII - Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.

    d) XV - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

    e) XXIX - Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbano e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (GABARITO)


ID
4047091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre o Contrato Individual do Trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A)Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

    B)CORRETA!  Súmula 12 do TST que define “as anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção 'juris et de jure', mas apenas 'juris tantum'.”. Ou seja, a anotação na carteira de trabalho gera presunção relativa de veracidade, no entanto, admite prova em contrário.

    C)Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .

    D) Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

    E)Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

  • A questão exige o conhecimento de diversos dispositivos elencados na Consolidação das Leis Trabalhistas.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. O pagamento do salário não deve ser estipulado por período superior a 1 mês. Veja:

    Art. 459 CLT: o pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. Súmula 12 TST: as anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção “juris et de jure”, mas apenas “juris tantum”.

    Presunção juris et de juri: presunção absoluta.

    Presunção juris tantum: presunção relativa.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. Transferência é aquela que provoca a mudança do domicílio do empregado. E essa transferência não pode se dar sem a anuência do obreiro. Se não houver mudança do domicílio, pode ocorrer sem a sua anuência. Veja:

    Art. 469 CLT: ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. São asseguradas, sim, as vantagens atribuídas à categoria para o empregado afastado do emprego.

    Art. 471 CLT: ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. Essa indenização em dobro é garantida para todos os casos de extinção da empresa, com exceção da ocorrência de motivo de força maior. Veja:

    Art. 497 CLT: extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

    GABARITO: B

  • GABARITO: LETRA B

  • A – ERRADO: Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

    B – CORRETO: Só uma coisa: primazia da realidade. Pensando nisso já seria suficiente para acertar.

    C – ERRADO: Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .

    D – ERRADO:   Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

    E – ERRADO:   Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.


ID
4047094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o Crédito Tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - ERRADA. Art 139 do CTN: O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

    Letra B - ERRADA. Art. 140 do CTN: As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

    Letra C - ERRADA.  Art. 141 do CTN: O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

    Letra D - CORRETA. Art. 142 do CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Letra E - ERRADA. Art. 143 do CTN:  Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

  • Esse SDC (salvo disposicao em contrário) temos que ficar ligados

  • GABARITO: LETRA D

  • O "sempre" da alternativa "E" matou a questão.

    Better, Faster, Stronger

  • CTN, Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.


ID
4047097
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto ao lançamento do crédito tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    B) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise reduzir ou excluir tributo, é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, podendo ser feita após de notificado do lançamento. (e antes de notificado o lançamento.)

    C) Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou leve em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará, sem exceção, aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, (ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.)

    D) A revisão do lançamento pode ser iniciada após extinto o direito da Fazenda Pública. (enquanto não extinto )

    E) Se a lei não fixar prazo à homologação do lançamento, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador. Expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, mesmo que se comprove a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. (salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.)

  • Letra C. Artigo 148 do CTN.

  • Gabarito: A

    CTN, art. 147 O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    Bons estudos!

  • CTN

    A)  Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. (CORRETA)

    B) Art. 147 (...) § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

    C) Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

    D) Art. 149 (...) Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    E) Art. 150 (...)  § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

  • GABARITO: LETRA A

  • A letra B também esta correta. Esta incompleta, mas a questão não disse APENAS após de notificado do lançamento. Então, estaria certa!!!


ID
4047100
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação à Obrigação Tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em relação à Obrigação Tributária, assinale a alternativa correta.

    Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

  • Gabarito: B

    Eis a dicção da norma do art. 114, do CTN ( Lei nº 5.172/1966)

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Erro das demais assertivas...

    A) CTN, art. 113, § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 

    C) CTN, art. 119 Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

    D) CTN, art. 121 Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    E) CTN, art. 124, I São solidariamente obrigadas (I) as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.

    Avante!

  • Se a resposta for literal marcar de acordo com o CTN, mas se for uma questão que não haja literalidade e seja da CESPE poderia ser considerada como errada, pois o que é definido em lei é hipótese de incidência, e não o fato gerador.

  • GABARITO: LETRA B


ID
4047103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto aos Direitos e Garantias Fundamentais previstos na Lei Orgânica do Município de Rio Branco/AC, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A


ID
4047106
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às regras tributárias previstas no Código Tributário do Município de Rio Branco/AC, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4047109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação aos servidores públicos municipais, de acordo com o que é previsto na Lei Orgânica do município de Rio Branco/ AC, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E


ID
4047112
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre a Lei de Registro Público de Empresas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta d.

    Mas, hoje, ficou desatualizada:

    Art. 4º O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) da Secretaria de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia tem por finalidade:   (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)

    Antes e nos idos de 2016:

    Art. 4º O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), criado pelos arts. 17, II, e 20 da Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, tem por finalidade:

  • A) Art. 5º Haverá uma junta comercial em cada unidade federativa, com sede na capital e jurisdição na área da circunscrição territorial respectiva. (Lei 8.934/94). Conforme Andre Ramos (2017, p. 78), as juntas possuem subordinação híbrida: no âmbito técnico se submetem ao DREI e no administrativo à administração estadual.

    B) Art. 29. Qualquer pessoa, sem necessidade de provar interesse, poderá consultar os assentamentos existentes nas juntas comerciais e obter certidões, mediante pagamento do preço devido.

    C) Art. 39. As juntas comerciais autenticarão:

    I - os instrumentos de escrituração das empresas mercantis e dos agentes auxiliares do comércio;

    II - as cópias dos documentos assentados.

    Parágrafo único. Os instrumentos autenticados, não retirados no prazo de 30 (trinta) dias, contados da sua apresentação, poderão ser eliminados.

    D) CORRETA

    E) Art. 9º A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos seguintes órgãos:

    I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo;

    II - o Plenário, como órgão deliberativo superior;

    III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores;

    IV - a Secretaria-Geral, como órgão administrativo;

    V - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica.

  • GABARITO: LETRA D

  • Está desatualizada,o orgão é o DREI:Departamento de Registro Empresarial e Integração.