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Prova ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo - Comum a todos


ID
44683
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

Havia um sério conflito pelo uso das águas da bacia do Rio Piracicaba _____1_____ população da própria bacia (cerca de 4 milhões de habitantes) e a da Região Metropolitana de São Paulo (cerca de 18 milhões de habitantes). Parcela significativa do abastecimento da capital paulista é suprida ___2____ água da bacia do Rio Piracicaba, _____3_____ Sistema Cantareira (transposição de águas da bacia, por meio de reservatórios e túneis até a Região Metropolitana de São Paulo). Tal intervenção hidráulica na bacia era desprovida de critérios de uso da água ____4_____ contemplassem as necessidades da população local. A ação reguladora da ANA se deu ____5_____ definição de critérios técnicos operacionais e de outorga.

(José Machado http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

Alternativas
Comentários
  • No ítem 1 só cabe a preposição "entre", pois o texto fala "Havia um sério conflito pelo uso das águas..ENTRE A...população da própria bacia e a (população) da Região Metropolitana".
  • A preposição essencial entre delimita um intervalo entre duas coisas. assim, não se usa OU na construção, mas E.

    exemplo:

    sempre fico em duvida ENTRE a casa da praia OU a casa do campo(ERRADO).

    sempre fico em duvida ENTRE a casa da praia E a casa do campo(CORRETO).


ID
44698
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os itens estão gramaticalmente corretos e assinale a opção correspondente.

I. A visão pan-americana sobre os desafios que envolvem o tema água constitui a Mensagem de Foz do Iguaçu, documento lançado na cidade paranaense, durante o encerramento do Fórum de Águas das Américas.
II. O Fórum visa diagnosticar a política e a gestão da água na América e propor políticas adequadas para enfrentar os desafios globais relacionados à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento da população mundial.
III. Após um debate democrático, várias idéias foram escolhidas para compor a Mensagem de Foz do Iguaçu. Há desde temas que abrangem todo o continente americano, até propostas que contemplam uma região específica.
IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.

(Adaptado de Raylton Alves http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticiasExibe.asp?ID_Noticia=6119)

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • O erro da IV é exatamente a vírgula depois de "Água"A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.
  • A alternativa II está errada pelo uso indevido do "CUJOS"no trecho "à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento".A alternativa IV está incorreta pelo não emprego da vírgula no trecho: "...Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.Dica: A vírgula será utilizada:Orações subordinadas adverbiais: São separadas por vírgula quando estiverem no início ou no meio do período. Elas também estão explicadas em uma das colunas anteriores.Para isolar adjuntos adverbiais deslocados: Adjuntos adverbiais são termos de valor adverbial que denotam alguma circunstância do fato expresso pelo verbo ou intensifica o sentido deste, ou de um adjetivo, ou de um advérbio. As principais circunstâncias são as de tempo, lugar, causa, modo, meio, afirmação, negação, dúvida, intensidade, finalidade, condição, assunto, preço, etc...Para separar, nas datas, o lugar. Dentre outras regras.Valeu galera!
  • na opção "IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia."
    o correto não seria  "IV. A Mensagem será enviada ao Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia."

    Haja vista a regência do verbo enviar, quem envia envia algo a alguém.
  • Istambul faz parte da Turquia, mas o nome da cidade não é "Istambul Turquia". Assim precisa de vírgula.
    IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul, Turquia.
  • No item III, não deveria haver uma vírgula após o verbo "Há"? E se houvesse, incorreria em erro gramatical?
  • Errados os itens II e IV.
    O erro do item II é observado no uso do pronome relativo CUJO, o qual só pode ser usado entre substiantivos ou, no máximo, ter uma preposição antes.
    Os erros do item IV estão nas vígulas: Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em março de 2009, em Istambul, Turquia.
  • Hoje a questão seria nula, pois no item III a palavra ideias não tem mais acento devido às novas regras da gramática.

    "O acento agudo foi abolido apenas nos ditongos abertos das palavras paroxítonas: ideia, giboia"

  • Jeferson Oliveira, também achava que "No item III, não deveria haver uma vírgula após o verbo HÁ". Não encontrei explicação para a exigência da vírgula. Deve ser facultativa. Mas gostaria que alguém explicasse...

  • fala sério..

  • Vi várias explicações pro item IV estar errado, mas no meu ponto de vista, o erro está na regência do ver enviar.

    - Usa-se a preposição para quando se refere a envio de algo para algum lugar.

    - Usa-se a preposição a quando se refere a envio de algo a alguém.

    Na frase entendi o "Fórum" como uma entidade ou "alguém".


ID
44701
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os segmentos a seguir constituem um texto retirado, com adaptações, de http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf.

Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • O erro nesta frase é de paralelismo, de continuidade e da falta da vírgula antes do termo "conquanto"
  • Conquanto significa contrariedade, oposição. Desta forma, não se enquadra corretamente no sentido proposto pela frase.
  • Permissa venia, como pode a alternativa c) estar correta? "c) O conflito que havia foi atenuado por meio do marco regulatório de uso das águas do Rio Piranhas-Açu, instituído pela ANA, em articulação com os órgãos estaduais e com o Departamento Nacional de Obras contra as Secas."

    Não tenho acesso ao texto original na presente questão, mas penso que o correto seria "que havia SIDO atenuado", não "havia foi". A alternativa d) encontra-se, para mim, igualmente incorreta. Alguém poderia por favor comentar essa questão? Agradeço.
  • Reescrevendo a frase: "O conflito que EXISTIA foi atenuado..."

    Havia um conflito, existia um conflito e este foi atenuado.

    Espero ter ajudado.
  • Erro da letra d:  O marco definiu um compromisso de entrega de água pela Paraíba (conquanto o) ao Rio Grande do Norte, estabelecendo quotas máximas de uso de água por finalidade e por trecho de rio.


  • Alguém poderia me explicar por que a letra E está certa?

    Não deveria ser DEFINIU-SE?

    Obrigada. 


ID
44704
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de http://www.ana.gov.br/prodes/prodes.asp, mas estão desordenados.

Ordene-os e assinale a opção correta.

( ) Tal incremento da carga orgânica poluidora nos corpos d´água leva à escassez de água com boa qualidade, fato já verificado em algumas regiões do país.

( ) Entre os maiores desafios da gestão de recursos hídricos no Brasil está a redução das cargas poluidoras que degradam os corpos d'água.

( ) Tanto é assim que menos de 20% do esgoto urbano recebe algum tipo de tratamento, o restante é lançado nos corpos d´água "in natura", colocando em risco a saúde do ecossistema e da população local.

( ) Nesse cenário, os efluentes domésticos representam uma das principais fontes de degradação dos ecossistemas aquáticos do território nacional.

( ) Principalmente em regiões metropolitanas, essa degradação da qualidade da água vem criando situações insustentáveis do ponto de vista de desenvolvimento.

Alternativas
Comentários
  • Segue transcrição do texto original

     Dentre os maiores desafios da gestão de recursos hídricos no Brasil está a redução das cargas poluidoras nos corpos d'água. Principalmente em regiões metropolitanas, a degradação da qualidade da água vem criando situações insustentáveis do ponto de vista de desenvolvimento. Os efluentes domésticos representam uma das principais fontes poluidoras dos ecossistemas aquáticos do território nacional. Menos de 20% do esgoto urbano recebe algum tipo de tratamento, o restante é lançado nos corpos d´água "in natura", colocando em risco a saúde do ecossistema e da população local. O incremento da carga orgânica poluidora nos corpos d´água leva à escassez de água com boa qualidade, fato já verificado em algumas regiões do país.

     

    A resposta é E

     

  • Gabarito correto: E

    Vejam a reportagem original: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/projetos_e_programas_-_agua_doce/o_que_e_o_prodes.html

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi corrigido para "E"

    Bons estudos!
  • Não entendi porque a letra E . O texto original começa com o trecho 2 .

    Alguém explica por favor ?

    Obrigado !!!
  • Nem com o texto original, a questão fica correta. Discordo do gabarito! PALHAÇADA

  • QUE LOUCURA!!


ID
44707
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o trecho constitui continuação coesa e coerente para o texto a seguir.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) procura o desenvolvimento regional, com a perspectiva de conseguir benefícios que se estendam para além de 2025, e visa ao desenvolvimento sustentável de uma das áreas de maior concentração populacional do Semiárido, mediante o atendimento a múltiplos usos da água, com garantia adequada.

(http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/anexos)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    C)Considerou-se, nessa proposição, a evolução das demandas por água no Nordeste Setentrional, associadas não só ao abastecimento urbano e doméstico de água, mas, também, aos usos produtivos da água e à produção de alimentos.

    Observe que o termo destacado faz referência ao "atendimento a multiplos usos da água, com garantia adequada."

  • Por que não pode ser letra A  ?

  • Eu estava na dúvida entre A e C, marquei A por considerar ''proposição'' incoerente, sem antecedente. Mas quase marquei C, porque na A, conjunção ''entretanto'' sugere uma adversidade inexistente. Acredito que o certo é valor de adição, ficando correto o uso de '' Mas também''. 

  • O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) procura o desenvolvimento regional, com a perspectiva de conseguir benefícios que se estendam para além de 2025, e visa ao desenvolvimento sustentável de uma das áreas de maior concentração populacional do Semiárido, mediante o atendimento a múltiplos usos da água, com garantia adequada.

    A) errada, pois o ENTRETANTO dá uma ideia de oposição e contraste ao que foi dito. Só que se o texto está falando que haverá uma transposição do rio é EVIDENTE que haverá infraestruturas e bombeamentos para prover a transferência de água de um lugar para o outro.


ID
44737
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um rio principal tem, ao passar em determinado ponto, 20% de águas turvas e 80% de águas claras, que não se misturam. Logo abaixo desse ponto desemboca um afluente, que tem um volume d'água 30% menor que o rio principal e que, por sua vez, tem 70% de águas turvas e 30% de águas claras, que não se misturam nem entre si nem com as do rio principal. Obtenha o valor mais próximo da porcentagem de águas turvas que os dois rios terão logo após se encontrarem.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, discordo do gabarito. Vejam se meu raciocínio está correto:Considerando que o fator de proporcionalidade é 0,1 e (T=turvo; C=claro)2) T(2+7 partes)=9X0,1=0,9 C=(8+3 partes)=11X0,1=1,1 PORTANTO T+C=2 E T(0,9)/2=0,45Portanto as águas turvas representam 45% e não 41% como está no gabarito
  • Vamos supor que eu tenha 100 litros de água do rio principal. 20% turvas => 20 l 80% claras => 80 l O rio 2 tem volume 30% menor que o principal. Logo, no nosso exemplo, teria 70 l Destes 70l tem 70% de aguas turvas => 49 l 30 % de aguas claras => 30% * 70 =21 l Quando os 2 rios se encontram, teremos 100+70 l=170 De aguas turvas, teremos 20+49=69 Logo a porcentagem é 69/170=40,6% ~ 41%
  • É verdade Karina eu me equivoquei na raciocínio. Fiz como se os dois rios tivessem o mesmo volume. Parabéns.
  • 1º Rio
    20% água turva + 80% água clara = 100%

    2º Rio

    Tem 30% do volume menor que o do primeiro rio 

    70% água turva + 30% água clara = 100% - 30%

    30% x 70% = 2100/100 = 21% de água turva

     

    Logo:

    1º Rio 20% + 2º Rio 21% = 41%

     


ID
44740
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um ponto de um canal, passam em média 25 barcos por hora quando está chovendo e 35 barcos por hora quando não está chovendo, exceto nos domingos, quando a frequência dos barcos cai em 20%. Qual o valor mais próximo do número médio de barcos que passaram por hora neste ponto, em um fim de semana, se choveu durante 2/3 das horas do sábado e durante 1/3 das horas do domingo?

Alternativas
Comentários
  • Sábado (35, 25) x [8, 16]Domingo (28, 20) x [16, 8]x = (8*35 + 16*25 + 16*28 + 8*20)/48 x ~= 26, 83
  • Sábado, com 100% de frequencia:
    25 barcos por hora quando chove
    35 barcos por hora quando não chove
    Se chove 2/3 do tempo, temos:
    16h de chuva = 16 x 25 = 400
    8h sem chuva = 8 x 35 = 280
    Domingo, com 80% de frequencia
    20 barcos por hora quando chove (0,8 x 25)
    28 barcos por hora quando não chove (0,8 x 35)
    Se chove 1/3 do tempo, temos:
    8h de chuva = 8 x 20 = 160
    16h sem chuva = 16 x 28 = 448
    Passaram ao total, em 48h = 400 + 280 + 160 + 448 = 1288
    A média de barcos por hora é:
    1288/48 = 26,83 (resposta)

ID
44743
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Alguns amigos apostam uma corrida num percurso em linha reta delimitado com 20 bandeirinhas igualmente espaçadas. A largada é na primeira bandeirinha e a chegada na última. O corredor que está na frente leva exatamente 13 segundos para passar pela 13ª bandeirinha. Se ele mantiver a mesma velocidade durante o restante do trajeto, o valor mais próximo do tempo em que ele correrá o percurso todo será de:

Alternativas
Comentários
  • Supondo que x seja a distância entre cada bandeirinha, da 1a até a 13a o corredor percorreu 12x.Até a 20a bandeirinha, ele deverá percorrer 19x.Com uma regra de 3 simples:12x --> 1319x --> t12.x.t = 13.19.xt=247/12t=20,58s
  • Mais simples...

    Da primeira bandeirinha até a 13ª ele andou 12 bandeirinhas. Na 20ª bandeirinha ele terá andado 19 bandeirinhas. Agora é só regra de 3. 13 segundos está para 12 bandeirinhas, assim como x segundos está para 19 bandeirinhas. x = 19.13/12 = 20,58


ID
44746
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determinado rio passa pelas cidades A, B e C. Se chove em A, o rio transborda. Se chove em B, o rio transborda e, se chove em C, o rio não transborda. Se o rio transbordou, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opniao e a alternativa a a correta e nao a c
  • eu concordo!Pois se não choveu na cidade C e não transborda lá,logicamente choveu nas outras cidades.Questão esquisita.. Ù.u
  • Pessoal é só lembrar que se o rio transbordou, a única coisa que dá realmente para concluir é que não choveu em C, pois o rio não transbordar é condição necessária para que chova em C, como transbordou, então não choveu em C com certeza!!
  • Putz...demorei mas consegui, essa questão é fácil, mas na hora pega.Essa questão quer equivalência do "SE ENTÃO"Se chove A então o rio transbordaSe chove em B então o rio transbordaSe chove em C então o rio não transbordaEQUIVALÊNCIAS: NEGA-SE AMBASSe o rio não transborda então não chove em ASe o rio não transborda então não chove em BSe o rio transborda então não chove em CÉ isso!
  • Se chove em A então o rio transborda.
    Se chove em B então o rio transborda.
    Se chove em C então o rio não transborda.
    _________________________________
    ????????
     
    A questão afirmou que o rio transbordou.
     
    Se chove em A então o rio transborda.
                                                V
    Se chove em B então o rio transborda.
                                                 V
    Se chove em C então o rio não transborda.
                                                  F
    _________________________________
    ????????
     
    Se chove em A então o rio transborda.
            V ou F                        V
    Se chove em B então o rio transborda.
            V ou F                        V
    Se chove em C então o rio não transborda.
                F                             F
    _________________________________
    ????????

    Agora é só tirar as conclusões.

    Letra C
  • Como o colega já elucidou, analisando as estruturas lógicas, a resposta é a letra c, isso analisando as estruturas lógicos, pq na prática, na lógica mesmo, analisando essa situação hipotética, considerando que pode chover em várias cidades diferentes ao mesmo tempo, não faz diferença se choveu ou não em C, desde que tenha chovido em A ou em B, ou em A e em B. A única opção que não seria válida seria aquela que diria que choveu somente em C.

    Aliás a questão não determina que chove somente em uma cidade por vez e nem que deve-se analisá-la de acordo com as proposições lógicas...

    Questão capenga...

  • A questão não é "capenga" não......ahuahauhauahauahua.....ela está corretíssima. E justamnete por conta da explicação do Diego, a única certeza que se tem é que não choveu em C. Independetemente de ter chovido em A ou em B, o rio irá transbordar de qqr maneira.
  • É importante observar que ao discutir a validade de um argumento é irrelevante o valor de verdade de cada uma das premissas.
    Em Lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou falsidade das proposições que compõem os argumentos, mas tão-somente a  validade destes.
    Portanto o que importa é o resultado da tabela verdade.
    Sendo verdade que o rio transbordou então :
     se chove em C, o rio não transborda
                           ->  f    
    então a premissa "chove em c, não pode ser verdadeira, pq assim a proposição seria falsa, na logica de argumentação todas as proposições devem ser verdadeira para se chegar ao argumento.
     Sendo também que  às premissas 1 e 2, o fato de o rio transbordar já faz com que ambas sejam
    verdadeiras, independente de chover ou não em A e B.
    gabarito letra c
    • a) choveu em A e choveu em B.
    • b) choveu em A ou choveu em B.
    • c) não choveu em C.
    • d) choveu em C.
    • e) choveu em A. 

    RESPOSTA LETRA C   ==> Neste tipo de questão, nota-se que na A e na B estão praticamente iguais, sendo o conectivo que as difere. Mas o verbo começa com CHOVEU.  Na D e na E o verbo também afirma que CHOVEU.  A única negação é a C. Deduzi assim, não sou nenhum expert no assunto, acho muito difícil Lógica, mas esta foi uma dica do prof. Sérgio do Olá Amigos que funciona.

    Sucesso a todos que trabalham.

  • Se chove em A, o rio transborda.
    Se chove em B, o rio transborda e,
    se chove em C, o rio não transborda.
    Se o rio transbordou, pode-se afirmar que:

    são proposições do tipo P -> Q, que possui a forma equivalente ~Q -> ~P
    Então:
    se o rio transbordou (~q), não choveu em C (~p).
    As conclusões possíveis são
    1) Choveu em A
    2) Choveu em B
    3) Não choveu em C
    Analisando as alternativas, somente a "C" se adequa a uma das 3 conclusões possíveis.
  • A --> p
    B --> p
    C --> ~p (Equivalente a p --> ~C)

    Equivalência: p --> q __________ ~q --> ~p
                                          __________ ~p V q

    p -->

    a) A ^ B
    b) A V B
    c) ~C
    d) C
    e) A
  • Tabelinha para facilitar nesse tipo de questão.
    Sempre que o examinador der alguns "Se...então", der um "ponta pé" e perguntar o que se conclui daquilo, você precisa ter em mente essa tabela:
    Se A então B  
    Examinador Você Conclui
    Confirma A Confirma B
    Confirma B Não conclui NADA
    Nega A Não conclui NADA
    Nega B Nega A
     Na questão:
    Ponta pé: O rio transbordou
    Verificando as 3 frases que ele deu, a única onde pode se concluir algo é em:
    Se chove em C, (então) o rio não transbora. (Se A então B)
    O ponta pé "Nega B", então negamos A.
    "O rio transbordou" é negação de "O rio não transborda", então concluímos que Não choveu em C (Nega A).

    Espero ter ajudado. Essa tabela me ajuda em muitas questões.
    Abraço!
  • GENTE ME AJUDE NESTA QUESTAO:

    Considere as proposições:

    I. Se chove, então molha o chão.

    II. Se o chão está molhado, então eu escorrego.

    Se eu não escorrego, é CORRETO concluir que:

    a) choveu e o chão está molhado.

    b) choveu e o chão não está molhado.

    c) não choveu, mas o chão está molhado.

    d) não choveu e o chão não está molhado.


  • Determinado rio passa pelas cidades A, B e C. Se chove em A, o rio transborda. Se chove em B, o rio transborda e, se chove em C, o rio não transborda. Se o rio transbordou, pode-se afirmar que:


    P: Chove em A                                    
    Q: O rio transborda
    R: Chove em B
    S: Chove em C             
                                                               P ---> Q  (V)                P = V OU F
                                                               R-----> Q  (V)               R= V OU F
                                                              S ----> ~Q  ( V)              S= F
                                                              Q = V

    Podemos afirmar unicamente com precisão,  " Não choveu em C"
  • Concordo com o AFRFB.

    A questão não elucida se pode chover em mais de uma cidade ao mesmo tempo. Pra mim isso é uma falha passível de anulação da questão.

    Pois, se chover em A e/ou B, e ao mesmo tempo CHOVER em C, teríamos uma contradição. (Transborda ou não?)
    E afirmar que não choveu em C não resolve a questão, pois pode não ter chovido em lugar nenhum.

    A não ser que se use a negação da proposição 3 que ficaria.
    Se transbordou, então não choveu em C

    E sendo esse o caso, o enunciado deveria especificar que a questão é estritamente de lógica proposicional de forma, e não de conteúdo.
    Pois se a prova é de Raciocínio lógico, espera-se ser resolvida por pessoas que usam o raciocínio, e não somente tabelas.

    Provem que estou errado!

  • Equivalência da condicional --- Inverte nega nega


ID
44749
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Três esferas rígidas estão imóveis em uma superfície plana horizontal, sendo que cada esfera está encostada nas outras duas. Dado que a maior delas tem um raio de 4cm e as outras duas têm raios de 1cm, os pontos em que as esferas tocam o chão formam um triângulo cuja área é:

Alternativas
Comentários
  • Muito boa questão,para resolver basta fazer a projeção lateral das esferas e não a projeção superior para achar os lados dos triângulo já que uma das esferas tem raio diferente das outras....Ai é com vcs!!
  • 1) Visualize as três bolas lateralmente;2) A distância entre o centro da bola maior e o centro da bola menor é 5 (raio maior 4 + raio menor 1). Esta distância é a hipotenusa de um triângulo retângulo, onde um lado é 3 (raio maior 4 - raio menor 1) e o outro é x;3) Usando Pitágoras, 5^2 = x^2 + 3^2 --> x = 4;4) Este x=4 é o valor dos lados iguais do triângulo isósceles formado entre o ponto de contato da bola maior e das bolas menores com a superfície;5) O 3o lado do triângulo isósceles é a soma dos raios das esferas menores, ou seja, 1 + 1 = 2;6) Calculando o perímetro p = (4+4+2)/2 = 5;7) Usando a fórmula de Heron, A = raiz quadrada[p(p-a)(p-b)(p-c)]=raiz quadrada (15).
  • Karina Schunig,

    Sua resolução é excelente!
    Gostaria, apenas, de retificar que, na fórmula de Heron, "p" representa o semiperímetro, não o perímetro.
  • Apesar das explicações e resoluções em diversos sites, tive muittttaaaaaaaaaaa dificuldade em entender por que os lados do triangulo eram 4 e não 5.... mas depois de muito tentar, descobri não poderia ser 5 por conta das medidas das esferas.... vejam, o diâmetro das esferas menores juntas somam o valor do raio da esfera maior. Ao encostarem na esfera maior, parte do raio de 1 cm acaba ficando  sob a esfera maior, ou seja, não dá pra somar raio com raio que vai dar errado....

  • THAISA PETTINELLI

    Muito obrigado pelo seu comentário!!


ID
44755
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma urna possui 5 bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente 3 bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam da mesma cor?

Alternativas
Comentários
  • Primeira decisão: Arranjo ou Combinação? Combinação porque a ordem das bolinhas não modifica o conjunto resultado.Primeira conta: Combine cada uma das cores onde há mais de 3 bolinhas e grupos de 3: C5,3 + C4,3 + C4,3 => 18. Ou seja, 18 oportunidades de sair 3 cores repetidas.Segunda conta: Combine as 15 bolinhas e grupos de 3. C15,3 => 15!/(3!*12!). Isso da 455.Temos então 18 chances em 455 possíveis. 0,0396 ou 3,96%
  • A solução do colega está perfeita. Segue outra opção para resolução, sem fórmula:
     
    Para as bolas azuis (5):
     
    5/15 x 4/14 x 3/13 = 2/91
    (4/455 possibilidades de tirar uma bola azul num total de 15 bolas X (lembre-se: quantas vezes pode-se tirar uma outra bola da mesma cor)
    4 possibilidades de tirar uma bola azul num total de 14 bolas (pq já tirei 1) X
    3 possibilidades de tirar uma bola azul num total de 13 bolas (pq já tirei 2))
     

    +
     
    Para as bolas vermelhas (4):
     
    4/15 x 3/14 x 2/13 = 4/455
     
    +
     
    Para as bolas amarelas (4):
     
    Idem vermelhas: 4/455
     
     
    Para as bolas verdes (2): sem possibilidade.

     
    Soma-se os resultados de cada cor:
    2/91 + 4/455 + 4/455 = 18/455

ID
44758
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na população brasileira verificou-se que a probabilidade de ocorrer determinada variação genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três pesssoas desta população, qual o valor mais próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa examinada possuir esta variação genética?

Alternativas
Comentários
  • 1/100 (com variação genética) x 99/100 (sem variação genética) x 99/100 (sem variação genética) = 0,98% x 3 grupos diferentes de pessoas que podem ser formados = 2,94%
  • Ricco, vc pode me explicar pq vc multiplicou duas vezes o 99/100?
    Não consegui entender!!!
    Obrigada..

  • Probabilidade de ter: 1/100 
    Probabilidade de não ter: 99/100.
    P1 pessoa ter e e 2 não terem = (1/100 . 99/100 . 99/100) . P32  [multiplicamos pela permutação dos três elementos, sendo 2 repetidos, para abarcarmos todas as possibilidades] = 9801/1000000 . 3 = 29403/1000000 = 0,0294 = 2,94%

  • Multiplica por 3 pq são 3 combinações possíveis. Quando eu escolho 3 pessoas, as amostras podem sair de 3 maneiras diferentes:

    1% , 99%, 99%

    ou

    99%, 1%, 99%

    ou

    99%, 99%, 1%


    Por esse motivo se multiplica por 3.
  • Questão de distribuição binomial.    Combinação de n, k  vezes p^k vezes q^n-k

    onde: n número de casos, k = número de casos favoráveis (sucessos) p = probabilidade de sucesso, q = probabilidade de fracasso ;  
    C3,1 x 0,01 x 0,99^2                                              
                                                                                                                                        3 x 0,01 x 0,9801                                                                                                                                                                          0,0294 que é a forma unitária de 2,94%
  • Digamos que selecionamos as pessoas A, B e C da população. A chance de cada uma ter a variação genética é de 1%, de forma que a chance de cada uma não ter a variação genética é de 99%.

           Para que A tenha a variação E a pessoa B não tenha E a pessoa C não tenha, as chances são de:

    Probabilidade (A ter, B e C não) = 1% x 99% x 99%

           Da mesma forma, para que B tenha a variação E a pessoa A não tenha E a pessoa C não tenha, temos:

    Probabilidade (B ter, A e C não) = 99% x 1% x 99%

           Por fim, para que apenas C tenha a variação:

    Probabilidade (C ter, A e B não) = 99% x 99% x 1%

           A probabilidade de que apenas A, OU apenas B, OU apenas C tenha a variação genética, basta somarmos as 3 acima, obtendo:

    Probab. (só A, só B ou só C) = 1%x99%x99% + 99%x1%x99% + 99%x99%x1%

    Probab. (só A, só B ou só C) = 3x(1%x99%x99%) = 0,0294 = 2,94%

    Resposta: D


ID
44761
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 5o da Constituição Federal assegura ao cidadão, de forma expressa, os seguintes direitos perante as repartições públicas brasileiras:

I. de obter certidões necessárias à defesa de seu interesse pessoal, independentemente do pagamento de taxas;
II. de obter informações de interesse coletivo, salvo aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
III. de petição contra ilegalidade;
IV. de ter acesso a informações relativas à sua pessoa, contidas em processo em curso ou já arquivado;
V. de ser atendido no prazo máximo de trinta minutos, quando em fila de espera de atendimento presencial.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • O art. 5o da Constituição Federal assegura ao cidadão, de forma expressa, os seguintes direitos perante as repartições públicas brasileiras:I. de obter certidões necessárias à defesa de seu interesse pessoal, independentemente do pagamento de taxas;Art. 5º XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas (O que NÃO SIGNIFICA que seja gratuito): b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;II. de obter informações de interesse coletivo, salvo aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; Art. 5º - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;III. de petição contra ilegalidade; Art. 5º XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas (O que NÃO SIGNIFICA que seja gratuito): a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;IV. de ter acesso a informações relativas à sua pessoa, contidas em processo em curso ou já arquivado;LXXII - conceder-se-á "habeas-data":a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;V - Incorreta
  • - LETRA B - 



    Complementando,

     

    CF Art. 5º

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
    a) o registro civil de nascimento;
    b) a certidão de óbito;


    Vejam que a gratuidade só diz respeito ao registro de nascimento e à certidão de óbito. 


    *O remédio constitucional que protege o direito de certidão é o mandado de segurança. O habeas data é utilizado quando não se tem acesso a informações pessoais do impetrante ou quando se deseja retificá-las (Prof. Ricardo Vale).



    Avante!

  • Olha.. só vou comentar uma coisa.

    O enunciado pede: "O art. 5o da Constituição Federal assegura ao cidadão, de forma expressa..."

    Sobre a afirmação "IV - de ter acesso a informações relativas à sua pessoa, contidas em processo em curso ou já arquivado;". Gostaria que alguém me dissesse onde está escrito esse direito, de forma expressa, no artigo 5º.

    O termo "informações" aparece duas vezes no artigo 5º:

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    LXXII - conceder-se-á habeas data:
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    Resumo: a ESAF pede "de forma expressa", mas não é "de forma expressa". Ridículo.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias individuais. 

    I- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXXIV: "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: (...) b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal".

    II- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXXIII: "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado".

    III- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXXIV: "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; (...)".

    IV- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXXIII: "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado".

    V- Incorreta - Não há tal disposição expressa no art. 5º da CRFB/88 (como pede o enunciado), embora haja leis municipais que tratam sobre tempo máximo de espera em fila para atendimento.

    Há, inclusive, entendimento do Supremo Tribunal Federal nesse sentido: "É constitucional lei municipal que estabelece que os supermercados e hipermercados do Município ficam obrigados a colocar à disposição dos consumidores pessoal suficiente no setor de caixas, de forma que a espera na fila para o atendimento seja de, no máximo, 15 minutos. Isso porque compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, notadamente sobre a definição do tempo máximo de espera de clientes em estabelecimentos empresariais. Vale ressaltar que essa lei municipal não obriga a contratação de pessoal, e sim sua colocação suficiente no setor de caixas para o atendimento aos consumidores" (1ª Turma, ARE 809489 AgR/SP, j. em 28/5/2019).

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (I, II, III e IV estão corretas).


ID
44764
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um servidor público foi procurado por um cidadão que pretendia viabilizar um direito legítimo perante a repartição pública na qual ele (servidor) trabalhava. O assunto não se inseria na sua esfera de atribuições mas, mesmo assim, ele se prontificou a ajudar o cidadão, mediante uma remuneração pelo trabalho extra que faria. Feito o acordo entre os dois, o servidor redigiu um requerimento, nos devidos termos, o qual foi assinado e protocolizado pelo interessado. Valendo-se do conhecimento que tinha entre seus colegas de trabalho, o servidor cuidou para que o direito postulado fosse reconhecido e deferido o mais breve possível. Neste caso, esse servidor:

Alternativas
Comentários
  • Entendo que é crime de Advocacia Administrativa (letra D). Mas também não poderia ser classificado com Corrupção Passiva, já que ele aceitou benefício em função do cargo?
  • Concordo com o colega...marquei a A. não entendi...
  • Também marquei letra "A", já que houve a promessa de vantagem.Porém, lendo com mais atenção veriviquei que "o assunto não se inseria na sua esfera de atribuições", logo, não pode ser corrupção passiva, já que neste crime exige-se que a vantagem seja em razão da função.Acho que é essa a explicação.Corrupção passivaArt. 317, CP: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.Advocacia administrativaArt. 321. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade defuncionário:Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.Parágrafo único. Se o interesse é ilegítimo:Pena – detenção, de três meses a um ano, além da multa.
  • O BIZU desta questão é EM RAZÃO DO CARGO!!! na ADVOCACIA ADMINISTRATIVA o servidor vale-se da qualidade de FUNCIONÁRIO.Já na CORRUPÇÃO PASSIVA, o crime é cometido em RAZÃO DA FUNÇÃO, ou seja em razão de suas atribuições funcionais!!!!Mas é bom ressaltar que a questão induz a erro!!!Boa sorte!
  • É, colegas, também marquei letra A. Vamos ver o que significa, exatamente, cada um desses crimes:

    a) Crime de Corrupção Passiva: Crime cometido por servidor, contra a administração pública. Caracteriza-se pela solicitação ou  recebimento, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    b) Crime de Prevaricação : Crime cometido por servidor, contra a administração pública. Configura-se quando o sujeito ativo retarda ou deixa de praticar ato de ofício, indevidamente, ou quando o pratica de maneira diversa da prevista no dispositivo legal, a fim de satisfazer interesse pessoal.

    c) Crime de Concussão: é  quando o servidor público exige vantagem indevida, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela.

    d) Crime de Advocacia Administrativa: é quando o servidor público, valendo-se dessa qualidade, patrocina,direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,com a prática de atos próprios ou privados de advogado, valendo-se do cargo ou da condição do serviço público para ter vantagem, e não somente da função que exerce.

    Leia-se Servidor Público como lato sensu ( em seu sentido amplo)

    BONS ESTUDOS!

  • Marquei a letra (D), pois pelo seguinte entendimento (não se está correto): 

    A questão fala que o servidor foi procurado por um cidadão que pretendia um "recurso" a seu favor perante a Adm. Publica, por não se tratar da esfera na qual está alocado, o servidor ajudou e etc.

    No final da questão devemos atentar-se, pois o servidor cuidou para que o direito postulado

    (Postular -  é requerer algo em juízo) É o procedimento feito por um profissional da área do direito ¨advogado¨de exigir em juízo uma atitude do juiz a favor de sua cliente.

    Crime de Advocacia Administrativa - Art 321 do Código Penal: “patrocinar, direta ou  indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário sendo que se interesse for ilegítimo a pena será mais grave. Trata-se de crime de mão própria, isto é, que somente poderá ser praticado por Advogado ou Bacharel em Direito”


  • O crime de concussão vem tipificado no art. 316, do Código Penal nos seguintes termos: “exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa”[1].


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/24369/crime-de-concussao-historico-conceito-e-outras-consideracoes#ixzz2uQxQp2B2

  • Gab: D

    Mais marquei letra "A" pq o tipo penal informado está mais adequado para corrupção passiva, pois teve interesse econômico "Solicitar ou receber...vantagem econômica".

    Já na advocacia Administrativa o verbo é "Patrocinar" ou seja ha interesse pessoal e não econômico. Onde a questão diz: "ele se prontificou a ajudar o cidadão, mediante uma remuneração pelo trabalho extra que faria."

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
    função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Advocacia administrativa
    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Espero se meu entendimento estiver errado alguém me ajude!!!

    Desde já agradeço!

  • O crime de advocacia administrativa está aqui: "Valendo-se do conhecimento que tinha entre seus colegas de trabalho, o servidor cuidou para que o direito postulado fosse reconhecido e deferido o mais breve possível". Ele intermediou dentro de repartição pública paralela a da sua lotação para que o pedido fosse "adiantado".

    Não configura corrupção passiva ("caput" do art. 317) porque o agente recebeu vantagem DEVIDA (a questão diz que o trabalho foi "extra" o que dá a entender que ele não trabalhou nesse documento durante o expediente).

    Também não configura corrupção passiva equiparada (parágrafo 2º do art. 317) porque o agente não PRATICOU, DEIXOU DE PRATICAR ou RETARDOU ato de ofício, pois a questão deixa claro que "o assunto não se inseria na sua esfera de atribuições".

    Espero que seja útil (:


ID
44767
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

São hipóteses de demissão de servidor regido pela Lei n. 8.112/90:

I. agressão física a um colega de trabalho, no ambiente interno da repartição, sem um motivo justo;
II. enriquecimento ilícito no exercício da função;
III. compelir ou aliciar outro servidor a filiar-se a sindicato ou a partido político;
IV. divulgar informação obtida em razão do cargo mas que deveria permanecer em segredo;
V. praticar agiotagem no âmbito da repartição.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Verifiquem na Lei 8.112/90 o art. 132.
  • Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; VI - insubordinação grave em serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção; XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
  • Quanto aos itens I, III e IV não há dúvida, pois são letra da lei (art 132, VII e IX, e art. 117, VII c/c art. 129, todos da Lei 8112/90).Quanto ao item II, enriquecimento ilícito no exercício da função, este corresponde a improbidade administrativa descrita no art. 132, IV, Lei 8112/90. Ver também a lei de improbidade administrativa, Lei 8429/92.Por fim, o item V, se refere ao inciso XIV do art. 117 c/c art. 132, XIII, todos da Lei 8112.
  • A resposta certa é a letra b. O item III é motivo para advertência e não para demissão.
  • o motivo "justo" da agressão pode ser em legítima defesa...
  • resposta 'b'

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • III- ERRADA:

    SUSCETÍVEIS DE ADVERTÊNCIA: art 117, Lei n 8.112, Capítulo II, das Proibições:

    I. ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II. retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III. recusar fé a documentos públicos;

    IV. opor resistência injustificada ao andamento do documento e processo ou execução de serviço;

    V. promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI. Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII. Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político.

    VIII. Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau* civil.

    * ATENÇÃO:  O STF, através da Súmula Vinculante n. 13, modificou esse inciso VIII. Agora é  parente até o TERCEIRO GRAU CIVIL, ou seja: pais e filhos( 1o grau); irmãos ( 2o grau), tios e sobrinhos ( 3o grau), além do cônjuge, companheiro ou companheira , é claro,  que na árvore genealógica está no mesmo nível da pessoa de quem se fala. Primos não entram, são 4o grau.

    XIX. recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

    BONS ESTUDOS!

  •  art. 117

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

      XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

      XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

      XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

      XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

      V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

      VI - insubordinação grave em serviço;

      VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;

     XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

      XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.



ID
44770
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre a responsabilidade do servidor público, regido pela Lei n. 8.112/90, é correto afirmar que:

I. as responsabilidades civil, penal e administrativa são excludentes, ou seja, a condenação em uma esfera impede que o seja na outra, para que não haja bis in idem;
II. a responsabilidade administrativa será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato;
III. a responsabilidade penal restringe-se aos crimes praticados no exercício das funções;
IV. nos casos em que a Fazenda Pública for condenada a indenizar terceiro, por ato de servidor público no exercício da função, assiste-lhe o direito de regresso contra o responsável, independentemente de ele ter agido sem dolo ou culpa;
V. a obrigação de reparar o dano causado ao erário estende-se aos sucessores do servidor e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • I - As responsabilidades civil, penal e administrativa não são excludentes, elas são independentes umas das outras e poderão se acumular (art. 125, lei 8.112-90); ERRADOII - Caso a autoria ou o fato sejam dados como inexistentes na esfera penal, a responsabilidade administrativa será afastada (art. 126, lei 8.112-90); CERTOIII - Além dos crimes praticados no exercício de suas funções como servidor, a responsabilidade penal abrange também as contravenções (art. 123, lei 8.112-90); ERRADOIV - A responsabilidade civil subjetiva exige que, depois de condenação do Estado, este entre com uma ação regressiva contra o agente público e prove que o mesmo agiu com dolo ou culpa (art. 122, §2º); ERRADO V - "A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida" (art. 122, §3º); . CERTO
  • Pra haver o regresso deve haver dolo ou culpa
  • A CHAMADA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO.

  • V. nos casos em que a Fazenda Pública for condenada a indenizar terceiro, por ato de servidor público no exercício da função, assiste-lhe o direito de regresso contra o responsável, independentemente de ele ter agido sem dolo ou culpa;

    kkkkkk


ID
44773
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dirigente de um órgão público sediado em Brasília e os servidores responsáveis pelas licitações e compras desse órgão compareceram a um evento de demonstração de um novo produto de informática que estava sendo lançado no mercado e que poderia interessar ao órgão adquiri-lo. O evento ocorreu em um hotel resort situado no Nordeste e as despesas de transporte, hospedagem e alimentação desses agentes públicos foram custeadas pela empresa fornecedora do produto porque o órgão público não dispunha de verba para tanto. Esse tipo de conduta dos agentes públicos:

Alternativas
Comentários
  • Só completando a resposta da colega abaixo:É artigo 9 da lei 8.429, de 2 de junho 1992.Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.
  • Constitui  ato  de  improbidade  administrativa  importando  enriquecimento ilícito  auferir  (receber,  obter)  qualquer  tipo  de  vantagem  patrimonial indevida  (as  despesas  de  transporte,  hospedagem  e  alimentação  desses agentes  públicos  foram  custeadas  pela  empresa  fornecedora  do  produto) em razão  do  exercício de  cargo,  mandato,  função,  emprego  ou  atividade  em órgãos públicos.

    Lembrem-se  de  que  a  Lei  é  bastante  rigorosa,  não  exigindo  que  haja prejuízo ao erário para a configuração do enriquecimento ilícito.
       
    Portanto, a resposta desta questão é a  letra C.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente...

    Vlw

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;
    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.
    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
  • Com base no meu ponto de vista e conhecimento sobre a lei 8429 (Improbidade Administrativa);

      Eu acho que é configurado SIM, um ato de improbidade administrativa se por acaso o produto vier a ser adquirido pelo órgão à preço superior ao de mercado.

    Digo isso, pois é considerado ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, segundo a lei 8429.

    "V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;"

    Dessa alternativa (letra C) eu inferi que o estado estaria adquirindo o produto por preço superior ao do mercado pelo fato de seus "servidores" terem suas passagens, hospedagem e alimentação custeada pela empresa vendedora do produto que eles estavam interessados.

    No meu ponto de vista a alternativa C é a correta e a letra A também.

    Não me recordo onde diz na lei, mas se não me engano os servidores não podem aceitar dinheiro para passagem/hospedagem/alimentação e etc, ou estou enganado?

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    GALERA LEIA MEU POST EM BAIXO, QUE É A CONTINUAÇÃO DESTE!
  • Gente descobri porque eu estava em dúvida na questão.

    Conforme meu post anterior eu estava em dúvida na C e na A.
    Eu achava que a C estava certa, porém não é certa, devido a palavra "SOMENTE", pois já foi configurado ato de improbidade administrativa quando eles aceitaram a passagem/hospedagem/alimentação no exercício da função, e a palavra "SOMENTE" excluí essa observação.

    OBS: Decidi deixar meu comentário acima para que outras pessoa que por um acaso pensem da mesma maneira que eu havia pensado não errem uma questão dessa futuramente.

    OBS: Portanto realmente a alternativa A é a correta!
  • Será esse o enquadramento?


    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissãodecorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;


  •   Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

      I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • GABARITO LETRA A:

    Esse tipo de conduta dos agentes públicos:

    configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito no exercício da função.
  • JUSTIFICATIVA:

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

      I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    PENALIDADE:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações:

      I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Uma dúvida aqui. Quando o agente público faz uma viagem dessas (a exercício do cargo, com direito a viagem, alimentação e hospedagem), porém utiliza o dinheiro do patrimônio público para arcar com os custos. Neste caso considera-se, também, enriquecimento ilícito?


ID
44776
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor público:

I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar ato regular e lícito, inserido em sua esfera de atribuições;
II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor;
III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado;
IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo;
V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência porque tem antipatia pela parte interessada.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Não Compreendi a resposta, uma vez que considero o item II como vedado também, caso alguém consiga me explicar eu agradeço desde já.II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor; " Das Vedações ao Servidor PúblicoXV - E vedado ao servidor público;m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;"
  • Também não entendi..m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefíciopróprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;Visto que o uso de informações em benefício próprio também é vedada.
  • Questão mal formulada.A questão como um todo está incorreta, pois não existe este "salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor"Se a banca considerasse correta a assertiva, ela estaria dizendo o seguinte:"É vedado fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor"Ela estaria declarando que a parte final é correta,ou seja, o servidor poderia fazer uso de informação privilegiada caso afetasse seu próprio interesse.
  • Realmente pessoal, o gabarito dessa questão deveria ser a letra A e não a D !!!Já requisitei a alteração do gabarito pro QC, vamos ver se mudam ou se realmente a D foi dada como certo...
  • Acredito que o gabarito esteja sim correto.O item II é falso por conta da última parte: "salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor".A lei não dá esse salvo conduto ao servidor. Ele não pode fazer uso de informação privilegiada nem em seu próprio interesse.
  • A "pegadinha" aqui está na formulação da questão e não nas alternativas, reparem: De "ACORDO" com o Decreto n. 1.171/1994" (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é vedado (O QUE É VEDADO E NÃO QUAIS ALTERNATIVAS SÃO CORRETAS OU FALSAS)ao servidor público:Portanto a resposta pede somente as vedações que estão contidas no referido Decreto.
  • Conforme D1171/94Seção IIIDas Vedações ao Servidor Público XV - E vedado ao servidor público;m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;Na minha opinião, a altenativa A é a resposta correta.
  • Galera vamos completar a sentença:É vedado ao servidor público... fazer uso fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço(ATÉ AQUI TÁ CERTO), salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor.(ENTÃO QUER DIZER QUE O SERVIDOR PODE USAR INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS PARA O SEU PRÓPRIO INTERESSE, CLARO QUE NÃO NÉ!)ISSO FERE DIRETAMENTE O QUE O DECRETO ESTABELECE NO INCISO XV,m .
  • O gabarito está correto, pois o item II diz "fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, SALVO QUANDO A INFORMAÇÃO AFETAR O INTERESSE DO PRÓPRIO SERVIDOR".NÃO EXISTE ESSA EXCEÇÃO, o servidor não pode fazer uso da informação nem para interesse de terceiros e nem para interesse próprio.
  • Ops!Por que que não é a letra "A"???????????alguém se habilita?ah, mulheque!!!
  • maria karolina

    Não é a letra A, pois nela contém o item II explicado abaixo pelos colegas o porquê do erro

  • Olá, pessoal!

    A banca manteve a resposta como "D", mesmo após a divulgação do edital de Alteração de Gabaritos, postado no site.

    Bons estudos!

  • Como já falado anteriormente, a questão d) é a correta porque deve-se levar em consideração o que está contido no decreto 1171/94 e a ele se basear. Não existe nada no decreto que afirme que o servidor tem o direito de usar informações privilegiadas caso isso afete o seu interesse. Como não há, logo a sentença II está errada.
  • Para justificar porque a afirmativa II é considerada errada, pensei num caso imaginário:
    Um servidor da Agência Nacional de Águas, por sua função, é informado que a companhia de distribuição de água de sua cidade vai interromper o fornecimento de água no dia seguinte no bairro onde mora, para reparos de emergência sem aviso aos moradores. Possivelmente o tal servidor irá acumular vários reservatórios de água para não ficar sem. Talvez avise também seus vizinhos!

    Então temos um servidor que obteve e usou informação privilegiada em interesse próprio. Seria esse caso antiético?
  • diz o item II.:  fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor;

    diz o D1171/94: m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    Para mim salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor = evitar prejuízo pessoal
    e em benefício próprio = obter vantagem pessoal

    Então i item II faria sentido. O servidor não pode obter vantagem pessoal (item m das regras deontológicas do D1171) mas pode evitar prejuíjo pessoal (item II da questão)
    Bons estudos
  • Entendo que, como muitos já falaram, deve-se considerar o que está EXPRESSAMENTE escrito no Decreto. Se, no caso da assertiva II, no Decreto não está expressa essa EXCEÇÃO: "salvo....", então a assertiva está incorreta, e, portanto, a letra D é a alternativa que deve ser escolhida!!
  • Questão mal elaborada, deveria ter sido anulada.


  • Eu errei a questão mas então entendi que o que está dificultando é uma questão de análise da sentença que o item II traz. Isso porque ao considerar o item II como vedação, admite-se a exceção que ele traz a partir do SALVO inserido. E sabemos que tal exceção não é permitida. Basta substituir o SALVO por AINDA QUE para compreender que o item II está de fato incorreto se considerado como vedação. Questão maldosa que pega na hora do nervosismo.  

  • I - CORRETO - PROIBIÇÃO
    II - ERRADO - DESDE QUE NO EXERCÍCIO DO INTERESSE PÚBLICO, É PERMITIDO O SERVIDO UTILIZAR INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS NO ÂMBITO INTERNO DE SEU SERVIÇO... INDEPENDENTEMENTE SE ESTA INFORMAÇÃO AFETARÁ OU NÃO O INTERESSE DO SERVIDOR... ELE NÃO PODERÁ SER A PARTE INTERESSADA.
    III - CORRETO - PROIBIÇÃO
    IV - CORRETO - PROIBIÇÃO
    V - CORRETO - PROIBIÇÃO


    GABARITO ''D''




  • I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar ato regular e lícito, inserido em sua esfera de atribuições;  CERTA.

    D1171, XV - E vedado ao servidor público;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor; ERRADA.

    D1171, XV - E vedado ao servidor público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado; CERTA. 

    D1171, XV - E vedado ao servidor público;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo; CERTA. 

    D1171, XV - E vedado ao servidor público;

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência porque tem antipatia pela parte interessada. CERTA.

    D1171, XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    RESP. D -> I, III, IV, V.

  • agora eu entendi essa galera , a banca nao pergunta se a || esta certa ou errada , ela pergunta se esta escrita dessa forma expressa na lei ou  nao esta!!!! e nao esta ..bju

  • De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor público:

    São vedadas:

    I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar ato regular e lícito, inserido em sua esfera de atribuições; 
    III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado; 
    IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo;
    V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência porque tem antipatia pela parte interessada. 

    Não é vedada!

    II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor;

    Quer dizer então que eu, caso seja servidor publico, posso fazer uso de informação obtida no âmbito interno do meu serviço, salvo quando afetar o meu próprio interesse.

    Mas se caso afetar de um parente meu está tudo certo \o/, já que esta conduta não é vedada me sentirei livre para executá-la hauahuauhua




  • Colega Magno Santana, a questão é um pouco confusa mas está correta.


    O item II diz que é vedado ao servidor público fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor. Porém não existe esse "salvo", em qualquer hipótese é vedado fazer uso de informação privilegiada. O item II está errado porque colocou uma exceção.


    Bons estudos!!

  • A pegadinha é o que está escrito ao final, o dispositivo de vedação é o seguinte "m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;" e a opção II mudou esse final, fazendo com que o dispositivo fique errado.


ID
44779
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

I. a ética no serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de acordo com a lei, mas, também, com os valores de justiça e honestidade;
II. o servidor não pode omitir a verdade, ainda que contrária aos interesses da Administração;
III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer o sigilo;
IV. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração;
V. para consolidar a moralidade do ato administrativo é necessário que haja equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público: b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
  • I- correta:"II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal."II- correta:"VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação."III - Correta:"VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar."IV - Errada:"XIV - São deveres fundamentais do servidor público: a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;"V - Correta:"III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo."
  • Pessoal, é uma coisa impressionante.

    Quem já fez muitas questões da ESAF já deve ter se acostumado, é sempre o mesmo modelo de questão, explico:

    99% das questões têm apenas 1 item incorreto, é sempre assim, reparem!

  • Analisemos as afirmativas:
    Afirmativa I: correta, pois em todo o Código de Éticaé valorizado o atributo da honestidade, bem como o da justiça.
    Afirmativa II: correta, referendada pelo disposto no inciso VIII do Código de Ética: " Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.".
    Afirmativa III: correta, pois nos termos do inciso VII do Código de Ética “Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar”.
    Afirmativa IV: errada, porque, segundo o inciso X do Código de Ética, caracteriza Dan moral: “X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos”.
    Afirmativa V: correta, consoante o inciso III, do Código de Ética: “A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo”.
    Portanto, a resposta correta é a Letra C.
     
  • Bom saber disso Maicon !!

  • O pessoal comenta, comenta, mas não colocam a resposta.


  • a letra C está correta

  • É uma questão antiga, mas acho um bom estilo para fixar o conteúdo do decreto.

    Resposta: letra C
  • questão que se responde por eliminação, bastando saber apenas que o item IV está errado já saberia a resposta, sendo que de todas as alternativas a unica que não tem o item IV é a letra C. 

  • IV. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração; (ERRADO) - CAUSA SIM DANO MORAL

  • Filas: antiético, danos morais e desumana. 


ID
44782
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo, regulado pela Lei n. 9.784, de 29/01/1999, é correto afirmar que:

I. os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé são critérios que devem ser observados pelas autoridades administrativas;
II. é vedada a imposição de obrigações ou restrições em medida superior ao estritamente necessário para atendimento do interesse público;
III. uma vez concluída a instrução do processo administrativo, a Administração tem o prazo de trinta dias para decidi-lo, salvo prorrogação por igual período, expressamente motivada;
IV. o fato de a autoridade ter interesse direto ou indireto na matéria a torna impedida de atuar no processo respectivo;
V. o fato de a autoridade ter amizade íntima com a parte interessada não a impede de atuar no feito mas, por razões éticas, deve dar-se por suspeita para decidi-lo.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • fiquei com um pouco de duvida na assertiva III, pois de acordo com a lei :Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de ATÉ trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada...pq ate 30 dias e 30 dias...
  • Também concordo com a Bruna e discordo do gabarito...Em relação a assertiva III, de acordo com a lei :Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de ATÉ trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada...Dessa forma, a letra da lei não estabelece um prazo fixo de 30 dias para a administração mas que poderá ser de ATÉ 30 dias sendo prorrogável por igual período.Se caso eu tiver enganada me corrijam, por que entendi assimBom estudos a todos!
  • Não devemos procurar pelo em ovo. Prazo de 30 dias significa que a Administração tem até 30 dias para decidir. Não quer dizer que ela tem que decidir no trigésimo dia.
  • Não entendi o motivo da anulação. Na minha análise, estão todas corretas.
  • ERRO DO ITEM V

    Da análise do artigo 18 e 20 podemos destacar...

    Diferenças entre impedimentos e suspeição:

    a) impedimentos tem natureza OBJETIVA (provam-se mediante FATOS), ao passo que as suspeições têm natureza SUBJETIVA (provam-se mediante INDÍCIOS);

    b) a autoridade impedida tem o DEVER de se declarar impedida DE OFÍCIO, enquanto que, verificada uma hipótese de suspeição, a autoridade PODE (aí está o erro do item) se declarar suspeita, MAS NÃO TEM ESSA OBRIGAÇÃO. Ademais, ela (suspeição) DEPENDE DE ALEGAÇÃO (ARGÜIÇÃO) DO INTERESSADO.  
  • Item v está confuso! Realmente não há impedimento, mas pode haver suspeição, se houver arguição por parte da autoridade ou servidor. Esse lance de "razões éticas" não justifica o uso da suspeição - é lógico que que a lei foi criada para isso - mas quem define a razão é a autoridade ou servidor no momento da arguição, baseado no que o artigo 20 diz. Além disso suspeita, apesar de ser sinônimo de suspeição, não é o termo correto, previsto na lei 9784/99. "Art. 20. Pode ser argüida a suspeição (subjetivo) de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau." Em fim, marcaria a b como certa.


ID
44785
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

São instrumentos de gestão de recursos hídricos, segundo a Lei n. 9.433, de 8/1/97 o (a):

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - os Planos de Recursos Hídricos; II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água; III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; V - a compensação a municípios; VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. isso quer dizer qua a B) e a E) estão certas!!

ID
44788
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei n. 9.433, de 8/1/97, a outorga de direito de uso de recursos hídricos:

Alternativas
Comentários
  • A)errada, pois se o outorgado não cumprir os termos da outorga, pode ser suspensa em definitivo ou por prazo determinado. B)errada, pois o art. 14 fala: § 1º O Poder Executivo Federal poderá delegar aos Estados e ao Distrito Federal competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União. c)como a questão não fala se esse pequeno núcleo populacional está distribuído no meio rural ou não,então precisa de outorga mas é preciso saber se ele está usando um recurso hídrico da União, Estado ou do Município para poder determinar quem é competente para a outorga. d)errada pois a lei cita 5 casos de outorga, entre elas o art. 12, V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. e)certa.
  • A alternativa A está errada pois segundo a lei 9433:

    Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias:
    I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;
    II - ausência de uso por três anos consecutivos;
    III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas;
    IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;
    V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas;
    VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.
  • Resposta letra E, conforme art. 14, A outorga efetiva-se por ato do poder Executivo Federal, dos Estados ou do DF.

  • Sobre a letra (b) § 1º O Poder Executivo Federal poderá delegar aos Estados e ao Distrito Federal competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União.

  • Justificativas

    a) Errada. Os casos de suspensão definitiva da outorga de direito de uso estão descritos no art. 15:

    • não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga;
    • falta de uso por 3 anos consecutivos
    • necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas
    • necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental
    • necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas
    • necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água

    b) Errada. De acordo com o parágrafo 1° do art 14, "o poder executivo federal poderá delegar aos estados e ao DF competencia para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da união"

    C) Errada. A outorga de uso para pequenos núcleos populacionais urbanos é dispensada de outorga

    d) Errada. Captação, lançamentos, derivações, extrações, aproveitamentos e outros usos que alterem o regime, a quantidade e a qualidade da água existente em um corpo d'água estão sujeitos à outorga

    e) Certa. Redação do art. 14


ID
44791
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos tem, na sua composição:

Alternativas
Comentários
  • Art. 34. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é composto por: I - representantes dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos; II - representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; III - representantes dos usuários dos recursos hídricos; IV - representantes das organizações civis de recursos hídricos.
  •  

    Alternativa correta "E"

     

    Lei 9.433/1997 - Política Nacional dos Recursos Hídricos

     

    Art. 34. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é composto por:

     

    I - representantes dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos;

     

    II - representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos;

     

    III - representantes dos usuários dos recursos hídricos;

     

    IV - representantes das organizações civis de recursos hídricos.

     

    Parágrafo único. O número de representantes do Poder Executivo Federal não poderá exceder à metade mais um do total dos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. 

     

    LEMBRAR: Municípios não entram na composição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

     

     


ID
44794
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Os Comitês de Bacia Hidrográfica, segundo a Lei n. 9.433, de 8/1/97:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Inciso III, Artº 38 que fala sobre a competência dos Comitês de Bacia Hidrográfica:III - Aprovar o plano de recursos hidrícos da Bacia;A Letra "C" possui uma casca de Banana, onde a pegadinha está presente na palavra "DEFINEM", o que na verdade não condiz com o Inciso VI - Que estabelece mecanismos de cobrança para uso dos recursos e SUGERI OS VALORES A SEREM COBRADOS.
  • Letra A correta

    Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:

    I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;

    II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

    III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

    IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;

    V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes; 

    VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;

    VII - (VETADO)

    VIII - (VETADO)

    IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.

    Parágrafo único. Das decisões dos Comitês de Bacia Hidrográfica caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência.

  • A - CORRETA - têm a atribuição de aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia.

    Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:

    III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

    B - ERRADA - não poderão ter atuação sobre bacias hidrográficas que sejam contíguas, mas não estejam conectadas.

    Art. 37. Os Comitês de Bacia Hidrográfica terão como área de atuação:

    I - a totalidade de uma bacia hidrográfica;

    II - sub-bacia hidrográfica de tributário do curso de água principal da bacia, ou de tributário desse tributário; ou

    III - grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas.

    C - ERRADA - definem o valor a ser cobrado pelo uso da água.

    Art. 44. Compete às Agências de Água, no âmbito de sua área de atuação:

    XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica:

    b) os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos;

    D - ERRADA - definem o enquadramento dos corpos hídricos.

    Art. 44. Compete às Agências de Água, no âmbito de sua área de atuação:

    XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica:

    E - ERRADA - são responsáveis pela implementação do sistema local de informação, em recursos hídricos.

    Art. 31. Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integração das políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos.

  • Justificativas

    a) certa. De acordo com o art. 38, inciso III, uma das competências do comtê de bacias hidrográficas é a de aprovar o plano de recursos hídricos

    b) Errada. De acordo com o art. 37, os comitês terão como área de atuação:

    1. a totalidade de uma bacia hidrográfica;
    2. sub-bacia hidrográfica de tributário do curso de água principal da bacia ou de tributário desse tributário
    3. grupo de bacias ou sub-bacias contíguas

    c) Errada. Essa competência pertence às agências de água, conforme artigo 44, inciso XI, alínea b

    d) Errada. Essa é mais uma atribuição das agências de água, conforme redação do Atr 44 inciso XI, alínea a

    E) Errada.


ID
44797
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n. 9.433, de 8/1/97, determina que as Agências de Águas:

Alternativas
Comentários
  • Partindo de uma analise atenciosa, se resolve facilmente a questão:B) Para se criar uma AGÊNCIA DE ÁGUAS é necessário apenas dois requisitos: * Prévia existência do respectivo ou respectivos COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA; * Viabilidade Financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos.A partir desses dois requisitos eu posso também eliminar a LETRA "D" que fala de apenas 1 COMITÊ.E a letra "E" se refere a competência da SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO NACIONAL.
  • LETRA (A)

    Art. 44. Compete às Agências de Água, no âmbito de sua área de atuação:

    I - manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos em sua área de atuação;

    II - manter o cadastro de usuários de recursos hídricos;

    III - efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

    IV - analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobrança pelo uso de Recursos Hídricos e encaminhá-los à instituição financeira responsável pela administração desses recursos;

    V - acompanhar a administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos em sua área de atuação;

    VI - gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos em sua área de atuação;

    VII - celebrar convênios e contratar financiamentos e serviços para a execução de suas competências;

    VIII - elaborar a sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica;

    IX - promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em sua área de atuação;

    X - elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica;

    XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica:

  •  

    Alternativa correta "A" - Lei 9.433/1997 Política Nacional dos Recursos Hídricos

     

     

    CERTO - a) mantenham o cadastro de usuários e elaborem o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica.

    Art. 44.

    II - manter o cadastro de usuários de recursos hídricos;

    X - elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica;

     

     

    ERRADA - b) possam ser criadas mediante determinação da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas.

    Artigo 42, § único: A criação das Agências de Água será autorizada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos mediante solicitação de um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica.

     

     

    ERRADA -  c) detenham o poder outorgante nas bacias hidrográficas.

    Art. 44 III - efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos; (não é dela o poder outorgante)

     

     

    ERRADA -  d) devam atender a apenas um comitê de bacia hidrográfica.

    Art. 42. As Agências de Água terão a mesma área de atuação de um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica.

     

     

    ERRADA - e) prestem apoio administrativo, técnico e financeiro ao respectivo Conselho Estadual ou Nacional de Recursos Hídricos.

    Art. 46. Compete à Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos:

    I – prestar apoio administrativo, técnico e financeiro ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos;  

     

     


ID
44800
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei n. 9.433, de 8/1/97, na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, compete ao Poder Público Federal:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, compete ao Poder Executivo Federal:I – tomar as providências necessárias à implementação e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamentode Recursos Hídricos;II – outorgar os direitos de uso de recursos hídricos, e regulamentar e fiscalizar os usos, na sua esfera de competência;III – implantar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, em âmbito nacional;IV – promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental.Parágrafo único. O Poder Executivo Federal indicará, por decreto, a autoridade responsável pela efetivação deoutorgas de direito de uso dos recursos hídricos sob domínio da União.

ID
44803
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Entre as atribuições da Agência Nacional de Águas, estão (está):

Alternativas
Comentários
  • Diretamente da lei 9.984/00:

    Art. 4o A atuação da ANA obedecerá aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos e será desenvolvida em articulação com órgãos e entidades públicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, cabendo-lhe:    

    IV – outorgar, por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, observado o disposto nos arts. 5o, 6o, 7o e 8o;

    V - fiscalizar os usos de recursos hídricos nos corpos de água de domínio da União;
  • A) outorgar o direito de uso de recursos hídricos e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio da União CERTO


    B) fiscalizar e punir os infratores por lançamentos de poluição feitos em desacordo com a licença ambiental ERRADO

    Lei Complementar n. 140/2011, art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada"


    C) decidir sobre regularização de ações de uso e ocupação do solo nas bacias hidrográficas. ERRADO

    "Lei 9433/97, art. 7º Os Planos de Recursos Hídricos são planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos e terão o seguinte conteúdo mínimo:

    II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;"


    D) aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos ERRADO

    "Lei 9433/97, art. 35. Compete ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos:

    IX – acompanhar a execução e aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas metas"


    E) arbitrar os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos ERRADO

    "Lei 9433/97, art. 35. Compete ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos:

    II - arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos"


ID
44806
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Entre os itens que constituem as receitas da Agência Nacional de Águas, estão (está):

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Art. 20. Constituem receitas da ANA:

    II - os recursos decorrentes da cobrança pelo uso de água de corpos hídricos de domínio da União, respeitando-se as formas e os limites de aplicação previstos no art. 22 da Lei no 9.433, de 1997;

    Lembrando que água em rios são corpos hídricos

    Abraço


ID
44809
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas:

Alternativas
Comentários
  • Reposta: B

    Fundamentação:

    LEI No 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000
    Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA

    Art. 9 A ANA será dirigida por uma Diretoria Colegiada, composta por cinco membros, nomeados pelo Presidente da República, com mandatos não coincidentes de quatro anos, admitida uma única recondução consecutiva, e contará com uma Procuradoria.


    Quanto as outras:

    A) Art. 9 A ANA será dirigida por uma Diretoria Colegiada, composta por cinco membros, nomeados pelo Presidente da República [...]

    C) Art. 9o § 1o O Diretor-Presidente da ANA será escolhido pelo Presidente da República entre os membros da Diretoria Colegiada[...]

    D)  Art. 10. A exoneração  imotivada de dirigentes da ANA só poderá ocorrer nos quatro meses iniciais dos respectivos mandatos.

    § 1o Após o prazo a que se refere o caput, os dirigentes da ANA  somente perderão o mandato em decorrência de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado, ou de decisão definitiva em processo administrativo disciplinar.

    E) Art. 9o  § 2o Em caso de vaga no curso do mandato, este será completado por sucessor investido na forma prevista no caput, que o exercerá pelo prazo remanescente.

  • Também no Decreto 3692/00 encontramos a resposta para a questão:
    "Art. 3º - A ANA será dirigida por uma Diretoria Colegiada, composta por cinco membros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, com mandatos não coincidentes de quatro anos, admitida uma única recondução consecutiva, por indicação do Ministro de Estado do Meio Ambiente."
    A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas:
    a) por ser uma autarquia sob regime especial vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, tem seus membros escolhidos e nomeados pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente (NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, segundo o caput do art. 3º).
    b) é composta por membros com mandatos, não coincidentes, de quatro anos. (CORRETA)
    c) é presidida por um de seus membros escolhido pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente.
    (Art. 3º - §1º O Diretor-Presidente da ANA será escolhido pelo Presidente da República dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por quatro anos ou pelo prazo que restar de seu mandato.)
    d) pode ter seus membros substituídos a qualquer tempo por decisão do Presidente da República.
    (Art. 3º - §3º A exoneração imotivada de dirigente só poderá ocorrer nos quatro meses iniciais dos respectivos mandatos.)
    e) permanece com vaga aberta até o final do mandato, caso haja reúncia de um de seus membros, de forma que os mandatos permaneçam não coincidentes.
    (Art. 3º - §2º Em caso de vaga no curso do mandato, este será completado por sucessor investido na forma prevista no caput deste artigo, que o exercerá pelo prazo remanescente.)
  • Após a sanção da lei 13848/2019, que alterou a lei 9.984/2000, o mandato agora é de 5 anos, vedada recondução:

    Art. 9º A ANA será dirigida por Diretoria Colegiada composta de 5 (cinco) membros, nomeados pelo Presidente da República, com mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, sendo um deles o Diretor-Presidente, e terá em sua estrutura uma Procuradoria, uma Ouvidoria e uma Auditoria [...]


ID
44812
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A decisão sobre pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos em rios de domínio da União compete:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei nº 9.984/2000, que trata da criação da ANA, encontramos a seguinte redação:
    Art.12, inciso V: Compete à Diretoria Colegiada examinar e decidir sobre os pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União.

    Assim, a resposta é a letra "e".
  • Letra E

    Lei 9984/2000 (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico-ANA)

    Art. 12. Compete à Diretoria Colegiada:

    V - examinar e decidir sobre pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União;


ID
44815
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Agência Nacional de Águas possui, em seus quadros:

Alternativas
Comentários


  • Lei 10.768/03

    Art. 1o São criados, no quadro de pessoal da Agência Nacional de Águas (ANA), os seguintes cargos efetivos, integrantes de carreiras de mesmo nome, e respectivos quantitativos:


    I - duzentos e trinta e nove cargos de Especialista em Recursos Hídricos

    II - vinte e sete cargos de Especialista em Geoprocessamento; e

    III - oitenta e quatro cargos de Analista Administrativo.


ID
44818
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Com relação às entidades sem fins lucrativos que receberam delegação do CNRH para exercer funções de competência das Agências de Água em corpos hídricos de domínio da União, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  •  As entidade delegatária das Funções de Agência de Água:
    Entidade civil sem fins lucrativos;
    Personalidade jurídica de direito privado;
    Recebe delegação do CNRH para exercer funções de competência de Agências de Água – até que seja instituída a Agência de Água;
     Firma contrato de gestão com a ANA;
    Podem receber, por força do contrato de gestão, bens e recursos transferidos da ANA provenientes das receitas da cobrança pelos usos de recursos hídricos em rios de domínio da União Pode ser autorizada a cessão de bens públicos;
    A ANA pode designar servidores do seu quadro para auxiliar a implementação das atividades da entidade delegatária. Não é cessão!

    Do Contrato de Gestão:
    Signatários: ANA, entidade delegatária e Comitê de Bacia
    Objeto: autorizar a entidade delegatária ao exercício das funções de Agência de Água e estabelecer metas para o seu desempenho
    São exigidas a manifestação do Comitê de Bacia sobre os termos do Contrato de Gestão e aprovação do Ministro do MMA
    Comissão de avaliação instituída pela ANA
    Rescisão: pela ANA, quando houver descumprimento do contrato de gestão. A rescisão deve ser precedida de processo administrativo, assegurado direito a ampla defesa
    Os administradores da entidade delegatária respondem individual e solidariamente por danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão
  • Lei n. 9.433/1997- PNRH: 

    Art. 43. A criação de uma Agência de Água é condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:

    I - prévia existência do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica;

    II - viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos em sua área de atuação.

    Letra C. 

  • Lei 10881

    Art . 1º A Agência Nacional de Águas – ANA poderá firmar contratos de gestão, por prazo determinado, com entidades sem fins lucrativos que se enquadrem no disposto pelo art. 47 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que receberem delegação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH para exercer funções de competência das Agências de Água, previstas nos arts. 41 e 44 da mesma Lei, relativas a recursos hídricos de domínio da União.

    Art. 4º Às entidades delegatárias poderão ser destinados recursos orçamentários e o uso de bens públicos necessários ao cumprimento dos contratos de gestão.

    § 1º São asseguradas à entidade delegatária as transferências da ANA provenientes das receitas da cobrança pelos usos de recursos hídricos em rios de domínio da União, de que tratam os incisos I, III e V do caput do art. 12 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, arrecadadas na respectiva ou respectivas bacias hidrográficas.

    Art . 5º A ANA poderá designar servidor do seu quadro de pessoal para auxiliar a implementação das atividades da entidade delegatária.

    Art . 8º A ANA deverá promover a rescisão do contrato de gestão, se constatado o descumprimento das suas disposições.


ID
44821
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa aos poderes do Estado e respectivas funções e aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C está incorreta pois não segue comando da súmula vinculante n.º 11. Ademais, os ministros do STF não informaram se a justificativa excepcional por escrito fosse prévia ou não.
  • A alternativa D está incorreta por afirmar que a dignidade da pessoa humana é um princípio ou até direito fundamental quando na verdade se trata de um dos Fundamentos da República Federativa do Brasil.
  • Na verdade, a letra D está incorreta pois: “A mera instauração de inquérito, quando evidente a atipicidade da conduta, constitui meio hábil a impor violação aos direitos fundamentais, em especial ao princípio da dignidade humana.” (HC 82.969, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 30-9-03, DJ de 17-10-03)
  • Quanto a letra A: "O pacto federativo, sustentando-se na harmonia que deve presidir as relações institucionais entre as comunidades politicas que compoem o Estado Federal, LEGITIMA as restrições de ordem constitucional que afetam o exercício, pelos Estados-membros e Distrito Federal, de sua competência normativa em t ema de exoneração tributaria pertinente ao ICMS." (ADI 1247 MC / PA - PARÁ)
  • A Letra C está errada por causa da palavra "previamente". Seria absurdo diante de uma situação concreta de fuga o agente ter que justificar por escrito PREVIAMENTE o uso das algemas...
  • A letra B está certa de acordo com o seguinte acórdão: "PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DEFESA DA CIDADANIA: SUPREMO TRIBUNA FEDERAL - Ninguém é obrigado a cumprir ordem  ILEGAL, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade JUDICIAL.   Mais:  é DEVER  de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se de Estado de Direito." ( STF - 2a. Turma - Habeas Corpus número 73.454-5 - Relator Ministro Maurício Corrêa.  Informativo STF, número 34). 
  • Sobre a alternativa 'c' o Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos - escreve:

    "Questão jurisprudencial mais uma vez, mas agora era mais fácil, cobrou-se a Súmula Vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
    Porém, reparem na maldade: a justificação será por escrito, mas, não precisa ser “prévia”
    ."

  • não há possibilidade de avisar previamente por escrito quem quer que seja da fulga de algum prisioneiro pra se justificar o uso de algema.

  • a) O pacto federativo, sustentando-se na harmonia que deve presidir as relações institucionais entre as comunidades políticas que compõem o Estado Federal, LEGITIMA as restrições de ordem constitucional que afetam o exercício, pelos Estados-membros e Distrito Federal, de sua competência normativa em tema de exoneração tributária pertinente ao ICMS. (http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp) - CF, art. 155, §2º, XII, g - último comentário antes da alínea h.
    b) "Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 22-4-1996, Segunda Turma, DJ de 7-6-1996.)

    c) Já explicado pelos colegas.

    d) “A mera instauração de inquérito, quando evidente a atipicidade da conduta, CONSTITUI MEIO HÁBIL a impor violação aos direitos fundamentais, em especial ao princípio da dignidade humana.” (HC 82.969, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 30-9-2003, Segunda Turma, DJ de 17-10-2003.)

    e) “OBJEÇÃO DE PRINCÍPIO – em relação à qual houve reserva de Ministros do Tribunal – À TESE AVENTADA DE QUE À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INADMISSIBILIDADE DA PROVA ILÍCITA SE POSSA OPOR, com o fim de dar-lhe prevalência em nome do princípio da proporcionalidade, O INTERESSE PÚBLICO NA EFICÁCIA DA REPRESSÃO PENAL EM GERAL OU, EM PARTICULAR, NA DE DETERMINADOS CRIMES: é que, aí, foi a Constituição mesma que ponderou os valores contrapostos E OPTOU – em prejuízo, se necessário da eficácia da persecução criminal – PELOS VALORES FUNDAMENTAIS, DA DIGNIDADE HUMANA, AOS QUAIS SERVE DE SALVAGUARDA A PROSCRIÇÃO (PROIBIÇÃO) DA PROVA ILÍCITA: de qualquer sorte – salvo em casos extremos de necessidade inadiável e incontornável – a ponderação de quaisquer interesses constitucionais oponíveis à inviolabilidade do domicílio não compete a posteriori ao juiz do processo em que se pretenda introduzir ou valorizar a prova obtida na invasão ilícita, mas sim àquele a quem incumbe autorizar previamente a diligência.” (HC 79.512, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 16-12-1999, Plenário, DJ de 16-5-2003.)

    Espero ter ajudado.
    Bons estudos.





  • Apenas complementando o item E

    A prova ilícita NÃO PODE prevalecer em nome do princípio da proporcionalidade, do interesse público na eficácia da repressão penal em geral ou, em particular, na de determinados crimes; a dignidade humana SERVE de salvaguarda à proscrição da prova ilícita.

    Acho que agora ficou mais claro.
  • Letra B

    Questão cuja resposta idêntica foi aplicada em outro certame, por outra banca, mas no mesmo ano:

    Q12932

    Prova: FCC - 2009 - MPE-CE - Promotor de Justiça

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Princípios Fundamentais


  • Essa letra E me deixou confuso, mas segue com uma redação que achei mais clara:

    A prova ilícita pode prevalecer em nome do princípio da proporcionalidade, do interesse público na eficácia da repressão penal em geral ou, em particular, na de determinados crimes; a dignidade humana não serve de salvaguarda à proscrição da prova ilícita. ERRADO !

    Justificativa: 

    A prova ilícita NÃO pode prevalecer. Foi a Constituição mesma que ponderou os valores contrapostos e optou – em prejuízo, se necessário da eficácia da persecução criminal – pelos valores fundamentais, da dignidade humana, aos quais serve de salvaguarda a proscrição da prova ilícita. 

    Contudo, existem casos em que as prova ilícitas são aceitas (não se trata de mandamento absoluto) cabe ao juiz ponderar o confronto desses princípios para autorizar a prevalência de um sobre o outro (Princípio da CONCORDÂNCIA PRÁTICA ou HARMONIZAÇÃO)salvo em casos extremos de necessidade inadiável e incontornávela ponderação de quaisquer interesses constitucionais oponíveis à inviolabilidade do domicílio não compete a posteriori ao juiz do processo em que se pretenda introduzir ou valorizar a prova obtida na invasão ilícita, mas sim àquele a quem incumbe autorizar previamente a diligência.


ID
44824
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa ao tratamento dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a questão é anulável. Os tratados internacionais sobre direitos humanos só adquirem caráter supralegal se aprovados em dois turnos por 3/5 dos membros de cada casa do Congresso Nacional (art. 5° § 3°). Não é qualquer tratado sobre DH que possui força supralegal e o enunciado não menciona o quórum qualificado acima mencionado (3/5). Portanto, não há alternativa correta.
  • o enunciado fala sobre o tratamento que o STF dá relativa aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil.....que é o seguinte :----O tratado internacional que versar sobre direitos humanos e for aprovado pelas duas Casas em dois turnos , por 3/5 de seus membros(Art.5,S.3º,CF) ingressará com força de EMENDA CONSATITUCIONAL, isto é, são equiparados hierarquicamente às Emendas Constitucionais. ----O tratado internacional que versar sobre direitos humanos e NÃO for aprovado com o procedimento do (Art. 5,s3º)o STF disse(HC 95.967/MS) que esse tratado terá força supralegal (acima da lei) e infraconstitucional(abaixo da Constituição). por isso (E).....
  • Juliano,Acho que você se confundiu. O tratados internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil, segundo entendimento do STF, já têm status supralegal, ou seja, são superiores às leis infraconstitucionais, embora inferiores às normas constitucionais. Tais tratados apenas terão caráter constitucional se forem aprovadas pelo mesmo procedimento das emendas constitucionais.
  • Realmente, os colegas tem razão. Na visão do STF, os tratados internacionais, ainda que não tratem de Direitos Humanos, tem força supralegal. Me precipitei na resposta. Portanto, a alternativa correta é letra E
  • Os Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos:A regra Geral sobre os Tratados Internacionais que versem sobre direitos humanos,é que integrem a norma ordinária.Se forem aprovados pelo CN em dois turnos, nas duas casas por 3/5, integram a norma constitucional: esse tem sido o entendimento do STF " (RHC 79.785, Rel. Min. Sepúlveda Pertence", DJ 22/11/02).A emenda constitucional 45 de 08 de dezembro de 2004 estabeleceu o seguinte: os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do congresso nacional, em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serem equivalentes às emendas constitucionais. Assim passam a ganhar o status de norma constitucional, desde que cumpridos dois requisitos:• O conteúdo do tratado internacional seja referente aos direitos humanos• A sua deliberação parlamentar obedeça aos limites formais estabelecidos para a edição das emendas constitucionais, quais sejam, deliberação em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, só sendo aprovado se obtiver três quintos dos votos dos respectivos membros parlamentares.
  • Repassando a ementa do HC apontado pelo colega M31/ANDROMEDA, o qual é bastante esclarecedor da questão da supralegalidade dos tratados sobre direitos humanos: "HC N. 95.967-MS RELATORA: MIN. ELLEN GRACIE DIREITO PROCESSUAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL. PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA. ALTERAÇÃO DE ORIENTAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF. CONCESSÃO DA ORDEM.1. A matéria em julgamento neste habeas corpus envolve a temática da (in)admissibilidade da prisão civil do depositário infiel no ordenamento jurídico brasileiro no período posterior ao ingresso do Pacto de São José da Costa Rica no direito nacional.2. Há o caráter especial do Pacto Internacional dos Direitos Civis Políticos (art. 11) e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica (art. 7°, 7), ratificados, sem reserva, pelo Brasil, no ano de 1992. A esses diplomas internacionais sobre direitos humanos é RESERVADO O LUGAR ESPECÍFICO NO ORDENAMENTO JURÍDICO, ESTANDO ABAIXO DA CONSTITUIÇÃO, PORÉM ACIMA DA LEGISLAÇÃO INTERNA. O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, torna INAPLICÁVEL A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL COM ELE CONFLITANTE, SEJA ELA ANTERIOR OU POSTERIOR AO ATO DE RATIFICAÇÃO.3. Na atualidade a única hipótese de prisão civil, no Direito brasileiro, é a do devedor de alimentos. O art. 5°, §2°, da Carta Magna, expressamente estabeleceu que os direitos e garantias expressos no caput do mesmo dispositivo não excluem outros decorrentes do regime dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Pacto de São José da Costa Rica, entendido como um tratado internacional em matéria de direitos humanos, expressamente, só admite, no seu bojo, a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos e, conseqüentemente, não admite mais a possibilidade de prisão civil do depositário infiel. 4. Habeas corpus concedido."
  • Segue abaixo explicação com base nos ensinamentos do Prof. André Fígaro (Curso Damásio de Jesus).Tratados Internacionais de Direitos Fundamentais:- Aprovados depois da emenda 45: Tem força de emenda constitucional por expressa previsão no artigo 5º § 3 da CF, desde que atendam dois requisitos:a)tratar de direitos fundamentais e,b)aprovados com o quorum da EC de 3/5 em dois turnos.Convenção de Nova York – direito de pessoas com deficiência física-- antes da emenda 45: direito tem força SUPRA LEGAL (eles revogam a lei enão podem ser revogados por lei, conforme RE 466.343.
  • Comentário do Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos, sobre a alternativa 'E', correta:

    A regra é que os tratados internacionais após serem internalizados serão equivalentes às leis ordinárias, mas, o art. 5º §3º diz que os tratados e convenções internacionais serão equivalentes às emendas constitucionais, se:
    - Versarem sobre direitos humanos; e
    - Forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, da mesma forma que uma emenda constitucional, ou seja:
    • Em dois turnos; e
    • Por 3/5 dos votos de seus respectivos membros;

    Atualmente,
    o STF entende que os tratados internacionais sobre direitos humanos, caso não passem pelo rito de votação de uma EC, não irá adquirir o status constitucional, porém, por si só já possuem um status de “supralegalidade” podendo revogar leis anteriores e devendo ser observados pelas leis futuras.

  • ASSERTIVA E

    Em razão da existência da primeira norma internacional sobre direitos humanos incorporada ao nosso ordenamento jurídico com status de Emenda Constitucional, podemos tecer as seguintes conclusões:

    1ª) a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência constitui a primeira norma internacional sobre direitos humanos incorporada ao nosso ordenamento jurídico com status de Emenda Constitucional, nos termos do Decreto Legislativo nº. 186/2008;

    2ª) os tratados internacionais sobre direitos humanos celebrados pelo Brasil têm status de supralegalidade, situando-se abaixo da Constituição, mas acima das leis internas;

    3ª) o pacto de San José da Costa Rica, ratificado pelo Brasil em 1992, ao paralisar a eficácia da legislação infraconstitucional com ele conflitante, tornou inaplicável a parte final do inciso LXVII do art. 5º da Constituição Federal, que se refere à prisão civil do depositário infiel;

    4ª) não é mais possível a prisão civil do devedor no contrato de alienação fiduciária em garantia;

    5ª) permanece sem alteração a possibilidade de prisão civil do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.
  •        Conforme o que leciona Alexandre de Moraes (direito consitucional - 27ª edição):

           "A EC nº 45/04 concedeu ao Congresso Nacional, somente na hipótese de tratados e convenções internacionais que versem sobre Direitos Humanos, a possibilidade de incorporãção com STATUS ORDINÁRIO (CF, art.49, I) ou com STATUS CONTITUCIONAL (CF, §3º,art. 5º).

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;"

    "Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais".

            A norma internacional contida em um ato ou tratado do qual o Brasil seja signatário (que assina um documento), por si só, não dispõe de qualquer vigência e eficácia no direito interno.  A INCORPORAÇÃO  do ato ou tratado internacional, exige primeiramente a aprovação de um decreto legislativo pelo Congresso Nacional, e posteriormente a promulgação do Presidente da República, via decreto, do texto convencional (dualismo moderado).

           O STF proclamou - por maioria - o status da supralegalidade dos tratados internacionais incorporados no ordenamento jurídico brasileiro antes da EC nº45/04. Com a entrada em vigor da EC nº45, o §3º do art 5º permitiu a aprovação pelo Congresso Nacional de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, ou seja, pelo mesmo processo legislativo especial das emendas constitucionais; quando, então, uma vez incorporados, serão equivalentes às emendas constitucionais (STATUS CONSTITUCIONAIS).

           Cabe ressaltar que a opção de incorporação de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, nos termos do art. 49, I ou do §3º do art. 5º, será discricionária do Congresso Nacional."

           Portanto, a alternativa A está errada pois nem todos os tratados incorporam-se à CF, visto que existe a possibilidade de adquirirem STATUS ORDINÁRIO (ORDENAMENTO JURÍDICO). A alternativa E é correta devida a posição do STF acima supracitado.
           
         

  • Complementando...
    TRATADOS INTERNACIONAIS EM GERAL ao incorporar no ordenamento jurídico, o faz com status DE LEI ORDINÁRIA FEDERAL.
    TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS temos situações distintas:
    Caso o tratado seja incorporado ao ordenamento jurídio pelo RITO ORDINÁRIO, terá ele STATUS SUPRALEGAL, isto é, ocupará uma posição hierárquica abaixo da Constituição Federal, mas acima das demais legislações internas.
    Por outro lado,  os tratados sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
  • A EC 45/04 abriu a possibilidade de ampliar a relação dos direitos fundamentais de status constitucional através da aprovação de tratados internacionais pelo mesmo rito de emendas constitucionais.

    • A regra é que os tratados internacionais são equivalentes às leis ordinárias.
    • A exceção é essa acima - eles vão estar equiparados às Emendas Constitucionais caso cumpram estes requisitos acima, ou seja, versem sobre direitos  humanos e o decreto legislativo relativo a ele seja aprovado pelo mesmo rito exigido para as emendas à Constituição.
    • Ainda que não aprovados pelo rito das Emendas, se versarem sobre direitos humanos, o STF entende que possuem "supralegalidade" podendo revogar leis anteriores e devendo ser observados pelas leis futuras. É assim, por exemplo, que vigora em nosso ordenamento o "Pacto de San Jose da Costa Rica" - status acima das leis e abaixo da Constituição.
    • Lembrando que (CF, art. 49, I e 84, VII) cabe ao Congresso Nacional - por meio de Decreto Legislativo - resolver definitivamente sobre tratados  internacionais (seja sobre direitos humanos ou não), referendando-os e, após isso, estes passarão a integrar o ordenamento jurídico nacional entrando em vigor após a edição de um decreto presidencial.

    Esquematizando, um tratado pode adquirir 3 status hierárquicos:
    1- Regra: Status de lei ordinária. Caso seja um tratado que não verse sobre direitos humanos.
    2- Exceção 1: Status Supralegal. Caso seja um tratado sobre direitos humanos não votado pelo rito de emendas constitucionais, mas pelo rito ordinário;
    3- Exceção 2: Status constitucional. Caso seja um tratado sobre direitos humanos votado pelo rito de emendas constitucionais (3/5 dos votos, em 2 turnos de votação em cada Casa). Essa possibilidade só passou a existir com a EC 45/04.
     
    Observações:
    Com base neste parágrafo, vigora com força de Emenda Constitucional o Decreto Legislativo n° 186/08 que ratificou o texto da convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência e de seu protocolo facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007.
    • Não precisa necessariamente ser direito individual, perceba que a norma fala direitos humanos.
    • Segundo o STF, como os tratados internacionais são equiparados às leis ordinárias, não podem versar matéria sob reserva constitucional de lei complementar, pois em tal situação, a própria Carta Política subordina o tratamento legislativo de determinado tema ao exclusivo domínio normativo da Lei Complementar.

    Prof Vítor Cruz - PontodosConcursos
  • Eu também não vi o erro na A
  • Alternativas:
    - "a": errada, nem sempre incorporam-se à CR/88;
    - "b": errada, não há qualquer relação ou causa entre a incorporação e a competência do STF, ver Art. 5º, § 3º e Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 16ª Ed, pág. 608.
    • tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos e desde que aprovados por 3/5 dos votos de seus membros, em cada Casa do Congresso Nacional e em 2 turnos de votação (cf. art. 60, § 2.º, e art. 5.º, § 3.º): equivalem a emendas constitucionais, guardando, desde que observem os “limites do poder de reforma”, estrita relação de paridade com as normas constitucionais;
    • tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados pela regra anterior à Reforma e desde que não forem confirmadas pelo quorum qualificado: malgrado posicionamento pessoal deste autor, já exposto, para as provas, seguindo o entendimento do STF, terão natureza supralegal (cf. item 9.14.5.2.3)
    • tratados e convenções internacionais de outra natureza: têm força de lei ordinária.
    - "c": errada, têm natureza supralegal e não são equivalentes a EC;
    - "d": errada, para equivaler a EC tem de atender os requisitos;
    - "e": correta, os tratados de DH têm duas possibilidades no nosso ordenamento: equivaler a EC ou status supralegal. Nas duas hipóteses revogará a legislação infraconstitucional ou de hierarquia inferior que contrariar suas disposições.
    Bons estudos, Felipe Ricardo.

ID
44827
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa à Administração Pública na Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • "Poder Público. Transação. Validade. Em regra, os bens e o interesse público são indisponíveis, porque pertencem à coletividade. É, por isso, o Administrador, mero gestor da coisa pública, não tendo disponibilidade sobre os interesses confiados à sua guarda e realização. Todavia, há casos em que o princípio da indisponibilidade do interesse público deve ser atenuado, mormente quando se tem em vista que a solução adotada pela Administração é a que melhor atenderá à ultimação deste interesse. Assim, tendo o acórdão recorrido concluído pela não onerosidade do acordo celebrado, decidir de forma diversa implicaria o reexame da matéria fático-probatória, o que é vedado nesta instância recursal (Súm. 279/STF). Recurso extraordinário não conhecido." (STF - 1ª Turma; RE n° 253885/MG; Recurso Extraordinário, Relatora Ministra Ellen Gracie Northfleet, julgado em 04/06/02) r EU RESPONDI A LETRA "e". ENTÃO PESQUISEI PARA VERIFICAR O MOTIVO DO ERRO E ENCONTREI ESTA SÚMULA.
  • No que tange a letra A, eu não encontrei na CF/88, sei que existe na lei 8112/90, porém na CF eu não encontrei se alguém souber onde esta me avisem por favor.Valeu
  • Quanto ao item "c" veja a jurisprudência do STF (http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20503)"Embora a lei inconstitucional pereça mesmo antes de nascer, os efeitos eventualmente por ela produzidos podem incorporar-se ao patrimônio dos administrados, em especial quando se considere o princípio da boa-fé." (RE 359.043-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 3-10-06, 2ª Turma, DJ de 27-10-06)
  • "Comentado por Julio Cesar Cardoso da Silveira há 5 meses.

    No que tange a letra A, eu não encontrei na CF/88, sei que existe na lei 8112/90, porém na CF eu não encontrei se alguém souber onde esta me avisem por favor."

    A constituição proíbe o nepotismo, embora não seja uma proibição expressa no texto, trata-se de uma proibição implícita nos princípios da moralidade e da eficiência da administração pública. Assim o STF editou a súmula vinculante de nº 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o TERCEIRO GRAU, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
    Fonte: Prf. Vítor Cruz - Ponto dos Concursos

  • Acredito que a alternativa "A" esteja incorreta somente pelo fato de ela afirmar que a "função de confiança" poderia ser exercida pelos parentes até o terceiro grau, pois sabemos a CF(pelo menos expressamente) proíbe a função de confiança a servidor não efetivo, mas não proíbe o cargo em comissão(de livre nomeação e exoneração). Quem proíbe expressamente é a súmula vinculante 13.
  • Sobre a alternativa 'c' - correta, o Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos - escreve:

    Essa questão trata de uma posição do Supremo bem interessante.
    Lembra que vimos que nenhum direito fundamental é absoluto?
    (aqui, a meu ver, a justificativa do erro da alternativa 'E')
    Então, as vezes eles podem entrar em contradição não é? Errado. Não há contradição de princípios, pois temos a "Unidade da Constituição", porém, eles podem COLIDIR.
    Quando os direitos fundamentais colidem, cabe ao juiz usar o chamado "concordância prática", também conhecido como harmonização.
    Foi isso que aconteceu, colidiu-se dois direitos: Direito individual à privacidade (sigilo bancário) X Direito coletivo à publicidade.
    Qual foi a decisão do Supremo ao aplicar a harmonização?
    Prevaleceu o direito à publicidade, pois era um caso onde se tratava de uso de verbas públicas.


    Podemos esquematizar então:

    Em regra, o sigilo bancário é sempre protegido em razão da intimidade e privacidade da pessoa, só pode ser relativizados, com a devida fundamentação, por:
    • Decisão judicial;
    • CPI, sendo que qualquer quebra de sigilo depende de maioria absoluta da comissão.
    • Autoriadade Fazendária, no caso de processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso, de acordo com a LC 105/01, em se tratando de informações indispensáveis ao procedimento – e segundo o STJ [R.Esp 531.826], somente é possível essa hipótese a partir da publicação desta lei; e
    • MUITO EXCEPCIONALMENTE, pelo Ministério Público, mas somente quando estiver tratando de aplicação das verbas públicas
    devido ao princípio da publicidade, segundo o STF.

  • Sobre a alternativa 'a', o mesmo professor (Vítor Cruz - pontodosconcursos) explica:

    A constituição proíbe o nepotismo, embora não seja uma proibição expressa no texto, trata-se de uma proibição implícita nos princípios da moralidade e da eficiência da administração pública. Assim o STF editou a Súmula Vinculante de nº 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o TERCEIRO GRAU, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

  • Atenuar a indisponibilidade do interesse público não seria, igualmente, desvio de finalidade (de poder)?

  • Apenas para complementar:

    Alexandre de Moraes, 2009, p.77:

    "A maioria dos Ministros do Pretório Excelso, (...), votou pela possibilidade do Ministério Público requisitar diretamente as informações às instituições financeiras quando se tratar de envolvimento de dinheiro ou verbas públicas, com base no poder de requisição e na publicidade dos atos governamentais (art. 37, CF)."

    Nota de rodapé: "informativo STF, nº. 27, 15 a 19 abr. 1996 (...)"
  • gostaria de saber onde estão os "juristas" escondidos que colocam ruim em todas as explicações dos colegas, e em todas as dúvidas...
    vamos lá , pessoal, mostrem-nos toda a sua " sabedoria"... porque estão aqui criticando pessoas que querem aprender?
    Deveriam estãr lá no STF, analisando costitucionalidade ou no legislativo, "ensinando" o legislador...
    Desculpem-me, mas acho que qquer um que critique tem a obrigação ética de escrever o porquê....
  • A letra C corresponde a um entendimento do STF de 1997 e 2001.

    Diante do atual posicionamento do STF quanto à possibilidade de quebra de sigilo, tenho minhas dúvidas se tal posicionamento ainda seria mantido num eventual caso sobre a matéria.

    De qualquer matéria, é o que se tem hoje (ainda que decorrente de decisão com quase 10 anos).

  • Também fiquei em dúvida na letra E.
    Encontrei um material que talvez ajude quem teve a mesma dúvida:
    “A Administração não tem liberdade para dispor dos bens e interesses públicos, senão por meio de lei.
    Mas, em certos casos, a Administração Pública pode transigir, mesmo sem lei autorizativa.
    Foi o que definiu o STF, segundo o qual o princípio da indisponibilidade deve ser atenuado quando se tem em vista que a solução adotada pela Administração foi, ao final, mais benéfica ao interesse público.
    Exemplo disso foi quando, no caso concreto, a Administração fez um acordo extrajudicial para pagar, menos do que devia, duas servidoras públicas.
    Assim, fez acordo sem lei expressa, obtendo como resultado uma economia aos cofres públicos.”
    fonte: http://meumaterialdeconcurso.blogspot.com.br/2012/02/aula-08-principios-supremacia-do.html
  • Tudo bem que é decisão velha (1995), mas é praticamente a literalidade da alternativa c. Segue:


    MS 21729 / DF - DISTRITO FEDERAL 
    MANDADO DE SEGURANÇA
    Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO
    Relator(a) p/ Acórdão:  Min. NÉRI DA SILVEIRA
    Julgamento:  05/10/1995


    EMENTA: - Mandado de Segurança. Sigilo bancário. Instituição financeira executora de política creditícia e financeira do Governo Federal. Legitimidade do Ministério Público para requisitar informações e documentos destinados a instruir procedimentos administrativos de sua competência. 2. Solicitação de informações, pelo Ministério Público Federal ao Banco do Brasil S/A, sobre concessão de empréstimos, subsidiados pelo Tesouro Nacional, com base em plano de governo, a empresas do setor sucroalcooleiro. 3. Alegação do Banco impetrante de não poder informar os beneficiários dos aludidos empréstimos, por estarem protegidos pelo sigilo bancário, previsto no art. 38 da Lei nº 4.595/1964, e, ainda, ao entendimento de que dirigente do Banco do Brasil S/A não é autoridade, para efeito do art. 8º, da LC nº 75/1993. 4. O poder de investigação do Estado é dirigido a coibir atividades afrontosas à ordem jurídica e a garantia do sigilo bancário não se estende às atividades ilícitas. A ordem jurídica confere explicitamente poderes amplos de investigação aoMinistério Público - art. 129, incisos VI, VIII, da Constituição Federal, e art. 8º, incisos II e IV, e § 2º, da Lei Complementar nº 75/1993. 5. Não cabe ao Banco do Brasil negar, ao Ministério Público, informações sobre nomes de beneficiários de empréstimos concedidos pelainstituição, com recursos subsidiados pelo erário federal, sob invocação do sigilo bancário,em se tratando de requisição de informações e documentos para instruir procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio público. Princípio da publicidade, ut art. 37 da Constituição. 6. No caso concreto, os empréstimos concedidos eram verdadeiros financiamentos públicos, porquanto o Banco do Brasil os realizou na condição de executor da política creditícia e financeira do Governo Federal, que deliberou sobre sua concessão e ainda se comprometeu a proceder à equalização da taxa de juros, sob a forma de subvenção econômica ao setor produtivo, de acordo com a Lei nº 8.427/1992. 7. Mandado de segurança indeferido.

  • Utilizei os comentários dos colegas para compilar as respostas e entender melhor a questão.


    a) A Constituição Federal não proíbe a nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.ERRADA. JUSTIFICATIVA: A constituição proíbe o nepotismo, embora não seja uma proibição expressa no texto, trata-se de uma proibição implícita nos princípios da moralidade e da eficiência da administração pública. Assim o STF editou a súmula vinculante de nº 13.
    b)A lei que posteriormente é declarada inconstitucional perece mesmo antes de nascer, por isso, os efeitos eventualmente por ela produzidos não podem incorporar-se ao patrimônio dos administrados, ainda que se considere o princípio da boa-fé.ERRADA. JUSTIFICATIVA: segurança jurídica dos efeitos produzidos pela lei declarada inconstitucional, considerando o princípio da boa-fé.

    d)Antes do provimento do cargo, o candidato tem mera expectativa de direito à nomeação ou, se for o caso, à participação na segunda etapa do processo seletivo, mas a Administração Pública não pode, enquanto não concluído e homologado o concurso público, alterar as condições do certame constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à espécie.ERRADA. JUSTIFICATIVA: Em face do princípio da legalidade, pode a Adm. Pública, enquanto não concluído e homologado o concurso público, alterar as condições do certame constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à espécie.

    e)Os bens e o interesse público são indisponíveis, porque pertencem à coletividade. O Administrador é mero gestor da coisa pública e não tem disponibilidade sobre os interesses confiados à sua guarda e realização em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público, que não pode ser atenuado.ERRADA. JUSTIFICATIVA: há casos em que o princípio da indisponibilidade do interesse público deve ser atenuado.


ID
44830
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa à organização dos Poderes, ao Poder Legislativo e ao Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETAB) INCORRETA: Art. 49, IX da CF "É de competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República..."C) INCORRETA: O Presidente será julgado perante o Senado nos crimes de Responsabilidade e pelo STF nas infrações penais comuns.D) INCORRETA: O art. 87 da CF não faz menção à palavra "nato", só afirma que serão escolhidos brasileiros maiores de 21 anos.E) O item faz menção ao Conselho de Defesa, e não ao Conselho da República.
  • Quanto ao item "B", o fundamento legal é o art. 71, II, CF, estando ERRADO porque compete ao Tribunal de Contas da União."Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, ao qual compete:II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"
  • A questão correta é a transcrição literal do caput do ART 70 da CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
  • letras:a)CORRETA-art. 70b)julgar conta dos administradores é competencia do TCU. São os únicos que terão suas contas julgadas pelo TCU.c) art.86- quem admite a acusação contra o Presidente da Republica é a Camara dos Deputados, por 2/3;d)o único Ministro brasileiro nato é o Ministro do Estado da Defesa( devido as questões de segurança nacional)e)o Conselho da Defesa Nacional OPINA e PROPÕE nos assuntos relacionados a soberania nacional e a defesa do Estado democratico de direito.Nesse Conselho NÃO HÁ a efetiva presença de cidadãos, mas, apenasde seus representantes- Presidentes da Camara e Senado.

ID
44833
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa à organização dos Poderes, ao Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • Questão a Luz da Lei.Art. 109, $1º, CFLetra D
  • questão de ampla complexidade; consegui perceber que as alternativas b e c tinham as competências trocadas. Estou procurando ver onde está o erro das demais.Art. 109/CF , $$ 1º e 2º.
  • a letra "a" só peca quando afirma ser a competência privativa;a alternativa "e" está errada pq o recurso sempre será para o TRF.
  • a) A justiça de paz, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, possui competência PRIVATIVA para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. Art. 98, II, CF - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. b) Compete ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe, entre outras funções, processar e julgar, originariamente a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. Art. 105, I, i, CF – Compete ao STJ a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. c) Compete ao SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, entre outras funções, processar e julgar, originariamente, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Art. 102, I, C, CF – Compete ao STF processar e julgar originariamente nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente
  • d) As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou ainda, no Distrito Federal, mas as causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. Art. 109, § 2º, CF - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.Art. 109, § 1º, CF - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. e) Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, hipótese em que o recurso cabível também será para o TRIBUNAL ESTADUAL da área de jurisdição do juiz de primeiro grau.Art. 109, § 3º, CF - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.§ 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
  •  

    correta:d
    a) Art. 98 - A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados

    criarão:

    II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, COM MANDATO DE QUATRO ANOS e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

    O que percebo de erro na questão A, é o fato da banca não mencionar o mandato de 4 anos, pois no do mais a questão está correta. Ou seja, deveríamos buscar a COMPLETAMENTE CORRETA.
    Que Deus abençoe os concurseiros que estudam!

     

     

  • A letra B está incorreta, pois a competência  para a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias é do STJ, e não do STF, consoante art. 105, I, i.

  • Letra E: Súmula "O segurado pode ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio ou nas varas federais da capital do Estado-membro." (Súmula 689.)

  • GABARITO: D

  • Kedman Bündchen o erro não é este.

    está em dizer que esta competência e privativa quando na verdade não é


ID
44836
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa ao Sistema Tributário Nacional, às Finanças Públicas, normas gerais e orçamento público e às Políticas Públicas na Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • * a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem divulgar, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação, os montantes dos tributos e preços públicos arrecadados, assim como os recursos recebidos de transferências tributáriaserrado. * b) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, incluída na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. errada - o correto é "não incluída a proibição * c) A instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia autorização legislativa é autorizada pela Constituição Federal.cf Art. 167. São vedadosIX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorizaçãolegislativa * d) A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, por isso, o poder público municipal pode exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de imediata desapropriação com prévia e justa indenização em dinheiro, vencido o prazo assinalado para o adequado aproveitamento.§ 4º É facultado ao poder público municipal, mediante lei específicapara área incluída no plano diretor, exigir, ... aproveitamento, sob pena,sucessivamente, de:I - parcelamento ou edificação compulsórios;II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivono tempo;III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívidapública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal,com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais esucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais * e) correta
  • A 'd' também está incorreta ao mencionar 'imediata desapropriação', pois deverão ser tomadas as medidas sucessivas indicadas no artigo 182, §4º, I e II antes de se chegar à desapropriação(inciso III).
  •  

    A alternativa “e” encontra-se correta devido a:
    Art. 204, II c.c. Art. 227, parágrafo 7º, todos da CF.
    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
    II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
    Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
    § 7º - No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em consideração o disposto no art. 204.
     
     
     
     
     
  • Segue o motivo do erro da alternativa A:

    Art. 162. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio.

    A CF não menciona preços públicos.

  • Nossa explicação genial do colega Gilmar acima. Eu enxergava a letra e errada pq fala de assistência social e não direitos da criaça e adolescente..

    e é justamente o pequeno paragrafo 7  do art 227 que atribui a eles tb!! nossa tinha passado despercebido..

    valeu colega
  • Questãozinha fuleira!!

  • O art. 162, da CF/88, estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio. Incorreta a alternativa A.

    Conforme o art. 165, § 8º, da CF/88, a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Incorreta a alternativa B.

    Segundo art. 167, IX, da CF/88, são vedados: a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. Incorreta a alternativa C.

    De acordo com o art. 182, § 2º, da CF/88, a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. E, ainda, de acordo com o § 4º, do mesmo artigo, é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Portanto, incorreta a alternativa D.

    O art. 227, § 7º, da CF/88, estabelece que no atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em consideração o disposto no art. 204. Por sua vez, prevê o art. 204, da CF/88 que as ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. Correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E



ID
44839
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às características da administração pública federal brasileira e sua forma de organização, analise os itens a seguir e marque com V se a assertiva for verdadeira e com F se for falsa. Ao final, assinale a opção correspondente.

( ) Os órgãos são compartimentos internos da pessoa pública que compõem sua criação bem como sua extinção são disciplinas reservadas à lei.

( ) A realização das atividades administrativas do Estado, de forma desconcentrada, caracteriza a criação de pessoas jurídicas distintas, componentes da administração pública indireta.

( ) As entidades da administração pública indireta do Poder Executivo, apesar de não submetidas hierarquicamente ao Ministério a que se vinculam, sujeitam-se à sua supervisão ministerial.

( ) O Poder Judiciário e o Poder Legislativo constituem pessoas jurídicas distintas do Poder Executivo e, por isso, integram a administração pública indireta.

Alternativas
Comentários
  • Sendo direto:Essa questão poderia ser respondida por exclusão em função do segundo e quarto item da mesma, que são falsos, levando a uma única resposta válida, no caso a "b". Vejamos: no caso da 2ª afirmativa a criação de pessoas jurídicas distintas caracteriza a descentralização e não a concentração. A 4ª afirmativa é, de certa forma, ridícula.
  • Os órgãos são compartimentos internos da pessoa pública que compõem sua criação bem como sua extinção são disciplinas reservadas à lei. (V) - Os Órgãos quais quer que sejam fazem parte da pessoa política a que pertencem, pessoas políticas essas que são a União, Estados-Membros, Municípios e o Distrito Federal;

    A realização das atividades administrativas do Estado, de forma desconcentrada, caracteriza a criação de pessoas jurídicas distintas, componentes da administração pública indireta. (F) - A criação de pessoas jurídicas, distintas dos Órgãos, pois possuem personalidade jurídica, é forma clássica de descentralização;

    As entidades da administração pública indireta do Poder Executivo, apesar de não submetidas hierarquicamente ao Ministério a que se vinculam, sujeitam-se à sua supervisão ministerial.(V) - Esse poder conhecido como de revisão ministerial também é chamado de poder de Tutela onde inexiste uma subordinação hierarquica, contudo existe um controle administrativo;

    O Poder Judiciário e o Poder Legislativo constituem pessoas jurídicas distintas do Poder Executivo e, por isso, integram a administração pública indireta. (F) - Os poderes Judiciario e Legislativo são poderes estruturais e não fazem parte da Administração indireta

  • DESCENTRALIZAÇÃO X DESCONCENTRAÇÃO 


    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: 

    Conceito: forma de organização e atuação administrativa na qual o Estado desempenha suas atribuições por meio de outras pessoas.

    Forma de prestação de serviços: indireta

    Formas de descentralização: 1) Outorga (descentralização por serviços, criação de pessoa jurídica, Adm. Pública indireta), 2) Delegação (descentralização por colaboração, mediante contrato), 3) Territorial (descentralização geográfica, territórios federais).


    DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA:

    Conceito: técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica

    Forma de prestação de serviços: direta



  • No que se refere a primeira afirmativa, os órgãos tem sua criação e extinção reservada à lei? Eu interpretei errado o enunciado ou a cabeça divagou quando li sobre o assunto na doutrina? =|

    No meu entendimento, se trataria de criação/ extinção de entidades não é?!

  • I - CERTA (não encontreo nada a respeito da criação ou extinção de órgãos) - Os órgãos públicos são os resultados da desconcentração administrativa. Em sentido abstrato, é o nome que se dá a um determinado conjunto de competências, localizado na estrutura interna de uma pessoa jurídica. 

    II - ERRADA - A realização das atividades administrativas do Estado, de forma descentralizada, caracteriza a criação de pessoas jurídicas distintas, componentes da administração pública indireta. 

    III - CERTA - As entidades da administração pública indireta do Poder Executivo, apesar de não submetidas hierarquicamente ao Ministério a que se vinculam, sujeitam-se à sua supervisão ministerial.

    IV - ERRADA - A expressão "Poderes" representa o conjunto de órgãos que recebem da Constituição competências para exercerem determinadas funções estatais, atuando de forma independente e harmônica.

     

     


ID
44842
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor público federal estável foi demitido após processo administrativo disciplinar. Inconformado com a decisão, ajuizou uma ação em que requereu a anulação da decisão administrativa. Ao final de seu processamento, o servidor obteve decisão transitada em julgado favorável a seu pedido. Nos termos da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, a fim de que o servidor retorne a seu cargo de origem, ainda existente, a decisão judicial deverá ter determinado sua

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
  • REINTEGRAÇÃO – Lei 8.112/90Art. 28. A REINTEGRAÇÃO é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
  • REINTEGRAÇÃOA reintegração ocorre quando o servidor retorna a seu cargo após ter sido reconhecida a ilegalidade de sua demissão. O art. 41, §2º, da CF/88 estatui no sentido de que invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, este terá direito de retornar ao cargo que ocupava anteriormente, recebendo retroativamente todos os direitos e vantagens do período em que ilegalmente se encontrava demitido, sendo que este período deverá ser contado para todos os efeitos como de efetivo exercício.
  • Lei 8.112/90

    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

      I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

      II - reintegração do anterior ocupante.

    Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • reINtegração - INvalidade da demissão

     

    :)

  • GABARITO: LETRA C

    Da Reintegração

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    O enunciado narra uma situação hipotética que, com certa eventualidade, ocorre na Administração Pública. Trata-se do instituto da reintegração, estampado no art. 28, a seguir reproduzido, verbis:

     

    Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28).

    Diante do exposto, nos moldes do diploma legal sobredito, a situação em tela configura o instituto da reintegração e remete à alternativa “C”.

    As demais alternativas não guardam relação com a reintegração. Todavia, vejamos seus conceitos:

    Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica (art. 24).

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25): I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - no interesse da administração (...).                 

    Recondução: Volta do servidor reprovado em Estágio probatório ou decorrente de reintegração do anterior ocupante (Art. 29).

    Disponibilidade: ocorre nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, o servidor estável que tenha seu cargo extinto ou declarado desnecessário naquele órgão ou entidade, não sendo redistribuído, será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento.

    GABARITO DA QUESTÃO: C.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Não esqueça:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.


ID
44845
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto n. 6.170, de 25 de julho de 2007, tratou de regular as transferências de recursos da União mediante convênios, contratos de repasse e termos de cooperação. Quanto à disciplina desta norma, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A) Decreto nº 6.170/07, Art. 1º, § 1º, I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação; B) Decreto nº 6.170/07, Art. 1º, § 1º, II - contrato de repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, atuando como mandatário da União;C) Decreto nº 6.170/07, Art. 1º, § 1º, III - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza; (Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)D) Decreto nº 6.170/07, Art. 1º, VI - convenente - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;E) Decreto nº 6.170/07, Art. 1º, IX - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;
  • c) TERMO DE COOPERAÇÃO
    - transferência de CRÉDITO
    - entre órgãos da Admnistração Pública, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS e EMPRESAS ESTATAIS DEPENDENTES. (não abrange toda adm. púb. indireta)
  • obs: furo da esaf: na letra d está errado qd diz "... qlq esfera...", pois em convênios, o convenente não poderá ser federal
  • Nossa...muito sutil o erro dessa questão! A princípio achei que todas estavam certas, mais o erro se encontra na letra "c" quando diz que quaisquer órgão da adm. federal. Como no inciso ele cita todas as entidades da adm. federal eu achei que poderia ser certa, mais a palavra "dependente" coloca exceções, portanto n ão serão todas as empresas estatais, somente aqueles dependentes da União.
    Decreto 6.170/07
    Art. 1º
    III - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza;
  • natalia magnago

    A letra D está correta; é a literalidade Art. 1º, § 1º, VI.
  • A questão "C" está incorreta pelos motivos expostos abaixo:
    III - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza; (Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)

    Bom, administração indireta:

    autarquias;
    fundações públicas;
    sociedade de economia mista;
    empresas públicas

    O grande detalhe da questão é a palavra quaisquer.


  • Quanto ao item D (que é cópia da lei, portanto, está correto), concordo com o argumento da colega Magnano, mas não é furo da ESAF; me parece que é a lei que é contraditória quando define Termo de Cooperação e Convenente:

    Termo de Cooperação = instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente;

    Convenente = órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração pública federal pactua a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco; também entendido como contratado no âmbito do Contrato de Repasse;

    E, a Administração Pública Federal nesse caso é o concedente, que é o '
    responsável pela transferência dos recursos financeiros e pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;'

    Se o concedente é quem vai repassar os recursos financeiros ao convenente, este último não pode ser da esfera federal, pois senão teríamos Termo de Cooperação e não Convênio.

    A não ser que no instrumento 'Termo de Cooperação' também haja a figura do convenente......e essa definição sirva,então, para os dois casos: Termo de Cooperação e Convênio. 
    É uma possibilidade.


  • Colegas, quanto aos Termos de Cooperação, o que vcs acham que o termo "para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza" significa?
    Será que, se o concedente for uma Autarquia federal, o convenente também deverá ser Autarquia federal?

    Ou será que o legislador pretendeu dizer que o convenente poderá ser "órgão da administração direta, autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente"?

    Aliás, esse termo, "Empresa estatal", engloba tanto as Empresas públicas quanto as Sociedades de Economia Mista, ou só as primeiras!?

    Valeu!
  • C) INCORRETA

    -> Termo de cooperação -> órgão da adm. pública federal ou autarquia ou fund. pública ou empresa estatal dependente com outra de mesma natureza. Logo, ERROU ao afirmar que seria entre "quaisquer órgãos ou entidades da adm. pública federal direta e indireta"

  • Para não fazer mais confusão:


    CONVENENTE --> órgão da ADM (dir. ou ind) ou ent. priv. sem fins lucrativos, com a qual a ADM FED pactua  a exec. de programa, projeto, etc, por CONVÊNIOS.


    CONCEDENTE---> órgão da ADM (dir. ou ind) responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio. É QUEM CONCEDE A GRANA $$$


    CONTRATANTE-->órgão da ADM (dir. ou ind)  que pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição financeira federal (mandatária) mediante a celebração de contrato de repasse.   É quem vai contratar, por contrato de repasse.


    CONTRATADO --> Outro lado do CONTRATO DE REPASSE. Orgão da ADM (dir. ou ind) ou ent. priv. sem fins lucrativos, com a qual a ADM FED pactua a execução de CONTRATO DE REPASSE. É quem será contratado.


  • a) I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;


    b)  contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União


    c) Termo de cooperação FOI REVOGADO do decreto. A transferência de recursos é feita por intermédio do contrato de repasse e a transferência de créditos por meio do termo de execução orçamentária. 


    d) convenente - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;


    e) termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;

  • Questão de 2009, o Termo de cooperação só foi revogado em 2013 Decreto 8180/2013, logo estava vigente ainda no ano da prova, o erro seria de redação, quando se utiliza o termo "Transferência de recursos" (Financeiro $$$) quando o correto seria Tranferência de Créditos (Orçamenttário)  .

     

    O termo de cooperação caracteriza-se pela transferência de recursos (TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITOS) entre quaisquer órgãos ou entidades da administração pública federal direta e indireta.

    GABARITO LETRA - C

     


ID
44848
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao regime jurídico a que se submetem os atos administrativos no ordenamento brasileiro, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Em linhas gerais a 'Teoria dos motivos determinantes' é mais ou menos assim:Ex: Se um prefeito exonera um servidor comissionado, em regra, ele não precisa motivar seu ato. É um ato discricionário (ele coloca e tira quem ele achar que deve...). MAS, se ao exonerar esse servidor, ele motiva o ato afirmando que há excesso de pessoal, e uma semana depois, ele contrata outro servidor com a mesma função, aí ele terá problemas. É isso que afirma a 'Teoria dos motivos determinantes'.Complementando: Pela teoria dos motivos determinantes a validade do ato administrativo está vinculada a existência e veracidade dos motivos apontados como fundamentos para a sua adoção
  • Olhem essa questão muito PARECIDA de 1998 do CESPE(Procurador do INSS - 1998)Em consonância com as construções doutrinárias acerca do uso e do abuso do poder administrativo, a lei considera que o gestor público age com excesso de poder quando pratica o ato administrativo visando a fim diverso daquele previsto, explicita ou implicitamente, na regra de competênciagab oficial: FO abuso de poder é um gênero que se divide em duas espécies, a saber: excesso de poder ou desvio de poder e desvio de finalidade. O excesso de poder é um vício relativo à competência e o desvio de finalidade é um vício relativo à finalidade, ou seja, o agente público realiza ato visando a fim diverso daquele previsto na Lei. Na letra "E" da questão da ESAF a definição está perfeita, mas na questão do CESPE ocorre erro, já que a definição ali contido é do desvio de finalidade e não do excesso de poder (vício de competência). A regra de competência é a definida na Lei, a finalidade é sempre o bem comum, ou seja, o interesse público. O importante na questão é verificar se a definição das espécies de abuso de poder estão corretas.A letra E é correta porque é a transcrição quase que literal do art. 2, paragrafo único, e, da lei 4.717/65:(...)e) - o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. (...)Esse trecho está na Di Pietro, quando ele falar sobre os vício no ato administrativo. A própria autora afirma que o conceito legal está incompleto.Mas.... como se trata de transcrição... temos que considerar correto FONTE: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=241385&highlight=Configura+desvio+finalidade+pr%E1tica+visando+diverso+daquele+previsto%2C+expl%EDcita+implicitamente
  • Mais informações:A finalidade é o resultado do ato administrativo, só que, enquanto o objeto é o efeito jurídico imediato, a finalidade é o resultado mediato que se quer alcançar. Quer-se alcançar a disciplina, quer-se alcançar a boa ordem, quer-se alcançar uma série de coisas, fundamentalmente, quer-se alcançar o interesse público. Mas a palavra finalidade também é vista em dois sentidos. Por exemplo, no livro do Helly Lopes Meirelles, é dito que a finalidade de todo ato administrativo é o interesse público; nesse caso, a finalidade é considerada em sentido amplo; qualquer ato que seja contrário ao interesse público é ilegal.Por exemplo, uma desapropriação que seja feita, não porque a administração necessita daquele bem, mas porque está querendo prejudicar, aborrecer um inimigo político, não está sendo feita para atender o interesse público.Mas existe um outro sentido para a palavra finalidade que é o resultado específico que cada ato deve produzir em decorrência da lei. Para cada finalidade que a Administração quer alcançar, existe um ato adequado para atingi-la. Se a Administração quer expulsar dos quadros do funcionalismo um funcionário que praticou uma falta muito grave, a única medida, o único ato possível é a demissão. Ela não pode usar, com essa finalidade punitiva, um ato que não tem finalidade punitiva , ela não pode exonerar, por exemplo, ainda que seja um funcionário em comissão, que praticou uma infração; se ela está exonerando com a intenção de punir, o ato é ilegal, quanto à finalidade, porque a exoneração não tem caráter punitivo; isto caracteriza um vício de finalidade, conhecido como desvio de poder.Um exemplo muito comum: remover o funcionário “ex-officio”, a título de punição; isto é muito comum, o funcionário é mandado para o outro lado do fim do mundo, a título de punição. fonte: http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/doutrina/29a03_10_03/4Maria_Silvia3.htm VEJAM AS DEMAIS PÁGINAS, É MUITO INTERESSANTE O ASSUNTO. OBRIGADO
  • Convalidação - é a extinção com defeitos retroativos de um ato portador de defeito sánavel de legalidade.A convalidação tem por fundamento a escola "DUALISTA", segundo a qual há dois graus de defeitos de legalidade passiveis de ocorrer em um ato administrativo:- os sanaveis, que permitem sua CONVALIDAÇÃO- os insanaveis que acarretam necessáriamente sua ANULAÇÃO.Lembrando que a convalidação é competencia Discricionária da ADM.Fonte: "Mestre Gustavo Barchet"
  • Artigo 55 da Lei 9.784/1999."Em decisão na qual se evidencie não acarretare, lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos SANÁVEIS poderão ser convalidados pela própria administração".Portanto, são condições para que o ato seja convalidado, CUMULATIVAMENTE:a) DEFEITOS SANÁVEL; B) O ATO NÃO GERAR LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO; C)O ATO NÃO ACARRETAR PREJUÍZO A TERCEIROS; D) DECISÃO DISCRICIONÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO ACERCA DA CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE DE CONVALIDAR O ATO.Importante: a convalidação pode recair sobre atos vinculados e discricionários, uma vez que não se trata de controle de mérito, e sim de controle de legalidade, relativo a vícios sanáveis verificados nos elementos COMPETÊNCIA OU FORMA.(Se fosse controle de mérito recairia sobre os elementos motivo e objeto).
  • Complementando a letra "a":Convalidação é a correção de ato que tenha vício SANÁVEL, do qual não resultem prejuízos a terceiros, nem lesão ao interesse público.Normalmente, vícios referentes a competência e a forma são convalidáveis: • Competência: desde que a competência não seja exclusiva de um órgão ou autoridade, ou desde que não se trate de competência em razão da matéria.• Forma: desde que a forma não seja elemento essencial de validade do ato.Logo, verifica-se que nem toda competência e nem toda forma são sempre sanáveis.9.1 Vícios Insanáveis• Finalidade;• Motivo;• Objeto.
  • CONVALIDAÇÃOEm certas situações, diante de um ato ilegal, a Administração PODERÁ optar entre a extinção do ato com a sua anulação ou sanear o vício encontrado, o que a doutrina denomina de convalidação. Destarte, a convalidação é o ato administrativo pelo qual a Administração retifica, conserta, saneia o vício até então existente em um ato ilegal.O ponto-chave para que haja a convalidação do ato é que o vício seja sanável, e tal exame há de ser feito tomando-se por base os elementos do ato administrativo, FRISANDO-SE QUE NÃO SÃO TODOS os defeitos possíveis de conserto pela Administração.O ato de convalidação sempre terá efeito retroativo à data em que o ato ilegal foi produzido.
  • CONVALIDAÇÃOEm certas situações, diante de um ato ilegal, a Administração PODERÁ optar entre a extinção do ato com a sua anulação ou sanear o vício encontrado, o que a doutrina denomina de convalidação. Destarte, a convalidação é o ato administrativo pelo qual a Administração retifica, conserta, saneia o vício até então existente em um ato ilegal.O ponto-chave para que haja a convalidação do ato é que o vício seja sanável, e tal exame há de ser feito tomando-se por base os elementos do ato administrativo, FRISANDO-SE QUE NÃO SÃO TODOS os defeitos possíveis de conserto pela Administração.COMPETÊNCIA: admitir-se-á a convalidação desde que não se trate de competência exclusiva.FORMA: será possível de convalidação desde que não seja essencial à validade do ato.MOTIVO: jamais será possível de ser saneado.FINALIDADE: jamais será possível de ser saneado.O ato de convalidação sempre terá efeito retroativo à data em que o ato ilegal foi produzido.
  • ATOS NULOS NÃO SÃO PASSÍVEIS DE CONVALIDAÇÃO ELES DEVEM SER ANULADOS OU INVALIDADOS!!! Se o vício for na legalidade do ato ele de maneira alguma pode ser convalidado, por isso o ato é NULO ou INVALIDO. Porém se o vício for na Competência, quando não exclusiva, ou na foram, quando não essencial para a validade do ato, eles podem serem CONVALIDADOS!!!
  • "Configura desvio de finalidade a prática de ato administrativo visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência"

    A questão deveria ser anulada. A alternativa "a" está errada, porém a alternativa "e" também está errada, pois o desvio na regra de competência constitui EXCESSO DE PODER e não desvio de finalidade.

    Para marcar a alternativa "a" devemos ir pela velha lógica do "mais errado", mas que as duas alternativas que eu mencionei estão erradas, isso sim.

  • Eu respondi letra A, mas também fiquei em dúvida quanto a letra E , pois desvio de finalidade diz respeito ao elemento finalidade do ato  e não a competência que se relaciona com o excesso de poder.
  • Alguém poderia explicar por que a letra "E" foi considerada certa????



  • A assertiva "e" está correta pois, conforme Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:
    "Nos termos literais do art 2º, parágrafo único, alínea "e", da Lei 4.717/1965 (que regula a ação popular), "o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência" (a expressão "regra de competência" é empregada nesse dispositivo da Lei 4.717/1965 como SINÔNIMO de LEI; o enunciado do dispositivo não se refere a vício de competência, e sim, tão-somente, a vício no elemento finalidade).
    A lei é de 1965 e usou termo que talvez na época era comum, mas que dificilmente é utilizado hoje, sendo que o mesmo é sinônimo de LEI. Eis porque essa questão "quebrou" muitos.

  • Quanto a letra E
    abuso de poder pode ocorrer em duas hipóteses:
    Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos limites de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na modalidade excesso de poder.
    Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente, atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou desvio de finalidade).
    Para facilitar o entendimento:
    Abuso de poder
    Desvio de poder (ou desvio de finalidade): vício no elemento finalidade.
    Excesso de poder: vício no elemento competência.
    Sucesso a todos!!!

  • É certo que há requisitos não passíveis de saneamento nos atos administrativos (defeitos no objeto, motivo e finalidade). Entretanto, a assertiva diz apenas que “todos os atos administrativos nulos ou anuláveis são passíveis de convalidação ou saneamento, desde que a prática do novo ato supra a falta anterior”, ou seja, a afirmação não indica que “a falta anterior” possa estar presente nos atributos supracitados. Sendo assim, a assertiva admite, hipoteticamente, a possibilidade de que “a falta anterior”, em “todos os atos administrativos nulos ou anuláveis”, não esteja, justamente, nos atributos objeto, motivo e finalidade. Desta forma, “a falta anterior” está, então, nos atributos sanáveis de competência e forma e, consequentemente, “a prática do novo ato” supre “a falta anterior”.
    Por isso acho verificável a validade do gabarito.
    Bons estudos e muita garra!
  • gab. em 2019 - A


ID
44851
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Relacione as modalidades de intervenção do Estado na propriedade de terceiros a suas respectivas características. Ao final, assinale a opção correspondente.

1. Servidão Administrativa
2. Requisição Administrativa
3. Tombamento
4. Desapropriação

( ) Tem por finalidade proteger o patrimônio cultural brasileiro; constitui uma restrição parcial da propriedade; e, em regra, não gera direito à indenização.

( ) Promove-se a transferência da propriedade por razões de utilidade pública ou interesse social; pode recair sobre bens móveis ou imóveis dotados de valoração patrimonial; em regra, enseja indenização.

( ) Pode recair sobre bens móveis, imóveis ou serviços, quando existente perigo público iminente; possui natureza transitória; e a indenização, se houver, será ulterior.

( ) Constitui um ônus real sobre bem imóvel, em prol de uma utilidade pública; em regra, possui caráter de definitividade; caracteriza-se como uma espécie de restrição parcial da propriedade.

Alternativas
Comentários
  • - Servidão Administrativa é o direito real que assujeita um bem a suportar uma utilidade pública, por força da qual ficam afetados parcialmente os poderes do proprietário quanto ao seu uso ou gozo”.
    Nessa modalidade de intervenção do Estado na propriedade privada não ocorre a transferência do domínio ou da posse do imóvel, apenas limita o direito de usar e gozar o bem. São alguns exemplos de servidões: passagem de aqueduto, fios de telefone,  etc.

    - Requisição Administrativa é a modalidade de intervenção na propriedade privada por meio da qual o Poder Público, por ato unilateral, utiliza bens móveis, imóveis e serviços de particulares em situações transitórias de perigo público imediato ou iminente.
     

    -  A desapropriação consiste num procedimento administrativo mediante o qual o Estado ou seus delegatários, após prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, adquirem a propriedade de um bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial, independente de aquiescência de seu até então titular, que em contrapartida receberá uma justa indenização, geralmente prévia e em dinheiro.
     

    - Tombamento é o reconhecimento de um bem material , de valor histórico, cultural, arquitetônico , ambiental e/ou simbólico para uma comunidade , protegendo-o de descaracterização ou de destruição através da aplicação de legislação específica. Finalizado o processo de tombamento, o bem é inscrito no Livro de Tombo .

     

  • Gabarito: Alternativa "B"

    Tombamento – implica em restrições quanto ao uso. Meio de intervenção na propriedade que traz restrições quanto ao uso específicas e onerosas. Tem por finalidade razões históricas, artísticas ou culturais. Ex. prédio antigo com grande valor histórico. Tem por fundamento o art. 216 da CF. O proprietário do imóvel poderá alienar o bem desde que a restrição quanto ao uso esteja no cartório de registro de imóveis, para que aquele que irá adquirir o bem saiba que deverá respeitar a restrição quanto ao uso. Também traz restrições quanto ao uso de imóveis vizinhos, visto que estes não poderão construir nada que diminua ou tire a visibilidade do bem tombado.

    Desapropriação – implica na transferência da propriedade. Meio de intervenção na propriedade em que ela é transferida compulsoriamente para o patrimônio público por razões de interesse público ou de inconstitucionalidade mediante pagamento de indenização, nos termos fixados pela Constituição. A desapropriação apresenta duas fases distintas: 1ª) fase declaratória; 2ª) fase executiva.

    Requisição – implica na transferência temporária da posse. Meio de intervenção na propriedade que implica na transferência compulsória e temporária da posse por razões de iminente perigo público, por situação perigosa que já está configurada ou está prestas a ocorrer, na forma do art. 5º, inciso XXV da CF.

    Servidão – implica em restrições quanto ao uso. Meio de intervenção na propriedade que traz restrições quanto ao uso específicas – pois não atinge a todos, apenas um ou alguns bens – e onerosas. Ex. passagem de rede elétrica por uma ou algumas propriedades, passagem de duto de petróleo pela propriedade. Justifica-se a indenização devido à desvalorização que sofre a propriedade devido à servidão e à restrição ao uso da propriedade.


  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno relacione as modalidades de intervenção do Estado na propriedade de terceiros, enumeradas de um a quatro, com as características descritas. Por fim, deve-se, então, marcar a opção correspondente.

    Vejamos cada uma delas:

    1. Servidão Administrativa: trata-se de um direito real, responsável por impor ao proprietário do bem a obrigação de aceitar/tolerar uma restrição estatal parcial efetivada em prol do interesse público. Em regra, não há que se falar em indenização, que apenas acontecerá se o proprietário comprovar que a servidão lhe causou algum dano atípico e específico. Além disso, frisa-se que a servidão administrativa apresenta, em regra, caráter permanente. Apenas ocorrendo a sua extinção em situações pontuais como o desinteresse da sua manutenção pela própria Administração Pública ou o desaparecimento da coisa gravada.

    Como exemplos, podemos citar a passagem de tubulação de gás e fiação elétrica em determinado terreno ou a colocação de uma placa com o nome da rua no muro de uma propriedade.

    2. Requisição Administrativa: é uma das formas de intervenção do Estado na propriedade, sendo cabível em casos de iminente perigo público. Encontra-se amparada na própria Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 5º, XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    Assim, em resumo:

    A requisição pode acontecer em uma situação de iminente perigo público;

    Podendo ser requisitados: bens móveis, imóveis, semoventes e serviços;

    Duração: temporária;

    Indenização: somente será feita de forma ulterior (posterior) e caso haja dano ao bem requisitado.

    Podemos citar como exemplo, um policial que ao presenciar a fuga de um criminoso armado, após um roubo com reféns, pega o carro de um particular para perseguir o bandido. Neste cenário, se por ventura, o policial bater o carro, causando danos ao veículo, o proprietário terá direito à indenização.

    3. Tombamento: esta forma de intervenção do Estado na propriedade almeja a conservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico, artístico, turístico e paisagístico. Ou seja, objetiva-se a preservação da própria coisa (intervenção autorreferente). Trata-se de uma restrição parcial do bem, o proprietário, portanto, não se encontrará impedido de exercer seus direitos inerentes ao domínio e não terá direito à indenização, salvo se comprovar que sofreu prejuízo com o tombamento.

  • Encontra-se amparado na própria Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 216, § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

    Podemos citar como exemplos, as casas tombadas em Olinda (PE) ou/e Outro Preto (MG).

    4. Desapropriação: é a única forma de intervenção Estatal que retira do particular compulsoriamente a propriedade do seu bem móvel ou imóvel, em virtude de necessidade ou utilidade pública e por interesse social. Seu fundamento encontra-se no princípio da supremacia do interesse coletivo sobre o individual.

    Se é sabido que o Poder Público apresenta o direito de desapropriar, igualmente apresenta o dever de indenizar o dano oriundo do ato estatal. Harmonizando-se, assim, os interesses públicos e do particular. Tal indenização, em regra, deve ser justa, prévia e em dinheiro.

    Encontra-se amparada na própria Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 5, XXIV – A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.

    Assim, após está análise conclui-se que:

    (3) Tem por finalidade proteger o patrimônio cultural brasileiro; constitui uma restrição parcial da propriedade; e, em regra, não gera direito à indenização.

    (4) Promove-se a transferência da propriedade por razões de utilidade pública ou interesse social; pode recair sobre bens móveis ou imóveis dotados de valoração patrimonial; em regra, enseja indenização.

    (2) Pode recair sobre bens móveis, imóveis ou serviços, quando existente perigo público iminente; possui natureza transitória; e a indenização, se houver, será ulterior.

    (1) Constitui um ônus real sobre bem imóvel, em prol de uma utilidade pública; em regra, possui caráter de definitividade; caracteriza-se como uma espécie de restrição parcial da propriedade.

     Portanto, GABARITO B (3,4,2,1)

    Qualquer dúvida, estou à disposição.


ID
44854
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

"No setor de atividades exclusivas de Estado, deverão ser introduzidas as Agências como novo modelo institucional, na forma de Agências Executivas e Agências Reguladoras, que revitalizarão as autarquias e fundações, resgatando a sua autonomia administrativa e assimilando novos instrumentos e mecanismos de gestão voltados para a assimilação em profundidade da administração gerencial, por meio da introdução da avaliação de desempenho, do controle por resultados, da focalização da satisfação do usuário e do controle de custos." (In: BRASIL. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Os avanços da reforma na administração pública: 1995-1998. Brasília: MARE, 1998. 127 p. - Cadernos MARE da reforma do estado; Caderno 15, p. 18-19.) Quanto às características das agências reguladoras federais no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 5º da Lei 9986/2000Art. 5 - O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.
  • Direto à questão:(a) errado porque não da Adm direta, mas indireta;(b) errado porque apesar de não ter uma legislação específica está se adotando como espécie organizacional natureza de autarquia;(c) errado porque suas decisões, a princípio, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração, exceto no que se refere à legalidade;(e) errado porque é o regime jurídico é o da Lei 8.112/90.
  • Não concordo com a argumentação apresentada no item C, por isso apresento as seguintes considerações:A assertiva C está errada, tendo em vista que no Brasil não adotamos a teoria da juridição administrativa, ou seja, só faz coisa julgada, a decisão judicial transitada em julgado.Esse entendimento prospera pois diferentemente do Direito Francês que adota a coisa julgada administrativa, o Brasil defende como garantia constitucional, conforme artigo 5 da nossa Carta Magna, a inafastabilidade da apreciação do judiciário da lide, por conseguinte, o administrado poderia entrar com petição diretamente no poder judiciário, sem ao menos passar pela esfera administrativa para dirimir um conflito de interesses.Quanto ao item ao item a e b, as Agências Reguladoras tem natureza jurídica de Autarquia Especializada, portando pertencem a Administração Pública Indireta e apresentam a seguinte personalidade jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Público.Com relação ao item E, na sua criação as autarquias em regra adotavam o regime celetista, no entanto após entendimento firmado pelo STF, as atarquias passaram a adotar o regime jurídico Estatutário, visto que entendeu-se que por se tratar de agências especializadas que regulavam e controlavam serviços públicos, necessitavam de pessoas qualificadas tecnicamente para exercer essas atribuições, ou seja, necessitava de estabilidade do seu corpo funcional, por conseguinte, o STF determinou a troca do regime celetista para o Estatutário (quadro de pessoal efetivo).Além disso, para reforçar esse entedimento, tivemos recentemente a volta do regime jurídico único, não podendo existir dentro do mesmo ente quadro de pessoal de dois regimes jurídicos.
  • Apesar da letra D realmente estar "mais correta", acredito que ela seria passível de recurso, já que o fato de seu dirigentes serem escolhidos pelo chefe do poder executivo não lhe confirmaria maior grau de autonomia e independência.
  • Letra A: Como integrantes da administração pública federal direta, as agências reguladoras surgiram no Brasil com a finalidade primeira de regular e controlar os serviços públicos que passaram a ser prestados pela iniciativa privada na década de 1990. Administração Indireta.


    Letra B: Sem uma legislação que discipline as características gerais das agências reguladoras brasileiras, as leis especiais que instituíram cada uma delas acabaram por conferi-las as mais diversas naturezas: empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações.



    Letra C: A independência decisória conferida às agências reguladoras no Brasil trouxe o conceito de jurisdição administrativa ao ordenamento jurídico brasileiro, de maneira que, em seu âmbito de atuação, essas instituições possuem competência para dirimir conflitos de interesses que envolvam a administração pública, com força de coisa julgada. Não há formação de coisa julgada, pois a questão pode ser discutida em juízo.



    Letra E: Enquanto entidades da administração pública federal indireta, as relações de trabalho das agências reguladoras são regidas pela Consolidação das Leis de Trabalho - CLT, em regime de emprego público. Regime jurídico estatutário (legal).
  • ​Letra A: Está errada, uma vez que as agências reguladoras são entidades da Administração Indireta, e não da Administração Direta. 

    Letra B: Está errada. As agências reguladoras têm sido criadas como autarquias. Essas agências têm poderes de fiscalização, de controle, de aplicar sanções, etc, ou seja, elas têm que ser pessoas jurídicas de Direito Público, não podendo ser Empresas Públicas ou Sociedades de Economia Mista, pessoas de Direito Privado, pois não teriam essas prerrogativas. 

    Letra C: Está errada. As agências reguladoras possuem sim algum poder decisório, assim, por exemplo, quando um funcionário da ANS aplica uma sanção a uma operadora de plano de saúde e essa operadora recorre contra essa multa, a ANS poderá decidir se a multa está incorreta, anulando a multa, ou correta, mantendo a multa. De qualquer maneira, a decisão da ANS que mantiver a multa poderá ser levada à Justiça e poderá ser modificada pelo Poder Judiciário, assim, as decisões de uma agência reguladora, tal como qualquer decisão administrativa de qualquer entidade da Administração Direta ou Indireta sempre poderá ser modificada judicialmente, essas decisões administrativas não têm força de "coisa julgada" (decisões definitivas que não podem ser modificadas). 

    Letra E: Está errada. As agências reguladoras são autarquias, pessoas jurídicas de Direito Público. O regime de pessoal das pessoas jurídicas de Direito Público não é o regime celetista, da CLT, que se aplica às pessoas de Direito Privado, mas o regime estatutário. Os servidores públicos estatutários não são regidos pela CLT.

    Gabarito: letra D.

    Fonte: Prof. Gustavo Mello Knoplock​

  • Correta, D

    Com relação a assertiva C:

    O ordenamento jurídico brasileiro NÃO adotou o sistema do CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO, que é aquele que faz coisa julgada a decisão administrativa.

    Desse modo, o brasil adota o sistema UNO DE JURISDIÇÃO, pois decisões administrativas podem ser revistas e alteradas pelo Poder Judiciário, e, mesmo assim, no próprio judiciário, tais decisões se submetem as revisões por órgãos de instâncias superiores, só assim tendo força de coisa julgada.