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Prova FCC - 2010 - DPE-SP - Agente de Defensoria - Contador


ID
95902
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

O autor do texto comenta o relatório do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a

Alternativas
Comentários
  • É o que podemos observar do seguinte trecho do texto:(...) trata-se, sim, de evitar oexagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"para a própria língua a que presumivelmente pertencem. Oexemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicaçãoé honesto, quando se quer clareza e objetividade no quese escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, amensagem produzida.(...)
  • a) superioridade de uma linguagem técnica sobre a não especializada. ERRADO

    CORRETO. Trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução" para a própria língua a que presumivelmente pertencem

     

    b) necessidade de combinar clareza de propósito e objetividade na comunicação. CORRETO

    O exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a mensagem produzida.

     

    c) possibilidade de sanar um problema de expressão pela confissão honesta. ERRADO

    Confissão honesta de que?. CORRETO. A redação desse relatório é primorosa, pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos: transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação.

     

    d) viabilidade de uma boa administração pública afirmada em boa retórica. ERRADO

    No caso desse honrado prefeito alagoano, "a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do administrador eram a mesma ética"

     

    e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador. ERRADO

     Idem a letra ‘d


ID
95905
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No 1º parágrafo, afirma-se que a administração do prefeito Graciliano Ramos foi discutível sob vários aspectos, mas seu estilo de governar revelou-se inatacável.

II. No 2º parágrafo, uma estreita relação entre linguagens e ofícios é dada como inevitável, apesar de indesejável, pois os diferentes jargões correspondem a diferentes necessidades da língua.

III. No 3º parágrafo, busca-se distinguir a real eficácia de uma linguagem técnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso de tecnicalidades.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Item I - ERRADRO: no primeiro parágrafo relata-se que "sua gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos ou decisões políticas (...)", assim, podemos concluir que o seu estilo de governar não foi relatado no parágrafo, apenas o estilo literário do seu relatório.Item II - ERRADO: o 2º parágrafo realmente trata da relação entre linguagem e ofícios, mas ela não é dada como indesejável, é apenas feita uma explanação sobre a relação, embora aparentemente crítica, apenas no 3º parágrafo é que o autor fala sobre evitar exageros.Item III - CERTO:O autor relata a importância da linguagem técnica sem exageros, que causam o obscurecimento da mensagem.
  • I. No 1º parágrafo, afirma-se que a administração do prefeito Graciliano Ramos foi discutível sob vários aspectos, mas seu estilo de governar revelou-se ATACÁVEL. Pois "sua gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos ou decisões políticas"

     

    II. No 2º parágrafo, uma estreita relação entre linguagens e ofícios é dada como inevitável, apesar de INDEVASSÁVEL, pois os diferentes jargões correspondem a diferentes necessidades da língua


ID
95908
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Há mesmo casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um vernáculo estrito (...)

Nessa passagem do texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Data venia:  é um termo em latim, largamente usado no direito, e comum em debates entre advogados, promotores, juízes e desembargadores. Significa, em português, algo como “dada a licença” ou “dada a permissão”, e é usada para pedir permissão, educadamente, para discordar do posicionamento de outra parte.

    O autor usa um termo em latim para expressar aquilo que condena.

  • a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que está condenando

     

    A linguagem processual, vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam indevassável para um leigo espécie de senha para especialistas.


ID
95914
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Na construção Não se trata de ir contra (...), de não reconhecer (...), de abolir (3º parágrafo), os elementos sublinhados têm, na ordem dada, o sentido de

Alternativas
Comentários
  •  

    "de não reconhecer a vantagem de se empregar
    um termo técnico em vez de um termo impreciso"

    Eu, particularmente não enxergo no termo destacado "REJEIÇÃO".

    Enxergo "DESMERECIMENTO"

     

    Um exemplo:

        "Você não reconhece o meu trabalho nesta empresa, por isso, vou embora."

    Pra mim, é fato que o que está havendo é desmerecimento.

     

    Alguém explica o contrário?

  • Também entendi dessa forma, como desmerecimento. 
    E abolir como extinguir. Suprimir, tem mais sentido como conter algo, reprimir...
  • Fui direto na questão C pois abolir para mim significa extinguir. Questão que exige bastante atenção!

  • Achei bem difícil - ir de encontro = ir contra

  • Não entendi por que IR CONTRA = IR DE ENCONTRO. 
    Alguém pode explicar?

  • Gabarito é letra C porém a fcc dificilmente aceita seus erros , já vi gabaritos absurdos não serem anulados.

  • Também fui de item C

  • Pessoal, em casos como esse, sugiro que indiquemos para o professor comentar. Quanto mais pessoas indicarem teremos a solução explicada pelo professor.

  • Acabo de verificar os possíveis sinônimos ( tendo em vista que o campo semântico envolve sinônimos) da palavra Abolir e realmente encontrei entre uma das muitas ... a palavra suprimir. Me surpreendi, aliás, o Português vive me surpreendendo...

    Bons estudos

  • FCC é horrível em vários aspectos, mas em interpretação ela se supera...

  • - O Diretor foi de encontro ao que o funcionário disse

    - O Diretor foi ao encontro do que o funcionário disse.

     

    Ambas expressões estão corretas. No entanto, apresentam significados opostos. Enquanto a primeira expressa oposição entre a atitude do Diretor e a fala do funcionário, a segunda mostra concordância entre elas.

     

    De encontro = ir contra

     

    Vamos analisar a frase do texto

    Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos específicos... trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas...

    Não se trata de ir de encontro a necessidade do uso de conceitos específicos... trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas...

     

    As duas frases expressa oposição entre a necessidade do uso de conceitos específicos e de evitar o exagero das linguagens opacas...


ID
95917
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Quanto às normas de concordância verbal, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • maa na letra D o PODE nao deveria estar no plural??obrigada
  • Nossa, vocês me perdoem, mas a letra D tá completamente sem sentido pra mim.Há uma preposição ("a") antes de "uma linguagem clara e objetivamente contundente" que tira o sentido da frase. Deveria ser assim, ao meu modesto entende: Mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio pode dar vazão uma linguagem clara e objetivamente contundente. Essa frase, sim, pode ser passada para o modo direto como indicado pelo colegal abaixo: "Uma linguagem clara e objetivamente contundente pode dar vazão mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio."Ainda que a questão só peça a concordância verbal, não consigo imaginar correta essa preposição a mais antes de 'uma linguagem'.
  • A correta é a D.


    "Mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio pode dar vazão a uma linguagem clara e objetivamente contundente."

    Invertendo as orações e trocando umas palavras para simplificar o entendimento...

    "Ele consegue usar uma linguagem clara e decisiva, mesmo estando em meio às emoções mais exaltadas de um litígio"

    ou seja: o cara consegue usar bem as palavras mesmo estando nervoso.

    - Eles suprimiram uma vírgula antes do "pode", o que deixou o período ficou mais confuso ainda.
    - O sujeito (ele) está oculto.
    - Suprimiram o verbo da oração subordinada adverbial concessiva.

     

    Gente, a oração "pode dar vazão a uma linguagem clara e objetivamente contundente" NÃO PODE SER APASSIVADA (como deram a entender em outros comentários), pois, para uma oração passar para a voz passiva, é necessário que tenha um objeto direto. A locução verbal "dar vazão" é transitiva INdireta, e "uma linguagem clara e objetivamente contundente" é um objeto direto.

    Dicionário Aurélio:
    Dar vazão a. 1. Atender, despachar:

  • A alternativa correta seria a letra A, já que com o pronome demonstrativo "o" no sujeito é facultativa a concordância do verbo "ser" com o sujeito ou predicativo:

    1. O que marcou a gestão... foi... os atos...
    2. O que marcou a gestão... foram... os atos...

    Mas acredito ter sido anulada por má formulação da letra D: "Mesmo as emoções... podem..."

    A letra E está errada, pois o verbo é no plural: importam. É só inverter e ver quem é o sujeito: as virtudes importam.
  • Corrijam-me se fiz errado.

    A) O que é que marcou? OS ATOS ADMINISTRATIVOS Então, o que MARCARAM...

    B) O que é que SÃO? Não achei muito disso...

    C) O que é que É comum? Que DEVE HAVER entre eles marcas estilísticas de alta especislização

    D) O que é que PODE? As emoções inflamadas PODEM dar vazão a uma linguagem...

    E) O que é que importa? AS VIRTUDES IMPORTAM

  • A questão pede para marcar a correta. Por que a letra E está correta?

  • esta questão me deixou bugado, não entendi.


ID
95920
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

alteração de voz verbal e de sentido na passagem da construção

Alternativas
Comentários
  • a letra E foi a unica alternativa em que houve mudança da voz verbal, da atva para a passiva

  • e) O exemplo de Graciliano diz tudo para   tudo é dito   como exemplo para Graciliano.
    Sujeito: O exemplo;
    VTD: diz e presente do indicativo;
    Objeto direto: tudo;
    Mudança na voz verbal: ativa para passiva.
    Mudança de Sentido:Tudo é dito pelo exemplo de Graciliano, e não como exemplo para Graciliano. Utilizarei um exemplo e este será usado para ele.
                
  • Errei ....

  • SER + VERBO NO PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA ANALITICA


ID
95923
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Desculpem-me pela ignorância, mas o que significa esse "invidem" !?:(
  • b) Isso caberá a eles; c)Invide: promover / reunir,Cujo valor; d) ainda mais se orgullhar deste autor: o "mesmo" deve ser evitado como elemento de coesão; e) frase obscura, sem sentido.

  • Muito leitor ? Ou muitos leitores ?

  • Comentário: A redação clara e correta é encontrada na assertiva A. Sendo assim, vamos analisar os erros das demais opções.

     

    B) Resposta incorreta. No período, temos o sujeito oracional promover pesquisas. Por essa razão, o verbo caber deve figurar na terceira pessoa do singular: Aos leitores curiosos caberá promover pesquisas (..).

     

    C) Resposta incorreta. O verbo envidar deve ser grafado com a vogal i: invidar, cuja acepção é aplicar com dedicação. Além disso, vimos que o pronome relativo cujo não admite artigo, seja antes, seja depois. Logo, o trecho cujo o valor é inestimável está incorreto.

     

    D) Resposta incorreta. A construção não está clara por apresentar ambiguidade: notem que o vocábulo nele (contração da preposição em com o pronome ele) pode referir-se tanto a relatório quanto a Graciliano.

     

    E) Resposta incorreta. Construído com a forma pronominal (admirar-se), o verbo admirar é transitivo indireto, regendo o emprego da preposição com.

    Logo, o trecho deveria escrito da seguinte forma: Sendo pouco comum admirar-se com um relatório de prefeito, verão os leitores de Graciliano que não se trata aqui deste caso, muito ao contrário.

     

    Fonte: http://gramaticadoprofessordaniel.blogspot.com.br/2012/02/simulado-fcc-lingua-portuguesa.html


ID
95926
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

A pontuação está inteiramente correta em:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • A letra "a" está errada, pois não pode haver vírgula antes das conjunções e, ou e nem, a não ser que estejam sendo empregadas repetida ou enfaticamente.
  • Vou tentar corrigir as frases. a) Quando prefeito de Palmeira dos Índios, Graciliano, nem todos o sabem, escreveu, a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável.b) O autor do texto, até onde se pode avaliar, não investe contra a linguagem técnica, se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.d) A ética rigorosa, que Graciliano revela na escritura dos romances, está também nesse relatório de prefeito, muito autocrítico e enxuto.e) A retórica, entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos e do talento de quem a manipula.Se alguém puder me ajudar, corrigindo meus erros, agradeço...;)
  • Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos.

    A primeira vírgula marca a antecipação de oração subordinada de caráter adverbial; a segunda isola termo explicativo; a terceira tem a mesma função ("essa arma habitual dos céticos" é aposto do substantivo "ironia").
  • a)ERRADA. O certo seria: Quando prefeito de Palmeira dos Índios, Graciliano, nem todos o sabem, escreveu, a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável.

    - Quando prefeito de Palmeira dos Índios = oração subordinada adverbial temporal. Como está antes da oração principal necessita ser isolada por vírgula.
    - Graciliano escreveu um relatório que se tornou memorável = a oração principal que está sendo cortada por outros elementos.
    - nem todos o sabem = oração intercalada na oração principal, precisa ser isolada por vírgulas.
    - a propósito de sua gestão = aposto (comentário sem verbo), é sempre isolado por vírgula.

    b) ERRADA. O certo seria: O autor do texto, até onde se pode avaliar, não investe contra a linguagem técnica se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.

    O autor do texto não investe contra a linguagem técnica = oração principal
    - até onde se pode avaliar = oração intercalada, deve ser isolada por vírgula
    - se esta é produtiva: oração subordinada adverbial condicional... pode ser virgulada.
    - mas contra excessos que a tornam ineficaz: oração coordenada sindética adversativa, deve ser virgulada.

    c) CORRETA. Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos.

    d) ERRADA. O certo seria: A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances está também nesse relatório de prefeito, muito autocrítico e enxuto.

    Sujeito, verbo e complementos verbais (objetos diretos e indiretos) e adjunto adverbial que esteja em fim de oração não podem ser separados por vírgula.

    SUJEITO: A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances (O que é que + verbo = sujeito... O que é que está?)
    VERBO: está... verbo intransitivo
    ADJUNTO ADVERBIAL: também nesse relatório de prefeito

    Oração adjetiva explicativa: muito autocrítico e enxuto (QUE É muito autocrítico e enxuto). Esse tipo de oração é isolada por vírgula.

    e) ERRADA. O certo seria: A retórica entendida como arte do discurso pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos e do talento de quem a manipula.

    Oração principal: A retórica entendida como arte do discurso pode ser eficaz ou inútil.
    sujeito: A retórica entendida como arte do discurso
    Locução verbal (de ligação): pode ser
    Predicativo do sujeito: eficaz ou inútil

    Oração subordinada adverbial conformativa: dependendo (conforme) dos propósitos e do talento de quem a manipula.

  • Gabarito oficial Letra C.

    Sem desespero pessoal o QC é sujeito a falhas também.


    O pessoal do QC já alterou 16-09-15 o gabarito dessa questão eles acabaram de me enviar uma mensagem.



ID
95929
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nem ONDE nem AONDE, está se referindo a período, que não é lugar, logo pode ser utilizado EM QUE ou NO QUAL.
  • e) Sempre haverá quem sinta prazer em produzir uma linguagem da qual é preciso um grande esforço para PENETRAR.

    Penetrar em...

    e) Sempre haverá quem sinta prazer em produzir uma linguagem EM QUE (ou NA QUAL) é preciso um grande esforço para PENETRAR.

  • Regência e emprego de palavras: preposição; verbo e pronomes relativos; Procure o correspondente depois do termo.

    a)para cujo autor do texto chama a atenção; após o"cujo" só o substantivo; b)para o qual concorreram: Correta; d)com o qual nos deparamos, e)na qual é preciso um grande esforço para penetrar.

  • (a) Erro da questão a (Cujo o)

    O pronome “cujo” tem como principais características:

    I - Indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e possuído;

    II - Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por preposição; (Para lembrar: nada de cujo o, cuja a, cujo os, cuja as...)

    III - Não pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo

    (B) correta

    Temos que ter atenção à preposição que o verbo/nome vai pedir, pois ela não deve ser suprimida e vai aparecer antes do pronome relativo.

    Exige preposição a palavra "concorre"

    Concorre para ou concorre em

    (c) Erro da c

    O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a, com sentido de “em direção a.

    (d) Erro da d

    ao qual = a (preposição) + o qual (pronome)

    a palavra "deparamos" não rege a preposição a

    (e) Erro da e

    O pronome não pode ser precedido pela preposição "de", pois nem um termo a rege.


ID
95932
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Depreende-se da leitura do texto que um legado essencial do pensamento de Lévi-Strauss é

Alternativas
Comentários
  • A resposta da questão encontra-se no seguinte trecho do texto:Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro, a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como variações de uma mesma humanidade essencial.
  • a) O reconhecimento das diferenças culturais como condição mesma para se compreender o que se considera civilização. CORRETO

    ...de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma delas preservando a sua originalidade.

     

    b) a noção de que todas as culturas são autênticas, porque se legitimam reciprocamente a partir de seus princípios. ERRADO

    porque a própria ideia de civilização implica a coexistência de culturas marcadas pela diversidade.

     

    c) a condenação do colonialismo, uma vez que a antropologia interpreta as sociedades tomando por base os povos primitivos. ERRADO.

    - O texto não faz condenação ao colonialismo.

    - Em relação aos povos primitivos está referindo-se aos índios americanos

     

    d) a especialização da antropologia, que passou a se dedicar ao estudo de povos extintos e a reabilitar seus valores. ERRADO

    ...à antropologia, que propiciou uma nova abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências humanas.

     

    e) a abertura das ciências humanas para a cibernética, o que foi decisivo para o advento e o desenvolvimento da informática. ERRADO

    - ciências exatas


ID
95935
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A originalidade de cada cultura, segundo Lévi-Strauss, está condicionada pelo modo como cada uma venha a integrar o sistema maior da civilização.

II. A abertura para as ciências de ponta, promovida por Lévi-Strauss, permitiu que a antropologia se beneficiasse de um novo perfil e se articulasse com novas disciplinas.

III. Com o livro Raça e história, a pedido da Unesco, Lévi-Strauss buscou fomentar as reflexões acadêmicas e introduzir novos conceitos, a partir de novas teorias.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) Fora do contexto, totalmente. Não há nenhuma passagem que faça alusão ao conteúdo da assertiva.
    II) "Foi ele também quem abriu as portas da antropologia para as ciências de ponta, como a cibernética, que era então como se chamava a informática, conectando-a com novas disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação. Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências humanas.
    III) Não buscou fomentar reflexões acadêmicas e sim a materialização de teses de modo claro e inteligível, e se apoiavam em fatos.
    Logo, letra B)


     FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.

     


ID
95938
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Pode-se, no contexto, substituir a expressão

Alternativas

ID
95944
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os índios deixaram de ser relíquias do passado.

O sinal de dois-pontos da frase acima pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me expliar essa questão? achei que fosse a letra e.
  • EU Não entendi o pq da resposta. penso ser a letra B.pois por Lévi ser um critico demolidor da arrogancia ocidental como consequencia dessa sua fala, os indios deixaram de ser reliquias do passado.No entanto nas alternativas não há nenhuma conjunção que remete a consequencia, a que mais logicamente se aproxima dessa ideia, é a conjunção de finalidade "a fim de que" letra B. dando a ideia de que foi um critico demolidor da arrogancia ocidental com o objetivo de deixar a ideia de que os indios fossem reliquias do passado.
  • Invertendo-se as frases fica mais fácil de se resolver a questão:Os índios deixaram de ser relíquias do passado, em razão de Lévi-Strauss ter sido um crítico domolidor da arrogância ocidental.Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental, em razão do que os índios deixaram de ser relíquias do passado. d) em razão do que - Locução conjuntiva de subordinação adverbial CAUSAL.
  • Doiis-pontos é um sinal de pontuação que, nesse caso, introduz uma EXPLICAÇÃO (pode introduzir enumeração também. Ex. de enumeração - "Preciso fazer várias coisas: estudar, limpar a casa, fazer o almoço").
    Se tu colocas dois-pontos, não precisas escrever "por isso", "porque", "já que"... ele sozinho já traz a ideia de que logo depois vem a explicação de algo.

    Sendo assim, para tirá-lo, tu tens que colocar uma expressão que dê essa mesma ideia, a ideia de que o que vem depois é uma explicação. A parte da matéria a ser estudada para entender melhor isso é "Nexos oracionais".

    a) entretanto = não traz a ideia de que depois haverá explicação de algo anterior. "Entretanto" dá a entender que depois haverá um argumento contrário. A ideia de "entretanto" é de contrariedade.

    b) a fim de que = traz a ideia de finalidade.

    c) não obstante = traz ideia de contrariedade, como o "entretanto". Dizer "não obstante" é como fizer "isso não obsta..."

    d)) em razão do que = Essa é a resposta. Essa expressão dá a entender que vem aí a explicação do de algo comentado antes.
    "(Lévi-Strauss) foi um crítico demolidor da arrogância ocidental, EM RAZÃO DO QUE ("e por isso"...) os índios deixaram de ser relíquias do passado."

    A explicação para os índios terem deixado de ser relíquias do passado se encontra no fato de que Lévi-Strauss foi um crítico demolidor da arrogância ocidental.

    É como dizer: "Ele criticou a arrogância ocidental ("conclusão", "resultado", "por isso", "assim..."): os índios deixaram de ser relíquias"

    e) mesmo porque = ADIÇÃO E explicação. Para mim passa uma ideia de que tem outro argumento além do que vai ser dado. Me passa ideia de "até porque", "também porque".

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=267206 
  • entendi desse modo:

    "Ele (o livro) traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
    americanos, algo que nunca antes havia sido feito.
    O
    colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
    fazer. Foi (o livro) um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
    índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
    alegorias, tornando-se nossos contemporâneos.
    Isso vale mais
    do que qualquer análise."

    A PARTE EM VERMELHO REFERE-SE A CONCLUSÃO DO QUE SE FALA NO PERÍDO ANTERIOR.

    PEGANDO SÓ O QUE INTERESSA FICA ASSIM:

    O LIVRO FOI UM CRÍTICO DEMOLIDOR DA ARROGÂNCIA OCIDENTAL EM RAZÃO DE QUE((POIS, POR ISSO, PORQUANTO) OS ÍNDIOS DEIXARAM DE SER...

    De acordo com o prof. TERROR(PONTO CONCURSOS), a letra E está errado porque é uma EXPLICAÇÃO com resalva(MESMO PORQUE), o "MESMO" elimina a questão.
  • O SINAL DE DOIS PONTOS NÃO É PARA SER USADO QUANDO SE TRATA DE UMA EXPLICAÇÃO?  NÃO ENTENDI PORQUE O GABARITO AFIRMA QUE É A CONJUNÇÃO QUE SE REFERE A FINALIDADE , LETRA B.  ALGUM PROFESSOR DE PORTUGUÊS PODERIA ME ESCLARECER ESSA DÚVIDA?


ID
95947
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado: Letra B. Comuniquei o erro ao site.
  • Caro Moisés Ferreira, por que o gabarito está errado?Eu fiz o teste no excel: selecinando toda a segunda linha (ou apenas a 1º célula da mesma) e clicando em "congelar paineis", no menu Janela.Deu certo...
  • Não há erro na questão. A resposta (letra D) está correta.
  • Observação testem novamente, pois a alternativa D esta correta, se selecionar a primeira linha ou parte dela, o recurso congelar painéis assume o padrão e divide a parte da planinha que estiver sendo exibida nos limites da tela em 4. Assim como a alternativa  D expressa também pode ser aplicado para se congelar a 1ª e a 2ª linha selecionando a 3 linha ou parte dela.
    detalhe: se for selecionado por exemplo um celula da 2ª coluna e 2ª linha a planinha fica "dividida" em 4 partes congelando as colunas da esquerda e as linhas acima da celula selecionada.
  • Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

    d) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha.
    alternativa correta, se vc selecionar a primeira célula ou TODA a segunda linha congerará a primeira linha

    Para fazer essa operação temos duas alternativas:
    selecionar a a primeira célula da sugunda coluna, ou toda a segunda linha e clicar no menu JANELA/CONGELAR

    SE FOR CLICADO EM QQ CÉLULA DA SEGUNDA LINHA -EXCETO A PRIMEIRA, CONGELA O CONTEÚDO A PARTIE DA CÉLULA SELECIONADA
  • Letra D. A opção Congelar painéis, disponível no Microsoft Excel, permite que uma área da planilha seja bloqueada para rolagem de tela. Se o cursor estiver na primeira célula da planilha, o bloqueio será em forma de quadrante. Mas para obter o efeito solicitado na questão, o cursor deverá estar na segunda linha da tabela, e então acessar Janela/Congelar painéis.
  • Congelar ou bloquear linhas e colunas
    É possível visualizar duas áreas de uma planilha e bloquear linhas ou colunas em uma área congelando ou dividindo painéis (painel: uma parte da janela do documento ligada e separada de outras partes por barras verticais ou horizontais.). Ao congelar painéis, são selecionadas linhas ou colunas específicas que permanecem visíveis durante a rolagem da planilha.

    Por exemplo, você poderia congelar painéis para manter os rótulos de linhas e colunas visíveis quando rola a planilha.

    Ao dividir painéis, você cria áreas separadas da planilha e pode rolar a planilha dentro de uma delas, enquanto as linhas e colunas da outra área permanecem visíveis.

    Congelar painéis para bloquear linhas ou colunas específicas

    1. Na planilha, siga um destes procedimentos:
      • Para bloquear linhas, selecione a linha abaixo da qual deseja que a divisão apareça.
      • Para bloquear colunas, selecione a coluna à direita da qual deseja que a divisão apareça.
      • Para bloquear tanto linhas quanto colunas, clique na célula abaixo e à direita de onde deseja que a divisão apareça.
      Na guia Exibir, no grupo Janela, clique em Congelar Painéis e, em seguida, clique na opção desejada.

       Observação    Ao congelar os painéis, a opção Congelar Painéis é alterada para Descongelar Painéis de forma que torna-se possível desbloquear linhas e colunas congeladas.



  • Observem que as linhas vertical e horizontal (entre A e B e 1 e 4, respectivamente) significam que eu já congelei a coluna A e a linha 1. Observem que só se vê na figura os números 1 e 4 (pulando os números 2 e 3), porque eu desci a planilha, para demonstrar que o painel foi congelado.

  • QUESTÃO DIFÍCIL, TEM QUE PRATICAR O EXCEL PARA LEMBRAR, POIS É MUITO SÚTIL.

  • Questão mau formulada e caberia recurso, pois o certo seria 

    selecionar a a primeira célula da segunda coluna, ou toda a segunda linha e clicar no menu JANELA/CONGELAR
    e não apenas selecionar a primeira célula da segunda coluna ou a segunda coluna. >>> Dessa forma não se CONGELA NADA no excel.

     


ID
95950
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A formatação de um parágrafo que deve terminar avançando até 1 cm dentro da margem direita de um documento Word 2003 exige a especificação

Alternativas
Comentários
  • Uma baita de uma pegadinha, pois sempre mexemos no recuo "manualmente" através da régua (acima do documento), por isso dá a impressão que temos que colocar + (mais) um, em vez de - (menos). Mas temos que lembrar que estamos lidando com RECUO DA LINHA, ou seja, se eu quero colocar ela "pra trás", tenho que AUMENTAR o recuo; Se eu quero colocar ela após o limite da margem, eu tenho que DIMINUIR o recuo. Fazendo o teste através do menu Formatar > Parágrafo > Recuo Direito, temos que colocar o número 1 com sinal negativo.


  • observem que, com o recuo direito negativo, o parágrafo que terá sua margem alterada ultrapassa a margem direita (comparativamente aos parágrafos anterior e posterior).

    LETRA E

ID
95953
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smartphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo

Alternativas
Comentários
  • Memória flash é uma memória de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação.[1][2] Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash
  • Não é a toa que o pen drive também é conhecido como Memória USB Flash Drive.
  • FEPROM (MEMÓRIA FLASH) - MUITO USADA EM CARTÕES DE MEMÓRIA DE MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS E DIGITAIS, PEN DRIVES, ETC.

ID
95956
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Contêm apenas dispositivos de conexão com a Internet que não possuem mecanismos físicos de proteção, deixando vulnerável o computador que possui a conexão, caso o compartilhamento esteja habilitado:

Alternativas
Comentários
  • Que lixo de pergunta é essa?Certamente não foi elaborada por alguém que entende de redes de computadores.Quer dizer que um cabo cross over é um dispositivo?Cada uma...
  • Péssima questão. Sem noção.....
  • Essa questão foi super mal elaborada mesmo.
  • Pergunta sem noção!

  • Pergunta sem pé nem cabeça, ultra mal elaborada!
  • Essa é para chutar mesmo, totalmente sem noção. Tinha que ser FCC = Faz candidato chutar.
  • Tinha excluído de cara as alternativas b, c e d por terem na respostas o termo "cabo cross-over" que eu também não considero um dispositivo de rede.Muito mal elaborada a questão realmente.
  • Galera, cabo cross-over é sim um dispositivo de rede. 
    Mas dizer que cabo cross-over é um dispositivo de conexão com a internet, aí a FCC melou tudo!
  • Essa é para chutar, pois não tem resposta. Além de o cabo cross-over não ser um dispositivo, ele é um cabo para ligar diretamente dois computadores, não é utilizado para ligar computadores à Internet. Dos dispositivos informados na questão, apenas o roteador pode ser considerado um dispositivo de conexão à Internet, já que o switch e o hub conectam à Ethernet. Eles podem ser utilizados para compartilhamento de uma conexão à Internet, mas aí já é outra história.
  • Olá Pessoal, 
    Estou estudando para um prova de nível técnico em informática aqui no RS, e quem aplicará é a FCC, estou juntando materias para estudo alguém sabe de onde ele tiras sua questões para mim me embasar.

    Abração
  • Christian, a FCC tira questões de qualquer lugar. De blogs a Wikipedia.

    Minha dica para você é estudar português, pois se você colocar em uma redação "Para MIM me embasar" com certeza perderá muitos pontos.
  • Penso o seguinte:

    1- por eliminação você remove todas opções que possui roteador (A,B,D e E)

    2- Hubs não empilhaveis precisão de um cabo cross-over (pois não possuem porta uplink) para a ligação entre eles.

    Logo neste caso ele é necessário para ligar os 2 hubs (sendo que um deles que pode estar ligado ao router que será ligado à internet)




ID
95959
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um programa completamente gratuito que permite visualizar e interagir com o desktop de um computador em qualquer parte do mundo denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Descrição do programa:

    O Real VNC é um programa que faz a conexão de computadores da sua rede ou da Internet, compartilhando a área de trabalho entre eles. Quando conectado, o programa exibe a tela do outro computador em tempo real e você pode controlar a máquina remota como se estivesse na frente dela, assumindo o controle do mouse e teclado.

  • Letra B. MSN é o Microsoft Network, que tem como principal produto o Messenger. Porém o nome é antigo, visto que mudou para Windows Live. Browser é um navegador, como o Internet Explorer. Boot é um termo para o processo de ligar o computador. Chat é bate-papo. Atualmente, além do VNC existem outras opções como o LogMeIn, TeamViewer, UltraVNC, Área de Trabalho Remota, etc.
  • O VNC (Virtual Network Computing) é um protocolo de internet que permite a visualização de interfaces gráficas remotas através de uma conexão segura. Trocando em miúdos, você pode ver e acessar todo o conteúdo de outro computador remotamente, através da internet. Geralmente é bastante utilizado por profissionais que prestam assistência técnica a outros usuários, já que esse protocolo permite a interação completa com o computador conectado (conhecido com VNC Server) pelo computador cliente (o VNC Viewer).

    Os dois computadores não precisam ter o mesmo sistema operacional instalado, sendo perfeitamente possível acessar um PC remoto que esteja rodando o Windows 7 através do Linux e vice-versa. A conexão estabelecida entre as duas máquinas é altamente protegida, fazendo uso tanto de encriptação de dados quanto de logon seguro, o que faz essa modalidade de conexão bastante famosa e largamente utilizada tanto na indústria quanto no meio acadêmico.

    Muitas empresas liberam o acesso das máquinas utilizadas por seus funcionários através de um programa de VNC para que estes possam acessar os seus dados e/ou trabalhar como se estivessem dentro do escritório.


    Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/o-que-e/seguranca/O-que-e-VNC/#ixzz3RHiGZ8ua

  • Até agora estou sem saber porque errei. No gabarito o quesito certo é o "E", CHAT ? Desde quando CHAT é um programa totalmente gratuito? Existem versões pagas  e não é todas as versões que você pode visualizar e interagir com o desktop de outro pc.


ID
95962
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 2º, da Constituição Federal, ao enunciar que "são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário", consagra o princípio

Alternativas
Comentários
  • Algumas observações:- É a denominada tripartição dos poderes;- Alguns doutrinadores defendem que deveria ser chamado de Funções da União, uma vez que o poder ao povo pertence. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário são funções desempenhadas pelo Estado, que exerce o podem em nome do povo;- Compreende o sistema de "freios e contrapesos", em que um controala o outro e em que cada órgão exerce as suas competências.
  • Na verdade, os Poderes não são três, mas um só, e seu titular é o povo, soberanamente. A tripartição de que fala este artigo é orgânica, isto é, são três órgãos que exercem, cada um, uma das três funções básicas do poder uno do povo. São essas funções a legislativa, a administrativa e a judiciária, e a cada uma delas corresponde a uma estrutura, uma instituição que a exerce com reciprocidade, mas não exclusivamente. Por não ser exclusivo o exercício das funções estatais por nenhum poder é que se pode afirmar que os três Poderes exercem as três funções estatais (legislar, administrar e julgar), mas cada um deles exerce uma dessas funções em grau maior que os demais.
  • O Poder do Estado é um só, mas para a melhor consecução de seus objetivos adota-se a teoria difundida por Montesquieu na divisão de funções estatais, existindo assim um sistema de freios e contrapesos, onde um poder limita a atuação do outro, quando há exorbitância de suas funções constitucionais.Os Poderes do Estado, Legislativo, Executivo e o Judiciário, são independentes e harmônicos entre si, conforme se depreende da leitura do art. 2º da CF/88. A doutrina consagra esse artigo como o princípio da separação dos poderes.Cada um tem sua função típica, mas não exclusiva. O texto constitucional traz as funções atípicas para os Poderes.
  • A doutrina elaborou o sistema de freios e contrapesos, que os doutrinadores anglo-saxônicos chamam de checks and balances, segundo o qual os poderes se controlam reciprocamente, objetivando estabelecer limites e manter a teoria da separação dos poderes.Assim é que a atividade do Poder Executivo é controlada pelo Poder Legislativo e as atividades de ambos estão sujeitas ao controle pelo Poder Judiciário.
  • Peço aos colegas por gentileza, que ao comentarem as questões coloquem a respectiva fonte, ou seja, o nome do Autor de onde foi retirado o texto explicativo, bem como a edição do livro. Digo isto, porque é necessário saber de onde foi retirado o comentário para justificar a questão. Obrigada.
  • A resposta "D"

    O art. 2 da constituição de 1988 define como poderes da Republica Federativa do Brasil, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Esse artigo consagra o principio da separação dos poderes, ou principio da divisão funcional do poder do Estado. 

    Poderes da União independentes e harmônicos entre si:
    • Executivo:funções de Governo e administração (exceção não contenciosa (duvidosa) da lei).
    • Legislativo:elaboração de lei (atos normativos primários (principais) ) e fiscalização
    • Judiciário:Jurisdição (é o poder que detém (prende) o estado de aplicar o direito ao caso concreto com o objetivo de solucionar os conflitos de interesse e com isso resguardar a ordem jurídica e autoridade da lei.)
  • ENTENDIMENTO NOVO, PROCESSAMENTO DE GOVERNADOR SEM ANTES PASSAR PELA AUTORIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. JUSTIFICATIVA - FALTA DE PREVISÃO LEGAL. PORTANTO, TAL EXIGÊNCIA AFRONTARIA O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES, POIS PERFAZ TENTATIVA DE IMPEDIMENTO DO JULGAMENTO PELA FUNÇÃO JUDICIÁRIA. UAU!

    O relator afirmou a necessidade de superar os precedentes da Corte na dimensão de uma redenção republicana e cumprir a promessa do art. 1º, “caput”, da Constituição Federal (CF), diante dos reiterados e vergonhosos casos de negligência deliberada pelas assembleias legislativas estaduais, que têm sistematicamente se negado a deferir o processamento de governadores. Asseverou ser refutável a referida autorização prévia em razão de: a) ausência de previsão expressa e inexistência de simetria; b) ofensa ao princípio republicano (CF, art. 1º, “caput”); c) ofensa à separação de poderes (CF, art. 2º, “caput”) e à competência privativa da União (CF, art. 22, I); e d) ofensa à igualdade (CF, art. 5º, “caput”).

    Esclareceu não haver na CF previsão expressa da exigência de autorização prévia de assembleia legislativa para o processamento e julgamento de governador por crimes comuns perante o STJ. Dessa forma, inexiste fundamento normativo-constitucional expresso que faculte aos Estados-membros fazerem essa exigência em suas Constituições estaduais.

     

    Segundo o relator, afastado o argumento de suposta obediência à simetria, a consequência da exigência de autorização prévia de assembleia legislativa para processamento e julgamento de governador por crime comum perante o STJ é o congelamento de qualquer tentativa de apuração judicial das eventuais responsabilizações dos governadores por cometimento de crime comum. Essa previsão afronta a responsividade exigida dos gestores públicos, o que viola o princípio republicano do Estado.

    A exigência viola, ainda, a separação de poderes, pois estabelece condição não prevista pela CF para o exercício da jurisdição pelo Poder Judiciário.

    863/STF - Processamento de governador: autorização prévia da assembleia legislativa e suspensão de funções - 3

    ADI 5540/MG, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 3.5.2017, Plenário.

     

  • Teoria tripartite de Montesquieu

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES)

  • •Princípio da separação dos poderes

    (tripartição dos poderes)

    •Cláusula pétrea

  • Gabarito:"D"

    Separação dos poderes.

    CF,art. 2. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • "A separação dos poderes, portanto, é uma forma de descentralizar o poder e evitar abusos, fazendo com que um poder controle o outro ou, ao menos, seja um contrapeso."

    Art São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (CF/88)


ID
95965
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, em relação ao direito de propriedade e a desapropriação, é correto afirmar que a desapropriação

Alternativas
Comentários
  • C- CORRETA.CF.XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante JUSTA e PRÉVIA INDENIZAÇÃO em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
  • Não concordo... Não é sempre que a indenização será em dinheiro. Poderá ser por pagamentos em títulos da dívida pública
  • Até também por questão de lógica,Se o estado está fazendo uma obra e tua residencia precisa ser demolida para a continuidade da obra, o governo pode te retirar porém mediante indenização.
  • Art. 5º,XXIV:"- a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição"A desapropriação resulta na aquisição compulsória de uma propriedade por parte do Estado, que deverá fundamentar tal ato de força na necessidade pública, na utilidade pública ou no interesse social. Essa previsão demonstra bem a idéia do inciso anterior,Art. 5º, XXIII:"a propriedade atenderá a sua função social", que demonstra que o interesse do Estado está acima de interesses particulares quando se trata de dar a propriedade uma função social. A indenização devida pelo ente estatal será, de regra, justa, prévia e em dinheiro. A própria CF/88, porém , excepciona tal previsão, dispondo, em seus arts. 182, § 4º, III, e 184, acerca da desapropriação-sanção, na qual a indenização é recolhida com base em títulos da dívida pública e títulos da dívida agrária.Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,sob pena, sucessivamente, de:III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
  • Só para enriquecer os comentários da questão, uma vez que fiquei confusa com isso:Os artigos 5º, inciso XXIV e 184 da CR/88 prevêem como pressupostos da desapropriação a necessidade pública, a utilidade pública e o interesse social, que podem ser diferenciados da seguinte forma:Necessidade pública - tem por principal característica uma situação de urgência, cuja melhor solução será a transferência de bens particulares para o domínio do Poder Público.Utilidade pública - se traduz na transferência conveniente da propriedade privada para a Administração. Não há o caráter imprescindível nessa transferência, pois é apenas oportuna e vantajosa para o interesse coletivo. O Decreto-lei 3.365/41 prevê no artigo 5º as hipóteses de necessidade e utilidade pública sem diferenciá-los, o que somente poderá ser feito segundo o critério da situação de urgência.Interesse social - é uma hipótese de transferência da propriedade que visa melhorar a vida em sociedade, na busca da redução das desigualdades. Segundo Hely Lopes[1] "o interesse social ocorre quando as circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder Público. Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma própria (Lei 4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que convém assinalar, desde logo, é que os bens desapropriados por interesse social não se destinam à Administração ou a seus delegados, mas sim à coletividade ou, mesmo, a certos beneficiários que a lei credencia para recebe-los e utiliza-los convenientemente". Notas de rodapé:1. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª edição atualizada. São Paulo: Editora Malheiros, 2007.
  • A Constituição da República só legitima a desapropriação se fundada numa necessidade ou utilidade pública ou num interesse social e se concretiza mediante uma indenização que seja: a) – prévia? b) – justa? c) – em dinheiro. A desapropriação consuma-se com o pagamento ou com a consignação da justa indenização, por força do disposto no artigo 5º, inciso XXIV, da Constituição Federal. No momento em que ocorre o pagamento ou o depósito em juízo, transfere-se a propriedade para o expropriante. Exige a Constituição que a indenização seja justa. Dessa forma, a desapropriação não se aperfeiçoa sem o pagamento desta justa indenização. Conseqüentemente, justa é a indenização paga ao expropriado e que mantém inalterável o seu patrimônio.A desapropriação só pode ocorrer em razão de uma finalidade pública. Esta consubstancia-se na necessidade pública, na utilidade pública e no interesse social. Desse modo, é curial que não possa haver desapropriação por interesse privado de pessoa física ou jurídica. A expropriação, portanto, só pode acontecer em razão dessa finalidade pública, e a utilização do bem em outro fim (locação ou venda a particular) destituída de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, caracteriza desvio de finalidade que é coibido pela lei.
  • CONTINUAÇÃOConforme o Decreto-lei 3365/1941:“Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pública: a) a segurança nacional; b) a defesa do Estado; c) o socorro público em caso de calamidade; d) a salubridade pública; e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de subsistência; f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica; g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes medicinais; h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos; i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais; (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999) j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo; k) a preservação e conservação dos monumentos históricos e artísticos, isolados ou integrados em conjuntos urbanos ou rurais, bem como as medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes os aspectos mais valiosos ou característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza; l) a preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor histórico ou artístico; m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios; n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de pouso para aeronaves; o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de natureza científica, artística ou literária; p) os demais casos previstos por leis especiais. Art. 32. O pagamento do preço será prévio e em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 2.786, de 1956)”
  • CONTINUAÇÃODe acordo com a Lei 4132 de 1962:Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal.Art. 2º Considera-se de interesse social:I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;II - a instalação ou a intensificação das culturas nas áreas em cuja exploração não se obedeça a plano de zoneamento agrícola, VETADO;III - o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:IV - a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 10 (dez) famílias;V - a construção de casa populares;VI - as terras e águas suscetíveis de valorização extraordinária, pela conclusão de obras e serviços públicos, notadamente de saneamento, portos, transporte, eletrificação armazenamento de água e irrigação, no caso em que não sejam ditas áreas socialmente aproveitadas;VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.VIII - a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas. (Incluído pela Lei nº 6.513, de 20.12.77)Art. 5º No que esta lei for omissa aplicam-se as normas legais que regulam a desapropriação por unidade pública, inclusive no tocante ao processo e à justa indenização devida ao proprietário.Podemos notar que a desapropriação por necessidade e utilidade pública a indenização será em dinheiro salvo nos casos que a propriedade não estiver atendendo os fins sociais, conforme comentado pelos colegas abaixo. Mas, por outro lado, a desapropriação por interesse social a indenização será paga com títulos da dívida pública, conforme comentado pelos colegas.
  • Imóvel rural = títulos da divida agrária
    imóvel urbano = dinheiro na lata.
  • Excelente pergunta!

    Já se ouviu tanto blablablá em torno dessa questão...
    Espero que uma alma caridosa responda a esse questionamento, ou seja: porque a alternativa "b" está incorreta?

    E por favor, se não for pedir muito, deixem um recado no meu perfil.
  • Em relação ao letra B...

    Art. 5º, XXIII:"a propriedade atenderá a sua função social"

    Demonstra que o interesse do Estado está acima de interesses particulares quando se trata de dar a propriedade uma função social. A indenização devida pelo ente estatal será, de REGRA, justa, prévia e em dinheiro.

    Assim NÃO dispensa o pagamento de indenização justa e prévia...(Acho que por isso a letra B está errada...)

    Porém, a própria CF excepciona tal previsão, dispondo, em seus arts. 182, § 4º, III, e 184, acerca da desapropriação-sanção, na qual a indenização é recolhida com base em títulos da dívida pública e títulos da dívida agrária.

    Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,sob pena, sucessivamente, de:

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Espero ter ajudado!!

  • Esquematicamente, temos os seguintes tipos de desapropriação previstas na CF/88.

    Desapropriação Ordinária: CF, art. 5, XXIV

    Aplicável: se houver necessidade ou utilidade pública ou interesse social.
    Indenização: JUSTA, PRÉVIA E EM DINHEIRO.
    Competente: Executivo de qualquer esfera de Poder.
    Trata-se da regra geral e a indenização precisa conter os três requisitos: ser JUSTA, PRÉVIA e EM DINHEIRO, do contrário padecerá de vício de inconstitucionalidade.


    Desapropriação Extraordinária de Imóvel Urbano: Art. 182, parágrafo 4º

    Aplicável: no caso de solo urbano não edificado ou subutilizado.
    Competente: Poder Municipal
    Indenização: mediante títulos da dívida pública com prazo de resgate de até 10 anos.

    Á área deve estar incluída no Plano Diretor.
    Essa regra vale APENAS para imóveis não edificados ou subutilizados e trata-se de uma EXCEÇÃO.
    Novamente, a regra geral é a desapropriações para imóvel urbano e será feita com prévia e justa indenização em dinheiro ( desapropriação ordinária).


    Desapropriação Extraordinária de Imóvel Rural: art. 184

    Competente: União
    Aplicável: Por interesse social e se o imóvel não estiver cumprindo sua função social.
    Indenização: JUSTA, PRÉVIA, em títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos. Se houver benfeitorias úteis ou necessárias, estas devem ser indenizadas em dinheiro.


    Confisco: Art. 243

    Se houver cultivo ilegal de plantas psicotrópicas, haverá expropriação imediata e SEM direito a qualquer indenização.

    Agora vamos às alternativas:

    a) somente poderá se dar no caso de propriedade rural que desatenda sua função social.

    ERRADO, como visto acima temos outras possibilidades.

    b) decorrente do descumprimento da função social dispensa o pagamento de indenização justa e prévia.

    ERRADO. Trata-se da desapropriação extraordinária de imóvel rural e o pagamento de indenização justa e prévia é necessário. A unica exceção se dá pela indenização ser paga em títulos da divída agrária e não diretamente em dinheiro.

    c) por utilidade pública somente pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.

    CORRETA. Trata-se da indenização ordinária prevista no art. 5, XXIV.

    d) por interesse social dispensa o requisito da prévia indenização, porque se presta a fazer cumprir a função social da propriedade.

    ERRADO. No caso de haver interesse social, temos a indenização ordinária e a extraordinária de imóvel rural, em ambas o requisito da prévia indenização é necessário.

     e) de imóvel urbano onde resida o proprietário é inconstitucional, em razão da inviolabilidade do domicílio.

    ERRADO. Trata-se da desapropriação de imóveis urbanos, prevista constitucionalmente art. 5, XXIV e apenas por ter proprietário não a torna inconstitucional, o que a tornaria inconstitucional seria a falta de algum dos três requisitos: ser justa, prévia e em dinheiro.

    Gabarito: Letra C
  • No meu caso, fiz confusão com os seguintes incisos:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Necessário lembrar, portanto, que DESAPROPRIAR por NECESSIDADE PUBLICA, UTILIDADE PÚBLICA e  INTERESSE SOCIAL - Justa e prévia indenização em dinheiro.USAR a propriedade em caso de IMINENTE PERIGO - é indenização ulterior, se houver dano.
  • A letra B está incorreta pelo simples fato de no Art. 184 da CF estar especificado que a indenização neste caso também será justa e prévia:

    "Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária"

  • DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE PÚBLICO -------------------> Indenização em dinheiro

    DESAPROPRIAÇÃO SANÇÃO --------------------------------------> Indenização em títulos da dívida pública

    DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA -----------------------------> Não tem direito à indenização

  • Ainda estou na dúvida... A questão diz que "a desapropriação por utilidade pública SOMENTE pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.", no entanto, na CF diz: 

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Ou seja, não é uma hipótese absoluta como diz a questão, e sim relativa (ressalvados). Alguém poderia me esclarecer?

  • c) por utilidade pública somente pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.

     

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;


ID
95968
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município instaurou processo administrativo contra determinado cidadão para cobrança de multa. Recusa-se o servidor municipal a conceder vista dos autos ao cidadão, que desconhece os motivos da autuação. A atitude do servidor é

Alternativas
Comentários
  • No processo administrativo valem, como não poderia deixar de ser, os princípios constitucionais da ampla defesae do contraditório. Qualquer tentativa de quem quer que seja frustrando a aplicação destes, é incosntitucional.
  • De acordo com a Lei 9.784/99 que trata do PROCESSO ADMINISTRATIVO:Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.
  •  LEI 9.784/99

    CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, TER VISTA DOS AUTOS, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Essa questão não poderia ter sido classificada como "Poderes Administrativos"!
  • LETRA D

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
  • Apenas para agregar conhecimento: a vista dos autos, apesar da lei 9.784 não ser expressa, se dá na repartição, por aplicação analógica da lei 8.112. Aliás, a própria FCC entendeu assim na prova de analista judiciário do TST, em 2012.
  • Essa questão é uma mistura de constitucional com administrativo, tendo em vista que é necessário recordar que o direito ao contraditório e ampla defesa são aplicáveis tanto em processos judiciais como administrativos. 

  • O ADMINISTRADO TEM O DIREITO DE TER CIÊNCIA DA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE TENHA A CONDIÇÃO DE INTERESSADO; TER VISTA DOS AUTOS ANTES DAS DECISÕES, OU SEJA, PEGAR OS AUTOS PARA ANALISAR, POIS TODO PROCESSO, SEJA ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL, É GARANTIDO - PERANTE O PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA; OBTER CÓPIAS DE DOCUMENTOS NELES CONTIDOS E CONHECER AS DECISÕES PROFERIDAS.



    GABARITO ''D''

ID
95971
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em razão das fortes chuvas que assolaram determinada região do Estado, foi decretado estado de defesa pelo Presidente da República. Nos termos do que estabelece a Constituição Federal e legislação infraconstitucional pertinente, o decreto que veiculou a decisão permite

Alternativas
Comentários
  • C- CORRETA. Art. 136 CF, § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:I - restrições aos direitos de:a) REUNIÃO, ainda que exercida no seio das associações;b) sigilo de correspondência;c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
  • Também cabe ressaltar outros artigos sobre o assunto:Art. 21. Compete à União:V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
  • Complementando os comentários dos colegas acerca do assunto – art.136 CF:O Estado de Defesa visa reprimir ameaça a ordem pública e a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grande proporção na natureza.Inicia-se com o decreto emitido pelo Presidente da República que o encaminha dentro do prazo de 24h ao Congresso Nacional que o apreciará dentro de 10 dias. Este decidirá pela sua aprovação ou rejeição. Cabe enfatizar que a decretação do estado de Defesa exige prévia consulta ao Conselho da República e do Conselho da Defesa Nacional. A manifestação deles é obrigatória, porém meramente opinativa.Sua área de atuação será os locais especificados e determinados pelo Presidente da República através do decreto que o instituir. Vale lembrar que a abrangência do Estado de Defesa não poderá ser nacional, pois nesse caso o ato a ser usado é o Estado de Sítio.Além disso, seu tempo de duração ao poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual período.Para um estudo mais completo vide o artigo mencionado acima.Bons estudos!
  • Segundo a estatística, a maioria dos candidatos que erraram essa questão assinalaram a alternativa "d" como correta.
    Contudo, durante o estado de defesa, permite-se apenas a "ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos" (art. 136, CF, § 1º, II) e isso não se relaciona com a desapropriação, a qual implica na transferência compulsória de propriedade particular para o Poder Público.
    No estado de defesa, portanto, o Poder Público pode se utilizar de bens particulares, mas não há perda da propriedade deles.
  • Gabarito Letra C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

     

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

     

    I - restrições aos direitos de:

     

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;


ID
95974
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei estadual paulista no 10.261, de 28 de outubro de 1968, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo,

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.

    Parágrafo Único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos Tribunal de Contas do Estado.

  • Não cai no Tj interior
  • Gabarito:  A

  • Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.
    Parágrafo único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos do Tribunal de Contas do Estado.

     


    GABARITO -> [A]

  • o   Gabarito: A.

    o   Resolução: Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.

    Parágrafo único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos do Tribunal de Contas do Estado.


ID
95977
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal e sem prejuízo do disposto na legislação infraconstitucional pertinente, poderão ser servidores públicos os

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, (...);
  • Vale lembrar que neste rol de brasileiros estão os natos, naturalizados e o português equiparado.
  • ART 37- II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaçõespara cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchidosem observância da classificação." (SÚM. 15)"Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse" (SÚM. 16)"A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse." (SÚM. 17)
  • “Estrangeiro. Acesso ao serviço público. Art. 37, I, da CF/1988. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o art. 37, I, da Constituição do Brasil [redação após a EC 19/1998], consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada, dependendo de regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não autoaplicável.” (RE 544.655-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 9-9-2008, Segunda Turma, DJE de 10-10-2008.) Vide: AI 590.663-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15-12-2009, Segunda Turma, DJE de 12-2-2010.
  • Gabarito: letra E
  • Questão capciosa, já que:

    Art. 37. (...)

    I - os cargos (públicos), empregos (públicos) e funções públicas são acessíveis aos brasileiros (natos e naturalizados) que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 

    Os brasileiros (natos e naturalizados) poderão ocupar cargos públicos e empregos públicos, desde que preencham os requisitos previstos em lei.

    Os estrangeiros só poderão ocupar cargos públicos que a lei autorizar (permitir).

  • Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:              

     

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;        

      

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;       


ID
95980
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, entre outros casos, a de

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Inciso XI trata do teto remuneratório da Administração Pública)a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;A questão trata do inciso b), já que Defensor Público é um cargo técnico.As alternativas c), d) e e) estão incorretas por tratarem de 2 cargos técnicos.
  • Ressalte-se que mesmo nesses casos de acumulação, aplica-se a regra do teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CR/88.Há também a possibilidade de acumulação de uma atividade com mandato eletivo de vereador, nos termos do inciso III do artigo 38 da CF: Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 19, de 1998) (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;No que tange a acumulação por aposentados, é de entendimento do STF que a acumulação de proventos e vencimentos será possível nas mesmas atividades prevista nas alíneas do inciso XVI. Neste sentido o Prof. Hely Lopes Meirelles afirma que "A proibição de acumular, sendo uma restrição de direito, não pode ser interpretada ampliativamente. (...) Trata-se, todavia, de uma exceção, e não de uma regra, que as Administrações devem usar com cautela, pois, como observa Castro Aguiar, em geral, as acumulações são nocivas, inclusive porque cargos acumulados são cargos mal-desempenhados'".
  • Serão acumulados os cargos de PROFESSOR + qualquer cargo técnico e científico, de acordo com o inciso XVI, alínea b. Nesse caso, o cargo de DP será considerado um cargo técnico e será acumulado com o de professor. O mesmo equivale para os magistrados, que poderão apenas acumular este cargo mais o do magistério, lembrando que deverá sempre haver compatibilidade de horários.
  • Cargos técnicos ou científicos mencionados nas questões da FCC que poderão ser acumulados com cargo de Professor:
    Advogado de Empresa Pública;

    Analista Judiciário;

    Procurador e

    Defensor Público.

     

    Bons ventos!!

  • mesmo se nao souber da pra ir por eliminação 

     

  • Lembrando que Técnico Judiciário não é classificado como cargo técnico para fins de acumulação

  • muito bom o comentáio do Fabrício Gabriel

  • Era pra ver qual desses era compatível com o que ha na constituição federal 88!!! e não a letra da lei!!! A leitura e interpretação para entender o comando da questão é importantíssimo!! lembrando que professor é no máximo 2 vagas em âmbito publico remuneradamente; mas sendo particular a constituição federal é silente quanto ao assunto, então pode quantos for possível com a compatibilidade de horários!!! já vi doutorados com 5 cargos de professores em universidade!!!

  • GABARITO: B

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:          

     

    a) a de dois cargos de professor;          

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;          

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   


ID
95983
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinado servidor público destruiu livro oficial a fim de ocultar lançamento que procedeu indevidamente. A conduta do servidor, a ser apurada e punida mediante instauração dos competentes processos pertinentes,

Alternativas
Comentários
  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documentoArt. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:Constituí ilícito penal e também ilícito administrativo, pois são independentes entre si.Não é crime de prevaricação, pois PrevaricaçãoArt. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:E as alternativas d) e e) estão erradas poisFuncionário públicoArt. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • A conduta do servidor se amolda no tipo penal previsto no art. 314 do CP "Extraviar (fazer desaparecer) livro oficial (exigido por lei) ou qualquer outro documento (escrito com relevância jurídica para a A.P., podendo ser público ou privado), de que tem a posse em razão do cargo; sonegá-lo (deixar de apresentar quando devia; crime permanente) ou inutilizá-lo (tornar imprestável), total ou parcialmente:Pena: reclusão de 1 a 4 anos, se o fato não constitui crime mais grave (tipo subsidiário expresso; ex: corrupção passiva).Obs: não confunda com os tipos dos arts. 337 e art. 356, ambos do CP.
  • Crime de funcionário da administração

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento
    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

  • Extraviar, sonegar ou inutilizar livros ou documentos públicos é Crime Contra a Adm Pública

    Art 314, Código Penal

  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (crime subsidiário) – crime próprio

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: (somente na modalidade dolosa / atípica a conduta negligente = culposa)

    Não se exige qualquer dolo específico

    Nem se admite o crime na forma culposa

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. (princípio da consunção)

  • Aos não assinantes: gabarito LETRA A.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (=CONSTITUÍ ILÍCITO PENAL)

    ARTIGO 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.


ID
95986
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei Complementar Estadual no 988/2006, dentre as funções institucionais da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, insere-se a de

Alternativas
Comentários
  • a) não é qualquer interessado. é aos necessitados.
    b) correto é promover a ação civil pública para tutela de interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo.

    c) cabe a Defensoria promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos da criança e do adolescente, do idoso, das pessoas com necessidades especiais e das minorias submetidas a tratamento discriminatório

    d) correta

    e) promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos do consumidor necessitado
  • Art. 4°, II, da LC 80/1994. São funções institucionais da Defensoria Pública: promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio da mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos.

    (OBS.: Já caiu em prova a assertiva que afirmava que a DP constituía Juízo Arbitral. Ela estava errada. A DP não constitui Juízo Arbitral, ela utiliza da Arbitragem como meio de solução de conflito).


ID
95989
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado servidor público estadual, quando conduzia veículo oficial, provocou acidente com outro veículo ao desrespeitar a sinalização do semáforo (farol vermelho). O Estado, responsabilizado civilmente, demandou o servidor para ressarcimento do prejuízo consubstanciado nos danos que indenizou. Essa medida, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, é

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • Só complementando... Trata-se da Responsabilidade Civil do Estado, a qual é:a) Objetiva, quando ato comissivo, cabendo ação regressiva contra o responsável quando incorrer em dolo ou culpa (é o caso da questão);b) Subjetiva, quando ato omissivo do Estado. Assim, quando da omissão estatal, faz-se necesário provar dolo/culpa do Estado.
  • O Estado responde objetivamente (basta provar conduta, nexo causal e resultado)perante a vítima e o particular responde subjetivamente (conduta, nexo causal, resultado e dolo/culpa) perante o Estado.
  • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. “Responsabilidade objetiva do Estado por atos do Ministério Público (...). A legitimidade passiva é da pessoa jurídica de direito público para arcar com a sucumbência de ação promovida pelo Ministério Público na defesa de interesse do ente estatal. É assegurado o direito de regresso na hipótese de se verificar a incidência de dolo ou culpa do preposto, que atua em nome do Estado.” (AI 552.366-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 6-10-2009, Segunda Turma, DJE de 29-10-2009.) Vide: RE 551.156-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 10-3-2009, Segunda Turma, DJE de 3-4-2009.
  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: As pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, DF, Municípios, Autarquias etc.) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    →  Nexo de causalidade: relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado do crime. É um conceito lógico, segundo o qual uma ação gerou uma consequência. É necessário comprovar a existência do nexo de causalidade para que o Estado seja responsabilizado, não sendo necessário comprovar dolo ou culpa.

     RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO SERVIDOR: Caso o servidor tenha agido com dolo ou culpa, o Estado poderá cobrar dele o ressarcimento do dano ao erário, através de direito de regresso.

  • GABARITO: B

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.     


ID
95992
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado município decidiu por construir um templo religioso, com verbas públicas, em imóvel público, destinado à frequência dos munícipes. A conduta do município é, face à Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
  • Não confundir com o que está previsto no art 5°:Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;Portanto o Estado deve assegurar e cooperar com a prática religiosa e não a realizar por meios próprios.
  • isso é bem claro no art 19 da CF/88é vedada a criação ou o estabelecimento de cultos religiosos....
  • “Recurso extraordinário. Constitucional. Imunidade Tributária. IPTU. Art. 150, VI, b, CF/1988. Cemitério. Extensão de entidade de cunho religioso. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos arts. 5º, VI, 19, I, e 150, VI, b. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas.” (RE 578.562, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 21-5-2008, Plenário, DJE de 12-9-2008.)
  • A respeito da Liberdade de Crença Religiosa temos alguns dispostivos constitucionais:

         Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
         I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


         Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

        Art. 5º, VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva

    O simples fato da construção do templo religioso ser feita COM VERBAS PÚBLICAS, já torna o ato inconstitucional, visto que ao município é vedado SUBVENCIONAR (subsidiar) igrejas e cultos religiosos. Veja que em nenhum momento o constituinte abriu espaço pra hipótese de uma possível permissão desde que a subvenção fosse feita utilizando-se de algum bem ( móvel ou imóvel) de que o Poder Público seja titular, na verdade essa situação de utilização de bens públicos é apenas mais um agravo à situação em comento.

    Gabarito: Letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

    II - recusar fé aos documentos públicos;

     

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


ID
95995
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à possibilidade de emenda à Constituição do Estado de São Paulo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Segue a mesma regra da Constituição Federala) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;b) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;II - do Presidente da República;III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.c) CORRETA - Art. 60, §1ºd) Nesse caso pode ser proposta pelo Governador de Estado, independentemente de plebiscito.e) Errado, vide explicação da alternativa b)
  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Tendo em vista o que está previsto na CF, por simetria a constituição de SP também deve seguir este preceito.
  • LEMBRANDO:

    A Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

    A Constituição Estadual não pode ser emendada na vigência de estado de defesa e estado de sítio, mas pode ser emendada durante intervenção estadual.

  • CE-SP Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembléia Legislativa;

    II - do Governador do Estado;

    III - de mais de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;

    IV - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores.

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    §1º. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.


ID
95998
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No dia 1º de julho de 2009, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral aprovou, em sessão extraordinária, o calendário das eleições gerais de 2010. A respeito dessa eleição é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO....

    QUESTÃO REPETIDA E JÁ COMENTADA PELOS COLEGAS...


ID
96001
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A história começa na Terra: Jake Sully (Sam Worthington) é um soldado que perdeu os movimentos, mas mesmo com essa deficiência aceitou o convite para trabalhar em exploração de minas no Planeta Pandora. Pandora é um local exuberante e hostil. O ar é fatal para os humanos. Existem plantas e criaturas predadoras e perigosas. Os nativos são humanóides azuis com mais de três metros, os Na´vi. Essas adversidades impedem que os exércitos tradicionais tenham sucesso na proteção das minas. Um programa de clones denominado AVATAR, que combina o DNA de humanos e de Na'vi foi criado. O resultado é o clone de um Na'vi que pode preservar a percepção de um humano. O irmão de Jake Sully foi o doador original e controlador de um desses avatares. Mas ele foi morto e a corporação responsável pelo projeto chama Jake para ir a Pandora pilotar o tal corpo, já que ele tem o DNA que combina. Em troca, ele poderá andar novamente. Essa parte do enredo do filme AVATAR que está construído sobre o significado de dois termos essenciais para a história: Pandora e AVATAR. Esses termos referem-se, respectivamente, ao mito

Alternativas
Comentários
  • James Cameron faz uma analogia óbvia em Avatar, ao denominar seu Planeta remoto com o nome de Pandora. Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher e a origem de todos os males, ao abrir sua famosa caixa. Em Avatar, o planeta Pandora é um idílio, um Éden que vem a ser ocupado, explorado e devastado pelos terráqueos. A natureza que Cameron idealizou para Pandora, com suas plantas exuberantes, suas montanhas que desafiam a gravidade, seus animais puros, remetem inequivocamente ao Paraíso. Mas os terráqueos, “abrem a caixa” de Pandora e destravam a insanidade, a guerra e muita dor. Na Mitologia, Pandora abre a caixa por curiosidade, em Avatar, é a ganância que tudo dispara. Jake Scully, consciência humana em pele Na´vi é a única Esperança. Tal como na Mitologia, pois a Esperança, segundo algumas interpretações, é a única coisa que é mantida na caixa de Pandora, quando esta consegue fechá-la novamente.
  • Alternativa E

    "Avatar significa manifestação corporal de um ser super poderoso, na religião hindu. Avatar é um ser supremo, imortal. A divindade Vishnu que é adorada pelos hindus, tem muitos avatares, e já sofreu segundo eles muitas encarnações. Em outras religiões também é usado este termo lembrando as encarnações de outras divindades."

    Fonte: http://www.significados.com.br/avatar/



  • O primeiro termo, Pandora, faz referência ao mito grego de Pandora, que foi a primeira mulher, criada por Zeus, como forma de punir a ousadia do titã Prometeu de ter roubado o segredo do fogo. Como filha primogênita de Zeus, Pandora, recebeu de presente um colar que era de Prometeu, e guardou-o em uma caixa. Nessa mesma caixa, ela também guardou sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado. Já o segundo termo, Avatar, deriva do sânscrito e significa “aquele que descende de Deus" ou “encarnação". Assim, avatar seria qualquer espírito que ocupe um corpo de carne e osso.

    Assim, a letra correta é a letra E.
  • Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo. Pandora abre o Jarro, deixando escapar todos os males do mundo, menos a "esperança"


ID
96004
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo o Portal IG (18.09), o filme "Salve Geral", de Sérgio Rezende, vai representar o Brasil no Oscar 2010. Baseado em fatos reais, o longa-metragem retrata

Alternativas
Comentários
  • O Dia das Mães de 2006 foi emblemático para os paulistanos. Postos policiais e caixas automáticos foram atacados, ônibus incendiados. Quem mais sofreu foi a Polícia, que foi covardemente atacada em retaliação à transferência surpresa de vários líderes do PCC para o interior do estado. Mas o caos e o medo entre a população foram generalizados e não se limitaram apenas ao domingo. A segunda-feira, dia útil de trabalho, teve o comércio fechando suas portas, trânsito recorde no meio da tarde e um pânico que se espalhou viralmente entre toda a população. Salve Geral (2009), o filme brasileiro que vai tentar uma vaga no Oscar 2010, ficcionaliza os fatos que levaram aos ataques daquele domingo, quando São Paulo parou. Os eventos são vistos sob o ponto de vista de Lúcia (Andrea Beltrão), uma professora de piano que cai de classe social depois da morte do marido e acaba se mudando para uma casa menor na periferia. Seu filho (Lee Thalor), fanático por velocidade, está indignado com tudo aquilo e quando sai à noite com seus amigos acaba se envolvendo em um acidente que termina em morte. Preso em flagrante, o jovem é rapidamente jogado em uma prisão que não tem espaço, higiene ou qualquer outro tipo de condições de convivência. Na marra, aprende os bons modos e após algum tempo por lá vê o comando do local passar para as mãos do "Partido", que tem regras claras e punições ainda mais explícitas: quem não cumprir, "sobe" - gíria utilizada o tempo todo para denotar a morte de alguém. Do lado de fora, Lúcia continua sua cruzada para tirar o filho dali o mais rápido possível. Chega até a vender o seu piano para tentar contratar um advogado melhor. Mas em uma das visitas ao presídio ela conhece a Ruiva (Denise Weinberg), exemplo de advogada de porta de cadeia, de quem recebe o "ensinamento" de que "um bom advogado não é tão eficiente quanto um mau juiz". E mostrando que todo mundo tem seu preço, em questão de minutos, Lúcia está realizando trabalhos para o Partido.
  • Os filmes são os seguinte:
    A - "Salve Geral"
    B - "Jean Charles"
    C - "Budapeste"
    D - "A Festa da Menina Morta"
    E - "O Contador de Histórias"

ID
96007
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) terminou na noite do dia 17 de dezembro de 2009, aprovando 672 propostas que podem, no futuro, virar projetos de lei ou balizar políticas públicas da área. Entre elas, está a

Alternativas
Comentários
  • "A conferência aconteceu em Brasília entre os dias 14 e 17 de dezembro. As propostas, encaminhadas por grupos de estados e municípios, foram analisadas por outros grupos de trabalho formados pelos participantes do encontro. As que tiveram aprovação de mais de 80% dentro dos grupos não foram votadas na plenária, sendo encaminhadas diretamente ao relatório final. As com menos de 30% de aprovação foram automaticamente rejeitadas e as outras, votadas em plenário.(...)

    Veja algumas das propostas aprovadas:

    Observatório de Mídia: foi aprovada também a criação de um 'Observatório Nacional de Mídia e Direitos Humanos', para monitorar 'desrespeito aos direitos do cidadão nas diferentes mídias brasileiras'. Pela proposta, esse observatório teria um departamento jurídico para resolver os 'casos gritantes de desrespeito aos direitos humanos'. A justificativa utilizada é de que existe a 'necessidade de estruturação' de práticas que acompanhem estes casos".

    Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/672_propostas_para_a_area_de_comunicacao


ID
96010
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em decisão inédita, a administração de Barack Obama aprovou 13 pesquisas com células-tronco embrionárias de humanos para experimentos científicos. Pesquisadores serão financiados pelo governo dos EUA, sob uma nova política designada para expandir o apoio governamental para um dos mais promissores ? e controversos ? campos da pesquisa biomédica. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6607 22.shtml. Acesso em 10/12/2009)

Bush havia vetado a pesquisa com células-tronco embrionárias porque

Alternativas
Comentários
  • [...] algo que foi limitado e restrito pelo antecessor de Obama, George W. Bush, cujo impedimento se sustentou sob o argumento moral.
  • Essa da para acertar por eliminação:As alternativas B e C são bem anteriores ao assunto célula-tronco que é um tema atual;As alternativas A e E são refutáveis, tendo em vista que ao longo de sua política biligerante, Bush não mostrou ser uma pessoa nem um pouco religiosa.
  • Letra D

    O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, disse que o veto presidencial não representa uma tentativa de "amordaçar a ciência", e visa respeitar a consciência de muitos sobre o assunto.

    "O presidente não acredita que seja apropriado pôr fim à vida humana por razões de pesquisa. É uma linha que não cruzará", disse Snow.

    (Folha Online 20/06/2007 - Bush veta projeto de lei que facilitaria pesquisas com células-tronco)

    www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u305911.shtml

  • d) entendia que ela "ultrapassa uma fronteira moral" e "dá sustentação a que se tire a vida de um ser humano inocente na esperança de se encontrar benefício médico para outros".

    Matéria: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14892.shtml

  • O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou ter lançado mão de seu poder de veto pela primeira vez desde que assumiu a presidência para bloquear um projeto de lei que tem por objetivo ampliar os recursos federais para as pesquisas com células-tronco embrionárias.

    Bush argumentou que a lei permite o sacrifício de embriões com a esperança de conseguir benefícios médicos, e defendeu o uso de células-tronco adultas. A lei foi aprovada na terça-feira no Senado norte-americano com 63 votos a favor e 37 contra.
    O governo Bush apóia outras duas medidas aprovadas pelo Senado que fomentam as pesquisas científicas com células-tronco sem a destruição de embriões. Uma, aprovada por unanimidade pelos cem senadores, proíbe a criação de embriões para uso exclusivo dos cientistas. A outra, também aprovada por unanimidade, autoriza fundos federais para pesquisas científicas com células-tronco sempre que não levem à destruição de embriões.
    Ao justificar o veto, Bush afirmou que a pesquisa com células-tronco embrionárias "ultrapassa uma fronteira moral" .




    http://www.cqh.org.br/?q=bush-veta-lei-de-pesquisa-com-embri%C3%B5es

ID
96013
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Brasil e Bolívia, em dezembro deste ano, chegaram a um acordo para aumentar a receita boliviana com a exportação de gás natural. No início das negociações, os bolivianos exigiam um reajuste de US$ 4,20 para US$ 5 por milhão de BTU importado pelo Brasil. Porém, esse aumento era considerado, pelos negociadores brasileiros, pouco factível e sem base técnica e econômica. Contudo, a Bolívia queria de qualquer forma aumentar a receita com
a exportação de gás.
(Adaptado de http://ueba.com.br/forum/index.php?showtopic=85030)

A solução encontrada pelos dois países foi



Alternativas
Comentários
  • R>(a)


ID
96016
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com o portal G1, o edital do leilão do trem-bala vai estabelecer um prazo máximo de cinco anos para que a obra seja concluída. Portanto, não haverá tempo hábil para que o projeto esteja concluído para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. A informação é do diretorgeral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo. O edital permanecerá em audiência pública até o final de fevereiro. A intenção da ANTT é fazer o leilão em maio. Sobre esse assunto é correto dizer que

Alternativas
Comentários
  • O Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo (TAV RJ-SP) ou ainda TAV Brasil é um projeto do governo federal de trem de alta velocidade com a função de interligar as duas principais metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro. Um projeto antigo do governo do estado de São Paulo já previa a instalação de um ramal de trem rápido entre Campinas e São Paulo, denominado trem Expresso Bandeirantes. Como alternativa, o novo estudo técnico de viabilidade incluiu ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro numa só linha de 518 km de extensão. O pré-edital da ANTT[4] prevê Estações 9 estações obrigatórias: no entorno da estação Barão de Mauá, no aeroporto do Galeão, na região fluminense do Vale do Paraíba, no município de Aparecida, na região paulista do Vale do Paraíba, no Aeroporto de Guarulhos, no Campo de Marte, no Aeroporto de Viracopos e no entorno da estação ferroviária de Campinas. As cidades que irão receber as estações nas regiões paulista e fluminnse do Vale do Paraíba serão escolhidas pelo consórcio que ganhar o licitação. Aparecida terá uma estação obrigatória devido ao grande movimentos de romeiros na cidade. Além dessas estações obrigatórias, o consórcio vencedor poderá construir estações em outras cidades ao longo do trajeto.fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Trem_de_alta_velocidade_no_Brasil
  • E uma pergunta....O percurso não continua sendo SP-RJ?
  • "Serão obrigatórias estações no centro do Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão, em Aparecida (SP), em Guarulhos, no centro de São Paulo (Campo de Marte), em Viracopos e no centro da cidade de Campinas."

    Gab: B.

  • E o percuso, não será SP-RJ/RJ-SP. A questão, a meu ver, possui duas opções corretas.

  • O pré edital da ANTT diz que obriga ao futuro concessionário a construir uma estação em 9 cidades e uma delas é aparecida(SP).Más mesmo assim o percusso será de São Paulo a de Janeiro.Aparentemente são dois itens corretos mas só será a assertiva B,porque a alternativa A restringe o percurso em apenas duas cidades.Acredito que esse seja o erro...
    Deus abençoe a todos...

ID
97735
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Este tipo de questão é muito comum na FCC. Temos que tomar cuidado, pois às vezes lendo somente as alternativas podemos nos confundir, a forma correta de responder é alterando no próprio texto e verificando se não muda o contexto.
  • D) Está perfeita a equiparação de "a que presumivelmente pertencem" com "que se imagina integrarem". A área semântica que compreende as ações de "presumir" e de "imaginar", sem dúvida, é a mesma, bem como se equivalem em seus significados as formas verbais "pertencem" e "integrarem", nos fragmentos em questão. Observemos que a preposição "a", presente no fragmento original, decorre da exigência que estabelece a regência transitiva indireta da forma verbal "pertencem". Com a substituição desse verbo por "integrem", que tem regência transitiva direta, dispensou-se a preposição.

    FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.

     


ID
97741
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.
Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.
Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."
Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Em relação aos índios americanos, a contribuição de Lévi- Strauss foi, conforme se afirma no 4ºparágrafo,

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no seguinte trecho:(...) os índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de seralegorias, tornando-se nossos contemporâneos. (...)
  • Ao estudar os índios norte-americanos, Claude Lévi-Strauss, em conformidade com a direção argumentativa do texto, retirou-lhes a concepção de que eram apenas lembranças de povos do passado e os inseriu na comtemporaneidade. Podemos observar o fragmento que fundamenta essa observação na passagem: os índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser alegorias, tornando-se nossos contemporâneos.

    FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.


  • Resposta: e) (reconhecê-los como sujeitos outros que convivem em nosso tempo.)

    De acordo com o texto: 

    A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss (que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em 2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na convicção de que não pode existir uma civilização absoluta mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

    (...)

    Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro, a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como variações de uma mesma humanidade essencial.

  • Boa Carlos Predebon! Claro e objetivo.


ID
97747
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No dia 24 de novembro de 2009, o Correio Brasiliense informava que em breve coletiva à imprensa, o presidente Mahmud Ahmadinejad disse que os dois países procuram resolver os problemas do mundo, combater as injustiças e buscam um mundo livre de armas de destruição em massa, particularmente armas nucleares. Aproveitou para defender, diante do anfitrião, o ingresso do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Indique o trecho de matéria que tem nexo político e geográfico com a notícia acima.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Essa questão é de atualidades...
    Pra quem conhece o "presidente Mahmud Ahmadinejad", sabe que a notícia tem a ver com o Irã e seu plano investimentos no setor energético nuclear, o que é visto com maus olhos pela opinião pública internacional.

ID
218527
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma empresa efetua a quitação antecipada, de uma fatura relativa ao fornecimento de suprimentos, no valor de R$ 20.000,00 obtendo um desconto de 10%. No registro dessa operação a empresa

Alternativas
Comentários
  • O lançamento da quitação antecipada desse fatura é:

     D - Fornecedores/Conta a Pagar (PC) - R$ 20.000,00

     C - Descontos Obitidos(Receita Finan.) - R$ 2.000,00

     C - Caixa/Banco(AC)                              - R$ 18.000,00


     Espero ter ajudado,

     Boa Sorte a Todos
  • O nobre colega acima só errou na classificação da conta devedora que na verdade é adiantamento a fornecedores (AC), que será baixada (creditada) no momento do reconhecimento da despesa (regime de competência). No mais está correto e responde a questão, que pergunta o que se faz com o desconto financeiro o qual deve ser reconhecido como receita, diferente do desconto comercial que deduz o valor da compra idem tratamento de abatimentos.
  • Concordo com o comentário da colega Sabrina. Porém, teríamos nesse caso também um aumento (débito) de 20000 na conta Adiantamento a Fornecedores (Ativo) e, consequentemente, a alternativa A também estaria correta. Quem houver uma "luz" ajude. Bons estudos!!!!
  • Reanalisando a questao, quando a mesma afirma que uma empresa efetua a quitaçao antecipada de uma fatura, entendo que quando da entrega dos suprimentos com fatura ou documento de transporte, a empresa tenha efetuado o pagamento, ganhando assim o desconto. Assim o lançamento ficaria:
    D.  ESTOQUE
    C. BANCO OU CAIXA
    C. RECEITA (ABATIMENTO SOBRE FATURA)
    Se me equivoco, por favor corrijam-me. Bons estudos!!!!
  • Acho que não tem nada de utilizar a conta "adintamento a fornecedores". Não esqueçam que quando eu compro algo, a despesa é lançada já na compra. Quando ocorre o pagamento de uma compra a prazo, só há movimentação na conta caixa e na conta "contas a pagar". Não há nenhuma lançamento de despesa ou algo do tipo.

    Por isso acho que o lançamento do Luiz Roberto de Oliveira Trindade está totalmente correto!!!!
  • No caso em tela, na há que se falar em adiantamento, uma vez que só se registra adiantamento a fornecedor quando há pagamento para entrega futura da mercadoria. Percebam que o ponto principal, necessário ao registro do adiantamento, é o pagamento antes de receber o produto, portanto, não ocorreu o fato gerador. Quando houver a ocorrência do fato gerador, a entrega do produto, haverá o registro da entrada do produto em contra partida a baixa do adiantamento, vejamos os registros para ilustrar:

    pagamento antes do recebimento do produto:

    D - adiantamento a fornecedor
    C - disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa, atualmente)

    quando recebimento do produto:

    D - bem (estoque, veiculos, moveis e utensilios etc)
    C - adiantamento a fornecedor
  • 1º ACONTECIMENTO - Compra a Prazo no valor de 20.000, com data de vencimento em 60 dias.
    D - ESTOQUES - 20.000
    C - FORNECEDORES - 20.000

    2º ACONTECIMENTO - 30 dias depois da compra o cliente tem uma grana disponível e decide antecipar o pagamento, já que obterá um desconto de 10% (receita financeira).
    D - FORNECEDORES - 20.000
    C - BANCOS - 18.000
    C - RECEITA FINANCEIRA (DESCONTOS OBTIDOS) - 2.000

    Só lembrando que esse desconto entra na DRE como redutora do grupo DESPESAS FINANCEIRAS e NÃO como DEDUÇÃO para apuração de RECEITA LÍQUIDA, visto que não se trata de desconto incondicional.

  • Galera,

    a (b) estaria correta se fosse crédito ao invés de débito de 18.000,00 em conta do passivo ?

    obs: Indiquem esta questão para comentário.

    Obrigada

  • Cuidado com a palavra ANTECIPADO, deve-se entender bem o cenário da questão:

    A empresa efetuou o pagamento antecipadamente de uma fatura relativa ao fornecimento de suprimentos, e ganha com isso o desconto. Ou seja, já havia o compromisso de pagamento, por isso nao se trata de uma despesa antecipada.

    Lembrando: A despesa antecipada pertence ao ativo, e ocorre quando se paga por algo antecipadamente, passando a ser um direito.

    Já no caso da questao, a conta pertence ao passivo, por ser uma conta a pagar já existente, mas que obteve uma receita de desconto ao pagar antes do combinado.

     

  • Desconto obtido é creditado como Receita.

     

    Gabarito E


ID
218530
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação à demonstração dos Fluxos de Caixa, o resultado obtido com a alienação de imobilizado representa:

Alternativas
Comentários
  • Vi nas estatísticas que o pessoal tbm ficou entre A e B. Na minha opinião acho que não é A pq o item afirma um "acrescimo", mas pelo enunciado não é possivel afirmar se houve alguma receita da venda do imobilizado!!!! Pelo menos não achei nenhuma outra explicação para essa questão!! Se alguém souber deixa um "recado do coração" no meu perfil.......

    Abçs
  • Segundo Ricardo J. Ferreira – pág 642 – Contabilidade Básica – “Alienações de bens do ativo imobilizado e do intangível podem resultar em ganho ou perda de capital, incluídos na apuração do resultado. Todavia, os fluxos de caixa relativos a tais transações são provenientes de atividades de investimento”. E continua.
    “Portanto, quando da apresentação das atividades operacionais pelo método indireto, os lucros ou prejuízos na alienação de bens do ativo imobilizado e intangível devem ser eliminados do resultado e classificados como atividades de investimento”.
    E complementa na pág 648 “Como na DFC devemos evidenciar o fluxo financeiro das atividades operacionais gerado pelo lucro ou prejuízo, são eliminados do resultado, por adição ou exclusão, as receitas e despesas que não afetaram as disponibilidades ou que representam atividades de financiamento ou investimento; e são acrescidas ou diminuídas do lucro ou prejuízo líquido as disponibilidades geradas pelas atividades operacionais que não afetarem resultado”.
    Ou seja, quando da elaboração da DFC pelo método indireto, deve ser feito um ajuste de resultado para eliminar as atividades de financimento ou investimento.
    O erro da alternativa A é exatamente a afirmação de haver um acréscimo de recurso para evidenciar uma atividade de investimento. Tanto faz, ter havido ganho ou perda na alienação do ativo, esta deve ser classificada como atividade de investimento. E se, por um acaso, houve alguma confusão com a palavra “acréscimo” (significando entrada de dinheiro, por exemplo), lembrar que “saiu” ativo, caracterizando um fato contábil pemutativo.
  • Acredito que a resposta seja a A). Na venda de imobilizado, mesmo que haja ganho ou perda na sua realização, sempre haverá um acréscimo no caixa! Mesmo vendendo um imobilizado de 1 milhão de reais por 1 real, vai haver acréscimo de caixa de 1 real.
  • Com relação à demonstração dos Fluxos de Caixa, o resultado obtido com a alienação de imobilizado representa:

    Esse resultado representa
    ''GANHO OU PERDA'' e dessa forma deve ser ajustado na elaboração da DFC pelo método indireto.

    Abraço
  • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
    PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2)
    Demonstração dos Fluxos de Caixa

    Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais

    18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente:
    (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou
    (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

    14. Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento.
  • Segundo o professor Sérgio Adriano nem toda alienação de imobilizado representa acréscimo de recurso na atividade de investimento, uma vez que somente as alienações à vista são evidenciadas no fluxo de caixa (uma vez que demonstra entrada e saída de dinheiro). Como o exercício não define se é à vista ou a prazo, não podemos generalizar. De qq modo a B está correta, uma vez que no método indireto o lucro com a alienação deve ser descontado.
    Fonte: Contabilidade 3D, pg 1.021

    Abs.
  • Essa questão é maldosa! Perceba que o comando da questão fala em “resultado com a alienação de imobilizado”. Não é a mesma coisa que
    alienação de imobilizado.


    Alienação de imobilizado = atividade de investimento


    Resultado (ganho ou perda) com a alienação de imobilizado = representa um ajuste de resultado evidenciado nas atividades operacionais da DFC pelo método indireto.

  • A alternativa A está errada porque, como já explicado pelos colegas, o resultado com a alienação de imobilizado pode ser positivo ou negativo, então não necessariamente é um acréscimo de recurso.

     

     


ID
218533
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Na apuração de resultado utilizando o regime de caixa

Alternativas
Comentários
  • a) todos os tipos de receitas abrangeria receitas a prazo, o que não é regime de caixa e sim competência
    b) despesas antecipadas seriam atribuídas pelo simples fato de ter sido realizado o desembolso e não de acordo com o período de vigência do contrato
    c) depreciações não geram desembolsos
    e) despesas incorridas efetivamente não são necessariamentes as pagas e sim as incorridas e reconhecidas pelo regime de competência
  • Regime de Caixa
    Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no espectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradoresEm outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
    O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.

  • Complementando o comentário da Sabrina:

    D) despesas provisionadas: obrigações para ESTIMATIVAS de perda; resultado de equivalência patrimonial: participação da investidora
    no resultado da coligada/controlada. Deve ser reconhecida diretamente no patrimônio líquido da investidora e não no resultado (fonte: CPC-18).

  • ATENÇÃO PARA AS PEGADINHAS:

    INCORRIDAS (R de Cp) É DIFERENTE DE PAGAS (R de Cx)....

    DESPESAS ECONÔMICAS NÃO ENTRAM NO RESULTADO

           - Depreciação, MEP, Ganhos


ID
218536
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

No Balanço Patrimonial são itens classificados como ativo não circulante as contas de

Alternativas
Comentários
  • a) depreciações acumuladas (Ativo não circulante imobilizado - Conta Redutora) e aplicações financeiras de longo prazo (Ativo não circulante - Investimentos).
  • Colega, ao meu entender, Aplicação Financeira de Longo Prazo fica no sub-grupo REALIZÁVEL A LONGO PRAZO.
    • Comentando as demais:
    •  
    • a) depreciações acumuladas (ANC) e aplicações financeiras de longo prazo. (ANC)
    • b) duplicatas descontadas (PC) e resultados de exercícios futuros (não existe mais)
    • c) ajustes de avaliação patrimonial (PL) e adiantamentos de clientes (PC)
    • d) empréstimos bancários a quitar (PC) e adiantamento de clientes (PC)
    • e)  financiamentos obtidos (PC) e Fundo de Comércio (ANC - Intangível)
    •  

    Pessoal, cuidado com a conta Duplicatas Descontadas que agora é considerada Passivo! Nunca mais errarei isso e nunca cansarei de alertá-los aqui no QC pois isso tirou minha preciosa vaguinha na RFB! rs

    Abs e bons estudos a todos!!!


ID
218539
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O registro da venda a vista de um estoque provoca

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Fato modificativo aumentativo
  • Acredito que a resposta correta seja a alternativa "C".
    Vejamos: Sempre que a empresa vende seu estoque haverá, necessariamente crédito naquela conta. Assim, haverá crédito em conta do ativo.
    Quanto a alteração na situação líquida, se não houver lucro na operação, ela não se alterará, não havendo, portanto, alteração necessária em tal situação. Pode-se falar, no entanto, em aumento nos índices de liquidez da empresa, mas entndo que não seria este o objetivo da questão.
  • O gabarito está errado. Pois como o colega acima registrou em caso do valor da venda igualar-se ao CMV, não teríamos alteração na situação líquida patrimonial. Como a venda foi a vista teríamos um débito em disponibilidades e um crédito em estoque e suas respectivas contrapartidas em receita de vendas e cmv. Como não houve envolvimento em contas do passivo e PL a única opção verddeira é o crédito em conta de ativo "estoques".
  • O registro contàbil de uma venda gera, mesmo que a venda nao de lucro, uma alteraçao na situaçao liquida. Vejamos:
    1) Pela operaçao de venda:
    D. Caixa
    C. Receita de vendas
    2) Pela contabilizacao da baixa de estoques:
    Logo, teremos tambem a seguinte contabilizaçao:
    D.CMV ou CPV ou CSV
    C.Estoques
    Portanto, hà sempre uma variaçao da Situaçao Liquida. E a questao pediu o registro de venda à vista....

    Bons estudos!!!!!!!
  • Não devemos analisar todo o processo que é feito na contabilidade para se apurar o resultado. Nesse caso, devemos olhar somente a venda(é o que pede na questão), logo, a venda em si gera se refere somente a um lançamento:
    D - banco/caixa
    C - Receita de Venda

    Em relação à alternativa C, o crédito no Ativo somente vai acontecer no momento da apuração do Resultado. Supondo que o inventário seja periódico, vai haver baixa no estoque no ato da venda? Não, portanto não obrigatoriamente teremos crédito no ativo no ato da venda.
     

  • Não concordo com o gabarito, haja vista que a situação líquida só se altera quando há um fato contábil modificativo ou misto. No caso da venda, é necessário verificar se houve lucro ou prejuizo na operação para classificá-la como fota misto. Ora, se não houver lucro ou prejuizo na operação não podemos dizer que se trata de um fato misto. A questão diz que houve uma venda a vista. Isso, por si só, não quer dizer que alterou a SL. Alterar a SL quer dizer que a mesma variou para mais ou para menos. Como, apenas com a informação de que a venda foi a vista, podemos afirmar que a SL foi modificada? com relação a letra "c", que entendo ser a correta, isso sempre ocorrerá, qual seja: um crédito na conta de ativo "estoques" Independente do controle de estoque adotado.
  • Independente de qualquer coisa companheiros, há um lançamento de CRÉDITO no ativo (letra "C")  - credita-se a conta ESTOQUES -, no mínimo a questão deveria ser anulada por existirem duas alternativas corretas, no mínimo. Entretanto, na minha opinião, a letra "E" como gabarito é descabida, porque o comando da questão não fala em lucro, pode-se inferir que o estoque foi vendido pelo seu preço de aquisição, sendo assim considerado fato permutativo. Discordo do gabarito, questão sem informações suficientes para uma perfeita análise.
  • Antes de mais nada devo dizer que errei a questão pelo mesmo motivo de todos vocês!
    Só de olhar, você já pensa que tem 2 respostas e vai naquela que acha a mais correta pra não ficar brigando com a banca.
    Pois bem, me dei mal.

    Pensando melhor temos que atentar pra alguns detalhes:
    1. Independente de LUCRO o lançamento é modificativo aumentativo
    Caixa
    a (Receita com) vendas
    O que por definição, altera o PL.  Esta sim seria a mais correta.
    A banca foi maldosa, confundindo a galera nesse ponto de receita e lucro.

    2. o erro na C foi exatamente o ponto que a operação não gera um crédito no ativo, mas um LANÇAMENTO a crédito.

    Muita maldade pro meu gosto e deveria sim ser anulada.
  • Sim, e desde qnd é obrigatório vender com lucro?

    A mercadoria poderia ser vendida a preço de custo ou com valor mais baixo ainda (queima de estoque, por exemplo). 
    Por isso, se for pra hipoteizar - como ocorre em vários comentários - existe controvérias em relação à E. 
    Detalhe, querendo ou não, qnd se vende do estoque deve-se, obrigatoriamente, dar baixa nele (com lucro, sem lucro ou tendo prejuízo). Fico com a C - crédito em conta do ativo (a baixa do estoque).

  • Questão errada. Gabarito único letra C.

    Se o valor da venda for igual ao valor da mercadoria em estoque não haverá alteração da situação líquida.

    E em todo caso, necessariamente haverá um crédito em conta de ativo (a conta estoques será creditada, necessariamente).

  • Sobre a letra C:


    Incorreto. Esta questão contém uma pegadinha. Vejam que ele está pedindo que trabalhemos com o registro da venda. Não falou a questão sobre a baixa do estoque.


    Assim, não há, neste lançamento, crédito em conta de ativo. Se levássemos ambos os lançamentos em consideração, aí sim teríamos crédito em conta do ativo.


    Prof. Gabriel Rabello - Estrategia concursos

  • Esta questão contém uma pegadinha. Vejam que ele está pedindo que trabalhemos com o registro da venda. Não falou a questão sobre a baixa do estoque. Devemos levar em consideração tão somente o lançamento:

    D Caixa

    C Receita de vendas

    Fonte: PDF do estratégia

  • Questão lixo anulável.

  • A Resposta certa é a C

    Fui pela banca e errei


ID
218542
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Segundo a Lei no 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro

Alternativas
Comentários
  •  Lei 4320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nêle arrecadadas;
    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.
     

  • Olá, estou com uma dúvida. Entendi sobre o assunto que existe o regime ORÇAMENTÁRIO e o regime PATRIMONIAL. O regime Orçamentario (o que corresonde a esta questão) registra o lançamento da receita quando efetivamente recebe e a despesa de acordo com o princípio da competência. Já o regime patrimonial a receita e a despesa são registradas de acordo com o princípio da competência. A minha dúvida é para saber qual o regime que a questão está pedindo, já que ela não cita nem Orçamentário ne Patrimonial. Obrigado!
  • Gabarito: E


ID
218545
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma receita por mutação patrimonial:

Alternativas
Comentários
  • Receitas por mutação patrimonial, também conhecida como Receita Não-Efetiva, são oriundas de mutações que nada acrescem ao patrimônio líquido, constituindo simples entradas ou alterações nos elementos (natureza) que o compõe, não há mudança nos componentes patrimoniais em termos de valores. São fatos permutativos (ocorre uma troca), não alteram a situação líquida patrimonial.

    Uma receita de alienação de bens imóveis pertencentes ao Estado é um exemplo. Ocorre um aumento do na situação líquida pela entrada do dinheiro, mas em contrapartida no mesmo momento o Estado se "desfaz" de um bem que outrora possuía, provocando uma diminuição na situação líquida. Desta forma, não há nenhum ganho ou perda, consequentemente, inexiste alteração no PL.

    ALTERNATIVA C


ID
218548
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Constitui um exemplo de despesa extra-orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA - é a despesa que não costa na lei orçamentária anual, compreendendo as diversas saídas de numerários, decorrentes do pagamento ou recolhimento de:
    Depósitos;
    Cauções;
    Pagamentos de restos a pagar;
    Resgate(pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita;
    Quaisquer saídas para pagamentos das entradas de recursos transitórios etc..

    Portanto a alternativa correta é a letra D.


ID
218551
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É um ingresso de recursos classificado como receita extra-orçamentária o recebimento de

Alternativas
Comentários
  • Opção b) cauções e depósitos. 

    Receitas Extra-Orçamentárias são as que não pertencem ao ente público, estão sob sua guarda mas serão devolvidas no devido tempo. No caso de licitações para contrato de obras públicas, o governo pode exigir uma garantia, a caução.
  • Essa questão é passível de anulação, pois possui duas alternativas corretas b) e d), conforme disposto no Vol. I, do MCASP, p.11:

    "[ingressos extra-orçamentários] São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em caução, Fianças, Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO, Emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros."
  • Para min,a letra D está igualmente correta.
  • Entendo que a alternativa "D" está errada, pois ela não diz que se trata de antecipação de receita ORÇAMENTÁRIA.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • Excluiria também a letra "d" por entender que não faz menção a receita ORÇAMENTÁRIA.


ID
218554
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Analise as informações abaixo, relativas ao SIAFEM, Sistema Integrado de Administração Financeira para estados e municípios.

I. Permite o controle da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil do Estado de São Paulo, embora esse controle não seja realizado em tempo real.

II. Foi desenvolvido pelo SERPRO para os Estados e Municípios com base na experiência bem sucedida do SIAFI no âmbito federal.

III. Não permite a comparação de preços de produtos adquiridos por diferentes órgãos pertencentes ao Governo do Estado de São Paulo.

IV. É um instrumento poderoso para controle da gestão e de custos, que é utilizado pelo Governo paulista em ações para reduzir seu déficit.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Permite o controle da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil do Estado de São Paulo, embora esse controle não seja realizado em tempo real.

    É em tempo real.


    III. Não permite a comparação de preços de produtos adquiridos por diferentes órgãos pertencentes ao Governo do Estado de São Paulo.

    Permite sim!


ID
218557
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Em relação ao SIAFÍSICO, Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras, analise as afirmações abaixo.

I. O Sistema detalha os valores empenhados, adicionando à execução orçamentária os cadastros de materiais, serviços e fornecedores, permitindo o acompanhamento das aquisições, dos contratos de serviços e seus respectivos valores.

II. As empresas públicas e de economia mista do Estado de São Paulo são obrigadas a utilizar o SIAFÍSICO nos seus processos de licitação por determinação legal.

III. Toda pessoa, física ou jurídica, que pretende fornecer bens, serviços ou obras para a administração direta do Estado deverá inscrever-se no Cadastro de Fornecedores do SIAFÍSICO.

IV. A coordenação do SIAFÍSICO é feita exclusivamente pela Secretaria de Estado de Negócios da Fazenda.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
218560
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

O cancelamento de dívida ativa do ente público pela Procuradoria da Fazenda respectiva recebe o seguinte lançamento no sistema patrimonial:

Alternativas
Comentários
  • É variação passiva porque é um cancelamento de um direito, o que diminui o ativo sem redução simultânea do passivo, diminuindo o PL, e é extra-orçamentária porque não é decorrente do orçamento.
  • Não entendi a pergunta o lançamento a que ela se refere é na Procuradoria da fazenda ou no ente público ( o qual teve a dívida perdoada) ?


ID
218563
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Dados extraídos do balanço financeiro de um ente público encerrado em 31/12/2009:

Receita Orçamentária ................................................ 360.000,00
Despesa Orçamentária .............................................. 320.000,00
Saldo do Exercício anterior .......................................... 30.000,00
Restos a pagar inscritos no exercício........................... 20.000,00
Despesas extra-orçamentárias .................................... 60.000,00
Demais receitas extra-orçamentárias........................... 40.000,00

Com base apenas nessas informações, pode-se concluir que o saldo do balanço financeiro em 31/12/2009 correspondia, em R$, a

Alternativas
Comentários
  • Saldo oriundo do exercício anterior+receita orçamentária+receita extra-orçamentária (restos a pagar inscritos no exercício)+Demais receitas extra-orçamentárias=despesa orçamentária+despesa extra-orçamentária+saldo para o exercício posterior
    30.000+360.000+20.000+40.000= 320.000+60.000+saldo para o exercício posterior
    saldo para o exercício posterior+380.000=450.000
    saldo para o exercício posterior= 450.000-380.000
    saldo para o exercício posterior=70.000 (letra d)

     

  • De forma simples, o  objetivo do balanço financeiro é demonstrar o saldo inicial das disponibilidades, os ingressos, os desembolsos e o saldo final que será transferido para o exercício seguinte. Na questão, o saldo que encerra 31/12/2009 é R$ 70.000. Cheguei a essa resposta pela seguinte equação:
    Saldo inicial R$ 30.000 + Rec orçam.R$ 360.000 - Desp. orçam.R$ 320.000 + Restos a pagar R$ 20.000 - desp. extra-orçament.R$ 60.000 + Demais rec.extra-orçament.R$ 40.000.
    Obs. Restos a pagar é somado porque é deduzindo integramente a despesa, porém, desse valor total subtraído há R$ 20.000 que ainda não foi pago, ou seja, ainda está no caixa a ser migrado para o próximo exercício.
  • RO...................DO
    360..................320

    REO.................DEO
    40.....................60
    20......................0

    SA=30


    RECEITA = 360 + 40 + 20 + 30 = 450
    DESPESA = 320 + 60= 380
    Resultado = 450 - 380 = 70

    Obs: O 20 está na REO porque o restos a pagar, que já é despesa orçamentário, deve ser incluso na receita extra orçamentária como determina a lei 4320.
  • LEI 4320  Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
     Ha duas maneiras
    de se calcular O RESULTADO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO:
    Realizamos a subtração entre os ingressos (Orçamentários e extra-orçamentários) e os dispêndios (Orçamentários e Extra-
    Orçamentarios).
    Realizamos a subtração entre o saldo que passa para o exercicio seguinte (saldo atual) e o saldo do exercicio anterior (saldo anterior).
    RF = INGRESSOS - DISPENDIOS
    RF = (RO + REO) - (DO + DEO)
    RF = 360.000 + 20.000 + 40.000 - 320.000 - 60.000
    RF = 40.000 (ATENÇÃO NO QUE PEDE A QUESTÃO, MUITAS VEZES ELE PEDE O RESULTADO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO, E ESTA É A RESPOSTA.
    Porém, neste caso eles pedem o SALDO DO BALANÇO FINANCEIRO, aí precisamos da segunda forma de encontrar o RF.

    RF = SALDO ATUAL - SALDO ANTERIOR
    40.000 = SALDO ATUAL - 30.000
    SALDO ATUAL = 70.000

  • Importante não confundir o saldo do balanço financeiro que corresponde o saldo do final do exercício com o resultado financeiro. Esse é a diferença entre o saldo seguinte ( final do exercício ) com o anterior.

  •                                  BALANÇO FINANCEIRO (pela Lei 4.320/64)

    RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS                                  DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

    Receita Orçamentária  360.000                                     Despesa Orçamentária  320.000


    RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS                     DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

    Inscrição de RP   20.000                                               Despesas Extraorçamentárias  60.000

    Demais Receitas Extraorç.  40.000   


    SALDO DO EXERCICIO ANTERIOR                        SALDO PARA O EXERCICIO SEGUINTE

      30.000                                                                                   X

    TOTAL         450.000                                                      TOTAL       450.000


    Observações: 


    1) RP Inscritos = Valores Empenhados - Valores Pagos no Exercicio. A questão já deu o resultado. 

    2) RP Inscritos são classificados em Receitas Extraorçamentárias para compensar sua inclusão na Despesa Orçamentária

    3) RP Pagos são provenientes de inscrições de exercícios anteriores e pagos no exercício.

    4) RP Pagos são Dispêndios Extraorçamentários. 


    SALDO SEGUINTE = SALDO ANTERIOR + RECEITAS - DESPESAS

    Saldo Seguinte  =  Rec. Orç. + Rec Extraorç. + Saldo Anterior – Desp. Orç. – Desp. Extraorç.

    Saldo Seguinte = 360.000 + 20.000 + 40.000 + 30.000 – 320.000 – 60.000

    Saldo Seguinte = 450.000 – 380.000

    Saldo Seguinte = 70.000


ID
218566
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Dados extraídos dos sistemas contábeis de um ente público (em R$):

Ativo Real Líquido em 31/12/2008 ............................. 335.000,00
Déficit patrimonial de 2009 ........................................ 123.000,00
Passivo Permanente.................................................. 648.000,00
Ativo Permanente ...................................................... 720.000,00
Passivo Compensado.................................................. 56.000,00

Sabendo-se que o valor do Ativo Financeiro em 31/12/2009 equivalia a 125% do Passivo Financeiro, o valor deste último em 31/12/2009 foi, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • Antes de começar a questão em si é bom definir alguns termos:
    Ativo Real (AR) é a soma do ativo financeiro e permanente
    Passivo Real (PR) é a soma do passivo financeiro e permanente
    Ativo Real Líquido é a diferença positiva entre AR e PR
    Déficit patrimonial é a diferença negativa entre AR e PR
    O Ativo Real Líquido é demonstrado no lado do Passivo. O Déficit patrimonial é demonstrado no lado do Ativo [na essência é um passivo a descoberto]. Essa inversão é uma técnica contábil usada pra fechar o balanço.

    A questão diz que o ano de 2008 a situação era positiva, à ordem de 335 mil. Diz também que a mesma situação era negativa em 2009, à ordem 123 mil. Fala que o ativo financeiro é 1,25 vezes o valor do passivo financeiro e pede o valor deste último. Atenção à interpretação aqui, a questão pede o valor do passivo e não o valor do ativo.
    Em termos leigos, tivemos despesas superiores às receitas à ordem de 458.000 reais, que é o valor necessário para consumir o positivo de 2008 (335 mil) e gerar ainda, um saldo negativo em 2009 no valor de 123 mil.

    458.000 - 335.000 = 123.000


    ATIVO
    Ativo Financeiro = 700.000 (=1,25 * 560.000)
    Ativo Permanente = 720.000 (informado pela questão)
    AR = 1.420.000
    Déficit Patrimonial = 123.000 (saldo devedor no ativo ou “saldo positivo no ativo”)
    Total do Ativo 1.543.000

    PASSIVO
    Saldo inicial = 335.000
    Passivo Financeiro = 560.000
    Passivo Permanente = 648.000 (informado pela questão)
    PR = 1.543.000
    ARL = 0
    Total do Passivo = 1.543.000
     

  • Ativo Financeiro equivalia a 125% do Passivo Financeiro --> AF=1,25PF


    (AF+AP) - (PF+PP)= ARL ou PRD (ARL se positivo e PRD se negativo)
    (AF+720) - (PF+648) - 335 = -123
    1,25PF + 720 - PF - 648 - 335 = -123
    0,25PF - 263 = - 123
    0,25PF = -123 + 263
    0,25PF = 140
    PF = 140/0,25
    PF = 560



ID
218569
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Dados das demonstrações contábeis de um ente público relativas ao exercício encerrado em 31/12/2009 (em R$):

Déficit orçamentário executado................................. 130.000,00
Variações ativas independentes de execução orçamentária ................................................................... 180.000,00
Variações passivas independentes de execução orçamentária ................................................................... 155.000,00
Ativo Financeiro em 31/12/2009 ............................... 389.000,00
Ativo Permanente em 31/12/2009............................. 631.000,00

Com base apenas nessas informações, pode-se afirmar que o ente público nesse exercício apresentou:


Alternativas
Comentários
  • VA orçamentária = 0

    VA Extra-orçamentária = 180.000
    total VA 180.000

    VP orçamentária = 130.000

    VP Extra-orçamentária = 155.000

    Total VP 285.000

    + Para equilibrar a DVP
    Resul. Patr. Nega= 105.000(do lado das vaiações ativas)

    Total VA 285.000-----------------------VP = 285.000


    Resumindo: Quando as variações passivas são maiores que as ativas, se tem o resultado patrimonial negativo. Que nesse caso é de 105.000.
    Letra "C"
     

  • Talvez esteja equivocado, mas discordo caro colega quando ele diz que a Variação Passiva Orçamentária é 130.000. Pra mim esse valor é o resultado VAO - VPO, como diz o enunciado´- Déficit Orçamentáro.

    A) ATIVO REAL LÍQUIDO = ATIVO REAL (AF + ANF) - PASSIVO REAL ( PF + PNF), quando o AR for maior, NÃO TEMOS O PASSIVO PARA PODER AFIRMAR ISSO.
    B) PASSIVO REAL A DESCOBERTO = Mesmo caso da "A", porém nesse caso o PR é maior
    C) RESULTADO PATRIMONIAL ( Apurado na DVP) = (VAO + VAE) - (VPO + VPE)
    D) NAO TEMOS PASSIVO PRA PODER AFIRMAR
    E)IDEM D  


ID
218572
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos princípios orçamentários, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  Resposta: Letra E.

     

    A) Princípio da ANUALIDADE (Lei 4.320/64) : A vigência do orçamento deve ser de um ano, normalmente coincidindo com o ano civil.

     

    B) Princípio da EXCLUSIVIDADE: A lei (CF/88, art. 165, §8º): A lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto à autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e à contratação de operações de créditos, inclusive por antecipação de receita.

     

    Orçamento público, Alexandre Vasconcellos.

  • C) O princípio da não vinculação da receita, também conhecido como não afetação da receita, previsto no art. 167, IV, da CF/88, defende que nenhuma receita de impostos poderá ser vinculada com determinada despesa, órgão, ou fundo pelo legislador, ressalvados os casos previstos no próprio texto constitucional.

  • a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter vigência de um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o ano civil.

    b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá conter autorização para créditos suplementares.

    c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em três orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos) implica que ela não atende ao princípio da universalidade orçamentária previsto na Lei no 4.320/1964 e na Constituição Federal/ 1988.

    d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, ao impedir quaisquer exceções ao mesmo.

    e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no 4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • Princípio do Orçamento Bruto

    Segundo o princípio do orçamento bruto as receitas e despesas devem constar da
    lei orçamentária e de créditos adicionais pelos seus valores brutos, sem nenhuma
    dedução
    , conforme preconizado no artigo 6º da Lei 4320/64:


    “Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos
    seus totais, vedadas quaisquer deduções”.
    Para exemplificar a aplicação deste princípio, podemos citar o IPI arrecadado pela União e que tem uma parcela transferida para estados e municípios por meio dos fundos de participação respectivos, Assim na LOA da União, o IPI deverá constar na parte da receita pelo seu valor total e na parte da despesa a parcela a ser transferida, evitando-se lançar o valor líquido resultante do confronto entre estes dois valores.

    AULA DE ORÇAMENTO
    Profº. FERNANDO GAMA
    Profª. CRISTINA MARTINS

  • A) O  orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    B) Uma das exceções ao Princípio da Exclusividade é a autorização para abrir créditos suplementares.

    C) Mesmo sendo decomposta em três orçamentos (fiscal, da seguridade e de investimento), ela atende ao princípio da universalidade (deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta).

    D) O Princípio da Não-Afetação de receitas tem várias exceções. São tantos que nem vou colocá-los aqui.

    E) Correto.

  • Eu acertei a questão, mas não consegui ver o erro do item (a).
    Sei que o período financeiro, NO CASO BRASILEIRO, coincidirá com o ano civil, mas a questão em nenhum momento diz se é no Brasil ou não (pelo menos não colocaram no enunciado).
    Acredito que talvez em outro país o exercício financeiro não coincida com o ano civil.
    Se a questão realmente tratar do caso brasileiro, Ok.
    Agora, se não, acho que a questão seria passível de anulação.
  • A contabilidade pública tem como uma de suas funções a prestação de
    informações fidedignas sobre o patrimônio e o orçamento, a fim de que
    decisões por parte dos responsáveis sejam baseadas em dados corretos.

    Desse modo, deduções, abatimentos, diminuições que afetam o conjunto das receitas públicas devem ser considerados no orçamento.
    É essa preocupação com a transparência e a fidedignidade das informações orçamentárias que baseia o princípio do orçamento bruto, cujo teor é complementar ao princípio da universalidade. Enquanto a universalidade estabelece que todas as receitas e todas as despesas devem constar do orçamento, o princípio do orçamento bruto acrescenta a observação "pelos seus valores brutos, sem deduções".

    Prof. Graciano Rocha
  • Ao meu ver valor total difere de valor bruto , bem mas se ta na CF quem sou eu.. kkkkkkkkkkk
  • Vejamos item por item.
    a) Atualmente, o exercício financeiro coincide sim com o ano civil (1/1 a 31/12). Item errado.
    b) Há duas exceções quando falamos no princípio da exclusividade: abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que seja por antecipação de receita. Item errado.
    c) Embora haja as três peças citadas, o orçamento é considerado uma peça única, com a compilação dos documentos. Trata-se do princípio da unidade. A universalidade é outra coisa: o orçamento deve conter todas as receitas e despesas. Item errado.
    d) Na verdade, a Carta Magna concedeu exceções. Item errado.
    e) Esse é o nosso gabarito. As receitas e despesas não podem vir líquidas, devem figurar de forma bruta.
    Gabarito: E
    Fonte: Prof. Vinícius O. Ribeiro - Ponto dos Concursos
    Bons estudos

    BBjjj
    Bons estudos
     

  • Entendo que caberia recurso, pois o princípio da anualidade não obriga a coincidência do exercício financeiro com o ano civil. Apenas estabelece que o período orçamentário será de um ano. 

    A identidade com o ano civil decorre de previsão contida na Lei n. 4.320/64, em seu artigo 34, e não do princípio da anualidade.
  • Princípio do orçamento bruto

    O princípio veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento nos seus montantes líquidos, devem estar sem quaisquer deduções, não importando se o saldo líquido será positivo ou negativo.

    Art. 6º, Lei 4320/64 Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    fonte: http://www2.olaamigos.com.br/colaboradores?id=26

  • Para aqueles que titubearam com a letra A:

    • Anualidade – o princípio da anualidade ou da periodicidade também está consignado no art. 2º da Lei no 4.320/1964. Está relacionado diretamente à LOA e consiste na necessidade de um novo orçamento a cada período de 12 (doze) meses. No Brasil, por uma determinação legal (art. 34 da Lei no 4.320/1964), esse período coincide com o ano civil, ou seja, vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Mas nada obsta que essa lei seja alterada, estatuindo outro interregno para o período de 12 (doze) meses. Como se vê, a anualidade está relacionada a um período de 12 (doze) meses, mas não, necessariamente, com o ano civil.

    Fonte: Direito Financeiro e Controle Externo - Valdecir Fernandes Pascoal

  • A) Lei 4.320/64, Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    B) Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    C) Trata-se do princípio da unidade ou totalidade. 

    Na Lei 4.320/64, princípio da universalidade estão nos seguintes dispositivos:

    Art.2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art.3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

    D) Inciso IV do art. 167 da CF de 88 "São vedados "a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º".

    E) Lei 4.320/64 consagra o princípio do orçamento bruto em seu  art. 6º  "Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções."


  • Complementando...LETRA D) ERRADA.

     

    Temos como exceções ao princípio da não afetação das receitas: RPG 3D

     

    Repartição constitucional dos impostos
    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita
    Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta
    Destinação de recursos para a saúde
    Destinação de recursos para a manutenção e o desenvolvimento do ensino
    Destinação de recusos para a atividade de administração tributária

     


ID
218575
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao Plano Plurianual, à lei de diretrizes orçamentárias e à lei orçamentária anual, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários

  • LRF

    LETRA A

    Art. 5o
    4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

    LETRA C

    Art. 4o ...
    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    LETRA D

    CF Art. 165

    § 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    LETRA E

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;


  • letra B:
    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 4 o As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  •  Letra C: 
    Trocando:  "o projeto de lei orçamentátia" por LDO a alternativa fica correta.

    A LRF determina que a LDO contenha outro anexo além do de Metas fiscais que é o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.         
  • Vamos tomar cuidado com a letra A:
    Observa-se que há exceções quanto à dotação global (por prescindirem de discriminação das receitas e despesas, demonstrando origem e aplicação dos recursos), mas não quanto a dotação ilimitada (sem valores definidos).

    Exceções a dotações globais: PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO (investimentos em regime de execução especial) e RESERVA DE CONTINGÊNCIA.

    Dotação ilimitada
    : Não há exceções


    Programas especiais de trabalho, ex: programas de proteção à testemunha (se tivessem especificação detalhada perderiam sua finalidade)
    Reserva de contingência: destinadas a ( LRF art 5º,III)
    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

            § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

            § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

  • Pessoal,
    ao responder fiquei um pouco na dúvida mesmo entre as letras B e C, visto que numa questão do CESPE colocaram a letra C como correta. Isso pq ficou subentendido q "lei orçamentária" significava diretrizes orçamentárias e não a LOA, conforme deveria ser. Embora não saiba se a questão tenha sido anulada é bom ficar atento.
    Um abraço.
  • Tiago,

    a FCC quando usa uma questão com as três denominações (PPA, LDO e LOA) como esta agora, as três em uma questão só, ao citar Lei Orçamentária é sempre a LOA. 
    O termo Lei Orçamentária só é usada de forma genérica quando fala sobre aprovação no congresso, essas coisas mais superficiais... 

  • a) Para saber se esta assertiva está correta, imagine um político com concessão ou utilização de créditos ilimitados! Está incorreta e constitucionalmente expressa no Art 167, VII, CF.
    Alternativa ERRADA.

    b) A LDO é elaborada a partir do PPA. Desta forma, a LDO deverá estar compatível com este, já que ela é o elo de ligação entre PPA e LOA.
    Alternativa CORRETA.

    c) O Anexo de Riscos Fiscais faz parte da LDO e não da LOA.
    Alternativa ERRADA.

    d) Os orçamentos com a função informada são o Fiscal e o de Investimento, conforme Art 165, §7º, CF:
    "Os orçamentos previstos no §5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional."
    Os incisos I e II referem-se aos Fiscal e de Investimento, sendo o inciso III referente ao Orçamento da Seguridade Social e não se encontrando no artigo mencionado.
    Alternativa ERRADA.

    e) Há exceção expressa no Artigo 167:
    "São vedados:
       III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta"
    Alternativa ERRADA.
  • A LDO é elaborada a partir do PPA. Desta forma, a LDO deverá estar compatível com este, já que ela é o elo de ligação entre PPA e LOA.

  • LETRA "B":

    Integrará no projeto de lei o anexo de Metas fiscais, e não riscos fiscais como afirma a questão.


    A LDO, já aprovada (não é mais apenas um projeto), conterá o anexo de riscos fiscais e o anexo de metas fiscais. (como bem explicado pela colega Keila Ferreira).

  • CF/88

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.


ID
218578
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária da União, analise as afirmações abaixo.

I. O projeto de lei orçamentária será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.

II. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

III. O projeto de lei orçamentária será examinado pelo Congresso Nacional, para apreciação, em separado, da Câmara de Deputados e do Senado Federal.

IV. O Congresso pode apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária que, caso aprovadas, deverão constar da peça orçamentária, cabendo ao Poder Executivo indicar os recursos para o seu financiamento.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • CF


    Art. 35

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


    Art. 99.
     

    Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    LETRA A

  •  Lei de Diretrizes Orçamentárias = L.D.Oito meses antes do término do ano.

  • I. Correto

    II. Correto

    III. Incorreto. O projeto de lei orçamentária será examinado pelo Congresso Nacional, para apreciação, em separado, da Câmara de Deputados e do Senado Federal.

    CF/88, Art. 166, Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.
     

    IV. Incorreto. O Congresso pode apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária que, caso aprovadas, deverão constar da peça orçamentária, cabendo ao Poder Executivo indicar os recursos para o seu financiamento.

    CF/88, Art. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

  • Complementando o comentário do Fernando... Em relação ao item IV, o colega riscou toda a assertiva, como se ela estivesse completamente errada. Mas não é o caso. O erro está apenas no trecho que diz que cabe ao Executivo indicar os recursos. Vejamos :

    IV. O Congresso pode apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária que, caso aprovadas, deverão constar da peça orçamentária, cabendo ao Poder Executivo indicar os recursos para o seu financiamento. ERRADA! O Congresso Nacional poderá apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária, desde que estas sejam compatíveis com os objetivos e metas do processo de planejamento e indiquem os recursos necessários a seu financiamento.

  • Projeto de Lei Orçamentária

    Apreciação  --  Comissão Mista
                            

    Aprovação ---  CN
                      por: MAIORIA SIMPLES
                             e SESSAO CONJUNTA
     

  • IV
    Se para passar uma emenda é preciso que estejam indicados os recursos para a execução da mesma, como que elas serão APROVADAS antes desses recursos serem indicados?  Não teria lógica, pois assim o Congresso iria fazer uma avalanche de emendas e diriam para o Executivo: SE VIREM hahahahaha.

    A regra para o Projeto de Lei Orçamentária é a mesma do PPA, 
    Em relação à dois, na CF traz que o Poder Judiciário tem autonomia para elaborar sua proposta orçamentária, obviamente com um Limite que não poderá ser ultrapassado. Há também no art. 127 da CF previsão para o MP elaborar sua proposta orçamentária. 
    E por fim, sobre a alternativa III, o CN aprecia o projeto de lei orçamentária de forma conjunta, mas a votação é contabilizada de forma SEPARADA, por maioria SIMPLES. 
  • PP4 - 4 meses

    LO4 - 4 meses

    LD8 - 8 meses e meio


ID
218581
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Constitui um exemplo de receita de capital a decorrente de recebimento de

Alternativas
Comentários
  • L4320

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
     

  • Aqui vai um macete do professor Alexandre Americo do EVP, que ajuda bastante...

     

    RECEITAS CORRENTES L 1. TRIBUTÁ ria 2. CON tribuições 3. P atrimonial 4. A gropecuária 5. I ndustrial 6. S erviços 7. Transferências Correntes 8. Outras Receitas Correntes   RECEITAS DE CAPITAL 1. OPE rações de Crédito 2. ALI enação de Bens 3. AMOR tização de Empréstimos 4. Transferências de Capital 5. Outras Receitas de Capital   FRASE MNEMÔNICA PARA RECEITAS CORRENTES→TRIBUTA CON PAIS FRASE MNEMÔNICA PARA RECEITAS DE CAPITAL→OPERA ALI AMOR
  • Lembrando que JUROS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS é receita CORRENTE :
    Receitas patrimonias:
             - Juros de aplicações financeiras
             - Demais
  • Aluguéis de imóveis de propriedade do ente público entra em qual categoria? Alguém sabe?

    Grata :)
  • Aluguéis de imóveis de propriedade do ente público é uma receita corrente, patrimonial.Lembrando que  Receitas de Capital - tem contraprestação no passivo, exceção é a alienação de bens, fato permutativo.
  • Tentanto comentar cada item de forma objetiva:

     

    A) CORRENTE - Outras

    B) CORRENTE - Patrimonial

    D) CORRENTE - Tributário

    E) CORRENTE - Contribuições

     

    Se estiver errado me avise!

  • a)  Juros sobre valores inscritos na dívida ativa - OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    b)  Aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. - RECEITA CORRENTE PATRIMONIAL

    c)  Recursos em virtude de operações de crédito concedidas por terceiros. – RECEITAS DE CAPITAL – OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    d)  Taxas, pelo exercício do poder de polícia. - RECEITA TRIBUTÁRIA

    e)  Contribuições de intervenção sobre o domínio econômico - RECEITA CORRENTE DE CONTRIBUIÇÕES

  • Naiara Santana,

    O seu comentário apresenta erro quanto ao item D, visto que as taxas, pelo exercício do poder de polícia enquadram-se na Categoria Econômica de Receitas Correntes e Origem: Receita Tributária.

    Receita Tributária: Impostos, taxas e contribuições de melhoria.


ID
218584
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É característica das Despesas de Exercícios Anteriores

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: D

    Despesas de Exercícios Anteriores- Conceito

    As despesas de exercícios anteriores são as dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorreram os pagamentos.
    O regime de competência exige que as despesas sejam contabilizadas conforme o exercício a que pertençam, ou seja, em que foram empenhadas. Se uma determinada despesa teve origem, por exemplo, em 2002 e só foi reconhecida e paga em 2004, a sua contabilização deverá ser feita à conta de dotação orçamentária específica, denominada Despesas de Exercícios Anteriores, para evidenciar o regime contábil de competência do exercício.
    É importante mencionar que a especificação e a classificação na dotação Despesas
    de Exercícios Anteriores são orçamentárias.

    (Sergio Jund)
     

  • A lei 4.320/64, no art. 37, possibilita o pagamento de despesas pertencentes a exercícios anteriores ou já encerrados. Diferentemente do pagamento de restos a pagar, que é uma operação extraorçamentária, o pagamento de despesas de exercícios anteiores é uma operação orçamentária.

    "As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para antendê-las, que não se tenham processado na época própria. Esse não processamento pode decorrer de anulação ou insubsistência do empenho ou por simples erro da Administração, por exemplo, tendo, contudo, o credor demonstrado ulteriormente, por qualquer meio idôneo, haver cumprido a sua obrigação. Também se enquadram no caso despesas urgentíssimas, que não puderam aguardar os trâmites administrativos para a realização do empenho". (Valdecir Pascoal)

  • Despesas de Exercícios Anteriores

    Portaria Conjunta 02/2009 - São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.
    O reconhecimento da obricação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa (Ordenador de Despesa)
    .

    Logo, Despesas de Exercícios Anteriores são fixadas no Orçamento Vigente, mas o Fato Gerador ocorreu  em anos anteriores, mas não teve empenho ou o empenho foi cancelado.
  • LEI 4320/64 

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    DECRETO 93.872/1986
     
    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).
     
            § 1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.
            § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:
     
            a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;
            b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;
            c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.
  • É característica das Despesas de Exercícios Anteriores serem despesas orçamentárias.

    Gabarito letra D.
  • As despesas de exercícios anteriores não se confundem com restos a pagar, já que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.
  • As Despesas de Exercícios Anteriores – DEA’s estão disciplinadas pelo art. 37 da Lei nº 4.320/64. Além desse dispositivo, cada ente da Federação poderá regulamentar a matéria visando atender às suas peculiaridades, desde que, é evidente, observe os limites traçados pelo Diploma Legal.


    São despesas fixadas, no orçamento vigentedecorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados


    As DEA’s correspondem a autorizações dadas na lei orçamentária, destinadas a atender a compromissos gerados, conforme o título aduz, em exercícios anteriores


    Foram criadas a fim de se desestimular o administrador público a solicitar autorizações para a abertura de créditos especiais cujo objeto contemplasse despesas dessa natureza


    Isto porque nem toda despesa empenhada em cada ano necessariamente foi nele gerada ou constituída. 


    Assim,  é possível que um dado empenho contemple despesas cuja entrega do bem, obra ou serviço tenha ocorrido em anos anteriores.


    Assim, vale registrar que DEA é Despesa Orçamentária!(Fonte: Manual Completo de Contab.Pública, Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato, p. 360)


    Assim, as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) abrangem três situações:


    --- > Despesas de exercícios encerrados não processadas na época própria;


    --- > Restos a pagar com prescrição interrompida;


    --- > Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício financeiro, criados em virtude de lei.


    Resumindo:


    RESTOS A PAGAR - Despesas empenhadas e não pagas até o final do exercício financeiro.


    DEA - Despesas que sequer foram empenhadas, ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.


ID
218587
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suprimentos de fundos

Alternativas
Comentários
  • Da proibição de se conceder suprimento


    Conforme parágrafo 3º do artigo 45 do Decreto nº 93872/86, não se concederá suprimento:


    a) a responsável por dois suprimentos;
    b) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na unidade outro servidor;
    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação e
    d) a servidor declarado em alcance, ou seja, responsável por desvio, falta ou diferença de valores em prestação de contas anteriores, ou ainda, que esteja respondendo a inquérito administrativo.

  • Servidor em alcance é também aquele que foi atingido pelas malhas do imposto de renda, segundo meu material de estudos de AFO.

  • a) podem ser efetuados sem que haja prévio empenho da despesa. SEMPRE será necessário prévio empenho.
    b) não podem ser concedidos a servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo. CORRETO
    c) podem ser concedidos a servidor responsável por dois suprimentos.
    não será agente suprido:
    - servidor detentor de dois suprimentos em aberto.
    - servidor detentor do material a ser adquirido, exceto se for o único da repartição;
    - servidor em alcance:
    A. pessoa que não prestou contas no prazo legal, ou prestou mas não foi aprovada
    B. responde a processo administrativo.
    d) não podem ter como objeto despesas de caráter sigiloso.
    Despesas permitidas:
    - pequeno vulto;
    - pronto pagamento;
    - caráter sigiloso.
    e) não podem ser concedidos através de cartões corporativos.
    pode ocorrer de 3 formas:
    - cartão corporativo;
    - adiantamento em dinheiro;
    - conta bancária.
  • A resposta correta é B e seu embasamento legal é:


    Instrução Normativa IN nº 10/01 - STN


ID
218590
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Restos a pagar

Alternativas
Comentários
  • CORRETA. a) decorrem da adoção do princípio da competência para as despesas públicas.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
            I - as receitas nele arrecadadas;
            II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Regime Contábil MISTO:
    Regime de CAIXA quanto à receita;
    Regime de COMPETENCIA quanto à despesa.

  • Opção A) conforme comentário acima.

    Erro da Opção C)
    Os resíduos ativos da execução orçamentária (ou restos a arrecadar) são créditos não arrecadados até o último dia do exercício financeiro a que pertencem (constituirão receita orçamentária no exercício em que forem arrecadados).
  • O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.
     
    Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
     
    A COMPETÊNCIA é o Princípio que estabelece quando um determinado componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-se em elemento modificador do Patrimônio Líquido.
  • A- CORRETA

    B- LEI 4320/64,Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
     
            § 1° Essa verificação tem por fim apurar:
     
            I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
     
            II - a importância exata a pagar;
     
            III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
     
            § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
     
            I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
     
            II - a nota de empenho;
     
            III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    C- Os restos a pagar ou resíduos passivos são classificados no passivo financeiro do balanço patrimonial e integram a dívida flutuante.

    D- IMPORTANTE! É vedada a reinscrição de restos a pagar.

    E- De acordo com o art. 36, da Lei 4320/64, “consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas”.
  • Segundo o Prof. Igor Oliveira (Ponto dos Concursos):

    A inscrição da despesa em restos a pagar não processados não obedece ao princípio da competência, pois há o registro da despesa sem o respectivo fato gerador.

    Dúvida: Como conciliar tal declaração com a resposta da questão?

  • De acordo com Augustinho Paludo (em Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / 4. Ed., 2013, pg. 149), são situações possíveis para as despesas públicas:
      • Empenhadas, liquidadas e pagas – esse é o procedimento padrão para as despesas do exercício.
      • Empenhadas, liquidadas e não pagas – é uma das possibilidades de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar processados.
      • Empenhadas, não liquidadas e não pagas – é a segunda possibilidade de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar não processados.
      • Existe ainda outra situação, que compreende as – despesas não empenhadas: nesse caso, em exercício seguinte, serão enquadradas como despesas de exercícios anteriores.
  • Ponto importante em relação ao termo "reinscrição" que era considerado errado pelas bancas.

    Hoje na área federal, no SIAFI, é utilizada a conta 
    Reinscrição de Restos a pagar.

    Ou seja o termo é válido atualmente na área federal.

    Fonte: Paludo,Augustinho.Orçamento público, AFO e LRF, 4ª edição, 2013, página 234)

    Abraço
  • Competência

    O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em determinado período.


  • É simples.

    Receita: regime de caixa.

    Despesa (que inclui restos a pagar): regime de competência.

    GABARITO: LETRA A.

  •  

    Não tem muito o que pensar (procurar chifre em cabeça de cavalo):

    Os colegas que citaram o Art 35 da 4320/64 têm razão:

     

    i) - Reconhecimento da Despesa (Emprenho) - Se os RP's são empenhos liquidados(Processados) ou Não (Não Processados), então todo RP é uma despesa.

    Bons Estudos!

  • Quanto à alternativa "c":

     

    Resíduos ativos ou restos a arrecadar – são os recursos a receber constituídos de parcelas de recursos diferidos cujo recebimento futuro esteja assegurado por instrumentos hábeis. Representam os créditos com os quais o órgão poderá contar no próximo exercício para saldar os compromissos oriundos dos resíduos da despesa orçamentária. A Dívida Ativa também é caracterizada como sendo um resíduo ativo, tendo em vista que é constituída pelos resíduos da receita lançada e não arrecadada no exercício. Portanto, representa um ativo do Estado, mas que por sua característica de ser um crédito de difícil realização, só será considerada receita orçamentária no seu recebimento.

    Resíduos passivos ou restos a pagar – são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro.


ID
218593
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) errada a abertura de créditos especiais extraordinários somente é permitida para atender despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de calamidade pública. Art 41 Inciso III

    b) errada a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo. Art 41, I e II + Art44

    c) errada os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão. Art 43

    d) errada os créditos extraordinários  suplementares  são aqueles que se destinam ao reforço de dotação orçamentária específica. Art 41, I

    e) correta  os créditos suplementares  têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos. Art 45
     

  • A Lei citada abaixo por Evandro é a 4320/64.
  •                                                 Características principais dos créditos adicionais
                                (Constituição: art. 167, inciso V, e §§ 2º e 3º ; Lei nº 4.320/1964, art. 40 a 46)
                  Espécie        Suplementares              Especiais         Extraordinários            Finalidade Reforço do orçamento. Atender a programas não contemplados no orçamento. Atender a despesas imprevisíveis e urgentes.         Autorização Prévia, podendo ser incluída na própria lei de orçamento ou em lei especial. Prévia, em lei especial. Independente.     Forma de abertura Decreto do Presidente da República até o limite estabelecido em lei. Decreto do Presidente da República até o limite estabelecido em lei. Por meio de medida provisória.            Recursos Indicação obrigatória. Indicação obrigatória. Independente de indicação.        Valor/Limite Obrigatório, indicado na lei de autorização e no decreto de abertura. Obrigatório, indicado na lei de autorização e no decreto de abertura. Obrigatório, indicado na medida provisória.            Vigência No exercício em que foi aberto. No exercício em que foi aberto. No exercício em que foi aberto.          Prorrogação Jamais permitida. Só para o exercício seguinte, se autorizado em um dos quatro últimos meses do exercício. Só para o exercício seguinte, se autorizado em um dos quatro últimos meses do exercício.
  • Lei 4.320/64,.

    Art. 45 - Os Créditos Adicionais terão vigência adstrita ao Exercício Financeiro em que forem Abertos, Salvo Expressa disposição Legal em contrário, quanto aos Especiais e Extraordinários.

  • Créditos Adicionais: É a necessidade de alterar o orçamento incial, temos:
    Suplementar: REFORÇO – Precisa de autorização legislativa – Depende de existência de recursos
    Especial: NOVA (lei específica) – Precisa de autorização legislativa - Depende de existência de recursos
    Extraordinário: URGENTES Independe de autorização legislativa (aberto por decreto pelo Presidente da República que dará imediato conhecimento ao PODER LEGISLATIVO) e Independe da indicação da fonte.



  • ALGUÉM PODERIA ME EXPLICAR A LETRA (B)???

    CHANCELA EXECUTIVA?

  • iniciativa da Lei para abertura de créditos adicionais é privativa do Chefe do Poder Executivo - E NÃO LEGISLATIVO

    Respondendo a pergunta da colega quanto a alternativa B

  • adstrita Que está contraído: 2 contraído, apertado, comprimido, constrito, estreito. Que está obrigado: 3 obrigado, forçado, constrangido, oprimido, submetido, sujeito, submisso, dependente.

  • Gabarito: E.


    A) ERRADO. Esse é o conceito de créditos extraordinários;
    B) ERRADO. Iniciativa de criação é do Poder Executivo e dependerá de aprovação do legislativo (exceto no caso do crédito adicional extraordinário);
    C) ERRADO. Precisam de indicação da fonte
    D) ERRADO. Esse é o conceito de créditos suplementares.


ID
218596
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

O controle externo das contas públicas que tem como objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento é efetuado previamente, antes de sua aprovação,

Alternativas
Comentários
  • Questão anulável. Subordinação te leva a pensar em falta de autonomia. E os tribunais de contas têm autonomia administrativa e financeira em relação aos titulares do controle externo de cada respectivo ente federativo. Os TC's fazem sim parte da estrutura do Poder Legislativo e auxiliam, no caso da União, o Congresso Nacional no controle externo, mas a palavra subordinação aplicada ai não ficou nm um pouco legal.

    De qualquer forma, segue a fundamentação:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União

  • De fato, o Tribunal de Contas não é subordinado ao Legislativo, mas sim vinculado a este e o auxilia na fiscalização das contas públicas. Houve uma certa imprecisão por parte da redação do item correto.

    As letras A, B e C de cara poderiam ser descartadas.

    A letra E fala de controle interno, e a questão cobra conhecimentos referentes ao controle externo.
  • O gabarito tá errado!!!

    O Tribunal de Contas não é subordinado ao legislativo!!!! É órgão que auxilia o Congresso Nacional no Controle externo da administração pública Federal.
    CF  Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:(...)

    As alternativas A,B,C e D falam em subordinação que não existe, restando a letra E, que por lógica seria o órgão responsável previamente pelo cumprimento da lei de orçamento, ANTES de sua aprovação pelo controle externo (TC). Antes, pressupõe controle prévio que é realizado pelo controle interno de cada órgão, assim sendo, o gabarito só pode ser letra E. 
  • Questão deveria ser anulada gera interpretação duvidosa.

  • oi? Tribunal de Contas SUBORDINADO ao Poder Legislativo? affff....

  • Resposta: Letra D. (Segundo a banca)

    Na realidade, a questão não traz resposta correta; até mesmo a d) contém um erro irremediável, pois diz que o TC ou equivalente é órgão subordinado do Poder Legislativo. Uma falácia.

  • Questão que caberia recurso, porque o TC não é subordinado do legislativo. Entretanto, todas as outras alternativas são muito mais bizarras. Certamente, a banca não anularia a questão por isso.

  • POVÃO, VAMOS SEGUIR UMA VEZ QUE A QUESTÃO É DE 2010.

    TREINO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL.

    VAMOS QUE VAMOS.

  • Desde quando TCs são "SUBORDINADOS" ao P.Legislativo????? Ah fala sério.

  • kkkkkkk que absurdo


ID
218599
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal:

Alternativas
Comentários
  • LRF

    LETRA A

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    LETRA B

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    LETRA D

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    LETRA E

    Art. 4o

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


     

  • Correta: C (LRF)

    DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

            Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.


ID
218602
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor externo da empresa Ametista S.A. ao avaliar o valor dos estoques registrados nas demonstrações contábeis e o valor dos custos dos produtos vendidos, constatou que estavam sendo consideradas perdas por avaria e quebra de 10%. Ao verificar o processo produtivo e os estoques físicos não pode identificar os motivos que estavam gerando o registro. O procedimento de auditoria que poderia colaborar na confirmação dos saldos e quantidades seria

Alternativas
Comentários
  • Os procedimentos mais comuns em estoques são: 

    Verificação da existência física: inspeções físicas e acompanhamento das contagens para assegurar-se da real existência dos bens que compõem os estoques.

    Acompanhamento do inventário físico: o auditor deve acompanhar a contagem física dos bens e confronto dos resultados com os registros contábeis.

    Cortes (cut-off): definição do momento em que os registros contábeis refletem o inventário, ou seja, consiste em definir uma data-limite para interromper a contabilização de novas transações.

    Testes de avaliação de estoques: revisão do sistema de alocação de custos aos estoques (UEPS ou PEPS) e conferência de cálculos.
  • O que me deixa curioso é o fato do enunciado já ter dito que houve uma verificação "nos estoques físicos", o que me faria pensar que esta foi ineficiente, portanto, recorreria a outros procedimentos tais como: inspeção, ou até mesmo um questionamento dos funcionários da produção acerca de detalhes que possibilitariam tal "desperdício".
  • Pensei como você Pierre. Acredito que eles não fizeram contagem de estoque inicialmente, somente analizaram as condições de estocagem e produção.
  • Pensei exatamente assim tb!!!
  • Todos nos pensamos assim!
  • Meu entendimento do comando da questão foi este:
    1) Verificação dos saldos nas Demonstrações Contábeis - inspeção (exame documental);
    2) Verificação do processo produtivo - observação - e estoques físicos - inspeção (não houve contagem do estoque, apenas inspeção física);
    3) Confirmação dos saldos e quantidades - inventário (contagem física dos estoques).
    Bons estudos.
  • Eu interpretei diferente. 
    Ele verificou os estoques físicos. Não siginifica que ele tenha feito o inventário (que é mais complexo). Foi o fato dessa verificação ter dado divergencia que o impulsionou a fazer o inventário.
  • O comando da questão diz que ele verificou o processo produtivo e os estoques na busca de respostas para as perdas por avaria e quebra. A verificação não foi no intuito de inventariar. O inventário seria o plano B na busca de evidências.

  • Fico me perguntando: O que é inventariar? Não seria conferir a quantidade de produtos no estoque ao final de determinado período e confrontar com os controles existentes? Entendendo que verificar o processo produtivo seria observar e não inspecionar. Infelizmente, essa questão não me acrescentou conhecimento.

  • A verificação de estoques normalmente é feita mediante acompanhamento do inventário. Quem faz o inventário é a entidade, o auditor apenas acompanha e faz testes de contagens.

    Essa era uma resposta plausível. Mas o auditor também verificou a produção, isso pode levar à inspeção de máquinas, de produtos em linha de produção etc. Então, a questão não colabora para uma resposta sem margem de dúvida.

    Resposta A, pela parte do inventário de estoques.


ID
218605
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria

Com relação à pessoa do auditor contábil externo, podese afirmar que:

I. Deve ter formação em Contabilidade ou Administração e estar regularmente registrado nos órgãos fiscalizadores da profissão.

II. Quando possuir parentes até terceiro grau, que ocupem cargo em empresa-cliente auditada, ficará impedido de atuar na empresa como auditor.

III. O procedimento de segregação de funções permite que o processo seja desmembrado e realizado por mais de uma pessoa, mitigando o risco de ocorrência de fraudes ou erros.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • i) Formação em Contabilidade

     

    II) Na Res. 821/97, NBC P 1.2.2 – Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que tenha tido, no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos serviços, em relação à entidade auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:


    a) vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade;

  • Segregação esta ligado aos Controles Internos da Empresa. Pelo Princípio da Segregação de Funções as operações da empresa precisam ser estruturadas de forma que indivíduos não realizem funções incompatíveis,ou seja, estabelecer que uma mesma pessoa (ou setor) não pode exercer atividades que gerem conflito de interesses. Do ponto de vista do controle, diz-se que funções são incompatíveis quando é possível que alguém desenvolva atividades que lhe permitam cometer um erro ou fraude e, ao mesmo tempo, esteja em posição para esconder esse desvio.
  • Fiquei na dúvida em relação à segunda acertiva!

    Para mim ela estaria correta, pois afirma que o auditor não pode trabalhar em empresa em que tenha parente! Alguem me ajuda!!
  • Concordo com a Natalia.
    Tb não entendi pq o item II está errado.
    Alguém pode esclarecer ??
  • Também não entendi. Alguém poderia esclarecer?
  • Colegas, o item II está errado porque está afirmando apenas que é parente até 3° grau e não citou que era em linha colateral. Dando a entender que se trata de qualquer tipo de parentesco !!!! Nesse caso o  parentesco por afinidade não entraria, pois é até 2° grau !!!!!!!!!!!!!

    II) Na Res. 821/97, NBC P 1.2.2 – Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que tenha tido, no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos serviços, em relação à entidade auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:


    a) vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade;
     

  • Fiquei com uma dúvida com relação à assertiva III.
    O processo de segregação de funções permite que o processo deja desmembrado e realizado por mais de uma pessoa e isso mitiga o risco de FRAUDE.
    Mas tenho dúvida quanto à mitigação do risco de ERRO nesse caso.

    Alguém poderia me explicar como o erro seria mitigado com a segregação de funções e indicar a fonte de onde tirou a informação?
    Afinal, sempre li que controles para mitigar erros são diferentes dos controles para mitigar fraudes.

    Obrigada!
  • Realmente a segregação de funções, mais do que prevenir erros, tem o intuito de prevenir fraudes. Na assertiva, acredito que a banca tenha colocado erro+fraude como uma coisa só, considerando como um só gênero. Sob essa ótica, quando resolvi a questão, considerei a assertiva como certa, sem pestanejar. Vendo seu comentário depois, percebo que ele é pertinente e seu tivesse pensado como você, na hora de responder, hesitaria.

    Daí a importância de se fazer muitos exercícios da banca, pra "pensar como ela pensou".

  • Eu tbm achei a assertiva III bem esquisita!

    Os comentários da colega Regina guimil é exatamente o que o profº Davi Barreto do Ponto explica.

    Transcrevo as palavras do mestre:

    "As operações da empresa precisam ser estruturadas de forma que indivíduos não realizem funções incompatíveis, ou seja, estabelecer que uma mesma pessoa (ou setor) não pode exercer atividades que gerem conflito de interesses. Do ponto de vista do controle, diz-se que funções são incompatíveis quando é possível que alguém desenvolva atividades que lhe permitam cometer um erro ou fraude e, ao mesmo tempo, esteja em posição para esconder esse desvio.

    Dessa forma, a segregação de funções é essencial para a efetividade dos controles internos, pois reduz tanto o risco de erros humanos quanto o risco de ações indesejadas. Contabilidade e conciliação, informação e autorização, custódia e inventário, contratação e pagamento, administração de recursos próprios e de terceiros, normatização e fiscalização são exemplos de atividades que devem estar segregadas entre os funcionários."


    Agora eu pergunto aos senhores: O que o conteúdo da assertiva III da questão tem a ver com segregação de funções???

    Confesso que eu não entendi o fragmento "O procedimento de segregação de funções permite que o processo seja desmembrado e realizado por mais de uma pessoa". Ao meu ver, o conceito de segregação de funções não é esse e sim, estabelecer que uma mesma pessoa não pode exercer atividades que gerem conflito de interesses e, portanto, manter suas atividades dentro das suas respectivas funções.

    Abç!
  • Eu entendi diferente da PRISCILA SANTOS com relação ao item II.
    A questão é que ter parentes até terceiro grau, que ocupem cargo em empresa-cliente auditada, não necesasariamente ficará impedido de atuar na empresa como auditor.
    Para haver esse impedimento, o cargo deve ser de diretor, administrador ou cargo de decisão ou em área de contabilidade, e a questão disse meramente "cargo".
    Acredito que o erro está nesse ponto.

    Bons estudos!
  • em nenhum momento a assertiva II afirma que apenas esse...
    no caso o auditor também ficaria impedido de auditar nesse caso
    por isso acho que a assertiva II deveria ter sido considerada correta
  • Acredito que a norma NBC P 1 – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR INDEPENDENTE item 1.2 – INDEPENDÊNCIA foi revogada pela norma NBC PA 290 - Independência -Trabalhos de Auditoria e Revisão - Resolução Nº 131.

    Essa nova norma diz que: Relacionamentos familiares e pessoais - Quando um familiar imediato de membro da equipe de auditoria é: (a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; (b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá relatório ou que esteve em cargo desse durante qualquer período coberto pelo trabalho ou pelas demonstrações contábeis, as ameaças à independência somente podem ser reduzidas a um nível aceitável mediante retirada da pessoa da equipe de auditoria. Quanto mais próximo o relacionamento nenhuma outra salvaguarda pode reduzir a ameaça a um nível aceitável. Consequentemente, ninguém com relacionamento desse tipo deve ser membro da equipe de auditoria.

    Como a questão não especifica qual o cargo exercido pelo familiar, a alternativa encontra-se errada.


    Por favor, me ajudem na explicação.

  • Conforme NBC PA 290-R1:

    127.  Relacionamentos familiares e pessoais entre membro da equipe de auditoria e conselheiro ou diretor ou certos empregados (dependendo de sua função) do cliente de auditoria podem criar ameaças de interesse próprio, familiaridade ou intimidação. A existência e a importância de quaisquer ameaças dependem de diversos fatores, incluindo as responsabilidades individuais na equipe de auditoria, a função do familiar ou outra pessoa no cliente e a proximidade do relacionamento.

    Portanto Item II incorreto.
  • I. Deve ter formação em Contabilidade ou Administração (NÃO!!! DEVE TER FORMAÇÃO EM CONTABILIDADE) e estar regularmente registrado nos órgãos fiscalizadores da profissão.

    II. Quando possuir parentes até terceiro grau (NÃO ESPECIFICOU O PARENTE, SE EM LINHA RETA OU COLATERAL - LINHA RETA SEM GRAU DE LIMITE; LINHA COLATERAL 3º GRAU; AFINIDADE 2º GRAU), que ocupem cargo em empresa-cliente auditada, ficará impedido de atuar na empresa como auditor.

    III. O procedimento de segregação de funções permite que o processo seja desmembrado e realizado por mais de uma pessoa, mitigando o risco de ocorrência de fraudes ou erros. --> MITIGAR -- ABRANDAR, DIMINUIR OS RISCOS PELO FATO DE MAIS PESSOAS ESTAREM FAZENDO O SERVIÇO.
     

  • Uma questão com baixo nível de dificuldade, mas que é muito fácil de errar sem não for lida com atenção. 

  • Quanto a familiar que ocupa cargo na empresa auditada, atualmente temos a seguinte norma

    NBC PA 400

    R521.5 A pessoa não deve participar como membro da equipe de auditoria quando qualquer familiar imediato dessa pessoa: (a) for conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; (b) for empregado em posição de exercer influência significativa sobre a elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá uma opinião; ou (c) tiver estado nessa posição durante qualquer período coberto pelo trabalho ou pelas demonstrações contábeis. 

  • Item I – Errado. Deve ser Bacharel em Ciências contábeis (Contador). Não é permitido para técnicos em contabilidade ou outras formações como administradores, economistas etc.

    Item II – Errado. A norma vigente não indica o grau de parentesco. Entretanto, indica que há perda de independência quando um membro da equipe é familiar de conselheiro, diretor ou empregado que tenha influência na entidade e, sendo assim, não poderia executar a auditoria. Por outro lado, se a relação de parentesco é com pessoa sem influência na gestão da entidade, não há óbices a execução da auditoria.

    Por exemplo: o auditor é casado com uma secretária da entidade (nesse caso não prejudica a independência).

    Item III – Certo. Separa-se aquele responsável pelo ativo daquele responsável pelo registro ou conferência.


ID
218608
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria

O auditor externo que estava realizando o processo de auditoria na empresa Erfra S.A., constatou um desvio no processo de pagamento de funcionários. Funcionários demitidos continuavam na folha de pagamentos com contas bancárias de outras pessoas, para as quais eram efetuados os créditos. Neste caso, deve o auditor

Alternativas
Comentários
  •  

    Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas.

    A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é da administração da entidade, através da implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno. Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.

  • Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. Segundo as normas de auditoria, caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, deve comunicar estes assuntos tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude. Isso é necessário mesmo que o assunto possa ser considerado não importante (por exemplo, um desfalque mínimo cometido por empregado em um nível inferior na organização da entidade).


  • Estamos diante de uma fraude. Ao constatar fraude, o auditor comunica ao nível apropriado da administração. Normalmente, o nível apropriado é aquele acima do responsável pela fraude.

    Letras A, B E – Erradas. A descoberta de fraudes, não significa que o auditor deve, necessariamente renunciar aos trabalhos. Uma justificativa plausível para renúncia dos trabalhos seria fraude envolvendo a administração, agindo no sentido de ludibriar o auditor, negando-se a fornecer representações formais, negando acessos etc.

    Letra C – certo.

    Letra D – Errado. Não é função adotar ou acompanhar os procedimentos legais, como apurações cíveis e penais decorrentes do ilícito.

    Resposta: C


ID
218611
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria

No processo de revisão da conta de Despesas Antecipadas, relativa as demonstrações contábeis de dezembro de 2008, o auditor percebeu que uma apólice de seguro, contratada com vigência para 01 de julho de 2008 a 01 de julho de 2009, com pagamento a vista não tinha sido apropriada. Dessa forma, pode-se afirmar que a conta de

Alternativas
Comentários
  • Mensalmente, quando da apropriação do seguro:

    D - Despesa de Seguro

    C - Despesa Antecipada

     

    Assim, como não foi feita a apropriação o valor da Despesa de Seguro encontra-se subavaliada e o da Despesa Antecipada superavaliada.

    Sds.

  • discordo...
    como não haverá a apropriação mensal, então o lançamento
    Despesas de seguros
    a Despesas de seguros a apropriar
    não será realizado, sendo assim a conta despesas de seguros estará subavaliada
  • A questão diz que " A apólice de seguro não foi apropriada"

    Se dessa afirmativa, podermos afirmar que não houve lançamento contábil,
    o que ocorreu foi:

    1) A conta de despesas de seguro está subavalida, pois não ocorreu nenhuma
    apropriação ao resultato. Não havia o que baixar.

    2) A conta despesa antecipada também está subavaliada, pois o lançamento
    da apólice não foi efetuado. O lançamento seria: 
    D-Despesas antecipadas
    C-Banco

  • Como pode haver despesa de seguros sem a conta despesa antecipada???
    Com certeza, a letra C está correta.
  • Vejam turma, que a conta "Despesa Antecipada de Seguros" induz o candidato a pensar que essa é uma Conta de Resultado.
    Mas não é!! Ela é uma conta do Ativo Circulante (Despesas Antecipadas).
    Como os valores dela não foram apropriados mensalmente, essa conta está intacta, portanto superavaliada.

    Portanto a escrituração que deveria ser feita, mês a mês é a seguinte:

    D - Despesa de Seguros (essa é a mensal)
    C - Despesas de Seguros Antecipados

    Bons estudos!
  • Eu achei estranho o item.
    O meu raciocínio para chegar ao gabarito foi....


    Contração de seguros

    D- Despesas antecipadas - seguros 120.000
    C- Caixa  120.000

    Fechou o exercício e não aproprio. Para mim, fica assim mesmo.

    Mas....a questão induz a...

    D- despesa com seguros 24.000
    C - despesa antecipada 24.000

    Daí, levanto em consideração essa apropriação lançada acima, temos que o despesa com seguros está subavalia, pois não foi apropriada no total devido.
    Bom, foi isso que entendi.
  • Pessoal,

    O enunciado fala em "apropriar". A chave da questão é apenas essa. Apropriar é lançar para o resultado, sempre.

    Em uma contratação de seguros, os passos são (exatamente nessa ordem):
    1) Contratar

    2) Pagar e contabilizar no ativo o valor total da contratação: (registrar simplesmente no ativo não é apropriar)
    D - Despesas Antecipadas
    C - Caixa

    3) Apropriar ao resultado, mês a mês, os valores de acordo com a competência. (o que não ocorreu)
    D - Despesas de Seguros
    C - Despesas Antecipadas


    Como o enunciado fala diretamente que "não apropriou", então subtende-se que todo os passos anteriores ocorreram, o que inclui o pagamento e a contabilização no ativo. Sim, deve-se subtender isso. Em resumo, como não houve a apropriação, as Despesas Antecipadas estão superavaliadas e as Despesas de Seguros estão subavaliadas.
    Abs
  • Exemplificando: Empresa contratou em jun/08 seguro para o período de Jul/08 a Jun/09 no valor de 120.000, pagando a vista.
    Ato da contratação:
    D - Seguros a Vencer/ Seguros Pagos Antecipados  (Ativo Circulate) - 120.000
    C - Bancos - 120.000.

    Até aqui nada foi apropriado ao resultado

    Final de Jul/08 - Apropriação de 1/12 avos do valor contratado. Princípio da Competência
    D - Despesas de Seguros - 10.000
    C - Seguros a Vencer/ Seguros Pagos Antecipados  (Ativo Circulate) - 10.000

    E assim será feito até Jul/09.

    No Balancente de Verificação Inicial (antes da apuração do resultado) apurado em DEZ/08, os saldo das contas deveriam ser os seguintes.
    Seguros a Vencer AC - 60.000
    Despesas de Seguros - 60.000

    Porém, conforme o enunciado, a despesa nao foi apropriado.
    Logo constará na conta Seguros a Vencer o total pago - 120.000.

    Conta do Ativo SUPERAVALIADA e conta de resultado SUBAVALIADA.

ID
218614
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria

No processo de realização dos trabalhos de auditoria, o auditor externo constatou que a empresa estava com o Patrimônio Líquido Negativo, perda do principal fornecedor durante o ano e incapacidade de obtenção de financiamentos para o negócio. Pode-se afirmar que esses indicadores de continuidade são, respectivamente, classificados com indicadores:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBCT 11:

    11.2.8.6 – Embora não exaustivos, pelo menos os seguintes pressupostos deverão ser adotados pelo auditor na análise da continuidade da entidade auditada:

    a) indicadores financeiros

    1 - passivo a descoberto;

    2 - posição negativa do capital circulante líquido;

    3 - empréstimos com prazo fixo e vencimentos imediatos, sem possibilidade de renovação pelos credores;

    4 - excessiva participação de empréstimos de curto prazo, sem a  possibilidade de alongamento das dívidas ou capacidade de   amortização;

    5 - índices financeiros adversos de forma contínua;

    6 - prejuízos substanciais de operação e de forma contínua;

    7 - retração ou descontinuidade na distribuição de resultados;

    8 - incapacidade de devedores na data do vencimento;

    9 - dificuldades de acertos com credores;

    10 - alterações ou renegociações com credores; e

    11 - incapacidade de obter financiamentos para desenvolvimento de novos negócios ou produtos, e inversões para aumento da capacidade produtiva.

    b) indicadores de operação

    1 - perda de elementos-chaves na administração sem modificações ou substituições imediatas;

    2 - perda de mercado, franquia, licença, fornecedor essencial ou financiador estratégico; e

    3 - dificuldades de manter mão-de-obra essencial para a manutenção  da atividade.

    c) outras indicações

    1 - não cumprimento de normas legais, regulamentares e estatutárias;

    2 - contingências capazes de não serem cumpridas pela entidade; e

    3 - mudanças das políticas governamentais que afetam a entidade.

  • Situações enumeradas na questão:

    1. Patrimônio Líquido Negativo. (financeiro)

    2. Perda do principal fornecedor durante o ano. (operacional)

    3. Incapacidade de obtenção de financiamentos para o negócio.

    Perda de uma das representações comerciais; (financeiro)

    Gabarito: B