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Prova FCC - 2012 - MPE-PE - Técnico Ministerial - Área Administrativa


ID
708997
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

O leitor de romances policiais, tal como caracterizado no texto,

Alternativas
Comentários
  • a) pertence a determinada classe social e despreza a técnica literária.
    ERRADO - ... homens e mulheres de todas as classes..." linha 5

    b) é difícil de satisfazer e descrente da moral contemporânea.
    ERRADO - "Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espiritos precocupados" linhas 7 e 8

    c) confia na soberania da ciência e é condescendente com enredos inverossímeis.
    CORRETO - "... acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais..." linhas  13 e 14

    d) é leigo em tecnologia e demonstra alto grau de erudição.
    ERRADO - "... acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia..." linhas  13 e 14

    e) usa a leitura como fonte de entretenimento e prescinde de finais felizes.
    ERRADO - "Apenas exigem imperiosamente um final feliz..." linhas 19 e 20.
    O correto seria imprescindivel.

  • Para responder a questão era necessário saber o significado de duas palavras chaves:
    Condenscente:
    adj. Que demonstra condescendência.
    Transigente, tolerante, complacente

    E prescindir:
    v.t. Separar mentalmente; abstrair.
    Dispensar, não precisar de.
    Renunciar, recusar.

    Precisamos tomar especial cuidado com a palavra prescindir, frequentemente faz parte das questões em concurso público e pode gerar confusão!
    Bons estudos!
  • Como resposta, temos a proposição “confia na soberania da ciência e é condescendente com enredos inverossímeis”
  • Segue aulas so Professor Renato Aquino, as aulas são antigas (de 2000 se não me engano), mas o cara é fera e vale muito apena assistir. Me ajudou infinito. Só a primeira aula merece ser desconsiderada pois trata de acentuaçao gráfica e já mudou tudo né. O resto é sobre concordância, sintaxe, crase, entre outras coisas que nada mudou... 
    Ah, tem que baixar tudo pra descompactar e não é preciso baixar as aulas 4a e 4b, pois são repetidas, mas a 6a tem que baixar.
    Amigos, não deixem de assistir, são poucas aulas de umas hora e vinte, o material é velho, mas não vão se arrepender.

    http://web-concursos.blogspot.com.br/2009/05/video-aulas-portugues-renato-aquino.html
  • O autor afirma ser o gênero extremamente popular; logo, não há classes sociais específicas que o leiam.Não pode ser a alternativa A.
    Não pode ser a alternativa B, pois o autor afirma que os leitores de romances policiais não são exigentes.
    Não pode ser a  D, pois o autor afirma que os leitores contemporâneos acreditam na onipotência das ciências.
    Não pode ser a letra E, pois ela afirma que o leitor prescinde de final feliz, quando, na realidade, o autor afirma que os leitores exigem um final feliz.
  • A - OS LEITORES NÃO DESPREZAM A TÉCNICA LITERÁRIA PARA ESTE TIPO DE CONTO...QUE  SÃO LIDAS POR TODAS AS CLASSES (1ºparág.)
    B - COMO DISSE (início do 3ºparág.) QUE OS LEITORES NÃO SÃO EXIGENTES, LOGO PRESUME-SE QUE NÃO SÃO DIFÍCEIS PARA SE SENTIREM SATISFEITOS 
    C - GABARITO
    D - kkk OU ELES SÃO LEIGOS (possui pouco conhecimento) OU ELE É ERUDITOS (possui uma cultura vasta)... OS CONCEITOS SE CONTRAPÕEM 
    E - OS LEITORES NÃO ABREM MÃO (prescindir) DE UM FINAL FELIZ (ultimo parág.)
  • O português é lindo <3


ID
709000
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

Atente para as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada no texto:
I. O emprego das aspas no primeiro parágrafo denota transcrição exata das palavras do editor citado.
II. No segundo parágrafo, os dois-pontos introduzem uma síntese do que foi afirmado antes.
III. Na frase Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente antes do termo porque sem prejuízo para a correção e o sentido original.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários

  • Porque o item III  está errado? Alguém poderia explicar.


    Grata
  •  Não adianta condenar os romances policiais (,)porque lhes falta o valor literário
    é uma oração subordinada adverbial; uma complementa a outra.
    não adianta isso por causa daquilo!

    obs:
    Se eu estiver errada me corrijam também estou em aprendizado! 

  • TAMBÉM NÃO ENTENDO PORQUE O ITEM III ESTÁ ERRADO! 

    FALEI COM O PROF. MANOL SOARES, E ELE TAMBÉM ENTENDEU QUE O ITEM I e III ESTÃO CORRETOS! 

    A VIRGULA É FACULTATIVA, NO TERCEIRO ITEM !!
  • O  III está incorreto pois, colocando-se a vírgula, alteraria-se o sentido original!

    "Usar ou não a vírgula antes da conjunção porque pode mudar todo o sentido de uma oração. Leia com atenção e responda: qual destas duas orações está correta?

    Não precisa chorar porque sua mãe chegou.

    Não precisa chorar, porque sua mãe chegou.

    As duas estão certas. Porém, cada uma tem um sentido.

    No primeiro caso, alguém diz à criança que ela não precisa chorar só porque a mãe chegou. (Embora a mãe tenha chegado, ela não precisa chorar.)

    No segundo, alguém diz à criança que ela pode parar de chorar, afinal de contas a mãe chegou.

    Quando, então, usar a vírgula com porque?

    Use a vírgula antes do porque explicativo, aquele que introduz uma explicação. Para identificar esse porque, basta verificar se a oração anterior tem sentido completo, se a oração introduzida pela conjunção pode ser dispensada sem risco de prejudicar o entendimento da primeira. Exemplos:

    Esse Deus não existe, porque é um produto da fantasia do homem.

    Deve ter chovido, porque a rua está molhada.

    Isso acontece com freqüência, porque nem sempre os responsáveis estão presentes.

    Não use vírgula antes do porque causal, aquele que introduz uma razão, uma oração que completa o sentido da anterior. (Dica: se for possível substituir o porque por só porque e a oração continuar com o mesmo sentido, a vírgula é dispensável). Exemplos:

    Isso acontece porque as pessoas têm metabolismo diferente.

    O trânsito em São Paulo não é ruim porque há muito carro na rua, mas porque há maus motoristas.

    Eu não como carne porque tenho dó dos animais."

  • Em resumo:

    PORQUE EXPLICATIVO -----> sempre antecedido de VÍRGULA!

    PORQUE CAUSAL -----> SEM VÍRGULA!
  • Será que só eu não entendi ?
    II. No segundo parágrafo, os dois-pontos introduzem uma síntese do que foi afirmado antes. 
     
    Não esta certo?
  • Discordo do gabarito e do comentário que diz que o " porque " causal não pode vir precedido de vírgula.

    O termo porque sendo tanto conjunção cordenativa quanto explicativa pode vir precedido de vírgula sim.
    Nas cordenadas ( adversativas/ explicativas/ conclusivas ) vírgula obrigatória.
    Nas Subordinadas a vírgula é Obrigatória se a oração sub. vier antecipada, e facultativa se não vier antecipada.

  • Na escola, aprendemos que há dois tipos de “porque”: um é explicativo e, o nome já diz, introduz explicação; o outro é causal e introduz causa.

    Aprendemos também na escola que o “porque” explicativo é precedido de vírgula; enquanto o causal não é.

    Ocorre que muitas vezes não é fácil distinguir o “porque” explicativo do causal.

    Vejamos:

    Eles não compareceram porque estavam doentes.

    Ou será:

    Eles não compareceram, porque estavam doentes.

    Se for causal, não haverá vírgula, o exemplo correto será o primeiro. Se o “porque” for explicativo, haverá vírgula, e o segundo exemplo será o correto.

    O xis da questão é o seguinte: na relação causal há sempre a idéia de causa e conseqüência, enquanto na explicativa não existe essa relação. Assim, o exemplo correto é o primeiro:

    Eles não compareceram porque estavam doentes.

    Neste exemplo o “porque” é causal, sem vírgula, porque há causa e conseqüência: Eles estavam doentes (causa); eles não compareceram (conseqüência).

    Agora vejamos um exemplo com um “porque” explicativo:

    -Chegue cedo, porque durmo depois da novela.

    Não há, neste caso, relação de causa e conseqüência. Logo, o "porque" é explicativo e precedido de vírgula.

    RESUMO: porque explicativo (com vírgula ); porque causal (sem vírgula).

    Fonte:
    http://www.portuguesnarede.com/2007/11/porque-explicativo-x-porque-causal.html
  • Oi, Elizabete.

    Eu também não entendi, porque a II está errada. Não consegui visualizar nenhum erro. Se alguém puder nos ajudar, eu agradeço!

     

  • Eu também errei a questão, pus a II como certa, porém analisando melhor após meu erro acho que os dois pontos não introduzem uma síntese do que foi afirmado antes mas sim dão exemplos que enumeram o que foi dito antes.
    Caso alguém tenha uma explicação melhor para a alternativa II poste por favor.
    Bons estudos e Deus nos abençõe!




  • No item III, Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário, a parte "porque lhes falta o valor literário" é uma causa que diz nao adiantar condenar os romances policiais. Logo, por ser uma adverbial causal não se usa virgulas. As virgulas sao usadas necessariamente em orações coordenadas.
    Neste caso, não é uma oração coordenada explicativa, pois estas ocorrem quando a causa é posterior a um fato. Por exemplo: Choveu, pois o chão está molhado. O chão molhado é posterior a chuva!
    entao, causais não usa virgula!!


  • No item II os dois pontos introduzem uma exemplificação e não uma síntese.
  • Carolina,
    Obrigada,

    Realmente, não é uma síntese e sim exemplos.

  • Questão muito boa. 
  • Discordo do gabarito.
    No porque explicativo, a vírgula é orbrigatória
    No porque causal, a vírgula é facultativa
    Logo, é possível inseri-la sem prejuízo para a correção e sentido. 
  • a vírgula é facultativa na III

  • Vou bater novamente na mesma tecla: gente, menos obsessão pela gramática e mais leitura. 
    Vamos lá, vou tentar me fazer entender da maneira mais simples possível:

    Sem a vírgula: Não é apenas porque falta valor literário aos romances policiais que eles devem ser condenados.
    Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário.

    Com a vírgula: os romances policiais são incondenáveis, visto que lhes falta o valor literário. Assim sendo, eles seriam condenáveis se houvesse valor literário. 
    Não adianta condenar os romances policiais, porque lhes falta o valor literário.

    Já que o enunciado pede que não haja prejuízo tanto para a correção quanto para o SENTIDO, a vírgula é descabida. 

  • Boa questão! 
    De vez em quanto a FCC faz uma boa. rs
    Gabarito: E
  • Galera, eu acho que o item III deve ser analisado sob a relação SUJEITO E VERBO, notadamente na parte entre o tal do sujeito oracional, que, convenhamos, é difícil de se perceber. vejam o raciocínio:

    Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário.


     Na ordem direta, ficaria: Condenar os romances policiais porque lhes galta o valor literário NÃO ADINTA. (sujeito oracional + verbo no singular)

    Dessa forma, se colocarmos uma vírgula antes do termo porque, estaremos separando o NÚCLEO DO SUJEITO DE SEU VERBO. vejamos:

    Condenar os romances policiais, porque lhes galta o valor literário NÃO ADIANTA.

    Não confunda com locução verbal.


    É, parece que a fcc evoluiu nas questões de português, o sujeito simples e bobo passou a ser um sujeito oracional.

     valeu, meu povo, avante nos nossos estudos!!!!!!

    FIQUEM COM DEUS!!!!!
  • no item III, ao pôr uma vírgula, a questão deixa de ser restritiva e passa a ser ''EXPLICATIVA'', mudando totalmente o sentido da oração.

  • Comentários da professora errados e que não esclarecem nada.  A professora apenas se limita a dizer que determinada alternativa está certa ou errada. Além disto, o comentário contém erro de português em "Já  que os dois pontos frase I indica uma explicação...".

  • RODRIGO O ITEM  ''III''  NÃO SE TRATA DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA (senão teria pronome relativo separando as orações) TRATA-SE DE UM SUJEITO ORACIONAL... E ELE NÃO PODE SER SEPARADO POR VIRGULA 


    GABARITO ''E''
  • Na escola, aprendemos que há dois tipos de “porque”: um é explicativo e, o nome já diz, introduz explicação; o outro é causal e introduz causa.

    Aprendemos também na escola que o “porque” explicativo é precedido de vírgula; enquanto o causal não é.

    Ocorre que muitas vezes não é fácil distinguir o “porque” explicativo do causal.

    Vejamos:

    Eles não compareceram porque estavam doentes.

    Ou será:

    Eles não compareceram, porque estavam doentes.

    Se for causal, não haverá vírgula, o exemplo correto será o primeiro. Se o “porque” for explicativo, haverá vírgula, e o segundo exemplo será o correto.

    O xis da questão é o seguinte: na relação causal há sempre a idéia de causa e conseqüência, enquanto na explicativa não existe essa relação. Assim, o exemplo correto é o primeiro:

    Eles não compareceram porque estavam doentes.

    Neste exemplo o “porque” é causal, sem vírgula, porque há causa e conseqüência: Eles estavam doentes (causa); eles não compareceram (conseqüência).

    Agora vejamos um exemplo com um “porque” explicativo:

    -Chegue cedo, porque durmo depois da novela.

    Não há, neste caso, relação de causa e conseqüência. Logo, o "porque" é explicativo e precedido de vírgula.


    http://www.portuguesnarede.com/2007/11/porque-explicativo-x-porque-causal.html


ID
709003
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

... embora não literárias... (4o parágrafo)

Considerando-se o contexto, o elemento grifado pode ser substituído corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    principais Conjunções subordinativas concessivas:
    Embora, ainda que, se bem que, mesmo que, conquanto, não obstante...

    letra B: Conjunções coordenativas adversativas: mas,  porém, entretanto, no entanto, todavia, contudo...

    letra C e D: conjunções subordinativas conclusivas: portanto, assim, logo, senão, por isso, por consequinte, pois (depois do verbo).

    letra E: "enquanto que" é problemático e deve ser evitado. Para maior clareza, utiliza-se "enquanto' sem o "que".
    "Enquanto que"
    pode ter equivalência a "ao passo que" e tem sentido adversativo.

    Ex.: 'Uns trabalham enquanto que outros se divertem'.
            Uns trabalham, porém outros se divertem.

    OBS.: "ao passo que" também equivale a "à medida que" e tem sentido de proporção:

    Estudava menos ao passo que entendia as mátérias.
    Estudava menos à medida que entendia as mátérias.

    mais detalhes sobre este último caso no site: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=3278
  • Como se trata de uma concessão, a forma AINDA QUE preenche o que se pede.
  • Letra A

    Concessão: ainda que, apesar de, embora, mesmo que, por mais que, se bem que, ainda assim, mesmo assim, posto que…

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Conector_%28gram%C3%A1tica%29
  • embora- conj. subord. concessiva-

    a) ainda que- loc. conj. subord. concessiva-tanto "ainda que" & "embora" são usados em or. subord. adverb concessivas e exigem verbo no modo subjuntivo.
  • Diferenças entre a concessiva e adversativa

    Diferenças entre a concessiva e adversativa 
    (Sintaxe )
    A oração adverbial concessiva e a coordenada adversativa mantêm uma relação de oposição entre duas idéias. Seu uso é próprio da argumentação.


    Conjunções e locuções concessivas: embora, apesar de, mesmo que, conquanto, ainda que, se bem que, posto.


    Conjunções adversativas: mas , porém, contudo, todavia , entretanto, no entanto. Não existe "no entretanto".


    Apesar desta semelhança , apresentam diferença entre si . Usarei um exemplo para explicar:

    1) "O trabalho dignifica a pessoa, mas a consome por completo." A conjunção "mas" une duas idéias contrárias. Apresenta uma crítica ao trabalho. 

    2) "O trabalho consome a pessoa por completo, mas a dignifica." Apresenta uma visão positiva do trabalho.

    Se for usada a conjunção concessiva " embora", o período ficaria assim : "Embora o trabalho dignifique a pessoa , ele a consome por completo". A concessiva se prende à idéia menos importante no interior da oposição entre as duas.

    Pode-se também inverter: "Embora o trabalho consuma a pessoa por completo, ele a dignifica". 

    Resumindo: a oração coordenada sindética adversativa apresenta a idéia mais importante da oposição. A oração adverbial concessivas a idéia menos importante da oposição.
     
    flaverlei.wordpress.com
  • Gostaria apenas de agradecer a todos pelas respostas.
  • Embora - concessiva
    a) ainda que - concessiva (é a resposta)
    b) entretanto - adversativa
    c) portanto - conclusiva
    d) por conseguinte - conclusiva
    e) enquanto que - temporal
  • Olá pessoal!!
    Questão simples...
    Resposta: "A" de avião!
    O examinador quer saber a relação semântica(sentido) que a expressão "ainda que" assume.... Esse conectivo está no grupo das conjunções concessivas que exprimem concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...
    Mostrar-lhes-ei algumas cojunções subordinativas concessivas: 
    (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante, em que pese, posto que...
    Já sei, vocês querem um exemplinho... Rsrs         Vejam:

    Ex.: Embora estivesse com muito sono, fui à festa.
    Abraço, fiquem com Deus!!
  • Na letra B, valor adversativo.
    Na C e D, valor conclusivo; na E, valor temporal.
    É a única que apresenta uma locução conjuntiva de valor concessivo. Só pode ser a alternativa A.
  • Aprendi com o professor Pestana do EVP que a palavra embora introduz uma ideia, mas não invalida a anterior. Com este raciocínio é possível responder questões desse tipo com certo grau de facilidade.   Abraços.

  • Lembre-se:


    conj. Concessiva ---------> significa ---------> QUEBRA DA LÓGICA na frase.


    Bons estudos!

  • Gabarito. A. ideia de concessão logo pode ser substituída por ainda que.

  • a) ainda que = Conjunção Concessiva (embora, conquanto, apesar de que, mesmo que...) b) entretanto = Conjunção Adversativa (mas, porém, contudo, todavia, no entanto...)

    c) portanto = Conjunção Conclusiva (logo, pois-depois do verbo-, por isso, assim...)

    d) por conseguinte = Conjunção Conclusiva

    e) enquanto que = linguagem coloquial, falada. deve ser evitada em discurso formal. Enquanto é uma Conjunção Temporal.

  • COMO NÃO CONFUNDIR UMA ORAÇÃO COORDENADA ADVERSATIVA DE UMA SUBORDINADA CONSSESSIVA ?


    Resposta: decorando as CONJUNÇÕES. Numa frase, não se pode SUBSTITUIR uma conjunção coordenada por uma conjunção subordinada. Se a questão trouxe uma conjunção subordinativa, logo tenho que substituir por outra subordinativa. 


ID
709006
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

A substituição do segmento grifado por um pronome, com as necessárias alterações, foi efetuada de modo correto em:

Alternativas
Comentários
  • a) criar um mundo melhor = criar-lhe - ERRADO , criar é VTD não admite LHE
    • b) divertir os espíritos preocupados = divertir-lhes - ERRADO, divertir é VTD não admite LHE
    • c) condenar os romances policiais = condenar-nos - ERRADO, condenar é não admite LHE
    • d) resolver todos os problemas = lhes resolver - ERRADO, resolver é VTD não admite LHE
    • e) devoram romances = devoram-nos - CORRETA!
  • Complementando=

  •  a) criar um mundo melhor = criar-lhe - errado lhe substitui pessoas  b) divertir os espíritos preocupados = divertir-lhes errado lhe substitui pessoas  c) condenar os romances policiais = condenar-nos errado nos usado nos em verbo terminado por (m, ão, õe + o, a, os, as)  d) resolver todos os problemas = lhes resolver errado lhe substitui pessoas  e) devoram romances = devoram-nos correto nos usdao em verbo terminado por (m, ão, õe + o, a, os, as) Conclusão:

    Complementos verbais:
    o, a, os, as _ Obliquo átonos - OD
    lhe, lhes _ OI (substitui pessoas)

    EX: Obedeci ao sinal _ Obedeci a ele / Obedeci ao Guarda _ Obedeci-lhe

    1- Verbos terminados por ( r, s, z + o, a, os, as)
    Corta-se a consoante (r, s, z) o pronome passa a lo, la, los, las CUIDADO! Quando se corta o R e Z, se fica a, e , o  levam acento sempre    2.O verbo terminado por (m, ão, õe + o, a, os, as)
    O pronme passa a no, na, nos, nas - Recebem os amigos- Recebem-nos  3.Verbo + nos
    Terminar em mos + nos OBS:corta-se o S do verbo ex: Encontrarmos - Encontramo-nos CUIDADO! Com outros pronomes não se corta o S.Obedecemos-vos / Agradecemos-te


  • Atenção:

    Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Por exemplo:   fiz + o = fi-lo   fazeis + o = fazei-lo   dizer + a = dizê-la
    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.
    Por exemplo:   viram + o: viram-no   repõe + os = repõe-nos   retém + a: retém-na   tem + as = tem-nas http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.php

    Correção:
    a) criar um mundo melhor = criá-lo
    b) divertir os espíritos preocupados = diverti-los
    c) condenar os romances policiais = condená-los
    d) resolver todos os problemas = resolvê-los
    e) devoram romances = devoram-nos
  • Olá estimados colegas,

    a-)Criar(verbo no infinitivo)Aceita Ênclise(pronome depois do verbo) .Verbo terminado em R-corta o R e substitui por LO(s) ou LA(s)
    Logo- Um mundo melhor(masculino singular) Criá-lo

    b-)Divertir(mesmo comentário acima)
    Os espíritos(masculino plural) Diverti-los

    c-)Condenar( idem acima)
    Os romances(masculino plural) Condená-los

    d-)Resover(também verbo no infinitivo)
    Os problemas(masculino plural)
    Resolve-los

    e-)Devoram(Verbo Transitivo direto.Tempo:presente)Verbo nazalizado terminado em AM- o pronome vira NA(s) ou NO(s)

    Romances(os romances,masculino plural) Devoram-nos

    Espero ter ajudado! 
  • Resposta correta: e

    vamos ver os outros
    a) criá-lo ( criar + o = criá-lo)
    b) divertí-los
    c) condená-los
    d) resolvê-los

ID
709009
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

Apenas exigem imperiosamente um final feliz...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Apenas exigem imperiosamente um final feliz...
    exigir esta como VTD. quem exige exige alguma coisa.

    a) Leitores de romances policiais não são exigentes.
    ERRADO. são é VL.
    b) ... e os meios para obtê-la.
    CERTO. quem obtem obtem alguma coisa. os meio para obter ele. com pronominal fica obtê-la. a, o, as, os é complemento de OD.
    c) ... que contribua com eficiência maior...
    ERRADO. contribuir COM. VTI.
    d) Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência...
    ERRADO.quem acredita acredita EM alguma coisa. VTI.
    e) ... porque lhes falta o valor literário

    ERRADO. Falta alguma coisa a alguem. VTDI. "lhes" = complemento de OI, e "o valor" = complemento de OD
  •  Como o verbo é transitivo direto, situação igual só ocorre no trecho: e os meios para obtê-la.
  • Apenas exigem imperiosamente um final feliz... verb trans dir.

    a) Leitores de romances policiais não são exigentes.verb de lig.

    b) ... e os meios para obtê-la.verb trans dir.

    c) ... que contribua com eficiência maior...verb intrans.

    d) Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência...verb trans. indir.

    e) ... porque lhes falta o valor literário.verb trans dir. & indir.
  • Os pronomes obliquos átonos o, a, no, na, lo, la e seus plurais serão sempre objeto direto.
    Sabendo que na frase "Apenas exigem..." o verdo é VTD fica fácil achar a resposta.

    Bons estudos.
  • Òtima dica Estêvão, utilizei esse mesmo critério que você citou para acertar a questão !!!!!!
    Os complementos lo(s) la(s) no(s) na(s) só podem ser utilizados quando o verbo for VTD .
  • ATENÇÃO!

    O verbo exigir também pode ser VTDI quando: quem exige, exige de alguém alguma coisa.Ou, quem exige, exige alguma coisa de alguém. (VTDI →Verbo transitivo direto e indireto).
    Em “…exige de nós a capacidade de atuarmos em áreas…” o verbo“exigir” está como verbo transitivo direto e indireto (VTDI), pois o sentido é o de “impor obrigação ou dever de…”.

    Abraços, fé em Deus.
  • Apenas para fazer um simples apontamento...

    No ítem E o verbo faltar não é transitivo de direito e indireto. De acordo com as normas gramaticais da língua portuguesa, faltar é verbo intransitivo, logo tem sentido completo.

    O aluno faltou. (Não há necessidade complemento, o sentido é completo)

    Quem falta, falta. 

    Vide - http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=faltar
  • O interessante é que o próprio enunciado da questão já nos mostra a resposta.... hehehehehe

    "Apenas exigem imperiosamente um final feliz... 
    O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em:" 
  • o verbo "faltar" é intransitivo ou transitivo indireto.

    letra E) colocando na ordem certa.

    o valor literário falta-lhes.


    o valor literário - sujeito

    falta- verbo transitivo indireto

    lhes- objeto indireto


    (esse verbo não é bitransitivo).

  • Muito esclarecedor o comentário do professor. Sanou todas as minhas dúvidas.

  • Com todo respeito à professora, mas os comentários dos alunos valem mais a pena do que o dela. Ela só diz o que todo mundo consegue extrair da questão. Não explica o erro das outras alternativas. 

  • que todos reclamem dessa prof preguiçosa aee!!

  • GABARITO: B


    Só um adendo


    Regência do verbo exigir



    a) transitivo direto e bitransitivo: reclamar em função de direito legítimo ou suposto.


    Ex.: "e. satisfações"


    b) bitransitivo: determinar (algo) a (alguém), por ordem ou intimação; impor.


    Ex.: "exigiu-lhe completo silêncio"



    c) transitivo direto: ter necessidade de; precisar.


    Ex.: "seu estado exige cuidados"



    d) transitivo direto: estabelecer, preceituar, prescrever.


    Ex.: "assim o exige a minha consciência"



    e) bitransitivo: pedir ou mandar de maneira veemente, em tom autoritário.


    Ex.: "exigiu desculpas do subordinado"


    Logo a regência do verbo exigir na questão é VTD



    Fonte: Google

  • Os meios para obtê-la.

    Os meios para obter ela.

    Os meios para obter você.

    >>> verbo transitivo direto

    >>> objeto direto

    A] são (verbo de ligação); principais verbos de ligação

    SER – ESTAR – PARECER – CONTINUAR – FICAR – ANDAR – TORNAR

    B] verbo transitivo direto

    C] verbo transitivo indireto

    D] verbo transitivo indireto

    E] verbo transitivo direito indireto


ID
709012
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la.

Mantendo-se a correção, a lógica e, em linhas gerais, o sentido original, uma redação alternativa para a frase acima é:

Alternativas
Comentários
  • ERRADA a) Originário no (do= o que origina, origina de algo) extinto romance gótico, no romance policial conserva-se a popularidade imensa e os meios para obtê-la, características significativas do gênero precursor. 
    ERRADAb) Características significativas do extinto romance gótico, no qual(nas quais) são conservadas do romance policial, como a popularidade imensa e os meios para obtê-la.
    ERRADA 
    c) A popularidade imensa e os meios para obtê-la (sempre que tiver um gênero masculino concorde com ele), no qual (nos quais) são considerados características significativas do romance policial, gênero precursor do extinto romance gótico.
    CORRETA d) Conservam-se no romance policial características significativas do extinto romance gótico, gênero que o precede, tais como a popularidade imensa e os meios para obtê-la.
    ERRADA e) Características originárias do extinto romance gótico, na qual(nas quais) incluem a popularidade imensa e os meios para obtê-la, conservam-se no romance policial.

    OBS: SE EU ESTIVER ERRADA ME CORRIJAM TAMBÉM ESTOU EM APRENDIZADO!! 


  • Letra A. Incorreta. Originário    no    (DO) extinto romance gótico, no romance policial    conserva   -se (CONSERVAM-SE) a popularidade imensa e os meios para obtê-la, características significativas do gênero precursor.

    Originário: proveniente, oriundo, procedente, descendente, primitivo. (Fonte: http://www.dicio.com.br/originario/)

    Letra B. Incorreta. Características significativas do extinto romance gótico,    no      qual   (AS QUAIS) são conserv adas  do  (NO)  romance policial, como a p opularidade imensa e os meios para obtê-la.

    Letra C. Incorreta. A popularidade imensa e os meios para obtê-la,   no    qual  (AS QUAIS)  são considerados (CON SIDERADAS) caracterí sticas significativas do romance policial, gênero precursor do extinto romance gótico.

    Letra D. Correta. Conservam-se no romance policial características significativas do extinto romance gótico, gênero que o precede, tais como a popularidade imensa e os meios para obtê-la.

    Letra E. Incorreta. Características originárias do extinto romance gótico,  na  qual (AS QUAIS) incluem a popularidade imensa e os meios para o btê-la, conservam-se no romance policial.
     

ID
709015
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

A vida urbana ofereceu ...... condições ideais para o surgimento do detetive particular, personagem dedicado ...... elucidação dos mais variados mistérios, propenso ...... investigar delitos de todos os tipos.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A:  AS, À, A

    Oferecer, verbo bitransitivo, oferecer algo ou alguma coisa (OD) a/para alguém (OI).

    Substituamos as palavras femininas por palavras masculinas e verifiquemos a admissibilidade ou não de artigo:

    CORRETO: [...] ofereceu os sapatos para os pés descalsos, ou
    ERRADO: [...] ofereceu aos sapatos para os pés descalsos.
    logo:
    [...] ofereceu as condições para o surgimento [...]

    ACEITÁVEL: [...] dedicado a trabalho, ou
    MAIS CORRETO: [...] dedicado ao trabalho.
    logo:
    [...] dedicado à elucidação [...]
    Atentemos ao fato de o termo regido (elucidação) aceitar o artigo a precedente.

    Não se admite crase antes de verbo no infinitivo. Trata-se de caso de substantivação do verbo. Infinitivo aceita o artigo o antes dele, mas não aceita o artigo a.
    Ex.: O cantar dos pássaros limpa a alma. Embora cantar seja verbo, ele foi substantivado pelo artigo precedente.
    [...] propenso a investigar [...]
  • Correta A. Verbo oferecer é verbo transitivo direto (não tem preposição);
    Dedicado a - regência verbal do verbo transitivo indireto + a elucidação - artigo (crase);
    Investigar - não se usa crase antes de verbo. 
  • A vida urbana ofereceu AS condições… personagem dedicado `A elucidação, propenso A investigar.
  • A vida urbana ofereceu as condições ideais para o surgimento do detetive particular, personagem dedicado à elucidação dos mais variados mistérios, propenso a investigar delitos de todos os tipos.
  • - quem oferece, oferece alguma coisa a alguém; por tanto não existe a presença da preposição, apenas do artigo, logo não há crase
    - quem é dedicado é dedicado a ....e como elucidação e feminina pede o artigo "A", logo há crase
    - não se usa crase antes de verbo, caso proibido, logo não há crase
    Resposta "A"


  • Quem oferece oferece alguma coisa a alguem(VTDI). A vida urbana ofereceu o que? ideias para... a quem/que? as condicoes.
    Logo, ofereceu a + as condicoes = às condicoes.

    Bizú: Para sabermos se havera crase (a+a=à), basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar uma frase hipotetica, colocando-o como sujeito da frase.
    Ex.: É impossivel resistir à lasanha da minha mae. Nova frase: A lasanha da minha mae é ótima.

    A ausencia do artigo tornaria a frase estranha. O artigo serve para determinar, especificar a palavra lasanha.(lasanha exige o artigo a)

    Portanto, A (do verbo restistir a) + A ( artigo do subs. A lasanha) = à

    O mesmo se dá com a questao: Ofereceu A + As condicoes = às condicoes, salvo se houvesse oracoes intercaladas tornando as condicoes O.D, o que na é o caso.

    Nao entendi o Gabarito.

    Alguem poderia explicar melhor essa primeira crase?
  • Ramón,
    A ideia que você tem está certa, mas a aplicação está errada: Oferecer está como verbo transitivo direto e indireto (VTDI). Isso exige um objeto direto e um objeto indireto. E ambos estão na frase. 

    "A vida urbana ofereceu ...... condições ideais para o surgimento do detetive particular(...)"

    A vida urbana ofereceu o que? As condições ideais. (Objeto direto)

    A vida urbana ofereceu as condições ideais pra que?
    Ofereceu para o surgimento do detetive particular (Objeto Indireto).

    Se trocarmos surgimento por aparição, olha o que acontece:

    A vida urbana ofereceu as condições ideais à aparição do detetive particular. 
    A crase deve vir antes de aparição. Por culpa da preposição "a".  (para+a = a+a). Objeto indireto sempre pede preposição. 

    Na dúvida, leia a frase inteira e veja se faria sentido ler colocando um "para" antes. Exemplo:
    A vida urbana ofereceu para as condições ideais para o surgimento do detetive. (???)
    "A vida urbana ofereceu as condições ideais" faz mais sentido sem preposição antes, que é requisito à crase [ou requisito para a crase]. 



  • Oi Ramon.

    A primeira lacuna não exige crase devido a regência do verbo oferecer. Ele é um verbo VTDI

    Ex.: Antonio ofereceu flores a ela.

    Note que a exigência da preposição só ocorre no segundo caso. (Alguém) 

    No exemplo acima:

    ...A vida urbana ofereceu (Algo)

    que no caso é "condições ideais", por isso que não se exige preposição.

    Espero ter ajudado.

  • A vida urbana ofereceu ..as (sem crase pq diante de palavras no plural crase nem a pau).... condições ideais para o surgimento do detetive particular, personagem dedicado ..à  (leva crase dedica a +a elucidação = crase).... elucidação dos mais variados mistérios, propenso ....a (sem crase pq está diante de verbo).. investigar delitos de todos os tipos. 

  • Se o plural for substantivo feminino pode sim usar crase!

    Não vai na onda da nossa querida amiga claudiene, ela está equivocada, pois existem sim palavras no plural que aceitam o uso de crase! deem uma olhadinha no comentário do nosso amigo Eduardo Watanabe que está mais completo.

  • Crase Proibida antes de Verbos - elimina 3 alternativas: B-C-D

    Atenção:

    Crase Proibida antes de Objeto Direto- Verbo Ofereceu é Verbo Transitivo Direto e Indireto-

    Condições: objeto Direto/ PROIBIDO CRASE;

    para o surgimento do detetive particular- Objeto Indireto;


    Dica: Troca a palavra por outra palavra da mesma classe gramatical no masculino, se comportar o "ao", a palavra no feminino aceita CRASE.

    Ex: dedicado ao (preposição+ artigo) trabalho (substantivo masculino);

    dedicado à (preposição + artigo) elucidação- (Substantivo feminino) = CRASE PERMITIDA;


    GABARITO: A


    Bons Estudos, galera!

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
709018
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • A questão fala segundo o texto (é o que está escrito), ou seja, não cabe aqui inferências (raciocinar a partir do texto extrapolando o que foi dito, não esta escrito imagina-se a partir do texto). A resposta correta é A.
    Segundo o TEXTO: Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora da minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas”, porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície.
  • Eu discordo do gabarito da questão. No texto não fica claro que o objetivo da lei era restringir o horário de trabalho dos mineiros. Fala apenas que a lei ficou conhecida por limitar esse tempo. Mas a própria lei poderia possuir diversos outros objetivos, mas, devido à grande relevância dessa regulamentação específica, a lei ficou conhecida desse jeito.

    De qualquer forma, essa alternativa é a menos errada.
  • Caro Rodrigo, com todo respeito e de forma humilde me reservo sobre sua opinião, pois a questão fala de acordo com o texto, não com a Lei. E por segundo, a palavra "limitava", no texto, é sinônimo de restrição.

    Perdoem-me caso tenha falado alguma sandice.
  • Estava convicto da "A", mas, a meu ver, "que se tornou conhecida como Lei das oito horas", não quer dizer que esse era o objetivo... pensei uns 5 minutos e ainda errei.


ID
709021
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


Atente para as afirmações abaixo:
I. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain ...
O elemento grifado pode ser substituído por inquieto, sem prejuízo para a correção e o sentido original.
II. ... de modo que  ele próprio o anunciou no orçamento de 1925.
O segmento grifado pode ser substituído por haja vista, sem prejuízo para a correção e o sentido original.
III. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa.
Considerando-se o contexto, uma redação alternativa para a frase acima em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original é: Creio que ele mereça crédito pessoal especial por sua iniciativa.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • FCC É RIDÍCULAAAAAAAA
  • Letra C?????????? Mudar o verbo do presente do indicativo para o subjuntivo, ou seja, de algo certo para uma suposição. Eu acho que tem diferença. Acho não tenho certeza!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Letra C
    Desta vez não entendi a revolta.
    Vejamos:
    I. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain ...
    O elemento grifado pode ser substituído por inquieto, sem prejuízo para a correção e o sentido original.

    Errado
    Neste caso, no texto, fica evidente que o ansioso é empregado com o sentido de “com muito desejo, ávido”, que foge da ideia de inquieto,  cujo sentido é de “preocupado, desassossegado, aflito”, que em um contexto diferente poderia ser tomado como sinônimo de ansioso, mas obviamente não aqui.
    II... de modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925.
    O segmento grifado pode ser substituído por haja vista, sem prejuízo para a correção e o sentido original.

    Errado.
    Haja vista: por causa de, devido a, uma vez que, visto que, já que, porque, tendo em vista.
    Vamos pegar a frase no seu contexto:
    Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925.
    Não haveria a possibilidade de escrevermos, por exemplo, “Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, tendo em vista que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925".
    O sentido seria modificado! Ele não estava ansioso por tal colaboração porque ele mesmo a anunciou, não faz sentido algum! Ele simplesmente estava de tal maneira empolgado com aquela colaboração que ele mesmo a anunciou!”
    III. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa.
    Considerando-se o contexto, uma redação alternativa para a frase acima em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original é: Creio que ele mereça crédito pessoal especial por sua iniciativa.

    Certo.
    Como essa poderia estar errada?
    Sim, a primeira frase está no presente do indicativo, porém, o que é certo não é que ele merece crédito especial por sua iniciativa, mas sim que Chamberlain acredita nisto, que é esta a sua opinião. O que é perfeitamente e igualmente afirmado na segunda frase!
    Bons estudos!
  • sobre o ITEM II - ERRADO.
    DE MODO QUE - CONJUNÇÃO CONSECUTIVAS (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que.
    HAJA VISTA - CONJUNÇÕES CAUSAIS (subordinam uma oração a outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina). As conjunções subordinativas causais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc.

    FONTE - PCI CONCURSOS

  • II - "de modo que" inicia uma oração CONSECUTIVA. Ou seja, Churchill estava tão ansioso de modo que ele mesmo anunciou...

    Agora, "haja vista que" inicia apenas oração CAUSAL!! Tem o mesmo sentido que: "uma vez que", "já que".

    Desta forma, não podemos iniciar uma oração consecutiva (..."ele mesmo anunciou") com uma locução conjuntiva de causa ("haja vista que").
  • Gente, os comentários dos professores, em algumas questões como esta, não acrescentam absoluatmente nada né?!


    Cadê a explicação? 

  • Foi erro do QC sublinhar todo o período da II ? Ou haja vista era para ser substituído por tudo mesmo??
    Fiquei na duvida por isso.. ou só no lugar de "DE MODO QUE"?


ID
709024
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


Em 1909 ele introduziu as “Câmaras de profissões”...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, é necessário identicar o tempo do verbo principal da voz ativa, que deverá ser o mesmo do verbo auxiliar na voz passiva.
    Neste caso, o o tempo verbal é pretérito perfeito do indicativo. Logo, temos:

    "As câmaras de profissões foram introduzidas....."
  • Letra B
    Algumas dicas sobre voz passiva e voz ativa:

    Vejamos alguns preceitos a serem seguidos por ocasião da conversão de oração de voz ativa para voz passiva analítica:
    1. O sujeito da oração de voz ativa converte-se em agente da passiva;
    2. O objeto direto presente na voz ativa, por sua vez, transforma-se no sujeito da oração de voz passiva analítica correspondente;
    3. Acompanhando tais mudanças, o verbo que estruturará a voz passiva analítica será apresentado em forma de locução verbal passiva, a ser construída com verbo auxiliar - "ser" ou "estar", empregados nos mesmos tempo e modo em que estava usado o da voz ativa - o verbo principal, aquele que surgiu na voz ativa, agora empregado no particípio;
    4. Devemos estar atentos às concordâncias a serem feitas nas duas formas verbais componentes da locução verbal.
    Na conversão inversa, ou seja, da voz passiva analítica para a voz ativa, teremos os seguintes procedimentos:
    1. O sujeito da oração de voz passiva converte-se em obeto direto da voz ativa;
    2. O agente da passiva, por sua vez, transforma-se no sujeito da oração de voz ativa correspondente;
    3. Acompanhando as mudanças indicadas, o verbo que estruturará a voz ativa será o que fora empregado na voz passiva como verbo principal, agora flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontrava o auxiliar da locução verbal;
    4. Devemos, igualmente, estar atentos para a devida concordância da forma verbal.
    Bons estudos!

  • Primeiro separe:
    Sujeito / verbo / objeto
     
    Ele / introduziu / as “Câmaras de profissões”... 


    Depois transforme:

    Objeto direto - -> sujeito paciente
    Verbo - -> verbo auxiliar + verbo principal
    Sujeito da ativa - -> agente da passiva
     
    Sujeito paciente / verbo auxiliar + verbo principal / agente da passiva
     
    As “Câmaras de profissões / foram introduzidas / por ele.
     
    OBS.: o verbo concorda com o sujeito paciente
    OBS 2.:O verbo auxiliar deve ficar nos mesmos tempo e modo do verbo da voz ativa.
  • as câmaras de profissões foram introduzidas em 1909

    Preste antenção a letra d nos induz ao erro pois está no mesmo tempo verbal mas observamos q a correta é a letra b pois concorda com o sujeito da frase depois da transposição da voz
  • Trazendo a oração para a voz passiva temos: " As câmaras de profissões FORAM INTRODUZIDAS em 1909 por ele". 

    Gabarito .B
  • Questão fácil de vozes verbais. A concordância com o verbo deve ser realizada com o núcleo do sujeito. Se “Câmaras de profissões” está no plural, o verbo também ficará e o tempo verbal deve ser o mesmo.
    Resposta: B
  • Pretérito Perfeito do Indicativo (Verbo ser)

    eles foram

    Pretérito Perfeito do Indicativo (Verbo Introduzir)

    ele introduziu

  • Sujeito na voz passiva no plural, os verbos devem concordar com ele. 

    Voz Passiva: As Câmaras de profissões foram introduzidas em 1909.

     

    GAB. LETRA B


ID
709027
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


... que estabeleciam salários mínimos nas indústrias- chave.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • ... que estabeleciam salários mínimos nas indústrias- chave. 

    Pretérito Imperfeito do Indicativo

    a) ... que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação... Futuro do pretérito b) ... embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam indignados... Presente do Subjuntivo c) ... de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde... Presente do Indicativo d) Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem... Pretérito Perfeito e) ... porque limitava o tempo que os mineiros ...             CORRETA Pretérito Imperfeito do Indicativo
  •                                                                                   Pretérito Imperfeito termina:
    Dica: Verbos 1º Conjugação - terminados em AR                    va
             Verbos 2º e 3º Conjugação - ER, IR                                 ia
  • Quando o verbo estiver no, pret. imperfeito, use:

    antigamente, ele punha  verbo,por
    antigamente, ele vinha  verbo,vir
    antigamente, ele via   verbo,vê
     
    O pret. imperfeito se remete ao passado que não  foi concluido.

    O Brasil ganhava de três a zero.


      BOA PROVA!!!

     

  • para ajudar a memorizar:
    Pret.Perf. (verbos reg. e irregulares): STE / i / E / U
    Pret.Imp.: IA / VA / NHA
    Pret.+ perf.: RA
    Fut.Pres.: REI / RA
    Fut. Pret.: RIA
  • Muito esclarecedor o comentário da professora!

  • Adorei o sarcasmo do Pedro Paulo

  • Os comentários dos professores do QC são ridículos! Acho interessante a iniciativa do site, em tentar colocar as respostas por profissionais, mas é preciso, e muito, melhorar o nível das resposta. Não gosto de usar esse espaço, reservado para comentários sobre as respostas, para críticas e opiniões pessoais, mas assim como outros colegas(que tb contribuem com $$$) queremos melhorias!!

    **Parabéns a todos os colaboradores que comentam as questões, vocês é que fazem o site ser muito bom, afinal de que adianta saber a resposta e não entender o PORQUÊ dela.

  • Onde o QC está arrumando professor? Entendo que são muitas questões a serem comentadas, mas se não é pra fazer direito, não comenta. Simples

    Na boa, qual a consideração, e comprometimento, que a pessoa tem ao comentar: 

    "A única que apresenta verbo no Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo.

    Alternativa E. " 


    (Vou parar por aqui antes que eu xingue todos)

     

  • O comentário da professora não esclarece a dúvida prefiro o comentário dos colegas.

  • " Tudo que é imperfeito merece uma VA - IA - NHA..."   Profa. Flávia Rita

  • resposta letra ''b"

    "lá em casa é a maior briga pra ver quem vai comprar o pão de manhã, minha mãe briga comigo e eu brigo com minha irmã, minha mãe pergunta:

    Erasmo quem ia pra comprar o pão hoje?

    Ai eu respondo:"

    ERA  a  VA.NHA que IA

    Bons estudos valeu.

  • a)... que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação... = FUTURO DO PRETERITO

    b)... embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam indignados... = PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    c) ... de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde... = PRESENTE DO INDICATIVO

    d) Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem... = PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    e)... porque limitava o tempo que os mineiros ... = PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

  • Pessoal, a questão pede o verbo empregado no  mesmo tempo e modo do verbo GRIFADO. O verbo grifado está no plural, o verbo da LETRA E está no singular. A questão não deveria ser anulada????  Me Ajudem please ! ! 

  • Gabarito E.


    Pretérito Imperfeito do Indicativo- Terminações: Va- ia- nha.


    Atenção nas terminações dos Verbos. Dica; Tudo que é Imperfeito merece: uma ( Va - ia- nha).


    Bons estudos, galera!

  • estabeleciam ---> pretérito imperfeito

    a) tornaria ---> futuro do pretérito

    b) estejam ---> presente do subjuntivo 

    c) pertence ---> presente do indicativo

    d) apresentou ---> pretérito perfeito

    e) limitava ---> pretérito imperfeito


ID
709030
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


... de modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925.

Considerando-se o contexto, o verbo grifado acima está empregado como

Alternativas
Comentários
  • Gente, alguem pode explicar? Pensei que era intransitivo, por que entendi o "no orçamento de 1925" como adjunto....

    Se retirarmos essa parte da frase ("no orçamento de 1925") não vai prejudicar o sentido dela.
  •  de modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. 

     quem anuncia anuncia alguma coisa a alguem.VTDI.na frase,  ele O anunciou. o, a, os, as é complemento de OD.
  • o anunciou
    quem anunia, anuncia algo
    o = Objeto Direto
    anunciar = VTD
  • vlins, vc raciocinou corretamente, "no orçamento de 1925" é sim um adjunto adverbial
    Porém vc nao se atentou para o pronome "o" antes do verbo "anunciar". Esse sim é o objeto direto.
    ... de modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. 

    Portanto, correta a LETRA D

  • Sim, o "o" de "o anunciou" retoma o "esquema" no contexto do período, é objeto direto. Na ordem direta, ficaria assim: ele anúnciou "o esquema..."  no orçamento..  , com OD e OI
    Por isso marquei como bitransitivo (VDTI), letra "c"... se eu tivesse feito essa prova, teria entrado com recurso.
    Se estou errado, alguém pode me explicar?


  •  Marcelo D'Avila Leal, como expliquei no comentário acima, "no orçamento de 1925" não é objeto indireto, e sim um adjunto adverbial.
    Na questão só há objeto direto, que é o pronome "o" antes do verbo anunciar.

    Espero ter ajudado =)
  • Classificação mais detalhada:

    "... de modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. "

    Ele:Sujeito.

    Anunciou:V.T.D(Nesta frase, mas pode ser VTDI ou VTI) .Peruntinha:quem a anuncia;anuncia algo )

    no orçamento de 1925: Advérbio de lugar(quem anuncia;anuncia algo a alguém e em algum lugar).


  • ELE:                  SUJEITO
    O:                       OBJ. DIRETO
    ANUNCIOU:     VTD
  • A questão é clara:

    "CONSIDERANDO O CONTEXTO, o verbo grifado acima está empregado como" 

    É necessário voltar ao texto que diz: " Churchill estava ansioso por colaborar com Chanberlain na implantação desse ESQUEMA, de modo que ele próprio O anunciou no orçamento de 1925."

    O "O" refere-se a "ESQUEMA" e é OD do verbo "anunciou" (que "CONSIDERANDO O CONTEXTO") é apenas transitivo direto (VTD).

    Reescrevendo o texto: "Churchill estava ansioso por colaborar com Chanberlain na implantação desse ESQUEMA, de modo que ele próprio anunciou O ESQUEMA no orçamento de 1925."

    Com esta análise acertei a questão!

    Espero ter ajudado!!!
  • O ---> Objeto direto

    anunciou---> VTD
  • Talvez haja alguma dúvida.......

    O objeto direto, representado pelo artigo (o) encontra-se preposicionado, ou seja, anteposto ao verbo......
    " o anunciou"......................

    cuidado........................ :-)
  • Apenas para complementar, uma vez que podemos confundir objeto indireto com adjunto adverbial, segue uma dica:

    Devemos indagar ao verbo se ele necessita de algum complemento preposicionado. Esse complemento será:

    1) Adjunto adverbial, se estiver expressando um significado adicional, como lugar, tempo, companhia, modo e etc.

    2) Objeto indireto, se estiver apenas completando o sentido do verbo, sem acrescentar outra ideia à oração.

    Exemplos:

    1. Ele sabia a lição de cor. [Adjunto adverbial "de modo"]
    2. Ela morreu de fome (O morreu é verbo intransitivo, logo, não exige complemento, sendo, portanto, "de fome" adjunto adverbial).
       
    3. Ele se encarregou do formulário. [Objeto indireto]



  • Também não entendi o erro da II, alguém sabe explicar?
  • seria bitransitivo se tivesse anunciado o fato para alguém.
  • Ok, a questão é fácil. Mas o comentário da professora em nada elucidou o tópico. Alguém mais achou que foi feito sem muita preocupação com a aprendizagem? 
    Comentário do Professor: "questão fácil de predicação verbal. O verbo transitivo direto pede complemento sem preposição.
    Resposta: D".  

  • Nossa! A explicação do professor me ajudou muito!

    Estou brincando, concordo com o colega abaixo.

    Ajuda muito pouco.

  • Errei a questão, mas aos poucos passei a entendê-la.

    De fato, "anunciar" pode ser bitransitivo, mas na questão é transitivo direto: quem anuncia, anuncia algo [se fosse bitransitivo no contexto, anunciaria algo a alguém]. No texto, foi anunciado [o esquema] EM algo [no orçamento]. Logo, adjunto adverbial de lugar [não poderia ser objeto indireto, porque não é anunciar algo A ALGUÉM].

  • Olá amigos!!!

    Sou novata aqui no site....Gostaria de saber em que lugar encontro as explicações do professor.?

    Agradeço desde já !


  • Jimena, realmente os comentários do professor não valem mais que os dos alunos. Essa professora de português está muito fraquinha.

  • NOSSA PRIMEIRA VEZ QUE VEJO A FCC COBRAR O NOME DA COISA rsrs

    Verbo transitivo direto


    Ele próprio anunciou O ESQUEMA no orçamento de 1925. (...ele O anunciou...)


    GABARITO ''D''


  • Anunciou O ESQUEMA no orçamento de 1925.

     

    Não seria BI-TRANSITIVO (quem anuncia, anuncia algo em algum lugar)

  • '' O ANUNCIOU''... pronome relativo '' o'' é o objeto direto!

    Abraços!


ID
709033
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


Havia um tema urgente ...... Churchill precisava lidar enquanto era secretário da guerra: os constantes problemas da Irlanda.

Preenche corretamente a lacuna da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • Questão simples.


    Havia um tema urgente ...... Churchill precisava lidar enquanto...

    a expressão
    "precisava lidar" exige preposição, neste caso a preposição "com", pois quem lida, lida com algo....
    ficando assim
    com o qual, uma vez que este é pronome relativo que retoma a expressão "tema urgente".
  • Verbo lidar é transitivo indireto (preposição com).
  • CHURCHILL PRECISAVA LIDAR COM UM TEMA URGENTE.
  • Havia um tema urgente ...... Churchill precisava lidar 

    Errei a questão pois não percebi que a expressão grifada é uma locução verbal e portanto o verbo a reger é o último. Portanto quem lida, lida com... eu errei pois pensei apenas no verbo precisar, quem precisa, precisa de ...

  • Alguém poderia esclarecer a seguinte DÚVIDA:

    O verbo "precisar" é VTI e exige a preposição "de". Por que então a aternativa correta não poderia ser a "B"? e ainda, onde está o compelmento do verbo "precisar", o "DE"?
  • A letra b estaria errada pois "precisava" é verbo auxiliar. Neste caso, é necessário fazer a análise de regência pelo verbo "lidar" que exige a preposição "com".

    Havia um tema urgente ...... Churchill precisava lidar enquanto era secretário da guerra: os constantes problemas da Irlanda. 
  • complementando o comentario acima:
    deve-se analisar sempre o ultimo verbo.
  • COLEGAS CONCURSEIROS!!!!!!   BASTA ANALISAR O TRECHO PRECISAVA LIDAR      QUEM PRECISA LIDAR, PRECISA LIDAR COM ALGUMA COISA
  • GABARITO: C

    Notamos que Churchill precisa lidar COM um tema urgente. A preposição COM é exigida pelo verbo lidar (VTI). Mas, para não repetirmos o termo um tema urgente, empregaremos o pronome relativo o qual, pois este retomará tal termo e deixará o período coeso.
  • Questão de regência verbal. É só verificar a necessidade de preposição em relação ao verbo LIDAR, ou seja, Churchill precisava lidar com um tema urgente...
    Resposta: C
  • Li até "PRECISAVA", quem precisa precisa DE... nem para ler mais, quem lida, lida COM ALGO!!! ¬¬

  •  Também fui direto em PRECISAVA e errei a questão. Nem me atentei com a locução verbal "PRECISAVA LIDAR". Sem crise...

    Estudando e aprendendo com questões! Vamos pra próxima com mais atenção é claro...

     

    GAB. LETRA C

  • quem lida.. lida COM alguma coisa.


ID
709036
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Indicado como presidente da Câmara de Comércio em 1908, Winston Churchill foi uma figura líder no amplo programa de reformas sociais do governo liberal. Em 1909, ele introduziu as “Câmaras de profissões", organizações estatutárias que estabeleciam salários mínimos nas indústrias-chave.
     Churchill apoiou fortemente a introdução da Lei reguladora das minas de carvão, de 1908, que se tornou conhecida como “Lei das oito horas", porque limitava o tempo que os mineiros permaneciam abaixo da superfície. Em 1908, também apresentou a Corte permanente de arbitragem − que muito mais tarde se tornaria o Serviço consultivo de conciliação e arbitragem − para cuidar das reivindicações dos sindicatos
profissionais.
      Quando foi nomeado ministro do Tesouro, em 1924, Churchill continuou sua política de reformas sociais. Neville Chamberlain, secretário da Saúde, foi responsável por ampliar a abrangência da previdência social, com a introdução da Lei das viúvas, órfãos e da velhice. Churchill estava ansioso por colaborar com Chamberlain na implantação desse esquema, de  modo que ele próprio o anunciou no orçamento de 1925. Chamberlain escreveu em 1º de maio em seu diário: “A exposição do orçamento de Winston foi um desempenho de mestre, e, embora o meu escritório e alguns de meus colegas estejam
      
indignados por ele tomar para si mesmo o crédito de um esquema que pertence ao Ministério da Saúde, eu mesmo não pensei que tivesse qualquer razão para me queixar. Em certo sentido, é o seu esquema. Nós estávamos empenhados em algo do gênero, mas não acredito que o fizéssemos este ano se ele não o tivesse encampado no orçamento. Na minha opinião, ele merece crédito pessoal especial por sua iniciativa".

                                                                 (Nigel Knight. Churchill desmascarado. Trad. Constantino
                                                           Kauzmin-Korovaeff. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil, p. 32-33)


Winston Churchill, primeiro-ministro que ...... a Inglaterra durante os conflitos da Segunda Guerra Mundial, ...... mais do que todos que o país ...... os alemães.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Winston Churchill, primeiro-ministro que ...... a Inglaterra durante os conflitos da Segunda Guerra Mundial, ...... mais do que todos que o país ...... os alemães. 

    O Sujeito do Verbo conduzir é primeiro-ministro - logo  "conduziu" é a resposta.
    O Sujeito do verbo acreditar é Winston Churchill . logo ele "acreditou" ... Atentar para o fato de que 1 virgula separa e 2 virgulas unem 
    Sujeito de Vencer  O país... Indicando um fato futuro em relação a um fato passado utilizou-se o futuro do pretérito - "Venceria"

  • GABARITO B.

    Pretérito perfeito simples - ele conduziu;

    Pretérito perfeito simples - ele acreditou;

    Futuro do pretérito - ele venceria.
  • Pode-se usar esse raciocínio para saber qual modo e tempo vebal usar:


ID
709039
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática

Existem três caixas idênticas e separadas umas das outras. Dentro de cada uma dessas caixas existem duas caixas menores, e dentro de cada uma dessas caixas menores outras seis caixas menores ainda. Separando-se todas essas caixas, tem-se um total de caixas igual a:

Alternativas
Comentários
  • Em 1 caixa grande há 2 caixas menores que há 6 caixinhas em cada uma dessas 2. Total em uma caixa -> 15
    São 3 caixas maiores, então 15 x 3 = 45
    Ao todo, são 45 caixas
    Resposta correta -> B
  • Outro jeito de observar:

    3 caixas grandes
    +
    3x2 caixas médias 
    +
    3x2x6 caixas pequenas
    =
    3+6+36 = 45
  • Para facilitar a visualização do problema, desenhem as caixas


    Desenhem 3 caixas, dividam cada uma em 2 partes. Cada parte dividida deve ser dividida em mais 6.

    Cada caixa ficará com 15 divisões. Multiplicando isso por 3, teremos 45 caixas.

    Bons estudos
  • Excelente teste de concentração. A tendência na correria da prova é multiplicar 3x2x6 em vez de pensar as caixas grandes de forma separada: 03 jogos com 15 caixas (uma grande + 02 médias + 12 pequenas = 15).

    Quem tiver pressa, dança. 
  • Esta questão requer que o candidato atente para o enunciado, verificando a distribuição correta das caixas. Assim, tem-se:

    (3 caixas maiores) + (3 x 2 caixas menores) + (3 x 2 x 6 caixas menores ainda) = ?

    3 + 6 + 36 = 45 caixas

    Visualizando o problema utilizando uma visada superior das caixas, tem-se:


                                        


    Resposta B


  • Gabarito: Letra B

    1) Temos 3 caixas grandes, com 2 caixas menores em cada, ou seja, 3 x 2 = 6 caixas menores.

    2) Dentro de cada uma dessas 6 caixas menores, temos 6 caixas menores ainda, totalizando 6 x 6 = 36 caixas menores ainda.

     

    3) Portanto, ao todo temos 3 caixas grandes, 6 caixas menores e 36 caixas menores ainda, totalizando 45 caixas.


    FORÇA E HONRA.

  • Comentário dessa questão no youtube:

     

    Matemática FCC - QUESTÃO 01 DE 210 RESOLVIDA PROFESSOR JOSELIAS
    https://www.youtube.com/watch?v=MHDP41ospH0&list=PLmaJzHp7KxC41gmRHzhuB4EU3qY1Z5BQ6

  • Temos 3 caixas grandes, com 2 caixas menores em cada, ou seja, 3 x 2 = 6 caixas menores. Dentro de cada uma dessas 6 caixas menores, temos 6 caixas menores ainda, totalizando 6 x 6 = 36 caixas menores ainda.

    Portanto, ao todo temos 3 caixas grandes, 6 caixas menores e 36 caixas menores ainda, totalizando 45 caixas.

    Resposta: B


ID
709042
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um empréstimo foi feito à taxa de juros de 12% ao ano.
Se o valor emprestado foi de R$ 50.000,00 para pagamento em 30 anos, em valores de hoje, o total de juros pagos por esse empréstimo, ao final dos 30 anos, corresponde ao valor emprestado multiplicado por:

Alternativas
Comentários
  • J = CIN
    J = 50000 * 0,12 * 30  =>>  J = 180000 (total de juros pagos)

    180000 = 50000 * 3,6   (A)


    Coloquei abaixo a legenda porque era nessas "bobagens" que eu travava e não conseguia entender a resolução de várias questões.
    J = Juros
    C = Capital (valor emprestado)
    I = Taxa (12%  =  12/100  =  0,12)
    N = Tempo

    Bons estudos a todos nós!
  • Gostaria que alguém me ajudasse a entender por que são aplicados juros simples e não compostos?
    Estou estudando esta banca há pouquíssimo tempo e ainda não me acostumei a sua forma de perguntar. É óbvio que só havia resposta para juros simples mas fiquei pensando no caso de virem respostas tanto para juros simples como compostos.
    Seria o caso de usar a palavra juros acumulados?
  • Realmente a questão não especifica o tipo de juros...
    Mas enfim, resolvi desta forma:
    J = C.i.t
    J = C.0,12.30
    J = C . 3,6
    Acredito que seria a forma mais simples possível.
  • respondi por regra de tres simples.
    se 1 ano - 12%
          30 anos-x
    x=360%
    x=360
        100
    x=3,6
  • Janete,

    respondendo a sua dúvida,
    toda vez que a questão de juros  não falar EXPRESSAMENTE que é regime composto então aplica os conceitos de regime simples.


    ESQUEMATIZANDO:

    juros simples: quando a questão falar expressamente que é regime simples quando a questão for omissa em relação ao regime juros compostos: quando questão falar expressamente que é regime composto

  • O que fez eu acreditar que a questão se tratava de juros simples, é o fato dela não trazer aquela tabela que tem o período x % já prontos (desculpem, mas esqueci o nome da tabela). Imaginem fazer (1+0,12)^30 no lápis, é complicado né.
    Um abraço a todos
  • Gente...Nem regra de três...nem fórmula....PENSAMENTO LÓGICO MESMO:

    12% ao ano..se são 30 anos...12% x 30 = 360%

    360% (por cento, ou seja, sobre 100), é só dividir!

    3,6
  • GOSTEI DA MANEIRA QUE O JOHN FEZ, É BEM MAIS FÁCIL.
  • porque foi dividido por 5?
  • é verdade, de onde ele tirou o 5?? 

  • Bruno, não concordo com sua explicação. Existem várias questões que não falam expressamente que se referem a regime de juros compostos tais como as de banco, porém, como todos nós sabemos, os juros de banco são sempre compostos, logo subentende-se e não precisa estar expresso.

  • Essa questão levanta uma outra dúvida. Ela pergunta o valor do total de JUROS PAGO pelo empréstimo, e não o valor total do montante. Sendo assim abre margem para uma outra interpretação:: calcular o valor em cima SOMENTE do valor dos juros. Eu fiz dessa forma e o valor deu 2,6.

  • É difícil entender o q essa questão pede...eu soube chegar até 18.000,000

    Mas ñ sabia o q fazer com esse resultado

    Sinceramente, ñ sei pra q complicar tanto, pq eles ñ dizem claramente o q querem

    A gente estuda tanto, na prova fica até nervoso, e dá d cara com uma questão sem pé nem cabeça

    até sem estar nervosa eu ñ entendo imagine se eu tivesse feito essa prova

    Aff !!!

    Que Deus me livre desse tipo d questão no dia q eu fizer o concurso!!!

  • J= ?
    C= 50000
    I=12% ou 0,12
    T=30

    J= C.I.T
    J=50000.0,12.30
    J=50000.3,6
    J=180000

    180000/50000 = 3,6

  • Galera acho que quando ele fala em valores de hoje a banca se referiu ao juro cobrado por bancos em geral que é de 0.05%,assim,é só dividir 18000/0.05=36000 foi assim que eu entendi.

  • Gabarito: A de Abacate.

    Questão tranquila, mas apenas quando endentemos o que a banca nos pede e quais instrumentos podem nos ajudar, caso contrário, só dor de cabeça.

    O que a banca nos diz?

    i=12% ao ano.

    c=50.000,00

    n=30 anos

    E a banca nos pergunta: O  total de juros pagos por esse empréstimo, ao final dos 30 anos, corresponde ao valor emprestado multiplicado por?

    Concordam que primeiro devemos encontrar o total de juros pagos? E como fazemos isso?

    j=cx i xn =50.000 x 0,12 x 30= 180.000,00. Pronto, esse é total de juros.

    E o que a banca pede mais? Ela quer saber quantas vezes o juros é maior que o valor do empréstimo que é 50.000,00...

    "Como fazemos isso?" Uma simples divisão 180.000/50.000----- Mandamos os zeros embora----18/5=3,6.


    Eis o nosso gabarito: alternativa A de Abacate.


    Treinando com exaustão até a perfeição.

  • Ótimo comentário, George Barbalho.


ID
709045
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando volta a energia elétrica depois de um período sem energia, um rádio relógio elétrico reinicia a marcação do horário das 12:00. Plínio esteve ausente de sua casa por 10 horas e, ao retornar, notou que seu rádio relógio marcava 16:35, quando o horário correto deveria ser 19:40. Sabendo que a diferença de horário se deve à falta de luz em um intervalo de tempo do período em que Plínio esteve fora de casa, o horário em que se deu o início da falta de energia elétrica foi:

Alternativas
Comentários
  • Se o rádio relógio marcada 16:35, havia se passado 4 horas e 35 minutos desde a falta de luz
    Então é só calcular o horário certo (19:40) subtraindo 4:35
    Resposta correta -> 
    B) 15:05
  •  
      • Observa: 19h40min foi a hora que o cara chegou em casa depois de ter ficado 10h fora. Muito bem da equação 16h35min = 12 + X, temos X = 4h35min. Logo encontramos 15h05min da volta de energia. Como queremos o início da falta e fazendo 10h - 4h35min= 5h25min logo devemos fazer 19h40min - 5h25min = 14h15min início da falta (que para 15h05min faltam 50min isso é justamente o tempo sem energia!). Pois de 09h40min até 14h15 transcorrem 4h35min somando os 50min( de falta de energia) e mais 4h35min teremos exatamente as 10h que o cara passa fora. Desta forma, o início da falta foi às 14h15min não há essa reposta na questão, logo deve ser anulada.

    •  
  • Eu fiz e achei a resposta na letra B
    1º passo: subtrair a hora que o relógio marcava do tempo que ele marca quando reinicia.
    16h35min - 12h00min = 4h35min (tempo que passou sem energia)

    2º passo: subtrair a hora que Plínio chegou em casa pelo tempo de falta de energia.
    19h40min - 4h35min = 15h05min (B)
  • Acho que o enunciado da questão torna difícil o entendimento de que cálculos fazer pois, como disse o colega acima, a resposta que podemos encontrar nas alternativas é do retorno da energia e não do início de sua falta.
  • A pergunta é o horário em que se deu o início da falta de energia e não o retorno, mas como só tem a resposta do retorno marquei o retorno, enfim, questão mal formulada mas se tem uma resposta possível lá marcamos.
    O relógio deveira estar marcando 19h40min mas estava marcando 16h35m ou seja estava atrasado 3h05min o que significa que o relógio ficou parado por este tempo que seria o tempo de interrupção da energia.
    O relógio marcava 16h35m o que significa que tinha sido religado há 4h35min
    Isto prova que a energia faltou às 13h e retornou às 15h05min.
  • Saiu a resposta ao recursuo desta questão. A FCC diz que a falta de energia foi momentanea que ela faltou e voltou ao mesmo tempo. Vocês conseguem ler em algum momento na questão que a falta foi momentanea? Eu leio que faltou por um periodo de tempo.
  • Acredito que a questão estaja mesmo errada, pois: 

    o relogio ficou sem funcionar um perido e reiniciou marcando o horário de 12:00 hs

    quando o morador chegou o relogio marcava 16:35 (tinha funcionado 4:35 após o retorno da energia) mas o horário correto seria 19:35 (subtraindo-se as 4:35 que funcionou após o reinicio encontra´se 15:05, hora em que o relogio voltou a funcionar.

    Se eram 19:40 e o relogio marcava 16:35 (19:40-16:35=3:05) 3:05 periodo em que o relogio ficou parado (a diferença de tempo)

    Então, a hora que o relogio voltou a funcionas (15:05) - (3:05) periodo parado =12:00 hora em que o relogio parou.
  • Gente, essa questão é um atentado ao raciocínio lógico!
    Como que sem dar a informção de que a falta de luz foi, na verdade, um pico de luz, a banca espera que os candidatos entendam que a hora de retorno é também a hora em que se deu o início da falta de energia?
    O gabarito dessa questão deveria ser a letra C por dedução! Sim, dedução; pois com os dados que o enunciado nos dá, achamos, no máximo, o horário de retorno da energia, que foi às 15:05. Ora, se a energia voltou às 15:05, o início de sua falta deu-se em algum horário anterior a este, correto? O único horário anterior ao das 15:05 é o que nos apresenta a assertiva C (14:05).

    A desculpa que a FCC deu para não alterar o gabarito é ridícula e de uma falta tremenda de vergonha na cara! 

  • A FCC esta indo de mal a pior
    essa estoria de que a luz faltou e voltou no mesmo horario é mais conhecida como estoria pra boi dormir.
    Ridículo, um verdadeiro papelao!
  • Pensei como a Chiara. E não tenho nenhuma dúvida que estou certa. A banca falhou feio em permanecer com o gabarito. Opção "B" ERRADA, "C" CERTA.
  • Ou, um rádio relógio elétrico quando para por falta de energia ao voltar continua da hora que parou, neste caso as 12:00. Aí não tem opção correta para marcar. Deveria ter sido anulada.
  • Arquimedes,
    Comecei raciocinando como você. Não achei que estava certa porque nas 5h25min encontrada está incluido o tempo em que o relógio ficou parado e o tempo que funcionava antes de parar. Não via como calcular a hora que o relógio parou. 
  • Apesar de ter acertado a questão, acredito que deveria ser anulado, pois a pergunta é "o horário em que se deu o início da falta de energia elétrica", não se pode deduzir pois o inicio da falta de energia pode ter sido um horário qualquer entre 9:40 da manhã (horário que ele saiu de casa) e 15:05 (horário que a energia eletrica reiniciou). A unica coisa que se pode deduzir é o horário do retorno da energia e não o horário de inicio da falta.
  • De acordo com o enunciado, verifica-se que o tempo de atraso do relógio pode ser calculado com a seguinte subtração:

    19:40 – 16:35 = 3 horas e 5 minutos

      Sabe-se também que a diferença se deve a falta de luz e ao reiniciar o relógio marca 12:00. Assim, o momento de retorno da luz ocorreu as 15h 05 min, pois:

    12:00 + 3:05 = 15 horas e 5 minutos

    Ressalta-se que o início da falta de energia não é possível inferir, salvo considerando a falta e o retorno imediatos, como por exemplo, um “pico de luz”, informação que não está no enunciado.

    Entretanto, o desenvolvimento das ideias é válido visando à preparação do candidato.


    Resposta B


  • o concurseiro tá precisando é de leis p poder se  apoiar... estas questões não medem conhecimento,  mostra o quanto as bancas podem brincar com nossa cara....

    #PARTIU EXPLODIR A FCC

  • Pensei exatamente como a Chiara Bruno abaixo, o único "raciocínio lógico" que poder se aplicado a essa questão esdrúxula.

    Quanto aos idolatradores de banca, achando que discordar de gabaritos absurdos é "choro", podem ter certeza que vai chegar a hora de vocês chorarem, quando alguma banca cometer um erro ridículo desses em uma questão prejudicial a vocês.

  • Não entendo!!!! A E) está com o horário 15:05 (resposta que marquei) contudo, o gabarito é a B) só que a segunda alternativa está com o horário de 18:35 e lendo os comentários eu estou notando um ERRO NA QUESTÃO. Pode ser só no meu pc, entretanto, já tô deixando o comentário aqui pra caso mais alguém venha a ter esse problema. 

  • Como o relógio marcada 16:35, isto significa que a luz havia faltado exatamente 4 horas e 35 minutos antes de Plínio retornar para casa. Como o horário correto era 19:40, então “voltando” 4 horas e 35 minutos temos 15:05, que foi o horário onde houve a falta de energia.

    Resposta: B

  • Não tem choro, nem vela, daqui a pouco vão lançar um curso de paranormalidade para concurseiros entrarem na mente do examinador. Bem-vindos à ditadura da Banca.

  • Comentários que facilitam o entendimento:

    https://pir2.forumeiros.com/t28092-relogio-parado-e-depois-funcionando

  • Enunciado patético e justificativa patética da FCC. Na questão ela pede o horário em que a energia faltou, no gabarito a resposta é o horário em que a energia voltou.

  • 15:05 foi a hora que a luz voltou!

  • A única certeza de que temos nessa questão é que a luz retornou às 15:05.

    Ou seja, somente duas alternativas são possíveis: B ou C. B considerando que a luz caiu e voltou na mesma hora. C considerando que a luz voltou 1h depois. Com os dados do enunciado, as duas interpretações são corretas.


ID
709048
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Eu sou homem. O filho de Cláudio é pai do meu filho.
Nesse caso, o que sou de Cláudio?

Alternativas
Comentários
  • O filho de Cláudio é pai do meu filho. 

    Eu sou o pai do meu filho
    Eu sou o filho do Cláudio

    Resposta correta -> D) Filho
  • Eu sou homem. O filho de Cláudio é pai do meu filho. A dica é colocar os personagens na ordem!
    1ªCláudio
    2ªEu (filho de Cláudio)
    3ªFilho                            


    Nesse caso, o que (eu) sou de Cláudio?  d) Filho.
  • a se todas as questões fossem assim
  • Questão típica do cara que é pai que conversa consigo no espelho e cujo pai se chama Claúdio...
  • "Eu sou homem. O filho de Cláudio é pai do meu filho. "

    a) Quem é o pai do meu filho? EU
    b) Então, quem é o filho de Cláudio? EU
    c) O que eu sou de Claúdio? FILHO.


    Gabarito: Letra D
  • Nesse tipo de questão, só se erra se tentar fazer ela mentalmente. Para garantir o acerto, faça o desenho da árvore genealógica, não leva muito tempo, em segundos está feito e te dá certeza de que seu cérebro não se confundiu com a repetição das palavras "filho" e "pai".

  • De acordo com as duas afirmativas, conclui-se que o pai do meu filho sou eu. Como o pai do meu filho é filho de Cláudio, eu sou filho de Cláudio.


  • E se eu tivesse adotado meu filho, e o filho de Cláudio fosse o pai biológico do meu filho? Nesse caso, eu não seria filho de Cláudio mesmo o filho dele sendo pai do meu filho.


ID
709051
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Instruções: Para responder às questões de números 17 a 19
considere as informações abaixo.

Para realizar uma determinada tarefa, uma empresa contrata quatro funcionários e aluga um equipamento cujo valor do aluguel é determinado por lotes de tempo de sua utilização. Não há possibilidade de se pagar fração de lotes. Por exemplo: se o equipamento for utilizado durante 3 lotes e um terço de lote será cobrado o equivalente a 4 lotes de tempo de utilização. Sendo assim, os funcionários resolveram trabalhar em turnos contínuos, um indivíduo imediatamente após o outro. O primeiro funcionário trabalhou o equivalente a quatro terços de um lote; o segundo funcionário trabalhou três quartos do tempo que o primeiro havia trabalhado; o terceiro funcionário ficou em ação três meios do tempo que o segundo havia ficado e o quarto funcionário terminou a tarefa gastando a terça parte do tempo que o terceiro havia gasto. A empresa contratante do serviço destinou a quantia de R$ 19.500,00 para pagamento dos funcionários que realizassem a tarefa. O pagamento foi feito proporcionalmente ao tempo despendido em serviço pelos quatro funcionários individualmente. 





O número de lotes que serão cobrados pelo uso desse equipamento é:

Alternativas
Comentários
  • "L" = "LOTE"
    1º funcionário = 4L/3
    2º funcionário = 3/4 x 4L/3 = 12L/12 = L
    3º funcionário = 3L/2
    4º funcionário = 3L/6 = L/2
    4L/3 + L + 3L/2 + L/2 = 26L/6 = 13L/3
    13L/3 = 19.500,00 => L = 4.500,00 REAIS (VALOR DO LOTE!)
    Agora, para saber quantos lotes de tempo tinham no total, temos que dividir o total pago pelo valor do lote:
    19.500/4.500 = 4,33333.
    Como o enunciado do problema disse que é pra considerar como um lote inteiro as frações de lote, então temos que considerar que temos 5 lotes.
    LETRA B!
  • Tem que arredondar só no final:
     
    F1) 4/3
    F2) 3/4 * F1 >> 3/4 * 4/3 = 1
    F3) 3/2 * F2 >> 3/2 * 1 = 3/2
    F4) 1/3 * F3 >> 1/3 * 3/2 = 3/6

    4/3 + 1 + 3/2 + 3/6 = 4,16.. = 5 (B)
  • 1º funci: 4x/3
    2º funci:  (3 x 4x/3) /4       ->  ( 12x/3 )/4   ->   12x/12   =    x      obs:  3/4 do 1º funcionário  <=>   (3 x 1º) / 4

    3º funci :  3x/2  
    4º funci: (1 x 3x/2  ) /3  ->  3x/6

    4x/3   +     x     +     3x/2     +    3x/6=

    (16x + 12x + 18x + 6x )/12 =
    52x/12 =  4,33

    como a questão pede pra arrendondar , então a resposta será 5.


  • outra forma de resolver a questão:
    1º: 4/3 = 3/3 + 1/3 = 1 + 1/3
    2º: 1
    3º: 3/2 = 2/2 +1/2 = 1 + 1/2
    4º: 1/2

    total de lotes: 1 + 1/3 + 1 + 1+ 1/2 +1/2 = 3 + 1/2 + 1/2 +1/3 = 4 +1/3 como não se admitem frações, arrendonda-se para cima, e o total de lotes fica igual a 5.
  • De acordo com o enunciado, tem-se:

    tempo do 1° funcionário: 4/3 de um lote

    tempo do 2° funcionário: (3/4) x (4/3) = 1 lote

    tempo do 3° funcionário: (3/2) x 1 = 3/2 de um lote

    tempo do 4° funcionário: (1/3) x (3/2) = ½ de um lote

    Total de lotes: 4/3 + 1 + 3/2 + ½ = 4/3 + 3 = 13/3 = 4,333... → 5 lotes , pois não há possibilidade de se pagar fração do lote.


    Resposta B


  • Lote = L

    1º Funcionário = 4/3 L

    2º Funcionário = 3/4 do 1º funcionário = 3/4 x 4/3 = 12/12 = 1 L

    3º Funcionário = 3/2 do 2º funcionário = 3/2 x 1L = 3L/2

    4º Funcionário = 1/3 do 3º funcionário = 3L/2 x 1/3 = 1/2L

    Soma-se as unidades = 4/3 L + 1L + 3L/2 + 1L/2 ==> Faz MMC de 3,2,2 = 12

    16L/12 + 12L/12 + 18L/12 + 6L/12 = 52L/12 = 4,33333 (como a questão diz que não existe fração de lote, arredonda-se para 5)

    Resultado = 5     Alternativa  B

    Bons Estudos!

  • Pra quem tem dificuldade em exatas .. se torna muito difícil .. só Jesus na causa!!! Foco meu povo!!!

  • quem conseguiu achar letra c, 6? Olha que coisa: se vc for "arredondando' por quantidade dada, no final dá 6!

    3/3+1/3=1 lote +1/3=2 ("arrendondando")

    3/4x4/3=1 lote

    3/2x1=2/2+1/2=1+1/2=2 ("arredondando")

    1/3x3/2=1/2=1 ("arredondando")

    Mistérios da matemática! Só Jesus na causa! Se alguém puder me explicar pq isso ocorre, agradeço!

     

  • Todos acharam números quebrados mas, eu achei o resultado redondo. Será que errei? Vejam:

    1º func.= 4/3 L

    2º func. = 3/4  do tempo do 1º  4/3  ==>>> 3/4 x 4/3 = 1 L

    3º func. = 3/2 do tempo do 2º  1 L  ==>> 3/2 x 1 = 3/2 L

    4º func. = 1/3 do tempo do 3º  3/2  ==>> 1/3 x 3/2 = 1/2 L

    Soma-se tudo, calcula o mmc das bases: 4/3 L + 1 L + 3/2 L + 1/2 L = 30/6 = 5


ID
709057
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Instruções: Para responder às questões de números 17 a 19
considere as informações abaixo.

Para realizar uma determinada tarefa, uma empresa contrata quatro funcionários e aluga um equipamento cujo valor do aluguel é determinado por lotes de tempo de sua utilização. Não há possibilidade de se pagar fração de lotes. Por exemplo: se o equipamento for utilizado durante 3 lotes e um terço de lote será cobrado o equivalente a 4 lotes de tempo de utilização. Sendo assim, os funcionários resolveram trabalhar em turnos contínuos, um indivíduo imediatamente após o outro. O primeiro funcionário trabalhou o equivalente a quatro terços de um lote; o segundo funcionário trabalhou três quartos do tempo que o primeiro havia trabalhado; o terceiro funcionário ficou em ação três meios do tempo que o segundo havia ficado e o quarto funcionário terminou a tarefa gastando a terça parte do tempo que o terceiro havia gasto. A empresa contratante do serviço destinou a quantia de R$ 19.500,00 para pagamento dos funcionários que realizassem a tarefa. O pagamento foi feito proporcionalmente ao tempo despendido em serviço pelos quatro funcionários individualmente. 





A empresa que aluga o equipamento possibilita o pagamento da locação em duas parcelas, não necessariamente iguais. O primeiro pagamento acontece após os dois primeiros operários terem terminado suas tarefas e é proporcional ao tempo de uso do equipamento por esses dois primeiros operários. Supondo que o aluguel total do equipamento seja de R$ 46.800,00, o valor da primeira parcela da locação será de:

Alternativas
Comentários
  • "L" = "LOTE"
    1º funcionário = 4L/3
    2º funcionário = 3/4 x 4L/3 = 12L/12 = L
    3º funcionário = 3L/2
    4º funcionário = 3L/6 = L/2
    4L/3 + L + 3L/2 + L/2 = 26L/6 = 13L/3
    13L/3 = R$ 46.800,00 => L = 10.800
    A questão quer saber quanto será pago de aluguel pelo uso do aparelho pelos dois primeiros funcionários. Então: 4L/3 + L = 7L/3
    10.800 x 7L/3 = 25.200.
    Letra d, portanto.


  • a quantidade de lotes que os 2 primeiros funcionarios executaram é de 2,3.porêm deve ser calculado como 3, pois o enunciado diz que nao pode ser contado com fraçao.

  • 13/3L = 4,3L lotes. Empresa cobra fração como lote inteiro, 5 lotes.
    Dois primeiros operários: 7/3L = 2,333L, 3 lotes. 

    Sem opção correta, na minha opinião.
  • De acordo com o enunciado, tem-se:

    tempo do 1° funcionário: 4/3 de um lote

    tempo do 2° funcionário: (3/4) x (4/3) = 1 lote

    (4/3) + 1 = 7/3

    Como o total são 13/3, tem-se:

    13/3 --------------- 46800 reais

      7/3  ---------------  X reais

    13X/3 = (7/3) . 46800

    13X/3 = 109200

    13X = 327600

    X = 25200 reais

    Resposta D                      


  • Para se aceitar essa resolução, teremos que negar uma das informações do texto da questão, que aponta claramente que os lotes trabalhados de forma proporcional serão cobrados por inteiro. Logo, como posso usar uma fração para calcular o valor do lote independente?

    Resolução errada.

    Temos então que, para o 1º, 4/3 de 1 Lote é o mesmo que 1 lote e 1/3, portanto, 2 lotes.

    O 2º ficou 3/4 de 4/3, logo, 1 inteiro

    O 3º ficou 3/2 de 1, logo 1,5 lote, que são, na verdade, 2 lotes

    E o 4º, por fim, gastou 1,5/3 que é 0,5 lote, logo, 1 inteiro

    Então somemos: 2 + 1 + 2 + 1 = 6 Lotes

    Assim, 46.800 : 6 = 7.800 → O lote custa R$7.800,00

    Se os dois primeiros ficaram 3 lotes, logo a 1ª parcela é de R$23.400,00


    Qual o erro disso Pelo o Amor de Deus?!?

  • Lucas... o trabalho é realizado ininterruptamente...

  • Discordo Ricardo.

    Ainda que tente passar a ideia de "trabalho ininterrupto" a fim de se ter meras somas de fração, ao pedir que se calcule o valor da 1ª parcela proporcional ao tempo de uso dos 2 primeiros funcionários e se efetue o referido pagamento ao término deste período, a questão quebra a idéia de inteiro, e permite outra interpretação, qual seja a do cálculo baseado nos períodos separadamente.

    Na verdade, muito mal feita a questão. O enunciado deveria ter informado que pagamento da primeira parcela em nada influenciaria no cálculo do período de uso. Na minha opinião, criou-se uma ambiguidade.

  • fiz regra de 3. 

    Se 13/3 ------- 46800

          7/3----------x

    39x= 46800.7.3

    x= 25.200

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
709060
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para pagar a despesa da locação de um equipamento, a despesa com os funcionários e também outras despesas, uma empresa contraiu um empréstimo bancário de R$ 70.000,00. Esse empréstimo será pago em 2 parcelas mensais iguais, em 30 e 60 dias, com a incidência de juros compostos de 1% ao mês. O valor de cada uma das parcelas do empréstimo será, em reais, de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Por que a alternativa A?

    Nos meu cálculos é a alternativa D.


    1% x 1%, ou seja: 1,01 * 1,01 = 1,0201

    70.000,00 * 1,201 = 71.407,00

    71.407,00 / 2 = 35.703,50

    Onde está o meu erro?
  • Sem usar nenhuma fómula fiz da seguinte forma:
    o valor original é 70.0000,00
    Quando for paga a 1a parcela teremos 1% sobre este valor. Será 70.000,00 + 700,00 = 70.700,00. Só que vou pagar apenas a metade deste valor, ou seja, 35.350,00. (1a parcela)
    O débito agora é de 35.350,00, aplicando 1% deste segundo valor fica 35.350,00 + 353,50 = 35.703,50.(2a parcela)
    Somando o valor das duar parcelas 71.053,50, dividindo-se para dar valor igual aproximado como a questão queria, dá 35.703,50.
    Fiz assim na prova e deu certo...


      


     

  • Essa questão foi passível de recurso. A resposta correta é a alternativa D!
  • O gabarito está correto!!!! Isso aqui é equivalencia de capital. O que é diferente do que o comentario do José. O certo é trazer o capital das parcelas para o presente. A equação deverá ser :

    70k = P / 1,01     +  P/1,01^2

    Resolvendo isso se acha P = 35526

    lembrando que M = C(1+i)^n

    Sendo M o valor P de cada parcela. C é o valor presente de cada parcela.

    O que o josé fez foi achar o valor futuro depois de dois meses de 70k e depois dividir por dois, o que é totalemten diferente da equivalencia de capital como mostrado na equação.
  • Este método é o utilizado pelo bancos que fazem empréstimos com parcelas fixas, é chamado tabela Trace. Na realidade é um cálculo bem complexo por isso usa-se software para fazê-lo. Se cair em prova, possivelmente será com casos com duas parcelas apenas, por isso, vale a pena utilizar a fórmula utilizada pelo colega acima.
    C=P/(1+i)+P/(1+i)n
    C: capital
    P: parcela
    i: taxa
    n:período

  • Equivalência de Capitais
    C = P/(1+i) + P/(1+i)n
    70000 = P / (1,01) + P / (1,01)2
    Tira-se o MMC, que será igual a (1,01)2 
    70000(1,01)2 = 1,01P + P
    71407 = 2,01P
    P = 35526,00
  • Também pode-se resolver a seguinte forma:
    FÓRMULA FUNDAMENTAL DA EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS Pra obter o valor futuro, basta multiplicar o atual por (1+i)n Pra obter o valor presente, basta dividir o valor futuro por (1+i)n

    VF=VP(1+i)^n
    VP=VF/(1+i)^n

    Desta forma teremos:
    CAPITAL=VP=70.000
    i=1%am.
    VF=Parcela1+parcela2

    parcela 1=x/(1+i)^n  --> =x/(1+0,01)^1
    Parcela 2= x/(1+i)^n --> =x/(1+0,01)^2

    aplicando-se a formula teremos:

    70.000=[x/(1+0,01)^1]+[x/(1+0,01)^2]

    70.000*(1+0,01)^2=(1+0,01)x+x

    71.407=2.02x
    x=71407/2,02
    x=35.525,87
  • A correta é a letra D não é?
  • Essa fcc é um barato rsrs

    ta mais fácil ser astronauta viu rs

    kkk


  • Acho que a questão deveria pedir a média das parcelas, pois eu somei a 1ª parcela: 35.350,00 com a 2ª parcela: 35.703,50. 35.350,00 + 35.703,50= 71.053,50 71.053,50/2= 35.526,75 Alternativa "A"
  • Para esta questão bastava calcular o valor da prestação (que é o mesmo para os dois períodos) com base no valor presente (PV) do empréstimo (70.000)

    Dessa forma, o valor da prestação (PMT) poderia ser encontrado pela fórmula:

    PMT = PV x [ (1+i)^n - 1 / (1+i)^n x i ]

    Onde: n = 2 meses (30 e 60 dias)

               i = 1 %, ou 0,01

               PV = 70.000

    A maior "dificuldade" seria fazer os cálculos, pois leva um tempinho para realizá-los.

    No mais, seria tranquilo...

  • Para quem esta em dúvida de tirar o MMC de termos elevado a potencia: https://www.youtube.com/watch?v=rxvvP9ZLuTE


ID
709063
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Windows 7 é possível excluir um arquivo ou pasta permanentemente do disco rígido principal da máquina selecionando o arquivo com o botão:

Alternativas
Comentários
  • O famoso comando shift + delete mais uma vez cobrado nas provas de concurso. Selecionado o arquivo com o mouse (botão esquerdo), a sequencia que elimina (definitivamente sem ir para a lixeira primeiro) é shift delete.

    Resposta letra C.
  • LEMBRANDO QUE QUANDO CLICAMOS COM O BOTÃO DIREITO EM CIMA DE ALGUM ARQUIVO APARECERÁ A OPÇÃO EXCLUIR E AO CLICAMOS APARECERÁ UMA MENSAGEM DIZENDO VC TEM CERTEZA QUE DESEJA REMOVER ESTE ARQUIVO PARA LIXEIRA.



    AO CLICARMOS NO MESMO ARQUIVO E PRESSIONARMOS AS TECLAS SHIFT E DEL ELE EXCLUIRÁ O ARQUIVO PERMANENTEMENTE , OU SEJA SEM PASSAR PELA LIXEIRA.

    ele te fornecerá uma mensagem perguntando:

     tem certeza que deseja excluir este arquivo permanentemente ? 


    MAS QUAL É A DIFERENÇA?
     A DIFERENÇA É QUE AO APARECER A MENSAGEM
      DIZENDO QUE O AQUIVO IRÁ PARA LIXEIRA SE VOCÊ SE ARREPENDER DEPOIS PODERÁ RESTAURAR O ARQUIVO QUE ESTARÁ NA LIXEIRA, JÁ QUANDO APARECE A PALAVRA EXCLUIR PERMANENTEMENTE NÃO TERÁ COMO RECUPERAR O ARQUIVO ( A NÃO SER SE INSTALAR ALGUM PROGRAMA ESPECIFICO PARA RECUPERAÇÃO , MAS A BANCA NÃO QUER SABER  DESSES SUPORTES).

    *EXCEÇÃO TODO ARQUIVO EXCLUIDO DO PENDRIVE NÃO IRÁ PARA LIXEIRA E SERÁ EXCLUIDO PERMANENTEMENTE.

      

  • Excelente comentário , Allan PCDF !

    A lixeira não guarda objetos quem vêm de discos removíveis.
  • O   Recuva   é um bom exemplo de programa que é usado para recuperar arquivos eliminados "definitivamente". Ou seja, se a banca perguntar, por exemplo, se é possivel recuperar um arquivo excluído da Lixeira, a resposta será     SIM    .
  • Entendo que a afirmativa do colega acima não é absoluta, pois se depender do Windows um arquivo excluido definitivamente não pode ser recuperado. Quando um arquivo é exluído ele some da visualização do Windows. Ou seja, ele apaga a referência do arquivo. Os dados permanecem, o arquivo não é destruído ele é desapropriado do espaço. Antes que esse espaço seja ocupado eu posso recuperar o arquivo por meio de programas especiais. 
  •  

    O Windows 8 apresenta como padrão a exclusão automática de arquivos, removendo a necessidade de você confirmar se o item escolhido deve ser apagado mesmo. Enquanto isso torna o gerenciamento de pastas um pouco mais rápido, também é algo que pode gerar inconvenientes, como o fato de você excluir coisas por engano. Para reativar a exibição de notificações, siga os passos deste artigo e o problema será resolvido.

    Windows 8: como fazer para confirmar que você quer deletar um arquivo

    Faça você mesmo

    Clique sobre o ícone “Lixeira”, na Área de trabalho, e selecione “Propriedades”.

    Windows 8: como fazer para confirmar que você quer deletar um arquivo

    Caso você tenha escondido o ícone, abra o Windows Explorer e acesse o Desktop para visualizá-lo.

    Windows 8: como fazer para confirmar que você quer deletar um arquivo

    Com suas propriedades abertas, marque o item “Exibir caixa de diálogo de confirmação de exclusão” e pressione “OK”.

    Windows 8: como fazer para confirmar que você quer deletar um arquivo

    Ao seguir essas etapas, você deve conseguir reativar a exibição da caixa de diálogo. Contudo, caso você sempre apague os arquivos usando “Shift + Delete”, independentemente das configurações da Lixeira, uma confirmação é exibida – afinal, não há como recuperar facilmente arquivos excluídos por esse método, exceto via programas como o Recuva.



    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tutorial/30072-windows-8-como-fazer-para-confirmar-que-voce-quer-deletar-um-arquivo.htm#ixzz2iC7Zmk00
  • Em situações normais, todos os arquivos são enviados para Lixeira, mas existe 7 exceções:

    a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada.

    b) Excluir de dispositivos com armazenamento removível (pen drive).

    c) Excluir da rede.

    d) Configurar o tamanho de Lixeira como "0".

    e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira.

    f) Excluir arquivos maiores que o espaço livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos sejam excluídos.

    g) Configurar a Lixeira selecionando a opção "Não mover arquivos para a Lixeira".


  • c

    esquerdo do mouse e pressionando Shift+Delete.

  • Não consigo visualizar o comentário do colega Diego? Alguém mais não conseguiu? 

  • Essa  questao tambem poderia se clicar com o botao direito e excluir . 

  • Gabarito: Letra C

    O botão Delete convida o usuário a excluir arquivos do computador, enviando-os para a Lixeira. Para excluir de forma definitiva, deve-se pressionar de forma combinada Shift + Delete.

  • Shiiii deletei> macete dos amigos do qc.

  • Prezados,

    Na imagem abaixo vemos o funcionamento do delete. Quando selecionamos o arquivo segurando o shit , e apertamos delete, ele oferece a opção de excluir direto. Quando apertamos apenas o delete, ele enviará o arquivo para a lixeira.





    Portanto a alternativa correta é a letra C


  • =Q368696.

  • O botão Delete convida o usuário a excluir arquivos do computador, enviando-os para a Lixeira. Para excluir de forma definitiva, deve-se pressionar de forma combinada Shift + Delete.

    Resposta certa, alternativa c).

  • Excluir permanentemente = shift + delete


ID
709069
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No LibreOffice Writer 3.4, a correção ortográfica do documento sendo editado é feita:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    No LibreOffice Writer 3.4a correção ortográfica do documento sendo editado é feita em vários idiomas ao mesmo tempo, se for definido o idioma correto no item Idioma do menu Ferramentas.

  • Alternativa C

    Seguem as prints:



    Tem que ativar as opções de idiomas asiáticos e CLT.
  • Esse Franco Machado foi fora da reta. Comentário Perfeito!
  • o correto não seria no menu ferramentas? a questão diz que é no menu formatar...
  • a assertiva C, que é a correta, afirma que está no Menu Ferramentas mesmo!

    c) em vários idiomas ao mesmo tempo, se for definido o idioma correto no item Idioma do menu Ferramentas.
  • a)apenas de forma automática, durante a digitação.

    b)apenas manualmente, usando o item Ortografia e gramática no menu Ferramentas.

    c)em vários idiomas ao mesmo tempo, se for definido o idioma correto no item Idioma do menu Ferramentas.

    d)em apenas um idioma, definido por documento no item Opções da autocorreção do menu Formatar.

  • A única forma de acertar questões de editores é decorando tudo!

    (TOP 10)FORMATAR>

    Ortografia (F7)

    Verificação automática de correção (SHIF+ F7)

    Notas de Fim e Rodapé

    Numeração de linhas

    Numeração  de estrutura de tópicos.

    Assistente de Mala Direta 

    Contagem de palavras 

    Idiomas

    Macro

    XML

  • Autocorreção é uma coisa, correção ortografica é outra. Se não entender isso, precisa aprofundar mais seu conhecimento.

  • Gabarito: Letra C

    Simples e objetivo: O LibreOffice permite a configuração do corretor ortográfico em múltiplos idiomas simultaneamente. Configurando múltiplos idiomas para o corretor ortográfico. 


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • não entendi. como assim em vários idiomas ao mesmo tempo?

  • Prezados,

    A verificação ortográfica automática realiza a correção em vários idiomas ao mesmo tempo. 

    Fonte : https://help.libreoffice.org/Writer/Automatically_...

    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • O LibreOffice permite a configuração do corretor ortográfico em múltiplos idiomas simultaneamente.

    Configurando múltiplos idiomas para o corretor ortográfico.

  • Rpz o professor repetiu a alternativa na explicação, só pode ser brincadeira


ID
709072
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É oferecida a um usuário de correio eletrônico a opção de acessar as suas mensagens através de um servidor POP3 ou um servidor IMAP. Ele deve configurar o seu programa leitor de correio para usar o servidor:

Alternativas
Comentários
  • Os provedores de email (pelo menos os maiores) permitem que baixemos nossas mensagens em nossos micros por dois modos: ou pelo acesso POP, ou pelo acesso IMAP. Mas qual a diferença entre eles?     POP É o mais antigo dos dois acessos. Ele baixa totalmente as mensagens para o seu micro (somente as da pasta Caixa de Entrada ou Entrada). Com isso os seus emails estarão em seu micro e não podem ser mais acessados pelo Webmail. Mas por outro lado permite que você leia os emails baixados mesmo sem estar conectado a Internet.   IMAP É uma versão mais nova de acesso (mais nova que o POP). Com ela você acaba tendo um espelhamento tanto de mensagens entre o seu micro e a sua conta de email (acessada pelo Webmail). Com isso você consegue acessar todos os seus emails de mais de um lugar sem ser necessário ser no mesmo micro. Se você baixar uma mensagem para o seu micro ela ainda estará lá quando você acessar sua conta de email, ou caso configure mais de um micro para gerenciar sua contas   POP x IMAP Use o acesso IMAP se você possuir uma boa (e sem quedas) conexão com a Internet. Lembre-se também que o espaço de armazenamento do sua conta de email é utilizado   Use o acesso POP  caso a sua conexão não seja tão boa assim ou o espaço de armazenamento da sua conta de email seja pequeno.

    FONTE: http://www.guiadousuario.net/qual-a-diferenca-entre-pop-e-imap/
  • Letra E.
    O IMAP (ou IMAP4) característico dos webmails, mantém as mensagens no servidor, para acesso via Internet a partir de um navegador web (as mensagens são copiadas para o computador local, mas não na forma de arquivos PST e sim como temporários da Internet).
  • Qual a diferença entre POP3 e IMAP?

    Você já deve ter lido muito sobre contas POP3 e contas IMAP, mas nem todos sabem o que isso significa.

    Basicamente, podemos explicar assim:

    Uma conta POP3 é uma conta configurada para baixar os emails para o seu computador. Na maioria das vezes, os emails são deletados do servidor e ficam apenas no seu PC.

    Uma conta IMAP é uma conta configurada para ler os emails no servidor mesmo, sem necessariamente baixá-los para seu PC. Isso torna essa configuração ideal para quem acessa o email de computadores diferentes, já que na configuração POP3 os emails ficam em seu PC e, por esse motivo, você não conseguirá ler essas mensagens quando estiver em outro computador, numa lanhouse ou na casa de um amigo, por exemplo.

    Além disso, se você não quer correr o risco de perder seus emails no caso de o seu PC ser formatado, a melhor opção é configurar seu programa de emails como IMAP. Isso não é uma garantia de que os emails jamais se perderão, mas ajuda bastante em casos como esse, em que o PC é formatado.

    http://manual.webhost.com.br/node/173

  • gabarito: letra E
  • Uso o outlook com POP3 e não é verdade que ele baixa somente os arquivos da caixa de entrada. Baixa por exemplo, os arquivos da pasta lixo eletrônico. E ainda, as mensagens continuam no webmail.
  • O único comentário que realmente me ajudou foi o da Aline Fernandes Ferreira!
  • SMTP (Simple Transfer Protocol): padrão internacional para troca de mensagens de e-mail entre computadores.

    POP (Post Office Protocol): escolha esse protocolo caso precise baixar os e-mails para o seu computador. Opção aconselhável para quem não tem um plano de internet ilimitado - como conexão discada e a maior parte dos planos de internet móvel - e acessa e-mails a partir de um único lugar.

    IMAP (Internet Message Protocol): com esse protocolo o seu computador não fará o download dos e-mails, mas acessará eles em um servidor e a leitura será feita como se ele tivesse sido baixado. Recomenda-se esse protocolo para pessoas que acessam seus e-mails de diferentes pontos (escola, casa, trabalho, celular etc.) e têm planos de internet ilimitados.


  • Abaixo a prolixidade!!!

    Grande Aline!!! :p

    Comentário massa!!!! \o/ ============>>>>>>>> #SQN

  • IMAP: Mantém o email no servidor (recebimento, somente leitura)

    POP3: Puxa os emails, ou seja, baixa e já descarta do servidor (recebimento).

    SMTP: Seu Mail Tá Partindo (envio).

     

    GABARITO: e) IMAP se precisar criar e manter pastas de mensagens no servidor.

  • A alternativa correta é a letra E, pois, o protocolo IMAP tem a função de recebimento de mensagens, porém NÃO BAIXA as mensagens para o computador, ou seja, as mantém no servidor. Portanto, letra E

  • Alexandre, Gostei do comentário. Muito esclarecedor! Aliás galera, eu prefiro muitas vezes, estudar pelos comentários dos colegas, porque muitos comentários dos professores são vagos!

  • PROTOCOLO IMAP
    -> Protocolo responsável pelo RECEBIMENTO DE MENSAGENS de correio eletrônico na máquina do destinatário;
    -> Por padrão as mensagens SERÃO MANTIDAS no servidor quando recebidas pelo destinatário;


     

    PROTOCOLO POP(3)
    -> Responsável pelo recebimento de mensagens na máquina do destinatário;
    -> Se o usuário acessar a sua caixa postal através de um app específico, por padrão as mensagens serão removidas do servidor quando recebidas pelo destinatário;

    GABARITO -> [E]

  • Protocolos da camada de Aplicação

     

    POP3: é utilizado para o recebimento de mensagens de email, transferindo a mensagem armazenada no servidor de email para a máquina do usuário ( baixa ). Utiliza a porta 110.

     

    IMAP: permite que a mensagem seja lida sem transferi-la do servidor na qual se encontra. Dessa forma, você pode acessar o seu Gmail, por exemplo, da sua residência, do seu smartphone, ou de qualquer computador do mundo, e sua mensagem estará disponível para leitura.

     

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia Concursos

     

    --

     

    No grosso,

    POP3 = Baixa do servidor!!

    IMAP = Mantém no servidor e vê quando e onde vc quiser!!

  • Protocolos

     

    1-POP_______________________________________>Recebe Mensagem e Remove Servidor

     

    2-SMTP______________________________________>Envia Mensagem

     

    3-FTP_______________________________________>Transferência de Arquivos

     

    4-SNMP_____________________________________>Troca de Mensagem entre Servidores de 1 Rede

     

    5-IMAP______________________________________>Leitura e Gerenciamento

     

     

    *IMAP________>Mantém Mensagem

    *POP_________>NÃO Mantém Mensagem

     

     

    Você é Capaz,Bons Estudos :)

     

     

  • POP----> VER OFFILINE

    IMAP---> VER ONLINE

    GABARITO LETRA E


ID
709075
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Existem vários tipos de vírus de computadores, dentre eles um dos mais comuns são vírus de macros, que:

Alternativas
Comentários
  • Vírus de Macro
    Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de documentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.
     
    Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa possa fazer.
     
    Resumindo, um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc - word,.xls - excel,.ppt - power point,.mdb - access.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_computador#V.C3.ADrus_de_Macro
  • Gabarito: C

      
    Virus armazenados em documentos, em especial do word e do excel(arquivos com extensão DOC e XLS, respectivamente). Esse tipo de vírus-conhecidos como VÍRUS DE MACRO- se aproveitam de uma facilidade destes programas, a programação de macros, para infectarem arquivos de dados.

    Em geral, além de bagunçar com o texto ou com a planilha, os vírus de macro fazem "gracinhas", reprogramando o programa. Os menus podem mudar magicamente de lugar ou opções do programa podem simplesmente desaparecer da noite para o dia.

    Fonte:  http://www.clubedohardware.com.br/artigos/Virus-do-Word/314
     
  • Lembre-se desse desenho para vírus de macro!!!!

  • Para se ter uma ideia do virus de macro, ele corresponde em 80% dos virus atuais que rodam na internet.
  • Letra C. Os vírus executáveis, com extensão EXE, são diferentes dos vírus de macros, que estão dentro de documentos do Microsoft Office. Uma macro, um pequeno programa para tarefas repetitivas, é desenvolvido em Visual Basic for Applications. O vírus de macro infecta os aplicativos do Office, e caso seja nomeado como AUTOEXEC no arquivo de modelo NORMAL.DOT (ou DOTX), será carregado automaticamente. Eles se propagam por arquivos infectados, via pen drive, por exemplo, e por esta independência da rede, mesmo que o usuário navegue em sites confiáveis, por causa de um documento ou planilha infectado, ele será infectado também.
  • Sinceramente não vi diferente entre a B e C. Alguém poderia por gentileza explicar?
  • A diferença entre a letra B e C está no objeto da infecção. Um vírus de computador procura infectar um arquivo executável (EXE, COM, PIF, REG, SCR, PPS, etc), enquanto que um vírus de macro procura infectar um arquivo do Office (DOC, XLS, PPT, MDB, etc).
  • Galera, não deixem de ler a Cartilha de Segurança do Cert.Br. Nessa parte de Segurança da Informação, muita coisa a FCC tira de lá literalmente. Essa questão é um exemplo.

    Segue o link: http://cartilha.cert.br/malware/

  • Letra C

    Dica: Quando falar em vírus de macro lembrar dos editores de texto

  • Muito bom, Jéssika Alves!

  • Pessoal, a cartilha que a Jéssika recomendou é sensacional... Fica a dica... Valeu Jéssika!

  • virus de macro

    Uma macro é um conjunto de comandos que são armazenados em alguns aplicativos, e utilizados para automatizar algumas tarefas repetitivas. Um exemplo seria, em um editor de textos, definir uma macro que contenha a seqüência de passos necessários para imprimir um documento com a orientação de retrato e utilizando a escala de cores em tons de cinza.

    Um vírus de macro é escrito de forma a explorar esta facilidade de automatização e é parte de um arquivo que normalmente é manipulado por algum aplicativo que utiliza macros. Para que o vírus possa ser executado, o arquivo que o contém precisa ser aberto e, a partir dai, o vírus pode executar uma série de comandos automaticamente e infectar outros arquivos no computador.

    Existem alguns aplicativos que possuem arquivos base (modelos) que são abertos sempre que o aplicativo é executado. Caso este arquivo base seja infectado pelo vírus de macro, toda vez que o aplicativo for executado, o vírus também será.

    Arquivos nos formatos gerados pelo Microsoft Word, Excel, Powerpoint e Access são os mais suscetíveis a este tipo de vírus. Arquivos nos formatos RTF, PDF e PS são menos suscetíveis, mas isso não significa que não possam conter vírus.

  • http://cartilha.cert.br/malware/

  • V´ırus de macro: tipo espec´ıfico de v´ırus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compoe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

     Da cartilha

  • Prezados,

    Um macro vírus é um vírus de computador que altera ou substitui uma macro, que é um conjunto de comandos usados por programas para executar ações comuns. Por exemplo, a ação "documento aberto" em muitos programas de processamento de texto se baseia em uma macro para funcionar, uma vez que existem várias etapas distintas no processo. Os macros vírus mudam esse conjunto de comandos, permitindo que sejam executados sempre que a macro é executada. 

    Fonte : https://www.kaspersky.com.br/resource-center/defin...

    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • GABARITO C

    O que são vírus de macro? (MACROSOFT)

     Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros ).

    bons estudos


ID
709078
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Windows 7, ao se conectar um projetor ou monitor externo a um notebook, é possível estender ou duplicar a área de trabalho. Estas duas maneiras de configurar o que é exibido na tela do notebook e no projetor permitem, respectivamente, que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    Para acionar esta funcionalidade, basta que tenhamos um segundo monitor ou TV LCD/LED conectado ao computador, e pressionar Winkey+P.
  • Estou com um monitor externo no meu note... e a minha área de trabalho apareçe apenas no monitor, e qdo quero posso fazer com que a mesma área de trabalho apareça nas duas telas.
    p q a A esta errada?
  • A questão afirma: "[...] é possível estender OU duplicar a área de trabalho."
    Veja que são 2 alternativas.

    A letra a) está errada porque "estender" não é "área de trabalho apareça APENAS no projetor". E sim, a área de trabalho será EXPANDIDA nos dois monitores.

    Ou seja, seria está imagem aqui o exemplo de EXTENSÃO:

    http://kishoreballa.com/wp-content/uploads/2009/06/dual-monitor-pic.jpg

    Exemplo: O botão "Iniciar" irá aparecer tanto no notebook quanto no monitor na DUPLICAÇÃO.
                      Já na EXTENSÃO, o botão "Iniciar" aparece somente em um monitor.


    A segunda parte, "duplicar", é a MESMA imagem no monitor/projetor e no notebook.
  • ALGUÉM PODE ME EXPLICAR QUAL A DIFERENÇA ENTRE A RESPOSTA "C" E "D"?
    PARECEM EXATAMENTE IGUAIS, APENAS EM ORDEM DIFERENTE.
  • ainda não entendi a diferença entre c e d
  • Tirando as dúvidas entre as letras C e D

    1 ) A questão pede que seja explicado a diferença entre ESTENDER e DUPLICAR RESPECTIVAMENTE

    2) O que é ESTENDER? Significa esticar, enlargar, aumentar, certo? Então a área de trabalho é aumentada para outros monitores.

    3) O que é DUPLICAR? É fazer uma cópia, fazer um clone, é tirar uma Xerox da área de trabalho. Então, o que você no seu monitor
    irá aparecer também (COPIADO) para o outro monitor ou projetor(datashow).

    4) Na Letra C diz: a "MESMA área de trabalho apareça nas duas telas". Então é uma duplicação, e ele pede Estender e Duplicar RESPECTIVAMENTE.

    5) Na letra D diz: "a área de trabalho englobe as duas telas". Significa enlargar, aumentar. Então essa é a resposta certa.

    Obrigado
  • fiquei na duvida agora de como faça para ESTENDER, pois no meu netbook so existe a opção de somente computador, duplicar e somente projetor...Alguem sabe?
  • As opções serão exibidas se o seu hardware for compatível e suportar a função Estender.
    Esta opção não está disponível no Windows 7 Starter Edition. Vejam em http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/Move-windows-between-multiple-monitors
    Nos concursos eles consideram a versão Home Premium ou superiores do Windows 7.



  • Questão que merece ser anulada, pois possui duas 2 respostas iguais (C e D) e o "respectivamente" na questão está confuso porque não se sabe se faz referência ao "estender ou duplicar" ou "notebook e projetor".
  • Amigos alguém poderia solucionar uma dúvida?
     o que de fato significa estender o monitor.
     Fico com um monitor gigante? Tipo duas telas representando uma só? 
     Se alguém puder me ajudar fico grato!
     Bons estudos
     Abraços
  •  Fernando Nishimura de Aragao ... Agora entendi! 
    Porém esse tipo de questão não informa a versão do windows 7, não estando assim passivel de anulação?
  • Conforme comentado, apesar de não estar explícito, ao falar de Windows 7, entendemos que são as versões superiores e não a restritiva Starter Edition. Por exemplo, quando se fala de Microsoft Office 2010, o que você pensa? Na versão on-line Office 365 com 15% dos recursos do Office 2010, na versão Office 2010 Plus que só pode usar por 90 dias, ou na versão Home and Student Editon de R$199, ou na Professional, usada pelas empresas? 
  • Resumindo tudo.
    A banca não sabe fazer questão de informática.
  • Imagine dois campos de futebol. Cada um representando uma tela , uma do notebook e uma do projetor.
    Imagine também uma bola de futebol , que representa um ícone da área de trabalho.
    Ao EXTENDER a tela , você consegue chutar a "bola" de uma tela para a outra , aumentando o seu "campo de trabalho".
     O que não é possível fazer ao DUPLICAR a tela. Que nada mais é que a visualização do "campo" do notebook , nas duas telas , simultaneamente.
  • Concordo com o colega acima, não sabe formular questóes, inventa p derrubar o candidato. ridícula a questão. A "c" e a "d" citam a palavra "englobar".
  • Gente, vamos entender o comando da questão.

    No MS Windows 7, ao se conectar um projetor ou monitor externo a um notebook, é possível estender ou duplicar a área de trabalho. Estas duas maneiras de configurar o que é exibido na tela do notebook e no projetor permitem, respectivamente, que:

    A questão explica duas configurações do Windows 7, a configuração "estender" e a configuração "duplicar". Ok?

    Então certo, depois o que a questão diz? Ela diz que estas duas configurações permitem respectivamente* fazer o que?
    (*próprio a cada um)

    A única resposta:

    d) a área de trabalho englobe as duas telas, permitindo que itens sejam arrastados entre elas (estender) , ou que a mesma área de trabalho apareça nas duas telas (duplicar).

    Nenhuma outra alternativa apresenta a resposta respectivamente, somente a alternativa D. A banca poderia melhorar a compreensão desta questão trocando a palavra respectivamente por sucessivamente, pois faria mais sentido.

    No entanto, caberia recurso pois não especifica a versão do OS e por apresentar a mesma resposta na alternativa C, só que em ordem inversa. Em minha opinião a ordem dos fatores não altera o produto e quem conhece os conceitos sobre "estender e duplicar" poderia marcar a letra C que não está "totalmente errada", mas só invertida. O mesmo poderia usufruir destes recursos da mesma forma que a pessoal que conhece os conceitos e marcou D. Em fim esta questão não avalia o conhecimento ela só segrega e exclui pessoas que poderiam ser excelentes funcionários públicos.

    Espero ter ajudado, desculpem o desabafo.  
  • Qual a diferença dessas duas questões, ou será que a ordem dos fatores altera o produto????
    c) a mesma área de trabalho apareça nas duas telas ou que a área de trabalho englobe as duas telas, permitindo que itens sejam arrastados entre elas.
    d) a área de trabalho englobe as duas telas, permitindo que itens sejam arrastados entre elas, ou que a mesma área de trabalho apareça nas duas telas. 

     
  • A ordem dos fatores altera o produto por causa do "respectivamente".  Acho que a palavra "respectivamente" está mais adequada do que a palavra "consecutivamente", são duas coisas diferentes. Respectivamente, pela ordem dos dados citados. Consecutivamente refere a ações seguidas, uma e depois a outra. A questão diz "estender ou duplicar". Realmente alternativas iguais, só invertidas, não provam conhecimento. Talvez a cobrança é da atenção. Será que estou errada?
  • fiquei um tempão tentando achar o erro entre a C e D, pensei, se as duas são iguais logo estão erradas, e respondi outra perdendo a questão. Esta mais para raciocinio logico que para informatica, pois esta totalmente ligada ao " respectivamente" da pergunta.
     
  • Muita atenção com a palavra "respectivamente".

    A letra C e D são iguais, mudando apenas a ordem do duplicar e estender.


  • ... é possível estender ou duplicar a área de trabalho. ... permitem, respectivamente, que:

    -->   A resposta tem de ater ao ....respectivamente.... ---> uma coisa depois a outra na ordem do texto <--- 

    d) a área de trabalho englobe as duas telas, permitindo que itens sejam arrastados entre elas "estender" , ou que a mesma área de trabalho apareça nas duas telas "duplicar".

     PS - Isto é informática ?...

  • Essa só quem utiliza o recurso consegue entender mais facilmente.

    Estender: você pode passar o conteúdo de uma tela para outra, arrastando. Obs: O pessoal que gosta de jogar "games" pelo PC e tem dois ou três monitores utilizam esse recurso para que a imagem do jogo integre completamente os três monitores, por exmeplo. Como se fosse um quebra-cabeça.

    Duplicar, o nome já diz, a mesma área de uma tela aparecerá na outra tela, ou seja, o que eu fizer em uma área consequentemente acontecerá na outra também.
     

  • Gabarito D.

     

    Explicação desta questão neste vídeo:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=yc1zN7kWp94

     

     

    ----

    "Sonhe mas corra atrás!"

  • Só acertei porque ontem precisei falar com o cara da TI do lugar em que trabalho e ele tava fazendo exatamente essas ações kkkkk

  • Prezados,

    Ao alterar a aparência dos vídeos , podemos estender ou duplicar a tela. Ao estender , o computador 
    vai utilizar as duas telas como uma nova área de trabalho maior, e ao duplicar , ele irá duplicar exatamente a área de trabalho nas duas telas.




    Portanto a alternativa correta é a letra D


  • Quando mais de um monitor é acoplado ao Windows, ou mesmo um projetor, é possível estender a área de trabalho (como mostrado na imagem abaixo), duplicar a área de trabalho (exibindo a mesma imagem em ambas as telas) ou mesmo exibi-la apenas em uma das telas. É recurso muito útil para apresentações em projetores ou outras telas.

    Selecionando como gerenciar múltiplos vídeos.

    Resposta certa, alternativa d).


ID
709081
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando os dispositivos de armazenamento ótico removíveis, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.
    Item A - O CD-RW pode ser gravado várias vezes, segundo a qualidade da mídia.
    Item B - O CD-ROM não pode ser gravado, vide letra E.
    Item C - O CD-R pode ser gravado uma vez, e caso seja fechado, não poderá ser utilizado para nova gravação no espaço livre. Se for multi-sessão, poderá gravar até esgotar o espaço livre.
    Item D - O CD-R só pode ser escrito em um gravador, porque o leitor é apenas para leitura.
  • Gabatrito: E 

    Um CD-ROM é fabricado (masterizado) com todos os dados já escritos e estes dados não podem ser alterados por um gravador de CD.



    CD-ROM (Compact Disc Read-Only Memory. - Memória Somente de Leitura).

    O termo compacto deve-se ao seu pequeno tamanho para os padrões vigentes, quando do seu lançamento, e memória apenas para leitura deve-se ao fato do seu conteúdo poder apenas ser lido e nunca alterado, o termo foi herdado da memória ROM, que contrasta com tipos de memória RW como memória flash. A gravação é feita pelo seu fabricante. 

    CD-R (Compact Disc - Recordable).

    É um disco não regravável, usado principalmente para gravar músicas ou dados.


    CD-RW (Compact Disc ReWritable).

    É um disco óptico regravável

    OBS:  No CD-R  pode-se gravar mais de uma vez, basta que tenha espaço nele. O que não dá para se fazer é apagar o que foi gravado. Apenas o CD-RW permite que se apaguem e alterem arquivos gravados.



    Fonte:  
    pt.wikipedia.org/

     









  • curiosidade ....

    DVD-RAM

     

    Esse é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravações, sendo muito útil para backups (cópias de segurança) periódicos. Além  disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem umprograma de gravação, como se fosse um HD.

  • É bom o comentário do colega Fernando Nishimura, todavia contém um equívoco sobre a letra C. Um CD-R pode ser gravado sucessivas vezes, ou seja, se hoje eu gravei 20% de informações em um CD-R, amanhã poderei gravar mais 30% ou 40% ou outra quantidade até atingir o limite de armazenamento de 100% que equivale a 700MB. Um detalhe, o CD-R não permite a exclusão dos dados. Vejamos o erro da alternativa C: um CD-R pode ser escrito e lido várias vezes por gravadores (até aqui está correto) e leitores de CD (leitores de CD está errado, pois não é capaz de gravar ou escrever um CD, mas apenas ler).
  • Concordo com o comentário do colega Marcelo. Parece que meu comentário está errado, mas na verdade está apenas um pouco confuso. Escrevendo de outra forma, ficaria assim:

    Um CD-R pode ser gravado uma vez e fechado (finalizar sessão). Pronto, ele não pode ser mais gravado. Mas... Se o CD-R for gravado na primeira vez com o formato multi-sessão, então ele poderá ser gravado outras vezes até esgotar a sua capacidade, sem recuperar o espaço que já foi gravado antes. O Windows 7 chama o modo multi-sessão de 'usar como unidade USB' ao inserir um CD virgem na gravadora.
  • e ainda dizem que informatica do cespe e ruim...  a FCC é foda! partiu engolir informatica

  • Eita FCC danada!!!

  • CD- R e CD-RW são a mesma coisa??? O.o

  • Não, Camylle.

     

    CR-R: é possível fazer apenas uma única gravação, não precisa ser de uma vez só, pode ser aos poucos, desde que não finalize a gravação, seu conteúdo não pode ser apagado.

     

    CD-RW: é possivel fazer várias gravações e regravações e seu conteúdo pode ser apagado;

     

    CD-ROM:  ele é somente leitura seu conteúdo já vem gravado de fábrica.

     

  • CD-RW: Permite múltiplas gravações, e regravações, inclusive apagando o disco.

    CD-ROM: Usado somente para leitura, pois seu conteúdo é gravado pelo fabricante. Muito utilizado para música e softwares.

    CD-R: Permite uma única gravação em sua superfície, mas não precisa ser de uma vez só. É possível, desde que são se finalize a gravação, preencher o disco aos poucos. Não pode ser apagado.
     

  • Olá, ainda não consegui entender o erro da alternativa B. Alguém pode esclarecer por favor?! 

  • @Kássia

    O CD-ROM não pode ser "escrito por um gravador de CD" pois ele não permite edição. Já está com o seu conteúdo gravado (de fábrica, geralmente) e não permite outras gravações.

    O CD-R é o famoso "cd virgem" que permite a gravação UMA ÚNICA vez e pode ser lido várias vezes.

    Pense da seguinte forma: o CD-ROM é um CD-R que já foi gravado.

    Bons estudos!

  • Prezados,

    Vamos aos conceitos , CD-R é o compact disc recordable , ou seja , gravável, o CD-ROM é o read only memory , somente de leitura , o CD-RW é rewritable , ou seja , pode ser regravável.

    Portanto a alternativa correta é a letra E


  • Gabarito: E.

    Aqui se cobra o conhecimento específico sobre as mídias de CD. No caso, é importante saber os tipos que existem (ROM, R, RW) e a diferença entre elas. A letra a. está errada pois o tipo RW pode ser escrito várias vezes, já que pode ser formatado. A letra b. está errada porque o tipo ROM já é escrito de fábrica, não podendo ser escrito pelo usuário. A letra c. parece certa mas é errada, pois o tipo R só pode ser escrito uma única vez. A letra d. está errada, já que os leitores de CD não gravam, apenas leem os dados. A letra e. está certa: o tipo ROM, como dito anteriormente, vem gravado de fábrica e não pode ter seus dados alterados.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini 

  • GABARITO: LETRA E

    a) Um CD-RW pode ser gravado várias vezes. Errada

    b) Um CD-ROM já vem gravado de fábrica, e não pode ser escrito por gravadores de CD. Errada;

    c) Um CD-R pode ser escrito apenas uma vez, por um gravador de CD. Errada;

    d) CD-R não pode ser escrito por um leitor de CD, apenas por um gravador. E não exige formatação. Errada;

    ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Letra E.

    a) Errado. RW é regravável.

    b) Errado. É gravado de fábrica.

    c) Errado. -R é recordable e somente grava uma vez.

    d) Errado. Se for formatado, será queimado e não será gravado de novo.

    e) Certo. São gravados de fábrica.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini Duarte.

  • a. RW é regravável

    b. É gravado de fábrica.

    c. -R é recordable e somente grava uma vez.

    d. Se for formatado, será queimado e não será gravado de novo.

    e. São gravados de fábrica.


ID
709084
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

De acordo com a Free Software Foundation, um programa de computador que se qualifica como software livre NÃO fornece a liberdade para:

Alternativas
Comentários
  • A Free Software Foundation (FSF, Fundação para o Software Livre) é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 04 de Outubro de 1985 por Richard Stallman e que se dedica a eliminação de restrições sobre a cópia, redistribuição, estudo e modificação de programas de computadores – bandeiras do movimento do software livre, em essência. Faz isso promovendo o desenvolvimento e o uso de software livre em todas as áreas da computação mas, particularmente, ajudando a desenvolver o sistema operacional GNU e suas ferramentas.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Free_Software_Foundation
  • Segundo a FSF ( free software fundation) o programa precisa seguir quatro regras (ou "liberdades")
    São elas:
    1- de executar o programa para qualquer propósito;
    2- de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para suas necessidades - o acesso ao código-fonte é um pré- requisito para esta liberdade;
    3- de redistribuir cópias de modo que possa ajudar ao seu próximo;
    4- de aperfeiçoar (modificar) o programa, e liberar seus aperfeiçoamentos de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código fonte como pré-requisito também.

    fonte: Informática para passar , Léo Matos, 2011 
  • a) revogar ou adicionar restrições retroativas às regras de uso do programa.

  • Liberadade atribuído ao LINUX: mnemônico MEDA

    LIBERDADES para ...

    M elhorias no sistema/ modificação
    E xecução de softwares
    D istribuição/ redistribuição
    A cessar kernel

  • Software Livre (Free Software): são softwares os quais os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. O movimento Software livre é da alçada da Free Software Foundation.

    O Software Livre caracteriza-se pela oferta de 4 liberdades básicas:
    - A liberdade de usar o programa, para qualquer propósito (liberdade 0).
    - A liberdade de estudar como o programa trabalha, podendo adaptá-lo às necessidades próprias (liberdade 1). Acesso ao código
    fonte é precondição para tanto.
    - A liberdade de redistribuir cópias, para que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade 2).
    - A liberdade de melhorar o programa, e lançar suas melhorias para o público em geral, para que assim toda a comunidade se beneficie (liberdade 3). Acesso ao código fonte também é precondição para isto.

    Dica: não confundir software livre com software gratuito. Softwares gratuitos não precisam, necessariamente, disponibilizar seu código fonte para o usuário final.

    Noções de Informática para INSS
    Analista e Técnico de Seguro Social
    Prof Victor Dalton - Estratégia Concursos

  • A qustão quer a exceção,o que não é...Cuidado!

  • Prezados, 

    Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais: 
    A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0).
    A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
    A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outros (liberdade 2).
    A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito. 

    Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser permanentes e irrevogáveis desde que você não faça nada de errado; se o desenvolvedor do software tiver o poder de revogar a licença, ou adicionar restrições retroativamente a seus termos, sem que você faça nada errado para dar um motivo, o software não é livre.

    Portanto a alternativa correta é a letra A


  • mds eu nem acredito que acertei

    gab.: A

  • Gabarito letra A.

    Uma das principais características do Software Livre é que nele é possível alterar o código fonte, ou seja, deve ter seu código fonte disponível para seus usuários.

    GNU GPL estabelece que é permitido redistribuir cópias de um programa de maneira gratuita, de modo que isso venha a auxiliar outras pessoas.

    A licença de software livre General Public License (GPL) é considerada com uma licença restritiva, pois impõe restrições nas versões modificadas de um software sob a GPL.

    É permitido alterar o código fonte de softwares livres e fazer modificações e :

    • Estudar
    • Compilar o código fonte
    • Melhorar
    • Modificar
    • Redistribuir livremente o programa
    • Executar o programa para qualquer propósito.
    • Podendo ser ou não gratuito + ligado ao serviço

    A GNU GPL é uma licença de software Livre que permite a alteração do código fonte.

    Os softwares podem ser divididos em 3, são eles: Adware, Shareware, Freeware.

    Macete: FREESHAAD

    • FREE = Freeware
    • SHA = Shareware
    • AD = Adware

    Adware: pode ser considerado um Malware que exibe propagandas.

    Freeware: Software Gratuito

    Shareware: Parte disponibilizada para o usuário testar.

    Exemplos de Softwares livres: Linux, BrOffice,Mozilla Firefox e LibreOffice, Apache, Opera, Konqueror e  Google Chrome.

    Bons estudos!✌

  • Assertiva: A

    Questão de 2012, e ainda aterrorizando muita gente! rsrs

    focoo e pomodoro! rs

  • CUIDADO!! A alternativa (A) só se torna errada por falar em "restrições retroativas às regras de uso", pois um software livre SEM copyleft vem do autor com permissão para redistribuir e modificar, mas também para incluir RESTRIÇÕES ADICIONAIS a ele.

ID
709087
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o artigo 25, § 3o da Constituição Federal, os Estados poderão instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, mediante:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: E - lei complementar
    FCC - Fundação Copia e Cola

    § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
  • letra E
    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
    § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
    Concordo com a colega acima, a questão exige simplesmente o conhecimento literal da Constituição.


     

  • O poder constituinte originário acho por bem, que apenas o processo de lei complementar fosse suficiente para instituição de regiões metropolitanas. Esta decisão visou facilitar a integração, melhor exploração do potencial econômico e diminuição nos gastos públicos, por meio de planejamento e execução de funções públicas de interesse comum dos municípios e microrregiões interessadas. Algo que por processo mais rigído com certeza iria dificultar o progresso social e econômico da região em questão.
  • Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Nesses casos de "instituição de região metropolitana..." e "incorporação, desmembramento... de estados e municípios" a Lei Complementar sempre estará presente:

    1º caso - mediante Lei Complementar (art. 25, § 3º);
    2º caso - Estados: através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar (art. 18, § 3º);
                  - Municípios
    : far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar (art. 18, § 4º).
  • O artigo 25, parágrafo 3º, da Constituição, embasa a resposta correta (letra E):

    Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Trata-se de expressa previsão constitucional contida no artigo 23, §3º da CF: Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
     
    Gabarito E
  • REQUISITOS para a REORGANIZAÇÃO dos ESTADOS:

    1. PLEBISCITO( à população diretamente interessada)

    2. Lei COMPLEMENTAR federal(aprovada pelo Congresso Nacional, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas, fará a modificação)

    EXTRA: Requisitos para a REORGANIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS:

    1.DIVULGAÇÃO dos estudos de VIABILIDADE municipal;

    2.PLEBISCITO;

    3.Lei COMPLEMENTAR federal;

    4.Lei ESTADUAL


  • Para OrganizAR, Lei ComplementAR!

  • Só para Completar nesse caso expecífico, LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL.

  • ESQUEMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA ADM

     

    1) TERRITÓRIOS-Criação, Transferência e reitegração em ESTADO --> LEI COMPLEMENTAR

     

     

    2) ESTADOS - Incorporação, subdividir-se e desmembrar-se --> a)Aprovação População interessada ---PLEBISCITO

                                                                                                            b) Aprovação CN --- LEI COMPLEMENTAR

     

     

    3)MUNICIPIOS - Incorporação, fusão e desmembramento ----> LEI ESTADUAL

    a) PLEBISCITO população envolvida                                                                                                                         

    b) Plescito após ESTUDO DE VIABILIDADE

    c) Lei estadual dentro do período de LEI COMPLEMENTAR

                                                                                                                    

  • Resposta: E

    § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Falou em organização político-administrativa, trata-se de LEI COMPLEMENTAR.

    São basicamente duas competências expressas na CF atribuídas aos estados:

    >>> instituir regioes metropolitanas...

    >>> exploração de gás canalizado

    (...)

    Todas as demais competências são residuais.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

     

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


ID
709090
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> B

    Resposta está no Art. 29, IV

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes
  • letra B
    Errei a questão. Decorar limites e números fica complicado. São várias alíneas......
    art.29,IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
  • Eu ainda não consegui decorar todos os limites, mas vou compartilhar o que me ajudou: a quantidade de vereadores é sempre número ímpar, varia de 9 (até 15.000 habitantes) a 55 vereadores (mais de 8milhões de habitantes).
  • Questão decoreba, mas que neste caso não exigia muito, pelo contrário, a FCC muito nos facilitou, bastaria que soubessemos que o número dos Veredores será sempre ímpar. Mas, de qualquer forma, vou colocar aqui um esquema que pode ser útil nesta enfadonha memorização.
    O número dos vereadores será sempre ímpar. Inicia-se com 9 e vai até 55. Além disso, ele aumentará em dois em dois, SEMPRE.
    Logo no início, de 9 e 11 vereadores, é necessário dobrar o número deles, sendo 9 vereadores para 15.000 habitantes e 11 vereadores para 30.000 habitantes. Ou seja:
    9 até 15.000
    11 até 30.000.

    De 21 até 37 vereadores, deve-se acrescentar 150.000 em cima, assim: 
    21 vereadores - 160.000 até 300.000
    23 vereadores - 300.000 até 450.000
    25 vereadores - 450.000 até 600.000
    27 vereadores - 600.000 até 750.000
     29 vereadores - 750.000 até 900.000
     31 vereadores - 900.000 até 1.050.000
     33 vereadores - 1.050 até 1.200.000
    35 vereadores - 1.200.000 até 1.350.000
     37 vereadores - 1.350.000 até 1.500.000

    De 43 vereadores até 53 vereadores deve- se acrescentar um milhão
    43 - 3 milhões de habitantes
    45 - 4 milhões de habitantes
    47 - 5 milhões de habitantes

    (...)
    E, por fim,  55 vereadores: MAIS DE 8 MILHÕES DE HABITANTES
    Eu, particularmente, tenho pavor destas questões, então talvez este esquema possa permitir, ao menos, um chute mais direcionado, caso tenhamos um branco durante a prova!
    Bons estudos!
  • Seria muito mais útil ao funcionalismo público exigir de seus candidatos a agentes públicos o domínio das competências dos vereadores, não uma rol amplo de quantos podem ocupar a câmara de BODOCOLÂNDIA DO TROLOLÓ DO SUL, com seus 17.000 habitantes. No Brasil o que eles fazem mesmo? Distribuir dentaduras, ceder ambulâncias, cestas básicas, arranjar uns cargos comissionados... Uma questão apenas eliminatória, talvez até nos faça falta, porém há em qualquer edital assuntos bem mais pertinentes. Imagine decorar 55 itens?
  • SABER QUE O NÚMERO DE VEREADORES É SEMPRE ÍMPAR (9, 11, 13, 15, 17.....55) ME AJUDOU A RESOLVER TAL QUESTÃO.

    FICA A DICA!

    BONS ESTUDOS =)
  •                                           COMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS
    VEREADORES                                                 HABTANTES POR MUNICÍPIO
    9   De até 15.000
    11 + de 15.000 De até 30.000
    13 + de 30.000 De até 50.000
    15 + de 50.000 De até 80.000
    17 + de 80.000 De até 120.000
    19 + de 120.000 De até 160.000
    21 + de 160.000 De até 300.000
    23 + de 300.000 De até 450.000
    25 + de 450.000 De até 600.000
    27 + de 600.000 De até 750.000
    29 + de 750.000 De até 900.000
    31 + de 900.000 De até 1050.000
    33 + de 1.050.000 De até 1.200.000
    35 + de 1.200.000 De até 1.350.000
    37 + de 1.350.000 De até 1.500.000
    39 + de 1.500.000 De até 1.800.000
    41 + de 1.800.000 De até 2.400.000
    43 + de 2.400.000 De até 3.000.000
    45 + de 3.000.000 De até 4.000.000
    47 + de 4.000.000 De até 5.000.000
    49 + de 5.000.000 De até 6.000.000
    51 + de 6.000.000 De até 7.000.000
    53 + de 7.000.000 De até 8.000.000
    55 + de 8.000.000
     
  • Aqui vão algumas observações referente a esse artigo 29, IV, da constituição federal, que podem ser úteis no futuro. 

    a) Ele fixa o limite máximo do número de vereadores, a depender do número de habitantes do Município, cabendo a própria Câmara Municipal a fixação do número de seus membros dentro desses limites. Assim, quanto maior o número de habitantes do Município, maior o número de vereadores que poderá ter. 

    b) O limite máximo de vereadores estabelecido pela CF/88 é sempre um número ímpar: 9,11,13,15,17,19,21,23... Pode ser brincadeira, mas com esse conhecimento você consegue resolver questão de concurso. 

    c) O "piso" do número de vereadores é de até 9, sendo que o "teto"é de até 55 vereadores.


  • Tabela nojenta, decoreba inútil !

    Decorei só os 3 primeiros(9, 11 e 13 vereadores --> até 15mil, + 15mil até 30mil, + de 30 mil até 50mil)   e os 6 últimos(45, 47, 49, 51, 53 e 55 vereadores --> mais de 3, 4, 5, 6, 7, 8 milhões). 

    Deixo o resto pro Rain Man.

    OBS.: pelo que tenho percebido, as mais cobradas são justamente essas, as primeras e as últimas da tabela (até que alguém mostre este comentário pro elaborador)MALDIÇÃO!!! rsrs

  • Gabarito B  .. art 29, inciso IV da CF .. (o número de vereadores é sempre ímpar: 9,11,13,15, ....)

    .9 vereadores para Municípios até 15.000 habitantes

    11 vereadores para Municípios + de 15.000 habitantes até 30.000

    13 vereadores para Municípios + de 30.000 habitantes até 50.000

  • Wellington Morais para essa questão não se faz necessário decorar toda a tabela, tendo em vista que o número de vereadores aumenta de 2 em 2 e começa por 9 vereadores, logo, por eliminação só resta a alternativa "B"..porque 14, 16, 18 e 20 nem na tabela está.

  • É essa dava pra matar porque começa de 9 e vai aumentando de 2 em 2 , ou seja, são todos ímpares e só tinha uma opção com número ímpar.
  • Parece impossível decorar, porém é SÓ observar que ela fica muito fácil. Número ímpar!. 

  • Sinceramente eu tenho uma preguiça de questao desse jeito pq infelizmente e decorar, decorar e decorar  números o que é pior aff

  • Rapaaaaz, não se deixe enganar. Lembre-se de que todas as letras do inciso IV-Art.29 começam com o número ímpar. Para começar: a- 9 vereadores; b- 11 e assim sucessivamente, como essas outras assertivas têm números pares, nota-se que a única que se enquadra no rol do referido inciso é a assertiva B. 


    Força!!!

  • Nem li as alternativas, fui direto para o número dos vereadores. 4 das 5 alternativas traziam números pares, o que sabemos ser impossível já que o número mínimo de vereadores é 9 e aumenta de 2 em 2 até chegar no número máximo de 55 . Essa foi uma questão dada pela FCC, caso contrário seria uma questão de decoreba puro. 

  • nr de vereadores começa no 9 e vai até 55. 

    habitantes começa em 15mil, depois 2x15, +20 ,+30,+40,+40,+140,+150(8 vezes 150), +300,+600, +600, e o resto tudo +1 milhão  até 55 que é acima de 8 milhoes. unico jeito de decorar essa porcaria que eu achei.

  • não existe questão "boba".... se está dentro do edital, então, tudo pode ser cobrado, ainda mais nos concursos atuais que estão cobrando cada vez mais coisas que ainda não foram abordadas em muitos concursos antigos.

    Não podemos desprezar o estudo dessa parte da CF, por mais chata e desagradável que ela seja..... lembrem-se sempre que:

    essa poderá ser A QUESTÃO que ti colocará DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS e que 99% dos candidatos errará! Quem já passou por isso sabe do que eu estou falando!

    bons estudos!

  • Nessa eles facilitaram colocando apenas números pares e um número ímpar...

  • Consegui memorizar todos os valores. Uso o seguinte raciocínio:

    *Decorei (em negrito) apenas os valores dos aumentos no tamanho do número de habitantes. Organizo em uma folha de papel, uma linha para cada grupo.
    são dois grupos com aumento de 15 mil habitantes (o início é até 15 mil); 
    1 com aumento de 20 mil; 
    1 de 30 mil; 
    2 de 40 mil; 
    1 de 140 mil (aqui fecha em 300 mil; deixaram redondo para começar a contagem de grupos de 150 mil); 
    8 de 150 mil; 
    1 de 300 mil;
    2 de 600 mil (aqui fecha os 3 milhões; deixaram redondo para começar a contagem em grupos de 1 milhão);
    6 (restante) de 1 milhão. 
    São ao todo 24 grupos (24 linhas no papel)  iniciando com o número de 9 vereadores (sempre ímpares). 
    Decorou esses valores é só montar a tabela (ao lado de cada linha com os valores dos aumentos): 
    aumento de 15 mil --- até 15 mil (9 vereadores) 
    aumento de 15 mil --- 15 a 30 mil (11) 
    aumento de 20 mil --- 30 a 50 mil (13) 
    aumento de 30 mil --- 50 a 80 mil (15) 
    aumento de 40 mil --- 80 a 120 mil (17) 
    aumento de 40 mil --- 120 a 160 mil (19) 
    aumento de 140 mil --- 160 a 300 mil (21) 
    aumento de 150 mil --- 300 a 450 mil (23) 
    aumento de 150 mil --- 450 a 600 mil (25)
    aumento de 150 mil --- 600 a 750 mil (27)
    aumento de 150 mil --- 750 a 900 mil (29)
    aumento de 150 mil --- 900 a 1.050.000 (31)
    aumento de 150 mil --- 1.050.000 a 1.200.000 (33)
    aumento de 150 mil --- 1.200.000 a 1.350.000 (35)
    aumento de 150 mil --- 1.350.00 a 1.500.000 (37)
    aumento de 300 mil --- 1.500.000 a 1.800.000 (39)
    aumento de 600 mil --- 1.800.000 a 2.400.000 (41)
    aumento de 600 mil --- 2.400.000 a 3.000.000 (43)
    aumento de 1 milhão (até o fim) --- 3.000.000 a 4.000.000 (45)
    aumento de 1 milhão --- 4.000.000 a 5.000.000 (47)
    aumento de 1 milhão --- 5.000.000 a 6.000.000 (49)
    aumento de 1 milhão --- 6.000.000 a 7.000.000 (51)
    aumento de 1 milhão --- 7.000.000 a 8.000.000 (53)
    aumento de 1 milhão --- a partir de 8.000.000 (55)
    Na prova monta até onde for necessário. Espero ter ajudado aqueles que não querem perder nenhuma questão. kkkk
  • Memorizo as porcentagens primeiro:

    20%
    30%
    40%
    50%
    60%
    75%

    Memorizo depois habitantes:

    até 10.000
    até 50.000
    até 100.000
    até 300.000
    até 500.000
    > 500.000

  • Essa é fácil. Como o mínimo é de 9, e depois vai aumentando de 2 em 2 (11, 13, 15, 17, 19....), NUNCA haverá número par de vereadores. Tchááááááááá......

  • Usei o mesmo raciocínio de Donato!

  • O Bizu do Parceiro (Donato) é de grande utilidade. Apesar que respondi a questão na decoreba forçada kkkkk.

  • acertei pq sabia que 11 era para 15 mil até 30 mil...kkkkkk

  • Questão muito fácil! pra acertar só basta saber que número de vereadores será SEMPRE ÍMPAR. 

  • Já ia xingar até a alma, mas vi que a banca foi brother e colocou números pares em todas as alternativas erradas...

  • Questão fácil. Para acertar, só basta saber que o número de vereadores será SEMPRE ÍMPAR. 

  • Questão decoreba, mas que neste caso não exigia muito, pelo contrário, a FCC muito nos facilitou, bastaria que soubessemos que o número dos Veredores será sempre ímpar. Mas, de qualquer forma, vou colocar aqui meu esquema que pode ser útil na memorização.
    Como já dito, o número dos vereadores será sempre ímpar. Inicia-se com 9 e vai até 55. Além disso, ele aumentará em dois em dois, SEMPRE, além de saber disso criei um número de telefone que você irá decorar e levar pro resto da sua vida, ficando assim:

    4 2 1 8 - 1 2 5 1 OBS: coloque o mesmo de forma Vertical e acrescente a taxa de aumenta a cada um. Lembrando que para o numero "4" que representa os 4 primeiros números de vereadores (9,11,13,15) fiz uma regra separada.

    4 (esses são os 4 primieros números, 9,11,13,15) sendo que o primeiro 9V já sei que começa com "até 15mil H) o segundo que é o 11V vai ser o dobro +15 até 30Mil H, o terceiro 13V(aumenta 20) entao + 30 até 50Mil H e o último 15V(aumenta 30) então +50 até 80Mil H

    2 Vão aumentar 40 - 17V(+80ate120) 19V(+120ate160)

    1 Vão aumentar 140 -21V(+160 ate 300)

    8 Vão aumentar 150 - 23V(+300ate450), 25V  e vai somando 150

    Vai aumentar 300

    Vão aumentar 600

    Vão aumentar 1.000.000

    1 + de 8.000.000

    Com essa dica sei montar toda a tabela com as 24 combinações. 

    Lembre-se: SÓ LEMBRAR DO NÚMERO 4218-1251 e IR MONTANDO AS COMBINAÇÕES.

  • Rafael Lopes, isso mesmo...respondi dessa forma tb.

    Tom Brito, que doidera é essa? basta saber que o numero é sempre impar e aumenta de 2 em 2 independente do nº de habitantes.

  • A N.A.S.A. precisa estudar os concurseiros do Brasil!! kkkkkk

  • Excelente, Michelle Mikoski! Valeu mesmo!

  • Nesta questão bastava observar que o número de vereadores sempre será impar.


  • Matei essa questão lembrando apenas que os números de vereadores trazidos pela CF são ímpares...

  • Anote aí: a quantidade de vereadores é um número ÍMPAR.

    Somente a alternativa B tem número ímpar.

    Questão simples.

  • Dica Legal:

    1-Numero de vereadores é sempre um número ÍMPAR.

    2-Decora só o primero 9 vereadores os demais vai somando de 2 em 2

    ex:             9 vereadores

          9 + 2= 11 vereadores

          11+ 2= 13 vereadores

    ....

     

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca dos Municípios. Para a resolução, basta conhecimento da literalidade do art. 29, da CF/88. Nesse sentido:

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:   a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes; b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes; c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;  d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes; g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes;  l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes;p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes;q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes;r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes;s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;   v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;  w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e  x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;

    Gabarito do professor: Letra B.        


  • Resposta: B

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
    habitantes;

     

  • Questão ridícula.

  • Resposta: Qual o único número ímpar? (A composição das câmaras municipais sempre terá um número ímpar)

  • Basta decorar esses:

    Até 15 mil habitantes --> 09 vereadores

    De 15 a 30 mil habitantes --> 11 vereadores

    De 30 a 50 mil habitantes --> 13 vereadores

     

    Anote aí: a quantidade de vereadores é um número ÍMPAR.

    Somente a alternativa B tem número ímpar.

    Questão decoreba.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: 

     

    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;      

  • Questão "MOLEZINHA", a qte vereadores deve ser número ÍMPAR.

    Bons estudos.

  • Não é que o bizu dos números ímpares deu certo...

  • Ainda tenho que decorar a dica que a Michelle deu aqui nos comentários. Essa questão fiz por eliminação, eliminei todas as alternativas que contêm números pares de vereadores e sobrou a letra B (ímpar).


ID
709093
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for do Tribunal de Contas da União, será processado e julgado originariamente

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> C) STF

    Está no Art. 102

    Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal
  • letra C
    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
  • Como podemos observar, o ART 102  fala claramente: COMPETE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE:

    O mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
  • Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
  • Só de uma vez daria para anular a Câmara, Congresso e CNJ. Estes não tem competência para processar e julgar mandado de injunção. A dúvida ficaria entre STJ e STF, mas de acordo com o art. 105, I, alínea h o mandado de injunção somente será processado e julgado no STJ "quando a elaboração da normal regulamentadora, for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da adm. direta ou indireta, excetuados os casos de competência do SJF e dos órgãos da Justiça Militar, Eleitoral, Trabalho e Federal"

    Alías, creio que julgar e processar o Poder Legislativo da União (Congresso, Senado, Câmara e o TCU) é de competência do STF. Dando uma olhada no art. 105, não se encontra nada referente a esse poder, principalmente nos atos de julgar e processar. 


  • Esse tipo de questão que só envolve "órgãos" nas alternativas  é muito fácil de resolver, basta ver em qual assunto a questão foi classificada.

    Simples demais. ;D

    Só pra descontrair pessoal
  • Rui Lopes, este é um problema do QC, pois vc acaba não estudando porque tem uma "cola".
    Já pedi pra eles alterarem, mas acho que não entenderam...
  • Acho engraçado que qdo alguém reclama dessa classificação mal feita, o comentário da pessoa é classificado como ruim. Parece até que quem utiliza o site acredita que na prova vai ter essa moleza. As reclamações têm que ser feitas pra ajudar a melhorar o site pessoal, acorda! rs
  • Fica a dica:

    Mandado de Injunção, é remédio Constitucional.

    Quem julga matéria referente a Constiuição?????

    É isso aew.... Supremo Tribunal Fedorento.




  • Cuidado com a dica acima, pois habeas-corpus, habeas-data e mandado de segurança também são remédios constitucionais e podem ser julgados por outros tribunais também.

    Quanto ao assunto que vem nas questões, colocado pelo próprio site, eu faço o seguinte: desço a barra de rolagem da tela até ficar somente o enunciado da questão aparecendo... pronto, aí você não vê em qual assunto foi classificado.
  • O art. 102, I, “q” da CF estabelece que:
    “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    I - processar e julgar, originariamente:
    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal”.
    Portanto, em se tratando de mandado de injunção quando a elaboração de norma regulamentadora for atribuição de membro do TCU, é competente para processar e julgar, originariamente, o Supremo Tribunal Federal.
     
    Gabarito C
  • C) CORRETA

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal
  • LETRA C

     

    Decorei assim : OS MEMBROS DO TCU POSSUEM AS MESMAS GARANTIAS DOS MEMBROS DO STJ E OS MEMBROS DO STJ SÃO JULGADOS PELOS MINISTROS DO STF.

  •  mas que letra pequena bel

  • Competência para julgamento do MI:

    STF art. 102, "q": "quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;"

    STJ art. 105, "h": "quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;"

    TSE art. 121, § 4º: "Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso (para o TSE) quando:

    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção."

  • GABARITO C 

     

    Art. 102, I, q da CF/88

  • C) CORRETA

     

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal

    STF processa e julga MANDADO DE INJUNÇÃO!!!

     

     

    Agora no caso de MANDADO DE SEGURANÇA e HABEAS DATA, o originário seria o STJ:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: STJ
    .
    I - processar e julgar, originariamente:
    .
    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

     

    FIZ ESSE ESQUEMA PARA LEMRAR:

     - MANDADO DE SEGURANÇA = COMPETÊNCIA originária do STJ e ordinário do STF (se denegatória a decisão)  ------> Só quando fale de documentos pessoais DESCONHECIDOS

     - Habeas DATA =  COMPETÊNCIA originária do STJ e ordinário do STF (se denegatória a decisão)          ------> Só quando fale de documentos pessoais CONHECIDOS
    - Habeas Corpus e mandado de injunção . No HC e no MI só cabe STF. Pq ambos n tem nada haver com documetos pessoais.

  • Compete ao STF processar e julgar as ações contra os membros do TCU.

    Compete ao STJ processar e julgar as ações contra os membros do TCE e do TCM.

    Nos crimes comuns, também compete ao STJ processar e julgar:

    >>> governador

    >>> desembargador de TJ, TRF, TRE e TRT

    >>> membros do MPU que oficiem perante esses tribunais

    >>> membros do TCE e TCM

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;


ID
709096
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Mario, Marcio, Marcos, Marcelo e Mateus, respectivamente, exercem os cargos de Senador da República, Deputado Federal, Presidente da República, Presidente do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Superior Tribunal de Justiça. Segundo o artigo 128, § 1o da Constituição Federal, o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador- Geral da República, que deve ser nomeado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> D) Marcos

    O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-geral da República, que deve ser nomeado pelo Presidente da república, ou seja, Marcos
  • A FCC tentando confundir o candidadom com esse monte de nome... numa questão fácil como essa.
  • MArcos - PResidente da República
    art.128, § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
  • O excelentíssimo Presidente da República "Marcos" irá nomear o chefe do Ministério Público da União, o Procurador-Geral da República dentre integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitinda a recondução. Tanta coisa boa para se perguntar e a FCC faz estorinha para tentar confundir candidato.
  • Art. 128, II, § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
  • Art. 128. O Ministério Público abrange: I - o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados. § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
  • A FCC é tarada em Marcos, todas as respostas são Marcos!
  • Fica a dica:

    PR nomeia PGR.
  • O mencionado dispositivo legal estabelece que o Procurador-Geral da República será nomeado pelo Presidente da República, no caso, após aprovação pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, in verbis:
     
    Art. 128, §1º, CF/88:
    “O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.”
     
    No caso, o Presidente da República é Marcos, sendo este, portanto, quem tem competência para nomear o PGR.
     
    Gabarito D
  • PGR - Chefe do MPU

    Nomeação: Presidente da República

    Aprovação: Senado Federal. 

  • Srs...como a FCC gosta do tal Marcos...E ai ela coloca um monte de M&Ms e vê se o candidato escorrega!!!

  • Me pareceu mais raciocínio lógico do quê uma questão constitucional.

  • Questão tão I-D-I-O-T-A que eu contei errado e marquei Marcelo! kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Não sou de desmerecer questão, mas até quem leu o Ministério Público 1 vez na CF acerta essa, rsrsrsrs. Questão estupidamente fácil com indução boba a erro.

  • Diferenças entre as regras aplicáveis ao Procurdor-Geral da República e ao Procurador-Geral de Justiça:
    PGR
    1) Escolha pelo Presidente da República (não há lista)
    2) Recondução: não há limite
    3) Nomeação: aprovação pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal
    4) Destituição: autorização da maioria absoluta dos membros do Senado Federal

    PGJ
    1) Escolha pelo Governandor, dentre integrantes da lista tríplice (Atenção: no caso do DF e territórios a escolha cabe ao Presidente da República).
    2) Recondução: admite-se apenas UMA
    3) Nomeação: não é necessária a aprovação pela Assembleia Legislativa
    4) Destituição: autorização da maioria absoluta dos membros do Parlamento Estadual

    Fonte: Marcelo Novelino

  • Questão para testar a paciência. Se estiver cansado é capaz de errar....kkkk

  • Gostei da criatividade com os nomes, nem se moveu no alfabeto! kkkkkkk

  • Questão de raciocínio lógico.

    Hahahahaha!!!!

  • GABARITO D 

     

    ART. 128 da CF:

     

    - O MPU tem por chefe o PGR 

     

    - nomeado pelo Presidente da República (Marcos)

     

    - dentre integrantes da carreira com mais de 35 anos

     

    - após aprovação de seu nome pela maioria absoluta do Senado Federal

     

    - para mandato de 2 anos, permitida a recondução

     

  • Acho que nunca mais veremos uma questão do tipo kkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questões assim me fazem sentir na alfabetização procurando as vogais da palavra "casa". rs 

  • Psicotécnico? Cruuuzis!

  • Mario -  Senador da República

    Marcio -  Deputado Federal

    Marcos - Presidente da República

    Marcelo - Presidente do Supremo Tribunal Federal

    Mateus - Presidente do Superior Tribunal de Justiça.

     

    O procurador geral da república, é nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal (Sabatina), para mandato de 2 anos, permitida mais de uma recondução, sem qualquer limite. No entanto para cada nova recondução o procedimento e os requisitos deverão ser observados, já que a recondução é uma nova nomeação.

     

  • Questãozinha sem graça! Aff!

  • A questão é fácil? é

    É sem graça? sim

    mas agora imagine fazê-la dentro de uma prova, depois de ler mais de 50 enunciados e alternativas e textos de português e pensar em redação...você começa a ler esse monte de nome com M e depois os respectivos cargos cargos e seu cérebro começa a dar um nó...

    Tem que pensar cada questão dentro de um contexto. Essa com certeza foi feita em um contexto que quer te deiar desgastado e casado, além de tentar causar confusão mental.

  • Resposta: D

    Artigo 128 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • O mencionado dispositivo legal estabelece que o Procurador-Geral da República será nomeado pelo Presidente da República, no caso, após aprovação pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, in verbis:

    Art. 128, §1º, CF/88:

    “O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.”

    No caso, o Presidente da República é Marcos, sendo este, portanto, quem tem competência para nomear o PGR.

    Gabarito D

  • Art. 128. O Ministério Público abrange...

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 128. O Ministério Público abrange:

     

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • Procurador Geral de Justiça (PGJ)

    ---> cada MPE deve formar lista tríplice dentre integrantes de carreira

    ---> será nomeado pelo chefe do executivo (neste caso, pelo governador)

    ---> para cumprir mandato de 02 anos, permitida uma recondução.

    Procurador Geral da República (PGR)

    ---> nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira

    ---> maiores de 35 anos

    ---> após aprovação por maioria absoluta do Senado Federal

    ---> para mandato de 02 anos, permitida sucessivas reconduções, desde que, claro, seja aprovada pelo Senado Federal.


ID
709099
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As “instruções” são atos administrativos:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> B) ordinatórios

    Os atos ordinatórios são aqueles que contem comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei
    As instruções são expedidas pelo superior hierárquico e destinadas aos seus subordinados, são ordens escritas e gerais para disciplina e execução de determinado serviço público
  • Complementandoo

    Atos normativos: São aqueles que contém um comando geral do Execultivo, visando o cumprimento (aplicação) da lei. São eles: decreto, resoluções, regimentos..

    Atos negociais: são os atos praticados pela Administração, nos quais há uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão do particular. Apesar de encerrarem um conteúdo tipicamente negocial, esses atos – unilaterias – de interesse recíproco da Administração e do administrativo, não se adentram na esfera contratual.

    Atos enunciativos: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito. Exemplos: certidões, atestados, informações, pareceres, apostilas (atos enunciativos de uma situação anterior).

    Atos punitivos:são aqueles que, lastreados no poder disciplinar ou poder de polícia, impõem sanções sobre os servidores e particulares. Atos punitivos externos: multas, interdição de atividade, destruição de coisas. Atos punitivos internos: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria, etc. 
  • Ordinatórios - organizar o funcionamento interno dos seus órgãos da Adm. E também o comportamento dos seus agentes público.
    Ex.: Portarias, Instruções Normativas.
     
  • Na hora da prova fiquei em dúvida entre Normativos e Ordinatórios, botei a primeira opção e dancei.... Mas na verdade até agora não entendo pq instruções não se encaixam nas duas opções???
  • Carolina, é imprescindível aqui se distinguir instruções(ponto), de Instruções normativas. Acho que foi ai que residiu sua dúvida
    Vejamos:
    Instruções (Fazem parte dos Atos ordinátorios)
      São ordens escritas e gerais a respeito do modo e forma de execução de determinado serviço público, expedidas pelo superior hierárquico com o escopo de orientar os subalternos no desempenho das atribuições que lhes são afetas e assegurar a unidade de ação no organismo administrativo.
    Instruções normativas(Fazem parte dos atos normativos)
      Atos administrativos de competência dos Ministros de Estado para a execução de leis e de decretos;
    Quanto a questão em si, segue uma breve exposição;
    Atos administrativos ordinatórios são aqueles que disciplinam o funcionamento interno da administração.São decorrentes do Poder Hierárquico e podem ser emitidos por qualquer chefe a seus subordinados. Não obrigam particulares nem agentes subordinados a outras chefias. Os principais atos ordinatórios são:
    a) instruções: “são ordens escritas e gerais a respeito do modo e forma de execução de determinado serviço público, expedidas pelo superior hierárquico com o escopo de orientar os subalternos no desempenho das atribuições que lhes são afetas e assegurar a unidade de ação no organismo administrativo”;
    b) circulares: tal como as instruções, são ordens escritas que determinam o modo de execução de determinado serviço público. Porém, seu alcance é mais restrito. Excepcionalmente, as circulares têm caráter normativo. Ex.: circulares do Banco Central do Brasil;
    c)  avisos: atos destinados a dar notícia de assuntos afetos à atividade administrativa. Ex.: publicação, no Diário Oficial e em jornal de grande circulação, de aviso contendo um resumo do edital da licitação. Também podem ser chamados de comunicados;
    d) portarias: podem conter ordens emitidas pela chefia aos subordinados, dar início à sindicância, ao processo administrativo disciplinar e também nomear servidores para funções de confiança e para cargos em comissão.
    Quadro resumo quanto às espécies dos atos administrativos;
    Espécies de atos administrativos  
    Atos normativos Decretos, instruções normativas, regimentos e resoluções.
    Atos ordinatórios Instruções, circulares, avisos e portarias.
    Atos negociais Licença, autorização, permissão e admissão.
    Atos enunciativos Certidões, atestados, pareceres e apostilas.
    Atos punitivos De atuação interna (advertência, suspensão, demissão, cassação e destituição); e de atuação externa (multa, interdição e destruição).
  • As espécies de atos administrativos são dividas em atos normativos, ordinatórios, negociais, enunciativos e punitivos. http://www.ambito-juridico.com  .br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=904 
    1. Os atos normativos serão aqueles que contém um comando geral do Executivo, visando a correta aplicação da lei. Promanam do executivo e são leis no sentido material, são gerais e abstratos, equiparando-se para fins de controle judicial. são subdivididos em: a)Decretos b)Regulamentos  c)Instruções normativas d)Regimentos  e)Resoluções f)Deliberações
    2. Atos ordinatórios serão aqueles que visarem a disciplina do funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. São os atos ordinatórios subdivididos em: a) Instruções – são as ordens escritas e gerais que emanam do superior hierárquico e que visam atingir e orientar seus subordinados dentro de suas funções e atribuições; b)  Circulares – ordens de serviço escritas que são expedidas a todos os funcionários do serviço público, visando o ordenamento do serviço; d)  Portarias – atos internos determinantes pessoal ou genericamente de designação de funcionários a determinados cargos e funções; e) Avisos – são aqueles atos emanados dos Ministros de Estado tratando de assuntos relativos à sua pasta; g) Ordens de serviço h) ofícios i) despachos
    3. Atos negociais são aqueles emanados da vontade unilateral da Administração. São eles de interesse tanto da Administração quanto do Administrado e geram direitos e obrigações para ambos.São atos administrativos negociais as declarações de vontade da autoridade administrativa destinados a produzir efeitos específicos e individuais para o particular interessado. São eles os seguintes: a) Licença; b) Autorização; c) Permissão; d) Aprovação; e) Admissão; f) Visto; g) Homologação; h) Dispensa; i) Renúncia; j) Protocolo Administrativo.
    4. Os atos enunciativos, embora não contenham uma norma de atuação, nem ordenem a atividade administrativa interna, nem estabeleçam uma relação negocial entre o Poder Público e o particular, enunciam porém, uma situação existente, sem qualquer manifestação de vontade da Administração. São as certidões, os atestados, os pareceres, os pareceres normativos, os pareceres técnicos e as apostilas.
    5. Os atos administrativos punitivos são os que contêm uma sanção imposta pela Administração aos que porventura infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração. São os seguintes: a) multa administrativa; b) interdição administrativa de atividade e c) destruição de coisas     
    6. Abs e que DEus abençoe vcs..
      Fonte:  
  • Pegadinha do malandro... a questão tenta confundir Instruções com Instruções Normativas... eu mesmo errei por isso. #ficadica
  • Instrução normativa - é aquela expedida pelos Ministros de Estado.
    Instrução (apenas) - é a ordem escrita e geral expedida pelo superior para os servidores subordinados.
    Há doutrinadores, como Leandro Bortoleto, que inclui a instrução normativa como exemplo de ato normativo e instrução (apenas) como ato ordinatório. Essa foi a pegadinha da questão.
  • Ordinatórios: são atos disciplinadores da conduta interna da Aministração, endereçado aos servidores.
    Macete que copiei de alguém aqui do site, são ordinatórios os atos:

    CAIO POD

    C irculares
    A visos
    I nstruções
    O rdens de serviço

    P ortarias
    O fícios
    D espachos






  • É bom conferir se esse macete tá certo mesmo. Porque, segundo professor Matheus Carvalho em seu livro, temos:

    Atos normativos: regulamentos / decretos; avisos; instruções normativas; resoluções / deliberações (que são determinações gerais e abstratas, sem destinatário determinado).

    Atos ordinatórios: circulares; ordem de serviço; portarias; ofícios; memorandos (que são atos internos no exercício do Poder Hierárquico).


    Bons estudos e fiquem com Deus.
  • A diferença entre ato ordinatório e os normativos é a seguinte:

    os normativos são os editados com o objetivo de facilitar a fiel execução das leis, possuindo comandos gerais e abstratos - decretos regulamentares, instruções normativas, os regimentos...

    os ordinatórios decorrem do poder hierárquico e têm o objetivo de disciplinar o funcionamento da Administração, orientando os agentes públicos subordinados no exercício das funções que desempenham.
  • LETRA: B.

    ORDINATÓRIOS:

    "São aqueles cujo objetivo é disciplinar a conduta interna da Administração e seus agentes, a fim de estabelecer diretrizes que os orientem no desempenho de suas funções".

    São eles:

    INSTRUÇÕES: ordens escritas e gerais que dispõem sobre a maneira e a forma como determinado serviço público deverá ser executado. Objetivam fornecer orientação aos agentes públicos no que concerne a suas atribuições;

    CIRCULARES: ordens igualmente escritas de que se utilizam as autoridades para trasmitir disposições uniformes de caráter interno aos subalternos ou mesmo a órgãos ou entidades subordinadas;

    AVISOS: atos emanados, via de regra, por ministros de Estado que se referem a assuntos da alçada do seus ministérios;

    PORTARIAS: atos de caráter interno pelos quais os chefes de órgãos ou repartições emitem determinações aos agentes a eles subordinados ou atribuem cargos e funções aos servidores, por meio dele, se dá início a sindicâncias e processos administrativos (PAD);

    ORDENS DE SERVIÇO: destinam-se aos responsáveis por obras e serviços públicos, contendo autorização para seu início e especificações de caráter técnico ou até mesmo para a contratação de mão de obra (EMITIDOS SOB A FORMA DE MEMORANDO);

    OFÍCIOS: emitids por escrito, correspondem ao meio de que se utilizam as autoridades para comunicarem-se oficialmente entre si, entre elas e seus subordinados ou entre a Administração e particulares. Versam sobre matéria administrativa ou social;

    DESPACHOS: trata-se de atos "que contêm decisão de autoridades sobre assunto de interesse individual ou coletivo submetido à sua apreciação. 
  • Um macete que ajuda muito!       
    ORDINATÓRIOS:                       ENUNCIATIVOS:
    CIRCULAR                                            CERTIDAO
    AVISO                                                 ATESTADO
    PORTARIA                                           PARECER
    OFÍCIO                                               APOSTILA
    DESPACHO
    I
    NSTRUCAO
  • ATOS NORMATIVOS:  RARIDaDE


    R
    EGULAMENTO
    A VISO MINISTERIAL
    R ESOLUÇÃO
    I NSTRUÇÃO NORMATIVA
    D ECRETO
    DE LIBERAÇÃO
  • Para matar esta questão o candidato poderia se valer desse macete aqui:
    INSTRUÇÕES NORMATIVAS ----->>> decorre do Poder NORMATIVO.
    INTRUÇÕES (apenas) -------->>> decorre do Poder ORDINÁRIO
    Um macete muito legal que aprendi (aqui mesmo, no site) para se saber de qual poder decorrem os diferentes atos:
    ATOS ORDINÁRIOS:  
    ORDINÁRIO CIRCO INPORÁ DESORDEM

    ORDINÁRIO (poder ordinário)
    CIRCular
    Ofício
    INstruções (só instruções)
    PORtarias
    Avisos
    DESpachos
    ORDEM de Serviço
    NORMATIVOS
    NORMA REINVENTOU REGIME DE REDELI

    NORMA (poder Normativo)

    REsolução
    Instruções Normativas (ASSOCIEM "NORMATIVAS" COM PODER NORMATIVO!)
    REGIMEntos
    DEcretos
    REgulamentos
    DELIberações

    ENUNCIADOS (atos enunciativos)  CAPA
    Certidões
    Atestados
    Pareceres
    Apostilas

    Espero ter ajudado. 
    Abraço! 
    "O segredo do seu futuro está escondido na sua rotina diária".
  •  

    Atos normativos

     
     
    O Chefe da normas que você não concorda, então você começa a cantar... DINReRe,   DINReRe,    DINReRe...
    Decretos, instruções normativas, regimentos e resoluções.


     
     

    Atos ordinatórios

     
    As ordens são ordinatórios, as regras estão na CIPA...
    Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA)

    Circulares, Instruções, portarias e avisos.
     

    Atos negociais

     

    Licença, autorização, permissão e admissão.
    Fazer um bom negócio é em São Paulo, na Lapa, vou apresentar
    O negócio da Lapa, vai conhecer a LAPA TODA...KKKKK

     
     

    Atos enunciativos

     
    Os enunciados do problema estão na CAPA do livro.
    Certidões, atestados, pareceres e apostilas.


     
     

    Atos punitivos

     
    SuA DeCaDe MuDeI ela de lugar, estacionei ela do outro lado da rua e o guarda mandou guinchar ela...kkkkkk
    De atuação interna (suspensão ,advertência, demissão, cassação e destituição); e de atuação externa (multa, destruição e interdição).
  • Preciso reler esses comentários mais uma vez...rsrs..
    muito bons!!
  • Esta questão é ótima para fazermos uma revisão de cartas classificações dos atos administrativos. O tema merece atenção porque tais classificações não são dadas pela lei, mas, sim, pela doutrina, razão pela qual pode existir algumas divergências entre os autores, causando alguma confusão. Vale mencionar que esta questão se utilizou de uma classificação trabalhada por José Santos Carvalho Filho.
     
                Vejamos, então, cada alternativa, comentado que atos são esses:
    -        (A) normativos:são atos que emanam, nos limites da lei, comandos gerais e abstratos. Têm tudo a ver com o poder normativo, que é a possibilidade de a administração esmiuçar a forma de aplicação da lei, sem, contudo, exorbitar o restringir os comandos legais. São exemplos de atos normativos os regulamentos e as resoluções. Mas não são exemplos as instruções, razão pela qual este item não é a resposta da questão.
    -        (B) ordinatórios:veja que a palavra ordinatório deriva de “ordem”. Portanto, esses atos estão relacionados ao poder hierárquico e são atos de organização interna, ou seja, da ordem administrativa. São exemplos de atos ordinatórios as portarias, as circulares e as instruções. Portanto, esta é a resposta correta, pois instruções são atos ordinatórios.
    -        (C) negociais:atos negociais são atos que pressupõem um acordo de vontades entre particulares e a administração. Há um interesse do particular, que será viabilizado por meio desses atos. São exemplos as licenças, permissões e autorizações.
    -        (D) enunciativos:são atos que não manifestam vontade. Simplesmente enunciam situações de fato, retratando uma realidade do mundo. São exemplos os atestados, as certidões, os pareceres e o apostilamento (ou averbação).
    -        (E) punitivos:são atos por meio dos quais a administração aplica sanções aos particulares ou a pessoas a ela vinculados. Podem, assim, decorrer do poder de polícia, no caso dos particulares, ou do poder disciplinar, quando se tratar de pessoas que possuem vínculo especial com o Estado. Um exemplo é a aplicação da demissão a um servidor, após apuração de sua falta por Processo Administrativo Disciplinar. 
  • (A) normativos:são atos que emanam, nos limites da lei, comandos gerais e abstratos. Têm tudo a ver com o poder normativo, que é a possibilidade de a administração esmiuçar a forma de aplicação da lei, sem, contudo, exorbitar o restringir os comandos legais. São exemplos de atos normativos os regulamentos e as resoluções. Mas não são exemplos as instruções, razão pela qual este item não é a resposta da questão.
    (B) ordinatórios:veja que a palavra ordinatório deriva de “ordem”. Portanto, esses atos estão relacionados ao poder hierárquico e são atos de organização interna, ou seja, da ordem administrativa. São exemplos de atos ordinatórios as portarias, as circulares e asinstruções. Portanto, esta é a resposta correta, pois instruções são atos ordinatórios.
    (C) negociais:atos negociais são atos que pressupõem um acordo de vontades entre particulares e a administração. Há um interesse do particular, que será viabilizado por meio desses atos. São exemplos as licenças, permissões e autorizações.
    (D) enunciativos:são atos que não manifestam vontade. Simplesmente enunciam situações de fato, retratando uma realidade do mundo. São exemplos os atestados, as certidões, os pareceres e o apostilamento (ou averbação).
    (E) punitivos:são atos por meio dos quais a administração aplica sanções aos particulares ou a pessoas a ela vinculados. Podem, assim, decorrer do poder de polícia, no caso dos particulares, ou do poder disciplinar, quando se tratar de pessoas que possuem vínculo especial com o Estado. Um exemplo é a aplicação da demissão a um servidor, após apuração de sua falta por Processo Administrativo Disciplinar

  • a) normativos.(comando geral do executivo visando a correta execução da lei. Ex.: decreto, regimentos, instruções normativas etc)

    b) ordinatórios.(disciplina o funcionamento da administração e a conduta funcional dos seus agentes. Ex.:instruções, avisos, ordens de serviços, ofícios)

    c) negociais.(declaração da vontade da administração. Ex.:licença, aurorização, homologações, dispensas, renúncias etc)

    d) enunciativos.(são todos aqueles que a administração se limita a certificar ou atestar. Ex.: certidões, atestados, pareceres, apostilas etc)

    e) punitivos.(contém uma sanção imposta. Ex.: multas, interdições de atividades, destruição de coisas etc)

  • Instruções: Ordinários.

    Instruções Normativas: Normativos. 



  • B

    Atos Ordinatórios

    instruções, circulares, avisos, portarias, ordens de serviço, ofícios, despachos.

  • Macete para lembrar ATOS ORDINATÓRIOS  

    A - avisos

    P - portaria

    O - ofício

    C - circulares

    I - instrução

    O - ordem de serviço


    (APÓCIO é um PORTEIRO que CIRCULA pelo prédio, ORDENA o serviço de OFÍCIO, coloca os AVISOS no quadro e INSTRUI os moradores)


    Criei esse mnemônico e tá me ajudando bastante 

  • Essa questão deveria ser anulada!

  • Acho que dentre as espécies de atos administrativos, o que gera dúvida são os ordinatórios x normativos. Diante disso, vou ficar com o macete do Hewerson Figueira, pois sabendo os ordinatórios, eliminarei os normativos quando caírem em prova.


    ORDINATÓRIOS:

    AVISO, PORTARIA , ORDEM DE SERVIÇO , CIRCULAR , INSTRUÇOES E OFICIO.

    APOCIO é um PORTEIRO que CIRCULA pelo prédio, ORDENA o serviço de OFÍCIO , coloca os AVISOS no quadro e INSTRUI os moradores.

  • Ordinatório = Direciona, INSTRUI. Daí, instrução o ser. 

  • Lembrando que INSTRUÇÃO é ato ordinatório e INSTRUÇÃO NORMATIVA é ato normativo.

  • ORDINATÓRIO :D

  • Mnemônico para Atos Ordinatórios: pense em uma/um chefe odioso q. vc tem ou terá no serviço público, ai fica assim: A ordinária (atos) da nome da fulana me deu uma instrução, melhor, um aviso, melhor ainda, uma ordem de serviço: para eu pegar o despacho e redigir um ofício, depois leva-lo à portaria. Depois disso eu posso circular de boa por ai.  

      A estorinha não explica os conceitos, só memoriza as espécies de atos ordinatórios. 
  • NON EP - Normativos, ordinatórios, negociáveis, enunciativos, punitivos.

    .

    NormativosRegulamentos; Decretos; Instruções Normativas; Resoluções; Regimentos; Deliberações: REDE IN 2REDE

    .

    Ordinatórios - Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de serviços, Portarias, Oficios, Despacho: CAIO PODE

    .

    Negociáveis - Alvará; Licença; Concessão; Autorização Adm; Permissão; Aprovação;  Homologação; Admissão: ALCAPAHA

    .

    Enunciativos - Certidões; Atestado; Parecer; Apostilas: CAPA

    .

    Punitivos - Cassação; interdição; Destruição; Advertência; Destituição; Multa; Demissão; Suspensão: CIDADE MDS

    .

    Não confundir Instrução Normativa (Atos Normativos), com Instruções (Atos Ordinatórios).

     

  • * Normativos são atos que emanam, nos limites da lei, comandos gerais e abstratos. Têm tudo a ver com o poder normativo, que é a possibilidade de a administração esmiuçar a forma de aplicação da lei, sem, contudo, exorbitar o restringir os comandos legais. São exemplos de atos normativos os REGULAMENTOS e as RESOLUÇÕES. Mas não são exemplos as instruções, razão pela qual este item não é a resposta da questão.

    * Ordinatórios, veja que a palavra ordinatório deriva de “ordem”. Portanto, esses atos estão relacionados ao poder hierárquico e são atos de organização interna, ou seja, da ordem administrativa. São exemplos de atos Ordinatórios as Portarias, as Circulares e as Instruções. Portanto, esta é a resposta correta, pois instruções são atos ordinatórios.

    * Negociais, atos negociais são atos que pressupõem um acordo de vontades entre particulares e a administração. Há um interesse do particular, que será viabilizado por meio desses atos. São exemplos as Licenças, Permissões e Autorizações.

    * Enunciativos são atos que não manifestam vontade. Simplesmente enunciam situações de fato, retratando uma realidade do mundo. São exemplos os Atestados, as Certidões, os Pareceres e o Apostilamento ou Averbação.

    * Punitivos são atos por meio dos quais a administração aplica sanções aos particulares ou a pessoas a ela vinculados. Podem, assim, decorrer do poder de polícia, no caso dos particulares, ou do poder disciplinar, quando se tratar de pessoas que possuem vínculo especial com o Estado. Um exemplo é a aplicação da demissão a um servidor, após apuração de sua falta por Processo Administrativo Disciplinar. 

    Bons estudos!

    Deus abençoe!

  • Gente ,pare com essas cores , por favorrrrrrrr!!!  doi nos olhos!

  •  

    1.           NORMATIVOS

    1.1 -           regulamento/decreto

    1.2 -            instrução normativa

    1.3 -            resolução

    1.4 -            deliberação

    1.5 -             regimento

     

    2.              ORDINATÓRIOS

    2.1 -            INSTRUÇÃO

    2.2 -            circular

    2.3 -            aviso

    2.4 -            portaria

    2.5 -           ordens de serviços

    2.6 -           ofícios

    2.7 -            despacho

     

    3.                     NEGOCIAIS

    3.1 -           autorização (discricionário)

    3.2 -          permissão (discricionário)

    3.3 -          renuncia administrativa (discricionário)

    3.4 -         licença (vinculado)

    3.5 -         homologação (vinculado)

    3.6 -         admissão (vinculado)

    3.7 -          protocolo administrativo

     

    4.             ENUNCIATIVOS        (CAPA)

    4.1 -           certidão

    4.2 –         atestado

    4.3 -          parecer

    4.4  -         apostila

    5.              PUNITIVOS

    5.1 -        multa

    5.2 -       interdição de atividade

    5.3 -       destruição de objetos

  • puts que sorte errar essa questão aqui no site!

  •  Atos Ordinatórios: são atos que disciplinam o funcionamento da Administração Pública. Decorre do Poder de Hierarquia e só geram efeitos nos agentes públicos.

    São atos ordinatórios:

    - Instruções

    - Circular

    - Aviso

    - Portaria

    - Ordens de serviço

    - Provimento 

    - Ofícios

    - Despachos

  • Só lembrar do baile da Alemanha na Copa do Mundo 7x1 - COPA DOI

    Circulares

    Ofícios

    Portarias

    Avisos

    Despachos

    Ordens de Serviço

    Instruções

     

  • Instrução - Ordinatório

    Instrução Normativa - Normativo

  • Errei pois meu professor foi categórico ao afirmar que Aviso não é ato ordinatório e sim normativo.

    Existe alguma doutrina que diga que Aviso é ato normativo? Pois pelo que vi só ele pensa assim.

  • Apenas instruçoes - Ordinatória Instruçoes normativas - Normativa R = B
  • Portarias

    Instrumentos

    Circulares

    Avisos


ID
709102
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública Estadual concedeu licença à determinada empresa privada para a construção de um edifício em terreno próprio. Sobre o mencionado ato administrativo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> A) se trata de ato administrativo vinculado

    O que é ato administrativo vinculado?
    É aquele que é praticado pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da doutrina. 
    Exemplo: aposentadoria compulsória do servidor que completa 70 anos de idade, lançamento tributário, licença para construir...

    A licença pra construir é ainda um ato negocial (não ordinatório, como diz a letra B) pois constitui um ato unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em princípio vedadas pela lei.
  • A licença para construir trata-se de um ato negocial vinculado em que uma vez atendidas as exigências legais pelo interessado, DEVE A ADMINISTRAÇÃO CONCEDÊ-LA, existindo direito subjetivo do particular à sua obtênção, já que se trata de ato vinculado.

    RESPOSTA LETRA A
  • As espécies de atos administrativos são dividas em atos normativos, ordinatórios, negociais, enunciativos e punitivos.
    1. Os atos normativos serão aqueles que contém um comando geral do Executivo, visando a correta aplicação da lei. Promanam do executivo e são leis no sentido material, são gerais e abstratos, equiparando-se para fins de controle judicial. são subdivididos em: a)Decretos b)Regulamentos  c)Instruções normativas d)Regimentos  e)Resoluções f)Deliberações
    2. Atos ordinatórios serão aqueles que visarem a disciplina do funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. São os atos ordinatórios subdivididos em: a) Instruções – são as ordens escritas e gerais que emanam do superior hierárquico e que visam atingir e orientar seus subordinados dentro de suas funções e atribuições; b)  Circulares – ordens de serviço escritas que são expedidas a todos os funcionários do serviço público, visando o ordenamento do serviço; d)  Portarias – atos internos determinantes pessoal ou genericamente de designação de funcionários a determinados cargos e funções; e) Avisos – são aqueles atos emanados dos Ministros de Estado tratando de assuntos relativos à sua pasta; g) Ordens de serviço h) ofícios i) despachos
    3. Atos negociais são aqueles emanados da vontade unilateral da Administração. São eles de interesse tanto da Administração quanto do Administrado e geram direitos e obrigações para ambos.São atos administrativos negociais as declarações de vontade da autoridade administrativa destinados a produzir efeitos específicos e individuais para o particular interessado. São eles os seguintes: a) Licença; b) Autorização; c) Permissão; d) Aprovação; e) Admissão; f) Visto; g) Homologação; h) Dispensa; i) Renúncia; j) Protocolo Administrativo.
    4. Os atos enunciativos, embora não contenham uma norma de atuação, nem ordenem a atividade administrativa interna, nem estabeleçam uma relação negocial entre o Poder Público e o particular, enunciam porém, uma situação existente, sem qualquer manifestação de vontade da Administração. São as certidões, os atestados, os pareceres, os pareceres normativos, os pareceres técnicos e as apostilas.
    5. Os atos administrativos punitivos são os que contêm uma sanção imposta pela Administração aos que porventura infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração. São os seguintes: a) multa administrativa; b) interdição administrativa de atividade e c) destruição de coisas

    Fontehttp://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=904 
  • Licença constitui ato admonistrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividaes em princípio vedadas pela lei. Entretanto, existe uma exceção à regra: a licença ambiental é ato discricionário.


    ;)
  • Conceder licenças ou autorizações é uma prerrogativa do Poder de Policia da Administração.

    A diferença básica entre os dois é que a LICENÇA É SEMPRE VINCULADA.
    Enquanto a autorização é dIscricionaria!

  • Licença: é um ato vinculado e definitivo que permite ao particular o desempenho de uma atividade.
    Permissão: é um ato discricionário e precário em que o Estado faculta ao particular o desempenho de uma atividade de interesse público (Taxi) ou a ocupação de um bem público (banca de jornal).
    Autorização: é um ato discricionário e precário em que o Estado faculta ao particular o desempenho de uma atividade de seu interesse (porte de arma) ou a ocupação transitória de um bem público (circo).

  • CORRIGINDO O COMENTÁRIO ANTERIOR (DE FLÁVIA):
    A LICENÇA, NA VERDADE, RECONHECE UM DIREITO SUBJETIVO DO PARTICULAR.
    E O SERVIÇO DE TÁXI É TRATADO COMO AUTORIZAÇÃO (E NÃO COMO PERMISSÃO)!

     

  • JURISPRUDENCIA STJ

    “EMENTA ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIÇO MUNICIPAL DE TRANSPORTE (TÁXI). NECESSIDADE DE LICITAÇÃO. PERMISSÃO E CONCESSÃO DE SERVIÇOS. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. SÚMULA 126/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Verifica-se não caracterizado, na forma exigida pelo art. 541, parágrafo único, do CPC c.c 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ, o dissídio jurisprudencial, estando ausentes a transcrição dos julgados confrontados e o necessário cotejo analítico a evidenciar a similitude fática entre os casos e a divergência de interpretações. 2. Não se vislumbra a alegada ofensa aos arts. 515, § 1º, e 535, II, do CPC, uma vez que todas as questões necessárias ao deslinde da controvérsia foram analisadas e decididas. Não há falar, portanto, em vícios no acórdão nem em negativa de prestação jurisdicional. Ademais, como cediço, o magistrado não está obrigado a responder a todos os argumentos das partes, quando já tenha encontrado fundamentos suficientes para proferir o decisum . Nesse sentido: HC 27.347/RJ, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO, Sexta Turma, DJ 1º/8/05. 3. A delegação de serviço público de transporte por meio do táxi pressupõe a realização de licitação desde a Constituição da República de 1988, em razão de sempre haver limitação do número de delegatários e o manifesto interesse na exploração daquela atividade pelos particulares, seja pela via da permissão, seja pela via da autorização. A propósito, tratando-se de delegações de caráter precário, por natureza, não há falar em direito adquirido à autorização ou à permissão concedidas antes de 5/10/1988. 4. O fundamento do aresto impugnado baseou-se em dispositivos de índole constitucional e infraconstitucional. Contudo, não foi interposto o competente recurso extraordinário, aplicando-se, destarte, o disposto na Súmula 126/STJ, in verbis: "É inadmissível o recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário." 5. Agravo regimental não provido.”

  • Licença: trata-se de um ato vinculado e que será editado em caráter definitivo, pois, enquanto o destinatário estiver cumprindo as condições estabelecidas na lei, o ato deverá ser mantido. Após cumpridos os requisitos legais, o particular possui direito subjetivo à sua edição. Como exemplos, podemos citar a licença para o exercício de uma determinada profissão, a licença para construir, a licença para dirigir, etc.
  • Para não esquecermos que a PERMISSAO é sempre DISCRICIONARIA. 


    Quando pedimos permissao a alguem, nem sempre essa pessoa nos permitira fazer o que estamos a pedir, por isso pedimos por favor, pois trata de ele permitir ou nao.
  • a) se trata de ato administrativo vinculado. OK, reunidos os requisitos legais, a ADM é vinculada à cessão da licença.

    b) se enquadra na modalidade de atos administrativos ordinatórios. Atos Negociais.

    c) a Administração Pública pode negá-lo ainda que a empresa satisfaça todos os requisitos legais. Não pode negá-lo, se forem satisfeitos os requisitos.

    d) sua invalidação pode ocorrer por razões de conveniência e oportunidade. Somente pode ocorrer por vícios ou não satisfação dos requisitos legais.

    e) é sinônimo do ato administrativo denominado autorização. Autorização -> Ato Discricionário diferentemente da Licença.
  • Excelentes os comentários.
    .
    Citaria também como exemplo, apenas para ilustrar, a licença para dirigir veículo automotor, nossa popular 
    CNH.
    .
    Ora, se o cidadão preencheu todos os requisitos necessários e passou nos exames previstos na legislação específica para a obtenção da sua CNH, não pode a Administração Pública negar-lhe tal direito, como apontado erroneamente pela alternativa C, eis que se trata de
    "
    ato administrativo vinculado." 
    .

    Alternativa A.
  • Licença=== vincuLada
    autoRização====== discRicinário
    me ajuda a lembrar....


  • O ato administrativo VINCULADO é aquele que o administrador consegue antever o caso concreto e definir previamente qual deve ser a conduta da Administração. Dessa forma, esta não efetua nem um juízo de valor no momento de produzir esses atos, não havendo que se falar em mérito administrativo. Nesses casos, todos os seus elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) estão previstos em lei.
    Ex.: A aposentadoria do servidor é um ato vinculado. O administrador não tem escolha quanto ao caminho a ser seguido. já está determinado na norma.
    "Se a cruz lhe pesa, não é para se entregar, mas pra se aprender a amar como alguém que não desiste! A dor faz parte do cultivo desta fé, pois só sabe o que se quer quem luta para conseguir ser feliz!"
  • Ótimos comentários..

    mas, dizer que toda licença é ato vinculado não é verdade. É a regra, mas esta não é absoluta.

    Por Ex (exceção!):  Licença para tratar de Interesse Particular previsto na Lei 8.112.

    A adm. conforme sua conveniência e oportunidade pode, ou não, concedê-la ao servidor.
    Logo, trata-se de lincença como ato discricionário.


     LEI 8.112/90 - Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            Parágrafo único.  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)


    Bons Estudos!
  • A licença é um ato administrativo muito importante. E há uma boa forma de não nos confundirmos pra saber se a licença é ato vinculado ou discricionário: sabe quando você chega na porta de uma sala de aula e tem uma pessoa parada batendo papo? O que você diz pra ela? Você fala: “dá licença!” E a pessoa é obrigada a sair, porque é um direito seu passar pela porta. Ou seja, a licença é um ato vinculado: basta que você cumpra os requisitos – como ter o direito de passar pela porta – e a licença não poderá lhe ser negada.
     
                Portanto, quando a lei determina que para exercer certo direito basta que o particular cumpra determinados requisitos, a licença será o ato por meio do qual a administração, verificando o cumprimento dos requisitos, materializa o direito conquistado pelo particular. Vejamos, então, as alternativas:
    -        Alternativa A: é a correta! A licença é um ato vinculado. Um ótimo exemplo é exatamente a licença para construir, normalmente veiculada por meio de um alvará. O particular faz seu projeto dentro das normas legais e apresenta para a administração pública. Se tudo estiver nos conformes não resta outra alternativa à administração a não ser conceder a licença, ato, portanto, vinculado, não restando margem de oportunidade e conveniência para a administração avaliar se concede ou não a licença.
    -        Alternativa B:atos ordinatórios são atos de organização interna da administração, relacionados ao poder hierárquico. Não têm nada a ver com as licenças.
    -        Alternativa C:está errada, pois, como vimos, a administração não pode negar a licença a quem satisfaz os requisitos legais.
    -        Alternativa D:dá pra ver que está também está errada, pois, como já vimos, não há espaço para análise de conveniência e oportunidade na expedição ou retirada das licenças.
    -        Alternativa E:errado, pois é justamente o contrário. Afinal, os atos nos quais não basta o cumprimento dos requisitos legais pelo particular, ou seja, nos quais é necessária também a concordância discricionária da administração pública, são justamente as autorizações, que se diferenciam da licença por este traço peculiar. 
  • Regra Geral: Licença é ato vinculado.

    Exceção: Licença Ambiental


    Autorização é ato discricionário

    Exceção: Serviço de telecomunicação é autorização vinculada (art. 131 da lei 9472/97).

  • LICENÇA é ato NEGOCIAL  e vinculado. Tenho observado que quando a FCC questiona a classificaçao do ato administrativo, ela cobra a decoreba mesmo. Ou seja:

    ATOS NEGOCIAIS VINCULADOS:                                                    

    homologação  admissão   visto    licença



    ATOS NEGOCIAIS DISCRICIONÁRIOS:

    Autorizações e aprovações
  • São atos adm. negociais: Licença, Autorização, Permissão (os mais cobrados) e frase mnemônica Se negociasse, na hora H DAVA (homologação, dispensa, admissão, visto e aprovação)

  • Mais uma vez a FCC cobrando o poder de polícia.

  • Resposta: A

    Ato administrativo vinculado, pois se o particular cumpre os requisitos exigidos a administração pública está obrigada a conceder a licença.

  • Las Vegas Ama Dinheiro - Licença Vinculado Autorização Discricionário

  • Como a FCC gosta de tratar de licença.

  • a)se trata de ato administrativo vinculado.

     b)se enquadra na modalidade de atos administrativos ordinatórios. É NEGOCIAL

     c)a Administração Pública pode negá-lo ainda que a empresa satisfaça todos os requisitos legais. SE É VINCULADO A ADMINISTRAÇÃO ESTÁ OBRIGADA A ACONCERDER, DESDE QUE O PARTICULAR PREENCHA OU REQUISITOS

     d)sua invalidação pode ocorrer por razões de conveniência e oportunidade. INCORRETA, COMO É VINCULADO TODOS OS ELEMENTOS ESTÃO TIPIFICADOS

     e)é sinônimo do ato administrativo denominado autorização.

    AUTORIZAÇÃO É DISCRICIONARIA

  • RESUMO

     

    – Licença

                                   - ato administrativo de polícia

                                   - exercer atividades materiais fiscalizadas pelo estado

                                   - unilateral

                                   - definitivo

                                   - vinculado

                                                   - critérios objetivos

                                                   - lei - requisitos

                                                   - direito adquirido/ subjetivo

     

    – Autorização

                                   - ato discricionário

                                   - ato precário

                                                   - não gera direito adquirido

                                                   - pode ser revogado a qualquer tempo

                                                                   - s/ indenização

  • LETRA A

     

    A licença é um ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração pública reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as conndições para o seu gozo. Exemplo: a construção em terreno de propriedade do administrado.

     

    Direito Administrativo Descomplicado

     

    ♥ ♥ ♥

  • Licença >>> ato vinculado

    Autorização >>> ato discricionário

    Não confundir com licença para servidor público tratar de interesse particular, que é ato discricionário da Adm Pública.

  • GABARITO: A

    Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.


ID
709105
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei no 8.666/1993, a prestação de serviços a serem executados de forma contínua poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses. No entanto, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até

Alternativas
Comentários
  • A resposta é letra D) doze meses

    Está no Art. 57, §4º que diz:
    em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II (prestação de serviços) poderá ser prorrogado em até doze meses
  • Lie 8.666

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    § 4o  Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses

  • Lei 8666/93

    Art. 57, §4º - Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.
    (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998).
  • Pessoal,
    Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
    Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
    Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
    “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
  • Em regra, o prazo de duração dos contratos administrativos não pode ultrapassar a vigência dos respectivos créditos orçamentários, que coincide com a duração do ano civil, que é de 12 (doze) meses, sendo que a sua prorrogação deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
    É importante esclarecer que a regra de que a duração dos contratos administrativos não pode ultrapassar a vigência dos respectivos créditos orçamentários não é absoluta, pois o próprio artigo 57 da Lei 8.666/93 prevê algumas exceções em relação aos seguintes contratos:
    1°) aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
    2°) à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;
    3°) ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato;
    4°) às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, da Lei 8.666/93, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento 
    e vinte) meses, caso haja interesse da administração
  • Apenas complementando o comentário dos colegas, as hipóteses de LICITAÇÃO DISPENSÁVEL cujos CONTRATOS ADMINISTRATIVOS poderão ter VIGÊNCIA POR ATÉ 120 MESES, CASO HAJA INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO são as seguintes:
    Art. 24, IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;  
    Art. 24, XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;
    Art. 24, XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão;
    Art. 24, XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos 
    arts. 3º, 5º 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. (ATENÇÃO, este último dispositivo foi incluído pela Lei nº 12.349, de 2010, bem recente, e se refere a incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica que envolvam a obtenção de produto ou processo inovador através de empresas nacionais, consórcios de empresas, instituições científicas e tecnológicas (chamadas ICT's) e organizações de direito privado sem fins lucrativos).
    BASE LEGAL: Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: [...] V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.
  • Já vi em outros comentários pessoas pedindo a mesma coisa: que a QC enviasse uma msg dizendo que um comentário foi adicionado a uma questão que o colaborador tinha dúvida. Sugeri a QC que acrescentasse também um filtro para eliminar da lista "questões resolvidas com acertos" e o meu pedido ainda nem foi respondido. Gosto muito desse site, mas acho que algumas coisas poderiam melhorar, inclusive o acréscimo de mais questões.
  • Uma característica marcante dos contratos administrativos de prestação de serviços é que eles devem ter prazo de duração previamente definido, nos termos da lei 8.666/93, ainda que o serviço seja continuamente necessário.
     
                Assim, a regra é que os contratos em geral devem ter vigência de 1 ano, pois é esse o prazo de duração da lei orçamentária. Mas a própria lei admite exceções a esse regra, buscando otimizar e tornar mais vantajosa a contratação administrativa. Vejamos, então, o dispositivo da mencionada lei que traz essas regras, cujo conhecimento é muito importante:
     
    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998).
    III - (VETADO)
    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010).
     
                Perceba, então, que o inciso II trouxe a exceção que permite a prorrogação dos contratos de serviços executados de forma continua, limitado o período a 60 meses. Essa informação, aliás, já havia sido trazida pelo enunciado da questão, sendo importante apenas frisá-la e mostrar seu fundamento.
     
                A resposta da questão, portanto, depende apenas de conhecermos uma outra exceção aberta pela lei, que possibilita a duração do contrato já prorrogado por mais algum tempo. Esse tempo é de mais 12 meses, havendo requisitos determinados pela lei. A resposta correta, portanto, é a letra D. Vejamos, a seguir, o fundamento legal, da hipótese, retirado do mesmo artigo já mencionado da lei 8.666/93:
     
    §4º Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.
     
                Por fim, uma  dica: esteja atento ao inciso V do art. 57, citado acima. É que se trata de uma inovação legislativa de 2010, e as alterações recentes são sempre abordadas pelas bancas de concurso. Vale à pena, portanto, checar as hipóteses que se enquadram nesse contrato de 120 meses. 
  • Concordo com o nosso colega abaixo.

  • ordinariamente = 60 meses

    Extraordinariamente = 60+12


    bons esutods

  •  

    Contratos que excedem vigência créditos orçamentários

    PPA -> prorrogados no interesse da ADM e desde que previsto no ato convocatório

    serviços contínuos -> (60) meses + (12) meses

    aluguel equipamentos e programas informática -> (48) meses

    dispensas licitação -> (120) meses

     

    LETRA D

  • DURAÇÃO DOS CONTRATOS

     

    §  Os prazos dos contratos administrativos não pode ser pode prazo indeterminado;

    §  Regra: prazo restrito à vigência dos créditos orçamentários;

    §  Exceção:

    ·         Projetos incluídos no PPA;

    ·         Aluguel de equipamentos e de programas de informática: até 48 meses;

    ·         Serviços de execução continuada: até 60 meses e excepcionalmente por mais 12 meses;

    ·         Segurança nacional e inovação tecnológica: até 120 meses.

     

    §  O resumo do instrumento de contrato deve ser publicado na imprensa oficial no prazo máximo de 20 dias, contados a partir do 5º dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura.

  • GABARITO: D

    Art. 57. § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses


ID
709108
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao poder regulamentar, considere a seguinte situação hipotética: o Prefeito de Olinda expediu decreto regulamentar cujo conteúdo contraria lei do mesmo Município, bem como impõe obrigações que não estão previstas na mencionada lei. Sobre o tema, é correto afirmar que decreto regulamentar

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> letra A) não pode contrariar a lei nem impor obrigações que nela não estejam previstas

    Cabe explicar aqui qual a diferença entre lei e decreto
    A lei é superior ao decreto. Se um decreto contraria uma lei, ela é inválida e e ilegal
    A lei tem mais força normativa, o decreto tem menos pois não passa pela discussão e aprovação
    A lei obriga a fazer ou a deixar de fazer, proibe... o decreto, não! A função do decreto é apenas de regulamentar a lei
  • Um pouco mais sobre o Decreto:
    Decreto é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais, emanados do Chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador e Prefeito).
    Ele pode conter, da mesma forma que a lei, regras gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se encontram na mesma situação (decreto geral) ou pode dirigir-se a pessoa ou grupo de pessoas determinadas. Nesse caso, ele constitui decreto de efeito concreto (decreto individual); é o caso de um decreto de desapropriação, de nomeação, de demissão.
    Quando produz efeitos gerais, ele pode ser:
    Regulamentar ou de execução, quando expedido com base no artigo 84, IV, da Constituição, para fiel execução da lei;
    CF. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.
    Independente ou autônomo, quando disciplina matéria não regulada em lei. A partir da Constituição de 1988, não há fundamento para esse tipo de decreto no direito brasileiro, salvo nas hipóteses previstas no artigo 84, VI, da Constituição, com redação dada pela Emenda Constitucional n°. 32/01.
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001).
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001).
    Bons estudos!
  • Nos dizeres de Di Pietro: decreto regulamentar é ato administrativo derivado (porque não cria direito novo, mas apenas estabelece normas que permitam explicitar a forma de execução da lei).
    Decreto não inova no ordenamento jurídico.
  • Respondi (e acertei) a questão analisando-a sob o ponto de vista do princípio da Legalidade. Lógico que nenhum decreto ou mesmo qualquer ato emanado por autoridade pública pode conter comando que deliberadamente ordene ferir a Lei ou a Moralidade.
  • Fiquem atento a esta observação, explicadas nas palavras do professor Fabiano Pereira:

    o poder regulamentar é exercido exclusivamente pelo Chefe do Executivo, sendo indelegável. Portanto, muito cuidado com as afirmativas de provas que informam que, em caráter excepcional, esse poder pode ser delegado.


  • Embora frequntemente confundidos, o conceito de decreto não é exatamente igual ao de regulamento: aquele constitui uma forma de ato administrativo; este representa o conteúdo do ato. Decreto é o veículo introdutor do regulamento. O certo é que decretos e regulamentos são atos administrativos e, como tal, encontram-se em posição de inferioridade diante da lei, sendo-lhes vedado criar obrigações de fazer ou deixar de fazer aos particulares, sem fundamento direto na lei.

    ;)
  • O comentário de Marcos é perfeito. Nesse caso, não foi necessário conhecimento da lei para responder a questão, mas apenas o uso do bom senso. Há questões cujas alternativas e enunciados são auto-explicáveis.
  • Vejam a questão do CESPE...

    Q234398  Prova(s): CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1
     

    No exercício do poder regulamentar, os chefes do Executivo não podem editar atos que contrariem a lei ou que criem direitos e obrigações que nela não estejam previstos, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade. (CORRETO)

  • OBSERVAR O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE!!
  • PODER REGULAMENTAR: DELEGÁVEL OU NÃO ? 

    Pela regra geral a resposta é não. Podemos confirmar a resposta na Constituição Federal (Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: ...I – dispor, mediante decreto, sobre:...) e na Lei 9.784/99 (Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo).

    Mas existe exceção: o único caso de delegação de competência do poder regulamentar é art. 84 da Constituição federal, parágrafo único (Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.).
  • Galera a resposta da questão é simples, como respondeu o amigo Rodrigo.
    Não é preciso fazer análise de Decreto...isso e aquilo outro...tentando fazer da questão "bicho de 7 cabeças".
    abraços




  • Resposta: LETRA A

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, ao fazer a análise do princípio da legalidade administrativa, enfatizam que  "a edição de atos normativos pela Administração Pública só é legitima quando exercida nos estritos limites da lei, para o fim de dar fiel execução a esta. A atividade normativa administrativa típica não pode inovar o ordenamento jurídico, não pode criar direitos ou obrigações novos, que não estejam, previamente, estabelecidos em lei, ou dela decorram".

    De outra parte, também observam que a possibilidade de o Poder Executivo expedir atos que inaugurem o direito positivo - decretos autônomos - somente existe nas situações expressamente previstas no próprio texto constitucional.



  • Não sei se posso fazer isso, mas  para quem não é contribuinte está aí o texto do professor. (caso não possa fazer, avise-me)


    O que é o poder normativo?


     

                Poder normativo éo poder de editar normas gerais e abstratas, dentro dos limites da lei. Isso ocorre porque a lei não é capaz – e nem precisaria ser – de especificar todas as peculiaridades de sua aplicação. Por isso, muitas vezes é necessário que a administração edite atos que são verdadeiras normas, parecem-se com as leis, mas que, contudo, não podem criar direitos ou obrigações além do previsto legalmente, tampouco restringir o exercício dos direitos conferidos pela lei.

     

                É comum que a própria lei faça previsão de que sua especificação se dará por regulamento. Isso ocorre, por exemplo, com o art. 52 da lei 8.112/90, regulamentado pelo Decreto 3.148/99. Confira!

     

                Os principais atos que expressam o poder normativo são os regulamentos(formalizados por meio de decretos), privativos do Chefe do Executivo. Por isso, não é muito preciso dizer que o poder regulamentar é sinônimo de poder normativo, pois aquele está contido dentro deste. Ou seja: poder regulamentar seria o poder normativo exercido pelo chefe do poder executivo.

     

                Agora ficou mais fácil responder a questão. Vejamos, então, cada alternativa:

    -        Alternativa A: é a correta! Afinal, o ato decorrente do poder normativo não pode contrariar a lei e muito menos impor outras obrigações ao particular.

    -        Alternativa B:errada, pois não se pode admitir a imposição de obrigações ao particular não previstas na lei.

    -        Alternativa C:erradíssima! Se assim fosse o Poder Executivo teria muito mais do que autonomia, pois estaria acima dos demais. A ideia é que o Poder Executivo também deve sofrer a limitação da lei, pois estamos numa democracia. Se o poder Executivo tudo pudesse, estaríamos numa ditadura.

    -        Alternativa D:claro que está errada, o ato normativo não pode contrariar a lei.

    -        Alternativa E:errado, pois, como vimos, o Poder Executivo tem sim o poder normativo, que assume até um nome próprio, de “poder regulamentar”.
  • Pessoal,

    Cuidado com a afirmação de DE NÃO SER DELEGÁVEL o poder regulamentar !!!! Como colocou o Airton Albuquerque.

    Como bem alertou o Rone, em regra, o poder regulamentar é indelegável, MAS a própria CF/88 aponta uma única exceção no parágrafo único do art. 84.
    Segue entendimento de Alexandre Mazza, no Manual de Direito ADM:

    "A competência regulamentar é privativa dos Chefes do Executivo é, em princípio, indelegável. Tal privatividade, enunciada no art. 84, caput, da Constituição Federal, é coerente com a regra prevista no art. 13, I, da Lei n. 9.784/99, segundo a qual não pode ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo.
    Entretanto, o parágrafo único do art. 84 da Constituição Federal prevê a possibilidade de o Presidente da República delegar aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da Repúblicaou ao Advogado-Geral da União a competência para dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos".
  • O que é o poder normativo?
     
                Poder normativo éo poder de editar normas gerais e abstratas, dentro dos limites da lei. Isso ocorre porque a lei não é capaz – e nem precisaria ser – de especificar todas as peculiaridades de sua aplicação. Por isso, muitas vezes é necessário que a administração edite atos que são verdadeiras normas, parecem-se com as leis, mas que, contudo, não podem criar direitos ou obrigações além do previsto legalmente, tampouco restringir o exercício dos direitos conferidos pela lei.
     
                É comum que a própria lei faça previsão de que sua especificação se dará por regulamento. Isso ocorre, por exemplo, com o art. 52 da lei 8.112/90, regulamentado pelo Decreto 3.148/99. Confira!
     
                Os principais atos que expressam o poder normativo são os regulamentos (formalizados por meio de decretos), privativos do Chefe do Executivo. Por isso, não é muito preciso dizer que o poder regulamentar é sinônimo de poder normativo, pois aquele está contido dentro deste. Ou seja: poder regulamentar seria o poder normativo exercido pelo chefe do poder executivo.
     
                Agora ficou mais fácil responder a questão. Vejamos, então, cada alternativa:
    -        Alternativa A: é a correta! Afinal, o ato decorrente do poder normativo não pode contrariar a lei e muito menos impor outras obrigações ao particular.
    -        Alternativa B:errada, pois não se pode admitir a imposição de obrigações ao particular não previstas na lei.
    -        Alternativa C:erradíssima! Se assim fosse o Poder Executivo teria muito mais do que autonomia, pois estaria acima dos demais. A ideia é que o Poder Executivo também deve sofrer a limitação da lei, pois estamos numa democracia. Se o poder Executivo tudo pudesse, estaríamos numa ditadura.
    -        Alternativa D:claro que está errada, o ato normativo não pode contrariar a lei.
    -        Alternativa E:errado, pois, como vimos, o Poder Executivo tem sim o poder normativo, que assume até um nome próprio, de “poder regulamentar”.
     
  • Doutrinariamente,  admitem-se dois tipos de regulamentos: o  regulamento 

    executivo  e  o  regulamento  independente  ou autônomo .  O  primeiro  comple­

    menta a lei ou, nos  termos do artigo 84, IV,  da Constituição, contém  normas "para 

    fiel  execução da  lei"; ele não pode estabelecer  normas con tra  legem  ou ultra legem. 

    Ele não pode inovar na ordem  jurídica,  criando  direitos,  obrigações,  proibições, 

    medidas punitivas,  até  porque  ninguém é  obrigado  a  fa zer ou deixar de  fa zer 

    alguma coisa senão em  virtude de  lei,  conforme artigo 5º, II, da  Constituição; ele 

    tem  que  se  limitar a estabelecer  normas sobre a forma como a lei  vai ser  cumprida 

    pela Administração. 

  • No exercício do poder regulamentar, os chefes do Executivo não podem editar atos que contrariem a lei ou que criem direitos e obrigações que nela não estejam previstos, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade.

  • LETRA A


    "Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de LEI"


    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!!

  • Regulamentar: Afirma-se de que é uma especie de poder normativo, de forma privativa ao poder executivo e que é exercido sob forma de decretos.. 

    não se pode fazer alguma coisa sem que não esteja previsto dentro da lei 
    De uma olhada no ART 5 INCISO II DA CF 
  • por que não cai bendita questão nas minhas provas????

  • Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. ;)

  • O poder regulamentar vem apenas para complementar a lei, e não para alterá-la.

  • Letra A


    3.5.2                  Decretos de Execução ou Regulamentares

    Os decretos de execução ou regulamentares costumam ser definidos como regras jurídicas:

    Gerais,

    Abstratas e

    Impessoais,

    Editadas em função de uma LEI cuja aplicação de algum modo envolva a atuação da administração pública, visando a possibilitar a fiel execução dessa lei.


    Os decretos de execução, uma vez que necessitam SEMPRE de uma lei prévia a ser regulamentada, são atos normativos ditos SECUNDÁRIOS (ato primário é a lei, pois deflui diretamente da Constituição); situam-se hierarquicamente abaixo da lei, a qual não pode contrariar, sob de pena de serem declarados ilegais.

    É interessante notar que a competência para a expedição dos decretos ou regulamentos de execução não é passível de delegação (CF, art. 84, parágrafo único).


    O decreto de execução / regulamento deve restringir-se ao conteúdo da lei, exemplificando-o, detalhando seus dispositivos.


    Fonte: Direito Administrativo (Descomplicado). Marcelo Alexandrino e Augustinho Paludo. 26ª ed. 2018, pág. 284~285. Editora Método.

  • GABARITO: A

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar


ID
709111
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Verusca, quarenta e dois anos de idade, é solteira, mãe de Lucas, de vinte e três anos de idade, e de Carlos, de 20 anos de idade. É filha de Sandoval, sessenta anos de idade. Verusca residia com seus filhos e era vizinha de seu pai, já que sua mãe é falecida. Em janeiro de 2012 ela desapareceu de seu domicílio sem deixar notícias, bem como sem deixar representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens. Neste caso, em regra,

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> letra D) o legítimo curador é seu pai, Sandoval
    Questão fácil sobre Ausência!
    O Art. 22 CC diz que, desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do MP, declarará a ausência e nomear-lhe-á curador
    O código não fala de prazo mínimo para declaração de ausência, apenas para a sucessão provisória

    O Art. 24 §1º diz que na falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo
  • Corrigindo a colega o artigo em questão é o 25,§1º, CC
  • A primeira questão tentou levar o avaliado à erro ao misturar o  requisito da morte presumida em caso de guerra, que, junto com a catástrofe, se encontra classificado pela doutrina como morte presumida sem declaração de ausência, com a morte presumida com declaração de ausência Apenas no caso de guerra se exige o decorrer de 2 anos após o término daquela.

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Já na hipótese da morte presumida com declaração de ausência o Código Civil não estabelece um prazo mínimo.

    Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.

    Apesar do Código Civil não estabelecer um prazo, é importante lembrar que não basta um simples desaparecimento, mas um desaparecimento prolongado. E que, com exeção da guerra e da catástrofe, a declaração da ausência se difere da morte presumida, até porque as duas não ocorrem concomitantemente, primeiro se declara a ausência e só depois a presunção de morte.


     

  • Curadoria dos Bens do ausente:

    1º: Cônjuge não separado judicialmente por mais de 2 anos antes da DECLARAÇÃO da ausência;
    2º: Pais (observe que o texto da lei não fala em ascendentes e sim em pais. Dessa forma, não havendo pais, não competirá aos avós a curadoria e sim aos descendentes);
    3º Descendentes: os mais próximos precedem aos mais remotos.
  • Acrescentando e corrigindo o comentário anterior

    O art. 1.736 do Código Civil leciona:

    Podem escusar-se da tutela:  II - os maiores de 60 (sessenta) anos;


    Na verdade, a lei substantiva civil refere-se ao instituto da tutela, que não deve ser confundido com o instituto da curatela (que é o mencionado na questão). Segundo Silvio Rodrigues, podemos conceituar tutela como o "instituto de nítido caráter assistencial e que visa substituir o pátrio poder em face das pessoas cujos pais faleceram ou foram suspensos ou destituídos do poder paternal".
    Já a curatela é um instituto jurídico pelo qual o curador tem o encargo imposto pelo juiz de cuidar dos interesses de outrem que se encontra incapaz de fazê-lo. A nomeação do curador é feita pelo juiz, que estabelece, conforme previsão legal, as atribuições desse curador.

    Cuidado!

    Bons estudos!
  • ver §1º do art. 25 do Código Civil
  • Acrescentando que na falta das pessoas mencionadas, compete ao JUIZ a escolha do curador. Art. 25, § 3º, CC.
  • Para configurar o desaparecimento necessária é a configuração do elemento "incerteza jurídica", de decurso prolongado de tempo. O direito não reconhece efeitos jurídicos ao mero desaparecimento. É necessário que haja incerteza quanto ao lugar em que se encontra o desaparecido. Quando ele manda notícias, ora de um lugar, ora de outro, há certeza de sua existência.
    Nessa primeira fase, desaparecendo a pessoa sem notícias e não deixando qualquer representante, é nomeado um curador para guardar seus bens, em ação específica proposta pelo Ministério Público ou por qualquer interessado, caso dos seus sucessores. 
    Ausente o cônjuge, o art. 25 do Código Civil consagra a ordem de preferência para nomeação do curador: pais do ausente e, na falta de pais, serão chamados os descendentes, não havendo impedimento, sendo certo que o grau mais próximo exclui o mais remoto. 

    Os ausente não são mais considerados como relativamene incapazes, gozam de plena capacidade de fato no lugar onde eventualmente se encontram.

    Dois anos é o prazo para para decretação de morte presumida sem declaração de ausência quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisionaeiro, não for encontrado até dois anos APÓS o término da guerra. 


  • Minha gente, trata-se do CAD : Conjuge, Ascendente e Descendente ... nessa ordem...estou correta??


    Bjaumm
  •           Art. 25 do Código Civil: O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
             § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
             Ou seja, como na questão em tela Verusca é solteira, inicialmente a curadoria incumbiria a seus pais. Ocorre que a mãe de Verusca é falecida, logo Sandoval (pai de Verusca) é o legitímo curador.
             OBS: Na ocorrência de impedimento que impossibilite a Sandoval exercer o cargo, os legítimos curadores passariam a ser Lucas ou Carlos (filhos de Verusca).
             Macete = C.A.D. = Cônjuge, Ascedentes, Descedentes, nesta ordem.
             Bons Estudos!

  • Agradeço aos colegas pelo macete: C.A.D. (conjuge, ascendente e descentende) nesta ordem!
    show! não esqueço mais! obrigadooo!!! 
    avaliação MÁXIMA a todos vocês! kkkk
    "Se a cruz lhe pesa, não é para se entregar, mas pra se aprender a amar como alguém que não desiste! A dor faz parte do cultivo desta fé, pois só sabe o que se quer quem luta para conseguir ser feliz!"
  • Acrescentando:

    Na morte fícta ou presumida, sem o procedimento de declaração de ausência, previstas as hipóteses do art 7º do CC. que são:

    Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    Se alguém desaparece em campanha ou é feito prisionareiro, não encontrado em até 2 anos após o término da guerra.

    Sendo que a ausência nestas hipóteses só será declarada após o encerramento das buscas e das averiguações!!
  • O macete que utilizo é o CPD (não sei porque associo à sigla de Central de Processamento de Dados, mas me ajuda a lembrar...rs)
    C = cônjuge
    P = pais
    D = descendentes

    Obs. O artigo 25,§1º, CC diz: "Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos PAIS ou aos descendentes, nesta ordem..."
    Lembrando que são os PAIS e não os ascendentes (que incluiriam os avós, os bisavós etc). Cuidado que isso pode ser objeto de pegadinha...

    Abraços galera!!!
  • Só mais um comentário: A ordem declarado no art. 25 parágrafo 1 do CC é uma ordem legal estrita e sucessiva que ser ser respeitada:
    01) Cônjuge do ausente, se não estiver separado judicilamente ou de fato por mais de 2 anos antes da declaração de ausência;
    02) pais do ausente (não é ascendentes de forma geral, como alguns concursos costumam colocar);
    03) descendentes do ausente
    04) qualquer pessoa à escolha do magistrado.
  • Caros colegas, apesar da boa vontade do nobre colega em sugerir como siglas mneumonicas:"C.A.D".
    Sugiro que sigam a dica da Samara, pois é errado adotar o entendimento de "pais" como "ascendente". Já que assim agindo podemos ser levados ao erro; senão vejamos: Imaginemos que o ausente era solteiro, possui um filho "maior de idade", e não tinha pais, tendo sido criado por seu avô, que ainda é vivo. Quem seria o curador? o Avô? Não. Pois, após a ordem preferencial conjuge (ou companheiro), são os pais PAIS e depois ASCENDENTES. Assim, o curador, no caso apresentado, seria seu filho maior. Esse exemplo já caiu em concurso.
    Abraço e boa sorte a todos.
  • O artigo 25, §1°, do CC/02 estabelece que na ausência do cônjuge, que seria o legítimo curador, a curadoria dos bens do ausente há de ser exercida pelos pais e, apenas no caso de incapacidade ou impossibilidade destes exercê-la, é que será atribuída aos descendentes 

    Resposta: D
  • Na sucessão provisória a curadoria dos bens compete aos mais próximos! Quem são os mais próximos? Ora, o CON PA DE!( CONjuge, PAis e DEscendentes)

    O Art. 24 §1º diz que na falta do njuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos PAis ou aos DEscendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo
  • Comecei hoje direito civil. Confundi com "morte presumida" vs ausência. Ou seja, errei, e errei em errar kkkkkk pois em morte presumida são casos específicos. 

  • Art. 1768 do CC: A interdição será promovida:

    I- pelos pais ou tutores;

    II- pelo cônjuge, ou por qualquer parente;

    III- pelo Ministério Público;

    Resposta: letra D


  • Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, NESTA ORDEM não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.

    § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

    CAD  =CÔNJUGE    ASCENDENTE(PAIS)  DESCENDENTE

  • Se tiver cônjuge este será o curador, senão, será os pais e por último descendentes. No caso em tela Sandoval será o curador pois é o pai.

  • * GABARITO: "d".

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO (CC, artigo 25, caput e §§):

    ORDEM DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE:

    1- companheiro (enunciado 92, CJF) ou cônjuge: separado até 2 anos (legítimo curador);

    2- pais;

    3- descendentes: + próximos depois os + remotos;

    4- escolha do juiz.

    ---

    Bons estudos.

  • Resposta correta: Letra D. na declaração de ausência de Verusca será nomeado seu legítimo curador, Sandoval, seu pai, pois, em falta do cônjuge a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

  • CC/02 Art.25- O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    §1°. Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    §2°. Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.

    §3°. Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.



    É tempo de plantar.

  • sumiu? CADE?

    Cônjuge/companheiro

    Ascendentes (pais)

    DEscendentes (filhos)

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

     

    § 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

  • Curadorias dos bens do ausente

    cônjuge

    Na falta segue a ordem:

    1ª Pais

    2ª Filhos.


ID
709114
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes situações:

I. Bárbara, quarenta anos de idade, foi atropelada por um ônibus. Em consequência do atropelamento e das sequelas físicas resultantes, transitoriamente ela não pode exprimir a sua vontade.

II. Vivian, cinquenta anos de idade, é pródiga e sendo assim, esbanja dinheiro com aquilo que lhe dá prazer, dissipando os seus bens.

III. Giulia, vinte anos de idade, é deficiente, sem desenvolvimento mental completo, apresentando dificuldades no seu aprendizado escolar.

De acordo com o Código Civil brasileiro, é incapaz relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

Alternativas
Comentários

  • RESP: LETRA A 

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. (BÁRBARA)

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental ( doença adquirida ao longo da vida), tenham o discernimento reduzido;

           III - os excepcionais (doença congênita; a pessoa já nasce com desenvolv. mental incompleto), sem desenvolvimento mental completo; (GIÚLIA)

           IV - os pródigos. (VIVIAN)

    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

    Atenção!! Ressaltei a diferença entre deficiência mental e os excepcionais, conforme os ensinamentos do professor Thiago Godoy.

    Bons Estudos!!

  • Desculpe, mas este método mnemônico é inadequado!

    Dizer que os ABSOLUTAMENTE incapazes não têm muito dicernimento pode induzir o candidato a erro, porque os absolutamente incapazes , de acordo com o NCC, não têm discernimento NENHUM ou não conseguem exprimir a sua vontade.

    Já os relativamente inapazes, sim, têm o discernimento limitado, reduzido, ou em suas palavras, não têm muito discenimento.
  • No Código Civil de 1916, surdos / mudos eram considerados incapazes. Atualmente, não mais são, tendo em vista o desenvolvimento educacional para pessoas com tal deficiência, a exemplo da linguagem de sinais com a qual conseguem comunicar suas vontades. Porém, não conseguindo, por outros motivos, comunicarem suas vontades, são considerados absolutamente incapazes:  


  • Se não decorar, basta entender que capacidade civil se refere ao grau de discernimento. Assim, temos, ainda que transitoriamente:
    - Pessoas com discernimento reduzido: incapacidade relativa (Giulia e Vivian);
    - Pessoas com discernimento ausente: incapacidade absoluta (Bárbara).
  • Vou deixar aqui um raciocínio que uso para não confundir os casos de incapacidade absoluta e relativa e que usei nesta questão:

    Quando o código fala que a pessoa tem um dicernimento reduzido ou algum dicernimento é caso de relativamente incapaz (São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo ou os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido.)

    Quando a pessoa não tem dicernimento  é caso de incapacidade absoluta (São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.)

    Para mim algumas pessoas podem confundir se decorar somente, sem raciocinar se no caso há algum dicernimento ou não.

  • A questão quer saber RELATIVAMENTE INCAPAZ estão no art. 4, CC/02


    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. - Bárbara

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;  - Giulia
              IV - os pródigos.  - Vivian


    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.


    Dica:

    -> RELATIVAMENTE INCAPAZ ASSISTIDO

           RIA

    <_ ABSOLUTAMENTE INCAPAZ REPRESENTADO

  • Segundo o Cód. Civil.
    Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
    I- os menores de dezesseis anos;
    II- os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
    III- os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
    I- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II- os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
    III- os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
    IV- os pródigos.  
  • Bárbara é absolutamente incapaz, já que não pode, ainda que transitoriamente, exprimir sua vontade.
    Giulia tem desenvolvimento mental incompleto, e é, por essa razão, relativamente incapaz. Vivian é pródiga - também relativamente incapaz. Ressalte-se que alguém só pode ser tratado como pródigo quando já há decisão judicial daclarando-a como tal, portanto, se a questão fala em 'pródiga' é porque ela já foi declarada relativamente incapaz.
  • Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. - (BÁRBARA)


    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;(GIULIA)

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.(VIVIAN)

    ITEM A

  • Pródigo: (Relativamente Incapaz)

    é a pessoa que se revela por um gasto imoderado capaz de comprometer seu patrimônio. É considerada uma doença mental.

    Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

    Pela leitura do artigo, podemos entender que a interdição do pródigo refere-se apenas aos atos que podem provocar a dilapidação de seu patrimônio. Doutra forma, permanece-lhe o direito ao exercício dos demais atos da vida civil, como o é o exercício de profissão.

  • Bárbara poderá ser enquadrada na hipótese da incapacidade absoluta, e não relativa, nos termos previstos pelo artigo 3°, inc. III, do CC.

    Resposta: A
     
  • vide mudanças no CC, ( Lei nº 13.146, de 2015). 

  • CUIDADO! Questão desatualizada. A Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) modificou o art. 3º do Código Civil, alterando o estatuto da capacidade civil no nosso ordenamento. Agora são absolutamente incapazes apenas o menores de 16 anos, estando todos os demais casos abarcados pela incapacidade relativa.

  • Atenção, houve mudança na legislação.


    Vejam como ficou o tema das incapacidades:

    CC/2002

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; 

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)


  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!

    A partir da Lei nº. 13.146/2015, a redação do art. 4º do CC passou a ser a seguinte:

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  

    IV - os pródigos.


    Logo, no caso da questão,

    I. Bárbara, quarenta anos de idade, foi atropelada por um ônibus. Em consequência do atropelamento e das sequelas físicas resultantes, transitoriamente ela não pode exprimir a sua vontade. - RELATIVAMENTE INCAPAZ, art. 4º, III.
    II. Vivian, cinquenta anos de idade, é pródiga e sendo assim, esbanja dinheiro com aquilo que lhe dá prazer, dissipando os seus bens. - RELATIVAMENTE INCAPAZ, art. 4º, IV
    III. Giulia, vinte anos de idade, é deficiente, sem desenvolvimento mental completo, apresentando dificuldades no seu aprendizado escolar. - NÃO HÁ MAIS PREVISÃO NO CÓDIGO CIVIL

    Na hipótese de GIULIA, se caso ela não puder exprimir sua vontade, seja transitória ou permanentemente, se encaixaria como RELATIVAMENTE INCAPAZ, nos termos do art. 4º, III.



  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

  • Alerta de Questão desatualizada.

    A partir da Lei nº. 13.146/2015, a redação do art. 4º do CC passou a ser a seguinte:

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito

    anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  

    IV - os pródigos.

    Como o texto não a opção III não mostra a limitação na expressão de vontade de Giulia a opção correta seria a letra E.


ID
709117
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Melina, empresária bem sucedida, pretende criar uma Fundação, porém não sabe como proceder. Assim, procurou sua irmã Kátia, advogada. Kátia lhe informou que, de acordo com o Código Civil brasileiro, a criação de uma Fundação somente poderá ocorrer por:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> letra B) escritura pública ou testamento

    A resposta está no Art.  62 CC
    Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina e, declarando, se quiser, a maneira de administrá-la
  • Dica para memorizar criação de fundação:


    T.ES.tamento.

    -Testamento

    -Escritura.
  • NÃO SEI SE ESTOU ERRADO , MAS O QUE SE FAZ POR TESTAMENTO OU ESCRITURA PÚBLICA É A DOTAÇÃO DE BENS E NÃO A CONSTITUIÇÃO DA FUNDAÇÃO.
    ALGUÉM PODERIA AJUDAR? VEJAM O ARTIGO:
    http://www.titulosedocumentos.com.br/pgFundacaoInscricao.htm
  • Sim Dilmar, está correto. Lembrando os requisitos para constituição da fundação: 1Afetação de bens livres e desembaraçados do instituidor; 2- A  afetação deverá ser feita por escritura publ ou testamento; 3- Elaboração do estatuto da fundação; 4- Aprovação do estatuto, em regra, pelo MP; e 5- Registro do estatuto no CRPJ.
    Lembrando, ainda, que a existência legal das pessoas jurídicas de dto priv começa com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro (art. 45, CC). 
    Assim, a 
    DOTAÇÃO DE BENS é apenas uma das etapas para a constituição da fundação. Espero ter ajudado...
  • O artigo 62 do CC/02 estabelece as duas formas possíveis de criação de uma Fundação que são: por meio de um testamento ou de uma escritura pública. 

    Resposta: B
     
  • Complementado,criação por Escritura Pública(ato inter vivos),Testamento(causa mortis).

  • Lembrando as alterações promovidas pela Lei nº 13.151, de 2015:

     

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:                (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    I – assistência social;                                                                                                                    

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;                                        

    III – educação;                                                                                                                           

    IV – saúde;                                                                                                                                      

    V – segurança alimentar e nutricional;                                                                                         

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;        

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;                                                                                          

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;  

    IX – atividades religiosas; e                                                                                                          

  • Art.62. Para criar uma fundaçãi, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especiaç de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

  • GABARITO: B

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

  • ET cria fundação: Escritura pública e testamento.

  • Escritura pública ou testamento (podendo esse testamento ser particular). :)

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.


ID
709120
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Melissa é juíza de direito da X Vara Cível da Comarca Y do Estado de Pernambuco. Melissa faz parte de uma família de operadores do Direito. Seu avô, irmão, cunhada e sobrinha são advogados militantes. De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, é defeso à Melissa exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário, quando nele estiver postulando como advogado da parte apenas seu

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> C) avô, irmão e cunhada, tratando-se de hipótese de impedimento

    Quando se trata de advogado da parte em que o juiz exerce sua jurisdição, o caso é de IMPEDIMENTO
    Até aí você pode eliminar as afirmativas B, D e E...

    O Art. 134, IV diz que é defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário, quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau

  • o art 134 paragrafo IV estabelece que se  seu conjuge,  ou qualquer parente seu, consaguineo ou afim ( cunhada?) , em linha reta ; ou na linha colateral até o segundo grau.
  • Para a resolução dessa questão era necessário ter em mente, além do texto frio da lei, a maneira de como se conta o grau de parentesco (consanguíneo e afinidade).

    Dessa forma, vai aí um vídeo bastante elucidativo sobre o assunto!!!!

    Quem quiser tirar dúvida somente sobre o parentesco por afinidade pode adiantar o vídeo para o tempo de 5:55.

    Espero que seja útil!!! 

    http://www.youtube.com/watch?v=vOw_RCmZFdo
  • Parabéns Bernardo pela iniciativa!! Errei essa questão ( apesar de saber a letra fria da lei) justamente por não saber contar o grau de parentesco por afinidade!! Vejo que você posta pouco comentários, mas quando posta são excelentes! Parabéns novamente!
  • Vlw, Rodrigo!!!

    São incentivos assim como o seu que nos serve de mola propulsora para continuarmos tecendo comentários no intuito de ajudar os amigos concurseiros. Tenho plena convicção de que vc faz o mesmo por nós.

    Obrigado novamente pelas palavras!!!
  • Gostei bastante dessa aula.

    http://www.youtube.com/watch?v=1sgkitsJdco&feature=related
  • Bom d+ o video, muito esclarecedor, obg Bernardo.

  • Eu também fiquei em dúvida quando ao "cunhado" na alternativa C. Fui pesquisar e achei a Procuradoria Geral da UFMG falando sobre o parestesto. Para quem estiver com a mesma dúvida que eu estava, está ae, mas o texto todo é bom:

    "O parentesco por 
    AFINIDADE ou AFIM é o que une uma pessoa aos parentes de seu cônjuge ou companheiro. Essa relação deriva exclusivamente de disposição legal, sem relação de sangue. Na relação de afinidade, o cônjuge está inserido na mesma posição na família de seu consorte e contam-se os graus da mesma forma. Desse modo, a afinidade ocorre tanto na linha reta, como na linha colateral. Assim, o sogro e a sogra são afins em primeiro grau, os cunhados são afins em segundo grau etc. Igualmente, o parentesco na linha colateral se limita aos irmãos do cônjuge ou companheiro."

    Fonte:
    https://www.ufmg.br/pfufmg/index.php/pagina-inicial/saiba-direito/445-saiba-mais-sobre-o-parentesco
  • Olá!
    Esse video postado pelo Bernado é totalmente excelente.

    http://www.youtube.com/watch?v=vOw_RCmZFdo

    obrigado por compartilhar.
  • Impedimento:

    *Quando for em relação ao advogado da causa-  estão impedidos os parentes consanguíneos ou afins até o 2º grau (pai, mãe, sogro e sogra - 1º grau; irmão e cunhado- 2º grau)

    *Quando for em relação ás partes do processo- estçao impedidos os parentes consangíneos os afins até o 3º grau ( pai, mãe, sogro, sogra, irmão, cunhado, TIO e SOBRINHO- 3º grau

    Exemplificando: vamos imaginar que eu seja juíza...na causa em que eu atuar como juíza, o meu tio (3º grau) poderá atuar como advogado, mas NÃO PODERÁ SER PARTE.
  • A fim de facilitar a contagem de grau de parentesco, fiz um pequeno esquema:

                       AVÔ (2º)
                        
       /                 
                  PAI (1º)
                 /            \
    MELISSA
               IRMÃO (2º)   CUNHADA (2º por afinidade)
                                                        I
                                                 SOBRINHA (3º)

    Note, que para possibilitar a contagem deverá iniciar de baixo para cima.
    Ex: Pai 1ª Grau
    Ex2: Avô 2º Grau
    Ex3: Irmão 2º (sobe para o pai (1º grau), que é o parente em comum, e desce.
    Ex4: Cunhada 2º grau por afinidade
    Ex5: Sobrinha (se o irmão é 2º, seus filhos serão de 3º grau)





  • Obrigada Bernardo. Graças ao link do vídeo que você postou, finalmente consegui entender os graus de parentesco. 
  • IMPEDIMENTO

            Art. 134.  É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:

            I - de que for parte;
            II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
            III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
            IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
            V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
            VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
            Parágrafo único.  No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.
          
    SUSPEIÇÃO (quando o juiz é suspeito)

            Art. 135.  Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
            I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
            II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
            III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
            IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
            V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
            Parágrafo único.  Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
  • Esse vídeo postado pelo Bernardo é muito esclarecedor.

    Obrigado por compartilhar conosco, Bernardo.

    Bons estudos a todos!
  • Não sabia que cunhada é parente nem afim!

  • Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
  • Contagem de Grau de Parentesco

     http://www.youtube.com/watch?v=LilST2uh_TE

  • Acabei de desenhar o esquema Hugo, obrigada por compartilhar:


             AVÔ (2ºgrau)
                 / 
          PAI (1º grau)
      /                      \
    MELISSA         IRMÃO (2º grau)  -  CUNHADA (2ºgrau por afinidade)
                                                           I
                                           SOBRINHA (3º grau)

  • Suspeição - quando há suspeita, quando o juiz não se sente à vontade para julgar.
    Impedimento - quando há obrigação vinculada, vínculo sanguíneo ou por parentesco, quando possui cargo legal na pessoa jurídica envolvida.

  • Colega Moisés e demais, atenção apenas para o caso do avô, pq ele é parente em linha reta, ou seja, não há limitação de grau para impedimento. Então podia ser o bisavô dela que estaria impedido do mesmo jeito.

    Bons estudos
  • suspeicao -> minhe empregada domestica ta depondo no tribunal. SOU O JUIZ.

  • Segue a baixo a tabela de Parentesco:

    http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/22_05_2014_16.26.46.4d2554168e739ff213de782f7f262238.pdf
  • No novo CPC a redação do art. ficou assim:

    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm

  • Então no caso do NCPC ela esta proibida pra todos os casos. Certo?

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • Impedimento: Art 144 NCPC, suspeição: art 145 NCPC

  • Pelo NCPC a sobrinha tambem causaria impedimento.(3°Grau)

  • Questão desatualizada. Todos são impedidos

    Novo CPC até 3º grau é impedido (tio, sobrinho, bisneto, bisavô)

    2º grau (Neto, avô, irmão, cunhado)

  • DE ACORDO COM O NOVO CPC

    Suspeito que CIDA recebeu presentes interessantes, pois aconselhou o processo.

    Credor

    Inimigo

    Devedor

    Amigo

    Receber presentes, interesse no processo, aconselhar uma das partes.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 145.  Há suspeição do juiz: NATUREZA SUBJETIVA

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: NATUREZA OBJETIVA

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

     

  • O NCPC assim prevê:

    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 

    Então se essa questão fosse cobrada hoje, a resposta correta seria que a juíza está impedida em relação a todos os citados, uma vez que sobrinho é parente colateral de 3º grau. 


ID
709123
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Município de “Cachoeirinha da Mata” é uma Comarca onde é difícil o transporte. Segundo o Código Civil brasileiro, nas comarcas onde for difícil o transporte, o juiz

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A) poderá prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de sessenta dias

    Está no Art. 182 CPC
    O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 dias
    Apenas em caso de calamidade pública poderá ser excedido o limite previsto!

  • Complementandoo

    Em casos de calamidade pública o prazo poderá ser maior q 60 dias


        Art. 182.  É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.

            Parágrafo único.  Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos.

  • Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte,prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
     
    Parágrafo único. Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos.

    COMENTÁRIOS: as partes podem reduzir ou  prorrogar somente os prazos dilatórios. Os PEREMPTÓRIOS não podem ser modificados pelas partes. 
    Pode prorrogar (veja que não falou em reduzir) qualquer prazo, seja ele dilatório ou peremptório.
    Quando for em decorrência da dificuldade de transporte, a prorrogação não pode ser superior a 60 dias. Mas quando for por motivo de calamidade pública pode ser por mais de 60 dias.
  • gabarito: A, embora...

    dois erros da questão:

    a)Primeiro, o diploma que regula os prazos processuais é o código de processo civil, e nao o código civil,

    b)segundo, a questao deveria trazer a exceção junto, senão torna-a errada, pois existem casos em que é possivel a prorrogação dos prazos processuais.(art. 182 do CPC).

  • Assertiva correta: "A". Entretanto, uma coisa que chama atenção é a palavra "nunca", que não admite exceção ao limite de 60 dias, exceção que encontra-se no parágrafo único do art. 182 e trata do caso de calamidade pública. 

  • Examinador, Código Civil é uma coisa, Código de Processo Civil é outra, parecia comigo antes da faculdade, pelas caridade.

  • É o seguinte  a letra  ( A )   é  a  mais   correta  ,contudo   o parágrafo  único conforme abaixo  possibilita ao magistrado prorrogar os prazos  superior à  60  dias 

      Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.

    Parágrafo único. Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos.(PODERÁ   SIM  EM  CASO DE CALAMIDADE)   

  • DESATUALIZADA

     

    Com o NCPC

     

    Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o TRANSPORTE, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    § 2o Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido.

  • NAO TEMOS GABARITO DE ACORDO COM NCPC

    olha que legal, faz todo o sentido O juiz pode apenas dilatar, jamais reduzir prazos.

    Art. 222.  Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    § 1o Ao juiz é vedado REDUZIR prazos PEREMPTÓRIOS SEM ANUÊNCIA das partes.

    § 2o Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido.


ID
709126
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em determinado processo cível em trâmite perante uma das Varas Cíveis da Capital do Estado de Pernambuco, o juiz designou a data da audiência de instrução mas omitiu- se a respeito do prazo para que as partes depositassem em cartório o rol de testemunhas. Neste caso, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, o rol de testemunhas será apresentado

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta -> letra E) até dez dias antes da audiência

    Está no Art. 407 parte final do CPC
    O rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência

  • R: letra E

    Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.
  • A principal função da necessidade de arrolamento prévio do rol de testemunhas é PRESERVAR O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO, permitindo que a parte contrária tenha conhecimento prévio de quais testemunhas serão ouvidas na audiência. Aduz o art. 407, caput, do CPC, que o juiz fixará um prazo no caso concreto, e SOMENTE no silêncio judicial aplica-se o prazo de 10 dias antes da audiência.
    (Daniel Amorim Assumpção Neves,  p. 436, ano 2012, CPC para concursos, Ed. Juspodvim)
  • Procedimento ordinário x procedimento sumário

    Atentar para a diferença entre procedimento ordinário e sumário. A questão trata do ordinário. No procedimento súmário o autor apresenta o rol de testemunhas na inicial e, o réu, na contestação.
  • E) Correto

    Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; 
    omitindo-se o juizo rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.
  • acertei essa pq lembrei que esse era o meu exemplo de prazo regressivo ;)
    assim como os prazos no procedimento sumario (10 dias ANTES DE...)
    os demais sao chamados prazos progressivos
    espero que ajude

  • Não confundir com o Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    Neste caso já há um preceito legal expresso.

  • Gabarito E - CPC - Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.

  • Porque a letra B está errada? Resposta. Prazo pra juntar rol de testemunhas é um direito processual, portanto sujeito à preclusão e não decadência que se refere à direito material

  • Confundi com o art. 185 - CPC !

    CPC Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação (notificação de prazo; determinação ou combinação de prazo) pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

  • Pra não confundir com o dispositivo 185...

    Art. 185. Não havendo preceito legal nem a5sinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte
    ...
    A55INAÇÃO ou A5SINAÇÃO, como achar melhor pra memorização!

  • Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência. (Redação dada pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001)

    Parágrafo único. É lícito a cada parte oferecer, no máximo, dez testemunhas; quando qualquer das partes oferecer mais de três testemunhas para a prova de cada fato, o juiz poderá dispensar as restantes.

  • FCC cobra em todas as provas essa regra, observem.

  • No Novo CPC: 

    Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo (...) § 4º: Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. 
  • GABARITO ITEM E (DESATUALIZADA)

     

    NCPC

     

    Art. 357.§ 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.

     

    AGORA O PRAZO É ''ATÉ 15 DIAS''.

  • Art 357 CPC 

    § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.


ID
709129
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O tipo do art. 320 do Código Penal (Condescendência criminosa) está assim redigido: “Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente”. No que concerne ao fato típico, a expressão “por indulgência” corresponde

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C.

    A expressão "por indulgência" significa ficar com pena do subordinado, sendo, assim elemento subjetivo do tipo penal.
  • letra C
    Concordo com o colega cima. A expressão "por indulgência" remete ao elemento subjetivo do tipo, é o animus de agir. Além do dolo existe uma finalidade específica de agir que no caso concreto refere-se a indulgência.

  • O que se entende por elemento subjetivo do tipo?
     

    Há crimes em que além do dolo ainda se exige uma finalidade específica, para a qual a prática se determina. É o que move o sujeito. Veja-se, por exemplo, o que ocorre com o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, previsto no artigo 313-A:

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (grifos nossos).

    Note-se que essa finalidade específica é que se denomina de elemento subjetivo do tipo.

  • O que é a Indulgência? Segundo Dicio Indulgência siguinifica s.f. Facilidade em perdoar os erros dos outros: mostrar indulgência.  Clemência,   tolerância. Indulto, perdão.

    Esse delito é uma espécie de "Prevaricação privilegiada". Trata-se de crime omissivo puro, em que o superior não toma as providencias necessárias para aplicar ao subordinado a sanção  administrativa, ou seja, não promove a sua responsabilidade.
     
    Tentativa
    Como todo crime Omissivo Puro, não admite tentativa.
     
    Diferença sutil entre o crime de prevaricação e a condescendência criminosa. Se o superior deixa de responsabilizá-lo supondo evitar um árduo processo administrativo, que lhe causaria desgaste, ter-se-á o crime de prevaricação, uma vez que essa indulgência foi para se auto beneficiar, evitar um processo lento que lhe cansaria, ou ainda a pedido do funcionário que cometeu infração.  Contudo, se o agente é perdoado pelo superior por dó, ou pena, ai teremos o crime de condescendência criminosa.
     
    Observação
    Se o agente é perdoado por ser amigo do superior = prevaricação.
    Se não é amigo= condescendência criminosa.

    Não olvidar de que é mister ser crime cometido com infração de dever funcional. Se estiver na rua não é crime.

    Via: Webestudante.com.br
  • 2º Comentário

    Indulgência
    é o elemento subjetivo do tipo penal, característico da condescendência criminosa, ou seja, a clemência, a tolerância, enfim a vontade de perdoar, pois se o agente atua com outra motivação o fato poderá se subsumir, dependendo da hipótese concreta, ao crime de prevaricação ou, mesmo, de corrupção passiva.

    O elemento subjetivo do tipo penal de condescendência criminosa é, portanto, o fato de o superior ciente de uma infração do subordinado e por indulgência (clemência, tolerância), deixar de atuar quando deveria.

    É oportuno mencionar que este tipo penal traz 2 modalidades OMISSIVAS do crime:

    deixar o superior hierárquico de responsabilizar o funcionário autor da infração;

    deixar o superior hierárquico de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falte autoridade para punir o funcionário infrator.

    Então veja, a omissão é a modalidade do tipo penal, ou seja, a conduta.

    Via espacojuridico

  • Elementos do fato TÍPICO: CO.RE.NE.TI.
    Um dos elementos da CONDUTA é a: VONTADE.
    Ou seja: ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO.
     
  • Nem com o Vade Mecum na cabeça o sujeito acerta essa!

    Que m**** de questão FCC!
  • essa questão tinha que ter caído na prova de português (interpretação de texto).

  • Como pode uma questão dessa !!!  Sem sentido.

  • letra C, fui por eliminação, pois indulgência do funcionário que deixou de responsabilizar, pra mim é um elemento "subjetivo".

  • Aí que está: felizmente nem todas as questões podem ser resolvidas memorizando o vade mecum, mesmo quando se trata de Fundação Copia e Cola. É necessário, além da decoreba, entender sobre o que se estuda...

    Bons estudos!

  • Errei. Remeti indulgência à clemência e por sua vez à ação, ainda, remetendo subjetivo do tipo ao dolo. Mas a questão tá correta. Eleemento subjetivo do tipo = remete à vontade. Se pensasse assim, acertaria.

  • Até que não estou tão enferrujado no Penal Geral (rs). Para a galera que marcou a alternativa "e", fiquem atentos, pois a omissão ou ação está no verbo presente no tipo penal, o elemento subjetivo, que é a resposta da questão, é representado pelo dolo ou culpa. Lógico que este tipo penal não prevê a modalidade culposa, mas de fato o elemento "por indulgência" é subjetivo.

  • Essa questão deu um nó até nos comentários, porque tem uns aqui que a gente pergunta: é o quê rapaz???

  • Omissão = ver e fingir que não viu, fazer pouco caso,

    Não foi o que acontecer, ele viu e ninguém disse que ele fingiu que não viu, ninguém disse que ele não fez pouco casomas por DOLO ( elemento subjetivo do tipo ), o funcionário não fez nada. Viu, e por vontade própria não fez nada.
  • "Por indulgência" remete ao dolo, elemento subjetivo do fato típico. Não poderia ter sido por negligência, imperícia ou imprudência (como na falta de zelo), ou seja, não admite modalidade culposa, mas tão somente o dolo. A intenção do agente pode ter sido motivada por clemência, pena, misericórdia, todavia as razões subjetivas pouco importam, mas sim a presença do elemento dolo. 

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Condescendência criminosa

    ARTIGO 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    "POR INDULGÊNCIA" (=CORRESPONDE AO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO)


ID
709132
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Peter, advogado militante na região, dizendo-se amigo pessoal do juiz que acabara de assumir a jurisdição da Comarca, pessoa que, na verdade, sequer conhecia, procurou o réu de um processo criminal e solicitou a quantia de R$ 5.000,00 para influir na decisão do aludido magistrado. Peter responderá pelo crime de:

Alternativas
Comentários
  • Observação: é também conhecido como venda de fumaça ou influência jactanciosa.
  • letra A
    Tráfico de Influência

    Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
    Por exclusão a assertiva correta é a letra A por tratar-se de crime praticado por particular contra a Administração Pública. Porém o art.357 do CP, conforme abaixo trazido, nos mostra um tipo especial quando trata-se de decisão de um juiz.

    Exploração de prestígio

    Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
    No meu entender a questão deveria ter sido anulada. Aguardo os comentários dos colegas.
    Abraços.


    Po 

  • A princípio achei também que a questão poderia ser anulada, mas depois relendo com calma, realmente, a questão está correta, pois fala que o agente solicitou a quantia a pretexto de influir NA DECISÃO do juiz... e influri em ATO, é tráfico de influência. Agora quando o agente pede a quantia a pretexto de influir na pessoa, seja o juiz ou outro func. público, trata-se do crime de tráfico de influêcia. Foi uma pegadinha sacana da banca! 
  • Resposta: A
    Tráfico de Influência 
    Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função

    Entendo que especificadamente trata-se do crime de EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO. Mas como a questão não traz esta alternativa devemos considerar a figura do Juiz como a de um funcinário público qualquer.
  • TRAFICO DE INFLUÊNCIA:

    - CONDUTAS: solicitar, exigir, cobrar, obter.

    - SUPOSTO INFLUENCIADO: funcionário público

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO:

    - CONDUTAS: solicitar, receber

    - SUPOSTOS INFLUENCIADOS:juiz (qualquer autoridade judiciária), jurados, órgão do MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete, testemunha.

    (QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!)
  • Se a questão está correta, então qual a diferença entre influir em ato praticado pelo funcionário e influir no funcionário?
    Se fosse influir em ato praticado por juiz seria tráfico de influência?

  • Então de ue adinta influir no juiz se isso não implicar influência em sua decisão? 
    Pô, acho que a intenção do legislador foi evitar a influência justamente na decisão do juiz.
  • Galera, concordo (em partes) que a questão deveria ser anulada. Acho, sinceramente, que o avaliador das bancas não tem nem cacife para montar um pega como foi dito. O cara boiou mesmo, quis dizer um crime e colocou outro. 

    Fui ver se a questão foi anulada, e lá consta uma alteração, mas não aparece qual. Não sei se foi anulada, mas essa seria a única opção, haja vista que os outros crimes descritos não possuem relação com a conduta de Peter.

    Alguém que fez esse concurso pode ter mais informações?
  • Essa questão foi ANULADA pela FCC. É a questão 46 do caderno tipo 1.
    http://questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/1989/mpe-pe-2012-tecnico-e-analista-justificativa.pdf
    I.   Dar ciência das questões atribuídas a todos os candidatos presentes à prova, indicadas abaixo, objeto de recursos julgados procedentes, de acordo com o Capítulo XI – Dos Recursos do referido Edital.
    Para o cargo de Técnico Ministerial – Área: Administrativa: Questão 46 tipo 1

  • TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
    Podemos dizer que este delito caracteriza uma forma de
    fraude, em que o sujeito, alegando ter prestígio junto a funcionário público, engana a vítima através da promessa de poder alterar algum ato praticado pelo poder público.
    BONS ESTUDOS!

  • Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem,vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função...
     

    "Para ficar mais claro, podemos dizer que este delito caracteriza uma forma de fraude, em que o sujeito, alegando ter prestígio junto a funcionário público,
    engana a vítima através da promessa de poder alterar algum ato praticado pelo poder público.
     
    A expressão “a pretexto” significa “com a desculpa”, no sentido de que o agente FAZ UMA SIMULAÇÃO.

    "Peter, advogado militante na região, dizendo-se amigo pessoal do juiz que acabara de assumir a jurisdição da Comarca, pessoa que, na verdade, sequer conhecia..."

    Mas, e se ele realmente tiver prestígio frente ao funcionário público?
     
    Mesmo assim, persiste o delito, pois o que caracteriza o tráfico de influência é a FRAUDE, ou seja, ele promete que vai influenciar ato com a idéia de não fazer nada.

    Fonte: Pedro Ivo - Ponto dos Concursos
  • Pessoal,

    Creio que a questão foi anulada porque realmente não se trata de tráfico de influência, mas sim de exploração de prestígio, que não constava em nenhuma alternativa.

    Vejam o artigo:

     Exploração de prestígio

            Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a PRETEXTO de influir em JUIZ, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

            Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.

  • Se o agente visa vantagem patrimonial a pretexto de influir especificamente em juiz, jurado, órgão do MP, funcionário da

    justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha, o crime é o do art. 357 (“exploração de prestígio”).
     
    Percebam que a epígrafe do do art. 332 do CP, dispõe a respeito de influir em funcionário público em geral, ao passo que o art. 357 do CP específico em trazer figuras determinadas.
     
    Essa questão deveria ser anulada.









     

  • O examinador realmente viajou nesta questão! Está claro a confusão que o mesmo cometeu. Recebeu ou solicitou quantia em dinheiro para influenciar em FUNCIONÁRIO DA JUSTIÇA? É exploração de prestígio!

    Porém eu discordo veementemente das pessoas que disseram que influir NA DECISÃO do juiz é diferente do que influir no JUIZ! Queria saber como isso seria possível, pois não entra na minha cabeça algo do tipo, afinal, como posso influenciar na decisão de alguém sem influenciar na própria pessoa? É, pelo menos, uma posição bastante controversa, visto que a decisão não é algo personalíssimo, que tem vida própria.

  • Triste ver um examinador errar numa prova como um absurdo como esse e um desrespeito com quem ta horas estudando e  vendo cada detalhe
    e as pessoas tentando ainda entender e aceitar a resposta dada bela banca .Erraram e ponto...nao justifica concurseiro vc tem capacidade e sabe que no caso concreto nao ha duvida de que se trata de exploraçao de prestigio.Ainda bem que anulou.
  • QUESTÃO: Peter, advogado militante na região, dizendo-se amigo pessoal do juiz que acabara de assumir a jurisdição da Comarca, pessoa que, na verdade, sequer conhecia, procurou o réu de um processo criminal e solicitou a quantia de R$ 5.000,00 para influir na decisão do aludido magistrado. Peter responderá pelo crime de:
    GABARITO: SEM GABARITO/QUESTÃO ANULADA, vez que, de fato, se trata de EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO.
    JUSTIFICATIVA: O TRÁFICO DE INFLUÊNCIA é um crime praticado por particular contra a administração em geral. A EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO é um crime praticado contra a administração da justiça. Ou seja, se a influência atinge um mero funcionário público do Executivo/Legislativo, trata-se de tráfico de influência. Entretanto, se a influência atinge algum membro do Judiciário, o crime praticado é a exploração de prestígio. Adiante, temos, como exemplo, uma decisão judicial que aborda tal situação:
    TRÁFICO DE INFLUÊNCIA - EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO - ESTELIONATO - COMPETÊNCIA - JUSTIÇA COMUM - ABSOLVIÇÃO - PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO.1. A competência da Justiça Federal encontra-se delimitada no art. 109, da Constituição Federal, e nela não se antevê a competência para o processamento do crime de tráfico de influência e exploração de prestígio, onde não há ofensa ao patrimônio da União, suas autarquias e empresas públicas.109Constituição Federal 2. Comete o delito de tráfico de influência, na sua forma qualificada, o agente que solicita dinheiro a pretexto de influir no comportamento do funcionário público no exercício de sua função, afirmando que o numerário seria a este destinado. 3. Restando comprovado que a apelante recebeu dinheiro da vítima a pretexto de influir na decisão do juiz, passando-se por advogada e esposa do magistrado, incensurável a sua condenação pelo delito de exploração de prestígio. 4. A emissão de cheques sem provisão visando ressarcir ou amenizar vantagem ilícita anteriormente obtida, constituiu-se num desdobramento dos delitos anteriores, no postfactum impunível, não podendo subsistir como conduta autônoma.5. Recurso parcialmente provido.
    (101450001597590011 MG 1.0145.00.015975-9/001(1), Relator: ANTÔNIO ARMANDO DOS ANJOS, Data de Julgamento: 19/06/2007, Data de Publicação: 06/07/2007)
  • Marcelo, ao invés de falar mal dos outros, vá estudar para fazer prova de concurso.

    A questão está corretíssima. Ou Juiz deixou de ser funcionário público e eu não estou sabendo??

  • acredito que todos podem errar, humildade caro colega, infelizmente muitos que passam esquecem dela.

  • A questão foi anulada uma vez que não consta nas assertivas a resposta correta, tal qual: exploração de prestígio (art. 357, CP), uma vez que trata-se de juiz, afastando assim a regra do art. 332, CP (tráfico de influência).

    Bons estudos!!

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • Exploração de prestígio (Crime contra Adm. da Justiça)

     

    Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em 

    juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:

     

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.


ID
709135
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral, considere:

I. A conduta do funcionário público que solicita vantagem indevida, direta ou indiretamente, para si ou para outrem, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, configura o crime de corrupção ativa.

II. O crime de advocacia administrativa, consistente em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração Pública, valendo- se da qualidade de funcionário, só pode ser praticado por advogado.

III. O funcionário público que, valendo-se da facilidade que lhe propicia a condição de carcereiro, subtrai quantia em dinheiro da carteira de pessoa presa no presídio onde exerce as suas funções, responde pelo crime de peculato.

Está correto o que consta SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I. A conduta do funcionário público que solicita vantagem indevida, direta ou indiretamente, para si ou para outrem, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, configura o crime de corrupção ativa. ERRADO

    O crime de corrupção ativa está previsto no Art.333,CP:

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

            A questão trata da conduta do Art.317,CP, que é o de CORRUPÇÃO PASSIVA.

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    II. O crime de advocacia administrativa, consistente em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração Pública, valendo- se da qualidade de funcionário, só pode ser praticado por advogado. ERRADO

    O crime é praticado por funcionário público, não exigindo que seja advogado.

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    III. O funcionário público que, valendo-se da facilidade que lhe propicia a condição de carcereiro, subtrai quantia em dinheiro da carteira de pessoa presa no presídio onde exerce as suas funções, responde pelo crime de peculato. CERTO

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
     

  • A respeito dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral, considere:  

    Posso estar errado, pois começei a estudar penal a pouco tempo, mas que eu saiba PECULATO nao é crime praticado por particular como é pedido na questão. Sendo assim, deveria ser anulada.
  • Igor, tem razão, pelo que pediu a questão o item III está errado. Olhei no site da FCC e ainda não saiu o gabarito após os recursos. Vamos esperar, quem sabe alteram a resposta! Bom estudo!
  • Leiam, novamente, a questão. Quem está praticando o crime é o carcereiro, funcionário público, por isso o peculato...
  • Se ligue!
    Art. 312 - Apropriar-se (Peculato apropriação)o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo (Peculato desvio), em proveito próprio ou alheio:
            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
            § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai (Peculato furto), ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Observe que o carcereiro (funcionário público) em razão da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, subtrai o bem do particular (preso). Nestes casos o particular pode ser vítima de peculato, justamente por estar sob a responsabilidade estatal.

    Deus ilumine a todos.
  • É verdade, o enunciado da questão põe a questão em erro.

    "A respeito dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral, considere: "

    E a hipótese do item III não se enquadra nesse conceito.

    Mesmo assim acertei e acho difícil a banca anular por esse motivo.
  • QUESTÃO ERRADÍSSIMA!!!!!!!!!!!

    O enunciado da questão refere-se aos crimes praticados por PARTICULARES contra a ADm.pública; logo, o crime de peculato é realizado por FUNCIONÁRIO PÚBLICO e não particular. apesar, no texto da alternativa está correto, mas em relação ao enunciado não é coerente. 

    QUANTO A EXPRESSÃO PARTICULAR no caput do art. 312, refere-se ao dinheiro e bem móvel; que o funcionário, nesta qualidade, poderá apropriar-se tanto de bens públicos quanto particulares.


    Bemmm....é uma questão passiva de anulação..

    bons estudos amigos!!!
  • Os três crimes são crimes praticados por funcionário público contra  Administração em Geral !!! 
    Que seja anulada. Art. 317; art. 321;art. 312
  • Questão bizarra! Por um lado fácil, mas, por outro, bizarra! Analisando isoladamente, as duas primeiras assertivas estão erradas e a terceira assertiva está correta. A primeira trata de corrupção passiva e o "só pode ser praticado por advogado." torna a segunda errada.
    Mas, como é admissível que o enunciado diga a respeito de crimes praticados por particular e a resposta CERTA é um dos mais emblemáticos tipos penais praticados por funcionário público contra a Administração? 
    Acertei a questão, porque, na hora da prova, você tem de marcar alguma coisa, então escolhe-se aquilo que isoladamente está certo. Mas, e se amanhã com um enunciado desse nos deparamos com o peculato descrito corretamente e desacato (por exemplo) descrito corretamente? Eu marcaria só o desacato e se a FCC disser que estou errado, estarei e ponto final. Poucos recursos são admitidos!
    Um chororô danado, mas às vezes é brabo!!!!
  • Complementando.

    O item III está correto, ou seja, trata-se do crime de peculato-furto ou peculato impróprio, pois consiste na conduta do agente que subtrai dinheiro, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. No entanto, o enunciado da questão relata acerca dos crimes cometidos por particulares contra a administração; nesse caso, o crime de peculato é praticado por funcionário público e não por particular.

    Bons estudos, 

    Que o senhor dos senhores seja louvado e glorificado...
  • O enunciado mesniona Crime de particular contra a Adm. Enfim, com ou sem enunciado o único item correto é mesmo o III.


  • Não consigo ler ATIVA e sim PASSIVA kkkkkk

  • nem precisei terminar de ler

    gabarito E

  • Quanto ao item 3

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • Vamos analisar a questão:

    É uma questão muito sutil, então muito perigosa

     

    I  corrupção ativa está errada, pois se trata de corrupção passiva além do mais solicitar não acarreta crime para o particular só para o funcionário público;

     

    II ...só pode ser praticado  (não está escrito no caput do Art. 321 CP) invalidou a questão, então errada "cruel não"

     

    III   Art. 312 §2 CP Certo;

     

    Espero ter ajudo e bons estudos.

  • III. O funcionário público que, valendo-se da facilidade que lhe propicia a condição de carcereiro, subtrai quantia em dinheiro da carteira de pessoa presa no presídio onde exerce as suas funções, responde pelo crime de peculato. 


    Perante a lei, pessoas presas não podem portar dinheiro dentro da cadeia, se não me engano, tal situação se configuraria crime. Esta questão não foi mal elaborada?

  • O enunciado esta contradizendo todas as afirmativas "A respeito dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral" ai vem as afirmativas e discorrem de crimes praticados por funcionários públicos contra a administração...kkkk

  • Se fosse pelo comando da questão, TODAS alternativas estariam incorretas, já que os crimes listados pertencem tão somente ao capítulo de Crimes praticados por particular (e não funcionário público)!!!

  • A pessoa que esta sob a custódia do Estado (preso) não pode portar dinheiro, porem se ela for recolhida a cadeia, presidio e outros lugares semelhantes e estiver com dinheiro, ele ficara sob a custódia do estado junto com os pertences que ele portava no momento do recolhimento, até alguém autorizado por ele retirar do local.

  • Estando preso e de posse da carteira já está errado né?

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
709138
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do inquérito policial, considere:

I. A Guarda Municipal pode instaurar e produzir inquéritos policiais.

II. O Prefeito Municipal não pode requisitar a instauração de inquérito policial para apurar fato supostamente delituoso ocorrido no âmbito do município.

III. O indiciado é obrigado a responder, no interrogatório, as perguntas da autoridade policial e somente em juízo pode valer-se do direito de permanecer calado.

Está correto o que consta SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Somente a polícia judiciária pode instaurar inquérito policial.
    Quem pode requisitar instauração de Inquérito Policial é autoridade judiciária ou membro do Ministério Público, e requerê-lo o ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo (Art. 5º, II, do CPP).
    O indiciado ao ser interrogado pela autoridade policial (art. 6º, V c/c o Art. 186, do CPP) tem o direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório. E esta ação não poderá ser usada contra ele.


  • O indiciado não é obrigado a responder as perguntas em juízo referentes ao CRIME, porém sobre sua pessoa( idade, profissão, etc.) SIM!!!

  • Essa questão exige bastante atenção, eis que - como já expôs o colega acima - a alternativa II faz uma "jogo" com os termos requisição e requerimento.
    Deveras, o prefeito não pode requisitar a instauração do inquérito, pode apenas requerer tal instauração.
  • I. A Guarda Municipal é uma instituição criada pelo Município para colaborar na Segurança Pública utilizando-se do poder de polícia administrativa delegado pelo município através de leis complementares. Por isso, somente a polícia judiciária é que possui a prerrogativa de instauração de inquérito policial, devido à função de caráter repressivo, visando auxiliar a Justiça. (ERRADO)

    II. Na verdade, qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá COMUNICÁ-LA à autoridade policial (delatio criminis simples). Verificada a procedência das informações, o delegado mandará instaurar o IP. Quem pode REQUISITAR a instauração do IP é o juiz ou o MP, que possui conotação de exigência, determinação. (CERTO)

    III. O indiciado possui o direito ao silêncio, tanto no interrogatório inquisitorial como no judicial. (ERRADO)

    valeu e bons estudos!!!
  • Atenção a esta exceção (item I):

    Regra geral, os inquéritos são realizados pela Polícia Judiciária (Polícias Civis e Polícia Federal) e são presididos por delegados de carreira, entretanto o art. 4º, parágrafo único, do Código de Processo Penal deixa claro que existem outras formas de investigação criminal como, por exemplo, as investigações efetuadas pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) e o inquérito realizado por autoridades militares para apurar infrações de competência da Justiça Militar (IPM).
    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

     

  • Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.


    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.


    Note que também houve referência a Súmula 397 do STF:


    SÚMULA Nº 397
     
    O PODER DE POLÍCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, EM CASO DE CRIME COMETIDO NAS SUAS DEPENDÊNCIAS, COMPREENDE, CONSOANTE O REGIMENTO, A PRISÃO EM FLAGRANTE DO ACUSADO E A REALIZAÇÃO DO INQUÉRITO.


    Entendo que apenas nestes dois casos seria possível a autoridade administrativa investir-se da competência do art. 4º!

    CPI (art. 58, §3º CF) + Polícia do Senado/Câmara (Súm.397-STF)

    Abraço galera! espero ter ajudado.
    Abraco!
     

  • Vamos analizar uma por uma. 

    I- Primeiramente como nós sabemos os guardas municipais não são polícia judiciária, neste caso não cabe aos guarda municipais instauratem o inquerito, mas caso tenho prendido uma pessoa,esta deverá ser levada a polícia civil (polícia judiciária) para que esta possa iniciar a investigação e instaurar o inquerito policial. Deve-se observar também o critério da competência, uma vez que nem será iniciado o persecutio criminis, uma vez que os guardas municipais não têm competência para instaurar o inquerito. (ERRADA)

    II- Neste segundo caso, todos nos já sabemos, somente quem pode requisitar (requisitar = ordem) para que seja instaurado um inquerito policial será a autoridade judiciária e  o ministério publico, o prefeito como fala a questão NÃO pode requisitar para que seja instaurado o inquerito. ( CORRETA)

    III- Essa ai nem precisa falar muita coisa, basta abrirmos a Carta Magna e observarmos dois importantes incisos para que saibamos responder esta questão. Bom quando a pessoa esta sendo presa ela sera informada dos seus direitos, art. 5º, LXIII, O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurado à assistência a família e de advogado, contudo, digamos que a pessoa não tenha sido presa, mesmo assim ela poderá usar do direito de permanecer calado, mesmo que ela não tenha sido presa. (ERRADA)


    Não se pude ajudar. =)
  • II. O Prefeito Municipal não pode requisitar a instauração de inquérito policial para apurar fato supostamente delituoso ocorrido no âmbito do município.

    Se for olhar fielmente o texto da lei, até esta alternativa estaria certa, uma vez que quem requisita é MP ou autoridade judiciária
    o certo seria o "
    II. O Prefeito Municipal não pode REQUERER......"
  • o INDICIADO PODE PERMANECER CALADO ENQUANTO NO INTERROGATÓRIO FEITO PELA AUTORIDADA POLICIAL . MAS TEM UMA EXCECÃO. A EXCEÇÃO É QUE O INDICIADO PODE PERMANECER CALADO, PORÉM É OBRIGADO A PRONUNCIARSE NA SUA QUALIFICAÇÃO. é imprecindível a qualificação do indiciado.

    "PORTANTO, SEM A QUALIFICAÇÃO DIRETA OU INDIRETA NAO PODE SER INSTAURADA CONTRA O CRIMINOSO A AÇÃO PENAL. A QUALIFICAÇÃO DIRETA OU INDIRETA DO RÉU É REQUISITO INDISPENSÁVEL DA DENÚNCIA OU QUEIXA, NOS TERMOS DO ART. 41 DO ESTATUTO PROCESSUAL PENAL. "

    E vale observar a esse respeito, o artigo 41, do CPP:

    "Art. 41 CPP - A denuncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas cinrcuntâncias, a qualificação do cacusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identifica-lo, a classificação do crime e , quando necessário, o rol das testemunhas."

    Espero ter ajudado, e bons estudos.
  • I. A Guarda Municipal pode  ( NÃO PODE) instaurar e produzir inquéritos policiais. - TRATA-SE DE FUNÇÃO DA POLÍCIA CIVIL E DA POLÍCIA FEDERAL

    II. O Prefeito Municipal não pode requisitar a instauração de inquérito policial para apurar fato supostamente delituoso ocorrido no âmbito do município. CORRETA - A requisição deverá ser dar pela autoridade judiciária ou Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou quem tiver qualidade para representá-lo.

    III. O indiciado é obrigado a responder, no interrogatório, as perguntas da autoridade policial e somente em juízo pode valer-se do direito de permanecer calado. O INDICIADO TEM O DIREITO DE PERMANECER CALADO TANTO NO IP QUANTO NA AÇÃO PENAL.

  • A assertiva I está errada. A Guarda Municipal não tem função constitucional, nem legal, de produzir investigações criminais, motivo pelo qual não pode instaurar nem presidir inquéritos policiais (Nucci. Código de processo penal comentado. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais. p. 92).

    A assertiva II está correta. A requisição de instauração de inquérito policial pode ser feita pela autoridade judiciária ou pelo Ministério Público. O Prefeito Municipal, representando o Município, pode requerer a instauração de inquérito (art. 5º, II, CPP). Como observa Nucci, requerimento é um pedido ou uma solicitação, passível de indeferimento pelo destinatário. Já a requisição é uma exigência legal, não sujeita ao indeferimento, em regra, porque lastreada em lei e produzida por outra autoridade (Código de processo penal comentado. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais. p. 95).

    A assertiva III está errada. O indiciado tem o direito constitucional de permanecer em silêncio, tanto na fase do inquérito policial quanto em juízo.

    Portanto, está correta apenas a II (alternativa “d”).



  • O Prefeito Municipal não pode requisitar a instauração de inquérito policial para apurar fato supostamente delituoso ocorrido no âmbito do município. 

    P prefeito não pode requerer, pois a requisição é uma ordem e apenas o Ministério Público ou o Juiz podem requer. Dessarte, o Prefeito municipal poderia fazer a requisição
  • O Prefeito Municipal não pode requisitar a instauração de IP, pois aquele somente pode requerer, já que a requisição é considerada uma ordem dada pelo Ministério Público e pelo Juiz!!!

  • Para o pessoal parar de confundir.

     

    REQUISIÇÃO (de "requisitar") - apenas Ministerial ou Judicial. É ORDEM, isto é, a autoridade policial não poderá negar a abertura do IP;

    REQUERIMENTO (de "requerer) - da própria vítima ou de quem tenha qualidade para representá-la. Nesse caso, o delegado poderá ou não instaurar o inquérito e, em caso de negativa, poderá o ofendido oferecer RECURSO ao CHEFE DE POLÍCIA.

  • A assertiva I está errada. A Guarda Municipal não tem função constitucional, nem legal, de produzir investigações criminais, motivo pelo qual não pode instaurar nem presidir inquéritos policiais (Nucci. Código de processo penal comentado. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais. p. 92).
     

    A assertiva II está correta. A requisição de instauração de inquérito policial pode ser feita pela autoridade judiciária ou pelo Ministério Público. O Prefeito Municipal, representando o Município, pode requerer a instauração de inquérito (art. 5º, II, CPP). Como observa Nucci, requerimento é um pedido ou uma solicitação, passível de indeferimento pelo destinatário. Já a requisição é uma exigência legal, não sujeita ao indeferimento, em regra, porque lastreada em lei e produzida por outra autoridade (Código de processo penal comentado. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais. p. 95).
     

    A assertiva III está errada. O indiciado tem o direito constitucional de permanecer em silêncio, tanto na fase do inquérito policial quanto em juízo.

    Portanto, está correta apenas a II (alternativa “d”).

     

    Fonte: QC (Importante!!!)

  • II.   

            Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

        

    § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

  • A requisição de instauração de inquérito policial pode ser feita pela autoridade judiciária ou pelo Ministério Público. O Prefeito não pode requisitar, pode requerer a instauração de IP.

  • A respeito do inquérito policial, [e correto afirmar que: O Prefeito Municipal não pode requisitar a instauração de inquérito policial para apurar fato supostamente delituoso ocorrido no âmbito do município.

  • Requisição: quando oriunda do Judiciário ou do Ministério Público.

    Requerimento: quando oriunda do ofendido, representante, indiciado. 

  • BIZU:

    REQUERER >>> QUERER NÃO É PODER!

    REQUISITAR >>> TEM REQUISITO(COMPETENCIA: MP/JUIZ)? MANDA

  • BIZU:

    REQUERER >>> QUERER NÃO É PODER!

    REQUISITAR >>> TEM REQUISITO(COMPETENCIA: MP/JUIZ)? MANDA

  • Deu um medim de responder esta questão, viu.


ID
709141
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considera-se, dentre outras, condição de procedibilidade da ação penal pública:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de condição de procedibilidade da ação penal pública, prevista no artigo 24 do CPP.

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • CORRETA E. Da  representação do ofendido, quando necessária.      
    É dispensável o inquérito policial;
    Não é necessário o prévio indiciamento do autor do fato delituoso e nem da existência de testemunhas presenciais;
    Não é condição de procedibilidade o interrogatório e as informações sobre a vida pregressa do autor do fato delituoso.    
             

        
  • Qual a diferença entre condição objetiva de punibilidade e condição de procedibilidade?
    Conforme ensinamentos do Professor Luiz Flávio Gomes, condição objetiva de punibilidade é aquela situação criada pelo legislador por razões de política criminal destinada a regular o exercício da ação penal sob a ótica da sua necessidade. Não está contida na noção de tipicidade, antijuridicidade ou culpabilidade, mas é parte integrante do fato punível. Ex: constituição definitiva do crédito tributário para que seja instaurada a ação penal por crime de sonegação.
    Já a condição de procedibilidade é o requisito que submete a relação processual à existência ou validez. Ex: representação do ofendido nas ações públicas condicionadas.
    http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20090318081247770

  • segundo o prof. nestor!sem souber , o autor , nenhuma providencia pode ser tomada contra o delinquente.
  • As condições de procedibilidade (ou condições específicas da ação) são:

    a) Representação;

    b) Requisição do Ministro da Justiça (para crimes contra a honra do Presidente da República);

    c) Para o caso de extraterritorialidade penal, a observância das condições do artigo 7º, §2º, CP (entrar o agente em território nacional / ser o fato punível também no país em que foi praticado / estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição / não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena / não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável)

    d) No caso da ÚNICA ação penal personalíssima do CP (art. 236, CP), após o trânsito em julgado da sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

    As alternativas "a", "b" e "c" estão incorretas pelo simples fato de o inquérito policial ser DISPENSÁVEL para a propositura da ação penal. Desta forma, ausente o inquérito, o acusado não terá sido previamente interrogado ou indiciado.

    A alternativa "d", por seu turno, também está errada porque o MP pode deixar de arrolar testemunhas na denúncia, consoante o que preceitua o artigo 41 do CPP ("A denúncia ou queixa conterá (...) e, QUANDO NECESSÁRIO, o rol das testemunhas"). 


  • Resposta:  e) a representação do ofendido, quando necessária.

    A Ação Penal Pública é aquela cuja titularidade é exclusiva do Ministério Público, nos termos do Art. 129, I, da CF/88.

    A representação é uma manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal no sentido de solicitar providências do Estado para a apuração de determinado crime, e concomitantemente, autorizar o Ministério Público a ingressar com a ação penal contra os autores do delito. A titularidade da ação penal é exclusiva do MP, porém, o Órgão do MP só pode dar início a ela se presente esta autorização da vítima. A representação, portanto, tem natureza de condição de procedibilidade - condição para que o titular da ação possa dar causa à sua instauração.

  • MINHA DÚVIDA FOI A QUESTÃO DIZER QUE A AÇÃO É PÚBLICA LOGO ENTENDI QUE FOSSE INCONDICIONADA.

    Considera-se, dentre outras, condição de procedibilidade da ação penal pública:

  • Caro colega Edmilson, perceba que a própria assertiva E (a correta) fez questão de restringir quando asseverou "...quando necessária (isto é, quando for CONDICIONADA)". 


    Bons estudos!
  • Considera-se, dentre outras, condição de procedibilidade da ação penal pública:

    E) a representação do ofendido, quando necessária.

    comentário:

    • condiciona: o inquérito não pode ser instaurado de ofício, requer representação da vítima ou do representante legal.


ID
709144
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A possibilidade jurídica do pedido, o interesse de agir e a legitimidade ad causam são:

Alternativas
Comentários
  • A possibilidade jurídica do pedido é a aptidão de um pedido, em tese, ser acolhido. Se, em tese, o pedido é possível, está preenchida esta primeira condição da ação.
    O interesse de agir é verificado pela reunião de duas premissas: a utilidade e a necessidade do processo. A utilidade está em se demonstrar que o processo pode propiciar benefícios; a necessidade do processo se constata quando o proveito de que se precisa só é possível alcançar por meio do Judiciário.
    A legitimidade “ad causam” (ou legitimidade para agir), pode ser conceituada como o poder jurídico de conduzir validamente um processo em que se discute um determinado conflito. A legitimidade pode ser exclusiva (atribuída a um único sujeito), concorrente (atribuída a mais de um sujeito), ordinária (o legitimado discute direito próprio) e extraordinária (o legitimado, em nome próprio, discute direito alheio).

    Fonte: LFG.

  • Olá amigos.... gostaria que alguém me ajudasse...


    A justa causa se inclui nessas condições?                    Forte abraço
  • Amigo Tarcísio, a Justa Causa também se configura como umas das condições da Ação Penal. Em um breve resumo, ela assevera que a parte autora deve lastrear a inicial com um mínimo probatório que indique os indícios de autoria e materialidade delitiva, e da constatação da ocorrência da infração penal. 
  • Pressupostos Processuais

    EXISTÊNCIA VALIDADE NEGATIVOS  
    Petição Inicial
       
    Apta  
                    Perempção
     
                   Litispendência
     
                   Coisa Julgada Jurisdição
      Juiz Imparcial/Competente Citação
      Válida Capacidade da Parte
      Capacidade Processual  
  • Correto item B

    - Condições da ação - Pressupostos Processuais - Distinção

    - Não se pode negar que no campo doutrinário medra certa confusão quanto à conceituação, ou identificação, ou delimitação exata das noções acerca das condições e dos pressupostos processuais. Mas, em linhas gerais, pode-se dizer que as condições da ação tomam possível o seu exercício, e os pressupostos processuais possibilitam o surgimento de uma relação jurídica válida e seu desenvolvimento imune a vício que possa nulificá-la no todo, ou em parte. Sendo categorias jurídicas diversas não se pode negar que haja entre elas um estreito relacionamento. Sem o exercício do direito de ação não há o processo, e sem este não pode o órgão jurisdicional solucionar a lide. Ora, em determinada situação podem ocorrer os pressupostos processuais: O Juiz - órgão jurisdicional - o pedido - pretensão deduzida - mas faltar a condição, ou pressupostos da legitimidade de parte, ou legitimidade ad causam, que se traduz na pertinência subjetiva para deduzir a pretensão in judicio. (Ap. 73-88, 29.12.88, 2ª CC TJBA, Rel. Des. IRAN BRANDÃO, in ADV JUR 1989, p. 303. v. 44086).


    Fonte: http://www.dji.com.br/jurisprudencia/condicoes_da_acao_pressupostos_processuais_distincao.htm
    Bons Estudos!
    =)





  • Correta a letra "B". Por quê?
    São condições da ação: legitimidade ad causam, possibilidade jurídica do pedido e interesse de agir. É a teoria da asserção desenvolvida no Brasil.
    São pressupostos processuais: de existência e de validade.
    Os pressupostos de existência subdividem-se em subjetivos e em objetivos. Os primeiros são compostos de: um órgão jurisdicional e da capacidade de ser parte (aptidão de ser sujeito processual). O pressuposto processual de existência objetivo é a própria demanda (ato que instaura um processo, ato de provocação).
    Presentes os pressupostos processuais de existência, passa-se à análise dos pressupostos processuais de validade, que também se subdividem em subjetivos e objetivos. 
    Os pressupostos processuais de validade subjetivos dizem respeito ao juiz (sua competência e imparcialidade) e às partes (que devem ter capacidade processual e capacidade postulatória). Já os pressupostos processuais de validade objetivos podem ser intrínsecos ou extrínsecos. Os intrínsecos são os pressupostos que devem ser vistos dentro do processo, como o adequado desenrolar dos atos processuais. Os extrínsecos, também chamados de negativos, são pressupostos que não devem estar presentes. Em outras palavras, para que o processo seja válido, não podem existir, como a coisa julgada, por exemplo.
    Diante da superficial análise das condições da ação e dos pressupostos processuais, nota-se que são todos requisitos de admissibilidade para o conhecimento de um conflito perante o Poder Judiciário, através do qual será possível que se forneça ou não aos litigantes o bem da vida que se busca.
  • CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL

    -POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO
    -INTERESSE DE AGIR
    -LEGITIMIDADE PARTE


    MACETE:

    P I L
  • Para complementar e compilar:


    Condições da Ação Penal.

    Conceito: são condições legalmente estabelecidas para o início válido e desenvolvimento regular do processo penal.

    Efeitos: a) rejeição da peça acusatória (art. 395, II e III, CPP); b) extinção do processo sem resolução do mérito (aplicação analógica do art. 267, IV e VI, do CPC).

    Espécies: a) genéricas (legitimidade para agir / interesse de agir / possibilidade jurídica do pedido / justa causa); b) específicas.

    Obs. Crítica de Aury Lopes Jr.: impropriedade na importação de categorias do processo civil. Defende as seguintes condições próprias do processo penal: – prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti); – punibilidade concreta; – legitimidade de parte; – justa causa; – outras condições.

    a) Condições Genéricas da Ação Penal:

    a.1.) Legitimidade para Agir (legitimatio ad causam”): “pertinência subjetiva da ação” (Alfredo Buzaid).

    a.2.) Interesse de Agir: interesse-necessidade; interesse-adequação; interesse-utilidade (“prescrição em perspectiva” ou “prescrição hipotética” ou “prescrição ideal” ou “prescrição virtual” ou “prescrição antecipada”).

    a.3.) Possibilidade Jurídica do Pedido: fato típico (ou tipicidade legal).

    a.4.) Justa Causa: lastro probatório mínimo (prova da materialidade e indícios de autoria). Art. 395, III, CPP.

    b) Condições Específicas da Ação Penal (condições de procedibilidade) - exemplos:

    b.1.) representação do ofendido ou de seu representante e requisição do ministro da justiça, nos crimes de ação penal pública de iniciativa condicionada;

    b.2.) surgimento de novas provas, em se tratando de ação penal com base em inquérito policial anteriormente arquivado por falta de provas (Súmula n.º 524 do STF);

    b.3.) laudo pericial, em se tratando de crimes contra a propriedade imaterial (art. 525, CPP);

    Pressupostos Processuais.

    a) pressupostos de existência do processo: órgão jurisdicional (ou jurisdição);

    b) pressupostos de validade do processo: competência (órgão jurisdicional competente), imparcialidade (inexistência de suspeição ou impedimento do juízo) e unicidade (inexistência de litispendência ou coisa julgada).

    Fonte: 
    http://atualidadesdodireito.com.br/leonardomachado/2012/06/28/resumao-acao-penal-parte-i/

  • Resposta:  b) condições da ação.

    Condições gerais da ação são aquelas que devem estar presentes para a propositura de toda e qualquer ação penal. Podemos assim elencá-las:

    - Possibilidade jurídica do pedido: o pedido que se endereça ao juízo é o de condenação a uma pena ou medida de segurança.

    - Interesse de agir: Para que a ação penal seja admitida é necessária a existência de indícios suficientes de autoria e de materialidade a ensejar sua propositura. Além disso, é preciso que não esteja extinta a punibilidade pela prescrição ou qualquer  outra causa.

    - Legitimidade de Parte:  Se a ação for pública, deve ser proposta pelo Ministério Público, e,se for privada, pelo ofendido ou por seu representante legal.

    Além dessas condições gerais, algumas espécies de ação penal exigem condições específicas,como a ação pública condicionada que pressupõe a existência de  representação da vítima ou de requisição do Ministro da Justiça e há outras condições específicas como, por exemplo, a autorização da Câmara dos Deputados para a instauração de processo criminal contra o Presidente da República, o Vice ou Ministros de Estado, perante o Supremo Tribunal Federal (art. 51, I, da CF/88).


  • Legitimidade 

    Interesse de agir POssibilidade jurídica do pedido
    Tá gordinha e quer ser miss? Sem LIPO não tem CONDIÇÃO!
    Isso serve para o processo civil e o penal. Mas no penal, não estaria errado se a questão incluísse a "justa causa" como quarta condição da ação... E, convenhamos, se for fazer uma lipo, que ao menos tenha uma justa causa hehe
  • CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL
    Dividem-se em:
    - Genéricas:
    a) Legitimidade de parte – ativa (verificar quem pode figurar no polo ativo de uma ação – MP ou vítima) ou passiva (quem pode figurar no polo passivo – sujeitos ativos de infrações penais: PF com 18 anos completos ou PJ nos crimes ambientais);
    b) Interesse de agir – é o exame da adequação e necessidade;
    c) Possibilidade jurídica do pedido – o pedido será juridicamente possível sempre que a inicial descrever um fato típico e presumivelmente antijurídico.

    - Específicas (procedibilidade) + importantes:

    a) Representação do ofendido;
    b) Requisição do Ministro da Justiça.

  • Frise-se ainda que, ao lado da LIP, há uma quarta condição da ação, por se tratar de PROCESSO PENAL, qual seja, JUSTA CAUSA (prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria).  

  • Vale lembrar que, à luz do Novo CPC, cujas condições de ação agora são: Legitimidade e Interesse de agir, a doutrina entende que tal fato também se aplicaria ao Processo Penal. A possibilidade jurídica do pedido deixou de ser condição da ação no NCPC.

    Quanto à justa causa, existem controvérsias quanto a ser ou não uma condição da ação.

  • De acordo com o CPC e doutrina entende que se extende ao CPP as condições da ação são: Legitimidade e Interesse de Agir, de modo que a possibilidade jurídica agora é analisada no mérito da demanda.

  • Gabarito:B

    Força e coragem para vencer!

  • falta a JUSTA CAUSA (2022)


ID
709147
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações contemporâneas que se destacam adotam, quanto à natureza da hierarquia, uma ordem social de classificação, status e privilégio distinto daquelas
organizações mais tradicionais. Dentro dos níveis hierárquicos, as pressões levam ao aumento do trabalho em equipe, à redução de tarefas e de exigências de trabalho, bem como maior

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Dos itens A ao D, há uma descrição da rígida estrutura em linha, mais tradicional e rígida na hieararquia e processo de decisão. 
    A forma contemporânea, estrutura mais dinâmica e orgânica, tem base nas competências vistas na equipe, ante a títulos ou posições dentro da estrutura hierarquica.
  • Qual a fonte de suas informações?
  • Nika, pois hoje o foco é na gestão por competências, lembra do CHA

    Conhecimento
    Habilidades.
    Atitude

    As outras alternativas lembram do modelo mecanicista, contrário a visão das organizçãoe contemporâneas bem sucedidas
  • As opções A, B e C são características típicas das Organizações mais Tradicionais. As Organizações Contemporâneas não exigem mais cargos de nível operacional, tático ou estrategico, mas sim as competências de seus ocupantes, haja vista estarmos vivenciando a Era da Informação, na qual Competências( saber ), Habilidades( saber fazer) e Atitudes( querer fazer), são de suma importância numa época também de enorme competitividade.
  • CHA

    =============================================

    Competências( saber // conhecimento)

    Habilidades( saber fazer)

    Atitudes( querer fazer)

     


ID
709150
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Nos processos organizacionais a comunicação é de grande importância. Na aplicação dos conceitos, as organizações adotam tradicionalmente metáforas em que consideram a comunicação como figura e a organização como fundo. A metáfora que iguala a comunicação ao processo de filtragem, busca, recuperação e encaminhamento da informação é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    A Metáfora da Lente - também vê a organização como um contêiner que abriga 
    a comunicação e trata a comunicação como um processo de filtragem: busca, 
    recuperação e encaminhamento da informação. Tem como pressuposto básico 
    que a informação é sempre incompleta, de modo que “ao transmitir a 
    mensagem, diferentes repertórios e metas de emissores e receptores aumentam 
    a probabilidade de que a informação seja convertida, simplificada, reduzida ou 
    sumarizada” (SMITH; STOHL; REDDING  apud PUTNAM; PHILLIPS;  
    CHAPMAN, 2004, p.87)

    PS - Daí a inspiração do "GOOGLE".



     
  • O melhor neste tipo de questão é saber que se caiu a metafora da lente em outra prova, pode cair o resto:

    Há sete linhas que metafóricas que guiam as pesquisas em comunicação organizacional a saber:

    a)      Metáfora do Conduíte: trata da comunicação como transmissão e as organizações como contêineres ou canais do fluxo da informação. Um exemplo de estudo nessa área é o da comunicação como ferramenta para atingir os objetivos organizacionais. Metáforas Utilizadas: ferramenta, o canal, os meios.

    a)      Metáfora da lente: trata da comunicação como um sistema olho, esquadrinhando, selecionando ou mesmo distorcendo as informações do ambiente. A metáfora da lente mostra os limites e as propriedades estruturais das organizações, pois, a análise e o filtro ocorrem através de fronteiras estáticas, e a percepção altera a forma como a informação é concebida.Metáforas Utilizadas: gatekeeper, o sensor, shield.

    b)      Metáfora do linkage: trata da comunicação como agente conector que transforma a organização em um sistema de indivíduos interconectados, gerando interação entre trabalho, lar e comunidade. Metáforas Utilizadas: teia, ponte, contrato.
    c)      Metáfora da performance: trata a comunicação como interação social, como é visto em produções teatrais e no desempenho de papéis administrativos. Aqui a organização passa a ser um conjunto de ações coordenadas. Metáforas Utilizadas: atuações, co-produção.

    d)     Metáfora do símbolo: trata da comunicação como interpretação de formas literárias emergente da cultura organizacional. Assim como numa narrativa, a organização surge como um romance produzido pelos seus colaboradores, utilizando os símbolos para persuadir os públicos e administrar identidades. Metáforas Utilizadas: o sinal, mecanismos compartilhados, cultura.

    e)      Metáfora da voz: trata a comunicação como expressão e a organização como um coro de vozes abafadas. Trabalha com as vozes distorcidas, de dominação, de diferentes perspectivas e com a supressão de conflitos. “O direito à diferença, através da voz diferente, faz com que as pessoas sintam necessidade de serem ouvidas. As suas vozes, por serem únicas, são muitas vezes ignoradas, silenciadas ou incompreendidas. Quanto ao acesso à voz, a verdade é que nas organizações tradicionais a voz aumenta à medida que se sobe a nível hierárquico”.[i]

    a)      Metáfora do discurso: trata a comunicação como conversão e a organização como textos que contém diálogos e gêneros. Metáforas Utilizadas: a conversa, atos de discurso, emoções.
  • Onde esses conceitos estão delimitados? Em que livro?
  • Todos esses conceitos estão descritos, dentre outros, no livro 'MANUAL DA SECRETÁRIA' de João Bosco Medeiros e Sônia Hernandes, mais precisamente entre as páginas 43 e 46, onde os autores abordam, de forma bem objetiva, as Metáforas da comunicação.
  • como é que uma pessoa senta pra inventar umas coisas dessas ?!. Gente normal não "cria" essas coisas...rsrs. Isso é coisa de doido ou de quem não tem oq fazer... É que nem aquelas 10 escolas do pensamento estratégico. Td coisas inúteis...
  • Essa questão foi uma coisa de outro mundo... A intenção é fazer o candidato de palhaço?
  • Essa nem o Chiavenato acertaria, rsrsrs :(
  • CREIO QUE O EXAMINADOR DISSE: essa é minha o resto é dê vcs.


    concordo com o colega abaixo, nem chavienato acertaria!

  • Eu estudo administração e nunca ouvi falar dessas metáforas! o.O Vivendo e aprendendo..

  • Eu pagaria 1 ano de salário para o Jigsaw fazer uns "joguinhos" com as pessoas q elaboram essas questões.... Hehe

    Brincadeiras à parte, realmente essa é daquelas questões em vc gasta um bom tempo pensando e chuta no final. É algo que não dá pra se conformar, tamanha especificidade do tema.

    Se a colega abaixo, que estuda adm, nunca viu, imaginem nós!

  • esse é a típica questão para "matar" os que estudam... nunca ouvi falar.

  • Será que foi por que sou Secretária que acertei a questão Daniel Silva? *rs

    Na verdade não, juntei os conhecimentos de práticas secretariais com os de indexação documental, pode não fazer nexo, mas relacionei com a função das opções dadas, a única passível de escolha seria a lente, pela descrição "...filtragem, busca, recuperação e encaminhamento da informação...".
    Continuemos os estudos...
  • Estudo administração também, no 5º semestre, e nunca ouvi falar dessas metáforas.

    Essa FCC...

  • Eu seleciono a questão e depois vejo os comentários, claro que existem pessoas que não fazem isso, olham e marcam a correta. ERREI feio, fui de A. Essa questão está difícil e não encontrei no livro. Mas vou fazer um resumo do comentário do colega Juncione.

    Obrigada, meu caro.

  • Acertei num belo de um chute. Que questãozinha é essa,  FCC?

  • Sou recém formado em Administração, e nunca ouvi falar disso, mesmo continuando estudando as matérias de adm para concurso. Essa FCC tem cada uma...

  • E Gestão de Pessoas continua liderando o ranking das matérias mais toscas, logo atrás vem Administração Geral...

  • Esse é o tipo de questão que não vai cair na sua prova. Só cai na dos azarados. Se já caiu, então nao cai mais.

  • essa questão é osso, nunca vi isso.

  • Nunca nem vi

  • Também nunca tinha visto não, mas pensei que este processo que a questão queria, deve atender a todas as solicitações do enunciado.

     

    - metáfora que iguala a comunicação ao processo de filtragem;

    - busca recuperação;

    - busca encaminhar a informação.

     

    Aí pensei: ao mesmo tempo que comunica, a foto filtra a informação que deve ser apresentada. Ela recupera o que foi apresentado e mostra na imagem e, claro, encaminha tal informação.

  • Acertei porque falou em em figura e fundo, para enxergar precisa de uma lente. Questão ridícula, mas tem que entender como o doente mental que elaborou pensou.

  • Uma referencia bibliográfica, por favor... kkkkkkkkkkkkkk

  • Começando a achar que as questões de informática são fáceis... #quefase

  • Metáfora - representação simbólica em português . Dica q talvez ajude.

  • Filtragem, busca, recuperação e encaminhamento.

     

    Se forçar um pouco dá pra imaginar isso como uma pesquisa, e aí você relaciona com uma lupa, ou uma lente. Só assim pra resolver essa questão.

  • Gente de Deus! Assistí as videoaulas e não consegui encontrar a resposta. Lente?? Como assim?

  • Rapaz, se a resposta fosse letra "a", essa questão deveria ser encaixada em edificação.

  • Nunca vi isso na vida, mas se se esforçar um pouquinho só dá certo...

    Na aplicação dos conceitos, as organizações adotam tradicionalmente metáforas em que consideram a comunicação como figura e a organização como fundo. A metáfora que iguala a comunicação ao processo de filtragem, busca, recuperação e encaminhamento da informação é a LENTE!!

    Tudo bem, pode não fazer sentido, mas que sentido teria performance e filtragem? E símbolos ou conduíte e busca? E discurso?

  • ???????????????????

  • Melhor ser uma égua no período do cio.


ID
709153
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria da hierarquia das necessidades parte do princípio de que as pessoas são motivadas continuamente pela satisfação de suas necessidades, que obedecem a uma hierarquia. As necessidades que têm relação com as possibilidades de desenvolvimento das capacidades e talentos das pessoas são conhecidas por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Olha aí a pirâmide de Maslow novamente nos concursos. 

  • as necessidades de auto-realização são um conjunto de todas as outras. é o impulso de cada uma desenvolver todo o seu pontencial, de estar em constante autodesenvolvimento.
  • Olá Louise

    Segundo Robbins, a auto-realização pode ser entendida como " a intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de ser; inclui crescimento, alcance do seu próprio potencial e autodesenvolvimento".

    A questão diz o seguinte 
    "As necessidades que têm relação com as possibilidades de desenvolvimento das capacidades e talentos das pessoas."

    Essa são as palavras chave, para identificar o nível.

    Desenvolvimento é capacidade para aprender novas habilidades, novos conhecimento, modificar atitudes e comportamentos. Prepara para o futuro, é a longo prazo, inclui treinamento, carreira e experiência. Proporciona oportunidade para ocupar novos cargos e gera mudanças. Remete ao crescimento, alcançar o potencial, autodesenvolvimento

    Maslow diz que a medida que uma necessidade é atendida a próxima se torna dominante.
    Se o indivíduo já atendeu a necessidade fisiológica, segurança, social e estima logo a auto-realização se torna uma necessidade dominante. Não significa que ao chegar nela ele já alcançou, mas é algo que ele quer alcançar a partir daquele momento e é nesse ponto que entra o desenvolvimento.


    Espero ter ajudado.
    Bom estudo
  • Existe uma ordem de hierárquia de necessidades de Maslow - desde as mais básicas até o topo da pirâmide.
    AUTO-REALIZAÇÃO - crescimento profissional, realização pessoal
    ESTIMA - Reconhecimento, status
    SOCIAIS - Amigos, bom ambiente de trabalho
    SEGURANÇA - Trabalho seguro, sem poluição
    FISIOLÓGICAS - Comida, água
    Professor Rodrigo Rennó
     


  • Segundo CHIAVENATO ( Administração Geral e Pública, 3°ed , 2012)

    ESTIMA: Busca por oportunidades de promoção, reconhecimento e orgulho,responsabilidade por resultados.

    AUTORREALIZAÇÃO: Busca por participação nas decisões, diversidade de tarefas e autonomia,trabalho criativo e desafiante.

    Resumindo:

    A estima está mais relacionada a necessidade de sentir-se reconhecido. Já autorrealização procura desafios.
  • A hierarquia das necessidade humanas e os meios de satisfação:
    Auto-realização
       Trabalho criativo e desafiante; 
       Diversiadade na tarefa e autonomia;
       Participação nas decisões;
    Estima:
       Responsabilidade por resultados;
       Reconecimento e orgulho;
       Oportunidade de promoção; 
    Sociais:
       Amizade dos colegas;
       Espírito de equipe; 
       Gestor amigável 
    Segurança:
       Condições de trabalho;
       Remuneração e benifícios;
       Estabilidade no emprego;
    Fisiológicas:
       Intervalos de descanso;
       Conforto Físico;
       Horário de trabalho flexível. 
    Fonte: Administração Geral e Pública - Série Provas e Concursos - Idalberto Chiavenato.
  • a) talento, desafios

    b) ser reconhecido

    c) ser aceito em um grupo

    d) sentir-se seguro

    e) Dinheeeiro

  • Desenvolvimento das capacidades e talentos - Autorrealização
  • http://abides.org.br/conceito-de-piramide-de-maslow/

  • Gabarito - A.

    Autorrealização.

  • LETRA A CORRETA

    TEORIA DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES DE MASLOW OU PIRÂMIDE DE MASLOW

    AUTORREALIZAÇÃO --> CRESCIMENTO PROFISSIONAL

    ESTIMA----> RECONHECIMENTO, STATUS

    SOCIAIS---> AMIGOS, BOM AMBIENTE DE TRABALHO

    SEGURANÇA---> TRABALHO SEGURO, SEM POLUIÇÃO

    FISIOLÓGICAS----> SALÁRIO BÁSICO, COMIDA, ÁGUA


ID
709156
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

É fundamental, para as organizações, o funcionamento operacional dos estoques e o seu controle, assim como os critérios que podem ser utilizados na renovação desses estoques. Dois sistemas se apresentam como respostas básicas para operacionalizar o controle de estoques. Aquele que se baseia na determinação do momento ideal para a renovação do estoque, definido pelo instante em que o estoque de um material atinge um certo nível que sinalizará a necessidade de uma reposição, é denominado sistema:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Discordo. A questão fala sobre o sistema R. Note;

    O modelo para o sistema de controle de estoque são os de quantidade a ressuprir e ponto de pedido (Q,R respectivamente). Considera-se que a revisão  dos estoques é continua e uma encomenda de tamanho Q é efetuada quando o nível de estoque atinge o ponto de pedido R. Quando a encomenda chega, eventuais faltas de estoque que tenham ocorrido são todas atendidas. Os custos considerados relevantes são os que variam 
    com os valores de Q  e R. São eles os custos de encomendar, manter e falta. O critério de otimização é o da minimização do valor esperado do custo total por unidade de tempo (geralmente por ano).
  • Para complementar a explicação do amigo acima, existem dois tipos básicos de modelos de gestão de estoque para itens de demanda relativamente constante - sistemas de reposição (R):
    * Modelos de Lote Econômico (ou Lote Fixo)
    * Modelos de Revisão Periódica
    Uma classe mais elaborada é a dos Modelos Híbridos que combinam características dos dois tipos básicos de modelos. Eles são apropriados para algumas situações especiais como por exemplo quando variações na demanda são freqüentes e o custo de carregar o estoque é excessivo ou quando o produto estocado é perecível ou de obsolescência rápida.
    Voltando aos modelos básicos, a principal diferença é que nos modelos de Lote Econômico o gatilho é um evento enquanto nos de Revisão Periódica é o tempo.
    Nos modelos de Lote Econômico uma ordem é disparada sempre que o nível de estoque chega ao Ponto de Reposição. Isso é diferente do que acontece nos modelos de Reposição Periódica em que não é necessário acompanhar continuamente as quantidades em estoque, mas apenas seus valores quando da realização das revisões, feitas periodicamente no sentido de identificar as quantidades presentes em estoque e a partir daí definir a quantidade a pedir – sempre uma quantidade que leve o nível de estoques a um nível “máximo” preestabelecido.
    Os modelos de Revisão Periódica tendem a ter um estoque médio mais alto, pois eles precisam se proteger de variações da demanda durante os períodos de revisão e no Lead Time enquanto os modelos de Lote Econômico só precisam se proteger das variações no Lead Time. Entretanto os modelos de Lote Econômico exigem mais recursos e esforço para sua gestão. Por isso são mais indicados para aqueles itens mais caros, importantes, ou com alto custo de falta.
  • Modelo de reposição contínua, também  chamado de modelo de lote padrão, modelo do estoque mínimo ou modelo do ponto de reposição, consiste em emitir um pedido, com quantidade igual ao lote econômico (ou a critério do administrador), sempre que o nível atingir o ponto de pedido.

    Muitos autores ao dar exemplos desse modelo... utiliza o Q para designar o lote padrão e o P para o preço de compra... acho que nisso que a FCC se baseou... sinceramente nunca ouvi falar de Modelo P, ou Modelo Q como sistemas de controle de estoque.

    Acho que a questão deveria ser anulada.

  • Na perspectiva de Ritzman e Krajewski (2005, p.305), um sistema de controle de estoque deverá responder a várias perguntas. Ao selecionar um sistema de controle para uma aplicação específica, a natureza das demandas impostas aos itens do estoque é fundamental. Uma distinção importante entre tipos de estoque é se um item está sujeito a uma demanda dependente ou independente. Varejistas e distribuidores precisam administrar os itens de demanda independente – ou seja, os itens para os quais a demanda é influenciada por condições de mercado e não se relaciona às decisões sobre estoque para qualquer outro item mantido em estoque. O referido autor destaca dois sistemas de controle de estoque: o sistema de revisão contínua, denominado sistema Q, e o sistema de revisão periódica, denominado sistema P.


    Um sistema de revisão contínua (Q), algumas vezes denominado sistema de ponto de recolocação do pedido (ROP), ou sistema de quantidade fixa, acompanha o estoque remanescente de um item cada vez que uma retirada é feita a fim de determinar a necessidade de reposição.

    Um sistema de controle de estoque alternativo é o sistema de revisão periódica (P), algumas vezes denominado sistema de recolocação de pedidos em intervalos fixos ou sistema de recolocação de pedidos periódico, no qual a posição de estoque de um item é revista periodicamente em vez de
    continuamente.

    fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-auditoria-de-estoques-como-proposta-para-reducao-de-perdas-e-mensuracao-de-resultados/51918/



  • A questão fala: "SINALIZARÁ"

    Logo: Q.

    Aquele que se baseia na determinação do momento ideal para a renovação do estoque, definido pelo instante em que o estoque de um material atinge um certo nível que sinalizará a necessidade de uma reposição, é denominado sistema:

    Ou seja, Não é o momento de "R" que conclui o processo e repõe. Q (quantidade sinalizada).



    A primeira qualidade do estilo é a clareza.
    Aristóteles
  • http://www.youtube.com/watch?v=mYqPMIqoM9Q

  • Gabarito 'D'

    Existem dois tipos de reposição de estoque. Um é aquele em que fazemos pedidos periódicos pois são de consumo contínuo e muitas vezes de baixo valor. Como exemplos temos papel sulfite, canetas, merenda escolar, etc. Essa reposição de estoque leva em conta períodos pré determinados e sua reposição é chamada de 'P' (lembre-se 'P' de período).

    Já o outro tipo de reposição ocorre quando os níveis de estoque atingem certo patamar conhecido como ponto de reposição. Aqui o que importa é o nível que o estoque atingiu. É utilizado geralmente para estoque de peças onde a produção pode variar de acordo com as demandas do cliente. Essa reposição é chamada de reposição 'Q'.

    ASSISTAM O LINK INDICADO ACIMA. É DA PROFESSORA ELIZABETH MOREIRA

  • Para gravar o sistema de controle de estoque:

    P - periódico

    Q - quantidade

  • Detalhadamente explicado nesse link: http://www.youtube.com/watch?v=mYqPMIqoM9Q

    Vale muito a pena.

  • P - periódico = de tempos em tempos.

    Q - Qontínuo = assim que atinge um certo nível, sinaliza a reposição.

    GABARITO: LETRA D.

  • Na classe dos modelos reativos, identificam-se dois tipos principais: os modelos de período fixo (revisão periódica) e os de quantidade fixa (revisão contínua). No primeiro caso, a revisão dos estoques ocorre em períodos regulares de tempo, sendo a quantidade comprada variável e calculada para repor o estoque ao seu nível máximo predeterminado, valor que corresponde à demanda esperada no período entre duas reposições, somada a uma margem de segurança para cobrir incertezas (LUSTOSA et al., 2008). No caso dos modelos de revisão contínua, determina-se um nível mínimo de estoque, chamado ponto de pedido, que, quando atingido, evidencia a necessidade de reposição do item e gera um pedido. O ponto de pedido deve ser suficiente para atender a demanda durante o tempo de reposição e as quantidades compradas são fixas (LUSTOSA et al., 2008).

  • Segue os principais sistemas para reposição de materiais:

    a) duas gavetas - método mais simples; consome de cima p baixo, repõe de baixo p cima

    b) revisão periódica ( ou sistema P) - O material é reposto periodicamente em ciclos de tempos iguais, chamados períodos de revisão.

    c) revisão continuada ( ou sistema Q) - O estoque é revisado continuamente e o novo pedido de compra é feito sempre que o estoque atingir o ponto de pedido ( ou de reposição)

  • Letra D


ID
709159
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A qualidade percebida pelo público no momento de um atendimento pode conter duas dimensões: uma dimensão técnica, relacionada ao resultado do atendimento, e uma dimensão funcional, relacionada ao

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    Segundo Gronroos (1995), a dimensão funcional demonstra-se no "como" o cliente recebe o atendimento, bem como produto ou serviço. Assim, estamos dentro do campo de processos organizacionais.


    Ver:

    http://www.lgti.ufsc.br/planejamento/aulas/serv04.pdf
  • As duas dimensões seriam:

    1. A interação dos colaboradores com o ambiente externo, por meio dos serviços prestados e/ou produtos disponibilizados.
    2. O bom funcionamento interno das organizações para a produção com qualidade ( processo organizacional).

    Bons estudos a todos.

ID
709162
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Pernambuco, no que concerne à estrutura organizacional, NÃO inclui como Órgão Auxiliar do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • IV - Órgãos auxiliares:

    a) os Centros de Apoio Operacional;

    b) o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    c) a Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa;

    d) o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado;

    e) a Ouvidoria;

    f) a Comissão de Elaboração Legislativa;

    g) a Comissão de Concurso;

    h) os órgãos de Apoio Administrativo;

    i) o Centro de Controle Orçamentário;

    j) os Estagiários.


  • GABARITO: B

     

     

    Com o devido respeito, a resposta do colega está com a redação antiga, a qual foi alterada pela LCE n° 128/08. Segue a justificativa do gabarito com a redação atual:

     

     

    Art. 7º - Integram a estrutura organizacional do Ministério Público:

     

    IV - como órgãos auxiliares do Ministério Público:

     

    a) a Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais
    b) a Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Administrativos; 
    c) a Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Jurídicos;
    d) a Ouvidoria
    e) o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Profissional;
    f) as Coordenadorias de Procuradoria Cível e Criminal;
    g) os Centros de Apoio Operacional; 
    h) as Centrais de Inquéritos
    i) o Núcleo de Inteligência do Ministério Público;
    j) a Comissão de Concurso;
    k) as Coordenadorias de Circunscrição Ministerial;
    l) a Comissão Permanente de Gestão Ambiental.  (Redação dada pela LCE nº. 128/08)

     

     

    Portanto, vemos que as Centrais de Recursos não fazem parte da estrutura de Órgãos Auxiliares do MPPE

     

     

    FonteLei Complementar Estadual n° 12/94 - LOMPPE

  • As Centrais de Recursos integram o rol dos órgãos de execução (Art. 7°, III), e não fazem parte dos órgãos auxiliares expressos no Art. 7°, IV, como comentado pelo colega João.

     

    Muito cuidado para não confundir o rol dos órgãos auxiliares com o dos serviços auxiliares (que são apenas 2!):

    Art. 7°, V - Junto aos órgãos do Ministério Público atuarão os seguintes serviços auxiliares:

    a) os serviços de apoio técnico e administrativo;

    b) os estagiários

    Gabarito: B.

  • Cuidado para não confundir os órgãos de execução da LC 12 com os órgãos de execução da LONMP, pois o rol da LC é mais extenso:

     

    LONMP:

    Art. 7º São órgãos de execução do Ministério Público:

    I - o Procurador-Geral de Justiça;

    II - o Conselho Superior do Ministério Público;

    III - os Procuradores de Justiça;

    IV - os Promotores de Justiça.

     

     

     

    LC 12:

    Art 7, inciso III

    Procurador Geral de Justiça

    Colégio de Procuradores de Justiça

    Conselho Superior de Justiça

    Centrais de Recursos

    Procuradores e Promotores

  • Integram a estrutura organizacional do Ministério Público (Lei Complementar 12/94):


    IV - como órgãos auxiliares do Ministério Público: Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais; a Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Administrativos; a Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Jurídicos; a Ouvidoria; o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Profissional; as Coordenadorias de Procuradoria Cível e Criminal; os Centros de Apoio Operacional; as Centrais de Inquéritos; o Núcleo de Inteligência do Ministério Público; a Comissão de Concurso; as Coordenadorias de Circunscrição Ministerial; a Comissão Permanente de Gestão Ambiental.


    OBS.: Centrais de Recursos é órgão de Execução.


  • Atenção com o comentário abaixo de Adelita Paiva, NÃO PROCEDE! Os órgãos de administração e execução da LC 12 e da LONMP SÃO OS MESMOS!

     

  • Naty filha de deus, estas equivocada. Realmente os órgãos de execução são diferentes na Lei 8625 e na LC 12. Alguns que repetem.

  • GABARITO E!!!!!!


    Central de Recursos é a ÚNICA OPÇÃO que não é órgão auxilar, mas sim ÓRGÃO DE EXECUÇÃO


ID
709165
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Sobre a eleição para formação da lista tríplice de Procuradores de Justiça que será entregue ao Governador do Estado para nomeação do novo Procurador-Geral de Justiça, nos termos da Lei Complementar Estadual no 12/1994, são inelegíveis os Procuradores de Justiça que, afastados das funções do Ministério Público, não as reassumam até:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

     

    Art. 8° § 2º - A eleição será regulamentada e convocada pelo Colégio de Procuradores de Justiça até quinze dias antes do pleito, observado o seguinte:

    II - são inelegíveis os Procuradores de Justiça que, afastados das funções do Ministério Público, não as reassumam até noventa dias antes da semana da eleição;

     

     

    Fonte: Lei Complementar Estadual n° 12/94 - LOMPPE

  • LC 12/94

    Art. 8º A Procuradoria-Geral de Justiça é dirigida pelo Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Governador do Estado dentre os componentes de lista tríplice, formada por integrantes da carreira, com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos de exercício efetivo, e escolhida pelos membros da Instituição em atividade, na primeira semana do mês de janeiro dos anos ímpares, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução pelo mesmo processo.

    § 2º - A eleição será regulamentada e convocada pelo Colégio de Procuradores de Justiça até quinze dias antes do pleito, observado o seguinte:

    II - são inelegíveis os Procuradores de Justiça que, afastados das funções do Ministério Público, não as reassumam até noventa dias antes da semana da eleição.

  • LC, 12/94, Art. 8º A Procuradoria-Geral de Justiça é dirigida pelo Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Governador do Estado dentre os componentes de lista tríplice, formada por integrantes da carreira, com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos de exercício efetivo, e escolhida pelos membros da Instituição em atividade, na primeira semana do mês de janeiro dos anos ímpares, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução pelo mesmo processo

    II - São inelegíveis os Promotores e Procuradores de Justiça que, afastados das suas funções do Ministério Público, NÃO AS REASSUMAM ATÉ NOVENTA DIAS DA DATA DA ELEIÇÃO

     


ID
709168
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

NÃO é atribuição do Colégio de Procuradores de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    Art. 12 - O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

     

    V - eleger o Corregedor Geral do Ministério Público;

    IX - decidir sobre pedido de revisão de procedimento administrativo disciplinar;

    XIII - elaborar e fazer publicar a lista de elegibilidade dos Procuradores de Justiça para os cargos de Procurador Geral de Justiça, de Corregedor Geral do Ministério Público e Conselheiros e aprovar as cédulas eleitorais, até dez dias antes das eleições;

    XIV - decidir conflito de competência entre os órgãos da Administração Superior do Ministério Público;

     

     

    Fonte: Lei Complementar Estadual n° 12/94 - LOMPPE

  • A competência da alternativa B foi reservada ao CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Vejam:

     

    LC N° 12/94:

    Art. 14. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público, como órgão de Administração Superior:

    III - ELEGER os membros do Ministério Público que, juntamente com o Procurador Geral de Justiça, membro nato, integrarão a Comissão de Concurso de ingresso na carreira;

     

    Nas competências do Colégio de Procuradores (Art. 12), o verbo "eleger" só aparece em duas oportunidades, quais sejam:

     

    LC N° 12/94:

    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    (...)

    V - ELEGER o Corregedor Geral do Ministério Público;

    (...)

    XV - ELEGER, através de voto plurinominal, os Procuradores de Justiça para integrar o Órgão Especial do Colégio de Procuradores, nos termos do art. 12-A, desta Lei Complementar;

     

    Portanto, a alternativa B é o gabarito.

  • O inciso V do Art.12 da LC nº 12/94 foi revogado pela lei Complementar 390/2018. Logo a questão está desatualizada.

  • Gabarito :B


    Ainda não consegui entender a relação do art. 12, XIII (lista de elegibilidade) com as listas de promoção por antiguidade e merecimento da alternativa D.


    Felizmente, a alternativa B trouxe claramente uma atribuição do Conselho Superior.

  • DESATUALIZADA!

  • Quem escolhe o corregedor agora é o Conselho Superior. Isso na LC12. Mas na lei 8625, continua o Colégio.

  • Questão desatualizada!

    A Escolha do Corregedor-Geral é competência do Conselho Superior do Ministério Público, a LC 12/94 foi alterada em 2018. Na LONMP, continua Colégio de Procuradores.

    Art. 17. O Conselho Superior do Ministério Público escolherá, em votação secreta, o Corregedor Geral, dentre os membros titulares que o integram, em sessão a ser realizada na mesma data da posse dos seus integrantes, para mandato de dois anos, vedada a recondução.  (Redação alterada pelo art. 4° da .)


ID
709171
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Sobre as promoções e remoções na carreira do Ministério Público do Estado de Pernambuco, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C. 

     

    Em conformidade com a disposição do Art. 46, §2° da Lei Complementar Estadual n° 12/94:

    Art. 46. As remoções dar-se-ão na mesma entrância ou categoria, podendo ser compulsórias, por interesse público e conveniência do serviço, e voluntárias, por antiguidade, merecimento ou permuta.

    § 2º A remoção por permuta depende de pedido conjunto dos pretendentes, só pode ser renovada depois de dois anos e não confere direito a ajuda de custo.

     

    Bons estudos!

  • Lei Complementar Estadual n° 12/94:


    a) Art. 46: § 1º - Para a permuta e a remoção a pedido exige-se pelo menos um ano de efetivo exercício no cargo, excetuada, quanto à remoção, a hipótese de nenhum dos interessados preencher esse requisito.


    b) Art. 44: § 6º - Será obrigatória a promoção do Promotor de Justiça que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em listas de merecimento.


    c) Art. 46: § 2º A remoção por permuta depende de pedido conjunto dos pretendentes, só pode ser renovada depois de dois anos e não confere direito a ajuda de custo. CORRETA


    d) Art. 46: § 3º - É proibida a permuta quando um dos interessados tenha mais de sessenta e nove anos de idade, ou seja o mais antigo na entrância, ou categoria, ou seja remanescente em lista de promoção por merecimento.


    e) Art. 46: § 4º - A alteração da entrância da Comarca não modifica a situação do membro do Ministério Público na carreira.


ID
709174
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre as licenças previstas no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO LEI Nº 6.123/68 (DOPE 13/03/1973) CAPÍTULO VI - DAS LICENÇAS SEÇÃO IV - DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA.   Art. 125 - O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente, descen-dente, colateral, consangüíneo ou afim, até o 2º grau, de cônjuge do qual não seja legalmente separado ou de pessoa que viva às suas expensas e conste do seu assentamento individual, desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.   § 1º - A doença será comprovada em inspeção médica realizada com obediência ao disposto neste Estatuto quanto à licença para tratamento de saúde. § 2º - A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida: I. com vencimento integral, até três meses; II. com metade do vencimento, até um ano; III. sem vencimento, a partir do décimo terceiro ate o vigésimo quarto mês.
  • a) ...Deverá ser comprovada a cada dois anos.

    b) ...Em regra, superior a 24 meses.

    c) ...Após a cada decênio.

    d) ...CORRETA

    e) ...por prazo não superior a quatro anos, renovável por igual período.


  • A- errada

    B- errada

    C- errada

    D-errada

    E-errada

    A letra D não está correta, pois como diz a redação da lei atualizada, licença para tratar de pessoa da família será concedida até 60 dias remunerados e se prorrogável este será de até 90 dias consecutivos ou não e sem remuneração!



  • § 2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:

    I - com vencimento integral, até três meses;

    II - com metade do vencimento, até um ano;

    III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro ate o vigésimo quarto mês.

  • E) ERRADA

    Art. 130. Ao servidor ocupante de cargo efetivo e que não esteja em estágio probatório poderá ser concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo não superior a quatro anos. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

  • a)   Errado - Art. 133. (...) § 2º A persistência dos motivos determinantes da licença deverá ser obrigatoriamente comprovada a cada dois anos, a partir da concessão.

    b)   Errado - Art. 119. O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, nos quais, a critério da junta médica, a licença poderá ser prorrogada.

    c)   Errado - Art. 112. Serão concedidos ao funcionário, após cada decênio de serviço efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

    d)   Certo – Art. 125. (...)§ 2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:

     I - com vencimento integral, até três meses;

     II - com metade do vencimento, até um ano;

     III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.

    e)   Errado - Art. 130. Ao servidor ocupante de cargo efetivo e que não esteja em estágio probatório poderá ser concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo não superior a quatro anos.

  • Comando da Questão: é CORRETO afirmar

     

    Alternativa A. ...

    Conforme o §2º do art. 133 da Lei 6.123/68, a persistência dos motivos determinantes da licença à funcionária casada para acompanhar marido deverá ser obrigatoriamente comprovada a cada dois anos, a partir da concessão.

     

    Logo, a alternativa A está errada ao falar em 90 dias.

     

     

    Alternativa B. ...

    Conforme o art. 119 da Lei 6.123/68, o funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, nos quais, a critério da junta médica, a licença poderá ser prorrogada.

     

    Logo, a alternativa B está errada ao falar em 12 meses.

     

     

    Alternativa C. ...

    Conforme o art. 112 da Lei 6.123/68, serão concedidos ao funcionário, após cada decênio de serviço efetivo prestado ao estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo. 

     

    Logo, a alternativa C está errada ao falar em quinquênio.

     

     

    "Alternativa D. A licença por motivo de saúde de pessoa da família não excederá a vinte e quatro meses e será concedida sem vencimento, a partir do décimo terceiro até o vigésimo quarto mês."

     

    Conforme o §2º do art. 125 da Lei 6.123/68, a licença por motivo de doença em pessoa da família não excederá vinte e quatro meses e será concedida:

    - com vencimento integral, até três meses;

    - com metade do vencimento, até um ano;

    - sem vencimento, a partir do décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.

     

    Portanto, a alternativa D é correta, pois está em perfeito acordo com a legislação.

     

     

    Alternativa E. ...

    Conforme o art. 130 da Lei 6.123/68, ao servidor ocupante de cargo efetivo e que não esteja em estágio probatório poderá ser concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo não superior a quatro anos.

     

    Logo, a alternativa E está errada ao falar em 2 anos. 

     

     

     

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  • Letra D

    De acordo com a Lei 6123 de 1968:

    LETRA A) (ERRADA) A persistência dos motivos determinantes da licença concedida à funcionária casada para acompanhar o marido deverá ser, obrigatoriamente, comprovada a cada 90 dias, a partir da concessão.

    Art.  133.  A  funcionária  casada  terá  direito  a  licença  sem  vencimento  para  acompanhar  o  marido,
    funcionário civil ou militar ou servidor da administração direta ou indireta do Poder Público, mandado servir de
    oficio fora do País, em outro ponto do território nacional ou do Estado.
    § 1º A concessão da licença dependerá de requerimento devidamente instruído e terá a mesma duração da
    comissão ou nova função do marido.
     
    § 2º A persistência dos motivos determinantes da licença deverá ser obrigatoriamente comprovada a cada
    dois anos, a partir da concessão.
     
    § 3º A inobservância do disposto no parágrafo anterior acarretará o cancelamento automático da licença.

    LETRA B) (ERRADA) O funcionário não poderá, em regra, permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a doze meses.

    Art. 119. O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a
    vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, nos quais, a critério da junta médica, a licença
    poderá ser prorrogada.

    LETRA C) (ERRADA) Serão concedidos ao funcionário, após cada quinquênio de serviço efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

    Art. 112. Serão concedidos ao funcionário, após cada decênio de serviço efetivo prestado ao Estado, seis
    meses de licença­prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

    LETRA D) (CORRETA) A licença por motivo de saúde de pessoa da família não excederá a vinte e quatro meses e será concedida sem vencimento, a partir do décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.

    Art. 125. O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente, descendente,
    colateral, consangüíneo ou afim, até o 2º grau, de cônjuge do qual não seja legalmente separado ou de pessoa
    que viva às suas expensas e conste do seu assentamento individual, desde que prove ser indispensável a sua
    assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.
    § 2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:
     
    I ­ com vencimento integral, até três meses;
     
    II ­ com metade do vencimento, até um ano;
     
    III ­ sem vencimento, a partir do décimo terceiro ate o vigésimo quarto mês.

    LETRA E) (ERRADA) Depois de dois anos de efetivo exercício, o servidor poderá obter licença sem vencimentos, para tratar de interesse particular, por prazo improrrogável, não superior dois anos.

    Art.  130.  Ao  servidor  ocupante  de  cargo  efetivo  e  que  não  esteja  em  estágio  probatório  poderá  ser
    concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo
    não superior a quatro anos.

    Bons estudos a todos nós! Sempre!

  • Gabarito: LETRA D

     

    a) ERRADA! A persistência dos motivos determinantes da licença concedida à funcionária casada para acompanhar o marido deverá ser, obrigatoriamente, comprovada a cada 90 dias, a partir da concessão.

    Art 133. § 2º A persistência dos motivos determinantes da licença deverá ser obrigatoriamente comprovada a cada dois anos, a partir da concessão.

     

     b) ERRADA! O funcionário não poderá, em regra, permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a doze meses.

    Art. 119. O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, nos quais, a critério da junta médica, a licença poderá ser prorrogada.

     

     c) ERRADA! Serão concedidos ao funcionário, após cada quinquênio de serviço efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

    Art. 112. Serão concedidos ao funcionário, após cada decênio de serviço efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

     

     d) CORRETA! A licença por motivo de saúde de pessoa da família não excederá a vinte e quatro meses e será concedida sem vencimento, a partir do décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.

    Art. 125. § 2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:
    I - com vencimento integral, até três meses;
    II - com metade do vencimento, até um ano;
    III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro ate o vigésimo quarto mês.

     

     e) ERRADA! Depois de dois anos de efetivo exercício, o servidor poderá obter licença sem vencimentos, para tratar de interesse particular, por prazo improrrogável, não superior dois anos.

    Art. 130. Ao servidor ocupante de cargo efetivo e que não esteja em estágio probatório poderá ser concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo não superior a quatro anos.
    § 2° Se não houver prejuízo ao serviço, a licença de que trata o caput poderá ser sucessivamente prorrogada, com periodicidade não superior a dois anos, observado, em qualquer caso, o interesse da Administração.

  • Licença premio, lembre-se de DECENIO = dez, seis   (DESEISNIO)

    a cada 10 anos.... 6 meses de licença

     

     

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 6.123

    Art. 125. O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente, descendente, colateral, consangüíneo ou afim, até o 2º grau, de cônjuge do qual não seja legalmente separado ou de pessoa que viva às suas expensas e conste do seu assentamento individual, desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

     

    § 1º A doença será comprovada em inspeção médica realizada com obediência ao disposto neste Estatuto quanto à licença para tratamento de saúde.

     

    § 2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:

     

    I - com vencimento integral, até três meses;

     

    II - com metade do vencimento, até um ano;

     

    III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro ate o vigésimo quarto mês.

  •  a) Errado.

    Art.133.

    §1ºA persistência dos motivos determinantes da licença concedida à funcionária casada para acompanhar o marido deverá ser, obrigatoriamente, comprovada a cada dois anos, a partir da concessão.

     b) Errada.

    Art.119. O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, nos quais, a critério da junta médica, a licença poderá ser prorrogada.

    c) Errada.

    Art. 122. Serão concedidos ao funcionário, após cada decênio de serviço efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

     d) Certo.

    Art.125. 

    §2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:

    I - com vencimento integral, até três meses;

    II - com metade do vencimento, até um ano;

    III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.

    e) Errado.

    Art.130. Ao servidor ocupante de cargo efetivo e que não esteja em estágio probatório poderá ser concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo não superior a quatro anos.


ID
709315
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Instruções: Para responder às questões de números 17 a 19
considere as informações abaixo.

Para realizar uma determinada tarefa, uma empresa contrata quatro funcionários e aluga um equipamento cujo valor do aluguel é determinado por lotes de tempo de sua utilização. Não há possibilidade de se pagar fração de lotes. Por exemplo: se o equipamento for utilizado durante 3 lotes e um terço de lote será cobrado o equivalente a 4 lotes de tempo de utilização. Sendo assim, os funcionários resolveram trabalhar em turnos contínuos, um indivíduo imediatamente após o outro. O primeiro funcionário trabalhou o equivalente a quatro terços de um lote; o segundo funcionário trabalhou três quartos do tempo que o primeiro havia trabalhado; o terceiro funcionário ficou em ação três meios do tempo que o segundo havia ficado e o quarto funcionário terminou a tarefa gastando a terça parte do tempo que o terceiro havia gasto. A empresa contratante do serviço destinou a quantia de R$ 19.500,00 para pagamento dos funcionários que realizassem a tarefa. O pagamento foi feito proporcionalmente ao tempo despendido em serviço pelos quatro funcionários individualmente. 





O funcionário que obteve o maior valor recebeu a quantia de:

Alternativas
Comentários
  • Prezados, 

    tive um  pouco de dificuldade na resolução da questão....

    Se,por gentileza, alguém puder me explicar, fico bastante agradecido!

    Sucesso a todos!!!
  • Também não consegui chegar no valor estipulado... Está correto mesmo?
  • Pessoal, dá uma olhada no comentário da questão 236348, muito bem respondida pela colaboradora Ana Teresa. Lá vocês entenderão o porquê da alternativa ser a letra E.
    O funcionário que recebeu o maior valor foi o 3º que trabalhou 3/2L. Se L=4.500, teremos que a remuneração dele foi de R$ 6750,00.

    Bons estudos!
  • a soma doas lotes que cada funcionário fez =  a quantia para pgto de funcionários
    4L/3 +L + 3L/2 +L/2 = 19.500
    13L/3=19.500
    L=4.500
    SUBSTITUINDO-SE:
    1º. Func  4L/3-> L=6.000
    2º. Func  L-> l=4.500
    3º. Func  3L/2-> L=6.750
    4º. Func L/2 -> L=2.250
      
  • 1º funcionário = 4L/3
    2º funcionário = 3/4 x 4L/3 = 12L/12 = L
    3º funcionário = 3L/2
    4º funcionário = 3L/2 x 1/3 = 3L/6 = L/2
    4L/3 + L + 3L/2 + L/2 = 19.500,00 => L = 4.500,00
    1º funcionário = 4. 4500/3 = 6.000,00
    2º funcionário = 4.500,00
    3º funcionário = 3. 4.500/2 = 6.750,00
    4º funcionário = 4.500/2 - 2.250,00

    LETRA E.
  • alguem poderia me explicar o  porquê da questão dizer que não serão cobrados frações de lote?
    fiquei confuso com esta informação...
  • Olá amigo Paulo Henrique, vou resolver de forma que os lotes não serão frações, mas números inteiros:
    1°funcionário:4L/3
    2°funcionário:3L/4 x 4L/3 = L
    3°funcionário: 3/2 x (3/4 x 4/3)L = 3L/2 
    4°funconário: 1/3 x [ 3/2 x (3/4 x 4/3)] = 1/3 x [ 3L/2] = 1L/2
    * Lembrete: multiplicação de frações: multiplicamos numerador com numerador e denominador com denominador.
     Agora calculando o mmc entre as frações, chegaremos:
    4/3 + 1 + 3/2 + 1/2 =
     8 + 6 + 9 + 3 = 26 (aqui estão os números inteiros)
    Como temos que dividir R$ 19.500,00 em partes diretamente proporcional ao tempo despendido pelos quatro funcionários em serviço, vamos chamar essas partes de: x, y, z, w (sabendo que: x + y + z + w = 19.500)
    x/8   y/6   z/9   w/3   =   19.500/26

    O 3° funcionário receberá a maior parte, para calcular esse valor, fazemos:
    z/9 = 19.500/26 (multiplicando cruzado)
    26z = 9 x 19.500
    26z = 175500
    z = 175500/26
    z = 6.750 que é o gabarito.
    espero ter ajudado...
    grande abraço.

  • Será necessário saber a resposta da questão 7 (Q236348) para responder esta questão.
    LEIA OS COMENTÁRIOS DA QUESTÃO 7.

    De acordo com a resposta da questão anterior, 13/3 foi a fração que representou o número de lotes trabalhados.
    Isso equivale dizer que 13L/3 (o total de lotes) é igual a 19.500 reais (o preço pago pelo serviço).
    Dizendo de outra forma:

    13L = 19.500
     3

    Posteriormente, 19.500 deve ser multiplicado pelo número abaixo de 13L, ou seja, por 3.
    Por sua vez, deve-se imaginar que há o número 01 (um) embaixo de 19.500. Assim, 13L deve ser multiplcado pelo número abaixo de 19.500, ou seja, por 1.
    Vejamos:

    13L = 19.500           19.500 x 3 = 58.500
     3              1                13 x 1 = 13

    Chegamos a seguinte fração e, consequente, resultado.

    58.500  =  4.500 (valor de 1 lote)
       13

    O 1º funcionário trabalhou 4/3 de lote.
    4.500 x 4/3 = 6.000 reais

    O 2º funcionário trabalhou 1 lote.
    4.500 x 1 = 4.500 reais

    O 3º funcionário trabalhou 3/2 de lote.
    4.500 x 3/2 = 6.750 reais

    O 4º funcionário trabalhou 1/2 lote.
    4.500 x 1/2 = 2.250 reais
  • Considerando L o valor de um lote, podemos retirar os seguintes dados do enunciado:

    1º funcionário: 4/3*L
    2º funcionário: 4/3 * ¾ = 1*L = L
    3º funcionário: 3/2 * 1  = 3/2 * L
    4º funcionário: 1/3 * 3/2 = ½ *L
     
    Total de lotes trabalhados: 4/3*L+ L + 3/2 * L + ½ *L = 26/6 * L = 13/3 * L

    O enunciado também diz que a quantia total paga foi de 19.500,00, então podemos encontrar o valor unitário do lote:
     
    13/3 * L = 19.500 => L = 4.500,00
     
    Agora vamos encontrar a quantia que cada trabalhador recebeu:
     
    1º funcionário: 4/3 * 4500,00 = 6.000,00
    2º funcionário: 4/3 * ¾ = 1L = 4500,00
    3º funcionário: 3/2 * 1 = 3/2 * 4500,00 = 6.750,00
    4º funcionário: 1/3 * 3/2 = ½ *4500,00 = 2.250,00

    O maior valor pago para um funcionário foi 6.750,00
    Letra E
  • Considerando L o valor de um lote, podemos retirar os seguintes dados do enunciado:

    1º funcionário: 4/3*L
    2º funcionário: 4/3 * ¾ = 1*L = L
    3º funcionário: 3/2 * 1  = 3/2 * L
    4º funcionário: 1/3 * 3/2 = ½ *L
     
    Total de lotes trabalhados: 4/3*L+ L + 3/2 * L + ½ *L = 26/6 * L = 13/3 * L

    O enunciado também diz que a quantia total paga foi de 19.500,00, então podemos encontrar o valor unitário do lote:
     
    13/3 * L = 19.500 => L = 4.500,00
     
    Agora vamos encontrar a quantia que cada trabalhador recebeu:
     
    1º funcionário: 4/3 * 4500,00 = 6.000,00
    2º funcionário: 4/3 * ¾ = 1L = 4500,00
    3º funcionário: 3/2 * 1 = 3/2 * 4500,00 = 6.750,00
    4º funcionário: 1/3 * 3/2 = ½ *4500,00 = 2.250,00

    O maior valor pago para um funcionário foi 6.750,00
    Letra E
  • De acordo com o enunciado, tem-se:

    tempo do 1° funcionário: 4/3 de um lote

    tempo do 2° funcionário: (3/4) x (4/3) = 1 lote

    tempo do 3° funcionário: (3/2) x 1 = 3/2 de um lote

    tempo do 4° funcionário: (1/3) x (3/2) = ½ de um lote

    Como a empresa destinou R$ 19.500,00 para o pagamento dos funcionários e este foi feito proporcionalmente ao tempo dedicado, sabe-se então que o 3° funcionário receberá a maior quantia, pois foi quem mais trabalhou. Assim, tem-se:

    total: 4/3 + 1 + 3/2 + 1/2 = 13/3

    13/3 --------------- 19500 reais

     3/2  ----------------- X reais

    13X/3 = (3/2) . 19500

    13X/3 = 29250

    13X = 87750

    X = 6750 reais

    Resposta E



  • LT= x

    Pagamento dos funcionários = 19500

    O texto deixa claro que o pagamento dos funcionários é proporcional ao tempo de trabalho gasto por cada um. Para facilitar, pode-se ver LT apenas como uma unidade de tempo - e ela realmente é.

    Funcionário A: "Quatro terços de um lote" = 4/3 LT 

    Funcionário B: "Três quartos do tempo que o primeiro havia trabalhado" = 3/4(4/3) LT = 1 LT

    Funcionário C: "Ficou em ação três meios do tempo que o segundo havia ficado" = 3/2(1) LT =3/2 LT

    Funcionário D: "Terminou a tarefa gastando a terça parte do tempo que o terceiro havia gasto" = 1/3(3/2) LT = 1/2 LT

    Logo: 4/3 de LT + 1 inteiro de LT + 3/2 de LT + 1/2 de LT = 19500 

    Agora é necessário achar o valor de LT que será representado por x (apenas substituiremos o LT por x):

    4/3x + 1x + 3/2x + 1/2x = 19500

    26/6x = 19500 

    13/3x = 19500

    13x = 19500(3)

    x = 58500/13

    x = 4500

    O funcionário A trabalhou 4/3 de LT; e se um LT vale 4500, 4/3 valerá 6000.

    O funcionário B trabalhou 1 de LT, portanto, receberá 4500.

    O funcionário C trabalhou 3/2 de LT; e se um LT vale 4500, 3/2 valerá 6750. 

    O funcionário D trabalhou 1/2 de LT; e se um LT vale 4500, 1/2 valerá 2250.

    O enunciado da questão pede o valor recebido pelo funcionário que mais obteve lucro, portanto, a resposta correta é a letra e) 6750.


    Comentado pelo colega Frank William dos Anjos Silva há 26 dias (aprova Concursos).

  • Enunciado confuso, porém uma questão tranquila. Essa história de lotes acaba atrapalhando.

  • Questão muito confusa!!

  • DIVISÃO PROPORCIONAL

    Vamos lá, lembrando que para resolver essa questão é fundamental encontrar o número de lote que cada funcionário usou:

    1º funcionário: 4/3

    2º funcionário: 1

    3º funcionário: 3/2

    4º funcionário: 3/6

    somando os valores dos resultados teremos: 4/3+1+3/2+3/6=19.500 

    mmc= 6 |  fazendo a conta fica: 26/ 117.000 = 4.500

    1º funcionário: 4/3 = 4.4500/3=6.000

    2º funcionário: 1 = 1.4500= 4.500

    3º funcionário: 3/2 = 3.4500/2=6.750

    4º funcionário: 3/6 = 3.4500/6 = 2.250

    Letra E