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Prova FCC - 2017 - DPE-RS - Analista - Economia


ID
2521309
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Richard Dawkins, em relação à teoria darwinista, acredita que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C: "a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies". 

     

    "O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie... "

  • Correção: ''biólogo norte-americano Richard Dawkins", ele não é norte-americano, nasceu em Nairóbi (capital do Quênia), mas cresceu na Inglaterra.

  • Que questão mal feita.. tudo bem que é Português a disciplina mas darwinismo social é uma ideia bizarra do século XIX já  a muito ultrapassada e ridicularizada. O objetivo do autor é a questão político-social... mas só esse trecho ficou esquisito. Foi uma analogia muito infeliz e mal feita. Porra, Veríssimo!

  • Meu Deus um tempão para eu entender uma questão de português kkkk

  • Gabarito: "C"

    Questão linda, sou fã do Richard Dawkins. Quando o assunto abordado é de nosso interesse tudo fica simples e fascinante ao mesmo tempo. A linguagem é rebuscada, mas de fácil compreensão. 

     

    Remumindo: quando a alternativa "C" diz: a EVOLUÇÃO SOCIAL DOS HOMENS está para além dos mesmos princípios que condicionam a EVOLUÇÃO DAS DEMAIS ESPÉCIES, ela resume o posicionamento de Dawkins, traçando dois paralelos sobre suas ideias. 

     

    1: A evolução das espécies (teoria da evolução de Darwin) é fatídica. Linhas 1 e 2: O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes(...)

     

    2: A evolução da sociedade (evolução social em sentido amplo) é mais complexa e envolve uma série de fatores. "No âmbito social não deve prevalecer a lei do mais forte". Linhas 3 e 4:Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

     

     

  • Lindo texto do Veríssimo! Bem pertinente ao polarismo infantil e vago que dominou nossa sociedade. Mostram como essas duas ideologias encaram o duplipensar de maneira natural. 
    Belíssima questão de português! 

  • Antes de mais nada, estrategicamente falando, esse é o tipo de questão que foi colocada para você perder o precioso tempo da sua prova, principalmente se ainda tiver uma redação pela frente.
    Dito isto, vamos à técnica para resolver questões de pura interpretação.
    Lembrando os erros propositais elaborados pela banca:
    Contradição - a alternativa fala o contrário do texto;

    Redução - a alternativa fala "menos", vai aquém do que o texto informou;

    Extrapolação - a alternativa vai além ou declara algo que o texto não informou.


    Agora vamos às alternativas:
    a- extrapolação: o texto não fala em expecíficas comunidades;

    b -  contratição: o texto afirma que Richard D. não adota o Darwinismo Social, ao contrário da alternativa;
    c-  Correta
    d- Extrapolação - o texto não compara a evolução humana com a de outras espécies

    e- contradição: o texto afirma que Richard D. não adota o Darwinismo Social, ao contrário da alternativa;

  • Isso que dá estudar só para concurso público e negligenciar outras coisas


    Que falta de senso crítico de algumas pessoas aqui, hein.


    "Analogia mal feita", "ridicularizada", "defensor de bandido" etc.

     

    Lamentável.

  • Um texto interessante da FCC retrata bem o cenário atual: Uma leitura atenta deixa bem claro que a evolução dos homens vai muito além do que é visto na evolução de outras espécies. De Acordo com o Texto, Somos uma espécie complicada.

    Grande Luis fernando Veríssimo.

  • a) a evolução das espécies ocorre na disputa entre elas, ao passo que no caso do homem se dá no interior de específicas comunidades. ERRADO.

    Richard Dawkins não fala em comunidades e nem é conclusivo em como se dá a evolução social no caso do homem

     b) na espécie humana a competição evolutiva de fato significativa ocorre mais na vida social que no aprimoramento biológico. ERRA|DO

    Richard Dawkins se recusa a aceitar o darwinismo social

     c) a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies. CORRETA

    Para Richard Dawkins  "Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas."

     d) a vida política é determinada pelos homens com critérios evolutivos semelhantes aos da preservação de outras espécies. ERRADO

    Richard Dawkins se recusa a aceitar o darwinismo social

     e) a evolução biológica é determinante para que todas as espécies alcancem, cada uma em seu nível, um grau superior de sociabilidade. 

    Richard Dawkins não acredita que a evolução biológica seja determinante na sociabilidade da espéie humana

  • Só falo uma coisa... nada sobre a questão mas sobre o autor. Belo texto!!!

    Primeira questão do dia. Meta é fazer 60 hoje. Começar por esse texto me foi ótimo!

  • O Veríssimo escrevendo é um primor. Mas de teoria da evolução ele não entende mesmo. Sem essa de sobrevivência dos mais fortes.

  • LETRA C

     

    Questão quente da FCC. Demorei um tempão para decifrar as alternativas. Vou tentar explicar como analisei cada uma:

     

    a) a evolução das espécies ocorre na disputa entre elas, ao passo que no caso do homem se dá no interior de específicas comunidades

    ERRADO. Dawkins aceita o darwinismo normal mas nega o social. (...) mas se declara contra a ideia do darwinismo social  (...)

     

    b) na espécie humana a competição evolutiva de fato significativa ocorre mais na vida social que no aprimoramento biológico. 

    ERRADO. É exatamente o contrário. Dawkins não coaduna com a ideia do darwinismo social, ao passo que é um ferrenho defensor da evolução das espécies proposta por Charles Darwin. (...) acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie  (...)

     

    c) a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies. 

    CERTO.

     

    d) a vida política é determinada pelos homens com critérios evolutivos semelhantes aos da preservação de outras espécies. 

    ERRADO. Também exatamente o contrário. Dawkins não relaciona o darwinismo científico ao social, não aceitando este.

     

    e) a evolução biológica é determinante para que todas as espécies alcancem, cada uma em seu nível, um grau superior de sociabilidade. 

    ERRADO. Não há citação dessa informação no texto. Houve extrapolação.

     

    Qualquer equívoco, por favor, avisem-me.

  • entendi nada com nada

    ¬¬

  • Olha, gosto muito de Darwin, Richard Dawkins e do Veríssimo... Mas acho que o Veríssimo não entendeu nada sobre a teoria da evolução.

  • Essa questão foi simplesmente para encher o saco dos concurseiros e "selecionar" os aprovados kk

  • Complementando...

         

           O Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com as ideias de Charles Darwin. A característica que mais distingue o Darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo. O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860 e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como malthusianismo e spencerismo. No final do século IX passou a significar o conceito de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução em contraste com o lamarckismo e o criacionismo. Por volta de 1900 o darwinismo foi eclipsado pelo mendelismo até a síntese evolutiva moderna únificar as ideias darwin e Gregor Mendel. A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com ideias específicas. Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para moderna teoria da evolução. 

         

     

            O darwinismo social é um nome moderno dado a várias teorias da sociedade, que surgiram no Reino Unido, América do Norte e Europa Ocidental, na década de 1870. Trata-se de uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes de sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo, imperialismo, fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etinias nacionais. O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter, mas atualmente, por causa das conotações negativas da teoria do Darwinismo Social, especialmente após as atrocidades da Segunda Guerra Mundial, poucas pessoas se decrevem como social-darwinista, e o termo e geralmente visto como pejorativo. O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância do controle sobre a demografia humana. De acordo com esse pensamento existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte. 

     

    Fonte:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo_social

  • Um vídeo curto e objetivo sobre: Darwinismo Social

    https://www.youtube.com/watch?v=1Ewx53AvQeg 3 minitinhos...

  • A. ERRADA - A evolução das espécies ocorre na disputa entre elas (até aqui correto), ao passo que no caso do homem se da no interior se específicas comunidades. Que comunidades específicas são essas que em momento nenhum se fala no texto?

    B. ERRADA - A ideia no texto é justamente o contrário. O Darwinismo social se aplica às demais espécies não sendo homem. 

    C. Gabarito. A expressão "além dos mesmos princípios" significa para longe, distante. 

    D. ERRADA - Na verdade, a vida política é contraditória. 

    E. ERRADA - Como poderia ser sociáveis se a evolução social pauta na sobrevivência apenas do mais forte?! Incoerência. 

  • Letra (c)

     

    Richard Dawkins, em relação à teoria darwinista, acredita que:

     

    c) Certo.a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies.

     

    O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

  • Gabarito: C

    Fundamento: "A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade."

  • FCC = lixo em português. A grande maioria das questões não avalia o candidato.

  • É bom a Geração MIMIMI parar de reclamar e estudar como quem quer passar.

  • A justificativa para a letra C está no início do texto: "O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie."

     

    A letra C: "a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies"

     

  • Questão de Compreensão textual, pois a informação está dentro do texto. 

  • Proselitismo políticio brabo, mas a questão está clara. 

  • Resposta C 

    a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios de mutação que condicionam a evolução das demais espécies. 

  • Letra C.

    Compare: Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie.

  • A SOCIALIDADE EXTRAPOLANDO O SENSO COMUM.


ID
2521312
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

As incoerências da esquerda progressista e da direita conservadora, de que trata o terceiro parágrafo, resultam do fato de que ambas as posições

Alternativas
Comentários
  • No terceiro parágrafo da para perceber que tanto a esquerda progressista como a direita conservadora Não  são totalmente firmes nos valores que defendem, ex:

    Progresistas aceitam a teoria da evolução (lei do mais forte) mas desejam uma sociedade mais humanista...

    Os conservadores não aceitam a teoria da evolução mas valorizam a ganância...  

  • GABARITO LETRA B

     

    No terceiro parágrafo mostra a flexibilidade da direita e da esquerda principalmente no fato de colocar o que cada um defende e depois a palavra mas.

    "Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências."

    "A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade."

  •  "A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés." Quando quer defender a superioridade da espécie humana a direito não aceita a teoria da evolução que coloca homens e macacos como descedentes de um mesmo animal, no entanto evoca essa mesma teoria rechaçada quando quer determinar a ganância como algo biológico, portanto natural. 

    "A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade." A esquerda aceita a ideia da evolução natural, no entanto, quando quer planejar a sua sociedade nega que existam instintos biológicos e naturais que levariam a uma disputa "animal"

    Dessa forma as duas posições se mostram maleáveis quanto a sua argumentação, usando, quando é conveniente, o mesmo argumento com fundamentalçoes opostas (maleabilidade)

  •  

    Significado de Maleável

     

     

    Que se consegue malear; que pode ser amaciado; abrandado.Que possui elasticidade; que tende a ser flexível; dobrável e flexível.[Figurado] Que se adapta com facilidade as diversas e distintas situações; adaptável ou dócil.Etimologia (origem da palavra maleável): do francês malléable.

     

     

    Sinônimos de Maleável

     

     

    Maleável é sinônimo de: dobrável, dócil, adaptável, flexível

     

    ''Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir.''

     

     

    Bons estudos!

  • Complementando...

    No espectro político, a direita descreve uma visão ou posição específica que aceita a hierarquia social ou desigualdade social como inevitável, natural, normal ou desejável. Está postura política geralmente justifica esta posição com base no direito natural e na tradição. O termo "direita" tem sido usado para se referir a posições políticas ao longo da história. Os termos políticas de direita foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789-99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, o Ancien Régime. 

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Direita_(pol%C3%ADtica)

  • olha, sinceramente, interpretar textos da FCC é um puta treino pq fala sério!! eita dificuldade pra entender o que ela quer kk

  • No terceiro parágrafo da para perceber que tanto a esquerda progressista como a direita conservadora Não  são totalmente firmes nos valores que defendem, ex:

    Progresistas aceitam a teoria da evolução (lei do mais forte) mas desejam uma sociedade mais humanista...

    Os conservadores não aceitam a teoria da evolução mas valorizam a ganância...  

  • "Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém."

     

    Por este trecho, fica nítido que proguessistas e conservadores são tendenciosamente maleáveis sobre os valores que defendem. Isso porque, conservadores, por exemplo, aceitam a morte do "bandido", mas não a morte do feto. Já os progressistas não aceitam a pena de morte para aquele que foi "vítima da sociedade", mas defendem o direito da mulher de tirar o bebê caso ela não queira tê-lo. 

    Fica MUITO CLARO que a incoerência deles resulta da tendência em serem maleáveis nas posições que lhes agradam.

    Na real, resulta da hipocrisia, o que dá na mesma.

  • Letra (b)

     

    Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

  • LETRA B

     

    Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências

     

    A partir daí há uma definição para cada lado do espectro político em relação ao darwinismo, seja ele o normal ou o social.

     

    Quando a assertiva fala direita e esquerda podem ser tendenciosamente maleáveis no estabelecimento dos valores que defendem, ela quer dizer que as massas políticas polarizadas podem ser uma coisa ou outra de acordo com o seu bem entender, aquele mais confortável para defender suas ideologias. Os conservadores acreditam numa coisa, mas defendem outra; já os progressistas também fazem o mesmo, sendo os dois incoerentes.

     

    Talvez a assertiva tenha ficado um pouco confusa para alguns que tenham entendido o tendenciosamente como algo ruim, porém acredito que o autor tenha usado a palavra para ilustrar o comportamento daqueles que defendem cada lado (direita/esquerda) da forma que melhor lhe aprouver, mesmo que isso seja contraditório ao que pregam por conta do seu posicionamento político.

  • NOssa! demorei séculos para me tocar nesse "MAS"

  • Letra B.

    Podem ser tendenciosamente maleáveis no estabelecimento dos valores que defendem. Já que os primatas seriam à origem da espécie humana, bem que poderiam darem aulas nas Universidades, pela experiência acumulada... (Acréscimo  que não enriquece o português).


ID
2521315
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    e) denunciam a interferência indevida (4° parágrafo) // acusam a intromissão inoportuna. CORRETA

  • ir de encontro a : oposição, ir contra alguma coisa ou alguém, para chocar-se com;

    ir ao encontro de: estar de acordo, ir em de direção a, favorável a.

  • a) fortuitas = algo esporádico; taxativas= inquestionável, categórico

    b) aceitar = concordar; ir de encontro= discordar

    c) ascendência= antepassados; superioridade= condição de superior

    d) progresso= avanço; vitoriosa = já venceu

    e) correta

  • Mesmo sentido, mas escritos de formas diferentes. e Amo a FCC: Provas bem elaboradas com textos que retratam a realidade.

  • O verbo acusar tem vários sentidos, inclusive o de indicar, comunicar, avisar...

    acusar
    verbo
     

    1
    transitivo direto, bitransitivo e intransitivo e pronominal
    atribuir falta, infração ou crime a (alguém ou si próprio); culpar(-se), incriminar(-se).
    "acusou o inocente sem dó nem piedade"

    2
    transitivo direto e pronominal
    ter ou exprimir julgamento moral desfavorável em relação a (alguém ou si próprio).
    "o passado criminoso acusa-os para sempre"

    3
    transitivo direto
    jur
     apresentar diante de tribunal ou juiz a responsabilidade de (alguém).
    "o promotor acusou o sequestrador e pediu a pena máxima"

    4
    transitivo direto predicativo
    caracterizar negativamente por meio de palavra, expressão etc.; tachar.
    "acusou o político de corrupto"

    5
    transitivo direto
    tornar conhecido; indicar, mostrar, realçar.
    "suas rugas acusavam a idade"

    6
    transitivo direto
    comunicar, notificar, confirmar (recepção de carta, ofício etc.).
    "acusou o convite recebido"

  • GAB E

     

    Errei, fiquei entre a D e a E.

     

    Creio que o erro da D seja a diferença entre ganância e ambição, que eu não diferenciei na hora de responder.

     

    nos dicionários brasileiros, vemos que nem mesmo eles diferenciam tanto estas duas palavras. Vejamos, por exemplo, o que diz o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa sobre cada um desses substantivos.

    Ambição: forte desejo de riquezas ou poder, glórias ou honras; cupidez; cobiça; anseio constante de alcançar determinado de obter sucesso ou de alcançar algum objetivo, pretensão, aspiração.

    Ganância: cupidez, cobiça, avidez; desejo exacerbado de ter ou de receber mais do que os outros; ânsia por ganhos exorbitantes.

     

    Uma pessoa ambiciosa está sempre em busca de mais dinheiro, mais poder, mais bem-estar, mais saúde, mais qualidade de vida, mais condições de trabalho para si e para as pessoas que gosta, mais amor, mais amigos, um país melhor, um mundo melhor e uma sociedade melhor. Na verdade, é importante que as pessoas sejam ambiciosas para que consigam crescer e levar as outras para cima consigo.

    A importância da ambição já está mais arraigada na cultura americana, por exemplo. A economia dos Estados Unidos funciona muito à base de incentivos, e estes incentivos fazem com que as pessoas sejam mais ambiciosas para buscar mais conquistas. Ao buscar conquistas, as pessoas trabalham mais, trabalham melhor e principalmente produzem mais. Quando produzem mais, ajudam a economia de todo o país a crescer e diminuir os preços, melhorando o bem-estar para todos na sociedade.

    Vale ressaltar que, quando se é ambicioso, é necessário ainda respeitar os valores da ética, da moral e da honestidade para conquistar seus objetivos de maneira adequada e sem prejudicar terceiros. Afinal, o ambicioso busca vitórias e realizações, mas de maneira alguma quer ver as pessoas à sua volta sofrerem – algo com o que o ganancioso certamente não se preocuparia.

    Não há problema algum em se ser ambicioso, mas sim ganancioso. A pessoa gananciosa não tem escrúpulos para atingir suas conquistas. Quase sempre o faz através do esforço de terceiros os quais ela subjuga, usa ou coage. O ganancioso tem ânsia por conquistar valores, poder e capitais, mas não quer dispor sua força de trabalho neste processo. Com isso, ela acaba se aproveitando de outras pessoas, seja por persuasão ou por uso da força, e assim obtém seus lucros de maneira suja e desonesta.

    Quando acessamos o New Oxford American Dictionary, dos Estados Unidos, percebemos que os americanos enxergam ambição e ganância com muito mais clareza do que nós, brasileiros. Temos a tendência cultural em demonizar as pessoas que tem ambição. Veja a seguir:

    Ambição: um forte desejo de conseguir alguma coisa ou de fazer algo, costuma demandar trabalho duro e determinação.

    Ganância: desejo egoísta e intenso por alguma coisa, especialmente poder, riqueza, ou comida.

    Fonte: http://blog.egestor.com.br/o-que-e-ambicao-qual-diferenca-entre-ambicao-e-ganancia/

  • Só pelo jogo de palavras dá pra acertar. No caso dessa questão os sinônimos da letra E ficaram evidentes. 

  • APENAS PARA A CURIOSIDADE...

     

    Os símios (corredoura) ou "macacos antropomorfos" é a designação geral em zoologia para as espécies da ordem dos primatas atuais e extintos mais próximos evolutivamente do homem.

     

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmio_antropomorfo

  • Complementando...

     

    Feminino singular de fortuito: ADJ. Aquilo que foi causal, acidental ou dependente de alguma coisa.Ex: Tome cuidado com as causas fortuitas que podem acontecer no meio do seu percurso. (No caso a teoria da evolução afirma que houve mutações fortuitas, ou seja, mudanças acidentais que fizeram as espécies evoluirem)

     

    Ascendência diz respeito a linha de gerações anteriores a uma determinada pessoa ou a uma determinada família. Nesse sentido, podemos afirmar que se trata da origem, ou seja, ascendentes relacionados aos pais, avós e bisavós. (Nesse caso, as espécies que antecederam a espécie humana)

     

    Agora, descendência se refere àqueles que depois de uma determinada pessoa, isto é, a prole. Assim sendo, representando esse conjunto, aparecem os filhos, netos, bisnetos, e assim sucessivamente. Em face desses pressupostos, torna-se necessário voltarmos ao exemplo no qual nos baseamos. Assim, correto e dizermos que fulano (a) tem ascendência Alemã, pois ele (a) descende de Alemães. 

     

    1. Interferência

     

    Sinônimos de interferências: 

     

    Intervenção, interposição, ingerência, influência, intromissão... 

     

    Reiterando...

    Ir de encontro a (contrário a alguma coisa) Ex: o carro vai de econtro ao poste. 

     

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/sinonimos/interfer%C3%AAncia/

     

  • MUITO BLÁ..BLÁ...BLÁ e pouco conteúdo nos comentários

  • Acho que a melhor maneira de se entender o erro da letra D está em perceber que...

    DEVER SEU PROGRESSO...  X ASSUMIR COMO VITORIOSA ----- há diferença semântica entre dever, em que há passividade no vocábulo e em assumir, em que o termo é agente. É só tentar entender que é diferente, por exemplo, dizer: Devo na quitanda do Seu José X Assumi a dívida na quitanda do seu José.

    Já na letra E, como muito bem e, de maneira simples, esclareceu a Vivi, há perfeita correlação, tendo em vista a impossibilidade de sinônimos perfeitos em língua portuguesa.

  • Corroborando o excelente comentário da Flávia T  : 

     

    Na letra c , acho que ascendência e superioridade têm o mesmo sentido  : 

    Significado de Ascendência :

    Ação de subir, ou direção para cima; ascensão. Superioridade, predomínio de uma pessoa sobre outra.Série das gerações que precederam uma geração atual.

    ------------------------

    Acho que o erro está em ACEITAR e ACATAR 

     

    ACEITAR : Receber de boa vontade aquilo que é oferecido: aceitar a doação.

     

    ACATAR : Estar sujeito as ordens de; obedecer: acatou os conselhos do médico. 

     

     

    FONTE : https://www.dicio.com.br

  • GABARITO: LETRA E.

    Letra A - mutações fortuitas na evolução (1° parágrafo) // transformações taxativas da progressão

     Errada: "fortuita" significa que algo é imprevisto, acontece por acaso; "taxativa" significa limitativo, restritivo. 

     

    Letra B - aceitar posições conservadoras (1° parágrafo) // ir de encontro a teses retrógradas

     Errada: "aceitar" significa aceder, concordar; "ir de encontro a" significa divergir, discordar. 

     

    Letra C - aceita a ascendência de macacos (3° parágrafo) // acata a superioridade de símios

     Errada: "ascendência" nesse contexto significa que os macacos seriam os nossos antepassados, e não que seriam seres superiores. 

     

    Letra D - deve seu progresso à ganância (3° parágrafo) // assume como vitoriosa sua ambição

     Errada: O primeiro fragmento indica que o motivo do progresso é a ganância que o homem e o chimpanzé possuem, estabelecendo uma relação de causa e efeito; o segundo fragmento sugere que o homem avoca sua ambição como um triunfo, não estabelecendo relação de causa e efeito. 

     

    Letra Edenunciam a interferência indevida (4° parágrafo) // acusam a intromissão inoportuna 

     Certa: "denunciar" e "acusar" significam difundir, propagar; "interferência" e "intromissão" significam a participação nos fatos de seres alheios à situação; "indevida" e "inoportuna" significam inadequada, inconveniente.

     

    Fonte: Professor Rosenthal

  • Dica: analisar palavra por palavra.


ID
2521318
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Considerando-se o contexto, mantêm-se a correção e o sentido de um segmento do texto caso se venha a

Alternativas
Comentários
  • a) excluir as vírgulas em Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin (oração subordinada adjetiva explicativa) (...), pregam o darwinismo social (2° parágrafo). ERRADO. Sem as vírgulas a frase se transformaria em uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA, modificando o sentido.

     

    b) substituir o elemento sublinhado em o que vai contra suas convicções progressistas (1° parágrafo) por o que ratifica. ERRADO.

    RATIFICAR significa CONFIRMAR, VALIDAR.

     

    c) substituir a construção não quer outra coisa senão um planejamento (3° parágrafo) por não abre mão além de um planejamento. ERRADO

    Mudança de sentido:         não aceita outra coisa senão o planejamento  =========          abre mão apenas do planejamento

     

    d) iniciar com a forma verbal Pregam o período que começa por A sobrevivência, portanto (...) (2° parágrafo). CORRETO, o verbo "pregam" ficou subentendido ==> Pregam a sobrevivência, portanto,...

     

    e) substituir a expressão Já os conservadores (2° parágrafo) por Mesmo os conservadores. ERRADO. Já = conectivo de restrição, semelhante a por outro lado. Mesmo = ideia de "até eles". Há mudança de sentido.

  • Essa letra "e" caberia recurso? Pergunto pois "mesmo", se colocado no contexto, funcionaria como pronome demonstrativo e não como conjunção. Portanto retomaria/substituiría o sbstantivo "conservadores." Há chance?

  • Sem dúvida cabe recurso!!!

  • Difícil entender essa questão como certa. Olhando bem o mesmo parágrafo já contem a palavra "pregam" que ficaria repetitiva e prejudicaria a coerência do parágrafo.

  • Acertaria apenas por exclusão 

  • Questão de paralelismo

     

  • LETRA D 

    De forma simples : 

    Já os conservadores.....(uma frase grande como a fcc sempre faz ).... PREGAM o darwinismo........].(os conservadores[como se repetisse o dito anteriomente ] PREGAM a sobrevivência [ quem pregam ? R: os conservadores .

  • acertei por exclusão, porém, a questão deveria deixar claro a respeita das alterações de maiúscula por minúscula ( no caso o "A" sobrevivência por "a" sobrevivência...) pois, para o cespe isso já seria uma pagadinha para o candidato errar.

  • Gramaticalmente a C é a correta, mas tenho dúvidas se no sentido também. 

    Marquei ela pelos erros das outras serem mais evidentes.

  • Errei a questão. Sinceramente, é um absurdo inserir uma "palavra" sem os devidos acertos - maiúsculas/minúsculas. Triste realidade das bancas, mas vamos em frente. Há bancas que têm esse fator como ponto crucial para a correta análise do item. 

    Lembro que a questão pede para manter a CORREÇÃO - Pregam A sobrevivência.

    ISSO É DEMAIS PARA QUEM SE DEDICA!

    Tipo de questão que só serve para a FCC. 

  • Juro, que só acertei porque fiz uma análise contextual, Observem :

    No Parágrafo 2, seria, Já os conservadores pregam a sobrevivência... 

     

    e ainda por considerar que o erro das demais alternativas, estão mais claros. 

     

  • Wagner Vasconcelos, está errado o sentido. Já que uma "Não quer outra coisa senão" (Quer só aquilo, caso contrário não quer) enquanto a outra não abre mão além (quer só até ali)

  • A letra D do ponto de vista do sentido tá ok, já a coesão, ficou horrível.

  • PREGAM a sobrevivência [ quem pregam ? R: os conservadores . Os conservadores pregam a sobrevivencia.. o suj ta implicito.

    A banca só devia deixar expresso no item que a frase teria seus acertos de pontuação e  que palavras maiúsculas/minúsculas seriam tbm ajustadas.

    acertei, porém fiquei com o pé atrás por conta disso


ID
2521321
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Todas as formas verbais observam as normas de concordância e a adequada articulação entre tempos e modos na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

    - Quem acredita, acredita EM algo. O que já vem expresso "NAS ideias". Logo essa preposição A inicial não faz muito sentido nessa frase.

     

    c) SERIA

     

    d)  POSSA (núcleo do sujeito ALA) / Na segunda parte esse SEJA não cai bem, colocaria um "É" no lugar. Fica a dúvida quem irá defender também, pois é possível entender "Defenderem a teoria de um darwinismo social" como um sujeito oracional, neste caso ficaria "Defenderem a teoria de um darwinismo social É mais fácil para ela". Ou ainda, entender ELA como sujeito, assim não seria possível a forma verbal DEFENDEREM, mas sim DEFENDER.

     

    e) DIZIAM (concorda com QUESTÕES VITAIS)

     

  • a) Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. CORRETA

    b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, DEVER-SE-IA aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. (O COMEÇO DA FRASE SOA ESTRANHO, MAS NÃO CONSEGUI IDENTIFICAR O ERRO)

    c) Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, SERIA menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas ACREDITA

    d) Supondo-se que a ala dos conservadores PUDESSE um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, seja mais fácil para ela DEFENDER a teoria de um darwinismo social. 

    e) Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena de morte, não DIZEM respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos.

    Esses foram os erros que localizei, se estiver errado por favor me avisem e corrijam! Obrigado.

    FAÇ SUA PARTE!

  • a conjunção EM sofreu atração pelo pronome..mas a qual verbo ela se refere? explicar? 

     

  • Adriana,

    tentando te ajudar um pouco com essa questão, aconselho a ti que a releia da seguinte forma, pois foi assim que resolvi essa questão: "A evolução das espécies se explica nas formulações da Teoria Darwinista". Dessa forma, a preposição está sendo pedida por "explicar".  

     

     

  • Bruno Amorim, acredito que o erro da alternatiba B é por causa dos  termos "SE ACREDITAREM" ( o verbo é VTI + SE = Índice de indeterminação do sujeito, ou seja, o verbo fica na 3º pessoa do singular). É por isso que a questão tá errada.  

  • Letra A.

    Questão mal elaborada: ...se explica a evolução das espécies... quem explica, explica alguma coisa: à evolução das espécies. 

  • Questão Fantástica de Concordância.

     

     

    Tudo Fica fácil quando se entende!

  • A questão B está mal elaborada porque caberia o sujeito oracional. Imagino que estaria correta se no lugar estivesse " Ao se acreditar ".

    Já a letra A ...mesmo sendo a correta, parece esquisita porque o verbo explicar aceita o objeto direto e o objeto indireto. Quem explica....explica alguma coisa à alguém, entretanto, para esta afirmativa, foi deixado apenas o objeto direto para a colocação da verbo transitivo indireto  que vem posteriormente. 

     

  • Alguém poderia me explicar, por favor, porque está certo dizer na letra A "em cujas formulações se explica..."? Não entendi porque em cujas fica no plural. Obrigado
  • Fernando Lemos, o pronome relativo "cujo" referencia o que vem antes e flexiona com o que vem depois dele. Nesse caso, "cujas" está pluralizado por que concorda com "formulações".

  • o pronome cujo se refere ao antecedente, mas concorda com o consequente.

  • em CUJAS....?

    alguém me explica isso, por favor?!

  • Alguém pode explicar o porquê desse "EM" na letra A?? 

  • Maisa, relendo a questão, se retirarmos o EM ficará com duplo sentido. Acredito que o EM é para retomar a teoria.

  • O que "se explica" se explica EM, logo, preposição obrigatória antes do pronome relativo. 

  • em cujas formulações se explica (VTD+PA) a evolução das espécies (Sujeito paciente)

    Colocando na voz passiva analitica:

    a evolução das espécies são explicadas nas (em + as) formulações...

    Logo a preposição em é exigida pelo termo seguinte "formulações" que tem função de adjunto adverbial.

  • a) CERTA. "cujas" retoma o termo anterior (a teoria darwinista) e concorda com o termo posterior (formulações); e a preposição "em" é obrigatória, porque da ideia de adjunto adv. "Cujas" tem função sintática de adj. adnominal. "A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES SE EXPLICA NAS FORMULAÇÕES DA TEORIA DARWINISTA."

     

    b) AO SE ACREDITAR[...] DEVER-SE-IA aceitar uma série... (verbo no singular - Sujeito Oracional). 2 ERROS


    c) Caso TROCASSEM[...] SERIA menos problemático[...] CADA UMA delas ACREDITASSE. (conjunção condicional exige o primeiro verbo no subjuntivo e o SEGUNDO também, para que se mantenha a correlação verbal). Portanto, 2 ERROS


    d) que a ala dos conservadores POSSA[...], SERIA mais fácil[...] para ela DEFENDER... (sujeito no singular, verbo no singular, e o período aqui se trata de uma hipótese, portanto a forma corretar do verbo ser neste caso é "seria" em de vez de "seja".). 3 ERROS


    e) QUESTÕES VITAIS[...], não DIZIAM[...] (houve erro de concordância verbal). 1 ERRO

  • Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. 

     

    Para identificar a ideia de posse, lê do segundo substantivo para primeiro e coloca a preposição... formulações da teoria dawrinista

  • dizem ou diziam, dependendo do tempo verbal.

     

    Na verdade, "em" é que retoma (teoria darwinista), pois o pronome "cujas" sempre faz referência ao consequente, e não ao antecedente.

  • Ao construir, nem sempre os pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são empregados adequadamente. Além disso, o pronome "cujo" é um dos que mais geram dúvidas na hora da escrita. Seguem explicações de como explicá-lo adequadamente. 

     

    Cujo só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em genero e número e feita com a palavra seguinte ao cujo. Ex: o projeto cujo funcionário resposável está viajando já está pronto. 

     

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve. 

     

    Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome. 

     

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (uso inadequado). 

    Os artigos devem ser unidos ao cujo: cujo + o = cujo/ cujo+a = cuja/ cujo + os = cujos / cujo + as cujas. 

     

    Fonte: http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/

     

  • Só complementado, a regência do verbo "explicar-se" pede um objeto direto, porém quando esse verbo se transforma em verbo pronominal, no caso da questão, sua regência muda e pede um objeto indireto. Outros exemplos: lembrar (VTD), lembrar-se (VTI); envolver (VTD), envolver-se (VTI).

  • O verbo "EXPLICAR" normalmente é um Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI), ou seja, pede complemento com e sem preposição:

     

    Ex.: Eu explico algo ou alguma coisa a você.

     

    Entretanto, o "SE" transformou o verbo explicar em verbo pronominal, logo ele será Verbo Transitivo Indireto (VTI), pedindo a preposição "EM":

     

    "Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem."

     

    Facilitando:

     

    "AS FORMULAÇÕES SE EXPLICAM NA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES..."

     

     Espero ter ajudado e que Jesus nos abençoe ricamente. :)

     

     

  • Gabarito: A correta

    Questões:

     b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

    A cobrança da questao é no período composto dos modos verbais.

    Erro1: uso da preposição errada ("a" se); troca-se por (ao se).

    Erro 2: (EM): o "Ao se acreditarem" faz parte da conjugação do futuro do subjuntivo na terceira pessoa e, dá ideia de quando; que na forma composta se constroi assim: "quando se acreditar", quando eles tiverem acreditado.

    Erro 3: (ÃO) dever-se-ão aceitar: Mais adiante vimos outro verbo que agora deve ser construido assim: - Quando se acreditar; dever-se-á aceitar (futuro do presente do indicativo)

    --> Tambem poderia ser um infinitivo pessoal que induziu ao erro. Mas escrito da forma correta seria: por acreditarem eles.

    A título de curiosidade: o futuro composto do modo subjuntivo não se forma assim. Forma-se:

    Futuro simples do subjuntivo + verbo principal no particípio

    (Eles) tiverem + particípio do verbo principal

    Ex. Quando eles tiverem acreditado nas ideias de um darwinismo social, já deverão ter aceitado uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda.

    (ctrl + C dos colegas:)

    a) CERTA. "em cujas" retoma o termo anterior (darwinista) e concorda com o termo posterior (formulações); e a preposição "em" é obrigatória, porque "em cujas" tem função sintática de adjunto adverbial de lugar. "SE EXPLICA NAS FORMULAÇÕES DARWINISTA."

    c) Caso TROCASSEM[...] SERIA menos problemático[...] CADA UMA delas ACREDITA. (conjunção condicional exige o primeiro verbo no subjuntivo e o SEGUNDO também, para que se mantenha a correlação verbal). Portanto, 2 ERROS


    d) que a ala dos conservadores POSSA[...], SERIA mais fácil[...] para ELA DEFENDER (mesma explicação da C). 3 ERROS


    e) QUESTÕES[...], DIZEM [...] (houve erro de concordância verbal). 1 ERRO

  • CORRETO ERRADO COREÇÃO 

     

     

    a)Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. 

     

     

     

     b)A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, devera ser aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

     

     

     

     c)Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, seria menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acreditassem

     

     

     

     d)Supondo-se que a ala dos conservadores possam um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, sera mais fácil para ela defenderem a teoria de um darwinismo social. 

     

     

     

     e)Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena de morte, não diziam respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos. 

     

     

     

     

    FONTE:  Arenildo Santos , Prof. de Português

  • Pelo amor de Deus! O professor Arenildo não explica o porquê de nada. Ele deve ter muito conhecimento da disciplina, senão ele não estaria aqui como professor, mas ele não sabe passar muita coisa não. Talvez por ser muito bom, ele ache algumas questões óbvias e não explica, mas nós precisamos de explicações mais pontuais, por favor, QC. 

  • é brincadeira o pro° corrigiu a  alternativa A  viu que estava certa e disse que é boa só isso  não isso é piada não É 

  •  

     A)   Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem.

     

     

    Correta.

     

     

    Or. Principal:                               Ele não aceitou                                                                          Correto

    Or. Sub. Subst. Obj. Direta:        que a teoria fosse extensiva...                                                     Correto

    Or. Sub. Adj. Explicativa:            a evolução das espécies é explicada nas formulações da teoria       Correto (prep. 'em' antes do 'cujas')

     

     

     

     

     

     

     

     

    B)   A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 

     

     

    Incorreta. Formas corretas seriam:

     

     

    Deverão aceitar uma série de teses se acreditarem nas ideias.                O sujeito é 'vocês', por isso o verbo 'acreditar' vai para o plural

    Uma série de teses deverá ser aceita ao se acreditar nas ideias.              'nas ideias' não é sujeito do verbo 'acreditar' (termo preposicionado)

    Ao se acreditar nas ideias, dever-se-ão aceitar uma série de teses.          'nas ideias' não é sujeito do verbo 'acreditar' (termo preposicionado)

     

     

     

     

     

     

     

     

    C)   Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, será menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acreditassem

     

     

    Incorreta. O correto seria:

     

     

    Caso A e B não trocassem tantas incoerências, seria menos problemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acredita. 

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    D)   Supondo-se que a ala dos conservadores possam um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, seja mais fácil para ela defenderem a teoria de um darwinismo social. 

     

     

    Incorreta. O correto seria:

     

     

    Supondo-se que a ala dos conservadores pudesse um dia aceitar a tese evolucionista de Darwin, seria mais fácil para ela defender a teoria de um darwinismo social.

     

    Supondo-se que pudesse aceitar a tese, seria mais fácil defender a teoria.

     

    Seria mais fácil defender a teoria, supondo-se que pudesse aceitar a tese.

     

     

     

     

     

     

     

     

    E)   Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena de morte, não dizia respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos. 

     

     

    Incorreta. O correto seria:

     

     

    Questões vitais não dizem respeito apenas...

     

  • As questões do professor Arenildo, não são comentadas ele não explica nada. kkkkkkkkkkkkkk sai locura.......................

  • ao professor falta didática e sobre erudição soberba.


ID
2521324
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) Nem sempre é fácil DE (ERRADO) distinguir entre teses, progressistas ou conservadoras, se ambas carecem de clareza ONDE (ERRADO - PRNOME RELATIVO) busquem determinar seus princípios básicos. 

    b) Dawkins buscou ser ESCRUPULOSO ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio de aceitar para a condição humana o que era legítima propriedade das outras espécies.

    c) O papel do Estado costuma ser debatido e identificado segundo a crença daqueles que avaliam a iniciativa estatal com base na ideologia que defendem. CORRETA

    d) Não SE (ERRADO) espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo, (VÍRGULA) senão quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. 

    e) Dentro da teoria darwinista, um elemento escandaloso (VÍRGULA - VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO) é o de que os chimpanzés possam ser-nos equiparados, como ascendentes de uma mesma espécie fundamental. 

    Esses foram os erros que localizei, se estiver errado por favor me avisem e corrijam! Obrigado.

    FAÇ SUA PARTE! BONS ESTUDOS!

     

     

  • na auternativa B escrupuloso está grafado errado

     

  • Acredito que o erro da "B" se refere a transitividade do verbo aceitar: " o desafio de aceitar a condição humana, e não "...aceitar para a condição humana"

  • Na letra B a vírgula está separando o verbo do objeto: "...ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio..."

  • Roger, mas o rechaçar refere-se ao DESAFIO, e não "a teoria"... ele quer dizer que rechaça O DESAFIO na teoria de Darwin...

     

    O erro está na vírgula antes de "o desafio". 

  •  d) Não se espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo senão quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. SE NÃO ( separado) = caso não

  • a) Nem sempre é fácil de(x) distinguir entre teses, progressistas ou conservadoras, se ambas carecem de clareza onde busquem determinar seus princípios básicos. 

    b) Dawkins buscou ser escrupoloso(ESCRUPULOSO) ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio de aceitar para(quem aceita, aceita alguma coisa - VTD) a condição humana o que era legítima propriedade das outras espécies. 

    c) O papel do Estado costuma ser debatido e identificado segundo a crença daqueles que avaliam a iniciativa estatal com base na ideologia que defendem. CORRETA

    d) Não se(x) espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo,  senão( Se não = caso não / Senão significa do contrário) quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. 

    e) Dentro da teoria darwinista, um elemento escandaloso (Não separe por vírgula sujeito+verbo+complemento) é o de que os chimpanzés possam ser-nos equiparados, como ascendentes de uma mesma espécie fundamental. 

     

  • Eu não captei a pergunta kkkkk! Fui pela interpretação do texto e acertei!

  • Letra C   Oração subordinada adjetiva Restritiva, sem vírgulas.

  • SE NÃO

     

     

    Quando equivale a "caso não" ou "quando não"

     

     

    - Se não pagarem, serão expulsos.

    - A grande maioria, se não a totalidade dos acidentes de trânsito, ocorre por bebedeira.

     

     

     

     

    SENÃO

     

     

    Quando equivale a "a não ser, mas sim, caso contrário" ou é sinônimo de "erro, defeito".

     

     

    - O Sol não é nada senão mais um astro.

    - Isso não compete ao estado, senão ao governo federal.

    - Leve agasalhos, senão sentirá frio. (Pode-se usar "se não" neste caso, pois equivale a Leve agasalhos; se não levar, sentirá frio.)

    - Não havia um senão em seu texto.

     

     

    Agora seja uma pessoa mais feliz quando escrever! :-)

     

     

    Grande abraço!

     

     

    Pestana

    fernandopest@yahoo.com.br\

     

     

    ''Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer.''

     

     

    Bons estudos!

  • Os que sentiram o texto, também acertaram, uma vez que o comentário da letra C é bastante coerente com a ideia do texto e sem falar que é uma bela reflexão.

  • Pessoal, deve-se ter cautela ao analisar os comentários abaixo.

    Não que todos estão errados, mas há equívocos grosseiros que podem atrapalhar a base de seus estudos.

    Sugestão: clique no link "Indicar para comentário" e passe a segui-la. Assim vc será notiticado qdo ela for comentada por um professor.

     

    Tentarei dar a minha parcela de colaboração.

    a) Nem sempre é fácil de distinguir entre teses, progressistas ou conservadoras, se ambas carecem de clareza onde busquem determinar seus princípios básicos. 

    Errado."O que nem sempre é fácil? Isso (que tá no lugar de "de distinguir") Logo não pode haver a preposição, pois não existe sujeito preposicionado. Ficaria correto "Nem sempre é fácil distinguir..." e colocando na ordem direta: "Distinguir nem sempre é fácil." Chamado tbém de sujeito oracional. Lembrando que o verbo na função de sujeito oracional NUNCA poderá estar no plural.

     

    b)Dawkins buscou ser escrupoloso (escrupuloso) ao rechaçar na teoria de Darwin, o desafio de aceitar, para a condição humana, o que era legítima propriedade das outras espécies. 

    Errado. Deveria haver uma vírgula separando o trecho "rechaçar, na teoria de Darwin,..." por se tratar de um termo adverbial deslocado.

     

    c) O papel do Estado costuma ser debatido e identificado segundo a crença daqueles que avaliam a iniciativa estatal com base na ideologia que defendem. 

    Alternativa correta!! Sempre fique atento aos termos referenciais para ajudar no entendimento da frase.

     

    d) Não se espere que conservadores e progressistas vão entrar em acordo senão quando minimizarem as diferenças ideológicas que não os deixam se aproximarem. 

    Errado. Deveria haver uma vírgula no trecho "...vão entrar em acordo, senão quando minimizarem..."

    "As orações coordenadas sindéticas adversativas transmitem uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas." (https://www.normaculta.com.br/oracoes-coordenadas/)

    E essa é mais uma razão do "senão" ser escrito junto e não separado como dito por alguns abaixo.

     

    e) Dentro da teoria darwinista, um elemento escandaloso, é o de que os chimpanzés possam ser-nos equiparados, como ascendentes de uma mesma espécie fundamental. 

    Errado. Separou o sujeito do verbo em "...um elemento escandaloso é o de que..." (não deveria haver a vírgula entre "escandaloso" e "é".

  • cara têm vários comentários errados aqui, uns ate absurdos. Uma dica, tomem muito cuidado com comentários...


ID
2521327
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

Há adequada transposição de um segmento para a voz passiva em:

Alternativas
Comentários
  • Em regra, só é possível a transposição da voz ativa p/ a voz passiva de VTD e VTDI.

  • Pregam = VTD

    o darwinismo social é pregado sob vários nomes. 

    Mesmo tempo da ação (presente)

    Gab.C

     

  • a) acredita (...) na teoria de Darwin (objeto indireto) // a teoria de Darwin tem seu crédito. ERRADO. Verbo transitivo indireto não aceita passiva.

     

    b) se declara contra a ideia do darwinismo social // é declaradamente contrário ao darwinismo social. ERRADO. Acredito que o verbo declarar, neste caso, seja transitivo indireto. Corrijam-me se estiver errada.

     

    c) pregam o darwinismo social sob vários nomes // o darwinismo social é pregado sob vários nomes. CORRETO

     

    d) Esquerda (...) e direita (...) trocam incoerências // esquerda e direita são incoerentemente trocadas. ERRADO. Incoerências são trocadas pela esquerda e direita.

     

    e) Conservadores (...) invocam a santidade da vida // a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. ERRADO. A santidade da vida é invocada pelos conservadores.

  • Vozes verbais

    A Multidão aplaudia os jogadores

     

    Os Jogadores eram aplaudidos pela multidão.

    1 -- 2

    2 --- 3

    .

    .

    .

  •  e)

    a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. 

    passando para passiva ativa ficaria:

    conservadores têm invocado a santidade da vida.

     

  • Adriana Alves, o gabarito é a letra C. Eu também achava ser a E, não havia entendido, então pesquisei e achei a resposta o porquê não ser a letra E

    Para conseguirmos chegar a resposta correta (verbo transitio indireto) é importante voltarmos no texto para ler e entender o contexto, coisa que eu não fiz, mas gerou apredizagem para mim.  

     

    "Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada".

     

    INVOCAR: Chamar em seu auxílio com uma prece, uma súplica: invocar a Deus.Suplicar a proteção de; implorar: os alunos invocavam ajuda. ===> (nestes sentidos é verbo transitivo direto)

    INVOCAR:  Demonstrar hostilidade, antipatia; sentir repulsa: ele invocou com o cobrador; invocou-se com sua superioridade.​ ===> (nestes sentidos é verbo transitivo indireto)

     

  • Marquei a letra E, fui procurar o porquê de está errada e lembrei que ao passar uma frase para voz passiva você tem que prestar atenção também no tempo verbal. Na letra E:

    Conservadores (...) invocam ( Presente do Indicativo) a santidade da vida 

    // a santidade da vida tem sido invocada (Pretérito Perfeito do Indicativo) por conservadores. 

    Por isso que o certo seria A santidade da vida é invocada pelos conservadores.

    Espero ter ajudado...

  • Voz passiva: Verbo SER + V. Participio; logo as alternativas b,c já ficam fora. A alternativa A o verbo usado é TER. 

    Na passagem da Voz ativa para a passiva se na Ativa tiver um verbo, na passiva terá dois, assim por diante. Logo a alternativa E "ter sido invocada" (3 verbos), além de adicionar o Verbo TER. 

  • Ativa com 1 verbo = passiva com 2 verbos.

    Ativa com 2 verbos = passiva com 3 verbos.

  • a) acredita (...) na teoria de Darwin (objeto indireto) // a teoria de Darwin tem seu crédito. ERRADOVerbo transitivo indireto não aceita passiva.

     

    b) se declara contra a ideia do darwinismo social // é declaradamente contrário ao darwinismo social. ERRADO. Acredito que o verbo declarar, neste caso, seja transitivo indireto. Corrijam-me se estiver errada.

     

    c) pregam o darwinismo social sob vários nomes // o darwinismo social é pregado sob vários nomes. CORRETO

     

    d) Esquerda (...) e direita (...) trocam incoerências // esquerda e direita são incoerentemente trocadas. ERRADO. Incoerências são trocadas pela esquerda e direita.

     

    e) Conservadores (...) invocam a santidade da vida // a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. ERRADO. A santidade da vida é invocada pelos conservadores.

  • eu acertei, mas tive uma dúvida, qd passa pra voz passiva não é obrigatório inverter os termos?

  • Uma dica para resolver essa questão é: 

    - ver a quandidade de VERBOS na frase, visto que, quando houver a transformação da VOZ ATIVA para VOZ PASSIVA sempre teremos um verbo a mais.

    -se de inicio tivermos 1 verbo = qdo for transforamda pra voz passiva deverá ter dois verbos (SEMPRE 1 A +).

    EX: letra "c"

    -pregam o darwinismo social sob vários nomes (VOZ ATIVA )

    - o darwinismo social é pregado sob vários nomes. (VOZ PASSIVA )

    Espero ter ajudado.

  • É so colocar o verbo no presente do indicativo + particípio.

    pelo menos faço assim, se eu tiver errado me corrijam.

  • Há dois tipos de vozes passiva:
    1 - Analítica = SER + PARTICÍPIO DO VERBO
    2 - Sintética = VTD/VTDI + se
    c) C

  • Esse é o tipo de questão que, você corre para a voz passiva e analisa as assertivas (para não perder tempo) que são compostas da seguinte maneira: 

     

    SER + PARTICÍPIO

    VTD/VTDI + SE

  • VIDE   Q855903   Q661364:

     

    Os revestimentos das paredes isolam o calor. (3º parágrafo)

    Essa oração está corretamente reescrita na voz passiva em:

     

    Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                Sujeito                          VTD      OD

     

     

    O calor é isolado pelos revestimentos das paredes.

    Sujeito        VL               Predicativo 

     

     

     

                   ***  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (REGEM PREPOSIÇÃO) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/  A alguém.

     

    2)         verbos INTRANSITIVOS       (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

    .....................................................................

     

    DICA:    Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI

     

    Ex.: 

     

    -  (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta.

                                 QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

     

    -  (VTI ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

           

     QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                      PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  

     

    - (VTD) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas.

                                QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

    -  ( VTD)  museu, por retirar as obras de sua origem.

                                  QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

     

    - ( VTD) a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.

                                QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

     

     

                                  PASSAR DA FORMA ATIVA PARA PASSIVA

     

    VIDE       Q203427    Q592793   Q643168

     

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    TERIA SIDO CRIADO ( 3 verbos)

    TERIA CRIADO (2 verbos)

     

    FORAM FEITAS (2 verbos)

    FIZERAM   (1 verbo)

     

  • Na mudança de voz o tempo e o modo  dos verbos sempre permnecerão inalterados. 

  • CARAMBA ESSE PROFESSOR SÓ FALA QUE NÃO TEM VOZ PASSIVA E NÃO EXPLICA E JÁ VAI PARA OUTRA QUESTÃO  ALGUEM PODE TOMAR UMA PROVIDÊNCIA SOBRE ISSO

  • Andressa essa regra vale pra geral?


ID
2521330
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          [Uma espécie complicada]


      O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.

      Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.

      Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade.

      Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Direto ao Ponto!

    a) CONCORRER, flexionando ficaria "concorre" e concorda com "A lei"

    b) AFASTAR, flexionando ficaria "afastam" e concorda com "conservadores"

    c) MANIFESTAR, flexionando ficaria "manifesta" e concorda com "o progressista de esquerda"

    d) CABER, flexionando ficaria "cabe" e concorda com "sujeito oracional"

    e) RESULTAR, flexionando ficaria "resulta" e concorda com "a conclusão" 

    ____________
    foco força fé

  • a) A lei da sobrevivência dos mais fortes CONCORRE para a explicação do evolucionismo darwinista. ERRADO.

     

    b) Um valor do qual, via de regra, não SE AFASTAM os conservadores é o da vantagem econômica. CORRETO. Está na voz passiva sintética.                                                                    (Os conservadores não são afastados).

     

    c) O direito de aborto é uma das teses pelas quais MANIFESTA simpatia o progressista de esquerda.  ERRADO.

     

    d) Não CABE ao Estado tomar iniciativas, segundo os conservadores, no plano dos valores individuais. ERRADO. Sujeito oracional fica na 3º pessoa do plural.

     

    e) De todas as considerações feitas pelo autor, RESULTA a conclusão de que nossa espécie é de fato complicada. ERRADO.

  • não está sublinhado aí fica difícil

     

  • Já reportei erro na questão, uma vez que esqueceram de sublinhar os termos nas alternativas aos quais se refere o comando da questão.

  • No aplicativo não está sublinhado, mas na web está!

  • Análise:

    a) E. O verbo 'concorrer' deve concordar com o núcleo do sujeito simples (a lei) permanecendo no singular. Logo o item está errado, porque a concordância gira em torno da palavra 'lei'.
    b) C.
    c) E. Veja a ordem direta: ... das teses pelas quais o progressita de esquerda manifesta simpatia. Logo o verbo 'manifestar' gira em torno da palavra 'o progressista' (que é o núcleo do sujeito).
    d) E. Segundo os conversadores, não cabe ao Estado tomar iniciativas no plano de ... O verbo 'caber' é intrasitivo e concorda geralmente com o termo que vem poposto a ele. Nesse caso o termo é Estado, devendo o verbo permanecer no singular. Logo a concordância verbal não gira em torno da palavra 'iniciativas'.
    e) E. Na ordem direta: A conclusão de que ... resulta de todas considerações feita pelo autor. O verbo gira em torno da palavra 'conclusão' e não 'considerações'.

  • LETRA B

    Dica pra FCC : Passe tudo pra ordem direta antes de fazer qualquer análise .

    Um valor do qual os conservadores não se afastam .
    Quem não se afastam ? os conservadores

  • Faltou sublinhar... Está difícil em Qc ?

  • O meu também não está sublinhado kk

     

  • Galera, nas minhas questões também não aparecia nada sublinhado. Estava acessando pelo Explorer.

    Mudei de navegador (agora Chrome) e deu certo.

    Tentem! ;)

     

    E RODRIGO MENDES,

    A letra B)

    na ordem direta fica:  A vantagem econômica é um valor do qual, ..., os conservadorES não se afastaM. 

     

     

  • Li, reli e não entendi o que a questão tá pedindo 

  • compreender o que pedem algumas questões tem sido meu calcanhar de aquiles

  • IRESMEIRE SILVA  digo o mesmo que você, a parte mais dificil foi entender a questão! :/

     

  • Que questão é essa?  Não entendi o que estava pedindo...

  • Questão difícil de entender. Consegui fazer procurando o sujeito. Não sei se é a forma correta, mas deu certo!

    B)- Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da vantagem econômica: Quem é que não se afastam? Os conservadores!

  • Que merda de enunciado. Questão razoavelmente simples, mas que, na hora da prova,torna-se um bicho papão pela falta de bom senso do examinador.

  • nao entendi o enunciado da questão. Era pra por no plural???

  • Fiz o que Erika Oliveira indicou e deu certo em relação ao subinhado que não estava aparecendo.

  • Aquele enunciado que você lê pelo menos umas três vezes para entender o que a pergunta quer (risos).

  • B) Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da vantagem econômica

    Um valor do qual, via de regra, não se afastam os conservadores é o da vantagem econômica

    Os conservadores não se afastam.

     

    "do qual" é objeto indireto .

  • cara ... se não fosse vcs eu não entenderia o que a questão quer 

  • Só mudar a frase: um valor do qual os conservadores não se afastam é o da vantagem econômica, via de regra.

  • O sublinhado da questão só aparece no Google Chrome!

  • Dica um- passe tudo para ordem direta

    Ache o sujeito que vale lembrar não é preposicionado

    Espero ter contribuido.

  • Também não tinha entendido o enunciado, conclusão, errei :(

     

  • Se o termo sublinhado está no plural, o termo entre parênteses deve flexionar-se também para o plurar

    Se o termo sublinhado está no singular, o termo entre parênteses deve flexionar-se também para o singular

    é isso que a questão pede

  • Cobrança de Concordância com Presença de Particula SE e inversão de sujeito:

    a) INCORRETA. O Sujeito dessa frase é: A Lei da sobrevivência dos mais fortes. O núcleo é lei. Logo o verbo fica no singular: CONCORRE.

    .

    b) CORRETA. Sujeito: Os conservadores. "Os Conservadores não se afastam do valor da vantagem econômica". IMPORTANTE! Aqui temos um verbo transitivo indireto: afastar. A Particula SE junto desse verbo JAMAIS manda esse verbo para voz passiva (porque ele é intransitivo). Ele continua ATIVO. A regra do português é de voz passiva para o VERBO TRANSITIVO DIRETO. Ex. Apresentam oportunidades / Apresentam-se oportunidades. Nesse caso o objeto direto se tranforma em sujeito e por isso eu digo que ele foi apassivado.
    Olha a diferença: Precisam de oportunidades -> Verbo Trantivo indireto com sujeito indeterminado por plural na terceira pessoa (Eles). Quando quero indertimnar esse verbo com a PIS (particula de indeterminação de SE), obrigatoriamente mando para o singular, mas ele permanece ATIVO. "Precisa-se de oportunidades". Aqui a frase ainda permanece com sujeito INDETERMINADO. E NA VOZ ATIVA. Quer uma explicação TOP? vai nesse endereço: https://www.youtube.com/watch?v=QMP3wLvAvTs&list=PLp1Zyw8aIhTAnTvCiKjj9Wy9XQzr5y1zP&index=13

    .

    c) INCORRETA. Sujeito: O progressita de esquerda. Verbo: manifestar. " O progressista de esquerda manifesta simpatia pela teses de direito de abordo." Por esse motivo não há concordância com a palavra "teses".

    .

    d) INCORRETA. Sujeito Oracional: Tomar iniciativas não cabe ao Estado. Oração Substantiva Subjetiva reduzida de infinitivo. Regra de decorar: Apareceu um sujeito oracional: coloca no singular. Ex. Cabe aos trabalhadores reinvindicar melhorias. Importante: trabalhadores não pode ser sujeito porque ele vem com preprosição.

    .

    e) INCORRETA. Sujeito: A conclusão de que nossa espécie de fato é complicada resulta de todas as considerações feitas pelo autor. A palavra considerações faz parte do Objeto Direto.

  • quais são os termos sublinhados?

     

  • Não entendi o enunciado. Acertei no chute kkk

  • Não ta aparecendo os itens sublinhados para alguns, por isso o não entendimento. Eu fui baixar a prova para poder entender também.

  • Mais duas vezes e eu acerto.

    Em 10/11/2017, às 18:20:01, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 05/11/2017, às 19:06:56, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 05/11/2017, às 10:57:13, você respondeu a opção D.Errada!

  • SOMENTE COM MUITAS RESOLUÇÕES PRA ENTENDER!

  • Passei alguns minutos carregando... para só então entender o que a questão estava cobrando.

  • Uma sensação de vácuo da banca.

    Escutei os cri cri cri cri, até conseguir entender.

    =/

  • É só pra mim que não aparece sublinhado?

     

  • Ao pessoal que não consegue ver os termos sublinhados, reportem erros nessas questões. Talvez assim o qc se indigne em arrumar isso de uma vez por todas -.-

  • Termos sublinhados?
  • meu DEUS eu só queria entender concordância 

  • Tive dificuldades para entende-la ...  espero conseguir passar aos colegas a forma que aprendi.

    Vamos lá :

     

     Precisamos entender o que a questão nos pede.:

    "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:" 

    Desta forma .. vemos que a questão está cobrando resolução de Concordância Verbal e que o verbo DEVERÁ concordar com o termo SUBLINHADO  e para isso será necessário identificarmos quem é o sujeito em cada alternativa.

    Vamos às alternativas 

     

    a. "A lei da sobrevivência dos mais fortes (concorrer) para a explicação do evolucionismo darwinista. "

         1. Quem é o sujeito da forma verbal (concorrer)?

             Quem concorre para a explicação do evolucionismo darwinista ?

             Resposta : "A lei da sobrevivência dos mais fortes"

             Quem é o núcleo do sujeito de  "A lei da sobrevivência dos mais fortes" ?

             Resposta : "lei"

      Logo : o verbo concorrer concorda com lei e não com fortes como aponta a banca. ==> Alternativa A  - INCORRETA

     

    b)  "Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da vantagem econômica. "

          1. Quem é o sujeito da forma verbal (afastar) ?

              Quem se afasta ?

              Resposta : "Os conservadores"

    Logo : o verbo afastar concorda com os conservadores  como aponta a banca. ==> Alternativa B - CORRETA

                              

     

     c)  "O direito de aborto é uma das teses pelas quais (manifestar) simpatia o progressista de esquerda. "

       1. Quem é o sujeito da forma verbal (manifestar) ?

           Quem manifesta simpatia ?

           Resposta : "o progressista de esquerda"

         Quem é o núcleo do sujeito de  "o progressista de esquerda" ?

             Resposta : "progressista"

    Logo : o verbo manifestar concorda com progressista e não com teses como aponta a banca. ==> Alternativa C  - INCORRETA

       

     

    d)  "Não (caber) ao Estado tomar iniciativas, segundo os conservadores, no plano dos valores individuais." 

         1. Quem é o sujeito da forma verbal (caber) ?

            O que não cabe ao estado ?

            Resposta : "tomar iniciativas"

           Resposta : "tomar"  ==> Cuidado aqui ... o núcleo não é "iniciativas"

    Logo : o verbo caber concorda com tomar e não com iniciativas como aponta a banca. ==> Alternativa D  - INCORRETA

     

     e)  "De todas as considerações feitas pelo autor, (resultar) a conclusão de que nossa espécie é de fato complicada." 

            1. Quem é o sujeito da forma verbal (resultar) ?

                O que resulta ?

                Resposta : " a conclusão"

             Quem é o núcleo do sujeito de  "o conclusão" ?

             Resposta : "conclusão"

    Logo : o verbo resultar concorda com conclusão  e não com considerações como aponta a banca. ==> Alternativa E  - INCORRETA

     

    Na Luta!!  ;-)

     

  • Colocando a alternativa B na ordem direta:

    Um valor do qual os conservadores não se afastam, via de regra, é o da vantagem econômica.

  • RESPOSTA ATUALIZADA:
    Cá estou novamente diante desta questão e:
    1) Agora as palavras sublinhadas aparecem porque atualizei meu macOS;
    2) Obrigada à Virgínia M. que elucidou o que o enunciado queria e, não, não soa óbvio de forma alguma;
    3) A explicação de Arya Concurseira está bem didática pra entender cada detalhe.

    #vidaquesegue

    ----------

    Reportem o erro, por favor! Esta já é a segunda vez que faço o exercício e fico boiando porque as palavras não aparecem sublinhadas. 

    #noixnaluta #forçaefoco

  • EF APROVADA: Sei que soa óbvio, mas a dificuldade da questão estava, simplesmente, em compreender seu enunciado, ou seja, que o examinador queira que soubéssemos em qual oração a palavra sublinhada era o sujeito, com o qual o verbo deveria flexionar-se para concordar.

  • GABARITO LETRA B


    a) A lei concorre

    b) Gabarito

    c) Manifesta simpatia. Quem manifesta simpatia? O Progressista de esquerda.

    d) Não cabe a quem? Ao Estado.

    e) Resulta a conclusão.

  • No caso da letra b, o verbo é VTI, pois quem se afasta se afasta DE algo ou DE alguém, porém o SE não é índice de indeterminação do sujeito, pois se fosse o verbo deveria ficar na 3ª do singular, o SE é parte integrante do verbo. O verbo na forma infinitiva é afastar-se, conjuga com a presença do pronome oblíquo. E por isso ele concorda com seu sujeito, que no caso são "os conservadores".

    Vou colocar uma lista de verbos pronominais, que tirei do livro do Pestana: indignar-se, ufanar-se, atrever-se, alegrar-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepernder-se, queixar-se, sentar-se, suicidar-se, concentrar-se, converter-se, afastar-se, precaver-se, afogar-se. 

  • Pra quem quert aprender de fato concordancia, deve fazer só questão da FCC


ID
2521333
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Diante do fenômeno caracterizado no texto como irrestrita divulgação da personalidade, seu autor posiciona-se

Alternativas
Comentários
  • LETRA D. Obsessão moderna pela irrefreável conectividade social X privacidade nas relações do passado.

     

    "Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo.(...) A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

          Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação."

  • Em suma, o autor está puto com os textoes do facebook

     

    vamos pegar leve ai

  • LETRA D 

    Desde o início , o autor se mostra contrário à exposição da vida privada em mecanismos sociais ( celulares etc...)

  • Há confronto entre a obsessão moderna pela irrefreável conectividade X privacidade que era preservada nas relações sociais do passado. 


    Ainda é possível ter privacidade X em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões?

    Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”.

    Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo.

  • É impossível não ler o texto e lembrar de Leandro Karnal ao abordar o tema "A servidão voluntária".

    Leandro Karnal • Nossas vidas expostas ao mundo - https://www.youtube.com/watch?v=qyjps4Oa1aA - vídeo com 6 minutinhos..

  • Letra (d)

     

    Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

  • Que texto MARAVILHOSO!!!!!

  • Letra D.

    É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, ...


ID
2521336
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Nos três parágrafos do texto, enumeram-se elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno, tal como ocorre na seguinte sequência:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na duvida entre a C e a D, só que na questão C os limites da propria individualidade se relaciona com o recolhimento intimo,a fala contida e  isso não qualifica as emoções temperadas, confissões pertubadoras 

    Já a D 

    recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) 

    Civilização extinta é caracterizada pelo recolhimento intimo e a fala contida que  qualifica-o

  • Eu não consegui perceber a lógica para resolver esta questão.

    "A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta"

    Se recolhimento íntimo caracteriza civilização extinta, fala contida também deveria caracterizá-la. Não percebi a intuição da qualificação.

    Alguém poderia explicar?

  • Todos os elementos da letra D estão relacionados a discrição, intimidade, qualidades e características de foro íntimo, pessoais. A ligação com "civilização extinta" se dá por meio da leitura do texto, em que o autor fala da intimidade pessoal como algo do passado, que perdeu espaço nos dias de hoje com o advento da internet e a popularização das redes sociais, em que se compartilham ampla e publicamente informações pessoais.

  • a)privacidade(algo íntimo ou interno) / espaço público(posse de todos,ou seja, não é algo de uma só pessoa,divergindo assim do primeiro elemento) / testemunha compulsória(testemunha como o próprio nome já fala - participação de algum fato externo) (1° paragrafo) -ERRADA

     

     b)variadas conexões(muitas opções) / intimidade(relação muito próxima divergindo completamente do 1º elemento)/ aberta exposição (outras pessoas tem acesso) (1 parágrafo) -ERRADA

     

     c)emoções destemperadas (tipo de humor, sendo algo pessoal) / confissões perturbadoras (exposição de fatos para o público,divergindo do 1º elemento) / limites da própria individualidade (2° parágrafo) ERRADA

     

     d)recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) - CORRETA

     

     e)irrestrita divulgação da personalidade(sem restrição a divulgação da personalidade) / reticências / olhar contemplativo (algo interiorizado, íntimo,restrito: divergindo do 1º elemento) (3° parágrafo) - ERRADA

     

    Caso tenha algum equívoco, corrija- me. 

  • LETRA D 

    A discrição , a fala contida , o recolhimento íntimo parecem fazer parte da CIVILIZAÇÃO EXTINTA .

    Discrição e fala contida são exemplos que remotam à civilização exitnta .
    Caso de exemplificação

  • Pessoal ,  eu não entendir o comando da questão , o que o examinador quer , qual a acertiva que ele quer , alguém pode me ajudar ?

  • Também não encontrei a lógica dessa questão, indiquei para um professor do Qc

  • Sobre o Enunciado ! 

     

    Nos três parágrafos do texto, enumeram-se elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno, tal como ocorre na seguinte sequência: 

    O examinador quer que você econtre  elementos do texto que falem de um mesmo fenômeno .
    Quer que esses elementos falem do fenômeno,trazendo características , exemplos e qualificantes.

    Qual o fenômeno do texto que tem isso ? O DA CIVILIZAÇÃO EXTINTA .

    A discrição , a fala contida , o recolhimento íntimo parecem fazer parte da CIVILIZAÇÃO EXTINTA .
     

  • Aqui, vendo alguns comentários, parece fácil, agora pense você na prova com 3 ou 4 minutos para resolver uma questão dessas, será que haveria tempo para analisar tão bem assim, acho questões assim meio que exageradas... eu até agora estou sem entender o que o examinador quis cobrar, e podem me chamar de burro, porque devo ser mesmo.....rsrsrs

     

    Bons Estudos!!!

  • Essas questões da FCC de interpretação, muitas vezes ,parecem  loteria. Muitas são sem nexo .

  • Pessoal, a questão é bem clara. A alternativa D está correta pelo simples fao de recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida, fazerem referência à privacidade outrora existente. Isto é, o próprio autor, em parágrafos anteriores deixa bem claro que na sociedade atual vige o princípio da exposição pública, na medida em que um indivíduo só existe se estiver exposto publicamente. Relata que na sociedade moderna não existe mais o recolhimento íntimo e nem mais a fala condita, características próprias de uma civilização extinta. Dessa forma, todos as três expressões supra fazem referência à falta de privacidade hodiernamente. 

    Espero ter ajudado. Avante. 

  • Letra (D).

     

    Basta buscar os termos que estão no mesmo período.

     

    At.te, CW.

  • Até agora não entendi o que foi cobrado. 

  • LETRA D

     

    De fato a questão tem um enunciado bem complicado de entender. Raciocinei que as palavras deveriam ter uma conexão entre si, uma lógica. Portanto, as letras A, B e E foram eliminadas por mim. Percebam que o comando da questão fala: elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno. Por conta disso imaginei que as três expressões em cada letra deveriam se relacionar entre si, uma vez que se referem a um mesmo fenômeno. Restaram as letras C e D. O Erro da C é bem sutil. O termo que não combina entre os três é o último deles, deixando a análise da assertiva bem difícil.

     

    a) privacidade / espaço público / testemunha compulsória (1° paragrafo) 

    ERRADO. Privacidade e espaço público são contraditórios.

     

    b) variadas conexões / intimidade / aberta exposição (1 parágrafo) 

    ERRADO. Variadas conexões e intimidade, no texto, também não se relacionam

     

    c) emoções destemperadas / confissões perturbadoras / limites da própria individualidade (2° parágrafo) 

    ERRADO. As três expressões não se relacionam. Percebam que as duas primeiras fazem referência à ausência de intimidade, em que as pessoas de hoje em dia expõem suas emoções de forma destemperada e despejam confissões perturbadoras, sempre extrapolando o limite da própria individualidade.

     

    d) recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) 

    CERTO. Aqui podemos ver que os três termos relacionam-se entre si e referem-se à intimidade ora tolhida pelos avanços tecnológicos atuais. O recolhimento íntimo, que faz cada vez mais parte de uma civilização extinta, não mais se observa, uma vez que a fala contida, típico desse comportamento, afastou-se para dar lugar à exacerbação da comunicação entre as pessoas.

     

    e) irrestrita divulgação da personalidade / reticências / olhar contemplativo (3° parágrafo)

    ERRADO. O primeiro termo não se relaciona com os demais. 

     

     

    Pessoal, qualquer coisa se não concordarem com o meu comentário me avisem!

  • to me sentindo burro pra caramba

     

  • Letra D, as opções que são contrárias à ideia de exposição pública das informações!
  • Pessoal,

    para aqueles que não entenderão a lógica da questão, assim como eu, indiquem para comentários do professor ok.

  • Também não entendi o que a questão pedia. Indiquei para comentário do professor.

  • A questão é autoexplicativa: elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno.

    No caso da alternativa correta: recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida caracterizam, exemplificam e qualificam de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade

    Acho que é isso, se estiver errado, corrijam-me.

  • O comando da questão pede que se identifique o quê há de comum entre os parágrafos (o todo do texto) e suas partes(os períodos de cada parágrafo).

    Recolhimento íntimo(2º parágrafo) = privacidade(1º parágrafo), Civilização extinta(2º parágrafo) = Redundância, fala do próprio parágrafo e Fala contida (2º parágrafo)= Reflexão silenciosa (3º parágrafo)

  • Como q se indica para comentario do professor? Eu nao localizei onde. É só pelo site? Estou estudando pelo tablet
  • Queria conseguir responder as questões de Português recentes da FCC com essa tranquilidade da minha casa na hora da prova, ainda estou me recuperando da prova de Português de Analista do TRE-PR.

  • Fiquei aliviado que não é só eu que sou burro...kkkkkkk

  • A FCC tem apelado nas questões de português nesses últimos concursos! :(

  • LETRA D

     

    De fato a questão tem um enunciado bem complicado de entender. Raciocinei que as palavras deveriam ter uma conexão entre si, uma lógica. Portanto, as letras A, B e E foram eliminadas por mim. Percebam que o comando da questão fala: elementos que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno. Por conta disso imaginei que as três expressões em cada letra deveriam se relacionar entre si, uma vez que referem-se a um mesmo fenômeno. Restaram as letras C e D. O Erro da C é bem sutil. O termo que não combina entre os três é o último deles, deixando a análise da assertiva bem difícil.

     

    a) privacidade / espaço público / testemunha compulsória (1° paragrafo) 

    ERRADO. Privacidade e espaço público são contraditórios.

     

    b) variadas conexões / intimidade / aberta exposição (1 parágrafo) 

    ERRADO. Variadas conexões e intimidade, no texto, também não se relacionam

     

    c) emoções destemperadas / confissões perturbadoras / limites da própria individualidade (2° parágrafo) 

    ERRADO. As três expressões não se relacionam. Percebam que as duas primeiras fazem referência à ausência de intimidade, em que as pessoas de hoje em dia expõem suas emoções de forma destemperada e despejam confissões perturbadoras, sempre extrapolando o limite da própria individualidade.

     

    d) recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida (2° parágrafo) 

    CERTO. Aqui podemos ver que os três termos relacionam-se entre si e referem-se à intimidade ora tolhida pelos avanços tecnológicos atuais. O recolhimento íntimo, que faz cada vez mais parte de uma civilização extinta, não mais se observa, uma vez que a fala contida, típico desse comportamento, afastou-se para dar lugar à exacerbação da comunicação entre as pessoas.

     

    e) irrestrita divulgação da personalidade / reticências / olhar contemplativo (3° parágrafo)

    ERRADO. O primeiro termo não se relaciona com os demais. 

     

  • Posso fazer essa questão mil vezes e eu vou erras as mil.

  • O enunciado é péssimo, ruim mesmo. Mas o que o examinador queria eram palavras que dissessem respeito a uma mesma ideia, a um mesmo fenômeno. A única que é assim é a alternativa D. O resto das alternativas tem ideias dissidentes entre si.

     

  • Na verdade o enunciado da questão que nos deixa confuso. Vendo o cometário da questão, percebi que o que pedia era a relação entre as expressões nas alternativas (voltado a interpretação de fato), e não no fragmento do texto ou associado a coesão e coerência com os demais elementos. Questão chatinha.. 

  • Letra(d)

     

    A discrição, a fala contida (qualidade), o recolhimento íntimo (caracterização) parecem fazer parte de uma civilização extinta (exemplificando), de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

     

    (...) que caracterizam, exemplificam e qualificam um mesmo fenômeno (...)

     

    recolhimento íntimo / civilização extinta / fala contida

  • pra começo de conversa eu não entendi até agora o que o enunciado da questão quer

  • Questão nada a ver ... tem que estar muito fumado para acertar uma questão dessa.

  • Errei a questão. Voltei no texto e, realmente, só pode ser a C. 

     

    "É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade".

     

    Fala contida, recolhimento íntimo e civilização extinta, sem sombra de dúvidas, estão inseridas no mesmo contexto semântico e qualificam o mesmo fenômeno. 

    Todas as outras alternativas trazem alguma expressão que não se adequa ao restante das outras.

    Acredito que a maioria de nós (eu junto) levou um susto com a questão e se perdeu no raciocínio. Se tivéssemos lido uma segunda vez com verdadeira atenção, marcaríamos o gabarito.

    Vida que segue. Na próxima a gente acerta! =)

     

     

  • Típica questão para o candidato perder tempo na prova.

     

  • O comando da questão deixa a desejar, só vim entender a questão quando peguei o comentário de Luiza Leiria, questão oi ;;;;;;;;;;;;

    letra D), mas se for por eliminação seria as que possuem mesmo siginificado . 

  • Essa mudança de padrão da FCC só veio para :  FUDER COM A GENTE . 

  • Esse é o tipo de questão que privilegia aqueles que não estudam, pois não há gramática ou curso que ensine algo do gênero.

     

    Até dá para acertar a questão se tiver uns 10 minutos para resolvê-la. Mas pode ter certeza que vai faltar tempo para as demais!!

  •  

    Se vc acertou é pq tem que estudar mais kkkkk

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Questão boa de resolver...

  • Quando cheguei a letra D, rapidamente achei a resposta,mas antes perdi uns 20 minutos analisando as letras a, b, c. Maldita fcc

  • A RESPOSTA ESTÁ RELACIONADA A UM PASSADO QUE NÃO VOLTA MAIS.

  • Questão enche linguiça ou preferia ver o pelé

ID
2521339
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Considerando-se o contexto, o autor se vale do segmento

Alternativas
Comentários
  • Letra B:  para salientar o ostensivo afastamento dos limites da intimidade.

     

    "Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição".

  • A) compulsoria faz contraste com disponibilidade

    B)

    C) momento nenhum o autor diz que o que é antigo merece morrer, parece que ele sente falta de tempos passados que a privacidade era mais cultuada

    D) recolhimento e intimo nao sao contrastes

    E) eficácia não condiz com ruído

  • Letra B 

    Erro das demais : 

    A) compulsório é obrigatório ou seja , não é disponibilidade pra novas conexões.
    B)Certa , como mencionou a vivi.
    C)O texto não defende a ideia de que o obsoleto deve morrer , mas sim defende as práticas antigas em relação às atuais.
    D)O recolhimento não é um contraste e sim uma refutação de um tempo passado( de uma civilização extinta)
    E)Ruído tem haver com problema e não com eficácia de comunicação.

  • GAB B

     

    Parabenizo o comentário do colega FELIPE BRANDAO, mas creio que o comentário sobre a alternativa D está incorreto:

      Refutar: afirmar o contrário de; desmentir, negar.

      Contraste: grau marcante de diferença ou oposição entre coisas da mesma natureza, suscetíveis de comparação.

     

    Na verdade recolhimento corrobora (confirma) íntimo:

      Recolher: deixar o lugar onde estava, para ir abrigar-se, repousar, ficar sozinho etc. num local privado (tb. fig.).

      ín·ti·mo  (latim intimus, -a, -umadjetivo 1. Que está muito dentro; muito interno. = INTRÍNSECO, PROFUNDO 
      "íntimo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/%C3%ADntimo [consultado em 14-10-2017].

  • FCC = ou  a questão é muito louca ou a questão é de graça

     

  • Quando ta de graça, bate o medo...

  • Letra B.

    Em clara e alta voz... Em alto e bom som... A plenos pulmões... São expressões usadas para destacar vozes ostensivas, que chamam atenção.


ID
2521342
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Perdeu-se a antiga privacidade, enterramos a antiga privacidade sob os conectores modernos, tornamos esses conectores modernos nossos deuses implacáveis, sob o comando desses conectores modernos trocamos escandalosamente todas as informações mais pessoais.


Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Verbos terminados em R, S, Z - lo, la, los, las;

    Verbos terminados em sons nasais - no, na, nos, nas.

    LHE- OBJETO INDIRETO.

  • "...enterramos a antiga privacidade.." => Objeto Direto - pode ser substituído por o(s), a(s), lo(s), la(s), no(s) ou na(s). Como o verbo transitivo direto termina em s e o objeto direto é feminino singular, tem-se a forma enterramo-la.  

    "...tornamos esses conectores modernos..." => Objeto Direto - raciocínio igual ao anterior, porém agora tem-se a forma tornamo-los.

    Portanto, resposta letra A.

  • Esse " sob cujo comando " da letra A ficou bem esquisito, resolvi por eliminação.

  • Pessoal, vamos pedir comentários do professor..

    Usei a lógica de que o pronome cujo(a) se refere ao substantivo que vem a seguir, mas percebam que nesse caso o termo a qual está ligado vem antes (conectores modernos),  por isso achei que estaria errado usar o cujo, alguém sabe dizer?? 

     

     

     

     

  • Adriana Marques,

    Cujo(a) é um pronome relativo anafórico. Sempre fará referência ao elemento anterior. 

  • Obrigada Lilian...depois do seu comentário percebi que somente a concordância do termo CUJO(os) , CUJA(as) é com termo posterior, o que nao quer dizer que o termo que ele faz referência é o posterior.

    Assim, esta escrito no livro do Diogo Arrais 

    "a concordância, em gênero e número dá-se sempre com o elemento posterior".

     

  • CUJO: sempre refere-se ao termo anterior, mas sua concordância se dá com o termo posterior. 

  • GAB A

     

    Emprego dos pronomes pessoais:

    O e LHE

    ●        LHE / A ELE (A)- substituir complementos preposicionados (O.I.)

    ●        O (s) A(s) LO (s) LA (s)- substituir complementos sem preposição (O.D.)

    ○                        Termina em som nasal = fizeram-na

    ○                        Termina em R/S/Z: terminar = terminar-la

     

    Regras do CUJO, para quem ficou com dúvida:

    Uso do CUJO e flexões

    ·         Relação de posse DO 2° P/ O 1° entre 2 substantivos (a música cujo autor...o autor da música)

    ·         Concorda com o subst. a que se refere, que vem depois

    ·         Não pode ser trocado por outro relativo

    ·         Nunca seguido de verbo

    ·         Nunca seguido de artigo: cujo o (errado)

    ·         ATENÇÃO se for necessário há pronome antes do cujo: a cujo me refiro, de cujo falaram etc (ex: abaixo)

    “É bom o livro cujos autores elogiaste.”

    (Os autores do livro)

    Fonte: Adriana Figueiredo

  • Regência com pronomes

    Verbo terminado em R,S,Z(retira a última letra e acrescenta) --------------------->lo(s)/la(s)

                  Ex: Cantar a música. --------------------------->Vou cantá-la.

                         Refiz o trabalho. ----------------------------> Refi-lo.

    Verbo terminado em 'M' ou 'ÕE'  acrescenta o "N" (nesse caso não é necessário a retirada de nenhuma letra).

                   Ex: Cantam a música. --------------------------> Cantam-na.

                         Põe a música.--------------------------------> Põe-na.

     

     

  • Esse Arenildo não explica p#@$%¨&* nenhuma...e chia como uma chaleira! Parbéns a Lia Beranardo pela explicação

  • Concordo com o Daniel Branco. O professor Arenildo não ajuda em nada.

    Por isso devemos marcar "não gostei!" nos comentários das perguntas dele.

    Assim como de qualquer professor que disponibilizar um comentário ruim.

  • Também fiquei com dúvida com o CUJO - pronome relativo

    Pesquisei na gramática do BECHARA. Cujo, como pronome relativo, traduz a idéia de POSSE , com o valor de dele(dela), do qual (da qual):

    Sendo assim o trecho " sob o comando desses conectores modernos" ficaria... sob cujo comando... (= os comandos dele, os seus comandos)....E a Flavia Rita fala que o pronome relativo cujo pode também vir preposicionado.(por isso a preposição SOB aparece ali, confunde pois ele geralmente aparece entre substantivos) EX: Este é o vilarejo POR cujos caminhos nós ja passamos.

     

  • Arenildo é o pior prof. de Português, não serve para comentar.

     

    Tomem cuidado com a vírgula (ou qualquer pausa) e a colocação do pronome oblíquo.

     

    Gabarito A

  • Não esqueçam de marcar "NÃO GOSTEI" nos comentários desse professor ¬¬ 

  • a-

    O pronome oblíquo átono quando for objeto direto é a,o, as, os. Quando o verbo termina em som nasal, o pronome fica no, nos, na, nas.

    viram + o: viram-no

    repõe + os = repõe-nos

  • Por favor , coloque Alexandre Soares para explicar as questões da FCC, pois esse Arenildo fala muito e não se entende nada.

  • com todo respeito as opiniões em contrario... mas esse professor é show....

  •  esse professor de portugues fala muito  rapido 

  • Essas explicações dessas questões de Português....São terriveis!!!

  • Bolsonaro Concurseiro,

    Seu respeito pelo professor diz muita coisa sobre seu carater, bem típico de quem vota nesse presidenciável...

  • Questão muito bem comentada e com aula (de revisão) com parte dos temas exidos na questão:

     

    PRONOMES ÁTONOS – "O" x "LHE"
    https://www.youtube.com/watch?v=lnqmr9OGM_s

    Prof. João Batista Gomes

     

     

  • Nas letras C, D e E a ênclise era obrigatória. Portanto, há próclises indevidas (os tornamos, a enterramos e lhes tornamos, respectivamente).

    Já na B, o pronome "lhe" foi usado indevidamente nas duas ocorrências, haja vista tratar-se de objeto direto.


    Só aí já acabava a questão e por eliminação não precisava analisar o terceiro item - bem esquisito, diga-se de passagem.

  • Bruno A.,todo mundo gosta de respeito mesmo! Mas o que tem a ver o voto com isso? Se for pra generalizar posso dizer que todo Petista é ladrão? rsrsrsrsrs

  • Os pronomes o(s), a(s), como complementos verbais, substituem objetos diretos. Já os pronomes lhe(s), como complementos verbais, substituem objetos indiretos. No trecho “enterramos a antiga privacidade”, devemos substituir o objeto direto “a antiga privacidade” pelo oblíquo átono “a”. Após vírgula, não se emprega próclise, forçando-se a ênclise. Como a forma verbal termina em S, este é suprimido e o pronome “a” se transforma em LA. Isso posto, a forma resultante será “enterramo-la”.

    Já no trecho “tornamos esses conectores modernos”, devemos substituir o objeto direto “esses conectores modernos” pelo oblíquo átono “os”.

    Após vírgula, não se emprega próclise, forçando-se a ênclise. Como a forma verbal termina em S, este é suprimido e o pronome “os” se transforma em LOS. Isso posto, a forma resultante será “tornamo-los”.

    Por fim, o trecho “sob o comando desses conectores modernos” equivale a “esses conectores modernos sob cujo comando”. Como já citamos várias vezes “esses conectores modernos”, é possível subentendê-los, resultando na construção “sob cujo comando”.

    Resposta: A 

  • ANALISANDO A PARTE

    SOB O COMANDO DE DESSES

    CUJO = POSSE.

    NOME ------ NOME

    O COMANDO ESTÁ SOB ( ABAIXO) ENTAO PERTENCE

    ENTAO

    SOB CUJO COMANDO


ID
2521345
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Considere as seguintes orações:


I. Perdeu-se a antiga privacidade.

II. No lugar da antiga privacidade está uma irrestrita conectividade.

III. Não há mais recolhimento íntimo duradouro.


Essas orações articulam-se num período cuja redação é clara, correta e coesa em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão por eliminação através dos conectivos que alteram o sentido da oração.

    a)Como = comparação

    b)Não... Sem = eliminando a primeira oração.

    c)Conquanto = concessivo

    d)Essa eu achei sem sentido, pois condiciona o recolhimento e vem a conjunção "com".

    Gab.E

  • a) Como não há mais recolhimento íntimo e duradouro, já que a antiga privacidade deu lugar à irrestrita conectividade, ei-la perdida. (errada)

    final ruim... ''ei-la perdida''? A antiga privacidade está perdida, isso não fica claro na frase.

     

     

    b) Não havendo mais a antiga privacidade, sem recolhimento íntimo duradouro, está em seu lugar a irrestrita conectividade. (errada)

    pra mim o problema dessa é o ''sem recolhimento íntimo duradouro'' entre vírgulas. Não faz muito sentido, mas não sei explicar bem.

    outra coisa: é ''uma irrestrita...'' e não ''a irrestrita...''. Detalhe, mas...

     

     

    c) Uma vez perdida a antiga privacidade, conquanto em seu lugar esteja uma irrestrita conectividade, já não há mais recolhimento íntimo duradouro. (errada)

    ''embora em seu lugar esteja uma irrestrita conectividade...'' não, não é concessivo.

    Poderia ser: ''Uma vez que a antiga privacidade foi perdida e esteja uma irrestrita conectividade em seu lugar, não há mais recolhimento íntimo duradouro''

     

     

    d) O recolhimento íntimo duradouro, perdeu-se com a antiga privacidade, em cujo lugar agora é ocupado por uma irrestrita conectividade. (errada)

    1) o recolhimento não perdeu-se ''com'' a antiga privacidade

    2) cujo lugar, não em cujo

     

     

    e) Já não há recolhimento íntimo duradouro, visto que no lugar da antiga privacidade está agora uma irrestrita conectividade. (correta)

    não há recolhimento íntimo duradouro porque a antiga privacidade se perdeu, e agora existe uma irrestrita conectividade em seu lugar.

  • Parecia que estava respondendo raciocínio lógico. Tava buscando uma teoria pra resolver, mas acertei.

  • QUESTÃO FÁCIL. É SÓ OLHAR A RELAÇÃO DE CAUSA E CONSEQUENCIA!

  • "Considere as seguintes orações:

     

    I. Perdeu-se a antiga privacidade.

    II. No lugar da antiga privacidade está uma irrestrita conectividade.

    III. Não há mais recolhimento íntimo duradouro."

     

    Letra E: "Já não há recolhimento íntimo duradouro (III), visto que no lugar da antiga privacidade está agora uma irrestrita conectividade (II)."

     

    É impressão minha ou o gabarito excluiu a primeira oração? Isso poderia tornar a questão nula?

  • Acertei, mas nao sei oq essas questoes querem afinal???!!

  • O problema da D é que houve a separação entre o sujeito e o verbo através da vírgula. Além da falta de sentido. 

  • mais uma para dar aquela pseudo-esperança na hora da prova

  • Senti falta de vírgulas no "visto que" da letra E, e por isso não marquei....acabei indo na B. E ainda não entendi por que não pode ser a B.

  • OK! Alternativa E. Mas cadê a oração I? Alguém pode ajudar?

  • A oração "I" perdeu-se ... =P

  • Alguém pode explicar o erro da letra B? Obrigada

  • A alternativa B expressa valor semântico CONDICIONAL; o que não é coerente com o contexto.

    "Não havendo..." - caso não haja...

    A alternativa correta "E" tem valor semântico CAUSAL -  visto que.

  • Não marquei a letra E por não achar a oração 'I' inclusa na redação, Mesmo sabendo que "...no Lugar da antiga privacidade..." presupõe que ela fora substituída ou, no caso da oração 'I' perdida. Casca de banana pesada da FCC

  • GAB E

    é errando que se aprende kk

    Em 21/01/2018, às 17:24:06, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 16/12/2017, às 07:20:33, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 14/10/2017, às 12:32:47, você respondeu a opção C.Errada!

     

    Comentando as erradas cfe prof. Arenildo do QC

     

    a) Como não há mais recolhimento íntimo e duradouro, já que a antiga privacidade deu lugar à irrestrita conectividade, ei-la perdida. (o pronome oblíquo átono gera ambiguidade, não deixa claro se se refere à privacidade ou conectividade.)

     b) Não havendo mais a antiga privacidade, sem recolhimento íntimo duradouro, está em seu lugar a irrestrita conectividade.  (a redação não tem clareza, não se sabe se "recolhimento" está atrelado à privacidade ou ao momento atual.)

     c) Uma vez perdida a antiga privacidade, conquanto em seu lugar esteja uma irrestrita conectividade, já não há mais recolhimento íntimo duradouro. (não cabe conjunção concessiva, não há oposição, mas sim uma coisa levou à outra.)

     d) O recolhimento íntimo duradouro, perdeu-se com a antiga privacidade, em cujo lugar agora é ocupado por uma irrestrita conectividade.  (""perdeu-se" = verbo separado do sujeito; depois de "cujo" não há verbo)

  • Galera , esse padrão de questão tá caindo muito nesse novo modelo da FCC... MINHA DICA É : PRATIQUEM AO MÁXIMO ESSE TIPO DE QUESTÃO , PQ NA SUA PRÓXIMA PROVA DA FCC IRÁ CAIR .. . 

     

    OUTRAS DO MESMO MODELO : 

    +ANTIGAS >   Q53902    / Q1389/ Q176272 /Q5760 /Q408442/ Q214921/Q216372 

     

    +RECENTES >  Q853057 /  Q839614

     

    ESPERO QUE EU TENHA SIDO CLARO . ABRAÇO E BONS ESTUDOS PESSOAL ! 


ID
2521348
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Está correto o emprego dos elementos sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • a) As confissões perturbadoras COM quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito A um mínimo de privacidade. ERRADO

                             "Aprendemos a conviver COM"                                                   "Não há crase antes de artigo indefinido"

     

    b) Houve tempos EM QUE era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propagaM-se as falas em voz alta por toda parte. ERRADO

                      "Onde retoma LUGAR"                                                                 "Sujeito paciente: as falas são propagadas"

     

    c) Não faltava àquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda LHE? são capazes. ERRADO

                         "Crase em aquelas"

     

    d) O olhar contemplativo, AO qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não fluI pelas janelas. ERRADO

                             "Os viajantes se dedicavam A"

     

    e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas. CERTO

  • VIvi, perfeita sua explicação, eu só trocaria o A, na letra "d", por AO, pois o "o qual" retoma "o olhar"! Obrigado!

  • Obrigada, Vinicius Borges. Não tinha percebido que faltou o "O". :)

  • acabei de aprender a diferença entre Mau e Mal. kkk

  • Pra mim MAU é antônimo de BOM.

    Acredito que na letra e) o correto seria não é de todo MAL.

    Alguém conseguiu entender essa frase?

  • Cristiano mau é antônimo de bom sim e é um adjetivo. Já mal (contrário de bem) é adverbio. coloque a frase no plural: 

     Os vícios das conexões não são de todo maus, segundo os otimistas. "maus" está caracterizando os vícios, portanto varia em número com ele. Advérbios são invariáveis. 

    agora repare: Os vícios das conexões não são de todo bem. Viu como fica esquisito? 

    Sendo assim "mau" na frase é um adjetivo e pode ser intercambiado por bom.

  • Discordo da alternativa "E" ser a correta, uma vez que vejo MAU como antônimo de BOM. 

     

  • ????? sem comentario  "E" ESTA ERRADA , pois é MAL?????

  • Se excluírmos o termo "de todo" na assertiva E, dá pra ver que a questão fica perfeita!!

    Errei também, mas percebi isso logo depois.

     

    Errando agora, acertando na prova!!

  • Letra (E).

     

    maL ~~ advérbio, substantivo, conjunção temporal

    maU ~~ adjetivo

     

    At.te, CW.

  • Olá Pessoal!! Questãozinha para expertos ou espertos (tô com a segunda opção!!!)

    A colega Vivi já respondeu muito bem as alternativas dessa questão, de modo que vou me ater apenas a letra “d”, objeto do gabarito.

    Realmente usando aquele macetão >>> mau=bom e mal=bem, parece q n dá para responder, porquanto há algumas intercalações na frase que a tornam complicada de analisar, coisa típica de FCC... mas olhem só como ficaria colocando na ordem direta a questão:

    O  vício das conexões não é [de todo] mau=bom ou mal=bem...

    Aí usando aquele famigerado macete, né que dá certo, porque “O vício das conexões não é BOM, que dizer, MAU”, vejam que fica redondinha a parada.

    A explicação gramatical, já rola nos comentários acima ou abaixo, que é importante, mas precisamos de uma abordagem objetiva na resolução de questões.

    Bom é isso.

    Para cima!!!

  • Aprofundando o assunto de mal x mau (https://www.youtube.com/watch?v=NDpi_dRCvM4) - Prof. Eliane

     

    Alternativa E:

    O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau (NÃO É BOM), segundo os otimistas.

     

    MAU é um adjetivo oposto de BOM

    Ex: Ele é um cara mau; Ele estava de mau humor

     

    MAL pode ser advérbio de modo, conjunção subordinativa temporal ou substantivo. Podemos pensar em oposto de BEM.

    Ex:

    1)  A atriz se comporta MAL em público (advérbio de modo)

    2) MAL tocou o sinal, os alunos sairam (conjunção subordinativa temporal: quando tocou o sinal)

    3) O MAL deve ser evitado (substântivo, como sinônimo em outras frases de doença, angústia, tristeza)

     

     

     

  • calma gente, essa questão não é do mau!

    O examinador está se tornando um mal-amado!

     

     

    xP

     

  • Cujo - é variável, logo concorda em gênero e numero com o nome consequente; Geralmente tem valor de posse; Nunca vem precedido ou seguido de artigo; Vem geralmente entre dois substantivos explícitos.

    O vício das conexões, cujas malhas (malhas das conexões - indica posse) nos envolvem a todos, não é de todo mau (bom), segundo os otimistas.

    Gabarito: E

  • e-

    A expressão correta é "não é de todo mau". Pessoalmente acho a explicação clássica do bem o contrário de mal e mau o contrário de bom insuficiente para saber a questão. Usando essa lógica, pode-se dizer "não é de todo bom", uma expressão estranha, quando "não é de todo bem" é mais comum. 

  • Sublinhado mesmo nao tem nada né?

  • Na letra C o "lhe" equivale a "disso"?

  • Passar um macete desde o ensino médio que aprendi e até hoje quando trata do assunto vem fresco na mente.

     

    MaU com U é BOM.

    MaL com L é  RUIM.

    Logo é só fazer a inversão em qualquer frase colocando BOM ou RUIM e verificar se faz sentido.

  • Fica "nao é de todo BOM?"" isso fica incoerente deveria ser nao é de todo BEM , logo antonimo MAL. Isso está errado nao é possível --"

  • Larissa Souza, perceba que o "mau" tem o sentido de "ruim", com função adjetiva.

    O mal nunca terá função adjetiva! O mal com "l" SEMPRE terá função ADVERBIAL!

    Deixe de lado esse vício de sempre trocar por "bom" ou "bem". Deve-se avaliar, principalmente, a função morfológica.

    Fica a dica! ;)

  • Eu fiquei sem entender a letra E, a parte do "nos envolvem a todos". Alguem poderia me explicar?

  • O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

     

    1º aplica-se a regrinha (Tem e é de) de utilização do pronome relativo cujo: Conexões tem malhas e malhas são das conexoes.

    2º verifica-se o cujo esta inserio corretamente (deve concordar com o termo seguinte a ele)

    3º verificar se o cujo é necessário alguma preposição devido a algum verbo ou nome seguinte.

     

    No caso o verbo envolvem tem a seguinte regência:

    Envolver ( alguem em algo) - Verbo Transitivo Direto e Indireto

    Como o objeto indireto é "a todos" o objeto direto é "nos" . Dessa forma, dispensa preposição antes de cuja tendo em vista que o objeto indireto se encontra em "a todos".

  • Acredito que seja esse o raciocíneo: O vício das conexões não é bom ou não é de todo mau. 

  • O pessoal em discussão se era Mau ou Mal e a questão nem se tratava desse vocábulo. Todas as outras são excludentes por expressar erros de concordância preposição-verbo. Além disso, maU se refere a uma malhar ruim, adjetivo. MaL é advérbio de modo. Tá claro.

  • MAU COM U = BOM

    MAL COM L - BEM

  • QUESTÃO QUE ENVOLVE CRASE, REGÊNCIA, PRONOME E CONCORDÂNCIA

     

    a) ERRADA As confissões perturbadoras [com] quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito [a] um mínimo de privacidade.

    [com]  Quem convive...convive com

    [a]  É proibido o uso da crase antes de artigos indefinidos

     

    b)  ERRADA Houve tempos [em que] era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, [propagam-se] as falas em voz alta por toda parte.

    [em que]   "onde" deve ser empregado para designar locais físicos.                         

    [propagam-se]  Faltou concordância nessa parte. O correto é "propagam-se" e não "propaga-se"

     

    c) ERRADA - Não faltava [àquelas] antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda lhe são capazes. 

           

    d) ERRADA O olhar contemplativo, [ao] qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não [flui] pelas janelas. 

    [ao]   quem se dedica...se dedica a

    [fluir ] flue é ótimo, não é? Tá errado! O correto é: Flui

     

    e) CERTO O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas. 

     

     

    GAB. E

  • Macete para diferenciar Mau e Mal:

     

    Mal ----->> Bem                 Basta lembrar da palabra ALÉM

     

    Aí fica fácil pois  resta o Bom para o Mau 

  • a) As confissões perturbadoras com as quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito a um mínimo de privacidade. 

     b) Houve tempos em que era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propagam-se as falas em voz alta por toda parte. 

     c) Não faltava àquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda são capazes.

     d) O olhar contemplativo, ao qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue (flui) pelas janelas.

    e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

     

  • Está correto o emprego dos elementos sublinhados em: 

     

    a) As confissões perturbadoras às quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito à um mínimo de privacidade. 

     

    Conviver COM – (As confissões perturbadoras com as quais ...)

    Não a crase antes de um pronome indefinido – ( à um mínimo de privacidade.) 

     

     

    b) Houve tempos onde era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propaga-se as falas em voz alta por toda parte. 

     

    Houve tempos em que era feio...

    propaga-se deve vim no plural para concordar com o sujeito (propagam-se)

     

    c) Não faltava a aquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda lhe são capazes.

     

    a aquelas = àquelas

     

    d) O olhar contemplativo, no qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue pelas janelas.

     

    Dedicavam A – (O olhar contemplativo, ao qual se dedicavam)

    O olhar contemplativo ... flui pelas janelas.

     

    e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

    GABARITO

  •  a) COM AS QUAIS (CONVIVER "COM") // A (SEM CRASE)

     b) EM QUE ("onde" só subtitui o termo se o referente for lugar, o que não pe o caso) // PROPAGAM-SE (PLURAL)

     c) ÀQUELAS (A + AQUELAS = ÀQUELAS) // "OS" e não LHES

     d) AO QUAL (dedicar-se a alguma coisa) // FLUI (flue não existe)

     e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.

  • Eu acertei por já ter decorado essa questão, mas ainda não entendo esse "nos envolvem a todos". 

    Eu penso que se já nos envolve, entende-se por todos... não me parece correta essa redundância.

  • Galera, fora a polêmica da alternativa ''e'',  identifiquei que o verbo envolver no caso seria transitivo direto e indireto, pois envolve algo/alguém à alguma coisa, logo o pronome relativo não deveria ser antecedido da preposição ''a''? Alguém poderia explicar a relação sintática, por gentileza?

  • Gabarito: E

     

    a) COM AS QUAIS aprendemos a conviver...

     

    b) Houve tempo EM QUE era feio...

     

    c) Não faltava ÀQUELAS antigas conversas...

     

    d) O olhar contemplativo AO QUAL se dedicavam...

     

    FLUI Resposta: E.

     

    Prof. João Batista Gomes

    https://www.youtube.com/watch?v=eI46A08ou-I&feature=em-comments

     

  • Pulam para o comentário do Jerônimo Coelho

  • PQP nem me ligue nesse ''FLUE'' KKKKKKKKK

  • Letra E

    Quando usar cujos?

    É um pronome relativo que serve para criar uma relação de posse. Sempre acompanha o substantivo.

    Aparece na frase como adjunto abdominal ou complemento nominal.

    Caso a palavra seguinte seja feminina ou esteja no plural, deve-se utilizar as variações (cuja, cujas ou cujos)

  • Na letra E o "mau" não deveria ter sido escrito com L? Porque poderia ter sido substituído por Bem

  • MAL ou MAU.

    MAL - É adverbio, não varia.

    MAU - É adjetivo, varia.

    Ex: Ele é mau/ Ele é uma pessoa / Eles são maus.

    Ex: Ele mal chegou em casa/ Eles mal chegaram em casa/ Eles estão mal acostumados.

    É melhor entender o conceito do que gravar decorebas.


ID
2521351
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Sem privacidade


      Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais aberta exposição.

      Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.

      Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público da informação.

                                                                             (Jeremias Tancredo Paz, inédito

Os elementos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  •  c) Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais.

    Ambos os elementos se referem ao substantivo anteposto.

  • Gabarito C.

    Ambos são adjuntos adnominais.

    Bons estudos!

     

  • Cadê o sublinhamento dos termos??

  • A) emocoes -> sujeito do verbo convivem/  confissoes -> objeto indireto do verbo convivem

    B) do tempo -> obj indireto do verbo lembrar / feio -> predicativo do sujeito do verbo É

    C) ambos sao adjuntos adnominais, (espaço publico, informações pessoais)

    D) nao sei dizer, mas sei que ta errado, privacidade é sujeito do verbo É

    E) reclamaçao -> sujeito do verbo É / condenável -> adj adnominal de egoísmo

  • Tudo sublinado por aqui, e por ai?

  • D)Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)?

     

    "Privacidade" Acho que é OD do verbo TER

    "Celulares"  Não estou muito certo, mas é um termo que integra o adjunto adverbial.

  • Não estou vendo nada sublinhado!!!! 

  • tbm não vejo nada sublinhado

  • Para quem não consegue ver o sublinhado:

    a)Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras...

    b)Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio "ouvir conversa alheia”.

    c)Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais... 

    d)Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)?

    e)...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. 

  • Vamos ao que segue....

     

    a)  Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras...  ERRADA

    EMOÇÕES: sujeito

    CONFISSÕES: objeto indireto do verbo "convivem"

     

    b)Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio "ouvir conversa alheia”. ERRADA

    DO TEMPO: objeto indireto 

    FEIO: predicativo do sujeito

     

    c)Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais... CORRETA

    PÚBLICO: adjetivo com função de adjunto adnominal

    PESSOAIS: adejtivo com função de adjunto adnominal

     

    d)Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)? ERRADA

    PRIVACIDADE: sujeito (Privacidade ainda é possível...)

    CELULARES: complemento nominal

     

    e)...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. ERRADA

    RECLAMAÇÃO: sujeito

    CONDENÁVEL: adjetivo com função de adjunto adnominal

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

  • Gente!!! Quem, assim como eu, não está vendo os termos sublinhados, faça a notificação de erro na quetsão. Só assim o site vai verificar que existe erro.

  • na letra B, "Feio" não funcionaria como predicativo do objeto? uma vez que naquele tempo é que era feio (...); "Feio" se relaciona com "Devem se lembrar do tempo"...e não com "os mais velhos". 

  • QC desde quando existiu nunca sublinharam nada. Fica complicado assim!
  • RAFAEL MOTA,

    estava acessando pelo Explorer e não aparecia nada sublinhado.

    Entrei pelo Chrome e deu certo.

    Tenta mudar de navegador! ;)

  • A dica para quem não está vendo os sublinhados é:  trocar o navegador de internet.

  • Vamos, então, relembrar as funções sintáticas dos termos na oração.

     

     

     

    Além dos termos essenciais - sujeito e predicado -, pode haver na oração outros elementos constitutivos: termos integrantes etermos acessórios.

     

     

     

    Os termos integrantes são os complementos: uns se ligam a substantivos, adjetivos ou advérbios (complementos nominais); outros se ligam a verbos (objeto direto, objeto indireto etc.), para lhes completar o sentido.

     

     

     

    O complemento nominal vem normalmente ligado por uma preposição a um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio,integrando o seu sentido ou limitando-o.

     

     

     

    Os termos acessórios trazem informações adicionais, porém dispensáveis, à oração. São eles: o adjunto adverbial, o aposto e o adjunto adnominal.

     

     

     

    O adjunto adnominal é um termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste na oração. Em nosso último encontro, mostramos algumas formas de identificar se o termo ou expressão exerce a função de complemento nominal ou de adjunto adnominal. Quanto ao substantivo abstrato, deve-se analisar o valor que o termo regido apresenta em relação ao termo regente. Se for ativo, a função é de adjunto adnominal (tudo com “a” – substantivoAbstrato com idéia Ativa é Adjunto Adnominal). Se for passivo, é complemento nominal.

     

     

     

    Vamos treinar: amor de mãe  x  amor à mãe

    Em:

    1) amor de mãe – a mãe pratica a ação de amar. Por apresentar idéia ativa, a expressão exerce a função de adjunto adnominal;

    2) amor à mãe – a mãe recebe o amor. Como o valor é passivo, sua função é complemento nominal.

     

     

     

    Hoje, mostraremos mais algumas formas de distinção.

     

     

     

    1ª.dica: À exceção da preposição DE (que serve às duas funções), os complementos introduzidos por qualquer outra preposição (a, em, por) será um complemento nominal (chegada ao espaço, resistência em surgir, dedicação ao povo, amor por alguém).

     

     

     

    2ª.dica: Os complementos que vierem sob a forma verbal são complementos nominais por apresentarem essa idéia passiva. Exemplos:

     

    “osso duro de roer” = a idéia é “duro de ser roído” – idéia passiva è complemento nominal

    Medo de cair = a idéia é “de sofrer uma queda” – idéia passiva è complemento nominal

    Essa notícia é difícil de acreditar = a idéia é “difícil de ser acreditada” – idéia passiva è complemento nominal.

     

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13853/claudia-kozlowski/ainda-diferenca-entre-complemento-nominal-e-adjunto-adnominal

     

     

    ''Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser."

     

     

    Grande abraço e até a próxima.

  • a)  Nas redes sociais, emoções(SUJEITO) destemperadas convivem com confissões(O D) perturbadoras... 

     

    b)Os mais velhos devem se lembrar do tempo(O D) em que era feio(PRED. DO SUJEITO) "ouvir conversa alheia”.

     

    c)Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público(ADJETIVO/ADJ ADM) sem recolher informações pessoais(ADJETIVO/ ADJ ADM)... C

    d)Ainda é possível ter privacidade(S) em meio a celulares(CN) (...)? E

    e)...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. E

  • Silvia, na letra B ... do tempo é OBJETO INDIRETO pela presença da preposição DO ( DE + O)

    Bons estudos a todos,

    Fiquem com Deus.

  • Pra quem não vê termos sublinhados, sobretudo se estiver resolvendo questões no aplicativo, é melhor nem notificar o erro. Melhor é fazer uma reclamação no SAC no QC. Várias questões de português estão sem destaque nos termos que deveriam estar destacados. Façam a reclamação pra que eles fiquem cientes e consertem isso.

    Quem assina tem direito aos serviços tanto do site quanto do app, e este tem que funcionar

  • NÃO PRECISAM NOTIFICAR O ERRO OU FAZER RECLAMAÇÃO AO SAC, É SÓ USAREM O GOOGLE CHROME para responder as questões no Qconcursos. Sempre usei e nunca tive problemas!!!

  • Ambas adjunto adnominal. Letra C

  • Aula fabulosa de Adjunto Nominal e Complemento Nominal: Professor Elias Santana, no YouTube - Elias Live 35

  • Graças ao comentário do Alquimista , fui saber depois de muiiiiiiiito tempo que o problema é resolvido abrindo outro navegado, como o Google Chrome...(obrigado)

    Ainda que no Chrome apareça os sublinhados, é um absurdo o QC ganhar tanto dinheiro com os usuários e não consertar um problema que afeta milhares que usam o IE , EDGE ou  App (que por sinal é ruim de usar . Tanto é que tem uma avaliação baixíssima.)

  • Eu uso o navegador Opera e nunca tive problemas em relação a visualização das questões.

     

  • Muita gente está dizendo que "privacidade" é o sujeito, quando na verdade acredito que o sujeito é "TER PRIVACIDADE EM MEIO A CELULARES"...

    A pergunta é: o termo isolado "privacidade" é núcleo do sujeito ou objeto direto?

    Ou o núcleo seria "ter privacidade" e "privacidade" seria obj. dir. de TER? Tô mais inclinada para essa opção.....

  • realmente , lucas sá . o opera ele nao apresenta esse defeito . eu estava usando o microsoft edge que tbm nao apresentava o sublinhado . e convenhamos abrir a prova e procurar por tal questão é meio chato.

  • Olá, galera. Eu uso Google Chrome e o sublinhado NÃO aparece pra mim. É só eles acertarem a programação pra que seja visualizado no maior número de browsers possível. Questão de boa gestão de TI, que o QC não deveria ter problemas em fazer. Bora reclamar até resolverem isso!

    #noixnaluta #foco #bonsestudos

  • Em razão de algumas respostas apresentarem erros, segue a explicação de cada alternativa, conforme vídeo do professor:

    a)  Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras...

    Emoções: núcleo do sujeito; Confissões: núcleo do objeto indireto "com confissões perturbadoras";

     

    b)  Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio "ouvir conversa alheia”.    

    Do tempo: Objeto indireto. Afinal, quem se lembra, se lembra de alguma coisa; Feio: predicativo;

    Atenção: Nessa alternativa, o professor acabou explicando o termo "tempo", ao invés da expressão "do tempo", de sorte que a explicação dele foi no sentido de que o termo "tempo" seria o núcleo do objeto indireto. Todavia, tendo em vista que a questão pediu a análise da expressão "do tempo", basta considerá-la como objeto indireto. 

     

    c)  Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem recolher informações pessoais...         

    Público: adjunto adnominal (a expressão “por qualquer espaço público” é adjunto adverbial, cujo núcleo é “espaço”); Pessoais: adjunto adnominal;(“informações pessoais” é o objeto direto do verbo recolher);

     

    d)  Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares (...)?

    Privacidade: objeto direto do verbo ter; Celulares: núcleo do adjunto adverbial “em meio a celulares”;

     

    e)  ...a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo.    

    Reclamação: núcleo do sujeito; Condenável: Adjunto adnominal do termo “egoísmo”;

  • Quem está tendo problemas com exercícios que não mostram sublinhado, recomendo Opera mini. Ótimo navegador inclusive pra Android

  • a) Sujeito/Objeto Indireto

    b) Objeto indireto/Predicativo do Sujeito

    c) Adjunto adnominal/Adjunto adnominal

    d) Sujeito/Complemento Nominal

    e) Sujeito/Adjunto adnominal

  • Está dificil de aprender esse tópico da matéria. Quem tiver alguma dica me manda mensagem. Att.

  • Não sei como acertei, mas acertei!

  • Eu respondi de acordo com uma análise morfológica, errei, quis ficar bravo com a banca. Voltei no enunciado e... resolvido.

  • Adjunto adnominal : Muda o sentido de um substantivo concreto.

    Espaço público.

    Informações pessoais .

  • Respondendo a pergunta de uma colega,digo que "ter privacidade"é um sujeito oracional,ou seja,oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

    Nesse tipo de construção,a oração inteira é considerada o núcleo.Portanto,"privacidade"é objeto direto do verbo "ter",que está dentro desse sujeito oracional.

    Espero ter ajudado um pouquinho.

    Abraço!


ID
2521354
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. A fração que sobrou dessa pizza foi

Alternativas
Comentários
  • Letra a)

    Carlos: 1 - 1/3 = sobrou 2/3

    Angelica: (2/3) * (1/2) = sobrou 1/3

    Beatriz: (1/3) * (1/2) = sobrou 1/6

  • Carlos comeu 1/3, sobrou 2/3 da pizza, ou seja, 2P/3. Angelina comeu metade disto, sobrando a outra metade, isto é:

    Sobra = 1/2 x (2P/3) = P/3

     

    Beatriz comeu metade do que Angelina havia comido. Isto é,

    Beatriz comeu = 1/2 x 1/2 x 2P/3 = P/6

     

    A sobra foi de:

    P/3 – P/6 = P/6, ou seja, 1/6 da pizza

  • 1/3 (Carlos comeu) + 1/2 * 2/3 (Angelina comeu metade do que Carlos deixou) + 1/2 * 2/6 (Beatriz comeu metade do que Angelina comeu)

     

    1/3 + 2/6 + 2/12 

    (4 + 4 + 2)/12 = 10/12 (o que comeram da pizza)

     

    o que sobrou: 2/12 = 1/6

     

    gabarito: A

  • 2x+4x=2/6 

    2/36 = 18

    18/3=6

    A) 1/6

  • Passo a passo:

    Carlos: 1/3 (que é a terça parte) então sobra 2/3 certo?

    Angelina: (o que sobrou de carlos) 2/3. 1/2 (Metade) = 2/6

    Beatriz: (metade do que a angelina comeu) 1/2. 2/6 = 2/12

    Agora é so somar para saber quanto todos comeram:

    1/3+2/6+2/12= 10/12

    Se eles comeram 10 fatias de 12 pedaços sobram 2/12, dai simplificamos e chegamos ao resultado :1/6

     

  • Vamos facilitar as contas, primeiro não sabemos a quantidade de pedaço da pizza, logo invente uma quantidade que facilite os calculos, EX: 30 PEDAÇOS

    Carlos comeu 1/3* 30= 10 pedaços comido

    Angelina metade do que sobrou: sobrou 20 pedaços, logo ela comeu 10

    Beatriz comeu a metade do que Angelina havia comido: logo 5 pedaços comido

    10+10+5= 25

    25 de 30= 25/30 dividindo por  5:  logo 5/6 foram comido, resta da pizza 1/6

  • Carlos: comeu 1/3 então soubraram 2/3

    Angelica: comeu 1/2 de 2/3 = 2/6

    Beatriz: comeu 1/2 de 2/6 = 2/12 q simplificando fica 1/6

  • Questão relativamente fácil, desde que não a resolva "no afogadilho". 

     

    GABARITO – A

     

    Resolução:

     

    “Carlos comeu a terça parte de uma pizza”.

     

    O que sobra?

     

    2/3

     

    “Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza”.

     

    2/3 : 2 = 2/3 . 1/2 = 2/6 = 1/3

     

    “[...] Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido”.

     

    1/3 : 2 = 1/3 . 1/2 = 1/6

  • Outra maneira de resolver: Utiizar o numero 30 para o cálculo.

  • Bah, não consigo, entrar nessa vibe de vocês e pensar num número possível para resolver uma questão, tipo vamos pensar no 30? Chega na hora da prova nunca consigo pensar em um número que vá fechar a conta.

    O jeito é fazendo fracções mesmo!

  • GAB A - Vou deixar anotado o jeito que eu fiz pra me ajudar a fixar:

     

    Carlos comeu a terça parte de uma pizza = 1/3, sobraram 2/3

     

    Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. (eu errei, pois fiz a conta sobre o que Carlos comeu) = Angelina comeu 1/2 de 2/3 = 1/2x2/3 = 2/6 = simplificando por 2 = 1/3 

     

    Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. = 1/2 de 1/3 = 1/2x1/3= 1/6

    Então, comeram Carlos+  Angelina +  Beatriz

                                1/3     +  1/3        +    1/6

     

    Dá pra fazer MMC dos denominadores 3,6 ou multiplicar os denominadores entre si e os numeradores em cruz, vou fazer do segundo jeito:

     

    Carlos + Angelina                                             + Beatriz (multiplicar os denominadores entre si e os numeradores em cruz)

        1/3   x      1/3    = 3+3 = 6/9 = simplifica 2/3 + 1/6            = 12+3 = 15  = simplifica por 3 = 5 Comeram 5/6 então sobrou 1/6

                        9                                                                         18        18                                 6

    A fração que sobrou dessa pizza foi 1/6 GAB A

  • Deus me livre de resolver exercício com fração, mas nesse em específico tem que usá-la.

    Fiz assim: olhei os denominadores de: 1/3 + 1/2 + 1/ 2

    Multipliquei os denominadores 3 x 2 x 2= 12

    Então vamos imaginar que vc encomendou uma pizza com o total de 12 pedações.  Entendido né? o total da pizza vale 12.

    Carlos comeu a terça parte de uma pizza. 1/3 de 12= 4 pedaços.

    Então, depois que ele comeu ainda sobraram 12-4=8 pedaços livres para o resto da galera.

    Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. Então, se Carlos comeu 4 pedaços, sobraram 8 pedaços. Angelina comeu metade, logo ela comeu 4 pedações.

    Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. Se Angelina comeu 4, Beatriz comeu 2 .

    Sobraram 2 pedaços da pizza.

    2 pedaços de 12, é igual a 1/6.

  • Carlos comeu = 1/3; sobrou 2/3 da pizza

    Angelina comeu a metade do que Carlos havia deixado = 1/2 . 2/3 = simplificando --> comeu 1/3 também

    Beatriz comeu a metade do que Angelina comeu, logo, 1/2 . 1/3 = 1/6

     

    Somando = 1/3 + 1/3 + 1/6 = 5/6. Logo, o que sobrou da pizza foi 1/6

  • PIZZA

    Resolução sem atribuir números.

    Carlos (C), Angelina (A), Beatriz (B)

    C 1/3 - 1/3 > RESTOU 2/3

    B 1/3 - 1/3 do Resto (2/3) ou seja > 1/3 * 2/3 = 2/6 (simplifica por 2 e dá 1/3) > RESTOU 1/3

    B 1/6 - Metade (1/2) do que Angelina comeu (1/3) 1/2 * 1/3 = 1/6

    1/3 + 1/3 + 1/6 (faz o mínimo multiplo comum e vai dá 5/6)

    ou seja os três comeram 5/6 da pizza, logo sobra 1/6

  • Dica:

     

     

    Atribuir valor (número de pedaços) à pizza fica bem tranquilo de resolver. Suponha que a pizza tem 30 pedaços, restará 5 pedaços, equivalente a 1/6 da mesma.

     

    30(toda) -10(carlos) -10(angelina) - 5(bia) = 5(resto)

     

     

     

    5/30 = 1/6

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • 1 - DESENHAR UMA PIZZA COM 12 FATIAS;

    2 - COLOCAR A INICIAL DO NOME EM CADA FATIA CONSUMIDA;

    3 - VERIFICAR QUANTAS FATIAS NÃO FORAM CONSUMIDAS   ---   É A RESPOSTA

  • Resolvi da seguinte maneira:

    Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que Angelina havia comido. A fração que sobrou dessa pizza foi:

     

    Carlos: Comeu 1/3x, logo, deixou 2/3x

    Angelina: Comeu a metade do que carlos deixou, logo, comeu 2/3 x 1/2 = 2/6x

    Beatris: Comeu a metade que Angelina Deixou, logo, comeu 2/6 x 1/2 = 2/12x

    Assim: todos comeram: x/3 + 2/6x + 2/12x

    Tira o MMC, dá 12... fazendo as continhas, fica:4x + 4x + 2x/12 -- x= 10/12, simplificando, fica 5/6, quanto sobrou? 1/6, pq 1/6 + 5/6 = 6/6.

  • 1/2 de 2/3 é 1/3!

  • Gabarito: A

    Carlos comeu 1/3 da pizza.

    Carlos = 1/3

     

    Angelina comeu metade da sobra de Carlos.

     

    Se Carlos comeu 1/3, a sobra é 2/3.

    Sobra=2/3

    Angelina = 2/3 x 1/2 = 2/6 

     

     

    Logo Angelina comeu 2/6 da pizza.

     

    Beatriz comeu metade do que Angelina havia comido.

    Beatriz = 2/6 x 1/2 = 2/12 = 1/6.

     

     

    Portanto, Angelina comeu 1/6.

  • 1-1/3-2/6-2/12=X==> (12-4-4-2)/12=X ==> X=2/12, LOGO, X=1/6.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/9EVXIcYg0yI
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • 18 __ 12 __ 6 __ 3  ->       3 = 1

          6        6      3              18   6

     

    DESCULPA, SOU CONSERVADOR.

  • Prestar atenção é muito importante. Resolvi a questão todinha e cheguei ao resultado 1/3 + 2/6 + 2/12 = 10/12 OU SEJA: sobrou 2/12 da pizza. Acontece que esqueci de simplificar e fiquei quase 1 minuto reclamando da questão achando que não tinha a alternativa correta, foi quando percebi que eu NÃO HAVIA SIMPLIFICADO A BENDITA KKKK. 

  • Vamos lá galera,

    Primeiro veio o Carlos e comeu 1/3.

    C = 1/3

    Depois veio a Angelina que comeu a metade que Carlos deixou.

    Total = 1 - 1/3

    Total = 2/3

    A = 2/3 dividido por dois (ou multiplicado por 1/2)

    A = 1/3

    Por fim, veio a Beatriz e comeu a metade do que Angelina havia comido.

    A = 1/3

    B = 1/3 dividido por dois (ou multiplicado por 1/2)

    B = 1/6

    Restante = 1 - 1/3 - 1/3 - 1/6

    Restante = 1/6

     

    Letra A de Aprovação.

    Você está no caminho certo. "Chuck Norris consegue dividir por zero"

  • Aquele momento que você faz todas as contas, mas esquece de simplificar e pensa que fez errado

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Gabarito : A

    Resolução: https://youtu.be/9EVXIcYg0yI

  • Letra A.

    Fiz assim:

    Carlos → 1/3 → 3/3-1/3 → 2/3

    Angelina → 2/3.1/3 → 2/6 → 2/3.2/6 → 2/6

    Beatriz → 1/6 → 2/6-1/6 → 1/6

  • VAMOS SUPOR QUE A PIZZA TINHA 12 FATIAS

    CARLOS COMEU 1/3 DE 12 = 4 FATIAS

    RESTARAM 8 FATIAS

    ANGELINA COMEU A METADE QUE CARLOS DEIXOU, OU SEJA,

    8-4. RESTARAM 4 FATIAS

    POR FIM, BEATRIZ COMEU A METADE QUE ANGELINA HAVIA COMIDO

    4-2. RESTARAM 2 FATIAS DE UM TOTAL DE 12. LOGO 2/12, QUE SIMPLIFICANDO TEMOS 1/6.

    FORÇA E HONRA!! BRASIL.

  • FRAÇÃO É COISA DO CÃO

  • Desenhe a pizza e ficará mais que fácil, sem contas e de forma direta: A primeira pessoa comeu 1/3; a segunda metade do que sobrou, tinham sobrado duas fatias de 1/3 cada; a última pessoa comeu metade da fatia que ficou. A representação da metade de um terço é 1/6 que é o que é comido ficando a outra metade da fatia que também é 1/6.

  • Não se esqueçam de REDUZIR A FRAÇÃO, mas principalmente, não esqueça que, SUA VAGA É MINHA!


ID
2521357
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A razão entre as alturas de dois irmãos era 3/4 e, nessa ocasião, a altura do irmão mais alto era 1,40 m. Hoje, esse irmão mais alto cresceu 10 cm. Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo e a altura do mais alto seja hoje, igual a 4/5 , é necessário que o irmão mais baixo tenha crescido, nesse tempo, o equivalente a

Alternativas
Comentários
  • 3/4 = x/1,4

    4,2 = 4x

    x = 1,05

     

    4/5 = x/1,5

    5x = 6

    x= 1,2

     

    1,2 - 1,05 = 0,15

    Gabarito Letra E = 15,0 cm.

  • 3/4 = X/1,40

    1,40 x 3/4 = X

    X = 1,05m

     

    Se o mais alto cresceu 10cm, ele passou a medir 1,50m. Para a razão ser de 4/5, a altura do mais novo deve ser N:

     

    4/5 = N/1,50

    1,50 x 4/5 = N

    N = 0,30 x 4

    N = 1,20m

     

    1,20 – 1,05 = 0,15m = 15cm.

  • Calculei de maneira mais simples. 3/4 = 75% e 4/5 = 80% logo,

    140 x 0,75 = 105
    ---- 15 cm -----
    150 x 0,80 = 120

    Simples, não?

  • 3 / 4 = irmão mais novo / 1,4 

    Multiplica em cruz e acha a altura do irmão mais baixo  = 1,05

    ...........

    Se o maior cresceu 10 cm, ou seja, 1,4 + 0,1 = 1,5.

    Faz-se: 

    x'/1,5 = 4 / 5  (como pede a questão)
    x = 1,2 

     

     

     

    ou seja: 

     1,2 ​- 1,05= 15 cm

  • pra fazer rapidinho....

    140cm = mais alto
    105cm = mais baixo (acha por regra de três)

    cresceu + 10 cm... = 150cm

    Para ter a razão de 4/5 precisamos saber qual a altura do menor em 4 partes de 5, para isso divide-se a altura do mais alto por 5 e multiplica por 4.
    150/5 = 30 

    30x4 = 120 (altura do mais baixo na proporção do mais alto)
    Montando fica : 120/150

    Altura anterior do menor era 105, portanto para ter a razão de 4/5 (120/150) tem que crescer 15cm.

    #FUI

  • praque facilitar se pode complicar né ??  transforma em centímetros e divide por 4 e por 5 e "olha pro fiscal e diz" fui......

  • 3/4 de 1,4 = 1,05 
    4/5 de 1,5 = 1,20 

    1,20 - 1,05 = 15cm

     

    DE na Matemática é MULTIPLICAÇÃO
     

  • Galera, espero ajudar de forma super facil.

    3/4 = ? porém sabe-se que 4/4 é = 1,40cm

    140÷4 = 35

    então 3/4 é = a 35+35+35 (105cm)


    Beleza, agora sabemos que 1,05cm é altura do irmão menor, e que após um tempo o irmão maior cresceu 10cm, assim ficando com 1,50cm.

    4/5 = ? porém, novamente, sabemos que 5/5 é igual a 150cm assim sendo:

    150÷5= 30
    então 4/5 é = 30+30+30+30 (120cm)

    Se o irmão menor tem 1,05cm quantos cm ele precisa para ficar com 1,20cm? 15Cm

    [GABARITO E]

  •  

    3/4 de 1,40 ficará:

       3                 x          multiplica cruzado 

       4               1,40

     

      4x = 3 . (1,40) 

      x =  4,2/ 4 

      x = 1,05  (Enquanto a altura do irmão mais alto era de (1,40cm), o irmão mais baixo era de  1,05 cm) . Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo, e a altura do irmão mais alto seja 4/5 fazemos:

    1,40 + 0,10 cm = 1,50 

    Então:

      5              1,50     multiplica cruzado 

      4                x        

     

     5x = 4. (1,50) 

     5x = 6

     x = 6/5

     x = 1,20   (Enquanto a altura do irmão mais alto era de (1,50 cm), a altura do irmão mais baixo era de (1,20cm).

    Resultado final: 

     

    1,20 - 1,05 = 0,15 cm 

     

     

     

     

     

  • Rodrido Nunes Arrasou 

  • Pessoal, essas questões a maioria eu mato dessa forma: 

    1,40 (alt. do mais velho) / por 4*3 (razão de 3/4) = 1,05 (altura do mais baixo).

    1,50 (alt. do mais velho hoje 1,40 + 0,10) / por 5*4 (razão de 4/5) = 1,20 (altura do mais baixo).

    Logo = 1,20 - 1,05 = 15cm

    Não desista!!! Até ontem eu não acertava nenhuma. Literalmente... com esforço o cérebro começa a querer raciocínar. Acredite!!!

  • Super concordo com a Andrea> Quem tem dificuldade em matemática como eu vê um problema desse e fala: meu deus, eu estudei tanto e não consigo fazer.. dá um desespero, mas é só ter calma e enfrentar a questão. 

    Eu raciocinei assim: 1,40 É O MESMO QUE 140 CENTIMETROS, SE A PRIMEIRA RAZÃO É DE 3 PARA 4, ENTÃO EU DIVIDO 140 POR 4, O QUE DÁ 35 E DEPOIS MULTIPLICO POR 3, O QUE DÁ 105 CENTIMETROS, DESSA FORMA, O IRMÃO MAIS BAIXO TEM 1,05 METROS. NA SEGUNDA PARTE DO PROBLEMA, COMO SE QUER A RAZÃO DE 4/5, EU DIVIDO 150 (POIS O PRIMEIRO IRMÃO CRESCEU 10 CENTIMETROS) POR 5, O QUE DÁ 30, E DEPOIS MULTIPLICO POR 4, O QUE DÁ 120, ASSIM 120-105=15, ENTÃO É NECESSÁRIO QUE O IRMÃO MAIS BAIXO TENHA CRESCIDO 15 CENTIMETROS PARA QUE A RAZÃO PASSE A SER 4 PARA 5. (pensei que não ia dar certo, mas fui, fui, cliquei em responder e tcharan kkkk (car%$l)8) acertei.

    #FORÇAEHONRA

  • Grato professora Danielle.

  • 3 irmão mais novo                   4 irmão mais novo

    4 irmão mais velho                  5 irmão mais velho

    Razão 3 para 4 = 7                 Razão 4 para 5 = 9      36-21 = 15

    7*3 =21, 7*4= 28                    9*4 =36, 9*5 =45     

  • A questão não é difícil como parece, vamos usar aquele K maroto:

     

    x = 3K 

    y    4K

     

       

     Y é igual ao maior valor, então é a altura do irmão mais alto, sabendo que essa altura é 1,40 m, achamos o K para descobrir a altura do irmão mais baixo: 4k = 140 → K = 140/4 = 35. Agora substituímos o K por 35 e temos: altura do mais baixo 3x35 = 105 e a do mais alto 4x35 = 140 

     

    Como o irmão mais alto cresceu mais 10cm e a razão entre as alturas passou a ser 4/5 agora teremos K = 150/5 → K = 30

    4K = 4x30 → 120 

    5K = 5x30 → 150

     

    Sabendo que a altura o mais baixo hoje é 120, encontramos a diferença  entre ela e a anterior para saber quanto ele cresceu: 

    120-105 = 15

     

    Gabarito: E

     

       

     

     

     

     

  • Melhor comentário: Rodrigo Mendes.

  • O único comentário que consegui entender foi o do Jhonny, vlw!!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/aj7y4UZTZRo
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • 3/4 = 75/100


    75/100 = x/140


    x = 105 (irmão menor)


    105+x / 140+10 = 4/5

    x = 15

  • B= irmão mais baixo

    A= irmão mais alto

    ANTES

    B/A=3k/4k sabemos também que A=1,40 (140 cm). Então:

    4k=140

    k=140/4

    k=35

    Como já sabemos o valor de K, é só multiplicar os dados do mais mais baixo, que é: 3.k. Observe:

    B = 3.k

    B= 3.35

    B=105 cm

    HOJE

    B/A=4K/5K sabemos também que A=1,50

    5K=150

    K=150/5

    K=30

    Como já sabemos o valor de K, é só multiplicar os dados do mais mais baixo, que é: 4.K. Observe:

    B=4.K

    B=4.30

    B=120

    A questão finaliza dizendo: "Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo e a altura do mais alto seja hoje, igual a 4/5 , é necessário que o irmão mais baixo tenha crescido, nesse tempo, o equivalente a:"

    Antes: 105 cm

    HOJE: 120 cm

    120-105 = 15 cm (Letra E)

  • Inicialmente a razão entre as alturas é 3/4. O mais alto media 1,40m, e o mais novo media X, de forma que:

    3/4 = X/1,40

    1,40 x 3/4 = X

    X = 1,05m

     Se o mais alto cresceu 10cm, ele passou a medir 1,50m. Para a razão ser de 4/5, a altura do mais novo deve ser N:

    4/5 = N/1,50

    1,50 x 4/5 = N

    N = 0,30 x 4

    N = 1,20m

     Note que o mais novo deve ter crescido 1,20 – 1,05 = 0,15m = 15cm.

    Resposta: E

  • GAB QUESTÃO NÍVEL DIFÍCIL

    A = 2 VEJA,ELE É MAIOR NO CASO SERIA O B- QUE NO CASO MAIOR QUE O 2! OBSERVE

    B 3

    A = 3

    1,4 4

    A= 1.05M

    AGORA VEJA ALTURA NOVA --Hoje, esse irmão mais alto cresceu 10 cm

    1,5 +X = 4

    1,4 +10 5

    1,5 . 5 . X. 5 = 4. 1,4 . 10

    5X= 0,75

    X=0,15 TRANSFORMA

    15,0 CM


ID
2521360
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo de 8 funcionários analisou 32 propostas de reestruturação de um determinado setor de uma empresa em 16 horas de trabalho. Para analisar 48 dessas propostas, em 12 horas de trabalho, um outro grupo de funcionários, em igualdade de condições do grupo anterior, deverá ser composto por um número de pessoas igual a

Alternativas
Comentários
  • Funcionários            Propostas         Horas

    8                                   32                      12

    x                                  48                      16

     

    x = 8 . 48 . 16   /  32 . 12

    x = 8 . 6 . 4  / 4 . 3

    x = 8 . 2

    x = 16

  • Processo                                                  Produto

    16h         8func.                                       32proposta

    12h         x                                               48 proposta                                 

     

    O processo sempre vai ser o que se precisa para realizar alguma coisa. Depois

    que montou basta multiplicar,

     

    12.x.32= 16.8.48

    384 x = 6144

    X= 16

  • Func. Prop. Horas/Trab. Comparando com a incógnita   * Número de propostas é diretamente proporcional ao número de funcionários/ ** Horas Trabalhadas é inversamente proporcional ao número de funcionários

    8        32       16       ===>     8/x = 32/48 * 12/16 ===> 8/x = 2/4 ===>   X = 16 Funcionários

    X        48       12

  • 8 funcionários fazem, a princípio, 2 propostas por hora (32 propostas / 8 funcionários = 4 propostas cada; 32 propostas em 16 horas são 2 propostas por hora; logo: cada funcionário gasta 2 horas para fazer suas 4 propostas)

    A produtividade é 2 propostas/hora.

     

    Aumentaram para 48 propostas, em 12 horas. Isso dá 4 propostas por hora. Assim, se mantivermos o mesmo número de funcionários (8), eles teriam que render o dobro no mesmo tempo (em 2 horas teriam que fazer 8 propostas). Como a questão disse que a produtividade se manteve, a empresa precisará do dobro de funcionários para manter o inicial. Precisarão de 16.

  • usando um pouco do raciocínio lógico: se na divisão cada funcionario analisa 4 propostas em 16 horas, 1 a cada hora, em 12 horas analisará 3

    logo se temos 48 propostas dividindo por 3 (para cada funcionario) teremos 16

  • Tentei simplificar todos os números por 4, mas não deu certo. Tento descobrir o porquê e não consigo.

    Funcionários            Propostas         Horas

    8                                   32                      12

    x                                  48                      16

     

    x = 8 . 48 . 16   /  32 . 12 ---> (/4)

    x = 2 . 12 . 4  / 8 . 3

    x = 96 / 24

    x = 4

  • @Rodrigo Mendes

    Primeiro, precisa montar as proporções de acordo com o enunciado:

     

    8        32        16

    X        48        12

     

    Depois, precisa ver se é tudo diretamente proporcional em relação a quantidade de funcionários. Neste caso, quanto mais funcionários, menos tempo para trabalhar serão necessárias, então as horas de trabalho são inversamente proporcionais a quantidade de funcionários:

     

    ^ 8        ^ 32        | 16

    |  X        | 32        v 12

     

    Deve-se então inverter os números da quantidade de horas para que toda a expressão se torne diretamente proporcional:

     

    ^ 8        ^ 32        ^ 12

    | X         | 48         | 16

     

    Em seguida, deve-se resolver a equação:

     

    8 = 32 x 12

    _     _      _

    X     48   16

     

    32 . 12 . x = 8 . 48 . 16  ( / 4 )

     

    8 . 3 . x/4 = 2 . 12 . 4

     

    x = 16

  • Funcionários:        Propostas       Horas

    X                           48                   12

    8                           32                    16

     

    X= 8 . 48/32  .  16/12

     

    Simplifiquei as frações por 8 e 2, respectivamente: 8. 6/4 . 8/6

    Cortei o 6, dividi 8 por 4 que dá 2, e o multipliquei por 8=16

     

    gabarito C

     

  • C

     

     

     

     

    Para resolver regra de três composta, você deve entender a causa e a consequência. Para toda causa, há uma consequência, correto? E para descobrir a consequência, você pergunta para os ''sujeitos'' o que você está fazendo? Logo, a resposta será ''propostas de reestruturação de um determinado setor de uma empresa''

     

    Obs: Ordem proporcional! 

     

    Dica: Pesquise pela ordem inversamente proporcional!

    _______________________________________________________________________________________________________

    Causas                                                                        Consequências

    Fun.      Horas.                                                             Propostas

    8              16                                                                    32  = 6144!

    x              12                                                                    48  = 384x!

    _______________________________________________________________________________________________________

    Agora se faz a divisão, para chegar ao resultado:

    6144/384 = 16 !

     

    _______________________________________________________________________________________________________

     

     

     

    Bons estudos! 

  • Primeiro é necessário olhar quantas grandezas existem no problema, no caso são três. Logo, será regra de três composta.

    Quais as grandezas? Funcionário, proposta e o tempo 

    Funcionários Proposta Tempo 

         8                   32          16

         x                    48         12

    Para descobrir o x, ainda é necessário saber qual grandeza iremos usar: 

    Diretamente= se uma aumenta a outra também aumenta de forma proporcional, e vice-versa;

    Inversamente= se uma aumenta a outra diminui de forma proporcional, e vice-versa;

    Portanto,  esqueça os valores e pense só nas grandezas. De acordo com o exercício, vamos pensar assim .. quanto mais funcionários menos tempo iremos usar, logo será inversamente proporcional, e quanto mais propostas mais funcionários será preciso, então diretamente proporcional.

    Funcionários Proposta Tempo 

         8                   32          16

         x                    48         12

    Usaremos o método da cruz: a coluna e a linha que estiver entre o X, será o numerador e o resto o denominador, porém a grandeza que encontramos inversamente proporcional, inverte. Assim

    8   32   12

    x   48   16 

    X= 48.16.8/ 32.12= 

    X= 6.144/384= 16 

    Professor: Brunno lima!

  • https://www.youtube.com/watch?v=l2RmqBpky8c

  • Fiz nesse mesmo esquema, Dirney de Souza!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/qssLAZbKBSo

     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • Eu resolvi assim:

    se eu tenho 8 funcionários que demoram 16h para 32 propostas, então se estes mesmos 8 funcionários só tivessem 12 h para analisar um número X de propostas, então esse número seria 24 propostas.

     

    >>Ou seja, com 8 funcionários eu analiso 24 propostas e se eu quero analisar 48, que é o dobro, também preciso do dobro de funcionários.

  • O prof. Telles tem um método mais simples ainda, veja no 'horadegabaritar', youtube

     

  • Funcinários         Propostas          Horas

          8                        32                    16

          x                        48                    12

    __________________________________________________________________________

        8 -------------2 Propostas/hora

        x ------------ 4 Propostas/hora 

        x = (8*4)/2=16 

    Alternativa C

  • Fazendo um adendo à Kelen

    Macete nas regras de três compostas.

    Acha a consequência (o que eles estão fazendo) e não se preocupa com as grandezas

    Causa                          Consequência

    16h        8func.                                       32 propostas

    12h        x                                               48 propostas                                 

     

    Multiplica reto na causa e cruzado na consequência.

     

    12.x.32= 16.8.48

    384 x = 6144

    X= 16

  • Podemos organizar a seguinte proporção:

    Funcionários              Propostas          Horas

    8                 32           16

    F                 48           12

     Quanto MAIS funcionários, MAIS propostas podem ser analisadas em MENOS horas. Devemos inverter a coluna das horas: 

    Funcionários                  Propostas         Horas

    8                 32           12

    F                 48           16

     Montando a proporção: 

    8/F = (32/48) x (12/16)

    8/F = (4/6) x (3/4)

    8/F = 3/6

    8/F = 1/2

    F = 8×2

    F = 16 funcionários

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2521363
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joaquim investiu em um fundo de investimento. Após um mês esse fundo havia se desvalorizado 10%. Joaquim quer retirar seu dinheiro do fundo quando houver uma valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente. Para que isso aconteça é necessário que esse fundo valorize-se o equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Usemos por parâmetro que ele tenha aplicado 100 reais.

    100 - 10% = 90

    Ele quer retirar com uma valorização de 8%

    100 (aplicado inicialmente) + 8% = 108 reais.

    Dos 90 reais que ele teve após a desvalorização para chegar nos 108 falta quanto?

    90 - 100

    108 - x

    x = 1,2 (100% + 20%)

    Gabarito Letra B = 20%

     

  • 100 reais. Com a desvalorização de 10% (0,9), a cota passou a valor 90 reais

     

    chegue a 108 reais, ou seja, 8%

     

    crescimento de 18 reais   ( 108 - 90 = 18)

     

    18/90 = 2/10 = 20%

  • Pegamos o ipotético Valor de R$ 100. Mas por que? Porque fica mais fácil de calcular

     

    Tiramos agora 10% dele, ou seja, R$ 10. Pra quem tem dificuldade, faça Regra de 3:

     

     R$   %

    100 - 100

      x   - 10

     

    100 . 10 = 100x

     

    1000 = 100x

     

    x = 1000

           100

     

    x = 10

     

    R$ 100 - R$ 10 = R$ 90

     

    Se lembrem que ele quer uma valorização de 8% em cima do valor inicial investido, ou seja, em cima dos R$ 100.

    Mas quanto é esse valor? Só pegar os R$100 e adicionar 8% em cima. De novo, pra quem tem dificuldade, Regra de 3:

     

     R$   %

    100 - 100

      x   - 8

     

    100 . 8 = 100x

     

    800 = 100x

     

    x = 800

          100

     

    x = 8

     

    R$100 + R$8 = R$108

     

    Agora nós temos o valor de R$90 que corresponde a 100% de nosso dinheiro atual depois da desvalorização e queremos que ele valorize para R$108. Novamente jogamos da Regra de 3:

     

    90 - 100

    108 - x

     

    90x = 10800

     

    x = 10800

            90

     

    x = 120%

     

    Ou seja, R$108 é 120% do valor de R$90, logo, é necessário que haja uma valorização de 20% para chegar no valor pretendido.

  • Seja x = dinheiro investido por Joaquim em cotas de FI.

     

    Primeiro evento: desvalorização das cotas do FI em 10%.

     

    Resultado: x.(1-0,10) = 0,90x (1)

     

    Segundo evento: Joaquim realiza saque de seu dinheiro, desde que haja valorização de 8% sobre x.

     

    Resultado: x.(1+0,08) = 1,08x (2)

     

    Para obter a valorização, basta dividir os resultados (2)/(1):

     

    % valorização das cotas do FI = [(1,08x/0,90x) -1]*100 = 20%.

     

    Gabarito: letra B.

  • Essa tava legal de fazer.

  • "Bruno Dutra" destrincho a operação !!!

  • GABARITO – B

     

    Resolução:

     

    Situação hipotética: João investiu inicialmente R$ 1.000,00.

     

    (1)

     

    Desvalorização de 10%

     

    10% de 1000 = 100

     

    Montante = R$ 900,00

     

    (2)

     

    Retirada quando obtiver 8% de valorização ao que investiu inicialmente.

     

    8% de 1000 = 8/100 . 1000 = 80

     

    Montante = R$ 1.080,00

     

    (3)

     

    900 --- 100%

     

    1080 --- x

     

    900x = 108000

     

    900x = 108000

     

    x = 1080/9

     

    x = 120%

     

     

    120% = 100% + 20%

  • aplicou x : desvalorização de 10 % =  x - 0,1x = 0,9x

    ele quer tirar o dinheiro quando valorizar 8% do valor inicial : x + 0.08x = 1,08 x

    1,08 - 0,9 = 0,18 . Assim : 0,18/0,9 = 0,2*100 = 20%

  • 900 x porcentagem = 1000 x 0,08

    Porcentagem= 1,2

    O resultado acima de 100% é a resposta, então, 20%

  • Nessas questões o melhor a se fazer é estipular um valor. Como 100 é um número fácil de se trabalhar, escolhi ele.

    Então, imaginemos que Joaquim investiu 100 reais e no primeiro mês perdeu 10%, então ele agora ele tem investido 90 reais pois 10% de 100 =10, logo 100 - 10 = 90.

    A questão diz que Joaquim quer retirar sua grana com 8% a mais do que ele investiu inicialmente, ou seja ele investiu 100 e quer retirar com 108.

    Porem, agora ele não tem mais os 100, e sim 90! então 90 reaisé 100% do que ele tem no momento, logo ele precisa saber a porcentagem equivalente caso ele tenha 108 reais.

    90 - 100%

    108 - x%

    x= (100*108)/90

    x= 120%.

    Então, deverá haver um acrescimo de 20% para que ele retire o dinheiro.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/PO_618dAftk
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • Desvalorizou 10% 

    100-10% = 90

    Quer reriret o dinheiro quando valorizar  8% 

    100+8% = 108

    Se ele investiu 100,00 e esse investimento desvalorizou 10%, por tanto ele tem apenas 90,00 no momento e, se o investidor quer uma valorixvalo de 8%, entao , e só pegar a diferença e dividir para saber quanto terá que aumentar os 90,00 para chegar aos 108,00, sendo portanto, 18/90= 0,20x100= 20%.  

     

  • 100 - 10% = 90


    Para retirar com 8% de valorização, vai precisar valorizar até 108.


    108-90 = 18.


    18 = 20% de 90.


  • LETRA B

    Atribuindo R$ 100,00 como valor inicial do investimento

    100 (desvaloriza 10%):

    100 x 10/100

    100 x 1/10 = 10

    100 - 10 = 90

    100 (valoriza 8%):

    100 x 8/100 = 8

    100 + 8 = 108

    O fundo deve valorizar o equivalente a...

    valor final - valor inicial / valor incial

    108 - 90/90

    18/90 = 0,2 = 20%

  • Joaquim investiu em um fundo de investimento. Após um mês esse fundo havia se desvalorizado 10%. Joaquim quer retirar seu dinheiro do fundo quando houver uma valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente. Para que isso aconteça é necessário que esse fundo valorize-se o equivalente a

    Valor aplicado inicialmente -> 100 (porque fica mais fácil, mas você pode optar por qualquer valor hipotético)

    Após a desvalorização de 10% -> 90

    valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente -> 100 + 8% = 108

    90 - 100 (multiplica cruzado)

    108 - x

    90x = 108 . 100

    90x = 10800

    x= 10800 / 90

    x = 120 (20%)

    Ou seja, 100 é o valor inicial, mas houve uma desvalorização de 10%, de forma que o valor inicial referido caiu para 90... então para sair desses 90 e chegar até 108 (valorização de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicialmente), é necessário que haja uma valorização de 20%.

  • Suponha que o valor de uma “cota” no fundo de investimentos custava, inicialmente, 100 reais. Com a desvalorização de 10%, a cota passou a valor 90 reais. Joaquim quer que o valor da cota chegue a 108 reais, ou seja, 8% a mais do que o valor inicial da aplicação. Partindo de 90 reais, para chegar em 108 reais é preciso haver um crescimento de 18 reais.

    Percentualmente, o crescimento necessário é de:

    P = 18/90 = 2/10 = 20%

    Resposta: B


ID
2521366
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:


Ontem trovejou e não choveu.


Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é

Alternativas
Comentários
  • Questão simples. 

    Negação da conjunção "e"    é   "ou" (disjunção).      ^   é   v

     

    P e ~Q  =  Ontem trovejou e não choveu.

    ~P ou Q  =   Ontem não trovejou ou choveu. 

     

    Gab.D

  • “p e q” onde:

    p = ontem trovejou

    q = não choveu

     

    A sua negação é “não-p ou não-q”, onde:

    não-p = ontem NÃO trovejou

    não-q = choveu

     

     a negação é:

    Ontem não trovejou OU choveu

  • Anegação do ^ é o v . Então para fazer a negação , nega-se as 2 sentenças e troca poe ou.

  • Gostaria de saber o nome dessa matéria de RL. Quem puder responder... Agradecido

  • Alex essa parte da máteria se chama negação de proposições compostas, como é negação da conjunção "e" pode se chamar "Leis de Morgan"

  • RESUMINDO: TROCA POR OU E NEGA TUDO 

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/NBH4iIqpyOg

  • Obrigado, Luis!!

  • Questão simples e objetiva. Não precisa de muitos comentários. 

  • Viado já chegay na questão metendo o loko com o truque do OU, claro que não é suficiente, mas já fui desse jeito 

  • teste

  • Gabarito: D

  • Negação de conjunção (p ^ q) é ~p ou ~ q, logo: 

    p: Ontem trovejou 

    q: não choveu

    negação "Ontem não trovejou ou choveu". 

    Alternativa d

     

     

  • Gaba: D

     

    Macete do professor Renato aqui do QC (muito bom!)

     

    Negação do "e" e do "ou" : nega tudo e troca um pelo outro (onde for "e"coloca "ou" e onde for "ou"coloca "e")

     

    1o Negando tudo: Ontem não trovejou

                             choveu

     

    2o Trocando o "e"pelo "ou"

    Ontem não trovejou ou choveu.

  • GABARITO :

    Afirmaçao             Negaçao 

    p^q                         ~pv~q

  • Método Luiz Telles. "E" troca-se pelo "OU" e nega as duas proposições;

  • Ontem trovejou e não choveu.  p^q a negação é igual a "~P V ~Q"

    Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é 

     

     A)se ontem não trovejou, então não choveu. ERRADO  ~P -->Q

     

     B)ontem trovejou e choveu. ERRADO P ^ Q 

     

    C)ontem não trovejou ou não choveu. ERRADO ~P v Q

     

     D)ontem não trovejou ou choveu. CERTO ~ P v ~Q

     

     E)se ontem choveu, então trovejou. ERRADO

  • Lembrar:

     

    Negação do E - NEGA OU NEGA

     

    Negação do OU - NEGA E NEGA

     

    Bons estudos!

  • Resolvi atraves deste raciocinio:

    o enunciado é (p ^ ~q) cuja negação é (p --> q)

    Porém, nas alternativas não ha a condicional (p --> q)

    Então procurei por sua EQUIVALENTE (~p v q) que é a letra D)

  • Conectivo E
    Para fazer a negação da conjunção, devemos seguir os seguintes passos:
    1) negar tudo;
    2) trocar o “e” por “ou”
    Simbolicamente, ¬ (A e B) = ¬A ou ¬B

  • Que nem foi falado, nega tudo e troca o E por OU.

  • FCC, isso é você?

  • Tabelinha útil com as negações:

     

    PROPOSIÇÃO            NEGAÇÃO

                                      

    P ^ Q                          ~P v ~Q

     

    P v Q                           ~P v ~Q

     

    P → Q                            P ^ ~Q

     

    vP v Q                            P ↔ Q

  • A negação de ontem trovejou e não choveu p ^ ~q poderia ser:

     

    p -> q (se ontem trovejou, então não choveu) = não tem essa alternativa

    OU

    ~p OU q (ontem não trovejou ou choveu) = letra D

  •                          Quadro das Negações

     

    Proposição                          Fazer o que?                                 

    E (^)                             Nega as duas e troca "E" por "ou"

    Ou (v)                           Nega as duas e troca o "Ou" por "E".

    Se... então                    Coloca o "e", repete a primeira e nega a segunda.

    Ou exclusivo                Troca por "se... somente se"

    Se... somente se          Troca por ou exclusivo

     

    Proposições categóricas

    Todo                             ( Pelo menos um/ Existe um/ Algum ) + Não

    Algum                           Nenhum/ Todo... não

    Nenhum                        Pelo menos um.../ Existe um.../Algum

     

  • LETRA: D

     

    NEGAÇÃO DO E

     

    -NEGA AS 2 PARTES 

    -TROCA O CONECTIVO POR OU

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/9dplIdGt7Y0
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • *CONJUNÇÃO “E” (^) -> negação de A ^ B (A e B) = ~A v ~B (não A ou não B);

  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

     é do Professor Marlon Souza, Especialista em técnica de estudos e métodos de aprendizagem acelerada.

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    Confiram, eu comprei e vale muitoooo a pena.

     

  • A  negação do "E" é "OU".

    Troca o comjunção "E" pelo "OU" e nega as suas proposições.

  • Gab letra D.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “e”.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “ou”.

    Frequentemente em provas, o conectivo “e” vem camuflado. Observe os exemplos:

    -! A proposição “Nem vou à praia nem estudo” é equivalente a “Não vou à praia e não estudo”.

    -! A proposição “Fui à praia, mas não bebi” é equivalente a “Fui à praia e não bebi”.

  • O gabarito da questão é a letra D - ONTEM NÃO TROVEJOU OU CHOVEU.

    Porém, a alternativa A e E, pelo critério de Equivalência Proposicional - precisamente a Equivalência do "OU", que se faz com o CONDICIONAL, também podem ser consideradas corretas, uma vez que a frase:

    ONTEM NÃO TROVEJOU OU CHOVEU, pode ser reescrita da seguinte forma - de acordo com a Equivalência do OU:

    Se ontem não trovejou, então não choveu - regra: SE NEGAR UM, COPIA O OUTRO - copiei o primeiro e neguei o segundo.

    Ou ainda: Se ontem choveu, então trovejou - copiei o segundo e neguei o primeiro.

    Fiquem a vontade para fazer quaisquer observações pessoal.

  • Lei de Morgan.

    Troca o conectivo e nega tudo.

  • Resposta D

    Sejam os eventos :

    p(trovejar) e q (chover)

    e o conectivo ^ (e), e a negação (~)

    Temos:

    Trovejou e não choveu

    p ^ ~q

    Negando a sentença,fica:

    ~(p^~q)

    ~p v ~~q

    ~p v q

    que quer dizer: Não trovejou ou choveu.

  • No enunciado temos a conjunção “p e q” onde:

    p = ontem trovejou

    q = não choveu 

    A sua negação é “não-p ou não-q”, onde:

    não-p = ontem NÃO trovejou

    não-q = choveu 

    Portanto, a negação é:

    Ontem não trovejou OU choveu

    Resposta: D

  • NE TRO NE neles. Nega troca nega...

    Gabarito D

  • A - negou a primeira

    B - equivalência

    C - não negou a segunda

    D - gabarito

    E - trocou a ordem

    __________________

    Possibilidades

    ONTEM NÃO TROVEJOU OU CHOVEU

    SE ONTEM TROVEJOU, ENTÃO CHOVEU

  • Uma dúvida. Se aplicar a regra do "neymar" mantém e nega. No caso a alternativa A) seria uma equivalência da D) resultado em dois gabaritos. Alguém poderia dá um help.

  • Resolução

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, devemos negar os dois componentes e trocar o conectivo por “ou”.

    Afirmação : Ontem trovejou e não choveu.

    Negação:  Ontem não trovejou ou choveu

    Gabarito: D

  • Resolução

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, devemos negar os dois componentes e trocar o conectivo por “ou”.

    Afirmação : Ontem trovejou e não choveu.

    Negação:  Ontem não trovejou ou choveu

    Gabarito: D

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + E + Nega a 2º Frase

    OU x E

    1) Regra do vira vira. Ou vira E + nega a frase e o contrário ocorre.

    NENHUM

    1) Algum/Existe/Pelo Menos um + nega a frase

    Lembre se que se tiver outro conectivo, você deve negar também

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2521369
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, caberá à Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul

Alternativas
Comentários
  • “Art. 97-A.  À Defensoria Pública do Estado é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente: 

    I – abrir concurso público e prover os cargos de suas Carreiras e dos serviços auxiliares; 

    II – organizar os serviços auxiliares; 

    III – praticar atos próprios de gestão; 

    IV – compor os seus órgãos de administração superior e de atuação; 

    V – elaborar suas folhas de pagamento e expedir os competentes demonstrativos; 

    VI – praticar atos e decidir sobre situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo da Carreira, e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios; 

    VII – exercer outras competências decorrentes de sua autonomia.” 


ID
2521372
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Federal nº 80/1994, os órgãos de atuação da Defensoria Pública da União, em cada Estado, serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Público-Geral. Ao Defensor Público-Chefe, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete, dentre outras, 

Alternativas
Comentários
  • letra D a certa- Deferir ao membro da defensoria pública da união sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados,por expressa delegação de competência do defensor público-geral.

  • letra a) remeter, anualmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994

    Art. 15. Os órgãos de atuação da Defensoria Pública da União em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territórios serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

    V - remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

    letra b) delegar a coordenação das atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência ao Conselho Administrativo local da Defensoria Pública da União. 

    I – coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência;     

    c) enviar, mandatoriamente, a cada três meses, ao Defensor Público-Geral sugestões de providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. 

    II - sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência;

  • a) remeter, anualmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência. 

    Art. 15, V -  remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência.

     

    b) delegar a coordenação das atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência ao Conselho Administrativo local da Defensoria Pública da União. 

    O Defensor Público-Chefe é que coorderna as atividades de acordo com o Art.15, I -  coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência;

     

    c) enviar, mandatoriamente, a cada três meses, ao Defensor Público-Geral sugestões de providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. 

    Não há esse prazo na lei. Art. 15, II- sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência.

     

     d) deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Público-Geral. 

    Copiou e colou da lei. Art. 15, III - deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Publico-Geral;

     

    e) enviar, mandatoriamente, a cada seis meses, ao Defensor Público-Geral sugestões de providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. 

    Não há prazo na lei. Art. 15, II- sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência.

  • RESPOSTA:D, de acordo com artigo 15 da LC 80/94:

    Art. 15. Os órgãos de atuação da Defensoria Pública da União em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territórios serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

    Parágrafo único. Ao Defensor Publico-Chefe, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete, especialmente:

    I – coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência;   (B) 

    II - sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência; (C)

    III - deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegação de competência do Defensor Publico-Geral; (D)

    IV - solicitar providências correlacionais ao Defensor Publico-Geral, em sua área de competência;

    V - remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatório das atividades na sua área de competência. (A)

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 15, Lei complementar 80.


ID
2521375
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 9.230/1991, no tocante ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 132, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009

    letra b) o mandato, dos membros do Conselho Superior nomeados pelo Governador do Estado é de dois anos, vedada a recondução. ERRADA

    “Art. 57.  A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral e o Corregedor-Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal, secreto e obrigatório, de todos os integrantes da Carreira. 

    § 3º  Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) reeleição. 

    letra c) as decisões do Conselho Superior da Defensoria Pública serão tomadas por maioria absoluta, com a presença de no mínimo dois terços de seus membros. ERRADO

    Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    § 3º  As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.      

     


ID
2521378
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Segundo a Lei Complementar Estadual n° 9.230/1991, ao Corregedor-Geral compete, dentre outras atribuições,

Alternativas

ID
2521381
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 9.230/1991, o Subdefensor-Geral, será indicado pelo

Alternativas

ID
2521384
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 11.795/2002, no tocante à remoção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta em consonância com o artigo 29, § 2º, da Lei 11.795/02 - RS, senão vejamos:

    "Art. 29 - A remoção é voluntária ou compulsória.

    § 2º - A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral
    do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data em que for publicado na Imprensa
    Oficial o ato declaratório da vacância
    , somente sendo deferido a quem já tenha completado um
    ano de exercício na Comarca de atuação, excetuando-se os casos de remoção dentro da mesma
    Comarca, ocasião em que fica dispensado o prazo mínimo de atuação referido."

    Abraços

  • LEI COMPLEMENTAR 11 795.

    letra A correta, conforme colacionado pelo colega.

    letra B errada. par 3º art 29: O prazo mínimo de permanência poderá ser reduzido em função da conveniência do serviço, ouvido o Conselho Superior.

    letra C errada.par 2º  art 29 : A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data em que for publicado na Imprensa Oficial o ato declaratório da vacância, somente sendo deferido a quem já tenha completado um ano de exercício na Comarca de atuação, excetuando-se os casos de remoção dentro da mesma Comarca, ocasião em que fica dispensado o prazo mínimo de atuação referido.

    letra D errada. par 3º art 29: O prazo mínimo de permanência poderá ser reduzido em função da conveniência do serviço, ouvido o Conselho Superior.

    letra E errada. Art. 30 : A remoção precederá o preenchimento da vaga por merecimento.


ID
2521387
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Felícia é servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul e está com matrimônio marcado para a próxima segunda-feira. De acordo com o estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, em razão do casamento, Felícia, poderá se afastar por até

Alternativas
Comentários
  • Lei complementar nº 10.098/94 - (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul)

     

    Art. 64 - São considerados de efetivo exercício os afastamentos do serviço em virtude de:

     

    II - casamento, até 8 (oito) dias consecutivos;

  • D. oito dias consecutivos, sendo que este afastamento será considerado de efetivo exercício.


ID
2521390
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994

    GABARITO LETRA B

     a)  Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

     b) Art. 22 § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

     c) Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    § 1º - Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo. Não há prazo suplementar

     d) Art. 22 § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício. 

     e) A lei em questão não traz nada sobre isso, alternativa inventada pela banca

  • Complementando o comentário do colega...

    De fato não há previsão na 10.098 para alternativa E, mas vale lembrar o disposto no art. 44 § 2º da mesma

    § 2º - Ao servidor que reverter, aplicam-se as disposições dos artigos 18 e 22, relativas à posse e ao exercício, respectivamente.

    Art. 18 - Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado.

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

  • QUANTO À ALTERNATIVA E (complementando):

    A QUESTÃO DIZ: De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que:

    Alternativa E: seu prazo legal, para os casos de reversão, será contado após 15 dias da data em que a sentença judicial transitar em julgado. 

    ANÁLISE DA LEI

    DO EXERCÍCIO

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    § 1º - ...

    § 2º - ...

    § 3º -... 

    § 4º - O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

  • GABARITO - B

    a) exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até noventa dias contados da data da posse. 

    ERRADO. Art. 22 da Lei: "Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de 30 dias contados da data da posse".

    Lembrando que estes 30 dias são improrrogáveis, diferentemente da posse, que deverá ser assinada dentro de 15 dias, prorrogáveis por mais 15. 

    Em ambos os casos, se o servidor não cumprir o prazo, a nomeação se tornará sem efeito. 

     

    b) a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompe o exercício. 

    CERTO. Art. 22, § 3º da Lei: "A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interropem o exercício."

     

    c) será obrigatoriamente concedido prazo suplementar de trinta dias para o servidor que não entrar em exercício no prazo legal estabelecido. 

    ERRADO. O prazo de 30 dias para o servidor entrar em exercício é improrrogável. 

     

    d) a readaptação e a recondução interrompem o exercício

    ERRADO. Art. 22, § 3º da Lei: "A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interropem o exercício."

     

    e) seu prazo legal, para os casos de reversão, será contado após 15 dias da data em que a sentença judicial transitar em julgado. 

    ERRADO. O servidor que se reverter seguirá os prazos previstos para a posse (15 dias, prorrogavéis por igual período) e exercício (30 dias)

  • A - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até noventa dias contados da data da posse.

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    B - CERTO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompe o exercício.

    Art. 22 , § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    C - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que será obrigatoriamente concedido prazo suplementar de trinta dias para o servidor que não entrar em exercício no prazo legal estabelecido.

    Art. 22 , § 1º - Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo.

    D - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que a readaptação e a recondução interrompem o exercício.

    Art. 22 , § 3º - A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a conseqüente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    E - ERRADO - De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 10.098/1994, no tocante ao exercício dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, é correto que seu prazo legal, para os casos de reversão, será contado após 15 dias da data em que a sentença judicial transitar em julgado.

    Art. 22 , § 4º - O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

    #PERSEVERANTĬA

  • E) A reversão é quando o servidor aposentado por invalidez retorna à atividade. Sentença transitada em julgado é no caso de Reintegração

  • PRAZOS PARA ENTRAR EM EXERCÍCIO:

    Art. 22 - 30 dias: Servidor que tomou posse (provimento originário)

    Art. 23 - 15 dias: Servidor removido "ex offício" (com mudança de sede)

    Art. 53 - 30 dias: Servidor em disponibilidade. Quando ocorrer o aproveitamento

    Art. 131 - Imediatamente: Servidor em licença para tratamento de saúde, salvo prorrogação ou determinação no laudo.

    Bjus...

  • Comentários:

    Temos mais uma questão em que a Banca se apega à literalidade da Lei. O artigo 22 do Estatuto prevê, como já esquematizamos acima, que o prazo para entrar em exercício, em regra, é de até 30 dias , não sendo concedido prazo suplementar.

    Outro ponto que deve ser lembrado é que a readaptação, a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompem o exercício. No caso da reversão, o prazo é o mesmo de 30 dias, só que contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

    Gabarito: Letra B.

  • A alternativa A está incorreta conforme disposto do art. 22 da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul). vejamos: Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    A alternativa correta é a letra B, tendo em vista o disposto no art. da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 22- § 3.º A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    A alternativa C está incorreta, tendo em vista o disposto no art.22, §1º, da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos:  Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse. § 1.º Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo.

    A alternativa D está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 22,§ 3.º ,da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 22- § 3.º A readaptação e a recondução, bem como a nomeação em outro cargo, com a consequente exoneração do anterior, não interrompem o exercício.

    A alternativa E está incorreta, tendo em vista o disposto nos artigos 18, 22, § 4.º e 44, § 2º, da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 44 - § 2.º Ao servidor que reverter, aplicam-se as disposições dos artigos 18 e 22, relativas à posse e ao exercício, respectivamente.( Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado. Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse. § 4.º O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Oficial do Estado).

    Gabarito: B.


ID
2521393
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Estadual n° 13.821/2011, conceitua-se a progressão como a

Alternativas

ID
2521396
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Estadual n° 13.536/2010, à Ouvidoria-Geral compete

Alternativas

ID
2523649
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No fluxo de renda de uma economia, a organização do processo de produção que cria bens e serviços é atribuída

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Agentes econômicos

    Famílias = consumidores (decisões econômicas: poupança, consumo, trabalho e lazer).

    Empresas = o que, como, quanto e para quem produzir? (Produção de bens e serviços).

    Governos = gastar ou tributar.

    Resto do mundo = famílias, empresas e governos de fora do país

    bons estudos

  • nada é impossível no mundo virtual amigo!


ID
2523652
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de transformação auxilia na compreensão dos problemas econômicos. É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CERTA a) Quando em pleno emprego e para produzir um bem a mais, precisamos desistir de alguma quantidade de outro bem. 

     

     ERRADA b)A curva de transformação é DECRESCENTE, em razão de os recursos serem limitados. Para obter maior quantidade de um produto, a empresa necessita deixar de produzir alguma quantidade de outro. 

     

    ERRADA c) Os custos são decrescentes, à medida que mais se produz de um bem, porém com menos eficiência. 

     

    ERRADA d) Progressos tecnológicos levam a um deslocamento da curva para a DIREITA

     

    ERRADA e) Um ponto abaixo da curva significa a INEXISTÊNCIA de sacrifício para que se desista da produção de um bem em favor de outro. Ponto abaixo da curva significa existência de recurso ocioso.

     

    GABARITO: LETRA A 

  • Curva de transformação é o mesmo que curva de possibilidade de produção (CPP) ?

  • curva de transformação ou fronteira de possibilidades de produção (FPP) mostra a quantidade máxima possível de bens ou serviços que determinada economia pode produzir com os recursos e a tecnologia de que dispõe e dadas as quantidades de outros bens e serviços que também produz (MÓCHON, 2007, p.2 de ago de 2014

  • Sim Victor

  • a) Corretíssimo! Se há pleno emprego, há utilização de todos os fatores de produção. Não há máquinas e trabalhadores parados. Então, de fato, para produzir mais de um bem, precisamos abrir mão de parte da produção do outro. 

    b) É o contrário: ela é decrescente (tem inclinação negativa). Isso ocorre exatamente porque os recursos são escassos e, portanto, vale o que está descrito na alternativa anterior quando se está utilizando todos os recursos disponíveis. 

    c) Errado. São crescentes! E é isso que faz a CPP ser côncava: a hipótese de que os custos de oportunidade são crescentes.

    d) É o contrário: progresso tecnológico expande as capacidades de produção. Logo, o deslocamento da CPP é para a direita. 

    e) Não mesmo! Um ponto abaixo da curva não está sobre a fronteira de possibilidades, ou seja, a economia ali não está operando no seu limite. Neste ponto, não há taxa de sacrifício, já que há recursos ociosos que podem ser utilizados para elevar a produção de um bem sem reduzir a do outro.

    Resposta: A

  • Para resolver essa questão, precisamos conhecer o que é uma curva de transformação em economia, também conhecida como curva de possibilidades de produção.

    Q1108798 - Questões de Concursos | Qconcursos.com
    Essa curva demonstra a quantidade total que pode ser produzida por uma empresa ou pela economia de um país de forma geral, quando se está sobre a linha da curva. Pode-se produzir em A ou em B utilizando toda a capacidade produtiva disponível, no caso A se produz mais do bem Y e menos do bem X e no caso B se produz mais do bem X e menos do bem Y. O ponto D está aquém da capacidade disponível, embora ele seja possível de obter, não se estará fazendo uso de toda a capacidade produtiva. Já o ponto C está além da capacidade, sendo impossível atingi-lo no atual momento. Vamos para as alternativas:

    A) CORRETA: Estar em pleno emprego significa estar sobre a curva de transformação e, nesse caso, para se produzir mais de X, é necessário abrir mão da produção de Y e vice-versa
    B) ERRADA: De fato, os recursos são limitados e, por isso mesmo, a curva de transformação é decrescente como mostra a figura.
    C) ERRADA: Nada se tem a ver com custos diretamente, alternativa desconexa.
    D) ERRADA: Essa é interessante, pois progressos tecnológicos impactam sim a curva de transformação, porém, nesse caso, o deslocamento seria para a direita, ampliando a capacidade produtiva.
    E) ERRADA: Conforme a explicação, vimos que um ponto abaixo da curva mostra que se tem recursos produtivos ociosos, portanto não há sacrifício nenhum na produção de um bem em relação ao outro. Isso ocorre somente sobre a linha da curva.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A






ID
2523655
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando uma curva de demanda na forma Q = a – bP, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    em uma elasticidade preço da demanda (Epd) com demanda linear, quando Q = 0 o Epd será infinito (infinitamente elástica), quando P = 0 o Epd será ZERO (totalmente inelástica), e o ponto central da reta o Epd será igual a UM (Elasticidade unitária), logo acima do ponto central temos Epds elásticas, e abaixo delas termemos Epds Inelásticas.

    bons estudos

  • A forma(Q=a-bP) nos remete a uma elasticidade preço da demanda variável ao longo da curva de demanda, ou seja, a elasticidade preço não é a mesma para todos os pontos, conforme consta na explicação do Renato.

  • LETRA C

    Complementando, basta repararmos a fórmula Q = a - bP - em que P é o Preço, temos que a Demanda é dada por uma Qauntidade de A menos uma quantidade de B conforme o seu preço. Assim conforme o preço o de B a elasticidade muda!

    Meu entendimento da questão, qualquer erro fiquem a vontade para me corrigir e me comoniquem inbox

  • Na demanda LINEAR, o ponto médio (Epd=1), acima (Epd>1 --> elástica) e abaixo (Epd<1 --> inelástica), o que NÃO significa dizer que todos os pontos serão iguais, são VARIÁVEIS. Sigo o Renato.

  • a) Errado. Para ser perfeitamente inelástica, a curva de demanda deve ser 100% vertical. Para isso acontecer, curva de demanda tem que ser independente do preço. Isso só aconteceria se o valor de “b” fosse “zero”. Nesta situação, teríamos que Q = a, sempre, independentemente do Preço.

    b) Ué, FCC! Nem temos a função de oferta aqui. Como vamos saber a elasticidade da oferta se você só nos deu a curva de demanda?

    c) Correto! Repare que a função de demanda acima é uma função linear. E nós sabemos que a elasticidade-preço da função de demanda linear varia de zero a infinito.

    d) É possível sim! Para qualquer função de demanda é possível!

    e) Também não sabemos porque não foi informado como a demanda varia quando alteramos o preço de outro bem.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:03

    a) Errado. Para ser perfeitamente inelástica, a curva de demanda deve ser 100% vertical. Para isso acontecer, curva de demanda tem que ser independente do preço. Isso só aconteceria se o valor de “b” fosse “zero”. Nesta situação, teríamos que Q = a, sempre, independentemente do Preço.

    b) Ué, FCC! Nem temos a função de oferta aqui. Como vamos saber a elasticidade da oferta se você só nos deu a curva de demanda?

    c) Correto! Repare que a função de demanda acima é uma função linear. E nós sabemos que a elasticidade-preço da função de demanda linear varia de zero a infinito.

    d) É possível sim! Para qualquer função de demanda é possível!

    e) Também não sabemos porque não foi informado como a demanda varia quando alteramos o preço de outro bem.

    Resposta: C

  • Essa questão exige do candidato conhecimentos sobre microeconomia, mais especificamente sobre elasticidades e seus determinantes. Elasticidade em economia se refere à variação percentual de um elemento dado a variação percentual de outro elemento. Basicamente, ela demonstra o quão sensível uma variável é em relação a alteração de outra variável. Ela é medida da seguinte forma (considerando o enunciado da questão):

    E = (▲Q/▲P)*(P/Q)

    O primeiro elemento entre parênteses revela a variação na quantidade dado uma variação no preço, o segundo elemento apenas deixa a elasticidade em uma forma percentual. Vamos para as alternativas:

     A) ERRADO: Demanda perfeitamente inelástica é aquela que está totalmente vertical em um gráfico, ou seja, matematicamente, ela não depende da variação nos preços e, portanto, o parâmetro "b" da equação deve ser igual a zero. A quantidade demandada seria o ponto "a" no eixo das abscissas (eixo x) para qualquer nível de preço;
    B) ERRADO: Primeiro, a equação do enunciado se refere à demanda e não à oferta. Segundo, para verificarmos se é unitária ou não precisamos de valores, o que não foi fornecido;

    C) CORRETO: Repare que pela explicação e equação dadas a elasticidade varia de acordo com os diferentes valores de quantidade (Q) e preços (P). Logo, ela não pode ser a mesma para todos os pontos;

    D) ERRADO: É possível sim, basta substituirmos diferentes valores para preço e quantidade;

    E) ERRADO: Elasticidade preço cruzada da demanda se refere à variação da quantidade dado uma variação no preço de outro bem. A questão nada falou sobre outro bem, alternativa desconexa.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C






ID
2523658
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um modelo de liderança de preço,

Alternativas
Comentários
  • Qualquer acordo sobre produção e preço, denominado conluio, é proibido pela lei antitruste, dados os malefícios para os consumidores. Assim, as empresas que estão com o preço superbaixo com o propósito de dizimar as outras empresas do mercado, podem fazer lobby junto a turma do Poder Legislativo para que as leis antitruste não prosperem, consequentemente ações do tipo antitrueste não serão promovidas. Tendo sucesso nessa empreitada, as empresas - com modelo de liderança de preços -  deitam e rolam sem competição no mercado, deixando os consumidores comendo na mão. 

  • Em um modelo de liderança de preço

    CONSIDERE:

    Duopólio: líder e satélite. A líder fixa o preço, a satélite toma esse preço. Ambas possuem curvas de CMg crescentes.


    Resolvi por eliminação:
    a) a empresa é líder se se verificar que a condição de seus custos são os mais altos. A empresa líder possui CMg menores que a empresa satélite.

    b) as empresas podem buscar evitar ações antitruste. 

     c) a empresa líder é tomadora de preço. Ao contrário, a empresa lider é aquela que fixa o preço, sendo as empresas satélites as tomadoras de preços.

     d) ser a maior empresa implica na impossibilidade de ela vir a ser a empresa líder. O modelo de liderança por preço não determina o tamanho da empresa líder ou satélite, todavia o que acontece na prática é que as empresas maiores (com maior marketshare) são as que são as empresas líderes. Por exemplo: o preço da anualidade do QConcurso baliza o preço das anualidades dos outros sites de banco de questão que possuem menor público.

     e) a empresa seguidora buscará seu equilíbrio igualando sua quantidade produzida à produção da empresa líder. Não. A empresa seguidora buscará seu equilíbrio quando seu CMg = Preço dado pela empresa líder (que equivale ao preço de mercado da concorrência perfeita). Essa alternativa seria correta apenas se a empresa líder possuísse 50% do mercado.

    Fonte: VASCONCELLOS, M de. OLIVEIRA, R de. Manual de Microeconomia. 2006

  • No livro de Pindyck e Rubinfeld:

    "A liderança de preço é uma forma implícita de acordo... Uma empresa fixa o preço e as demais a acompanham, estabelecendo o mesmo preço."

    Pág. 402

    Por isso a resposta é: as empresas podem buscar EVITAR ações antitruste.

  • É muito raro cair modelo de liderança de preço em provas de concurso.

       Para se ter uma ideia, é a única vez que vimos isso ser cobrado.

       Portanto, não tende a cair novamente.

       Mas estejamos preparados.

       No modelo de liderança de preço, a firma líder determina o preço e a seguidora simplesmente toma este preço como dado, determinando o quanto produzir (logo, já descartamos as alternativas C e E), já que é a seguidora que é tomadora de preço.

       Além disso, as alternativas A e D estão erradas porque a firma líder é exatamente aquela firma maior que consegue trabalhar com custos menores.

       Por fim, o gabarito é a alternativa B porque o fato de a seguidora simplesmente aceitar o preço praticado pela empresa líder faz com que possa haver um conluio velado aqui, afinal, a seguidora copia o preço mesmo que ele esteja muito elevado.

    Resposta: B

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Oligopólios!

    Em um modelo de liderança de preços, uma das empresas é a primeira a fixar seu preço, enquanto a outra empresa (empresa satélite) fixa os preços depois. A fixação do preço independe da quantidade produzida, pois as firmas competem via preço.

    Dito isso, vamos às alternativas!

    A) Incorreta. A empresa será líder se for a primeira a estabelecer os preços. O custo tem a ver com a quantidade produzida, que é um exemplo de um modelo de liderança por quantidade (e não por preço).

    B) Correta. Uma ação antitruste é uma ação contrária a formação de qualquer prática que prejudique a concorrência (como vendas casadas, acordos abusivos etc.). Quando as empresas competem via preço, uma das ações anticoncorrenciais que precisam ser evitadas é o dumping, que ocorre quando a empresa líder fixa o preço abaixo do seu custo, suportando prejuízos temporários, para quebrar os seus concorrentes. Após os concorrentes falirem, a empresa líder aumenta os seus preços, pois está sozinha no mercado.

    Para que haja uma competição via preço, é necessário que ações antitruste sejam tomadas. Repare que a alternativa diz que "as empresas PODEM evitar ações antitruste". E, de fato, esta é uma possibilidade.

    Mas elas também podem fazer outra coisa, como formar um cartel, evitando competirem entre si. De qualquer forma, como a alternativa falou em "podem" ela está certa mesmo.

    C) Incorreta. Ser "tomadora de preço" significa aceitar o preço que o mercado impõe. Se a firma é uma empresa líder ela é quem fixa primeiro o preço, ou seja, ela é quem forma o preço do mercado (e, portanto, ela não aceita o preço do mercado. Ao contrário, ela é que forma o preço).

    D) Incorreta. A maior empresa é aquela que produz mais. Mas isso seria uma característica de um modelo de liderança de quantidade (e não de um modelo de liderança de preço).

    E) Incorreta. Também um exemplo de liderança em quantidade (e não em preços).


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:20

    É muito raro cair modelo de liderança de preço em provas de concurso.

       Para se ter uma ideia, é a única vez que vimos isso ser cobrado.

       Portanto, não tende a cair novamente.

       Mas estejamos preparados.

       No modelo de liderança de preço, a firma líder determina o preço e a seguidora simplesmente toma este preço como dado, determinando o quanto produzir (logo, já descartamos as alternativas C e E), já que é a seguidora que é tomadora de preço.

       Além disso, as alternativas A e D estão erradas porque a firma líder é exatamente aquela firma maior que consegue trabalhar com custos menores.

       Por fim, o gabarito é a alternativa B porque o fato de a seguidora simplesmente aceitar o preço praticado pela empresa líder faz com que possa haver um conluio velado aqui, afinal, a seguidora copia o preço mesmo que ele esteja muito elevado.

    Resposta: B


ID
2523661
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No processo gerencial das empresas, a variável ambiental

Alternativas
Comentários
  •  a) é desconsiderada no sistema de custo, vez que o lucro independe dessa variável. 

     

     b) tem sua identificação impossibilitada no sistema de custos. 

     

     c) pode trazer melhoria de imagem junto ao cliente, mas não podendo produzir resultado financeiro. 

     

     d) garante retorno dos investimentos relacionados, no curto prazo (seria no longo prazo?)

     

     e) colabora para a identificação de desperdício de recursos. (Alternativa correta)

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a preocupação das empresas com o aspecto ambiental.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Pelo contrário, o lucro também depende da variável ambiental. Há várias empresas (e órgãos públicos, como o TCU) que conseguem diminuir seus custos instalando energia solar ou utilizando um sistema de esgoto mais eficiente. Em ambos os casos, há maior preservação ambiental E menores custos.

    B) Incorreta. Pelo mesmo motivo anterior.

    C) Incorreta. Pelo motivo que vimos na alternativa A.

    D) Incorreta. Nem sempre os investimentos com preocupação ambiental dão retorno no curto prazo. Muitos deles ocorrem a longo prazo, como a redução das impressões de folhas em papel. Algumas empresas de celulose (como a Klabin, por exemplo) fazem reflorestamentos bastante expressivos, cujo resultado somente ocorre após muito tempo.

    E) Correta. A preocupação ambiental pode ajudar uma empresa a identificar desperdícios de recursos, como excessos no gasto/uso de energia elétrica, no sistema de esgoto/saneamento, nos combustíveis fósseis e etc.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2523664
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes do país, destinados ao consumo final, corresponde ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    produto interno bruto
    Total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes destinados ao consumo final sendo, portanto, equivalente à soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. O produto interno bruto também é equivalente à soma dos consumos finais de bens e serviços valorados a preço de mercado sendo, também, equivalente à soma das rendas primárias. Pode, portanto, ser expresso por três óticas:
    a) da produção - o produto interno bruto é igual ao valor bruto da produção, a preços básicos, menos o consumo intermediário, a preços de consumidor, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos;
    b) da demanda - o produto interno bruto é igual a despesa de consumo das famílias, mais o consumo do governo, mais o consumo das instituições sem fins de lucro a serviço das famílias (consumo final), mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços;
    c) da renda - o produto interno bruto é igual à remuneração dos empregados, mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto

    bons estudos

  • produto interno bruto (PIB - produtoras residentes)

    produto nacional bruto. (PNB - produtoras residentes e NÃO residentes)

  • BIZÚ:

    PIB -----> IN PAÍS ----> DENTRO DO PAÍS

    bons estudos

  • Esse é o clássico conceito de produto interno bruto!

              Trata-se simplesmente do total de bens e serviços produzidos internamente e destinados ao consumo final, por isso, chamamos estes bens e serviços de bens e serviços finais.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 23:11

    Esse é o clássico conceito de produto interno bruto!

              Trata-se simplesmente do total de bens e serviços produzidos internamente e destinados ao consumo final, por isso, chamamos estes bens e serviços de bens e serviços finais.

    Resposta: C


ID
2523667
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na síntese neoclássica, a curva LM

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) revela os pontos onde a demanda por moeda é igual a oferta de moeda

    B) CERTO: Redução da oferta monetária = LM para esquerda e para cima. Aumento da oferta monetária = LM para direita e para baixo

    C) representa o equilíbrio entre demanda por moeda e oferta de moeda

    D) LM horizontal = armadilha da liquidez LM vertical = trecho clássico

    E) quanto mais inclinada =  mais sensibilidade à renda e menos sensibilidade ao juros. quanto menos inclinada = menos sensibilidade à renda e mais sensibilidade ao juros

    bons estudos

  • a) Errado! Essa é a curva IS (curva Investment-Savings que, traduzindo, é a curva investimento-poupança). b) Perfeito. Se há redução da oferta monetária, estamos diante de uma política monetária contracionista, o que faz a LM deslocar-se para a esquerda, como no gráfico abaixo: c) Errado. Essas duas somadas (junto com a demanda de moeda pelo motivo de precaução) é que representam o total da demanda por moeda. E o equilíbrio se dá é quando toda esta demanda se iguala à oferta de moeda. d) Errado! Na armadilha da liquidez, a LM fica na posição horizontal. e) Não mesmo! A LM fica mais “em pé”, ou seja, mais inclinada, quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação à renda.

    Resposta: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Se o Banco Central aumentar a oferta monetária, ocorre o deslocamento da curva LM para a direita. Isso acontece porque os juros são o preço do dinheiro. Um produto que tiver sua oferta aumentada sem mudar a demanda enfrentará uma queda nos preços. A mesma coisa vale para a moeda: com mais moeda ofertada, haverá queda dos juros, para qualquer nível de renda (como Y*). 

    política  monetária  expansiva,  também  chamada  de  afrouxamento  monetário,  tem  por resultado o deslocamento da curva LM para a direita. A política monetária restritiva, também chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: deslocamento da curva LM para a esquerda.

    ===

    ESCLARECENDO!!

    CURVA LM

    A curva LM irá nos mostrar os pontos nos quais a renda e a taxa de juros proporcionam equilíbrio para o mercado monetário. 

    Quanto maior for a renda, maior precisará ser a taxa de juros para manter o mercado monetário em equilíbrio. Essa relação positiva entre as variáveis determina que a curva LM tenha inclinação positiva

    OBS.: a política monetária expansiva, também chamada de afrouxamento monetário, tem por resultado o deslocamento da curva LM para a direita. A política monetária restritiva, também chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: deslocamento da curva LM para a esquerda

    ===

    O modelo IS-LM serve também para avaliar a eficácia das políticas monetária e fiscal

    Recordemos  que  o  modelo  nos  mostra  os  níveis  de  juros  e  renda  que  equilibram, simultaneamente, o mercado real (bens e serviços) e o mercado monetário. Esse equilíbrio é visível graficamente no ponto onde a curva IS cruza a curva LM. 

    ===

    O objetivo de uma política fiscal expansionista é aumentar a renda/produto agregado (a) via aumento dos gastos públicos (↑G). Contudo, isso tende a elevar a demanda por moeda, o que por sua vez aumenta a taxa de juros. Com juros maiores, as empresas tendem a diminuir seus gastos (↓I), posto que fica mais caro captar dinheiro e mais interessante aplicar o dinheiro em títulos. Por fim, há queda na renda/produto agregado (a), por causa da queda nos gastos das empresas. 


ID
2523670
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Compete ao Conselho Monetário Nacional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    O CMN é 100% normativo. Não executa, nem exerce e nem realiza operações. 

  •  

    Sempre quando for verbos que remetem a ordens, será atribuições/objetivos do C.M.N

     

    Sempre quando for verbos que remetem à fiscalização/cumprir algo, será atribuições do BACEN

     

                                                                 DICA  IMPORTANTE:

     

    EXCEÇÃO:  verbo ''ZELAR'' pois tem no BACEN e C.M.N. Como saber? Simples.

     

    O único ''ZELAR'' que faz parte do C.M.N é   ''Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras''. O resto dos verbos ''ZELAR'' que aparecem são atribuições do BACEN.

     

     

    Bons estudos.

  • Apenas para complementar o comentário dos colegas:

     

    O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/cmn.asp

     

    Conforme disposto na Lei 4.595, no Art. 4º:  Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:

    VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;

     

    Bons estudos e Deus continue a abençoar a todos!

  • Comentários:

    a) receber os recolhimentos compulsórios das instituições financeiras. Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: (...)IV - receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e § 2° do art. 19. (LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964.)

     

    b) realizar operações de redesconto e empréstimos à instituições financeiras bancárias. Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: (...)V - Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias e as referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra " b ", e no § 4º do Art. 49 desta lei;  (LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964.)

     

    c) exercer o controle do crédito sob todas as suas formas. Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: (...)VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;(LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964.)

     

    d) regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de instituições financeiras. (Correta) - Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:  (...) VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;(LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964.)

     

    e) exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas. Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: (...)IX - Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas; (LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964.)

     

  • Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:               (Redação dada pela Lei nº 6.045, de 15/05/74)      (Vetado)

    I - Autorizar as emissões de papel-moeda (Vetado) as quais ficarão na prévia dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 49 desta Lei.            (Vide Lei nº 8.392, de 30.12.91)

    O Conselho Monetário Nacional pode, ainda autorizar o Banco Central da República do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender as exigências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do País, devendo, porém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presidente da República, para as emissões que, justificadamente, se tornarem necessárias além daquele limite.

    Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas atividades o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões que se fizerem indispensáveis, solicitando imediatamente, através de Mensagem do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões assim realizadas:

    II - Estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita moeda-papel (Vetado) de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as normas reguladoras do meio circulante;

    III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;

    IV - Determinar as características gerais (Vetado) das cédulas e das moedas;

     

    V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira;             (Redação dada pelo Del nº 581, de 14/05/69)

    VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;

    VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo Federal;

    VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4595.htm

  • Dica básica:  CMN é normoativo, por tanto, observe os verbos das questões.

  • GABARITO: D

    Para não assinantes

  • A) BCB

    B) BCB

    C) BCB

    D) CMN

    E) BCB

  • Ao ver CMN no enunciado, já estabeleceremos aquela regra na cabeça: “o CMN não executa nada”.

    a) Errado – receber é função executiva, trata-se de atribuição do BACEN.

    b) Errado – realizar é função executiva, também trata-se de atribuição do BACEN.

    c) Errado – mais uma função executiva: exercer. Mais uma vez, atribuição do BACEN.

    d) Certo – como mencionei na questão anterior. Regular = determinar regras/diretrizes.

    e) Errado – para não faltar, mais uma função executiva. Atribuição do BACEN.

    Resposta: D


ID
2523673
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Fazer com que o orçamento público considere todas as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afastada do orçamento caracteriza o princípio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Orçamento Bruto: Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções

    B) Exclusividade: Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

    C) Equilíbrio é extraído do que dispõe o artigo 167, inciso III, da Constituição da República e o artigo 4º, inciso I, alínea “a”, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pressupõe que o governo não absorva da coletividade mais do que o necessário para o financiamento das atividades a seu cargo, condicionando-se a realização de dispêndios à capacidade efetiva de obtenção dos ingressos capazes de financiá-los. Em suma, tem por objetivo assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das receitas. Em suma, tem por objetivo assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das receitas, devendo o total de receita nominal ser igual ao total de despesa nominal. De modo geral, somente é respeitado por meio da realização de operações de crédito.

    D) Transparência: Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa

    E) Universalidade: Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público

    bons estudos

  • Questão sobre princípios orçamentários, mais especificamente sobre o princípio da universalidade.

    Como ocorre nas ciências, princípios são um conjunto de valores e pressupostos básicos, que no caso dos princípios orçamentários são válidos para a matéria de orçamento. Existem basicamente princípios extraídos da Constituição Federal (constitucionais), da legislação infraconstitucional (legais) e da doutrina (doutrinários).

    Atenção! Em um contexto mais amplo, nas ciências em geral, princípios são um conjunto de valores e pressupostos básicos, que no caso dos princípios orçamentários são válidos para a matéria de orçamento. Atenção para não confundir princípios orçamentários, com princípios fiscais, contábeis ou econômicos que são coisas distintas.

    Dica! Um bom mnemônico para decorar os princípios orçamentários mais importantes é: Para EUA Para União Europeia PECUS!
    Programação
    Exclusividade
    Universalidade
    Anualidade
    Participação
    Unidade
    Equilíbrio
    Publicidade
    Especificação
    Clareza
    Uniformidade
    Simplicidade

    Feita essa rápida revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, segundo Giacomoni¹, esse princípio determina que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A regra pretende impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público.

    B) Errado, o princípio constitucional da exclusividade, diz que o orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão de receitas e fixação de despesas, ressalvados os casos previstos na Constituição Federal. Esse princípio surgiu com o objetivo de impedir que a Lei de Orçamento, em função da natural celeridade de sua tramitação no legislativo, fosse utilizada como meio de aprovação de matérias que não tinham relação direta com matéria financeira, por exemplo, criação de cargos públicos e ministérios.   

    C) Errado, o princípio orçamentário do equilíbrio, do ponto de vista conceitual, dispõe que deverá existir equilíbrio entre receitas e despesas. 

    D) Errado, o princípio da transparência está relacionado com exigência de divulgação ampla do orçamento público, de maneira clara, possibilitando o controle governamental e a accountability.

    E) Certo, o princípio da universalidade determina que o orçamento deve considerar todas as receitas e despesas do Estado, essa regra, está expressamente prevista na Lei nº 4.320, sendo consagrado também no § 5 art. 165 da CF. Conforme Paludo, a universalidade ensina que nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

    ² Giacomoni, James Orçamento público / James Giacomoni. – 16. ed. revista e atualizada – São Paulo: Atlas, 2012.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Observe o item 2.2, pág. 29 do MCASP:

    2.2. UNIVERSALIDADE

    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público".

    Além dessa norma, o Princípio da Universalidade também encontra-se na Lei nº 4.320/64. Seguem os dispositivos:

    “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art. 3º - A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°".

    Portanto, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas daquele ente.


ID
2523676
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à execução do orçamento público, as despesas empenhadas e não pagas no exercício financeiro correspondem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 4320
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas

    bons estudos


ID
2523679
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No processo orçamentário, o crédito extraordinário se caracteriza por ser

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 4320

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


    bons estudos

  • Crédito extraordinário

    Modalidade de crédito adicional destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. É autorizado e aberto por medida provisória, podendo ser reaberto no exercício seguinte, nos limites do seu saldo, se o ato que o autorizou tiver sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro (ver verbete).

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/credito-extraordinario.
     

    Constituição Federal

     

    Art. 167. (...)

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

     

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento que proporcionam certa flexibilidade, ajustando o orçamento aprovado à realidade enfrentada na execução do orçamento.

    Conforme Paludo¹, o processo orçamentário se inicia logo no começo de cada ano, para dar tempo da SOF/Ministério da Economia consolidar todas as propostas e por fim, o Presidente da República enviar o Projeto de Lei até 31 de agosto. Aprovado pelo Congresso Nacional, sua vigência terá início a partir do exercício financeiro subsequente. Veja que um período longo de tempo corre entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequá-lo de acordo com a realidade.

    Para conciliar essa situação a Lei 4320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente.
    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Dica! Nesse momento conturbado que vivemos em 2020, vale ressaltar a importância dos créditos extraordinários que foram abertos para o Governo ter fôlego orçamentário para combater o Corona Virus. Outros exemplos práticos de créditos extraordinários abertos são: a tragédia de Brumadinho (MG) ou ainda, as enchentes/desmoronamentos no Rio de Janeiro em 2010.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o crédito extraordinário é espécie do gênero crédito adicional. O crédito inicial (ou ordinário) é aquele consignado inicialmente na Lei do Orçamento.   

    B) Errado, créditos suplementares, são destinados a reforçar uma prévia dotação orçamentária. 

    C) Certo, como vimos, crédito extraordinário se caracteriza por ser destinado a despesas urgentes e imprevistas, conforme lei nº4.320/64.

    D) Errado, o crédito extraordinário é espécie do gênero crédito adicional. O crédito inicial (ou ordinário) é aquele consignado inicialmente na Lei do Orçamento.   

    E) Errado. justamente por sua natureza urgente e imprevisível, o crédito extraordinário não se sujeita a prévia autorização do Legislativo, ele é aberto por ato do poder Executivo (Medida Provisória ou Decreto) com remessa imediata ao Legislativo.

    Gabarito do Professor: Letra C..

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
2523682
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um imposto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) O imposto é progressivo quando a participação dos impostos na renda dos agentes AUMENTA conforme a renda aumenta

    B) O imposto é direto quando o encargo financeiro dele NÃO PODE ser repassado para uma pessoa alheia à relação tributária

    C) O imposto é neutro quando não altera ou altera minimamente a alocação de recursos na economia (Evita-se a criação de Peso-Morto pela tributação de bens inelásticos).
     

    D) CERTO: IVA: Equivalente a um imposto sobre vendas somente ao consumidor final. É mais neutro do que o imposto cumulativo. Favorece a transparência. Não há estímulo à verticalização (integração vertical).


    E) O imposto pode ser fiscal (finalidade arrecadatória), extrafiscal (finalidade interventora na economia, e não para arrecadar) e parafiscal ( O dinheiro recolhido vai para entidades outras que não o Estado).

    bons estudos

  • Sugiro o livro Finanças Públicas, do Fábio Giambiagi. A leitura é meio pesada, mas há possibilidade da banca ter usado como base para a questão. Trata, inclusive, sobre o IVA, como bem citou Renato. 

  • a) Errado. Neste caso, ele é regressivo. 

    b) Errado. Neste caso, ele é indireto. 

    c) Errado. Esse seria o conceito de progressividade. Nada tem a ver com neutralidade. 

    d) É isso. Ele é sobre valor adicionado quando incide apenas sobre o valor adicionado naquela etapa da cadeia produtiva. O oposto seria um imposto em cascata ou cumulativo. 

    e) Errado! Esse seria o tributo simplesmente fiscal. Mas existem tributos, como os sobre os cigarros, que tem outro objetivo além do fiscal, que é incentivar ou desincentivar determinado comportamento. Neste caso, dizemos que o imposto tem um objetivo de “extrafiscalidade”. 

    Resposta: D 

     


ID
2523685
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Na presença de uma crise interna com deterioração fiscal,

Alternativas
Comentários
  •  

    A) GABARITO

     

    B) No brasil, o câmbio não é mais fixo e sim FLUTUANTE.

     

    D) Crise interna, logo, recomenda-se a EXPORTAR sim.

     

    C) Aparentemente, o Bacen não interfere mais, logo, é um câmbio sempre flutuante.

     

    E) Acredito que o único erro é em dizer que as políticas cotracionistas produzem  imediata contribuição para o crescimento. Quando, na verdade, não é tão rapido assim, pois é um processo complexo.

     

     

    Ps. Qualquer erro, corrijam-me e, se possível, avisem-me.

     

     

  • Se você exporta mais você arrecada mais.

  • Allan, acredito que a alternativa e quis explicitar uma situação de deslocamento da LM para a esquerda com uma política monetária contracionista, o que levaria a uma diminuição da renda.

  • d) Se as exportações forem coibidas a renda interna (Y) vai cair  e a crise se agravará mais ainda.

    e) Politicas Contracionistas igualmente reduzirão a renda da economia (seja pelo lado monetário pela redução de moeda na economia provocando aumento nos juros e reduzindo os investimento, seja pelo lado real devido a redução dos gastos do governo) e agravarão ainda mais a crise.

    c) Ora, se há inexistencia de reservas cambiais, com que reservas o governo garantirá o travamento do cambio? (se o cambio sobe - desvalorização da moeda nacional - significa que o governo precisa comprar reais e por dólares a fim de derrubar o cambio...e vice-versa..como fara isso sem reservas?)

    a, b) seguindo o raciocinio no mercado de cambio, agora fica a pergunta: "Qual o regime cambial que voce promoveria nesse cenario de crise? Fixo (b) ou Flutuante (a)?"........

    Se o Cambio Fixo for o escolhido, apenas a Politica Fiscal Expancionista vai puxar a renda e portanto a economia reduzindo o cenario de crise interna e consequente deteriorização fiscal, porem as expensas de ter que talvez queimar reservas e tal politica mantera inalterada as exportações.

    Do contrario, se optar por um Regime Flutuante e adotada uma politica monetaria expancionista vai haver uma queda da taxa de juros comparativamente ao juros externos provocando uma fuga de divisas, este por sua vez provocará uma elevação do cambio (desvalorização da moeda real), desvalorizada a moeda os estrangeiros importam mais (olha só que legal, exportamos mais) e nós importaremos menos (ficou caro). aumento a BC e portanto tambem a renda. 

    Portanto nao podemos dizer que a crise nao tem relação alguma com os regimes cambiais adotados e por fim podemos afirmar sim que o cambio flutuante estimula as exportações (e a balança comercial como um todo) e também a renda.

    ... sim, coisa de loco, até que um outro estudioso qualquer em qualquer data qualquer contrarie tudu. :)

    Bons estudos

  • a) Está certo. Numa situação de crise interna com deterioração fiscal, a taxa de câmbio tende a depreciar. Do ponto de vista da crise interna, essa depreciação da taxa de câmbio seria um estímulo às exportações e um desincentivo às importações, impulsionando a renda interna. 

    b) Errado! O Câmbio fixo seria um grande problema. Uma crise interna tende a gerar fuga de capitais, o que gera pressão de depreciação cambial. Para manter o câmbio fixo, o BC precisaria ofertar moeda estrangeira, contraindo a oferta monetária e piorando ainda mais a crise interna.

    c) Pelo contrário! Vimos acima que o BC precisaria vender moeda estrangeira para manter o câmbio fixo. Não possuindo reservas, o câmbio fixo ficaria impraticável.

    d) Não mesmo! Devem ser estimuladas, já que elas ajudam a elevar a renda interna. 

    e) Pelo contrário! Política contracionistas acentuariam ainda mais a crise, pois contraem uma demanda agregada que, em situação de recessão, já está enfraquecida.

    Resposta: A


ID
2523688
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Financial Stability Board, ou Comitê de Estabilidade Financeira, é hoje uma entidade de destaque no ambiente econômico internacional. O Financial Stability Board

Alternativas
Comentários
  • Gabarito copiado direto do site do FSB:http://www.fsb.org/what-we-do/


ID
2523691
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As relações de comércio internacional do Brasil sofreram mudanças na década de 1990. A abertura cambial

Alternativas
Comentários
  • A partir de 1989, introduziu-se um terceiro segmento no mercado de câmbio brasileiro, de forma a abrigar transações em moeda estrangeira para fins de turismo. Como este novo segmento era dotado de cotações flexíveis, capazes de se adaptar às mudanças na escassez relativa de divisas, ele passou a concorrer com o mercado paralelo na compra dos saldos em moeda estrangeira não alocados no segmento "comercial" ou "livre".

     

    fonte: http://ecen.com/eee15/cambio.htm

     

    Resposta: Letra C.


ID
2523694
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a economia brasileira mantém o regime de metas de inflação,

Alternativas
Comentários
  • Meta de inflação é fixada em 4,25% para 2019 e em 4% para 2020

    Fonte: http://www.valor.com.br/financas/5020956/meta-de-inflacao-e-fixada-em-425-para-2019-e-em-4-para-2020


ID
2523697
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O índice de liquidez corrente é dado por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    a) (Estoque) / (Passivo Circulante). = Não existe esse índice de liquidez
     

    b) (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo não Circulante).  = liquidez geral
     

    c) (Ativo Circulante – Estoques) / (Passivo Circulante).  = liquidez seca
     

    d) (Disponibilidade) / (Passivo Circulante).  = liquidez imediata
     

    e)  (Ativo Circulante) / (Passivo Circulante).  = liquidez corrente

    bons estudos


ID
2523700
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A variação percentual no lucro por ação de uma empresa sobre a variação percentual nas suas vendas corresponde à alavancagem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A alavancagem total pode ter seu cálculo de duas formas. 1ª - Podemos observar a relação entre a receita de vendas e o lucro (líquido) por ação (LPA). 2ª - Podemos obtê-la através do produto entre as duas primeiras, GAO * GAF.

    Assim, verificaríamos duas maneiras de encontrar o GAT:

    GAT = Δ LPA / Δ  Receita de vendas
    GAT = GAO * GAF (caso tenhamos os valores das duas últimas).

    A interpretação para o GAT assemelha-se aos demais, ou seja, sendo > 1, houve um GAT, percebendo-se que a variação percentual do LPA, o qual resultou da variação dessas mesmas vendas, é maior que a variação da receita de vendas.

    bons estudos


ID
2523703
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as seguintes informações sobre a empresa ABC, a serem utilizadas para descontar o fluxo de caixa de projetos:


Capital de terceiros = $ 450.000,00

Capital próprio = $ 1.050.000,00

Taxa livre de risco: 10%

Taxa de retorno do mercado: 17%

Beta da empresa: 1,4

Taxa de juros para capital de terceiros, antes dos impostos: 23%

Impostos = 40%


Com base nessas informações,

Alternativas
Comentários
  • Capital de terceiros = $ 450.000,00 = 30%; Custo da Dívida após o IR ==>  Kd= 23%(1-40%)==> Kd = 13,8%

    Capital próprio = $ 1.050.000,00 = 70%; Custo do Capital Próprio ==> Ks=10%+1,4(17%-10%)==> Ks= 19,8%

    Custo Médio Ponderado de Capital=(30%*13,8%)+(70%*19,8%)==> CMPC ou TMA = 18%

    Análise das alternativas:

     a) o custo médio ponderado de capital(18%) é maior que a taxa de juros para capital de terceiros(23%), antes dos impostos. ERRADO

     b) o custo médio ponderado de capital é de 20%. CMPC ou TMA = 18%. ERRADO

     c) a taxa livre de risco(10%) é maior que a taxa de retorno do capital próprio(19,8%). ERRADO

     d) a taxa de retorno do capital próprio é de 19,8%. CERTO!!!

     e) o custo médio ponderado de capital(18%) é menor que a taxa de retorno do mercado(19,8%)ERRADO


ID
2523706
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere que o valor de $ 10.000,00 possa obter, a partir de hoje, os seguintes montantes, em um determinado produto financeiro: $ 11.000,00 para um ano; $ 12.769,00 para dois anos; e $ 14.162,00 para três anos. A correspondente estrutura a termo de taxas de juros permite afirmar que a taxa

Alternativas
Comentários
  • Considerando o valor de R$ 10.000

     

    1° ano R$11.000 representa 110 % sobre os R$ 10.000

    2° ano R$12.769 representa 116 % sobre os R$ 11.000

    3° ano R$14.162 representa 111 % sobre os R$ 12.769

     

    Gabarito letra A

     

    Taxa interna para 2 anos é maior, em comparação com a taxa para 3 anos.

  • Fiz um pouco diferente, joguei cada valor na formula de juros compostos M = C*(1+i)^t, encontrando a taxa de juros para 1 ano, 2 ano e 3 anos, depois dividi a taxa pelo período de ano que ela significava.

    No fim vai ver que a taxa para 2 anos acaba sendo maior anualmente que a taxa para 3 anos!

  • Na preguiça eu fiz assim: Investimento 10k

    1° ano = 11.000 => claramente aumentou 10% (10.000 + 1.000 = 11.000)

    2° ano = 12.769 => se eu aplicasse 10% em 11.000 eu teria 12.100. Logo, fica claro que 12.100 < 12.769, o que me garante que a taxa é > 10%.

    3° ano = 14.162 => se eu aplicasse 10% em 12.769 eu teria 14.045. Logo, fica claro que 14.045 < 14.162, o que me garante que a taxa é < 10%.

    Conclusão: a taxa do 1º ano é 10%; a do 2º ano é > 10%; a do 3º ano é < 10%.

    Resposta: Taxa interna para 2 anos é maior, em comparação com a taxa para 3 anos, LETRA A.

     

    Se isso não desse certo, eu iria pelo método apresentado pelo Elvis Carlos.

    Abs!

  • Colega Shaka Virgem, acho que o método que usou está correto, só o cálculo da taxa do 3º FV está incorreto.

    14.045 < 14.162. até aí tudo bem.

    Porém, isso garante que a taxa é MAIOR que 10%, e não menor.

    Ocorre que, apesar de maior que 10%, ainda é menor que a taxa do 2º FV.

     

  • Como temos apenas um produto financeiro, precisamos descobrir a taxa de crescimento para cada ano, assim:

    1º ano –(11.000/10.000) -1= 1,1-1=10%

    2º ano – (12.769/11.000)-1 = 1,160818182-1 = 16,08%

    3º ano – (14.162/12.769) = 1,109092333-1 = 11%

    A) Correto. Conforme exposto acima.

    B) Errado. Correspondente apenas ao período do terceiro ano é MENOR que a taxa correspondente apenas ao período do segundo ano.

    C) Errado. Interna de retorno para três anos é MAIOR que a taxa interna de retorno para um ano.

    D) Errado. Interna de retorno para três anos é MENOR que a taxa correspondente apenas ao período do segundo ano.

    E) Errado. Correspondente apenas ao período do terceiro ano é DIFERENTE à taxa correspondente apenas ao período do primeiro ano.

    Gabarito: Letra “A”.



ID
2523709
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em uma determinada data, Rodrigo decidiu aplicar em uma instituição financeira um capital, durante 8 meses, sob o regime de capitalização simples e a uma taxa de juros de 7,5% ao semestre. No final do período, resgatou todo o montante e separou R$ 6.000,00 para pagar uma dívida neste mesmo valor. O restante do dinheiro referente ao montante ele aplicou em uma outra instituição financeira, durante 1 ano, sob o regime de capitalização composta e a uma taxa de juros de 5% ao semestre. O valor dos juros desta segunda aplicação foi igual a R$ 738,00 e representa X% do valor dos juros obtidos na primeira aplicação. O valor de X é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Aplicação 1 = juros simples
    M = C x (1+it)
    M = C1 x (1+7,5x1,33)
    M = 1,1C1

    Pagou a dívida usando 6000, logo (1.1C1)-6000

    Aplicação 2 = juros compostos
    M = C x (1+i)^t    e    M = C+J
    738 + C2 = C2 x (1,05)²
    738 + C2 = 1,1025C2
    738 = 0,1025C2
    C2 = 7200

    Capital primeira aplicação
    (1.1C1)-6000 = 7200
    1,1 C1 = 13200
    C1 = 12.000

    Juros primeira aplicação = 1.200

    738/1200 = 0,615 ou 61,5%

    bons estudos

  • 2ª Aplicação:

    Juros Compostos 1,05^2 = 1,1025

    X + 0,1025X = X + 738 (x é o 2º Investimento)

    X = 7200

    1º Aplicação

    Juros 7,5/6 = 1,25% Mês => 8 Meses = 10%

    Y + 0,1Y = 7200 + 6000 (O Valor retirado ao final para pagar a dívida)

    1,1Y = 13200

    Y = 12000 (É o 1º Investimento)

    1º Investimento => Rendimento de R$ 1200

    2º Investimento => Rendimento de R$ 738 o que representa 61,5% do 1º Investimento.

    Letra B

     

     

  • Orgulho de ter acertado essa =D

  • Dados da questão: Primeira aplicação: n1 = 8 meses = 4/3 de um semestre i1 = 7,5% ao semestre Calculando os juros J1 e o montante M1 no sistema simples, teremos J1 = C*0,075*4/3 J1 = C*0,1 M1 = C + J1 M1 = C + 0,1*C M1 = 1,1*C Segunda aplicação i2 = 5% ao semestre n2 = 1 ano = 2 semestres J2 = 738,00 X = J1/J2 Por hipótese, o capital da segunda aplicação será: C2 = M1 – 6000 C2 = 1,1*C – 6000 Sabendo que a segunda aplicação é no sistema composto, teremos M=C(1+i)^n M2 = (1,1*C – 6000)*(1+ 0,05)^2 M2 = (1,1*C – 6000)*(1,05)^2 M2 = (1,1*C – 6000)*1,1025 M2 = 1,1*C*1,1025 – 6000*1,1025 M2 = 1,21275*C - 6615 Sabemos que M2 = C +J2, assim: 1,21275*C – 6615 =– 738 = 1,1*C – 6000 + 738 1,21275*C – 1,1*C =– 6000 + 738 + 6615 0,11275*C = 1353 C = 1353/0,11275 C = 12 000,00 Consequentemente: J1 = 12 000 * 0,1 J1 = 1200,00 Portanto, X = J2/J1 = 738/1200 X = 0,615 X = 61,5%

    Gabarito: Letra “B".


  • i) 10% de X + X = 6.000+Y logo: 1.1X=6.000 +Y

    ii) M= C.(1+i)^n C +J=C.(1+i)^n 738=Y.(1.05)^2 - Y

    Y=7.200

    iii) Como 1.1X=6.000 +Y , logo 10% de X + X= 13.200

    X=12.000

    iV) 738/12000 = 0.0615

  • Questãozinha do capiroto

  • Dados da questão:

    Primeira aplicação:

    n1 = 8 meses = 4/3 de um semestre

    i1 = 7,5% ao semestre Calculando os juros J1 e o montante M1 no sistema simples, teremos

    J1 = C*0,075*4/3

    J1 = C*0,1

    M1 = C + J1

    M1 = C + 0,1*C

    M1 = 1,1*C

    Segunda aplicação

    i2 = 5% ao semestre

    n2 = 1 ano = 2 semestres

    J2 = 738,00

    X = J1/J2

    Por hipótese, o capital da segunda aplicação será: C2 = M1 – 6000 C2 = 1,1*C – 6000

    Sabendo que a segunda aplicação é no sistema composto, teremos

    M=C(1+i)^n

    M2 = (1,1*C – 6000)*(1+ 0,05)^2

    M2 = (1,1*C – 6000)*(1,05)^2

    M2 = (1,1*C – 6000)*1,1025

    M2 = 1,1*C*1,1025 – 6000*1,1025

    M2 = 1,21275*C - 6615

    Sabemos que

    M2 = C +J2,

    assim: 1,21275*C – 6615

    =– 738

    = 1,1*C – 6000 + 738 1,21275*C – 1,1*C

    =– 6000 + 738 + 6615

    0,11275*C= 1353

    C= 1353/0,11275

    C= 12 000,00 Consequentemente: J1

    = 12 000 * 0,1 J1

    = 1200,00 Portanto,

    X = J2/J1

    = 738/1200

    X = 0,615

    X = 61,5%


    Gabarito: Letra “B".

  • O farles roubou meu comentário

  • M=C+J logo...

    C + J = C. (1+i)^t

    C + 738 = C.(1+0,05)^2

    C+738= 1,1025C

    0,1025C=738

    C=738/0,1025

    C=7200 (Capital do Segundo Investimento)


    M= 7200+6000

    M= 13200 (Montante do primeiro Investimento)


    M=C+J logo...

    J=M-C

    M-C=C.i.t

    13200-C=C.0,0125.8 (7,5% semestre / 6 meses = 1,25% mês)

    13200-C=0,1C

    1,1C=13200

    C=13200/1,1

    C=12000 (Capital do primeiro investimento)


    J=M-C

    J=13200-12000

    J=1200 (Juros do primeiro investimento)


    1200 - 100%

    738 - x%


    1200x = 738.100

    x=73800/1200

    [x=61,5%] (Resultado Final)

  • A prova termina e a gente tá como, resolvendo ainda a questão.

  • 5% ao semestre --> 10,25% ao ano

    10,25% - 738

    100% - x

    x = 7200 (montante 2)

    7200 + 6000 (descontado do montante 1)

    Montante 1 = 13200

    13200/1,1 (7,5% ao semestre --> 10% em 8 meses)

    = 12000 (capital 1)

    M = Capital + Juros

    13200 = 12000 + Juros

    Juros = 1200 (juros 1)

    Juros 2/Juros 1

    738/1200

    = 0,615 ou 61,5%

    Gabarito B.

    Bons Estudos.

  • É impressão minha ou dá pra fazer uma redação no tempo que leva pra resolver na ponta do lápis essa questão...comentário do professor, sem comentários, falta emojis aqui pra expressar minha frustação....

  • Acertei. Ufa. Todavia, provas de Mat. Financeira da FCC são surreais. Não vejo a meno possibilidade de resolvê-las por inteiro no tempo de prova. Contudo, continuo treinando a fim de melhorar a velocidade nos cálculos.

  • . A taxa de juros simples da primeira aplicação é 7,5% em 6 meses, basta fazer a regra de três para achar os juros em 8 meses

    7,5% - 6 meses

    i% - 8 meses

    i = (8*7,5)/6 = 10%

    C1 = x

    M1 = 1,1x

    j1= 0,1X

    A taxa de juros compostos da segunda aplicação é 5% ao semestre, para descobrirmos a taxa ao ano, fazemos o seguinte:

    i a.a = (1+i)^2 -1 = (1+0,05)^2 -1 = 1,1025-1 = 0,1025 ou 10,25%

    j2 = (M1-6000) * 0,1025

    738 = (1,1x-6000) * 0,1025

    1,1x-6000 = 738/0,1025

    1,1x-6000 = 7200

    1,1x= 6000+7200

    1,1x= 13200

    x= 12000

    j1 = 0,1x = 0,1*12000 = 1200

    j2/j1 = 738/1200 = 0,615 ou 61,5%

    Gabarito letra B

  • Juros primeira aplicação 7,5/6 =1,25*8= 10%

    Juros segunda aplicação= 0,1025

    -Para achar o valor da segunda aplicação> 738,00 / 0,1025=7.200,00

    -7.200,00+6.000,00= 13.200,00 esse é o montante da primeira aplicação

    -Para achar o valor do juros da primeira aplicação> 13.200,00/1,10= 12.000,00> 13.200,00-12.000,00= 1.200,00

    Logo: 738,00 / 1200,00=0,615*100=61,5%


ID
2523712
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em um Plano de Amortização pelo Sistema da Tabela Price, observa-se que a soma dos valores dos juros incluídos na primeira prestação e na segunda prestação é igual a R$ 979,42. Este plano refere-se à liquidação de um empréstimo no valor de R$ 25.000,00 concedido para ser pago por meio de 20 prestações mensais, iguais e consecutivas, a uma taxa de juros positiva i. Observa-se também que a primeira prestação tem o vencimento 1 mês após a data de concessão do empréstimo. Sabendo-se que o saldo devedor da dívida imediatamente após o pagamento da segunda prestação apresenta um valor de R$ 22.921,42, obtém-se que o Fator de Recuperação de Capital − FRC correspondente é igual a

Alternativas
Comentários
  • É preciso primeiro encontrar o valor das prestações. Como a dívida foi de 25000 e os restos a pagar após o segundo mês foram de 22.921,42, temos uma diferença de 2078,58 que consiste na amortização somada dos dois primeiros meses. Sendo o valor a pagar (no caso, a soma das duas primeiras prestações) a soma das amortizações e dos juros (dado na questão), temos:

    P = A - J

    P = 2078 + 979,42 = 3058 (em dois meses).

    Como a tabela price trabalha com prestações iguais, temos que a prestação será constante, logo podemos dividir esse valor de dois meses por dois e encontrar o valor mensal. 3058/2 = 1529.

    O fator de recuperação do capital pode ser definido, no caso do método francês de amortização, como a relação entre prestação e dívida, portanto:

    FRC = P/D > FRC = 1529/25000 = 0,06116.

    Opção correta: letra D.


ID
2523715
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando todos os funcionários da carreira de Economista em um órgão público, verifica-se que 55% são do sexo masculino. Verifica-se também que 37,5% de todos os funcionários desta carreira são formados pela Faculdade X e o restante pela Faculdade Y. Se 20% destes funcionários formados pela faculdade X são do sexo feminino, então se for escolhido aleatoriamente um funcionário da carreira de Economista deste órgão público a probabilidade de ele ser do sexo feminino ou ter sido formado pela faculdade Y é

Alternativas
Comentários
  • Vamos considerar um valor hipotetico de 1000 funcionários.

    55% são do sexo masculino >> 55% de 1000= 550 homens

    37,5% de todos os funcionários desta carreira são formados pela Faculdade X >> 37,5% de 1000 = 375

    e o restante pela Faculdade Y >> 100-37,5= 62,5 >> 62,5% de 1000 = 625

    Se 20% destes funcionários formados pela faculdade X são do sexo feminino >> 20% de 375 = 75 

    Se for escolhido aleatoriamente um funcionário da carreira de Economista deste órgão público a probabilidade de ele ser do sexo feminino ou ter sido formado pela faculdade Y é :

    Faculdade Y sexo feminino = 625+75 = 700

    700/1000= 7/10

    Gab. A

    Não sei se o calculo foi certo, mas o resultado final foi. Corrijam-me se eu estiver errado!

  • 1000 funcionários:

    -550 homens;

    -450 mulheres;

    - 375 formados pela faculdade X, sendo 75 mulheres e 300 homens;

    - 625 formados pela faculdade Y, sendo 375 mulheres (450-75) e 250 homens (550-300);

    Probabilidade de ser do sexo feminino (450/1000) OU ter sido formado pela faculdade Y (250/1000, aqui excluimos as mulheres que já estão contabilizadas na probabilidade de ser do sexo feminino, por isso contamos apenas os homens da faculdade y):

    450/1000 + 250/1000 = 700/1000 = 7/10

     

     

  • Valor hipotético: 1.000 funcionários.

    - 55% é homem (e 45%, mulher): 550 homens e 450 mulheres.

    - 37,5% de todos os funcionários desta carreira são formados pela Faculdade X e o restante pela Faculdade Y: 375 faculdade X e 625 faculdade Y.

    - 20% destes funcionários formados pela faculdade X são do sexo feminino (375 * 20% = 75 mulheres formadas por X; logo, 80% são homens = 300 homens formados por X).

                             Facul X                 Facul Y        TOTAL

    Homens             300                        250*               550

    Mulheres             75                        375**            450

    TOTAL               375                        625             1.000

     

    * 550 homens - 300 homens formados por X = 250 homens formados por Y;

    ** 450 mulheres - 75 mulheres formadas por X = 375 mulheres formadas por Y.

     

    --> Se for escolhido aleatoriamente um funcionário da carreira de Economista deste órgão público a probabilidade de ele ser do sexo feminino ou ter sido formado pela faculdade Y é:

    Sexo feminino: 450/1000 + (625-375)/1000 = 450/1000 + 250/1000 = 700/1000 = 7/10

  • fiz com 100 funcionarios

    30 homens trabalha na empresa x

    e 7,5 mulheres trabalha na empresa x

    homens e mulheres que trabalham na empresa y, é só subtrair os que trabalham na empresa x, que é 100 - 37,5 = 62,5

    62,5 trabalham na empresa y que é que a questao quer + a quantidade mulheres que trabalham na empresa x que é 7,5

    somando 62,5 + 7,5 = 70 dividindo por 100. 70/100, simplificando corta um zero em cima e outro em baixo fica 7/10, que é a resposta 

  • Oloco bicho, demorei um século pra resolver essa questão pois não estava entendo o enuciado, mas felizmente consegui resolver tudo certinho

     

     

  • X = 37,5% ---> onde 20% são mulheres = 7,5%

    Y = 62,5% (100% - 37,5%)

     

    Logo, mulher de X ou Y = 70% ou 70/100 ou 7/10

  • Sexo ----- 55% (h)

    ------------ 45% (m)


    Faculdade-- 37,5% (x), destes 20% são mulheres, ou seja, 7,5% do total de mulheres (45%*20%).

    ---------------- 62,5% (y)


    A questão pede a probabilidade de escolher, aleatoriamente dentre os economistas, uma mulher ou (soma de probabilidades) economista formado na faculdade y.


    Como 7,5% das mulheres foram formadas na faculdade X, basta somarmos esse percentual ao percentual de formados na faculdade Y:


    7,5% + 62,5% = 70% (7/10).


    Gabarito A.


ID
2523724
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de serviços públicos vem sofrendo alterações e evolução ao longo do tempo, podendo ser definido em sentido amplo ou restrito. É regido por princípios específicos, dada a relevância de sua prestação, que permite ou garante, conforme a situação

Alternativas
Comentários
  • B) CORRETA

     

    Cf. o princípio da mutabilidade do regime jurídico dos serviços públicos, este regime pode ser alterado para adaptar-se às exigências sempre variáveis do interesse público, da vida coletiva e de novas técnicas (Dirley da Cunha Jr, Curso,2011, p. 218).

  • Pesquisando na internet achei essa definição:  O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo.

     

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/996740/quais-sao-os-principios-informativos-do-servico-publico

  • Mutabilidade: "Cláusulas exorbitantes, que conferem à Administração o poder de, UNILATERALMENTE, alteras as claúsulas ou rescindir o contrato ANTES DO PRAZO, por interesse público" MSZP

  • Rescisão: ocorre por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial.

    Caducidade: O poder público, através de decreto, acaba com  a concessão, em razão de a concessionária estar prestando serviços de forma inadequada, descumprindo o contrato.

  • Alguém sabe me dizer o erro da "c"?

  • O erro da letra C é que não se trata do princípio da igualdade e sim da modicidade.

  • Princípio da Mutabilidade/Atualidade: A sociedade está em constante evolução, logo o serviço também deve evoluir. Dessa forma, o prestador de serviço não tem direito adquirido na forma de prestação, devendo prestá-lo com as técnicas mais modernas. 

     

    FONTE: Revisão Final TST. Editora Jus Podivm.

  • C) que o concessionário altere os valores fixados para a tarifa cobrada dos demais usuários em caso de imposição pelo poder concedente de isenção ou redução dos valores em relação a outros usuários com fundamento no princípio da igualdade.

    De fato, o Poder Público pode impor ao concedente a isenção ou redução dos valores em relação a determinados grupos de pessoas com fundamento no principio da igualdade (leia-se: igualdade material: tratar desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade). Todavia, o erro da questão está na parte grifada, pois quem define se há necessidade de alterar o valor da tarifa/preço público a ser cobrado dos demais usuários para manter sua remuneração é o próprio delegatário, respeitado é claro o princípio da modicidade das tarifas.

  • LETRA A: a rescisão do contrato de concessão de serviço público diante da inadimplência de qualquer das partes, tendo em vista o princípio da continuidade e qualidade, que exige a imediata substituição do prestador

    § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

    § 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais.

    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

    Fonte: LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

     

    LETRA C: que o concessionário altere os valores fixados para a tarifa cobrada dos demais usuários em caso de imposição pelo poder concedente de isenção ou redução dos valores em relação a outros usuários com fundamento no princípio da igualdade. 

    Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

      § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

  • Sabia que já tinha lido algo parecido em algum lugar da Lei nº 8.987/95 (Lei de Concessão e Permissão de Serviços Públicos):

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

    (...)

    V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

     

    GAB: B

     

  •  a)a rescisão do contrato de concessão de serviço público diante da inadimplência de qualquer das partes, tendo em vista o princípio da continuidade e qualidade, que exige a imediata substituição do prestador. 

    => INADIMPLÊNCIA POR PARTE DO PRESTADOR:   § 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais

    Logo, não é corretor afirmar que haverá imediata substituição do prestador.

    => INADIMPLÊNCIA POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO: A legislação impõe a obrigação de que a empresa contratada pelo Poder Público mantenha a prestação do serviço contratado, mesmo que a Administração esteja inadimplente, pelo prazo de ATÉ 90 DIAS.

     

     

     

     

  • c) que o concessionário altere os valores fixados para a tarifa cobrada dos demais usuários em caso de imposição pelo poder concedente de isenção ou redução dos valores em relação a outros usuários com fundamento no princípio da igualdade. 

     "Segundo o entendimento de Marçal Justen Filho (2003, p. 375),
    usa-se tarifa social para indicar opções políticas de promover variação da tarifa em função da ausência de recursos do usuário, aquele que não dispuser de riqueza não perde, desse modo, o acesso aos serviços públicos.
    Segundo o pensamento desenvolvido pelo doutrinador, a falta de riqueza não anula o direito de acesso aos serviços públicos, sendo a tarifa social um instrumento de inclusão social, estabelecendo que a diferença do valor da tarifa normal e da social deve ser subsidiada pelo Estado ou pela incorporação deste valor nas tarifas pagas pelos outros usuários." 
    Ainda assevera Marçal Justen Filho (2003, p. 376-377) que os efeitos econômicos da tarifa social podem ser transferidos aos demais usuários dos serviços, embasado no princípio da capacidade contributiva, desde que haja autorização legislativa.

    Acredito que o erro da questão está em afirmar que o concessionário poderá onerar os demais usuários sem discriminar a necessidade de autorização legislativa para tanto.

    Contudo, também achei julgados que asseveram que o Poder concedente quem deve arcar com a compensação financeira, discriminando novas fontes de custeio:

    MOTOCICLETAS DA RELAÇÃO DE VEÍCULOS SUJEITOS AO PAGAMENTO DE PEDÁGIO. CONCESSÃO DE DESCONTO, AOS ESTUDANTES, DE CINQUENTA POR CENTO SOBRE O VALOR DO PEDÁGIO. LEI DE INICIATIVA PARLAMENTAR. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DOS CONTRATROS CELEBRADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. VIOLAÇÃO. PRINCÍPIO DA HARMONIA ENTRE OS PODERES. AFRONTA. 1. A lei estadual afeta o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de obra pública, celebrado pela Administração capixaba, ao conceder descontos e isenções sem qualquer forma de compensação. 2. Afronta evidente ao princípio da harmonia entre os poderes, harmonia e não separação, na medida em que o Poder Legislativo pretende substituir o Executivo na gestão dos contratos administrativos celebrados. 3. Pedido de declaração de inconstitucionalidade julgado procedente."

  • RESOLUÇÃO

    a) ERRADO. Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim. Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

    b) CERTO. Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas: I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão; II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço; III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço; V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e consequente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

    c) ERRADO. Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato. § 3o Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

    § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • d) ERRADO. Na lei 8.666/1993 há limites objetivos para a alteração quantitativa (referente ao valor do objeto do contrato) e condições para a alteração qualitativa (referente às características e especificações técnicas do objeto do contrato). A lei 8.987/1995 apenas menciona de forma indireta a possibilidade de alteração unilateral dos contratos de concessão e de permissão, no §4º do art. 9º: “Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração”.

    Resulta claro que deve ser observada a regra geral segundo a qual a modificação unilateral do contrato administrativo nunca diz respeito a suas cláusulas econômicas, mas somente a suas cláusulas de execução – também chamadas cláusulas regulamentares ou cláusulas de serviço. A alteração unilateral de um contrato administrativo, quando tenha repercussão no equilíbrio econômico-financeiro inicialmente fixado – relação entre a remuneração e os encargos do contratado -, obriga ao concomitante restabelecimento desse equilíbrio, pelo poder público.

    Também é certo que, uma vez assegurada a manutenção da equação econômico-financeira originalmente estabelecida entre as partes, o concessionário ou a permissionária é obrigada a cumprir o contrato com as alterações que o poder concedente imponha, visando a ajustar as características do serviço às necessidades, variáveis no tempo, da população em geral, de sorte a atender da melhor maneira ao interesse público.

    Frise-se, entretanto, que o poder concedente não pode proceder à alteração qualitativa das condições de execução da concessão ou da permissão a um ponto tal que o seu objeto resulte desnaturado. Celso Antônio Bandeira de Mello registra: “Mesmo que o concessionário concordasse na modificação do objeto da concessão, o concedente não poderia pretendê-la, sob pena de burlar o princípio da licitação, pois, no caso, estaria, em verdade, outorgando nova concessão, sem abrir a terceiros a possibilidade de concorrerem a ela e demonstrarem, eventualmente, que prestariam o serviço em condições mais vantajosas para o poder público”.

  • e) ERRADO. Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão. Parágrafo único. Para fins de obtenção da anuência de que trata o caput deste artigo, o pretendente deverá: I - atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; e II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.

    Caducidade é a extinção unilateral da concessão pelo poder concedente, em razão de falta imputável à concessionária, portanto, com caráter punitivo.

    ATENÇÃO: A lei não exige a realização de licitação. Porém, é consensual na doutrina a inconstitucionalidade dessa previsão legal. O prof. Celso Antônio Bandeira de Mello faz severa reprovação a essa autorização legal de alguém adquirir a condição de concessionário sem licitação, o que é expressamente vedado pelo art. 175 da Lei Magna. Não há decisão do STF que declare inconstitucional essa regra legal sobre a “transferência de concessão”.

    Diferente é a situação da “transferência do controle societário da concessionária”, porque neste caso não haverá modificação das partes integrantes do contrato, pois a empresa permanece sendo a mesma, haja vista que as personalidades dos sócios e da pessoa jurídica não se confundem.

  • Princípio da generalidade: Também chamado princípio da universalidade. Dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Mas também significa que os serviços devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Aplica-se assim, o princípio da isonomia, mais especificamente, da impessoalidade (CARVALHO FILHO, 2009).

    Princípio da continuidade: A prestação de serviços públicos não deve sofrer interrupção, de forma a evitar colapsos nas múltiplas atividades particulares. A continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e à extensão do serviço, recorrendo à tecnologia moderna de forma a adaptar-se a atividade às novas exigências sociais (CARVALHO FILHO, 2009).

    Princípio da eficiência: Os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, em conexão com o princípio da continuidade. Para isso, o Estado deve atualizar-se mediante os avanços tecnológicos, de modo que a execução seja mais proveitosa e com menor dispêndio. Periodicamente deve ser feita uma avaliação sobre o proveito do serviço prestado, com o objetivo de adequar o serviço à demanda social. Em face da importância dessa adequação da Administração, a Emenda Constitucional nº 19/98 incluiu no artigo 37 na CF/88 o princípio da eficiência entre os já postulados para guiar os objetivos administrativos (CARVALHO FILHO, 2009).

    princípio da atualidade, que deriva deste princípio, haja vista o entendimento de que a evolução técnica visa à garantia de um serviço mais seguro e com melhores resultados.

    Princípio da modicidade: Os serviços públicos devem ser remunerados a preços módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser beneficiário. Esse princípio traduz a ideia de que o lucro não é objetivo da função administrativa (CARVALHO FILHO, 2009).

    princípio da cortesia refere-se ao dever do prestador de serviço público de ser cortês e educado em sua prestação ao tratar com o usuário. Para se considerar adequada a atividade estatal, deve-se atentar para o bom trato com os particulares que usufruirão dos serviços executados. Já o princípio da regularidade estipula que a prestação do serviço deve observar as condições e horários adequados diante dos interesses da coletividade, sem atrasos ou intermitências.

    Em relação ao princípio da segurança, a prestação do serviço não pode colocar em risco a integridade dos usuários ou a segurança da coletividade (CARVALHO, 2015).

  • Princípio da Atualidade ou Adaptabilidade.

    Lei 8.987/95 - Art 6º § 2º
    A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

  • Errei por não saber que mutabilidade e atualidade são sinônimos..

  • Primeira vez que vejo ser cobrado o Princípio da Mutabilidade do Regime Jurídico (ou Flexibilidade dos Meios aos Fins).

    É um Princípio tratado pela Maria Sylvia Zanella Di Pietro, onde a Administração Pública autoriza a mudança no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público.

    A redação da assertiva está perfeita! Define excelentemente bem o Princípio!

    Bons Estudos!

  • Alguém sabe explicar qual o erro da alternativa E?

  • Fil Pi, não existe previsão legal de substituição de concessionária de serviço público. As hipóteses previstas para extinção de concessão encontram-se no artigo 35 da lei 8987/95, sendo mencionado, no art. 38, que a "inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão...". Nesse caso, seria necessária uma nova licitação (na modalidade de concorrência, se se tratar de concessão, ou em qualquer modalidade, se se tratar de permissão) para uma nova contratação.

  • Erro da C consiste no fato de que o particular não altera o valor da tarifa livremente.

    DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE

            Art. 29. Incumbe ao poder concedente:

    V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato;

     

  • Outra questão ajuda a entender:

    Ano: 2017 Banca: FCC  Órgão: TRE-PR   Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

     

    A relevância dos serviços públicos se expressa pela existência de princípios específicos que regem sua prestação aos usuários. Orientada por esses princípios, os responsáveis pela prestação direta ou indireta de serviço público podem adotar algumas medidas que se distinguem da execução de contratos administrativos referentes a outros objetos. Dentre elas, 

     

    Gabarito da questão:  

     

    a) a possibilidade de alterar determinados aspectos da execução do serviço, permitindo sua atualização às mudanças tecnológicas no decorrer do tempo, como expressão do princípio da mutabilidade do regime jurídico que rege a prestação daqueles serviços. 

     

     

     

     

  •         § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

     

            § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

     

    Resposta: Letra B

  • RESPOSTA: LETRA B


    FUNDAMENTO: ARTS. 31,I, E ART. 6º, §§ 1º E 2º DA LEI 8.987/1995


    Art. 31. Incumbe à concessionária:

    I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato;

    [...].


    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.


  • Novidade no art. 9º da Lei n. 8.987/1995:

       § 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos. (Incluído pela Lei nº 13.673, de 2018).                   

  • A questão indicada está relacionada com os serviços públicos.

    • Serviços públicos:

    Conforme indicado por Rafael Oliveira (2019) "a evolução da noção de serviço público demonstra a dificuldade de fixação de um conceito preciso". O serviço público se refere a uma espécie de atividade econômica em sentido amplo, já que destina-se à circulação de bens e de serviços do produtor ao consumidor final, porém não se confunde com as atividades em sentido estrito, em razão do objetivo do serviço público - interesse público - e a titularidade do serviço. 
    Para Rafael Oliveira (2019) é possível indicar quatro sentidos dos serviços públicos: 
    - concepção amplíssima: considera serviço público toda e qualquer atividade desenvolvida pelo Estado. 
    - concepção ampla: é toda atividade PRESTACIONAL voltada ao cidadão, INDEPENDENTE da titularidade exclusiva do Estado e da forma de remuneração.
    - concepção restrita: abrange as atividades do Estado prestadas aos cidadãos, de maneira individualizada e com fruição quantificada. 
    - concepção restritíssima: é a atividade de TITULARIDADE DO ESTADO, prestada mediante concessão ou permissão, remunerada por taxa ou tarifa.
    Destaca-se que no Brasil tem prevalecido a concepção ampla, já que a distinção entre o serviço público e outras atividades, afasta a noção amplíssima; a admissão dos serviços públicos uti universi e a possibilidade de serviços públicos sociais, cuja titularidade é compartilhada com cidadãos.
    A concepção (tradicional) de serviço público é composta por três elementos: 
    - subjetivo (orgânico): pessoa que presta o serviço público (Estado ou delegatários);
    - material: serviço público é a atividade que satisfaz interesses da coletividade;
    - formal: serviço público é a atividade submetida ao regime de direito público. 
    A) ERRADO. A rescisão do contrato de concessão pode ocorrer por iniciativa da parte, nos casos de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, por intermédio de ação judicial intentada para esse fim. Nessa situação, os serviços prestados não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão transitada em julgado, nos termos do art. 39, da Lei nº 8.987 de 1995
    B) CERTO. O concessionário deve buscar se adequar às novas tecnologias para que o serviço público seja prestado com a implementação de melhorias de qualidade aos usuários. 
    Conforme indicado por Marçal Justen Filho (2016), a mutabilidade "significa a adaptação permanente e contínua das condições jurídicas e técnicas pertinentes à atividade, de modo a incorporar avanços e aperfeiçoamentos. A modificação das necessidades e o surgimento de novas soluções deve-se refletir no modo de desempenho do serviço público". 
    De acordo com o artigo 6º, § 2º, da Lei nº 8.987 de 1995, "a atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento, das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço". 
    C) ERRADO. Em primeiro lugar, pode-se dizer que os encargos do poder concessionário encontram-se dispostos no artigo 31, da Lei nº 8.987 de 1995 e os encargos do poder concedente no artigo 29, da Lei nº 8.987 de 1995. Assim, com base no artigo 29, V, da Lei nº 8.987 de 1995, "Incumbe ao poder concedente: V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato". 
    D) ERRADO. A alteração do objeto não pode ser de natureza e propósito diversos. De acordo com o TCU Acórdão 1826/2016, Área: Contrato Administrativo, Tema: Aditivo "Nas hipóteses excepcionalíssimas de alterações consensuais qualitativas dos contratos de obras e serviços, é facultado à Administração ultrapassar os limites preestabelecidos no artigo 65, §§1º e 2º, da Lei nº 8.666/1993, (...) d) não ocasionar transfiguração do objeto originalmente contratado em outro de natureza e propósito diversos; e) ser necessárias à completa execução do objeto original do contrato". Lei nº 8.666 de 1993: "Art. 124 Aplicam-se às licitações e aos contratos para permissão ou concessões de serviços públicos os dispositivos desta Lei que não conflitem com a legislação específica sobre o assunto". 
    E) ERRADO. 
    Segundo Alexandrino e Paulo (2017) a lei não exige a realização de licitação para a transferência da concessão ou a transferência do controle societário da concessionária. A previsão de transferência sem licitação fere à imposição constitucional de que as concessões e permissões de serviços públicos devem ser sempre precedidas de licitação. Não há posicionamento do STF a respeito da situação indicada - ADI. 
    "Artigo 27 A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão. Parágrafo único. Para fins de obtenção da anuência de que trata o caput deste artigo, o pretendente deverá: I - atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor". 
    A caducidade ocorre nos casos em que o concessionário de serviço público estiver prestando o serviço de forma inadequada ou deficiente, com artigo 38, § 1º, I, da Lei nº 8.987 de 1995. 
    "Artigo 38 A inexecução total ou parcial do contrato, acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art.27, e as normas convencionadas entre as partes. 
    § 1º A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço".
    Gabarito: B)
    Referências:
    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Manual de Direito Administrativo. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 
    OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito Administrativo. 7 ed. Rio de Janeiro: Método, 2019. 
  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

     

    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. (=PRINCÍPIO DA MUTABILIDADE/ATUALIDADE DO REGIME JURÍDICO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS)


ID
2523727
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Duas autarquias, de esferas distintas, que atuam na área de serviço de saúde, pretendem conjugar esforços para reativação de uma unidade hospitalar abandonada, antes pertencente à iniciativa privada. Dentre as possíveis soluções a serem adotadas para viabilizar esse objetivo, as autarquias

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. A celebração de convênio é perfeitamente possível entre entes públicos para realizar fim de interesse recíproco através do repasse de verbas do orçamento fiscal ou da seguridade social, desde que se observem as atribuições, montantes e planos de trabalho necessários para controlar os repasses efetuados pelos entes. 1º, I do Decreto 6170/07 e 116, §1º da Lei 8666/93.

     

    b) INCORRETA. O contrato de gestão é aplicável entre poder público e organização social. 5º da Lei 9637/98.

     

    c) INCORRETA. Não se pode discriminar licitantes em razão de seu domicílio. 3º, §1º da Lei 8666/93.

     

    d) e e) Não encontrei fundamentação suficiente.

     


    Erros, me avisem.

  • Resposta "A".

    CONTRATO: celebrado entre partes que têm interesse distinto.

    CONVÊNIO: celebrado entre partes que têm interesse comum.

    Já que há interesse comum, as autarquias podem celebrar convênio administrativo, no bojo do qual estabelecerão as atribuições de cada um dos entes os respectivos montantes a serem dispendidos para tanto, na forma do cronograma disciplinado em plano de trabalho integrante do ajuste, o que viabiliza o controle do cumprimento do acordado e da prestação de contas de eventuais repasses de recursos de um ente ao outro.

  • Complementando o comentário da Carolina Santos:

     

    d) O convênio administrativo não é um dever legal, e sim mera possibilidade. É facultado às entidades participantes a sua instituição.

     

    e) Alternativa absurda, as autarquias DEVEM adquirir imóvel em condomínio e licitar conjuntamente a gestão da unidade hospitalar?

     

    Não existe essa imposição de aquirir imóveis (a exigência de que seja em condomínio também não encontra amparo legal).

     

    Quanto à possiblidade de licitação conjunta entre entidades da Administração Pública achei o seguinte:

     

    "É preciso que se obtenha o máximo de resultado com o menor esforço possível em termos de recursos humanos e financeiros.  Nessa esteira é que surgem o Sistema de Registro de Preços e as licitações conjuntas entre órgãos da administração pública federal. Em síntese, esses institutos jurídicos visam à celeridade e à economicidade nos processos licitatórios, visto que dispensam novas licitações, bem como centralizam os trabalhos em um só órgão gerenciador."

     

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/40245/as-licitacoes-conjuntas-entre-orgaos-da-administracao-publica-federal-como-instrumento-de-eficiencia-nos-gastos-publicos

     

    Bons estudos!

     

  • Os convênios administrativos são ajustes formalizados entre entidades administrativas ou entre a Administração Pública e as entidades privadas sem fins lucrativos que têm por destinação a consecução de objetivos comuns e o atendimento do interesse público. Os convênios firmados entre entidades administrativas são instrumentos de descentralização (ou desconcentração) administrativa; já os convênios firmados entre entidades administrativas e entidades privadas sem fins lucrativos funcionam como mecanismos de implementação do fomento, viabilizando o exercício de atividades sociais relevantes por entidades privadas.

    Enquanto os contratos administrativos são caracterizados pela existência de interesses contrapostos das partes (o Poder Público tem por objetivo promover o interesse público e o particular pretende auferir lucro), os convênios administrativos são caracterizados pela comunhão de interesses dos conveniados (os partícipes possuem os mesmos interesses, quais sejam, o atendimento a um interesse de ordem pública).

    A formalização de convênios não depende de licitação, o que não afasta a necessidade de instauração, quando possível, de processo seletivo que assegure o tratamento impessoal entre os potenciais interessados.

  • No âmbito da administração pública, contratos e convênios são as formas jurídicas pelas quais a administração pública firma com outra entidade pública, com particulares ou com uma pessoa jurídica de direito privado (associação ou fundação) um ajuste para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração, no caso de concreto, e para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, no caso de convênio.

    Fonte : https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6586

  • termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros (R$);

     

    termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros;

     

     

    Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros

  • Convênio administrativo

     - Na administração pública brasileira, se refere a acordos firmados entre uma entidade da administração pública federal e uma entidade pública estadual, distrital ou municipal da administração direta ou indireta ou entidades particulares sem fins lucrativos, para realização de objetivos de interesse comum entre os participantes (chamados de partícipes).

    - Não são dotados de personalidade jurídica, pois dependem da vontade de cada um e não são vinculantes, ou seja, não levam a obrigações legais.

    - No âmbito federal, o tema é parcialmente regulado pelo Decreto 6.170/2007, que trata exclusivamente dos convênios onerosos.

    - A formação de um convênio é uma das formas possíveis de disciplinar a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Conv%C3%AAnio

     

    comentar

  • em todas as auternativas eu só li até a vírgula, foi o suficiente para "matar" a questão.

  • "O objeto do convênio pode ser a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento que vise à execução de programa de governo. Note que quando o convênio é firmado com particulares o objeto do ajuste não é a prestação de serviços públicos, pois para isso existem as formas próprias de delegação, tais como concessão, permissão ou autorização. Outro argumento a favor da tese de que nos convênios não há delegação de serviços públicos é o de que nesta “ocorre a transferência da atividade de uma pessoa para outra que não a possui; no convênio, pressupõe-se que as duas pessoas têm competências comuns e vão prestar mútua colaboração para atingir seus objetivos”. A atividade administrativa envolvida nesses convênios é a de fomento, por meio do qual o Poder Público incentiva, aos invés de ele próprio realizá-la, a iniciativa privada de interesse público.

     

    Nos convênios os interesses institucionais dos partícipes serão sempre recíprocos e as atividades são desempenhadas em regime de mútua cooperação.[8] Todavia, isto não significa que todos os partícipes do acordo deverão cooperar de modo idêntico. Há possibilidade de os encargos serem distintos conforme o grau de interesse e o benefício obtido por cada partícipe em razão do acordo."

  • A)Correta.

    O convênio administrativo é perfeitamente possível.

    Enquanto os contratos administrativos são caracterizados pela existência de interesses contrapostos das partes (o Poder Público tem por objetivo promover o interesse público e o particular pretende auferir lucro), os convênios administrativos são caracterizados pela comunhão de interesses dos conveniados (os partícipes possuem os mesmos interesses, quais sejam, o atendimento a um interesse de ordem pública).

    A formalização de convênios não depende de licitação, o que não afasta a necessidade de instauração, quando possível, de processo seletivo que assegure o tratamento impessoal entre os potenciais interessados.

  • Carolina de Paula Santos, as agências reguladoras e agencias executivas tbm celebram contrato de gestão!
  • A questão indicada está relacionada com as autarquias.

    • Autarquias:

    As autarquias são criadas por lei. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividades típicas do Estado. Pode-se dizer que não estão subordinadas hierarquicamente aos entes federados, contudo, sujeitam-se ao controle finalístico, que é exercido pelos entes da Administração Direta (CARVALHO, 2015).
    - Conceito legislativo:
    Decreto-lei nº 200 de 1967:
    "Artigo 5º, I - Autarquia - serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada". 
    • Dados da questão:

    Duas autarquias - de áreas distintas - pretendem conjugar esforços para reativar uma unidade hospitalar abandonada, que pertencia à iniciativa privada. 
    A) CERTO. As duas autarquias podem celebrar convênio administrativo. Conforme indicado por Di Pietro (2018), o convênio não constitui modalidade de contrato administrativo, apesar de ser um dos instrumentos de que o Poder Público se utiliza para associar-se com outras entidades públicas ou com entidades privadas. 
    O convênio é a forma de ajuste entre o PODER PÚBLICO e ENTIDADES PÚBLICAS ou PRIVADAS para a realização de objetivos de interesse comum, por intermédio de mútua colaboração. 
    B) ERRADO. O contrato de gestão é a forma de ajuste entre a Administração Pública Direta e entidades da Administração Pública Indireta ou entidades privadas que atuam paralelamente ao Estado e que poderiam ser consideradas entidades paraestatais. O objetivo do contrato de gestão é estabelecer metas a serem atingidas pela entidade em troca de algum benefício outorgado pelo Poder Público. 
    Conforme indicado no enunciado DUAS AUTARQUIAS pretender reativar unidade hospitalar abandonada, que pertencia à iniciativa privada. Dessa forma, as duas autarquias não podem firmar o contrato de gestão.
    C) ERRADO, de acordo com o artigo 3º, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Artigo 3º, § 1º É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvo o disposto nos § § 5º e 12 deste artigo e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991. 
    D) ERRADO. O Convênio PODE ser firmado, ou seja, a sua constituição não é obrigatória - dever. Os convênios são ACORDOS firmados entre entidades públicas de qualquer espécie ou entre estas e as entidades privadas sem a finalidade do lucro, possibilitando a colaboração mútua entre os participantes, com o objetivo de garantir o interesse comum entre eles.
    E) ERRADO. Não há referida previsão legal para aquisição de imóveis. 

    Gabarito: A)

    Referência: 

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 


ID
2523730
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A contratação de serviços de sondagem de solo em um determinado número de terrenos com características semelhantes, cuja remuneração baseia-se na dimensão dos imóveis, pode ser feita

Alternativas
Comentários
  • Questão 29, FCC, Prova TRT 21R, 2017, Analista Judiciário, Área Judiciária, Caderno Tipo 001.

     

    Embora a prova esteja disponível no QConcursos para download, a questão referida ainda não foi colocada no sistema. 

     

    Essa questão cobrou o conteúdo da Súmula do TCU 257, segundo a qual "O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002."

     

    29. A utilização da modalidade pregão depende do preenchimento de requisitos legais, sendo válida a opção, de acordo com a legislação vigente, para

     

    (A) contratação de obras de restauro de imóveis tombados.

     

    (B) alienação de bens móveis adquiridos por meio de doação e que tenham se tornado inservíveis, passível também de utilização da modalidade leilão.

     

    (C) aquisição de bens ou contratação de serviços qualificados objetivamente, ainda que se trate de serviços de engenharia.

     

    (D) contratação de obras de execução de um túnel em perímetro inserido em uma unidade de conservação ambiental.

     

    (E) venda de imóvel adquirido por meio de adjudicação em processo judicial.

     

    Gabarito oficial: letra C.

  • Pensei que pregão não poderia ser utilizado em obras de engenharia.

  • Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado, ou seja, conseguiu definir o srviço de engenharia por especificações usuais de mercado no edital, pode utilizar o pregão.

  • Discordo do gabarito. Trabalho em Administração Pública e já tive que contratar este tipo de serviço. O valor do ensaio é em função do número de furos e devido a profundidade do ensaio. Se estamos ensaiando o terreno logicamente não sabemos em que profundidade serão encontradas as camadas impenetráveis, tornando o valor da contratação variável ou incerto.  

  • Complementando... 

     

     

    Apenas NÃO cabe pregão para:

     

    Obras

    Locações

    Alieanações

     

     

    Lembrando que: 

     

    Serviços comuns de engenharia  →  Cabe pregão.

     

    OBRAS de engenharia  →  NÃO cabe pregão.

     

     

    REFERÊNCIAS:

     

     

    1) Súmula 257/2010 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº  10.520/2002

     

     

    2) O Decreto 5450/2005 que trata  do pregão na forma eletrônica dispõe que: Art.6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.  [Perceba que falou na vedação de obras e não da vedação de SERVIÇOS de engenharia]

     

     

    3) Há também outro decreto que causa confusão. Dispõe o artigo 5º do Decreto 3555/2000:

     

    A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da  Administração. 

     

     

    No entanto esse decreto é anterior a lei do pregão. Todos os dispositivos incompatíveis com a lei do pregão são inaplicáveis. Esse é um caso de dispositivo não aplicável pois a lei do pregão em nenhum momento veda sua aplicação para serviços de engenharia.

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • é letra B mesmo ??? =O


ID
2523733
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta pressupõe a existência de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e competências próprias, que possuem características comuns, a exemplo

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA. Adm direta e indireta não se assemelham por criação através de lei. Apenas autarquias e fundações públicas de direito público são criadas por lei. (acessar https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/administracao-direta-e-indireta/)

     

    b) INCORRETA. Adm direta, autarquias e fundações públicas de direito público possuem regime jurídico de direito PÚBLICO. (acessar https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/administracao-direta-e-indireta/)

     

    c) INCORRETA. Adm direta, autarquias e fundações públicas (de direito público) tem pessoal organizado em regime jurídico único (estatutário). CLT é possível para empresas públicas e sociedades de economia mista. Nesse sentido, ver 39 da CF.

     

    d) CORRETO. O controle externo é exercido pelo Judiciário (quanto a legalidade, legitimidade e finalidade) e pelos Tribunais de Contas (legalidade, economicidade, legitimidade, aplicações de receitas, etc.). Nesse sentido, ver arts. 70 a 75 da CF.

     

    e) INCORRETO. Precatórios são executados contra a Fazenda Pública (entes de direito público), portanto não se sujeitando ao entes de direito privado, como as fundações públicas de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista. Nesse sentido, ver art. 100 da CF.

     


    Erros, me avisem.

  • A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta pressupõe a existência de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e competências próprias, que possuem características comuns, a exemplo:

     

    a) da necessidade de serem criadas por lei, na qual estarão previstas todas as competências, obrigações e escopo de atuação, não dependendo de outros atos para serem formalmente instituídas. ERRADA (Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação).

     

     b) da submissão a regime jurídico de direito privado, ainda que possam contar com participação pública em sua formação, como os consórcios públicos, as sociedades de economia mista, as fundações e as autarquias especiais. ERRADA (Direito Público => Adm direta, autarquias e fundações públicas de direito público. Direito Privado => Sociedade de economia mista, Empresa Pública e fundações públicas de direito privado).

     

     c) da submissão a regime celetista ou estatutário, à semelhança do que se admite para a Administração direta, que conta com a dualidade de regimes jurídicos para seus servidores. ERRADA (Adm direta, autarquias e fundações públicas (de direito público) tem pessoal organizado em regime jurídico único (estatutário Lei 8.112/90). CLT é possível para empresas públicas e sociedades de economia mista).

     

     d) do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade. CORRETA

     

     e) do regime de execução próprio, sujeito a expedição de precatórios a serem pagos em ordem cronológica, respeitados os débitos de pequeno valor, dotados de preferência, a fim de aplicação do princípio da isonomia em relação aos credores. ERRADA (Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias e fundações - Logo, somente Entes de Direito Público -, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva).

  • Questão com erro grosseiro. 

    A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,

     

  • Redação bem confusa

  • Descartei a alternativa pois o controle externo fica a cargo do CN. Creio que o examinador da questão queria dizer sobre o controle que o judiciário exerce em anular as ilegalidades, mas foi infeliz, enfim bola pra frente.
  • EP e SEM podem expedir precatórios  em algumas situações:

    Prestadora de serviço público;

    Exploradora de atividade econômica em regime não concorrencial ( monopólio)

     

     

  • Eu fui pela menos bizarra e acertei, mas achei a questão péssima.Uma coisa: Tribunal de Contas analisa legalidade?

  • Eu, particularmente, não vi problema nenhum com a assertiva considerada correta.

     

     

    a assertiva traz: "do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas"

     

    Ao ler o artigo 71 da CF todo mundo consegue perceber que o controle externo será exercido pelo CN com o auxílio do TCU.

    Ai eu pergunto a vocês se o TCU vai auxiliar o CN ele indiretamente não estará exercendo o controle externo?

     

  • Qto à alternativa E ---> Há decisões que estende o regime de precatórios às empresas públicas e sociedades de economia mista. O problema da assertiva é a generalização ao afirmar que são caracteristicas comuns, tendo em vista que o STF tem asseverado que incide tão somente em situações específicas (não concorrenciais - sem competir com empresas do setor privado).

     

    Em recente informativo, o STF colacionou a decisão da ADPF 387/PI, julgada em 23/03/2017, sob a relatoria do Ministro Gilmar Mendes, pela qual se definiu ser aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial (...)  

     

    --- x ---

     

    A jurisprudência do STF consolidou o entendimento de que, na específica hipótese em que empresas públicas e sociedades de economia mista tenham por objeto a prestação de serviços públicos essenciais e próprios do Estado, e atuem sem competir com empresas do setor privado, é aplicável às suas dívidas o regime de precatórios judiciários previsto no art. 100 da Carta Política, ou seja, todos os bens dessas entidades administrativas, embora privados, são impenhoráveis (e sobre eles não podem incidir ônus reais), mesmo aqueles que não sejam diretamente utilizados na respectiva atividade-fim (...) Artigo Marcelo Alexandrino 23/09/2016 - Ponto dos concursos 

  • Gabarito: letra "d". Complementando...

     

    Ao estudarmos a disciplina Controle Externo, QUANTO AO POSICIONAMENTO DO ÓRGÃO CONTROLADOR, aprendemos que quando o controle (lato sensu) é exercido por um ente não integrante da mesma estrutura organizacional do órgão fiscalizado, esse tipo de fiscalização é dita "controle externo". É uma visão mais ampla de controle, pautada naquela ideia de "check and balances" ou freios e contrapesos de Montesquieu.

     

    Todavia, nem mesmo dentro da disciplina Controle Externo é comum falarmos em controle externo fazendo referência implícita à posição do órgão controlador. O termo "controle externo" é usualmente utilizado para expressar o controle técnico-político titularizado pelo Congresso Nacional e realizado com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Expresso no artigo 70 e seguintes da Carta, refere-se à fiscalização contábil, financeira, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta (grosso modo), e distingue-se complemamente do controle judicial realizado pelo Poder Judiciário. Nesse sentido mais usual, como eu disse, o controle externo expressa controle técnico-político, e não é exercido pelo Judiciário.

     

    Com efeito, nas provas que abordam o tema, espera-se que o examinador aponte expressamente para se refir ao conceito de controle pertinente à posição do órgão controlador, do contrário, estar-se-á falando do referido controle exercido pelos Poderes Legislativos, com o auxilio das respectivas cortes de contas. Ou seja, errado o examinador não está, mas que ele deu uma "forçada de barra", deu! 

     

    Foco, força e fé!

  • Fundamento:

     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

     

    Secção IX

     

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

     

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

     

     

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (...)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Primeiro que o enunciado nao especifica que o que ser quer sao as caracteristicas da adm indireta...

  • A análise da questão é quanto à administração direta e indireta. Ou seja, as alternativas tinham que ser viáveis de aplicabilidade para ambas as estruturas. 

  • No item d, não é afirmado que apenas o judiciário exerce controle externo, mas que é um exemplo de controle externo (está correto nisso), e o TCU, apesar de somente auxiliar o Congresso Nacional, não se negue que de fato exerce o controle interno, sem sequer estar subordinado ao CN, estando o item d totalmente correto!

  • O Judiciário analisa aspectos de economicidade ? 

     

    Havia uma época em que vc encontrava 4 alternativas corretas e 1 mais correta.

    Hoje em dia, são 4 alternativas incorretas e 1 um pouco menos incorreta.

     

    Sigamos correndo atrás das bancas.

  • Dizer que o Tribunal de Contas analisa a legalidade, quando na alternativa ele fala do Judiciário e do TC, atribuindo apenas ao TC a questao da legalidade, na minha opinião, macula a questão.

  • ATé Dia e Kaká Concurseira, acho que entenderam errado a questão:

    d) do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade. 

    Quando fala "estes útlimos" está-se referindo aos Tribunais de Contas, dizendo que além da legalidade, eles apreciam tb a economicidade. Mas  não fala que somente eles fazem isso.

  • Confesso aos colegas que essa questão (para mim) não tem resposta; Essa letra "D"?????

    Controle externo feito pelo Poder Judiciário?????? Os colegas que postaram seus comentários citaram o art 70 e 71 da Constituição, os quais embasam totalmente um pedido de anulação da questão, posto a mesma não possuir resposta certa;

    Perdoem a ignorância, nunca vi, nem em artigo de lei e nem em doutrina, uma única afirmação de que o controle externo da administração pública é exercido pela poder judiciário;  Os referidos artigos da CF são bem claros: O CONGRESSO NACIONAL EXERCE O CONTROLE EXTERNO.

    Onde, em que lugar está dizendo que esse controle externo é feito pelo Judiciário? Se alguém souber, por favor, ajude-me;    

  • OBS 1: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBS 2: doutrina considera que a função executiva subdivide-se em duas: i) função de governo (atribuições de decisições política) e; ii) função administrativa (atribuições relacionadas a prestação de serviço público).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBS 3: O Poder Executivo também exerce funções atípicas: função legislativa (quando edita medidas provisórias, leis delegadas e decretos autônomos) e função de julgamento (no âmbito do contencioso administrativo, como, por exemplo, quando decide um processo administrativo disciplinar)

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Controle externo exercido pelo judiciário??

  • Interpretação faz parte da questão

    do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade. 

    Poder Judiciário- Controle de Legalidade
    Tribunal de Contas- Exame de aspectos de economicidade.

    Lembrando que Tribunal de Contas não é parte do Poder Judiciário, é um Tribunal administrativo de controle das contas públicas.

  • Assim como o Stalin Bros disse, a chave dessa questão é interpretar o que o enunciado pede: semelhanças entre Adm. Direta e Indireta.

     

    "A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta ... que possuem características comuns..."

  • PODER JUDICIÁRIO ?????????????????????????????

  • Poder Judiciário fazendo controle externo? Controle de legalidade, tudo bem, mas controle externo?

  • Somente para esclarcer o questionamento de alguns colegas sobre a possibilidade do Judiciário exercer o controle externo, conforme afirma a letra D, seguem os ensinamentos de Di Pietro: 

    " Varios critérios existem para classificar a modalidade de controle. 

    Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo ou judicial. (...)

    (...) O controle ainda pode ser interno ou externo, consoante decorra de órgão integrante ou não da própria estrutura em que se insere o órgão controlado. É interno o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes. É externo o controle exercido por um dos poderes sobre o outro; como também o controle da administração direta sobre a indireta. (...)"

     

    Assim, o controle feito pelo Judiciário sobre o Poder executivo ( administração direta e indireta) é sim controle EXTERNO, pois ocorre entre poderes diferentes.

  • pessaol falando do tcu. 
    desde quando tcu integra o poder judiciario ??  

     fui na menos errada ,acertei . 
    hoje me dia as bancas fazem o que querem. 

  • QUESTÃO: A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta pressupõe a existência de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e competências próprias, que possuem características comuns, a exemplo do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade.

     

    A questão possui redação muito "truncada" e deveria ter sido anulada. Vamos como JACK, por partes:

     

    1. O Judiciário realiza controle externo? Sim, realiza. O fato é que a doutrina dos cheks and balances pressupõe a existência de mecanismos de controle externo, vale dizer, de um Poder sobre outro. Portanto, olha aí o Judiciário fazendo controle externo de outro Poder. Ademais, o Judiciário, quando provocado, realiza o controle (externo) de legalidade dos atos administrativos e, mais recentemente, como base na razoabilidade, na proporcionalidade e na moralidade, tem metido o "bedelho" no controle (externo) de mérito também. Vejamos: "O Poder Judiciário não mais se limita a examinar os aspectos extrínsecos da administração, pois pode analisar, ainda, as razões de conveniência e oportunidade, uma vez que essas razões devem observar critérios de moralidade e razoabilidade" (STJ, RMS 27.311).

     

    2. Então, porque a questão deveria ser anulada? O problema da questão é em relação ao "caráter restritivo" quando utiliza o termo "estes últimos", referindo-se que os Tribunais de Contas analisam critérios de legalidade dos atos  e negócios da Administração. Ora bolas, o Judiciário, quando provocado, também realiza esse controle, tornando descabível a limitação imposta pelo termo "estes últimos", já que essa limitação atribui apenas ao TC o exercício desse controle, dando ambiguidando à frase e permitindo, ainda que reflexamente, induzir que o Judiciário não exerce esse controle, o que é falso.

     

    Portanto, a meu ver, essa questão deveria ter sido anulado por inexistência de item correto.

  • A MENOS ERRADA é a alternativa D...

    .

    A FCC é bipolar!!! Para ela; ora o Poder Legislativo faz o controle externo, ora o TCU faz controle externo. (TCU auxilia)

    .

    Ademais, Controle Externo em sentido amplo é aquele feito por outro poder (Legislativo e/ou Judiciário)

    .

    O Controle Externo incide sobre a Legalidade, Legitimidade, Economicidade, Aplicação de subvenções e renúncia de receitas...

  • Controle jurisdicional virou controle externo na cabeça da FCC...


    Questão que deveria ter sido anulada, pois não tem resposta.

  • Essa daí não contabilizarei pro meu leque de erros, pois está esdrújula! 

  • Confesso que essa questão fiquei travado na letra D e E, e adivinhe qual foi que eu escolhi?

    Ah miserávi!!!

  • Para FCC tudo virou controle externo... a menos errada é a letra D

  • O Poder Judiciário analisa economicidade?

  • Quando fica entre duas, o que fazer para parar de chutar a errada?? kkkkkkkkkkkkkk

  • LETRA D

  • Gente, controle externo exercido pelo Poder Judiciário? Que lombra é essa?

  • Gente, ta faltando interpretação de texto para alguns colegas:

    "...estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade." Esse trecho refere-se ao Tribunal de Contas que, sim, faz análise do controle de legalidade, bem como economicidade.

  • a) da necessidade de serem criadas por lei, na qual estarão previstas todas as competências,

    obrigações e escopo de atuação, não dependendo de outros atos para serem formalmente

    instituídas ( um professor meu disse que está errado pq nem todos são criadas por lei, mas umas são autorizadas na lei. Bom, se para serem autorizadas elas precisam de uma lei, logo, num sentido amplo, são criadas por lei )

    d) do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos

    Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da

    Administração, mas também examinam aspectos de economicidade. ( estes últimos me remeteu aos Tribunais de Contas e dizer que eles fazem controle de legalidade ! Quem faz o controle de legalidade é o Judiciário. Se colocassem ao final da opção D a palavra respectivamente, ficaria mais claro o entendimento )

  • Observei gente citando fundação como entidade administrativa que, também, é sujeitada a precatório. Acontece que há dois tipos de fundações: fundação pública de direito público (criada por lei) e fundação pública de direito privado (tendo sua criação autorizada por lei). Sendo assim, somente a primeira se enquadra na afirmação exposta pelos amigos de combate.

    Em resumo: precatório, no que tange às entidades administrativas, somente em relação à autarquia e à fundação pública de direito público.

  • A questão indicada está com a organização da Administração Pública. 

    • Administração Direta:

    A Administração Direta se refere a União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

    • Administração Indireta:

    A Administração Indireta é formada pela descentralização administrativa e é composta pelas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. 
    • Controle externo e controle interno:

    O Controle externo: "quando o órgão fiscalizador se situa fora do âmbito do Poder controlado. Exemplo: anulação judicial de ato da Administração" (MAZZA, 2013). 
    TCU - controle externo: artigo 70, da CF/88.
    Artigo 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
    O Controle interno: é aquele exercido por um Poder sobre os seus próprios órgãos e agentes. Exemplo: controle exercida pela chefia sobre os seus subordinados. 

    A) ERRADO. A criação por lei não é a semelhança existente entre os entes da Administração Direta e Administração Indireta. Em primeiro lugar, no que se refere à Administração Indireta, cabe informar que as autarquias são criadas por lei e a empresa pública, sociedade de economia mista e fundação tem sua criação autorizada por lei, nos termos do artigo 37, XIX, da CF/88. 
    A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, nos termos do artigo 18, da CF/88. Com relação a criação de Municípios, ou a incorporação ou formação de Estados, entre outros, deve-se respeitar o disposto nos artigos 18, § 1º, § 2º, § 3º, § 4º, da CF/88 (Assunto estudado no Direito Constitucional).
    B) ERRADO. Regime de direito público: Administração Direta, autarquias e fundações públicas. Regime de direito privado: empresas públicas e sociedades de economia mista. 
    C) ERRADO. Os servidores da Administração Direta, autarquias e fundações de direito público - regime jurídico único. As empresas públicas e as sociedades de economia mista - CLT.
    Com relação ao regime jurídico único, cabe informar que foi extinto com Emenda Constitucional nº 19 de 1998, o que fez com que desaparecesse a vinculação entre os regimes jurídicos da Administração Direta e das autarquias, assim estas puderam ter o pessoal regido pelo regime estatutário ou trabalhista, em conformidade com o estabelecido na lei instituidora (CARVALHO FILHO, 2020).
    Entretanto, o novo artigo 39 teve a eficácia suspensa pelo STF, com efeitos ex nunc, ensejando o retorno do regime jurídico único. Assim, as autarquias devem adotar o mesmo regime adotado pelos entes da Administração Direta, ou seja, todos os servidores serão estatutários ou todos os servidores serão celetistas (CARVALHO FILHO, 2020). 
    D) CERTO, com base no artigo 70, da CF/88, controle externo - TCU. Com relação ao Poder Judiciário, cabe indicar a anulação de ato da Administração. O controle externo é aquele em que o órgão fiscalizador se situa fora do âmbito do Poder controlado. 
    E) ERRADO. De acordo com o CNJ "os Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, Estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após o condenação judicial definitiva". 
    O regime de precatórios não se aplica às sociedades de economia mista que executam as atividades em regime de concorrência ou que tenham como objetivo distribuir seus lucros aos acionistas, com base no RE 1095667 AgR / RS Julgamento: 23/08/2019 Órgão Julgador: Segunda Turma, STF.
    STF RE 1095667 AgR RS 
    Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. REGIME DE PRECATÓRIOS. SUJEIÇÃO. AUSÊNCIA. REGIME DE CONCORRÊNCIA. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. 

    (...) inaplicabilidade dos privilégios da Fazenda Pública às sociedades de economia mista que executam atividades em regime de concorrência ou que tenham como objetivo distribuir lucros aos seus acionistas.
    Gabarito: D)

    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Constituição Federal de 1988:

    "Artigo 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autoriza a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação". 
    - Decreto-lei nº 200 de 1967:

    "Artigo 4º A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. 
    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
    a) Autarquias;
    b) Empresas públicas;
    c) Sociedades de Economia Mista;
    d) fundações públicas". 
    Referências:
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 
    CNJ. O que são os precatórios?
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

    STF. 
  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • A questão pede "A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta pressupõe a existência de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e competências próprias, que possuem características comuns, a exemplo" > ou seja > CARACTERÍSTICAS COMUNS da Adm. Direta e Indireta

    A) ERRADA : da necessidade de serem criadas por lei, na qual estarão previstas todas as competências, obrigações e escopo de atuação, não dependendo de outros atos para serem formalmente instituídas.

    EP e SEM, fundações públicas de direito privado > são autorizadas por lei

    B)ERRADA. Da submissão a regime jurídico de direito privado, ainda que possam contar com participação pública em sua formação, como os consórcios públicos, as sociedades de economia mista, as fundações e as autarquias especiais.

    Consórcios públicos podem ser de direito público ou privado.

    Fundações também podem ser de direito público ou privado.

    Autarquias especiais > regime jurídico de direito público. E também não é uma característica em comum com a Adm. Direta conforme o enunciado.

    Mesmo das SEM e EP (empresas estatais) tem derrogação de algumas regras de direito público, ex> concurso público para contratar

    C) ERRADA.Da submissão a regime celetista ou estatutário, à semelhança do que se admite para a Administração direta, que conta com a dualidade de regimes jurídicos para seus servidores.

    Não tem DUALIDADE de regimes jurídicos na Adm. DIRETA.

    "Regime Jurídico Único" - RJU - é o regime jurídico dos servidores públicos civis da administração direta, das autarquias e das fundações

    D)CORRETA. Do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade.

    Quando fala de controle externo, é no sentindo de um órgão estranho aquele Poder > "tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas"

    Tribunal de Contas faz análise de legalidade sim

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder

    E)ERRADA.

    do regime de execução próprio, sujeito a expedição de precatórios a serem pagos em ordem cronológica, respeitados os débitos de pequeno valor, dotados de preferência, a fim de aplicação do princípio da isonomia em relação aos credores

    NÃO é uma característica COMUM (conforme o enunciado)

    EP e SEM > em regra não pagam por meio de precatórios, seus bens são privados.

    Exceção: Prestarem serviço público, e de natureza não concorrencial, ex: CORREIOS


ID
2523736
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A tutela do patrimônio histórico-cultural constitui competência atribuída a todos os entes da Federação, destacando-se sobre o tema que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : "E"

    DECRETO - LEI 25/1937

      Art. 2º A presente lei se aplica às coisas pertencentes às pessôas naturais, bem como às pessôas jurídicas de direito privado e de direito público interno.

    Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.

    Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

  • a) INCORRETA. Municípios podem instituir tombamento sobre bens da União. (ACO 1.208 - Ministro Relator: Gilmar Mendes)


    b) INCORRETA. Essa restrição pode atingir bens móveis ou imóveis, cabendo indenização apenas se for total (desapropriação). 1º do DEL 25/37.


    c) INCORRETA. Com o tombamento, o bem passa a ser de interesse público apenas. Bens de uso especial estão definidos no 99, II do CC.


    d) INCORRETA. É imposto por ato administrativo, de ofício, voluntário ou compulsório.


    e) CORRETA. Como disposto nos artigos 1º, 2º, 6º, 17 e 19 do DEL 25/37.

     

    Erros, me avisem.

  •  O tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público (SEEC/CPC) com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.

     

    Venda ou locação do bem tombado

    Desde que o bem continue sendo preservado com as características que possuía na data da sua inscrição no livro do tombo da CPC/SEEC, não existe qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança de um bem tombado. Portanto o tombamento não altera as características fundamentais da propriedade privada, especialmente a compra, a venda e a hereditariedade que são as questões fundamentais da propriedade privada.

    Quem pode executar um tombamento

    O Tombamento pode ser feito pela União, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo Governo Estadual, através da Secretaria de Estado da Cultura - CPC, ou pelas administrações municipais que dispuserem de leis específicas. O tombamento também pode ocorrer em escala mundial, reconhecendo algo como Patrimônio da Humanidade, o que é feito pelo ICOMOS/UNESCO.

    O que pode ser tombado

    O tombamento pode ser aplicado a bens móveis e imóveis de interesse cultural/ambiental em várias escalas interativas como a de um município, de um estado, de uma nação ou de interesse mundial, quais sejam: fotografias, livros, acervos, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças, bairros, cidades, regiões, florestas, cascatas, entre outros. Somente é aplicado a bens de interesse para a preservação da memória e referenciais coletivos, não sendo possível utilizá-lo como instrumento de preservação de bens que sejam apenas de interesse individual. O ideal num processo de tombamento é que não se tombem objetos isolados, mas conjuntos significantes.

    Partindo da idéia de conjunto significativo, atualmente, excetuando-se seres humanos e exemplares animais isolados, tudo pode ser tombado; até mesmo um ecossistema para a preservação de uma ou mais espécies.

  • APENAS ALGUMAS INFORMAÇÕES:

    - Diferentemente da DESAPROPRIAÇÃO e da SERVIDÃO ADMINISTRATIVA, no TOMBAMENTO é possível que o ente "menor" tombe bens de entes "maiores" (ex: Município tombando bem de propriedade da União);

    - O erro da letra "b" é se referir a "desde que imóveis", pois o tombamento também pode incidir sobre bens MÓVEIS; ademais, em que pese não ser unânime, em se tratando de bens IMATERIAIS, cabe "REGISTRO", e não tombamento.

    - Se o bem tombado se tornasse bem público de USO ESPECIAL, este NÃO poderia ser alienado (salvo se fosse desafetado, mas aí deixaria de ser bem de uso especial) e o bem tombado PODE ser alienado, desde que haja autorização da autoridade competente, o que elimina o item "c".

    Espero ter acrescentado no conhecimento de alguém.

    Se estiver equivocado em algum ponto, me corrijam. Estou aqui para ajudar e ser ajudado.

  • RESPOSTA: E

     

    TOMBAMENTO

    Efeitos:

    - Proprietário do Imóvel:

    . obras de conservação;

    . em caso de alienação, observar direito de preferência;

    . bem tomado público: só poderá ser transferido entre os entes federativos;

    . não pode demolir, destruir ou mutilar sem autorização do IPHAN;

    . bens móveis: não pode retirar do país, salvo curto prazo para fins de intercâmbio;

    . se tentada exportação, este fica sujeito a sequestro;

    . fiscalização.

     

    - Proprietários Imóveis Vizinhos:

    . não pode fazer construção que impeça / reduza a visibilidade do bem

     

    - Para o IPHAN:

    . executar obras de conservação do bem;

    . vigilância;

    . providencia, se for bem particular, a sua transcrição no registro de imóveis.

     

    Fonte: GE TRT Brasil - Prof Marcelo Sobral (2015)

  • Atentar que o NCPC revogou os dispositivos do DL 25/1937 que tratavam do dever de o proprietário, ao alienar o bem tombado, ter que dar o direito de preferência ao ente público, em igualdades de condições. Logo, atualmente não há mais essa obrigação, podendo o particular alienar livremente o bem.

     

  • Acertei pq minha casa é tombada hehe

  • Esclarecimentos retirados, ipsis litteris, do seguinte artigo: https://blog.ebeji.com.br/alienacao-de-bem-tombado-e-ncpc-o-que-muda/ 

     

    TOMBAMENTO E INALIENABILIDADE

    Primeiramente, devemos ter ciência de que não há inalienabilidade do bem tombado, pois o tombamento impõe restrições ao uso do bem por seu proprietário, mas não impede sua alienação.

    Aqui onde reside a questão mais importante do post, antes do NCPC, a alienação obedecia o direito de preferência do art. 22 do Decreto-Lei 25/1937, era preciso que, primeiramente, o bem fosse oferecido, pelo mesmo preço, à União, Estado e Município em que se encontre, sob pena de nulidade.


    NOVO CPC E ALIENAÇÃO DE BEM TOMBADO

    O novo CPC apenas atribuiu a preferência em questão no caso de alienação judicial.

    Art. 889. Serão cientificados da alienação judicial, com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência:

    (…)

    VIII – a União, o Estado e o Município, no caso de alienação de bem tombado.

    A ciência prévia à alienação judicial, permite que os entes públicos exerçam o direito de preferência no caso de leilão judicial do bem tombado, conforme previsão do art. 892, § 3º, do NCPC:

    Art. 892. (…)

    3º No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em igualdade de oferta.

    Há dois pontos que merecem destaque:

    O NCPC retira, do mundo jurídico, o do direito de preferência no caso de alienação extrajudicial do bem tombado, sem necessidade de notificar os entes federados da ocorrência da alienação.

    Atente que alguns doutrinadores entendem que o NCPC reduz a tutela normativa ao patrimônio cultural brasileiro, em afronta ao art. 216 da Constituição Federal e, portanto, é inconstitucional.

  • O tombamento impõe deveres ao proprietário de realizar obras de conservação, assim como restringe sua liberdade de modificar ou demolir os bens tombados, podendo ser imposto sobre imóveis públicos ou particulares (letra "e").

    Outrossim, somente é autorizado ao proprietário reparar o bem com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DO PODER PÚBLICO. Ainda, se o proprietário não dispuser de condições para proceder às obras de conservação, deve, necessariamente, comunicar o fato ao órgão que decretou o tombamento, o qual mandará executá-las às suas expensas.

  • -Tombamento

    1. Competência para efetuar: entes políticos

    2. Competência para legislar: concorrente (União, Estados e DF)

    PS: os municípios podem suplementar a legislação federal e estadual

  • TOMBAMENTO

    -Intervenção parcial;

    -Protege o patrimônio cultural brasileiro;

    -Competência concorrente para legislar sobre tombamento (U, E, DF);

    -Instituído por ato administrativo do Executivo;

    -U, E, DF e M podem EFETUAR;

    -Um bem pode ser tombado por mais de um ente;

    -Extinção: revogação, anulação, cancelamento, desaparecimento do bem;

    -Efeito: reparação, restauração. Não pode colocar cartazes. Vigilância.


  • A questão indicada está relacionada com a intervenção do Estado na propriedade.

    • Intervenção do Estado na propriedade:

    - Intervenção restritiva: 
    Estado impõe restrições e condicionamentos ao uso de propriedade, mas não retira o seu domínio. 
    Intervenção restritiva: a servidão administrativa, a requisição, a ocupação temporária, as limitações administrativas e o tombamento. 
    - Intervenção supressiva: 
    Estado transfere coercitivamente para si a propriedade de terceiro. 
    Intervenção supressiva: desapropriação. 
    • Tombamento:

    Segundo Di Pietro (2018) o tombamento é a forma de intervenção do Estado na propriedade privada, com o objetivo de proteger o patrimônio histórico e artístico nacional, assim considerado, pela legislação ordinária.
    Por intermédio do tombamento o Poder Público protege determinados bens, que possuem valor histórico, artístico, determinando a inscrição no livro do Tombo. Os referidos bens ficarão sujeitos à restrições parciais, não impedem ao particular o exercício dos direitos inerentes ao domínio. 
    O artigo 3º, do Decreto nº 25 de 1937 indica as obras de origem estrangeira, que são excluídas do patrimônio histórico e artístico nacional e da possibilidade de tombamento. 
    • Modalidade de tombamento: 

    - Constituição ou procedimento: de ofício, voluntário ou compulsório.
    - Eficácia: provisório ou definitivo.
    - Destinatários: geral ou individual. 

    • Obrigações positivas:

    Fazer as obras de conservação necessária, de acordo com o artigo 19, do Decreto nº 25 de 1937;
    Nos casos de alienação deve assegurar o direito de preferência à União, aos Estados e aos Municípios, nessa ordem, sob pena de nulidade, com base no artigo 22, do Decreto nº 25. de 1937;    Quando o bem tombado for público será inalienável, salvo a possibilidade de transferência entre a União, os Estados e os Municípios - artigo 11, do Decreto nº 25 de 1937. 
    • Obrigações negativas:

    O proprietário não pode destruir, demolir ou mutilar as coisas tombadas, sem prévia autorização do IPHAN, repará-las, pintá-las ou restaurá-las, sob pena de multa de 50% do dano causado - artigo 17, do Decreto nº 25 de 1937.
    Com relação aos bens móveis não pode retirá-los do país, a não ser por curto prazo, para fins de intercâmbio cultural, a juízo do IPHAN - artigo 14, do Decreto nº 25 de 1937.
    • Obrigação de suportar:
    O proprietário fica sujeito à fiscalização do bem pelo órgão técnico e competente, sob pena de multa nos casos de opor obstáculos indevidos à vigilância. 
    • Os proprietários vizinhos também estão sujeitos às consequências do tombamento, nos termos do artigo 18, do Decreto nº 25 de 1937. 
    Os proprietários de prédios vizinhos ao bem tombado não podem realizar construção que obstrua a visibilidade da coisa tombada e não podem colocar cartazes ou anúncios. Não há qualquer indenização a esses proprietários. 
    A) ERRADO. Os bens da União pode ser tombados pelos Municípios, pelos Estados, pelo Distrito Federal. De acordo com Gilmar Mendes a lei federal veta a desapropriação dos bens da União pelos estados, com base no Decreto-Lei nº 3.365 de 1941, mas não há a referência a referida restrição quanto ao tombamento - Decreto nº 25 de 1937. 
    "Tombamento de bem público da União pelo Estado. (...) Hierarquia verticalizada, prevista na Lei de Desapropriação (DL 3.365/1941). Inaplicabilidade no tombamento. Regramento específico DL 25/1937 (arts. 2º, 5º e 11). (...) Possibilidade de o Estado tombar bem da União. Doutrina [ACO 1.208 AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-11-2017, P, DJE de 4-12-2017]". 
    B) ERRADO. O Tombamento é uma intervenção restritiva da propriedade, que delimita algumas limitações para o exercício do direito de propriedade, definindo regras com o intuito de evitar que a destruição resulte na perda de informações relevantes à história do país ou cause prejuízos para a identidade de um povo. O tombamento não serve de fundamento para requerer indenização. Contudo, há situações excepcionais, em que a indenização será cabível, quando ensejar gastos ao proprietário desproporcionais para a manutenção do bem. Ressalta-se que os prejuízos devem ser devidamente comprovados (CARVALHO, 2015). 
    A desapropriação, por sua vez, é uma intervenção SUPRESSIVA da propriedade. Nela o proprietário perde o bem. 

    C) ERRADO. A instituição do tombamento gera alguns efeitos relevantes para o uso e para a alienação do bem, como "é vedado ao proprietário, ou ao titular de eventual uso, destruir, demolir ou mutilar o bem tombado; o proprietário somente poderá reparar, pintar ou restaurar o bem após a devida autorização do Poder Público; o proprietário deverá conservar o bem tombado para mantê-lo dentro de suas características culturais (...) no caso de alienação do bem tombado o Poder Público tem o direito de preferência" (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 

    No tombamento há intervenção restritiva da propriedade, na desapropriação que há a perda do bem - intervenção supressiva.
    Os bens públicos de uso especial encontram-se disciplinados no artigo 99, Inciso II, do Código Civil de 2002. 

    D) ERRADO. O Tombamento "é sempre resultante de vontade expressa do Poder Público, manifestada por ato administrativo do Poder Executivo" (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    O ato de tombamento é precedido de processo administrativo, em que serão apurados aspectos que materializam a necessidade de intervenção na propriedade privada para a proteção do bem tombado.

    No referido processo serão obrigatórios: o parecer do órgão técnico cultural; a notificação ao proprietário, que poderá manifestar-se concordando com o tombamento ou impugnando a intenção do Poder Público de decretá-lo; a decisão do Conselho Consultivo da pessoa incumbida do tombamento, após manifestações de técnicos e do proprietário e a possibilidade de interpor recurso pelo proprietário contra o tombamento (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    E) CERTO. O tombamento impõe restrições ao uso e a alienação do bem. Conforme já delimitado acima, o tombamento gera uma série de obrigações positivas e obrigações negativas. Entre elas cabe indicar a disposta no artigo 17 e 19 do Decreto-lei nº 25 de 1937.
    "Artigo 17 As coisas tombadas não poderão, em nenhum caso ser destruídas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado"
    "Artigo 19 O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos, para proceder às obras, de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa". 


    Gabarito do professor: E
    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Decreto nº 25 de 1937:

    "Artigo 1º Constitui patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
    § 1º Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico, artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta lei". 
    Referências:
    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
  • GABARITO LETRA E

     

    DECRETO-LEI Nº 25/1937 (ORGANIZA A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL)

     

    ARTIGO 2º A presente lei se aplica às coisas pertencentes às pessôas naturais, bem como às pessôas jurídicas de direito privado e de direito público interno.

     

    ======================================================================================

     

    ARTIGO 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.

     

    ARTIGO 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.